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Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1275, de 18 de Dezembro de 2008 e não pode ser vendido separadamente. Ak adémicos 31 FOTO: DAVID SINEIRO Trabalho em tempo de Festas 04 e 05 “As canções transformam-se em espaços de muita gente” 06 e 07 Mafalda Veiga, cantora e compositora

Akadémicos 31

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Edição N.º 31 do Jornal Akadémicos Kapa: Trabalho em tempo de Festas

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Page 1: Akadémicos 31

Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1275,de 18 de Dezembro de 2008 e não pode ser vendido separadamente.

Akadémicos31

FOTO

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ID S

INEI

RO

Trabalhoem tempode Festas

04 e 05

“As canções transformam-se em espaços de muita gente”

06 e 07

Mafalda Veiga,cantora e compositora

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exposição

Até 21 DezembroAlma NuaAdelaide e AnjosA arte veio até ao IPL pelas obras de Adelaide Rufino e Anjos Fernandes. Para ver na Biblioteca José Saramago, Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Entrada livre.

CiNeMA

De 21 a 23 Dezembro24 Dezembro – sessão especial AmáliaA vida da fadista portuguesa, mundialmen-te conhecida, surge agora na grande tela. Amália retrata parte do percurso da carreira da artista, assim como todo o seu envolvente. Um filme de Carlos Coelho da Silva, com as participações de Sandra Barata Belo, Carla Chambel, Ricardo Carriço, Ricardo Pereira e Ana Padrão.

Estreia Hoje, até 31 de Dezembro A Lenda de DespereauxUm conto de fadas com Despereaux, um valente ratinho com umas grandes orelhas, que prefere ler livros a comê-los. Quando a princesa Pea é raptada, Despereaux, que descobriu nos livros histórias de cavaleiros, dragões e donzelas, resolve salvá-la. Uma animação para miúdos e graúdos. Até 24 de Dezembro no Teatro José Lúcio da Silva, de 25 a 31 de Dezembro nos cinemas O Paço.

MÚsiCA

Amanhã, 19 de Dezembro, 21:30Músicas de outros temposRecital de piano de reportório clássico pelos professores Luís Batalha, Susana Serra e Oxana Khurdenko. Nascidos em Lisboa, Leiria e Ucrânia, respectivamente, estão agora unidos pelo gosto comum pela música, pelo ensino e pelas artes clássicas. Na sala do Teatro Miguel Franco. Entrada livre.

21 Dezembro, 16:30Concerto de Aniversário do Coro Ninfas do LisNinfas do Lis e Grupo Coral Encontro – Queluz (convidado)O Coro Ninfas do Lis festeja o seu aniversário através de um concerto com o castelo de Leiria como pano de fundo. Proporcionando assim uma tarde diferente aos habitantes da cidade neste magnífico cenário.

3 de Janeiro, 21:30Concerto de Ano NovoFilarmonia das BeirasO início de 2009 comemora-se com um concerto pela Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direcção do maestro António Vassalo Lourenço. Composto por duas partes, o programa será dedicado a músicas de filme e musicais da Broadway, e pela interpretação de excertos de peças de Strauss. Entrada Livre no Teatro José Lúcio da Silva.

02 JORNAL DE LEIRIA 18.12.2008

Não me enganei. Queria mesmo escrever VENTRE!

É claro que a expressão faz pensar em “O ESPÍRITO DO NATAL” e a ideia é que sugira

associações com a gastronomia natalícia e até as indisposições gastro-intestinais que se

lhe seguem… Associações com pecados capitais como a gula e consequentes castigos

como o colesterol e os trigliceridios alterados, na velha associação judaico-cristã do mal e

do inferno, por oposição ao bem e ao paraíso. Assim como uma chamada de atenção para

o lado mais comezinho e mais escatológico da vida, em contraste com a espiritualização

intensa a que nos sentimos predispostos num curto período do ano: o Dezembro deste

Ocidente, em que somos felizes e quase não temos fome e só um pouco de desemprego!

Mas não era sobre isso que queria discorrer neste Natal de 2008. Já tenho mais de

40 anos e ganhei o direito de dizer o que verdadeiramente me apetece nestas corridas

discursivas em que andamos metidos – e mais ainda não escrevi nenhum mail ao Pai Natal,

nem queria ser secretária dele nesta quadra natalícia…

O que quero mesmo é falar desse ventre humano que alberga a vida, a esperança de

cada novo ser outra vez recriado para a existência, o redondo e profundo ventre das mulhe-

res grávidas. Ventres à semelhança do da Virgem Maria, de mulheres anónimas e vulgares,

ilustres e socialites. Ventres menos virgens, mas igualmente bolsas de sementes, fervilhan-

tes de futuro e alcofas de sonhos projectados. Ventres insinuando, afirmando, apontando.

Tensos de desejos, inchados de fertilidade, arredondados de ternura. Ventres de ser, ventres

de amanhã, ventres natalícios.

