Anais do X Simpósio Sul Brasileiro de Fisioterapia · Luziane Fabiani, Douglas Roberto ... da qualidade de vida e construção de uma vivência na qual a saúde é de vital importância,

ANAIS DO

III ENCONTRO DE EGRESSOS DA URI UNOCHAPECOacute E FADEP

SEMANA ACADEcircMICA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNOCHAPECOacute

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Catalogaccedilatildeo elaborada por Daniele Lopes CRB 14989Biblioteca Central da Unochapecoacute

Esta publicaccedilatildeo ou parte dela natildeo podem ser reproduzidas por qualquer meio sem autorizaccedilatildeo escrita do Editor

Simpoacutesio Sul-Brasileiro de Fisioterapia (10 2016 Chapecoacute SC) S612a Anais do X Simpoacutesio Sul-Brasileiro de Fisioterapia [recurso eletrocircnico] Josiane Schadeck de Almeida Altemar Tahiana Cadore Lorenzeti Zorzi Paula Zeni (Orgs) -- Chapecoacute SC Argos 2016

Modo de acesso Internet lthttpwwweditoraargoscombrfaroleditoraargosservicos servicos-argosanais-21gt ISBN 978-85-7897-190-8

1 Fisioterapia - Congressos I Altemar Josiane Schadeck de Almeida II Zorzi Tahiana Cadore Lorenzeti III Paula Zeni V Tiacutetulo

CDD 23 -- 65182

Reitoria

Reitor Claudio Alcides JacoskiVice-Reitora de Ensino Pesquisa e Extensatildeo Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Maacutercio da Paixatildeo RodriguesVice-Reitor de Administraccedilatildeo Joseacute Alexandre de Toni

Diretora de Pesquisa e Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu Carolina Riviera Duarte Maluche Baretta

Av Atiacutelio Fontana 591-E ndash Bairro Efapi ndash Chapecoacute (SC) ndash 89809-000 ndash Caixa Postal 1141(49) 3321 8218 ndash argosunochapecoedubr ndash wwwunochapecoedubrargos

Coordenadora Rosane Natalina Meneghetti Silveira

Conselho EditorialTitulares Murilo Cesar Costelli (presidente) Clodoaldo Antocircnio de Saacute (vice-presidente)

Celso Francisco Tondin Rosane Natalina Meneghetti Silveira Cesar da Silva Camargo Silvana Muraro Wildner Ricardo Rezer Rodrigo Barichello Mauro Antonio Dall Agnol

Vagner Dalbosco Carolina Riviera Duarte Maluche BarettaSuplentes Arlene Renk Faacutetima Ferretti Fernando Tosini Hilaacuterio Junior dos Santos

Irme Salete Bonamigo Maria Assunta Busato

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COMISSAtildeO ORGANIZADORAJosiane Schadeck de Almeida Altemar

Tahiana Cadore Lorenzeti Zorzi

COMISSAtildeO CIENTIacuteFICAFatima Ferreti

Indiamara Dal Magro SilvaniMarcia Regina da Silva

Paula Zeni

COMISSAtildeO DE APOIOLuan Copatti

Tamires CaroloRoberta de Macedo

Ianca StumerCassia Cristina Braghini

Willian Fernandes dos SantosClarice Maria PeripolliMark Andrey Mazaro

Ricardo LazarottoFernanda Canei

Michele Cristina Minozzo dos AnjosDaiara MacagnanLuisa Groth RoyerGustavo Camargo

Ricardo Joseacute NicarettaRosane Paula Nierotka

Vinicius Brandalise

PRODUCcedilAtildeO GRAacuteFICA E DIAGRAMACcedilAtildeO Caroline Kirschner

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2016SUMAacuteRIO

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Apresentaccedilatildeo

AVALIACcedilAtildeO E INTERVENCcedilAtildeO NAS DISFUNCcedilOtildeES CARDIORRESPIRATOacuteRIAS E VASCULARES

Fisioterapia hospitalar na mielite transversaDeacutebora Paula Bevilaqua Miriam Salete Wilk Wisniewski

Atendimento fisioterapecircutico na siacutendrome de Guillian Barreacute da UTI a alta hospitalarAna Lucia B De Carvalho Morsch Deacutebora Paula Bevilaqua Fernanda Duarte de Andrade

Miriam Salete Wilk Wisniewski

AVALIACcedilAtildeO E INTERVENCcedilAtildeO NAS DISFUNCcedilOtildeES NEUROMUSCULOESQUELEacuteTICAS

Intervenccedilatildeo fisioterapecircutica sobre os efeitos colaterais de quimioteraacutepicos um relato de experiecircncia

Barbara Zanchet Maria Isabel Gonccedilalves da Silva Amanda Patriacutecia Schonell Kriptsan Abdon Poletto Diel Walter Antocircnio Roman Junior

Avaliaccedilatildeo da presenccedila de fadiga e realizaccedilatildeo de atividade fiacutesica de mulheres com cacircncer de mama

Barbara Zanchet Malu Anton Eichelberger Camila Baldissera Luziane Fabiani Douglas Roberto Pegoraro

Benefiacutecios da fisioterapia hospitalar em paciente apoacutes ressecccedilatildeo de tumor cerebralLetiacutecia Haiduki Caacutessia Letiacutecia Valmoacuterbida Deacutebora Paula Bevilaqua

Vanessa Raquel Dembinski Fernanda Duarte de Andrade

SAUacuteDE COLETIVA POLIacuteTICAS PUacuteBLICAS E GESTAtildeO EM SAUacuteDE

Praacuteticas corporais na oacutetica do atendimento grupal um relato de experiecircnciaDaiara Macagnan Fernanda Canei Liamara Lauermann Luana Alves

Roberta de Macedo Josiane Altemar

SUMAacuteRIO

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Perfil dos pacientes atendidos no serviccedilo de fisioterapia Da cliacutenica escola de fisioterapia da unochapecoacute

Ricardo Joseacute Nicaretta Cassia Cristina Braghini Lilian Marin Lunelli Marcia Regina da Silva

Formaccedilatildeo profissional em fisioterapia enfoque nos cenaacuterios de praacuteticaAna Paula Maihack Gauer Faacutetima Ferretti Carla Rosane Paz Arruda Teo

Atuaccedilatildeo do fisioterapeuta no centro de referecircncia especializado em sauacutede do trabalhador (cerest) no estado de santa catarina

Cristieli Mezzalira

Atuaccedilatildeo do fisioterapeuta na SIPAT relato de experiecircnciaAna Paula Perondi Barela Ana Taisa Marcante Tahiana Cadore Lorenzet Zorzi

Experiecircncia estudantil na fisioterapia grupal usando as praacuteticas integrativas e complementares

Josiane Schadeck De Almeida Altemar Carolina Facini Roht Juliano Fritzen Caacutessia Cristina Braghini Tahiana Cadore Lorenzeti Zorzi

Avaliaccedilatildeo do niacutevel de estresse em praticantes de ginaacutestica laboral Ianca Stuumlrmer Josiane Schadeck de Almeida Altemar

SAUacuteDE E ENVELHECIMENTO HUMANO NO AMBIENTE RURAL E URBANO

Percepccedilatildeo dos idosos referente a vulnerabilidades e riscos em sauacutedeTuanna Agne Luciane Baierle Lorenzatto Junir Antocircnio Lutinski Maria Assunta Busato

Itineraacuterio terapecircutico de idosas com lombalgia crocircnicaLuana Debiasi Jaine Renata de Oliveira Zeni Ana Paula Maihack Gauer Faacutetima Ferretti

SUMAacuteRIO

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APRESENTACcedilAtildeO

O Simpoacutesio Sul-Brasileiro de Fisioterapia Simpoacutesio Sul Brasileiro de Fisioterapia surgiu de um movi-mento dos professores da Unochapecoacute com o intuito de promover debates acadecircmico-cientiacuteficos na aacuterea da Fisioterapia Observado a necessidade de expandir a aacuterea de abrangecircncia buscaram parcerias com duas insti-tuiccedilotildees de ensino sendo uma do estado do Paranaacute Faculdade de Pato Branco (FADEP) e outra do Rio Grande do Sul Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missotildees campus Erechim ndash (URI) configuran-do integrantes dos estados da regiatildeo Sul Neste ano comemoraram-se os 10 anos de evento

