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1 Galinhas Autóctones
Virgínia Ribeiro, 2018
ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
“Galinhas Portuguesas na
Agricultura Sustentável”
Jornada de Transferência do Conhecimento
Científico e Tecnológico
(ALT20-03-0246-FEDER-000021)
Organizaçã
o: Virgínia Antunes Ribeiro, 2018
ORIGEM
A galinha é o animal
doméstico mais popular e
mais abundante do mundo.
O início da sua domesticação
é incerto, porém a maioria
dos investigadores afirma que
a galinha foi domesticada no
continente asiático há cerca
de 3200 anos.
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Virgínia Ribeiro, 2018
ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
ORIGEM
As raças de galinhas domésticas derivam da domesticação
do galo selvagem asiático (Gallus gallus ou Bankiva),
ainda existente no Sul e Sudoeste deste continente.
DOMESTICAÇÃO
Domesticação = idade da civilização
humana (modificação para
corresponder às necessidades
humanas nos novos ambientes).
As aves de capoeiro foram
domesticadas mais tarde por terem
sido inicialmente utilizadas em
práticas religiosas (oferendas),
culturais e de entretenimento
(combate) e só posteriormente
como fonte de alimento.
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Virgínia Ribeiro, 2018
ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
EXPANSÃO
A elevada capacidade de
adaptação da galinha domestica a
várias condições climáticas,
mesmo às mais desfavoráveis,
permitiu facilmente a sua
expansão pelo mundo.
A introdução na Península Ibérica
foi iniciada pelos Celtas, tendo
sofrido subsequentes influencias
de aves trazidas pelos Romanos e
Posteriormente pelos Árabes
(DGAV, 2013)
EVOLUÇÃO Séc. XIX – Ocorreu com maior intensidade a domesticação
e produção de aves – principal objetivo mostrar espécimes e
seu padrão racial sem grande preocupação na performance
produtiva.
Séc. XX – Era Industrial – Alterações a nível social, agrícola,
especialmente no meio rural.
Aumento das populações urbanas vs abandono das zonas
rurais - procura de alimentos mais centralizada –
intensificação e massificação da produção animal e produção
agrícola – especialização da industrias avícola para a criação
de galinhas em ambiente controlado com objetivos definidos
de produção.
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Virgínia Ribeiro, 2018
ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
EVOLUÇÃO
“A elevada especialização e intensa seleção genética
das linhagens tanto na produção de carne como de
ovos, contribuíram também para o acentuado
decréscimo de uma série de Raças Autóctones” (Gama
et al, 2004). - 2ª metade do sec. XX – crescente perda
de biodiversidade – RG avícolas + ameaçados.
Marginalização dos sistemas de produção tradicionais
e raças locais a eles associados, impulsionado pela
produção a grande escala, utilizando um numero
reduzido de raças – ameaça para a diversidade
genética.
RECURSOS GENÉTICOS
A biodiversidade é uma das
características fundamentais da
Natureza, responsável pelo equilíbrio
e estabilidade dos ecossistemas e fonte
de imenso potencial de uso
económico.
A conservação dos recursos
genéticos e a manutenção da sua
variabilidade tem vindo a ser uma
preocupação mundial, constituindo
hoje em muitos países uma questão de
segurança nacional.
5 Galinhas Autóctones
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RECURSOS GENÉTICOS
FAO (1992) (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) –
“salvaguardar e difundir a diversidade genética, inventariar os recursos de cada região, detetar
as raças que se encontram em perigo de extinção e estudar e propor a forma de as proteger”.
UE – Implementação de Programas de Conservação e Melhoramento dos Recursos
Genéticos Endógenos. Incentivaram o desenvolvimento de ações visando o melhoramento e
conservação das raças autóctones no seu habitat original.
RECURSOS GENÉTICOS
Os recursos genéticos avícolas são
considerados como um dos mais
ameaçados de extinção, pois embora
a eficiência produtiva da industria
avícola atual seja positiva , a perda da
biodiversidade das aves locais é real e
levanta muitas preocupações
(Crawford,1990; Weigend &
Romanov, 2002).
Fonte: Moulan et al., 2012 – Estado de conservação das
raças de galinhas no mundo entre 2007 e 2010
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RAÇAS AUTÓCTONES
Fatores como as alterações
climáticas, aparecimento de doenças
emergentes, alterações na procura
do consumidor, têm impulsionado
para o reaparecimento de sistemas
de produção tradicionais (amigas do
ambiente) permitindo a reutilização
das raças autóctones (melhor
adaptadas a tais sistemas).
