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Agente Promotor de Missões: É com grande satisfação que chegamos até você unidos pelo amor à causa missionária. Entendendo a grande urgência dos campos e a oportunidade de trabalhar na maior instituição de Deus na face da terra. Louvamos a Deus por sua vida e pelo ministério voluntário que você desenvolve na divulgação de Missões em sua igreja. E com muita alegria e gratidão a Deus apresentamos a você o manual do promotor, para que possa orientá-lo no desenvolvimento deste ministério. Entendemos que Missões deve ser estilo de vida da Igreja. Para isso, através de você, pretendemos divulgar, mobilizar e conscientizar a urgência missionária da Igreja. Assim sendo as igrejas estarão informadas da importância que cada um na tarefa missionária utilizando: • Quadro de Obreiros: Cartaz com fotos dos missionários e campo de atuação. • Fichas de Oração: Contêm informações sobre os ministérios, os missionários, pedidos de intercessão e espaço para que o crente comprometa-se com o sustento do projeto missionário. • Sugestões para a mobilização da Igreja para missões o ano todo. Estudos, testemunhos, reflexões, informações missionárias. • Sugestões para plantar a semente missionária no coração dos pequeninos. • Boletim de Gratidão direcionado a todos ofertante. Mostrar as bênçãos que Deus tem derramado sobre as vidas que investem em missões. • DVDs dos trabalhos missionários. (documentários, informações e os desafios da obra) Esperamos que o material preparado seja uma bênção para sua igreja. Fraternalmente em Cristo

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Agente Promotor de Missões:

É com grande satisfação que chegamos até você unidos pelo amor à causa

missionária. Entendendo a grande urgência dos campos e a oportunidade de trabalhar na maior instituição de Deus na face da terra.

Louvamos a Deus por sua vida e pelo ministério voluntário que você desenvolve na divulgação de Missões em sua igreja. E com muita alegria e gratidão a Deus apresentamos a você o manual do promotor, para que possa orientá-lo no desenvolvimento deste ministério.

Entendemos que Missões deve ser estilo de vida da Igreja. Para isso, através de você, pretendemos divulgar, mobilizar e conscientizar a urgência missionária da Igreja. Assim sendo as igrejas estarão informadas da importância que cada um na tarefa missionária utilizando: • Quadro de Obreiros: Cartaz com fotos dos missionários e campo de atuação. • Fichas de Oração: Contêm informações sobre os ministérios, os missionários, pedidos de intercessão e espaço para que o crente comprometa-se com o sustento do projeto missionário. • Sugestões para a mobilização da Igreja para missões o ano todo. Estudos, testemunhos, reflexões, informações missionárias. • Sugestões para plantar a semente missionária no coração dos pequeninos. • Boletim de Gratidão direcionado a todos ofertante. Mostrar as bênçãos que Deus tem derramado sobre as vidas que investem em missões. • DVDs dos trabalhos missionários. (documentários, informações e os desafios da obra)

Esperamos que o material preparado seja uma bênção para sua igreja.

Fraternalmente em Cristo

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RESUMO HISTORICO DO DEMADVARDO

O Departamento de Missões das Assembleias de Deus do Vale do Rio Doce foi fundado no ano

de 1968, pelos pastores José Vieira de Souza (in memoriam) da Assembleia de Deus de Aimorés-MG,

Leonel Muniz Filho (in memoriam) da Assembleia de Deus de Resplendor-MG, Marcolino Soares (in

memoriam) da Assembleia de Deus de Galileia-MG, Delurdes Francisco Guimarães (in memoriam) da

Assembleia de Deus de Mendes Pimentel-MG, Custódio Roque Duarte da Assembleia de Deus de

Mantena-MG, José Luiz de Souza (in memoriam), José Januário de Oliveira (in memoriam) da

Assembleia de Deus de Conselheiro Pena-MG, Teodorico Belizário da Silva (in memoriam) entre outros,

recebemos inicialmente o nome de Caixa de Missões em o intuito de levar a mensagem da salvação,

tanto no Brasil como no exterior. O primeiro Presidente foi o Pr. José Vieira de Souza (in memoriam),

que acalentava o sonho de ver missionários do Vale do Rio Doce trabalhando para Jesus em terras

longínquas.

Após algum tempo de oração, surge o primeiro missionário transcultural, o Ev. Jobs Alves Sales (in

memoriam) com uma chamada específica para o Equador. Sendo posteriormente enviado ao referido

País. O Missionário Jobs Sales ficou (3) três anos, retornando ao Brasil. Em aqui chegando, o

Missionário Jobs Sales decidiu dar prioridades as coisas materiais, deixando de lado o chamado de

Deus para Missões. O Senhor, em sua infinita misericórdia usou alguém em mensagem profética

advertindo ao missionário que se ele não obedecesse seria recolhido pelo dono da obra; o que veio a se

cumprir mais tarde, quando o Missionário Jobs Sales, morando em Rondônia foi atingido pelo coice de

um animal, vindo a falecer. Todavia, a chama não se apagou nos corações dos pastores e fundadores,

em oração ficaram e buscaram direção do Espírito Santo. Surge então outro missionário com chamada

específica, sendo este o Pr. Adaías D`avila, que foi enviado com sua família para a cidade de

Antofagasta no Chile, onde fundou uma Igreja.

Em 1981, o referido missionário foi substituído pelo Ev. Neris Ribeiro da Rocha que trabalhou até

meados de 1983. Em setembro do mesmo ano o trabalho foi entregue aos Gideões Missionários da

Ultima Hora, de Camburiú – SC.

No dia 19 de Outubro de 1988 em uma AGO realizada na Assembleia de Deus de Resplendor-MG o Pr.

Ezequias Soares propôs que a Caixa de Missões viesse a se chamar Departamento de Missões das

Assembleias de Deus do Vale do Rio Doce (DEMADVARD) o que foi provado pelo plenário.

No ano de 1990 o Pr. Adaías D`avila foi reenviado ao campo Missionário na cidade de San Nicolás –

Argentina, onde fixou residência e fundou uma Igreja.

No ano de 1997, este Departamento enviou para Ucrânia, o Pr. Télcio Luíz Batista Gonçalves que fez

uma excelente obra para o Senhor Jesus.

O DEMADVARD ao longo dos anos tem persistido no desejo de expandir o Reino de Deus. Pela Graça

de Deus, foram fundados trabalhos no Paraguai, nas regiões de Capiatá, Caaguazu, Guayaki Kua,

Minga Guazu, Roque Gonzalez de Santa Cruz, Calle 10 Tobatyry, Rincon, Quyquyhó, Simbron,

Moquete. No Continente Africano nos países de Guiné Bissau e Moçambique; no País da Bolívia na

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cidade de Santa Cruz dela Sierra. Em terras nacionais no Sul de Minas nas cidades de São Sebastião

da Vitória, Rio das Mortes, Madre de Deus e Piedade do Rio Grande e Vale do Jequitinhonha.

A administração do DEMADVARD tem sido feita por homens que estão comprometidos com causa

Missionária desde sua fundação. O Pr. José Vieira de Souza, que foi o principal fundador dirigiu o órgão

desde sua fundação ate a década de 90, abrindo as primeiras frentes de trabalhos e depois Pr. Silas

Muniz de Paula, que assumiu o órgão com interesse de expandir o raio de atuação Missionária das

Assembleias de Deus no Vale do Rio Doce e Outras.

A liderança do órgão passou rapidamente pelas mãos do saudoso Pr. Antônio Veiga da Silva que veio a

falecer no exercício da função. Em seu lugar assumiu a direção o Pr. Manoel Gonçalves Neto, que

assumiu o órgão em janeiro de 2003 e dando sequência ao desejo missionário das Assembleias de

Deus no Vale do Rio do Doce e Outros, implantando um escritório Administrativo, numa nova dinâmica

de trabalho, abrindo novas frentes missionárias, construindo Igrejas no campo Missionário, levando

caravanas para conhecimento do campo, aproximando de todos os crentes e Igrejas do Vale do Rio

Doce e Outros estabelecendo parcerias para todas as forças alcançar o maior raio de atuação, para a

Glória de Deus.

No dia 13 de julho de 2005 foi aprovado em AGO na cidade de Resplendor-MG a reforma do estatuto do

então DEMADVARD (Departamento de Missões das Assembleias de Deus do Vale do Rio Doce), para

que se fizesse a alteração do nome do departamento de missões onde o mesmo passou o usar a

nomenclatura de DEMADVARDO (Departamento de Missões das Assembleias de Deus do Vale do Rio

Doce e Outros)

Nesse mesmo ano o Missionário Clésio Henrique dos Santos retornou do campo missionário da

Argentina por motivos de dificuldades de permanência no país devido a questões burocráticas. Ainda em

2005 foi enviada ao campo missionário da Namíbia a Missionária Adriana Mozzer, porém, devido às

dificuldades transculturais e idioma, a mesma permaneceu no país da África do Sul na cidade de

Johanesburgo na casa do Pr. Ismael Fernandes de Jesus para que pudesse ali adquirir experiência de

campo missionário e se preparar para evangelizar o país da Namíbia. Após quatro anos o

DEMADVARDO decidiu remanejar a missionária a outro campo de trabalho, porém a mesma decidiu

permanecer na África do Sul por sua própria conta, desligando-se voluntariamente da administração

eclesiástica e financeira desta entidade missionária.

O atual Diretor Administrativo do DEMADVARDO é o Pr. Delurdes de Oliveira Guimarães Dutra que está

neste cargo desde 2011 que ao assumir priorizou a continuidade dos projetos do diretor anterior fazendo

do diálogo seu principal aliado em sua dinâmica de trabalho.

