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1 INTRODUÇÃO “Setúbal dos laranjais, dos poetas e cantores” diz uma antiga canção popular de Setúbal. A nossa escola situa-se na cidade do rio e da serra, do poeta Bocage e da cantora Luísa Todi. Entre o azul do nosso rio e o verde da Arrábida, a cidade ouve os ventos do mar, a voz dos pescadores e o silêncio da indústria pesada. Apesar de correr contra o tempo, dos laranjais terem desaparecido, a cida- de continua a transformar-se, a reformulando-se, organizando-se, procurando tornar-se cada vez melhor. A nossa escola também ela se reformulou, sofreu obras e melhorou as suas instalações no sentido de procurar oferecer melhores condições de trabalho a toda a comunidade escolar. Juntou outras esco- las de 1º ciclo e jardins-de-infância e transformou-se num agrupamento significativo de quase dois mil alunos. Os regulamentos internos surgem no articulado da lei com o propósito de dar mais autonomia às escolas entendidas como um investimento na qualidade da educação. Estabelecem directrizes comuns, entre todos as escolas que fazem parte do Agrupamento, nomeadamente no que diz respeito aos seus Órgãos de Administração e Gestão, das estruturas de Orientação Educativa e dos serviços de Apoio Edu- cativo. Estabelecem, ainda, os direitos e deveres de todos os membros da comunidade educativa. Se o regulamento interno vier cumprir a sua função reguladora que dá autoridade à escola no senti- do do verbo latino auctor augere que significa “fazer crescer”, que produz a integração, que incentiva a participação e contribui para que todos pensem e ajudem a decidir, então ele cumprirá a sua função. A escola é o centro, é o espaço privilegiado durante largos anos das emoções, da vida de crianças e jovens, é o espaço de socialização, de crescimento, de aprendizagem de regras de democracia e liberda- de é, por assim dizer, o espaço de libertar o pensamento, de alimentar o debate, numa palavra, fazer crescer. Este regulamento só pode ser entendido como um bom instrumento de regulação se garantir a melhoria da qualidade da nossa acção educativa, um ambiente de trabalho são e produtivo para todos, e se aproveitar, o melhor possível, os recursos materiais e humanos de todas as escolas que compõem o Agrupamento. A escola é uma grande família onde todos devem estar aptos a entender o sentido das regras com responsabilidade, com afectos com o sentido último de que o conhecimento traz inovação e que este for- ma homens e mulheres cultos e só o que conhece e se cultiva é verdadeiramente livre. A aprendizagem de um novo modo de existir, mais preenchido de conteúdo humano e mais humanizador das coisas, que associe a natureza, a veracidade, o «livre herói que está dentro de nós» e, ao mesmo tempo, a lúcida dependência em rela- ção aos demais, tem de ser uma experiência colec- tiva e uma atmosfera em que todos respiremos. Fernando Namora, Estamos no Vento Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

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INTRODUÇÃO

“Setúbal dos laranjais, dos poetas e cantores” diz uma antiga canção popular de Setúbal. A nossa escola situa-se na cidade do rio e da serra, do poeta Bocage e da cantora Luísa Todi. Entre

o azul do nosso rio e o verde da Arrábida, a cidade ouve os ventos do mar, a voz dos pescadores e o silêncio da indústria pesada. Apesar de correr contra o tempo, dos laranjais terem desaparecido, a cida-de continua a transformar-se, a reformulando-se, organizando-se, procurando tornar-se cada vez melhor.

A nossa escola também ela se reformulou, sofreu obras e melhorou as suas instalações no sentido de procurar oferecer melhores condições de trabalho a toda a comunidade escolar. Juntou outras esco-las de 1º ciclo e jardins-de-infância e transformou-se num agrupamento significativo de quase dois mil alunos.

Os regulamentos internos surgem no articulado da lei com o propósito de dar mais autonomia às escolas entendidas como um investimento na qualidade da educação. Estabelecem directrizes comuns, entre todos as escolas que fazem parte do Agrupamento, nomeadamente no que diz respeito aos seus Órgãos de Administração e Gestão, das estruturas de Orientação Educativa e dos serviços de Apoio Edu-cativo. Estabelecem, ainda, os direitos e deveres de todos os membros da comunidade educativa. Se o regulamento interno vier cumprir a sua função reguladora que dá autoridade à escola no senti-do do verbo latino auctor augere que significa “fazer crescer”, que produz a integração, que incentiva a participação e contribui para que todos pensem e ajudem a decidir, então ele cumprirá a sua função. A escola é o centro, é o espaço privilegiado durante largos anos das emoções, da vida de crianças e jovens, é o espaço de socialização, de crescimento, de aprendizagem de regras de democracia e liberda-de é, por assim dizer, o espaço de libertar o pensamento, de alimentar o debate, numa palavra, fazer crescer. Este regulamento só pode ser entendido como um bom instrumento de regulação se garantir a melhoria da qualidade da nossa acção educativa, um ambiente de trabalho são e produtivo para todos, e se aproveitar, o melhor possível, os recursos materiais e humanos de todas as escolas que compõem o Agrupamento. A escola é uma grande família onde todos devem estar aptos a entender o sentido das regras com responsabilidade, com afectos com o sentido último de que o conhecimento traz inovação e que este for-ma homens e mulheres cultos e só o que conhece e se cultiva é verdadeiramente livre.

A aprendizagem de um novo modo de existir, mais preenchido de conteúdo humano e mais humanizador das coisas, que associe a natureza, a veracidade, o «livre herói que está dentro de nós» e, ao mesmo tempo, a lúcida dependência em rela-ção aos demais, tem de ser uma experiência colec-tiva e uma atmosfera em que todos respiremos.

Fernando Namora, Estamos no Vento

Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

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Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

artigo 1° - OBJECTO E ÂMBITO

A autonomia da Escola é uma via fundamental para responder adequadamente aos desafios de mudança

e inovação que se lhe apresentam, uma forma de fomentar a igualdade de oportunidades e um serviço público

pautado pela qualidade e evolução. Nesse âmbito, assume particular importância e significado o Regulamen-

to Interno de Agrupamento que constitui, com o Projecto Educativo de Agrupamento, o espaço de exercício

dessa autonomia e a afirmação de uma identidade própria.

De acordo com o regime de autonomia e administração dos estabelecimentos públicos da educação pré-

escolar e dos ensinos básicos e secundário aprovados pelo decreto-lei n°115-A/ 98, de 4 de Maio, alterado pela

lei 24/99, de 22 de Abril, foi constituído o Agrupamento Vertical de Escolas “Barbosa du Bocage” forma-

do pelas seguintes escolas:

• Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Bocage;

• Escola Básica do 1° Ciclo com Jardim de Infância dos Arcos;

• Escola Básica do 1° Ciclo com Jardim de Infância de S. Gabriel;

• Escola Básica do 1° Ciclo n.º 2 de Setúbal (St.ª Maria);

• Escola Básica do 1° Ciclo n.º 3 de Setúbal (Montalvão);

• Escola Básica do 1° Ciclo n.º 12 de Setúbal (Amoreiras);

• Jardim de Infância da Amoreiras.

No Agrupamento “Barbosa du Bocage” funcionam a Educação Pré- Escolar, os 1º , 2º , e 3º ciclos do

Ensino Básico, bem como o Ensino Recorrente — 2º ciclo, em parceria com o Estabelecimento Prisional Regional

de Setúbal (EPRS).

O Agrupamento tem sede na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Bocage, situada na Avenida de

Angola, 2900—052 , em Setúbal.

Com este Regulamento Interno de Agrupamento, consideramos assim, poder contribuir para um

processo de mudança que, desenvolvendo-se no interior da escola pela intervenção directa e pela inte-

racção de todos os seus elementos, possa proporcionar a desejada e necessária inovação. Só através

dela será possível conseguir a melhoria da nossa acção educativa, entendida como o conjunto de oportu-

nidades de formação pessoal e social proporcionadas a todos os nossos alunos e de condições propiciado-

ras da realização profissional de todos os agentes educativos que aqui trabalham.

O presente Regulamento aplica-se a:

• Todos os professores, educadores, alunos, funcionários, pais e Encarregados de Educação do

Agrupamento;

• Todos os serviços e estruturas de apoio, clubes e outras actividades de complemento curricular

em funcionamento no Agrupamento;

• Todos os utentes dos espaços e instalações escolares que integram o Agrupamento

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Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

artigo 2º - FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

1. Os horários dos estabelecimentos de ensino são os seguintes:

• Jardins de Infância

Componente educativa:

Manhã: das 9h às 12h00

Tarde: das 13h30 às 15h30m

Componente de apoio à família: das 12h às 13h 30 e das 15h30 às 18h30m

• Escolas do 1º Ciclo

● Regime normal: - das 9h às 12h (intervalo: das 10h30m às 11h00m)

- das 13h 30m às 15h30m

● Regime duplo: Manhã: - das 8h15m às 13h15m (intervalo: 10h30m às 11h00m)

Tarde: - das 13h30m às 18h30m (intervalo: 15h30 às 16h00m).

• Escola Básica 2º e 3º Ciclos

2. Organização das diversas actividades

No 1º Ciclo poderão existir as seguintes actividades:

Apoio ao estudo do 1º ao 4º ano (obrigatório);

Actividades de enriquecimento curricular;

Apoio à família;

Actividades desportivas e artísticas;

Ensino do Inglês nos 3º e 4º anos (obrigatório).

As actividade referidas funcionarão de acordo com as parcerias e protocolos que o Agru-

pamento venha a estabelecer, tendo atenção os recursos físicos, materiais e humanos existentes.

Manhã Tarde

Entrada Saída Entrada Saída

8.20 9.05 13.30 14.15

9.05 9.50 14.15 15.00

10.05 10.50 15.15 16.00

10.50 11.35 16.00 16.45

11.45 12.30 16.55 17.40

12.30 13.15 17.40 18.25

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Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

3. Prolongamento dos horários nas escolas do 1ºciclo

O prolongamento de horário nas escolas do 1º ciclo funciona no período das 15h30 às

17h30m, para o regime normal e é assegurado por professores na sua componente não lectiva.

4. Ensino do Inglês no 1º ciclo do ensino básico.

O ensino do inglês no 1º ciclo será oferecido a todos os alunos dos 3º e 4º anos de acordo com

as disponibilidades de espaço e recursos técnico-pedagógicos.

5. Nos 2º e 3ºciclos, o Agrupamento possibilita, através de recursos próprios, a frequência de:

Actividades de complemento e enriquecimento curricular;

Sala de estudo;

Sala de informática;

Clubes;

Desporto escolar;

artigo 3° - ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO São Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento os seguintes: • Assembleia; • Conselho Executivo; • Conselho Pedagógico; • Conselho Administrativo;

artigo 4° - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO Na administração do Agrupamento são observados os seguintes princípios orientadores; 1. Democratização e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de forma

adequada às características específicas dos vários níveis de educação e de ensino; 2. Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios de natureza administrati-

va; 3. Representatividade dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento, garantida pela elei-

ção democrática de representantes da comunidade educativa; 4. Responsabilização do Estado e dos diversos intervenientes no processo educativo; 5. Estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência de mecanismos de comunica-

ção e informação; 6. Transparência dos actos de administração e gestão

5

Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

.

artigo 5° - INSTRUMENTOS ORIENTADORES DA AUTONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO.

No âmbito da autonomia, as directivas estratégicas, pedagógicas, financeiras, organiza-cionais e administrativas tomadas pelo Agrupamento têm como base os instrumentos seguintes: 1. Projecto Educativo - este documento consagra as orientações para todo o Agrupamento, sendo ela-

borado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão por um período de três anos. Durante esses três anos, toda a actividade e funcionamento do Agrupamento é nor-teada pelo conjunto de metas, valores e princípios propostos pelo Projecto Educativo. Em cada um dos anos lectivos é feita a avaliação interna de como e em que medida as metas, princípios e valores preconizados estão a ser cumpridos.

2. Regulamento Interno - documento que define e regula o regime de funcionamento do Agrupamen-

to, de cada um dos seus órgãos de Administração e Gestão, das estruturas de Orientação e Serviços Especializados de Apoio Educativo, assim como os direitos e deveres de todos os membros da comunidade escolar que o integram.

3. Plano Anual de Actividades - documento de planeamento aprovado pelo órgãos de Gestão e Admi-

nistração do Agrupamento, que define, em função do Projecto Educativo, os objectivos e programação das actividades.

6

CAPÍTULO II - ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

SECÇÃO I - ASSEMBLEIA

artigo 6° - DEFINIÇÃO

A Assembleia é o órgão de participação e representação da comunidade educativa responsável pela defi-

nição das linhas orientadoras da actividade do Agrupamento, com respeito pelos princípios consagrados

na Constituição da República Portuguesa, na Lei de Bases do Sistema Educativo e demais legislação apli-

cável.

artigo 7° - COMPOSIÇÃO

1. A Assembleia é constituída por 20 elementos e integra representantes dos docentes, dos pais e

encarregados de educação, do pessoal não docente, da autarquia local, bem como das parcerias.

2. Por opção do Agrupamento, a Assembleia pode integrar um representante das actividades de carácter

cultural com relevo para o Projecto Educativo da Escola.

Composição da Assembleia de Escola:

3. Os Presidentes do Conselho Executivo e do Conselho Pedagógico participam nas reuniões da Assem-

bleia sem direito a voto.

Representantes

Valores

10 Docentes

3 - 1º ciclo/J.Infância 7 – 2º /3º ciclos

5 Pais e Encarregados de educação

1 – J. Infância

1 – 1º ciclo 2 – 2º ciclo 1 – 3º ciclo

3 Pessoal não docente

1 - Administrativo 1 – A .A . Educativa (1ºciclo/J.I.)

1 - A .A . Educativa (2º ciclo.)

Autarquia local 1 Parcerias

1

Total

20

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g - Definir as linhas orientadoras para a elaboração do Orçamento;

h - Apreciar o relatório de Contas de Gerência;

i - Apreciar os resultados do processo de avaliação interna do Agrupamento;

j - Promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa;

l - Convocar, na pessoa do seu presidente, a assembleia eleitoral para eleição da Assem -

bleia de Agrupamento;

m - Acompanhar a realização do processo eleitoral para a eleição do Conselho Executivo;

n - Autorizar a constituição das assessorias técnico - pedagógicas propostas pelo Conselho Executivo;

o - Emitir parecer sobre incompatibilidades no desempenho de cargos de administração e gestão.

P - Determinar a cessação do mandato dos membros do Conselho Executivo, no final do ano lectivo,

quando assim for deliberado por mais de dois terços dos membros da Assembleia em efectividade de

funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão, fcom base em factos provados e

informações devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro da Assembleia;

q - Incentivar e aprofundar a cooperação com a autarquia local, nomeadamente no reforço da articulação

das políticas educativas com as políticas sociais.

r - Exercer as demais competências que Ihe forem atribuídas na lei. 2. No desempenho das suas competências, a Assembleia pode requerer aos restantes órgãos as informações

necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da escola, bem

como dirigir-lhes recomendações, com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo e ao cumprimento

do plano anual da escola.

3. As deliberações da comissão de acompanhamento relativas às matérias referidas no número anterior são

publicitadas através de edital o qual será afixado em lugar de destaque, de fácil acesso e visibilidade, den-

tro das instalações escolares de todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento, sem prejuízo do

disposto no numero seguinte.

4. No caso da comissão de acompanhamento considerar que um candidato ou uma lista não satisfazem os

requisitos exigidos, notificará também, pessoalmente, esses candidatos.

artigo 8° - COMPETÊNCIAS

1 - Compete à Assembleia:

a - Eleger o respectivo presidente e seu substituto legal de entre os seus membros docentes;

b - Aprovar o Projecto Educativo do Agrupamento, acompanhar e avaliar a sua execução;

c - Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento, assim como as actualizações que lhe

venham a ser introduzidas;

d - Emitir parecer sobre o Plano Anual de Actividades, verificando da sua conformidade

com o Projecto Educativo;

e - Apreciar os relatórios periódicos e o relatório final de execução do Plano Anual de

Actividades;

f - Aprovar as propostas de Contratos de Autonomia, ouvido o Conselho Pedagógico;

8

requisitos exigidos, notificará também, pessoalmente esses candidatos.

5. Das deliberações da comissão de acompanhamento cabe recurso, com efeito suspensivo, a interpôr no

prazo de cinco dias, contados a partir da data da notificação, para o Director Regional de Educação de

Lisboa.

6. Os recursos interpostos nos termos do número anterior são publicitados através de afixação em lugar de des-

taque, de fácil acesso e visibilidade, dentro das instalações escolares de todos os estabelecimentos de

ensino do agrupamento.

artigo 9° - FUNCIONAMENTO

1. A Assembleia funcionará de acordo com o respectivo regimento.

2. A Assembleia reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que seja convo-

cada pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efectividade de funções ou por solicitação do presidente do Conselho Executivo.

artigo 10° - DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES

1. Os representantes do pessoal docente de todos os níveis de ensino e do pessoal não docente de

todas as categorias profissionais na Assembleia são eleitos por distintos corpos eleitorais, constituí-

dos, respectivamente, pelo pessoal docente de todos os níveis de ensino e pelo pessoal não docen-

te de todas as categorias profissionais em exercício efectivo na escola.

2. O presidente da Assembleia solicita nos 60 dias anteriores ao termo do respectivo mandato à

Associação de Pais e Encarregados de Educação e à autarquia local a designação dos respectivos

representantes na Assembleia.

3. O representante dos pais e encarregados de educação serão indicados pelas respectivas organi-

zações. Na falta destas, o Presidente da Assembleia convoca uma Assembleia de Pais e Encarre-

gados de Educação que elegerá os seus representantes.

4. O representante da Autarquia Local é designado pela Câmara Municipal, podendo esta delegar

tal competência nas Juntas de Freguesia.

5. O representante das actividades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental e económico

(parcerias) são cooptados pelos restantes membros.

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artigo 11º – ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

1. Compete ao Presidente da Assembleia ou a quem legalmente o substitua, desenvolver o processo

eleitoral

2. O processo eleitoral para a Assembleia realiza-se por sufrágio secreto e presencial

3. O presidente da Assembleia, nos 60 dias anteriores ao termo do respectivo mandato, convoca a assem-

bleia eleitoral para a designação dos representantes do pessoal docente e do pessoal não docente.

4. As convocatórias afixadas nos locais designados para o efeito mencionam as normas práticas do processo

eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais do escrutínio.

5. O pessoal docente e não docente reúne em separado, previamente à data da realização das assembleias

eleitorais, para eleição dos três elementos (1 Presidente e 2 Secretários) que irão constituir as respectivas

mesas eleitorais bem como os respectivos suplentes.

6. Os representantes dos docentes e do pessoal não docente apresentam-se em listas separadas e propõem—

-se a votação em assembleias eleitorais constituídas pelos corpos em que se integram na comunidade

escolar.

