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Pediatria vol. 2 Principais temas para provas SIC PEDIATRIA

Pediatria vol. 2 - Amazon S3 · Mariana Póvoa Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Pediatria pelo Instituto de Pediatria Martagão Gesteira,

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Page 1: Pediatria vol. 2 - Amazon S3 · Mariana Póvoa Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Pediatria pelo Instituto de Pediatria Martagão Gesteira,

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Principais temas para provas

SIC PEDIATRIA

Page 2: Pediatria vol. 2 - Amazon S3 · Mariana Póvoa Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Pediatria pelo Instituto de Pediatria Martagão Gesteira,

Produção Editorial: Fátima Rodrigues MoraisCoordenação Editorial e de Arte: Martha Nazareth Fernandes LeiteProjeto Gráfico: SONNE - Jorlandi RibeiroDiagramação: Jorlandi Ribeiro - Jovani Ribeiro - Diego Cunha Sachito - Matheus Vinícius Criação de Capa: R2 EditorialAssistência Editorial: Tatiana Takiuti Smerine Del FiorePreparação de Originais: Andreza Queiroz Revisão Final: Henrique Tadeu Malfará de SouzaRevisão de Texto e de Provas: Caroline R. dos Anjos - Marcela Zuchelli Marquisepe Maria Adriana Taveira - Mariana Rezende Goulart - Mônica d’AlmeidaServiços Editoriais: Eliane Cordeiro - Tatiana AlvesServiços Gráficos: Thaissa Câmara Rodrigues

Janeiro, 2018Proibida a reprodução total ou parcial.

Os infratores serão processados na forma da legislação vigente.Direitos exclusivos para a língua portuguesa licenciados

à Medcel Editora e Eventos Ltda.Av. Paulista, 1776 - 2º andar - São Paulo - Brasil

www.medcel.com.br(11) 3511 6161

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

O conteúdo deste livro é específico para provas, visando, principalmente, informar o leitor sobre as tendências das avaliações e prepará-lo para elas. Além disso, não é recomendado para a prática médica ou para a formação acadêmica. Acrescente-se que há a probabilidade de discordâncias entre conceitos das diferentes instituições, e que as informações contidas neste material estão de acordo com o regime vigente no momento da publicação, a serem complementadas conforme surgirem novos conhecimentos.

Principais temas em Pediatria / Adriana Prado Lombardi - José Roberto Vasconcelos de Araújo - Marcelo Higa - Maria Teresa Luis Luis - Ana Thamilla Fonseca - Danniella Corrêa Netto Pedroso Lenharo - Juliana Tiemi Saito Komati - Kátia Tomie Kozu - José Paulo Ladeira - Rodrigo Antônio Brandão Neto - Bianca Mello Luiz - Gabriel Fernando Todeschi Variane - Raphael Roto - Thalita Feitosa Costa - Eva Fabiana Angelo Sendin - Liane Guidi Okamoto - Daniela Mayumi Takamune - Mariana Póvoa - Luana Bessa - Lygia de Souza Lima Lauand- 1. ed. -- São Paulo: Medcel, 2018. -- (Principais temas em Pediatria)

1. Pediatria - Concursos - 2. Residentes (Medicina)

© 2018 by

PRINCIPAIS TEMAS EM PEDIATRIAAdriana Prado Lombardi - José Roberto Vasconcelos de Araújo - Marcelo Higa - Maria Teresa Luis Luis -

Ana Thamilla Fonseca - Danniella Corrêa Netto Pedroso Lenharo - Juliana Tiemi Saito Komati - Kátia Tomie Kozu - José Paulo Ladeira - Rodrigo Antônio Brandão Neto - Bianca Mello Luiz - Gabriel Fernando Todeschi Variane -

Raphael Roto - Thalita Feitosa Costa - Eva Fabiana Angelo Sendin - Liane Guidi Okamoto - Daniela Mayumi Takamune - Mariana Póvoa - Luana Bessa - Lygia de Souza Lima Lauand

Page 3: Pediatria vol. 2 - Amazon S3 · Mariana Póvoa Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Pediatria pelo Instituto de Pediatria Martagão Gesteira,

Autoria e colaboração

Adriana Prado LombardiGraduada em Medicina e especialista em Pediatria pela Facul-dade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco. Espe-cialista em Neonatologia pela Maternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia.

