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    GUA CONSCIENTIZAO & DIVERSOComisso de Comunicao UEB So Paulo

    Guia de Atividades &Engenhocas

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    G U A C O N S C I E N T I Z A O & D I V E R S O

    Guia de Atividades & Engenhocas

    Comisso de Comunicao da UEB So Paulo

    Leco (Alexandre Fejes Neto); Thaise Cleto; Vitor Massao

    Se voc tiver alguma sugesto e desejar colaborar no enriquecimento deste trabalho, envie um e-mail para:[email protected]

    1 Edio 15.04.2003 Exemplar Revisto & Impresso 21.6.10

    REGISTROUEBSPN1048421.6.10 GUAGUIA DE ATIVIDADES &ENGENHOCAS 2010 - Todos os Direitos Reservados

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    Histria do Dia Mundial da gua

    O Dia Mundial da gua foi criado pelaONU (Organizao das NaesUnidas) no dia 22 de maro de 1992. Odia 22 de maro, de cada ano, destinado a discusso sobre osdiversos temas relacionadas a esteimportante bem natural.

    Mas porque a ONU se preocupou coma gua se sabemos que dois teros doplaneta Terra formado por este

    precioso lquido? A razo que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do

    total da gua do nosso planeta potvel (prpria para o consumo). Ecomo sabemos, grande parte das fontes desta gua (rios, lagos erepresas) esta sendo contaminada, poluda e degradada pela aopredatria do homem. Esta situao preocupante, pois poder faltar,num futuro prximo, gua para o consumo de grande parte da populaomundial. Pensando nisso, foi institudo o Dia Mundial da gua, cujoobjetivo principal criar um momento de reflexo, anlise, conscientizaoe elaborao de medidas prticas para resolver tal problema.

    No dia 22 de maro de 1992, a ONU tambm divulgou um importantedocumento: a Declarao Universal dos Direitos da gua. Este texto

    apresenta uma srie demedidas, sugestes einformaes que servem paradespertar a conscinciaecolgica da populao e dosgovernantes para a questo dagua.

    Mas como devemos comemoraresta importante data? No sneste dia, mas tambm nos

    outros 364 dias do ano,precisamos tomar atitudes emnosso dia-a-dia que colaborempara a preservao e economiadeste bem natural. Sugestesno faltam: no jogar lixo nosrios e lagos; economizar guanas atividades cotidianas (banho, escovao de dentes, lavagem delouas etc); reutilizar a gua em diversas situaes; respeitar as regiesde mananciais e divulgar idias ecolgicas para amigos, parentes e outraspessoas.

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    Declarao Universal dos Direitos da gua

    Em 22 de maro de 1992 a ONU (Organizao dasNaes Unidas) instituiu o "Dia Mundial da gua",publicando um documento intitulado "DeclaraoUniversal dos Direitos da gua". Eis o texto que vale umareflexo:

    1.- A gua faz parte do patrimnio do planeta. Cada continente, cadapovo, cada nao, cada regio, cada cidade, cada cidado, plenamenteresponsvel aos olhos de todos.

    2.- A gua a seiva de nosso planeta. Ela condio essencial de vida detodo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela no poderamos concebercomo so a atmosfera, o clima, a vegetao, a cultura ou a agricultura.

    3.- Os recursos naturais de transformao da gua em gua potvel solentos, frgeis e muito limitados. Assim sendo, a gua deve sermanipulada com racionalidade, precauo e parcimnia.

    4.- O equilbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservao dagua e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionandonormalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Esteequilbrio depende em particular, da preservao dos mares e oceanos,por onde os ciclos comeam.

    5.- A gua no somente herana de nossos predecessores; ela ,sobretudo, um emprstimo aos nossos sucessores. Sua proteo constituiuma necessidade vital, assim como a obrigao moral do homem paracom as geraes presentes e futuras.

    6.- A gua no uma doao gratuita da natureza; ela tem um valoreconmico: precisa-se saber que ela , algumas vezes, rara e dispendiosae que pode muito bem escassear em qualquer regio do mundo.

    7.- A gua no deve ser desperdiada, nem poluda, nem envenenada. Demaneira geral, sua utilizao deve ser feita com conscincia ediscernimento para que no se chegue a uma situao de esgotamento ou

    de deteriorao da qualidade das reservas atualmente disponveis.

    8.- A utilizao da gua implica em respeito lei. Sua proteo constituiuma obrigao jurdica para todo homem ou grupo social que a utiliza.Esta questo no deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

    9.- A gesto da gua impe um equilbrio entre os imperativos de suaproteo e as necessidades de ordem econmica, sanitria e social.

    10.- O planejamento da gesto da gua deve levar em conta asolidariedade e o consenso em razo de sua distribuio desigual sobre a

    Terra.

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    Guia de Atividades & Engenhocas

    Estamos mais uma vez passando por pocas difceis com relao ao consumo

    consciente da gua. Temos, urgentemente, que realizar algo. No podemos ficaralheios ao problema que se acentua ano a ano.

    Neste pequeno Guia de Atividades & Engenhocaso escotista ir encontrarum conjunto de sugestes de atividades recomendadas para aapresentao e discusso de conceitos ou de fenmenos da natureza cujapercepo direta seja difcil ou complexa, pela sua raridade ou peloacesso ao local em que ocorra, despertando a conscincia da importnciada gua e principalmente do seu uso racional.

    Nesse sentido as atividades propostas devem ser vistas sempre como um

    modelo ou simplificao da realidade ou dos aparelhos utilizados para suamedio cientfica, e algumas delas so dinmicas de grupo que, sob aforma de brincadeiras, permitem a colocao em discusso de conceitosespecficos do mundo dos adultos cuja explicao textual quase sempre insuficiente para permitir a percepo das sutilezas envolvidas, porexemplo, em negociaes que ajudam a construir a conscincia decidadania.

    So assim estmulos ao aprendizado facilitado dos conceitos tericossobre gesto, conservao e manejo de recursos hdricos, e visamcontribuir para a compreenso de um ou mais conceitos no transcorrer dos

    estudos dos diversos fenmenos

    Para cada atividade existe, sempre que possvel: sua identificao, osobjetivos pretendidos, o material necessrio e os procedimentos para arealizao da atividade. A utilizao dessas atividades, sua adaptao scondies de cada local, bem como a renovao dessas atividades ogrande desafio que depende do talento e das oportunidades de cadaescotista.

    O conjunto de atividades tem por objetivo central, intervir de uma formaestimulante, tanto no planejamento, como no processo ensino /aprendizagem de potenciais participantes, procurando assim suprirdificuldades ou limitaes no aprendizado de conceitos sobre a gesto derecursos hdricos, levando a uma participao mais consciente e interativanos comits de bacia hidrogrfica.

    Recomendamos que as atividades sejam realizadas com os vrios ramose quando todos estiverem devidamente preparados tambm poder seraberta para toda a comunidade. interessante montar um grande Dia dagua com as atividades aqui apresentadas, demonstrao dasengenhocas, cartazes, pea de teatro e outras sugestes feitas pelos

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    jovens para atrair a sociedade ao evento e conscientizar o seu usoracional para que os problemas no se agravem ainda mais..

    Agradecimentos especiais aos amigos, sites e principalmente a SABESPque nos incentivou para a realizao deste Guia de Atividades &Engenhocasnuma poca de estiagem na cidade com racionamento rduo.