7. Cada lista deve conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos respecti-

vos representantes na Assembleia, bem como dos candidatos a membros suplentes e deve, no seu conjun-

to, perfazer o dobro do número de lugares a ocupar na Assembleia.

8. As listas deverão ser rubricadas pelos respectivos candidatos, que assim manifestarão a sua concordância.

9. As listas serão entregues, até 48 horas antes do dia da assembleia eleitoral, ao presidente da Assem-

bleia ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará afixar nos locais mencio-

nados na convocatória daquela assembleia.

10. Cada lista poderá indicar um representante para acompanhar todos os actos da eleição.

11. As urnas mantêm-se abertas durante oito horas, a menos que antes tenham votado todos os

eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

12 A abertura das urnas é efectuada perante a respectiva assembleia eleitoral, lavrando-se acta, a qual

será assinada pelos membros das mesas.

13. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da

média mais alta de Hondt.

14. Sempre que na aplicação do método referido no número anterior não resultar a eleição de pelo menos

um educador de infância, um professor do 1° ciclo e um professor dos 2° ou 3° ciclos, o ultimo mandato

da lista mais votada é atribuído ao primeiro candidato que reúna tal requisito.

15. Apurados os votos, os resultados da eleição serão transcritos na respectiva acta, a qual será assinada

pelos membros da mesa, e afixados em lugar de destaque, de fácil acesso e visibilidade, dentro das ins-

talações escolares, no prazo mais curto possível após o encerramento da mesa eleitoral.

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Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

artigo 12° - PRODUÇÃO DE EFEITOS

1. As actas das Assembleias Eleitorais são entregues, nos 3 (três) dias subsequentes ao da realização da elei-

ção, ao Presidente da Assembleia, o qual as remeterá, de imediato, acompanhadas dos documentos de

designação dos representantes dos pais e encarregados de educação, da autarquia local e das parcerias

ao respectivo Director Regional de Educação.

2. O Presidente da Assembleia, nos sete dias subsequentes ao envio da documentação referida no número

anterior, dá posse aos elementos eleitos ou designados e convoca a primeira reunião da Assembleia com

a nova composição.

artigo 13°- MANDATO

1. O mandato dos membros da Assembleia tem a duração de três anos, sem prejuízo do disposto no

número seguinte, à excepção dos representantes dos pais e encarregados educação e da autarquia,

cujo mandato terá a duração de um ano lectivo.

2. Os membros da Assembleia são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade

que determinou a respectiva eleição ou designação.

Entende-se que determina a perda de qualidade, referida no número anterior, a verificação das seguintes

condições:

a. Relativamente ao Pessoal Docente e Não Docente, a cessação do exercício efectivo de funções

no Agrupamento;

b. No respeitante aos Pais ou Encarregados de Educação, a inexistência de Educando(s) a fre-

quentar o Agrupamento;

c. No que respeita aos outros representantes, o que for definido pela entidade que procedeu à

respectiva designação.

3. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro

candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência na lista a que pertencia o titular do

mandato. O substituto exercerá funções até ao término do mandato do elemento que substituiu.

4. Não existindo candidatos não eleitos, deverá ser convocada nova eleição intercalar para o sector em

causa.

SECÇÃO I I- CONSELHO EXECUTIVO

artigo 14°- DEFINIÇÃO A direcção executiva é assegurada por um Conselho Executivo, que é o órgão de administração e

gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e do

pessoal.

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Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

artigo 15º - COMPOSIÇÃO

1. O Conselho Executivo e um órgão colegial composto por um Presidente e por 3 Vice - Presidentes.

2. O Conselho Executivo deve integrar um educador de infância e um professor do 1º ciclo do ensino

básico.

artigo 16º - COMPETÊNCIAS

1. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete à Direcção Executiva:

a. Submeter à aprovação da Assembleia o Projecto Educativo do Agrupamento;

b. Elaborar e submeter à aprovação da Assembleia o Regulamento Interno do

Agrupamento;

c. Elaborar e submeter a aprovação da Assembleia as propostas de celebração de contratos de

autonomia.

2. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete a Direc-

ção Executiva, em especial:

a. Elaborar o seu regimento interno, definindo, desse modo, as respectivas regras de organiza-

ção e funcionamento, nomeadamente, no que respeita à fixação das funções e

competências a atribuir a cada um dos seus membros;

b. Propor à Assembleia a constituição de assessorias técnico - pedagógicas;

c. Indigitar os assessores técnico - pedagógicos;

d. Definir o regime de funcionamento dos estabelecimentos de ensino que integram o Agrupa-

mento;

e. Elaborar o projecto de orçamento, de acordo com as linhas orientadoras definidas pela

Assembleia;

f. Elaborar o Piano Anual de Actividades e aprovar o respectivo documento final, de

acordo com o parecer vinculativo da Assembleia;

g Elaborar os relatórios periódicos e final de execução do Plano Anual de Actividades;

h. Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

i Distribuir o serviço docente e não docente;

j. Designar os Directores de Turma.

l . Planear e assegurar a realização das actividades no domínio da acção social escolar;

m. Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como outros recursos educativos, poden-

do designar Director de Instalações e Delegado de Segurança, no caso dos equipamentos

desportivos

n. Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras

escolas e institutos de formação, autarquias e colectividades, ouvido o Conselho

Pedagógico;

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Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

o Proceder à selecção e recrutamento de pessoal docente e não docente, salvaguardando o

regime legal dos concursos;

p. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei .

artigo 17°-COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO

1. Compete ao Presidente do Conselho Executivo na globalidade e nos termos da legislação em

vigor:

a. Representar o Agrupamento; b. Coordenar as actividades decorrentes das competências próprias do Conselho Exe-

cutivo;

c. Exercer o poder hierárquico que lhe é conferido, designadamente em matéria disciplinar, em

relação ao pessoal docente e não docente;

d. Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

e. Proceder a avaliação do pessoal docente e não docente.

f. Convocar a Assembleia Eleitoral para eleição Conselho Executivo.

2. O Presidente do Conselho Executivo pode delegar as suas competências num dos vice - presidentes. artigo 18° - RECRUTAMENTO

1. Sem prejuízo do que esta definido na lei, o recrutamento do Conselho Executivo deverá ser feito de

acordo com o seguinte:

a. Os membros do Conselho Executivo são eleitos em assembleia eleitoral, a constituir para o

efeito, integrada pela totalidade do pessoal docente e não docente em exercício de funções no

Agrupamento, bem como por representantes dos pais e encarregados de educação.

b. A participação dos pais e encarregados de educação na assembleia eleitoral será assegurada

por dois representantes de cada estabelecimento de educação pré - escolar e de 1º ciclo, 8

representantes do 2º ciclo e 4 representantes do 3º ciclo, propostos pelas respectivas associa-

ções.

c. Não existindo Associação de Pais e Encarregados de Educação, o Presidente do Conselho

Executivo convoca, no prazo de 60 dias, uma assembleia geral de Pais e Encarregados

de Educação para eleição dos respectivos representantes.

2. Os candidatos a Presidente do Conselho Executivo, serão obrigatoriamente docentes dos qua-

dros de nomeação definitiva em exercício de funções no Agrupamento, com pelo menos cinco

anos de serviço e qualificação para o exercício de funções administrativas e gestão escolar

conforme previsto na legislação em vigor.

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Agrupamento Vertical de Escolas Barbosa du Bocage - Setúbal Regulamento Interno

3. Os candidatos a Vice - Presidentes do Conselho Executivo, serão obrigatoriamente docentes dos qua-

dros, em exercício de funções no Agrupamento a cujo Conselho Executivo se candidatam, com pelo

menos três anos de serviço e, preferencialmente, qualificados para o exercício de outras funções edu-

cativas, conforme o previsto na legislação em vigor.

artigo 19° - PROCESSO ELEITORAL

1. O processo eleitoral para o Conselho Executivo realiza-se por sufrágio secreto e presencial.

2. A Assembleia Eleitoral para eleição da Direcção Executiva será convocada pelo Presidente do Conselho

Executivo, nos 60 dias anteriores ao termo do respectivo mandato.

3. Nos sete dias anteriores à realização do acto eleitoral, o Presidente do Conselho Executivo convoca o pes-

soal docente e não docente para uma reunião para eleger os três elementos, um Presidente e dois Secre-

tários, que irão constituir a mesa eleitoral, bem como os respectivos suplentes.

4. A convocatória, afixada nos locais designados para o efeito, deverá mencionar as normas práticas do

processo eleitoral, locais de afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais do escrutínio.

5. Os candidatos constituem-se em listas e apresentam um programa de acção que, entre outras, integra

as linhas orientadoras da proposta de Projecto Educativo do Agrupamento.

6. As listas referidas no número anterior serão entregues até 48 horas antes da abertura da Assembleia

Eleitoral, ao Presidente do Conselho Executivo ou a quem as suas vezes fizer, o qual, de imediato as

rubricará e fará afixar no local mencionado na convocatória daquela Assembleia.

7. Até ao 5° dia útil antes da data prevista para as eleições deverão estar disponíveis, no Conselho Execu-

tivo, os cadernos eleitorais, dos quais constarão, devidamente identificados, todos os titulares com

capacidade eleitoral activa. Estes cadernos servirão de base ao escrutínio e neles serão descarregados

todos os votos expressos.

8. Até três dias úteis após a disponibilização dos cadernos eleitorais, qualquer interessado poderá reclamar

perante o Conselho Executivo de eventuais irregularidades.

9. Na constituição da mesa eleitoral não podem constar elementos que integrem qualquer lista candidata

ou seu(s) representante(s).

10. As urnas manter-se-ão abertas durante oito horas, a menos que antes tenham já votado todos os eleito-

res.

11. De acordo com o ponto três do artigo 7° do presente Regulamento todo o processo será acompanhado

pela Assembleia.

12. Os resultados do processo eleitoral para o Conselho Executivo produzem efeitos após a comunica-

ção ao Director Regional de Educação de Lisboa.

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artigo 20° - CONTAGEM DOS VOTOS

1. Após o fecho das urnas proceder-se-á à contagem dos votos, elaborando-se a respectiva acta que

será assinada por todos os membros da mesa, onde serão registados os resultados finais assim como

todas as ocorrências ou incidentes do acto eleitoral.

2. Considera-se eleita a lista que obtenha maioria absoluta dos votos entrados na urna, os quais

devem representar, pelo menos 60% do número total de eleitores.

3. Quando nenhuma lista sair vencedora, nos termos do número anterior, realizar-se-á um segundo

escrutínio, no prazo máximo de 5 dias úteis, entre as duas listas mais votadas, sendo então, consi-

derada eleita a lista que reunir maior número de votos entrados na urna.

4. As actas serão entregues no próprio dia à Comissão referida no número 3 do Artigo 7° do presente

Regulamento, que procederá ao apuramento final dos resultados e afixará a deliberação relativa ao

mesmo, no local, e para os efeitos de previsto no número 4 do citado Artigo.

artigo 21° - PROVIMENTO

O Presidente da Assembleia, após confirmação da regularidade do processo eleitoral, precede à homolo-

gação dos respectivos resultados e, nos 30 dias subsequentes à eleição, dará posse aos membros da

Direcção Executiva eleitos.

artigo 22° - MANDATO

1. O mandato dos membros do Conselho Executivo tem a duração de três anos.

2. O mandato dos membros do Conselho Executivo pode cessar:

a. No final do ano escolar, quando assim for deliberado por dois terços dos membros da

Assembleia em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da

respectiva gestão, fundada em factos provados e informações, devidamente

fundamentadas, apresentados por qualquer membro da Assembleia;

b. A todo o momento, por despacho fundamentado do Director Regional de Educação, na

sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar;

c. A requerimento do interessado, dirigido ao Presidente da Assembleia, com ante-

cedência mínima de quarenta e cinco dias, fundamentado em motivos devidamente justifi-

cados.

3. A cessação do mandato de um dos Vice - Presidentes do Conselho Executivo determina a sua substi-

tuição por um docente que reúna as condições definidas no presente Regulamento, o qual será

cooptado pelos restantes membros.

4. A cessação do mandato do Presidente ou de dois dos membros eleitos do Conselho Executivo deter-

mina a abertura de novo processo eleitoral para este órgão.

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artigo 23° - ASSESSORIA DA DIRECÇÃO EXECUTIVA

1. Para o exercício de funções de assessoria à Direcção Executiva, a Assembleia do Agrupamento pode

autorizar o órgão de administração e gestão a designar assessores técnico - pedagógicos, até ao máximo

de dois, os quais beneficiam de reduções da componente lectiva nos termos do quadro 1 anexo ao Despa-

cho n.º 13555 / 98 (2a série), de 5 de Agosto.

2. Os assessores são recrutados de entre os docentes em exercício de funções no Agrupamento, preferencial-

mente qualificados para o exercício de outras funções educativas, cujo perfil de formação corresponda às

necessidades do Agrupamento, de acordo com o respectivo Projecto Educativo. artigo 24° - COMPETÊNCIAS DAS ASSESSORIAS

Compete as Assessorias do Conselho Executivo:

a. Dinamizar actividades de índole cultural;

b. Promover medidas que favoreçam a interacção do Agrupamento/meio;

c. Inventariar as necessidades em equipamento e material didáctico;

d. Apoiar a direcção executiva aos níveis pedagógico e de manutenção e actualização de recursos,

espaços e equipamentos.

secção III -CONSELHO PEDAGÓGICO

artigo 25° - DEFINIÇÃO

O Conselho Pedagógico é o órgão de Administração e Gestão que assegura a coordenação e orientação edu-

cativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico - didáctico e acompanhamento dos alunos e da

formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

artigo 26°- COMPOSIÇÃO

O Conselho Pedagógico terá a seguinte composição, num total de vinte elementos:

a. Presidente do Conselho Executivo; 1 Coordenador do Conselho de Docentes de Educação Pré - escolar;

1 Coordenador do Conselho de Docentes do 1° ciclo; 6 Coordenadores de Departamento; 2 Coordenadores de Direcção de Turma dos 2° e 3° ciclos; 1 Representante dos Coordenadores dos 1º e 2º anos de escolaridade;

1 Representante dos Coordenadores dos 3º e 4º anos de escolaridade,

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1 Coordenador do Estudo Acompanhado; 1 Coordenador da Área de Projecto; 1 Representante do Ensino Recorrente; 1 Representante dos Serviços Especializados de Apoio Educativo; 1 Coordenador BE/CRE e de Projectos ; 1 Representante dos Pais e Encarregados de Educação; 1 Representante do Pessoal Não Docente.

artigo 27º - DESIGNAÇÃO DOS REPRESENTANTES

1. Os Representantes dos Educadores e dos Professores devem ser docentes profissionalizados

e preferencialmente dos quadros das escolas. 2. O Coordenador do Conselho de Docentes da Educação Pré - Escolar é eleito pelos docentes

desse órgão. 3. O Coordenador do Conselho de Docentes do 1° ciclo é eleito de entre os Docentes perten-

centes a esse órgão. 4. Os Representantes dos Coordenadores dos 1º /2º anos e 3º/4º anos são eleitos de entre os

docentes que leccionam esses anos de escolaridade. 5. O Coordenador dos Departamentos Curriculares é eleito de entre os docentes que integram

cada um dos departamentos. 6. Os Coordenadores dos Directores de Turma dos 2° e 3° Ciclos são eleitos de entre os Direc-

tores de Turma de cada um dos ciclos. 7. Os Coordenadores das Áreas Curriculares não disciplinares, Área de Projecto e Estudo Acom-

panhado, são eleitos de entre os professores que leccionam cada uma dessas áreas. 8. O Coordenador dos Serviços Especializados de Apoio Educativo é eleito de entre os seus

membros, 9. Os Projectos de Desenvolvimento Educativo e os Clubes são representados pelo Coordenador

da BE/CRE. 10. O Coordenador da BE/CRE é nomeado pelo Conselho Executivo. 11. O Representante das Associações de Pais e Encarregados de Educação são indicados pelas

respectivas associações. Caso estas não existam, o Presidente do Conselho Executivo convo-cará, no início do ano lectivo, uma Assembleia Geral de Pais e Encarregados de Educação, onde será eleito o seu Representante.

12. O Representante do Pessoal Não Docente é eleito de entre os seus membros. artigo 28° - COMPETÊNCIAS 1. Compete ao Conselho Pedagógico: a. Eleger o respectivo presidente e seu substituto legal de entre os seus membros docentes; b. Elaborar a proposta de Projecto Educativo do Agrupamento; c. Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Actividades e pronunciar-se sobre

o respectivo projecto; d. Pronunciar-se sobre a proposta de Regulamento Interno; e. Pronunciar-se sobre as propostas de celebração dos contratos de autonomia; f. Elaborar o Plano de Formação e Actualização do Pessoal Docente e Não Docente, em articula-

ção com o respectivo Centro de Formação e acompanhar a respectiva execução;

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g. Aprovar as matrizes das provas globais/ trabalhos a efectuar no 9º ano e dos exames dos 6º

e 9º anos realizados pela Escola. h. Emitir parecer sobre qualquer matéria de natureza pedagógica nomeadamente de gestão de

currículos, programas e actividades de complemento curricular e sobre a orientação, acom-panhamento e avaliação dos alunos;

i. Definir critérios gerais no domínio da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

j. Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

l. Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar.

m. Decidir sobre os manuais escolares a adoptar, ouvidos os Departamentos Curriculares e os Conselhos de Docentes e de acordo com as disposições legais superiormente estabelecidas.

n. Apreciar, aprovar e apoiar experiências que promovam a qualidade da educação e projectos de inovação pedagógica ou de formação, propostos por docentes e grupos de docentes a realizar no âmbito do Agrupamento ou em articulação com outras instituições e estabeleci-mentos de ensino.

o. Incentivar e apoiar iniciativas de índole cultural e formativa; p. Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários e a constituição

das turmas. q. Definir os requisitos para a contratação de Pessoal Docente e Não Docente, de

acordo com o disposto na legislação aplicável. r. Decidir sobre a permanência ou não de um aluno na turma a que já pertencia, em

caso de retenção no 2.° ou 3.° ano de escolaridade. s. Decidir sobre uma segunda retenção no mesmo ciclo, à excepção do 9° ano de escolaridade. t. Decidir sobre a retenção ou não de um aluno quando for ultrapassado o limite de faltas

injustificadas. u. Colaborar no processo de avaliação dos docentes fazendo cumprir as disposições legais defi-

nidas para o efeito e tomando em consideração a qualidade da sua acção para a realização dos objectivos definidos pela organização escolar.

v. Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomen- dações.

x. Colaborar franca e empenhadamente com os outros órgãos de gestão com vista à realiza-ção dos objectivos do agrupamento;

z. Definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, de acordo com as orientações do currículo nacional e sob proposta dos diversos Departamentos Curricula- res ou Conselhos de Docentes (no 1° Ciclo);

a.a. Elaborar o seu próprio regimento, com regras de organização e funcionamento, nos 30 dias subsequentes a sua constituição;

b.b. Elaborar o regimento dos conselhos de turma disciplinares do qual deverão constar as actividades de integração na comunidade educativa a propor como medidas educativas disciplinares, em harmonia com os princípios definidos na Lei n.º 30/2002, de 20 Dezembro;

c.c. Apresentar propostas em relação à rede escolar e às disciplinas de opção a criar na escola; d.d. Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.

