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Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra - Montijo

Departamento Curricular de 1.º ciclo

2 Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra- Montijo Projeto Alicerces - Ano III - 2014/2015

Índice 1. Áreas de incidência ............................................................................................................................ 3

2. Avaliação interna – Análise dos Resultados Escolares ....................................................................... 5

3. Fundamentação ................................................................................................................................. 8

4. Público-alvo ........................................................................................................................................ 8

5. Identificação da Equipa de Coordenação........................................................................................... 8

6. Áreas curriculares – alvo .................................................................................................................... 9

7. Objetivos ............................................................................................................................................ 9

8. Estratégias de Ação .......................................................................................................................... 10

8.1. Componente letiva - Agenda semanal comum ........................................................................ 10

8.2. Planificação ajustada ................................................................................................................ 10

8.3. Funcionamento do eixo 1 (Ninhos) .......................................................................................... 10

8.4. Funcionamento do eixo 2 (Grupos homogéneos) ................................................................... 11

8.5. Diferenciação na avaliação ...................................................................................................... 12

9. Acompanhamento do Projeto .......................................................................................................... 13

9.1. Intervenientes .......................................................................................................................... 13

9.2. Metodologia ............................................................................................................................. 13

9.3. Formação em Língua Portuguesa e Matemática ..................................................................... 14

10. Avaliação do Projeto .................................................................................................................... 15

10.1. Implementação do Projeto .................................................................................................. 15

10.1.1. Pontos Fortes ................................................................................................................... 15

10.1.2. Pontos Fracos ................................................................................................................... 15

11. Anexos .......................................................................................................................................... 16

11.1. Horário letivo ....................................................................................................................... 16

11.2. Resultados Escolares 2012/2013 ......................................................................................... 17


1. Áreas de incidência

Português

Relativamente aos resultados obtidos nas provas finais de ciclo, no ano letivo 2012/2013, na área

de Português, 51% dos alunos do agrupamento obteve uma classificação de nível três ou superior.

Observando-se uma discrepância de 2% relativamente à classificação nacional que foi de 53%.

De acordo com a análise comparada dos resultados das provas finais de ciclo de Português, por

domínios/áreas temáticas, relativa ao ano letivo de 2012/2013, constata-se que o domínio de

menor sucesso foi o da leitura (compreensão leitora).

Uma vez que a ponderação atribuída a este domínio é de 55%, nos critérios de classificação das

provas finais de ciclo, importa reforçar o trabalho neste domínio, no sentido de melhorar estes

resultados.

Numa leitura vertical, podemos perceber que houve uma evolução francamente positiva no ano

letivo 2013/2014, na área de Português, em termos globais e mais acentuada nos domínios de

conhecimento.

Da análise dos resultados das provas finais de Português de 2014, ficou evidente que a área menos

forte, para os alunos de 4.º ano de escolaridade, é a Leitura, e a área mais forte é a Escrita.

Domínios Leitura Gramática Escrita Global

Totais

2011/2012

Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso

81% 19% 81% 19% 77% 23% 79% 21%

Totais 2012/2013

32% 68% 38% 62% 73% 27% 51% 49%

Totais 2013/2014

79% 21% 89% 11% 90% 10% 63% 37%

Tabela 1 – Desempenho escolar na avaliação externa na área de Português


Matemática No que respeita aos resultados obtidos nas provas finais de ciclo, no ano letivo 2012/2013, na área

de Matemática, 65% dos alunos do agrupamento obteve uma classificação de nível três ou

superior. Observando-se uma discrepância de 3% relativamente à classificação nacional que foi de

68%.

De acordo com a análise comparada dos resultados das provas finais de ciclo de Matemática, por

domínios/áreas temáticas, relativa ao ano letivo de 2012/2013, constata-se que o domínio de

menor sucesso foi o da Geometria e Medida.

Os dados apresentados impelem para uma abordagem mais sistematizada no domínio da

Geometria e Medida.

O sucesso global aumentou 24%.

Relativamente ao ano letivo 2013/2014 podemos observar que o domínio em que os alunos

obtiveram menor sucesso foi Números e Operações, pelo que será necessário implementar

estratégias que possibilitem ultrapassar esta dificuldade. Estas estratégias devem incidir não só no

trabalho com os alunos mas, também, na formação contínua de professores.

Verificamos também que o sucesso global aumentou 15%.

