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Ano VI - n o 31 - junho/2010 - Amazonas - Brasil FESTIVAL DE PARINTINS 2010 Preço: Capital R$ 7 – Outros R$ 9 Preço: Capital R$ 7 – Outros R$ 9

Amazonas Fatos & Fotos edição nº 31

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Revista de circulação mensal em Manaus e no Estado do Amazonas

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Ano VI - no 31 - junho/2010 - Amazonas - Brasil

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5 29Arte nativa valorizadaArtistas plásticos

Bumbás fazem alertaPirataria e contrabando

Canto da FlorestaBoi Caprichoso

9 31Elza Soares em ParintinsEmanuelle Araújo

Ilha TupinambaranaEncantos a descobrir

14 32 Noite românticaJander Vieira

22 35

PaixãoBoi Garantido

David e Robson Vozes bovinas

25 40Multidão vai às praçasToada, ritual e magia

Movimento social de A a ZNaldo Rodrigues

Índice

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AMAZONAS FATOS & FOTOS 3

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Estamos em junho de 2010, e em Parintins, no Baixo Amazonas, para o 45º Festival Folclórico. Capricho-so e Garantido, astros do maravilhoso espetáculo

que ocorre nesse período, na Ilha Tupinambarana, natu-ralmente são os focos desta edição. E também da próxima edição, de julho, quando saberemos qual desses titãs ar-rebatou o título deste ano.

Mas é claro que trazemos muitos outros assuntos, em reportagens, artigos e colunas sociais. A Amazonas Fa-tos & Fotos é, por excelência, uma revista eclética, cujo compromisso é com a pluralidade, especialmente de opi-nião. Tanto que nossos colaboradores e parceiros comer-ciais de primeira hora, que apostaram em nosso projeto quando estávamos iniciando e se dispuseram a associar seus nomes, suas histórias profissionais e suas marcas a este veículo, estão conosco até agora. Hão de permane-cer, também, porque a cada dia nos esforçamos mais para mantê-los conosco, consolidando relações baseadas no respeito mútuo.

A Copa do Mundo de Futebol de 2010, hoje acontecen-do na África do Sul, estará em nossas páginas na edição de julho, com certeza. Esperamos que, mostrando um Brasil hexacampeão. De qualquer forma, teremos um grande

painel do caldeirão cultural e étnico que está em ebulição naquele país, com o qual temos – como com todo o conti-nente africano – uma ligação ancestral.

As eleições gerais, igualmente, merecerão cobertura ampla daqui para diante, afinal, de uma só vez (mesmo que possa ocorrer em dois turnos), elegeremos presidente da República, dois terços do Senado, deputados federais, governadores e deputados estaduais. Tanta responsabili-dade requer debates intensos, discussões amplas, muita consciência, porque os eleitos serão nossos representan-tes nos Poderes Legislativo e Executivo federais e estadu-ais. Ditarão as leis, tomarão decisões, realizarão gastos, enfim, dirigirão nossos destinos por quatro anos.

Por ora, entretanto, aproveitemos a magia desta Ilha Encantada. Renovemos nossas energias. Preparemo-nos, com os bons fluidos dos entes da floresta e dos gênios criativos desses incríveis artistas, para lutar os bons com-bates que virão.

Boa leitura!

Augusto Sá NogueiraDiretor-Presidente

Editorial

Expediente

Capa: A magia da arte parintinenseAutores: Benedito e Luciano Coelho

Nossa CapaDiretor-Presidente:

Augusto Sá Nogueira - DRT-AM [email protected]

Jornalista Responsável: Heron Rizzato- DRT-AM 254

Colaboradores Especiais: Adriana Papa, Cláudio Barboza, Emanuelle

Araújo, Eraldo Böechat, Jack Cartoon, Jander Vieira, Júlio Ventilari, Maza Lopes,

Naldo Rodrigues, Osmir Medeiros e Zenaldo Mota.

Fotografias: Antônio Neto , Augusto Nogueira, Ataide

Tenório, Barros, Élcio Farias, Hmailton Bahia, Maza Lopes e Uerlan Monteiro,

Zenaldo Mota, William Rezende.

Revisão de TextoDernando Monteiro ([email protected])

DiagramaçãoIdealibre

www.idealibre.com.br

M.A.L Nogueira & Cia. Ltda.CNPJ 05.447.453/0001-84

Insc. Mun. 61.875-01Todos os direito reservados.

Redação e endereço para

correspondências:Rua. 54 nº 24 Quadra 139 Conj.

Francisca Mendes II Cidade Nova CEP: 69.097-763 Manaus/AM Fone: (92)

3184-0600 e (92) 9116-6111

Sitewww.revista1am.com.br

www.amazonasfatosefotos.com.br

Impressão: Gráfica Ampla.Publicidade: Sua empresa, marca ou produto associado a informes

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Contato:[email protected]

4 AMAZONAS FATOS & FOTOS

Ano VI - no 31 - junho/2010 - Amazonas - Brasil

FESTIVAL DE PARINTINS 2010

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CONCURSO ESTIMULA O TALENTO DOS ARTISTAS PLÁSTICOS

A capacidade criativa parece ser um dom coletivo em Parintins. Quase todo parintinense tem

alguma habilidade artística. Muitos já alcançaram status profissional e vi-vem de sua arte o ano inteiro. Quando não estão a serviço de Caprichoso e Garantido normalmente têm trabalho em outros festivais folclóricos da re-gião e até de fora dela, ou na constru-ção dos desfiles carnavalescos das es-colas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. É como forma de incentivar esses talentos que a Associação dos Artistas Plásticos de Parintins (AAPP) realiza, entre outras atividades, o con-curso “Cartão do Festival”. É um even-to amplo, que envolve artistas plásti-cos membros ou não da AAPP, como os irmãos Benedito e Luciano Coelho, que conquistaram o quarto lugar no concurso com a obra “Magia da arte parintinense”, que ilustra a capa desta edição da Amazonas Fatos & Fotos. Mas o foco social da entida-de, como explica o presidente Ivan Freitas, é o trabalho com crianças, jovens, idosos e portadores de neces-sidades especiais (PNEs), por meio de

uma série de cursos e oficinas de te-rapia ocupacional. “Nosso trabalho é bem eclético. Assim como ensinamos as mais diversas técnicas de desenho e pintura, aceitamos todas as pessoas interessadas em aprender um pouco mais sobre artes plásticas ou desen-volver o talento que já possui”, explica. E os irmãos Coelho são bons exemplos dos frutos que esse traba-lho da AAPP vem gerando. Benedito, 29 anos, começou a se envolver com as artes plásticas ainda menino, aos 10 anos, como aluno de Ivan Freitas. Hoje é um dos escultores do quadro de artistas do Garantido, trabalha para blocos carnavalescos e escolas de samba e faz decoração de

eventos. Tudo sem deixar de lado os estudos, pois é acadêmico do curso de educação artística da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em Pa-rintins. Bruno, o irmão mais novo (21 anos), especialista em desenho a lá-pis, é acadêmico do curso de química do campus parintinense da Universi-dade do Estado do Amazonas (UEA). E, assim como Benedito, é instrutor nos cursos realizados pela AAPP. “O Benedito e o Luciano são talentos natos, que vêm evoluindo cada vez mais e certamente fazem parte da nova geração de artistas plásticos parintinenses”, ressalta Ivan Freitas.

