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ALTA VARIABILIDADE DA ANATOMIA DO JOELHO EM PACIENTES CANDIDATOS A ARTROPLASTIA Gracitelli, Gc 1 , Luzo, Mvm 2 , Bugbee, Wd 3 1 Universidade Federal De São Paulo, 2 Universidade Federal De São Paulo, 3 The Scripps Clinic- San Diego, California, Eua Introdução: Alterações da anatomia do fêmur distal e da tíbia proximal devem ser reconhecidos no pré-operatório para o planejamento cirúrgico adequado. O objetivo deste estudo consiste em analisar retrospectivamente com tomografia computadorizada (TC) o Slope Tibial (ST), ângulo de valgismo femoral (AVF) e ângulo de rotação femoral (ARF) em pacientes candidatos a prótese total do joelho. Método: Um banco de dados retrospectivo foi utilizado para identificar 13.546 tomografias computadorizadas de pacientes com artrose e candidatos a artroplastia do joelho mediante o uso de instrumental personalizado. As aferições foram realizadas com Amira visualization software e NX computer-aided design software. As tomografias incluiram o quadril, joelho e tornozelo e a reconstrução 3D foi realizada. Resultados: Nosso estudo incluiu 13.546 TC de pacientes candidatos a prótese total do joelho. Foram incluídos 8241 (61%) mulheres e 5305 (39%) homens. Slope Tibial (ST): A média angular do ST foi de 7.2° ± 3.7° (−5° a 25°). Um número significativo de pacientes 35% (4149) foram considerados outliers. Ângulo de valgismo femoral (AVF) e ângulo de rotação femoral (ARF): A média do AVF foi de 5.7 ± 2.3° (1 a −16°) com 13.8% dos pacientes considerados outliers. A média do ângulo de rotação femoral (ARF) foi de 3.3 ± 1.5° (−3 a 11°) com 2.8% dos pacientes considerados outliers.

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ALTA VARIABILIDADE DA ANATOMIA DO JOELHO EM PACIENTES CANDIDATOS

A ARTROPLASTIA

Gracitelli, Gc1, Luzo, Mvm2, Bugbee, Wd3

1Universidade Federal De São Paulo, 2Universidade Federal De São Paulo, 3The Scripps Clinic- San Diego, California, Eua

Introdução: Alterações da anatomia do fêmur distal e da tíbia proximal devem ser reconhecidos

no pré-operatório para o planejamento cirúrgico adequado.

O objetivo deste estudo consiste em analisar retrospectivamente com tomografia

computadorizada (TC) o Slope Tibial (ST), ângulo de valgismo femoral (AVF) e ângulo de rotação

femoral (ARF) em pacientes candidatos a prótese total do joelho.

Método: Um banco de dados retrospectivo foi utilizado para identificar 13.546 tomografias

computadorizadas de pacientes com artrose e candidatos a artroplastia do joelho mediante o uso

de instrumental personalizado. As aferições foram realizadas com Amira visualization software e

NX computer-aided design software. As tomografias incluiram o quadril, joelho e tornozelo e a

reconstrução 3D foi realizada.

Resultados: Nosso estudo incluiu 13.546 TC de pacientes candidatos a prótese total do joelho.

Foram incluídos 8241 (61%) mulheres e 5305 (39%) homens.

Slope Tibial (ST): A média angular do ST foi de 7.2° ± 3.7° (−5° a 25°). Um número

significativo de pacientes 35% (4149) foram considerados outliers.

Ângulo de valgismo femoral (AVF) e ângulo de rotação femoral (ARF): A média do AVF foi de 5.7

± 2.3° (1 a −16°) com 13.8% dos pacientes considerados outliers. A média do ângulo de

rotação femoral (ARF) foi de 3.3 ± 1.5° (−3 a 11°) com 2.8% dos pacientes considerados

outliers.

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Conclusão: Estes dados são úteis para conscientizar os cirurgiões de joelho sobre a variabilidade

anatômica do fêmur distal e tíbia proximal.

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ÂNGULO PLATÔ-PATELA NA AVALIAÇÃO DA ALTURA PATELAR NAS

OSTEOTOMIAS DA TÍBIA PROXIMAL

Marcelo Bonadio1, Camilo Helito2, Julio Torres3, Riccardo Gomes Gobbi4, Fábio Janson Angelini5, José Ricardo Pécora6, Gilberto Luis Camanho7, Marco Kawamura Demange8

1Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 2Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 3Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 4Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 5Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 6Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 7Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 8Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp

Objetivo: Avaliar o uso do ângulo platô-patela, comparando aos métodos já consagrados, para

aferição da altura patelar em pacientes submetidos a osteotomia alta da tíbia.

Métodos: Estudo retrospectivo com 13 pacientes submetidos a osteotomia tibial de abertura

medial. A altura patelar foi aferida em radiografias pré-operatorias e em pós-operatório imediato,

pelos métodos de Insall-Salvati, Caton- Deschamps, Blackburne-Pell e ângulo platô-patela, assim

como o slope tibial e o comprimento do tendão patelar. Medidas realizadas por dois avaliadores

em dois momentos diferentes. Comparado o grau de alteração após a osteotomia e correlações

entre os métodos.

Resultados: A média de idade foi de 41.33 ± 9.01 anos. A média dos índices de Caton-

Deschamps, Blackburne-Peel, Insall-Salvati e ângulo platô-patela respectivamente foram 1.00,

0.89, 1.10 e 23.15º no pré-operatório e 0.89, 0.78, 1.11 e 20.46º no pós-operatório. A alteração

média absoluta e percentual de cada método foi de –0.11[-18%], 0.01[2%], -0,11[-22%] e -3,01º[-

38%] respectivamente para Caton-Deschamps, Black-burne-Pell, Insall-Salvati e platô-patela. A

correlação entre a alteração do ângulo platô patela entre o pré e pós-operatório e a alteração do

slope após a cirurgia foi de -0,67(p<0,001). A correlação dos índices de Caton-Deschamps,

Blackburne-Pell, Insall-Salvati e ângulo platô-patela inter-observador foi de 0.72(p<0,001),

0.54(p<0,001), 0.65(p<0,001) e 0.67(p<0,001) respectivamente.

Conclusão: Pelo método do ângulo platô-patela a altura patelar sofre alterações discordantes das

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observadas nos métodos clássicos de aferição da altura patelar, sendo que tais alterações tem

correlação com alteração do slope tibial após a osteotomia.

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AVALIAÇÃO DA ISOMETRICIDADE DE DIFERENTES PONTOS NA PATELA E

FÊMUR PARA RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELO-FEMORAL MEDIAL

Gobbi, Rg.1, Pereira, Cam.2, Sadigursky, D.3, Demange, Mk.4, Helito, Cp.5, Tírico, Lep.6, Pécora, Jr.7, Camanho, Gl.8

1Iot Hcfmusp, 2Iot / Hcfmusp, 3Clínica Ortopédica E Traumatológica, Cot-Martagão, Ba., 4Iot / Hcfmusp, 5Iot / Hcfmusp, 6Iot / Hcfmusp, 7Iot / Hcfmusp, 8Iot / Hcfmusp

OBJETIVO: Avaliar ao longo do arco de movimento do joelho as distâncias entre diferentes

pontos de fixação do ligamento patelofemoral medial (LPFM) na patela e fêmur para identificar os

pares menos anisométricos.

MATERIAL E MÉTODOS: Foram usados 10 joelhos de cadáveres, montados em um aparato que

simula um arco de movimento ativo de com tração do quadríceps. Em cada joelho 3 marcadores

foram fixados na patela (medial) e 7 marcadores no fêmur ao redor do epicôndilo. As distâncias

entre os pontos foram medidas por um sistema de fotogrametria digital com fotografias

simultâneas por 2 câmeras em intervalos de 15o de flexão.

RESULTADOS: Os pares de pontos com menor variação média das distâncias entre patela e

fêmur foram os pontos anteriores e proximal ao epicôndilo medial. Os pares de pontos com maior

variação média das distâncias entre patela e fêmur foram os pontos posteriores e distal ao

epicôndilo medial. localização da patela não apresentou influência nas medidas.

CONCLUSÃO: O posicionamento do LPFM distal ou diretamente posterior ao epicôndilo medial

devem ser evitados por serem os menos isométricos.

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AVALIAÇÃO DO LIGAMENTO ANTEROLATERAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉITCA

NOS CASOS DE LESÃO AGUDA DO LCA

Camilo Partezani Helito1, Paulo Victor Partezani Helito2, Hugo Pereira Costa3, Marcelo Batista Bonadio4, José Ricardo Pécora5, Gilberto Luis Camanho6, Marco Kawamura Demange7, Marcelo Bordalo-Rodrigues8

1Iot Hcfmusp, 2Iot Hcfmusp / Hospital Sírio Libanês, 3Iot Hcfmusp / Hospital Sírio Libanês, 4Iot Hcfmusp, 5Iot Hcfmusp, 6

Iot Hcfmusp, 7Iot Hcfmusp, 8Iot Hcfmusp / Hospital Sírio Libanês

Objetivo: O objetivo do presente estudo é avaliar a epidemiologia das lesões ou anormalidades

do LAL por meio de exames de Ressonância Magnética (RM) nos casos de lesão aguda do LCA.

Métodos: Foram avaliados 101 exames de RM de pacientes com lesão aguda do LCA,

considerada quando o paciente referia trauma ha menos de 3 semanas do exame e quando era

observado edema osseo no condilo e/ou planalto tibial. Foram consideradas lesão ou

anormalidade do LAL quando este apresentava desinserção óssea proximal ou distal,

descontinuidade de suas fibras ou contorno irregular associado a edema peri-ligamentar. O LAL

foi divido em porções femoral, tibial e meniscal e a lesão de cada porção em cada caso foi

caracterizada. Também foi avaliada a correlação da lesão do LAL com as lesões do menisco

lateral.

Resultados: O LAL não foi caracterizado em 13 exames, restando 88 para avaliação de suas

lesões. 55 (62.5%) exames apresentaram LAL normal e 33 (37.5%) sinais de lesão. Entre os

casos lesionados, 26 (72,7%) apresentaram lesão proximal, 7 (21,2%) lesão distal, sendo 3

fraturas de Segond, e 2 (6.0%) lesão tanto proximal como distal. O porção meniscal do LAL se

apresentou anormal em 16 (48,4%) casos. Não houve relação entre lesão do LAL e a lesão do

menisco lateral.

Conclusão: A lesão do LAL acontece em menos da metade dos casos de lesão aguda do LCA.

Quando o LAL apresenta anormalidades, na maioria dos casos ela é proximal, perto da inserção

femoral.

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AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DA PROTEÍNA C-REATIVA APÓS

ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO.