Domínios Números e

Operações

Geometria e

Medida

Organização e

Tratamento de

Dados

Global

Totais

2011/2012

Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso Sucesso Insucesso

46% 54% 38% 62% 42% 58% 42% 58%

Totais

2012/2013 74,5% 25,5% 46,2% 53,8% 77,4% 22,6% 66,3% 33,7%

Totais

2013/2014 37,9 62,1 62,7 37,3 92,1 7,9 81% 19%

Tabela 2 - Desempenho escolar na avaliação externa na área de Matemática .


2. Avaliação interna – Análise dos Resultados Escolares A partir da análise efetuada da avaliação final, de 2012/2013, em cada ano de escolaridade, nas

áreas de português e de matemática, podemos concluir que os resultados de menor sucesso

incidem na área de Português e Matemática, no 2.º ano de escolaridade, como se pode ver a

partir dos seguintes gráficos.

Gráfico A – Classificações finais de Português, por ano de escolaridade, em 2012/2013

Gráfico B – Classificações finais de Matemática, por ano de escolaridade, em 2012/2013


No ano letivo 2013/2014, mantém-se os resultados de menor sucesso incidem na área de

Português e Matemática, no 2.º ano de escolaridade, como se pode ver a partir dos seguintes

gráficos, agravando-se em 2% na área de matemática. No entanto, o 2.º ano é o ano onde se

notou menor desvio entre o insucesso dos dois anos letivos.

Relativamente aos outros anos de escolaridade houve um aumento do insucesso a português no

1.º ano (4%) e no 3.º ano (1%). No 4.º ano houve um decréscimo de 1% nesta área. Na área de

matemática houve um aumento do insucesso no 2.º ano (2%), no 3.º ano (3%) e no 4.º ano (6%).

Gráfico C - Classificações finais de Matemática, por ano de escolaridade, em 2013/2014

0%

9%

25%

42%

25%

0%

17%

29% 31%

23%

0%

11%

42%

33%

14%

0%

10%

34% 36%

21%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

Fraco Não Satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem Muito Bom

Sucesso de Matemática

1.º ano

2.º ano

3.º ano

4.º ano


Gráfico D - Classificações finais de Português, por ano de escolaridade, em 2013/2014

Quanto ao sucesso global, houve um acréscimo em todos os anos de escolaridade, com exceção

do 1.º ano, tal como se pode observar na tabela. O aumento do insucesso no 1.º ano de

escolaridade prende-se com situações de alunos estrangeiros que se pensa terem regressado ao

país de origem.

Ponto de Sucesso global

2012/2013

Sucesso global

2013/2014

1.º ano 99,5% 97,1%

2.º ano 85,6% 87,1%

3.º ano 93,6% 95,9%

4.º ano 96,8% 97,3%

Tabela 3 – Evolução do sucesso por ano de escolaridade

Da análise dos gráficos C e D e da tabela 3, coloca-se uma questão: como se justifica um

decréscimo no sucesso das áreas curriculares estruturantes e um aumento de sucesso global? A

introdução das metas curriculares em ambas as áreas curriculares e do novo programa de

0%

14%

21%

37%

28%

0%

15%

25%

37%

23%

0%

8%

52%

29%

12%

0% 2%

28%

39%

17%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Fraco Não Satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem Muito Bom

Sucesso de Português

1.º ano

2.º ano

3.º ano

4.º ano


matemática, e no caso do 4.º ano, o peso de 30% na prova final, foram fatores condicionantes das

aprendizagens a matemática e português.

Relativamente ao 4.º ano, o desvio da avaliação interna a português foi de 5,1% e a matemática de

3,7%, tendo-se verificado uma melhoria bastante significativa neste indicador.

3. Fundamentação

Este projeto pretende continuar a melhorar a qualidade do ensino, apostando na prevenção do

insucesso, especificamente, em Português e Matemática.

Tendo por base os dados estatísticos anteriormente apresentados bem como o facto de que, um

bom domínio da língua se correlaciona diretamente com o sucesso nas diferentes áreas

curriculares, com a integração e, consequentemente, com o exercício de uma cidadania ativa,

justifica-se o incremento da articulação do trabalho em equipa de forma a potenciar o

conhecimento científico e pedagógico dos docentes (de acordo com a alínea i) do ponto 2 do

artigo 3.º, do Despacho 13-A/2012, de 5 de junho).

