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Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil 30/05/2016 – Nº 56 Você entende a língua do seu país? BRASIL Pipa, arraia ou papagaio? Ata, pinha ou fruta do conde? Sina- leiro, farol ou semáforo? São vários casos na língua portugue- sa de palavras usadas em dife- rentes regiões do Brasil que pos- suem o mesmo significado. Em um país com extensão territorial de mais de oito milhões de qui- lômetros quadrados, a popula- ção passa por pequenas dificul- dades na hora de se comunicar com pessoas de outras regiões. Algumas situações são de fácil entendimento e basta uma rápida conversa com alguém de outro estado para você com- preender o que está sendo dito e enriquecer seu vocabulário. Se você for à região sul, vai ouvir bergamota (mexerica), cacetinho (pão francês) e cusco (cachorro). Já na região norte, é possível se deparar com cara- panã (mosquito), canjica (curau) e osga (lagartixa). Entretanto, nem sempre é fácil entender o que as pessoas estão dizendo, o que pode gerar episódios cômi- cos ou constrangedores. O concurso da AGU é de âmbito nacional, por isso mui- tas vezes os servidores precisam mudar de estado e se acostuma- rem com o regionalismo local. É o caso de Daniel Nogueira. O servidor administrativo do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) mora atu- almente em Brasília, mas é de Teresina, Piauí. Daniel conta que já passou por diversas situ- ações por conta da confusão de palavras e que, em alguns esta- belecimentos, a dificuldade de compreensão é um pouco maior. “Na papelaria, eu pediria uma lapiseira, grafite, ponta zero cin- co e coleção. Com certeza me trariam coisas completamente diferentes das que me referi. Apesar de entender todas as pa- lavras que vocês usam por essas bandas do centro-sul do Brasil, no Piauí, lapiseira é apontador, grafite é lapiseira, ponta de gra- fite é grafite e coleção é lápis de cor. Ficou claro? Não? Imagi- na para um recém-chegado do Piauí”, relata o servidor. Daniel normalmente fala sem restrições, mas também toma cuidado em relação ao ambiente em que está inserido. “Em Brasília eu me sinto bem à vontade e geralmente falo sem reservas. Dependendo do lugar, eu evito os regionalismos para ser atendido corretamente. Num ambiente profissional mais sisu- do eu também evitaria. As pes- soas sempre acham engraçado e nem sempre você quer soar assim”, completa. Na visão do advogado da União Bruno Scomparin, que atua na Procuradoria da União em Minas Gerais (PU/MG), não é a troca de palavras, mas sim o sotaque que pode dificultar uma conversa, ainda que o diá- logo seja entre duas pessoas do mesmo estado. “A pronúncia do “mineirês” típico pode ser meio difícil de compreender porque há a tendência de suprimir a úl- tima sílaba das palavras e ligá- -las umas às outras”, explica o advogado. Bruno considera que a diversidade linguística não está apenas entre norte e sul ou entre as regiões do Brasil. Para ele, dentro do mesmo estado, já é possível identificar esses ca- sos. “Em Minas, a diversidade de dialetos é muito grande, de modo que o falar de uma pessoa do sul do estado é bem parecido com o de São Paulo, enquanto o pessoal da região central ou do norte do estado falam de jei- tos bem diferentes. Em geral a compreensão é fácil, depois que você assimila os regionalismos que usam por aqui”, explica. Já Ronaldo Moreira, técnico em contabilidade da Procura- doria Federal do Tocantins (PF/ TO) não teve grandes dificulda- des ao sair de São Paulo para morar em Palmas. O servidor acredita que essa transição tran- quila se deve ao fato de morar numa cidade que foi criada recentemente. “Embora essa questão regional exista em To- cantins, ela não ocorre na capi- tal. Palmas é uma cidade nova, com pouco mais de vinte anos e tem uma cultura diversificada em razão de ter sido povoada por imigrantes de todos os esta- dos brasileiros. Acredito que em Palmas a população genuina- mente tocantinense é minoria. Por esses motivos, não tive pro- blemas de adaptação em relação ao vocabulário”. Expressões e termos de diferentes regiões enriquecem a língua nacional Informativo semanal da Advocacia-Geral da União Foto: Renato Menezes O semáforo, mais conhecido nas regiões Centro-oeste e Sudeste, é denominado sinaleiro nas regiões Norte e Nordeste e farol na região Sul do país “Alguns termos utilizados em Sal- vador são dife- rentes, nada tão extraordinário para mim, haja vista que Brasília é uma colcha de retalhos: pessoas oriundas de várias partes do país. Na Capital Federal acaba- mos por adotar expressões de todos os estados. Gírias como “ôxe”, “massa”, “véi” etc. são bem comuns no DF. No início tive dificuldades com alguns jargões como “barril”, que aqui significa “perigoso, difícil”; “se picar”, que quer dizer “se mandar, ir embora”; e “de caju em caju”, que significa “de vez em quando”; dentre outras... É muito simples a adaptação de quem nasce em Brasília em ou- tra cidade no que se refere às expressões linguísticas. Quem vem de outra parte do Brasil a Salvador, como Porto Alegre, por exemplo, pode ter alguma dificuldade ao se comunicar com a população local”. Cleber Fonseca Matias Esp. em Fin. e Execução de Prog. e Proj. Educacionais – PU/BA “Sou paulista mas fui incorporan- do as expres- sões cuiaba- nas de maneira bem natural e de repente me pego falando, por exemplo, “Nao vale nem um pequi roido”, que quer dizer que a pesaoa não vale muito.Volta e meia es- tou a repetir essas expressões que adoro. Outra expressão que primeiro achava muito engraçada mas me pego repe- tindo é “chá por Deus”, que é uma expressão de espanto ou admiração. Outro termo inco- mum é chapa e cruz que re- fere-se o Cuibano natural que nasceu chapa e que morrerá em Cuiabá (cruz)” Claudio Cezar Advogado da União – PU/MT Quais são as expressões do seu estado? LÍNGUA PORTUGUESA Macaxeira, mandioca ou aipim Batata baroa, mandioquinha ou batata salsa Bergamota, tangerina ou mexerica Fruta do conde, ata ou pinha Pão francês, paõzinho, bengalinha ou cacetinho Geladinho, sacolé chup- chup ou din-din Mingau, curau ou canjica Bola de gude, peca bolinha de vidro ou biroca Pipa, papagaio ou pandorga Conheça algumas expressões:

AGU BRASIL 56

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno

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30/05/2016 – Nº 56

Você entende a língua do seu país?BRASIL

Pipa, arraia ou papagaio? Ata, pinha ou fruta do conde? Sina-leiro, farol ou semáforo? São vários casos na língua portugue-sa de palavras usadas em dife-rentes regiões do Brasil que pos-suem o mesmo signifi cado. Em um país com extensão territorial de mais de oito milhões de qui-lômetros quadrados, a popula-ção passa por pequenas difi cul-dades na hora de se comunicar com pessoas de outras regiões.

Algumas situações são de fácil entendimento e basta uma rápida conversa com alguém de outro estado para você com-preender o que está sendo dito e enriquecer seu vocabulário. Se você for à região sul, vai ouvir bergamota (mexerica), cacetinho (pão francês) e cusco (cachorro). Já na região norte, é possível se deparar com cara-panã (mosquito), canjica (curau) e osga (lagartixa). Entretanto,

nem sempre é fácil entender o que as pessoas estão dizendo, o que pode gerar episódios cômi-cos ou constrangedores.

O concurso da AGU é de âmbito nacional, por isso mui-tas vezes os servidores precisam mudar de estado e se acostuma-rem com o regionalismo local. É o caso de Daniel Nogueira. O servidor administrativo do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) mora atu-almente em Brasília, mas é de Teresina, Piauí. Daniel conta que já passou por diversas situ-ações por conta da confusão de palavras e que, em alguns esta-belecimentos, a difi culdade de compreensão é um pouco maior. “Na papelaria, eu pediria uma lapiseira, grafi te, ponta zero cin-co e coleção. Com certeza me trariam coisas completamente diferentes das que me referi. Apesar de entender todas as pa-lavras que vocês usam por essas bandas do centro-sul do Brasil, no Piauí, lapiseira é apontador, grafi te é lapiseira, ponta de gra-fi te é grafi te e coleção é lápis de cor. Ficou claro? Não? Imagi-na para um recém-chegado do Piauí”, relata o servidor.

Daniel normalmente fala sem restrições, mas também toma cuidado em relação ao ambiente em que está inserido. “Em Brasília eu me sinto bem à vontade e geralmente falo sem reservas. Dependendo do lugar, eu evito os regionalismos para ser atendido corretamente. Num ambiente profi ssional mais sisu-do eu também evitaria. As pes-soas sempre acham engraçado e nem sempre você quer soar assim”, completa.