E como sei que o meu desejo de estar sempre grávida pertence a um princípio psica-

nalítico do prazer que os adultos vão compensando com o grave princípio do real, sublimo a

falha original tricotando casaquinhos para bebés-futuro. Ocupo as mãos com os desejos de

um ventre incompleto na sua planura, e toco a esperança de renovação que é cada natal,

em cada novo nascimento fora de mim.

Talvez um dia me torne um ser humano mais perfeito e perceba que todos os seres

humanos – e não apenas os recém-nascidos… — são emanações de um além em que

toco com os fios de lã tecidos. E que os velhos são a ponta mais frágil desse elo… Mas

por enquanto estou a meio de um processo e, para mim, é no ventre que nasce o natal.

Em todas as mulheres e em todos os homens abençoados com a dádiva da procriação.

Quanto à escola, é uma espécie de ventre simbólico. Um potencial de nascimentos.

Uma compensação do ventre primeiro: o que alberga dentro de si o Natal!

o ventre do NatalAbertura

Cristina NobreS. Pedro de Moel, 11 de Dezembro de 2008

IOLANDA SILVA E NÍDIA MENINOUma agenda do mês

Director:José Ribeiro [email protected]

Director Adjunto:João Nazá[email protected]

Coordenadora de RedacçãoAlexandra [email protected]

Coordenadora pedagógicaCatarina [email protected]

Apoio à ediçãoAlexandre [email protected]

secretariado de RedacçãoAndré Mendonça, Sara Vieira

Redacção e colaboradoresAna Oliveira, Andreia Antunes, Andreia Mateus, André Mendonça, Cláudia Silva, David Sineiro, Élio Salsinha, Fernanda Campos, Inês Lopes, Iolanda Silva, Jorge Bastos, Kelly Maia, Marina Carvalho, Mónica Estrela, Nídia Carmo, Nídia Menino, Samuel Feitor, Sara Vieira Departamento GráficoJorlis - Edições e Publicações, ldaIsilda [email protected]

MaquetizaçãoLeonel Brites – Centro de Recursos Multimédia ESE–[email protected]

presidente do instituto politécnico de LeiriaLuciano de [email protected]

presidente do Conselho Directivo da eseJosé Manuel [email protected]

Directora do Curso de Comunicação sociale educação MultimédiaAlda Mourã[email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do IPL e/ou da ESE e são da responsabilidade exclusiva da equipa do Akadémicos.

[email protected]

Vai lá, vai...

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Está a dar

O curso de Relações Huma-nas e Comunicação Organiza-cional (RHCO) organizou, no passado dia dois de Dezembro, um seminário sobre “A comu-nicação organizacional e o diá-logo intercultural num mundo globalizado: O papel das línguas estrangeiras”, que decorreu na Escola Superior de Educação de Leiria (ESEL) do Instituto Poli-técnico de Leiria (IPL). Com o principal objectivo de promover a importância que ou-tras línguas têm no mercado de trabalho, o seminário contou com a presença de vários confe-rencistas, entre eles, professores e convidados, como foi o caso de François Goujon, director comer-cial e de marketing da La Redoute

Portugal e Ana Rita Cunha, Fi-nance Process Leader da 35 Solvay. A grande ausência da conferên-cia foi mesmo a língua portugue-sa, uma vez que os conferencistas realizaram os seus discursos nou-tras línguas, para reforçar o tema do seminário. Desde o espanhol, passando pelo francês e alemão, foi o inglês que mais se valorizou como língua principal, visto que “é geralmente a língua utiliza-da em todas as multinacionais”, como referiu Mafalda Casimiro, coordenadora do curso de RHCO e moderadora do debate. No final dos discursos, a gran-de dúvida dos alunos era se os profissionais presentes pensavam ser possível entrar no mercado de trabalho sem saber falar outras

línguas, ao qual responderam que “possível é, mas, é muito mais di-fícil”, explicando que hoje em dia era essencial o conhecimento de pelo menos três línguas: inglês, a língua do país de origem e do país onde se trabalha. Mafalda Casimiro, salientou também a importância dos alunos fazerem Erasmus, visto que “aju-dará a consolidar o conhecimen-to de línguas estrangeiras que os alunos já possam ter, contribuin-do para uma maior cultura e fácil integração”. A coordenadora de curso de RHCO considera fun-damentais estes seminários para todos os alunos do IPL, assim como a frequência dos cursos livres de línguas organizados pelo Ins-tituto.

seminário revela importânciadas línguas estrangeiras

03JORNAL DE LEIRIA 18.12.2008

O trabalho académico no ano lectivo de 2007/08, para a disci-plina de Gestão de Instituições, do currículo de 2º ano do curso de Serviço Social, foi o mote para que quatro alunas da ESEL elaborassem um projecto de vertente social. Cá-tia Conceição, Rute Bento, Telma Eusébio e Filipa Pedrosa, voluntá-rias da Juventude da Cruz Vermelha Portuguesa (JCVP) na delegação de Leiria, inspiradas por um antigo projecto desta instituição, reelabo-raram-no, dando vida ao Projecto Lápis (Lazer e Actividades para a Inserção Social). Para passarem do papel à realidade contaram com a ajuda de Catarina Rodrigues, coor-denadora da Juventude em Leiria, que lhes disponibilizou de imediato os meios da instituição, nomeada-mente recursos humanos e mate-riais. O docente João Margarido, responsável pela disciplina, enalte-ce o facto “do projecto se encontrar,

neste momento, a ser implementa-do”, pois “é evidente, que num cur-so com um cariz operacional como este, é sempre importante que os alunos tenham contacto com a re-alidade social.”

