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ALFABETIZAÇÃO 2.° ANO 0

ALFABETIZAÇÃO 2. ANO 0antigo.rioeduca.net/rioeduca/RECURSOS PEDAGÓGICOS... · 2018. 10. 2. · ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 3 Prezado Professor, Prezada Professora Com a chegada

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 0

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 1

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS(IMAGENS DA CAPA) MOANA MARTINS E EQUIPE ORQUESTRA SINFÔNICA JUVENIL CARIOCA MULTIRIO

CONTATOS E/SUBE [email protected] [email protected] [email protected] Telefones: 2976-2301 / 2976-2302

EDIGRÁFICA IMPRESSÃO FÁBIO DA SILVA MARCELO ALVES COELHO JÚNIOR DESIGN GRÁFICO

MARCELO CRIVELLA PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO TALMA ROMERO SUANE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS SUBSECRETARIA DE ENSINO KATIA REGINA DAS CHAGAS MOURA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL ANDRÉA ROSANY KLEM GALVEZ ELABORAÇÃO ADRIANA KINGSBURY SAMPAIO CORRÊA INGRID LOUISE SANTOS GAUDIERO DE MENEZES RIBEIRO VAGNER LÚCIO DE LIMA REVISÃO

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 2

SUGESTÃO DE PLANEJAMENTO SEMANAL

Unidade Escolar: _________________________________ Turma: _______ Professor: ____________________

Período: _____/ _____/ _____ a _____/ _____/ ______

OBJETIVOS HABILIDADES ETAPAS DA AULA 1.° DIA

2.° DIA

3.° DIA

4.° DIA

5.° DIA

ATI

VID

AD

ES I

NIC

IAIS

RODA DE CONVERSA

ACOLHIDA

HORA DA CHAMADA Para realizar a chamada de maneira

interessante, use músicas, rimas, jogos

TEMPO CRONOLÓGICO E CLIMA/TEMPO

RODA DE LEITURA

APRESENTAÇÃO E REVISÃO DA ATIVIDADE DE CASA

PRODUÇÃO DE TEXTO COLETIVA/INDIVIDUAL

ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO LEITURA/ESCRITA

DINÂMICA OU ATIVIDADE LÚDICA

ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO MATEMÁTICA

ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO ARTICULAÇÃO COM AS DIFERENTES ÁREAS DO

CONHECIMENTO

RECUPERAÇÃO PARALELA

RODA DE CONVERSA AVALIAÇÃO/ATIVIDADE PARA CASA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 3

Prezado Professor, Prezada Professora Com a chegada do quarto bimestre, sugerimos que retome, cuidadosamente, os registros que possui acerca do desenvolvimento de cada criança, a fim de

elaborar o planejamento para o período final do ano em curso. Além de observar, atentamente, os conhecimentos que as crianças já possuíam ao ingressar

no segundo ano, verifique as características do processo evolutivo de cada uma e analise as habilidades que precisam ser alcançadas ao final desta etapa de

escolarização. Ainda há tempo!

Trace estratégias para o bimestre que se inicia e aproveite todas as oportunidades, para enriquecer o processo de aprendizagem de cada um de seus alunos.

Invista nos conteúdos e habilidades mais significativos, para o melhor aproveitamento deste último período letivo. Como sabemos, há crianças que

caminham de maneira mais vagarosa, mas que, muitas vezes, nos surpreendem, ao apresentarem, pelo acúmulo de experiências, saltos qualitativos. Por essa

razão, organize as situações de recuperação paralela, de reagrupamento, de atividades diferenciadas que possam atender a demandas específicas de cada

criança.

Aposte no potencial de crescimento de todos. Até o último dia de aula, você pode verificar se o trabalho desenvolvido tem auxiliado, realmente, cada criança

a adquirir conhecimentos e competências a respeito de tudo que foi apresentado ao longo do ano. Lembre-se de lançar desafios instigantes a todos os seus

alunos. Encoraje-os a participar ativamente das aulas. Estimule o trabalho entre os pares. As trocas que realizam entre si podem ser eficazes.

Ao final do bimestre, lembre-se de registrar as habilidades que merecerão maior atenção no desenvolvimento da aprendizagem de cada aluno no 3º Ano de

escolaridade. Sua avaliação será muito importante para a continuidade do trabalho no ano subsequente. Como destaca LUCKESI (2005), “o melhor

diagnóstico possibilitará a melhor intervenção e, consequentemente, os melhores resultados”.

Atenciosamente,

EQUIPE DE ALFABETIZAÇÃO E/SUBE/GAL

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 4

Professor, Professora, neste quarto e último bimestre do ano letivo, após perceber avanços e identificar os estágios em que se encontram seus alunos,

sugerimos que, cuidadosamente, continue a investir em aspectos como os apontados a seguir:

DESENVOLVIMENTO DA LEITURA

Estimule, diariamente, a leitura em sala de aula. Durante a

semana, convide cada aluno a ler um pequeno texto, uma frase ou

mesmo palavras que sejam significativas. Avalie o

desempenho de cada um e amplie o grau de dificuldade,

considerando as possibilidades, os avanços de cada criança: há os

que são capazes de ler um pequeno texto e os que não

leem, mas reconhecem algumas letras. A cada um, estímulo e

atividades diferenciadas.

ESCRITA DE PEQUENOS TEXTOS

As atividades de escrita necessitam fazer parte do

cotidiano escolar. É importante que as crianças se familiarizem com as diferentes situações de produção textual e elaborem

textos cada vez mais estruturados.

Lembre-se sempre de oferecer suportes para as atividades de escrita. O planejamento oral,

objetivando o que vai ser escrito e o uso de cenas com sequência lógica, são exemplos de suportes

que auxiliam na realização das atividades de escrita.

DOMÍNIO DA BASE ALFABÉTICA

Verifique como as crianças leem, observe se conhecem todo o sistema de escrita alfabética,

revise as relações que ainda não dominam. Se perceber que há dificuldade, por exemplo, na

leitura e na escrita envolvendo o fonema e o grafema R, no meio de sílabas, explore tais relações, fazendo uso do trava-línguas, de canções e poesias. É importante

que o trabalho pedagógico permita a reflexão a respeito do

nosso sistema alfabético, de modo que cada criança seja

capaz de utilizá-lo com gradativa autonomia.

AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM

Organize as aulas e os momentos de recuperação paralela, atividades diversificadas e de reagrupamento, tendo em vista o avanço da turma e dos alunos individualmente em relação à leitura e à escrita.

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 5

Professor(a), é importante que você conheça o processo de desenvolvimento de seus alunos,

observando as diferentes atividades de leitura e de escrita que foram realizadas por eles ao longo do ano

letivo. Perceba os avanços na leitura e na escrita e destaque o que ainda precisa de investimento.

Invista nas habilidades ainda não desenvolvidas.

Que tal organizar pequenos grupos, para serem acompanhados/observados durante cada semana?

Assim, ao final do período, todos os alunos terão sido atendidos em suas necessidades específicas, já

que foram acompanhados/observados atentamente, por você, Professor(a).

AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO

ru.p

ngtre

e.c

om

“[...] avaliar para identificar conhecimentos prévios; avaliar para conhecer as dificuldades e planejar atividades adequadas; avaliar para verificar o

aprendizado e decidir o que precisa retomar; avaliar para verificar se os alunos estão em condições de progredir; avaliar para verificar a

utilidade/validade das estratégias de ensino; avaliar as estratégias didáticas para redimensionar o processo ensino-aprendizagem.”

Ao acompanhar a evolução de seus alunos, você possibilita o reconhecimento das reais necessidades de cada turma e de cada aluno, não

só para o trabalho no ano em curso, mas também para o próximo ano letivo. O planejamento das aulas e as atividades de RECUPERAÇÃO

PARALELA, ou ainda, as estratégias de reagrupamento vão auxiliar no atendimento específico a cada criança. Consideramos importante sinalizar

para o Professor(a) do ano seguinte, conceitos/conteúdos que precisam ser revistos/redimensionados, enfatizando sempre a recuperação paralela,

mas também o planejamento de atividades diversificadas e o uso de estratégias de REAGRUPAMENTO.

Adaptado de LEAL. T. F. & FERREIRA, A. T. B. Avaliação em Língua Portuguesa – contribuições para a prática pedagógica. Cap. 1. p. 11 -26. Disponível em:

http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/8.pdf. Acesso em 27 SET 2018.

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 6

Professor(a), é sempre pertinente lembrar a importância

• de um ambiente alfabetizador;

• da exploração dos sons iniciais e finais das palavras;

• da comutação de letras e sílabas;

• da comparação de diferenças e semelhanças entre palavras;

• da leitura das palavras com as quais se “brinca”, trocando letras e sílabas, a fim de que o aluno, cada vez mais, perceba que não apenas a grafia

e a sonoridade mudam, mas também o significado das palavras;

• da leitura individual dos textos (os alunos podem, por exemplo, ser chamados à sua mesa, para leitura, sempre sem imposições e críticas,

ações sempre pautadas pelo estímulo ao crescimento de cada um);

• do trabalho coletivo com o texto;

• da realização de desafios, como o uso de letras móveis, para a formação de nomes de personagens e/ou de títulos das histórias lidas/ouvidas;

• da utilização de jogos em que as crianças precisem decidir que letra trocar para transformar uma palavra em outra (formação de pares

mínimos: jaca/faca).

Ao realizar seu trabalho, Professor(a), lembre-se, também, de registrar o desenvolvimento de cada aluno. Verifique os conhecimentos que

cada criança já construiu e os passos que ainda precisa dar para que avance, cada vez mais, no seu processo de alfabetização.

AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO

Planejar, registrar e avaliar o trabalho realizado. O planejamento é muito importante e deve ser subdividido em três grandes blocos:

planejamento bimestral, semanal e diário. Deve-se avaliar, a cada dia, semana e bimestre, o que foi exequível e teve sucesso, o que não foi exequível e

não teve sucesso. Portanto, devem ser retomadas/revistas/revisitadas as dificuldades da turma em seu conjunto e, principalmente, as dificuldades de

determinados alunos em especial. Nenhum planejamento é imutável, sempre há espaço para o inesperado. Daí a importância do planejamento flexível.

( Adaptado de SME, 2012, p.67)

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 7

Professor(a), a leitura de histórias é um momento muito importante que contribui para a alfabetização efetiva das crianças. Ao

ouvir histórias, elas entram em contato com diferentes sentimentos e emoções, despertando a imaginação, a curiosidade e a elaboração

de ideias. Também favorece o posicionamento crítico e reflexivo ante os fatos apresentados no descrever da história.

A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

(CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e prática. Petrópolis, RJ : Vozes, 2011.)

viv

erc

om

criativid

ade.c

om

.br

“Ouvir histórias é uma experiência agradável e proveitosa, sob diversos pontos de vista

[...]

[...] Além disso, ao ouvir a leitura da professora, as crianças vão se familiarizando com as

características da língua escrita, cuja sintaxe e cujo léxico não são os mesmos da linguagem

oral. Não só o conhecimento da língua pode ser enriquecido no contato com a literatura por

intermédio da voz da professora, mas também a fantasia, a imaginação, a experiência indireta

do mundo.”

“A contação de histórias permite viver profundamente tudo aquilo que as narrativas

provocam em quem as ouve – com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma

delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário.”

(ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997, p.17.)

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 8

pin

tere

st

ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

“[...] Uma grande riqueza que crianças levam para a aprendizagem da leitura e da escrita é seu discurso

oral, constituído a partir do momento em que nasceram.

Já nascemos banhados em linguagem, em palavras, em discursos: antes de nascer, pessoas falam

conosco e sobre nós e, depois que nascemos, esta atividade continua – neste movimento, vamos aprendendo a

falar e, depois, a escrever. São as práticas discursivas orais que tornam o texto escrito significativo para as

crianças, que estão na origem das relações entre as crianças e o texto.”

(GOULART, Cecília. Oralidade e escrita. Revista Educação – Guia de Alfabetização – publicação especial em duas edições. Segmentos. nº1, p. 50 - 75 2010.)

