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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 2.027 - Ano VIII Quinta-feira, 24 de setembro de 2015 Volume de chuva em 2015 aumenta a safra de cana-de-açúcar Assessoria de Comunicação CNA, 24/09/2015 A safra 2015/2016 terá um pequeno aumento da produção e produtividade, basicamente em função do maior volume de chuvas. Apesar de muita “cana bisada” (cana que não pode ser colhida e fica no campo para a próxima safra) e o envelhecimento do canavial, a safra 2016/2017, segue com o cenário produtivo semelhante ao da safra 2015/16. O destaque vai para o etanol, com crescimento do mercado interno, via aumento da mistura na gasolina, retorno parcial da CIDE e diminuição de alíquotas de ICMS em alguns estados, além do aumento das exportações. Outro fator que contribui para a importância do etanol é a necessidade das usinas equilibrarem seu fluxo de caixa, o que pode ser feito mais rapidamente com a venda desse produto. Quanto ao açúcar temos: altos estoques mundiais; preços baixos pressionados pela desvalorização do real; preços subsidiados na Índia e Tailândia e seca na Ásia com a ocorrência do El Niño. Mesmo assim, dependendo da relação entre a desvalorização do real e a queda do preço do produto em dólar, podem surgir boas oportunidades de comercialização para as usinas brasileiras. Na safra 2016/2017, a persistente diminuição do investimento em tecnologia e dos gastos na manutenção dos canaviais, em função da baixa liquidez dos produtores, pode refletir em menores ganhos de produtividade do que é esperado. De acordo com o assessor técnico da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da CNA, Rogério Avellar, em termos mercadológicos, três fatores podem influenciar o setor: o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina (estimula a competitividade do etanol), o maior volume de chuvas no Brasil (proporciona maior produção e produtividade da cana-de-açúcar) e a seca na Ásia em razão do fenômeno El Niño (reduz a oferta de grandes produtores/ exportadores de açúcar). Açúcar/Austrália: Produção deve aumentar 17%, para 17 milhões de t, diz Rabobank Dow Jones Newswires, 23/09/2015 A produção de açúcar na Austrália deve aumentar 17% neste ano, para 17 milhões de toneladas, em virtude do clima favorável em grande parte das regiões produtoras, afirmou o Rabobank, em nota. Segundo o banco, a melhora nos preços futuros do açúcar em setembro, que foi impulsionada por temores quanto ao clima na Índia e na Tailândia, junto com "a depreciação do dólar australiano, o valor do contrato março, em dólares australianos, aumentou 16% desde agosto, quando o preço marcou a mínima no ano". O Rabobank avaliou, ainda, que os riscos climáticos devem manter alta volatilidade no mercado no quarto trimestre do ano, assim como as fortes oscilações do câmbio. BC revisa projeção de queda da economia de 1,1% para 2,7% Agência Brasil, 24/09/2015 O Banco Central (BC) espera maior retração da economia este ano. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos, passou de 1,1%, divulgada em junho, para 2,7%, informa Relatório de Inflação divulgado nesta quinta-feira (24). De acordo com o BC, a produção agropecuária deverá crescer 2,6% (estimativa anterior era 1,9%). Já a produção da indústria deve ter queda de 5,6%, contra a previsão anterior de retração de 3%. O setor de serviços teve ter queda de 1,6%, contra a estimativa anterior de 0,8%. O consumo das famílias deve cair 2,4%, contra a retração de 0,5% prevista em junho. Os investimentos - Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – devem apresentar queda de 12,3%, ante 7% previstos em junho. Para o período de 12 meses encerrados em junho de 2016, a estimativa de queda do PIB é 2,2%.

Atualize€¦ · Agência Brasil, 24/09/2015 O Banco Central (BC) espera maior retração da economia este ano. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos

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Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 2.027 - Ano VIII Quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Volume de chuva em 2015 aumenta a safra de cana-de-açúcar

Assessoria de Comunicação CNA, 24/09/2015

A safra 2015/2016 terá um pequeno aumento da produção e produtividade, basicamente em função do maior volume de chuvas. Apesar de muita “cana bisada” (cana que não pode ser colhida e fica no campo para a próxima safra) e o envelhecimento do canavial, a safra 2016/2017, segue com o cenário produtivo semelhante ao da safra 2015/16.