José Roberto Vasconcelos de AraújoGraduado em Medicina e especialista em Pediatria pela Univer-sidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Membro da Socie-dade Médica de Pediatria. Médico pediatra atuante em Emer-gência e Enfermaria do Hospital do Complexo Hospitalar Ouro Verde, e em Unidade Básica de Saúde, em Campinas.

Marcelo HigaGraduado em Medicina pelo Centro Universitário Lusíada (UNILUS). Especialista em Alergologia e Imunologia pelo Institu-to da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Título de especialis-ta pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Maria Teresa Luis LuisGraduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Ponti-fícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Pediatria pelo Hospital Municipal Infantil Menino Jesus. Es-pecialista em Nutrologia Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Ana Thamilla FonsecaGraduada pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro (UNI-SA). Residente em Pediatria pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Danniella Corrêa Netto Pedroso Lenharo Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu (FCMBB). Especialista em Pediatria e em Neonatolo-gia pelo Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Uni-versidade de São Paulo (ICr-FMUSP). Título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Juliana Tiemi Saito KomatiGraduada em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná. Especialista em Pediatria pela Secretaria de Estado da Saúde – Hospital Infantil Cândido Fontoura. Especialista em Gastroen-terologia Pediátrica pelo Departamento de Pediatria da Univer-sidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mestre em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela UNIFESP. Título de espe-cialista em Pediatria pela Associação Médica Brasileira (AMB), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

Kátia Tomie KozuGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS). Especialista em Pediatria pelo Hospital Brigadeiro. Es-pecialista em Reumatologia Pediátrica pelo Instituto da Criança

do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universi-dade de São Paulo (HC-FMUSP). Mestranda em Pediatria pelo HC-FMUSP.

José Paulo LadeiraGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica, em Medi-cina Intensiva e em Medicina de Urgência pelo Hospital das Clíni-cas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Rodrigo Antônio Brandão NetoGraduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universida-de Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Clíni-ca Médica, em Emergências Clínicas e em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da discipli-na de Emergências Clínicas.

Bianca Mello LuizGraduada pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Espe-cialista em Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Gabriel Fernando Todeschi VarianeGraduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Pediatria pela Irmanda-de da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Título de especialista em Pediatria (TEP) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Especializando em Neonatologia pelo Serviço de Neonatologia do Departamento de Pediatria da ISCMSP. Instrutor do Curso de Suporte Avançado de Vida em Pediatria – PALS (Pediatric Advanced Life Support) –, treinado e creden-ciado pela American Heart Association.

Raphael RotoGraduado em Medicina e residente em Pediatria pela Universi-dade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Thalita Feitosa CostaGraduada em Medicina e especialista em Pediatria pela Univer-sidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Eva Fabiana Angelo SendinGraduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAME-CA). Especialista em Dor e Cuidados Paliativos pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Pós-graduada pelo curso Pallium Latino America Avançado em Cuidados Paliativos.

Liane Guidi OkamotoGraduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra (USS). Especialista em Pediatria pelo Hospital Brigadeiro e em Gastroenterologia pelo Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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Daniela Mayumi TakamuneGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Pediatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Endocrinologia Pediátrica pela FCMS-CSP. Médica plantonista dos Hospitais Samaritano, Infantil Sa-bará e do Servidor Público Municipal.

Mariana PóvoaGraduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Pediatria pelo Instituto de Pediatria Martagão Gesteira, da UFRJ, e em Cardiopediatria pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC). Instrutora de Pediatria do Centro de Trei-namento Berkeley, cardiopediatra e ecocardiografista do grupo Baby Cor e plantonista do Hospital Pro Criança Jutta Batista.

