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1 AGROTÓXICOS E OS IMPACTOS NA AGRICULTURA FAMILIAR Aline Guimarães 1 , Jessica Gonçalves 2 , Fernando Rodrigues Ribeiro 3 , Roberta Santos 4 1 Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento/Escola, e-mail 2 Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento/Escola, e-mail 3 Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento /Escola, e-mail 4 Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento/Escola, e-mail Resumo: O fenômeno conhecido por Revolução Verde foi responsável por transformar o Brasil em um dos maiores exportadores de alimentos. Apesar dos números positivos no setor agrário uma consequência do processo é o uso abusivo de agrotóxicos, tornando o país o maior consumidor mundial, impulsionando problemas sociais, ambientais e discussões acerca da descaracterização da agricultura familiar. O presente artigo pretende discutir os principais impactos da utilização dos agrotóxicos neste modo de produção agrícola, cada vez mais presente nas comunidades rurais e que possui importante papel dentro do cenário econômico brasileiro. Palavras-chave: Agricultura, Revolução Verde, Agrotóxicos, Agricultura Familiar, Problemas Sociais. 1. Introdução: O desenvolvimento passou nos últimos 50 anos por alguns períodos marcantes. O primeiro corresponde aos primeiros anos pós 2ª Guerra Mundial, mais especificamente início da década de 50 até o fim da década de 70. Nesse período, marcado pela Guerra Fria, houve crescimento econômico somado a modernização o que fez com que muitas pessoas pudessem reaver seus modos de vida acreditando na “possibilidade de desenvolvimento”, o que, em consequência, estimulou diversos 1 Aline Guimarães, aluna do curso de Estatística da Universidade Federal de Minas Gerais. 2 Jessica Gonçalves, aluna do curso de História da Universidade Federal de Minas Gerais. 3 Fernando Rodrigues Ribeiro, aluno do curso de Gestão de Serviços de saúde da Universidade Federal de Minas Gerais. 4 Roberta Santos, aluna do curso de Ciências Socioambientais da Universidade Federal de Minas Gerais

AGROTÓXICOS E OS IMPACTOS NA AGRICULTURA FAMILIAR · 2018. 11. 5. · gestão e execução de trabalho gerida no âmbito familiar. A luta pela valorização da sua terra, modernização

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AGROTÓXICOS E OS IMPACTOS NA AGRICULTURA FAMILIAR

Aline Guimarães1, Jessica Gonçalves2, Fernando Rodrigues Ribeiro3, Roberta Santos4

1Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento/Escola, e-mail

2 Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento/Escola, e-mail

3 Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento /Escola, e-mail

4 Universidade Federal de Minas Gerais/Departamento/Escola, e-mail

Resumo: O fenômeno conhecido por Revolução Verde foi responsável por transformar o Brasil em um dos maiores exportadores de alimentos. Apesar dos números positivos no setor agrário uma consequência do processo é o uso abusivo de agrotóxicos, tornando o país o maior consumidor mundial, impulsionando problemas sociais, ambientais e discussões acerca da descaracterização da agricultura familiar. O presente artigo pretende discutir os principais impactos da utilização dos agrotóxicos neste modo de produção agrícola, cada vez mais presente nas comunidades rurais e que possui importante papel dentro do cenário econômico brasileiro. Palavras-chave: Agricultura, Revolução Verde, Agrotóxicos, Agricultura Familiar,

Problemas Sociais.

1. Introdução:

O desenvolvimento passou nos últimos 50 anos por alguns períodos

marcantes. O primeiro corresponde aos primeiros anos pós 2ª Guerra Mundial, mais

especificamente início da década de 50 até o fim da década de 70. Nesse período,

marcado pela Guerra Fria, houve crescimento econômico somado a modernização o

que fez com que muitas pessoas pudessem reaver seus modos de vida acreditando

na “possibilidade de desenvolvimento”, o que, em consequência, estimulou diversos

1 Aline Guimarães, aluna do curso de Estatística da Universidade Federal de Minas Gerais.

2 Jessica Gonçalves, aluna do curso de História da Universidade Federal de Minas Gerais.

3 Fernando Rodrigues Ribeiro, aluno do curso de Gestão de Serviços de saúde da Universidade Federal de Minas

Gerais.

4 Roberta Santos, aluna do curso de Ciências Socioambientais da Universidade Federal de Minas Gerais

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setores (NAVARRO, 2001).

Como na época o setor agrícola já era bem inserido nas questões

econômicas, tal modernidade foi um dos fatores de alicerce para a chamada

Revolução Verde. Andrades e Ganimi (2007) definem o termo como modelo baseado

no uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos na agricultura.