Voluntariado como base Saber que fez algo útil é o que move Cátia Conceição, de 21 anos, finalista do curso de Serviço Social e uma das responsáveis pela ide-alização e concretização do pro-jecto. Para além dela, mais vinte voluntários tornam possível que duas vezes por mês os 25 rapazes do Internato Masculino de Leiria, nos Marrazes, tenham um sábado diferente. João Margarido reco-nhece a sensibilidade das alunas em procurarem “um grupo de po-pulação carecido de apoio”. As alu-nas tentam incutir, nestes rapazes com problemas sociais de diversos tipos, alguns valores que levem ao

desenvolvimento de competências pessoais sociais e de relacionamen-to interpessoal que estimulem a in-tegração social, através da criação de um espaço lúdico e formativo, pois, segundo Rute Bento, “no vo-luntariado a esperança é a última a morrer”.

Jogar no terreno Para as alunas, esta intervenção no terreno é importante também para perceberem se realmente é isto que querem fazer, conforme re-alça a finalista Telma Eusébio de 24 anos. De palestras de intervenção sobre toxicodependência, álcool e sexualidade a actividades lúdicas e de lazer como desportos radicais, dança e arte urbana, as alunas es-peram poder alargar o projecto a outras instituições da região no próximo ano, “e quem sabe um dia torná-lo um projecto de âmbito na-cional da JCVP”, afirmam.

parceria com Cruz Vermelha permite concretização do projecto Lápis

ANDRé MeNDoNçA e sAMueL FeitoR

Alunas de serviço socialconcretizam projecto de inserção

KapasCegueira Branca

Ensaio sobre a Cegueira é um romance do aclamado escritor José Saramago, prémio No-bel da Literatura, publicado em 1995 e recen-temente adaptado ao cinema. A obra tornou-se uma das mais famosas do autor, juntamente com Memorial do Convento, Todos os Nomes e O Evangelho segundo Jesus Cristo. A “cegueira branca” — as pessoas infecta-das vêem tudo branco — começa num homem parado no trânsito à espera do sinal verde para avançar. Aos poucos, a epidemia alastra-se a toda a cidade. No entanto, entre tantos cegos presos num manicómio, por ordem governa-mental, existe uma mulher que ainda possui olhos de ver. Fazendo lembrar a personagem de Blimunda, de Memorial do Convento, que tinha a capacidade de ver o interior das pessoas, mas infeliz por ter de ver aquilo que não queria; a mulher do médico, é a única que pode ver as imagens pavorosas descritas pelo autor (cães que devoram os cadáveres na rua, abusos se-xuais feitos às mulheres no manicómio…). Mas em terra de cegos, ela está muito longe de se sentir uma rainha. A forma como Saramago escreve, com pouca ou nenhuma pontuação e num discur-so corrente, faz com que os acontecimentos passem a uma velocidade incrível: vão cegan-do várias personagens sem que possamos res-pirar. E quando finalmente decidimos parar, percebemos que o autor não deu nome à cida-de, não datou os acontecimentos e manteve as personagens no anonimato, conhecidos ape-nas como “a mulher do médico”, “o homem da venda preta”, “a rapariga dos óculos escuros” ou “o cão das lágrimas”. O romance mostra-nos o desmoronar com-pleto da sociedade que, por causa da cegueira, perde tudo aquilo que considera como civiliza-ção. A desorganização dos valores básicos da sociedade transformam as personagens em animais egoístas na sua luta pela sobrevivên-cia. “Mais do que olhar, importa reparar no outro”, só assim o Homem se humaniza nova-mente. O leitor fica encantado com a literatura de Saramago, que nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Por outro lado amedrontado per-gunta a si próprio: “É assim que os homens verdadeiramente são? É preciso cegarem todos para que possamos ver a essência de cada um?” A tarefa do leitor é recuperar a lucidez, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu.

sARA VieiRA

éLio sALsiNhA

DR

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04 JORNAL DE LEIRIA 18.12.2008