Fabrcio Bolpato1, João Maurício 2, Rodrigo Pires3, Filipe Bezerra4, Rafel Faro5, Naasson Cavanellas6

1Into, 2Into, 3Into, 4Into, 5Into, 6Into

Objetivo: avaliar o comportamento da proteína C-reativa (PCR) sérica nas três primeiras semanas

após artroplastia total do joelho e definir os fatores relacionados.

Material e Método: foram avaliados os valores da PCR em 103 pacientes submetidos à

artroplastia total primária do joelho (ATJ). A PCR sérica foi dosada na véspera da cirurgia,

terceiro e vigésimo primeiro dia após o procedimento.

Resultados: não foi encontrada correlação da PCR com índice de massa corporal (IMC), idade,

gênero ou complicações dos pacientes. A PCR apresentou elevação média de 3000% no terceiro

dia após a cirurgia e um terço do pacientes apresentaram normalização na terceira semana.

Conclusão: a PCR sérica permanece elevada na terceira semana após ATJ na maioria dos

pacientes e essa alteração parece estar relacionada essencialmente ao trauma cirúrgico.

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AVALIAÇÃO EM LONGO PRAZO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À MANIPULAÇÃO

DO JOELHO APÓS ARTROPLASTIA TOTAL

Pedro Guilme Teixeira De Sousa Filho1, Yuri Lubiana Chisté2, Rodrigo Satamini Pires E Albuquerque3, Idemar Monteiro Da Palma4, Hugo Alexandre De Araújo Barros Cobra5, João Maurício Barretto6, Naasson Trindade Cavanellas7

1Into, 2Into, 3Into, 4Into, 5Into, 6Into, 7Into

Objetivo: Comparar o ganho de arco de movimento entre os pacientes manipulados

precocemente, antes de 12 semanas pós artroplastia total do joelho (ATJ), e os manipulados

após esse período. Além disso, avaliar a manutenção em médio e longo prazo do arco obtido na

manipulação do joelho, e fatores relacionados com os piores resultados. Método: O estudo foi

dividido em dois grupos de acordo com o tempo pós ATJ. Os procedimentos ocorreram entre

janeiro de 2008 até dezembro de 2014. Resultados: Quando comparamos os arcos de movimento

entre as manipulações realizadas de forma precoce com as tardias, verificamos resultados

superiores no grupo antes de 12 semanas, porém, sem significância estatística. Foi observado

que 14,3% dos casos mantiveram a mesma amplitude alcançada no momento da manipulação.

Na avaliação ambulatorial após a manipulação, 47,7% da amostra obteve uma amplitude menor

que 90 graus. Os fatores de risco significantes para recidiva de um joelho rígido em longo prazo

são arco de movimento ruim antes da ATJ e antes da manipulação, sexo feminino e artrites

secundárias. Conclusão: A manipulação após uma ATJ deve ser realizada antes de 12 semanas.

No seguimento a longo prazo 14,3% dos pacientes mantiveram a amplitude de movimento

alcançada na manipulação e 47,7% da amostra obtiveram uma amplitude menor que 90 graus.

Os pacientes com os maiores fatores de risco são o sexo feminino e artrites secundárias.

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AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DA ROTAÇÃO DO COMPONENTE FEMORAL EM

RELAÇÃO AO EIXO MECÂNICO INICIAL

Schumacher, F.c.1, Pedro Debieux2, Ferarri, P.m.o3, Castro, A.m.4, Kubota, M.s.5, Ambra, L.f.6, Yamada, R.k.f.7, Luzo, M.v.m.8

1Epm, 2Epm, 3Epm, 4Epm, 5Epm, 6Epm, 7Epm, 8Epm

Objetivos: avaliar a rotação necessária do componente femoral para balanceamento do gap de

flexão e estabelecer se a rotação do componente femoral para obtenção um gap final retangular

em flexão se relaciona com as deformidades prévias do paciente.

Métodos: 40 joelhos, de 33 pacientes com diagnóstico de osteoartrose primária, foram

submetidos a tomografias computadorizadas após artroplastia total do joelho pela técnica do

balanço dos gaps. As imagens obtidas foram avaliadas por dois radiologistas, para definição da

rotação do componente femoral através do cálculo dos ângulos cirúrgico e clínico e os dados

seguiram para a análise estatística.

Resultados: o ângulo cirúrgico foi medido em 52,5% dos joelhos; o ângulo clínico, aferido em

todos os joelhos, teve média de 5°54’. O eixo mecânico inicial encontrado foi varo em 67,5% dos

casos. A rotação do componente femoral variou de maneira independente do eixo mecânico

inicial. Ao comparar joelhos valgos e varos, isolando-se os joelhos valgos, notamos que não

houve correlação entre o desvio de eixo e a rotação do componente femoral, porém sem

relevância estatística. Houve maior amplitude na rotação femoral nos casos valgos, com a média

de 7°48’ nos 10 casos, enquanto nos varos, a média foi de 5°16’.

Conclusão: o balanço do gap de flexão é o fator essencial no sucesso clínico da artroplastia em

detrimento do valor isolado da rotação do componente femoral, desde que seja respeitado o

equilíbrio do joelho em flexão.

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AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DINÂMICA PRÉ E PÓS-RECONSTRUÇÃO DO

LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL DE PACIENTES COM INSTABILIDADE

PATELAR RECIDIVANTE.

Gobbi, Rg.1, Demange, Mk.2, Ávila, Lfr3, Helito, Cp.4, Tírico, Lep.5, Pécora, Jr.6, Camanho, Gl.7

1Iot Hcfmusp, 2Iot Hcmfusp, 3Incor Hcfmusp, 4Iot Hcmfusp, 5Iot Hcmfusp, 6Iot Hcmfusp, 7Iot Hcmfusp

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi padronizar o uso da tomografia de 320 fileiras de

detectores para estudo dinâmico patelofemoral em pacientes com instabilidade patelar recidivante

pré e pós-reconstrução do ligamento patelofemoral medial (LPFM), analisando o efeito da cirurgia

no trajeto da patela ao longo do arco de movimento.

MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados 10 pacientes com instabilidade patelar e indicação

de reconstrução do LPFM isolada, submetidos à tomografia antes e após um mínimo de 6 meses

da cirurgia. Os parâmetros anatômicos avaliados foram os ângulos de inclinação da patela e

distância da patela ao eixo da tróclea através de um programa de computador desenvolvido

especificamente para esse fim. Foram aplicados os escores clínicos de Kujala e Tegner. O

paciente realizava uma extensão ativa do joelho contra a gravidade e a qualidade dos exames e

medidas foi estudada em 2 protocolos com maior ou menor radiação.

RESULTADOS: Não houve mudança do trajeto da patela após a reconstrução do LPFM, apesar

de não ter havido nenhuma recidiva da instabilidade e os escores clínicos apresentarem melhora

média de 22,33 pontos no Kujala (p=0,011) e de 2 níveis no Tegner (p=0,017). O protocolo de

maior radiação não apresentou vantagens em relação ao de menor radiação.

CONCLUSÃO: Foi possível padronizar a tomografia dinâmica da articulação patelofemoral com

um protocolo de baixa radiação, e a cirurgia de reconstrução do LPFM isolada não melhorou a

inclinação e lateralização da patela, devendo ser considerada uma cirurgia de estabilização e não

de realinhamento.

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COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS CLÍNICOS DO POSICIONAMENTO DO TUNEL

FEMORAL APOS RECONSTRUÇÃO DO LCA

Tarso Leal1, Wilson Vasconcelos2, Breno Macedo3, Aloisio Carneiro4, Carlos Borges5, Gustavo Dorea6, Eduardo Alencar7

1Hospital Manuel Victurino, 2Hospital Sao Rafael, 3Hospital Sao Rafael, 4Hospital Sao Rafael, 5Hospital Manuel Victurino, 6Hospital Manuel Victurino, 7Hospital Sao Rafael

Objetivo: Avaliar o posicionamento do túnel femoral com auxílio da Ressonância

Nuclear Magnética, após reconstrução artroscópica do LCA pelas técnicas

Transtibial, Portal Anteromedial e Outside-In e comparar com o resultado clínico pósoperatório.

Métodos: Analisaram-se 75 pacientes, sendo 25 pacientes em cada

grupo de técnica cirúrgica de confecção do túnel femoral (Transtibial, Portal

Anteromedial e Outside-In), com um acompanhamento pós-operatório mínimo de 12

meses. Comparou-se, então, a posição do túnel femoral medido na RNM e os

resultados do IKDC objetivo e subjetivo pós-operatório. Resultados: A maioria dos

pacientes são jovens, do sexo masculino, com lesão do LCA no joelho direito e com

tempo de acompanhamento pós-operatório satisfatório (19 meses). Houve diferença

estatisticamente significativa na relação do ângulo coronal e a técnica empregada,

sendo a Transtibial a que apresentou menores ângulos. Não houve diferença

estatisticamente significativa do IKDC objetivo e subjetivo entre os grupos de técnica

cirúrgica. A maioria dos pacientes tiveram IKDC objetivo A ou B e IKDC subjetivo

acima de 90. Houve correlação positiva moderada, medida pelo Teste de Spearman,

e estatisticamente significativa entre o ângulo coronal nas três técnicas e o IKDC

subjetivo. Conclusão: A partir deste estudo, conclui-se que não há diferenças

estatisticamente significante nos resultados pós-operatórios avaliados pelo IKDC

Objetivo e Subjetivo, em relação a angulação do túnel femoral, aferidos pela RNM,

realizado pelas técnicas Transtibial, Portal Anteromedial e Outside-In. Entretanto,

são necessários estudos prospectivos, randomizados e controlados, com tempo de

acompanhamento a longo prazo para definir se uma técnica cirúrgica gera

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resultados clínicos superiores em detrimento das outras técnicas.

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COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE TRÊS TÉCNICAS NA RECONSTRUÇÃO DO

LCA - SEGUIMENTO MÍNIMO DE DOIS ANOS

Ricardo De Paula Leite Cury1, Jan Willem Cerf Sprey2, André Luiz Lima Bragatto3, Marcelo Valentim Mansano4, Herman Fabian Moscovici5, Luiz Gabriel Betoni Guglielmetti6, Osmar Pedro Arbix De Camargo7, Alfredo Dos Santos Netto8

1Santa Casa De Sp, 2Santa Casa De São Paulo, 3Santa Casa De São Paulo, 4Santa Casa De São Paulo, 5Santa Casa De São Paulo, 6Santa Casa De São Paulo, 7Santa Casa De São Paulo, 8Santa Casa De São Paulo

Objetivo: Comparar os resultados clínicos objetivo e subjetivo da reconstrução do ligamento

cruzado anterior pelas técnicas transtibial, transportal e “de fora para dentro”.

