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Teoria das Relações HumanasTeoria das Relações Humanas
Georges Elton Mayo (Adelaide, Austrália, 26 de dezembro de 1880 — PolesdenLacey, Reino Unido, 7 de setembro de 1949) foi um sociólogo australiano, um dos fundadores e principais expoentes do método sociologia industrial. Formou-se em Medicina na Universidade de Adelaide e lecionou na Universidade de Queensland. Ainda na Austrália, estudou as sociedades aborigenes, que o tornaram sensível às múltiplas dimensões da natureza humana. Durante a Primeira Guerra Mundial, trabalhou na análise psicológica de soldados em estado de choque.
Teoria das Relações Humanas
A Experiência de Hawthorne
“estudar a fadiga, os acidentes, a rotação do pessoal - turnover -, e o efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados”
Teoria das Relações Humanas
Também apresentou os conflitos entre empregados e empregadores, apatia, tédio, a alienação, o alcoolismo, dentre outros fatores que tornavam difícil a convivência no ambiente de trabalho.
A Experiência de Hawthorne
Confirmar a influência da iluminação sobre o desemp enho dos operários.
preponderância do fator psicológico ao psicológico.
Na segunda fase ocorreu o desenvolvimento dos segui ntes campos: social, gerado pelo trabalho em equipe; e de lidera nça: gerado pelos
Teoria das Relações Humanas
social, gerado pelo trabalho em equipe; e de lidera nça: gerado pelos objetivos comuns. As condições da sala experimental permitiam que se trabalhasse com liberdade e menor ansiedade: superv isão branda (sem temor ao supervisor, que passou a desempenhar o pap el de orientador); ambiente amistoso e sem pressões, proporcionando um desenvolvimento social e a integração do grupo entre si.
Pesquisem sobre a terceira e quarta fase da experiê ncia de Hawthorne
Conclusões da Experiência de Hawthorne
1. O nível de produção é resultante da integração social.
2. Comportamento social dos empregados.
3. Recompensas e sanções sociais.
Teoria das Relações Humanas
4. Grupos informais.
5. Relações humanas.
6. Importância do conteúdo do cargo.
7. Ênfase nos aspectos emocionais.
A Civilização Industrializada e o Homem.
1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.
2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social.
3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite deadministradores capaz de de compreender as pessoas e decomunicar através de chefes democráticos, persuasivos esimpáticos.
4. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade
5. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido e de receber adequada comunicação.
Função econômica: EquilíbrioProduzir bens ou serviços externo
OrganizaçãoIndustrial
As funções básicas da organização
Industrial
Função social: EquilíbrioDar satisfações aos internoseus participantes
Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas
• Trata a organização como máquina.
• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.
• Inspirada em sistemas de engenharia.
• Autoridade centralizada.
• Trata a organização como grupos humanos.
• Enfatiza as pessoas e grupos sociais.
• Inspirada em sistemas de psicologia.
• Delegação de autoridade.• Autoridade centralizada.
• Linhas claras de autoridade.
• Especialização e competência técnica.
• Acentuada divisão do trabalho.
• Confiança nas regras e regulamentos.
• Clara separação entre linha e staff.
• Delegação de autoridade.
• Autonomia dos empregados.
• Confiança e abertura.
• Ênfase nas relações entre pessoas.
• Confiança nas pessoas.
• Dinâmica grupal e interpessoal.
Etapas do ciclo motivacional.
Satisfação Necessidade
Equilíbrio
Estímuloou incentivo
Satisfação Necessidade
Comportamentoou ação
Tensão
Os níveis do moral e atitudes resultantes
• Fanatismo• Euforia• Atitudes positivas• Satisfação• Otimismo• Cooperação• Coesão• Colaboração• Aceitação dos objetivos organizacionais• Boa vontade• Identificação
Moral Elevado
• Identificação
• Atitudes negativas• Insatisfação• Pessimismo• Oposição• Negação• Rejeição dos objetivos organizacionais• Má vontade• Resistência• Dispersão• Disforia• AgressãoMoral Baixo
Características marcantesde personalidade possuídas
pelo Líder
Maneiras e estilos de
As teorias sobre liderança.