Está a dar

Uma compra de última hora, um parto, um ferido resultante de um acidente de viação ou a segurança que não pode faltar são realidades que pouco têm em comum, mas a vida não pára e, mesmo em época de festas, é necessá-rio manter em funcionamen-to alguns serviços. Médicos, enfermeiros, bombeiros, po-lícias, mas também portagei-ros, gasolineiros ou jornalis-tas trabalham muitas vezes durante estes períodos. Não podem estar com familiares e amigos, mas guardam algu-mas histórias para contar. Anselmo Crespo, 28 anos, jornalista, adianta que na SIC “são criadas duas equipas”, sendo que “os que trabalham na semana do Natal folgam

na semana da passagem de ano”. Destas escalas de ser-viço, Anselmo recorda “um acidente de viação provocado por um condutor embriaga-do que matou três pessoas” como a experiência mais marcante. Aconteceu na noi-te da passagem de ano e diz: “nunca me vou esquecer das imagens que os meus olhos viram nessa noite”. No caso de Anselmo, o factor família parece pesar na hora de de-cidir entre trabalhar na noite de Natal e na noite da passa-gem de ano. É que, acrescen-ta, “a minha mãe faz anos na noite de Natal, por isso prefe-re sempre que eu esteja com ela”. Sobre a motivação que encontra para trabalhar nes-ta data, o jornalista assume

que “a motivação tem de ser a mesma do resto do ano. A época é festiva mas o mundo não pára”.

Animar os outros Raquel Neves, 20, estu-dante e ajudante de cozinha encontra-se numa situação diferente de Anselmo Crespo. Goza a consoada mas o dia de Natal é passado “a traba-lhar”. Contudo, Raquel pare-ce não desmotivar. Primeiro porque ‘quer’, depois porque para estar a estudar, preci-sa de trabalhar. Estudante de Educação Social, Raquel considera o Natal “um dia igual aos outros” e atira uma solução para aqueles que têm de trabalhar neste dia: “se tu começares a pensar

que o dia de Natal é um dia especial para estar com a fa-mília, vais-te sentir mal. En-tão é preferível encarares o Natal como um dia normal, um dia de trabalho”. E como seria esta época sem canções? A resposta é ób-via mas não agrada a todos. Que o diga Luís Carreira, 43, Maestro da Banda do Circu-lo Cultural Mirense (CCM). O ‘maestro’ lamenta ter de traba-lhar no dia 25, afirmando que “o Natal é dos pequeninos” e que o que mais lhe custa é não poder “dar atenção à filha de dois anos”. Luís Carreira con-clui resumindo o seu dia em três acções: “no fundo nesse dia é almoçar à pressa, fazer a procissão e depois o concerto, e o dia já está passado”.

Luzes, consumo, brinquedos, ceia… O Natal está à porta. No entanto,

esta época que celebra o valor da

família é para muitos sinónimo de trabalho. Trabalhar na noite da consoada, no dia de

Natal ou na passagem de ano pode parecer

difícil para quem não dispensa passar

a ocasião com familiares e amigos,

mas há quem não se importe ou não tenha

outra opção

texto: CLáuDiA siLVA, DAViD siNeiRo, JoRGe BAstos e sARA VieiRAFotos: DAViD siNeiRo

profissões sem pausaNatal e passagem de Ano

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05JORNAL DE LEIRIA 18.12.2008

Konsumo Obrigatório

Malagueta AfrodisíacaEspeciarias e outros sabores

ANDReiA ANtuNes e iNês Lopes

Subjacente ao conceito de Malagueta Afrodisíaca encontra-se um espaço com sabo-res exclusivos em que a cozinha étnica e de fusão, juntamente com um ritual de bebidas exóticas e infusões afrodisíacas (muitas delas compostas por ervas estimulantes e medici-nais) culminam num só conceito: o prazer. O prazer de estar predisposto a provar sensa-ções únicas e especiais. Situado na zona histórica de Leiria, junto à Praça Rodrigues Lobo, o restaurante é ge-rido por dois sócios: Joel Monteiro e Susana Luíz, ambos residentes na cidade e unidos pela vontade de “criar um espaço que mar-casse pela diferença”. Iniciado como um projecto pioneiro, em Dezembro de 1999, o Malagueta Afrodisíaca é hoje uma referência gastronómica da cidade. A inicio com medo, os clientes (bastante diversificados, entre os 20 e os 50 anos) saem do restaurante completamente rendidos aos pratos mais picantes. O gengibre, a canela, o ginseng e o chilli são alguns dos ingredientes revelados, o resto depende da arte do staff. Com base numa filosofia intimista, o Malagueta Afrodisíaca é um espaço onde a música relaxante, a decoração e o conforto proporcionam um ambiente acolhedor e en-volvente. São criadas as “condições perfeitas para que a magia de Afrodite (deusa grega do Amor e da Beleza) tome conta do espíri-to e convide a exortação da sensualidade”, afirma Joel Monteiro, um dos sócios. Susana Luiz explica também que ao frequentar um espaço que se intitula afrodisíaco, os clientes encontram-se com uma elevada predisposi-ção à experimentação de novas sensações. Associando a noite a um ambiente sensu-al, o Malagueta Afrodisíaca apenas abre para jantares, sendo uma óptima sugestão para quem procura um programa diferente. Para que se delicie, o espaço propõe uma vasta ementa que inclui pratos vegetarianos, sobremesas, bebidas, chás e cafés afrodisía-cos, como por exemplo camarões eróticos, frango de subir ao céu, gelado com kiwi fla-mejado e menta, água de rosas, chá Afrodite e café mexicano. Mime o seu paladar, num espaço único no seu género.