Na visão do advogado da União Bruno Scomparin, que atua na Procuradoria da União em Minas Gerais (PU/MG), não é a troca de palavras, mas sim o sotaque que pode difi cultar uma conversa, ainda que o diá-logo seja entre duas pessoas do mesmo estado. “A pronúncia do “mineirês” típico pode ser meio difícil de compreender porque há a tendência de suprimir a úl-tima sílaba das palavras e ligá--las umas às outras”, explica o advogado. Bruno considera que a diversidade linguística não está apenas entre norte e sul ou entre as regiões do Brasil. Para ele, dentro do mesmo estado, já é possível identifi car esses ca-

sos. “Em Minas, a diversidade de dialetos é muito grande, de modo que o falar de uma pessoa do sul do estado é bem parecido com o de São Paulo, enquanto o pessoal da região central ou do norte do estado falam de jei-tos bem diferentes. Em geral a compreensão é fácil, depois que você assimila os regionalismos que usam por aqui”, explica.

Já Ronaldo Moreira, técnico em contabilidade da Procura-doria Federal do Tocantins (PF/TO) não teve grandes difi culda-des ao sair de São Paulo para morar em Palmas. O servidor acredita que essa transição tran-quila se deve ao fato de morar numa cidade que foi criada recentemente. “Embora essa questão regional exista em To-cantins, ela não ocorre na capi-tal. Palmas é uma cidade nova, com pouco mais de vinte anos e tem uma cultura diversifi cada em razão de ter sido povoada por imigrantes de todos os esta-dos brasileiros. Acredito que em Palmas a população genuina-mente tocantinense é minoria. Por esses motivos, não tive pro-blemas de adaptação em relação ao vocabulário”.

Expressões e termos de diferentes regiões enriquecem a língua nacional

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União

Foto: Renato Menezes

O semáforo, mais conhecido nas regiões Centro-oeste e Sudeste, é denominado sinaleiro nas regiões Norte e Nordeste e farol na região Sul do país

“Alguns termos utilizados em Sal-vador são dife-rentes, nada tão extraordinário para mim, haja

vista que Brasília é uma colcha de

retalhos: pessoas oriundas de várias partes do país. Na Capital Federal acaba-mos por adotar expressões de todos os estados. Gírias como “ôxe”, “massa”, “véi” etc. são bem comuns no DF. No início tive difi culdades com alguns jargões como “barril”, que aqui signifi ca “perigoso, difícil”; “se picar”, que quer dizer “se mandar, ir embora”; e “de caju em caju”, que signifi ca “de vez em quando”; dentre outras... É muito simples a adaptação de quem nasce em Brasília em ou-tra cidade no que se refere às expressões linguísticas. Quem vem de outra parte do Brasil a Salvador, como Porto Alegre, por exemplo, pode ter alguma difi culdade ao se comunicar com a população local”.

Cleber Fonseca MatiasEsp. em Fin. e Execução de Prog. e Proj. Educacionais – PU/BA

“Sou paulista mas fui incorporan-do as expres-sões cuiaba-nas de maneira bem natural e de repente me

pego falando, por exemplo, “Nao vale

nem um pequi roido”, que quer dizer que a pesaoa não vale muito.Volta e meia es-tou a repetir essas expressões que adoro. Outra expressão que primeiro achava muito engraçada mas me pego repe-tindo é “chá por Deus”, que é uma expressão de espanto ou admiração. Outro termo inco-mum é chapa e cruz que re-fere-se o Cuibano natural que nasceu chapa e que morrerá em Cuiabá (cruz)”Claudio Cezar Advogado da União – PU/MT

Quais são as expressões do seu estado?

“Sou paulista mas “Sou paulista mas fui incorporan-fui incorporan-do as expres-do as expres-sões cuiaba-sões cuiaba-

bem natural e bem natural e de repente me de repente me

pego falando, por pego falando, por exemplo, “Nao vale exemplo, “Nao vale

nem um pequi roido”, nem um pequi roido”,

LÍNGUA PORTUGUESA

Macaxeira, mandioca ou aipim

Batata baroa, mandioquinha ou batata salsa

Bergamota, tangerina ou mexerica

ou batata salsa

Fruta do conde, ata ou pinha

Pão francês, paõzinho, bengalinha ou cacetinho

Geladinho, sacolé chup-chup ou din-din

Mingau, curau ou canjica Bola de gude, peca

bolinha de vidro ou biroca

Pipa, papagaio ou pandorga

Conheça algumas expressões:

Macaxeira, mandioca

Piauí”, relata o servidor. é possível identifi car esses ca-

Bergamota, tangerina ou mexericaFruta do conde,

Geladinho, sacolé chup-chup ou din-din

pandorga

Mingau, curau ou canjica

Page 2: AGU BRASIL 56

O site da Advocacia-Geral da União agora pode ser lido em Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Basta instalar o apli-cativo VLibras no navegador e clicar no trecho que precisa de tradução. Um personagem em 3D fará a tradução para a lin-guagem nacional usada pelos surdos. A nova ferramenta foi lançada pelo governo federal e se estende a qualquer site, in-clusive os não governamentais. A novidade garante acessibili-dade e conforto para quem é al-fabetizado em Libras e traduz conteúdos digitais como texto, áudio e vídeo.

