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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VISCONDE DE JUROMENHA PROJECTO DE INTERVENÇÃO «MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR!» CANDIDATURA À DIRECÇÃO DO AGRUPAMENTO Maria Teresa Nogueira Lima de Andrade Abril 2009

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VISCONDE DE JUROMENHA … · 2.1 PONTOS FORTES ... extracurricular; das actividades de ensino e aprendizagem dos alunos à formação dos ... Numa Escola que

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VISCONDE DE JUROMENHA

PROJECTO DE INTERVENÇÃO

«MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR!»

CANDIDATURA À DIRECÇÃO DO AGRUPAMENTO

Maria Teresa Nogueira Lima de Andrade

Abril 2009

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 2

ÍNDICE

1. SUMÁRIO EXECUTIVO ........................................................................................................................ 3

2. DIAGNÓSTICO .................................................................................................................................... 7

2.1 PONTOS FORTES .......................................................................................................................... 8

2.2 PONTOS FRACOS ......................................................................................................................... 9

2.3 OPORTUNIDADES ...................................................................................................................... 10

2.4 AMEAÇAS .................................................................................................................................. 11

2.5 PRINCIPAIS PROBLEMAS ........................................................................................................... 11

2.6 ÁREAS DE MELHORIA ................................................................................................................ 11

2.7 OUTROS ASPECTOS A TER EM CONTA ........................................................................................ 12

3. VALORES, MISSÃO E VISÃO .............................................................................................................. 13

4. LINHAS ORIENTADORAS/OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS...................................................................... 14

5. PLANO DE ACÇÃO............................................................................................................................. 16

5.1 QUALIDADE DO SUCESSO EDUCATIVO ....................................................................................... 17

5.2 INDISCIPLINA E SEGURANÇA ..................................................................................................... 20

5.3 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ............................................................................................... 22

5.4 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................... 23

5.5 COMUNICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ............................................................................................. 24

5.6 ARTICULAÇÃO ENTRE CICLOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO ............................................... 26

5.7 COMUNICAÇÃO E ARTICULAÇÃO COM PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO.......................... 27

5.8 COOPERAÇÃO COM PARCEIROS ................................................................................................ 28

5.9 AUTO-AVALIAÇÃO DA ESCOLA .................................................................................................. 29

5.10 QUALIDADE DE VIDA NA ESCOLA ............................................................................................. 30

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 31

ANEXOS ............................................................................................................................................... 32

CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES .................................................................................................... 33

PROPOSTA DE ORGANIGRAMA DO AGRUPAMENTO ....................................................................... 39

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 3

1. SUMÁRIO EXECUTIVO

Sob o lema, “Mudar, Inovar e Cooperar para Melhor Educar”, o projecto aqui

apresentado visa a globalidade do agrupamento, reportando-se, no entanto, sempre à

singularidade de cada uma das suas escolas. Pretende abarcar a complexidade, consciente dos

problemas e ameaças, mas também dos pontos fortes e oportunidades diagnosticados,

partindo da necessidade de construir uma resposta coerente, eficaz e pragmática, face aos

desafios do presente e do futuro.

Este projecto pressupõe uma atitude inovadora, mantendo-se flexível e aberto, como

processo em construção que é, promovendo projectos e actividades que estreitem os laços

Escola-Meio e tendo como metas a resolução dos problemas diagnosticados. Neste sentido, o

projecto será desenvolvido de uma forma participada dentro dos princípios de

responsabilização dos vários intervenientes na vida escolar, de acordo com os valores, a

missão e a visão adiante enunciadas.

Os critérios pedagógicos sobrepor-se-ão a todos os outros na concepção e execução da

intervenção na Escola e desta junto da comunidade local. Na sua intervenção, a Escola assume-

se como interlocutor e parceiro de desenvolvimento da comunidade onde está inserida.

Vivemos numa época em que ocorrem constantes mudanças e em que se colocam novos

desafios. É, assim, natural que a Escola também introduza mudanças e isso passa

necessariamente pela própria concepção das suas funções e do que ela é. Não negando o

papel privilegiado que a Escola tem na transmissão de saberes, ela deve cimentar as bases

para uma aprendizagem ao longo da vida. Por outro lado, sendo a Escola o local onde os

alunos passam uma parte significativa do seu tempo, torna-se um espaço com imensas

potencialidades educativas que devem ser maximizadas, visando a promoção do

desenvolvimento integral dos alunos. Qualquer acção que se estabeleça estará centrada na

Escola, mas em colaboração e parceria com outras instituições cujos interesses se

entrecruzam, abrindo a Escola para o exterior e cooperando com os parceiros.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 4

O projecto procurará igualmente responder aos desafios de abertura ao exterior ao

promover a cultura participativa de pais e encarregados de educação e o seu envolvimento na

aprendizagem dos educandos, nomeadamente através da criação de momentos de

interactividade a propósito da escolha e desenvolvimento de temas ligados à vida comunitária

e da resolução de problemas. A Escola ao tornar-se promotora deste diálogo e ao enquadrá-lo

pedagogicamente, cresce como instituição, alarga a sua área de influência, promovendo, ainda

que indirectamente, a educação social das crianças e das suas famílias. Muitos poderão pensar

que este é um trabalho gigantesco e que a Escola não tem de intervir socialmente, mas o facto

é que o contexto socioeconómico desfavorecido em que os nossos alunos se encontram é

muitas vezes impeditivo de alcançarem melhores resultados e sobretudo de não alargar os

horizontes destes jovens, que assim não conseguem agarrar novas oportunidades e “CRESCER”

em todos os sentidos. Por outro lado, se não encararmos de frente este problema, a Escola

não conseguirá cumprir a sua missão de dotar todos e cada um dos seus alunos das

competências e conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades,

integrar-se activamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica, social e

cultural do país. Embora a Escola se estruture em função do meio social em que está inserida,

tem a responsabilidade de o melhorar e aperfeiçoar. Pretende-se que os alunos ao deixarem a

escola tenham adquirido a consciência de que são cidadãos com valores e responsabilidades

na sociedade. Pretende-se igualmente que os serviços prestados evoluam no âmbito

qualitativo e de abrangência, pelo que a formação de adultos, das famílias, deve também fazer

parte da nossa política educativa.

A Escola reúne um conjunto de meios humanos, materiais e técnicos, vocacionados

para o ensino da escolaridade básica ao serviço da promoção do sucesso escolar, tendo em

vista proporcionar um ensino exigente, rigoroso e de qualidade. Todos os agentes envolvidos

na acção educativa deverão empenhar-se, esforçando-se na cooperação e na co-

responsabilização para promover o direito a uma efectiva igualdade de oportunidades de

sucesso, em função das características dos alunos que recebemos. A cooperação passa

também por uma “cultura de agrupamento”. O agrupamento de escolas é uma organização

complexa, em que cada escola tem uma espécie de personalidade e “maneira de ser” que lhe é

própria, determinada por uma série de variáveis que intervêm na sua composição. Para

estabelecermos um clima escolar com vista ao sucesso terá de se promover a coesão e

fortalecimento do agrupamento, favorecendo a integração e articulação entre os diferentes

níveis de ensino, incentivando a co-responsabilização na tomada de decisões, mobilizando

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 5

recursos e vontades na prossecução de objectivos comuns, promovendo uma atmosfera de

cooperação e convívio, viabilizadora do desenvolvimento de relações interpessoais.