Teorias de Traçosde Personalidade
Maneiras e estilos decomportamento adotados
pelo Líder
Adequação do comportamentodo Líder às circunstânciasda situação e dos liderados
Teorias sobreEstilos de Liderança
Teorias Situacionaisde Liderança
Autocrática
O líder fixa as diretrizes,sem qualquer
participação do grupo
O líder determina asprovidência para execuçãodas tarefas, na medida emque se tornam necessárias
Liberal (laissez-faire)
Há liberdade total para asdecisões grupais ou individuais,e mínima participação do líder.
A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a
Democrática
As diretrizes são debatidasdecididas pelo grupo,
estimulado e assistidopelo líder.
O grupo esboça asprovidências para atingir oalvo e pede conselhos ao
líder, que sugere
Tabela 6.1. Os três estilos de liderança
que se tornam necessáriase de modo imprevisível
para o grupo
O líder determina a tarefaque cada um deve executare os colegas de trabalho
O líder é dominador e é“pessoal” nos elogios e
críticas ao trabalhode cada membro.
sugestões quando solicitado a fazê-las.
A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente acargo do grupo. Absoluta falta
de participação do líder.
O líder não avalia o grupo nemcontrola os acontecimentos.
Apenas comenta as atividades quando perguntado.
líder, que sugerealternativas para o
grupo escolher.
A divisão do trabalho fica acritério do grupo e cada
membro tem liberdade deescolher seus colegas de
trabalho.
O líder procura ser um membronormal do grupo, em espírito.O líder é objetivo e limita-se
aos fatos nas críticas e elogios.
Diferentes ênfases nos estilos de liderança
Estilo Estilo EstiloAutocrático Democrático Liberal
Líder Líder Líder
Ênfase no líder Ênfase no líder Ênfase nos subordinadose nos subordinados
Subordinados Subordinados Subordinados
Padrões de liderança.
Liderança descentralizadanos subordinadosLiderança centralizada
no chefe
Área de autoridade do líderÁrea de liberdade dos subordinados
1 2 3 4 5 6 7
Líder toma Líder Líder Líder Líder Líder Lídera decisão vende sua apresenta apresenta apresenta o define os permite quee comunica decisão suas idéias sua decisão problema, limites e subordinadosao grupo ao grupo e pede alternativa recebe pede ao decidam dentro
sugestões e sujeita à sugestões e grupo que de padrões eperguntas modificação toma sua tome a limites definidos
pelo grupo decisão decisão por ele
Autocrático Consultivo Participativo
Características
1. Abordagem
2. Modelo de homem
3. Comportamentodo indivíduo
4. Comportamentofuncional doindivíduo
Teoria das Relações Humanas
Ciência social aplicada:- adaptação do homem à
organização e vice-versa
Racional-emocional:- motivado por sentimentos
Animal social:- carente de apoio e participação- reage como membro de grupo
Não-padronizável:- diferenças individuais
Teoria Clássica
Engenharia humana:- adaptação do homem à
máquina e vice-versaEconômico-racional:- vantagens financeiras
Animal isolado:- reage como indivíduo- atomismo tayloriano
Padronizável:- a melhor maneira
A evolução conceitual
indivíduo
5. Incentivação
6. Fadiga
7. Unidade deanálise
8. Conceito deorganização
9. Representaçãográfica
Psicológica:- apoio, elogio e consideração
Psicológica:- monotonia, rotinização
Grupo:- relações humanas
Sistema social:- conjunto de papéis
Sociograma:- relações entre pessoas
Financeira (material):- maior salário
Fisiológica:- estudo de T&M
Cargo:- tarefa, T&M
Estrutura formal:- conjunto de órgãos e cargos
Organograma:- relações entre órgãos
• Oposição cerrada à Teoria Clássica.
• Inadequada visualização dos problemas de relações industriais.
• Concepção ingênua e romântica do operário.
Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas
• Limitação do campo experimental.
• Parcialidade das conclusões.
• Ênfase nos grupos informais.
• Enfoque manipulativo das relações humanas.