4. Público-alvo Este projeto assenta na importância da construção de uma escola para todos onde a diferença e a

heterogeneidade são realidades difíceis de gerir. Com efeito, é inquestionável a necessidade

premente de mudança das práticas de gestão curricular, por forma a permitir a adequação das

respostas educativas face às necessidades diferenciadas emergentes no contexto escolar.

a) Número total de alunos para 2013/2014 – 863 alunos dos quatro anos de

escolaridade.

5. Identificação da Equipa de Coordenação A Coordenação do projeto, sob a responsabilidade das docentes Aurora Sousa e Teresa Mousinho

com a colaboração da docente Marta Procópio, trabalha conjuntamente com os diversos atores

envolvidos, procurando assumir uma liderança marcada pela capacidade de unir esforços e criar


dinâmicas de trabalho colaborativo, suscetíveis de promover o desenvolvimento profissional, com

reflexos na qualidade da aprendizagem dos alunos. Procura ainda facilitar a partilha dos êxitos e

das dificuldades sentidas, através da aprendizagem com as contribuições dos outros e o reforço da

sua motivação.

6. Áreas curriculares – alvo Matemática e Português – Alunos de todos os anos de escolaridade do 1.º ciclo.

7. Objetivos a) Mensuráveis (2013/2015):

- Aproximar a taxa de sucesso a 88%, no 2.º ano;

- Aproximar os resultados escolares da avaliação externa aos da avaliação interna, no

4º ano.

b) Outros

- Intervir ao nível dos conhecimentos essenciais do Português e da Matemática;

- Melhorar a comunicação, linguagem e literacia dos alunos;

- Permitir que todos os alunos, independentemente do ano de escolaridade que

frequentam e/ou idade, desenvolvam o máximo do seu potencial de aprendizagem,

através de uma reorganização dos tempos letivos e de uma organização flexível dos

grupos turma;

- Flexibilizar os recursos escolares.


8. Estratégias de Ação Durante o ano letivo 2014/15, a participação no projeto dependerá das necessidades dos alunos.

De forma a facilitar a participação no projeto, os seguintes pontos serão comuns a todas as

turmas:

8.1. Componente letiva - Agenda semanal comum

Português – 7h semanais

Matemática – 7h30m semanais

Estudo do Meio – 5 horas semanais

Expressões Artísticas – 2 hora semanais

Expressão Físico Motora- 1 hora semanal

Apoio ao Estudo – 1h30m semanais (1h de Português + 30m de Matemática)

Educação para a cidadania – 1 hora semanal

8.2. Planificação ajustada

Esta estratégia pressupõe um ajuste da planificação mensal, de Português e Matemática, de forma

a garantir a exploração dos domínios/temas, em simultâneo, nos diferentes anos de escolaridade.

8.3. Funcionamento do eixo 1 (Ninhos)

O projeto baseia-se na constituição de um grande grupo e na sua consequente reorganização

flexível, tendo em conta o nível de conhecimentos dos alunos e os objetivos de aprendizagem a

atingir. Desta forma, os grupos de alunos serão mais homogéneos em termos de nível de

conhecimento, permitindo recuperar aprendizagens e igualmente trabalhar a excelência. A

constituição destes grupos terá por base a análise dos resultados da avaliação sumativa do ano

letivo 2013/2014.

No início do ano letivo 2014/2015, os alunos são agrupados de acordo com o nível de

conhecimentos aferidos, de forma a garantir que o trabalho que farão nos ninhos seja um trabalho

de recuperação de aprendizagens não adquiridas em anos anteriores. Não pressupõe a

continuidade do trabalho de sala de aula e exige estratégias e tarefas ajustadas às lacunas do

grupo de alunos. Desta forma, o grupo/turma não pode lecionar novos conteúdos nos momentos

em que tem alunos em ninho.


Nas escolas onde não é possível o funcionamento do eixo 2 para o 3.º ano, os alunos serão

apoiados em ninho. Sempre que for possível o funcionamento do eixo 2, os alunos de 3.º ano não

terão apoio em ninho.

A constituição dos grupos em ninho não é estanque, devendo ser revista após cada momento de

avaliação (não necessariamente no final de cada período letivo), em articulação entre os docentes

titulares de turma e de apoio educativo.

Os temas/domínios a trabalhar nos ninhos, de acordo com a avaliação sumativa do ano letivo

anterior, serão prioritariamente:

Português Matemática

1.º ano Aquisição da leitura.