DR

DR

Sempre alerta Por sua vez, Ricardo Silvestre, 23, bombeiro voluntário, diz não ser uma novidade trabalhar na noite da consoada porque aconte-ce “praticamente todos os anos”. “Entro à meia-noite. Dá para jantar com a família, abrir as prendas e depois vou trabalhar”, acrescenta. Ricardo assume ainda custar traba-lhar neste dia até porque “é sempre complicado estarmos com a nossa família e chegar à hora do serviço e ter de ir trabalhar”. No entanto, e porque nem tudo é negativo, este jo-vem bombeiro encontra uma outra família no quartel dos bombeiros voluntários de Alcobaça, tentando “passar aquele tempo o melhor pos-sível com os colegas”. Aos bombei-ros, os restaurantes da cidade cos-tumam oferecer o jantar na noite da consoada e o almoço no dia de Natal Amália Pais, 59, enfermeira já perdeu a conta aos dias festivos que passou num hospital: “Os do-entes precisam de cuidados todos os dias”. Amália recorda, inclusive, um Natal passado na sala de ope-rações. Dividindo os turnos com o seu marido, também ele enfermei-ro, Amália, como muitos profissio-nais de saúde, lida com o lado triste do Natal; famílias que se separam

devido à doença ou a acidentes de viação.

Dias agitados Para Mafalda Domingues, 22 anos, estudante e operadora de caixa numa grande superfície comercial, a véspera de Natal não é apenas sinó-nimo de algum afastamento fami-liar, mas de um acréscimo no volu-me de trabalho: “nestes dias o fluxo de clientes é enorme”. Algo que não estranha uma vez que “como ‘bons portugueses’, muitas prendas são compradas em cima da hora”. A mo-tivação, essa, parece não existir, “não se pode falar de motivação porque, honestamente, não existe. Vemos fa-mílias juntas e desejamos estar com a nossa. Não é fácil”. Dos cinco anos em que trabalhou na véspera de Na-tal, a estudante de Comunicação So-cial e Educação Multimédia recorda um episódio caricato, “quando, no dia 24 de Dezembro, uma cliente se vira para ela e pergunta: ‘Mas ama-nhã está fechado? Então onde é que vou amanhã comprar o meu pão fresco?’.” E não é só o Pai Natal que passa a meia-noite a voar. Andreia Silva, 29, hospedeira de bordo da British Airways também tem algumas mi-lhas a percorrer. Os quatro anos de experiência permitem-lhe afirmar

que a ocupação dos voos nos dias que antecedem o dia 25 é superior à média, no entanto “no dia de Natal normalmente vão um bocadinho mais vazios”. A família encara-o com naturalidade até porque, ex-plica Andreia: “eles já sabiam que eu trabalho 365 dias por ano”. Se uns já experimentaram tra-balhar no Natal ou na noite da passagem de ano, outros, nunca o fizeram. É o caso de Isa Ferreira, 21, recepcionista do hotel D. Inês de Castro em Alcobaça, que irá tra-balhar na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro. Isa, recém-licen-ciada em Turismo afiança nunca ter ligado muito à passagem de ano e que por isso não se importa de tra-balhar nessa noite. Quanto às ex-pectativas existem e são as melho-res: “imagino que vou encontrar as pessoas num estado de espírito alegre, de convívio, familiaridade e amizade, mesmo com quem não conhecem muito bem”. No Natal ou na passagem de ano, a vida não pára e são muitos os que contribuem para que esta seja, efectivamente, uma época fes-tiva. Trabalhar nesta altura do ano pode não agradar a todos, todavia é graças a esse trabalho que muitas famílias podem gozar de um Natal mais tranquilo.

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Cinco anos depois de Na alma e na pele, Mafalda Vei-ga lança Chão. Está a dar a conhecer uma compositora e intérprete diferente? Não. Estou a dar a conhe-cer uma evolução da mesma compositora que sou. Acho que não há nenhuma ruptu-ra, mas há sem dúvida uma forma diferente de abordar as coisas.

Esta ligação ao chão signi-fica que é uma pessoa muito terra a terra? Não. Eu não começo os projectos pelo título, vou com-pondo e tento perceber qual é que é a palavra ou o sentido que acaba por funcionar como o fio condutor de todas as can-ções. Essas vão surgindo como pequenas histórias ao longo do tempo, provocadas por coi-sas que eu vivo, que me acon-tecem, que eu vejo acontecer e de repente o que percebi foi que estava a tentar decifrar muitos sentidos da palavra chão, sentidos metafóricos e sentidos literários.

Sempre quis ser música? Não, quando era peque-na queria ser pintora. Tive aulas de pintura mas tam-bém gostava de escrever e de tocar. Acabo por escrever com imagens e as imagens acabam por substituir o que eu poderia pintar se tivesse

enveredado pela pintura. Há tantos caminhos na vida, é só escolher.