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artigo 29° - FUNCIONAMENTO O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer da Assembleia ou do Conse-lho Executivo o justifique. artigo 30° - MANDATO O mandato dos membros do Conselho Pedagógico tem a duração de três anos, com a excepção dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação que serão eleitos anualmente. Os membros do Conselho Pedagógico são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perde-ram a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação. Entende-se que determina a perda de qualidade referida no número anterior, a verificação de uma das seguintes condições:

• Deixem de desempenhar as funções que lhes permitiram integrar o Conselho Pedagógico, • Estejam impossibilitadas permanentemente de exercer as suas funções; • Deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos;

As vagas criadas no Conselho Pedagógico, de Representantes do pessoal não docente, serão preen-chidas pelos elementos que figurem seguidamente no respectivo escrutínio.

As vagas criadas no Conselho Pedagógico de elementos designados serão preenchidas por indicação das respectivas estruturas que os designaram.

Os membros que preencham as vagas apenas completarão mandato dos membros cessantes.

SECÇÃO IV - CONSELHO ADMINISTRATIVO artigo 31°- DEFINIÇÃO

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo – financeira do Agru-pamento, nos termos da legislação em vigor. artigo 32°- COMPOSIÇÃO

O Conselho Administrativo é composto pelo Presidente do Conselho Executivo, por um dos Vice – - Presidentes designado para o efeito e pelo Chefe dos Serviços de Administração Escolar.

O Conselho Administrativo é presidido pelo Presidente do Conselho Executivo. artigo 33°- COMPETÊNCIAS

Compete ao Conselho Administrativo:

• Aprovar o projecto de orçamento anual do Agrupamento, elaborado pela Direcção Exe-cutiva, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pela Assembleia;

• Elaborar o relatório de contas de gerência; • Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de

receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento; • Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do Agrupamento; • Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

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artigo 34°- FUNCIONAMENTO

1. 0 Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sem-pre que o Presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer um dos restantes membros. 2. O Conselho Administrativo elabora o seu próprio regimento, com regras de organização e fun-cionamento, nos 30 dias seguintes à sua entrada em funções. secção V - COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO artigo 35° - COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO 1. Nas escolas do 1° ciclo e do pré - escolar que integram o Agrupamento, a coordenação é asse-gurada por um Coordenador de Estabelecimento, sendo este um docente do quadro em exercício de fun-ções no estabelecimento de ensino, eleito pelos docentes que o integram, pelo período de três anos esco-lares. 2. Nos estabelecimentos em que funcione a sede do Agrupamento, bem como nos que tenham menos de três docentes em exercício efectivo de funções, não há lugar à criação do cargo referido no número anterior. 3. À eleição do Coordenador de Estabelecimento aplicam-se, com as devidas adaptações, as dis-posições constantes no regulamento interno para a eleição do conselho executivo; 4. Os resultados do processo eleitoral para o coordenador de estabelecimento produzem efeitos após a comunicação dos mesmos ao Director Regional de Educação de Lisboa; 5. O Coordenador de Estabelecimento toma posse perante o Presidente do Conselho Executivo. artigo 36° - COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE ESTABELECIMENTO 1. Compete, de um modo geral, ao Coordenador: a. Coordenar as actividades educativas do estabelecimento de ensino, em articulação com o Conselho Executivo; b. Cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Executivo e exercer

as competências que por este lhe forem delegadas; c. Veicular as informações relativas a pessoal docente, não docente e alunos; d. Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos

representantes dos interesses locais e da autarquia, nas actividades educativas; e. Organizar e manter actualizado o livro de inventário. 2. Compete ainda, ao Coordenador de Estabelecimento: a. Coordenar o trabalho do pessoal docente e não docente ; b. Organizar e coordenar as tarefas relacionadas com o processo de avaliação dos alunos; c. Tomar decisões, em situações de emergência, sobre assuntos relacionados com o funcionamento do estabelecimento, delas dando de imediato conhecimento ao Conselho Executivo; d. Zelar pela disciplina no estabelecimento; e. Anotar as faltas do pessoal docente e não docente no respectivo livro de ponto; f. Promover a eleição de representantes dos pais e encarregados de educação;

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CAPÍTULO III - ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA artigo 37° - DEFINIÇÃO As Estruturas de Orientação Educativa são estruturas de apoio do Conselho Pedagógico e do Con-selho Executivo, colaborando com os mesmos no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do per-curso escolar dos alunos, na perspectiva de promoção da qualidade educativa. artigo 38° - OBJECTIVOS As Estruturas de Orientação Educativa visam, nomeadamente: a. O reforço da articulação curricular na aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacional, bem como o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento; b. A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades de turma ou grupo de

alunos; c. A coordenação pedagógica de cada ano ou ciclo. artigo 39° - COMPOSIÇÃO As Estruturas de Orientação Educativa são as seguintes: 1. Estruturas de articulação curricular:

a. Conselhos de Docentes da Educação Pré - escolar e do 1° Ciclo

b. Departamentos Curriculares dos 2° e 3° Ciclos 2. Estruturas de organização das actividades de turma: a. Educadores de Infância na Educação Pré – escolar; b. Professores titulares de turma no 1° ciclo; c. Conselhos de Turma nos 2° e 3° ciclos; d. Director de Turma. 3. Estruturas de Coordenação de ano ou ciclo: a. Conselho de Docentes da educação pré - escolar b. Conselho de Docentes do 1° ciclo c. Conselhos de docentes por ano do 1° ciclo d. Conselhos de directores de turma dos 2° e 3° ciclos e. Conselhos de docentes do Ensino Recorrente – 2º ciclo; f. Conselhos de docentes que leccionam as Áreas Curriculares não Disciplinares nos 2º

e 3º Ciclos: • Área de Projecto • Estudo Acompanhado • Formação Cívica

4. Outras Estruturas: a. Projectos e Clubes b. Direcção de Instalações

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secção I – ESTRUTURAS DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR artigo 40°- DEFINIÇÃO Os Conselhos de Docentes e Departamentos Curriculares são estruturas de orientação educativa que asseguram a articulação curricular, nos quais se encontram representados a Educação Pré – Escolar todos os anos de escolaridade do 1° Ciclo, e os agrupamentos de disciplinas e áreas disciplinares dos 2º e 3º ciclos. artigo 41° - COMPOSIÇÃO 1. Na Educação Pré - Escolar e 1° Ciclo do Ensino Básico, a articulação curricular e a coordena-

ção pedagógica serão asseguradas pelo respectivo Conselho de Docentes. 2. Cada Conselho de Docentes é constituído pelos docentes ou educadores em exercício em cada

um dos estabelecimentos que compõem o Agrupamento. 3. Os Departamentos Curriculares do 2° e 3° ciclos do Ensino Básico e respectivas substruturas são os seguintes: a. Departamento de Língua Portuguesa: • Língua Portuguesa 2º e 3º ciclos; b. Departamento de Línguas Estrangeiras: • Língua Francesa • Língua Inglesa c. Departamento de Ciências Exactas e Experimentais: • Matemática • Ciências da Natureza • Ciências Naturais • Ciências Físico - Químicas • Tecnologias de Informação e Comunicação d. Departamento de Ciências Sociais e Humanas: • História e Geografia de Portugal • História • Geografia e. Departamento Artístico e Tecnológico: • Educação Visual • Educação Tecnológica • Educação Visual e Tecnológica • Educação Musical f. Departamento de Educação Física e Social. • Educação Física • Educação Moral e Religiosa 4. As substruturas existentes nos Departamentos Curriculares são constituídas pelos Conselhos de Docentes dos 2° e 3° ciclos e funcionam por grupo disciplinar/ disciplina. 5. Cada Conselho de Docentes do pré - escolar e do 1° ciclo e Departamento Curricular nos 2° e 3° ciclos são compostos pela totalidade dos docentes que integram as escolas da área geográfica e as áreas disciplinares e não disciplinares, grupos ou disciplinas nele compreendidos. 6. Sendo a Área “Formação Cívica” leccionada pelo Director de Turma, o respectivo Conselho de Docentes coincide com os Conselhos de Directores de Turma dos 2º e 3º ciclos

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artigo 42° - COMPETÊNCIAS 1. Compete aos Conselhos de Docentes do 1° Ciclo, das Áreas Curriculares não Disciplinares e aos Departamentos Curriculares:

• Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos Planos de Estudo estabe-lecidos a nível nacional;

• Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas; • Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Agrupa-

mento, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer nos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

• Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

• Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;

• Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplica-ção de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;

• Identificar necessidades de formação dos docentes; • Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e seu contexto; • Fomentar a articulação horizontal e vertical do currículo; • Elaborar propostas de actividades a integrar o Plano Anual das Actividades, tendo em vista

a concretização do Projecto Educativo da Escola; • Proceder à análise e selecção de manuais escolares e propor a sua adopção; • Definir o material considerado indispensável ao funcionamento das aulas de cada uma das

disciplinas do departamento; • Eleger, de entre os seus membros e por grupo disciplinar/disciplina, o representante de

cada uma das disciplinas que integra o departamento; • Eleger o coordenador de Departamento Curricular de entre os representantes das discipli-

nas que integram o Departamento; • Eleger o Coordenador de Conselho de Docentes de entre todos os docentes em exercício

nos estabelecimentos de ensino do 1° Ciclo e educação Pré – escolar; • Eleger o Coordenador de Ano de entre os elementos que leccionam cada um dos anos de

escolaridade no 1º ciclo; • Eleger o Coordenador das Áreas Curriculares não Disciplinares – Estudo Acompanhado e

Área de Projecto – de entre os docentes que as leccionam; • Definir o material considerado indispensável ao funcionamento das aulas de cada uma das

disciplinas do departamento; • Elaborar, nos primeiros trinta dias de mandato, o seu regimento, definindo regras de

organização; • Exercer as demais competências previstas na legislação em vigor.

artigo 43° - REUNIÕES 1. Os Conselhos de Docentes do 1° Ciclo e os Departamentos Curriculares reúnem ordinariamen-te duas vezes por período, em plenário ou por secções, por decisão do Conselho Pedagógico ou sempre que o Coordenador o considere necessário. 2. Os Conselhos de Docentes das Áreas Curriculares – Estudo Acompanhado e Área de Projecto- reúnem ordinariamente no início e no final do ano lectivo e sempre que o Coordenador o considere necessário; 3. A convocatória fica a cargo do Coordenador, que presidirá à reunião e será feita de acordo com o disposto na legislação em vigor. Das reuniões será lavrada a respectiva acta.

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artigo 44º- COORDENAÇÃO DO CONSELHO DE DOCENTES E DEPARTAMENTO CURRICULAR 1. A coordenação dos Conselhos de Docentes do 1° Ciclo e dos Departamentos Curriculares é realizada por docentes profissionalizados, e que preferencialmente possuam, formação especializada em organização e desenvolvimento curricular ou em supervisão pedagógica e formação de formadores. 2. Compete ao Coordenador do Conselho de Docentes do 1° cicio e ao Coordenador do Departa-mento Curricular: a. Representar nas reuniões do Conselho Pedagógico, os professores do respectivo Conselho ou Departamento; b. Convocar e presidir às reuniões do respectivo Conselho ou Departamento. c. Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores/ educadores do

respectivo Conselho ou Departamento Curricular; d. Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promo-

vendo a adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do Agrupamento. e. Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao

desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica; f. Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a

adopção de medidas destinadas a melhorar a aprendizagem dos alunos; g. Assegurar a participação do Conselho ou Departamento na elaboração, desen-

volvimento e avaliação do Projecto Educativo, bem como do Plano de Anual de Actividades e do Regulamento Interno do Agrupamento;

h. Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos profes- sores/ educadores do conselho ou do departamento;

i. Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas educativas;

j. Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das necessidades de for-mação dos professores/ educadores do conselho ou do departamento;

l. Assegurar a articulação entre o conselho ou o departamento e as restantes estruturas de orientação educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de orien-tação.

m. Apresentar ao Presidente do Conselho Executivo um relatório crítico do trabalho desenvolvi- do;

n. Exercer as demais competências previstas na legislação em vigor. artigo 45° - MANDATO 1. O mandato do Coordenador do Conselho de Docentes ou Departamento Curricular tem a duração de três anos lectivos. 2. O Coordenador do Conselho de Docentes ou do Departamento Curricular deixará de exercer o mandato se verificar alguma das seguintes situações: a. Ter cessado o exercício efectivo das funções no Agrupamento ou Conselho de Docentes; b. Encontrar-se impossibilitado de exercer as suas funções. c. A pedido devidamente fundamentado do próprio, no final do ano lectivo: d. Por decisão fundamentada pelo Presidente do Conselho Executivo ouvido o Conselho

Pedagógico sobre proposta fundamentada de pelo menos dois terços dos professores do Conselho de Docentes ou do Departamento.

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secção II - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO DE TURMA

EDUCADOR TITULAR DE SALA ( PRÉ—ESCOLAR )

artigo 46° - DEFINIÇÃO O educador titular de sala é o elemento de organização educativa que tem como função organi-zar, acompanhar e avaliar as actividades a desenvolver com as crianças com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola/família. artigo 47° - COMPETÊNCIAS Compete ao educador de infância, Titular de Sala de Actividades a. Observar cada criança e o grupo para conhecer os seus interesses, capacidades e

dificuldades; b. Planear situações de aprendizagem de modo a interessar e a estimular cada criança; c. Avaliar toda a actividade educativa com o grupo e com a criança a fim de se tomar consciência da evolução de cada criança e do grupo; d. Elaborar o Projecto Curricular de Grupo, de acordo com as orientações curriculares e com as orientações expressas no Projecto Curricular de Agrupamento, dando a

conhecer aos encarregados de educação e apelando ao envolvimento destes no mes-mo.

PROFESSORES TITULARES DE TURMA NO 1° CICLO.

artigo 48° - DEFINIÇÃO O professor titular de turma no 1° ciclo é o elemento de organização educativa que tem como função organizar, acompanhar e avaliar as actividades a desenvolver com os alunos com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola/família. artigo 49°- COMPETÊNCIAS Compete ao professor Titular de Turma do 1° Ciclo: a. Analisar a situação da turma e identificar características especificas dos alunos a ter

em conta no processo de ensino e aprendizagem; b. Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de

sala de aula; c. Analisar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos

alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação;

d. Assegurar a adequação do currículo às características especificas dos alunos, estabe- lecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

e. Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica às aprendizagem dos alunos; f. Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;

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g. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação , relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

h. Organizar o processo individual de cada aluno de acordo com a legislação em vigor; i. Permitir o acesso e acompanhar a consulta do processo individual a todos os intervenientes

no processo de aprendizagem, garantindo sempre a confidencialidade dos dados neles contidos;

j. Elaborar o Projecto Curricular de Turma, de acordo com as orientações expressas no Pro-jecto Curricular de Escola, dando-o a conhecer aos encarregados de educação e apelando ao envolvimento destes no mesmo;

l. Analisar o Projecto Curricular de Turma, após cada avaliação sumativa, com vista à intro-dução dos eventuais reajustamentos ou à apresentação de propostas para o ano lectivo seguinte;

m. Proceder à avaliação sumativa dos alunos, no final de cada período, de acordo com os cri-térios definidos e submetê-los à aprovação do respectivo Conselho de Docentes.

n. Fomentar, por todos os meios, a normal frequência escolar, procurando identificar as cau-sas do absentismo dos alunos;

o. Propor, após fundamentação, ao Conselho Pedagógico através do respectivo Coor-denador do Conselho de Docentes que um aluno retido no 2° ou 3° ano de escolaridade não continue a integrar a sua turma inicial.

CONSELHOS DE TURMA

artigo 50° - DEFINIÇÃO O Conselho de Turma dos 2° e 3° ciclos é a estrutura de organização educativa que tem como finali-dade organizar, acompanhar e avaliar as actividades a desenvolver com os alunos, com vista a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola/ família. artigo 51° - COMPOSIÇÃO 1. O Conselho de Turma dos 2° e 3° ciclos é constituído pelos professores da turma e respon-sáveis pelos serviços especializados de apoio educativo, e por um representante dos pais e encarregados de educação, sob presidência do Director de Turma. 2. Quando o Conselho de Turma se reunir extraordinariamente, por questões de carácter disci-plinar: a. Será constituído pelo Presidente do Conselho Executivo, pelos professores da turma, no

3° cicio pelo delegado dos alunos da turma (ou na sua ausência, pelo subdelegado), por um representante dos pais e encarregados de educação, e por um técnico dos Serviços de Psicologia e Orientação, sempre que seja considerado pertinente;

b. Os elementos que detenham a posição de interessados no procedimento não podem par- ticipar no Conselho de Turma Disciplinar.

artigo 52° - COMPETÊNCIAS 1. Compete aos Conselhos de Turma dos 2° e 3° Ciclos planificar as actividades tendo em con-ta o nível de desenvolvimento dos alunos e promover as melhores condições de aprendizagem em arti-culação com a família. Compete ainda:

• Analisar a situação da turma e identificar características especificas dos alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem;

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a. Observar cada criança e o grupo para conhecer os seus interesses, capacidades e

com as orientações expressas no Projecto Curricular de Agrupamento, dando a

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• Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;

• Analisar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alu-nos, promovendo a articulação com os respectivos serviços do ensino especial, em ordem à sua superação;

• Elaborar o Projecto Curricular de Turma assegurando a adequação do currículo às carac-terísticas específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

• Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica às aprendizagens dos alunos; • Conceber, delinear ou colaborar em actividades em complemento do currículo proposto

ou que envolvam a comunidade; • Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação ,

relativo ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos, procurando envolvê-los no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos;

• Coordenar as actividades de orientação educativa, o desenvolvimento e acompanhamento de projectos específicos interdisciplinares e transdisciplinares de enriquecimento e flexibilização curricular;

• Analisar situações de insucesso disciplinar ocorridas com alunos da turma e colaborar no estabelecimento das medidas de apoio que julgar mais ajustadas no quadro de um programa específico de intervenção;

• Propor aos órgãos da escola com competência disciplinar as sanções a aplicar aos alunos;

• Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional e as especificidades de cada comunidade educativa;

• Solicitar avaliação especializada para situações de insucesso em disciplinas que requei-ram medidas de apoio a desenvolver no quadro de um programa específico

de intervenção; • Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção do aluno no mesmo ano

ou segunda retenção no mesmo ciclo e colaborar com o Director de Turma na elaboração do respectivo relatório e plano de apoio específico;

• Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

• Exercer as demais competências previstas na legislação em vigor. artigo 53° - REUNIÕES 1. O Conselho de Turma reúne ordinariamente no final de cada período para avaliação; no prin-cipio do ano lectivo para a caracterização da turma; para planificação / avaliação dos projectos curricula-res de turma; avaliações intermédias; sempre que convocado para qualquer assunto referente ou de inte-resse para a turma. 2. O Conselho de Turma reúne, extraordinariamente, para conhecimento e proposta de resolu-ção de natureza disciplinar ou a qualquer momento, desde que convocado pelo Presidente do Conselho Executivo, por sua iniciativa ou por proposta do Director de Turma, do Professor Titular ou do Educador. 3. Nas reuniões do Conselho de Turma destinadas a avaliação sumativa dos alunos, caracteriza-ção da turma e avaliações intermédias apenas participam os professores da turma e responsáveis pelos serviços especializados de apoio educativo. 4. Os Representantes dos Pais e Encarregados de Educação e dos alunos serão convocados por quem convocar a reunião;

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artigo 54° - COORDENAÇÃO DAS ACTIVIDADES DO CONSELHO DE TURMA A coordenação das actividades do Conselho de Turma é realizada pelo Director de Turma, sendo este designado pelo Conselho Executivo de entre os professores da turma. artigo 55° - CRITÉRIOS PARA A DESIGNAÇÃO DO DIRECTOR DE TURMA A designação do Director de Turma deve obedecer aos seguintes critérios:

• Ser preferencialmente um professor profissionalizado; • Ter em conta a sua capacidade pedagógica e de relacionamento; • Leccionar a totalidade dos alunos da turma; • Sem prejuízo das alíneas anteriores e sempre que possível, deve ser nomeado Direc-

tor de Turma o professor que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma.

artigo 56° - MANDATO DO DIRECTOR DE TURMA 1. O mandato do Director de Turma tem a duração de um ano; 2. O mandato do Director de Turma pode cessar a todo o momento por decisão fundamentada do

Presidente do Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico; 3. Caso o Director de Turma se encontre impedido de exercer as suas funções por um período

superior a duas semanas é nomeado outro professor da turma que o substitui durante o seu impedimento, sendo-lhe atribuídos os mesmos direitos e obrigações.

artigo 57° - COMPETÊNCIAS DO DIRECTOR DE TURMA 1. O Director de Turma coordena o plano de trabalho a desenvolver com os alunos, o qual deve

integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto de actividades da turma, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e arti-culação escola - família.