    LecoAlexandre Fejes Neto

    Equipe Regional de Comunicao / UEB-SP / [email protected]

    1. Calcule seu consumo domstico de guaOBJETIVOS:

    Verificar o consumo pessoal dirio domstico

    MATERIAL:Uma conta de gua

    PROCEDIMENTOS: Pea aos escoteiros que tragam uma conta de gua de sua

    casa. Pegue a conta de gua da sua casa e veja se consegue

    calcular quanto cada pessoa gasta de gua por dia. Multiplique o total em (metros cbicos) m que aparece escrito

    na conta por 1000, e assim a unidade passar de m para litros

    Em seguida divida esse novo valor pelo nmero de dias deconsumo que aparece na conta e em seguida pelo nmero depessoas de sua casa.

    Voc poder ter uma grande surpresa com essa quantidade ecomear a economizar

    O consumo por pessoa por dia deve estar prximo de 200litros/pessoa.dia.

    Se o resultado menor em sua casa todos praticam aeconomia de gua, ou pode ser sinal de que sua casa nemsempre recebe gua da rede.

    Se o resultado for maior sinal de que existe desperdcio ou, se

    no existe desperdcio, existe vazamento que precisa serdescoberto e eliminado.

    O escotista pode montar um quadro na sede com os resultadostrazidos pelos escoteiros e provocar uma troca de idias sobreas formas de caar vazamentos.

    2. Em que Bacia Hidrogrfica eu moro?OBJETIVOS:

    Construir a percepo de que todos ns moramos em uma baciahidrogrfica

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    PROCEDIMENTOS: Procure descobrir em que Bacia Hidrogrfica est situada a sua

    casa e provavelmente a sua sede. Se ningum por perto souber responder a essa pergunta, voc

    pode ajudar mudando a pergunta. A gua da chuva que cai na nossa rua, vai para qual rio? E

    assim pode ficar mais fcil para responder.

    CONCLUSES:A gua que ns e nossos vizinhos usam a mesma, tem a mesmaorigem.

    A unidade que provoca isso a bacia hidrogrfica.

    O esgoto que sai de nossa casa e dos vizinhos vai para o mesmorio.

    Todos devem ter o mesmo cuidado com aquilo que comum.

    3. Diluio de EsgotosOBJETIVOS:

    Calcular o volume de gua necessria para absorver o esgoto deuma cidade sem prejudicar a qualidade da gua do rio em que lanado.

    PROCEDIMENTOS:Aps o uso da gua em nossa casa, cada pessoa lana na rede160 litros de esgoto todos os dias, e cada litro desse esgoto tem300 mg de DBO, que a poluio orgnica.

    Calcule a quantidade de gua necessria, que deve existir em umrio para poder receber, absorver e diluir o esgoto de uma cidadecom 45.000 habitantes sem qualquer tratamento.

    Para que a gua do rio continue a ter oxignio, e vida, no deveexistir mais do que 10 mg de DBO em cada litro de sua gua. Essa

    a condio para que a gua do rio possa continuar a serconsiderada de qualidade.

    Apresente e discuta o conceito de qualidade e se necessrioconvide algum que trabalhe com esse assunto para ajud-lo naclasse.

    Aps realizar o clculo sugerido acima procure avaliar algumasituao prxima do seu local para ver se essa situao pode seraplicada.

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    4. Umidade relativa do ar

    OBJETIVOS:Determinar como um psicrmetro mede a umidade relativa doar.

    MATERIAIS:1. Dois termmetros2. Uma bola de algodo3. Ventilador

    PROCEDIMENTOS: Posicione os dois termmetros em cima de uma mesa. Marque a temperatura dos dois termmetros. Umedea a bola de algodo com uma pouco de gua e a

    coloque em cima do bulbo de um dos termmetros.

    Posicione o ventilador de forma que o vento sopre em direoaos bulbos dos dois termmetros. Marque a temperatura dos dois termmetros aps 5 minutos.

    5. Velocidade da gua

    OBJETIVOS:Demonstrar como a velocidade da gua corrente afeta a eroso.

    MATERIAIS:1. Um lpis2. Um copo de papel3. Um canudinho de plstico4. Um quilo de argila ou massa de modelar5. Um pedao de papelo de 30x30cm6. Uma poro de terra7. Quatro litros de gua

    PROCEDIMENTOS: Use o lpis para fazer um buraco na face lateral do copo, na

    parte mais baixa.

    Corte o canudinho em dois pedaos e insira um deles noburaco feito no copo. Coloque a argila ou a massa de modelar em volta do

    canudinho para vedar o local e impedir qualquer tipo devazamento.

    Coloque o papelo no cho e com a terra erga um dos lados uma altura de aproximadamente 5 cm do cho.

    Cubra o papelo com uma fina camada de terra. Coloque o copo no topo da parte elevada do papelo,

    direcionando o canudinho para a descida.

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    Tampe o canudinho com o dedo conforme voc enche ocopo com gua.

    Destampe o canudinho e observe o movimento da gua. Limpe o papelo e cubra-o novamente com terra. Aumente a inclinao do papelo, erguendo o lado superior a

    15 cm do cho. Posicione o copo no topo do plano inclinado. Tampe o canudinho com o dedo conforme voc enche o

    copo com gua. Libere o canudinho e observa o movimento da gua.

    6. Desvio de Correntes

    OBJETIVOS:Determinar porque as correntes no so sempre retas.

    MATERIAIS:1. Um lpis2. Um copo de papel3. Um canudinho de plstico4. Um quilo de argila ou massa de modelar5. Um pedao de papelo de 30x30cm6. Uma poro de terra7. Pedras8. Quatro litros de gua

    PROCEDIMENTOS: Use o lpis para fazer um buraco na face lateral do copo, na

    parte mais baixa. Corte o canudinho em dois pedaos e insira um deles no

    buraco feito no copo. Coloque a argila ou a massa de modelar em volta do

    canudinho para vedar o local e impedir qualquer tipo devazamento.

    Coloque o papelo no cho e com a terra erga um dos lados uma altura de aproximadamente 5 cm do cho.

    Cubra o papelo com uma fina camada de terra.

    Coloque o copo no topo da parte elevada do papelo,direcionando o canudinho para a descida. Coloque uma pedra na terra enfrente ao canudinho. Comece a encher o copo com gua at que a gua corte

    faa um caminho definitivo na terra. Mude a direo da corrente colocando pedras no caminho da

    gua. Tampe o canudinho com o dedo conforme voc enche o

    copo com gua. Destampe o canudinho e observa o movimento da gua. Limpe o papelo e cubra-o novamente com terra.

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    Aumente a inclinao do papelo, erguendo um dos lados a15 cm do cho.

    Posicione o copo no topo do plano inclinado, direcionando ocanudinho para a descida.

    Tampe o canudinho com o dedo conforme voc enche ocopo com gua.

    Libere o canudinho e observa o movimento da gua.

    NOTA:Essa atividade deve ser feita ao ar livre, fora da sede.

    7. Ao qumica em Lagoas (Poluio Qumica)

    OBJETIVOS:Perceber como ocorre a poluio qumica na gua e seusefeitos para o ambiente.

    MATERIAIS:1. Seis plantas de lagoa2. Alguns animais de lagoa, como daphnia (pulgas de gua)3. Seis potes de (300 ml) de maionese ou gelia4. Um vidro de detergente para roupa de alto fosfato5. Uma xcara medidora6. Um conta gotas de colrio

    PROCEDIMENTOS: Voc pode demonstrar o efeito prejudicial de fosfato na vida

    da gua doce. Se voc no puder achar um fluxo ou lagoa em sua rea,

    compre 6 plantas pequenas e um jarro de daphnia de umaloja de aqurio.