Professor(a), o trabalho desenvolvido na perspectiva da oralidade, leitura e escrita se constitui em uma proposta fundamental ao

processo de alfabetização, tendo como referencial as práticas sociais orais e escritas. É importante que você lance mão de experiências

cotidianas, de atividades que tenham significado para as crianças, envolvendo os processos de oralidade, leitura e escrita. Ler uma informação

em um cartaz, ver as mensagens do telefone, conversar com os colegas, cantar uma música são práticas sociais muitos presentes na rotina

dos nossos alunos e que, muitas das vezes, passam desapercebidas no trabalho de sala de aula.

“[...] O processo de alfabetização não se resume ao aprendizado do código, mas à compreensão do FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DA ESCRITA,

que se compõe do entendimento das seguintes condições:

· para que serve o texto;

· que texto é mais apropriado em dada situação de comunicação (o gênero);

· que recursos da língua utilizar em dada situação, em dado texto (a gramática);

· de que forma são utilizados os recursos para atender aos propósitos comunicativos (o estilo/o uso da gramática) [...]”

(Leitura e Escrita: 1º e 2º Anos. SME, 2012 Disponível em www.rioeduca.net/recursosPedagogicos.php)

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 9

p. 2

p. 3

p. 17

CADERNO DO ALUNO PÁGINAS: 2, 3, 17, 18 E 19

Professor(a), sugerimos que você levante os conhecimentos das crianças a respeito de cada texto (eles conhecem as histórias? O que sabem sobre

elas?), partindo do título. Este é um bom momento para uma Roda de Conversa, estimulando a oralidade. Verifique se as hipóteses e os conhecimentos

levantados por eles, previamente, se confirmaram ou não, após a leitura do texto. É importante que eles participem deste movimento de confirmação ou

não das hipóteses levantadas sobre as histórias.

Faça a primeira leitura do texto mostrando o ritmo, a entonação e as pausas adequadas.

Converse com os alunos sobre algumas informações contidas no texto, crie situações semelhantes, pense em um outro final, em outros elementos e

personagens. Registre, no quadro ou blocão, as observações e criações feitas pelos estudantes.

p. 18 p. 19

ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 10

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 2, 17 E 23

Professor(a), converse com seus alunos sobre as características e a estrutura dos textos apresentados e semelhanças e diferenças existentes

entre eles.

Explique que se trata de um conto clássico (Os três porquinhos) e que, no outro texto (Os três lobinhos e o porco mau), invertem-se os

papéis. Organize, com seus alunos, o quadro comparativo, destacando cada item.

É importante que os alunos percebam que cada gênero textual cumpre uma função social e que reconheçam os usos sociais da leitura e da

escrita. Dessa forma, o trabalho com a leitura deve ultrapassar a dimensão do decifrado. Compreender o que se lê, reconhecendo as intenções do

autor e a finalidade social dos textos são demandas às quais a escola deve responder. Por essa razão, do início ao final do ano letivo, ler para e com o

aluno são tarefas indispensáveis nos primeiros anos de escolarização.

Aproveite a chamada para a produção textual e converse com eles sobre a história de que eles mais gostaram e para quem eles indicariam a

leitura.

p. 2 p. 17 p. 23

ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 11

p. 5

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 5

Professor(a), as práticas sociais de leitura e escrita precisam permear o universo da sala de aula. O uso de tecnologias móveis, como o

celular e o tablet, propiciam a compreensão e a produção de textos de forma significativa para os alunos.

A tela do aparelho eletrônico se tornou um suporte muito comum, em um mundo cada vez mais globalizado e mais conectado. Portanto,

as tecnologias se constituir como fontes de apropriação e utilização em sala de aula.

Converse com os alunos sobre essas tecnologias, as formas como nos comunicávamos antigamente e a facilidade e rapidez da

comunicação nos dias de hoje. Ressalte que, apesar da distância, as mensagens do celular fazem com que, basicamente, nossa comunicação

ocorra em tempo real.

Seria interessante você, Professor(a), explorar os recursos da

tela do WhatsApp:

• as informações explícitas, que ocorrem, por exemplo, na escrita do

nome do autor da tela, na parte superior, a utilização dos recursos

gráficos (emoticons/emoji), os diálogos , entre outros;

• o sentido das expressões gráficas e a posição da fala de cada

interlocutor na conversa.

ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 12

p. 16 p.15

CADERNO DO ALUNO PÁGINAS: 15 E 16

Professor(a), o trabalho com as informações contidas nas capas de livros são importantes na compreensão dos textos. É preciso

que as crianças observem e explorem, nas capas, diferentes informações que se constituem como importantes estratégias de leitura.

Sugerimos que você explore o conteúdo da capa do livro, conversando com seus alunos sobre o título, o autor(a), a ilustração, o ilustrador e a editora.

Pergunte aos alunos: • Como será a história? O que vamos ler? • O que o título sugere que vá acontecer na história? • Que personagens aparecem na capa do livro? • Será que eles têm nomes? • O que eles estão fazendo? • Onde será que a história acontece?

Após ler a história, busque confirmar ou não as opiniões que foram apresentadas antes da leitura, como antecipação do conteúdo, levantamento de hipóteses e posterior confirmação.

ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 13

p. 29

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 29

Esta é uma importante tarefa, que explora a

antecipação do conteúdo do texto. É uma excelente

oportunidade para a realização de uma Roda de

Conversa para estimular a oralidade.

Professor(a), em relação à capa de cada livro, levante as opiniões/hipóteses do

que pode acontecer em cada uma das versões, destacando as semelhanças (os

personagens por exemplo) e as diferenças (as características e o que eles fazem na

história).

Faça perguntas:

• Qual é o título desta história?

• Quais são os personagens desta versão?

• O que acontece com os três porquinhos?

• Qual é o final da história?

Proponha o registro da versão contada por eles sobre o livro, a partir da

exploração das imagens, do título, dos personagens da capa. É importante que você

seja o escriba, neste momento, registrando o que eles imaginam que irá acontecer na

história.

Você poderá buscar os livros na Sala de Leitura, para contar aos alunos. Poderá

ainda comparar a versão contada por eles com a versão do livro escolhido.

ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 14

p. 38

p. 6

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 6 E 38

Professor(a), sabemos que conhecer o significado das palavras é fundamental para a compreensão do texto. Estimule, portanto, seus

alunos a buscarem o significado das palavras, fazendo uso do dicionário.

