Agosto 2011 Boletim de Estatísticas Mensal - bcv.cv · 3.1 Taxas de Câmbio ... 3.3 Índices de Taxas Efectivas Nominal e Real ... 4.1 Índice de Preços no Consumidor por Classes

Banco de Cabo Verde

Boletim de Estatísticas MensalAgosto 2011

Boletim de Estatísticas Mensal

1

Boletim de Estatísticas Mensal Agosto 2011

Banco de Cabo Verde 2011


2

Índice Sector Monetário

1.1 Síntese da Situação Monetária 5

1.2 Composição da Massa monetária (M2) 6

1.3 Contrapartidas da Massa Monetária (M2) 7

1.4 Composição do Crédito Interno Líquido 8

1.5 Distribuição do Crédito do Sistema Bancário 9

1.6 Distribuição do Crédito do Sistema Bancário, Por Ramos de Actividade 10

1.7 Balanço Monetário do Banco de Cabo Verde, Activo 11

1.8 Balanço Monetário do Banco de Cabo Verde, Passivo e Contas de Capital 12

1.9 Balanço Monetário dos Bancos de Depósitos, Activo 13

1.10 Balanço Monetário dos Bancos de Depósitos, Passivo 14

Gráficos 15

Sector Financeiro

2.1 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações Activas 17

2.2 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações Passivas 18

2.3 Taxas de Juro Médias Praticadas nas Operações Passivas de Emigrantes 19

2.4 Taxas de Juro Praticadas no Mercado Monetário 20

2.5 Emissão e Colocação de Bilhetes de Tesouro no Mercado Primário de Títulos 21

Gráficos 22

Sector Externo

3.1 Taxas de Câmbio do Escudo, Valores Médios 24

3.2 Taxas de Câmbio do Escudo, Fim de Período 25


3

3.3 Índices de Taxas Efectivas Nominal e Real 26

3.4 Transferências Oficiais 27

3.5 Remessas de Emigrantes em Divisas, Por País de Origem 28

3.6 Remessas de Emigrantes em Divisas, Por Concelhos 29

3.7 Importação por Categorias Económicas 30

3.8 Exportação por Produtos 31

Gráficos 32

Preços

4.1 Índice de Preços no Consumidor por Classes de Produtos, Taxa de Variação Mensal 34

4.2 Índice de Preços no Consumidor por Classes de Produtos, Taxa de Variação Homóloga 35

4.3 Índice de Preços no Consumidor por Classes de Produtos, Taxa de Variação dos 12 meses 36

Gráficos 37

Notas Técnicas


4

Sector Monetário


5

1.1 Síntese da Situação Monetária

Saldos em fim de período; em milhões de escudos


6

1.2 Composição da Massa Monetária (M2)



7

1.3 Contrapartidas da Massa Monetária (M2)



8

1.4 Composição do Crédito Interno



9

1.5 Distribuição do Crédito do Sistema Bancário

Por sector institucional



10

1.6 Distribuição do Crédito do Sistema Bancário

Por ramos de actividades



11

1.7 Balanço Monetário do Banco de Cabo Verde



12

1.8 Balanço Monetário do Banco de Cabo Verde



13

1.9 Balanço Monetário dos Bancos de Depósitos



14

1.10 Balanço Monetário dos Bancos de Depósitos



15


16

Sector Financeiro


17

2.1 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações Activas


18

2.2.Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações Passivas


19

2.3.Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações Passivas de Emigrantes


20

2.4 Taxas de Juro Praticadas no Mercado Monetário

Em percentagem


21

2.5 Emissão e Colocação de Bilhetes de Tesouro no Mercado Primário de Títulos

Em milhões de escudos


22


23

Sector Externo


24

3.1 Taxas de Câmbio do Escudo

Moeda estrangeira por escudo cabo‐verdiano


25

3.2 Taxas de Câmbio do Escudo

Moeda estrangeira por escudo cabo‐verdiano


26

3.3 Índices de Taxas Efectivas Nominal e Real

2001=100


27

3.4 Transferências Oficiais



28

3.5 Remessas de Emigrantes

Por país de origem

Fluxos monetários, em milhões de escudos


29

3.6 Remessas de Emigrantes

Por concelhos

Fluxos monetários em milhões de escudos


30

3.7 Importação por Categorias Económicas



31

3.8 Exportação por Produtos



32


33

Preços


34

4.1 Índice de Preços no Consumidor por Classes (2007=100)