Luana Bessa Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Fede-ral do Ceará (UFC). Residência em Pediatria pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médica plantonista do pronto-socorro infantil dos Hospitais Sepaco e Cruz Azul.

Lygia de Souza Lima LauandGraduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Residência Médica em Pediatria e Pueri-cultura e em Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica pela Ir-mandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP), departamentos dos quais é médica assistente. Médica precep-tora da Residência Médica de Pediatria do Hospital Municipal da Criança e do Adolescente de Guarulhos, SP.

Atualização 2018Lygia de Souza Lima Lauand

Revisão de conteúdoLuan Forti

Revisão técnicaCinthia Ribeiro FrancoDan Yuta NagayaDaniela Andrea Medina MacayaEdivando de Moura BarrosJoão Guilherme Palma UrushimaLucas Kenzo MiyaharaMariana da Silva Vilas BoasMatheus Fischer Severo Cruz HomemNadia Mie Uwagoya TairaPriscila Schuindt de Albuquerque SchilRyo ChibaViviane Aparecida QueirozWilian Martins GuarnieriWilliam Vaz de SousaYuri Yamada

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Apresentação

O ensino médico é desafiador por natureza, e o estudante que se decide pelos fascinantes caminhos da Medicina sabe disso. Fascínio advindo, em grande parte, justamente das inúmeras possibilidades e, até mesmo, obri-gatoriedades que se abrem para esse aluno logo que ele ingressa no ensino superior, a ponto de ser quase impossível determiná-las ou mensurá-las.

Dessa rotina faz parte, por exemplo, um inevitável período de aulas práti-cas e horas em plantões de vários blocos, não só o responsável por grande parte da experiência que determinará a trajetória profissional desse aluno, como também o antecedente imediato do seu ingresso em um programa de Residência Médica que seja referência, no mínimo, em todo o país – o que exigirá dele um preparo minucioso e objetivo.

Esse é o contexto em que toda a equipe de conteúdo da Medcel, forma-da por profissionais das áreas pedagógica e editorial e médicos das mais diferentes especialidades, preparou a Coleção SIC Principais Temas para Provas. O material didático destaca-se pela organização e pelo formato de seus capítulos, inteiramente voltado à interação, com recursos gráficos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamentos, temas frequentes em provas, leituras recomendadas e outros destaques, sem os quais o alu-no não deve prestar nenhum exame. Tudo isso somado às questões ao fi-nal, todas comentadas a partir de uma estrutura que lhe permite identificar o gabarito de imediato.

Com tudo isso, nossa equipe reforça o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa e lhe assegura um excelente estudo.

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Índice

Capítulo 1 - Aleitamento materno ................. 151. Introdução ...................................................................162. Aleitamento materno .............................................. 173. Fisiologia da amamentação .................................204. Técnicas de amamentação .................................... 225. Difi culdades e complicações da amamentação .....266. Contraindicações ..................................................... 26Resumo ............................................................................ 30

Capítulo 2 - Alimentação complementar .....311. Introdução de novos alimentos ...........................322. Alimentação no 2º ano de vida .............................353. Suplementação de vitaminas e ferro ............... 36Resumo ............................................................................ 39

Capítulo 3 - Defi ciências e excessos de vitaminas ............................................................411. Introdução .................................................................. 422. Vitamina A ................................................................. 423. Vitamina D ................................................................. 454. Vitamina E ..................................................................475. Vitamina K .................................................................486. Vitamina B1 (tiamina) ............................................. 497. Vitamina B2 ............................................................... 498. Vitamina C ................................................................. 509. Vitamina B12 (cobalamina) e folato ..................... 5110. Vitamina B6 (piridoxina) ....................................... 5111. Zinco ........................................................................... 51Resumo ............................................................................ 52