Ainda durante a Segunda Guerra Mundial, instituições privadas, como a

Rockfeller e a Ford começaram a investir em técnicas para o melhoramento de

sementes, o que foi o início para pesquisas quanto a fertilização do solo, utilização

de agrotóxicos e mecanização no campo, tudo com vistas ao aumento da

produtividade. No Brasil a Revolução Verde ou modernização agrícola ganhou força

durante a ditadura militar (1964-1985), quando programas foram implementados

para ajudar populações rurais mais pobres. O objetivo era transformar a situação

social e econômica que aliadas aos avanços tecnológicos influenciariam no aumento

de produtividade e renda, ocasionando o que Navarro chama de “desenvolvimento

rural”. Contudo observa-se que o aumento na produção de alimentos, não

representou o fim de problemas sociais, ao contrário, cresceram os debates a

respeito da utilização de agrotóxicos, seu uso no solo, impactos ambientais e adoção

de técnicas menos degradativas.

O desenvolvimento rural chama atenção pela atuação do Estado e suas

formas de modificar esse espaço. Apesar de constatar-se que de fato houve certo

avanço nas políticas públicas nota-se que ainda há falta de programas que possam

realmente valorizar toda a potencialidade desse meio, principalmente as famílias

rurais.

Agricultura, Exportação e Economia

Uma das principais atividades econômicas do Brasil, a agricultura, tem uma

significativa participação no mercado interno e mundial que evoluiu das

monoculturas para a grande diversificação de produção encontrada nos dias de hoje.

Esta condição apenas foi possível devido às características geográficas e ambientais

do país tais como: território de solos férteis, abundância hídrica, clima tropical e

gran

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de biodiversidade.

Além dos fatores citados dispõe também de produtores rurais, capazes de

transformar estas potencialidades em produtos, bem como detém um estoque de

conhecimentos e desenvolvimento científico de tecnologias agropecuárias (DA

CONCEIÇÃO; CONCEIÇÃO, 2014). Essas condições possibilitaram o país a se

tornar um dos maiores produtores mundiais de alimento.

Os principais produtos produzidos no Brasil para exportação são o café, o

açúcar, o etanol extraído da cana de açúcar e o suco de laranja. A produção de

grãos também é muito forte no país e é bastante procurada por mercados

estrangeiros. Alimentos como a soja, o milho, o trigo e o arroz também são muito

valorizados por produtores que trabalham com exportação (PENA 2018).

O setor agrícola tem sido importante no contexto da economia brasileira,

sendo responsável por uma grande parcela do Produto Nacional Bruto (PNB) que é

um dos índices econômicos utilizado em nosso país, o que representa oportunidades

de emprego e geração de renda. Os estudos feitos na Confederação da Agricultura e

Pecuária do Brasil (CNA) juntamente com o Centro de Estudos Avançados em

Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP) “revelam que a

média de economia do setor agrícola rural cresce mais rápido que a média da

economia brasileira” (RONCON, 2011).

Em qualquer setor econômico é extremamente importante que o governo

colabore na elaboração de políticas públicas, e com o setor agrícola brasileiro não

poderia ser diferente. Atualmente o país conta com as chamadas Políticas Agrícolas,

a qual através de suas medidas auxilia o produtor rural a ter acesso aos sistemas de

financiamentos como o crédito rural, proteção ao produtor rural, a Política de

Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e o seguro rural (RONCON, 2011).

Esse conjunto de medidas tem como objetivos estimular os investimentos

rurais feitos pelos produtores ou pelas cooperativas rurais como favorecer o custeio,

a produção e a comercialização de produtos agropecuários fortalecendo o setor rural

para os médios e pequenos produtores terem melhores condições de trabalho.

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Conhecendo a Agricultura Familiar

A agricultura familiar tem origens distintas nas mais diversas regiões do Brasil.

Ela é mais do que um simples modelo de economia agrária: é um meio de

organização de produções gerenciadas por pequenos produtores. A produção

gerada provém basicamente de um grupo familiar, ainda que seja possível contratar

poucos funcionários para auxiliar nos serviços. Nesse modelo, diferente da

agricultura patronal, a família mora na terra, é responsável por ela e por tudo que é

produzido.

Em 2006, a Lei 11.326 definiu as diretrizes para identificar quais proprietários

se encaixam nesse modelo econômico, a fim de regularizar e estimular esse

segmento. Compreende-se então como agricultura familiar, o empreendedor familiar

rural que pratica atividades rurais e que não detenha áreas superiores a quatro

módulos fiscais; que tenham mão de obra majoritariamente familiar, que tenha renda

familiar na faixa estabelecida pela lei e que dirija seu próprio estabelecimento. A lei

também contempla silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais e

demais povos que atendam aos requisitos previstos.