2. São atribuições do Director de Turma: a. Convocar e presidir às reuniões de Conselho de Turma; b. Coordenar o processo de elaboração e concretização do Projecto Curricular de Turma; c. Assegurar a articulação entre os professores da turma com os alunos, pais e encarre-

gados de educação; d. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; e. Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades,

conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e às especificidades de cada aluno;

f. Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação promoven- do a sua participação e fomentando o acompanhamento da vida escolar dos educan-dos;

g. Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter globalizante e integrador;

h. Apresentar ao conselho executivo um relatório critico, anual, do trabalho desenvolvido; i. Realizar, uma vez por período, reuniões de pais e encarregados de educação prestan-

do-lhes informações sobre o desempenho global de turma e distribuindo as fichas de registo de avaliação;

j. Fazer eleger na 1ª reunião de pais e encarregados de educação, o respectivo

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representante e dar conhecimento do horário de atendimento semanal; l. Propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma, medidas de apoio educativo adequadas e proceder à respectiva avaliação; m. Elaborar, em casos de retenção do aluno no mesmo ano, ou 2a retenção no mesmo ciclo,

um relatório que inclua uma proposta de repetição de todo o plano de estudos desse ano ou de cumprimento de um plano de apoio especifico e submetê-lo à aprovação do Conse-lho Pedagógico;

n. Manter os pais e encarregados de educação informados sobre a situação escolar dos seus educandos designadamente assiduidade, aproveitamento e comportamento.

o. Elaborar e conservar o Processo Individual do Aluno facultando a sua consulta ao aluno, professores, pais e encarregados de educação nos termos previstos na lei;

p. Apreciar as ocorrências do insucesso disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas de acordo com a Legislação em vigor e orientações do Conselho Pedagógico em matéria disciplinar e solicitar ao Presidente do Conselho Executivo a convocação extraordinária do Conselho de Turma Disciplinar;

q. Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de educação, na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de insucesso dis-ciplinar;

r. Leccionar a Área Curricular não Disciplinar “Formação Cívica”; s. Exercer as demais competências previstas na legislação em vigor.

secção III - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO DE ANO E CICLO artigo 58°- DEFINIÇÃO As estruturas de coordenação de ano e ciclo têm por finalidade assegurar a coordenação pedagógica que visa articular e harmonizar as actividades desenvolvidas pelas turmas, consubstanciadas pelos respectivos Projectos Curriculares de Turma e são as seguintes: a. Conselho de Docentes do ensino pré - escolar; b. Conselho de Docentes do 1° ciclo; c. Conselhos de Docentes por ano do 1° ciclo; d. Conselhos de Directores de Turma dos 2° e 3° ciclos; e. Conselho de Docentes do Ensino Recorrente do 2º Ciclo; f. Conselho de Docentes das Áreas Disciplinares de Área de Projecto e Estudo Acom

panhado; artigo 59° - COMPOSIÇÃO 1. O Conselho de Docentes do ensino pré - escolar é formado por todos os educadores titu-

res de sala. 2. O Conselho de Docentes do 1° ciclo é constituído por todos os docentes titulares de turma. 3. O Conselho de Docentes por ano do 1° ciclo do ensino básico é constituído por todos os

docentes titulares de turma que leccionam um mesmo ano de escolaridade. 4. O Conselho de Directores de Turma e Formação Cívica dos 2° e 3° ciclos é constituído por

todos os Directores de Turma dos 2° e 3° ciclos. 5. O Conselho de Docentes do Ensino Recorrente é constituído por todos os Professores que

leccionam as disciplinas que integram o respectivo currículo. 6. O Conselho de Docentes das Áreas Curriculares de Área de Projecto e Estudo Acompanhado

são constituídos por todos os professores que as leccionam.

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m. Elaborar, em casos de retenção do aluno no mesmo ano, ou 2a retenção no mesmo ciclo,

artigo 60°- COMPETÊNCIAS 1. Compete a cada Conselho de Docentes a. Planificar as actividades lectivas e projectos a desenvolver anualmente, de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico; b. Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o desenvolvimento de conteúdos programáticos e objectivos de aprendizagem; c. Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens; d. Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das turmas; e. Identificar necessidades de formação; f. Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos docentes em exercício no Agrupamento para o desempenho das suas funções; g. Propor ao Conselho Pedagógico a realização de acções de formação no domínio da orientação educativa e da coordenação das actividades das turmas. artigo 61° - REUNIÕES 1. Os Conselhos de Docentes de Coordenação de Ano e Ciclo reúnem ordinariamente: a. No início do ano lectivo para dar consecução ao disposto no artigo anterior; b. No final do ano lectivo para avaliar os resultados e propor sugestões para o ano lectivo seguinte; c. No final dos períodos lectivos, para coordenação e harmonização das reuniões de avaliação sumativa dos alunos, 2. Sem prejuízo do que for definido no seu regimento, os Conselhos poderão reunir extraordinariamente sempre que convocados pelo Conselho Executivo ou por dois terços do número de elementos que o compõem. artigo 62° - COMPETÊNCIAS DO COORDENADOR DE ANO (1° CICLO) E DO COORDENADOR DOS

DIRECTORES DE TURMA 1. Compete ao Coordenador de 1° Ciclo e ao Coordenador dos Directores de Turma: a. Coordenar a acção do Conselho a que preside, articulando estratégias e procedimentos a fomentar nas diferentes turmas; b. Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho que coordena; c. Organizar no início de cada ano lectivo as informações e a documentação necessárias, de acordo com a legislação em vigor. d. Apresentar a direcção executiva um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido; artigo 63° - MANDATO 1. O mandato de cada Coordenador terá a duração de três anos lectivos; 2. O mandato definido no número anterior pode cessar a todo o tempo: a. Por decisão devidamente fundamentada do Presidente do Conselho Executivo,

ouvido o Conselho Pedagógico; b. A pedido, devidamente fundamentado do interessado no final de cada ano lectivo.

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secção IV - OUTRAS ESTRUTURAS, PROJECTOS E CLUBES artigo 64° - DEFINIÇÃO 1. Os Projectos e os Clubes têm como finalidade a implementação e o desenvolvimento de

actividades de natureza extracurricular e de complemento educativo que vão de encontro às metas preconizadas no Projecto Educativo.

2. Os Projectos e Clubes formados e a funcionar no Agrupamento regem-se por regimentos próprios, a aprovar pela Assembleia, após parecer favorável do Conselho Pedagógico, e dos quais constem:

a. Os objectivos/metas a atingir; b. As actividades a desenvolver; c. A designação dos responsáveis; d. As regras de funcionamento; e. Os critérios de admissão; f. O local e horário de funcionamento. artigo 65° - COORDENAÇÃO E COMPETÊNCIAS

1. A Coordenação dos Projectos e Clubes é assegurada por um coordenador eleito de entre

todos os elementos responsáveis pelos Projectos e Clubes que assume um mandato de um ano lectivo.

2. Compete ao Coordenador: a. Gerir e acompanhar a implementação dos projectos e clubes em articulação com os respectivos responsáveis; b. Divulgar o Plano Anual de Actividades do Agrupamento. c. Representar os elementos que integram estas estruturas no Conselho Pedagógico.

DIRECTOR DE INSTALAÇÕES

artigo 66° - DEFINIÇÃO 1. Sempre que se justifique, o Conselho Executivo poderá designar por períodos de um ano

escolar, Directores de Instalações. 2. O Director de Instalações é um docente do Agrupamento, de preferência profissionalizado. artigo 67° - COMPETÊNCIAS São atribuições do Director de Instalações: a. Organizar o inventário do material existente nas respectivas instalações e zelar pela

sua conservação; b. Planificar de modo racional a utilização das instalações e propor a aquisição de

novo material e equipamento depois de ouvidos os utilizadores; c. Responsabilizar-se por todo o material existente, pela sua manutenção e correcta

utilização; d. Dar conhecimento ao órgão de gestão de qualquer anomalia no mate-

rial à sua responsabilidade; e. Gerir a requisição do material existente de modo a garantir a sua correcta distribui-

ção;

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se por regimentos

1. A Coordenação dos Projectos e Clubes é assegurada por um coordenador eleito de entre

b. Planificar de modo racional a utilização das instalações e propor a aquisição de

f. Responsabilizar cada utilizador pela devolução do material nas mesmas condições em

que lhe foi entregue; g. Elaborar relatório a apresentar ao Conselho Executivo no final de cada mandato.

CENTROS DE RECURSOS EDUCATIVOS (BE/CRE)

artigo 68° - DEFINIÇÃO 1. Os Centros de Recursos são fundamentalmente constituídos por Salas de Estudo, Informá tica e Bibliotecas sendo espaços vocacionados prioritariamente para a informação/formação e enriqueci-mento dos alunos e demais membros da comunidade educativa. 2. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos é um serviço especializado, dispondo de vários espaços específicos, interligados, visando a realização de actividades diversificadas nomeada-mente nas seguintes áreas:

• Leituras formal e informal; • Multimédia; • Videoteca e Audioteca; • Produção gráfica ou audiovisual.

3. A equipa de trabalho da BE/CRE é designada pelo Conselho Executivo, sendo integrada por professores do 2º e/ou 3º Ciclos do Ensino Básico (na EB 2/3), um dos quais exercerá funções de coor-denação. Nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, as BE/CRE funcionam com professores destacados para o efeito e que para isso tenham formação.

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CAPITULO IV - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO artigo 69° - DEFINIÇÃO Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover a existência de con-dições que assegurem a plena integração escolar dos alunos e o apoio à aprendizagem, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas de orientação educativa. artigo 70º - COMPOSIÇÃO Os Serviços Especializados de Apoio Educativo são constituídos por:

• Núcleos de Apoio Educativo; • Unidade de Inserção na Vida Activa (UNIVA); • Projecto de Tutoria; • Outros Serviços: • Acção Social Escolar (ASE); • Serviços de Administração Escolar.

NÚCLEO DE APOIO EDUCATIVO

artigo 71°- DEFINIÇÃO O Núcleo de Apoio Educativo destina-se ao apoio educativo dos alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações interpessoais da comunidade escolar, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação de respostas educativas. artigo 72°- COMPOSIÇÃO O Núcleo de Apoio Educativo e constituído por professores colocados para o efeito nas escolas. artigo 73° - COMPETÊNCIAS 1. Colaborar nos processos de decisão relativamente ao regime de educação especial, em arti-

culação com outros serviços, designadamente os Serviços de Psicologia e Orientação, garantindo a qualidade de educação dos alunos com necessidades educativas especiais;

2. Promover a existência de condições nas escolas, de forma a assegurar a integração sócio - educativa dos alunos com necessidades educativas especiais

3. Promover os contactos necessários com os pais e encarregados de educação, professores e restantes agentes educativos;

4. Articular as respostas a necessidades educativas com os recursos existentes noutras estruturas e serviços, internos e /ou exteriores à Escola, promovendo contactos com técni-

cos, agentes e instituições exteriores à comunidade escolar, de acordo com as necessidades detectadas;

5. Participar nas reuniões de Conselho de Turma, colaborando na análise da situação dos alu-nos e implementação de estratégias, tendo para o efeito procedido à recolha prévia de ele-mentos considerados pertinentes;

6. Elaborar, rever e actualizar, quando necessário, em articulação com o Director de Turma, restantes professores e psicólogo, o plano educativo individual e programa educativo; 7. O Núcleo de Apoio funciona de acordo com o estipulado no respectivo Regimento.

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UNIDADE DE INSERÇÃO NA VIDA ACTIVA - UNIVA

artigo 74°- DEFINIÇÃO Este serviço destina-se ao apoio a jovens entre os 15 e os 25 anos de idade, relativamente à sua inserção na vida activa, assim como a alunos com idade inferior aos 15 anos, a nível da construção do seu projecto de vida, sendo assegurado por técnicos em colaboração com o Instituto de Emprego e For-mação Profissional. ARTIGO 75°-COMPETÊNCIAS 1. Disponibilizar informação escolar e profissional aos jovens e respectivas famílias; 2. Prestar acompanhamento aos jovens nas várias fases de acesso ao mundo do trabalho, colo-

cação e pós – colocação. 3. Articular as diversas informações disponíveis relativas ao perfil de aprendizagem e interesses

dos jovens com as ofertas a nível de formação.

PROJECTO DE TUTORIA

artigo 76°- DEFINIÇÃO Este projecto destina-se ao apoio do aluno nas suas diversas problemáticas, prevenção e mini-mização de situações de abandono, absentismo e insucesso escolares. A equipa de trabalho é anualmente designada pelo Conselho Executivo. artigo 77°- COMPETÊNCIAS 1. Promover a inter - relação entre os vários elementos da comunidade educativa no despiste

de situações de risco 2. Prestar acompanhamento e apoio escolar a alunos em articulação com os Conselhos de

Turma, promovendo a colaboração das respectivas famílias; 3. Dinamizar actividades de animação e de ocupação dos tempos livres dos alunos.

ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR - A.S.E.

artigo 78°- DEFINIÇÃO E COMPETÊNCIAS Este serviço visa a prestação de apoio aos alunos nas áreas económico - educativa, promo-vendo condições mais favoráveis ao pleno desenvolvimento dos alunos nos seguintes domínios:

• Alimentação • Transportes • Apoios económicos • Seguro escolar

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SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

artigo 79º - DEFINIÇÃO Nestes serviços são tratados os assuntos de carácter administrativo e financeiro que digam directamente respeito a toda a comunidade escolar que pertencente ao Agrupamento.

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CAPÍTULO V — PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO

artigo 80° - DEFINIÇÃO Por protocolos de colaboração entende-se o acordo celebrado entre a escola e algumas insti-tuições, através dos quais se definem objectivos e se fixam as condições que viabilizam o desenvolvimen-to do Projecto Educativo apresentado pelos órgãos de administração e gestão do Agrupamento, dos quais é dado conhecimento ao Ministério da Educação. artigo 81° - PRINCÍPIOS ORIENTADORES Constituem princípios orientadores da celebração e desenvolvimento dos protocolos de colabo-ração: 1. Subordinação da autonomia aos objectivos do serviço público de educação e à qualida-

de da aprendizagem das crianças, dos jovens e dos adultos; 2. Consagração de mecanismos de participação do pessoal docente e não docente, dos

pais e de representantes da comunidade; 3. Reforço da responsabilização dos órgãos de administração e gestão, designadamente

através do desenvolvimento de instrumentos de avaliação do desempenho da escola que permitam acompanhar a melhoria do serviço publico de educação;

4. Adequação dos recursos atribuídos às condições especificas do Agrupamento de escolas e ao projecto que pretende desenvolver.

artigo 82° - PROTOCOLOS Existem protocolos de colaboração com as seguintes instituições: - Câmara Municipal de Setúbal; - Juntas de Freguesia de S. Julião, S. Sebastião e Anunciada; - Centro de Saúde de Santa Maria; - Instituto de Emprego e Formação Profissional de Setúbal; - Escola Segura (PSP); - Academia de Dança Contemporânea; - APPACDM; - Estabelecimento Prisional Regional de Setúbal; - Museu da Cidade; - Museu do Trabalho; - Centro de Formação de Professores Arrábida; - Clube Setubalense; - Águias de S. Gabriel.

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capítulo VI - DIREITOS E DEVERES DE PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO E DE ALUNOS

secção I - DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO.

artigo 83° - DISPOSIÇÕES GERAIS O direito e o dever de educação dos filhos, constitucionalmente consagrado, compreende a capacidade de intervenção dos pais no exercício dos direitos e a responsabilidade no cumprimento dos deveres dos seus educandos na escola e para com a comunidade educativa, consagrados na lei e no pre-sente Regulamento Interno. artigo 84° - PARTICIPAÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 1. Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de participação na vida do

Agrupamento. 2. Esta participação processa-se de acordo com o disposto na legislação em vigor e normas

constantes no presente Regulamento Interno. artigo 85° - DIREITOS DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 1. Todos os Pais e Encarregados de Educação têm direito a: a. Ter livre acesso a(s) escola(s) do Agrupamento, desde que sejam respeitadas as res-

pectivas normas internas; b. Comunicar com o Professor Titular ou o Director de Turma no dia e hora estabelecidos; c. Ser imediatamente informado em caso de doença ou de acidente do seu educando; d. Ser informado sobre a vida escolar do seu educando, nomeadamente no que respeita

ao aproveitamento, comportamento e assiduidade; e. Ser informado da legislação e normas quando estas lhes digam respeito a si e ao seu educando; f. Ser informado das actividades de apoio ou extracurriculares do seu educando, autorizando ou recusando a sua participação g. Participar no processo de avaliação do seu educando, nos termos fixados no presente Regulamento Interno; h. Ter acesso ao dossier individual do respectivo educando, de acordo com o estipulado neste Regulamento Interno; i. Recorrer do processo de avaliação do seu educando, interpondo recurso no final do 3° período; j. Fazer parte da Associação de Pais e Encarregados de Educação; l. Eleger e ser eleito para os Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento; m. Conhecer o Projecto Educativo e o Regulamento Interno do Agrupamento. artigo 86° - PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 1. A participação dos Pais / Encarregados de Educação na avaliação formativa, processa-se da seguinte forma: a. Tendo acesso ao Projecto Curricular da Turma e ao processo individual do aluno sem-

pre que o solicitem ao Director de Turma ou ao Professor Titular;

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b. Comparecendo na Escola, quer por livre iniciativa, quer quando solicitados pelo Director de Turma ou Professor Titular;

c. Tomando conhecimento das medidas consideradas necessárias pelo Conselho de Turma ou pelo Professor Titular, depois de ouvido o respectivo Conselho de Docentes, nomea-damente as que conduzam à correcção de atitudes / comportamentos dos seus educan-dos e / ou as constantes do relatório das dificuldades elaborado por aqueles órgãos, no final de cada período lectivo.