O uso do dicionário requer alguns conhecimentos: a

ordem alfabética é um deles.

Trabalhe a ordem alfabética, aproveite os nomes dos

alunos. O domínio da sequência alfabética funciona como

suporte à escrita de textos de uso cotidiano como agendas,

listas, organização de informações.

Auxilie as crianças nas pesquisas das palavras.

Converse sobre os diversos sinônimos encontrados no

dicionário, para que façam sempre as correspondências

adequadas.

ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 15

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

CADERNO DO ALUNO PÁGINAS: 10, 28, 53 E 62

Professor(a), é importante que estimule seus alunos a escrever, planejando atividades diferenciadas. A escrita se constitui em um grande

desafio para nossos alunos, principalmente nos anos iniciais, durante o processo de alfabetização.

Sabemos que só se aprende a escrever, escrevendo. A partir das atividades de escrita, você deve auxiliá-los a pensar o que e como escrever.

Lance mão do exercício da oralidade e do trabalho coletivo.

p. 10 p. 28

p. 53

Aproveite algumas páginas do caderno para realizar a avaliação de

cada aluno ao longo do bimestre. Verifique como eles estão se

desenvolvendo no processo de escrita. Observe os conhecimentos já

construídos, individualmente, verificando as habilidades que necessitarão ser

trabalhadas para cada criança.

Merecem atenção:

• o reconhecimento da grafia adequada de uma palavra;

• a escrita de palavras;

• a escrita de frases;

• a escrita de textos em uma sequência lógica (início, meio e fim);

• a escrita dos nomes das personagens e/ou dos títulos das histórias

lidas/ouvidas. p. 62

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 16

Vale lembrar a indicação que conta no Caderno de Formação em Língua Portuguesa (ano 2/unidade 3):

“[...] no segundo ano do ciclo de alfabetização, as práticas de ensino do Sistema de Escrita

Alfabética devem [...] estar voltadas para [...] o domínio das correspondências som-grafia

de nossa língua, de modo que os alunos consigam ler e escrever com autonomia. Dessa

maneira, torna-se necessário um ensino sistemático das relações entre sons e grafias, que,

por serem convencionais, não serão descobertas espontaneamente pela criança.”

(Disponível em file:///C:/Users/INV/Desktop/Ano_2_Unidade_3_MIOLO.pdf)

Professor(a), todo o trabalho sistematizado, ao longo do ano, especialmente no item BRINCANDO COM LETRAS E PALAVRAS, tem, como objetivo,

o desenvolvimento da leitura e da escrita. Partindo do texto e chegando tanto ao fonema quanto ao grafema, espera-se que o aluno vá se apropriando do

sistema de escrita alfabética. As atividades propostas devem estimular o desenvolvimento da consciência linguística em relação às frases, às palavras, às

sílabas e aos fonemas.

O objetivo maior, na sistematização do trabalho, é levar o aluno a avançar no domínio das habilidades de leitura e de escrita, a partir da

consolidação dos conhecimentos relativos a fonemas e grafemas.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 9

pin

tere

st

p. 9

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 17

A leitura e a escrita de palavras que apresentam possibilidades diferenciadas de sons representados pela letra X é sempre um desafio para as

crianças em seu processo de alfabetização. A cada ano de escolaridade, o estudo do emprego da letra X deve ser revisitado, ampliado. O uso do

dicionário também deve ser incentivado, permanentemente, já que se constitui em grande facilitador da escrita de palavras que apresentam

possibilidades diferenciadas de representações gráficas (como o caso da letra X).

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 7, 8 E 9

Para auxiliar o trabalho a ser realizado, ratifica-se a importância de

atividades que levem os alunos a:

• perceber que um mesmo som pode ser representado por diferentes letras,

assim como uma letra pode produzir sons diferenciados;

• explorar o sentido das palavras, ampliando o repertório lexical;

• empregar as palavras estudadas na construção de frases;

• observar a posição das letras em uma sílaba e das sílabas, nas palavras.

Interessante estimular a curiosidade dos alunos e/ou criar situações lúdicas

a respeito da “versatilidade” da letra X , como forma de mantê-los atentos e

curiosos acerca do estudo que será realizado.

OS DIFERENTES SONS REPRESENTADOS PELA LETRA X

Com o objetivo de ampliar a consciência silábica e fonológica, é oportuno que as palavras trabalhadas nas propostas de sistematização linguística,

envolvendo os diferentes sons da letra X, sejam lidas em voz alta por toda a turma, com a sua ajuda, Professor(a).

p. 7

p. 8

p. 9

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

Page 19: ALFABETIZAÇÃO 2. ANO 0antigo.rioeduca.net/rioeduca/RECURSOS PEDAGÓGICOS... · 2018. 10. 2. · ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 3 Prezado Professor, Prezada Professora Com a chegada

ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 18

Professor(a), tanto em sala de aula, quanto nas reuniões de pais, converse sobre a importância da leitura. Ao mesmo tempo, ressalte que o contato com

a língua escrita é indispensável para a aprendizagem efetiva de todos os alunos.

Professor(a), você pode: • selecionar um conjunto de palavras que possuam sílabas com sons comuns. Exemplo: máximo, cidade, sino, massinha, próximo, cinema, passinho; • realizar a leitura e a marcação das sílabas que possuem os mesmos sons ou sons semelhantes (considerando questões como tonicidade), cujas palavras possam ser reagrupadas de acordo com a grafia; • deixar expostos, no mural, os agrupamentos realizados, para que os alunos recorram a eles sempre que necessário e para que você, Professor(a), relembre os estudos já realizados com as crianças.

X ou CH? X ou SS? X ou S? X ou Z?

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 8 E 9

p. 8 p. 9

pin

tere

st

O trabalho com os diferentes sons da letra X, em nossa língua, é apresentado não apenas no 2º Ano: é desenvolvido, sistematicamente, nos anos subsequentes.