A aproximaccedilatildeo destas instituiccedilotildees debatendo as poliacuteticas locais regionais e nacionais da Fisioterapia e da docecircncia no campo da inovaccedilatildeo e das tecnologias para consolidar accedilotildees de caraacuteter cientiacutefico teacutecnico e edu-cacional em conjunto trouxe grande aprendizado e troca de realidades e experiecircncias voltado para as questotildees da qualidade de vida e construccedilatildeo de uma vivecircncia na qual a sauacutede eacute de vital importacircncia especificamente atraveacutes dos princiacutepios da integralidade da atenccedilatildeo evidenciando em seu cotidiano de trabalho a garantia da construccedilatildeo de uma consciecircncia sobre este tema ATENCcedilAtildeO INTEGRAL Agrave SAUacuteDE

No ano de 2016 tivemos 218 participantes que passaram por 16 oficinas em 3 dias de Simpoacutesio onde foram apresentados 19 trabalhos atraveacutes de comunicaccedilatildeo oral sendo divididos no modelo de artigo cientiacutefico (4) e 15 resumos expandidos inseridos nas temaacuteticas a partir das linhas de pesquisa do curso avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees neuromusculoesqueleacuteticas avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees cardiorrespi-ratoacuterias e vasculares sauacutede e envelhecimento humano no ambiente rural e urbano e sauacutede coletiva poliacuteticas puacuteblicas e gestatildeo em sauacutede

e o tornam maior a cada ano Instituiccedilotildees de ensino parceiras conhecimento como alicerce e envolvi-mento de docentes discentes e profissionais tornam o SIMPOacuteSIO SUL BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA um marco no desenvolvimento acadecircmico regional que proporciona anualmente a difusatildeo aprofundamento e inovaccedilatildeo das bases cientiacuteficas em fisioterapia

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avaliaCcedilAtildeo e intervenCcedilAtildeonas disfunCcedilOtildees

cardiorrespiratOacuteriasE vasculares

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FISIOTERAPIA HOSPITALAR NA MIELITE TRANSVERSA

Deacutebora Paula Bevilaqua1 Miriam Salete Wilk Wisniewski

Palavras-chaves Mielite transversa Cardiorrespiratoacuteria Musculoesqueleacutetica

Introduccedilatildeo

A mielite transversa eacute uma doenccedila inflamatoacuteria focal da medula espinhal ocasionada por uma ativa-ccedilatildeo anormal do sistema imunoloacutegico que danifica uma parte limitada da medula espinhal Caracteriza-se por um quadro agudo ou subagudo de disfunccedilatildeo motora sensorial e autonocircmica correspondente ao niacutevel medular afetado23 que produz sinais eou sintomas bilaterais incluindo fraqueza sinais sensitivos na regiatildeo do dermaacutetomo sinais do neurocircnio motor superior e disfunccedilatildeo vesical intestinal e sexual dependendo da localizaccedilatildeo da lesatildeo3

O sintoma inicial geralmente eacute dor focal no pescoccedilo ou dorso seguida por diversas combinaccedilotildees de parestesia perda sensorial fraqueza muscular e distuacuterbio nos esfiacutencteres A mielite transversa piora progres-sivamente assim que se inicia ateacute trecircs semanas Pode originar-se da esclerose muacuteltipla de alguma doenccedila multissistecircmica ou de origem idiopaacutetica A recuperaccedilatildeo usualmente inicia dentro de seis meses sendo que aproximadamente 30 dos pacientes evoluem com boa recuperaccedilatildeo 35 evoluem com incapacidade mode-rada permanente e 35 com incapacidade grave4

Sendo a mielite transversa uma rara disfunccedilatildeo imune este estudo objetiva relatar o caso de um indiviacuteduo do sexo masculino submetido a intervenccedilatildeo fisioterapecircutica durante sua internaccedilatildeo em um hospital localiza-do na regiatildeo norte do Rio Grande do Sul

Meacutetodos

Estudo exploratoacuterio descritivo realizado nas dependecircncias hospitalares durante o Estaacutegio Supervisiona-do Hospitalar Geral no mecircs de abril de 2016 A coleta de dados foi realizada mediante anaacutelise de informaccedilotildees

1 Deacutebora Paula Bevilaqua estagiaacuteria do Curso de Fisioterapia da URI - Erechim debobevilaquahotmailcom2 Krishnan C Kaplin A Deshpande DM Pardo CA Kerr DA Mielite tranversa patogenia diagnoacutestico e tratamento Departamen-to de Neurologia do Centro de Mielite Transversa do Hospital Johns Hopkins Traduccedilatildeo Leonardo D Gorito 2014 3 Transverse Myelitis Consortium Working Group Proposed diagnostic criteria and nosology of acute transverse myelitis Neuro-logy 200259499ndash5054 Kaplin AI Krishnan C Deshpande DM Pardo CA Kerr DA Diagnosis and management of acute myelopathies The Neurolo-gist 200511(1)2-18

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contidas no prontuaacuterio meacutedico na anamnese e plano de tratamento fisioterapecircutico e mediante registro foto-graacutefico autorizado pelo paciente O protocolo de tratamento fisioterapecircutico utilizado objetivou a recuperaccedilatildeo das funccedilotildees musculoesqueleacuteticas O presente relato foi realizado nas dependecircncias de um hospital na cidade de Erechim durante o estaacutegio curricular do curso de Fisioterapia no mecircs de abril de 2016 totalizando 4 sessotildees de fisioterapia realizada diariamente com duraccedilatildeo de 1 hora sob a supervisatildeo de professoras fisioterapeutas docentes do curso Paciente APB 52 anos sexo masculino deu entrada no hospital dia 24 de marccedilo de 2016 com sintomas de paraparesia realizado exames de imagem onde foi diagnosticado com Mielite Transversa Paciente com deacuteficit de forccedila muscular em membros inferiores com predominacircncia a esquerda perda de equi-liacutebrio sem sinais de desconforto respiratoacuterio ou qualquer outra complicaccedilatildeo

Resultados

Indiviacuteduo do sexo masculino 52 anos de idade internou no mecircs de marccedilo com sintomas de paraparesia Os exames de imagem (radiografia de coluna cervical toraacutecica e lombar) diagnosticaram mielite transversa (Imagem 1)

A avaliaccedilatildeo cineacutetico-funcional identificou deacuteficit de forccedila muscular em membros inferiores grau 3 com predominacircncia a esquerda e deacuteficit de equiliacutebrio avaliando em apoio unipodal A avaliaccedilatildeo respiratoacuteria mos-trou-se sem sinais de desconforto respiratoacuterio ou qualquer alteraccedilatildeo

Frente a esta avaliaccedilatildeo o plano de tratamento fisioterapecircutico objetivou recuperar funccedilotildees musculo-esqueleacuteticas dentre elas ganho de forccedila muscular e melhora global do equiliacutebrio bem como a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees respiratoacuterias Para tanto os exerciacutecios realizados foram cinesioterapia ativa resistida com re-sistecircncia manual agachamentos com apoio parcial da estagiaria treino de marcha no corredor do hospital sentar e levantar da cadeira e exerciacutecios metaboacutelicos com movimentos circulares de tornozelo (Fotografias 1 e 2) realizados 3 series de 10 repeticcedilotildees Os exerciacutecios respiratoacuterios realizados foram a respiraccedilatildeo diafrag-maacutetica e os soluccedilos inspiratoacuterios com elevaccedilatildeo de membros Apoacutes quatro intervenccedilotildees o paciente recebeu alta hospitalar

Apoacutes realizadas 4 sessotildees paciente deu alta hospitalar

Consideraccedilotildees finais

Apesar do breve periacuteodo de internaccedilatildeo e nuacutemero reduzido de atendimentos fisioterapecircutico foi possiacutevel observar ganho de forccedila muscular melhora na marcha e equiliacutebrio do paciente permitindo destacar a impor-tacircncia da fisioterapia neuroloacutegica hospitalar

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Imagem 1 Radiografia tridimensional realizada no momento da internaccedilatildeo hospitalar em indiviacuteduo do sexo masculino 52 anos de idade na data de 24 de marccedilo de 2016

Fonte Hospital (2016)

Fotografias 1 e 2 Demonstrando o protocolo fisioterapecircutico realizado com indiviacuteduo com diagnoacutestico de mielite transversa Foto 1 Treino de marcha Foto 2 Agachamento

Fonte Arquivo proacuteprio (2016)

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Referecircncias

Krishnan C Kaplin A Deshpande DM Pardo CA Kerr DA Mielite tranversa patogenia diagnoacutestico e trata-mento Departamento de Neurologia do Centro de Mielite Transversa do Hospital Johns Hopkins Traduccedilatildeo Leonardo D Gorito 2014

Transverse Myelitis Consortium Working Group Proposed diagnostic criteria and nosology of acute transver-se myelitis Neurology 200259499ndash505

