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NESTA EDIÇÃO : In memoriam A homenagem do agru- pamento de escolas da Damaia a Luis Sepúlve- da J.I. da Damaia J.I. da Cova da Moura Testemunhos dos Alunos das Turmas 5.º A, 6.º A, 6.º B E 6.º D Projeto “Livro Lido” Da Escola para Casa AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA DAMAIA ESPECIAL E@D ABRIL, MAIO E JUNHO 2020 NEWSLETTER 14 IN MEMORIAM A HOMENAGEM DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA DAMAIA A LUIS SEPÚLVEDA No dia 17 de abril, um dia depois da partida do autor de História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, os alunos das turmas 8.º D, 8.º E, 9.º A e 9.º D realizaram uma produção escrita coletiva por turma e produções individuais como homenagem ao escritor chileno. A corrente de escrita criada naquelas turmas quis recuperar o próprio festival Correntes d'Escritas, que, em fevereiro, havia recebido Luis Sepúlveda na Póvoa de Varzim. Quis ainda a atividade pro- posta recuperar o sentimento de pertença a uma turma, quis aquela atividade anular a distância que o confinamento impusera, quis dar mais um passo no mundo da escrita. Em tempo de E@D (Ensino à Distância), o comando do texto coletivo rapidamente foi confiado aos delegados e subdelegados das turmas envolvidas, aos quais gentilmente se juntou a colaboração de alguns encarregados de educação. Se é verdade que os textos de autoria coletiva ficaram com uma qualquer falha de coerência e coesão (provavelmente a mesma falha que afastou o escritor das obras que ficaram por escrever, provavelmente a mesma falha que afastou alunos e professores do seu natural ambiente de trabalho), o que é facto é que os textos foram criados, já são uma realidade e, um dia, poderão sempre surgir melhorados. O desafio de escrita individual, por opção de quem já sentiu o fascínio pela poesia, ancorou na elegância dos versos. Disso são exemplo a elegia do Daniel Mendes*, aluno do 9.º A, e a do Duarte Encarnação*, aluno do 8.º E. Ambas entoam a melodia da imortalidade. Eras um grande romancista Mas devido a uma desgraça Nos deixas tristes e sem graça Com a tua morte irrealista. Pessoas que amas caíram no choro Mas ficaram sem a angústia de te ver sofrer Porque sabem que vais continuar a viver Nas tuas obras de ouro. Com as tuas obras Fizeste emocionar pessoas Que não te conheceram Mas teus livros leram. Daniel Mendes* (9.º A) No Chile nasceu Homem tal, que o mundo enriqueceu a um nível colossal. Romancista e Pensador não merecia sofrer a dor de partir para outro mundo e cair no sono profundo. Agora com os anjos está, mas graças às suas obras para sempre viverá. Luis Sepúlveda, obrigado por tudo o que nos transmitiu e nos ter deixado o seu legado! Duarte Encarnação* (8.º E) * A divulgação das elegias e dos nomes dos seus autores foi concedida pelos próprios e pelas respetivas encarregadas de educação.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA DAMAIA · autor de História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, os alunos das turmas 8.º D, 8.º E, 9.º A e 9.º D realizaram uma produção

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Page 1: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA DAMAIA · autor de História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, os alunos das turmas 8.º D, 8.º E, 9.º A e 9.º D realizaram uma produção

N ESTA EDIÇÃO :

In memoriam

A homenagem do agru-

pamento de escolas da

Damaia a Luis Sepúlve-

da

J.I. da Damaia

J.I. da Cova da Moura

Testemunhos dos

Alunos das Turmas 5.º

A, 6.º A, 6.º B E 6.º D

Projeto “Livro Lido” Da

Escola para Casa

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA DAMAIA E S P E C I A L E @ D — A B R I L , M A I O E J U N H O 2 0 2 0 N E W S L E T T E R 1 4

IN MEMORIAM

A HOMENAGEM DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA

DAMAIA A LUIS SEPÚLVEDA

No dia 17 de abril, um dia depois da partida do autor de História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, os alunos das turmas 8.º D, 8.º E, 9.º A e 9.º D realizaram uma produção escrita coletiva por turma e produções individuais como homenagem ao escritor chileno. A corrente de escrita criada naquelas turmas quis recuperar o próprio festival Correntes d'Escritas, que, em fevereiro, havia recebido Luis Sepúlveda na Póvoa de Varzim. Quis ainda a atividade pro-posta recuperar o sentimento de pertença a uma turma, quis aquela atividade anular a distância

