48
ALAL/FUNDACENTRO/MPT Infortunística. Palestra do Luiz Salvador no II Congresso Internacional de Ciências do Trabalho, Meio-Ambiente, Direito e Saúde: acidentes, adoecimentos e sofrimentos

ALAL/FUNDACENTRO/MPT · GASTOS DO INSS COM O AUXÍLIO-DOENÇA O governo anuncia que em 10 anos gastos com auxílio-doença chegam a R$ 130 bilhões. A

  • Upload
    lammien

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

ALAL/FUNDACENTRO/MPT

Infortunística.

Palestra do Luiz Salvador no II Congresso Internacional de Ciências do Trabalho, Meio-Ambiente, Direito e Saúde: acidentes, adoecimentos e sofrimentos

INFORTUNÍSTICA BRASILEIRA – a legislação brasileira

incorporou a infortunística do trabalho

- Vícios do sistema mutilador à ineficácia da legislação infortunística voltadas à preservação da vida, com dignidade e qualidade

Dos abusos, fraudes e conivências comuns de mercado visando o não cruzamento do NTEP

O HOMEM DESCONECTADO O neoliberalismo não visa a destruir apenas as instâncias comunitárias criadas pela modernidade, como família, sindicato, movimentos sociais e Estado democrático. Seu projeto de atomização da sociedade reduz a pessoa à condição de indivíduo desconectado da conjuntura sócio-política-econômica na qual se insere, e o considera como mero consumidor. Estende-se, portanto, também à esfera cultural (Frei Beto, Neoliberalismo e Cultura) Link:http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=34764

Doagnóstico

O sistema nacional de saúde está doente.

Carece de solução rápida, imediata e intervencionistas de nossas autoridades públicas.

CF - artigo 196, direito à saúde:

“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”

Saúde Física e Mental

“É dever do empregador zelar pela segurança, saúde e higiene de seus empregados com a diligência que costuma ter com a própria integridade física e psíquica”

(STF, RE Nº 10.391M REL. Min. Orozimbo Nonato, DJ 18.8.1949, p. 2.484)

OBRIGAÇÃO PATRONAL

O empregador não é credor, mas devedor de

saúde física e mental.

Esta conclusão se extrai das garantias legais

assegurando ao trabalhador o direito a laborar

num meio equilibrado e livre de riscos

ocupacionais

ESTATÍSTICA DA TRAGÉDIA

2004 - 458.356

2005 - 492.000

2006 – 512.000

2007 – 653.000

2008 - 700.000

GASTOS DO INSS COM O

AUXÍLIO-DOENÇA

O governo anuncia que em 10 anos gastos com auxílio-doença chegam a R$ 130 bilhões.

A progressão noticiada aumenta de ano a ano, sendo que desde 1999, o valor médio anual gasto pela União com o auxílio-doença foi de R$ 12,6 milhões, sem queda nenhuma entre 1999 e 2006 com auxílios-doença e acidentário.

CRESCIMENTO REAL DE 32%

De 2003 para 2004, os valores repassados aumentaram R$ 3,6 bilhões, um crescimento real de 32%. Ainda em 2006, os pagamentos chegaram a R$ 18,7 bilhões, valor que representou 102% de todos os investimentos do governo federal e órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário, no total de R$ 18,3 bilhões.

Fonte: http://contasabertas.uol.com.br/noticias/detalhes_noticias.asp?auto=2633

AUXÍLIO-DOENÇA - AUMENTO

ANO GASTOS %

1.999 460.388

2.000 492.084 6,9%

2.001 574.313 16,7%

2.002 849.074 47,8%

2.003 1.089.059 28,3%

ESTABILIZAÇÃO DOS CUSTOS

A razão de todos esses procedimentos está a

necessidade de contenção na concessão de

auxílio-doença que passaram de 950 mil em janeiro de 2003 para 1,6 milhões em outubro de 2005. Se continuasse no mesmo ritmo acelerado o número de auxílio-doença

concedidos estaria na casa dos 2,2 milhões anualmente. As medidas adotadas estabilizaram as concessões que em junho de 2007 somavam

1.3 milhões (Jornal O Estado do PR, 10.08.08).