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MANUAL DO AGENTE PROMOTOR DE MISSÕES

I) INTRODUÇÃO II) O AGENTE PROMOTOR DE MISSÕES III) O QUE O DEPARTAMENTO DE MISSÕES ESPERA DO AGENTE PROMOTOR IV) REQUISITOS PESSOAIS DO AGENTE PROMOTOR DE MISSÕES V) REQUISITOS MINISTERIAIS DO AGENTE PROMOTOR DE MISSÕES VI) PLANEJAMENTO VII) PERSONALIZAÇÃO DA OBRA MISSIONÁRIA – UMA NOVA VISÃO PARA MOBILIZAR VIII) SUGESTÕES PARA MOBILIZAÇÃO MISSIONÁRIA IX) A VISÃO DO DEPARTAMENTO – A NECESSIDADE DE COOPERAÇÃO

I - INTRODUÇÃO II – O AGENTE PROMOTOR DE MISSÕES

O Departamento de Missões promove o projeto de Agente Promotor de Missões visando criar

grupos de divulgadores de missões, mantendo acesa a chama missionária no coração dos crentes. Entendemos que o trabalho de missões é definido biblicamente como de responsabilidade da

igreja (Atos 1.8). Diante da necessidade e desafios que envolve a obra missionária, por meio dos promotores de missões, o Departamento de Missões fará com que as informações sobre missões cheguem a todas igrejas com qualidade e velocidade. Devido as dificuldades de se levar em todas as igrejas missionários para dar testemunho, relatórios, palavra de inspiração, a figura do Agente Promotor de Missões ganha uma importância muito grande.

É ele o elo que liga a igreja com o missionário, os sustentadores e o campo. O Agente Promotor de Missões é alguém que Deus chamou para uma tarefa muito especial, que

é ajudar a igreja a desenvolver sua consciência missionária, despertando-a para a evangelização do mundo. Assim sendo, esperamos que cada Agente de Missões tenha visão de que missões é ministério e uma vocação que precisa ser exercida com maturidade espiritual, responsabilidade e visão de cumprir o mandamento de ir e fazer discípulos.

Requisitos fundamentais ao Agente: • Ter convicção de sua salvação. • Dar um bom testemunho cristão e ser membro da igreja, participando de sua vida e ministério. Buscar diligentemente o amadurecimento espiritual, que virá através de um contato íntimo com Deus e sua Palavra. • Ser consciente da importância de conhecer publicações sobre a evangelização do mundo e aquelas preparadas pelo Departamento de Missões. • Ter disponibilidade para divulgar missões e buscar sempre oportunidades para fazê-lo.

III - O QUE O DEPARTAMENTO DE MISSÕES ESPERA DO AGENTE DE MISSÕES

Considerando o tamanho da obra a ser feita e sua importância, o Departamento espera que seu Agente: 1) Tenha interesse em conhecer o trabalho em que o Departamento está envolvido.

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Além de informar-se sobre o que acontece nos campos missionários, é fundamental que o Promotor se interesse em conhecer novos projetos, sua forma de atuação, sua visão e sua missão. Toda e qualquer dúvida que surja sobre o trabalho missionário deve ser dirigida ao Departamento, que terá satisfação em atender e esclarecer. 2) Tenha total comprometimento em realizar a tarefa de Agente de Missões

Conhecendo o que ocorre no campo missionário você manterá o teu coração inflamado pela obra. Conheça os materiais preparados pelo Departamento. Leve sua igreja a conhecer o site do Departamento. Necessitando de materiais, ligue para o Departamento, que providenciará. 3) Seja um profundo conhecedor de sua área de atuação. O Agente precisa ter o máximo de informações possíveis sobre a área em que atua. Número de membros da igreja, profissionais que participam da igreja, ministérios, o nível de instrução, entre outras. Quanto mais informações o Promotor tiver, melhor ele poderá estruturar seu trabalho. Isso servirá ainda para que juntamente com a igreja seja definido o alvo e os desafios para a mesma no trabalho missionário.

É importante lembrar que a iniciativa de definir um alvo deve partir da igreja. O Agente deve colaborar e estar disponível, respeitando a sugestão da igreja e desafiando-a a crescer sempre em sua contribuição para a obra de missões.

Esse é o nosso objetivo principal, e a sua tarefa como Agente de Missões. Assim, o Agente deverá ter um relacionamento de confiança com o pastor local, a fim de estar com liberdade de atuação para mobilizar a igreja. Como um embaixador do Departamento o Agente será sempre o porta-voz que falará aos outros a urgência da obra missionária. O nível de interesse e mobilização para a obra missionária pode ser diferente de igreja para igreja. É fundamental que o trabalho seja de conscientização e sensibilização em amor. É importante orar com o pastor e apresentar-lhe desafios, informando-o sobre a obra que as igrejas estão fazendo nos campos de missões e sobre o que ainda temos por fazer. Peça-lhe permissão para ajudá-lo na tarefa de despertar a igreja para missões. 4) Mantenha constante contato com o pastor e com a liderança denominacional. A presença de um missionário visitando a igreja, é sempre algo inspirador e gratificante. Quando isso acontecer, o Promotor participará, divulgando a presença dele. Esforce-se para que toda a liderança local e regional seja convidada e se faça presente. 5) Mantenha o cadastro de sua igreja atualizado. Informar ao Departamento toda mudança, como: número de telefone, endereço, horário de atendimento do escritório etc. Isso garantirá que as comunicações e publicações missionárias cheguem efetivamente à igreja.

IV - REQUISITOS PESSOAIS DO AGENTE PROMOTOR DE MISSÕES • Pró-atividade: É fundamental que o Agente Promotor seja pró-ativo. Durante o ano todo surgem muitas situações que podem ser bem aproveitadas para divulgação da obra missionária e mobilização das igrejas. O Promotor deve manter-se atento ao que está acontecendo e tomar iniciativa sempre.

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• Organização: Para que o trabalho de promoção traga os melhores resultados, o Agente Promotor precisa atuar de forma organizada. Ter uma agenda onde possa anotar compromissos, manter seu material sempre arrumado e fazer apontamentos sobre tudo o que acontece será muito importante. Por outro lado, ao ter oportunidade de falar às igrejas, deverá organizar-se para utilizar tão somente o tempo cedido. • Planejamento: É fundamental que o Agente Promotor planeje seu trabalho e saiba avaliar os avanços e resultados do que está sendo feito. Assim, terá como reposicionar suas ações sempre que necessário. • Disciplina: É sabido que pessoas disciplinadas obtêm melhores resultados de seu trabalho. O cumprimento de agendas, horários, compromissos é primordial e será conseguido com bastante disciplina. • Boa aparência: É fundamental que o Agente Promotor apresente-se de forma discreta. Para homens, cabelos e unhas cortados, barba feita e a utilização de roupa limpa e passada demonstrarão asseio e cuidado. Para mulheres vale lembrar o cuidado com o tipo de vestimenta, com o tipo de cabelos e a discrição quanto a adornos. O Promotor deve chamar atenção para o objetivo do seu trabalho e não para si. • Liderança: Em diversos momentos o Agente Promotor estará à frente de grupos e de iniciativas diversas. Para tanto, precisa estar familiarizado com liderança de pessoas, tarefas e projetos. • Facilidade de comunicação: Dado ao teor das atribuições do Agente Promotor, este necessita comunicar-se de forma a ser compreendido pelos seus interlocutores. Correção na forma de falar, simplicidade no uso da linguagem e habilidade para falar em público são também importantes. • Atualização: O Agente Promotor precisa buscar constantemente atualizar-se. É importante conhecer o que acontece no mundo globalizado e procurar sempre fazer uma associação com as oportunidades para avanço da obra de evangelização do mundo. Isso possibilitará o uso de informações e de recursos atuais na realização do seu trabalho. • Motivação: A motivação é algo inerente à pessoa. Existem muitos desafios para serem vencidos, e muitas dificuldades surgem no dia-a-dia. O Agente Promotor de Missões precisa ser capaz de manter-se automotivado mesmo quando as circunstâncias forem desfavoráveis. • Administração do tempo: O tempo é sem dúvida o maior recurso de que dispomos. É necessário que o Agente Promotor esteja sempre atento ao seu uso cuidadoso e racional. Considerando que o trabalho de promoção é feito predominantemente por voluntários, ser bastante objetivo e prático em suas atividades será fundamental para usar sabiamente o tempo.

V - REQUISITOS MINISTERIAIS DO AGENTE PROMOTOR DE MISSÕES • Conhecimento do conteúdo de seu trabalho, da equipe com a qual trabalha e da igreja ou igrejas onde atua. É importante conhecer as aspirações missionárias do grupo e ter capacidade para conduzí-los a atingí-las. • Conhecimento do material de trabalho: O conhecimento dos materiais e ferramentas disponibilizados para realização da promoção missionária é indispensável para que o Agente Promotor exerça bem o seu papel. • Visão: O Agente Promotor precisa ter visão da obra missionária, das oportunidades e daquilo que Deus pode fazer através da igreja. Isso facilitará em muito a mobilização e envolvimento da mesma. • Comprometimento: É absolutamente imprescindível o comprometimento com o trabalho missionário, com a visão da urgência de alavancar vocacionados e sustentadores para a expansão da obra.

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• Conhecimento bíblico: Acima de tudo o Agente Promotor de Missões precisa ter base bíblica para o exercício de seu ministério. Conhecendo o assunto missões na Bíblia o Agente Promotor poderá falar com muito mais propriedade.