Casuística e Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 90 pacientes (reconstruções do LCA

com tendões flexores autólogos) operados entre agosto de 2009 e Junho de 2012, pelas técnicas

transportal medial (30), transtibial (30) e “de fora para dentro” (30). Avaliados: IKDC objetivo e

subjetivo, Lysholm, KT1000, Testes de Lachman, Pivot-Shift e Gaveta anterior.

Resultados: A idade média dos pacientes foi de 34,9 anos. Em relação ao exame físico, nos

testes de Lachman e Pivot-Shift, encontrou-se uma discreta superioridade da técnica “de fora

para dentro”, porém sem significância estatística (p=0,132 e 0,186 respectviamente). Gaveta

anterior, KT1000, IKDC subjetivo, Lysholm e iKDC objetivo apresentaram resultados semelhantes

nos grupos avaliados. Ocorreram mais complicações na técnica transportal medial (p=0,033).

Conclusão: Não foram encontradas diferenças com significância estatística nos resultados

clínicos objetivos e subjetivos dos pacientes submetidos a reconstrução do ligamento cruzado

anterior pelas técnicas transtibial, transportal medial e “de fora para dentro”.

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DOSAGEM DE PROTEOGLICANOS EM OSTEOARTROSE INDUZIDA: ESTUDO

COMPARATIVO ENTRE INFILTRAÇÕES

Fernando Martins Rosa1, Marcello Zaia Oliverira2, Leandro Vidigal3, Mario Massatomo Namba4, Mauro Batista Albano5

1Universidade Federal Do Paraná, 2Universidade Federal Do Paraná, 3Universidade Federal Do Paraná, 4Universidade Federal Do Paraná, 5Universidade Federal Do Paraná

O objetivo do trabalho é avaliar o efeito de injeções intra-articulares do ácido hialurônico nativo

(Polireumin®), do ácido hialurônico com cadeias ramificadas (Synvisc®) e do corticosteróide

betametasona (Diprospan®) na osteoartrose induzida pela secção do ligamento cruzado anterior

(LCA) dos joelhos de coelhos.

Foram utilizados 44 coelhos, seccionados os LCA com o objetivo de induzir a osteoartrose.

Foram divididos em 4 grupos: grupo 1: controle, injeções com solução salina isotônica; grupo 2:

três infiltrações, com intervalo de uma semana entre cada uma, com Polireumin®; grupo 3: três

infiltrações, com intervalo de uma semana entre cada uma, com Synvisc®; grupo 4: duas

infiltrações, com intervalo de três semanas entre cada uma, com Diprospan®. Foram realizados

lâminas dos platôs medial e lateral, realizado coloração com safranina O com o objetivo de

marcar os proteoglicanos. Como análise estatística, foi realizado a média, mediana, valor mínimo,

valor máximo e desvio padrão. Para comparação dos lados (lateral e medial), dentro de cada

medicamento, foi considerado o teste t de Student para amostras pareadas.

A análise demonstrou diferença nível de significativo. Quando feito a análise estatistica entre os

grupos, obteve valor significativo o Corticóide x Polireumin e Corticóide x Synvisc, assim como o

Placebo x Synvisc e Placebo x Polireumin.

Conclui-se que houve uma maior preservação da quantidade de proteoglicanos nos espécimes

tratados com hialuronatos. A quantidade de proteoglicanos no grupo tratado com corticoesteróide

em duas aplicações com intervalo de 3 semanas foi semelhante ao grupo placebo e mostrou

menor concentração quando comparado ao grupo dos hialuronatos.

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EFEITO DA APLICAÇÃO CIRÚRGICA DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS EM

LESÕES CONDRAIS DO JOELHO.

Danieli Mv1, Guerreiro Jpf2, Queiroz Ao3, Pereira Hr4, Cataneo Dc5

1Uniort.e Ortopedia Especializada, 2Uniort.e Ortopedia Especializada, 3Uniort.e Ortopedia Especializada, 4Faculdade De Medicina De Botucatu - Unesp, 5Faculdade De Medicina De Botucatu - Unesp

Introdução. O tratamento das lesões condrais do joelho permanece um grande desafio, pela sua

alta frequência e pela ausência de um método totalmente eficaz. Desde a década de 90, o

Plasma Rico em Plaquetas (PRP) vem sendo empregado com o intuito de estimular uma melhor

cicatrização tecidual, inclusive em lesões de cartilagem. Objetivo: Avaliar o efeito da aplicação do

PRP em pacientes com lesões condrais do joelho, graus III e IV da ICRS, submetidos a cirurgia

por videoartroscopia. Material e método. Foram operados 80 pacientes, divididos em 2 grupos:

grupo A – controle (40 pacientes) e grupo B – tratado, com aplicação de PRP (40 pacientes). Os

pacientes foram avaliados no pré-operatório e com três, seis e 12 meses após a cirurgia por meio

dos questionários IKDC subjetivo, KOOS e de atividade de Tegner. Resultados. Com relação aos

questionários IKDC subjetivo e KOOS, houve evolução dos valores nos diferentes tempos de

avaliação em ambos os grupos, com diferença a favor do grupo tratado (B), estatisticamente

significante. Quanto aos escores do questionário de atividade de Tegner, a evolução dos valores

no grupo controle (A) só foi significativa com 12 meses e, no grupo B, observou-se evolução

significativa já no sexto mês. Conclusão. A aplicação do PRP nos pacientes submetidos à cirurgia

por videoartroscopia do joelho que apresentam lesões condrais graus III ou IV da ICRS levou a

resultados melhores e mais rápidos, quando avaliados pelos questionários IKDC subjetivo, KOOS

e de atividade de Tegner, quando comparados ao grupo controle.

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EFEITO DA PST (PULSED SIGNAL THERAPY) NA CARTILAGEM PATELAR.

ESTUDO PROSPECTIVO RANDOMIZADO.

Riccardo Gomes Gobbi1, Adriana Lúcia Pastore Silva2, Marco Kawamura Demange3, Felipe Ferreira De Souza4, Paulo Vitor Partezani Helito5, José Ricardo Pécora6, Gilberto Luis Camanho7

1Iot Hcfmusp, 2Iot Hcfmusp, 3Iot Hcfmusp, 4Iot Hcfmusp, 5Iot Hcfmusp, 6Iot Hcfmusp, 7Iot Hcfmusp

Objetivo: O efeito físico da Terapia de Sinais Pulsáteis (PST) em diferentes tecidos já foi foco de

investigação em vários estudos, sendo o tecido mais estudado o cartilaginoso, no qual mostrou

um aumento da síntese de proteoglicanas e colágeno in vitro. Atualmente a PST vem sendo

utilizada no tratamento de diversas patologias entre elas: artroses de várias articulações,

síndromes dolorosas da coluna, tendinopatias, lesões esportivas e até como adjuvante em

doenças reumáticas. Propomos um estudo randomizado, controlado e duplo cego para avaliar de

forma objetiva e inédita o efeito da PST na sintomatologia e na cartilagem da patela de pacientes

com síndrome patelofemoral.

Material e Métodos: Foram recrutados 41 pacientes com diagnóstico de síndrome dolorosa

patelofemoral. Os pacientes foram randomizados em 2 grupos: placebo (17 pacientes) e PST (24

pacientes). Foi realizada ressonância inicial (controle) com mapa T2 da cartilagem patelar em

todos os pacientes e o preenchimento do protocolo de avaliação Kujala para patologia patelar. Foi

realizada a segunda ressonância com mapa T2 da cartilagem patelar e novo escore Kujala, em

torno de 3 meses após a intervenção.

Resultados: Houve melhora significativa no escore kujala no grupo PST com média de melhora

de 9,6 pontos (p<0,001). O grupo placebo apresentou melhora média de 0,5 pontos, sem

diferença estatística. A análise da ressonância não mostrou diferença entre os grupos, porém a

amostra foi subdimensionada para essa análise.

Conclusão: O tratamento com PST apresentou melhora clínica avaliada pelo escore de Kujala

significativa em pacientes com síndrome dolorosa patelofemoral.

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EFEITO DO RLOSAC EM CULTURA PRIMARIA DE CONDROCITOS DE PACIENTES

COM OSTEOARTROSE DE JOELHO

Edgard Pereira Junior1, Myriam Paola Alvarez Flores2, Rose Bosh3, Eliani Antonioli4, Mario Ferretti 5, Moises Cohen6, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi7

1Universidade Federal De Sao Paulo, 2Instituto Butanta, 3Instituto Butanta, 4Hospital Albert Einstein, 5Hospital Albert Einstein, 6Universidade Federal De Sao Paulo,hospital Albert Einstein, 7Instituto Butanta

Losac é um hemolina de lagarta Lonomia obliqua que promove a coagulação do sangue através

da ativação proteolítica do factor X. Em HUVEC, Losac aumentou o numero de células. Para

investigar o potencial de rLosac como um possivel agente condroprotetor foram utilizados

condrócitos osteoartriticos humanos e para analisar a sua capacidade para estimular a produção

de moléculas de matriz extracelular (ECM) e reduzir a senescência. Métodos: As culturas

primárias de condrócitos humanos foram preparados a partir de cartilagem da articulação do

joelho com osteoartrite obtidos a partir de 4 doadores (idade: 68-83) submetidos a cirurgia de

substituição total do joelho. O estudo foi realizado em plena conformidade com as diretrizes do

comite de ética institucional e amostras de cartilagem foram coletadas . Os condrócitos foram

tratados com rLosac e vários parâmetros medidos foram analisados : atividade específica

associada à senescência beta-galactosidase, a viabilidade celular pelo ensaio de MTT, a

produção de moléculas de matriz extracelular por transferência de Western e microscopia de

imunofluorescência, e do ciclo celular por citometria de fluxo. Resultados: rLosac apresenta acao

como agente anti-apoptótica eficaz, como evidenciado pela forte inibição da morte celular.

Observou-se o efeito citoprotector especialmente a partir de 48h e 72h de tratamento, mesmo na

presença de IL-1&#946; (50 ng / ml) para induzir um ambiente inflamatório. rLosac foi capaz de

reduzir a expressão de &#946;-galactosidade após 6 dias de tratamento.Conclusão: rLosac tem o

potencial de se tornar um agente terapêutico para a osteoartrite.