Importante incentivo para
a conservação das raças e
uma contribuição para a
manutenção da
biodiversidade genética,
criação de novos nichos de
mercado e dinamização
para as economias locais
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
“Um desenvolvimento duradouro da agricultura (produção vegetal e
animal), da silvicultura e das pescas deve preservar a terra, a agua e
os recursos genéticos vegetais e animais, não degradar o ambiente e
ser tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente
aceitável. ” (FAO, 1992)
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AGRICULTURA SUSTENTÁVEL 5 PRINCÍPIOS
1 - Melhorar a eficiência do uso de recursos é crucial para a sustentabilidade da
agricultura;
2 - Sustentabilidade requer atividades diretas para conservar, proteger e
melhorar os recursos locais naturais, animal e vegetal;
3 - A agricultura que não protege os meios de subsistência rurais e melhora a
equidade rural e o bem-estar das populações é insustentável;
4 - A agricultura sustentável deve aumentar a resiliência das pessoas,
comunidades e sistemas;
5 - Alimentos e agricultura sustentáveis precisam de mecanismos
governamentais responsáveis e eficazes. Fonte: (FAO, 1992)
RAÇAS AUTÓCTONES
Fruto da ligação entre produtores e
associações em Portugal foi possível
o reconhecimento oficial e
inventariação de 50 raças (DGAV,
2016) potencialmente em risco de
extinção - sendo o nosso país um
importante reservatório de recursos
genéticos animal
15 raças de bovinos
16 raças de ovinos
6 raças de caprinos
3 raças de suínos
6 raças de equídeos
4 raças de galinhas
8 Galinhas Autóctones
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AMIBA – Associação de
Criadores de Bovinos da
Raça Barrosã
Preservação
Melhoramento
Criação
Comercialização
GALINHAS DE RAÇAS AUTÓCTONES
9 Galinhas Autóctones
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GALINHAS DE RAÇAS AUTÓCTONES
Solar das raças – Noroeste de
Portugal Continental
Portaria nº 55/2015 de 27 de
Fevereiro - Segundo a lista de raças
ameaçadas e grau de risco de
extinção: Grau A (raças
raras/particularmente ameaçadas)
GALINHAS DE RAÇAS AUTÓCTONES
Atividade secundária, criadas em sistemas
produtivos complementares a outras atividades
agrícolas, sistemas tradicionais ao ar livre, fácil
maneio, baixo investimento, aproveitamento dos
recursos disponíveis. Subprodutos da exploração
a produção de carne e de ovos – autoconsumo.
Explorações de reduzida dimensão, com baixa
produtividade e recorrendo essencialmente a
mão de obra familiar feminina, impedindo de
uma forma indireta a total extinção destas raças.
Precária em termos
zootécnicos com impacto na
produtividade dos animais.
Elevada rusticidade; boa
adaptação ao meio ambiente;
um grau apreciável de
resistência a doenças;
Boas qualidades maternas para
a incubação natural.
10 Galinhas Autóctones
Virgínia Ribeiro, 2018
ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
GALINHAS DE RAÇAS AUTÓCTONES
AMIBA – Entidade responsável pela gestão do registo
zootécnico/livro genealógico de 7 raças autóctones.
Proceder à identificação e registo dos animais nos respetivos livros das raças,
prestar apoio técnico e sanitário aos seus criadores, promover exposições e
concursos das raças, elaborar material de divulgação e efetuar a promoção
das mesmas.
Dar continuidade à avaliação do potencial reprodutivo dos galos,
aumentando a colheita, diluição e crio-conservação de sémen de galo destas
raças – integração deste no Banco Nacional de Germoplasma Animal – e
Inseminação Artificial.
AMIBA – Ações desenvolvidas
Criação, Melhoramento e seleção
11 Galinhas Autóctones
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ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
AMIBA – Ações desenvolvidas
Registo LGN, seleção e Registo RZ/LGA
AMIBA – Ações desenvolvidas
Registos produtivos e reprodutivos
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Virgínia Ribeiro, 2018
ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
AMIBA – Ações desenvolvidas
Preservação e Conservação (Criopreservação
e IA)
AMIBA – Ações desenvolvidas
Promoção
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Virgínia Ribeiro, 2018
ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
GALINHAS DE RAÇAS AUTÓCTONES
Em Portugal existem 4 raças de
galináceos:
Raça Preta Lusitânica (reconhecimento
pela DGAV em 2003)
Raça Pedrês Portuguesa (reconhecida
pela DGAV em 2003)
Raça Amarela (reconhecida pela
DGAV em 2004)
Raça Branca (reconhecida pela DGAV
em 2014)
N.º de criadores/raça e N.º de animais/sexo/raça (2017)
RAÇAS AUTÓCTONES
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ALT-BiotechRepGen - Recursos genéticos animais e biotecnologias: Projeção para o futuro Workshop “ Galinhas Portuguesas na Agricultura Sustentável” (INIAV /AMIBA). FNA2018, 5 de Junho de 2018
RAÇA PRETA LUSITÂNICA
RAÇA PRETA LUSITÂNICA
Características Gerais:
◦ Plumagem: totalmente negra, podendo apresentar reflexos ou brilho metálico
azul esverdeados em determinadas zonas do corpo, nomeadamente nos
adornos do galo, dorso, cauda e/ou asas;
◦ Bico: escuro, pequeno, ligeiramente curvo;
◦ Tarsos: escamosos, de comprimento médio, moderadamente grossos, de cor
ardósia escuro, completamente desprovidos de penas.