CHOQUE DE GESTÃO

PATRIMONIALISTA

Para enfrentar esse contínuo aumento das despesas, o governo elaborou um diagnóstico apontando os laudos médicos concessivos do benefício auxílio-doença como uma das causas principais do propalado déficit e implantando um choque de gestão, criando a “alta programada”, remuneração do médico-perito por laudo emitido, auferindo inclusive um plus (gratificação) na avaliação por desempenho, instituída pela IN nº 4/INSS/Pres, de 13 de Abril de 2006.

PREVALÊNCIA DO SOCIAL

Em nosso entender, essa política de choque de gestão privativista afronta as garantias constitucionais vigentes que estrutura nosso Estado Democrático de Direito, com base nos princípios fundantes seguintes, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, esta com a responsabilidade pelo atendimento de sua função social, como se extrai do exame do art.173 e 193 da Lex Legum, onde a ordem social tem como base o primado do trabalho digno e de qualidade, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. Portanto, a livre iniciativa encontra-se condicionada a ser parceira do Estado, concretizando o ideário da Ordem Social prevalente e não o inverso, dando-se prevalência ao mero interesse egoístico do lucro a qualquer custo, como temos visto em nosso quotidiano.

RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR

PÚBLICO

Enquanto o administrador privado tem em vista fazer a empresa gerar lucro. O administrador público tem em vista proporcionar serviços aos cidadãos, devendo obediência ao disposto no art. 37 da CF:

“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.

ALTA PROGRAMADA

O INSS tem divulgado estatísticas dos déficits sempre crescentes com a concessão de benefício auxílio-doença comum (B31), sem fonte de custeio. Visando a redução dos custos, implantou-se o COPES (ALTA PROGRAMADA), que agora se chama DATA CERTA em que o infortunado poderá passar a receber o benefício auxílio-doença, acidentário e ou não, mas com data para suspensão do respectivo benefício, mesmo para aquelas doenças/seqüelas de difícil e ou impossível recuperação.

DEMANDA REPRIMIDA. Apenas no TRF3 cerca de 180 mil processos esperam decisão definitiva e o número só tende a aumentar. Em troca de parceria com Poder Judiciário O reiterado descumprimento da legislação de benefício é confessada pela própria autarquia: “Ao analisarmos a situação, constatamos que grande parte dessas ações poderia ter sido evitada com a qualificação dos servidores que, na dúvida, negam pedidos dos segurados” (Luiz Marinho, "Previdência e Justiça unidas: ganham todos", "Tendências/Debates", 18/5) Link:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1805200808.htm

TEMPO ESTIMADO PARA A CURA

O INSS POSSUI NORMATIVAS INTERNAS, CONHECIDA COMO TEMPO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL BASEADO EM EVIDÊNCIAS

QUADRO DE PREVISÃO DE CURA

O quadro de “previsão de cura” utilizado como diretrizes à alta médica, desconsidera no caso a caso as características morfopsicofisiológicas de cada paciente, as suas potencialidades, entre tantas outras avaliações. Uma "Lombociatalgia" (lesão na coluna), por exemplo, tem previsão de cura de no máximo com 90 dias.

A SAÚDE COMO DIREITO DE TODOS E DEVER

DO ESTADO

Médicos e pesquisadores da Fundacentro – SP subscrevem Parecer Técnico sobre a Consulta Pública do INSS sobre a normativa de tempo estimado para recuperação da capacidade baseado em evidências, apontando incongruências e desvirtuamentos aos conceitos básicos dos princípios tutelares protegidos em lei no que pertine à promoção de saúde, prevenção de adoecimentos, de agravamentos e de incapacidades.