Aprender e socializar são valores que devem sempre estar presentes na concepção de

uma outra Escola, desenvolvendo a cidadania, apostando no espírito crítico e criativo e tendo

consciência que as condições de trabalho não são as melhores e que devem ser bastante

melhoradas. É neste horizonte que a inovação se inscreve, procurando-se sempre recomeçar,

adaptando-se a novas circunstâncias. Um clima de Escola aberto torna-nos a todos conscientes

de que inovar é sobretudo um processo e não um produto.

Para estabelecer um clima escolar com vista ao sucesso será necessário actuar em três

níveis principais:

Estrutural – promovendo a constante melhoria das instalações e das condições de

trabalho dos docentes, não docentes e discentes do agrupamento e sua

modernização;

Processual – promovendo a criação de equipas de trabalho com lideranças intermédias

fortes, estabelecendo planos de comunicação eficazes e melhorando a organização

nos vários domínios processuais;

Relacional – promovendo o desenvolvimento de um clima de pertença, um sinergismo

funcional de professores, alunos, funcionários e encarregados de educação,

influenciado por tomadas de decisão partilhadas, lideranças claras e implicação dos

pais.

Melhorar a vida das escolas do agrupamento implica o desenvolvimento de processos

graduais, participados, apoiados e avaliados. Haverá necessidade de recolha de elementos de

informação que levem ao conhecimento mais aprofundado dos problemas e dos resultados

obtidos com as acções implementadas, possibilitando a sua utilização como instrumento de

decisão e de intervenção no quotidiano da escola.

O trabalho colectivo é uma meta pois é o único caminho para uma escola que se quer

democrática, para um processo pedagógico eficiente e para uma qualidade de ensino desejada

por todos.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 6

O projecto servirá de suporte ao plano de acção que pretendo desenvolver para

melhorar a qualidade do serviço que as nossas escolas oferecem e prestam. Proponho-me a

assegurar a continuidade dos projectos e acções bem sucedidas, que contribuam para as

metas estabelecidas, definindo mecanismos de avaliação com vista à reformulação das

medidas quando os objectivos não forem atingidos. No estabelecimento do plano de acção é

necessário ter sempre presente o que queremos, mas também de onde partimos. O que

queremos é a visão que gera a mobilização e a dinâmica criadora necessárias para atingir as

metas a que nos propomos. De onde partimos, obriga-nos a fazer o diagnóstico do presente,

identificar constrangimentos e oportunidades, recursos internos e externos e a definir

objectivos e estratégias.

Este projecto operacionaliza-se, assim, num conjunto de acções concretas nos vários

sectores da organização interna da Escola: da organização pedagógica à gestão curricular e

extracurricular; das actividades de ensino e aprendizagem dos alunos à formação dos

professores; da gestão de recursos humanos às relações com o meio envolvente; da gestão das

instalações e equipamentos ao funcionamento dos serviços. As parcerias afiguram-se

importantes na medida em que permitem reunir e rentabilizar recursos, reforçando a

confiança, a colaboração e a reciprocidade, unindo esforços em projectos comuns.

O Plano Anual e Plurianual de Actividades, como documento aberto, sempre em

reconstrução, deve constituir-se como um instrumento de trabalho e orientação, que

pretende ajudar a concretizar as linhas orientadoras de acção constantes deste projecto, tendo

em conta igualmente os objectivos explicitados no Projecto Educativo do Agrupamento e no

Projecto Educativo TEIP2. O plano de pormenor será depois elaborado pelos vários

intervenientes directos (órgão de gestão, conselho pedagógico, conselho de docentes,

coordenadores de ano, departamentos curriculares, coordenadores de projectos e clubes,

serviço de psicologia e orientação, serviços administrativos, referindo igualmente as

actividades desenvolvidas pelos parceiros, nomeadamente Associação de Pais e Encarregados

de Educação, Programa Escolhas – Grupo de Aeromodelismo – “Os Caças” – Centro de

Iniciação à Ciência e Tecnologia, Fundação Aga-Khan, Portugal - Programa K’Cidade, Centro de

Saúde, entre outros), submetido a parecer do Conselho Pedagógico e apresentado para

aprovação no Conselho Geral até final de Outubro de cada ano lectivo. O seu

acompanhamento será feito por uma comissão permanente do Conselho Pedagógico, que

submeterá ao Conselho Geral um relatório avaliativo trimestral.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 7

2. DIAGNÓSTICO

O Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha é constituído por duas escolas

básicas de 1º Ciclo com Jardim de Infância (E.B.1/JI Tapada das Mercês e E.B.1/JI Tapada das

Mercês nº2) e pela Escola Básica de 2º e de 3º Ciclos Visconde de Juromenha, que recebeu no

ano lectivo anterior os alunos do 4º ano do agrupamento, para permitir a implementação das

actividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo, até então impossíveis de desenvolver por

falta de espaço. A sobrelotação dos estabelecimentos de ensino aliado a espaços físicos

degradados ou com poucas condições constituem um dos problemas deste agrupamento. As

escolas do agrupamento apresentam um número significativo de alunos que, por variadas

razões (falta de pré-requisitos, contextos familiares desfavorecidos, desmotivação para os

saberes da escola e outros,) apresentam níveis elevados de desinteresse para com os saberes

transmitidos na Escola. Estes factores contribuem muitas vezes para o abandono precoce do

sistema educativo, insucesso repetido e fenómenos de indisciplina. Numa Escola que se

pretende para todos é determinante que se criem condições e alternativas que contemplem a

diversidade/especificidade dos seus alunos. A população das três escolas integra grupos

culturais oriundos de vários países, uma vez que estas se inserem numa área com uma

população jovem, de imigração recente, de nível socioeconómico baixo, desenraizada e cujos

jovens apresentam frequentemente problemas de integração social, associados muitas vezes

ao facto das famílias estarem muito tempo ausentes no trabalho e não haver respostas

eficazes na ocupação e orientação destas crianças e jovens. O agrupamento enfrenta agora

dois grandes desafios: a perspectiva do início de uma grande intervenção nas instalações da

escola sede no final deste ano lectivo e o início do projecto TEIP2 no agrupamento.

A elaboração do Projecto Educativo do Agrupamento (PEA), no passado ano lectivo, foi

precedida do lançamento de um inquérito a todos os membros da comunidade educativa,

análise de documentos relevantes (actas, balanços de avaliação, relatórios de

actividades/projectos, etc), do levantamento de dados sobre infracções/punições disciplinares

e da actualização de dados relativos à caracterização do agrupamento nas várias dimensões,

com o objectivo de traçar um quadro, tão objectivo quanto possível, da realidade do

agrupamento susceptível de determinar os seus pontos fortes e fracos, ameaças e

oportunidades.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 8

Tendo eu, como Presidente do Conselho Pedagógico na altura, coordenado este grupo

de trabalho apresento aqui os resultados que servem de ponto de partida para o

estabelecimento das prioridades neste projecto de intervenção. Este é o primeiro ano lectivo

em que o PEA está em vigor, logo mantém-se actual. O agrupamento não tem tido por hábito

proceder a uma avaliação sistemática dos seus processos e resultados, a não ser em termos de

resultados da avaliação, pelo que todo este processo não foi fácil e necessita de ser

melhorado. Foi também considerada a avaliação externa realizada pela Inspecção Geral de

Educação em Fevereiro de 2008, que também acompanhei como Presidente do Conselho

Pedagógico e de que resultou um relatório entregue à Escola. O mesmo diagnóstico foi tido em

conta para a elaboração do Projecto TEIP2, pelo que faz todo o sentido tê-lo em conta na

elaboração deste projecto de intervenção.

