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ANO DE 1 973 LIVRO 1 ANAIS DO SENADO Secretaria Especial de Editoração e Publicações - Subsecretaria de Anais do Senado Federal TRANSCRIÇÃO SENADO FEDERAL

ANAIS - 1973 - LIVRO 1 - TRANSCRIÇÃO

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  • ANO DE 1973LIVRO 1

    ANAIS DO SENADO

    Secretaria Especial de Editorao e Publicaes - Subsecretaria de Anais do Senado Federal

    TRANSCRIO

    SENADO FEDERAL

  • Reunio Preliminar Destinada Verificao de "Quorum" Para a Realizao da 1 Reunio Preparatria, em 27 de fevereiro de 1973

    PRESIDNCIA DO SR. PETRNIO PORTELLA

    s 15 horas, acham-se presentes os Srs.

    Senadores: Adalberto Sena Jos Guiomard Geraldo

    Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondim Milton Cabral Ruy Carneiro Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Rezende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Vasconcelos Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Car-

    valho Pinto Franco Montoro Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Petrnio Portella): Convocados para as Reunies Preparatrias destinadas, nos termos regimentais, eleio dos membros da Mesa que dirigir os trabalhos do Senado Federal nas 3 e 4 Sesses Legislativas da 7 Legislatura, comparecem, conforme registra a lista de presena, 66 Srs Senadores.

    Havendo quorum para as eleies, esta Presidncia comunica ao Plenrio que, amanh, s 15 horas, far realizar a Reunio Preparatria destinada eleio do Presidente da Mesa.

    Est encerrada a Reunio.

  • 1 Reunio Preparatria da 3 Sesso Legislativa da 7 Legislatura, em 28 de fevereiro de 1973

    PRESIDNCIA DOS SRS. PETRNIO PORTELLA E FILINTO MLLER

    s 15 horas, acham-se presentes os Srs. Senadores:

    Adalberto Sena Jos Guomard Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondim Milton Cabral Ruy Carneiro Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Rezende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Vasconcelos Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Franco Montoro Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Muller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Petrnio Portella): A lista de presena acusa o comparecimento de 64 Srs. Senadores. Havendo nmero regimental, declaro aberta a 1 Reunio Preparatria da 3 Sesso Legislativa Ordinria da 7 Legislatura, que se destina, nos termos do Regimento Interno, eleio do Presidente do Senado Federal.

    A eleio far-se- por escrutnio secreto. Irei suspender a Reunio por alguns minutos,

    a fim de que os Srs. Senadores possam munir-se das cdulas.

    Est suspensa a Reunio. (Pausa.) Est reaberta a Reunio. Vai-se proceder eleio. O Sr. 3-Secretrio ir proceder chamada do

    norte para o sul. A medida em que os Srs. Senadores forem sendo chamados, iro depositando suas cdulas na urna.

    (Procede-se chamada para a votao.) O SR. PRESIDENTE (Petrnio Portella):

    Terminada a votao, vai-se proceder contagem das sobrecartas.

    Designo escrutinadores os Srs. Eurico Rezende e Danton Jobim. (Pausa.)

    (Procede-se contagem.)

    O SR. PRESIDENTE (Petrnio PortelIa): O

    nmero de cdulas no coincide com o nmero de Senadores votantes, razo pela qual vamos repetir a votao.

    Peo aos Srs. Senadores que facilitem a votao, comparecendo cada um medida que for sendo chamado e dizendo "presente", para que no ocorram problemas como os de ainda h pouco.

    Vamos dar incio votao. (Procede-se chamada para votao do norte

    para o sul.) O SR. PRESIDENTE (Petrnio Portella):

    Se todos os Srs. Senadores j votaram, determino aos Srs. Funcionrios

  • 3 que conduzam a urna Mesa, a fim de votarem os seus componentes. (Pausa.)

    Respondem chamada e votam os Srs. Senadores:

    Adalberto Sena Jos Guiomard Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondim Milton Cabral Ruy Carneiro Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Rezende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Vasconcelos Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Franco Montoro Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Petrnio Portella): Est concluda a votao.

    Vai-se proceder contagem das sobrecartas. (Pausa.)

    (Procede-se contagem das sobrecartas.) O SR. PRESIDENTE (Petrnio Portella):

    Foram encontradas na urna 64 sobrecartas, nmero que coincide com o de votantes.

    Vai-se passar apurao. (Pausa.)

    (Procede-se apurao.)

    O SR. PRESIDENTE (Petrnio Portella): o seguinte o resultado da votao:

    Para Presidente, Senador Filinto Mller, 56 votos. Para Presidente, Sena-

    dor Celso Ramos, 1 voto. Um voto nulo e seis votos em branco.

    Tenho a honra de proclamar Presidente do Senado Federal para as 3 e 4 Sesses Legislativas da 7 Legislatura o nobre Senador Filinto Mller. (Palmas prolongadas.)

    Ao fim do meu mandato presidencial posso dizer e com ufanio o proclamo que fui um fiel servidor do Poder Legislativo.

    Num trabalho sem tibiezas, empenhei-me alm de minhas foras no propsito de dotar o nosso Poder do instrumental que lhe faltava para o pleno exerccio de suas magnas atribuies.

    Despreocupei-me de proclamar o bvio das excelncias de um poder que precisa de eficincia, pois nela repousa sua autoridade. No lhe apontei as faltas ou carncias, pois no quis disputar aos falsos defensores as honras das crticas fceis.

    Recolhi, invariavelmente, como contribuio dos companheiros, todas as denncias de deficincias na administrao ou desacerto no conduzi-la e procurei supri-las ou corrigi-lo nos limites de minha competncia, a fim de fazer a instituio mais atuante e, assim, mais forte.

    S se far justia ao Legislativo se a sua misso for vista luz da lei, nascida da realidade social.

    Em todos os pases, mesmo nos em que grande a tradio parlamentar, o nosso Poder vive crise profunda, provinda da preocupao de mant-lo nos moldes determinados por antiga realidade social.

    O ordenamento jurdico-poltico perde, assim, seu embasamento fctico, e nvios caminhos se criam margem da lei morta. No creio seja de bom gosto manter a aparncia quando a complexidade de todo um mundo novo, no seio do qual um relacionamento diverso prospera e domina, est a impor transformaes radicais.

    Sem pretenso de exclusivismo, mas preocupado em cumprir bem uma de suas atribuies, o Congresso se prepara para, na elaborao legislativa, apre-

  • 4 sentar sempre o lastro tcnico e o sentido poltico que inclui a busca permanente do justo.

    No subestimando o tecnicismo, atribumos notvel valia contribuio dos juristas. Sem eles os outros tcnicos disciplinam mal a realidade que conhecem bem.

    , pois, no recinto parlamentar, no Plenrio ou nas Comisses Tcnicas, que as verdades so testadas plena luz do dia, no calor das grandes discusses, enriquecidas por dados de todas as regies e setores.

    Neste processo de contrariedade, a publicidade enseja a presena interessada de todos e mais fcil modelar-se a norma justa que se precisa definir.

    No cabe, pois, em exclusividade, a celebrao encomistica dos juristas, por mais preclaros, nem a exaltao obstinada dos especialistas, por mais ilustres, pois todos tm sua parte numa elaborao normativa, que no se completa com a simples descrio da realidade que se pretende abranger e disciplinar, mas com a correo a ser-lhe atribuda pela cincia jurdica.

    V-se, ento, que, do tcnico, do especialista se exige a viso universal dos problemas para que no deixe isolado o que h de relacionar-se sempre com a complexa realidade social.

    O tcnico, distinguido com a misso de legislar, h de subordinar-se a homens de Estado ou ser um deles, para sensibilizar-se com as determinantes da sociedade a que serve, sem o que concebe norma que no sobrevive sem a cirurgia da emenda ou o uso das exegeses dela substitutivas.

    O que pior nela esquece o essencial, quando no a deixa ambgua ou obscura.

    Por isso entendemos imprescindvel atribuir ao Senado um corpo tcnico especializado, suprido das melhores e mais prontas fontes de informaes.

    O PRODASEN j se encontra em funcionamento e comea a alimentar a Secretaria de Informaes.

    Ingressamos na era da informtica e fizemo-lo bem. O mais importante transformar o Centro de Processamento de Dados em rgo indispensvel a

    quem se dedique arte de legislar, em todas as esferas do Poder, com o que teremos atingido os objetivos a que visamos.

    Os rumos esto definidos e nos encontramos em meio ao caminho. H, ainda, muito a fazer pelas mos firmes do Presidente Filinto Mller.

    Os servios administrativos e legislativos j esto sob os novos controles.

    Assinamos o primeiro convnio com a Justia, atravs do Tribunal Superior do Trabalho. E como no podemos separar a lei da jurisprudncia, entendimentos se ultimam com o Tribunal Federal de Recursos e prosseguem as gestes junto ao Supremo Tribunal Federal.

    As universidades j nos oferecem recursos humanos, e marchamos para estudos e pesquisas sobre a realidade poltica.

    , pois, o Senado, destruindo rotinas estreis, que busca conhecer melhor a problemtica brasileira, para prov-la com um sistema normativo mais adequado.

    Esse, o clima qu implantamos, graas ao apoio do Plenrio, onde no medrou o divisionismo partidrio ao tratar de problemas administrativos. Do Plenrio tivemos ainda inumerveis demonstraes de apreo, que so as melhores recompensas.

    Exalto a prestimosidade do lder do MDB, Senador Nelson Carneiro, sempre brilhante e interessado em estimular o que viesse aperfeioar a dinmica legislativa.

    Ressalto, feliz, a colaborao do funcionalismo desta Casa, frente o Diretor-Geral, Dr. Evandro Mendes Vianna, com os trabalhos de reforma. Tive de todos mais que o apoio a adeso entusistica, o que muito para que tudo, em pouco, esteja nesta Casa renovado.

    Deixo ao Relatrio, que destas palavras de despedida faz parte, a narrativa do que foi realizado.

    E sei, Srs. Senadores, que o mais que ser o principal h de ser feito pelo Presidente Filinto Mller, a quem

  • 5 tenho a honra de entregar a direo da Casa, por determinao dos sufrgios de V. Ex.as.

    Ningum ostenta maiores ttulos que S. Ex. para o exerccio da misso de que se vai incumbir. Marcado pelas lutas cvicas desde a juventude, tem a energia e autoridade do chefe, a clarividncia do lder, e aprendeu da vida as grandes lies, sabendo magistralmente transmiti-las pelo exemplo.

    O ato singelo de hoje vai ensejar o comando de atos decisivos para a Histria do Brasil. A presena de Filinto Mller nesta cadeira segurana de que o Congresso, nestes dois anos, aparelhado e forte, h de atuar, sempre, eficientemente, no desempenho de sua misso constitucional, apoiado como est no brilho e na competncia dos demais membros da Mesa ora eleita.