que o confinamento impusera, quis dar mais um passo no mundo da escrita. Em tempo de E@D (Ensino à Distância), o comando do texto coletivo rapidamente foi confiado aos delegados e subdelegados das turmas envolvidas, aos quais gentilmente se juntou a colaboração de alguns encarregados de educação. Se é verdade que os textos de autoria coletiva ficaram com uma qualquer falha de coerência e coesão (provavelmente a mesma falha que afastou o escritor das obras que ficaram por escrever, provavelmente a mesma falha que afastou alunos e professores do seu natural ambiente de trabalho), o que é facto é que os textos foram criados, já são uma realidade e, um dia, poderão sempre surgir melhorados. O desafio de escrita individual, por opção de quem já sentiu o fascínio pela poesia, ancorou na elegância dos versos. Disso são exemplo a elegia do Daniel Mendes*, aluno do 9.º A, e a do Duarte Encarnação*, aluno do 8.º E. Ambas entoam a melodia da imortalidade.

Eras um grande romancista Mas devido a uma desgraça Nos deixas tristes e sem graça Com a tua morte irrealista. Pessoas que amas caíram no choro Mas ficaram sem a angústia de te ver sofrer Porque sabem que vais continuar a viver Nas tuas obras de ouro. Com as tuas obras Fizeste emocionar pessoas Que não te conheceram Mas teus livros leram. Daniel Mendes* (9.º A)

No Chile nasceu Homem tal, que o mundo enriqueceu a um nível colossal. Romancista e Pensador não merecia sofrer a dor de partir para outro mundo e cair no sono profundo. Agora com os anjos está, mas graças às suas obras para sempre viverá. Luis Sepúlveda, obrigado por tudo o que nos transmitiu e nos ter deixado o seu legado!

Duarte Encarnação* (8.º E)

* A divulgação das elegias e dos nomes dos seus autores foi concedida pelos próprios e pelas

respetivas encarregadas de educação.

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J.I. DA DAMAIA

No âmbito do acesso ao Ensino à Distância (E@D), foi propos-ta ao grupo na Classroom a experiência "Como podem as cores ficar brancas?", com a finalidade de despertar nas crianças da sala 2 a curiosidade pelas ciências experimentais. As famílias colaboraram, pelo que foi feito o registo fotográfi-co e até algumas habilidades criativas. Foi uma experiência divertida! A partir da visualização/audição da história "A Lagartinha Mui-to Comilona", foi proposto às crianças da sala 2, na Class-room, o desafio de criarem uma história.

A borboleta fofinha A borboleta ao sair do casulo voou muito alto. Quando desceu foi pousar numas flores muito bonitas. As flores eram de mui-tas cores: rosa, amarelo e azul claro. A borboleta fofinha tinha as asas quentinhas, amarelas, azuis

claras e rosa escuro com brilhantes a toda a volta. A borboleta voou para um muro e depois foi para o telhado de uma casa. Ao final do dia voou para a minha tenda e ficou a dormir comigo.

Dia da Família – Atividade: Audição e Visualização da História “Livro da Família” e construção de uma casa em origami – sala

1 JI Cova da Moura Foi proposta à Classroom, no âmbito da comemoração do Dia da Família (15 de maio de 2020), a audição e visualização da história “O Livro da Família” de Todd Parr e a construção em origami de uma casa. Em seguida, as crianças teriam de se desenhar juntamente com a sua família dentro da casa.

“A família é uma árvore de amor que planta sementes todos

os dias”

Atividade: “Vamos escrever o nome” – sala 1 JI Cova da Moura Foi proposta à Classroom, a audição e visualização de um vídeo sobre as letras do alfabeto. Em segui-da, as crianças teriam de escrever o seu nome numa folha; depois procurar letras em revistas, folhetos de publicidade, jornais; recortar as letras e construir o seu nome. Podiam também cons-truir outras palavras que tenham aparecido no vídeo, como por exemplo: BOLA; CASA; JANELA; RATO; etc.

TESTEMUNHOS DOS ALUNOS DAS TURMAS

5.º A, 6.º A, 6.º B e 6.º D

PROJETO “LIVRO LIDO” DA ESCOLA PARA CASA

Devido às atuais condições de saúde que o nosso país atravessa – pandemia COVID-19 - foi neces-sário reorganizar todas as atividades letivas pro-postas para este ano letivo, uma vez que as esco-las encerraram em meados do mês de março, passando as atividades letivas a serem ministra-das à distância. Esta contingência obrigou a um reajuste profundo, concretamente recorrendo a

plataformas digitais. Durante esta situação atípica, os alunos das turmas 5.º A, 6.º A, 6.º B e 6.º D trabalharam, tiveram muitas saudades e vontade de dar abraços.

J.I. DA COVA DA MOURA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA DAMAIA N E W S L E T T E R 1 4 E S P E C I A L E @ D — A B R I L , M A I O E J U N H O 2 0 2 0