    Cultive algas colocando um jarro de gua de aqurio ao soldurante alguns dias ou at que comece a ficar verde.

    Coloque os 6 jarros lado a lado e encha pela metade cadauma deles com as algas de gua verde.

    Coloque uma planta em cada jarro e adicione algumasdaphnia com o conta gotas.

    Misture uma xcara (120 ml) de detergente com litro(500ml) de gua de torneira. Com o conta gotas, coloque 5 gotas da mistura de

    detergente no primeiro jarro, 10 gotas no segundo, 20 gotasno tero, 40 gotas no quarto e 80 gotas no quinto.

    Use o sexto jarro como um controle ao qual voc noacrescenta nenhum detergente.

    Coloque a fila de jarros em um lugar ensolarado e osobserve cada dia.

    Note como as algas respondem s concentraes mais altasde detergente s custas das plantas e daphnias. .

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    Finalmente, etiquete cada jarro de forma que seusespectadores possam ver qual contm os nveis mais altosde fosfato

    8. Poluio de um Lago

    OBJETIVOS:Entender como ocorre o espalhamento da poluio em um lago

    MATERIAL:1. Uma assadeira ou tabuleiro (30cm X 20cm x 3,5cm)2. Vinte clipes de plstico ou metal3. Um pires branco4. Um vidro com tampa5. Uma seringa descartvel de 25ml6. Trs conta-gotas limpos

    7. Um vidro contendo 25ml de uma soluo de permanganatode potssio em um litro de gua. Esse ser o poluente.

    PROCEDIMENTOS: Coloque gua na assadeira, at a metade da altura. Ela vai

    representar um lago. Pegue alguns clipes e divida a assadeira em duas regies Com a seringa descartvel ponha no vidro 8ml de gua e 2ml

    do poluente Tampe o vidro e agite-o. A cor dessa mistura vai representar

    o padro de qualidade do lago em relao ao poluente X Coloque uma gota do padro de qualidade em um pires. Pegue 20ml do poluente X com seringa descartvel e jogue-

    o na regio 1 do lago. No agite a gua. Agora retire com o conta gotas uma gota desta regio e uma

    gota da regio 2, bem distante do lugar em que foi posto opoluente, use dois conta-gotas diferentes, para um lquidono contaminar o outro.

    Pingue essas duas gotas no pires em que est a gota dopadro de qualidade. Compare a cor das trs gotas.

    Observe em que regio a concentrao do poluente fica mais

    alta. Veja tambm se h alguma regio poluda. Anote suasconcluses. O poluente X se espalha naturalmente pelo lago. Em

    situao real, esse espalhamento facilitado pela constanteagitao das guas

    Agite a gua do lago e retire com o conta-gotas novasamostras das duas regies

    Coloque-as no pires e compare-as com o padro dequalidade

    Veja se a concentrao do poluente muito diferente nasduas regies. Compare a segunda amostragem.

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    Observe se, em relao a primeira amostragem, aconcentrao do poluente na regio 1 aumentou oudiminuiu.

    Faa a mesma coisa com a regio 2. Veja tambm se nessa segunda amostragem h regies

    poludas.

    9. Fazendo Nuvens

    OBJETIVOS:Entender como se formam as nuvens e as chuvas e suaimportncia para o ambiente.

    MATERIAIS:1. Um litro de gua2. Um copo ou recipiente de vidro, grande e de boca larga ( ou

    um pirex resistente a calor)3. Um bico de fogo ou um prato quente (isto requer asuperviso de um adulto)

    4. Um alicate ou luva grossa de forno5. Um cronmetro6. Um conjunto de colheres mtricas de medio7. Um balo de Erlenmeyer8. Uma forma de gelo9. Um grampo, braadeira, prensa e suporte (opcional)10.Uma panela de metal (pode ser uma forma de bolo)11.Uma rgua mtrica

    12.Uma xcara13.Um caderno e um lpis

    NOTA:As condies que induzem a formao de nuvem so fceis dereproduzir em uma escala pequena. Voc pode condensarvapor dgua em gotculas para modelar o que acontece nocu. Esta atividade tem duas partes: fazendo pequenas nuvense as condensando em tempestades de chuvas em miniatura.

    PROCEDIMENTOS:

    Para fazer nuvens: Com a ajuda de um adulto, aquea a gua at que ela ferva

    (aproximadamente metade do copo ou recipiente de vidrogrande com boca larga).

    Deixe a gua esfriar por 30 segundos a um minuto. Use o alicate para despejar uma pequena parcela de gua

    quente (20 a 30 ml) no frasco. Coloque um cubo de gelo de modo que ele fique na boca do

    frasco. (Se necessrio, una dois gelos apertando os dois um

    contra o outro, para evitar que eles caiam no frasco).

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    PROCEDIMENTOS:

    Passe o spray de leo levemente sobre o bloco demetal. D ao bloco uma pequena cobertura.

    Coloque o bloco em um freezer por uma hora. Seus conta-gotas (ou pipetas) devem permitir a variao

    dos tamanhos das gotculas. Quanto mais fina a ponta, menor a gotcula. Escolha uma gotcula e siga os passos para determinar

    os volumes de cada gota que isto dispensa. Aplique na boca do frasco uma rpida e fina camada de

    leo. Passando leo na superfcie, a gua tende a no grudar

    nela. Substncias similares na natureza, como doislquidos orgnicos, dissolvem-se um no outro.

    leo e gua no iro se dissolver um no outro porque a

    gua polar (suas molculas tm cargas iguais em cadafinal positivo em tomos de hidrognio e negativos emtomos de oxignio) e o leo no .

    Determine quantas gotas de gua levam para encher ocilindro graduado para um volume de 1 ml.

    Divida 1 ml pelo nmero de gotas para obter o volumede cada gota.

    Como exemplo, se seu conta-gotas produz 28 gotas pormilmetro, o volume de cada gota 1,0 ml / 28 gotas =0,0357 ml/gota.

    Repita esse clculo para outros conta-gotas que voc

    tenha disponvel. Remova o bloco do freezer, coloque-o no cho, e siga

    esses passos para estudar a relao entre o volume doconta-gotas e seu dimetro, resultando em um modelode baldeao...mancha.

    Solte um pingo da posio de exatamente 1 metro acimado bloco. Faa um esforo para segurar o conta-gotasfixo e aperte ele gentilmente at que a gota sejaliberada. Ela ir bater no bloco, se espalhar, e congelarna superfcie fria, mea e grave o dimetro da mancha

    congelada. Congelando a gua na mudana de fase de lquido paraslido. O calor flui do lquido e penetra no bloco.

    Repita com outros conta-gotas, cada vez assegure-sede que a gota caia da mesma altura.

    Represente graficamente o dimetro da mancha modelocomo funo do volume da gota.Estude a relao entrea altura de liberao e do dimetro da mancha modelo.

    As chances so de seu grfico no ser linear ouproporcional. Isto acontece porque o volume da manchamodeloaumenta conforme diretamente com o quadrado

    do dimetro. Como exemplo, uma mancha modelode 2

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    cm de dimetro tem 4 vezes mais de rea do que umamancha modelo de 1 cm de dimetro. Isto acontecedevido a frmula da rea de um crculo ser igual a A =D, (onde D o dimetro).

    Selecione apenas um conta-gotas, e varie a altura deonde voc libera as gotas.

    Libere gotas de alturas de valores sucessivamentedobrados, como 10 cm, 20 cm, 40 cm, 40 cm, e assimpor diante.

    Represente graficamente o dimetro da manchamodelocomo funo da altura. Regies de seu grficodevem ser lineares indicando uma proporo.