    Ao Plenrio voltarei para as alegrias dos aplausos calorosos a quem, no comando, honrar a instituio.

    Se no fizemos o melhor, perseguimo-lo. que isso ao nosso alcance no estava. Contamos com todos, com a confiana ou o trabalho. Cada um, convocado, prestou a sua colaborao decisiva.

    A Mesa, solidria em torno dos problemas, deu um exemplo de unidade permanente. Entre ns no nasceu o germe da desconfiana, o fermento da discrdia, provindos do personalismo. Estivemos juntos, sempre, nas decises coletivas, orientando-nos, invariavelmente, no sentido do que imaginvamos o melhor para a instituio.

    Ter presidido a esta Mesa foi mais que uma honra, foi um privilgio. De seus membros fiz amigos, e na gravidade das grandes decises, ou na intimidade do dia-a-dia de trabalho que os homens se revelam. Alguns crescem na nossa admirao e estima. Revelam virtudes que a modstia tranca ao conhecimento de muitos. Surpreendem-nos com os largos gestos de bondade ou as insuspeitadas posturas de coragem ou desprendimento.

    E todos assim se me apresentaram nos trabalhos que juntos realizamos. A luta nos convocou e os sentimentos comuns nos uniram, numa amizade que no ter desfalecimentos.

    imprensa, nossos agradecimentos. Com o ofcio que como o sacerdcio, pois no tolera fraqueza de quem o exerce e transigncia que importe em sacrifcio da verdade, os jornalistas foram honrados e dignos e merecem tambm, portanto, as nossas homenagens. Olvidando sempre as prprias paixes, sobre elas fizeram triunfar os fatos autnticos. Cumpriram bem o dever, no cometendo o crime da falsidade que desserve as instituies e envenena o povo.

    Um grande desafio se encontra ante ns, e preciso sabermos enfrent-lo, despojados do passionalismo que obumbra a viso.

    O Legislativo foi chamado a demonstrar que pode, com presteza e clarividncia, dotar a sociedade de todos os instrumentos normativos necessrios ao desenvolvimento econmico e social.

    E o faremos, Sr. Presidente, sob seu comando, neste ano em que se comemora o sesquicentenrio de nossa instituio, honrando os ttulos de que somos depositrios e com as energias mobilizadas a servio do Brasil. (Palmas.)

    Tenho a honra de convidar o Presidente Filinto Mller para ocupar o seu lugar na mesa. (Palmas. Palmas.)

    (Assume a Presidncia o Sr. Filinto Mller.) O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): Srs.

    Senadores, Agradeo, imensamente penhorado, a alta honra que V. Ex.as me conferem, neste instante, ao me elegerem para a Presidncia do Senado Federal.

    Esta demonstrao de apreo e de confiana ao mesmo passo me enleva, envaidece e emociona.

    O exerccio da Presidncia do Senado representa para o poltico a culminao da vida pblica. Para mim, particularmente, que venho atuando em poltica h mais de meio sculo, e atuando com intensidade, ocupando posies bem definidas, assumindo atitudes claras inspiradas na minha concepo de dever e nos meus sentimentos de patriotismo, pagando pesado tributo comum, alis, a todos os polticos s incompreenses e s injustias sem jamais alterar convices amadurecidamente, honesta-

  • 6

    mente estabelecidas, sempre fiel a mim mesmo, para mim, eminentes Srs. Senadores, esta eleio tem o sentido incentivador e altamente confortador de inestimvel compensao moral. Da, a gratido e a emoo com que a recebo e o compromisso que solenemente proclamo de exercer esta Presidncia como uma magistratura, com a dignidade correspondente s tradies do Senado e com a lealdade que devo confiana dos ilustres pares.

    Tenho, Srs. Senadores, ntida conscincia das responsabilidades de que me estou investindo, maiores, talvez, do que normalmente ocorre porque venho hoje substituir uma das mais altas expresses da vida pblica brasileira, o eminente Senador Petrnio Portella (palmas prolongadas), cuja passagem por esta Presidncia est indelevelmente assinalada pelo seu trabalho dedicado e incessante, levado, muitas vezes, at o excesso visando a aparelhar o Senado, sob todos os aspectos, para o perfeito cumprimento de suas atribuies. Mas assinalada tambm, e muito especialmente, pela exemplar dignidade com que Sua Excelncia sempre pautou sua conduta na direo desta Casa do Parlamento.

    Por ser de justia, estendo estes conceitos e estou certo de assim interpretar o sentimento geral do Senado a todos os demais integrantes da Mesa que hoje finda o seu mandato, os quais colaboraram com eficincia e inexcedvel dedicao e esprito pblico para o xito da administrao e tambm das iniciativas aqui acertadas e corajosamente tomadas.

    Tenho, repito, perfeita noo das minhas novas responsabilidades e procurarei dar-lhes fiel desempenho conservando o mesmo ritmo de trabalho e a mesma dignidade dos meus antecessores, tudo dando do que em mim estiver, com dedicao e lealdade, para manter bem alto o conceito do Congresso Nacional, de que o Senado se honra em ser parte integrante.

    Considero da maior importncia este aspecto da minha e da nossa misso: honrar e elevar pela nossa atuao o Poder Legislativo. Estamos vivendo uma

    poca de intensa renovao, inspirada nos patriticos princpios da Revoluo de 1964.

    O Brasil cresce e desenvolve-se em todos os setores sob os aplausos do povo brasileiro e admirao internacional. O Governo capaz, extremamente dinmico, austero e respeitvel do Presidente Mdici promove o desenvolvimento nacional ao mesmo tempo em que amplia sua interveno no campo social de forma a levar a nmero cada vez maior de brasileiros, em todos os recantos da Ptria, os benefcios das conquistas econmicas. Direi com mais propriedade: a justia na participao nos frutos do desenvolvimento a que todos tm direito. A Nao, vigilante e cheia de confiana, sente que indispensvel garantir a continuidade da obra que se vem realizando e da orientao que a impulsiona. Para tanto impe-se consolidar nossas instituies, sob a inspirao dos princpios da Revoluo, em consonncia com os novos tempos em que vivemos e que vive o mundo, com realismo bem fiel s nossas peculiaridades e dentro de uma concepo social de vida que corresponda aos anseios do nosso povo e que, por isso mesmo, no pode estar sujeita a surpresas ou a desvios contrrios ao interesse coletivo.

    Esta consolidao s pode ser feita atravs do ordenamento jurdico, que obra poltica. Aos polticos cabe, portanto, realiz-la. Eis a, Srs. Senadores, a meu ver, a mais importante dentre as tarefas mltiplas que nos caber realizar no ano legislativo que estamos iniciando. ela difcil, mas apaixonante, vale como desafio nossa inteligncia e ao nosso patriotismo. Com o equilbrio, a serenidade, a firmeza, a alta capacidade e o elevado esprito pblico que constituem caractersticas da atuao dos Senhores Senadores, saberemos lev-las a bom termo, notadamente aquela que acabo de destacar como a de maior relevncia no campo poltico-institucional. Assim agindo, honraremos o Poder Legislativo, fortaleceremos sua autoridade e continuaremos merecendo o respeito do povo.

    Srs. Senadores, ao finalizar estas palavras desejo acentuar minha certeza de que, para dar cumprimento misso que Vossas Excelncias me confiaram, contarei, em todos os momentos, com a colaborao dedicada e valiosa dos competentes funcionrios da Casa. De igual

  • 7 modo sei que no me faltar a cooperao constante e inteligente da brilhante representao da imprensa, do rdio e da televiso, que, com liberdade, independncia e com exemplar honestidade, acompanha e d repercusso aos nossos trabalhos.

    Mas encareo, sobretudo, a imprescindvel e insubstituvel colaborao dos eminentes pares. Considero-a fundamental para o bom desempenho de minhas funes. A observao oportuna, a crtica desapaixonada e construtiva, o conselho amigo, a solidariedade permanente de Vossas Excelncias ho de constituir a fora, o sustentculo de minha atuao.

    Com a certeza de que contarei com esse honroso apoio, assumo esta Presidncia inspirado no supremo ideal de

    bem servir ao Senado e ao Brasil. (Muito bem! Muito bem! Palmas prolongadas.)

    Antes de encerrar a presente Sesso, convoco os Srs. Senadores para a 2 Reunio Preparatria, a realizar-se s 16 horas e 15 minutos de hoje, destinada eleio dos demais membros da Mesa.

    Ao eminente Governador de Mato Grosso, Dr. Jos Fragelli, s autoridades que nos honram hoje com sua presena, aos diletos amigos que vieram trazer-me o calor do seu afeto, aos conterrneos e dedicados amigos que de longe vieram especialmente para prestigiar-me com a solidariedade e a presena da terra natal, a todos, meu comovido agradecimento. (Palmas.)

    Est encerrada a Reunio. (Encerra-se a Reunio s 16 horas.)

  • 2 Reunio Preparatria da 3 Sesso Legislativa da 7 Legislatura, em 28 de fevereiro de 1973

    PRESIDNCIA DOS SRS. FILINTO MLLER, PAULO TORRES E ADALBERTO SENA

    s 16 horas e 15 minutos, acham-se presentes os Srs. Senadores:

    Adalberto Sena Jos Guiomard Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondim Milton Cabral Ruy Carneiro Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Rezende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Vasconcelos Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Franco Montoro Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): Presentes 64 Srs. Senadores, declaro aberta a 2 Reunio Preparatria da 3 Sesso Legislativa Ordinria da 7 Legislatura.

    A presente Reunio destina-se eleio dos Vice-Presidentes, dos Secretrios e dos Suplentes de Secretrio, que

    dever ser efetuada em trs escrutnios. O primeiro corresponder eleio do 1 e do 2-Vice-Presidentes. Aps a apurao desse escrutnio realizar-se- outro destinado eleio dos Secretrios. Em terceiro escrutnio realizar-se- a eleio dos Suplentes de Secretrio.

    Vamos passar ao primeiro escrutnio, que se destina, apenas, eleio dos Vice-Presidentes.

    O Sr. 3-Secretrio ir proceder chamada, que comear do sul para o norte.

    (Procede-se chamada.)

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller):

    Solicito aos Srs. Funcionrios a fineza de conduzirem a urna Mesa, a fim de votarem os seus componentes. (Pausa.)

    Respondem chamada e votam os Srs. Senadores:

    Adalberto Sena Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Vrglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondim Milton Cabral Ruy Carneiro Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Re-

  • 9 zende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Vasconcelos Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Franco Montoro Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): Est concluda a votao.

    Os Srs. 1 e 3-Secretrios procedero contagem das sobrecartas. (Pausa.)

    (Procede-se contagem das sobrecartas.) O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): Foram

    encontradas na urna 63 sobrecartas, nmero que coincide com o de votantes.