Capítulo 4 - Desnutrição energético-proteica ...531. Introdução .................................................................. 542. Defi nição ..................................................................... 543. Epidemiologia............................................................ 544. Etiologia .......................................................................555. Quadro clínico ............................................................556. Diagnóstico ................................................................577. Desnutrição grave ..................................................... 618. Tratamento ................................................................64

9. Síndrome de realimentação .................................67

Resumo ............................................................................ 68

Capítulo 5 - Anemias carenciais .................... 691. Introdução .................................................................. 70

2. Anemia ferropriva ................................................... 70

3. Anemia megaloblástica ...........................................76

Resumo ............................................................................80

Capítulo 6 - Obesidade na criança e no adolescente ........................................................811. Defi nição ..................................................................... 82

2. Epidemiologia............................................................ 82

3. Etiopatogenia ............................................................ 82

4. Diagnóstico ................................................................84

5. Complicações e riscos agravantes ..................... 96

6. Tratamento ............................................................... 99

Resumo .......................................................................... 102

Capítulo 7 - Doença diarreica .......................1031. Defi nição ...................................................................104

2. Classifi cação quanto à duração ......................... 104

3. Fisiopatologia ..........................................................104

4. Doença diarreica aguda ....................................... 105

5. Diarreia persistente .............................................. 118

6. Diarreia crônica ....................................................... 119

Resumo ...........................................................................122

Capítulo 8 - Desidratação na infância ........1231. Introdução .................................................................124

2. Fatores de risco na infância .................................124

3. Fisiopatologia ...........................................................124

4. Classifi cação .............................................................126

5. Quadro clínico (desidratação isonatrêmica) ...126

6. Tratamento (desidratação isonatrêmica) .......129

7. Desidratação hiponatrêmica e hipernatrêmica ........................................................ 134

Resumo ...........................................................................136

Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

QuestõesCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFCG 5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

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Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

ComentáriosCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4

Ao estímulo verbal 3

Ao estímulo doloroso 2

Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5

Confuso 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6

Localização da dor 5

Flexão normal (retirada) 4

Flexão anormal (decor-ticação) 3

Extensão (descerebração) 2

Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo ATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”. Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

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Capítulo 9 - Cardiopatias congênitas .......... 1371. Circulação fetal........................................................ 138

2. Apresentação clínica ............................................140

3. Avaliação da criança com cardiopatia congênita.................................................................... 141

4. Lesões cardíacas congênitas acianóticas (com insuficiência cardíaca e/ou sopro) ..................... 142

5. Lesões cardíacas congênitas cianóticas .........153

Resumo ...........................................................................162

Capítulo 10 - Hipertensão arterial na infância ..............................................................1651. Introdução ................................................................ 166

2. Pressão arterial normal em crianças ............... 166

3. Conclusão ..................................................................174

Resumo ...........................................................................175

Capítulo 11 - Parada cardiorrespiratória ...1771. Introdução .................................................................178

2. Suporte básico de vida ..........................................179

3. Desfibrilador externo automático ....................181

4. Suporte avançado de vida ................................... 181

5. Acesso vascular ...................................................... 184

6. Medicações ...............................................................185

Resumo .......................................................................... 188

Capítulo 12 - Arritmias cardíacas na emergência pediátrica .................................. 1891. Introdução ................................................................ 190

2. Eletrocardiograma ................................................ 190

Resumo ...........................................................................196

Capítulo 13 - Insuficiência respiratória e choque ...............................................................1971. Insuficiência respiratória ..................................... 198

2. Choque ..................................................................... 200

Resumo ......................................................................... 208

Capítulo 14 - Infecção do trato urinário ....209

1. Introdução ................................................................ 210

2. Epidemiologia.......................................................... 210

3. Etiologia .................................................................... 210

4. Fatores de risco ....................................................... 211

5. Quadro clínico ..........................................................212

6. Diagnóstico ...............................................................213

7. Tratamento ............................................................... 214

8. Seguimento ............................................................. 216

9. Refluxo vesicoureteral ......................................... 216

10. Prevenção .............................................................. 218

Resumo ...........................................................................219