VI – PLANEJAMENTO O sucesso que obtemos em determinada atividade é diretamente proporcional ao tempo gasto para planejar. Portanto, é fundamental que levemos muito a sério esta importante etapa do trabalho de promoção missionária. É nela que o Promotor usará tempo para definir: a) Para que algo deve ser feito? Quais os objetivos e expectativas que se espera alcançar. b) O que precisa ser feito? Quais ações devem ser tomadas para atingir determinado objetivo. c) Onde será feito? Se é visita, contato, evento, onde acontecerá. d) Quando será feito? É importante programar as datas com antecedência. e) Quem fará ? Quem está envolvido nas tarefas, qual o contingente de pessoas necessário. Uma vez respondidas essas perguntas o Promotor deve avaliar também: f) Quanto se pretende alcançar? Em termos numéricos, qual o objetivo pretendido. g) Quanto custará? Quais os custos envolvidos, e quais as expectativas de custeio da atividade proposta. Ainda no processo de planejamento o Promotor deverá antecipar-se a prováveis dificuldades que possam surgir na execução do proposto. Será importante considerar sempre uma segunda opção para cada etapa.Isso ajudará a prevenir eventualidades e a estar preparado para elas. 6.1 - Bases Bíblicas Para o Planejamento e a Gestão Estratégica Conhecemos muitos eventos narrados na Bíblia que mostram a operação miraculosa de Deus no cumprimento de seu plano redentor. Muitos são os exemplos da intervenção extraordinária do Senhor, sem o que seu povo certamente pereceria, seria mantido cativo, sucumbiria diante de seus inimigos. Devemos nos lembrar que o Velho Testamento é recheado de guerras, violência, desordem, barbárie, fruto da desobediência e afastamento do povo da presença de Deus. Mas também é permeado das promessas de vitórias e êxito, garantidas por Deus (Êx. 23-24; 34.10-17; Dt. 20.1-19).

Ao olharmos pela ação soberana de Deus na História seria imprudente falar em estratégia. Porém, podemos encontrar vários exemplos de pessoas cuja inteligência foi usada por Deus para cumprir Seu intento. Ele usou a coragem de alguns, a ousadia de outros, a inteligência, perspicácia e astúcia de outros tantos. Queremos destacar aqui breves exemplos de pessoas que usaram técnicas de planejamento, estratégias, táticas na história bíblica, e cuja participação, aliada à intervenção divina, trouxe vitórias e o atingimento de objetivos. Num estudo mais aprofundado o leitor poderá encontrar verdadeiras preciosidades relativas ao assunto. O exemplo de José (Êx. 41.1-36). Na interpretação do sonho do faraó, José propõe algumas linhas estratégicas e táticas: Que o Egito se organizasse para suportar os anos de fome, sem depender de outras nações; Que se definissem líderes para o processo; Que se guardasse o mantimento que a terra produziu abundantemente nos primeiros sete anos (v. 48); O Egito abasteceu toda a região e se enriqueceu ainda mais com isso (vs. 56-57);

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Faraó reconhece o Espírito de Deus atuando em José (v. 38). José usa a circunstância para provocar a reconciliação de sua família e a prover de condições de subsistência; A família vai ao Egito comprar mantimentos (42.1-6); Estratégia para deter os irmãos (44.14-34). Estratégia para fazer seu pai vir ao Egito e fugir da fome (45.1-15). O exemplo de Ester Hamã tinha autorização real para matar o povo judeu (Ester 3.10-15); Ester sabia das pretensões de Hamã (5.11-14); Ester mobiliza o povo judeu a que se prepare em jejum para o combate espiritual (4.15-16); Ester usa estratégia para despertar a atenção do rei Assuero para com a necessidade do povo judeu.(4.10 -11;5.1). Ester busca oportunidade para ir à presença do rei (5.1-3). A rainha não trata nada a respeito dos judeus, apenas convida Hamã para um banquete. (5.8); Deus trabalha no coração de Assuero (6.1-14). O rei não consegue dormir; Ester intercede pelo povo (7.3-7); A indelicadeza de Hamã (7.8) e sua morte; Os judeus resistem (7.8).

VII - PERSONALIZAÇÃO DA OBRA – UMA NOVA VISÃO PARA MOBILIZAR A IGREJA Estamos vivendo dias empolgantes na historia da Igreja de Jesus Cristo. Ao redor do mundo, pessoas estão vindo a Cristo em números recordes. Os missiólogos estão estupefatos com o rápido avanço do Evangelho em lugares onde a mensagem de Cristo nunca havia penetrado, bem como com sua proliferação em lugares onde era tão pouco conhecido. De forma clara e sem precedentes, podemos sentir a atuação do Espirito Santo no mundo todo. Os dias atuais requerem de cada um de nós tudo aquilo que temos de melhor para entregar ao nosso Senhor. A Igreja de Cristo deve tirar o máximo proveito das inúmeras oportunidades que se apresentam diante dela para a realização do grande mandamento de Cristo, que é levar o Evangelho a todas as pessoas. Nunca se viu, em toda a história da Igreja, tantos fatores positivos para o cumprimento da Grande Comissão. Entende-se que a atividade de mobilização missionária é mais critica do que a atividade missionária de campo. Não seria muito melhor despertar cem bombeiros adormecidos do que tentar, você mesmo, usar seu pequeno balde de água para apagar um grande incêndio? Sem dúvida alguma eu despertaria os bombeiros. Podemos definir mobilização no contexto da igreja local, da seguinte forma: “Ensinar os crentes de uma igreja local a compreenderem o plano global de Deus, incentivando-os a responderem com amor à Palavra de Deus, e proporcionando a cada um deles, oportunidades para usarem seus dons, habilidades e recursos, de forma individual e coletiva, para que o plano de Deus seja colocado em prática.” É fundamental que todos os habitantes do mundo sejam verdadeiros adoradores de nosso Pai Celeste. Deus está preocupado em que as pessoas neste mundo o adorem e reconheçam quem Ele é realmente. Missões, vem do desejo de ver Deus sendo glorificado em toda a Terra. Os povos não podem adorá-Lo sem conhecê-lo; não podem conhecê-Lo sem ouvir sobre Ele e não podem ouvir sobre Ele sem que digamos a eles quem Ele é. O desejo de Deus é que o Evangelho seja pregado entre todas as nações. A tarefa deve ser cumprida e é sobre os ombros da Igreja de Cristo que pesa essa responsabilidade.

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7.1 - CINCO DESTAQUES IMPORTANTES A igreja local é o principal instrumento de Deus para evangelizar o mundo. Isso é muito importante se queremos cumprir o mandamento de Cristo: pregar o Evangelho a toda criatura. Acreditamos ser este conceito de fato e biblicamente correto. Temos um compromisso bastante forte com a primazia da igreja local nos planos de Deus. O pastor precisa ser o principal motivador e influenciador do trabalho missionário na igreja local e deve, em cooperação e comum acordo com os seus líderes, liderar a forma de mobilizar a igreja local. Temos verificado que, apesar do sistema ou estrutura da igreja, o pastor deve estar à frente de cada área, caso a mesma deseje maximizar seus esforços para alcançar o mundo para Cristo. A igreja local deve desenvolver uma visão de que é responsável pela evangelização global. Missões deve ser a personalidade de sua igreja e não somente um programa. Missões deve ser a missão da igreja. Deve permear cada aspecto e fase da vida da igreja. Não deve ser um programa segmentado, um “departamento” ou apenas um de muitos programas que a igreja realiza. É necessário reconhecermos que, há muito tempo, o trabalho evangelistico e missionário tem sido segmentado em nossas igrejas. Isso precisa ser mudado. Acreditamos que a base para isso se encontra nas palavras de Jesus em Atos 1.8: “ . . . e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra ”. Em sua forma mais simples, podemos dizer que o ministério em Jerusalém refere-se ao trabalho evangelistico local. Judéia e Samaria representa o trabalho a níveis locais e regionais e os “confins da terra” representa o ministério internacional.

Por esta razão, concluímos que seja melhor juntar todo o ministério de evangelização da igreja (seja evangelismo local, missões etc.) sob um mesmo „guarda-chuva missionário”. Este „guarda-chuva‟ abarcaria Jerusalém, Judéia, Samaria e os confins da terra com uma compreensão de que as designações geográficas terão suas implicações culturais. Por exemplo, uma igreja que adota um povo não-alcançado em alguma área remota do mundo deverá também procurar alcançar este mesmo povo na sua Jerusalém, Judéia ou Samaria. Alguém em sua igreja, com paixão pelo evangelismo local, também deverá ser desafiado a participar de alguma oportunidade missionária nos confins da terra. Devemos desafiar o povo para a sua responsabilidade global e proporcionar-lhe oportunidades contemporâneas e inovadoras para que se envolva com a obra. É necessário haver uma compreensão da dinâmica de gerações da igreja local, e que missões deve ser abordada, basicamente, de uma perspectiva de gerações. É muito importante nos preocuparmos com as diferentes gerações existentes em nossas igrejas, sempre nos preocupando em saber como lidar com cada uma delas, tentando entender a forma como pensam, sem desconsiderá-las ou menosprezá-las em favor de uma outra. Para alcançarmos a geração atual devemos ser “contemporâneos, inovadores e contextuais” em nossa abordagem prática ao trabalho missionário na igreja local. Ainda assim, não podemos nos esquecer de incluir dinâmicas práticas que apelem às gerações mais antigas. Não há lugar para inflexibilidade se queremos levar nossas igrejas a estarem em missão com Deus até os confins da terra. Devemos entender que mobilização é um processo e não um “conserto rápido.” Verificamos que esse processo se divide em três partes. 7.2 - TRÊS NOVAS PERSPECTIVAS Personalização é o princípio básico que tornará a igreja local completamente envolvida com missões. A personalização é parente bem próximo da mobilização. Podemos definir personalização como “todo crente usando seus dons, habilidades e recursos na obra missionária..” Cada crente, não importa qual seja sua idade, é importante para Deus e útil para o Seu Reino. Nosso papel é ensinar as pessoas