Associação dos Artistas Plásticos de Parintins promove seleção de imagem para ilustração do cartaz do festival folclórico de 2010

Osmir Medeiros

Arte NAtivA

Benedito Coelho e a obra feita a quatro mãos com o irmão Luciano

Ivan Freitas, presidente da AAPP

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6 AMAZONAS FATOS & FOTOS

ESPAÇO URBANO

CARTAZ DO FESTIVAL 2010Com 143,7 pontos a tela

“União de Caprichoso e Garantido”, do artista

plástico Laurence Felipe (foto), 20 anos, é a vencedora do XX Concurso de Telas que escolheu o cartaz do 45º Festival Folclórico de Parintins. Em segundo lugar com 141,5 ficou a tela “Contos, Mitos e Lendas” do artista Elian-dro Tavares e em terceiro lugar com 140,9 classificou-se a tela ”Pai da Arte: uma homenagem ao parintinense, Jair Mendes, do artista plástico Marlon Brandão. O concurso aconteceu no dia 24, de abril, no Ginásio de Esportes Elias Assayag. O evento foi uma iniciativa da Prefeitura Munici-pal de Parintins por meio da Se-cretaria Municipal de Cultura e Juventude, e que contou com a parceria da Associação dos Artis-tas Plásticos de Parintins (AAPP). Vinte e cinco telas participaram da disputa. Segundo o coordena-dor da Secretaria de Juventude e Cultura, Messias Amazonas, o

concurso foi de alto nível e cor-respondeu às expectativas pla-nejadas. Messias acredita que a tela vencedora irá divulgar de forma eficiente, principalmente pela beleza, o festival folclórico. A premiação para o primeiro lu-gar foi de R$2 mil, o segundo R$ 1mil e o terceiro lugar R$ 500. Mil e quinhentos reais foram distri-buídos entre os artistas pelo gas-to com kits de pinturas utilizados na confecção das telas. Laurence

Felipe, que é artista do Garantido e participou da disputa pela pri-meira vez, ficou emocionado com a vitória. Ele nunca imaginou que sua obra saísse de Parintins para o mundo. “Busquei inspiração no meu falecido pai que era artista como eu. Aprendi a pintar graças a ele. Agradeço de coração ao prefeito Bi Garcia pela oportuni-dade de tornar o meu trabalho reconhecido no mundo todo”, disse Laurence.

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NOTASPERFIL

Ulisses Tapajós Neto

Ele está no mercado há mais de 30 anos e é nome respeitável no setor de gran-des negócios brasileiros. Agora in-veste seu conhecimento na sua nova empreitada: a Ação Investimentos, empresa que oferece, entre outros serviços, consultoria e curso de como investir no mercado de ações. Ulisses foi destaque, inúmeras vezes, na imprensa nacional principalmente à frente da empresa Masa da Amazô-nia onde implantou um projeto de ‘Va-lorização das pessoas e o reflexo desse processo dentro da organização e no mercado’. Com essa proposta, ele au-mentou o grau de satisfação dos cola-boradores da Masa de 76%, em 2001, para 90% em 2005.Além de investidor da Bolsa, Ulisses é engenheiro químico, formado pela Universidade Federal do Paraná; tem MBA em Gestão de Equipes da Fun-dação Getulio Vargas; MBA em Gestão Financeira Empresarial pela Univer-sidade do Amazonas; foi conselheiro da Masa da Amazônia Ltda; foi vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Materiais Plásticos do Amazonas (Simplast); e presidente da Associação Júnior Achievement do Amazonas.

Emanuelle AraújoDRT: 7352 - DF - jornalista especialista em Metodologia do Ensino Superior e Ciência Política (UnB/DF).

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PERSONALIDADES

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PRIMEIRA-DAMADO POVO

A G I T A N D O A N O I T E

A chegada de Omar Aziz ao pos-to de governador do Amazo-nas trouxe à cena política a

figura de sua esposa, Nejmi Aziz. A nova primeira-dama iniciou seus tra-balhos com determinação, seguindo o propósito firme de Omar: cuidar das pessoas. Nejmi já visitou mais de 30 instituições que tratam da população em vulnerabilidade social, congregou as primeiras-damas dos municípios amazonenses e está visitando o inte-rior ao lado de Omar. Na educação,

tem conversado com gestores, profes-sores, alunos e pais de alunos das es-colas da rede pública da capital. Tudo isso, em menos de três meses como primeira-dama do Estado. Neste cur-to tempo, Nejmi teve seu marco ao liderar uma caminhada de enfrenta-mento da violência sexual de crianças e adolescentes, no centro de Manaus. Resultado? 50 mil pessoas participan-tes e o título de a maior caminhada do Brasil sobre o tema. Nejmi está dizen-do a que veio!

Eles são novos, talentosos e estão movimentando a cena eletrônica do Amazonas com a boate Musi-que Nuit, localizada no Adrianó-polis. Os empresários Paulo Oli-veira e Antonio Nelson criaram um novo conceito de balada com luxo, conforto e diversificação musical. Toda semana, às quar-tas-feiras e aos sábados, os dois trazem para Manaus uma atração da música eletrônica. Já tocaram nas pick-ups da casa os DJs Fa-brício Peçanha, Gui Borato, Javier Dokser (Argentina), Toni Varga (Ibiza), André Pulse, e outros. Proprietários da Musique Nuit Paulo

Oliveira e Antonio Nelson

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LANÇAMENTOS

ExPO EVENTOSMANAUS 2010

D U P L A Q U E VA I LO N G E ShOwPADA

GUARDIõES DA FLORESTA

SUCESSO TOTAL

O grupo Dulcila vai promover a Expo Eventos Manaus 2010, nos dias 13, 14 e 15 de setembro, que é a maior feira de produtos, profissio-nais e serviços ligados ao setor de eventos do Estado. No ano passado, a Expo reuniu mais de 20 mil pes-soas em três dias e promoveu mais de R$ 300 mil em negócios. Para este ano, está previsto mais de 60 estandes, espaço kids, praça de ali-mentacão, cursos e workshop sobre o assunto, além de apresentação de pockets-shows, desfiles e sorteios de presentes especiais. Para reser-var um espaço nesse evento, telefo-ne para (92) 3658-6312.

O comunicador de televisão Sha-lom Benchimol, que é amazonense radicado no Rio de Janeiro, gravou a música ‘Artilheiro do Bem’, de sua autoria, com as cantoras Elza Soa-res e Tânia Alves. Segundo ele, Elza Soares vai para Parintins, a convite

da Secretaria Estadual de Cultu-ra (SEC), para conhecer o festival folclórico. Os três estão cheios de planos para executar na Ilha Tupi-nambarana como gravar um clipe em um barco regional, no r io Amazonas.

Todo ano surge uma novidade em Parintins, durante o festival folcló-rico. Em 2010, quem vai ficar no topo desse quesito é o Showpada, evento com show do sambista Ar-lindo Cruz e um festival de chopp e churrasco, que ocorrerá no dia 26 de junho, a partir das 13h, em um complexo localizado próximo à Ci-dade Garantido. A entrada para a pista do evento é gratuita. Já a área VIP está sendo vendida por R$ 100, com chope e churrasco liberados, além de uma caneca personalizada.

Mais de 500 estudantes do projeto ‘Guardiões da Floresta’, da Secreta-ria Municipal de Juventude (Semjel), participaram de uma caminhada de conscientização sobre preservação do meio ambiente no conjunto Ouro Ver-de, localizado no Coroado. Ao todo, os adolescentes percorreram mais um qui-lômetro e plantaram mais de 700 mu-das de espécie nativa nas áreas verdes do próprio conjunto. A ação foi coorde-nada pelo secretário da Semjel, André Souza e os conselheiros tutelares da Zona Leste 1, Sérgio e Ney Barros.

A estreia nacional da peça ‘Mente Men-tira’, em junho, no Teatro Amazonas, foi sucesso total de público com ingressos esgotados nos três dias de apresenta-ção. O elenco é formado pelos atores Malvino Salvador, Thiago Fragoso, Fer-nanda Machado, Zecarlos Machado, Malu Valle, Roza Grobman, Keli Freitas e Marcos Martins. Agora, o espetáculo segue para turnê no eixo Rio/São Paulo.