Capítulo 15 - Endocrinologia Pediátrica .....221

1. Baixa estatura .........................................................222

2. Puberdade precoce ...............................................225

Resumo ..........................................................................230

Capítulo 16 - Distúrbios de diferenciação sexual .................................................................231

1. Diferenciação sexual normal ..............................232

2. Identificação de ambiguidade genital .............234

3. Classificação tradicional .....................................234

4. Hiperplasia congênita da suprarrenal ............238

5. Avaliação individualizada dos casos com distúrbio de diferenciação sexual .....................239

Resumo ..........................................................................240

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Desnutrição energético--proteica

Adriana Prado LombardiJosé Roberto Vasconcelos de AraújoMarcelo HigaMaria Teresa Luis Luis

Desnutrição é uma doença clínico-social mult ifatorial, com défi cit em diferentes proporções de calorias e pro-teínas, que apresenta elevada prevalência mundial, principalmente em países pobres em desenvolvimento. O foco das questões está nos sinais e sintomas que envol-vem redução do ganho ponderal, hipotrofi a muscular, apatia, irritabilidade, perversão do apetite, infecções, distúrbios metabólicos e desidratação. Aborda também as 2 classifi cações existentes, nas suas formas clínicas mais graves, que são marasmo e kwashiorkor, e ainda fala do tratamento dividido em fases: a inicial, na qual devem ser tratadas as condições, como hipoglicemia, hipoter-mia, anemia, infecção (sepse) e desidratação, bem como as anormalidades metabólicas, além de serem corrigi-das as defi ciências nutricionais e iniciada a alimentação; a de reabilitação, na qual há uma alta ingesta calórica e proteica; por fi m a fase de acompanhamento, em que a dieta terá aumento em seu caráter qualiquantitativo, iniciando também a reposição de ferro, uma vez que sua introdução antes poderia agravar o estado de imunos-supressão, já que ele se ligaria a escassa transferrina.

4Ana Thamilla FonsecaDanniella Corrêa Netto Pedroso LenharoPascale Gonçalves MassenaLygia de Souza Lima Lauand

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sic pediatria54

1. IntroduçãoA Desnutrição Energético-Proteica (DEP) é uma condição de elevada prevalência nos países de Terceiro Mundo e está diretamente asso-ciada à desigual distribuição de renda e, portanto, de alimentos. Pode ocorrer secundariamente a doenças crônicas ou disabsortivas, condi-ções psicopatológicas e maus-tratos, e está associada a maior risco de infecções, mortalidade precoce, além de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e produtividade na vida adulta. A Organização Mun-dial da Saúde (OMS) estabeleceu meta de redução em 50% da preva-lência de DEP no mundo a partir do ano 2000.

No Brasil, a DEP primária tem decaído de forma substancial desde a década de 1970 até a presente, em razão das melhorias de condições sanitárias, aumento da renda e acesso a alimentação.

Dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) demonstram que, no ano de 2004, a taxa de interna-ção de crianças por DEP foi de 0,7 caso para cada 1.000 crianças, com variações entre as regiões brasileiras. No Norte e Nordeste, as taxas chegaram a 1 e 1,1, respectivamente.

Figura 1 - Criança com aspecto de desnutrição grave

2. DefiniçãoA DEP é uma síndrome metabólica decorrente da deficiência de energia e de proteínas em proporções variadas.

3. EpidemiologiaAs crianças e os lactentes são os principais acometidos em função da elevada necessidade de nutrientes e de energia para o crescimento e o desenvolvimento. Podem apresentar deficiências de ferro, ácido fó-lico, vitaminas e micronutrientes, em decorrência de dietas inadequa-das. O período compreendido entre o desmame e os 5 anos é o mais vulnerável, em razão do rápido crescimento, da perda da imunização passiva conferida pelo leite materno e do sistema imunitário em desen-volvimento. À medida que as crianças se aproximam da adolescência, suas necessidades nutricionais se ampliam, pois a velocidade do cres-cimento também aumenta. Os processos infecciosos associados a nu-trição inadequada precipitam ou agravam a desnutrição, e o indivíduo desnutrido, por sua vez, é mais suscetível a infecções.

