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Itajaí (SC) 2016 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI ANAIS 47ª SIC - 2016/II

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Itajaí (SC)

2016

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ODONTOLOGIA

SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI

ANAIS 47ª SIC - 2016/II

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE ODONTOLOGIA

SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI

ANAIS 47ª SIC - 2016/II

Itajaí (SC)

2016

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ANAIS 47ª SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA

DA UNIVALI – 2016/II

Copyright Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí, 2016.

Todos os direitos reservados.

Permitida a reprodução, por qualquer meio, desde que mencionada fonte.

O teor do conteúdo de todo o material divulgado é de responsabilidade dos

respectivos autores.

Universidade do Vale do Itajaí

Curso de Odontologia

Rua Uruguai, 458

88302-202 – Itajaí (SC)

E-mail: [email protected]

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CORPO ADMINISTRATIVO

Prof. Dr. Mário Cesar dos Santos

Reitor

Profa. Dra. Cássia Ferri

Vice-Reitora de Graduação

Prof. Dr. Valdir Cechinel Filho

Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura

Prof. Dr. Mário Uriarte Neto

Diretor do Centro de Ciências da Saúde

Profa. MSc. Lídia Morales Justino

Coordenadora do Curso de Odontologia

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DOCENTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA E DE APOIO À PESQUISA

Profa. Dra. Silvana Marchiori Araújo (Org.)

Profa. MSc. Maria Mercês Aquino Gouveia Farias (Org.)

Prof. Dr. Rubens Nazareno Garcia (Org.)

Prof. Dr. Henri Stuker

FUNCIONÁRIOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA E DE APOIO À PESQUISA

Márcia Reiser Souza Ardigó

Thaise Izabel Amorim

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APRESENTAÇÃO

A pesquisa, além de ser uma via para a construção do conhecimento e das

informações, é base para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e

cultural. Os Estados Unidos investem em pesquisa e desenvolvimento 2,7% de seu

PIB, o Japão 3,1% e o Brasil somente 1,09% – conforme relatou o Prof. Adilson

Motta no artigo “A importância da Pesquisa na Construção do Conhecimento”.

Fazer pesquisa é defender uma idéia, fundamentando-a com bibliografias e

dados extraídos do mundo real ou das páginas que são espelhos do mundo. É

também fazer consultas através de questionários, trabalhar deduções, implicações

e comprovações, entre outros. É buscar novas informações a partir das já

existentes e cruzar conhecimentos. É olhar para o mundo e perceber o "novo". Há,

no entanto, a necessidade de transformar a escola num espaço de construção

efetiva desse conhecimento, não apenas reproduzindo o que outros escrevem e

pensam, mas interagindo e tornando-a criadora e/ou coautora – através de seu

componente mais precioso: o acadêmico. A pesquisa, enfim, pode ser um grande

instrumento no despertar para a formação do futuro pesquisador.

Os trabalhos descritos nesse documento, e os esforços conjuntos dos

acadêmicos, corpo docente, administrativo e técnico do Curso de Odontologia têm

mostrado que, com muito orgulho, temos feito a nossa parte, pequena - mas não

menos importante - nesse processo tão complexo que é fazer pesquisa científica.

Como diz o ditado africano, o conhecimento é como um jardim, se não for cultivado,

não pode ser colhido!

Prof. Dr. Rubens Nazareno Garcia

Disciplina Metodologia da Pesquisa

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SUMÁRIO

A PRESENÇA DO CIRURGIÃO DENTISTA EM AMBIENTE HOSPITALAR NA VISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

08

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DOS EQUIPOS ODONTOLÓGICOS DA CLÍNICA A DA UNIVALI

09

ANSIEDADE ODONTOLÓGICA: estudo com mães e filhos 10

AVALIAÇÃO DA OCLUSÃO DE PACIENTES PORTADORES DE PRÓTESES FIXAS IMPLANTOSSUPORTADAS DO TIPO PROTOCOLO, CONFECCIONADAS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA DA UNIVALI

11

CONDIÇÃO ORAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM HOSPITAL

12

HIGIENE BUCAL DA CRIANÇA: estudo com gestantes 13

MICRODUREZA DE COMPÓSITOS “BULK-FILL”: avaliação superficial e profunda 14

NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE B’UCAL DE ACADÊMICOS DE MEDICINA E ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE DA REGIÃO SUL DO BRASIL

15

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO BUCAL DE PACIENTES QUE SERÃO SUBMETIDOS A QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA EM UMA UNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA DE ITAJAÍ-SC