Kaplin AI Krishnan C Deshpande DM Pardo CA Kerr DA Diagnosis and management of acute myelopa-thies The Neurologist 200511(1)2-18

- Relato de experiecircncia- Avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees neuromusculoesqueleacuteticas Avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees cardiorrespiratoacuterias e vasculares

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ATENDIMENTO FISIOTERAPEcircUTICO NA SIacuteNDROME DE GUILLIAN BARREacute DA UTI A ALTA HOSPITALAR

Ana Lucia B de Carvalho Morsch1 Deacutebora Paula Bevilaqua Fernanda Duarte de Andrade Miriam Salete Wilk Wisniewski

Palavras- Chaves Unidade de Terapia Intensiva Neuromusculoesqueleacutetica Cardiorrespiratoacuteria

A siacutendrome de Guillian Barreacute eacute uma polirradiculoneuropatia inflamatoacuteria geralmente poacutes-infec-ciosa e mediada pelo sistema imune1 Carac teriza-se principalmente por uma desmielinizaccedilatildeo dos nervos mo tores mas pode tambeacutem atingir os nervos sensitivos desencadeando um comprometimen to perifeacuteri-co ascendente progressivo e simeacutetrico2Sua manifestaccedilatildeo clinica caracteriza-se pela dor e perda de forccedila muscular progressiva dos membros inferiores evoluindo para a diminuiccedilatildeo ascendente dos movimentos Podem ocorrer sinto mas sensitivos como formigamento e sensaccedilatildeo de queimaccedilatildeo nos membros inferiores e superio res de forma distal3

Este estudo objetivou relatar o acompanhamento fisioterapecircutico de um indiviacuteduo do sexo feminino com siacutendrome de Guillian Barreacute internado em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital do norte do Rio Grande do Sul

Meacutetodos

Estudo exploratoacuterio descritivo realizado na Unidade de Terapia Intensiva durante o Estaacutegio Supervisio-nado Hospitalar Geral nos meses de marccedilo e abril de 2016 A coleta de dados foi realizada mediante anaacutelise de informaccedilotildees contidas no prontuaacuterio meacutedico exames imaginoloacutegicos na anamnese realizada com os familia-res no registro fotograacutefico da evoluccedilatildeo cliacutenica autorizado pelos familiares e no plano de tratamento fisiotera-pecircutico O protocolo de tratamento objetivou o acompanhamento para o desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica ateacute a alta hospitalar Totalizou 22 intervenccedilotildees com duraccedilatildeo aproximada de 45 minutos cada

1 Professora do curso de fisioterapia da URI campus de Erechim analuepmyahoocombr

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Resultados

Indiviacuteduo do sexo feminino 63 anos internou na UTI na data de 10 de fevereiro de 2016 com insufici-ecircncia respiratoacuteria e diagnoacutestico cliacutenico de Siacutendrome de Guillian Barreacute Agrave avaliaccedilatildeo fisioterapecircutica a paciente encontrava-se traqueostomizada em ventilaccedilatildeo mecacircnica modo ventilaccedilatildeo assisto-controlada agrave pressatildeo (ACPCV) Teacutecnicas de fisioterapia respiratoacuteria e mobilizaccedilatildeo precoce adotadas visaram o aumento dos volumes e capacidades pulmonares a mobilizaccedilatildeo e remoccedilatildeo de secreccedilotildees bem como o alongamento da musculatura a mobilizaccedilatildeo articular e a melhora da circulaccedilatildeo global A intervenccedilatildeo precoce eacute necessaacuteria para prevenir pro-blemas e evita a hospitalizaccedilatildeo prolongada assim como os riscos associados a imobilizaccedilatildeo4

Durante o periacuteodo de internaccedilatildeo na UTI foram realizadas as seguintes teacutecnicas vibrocompressatildeo toraacute-cica Bag Squeezing terapia manual expiratoacuteria passiva (TEMP) aspiraccedilatildeo de traqueostomia mobilizaccedilatildeo de membros ativo assistido exerciacutecios metaboacutelicos ativos de membros superiores e inferiores

Tabela 1 Paracircmetros ventilatoacuterios utilizados durante permanecircncia na UTI

Modo PCV VALORESPressatildeo 14 cmH2OTempo Ins 1s Sensibilidade 12 lminFrequecircncia 12 rpmFiO2 45PEEP 6 cmH2O

A fisioterapia na UTI objetiva cuidar e prevenir pacientes que tem ou possam desenvolver problemas respiratoacuterios mobilizando e removendo secreccedilatildeo recrutando unidades alveolares colapsadas e otimizar trocas gasosas em relaccedilatildeo ao distuacuterbio da ventilaccedilatildeo perfusatildeo Aleacutem de estar envolvido na manutenccedilatildeo da VM5

Apoacutes alta da UTI a paciente permaneceu com suporte ventilatoacuterio (ventilador portaacutetil) na enfermaria O objetivo principal neste momento foi o desmame ventilatoacuterio o qual jaacute havia sido tentado previamente sem sucesso No terceiro dia realizou-se a primeira tentativa de retirada do suporte ventilatoacuterio sendo assim colo-cada em Tubo ldquoTrdquo com 1L min de O2 permanecendo por 30 minutos com monitorizaccedilatildeo de sinais vitais Nos dois dias seguintes permaneceu sentada fora do leito com total permanecircncia com o Tubo ldquoTrdquo Apoacutes trecircs dias realizou-se a troca de traqueostomia para uma cacircnula metaacutelica

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Seguiu-se o protocolo fisioterapecircutico ateacute a alta hospitalar com ecircnfase em exerciacutecios resistidos e de pre-ensatildeo manual com bola terapecircutica realizados na posiccedilatildeo sentada fora do leito

Obteve-se sucesso no desmame da ventilaccedilatildeo mecacircnica e ganhos motores globais dentre eles abrir e fe-char a matildeo flexatildeo e extensatildeo de joelho e quadril plantiflexatildeo e dorsiflexatildeo do peacute Conclui-se que a fisioterapia respiratoacuteria associada a fisioterapia motora hospitalar contribui para prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees decorrentes da imobilizaccedilatildeo na siacutendrome de Guillain Barregrave bem como eacute essencial para a prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees res-piratoacuterias durante e apoacutes o desmame ventilatoacuterio

Referecircncias

1 Yuki N Hartung HP Guillain-Barre syndrome The New England journal of medicine 2012 Jun 14366(24)2294-304 PubMed PMID 22694000

2 Sejvar JJ Baughman AL Wise M Morgan OW Population incidence of Guillain-Barre syndrome a system-atic review and meta-analysis Neuroepidemiology 201136(2)123-33 PubMed PMID 21422765

3 Goldwasser R Freitas EE Saddy F Amado V Okamoto V Desmame e interrupccedilatildeo da ventilaccedilatildeo mecacircnica Revista Brasileira de Terapia Intensiva 2007 19(3) 384-392

4 Feliciano VA Albuquerque CG Andrade FMD Dantas CM Lopez A Ramos FF et al A influecircncia da mobilizaccedilatildeo precoce no tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva ASSOBRAFIR Ciecircncia 20123(2)31-42

5 Hermans G Van den Berghe G Clinical review intensive care unit acquired weakness Crit Care 201519274

Relato de experiecircncia Avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees neuromusculoesqueleacuteticas Avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees cardiorrespiratoacuterias e vasculares

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ANAIS DO

avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees

neuromusculoesqueleacuteticas

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INTERVENCcedilAtildeO FISIOTERAPEcircUTICA SOBRE OS EFEITOS COLATERAIS DE QUIMIOTERAacutePICOS UM RELATO DE EXPERIEcircNCIA

Barbara Zanchet1 Maria Isabel Gonccedilalves da Silva Amanda Patriacutecia Schonell Kriptsan Abdon Poletto Diel Walter Antocircnio Roman Junior

O cacircncer eacute considerado uma doenccedila crocircnica que corresponde agrave segunda causa de oacutebitos no Brasil com tendecircncia de crescimento nos proacuteximos anos podendo ser considerado um grave problema de sauacutede puacuteblica1

A quimioterapia uma das modalidades terapecircuticas empregadas no tratamento do cacircncer busca a des-truiccedilatildeo das ceacutelulas neoplaacutesicas Contudo muitos faacutermacos utilizados durante a terapia antineoplaacutesica apre-sentam baixa seletividade sendo este um dos fatores responsaacuteveis pelo surgimento de efeitos colaterais como diarreia naacuteuseas vocircmitos alopecia maior susceptibilidade agraves infecccedilotildees efeitos tardios que correspondem agrave fadiga alteraccedilotildees cardiacuteacas e pulmonares que podem gerar comprometimentos fiacutesicos funcionais e sociais2