Nessa etapa da escolarização, é importante estabelecer as relações entre CH e X (chinelo/xícara), X e S (extravagante/estranho), X e Z (exemplo/dezembro), X e SS (máximo/massinha), além de apresentar o som do X (ks) em táxi e boxe. Dessa forma, os alunos serão “informados” a respeito da existência desses sons e terão a oportunidade de estudar palavras em que tais fatos da língua ocorrem. Com o tempo e por meio da sistematização do trabalho pedagógico, os alunos assimilarão essas relações e farão, automaticamente, uso do dicionário sempre que tiverem dúvidas a respeito de questões ortográficas e não apenas em relação à grafia dos diferentes sons da letra X nas palavras. Sendo assim, repetimos, é essencial incentivar o uso do dicionário.

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 19

Professor(a), após mostrar a diferença entre os sons da letra X, nas palavras táxi e exclama (atividades da página 9), sugerimos algumas

atividades:

• distribua, para cada criança, uma palavra que possua a letra X com um dos dois sons em estudo;

• em seguida, peça a cada aluno que tente ler, em silêncio, as palavras recebidas;

• feito isso, chame cada criança ao quadro e leia para toda a turma a palavra que ela tem em mãos;

• peça a elas que digam se aquela palavra tem, na letra X, o mesmo som que ocorre, por exemplo, em saxofone ou em explosão (as palavras

podem ser fixadas em um quadro ou em um cartaz);

• explore os sons e a grafia de palavras que possuam, em suas sílabas, vogais seguidas de X ou S, como escada / festival / explicação / texto.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 9

p. 9

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SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 20

Conforme já sugerido, utilize cartazes ou murais elaborados pelos alunos, para auxiliar a consulta e, ao mesmo tempo, facilitar a pesquisa dos

alunos, quando desejarem escrever palavras que possam gerar dúvidas a respeito da grafia.

Jogos da memória, com palavras escritas com CH ou X, também podem auxiliar na percepção, pelo aluno, dessa ocorrência de palavras com

escrita ortográfica complexa. Esses jogos podem ser construídos pelos próprios alunos.

UM POUCO MAIS SOBRE AS RELAÇÕES FONOGRÁFICAS (X-CH)

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p. 41 p. 42

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 41 E 42

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 21

Neste bimestre, para que você possa realizar as intervenções necessárias, são apresentadas atividades que permitem consolidar ocorrências linguísticas, com o uso: • da letra H em início de palavra e nos dígrafos CH, LH, NH; • da letra Z em final de sílabas; • de QU.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 11, 24, 25, 26 E 27

p. 11 p. 24 p. 25

Professor(a), aproveite as atividades em que se propõe a escrita de palavras, para observar e auxiliar os alunos que necessitam de intervenções contínuas/permanentes. É esperado que a turma já consiga escrever palavras com autonomia, ainda que apresente dificuldades ou dúvidas comuns ao processo de alfabetização.

Ao ler a produção de seus alunos, verifique, por exemplo, quais deles avançaram no estabelecimento da relação fonema-grafema e quais as situações de representação que ainda precisam ser exploradas, individual e coletivamente.

Com base em observações e registros pertinentes, você será capaz de planejar situações para intervir e ajudar os alunos a avançarem em seu processo de alfabetização.

p. 27 p. 26

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 22

“A letra H tem o nome agá. Na língua portuguesa, essa

letra não representa nenhum som particular. Portanto, seu nome

não tem serventia para a decifração da escrita. Exemplos:

HOMEM, HERA, HORA. No entanto, essa letra serve para formar

dígrafos. Nesses casos, a letra H modifica o som da letra anterior.

Exemplos: CHAVE, UNHA, ILHA.”

Além da realização das atividades apresentadas no caderno, é possível:

• utilizar cartazes para registrar palavras escritas com H inicial;

• propor a pesquisa de palavras escritas com a letra H, para que,

posteriormente, seja feita a separação entre as que são escritas com H inicial,

CH, NH ou LH;

• criar situações em que seja necessário escrever, coletivamente, palavras que

apresentam maiores dificuldades para os alunos. Nesse caso, vale a pena pedir

que digam as letras que devem ser utilizadas (vivenciando momentos como

esse, o aluno tem a possibilidade de pensar sobre a escrita). Aproveite,

Professor(a), para escrever com os alunos outras palavras que apresentem

dificuldades semelhantes;

• utilizar jogos, como forca e bingo, envolvendo as relações que necessitam de

sistematização;

• propor jogos orais que envolvam as sílabas iniciais ou finais.

Brinque com as crianças, convidando-as a responder: Se eu disser

coelho, você pode dizer... (joelho/alho).

Se eu disser quatro, você pode dizer... (quadrado/quadro). Escreva, no

quadro ou no blocão, as palavras que forem ditas pelas crianças.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 25 E 26

(CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. 2 ed. São Paulo: Scipione, 2009.)

p. 25 p. 26

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Professor(a), para que você possa realizar as intervenções

necessárias, é importante observar se há alunos que escrevem

fazendo uso de representações, como

• “coelio” / “familha” (coelho / família);

• “halinha” (galinha)

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 23

Professor(a), vale lembrar que as questões ortográficas podem e devem ser trabalhadas de forma bastante criteriosa. No entanto, isso não

significa que os alunos devam escrever corretamente para que tenham seus esforços validados. O conhecimento do sistema de escrita e a disposição para

escrever, sem receio, ocupam maior destaque no processo de alfabetização. Sobre isso, Locatelli (2014) destaca que devemos “aceitar erros ortográficos,

de omissão de letras e de aglutinação de palavras como fatos naturais no início da alfabetização e corrigi-los gradativamente”.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 11 E 27

Professor(a), no livro Leitura e Escrita: 1º e 2º

Anos estão disponibilizadas informações relevantes a

respeito dos processos de alfabetização e de

letramento. Acesse o material no portal Rioeduca:

www.rioeduca.net

p. 27

p. 11

Observe, na escrita das crianças, se ocorre o emprego de “qu” no lugar de “gu” ou vice-versa.

Ajude os alunos a perceberem o valor fonográfico dessas representações.

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

Professor(a), a consciência silábica auxilia na

consolidação da consciência fonêmica. A percepção da

posição das letras, em relação às sílabas, permite distinguir,

por exemplo, o som da letra Z, em dezena, do som que

temos em dez. O mesmo acontece em relação às letras r, l, s,

m e n, quando dispostas no início ou no final das sílabas.