16

MOTIVAÇÃO DE HIGIENE BUCAL ATRAVÉS DE ATIVIDADES LÚDICAS 17

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA SOBRE O HPV E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DE BOCA

18

PERFIL ODONTOLÓGICO DE PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES QUE UTILIZAM O MEDICAMENTO ANLODIPINO

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TRABALHOS APRESENTADOS NA

47ª SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍTICA

26 A 27 DE OUTUBRO DE 2016

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A PRESENÇA DO CIRURGIÃO-DENTISTA EM AMBIENTE HOSPITALAR NA VISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM Acadêmicas: Larissa TOLENTINO; Marianna MULLER Orientadora: Profa. MSc. Beatriz Helena Eger SCHMITT RESUMO O objetivo deste trabalho é conhecer a visão da equipe de enfermagem do Hospital Santa Catarina de Blumenau, sobre a inserção do Cirurgião-dentista (CD) no ambiente hospitalar. A amostra foi não probabilística e obtida por conveniência, constituída por 90 profissionais da Equipe de Enfermagem (25,4%). O instrumento de coleta de dados foi um questionário. Com relação ao conhecimento sobre a obrigatoriedade do CD no ambiente hospitalar, 11,21% afirmaram conhecer e 88,79% informaram não conhecer o assunto. Quanto à forma que o CD poderia colaborar no ambiente hospitalar, 51% mencionaram que seria na forma de prevenção e promoção de saúde. Quanto às atividades que o CD poderia realizar, 60% responderam que seria por meio de tratamentos odontológicos. A pesquisa mostrou que a equipe de enfermagem tem conhecimento da importância do CD no hospital, apontando que o mesmo tem capacidade de atuar neste ambiente no que diz respeito principalmente à promoção e prevenção em saúde. Palavras-chave: Capacitação de Recursos Humanos em Saúde. Recursos Humanos em Odontologia. Unidade Hospitalar de Odontologia.

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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DOS EQUIPOS ODONTOLÓGICOS DA CLÍNICA A DA UNIVALI Acadêmicas: Jéssica Francine GONÇALVES; Mallú da Silva INÁCIO Orientador: Prof. Dr. Fabiano Rodrigues PALMA Coorientadora: Profa. MSc. Cláudia Yoshime FUKUSHIGUE

RESUMO A presença de bactérias no tratamento odontológico é parte inerente do trabalho do cirurgião-dentista, pois a cavidade bucal é composta pela microbiota bucal, onde uma quantidade extremamente grande de microrganismos se integra e vive em simbiose com o ser humano. O objetivo do trabalho é avaliar a quantidade de bactérias nos equipos da Clínica A do Curso de Odontologia da UNIVALI, por meio de coleta microbiológica e posterior análise, a fim de promover a importância dos métodos de assepsia e de biossegurança. Foram analisados os 22 equipos de atendimento da clinica A da UNIVALI, através de um esfregaço com swab estéril na cuspideira, refletor e aspirador. As amostras foram depositadas em um tubo de rosca com salina estéril e encaminhadas para o laboratório de Microbiologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS-UNIVALI). Os tubos com as amostras foram agitados por 2 minutos (Vortex), e alíquotas de 0,1 mL das soluções foram semeadas em placas com meio de cultura Agar Mueller Hinton (Oxoid) para contagem de células bacterianas. Após a análise dos resultados, pode-se observar que em todos os boxes de atendimento foram encontradas bactérias antes do atendimento odontológico. Palavras-chaves: Análise microbiológica. Biossegurança. Contaminação em clínicas.

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ANSIEDADE ODONTOLÓGICA: estudo com mães e filhos