O fisioterapeuta que atua na aacuterea oncoloacutegica necessita considerar quaisquer sinais ou sintomas apresen-tados pelos pacientes independentemente do fator causal de modo que os mesmos sejam assistidos a fim de minimizar os efeitos ocasionados pelo tratamento3 Partindo do exposto este trabalho visa relatar a experiecircn-cia da intervenccedilatildeo fisioterapecircutica sobre os efeitos colaterais ocasionados pela terapia antineoplaacutesica

Metodologia

Trata-se de um relato de experiecircncia descrito a partir das abordagens fisioterapecircuticas em pacientes on-coloacutegicos atendidos em uma unidade de internaccedilatildeo adulta e ambulatoacuterio de quimioterapia de um hospital de grande porte do Rio Grande do Sul As condutas utilizadas pelos fisioterapeutas residentes do Programa de Re-sidecircncia Multiprofissional Integrada na Aacuterea de Atenccedilatildeo ao Cacircncer do Hospital Satildeo Vicente de Paulo (HSVP) Universidade de Passo Fundo e Secretaacuteria Municipal de Sauacutede eram baseadas na literatura bem como na expe-riecircncia dos profissionais especializados em oncologia Os sintomas referidos pelos pacientes as teacutecnicas fisiote-rapecircuticas utilizadas e seus resultados eram registradas em fichas de avaliaccedilatildeo sendo a Escala Visual Analoacutegica (EVA) utilizada para avaliaccedilatildeo da dor Os resultados descritos foram baseados nos relatos dos pacientes apoacutes o tratamento fisioteraacutepico contidos nas fichas utilizadas O periacuteodo da experiecircncia teve duraccedilatildeo de 24 meses

1 fisioterapeuta mestranda e bolsista Capes do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede ndash Unochapecoacute E-mail bzanchetunochapecoedubr

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Resultados

A fisioterapia em oncologia eacute uma especialidade recente e possui como objetivos preservar e restaurar a integridade cineacutetico-funcional de oacutergatildeos e sistemas assim como prevenir e minimizar os distuacuterbios causados pelo tratamento oncoloacutegico Dentre as modalidades terapecircuticas empregadas no tratamento do cacircncer os me-dicamentos antineoplaacutesicos causam efeitos colaterais que em menor ou maior intensidade podem ocasionar debilidade fiacutesica e emocional aos pacientes4

Os principais sintomas que os pacientes referiram ao serem atendidos pelos fisioterapeutas residentes foram vocircmitos naacuteuseas fadiga e dor apoacutes a quimioterapia Vocircmitos e naacuteuseas dificultam a ingesta adequada de alimentos ocasionando emagrecimento e fraqueza muscular5

Como forma de auxiliar na reduccedilatildeo das naacuteuseas e vocircmitos bem como da fraqueza muscular era rea-lizada fisioterapia motora prezando por exerciacutecios de alongamento e o fortalecimento isomeacutetrico de grupos musculares evitando exerciacutecios respiratoacuterios prolongados como soluccedilos inspiratoacuterios inspiraccedilatildeo forccedilada dentre outros que poderiam causar exacerbaccedilatildeo dos sintomas A partir disto a fisioterapia passava a ser mais bem tolerada pelos pacientes nestas condiccedilotildees

A fadiga tambeacutem referida como cansaccedilo foi outro efeito colateral bastante citado pelos pacientes em tratamento ou mesmo depois de finalizada a quimioterapia Constitui um dos sintomas mais frequentes e de-bilitantes que pode ocorrer durante o tratamento apoacutes o seu teacutermino ou em estaacutegios avanccedilados da doenccedila sem que se observe melhora apoacutes repouso Quando se torna crocircnica causa limitaccedilotildees nas atividades diaacuterias (AVDs)5 Como forma de minimizar a fadiga eram realizados exerciacutecios aeroacutebicos e natildeo aeroacutebicos utilizado oxigeniote-rapia e organizado o tempo de repouso destes pacientes Os exerciacutecios propostos diminuiacuteram o cansaccedilo referido pelos pacientes bem como os tornaram mais ativos tanto no ambiente hospitalar como no domiciacutelio

Aleacutem da fadiga a dor decorrente do tratamento e da proacutepria doenccedila configura-se dentre os principais sintomas referidos A fim de amenizaacute-la os fisioterapeutas dispunham da cinesioterapia eletroterapia e re-cursos terapecircuticos manuais sempre avaliando os paracircmetros hematoloacutegicos dos pacientes para escolha das teacutecnicas a serem empregadas buscando a reabilitaccedilatildeo plena do indiviacuteduo Tais teacutecnicas possibilitavam uma reduccedilatildeo da dor referida pelos pacientes auxiliavam na qualidade do sono possibilitavam a reduccedilatildeo das doses de medicamentos opioides bem como um aumento do intervalo entre a administraccedilatildeo destes faacutermacos

A partir da experiecircncia dos fisioterapeutas residentes percebeu-se que a fisioterapia pode contribuir a partir de teacutecnicas natildeo farmacoloacutegicas e orientaccedilotildees para a minimizaccedilatildeo dos sintomas referidos contribuindo de forma significativa para o enfrentamento do cacircncer e seu tratamento

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Palavras-chave Fisioterapia oncologia quimioterapia sinais e sintomas

Referecircncias

1 Brasil Instituto Nacional do Cacircncer Joseacute Alencar Gomes da Silva (INCA) ABC do cacircncer abordagens baacute-sicas para o controle do cacircncer 2012 2ordf ed Disponiacutevel em httpwww1incagovbrincaArquivoslivro_ab-c_2edpdf

2 Brandatildeo HN David JP Couto RD Nascimento JAP David JM Quiacutemica e farmacologia de quimioteraacutepicos antineoplaacutesicos derivados de plantas Quiacutem Nova 2010 33(6)1359-1369

3 Peixoto GFG Ventura LS Lopes RA Valente TR Costa AA Silva MLL Triagem fisioterapecircutica nos postos de internaccedilatildeo de um hospital de referecircncia em oncologia Rev Sauacutede Puacutebl Santa Cat 2015 mai-ago 8(2)60-70

4 Faria L As praacuteticas do cuidar na oncologia a experiecircncia da fisioterapia em pacientes com cacircncer de mama Hist Cienc saude ndash Manguinhos 2010 jul17(1)69-87

5 Brateibach V Domenico ELB Berlezi EM Loro mm Rosanelli CLSP Gomes JC Kolankiewicz ACB Sinto-mas de pacientes em tratamento oncoloacutegico Ciecircnciaampsauacutede2013 mai-ago 6(2)102-109

Tipo de trabalho Relato de experiecircnciaLinha de pesquisa Avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees neuromusculoesqueleacuteticas

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AVALIACcedilAtildeO DA PRESENCcedilA DE FADIGA E REALIZACcedilAtildeO DE ATIVIDADE FIacuteSICA DE MULHERES COM CAcircNCER DE MAMA

Barbara Zanchet1 Malu Anton Eichelberger Camila Baldissera Luziane Fabiani Douglas Roberto Pegoraro

O cacircncer eacute atualmente um problema de sauacutede puacuteblica mundial Em mulheres o mais incidente eacute o cacircncer de mama que causa prejuiacutezos funcionais e psicoloacutegicos muitas vezes agravados em virtude das terapecircuticas empregadas como a radioterapia e quimioterapia que podem causar uma seacuterie de efeitos colaterais1

A fadiga relacionada ao cacircncer eacute o sintoma mais prevalente em mulheres com cacircncer de mama sendo definido como uma persistente e subjetiva sensaccedilatildeo de cansaccedilo relacionado agrave doenccedila ou ao seu tratamento que interfere no desempenho das atividades de vida diaacuteria2

De acordo com as recomendaccedilotildees mais recentes a medida mais eficaz para minimizar a fadiga em pa-cientes oncoloacutegicos eacute a realizaccedilatildeo de exerciacutecios fiacutesicos regulares3 Esta praacutetica aumenta a capacidade funcional e desta forma reduz o esforccedilo necessaacuterio para suportar as atividades diaacuterias4 Partindo do exposto este tra-balho propocircs avaliar a presenccedila de fadiga e a realizaccedilatildeo de atividade fiacutesica de mulheres em tratamento para o cacircncer mama