Bruno; conselheiro tutelar Sérgio; secretário municipal de Juventude, André Souza; e con-selheiro tutelar da Zona Leste 1 Ney Barros

A t o r e s d a p e ça M a l v i n o S a l va d o r Fe r n a n da Machado, Zecarlos Machado e Malu Valle

Elza Soares e Shalom Benchimol Ar l indo Cruz

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CONExõES METROPOLITANAS ECONOMIA

[email protected]

Infelizmente nem todo mundo está sabendo que foi criada uma nova região administrativa (2007)

dentro do Estado do Amazonas. Co-nheça-a, vale a pena. Ocorre que apenas a cria-ção, genial, desse novo instrumento de desenvolvimento socioeconô-mico não garantirá que tudo o que se pretende seja alcançado. Talvez a parte mais importante nesse proces-so seja o de ‘pensar metropolitano’ e ampliar as possibilidades munici-pais. Parece algo simples, mas não é, acredite. As pessoas ainda não se deram conta de que a gestão pública se inicia no município, na sede, nos recantos rurais, em qualquer parte de sua comunidade onde quer que ela esteja. Quando olhamos para os municípios ainda não vemos uma integração, mesmo interna, para que se iniciem as discussões sobre temas que envolvam o ‘pensar metropoli-tano’, conjunto, compartilhado, divi-dido nas particularidades e multipli-cado na consecução dos recursos. É preciso que essas iniciativas partam das dimensões de interesses locais e que se coloquem à disposição todo o arcabouço dessa região para desen-volver políticas que aglutinem re-cursos para tantos quanto possível, maximizando o benefício em torno dele, a partir de uma gestão compar-tilhada na Secretaria da Região Me-tropolitana. Ao se pensar em futuro é razoável acreditar que os prefeitos, vereadores, que mesmos as institui-ções estarão aptos a produzir ações ou encorajar políticas públicas que possam somar os ideais de benefí-cios públicos em função dos recursos disponíveis, e que sempre se apre-sentam parcamente ou até, como já foi no passado, mal utilizado. O que eu chamo de Cone-

xões da RMM são fundamentais para o entremear das discussões em tor-no de todos os assuntos pertinentes à região, uma vez que as demandas de uma cidade são parecidas com as do seu vizinho, e só isso já é su-ficiente para que ambos se sentem, discutam, promovam, e pleiteiem políticas de grande alcance e resol-vam problemas que, para uma única cidade – sozinha e com seus próprios recursos – não seria capaz. Veja este exemplo: a ponte Manaus-Iranduba será uma alavanca gigantesca para o desenvolvimento daquela região, do outro lado do rio, incluindo-se Novo Airão, que parece estar distante, e que com essa cone-xão passa a estar a menos de 2 ho-ras de automóvel do centro de Ma-naus; ao mesmo tempo em que, para

Iranduba, estará a 20 minutos. As conexões serão importantes. Ocor-re que ao sair da ponte, do lado da Compensa, não foram projetados os corredores urbanos conectando-se esse ponto de restrição ao restante da malha desenhada para o restante da cidade. Também não há conexões para as saídas de cargas indo para a BR-174 e AM-010; ao que parece não estudamos um aumento de fluxo de caminhões e veículos transitando por essas vias, depois das primeiras ações na região como um todo – um aumento expressivo de cargas e pes-soas. Outros pontos importantes serão o do porto do Davi, projeto ar-

quitetônico disponível na internet, que poderia ser um excelente foco turístico e comercial, o porto das Lages ou outro no local do Puraque-quara para dar espaço à construção naval e, quem sabe, uma conexão na altura da Reserva dos Duques indo em direção leste para abarcar este polo ao fundo da região da Suframa que teria uma conexão interessante leste-oeste, atendendo às deman-das de componentes produzidos em Iranduba, Novo Airão, Manacapuru ou mesmo ao fundo do Tarumã – também as peças aportadas no Edu-ardo Gomes. Enfim, há muito que fazer, e muito que se pensar a respeito dessa nova oportunidade que surge pelas iniciativas do governo do Estado. Esperamos que seu autor, candidato ao Senado, tenha sucesso na sua jor-nada para ampliar essas possibilida-des, incrementar o fundo da região, e promover ainda mais ações públi-cas visando o bem-estar dessa nova região metropolitana, reunidas pelos desejos, pela floresta, pela educação, pela Saúde, pelo seu futuro, pelo ver-de, pela vida. Pense metropolitano, adi-cione verde à sua vVida, e pense vo-munitário.

Boa semana.

Eraldo BöechatMestre em administração pública e privada pela Fundação Getúlio Var-gas, doutorando em Gestão da Pro-dução, com ênfase em Lean Manufac-turing pela Universidade do Minho de Portugal.

Parece algo simples, mas não é, acredite. As pessoas ainda não se deram conta de que a gestão pública se inicia no município, na sede, nos recantos rurais, na sua comunidade

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POLÍTICA

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VEREADOR ELAIME INDICA DEPUTADO SOUZA PARA RECEBER TíTULO

O deputado estadual Francis-co Souza recebeu, no dia 8 de junho, o título de cidadão

benemérito de Iranduba (distante 25 quilômetros de Manaus), na Câmara Municipal. O autor do requerimento (nú-mero 30/2010), que solicitou a entrega do título para o deputado, foi o vere-ador de Iranduba Francisco Elaime (PSC). “O deputado Francisco Souza merece esse título porque, ele é o úni-co deputado estadual que tem domi-cílio eleitoral em Iranduba. Além disso, ele foi um dos principais responsáveis pela construção da ponte Manaus/Iranduba”, comentou o vereador. Ainda segundo o vereador, Souza recolheu mais de 120 mil assi-naturas de apoio à construção da pon-te. “O deputado também promoveu várias audiências públicas para ouvir a opinião da população sobre o projeto da ponte”, declarou. Prefeito Nonato Lopes, deputado estadual Francisco Souza e o vereador Francisco ElaimeFo

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A cada dia a aventura de dirigir nas ruas de Manaus torna-se pior e o mais grave é que

ninguém faz absolutamente nada. A sensação que se tem é de absoluta incapacidade diante de um cenário que mexe com a vida de milhares de pessoas. As autoridades da área pa-recem ter cruzado os braços à espera sabe-se lá do quê e enquanto isso, os congestionamentos aumentam, as imprudências crescem e os acidentes se multiplicam.

A bem da verdade, o trânsito de Manaus nunca foi fácil. Em 1982 ga-nhei o Prêmio Esso de Jornalismo, da Região Norte, com uma série de reportagens sobre o trânsito de Ma-naus. Durante quatro domingos o jornal A Crítica, onde trabalhava à época, publicou uma série de repor-tagens abordando os mais diversos ângulos do trânsito na capital ama-zonense.

A matéria foi uma sugestão do médico Marcus Barros, que à época era diretor do hospital Universitário Getúlio Vargas. Ele me levou ao hos-pital e ao pronto-socorro do UGV, mostrou as vítimas de trânsito e me convenceu da pauta. Naquela época

a violência do trânsito nas ruas de Manaus era realidade.

Entrevistei pessoas que ficaram mutiladas, conversei com outras que haviam perdido familiares e amigos, ouvi técnicos de trânsito, dei plantão no pronto-socorro para observar os que chegavam vitimados em aciden-tes, analisei a situação com sociólo-gos e psicólogos, além de ter conver-sado bastante com muitos motoristas de táxi, de ônibus e de carros parti-culares.

Fiz plantão em esquinas, iden-tifiquei os locais de maior perigo e anotei diversos tipos de irregulari-dades cometidas de forma repetida pelo motorista. Alguns até hoje são frequentes: em Manaus, o motorista costuma entrar à direita ou à esquer-da sem dar sinal ou só faz isso quan-do já virou o carro e da mesma forma, costuma sair do acostamento sem dar sinal.

Outra característica local: ao do-brar à esquerda ou à direita o moto-rista abre um pouco esse movimento, levando o veículo a fazer a curva um pouco mais oval, ao contrário de do-brar de forma direta, como deve ser.

Outros exemplos poderiam ser

acrescidos, mas não é o momento, o que se pode expressar agora é uma preocupação extremada com o qua-dro que a cada dia torna-se pior. Não vai adiantar construir viadutos, pas-sagens de nível ou outras iniciativas caso o trânsito de Manaus não seja administrado da forma que ele neces-sita. E para administrar esse caos em que o trânsito se transformou, não basta uma visão técnica ou política. É necessário bom senso, técnica e autoridade. Caso contrário o salve-se quem puder de hoje muito em breve dará a Manaus o título do pior trânsi-to do Brasil.

Até hoje guardo o aviso de um motorista que há mais de 25 anos era taxista à época em que escrevi a série sobre trânsito e que nunca havia so-frido um acidente. Disse ele: ”Nunca seja o primeiro a sair quando o sinal abre e nem acelere para passar quan-do ele está fechando”.

Cláudio BarbozaJornalista formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Amazonas e mes-tre em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

SALVE-SE QUEM PUDER NOTRâNSITO DE MANAUS!