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ESTUDO ANTROPOMÉTRICO DO JOELHO EM PACIENTES PORTADORES DE

OSTEOARTRITE: COMPARAÇÃO DA MENSURAÇÃO INTRAOPERATÓRIA E POR

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Fabrício Bolpato1, Renato Carrara2, Rogério Góes3, Rodrigo Pires4, João Maurício 5, Vinicius Schott6, André Kinder7, Edson Marchiori8

1Into, 2Hst, 3Hst, 4Into, 5Into, 6Uff, 7Multimagem, 8Ufrj

Objetivo: comparar a mensuração do joelho realizada por meio de ressonância magnética (RM)

com a medida conseguida intraoperatóriamente a fim de validar o método para estudos

antropométricos.

Material e Método: foram estudados 20 joelhos em 20 pacientes portadores de osteoartrite

submetidos à artroplastia total entre agosto e dezembro de 2013. Realizaram-se seis medidas no

fêmur distal e duas na tíbia proximal. As mensurações nas imagens foram feitas no plano axial,

através do sistema informatizado da instituição. As mensurações intraoperatórias foram obtidas

utilizando-se um paquímetro, após os cortes iniciais da artroplastia. Os parâmetros anatômicas

foram os mesmos. O coeficiente de correlação intraclasses (ICC) foi utilizado para avaliar a

concordância nas medidas antropométricas de joelho realizadas por meio da RM e pelo

paquímetro, de forma intraoperatório.

Resultados: A análise estatística revelou que existe uma concordância altamente significativa

entre as medidas antropométricas do joelho conseguidas por meio do uso do paquímetro

intraoperatoriamente e por meio de ressonância magnética.

Conclusão: A mensuração das dimensões do joelhos osteoartríticos por meio de ressonância

magnética apresentou-se como método semelhante a mensuração intraoperatória, sendo

confiável para a realização de estudos antropométricos amplos que permitam a adequação e

melhoria implantes disponíveis.

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EVOLUÇÃO DO DIÂMETRO DO ENXERTO DE FLEXORES APÓS RECONSTRUÇÃO

DO LCA EM PACIENTES COM FISE ABERTA

Diego Astur1, Arliani Gg2, Debieux P3, Kaleka Cc4, Amaro Jt5, Cohen M6

1Escola Paulista De Medicina/universidade Federal De São Paulo, 2Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 3Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 4Instituto Cohen, 5Instituto Cohen, 6Escola Paulista De Medicina/ Unifesp

Objetivo: avaliar a evolução do diâmetro do enxerto de tendões flexores do joelho após 1- 11

anos de seguimento em pacientes considerados Tanner estágio II, III, e IV que foram submetidos

a reconstrução do ligamento cruzado anterior.

Material e Métodos: 10 pacientes de ambos os sexos com idade média de 14 anos (12.4 até 15.4

anos) diagnosticados com lesão do LCA enquanto ainda apresentavam a fise aberta do joelho

foram submetidos a reconstrução ligamentar com técnica trans-fisária no fêmur e na tíbia com

enxerto quadruplo de tendões flexores. Durante o procedimento, foi definido o tamanho do

diâmetro do enxerto utilizado, assim como o tamanho do túnel femoral e tibial. Após seguimento

de pelo menos um ano e máximo de onze anos, uma Ressonância Magnética foi realizada para,

através de um corte axial do enxerto ligamentar, definir o diâmetro atual do neo ligamento.

Resultados: Quatro pacientes foram considerados estágio de Tanner II, quatro Tanner III, e dois

Tanner IV. Houve uma diferença estatisticamente significante entre os valores encontrados

durante a cirurgia e no momento de seguimento pós operatório avaliado do diâmetro dos enxertos

utilizados ( em média houve um decrécimo de 25.3 %). O tamanho médio na cirurgia do enxerto

utilizado foi 7.9 mm (+/- 0.87) e o tamanho médio na avaliação da imagem de ressonância

magnética foi de 5.9 mm (+/- 0.65).

Conclusão: O diâmetro do enxerto flexor em pacientes esqueleticamente imaturos diminui em

média 25.3 % do momento da cirurgia até a evolução pós-operatória de pelo menos um ano.

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EXPERIÊNCIA INICIAL COM SUBCONDROPLASTIAS NO TRATAMENTO DE

LESÕES DE EDEMA ÓSSEO

Marcelo Bonadio1, Camilo Partezani Helito2, Pedro Nogueira Giglio3, Alipio Gomes Ormond4, Márcia Uchoa Rezende5, José Ricardo Pécora6, Gilberto Luis Camanho7, Marco Kawamura Demange8

1Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 2Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 3Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 4Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 5Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 6Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 7Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp, 8Instituto De Ortopedia Hc-Fmusp

Objetivo: Avaliação da aplicabilidade e resultados iniciais da técnica de subcondroplastia em

lesão de edema ósseo.

Métodos: Avaliados 5 pacientes com dor em um dos joelhos, com lesão hipercaptante em região

subcondral na ponderação em T2 em exame de ressonância magnética. As lesões foram então

mapeadas no plano axial, coronal e sagital, para o planejamento cirúrgico.

Subcondroplastia realizada com cânula de 8G, introduzida com auxilio de fluoroscopia em direção

ao centro da lesão, previamente mapeado. O enxerto é então injetado na região do edema ósseo.

Após o procedimento o protocolo de analgesia foi padronizado em todo período de avaliação.

Os pacientes foram avaliados uma semana antes do procedimento e com 1, 3, 6, 12 e 24

semanas após, segundo escala visual analógica de dor(EVA) e KOOS.

Resultados: A injeção do enxerto foi realizada no côndilo femoral medial em 4 pacientes e em um

no planalto tibial medial. Na avaliação pela escala de KOOS os pacientes obtiveram uma média

de 38.44 pontos no pré-operatório e 62.7(p<0.05), 58.08(p<0.05), 57.92(p<0.05), 63.34(p=0.07) e

71.26(p<0.05) pontos com 1,3, 6, 12 e 24 semanas após a cirurgia, respectivamente. Pela EVA

uma média de 7.8 pontos no pré-operatório e 2.8(p<0.05), 3(p<0.05), 2.8(p<0.05), 1.8(p<0.05) e

0.6(p<0.05) pontos, nos mesmos períodos.

Um paciente apresentou pequeno extravasamento de enxerto para subcutâneo, porém nenhum

caso teve necessidade de procedimentos adicionais.

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Conclusão: A técnica de subcondroplastia desenvolvida é segura com melhoras significativas na

capacidade funcional em curto prazo, podendo ser uma nova modalidade de tratamento para a

osteoartrite em estágios iniciais.

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FATORES PREDITIVOS DE HEMOTRANSFUSÃO APÓS ARTROPLASTIA TOTAL DE

JOELHO

Alan Mozella1, Hugo Cobra2, Maria Eugênia Duarte3

1Into, 2Into, 3Into

Objetivos: (1) verificar a incidência e o volume de transfusão sanguínea alogênica entre os

pacientes submetidos à ATJ; (2) analisar variáveis pré e peroperatórias que nos permitam

identificar os indivíduos sob maior risco de necessitar de hemotransfusão nas 48h subsequentes

à ATJ; (3) desenvolver modelo para estimar o risco de hemotransfusão após o procedimento.

Métodos: Todos os pacientes submetidos à ATJ por dois cirurgiões do Centro de Cirurgia de

Joelho do Instituto, entre agosto de 2010 e agosto de 2013 constituíram a amostra inicial. Após

aplicação dos critérios de exclusão, permaneceram no estudo 234 voluntários com idade entre 30-

83 anos, portadores de OA primária ou secundária. No pré-operatório, as variáveis pesquisadas

foram: gênero, idade, diagnóstico, índice de massa corporal (IMC), risco cirúrgico (ASA) e

concentração de hemoglobina (Hb) aferida 24h antes do procedimento cirúrgico. O tempo de

isquemia foi o parâmetro intraoperatório avaliado. No pós-operatório, analisamos a menor

concentração de Hb do período, o volume total de hemoconcentrados transfundidos e a variação

da concentração de hemoglobina. Resultados: a incidência de hemotransfusão foi de 33,7%. O

volume médio transfundido foi 480 mL. Concentração de Hb pré-operatória &#8804; 12,3 g/dL e

tempo de isquemia &#8805; 87 minutos são preditores independentes para hemotransfusão em

ATJ, com risco relativo de 2,48 e 1,78, respectivamente. As demais variáveis analisadas não se

relacionaram a elevação do risco de necessitar hemotransfusão pós-operatória. Conclusão:

Concentração de hemoglobina &#8804; 12,3 g/dL e tempo de isquemia &#8805; 87 minutos são

fatores preditivos independentes da necessidade de hemotransfusão após ATJ.

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IDENTIFICAÇÃO DOS GENES DE REFERÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO DA

EXPRESSÃO GÊNICA NA LESÃO DO LCA

Astur Dc1, Leal Mf2, Debieux P3, Arliani Gg4, Silveira Cef5, Loyola Lc6, Andreoli Cv7, Cohen M8

1Escola Paulista De Medicina/universidade Federal De São Paulo, 2Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 3Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 4Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 5Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 6Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 7Escola Paulista De Medicina/ Unifesp, 8Escola Paulista De Medicina/ Unifesp

Objetivo: Avaliar a adequação de seis genes de referência frequentemente relatados na literatura

(18S , ACTB , B2M ,GAPDH , HPRT1 , e TBP ) , utilizando amostras de lesão do LCA de

pacientes com ou sem lesão meniscal associada e amostras de um grupo controle (sem lesão

ligamentar) , analisando a estabilidade do gene.

Materiais e Métodos: 39 pacientes com lesão do LCA e 13 pacientes sem lesão do LCA (grupo

controle) tiveram 4 amostras de LCA coletadas e imersas em tubo coletor. Foi extraído de 10-20

mg de RNA total e determinado sua concentração e qualidade. Dois genes alvos foram utilizados

para quantificar a expressão do RNA mensageiro. Diferentes softwares foram utilizados para

comparar a estabilidade dos genes de referência.

Resultados: 18S apresentou o mais elevado nível de expressão gênica. ACTB se mostrou o gene

mais estável. ACTB+TBP e ACTB +18S foram as melhores duplas de genes. ACTB + TBP + 18S

e ACTB + HPRT1 + 18S foram os melhores trios de genes. Foram identificados ainda os

melhores genes de referência para o estudo dos genes alvos avaliados.

Conclusão: O uso de apenas um ou dois genes de referência não parece adequado para

normatização da expressão gênica em estudos envolvendo a lesão do LCA. ACTB + TBP + 18S

+ HPRT1 devem ser os genes usados. Através da avaliação da expressão destes genes,

poderemos propiciar um avanço no diagnóstico do paciente com predisposição a apresentar

lesão do LCA.