    Vai-se passar apurao.

    (Procede-se apurao.) O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): o

    seguinte o resultado da apurao: Para 1-Vice-Presidente, Senador Paulo

    Torres, 59 votos; Senador Eurico Rezende, 1 voto; em branco, 2 votos; nulo, 1 voto.

    Para 2-Vice-Presidente, Senador Adalberto Sena, 60 votos; Senador Amaral Peixoto, 1 voto; nulos, 2 votos.

    Proclamo eleitos 1 e 2-Vice-Presidentes os nobres Senadores Paulo Torres e Adalberto Sena. (Palmas prolongadas.)

    Convido o nobre Senador Paulo Torres a assumir a Presidncia, a fim de proceder eleio dos Secretrios da Mesa.

    (Assume a Presidncia o Sr. Senador Paulo Torres.)

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Torres) (sem reviso do orador.): Srs. Senadores, soldado e to-somente soldado, ensinando no trato das armas os maiores sentimentos de brasilidade, longe da poltica, jamais poderia pensar que o eminente e saudoso Presidente Castello

    Branco (palmas) convocasse o Chefe do Estado-Maior do I Exrcito para assumir a governana da minha terra, o glorioso Estado do Rio de Janeiro. L estive durante dois anos. No pretendia candidatar-me ao Senado e por testemunhas esto os eminentes Senadores Amaral Peixoto e Vasconcelos Torres , mas os fluminenses enviaram-me a esta Casa, e, aqui chegando, consegui, no convvio dirio com os meus Colegas, as simpatias gerais. Vim Mesa na administrao do grande Presidente Joo Cleofas (palmas), que comeou uma obra salutar para o Congresso e o Senado Federal; teve S. Ex. a felicidade de passar o comando desta Casa a este jovem parlamentar cheio de talento, cultura, probidade, dignidade e patriotismo, que o Senador Petrnio Portella (palmas). Hoje aqui chego, Sr. Presidente, pela confiana em mim depositada pela direo da ARENA, que tem a presidi-la esta figura de homem mpar, que conheo desde os idos de 1922, o Senador Filinto Mller, quando ambos, jovens que ramos, pensvamos num Brasil melhor, num Brasil mais prspero e mais feliz. E hoje, por confiana de S. Ex. e pelos sufrgios recebidos, assumo esta cadeira, a qual jamais pensara atingir.

    Srs. Senadores, do fundo do meu corao, penhoradamente agradeo a V. Ex.as a votao a mim atribuda. (Palmas prolongadas.)

    Vai-se passar eleio dos Secretrios. Suspenderei a Reunio por alguns instantes a

    fim de que os Srs. Senadores possam munir-se das respectivas cdulas.

    O SR. EURICO REZENDE (pela ordem.): Sr. Presidente, os Srs. Senadores j esto munidos das cdulas, que tive oportunidade de distribuir, no havendo, portanto, necessidade de V. Ex. suspender a Reunio.

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Torres): Diante do exposto, vai-se passar eleio.

    O Sr. 3-Secretrio vai proceder chamada, que comear do norte para o Sul.

    (Procede-se chamada para votao.) O SR. PRESIDENTE (Paulo Torres):

    Solicito aos Srs. Funcionrios a fineza

  • 10 de conduzirem a urna Mesa a fim de que os seus membros possam votar. (Pausa.)

    Respondem chamada e votam os Srs. Senadores:

    Adalberto Sena Jos Guiomard Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondim Milton Cabral Ruy Carneiro Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Rezende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Franco Montoro Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Lao Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Torres): Concluda a votao, convido os Srs. 1 e 3-Secretrios a procederem contagem. (Pausa.)

    (Procede-se contagem.)

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Torres): Foram

    encontradas na urna 63 sobrecartas, nmero que coincide com o de votantes.

    (Procede-se apurao.)

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Torres): Est

    concluda a apurao, que acusa o seguinte resultado:

    Para 1-Secretrio, Senador Ruy Santos, 59 votos; Senador Heitor Dias, 1 voto; em branco, 3 votos.

    Para 2-Secretrio, Senador Augusto Franco, 60 votos; em branco, 3 votos.

    Para 3-Secretrio, Senador Milton Cabral, 57 votos; Senador Waldemar Alcntara, 1 voto; em branco, 5 votos.

    Para 4-Secretrio, Senador Benedito Ferreira, 59 votos; em branco, 4 votos.

    Proclamo eleitos 1, 2, 3 e 4-Secretrios, respectivamente, os nobres Senadores Ruy Santos, Augusto Franco, Milton Cabral e Benedito Ferreira. (Palmas.)

    Convido Suas Excelncias a assumirem os seus lugares Mesa. (Palmas.)

    (Assumem seus lugares Mesa os Srs. Secretrios.)

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Torres): Convido o nobre Senador Adalberto Sena a assumir a Presidncia a fim de proceder eleio dos Suplentes de Secretrio. (Palmas.)

    (Assume a Presidncia o Sr. Senador Adalberto Sena.)

    O SR. PRESIDENTE (Adalberto Sena): Srs. Senadores, no pretendo fazer discurso, mas me sinto no dever de apresentar agradecimento a todos pela votao com que fui escolhido para este honroso posto; posto que recebo, como recebi o de Vice-Lder do meu partido, como homenagem especial a mritos que no possuo, e que considero, tambm, como uma distino ao meu Estado, aquele pequenino Acre, que, h 10 anos, tenho a honra de representar nesta Casa. (Pausa.)

    Vai-se passar eleio dos Suplentes de Secretrio.

    Irei suspender a Reunio por alguns minutos a fim de que os Srs. Senadores possam munir-se das respectivas cdulas.

    Est suspensa a Reunio. (Pausa.) Est reaberta a Reunio. Vai-se proceder eleio. O Sr. 3-Secretrio proceder chamada do

    sul para o norte.

    (Procede-se chamada.)

    O SR. PRESIDENTE (Adalberto Sena): Se todos os Srs. Senadores j votaram, determino aos Srs. Funcionrios que conduzam a urna Mesa a fim de que votem os seus componentes. (Pausa.)

  • 11

    Respondem chamada e votam os Senhores Senadores:

    Adalberto Sena Jos Guiomard Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Cattete Pinheiro Renato Franco Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Domcio Gondim Milton Cabral Ruy Carneiro Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Rezende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Franco Montoro Benedito Ferreira Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Adalberto Sena): Est concluda a votao. Convido os Srs. 1 e 3-Secretrios para procederem contagem das sobrecartas. (Pausa.)

    (Procede-se contagem.)

    O SR. PRESIDENTE (Adalberto Sena):

    Foram encontradas 54 sobrecartas, nmero que coincide com o de votantes.

    Vai-se proceder apurao. (Pausa.)

    (Procede-se apurao.)

    O SR. PRESIDENTE (Adalberto Sena): Est concluda a apurao, que acusa o seguinte resultado:

    Senador Geraldo Mesquita, 53 votos; Senador Jos Augusto, 54 votos; Senador Antnio Fernandes, 54 votos; Senador Ruy Carneiro, 53 votos; Senador Fernando Corra, 1 voto; Senador Wilson Gonalves, 1 voto.

    Proclamo eleitos Suplentes de Secretrio os nobres Senadores Geraldo Mesquita, Jos Augusto, Antnio Fernandes e Ruy Carneiro. (Palmas.)

    Completada a composio da Mesa que dirigir os trabalhos do Senado Federal nas duas prximas Sesses Legislativas, a Presidncia vai declarar encerrada esta Reunio Preparatria.

    Convoco os Srs. Senadores para a Sesso de instalao do Congresso Nacional, na conformidade do edital que vai ser lido pelo Sr. 1- Secretrio.

    O Sr. 1- Secretrio procede leitura do edital.

    INSTALAO DA 3 SESSO LEGISLATIVA ORDINRIA DA 7 LEGISLATURA

    O Presidente do Senado Federal faz saber

    que a 3 Sesso Legislativa Ordinria da 7 Legislatura ser solenemente instalada s 15 horas do dia 1 de maro prximo, no Plenrio da Cmara dos Deputados.

    Braslia, em 14 de fevereiro de 1973. Petrnio Portella, Presidente do Senado Federal.

    O SR. PRESIDENTE (Adalberto Sena): Est encerrada a Reunio.

    (Encerra-se a Reunio s 17 horas e 45 minutos.)

  • 1 SESSO DA 3 SESSO LEGISLATIVA DA 7 LEGISLATURA, EM 2 DE MARO DE 1973

    PRESIDNCIA DO SR. FILINTO MLLER

    s 14 horas e 30 minutos, acham-se presentes os Srs. Senadores:

    Adalberto Sena Jos Guiomard Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondin Milton Cabral Ruy Carneiro Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico Rezende Joo Calmon Amaral Peixoto Paulo Torres Vasconcelos Torres Benjamin Farah Danton Jobim Nelson Carneiro Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Franco Montoro Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): A lista de presena acusa o comparecimento de 64 Srs. Senadores. Havendo nmero regimental, declaro aberta a Sesso.

    O Sr. 1-Secretrio proceder leitura do Expediente.

    lido o seguinte:

    EXPEDIENTE

    MENSAGENS DO SR. PRESIDENTE DA REPBLICA De agradecimento de remessa de autgrafos

    de Decreto Legislativo: N 1/73 (n 400/72, na origem), de 6 de

    dezembro de 1972, referentes ao Decreto Legislativo n 67, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.239, de 2 de outubro de 1972;

    N 2/73 (n 401/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 69, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.241, de 11 de outubro de 1972, que altera a redao do 1 do art. 6 da Lei n 4.341, de 13 de junho de 1964, e d outras providncias;

    N 3/73 (n 402/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 68, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.240, de 11 de outubro de 1972;

    N 4/73 (n 403/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 71, de 1972, que aprova o texto da Conveno sobre as Medidas a Serem Adotadas para Proibir e Impedir a Importao, Exportao e Transferncia de Propriedades Ilcitas dos Bens Culturais, aprovada pela XVI Sesso da Conferncia Geral da Organizao das Naes Unidas para a Educao, Cincia e Cultura (UNESCO), realizada em Paris, de 12 de outubro a 14 de novembro de 1970;

    N 5/73 (n 420/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 72, de 1972, que aprova o texto do Convnio sobre

  • 13 a Entrada de Navios Nucleares em guas Brasileiras e sua Permanncia em Portos Brasileiros, celebrado, entre os Governos da Repblica Federativa do Brasil e da Repblica Federal da Alemanha, em Braslia, a 7 de junho de 1972;

    N 6/73 (n 421/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 73, de 1972, que referenda o ato do Presidente da Repblica que concedeu aposentadoria a Heriberto da Silva Barbosa, Tesoureiro-Auxiliar do Ministrio das Comunicaes;