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Obesidade na criança e no adolescente

E va Fabiana Angelo SendinLiane Guidi Okamoto Adriana Prado LombardiJosé Roberto Vasconcelos de Araújo Marcelo Higa

A obesidade infantil está associada a inúmeras conse-quências adversas e, atualmente, provou-se constituir um fator de risco independente para comorbidades na idade adulta. As pesquisas indicam que 60% das crian-ças obesas, de 5 a 10 anos, apresentam, no mínimo, 1 fator de risco para doença cardiovascular, como aumento da pressão arterial e dos níveis de insulina sérica ou dislipidemia, sendo que 25% das crianças têm 2 ou mais fatores de risco. A criança obesa está predis-posta à disfunção endotelial e ao acúmulo de colesterol na íntima das artérias, levando ao desenvolvimento pre-coce de placas ateroscleróticas nas coronárias e aorta. A obesidade é a principal causa de hipertensão arterial no grupo pediátrico. A associação entre asma e sobre-peso é discutível; entretanto, há forte associação entre apneia obstrutiva do sono e obesidade. Inúmeras outras alterações podem afetar a criança obesa, entre elas, maior predisposição a problemas ortopédicos (artrose, epifi siólise da cabeça femoral, joelho valgo); idade óssea avançada; problemas dermatológicos (acantose nigri-cans); alterações neurológicas (pseudotumor cerebri); fi nalmente, problemas psicossociais, como isolamento e discriminação. O tratamento consiste na modifi cação dos hábitos alimentares, do estilo de vida, em ajustes na dinâmica familiar, no incentivo à prática de atividade física e apoio psicossocial.

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Maria Teresa Luis LuisAna Thamilla Fonseca Daniella Corrêa Netto Pedroso LenharoPascale Gonçalves MassenaLygia de Souza Lima Lauand

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1. DefiniçãoA obesidade é uma condição clínica caracterizada pelo acúmulo de gor-dura no organismo, resultante da ingestão de calorias em excesso em relação ao gasto calórico. Pode ser considerada multifatorial, envol-vendo fatores ambientais, culturais, hábitos sedentários, alimentares, psicossociais e medicamentosos, além de genéticos.

A leptina é uma proteína secretada pelos adipócitos, com atuação na regulação do metabolismo energético. Concentrações elevadas de lep-tina (alimentação e ganho de peso) levam a um aumento do gasto ener-gético e diminuição da ingesta de alimentos por meio da liberação de melanocortina e corticotrofina (CRH).

Figura 1 - Relação entre a leptina e o controle do armazenamento e gasto energético

Figura 2 - Atuação dos hormônios na regulação do armazenamento e gasto energético

2. EpidemiologiaA prevalência da obesidade tem aumentado nos últimos anos, prin-cipalmente entre os adolescentes de áreas urbanas, entre famílias de maior poder aquisitivo, com maior grau de instrução, e entre meninas.

No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o número de crianças entre 5 e 9 anos que estão acima do peso, de acordo com IBGE, passou de 15% em 1989 para 34,8% em 2009. O número de crianças obesas cresceu mais de 300% nesse período, subindo de 4,1 para 16,6%.