Sempre que possível, chame a atenção para essas

questões. Procure explorar a posição da letra Z na sílaba.

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 24

• Destaque, com os alunos, as rimas existentes no texto.

• Ofereça aos alunos atividades lúdicas que permitam a observação das semelhanças entre unidades fonológicas ou segmentos sonoros, como rimas,

aliterações e assonâncias.

• Utilize outros textos que apresentem rimas (poemas, canções populares, cantigas de roda, trovas, quadrinhas etc.).

• Estimule o uso do dicionário.

Consideramos importante que o aluno perceba que o POEMA é um texto e, portanto, pode ser interpretado: possui estrofes, versos e rimas.

Sugerimos que você, Professor(a), faça a primeira leitura do texto, mostrando o ritmo, a entonação e as pausas adequadas. Chame a atenção dos

alunos para o título, o nome do autor e as características desse gênero textual.

Aproveite o alfabeto móvel para formar o nome de outros animais com as crianças.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 37, 38, 39 E 40

p. 37 p. 38 p. 39 p. 40

SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 25

O ENSINO DA MATEMÁTICA

Professor(a), a Matemática está presente em nosso cotidiano desde cedo. As crianças já reconhecem sua utilidade

antes mesmo de chegarem à escola. Elas estão imersas nos números: a idade, o número do ônibus da casa, a hora no

relógio, o número do telefone, do calçado, do preço das coisas, enfim, lidam com a Matemática durante todo o tempo.

Dessa forma, um tema fascinante e de muita relevância, que exige especial atenção, é o conceito de número.

Da mesma forma, como estamos cercados por textos de todos os gêneros, assim também acontece com os

números, nos diferentes contextos sociais. O estudo dos números, como objeto matemático, deve partir do trabalho

pedagógico que leve em consideração:

o que as crianças já sabem sobre os números;

os contextos significativos para o aluno, envolvendo, por exemplo, o reconhecimento da existência de diferentes tipos de

números (naturais, racionais e outros) e de suas representações e classificações (primos, compostos, pares, ímpares etc.);

o trabalho com a oralidade, a leitura e a escrita, possibilitando o diálogo, a observação e o registro, comparando e

associando quantidades, nomes dos números, classificando e expondo seus conhecimentos sobre eles.

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 26

As atividades de leitura, escrita, comparação e ordenação de notações numéricas devem tomar, como ponto de partida, os números que a

criança conhece. Esse trabalho pode ser realizado por meio de atividades em que, por exemplo, você, Professor(a):

• elabore, junto com os alunos, um repertório de situações em que utilizam números;

• peça aos alunos que recortem números em jornais e revistas e façam a leitura deles (do jeito que sabem);

• elabore, com a classe, listas com números de linhas de ônibus da cidade, números de telefones úteis, números de placas de carros e solicite a

leitura deles;

• oriente os alunos para que elaborem fichas nas quais cada um vai anotar os números referentes a si mesmos, tais como: idade, data de nascimento,

número do calçado, peso, altura, número de irmãos, número de amigos etc.;

• trabalhe, diariamente, com o calendário, para identificar o dia do mês e registrar a data;

• solicite aos alunos que façam aparecer, no visor de uma calculadora, números escritos no quadro ou indicados oralmente;

• peça aos alunos que observem a numeração da rua onde moram e verifiquem onde começa e onde termina a numeração, registrando o número de

suas casas e de seus vizinhos;

• verifique como os alunos realizam as contagens, a leitura de números com dois ou mais dígitos e que hipóteses possuem acerca da escrita desses

números.

(Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997.) (Adaptação)

O ENSINO DA MATEMÁTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 27

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e

selecionar informações, tomar decisões e, portanto, desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade matemática. Quando essa capacidade é

potencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhor resultado.

(Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1997.)

O estudo dos fenômenos relacionados ao ensino e à aprendizagem da Matemática pressupõe a

análise de variáveis envolvidas nesse processo — aluno, professor e o saber matemático —, assim como as

relações existentes entre elas. Numa reflexão sobre o ensino da Matemática, é de fundamental importância:

• identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e

aplicações;

• conhecer a história de vida dos alunos, sua vivência de aprendizagens fundamentais, seus

conhecimentos informais sobre um dado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e

culturais;

• ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as

escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão

intimamente ligadas a essas concepções.

(Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática /

Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1997.)

O ENSINO DA MATEMÁTICA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 28

REFLEXÕES SOBRE CONHECIMENTOS E HABILIDADES DO 4.º BIMESTRE O ENSINO DA MATEMÁTICA

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 46 E 55

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Reflita, com seus alunos, sobre o Sistema de Numeração Decimal.

Mostre que ele é constituído por grupamentos de 10, para que eles possam identificar a dezena como um grupo de 10 unidades e a centena

como um grupo de 10 dezenas. Chame a atenção dos alunos para a centena como um grupo formado por 100 unidades.

Consideramos importante a utilização do Material Dourado e do Quadro Valor de Lugar – QVL – para que o aluno possa identificar o valor

posicional dos algarismos nos numerais.

Observe: dez – dezena; cem – centena.

p. 55 p. 46

SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

A base dez é o alicerce do Sistema de Numeração Decimal (SND). Isso quer dizer que todo SND foi estruturado a partir da base 10. O

pressuposto primordial dessa base é ter, em mente, que a leitura, escrita, comparação, composição, decomposição e todas as operações são

realizadas a partir de agrupamentos de 10 em 10. Esses agrupamentos igualmente estão presentes na contagem.

(Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Construção do Sistema de Numeração Decimal – Brasília: MEC,SEB. p.29, 2014.)

Page 30: ALFABETIZAÇÃO 2. ANO 0antigo.rioeduca.net/rioeduca/RECURSOS PEDAGÓGICOS... · 2018. 10. 2. · ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 3 Prezado Professor, Prezada Professora Com a chegada

ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 29

Ressaltamos a importância do estudo dos números em uma RETA NUMÉRICA. Utilize os recursos concretos, disponíveis no Cantinho da

Matemática, como barbantes, por exemplo, que podem ser colocados sobre uma linha desenhada no chão. Professor(a), mostre aos alunos que a

reta numérica auxilia a visualizar a ordenação dos números naturais e também contribui para a realização das operações matemáticas. Trabalhe,

oralmente, com os alunos, as características da reta: os intervalos e a posição dos números. É importante que as retas numéricas permaneçam

visíveis, no quadro ou no blocão, durante toda a realização da atividade.