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sobre o seu valor diante de Deus; desafiá-las sobre o importante papel que têm no Reino e fornecer a essas pessoas meios para que se envolvam e expressem, de forma prática, os seus dons, habilidades e recursos. Personalização é o grande segredo. A Personalização tem dois aspectos essenciais: identificação e envolvimento. Os crentes podem se identificar com um missionário ou um projeto em particular. O resultado dessa identificação é um relacionamento bastante significativo com aqueles que trabalham diretamente na obra missionária. O relacionamento leva a um envolvimento com a obra missionária. Relacionamento, bem como envolvimento, são aspectos muito importantes para a geração atual. A Bíblia diz, em Mateus 6.21, que “onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” O contrário também é verdade: onde estiver o vosso coração, ali estará também o vosso tesouro. Se adotarmos o princípio da personalização aprenderemos que quando estamos pessoalmente envolvidos, os recursos aparecerão. A Personalização capacitará os crentes a utilizarem os seus dons, habilidades e recursos no Reino e fará com que eles se sintam incrivelmente realizados como crentes e acelerará o trabalho de Deus de forma inacreditável. Devemos deixar o paradigma do “sustento” e adotar o paradigma da “parceria”. O paradigma anterior - aquele que sustenta outros financeiramente afim de que eles realizem o ministério em seu lugar - serviu bem ao corpo de Cristo na geração passada. No entanto, não facilitou muito a expressão da personalização que, para a geração atual, é mais importante. Apesar disso, podemos dizer que o paradigma do sustento fornece agora a base para um novo paradigma que vai de encontro a geração atual: o princípio da parceria. Para a maioria das denominações a abordagem tradicional tem sido a institucional: “Você providencia os recursos e nós fazemos por você.” Grande parte das organizações missionárias não-denominacionais e/ou interdenominacionais têm tido uma abordagem “quase-institucional” na qual os missionários fazem apelos pessoais para o seu sustento. Embora essa abordagem “quase-institucional” tenha sido, de alguma forma, personalizada, as igrejas raramente desenvolviam relacionamentos que levassem à parcerias. Acreditamos que o paradigma da parceria é o mais eficiente para a geração de hoje. Cremos que até as gerações mais antigas se empolgam sobre a personalização quando constatam que esta não é uma ameaça para a sua metodologia que, de certa forma, é mais aceita e melhor estabelecida. A parceria possui vários níveis, mas cremos que ela permitirá uma maior personalização e, portanto, um maior avanço do Reino. O missionários não devem considerar a si mesmos apenas como executadores da tarefa missionária, mas também como mobilizadores do recurso missionário. Isso realmente exigirá uma mudança mais visível no paradigma, de forma que as agências missionárias, sejam elas denominacionais ou interdenominacionais, desempenhem seu papel de forma mais eficaz. As agências e os missionários independentes devem considerar a si mesmos como servos, facilitadores e parceiros da igreja local para a realização da tarefa missionária. Cremos ainda que esta mudança de paradigma fará com que as igrejas se tornem mais parecidas com o modelo neotestamentário, permitindo que elas sejam mais eficazes no cumprimento da tarefa dada por Deus. Isso fará com que o trabalho missionário avance, já que os missionários verão que podem realizar muito mais através de parcerias sinérgicas do que realizando o trabalho sozinhos. Inúmeros pastores têm tido os seus ministérios renovados conforme vão adquirindo uma nova visão para a igreja local e seus ministérios pessoais. Eles têm sido ungidos com um novo óleo e começam a perceber, através de uma nova perspectiva, o seu papel, bem como o papel de suas igrejas. Através da personalização eles encontram formas eficientes e motivadoras que influenciam o mundo para Cristo. Estamos vivendo uma atmosfera de reavivamento nas igrejas que, antes, estavam estagnadas ou bastante restritas em sua abordagem. Estamos vendo muitos recursos sendo colocados a disposição do Reino. Estamos vendo pessoas de várias gerações se entregando ao trabalho missionário efetivo ou se envolvendo em parcerias missionárias através de sua participação em viagens de curto prazo aos campos, fazendo deles mesmos os componentes principais dessas parcerias. Recentemente, uma igreja rural adotou os princípios e dinâmicas que ensinamos. Para a glória de Deus, ela viu o trabalho missionário crescer oito vezes mais em relação ao ano anterior. Ela está desenvolvendo cinco parcerias bastante estratégicas em vários continentes, bem como enviando 1/3 de

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sua membresia para participar de pequenas viagens missionárias. Também conta com cerca de 20 pessoas que já dedicaram suas vidas para o trabalho missionário efetivo. Essa igreja nunca sonhou que, apesar de estar em uma área rural, poderia tocar o mundo de forma tão significativa. A igreja nunca havia se sentido tão neotestamentária. O propósito de Deus é que cada igreja esteja em missão com Ele até os confins da terra, começando exatamente em sua própria Jerusalém. Devemos simplesmente deixar para trás os nossos formalismos e nos concentrarmos na verdadeira função da igreja local. Devemos ser instrumentos de Deus para levar nossas igrejas a alcançarem o mundo para Cristo de forma mais eficaz. Ao contemplarmos esse novo milênio, Deus deseja que nossas igrejas locais, seus principais instrumentos, sejam vibrantes e vigorosas. Tornar-se uma igreja global não é um remédio para os problemas. Contudo, sabemos que um dinamismo todo especial aflora quando a igreja local se move para fora de si mesma com o intuito de se tornar instrumento eficaz de Deus para a realização de sua obra; para que os povos do mundo adorem o verdadeiro e único Deus. O Dr. Larry Reesor é fundador e presidente da Global Focus. Sua experiência pastoral, atrelada a um ministério evangelistico e missionário, o tem capacitado para entender e trabalhar com as igrejas locais. Ele tem viajado extensivamente aos campos missionários, motivando pastores e igrejas para uma maior visão e um maior envolvimento com missões.

O QUE É MEU É TEU (Texto complementar) O pastor Robinson estava decepcionado com a falta de contribuições na Igreja de Hollow Canyon. Ele pregava, fazia apelos e chegava a pressionar os membros a se tornar contribuintes generosos, mas as respostas eram desapontadoras. Então, certo dia em que se debatia com o problema, teve um lampejo de inspiração. No domingo seguinte, pediu que todos se levantassem enquanto a organista tocava o hino do ofertório. Então, deu aos seus ouvintes a seguinte instrução: “Estendam a mão e tirem a carteira do bolso da pessoa que está na sua frente. Agora abram-na e dêem a quantia que sempre quiseram ofertar, mas achavam que não tinham condições de dar”. A raiz da generosidade Como o pessoal da Igreja de Hollow Canyon, a maioria de nós não somos conhecidos como contribuintes generosos. Nós nos convencemos de que mal temos o suficiente para suprir nossas necessidades. Assim, nos agarramos mais firmemente ao que possuímos. Porém, quando observamos Boaz, vemos um homem que não segurava seus recursos com a mão fechada, mas se alegrou em abrir a mão e a fazer diferença na vida de Rute e de Noemi. O que o impele a partilhar liberalmente? E por que ele parece fazê-lo com alegria? No livro de Rute a Bíblia mostra que a piedade de Boaz era praticada em suas atividades diárias. Sua vida exibia uma bondade que nos lembra a de Jesus Cristo. Assim, não deveríamos ficar surpresos ao descobrir que esse aroma divino havia-se infiltrado na sua atitude com aquilo que o seu Senhor havia lhe confiado. Como havia chegado a uma firme confiança no seu Senhor, Boaz foi liberto de uma preocupação egoísta e estava livre para voltar os olhos para as necessidades dos outros. Ele era um abençoador. Sua reação natural era ofertar de um modo que trazia alegria àqueles que estavam ao seu redor. Um abençoador sempre enriquece a vida de outras pessoas. Sempre procura maneiras de compartilhar com os que estão em volta as riquezas que recebeu.

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Dois tipos de generosidade Podemos classificar a generosidade em duas categorias: generosidade impessoal e generosidade relacional. Definimos a generosidade impessoal como ofertar aquilo que nos custa pouco ou nada. Se uma pessoa tem R$ 1 milhão na poupança e oferta mil reais, isso realmente não lhe custou tanto assim. Ela ainda está com R$ 999 mil. Muita coisa anunciada como generosidade cai nessa categoria. Ou então imagine que estamos caminhando pela rua e um sujeito esfarrapado e desgrenhado se aproxima de nós pedindo um “donativo”. Você remexe os bolsos, pega uma nota de R$ 1 e a coloca na sua mão estendida. Ele sorri, diz “Deus o abençoe” e segue o seu caminho. O que esse ato de generosidade te custou? Pouco ou nada. A cédula amarrotada será rapidamente reposta porque temos muito mais no lugar de onde ela veio. Mais que isso, não precisamos nos envolver com as necessidades maiores daquela pessoa. Estamos livres de um interesse ativo pela sua vida pessoal; sua dor não nos incomoda, porque não tivemos de chegar a esse nível de relacionamento. Nem chegamos perto de um compromisso que ajude a mudar as circunstâncias a longo prazo. Embora possamos ter sentimentos momentâneos de compaixão, não temos a intenção de nos envolver emocionalmente. E podemos rapidamente seguir o nosso caminho sem interromper nossa agenda ou experimentar qualquer incômodo. Não estamos dizendo que contribuição impessoal é má. Você pode contribuir financeiramente para sustentar um missionário ou ajudar o seu fundo social predileto. Essas ações são recomendáveis. Porém, elas não exigem qualquer relacionamento com outras pessoas além de colocar um cheque em um envelope ou dinheiro no gazofilácio. Elas exigem um compromisso financeiro, mas pouco ou nenhum envolvimento pessoal, compromisso de tempo ou investimento emocional.