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14 AMAZONAS FATOS & FOTOS

ENGAJAMENTO

BUMBáS NA LUTA CONTRAA PIRATARIA E O CONTRABANDO

A preservação da natureza e o respeito à cultura dos povos da Amazônia são as princi-

pais bandeiras defendidas por Ca-prichoso e Garantido, mas não são as únicas. Em seus espetáculos, os dois bois-bumbás sempre apresen-tam uma série de outras questões à reflexão da sociedade. E um dos bra-dos mais fortes desses últimos anos tem sido pelo combate à pirataria e ao contrabando de produtos indus-trializados, fazendo coro à campanha permanente mantida pela central trabalhista Força Sindical, em parce-ria com diversas entidades, órgãos e empresas, como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a Micro-service e a Cricket. “O Festival Folclórico de Pa-rintins” é um evento de massas, com repercussão nacional e internacional. Logo, é uma excelente oportunidade de discutirmos questões sensíveis e de grande interesse coletivo. A pi-rataria e o contrabando são crimes

Festival Folclórico de Parintins é espaço para grito de alerta contra esses crimes, que ameaçam empregos de milhares de trabalhadores

Sindicalista Carlos Lacerda (à esquerda) entregan-do ao presidente Lula um CD original de um bum-bá parintinense, em nome do movimento contra a pirataria e o contrabando

Osmir Medeiros

contra a produção intelectual na me-dida em que usurpam a criação das pessoas, contra o patrimônio público em razão da sonegação de impos-tos, contra a indústria que deixa de produzir e, especialmente, contra os trabalhadores, que perdem milhares de postos de trabalho”, explica Carlos

Lacerda, secretário de Assuntos Insti-tucionais da Força Sindical. Responsável pelo engaja-mento de Caprichoso e Garantido no movimento contra a pirataria e o con-trabando, o sindicalista lembra que o Polo Industrial de Manaus (PIM) tem sido um dos maiores prejudicados

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AMAZONAS FATOS & FOTOS 15

Bandeiras do Caprichoso e Garantido, combatendo a pirataria

Denúncias feitas pela Força Sindical já levaram o governo federal a agir várias vezes, como no caso em que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior (Mdic) pôs freio à importação de canetas da China, que prejudicava indústrias como a BIC, instalada em Manaus

com esses crimes. E cita como exem-plo a indústria audiofonográfica nacio-nal, praticamente toda concentrada na capital amazonense, que responde por cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos: “CDs e DVDs estão entre os produtos mais pirateados e contraban-deados do país. Por aí dá para imaginar o drama social que um possível encer-ramento das atividades desse segmen-to industrial pode gerar no Amazonas”. Os próprios bois-bumbás já sofreram enormes prejuízos com o de-sabamento do volume de vendas de CDs, que antes respondia por significa-tiva parcela dos recursos que arrecada-vam. Foi justamente em razão disso, e da opção consciente pela postura pró-a tiva em causas socialmente justas, que Caprichoso e Garantido se colocaram à disposição da luta contra a pirataria e o contrabando, incorporando esse tema aos seus espetáculos com mensagens claras e diretas em seus CDs oficiais e mesmo na arena, por meio de artefatos usados pelas galeras. Os pontos de luz que se acendem e apagam nas galeras há quatro anos, em determinados mo-mentos dos espetáculos, no geral vêm dos milhares de isqueiros doa-dos às duas agremiações pela Cri-cket (Swedsh Match da Amazônia). Produzidos nas cores azul e verme-lho, em quantidades rigorosamen-te iguais, esses isqueiros trazem invariavelmente a mensagem d e q u e “ p i r a t a r i a é c r i m e e g e r a d e s e m prego”.

Isqueiros azuis e vermelhos estão, há quatro anos, entre as principais peças de divulgação da campanha antipirataria no Festival Folclórico de Parintins

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NOITE PALACIANAInspirado nos palácios da Europa, o

cenário da festa de 15 anos de Gabriela Mousse de Carvalho foi

um dos quesitos mais deslumbrantes da noite que rolou nos domínios do Le Rêve. A responsável pela me-gaprodução foi a equipe do Bandei-

rão, c o m a n d a d a p o r D o d o r a C a v a l c a n t e e Fabíola Moraes. Já o cer imonial e a organização da noite em torno da filha de Samira e Car los Jr. l e v o u a a s s i n a -tura da bambambã Lena Souza Lima.

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Carlos Jr., Gabriela e Samira Carvalho

César e Graça Bandeira

Douglas e Patrícia Akel

Helder e Dodora Cavalcante

Kátia e Jaime Sebben

Irlane Akel, Solange Andrade, Janeth Carvalho e Vânia Atala

Lídia e Geraldo Frota Marcos e Andréa Cavalcanti

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QUATRO DÉCADAS É PIQUE!Q u e r i d í s s i m o s n a c e n a s o -c i a l , A n d r é a e N i l t o n L i n s J r . a b r i r a m o c a s a r ã o d o P a r q u e d a s L a r a n j e i r a s . O m o t i v o ? F e s t e j a r c o m u m j a n t a r m a r a v i l h o s o o s 4 0

a n o s d o a n f i t r i ã o . S a n d r a e o e x - g o v e r n a d o r E d u a r d o B r a g a p u x a v a m o e l e n c o e s t r e l a d o q u e b a i x o u n o p e d a ç o p a r a c u m p r i m e n t a r o a n i v e r s a r i a n t e .

Com cardápio preparado pelo Le Lieu, ângela e Juarez de Lima rece-beram poucos e bons amigos para jantar. A festança foi armada pelo casal para comemorar os 18 anos do filho João Gabriel. Tudo muito chique, bem no estilo dos Lima.

ESTILO Jv

Andréa e Nilton Lins Jr.

Juarez, Ângela e João Gabriel de Lima

Haroldo e Gilce Jatahy

Emmanuelle e Marcelo GilAlessandra Brandão

Mosa Alexandre, Charles e Moisa Guerreiro

Márcia e Ricardo Nicolau Saulo e Regina Furtado

Brenda Braga

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RIZZATO INDOOR / MÍDIA EXTERIOR

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MíDIA ExTERIOR NAS ELEIÇõES

O repórter Daniel Milani, da re-vista Marketing, dirigiu 10 perguntas a José de Assis Tito,

vice-presidente da Fenapex e do Sepex-MG, levantando questões relevantes do mercado da mídia exterior. A revista Marketing é editada pela Editora Refe-rência, a mesma que publica o jornal Propmark (Propaganda & Marketing).

Vice-presidente da Fenapex (Feder-ação Nacional da Publicidade Exterior) e do Sepex-MG (Sindicato das Empre-sas de Publicidade Exterior do Estado de Minas Gerais), José de Assis Tito é um dos porta-vozes da entidade na-cional na luta para reverter uma impor-tante medida com relação a partidos e candidatos: a restrição do uso da mídia exterior na campanha eleitoral.

Segundo Tito, as regras que proíbem a propaganda eleitoral e que foram im-postas sob o argumento da redução de custos deixaram de ter qualquer sentido nas últimas eleições, já que os custos só aumentaram, mesmo sem a presença das placas de outdoor. Os prejudicados foram a cadeia produtiva ligada direta

O uso da mídia exterior no processo eleitoral foi o principal tema da entrevista concedida por José de Assis Tito, vice-pres-idente da Fenapex, à revista Marketing, edição de maio/2010, que reproduzimos na integra

Daniel Milani Dotoli

e indiretamente à mídia exterior, além dos pequenos fabricantes de camisetas, bonés e outros pequenos brindes, que também tiveram sua atuação restrita na divulgação de candidaturas.

Desde quando a Fenapex está em-penhada nesse movimento?

Em 2006, quando foi proibido o uso do outdoor nas campanhas políticas, todas as lideranças do setor iniciaram de imediato um movimento para o re-stabelecimento desse direito. Porém, não conseguimos reverter a situação para as eleições municipais de 2008 e dificilmente teremos tempo para que isso ocorra agora em 2010. A nossa úni-ca esperança para reverter essa medida a curto prazo está na mão do Supremo Tribunal Federal, já que essa ação pode ser julgada a qualquer momento. E se for acatada, teremos uma revisão da lei eleitoral no que se diz respeito à mídia exterior. Porém, pelo jeito ficará para o pleito de 2012.