Antonio Ricardo Daltrini

Cristiane Maria Galvão Barbosa

Eduardo Algranti

Elisabete Mendonça

José Tarcísio Penteado Buschinelli

Maria Maeno

TEMPO MÉDIO DO

BENEFÍCIO

Apontam os médicos da Fundacentro-SP que o termo utilizado de tratamento estatístico é vago e não tem significado técnico, sendo necessário que o segurado seja submetido a uma perícia técnica de qualidade para constatação, caso a caso, da real cura da causa incapacitante.

SUBNOTIFICAÇÃO

ACIDENTÁRIA

É consabido que mais de 80% das CATs não são emitidas e que as as demais comunicações feitas não são acatadas pela autarquia, o que implica em conivência com os abusos e fraudes na prática habitual das subnotificações acidentárias em prol do patrimonialismo.

SUBNOTIFICANDO O ACIDENTE

MÉDICOS RESPONSÁVEIS PELO PCMSO, ATRELADOS COM O OBJETIVO DE SUBNOTIFICAR ACIDENTES, EMITEM CAT’s DE FORMA INCORRETA E IMCOMPLETA.

MÉDICOS RESPONSÁVEIS PELO PCMSO CRIAM VERDADEIROS APARATOS SUBNOTIFICADORES DE ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS.

NTEP E FAP

Para minorar os efeitos desse quadro trágico, o governo aprovou no Congresso Nacional duas novas ferramentas para combate a essa prática nociva, que muito contribuiu para a ineficácia da legislação infortunística vigente no Brasil: O NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) e o FAP (Fator Acidentário Previdenciário).

NTEP – Legislação Aplicável

LEI 11.430 de 26/12/2006

DECRETO 6.042, de 12/02/2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 16 de 27 de março de 2007.

IN 31, flexibilizando o NTEP pelo critério subjetivo amoldando-se ao perfil (conservador) do médico-perito

EFEITOS POSITIVOS DO NTEP

Com a aprovação do NTEP, apenas em 2 anos houve um crescimento de CATS emitidas de aproximadamente 37%.

Dos 514.135 acidentes com CAT emitida, o Número foi aumentado para 653.000 com a aplicação do NTEP.

AFRONTA À DIGNIDADE DO

SEGURADO

Os procedimentos para negar o benefício de lei contrasta com a realidade dos segurados, em flagrante descompasso com os exames e as recomendações do médico assistente, atingindo a dignidade do segurado doente, incapaz para o trabalho, dependente de benefício não concedido, furtando-lhe o direito às suas necessidade básicas fundamentais, e que vê sua família posta

em completa miséria, o que por vezes o leva ao suicídio, à violência, à prostituição de esposa e filhas, à mendicância e à loucura.

Auxílio-doença, art.59

O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

Art.86. Benefício não pode ser

suspenso

O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,

resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

(Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

CONTRATO SUSPENSO

“ O segurado empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa como licenciado”

(art.63, Lei 8.213/91).

FRAUDE NO: CNIS,CBO,CNAE Objetivando o não cruzamento do NTEP são comuns as práticas de fraudes nos informes cadastrais encaminhados ao INSS (CNIS), com falseamento do ramo de atividade (CBO, CNAE), onde um trabalhador do setor de produção da industria aparece cadastrado como vigilantes e ou comerciários; bancários cadastrados como professores e ou comerciários; professores cadastrados como comerciários, dificultando e ou mesmo inviabilizando o sistema previsto no DECRETO 6.042, de 12/02/2007, de cruzamento da doença incapacitante indicada no CID (Código Internacional de Doenças) e o CNAE (Código Nacional de Atividade da empresa).

AÇÃO CRIMINOSA

Tal prática de mercado é ato criminoso ao enviar-se para o INSS dados adulterados nos (CNIS,INFEBEN e CID). Transmudando a real função para outra sem nexo, como o bancário que vira “professor”, industriário, vigilante, comerciário, desempregado... Há conivência do INSS nisso. Com essa fraude não há cruzamento do nexo que dá direito ao recebimento do benefício auxílio doença-acidentário (B-91).

CONSELHO FEDERAL DE

MEDICINA

A Resolução 1488/98 do CFM que também disciplina o tema em seu art. 6º - São atribuições e deveres do Perito Médico de instituições providenciarias e seguradoras: I - Avaliar a (in)capacidade de trabalho do segurado, através do exame clínico, analisando documentos, provas e laudos referentes ao caso.