O destaque vai para o etanol, com crescimento do mercado interno, via aumento da mistura na gasolina, retorno parcial da CIDE e diminuição de alíquotas de ICMS em alguns estados, além do aumento das exportações.

Outro fator que contribui para a importância do etanol é a necessidade das usinas equilibrarem seu fluxo de caixa, o que pode ser feito mais rapidamente com a venda desse produto.

Quanto ao açúcar temos: altos estoques mundiais; preços baixos pressionados pela desvalorização do real; preços subsidiados na Índia e Tailândia e seca na Ásia com a ocorrência do El Niño. Mesmo assim, dependendo da relação entre a desvalorização do real e a queda do preço do produto em dólar, podem surgir boas oportunidades de comercialização para as usinas brasileiras.

Na safra 2016/2017, a persistente diminuição do investimento em tecnologia e dos gastos na manutenção dos canaviais, em função da baixa liquidez dos produtores, pode refletir em menores ganhos de produtividade do que é esperado.

De acordo com o assessor técnico da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da CNA, Rogério Avellar, em termos mercadológicos, três fatores podem influenciar o setor: o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina (estimula a competitividade do etanol), o maior volume de chuvas no Brasil (proporciona maior produção e produtividade da cana-de-açúcar) e a seca na Ásia em razão do fenômeno El Niño (reduz a oferta de grandes produtores/exportadores de açúcar).

Açúcar/Austrália: Produção deve aumentar 17%, para 17 milhões de t, diz Rabobank

Dow Jones Newswires, 23/09/2015

A produção de açúcar na Austrália deve aumentar 17% neste ano, para 17 milhões de toneladas, em virtude do clima favorável em grande parte das regiões produtoras, afirmou o Rabobank, em nota. Segundo o banco, a melhora nos preços futuros do açúcar em setembro, que foi impulsionada por temores quanto ao clima na Índia e na Tailândia, junto com "a depreciação do dólar australiano, o valor do contrato março, em dólares australianos, aumentou 16% desde agosto, quando o preço marcou a mínima no ano".

O Rabobank avaliou, ainda, que os riscos climáticos devem manter alta volatilidade no mercado no quarto trimestre do ano, assim como as fortes oscilações do câmbio.

BC revisa projeção de queda da economia de 1,1% para 2,7%

Agência Brasil, 24/09/2015

O Banco Central (BC) espera maior retração da economia este ano. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos, passou de 1,1%, divulgada em junho, para 2,7%, informa Relatório de Inflação divulgado nesta quinta-feira (24).

De acordo com o BC, a produção agropecuária deverá crescer 2,6% (estimativa anterior era 1,9%). Já a produção da indústria deve ter queda de 5,6%, contra a previsão anterior de retração de 3%. O setor de serviços teve ter queda de 1,6%, contra a estimativa anterior de 0,8%.

O consumo das famílias deve cair 2,4%, contra a retração de 0,5% prevista em junho. Os investimentos - Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – devem apresentar queda de 12,3%, ante 7% previstos em junho.

Para o período de 12 meses encerrados em junho de 2016, a estimativa de queda do PIB é 2,2%.

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Atualize MBF - 2

Do campo à “caixinha”CanaOnline, 23/09/2015

Em um evento, promovido no Centro Brasileiro Britânico, na capital paulista, marcou o lançamento da campanha “Cana-de-açúcar: a Cultura da Inovação”. A campanha é coordenada pela Fundação Solidaridad, com parceria da Raízen, Braskem, Tetra Pak e Socicana (Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba).

A iniciativa tem o objetivo de promover a sustentabilidade e a inovação na cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Juntas, as empresas querem conscientizar consumidores e formadores de opinião sobre os avanços ocorridos nas últimas décadas em todo o processo produtivo, desde a produção no campo até a fabricação de embalagens utilizadas no dia a dia.

Além das tecnologias que permitem a produção de açúcar, etanol e energia elétrica mais sustentável, outros produtos gerados a partir da cana transformam a matéria-prima em bens de maior valor agregado, como o plástico verde usado em embalagens de alta tecnologia. A Cana Inovadora quer contar essa história, envolvendo desde o produtor rural, como os fornecedores da Socicana, passando pela produção de etanol, açúcar e bioenergia com a Raízen, e pelos processos da Braskem e da Tetra Pak.