Acadêmicas: Maria Eduarda LISBOA; Rosiane LANIUS

Orientadora: Profa. Dra. Silvana Marchiori de ARAÚJO

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar a relação da ansiedade odontológica das mães com a ansiedade odontológica e comportamento das crianças durante o atendimento odontológico. A amostra não probabilística, foi constituída por 28 mães e 28 crianças de 3 a 6 anos de idade, que estavam em atendimento em uma clínica privada na cidade de Florianópolis, no primeiro e segundo semestre de 2015. Para identificação do nível de ansiedade das mães foi utilizada a escala de Corah - Dental Anxiety Scale (DAS); para determinação do nível de ansiedade das crianças foi aplicado o teste Venham Anxiety (VPT) modificado, e para identificar o comportamento da criança durante o atendimento odontológico foi utilizada a Escala de Frankl. Para a verificação da relação da ansiedade materna com a ansiedade e comportamento da criança foi utilizado o Coeficiente de Correlação. Os resultados demonstraram que 53,6% das mães apresentaram-se sem ansiedade e 46,4% com ansiedade, porém com predomínio de baixo grau. Entre as crianças, 53,6% sem ansiedade e 46,4% com ansiedade também com predomínio de leve ansiedade. Quanto ao comportamento das crianças 39,3% apresentou comportamento definitivamente positivo e 39,3% positivo, as demais distribuídas em negativo e definitivamente negativo. Nos grupos de mães sem ansiedade e baixa ansiedade estavam presentes as crianças com grave ansiedade e comportamentos negativo e definitivamente negativo, e no grupo de mães que apresentaram alta ansiedade todas as crianças apresentaram-se sem ansiedade e comportamento definitivamente positivo. Concluiu-se que a maioria das mães apresentou-se sem ansiedade; a maioria das crianças apresentou-se com mínima ansiedade e comportamento positivo e definitivamente positivo; não houve correlação entre a ansiedade da mãe e ansiedade e comportamento da criança; e observou-se uma correlação significativa entre ansiedade e comportamento da criança.

Palavras-chave: Atendimento odontológico. Comportamento. Medo e Ansiedade.

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AVALIAÇÃO DA OCLUSÃO DE PACIENTES PORTADORES DE PRÓTESES FIXAS IMPLANTOSSUPORTADAS DO TIPO PROTOCOLO, CONFECCIONADAS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA DA UNIVALI Acadêmicos: Ketlyn Aliguiery BEIMS; Natália NICOLODI Orientador: Prof. MSc. Casimiro Manoel MARTINS FILHO RESUMO Com a chegada dos implantes dentários no mercado, e consideradas as diferenças que existem entre a relação implante-osso e aos dentes naturais-osso, percebeu-se a necessidade de novas investigações para a aplicação de princípios oclusais na relação dos implantes dentários com o sistema estomatognático. Visto isto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a oclusão de pacientes portadores de próteses fixas implanto suportadas do tipo protocolo, confeccionadas no curso de especialização em implantodontia da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, Santa Catarina. Foram avaliados 20 pacientes com idade média de 60 anos, no período de fevereiro a junho de 2016. Foram feitas anotações acerca da posição em Relação Cêntrica, Guias de Oclusão Laterais e Guia Anterior. Foi observado que 6 pacientes apresentaram posição em RC satisfatória, outros 13 apresentaram contato prematuro, e em 1 caso não foi possível avaliar esta posição. No movimento de lateralidade direita houve prevalência da guia canina, com 18 casos, sendo que em 4 deles houve interferência oclusal. Em apenas 2 casos a guia em grupo foi observada. A guia canina também prevaleceu no lado esquerdo com 14 casos, e destes, apenas um insatisfatório. Ainda deste lado, a guia em grupo foi observada em 6 pacientes. No movimento de protrusão da mandíbula, a guia anterior foi satisfatória em 14 casos, sendo que em 6 pacientes ocorreu prematuridade de contato. As autoras concluíram, após a presente análise da oclusão de pacientes tratados com próteses fixas do tipo protocolo sobre implantes dentários, que o padrão oclusal definido para a dentição natural não foi observado na amostra estudada. Palavras-chave: Implante dentário. Oclusão. Prótese fixa tipo protocolo. Prótese implanto suportada.

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CONDIÇÃO ORAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM HOSPITAL

Acadêmico: Jean Ivan dos SANTOS

Orientadora: Profa. MSc. Beatriz Helena Eger SCHMITT

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a condição de saúde bucal de pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen de Itajaí, Santa Catarina, em uma população-alvo formada por 40 pacientes adultos internados nas UTIs deste hospital no período de dezembro de 2015 a março de 2016. A pesquisa foi quantitativa do tipo descritiva transversal, por meio de levantamento de dados primários, em pacientes com idade igual ou superior a 18 anos, e em condições de se submeter ao exame bucal de acordo com a opinião do médico de plantão. Nesta investigação, a avaliação clínica da condição bucal dos pacientes participantes da pesquisa mostrou que 55% dos pacientes possuíam gengiva alterada, 65% tinham placa visível, 57,5% com cálculo visível, 12,5% da amostra possuíam dentes cariados, e ainda 70% dos pacientes eram edêntulos. O tempo de internação destes pacientes à data da coleta de dados variou de 1 a 36 dias; e a média de dias internados foi de 3,5 dias. Conclui-se que a maior parte dos pacientes possuía alterações de gengiva, placa visível, cálculo visível, cárie e edentulismo, e o número de pacientes com placa visível e cálculo visível aumentava em relação ao tempo de internação. Concluiu-se que o estado de saúde bucal foi considerado inadequado.