A análise S.W.O.T. (análise dos pontos fortes – Strenghts – e fracos – Weaknesses – e

sua relação com as oportunidades – Opportunnities – e ameaças – Threaths) então realizada

permitiu-nos identificar:

2.1 PONTOS FORTES

Existência de docentes com capacidade de inovação

Existência de projectos de percursos curriculares alternativos

Existência de um projecto da escola cujo mérito e utilidade é reconhecido por todos -

Centro de Iniciação à Ciência e Tecnologia – “Os Caças/Escolhas” na escola sede

Capacidade de criar algumas respostas para os problemas dos nossos alunos

Plano Nacional da Matemática e Plano Nacional de Leitura já implementados

Existência de algumas estruturas de apoio ao ensino/de complemento curricular:

Oficina do Teatro/ Clube de Pintura/Clube de Línguas Estrangeiras/Clube da Floresta/

Educação para a Saúde/Desporto Escolar/Eco-Escolas

Centro de Recursos (Biblioteca, Mediateca, Auditório) na escola sede

Quadro de professores estável

Quadro de funcionários estável

Associação de Pais/Encarregados de Educação legalmente constituída nas três escolas

Boa relação com alguns parceiros: Alto Comissariado para a Imigração e

Desenvolvimento Intercultural, Centro de Saúde, Câmara Municipal de Sintra,

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Sintra, Fundação Aga Khan Portugal –

Programa K’Cidade, Instituto do Apoio à Criança, Instituto de Reinserção Social,

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 9

Instituto Prisional da Carregueira, Junta de Freguesia de Algueirão Mem-Martins,

Polícia Segurança Pública – Escola Segura

Boa relação director turma – alunos

Boa relação interpessoal professor-aluno

Boa imagem do ensino ministrado na escola percepcionado por parte dos alunos e

encarregados de educação

2.2 PONTOS FRACOS

Os pontos fracos foram, então, identificados por áreas (alunos, professores,

funcionários, pais, escola).

ALUNOS:

Fraco desempenho escolar

Dificuldades socioeconómicas (elevada percentagem de alunos abrangidos pelo serviço

de acção social escolar – S.A.S.E.)

Número elevado de alunos acompanhados pelo Serviço de Psicologia e Orientação

(S.P.O.) / alunos com necessidades educativas especiais (NEE)

Dificuldades na compreensão/expressão da Língua Portuguesa

Dificuldades na compreensão e no cálculo matemático

Falta de hábitos de trabalho escolar

Muitos alunos cuja língua materna não é o Português

Comportamentos inadequados em sala de aula e nos espaços exteriores

PROFESSORES:

Falta de motivação associada ao descontentamento face às mudanças na carreira

docente implementadas pelo Ministério da Educação.

Insatisfação face aos espaços de trabalho/instalações

Dificuldade em desenvolver trabalho cooperativo

FUNCIONÁRIOS:

Falta de pessoal para a manutenção do espaço exterior da escola

Insuficiente vigilância dos espaços exteriores

Desempenho de tarefas sem formação adequada

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 10

PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO:

Pouca participação na vida da escola

Dificuldade de comunicação/articulação entre as três associações de

pais/encarregados de educação

Falta de acompanhamento e envolvimento no processo educativo dos

filhos/educandos

Muitas famílias com situações económicas complicadas ou disfuncionais em termos

sociais

Baixo nível de escolaridade

ESCOLA:

Imagem negativa da Escola

Falta de recursos humanos que possam dar resposta aos problemas diversificados:

assistente social, animadores socioculturais, mediadores de conflitos, mais professores

de apoio educativo

Espaços de trabalho e de aula muito degradados, em particular na escola sede

Falta de espaços de trabalho para professores

Insuficiência de espaços externos cobertos em todas as escolas do agrupamento

Insuficiências de meios audiovisuais e tecnológicos no espaço de sala de aula face às

novas exigências tecnológicas (quadros interactivos, projectores de vídeo,

computadores, outros...)

Vandalização frequente dos espaços: casas de banho, paredes exteriores e interiores

das salas, equipamentos

Ausência de um processo de avaliação interna e externa sistematizado

2.3 OPORTUNIDADES

Possibilidade de reforçar a cooperação entre as escolas do agrupamento

Possibilidade de estabelecer ou reforçar parcerias: Centro de Saúde; Junta de

Freguesia e Câmara Municipal de Sintra; Polícia de Segurança Pública – Escola Segura;

Programa Escolhas – “Os Caças”; Estabelecimento Prisional da Carregueira; Comissão

de Protecção de Crianças e Jovens Sintra; Centro de Formação da Associação de

Escolas de Sintra; Centro de Educação para o Cidadão Deficiente (CECD) de MiraSintra;

Escola Americana; Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (supervisão

pedagógica)

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 11

2.4 AMEAÇAS

Imagem negativa da escola

Sobrelotação dos estabelecimentos de ensino do agrupamento

Meio económico-social desfavorecido em que as escolas se inserem

Existência de população imigrante não legalizada / integrada

Percepção de insegurança

2.5 PRINCIPAIS PROBLEMAS

Dos principais problemas identificados destaco os seguintes:

Fraco desempenho escolar, particularmente em termos da qualidade do sucesso

Indisciplina crescente e perturbadora do normal funcionamento dos estabelecimentos

de ensino, em particular na escola sede

Acompanhamento escolar dos educandos irregular ou desajustado/ famílias em

contextos socioeconómicos difíceis

Instalações e equipamentos degradados

Falta de auxiliares de acção educativa e de pessoal técnico especializado para dar

resposta a todas as solicitações

2.6 ÁREAS DE MELHORIA

Para além dos problemas prioritários, identifico ainda como áreas de melhoria:

Comunicação e organização

Trabalho cooperativo entre docentes

Articulação entre os ciclos e as escolas do agrupamento

Comunicação e articulação com as Associações de Pais e Encarregados de Educação

Formalização de protocolos de cooperação com os parceiros, com a clara identificação

dos interesses das partes envolvidas

Auto-avaliação da Escola

Qualidade da vida na Escola

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 12

2.7 OUTROS ASPECTOS A TER EM CONTA

Existem ainda alguns aspectos que se revelam simultaneamente como

ameaças/constrangimentos e oportunidades, dos quais destaco:

A requalificação da escola sede, que irá, por um lado, permitir o desenvolvimento de

uma série de acções que contribuirão para a melhoria da qualidade do ensino no

agrupamento, para a motivação dos docentes e funcionários uma vez que

operacionalizam uma melhoria das condições de trabalho há muito ansiada e a

possibilidade de ter mais espaços disponíveis para uma melhor oferta educativa. Por

outro lado, não nos podemos esquecer do constrangimento que o decurso das obras

provocará, estando certa que o constante reforço positivo e a atenção constante para

resolver os problemas que forem surgindo, não poderá ser descurada.

O processo de candidatura que decorre relativamente ao Projecto TEIP2 (Território

Educativo de Intervenção Prioritário), bem como a candidatura ao fundo social

europeu que submetemos, poderá permitir-nos suprir algumas das nossas

necessidades em termos de recursos humanos e materiais, sendo o ponto de partida

para uma nova Escola. A incerteza dos meios que nos serão facultados, uma vez que a

negociação do contrato ainda não se iniciou é em si um constrangimento, mas a sua

efectivação é uma oportunidade para iniciarmos um percurso, que será longo, mas

que estou certa trará benefícios para todos os membros do agrupamento. Como

coordenadora do Projecto intentarei todos os esforços no processo de negociação

para obter os máximos benefícios para dar resposta aos problemas aí identificados,

tendo consciência que este é apenas o início (uma vez que é um projecto para dois

anos, mas que poderá depois ser continuado, reforçando entretanto as áreas que

agora não puderam ser abrangidas). Por outro lado, um novo desafio se nos coloca,

um impulso à mudança de algumas práticas, logo é, também, uma oportunidade.