Expressão oral. -----------------------------------------------------

2.º ano Expressão oral (saber comunicar).

Leitura (compreensão leitora). Números e operações.

3.º ano Leitura (compreensão leitora).

Expressão escrita.

Números e operações.

Medida.

4.º ano Leitura (compreensão leitora).

Expressão escrita.

Números e operações (maior incidência).

Geometria e Medida.

Tabela 4 - Temas/domínios a trabalhar nos ninhos

8.4. Funcionamento do eixo 2 (Grupos homogéneos)

O funcionamento dos grupos homogéneos (grupo a melhorar e grupo a recuperar) inicia-se logo

após a primeira avaliação mensal, sendo a sua constituição acordada entre os dois professores

titulares. Esta dinâmica de sala de aula terá uma frequência bissemanal (3.ª feira – Português das

11h30min às 13h e 5.ª feira – Matemática igualmente das 11h30min às 13h), durante todo o ano

letivo. Nas escolas onde no 3.º ano só se aplica o eixo 2, a frequência trissemanal (2.ª feira –

Matemática das 11h30min às 13h; 3.ª feira – Português das 11h30min às 13h; 5.ª feira –

Matemática igualmente das 14h às 15h). No grupo a recuperar o trabalho deve incidir sobre os

temas/domínios definidos no ponto anterior.

Cada sessão de trabalho exige uma planificação diária/semanal, fruto do trabalho colaborativo dos

pares pedagógicos envolvidos, para que os conteúdos abordados e as experiências de

aprendizagem desenvolvidas possam ir ao encontro das necessidades dos objetivos curriculares


traçados para o grupo, nesse dado momento, procurando existir o máximo de correspondência

com as planificações mensais.

Em casos excecionais, pode-se considerar que um número restrito de alunos, pertencentes ao

grande grupo, possa beneficiar de um acompanhamento individualizado prestado pelas docentes

de apoio educativo. Pode ser o caso de alunos que pertencem a uma turma e que numa das

disciplinas abrangidas revelem necessidades específicas muito superiores ou inferiores aos

objetivos definidos para a constituição dos grupos homogéneos.

A constituição dos grupos não é estanque, devendo ser revista após cada momento de avaliação

(não necessariamente no final de cada período letivo).

O trabalho realizado em contexto do eixo 2 não pressupõe a continuidade do trabalho de sala de

aula e exige estratégias e tarefas ajustadas às características de cada grupo de alunos. Desta

forma, o grupo não pode lecionar novos conteúdos nestes momentos.

As turmas do 3.º ano que só beneficiam do eixo 2, e que têm alunos com apoio do ensino especial

devem articular esses tempos de apoio, com os tempos definidos para o eixo 2, de forma a serem

coincidentes.

8.5. Diferenciação na avaliação

Esta dinâmica será acompanhada por um processo de monitorização e de avaliação permanentes

que determina a reorganização dos grupos, de acordo com o nível de aquisição de conhecimentos,

regendo-se pelo princípio da homogeneidade relativa, isto é, o grupo de alunos é constituído com

base em critérios de aprendizagem, de acordo com a alínea a) do ponto 2 do artigo 21.º do

Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho.

Todos os alunos deverão, até ao final do ano letivo, trabalhar os conteúdos curriculares

designados para cada ano. Contudo, deverá haver diferenciação do grau de dificuldade,

beneficiando as aprendizagens dos alunos com fraco rendimento escolar e/ou estimulando as

aprendizagens de alunos com maior nível de proficiência, promovendo a excelência.

Face ao exposto, as fichas de avaliação mensal dos alunos, de um mesmo ano de escolaridade,

devem refletir o trabalho desempenhado no grupo de pertença (ninho). Continuarão, porém, a

existir fichas de avaliação trimestrais comuns a cada ano de escolaridade, elaboradas por um

grupo de docentes, definido no início do ano letivo 2014/2015 tendo por base as matrizes

definidas para as mesmas. Será com base nestas fichas e no trabalho desenvolvido durante todo o


período (Instrumentos de avaliação definidos nos critérios gerais de avaliação do 1.º ciclo) que

serão preenchidas as grelhas trimestrais.