Palavras-chave: Cirurgião-dentista. Internação. Unidade de Terapia Intensiva.

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HIGIENE BUCAL DA CRIANÇA: estudo com gestantes

Acadêmica: Rafaela MATTIA

Orientadora: Profa. Dra. Silvana Marchiori de ARAÚJO

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento de gestantes sobre os cuidados com a saúde bucal da criança. A amostra foi constituída por 152 questionários respondidos por gestantes participantes do grupo de gestantes do Centro de Pediatria Vale do Itajaí (CELP) em parceria com o Hospital Santa Catarina Blumenau – Blumenau (SC). O questionário continha a caracterização das gestantes e questões sobre cuidados com a higiene bucal do bebê. Os resultados mostraram que 75,5% das gestantes acreditam que o período ideal de iniciar a higiene bucal do bebê é antes de irromper os dentes e 11,3% quando irromper o primeiro dente. Quanto ao início do uso da escova dental para higienizar a boca da criança 42,4% respondeu quando irromper o primeiro dente; apenas 15,3% soube responder até que idade a criança precisa de ajuda para escovar os dentes. Quanto à primeira visita ao dentista 41,7% respondeu entre 7 e 1 ano, e os motivos que levariam seus filhos ao dentista são os aspectos preventivos e educativos. Concluiu-se que a maioria das gestantes desconhecem fatores importantes para uma correta higiene bucal da criança como quando introduzir a escova dental, e até que idade os pais devem ser os responsáveis pela higiene bucal da criança. O estudo também mostrou que as gestantes não apresentam conhecimento da época ideal de levar à criança a consulta odontológica pela primeira vez, porém a maioria informou que levaria seu filho ao dentista pela primeira vez por motivos educativos e preventivos. Palavras-chave: Gestantes. Higiene dental. Primeira consulta.

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MICRODUREZA DE COMPÓSITOS “BULK-FILL”: avaliação superficial e profunda

Acadêmicos(as): Bruno José HODECKER; Caroline Volpi PROVESI; Gabriela; Benedet MENDES; Giórgia Luiza BRESSAN; Kauane Larissa FUCK; Mariana Sgrott DALSOCHIO; Thaysa Reinert GOULART

Orientador: Prof. Dr. Rubens Nazareno GARCIA

RESUMO

O objetivo desse estudo foi avaliar a microdureza superficial e profunda dos compósitos “bulk-fill” com viscosidade regular e fluida, assim como discutir as suas propriedades. Foram confeccionadas 40 matrizes circulares (5mm diâmetro/2mm altura), divididas em 4 grupos controle, sendo dois grupos com o Filtek Z350 XT topo/base, mais dois grupos com o Filtek Z350 XT Flow topo/base. Foram confeccionadas 80 amostras circulares (5mm diâmetro/4mm altura), divididas em 8 grupos dos compósitos Filtek Bulk Fill e Tetric N-Ceram Bulk Fill topo e base, e Filtek Bulk Fill Flow e SureFil SDR Bulk Fil Flow topo e base (n=10). A fotoativação foi feita por 40 segundos no topo das amostras com um LED Radii Cal (SDI). As amostras foram então armazenadas secas em temperatura ambiente por uma semana. As superfícies testadas (topo/base) foram demarcadas em quatro quadrantes, e em cada quadrante foi realizada uma medição de microdureza Vickers (VHN), mais uma medição no centro, com uma força de 50 gf/45 segundos com o microdurômetro Tukon Hardness Tester. Os valores de microdureza de cada amostra foram obtidos, convertidos, e considerada a média de 5 indentações em cada amostra. Os dados (em VHN±DP) foram analisados pela ANOVA e teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que, em relação à microdureza Vickers, os compósitos “bulk-fill” com viscosidade regular apresentaram melhor desempenho no seu topo, o que também ocorreu para os compósitos fluidos, ainda que o compósito controle tenha resultado na maior microdureza no topo.

Palavras-chave: Luzes de cura dentária. Resinas compostas. Testes de dureza.