JOGO TRIPLO

PERITOS DO INSS ATUANDO EM UMA PONTA COMO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E NA OUTRA PONTA, COMO MÉDICOS CONVENIADOS DAS EMPRESAS E POR ÚLTIMO ATÉ COMO PERITO JUDICIAL.

NA EMPRESA, SUBNOTIFICAM. NA JUSTIÇA NEGAM A DOENÇA E O NEXO.

DENTRO DO INSS TRANSFEREM TODO O ÔNUS ACIDENTÁRIOS AOS COFRES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO.

POSTOS MÉDICOS EQUIPADOS COM TV’S DE PLASMA COM CANAL FECHADO, VÍDEO GAMES, CAMAS MACIAS EM LENÇÓIS BRANCOS. CARROS DE LUXO E SEMI-LUXO CONTRATADOS QUANDO O INFORTUNADO ESTIVER INCAPACITADO DE TRANSLADO. FALTAS REMUNERADAS EM CASO DE COMPLETA INCAPACIDADE. PEQUENAS CIRURGIAS, TAIS COMO, AMPUTAÇÕES DE FALANGES, ESMAGAMENTOS DE DEDOS, CORTES CONTUSOS E OUTROS, SENDO REALIZADAS NO PRÓPRIO POSTO DE SAÚDE. TUDO ISSO COM VISÃO DE EVITAR OS PRIMEIROS 15 DIAS DE LICENÇA MÉDICA E O CONSEQUENTE AFASTAMENTO JUNTO AO INSS.

O NTEP NA JT EMENTA: DOENÇA OCUPACIONAL. CAUSALIDADE PRESUMIDA NÃO ELIDIDA PELA PROVA PERICIAL. Por aplicação analógica do art. 21-A da Lei 8.213/91, sendo comum o liame entre determinada doença e os riscos ocupacionais que envolveram a prestação de serviços, haverá uma causalidade presumida, competindo ao empregador elidi-la mediante a comprovação inequívoca de fatores extracontratuais que pudessem acarretar a moléstica e/ou a adoção efetiva de medidas de segurança que eliminassem a provável origem da lesão, o que não se verificou no caso dos autos. Fonte: TRT-MG Processo : 00245-2003-036-03-00-1 RO Data de Publicação : 08/06/2009

TRT-PR-07714-2008-664-09-00-3 (RO)

TENTATIVA DE SUICÍDIO. TRANSTORNO MENTAL. TRABALHO COM BENZENO E HIDROCARBONETOS. NEXO TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO. ÔNUS DO EMPREGADOR DE AFASTAR A PRESUNÇÃO DONEXO DE CAUSALIDADE. A exposição por anos ininterruptos às substâncias químicas benzeno e hidrocarboneto ocasiona transtornos mentais e de comportamento, sendo o nexo de causalidade entre a doença e o labor presumido, por força do Decreto 3.048/99 e da Instrução Normativa INSS/PRES nº 31. No caso concreto, ausente prova suficiente para afastar a presunção legal, bem como a existência de ato ilícito pela reclamada, qual seja, deixar de fornecer e fiscalizar o uso de EPIs, o que deveria ser observado com maior rigor, ante a natureza de risco da atividade. A opinião de perito não é suficiente para elidir a presunção, diante das provas robustas existentes nos autos em sentido contrário. Inteligência do art. 436, do CPC. Presentes, pois, o ato ilícito, o nexo de causalidade presumido e o dano (incapacidade para o trabalho) devida a responsabilização civil do empregador. Rel. Des. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca.

LAUDOS FRAUDADOS

INDEFERIMENTO DE BENEFÍCIOS, MESMO COM DIAGNÓSTICO DE INCAPACIDADE, FORNECIDO POR MÉDICO ESPECIALISTA.