Para além de cantora, é auto-ra e compositora. Em qual das vertentes se sente mais reali-zada? Eu gosto de todas. Cada pessoa que escreve uma can-ção está a expor o seu univer-so. Cantar por si só não era uma motivação suficiente, se fosse só para cantar se calhar estava a pintar. É por isso que o disco se chama “Chão”, não é por acaso que existe uma máquina de escrever no chão na capa do último disco, a base do trabalho é a escrita e o chão do meu trabalho é sem dúvida escrever as canções. As pessoas acabam por iden-tificar-se com a mensagem que transmito, as canções transformam-se em espaços de muita gente.

Como se sente quando canta em palco? Ao princípio era um pâni-co, era aquela atracção pelo abismo, que adorava exceder mas ao mesmo tempo tinha imenso medo e sofria, ficava muito nervosa. Com o tempo, fui percebendo que não esta-va a tirar partido daquilo que mais gostava de fazer por me enervar. Mas hoje em dia é capaz de ser o sítio onde mais gosto de estar, o palco tem os

dois lados: é o lugar mais ínti-mo e cheio de companhia que existe.

A música Cúmplices foi escrita para o seu clube de fãs. Como é a sua relação com os fãs? Eles surgiram da forma mais espontânea possível, criaram o site no ano 2000. Quando eu estava a pensar ter um site meu, surgiu o site do clube de fãs que se tornou num site oficial. Nin-guém se conhecia, começaram a trocar impressões sobre os espectáculos, sobre as canções e organizaram encontros. São quatro mil e tal pessoas inscri-tas no clube, mas há sem dú-vida um núcleo mais próximo que tem feito um trabalho de parceria connosco.

Perante esse feedback sen-te mais responsabilidades? Eu sinto muito respeito e uma responsabilidade enor-me pelo público. Há surpre-sas que eu quero fazer para o público e o público está presente a partir do mo-mento em que eu me sento para escrever uma canção, no sentido em que, escrever uma canção é um acto de comunicação, eu não quero guardá-la para mim, quero fazê-la para mostrar às pes-soas. Estas de uma forma implícita e explícita estão sempre presentes.

Quais são as suas principais influências a nível musical? São imensas. Qualquer compositor que escreva com a guitarra acaba por ir ao en-contro das nossas emoções e das nossas histórias. Por isso acho que as minhas influên-cias não são só a nível musi-cal, tudo me influencia – um filme, um quadro ou até um actor. Tudo se acrescenta na-quilo que somos e naquilo que temos para dizer.

Alguma vez pensou que al-cançaria tanto sucesso? O sucesso para mim é es-tar contente com o que faço. A música era aquilo que eu gostava, independentemente dos obstáculos que surgissem. Todos os percursos têm altos e baixos, acho que se aprende muito com as coisas que tam-bém não correm tão bem. Se tivermos essa consciência de não nos deixar ir a baixo com o que corre mal e perceber que aquilo nos ensina alguma coi-sa para fazer melhor, é sempre positivo e essa foi a maneira como eu encarei a música des-de o princípio.

06 JORNAL DE LEIRIA 18.12.2008

Sentado no mochoSentou, vai ter k explicar

“A minha profissão não é ser famosa”Mafalda Veiga, cantora e compositora

A comemorar 20 anos de carreira, Mafalda Veiga apresentou o

seu mais recente disco, Chão, no Teatro

José Lúcio da Silva, em Leiria. A cantora

e compositora, que não gosta de

protagonismos, explica as chaves de leitura para este trabalho e revela a paixão que

sempre teve pela música

texto: ANDReiA ANtuNes, iNês Lopes e sARA VieiRAFotoGRAFiA: ioLANDA siLVA

A músicaportuguesaé um património

Acho que se aprende muito comas coisas que não correm tão bem

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Como gere a sua privacidade? Não misturo as coisas! A mi-nha profissão não é ser famosa, é fazer música. É isso que me liga às pessoas, e é o que inte-ressa que conheçam de mim. Portanto, não necessitam de saber da minha vida, essa eu guardo-a bem.

Recentemente ganhou o prémio de melhor compositora portuguesa na 16ª gala da Cen-tral FM e Rádio Clube. O que sentiu? É sempre muito gratificante receber prémios, significa que houve reconhecimento do tra-balho e são importantes como motivação. Este prémio foi re-cebido pela rádio de Leiria, com quem tenho óptimas relações e foi uma honra recebê-lo das mãos de Emília Pinto.

Frequentou o curso de Lín-guas e Literaturas na Facul-dade de Letras de Lisboa. Con-sidera que, de alguma forma, isso influenciou a forma como compõe as suas letras? Não, influenciou-me a mim como pessoa. Para mim foi im-portante ter terminado a facul-dade. Os estudos abrem cami-nhos e diversificam as formas de abordar as coisas.

Como se sente por saber que as suas músicas vão além fron-teiras, inclusive são requisita-das para novelas da TV Globo?

É bom! Apesar de nunca ter feito um percurso interna-cional, foi engraçado ter can-ções nas novelas da Globo. Os brasileiros são extremamente protectores em relação ao seu mercado, as políticas são mui-to proteccionistas em relação aos seus músicos, coisa que nós não somos. Por exemplo, o disco Tatuagens esteve para sair lá e acabou por não se concretizar.