    Use seus dados para estudar gotas de chuva reais. Repita o passo 4, liberando as gotas de um balco 5

    m ou mais alto e represente graficamente a manchamodelo.

    Durante a chuva, coloque seu bloco de metal fora ecolete uma dzia ou mais gotas de chuva. Mea suamancha modelo.

    Use seu grfico do sexto passo para descobrir o volumeoriginal de cada gota de chuva. Assuma que cada gotade chuva caia na mesma velocidade daquela que vocliberou do balco.

    Nota:Precipitao pode ter muitas formas. Chuva geralmente caiem forma de gua lquida, na qual se condensa no cu e cai

    no cho atravs da fora de gravidade (uma fora fracamtua de atrao entre todas as matrias). Pingos de chuvapodem ser grandes, como uma borrachinha de lpis, oupequena, formando uma leve neblina. Fatores que afetam aformao das gotas de chuva incluem a temperatura epresso do ar e a velocidade do vento. Voc pode capturare estudar gotas de chuva com materiais simples.

    11. Evaporao

    OBJETIVOS:Mostrar como acontece a evaporao da gua

    MATERIAIS:1. Dois potes de vidro (da mesma forma e tamanho)2. Um rolo de papel alumnio3. Uma caneta

    PROCEDIMENTOS: Encha os dois potes de vidro pela metade. Verifique se o

    nvel da gua o mesmo nos dois potes, e marque o nvel

    de lado de fora.

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    Cubra um dos potes com papel alumnio Deixe os dois potes num lugar quente por alguns dias.

    Depois verifique os nveis da gua novamente. Qual onvel medido passado esse tempo?

    12. Como fazer gua doce

    OBJETIVOS:Compreender como acontece o processo de dessalinizao

    MATERIAL:1. Um litro de gua2. 250 gramas de sal3. Um recipiente limpo4. Um par de luvas de fogo5. Uma panela com tampa

    PROCEDIMENTOS: Despeje a gua na panela at 5 ou 8 cm de altura.

    Misture bastante sal. Experimente-a. Argh! Aquea a gua at ferver e deixe-a em fogo lento.

    Coloque a tampa na panela. Use as luvas para levantar a tampa. Derrame as gotas

    de gua da tampa no recipiente e faa isso vrias vezes,at conseguir bastante gua.

    Voc ira perceber que essa gua boa para beber, poiso sal no evapora.

    13. Chuva cida

    OBJETIVOS:Entender como ocorre a chuva cida na natureza

    MATERIAL:1. Um pacote de enxofre (+- 20gramas)2. Uma caixa de fsforos3. Um vidro grande com tampa

    4. Um 0,5 m de barbante5. cascas de batatas

    PROCEDIMENTOS: Amarre as cascas da batata com o barbante Jogue cerca de meia colher de ch de enxofre no vidro e

    toque fogo com fsforo Sem perda de tempo, deposite a casca de batata no

    interior do vidro, deixando-o um pouco distante do fundo.Tampe rapidamente o vidro. A ponta do barbante deveficar para o lado de fora.

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    Uma fumaa enche o vidro. o anidrido sulforosoproduzido pela combusto do enxofre.

    Deixe tudo repousar por algum tempo Destampe o vidro com cuidado e ao ar livre, evitando

    respirar diretamente o gs, que altamente txico. tire a casca de batata e observe-a: ela perdeu as cores.

    Nota:O anidro sulfuroso tem o poder de descolorir, porque aderes substncias corantes da batata, destruindo-as. Estecido tem o poder ds destruir a clorofila, por isso nas zonasindustriais os vegetais so mais frgeis, porque existe umagrande quantidade de anidro sulfuroso.

    14. Criao de um rio artificialOBJETIVOS:

    Atravs da criao de um rio artificial, observar ocomportamento das guas dentro de um curso.

    MATERIAL:1. Uma frma (ou travessa) de metal ou plstico, parecida

    com essas usadas para bolos retangulares.2. Uma poro de areia3. Um tijolo ou um bloco de madeira de tamanho

    equivalente4. Uma torneira com mangueira ou um balde5. Uma peneira ou escorredor de alimentos

    PROCEDIMENTOS: Coloque a areia na travessa formando uma camada fina

    e uniforme. Transporte o conjunto para um local em que a gua

    possa correr livremente, a partir de uma mangueira (ousubstitua a mangueira por um balde com gua).Utilizando o tijolo (ou o bloco de madeira), levante umdos lados da frma de modo a inclin-la suavemente eobrigar a gua a percorrer a areia em toda extenso datravessa.

    Abra a torneira o suficiente para que a gua saia numfluxo fraco. Observe o resultado

    Depois de alguns minutos com a gua escorrendoobserve a distribuio da areia na travessa.

    Abra mais a torneira, aumentando a fora do fluxo degua, o que far maior quantidade de areia sertransportada.

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    Repita a experincia, variando a inclinao da travessa,ou fazendo chover sobre a areia com o auxlio dapeneira. Tambm interessante repeti-la utilizando argilaem p no lugar de areia.

    15. Qualidade da gua

    OBJETIVOS:Conhecer as diferentes composies da gua queconsumimos

    MATERIAL:1. Trs garrafas de gua mineral de marcas diferentes2. Uma folha de papel e um lpis3. Uma rgua e um esquadro4. Uma calculadora

    PROCEDIMENTOS: Copie a tabela abaixo em uma folha de papel No rtulo de cada garrafa, procure a informao resduo

    seco de evaporao a 180C, valor indicado emmiligramas por litro(mg/l). Anote o valor.

    Beba um gole de cada uma das guas analisadas. Anoteos sabores, assim voc poder lembrar, se precisar.Algumas costumam ter um gostinho salgado, outrasparecem ser um pouco adocicadas.

    Consultando o rtulo de cada garrafa, anote em sua

    tabela as quantidades das diferentes substncias quecompem a gua. Se voc encontrar alguma substnciaque no est na tabela, aumente uma linha e acrescente-a.

    Faa a soma das parcelas e confira. O total devecorresponder ao valor indicado como resduo seco deevaporao (no se esquea de que o resduo formadopelas substncias contidas na gua).

    Caso exista alguma diferena, levante hipteses paraexplicar o que pode ter acontecido.

    Verifique se, no rtulo, aparece a informao guagasosa natural, gua gaseificada artificialmente ougua comum adicionada de sais.

    Nota:Mg/l ou miligrama por litroPara entender o que a unidade mg/l, voc precisalembrar-se de que um miligrama 1 milsimo de grama.Para recuperar 1g de uma dada substncia que seencontra na garrafa razo de 1 mg/l, precisariaevaporar uma quantidade igual a 1.000 litros, ou uma

    caixa da gua daquelas grandes, inteirinhas.

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    COMPOSIO QUMICA PROVVEL (mg/l)SUBSTNCIAQUMICA EMmg/l

    Garrafa1

    Garrafa 2 Garrafa 3

    Bicarbonato debrioBicarbonato de

    clcioBicarbonato deestrncioBicarbonato demagnsioBicarbonato depotssioBicarbonato desdioBrometo de

    sdioCloreto de sdioFluoreto de ltioFluoreto desdioFosfato de brioFosfato de clcioFosfato deestrncioNitrato de sdioxido de

    alumnioxido de silcioSulfato de brioSulfato de clcioSulfato deestrncio

    SOMA

    16. gua como Remdio (Soro Caseiro)

    OBJETIVOS:Saber a importncia que a gua (rica em sais) pode agircomo um bom remdio para a desidratao, situao tocomum na sociedade brasileira

    MATERIAL:1. Uma colher de ch rasa de sal de cozinha2. Quatro colheres de sopa cheias de acar

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    3. Um litro de gua fervida e j fria

    PROCEDIMENTOS: Dissolva o sal e o acar na gua

    Nota:

    O soro deve ser usado dentro de 24 horas

    17. Propriedades da gua

    OBJETIVOS:Perceber diferentes propriedades que a gua apresenta ecomo se comporta em contato com outros lquidos.