2. A participação dos Pais/ Encarregados de Educação na avaliação sumativa processa-se em cada período lectivo, através do contacto pessoal com o Director de Turma ou como professor Titular, no dia e hora designados para a recepção/reunião de entrega das fichas de registo de avaliação respeitantes à avaliações das aprendizagens e competências definidas para cada área curricular (disciplinar e não dis-ciplinar). 3. Os Pais/Encarregados de Educação devem conhecer, acompanhar e fazer cumprir os planos de recuperação acompanhamento ou desenvolvimento definidos para o seu educando. No caso de uma segunda retenção, o Encarregado de Educação deve manifestar, por escrito, a sua opinião quanto à pro-gressão ou retenção do seu educando.

artigo 87° - ACESSO AO PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO Os Pais e Encarregados de Educação têm acesso ao processo individual do seu educando, na hora de atendimento semanal marcada pelo Director de Turma ou Professor Titular e na presença destes, devendo ser garantida a confidencialidade dos dados nele contidos. artigo 88° - DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 1. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder / dever de dirigirem a educação dos seus filhos e edu-candos no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos. 2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e encarregados de educação, em especial: a. Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando; b. Promover a articulação entre a educação na família e no ensino escolar; c. Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cum-

pra integralmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento escolar e de empenho no processo de

aprendizagem; d. Contribuir para a criação e execução do Projecto Educativo e do Regulamento Interno

do Agrupamento e participar na vida do Agrupamento; e. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;

f. Contribuir para a preservação da disciplina escolar e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;

g. Contribuir para o correcto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilida-de;

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h. Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida escolar; i. Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das

demais responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e infor-mando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j. Comparecer na escola quando para tal for solicitado; l. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral. artigo 89° - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 1. A Associação de Pais e Encarregados de Educação é um parceiro privilegiado de cooperação com o Agrupamento, através da participação nos órgãos onde se encontram representados. 2. A sua participação concretiza-se através da organização e da colaboração em iniciativas que visem os seguintes objectivos:

• Promover a melhoria da qualidade e da humanização das escolas do Agrupamento; • Colaborar em acções motivadoras de aprendizagem e da assiduidade dos alunos; • Colaborar em projectos de âmbito variado.

3. No âmbito da sua participação na vida do Agrupamento, deve a Associação de Pais informar atempadamente a Direcção Executiva relativamente às suas iniciativas de modo que o Presidente do Con-selho Executivo possa: a. Viabilizar as reuniões dos órgãos da Associação de Pais, devendo a cedência das instalações ser solicitada com a devida antecedência; b. Facultar locais próprios e de dimensão adequada para a distribuição ou afixação de documentação de interesse da Associação de Pais; c. Reunir com a Associação de Pais, ou fazer-se representar, sempre que lhe seja solicitado; d. Fornecer ou permitir a consulta de toda a documentação sobre educação/ ensino de interesse para a Associação; e. Apoiar a Associação na inscrição de associados, durante o período de matrículas e outros. 4. A Associação de Pais responsabiliza-se pela conservação e limpeza dos espaços por si utili-zados bem como por eventuais danos decorrentes dessa utilização. 5. A Associação de Pais e Encarregados de Educação rege-se por estatutos próprios de acordo com as disposições legais em vigor. 6. A sua composição e atribuições encontram-se regulamentadas no decreto – lei n.º 372/90, de 27 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo decreto – lei n.º 80/99, de 16 de Março, e no despacho n.º 239 / ME / 93, de 20 de Dezembro.

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secção II - DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

artigo 90° - DIREITOS GERAIS DOS ALUNOS São direitos gerais dos Alunos: a. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei,

em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propi-ciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;

b. Usufruir do ambiente e do Projecto Educativo que proporcionem as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a for-mação da sua personalidade e da sua capacidade de auto - aprendizagem e de críti-ca consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;

c. Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

d. Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela e ser estimulado nesse sentido;

e. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares;

f. Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio - familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou ao processo de aprendizagem;

g. Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos Serviços de Psicologia e Orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

h. Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa;

i. Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;

j. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrida ou manifestada no decorrer das actividades escolares;

k. Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

l. Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de admi- nistração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo Projecto Educati-vo, bem como na elaboração do Regulamento Interno;

m. Eleger e ser eleito para os cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, nos termos da lei e do Regulamento Interno;

n. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, directores de turma e órgãos de administração e gestão da esco-la em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

o. Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tem-pos livres dentro das possibilidades da escola;

p. Conhecer e participar no Regulamento Interno e ser informado, em termos adequa-dos à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamen-te sejam do seu interesse, nomeadamente sobre todas as actividades e iniciativas relativas ao Projecto Educativo;

q. Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do regulamento interno.

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i. Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das

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artigo 91° - DIREITOS ESPECÍFICOS DOS ALUNOS São direitos específicos dos alunos: a. Ter uma escola limpa e acolhedora; b. Participar na vida da escola e da turma nos termos fixados no Regime de Autonomia, Administração e Gestão e no presente Regulamento Interno; c. Eleger o Delegado e Subdelegado de turma que os representarão de acordo com o estabelecido no presente Regulamento Interno; d. Poder ter participação activa nas aulas, expor as suas duvidas e ser esclarecido devida

mente; e. Receber apoio do Professor Titular ou do Director de Turma para a resolução dos seus problemas escolares; f. Ser informado de todas as ordens de serviço e avisos que lhe digam respeito. g. Propor iniciativas tendentes à concretização dos objectivos culturais e formativos do Agrupamento; h. Participar no processo de avaliação nos termos definidos no presente Regulamento Interno; i. Usufruir de seguro escolar em todas as situações abrangidas pela legislação em vigor; j. Ter acesso ao seu Processo Individual no caso de serem maiores de idade. artigo 92° - PARTICIPAÇÃO NA VIDA DA ESCOLA O direito à participação dos alunos na vida da escola processa-se de acordo com o disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo e concretiza-se, para além do disposto no Decreto - Lei n.º 115-A/98 e demais legislação aplicável, designadamente através dos delegados de turma, da Assembleia de Delegados de Turma e das Assembleias de Turma em termos definidos no presente Regulamento. artigo 93° - PARTICIPAÇÃO NA VIDA DA TURMA 1. Os alunos participam na vida da turma, reunindo-se em Assembleia de alunos ou Assem-

bleia de delegados de turma. Neste ultimo caso, os alunos serão representados pelo dele-gado e/ou subdelegado da respectiva turma.

2. O delegado e subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões de turma com o respectivo Director de Turma para apreciarem matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

3. Nas reuniões indicadas no número anterior, são apreciadas matérias relacionadas com o funcionamento da turma, nomeadamente sobre a avaliação, comportamento, assiduida-de, orientação de estudo e eleição do delegado e subdelegado de turma.

4. Por iniciativa dos alunos, ou por sua própria iniciativa, o Director de Turma ou o Professor Titular pode solicitar a participação dos representantes dos Pais e Encarregados de Edu-cação dos alunos da turma na(s) reunião(ões) a que se refere o presente artigo.

artigo 94° - DIREITOS À REPRESENTAÇÃO E ELEIÇÃO DO DELEGADO E SUBDELEGADO DE TURMA 1. Os alunos têm direito a ser representados pelo delegado e subdelegado da turma, elei-

tos de entre todos os elementos da turma, em reunião de turma, prevista no artigo ante-rior, no início de cada ano lectivo.

2. A eleição é feita por voto secreto e será lavrada acta da mesma. 3. O delegado e subdelegado eleitos iniciam de imediato as sua funções e representarão os

alunos da turma, em todos os actos considerados necessários, designadamente nas reu-niões previstas no presente Regulamento Interno.

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d. Poder ter participação activa nas aulas, expor as suas duvidas e ser esclarecido devida

4. Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou superior à da exclusiva

competência do Presidente do Conselho Executivo não podem ser eleitos ou designados para os órgãos ou estruturas previstos no presente regulamento ao termo do cumprimen-to da sanção.

artigo 95° - PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 1. Os alunos têm direito de participar no seu processo de avaliação através da auto - avalia-

ção, cujos parâmetros serão definidos em Conselho Pedagógico. 2. Poderão ainda, ser redigidos e celebrados Contratos Pedagógicos entre o Professor Titu-

lar ou o Conselho de Turma e os alunos, tendo como objectivo o sucesso educativo dos mesmos.

3. A decisão da celebração destes Contratos cabe ao Conselho de Turma e/ ou Departamen-tos Curriculares / Conselho de Docentes.

artigo 96° - RESPONSABILIDADE DOS ALUNOS Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimen-to, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos no âmbito do sistema edu-cativo, bem como por contribuírem para garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a si próprios são conferidos, em especial respeitando activamente o exer-cício pelos demais alunos do direito à educação. artigo 97° - DEVERES GERAIS DOS ALUNOS Os alunos têm o dever, sem prejuízo do disposto no artigo anterior e dos demais deveres pre-vistos no Regulamento Interno do Agrupamento, de: a. Estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral; b. Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbi-

to do trabalho escolar; c. Ser portador do cartão de estudante e da caderneta escolar, apresentando-os sempre

que solicitados; d. Comparecer na aula com o material necessário para o bom desempenho da mesma; e. Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e apren-

dizagem; f. Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa; g. Respeitar o trabalho dos colegas e não perturbar o funcionamento das aulas e dos

outros serviços; h. Respeitar as instruções do pessoal docente e não docente; i. Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola

de todos os alunos; j. Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem

como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; k. Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade educativa; l. Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acor-

do com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos mesmos; m. Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobi-

liário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;

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n. Pagar, na pessoa do respectivo encarregado de educação no caso dos alunos menores de

idade, os danos provocados, independentemente de qualquer sanção disciplinar aplicada; o. Não guardar o que não lhe pertence e entregar, com prontidão, às funcionárias dos Blo-

cos os objectos encontrados; p. Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direcção da escola; q. Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; r. Conhecer as normas de funcionamento dos serviços da escola e Regulamento Interno da

mesma e cumpri-los integralmente; s. Não introduzir, guardar ou consumir bebidas alcoólicas, tabaco, estupefacientes ou

outras drogas dentro do recinto escolar; t. Não se apresentar e permanecer nas escolas em estado de embriaguez ou em situação

que denotem consumo de drogas; u. Não trazer ou ser portador de qualquer tipo de arma que possa pôr em risco a integrida-

de física de qualquer indivíduo da comunidade escolar; v. Zelar pela segurança dos seus haveres, valores e materiais de forma responsável e

autónoma, devendo abster-se de trazer para a escola objectos de elevado valor mate-rial;

w. Não praticar jogos de fortuna ou azar nas instalações escolares; x. Não faltar as aulas, estando na escola; y. Não praticar qualquer outro acto ilícito; z. Dirigir-se ao gabinete do Conselho Executivo só para expor os seus problemas em caso

de urgência e na impossibilidade de contactar o Director de Turma ou um dos funcioná-rios dos Blocos;

aa. Durante as actividades organizadas pela escola, como, por exemplo, visitas de estudo, os alunos estão sujeitos, em termos disciplinares, as normas aplicadas na escola;

bb. Ser leal para com os colegas e professores e restantes membros da comunidade educa-tiva;

cc. Respeitar a propriedade dos bens de toda a comunidade educativa; dd. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno. artigo 98° - DEVERES ESPECÍFICOS DOS ALUNOS 1. Antes de cada aula, os alunos devem: a. Dirigir-se, disciplinadamente, após toque de campainha, para a entrada dos respectivos pavilhões e/ou salas de aula; b. Aguardar, em silêncio, no caso do professor faltar a chegada de outro professor que irá

acompanhar a turma; c. Dirigir-se à sala de aula, quando chegarem atrasados, explicando ao professor a razão do

atraso; d. Entrar, ordeiramente, na sala de aula e dirigir-se ao seu lugar. 2. Dentro da sala de aulaos alunos devem: a. Apresentar-se limpos, asseados e sem boné/ gorro na cabeça; b. Trazer para cada aula o material necessário; c. Ter uma postura correcta; d. Ter os telemóveis desligados;

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b. Aguardar, em silêncio, no caso do professor faltar a chegada de outro professor que irá

e. Estar atentos e participar nas actividades, respeitando os outros; f. Registar os apontamentos necessários a compreensão dos conteúdos; g. Colocar as dúvidas de forma pertinente e oportuna; h. Colaborar com os colegas em trabalhos de parcerias/grupo; i. Manusear o material didáctico da sala de aula somente com a autorização do professor; j. Abster-se de mastigar pastilhas elásticas. 3. Após o toque de saída: a. Os alunos devem deixar a sala arrumada e limpa; b. Quando o professor der a aula por terminada, os alunos devem abandonar a sala ordei-

ramente, dirigindo-se, de imediato, para os espaços exteriores. 4. Nos espaços exteriores os alunos não devem: a. Fazer barulho junto das salas de aula nem permanecer junto das mesmas, de modo a

não perturbar o seu funcionamento; b. Brincar ou jogar de forma violenta ou perigosa, nem tomar atitudes injuriosas ou gros-

seiras, evitando, assim, toda a espécie de brigas; c. Deitar lixo para o chão. d. Jogar fora dos espaços exclusivamente destinados ao efeito. 5. Cumprir os demais deveres específicos previstos em regimentos próprios designadamente os do Regimento de Educação Física. artigo 99° - DEVER DE FREQUÊNCIA 1. Constitui dever do aluno a frequência das aulas e das actividades escolares obrigatórias 2. Cabe ao Encarregado de Educação assegurar o cumprimento de dever de frequência por

parte do seu educando. 3. Cabe ao Agrupamento, nomeadamente através dos professores, dos órgãos e estruturas de

orientação educativa e do órgão de gestão, verificar o cumprimento do dever de frequência: a. Adoptando ou promovendo medidas que se mostrem necessárias à sua efectivação; b. Informando e comunicando aos Encarregados de Educação a assiduidade

dos respectivos educandos. artigo 100° - FALTAS 1. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais

onde se desenvolve o trabalho escolar quer uma atitude de empenho intelectual e compor-tamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino aprendizagem.

2. Nos 2° e 3° Ciclos cada tempo de 45 minutos corresponde a uma falta. 3. A ordem de saída da sala de aula imposta ao aluno pelo professor corresponde a uma falta a

qual deverá originar uma participação de ocorrência ao Director de Turma; 4. Em todas as disciplinas haverá lugar à marcação de uma falta na terceira aula em que o alu-

no compareça sem o material indispensável que, posteriormente, será comunicada ao encar-regado de educação com a informação sobre as consequências da mesma na avaliação do seu educando.

5. As faltas serão registadas: a. Pelo professor, no livro de ponto; b. Pelo Director de Turma nos suportes informáticos/administrativos adequados ao efeito.

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artigo 101º - FALTAS JUSTIFICADAS 1. Consideram-se justificadas as faltas dadas: a. Por doença do aluno, declarada pelo Encarregado de Educação, se a mesma não deter-

minar impedimento superior a 5 dias úteis, ou declarada por médico, para impedi-mento de duração superior;

b. Por isolamento profilático determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária da área;

c. Por falecimento de familiar, durante o período legal de luto; d. Por acompanhamento do Encarregado de Educação, em caso de deslocação deste por

motivo de força maior; e. Por nascimento de irmão do aluno, o dia de nascimento e o dia imediatamente poste-

rior. f. Para realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que

não possa efectuar-se fora do período das actividades lectivas; g. Por assistência na doença a membro do agregado familiar do aluno, nos casos em que

tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; h. Por acto decorrente de religião professada pelo aluno desde que o mesmo não possa

efectuar-se fora do período das actividades lectivas; i. Por participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor; j. Por facto não imputável ao aluno, designadamente determinado por motivos imprevistos ou por cumprimento de obrigações legais; l. Por motivo de aplicação da medida disciplinar de suspensão de frequência de escola,

conforme o estipulado na legislação em vigor. artigo 102° - JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS 1. As faltas de comparência devem ser justificadas pelo respectivo Encarregado de Educação,

no caso do aluno ser menor. 2. As faltas podem ainda ser justificadas pelas entidades que determinaram a não comparên-

cia do aluno ou que obtiveram conhecimento directo do seu motivo. A justificação é apresentada por escrito, designadamente na caderneta do aluno, com indi-

cação do dia, aula ou actividade em que a não comparência se verificou e dos motivos jus-tificativos.

3. Na educação pré – escolar a justificação das faltas por parte do Encarregado de Educação assume carácter facultativo.

artigo 103° - MOMENTO DA JUSTIFICAÇÃO 1. A justificação deve ser apresentada: a. Previamente, se o motivo for previsível; b. Até ao 5° dia útil subsequente à falta, nos demais casos. 2. Sempre que, após o decurso do prazo referido no número anterior, a falta de frequência

não seja adequadamente justificada, compete ao Professor Titular ou ao Director de Tur-ma dar conhecimento dela ao Encarregado de Educação, nos cinco dias subsequentes, solicitando resposta nos cinco dias após essa comunicação.

3. Os Professores Titulares ou os Directores de Turma podem solicitar aos Encarregados de Educação os comprovativos que considerem necessários à plena justificação das faltas.

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artigo 104° - CONTROLO DE FREQUÊNCIA 1. A assiduidade deve ser analisada no âmbito da avaliação formativa dos alunos, com o objec-

tivo de determinar as medidas pedagógicas mais adequadas à sua efectivação. 2. Sempre que tal se mostre aconselhável, o professor titular ou o director de turma solicita a

intervenção dos serviços de assistência social e dos restantes intervenientes no processo educativo, no sentido de serem determinadas as causas das faltas e de se conseguir a sua eliminação.

3. Para além das medidas de apoio e complemento educativo e de orientação a adoptar pela escola, aos órgãos de gestão da escola devem requerer a colaboração dos Serviços de Acção Social, de Saúde e de Psicologia e Orientação Escolar, de modo a assegurar o apro-veitamento do aluno nos anos lectivos seguintes.