Contribuição relacional: abrindo a minha vida para você Alguns dos versículos mais profundos e desafiadores da B;iblia se encontram em 2Coríntios 8.2-5, onde o apóstolo Paulo elogia os cristãos macedônios. Ele diz: “No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus”. Essa notável passagem nos dá algumas pistas muito claras mediante as quais podemos definir a generosidade relacional. Observe que a generosidade dos macedônios: • teve um custo pessoal • estava arraigada na alegria • surgiu sem coerção exterior • foi além das expectativas normais • fundamentava-se na devoção ao Senhor • custou-lhes algo de si mesmos Nessa passagem podemos observar que a generosidade relacional é uma expressão de amor com grande poder. Seu elevado potencial repousa na capacidade de transformar a vida de outras pessoas de maneira profunda. E Paulo nos fornece uma pista quanto à fonte dessa atitude extraordinária. Ele dia: “Queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu concedeu às igrejas da Macedônia” (2Co 8.1). A forma mais pura de generosidade relacional está fundamentada na leberação da graça do Senhor na vida de alguém. Sua graça nos liberta para investir na vida de outros. Boaz estava muito familiarizado com a generosidade relacional. Quando Rute entrou em seu campo naquela manhã decisiva, ela conheceu um homem que encarnava essa bela característica e sua vida foi transformada para sempre. As palavras dele: “Fique com minhas servas” (Rt 2.8) expressam o desejo de fazer mais que dar uma oferta isolada e seguir alegremente o seu caminho. Ele a estava convidando para partilhar de seus recursos e colocar-se sob o seu cuidado protetor. Anos atrás li um relato verídico sobre esse tipo de generosidade que ficou indelevelmente gravado na minha memória. O incidente foi contado ao coronel John W.Mansur na Guerra do Vietnã. Um orfanato

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de uma vila vietnamita havia sido atingido por bombas. Alguns missionários e duas crianças foram mortos e várias crianças ficaram feridas. Uma delas era uma menina de oito anos. Quando foi solicitada assistência médica, alguns militares americanos atenderam. O exame feito pelo médico da marinha revelou a necessidade imperiosa de uma transfusão de sangue. Novos exames mostraram que o tipo sangüíneo de algumas das crianças ilesas combinava com o sangue da menina ferida. Utilizando um precário conhecimento do idioma vietnamita e linguagem de sinais, a equipe médica disse às crianças assustadas que a menos que o sangue da menina ferida pudesse ser substituído, ela iria morrer. Então perguntaram: “Algum de vocês estaria disposto a dar-lhe o seu sangue?” Após um período de estranho silêncio, um menino chamado Heng levantou a mão de modo hesitante. Rapidamente o garoto foi deitado numa esteira ao lado da menina e uma agulha colocada em sua veia. Quando a transfusão começou, repentinamente ele cobriu o rosto e soluçou. Os soluços ocasionais tornaram-se um choro contínuo. A equipe médica sabia que algo estava errado, mas não tinha como comunicar-se claramente com o menino, até que chegou uma enfermeira vietnamita. A enfermeira começou a conversar em sua própria língua com o menino soluçante. À medida que a conversa prosseguia, o seu choro gradualmente cessava e um censo de paz se estampou no seu rosto. Então a enfermeira falou à equipe médica americana e elucidou o comportamento misterioso do menino. Ele achou que estava morrendo. Ele entendeu mal vocês. Achou que vocês haviam lhe pedido para dar todo o sangue para que a garotinha pudesse viver. Uma enfermeira americana estupefata perguntou: – Por que ele estaria disposto a fazer isso? Quando a enfermeira vietnamita fez a pergunta ao menino, ele respondeu: – Ela é minha amiga. O que distingue a generosidade relacional da generosidade impessoal é a disposição do doador de dar de si mesmo. A generosidade relacional custa ao doador um preço que outros muitas vezes não estão dispostos a pagar. Ela pode custar a liberdade pessoal, zombaria pública, envolvimento com os problemas de outros e assim por diante, mas o doador renuncia a esses “privilégios” a fim de buscar um bem maior para a outra pessoa. O que Boaz deu a Rute? Boaz convida Rute a desfrutar de privilégios não conquistados. Ela deve partilhar dos privilégios da casa dele, ele deve providenciar para que ela não seja molestada. 1) Ele lhe deu esperança. É certo que, quando ela deixou o campo naquele dia e percorreu o poeirento caminho para casa, um novo senso de esperança batia em seu peito. Ao ir para o campo naquela manhã, a única coisa que Rute podia esperar era poder rebuscar suficiente cereal para que ela e Noemi tivessem uma refeição. Repentinamente, por causa da generosidade de Boaz, haverá alimento na mesa dessas mulheres durante todo o período da colheita. Enquanto ela voltava para casa naquela tarde, seu coração deve ter transbordado de alegria. 2) Em segundo lugar, Boaz deu a Rute um renovado senso de dignidade. Em vez de tratá-la como uma rejeitada, ele lhe abriu o coração e deixou claro que iria encará-la como uma pessoa digna de respeito. Ele também deixou claro aos homens que estavam em seu campo que deviam tratá-la com dignidade. Nada de comentários ofensivos. Nada de pilhérias rudes a respeito dela. Ela não deveria ser um joguete nas mãos deles. Ele não toleraria nada disso. 3) Em terceiro lugar, Boaz deu a Rute uma sensação de segurança. Finalmente havia desaparecido aquela incômoda sensação de insegurança que se apossara dela. Alguém havia dito que cuidaria dos interesses dela. Ele iria protegê-la. O bem-estar dela estaria entre as suas preocupações. Todos nós temos observado muitos indivíduos que vivem em um constante estado de vulnerabilidade porque ninguém quer se envolver. 4) Em quarto lugar, Boaz elogiou Rute. Ele expressou sua admiração por ela. Ouça suas palavras: “Contaramme tudo que você tem feito por sua sogra, depois que você perdeu o seu marido: como deixou seu pai, sua mãe e sua terra natal para viver com um povo que você não conhecia bem. O Senhor lhe retribua o que você tem feito”(Rt 2.11,12). Boaz reafirma sua admiração por Rute alguns meses depois, perto do final do período das colheitas. Ele diz: “Todos os meus concidadãos sabem que você é mulher virtuosa”(Rt 3.11). Suas próprias ações mostram que ele também acredita nisso e a tem na mais alta estima.

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A generosidade relacional não prende as pessoas a castas sociais. Ela não condena os indivíduos aos fracassos do passado. Ela não nos julga segundo preconceitos étnicos. O homem ou a mulher que pratica a generosidade relacional tem prazer em levantar os outros, em elogiar seus pontos fortes e em expressar apreciação. 5) Finalmente, Boaz dá o seu tempo a Rute. Isso pode parecer um estranho exemplo de generosidade relacional, mas o tempo é uma de nossas possessões mais valiosas e uma das dádivas mais práticas que podemos ofertar. Vivemos em um mundo ativo e agitado. Às vezes o que podemos oferecer de melhor a alguém é a dádiva do tempo. Lembrei disso recentemente quando fui visitar um colega aposentado que agora mora em um lar de idosos. Enquanto eu visitava o meu amigo, percebi que gastar tempo com ele era um dos presentes mais preciosos que eu poderia oferecer. Saí daquele encontro determinado a fazer disso uma prioridade nos meses seguintes. A declaração de Jesus Temos a tendência natural de identificar doação como entrega de coisas. Porém, a maior doação ocorre quando damos aquelas ações intangíveis que tocam o coração da pessoa e transmitem amor e valorização. Jesus contou uma parábola que afirmou o compromisso do nosso Pai celestial em transformar a nossa vida por meio de generosidade relacional. Ele relatou em Lucas 15 a história de um jovem ansioso por experimentar o “mundo real”. Para fazer isso, esse jovem atrevidamente pediu sua parte na herança enquanto o seu pai ainda vivia. O pai atendeu o pedido e rapidamente o jovem se juntou a um grupo festeiro em uma cidade distante. Logo seus recursos se esgotaram. Então os amigos de festas partiram. Ele ficou numa situação de desamparo. Esgotou todos os meios de sobreviver e, em situação desesperadora, decidiu voltar para o pai e suplicar por uma opor tunidade para se tornar um servo. (Evidentemente ele sabia que não era digno de quaisquer privilégios familiares. Ele insultara o pai com seu pedido e suas ações.) Jesus então descreveu o retorno do jovem esfarrapado ao lar e a reação do pai. A generosidade relacional do pai é impressionante. Ele deu generosamente ao filho e os elementos que possibilitaram sua restauração. Primeiro, ele deu ao filho um amor incondicional. O pai correu para aquele filho que nada merecia, com cheiro de suínos, envolveu-o nos braços e o beijou ardentemente. Em segundo lugar, pediu para que o servo trouxesse a melhor roupa e a vestisse no filho. A ênfase não está no valor monetário da roupa, mas na mensagem que é transmitida ao se cobrir a vergonha dele com algo belo e valioso. Em terceiro lugar, o filho recebeu um anel que iria estabelecer a sua identidade como membro pleno da família. Ele ficou sabendo de modo tangível que seu pai não queria um servo: ele queria um filho. Em quarto lugar, o filho recebeu sandálias para os pés. Isso pode parecer algo insignificante para nós no mundo de hoje, mas nos dias de Jesus os servos andavam descalços. Eram os membros da família que usavam sandálias. Isso foi um testemunho à comunidade de que esse rapaz é meu filho, não meu escravo. Finalmente, o pai disse: “Vamos fazer uma festa e celebrar. Recuperei meu filho e estou vibrando de alegria”. O que conseguem todas essas ações generosas? Fazem o filho sentir-se rico financeiramente? Não. Em vez disso, elas o fazem sentir-se rico no aspecto relacional. Ele sabe que é amado; sabe que é aceito; sabe que está perdoado. E são essas coisas que transformam a vida de uma pessoa e a enchem de alegria indescritível. O poder da doação relacional Quando ofertamos como Boaz ofertou, como o pai do filho pródigo ofertou e como o próprio Cristo ofertou – entregando-se a si mesmo pela Igreja para que pudesse torná-la santa, pura e radiante (Ef. 5.26,27) – causaremos um impacto nos outros assim como o fizeram esses três. Uma pessoa pode ser pobre financeiramente, mas ofertar de modo mais significativo que o homem mais rico do mundo. Por que é assim? - A doação relacional sente as reais necessidades de um indivíduo e compartilha alegremente recursos que