    N 7/73 (n 422/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 74, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.242, de 30 de outubro de 1972;

    N 8/73 (n 423/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 75, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.244, de 31 de outubro de 1972;

    N 9/73 (n 426/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 76, de 1972, que aprova o texto da Conveno para Evitar a Dupla Tributao e Regular Outras Questes em Matria de Imposto sobre a Renda, firmada entre a Repblica Federativa do Brasil e o Reino da Blgica, em Braslia, a 23 de junho de 1972;

    N 10/73 (n 427/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 77, de 1972, que aprova o texto da Conveno sobre Responsabilidade Internacional por Danos Causados por Objetos Espaciais, assinada pelo Brasil, em Londres, Moscou e Washington, a 13 de julho de 1972;

    N 11/73 (n 428/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 78, de 1972, que aprova o texto do Acordo sobre Cooperao Sanitria, celebrado entre os Governos da Repblica Federativa do Brasil e a Repblica da Bolvia, em Braslia, a 8 de junho de 1972;

    N 12/73 (n 429/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 79, de 1972, que autoriza o Presidente da Rep-

    blica Federativa do Brasil a ausentar-se do Pas, no ms de fevereiro de 1973;

    N 13/73 (n 430/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 80, de 1972, que aprova o texto do Acordo sobre o Salvamento de Astronautas e Restituio de Astronautas e de Objetos Lanados ao Espao Csmico, concludo em 22 de abril de 1968, tendo entrado em vigor, para os pases signatrios, a 3 de dezembro de 1968;

    N 14/73 (n 431/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 81, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.245, de 6 de novembro de 1972;

    N 15/73 (n 440/72, na origem), de 15 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 83, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.246, de 14 de novembro de 1972;

    N 16/73 (n 441/72, na origem), de 15 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 82, de 1972, que aprova o texto do Decreto-Lei n 1.243, de 30 de outubro de 1972;

    N 17/73 (n 442/72, na origem), de 15 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 88, de 1972, que aprova o texto do protocolo de Emendas Conveno nica de Entorpecentes, de 1961, firmado pelo Brasil e por outros pases, em Genebra, a 25 de maro de 1972, como resultado da Conferncia de Plenipotencirios, convocada pelo Conselho Econmico e Social da Organizao das Naes Unidas;

    N 18/73 (n 443/72, na. origem), de 15 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 89, de 1972, que aprova o texto da Conveno sobre a Proibio do Desenvolvimento, Produo e Estocagem de Armas Bacteriolgicas (Biolgicas) e Base de Toxinas e sua Destruio, concluda em Londres, Washington e Moscou, a 10 de abril de 1972.

    N 19/73 (n 444/72, na origem), de 15 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 85, de 1972, que aprova o texto das Emendas Conveno Internacional para a Salva-guarda da Vida Humana no Mar, de 1960, adotadas, em Londres, a 12 de outubro de 1971;

  • 14

    N 20/73 (n 445/72, na origem), de 21 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 84, de 1972, que aprova o texto do Regulamento Geral da Unio Postal Universal, assinado em Tquio, a 14 de novembro de 1969, por ocasio da realizao do XVI Congresso Postal Universal;

    N 21/73 (n 446/72, na origem), de 21 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 86, de 1972, que aprova o texto da Conveno Destinada a Evitar a Dupla Tributao e Prevenir a Evaso Fiscal em Matria de Impostos sobre o Rendimento, firmada entre a Repblica Federativa do Brasil e a Repblica da Finlndia, em Helsinque, a 16 de fevereiro de 1972;

    N 22/73 (n 447/72, na origem), de 21 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 87, de 1972, que aprova o texto do Acordo Relativo Organizao Internacional de Telecomunicaes por Satlite INTELSAT, e o Acordo Operacional Relativo INTERSAT, assinados em Washington, a 20 de agosto de 1971;

    N 23/73 (n 448/72, na origem), de 21 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 90, de 1972, que aprova o texto da Conveno sobre Substncias Psicotrpicas, assinada, em 21 de fevereiro de 1971, pelo Brasil;

    N 24/73 (n 449/72, na origem), de 21 de dezembro de 1972, referente ao Decreto Legislativo n 91, de 1972, que aprova o texto do Tratado sobre Vinculao Rodoviria, assinado em Corumb, a 4 de abril de 1972, e o texto do Protocolo Adicional ao Tratado sobre Vinculao Rodoviria, firmado em La Paz, a 5 de outubro de 1972, celebrado entre a Repblica Federativa do Brasil e a Repblica da Bolvia.

    De agradecimento de comunicaes

    referentes a escolha de nomes indicados para cargos cujo provimento depende de prvia autorizao do Senado Federal:

    N 25/73 (n 404/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente escolha do senhor Jos Augusto de Macedo Soares, para exercer a funo de Embaixador do Brasil junto ao Governo da Repblica da Colmbia;

    N 26/73 (n 424/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente escolha do senhor Roberto Luiz Assumpo de Arajo, Embaixador junto ao Governo da ndia, para, cumulativamente, exercer a funo de Embaixador do Brasil junto ao Governo da Repblica da Sri Lanka.

    Restituindo autgrafos de projetos de lei

    sancionados: N 27/73 (n 389/72, na origem), de 5 de

    dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 65/72, (n 994-B/72 na Casa de origem), que institui incentivos para realizao de trabalhos de geologia e engenharia de minas e jazidas de minerais carentes e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.834, de 5 de dezembro de 1972.)

    N 28/73 (n 390/72, na origem), de 5 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 70/72, (n 1.023-B/72, na Casa de origem), que autoriza o Instituto Brasileiro do Caf a ceder rea de terra que menciona ao Estado de So Paulo, para uso da Faculdade de Cincias Mdicas e Biolgicas de Botucatu e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.835, de 5 de dezembro de 1972.)

    29/73 (n 391/72, na origem), de 5 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei n 13, de 1972 (CN), que dispe sobre o Conselho de Justificao e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.834, de 5 de dezembro de 1972.)

    N 30/73 (n 392/72, na origem), de 5 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 64/72, (n 1.021-B/72, na Casa de origem), que concede penso especial ao inventor Demerval Neves Rodrigues. (Projeto que se transformou na Lei n 5.837, de 5 de dezembro de 1972.)

    N 31/73 (n 393/72, na origem), de 5 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 56/72, (n 952-B/72, na Casa de origem), que d nova redao ao item I do art. 11 do Decreto-Lei n 3.346, de 12 de junho de 1941, que d nova organizao s Delegacias de Trabalho Mar-

  • 15 timo. (Projeto que se transformou na Lei n 5.838, de 5 de dezembro de 1972.)

    N 32/73 (n 394/72, na origem), de 5 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 57/72, n 959-B/72, na Casa de origem), que dispe sobre a jurisdio de Juntas de Conciliao e Julgamento da 5 Regio de Justia do Trabalho. (Projeto que se transformou na Lei n 5.839, de 5 de dezembro de 1972.)

    N 33/73 (n 395/72, na origem), de 5 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 58/72, (n 958-B/72, na Casa de origem), que d nova redao ao art. 674 da Consolidao das Leis do Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943. (Projeto que se transformou na Lei n 5.840, de 5 de dezembro de 1972.)

    N 34/73 (n 396/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 61/72, (n 993-B/72, na Casa de origem), que dispe sobre a Taxa Rodoviria nica devida por carros de passeio, camionetas e utilitrios. (Projeto que se transformou na Lei n 5.841, de 6 de dezembro de 1972.)

    N 35/73 (n 397/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei do Senado n 33/71 (n 406-B/71, na Cmara dos Deputados), que dispe sobre o estgio nos cursos de graduao em Direito e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.842, de 6 de dezembro de 1972.)

    N 36/73 (n 398/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 52/72, (n 936-B/72, na Cmara dos Deputados), que fixa os valores de vencimentos dos cargos do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores do Servio Civil da Unio e das Autarquias Federais e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.843, de 6 de dezembro de 1972.)

    N 37/73 (n 399/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 78/72, (n 1.035-B/72, na Casa de origem), que d nova redao ao art. 176 da Lei n 5.787, de 27 de junho de 1972, que dispe sobre a remunerao dos militares e d outras providncias.

    (Projeto que se transformou na Lei n 5.844, de 6 de dezembro de 1972.)

    N 38/73 (n 405/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 53/72, (n 941-B/72, na Casa de origem), que fixa os valores de vencimento dos cargos do Grupo-Servios Auxiliares do Servio Civil da Unio e das Autarquias Federais e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.845, de 6 de dezembro de 1972.)

    N 39/73 (n 406/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 71/72, (n 1.000-B/72, na Casa de origem), que fixa os valores de vencimento dos cargos do Grupo Diplomacia e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.846, de 6 de dezembro de 1972.)

    N 40/73 (n 407/72, na origem), de 6 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei n 6/72 (CN), que estima a Receita e fixa a Despesa da Unio para o Exerccio Financeiro de 1973. (Projeto que se transformou na Lei n 5.847, de 6 de dezembro de 1972.)

    N 41/73 (n 408/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 62/72, (n 996-B/72, na Casa de origem), que altera os arts. 24, 36 e 37 do Decreto-Lei n 43, de 18 de novembro de 1966, que cria o Instituto Nacional do Cinema, torna da exclusiva competncia da Unio a censura de filmes, estende aos pagamentos de filmes adquiridos a preos fixos o disposto no art. 45 da Lei n 4.111, de 3 de setembro de 1962, prorroga por 6 (seis) meses dispositivos de legislao sobre a exibio de filmes nacionais e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.848, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 42/73 (n 409/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 72/72, (n 1.015-B/72, na Casa de origem), que altera os Quadros de Pessoal da Secretaria do Superior Tribunal Militar e dos Cartrios das Auditorias da Justia Militar e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.849, de 7 de dezembro de 1972.)