4. Para o efeito previsto nos números anteriores será comunicada a falta de frequência do alu-no aos Serviços do Estado com competência fiscalizadora em matéria laboral.

5. Sempre que se mostre conveniente, será ainda enviada comunicação aos serviços competen-tes em matéria de acompanhamento de crianças e jovens em risco e de assistência e segu-rança social.

artigo 105° - FALTAS INJUSTIFICADAS 1. São faltas injustificadas as que não se encontrem compreendidas no artigo 101°, bem como aquelas para as quais não tenha sido apresentada a tempo a adequada justificação ou quando a marca-ção tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula.

artigo 106° - LIMITE DE FALTAS INJUSTIFICADAS 1. As faltas injustificadas não podem exceder, em cada ano lectivo, o dobro do número de

dias do horário semanal, no 1° ciclo do ensino básico, ou o triplo do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2° e 3° ciclos do ensino básico.

2. Quando o aluno atingir metade do limite de faltas injustificadas, o Encarregado de Educa-ção será convocado para uma reunião com o Director de Turma ou Professor Titular para o alertar para as consequências da situação e tentar encontrar as soluções mais adequa-das para superar a falta de assiduidade do aluno.

artigo 107° - EFEITOS DA FALTA DE ASSIDUIDADE Os alunos do Ensino Básico que ultrapassem o limite de faltas injustificadas ficam numa das seguintes situações:

• Retenção; • Exclusão.

artigo 108° - RETENÇÃO NO ENSINO BÁSICO 1. A retenção consiste na manutenção do aluno no mesmo ano de escolaridade. 2. Os alunos estão sujeitos a retenção quando a falta de assiduidade: a. Inviabilizar a avaliação sumativa do aluno; b. Determinar a falta de aproveitamento escolar do aluno;

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artigo 110° - QUALIFICAÇÃO DE INFRACÇÃO DISCIPLINAR A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos neste Regulamento Interno, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção disciplinar, a qual pode levar, mediante processo disciplinar, à aplicação de medida disciplinar. artigo 111° - FINALIDADES DAS MEDIDAS DISCIPLINARES 1. Todas as medidas disciplinares prosseguem finalidades pedagógicas e preventivas, visan-

do, de forma sustentada, a preservação da autoridade dos professores e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, o normal prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do alu-no, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. Algumas medidas disciplinares prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades sancionatórias.

3. Nenhuma medida disciplinar pode, por qualquer forma, ofender a integridade física, psí-quica e moral do aluno nem revestir natureza pecuniária

4. As medidas disciplinares devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educati-vas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola.

artigo 112° - DETERMINAÇÃO DA MEDIDA DISCIPLINAR 1. Na determinação da medida disciplinar a aplicar deve ter-se em consideração a gravidade

do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes e agravantes em que este incumprimento se verificou, o grau de responsabilidade do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom compor-tamento anterior e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio,

3. A retenção por falta de assiduidade não determina a exclusão da frequência do aluno, subsistindo o dever de assiduidade mesmo quando excedido o limite anual de faltas injus- tificadas, excepto no caso de se encontrar fora da escolaridade obrigatória. 4. A retenção por falta de assiduidade é decidida no final do ano lectivo. artigo 109° - EXCLUSÃO DE FREQUÊNCIA 1. Sempre que um aluno se encontrar fora da escolaridade obrigatória e exceder o limite anual de faltas injustificadas é excluído da frequência até final do ano lectivo. 2. A exclusão da frequência prevista no número anterior respeita à totalidade das disciplinas

do currículo.

secção III - MEDIDAS DISCIPLINARES

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bem como a acumulação de infracções disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano lectivo.

artigo 113° - MEDIDAS DISCIPLINARES PREVENTIVAS E DE INTEGRAÇÃO 1. As medidas disciplinares preventivas e de integração prosseguem os objectivos referidos

no nº 1 do artigo 111° deste Regulamento. 2. São medidas disciplinares preventivas e de integração:

• A advertência; • Ordem de saída da sala de aula; • As actividades de integração na escola; • A transferência de escola.

artigo 114° - MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS 1. As medidas disciplinares sancionatórias prosseguem os objectivos referidos no nº 2 do

art. 111° deste Regulamento. 2. São medidas disciplinares sancionatórias:

• Repreensão; • A repreensão registada; • A suspensão da escola até cinco dias úteis; • A suspensão da escola de seis a dez dias úteis; • A expulsão da escola.

artigo 115 ° - CUMULAÇÃO DE MEDIDAS DISCIPLINARES A medida disciplinar de execução de actividades de integração na escola pode aplicar-se cumulativamente com as medidas disciplinares sancionatórias, com excepção da de expulsão da escola, de acordo com as características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno quan-to ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens, sempre sem prejuízo do disposto no artigo 113° deste Regulamento. artigo 116° - ADVERTÊNCIA A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um seu compor-tamento perturbador do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa passível de ser considerado infracção disciplinar, alertando para a natureza ilícita desse comportamento que, por isso, deve cessar e ser evitado de futuro. artigo 117° - ORDEM DE SAÍDA DA SALA DE AULA 1. A ordem de saída da sala de aula é uma medida cautelar aplicável ao aluno que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos, destinada a prevenir esta situação. 2. A ordem de saída da sala de aula implica a permanência do aluno na escola, a marcação de falta ao mesmo e a participação da ocorrência, para efeitos de adequação do seu plano de trabalho, ao director de turma. 3. O professor deverá dar uma tarefa ao aluno, a realizar na sala de BE/CRE (Biblioteca Esco-lar e Centro de Recursos Educativos), sala de estudo ou outro local a designar pelo professor.

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artigo 118° - REPREENSÃO 1. A medida educativa disciplinar de repreensão consiste numa censura verbal ao aluno face a

um comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades de escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constituinte de uma infracção disciplinar, com vista a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

artigo 119° - REPREENSÃO REGISTADA Consiste numa censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individual nos termos e com os objectivos referidos no artigo anterior, mas em que a gravidade ou a reiteração do comportamen-to justificam a notificação aos pais e encarregados de educação com vista a alertá-los para a necessidade de, em articulação com a Escola e Agrupamento, reforçarem a responsabilização do seu educando no cumprimento dos seus deveres como aluno. artigo 120° - ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA ESCOLA 1. A execução de actividades de integração na escola traduz-se no desempenho, pelo aluno, de

um programa de tarefas de carácter pedagógico que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educati– va, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. As actividades de integração na comunidade educativa poderão ser: a. Realização de trabalho de reflexão sobre comportamentos perturbadores e proposta de remediação dos mesmos; b. Participação em actividades de preparação de iniciativas culturais, desportivas e outras em curso na escola; c. Colaboração em actividades de manutenção e/ou embelezamento dos espaços escola

res; d. Ajuda nas tarefas dos serviços de apoio existentes na escola. 3. As actividades de integração na escola devem, se necessário e sempre que possível com-preender a reparação do dano provocado pelo aluno. 4. A determinação das tarefas de integração, a realizar pelo aluno, é proposta pelo Conselho

de Turma Disciplinar, devendo as mesmas ser executadas em horário não coincidente com as actividades lectivas do aluno e por prazo a definir, consoante a gravidade do comporta-mento, mas nunca superior a quatro semanas.

artigo 121° - SUSPENSÃO DA FREQUÊNCIA DA ESCOLA 1. A suspensão da escola consiste em impedir o aluno, de idade não inferior a 10 anos, de

entrar nas instalações na escola, quando, perante um seu comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunida-de educativa, constituinte de uma infracção disciplinar grave, tal suspensão seja reconhe-cidamente a única medida apta a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno,

2. As faltas dadas pelos alunos por motivo da medida disciplinar de suspensão da frequência da escola não podem ser consideradas faltas injustificadas, não contando, portanto, para a expulsão da escola por efeito da ultrapassagem do limite das faltas injustificadas.

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3. Tratando-se de alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória, a medida educativa disci-

plinar de suspensão da frequência da escola deve ser substituída pela de realização de actividades de integração na comunidade educativa, ficando o efectivo afastamento do aluno do estabelecimento de ensino reservado às situações em que, fundamentadamente, seja reconhecido como a única medida apta a alcançar os objectivos de formação do alu-no.

4. A medida disciplinar da suspensão a escola pode, de acordo com a gravidade e as circuns-tâncias da infracção disciplinar, ter a duração de 1 a 5 dias ou de 6 a 10 dias.

artigo 122° - TRANSFERÊNCIA DE ESCOLA 1. A transferência de escola é aplicada ao aluno, de idade não inferior a 10 anos, que desen-

volva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar muito gra-ve, notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos da escola, e traduz-se numa medida cautelar destinada a prevenir esta situação e a proporcionar uma efectiva integração do aluno na nova escola, se necessário com recurso a apoios educativos específicos.

2. A medida educativa disciplinar de transferência de escola só pode ser aplicada quando esti-ver assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino pelo aluno.

3. A transferência de escola, a alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória, só pode ser aplicada quando estiver assegurada a sua inscrição noutro estabelecimento de ensino da mesma localidade ou de localidade contígua, servida de transporte público ou escolar no transporte de e para a respectiva residência.

4. Nas situações referidas nos números anteriores, a transferência de escola depende ainda da disponibilização, no estabelecimento de ensino de acolhimento, dos meios e apoios específi-cos necessários ao acompanhamento do aluno.

5. A aplicação desta medida educativa disciplinar deve ser comunicada ao encarregado de edu- cação, presencialmente ou através de carta registada.

artigo 123° - EXPULSÃO DA ESCOLA 1. A expulsão da escola consiste na proibição de acesso ao espaço escolar e na retenção do

aluno, desde que não abrangido pela escolaridade obrigatória, no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada, impedindo-o, salvo decisão judicial em contrário, de se matricular nesse ano lectivo em qualquer outro estabelecimento de ensino público e não reconhecendo a administração educativa qualquer efeito da frequência, pelo mesmo perío-do, em estabelecimento de ensino particular ou cooperativo.

2. A medida disciplinar de expulsão de escola só pode ocorrer perante um comportamento do aluno que perturbe gravemente o funcionamento normal das actividades da escola ou as relações no âmbito da comunidade educativa, constituinte de uma infracção disciplinar mui-to grave, quando reconhecidamente se constate não haver outro modo de procurar respon-sabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

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COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES.

artigo 124° - COMPETÊNCIA PARA ADVERTIR Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente da escola pode advertir o aluno, de acordo com o disposto no artigo 116° do presente regulamento interno. artigo 125° - COMPETÊNCIA DO PROFESSOR 1. O professor, no desenvolvimento do plano de trabalho da turma e no âmbito da sua auto-

nomia pedagógica, é responsável pela regulação dos comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplicação das medidas de prevenção e remediação que propiciem a realização do processo de ensino - aprendizagem num bom ambiente educativo, bem como a formação cívica dos alunos, com vista ao desenvolvimento equilibrado da perso-nalidade, do sentido de responsabilidade, da capacidade de se relacionarem com os outros e da sua plena integração na comunidade educativa.

2. No exercício da competência referida no número anterior, o professor pode ainda, no âmbito da tipificação constante nos artigos 113° e 114° do presente Regulamento, apli-car as seguintes medidas disciplinares:

• Advertência ao aluno; • Ordem de saída da sala de aula; • Repreensão: • Repreensão registada.

3. O professor é também competente para a aplicação da medida disciplinar de advertência ao aluno nas situações em que presencie comportamentos perturbadores fora da sala de aula.

4. A aplicação das medidas disciplinares enunciadas nos pontos anteriores deve ser comuni-cada ao Director de Turma ou ao Professor Titular, excepto no caso da advertência ao aluno.

5. Caso o professor entenda que o comportamento é passível de ser qualificado de grave ou muito grave, haverá lugar à imediata participação ao Director de Turma ou ao Professor Titular, para efeitos de eventual procedimento disciplinar.

artigo 126° - COMPETÊNCIA DO DIRECTOR DE TURMA OU PROFESSOR TITULAR 1. Fora das situações de desenvolvimento do plano de trabalho da turma na sala de aula, o

comportamento do aluno que traduza incumprimento de dever deve ser participado ao Director de Turma ou ao Professor Titular, sempre que tal se revele necessário.

2. No âmbito do disposto no ponto anterior, o Director de Turma ou o Professor Titular é competente para a aplicação das seguintes medidas disciplinares: • Advertência ao aluno; • Repreensão; • Repreensão registada.

3. Tratando-se de comportamento objecto de participação, a aplicação das medidas discipli-nares referidas no ponto anterior deve ser precedida de averiguação sumária a realizar pelo Director de Turma ou pelo Professor Titular no prazo de dois dias úteis a contar da data da participação, na qual são ouvidos o aluno, o participante e eventuais testemu-nhas.

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3. Caso o Director de Turma ou o Professor Titular entenda que o comportamento presen-ciado ou participado é passível de ser qualificado de grave ou muito grave, haverá lugar a imediata participação ao Presidente do Conselho Executivo, para efeitos de instauração de procedimento disciplinar.

4. Os elementos que detenham a posição de interessados no procedimento do Conselho de Turma Disciplinar, não podem participar no respectivo Conselho de Turma, aplicando-se, com as devidas adaptações, o disposto no código administrativo.

5. Se, devidamente convocados, os representantes dos alunos ou dos pais e encarregados de educação não comparecerem, o Conselho de Turma reúne sem a sua presença.

6. O presidente do Conselho Executivo, que convoca o Conselho de Turma Disciplinar para apreciação de um caso disciplinar, fica sujeito à deliberação desse conselho, não poden-do, a posteriori, alterar a pena aplicada.

artigo 129° - COMPETÊNCIA DO DIRECTOR REGIONAL DE EDUCAÇÃO O Director Regional de Educação é competente para os procedimentos, a serem concluídos no prazo máximo de 30 dias, destinados a assegurar a frequência, pelo aluno, de outro estabelecimento de ensino, nos casos de aplicação das medidas disciplinares de transferência de escola e de expulsão da escola.

PROCEDIMENTO DISCIPLINAR artigo 130° - DEPENDÊNCIA DE PROCEDIMENTO DISCIPLINAR 1. A aplicação das medidas disciplinares de execução de actividades de integração na esco-

la, de transferência de escola, de suspensão da escola de 6 a 10 dias úteis, e de

4. Caso o Director de Turma ou o Professor Titular entenda que o comportamento presen-ciado ou participado é passível de ser qualificado de grave ou muito grave, haverá lugar a imediata participação ao Presidente do Conselho Executivo, para efeitos de instauração de procedimento disciplinar.

artigo 127° - COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO 1. O Presidente do Conselho Executivo é competente, sem prejuízo da sua intervenção

para advertir e repreender e para a aplicação das medidas disciplinares de suspensão da escola até 5 dias úteis.

2. A aplicação das medidas disciplinares enunciadas no ponto anterior depende de procedi-mento disciplinar, sendo reservada a comportamentos qualificados como graves.

artigo 128° - COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE TURMA DISCIPLINAR 1. O Conselho de Turma disciplinar é competente sem prejuízo da sua intervenção, para

advertir e repreender e para a aplicação das medidas disciplinares de execução de activi-dades de integração na escola, de transferência de escola, de repreensão registada, de suspensão e de expulsão da escola.

2. O Conselho de Turma Disciplinar é presidido pelo Presidente do Conselho Executivo e tem a seguinte composição: • Professores da turma ou Professor Titular; • Delegado e subdelegado dos alunos da turma para o caso do 3º ciclo do Ensino Bási-

co;

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expulsão da escola depende de procedimento disciplinar, destinado a apurar a responsa-bilidade individual do aluno.

2. O disposto no número anterior não prejudica as necessidades de comunicação, de regis- to e de procedimentos de averiguação inerentes às medidas disciplinares de advertência, ordem de saída da sala de aula, de repreensão, de repreensão registada e de suspensão da escola até cinco dias úteis, de acordo com o previsto na Lei.

artigo 131° - PARTICIPAÇÃO 1. O professor ou funcionário da escola que, na situação referida no artigo 116°, entenda

que o comportamento presenciado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa-o ao Professor Titular ou ao Director de Turma, para efeitos de procedi-mento disciplinar.

2. O Director de Turma ou o Professor Titular que entenda que o comportamento presen-ciado ou participado é passível de ser qualificado de grave ou de muito grave participa-o ao Presidente do Conselho Executivo, para efeitos de procedimento disciplinar.

artigo 132° - TRAMITAÇÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR 1. Presenciados ou participados os factos referidos no ponto 2 do artigo anterior, compete

ao Presidente do Conselho Executivo a instauração do procedimento disciplinar e a nomeação do professor instrutor, que deve ser um professor da escola, no prazo de um dia útil, salvo qualquer impedimento.

2. A instrução do procedimento deve ser reduzida a escrito e concluída no prazo de cinco dias úteis contados da data de nomeação do instrutor, sendo realizadas as diligências consideradas necessárias e sempre, a audiência oral dos interessados, incluindo o aluno e, sendo menor, o respectivo Encarregado de Educação.

3. A audiência é realizada nos termos do artigo 102° do Código do Procedimento Adminis-trativo, sendo os interessados convocados com a antecedência mínima de dois dias úteis.

4. Finda a instrução, o instrutor apresenta ao Presidente do Conselho Executivo relatório fundamentado, de que conste a qualificação do comportamento, a ponderação das cir-cunstâncias atenuantes e agravantes da responsabilidade disciplinar, bem como proposta de aplicação de medida disciplinar ou de arquivamento do procedimento.

De acordo com a medida disciplinar a aplicar e as competências para tal, o Presidente do Conselho Executivo exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse efeito, o Con-selho de Turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias úteis.

O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com carácter de urgência, tendo prioridade sobre os demais procedimentos correntes da escola.

artigo 133° - SUSPENSÃO PREVENTIVA 1. Durante a instrução do procedimento disciplinar o aluno arguido poderá ser suspenso

preventivamente da frequência da escola pelo Presidente do Conselho Executivo, por um período correspondente ao da instrução, o qual não pode exceder dez dias úteis, se a sua presença na escola perturbar gravemente a instrução do processo ou o regular desenvolvimento das actividades escolares.

2. As faltas do aluno resultantes de suspensão preventiva não são consideradas no respec-tivo processo de avaliação ou de registo de faltas, mas são descontadas no período de suspensão da frequência da escola que venha a ser aplicado como medida disciplinar.

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artigo 134° - DECISÃO FINAL DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR 1. A decisão final do procedimento disciplinar carece de fundamentação e deve ser proferida

nos seguintes prazos: • Dois dias úteis, sendo tomada pelo Presidente do Conselho Executivo; • Cinco dias úteis, sendo tomada pelo Conselho de Turma Disciplinar.