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NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE SAÚDE BUCAL DE ACADÊMICOS DE MEDICINA E ENFERMAGEM DE UMA UNIVERSIDADE DA REGIÃO SUL DO BRASIL

Acadêmicos: Bárbara Hoffmann MAESTRI; Eduardo Teuber PEREIRA

Orientador: Profa. MSc. Luciane Campos GISLON

RESUMO

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento sobre saúde bucal dos acadêmicos de medicina e enfermagem de uma universidade da região sul do Brasil. O estudo foi do tipo exploratório, mediante coleta de dados primários. A população-alvo foi constituída por 129 acadêmicos dos cursos de medicina e enfermagem, sendo 74 acadêmicos cursando medicina e 55 enfermagem. O instrumento de coleta foi um questionário anônimo e autoaplicável, estruturado com perguntas abertas e fechadas, distribuídas em três campos. Os dados foram organizados mediante procedimentos de estatística descritiva. O nível de conhecimento foi classificado em: bom, intermediário e insuficiente. Sem considerar a variável e curso de origem, verificou-se que os participantes apresentaram um bom nível de conhecimentos (45,1%), segundo nível insuficiente (30,36%) e o intermediário (24,53%). Encontrou-se associação significativa entre os participantes que tiveram formação e apresentaram bom nível de conhecimento e curso de procedência (p=0,00655). Quando o desempenho dos acadêmicos de ambos os cursos foi comparado segundo as variáveis ter estudado ou não conteúdos ligados à saúde bucal, não foi encontrada associação estatisticamente significativa. Conclui-se que a maioria dos participantes apresentou um bom nível de conhecimento sobre saúde bucal. Sugere-se que novas pesquisas com esta temática sejam desenvolvidas, tendo em vista a importância do trabalho interdisciplinar na Estratégia de Saúde da Família para a promoção de saúde.

Palavras-chave: Estratégia Saúde da Família. Integralidade em Saúde. Saúde Bucal.

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AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO BUCAL DE PACIENTES QUE SERÃO SUBMETIDOS A QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA EM UMA UNIDADE DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA DE ITAJAÍ-SC Acadêmicas: Ester dos Santos DOMINGOS; Andressa Esser KOHUT Orientador: Prof. Dr. Márcio Espíndola PATRIANOVA RESUMO O câncer configura-se como um grande problema de saúde pública tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, sendo a segunda maior causa de morte por doença no mundo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a condição bucal de pacientes que serão submetidos à quimioterapia e radioterapia para todos os tipos de doença na UNACON (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia) em Itajaí-SC. A pesquisa foi de caráter descritivo exploratório, realizada através de um questionário e a avaliação da cavidade bucal. A amostra foi de 40 pacientes adultos independentes. Quanto ao sexo, 67,5% eram do gênero feminino e 32,5% masculino. A faixa etária de maior prevalência com 60% foi a meia-idade (40 a 66 anos), sendo a neoplasia mais comum a de câncer de mama (30%). O índice CPO-d médio da amostra foi de 19 onde 2,1% foram de cariados, 46,2% perdidos, 20% de obturados e 31,7% hígidos. A maioria desses pacientes, ao primeiro exame bucal, necessitava de algum procedimento odontológico, sendo que 57,5% responderam ter recebido informações quanto as alterações advindas da quimioterapia e radioterapia, e 42,5% relataram não terem sido informados. Concluiu-se que um número significativo de pacientes, no ato do exame clínico inicial, necessitava de algum tipo de tratamento odontológico de adequação do meio bucal para que pudessem se submeter ao tratamento oncológico indicado. Palavras-chave: Assistência odontológica. Neoplasias. Radioterapia. Quimioterapia. Saúde bucal.