Da identificação dos problemas e áreas de melhoria decorre o estabelecimento das

linhas orientadoras/objectivos estratégicos para o trabalho a realizar no decurso do

quadriénio, que constitui o período de vigência deste projecto, depois de enunciados os

valores, missão e visão que se seguem.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 13

3. VALORES, MISSÃO E VISÃO

Valores

A mudança, a inovação e a cooperação norteiam as acções a desenvolver para a

formação integral dos alunos, valorizando a participação, a responsabilidade, a tolerância, o

respeito, a equidade e a humanização na organização, comprometendo-nos com a oferta de

um ensino de qualidade e um clima de satisfação e bem-estar.

Missão

Sob o lema “MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR”, assume-se

como missão formar alunos com as competências necessárias ao prosseguimento do seu

percurso de vida, conscientes de que são cidadãos com valores e responsabilidades na

sociedade em que estão inseridos.

Para tal será assegurada uma gestão articulada, conducente à melhoria do ensino,

tendo por referência a função social da Escola, mobilizando todos os sujeitos em torno de um

projecto comum.

Visão

Aspiramos a uma gestão participada que nos leve a ser uma Escola de qualidade, uma

referência no meio em que se insere, que se constitua como um percurso para o sucesso e

para a vida dos nossos alunos. Queremos uma escola para o futuro, numa sociedade em

mudança, que responda aos desafios das famílias e da comunidade.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 14

4. LINHAS ORIENTADORAS/OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

De acordo com os valores, a missão e a visão e conscientes da Escola que queremos, bem

como dos problemas e constrangimentos identificados, estabelecem-se um conjunto de linhas

orientadoras que nortearão a acção no próximo quadriénio.

Promover a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, com vista ao

sucesso escolar dos alunos e ao seu desenvolvimento integral.

Promover a coesão e o fortalecimento do agrupamento, favorecendo a integração e

articulação entre os diferentes níveis de ensino e reforçando a inserção na

comunidade.

Colaborar activamente com todos os intervenientes no processo educativo, garantindo

os princípios da democraticidade, da participação e da intervenção responsável de

todos os agentes.

Cooperar com todos os intervenientes no processo educativo na detecção de situações

que exijam correcção e/ou intervenção, identificadas no âmbito do exercício

continuado das respectivas funções.

Garantir a igualdade de oportunidades para todos os alunos independentemente da

sua origem ou dificuldades apresentadas (alunos estrangeiros ou cuja língua materna

não é o Português, alunos com necessidades educativas especiais de carácter

permanente, alunos com contextos familiares/socioeconómicos desfavorecidos),

promovendo, com os técnicos, as respostas adequadas.

Oferecer novas oportunidades de estudo quer para alunos com insucesso escolar, quer

para os encarregados de educação, adequando as ofertas educativas às necessidades

dos alunos e das famílias, tentando ultrapassar os constrangimentos de falta de espaço

e outros que existam.

Fomentar e intensificar a relação Escola/Família e o envolvimento dos encarregados de

educação nas actividades do agrupamento e nas tomadas de decisão que tenham

implicação na vida escolar dos seus educandos.

Afirmar a “Escola” no exterior, através de uma intervenção cultural pertinente na

comunidade local, promovendo uma imagem de rigor educativo, inovação e

competência pedagógica e credibilidade.

Promover um ambiente de bom relacionamento entre todos os funcionários (docentes

e não docentes) do agrupamento, um sentimento de pertença e de bem-estar.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 15

Contribuir para o desenvolvimento global da comunidade local, estabelecendo

relações de cooperação entre a Escola e os diversos agentes intervenientes,

aprofundando a relação e colaboração com os diferentes parceiros.

Aumentar a qualidade e eficácia dos serviços, tornando-os mais adequados, simples,

céleres e acessíveis.

Aumentar os níveis de eficiência, optimizando recursos humanos, financeiros e

tecnológicos, sem prejuízo de níveis de qualidade e eficácia pretendidos.

Investir na qualidade e no uso das novas tecnologias para a melhoria dos processos

administrativos, pedagógicos e de comunicação.

Contribuir para a correcta organização das escolas do agrupamento e assegurar a

realização e o desenvolvimento regular das actividades nelas prosseguidas.

Promover a conservação, limpeza, preservação e/ou melhoramento das instalações e

equipamentos escolares.

A fim de dar resposta aos problemas e necessidades anteriormente diagnosticados e tendo

presentes as linhas orientadoras de acção, estruturar-se-á um plano de acção, a desenvolver

nos próximos quatro anos, que se operacionalizará nos planos anuais que congregarão as

iniciativas de todos os sectores da comunidade educativa. As iniciativas irão organizar-se de

acordo com as várias categorias de intervenção, que constituem compromissos de acção.

Todas as actividades já instaladas na vida das escolas, reconhecidas como úteis, merecedoras

de continuidade e cuja pertinência é elevada, integrarão naturalmente o plano de acção.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 16

5. PLANO DE ACÇÃO

O plano de acção centra-se nos problemas identificados no agrupamento, tem em

conta as três escolas que o compõem, não esquece as especificidades dos diferentes níveis de

ensino, mas visa a globalidade. Procurará responder às legítimas aspirações do pessoal

docente, não docente, alunos e dos pais e encarregados de educação, não esquecendo os

nossos parceiros, tendo sempre em vista o desenvolvimento da missão e visão explicitados

anteriormente e sendo as estratégias norteadas pelos valores aí enunciados. Não ignora

também o trabalho que tem sido desenvolvido pelos vários actores, nomeadamente no que

diz respeito a projectos e acções já iniciadas e a que se pretende dar continuidade.

As metas estabelecidas no Projecto Educativo de Agrupamento e Projecto TEIP2 são

igualmente assumidas, não fazendo sentido, neste momento apresentar outras. Ficarão, no

entanto, em aberto, sendo alvo de discussão e deliberação do Conselho Pedagógico, que fará o

acompanhamento e avaliação dos projectos em curso, podendo aferir o seu cumprimento ou

não e da necessidade de as reformular.

De acordo com as linhas orientadoras anteriormente apresentadas estabelecem-se os

objectivos prioritários e respectivas estratégias/actividades para um conjunto de prioridades

de acção:

Qualidade do Sucesso Educativo

Indisciplina e Segurança

Instalações e Equipamentos

Recursos Humanos

Comunicação e Organização

Articulação entre Ciclos e Estabelecimentos de Ensino

Comunicação e Articulação com Pais e Encarregados de Educação

Cooperação com Parceiros

Auto-Avaliação da Escola

Qualidade de Vida na Escola

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 17

5.1 QUALIDADE DO SUCESSO EDUCATIVO

Compromisso de

acção Objectivos Actividades/Estratégias

QUALIDADE DO

SUCESSO

EDUCATIVO

Promover a

qualidade do

sucesso escolar

em todos os

níveis de ensino.

1. Realização de um estudo sobre o sucesso escolar, com

definição de critérios para aferição da qualidade do sucesso

em Conselho Pedagógico, e indicações claras para que os

órgãos intermédios possam desenvolver as suas estratégias de

acção.

2. Criação de condições organizacionais que facilitem o trabalho

cooperativo entre docentes (implementação da figura de

coordenadores de ano em todas as valências de ensino,

possibilitando as condições para que possam desenvolver as

suas actividades de coordenação).