Metodologia

Trata-se de um estudo transversal descritivo aprovado pelo Comitecirc de eacutetica e pesquisa da Universidade de Passo Fundo sob nordm 1612518 A coleta dos dados foi realizada de maio de 2015 a janeiro de 2016 no setor de radioterapia de um hospital de grande porte do Rio Grande do Sul As informaccedilotildees sobre idade presenccedila de metaacutestases intervenccedilatildeo ciruacutergica realizaccedilatildeo de tratamento quimioteraacutepico e hormonoterapia foram retiradas dos prontuaacuterios dos pacientes A fadiga foi outro paracircmetro avaliado sendo considerado um cansaccedilo prolon-gado sem melhora apoacutes o repouso referido pelas pacientes A praacutetica de atividade fiacutesica foi avaliada segundo criteacuterios da Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (OMS) que considera a praacutetica de 150 minutos de exerciacutecios aeroacute-bicos semanais para incremento da capacidade cardiorrespiratoacuteria Tanto o sintoma de fadiga quanto a pratica

1 Fisioterapeuta mestranda e bolsista Capes do Programa de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede ndash Unochapecoacute E-mail bzanchetunochapecoedubr

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de atividade fiacutesica foram avaliados no inicio do tratamento radioteraacutepico e anotados nos prontuaacuterios Os dados coletados foram organizados em planilha no programa Microsoft Excel 2010 e posteriormente analisados no programa SPSS 200

Resultados

Foram analisados 116 prontuaacuterios de pacientes do sexo feminino com diagnoacutestico de cacircncer de mama em tratamento radioteraacutepico A idade variou de 28 a 82 anos com meacutedia de idade de 556 anos Das pacientes avaliadas somente trecircs (25) apresentavam doenccedila metastaacutetica Todas as mulheres passaram por intervenccedilatildeo ciruacutergica 89 (767) realizaram quimioterapia e 71 (612) realizaram hormonoterapia

Das pacientes 35 (302) relataram a presenccedila de fadiga indo ao encontro dos achados na literatura cuja prevalecircncia de fadiga em pacientes com cacircncer de mama varia entre 30 e 702 Este sintoma pode causar prejuiacutezos tanto na capacidade funcional quanto da qualidade de vida das pacientes e apesar de serem recomen-dados a investigaccedilatildeo e controle da fadiga este sintoma continua natildeo sendo reportado pelas pacientes devido a falta de informaccedilotildees o que acarreta no tratamento muitas vezes inadequado deste sintoma3

A atividade fiacutesica tem se mostrado uma aliada na minimizaccedilatildeo da fadiga pois quando realizada de ma-neira regular vem demonstrando ser um opositor aos efeitos deleteacuterios do tratamento resultando em uma melhoria da capacidade funcional e consequente reduccedilatildeo do cansaccedilo referido pelos pacientes em tratamento oncoloacutegico5 Porem das pacientes que relataram o sintoma de fadiga 28 (80) natildeo realizavam nenhum tipo de atividade fiacutesica o que pode indicar que estas pacientes natildeo foram orientadas quanto a pratica de atividade fiacutesica como forma de diminuir a fadiga3

Da amostra analisada 27 (233) mulheres relataram realizar exerciacutecios aeroacutebicos durante o tratamen-to por no miacutenimo 150 minutos semanais o que corrobora com as recomendaccedilotildees da OMS quanto a praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos para incremento da funccedilatildeo cardiorrespiratoacuteria6 Em contrapartida 89 (767) relataram natildeo praticar nenhum tipo de atividade fiacutesica

Entre as mulheres que realizavam atividade fiacutesica somente sete (259) relataram fadiga A Praacutetica de exerciacutecios regulares aleacutem de minimizar os sintomas tanto de fadiga como outros decorrentes do tratamento permite aos pacientes maior autonomia quanto ao seu autocuidado pois apesar de os exerciacutecios aeroacutebicos se-rem mais recomendados qualquer tipo de atividade fiacutesica de escolha do paciente que proporcione bem estar deve ser incentivado e orientado5 para obtenccedilatildeo de resultados positivos na reduccedilatildeo da fadiga referida pelos pacientes oncoloacutegicos

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Conclusotildees Apesar de a literatura afirmar que a realizaccedilatildeo de atividade fiacutesica eacute a medida mais eficaz contra a fadiga

em pacientes oncoloacutegicos os resultados do presente estudo apontaram que a realizaccedilatildeo de atividade fiacutesica natildeo eacute uma praacutetica comum na populaccedilatildeo estudada Poreacutem as mulheres que realizavam exerciacutecios regularmente referiram menos o sintoma o que demonstra a importacircncia da orientaccedilatildeo quanto a pratica de exerciacutecios regu-lares para pacientes em tratamento do cacircncer

Palavras-chaves Exerciacutecio Astenia Quimioterapia Radioterapia

Referecircncias

1 Instituto Nacional do Cacircncer Tratamento do cacircncer Disponiacutevel em httpwwwincagovbrwpswcmcon-nectincaportalhome Acesso em 24 de ago 2015

2 Lamino DA Mota DDCF Pimenta CAM Prevalecircncia e comorbidade de dor e fadiga em mulheres com cacircn-cer de mama Revista Esc Enferm 201145(2)508-14

3 Campos MPO Hassan BJ Riechelmann R Del Giglio A Fadiga relacionada ao cacircncer uma revisatildeo Rev Assoc Med Bras 201157( 2 ) 211-19

4 Luciacutea A Earnest C Peacuterez M Cancer-related fatigue can exercise physiology assist oncologists Lancet On-col 20034(10)616-25

5 Seixas RJ Kessler A Frison VB Atividade Fiacutesica e Qualidade de Vida em Pacientes Oncoloacutegicos durante o Periacuteodo de Tratamento Quimioteraacutepico Ver Bras Cancerol 201056(3)321-330

6 Word Health Organization (WHO) Global Recommendations on Physical Activity for Health 2011 Dispo-niacutevel em httpwwwwhointdietphysicalactivityphysical-activity-recommendations-18-64yearspdf Acesso em 24 ago 2016

Tipo de trabalho Pesquisa concluiacutedaLinha de pesquisa Avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees neuromusculoesqueleacuteticas

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BENEFIacuteCIOS DA FISIOTERAPIA HOSPITALAR EM PACIENTE APOacuteS RESSECCcedilAtildeO DE TUMOR CEREBRAL

Letiacutecia Haiduki1 Caacutessia Letiacutecia Valmoacuterbida Deacutebora Paula Bevilaqua Vanessa Raquel Dembinski Fernanda Duarte de Andrade

Palavras-chave Ressecccedilatildeo Tumor cerebral Fisioterapia hospitalar

A incidecircncia de tumores cerebrais primaacuterios e metastaacuteticos vem crescendo com bastante frequecircncia e consequentemente o nuacutemero de pacientes que necessitam de serviccedilos de reabilitaccedilatildeo1As manifestaccedilotildees cliacute-nicas dos tumores cerebrais dependem principalmente da localizaccedilatildeo e do tamanho do tumor Estas podem indicar a localizaccedilatildeo do tumor por uma alteraccedilatildeo na funccedilatildeo controlada da aacuterea afetada2 Aleacutem disso os deacuteficits funcionais desses pacientes natildeo satildeo ocasionados somente pelo tumor em si mas tambeacutem pelas sequelas do tratamento com a radioterapia e a quimioterapia3 No poacutes operatoacuterio da ressecccedilatildeo de tumor cerebral o paciente pode apresentar alguns deacuteficits que podem ser minimizados atraveacutes da intervenccedilatildeo fisioterapecircutica4

Objetivo

Este trabalho tem como objetivo relatar o caso de um paciente poacutes operatoacuterio de ressecccedilatildeo de tumor cerebral ressaltando a importacircncia da intervenccedilatildeo fisioterapecircutica no poacutes- operatoacuterio

Relato de caso

O presente estudo caracteriza-se como relato de caso realizado nas dependecircncias de um hospital do municiacutepio de Erechim (RS) durante o estaacutegio curricular do curso de Fisioterapia durante 30 dias totalizando 10 sessotildees de fisioterapia com duraccedilatildeo de aproximadamente 45 minutos cada sob a supervisatildeo de professoras fisioterapeutas docentes do curso

Paciente de sexo feminino 64 anos procedente de Baratildeo de Cotegipe (RS) com entrada no hospital do municiacutepio de Erechim no dia 21 de maio de 2016 para a realizaccedilatildeo de uma ressecccedilatildeo de um tumor cerebral agrave

1 Acadecircmica do curso de Fisioterapia Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missotildees Erechim E-mail leticia_haidukihotmailcom

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esquerda A paciente encontrava-se letaacutergica confusa natildeo respondendo a comandos verbais e motores res-pondendo a estiacutemulos dolorosos com Escala de Coma de Glasgow 9