“O consumidor, ao comprar um produto com uma embalagem feita a partir do polietileno verde, talvez não saiba que esta matéria-prima é renovável e oriunda da cana-de-açúcar. Os investimentos em inovação e sustentabilidade feitos pelas empresas parceiras da iniciativa trouxeram grandes benefícios ambientais e sociais, reforçando o compromisso com o bem-estar dos trabalhadores, produtores e sociedade”, diz Fatima Cardoso, gerente-geral da Solidaridad no Brasil.

O superintendente da Socicana, José Guilherme Nogueira, enalteceu nas mídias sociais a iniciativa da campanha, que une cinco parceiros na sua realização, os quais representam diferentes pontos da cadeia produtiva.

“O pontapé foi dado. Agora é trabalhar ainda mais para que essa integração de comunicação se transforme em produtos, com inclusões de produtores nas cadeias de certificação e desenvolvimento na diferenciação da nossa cana-de-açúcar”, pontuou Nogueira em seu Facebook.

Marcando o início das ações da campanha, está sendo veiculado desde terça-feira (22) pela GloboNews o vídeo “Cana-de-açúcar: a Cultura da Inovação”. Além do canal fechado, a campanha também terá divulgação nas mídias sociais.

Banco Central mantém projeção de crescimento do crédito este ano em 9%

Agência Brasil - ABr, 23/09/2015

O Banco Central (BC) manteve a projeção para o crescimento do saldo das operações de crédito, este ano, em 9%. Em agosto, o saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 3,132 trilhões, com crescimento de 0,7% no mês e 9,6% em 12 meses. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, o crédito deve representar 56%, a mesma estimativa anterior.

O crédito com recursos livres, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros, deve crescer 5%, a mesma estimativa divulgada em junho. A projeção para o crédito direcionado - empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura - foi mantida em 14%.

O crédito dos bancos públicos deve crescer 13%, este ano, mesmo patamar da estimativa anterior. Os bancos privados nacionais devem ter crescimento de 3%, contra 4% previstos em junho. Já os privados estrangeiros devem apresentar crescimento de 7% no saldo dos empréstimos, este ano.

Doença mais comum na Índia, a Antracnose também está presente no

Brasil e ganha espaço a cada anoCanaOnline, 24/09/2015

Uma nova doença que ataca a soqueira da cana tem tido presença crescente nos canaviais brasileiros, citou José Alencar Magro, da Campo Fértil, durante a sua palestra no 9º. Grande Encontro de Variedades de Cana-de-açúcar.

Trata-se de uma doença que ocorre em gradiente na touceira, podendo levar à morte da planta. Esta possível nova doença dos canaviais está presente principalmente em cortes mais avançados.

Uma estratégia infalível é utilizar viveiros com sanidade, preparados com mudas sadias e seguindo todos os critérios indicados. “Se o produtor utilizar mudas sadias, a propagação da doença fica mais difícil. Por isso, utilizar de tecnologias como o MPB é uma forma de melhorar ter um canavial sadio e isento de doenças.”

Alencar destacou a necessidade de se estudar mais sobre essa doença, a fim de se ter mais informações sobre sua incidência e métodos de controle.

Ao final de sua palestra, a pesquisadora Silvana Creste, do Centro de Cana do IAC (Instituto Agronômico), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, relatou que a doença apresentada por Alencar é a Colletotrichum falcatum (Antracnose), que já vem sendo estudada pelo IAC. “É uma doença causada por um fungo, que é a maior doença dos canaviais na Índia, onde é conhecida como o câncer da cana.”

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Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável: Rosiley Lourenço - MTb 24.155

Fechamento edição:24/09/2015 - 10h25

Porto de Itaqui ganha relevância no agronegócio e atrai investidor

Reuters, 23/09/2015

O porto do Itaqui duplicou entre janeiro e agosto seu volume embarcado de soja, milho e farelo de soja, na comparação com o mesmo período do ano passado, números impressionantes que levam empresas com atuação no local a antecipar planos de expansão e atraem sondagens de outros investidores.

Em agosto, por exemplo, Itaqui foi o quarto porto brasileiro em movimentação de cargas agrícolas, atrás apenas de portos tradicionais, como Santos, Rio Grande e Paranaguá. Um ano antes, Itaqui era o sétimo no ranking, segundo informações da agência marítima Williams.