3. Elaboração do Plano Anual de Actividades orientado para o

sucesso.

4. Promoção da análise e reflexão continuada relativa aos

resultados da avaliação externa no caso da Língua Portuguesa

e Matemática, com o objectivo de estabelecer planos de

acção.

5. Promoção da valorização transversal da Língua Portuguesa em

todos os níveis de ensino.

6. Diversificação das modalidades de apoio educativo de forma a

dar respostas eficazes aos alunos com dificuldades:

implementação de uma sala de estudo para os 2º e 3º ciclos;

envidar esforços no sentido de obter mais professores de

apoio educativo para o 1º ciclo (se necessário, tentando

rentabilizar recursos da escola sede para apoio ao 1º ciclo, em

particular para os alunos que se encontram neste

estabelecimento de ensino).

7. Melhoria/criação de espaços escolares de qualidade

vocacionados para o estudo e metodologia de trabalho em

grupo, fora do horário lectivo, com recurso a parcerias a

protocolar sempre que necessário.

8. Definição de critérios e criação de instrumentos que permitam

avaliar sistematicamente a eficácia da gestão do currículo nas

várias áreas disciplinares e níveis de ensino.

9. Reconhecimento das boas práticas, utilizando-as como

modelos e divulgando-as.

10. Promoção de actividades de formação contínua a toda a

comunidade escolar de acordo com as necessidades

identificadas e em articulação com o Centro de Formação da

Associação de Escolas de Sintra (CFAES) e outras entidades a

protocolar.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 18

Compromisso de

acção

Objectivos Actividades/Estratégias

QUALIDADE DO

SUCESSO

EDUCATIVO

Procurar as

respostas

adequadas para

os alunos com

Necessidades

Educativas

Especiais (NEE)

de carácter

permanente.

Melhorar o

sucesso escolar

nas áreas em

que os alunos

apresentam

maiores

dificuldades.

11. Articulação entre a Educação Especial, Serviço de Psicologia e

Orientação e Órgão de Gestão, no sentido de encontrar as

respostas adequadas aos alunos com NEE de carácter

permanente, com a elaboração de planos concertados e

contextualizados, conducentes à promoção do sucesso e da

igualdade de oportunidades.

12. Disponibilização de recursos fundamentais para a inclusão e

sucesso educativo de alunos com NEE de carácter

permanente, articulando, sempre que necessário, com

parceiros (nomeadamente o Ministério da Educação) que nos

ajudem a suprir as necessidades encontradas.

13. Mobilizar esforços para dotar o agrupamento de técnicos

especializados e auxiliares de acção educativa em número

suficiente para atender às especificidades de cada aluno,

dando continuidade e alargando, dentro do possível, os

recursos humanos e os espaços destinados ao apoio de alunos

com NEE de carácter permanente.

14. Promoção da utilização das novas tecnologias de informação

na sala de aula para os alunos com NEE de carácter

permanente, como um recurso/instrumento de pedagogia

activa e diferenciada.

15. Constituição de um grupo de trabalho para estudar a

possibilidade de constituição de uma sala de multideficiência

no agrupamento.

16. Dinamização regular de actividades de escrita, leitura e

oralidade, intra e interescolas.

17. Promoção de clubes e projectos que desenvolvam

competências e que incentivem o gosto por áreas de

conhecimento em que os alunos apresentam desempenhos

mais fracos (Matemática, Língua Portuguesa e Línguas

Estrangeiras).

18. Promoção da participação no Plano Nacional de Leitura,

adaptando um plano de médio prazo que contenha as acções

e iniciativas que visam a melhoria das competências do uso da

língua portuguesa.

19. Promoção da participação em projectos no âmbito da acção da

Matemática e promoção do gosto e da cultura da Matemática,

recorrendo às novas tecnologias de ensino e à dinamização de

actividades / projectos que apelem à participação directa dos

alunos (Olimpíadas da Matemática, Jogo do 24, entre outros).

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 19

Compromisso de

acção

Objectivos Actividades/Estratégias

QUALIDADE DO

SUCESSO

EDUCATIVO

Integrar as

novas

tecnologias nos

processos de

ensino-

aprendizagem.

Apoiar o desen-

volvimento de

projectos de

inovação que

contribuam

para o sucesso

educativo.

Proporcionar

alternativas

curriculares e

fomentar a

igualdade de

oportunidades.

20. Promoção da utilização progressiva das TIC na sala de aula

como um recurso/instrumento de pedagogia activa e

diferenciada.

21. Implementação de uma plataforma de e-learning.

22. Promoção da elaboração de materiais por parte dos docentes,

com posterior partilha, formando um banco de recursos

disponíveis para todos.

23. Fomentar acções de formação nas áreas das novas tecnologias

(plataformas e-learning, smartboard e outras tecnologias

educativas associadas ao e-learning e à produção de materiais

para o ensino).

24. Disponibilizar materiais para que os docentes possam trabalhar

as competências alcançadas nessa formação, mantendo e

melhorando o nível inicial.

25. Promoção de acções que conduzam a novas práticas ou novas

formas de abordagem para alunos com maiores dificuldades,

nomeadamente com o recurso a partilha com outras escolas e

a consultores científicos e pedagógicos no âmbito do projecto

TEIP2.

26. Implementação do projecto de apoio a alunos cuja língua

materna não é o português (Português Mais) nas três escolas

do agrupamento.

27. Criação de ofertas educativas alternativas de acordo com as

necessidades diagnosticadas, nomeadamente criação de

Cursos de Educação e Formação, nível 1 e 2.

28. Estabelecimento de protocolos com entidades locais, com o

objectivo de preparar alunos para a vida activa.

29. Apoiar os projectos curriculares alternativos existentes,

estabelecendo mecanismos de avaliação e controlo.

30. Divulgação das alternativas de formação que forem surgindo.

31. Fomentar a qualificação/aprendizagem ao longo da vida junto

dos encarregados de educação.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 20

5.2 INDISCIPLINA E SEGURANÇA

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

INDISCIPLINA

E

SEGURANÇA

Promover o

exercício da

cidadania.

Diminuir as

ocorrências

relativas a

agressões e

comportamentos

incorrectos dentro

e fora da sala de

aula e a destruição

de materiais.

Organizar um

serviço de apoio ao

aluno e família que

estabeleça

“pontes” entre os

diferentes

intervenientes no

processo

educativo, criando

condições efectivas

de inclusão.

1. Implementação e apoio a todas as actividades desenvolvidas

no âmbito do Gabinete de Apoio ao Aluno e Família (GAAF),

como estrutura essencial para ajudar os alunos e famílias a

desenvolverem competências de cidadania.

2. Responsabilização de um dos adjuntos da direcção pelo

acompanhamento do trabalho a desenvolver pelo GAAF.

3. Rentabilização dos técnicos a afectar ao GAAF para encontrar

soluções para os problemas que forem surgindo, com

intervenção ao nível dos alunos e famílias.

4. Desenvolvimento de acções de sensibilização e workshops na

área da mediação de conflitos para alunos, docentes e

auxiliares de acção educativa.

5. Desenvolvimento de um projecto de tutorias, no âmbito da

acção do GAAF, extensível aos três ciclos de ensino, para

acompanhamento das situações mais complexas.

6. Reforço ou estabelecimento de protocolos com instituições

com experiência na matéria e que contribuam para a

resolução destes problemas.

7. Criação de espaços de intervenção cívica, nomeadamente

através da reimplantação do clube de rádio e das

assembleias de delegados de turma.