Exame fiacutesico Paciente em ventilaccedilatildeo espontacircnea em ar ambiente apresentando tosse eficaz e produtiva observou-se toacuterax e abdocircmen normal edema em extremidades de membro superior e inferior direito Foi observado afasia hipotonia muscular hemicorpo direito paresia hemicorpo direito forccedila muscular grau 0 em hemicorpo direito e grau 1 hemicorpo esquerdo ausculta pulmonar apresentando murmuacuterio vesicular dimi-nuiacutedo 24 global com presenccedila de roncos difusos

O protocolo de atendimento seguiu da seguinte maneira mantida em todos os atendimentos Inicial-mente foi analisada a ficha do paciente com visualizaccedilatildeo dos exames laboratoriais tomografia e raio-X de toacuterax quando presentes apoacutes foi realizada a verificaccedilatildeo dos sinais vitais e ausculta pulmonar do paciente em seguida tratamento fisioterapecircutico com teacutecnicas de fisioterapia respiratoacuteria

Obteve-se como diagnoacutestico fisioterapecircutico volumes e capacidades pulmonares diminuiacutedos presenccedila de secreccedilatildeo pulmonar tocircnus hipotocircnico em hemicorpo direito diminuiccedilatildeo de forccedila muscular global imobili-dade dos membros superiores e inferiores agrave direita Os atendimentos fisioterapecircuticos foram realizados com o objetivo de aumentar e melhorar volumes e capacidades pulmonares mobilizar e remover secreccedilatildeo pulmonar prevenccedilatildeo de complicaccedilotildees respiratoacuterias melhorar retorno venoso aumentar tocircnus muscular como tambeacutem a forccedila e amplitude de movimento diminuir os efeitos deleteacuterios do repouso prolongado do leito evitando as escaras de decuacutebito e o imobilismo

Resultados

Durante o tratamento fisioterapecircutico foram analisados os sinais vitais preacute e poacutes-teacutecnicas de fisioterapia (TABELA 1) apoacutes realizada teacutecnicas manuais de higiene brocircnquica reexpansatildeo pulmonar mobilizaccedilotildees de mem-bros alongamentos musculares teacutecnicas de Facilitaccedilatildeo Neuromuscular Proprioceptiva estiacutemulos de contraccedilatildeo muscular tapping e melhoramento do posicionamento no leito passando para posiccedilatildeo de sedestaccedilatildeo na poltrona

Tabela 1 ndash Valores de frequecircncia cardiacuteaca frequecircncia respiratoacuteria e saturaccedilatildeo perifeacuterica de oxigecircnio preacute e poacutes--teacutecnicas de fisioterapia respiratoacuteria

Variaacutevel Preacute PoacutesFC (bpm) 763 757FR (irpm) 187 160SpO2 () 924 953

Valores descritos em meacutedia FC = frequecircncia cardiacuteaca FR = frequecircncia respiratoacuteria SpO2 = saturaccedilatildeo perifeacuterica de oxigecircnio bpm = batimentos por minuto irpm = incursotildees respiratoacuteria por minuto

Fonte elaboraccedilatildeo dos autores

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Na uacuteltima sessatildeo de fisioterapia a paciente encontrava-se calma letaacutergica respondendo a comandos verbais motores e dolorosos natildeo afaacutesica com Escala de Coma de Glasgow 14 em ventilaccedilatildeo espontacircnea em ar ambiente sem edema tocircnus normais forccedila muscular grau 1 em hemicorpo direito ausculta pulmonar apre-sentando murmuacuterio vesicular presente sem ruiacutedos adventiacutecios

Foi observado uma reduccedilatildeo da frequecircncia cardiacuteaca e respiratoacuteria aumento da saturaccedilatildeo perifeacuterica de oxigecircnio aleacutem da melhora da ausculta pulmonar

Ressalta-se a importacircncia da atuaccedilatildeo da fisioterapia hospitalar para a evoluccedilatildeo do paciente sendo que as teacutecnicas de fisioterapia beneficiam de forma positiva aos pacientes apoacutes ressecccedilatildeo de tumor cerebral pro-porcionando melhora dos sinais vitais e ausculta pulmonar Obteve-se ainda melhora do tocircnus muscular forccedila muscular e amplitude de movimento

A fisioterapia hospitalar visa uma maior funcionalidade do paciente assim diminuindo o tempo de in-ternaccedilatildeo

Referecircncias

1 Pieri JN Giriko CH Abranches MHS Borges HC Chamlian TR Assessment of functional independence and quality of life after surgery for brain tumor Revista Neurociencias 201119(3)477-483

2 Camera IM Bucher L Lewis SL Heitkemper MM Dirksen SR Tratado de Enfermagem Meacutedico-Ciruacutergica Avaliaccedilatildeo e Assistecircncia dos Problemas Cliacutenicos 8ordf ed 2013 Volume 2

3 Geler KG Gulsen E Buyukbaba E Ozkan D Functional recovery of patients with brain tumor or acute stroke after rehabilitation A comparative study J Clin Neurociencia 20091674-8

4 DANIEL APM et al Intervenccedilatildeo fisioterapecircutica no poacutes- operatoacuterio tardio de ressecccedilatildeo de tumor cerebral atualizaccedilatildeo bibliograacutefica Arquivos de Ciecircncias da Sauacutede Vol 17 Supl 1 2010

- Relato de experiecircncia- Avaliaccedilatildeo e intervenccedilatildeo nas disfunccedilotildees neuromusculoesqueleacuteticas

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EFEITOS DE UM PROGRAMA DE FISIOTERAPIA AQUAacuteTICA NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO NA OSTEOARTROSE DE JOELHO RELATO DE CASO

Aline Ulkovski

A osteoartrose (OA) eacute uma doenccedila degenerativa e de caraacuteter progressivo afeta indiviacuteduos a partir da meia-idade os locais mais comuns de acometimento satildeo as articulaccedilotildees das matildeos dos peacutes dos joelhos pro-gredindo ateacute atingir os quadris e a coluna cervical e lombar A osteoartrose nos joelhos resulta do acumulo de micro traumas ao longo dos anos da disparidade no comprimento dos membros inferiores e de alteraccedilotildees como genu valgo ou varo1-2

Esta patologia afeta 336 das pessoas com idade superior a 65 anos cerca de 80 dos pacientes com osteoartrose de joelho tecircm alguma limitaccedilatildeo de movimento e 25 natildeo conseguem executar as atividades de vida diaacuterias3 Os sintomas satildeo a presenccedila da dor articular crepitaccedilatildeo rigidez articular e mobilidade progres-sivamente restringida4

O tratamento com programas de fisioterapia aquaacutetica propicia o alivio da dor melhora na mobilidade articular contribuindo em uma melhor execuccedilatildeo das atividades de vida diaacuterias tudo isso graccedilas aos efeitos fiacutesicos fisioloacutegicos e terapecircuticos da aacutegua aquecida5 O exerciacutecio aquaacutetico utiliza alongamentos fortalecimento e mobilizaccedilotildees articulares6

O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito de um programa de fisioterapia aquaacutetica sobre a am-plitude de movimento articular bilateral dos joelhos de indiviacuteduos com osteoartrose

Metodologia

Foi um estudo de caso do tipo descritivo de caraacuteter quantitativo a amostra foi composta por uma idosa de 78 anos aposentada (vendedora ambulante) com diagnoacutestico cliacutenico de osteoartrose bilateral da articulaccedilatildeo do joelho selecionada atraveacutes de escolha intencional A pesquisa desenvolveu-se na aacuterea de hidrocinesioterapia no Centro de Estaacutegios e Praacuteticas Profissionais da URI (URICEPP) Foram realizadas seis sessotildees de fisioterapia aquaacutetica uma vez por semana com duraccedilatildeo de 45 minutos cada Na avaliaccedilatildeo inicial verificou-se a dor utilizando a escala visual analoacutegica (0-10) a amplitude de movimento (ADM) de flexores e extensores dos joelhos utilizando um goniocircmetro manual a forccedila muscular de flexores e extensores dos joelhos atraveacutes da escala de forccedila muscular de Kendall as sensibilidades taacutetil e dolorosa bem como se realizou o teste de equiliacutebrio de Romberg O tratamen-

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to foi composto em todas as sessotildees de analgesia no turbilhatildeo por 5 a 10 minutos mobilizaccedilatildeo passiva patelar em sentidos ceacutefalo-caudal e laacutetero-lateral alongamentos ativo-assistidos por aproximadamente um minuto exerciacute-cios de mobilidade ativos e de forccedila para membros inferiores como mini-agachamento flexatildeo e extensatildeo de joe-lho abduccedilatildeo e aduccedilatildeo de quadril com caneleiras espaguete ou theraband teacutecnica de Bad Ragaz com resistecircncia manual para cada exerciacutecio foi realizado 3 seacuteries de 10 repeticcedilotildees Para equiliacutebrio e propriocepccedilatildeo foi realizado apoio unipodal com jogo de bola em diferentes direccedilotildees apoio unipodal sob dine disc por dez minutos