3. EtiopatogeniaAs causas da obesidade podem ser divididas em primária e secundária.

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Aleitamento materno

2016 - INEP - REVALIDA 1. Uma lactente de 4 meses de vida é atendida em con-sulta de puericultura na Unidade Básica de Saúde. A mãe, que a está amamentando exclusivamente ao seio, não apresenta nenhuma queixa e informa que voltará a trabalhar em 15 dias, já tendo sido orientada quanto à ordenha. Por ter bastante leite, a mãe pretende estocá--lo para que seja ofertada à sua fi lha no período em que estiver trabalhando. Nessa situação, a mãe deve ser in-formada de que o leite pode ser armazenado em:a) freezer, por até 15 diasb) freezer, por até 30 diasc) geladeira comum, por até 48 horasd) geladeira comum, por até 72 horas

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2014 - INEP - REVALIDA2. Um lactente com 4 meses de vida nasceu a termo com peso de 3kg. Desde o nascimento, faz uso de leite ma-terno complementado com fórmula láctea. Atualmente pesa 5,5kg. Há 1 mês iniciou quadro de diarreia, com 6 evacuações ao dia e raios de sangue e fezes não explosi-vas. No exame físico, foi observado que a criança estava em bom estado geral, bem nutrido, hidratado e que não havia hiperemia perianal. Nesse caso, a conduta indica-da é:a) suspender a fórmula láctea e oferecer aleitamento

materno exclusivamenteb) manter o aleitamento materno e substituir a fórmula

láctea por hidrolisado proteicoc) manter o aleitamento materno complementado com

fórmula láctea e associar um probióticod) suspender o aleitamento materno e a fórmula láctea,

substituindo-os por fórmula à base de soja

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2014 - INEP - REVALIDA3. Uma puérpera, no 5º dia após parto normal, retorna à Unidade Básica de Saúde para reavaliação. Na consulta, paciente e recém-nascido apresentam-se em bom esta-do geral. No exame físico materno, mamas ingurgitadas,

dolorosas à palpação, edemaciadas, com saída de leite à expressão. No decorrer da consulta, a paciente queixa--se de que o bebê “chora muito” e acredita que seu leite é “fraco” para ele. A puérpera demonstra preocupação e dúvidas sobre os benefícios da amamentação. A condu-ta, nessa situação, deve ser:a) substituir o leite materno pelo leite artifi cial, para sa-

tisfação do bebê e melhora da ansiedade maternab) encorajar a amamentação e orientar a expressão ma-

nual do leite, para evitar o ingurgitamentoc) suspender a amamentação pelo quadro clínico de

mastite e prescrever antibióticos via orald) alternar o leite artifi cial com o leite materno, para a

complementação nutricional do bebê

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2014 - INEP - REVALIDA4. A mãe de um lactente com 14 dias de vida chega à Emergência com queixa de febre baixa e tumoração avermelhada e dolorosa em sua mama esquerda, inicia-das há 1 dia. Ao exame físico, o médico observou bom estado geral e mama esquerda túrgida, dolorosa, aver-melhada e com pequena tumoração sem fl utuação. A mãe informa, ainda, que nesse período o neonato está rejeitando parcialmente as mamadas. A conduta correta a ser tomada para essa paciente é:a) esvaziamento da mama, preferencialmente pelo lac-

tente, ou por retirada manual; suporte emocional; re-pouso e analgésicos

b) esvaziamento manual da mama; suspensão tempo-rária do aleitamento materno; analgésicos e líquidos; compressas locais

c) esvaziamento da mama preferencialmente pelo lac-tente; uso do sutiã bem fi rme; antibiótico oral; repou-so e analgésicos

d) esvaziamento manual da mama; suspensão da ama-mentação; anti-infl amatórios não esteroides; suporte emocional

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei difi culdade para responder

2013 - INEP - REVALIDA5. A mãe de um lactente com 3 meses de idade procu-ra atendimento médico na Unidade Básica de Saúde porque ele não apresenta evacuações há 2 dias. Não há outras queixas. Refere que o lactente está em aleita-