UTILIZANDO-SE DOS LAUDOS MÉDICOS FRAUDADOS, AS CAT’S SÃO EMITIDAS DE FORMA TENDENCIOSA, INCORRETA E INCOMPLETA, COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇA DE CAUSA “IDIOPÁTICA” (SEM CAUSA APARENTE).

REALIDADE MAQUEADA Grande parte das empresas estão utilizando programas internos que obrigam os trabalhadores acidentados, doentes e lesionados a realizarem atividades dentro da empresa. O objetivo é mascarar a realidade do meio ambiente de risco, buscando a redução da alíquota do SAT, como ocorreu com a Petrobrás que teve seu percentual de 3% reduzido para 2%. A MPT vem combatendo essa prática com Inquéritos, ACP e ajustes de condutas.

JOGO TRIPLO

PERITOS DO INSS ATUANDO EM UMA PONTA COMO FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E NA OUTRA PONTA, COMO MÉDICOS CONVENIADOS DAS EMPRESAS E POR ÚLTIMO ATÉ COMO PERITO JUDICIAL.

NA EMPRESA, SUBNOTIFICAM. NA JUSTIÇA NEGAM A DOENÇA E O NEXO.

DENTRO DO INSS TRANSFEREM TODO O ÔNUS ACIDENTÁRIOS AOS COFRES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E PARA A SOCIEDADE COMO UM TODO.

MEIO AMBIENTE SADIO

- 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. _ § 3º: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.

CF: PREVENÇÃO

Art. 7º,

inciso 22

É direito do trabalhador a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.

Infortunística

Art. 157, CLT: cabe às empresas:

I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho.

II – instruir seus empregados, através de ordens de serviço, quando à precauções.

III – adotar medidas determinadas pelo órgão regional competente (DRT). IV – Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

VÍCIOS DO SISTEMA

“PPRA e PCMSO, anunciados em bancas de jornal, Brasil a fora, simplesmente para cumprimento cartorário de norma trabalhista, bem como das empresas de medicina ocupacional para produção de ASO e de engenharia de segurança para elaboração de laudos de acordo com as conveniências do cliente, que retrata a banalização, promiscuidade, mercantilização, às vezes prostituta, do tema saúde do trabalhador”. www.jutra.org e no link seguinte: http://www.fazer.com.br/layouts/jutra/default2.asp?cod_materia=1932

AÇÃO CRIMINOSA

Para mascarar a realidade e impedir o cruzamento do nexo, está havendo

uma prática de mercado de adulterar a função executada pelo empregado (CNIS). Bancário, vira “professor”, industriário, vira vigilante, comerciário... Há conivência do INSS nisso. Com essa fraude não há cruzamento do nexo que dá direito ao recebimento do benefício auxílio doença-acidentário (B-91).

FISCALIZAÇÃO CONJUNTA Atuação conjunta do SUS, PRT e dos Fiscais do MTE é ferramenta civilizatória para defesa social

Saúde do trabalhador: Justiça reconhece que SUS tem competência legal para fiscalizar e autuar empresas.

A CF traz como princípios fundamentais a dignidade da pessoa humana e os valores SOCIAIS do trabalho (art.1), assegurando a todos meio ambiente equilibrado (art.225).Assim, o meio ambiente hígido de trabalho é reconhecido como direito fundamental do trabalhador e deve ser defendido e preservado pelo Poder Público e pela coletividade, posto que o trabalhador é ser humano integrante da sociedade e a violação de seu ambiente de trabalho gera efeitos negativos não apenas para ele, mas para toda a sociedade.

Fonte:http://www.viomundo.com.br/

TRABALHAR SIM, MAS SE ACIDENTAR E OU DESENVOLVER DOENÇAS INCAPACITANTES LABORAIS, NÃO!

TRABALHO SEM RISCO

Luiz Salvador advogado Trabalhista

Rua 15 de Novembro, 467, Curitiba-Pr, CEP 80020-310

Fones: (55) 41-3322-4252

fone/fax: (55) 41-3322-1812 Cel. (55)41-99964191

www.alal.com.br

www.defesadotrabalhador.com.br

[email protected]