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INFLUÊNCIA DAS TÉCNICAS TRANSPORTAL E TRANSTIBIAL: UM ENSAIO

CLÍNICO

Oliveira, Sg1, Rezende, Fb2, Bravin, Ls3, Batista, Pr4, Caiado, Nf5, Almeida, V6, Brioschi, Fr7, Filho, Jegr8

1Hospital Vila Velha, 2Hospital Da Santa Casa De Misericórdia De Vitória, Vitória - Es, 3Hospital Da Santa Casa De Misericórdia De Vitória, Vitória - Es, 4Universidade Federal Do Espírito Santo, Vitória, Es., 5Hospital Da Santa Casa De Misericórdia De Vitória, Vitória - Es, 6Hospital Da Santa Casa De Misericórdia De Vitória, Vitória - Es, 7Hospital Da Santa Casa De Misericórdia De Vitória, Vitória - Es, 8Hospital Da Santa Casa De Misericórdia De Vitória, Vitória - Es

Introdução: Nos últimos anos observamos um aumento no interesse acerca da

melhor técnica (transtibial ou transportal) de reconstrução cirúrgica do LCA.

Objetivo: Expor os resultados preliminares da análise comparativados aspectos clínicos e

funcionais de pacientes submetidos à reconstrução do LCA através das técnicas transportal e

transtibial ao longo do seguimento de 15 semanas.

Materiais e Métodos: Realizamos um estudo do tipo ensaio clínico, randomizado e duplo cego em

pacientes com instabilidade provocada pela ruptura do LCA. Os pacientes foram submetidos a

uma avaliação por exame físico, testes funcionais e preenchimento do questionário Lysholm no

pré e pós-operatório de 6 e 15 semanas.

Resultados: No total, 116 pacientes foram incluídos no estudo, sendo 60 no grupo transtibial e 56

transportal. Ambos os grupos apresentaram melhora pós-operatória significativa de todos os

parâmetros avaliados quando comparados ao período pré- operatório. Na avaliação entre os

grupos não houve diferença estatística do Lysholm com 15 semanas e também da dor, ADM,

testes de estabilidade articular, força muscular e perimetrias da coxa e tornozelo com 6 semanas

e 15 semanas.A única diferença encontrada foi das medianas da perimetria do joelho, onde o

grupo Transportal apresentou resultados maiores em relação ao grupo Transtibial na avaliação de

6 semanas (p= 0,003), porém não se manteve com 15 semanas (p=0,962).

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Conclusão: Ambos os métodos se mostraram capazes de melhorar os parâmetros estudados,

porém, quando comparados, o grupo transportal apresentou maior perimetria no joelho a curto

prazo, denotando maior edema periarticular no pós operatório de 6 semanas que não

proporcionou relevância clínica nem funcional.

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PARAFUSO DE INTERFERENCIA METALICO VERSUS BIOABSORVIVEL NA

RECONSTRUÇAO DO LCA: METAANALISE

Debieux P.1, Franciozi Ces2, Belloti Jc3, Mj Tamaoki4, Lenza M.5, Faloppa F6, Luzo Mvm7, Cohen M8

1Unifesp Epm, 2Unifesp, 3Unifesp, 4Unifesp, 5Unifesp, 6Unifesp, 7Unifesp, 8Unifesp

Introdução: É imperativo que o enxerto utilizado na reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior

(LCA) deva se manter fixo nos túneis femoral e tibial. Parafusos de interferência são muitas vezes

utilizados para este fim. Esta revisão examina se os parafusos de interferência bioabsorvíveis

fornecem melhores resultados do que os parafusos de interferência metálicos, quando utilizados

para fixação do enxerto na reconstrução do LCA. Objetivo: Comparar os efeitos dos parafusos de

interferência metálicos e bioabsorvíveis para a fixação do enxerto na reconstrução do ligamento

cruzado anterior, através de meta-análise. Métodos: Foram pesquisadas as bases de dados:

Cochrane Bone, Joint and Muscle Trauma Group Specialised Register, The Cochrane Library,

MEDLINE, EMBASE, LILACS, Current Controlled Trials, the World Health Organization Clinical

Trials Registry Platform. Ensaios clínicos randomizados e quasi-randomizado comparando

parafusos de interferência bioabsorvíveis com metálicos foram incluídos. Os desfechos primários

foram a função e qualidade de vida, falha de tratamento e nível de atividade. Ao menos dois

autores selecionaram estudos elegíveis, avaliaram de forma independente o risco de viés e os

dados foram cruzados. Os dados foram agrupados sempre que relevante e possível. Resultados:

Doze ensaios (24 publicações) envolvendo 891 participantes foram incluídos na revisão. Em

relação à qualidade de vida, evidências de baixa qualidade a partir de quatro ensaios (220

participantes) não mostraram diferenças entre os dois métodos de fixação em relação ao Lysholm

com 12 ou 24 meses de seguimento: MD -0,26, IC 95% -1,63 para 1,11 e MD 0,35, IC 95% -1,16

a 1,85)

respectivamente. Quatro estudos com 24 meses (RR 1,05, 95% CI 0,90-1,22) e dois estudos com

12 meses de follow-up (RR 1,01, 95% CI 0,93-1,10), não mostraram diferenças no IKDC. Em

relação ao nível de atividade, evidência de baixa qualidade, à partir de dois estudos (117

participantes), com 12 meses, e três com 24 meses de seguimento, concluiu que não houve

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diferença entre o grupo bioabsorvível e o grupo que usou parafuso de metal: MD -0.08, 95% CI -

0,39 a 0,55 e MD 0,37, IC 95% -0,04 a 0,77, respectivamente. Em relação as falhas de

tratamento, evidências de baixa qualidade não demonstrou nenhuma diferença entre os dois

métodos de fixação em relação efusão (RR 1,14, 95% CI 0,67-1,94); infecção (RR 1,06, 95% CI

0,43-2,61) ou re-lesões (RR 2,31, 95% CI 0,96-5,55). Na análise de subgrupos, observou-se que

re-lesão foi estatisticamente mais freqüente no grupo que usou parafusos bioabsorvíveis com

enxertos isquiotibiais (RR 5,12, 95% CI 1,19-21,92). Ao considerar o risco global falha do

tratamento, houve uma diferença estatística entre os grupos em favor do parafuso metálico, (RR

2,09, 95% CI 1,42-3,07), que teve menos falhas. Conclusão: Não há clara evidência

demonstrando diferença entre parafusos de interferência metálicos bioabsorvíveis para fixação do

enxerto na reconstrução do ligamento cruzado anterior. Há baixa evidência de que parafusos

bioabsorvíveis podem estar associados à mais falhas de tratamento global, quebra do implante,

bem como a ruptura do enxerto de tendões isquiotibiais.

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PARÂMETROS ESPAÇOTEMPORAIS DA MARCHA PARA DETERMINAR RETORNO

AO ESPORTE APÓS RECONSTRUÇÃO DO LCA

De Oliveira, Lp1, Leporace G2, Metsavaht L3, De Oliveira, Lp4

1Into, 2Instituto Brasil De Tecnologias Da Saúde(Ibts), 3Instituto Brasil De Tecnologias Da Saúde(Ibts), 4Instituto Brasil De Tecnologias Da Saúde(Ibts)

Objetivo: Comparar os parâmetros espaço-temporais da marcha de sujeitos hígidos e pacientes

submetidos à reconstrução do LCA, classificando o status de normalidade.

Método: Quatorze sujeitos hígidos e oito com reconstrução do LCA há aproximadamente um ano

caminharam enquanto o movimento era capturado por um sistema de câmeras infravermelhas.

Os instantes de contato ini- cial e retirada do pé do solo foram determinados e as seguintes

variáveis dependentes, as quais foram comparadas entre os gru- pos por meio do teste Mann-

Whitney (&#945;=0,05), foram calculadas: percentual de tempo no apoio duplo inicial, percentual

de tempo no apoio simples, percentual de tempo no apoio duplo terminal, comprimento da

passada e velocidade da marcha. Inicialmente, foi aplicada uma regressão logística a todas as

variáveis dependentes para determinar os sujeitos hígidos e aqueles com reconstrução do LCA.

Resultados: Os dois grupos não apresentaram diferenças em nenhum parâmetro espaço-

temporal da marcha (p > 0,05), apesar da cinemática angular do joelho permanecer alterada,

como eviden- ciado por um estudo anterior com a amostra similar.

Conclusão: A regressão classificou todos os sujeitos como hígidos, inclusive aqueles do grupo

com reconstrução do LCA, sugerindo que as variáveis espaço-temporais aplicadas nesse estudo

não devem ser usadas como critério isolado de retorno incondicional às atividades esportivas.

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PREVALÊNCIA DE DOR ARTICULAR E OSTEOARTRITE EM PACIENTES

AGUARDANDO CIRURGIA BARIÁTRICA

Gustavo Constantino De Campos1, Sonnewend, Cfr2, Tonelli, Jr3, Zorzi, Ar4, Chaim, Ea5, Miranda, Jb6

1Unicamp, 2Unicamp, 3Unicamp, 4Unicamp, 5Unicamp, 6Unicamp

Objetivo: Definir a prevalência da osteoartrite dos joelhos e quadris de pacientes obesos

aguardando tratamento através de cirurgia bariátrica.

Métodos: Estudo de prevalência (corte-transversal) realizado em pacientes com índice de massa

corpórea acima de 30. Foram aplicados a escala visual da dor e questionário algofuncional, além

de radiografias dos quadris e dos joelhos. O desfecho primário é o diagnóstico de osteoartrite

através dos critérios clínicos e radiológicos do Colégio Americano de Reumatologia.

Resultados: 103 pacientes foram entrevistados (82% mulheres) com idade média de 40 anos. O

índice de massa corpórea médio foi de 47,61. A coluna foi o local mais frequentemente reportado

como doloroso (73%), seguido pelos joelhos e quadris. A prevalência de osteoartrite dos joelhos

ou quadris foi de 65% segundo os critérios clinico-radiológicos. A articulação mais acometida foi o

joelho (56% dos pacientes). Entre os pacientes com o diagnóstico de osteoartrite a média de dor

foi de 67 (0-100), contra 38 no grupo sem osteoartrite. O questionário de WOMAC apresentou

pontuação média de 42 (0-96) nos pacientes com osteoartrite contra 25 no grupo de pacientes

sem osteoartrite. Considerando-se apenas os pacientes com mais de 50 anos de idade, a

prevalência de osteoartrite foi de 89%. Nestes pacientes, a média de dor foi de 68, e a pontuação

média do WOMAC foi de 47.

Conclusão: Encontramos uma prevalência de 81% de sintomas dolorosos e 65% de osteoartrite

nos pacientes obesos aguardando tratamento por cirurgia bariátrica. Quando considerados

apenas indivíduos maiores que 50 anos, a prevalência de osteoartrite foi de 89%.