A instalação do programa é feita no navegador e não pre-cisa de autorização da equipe de Tecnologia da Informação. Para usar o recurso, o usuário deve clicar no link do Vlibras disponível no canto superior esquerdo da página e escolher entre as opções disponíveis. De acordo com o assessor da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) Cesar Augusto, a permanência do

VLibras nos sites federais amplia o acesso a informa-ção. “A maior parte dos sur-dos não são alfabetizados em português, sua língua ofi cial é a Libras. A ferramenta pro-move o acesso à informação para os defi cientes auditivos”, explica. O objetivo é tornar acessível o acesso a portais e serviços públicos.

Libras O projeto foi desenvolvido

pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI/MP) com a cooperação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O VLibras conta com aproxima-damente 9.000 sinais gerais.

Este número deve crescer, já que se trata de software livre e de amplo interesse da so-ciedade. Com esse conjunto de ferramentas é possível que defi cientes auditivos possam acessar os conteúdos dessas tecnologias em sua língua na-tural de comunicação, reduzin-do as barreiras de comunicação e acesso à informação.

As funcionalidades do VLibras giram em torno de três tópicos: controle de velocida-de, quando a barra é deslizada para a direita o avatar do VLi-bras reproduz tudo mais rápi-do. Ao deslizar para a esquer-da, a tradução fi ca mais lenta; tamanho da tela, ao clicar em

confi gurações e em resolução, é possível aumentar a tela em dois tamanhos; e legenda em português, onde ao clicar tam-bém em confi gurações, o cola-borador poderá alterar a legen-da de não para sim. Para cada sinal em libras, uma legenda correspondente.

Para desenvolver a plata-forma foi criado pela equipe do projeto um Dicionário de Libras, denominado Wikilibras. O Wiki-libras permite que colaboradores possam participar do processo de desenvolvimento do dicioná-rio através da adição de novos sinais ou da edição dos sinais existentes, tornando o seu desen-volvimento mais produtivo.

Na última matéria da série vamos falar do nascimento de uma nova mãe. A homenagem será para aquela que nasce a cada fi lho. Onde cabe um, cabem dois, três, quatro e assim vai até o limite do coração, bem como diz o ditado. No entanto, a mãe é diferente a cada gestação seja pela experiên-cia, idade, modo de vida ou pelas novas expectativas diferentes.

A segunda gravidez é sem-pre diferente. Saber o que esperar faz que a mulher viva de maneira diferente no aspecto físico, emo-cional e psicológico. Conhecer o processo e o desenvolvimento da gravidez permite planejá-lo, ex-perimentá-lo com maior tranqui-lidade e desfrutá-lo ainda mais.

Esse é o caso da recepcio-nista da AGU, Lindalva Souza. Que nasceu mãe aos 22 anos quando engravidou da Emanuela (8). Agora, com 30 anos aguar-da ansiosa a chegada da pequena Valentina. No sexto mês de ges-tação, ela perceber a diferença de ser uma mãe de primeira viagem e uma mãe de segunda viagem.

Para a recepcionista, a prin-

cipal vantagem da segunda ges-tação é já conhecer as reações do organismo. “Por mais que alguns sintomas são normais em qualquer gestação, como enjoos, escurecimento dos mamilos, alte-rações no corpo, quando eu sou-be que estava grávida, já fui me preparando para essas coisas. O enjoo foi o que eu reconheci de primeira e logo fui adquirindo técnicas para amenizar, coisa que eu não sabia na primeira gravi-dez. Tive ansiedade, mas também controlada”, conta. A barriga, se-gundo ela, também aparece com mais facilidade.

Mas sem dúvida, a mãe se-

gura surgiu só na gravidez da Valentina, diversos fatores mu-daram em oito anos. “Sei que es-tou mais segura é em relação ao desenvolvimento saudável das minhas duas fi lhas, a disposição física, a estabilidade emocional e a tranquilidade na parte fi nancei-ra da família, a disponibilidade de tempo minha e do meu marido para cuidar delas”

A experiência fez com que ela se gestação, quer fazer sempre o melhor. Desde o pré-natal ao nascimento. Lindalva teve Ema-nuela em hospital público, e por conta das situações atuais quer ter tudo com mais tranquilidade.