Por que essa proibição?A justificativa é que as campanhas

de mídia exterior aumentavam muito os custos das campanhas. Além dessa preocupação com a redução de cus-tos, havia também o argumento de que a publicidade eleitoral em outdoor facilitava o uso irregular do dinheiro, o famoso caixa 2. Porém, durante a campanha para as eleições de 2008, os custos das campanhas já sem o uso do outdoor foram ainda mais altos que nos pleitos anteriores. Quanto ao caixa 2, ele não é gerado pela mídia exterior, mas sim pela doação do dinheiro para

campanhas eleitorais. Se o candidato declarar de onde veio o dinheiro e o valor recebido para a sua campanha, qual o problema de ele investir onde lhe for mais conveniente? Fora que no projeto de lei que tramita na Câmara Federal para que a autorização do uso de outdoor seja liberada também está o argumento de que a liberdade de informação deve ser preservada. O candidato tem o direito de informar ao eleitor as suas propostas e aspirações no meio que desejar, desde que esse meio seja legal.

Quem mais está junto da Fenapex nessa reivindicação?

Nós temos buscado com prioridade as próprias lideranças políticas. A ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que está à espera de julgamento no Supremo é do deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ). No entendimento do deputado, os partidos pequenos teriam dificuldades de expor suas ideias e seus candidatos da maneira em que a legis-lação eleitoral está estabelecida no atual momento. Enquanto candidatos e par-tidos com mais recursos montam estru-turas gigantescas na internet, até com marqueteiros contratados no exterior, aos pequenos acabam sendo impostos limites para a veiculação de suas ideias. Os chamados nanicos podem nem ter direito à participação nos debates.

Mas a internet não é um meio livre e mais barato até que a mídia exterior, e acessível inclusive aos pequenos partidos e candidatos com menos recursos?

Sim, é um instrumento muito im-portante. Mas se você fizer uma análise mais isenta, o acesso à internet está re-strito às classes de maior poder aquisi-tivo, deixando de fora a grande massa, que é o público base da pirâmide so-cial. Os grandes partidos são conhe-cidos, seus candidatos são famosos e até as classes mais baixas sabem quem

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RIZZATO INDOOR / MÍDIA EXTERIOR

são. Já os nanicos, se usarem a inter-net como propaganda eleitoral, só irão conseguir atingir as classes mais altas, não irão chegar a todos os eleitores.

O mercado publicitário está do lado de vocês nesse projeto?

Sim, claro Temos conversado com todas as lideranças do mercado sobre essa reivindicação e elas têm se mostra-do unânimes em nos apoiar. Ninguém entende essa proibição.

Em um texto, o senhor diz que “tira-dos os trios elétricos, proibida a exibição de outdoors e minimizada a veiculação de anúncios em jornais e revistas, o que se viu foi a multiplicação de expedientes escusos por parte de candidatos e par-tidos”. Quais seriam esses expedientes escusos?

O que se diz é que com a restrição de alguns meios importantes para a di-vulgação da campanha eleitoral, alguns atos de corrupção, por parte de cabos eleitorais, cresceram demais, pois os candidatos que não possuem alterna-tiva para chegar aos eleitores ficam à mercâ desses cabos, que nem sempre são confiáveis. Muitos se aproveitam dessa situação e dizem por aí que pos-suem uma estreita relação com tal can-didato, legalmente falando, não existe, assim como não pode existir a compra de votos, mas isso ocorre.

A volta do outdoor não poderia gerar abusos, com placas clandestinas espal-hadas pelas cidades?

Não acredito. A legislação eleitoral, no que tange à fiscalização, é muito forte. Ela pune não só o candidato que colocar um anúncio irregular como também a empresa que colocar essa placa em um local indevido. Por exem-plo, quando o uso era permitido, o can-didato podia colocar aqueles cavaletes de 2mx2m nas ruas à vontade, desde que esse tamanho fosse respeitado. Aliás, ainda está liberado. Já o outdoor sempre foi distribuído por meio de sorteios. As empresas de mídia exterior forneciam ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de cada Estado o seu número de placas, sendo que apenas 50% de-las poderiam ser usadas para a propa-ganda política. Depois desse processo, as placas a serem usadas nas eleições

tinham que ser distribuídas equitativa-mente aos partidos, cabendo apenas a realização de sorteios dos locais. Isso sempre foi fiscalizado rigidamente pelo TRE, com direito a uma punição pecu-niária para quem desrespeitasse ou, de-pendendo do caso, até a impugnação da candidatura.

A Fenapex também defende a volta do uso de bonés e camisetas pelos can-didatos como forma de brinde. As asso-ciações ligadas às empresas de produtos promocionais estão juntas com vocês nessa medida?

Sim, até porque o argumento do uso da camiseta era de que, teorica-mente, você estaria comprovando voto em troca de um presente, o que é de uma fragilidade enorme. Se fosse para comprar voto isso seria em dinheiro, em produtos como materiais de construção civil, o que ocorre muito, ou em troca de favores diversos, não com camisetas e bonés de baixo custo, que são mera-mente usados para propaganda. Tanto nós como as empresas que fabricam camisetas e bonés promocionais bate-mos na tecla que tudo que limita a di-vulgação e a opinião é antidemocrático.

Na cidade de São Paulo existe a Lei Cidade Limpa. Caso o projeto seja apro-vado e a mídia exterior volte a fazer parte do cenário das campanhas, o maior colé-gio eleitoral do País não poderia usufruir desse benefício, certo?

Eu não sei explicar qual das legis-lações teria mais poder, se a eleitoral ou municipal. Mas acredito que a lei municipal estaria acima da eleitoral, e São Paulo estaria fora da campanha de mídia exterior, o que prejudicaria, prin-cipalmente, o planejamento das cam-panhas dos candidatos à presidência.

Quais os outros projetos na Fenapex em andamento?

Estamos empenhados em um pro-jeto que tramita no Senado para regu-lamentar a atividade empresarial da mídia exterior e reconhecer a atividade em caráter nacional. A atividade existe, mas como não é contemplada por lei, as legislações que estão por trás da mídia exterior são de caráter munici-pal, onde cada cidade cria suas leis de acordo com seus interesses específi-cos, sem ter uma linha mestra regida por uma lei nacional. Acredito que a Lei Cidade Limpa, de São Paulo, teria dificuldades de ser implantada caso existisse uma legislação nacional. Esse projeto está nas não do relator, o sena-dor Jefferson Praia (PDT-AM), que deve dar um parecer a favor, existindo uma tendência de que vá para a votação no plenário ainda este ano. Só não temos certeza que será votado mesmo em 2010 porque em um ano com eleições majoritárias as atividades políticas se restringem bastante.

Superposição continua na cidade e ninguem vê

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22 AMAZONAS FATOS & FOTOS

A ILhA TUPINAMBARANAE SEUS ATRATIVOS

O visitante de primeira viagem a Parintins chega, em geral, com as atenções totalmente

voltadas para Caprichoso e Garan-tido, astros de um espetáculo hoje conhecido internacionalmente. In-dependentemente do real motivo da estada na Ilha ou do período do ano, o que interessa, a princípio, é conhe-cer o mais possível sobre esse brin-quedo que se agigantou ao ponto colocar uma cidade do interior ama-zonense no calendário de eventos e no roteiro turístico do país.

O que pouca gente sabe – e

quando descobre passa a ter um ou-tro olhar e uma outra relação com o lugar – é que Parintins é terra de vá-rios encantos. Tem história, tem me-mória, tem atrativos naturais e nuan-ces capazes de envolver a tal ponto que, ao partir, o desejo é de voltar o quanto antes, de preferência para ficar um pouco mais, e mais, e mais.

As coisas que marcam são vá-rias. Difícil, por exemplo, passar pela avenida Amazonas e não se impres-sionar com a catedral da padroeira Nossa Senhora do Carmo. E deixar de notar que a religiosidade – es-

pecialmente a fé cristã-católica – é algo bastante presente na vida pa-rintinense. Na verdade, vem pratica-mente do início da colonização, com a instalação de uma missão religiosa em 1803, apenas sete anos após a posse da Ilha Tupinambarana pelo capitão de milícias José Pedro Cor-dovil.

Mas é importante lembrar que a teogonia da ancestralidade indígena também é bastante presente, mes-mo que não se manifeste em cultos organizados como nas demais mani-festações religiosas. Os espíritos dos

história, memória, natureza e hospitalidade fazem de Parintins um lugar especial, ao qual sempre se deseja voltar

Osmir Medeiros

OUTROS ENCANTOS

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elementos e das coisas, que criaram o mundo segundo as mitologias dos tupinambás, sapupés, peruvianas, mundurucus, mawés e Parintins, ain-da estão pela Ilha e todo ano gritam ao mundo em defesa da floresta, pe-las almas, pelas mãos e pelo gênio criativo dos artistas parintinenses.