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PREVISIBILIDADE DA AMPLITUDE DE MOVIMENTOS APÓS ARTROPLASTIA DO

JOELHO COM PRÓTESE MEDIAL PIVOT

Carvalho Jr. L.h.1, Bernardes C.o.s.2, Soares L.f.m.3, Gonçalves M.b.j.4, Temponi E.f.5

1Hospital Madre Teresa De Belo Horizonte, 2Hospital Madre Teresa De Belo Horizonte, 3Hospital Madre Teresa De Belo Horizonte, 4Hospital Madre Teresa De Belo Horizonte, 5Hospital Madre Teresa De Belo Horizonte

Osteoarthritis of the knee is a common cause of pain, disability and poor quality of life. Several

factors can influence ROM after TKA, including pre and periop ROM, surgical technique and the

design of the prosthesis. The aim of this study is to evaluate whether there is predictability of the

final ROM achieved by patients undergoing TKA with prosthesis using Medial Pivot design

Material Métodos

Between January and August of 2014 was conducted prospective evaluation of 155 patients with

primary osteoarthritis of knee who underwent to TKA using the prosthesis ADVANCE® Medial

Pivot. All ROM measures were made and recorded before, during and after surgery. All patients

were clinically assessed preoperatively and postoperatively (12 months) as its functional status

using WOMAC questionnaire.

Results:Significant differences (p<0.001) were reported between the means and medians of ROM

in the preop compared with those during periop and in periop compared with those after six

months of postop. No significant differences were found between the means and medians of ROM

between the operative and evaluation after 45 days (ns) and between the means and medians of

ROM between the preop and evaluation after 6 months (ns)

Conlusion:There is predictability of the final ROM achieved by patients that underwent total knee

arthroplasty with medial pivot prosthesis. The preop ROM correlates with the final postop and the

perop ROM correlates with those at 45 days after surgery.

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PROTESE DE PLATAFORMA FIXA VESUS PLATAFORMA MOVEL:ENSAIO CLINICO

RANDOMIZADO COM 8 ANOS DE SEGUIMENT

Debieux P.1, Cavenaghi Dn2, Amaro Jt3, Kaleka Cc4, Astur D5, Arliani G6, Cohen M7, Ferreti M.8

1Unifesp Epm, 2Unifesp, 3Unifesp, 4Instituto Cohen, 5Unifesp, 6Unifesp, 7Unifesp, 8Unifesp

A osteoartrose do joelho caracteriza-se por um processo degenerativo da cartilagem articular e do

osso subcondral, sendo uma das principais causas de dor, incapacidade funcional e perda da

qualidade de vida no idoso. A cirurgia de artroplastia total do joelho pode ser utilizada no

tratamento de pacientes idosos com estagios avançados da doença articular degenerativa, com o

objetivo de diminuir a dor, melhorar a função e ganhar qualidade de vida nesta população. Podem

ser divididas, de acordo com o componente tibial, em dois tipos: artroplastia total com plataforma

tibial fixa e artroplastia com plataforma móvel Objetivo: Este é um estudo prospectivo

randomizado que tem como principal objetivo comparar a função e qualidade de vida dos

pacientes que foram submetidos à artroplastia total de joelho com plataforma tibial fixa e

plataforma tibial móvel. Métodos: Foram avaliados 240 pacientes com diagnóstico de

osteoartrose de joelho. Os pacientes elegíveis pelos critérios de inclusão e de exclusão foram

randomizados em dois grupos: grupo A foi composto por 120 pacientes que foram submetidos à

artroplastia total de joelho com plataforma tibial fixa e o grupo B formado por 120 pacientes

submetidos à artroplastia com plataforma móvel. Os pacientes foram avaliados de acordo com a

função e qualidade de vida pelos questionários validados para língua portuguesa de WOMAC e

SF-36, e escores de dor, por meio da Escala Analógica Visual de Dor, no pré-operatório e com 6

meses, 1 ano, 2 anos, 4 anos e 8 anos de cirurgia. Resultados: Não houve diferença na função e

qualidade de vida nos dois grupos entre a avaliação pré-operatória e oito anos de seguimento.

Observou-se diferença apenas no escore do DOMÍNIO DOR do Questionário SF-36, onde com 1

e 2 anos de pós-operatório apresentaram diferença estatística significante entre os grupos (p <

0,001), mas que parece agrupar novamente nos demais momentos. Conclusão: Com oito anos de

seguimento não observamos diferenças clinicamente significante na função e qualidade de vida

em pacientes que foram submetidos a artroplastia total de joelho com plataforma tibial fixa ou

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móvel. No entanto, com 2 anos de pós-operatório percebemos que os escores de dor na

qualidade de vida foram menores no grupo com plataforma fixa

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RECONSTRUÇÃO COMBINADA INTRA E EXTRA-ARTICULAR DO LCA MELHORA

FUNÇÃO E ESTABILIDADE? UMA METANÁLISE

Fernando Cury1, Vinícius Ynoe2, Carlos Eduardo Franciozi3, Marcus Vinicius Luzo4, João Carlos Belloti5

1Unifesp/epm, 2Unifesp/epm, 3Unifesp/epm, 4Unifesp/epm, 5Unifesp/epm

Realizamos uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados (ECRs) para se determinar se a

reconstrução combinada intra + extra-articular em comparação com a reconstrução intra-articular

isolada do LCA resultaria nas seguintes hipóteses: (1) mesmos resultados em termos de função

(IKDC, retorno ao nível pré-lesão e Tegner); (2) melhor estabilidade (pivot shift, Lachman e KT-

1000/KT-2000); e quaisquer diferenças em termos de complicações e eventos adversos.

Após busca nas principais bases de dados da literatura, foram identificados ECRs comparando a

reconstrução combinada com reconstrução isolada intra-articular do LCA. Os desfechos principais

que buscamos foram função, estabilidade e complicações após reconstrução do LCA. Dos 386

estudos identificados, oito ECRs foram inclusos (n=682 indivíduos)

Quando desfechos funcionais foram comparados, não foram encontradas diferenças entre os

grupos (IKDC, retorno ao nível pre-lesão, Tegner). Entretanto, pacientes submetidos a

reconstrução combinada do LCA tiveram uma melhor estabilidade com base nos testes clínicos

de pivot shift (p = 0.02) e Lachman (p = 0.01). Não houve diferença nos dois tratamentos em

termos de complicações gerais, eventos adversos (p= 0.40) e a taxa de re-ruptura (p = 0.13).

Reconstrução combinada do LCA forneceu uma melhor estabilidade e taxas de falha

comparáveis, porém sem diferença entre os resultados funcionais, complicações e eventos

adversos. Estudos futuros serão necessários para se determinar se essas pequenas diferenças

em termos de estabilidade compensam a morbidade do procedimento extra-articular, determinar

taxas de re-ruptura no longo prazo e quais os possíveis grupos de pacientes com lesão do LCA

podem se beneficiar mais do procedimento combinado.

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RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR PELA TÉCNICA

"ONLAY: RESULTADOS

Rodrigo Salim1, Felipe Marques Do Nascimento2, Aline Miranda Ferreira3, Fabricio Fogagnolo4, Mauricio Kfuri Junior5

1Unimed, 2Hospital Das Clínicas Da Fmrp- Usp, 3Hospital Das Clínicas Da Fmrp- Usp, 4Hospital Das Clínicas Da Fmrp- Usp, 5Hospital Das Clínicas Da Fmrp- Usp

RESUMO

Introdução

As técnicas mais tradicionais, transtibial e “inlay” de reconstrução do ligamento cruzado posterior

(LCP), são criticadas pelo possível afrouxamento do enxerto e pela dificuldade técnica

principalmente da exposição da região poplítea, respectivamente. Descrevemos um procedimento

como uma alternativa cirúrgica. A reconstrução “onlay” evita a “Curva da Morte”, responsável pelo

afrouxamento do enxerto, ao mesmo permite um acesso cirúrgico seguro, sem morbidade

adicional da exposição cirúrgica e sem a necessidade da mudança de decúbito exigido pela

técnica “inlay”.

Pacientes e métodos

Nós revisamos retrospectivamente todos os pacientes que foram submetidos à técnica de cirurgia

de reconstrução do ligamento cruzado posterior “onlay”, no período de 2000 a 2013.

Resultados

Obtivemos um total de 21 pacientes. A média de idade foi de 35,43 anos. Os questionários

subjetivos de Lysholm e IKDC tiveram os valores das medians de 85,0 e 66,65 respectivamente.

O tempo médio para realizar a cirurgia foi de 168 minutos. A diferença da artrometria entre o

joelho sadio e operado foi 3,14 mm ± 2,80 mm para o KT-2000.

Discussão

Não encontramos diferenças na amplitude de movimento entre o joelho sadio e operado, o tempo

de seguimento médio foi de 4,3 anos. Os questionários mostraram bons resultados e a translação

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posterior da tíbia na maioria dos casos ficou menor que 5 mm. A técnica “onlay” de reconstrução

LCP pode ser um procedimento atraente como uma alternativa cirúrgica, pois reduz passos

cirúrgicos críticos.

Conclusão

A técnica “onlay” de reconstrução LCP pode ser uma alternativa cirúrgica, apresenta resultados

clínicos satisfatórios.

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RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO PATELOFEMORAL MEDIAL PELA TÉCNICA DO

DUPLO-FEIXE COM ÂNCORAS MET

David Sadigursky1, Mathes Laranjeira2, Rogério Jamil3, Marzo Nunes4, Vinícius Aleluia5, Paulo Colavole6

1Hospital Cot / Hospital Manoel Victorino, 2Faculdade De Tecnologia E Ciências - Ftc , 3Clínica De Ortopedia E Traumatologia - Cot, 4Clinica Ortopédica E Traumatologica - Cot , 5Clínica Ortopédica E Traumatológica – Cot, 6Clinica Ortopédica E Traumatologica - Cot

Objetivo: Avaliar, em médio prazo, a reconstrução do Ligamento Patelofemoral Medial (LPFM)

com duplo-feixe com enxerto do tendão semitendíneo e fixação com âncoras metálicas.

Métodos: Estudo prospectivo de corte transversal. No período de Maio de 2010 a Janeiro de

2015, após aprovação do comitê de ética em pesquisa, foram analisados 31 pacientes com

instabilidade patelofemoral, submetidos à cirurgia de reconstrução do Ligamento Patelofemoral

Medial (LPFM) com a técnica anatômica do duplo-feixe com fixação com âncoras metálicas. Para

avaliar a eficácia da cirurgia de reconstrução do LPFM, foram utilizados a Escala de Kujala e o

escore de Tegner-Lysholm, antes do procedimento e após 1 ano, assim como os dados clínicos

como os níveis de dor, arco de movimento e sinal do J. Os dados foram tabulados no programa

Excel® e analisados utilizando o programa SPSS Statistics® versão 21. A análise estatística foi

feita utilizando o Teste T de Wilcoxon e o Teste de McNemar.