    MATERIAL:1. Um litro de gua

    2. 100ml de lcool3. 100ml de vinagre4. Um refrigerante5. 100ml de leo de cozinha6. Quatro copos descartveis7. Uma colher de plstico

    PROCEDIMENTOS: Numere os copos e ponha um tero de gua em cada

    um deles Coloque lcool aos poucos no primeiro copo Coloque vinagre no segundo Coloque refrigerante no terceiro Coloque leo de cozinha no quarto Observe o que aconteceu Pegue a colher e misture os ingredientes Observe as substncias que se misturaram e as que

    ficaram separadas.

    18. Um ambiente poludo

    OBJETIVOS:Observar como acontece a poluio e suas conseqnciaspara os seres vivos que esto no ambiente

    MATERIAL:1. Duas tiras de papel tornassol azul2. Dois copos brancos transparentes3. Uma seringa descartvel de 100ml4. Um conta gotas5. Duas colheres de pau6. Um vidro de amonaco de 100ml

    7. Duas etiquetas

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    8. Liquido X (Um vidro contendo uma mistura de 1 partede vinagre e 9 partes de gua).

    PROCEDIMENTOS: Voc vai simular dois ambientes aquticos Observar o que pode acontecer com os peixes

    quando um material lanado em suas guas Abra o frasco de amonaco e aproxime do gargalo as

    tiras de papel tornassol azul. Isso vai intensificar a cor. Pegue as etiquetas e identifique os copos como 1 e 2. Ponha uma tira de papel tornassol em cada copo Coloque 50ml de gua no copo 1 e 100ml de gua no

    copo 2. Os copos representam dois ambientes aquticos. As

    tiras de tornassol os peixes. Coloque uma gota do lquido X em cada copo (no

    pingue diretamente na tira de papel) Agite cada um dos ambientes com uma colher de pau

    e pingue mais uma gota desse lquido nos copos. Faa isso novamente at os papis mudarem de cor.

    Mas conte o nmero de gotas que voc colocou emcada copo.

    A mudana de cor do papel tornassol indica omomento em que o peixe foi afetado.

    DINMICAS DE GRUPO

    Os jogos e dinmicas de grupo so um excelenteinstrumento, tanto por atrair o interesse dos participantes,como para vencer as dificuldades envolvidas na percepoe entendimento dos diversos aspectos tcnicos da gestodos recursos hdricos, transformando essas dificuldades ematividades divertidas e atraentes.

    19. A viagem de nibus que vira aula de geografia

    OBJETIVOS:

    Os escotistas devem adotar uma bacia hidrogrfica quepossa servir de base para atividades de estudo, fazendomapas e escolhendo com os escoteiros, os pontos deinteresse a serem visitados.

    PROCEDIMENTOS: Organizar os escoteiros em grupos para o passeio,

    com tarefas variadas. As tarefas correspondem coleta de material, fotos,

    desenhos, relatos de situao e entrevistas.

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    No retorno possvel avaliar a riqueza decontribuies que cada patrulha traz, para montar oquadro com a viso multidisciplinar que envolve otema gua.

    A diverso transforma-se em compromisso de cadaum com a patrulha.

    Tempo necessrio: de 4 a 8 horas (em 3 etapas)

    20. A importncia da biodiversidadeOBJETIVOS:

    Apresentar a discutir os aspectos que envolvem o conceitode biodiversidade e sua importncia para a sustentabilidadedos ecossistemas, das espcies que deles dependem e doprprio ser humano, com sua insistncia em considerar quea tecnologia lhe d o poder para ignorar suas intervenes

    na natureza.

    PROCEDIMENTOS: Forme um roda com os escoteiros e guias do grupo. Entregue a cada um deles uma papeleta com um

    nome de rvore, e diga a eles que aquele nome deveser do conhecimento s da prpria pessoa querecebeu.

    E voc, como orientador da atividade, ficar no centroda roda.

    Pea a todas as pessoas da roda que permaneam demo dadas. Os participantes da roda vo fazer o papel de uma

    floresta enquanto voc uma praga terrvel que atacaa floresta. As rvores atingidas vo morrer, e aspessoas que tenham o nome dessa rvore vo deitar-se no cho.

    Contando uma estria bem dramtica, uma pragaataca a floresta mas atinge apenas um dos tipos dervores que ali existem.

    E as pessoas que tenham o nome dessa rvore vo

    deitar-se no cho. Terminada essa primeira parte voc recolhe as

    papeletas que tinham sido distribudas e para asegunda parte da atividade voc entregar novaspapeletas, mas desta vez todos os nomes das rvoresso iguais, ou seja, no h biodiversidade.

    Novamente, voc contar uma estria bem dramtica.Uma nova e terrvel praga ataca novamente a florestae atinge apenas um dos tipos de rvores que aliexistem. E voc dir um nome de rvore que noexiste na floresta. Desta vez ningum ir deitar-se,

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    pois ningum tem aquele nome, e o grupo deve ficarespantado sem entender o que aconteceu.

    Novamente, voc contar uma estria bem dramtica.Outra nova, desconhecida e terrvel praga atacanovamente a floresta e, novamente, atinge apenas umdos tipos de rvores que ali existem. Desta vez voc

    dir o nome da rvore que existe na floresta, e todosos participantes da roda vo deitar-se, ou seja, todasas rvores da floresta foram atingidas pela praga.(umavarivel falar que a floresta passou por uma secaterrvel e demonstrar como todas as rvores soafetadas).

    Para Concluir:Relembre ao grupo as trs diferentes situaes ocorridas, ecoloque em discusso os diversos aspectos dessabrincadeira.

    21. Balano hdrico

    OBJETIVOS:Aplicar uma metodologia para quantificar a ocorrncianatural (entrada), usos e lanamentos (sadas) de gua emsistemas que se possam considerar fechados tais como:bacias hidrogrficas, reservatrios, propriedades agrcolas,reas irrigadas, empresas ou residncias, como subsdiopara entender e realizar o cadastramento e a gesto

    racional dos uso de gua.MATERIAL:

    1. Mtodos e instrumentos para medio, conformeexigncia de cada caso.

    2. Plantas do local a ser avaliado.3. Informaes sobre as prticas do processo interno.

    PROCEDIMENTOS: Identificar e caracterizar cada entrada de gua no

    sistema (En).

    Identificar e caracterizar cada uso de gua no processointerno praticado (Un). Identificar e caracterizar cada lanamento ou sada de

    gua do sistema (Sn). Estabelecer o perodo de ciclo que caracterize o sistema

    conforme a finalidade do estudo a ser realizado (dia,semana, ms ou ano).

    Definir a equao que retrata o balano hdricoespecfico do local avaliado que, em seu formatogenrico, pode ser escrita conforme segue:

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    Sit1 + Ein + Uin + Sin = Sit2

    onde:

    Sit1 = representa a situao do sistema no incio doperodo

    Ein = representa a somatria de todas as entradasUin = representa a somatria de todos os usos

    Sin = representa a somatria de todas as sadasSit2 = representa a situao do sistema no final doperodoi = perodo avaliadon = identificao de cada unidade de entrada, usoou sada

    Reconhecida todas as variveis (En, Un e Sn),

    conhecida a situao inicial do perodo i e cadaprocesso, o equilbrio ser representado por umasoluo nica e coerente para a equao.