2. A execução da medida disciplinar pode ficar suspensa por um período máximo de três meses a contar da decisão final do procedimento disciplinar, se se constatar, perante a ponderação das circunstâncias da infracção e da personalidade do aluno, que a simples reprovação da conduta e a previsão da aplicação da medida disciplinar são suficientes para alcançar os objectivos de reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desen-volvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, no seu sentido de responsabi-lidade e das suas aprendizagens; a suspensão caduca se durante o respectivo período vier a ser instaurado novo procedimento disciplinar ao aluno.

3. A decisão final é notificada por contacto pessoal ao aluno e, sendo menor, ao respectivo encarregado de educação ou, não sendo possível, por carta registada com aviso de recepção.

4. A notificação referida no número anterior deve mencionar o momento da execução da decisão de aplicação da medida disciplinar, o qual não pode ser diferido para o ano lecti-vo subsequente excepto se, por razoes de calendário escolar, a execução da decisão se apresentar inviabilizada.

5. A execução da medida educativa disciplinar de actividades de integração na comunidade educativa não se transfere para outro estabelecimento de ensino.

6. Nos casos em se registem as situações previstas nos artigos 122° e 123°, a decisão deve prever as medidas cautelares destinadas a assegurar o funcionamento normal das activi-dades da escola até à efectiva execução da decisão.

artigo 135° - EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES 1. Ao Professor Titular ou ao Director de Turma compete o acompanhamento do aluno na

sequência da aplicação de medida disciplinar, devendo articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das neces-sidades educativas identificadas e por forma a assegurar a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2. A competência estabelecida no número anterior implica o especial acompanhamento do aluno na execução da medida de actividades de integração na comunidade educativa, no regresso à escola, quando lhe tiver sido aplicada a medida de suspensão da escola, bem como aquando da integração do aluno na nova escola para onde tenha sido transferido, por efeito de medida disciplinar.

artigo 136° - RECURSO DA DECISÃO DISCIPLINAR 1. Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico para o Director

Regional de Educação de Lisboa, a ser interposto pelo encarregado de educação ou pelo aluno, sendo maior, no prazo de 10 dias úteis, não sendo admissível qualquer outro meio de impugnação graciosa.

2. O recurso hierárquico não tem efeito suspensivo excepto, quando interposto de decisão de aplicação das medidas educativas disciplinares de transferência e de expulsão da escola.

3. O despacho que apreciar o recurso é remetido à escola, no prazo de dez dias úteis,

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cumprindo ao respectivo Presidente do Conselho Executivo a correspondente notificação, nos termos e para os efeitos dos n.° 3 e n.° 4 do artigo 135° do presente Regulamento

artigo 137° - INTERVENÇÃO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 1. Os pais e encarregados de educação devem, no decurso do processo disciplinar que incida

sobre o seu educando, contribuir para o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da for-mação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalida-de, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comuni-dade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. A aplicação de medida educativa disciplinar não isenta o aluno e o respectivo representan-te legal da responsabilidade civil e criminal por danos causados ao lesado.

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capítulo VII - AVALIAÇÃO

artigo 138° - FINALIDADES A avaliação enquanto parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem constitui um instrumento regularizador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo do ensino básico. artigo 139° - OBJECTO 1. A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional

para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mes-mas no Projecto Curricular de Escola e no Projecto Curricular de Turma, por ano de esco-laridade.

2. As aprendizagens de carácter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da Educação para a Cidadania, da compreensão e expressão em Língua Portugue-sa ou da Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as áreas curriculares e disciplinas.

artigo 140° - PRINCÍPIOS A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios: a. Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem; b. Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados; c. Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação regu-

lada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa; d. Valorização da evolução do aluno; e. Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação

e da explicitação dos critérios adoptados; f. Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação. artigo 141° - INTERVENIENTES 1. Intervêm no processo de avaliação:

a. O professor; b. O aluno; c. O Conselho de Docentes, no 1° ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2° e 3° ciclos; d. Os Órgãos de gestão do Agrupamento; e. O encarregado de educação; f. Os Serviços Especializados de Apoio Educativo; g. A Administração Educativa.

2. A avaliação é da responsabilidade do professor, do Conselho de Docentes, do Conselho de Turma, dos Órgãos de Gestão do Agrupamento e da Administração educativa.

As condições de participação dos encarregados de educação e dos alunos encontram-se definidos respectivamente nos artigos 86° e 95° do presente Regulamento

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artigo 142° - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO No início de cada ano serão definidos pelo conselho Pedagógico do Agrupamento, de acordo com as orientações do currículo, os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade sob pro-posta do Conselho de Docentes, no 1º ciclo e dos Departamentos Curriculares e o Conselho de Directores de Turma nos 2º e 3º ciclos.

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns ao Agrupamento sendo operaciona-lizados pelo professor titular ou pelo conselho de turma no âmbito do Projecto Curricular de Turma. Na progressão dos alunos nos anos não terminais de ciclo aplicam-se os critérios constantes na legislação em vigor para os anos terminais de cada ciclo. Os critérios de avaliação serão divulgados pela direcção executiva junto dos diversos interve-nientes. artigo 143° - PROCESSO INDIVIDUAL DO ALUNO 1. O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num processo

individual que o acompanha ao longo de todo o ensino básico e proporciona uma visão global do processo de desenvolvimento integral do aluno.

2. O processo previsto no artigo anterior é da responsabilidade do Director de Turma ou do Professor Titular.

3. Dele devem constar: a. Os elementos fundamentais da identificação do aluno; b. Os registos de avaliação; c. Relatórios médicos e/ ou de avaliação psicológica, quando existam; d. Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam; e. O plano educativo individual, no caso do aluno estar abrangido pela modalidade de

educação especial; f. A autoavaliação do aluno, global, por ano lectivo, à excepção dos 1° e 2° anos de

escolaridade, g. Outros elementos considerados relevantes para a evolução e formação do aluno.

4. Sempre que o aluno mude de estabelecimento de ensino, o dossier supra referido acom-panhá-lo-á, obrigatoriamente.

5. No termo do 3° ciclo o dossier individual do aluno será entregue ao Encarregado de Edu-cação ou ao aluno sendo maior de idade.

artigo 144° - ACESSO AO DOSSIER INDIVIDUAL DO ALUNO 1. Ao dossier individual do aluno têm acesso:

a) Os professores da turma; b) Os Encarregados de Educação e os alunos; c) Outros intervenientes no processo de aprendizagem.

2. Nos casos previstos nas alíneas a) e c) do número anterior, deve ser solicitado o acesso ao dossier individual do aluno ao Director da turma a que respeita, devendo este registar o nome do requisitante e a data em que tal dossier é requerido.

3. A forma de acesso prevista na alínea b) do nº 1 encontra-se regulamentada no presente Regulamento Interno, no seu artigo 87°.

4. Deverá ser garantida a confidencialidade dos dados contidos no dossier individual do alu-no.

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capítulo VIII - DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL DOCENTE

artigo 145° - DIREITOS DO PESSOAL DOCENTE 1. São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado em geral, de acordo com os princípios fundamentais consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo, bem como os direitos profissionais do Estatuto da Carreira Docente. 2. Os professores têm direito a:

a. Serem respeitados por toda a comunidade escolar; b. Serem informados de toda a legislação do seu interesse e, pessoalmente, sobre todos

os assuntos que lhe digam respeito; c. Intervir, conforme o legalmente previsto, na vida escolar; d. Serem, atempadamente, esclarecidos sobre todas as questões administrativas e

pedagógicas que afectem a sua acção ou a sua carreira profissional ou reclamarem junto de quem tem competência para os atender;

e. Terem uma formação contínua, quer a nível científico, quer a nível pedagógico -didáctico;

f. Apresentar sugestões e críticas junto dos órgãos de Gestão e Administração, respei-tando os processos hierárquicos estabelecidos;

g. Faltar justificadamente e gozar licenças de acordo com a lei e usufruir de outros direi-tos conferidos por lei;

h. Participar na elaboração do Plano de Actividades do Agrupamento; i. Participar nas actividades de complemento curricular; j. Serem apoiados no exercício da sua actividade pêlos órgãos de direcção, administração

e gestão, estruturas de orientação educativa e por todos aqueles a quem cabe o dever de informar;

k. Utilizar equipamentos, espaços e serviços nas condições regulamentadas; l. Encontrar a sala arrumada e o quadro limpo; m. Exercer livremente a sua actividade sindical; n. Participar em acções de formação realizadas na escola, de acordo com o interesse que

estas revelarem para a sua formação contínua; o. Eleger e serem eleitos para os cargos e funções que, dentro da organização escolar e

da gestão democrática, sejam acessíveis ao pessoal docente; p. Exercer a actividade profissional com condições de segurança.

artigo 146° - DEVERES DO PESSOAL DOCENTE O professor tem o dever de:

a. Conhecer, cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento Interno; b. Ser correcto para com os colegas, alunos, funcionários, pais e encarregados de educa-

ção; c. Ser assíduo e pontual no exercício da sua actividade; d. Definir, no âmbito do seu departamento ou conselho de docentes, os objectivos de

aprendizagem e planificar as suas actividades; e. Fornecer à organização da escola as informações que lhe sejam solicitadas, salvo direi-

to ou dever de reserva que proteja direitos pessoais de carácter privado ou confiden-cial;

f. Usar de discrição e bom senso no exercício das suas obrigações profissionais, sobretudo nas que envolverem informações sujeitas a sigilo;

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g. Contribuir, com as suas atitudes e actuações, para a integral formação dos alunos; h. Estar atentos a todas as convocatórias, legislação e informações afixadas nos respecti-

vos placares da sala de professores; i. Informar o aluno/encarregado de educação do material indispensável ao funcionamen-

to da aula, no início do ano lectivo ou, no caso de material adicional, avisar os alunos com a antecedência mínima de uma semana;

j. Entregar nos Serviços administrativos as justificações de faltas nos prazos estabelecidos por lei;

k. Registar, em cada aula, no Livro de Ponto respectivo, a falta de presença do aluno, seja qual for o motivo que a justifique, o número da lição, a rubrica e o sumário;

l. Interditar, aos alunos, o transporte e manuseamento do Livro de Ponto; n. Cumprir, dentro dos prazos fixados, as tarefas e acções educativas que lhe sejam

atribuídas; o. Desempenhar com responsabilidade, empenho e eficácia os cargos para que foi eleito

ou designado e as funções que lhe forem atribuídas; p. Avaliar os alunos com equidade e justiça, utilizando critérios claros e legitimados; q. Verificar, antes da saída dos alunos, se a sala de aula se encontra arrumada e o

quadro limpo e se todo o material utilizado ficou em ordem; r. Permanecer na sala de aula até ao toque de saída, salvo em situações excepcionais,

tendo o cuidado de solicitar a presença de um auxiliar durante a sua ausência; s. Respeitar os toques de entrada e de saída de modo a cumprir o período de duração

das aulas e a não prejudicar os intervalos; t. Comunicar, por escrito, ao Director de Turma ou ao Professor Titular, a ordem de saída da sala de aula prevista no presente Regulamento Interno ; u. Não utilizar telemóvel dentro da sala de aula e/ ou reuniões, nem permitir o seu uso

aos alunos.

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capítulo IX- DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE

artigo 147° - DEFINIÇÃO Por pessoal não docente entende-se o conjunto de funcionários e agentes que, no âmbito das respectivas funções, contribuem para apoiar a organização e a gestão, bem como a actividade sócío-educativa das escolas, incluindo os serviços especializados de apoio sócio-educativo. artigo 148° - DIREITOS DO PESSOAL NÃO DOCENTE 1. O pessoal não docente tem o direito de: a. Ser respeitado pelos colegas e restantes membros da comunidade; b. Encontrar na escola condições de saúde, higiene e segurança que lhe permitam um bom desempenho das suas funções; c. Exigir o cumprimento das normas referentes à requisição de material didáctico; d. Ser ouvido e expressar a sua opinião nos problemas relacionados com a sua actividade profissional; e. Ser informado de toda a legislação que, directa ou indirectamente, diga respeito à

sua actividade profissional; f. Participar nos processos eleitorais de acordo com a legislação vigente e o disposto no presente Regulamento Interno; g. Exercer livremente a sua actividade sindical; h. Participar em acções de formação e valorização profissional; i. Utilizar a biblioteca e outras instalações e material da escola para sua valorização pessoal desde que isso não interfira com as tarefas que lhe competem, com o seu

horário laboral e com o bom funcionamento das actividades escolares; j. Faltar justificadamente e gozar licenças e usufruir de outros direitos conferidos por

lei; l. Ser esclarecido ou reclamar junto de quem tem competência para o atender; m. Apresentar ao Conselho Executivo sugestões que entenda poderem melhorar o fun-

cionamento da escola; n. Eleger e ser eleito para os Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento. artigo 149° -DEVERES DO PESSOAL NÃO DOCENTE O pessoal não docente tem o dever de: a. Conhecer, cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento Interno; b. Ser correcto para com os colegas, alunos, pais e encarregados de educação e pessoal docente e ser prestável com todas as pessoas que se dirigem à escola; c. Participar, de forma activa, nas actividades do Agrupamento executando com zelo,

honestidade, disciplina, interesse e espírito de iniciativas suas funções; d. Velar pela manutenção de boas normas de convívio social nos pátios e recreio, procurando resolver as dificuldades por meio do diálogo;

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e. Cuidar do asseio, limpeza e conservação do património escolar, participando qual quer ocorrência, estrago ou extravio, logo que tenha conhecimento, ao respectivo chefe de pessoal que a encaminhará para o órgão competente,

f. Assegurar que o material necessário ao funcionamento das aulas esteja nos devidos lugares no momento oportuno;

g. No caso da Escola dos 2° e 3° ciclos, anotar as faltas dos professores e participá-las aos serviços administrativos, depois de devidamente confirmadas;

h. Permanecer nos locais distribuídos, durante o horário estipulado; i. Controlar a saída e a entrada dos alunos na escola; j. Controlar a entrada na escola de pessoas estranhas ao estabelecimento de ensino; k. Impedir a entrada de pessoas estranhas que, pelo seu comportamento, possam

perturbar o normal funcionamento da escola; l. Cumprir com exactidão as ordens emanadas pelos seus superiores hierárquicos; m. Informar o órgão de gestão sempre que se verifique um comportamento menos digno

de algum elemento da comunidade escolar; n. Ser assíduo e pontual; o. Desenvolver o espírito de entreajuda; p. Informar os Directores de Turma sempre que tenha conhecimento de algum problema

escolar e/ou familiar dos alunos que possa afectar o comportamento e/ou aproveita-mento destes.

q. Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivos familiares.

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e. Cuidar do asseio, limpeza e conservação do património escolar, participando qual

p. Informar os Directores de Turma sempre que tenha conhecimento de algum problema

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capítulo X- DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

secção I - DISPOSIÇÕES COMUNS AOS JARDINS DE INFÂNCIA

artigo 150° - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 1. O horário de funcionamento do jardim de infância será estabelecido no início de cada ano lectivo, de acordo com a respectiva Associação de Pais e Encarregados de Educação, sob proposta dos educadores de infância e da Autarquia, e de acordo com o horário do 1° ciclo do mesmo estabelecimento de ensino, no caso da existência deste. 2. Nos termos da lei, o horário de funcionamento do jardim deverá contemplar períodos de actividades educativas e de apoio à família. artigo 151° - ACOMPANHAMENTO DAS CRIANÇAS 1. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pelo acompanhamento do seu edu-cando no percurso de casa para o Jardim de Infância e de regresso a casa. 2. Os Pais e Encarregados de Educação devem confiar pessoalmente o seu educando ao edu-cador ou ao auxiliar de acção educativa. artigo 152° - PERMANÊNCIA NO JARDIM DE INFÂNCIA 1. Os Pais e Encarregados de Educação devem cumprir rigorosamente o horário de funciona-mento do Jardim de Infância. 2. Nas faltas do Educador, o grupo de crianças será mantido na sua sala, e o seu acompanha-mento será assegurado por um educador de infância em exercício no mesmo estabelecimento, no âmbito da gestão integrada de recursos humanos; 3. Nas situações em que não seja possível cumprir o disposto no número 2 deste artigo, deverá o Órgão Executivo encontrar a solução mais adequada à situação. artigo 153° - MATERIAL 1. A criança deve levar para o Jardim de Infância o material que for solicitado pelo educador. 2. O Educador ou auxiliar da acção educativa não se responsabilizam pelo desaparecimento ou por danos provocados em brinquedos ou outros objectos de valor que a criança leve para o Jardim de Infância. artigo 154° - FALTAS 1. Sempre que a criança falte ao Jardim de Infância, tal facto deve ser comunicado ao Educador da sua sala pelos Pais ou Encarregados de Educação. 2. Em caso de ausência por dez dias úteis consecutivos e sem justificação, os Pais ou Encarrega-dos de Educação serão informados, por carta registada com aviso de recepção, solicitando a sua compa-rência para análise da situação. 3. Nas faltas por doença, por período igual ou superior a três dias, devem os Pais ou Encarrega-dos de Educação apresentar atestado ou declaração médica que indique os motivos da ausência, e que a criança pode retomar a actividade escolar.