Resultados: A média dos resultados obtidos no pré-operatório com o teste de Kujala foi de 45,64

± 1,24 e no pós-operatório de 94,03 ± 0,79 (p<0,001). O Escore do Joelho de Tegner-Lysholm

alcançado foi de 40,51 ± 1,61 no pré-operatório, para 91,64 ± 0,79 (p<0,001) no pós-operatório.

O Arco de Movimento obteve média de 125,96 ± 2,11 no pré-operatório e 138,38 ± 1,49 no pós-

operatório (p<0,05).

Conclusão: A reconstrução do LPFM com duplo-feixe é uma técnica de fácil reprodução, sem

episódios de recidiva, com resultados adequados para a restauração da estabilidade e função da

articulação femoropatelar.

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RECONSTRUÇÃO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR EM DUPLA BANDA COM

TENDÕES FLEXORES: SEGUIMENTO DE 2 ANOS

Ricardo Cury1, Marcos Mestriner2, Daniel Akira Sadatsune3, Davi Ribeiro Do Prado4, Rômulo De Castro Neves5, Ricardo Gonçalves6, Victor Marques De Oliveira7, Osmar Pedro Arbix De Camargo8

1Santa Casa De Sp, 2Santa Casa De Sp, 3Santa Casa De Sp, 4Santa Casa De Sp, 5Santa Casa De Sp, 6Santa Casa De Piracicaba, 7Santa Casa De Sp, 8Santa Casa De Sp

Objetivo: Apresentar os resultados de uma série de casos de reconstrução do ligamento cruzado

posterior em dupla banda utilizando tendões flexores autólogos, com seguimento mínimo de 2

anos.

Materiais e Métodos: Avaliação de 16 casos de lesão do ligamento cruzado posterior submetidos

a reconstrução em dupla banda com tendões flexores autólogos entre 2011 e 2013. Realizada

avaliação clínica e do retorno à atividade esportiva, aplicação de escores e mensuração com uso

do KT-1000.

Resultados: Amostra final de 16 pacientes, 15 homens e 1 mulher, com idade média de 31 anos

(21-49). Mecanismo predominante envolveu acidentes motociclísticos. Houve um intervalo médio

de 15 meses entre a lesão e a cirurgia e a patologia associada mais frequente foi a lesão do

canto póstero-lateral. Nos escores encontramos uma avalição pela “Tegner Lysholm Scoring

Scale” pré operatória média de 50 pontos (Ruim), evoluindo para 94 pontos (Excelente). O IKCD

também demonstrou melhora, com 6 casos classificados como A e 10 como B. Houve

negativação da gaveta posterior em 11 casos e o KT-1000 não revelou diferença em 12 casos.

Dez (10) pacientes retornaram às atividades esportivas, sendo 6 no mesmo nível prévio a lesão.

Conclusão: A utilização do auto-enxerto dos tendões flexores é uma opção viável na reconstrução

do ligamento cruzado posterior em dupla banda, apresentando bons resultados clínicos com um

seguimento mínimo de 2 anos.

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TÉCNICA TRANSTIBIAL X TRANSPORTAL MEDIAL NA RESCONSTRUÇÃO DO

LCA - SÉRIE PROSPECTIVA E RANDOMIZADA

Luiz Gabriel Betoni Guglielmetti1, Nilson Roberto Severino2, Patrícia Maria Moraes De Barros Fucs3, Ricardo De Paula Leite Cury4, Victor Marques De Oliveira5, Osmar Pedro Arbix De Camargo6, Fabrício Roberto Severino7, Marcos Barbieri Mestriner8

1Santa Casa De Sao Paulo, 2Santa Casa De São Paulo, 3Santa Casa De São Paulo, 4Santa Casa De São Paulo, 5

Santa Casa De São Paulo, 6Santa Casa De São Paulo, 7Santa Casa De São Paulo, 8Santa Casa De São Paulo

Objetivo: Comparar os resultados clínicos objetivos e subjetivos da reconstrução do LCA em duas

técnicas: transtibial X transportal medial.

Métodos: Oitenta pacientes foram submetidos à reconstrução do LCA, operados pelo mesmo

cirurgião, de forma prospectiva e randomizada, com 40 pacientes pela técnica transtibial e 40

pela técnica transportal medial. Ocorreram 9 perdas, sendo avaliados 34 do grupo transtibial e 37

do grupo transportal medial, após dois anos de seguimento. A Avaliação utilizou o exame físico,

KT1000TM, escores de Lysholm e IKDC (objetivo e subjetivo).

Resultados: Nos testes de Lachman e Pivot Shift, foram observados mais casos de instabilidade

no grupo transtibial, porém sem significância estatística (p=0.003 e p=0.634 respectivamente).

Em relação ao teste de Gaveta Anterior, os resultados foram semelhantes. A avaliação com

KT1000TM apresentou resultado médio de 1,44 no grupo transtibial e 1,23 no grupo transportal,

sem diferença estatística (p=0.548). Os resultados do IKDC objetivo foram separados em 2

grupos: 1- IKDC a, e 2- IKDC b, c ou d, sem diferenças ao compará-los (p=0,208). Em relação ao

escore de Lysholm, o grupo transtibial teve uma pontuação média de 91,32, e o grupo transportal

medial teve 92,81. O escore médio do IKDC subjetivo foi de 90,65 no grupo transtibial e de 92,65

no grupo transportal medial. Em relação a rerrupturas, foram três casos no grupo transtibial e três

casos no grupo transtibial.

Conclusões: Não foram encontradas diferenças com significância estatística nas avaliações

objetivas e subjetivas, ao comparar pacientes submetidos a reconstrução do LCA pelas técnicas

transtibial e transportal medial.

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TRANSPLANTE HOMÓLOGO OSTEOCONDRAL (TOF) A FRESCO NO JOELHO:

PRIMÁRIO VERSUS SECUNDÁRIO

Gracitelli, Gc1, Luzo, Mvm2, Bugbee, Wd3, Belloti, Jc4

1Universidade Federal De São Paulo, 2Universidade Federal De São Paulo, 3The Scripps Clinic- San Diego, California, Eua, 4Universidade Federal De São Paulo

Objetivo: Comparar os desfechos clínicos de uma coorte retrospectiva de pacientes submetidos a

TOF primário versus TOF após falha de procedimento prévio de cartilagem.

Materiais e Métodos: Foram identificados numa coorte retrospectiva 46 joelhos que foram

submetidos a TOF primário (Grupo 1) e 46 joelhos submetidos a TOF após falha de procedimento

prévio de cartilagem (Grupo 2). Os pacientes em cada grupo foram pareados para idade (65

anos), por diagnóstico (lesão osteocondral, lesão degenerativa, lesão traumática), tamanho do

enxerto (pequena:<5cm2, Média: 5-10cm2, grande:>10cm2). Os desfechos clínicos utilizados

foram a escala de Merle d’Aubigne´ -Postel (18-point), International Knee Documentation

Committee (IKDC) subjetivo, escore Knee injury and Osteoarthritis Outcomes (KOOS) e a escala

Knee Society function (KS-F).

Resultados: O Grupo 1 apresentou menor tempo de seguimento (7,8±5.1 anos) do que o grupo 2

(11,3±6,6 anos). Onze dos 46 joelhos (24%) do grupo 1 necessitaram de nova operação em

comparação com 20 dos 46 joelhos (44%) do grupo 2. O TOF foi classificado como falha em 5

joelhos (11%) do grupo 1 e 7 joelhos (15%) do grupo 2. Em 10 anos de seguimento, a taxa de

sobrevida do enxerto osteocondral foi de 87.4% e 86% no grupo 1 e 2 respectivamente.

Resultados demonstram que 87% dos pacientes no grupo 1 e 97% do grupo 2 estavam satisfeitos

ou extremamente satisfeitos com o resultado do TOF.

Conclusão: Resultados favoráveis foram demonstrados em ambos os grupos com melhora

significativa dos desfechos clínicos após o TOF.

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TRANSPLANTE OSTEOCONDRAL A FRESCO NO JOELHO NO BRASIL: MÍNIMO DE

DOIS ANOS DE SEGUIMENTO

Tirico, Lep1, Demange, Mk2, Santos, Lau3, Pécora, Jr4, Croci, At5, Camanho, Gl6

1Iot-Hc-Fmusp, 2Iot - Hc - Fmusp, 3Iot - Hc - Fmusp, 4Iot - Hc - Fmusp, 5Iot - Hc - Fmusp, 6Iot - Hc - Fmusp

Objetivo: O objetivo deste estudo é relatar os resultados dos primeiros casos de transplante

osteocondral a fresco na articulação do joelho no Brasil com um mínimo de seguimento de dois

anos.

Métodos: Foi realizado um protocolo de captação, processamento e utilização de transplantes

osteocondrais a fresco na articulação do joelho, iniciando com modificações na legislação

vigente, técnicas de captação de enxertos, processamento imediato, armazenamento a fresco

dos enxertos e utilização de duas técnicas cirúrgicas de transplante osteocondral. Oito pacientes

foram transplantados e acompanhados com mínimo de dois anos de seguimento.

Resultados: Os pacientes foram avaliados através dos questionários de IKDC subjetivo, KOOS e

índice de Merle D’Aubigne e Postel modificado. A média da pontuação da escala IKDC subjetiva

pré-operatória foi de 31,99 ± 13,4 e de 81,26 ± 14,7 no pós-operatório, e da escala KOOS pré-

operatória foi de 46,8 ± 20,9 e de 85,24 ± 13,9 no pós-operatório, com melhora significativa ao

longo do tempo (p<0,01). A média da pontuação pelo índice de Merle D’Aubigne e Postel

modificado foi de 8,75 ± 2,25 no pré-operatório e de 16,1 ± 2,59 no pós-operatório. O resultado

do teste de Friedman para amostras não-paramétricas demonstrou melhora significativa ao longo

do tempo (p<0,01).

Conclusões: Concluimos que o transplante osteocondral a fresco no Brasil é um procedimento

seguro com bons resultados clínicos a curto e médio prazo para o tratamento de lesões

osteocondrais maiores que 4cm2 na articulação do joelho.