Ao longo dos 261 anos que conta desde seu descobrimento, em 1749, pelo explorador José Gonçalves da Fonseca, o município foi Vila Nova da Rainha (1803), Freguesia de Nos-sa Senhora do Carmo de Tupinamba-rana (1833), Vila Bela da Imperatriz (1848) e finalmente, em 1852, mais precisamente no dia 15 de outubro, tornou-se Parintins. Tem ou não tem história esse lugar?

FIqUE à vONTADEO amazônida, em geral, é muito

hospitaleiro. O amazonense, então, nem se fala. Mas o parintinense diz ‘sai de perto nesse quesito’. Encon-trar algum nativo da Ilha que não tra-te bem a qualquer um, mesmo que o esteja vendo pela primeira vez, é rara exceção. A regra é a amistosidade, espelhada no termo ‘parente’, adjeti-vo preferido do povo local. Parente daqui, parente dali, rapidamente o forasteiro está em casa, já é mais um.

Dê UM PASSEIOAndar pelas ruas da área urbana

de Parintins é fácil. Boa parte da ci-dade é bem plana, convidativa para passeios de bicicletas ou triciclos, que tem aos montes. Um roteiro à parte, que merece ser feito bem ce-dinho ou ao cair da tarde, é o da orla. A cidade está na margem direita do rio Amazonas, e es-tar de frente para este rio, vendo o nascer ou o por do sol, dá uma recarga de energia sem ta-manho. É bom de-mais.

Para quem tem oportunidade de sair do eixo urbano e visitar as praias do Pacoval, do Ma-rinho, das Guaribas ou das Onças, e ainda lagos como o Macurany e o Uaicu-rapá, a experiência é única. São lugares que ficam na me-mória, e com justa razão.

Por essas e por outras, parente, é que dificilmente alguém sai da Ilha sem querer contar os dias para poder voltar.

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COPA E BOI-BUMBá ESTREMECEM A ILhA DOS PARINTINTINS

Este ano, a rivalidade de Capri-choso e Garantido se mistura ao clima da Copa do Mundo

de futebol. Entre as cores azul, do Boi Caprichoso e vermelha, do Garantido, o verde e o amarelo da seleção brasileira ganham espaço especial na ornamentação de ruas e avenidas.

Visitantes chegam de várias par-tes do mundo para conhecer ou re-viver a emoção da festa que este ano ocupa as noites de 25, 26 e 27 de junho na arena do Bumbódro-mo, palco da disputa do 45º Fes-tival Folclórico de Parintins, onde a criatividade artística dos ilhéus é mostrada para o mundo nas câ-meras de televisão e nas lentes fo-tográficas que convergem para a cidade todos os anos.

O anfitrião da festa, o prefeito Bi Garcia, cuidou da estrutura da cidade para mais uma vez receber

INFORME PUBLICITÁRIO

O clima de festa ocupa todos os espaços de Parintins, uma ilha com aproximadamente sete mil quilômetros quadrados, no centro da selva amazônica, que há 45 anos realiza a maior festa folclórica da região, o festival do boi-bumbá

os milhares de visitantes que se rendem à magia dos bumbás.

Garcia definiu ações pontuais nas áreas de segurança, transpor-te, saúde, trânsito, fiscalização, policiamento, além de campanhas de orientação e estratégias para o 45º Festival Folclórico de Parintins.

Os diversos órgãos que inte-gram a comissão organizadora da festa, presidida pelo vice-prefeito Messias Cursino sincronizam as ações.

Triciclos caracterizados, viatu-ras, motocicletas, helicópteros e jet-ski fazem o monitoramento da segurança na cidade e no Bumbó-dromo. A Polícia Militar tem 900 policiais em atuação nas platafor-mas policiais, além de cães fareja-dores na operação contra drogas e armas no período festivo. A Ma-rinha iniciou a ‘Operação Festival’ com vistorias antecipadas em Ma-naus. Para dar suporte à operação Parintins recebe um navio hos-pital, navios patrulha, lanchas e jet-ski. No ano passado, o fluxo de embarcações foi pequeno devido a enchente. As ações da Marinha

Ruas e comércio ganham decoração temática

Na Ilha Tupinambarana, comércio já se aquece com a Copa do Mundo e o festival

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BUMBáS LEVAMMULTIDÃO à PRAÇA

INFORME PUBLICITÁRIO

A magia dos bumbás tomou con-ta da Ilha Tupinambarana no Dia dos Namorados, 12 de junho, no evento promovido pela Prefeitura de Parintins “O Encontro dos Bumbás”. A festa mo-bilizou as duas nações que coloriram as ruas da cidade com milhares de tor-cedores que vestiram azul e vermelho para brincar de boi. Os bumbás rece-beram toda a logística da prefeitura, que doou trios elétricos e repassou re-cursos às duas associações que desde cedo reuniram a galera.

O prefeito Bi Garcia não escondeu a felicidade pelo sucesso alcançado do segundo ano do “Encontro dos Bum-bás”, unindo duas nações na praça Digi-tal, local que marca o início da civiliza-ção do povo parintinense. Bi disse que a festa foi promovida pela prefeitura com o apoio do governo do Estado, Mi-nistério do Turismo e o senador Arthur Neto, que mais uma vez conseguiu R$ 1,1 milhão para os bumbás.

O vice-prefeito Messias Cursino disse que a Prefeitura semeou u m a s e m e n t e q u e c r e s c e p a r a o f u t u ro.

A festa ganhou o reconhecimen-to de visitantes e de empresários, que parabenizaram o prefeito pela iniciativa. O presidente da Fieam, Antonio Silva, que acompanhou o evento pela primeira vez, disse que investe hoje em Parintins porque Bi Garcia transformou a cidade fazen-do crescer a economia com os bois Caprichoso e Garantido. Ele acredita que Parintins trilha pelos caminhos de uma cidade verdadeiramente tu-rística. Para o empresário Braga Neto a festa da prefeitura pode ser consi-derada como uma festa de confra-ternização entre duas nações rivais, que se respeitam e mantêm acesa a chama de uma rivalidade saudável, demonstrando a evolução dos parin-tinenses.

O prefeito Bi Garcia brincou com os bumbás

contam ainda com viaturas, lan-chas, três aeronaves e três navios.

O Bumbódromo, que recebeu reforma nas suas instalações, foi inspecionado pela Companhia do Corpo de Bombeiros para deter-minar o número de pessoas nas arquibancadas do povão. Ao todo 150 bombeiros atuam nos dias de festa.

A segurança também é reforça-da na orla do Planeta Boi, palco de festas alternativas durante o festi-val, para evitar acidentes.

O aeroporto opera 24 horas e conta com a presença do Cindacta 4, controladores de voos, meteo-rologistas e técnicos operacionais. No período do festival operam as empresas Gol, Trip e Total, que es-tão com cerca de 200 voos progra-mados.

Serviços A Eletrobrás investiu seis mi-

lhões no reforço de geração e distribuição de energia. Instalan-do novos grupos geradores para atender a demanda com 22 megas de energia com reserva de 8, que ficarão para a cidade após o festi-val. O Serviço Autônomo de água e Esgoto também planejou os tra-balhos antecipados que a prefei-tura desenvolve com a compra de um quadro de comando de R$ 11 mil, modernizando o sistema. à Coordenadoria da Vigilância em Saúde cabe a fiscalização no por-to, aeroporto, pousadas, hotéis, motéis, matadouro, com atuação da vigilância ambiental. No aero-porto, para atender turistas, traba-lham equipes com médicos, enfer-meiros, ambulância e vacinadores da h1N1, distribuindo folders e orientando sobre DST/Aids. As ae-ronaves que chegam de Manaus e Belém são vistoriadas pela Anvisa. Nos hospitais Padre Colombo, Jo-fre Cohen e Bumbódromo estão de prontidão especialistas nas áreas de neurologia, ortopedia, trauma-tologia, cardiologia e outras. Para ação de combate e exploração sexual a Secretaria de Assistência Social distribuiu 72 pontos de re-ferência e parceria da Secretaria Estadual de Assistência Social–Seas. A base de apoio funciona na Biblioteca Tonzinho Saunier e na Escola Aldair Kimura, com psicólo-gos e orientadores.