    Do ponto de vista prtico, usa-se adotar uma situaoinicial (Sit1) identificvel como referncia conhecida euma situao final (Sit2) que monitorada, tambmconhecida, de modo a ressaltar as variveis restantesa serem avaliadas.

    Desse modo o balano hdrico torna-se em processopermanente de monitoramento e controle.

    Concluses:Esse tipo de estudo permite:

    1. Identificar a condio de racionalidade de cadaprocesso do sistema,

    2. Avaliar a condio das entradas e sua influncia nosistema maior do qual retira gua para seu uso,

    3. Manter o controle da evoluo dos usos e do processoao longo do tempo,

    4. Estabelecer as medidas de interveno necessriaspara uma crescente racionalidade no uso da gua

    com reflexo nos custos dos processos, conhecimentoe controle permanentes da situao sob gesto.

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    Engenhocas

    ara que haja interesse dos jovens necessrio um estmulo que pode

    ser conseguido facilmente atravs da criao do que batizamos aquina UEB-SP de engenhocas, ou seja, pequenos experimentos commaterial simples e barato.

    Acompanhe, participe e realize algumas experincias testadas e aprovadas.Esperamos que gostem.

    1. Decantador

    OBJETIVOS:Determinar como a densidade afeta o movimento da gua.

    MATERIAIS:1. tigela de vidro com capacidade de 2 litros2. sal3. copo medidor (250 ml)4. colher medidora ou colher de sopa (15 ml)5. corante azul

    PROCEDIMENTOS: Encha o copo com 200 ml de gua. Adicione 6 colheres (90 ml) de sal na gua e mexa. Despeje em gotas o corante de forma que a gua fique bem azul. Encha a tigela com gua pela metade. Observe a tigela pela lateral conforme voc despeje a gua salgada

    e azul.

    RESULTADOS:A gua colorida direciona-se para o fundo da tigela formando ondasembaixo da gua limpa.

    PORQUE?A densidade corrente o prprio movimento da gua para a diferena nadensidade da gua. Toda a gua martima contm sal, mas quando doiscorpos de guas se misturam, a gua que contm mais sal se posicionarembaixo da gua mais leve, ou seja, a que contm menos sal,inicialmente, permanecer encima at que ocorra a mistura.

    Diversos outros fenmenos que ocorrem na natureza, principalmenteassociados ao lanamento de poluio em lagos, so semelhantes a esse.

    P

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    2. Construindo um Higrmetro

    OBJETIVOS:

    Construir um equipamento que ajude a medir a umidade do ar.

    MATERIAIS:1. Uma lata pequena vazia2. Dois termmetros3. Um pedao de tecido absorvente4. barbantes ou elsticos

    PROCEDIMENTOS: Faa um buraco a 6 cm do fundo da lata. Encha a lata com gua at o buraco. Grude os dois termmetros do lado externo da lata com barbante ou

    com elstico. Um termmetro deve ter seu bulbo imediatamenteacima do buraco.

    Embrulhe o bulbo do termmetro que est acima do buraco com opedao de roupa. Empurre um pedao da roupa para dentro doburaco.

    Anote diariamente as temperaturas marcadas pelos doistermmetros e observe que so diferentes.

    Essa diferena de temperatura pode nos ajudar a determinar aumidade relativa do ar, a para isso voc pode achar uma tabela

    padro nos livros de meteorologia. E se voc puder fazer diversas observaes seguidas em um dia devero bem quente, ver que a umidade do ar sobe, sobe, at virarchuva. Com o tempo, aprendendo a ler esse aparelho, voc poderprever chuva (+ -) uma hora antes que ela comece a ocorrer.

    3. Pluvimetro

    OBJETIVOS:Aprender a medir a chuva de uma regio.

    MATERIAIS:1. Uma garrafa plstica (pode ser uma de dois litros)2. Uma rgua

    PROCEDIMENTOS: Corte a parte superior da garrafa e encaixe-o de ponta cabea, nas

    outra parte, formando um funil Use a rgua para marcar uma escala na lateral da garrafa Coloque seu medidor de chuva num lugar aberto

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    Prenda-o firmemente no cho e proteja-o do vento, para que asgotas de chuva no sejam sopradas para longe do funil.

    Verifique a quantidade de chuva que cai todos os dias e faa suaprpria tabela de chuva.

    4. Limpeza das guas

    OBJETIVOS:Verificar a possibilidade de limpar a gua.

    MATERIAL:1. Um litro de gua lamacenta2. Uma garrafa plstica3. Um filtro de papel4. Uma poro de areia5. Um pouco de carvo triturado

    PROCEDIMENTOS: corte a parte de cima da garrafa uns 8 a 10 cm abaixo da tampa vire essa parte de cabea para baixo e encaixe-a na outra parte da

    garrafa coloque um filtro de papel e uma camada de areia molhada Depois despeje um pouco de gua lamacenta na areia Voc ver que a gua aparece mais limpa quando passa pelo filtro Voc pode melhorar seu filtro colocando uma camada de carvo em

    p sobre a areia. A sujeira ficar presa nas camadas, deixando a gua mais limpa As finas partculas do carvo em p prendem mais sujeira que os

    gros de areia.

    5. Como filtrar a gua

    OBJETIVOS:Compreender os diferentes estgios de limpeza da gua nas estaes detratamento.

    MATERIAL:

    1. Um litro de gua lamacenta2. Uma garrafa de plstico (tipo pet de 2 litros)3. Um filtro de papel4. Um pouco de areia5. Um pouco de carvo (triturado)

    PROCEDIMENTOS: Corte a parte de cima da garrafa uns 8 a 10 cm Vire essa parte de cabea para baixo e encaixe-a na outra parte da

    garrafa. Coloque um filtro de papel e uma camada de areia

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    molhada. Depois despeje um pouco de gua lamacenta. Voc verque parece um pouco mais limpa quando passa pelo filtro.

    Voc pode melhorar o seu filtro colocando uma camada de carvoem p sobre a areia e, por cima, uma outra camada de areia. Asujeira ficar presa nas camadas, deixando a gua mais limpa. Asfinas partculas do carvo em p prendem mais a sujeira que os

    gros de areia.

    IMPORTANTE:

    NO BEBA DESTA GUA

    COMO PURIFICAR GUA NO ACAMPAMENTO OU TRILHA:Nos acampamentos a gua e extremamente necessria, pois sem elaficaramos desidratados, porm, principalmente em trilhas de longadistncia, a gua normalmente acaba, e sempre encontramos uma mina

    ou um rio com gua "limpa". Nestas horas todo mundo fala, pode beberque e limpa. Mas como vamos ter certeza. No temos microscpio! Para oseu bem, tenha cuidado, se no sabe a partir de agora vai ficar a saberque a gua transporta: pesticidas, vrus, bactrias e salmonelas. Afinal,nomes no muito agradveis, que no seu organismo podem ser terrveis.

    O QUE FAZER?No se deve deixar de tomar a gua, pois no podemos ficar desidratados. Entoantes de tom-la devemos primeiro purific-la.

    COMO PURIFICAR A GUA:Uma boa soluo seria ferv-la por 5 (cinco minutos), o que no daria certo natrilha, pois no temos tempo e muito menos um fogo e uma panela.

