Amostra Formulário Clareadores Cutâneos 2012

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Barg M, Truite C, Wenzel C. Formulário Clareadores Cutâneos. Formulários Médicos. Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. 2012, Maio. [email protected] Estas informações foram elaboradas a partir de estudos realizados pelo Departamento Técnico da Pharmaceutical Assessorias, resultando em informações seguras e confiáveis. Sugere-se a análise criteriosa das sugestões de fórmulas antes de adotá-las na clínica médica. O conteúdo deste material é de uso exclusivo aos profissionais da saúde devidamente inscritos em seus conselhos regionais.

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Índice

Conteúdo Página Introdução 5 USO TÓPICO Achromaxyl® IS 9 Ácido azeláico + taurina 10 Ácido azeláico 11 Ácido glicólico 12 Ácido kójico 13 Ácido retinoico 14 Ácido tranexâmico 15 Alfa-arbutin® 16 Antipollon® HT 17 Algowhite 18 Albatin® 19 BelidesTM 20 -White 21

Biowhite® 22 ChromabrightTM 23 Citrolumine 8TM 24 Clerilys W 25 Dermawhite® NF LS 9410 26 Emblica 27 Gatuline Whitening 28 Hidroquinona 29 Idebenona 30 Lumin White® 31 Nicotinamida 32 Regu® Fade 33 SepiwhiteTM MSH 34 Skin Whitening Complex® 35 Sulfato de zinco 36 SymWhite® 377 37 SynerlightTM 38 TGP-2 Peptídeo 39 Vitamina C 40 Whitessence® 41 Whitonyl® 42 USO ORAL LingonMax 43 Pomegranate 44 Pycnogenol® 45 Tabela: Clareadores cutâneos/dose/pH 46

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Introdução

A melanina é um dos pigmentos mais largamente distribuídos, sendo encontrados em bactérias,

fungos, plantas e animais. A coloração da pele e cabelos dos mamíferos é determinada por numerosos

fatores: o mais importante destes é o grau e distribuição dos pigmentos de melanina. A melanina é secretada

pelas células de melanócitos e distribuída na camada basal da derme, cujo papel é proteger a pele do dano

ultravioleta (UV) causado pela absorção da luz solar e remover as espécies reativas de oxigênio (ROS) que são

geradas neste processo. Várias desordens dermatológicas resultam da acumulação de níveis excessivos de

pigmentação epidérmica. Nestas desordens estão inclusas o melasma, manchas senis (age spots) e locais de

dano actínico1.

O processo de formação da melanina, conhecido por melanogênese, é definido como o processo

completo que leva à formação de pigmentos macromoleculares escuros, como a melanina. A melanina é

formada pela combinação de reações químicas enzimaticamente catalisadas. Este primeiro passo é o

determinante para a síntese de melanina, pois o restante da seqüência de reação pode proceder

espontaneamente aos valores de pH fisiológicos. Subsequentemente a dopaquinona é convertida a dopa e

dopacromo através da auto-oxidação. A dopa também é substrato da tirosinase e oxidada para dopaquinona

pela mesma enzima. Finalmente, eumelaninas são formadas através de uma série de reações de oxidação a

partir do 5,6 di hidroxi indol (DHI) e di hidroxi indol ácido 2-carboxílico (DHICA), que são produtos da reação

do dopacromo. Na presença de cisteína ou glutationa, a dopaquinona é convertida em cisteinil dopa ou

glutanionildopa, e subsequentemente a feomelanina é formada. Em adição à eumelanina e feomelanina,

alomelaninas. A melanina, além de proteger a pele contra os efeitos danosos da radiação ultravioleta solar,

também é responsável pela aparência fenotípica2.

As eumelaninas são de cor marrom ou preta, e as feomelaninas são vermelhas ou amarelas. Nos

mamíferos são geralmente encontradas misturas de ambos os tipos. É interessante salientar que as

feomelaninas têm a capacidade de produzir radicais livres em resposta à radiação UV. Uma vez que os

radicais livres podem causar dano celular, a feomelanina pode realmente contribuir para a intensificação dos

danos à pele induzidos por UV, ao invés de protegê-la3.

Rotas de formação da feomelanina e

eumelanina a partir da tirosinase.

http://www.dermamedics.com/hyperpigmentation_id60.html

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Ácido azeláico+ taurina

Estudos & Atualidades

Estudo in vitro avalia os mecanismos moleculares da inibição da melanogênese pelo ácido azeláico associado a um antioxidante (taurina)1.

Células de melanoma de rato B16F10 foram incubadas em ambiente propício à sua sobrevivência e foram submetidas à combinação de diferentes agentes,

durante 24 horas: Taurina 20mM

Ácido azeláico 20mM+taurina 20mM

Ácido azeláico 20mM

Resultados:

A associação de ácido azeláico+taurina promoveu leve efeito inibitório do crescimento celular, não provocando a morte das células avaliadas;

O ácido azeláico+taurina reduziu significativamente a atividade da tirosinase em 41% quando comparado ao grupo controle.

A combinação do ácido azeláico e taurina mantém a viabilidade celular e inibe a atividade da tirosinase, reduzindo consequentemente a produção de melanina1.

Creme com ácido azeláico e taurina

Ácido azeláico. 10% Taurina........................................................................................................3% Creme base qsp..........................................................................................30g Aplicar diariamente à noite.

Propriedades2,3: O ácido azeláico é um ácido alifático dicarboxílico, sendo utilizado principalmente no tratamento tópico da acne embora seja também utilziado na redução da melanogênese. A taurina atua como agente antioxidante. Mecanismo de Ação2,3: O ácido azeláico atua beneficamente na redução da pigmentação e na redução da resposta inflamatória provocada pela radiação ultravioleta, principalmente UVB. O ácido azeláico é capaz se suprimir a expressão de IL-1 , IL-6 e TNF- , comprovando seus mecanismos benéficos em pacientes com rosácea. A taurina atua reduzindo a oxidação de proteínas e dos pigmentos de melanina, resultando em menor intensidade de coloração e redução dos produtos de oxidação produzidos pelos melanócitos. Concentração de Uso1,2,4: Ácido azeláico: 5-15%. Taurina: 1-5%. *pH estabilidade ácido azeláico: 4-4,5. Literatura Consultada

1. Yu JS, Kim AK. Effect of combination of taurine and azelaic acid on antimelanogenesis in murine melanoma cells. J Biomed Sci. 2010 Aug 24;17 Suppl 1:S45.

2. Mastrofrancesco A, Ottaviani M, Aspite N, Cardinali G, Izzo E, Graupe K, Zouboulis CC, Camera E, Picardo M. Azelaic acid modulates the inflammatory response in normal human keratinocytes through PPARgamma activation. Exp Dermatol. 2010 Sep;19(9):813-20.

3. Lin JY, Fisher DE. Melanocyte biology and skin pigmentation. Nature. 2007 Feb 22;445(7130):843-50.

4. Souza VM, Antunes Júnior D. Ativos Dermatológicos: Guia de ativos dermatológicos utilizados na farmácia de manipulação para médicos e farmacêuticos. Ed. Especial- Vol1-4; São Paulo: Pharmabooks editora, 2009.

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Placebo Taurina Ácido azelaico Ácido azelaico +taurina

Atividade da tirosinase1

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Placebo Taurina Ácido azelaico Ácido azelaico +taurina

Viabilidade celular1

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