Taxa de variação mensal, em percentagem


35


Taxa de variação homóloga, em percentagem


36


Taxa de variação 12 meses, em percentagem


37


38

Notas Técnicas

As estatísticas monetárias são compiladas de acordo com o manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras do Fundo Monetário Internacional (FMI). Constituem um conjunto agregado de dados sobre saldos e fluxos de activos e passivos financeiros e não financeiros do sector financeiro de uma economia. Os valores das estatísticas estão expressos em milhões de escudos cabo‐verdianos e são apresentados por liquidez, por residência, por sectores económicos, por instrumentos financeiros e por moedas.

ESPECTRO DE LIQUIDEZ A Liquidez é a possibilidade de conversão de um produ‐to financeiro em dinheiro, sem demora e sem custos de transacção. Os seguintes instrumentos estão dispostos do mais liquido ao menos liquido: Circulação Monetária; Depósitos à ordem ou à vista; Outros depósitos; Títulos (instrumentos do mercado monetário e de

obrigações); Empréstimos; Acções e Participações.

SECTORIZAÇÃO ECONÓMICA O Manual das Estatísticas Monetárias do Fundo Mone‐tário Internacional (FMI), elaborado em conformidade

com o Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas de 1993, sectoriza a economia em residentes e não residentes.

Uma unidade é RESIDENTE de uma economia quando o seu centro de interesse económico faz parte do territó‐rio geográfico, administrado por um governo dentro do qual circulam livremente pessoas, bens e capitais, incluindo: a) espaço aéreo, águas territoriais sobre as quais o país goza de direitos exclusivos; b) enclaves territoriais no resto do mundo, como embaixadas, con‐sulados, bases militares, estações científicas e, c) zonas francas ou fábricas exploradas por empresas offshore. Exclui, no entanto, enclaves territoriais utilizados por países estrangeiros ou organizações internacionais .

Uma UNIDADE tem um centro de interesse económico dentro de um país quando existe um lugar – habitação, local de produção ou outra instalação – dentro do terri‐tório desse país, no qual ou a partir do qual, desenvolve e tenciona continuar a desenvolver a produção de bens e serviços durante pelo menos um ano.

As unidades residentes podem ser: Sociedades não financeiras; Sociedades financeiras; Administrações públicas; Famílias, enquanto consumidoras e enquanto

empresárias; Instituições sem fins lucrativos ao serviço das famí‐

lias. INSTRUMENTOS FINANCEIROS São contratos financeiros celebrados entre unidades institucionais que dão origem a um activo financeiro de uma unidade institucional e a um passivo financeiro de outra entidade. SECTOR MONETÁRIO E FINANCEIRO A Síntese Monetária, resulta da consolidação dos agre‐gados monetários do Banco Central (BCV) e dos Bancos de Depósitos. Mostra um vínculo directo entre a oferta monetária em sentido lato e os activos das sociedades de depósitos (Banco Central e Bancos de Depósitos).

A Massa Monetária (M2) – Compreende a moeda em sentido restrito (M1) e os passivos quase monetários.

O M1 representa os meios líquidos e imediatos de pagamento (circulação monetária e depósitos à ordem em moeda nacional).

Os passivos quase monetários incluem os depósitos a prazo e de poupança, os depósitos em moeda estran‐geira que por convenção são classificados como quase moeda, os acordos de recompra de títulos no mercado secundário, os depósitos para caução de operações, os cheques e ordens a pagar a residentes e outros quase depósitos.


39

O Crédito Interno agrega os empréstimos concedidos ao Sector Público Administrativo em termos líquidos (créditos, excluindo empresas públicas não financeiras deduzidos dos depósitos do sector dos quais: depósitos do governo central, dos municípios, do INPS, etc.), às Instituições Financeiras não monetárias e à Economia (empresas e particulares).

Os Activos Externos Líquidos representam activos no exterior deduzidos dos passivos ou responsabilidades para com o exterior.