Nunca sentiu necessidade de cantar em inglês para se afir-mar internacionalmente? Não. As canções partem muito das palavras e para mim trabalhar a escrita em portu-guês não foi fácil. Os ingleses têm uma língua muito mais musical do que a nossa, a nossa é cheia de consoantes, cheia de preconceitos e conotações, que por vezes têm de se retirar e usar de outra forma. Gosto de cantar e ouvir música portuguesa. Que conselhos dá para quem se inicie agora na música em Portugal? Eu acho que as pessoas de-vem sempre seguir as suas pai-xões e o seu instinto. Quem tem talento e quer fazer música deve trabalhar, estar atento e entre-gar-se de uma forma honesta. Os downloads prejudicam toda a indústria musical, tornando-se num obstáculo para os novos músicos. Por isso, é preciso ter

força de vontade e quem quer mesmo consegue.

Que balanço faz do panora-ma musical português? Nós fazemos música inte-ressante e muito diversificada, e com excelentes músicos. Temos a mania que o que vem de fora é melhor e promovemos pouco aquilo que é nosso. A música portuguesa é um património.

Que projectos tem agendados? Agora estou a preparar os Coliseus e para o ano também vou fazer espectáculos que me vão ocupar o tempo todo.

Como é actuar em Leiria? Leiria tem-me acolhido sempre bem. Eu ainda não conhecia a sala remodelada e acho que está muito bonita. Es-tava com muita vontade de vir cá fazer um espectáculo.

Que prenda gostaria de re-ceber este Natal? Só quero um Natal em paz e em família.

E que sonhos tem para 2009? Eu estou com a cabeça com-pletamente virada para o espec-táculo do Coliseu. Vai ser uma produção diferente, que me vai ocupar muito tempo. Depois disso, há projectos que tenho para o ano, mas ando um boca-do dispersa.

07JORNAL DE LEIRIA 18.12.2008

Kultos

Este mês chegou ao mercado mais uma produ-ção nacional; Amália: o Filme. Tal como o recente Arte de Roubar, esta é uma película que orgulha a produção nacional. Amália Rodrigues é a personagem principal do novo filme de Carlos Coelho da Silva, conheci-do por realizar a popular adaptação de O Crime do Padre Amaro e a série Uma Aventura. Amália é uma produção de maior prestígio e um produto de qualidade muito superior aos anteriores, demar-cando-se destes, e brindando o cinema português com um novo sucesso. A realização está muito boa, com imagens po-derosas e bem conseguidas, nota-se uma grande evolução no realizador, especialmente tendo em conta o seu trabalho na série Uma Aventura, uma prestação que foi deplorável em todos os aspectos. Sandra Barata é a actriz que representa Amá-lia nesta biografia ficcionada, e fá-lo com um ta-lento enorme. De facto a protagonista (estreante no cinema, mas com experiência no teatro) é uma das forças do filme, mantendo-se sempre credível e sendo uma personagem com quem simpatizamos desde o início. Os actores secundários, por outro lado, variam muito. António Pedro Cerdeira (O Mistério da Estrada de Sintra/Corrupção) mantém o seu registo de excelência, não deixando lugar a dúvidas sobre o seu talento. O destaque vai para Carla Chambel (Vingança/Resistirei) e Ricardo Pereira (Jura/O Crime do Padre Amaro), dois acto-res que surpreendem pelas boas performances que aqui prestam. Os outros membros do elenco, infelizmente, não fazem jus ao trabalho dos seus colegas, seja pela falta de expressividade, ou pelos sotaques de qualidade duvidosa, que por vezes fa-zem lembrar sketches humorísticos, algo que tira toda a seriedade a um filme deste género. A narrativa, essa, segue a vida de Amália, mas não de forma linear. Para além de ser uma adaptação livre, a história dá muitos saltos, dei-xando por vezes buracos que não preenche. O resultado é algo confuso, especialmente nas fases mais actuais da história, algo desconjuntadas, e com um grande salto temporal entre elas. Não é difícil perceber o filme, mas ele levanta questões a que não responde, e isso é uma falha. No entanto, é um facto que através do filme se pode perceber um pouco mais sobre Amália Rodrigues, e tam-bém sobre o significado do Fado. Apesar de não ser sempre relevante, a história é interessante.