    MAS EXISTE UMA SALVAO:1. Antes de sair para trilha ou acampamento leve: uma embalagem de colrio

    com Cloro ou Hipoclorito de Sdio "Clorin"2. Leve um cantil ou um CamelBack.3. Pegue gua "limpa" na fonte ou poo ou rio e coloque no seu CamelBack.4. Pingue trs gotas de cloro.5. Espere o cloro agir por 30 minutos.6. Pode tomar a gua

    6. Montando um IrrigadorOBJETIVOS:

    Compreender que podemos fazer uso dgua de modo controlado paracuidar de plantas e animais.

    MATERIAL:1. Um vidro com rolha (de preferncia de boca larga)2. Dois tubinhos duros (de plstico duro ou de metal)3. 30cm de mangueira fina e flexvel, que possa ser encaixada em dos

    tubinhos.

    4. Dois litros de gua

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    PROCEDIMENTOS:

    Fure a rolha de maneira que os dois tubinhos duros se encaixem Coloque gua dentro do vidro Tampe bem o vidro (ele no funciona se no estiver bem fechado), j com os

    dois tubinhos duros encaixados.

    Encaixe o tubinho flexvel em um dos tubos duros. esse tubo que vai levara gua para a planta Para as gotas comearem a cair, voc precisa chupar o lquido pelo tubo

    flexvel

    Tira Teima

    epois de tantas atividades e tantas engenhocas descobrimos que se todaa gua potvel da terra fosse dividida entre seus habitantes, cada um teriadireito a apenas 5 litros de gua. Pouquinho n !!! E, se toda a gua do

    mundo coubesse numa garrafa de 1 litro, apenas meia gotinha estaria disponvelpara beber (equivalente a um gro de arroz).

    A conscientizao do uso racional da gua uma realidade... vamos brincar umpouco para testar os nossos conhecimentos a respeito... Ser que sua patrulhaconseguir responder sem necessitar de uma pesquisa adicional?

    Henriete de Campos Fejes (8 Anos)

    D

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    1. Cuidados com a guaAo contrrio do que muita gente imagina, a gua existe em quantidade limitada noplaneta. A maior parte est nos oceanos e, por ser salgada, inadequada aoconsumo. Mas da gua doce existente, parte est congelada em geleiras e a outraparte encontrada em rios, lagos e nascentes, que a cada dia sofrem a ao dapoluio.

    - As FONTESde gua doce recebem ESGOTO- A maioria das CIDADESbrasileiras no possui ESTAOde TRATAMENTO- No CAMPO, o problema so os FERTILIZANTESe os PESTICIDAS usados na

    AGRICULTURA- Alm disso, h ainda o DESPERDCIOde gua- PESSOAS escovam DENTESe tomam BANHOcom a TORNEIRAaberta

    - E varrem a CALADAcom GUA

    F R T S S S N T D M O C V E D T R F G O L J U T LO F C N E A G U A C B O L Q S D E W L P N M V

    E G S T I D L M I T N O L N B G T R F D E S E DS F N A G Y R M M S P H R P H T D L T R A T S E SE R O G G N A G S M T E G E D M C M O I T S E I IT T M R H T T E A O G F C S O M S F I N E D C N ON A R I R M R C W E S G O T O A E R C A A A A E HO O G C P L A A E O N E G I E S D E I I R I L S NF O E U L E L O T H M O N C T M A I D R I A O AC F L L S S I D A G C S I L T D L R N E T A S BL O T L M F S B Y M N N D T H I U E L N S D E N

    A A T U N C D U O A R E F A N T C C P E R N A T AS T D R T O T F R A T A N S C E D N S R O F D N N

    H S O A B N C E R B S L O T R A L U E C T I A E BF E R T I L I Z A N T E S A O L U E D N T A Y D N

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    2. PerguntasProcure e marque, no diagrama de letras, as respostas para as perguntas abaixo(s vezes aparece apenas parte delas):

    1- Como se chama a camada gasosa que envolve a terra?a-) Hidrosferab-) Litosferac-) Atmosferad-) Esfera

    2- Quase toda a gua do planeta est concentrada...a-) nos riosb-) nas geleirasc-) nos oceanosd-) no solo

    3- Como chamado o estudo das relaes entre os seres vivos e o ambiente onde

    vivem?a-) Biologiab-) Ecologiac-) Botnicad-) Zoologia

    4- Como so chamados os fatores fsicos que atuam em determinada regio dasuperfcie terrestre?a-) Climab-) Ambientec-) Radiaod-) Temperatura

    5- Como chamado o fenmeno que eleva a temperatura da superfcie terrestredevido ao aumento de certos gases na atmosfera?a-) Camada de ozniob-) Chuva cidac-) Inverso trmicad-) Efeito estufa

    6- Como chamado o retorno da matria-prima ao ciclo de produo?a-) Recuperaob-) Coleta Seletivac-) Reciclagem

    d-) Reutilizao

    7- O que dura de 80 a 100 anos para se decompor?a-) lata de alumniob-) vidroc-) papeld-) borracha

    8- O que no se pode reciclar?a-) metalb-) papel de faxc-) esponjas de ao

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    d-) cartazes velhos

    9- Como so chamados os produtos qumicos como detergentes, inseticidas,petrleo e fertilizantes, que ao final de um tempo, so decompostos pela ao debactrias?a-) biodegradveisb-) persistentesc-) adubosd-) nutrientes

    10- Como chamado o papel que o organismo desempenha no ecossistema?a-) habitatb-) biocenosec-) nicho ecolgicod-) comportamento

    S D F H J K L O L I N H T N H Y T R D A R E D C ME B C K T Y U G E I A A I D O D P T I E J K L J

    S S I O E D U U C K S D C T O P M L O D U L I LP D C O Q U P O D L T F H R W O O W S I M M LO F O I D E A L L V P G W O E S P H J Q A L N A ON G U Y R E R O B M F M R F G P G L X X W O H PJ H I I P F G P G N Z H H E D F H J Z C X P O QA J O F F S R I M E K R I G O Y O I N I M U L AD K O E H E W A I R A A O J A I L M H O C Q Z WE T L S Y T W W D O L S K E D L O P G I B T X XA X T P T T Q Q S W A P D P R Y T C Q I L N U R Z X R U E A J Y S T V D V J K I L M J X W CO W R J F W E K H D U Y E U W Q R T Y C J L A Q E

    H A R H A S W L J F I L I I A B C H K F E U S O VY S W E F A Z Y O C E A N O S O K Y G R X P B

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    3. Desperdcio de guaInformaes retiradas do site www.saaej.sp.gov.br/ambiente/desperdicio.htm

    O desperdcio RESIDENCIAL de gua o campeo. As VLVULASconvencionais de DESCARGAso as principais culpadas. Cada SEGUNDOqueuma pessoa permanece com o dedo na descarga so 2 LITROS de gua

    desperdiados.

    No BRASIL, o desperdcio de gua chega a 70% e nas residncias temos at78% do CONSUMOde gua sendo gasto no BANHEIRO. Tudo isto pode mudarcom algumas mudanas de hbitos.

    - LOUAS: ensaboar e depois enxaguar;

    - Dentes: ESCOVARe depois abrir a torneira;

    - Banho: demorar no mximo 15 minutos;

    - Carro: utilizar o BALDEao invs de MANGUEIRA;

    - Caladas: utilizar VASSOURAe balde ao invs de mangueira.