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podem fazer diferença na vida daquela pessoa. Nesse sentido, é uma poderosa expressão do amor ardente do nosso Senhor. - A generosidade relacional transforma a vida da outra pessoa. Por meio dela, nós nos tornamos ministros da graça de Deus, a qual estimula a alma do recebedor e transmite vida e esperança. Como nos casos de Rute e do filho pródigo, esse tipo de generosidade reanima a vida de muitas pessoas, dando-lhes encorajamento e motivação interior, bem como auxílio prático. - A doação relacional produz saúde nos outros. Somos informados de que, por intermédio da generosidade de Boaz, Rute “comeu até ficar satisfeita”(Rt 2.14) e ainda sobrou algo para levar a Noemi. Vemos nisso uma imagem da pessoa que recebe saúde e então tem recursos para compartilhar, contribuindo para a restauração de outros. Rute e Noemi tornaram-se pessoas restauradas, realizadas e produtivas por causa da generosidade de um homem. - A doação relacional estimula um espírito de gratidão nos outros. Em 1918, nos campos de batalha da França, Roberto MacCormack salvou a vida do seu oficial comandante. A cada ano, por mais de 25 anos, o major Harry Parkin escreveu uma carta de agradecimento a MacCormack. Na sua vigésima quinta carta ele escreveu: “Quero agradecer-lhe pelos 25 anos de vida que normalmente eu não teria se não fosse por você. Sou grato a você”. - A generosidade relacional enche o doador da alegria que resulta de investir na vida de outro. Muitos de nós temos sido tocados pelas sábias palavras de Jim Elliot, que deu a vida para compartilhar o Evangelho com os índios aucas. Ele disse: “Não é insensato aquele que dá o que não pode reter para ganhar aquilo que não pode perder”. Essas são as palavras de um Boaz. Isso importa? Que diferença faz se cultivamos essa bela qualidade em nossa vida? Ela é de fato tão importante assim? Acreditamos que a resposta é um sim! Retumbante. Vimos três importantes exemplos de generosidade relacional – dar de nós mesmos e dos nossos recursos de um modo que transforma a vida das pessoas. Que diferença isso fez na vida de Rute, na vida do filho pródigo e na nossa vida – aqueles por cuja redenção Jesus Cristo se entregou? As ações de Boaz causaram uma completa transformação no destino de Rute. Sem ele, ela teria permanecido uma viúva estrangeira labutando na pobreza. Mas a generosidade de Boaz fez com que Rute se tornasse bisavó de Davi, o maior rei da história de Israel. E ela foi um elo vital na linhagem terrena de Jesus Cristo. E quanto ao filho pródigo? Embora se trate de uma parábola, ela subentende que o filho teve uma segunda oportunidade para se tornar uma pessoa produtiva. A generosidade do pai permitiu a plena restauração do relacionamento. Ela abriu as portas para a confissão do filho a respeito de suas ímpias ações, e ele teve a alegria de saber com toda a certeza que havia sido perdoado. E quanto a você e eu? Ninguém doou de modo mais sacrificial do que nosso Salvador, Jesus Cristo, para que pudéssemos nos tornar filhos do Deus do céu e da terra, a quem chamamos Pai. Iremos passar a eternidade na Sua presença porque Seu Filho amado foi extremamente generoso no aspecto relacional. Quais as implicações disso para nós? • Este capítulo apresenta a idéia de “generosidade relacional”. Dê um exemplo de uma ocasião em que você foi generoso no aspecto relacional. • Qual é o preço mais alto a ser pago para que uma pessoa seja generosa no aspecto relacional? • Que outros personagens bíblicos exemplificam para nós a generosidade relacional? • Cite duas pessoas com as quais você se relaciona que necessitam da sua generosidade. Como essa generosidade transformaria as circunstâncias dessas pessoas? • Como você descreveria sua atitude diante de generosidade como a de Boaz? O que você aprendeu com ele? • Releia a passagem de 2Coríntios 8 sobre os cristãos macedônios. A seguir, avalie sua própria atitude e prática quanto a investir na vida de outros. • Você pode se lembrar de uma ocasião em que a generosidade de alguém renovou suas esperanças?

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• Que pessoa vem à sua mente como alguém que serve de modo humilde? O que você poderia fazer para transmitir-lhe apreciação e incentivo? Homens são de Israel, Mulheres são de Moabe. Dr. Norm Wakefield & Jody Brolsma.

VIII – SUGESTÕES PARA MOBILIZAÇÃO MISSIONÁRIA É fundamental que o Agente Promotor de Missões saiba que o trabalho de promoção estende-se pelo ano todo, não restringindo-se ao Dia Especial. Na verdade, diante dos desafios enfrentados pelos missionários nos campos, é fundamental que haja durante o ano todo um forte trabalho de conscientização, inspiração e envolvimento dos crentes com missões. As igrejas precisam ser desafiadas a adotarem projetos missionários. Uma ferramenta eficaz para isso é Adoção de Missionário. 8.1- Apresentamos abaixo algumas idéias que podem ser utilizadas para a promoção missionária: • Momento missionário: Procure definir com o pastor da igreja, a fim de incluir nos cultos, um momento especial de oração e desafio à igreja para a evangelização do mundo. Leia as notícias e informações sobre os missionários adotados pela igreja. • Espaço de Missões: Prepare um espaço específico para missões onde as pessoas possam orar pelos missionários e encontrar informações sobre o trabalho sempre que desejarem. Poderão ser expostas fotos e biografias misionárias. • Congresso missionário: Realize um congresso missionário. Convide pessoas ligadas a missões para ministrar palestras e estudos. Essa é uma ótima maneira de fazer a igreja vibrar por missões. • Vigília missionária: A igreja deve ser conscientizada da importância de orar pela evangelização do mundo. Uma noite de vigília de oração sobre os apelos do mundo que precisa de Jesus é importante para unir a igreja em torno do ideal missionário. • Encontros e reuniões de oração: Selecione notícias e pedidos de intercessão dos missionários e distribua entre os irmãos, obtendo seu compromisso para oração. Planeje encontros específicos para oração pelos desafios de missões. • Jornal de Missões: Estimule a igreja a conhecer os avanços e desafios da obra missionária através do Jornal de Missões. Assuma a responsabilidade pela distribuição do jornal. • Portal do Departamento de Missoes: Se você tem acesso à Internet conheça o Portal e encoraje sua igreja a conhecê-lo. • Videos missionários: Reúna grupos para assistirem a videos sobre missões. O Departamento pode providenciar material necessário se for o caso. • Eventos missionários denominacionais: Os eventos promovidos pela denominação são para toda a igreja. Encoraje cada membro a participar. As noites e programas missionários são sempre muito inspirativos e cabe a você, Promotor, levar sua igreja a participar deles. • Rede de intercessão: Muitas igrejas contam com ministério de intercessão, SOS Oração e outros. É fundamental que o Promotor crie na igreja uma rede de intercessão e mobilize a igreja a orar por missões. Sabemos que são as orações que sustentam em grande parte o trabalho. • Dia da Adoção: O Promotor poderá mobilizar a igreja para uma programação especial, em que o principal enfoque seja apresentar projetos missionários e levantar adotantes para eles. • Festa das Nações: A igreja pode realizar esse evento, montando espaços diferentes onde diversos povos estejam representados. Em barracas poderão ser expostos materiais como roupas típicas, objetos, fotos, informações sobre a cultura, publicações do país. No mesmo espaço é importante expor materiais que contenham os desafios missionários e os projetos cristãos ali desenvolvidos. Adolescentes e jovens podem participar utilizando trajes típicos. Pode-se providenciar alimentos típicos que, vendidos, sejam acrescentados à oferta da igreja.