Descritores: 1.Traumatismo do joelho 2.Cartilagem articular 3.Transplante homólogo 4.Ortopedia

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USO DO ÀCIDO TRANEXÂMICO EM ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO

Ari Zekcer1, Nilson2, Ricardo Soares3, Del Priori4, Tieppo5

1Hospital Albert Einstein, 2Fcm Santa Casa De São Paulo, 3Clinica Ortopedica Tatuapé, 4Clinica Ortopédica Santa Maria, 5Clinica Ortopédica Campo Belo

Resumo: o uso do Ácido Tranexâmico(ATX) reduz perdas sanguíneas nas cirurgias de

artroplastia total do joelho(ATJ), mas estudos não definem qual a menor dosagem e qual o

melhor método de administração para conseguir uma redução do sangramento de forma segura.

Nós estudamos os diferentes índices de avaliação do sangramento nas administrações com uso

tópico e intravenoso(IV) comparativamente entre si e com grupo controle , bem como a

ocorrência de fenômenos tromboembólicos e a necessidade de transfusões sanguíneas. Material

e métodos: 90 pacientes foram submetidos à 90 artroplastias totais do joelho, no período de junho

à novembro de 2014 e divididos de forma randomizada em 3 grupos : grupo controle : 30

pacientes que receberam infusão de 100 ml de solução fisiológica(SF) à 0,9% na indução

anestésica, grupo intravenoso : em 30 pacientes foi administrado o ATX na dosagem de 20

mg/kg, diluído em 100 ml de solução fisiológica à 0,9% na indução anestésica e grupo tópico: em

30 pacientes utilizamos 1,5 gr de ATX diluídos em 50 ml de SF envolvendo toda região do joelho

por 5 min antes da soltura do garrote. Avaliamos comparativamente a dosagem de

hemoglobina(Hb) e hematócrito(Ht) pré operatório(pré op) e após 48 horas de pós operatório(pós

op), razão normalizada internacional(INR) e tempo de tromboplastina parcial ativada(TTPA) no

pré op e em 24 horas de pós operatório. Avaliamos o débito do dreno portovac com 48 hs de pós

op e a necessidade de transfusão sanguínea, quando o Hb diminuía abaixo de 8 g/dl. Avaliamos

a presença de trombose venosa profunda(TVP) realizando ultrassonografia doppler colorido

venoso com 15 dias de pós operatório.

Resultados: Os 90 pacientes foram divididos de forma aleatória em 3 grupos. Os três grupos

foram comparados entre si e avaliados estatisticamente utilizando-se do teste de ANOVA ( índice

de significância p < 0,05) mostrando não haver diferença significativa entre os grupos. Em relação

ao sexo dos 90 pacientes 70 eram do sexo feminino. A média de idade dos pacientes foi de 65,7

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anos. Em relação a comparação da hemoglobina pré e 48 hs pós op, tivemos uma diminuição

27,40% no grupo controle, no tópico houve uma diminuição de 23,18% e no grupo IV de 22,30%.

Em relação ao hematócrito tivemos queda semelhante ao Hb. Em relação aos índices de TTPA e

INR pré e 24 hs pós op não houve alterações significativas. O dreno mostrou drenagem de 609

ml no grupo controle, 442 ml no grupo tópico e 421 ml no grupo IV, mostrando diferença

significativa entre o grupo controle e os grupos tópico e IV. Em relação a necessidade de

transfusões sanguíneas tivemos que realizar transfusão em 6 casos (20%) somente no grupo

controle, não havendo necessidade nos grupos tópico e IV. Em relação a presença de alterações

tromboembólicas tivemos um caso de TVP (1,33%) no grupo tópico e 4 casos (13,33%) no grupo

controle.

Conclusão: a utilização do ácido Tranexâmico de forma intravenosa ou tópica reduziram de forma

eficaz e segura o sangramento e as dosagens utilizadas foram suficientes para reduzir a

necessidade de transfusões sanguíneas.

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USO DO ACIDO TRANEXÂMICO ENDOVENOSO EM PROTESES TOTAIS DE

JOELHO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Pedro Debieux Vargas Silva1, Diego Pires2, Camila Cohen Kaleka3, Diego Astur4, Joicemar Amaro5, Gustavo Arliani6, Thiago Parente7, Moises Cohen8

1Unifesp Epm, 2Instituto Cohen, 3Instituto Cohen, 4Unifesp, 5Uinfesp, 6Unifesp, 7Instituto Cohen, 8Unifesp

O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do ácido tranexâmico como fator adjuvante na

diminuição da perda sanguínea e consequente redução das hemotransfusões no pós-operatório

dos pacientes submetidos a artroplastia total do joelho. Os desfechos avaliados foram os

seguintes: débito do dreno; queda da hemoglobina (aferida pelo valor incial pré operatório

subtraído do valor pós operatório aferido 48h após a cirurgia); número de dias internado em

unidade de terapia intensiva; numero de dias de internação; número de bolsas transfundidas;

complicações (número de casos em que foram identificados trombose venosa profunda,

tromboembolismo pulmonar, infecção, óbito, etc). Após o fim da fase de coleta de dados, o

material foi enviado para análise estatistica.Pacientes do gruo experimental receberam 10 mg/kg

dose of TXA EV vinte minutos antes de passado o garrote, e uma segunda dose idêntica após a

soltura do mesmo. No pós operatório todos os pacientes receberam analgesia multimodal, sob o

mesmo protocolo. Este trabalho é um ensaio clinico randomizado, em que os 48 pacientes foram

submetidos a dois medicamentos, Sendo um grupo (n=25) controle e outro grupo (n=23)

submetido a um remédio Acido tranexamico. A idade média no geral é de 69 anos (DP. = ±8,1), a

média de internação é de 4,8 dias (±1,68) e permanência na UTI em média 1,52 (±0,94). A idade

média no grupo outro é de 70 anos (DP. = ±10) e a do grupo Transamin a média é de 69 anos

(±5). A internação no grupo outro é de 5 dias (±2) e no Ttransamin é de 4 dias (±1) e

permanência na UTI em média 2 dias no grupo outro e no grupo Transamin é de apenas 1 dia.

Idade, HB pre e HB pós operatório e para as demais variáveis do estudo como: Dreno (24 horas),

dias internado e dias UTI não apresentaram normalidade (p<5%).

Para idade em ambos os grupos não há diferença idem para HB pre, respectivamente (p=0,702 e

p=0,814), mas para HB Pos operatporio o teste aponta que há indícios de diferença

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estatisticamente significante, p=<0,0001), onde no grupo trasamin tem maior valor médio, ou seja

tem mais HBpos op, vide os gráfico do intervalo de confiança da média. oral.

O acido tranexamico evidenciou melhora estatística em todos os desfechos avaliados neste

ensaio clinico randomizado. Assim, foi observado menor sangramento pelo dreno, menor queda

da hemoglobina, menor taxa e menor quantidade de transfusão (apenas um paciente do grupo

estudo foi transfundido), menor tempo de UTI e menor tempo de internação. Ainda, não houve

complicações relacionadas ao uso da medicação. A incidência de complicações e falhas foi a

mesma em ambos os grupos

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USO DO CURATIVO COM PRESSÃO NEGATIVA EM CASOS DE INFECÇÃO E

DEISCÊNCIA PÓS ATJ

Camilo Partezani Helito1, Marcelo Batista Bonadio2, Pedro Nogueira Giglio3, Riccardo Gomes Gobbi4, Roberto Freire Da Mota E Albuquerque5, José Ricardo Pécora6, Gilberto Luis Camanho7, Marco Kawamura Demange8

1Iot Hcfmusp, 2Iot Hcfmusp, 3Iot Hcfmusp, 4Iot Hcfmusp, 5Iot Hcfmusp, 6Iot Hcfmusp, 7Iot Hcfmusp, 8Iot Hcfmusp

Introdução: A terapia de feridas por pressão negativa (TPN) é cada vez mais usado para incisões

cirúrgicas, apesar da escassez de evidências. Os objetivos desse estudo foram avaliar o uso de

TPN em casos de infecção e feridas complexas pós artroplastia total do joelho (ATJ)

Métodos: Foram avaliados 8 pacientes que foram submetidos ao uso de TPN com PICO (Smith e

Nephew) pós ATJ, sendo três casos de artroplastia primária e cinco casos de artroplastia de

revisão. Em 4 casos os pacientes apresentaram infecção associada a deiscência de ferida e em 4

casos somente infecção. Consideramos como desfecho favorável os pacientes que apresentaram

resolução da infecção e fechamento da ferida.

Resultados: Todos os pacientes tratados com uso de TPN apresentaram resultados favoráveis

tanto para o controle da infecção como para fechamento da lesão de pele. Em três pacientes

foram necessários 14 catorze dias de tratamento e em 5 pacientes 7 dias. Nenhum paciente

apresentou recidiva da deiscência de pele ou da infecção.

Conclusão: O uso de TPN parece ser eficiente no tratamento de infecção e deiscência pós ATJ.

Apesar dos resultados iniciais favoráveis, estudos clínicos com maior nível de evidência devem

ser realizados.

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“VANTAGENS DO TECIDO ADIPOSO COMO FONTE DE CÉLULAS-TRONCO PARA

O TRATAMENTO DE LESÕES DA CARTILAGEM

Zorzi, Ar1, Ferretti, M2, Antonioli, E3, Amstalden, Emi4, Plepis, Amg5, Luzo, Acm6, Miranda, Jb7

1Unicamp, 2Hospital Israelita Albert Einstein, 3Hospital Israelita Albert Einstein, 4Unicamp, 5Usp, 6Unicamp, 7Unicamp

Objetivo: Avaliar o tratamento de lesões condrais focais no joelho de ovelhas, preenchidas com

células-tronco do tecido adiposo cultivadas em uma membrana de colágeno e quitosana.

Métodos: Trinta joelhos de ovelhas adultas foram alocados aleatoriamente em um grupo teste

(Grupo Células: membranas contendo células-tronco mesenquimais) e dois grupos controles:

Grupo Membrana (membranas sem células) e Grupo Vazio (grupo controle com as lesões vazias,

sem implantes). Uma lesão, com dez milímetros de diâmetro e profundidade parcial, foi criada no

côndilo femoral medial. Este defeito foi tratado conforme um dos três grupos descritos

anteriormente. Depois de seis meses, os animais foram sacrificados. Foram realizadas avaliações

macroscópicas e histológicas. O desfecho principal foi a escala histológica da International

Cartilage Repair Society (ICRS).

Resultados: Todos os animais completaram o seguimento. Não houve eventos adversos graves.

O Grupo Células apresentou o maior valor da escala ICRS (8,3 ± 3,1 DP) em relação aos dois

grupos controle (Esponja = 5,6 ± 2,2 DP; Vazio = 5,2 ± 2,4 DP; p = 0,033).

Conclusão: O uso das células-tronco do tecido adiposo melhora o resultado do tratamento de

lesões condrais em joelhos de ovelhas.