O trabalho com SEQUÊNCIAS de diferentes intervalos numéricos

oferece a oportunidade do cálculo mental. A sequência com intervalos a cada 2

e 3 números permite, respectivamente, o trabalho com os números pares e

ímpares.

Contar e agrupar são ações que permitem controlar, comparar e representar quantidades. Daí a importância de propor atividades (...) que exijam a contagem de uma coleção de objetos por meio de seu agrupamento em quantidades menores.

(Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa -- Quantificação, Registros e Agrupamentos – Brasília: MEC,SEB. p. 16 , 2014.)

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 48

0 2 10 6

p. 48

NÚMEROS E OPERAÇÕES

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 30

Nessas atividades, o aluno precisa interpretar e relacionar a situação-problema às operações matemáticas e realizar os cálculos necessários. Professor(a), ao trabalhar problemas com seus alunos, explore a leitura, a identificação dos dados, o comando e a pergunta. Registre os dados e

as operações que deverão ser realizadas. Oriente a construção das respostas. Estimule seus alunos a compreender que o uso do raciocínio matemático pode auxiliá-los na resolução de situações do cotidiano. É importante que haja espaço para que os alunos elaborem sua lógica de raciocínio, apresentando diferentes formas de buscar soluções. Ainda é preciso socializar os diferentes caminhos encontrados pelas crianças, para que entrem em contato com diversas possibilidades

de soluções.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 45, 57, 58 E 59

p. 45

p. 59

p. 58

NÚMEROS E OPERAÇÕES

Ao explicitar seu modo de pensar, os alunos têm a oportunidade de refletir sobre suas formas de raciocinar e de proceder, gerenciando suas ações e as ajustando quando necessário. Ao tomar conhecimento do modo de raciocinar dos colegas, o aluno terá a oportunidade de se deparar com outras formas de raciocinar, apreciando-as, comparando-as.

(Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Quantificação, Registros e Agrupamentos – Brasília: MEC,SEB, . p.54, 2014.)

p. 57

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 31

Representação: associar imagens aos fatos da multiplicação contribui para desenvolver a fixação, por meio da memória visual. Por exemplo, exibir imagens ou desenhos que sugerem uma multiplicação.

(Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Saberes Matemáticos e outros Campos do Saber – Brasília: MEC,SEB. p.58, 2014.)

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 13, 14 , 47 E 54

p. 14

p. 47

• Ao colocar o foco na RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, o que se defende é uma proposta que poderia ser resumida nos seguintes princípios:

• • o ponto de partida da atividade matemática não é a definição, mas o problema;

o problema certamente não é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório (só há problema

se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada). (BRASIL, 1997. 142p)

NÚMEROS E OPERAÇÕES

p. 13

• Na resolução de problemas com a multiplicação, é importante

apresentar às crianças os agrupamentos de quantidades iguais, no 2º

Ano de escolaridade. Em primeiro momento, registre a situação por

meio da adição. Elas então, poderão identificar, ao longo da realização

da atividade, a multiplicação como adição de parcelas iguais.

• No caso da divisão, é importante aproveitar as atividades para

abordar a noção de metade (meio). O aluno deve apropriar-se dessa

nomenclatura de forma natural. Nessa atividade, o aluno precisará

armar a continha, efetuar a divisão e escrever a resposta adequada.

• A representação, na resolução de problemas, é um excelente recurso

pedagógico. Os desenhos auxiliam a visualização de uma determinada

situação. Constantemente, vemos crianças e até mesmo muitos

adultos buscando soluções de problemas, utilizando imagens ou

desenhos.

p. 54

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 32

• Construa um Dominó de Equivalências – valem todas as correspondências de valor, ou seja, uma nota de R$ 5,00 pode corresponder, neste jogo, a 5

moedas de R$ 1,00. Pode também equivaler a uma peça com 2 notas de R$ 2,00 e uma moeda de R$ 1,00 etc;

• Proponha problemas que envolvam os conceitos de dobro e de metade com valores em dinheiro (exemplo: para ir à casa de sua avó e voltar para casa,

João gasta 2 passagens de ônibus de R$ 3,80. Quanto ele gasta por dia? E quando ele e a sua irmã Rita vão e voltam juntos? Quanto gastam?);

• Crie um Bingo de Valores (dupla de alunos): os alunos deverão montar os valores cantados por você, Professor(a), utilizando notas e moedas em

miniatura ou reproduzidas (ganha o par que acabar primeiro e que acertar mais);

• Simule compras de produtos com valores diferenciados, envolvendo gastos e troco.

Explore, com seus alunos, todas as informações contidas no cartaz.

Os alunos são desafiados a resolver as questões, refletindo sobre situações do cotidiano,

utilizando-se de diferentes estratégias e recursos, para descobrir as respostas.

Essa atividade poderá ser discutida, em grupo ou em duplas, de forma colaborativa.

Professor(a), tenha sempre réplicas de cédulas e de moedas em sala de aula. Auxilie seus

alunos a identificar as cédulas do real e proponha outros desafios que envolvam o SISTEMA

MONETÁRIO BRASILEIRO.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 49

p. 49

NÚMEROS E OPERAÇÕES

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 33

Professor(a), converse com as crianças sobre as UNIDADES PADRONIZADAS DE MEDIDA que

utilizamos no cotidiano e os instrumentos adequados para a mensuração de cada uma delas.

Explique, por exemplo, que o símbolo do quilograma é kg e que, no dia a dia, costuma-se dizer,

simplesmente, quilo, no lugar de quilograma. Para medir a água, a gasolina e outros líquidos é

utilizada a unidade de capacidade chamada litro. Para medir o comprimento de tecidos, espaços e

pessoas, o metro. Para verificar a massa de produtos, como, por exemplo, queijo, pão ou carnes,

usamos o quilograma – essas unidades também podem ser fracionadas (meio metro – meio quilo –

meio litro).