8. Promoção do trabalho de educação para a cidadania,

nomeadamente ao nível da Formação Cívica, com um

acompanhamento realizado pelos coordenadores de ano,

que articularão com os respectivos professores titulares de

turma no 1º ciclo e directores de turma nos 2º e 3º ciclos,

priorizando acções em cada ano de escolaridade, adequadas

à faixa etária e a um desenvolvimento de competências

sequencial.

9. Prevenção e diminuição de comportamentos de risco, da

indisciplina e da insegurança através da melhoria dos espaços

escolares, assegurando a reparação de materiais /

equipamentos que não estão em condições, estabelecendo

um plano de melhoria nesta área.

10. Actuação disciplinar de forma coerente contra os actos que

ofendam a integridade física e moral de qualquer membro da

comunidade educativa, privilegiando, sempre que possível,

as medidas preventivas e de integração.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 21

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

INDISCIPLINA

E

SEGURANÇA

Promover a

segurança, saúde e

higiene na escola e

preservação do

ambiente.

11. Reforço da segurança/vigilância nos espaços comuns durante

os intervalos, procurando encontrar soluções para a falta de

pessoal não docente em diálogo constante com a tutela e a

autarquia, mas também em articulação com as Associações

de Pais e Encarregados de Educação.

12. Envidar esforços no sentido de implementar o cartão

electrónico na escola sede.

13. Promoção de acções de prevenção de riscos e acidentes.

14. Realização de exercícios de evacuação e simulacro.

15. Continuação e reforço da cooperação com a PSP no âmbito

do Projecto Escola Segura.

16. Promoção de projectos de embelezamento dos espaços

escolares.

17. Promoção do exercício físico orientado como forma de

desenvolvimento da condição física e de saúde.

18. Promoção de projectos de Educação para a Saúde em estreita

colaboração com o Centro de Saúde e o Serviço de Psicologia

e Orientação.

19. Promoção de projectos no âmbito da Educação Ambiental,

nomeadamente a continuação do Projecto Eco-Escolas, como

coordenador e aglutinador de todas as actividades que

possam contribuir para a melhoria do desempenho ecológico

do agrupamento.

20. Promoção de iniciativas com vista a melhorar as condições de

higiene e asseio nas zonas comuns.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 22

5.3 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

INSTALAÇÕES

E

EQUIPAMENTOS

Melhorar as

instalações e

equipamentos

disponíveis nas três

escolas do

agrupamento.

Rentabilizar os

equipamentos

existentes,

assegurando a sua

manutenção.

1. Recolha de toda a informação relativa aos recursos e

equipamentos disponíveis nas três escolas de forma a

rentabilizar a sua utilização.

2. Promoção da melhoria das instalações e equipamentos da

escola sede, conferindo maior qualidade e unidade ao seu

espaço, mas também à vida do agrupamento.

3. Manutenção de um contacto sistemático com as entidades

competentes no sentido de requalificar ou reparar situações

irregulares ou menos adequadas à prática lectiva no que se

refere a instalações ou equipamentos das escolas do

agrupamento.

4. Diversificação ao máximo das fontes de financiamento

destinadas à aquisição de equipamentos, à manutenção das

instalações e à aquisição de material didáctico.

5. Aquisição de materiais pedagógico/didácticos, sob propostas

dos departamentos curriculares, coordenadores de ano e

conselho de docentes, respeitando todos os níveis de ensino

e de acordo com as verbas disponíveis, priorizando a

urgência dos materiais solicitados.

6. Rentabilização do material informático a instalar nos

estabelecimentos de ensino ao abrigo do Plano Tecnológico

da Educação.

7. Criação/organização de espaços apetrechados e

vocacionados para o trabalho dos docentes nas três escolas

do agrupamento.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 23

5.4 RECURSOS HUMANOS

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

RECURSOS

HUMANOS

Fazer uma gestão

optimizada dos

recursos humanos

Optimizar o

funcionamento dos

serviços

1. Rentabilização dos recursos humanos do Agrupamento,

respeitando os critérios de distribuição de serviço e os

imperativos legais, no sentido de oferecer um melhor

serviço.

2. Formulação de orientações claras sobre as tarefas a

desenvolver em cada área de funcionamento/serviço.

3. Revisão dos horários de funcionamento dos serviços,

adequando-os o mais possível às necessidades dos utentes.

4. Recolha regular da informação dos vários elementos da

comunidade educativa sobre as suas necessidades, interesses

produtos e serviços de forma a estabelecer planos de

melhoria.

5. Estabelecimento de contactos constantes no sentido de

colmatar a falta de pessoal não docente, nomeadamente nas

entidades responsáveis, mas também tentando a cooperação

com Programas do Centro de Emprego e outras instituições

que possam dar resposta a este problema.

6. Desenvolvimento de iniciativas necessárias à simplificação

dos procedimentos administrativos, no que concerne ao

atendimento ao público, à difusão da informação e a todo o

funcionamento do agrupamento.

7. Apoio e facilitação na formação do pessoal não docente nas

áreas que se entender prioritárias para o desenvolvimento da

missão.

8. Apoio e facilitação na formação de pessoal docente, de

acordo com as suas necessidades e as identificadas para o

desenvolvimento da missão.

9. Rentabilização dos recursos humanos no sentido de

implementar um plano de ocupação plena dos tempos

escolares exequível.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 24

5.5 COMUNICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

COMUNICAÇÃO

E ORGANIZAÇÃO

Minimizar os

efeitos da

burocracia na

actividade docente

Melhorar a

comunicação entre

os vários

intervenientes do

processo educativo

Estabelecer um

organigrama de

funcionamento do

agrupamento, claro

e com lideranças

intermédias fortes

1. Fomentar o recurso às novas tecnologias.

2. Sempre que se justifique uniformizar e criar documentos

modelo e simplificar os existentes.

3. Manutenção do sistema de intranet actualizado, contendo

apenas os documentos modelo aprovados e em utilização,

bem como os documentos estruturantes (Projecto Educativo

Agrupamento, Regulamento Interno, Projecto Curricular

Agrupamento, Plano Anual de Actividades), garantindo o fácil

acesso de todos os docentes a estes materiais.

4. Elaboração de planos de comunicação e de acolhimento nos

vários níveis de organização.

5. Divulgação do organigrama do agrupamento, funcionamento

dos serviços, valores, missão e visão no início de cada ano

lectivo.

6. Planificação atempada de todas as reuniões de avaliação,

gerais de professores, conselho pedagógico, conselho de

docentes, com coordenadores de estabelecimento e outras,

divulgando um cronograma no início de cada ano lectivo.

7. Manutenção dos placards informativos actualizados e com

informação pertinente.

8. Criação de E-mails institucionais para docentes do

agrupamento, para tornar a informação mais célere, tendo o

cuidado de filtrar a informação, fazendo chegar apenas a

oportuna e actualizada a cada utilizador.

9. Criação de uma plataforma de comunicação on-line.

10. Organização da plataforma para ser utilizada pelos diferentes

níveis de ensino do Agrupamento.

11. Designação dos administradores de cada nível de ensino.

12. Formação para administradores da plataforma.

13. Promoção da utilização da plataforma por todos os

professores do agrupamento e, posteriormente, por alunos,

pais e encarregados de educação.

14. Organização do sítio electrónico do Agrupamento, tornando-

o mais rico em informação de todas as actividades

desenvolvidas nas escolas.

15. Optimização da rede informática de todos os

estabelecimentos de ensino.