  • 16

    N 43/73 (n 410/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 69/72, (n 1.020-B/72, na Casa de origem), que d nova redao ao art. 1 do Decreto-Lei n 574, de 8 de maio de 1969, que dispe sobre o aumento de matrculas em estabelecimento de ensino superior. (Projeto que se transformou na Lei n 5.850, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 44/73 (n 411/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 67/72, (n 1.004-B/72, na Casa de origem), que autoriza o Poder Executivo a instituir empresa pblica, sob a denominao de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA) e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.851, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 45/73 (n 412/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 77/72 (n 1.032/72, na Casa de origem), que autoriza o Poder Executivo a abrir a Encargos Gerais de Unio Recursos sob Superviso do Ministrio da Fazenda, o crdito especial de Cr$ 2.605.000,00 (dois milhes, seiscentos e cinco mil cruzeiros), para o fim que especifica. (Projeto que se transformou na Lei n 5.852, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 46/73 (n 413/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 60/72 (n 984-B/72, na Casa de origem), que autoriza o Poder Executivo a abrir ao Oramento Geral da Unio, em Encargos Gerais da Unio Recursos sob Superviso do Ministrio da Fazenda, o crdito especial de Cr$ 6.640.000,00 (seis milhes, seiscentos e quarenta mil cruzeiros), para fins que especifica. (Projeto que se transformou na Lei n 5.853, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 47/73 (n 414/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 80/72 (n 1.049/72, na Casa de origem), que autoriza o Poder Executivo a abrir Universidade Federal do Rio Grande do Sul o crdito especial de Cr$ 900.000,00 (novecentos mil cruzeiros) para o fim que especifica. (Projeto que se transformou na Lei n 5.854, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 48/73 (n 416/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 66/72 (n 995-B/72, na Casa de origem), que prorroga o prazo de que trata o art. 6 da Lei n 4.813, de 25 de outubro de 1965, alterado pelo Decreto-Lei n 447, de 3 de fevereiro de 1969, e pela Lei n 5.629, de 2 de dezembro de 1970. (Projeto que se transformou na Lei n 5.856, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 49/73 (n 417/72, na origem), de 7 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 76/72 (n 1.025/72, na Casa de origem), que altera o art. 407 do Decreto-Lei n 1.004, de 21 de outubro de 1969 (Cdigo Penal), modificado pelas Leis nos 5.573, de 1 de dezembro de 1969, 5.597, de 31 de julho de 1970, e 5.749, de 1 de dezembro de 1971. (Projeto que se transformou na Lei n 5.857, de 7 de dezembro de 1972.)

    N 50/73 (n 418/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 74/72 (n 1.024/72, na Casa de origem), que d nova redao ao art. 6 do Decreto-Lei n 67, de 21 de novembro de 1966, que dispe sobre os bens e pessoal vinculados aos servios da navegao e de reparos navais explorados pelo Lloyd Brasileiro Patrimnio Nacional e pela Companhia Nacional de Navegao Costeira Autarquia Federal, extingue estas autarquias, autoriza a constituio da Companhia de Navegao Lloyd Brasileiro e da Empresa de Reparos Navais "Costeira" S.A. e d outras providncias. (Projeto que transformou na Lei n 5.858, de 11 de dezembro de 1972.)

    N 51/73 (n 419/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 50/72 (n 930-B/72, na Casa de origem), que dispe sobre a profisso de empregado domstico e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.859, de 11 de dezembro de 1972.)

    N 52/73 (n 425/72, na origem), de 11 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 73/72, (n 1.022/72, na Casa de origem), que autoriza a reverso do imvel que menciona, situado em Goinia, Esta-

  • 17 do de Gois, Sociedade Goiana de Pecuria e Agricultura e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.860, de 11 de dezembro de 1972.)

    N 53/73 (n 432/72, na origem), de 12 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 79/72, (n 992/72, na Casa de origem), que autoriza o desmembramento da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil NOVACAP, mediante alterao de seu objeto e constituio da Companhia Imobiliria de Braslia TERRACAP e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.861, de 12 de dezembro de 1972.)

    N 54/73 (n 433/72, na origem), de 12 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 68/72, (n 1.017-B/72, na Casa de origem), que autoriza o Poder Executivo a constituir a empresa pblica denominada Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia INFRAERO, e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.862, de 12 de dezembro de 1972.)

    N 55/73 (n 434/72, na origem), de 12 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 63/72, (n 1.016-B/72, na Casa de origem), que concede penso especial a Maria da Penha da Silva. (Projeto que se transformou na Lei n 5.863, de 12 de dezembro de 1972.)

    N 56/73 (n 435/72, na origem), de 12 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 59/72, (n 628-C/72, na Casa de origem), que d nova redao ao art. 4 da Lei n 5.768, de 20 de dezembro de 1971, que altera a legislao sobre distribuio gratuita de prmios, mediante sorteio, vale-brinde ou concurso, a ttulo de propaganda, estabelece normas de proteo a poupana popular e d outras providncias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.864, de 12 de dezembro de 1972.)

    N 57/73 (n 436/72, na origem), de 12 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei do Senado n 39/72-DF, que estima a Receita e fixa a Despesa do Distrito Federal para o Exerccio Financeiro de 1973. (Projeto de 12 de dezembro de 1972.)

    N 58/73 (n 439/72, na origem), de 12 de dezembro de 1972, referente ao Projeto de Lei da Cmara n 75/72, (n 1.005-B/72, na Casa de origem), que cria o Sistema Nacional de Cadastro Rural e d outras providencias. (Projeto que se transformou na Lei n 5.868, de 12 de dezembro de 1972.)

    AVISOS

    DO SR. MINISTRO DOS TRANSPORTES

    N 09/GM/GB, de 26-1-73, comunicando a

    entrega ao trnsito pblico do trecho MarliaOurinhos, no trevo sul de acesso Cidade de Marlia, no dia 19 de dezembro de 1972, na Cidade de Marlia, Estado de So Paulo.

    N 13/GM/GB, de 26-1-73, comunicando o lanamento ao mar do navio petroleiro AMAP, destinado Frota Nacional de Petroleiros, no dia 7 de dezembro de 1972, na Cidade de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro.

    N 19/GM/GB, de 26-1-73 comunicando a entrega ao trnsito pblico da Ponte Rodoferroviria sobre o Rio So Francisco, na BR-101, ligando a Cidade de Propri, Estado de Sergipe, Cidade de Porto Real de Colgio, no Estado de Alagoas, no dia 5 de dezembro de 1972.

    N 38/GM/GB, de 19-2-73, comunicando a entrega ao trnsito pblico do trecho AlegreteUruguaiana, da Rodovia BR-390, no dia 9 de janeiro de 1973, na Cidade de Uruguaiana, Estado do Rio Grande do Sul.

    OFCIOS

    DO SR. PRIMEIRO-SECRETRIO DA

    CMARA DOS DEPUTADOS N 370, de 5 de dezembro de 1972,

    comunicando a aprovao da Emenda do Senado ao Projeto de Lei da Cmara n 48/72, (n 940-D, de 1972, na Casa de origem), que "d nova redao ao art. 10 da Lei n 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da Educao Nacional". (Projeto enviado sano em 5-12-72.)

    N 371, de 5 de dezembro de 1972, e 382-A, de 14-12-72, comunicando a aprovao das Emendas n 1 a 5, 7 a 12, 14 a 27, 32 a 87, 89 a 96, 98 a 113,

  • 18 115 a 118, 120 a 122, 124 a 163, 167 a 200, 202 a 223, 225 a 239, 241 a 263, 265 a 278, 280 a 284, 286 a 324, 326, 328 a 375, e a rejeio das de nos 6, 13, 28 a 31, 88, 97, 114, 119, 123, 164 a 166, 201, 224, 240, 264, 279, 285, 325, 327 a 328 do Senado ao Projeto de Lei da Cmara n 41/72, (n 810-D, de 1972, na Casa de origem), que "institui o Cdigo de Processo Civil". (Projeto enviado sano em 14-12-72.)

    N 372, de 5 de dezembro de 1972, comunicando a aprovao do Projeto de Lei do Senado n 22/72, (n 724, de 1972, na Cmara dos Deputados), que "proclama Patrono do Correio Areo Nacional o Marechal-do-Ar Eduardo Gomes". (Projeto enviado sano em 5-12-72.)

    N 373, de 5 de dezembro de 1972, comunicando a aprovao das Emendas do Senado ao Projeto de Lei da Cmara n 44/72 (n 694-E, de 1972, na Casa de origem), que "retifica, sem nus, a Lei n 5.754, de 3 de dezembro de 1971, que "estima a Receita e fixa a Despesa da Unio para o Exerccio Financeiro de 1972". (Projeto enviado sano em 5-12-72.)

    N 1, de 21 de fevereiro de 1973, comunicando a sano e encaminhando autgrafo do Projeto de Lei da Cmara n 41/72 (n 810-B/72, na Casa de origem), que institui o Cdigo de Processo Civil. (Projeto que se transformou na Lei n 5.869, de 11-1-73.)

    N 2, de 21 de fevereiro de 1973, comunicando a sano e encaminhando autgrafo do Projeto de Lei da Cmara n 48/72 (n 940-B/72, na Casa de origem), que d nova redao ao art. 10 da Lei n 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. (Projeto que se transformou na Lei n 5.855, de 7-12-72.)

    N 3, de 21 de fevereiro de 1973, comunicando a sano e encaminhando autgrafo do Projeto de Lei do Senado n 22/72 (n 724/72, na Cmara), que proclama Patrono do Correio Areo Nacional o Marechal-do-Ar Eduardo Gomes. (Projeto que se transformou na Lei n 5.866, de 12-12-72.)

    N 4, de 21 de fevereiro de 1973, comunicando a sano e encaminhando autgrafo do Projeto de Lei da

    Cmara n 44/72 (n 694-C/72, na Casa de origem), que retifica, sem nus, a Lei n 5.754, de 3 de dezembro de 1971, que estima a Receita e fixa a Despesa da Unio para o Exerccio Financeiro de 1972. (Projeto que se transformou na Lei n 5.867, de 12-12-72.)

    DO SENHOR CHEFE DO GABINETE DO

    MINISTRO DO EXRCITO Nos seguintes termos: Of. n 525 AE/P Braslia, DF, 26 de fevereiro de 1973. Do Chefe do Gabinete do Ministro do Exrcito Ao Ex.mo Sr. 1-Secretrio do Senado Federal Assunto: Assessor Parlamentar (designao) 1. Incumbiu-me o Sr. Ministro de comunicar a

    V. Ex. ter designado o Tenente-Coronel da Arma de Artilharia Carlos Annibal Pacheco, oficial de seu Gabinete, para exercer as funes de Assessor Parlamentar do Ministrio do Exrcito junto ao Congresso Nacional.

    2. Aproveito a oportunidade para apresentar a V. Ex. os protestos de elevada estima e considerao.

    Gen.-Div Moacy Barcellos Potyguara, Chefe do Gabinete do Ministro do Exrcito.

    DO SENHOR PRESIDENTE DO CENTRO

    DAS INDSTRIAS DAS CIDADES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS

    Nos seguintes termos: Belo Horizonte, 6 de novembro de 1972. Excelentssimo Senhor Senador Petrnio

    Portella M.D. Presidente do Senado Federal Braslia Excelentssimo Senhor Senador. Tomamos conhecimento de que o Congresso

    Nacional instalou um sistema de processamento eletrnico de dados para arquivamento e controle de legislao.

    Presenciamos, inclusive, a uma demonstrao efetiva de consulta a este

  • 19 sistema no V Congresso da SUCESU Sociedade de Usurios de Computadores e Equipamentos Subsidirios, no Rio de Janeiro.