Resultados e Discussatildeo

A primeira sessatildeo a paciente relatou sentir dores no joelho direito 610cm seguindo a escala visual ana-loacutegica No exame fiacutesico verificou-se uma ADM de 90ordm de flexatildeo bilateral graduaccedilatildeo quatro para forccedila muscular de flexores e extensores bilaterais da articulaccedilatildeo avaliada deacuteficit de equiliacutebrio estaacutetico com o resultado positivo em ambos os membros inferiores no teste de Romberg algia crocircnica em membro inferior direito (MID) sen-sibilidades taacutetil e dolorosa preservadas

Na Tabela 1 encontram-se os valores mensurados em quatro das seis sessotildees da amplitude de movimen-to articular ativa de flexatildeo da articulaccedilatildeo de ambos os joelhos pois a primeira sessatildeo foi realizada a avaliaccedilatildeo e na uacuteltima sessotildees a reavaliaccedilatildeo fisioterapecircutica

Tabela I ndash Valores diaacuterios das mensuraccedilotildees da ADM de flexatildeo da articulaccedilatildeo de ambos os joelhos expressa em graus

Membro Direito Membro Esquerdo Inicial Final Inicial Final

Primeira sessatildeoFlex 122 140 127 135

Segunda sessatildeoFlex 125 132 132 137

Terceira sessatildeoFlex 125 130 132 135

Quarta sessatildeoFlex 117 130 135 140

Foi verificado aumento na amplitude articular do movimento de flexatildeo bilateral dos joelhos Os valores iniciais da ADM variavam conforme a dor relatada pela paciente sendo que esta interferia na mobilidade ativa do membro inferior direito Apoacutes aplicaccedilatildeo das teacutecnicas sempre havia melhora nos resultados finais da ADM A primeira sessatildeo foi a que apresentou uma maior mobilidade dos joelhos nas mensuraccedilotildees tendo um ganho de 18ordm no joelho direito e 8ordm no joelho esquerdo As outras sessotildees tambeacutem obtiveram ganhos poreacutem em menores

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graus A extensatildeo do joelho manteve sempre em 0ordm natildeo apresentando flexo residual Com relaccedilatildeo as variaacuteveis for-ccedila muscular e equiliacutebrio se mantiveram iguais no final do tratamento visto que foram poucas sessotildees realizadas

Um dos resultados apresentados neste estudo foi o alivio da dor obtendo-se com isto uma melhora na amplitude de movimento pois nos dias em que a paciente apresentava graus elevados de dor nos MMII prin-cipalmente no MID sua ADM inicial era restrita movimentava a articulaccedilatildeo em poucos graus apoacutes a sessatildeo e com a analgesia dos pontos dolorosos a ADM aumentava

Conclusotildees

Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento foi beneacutefico para a mobilidade articular bilateral dos joelhos da paciente com osteoartrose onde na avaliaccedilatildeo iniciou com restriccedilatildeo grave e ao final do tratamen-to a ADM se encontrava dentro da normalidade auxiliou na reduccedilatildeo da dor sendo que o grau final da dor foi zero em ambos os membros inferiores Houve manutenccedilatildeo da forccedila muscular com graduaccedilatildeo 4 pela escala Kendall bem como melhora da resposta no teste de Romberg aleacutem de um relato de melhora na marcha com confianccedila para caminhar distacircncias mais longas

Referecircncias Bibliograacuteficas

1 FACCI L M MARQUETTI R COELHO KC Fisioterapia aquaacutetica no tratamento da osteoartrite de joe-lho seacuterie de casos Fisioterapia em Movimento Curitiba v 20 n 1 p 17-27 2007

2 WHITE M Exerciacutecios na aacutegua Satildeo Paulo Manole 1998

3 RINGDAHL E PANDITS Treatment of Knee Osteoarthritis American Family Physician v 83 n 11 p 1287-1892 2011

4 SCHENCKING M WILM S REDAELLI M A comparison of Kneipp hydrotherapy with conventional physiotherapy in the treatment of osteoarthritis a pilot trial Journal of Integrative Medicine v 11 n 1 p 17-25 2013

5 QUEIROZ LF Efeitos da Hidroterapia em Pacientes Idosos com Osteoartrose de Joelhos Terapia Manual v 4 n 16 p 93-96 2006

6 KISNER C COLBY LA Exerciacutecios terapecircuticos fundamentos e teacutecnicas 5 ed Satildeo Paulo Manole 2009

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Sauacutede coletiva poliacuteticas puacuteblicas e gestatildeo em sauacutede

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PRAacuteTICAS CORPORAIS NA OacuteTICA DO ATENDIMENTO GRUPAL UM RELATO DE EXPERIEcircNCIA

Daiara Macagnan1 Fernanda Canei2 Liamara Lauermann3 Luana Alves4 Roberta de Macedo5 Josiane Altemar6

Eacute de parecer de Santos Rodrigues e Pantoja1 que o trabalho representa grande importacircncia na vida do ser humano contribuindo para a constituiccedilatildeo de sua identidade todavia este tambeacutem representa uma relaccedilatildeo com o processo sauacutede-doenccedila ocasionando diversas consequecircncias na vida do trabalhador que constitui um desafio a ser enfrentado pela sauacutede puacuteblica2

A sauacutede do trabalhador eacute uma esfera da sauacutede puacuteblica que objetiva minimizar o sofrimento do individuo por meio da promoccedilatildeo da sauacutede e prevenccedilatildeo de doenccedilas relacionadas agrave atividade laboral que podem acarretar morbidades e mortalidades1

Nessa continuidade destaca-se a necessidade do desenvolvimento de accedilotildees que envolvam uma equipe multiprofissional com perfil interdisciplinar para que desta forma sejam supridas as demandas dos trabalha-dores e assim considerar os princiacutepios que norteiam o Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)2

Como estrateacutegia inicial desenvolve-se atividades grupais para suprir com as demandas No entanto atualmente as mesmas assumem uma taacutetica de assistecircncia e aprendizado no cenaacuterio da educaccedilatildeo em sauacutede capacitando os indiviacuteduos para que sejam autores do cuidado com sua sauacutede3 4

Dentre as atividades grupais encontram-se o desenvolvimento de praacuteticas corporais que envolvem inuacute-meras linhas de trabalho corporal ou de manifestaccedilotildees culturais nas quais se destacam atividades motoras exerciacutecios danccedilas recreaccedilotildees ginaacutesticas e modalidades esportivas5

O profissional de Fisioterapia esta inserido no cenaacuterio da sauacutede do trabalhador atuando com ldquo[] teacutec-nicas de prevenccedilatildeo avaliaccedilatildeo tratamento e reabilitaccedilatildeo utilizando programas de orientaccedilotildees e promoccedilatildeo da sauacutede atuando nos trecircs niacuteveis de atenccedilatildeordquo6

1 Daiara Macagnan discente do curso de graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacute daiaraunochapecoedubr2 Fernanda Cristieli Canei discente do curso de graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacute fernanda_caneiunochapecoedubr3 Liamara Lauermann discente do curso de graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacuteliamaralauermannunochapecoedubr4 Luana Gomes Alves discente do curso de graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacute luanaalvesunochapecoedubr5 Roberta de Macedo discente do curso de graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacute roberta_demacedounochapecoedubr6 JosianeSchadeck de Almeida Altemar docente do curso de Graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacute josianesaunochapecoedubr

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Objetivo

Relatar a experiecircncia do atendimento grupal com o uso de praacuteticas corporais na reabilitaccedilatildeo dos traba-lhadores atendidos pelo Serviccedilo de Atenccedilatildeo a Sauacutede do Trabalhador (SAST) de Chapecoacute

Metodologia

Estudo qualitativo a partir de um relato de experiecircncia realizado no SAST com oito participantes com idade entre 36 a 64 anos do grupo Danccedila Circular sendo trabalhadores acometidos por agravos relacionados agrave atividade laboral As enfermidades de maior incidecircncia situam-se na regiatildeo do ombro e coluna vertebral