    E R T U H J K R G U I O L P L N M Q W S U Z F S FF D F G J K L E V A S S O U R A Q W P G L H H A GG S D G H G J S S F G Y E H N T R O U I Q E D L HV Y U S D A I T Y U I J G O P I R T E W Q E U JA G R A C S E D W E T K U W Y B U O L O D H R V KN J K O A S E J U I E K O A P L I D R D G T L VV A R T D F F N Q O I O I J P K L N F I G H G A B

    B I U L P K L C L R S F G U Y R U T I E J L V NL O U A S P I A L H Y T G G Y U I H P L S MM F G H J Y U A G H W Q A L E O P O N J K U BJ B S D G H U L H J K L U S L O K I A P O L Y EK N J C O N S U M O D F R T G K U I K B L O W DL O P Y J U H R A V O C S E U I O T R F R I R LM P F D R E F J Q W E R T Y I O P L J G F R Y T AB R A S I L G M J K L I Y I S O R T I L T R W F B

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    Clubinho Sabesp

    SABESP, empresa ligada Secretaria de Energia, RecursosHdricos e Saneamento do Governo do Estado de So Paulo,est disponibilizando o CLUBINHO SABESP, site especfico paracrianas de 6 a 13 anos com jogos, dicas educacionais e brindesvirtuais e que pode ser acessado gratuitamente pelo linkwww.sabesp.com.br

    O objetivo da SABESP, com esta ao buscar a fidelizao ea conscientizao das futuras geraes sobre a importnciadgua, certamente um dos bens mais precisos de todos.

    Cada vez que um usurio acessa o CLUBINHO SABESPele torna-se scio e integra-se turma do Super H20 contra odesperdcio de gua e em defesa do meio ambiente. Alm do

    super-heri, criado especialmente para liderar a turma existe aindao Purinha (personagem smbolo do Programa de Uso Racional dagua); a Gota Borralheira (especialista no tratamentodo esgoto) e o vilo Dr. Desperdcio (inimigo do planeta e quefaz de tudo para gastar gua).

    SABESP Superintendncia de ComunicaoRua Costa Carvalho, 256 - Pinheiros

    Cep 05429-000, So Paulo, SP.

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    ndice analtico

    Histria do Dia Mundial da gua ii

    Declarao Universal dos Direitos da guaiii

    Guia de Atividades & Engenhocas i

    1. Calcule seu consumo domstico de

    gua ii

    2. Em que Bacia Hidrogrfica eu moro ? ii

    3. Diluio de Esgotos iii

    4. Umidade relativa do ar iv

    5. Velocidade da gua iv

    6. Desvio de Correntes v

    7. Ao qumica em Lagoas (Poluio

    Qumica) vi

    8. Poluio de um Lago vii

    9. Fazendo Nuvens viii

    10. Fazendo Chuva ix

    11. Evaporao xi

    12. Como fazer gua doce xii

    13. Chuva cida xii

    14. Criao de um rio artificial xiii

    15. Qualidade da gua xiv

    16. gua como Remdio (Soro Caseiro) xv

    17. Propriedades da gua xvi

    18. Um ambiente poludo xvi

    19. A viagem de nibus que vira aula de

    geografia xvii

    20. A importncia da biodiversidade xviii

    21. Balano hdrico xix

    Engenhocas xxi

    1. Decantador xxi

    2. Construindo um Higrmetro xxii

    3. Pluvimetro xxii

    4. Limpeza das guas xxiii

    5. Como filtrar a gua xxiii

    6. Montando um Irrigador xxiv

    Tira-Teima: xxv

    1. Cuidados com a gua xxvi

    2. Perguntas xxvi

    3. Desperdcio de gua xxix

    Clubinho Sabesp xxx

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    Comisso de Comunicao da UEB So Paulo

    Coordenador Projeto gua

    Leco (Alexandre Fejes)

    [email protected]. E. Tabapu 154SP

    Seo Tira Teima

    Thaise CletoG.E. Tibiria n 243

    Ilustrao

    Vitor Massao (capa abertura)G.E. Paineiras n 229

    Henriete de Campos Fejes (capa final)

    G. E. Tabapu 154SP

    Equipe de Apoio

    Alexandra GotoG.E Ebenezer n 44

    Antonio de Carvalho Jr.G.E. Pe. Marcelino Champagnat n 222

    Fernando NevesG.E. Tiradentes n 107

    Jos Roberto (Zero)G.E. guia Branca n 151

    Luciano TrindadeG.E. Flor de Lis n 38

    Mauro Lages;G.E. Pe. Marcelino Champagnat n 222

    Patrcia DinizPlo Monteiro Lobato

    Silmar BatistaG.E. Morvan n 55

    Viviana MoreiraG.E. Pe. Marcelino Champagnat n 222

    Coordenao Geral

    Rodrigo Biasi

    A Unio dos Escoteiros do Brasil reconhecida de Utilidade Pblica Federal pelo Decreto n 3.297 de11/07/1917, reiterada pelo Decreto n 5.497 de 23/07/1928 e como Instituio de Educao Extra-Escolar e

    rgo Mximo do Escotismo Brasileiro pelo Decreto-Lei n 8.828 de 24/01/1946 e Utilidade Pblica Estadual pelaLei n 7.014 de 17/01/91. Tambm reconhecida de Utilidade Pblica Municipal por diversos municpios, incluindo

    a capital paulista atravs do Decreto 2894 de 15/02/1974. Registrada no Cadastro de Entidades com FinsFilantrpicos (CFF/CEFF) e no Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS)

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    ALDO CHIORATTOG. E. Carajs

    Nasceu em Campinas, no dia 05 de outubro de 1922.Pertencia ao Grupo Escoteiro Ubirajara, daAssociao dos Escoteiros de Campinas; era aluno doGrupo Escolar Orozimbo Maia.

    Durante o conflito haviam duas entidades queatuavam na gesto do escotismo a Cruzada Escoteirae a Boy Scout Paulista. Ele pertencia a Cruzada, umavez que ele estava vinculado a um grupo escoteiro de

    um Grupo Escolar. A segunda entidade atuou na Capital com Escoteiros e no Valedo Paraba com os Pioneiros, que por sinal fizeram um maravilhoso trabalhorelatado em um folheto escrito na poca por Joo Ms.

    Como escoteiro da Comisso Regional de Campinas e agregado CruzadaEscoteira Pr-Constituio, foi incorporado nas tropas paulistas, comomensageiro requisitado pelo Coronel Mrio Rangel.

    Gozava de grande estima dos Oficiais do Quartel General pela sua vivacidade esimpatia. Seu trabalho era transporte e correspondncia da estao ferroviria

    at o Quartel, em Campinas, que por ser entroncamento ferrovirio, era muitoassediada pela aviao "Legalista" que, com seus "Vermelhinhos" castigavaconstantemente a cidade e seus postos de resistncia.

    Em um desses ataques, logo pela manh do dia 18 de setembro de 1932, umasrie de estilhaos atinge o escoteiro que, ferido mortalmente, no abandona seubornal de mensageiro. Ele estava entregando correspondncia e o local foi ocorredor de uma residncia no centro prximo estao da estrada de ferro CiaMogiana e Paulista.

    Aldo Chioratto no resiste e vem a falecer em virtude dos ferimentos. Foram 13estilhaos... 13 so as listas da bandeira de So Paulo.

    Aldo Chioratto para o escotismo o prottipo do escoteiro. , na realidade, apersonificao do segundo mandamento da lei escoteira o Escoteiro leal; foileal no cumprimento os seus deveres, foi leal aos princpios e necessidade deser responsvel, mesmo que isso lhe custasse prpria vida.

    Os restos mortais de Aldo repousam hoje no Mausolu Constitucionalista, ao ladode outros tantos heris dessa epopia. Sua memria permanece indelvel emnossos coraes e, como um smbolo iluminado em nosso caminho, brilha para

    Sempre... Alerta at a Eternidade.

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