Olhares que dialogam:

o Programa Saúde na Escolae suas contribuições para o

ensino de saúde na Educação

Aline Silva PinheiroGabriela Girão Albuquerque

seteE D I T O R I A L

Mestrado em Ensino em Ciênciasda Saúde e do Meio Ambiente

ORIENTADORAGabriela Girão Albuquerque

PRODUTO DE MESTRADO

ALUNAAline Silva Pinheiro

SAÚDE EDUCAÇÃO

Aline Silva PinheiroGabriela Girão Albuquerque

VOLTA REDONDA2015

Olhares que dialogam: o Programa Saúde na Escola e suas contribuições para o ensino de saúde na Educação

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Este produto é fruto de um estudo no Mestrado Profissional de Ensino em Ciências da Saúde e do meu ambiente, destribuido por consutoria à Secretarias de Educação e Saúde de seu Município. A relevância desta cartilha se dá pela necessidade de entrosamento de quem atua diretamente sobre a Gestão intersetorial entre Educação e Saúde. A aplicabilidade das estratégias de integração do novo modelo de política de educação e saúde na concepção de cidadania. Os princípios de articular saberes para promover a saúde, cultura de paz e formação integral, tendo uma

abrangência nas áreas de ensino de ciências da saúde e meio ambiente no contexto século XXI. A conexão de aprendizados nos campos de saúde e educação, considerando a perspectiva de formação permanente de educadores e enfermeiros, e a concludente correspondência de saberes que emerge nesse contexto, permitem ressignificar a relação que, historicamente, se constituiu entre saúde e educação. Destaca, em especial, o diálogo entre educação e saúde, por meio de experiências que consideram visões de mundo e dimensões criadoras diversas, enseja vivências expressivas.

Apresentação

SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA UTILIZAÇÃO DA CARTILHASe aproprie do material, fazendo uma leitura deleite; reuni-se com seus pares, nos momentos já destinado para estudo e compartilhe a leitura; aponde as questões que despertam curiosidade, interesse, dúvidas ereflexões; faça um relatório para o GTIM de sua cidade; o GTIM de porte deste relatório, organizará reuniões por territórios para seguir o mesmo roteiro agora com a saúde e educaçao juntas; os resultados destas reuniões poderá se fixar em um mural (móvel e dinâmico) no posto de saúde e na escola do mesmo território de atuação, assim a comunidade poderá acompanhar o PSE, bem como trará mais visibiliade ao programa.

... uma utopia que podemos tocar com as mãos porque imediatamente praticável. (LEONARDO BOFF)

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O entendimento do PSE, ao mesmo tempo, saúde é concebida em uma perspectiva integral, como processo, que incorpora aspectos das subjetividades e a noção de direito, de qualidade de vida. Portanto, conceber o processo saúde e doença em uma abordagem integral pressupõe, também, a compreensão de seus determinantes.

Saúde e doença, na perspectiva do PSE, não se constituem conceitos opostos, já que ambos se referem à produção da vida, estando inseridos em contextos históricos, sociais, econômicos, políticos, éticos, ambientais e culturais.

Ao tratarmos do campo da saúde dentro da escola coletiva deparamo-nos com a inserção da saúde em uma realidade social complexa, daí a necessidade de considerá-la como um campo interdisciplinar, articulado a uma totalidade social permeada de contradições.

A constituição de espaços dialógicos que possibilitem a interlocução de saberes e práticas parece configurar-se como estratégia de superação dessas situações limite refletir sobre a caminhada e o processo de articulação entre saúde e educação nos remete as ações do PSE.

Fundamentada sobre a criatividade e estimula uma ação e uma reflexão verdadeiras sobre a realidade,

respondendo assim à vocação dos homens que não são seres autênticos senão quando se comprometem na procura e na

transformação criadoras

(PAULO FREIRE)

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É um programa intersetorial entre os setores Saúde e Educação, instituída por decreto, a intersetoriedade no PSE representa uma inovação e ao mesmo tempo um desafio aos gestores, pois traz o desenho da descentralização político-administrativa no serviço da saúde e da educação, na busca constante de um bem estar social no desenvolvimento das suas ações para uma sociedade solidária e saudável.

Saúde e doença, na perspectiva do PSE, não se constituem conceitos opostos, já que ambos se referem à produção da vida, estando inseridos em contextos históricos, sociais, econômicos, políticos, éticos, ambientais e culturais. O entendimento do PSE, ao mesmo tempo, saúde é concebida em uma perspectiva integral, como processo, que incorpora aspectos das subjetividades e a noção de direito, de qualidade de vida. Portanto, conceber o processo saúde e doença em uma abordagem integral pressupõe, também, a compreensão de seus determinantes.

O PSE constitui-se uma estratégia que procura fomentar uma gestão coletiva das ações de saúde e educação a partir da participação de profissionais da saúde e da educação, para os educandos e da comunidade, no território onde convivem. O trabalho conjunto entre escola e equipe de saúde pode trazer novos sentidos para a produção da saúde, construindo redes de produção de saberes e de solidariedade entre profissionais e comunidade. Ao tratarmos do campo da saúde dentro da escola coletiva deparamo-nos com a inserção da saúde em uma realidade social complexa, daí a necessidade de considerá-la como um campo interdisciplinar, articulado a uma totalidade social permeada de contradições. A constituição de espaços dialógicos que possibilitem a interlocução de saberes e práticas parece configurar-se como estratégia de superação dessas situações limite refletir sobre a caminhada e o processo de articulação entre saúde e educação nos remete as ações do PSE.

O que é o PSE?

Professores e enfermeiros, vocês gostariam de trocar os papéis por uma semana? Que tal o desafio!