    Assim, gostaramos de verificar por intermdio de Vossa Excelncia a possibilidade de que o Centro das Indstrias das Cidades Industriais de Minas Gerais e seus associados pudessem eventualmente vir utilizar-se do sistema, atravs de um terminal instalado em sua sede, na Cidade Industrial de Contagem. Isto permitiria que um grande nmero de indstrias tivesse acesso imediato a consultas sobre legislao.

    O Centro das Indstrias uma sociedade civil, de finalidade no lucrativa, congregando cerca de 120 empresas em Minas Gerais, com o objetivo de apoiar e incentivar o desenvolvimento industrial do Estado.

    Agradecemos a ateno de que formos merecedores por parte de Vossa Excelncia, afirmando nosso interesse de abrir mais este campo de coperao entre as classes produtoras de Minas Gerais e o rgo mximo do Legislativo nacional.

    Respeitosamente, Waldyr Soeiro Emrich, Presidente.

    Industriais de Minas Gerais

    Relao da Diretoria 1972/1973

    Presidente: Waldyr Soeiro Emrich Cia. Sid.

    Mannesmann 1-Vice-Presidente: Henri Meyers Cia. Sid.

    Belgo-Mineira 2-Vice-Presidente: Alberto Boyadjian

    PETROBRS 1-Secretrio: Bernardino Vaz de Melo Filho

    Conton. Jos Augusto S.A. 2-Secretrio: Ayrton Rodrigues Veras RCA

    Eletrnica Ltda. 1-Tesoureiro: Bauro Machado Ind. Artefatos

    de Metal 2-Tesoureiro: (Vago.)

    Diretoria

    Alaor Miserani de Barros Moreira Toshiba

    Iman S.A. Ulfieri Uxa Soc. Brasileira de Eletricidade S.A. Caetano Nascimento Mascarenhas Cia.

    Industrial de Estamparia Eugnio vila Ramos Alsthom Indstria S.A.

    Fritz Hemprich Cia. Txtil Santa Elizabeth Gerson Dias Cia. Cimento Portland Cau Guilherme Caldas Emrich Magnesita S.A. Gustavo Afonso Junqueira Pohlig Heckel do

    Brasil Izio Coutinho Artefatos de Ao Ind. e Com. Ser indicado p/ nova Diretoria Cia. Aos

    Especiais Itabuna ACESTA Jos Mendes Cunha Cia Mineira de

    Moagem Jos Silveira Campos Cia. Cimento Portland

    Ita Lcio Pentagna Guimares Ind. Madereira

    Imunizada IMA Luiz Cludio de Almeida Magalhes Centrais

    Eltricas de MG CEMIG Luiz Fernando Monteiro de Rezende S.A.

    Tubos Brasilit Mrio Agostinho Cenni Eletrosolda Autgena

    Brasileira ESAB Mrio de Moraes Laboratrio Ozrio de

    Moraes Marlcio Toste Ferreira Material Ferrovirio

    S.A. MAFERSA Rolando Alves Botelho Cia. Siderrgica

    Pains Severino Ballesteros Produtos Alimentcios

    Cardoso

    Conselho Fiscal

    Deomedes Roque Talini Indstria Michelleto S.A.

    Grabriel Capistrano Metalgrfica So Miguel

    Wander Lage Andrade MOREF S.A.

    EXPEDIENTE RECEBIDO LISTA N 1, EM 2 DE MARO DE 1973 Agradecimento de convite para a solenidade

    de lanamento do selo comemorativo do sesquicentenrio da independncia e da obra "O Parlamento e Evoluo Nacional"

    do Deputado Jos Camargo; do Secretrio-Geral do Ministrio da

    Agricultura;

  • 20

    do Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica;

    do Dr. Geraldo Augusto D'Abreu, diretor do Hospital das Foras Armadas;

    do Chefe do Gabinete do Ministro da Agricultura;

    do Almte. Reynaldo Zannini Coelho de Souza, Comandante Naval de Braslia;

    do Brigadeiro Joaquim Vespasiano Ramos, Chefe de Gabinete do Ministrio da Aeronutica;

    do Sr. Jorge D'Escragnolle Taunay, Chefe do Cerimonial da Presidncia da Repblica;

    do Sr. Carlos Aristides Magnus, Chefe de Gabinete do Ministro das Comunicaes;

    do Sr. Paulo Tarso Flexa de Lima, Secretrio-Geral Adjunto para Promoo Comercial do Ministrio das Relaes Exteriores;

    do Almte. Augusto Hamann Rademaker Grnewald, Vice-Presidente da Repblica;

    do Sr. Ernesto Geisel, Presidente da PETROBRS;

    do Sr. Amadeu Cury, Reitor da Universidade de Braslia;

    do Sr. Mrio Machado de Lemos, Ministro da Sade;

    do Deputado Amaral de Souza; do Deputado Sinval Boaventura; do Sr. Aloysio Faria de Carvalho, Presidente

    da Companhia de Eletricidade de Braslia; do Sr. Jos Azevedo, Vice-Reitor da

    Universidade de Braslia; do Ministro Geraldo Ferraz, Presidente do

    Tribunal de Contas do Distrito Federal; do Deputado Ulysses Guimares; do Ministro Jlio Barata, do Trabalho e

    Previdncia Social; do Ministro Alfredo Buzaid, da Justia; do General Syseno Sarmento, Ministro do

    Superior Tribunal Militar; do Ministro Fernando Cirne Lima, Ministro da

    Agricultura; do Sr. Antnio Fragomeni, Presidente do

    Banco Regional de Braslia;

    do Secretrio de Educao e Cultura do DF, Prof. Jlio de Castilhos Cachapuz de Medeiros;

    do Sr. Francisco Israel Rodrigues de vila, Chefe de Gabinete do Ministro da Fazenda;

    do Sr. Arthur Xavier Ferreira, Sub-chefe do Gabinete do Ministro da Fazenda;

    do Sr. Octavio Odlio de Oliveira Bitencourt, Superintendente da CODEPLAN;

    do Chefe do Gabinete do Ministro da Fazenda; do Secretrio-Geral do Ministrio dos

    Transportes. Agradecimento de convite para inaugurao

    do Servio de Processamento de Dados do Senado Federal:

    do Sr. Governador Afrnio Lages, do Estado de Alagoas;

    do Major-Brigadeiro Jos Maria Mendes Coutinho Marques, Comandante da 6 Zona Area, Braslia DF;

    do Sr. Deputado Henrique Fanstone, Braslia, DF;

    do Sr. Gabriel Novais Neves, Reitor da Universidade Federal de Mato Grosso;

    do Sr. Pedro Kassab, Presidente da Associao Mdica Brasileira, GB;

    do Sr. Jamil Zantur, Presidente do Conselho Regional de Economistas Profissionais de So Paulo;

    do Sr. Zeferino Vaz, Reitor da Universidade Estadual de Campinas, SP.

    Apelos no sentido de concesso aos

    funcionrios pblicos de aposentadoria aos 30 anos de servio;

    do Sr. Waldemar Karam, Presidente da Cmara Municipal de Rio Claro, Estado de So Paulo;

    do Deputado Affonso Maria Zanei, Presidente da Cmara Municipal de Santo Andr, Estado de So Paulo.

    Comunicao de Eleio e Posse do Sr. Governador do Rio Grande do Norte,

    comunicando eleio para Prefeito do Diretrio Municipal de Camocim de So Flix, Estado de Pernambuco, informando eleio para Prefeito do Municpio e para Vereadores;

  • 21

    do Prefeito de Buenos Aires, Estado de Pernambuco, comunicando eleio para Prefeito Municipal;

    do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, comunicando sua eleio e do Juiz Joo Evangelista Maciel Prto, respectivamente, para os cargos de Presidente e Vice-Presidente daquele Tribunal;

    do Prefeito Adelino Pereira Dias, de Janaba, Minas Gerais, comunicando sua eleio;

    do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, enviando relatrio das eleies municipais contendo os nomes de todos os concorrentes bem como dos eleitos para os cargos de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores dos Municpios daquele Estado.

    Envio de Publicaes: da Cmara Municipal de Barbalha, Estado do

    Cear, enviando cpia da Ata da Sesso Solene comemorativa do Sesquicentenrio da Independncia;

    da Cmara Municipal do Recife, Estado de Pernambuco, enviando cpia do artigo de fundo do Jornal do Comercio daquela cidade, sob o ttulo: "Esforo Sabotado", edio de 8 do ms de dezembro de 1972;

    da Prefeitura Municipal de Itanhomi, Estado de Minas Gerais, enviando o oramento desse municpio, para o exerccio de 1973;

    da Cmara Municipal de Tefilo Otoni, MG, enviando cpia da moo intitulada "Da Cmara Municipal de Tefilo Otoni s Autoridades Brasileiras", respeito das eleies de 15 de novembro naquele municpio;

    do Tribunal de Alada do Rio de Janeiro, GB, encaminhando recomendaes aprovadas por ocasio do "II Encontro dos Tribunais de Alada do Brasil";

    do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seo de So Paulo, enviando fotocpia de Parecer aprovado em sesso do Conselho, inerente ao Anteprojeto do Cdigo de Processo Civil;

    do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seo de So Paulo, enviando cpia de parecer aprovado em Sesso realizada pelo Conselho,

    relativo ao Projeto que altera o item VIII do artigo 84 do Estatuto da Ordem;

    do Presidente da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo, enviando relatrio das atividades da Federao e do Centro de Indstria do Estado de So Paulo, no perodo de 1967 a 1971;

    do Prefeito Municipal de Pindamonhangaba, Estado de So Paulo, enviando publicao sobre aquela cidade, na qual apresentada a atuao da administrao no perodo de 69/72;

    do Prof. Jos Tiacci Kirsten, da Universidade de So Paulo, enviando Quadro Estatstico referente ao ms de dezembro de 1972 ndice de Preos ao Consumidor (Custo de Vida) da Classe de Renda Familiar no Municpio de So Paulo;

    do Presidente do Servio Assistencial Mdico-Alimentar SAMA de Bragana Paulista, SP, enviando relatrio das atividades daquele rgo referente ao ms de dezembro de 1972;

    do Secretrio-Executivo do MOBRAL, Ministrio da Educao, Braslia, DF, enviando documentao referente s atividades desenvolvidas pelo referido rgo, de 13 de outubro de 1972 at 23 de janeiro de 1973.