16. Organização de reuniões com o pessoal não docente, pelo

menos uma vez por trimestre, para aferir o cumprimento das

orientações e das metas estabelecidas e auscultar as

dificuldades e necessidades.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 25

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

COMUNICAÇÃO

E ORGANIZAÇÃO

17. Promoção de uma reunião no inicio de cada ano lectivo com

os delegados de turma.

18. Organização de encontros periódicos entre os representantes

de pais e encarregados de educação e o órgão de gestão.

19. Promoção de contactos regulares com as três associações de

pais e encarregados de educação.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 26

5.6 ARTICULAÇÃO ENTRE CICLOS E ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Compromissos de

acção

Objectivos Actividades/Estratégias

ARTICULAÇÃO

ENTRE CICLOS E

ESTABELECIMENTOS

DE ENSINO

Fomentar a

unidade no

agrupamento.

Criar condições

organizacionais

que permitam o

trabalho

cooperativo.

Fomentar a

cooperação e o

trabalho

colaborativo

entre os

docentes,

promovendo a

articulação

disciplinar e

interdisciplinar.

Disseminar as

boas práticas,

dando-lhes

visibilidade

interna e externa.

1. Definição de um esquema organizacional claro no

agrupamento que facilite o trabalho articulado e sequencial

entre ciclos.

2. Promoção e valorização das coordenações de ano na gestão

pedagógica das áreas curriculares disciplinares e não

disciplinares, como núcleos dinamizadores de equipas

pedagógicas, que garantam a operacionalização dos

instrumentos de gestão pedagógica e a sequencialidade e

articulação entre ciclos.

3. Integração da Coordenadora do Pré-Escolar nas reuniões de

coordenadores de ano, para o estabelecimento de linhas de

acção estratégicas, que permita encarar o percurso escolar

dos alunos de uma forma sequencial, sem esquecer as

etapas iniciais e basilares da formação das nossas crianças.

4. Institucionalização progressiva de tempos e espaços de

trabalho cooperativo entre os docentes para a troca de

experiências e produção de materiais.

5. Divulgação do trabalho desenvolvido ao nível do pré-

escolar e 1º ciclo, dando maior visibilidade a estas duas

valências, em particular na escola sede.

6. Reuniões semanais entre o órgão de gestão e as

coordenadoras de estabelecimento.

7. Organização de actividades lúdicas e desportivas que

promovam a interligação dos ciclos (elaboração do PAA que

tenha em conta esta prioridade).

8. Promoção de momentos de partilha de experiências entre

as escolas do agrupamento.

9. Desenvolvimento de actividades planificadas em conjunto

pelas três escolas, no Dia do Agrupamento a

institucionalizar.

10. Promoção de actividades do BE/CRE dirigidas a todos os

públicos do agrupamento.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 27

5.7 COMUNICAÇÃO E ARTICULAÇÃO COM PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

COMUNICAÇÃO

E ARTICULAÇÃO

COM PAIS E

ENCARREGADOS

DE EDUCAÇÃO

Desenvolver processos

de comunicação e de

partilha de

responsabilidades

entre todos os

intervenientes no

processo educativo.

Garantir a informação

regular e atempada

aos pais e

encarregados de

educação relativa a

aspectos relacionados

com a vida escolar dos

seus educandos e

sobre as iniciativas

promovidas pelo

agrupamento.

1. Recepção aos Encarregados de Educação, no início do ano

lectivo, com a presença do órgão de gestão.

2. Manutenção de um contacto regular e eficaz entre os

professores titulares de turma/ directores de turma e os

encarregados de educação, assegurando que a

informação relativa a cada um dos educandos é

atempada.

3. Desenvolvimento de iniciativas tendo em vista a

participação activa dos pais e encarregados de educação

na vida escolar.

4. Promoção do envolvimento das associações de

encarregados de educação nas tomadas de decisão,

encarando-os como parceiros e actores da comunidade

educativa, sensibilizando-os para uma participação activa

nas estruturas do agrupamento, de acordo com o

estipulado no Regulamento Interno.

5. Organização de encontros periódicos com os

representantes de pais e encarregados de educação.

6. Disponibilização do órgão de gestão para participar na

assembleia geral de pais e encarregados de educação.

7. Promoção de reuniões mensais entre o órgão de gestão e

os representantes das associações de encarregados de

educação.

8. Desenvolvimento de acções colaborativas entre o órgão

de gestão e as associações de encarregados de educação,

no sentido de encontrar respostas conjuntas para alguns

dos problemas do agrupamento.

9. Disponibilização de espaços para o desenvolvimento de

iniciativas de interesse para os pais/encarregados de

educação.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 28

5.8 COOPERAÇÃO COM PARCEIROS

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

COOPERAÇÃO

COM PARCEIROS

Estabelecer

protocolos e

parcerias nas áreas

de intervenção

prioritárias.

Melhorar a imagem

do agrupamento,

tornando-o uma

instituição ao serviço

da comunidade.

Promover o respeito

e a valorização da

diversidade dos

indivíduos e grupos

quanto às suas

pertenças e opções,

fomentando a

entreajuda e a

partilha de

conhecimentos.

1. Reforço da visibilidade exterior do agrupamento, criando e

divulgando actividades culturais, pedagógicas, científicas e

extracurriculares em colaboração com os parceiros com

interesses comuns: Associações de Pais e Encarregados de

Educação, Câmara Municipal de Sintra, Junta de Freguesia

de Algueirão-Mem Martins, Centro de Saúde de Algueirão-

Mem Martins, Programa Escolhas – Grupo de

Aeromodelismo – “Os Caças” – Centro de Iniciação à

Ciência e Tecnologia, Fundação Aga-Khan, Portugal -

Programa K’Cidade, ACAS – Associação Lusocaboverdeana

de Sintra, entre outros.

2. Disponibilização de instalações, ou outros recursos, durante

as interrupções lectivas, para cursos de verão, ocupação de

tempos livres, actividades para pais e encarregados de

educação, etc., mediante a celebração de protocolos, em

particular com as associações de pais e encarregados de

educação.

3. Estabelecimento de novas parcerias com instituições que

possibilitem o desenvolvimento de projectos inovadores,

que reforcem o intercâmbio de experiências entre docentes

e que facilitem o estreitamento dos laços Escola-Meio.

4. Promoção do desenvolvimento de projectos comuns com

outras escolas.

5. Estabelecimento de protocolos com entidades locais, nas

áreas de intervenção prioritária, com vários objectivos,

nomeadamente de oferta de alternativas curriculares,

intervenção nas famílias, preparação da transição dos

alunos com NEE para a vida activa, para actividades de

integração ou de acompanhamento, para

melhoramento/embelezamento dos espaços escolares,

formação de pessoal docente e não docente, entre outros

que se considerem oportunos.

6. Promoção da constante articulação entre as iniciativas

promovidas pelos vários parceiros educativos e a actividade

interna do agrupamento, integrando-os nas reuniões das

equipas pedagógicas, de forma a desenvolver um trabalho

concertado e contextualizado, garantindo a articulação

entre os vários projectos do Agrupamento.

7. Desenvolvimento de um plano de acompanhamento às

famílias carenciadas (com intervenção do GAAF, SASE e

recurso a parceiros), com acções preventivas, informativas

e interventivas.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 29

5.9 AUTO-AVALIAÇÃO DA ESCOLA

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

AUTO-

AVALIAÇÃO DA

ESCOLA

Utilizar a auto-

avaliação como meio

de medir o grau de

realização dos

objectivos de escola

Implementar

subsistemas de auto-

avaliação com a

intenção de provocar

melhorias

1. Criação de instrumentos de auto-avaliação para os

diferentes órgãos de gestão e comunidade educativa em

geral.