A banda sonora é muito boa, e claro está, recheada de fados de Amália; todos eles na sua versão original, aqui cantados em playback. Nes-se aspecto, é um filme recheado do velho espírito português, que certamente agradará a todos os amantes deste género musical. Sendo ou não um apreciador da grande diva do Fado, este é um bom filme, que não desapon-tará. Não fora pelas falhas, poderia ter sido um clássico. 7.5/10

Amália

DAViD siNeiRo

DR

KuRtAs

um artistaJorge Palmaua músicaInvisible Ink – Aimee Mannum instrumentoGuitarrauma ViagemBerlimum livroExit Ghosts – Philip Rothum filmeMagnólia

Há tantoscaminhos na vida,é só escolher

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Irá decorrer amanhã, dia 20, e de-pois, 21 de Dezembro, um Workshop Teórico-Prático de Criação de Livros de Artista, promovido pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. O objectivo deste workshop é que cada participante, aproveitando livros convencionais, crie três livros de artis-ta. O programa engloba quatro sessões, uma primeira sessão teórica sobre a

história dos livros de artista, a seguin-te, sobre princípios básicos da encader-nação, outra sobre a execução de livros alternativos: o leporello e o peep-show Logo a seguir tem lugar a conclusão dos exercícios. Este evento destina-se a um público com alguns conhecimentos em artes visuais, e também à comunidade esco-lar em geral.

esAD.CR promove criaçãode livros de artista

08 JORNAL DE LEIRIA 18.12.2008

A Fechar

ANA oLiVeiRA e FeRNANDA CAMpos

DR

A equipa de Futebol 11 Masculino do IPL iniciou, nos dias 26 e 27 de Novembro, em Viseu, a época com a disputa do I Torneio de Apuramento para o Campeonato Nacional Universitário de Futebol. Este I Torneio de Apuramento ficou marcado por diversas fa-lhas na organização por parte da Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu e pela Federação Académica de Desporto Uni-versitário (FADU), o que levou à suspensão do Torneio, até data a designar pela FADU, para se disputarem a final e o jogo de atribuição do ter-ceiro e quarto lugar. A equipa do IPL ficou in-serida no grupo da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), da Asso-ciação Académica da Universidade do Algarve (AAUALg) e da Associação Académica da Uni-versidade da Beira Interior (AAUBI). Com dois empates e uma vitória sobre a AAUALg, garan-tiu a passagem às meias-finais onde fraquejou perante a Associação Académica de Coimbra com uma derrota por 2-1. O jogo foi protestado pelo IPL, aguardando agora decisão do Conse-lho de Disciplina da FADU.

Futsal com início modesto O pavilhão desportivo da Covilhã acolheu, nos dias 2 e 3 de Dezembro, o I Torneio de Apu-

ramento de Futsal feminino, a contar para o Campeonato Nacional Universitário. A equi-pa do IPL, inserida no Grupo B, não obteve a melhor das prestações, perdendo o primeiro jogo por 2-1 com a turma da casa (AAUBI), e empatando a um golo com a equipa da Univer-sidade do Minho. Sem carimbar o passaporte para as meias-finais, as atletas leirienses fica-ram-se pelo quinto lugar. A equipa Masculina também iniciou a época, com os dois primeiros jogos da primeira Fase de Apuramento – Grupo B. Depois da visita à Associação Académica de Coimbra (derrota por 3-0), a recepção à Asso-ciação de Estudantes da Escola Superior de En-fermagem de Coimbra rendeu os primeiros três pontos, com uma vitória por 2-0.

tenistas em destaque O atleta do IPL Ricardo Canhão classificou-se na segunda posição no I Torneio de Apura-mento de Ténis, realizado em Braga, a 19 e 20 do mês de Novembro. O tenista, actual líder do ranking universitário da FADU, foi apenas batido na final por Vasco Pascoal, da Associa-ção de Estudantes da Faculdade de Motricida-de Humana. Mas a boa prestação do IPL neste torneio contou também com o quinto lugar alcançado por João Rodrigues.

Futebol, Futsal e ténisiniciam participações

ANDRé MeNDoNçA

Desporto

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Últimas

pós-Graduação em ciências do consumo aplicadas A ESTG abriu uma Pós-Graduação em Ciências do Consumo Aplicadas, organizada em três mó-dulos e especializada na compreensão do compor-tamento do consumidor, no regime jurídico do consumo e na actuação estratégica das organiza-ções. Esta formação, com a duração de doze meses, pretende desenvolver competências técnicas de nível avançado aos formandos para aumen-tar a eficácia e a eficiência nas actividades profissio-nais relacionadas com o consumidor.

Concurso de presépiosA Câmara Municipal de Leiria está, mais uma vez, a participar na campa-nha de Natal Presépios de Portugal promovida pela Brisa auto-estradas de Portugal a decorrer desde o passado dia 1 de Dezembro. O presépio de Leiria encontra-se na área de serviço de Leiria Norte/Sul. Se quiser votar, aceda ao site www.brisa.pt ou vote directamente na estação de serviço de Leiria. O primeiro prémio receberá um mini bus para o transporte de 9 passageiros e os segundo e terceiro lugares uma taça de participação. Esta acção tem como objecti-vo preservar a tradição portuguesa do presépio, transformando-a num evento nacional.

Dias abertos na esAD.CRA Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, vai promover de dia 4 de Janeiro a 5 de Abril de 2009 dias aber-tos. A iniciativa decorrerá todas as terças e quintas-feiras e pretende reforçar a abertura da Escola ao exterior. O programa con-siste em visitas guiadas, onde serão destacadas as oficinas e exposições de trabalhos com mais interesse para os alunos visitantes. As marcações terão de ser feitas com um mês de antecedência.

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