A diferença que permitiu o salto na movimentação de cargas está em um novo projeto privado, chamado de Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que embarcou seu primeiro navio de soja em março deste ano.

"O modelo de porto público com investimento privado é um sucesso. Temos aqui um porto maduro e pronto", disse o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), que administra Itaqui, Ted Lago.

Ele acrescentou que outros projetos deverão ser atraídos para o local no embalo do Tegram, operado por um consórcio integrado por pesos-pesados do mercado global de commodities, como Glencore, Louis Dreyfus, Amaggi, CGG Trading e NovaAgri (da Toyota Tsusho).

As exportações do Tegram em Itaqui somam-se às de outro terminal, o da VLI, empresa de logística que tem a Vale como principal acionista e que opera ali há alguns anos.

Nos dois casos, são investimentos privados com concessão para usar o cais público, beneficiando-se de características únicas entre portos brasileiros, como o calado profundo, que permite o carregamento de navios de grande porte, e a proximidade com o Canal do Panamá, que está em ampliação e abre novas oportunidades para os portos do norte do Brasil.

Usando a rota pelo Panamá, um navio que sai de São Luís chegará à China com um frete 20 por cento mais barato que a rota tradicional saindo de Santos ou Paranaguá, segundo o Tegram. Além disso, Itaqui é um caminho mais curto para a Europa, principal importador de farelo de soja do Brasil.

Outro fator competitivo que os terminais de São Luís têm é o acesso fácil por meio de uma ferrovia de grande capacidade, que corta regiões produtoras promissoras e entrega os grãos na porta dos armazéns portuários.

A Ferrovia Norte-Sul, que se conecta à Estrada de Ferro Carajás (EFC) e abastece o porto, pode levar grãos da região conhecida como Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e oeste da Bahia), além do leste de Mato Grosso, com custos mais baixos que o transporte rodoviário usados amplamente no escoamento da safra de outras regiões.

Alta do dólar amplia defasagemno preço da gasolina

Folha de São Paulo, 23/09/2015

Segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) a diferença entre os preços praticados no país e a cotação internacional subiu de 3% no último dia 21 de setembro para 5,8% nesta quarta-feira (23), considerando o dólar a R$ 4,10.

A venda de combustíveis a preços abaixo de mercado nos últimos anos é apontada por analistas como uma das principais causas do elevado endividamento da estatal, que vem sofrendo também com o impacto do câmbio em sua dívida em dólares, que soma cerca de US$ 111 bilhões.

A situação foi revertida em novembro do ano passado, quando a companhia promoveu os últimos reajustes nos preços da gasolina e do diesel.

Após os aumentos a Petrobras passou a vender gasolina a um valor 8,1% superior às cotações internacionais, de acordo com cálculos da consultoria Tendências. O preço do diesel estava 17,2% superior.

Desde então, as cotações internacionais despencaram, mas a alta do dólar nos últimos meses tem reduzido a vantagem.

Nas contas da Tendências, a gasolina no Brasil é hoje 3% mais barata do que a cotação internacional. Já o diesel está 9,7% mais caro no Brasil.

O analista da Tendências Walter de Vitto diz que está refazendo suas projeções com base no novo cenário de câmbio, mas que espera novo reajuste em meados de 2016, mantidas as condições atuais.

Trabalhadores da Dediniparticipam de assembleia hoje

Jornal de Piracicaba, 24/09/2015

Com atividades paralisadas desde segunda-feira, trabalhadores da Dedini decidem, em assembleia na manhã de hoje, se voltam ou não às atividades normais. Os profissionais da ativa estão com salários em atraso há cerca de quatro meses e ex-funcionários da companhia estão há cerca de sete meses sem receber as verbas rescisórias que foram parceladas, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba e Região.

Ontem, os diretores da indústria participaram de reunião com o sindicato para apresentar uma proposta de pagamento aos trabalhadores.

A companhia possui dívidas com bancos, trabalhadores, fornecedores e com o fisco. No ano passado, a indústria já havia efetuado corte de funcionários e, recentemente, dispensou mais de 600 profissionais de suas unidades de Piracicaba e Sertãozinho.