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MOTIVAÇÃO DE HIGIENE BUCAL ATRAVÉS DE ATIVIDADES LÚDICAS

Acadêmicas: Cintia Regina de SENA; Maria Eugênia SCHULZ

Orientadora: Profa. Dra. Silvana Marchiori de ARAÚJO

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia de intervenções lúdicas na motivação da higiene bucal em crianças de 7 a 8 anos de idade. Tratou-se de uma pesquisa de campo de caráter exploratório e descritivo, quantitativo. A população alvo foi de 40 crianças de ambos os gêneros, na faixa etária de 7 a 8 anos, pertencentes a escola Estadual EEB Deputado Nilton Kucker, Itajaí/SC. A coleta dos dados foi realizada no primeiro semestre de 2016 na própria escola em data e horário definido em acordo com a diretora da escola. As crianças foram aleatoriamente divididas em dois grupos. No grupo controle foi feita orientação de higiene bucal, usando manequim e escova dental; e no grupo comparativo, os componentes foram orientados sobre higiene bucal, por meio de um manequim e uma escova de dente, sendo motivados com atividades lúdicas com temas odontológicos. A aferição da condição de higiene bucal, foi através do Índice de Higiene Oral Simplificado (IHO-S) (GREEN, VERMILLION, 1964). O IHO-S foi feito em todas as crianças do grupo comparativo e grupo controle no primeiro encontro, antes de qualquer orientação, e novamente em intervalos de 7, 14, 21 dias após a orientação inicial. Os dados do IHO-S foram inseridos em um banco de dados, com auxílio do programa Microsoft Excel 2010, e analisados com base na estatística descritiva, mediante cálculo de frequência relativa das categorias indicadoras do IHO-S. Para comparação entre os dois grupos foi realizado o teste T. Os resultados demonstraram que houve uma melhora na média do índice de placa no grupo experimental de 0,16, e houve uma piora na média do índice de placa no grupo controle de 0,27. Observa-se uma diferença de 0,43 entre o grupo experimental e grupo controle, evidenciando uma diferença estatisticamente significativa (p=0,034). Concluiu-se que estatisticamente o grupo experimental apresentou uma melhora significativa nas médias dos índices de IHO-S quando comparado ao grupo controle, ou seja as atividades lúdicas foram eficazes no índice de placa no grupo estudado.

Palavras-chave: Atividade lúdicas. Motivação. Odontopediatria.

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NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA SOBRE O HPV E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DE BOCA

Acadêmicas: Alana Elis RIFFEL; Danielle Couto GONÇALVES

Orientadora: Profa. Dra. Maria Regina Orofino KREUGER

RESUMO

Objetivo do estudo foi avaliar o nível de conhecimento dos acadêmicos de odontologia da Universidade do Vale do Itajaí sobre o HPV e sua relação com o câncer de boca. Tratou-se de uma pesquisa descritiva transversal. A amostra foi do tipo não probabilística, com procedimentos de seleção por conveniência. A coleta de dados foi realizada através de um questionário composto por 16 questões. Houve um retorno de 200 questionários, o que representou 69,44% da amostra. As respostas emitidas foram tabuladas e organizadas com o auxílio do programa Microsoft Office Excel 2010. Os resultados demonstraram que 100% da amostra já havia ouvido falar sobre HPV, 89% associou HPV ao câncer de colo de útero, 23,5% associou ao câncer de boca. Quando questionados sobre os fatores de risco a carcinogênese bucal 66% responderam álcool, 88,5% tabaco e 38,5% HPV. Concluiu-se que, de forma geral, os alunos demonstraram um baixo conhecimento sobre a existência da relação do HPV com câncer de boca, e um bom conhecimento sobre conceitos básicos a respeito do vírus HPV, expondo dificuldades a respeito da transmissibilidade e suas manifestações. Evidenciaram bom conhecimento sobre os principais fatores de risco e diagnóstico do câncer de boca, o que comprova a eficiência do curso neste aspecto, porém quando trata-se sobre a localização preferencial e as lesões precursoras, o desempenho foi inferior.

Palavras-chave: Câncer de Boca. HPV. Odontologia.

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PERFIL ODONTOLÓGICO DE PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES QUE UTILIZAM O MEDICAMENTO ANLODIPINO

Acadêmicas: Janaina VIEIRA; Lorine Monise SCHAEFER

Orientadora: Profa. Dra. Maria Regina Orofino KREUGER

RESUMO

No Brasil grande parcela da população apresenta doenças cardiovasculares, necessitando de tratamento medicamentoso contínuo. Há relatos na literatura que estabelecem uma relação do Anlodipino com alterações na morfologia gengival, fazendo com que ocorra um aumento do volume gengival. Este trabalho teve como objetivo verificar o perfil odontológico de pacientes com alterações cardiovasculares que fazem uso contínuo do medicamento Anlodipino, a fim de estabelecer a relevância deste tema. Setenta e seis pacientes responderam um questionário, os quais foram posteriormente discutidos, comentados e analisados estatisticamente utilizando-se análise descritiva. Os resultados demonstraram que apenas 3,95% dos entrevistados apresentaram hiperplasia gengival medicamentosa (HGM). Sendo assim, pode-se concluir que, apesar da frequência da HGM associada ao Anlodipino não ser tão significativa, é fundamental que ocorra uma atuação multiprofissional entre o cirurgião-dentista e o médico, para que o paciente seja beneficiado. Ademais, indica que estudos nessa área devem prosseguir.

Palavras-chave: Anlodipino. Cardiopata. Hiperplasia gengival. Medicamentos.

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