“Estou tendo a oportunidade de me organizar para ter consultas e o próprio parto em rede particular. E em relação a conforto, procurei dar tudo a minha primeira fi lha e assim será com a segunda. Sem-pre com um tempo melhor para pensar no enxoval, no nome, sem pressa”, explica a terceirizada.

A rotina de Lindalva foi mo-difi cada com a primeira fi lha e agora será mais ainda. O pensa-mento é sempre em dobro, tudo completamente diferente. Agora com duas fi lhas, a recepcionista fala que os cuidados, a atenção e o amor são quesitos primor-diais. “Minha fi lha mais velha ainda precisa de muitos cuidados e a mais nova também. Todos os aspectos agora serão dobrados. Educação, alimentação, conforto, atenção, carinho, tudo”, ressalta.

A relação familiar é sempre importante e um fi lho é sempre bem-vindo. Segundo Lindalva, Valentina está sendo muito es-perada por sua mãe, pai, irmã e parentes. Já é querida por todos. “Com certeza ela está vindo para acrescentar e alegrar mais ain-da nossa família. A Emanuela já está tendo uma interação com ela antes mesmo de nascer, faz cari-nho na barriga, conversa, e o pai da mesma forma. Filho é sempre uma benção”, conclui.

MÊS DAS MÃES

30/05/2016 – Nº 56

[email protected](61) 2026-8524

Coordenação: Flávio Gusmão

Edição: Uyara Kamayurá

Redação: Letícia Helen Laís do Valle

Projeto gráfi co: Renato Menezes

Diagramação: Alex Próspero e Roberto Ferreira

Assessoria de Comunicação

Social

Informativo AGUBRASIL

ACESSIBILIDADE

Site acessível em libras

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

Foto: � ickr.com/ministeriodoturismo

Penso que toda a inclusão de pessoas com defi ciência deve ser lou-vada, independentemente na forma como surge. Mas é claro que a sua adoção no âmbito da internet, especialmente dos sites federais, merece ser ainda mais festejada, já que hoje a web é a primeira forma de acesso à informação (acesso a dados, informação e cultura).

Fabiano HaselofProcurador Federal – PRF4

Qual sua dica?

Foto: � ickr.com/ministeriodoturismo

Ícaro, o avatar do VLibras

Lindalva, mãe de Emanuelae da futura Valentina

O acesso ao VLibras mostra como a internet pode incluir todas as pessoas, facilitando o trabalho e proporcionando mais conhecimento para defi cientes auditivos.

Emílio JúniorServidor Administrativo – SAD/PE

Um novo fi lho, uma nova mãe

A comunicação da Advoca-cia-Geral da União (AGU) é fi nalista do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça em duas categorias. O Pano-rama AGU 2015, publicação que condensa em uma única obra, de forma objetiva e vi-sualmente atraente, as prin-cipais conquistas obtidas pela instituição, irá disputar o prêmio de “mídia impressa”. É o segundo ano consecuti-vo que uma publicação pro-duzida pela Assessoria de Comunicação da AGU com a ajuda dos integrantes da instituição é indicada para o prêmio. Já o programa radio-fônico AGU Brasil é fi nalista da categoria “rádio” pela ter-ceira vez seguida, tendo fa-turado o prêmio em 2014.

Com 68 páginas, o Panora-ma AGU 2015 contém, além dos principais resultados alcançados pela AGU em 2015, números relevantes da instituição e uma compilação temática e setorial do traba-lho dos diversos órgãos que integram a AGU.

Impressa em formato qua-drado e reduzido, a publica-ção conta com uma propos-ta visual moderna, atraente e funcional, repleta de ima-gens, gráfi cos e cores fortes. Com uma linguagem simples mas precisa, a obra privilegia o design, que dá visibilidade e atenção aos dados e infor-mações compiladas.

Este ano, o Panorama con-correu ao prêmio com outros trabalhos de todo o país, sendo indicado como fi nalis-ta juntamente com a “Revista Anajustra em Pauta”, da As-sociação Nacional dos Ser-vidores da Justiça do Traba-lho, e a “Revista Argumento”, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. A publicação pode ser conferida na íntegra em: https://issuu.com/agu-brasil/docs/completo/1

Prêmio Conbrascom

FINALISTA

Foto: Renato Menezes