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Atualize MBF - 4

QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 2º levantamento: Agosto de 2015 / Source: CONAB - 2nd Survey: August 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

50,4 72.259 3.639,7 984,8 58.446 57.557,5 1.852,0 76.755 142.150,9 5.453,0 74.460 406.028,6 715,3 74.559,0 53.332,8 55,4 51.107,0 2.832,9 34,0 44.148,0 1.500,6 4.648,2 74.945,0 348.362,3 614,6 74.487 45.782,2 8.954,8 73.163 655.158,9

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

452,1 3.187,6 29.613,1 27.944,4 33.105,1 109.045,8 201.817,3 204.211,3 22.277,1 31.055,7 656,1 2.176,8 - 1.500,6 178.884,0 169.478,3 24.028,7 21.753,5 289.016,3 366.142,6

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

54,5 143.981,60 101.990,50 3.555,3 1.143.510,70 911.369,60 4.018,0 2.163.702,00 6.040.499,40 26.679,1 7.894.926,00 8.476.661,30 2.944,10 982.333,90 1.521.614,50 76,70 107.902,90 45.233,50 - - 102.672,20 23.658,30 6.804.689,10 6.807.141,20 2.976,2 620.717,20 1.022.873,00 37.283,1 11.966.837,4 16.553.393,8

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Agosto/August - 2015Setembro/September - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,47310,4768

Mês / Month

0,47410,4749

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

22/09/15September 22nd, 2015

23/09/15September 23rd, 2015 ∆ % % ano

% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

1,1075 0,1816 0,4000 0,2800

6,500 14,250 0,5273 3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

10,95 0,64% 2,43% 11,55 -0,17% -1,87% 11,49 -0,35% -3,85% 11,43 -0,70% -4,67%

*Cotação do período de 14/Set/2015 à 18/Set/15/Quotation of the period from September/14/2015-September/18/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Outubro/ October/15Março/ March/16 Maio/ May/16 Julho/ July/16

341,50 0,35% 0,03% 338,00 0,18% -0,82% 337,80 0,24% -0,59% 338,20 0,09% -1,57%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.227,00 -0,12% 9,80% 1.228,50 -0,16% 10,48% 1.230,50 0,41% 10,56%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

52,81 0,67% 12,08% 52,46 0,34% 11,03% 52,28 0,83% 10,72%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,4130 5,62% 5,75% 1,2991 9,23% 10,38% 1,3270 7,06% 8,92%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

19,86 0,25% -2,65% 19,37 0,16% -2,37% 19,43 0,10% -2,26%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Novembro/ November/15Maio/ May/16Julho/ July/16

Novembro/ November/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16

ParanáParanaguá

Novembro/ November/15Janeiro/ January/16Março/ March/16

Outubro/ October/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Novembro/ November/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.202,50 0,00% 8,43% 1.225,00 0,00% 6,75% 1.290,00 0,00% 8,63%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

23/Set/2015 - Sep/23/201522/Set/2015 - Sep/22/201521/Set/2015 - Sep/21/2015

Dezembro/ December/15Março/ March/16Maio/ May/16Agosto/ August/16

4,043 4,104 1,52% 4,501 4,580 1,77% 1,113 1,116 0,24%

Com ICMS, sem frete 26,33 0,77% -5,69% 26,54 0,76% -5,32% 26,86 0,71% -4,92%

863,75 0,23% -3,76% 868,25 0,20% -2,17% 872,50 0,17% -2,21%

303,10 -0,59% -5,55% 302,00 -0,43% -3,70% 300,70 -0,36% -3,41%

79,01 0,78% 8,14% 83,45 0,94% 7,69%

44,48 -4,06% -9,59% 45,10 -3,88% -9,67% 45,82 -3,68% -9,75%

47,75 -2,71% -11,82% 48,48 -2,79% -11,84% 49,25 -2,78% -11,74%

23/Set/2015 - Sep/23/201522/Set/2015 - Sep/22/201521/Set/2015 - Sep/21/2015

Outubro/ October/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/15

Setembro/ September/15Outubro / October/15Novembro / November/15

0,4734 51,69 57,74 0,4741 51,77 57,83 0,5995 65,46 73,12 0,5995 65,46 73,12 0,5911 64,54 72,10 0,5906 64,49 72,04 0,4833 53,11 59,33 0,4874 53,64 59,91

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Julho / July - 2015 Agosto / August - 2015