Nos anos não terminais de ciclo, os alunos que revelam maior distanciamento relativamente aos

conteúdos programáticos correspondentes ao ano de matrícula, devem realizar a ficha trimestral

ajustada em, no máximo 5 questões, não alterando o seu conteúdo. A ficha será ajustada pelo

professor titular de turma e reencaminhada ao coordenador de ano, antes de ser aplicada.

9. Acompanhamento do Projeto

9.1. Intervenientes

A apresentação será feita pela coordenadora do departamento, no início do ano letivo 2014/15,

em reuniões de escola, para os docentes e para os encarregados de educação, com a presença dos

professores de apoio.

O acompanhamento da implementação/desenvolvimento do projeto pela coordenadora de

departamento, poderá realizar-se através de:

- Visitas regulares às escolas;

- Registo de testemunhos dos vários intervenientes no projeto;

- Reuniões de conselho de docentes e reuniões de departamento de 1.º ciclo;

- Encontro Pedagógico no final do ano letivo.

9.2. Metodologia

Com base nos resultados da avaliação interna, no trabalho desenvolvido pelo Departamento de

1.º Ciclo e nas necessidades de formação demonstradas pelos docentes, ao longo do ano letivo,

considera-se pertinente continuar a reforçar a formação docente nas referidas áreas e

incrementar o trabalho cooperativo entre os professores de 1.º ciclo do agrupamento,

promovendo a partilha de materiais e experiências pedagógicas, com o intuito de fortalecer o

sentido de pertença ao agrupamento.

O Departamento de 1.º Ciclo, através dos seus conselhos de docentes, fará a ponte entre os

resultados intermédios e a implementação da formação. Pretende-se que a formação de

professores seja feita em parceria com a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti,

responsável pela componente científica das escolas da rede Fénix.

A monitorização do projeto será assegurada pelas coordenadoras de projeto, em articulação com

os restantes elementos do departamento, em contexto de conselhos de docentes. Será também


nesse espaço e no encontro pedagógico que os professores refletirão sobre o cumprimento dos

objetivos.

Considera-se fundamental a monitorização regular da progressão dos alunos a frequentarem o 2.º

ano de escolaridade não pela primeira vez, no respetivo conselho de ano.

A organização dos diferentes momentos de avaliação (mensais/trimestrais) e aferição da

necessidade de algum ajuste em função dos resultados obtidos será igualmente da

responsabilidade das coordenadoras de projeto.

Por outras palavras, o rumo será definido no início, articulando os conteúdos da formação com as

planificações realizadas pelos vários grupos de trabalho.

9.3. Formação em Língua Portuguesa e Matemática

A escola será o lugar da formação dos professores, ou seja, o espaço de análise partilhada das

práticas, enquanto rotina sistemática de acompanhamento e de reflexão sobre o trabalho

docente. O objetivo deste acompanhamento é transformar a experiência coletiva em

conhecimento profissional e ligar a formação de professores ao desenvolvimento do projeto

educativo do agrupamento.

Por outro lado, através da criação de uma comunidade de prática, reforça-se um sentimento de

pertença e de identidade profissional que é essencial para que os professores se apropriem dos

processos de mudança e os transformem em práticas concretas de intervenção. É esta reflexão

coletiva que dá sentido ao desenvolvimento profissional dos professores.

A formação em Português e Matemática, que será implementada durante o ano letivo 2013/14,

pretende dar resposta às necessidades e dificuldades sentidas por professores e alunos, tendo em

conta a análise efetuada aos resultados obtidos na avaliação interna, ao nível do 2º ano e nas

provas finais de ciclo, no ano letivo 2012/13.

Com esta metodologia de trabalho colaborativo, pretende-se que o aluno seja a peça central de

todo o processo de ensino/aprendizagem, que sejam tidas em conta as suas dificuldades e

necessidades, numa perspetiva construtivista da aprendizagem, e que o grupo de professores se

mobilize para tentar encontrar soluções para as minorar/ultrapassar.


10. Avaliação do Projeto A avaliação do projeto, realizada pelos respetivos coordenadores, será sustentada na interseção

dos dados relativos aos resultados escolares dos alunos, com os instrumentos de avaliação

recolhidos, aquando das sessões de acompanhamento e de reflexão (reuniões de conselho de

docentes, de departamento, de formação e Encontros Pedagógicos).