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A intersetoriedade permeada na locução entre educação e saúde consolida uma possibilidade de constituir-se uma articulação permanente entre elas, tendo a escola como cenário do processo de trabalho voltado para a educação em saúde, nas quais as equipes da ESF.

Destaca-se aqui o importante papel do enfermeiro nas ações educativas em saúde com grande potencial de dar respostas às condições de saúde escolar. Ademais, a inserção do enfermeiro no cenário escolar com atividades educativas e assistenciais contribui para o fortalecimento da relação entre a saúde e a escola, tão necessária para o enfrentamento das situações que afetam crianças e adolescentes.

O PSE também engloba a valorização do lugar social do profissional da educação e da saúde, o reconhecimento da importância do cenário educacional como rico

CA intersetoriedade do PSE considera que o enfrentamento dos problemas sociais requer a aproximação de vários olhares, compartilhamento de distintos saberes para a elaboração integrada de estratégias que garantam a qualidade de vida dos indivíduos.

Aos enfermeiros cabe conhecer as formas de relacionamento e interação das crianças no contexto escolar, indicando dificuldades ou facilidade no processo do aluno, utilizando o espaço da escola e/ou saúde para enfrentar de forma dinâmica contínua. Também são responsáveis pela realização da assistência de enfermagem aos escolares da rede de ensino público do primeiro segmento do ensino fundamental.

campo de atuações diversificadas para dar conta das demanda apresentadas pela sociedade contemporânea.

O trabalho intersetorial

Atuação dos enfermeiros no desenvolvimento do PSE

Qual a atuação da saúde e educação no desenvolvimento do PSE de seu Município?

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Os enfermeiros são elementos chaves nas atividades do PSE, no casamento de grandes afinidades com os atores educacionais, pois estabelece no Município de Piraí um paralelo com o serviço de atendimento no PSF com a estrutura educacional da escola, onde muitas vezes funciona como transmissor dos conhecimentos básicos da vida saudáveis em variantes metodologia práticas de atividades lúdicas aos escolares.

O diretor mesmo reconhecendo a importância da articulação proposta pelo PSE, também foca na precisão do avanço em inovações tecnológicas no âmbito das práticas escolar que resinifiquem a escola como cenário da promoção da saúde numa vertente que considere esse espaço no seu potencial de produção de cidadania e de mudança dos determinantes dos modos de viver.

Atuação dos diretores das escolas no desenvolvimento do PSE

O papel do diretor também consiste na garantia em orientar que as ações do PSE sejam articuladas em consonância com as atividades pedagógicas da escola, sendo fundamental que os atores mantenham contato prévio, e que as ações sejam acordadas a partir da inclusão das ações de acordo com o PPP das escolas para serem implementadas ao longo do ano letivo.

Cabe ao diretor escolar a responsabilidade de indicar aos parceiros do PSE as realidades, desafios e possibilidades de sua comunidade escolar, assim definindo

e mantendo em avaliação contínua o diagnóstico feito junto à saúde para trabalhar naquele território, assim atuando dentro da realidade de cada comunidade.

O diretor mesmo reconhecendo a importância da articulação proposta pelo PSE, também foca na precisão do avanço em inovações tecnológicas no âmbito das práticas escolar que resinifiquem a escola como cenário da promoção da saúde numa vertente que considere esse espaço no seu potencial de produção de cidadania e de mudança dos determinantes dos modos de viver.

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O diagnóstico é o conjunto de informações das necessidades e realidades dos escolares inseridos no território de atendimento da saúde. É a documentação que norteia as prioridades do PSE naquela localidade, de acordo com seus eixos de trabalho e a condensação do mesmo no PPP da escola.

A saúde leva ao conhecimento da escola a vida prática e a rotina dos familiares dos escolares, quais escolares têm tratamento constante no PSF, os acompanhamentos de família com complicações de saúde e também vulnerabilidade social, fazendo um cruzamento de dados com o conhecimento das informações escolares, assim traçando o perfil mais aprofundado daquele território e

mapeando a localidade para melhor formulação do plano de ação.

O diagnóstico se tratar de um espaço dinâmico, para além do compromisso individual, é necessário mobilizar as organizações presentes na realidade de cada território. Entre todas as secretarias parceiras, destaque-se novamente a Secretaria de Assistência Social, indicando uma adequada escolha para parceria com o PSE.

Contudo, a fase do diagnóstico é fundamental para que o PSE consiga ser uma engrenagem propulsora de modificação do entorno social, formador de multiplicadores de informações na aplicabilidade da vida real em um processo de aprendizagem significativa.

A importância do diagnóstico do território para PSE

E você, onde se encaixa no contexto do PSE de seu Município? Quer saber mais?http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.phphttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=14578:programa-saude-nas-escolas&Itemid=817http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/passo_a_passo_pse.pdf

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BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Passo a passo PSE: Programa Saúde na Escola: tecendo caminhos da intersetorialidade / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica, Ministério da Educação. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.46 p. : il. – (Série C. Projetos, programas e relatórios)1. Saúde na escola. 2. Promoção em saúde. 3. Programa Saúde na Escola (PSE). I. Ministério da Educação.

______. Política Nacional de Humanização – Humaniza SUS (Ministério da Saúde- Documento base para Gestores e Trabalhadores do SUS. Brasília, DF. 2004).

______. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola. Brasília: MS; 2009.

Referências

Olhares que dialogam:

o Programa Saúde na Escolae suas contribuições para o

ensino de saúde na Educação

Aline Silva PinheiroGabriela Girão Albuquerque

seteE D I T O R I A L

Mestrado em Ensino em Ciênciasda Saúde e do Meio Ambiente

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PRODUTO DE MESTRADO

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SAÚDE EDUCAÇÃO