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8.2 - DURANTE A PROMOÇÃO

A - As suas primeiras palavras podem prender a atenção do público ou fazer com que as pessoas te ignorem. Você deve evitar: • Iniciar reclamando com o pastor ou dirigente que você tem pouco tempo e não vai dar para falar tudo que gostaria. Você já está perdendo tempo. • Iniciar com longas palavras de saudação, “abraços”, pedidos de desculpas. Ninguém está interessado nisso. Você está perdendo tempo. • Começar com a voz baixa ou gaguejando. Você já perdeu o público. • Começar chamando a atenção porque as pessoas não estão prestando atenção, ou pedindo silêncio. Todos vão lembrar da “bronca”, mas dificilmente lembrarão da promoção missionária. Se as pessoas não estão prestando atenção chame sua atenção criativamente. Agora veja o que você pode fazer para cativar as pessoas: • Comece contando alguma experiência pessoal que você teve com missões. Seja rápido, apenas para prender a atenção do público. • Use um objetivo para ilustrar algo que você quer falar e depois faça a aplicação para a obra missionária. • Se houver possibilidade use um pequeno vídeo, um slide, ou uma transparência. • Peça para alguém encenar aquilo que você falará. • Vista-se a caráter com a roupa típica do país sobre o qual você irá promover. Comece contando algo sobre esse país. B - Experiência de um missionário Procure sempre usar a experiência de um missionário que transmita a emoção do campo para o coração das pessoas. Você deve dimensionar a experiência a ser narrada conforme o tempo que tem. Você pode contar uma experiência de 30 segundos, de dois ou de cinco minutos. Não passe muito disto para não cansar as pessoas com detalhes. A experiência do missionário vai atrair o interesse das pessoas para as outras informações que você tem para dar. C - Informações gerais • Faça um breve resumo do ministério do Departamento de Missoes. Atenção! Não explique em detalhes o que é o Departamento, como ele funciona, sua estrutura. Ela é a agência missionária que Deus usa para administrar a ação missionária; ou seja, um meio, não um fim em si mesma. • Quantos missionários está sendo apoiado por intermédio do Departamento. É importante não ficar lendo estatísticas. Enfatize apenas o número principal. • Quando for falar sobre os países em que o Departamento atua (se for muito), não leia o nome de todos eles, pois ninguém vai lembrar depois. Enfatize os países que criam identificação com aquele público ou igreja para o qual você está falando. • Destaque o maior desafio: a Janela 10/40. Procure explicar da forma mais prática possível o que é a Janela 10/40. • Mostre como se pode adotar um missionario. Enfatize que cada pessoa pode ser um missionário mantenedor. • Se você só tem um minuto para falar, escolha apenas um destes itens. Mostre aquele que mais se relaciona com o público que você quer alcançar. Sempre enfatize que os missionários são das igrejas; afinal, são elas que realizam missões, o Departamento apenas coordena. D - Mensagem (opcional)

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Se você foi convidado para pregar sobre missões numa igreja ou evento use este tempo de forma criativa. Não queira fazer um tratado teológico sobre missões. A mensagem a ser transmitida deve ser prática e desafiadora. Você pode usar outras experiências de missionários, associado a um texto bíblico, mas deve conduzir as pessoas a algum tipo de compromisso ou envolvimento. E – Apelo Fazer um apelo para entrega de vidas e para maior disposição no trabalho de missões, quer na participação com ofertas ou nas orações. Faça apelos bem definidos. Levante as características de alguém que pode ser missionário. Enfatize que é preciso preparação. Não deixe de anotar o nome e o endereço dos que aceitarem o apelo, bem como o tipo decisão que estão fazendo. Faça também um apelo geral, no sentido de levar a igreja a orar pelo trabalho e a apoiá-lo financeiramente, através de oferta e adoção de missionários. 8.3 - RECURSOS QUE PODEM SER UTILIZADOS O uso de recursos visuais para promover missões deve ser considerado. Utilizando corretamente tais recursos, eles auxiliarão muito no atingimento de teus objetivos. Os recursos em si não são eficientes. Eles dependem da forma como você coloca as coisas nele. Veja alguns recursos que você pode usar para comunicar aquilo que deseja: 1. Retroprojetor: é um dos recursos mais práticos disponíveis para incrementar uma apresentação. No entanto, observe algumas dicas para sua utilização: • Capriche nas transparências. Preferencialmente faça-as no computador, imprimindo diretamente na transparência, ou imprimindo numa folha e fazendo xerox. • Procure fazer transparências sempre coloridas para dar destaque à apresentação. Use fundos de várias cores. • Veja os tons de fundo para aquilo que você deseja chamara atenção: Vermelho - estimula; Azul - acalma; Amarelo - chama atenção; Verde - mostra crescimento; Cinza - estabilidade. • Nunca deixe a lâmpada do retroprojetor ligada direto. Apague e acenda cada vez que mudar de transparência. Isto permite que você coloque a transparência exatamente na posição que deseja projetar. • Apague a lâmpada do retroprojetor toda vez que fizer algum comentário importante sobre aquilo que está falando, e deseja chamar a atenção de todos. Quando você desliga a lâmpada todos olham para você. • Nunca mostre todo o conteúdo da transparência numa apresentação. Vá mostrando ponto por ponto, utilizando um tampão de cartolina. Este tampão deve ficar sempre por baixo da transparência. Isto permite que você veja qual o próximo ponto. • Transparências devem conter apenas palavras-chave que se destacam e servem para memorização do que for exposto. O ideal é começar a utilizar o corpo 26 ou 28 para o texto e 36 para os títulos. • Coloque fotos ou ilustrações nas transparências, se isto for possível. • Nunca coloque livros debaixo do retroprojetor para ajustar a imagem na tela. O aparelho deve sempre ficar sobre uma mesa. • Observe sempre o melhor arranjo entre a tela e o aparelho numa sala. Nunca fique entre o público e a tela para não atrapalhar ninguém. • Procure não projetar na parede, a menos que este seja o único recurso que você possui; • Caso consiga um datashow, você pode fazer a apresentação de suas transparências diretamente do computador, projetando até com efeitos especiais. 2. Videocassete ou Toca DVDs: O vídeo é outro recurso visual que pode ser utilizado. Neste caso você pode usar fitas ou DVDs que o Departamento pode providenciará ou filmes missionários. No entanto, não use o vídeo apenas como um passatempo. Se você não planejou nada, não coloque um video para as pessoas verem apenas para “enrolar”. Utilize corretamente este recurso.

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3. Slides: O projetor de slides tem sido aposentado e substituído pelo vídeo, o datashow e o computador. No entanto, ainda é um recurso visual que pode causar bastante impacto. Se você deseja mostrar os resultados de uma viagem missionária, nada melhor do que bater fotos em slides e apresentar. 4. Telão: Não é um recurso independente. Normalmente ele está acoplado ao vídeo, ao datashow ou ao slide. Qualquer um destes recursos para um grupo superior a 100 pessoas necessita de um telão para produzir um bom efeito. Não adianta apresentar um vídeo numa TV 14 polegadas para 80 pessoas que ninguém vai ver nada. 5. Multimídia: As apresentações em multimídia podem envolver todos os recursos apresentados e muitos outros. Sob o controle de um computador, pode-se reunir vídeo, câmeras de filmagem, o próprio computador, música, imagens, TV, rádio e outros recursos numa única apresentação. 6. Flip-Chart: O flip-chart nada mais é do que um cavalete com um pedaço de madeira fina inclinado na parte frontal, fixando em dois parafusos folhas grandes de papel branco para serem utilizadas para escrever com pincel atômico. O flip-chart substitui o quadro negro e também pode ser usado com folhas de ilustrações ou roteiros previamente preparados. Neste caso você vai apenas virando as folhas e desenvolvendo sua apresentação. 7. Flanelógrafo: Muito utilizado em apresentações para crianças, mas pode ser usado para qualquer público. A colocação das figuras • Treine antes da apresentação a colocação das figuras, observando de longe se a cena está com boa perspectiva. As figuras maiores geralmente são colocadas mais baixo no quadro, para dar a impressão de estarem mais perto. As figuras colocadas mais alto parecem estar mais distantes. • Leve as figuras para a apresentação na ordem em que serão usadas, para não perder tempo procurando a figura certa. • Ao colocar as figuras no quadro, fique ao lado do mesmo. Procure não dar as costas para quem você está falando. A mudança de figuras e cenários deve ser feita ligeiramente. • Evite estar sempre mexendo nas figuras na mesa, passando a mão nas que já estão no quadro ou ficar com uma na mão enquanto fala. • Não olhe para o quadro enquanto fala, a não ser na hora de mudar a figura. Olhe sempre para as pessoas com quem está falando. 8. Cartazes: Você pode preparar uma série de cartazes para comunicar uma lição ou fazer uma palestra. Neste caso, basta apenas virá-los na hora certa para apresentar sua mensagem. Os cartazes podem ilustrar uma apresentação, uma peça de teatro e até mesmo uma pregação. Quando usar cartazes, atente para alguns detalhes: • Procure não gesticular com a mão que está segurando os cartazes. • Pinte os cartazes sempre com antecedência ao seu uso. • Pinte as figuras de acordo com as cores que vão combinar com aquilo que você vai falar. • Cartazes podem ser feitos com lápis de cera, lápis de cor, anilina em pó ou aquarela. • Você também pode utilizar o recurso da ampliação e da xerox colorida para montar um cartaz. • Você pode fazer cartazes no formato de alguma coisa que vai falar: bola, triângulo... • Caso você não saiba desenhar, pode montar cartazes com letras de computador, recortes de jornais ou revistas e papéis coloridos. 9. Aplicações Baseadas em Objetos: Há muitos objetos ao nosso redor que podem ser comparados, em algum aspecto, à obra missionária. O Promotor pode preparar um pequeno roteiro e levar o objeto para ser mostrado durante a apresentação. Exemplo: O mapa e um desenho da Janela 10/40. Objeto - Um globo terrestre ou mapa mundi. Lição - Primeiro explicar o que significa a Janela 10/40. Depois mostrar a necessidade espiritual desses povos. Você pode fazer uma pequena comparação mostrando os nomes bíblicos de algumas nações e quais países são hoje; mostrar onde o Evangelho começou. O uso de outros objetos depende da criatividade e imaginação do Promotor. 10. Álbum Seriado: Uma das maneiras mais baratas para se visualizar é usar papel de desenho (40 quilos), juntando as folhas num álbum seriado. A letra deve ser escrita com o mesmo capricho que seria