10.1. Implementação do Projeto

10.1.1. Pontos Fortes

. Impacto bastante positivo na evolução das aprendizagens,

. Possibilidade de lecionar um grupos (ninhos) mais homogéneos,

. Permite a rentabilização dos recursos humanos e materiais;

. Potencia a concentração de esforços em relação aos objetivos que se pretendem

alcançar;

. Acentua a motivação, atenção e empenho dos alunos;

. Fomenta o trabalho colaborativo e a partilha entre docentes.

10.1.2. Pontos Fracos

. Não aplicação do projeto em todas as escolas do agrupamento, no primeiro ano de

implementação.

. Inclusão do 1.º ano de escolaridade no projeto, somente no seu segundo ano de

existência.

. A dificuldade em conseguir cumprir todos os tempos de apoio educativo a prestar aos

alunos com os recursos disponíveis, como consequência das substituições de curta

duração.


11. Anexos

11.1. Horário letivo

OBS: Nas escolas onde no 3.º ano só se aplica o eixo 2, a frequência será trissemanal (2.ª feira –

Matemática das 11h30min às 13h; 3.ª feira – Português das 11h30min às 13h; 5.ª feira –

Matemática igualmente das 14h às 15h).

Distribuição dos tempos letivos: Português – 7h semanais; Matemática – 7h30m semanais;

Estudo do Meio – 5h semanais; Expressões Artísticas – 2h semanais; Exp. Físico Motora- 1 hora semanal; Apoio ao Estudo – 1h30m semanais (1h de Português + 30m de Matemática); Educação para a cidadania – 1 hora semanal

dias Horas

2º Feira 3º Feira 4º Feira 5º Feira 6º Feira

9h30m 10h00m

Português Matemática Português Português Português

10h00 10h30

Português Matemática Português Português Português

10h30 11h00

Português Matemática Português Apoio ao Estudo

(Português) Português

Intervalo

11h30m 12h00m

Matemática Português (Alicerces)

Matemática Matemática (Alicerces)

Apoio ao Estudo (Português)

12h00m 12h30m

Matemática Português (Alicerces)


Matemática

12h30m 13h00m

Apoio ao Estudo (Matemática)

Português (Alicerces)


Matemática

Almoço

14h00m 14h30m

Estudo do Meio Educação para a

cidadania Estudo do Meio Matemática Estudo do Meio

14h30m 15h00m

Estudo do Meio Educação para a

cidadania Estudo do Meio Matemática Estudo do meio

15h00m 15h30m

Estudo do Meio Expressões artísticas


Expressão Físico-motora

15h30m 16h00m



Expressão Físico-motora


11.2. Resultados Escolares 2012/2013

Fonte - Ministério da Educação – setembro de 2013 Fonte - Ministério da Educação – setembro de 2014


11.3. Adenda n.º 1 – Projeto Alicerces - ano III

(aprovada em Conselho Pedagógico de 16 de julho de 2014)

1. Não elaboração de PAPIs no 1.º CEB

Sendo o Alicerces um projeto que pretende continuar a melhorar a qualidade do ensino,

apostando na prevenção do insucesso, especificamente, em Português e Matemática e sendo ele

próprio um Plano para recuperação de aprendizagens, o Departamento Curricular do 1.º Ciclo

não elaborará PAPIs aos alunos que venham a obter classificações negativas nas áreas nucleares,

em qualquer ano de escolaridade com exceção do 1.º ano e apenas para a área curricular de

Matemática já que esta não irá ser a área prioritária de intervenção neste ano de escolaridade.

1.1. Em caso de transferência de um aluno, para fora do agrupamento, salvaguarda-se a

não integração de um PAPI no seu processo individual com a elaboração de um relatório

individual que identifique ao pormenor as suas dificuldades e as medidas já tomadas para

que as mesmas possam ser ultrapassadas. Este relatório é da responsabilidade do docente

titular de turma e do docente de Apoio Educativo que acompanha o aluno.

2. Procedimentos a adotar em caso de falta do docente titular de turma.

As substituições de curta duração serão efetuadas em escolas com menos de cinco turmas (Jardia;

Alto Estanqueiro; Lançada; Sarilhos e Esteval) sendo os alunos distribuídos no caso das restantes

escolas. Em situação de falta de mais que um docente, num mesmo dia, a prioridade para a

substituição será para o 4.º ano e 2.º ano. Quanto aos outros anos de escolaridade será

substituída a turma cujo docente avise em primeiro lugar.