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 30 E 60

p. 30

GRANDEZAS E MEDIDAS

p. 60

Professor(a), os instrumentos de marcação de intervalos de tempo, como

calendário e relógio, devem estar presentes na sala de aula e se configuram como

importantes práticas pedagógicas.

A marcação das horas e a sua leitura em modelos diferentes de relógios auxiliam

os alunos na organização das atividades de rotina, podendo ser exploradas na sala de

aula, como a hora da entrada, das diferentes atividades ao longo do dia, da saída, dentre

outras.

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 34

Professor(a), trabalhe de forma coletiva, explorando os dados tratados por meio de gráficos e tabelas que tenham relação com as perguntas levantadas.

Utilize materiais manipuláveis, como tampinhas, caixinhas de fósforos, tirinhas de papel, para iniciar a construção de gráficos com sua turma. Explore conceitos importantes na leitura dos dados, principalmente, os conceitos mais que/menos que. Amplie a atividade, utilizando outros dados presentes no cotidiano das crianças.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 12, 31, 32 E 44

p. 12 p. 31

p. 44

Ler quantidades e organizar informações apresentadas em GRÁFICO DE COLUNAS são atividades fundamentais para o estudo da Matemática. Trabalhar com gráficos é excelente para desenvolver a organização de dados, além de ajudar no desenvolvimento de habilidades como analisar, refletir, registrar e agrupar.

É importante que os alunos compreendam, cada vez mais, que TABELAS E GRÁFICOS são formas diferentes de organizar informações.

O processo de construção de gráficos pode fazer parte da rotina

semanal das crianças em diferentes situações. No inicio do ano, por exemplo, pode-se fazer um gráfico dos aniversários das crianças.

[...] É imprescindível que o gráfico não seja um mero adorno em sala de aula e que as crianças sejam incentivadas a planejar e interpretar as informações que ali estão apresentadas. Além disso, é importante relembrar que os gráficos são, também, importantes recursos para auxiliar os alunos a construírem a noção de número de forma contextualizada, além de funcionarem como disparador de situações problema, notadamente, no campo das operações.

(Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa:

Educação Estatística – Brasília: MEC,SEB. p. 22 , 2014)

p. 32

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 35

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 33 E 34

• Peça aos alunos que tragam embalagens vazias para a sala de aula.

• Contribua, trazendo embalagens variadas, inclusive algumas de forma piramidal e em forma de cone (chapéus de festa de aniversário, por exemplo).

• Disponibilize, também, figuras planas (círculos, quadrados, retângulos, triângulos).

• Providencie algumas bolas de diferentes tamanhos:

• divida a turma em grupos e distribua, entre os alunos, algumas figuras planas, uma bola e algumas embalagens;

• solicite aos alunos que organizem as figuras em dois grupos: planas e não planas;

• peça a eles que explicitem as diferenças entre os dois grupos.

• Você, também, pode solicitar aos alunos caixas de diferentes tamanhos, para que eles montem uma casa. Dessa forma, eles perceberão a diferença

entre as formas planas e as espaciais, por meio do volume que apresentam. Monte, com eles, a maquete.

p. 33 p. 34

GEOMETRIA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 36

Quando uma criança está resolvendo um quebra-cabeça ou jogando com um colega, aquela situação também é um problema que ela enfrenta por

desejo: o desejo de ganhar, de superar um obstáculo, de descobrir algo e de desafiar a si própria. De modo geral, jogos são tipos de problemas.

Essas características é que fazem de uma situação-problema uma atividade rica para o desenvolvimento do pensamento. Problemas autênticos

dialogam com os alunos, provocando-os e envolvendo-os.

(Brasil. Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Saberes Matemáticos e Outros Campos do Saber – Brasília: MEC,SEB. P.13 .2014.)

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 35

O quadro mágico estimula o raciocínio lógico. É inspirado no jogo

Sudoku. Baseia-se na colocação lógica das figuras geométricas. Ao final do

jogo, o aluno terá criado uma estratégia para a realização da tarefa e deverá

concluir que as figuras utilizadas são as mesmas, tanto na horizontal quanto na

vertical, apenas dispostas em posições diferentes.

Os alunos podem vivenciar essa atividade, utilizando material

concreto. Eles confeccionam uma ficha dividida em 9 partes. As figuras

geométricas podem ser recortadas em papel colorido.

p. 35

GEOMETRIA

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 37

HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CIÊNCIAS

• Considere a possibilidade de ampliar as atividades propostas, explorando a

alimentação saudável, que se constitui em assunto de grande relevância.

• Sempre que possível, converse com os seus alunos sobre a importância do consumo

de produtos naturais.

• Incentive-os a observar o cardápio escolar.

• Elaborar gráficos e tabelas, para apresentar as informações que levantarem, e eleger

os pratos favoritos também se constituem em atividades significativas.

• Converse sobre hábitos de higiene, no preparo de alimentos e durante as refeições.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINA 10

“O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as

transformações produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados. É espaço de expressão das explicações espontâneas dos alunos e

daquelas oriundas de vários sistemas explicativos. Contrapor e avaliar diferentes explicações favorece o desenvolvimento de postura reflexiva,

crítica, questionadora e investigativa, de não aceitação a priori de ideias e informações. Possibilita a percepção dos limites de cada modelo

explicativo, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação.

(BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília, 1997.)

p. 10

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ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO 38

HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CIÊNCIAS

Considere a possibilidade de ampliar as atividades propostas, explorando:

• os animais e suas diferentes características;

• o ambiente do sítio e o local onde os alunos moram;

• questões ambientais e de preservação da natureza;

• pontos turísticos da nossa cidade e locais que gostariam de conhecer;

• local de que mais gostam no bairro onde moram.

É possível também:

• elaborar, coletivamente, cartazes sobre os assuntos abordados;

• criar um calendário com as datas importantes do mês;

• marcar as horas das atividades realizadas pelos alunos;

• marcar os horários das atividades realizadas coletivamente: entrada, lanche, saída, dentre outras.

CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS 43, 50 E 53

p. 50 p. 43 p. 53

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