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usado ao fazer um trabalho numa cartolina ou papel cartão. Pode-se também usar figuras ou fazer as letras no computador para colar. Para uma promoção/palestra a ser dada repetidamente, vale preparar uma série de páginas para ilustrar a mensagem e prendê-las num álbum seriado. A capa servirá de proteção no transporte e de apoio na hora de apresentar o material; as partes da apresentação estarão sempre em ordem. É possível comprar álbum seriado na papelaria, feito de madeira ou eucatex. Também, pode ser confeccionado em casa, de papelão, que custa menos e é mais leve. 11. Quebra-Cabeças: São usados para memorizar versículos bíblicos ou montar palavras de uma palestra. Eles podem ser feitos num flanelógrafo, numa cartolina para ser montado numa mesa ou no chão, ou em formatos pequenos para montagem em grupos. 12. Gestos ou Mímica: Este recurso pode ser usado individualmente ou em grupo. Ele serve também para montar pequenas encenações ou situações da vida real que se deseja demonstrar. 13. Cânticos Visualizados: Normalmente se visualiza cânticos somente através de transparências. No entanto, desde crianças aprendemos a cantar com cartazes ou plaquetas. Pode-se ainda visualizar um cântico através dos sinais utilizados pelos surdos. Assim, enquanto a pessoa canta, ela memoriza uma mensagem que pode ser transmitida a um surdo. No caso de cânticos ilustrados em cartazes ou plaquetas, deve-se acrescentar figuras que combinem com o conteúdo e não sejam chocantes. O mais importante é ilustrar a letra, e não o inverso. Nas transparências feitas no computador ou mesmo à mão pode-se acrescentar ilustrações da mesma forma. 14. Fantoches: Apesar de serem usados mais constantemente para crianças, os adultos também apreciam esta técnica visual. Existem livros sobre a confecção de fantoches de papel, massas, pano ou isopor. Esses fantoches parecem mais com os personagens que estão representando. Porém, na ausência de fantoches “convencionais” é possível fazer um de tamanco, colher de pau, caixinha ou outro objeto encontrado à mão. Os teatros variam entre palcos de madeira ou eucatex, completados com cortinas e cenários, e um simples lençol estendido numa corda para esconder os manipuladores dos fantoches. Um fantoche pode também ser usado simplesmente na mão do Promotor, sem palco nenhum. Um fantoche pode ser utilizado para contar a experiência de um missionário, informar sobre alguns dados estatísticos, ensinar cânticos e versículos, dar broncas, contar histórias ou fazer papéis dentro de histórias. Fantoches são de dois tipos: os que falam com outros fantoches (como numa história em forma de uma pecinha) e os que conversam com o Promotor. Há alguns cuidados que precisamos observar quanto a fantoches: • Um fantoche não é uma pessoa. Pode agir bem ou mal, pode observar o efeito da salvação da vida das pessoas, pode ensinar versículos ou comentar sobre qualquer ensino bíblico ou moral. Mas ele não pode receber Cristo como Salvador. • Numa pecinha em que os fantoches representam pessoas da vida real, se um personagem na história aceita a Cristo, aquele fantoche pode fazê-lo, porque as pessoas o encaram como se fosse uma figura no flanelógrafo e não como um fantoche que interage com as pessoas na classe. • Um fantoche em forma de bichinho não deve fazer o papel de um personagem bíblico numa pecinha. Os fantoches devem parecer mais com pessoas. 15. Dramatização: Até aqui falamos somente em figuras e objetos inanimados para ilustrar a promoção. Mas não devemos nos esquecer do valor da dramatização para tornar o ensino mais real. 16. Entrevista: O grupo pode receber a visita de um missionário, que será entrevistado pelo líder ou por uma pessoa, a respeito da maneira como ele compartilha a mensagem de Cristo através do seu trabalho, ou qualquer outro assunto. Quando possível, o visitante deve aparecer nos trajes especiais do seu trabalho. 17. Monólogo: Uma pessoa vestida como um determinado missionário do presente ou do passado pode contar (usando sempre o pronome na primeira pessoa do singular), a história dele. Este monólogo deve ser usado mais como uma introdução, para despertar interesse num estudo mais detalhado sobre a vida da pessoa representada.

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18. Peças de teatro: O promotor pode acertar previamente com um grupo de teatro a encenação de alguma situação do campo missionário, ou de qualquer circunstância que desperte as pessoas para orar ou contribuir para missões. 19. Dinâmica de Grupo: A dinâmica de grupo é outro recurso bem prático para a promoção. Existem centenas e centenas de dinâmicas para serem aplicadas em cada situação. Existem vários livros publicados sobre o assunto. Além disto, você mesmo pode criar dinâmicas para aquilo que deseja transmitir. 20. Murais/Painéis: Este recurso pode ser usado tanto para uma promoção quanto para reuniões missionárias. Você pode pregar umas folhas de papel pardo ou até mesmo formulários de computador na parede e orientar a formação de um mural ou painel direcionado para o tema que deseja abordar. Utilize lápis, canetas, pincéis, canetas hidrográficas etc. 8.4 - CUIDADOS NA ELABORAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS • O visual deve realmente ilustrar a mensagem. Lembre-se que o visual é um auxílio para a entrega da mensagem. Se ele complicar o que você deseja transmitir, será melhor não usá-lo. • O visual deve ser prático. Não há necessidade de enfeites ou peças complicadas. O mais importante é que seja caprichado e funcional. • O recurso visual deve ser do tamanho suficiente para ser enxergado, mesmo para quem está no fundo de uma sala ou auditório. Tudo deve ser proporcional ao tamanho do local utilizado. • Lembre-se que a coisa mais importante é a mensagem a ser transmitida. O recurso visual deve ser preparado com bastante antecedência para que não interfira na preparação espiritual daquilo que vai ser apresentado.

IX- A VISÃO DO DEPARTAMENTO DE MISSÕES - A NECESSIDADE DE COOPERAÇÃO Sabemos que a obra é grande e extensa. Sabemos ainda que as Igrejas Assembléias de Deus são campos autônomos, que só se envolverão na obra de evangelização do mundo se adquirirem essa visão e forem sensibilizadas pelo Espírito Santo de Deus. Ninguém pode obrigar uma igreja a fazer algo, nem tampouco pode levar um pastor a liderar sua igreja no sentido de obedecer à ordem de evangelizar o mundo, se Deus não impactar os corações e quebrantá-los para as necessidades daqueles que não conhecem a Cristo. Por conseguinte, devemos instar, motivar as igrejas a se unirem em torno de missões. O Departamento de Missões não tem como evangelizar as nações sozinha. Ele é apenas o elo que liga as igrejas aos campos missionários. É um facilitador, um parceiro que viabiliza e coordena o trabalho. Também a igreja local não tem como evangelizar as nações sozinha. Por mais que se esforce, será sempre uma luta muito grande, árdua, que consome, desgasta. Logo, a obra de missões mundiais só poderá ser realizada se nos unirmos (João 17). E é isso que o Departamento de Missões espera poder realizar: unir as igrejas em torno do ideal de evangelizar o mundo . Que o Senhor de Missões abençoe as igrejas e o Departamento de Missões nessa tarefa. 9.1 Orientações para a seleção de vocacionados. Segue alguns dos textos bíblicos como base: •Mt. 4.18-20: Cristo escolheu seus discípulos, convocou pessoas ocupadas. Precisamos de pessoas envolvidas no trabalho da igreja local, principalmente nas áreas de evangelismo, discipulado, treinamento de líderes e plantadores de igrejas. Tem sido constatado que o obreiro que mais produz no campo é aquele que no Brasil deixou marcas positivas nas igrejas por onde passou.

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•At. 16-13: Paulo, convocando Timóteo, por ele dá bom testemunho. Paulo buscou reconhecimento da igreja em relação ao candidato. •At. 13.1-4: Do grupo de profetas e mestres foi escolhido Barnabé e Saulo os melhores e mais aptos para a obra. O que a igreja precisa observar no vocacionado: Ser salvo e ser membro atuante da igreja Deve ter convicção de chamada missionária Ter espírito de servo, disposto a crescer Apresentar constante crescimento emocional e espiritual Possuir caráter aprovado Ser submisso a liderança Ter autoridade espiritual Possuir qualidades bíblicas para o ministério Estar disposto a receber treinamento Demonstrar, através do ministério, evidência da conversão e convicção de chamada para o ministério transcultural; Ser pessoa saudável física, mental e psicologicamente comprovado através de exames e avaliações; Ser flexível, adaptável e saber trabalhar em equipe; Que sirva de exemplo em todos os sentidos; Estar disposto a ter um padrão de vida comum ao povo com o qual estará trabalhando; entendendo que a vida missionária é de renúncia. Observações – Ser missionário não é uma opção profissional nem o Departamento é uma empresa. O vocacionado que vai ao campo tem o privilégio de receber das igrejas o necessário para viver modestamente e realizar o sonho de desenvolver o seu ministério no Brasil e além das fronteiras, atendendo ao chamado de Deus.