Em situação de falta prolongada de algum docente as substituições serão efetuadas, em qualquer

das escolas, independentemente do número de turmas que a compõem.

3. Funcionamento do eixo 1 (Ninhos)

No início do ano letivo 2014/2015, os alunos são agrupados de acordo com o nível de

conhecimentos aferidos, de forma a garantir que o trabalho que farão nos ninhos seja um trabalho

de recuperação de aprendizagens não adquiridas em anos anteriores. Não pressupõe a


continuidade do trabalho de sala de aula e exige estratégias e tarefas ajustadas às lacunas do

grupo de alunos. Desta forma, o grupo/turma não pode lecionar novos conteúdos nos momentos

em que tem alunos em ninho.

Nas escolas onde não é possível o funcionamento do eixo 2 para o 3.º ano, os alunos serão

apoiados em ninho. Sempre que for possível o funcionamento do eixo 2 (EB1 Afonsoeiro, EB1 do

areias e EB1 Rosa-dos-Ventos), os alunos de 3.º ano não terão apoio em ninho.

A constituição dos grupos em ninho não é estanque, devendo ser revista após cada momento de

avaliação (não necessariamente no final de cada período letivo), em articulação entre os docentes

titulares de turma e de apoio educativo.

4. Funcionamento do eixo 2 (Grupos homogéneos)

O funcionamento dos grupos homogéneos (grupo a melhorar e grupo a recuperar) inicia-se logo

após a primeira avaliação mensal, sendo a sua constituição acordada entre os dois professores

titulares envolvidos. Esta dinâmica de sala de aula terá uma frequência bissemanal (3.ª feira –

Português das 11h30min às 13h e 5.ª feira – Matemática igualmente das 11h30min às 13h),

durante todo o ano letivo. Nas escolas onde no 3.º ano só se aplica o eixo 2, a frequência será

trissemanal (2.ª feira – Matemática das 11h30min às 13h; 3.ª feira – Português das 11h30min às

13h; 5.ª feira – Matemática igualmente das 14h às 15h). No grupo a recuperar o trabalho deve

incidir sobre os temas/domínios definidos no ponto projeto.

O trabalho realizado em contexto do eixo 2 não pressupõe a continuidade do trabalho de sala de

aula e exige estratégias e tarefas ajustadas às características de cada grupo de alunos. Desta

forma, o grupo não pode lecionar novos conteúdos nestes momentos, salvo em situações

excecionais previamente definidas pelos docentes envolvidos sendo que as estratégias para o

grupo a recuperar terão de ser diferentes das estratégias apresentadas para o grupo a melhorar.

As turmas do 3.º ano que só beneficiam do eixo 2, e que têm alunos com apoio do ensino especial

devem articular esses tempos de apoio, com os tempos definidos para o eixo 2, de forma a serem

coincidentes.

5. Diferenciação na avaliação

Todos os alunos deverão, até ao final do ano letivo, trabalhar os conteúdos curriculares

designados para cada ano. Contudo, deverá haver diferenciação do grau de dificuldade,


beneficiando as aprendizagens dos alunos com fraco rendimento escolar e/ou estimulando as

aprendizagens de alunos com maior nível de proficiência, promovendo a excelência.

Face ao exposto, as fichas de avaliação mensal dos alunos, de um mesmo ano de escolaridade,

devem refletir o trabalho desempenhado no grupo de pertença (ninho). Continuarão, porém, a

existir fichas de avaliação trimestrais comuns a cada ano de escolaridade, elaboradas por um

grupo de docentes, definido no início do ano letivo 2014/2015 tendo por base as matrizes

definidas para as mesmas. Será com base nestas fichas e no trabalho desenvolvido durante todo o

período (Instrumentos de avaliação definidos nos critérios gerais de avaliação do 1.º ciclo) que

serão preenchidas as grelhas trimestrais.

Nos anos não terminais de ciclo, os alunos que revelam maior distanciamento relativamente aos

conteúdos programáticos correspondentes ao ano de matrícula, devem realizar a ficha trimestral

ajustada em, no máximo 5 questões, não alterando o seu conteúdo. A ficha será ajustada pelo

professor titular de turma e reencaminhada ao coordenador de ano, antes de ser aplicada.

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Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra - Montijo ...alicerces.espjs.edu.pt/documentos/14_15/projeto... · Relativamente aos resultados obtidos nas provas finais de ciclo, no ano