Essa modalidade tem se mostrado responsável por grande parte da produção

de alimentos em todo o mundo. Ainda assim, existe uma invisibilidade

socioeconômica e política da agricultura nesse modelo. Segundo o pesquisador

Everton Lazzaretti Picolotto (2011), isso ocorre em razão de um longo processo de

subjugação e dependência de uma grande agricultura de exportação. Logo no

processo de colonização do que viria a ser o Brasil, os portugueses cobriram o

território com imensas plantações de açúcar, que foi exportada para todo o mundo,

enriquecendo os cofres da metrópole portuguesa. Desde muito cedo, o Brasil

aprendeu a valorizar as grandes importações e cresceu economicamente por meio

dessas, quase sempre ignorando as pequenas famílias de produtores responsáveis

por grande parte das produções variadas do país.

A expansão e pluralidade da agricultura de modo familiar tem papel central na

economia do país. Ciente disso, de acordo com o site do Ministério do

Desenvolvimento Agrário, o principal apoiador desse modelo de agricultura é o

Progr

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ama Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O Pronaf permite

que agricultores familiares acessem linhas de crédito, desde que a renda bruta anual

seja de até 360 mil reais, em que o produtor pode receber auxílio para safra e

materiais de produção. Com o aumento da produção de pequenos proprietários,

além de combater a fome, o governo importa menos, exporta mais e mantém uma

balança comercial favorável.

Agrotóxicos e a Agricultura (familiar)

A expansão desmedida das monoculturas sobre nossas terras e o aumento

da demanda externa por commodities agrícolas fez com que o Brasil assumisse nos

últimos anos o nada honroso posto de maior consumidor mundial de agrotóxicos

(ABRASCO, 2015). Sua utilização na agricultura causa diversos impactos no país,

principalmente na saúde da população, causando danos desde o aplicador da toxina

até o consumidor final. A aplicação dos insumos pode gerar uma reação em cadeia,

contaminado solo, sistemas hídricos e ecossistemas, chegando a pontos distantes

do local de onde se iniciou a utilização dos defensivos agrícolas.

Tem-se um número alto de intoxicação e um número elevado de óbitos

causados em agricultores. Estudos mostram que a grande maioria corre risco de

cometer suicídio porque o contato constante com a pesticida causa dores de cabeça,

náuseas e problemas psicológicos. As doenças causadas por esse contato são

diversas e dependem muito do tipo de cultura praticada. O câncer também tem

grande aparecimento nas pesquisas devidas às mutações genéticas causadas pelos

agrotóxicos.

Mesmo com tantos estudos provando os riscos, pesquisas comprovam que a

maioria dos agricultores não tem acesso às informações e muita das vezes a política

de segurança do trabalho não é aplicada. Isso pode ser observado Em o “Impacto

Ambiental do Uso de Agrotóxicos no Meio Ambiente e na Saúde dos trabalhadores

Rurais”, de Bohner, Araujo e Nishijima, que analisam o nível de conhecimento dos

usuários de produtos químicos na agricultura, da aplicação ao descarte de

agroquímicos.

S

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egundo investigação feita no município de Chapecó, no Estado de Santa Catarina,

poucos leem a bula dos agrotóxicos, e o restante que lê, mesmo que seja

parcialmente, na maioria das vezes não compreende as informações ali contidas.

Quanto a identificação e comércio de produtos contrabandeados, a maioria dos

entrevistados não sabe ao menos identificá-los, mostrando o quanto é necessárias

ações públicas para conscientizar as comunidades rurais, próximas às fazendas ou

não.

Conclusão

Através de uma visão diferente de empresas capitalistas, as unidades de

produção familiar destacam-se pelo desejo de ponderar seu crescimento social e

econômico com o meio físico em que estão inseridas, além de contar com uma

gestão e execução de trabalho gerida no âmbito familiar.

A luta pela valorização da sua terra, modernização e crescimento agrícola,

complexos industriais, produção e exportação de alimentos, levou a modificação de

pequenas unidades de produção familiar. Uma forma desses grupos se manterem

ativos após avanços tecnológicos, que permitiram a modernização, foi a adesão da

chamada pluriatividade ao antigo sistema de produção camponês conhecido como

policultura-pecuária. Responsáveis por mais de 50% das propriedades agrícolas no

país, e sempre ocupando lugares secundários na economia, a adoção desse método

e até mesmo o uso de insumos químicos não representa um abandono às formas de

trabalho tradicionais, – embora haja possibilidade de comprometer a saúde – e sim

uma estratégia para continuar se mantendo ativo perante o mercado cada vez mais

competitivo.

As produções diversificadas e as lutas por um espaço de produção e território

familiar demonstram o desejo de permanecer na terra e a resistência do

campesinato. Mas o mais importante é que mesmo existindo diferentes tipos de

agriculturas familiares eles vão continuar trabalhando e lutando em vista de

melhores condições econômicas e socioambientais.

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