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CAPRIChOSO E GARANTIDO APRESENTAM SEUS TEMAS

FESTIVAL FOLCLÓRICO 2010

Em 2010, o Festival Folclórico de Parintins terá seu ápice, como em anos anteriores, com

o embate colossal entre Caprichoso e Garantido. Durante as três noites do último final de semana de junho

(25, 26 e 27), para milhares de pes-soas envolvidas direta ou indireta-mente com esse brinquedo de São João, nada mais importará a não ser a performance do seu boi predileto. O bumbá azul e branco tem “O Can-

to da Floresta” como tema. Para o bumbá vermelho-e-branco, o tema é “Paixão”. Conheça nas próximas páginas, nas palavras das comissões de artes das duas agremiações, os conceitos desses temas.

Bumbás apostam na magia da Floresta Amazônica e na força dos sentimentos para arrebatar o título deste ano

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Como expoente da cultura re-gional, o boi de Parintins encontra no folclore popular a forma prazerosa de exaltar a Amazônia, expressando entre a arte e a criatividade deste folguedo, um mundo fascinante de ritos e lendas, de cantorias e pajelanças, de crenças e danças que se misturam a uma sincronia multicor de cunhãs, guerreiros e vaqueiros. O boi Capri-choso com o tema O Canto da Floresta tem o propósito de fazer de suas apresentações um grande manifesto artístico-musical da vida amazônica, inspirado na magia de seus encantos e produzido na criatividade de sua gente, para fazer da toada um canto de amor em defesa da região, sublimado pela poesia de seus caboclos (1ª noite), pelo ritmo de suas tribos (2ª noite) e pela melodia de seus acordes naturais (3ª noite).

Um canto ensaiado na alma parin-tintin para expressar ao mundo um sentimento de quem, pela história ou pela arte, exalta sua cultura com a mesma determinação com que de-fende sua floresta.

O boi Caprichoso vai levantar este canto. Quando a marujada rufar, mil vozes irão transformar a poesia

da toada em expressão popular de alegria. Braços erguidos irão sincroni-zar o ritmo da taba entre o lirismo da mata. É o momento de comunhão do homem com a natureza, emoldurado pela sensibilidade do poeta em meio à voz embevecida do trovador.

É neste instante que se faz sentir a voz da floresta.

O amor, a fé, a tradição, a devoção, a reverência à natureza renascem na poesia da toada para revelar o compro-misso de uma gente simples que tem no folclore a arte de celebrar a vida. Os tambores, as flautas, os maracás, os chocalhos que embalam os ritos tribais clamam pelo sagrado direito de viver em paz em suas terras. O murmúrio do rio, o vento que assovia entre as árvores, o cantar dos pássaros, o rugir da onça pintada expressam nessa diversidade de sons uma súplica de preservação.

Defender a floresta, valorizando a cultura de sua gente é o nosso cantar. O boi Caprichoso se apresenta, neste festival, decantando a vida amazônica, compartilhando com todos os brasilei-ros a alegria de brincar boi, entoando belas toadas para fazer desta festa um maravilhoso Canto da Floresta.

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Trata-se de um conceito. Uma nova vereda que se abre. Um guarda-chuva cujas fibras, trançadas com signos estéticos de uma linguagem amazônica, abrigará os espetáculos concebidos para as três noites do fes-tival folclórico de 2010. A cada noite o Garantido trará uma grande Paixão.

Na primeira, “Paixão e tradição” apanha a força da herança nordestina que se matizou com o lendário ama-zônico na brincadeira de boi-bumbá, como ensina a tradição.

Na segunda noite, “Paixão e vida” reverencia a Amazônia, a sabedoria e simplicidade da vida cabocla e sua harmonia com o meio ambiente.

Na terceira noite, “Paixão e cultura popular” reafirma a importância da contribuição nordestina na transfi-guração cultural pela qual passou a Amazônia.

Durante 10 anos consecutivos erguemos a bandeira da preservação e do respeito ao bioma amazônico, envidando esforços para que a brinca-deira de boi ecoasse pelo mundo, para que o Amazonas se tornasse in-

ternacionalmente reconhecido como o Estado que mais pre-servou o meio ambiente. Nossa contribuição está devi-damente registrada na história.

Além de persistir na defesa da biodiversidade amazônica, trabalhamos agora nossos espetá-culos enfatizando toda paixão que a Amazônia exerce sobre os povos que nela vivem, paixão pela tradição e pela história desses povos que transformam em arte o seu cotidia-no, num cenário natural, paradisíaco, fantástico e belo, onde prolifera o imaginário caboclo, num mergulho antropológico que evidencia o recôn-dito e inacessível berço dos povos da floresta. Onde residem, ainda intactos a mitologia e o lendário indígena, na construção de um folclore pulsante e comprometido com seu tempo.

GARANTIDO“PAIxÃO”

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O casamento do Grupo Raman Neves de Comunicação com a Fábrica de Eventos mos-

trou porque é um enlace perfeito. Mostra do que falo, foi um sambó-dromo lotado, tribos de gente bo-nita, organização e decoração idem para celebrar o Dia dos Namorados. O show duplo de Bruno & Marrone e Jorge & Matheus foi impecável. Aliás, o lugar transpirou romantismo du-rante as apresentações dos artistas. Confira os confetes-com-flashes de JP Lima nos domínios do camarote sobrenomado da coluna.

SIMPLESMENTE ROMâ[email protected]

Monike e Eduardo Schneider

Jorge & Matheus

O presidente do Grupo Raman Neves de Comunicação, Otavio, e sua Iara

Ana Beatriz e Elias Novoa

Sammya Said

Cláudia D´Almeida e Paula Soares

Larissa Barreto, Karla Teixeira, Ivaneide Dias e Márcia Koga

Karla Angélica e Paulinho De´Carli Luciana Bulbol e Felipe Coralini

Michel Lacerda e Érica Martins

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Naymê Oliveira, Marilza Mascarenhas, Silvia Rodrigues, Carol Pontes e Emaline Souza

Aida De´Carli

Michel Lacerda e Érica Martins

As Adrianas: Cidade e Abrahão, alegria total

Fabíola Gadelha eBruno Amaral

Bruna eBruno Belém

Racquel Braga e Neto Cidade Suely Alexandre

O diretor executivo do EM TEMPO, Gutemberg Alencar, e sua Hellencom Bete Dezembro e Daiana Pereira

Bruno & Marrone Michele Gândara e José Moura Filho

Tunízia Nascimento, Ana Paula Perrone e seu Gustavo Picanço e Almir Jr.

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DUAS VOZES, DOIS DESTINOS

Caprichoso e Garantido são como as águas dos rios Negro e

Solimões: existem pelas mesmas razões, cumprem um só destino, estão lado a lado e coexistem em tenso equilíbrio, mas jamais vão se misturar nem deixar de viver em confronto. Nasceram para

duelar, e esta rivalidade é a força-motriz do espetáculo que en-

canta, emociona e impressiona mi lhares de pessoas todos

os anos.Em 2010, como nos anos ante-riores, os dois bumbás travarão mais uma batalha titânica pelo título do Festival Folclórico de

Parintins. Porém, nos dias 25, 26 e 27 de junho, o bumbódromo

será palco de uma disputa à parte, envolvendo os cantores

David Assayag e Robson Júnior, levantadores oficiais das toadas de Caprichoso e Garantido,

respectivamente.David, após 15 anos como rei incontestável da nação ver-

melha, vestirá a cor azul. Rob-son, agora ídolo maior, iniciará sua própria saga. São grandes artistas, de belíssimas vozes.

haverá um vencedor?

Osmir Medeiros

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O colunista ficou emocionado com o carinho e a boa energia rece-bida de seus amigos e convidados

na festa de aniversário, na última segun-da-feira, no Morada Buffet. Bufê e serviço nota 10 de Cláudia Pio de Souza, som de Renier Ramos, iluminação de Fábio Souza Lima e concepção da festa de Alex Deneriaz. Eles formam um verdadeiro time de craques em eventos de sucesso.