    Diversos: da Cmara Municipal de Belm, PA,

    solicitando prioridade tramitao do Projeto de Lei que trata de elevar para 30 dias o perodo de frias do trabalhador brasileiro;

    da Cmara Municipal do Recife, PE, solicitando a insero, em Ata, de voto de saudade, em homenagem s vitimas da Intentona Comunista de 1935;

    da Assemblia Legislativa do Estado de Alagoas, enviando voto de pesar pelo falecimento do Ministro Silvestre Pricles de Gis Monteiro;

    da Assemblia Legislativa do Estado de Alagoas, solicitando o reexame do artigo 15, pargrafo 2, da Constituio da Repblica, com a finalidade de possibilitar aos Senhores Vereadores de cidades de menos de 200 mil habitantes, subsdios de acordo com a renda dos respectivos municpios em todo o territrio nacional;

  • 22

    da Cmara de Vereadores de Malhada dos Bois, Estados de Sergipe, comunicando o encerramento dos trabalhos do segundo perodo ordinrio daquela Cmara;

    da Prefeitura de Belo Horizonte, Minas Gerais, solicitando a remessa de cpias dos documentos que deram origem Lei n 5.827 referente alterao do art. 693 do Cdigo Civil;

    da Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, agradecendo os servios prestados pelos representantes do povo fluminense no Congresso Nacional;

    do Senador Amaral Peixoto, agradecendo convite para inaugurao da Usina Diesel Eltrica;

    do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara, congratulando-se com o Congresso Nacional pela aprovao da Lei n 5.812, de 13 de outubro de 1972, que "dispe sobre a forma e apresentao dos Smbolos Nacionais e d outras providncias";

    do Vice-Presidente do Tribunal de Contas da Guanabara, apresentando psames pelo falecimento do Senador Silvestre Pricles de Gis Monteiro;

    requerimento da Cmara Municipal de Ribeiro Preto, Estado de So Paulo, enviando voto de louvor pelo aumento de matrculas em estabelecimentos de Ensino Superior;

    da Assemblia Legislativa de So Paulo, solicitando estudo sobre estabilizao e efetivao dos servidores pblicos admitidos at a promulgao da Constituio de 1967, que contem ou venham a contar cinco anos de servio pblico, e que no foram alcanados pelos benefcios do artigo 177, 2, da citada Lei Maior;

    do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seco de So Paulo, apresentando cpia de parecer aprovado em Sesso realizada pelo Conselho daquela Seco, referente ao Decreto nmero 71.037, que regula o procedimento de concesso de benefcios decorrentes de acidente do trabalho;

    da Assemblia Legislativa do Estado de So Paulo, apresentando cpia da Moo n 148, de 1972, solicitando seja alterada a Lei do Inquilinato, a fim de que as despesas de condomnio

    passem a ser da responsabilidade do locador; da Assemblia Legislativa do Estado de So

    Paulo, dirigindo apelo no sentido de que sejam elaborados urgentes estudos visando a extinguir a obrigatoriedade do eleitor votar em deputado federal e estadual do mesmo partido;

    da Cmara Municipal de Rio Claro, Estado de So Paulo, solicitando o estudo de uma frmula de atendimento integral aos funcionrios municipais, de regime Estatutrio, cujas Prefeituras e Cmaras Municipais j estejam contribuindo para o INPS;

    da Cmara Municipal de Taubat, SP, solicitando a modificao para novos nveis do salrio mnimo, da remunerao dos que no esto na faixa do salrio mnimo;

    da Cmara Municipal da Estncia Hidromineral de guas da Prata, Estado de So Paulo, solicitando providncias no sentido de ser estudada a possibilidade da extino da taxa cobrada pelo INPS sobre as construes civis "tipo popular";

    da Cmara Municipal de So Jos do Rio Preto, SP, apoiando o apelo da Cmara Municipal de Ituverava, no sentido de que o Congresso venha a possibilitar a reeleio do Presidente da Repblica, General Emlio Mdici, atravs das emendas constitucionais que sejam necessrias;

    do Presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locao e Administrao de Imveis de So Paulo, hipotecando homenagens pela aprovao, em tempo exigido, do Projeto de Lei n 903/72;

    da Cmara Municipal de Londrina, Paran, solicitando medidas no sentido de permitir que a reteno de parte da aplicao dos incentivos fiscais seja, nesse Estado, destinada industrializao;

    do Presidente da Federao dos Trabalhadores nas Indstrias do Estado de Santa Catarina, solicitando informaes sobre bolsa de estudo para o ano letivo de 1973, junto ao Senado;

    da Cmara Municipal de Alegrete, Rio Grande do Sul, solicitando seja concedida autorizao s agncias do Banco do Brasil para estenderem aos

  • 23

    triticultores beneficirios da lei moratria do trigo, a liberao de trs sacos por hectare.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): O Expediente lido vai publicao.

    Sobre a mesa, comunicaes que vo ser lidas pelo Sr. 1-Secretrio.

    So lidas as seguintes:

    COMUNICAES Ao Excelentssimo Senhor Presidente do

    Senado Federal Senador Petrnio Portella Senado Federal Braslia, DF Sr. Presidente: Na forma do estabelecido no art. 43, letra a, do

    Regimento Interno, comunico a V. Ex. que me afastarei do Pas, a partir do dia 30 do corrente, pelo prazo mximo de 30 dias, em viagem Repblica Argentina e, possivelmente, a outros pases da Amrica do Sul.

    Representao do Senado Federal na Guanabara, Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 1972. Lenoir Vargas.

    Braslia, 11 de janeiro de 1973.

    Excelentssimo Senhor Senador Petrnio Portella M.D. Presidente do Senado Federal Cumpro o dever de comunicar a V. Ex. que a

    partir de 13 do corrente me ausentarei do Pas a fim de desobrigar-me de honrosa misso que me confiou o Grupo Brasileiro da Unio Interparlamentar.

    Aproveito o ensejo para renovar a V. Ex. os protestos de minha elevada estima e considerao. Nelson Carneiro.

    Excelentssimo Senhor Senador Petrnio Portella DD. Presidente do Senado Federal Cumpre-me comunicar a V. Ex. que me

    ausentarei do Pas no prximo dia 1 a fim de assistir, em Roma, cerimnia de imposio de barrete cardinalcio a Dom Avelar Brando Vilela, Arcebispo-Primaz da Bahia.

    Senador Teotnio Vilela. O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): A

    Presidncia fica ciente. Sobre a mesa, Requerimento que vai ser lido

    pelo Sr. 1-Secretrio.

    lido e aprovado o seguinte:

    REQUERIMENTO N 1, DE 1973

    Nos termos regimentais, requeremos no

    sejam realizadas Sesses do Senado nos dias 5 a 9 do corrente, nem haja expediente em sua Secretaria.

    Sala das Sesses, em 2 de maro de 1973. Guido Mondin Benjamin Farah.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): Em conseqncia da aprovao do requerimento, no haver Sesso do Senado Federal nem expediente em sua Secretaria nos dias 5 a 9 do corrente. (Pausa.)

    Sobre a mesa, comunicaes das bancadas da ARENA e do MDB que sero lidas pelo Sr. 1-Secretrio.

    So lidas as seguintes:

    COMUNICAES A Sua Excelncia o Senhor Senador Filinto Mller DD. Presidente do Senado Federal Sr. Presidente: Em obedincia ao disposto no 1 do art. 64

    do Regimento Interno do Senado Federal, os Senadores que integram nesta Casa a Bancada da Aliana Renovadora Nacional tm o grato dever de comunicar a Vossa Excelncia a indicao do nobre Senador Petrnio Portella para exercer, cumulativamente, as Lideranas do Partido e da Maioria no Senado Federal.

    Aproveitamos a oportunidade para renovar a V. Ex. os protestos de nossa estima e mais alta considerao.

    Senado Federal, em 2 de maro de 1973. Jos Guiomard Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Jos Esteves Cattete Pinheiro Milton Trindade Renato Franco Alexandre Costa Clodomir Milet Jos Sarney Fausto Castelo-Branco Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Duarte Filho Jess Freire Domcio Gondim Milton Cabral Joo Cleofas Paulo Guerra Wilson Campos Arnon de Mello Luiz Cavalcante Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Antnio Fernandes Heitor Dias Ruy Santos Carlos Lindenberg Eurico

  • 24 Rezende Joo Calmon Paulo Torres Vasconcelos Torres Jos Augusto Magalhes Pinto Carvalho Pinto Orlando Zancaner Benedito Ferreira Emival Caiado Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Accioly Filho Mattos Leo Ney Braga Antnio Carlos Celso Ramos Lenoir Vargas Daniel Krieger Guido Mondin Tarso Dutra.

    Ao Exmo. Sr. Senador Filinto Mller DD. Presidente do Senado Federal Sr. Presidente: Comunicamos a Vossa Excelncia que os

    Senadores do Movimento Democrtico Brasileiro indicam para Lder da Bancada o nome do nobre Senador Nelson Carneiro.

    Senado Federal, 28 de fevereiro de 1973. Amaral Peixoto Benjamin Farah Danton Jobim Adalberto Sena Franco Montoro Ruy Carneiro.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): O Expediente que acaba de ser lido vai publicao.

    Sobre a mesa requerimento que vai ser lido pelo Sr. 1-Secretrio.

    lido e aprovado o seguinte:

    REQUERIMENTO N 2, DE 1973

    Nos termos do art. 186 do Regimento

    Interno, requeremos que o tempo destinado aos oradores do Expediente da Sesso do dia 14 deste seja dedicado a reverenciar a memria do eminente brasileiro Rui Barbosa, desaparecido h cinqenta anos.

    Sala das Sesses, em 2 de maro de 1973. Ruy Santos Antnio Fernandes Jos Augusto.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): Em conseqncia, o tempo destinado aos oradores do Expediente da Sesso do dia 14 prximo ser dedicado a reverenciar a memria de Rui Barbosa.

    Sobre a mesa, outro requerimento que vai ser lido pelo Sr. 1-Secretrio.

    lido o seguinte:

    REQUERIMENTO N 3, DE 1973

    Pelo falecimento do nobre Deputado Rubens

    Berardo, da representao do Movimento Democrtico Brasileiro da Guanabara, requeiro, na forma regimental e de acordo com as tradies da Casa, as seguintes homenagens de pesar:

    a) insero em Ata de voto de profundo pesar; b) apresentao de condolncias famlia e

    ao Estado; e c) levantamento da Sesso. Sala das Sesses, em 2 de maro de 1973.

    Benjamin Farah. O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): Tem a

    palavra o nobre Senador Benjamin Farah, para justificar o requerimento.

    O SR. BENJAMIN FARAH (para justificar requerimento. Sem reviso do orador.): Sr. Presidente, nosso requerimento encaminhado Mesa pedindo o levantamento da Sesso pelo falecimento do Deputado Rubens Berardo dispensa justificao. Nos primeiros dias do ms de fevereiro, o ilustre representante da Guanabara, da Bancada do MDB, desaparecia tragicamente. Esse infausto acontecimento abalou toda a populao do Rio de Janeiro e do Brasil. Tambm consternou a Cmara dos Deputados e o Senado Federal, onde o representante da Guanabara era, evidentemente, muito querido, pela sua fidalguia, pela sua educao, pela maneira lhana de se comunicar com os seus pares e amigos.