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artigo 155° - INDISPOSIÇÕES E MEDICAMENTAÇÃO 1. Os Pais e Encarregados de Educação deverão transmitir ao Educador ou ao auxiliar da acção educativa todas as informações que considerem pertinentes acerca da saúde e disposição do seu educan-do, se necessário diariamente. 2. Caso a criança tenha necessidade de tomar medicamentos durante o horário de frequência do Jardim de Infância, os Pais ou Encarregados de Educação deverão comunicar ao Educador ou ao auxi-liar da acção educativa, por escrito, a dose e o horário de administração dos mesmos.

secção II - DISPOSIÇÕES COMUNS ÀS ESCOLAS DO 1.° CICLO

artigo 156° - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 1. O horário de funcionamento de cada escola é o estabelecido no início de cada ano lectivo, de acordo com o número de turmas que irão funcionar. 2. Os alunos não poderão entrar nas instalações das escolas antes do horário estipulado, salvo autorização em contrário. artigo 157° - ACOMPANHAMENTO DAS CRIANÇAS 1. Os Pais e Encarregados de Educação são responsáveis pelo acompanhamento do seu edu-cando no percurso entre as suas casas e a escola e no de regresso a casa. 2. Os Pais ou Encarregados de Educação deverão indicar, por escrito, no acto da matrícula/renovação, o(s) nome(s) de quem pode acompanhar o aluno na saída da Escola. 3. Os Pais e Encarregados de Educação que queiram autorizar a saída da escola dos seus edu-candos sem acompanhamento por um adulto, terão de apresentar uma declaração escrita nesse sentido ao Coordenador de Estabelecimento. 4. No acompanhamento das crianças em termos de saúde e medicação, aplica-se o estipulado no artigo 156 do presente Regulamento. artigo 158° - HORÁRIO DE ENCERRAMENTO DOS PORTÕES Os portões de acesso à escola serão encerrados 30 minutos após o início do horário lectivo, assim perma-necendo até ao termo de cada turno. artigo 159° - PERMANÊNCIA NA ESCOLA 1. Os pais e encarregados de educação devem cumprir rigorosamente o horário de funciona-mento da Escola; 2. Nas faltas do professor titular da turma, o grupo de crianças será mantido na sua sala, e o seu acompanhamento será assegurado por um professor em exercício no mesmo estabelecimento, no âmbito da gestão integrada de recursos humanos; 3. No caso da impossibilidade de se cumprir o disposto no número anterior, os alunos serão integrados noutras turmas do mesmo estabelecimento e, sempre que possível, do mesmo ano de escola-ridade

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artigo 160° - VIGILÂNCIA DOS RECREIOS Nos intervalos das actividades lectivas, os recreios serão vigiados por docentes e por pessoal de acção educativa, de acordo com um mapa elaborado anualmente e afixado em local visível. artigo 161° - MATERIAL 1. O aluno deve levar para a escola o material que for solicitado pelo professor. 2. O aluno não deve levar consigo para a escola brinquedos ou outros objectos de valor e, caso o faça, o professor e auxiliares responsáveis não serão responsabilizados pelo desaparecimento ou danos nos mesmos. artigo 162° - CONTACTO URGENTE COM O PROFESSOR Em caso de necessidade urgente de contacto com o professor durante as actividades lectivas, os pais e encarregados de educação deverão transmiti-la ao auxiliar de acção educativa, o qual dará dela conhecimento ao professor em causa.

secção III - VISITAS DE ESTUDO E PASSEIOS ESCOLARES

artigo 163° - DEFINIÇÃO 1. Uma visita de estudo é uma actividade decorrente do Projecto Educativo de Escola e enqua-drável no âmbito dos desenvolvimento dos projectos curriculares de escola/agrupamento e de turma quando realizada fora do espaço físico da escola . Nesta acepção, uma visita de estudo é uma actividade curricular intencionalmente planeada, servindo objectivos para desenvolver/complementar conteúdos de todas as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, de carácter facultativo. 2. Considerando que as visitas de estudo e intercâmbio escolar devem estar em consonância com o Projecto Educativo de Escola e com o Projecto Curricular de Escola e de Turma, e que estas activi-dades são consideradas como estratégias previstas para a concretização das prioridades curriculares defi-nidas nos respectivos Projectos, cabe ao aluno de acordo com o dever de assiduidade que lhe assiste (alínea h) do artigo 15° da Lei 30/2002, de 20 de Dezembro participar nas mesmas. Contudo, no dever de frequência e assiduidade, o aluno pode, de acordo com o normativo supra mencionado, justificar o motivo da não participação nas actividades escolares.

artigo 164° - ORGANIZAÇÃO 1. As visitas de estudo devem constar da planificação do trabalho lectivo de cada disciplina, Departamento, do Conselho de Turma e respectivo Projecto Curricular, respeitando os seguintes itens:

• Razões justificativas da visita; • Objectivos específicos; • Guiões de exploração do(s) local(ais) a visitar; • Aprendizagens e resultados esperados; • Regime de avaliação dos alunos e do Projecto; • Calendarização e roteiro da visita; • Docente a envolver (o rácio professor/aluno deverá variar com a idade dos alunos

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sendo que o ponto 5 do Despacho n° 28/ME/91, de 28 de Março, considera adequados os seguintes: (1 docente por cada 10 alunos nos 1° e 2° ciclos; 1 docente por cada 15 alunos no 3° ciclo do ensino básico e ensino secundário, por analogia com os procedi-mentos a ter no caso dos intercâmbios escolares),

• Apresentação obrigatória de um Plano de ocupação/proposta de actividades para os alu-nos não participantes na visita de estudo ou intercâmbio escolar ou cujos professores se encontram integrados numa visita;

• Data da aprovação da visita de estudo/intercâmbio escolar em Conselho Pedagógico; • Data da reunião de pais para a aprovação e autorização da participação dos educandos

na respectiva actividade. 2. As visitas de estudo devem ser planificadas e concebidas de acordo com os conteúdos progra-

máticos das diversas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. 3. Na organização dos planos das visitas, dever-se-á evitar a realização das mesmas no 3° perío-

do, tendo em consideração a proximidade das avaliações finais, sugerindo-se a sua programa-ção para os 1° e 2° períodos.

4. Sem detrimento do dever de vigilância e custódia que recai sobre as funções dos professores em qualquer actividade, deverão ser objecto de co-responsabilização das famílias os eventuais danos que os alunos venham a causar no decurso da mesma e que não estejam cobertos pelo seguro escolar, independentemente de qualquer processo disciplinar.

5. A declaração de saída para o estrangeiro deverá ser expressa pelo Encarregado de Educação. No caso de se verificarem situações de divórcio ou separação de facto, tal autorização deverá ser assinalada por ambos os progenitores, salvo se outra for a indicação do Ministério e/ou Tribunal competente.

artigo 165° - FUNCIONAMENTO E AUTORIZAÇÃO 1. No caso de visitas de estudo superiores a três dias em território nacional e de qualquer visita

ao estrangeiro, independentemente da sua duração, deverá ser emitida a respectiva autoriza-ção pela Direcção Regional.

2. A escola deverá apresentar o projecto e o preenchimento do anexo II do Despacho n° 28/ME/91, de 28 de Março com a antecedência mínima de 30 dias a contar da data prevista para o início da visita (ponto 11, alínea 2 do Despacho n° 28/ME/91).

3. As visitas de estudo/intercâmbios culturais, em território nacional, estão cobertas pelo seguro escolar.

4. No caso destas actividades se realizarem em território estrangeiro, deverá a escola enviar atempadamente o comprovativo do seguro de viagem, que deverá mencionar o número de segurados.

artigo 166° - INTERCÂMBIOS ESCOLARES 1. A organização de intercâmbios escolares seguirá os mesmos princípios pedagógicos e organi-

zativos mencionados, bem como as normas constantes no Despacho n° 28/ME/91, designada-mente os pontos 4, 5, 6 e 7.

2. As escolas podem ainda candidatar-se a projectos de intercâmbio escolar no âmbito do Pro-grama Sócrates - Acção Comenius, que exigem aprovação a nível nacional e europeu. As nor-mas de candidatura e participação das escolas para cada acção são as constantes no Manual para as Escolas, emitido pela Direcção Geral da Educação e da Cultura.

3. As actividades formativas assinaladas estão cobertas pelo seguro escolar em território nacio-nal. Na situação de saídas ao estrangeiro, deverá ser feito seguro de grupo.

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artigo 167° - PASSEIOS ESCOLARES E COLÓNIAS DE FÉRIAS 1. Para além das visitas de estudo, organizadas de acordo com as orientações atrás referidas,

poderá o Agrupamento, em parceria com as Associações de Pais e outros agentes educati-vos, realizar outras actividades formativas fora do recinto escolar, desde que enquadradas pelo Projecto Educativo do Agrupamento e inseridas no Plano Anual de Actividades e sem prejuízo das actividades lectivas.

2. Estas actividades formativas, como passeios escolares, semanas de campo, colónias de férias e cursos de Verão, realizadas quer em Portugal quer no estrangeiro, sendo da inicia-tiva da comunidade educativa e não se realizando em tempo lectivo, não carecem de auto-rização das Direcções Regionais.

3. As actividades formativas assinaladas estão cobertas pelo seguro escolar em território nacional. Na situação de saídas ao estrangeiro, deverá ser feito seguro de grupo.

4. Possíveis danos causados pelos alunos no decurso das actividades em questão e que não se encontrem abrangidos pelo seguro escolar, serão da responsabilidade dos encarregados de educação/família dos mesmos.

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capítulo XI - DISPOSIÇÕES FINAIS

artigo 168°-OMISSÔES Nos casos omissos neste regulamento aplica-se subsidiariamente o Código de Procedimento Administrativo e as disposições legais em vigor, às quais este regulamento não se pode sobrepor. artigo 169° - DIVULGAÇÃO 1. Sendo o Regulamento Interno um documento central na vida do agrupamento, deverá ser: a. Publicitado na escola, em local visível; b. Fornecido, de modo gratuito, aos alunos no início do ano lectivo e sempre que haja

actualizações; c. Colocado um exemplar no site do agrupamento; d. Entregue um exemplar à associação de pais; e. Facultada a requisição para consulta nos Serviços de Administração Escolar e na BE/

CRE f. Entregue um exemplar a cada estabelecimento de ensino que integra o agrupa-

mento. 2. No acto da matrícula, devem os Encarregados de Educação conhecer e subscrever o Regula-mento Interno da Escola fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral. artigo 170° - REGIMENTOS Os Órgãos de Gestão e Administração, as estruturas de Orientação Educativa e Serviços de Apoio existentes no Agrupamento devem elaborar o seu próprio Regimento, o qual não pode contrariar a lei nem o presente Regulamento Interno. artigo 171° - DOCUMENTO ORIGINAL O documento original do respectivo texto, devidamente homologado pelo Director Regional de Educação de Lisboa, será confiado à guarda do Presidente do Conselho Executivo. artigo 172° - REVISÃO DO REGULAMENTO INTERNO Para que seja desencadeado o processo de revisão do Regulamento Interno, o Conselho Executivo deve, ouvido o Conselho Pedagógico, elaborar a respectiva proposta e submetê-la para aprova-ção da Assembleia. O projecto do Regulamento Interno aprovado pela Assembleia será de imediato sub-metido ao respectivo Director Regional de Educação de Lisboa para homologação

artigo 173° - ENTRADA EM VIGOR O Regulamento Interno do agrupamento entrará em vigor nos cinco dias subsequentes ao da sua homologação pelo Director Regional de Educação de Lisboa.

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INDICE

1. Introdução 2. Capítulo I—Disposições Gerais

• Artº 1º—Objecto e âmbito. • Artº 2º—Funcionamento do Agrupamento • Artº 3º—Organização do Agrupamento • Artº 4º—Princípios Orientadores da Administração e Gestão. • Artº 5º—Instrumentos Orientadores da Autonomia, Administração e Gestão do Agrupamento.

3. Capítulo II—Orgãos de Administração e Gestão. Secção I—Assembleia

• Artº 6º—Definição • Artº 7º—Composição. • Artº 8º—Competências • Artº 9º—Funcionamento • Artº 10º-Designação dos Representantes. • Artº 11º– Eleição dos Representantes do Pessoal Docente e Não Docente. • Artº 12º– Produção de efeitos. • Artº 13—Mandato. Secção II– Conselho Executivo • Artº 14º—Definição • Artº 15º—Composição. • Artº 16º—Competências. • Artº 17º—Competências do Presidente do Conselho Executivo. • Artº 18º—Recrutamento. • Artº 19º—Processo Eleitoral. • Artº 20º—Contagem dos votos. • Artº 21º—Provimento. • Artº 22º—Mandato. • Artº 23º—Assessoria da Direcção Executiva. • Artº 24º—Competências das Assessorias. Secção III—Conselho Pedagógico. • Artº 25º—Definição • Artº 26º—Composição. • Artº 27º—Designação dos representantes. • Artº 28º—Competências. • Artº 29º—Funcionamento. • Artº 30º—Mandato. Secção IV—Conselho Administrativo. • Artº 31º—Definição • Artº 32º—Composição. • Artº 33º—Competências. • Artº 34º—Funcionamento. Secção V—Coordenação de Estabelecimento. • Artº 35º—Coordenação de Estabelecimento. • Artº 36º—Competências do Coordenador de Estabelecimento.

4. Capítulo III—Estruturas de Orientação Educativa. • Artº 37º—Definição • Artº 38º—Objectivos. • Artº 39º—Composição. Secção I—Estruturas de Articulação Curricular • Artº 40º—Definição • Artº 41º—Composição. • Artº 42º—Competências. • Artº 43º—Reuniões. • Artº 44º—Coordenação do Conselho de Docentes e Departamento Curricular.

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Secção II—Estruturas de Coordenação de Turma. Educador Titular de sala ( Pré– Escolar)

• Artº 46º—Definição. • Artº 47º—Competências. Professores Titulares de Turma ( 1º Ciclo ) • Artº 48º—Definição • Artº 49º—Competências. Conselhos de Turma. • Artº 50º—Definição • Artº 51º—Composição. • Artº 52º—Competências. • Artº 53º—Reuniões. • Artº 54º—Coordenação das Actividades do Conselho de Turma. • Artº 55º– Critérios para a designação do Director de Turma. • Artº 56º– Mandato do Director de Turma. • Artº 57º—Competências do Director de Turma. Secção III– Estruturas de Ano e de Ciclo. • Artº 58º—Definição • Artº 59º—Composição. • Artº 60º—Competências. • Artº 61º—Reuniões. • Artº 62º—Competências do Coordenador de Ano (1º Ciclo) e do Coordenador dos Directores de Turma. • Artº 63º—Mandato. Secção IV—Outras Estruturas,Projectos e Clubes. • Artº 64º—Definição • Artº 65º—Coordenação e competências. Director de Instalações. • Artº 66º—Definição. • Artº 67º—Competências. Centrto de Recursos Educativos ( BE / CRE ) • Artº 68º—Definição

5. Capítulo IV—Serviços Especializados de Apoio Educativo. • Artº 69º—Definição • Artº 70º—Composição.

Núcleo de Apoio Educativo. • Artº 71º—Definição. • Artº 72º—Composição. • Artº 73º—Competências. Unidade de Inserção na Vida Activa ( UNIVA) • Artº 74º—Definição. • Artº 75º—Competências Projecto de Tutoria. • Artº 76º—Definição. • Artº 77º—Competências Acção Social Escolar—A.S.E. • Artº 78º—Definição e Competências Serviços de Administração Escolar. • Artº 79º—Definição.

6. Capítulo V—Protocolos de Colaboração. • Artº 80º—Definição • Artº 81º—Princípios Orientadores. • Artº 82º—Protocolos.

7. Capítulo VI—Direitos e deveres de Pais, Encarregados de Educação e Alunos. Secção I—Direitos e deveres de Pais, Encarregados de Educação. • Artº 83º—Disposições Gerais. • Artº 84º—Participação dos Pais e Encarregados de Educação. • Artº 85º—Direitos dos Pais e Encarregados de Educação.

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• Artº 86º—Participação no Processo de Avaliação. • Artº 87º—Acesso ao Processo Individual do aluno. • Artº 88º—Deveres dos Pais e Encarregados de educação. • Artº 89º—Associação de Pais e Encarregados de educação. Secção II– Direitos e deveres dos Alunos. • Artº 90º—Direitos gerais dos Alunos. • Artº 91º—Direitos específicos dos Alunos. • Artº 92º—Participação na vida da escola. • Artº 93º—Participação na vida da Turma. • Artº 94º—Direito à representação e eleição do Delegado e Sub-delegado de turma. • Artº 95º—Participação no processo de avaliação. • Artº 96º– Responsabilidade dos alunos. • Artº 97º– Deveres Gerais dos Alunos. • Artº 98º—Deveres específicos dos Alunos. • Artº 99º—Dever de frequência. • Artº 100º—Faltas. • Artº 101º—Faltas justificadas. • Artº 102º—Justificação de faltas. • Artº 103º—Momento da justificação. • Artº 104º—Controlo de frequência. • Artº 105º—Faltas injustificadas. • Artº 106º—Limite de faltas injustificadas. • Artº 107º—Efeitos da falta de assiduidade. • Artº 108º—Retenção no Ensino Básico. • Artº 109º—Exclusão de frequência. Secção III—Medidas disciplinares. • Artº 110º—Qualificação de infração disciplinar. • Artº 111º—Finalidades das medidas disciplinares. • Artº 112º—Determinação da medida disciplinar. • Artº 113º—Medidas disciplinares preventivas e de integração. • Artº 114º—Medidas disciplinares sansionatórias. • Artº 115º—Cumulação de medidas disciplinares. • Artº 116º—Advertência. • Artº 117º—Ordem de saída da sala de aula. • Artº 118º—Repreensão. • Artº 119º—Repreensão registada. • Artº 120º—Actividades de integração na escola. • Artº 121º—Suspensão da frequência da escola. • Artº 122º—Transferência de escola. • Artº 123º—Expulsão da escola. • Artº 124º—Competência para advertir. • Artº 125º—Competência do Professor. • Artº 126º—Competência do Director de Turma ou Professor Titular. • Artº 127º—Competência do Presidente do Conselho Executivo. • Artº 128º—Competência do Conselho de Turma Disciplinar. • Artº 129º—Competência do Director Regional de Educação. Procedimento Disciplinar. • Artº 130º—Dependência de procedimento disciplinar. • Artº 131º—Participação. • Artº 132º—Tramitação do Processo Disciplinar. • Artº 133º—Suspensão preventiva. • Artº 134º—Decisão final do Procedimento Disciplinar. • Artº 135º—Execução das medidas disciplinares.

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• Artº 136º—Recurso da decisão disciplinar. • Artº 137º—Intervenção dos Pais e Encarregados de educação.

8. Capítulo VII—Avaliação. • Artº 138º—Finalidades. • Artº 139º—Objecto. • Artº 140º—Princípios. • Artº 141º—Intervenientes. • Artº 142º—Critérios de avaliação. • Artº 143º—Processo Individual do aluno. • Artº 144º—Acesso ao Dossier Individual do aluno.

9. Capítulo VIII—Direitos e deveres do Pessoal docente. • Artº 145º—Direitos do Pessoal Docente. • Artº 146º– Deveres do Pessoal Docente.

10. Capítulo IX—Direitos e deveres do Pessoal Não docente. • Artº 147º—Definição. • Artº 148º—Direitos do Pessoal Não Docente. • Artº 149º– Deveres do Pessoal Não Docente.

11. Capítulo X—Disposições específicas. Secção I—Disposições comuns aos Jardins de Infância. • Artº 150º– Horário de Funcionamento. • Artº 151º—Acompanhamento das crianças. • Artº 152º—Permanência no jardim de infância. • Artº 153º—Material. • Artº 154º—Faltas. • Artº 155º—Indisposições e medicamentação. Secção II– Disposições comuns às escolas do 1º ciclo. • Artº 156º—Horário de funcionamento. • Artº 157º—Acompanhamento das crianças. • Artº 158º—Horário de encerramento dos portões. • Artº 159º—Permanência na escola. • Artº 160º—Vigilância dos recreios. • Artº 161º—Material. • Artº 162º—Contacto urgente com o professor. Secção III—Visitas de estudo e passeios escolares. • Artº 163º—Definição. • Artº 164º—Organização. • Artº 165º—Funcionamento e autorização. • Artº 166º—Intercâmbios escolares. • Artº 167º—Passeios escolares e colónias de férias.

12. Capítulo XI—Disposições finais. • Artº 168º—Omissões. • Artº 169º—Divulgação. • Artº 170º—Regimentos. • Artº 171º—Documento Original. • Artº 172º—Revisão do Regulamento Interno. • Artº 173º—Entrada em vigor.