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RAÇA PEDRÊS PORTUGUESA
RAÇA PEDRÊS PORTUGUESA
Características Gerais:
◦ Plumagem: aspeto mosqueado, matizado de cinzento-escuro em
fundo branco;
◦ Bico: tamanho médio a grande, forte, meio curvo, de cor
amarelo pálido podendo apresentar pigmentação de cor ardósia
escuro;
◦ Tarsos: escamosos, moderadamente grossos, de cor amarelo
pálido, com alguma pigmentação de cor ardósia escuro,
desprovidos de penas.
16 Galinhas Autóctones
Virgínia Ribeiro, 2018
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RAÇA AMARELA
RAÇA AMARELA
Características Gerais:
◦ Plumagem: Plumagem de cor castanho alaranjado escuro em fundo amarelo
palha. Na cauda, as rectrizes e foices caracterizam-se pela sua cor negra
azeviche, com peculiares reflexos e brilho metálico azul esverdeados. Nas asas,
a extremidade das remíges primárias apresenta também esta coloração negra
azeviche;
◦ Tarsos: escamosos, de comprimento médio, moderadamente grossos, de cor
amarela, completamente desprovidos de penas.
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RAÇA BRANCA
RAÇA BRANCA
Características Gerais:
◦ Plumagem: Completamente branca, viva e brilhante em galos e galinhas. Os
galos desta raça evidenciam-se pela vivacidade e brilho da sua característica
plumagem de cor esbranquiçada. Na cauda, as rectrizes e foices caracterizam-se
pela sua cor branca; Nas asas, a extremidade das remíges primárias apresenta
também esta coloração branca;
◦ Tarsos: escamosos, de comprimento médio, moderadamente grossos, amarelo
pálido, completamente desprovidos de penas.
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Virgínia Ribeiro, 2018
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RAÇAS AUTÓCTONES
Características comuns:
◦ Porte: elegante, altivo e vigoroso;
◦ Crista: direita, firme, textura fina, de cor vermelho vivo, com cinco, seis ou mais
pontas (ou dentes), bem definidas;
◦ Olhos: grandes, proeminentes, redondos, íris cor-de-laranja;
◦ Barbilhões: tamanho médio, ovalados, de cor vermelho vivo;
◦ Tronco: de largura média, cilíndrico e ligeiramente inclinado para trás;
◦ Asas: de tamanho, comprimento e largura médios, bem unidas ao corpo e bem
emplumadas;
◦ Descrição da galinha: As mesmas características que no galo, tendo em conta as
diferenças sexuais, nomeadamente o porte mais pequeno.
RAÇAS AUTÓCTONES
Características a eliminar:
Plumagem com colorações estranhas;
Crista demasiado pequena, caída em mais de um terço do
seu comprimento e/ou apresentando fileira dupla;
Tarsos com penas;
Má conformação dos tarsos e dedos e pigmentação
estranha;
Número de dedos superior a quatro.
19 Galinhas Autóctones
Virgínia Ribeiro, 2018
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RAÇAS AUTÓCTONES QUE FUTURO?
Mantidas pelos produtores locais, interesses académicos,
instituições governamentais e apreciadores e criadores
lúdicos (hobby)
Introdução da carne e ovos num circuito comercial
devidamente organizado, num mercado diferenciado,
mercados locais (produtos de valor acrescentado ou produto
Gourmet).
RAÇAS AUTÓCTONES QUE FUTURO?
Promover a manutenção ou aumento da competitividade rural –
crucial para impedir a sua desertificação onde estas raças podem
contribuir quando promovidas como produto de qualidade, aliadas à
gastronomia regional, ao turismo rural, ás romarias locais e feiras
temáticas.
Pela sua importante adaptação, rusticidade e considerável resistências
a doenças, a integração destas raças corresponde às exigências dos
Modos de Produção Integrado e Biológico que privilegiam a produção
tradicional/rural e promovem hábitos de consumo saudável.
20 Galinhas Autóctones
Virgínia Ribeiro, 2018
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Organizaçã
o: Virgínia Antunes Ribeiro, 2018
AS RAÇAS AUTÓCTONES PORTUGUESAS DE GALINÁCEOS
AGRADECEM A VOSSA ATENÇÃO.
OBRIGADA