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ComentáriosPediatria

Aleitamento materno

Questão 1. Analisando as alternativas:a) Correta. O leite materno pode ser armazenado no fre-ezer por até 15 dias. Para isso, deve-se coletar o leite em recipientes de vidro transparente com boca larga, pre-viamente esterilizados. É fundamental também que se identifi que o recipiente com a data da coleta para reali-zar o controle da validade do leite ordenhado. b) Incorreta. O leite não pode fi car armazenado mais do que 15 dias no freezer.c) e d) Incorretas. Em geladeira comum, o leite só pode ser armazenado por no máximo 12 horas.Gabarito = A

Questão 2. Paciente com quadro clínico compatível com alergia a proteína do leite de vaca. Deve-se suspender a fórmula láctea e oferecer aleitamento materno exclu-sivo. A alergia a proteína ao leite de vaca é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados. Tem prevalência de 5% das crianças com menos de 3 anos. É a alergia alimentar mais frequente na infância e pode ocorrer inclusive no aleitamento ma-terno exclusivo devido a frações alergênicas do leite de vaca consumido pela mãe. O quadro clínico é bastante variável e pode apresentar-se com presença de manifes-tações gastrintestinais como diarreia, vômitos, manifes-tações de proctocolite (fezes mucossanguinolentas com dor/desconforto ao evacuar), má absorção intestinal ou ainda constipação. Pode estar associada ainda a quadros respiratórios. Pode apresentar, ainda, manifestações ex-traintestinais como rinite, sibilância e asma, dermatite atópica, eczema, eosinofi lia, irritabilidade e choro exces-sivo.Gabarito = A

Questão 3. A paciente em questão deve ser encorajada a manter a amamentação, recebendo todas as orientações necessárias, englobando o uso da expressão manual do leite, se necessário, a fi m de evitar o ingurgitamento. O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvi-mento biológico e emocional do ser humano. Nenhum outro alimento é capaz de associar todos os aspectos be-néfi cos ao recém-nascido. A mãe também é globalmente

benefi ciada, porém é importante ressaltar que o suces-so depende, também, de orientação e acompanhamento adequados. Gabarito = B

Questão 4. A mãe do recém-nascido em questão apre-senta ingurgitação mamária associada à presença de si-nais fl ogísticos. O esvaziamento da mama, preferencial-mente pelo lactente, ou pela retirada manual, associada a repouso e uso de analgésicos fazem parte do trata-mento. Caso seja constatada presença de mastite a mãe deve receber antibioticoterapia inicialmente por via oral. A amamentação não está contraindicada neste caso.Gabarito = A

Questão 5. Questão conceitual. Lactentes que estejam em aleitamento materno exclusivo frequentemente fi -cam alguns dias sem evacuar. Desde que o quadro não seja acompanhado de distensão abdominal ou dor abdo-minal importante deve ser tratado somente com obser-vação clínica.Gabarito = C

Questão 6. Fissuras mamárias são muito frequentes. O melhor manejo para evitar seu aparecimento consiste no ensino para pega adequada ao seio materno. A ex-posição das mamas ao sol de 10 a 15 minutos, 2 vezes ao dia, auxilia na prevenção de rachaduras e consequente sangramento do bico do seio.Gabarito = D

Questão 7. Paciente apresenta ganho ponderal adequa-do, apresenta quadro compatível com cólica do lactente e a mãe deve ser orientada a manter o aleitamento ma-terno.A seguir relembraremos informações importantes em relação ao crescimento e desenvolvimento no 1º ano de vida.- O recém-nascido perde até 10% do peso de nascimento

(prematuro perde até 15%) até o 3º/4º dia de vida;- Recupera o peso de nascimento até 10 dias de vida;- No 1º trimestre o bebê ganha de 25 a 30g por dia;- O peso duplica dentro do 1º semestre, triplica até 1 ano

de vida e quadriplica até 3 anos;- O lactente ganha em média 25cm no 1º ano de vida

(15cm no 1º semestre e 10cm no 2º semestre).Gabarito = B

Pedi

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