Os quadros 1.7 e 1.8 apresentam o Balanço do Banco de Cabo Verde, calculado a partir do balancete mensal e consolidado em conformidade com o manual de Esta‐tísticas Monetárias e Financeiras do FMI. Contém infor‐mações sobre todos os componentes da Base Monetá‐ria (integram os passivos do Banco Central).

Os quadros 1.9 e 1.10 apresentam o Balanço Consolida‐do dos Bancos de Depósitos, calculados por agregação simples e em base consolidada, em conformidade com o Manual de Estatísticas Monetárias e Financeiras do FMI. Contém informações sobre todos os passivos das Sociedades de Depósitos que se incluem no conceito de moeda em sentido lato.

Os quadros 2.1, 2.2 e 2.3 evidenciam, em termos médios, as Taxas de Juro Nominais das operações acti‐vas e passivas praticadas pelos Bancos de Depósitos.

Encontram‐se desagregados por prazos e por tipos de operações.

O quadro 2.4 apresenta as Taxas de Rentabilidade dos Bilhetes do Tesouro, em média ponderada, colocados no mercado primário de títulos da dívida pública cabo‐verdiana, bem como as Taxas Directoras do Banco Cen‐tral.

Os quadros 2.5 e 2.6 mostram as Emissões e Coloca‐ções dos Títulos da Dívida Pública no mercado primário, em termos de montantes colocados e prazos de coloca‐ção.

SECTOR EXTERNO As estatísticas do Sector Externo representam as tran‐sacções da economia (em bens, serviços, transferên‐cias, rendimentos e de activos financeiros) com o resto do mundo. Estas são compiladas de acordo com o 5º Manual da Balança de Pagamentos do Fundo Monetá‐rio Internacional.

Os quadros 3.1 e 3.2 apresentam as Taxas de Câmbio (em termos médios e valores de fim de período) do escudo cabo‐verdiano.

O quadro 3.3 apresenta‐se o Índice de Taxas de Câmbio Efectiva Nominal (TEN), calculado através de uma média geométrica. O TEN reflecte as flutuações da moeda cabo‐verdiana em relação a um cabaz de moe‐

das de países com os quais Cabo Verde mantém rela‐ções económicas mais intensas. Para o seu cálculo, foram consideradas as ponderações do país emissor de cada moeda que entra no cabaz das relações externas de Cabo Verde (importação + exportação + remessas de emigrantes) e a taxa de câmbio calculada em termos médios. Este indicador mede a apreciação ou deprecia‐ção da moeda cabo‐verdiana em relação às dos países parceiros. Uma variação positiva significa uma aprecia‐ção do escudo cabo‐verdiano.

O Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real (TER) calcula‐se a partir do índice de taxa de câmbio efectiva nomi‐nal, uma vez tomado os índices de preços de Cabo Ver‐de e dos países parceiros. Este indicador permite‐nos medir a competitividade externa dos produtos nacio‐nais comparativamente aos dos países parceiros. Uma variação positiva significa que os produtos cabo‐verdianos tornaram‐se potencialmente menos atracti‐vos em relação aos dos parceiros

Os quadros 3.4, 3.5 e 3.6 referem‐se às transferências de recursos reais ou financeiros entre residentes e não residentes, sem uma contrapartida financeira – as Transferências Oficiais e as Remessas de Emigrantes em Divisas, por país de origem e por concelho.

Os quadros 3.7 e 3.8 correspondem às Importações e Exportações por categorias económicas de bens, res‐pectivamente.


40

PREÇOS A taxa de inflação mede a variação do nível geral de preços de um país ou de uma região, calculada mensal‐mente pelo Instituto Nacional de Estatísticas.

Os quadros 4.1, 4.2 e 4.3 apresentam as Taxas de Infla‐ção em cadeia, homólogas e média 12 meses, por gru‐pos de produtos.

A estrutura de consumo da actual série do IPC (2007 = 100), bem como os bens e serviços que constituem o cabaz do indicador foram inferidos com base no Inqué‐rito às Despesas e Rendimentos das Famílias realizado entre Outubro de 2001 e Outubro de 2002 pelo Institu‐to Nacional de Estatísticas.

Documents

Agosto 2011 Boletim de Estatísticas Mensal - bcv.cv · 3.1 Taxas de Câmbio ... 3.3 Índices de Taxas Efectivas Nominal e Real ... 4.1 Índice de Preços no Consumidor por Classes