CELEBRANDO A VIDA COM AMIGOS

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ACONTECEU EM MANAUS

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Adjuto e Diego Afonso

Gilce Jatahy Ana Paula Henriques

Veranilde Cunha e Vera Figueira Márcia Martins Roberto e Ana Leitão

Helena e Júlio Verne Ribeiro e Hebe Pereira

Cláudia Pio de Souza e Janete FernandesRogério Pina e Carlinhos Cavalcante

A primeira-dama do Estado Nejmi Aziz e Glória Carrate

Abílio Nery, Marilena Perales e Rui Machado Ana Paula Montenegro e Eliane Schneider

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ACONTECEU EM MANAUS

Josy Tavares, Ana Gorette e Paulo Marinho Carmen e Ricardo Silva

Graziela e Francisco Nogueira Therezinha Freitas e Ana Simões Montenegro Moramay Araújo e Jussara Pordeus

José Henrique e Socorro Coimbra

Cássio Borges, Fátima Loureiro e Hélio Marques

Atila e Denise Benjamin

Menga Junqueira, Baby Rizzato e Lúcia Ramos

Eduardo Brandão, Hildebran-do Neto e Alex Deneriaz

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O tradicionalíssimo arraial junino de Eliana e José Maria Muniz aconteceu na sexta-feira pas-

sada nos arredores da casa do casal, no Jardim Europa. A caprichosa Eliana transformou o quintal em uma vila es-panhola, com direito a pracinha e uma enorme imagem do santo casamen-teiro, o Antônio. Palco, banda de forró rachado e, gente! O setor gastronomia? Maravilhoso! Vale lembrar que Babu e xandy Loureiro fazem parte do quesito, daí é só correr para o abraço! Viva as fes-tas da Eliana e seu povo!!!

“ARRAIá DAS EUROPA”

[email protected]

SOCIEDADE

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Babu, Eliana e Xandy Loureiro Muniz

André e Jorinha Dutra, Andressa Oliveira, Vanessa e Marcelo Lima

Liége Queiroz, Graça Seráfico e Júlia Aguiar

Alba e Jorge Loureiro

Ana Luiza Loureito Muniz

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SOCIEDADE

Beth Braga e Lígia Caminha Eduardo Loureiro e Albinha Assis

Lilian e Vanessa LoureiroRenato e Alessandra Mota

Mariza Loureiro

Lorena, Thales e Jaurícia Loureiro

Omar Gusmão e Samantha Soares

Yara Neves Teka Guerreiro e Chloé Loureiro

Martinha, Lucas e Beatriz Pinheiro

Sérgio, Laura, Cleupe e Alberto Pimenta

Simone e Antonio Carlos Santoro mais Nicea Batista

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vIvENDO PARINTINS

Parintins social de A a Z fervilha com muitos ventos. Em clicks exclusivos, a coluna destaca

personalidades que abrilhantam a badalada sociedade parintinense com o charme e o glamour de suas presenças.

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Hermes e Lana Pessoa

Prefeito Bi Garcia e Michele

Valmir e Selma Nogueira

Conceição Vieira e Raimundo Nonato

Emília e Zezinho Faria

Braga Neto e família

Alfredo e Joyce Vieira Yanezza Figueiredo e Fábio Cardoso

Zâmia e Massilon Medeiros, Lins e Francy Monteiro

Hilarina e José Walmir de Lima

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vIvENDO PARINTINS

Carmona Oliveira

Maurício Filho e Maria Azedo

Rogério e Rosãngela Ozores

Solara Dias, Dilka Mara e Denise Rego

Naldo Rodrigues e Tatiane Barros

Telo Pinto

Danielle Hata Lucinho Kimura

Tabajarara e LéiaSamantha Sampaio, João eIsabella Albuquerque

Tatiane e Raissa Barros, Patrícia de Góes

Ozinente e Helder de Jesus

Mayra Cavalcante eBruna Lobato

Maura e Miciê Braga

Ricardo Viana eBruno Azedo

Babá Tupinambá, Makoy Cardoso e Juarez Lima

Rocklane Carvalho eEveraldo Inomata

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Recentemente a Abeta divulgou uma pesquisa sobre o perfil do turista de aventura, suas carac-

terística, preferências, e sabe o que eles descobriram? Não? Nem eu!!! Pois, pasmem, senhoras e senhores com a resposta: Voltar a ser criança, pelo me-nos a maioria dos entrevistados.

Já, em outra pesquisa realizada IMB (Instituto Marca Brasil), o que a maioria dos turistas de lazer quer é a experiên-cia, vivenciar o local escolhido e parti-cipar inserido na comunidade.

Europa Fantástica: conheça dez países em 15 dias! Já era, acabou. Nos dias de hoje ninguém mais quer visitar uma cidade passando apenas pela sua melhor atração, sem de fato conhecer o local, curtir os melhores lugares, pro-var a gastronomia.

Novos tempos, novos pensamen-tos, novas necessidades e, principal-mente, a necessidade de voltar ao passado. Sentir-se criança novamente, longe de problemas, preocupações, enfim, sentir-se livre.

Dentro desse desejo podemos ler implicitamente que esse turista está buscando fuga do estresse, do traba-lho, da rotina. Liberdade sem horário e compromissos, sem as responsabili-dades do dia a dia. Paz e tranquilidade, união familiar ou somente marido e mulher, namoro.

Pode também estar procurando se sociabilizar por intermédio de novas amizades, querendo aventura e exci-tação, desafios ao ar livre, conquistas ou, simplesmente, a sensação de des-cobrir novos lugares, culturas e estilo de vida.

Enfim, alguma experiência que o remeta ao passado, à infância.

Em suma, quando você se propõe

DESEJO DE CRIANÇAa sair de férias sozinho ou com a fa-mília você é motivado por uma razão implícita que muitas vezes nem você mesmo tem consciência, mas ela está lá, conduzindo sua vontade e atiçando seus desejos.

E aqui estamos nós, eu escrevi esse artigo e você decide se eu tenho razão ou não, e a primeira coisa que ocorre no seu pensamento, salvo as exceções que vivem para confirmar a regra, é em sol e praia, pois é o destino prefe-rido dos brasileiros, e pode te remeter à vivência do passado. Quando a sua família passava as férias em Fortaleza ou no Rio de Janeiro.

De minha parte, eu já marcava com

as minhas amigas de nos encontrar-mos depois das festas de final de ano no Posto 04, em Copacabana, e se nós nos aventurássemos até o posto 06 encontrávamos até as “inimigas, anti-gos afetos e desafetos”. E para o povo que ia para Fortaleza, a praia do Futuro e o Pirata ainda estão lá.

Os tempos passaram, constituímos família, alçamos voos longínquos, co-nhecemos novos destinos, fomos à Disney mas, uma hora ou outra, pe-gamo-nos de volta a passar férias em algum lugar de nossa infância.

As crianças de hoje são um capítu-lo à parte, pelo menos as que vivem nos grandes centros, pois essas crian-

ças são cada vez mais afastadas de ati-vidades ao ar livre.

Não vou me ater a comentar, visto que isso indica que no futuro essas mesmas crianças não terão memória afetiva de práticas ao ar livre, logo o turismo de aventura terá vida curta. Então, por favor, levem seus filhos para o parquinho e para qualquer sítio, fa-zenda ou cidade do interior... e brin-quem com elas, pelo amor de Deus. Façam com que elas tenham memó-rias de infância saudáveis e ao ar livre.

E, por último, apesar de buscar aventura, é mais que imprescindível obervar que o turista de lazer e eco-turismo quer segurança. Aliás, essa preocupação não é apenas do turis-ta, é uma preocupação de qualquer cidadão, em especial o brasileiro, que paga seus impostos para ter um míni-mo de retribuição por parte do Estado, principalmente no item segurança pú-blica. Feita essa observação, convém lembrar que, não é porque o turista quer aventura que ele vai esquecer a segurança.

Resumindo, somos guiados por nossos desejos muitas vezes incons-cientes e muitos deles formados ainda na infância e adolescência, então tra-tem de cuidar bem de todas as crian-ças, proporcionando experiências ao ar livre para que o nosso turismo continue saudável por muitos séculos ainda.

Adriana PapaAdministradora e diretora executiva da Amazonas Convention & Visitors Bureau.

As crianças de hoje são um capítulo à parte, pelo menos as que vivem nos grandes centros, pois essas crianças são cada vez mais afastadas de atividades ao ar livre.

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TURISMO NO AMAZONAS

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