2. Responsabilização das diferentes estruturas educativas

pela planificação e concretização de actividades

pedagógicas que levem à melhoria e monitorização do

sucesso educativo dos alunos.

3. Criação de instrumentos de avaliação para os documentos

orientadores.

4. Apresentação dos resultados de avaliação à comunidade

educativa.

5. Recurso ao consultor externo do Projecto TEIP2 como

orientador científico, no sentido de implementar a auto-

avaliação sistemática dos vários processos da instituição.

6. Avaliação regular do Projecto Educativo do Agrupamento,

Projecto Curricular do Agrupamento e Plano Anual de

Actividades, verificando a concretização dos objectivos e

metas e a pertinência das actividades desenvolvidas.

7. Avaliação regular dos Projectos Curriculares de Turma e

Sala, verificando a concretização dos objectivos, a

pertinência das actividades/estratégias e a sua articulação

com os documentos orientadores.

8. Avaliação dos serviços de psicologia e orientação, apoios,

educação especial e gabinete de apoio ao aluno e família,

verificando os impactos causados na aprendizagem e

sucesso dos alunos.

9. Parcerias: verificação da concretização/pertinência das

parcerias estabelecidas.

10. Funcionamento dos serviços: monitorização do grau de

satisfação dos destinatários.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 30

5.10 QUALIDADE DE VIDA NA ESCOLA

Compromissos

de acção

Objectivos Actividades/Estratégias

QUALIDADE DE

VIDA NA ESCOLA

Promover um bom

ambiente entre os

intervenientes do

processo educativo

1. Promoção de acções que proporcionem um maior contacto

entre os docentes das três escolas do agrupamento.

2. Promoção de reuniões com entidades locais com vista a

uma melhor articulação entre a Escola e o meio.

3. Colocação de caixas de sugestões nas três escolas do

agrupamento e no site do agrupamento.

4. Realização anual de inquéritos para aferir o grau de

satisfação da comunidade escolar.

5. Reformulação das estratégias operacionais de forma a ir ao

encontro das necessidades da comunidade educativa.

6. Institucionalização do Dia do Agrupamento.

7. Supervisão da organização das cerimónias em datas festivas

(arranque do ano lectivo, Natal, final do ano, cerimónia

entrega diplomas de quadro de mérito, homenagens a

professores e funcionários aposentados, etc.).

8. Criação de espaços de trabalho para os docentes do

agrupamento mais apelativos e melhor equipados.

9. Implementação de um espaço de arquivo e exposição, com

o objectivo de preservar e divulgar o espólio documental e

fotográfico das escolas do agrupamento.

10. Constituição de uma equipa da BE/CRE para organizar e

dinamizar o espaço de arquivo e exposição.

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 31

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para terminar, não poderei deixar de salientar alguns aspectos que considero

fundamentais para a melhoria e o desenvolvimento da missão do agrupamento:

a valorização dos órgãos de gestão intermédios, reforçando a sua capacidade de

intervenção;

a clarificação dos papéis e funções de cada actor nos vários níveis da organização do

agrupamento, em particular dos que exercem cargos ou são responsáveis por projectos,

acções ou serviços, com apresentação a toda a comunidade por parte do órgão de gestão

no início de cada ano lectivo, com a explicitação das respectivas funções;

o reconhecimento constante pelo trabalho desenvolvido por cada membro da

organização;

a coordenação das actividades de forma articulada com os diferentes intervenientes no

processo de organização e gestão do agrupamento;

o desenvolvimento de projectos de inovação que contribuam para o desenvolvimento da

missão do agrupamento;

a implementação da avaliação como prática sistemática conducente ao estabelecimento

de planos de melhoria, tendo em vista a concretização das metas e o desenvolvimento

dos valores, missão e visão do agrupamento.

Devo ainda referir que as componentes de gestão administrativa, financeira e directiva

estarão sempre ao serviço da gestão pedagógica.

Assim, assumo a gestão pedagógica deste agrupamento como missão essencial, a gestão

directiva como orientadora e a gestão administrativa e financeira como apoio, mas nunca

esquecendo as pessoas que constituem a organização.

A gestão relacional é pois vital para conseguir o sucesso pedagógico, resgatando valores

de convivência como a participação, a responsabilidade, a tolerância, o respeito, a equidade e a

humanização.

Maria Teresa Nogueira Lima de Andrade

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 32

ANEXOS

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 33

CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Os cronogramas a seguir apresentados são apenas indicadores e calendarizam as

actividades/estratégias a desenvolver no quadriénio, por anos lectivos e por área de acção,

comprometendo-me a operacionalizá-los anualmente nos respectivos Planos Anuais de

Actividades (PAA).

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 34

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

QU

ALI

DA

DE

DO

SU

CES

SO E

DU

CA

TIV

O

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10 A definir no PAA

11

12

13

14

15

16

17

18

19 A definir no PAA

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 35

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

IND

ISC

IPLI

NA

E S

EGU

RA

A

1

2

3

4 A definir no PAA

5

6

7

8

9

10

11

12

13 A definir no PAA

14 A definir no PAA

15

16 A definir no PAA

17 A definir no PAA

18 A definir no PAA

19 A definir no PAA

20

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

INST

ALA

ÕES

E

EQU

IPA

MEN

TOS

1

2

3

4

5

6

7

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 36

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

REC

UR

SOS

HU

MA

NO

S

1

2 Início de cada ano lectivo

3

4

5

6

7

8

9

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

CO

MU

NIC

ÃO

E O

RG

AN

IZA

ÇÃ

O

1

2

3

4 Início de cada ano lectivo

5 Início de cada ano lectivo

6 Início de cada ano lectivo

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16 Uma vez por trimestre

17 Início de cada ano lectivo

18

19 Reuniões mensais

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 37

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

AR

TIC

ULA

ÇÃ

O E

NTR

E C

ICLO

S E

ESTA

BEL

ECIM

ENTO

S D

E EN

SIN

O 1

2

3

4

5

6 Reuniões semanais

7 A definir no PAA

8 A definir no PAA

9 A definir no PAA

10 A definir no PAA

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

CO

MU

NIC

ÃO

E A

RTI

CU

LAÇ

ÃO

C

OM

EN

CA

RR

EGA

DO

S D

E ED

UC

ÃO

1 Início de cada ano lectivo

2

3 A definir no PAA

4

5 A definir no PAA

6 Sempre que solicitada

7 Reuniões mensais

8 A definir no PAA

9

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

CO

OP

ERA

ÇÃ

O C

OM

P

AR

CEI

RO

S

1 A definir no PAA

2

3

4

5

6

7

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 38

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

AU

TO

-AV

ALI

ÃO

DA

ESC

OLA

1

2

3

4 Final de cada ano lectivo

5

6 Final de cada ano lectivo

7

8 Final de cada ano lectivo

9 Final de cada ano lectivo

10 Final de cada ano lectivo

ACÇÃO ACTIVIDADE ESTRATÉGIA

CALENDARIZAÇÃO

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

QU

ALI

DA

DE

DE

VID

A N

A E

SCO

LA

1 A definir no PAA

2

3

4 Uma vez por ano

5 Uma vez por ano

6 A definir

7 Nas datas previstas

8

9

10

MUDAR, INOVAR E COOPERAR PARA MELHOR EDUCAR 39

PROPOSTA DE ORGANIGRAMA DO AGRUPAMENTO