    A Mesa designar data para se homenagear a memria do Deputado Rubens Berardo.

    Sr. Presidente, espero aprovao para o requerimento objeto da presente interveno.

    Era o que tinha a dizer. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): O

    requerimento apresentado Mesa deve ter votao imediata.

    Os Srs. Senadores que aprovam o requerimento queiram permanecer sentados. (Pausa.)

    Aprovado.

  • 25

    A Mesa se solidariza com as homenagens requeridas pelo nobre Senador Benjamin Farah, e aprovadas pelo Plenrio, memria do nobre Deputado Rubens Berardo.

    Esta Presidncia, que teve a satisfao de privar com o nobre Deputado Rubens Berardo durante longos anos, rende especial homenagem sua memria, ao seu esprito pblico, sua facilidade de comunicao e sua permanente vigilncia em defesa dos princpios de Democracia e da liberdade na nossa Ptria.

    A presente deliberao do Plenrio ser comunicada famlia do saudoso parlamentar. (Pausa.)

    Em decorrncia da deliberao do Plenrio, de suspenso da Sesso em homenagem memria do saudoso Deputado Rubens Berardo, passo a anunciar a Ordem do Dia para a Sesso Ordinria a realizar-se no dia 12 de maro:

    ORDEM DO DIA

    1

    Discusso, em turno nico, da redao

    final (oferecida pela Comisso de Redao em seu Parecer n 566, de 1972) do Projeto de Lei do Senado n 47, de 1972, de autoria do Sr. Senador Jos Sarney, que denomina "Ponte Marcelino Machado"

    a ponte sobre o Canal dos Mosquitos, na BR-135, em So Lus, Estado do Maranho.

    2

    Discusso, em primeiro turno (apreciao

    preliminar da constitucionalidade, nos termos do art. 297 do Regimento Interno), do Projeto de Lei do Senado n 7, de 1972, de autoria do Sr. Senador Jos Sarney, que acrescenta pargrafo ao art. 27 da Lei Orgnica da Previdncia Social, tendo:

    PARECER, sob n 524, de 1972, da Comisso: de Constituio e Justia, pela

    inconstitucionalidade.

    3 Discusso, em primeiro turno (apreciao

    preliminar da juridicidade, nos termos do art. 297 do Regimento Interno), do Projeto de Lei do Senado n 42, de 1972, de autoria do Sr. Senador Vasconcelos Torres, que dispe sobre a organizao dos testes da Loteria Esportiva e d outras providncias, tendo:

    PARECER, sob n 424, de 1972, da Comisso: de Constituio e Justia, pela injuridicidade. Nada mais havendo que tratar, declaro

    encerrada a Sesso. (Encerra-se a Sesso s 14 horas e 50 minutos.)

  • 2 SESSO DA 3 SESSO LEGISLATIVA DA 7 LEGISLATURA, EM 12 DE MARO DE 1973

    PRESIDNCIA DOS SRS. FILINTO MLLER E PAULO TORRES

    s 14 horas e 30 minutos, acham-se presentes os Srs. Senadores:

    Adalberto Sena Geraldo Mesquita Flvio Britto Jos Lindoso Cattete Pinheiro Renato Franco Alexandre Costa Petrnio Portella Helvdio Nunes Virglio Tvora Waldemar Alcntara Wilson Gonalves Dinarte Mariz Milton Cabral Ruy Carneiro Wilson Campos Augusto Franco Leandro Maciel Lourival Baptista Heitor Dias Ruy Santos Eurico Rezende Joo Calmon Paulo Torres Benjamin Farah Nelson Carneiro Carvalho Pinto Benedito Ferreira Osires Teixeira Fernando Corra Filinto Mller Saldanha Derzi Antnio Carlos Lenoir Vargas Tarso Dutra.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): A lista de presena acusa o comparecimento de 35 Srs. Senadores. Havendo nmero regimental, declaro aberta a Sesso.

    O Sr. 1-Secretrio vai proceder leitura do Expediente.

    lido o seguinte:

    EXPEDIENTE

    AVISO

    DO SR. MINISTRO DOS TRANSPORTES N 48/GM/GB, de 28-2-73, comunicando o

    lanamento ao mar dos navios cargueiros "Serra Verde" e "Princesa Isabel", ambos destinados navegao de longo curso, nos dias 3 e 26 de janeiro do ano em curso, no "pier" da Praa Mau, Rio de Janeiro, GB.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): O Expediente lido vai publicao.

    A Presidncia recebeu a Mensagem n 59, de 1973 (n 15/73, na origem), pela qual o Sr. Presidente da Repblica submete ao Senado Federal a proposta do Sr. Ministro da Fazenda para que seja levantada a proibio contida na Resoluo n 58/68, do Senado Federal, a fim de que a Prefeitura Municipal de Guaratinguet, So Paulo, possa aumentar em Cr$ 1.000.000,00 (um milho de cruzeiros) o limite de endividamento municipal, mediante operao de crdito com a Caixa Econmica do Estado de So Paulo.

    A matria ser despachada s Comisses de Economia e de Constituio e Justia.

    A Presidncia recebeu do Governador do Estado do Cear o Ofcio n S/1, de 1973 (n 46/73, na origem), solicitando autorizao do Senado Federal para contrair emprstimo externo no valor de FF 3.040.730 (trs milhes, quarenta mil, setecentos e trinta francos franceses), para importao de equipamentos e pagamento dos servios de instalao de uma estao de televiso de finalidade educativa naquele Estado.

    A matria ficar aguardando, na Secretaria-Geral da Mesa, a complementao dos documentos necessrios.

    A Presidncia recebeu, do Governador do Rio Grande do Norte, o Ofcio n S/2, de 1973 (n 400/GE, de 1972, na origem), solicitando autorizao do Senado Federal para alienao de uma rea de terra devoluta pertencente ao domnio pblico daquele Estado.

    Esta Presidncia, antes de despachar a matria comisso tcnica que lhe apreciar o mrito, deseja ouvir a Comisso de Constituio e Justia, uma vez que o pedido parece conflitar com o disposto no pargrafo nico do art. 171 da Constituio.

  • 27

    Sobre a mesa requerimentos que vo ser lidos pelo Sr. 1-Secretrio.

    So lidos os seguintes:

    REQUERIMENTO N 4, DE 1973

    Nos termos do art. 223 do Regimento Interno,

    requeremos que, em 27 do corrente, seja realizada Sesso Especial para comemorar o centenrio do nascimento do ex-Senador Eloy de Souza, transcorrido no dia 4 deste ms.

    Sala das Sesses, 12 de maro de 1973. Dinarte Mariz Filnto Mller Virglio Tvora Ruy Santos Lourival Baptista Saldanha Derzi Benedito Ferreira Nelson Carneiro Petrnio Portella.

    REQUERIMENTO

    N 5, DE 1973 Nos termos do art. 223 do Regimento Interno,

    requeremos que amanh, dia 13, seja realizada Sesso Especial para reverenciar a memria do saudoso e ilustre homem pblico Dr. Benedito Valladares Ribeiro, recentemente falecido.

    Sala das Sesses, 12 de maro de 1973. Filinto Mller Virglio Tvora Ruy Santos Lourival Baptista Saldanha Derzi Benedito Ferreira Nelson Carneiro Petrnio Portella Dinarte Mariz Cattete Pinheiro Jos Augusto Magalhes Pinto Ruy Carneiro.

    O SR. PRESIDENTE (Filinto Mller): De acordo com o art. 280 do Regimento Interno, os requerimentos ora lidos sero votados ao final da Ordem do Dia.

    Concedo a palavra ao nobre Senador Carvalho Pinto, primeiro orador inscrito.

    O SR. CARVALHO PINTO: Sr. Presidente, Srs. Deputados, representante de um Estado que ainda detm aprecivel responsabilidade na sustentao de setor agrcola vital ao desenvolvimento do Pas, no me escuso ao dever de voltar ao exame do problema da cafeicultura nacional, neste instante em que se adensam, em torno de seus destino, as mais fundadas preocupaes, tanto dos produtores como das prprias autoridades. rea econmica do maior interesse economia nacional e subsistncia de alguns milhes de brasileiros, defronta-se ela com o resultado inevitvel de erros e imprevidncias que, acumulados ao longo de nossa Histria, configuram hoje, na complexidade dos problemas envolvidos, um

    dos mais srios desafios argcia e capacidade dos nossos estadistas.

    Escassez Prevista

    J h mais de dois anos, ao analisar a matria

    nesta Casa, tivera oportunidade de ressaltar advertncia contida em anlises idneas e em levantamentos oficiais de que, "na ausncia de medidas especficas e de certo modo radicais, os nossos estoques podem exaurir-se nos prximos dois ou trs anos, com a conseqente incapacidade de atendermos s necessidades da exportao e do prprio consumo interno".

    Infelizmente, vieram os fatos e a eles deu particular destaque recente e comentada importao de caf pelo Brasil a confirmar aqueles receios, a ponto de suscitar de parte do ex-Presidente do Instituto Brasileiro do Caf, Eurico Penteado, afirmao de que "a situao do caf brasileiro, dentro de dois anos, ser, do ponto de vista comercial, simplesmente calamitosa". Com efeito, o progressivo declnio da produo, aliado ao esgotamento de reservas j bem abaixo dos nveis de segurana e acrescido, ainda, de conhecidas dificuldades no mbito internacional, aproxima-nos da perigosa escassez, cujos efeitos de forma alguma podem ser subestimados neste estgio econmico em que a Nao reclama exportaes crescentes e em que a rubicea ainda se mantm responsvel por quase 30% das divisas externas da nossa balana comercial.

    Providncias Oficiais

    Conscientes dessas circunstncias,

    empenham-se as nossas autoridades num rpido aumento da produo, quer amparando aprecivel elevao de preo obtido pelos produtores, quer atravs de facilidades gerais de crdito e amplo plano de financiamento a novas plantaes. A despeito, entretanto, do louvvel esforo que empreendem, aos tcnicos se afigura difcil que venha o resultado desses estmulos ao plantio chegar a tempo de evitar maiores perdas nossa posio (no mercado internacional ou, ainda, que possam proporcionar a recuperao, em nveis prximos aos anteriores, dessa riqueza nacional, j seriamente comprometida.

    Tendo sofrido reveses de toda espcie, inclusive os climticos e os provenientes da "ferrugem", que se generaliza e de cujos devastadores efeitos, com tanta viso e oportunidade, fomos prevenidos

  • 28 nesta Casa pelo eminente Senador Carlos Lindenberg; tendo assistido a freqentes mutaes na comercializao do produto, desde as advindas de operaes imediatistas at as decorrentes das vacilaes da poltica; suportando a persistncia de pesado e