As atividades ocorreram no periacuteodo entre os meses de abril a maio de 2016 totalizando cinco interven-ccedilotildees As praacuteticas corporais foram aplicadas por meio da inserccedilatildeo das estudantes do quinto periacuteodo do curso de graduaccedilatildeo em Fisioterapia envolvendo atividades direcionadas ao relaxamento corporal e mental consciecircncia corporal flexibilidade e fortalecimento muscular aleacutem de praacuteticas reflexivas como a construccedilatildeo de uma man-dala Estas accedilotildees foram desenvolvidas em conjunto com uma profissional fonoaudioacuteloga e terapeuta holiacutestica da equipe do SAST

Resultados

No fluir das intervenccedilotildees com o grupo constatou-se atraveacutes de relatos dos participantes que a atividade grupal proporciona efeitos positivos sobre o quadro cliacutenico dos mesmos

Dentre os aspectos positivos descritos pelos usuaacuterios na participaccedilatildeo das atividades em grupo pontua-se a melhora do bem-estar descrito como sinocircnimo de felicidade e que abrange a melhora da autoestima auto-nomia tranquilidade satisfaccedilatildeo com a vida crescimento pessoal e estado emocional positivo exemplificadas nas seguintes respostas7-9 ldquoTocirc me sentido bem [] isso deixa a gente com o coraccedilatildeo florido e felizrdquo (I R 64 anos) e ldquo[] tu vem aqui e sai mais calma mais tranquila neacuterdquo (M B 53 anos)

Eacute possiacutevel observar ainda nos fragmentos de respostas que as praacuteticas grupais contribuiacuteram na diminui-ccedilatildeo do quadro aacutelgico confirmado nas falas deldquo[] viver sem dor eacute meu objetivo e por isso que quero participar sempre desse grupordquo (IM 45 anos) e ldquo[] tocirc me sentindo muito bem eu tinha muita dor e agora participando do grupo me ajudou me acalmou me ajudou a respirar melhor e tocirc bem melhorrdquo (DP 36 anos)

Verificou-se tambeacutem feedback positivona compreensatildeo de que a participaccedilatildeo no grupo proporciona a troca de experiecircncias assim como de aprendizado e inclusatildeo social elucidadas nas falas de ldquo[] tem a troca de

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conhecimentos e de experiecircncias no grupo sempre eacute enriquecedorrdquo(RG 57 anos) e ldquo[] eacute uma oportunidade que a gente tem de conviver com outras pessoasrdquo (M B 53 anos)

Em decorrecircncia das atividades corporais desenvolvidas os usuaacuterios retratam satisfaccedilatildeo e reconhecimen-to dos privileacutegios adquiridos de sua participaccedilatildeo no grupo reproduzindo a melhora da flexibilidade e o padratildeo respiratoacuterio justificando na fala de ldquoMe ajudo a respira bem melhor e tocirc bem melhorrdquo (D P 36 anos) ldquo[] eu tive a cura aqui atraveacutes da respiraccedilatildeordquo (D R 63 anos) e ldquo[] com os exerciacutecios que vocecircs passaram eu estico mais a perna e a coluna vai mais pra frenterdquo (S M 37 anos)

As praacuteticas corporais em grupo propiciam inuacutemeros benefiacutecios entre eles a melhora do bem estar flexi-bilidade padratildeo respiratoacuterio e diminuiccedilatildeo do quadro aacutelgico corroborando na qualidade de vida do ser biopsi-cossocial Nesta continuidade o Projeto Pedagoacutegico do Curso (PPC) busca abranger questotildees que contribuam para a formaccedilatildeo de um profissional humanista criacutetico e reflexivo com habilidade para trabalhar no coletivo de forma interdisciplinar10

Palavras-chaveServiccedilos de sauacutede do trabalhador Praacutetica de grupo Fisioterapia Equipes de sauacutede Terapia por exerciacutecio

Referecircncias

1 Santos EDA Rodrigues VSR Pantoja AM Atividades grupais e sauacutede do trabalhador uma anaacutelise terapecircu-tica ocupacional Cad Ter Ocup 2015 Set[acesso em 12 mai 2016] 23 (4) Disponiacutevel em httpwwwcader-nosdeterapiaocupacionalufscarbrindexphpcadernosarticleviewFile1138675

2 Santos CVC A praacutetica interdisciplinar na vigilacircncia em sauacutede do trabalhador no Amazonas percepccedilotildees de uma equipe de sauacutede do trabalhador Rio de Janeiro Tese [Mestrado em Sauacutede Puacuteblica] ndash Fundaccedilatildeo Oswaldo Cruz 2014

3 Camargo AM Silva APBV Wolff LDG Soares VMN Gonccedilalves CGO Abordagens grupais em sauacutede cole-tiva a visatildeo de usuaacuterios e de profissionais de enfermagem Revista Brasileira de Ciecircncias da Sauacutede 2012 Mar [acesso em 12 mai 2016] 31 Disponiacutevel em httpseeruscsedubrindexphprevista_ciencias_saudearticleview14751205

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4 Dallrsquoagnol CM Resta DG Zanatta E Schrank G Maffacciolli R O trabalho com grupos como instacircncia de aprendizagem em sauacutede Revista Gauacutecha de Enfermagem 2007 Out[acesso em 12 mai 2016] 28(1) Disponiacutevel em httpwwwlumeufrgsbrbitstreamhandle1018323573000596933pdfsequence=1 5 Filho AL Silva AM Antunes PC Silva APS Jaciara OL O termo praacuteticas corporais na literatura cientiacutefica brasileira e sua repercussatildeo no campo da Educaccedilatildeo Fiacutesica Movimento 2010 Abr [acesso em 12 mai 2016] 16(1) Disponiacutevel em httpseerufrgsbrMovimentoarticleview9000

6 Maia FES Fisioterapia do trabalho uma conquista para a fisioterapia e a sauacutede do trabalhador uma revisatildeo de literatura 2014 Out [acesso em 18mai 2016] 30 Disponiacutevel em httpwebcachegoogleusercontentcomsear-chq=cacheLoQDbLIIYU0JperiodicosuembrojsindexphpUrutaguaarticledownload2331813389+ampc-d=1amphl=pt-BRampct=clnkampgl=br

7 Paschoal TTamayo A Construccedilatildeo e validaccedilatildeo da Escala de bem-estar no trabalho Aval psicol[perioacutedicos na Internet] 2008Abr [acesso em 22 mai 2016] 7(1) Disponiacutevel em httppepsicbvsaludorgscielophps-cript=sci_arttextamppid=S1677-04712008000100004

8 Silva EC Heleno MGV Qualidade de Vida e Bem-Estar Subjetivo de Estudantes Universitaacuterios Re-vista Psicologia e Sauacutede [perioacutedicos na Internet] 2012 Jun [acesso em 22 mai 2016] 4(1) Disponiacutevel em httpswebcachegoogleusercontentcomsearchq=cachewleaXZAeQxwJhttpswwwunifespbrrei-toriapraepublicacoespubliproducao-cientifica-assistencia-estudantilartigos3Fdownload3D255quali-dade-vida+ampcd=5amphl=pt-BRampct=clnkampgl=br

9 Siqueira MMS Padovam VAR Bases Teoacutericas de Bem-Estar Subjetivo Bem-Estar Psicoloacutegico e Bem-Estar no Trabalho Psicologia Teoria e Pesquisa [perioacutedicos na Internet] 2008 Dez [ acesso em 22 mai 2016] 24(2) Disponiacutevel em httpwwwscielobrpdfptpv24n209

10 UNIVERSIDADE COMUNITARIA DA REGIAtildeO DE CHAPECOacute Projeto Pedagoacutegico do curso de Fisiote-rapia Chapecoacute UNOCHAPECOacute 2013

Tipo do Estudo Relato de experiecircnciaLinha de pesquisa Sauacutede coletiva poliacuteticas puacuteblicas e gestatildeo em sauacutede

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PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SERVICcedilO DE FISIOTERAPIA DA CLIacuteNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNOCHAPECOacute

Ricardo Joseacute Nicaretta1 Cassia Cristina Braghini Lilian Marin Lunelli Marcia Regina da Silva

As cliacutenicas escolas de fisioterapia constituem-se de serviccedilos vinculados agraves Instituiccedilotildees de Ensino Supe-rior em que a assistecircncia a populaccedilatildeo eacute prestada por estudantes em formaccedilatildeo na aacutereasup1 Nesta loacutegica a Cliacutenica Escola de Fisioterapia Sabrina Fiorentin Sfreddo (CEF) destaca-se como um espaccedilo de vivecircncia profissional para a formaccedilatildeo acadecircmica dentro do curso de Fisioterapia e aleacutem das praacuteticas voltadas para ensino-apren-dizagem possui contrato com o Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) para atendimento agrave populaccedilatildeo e parcerias ins-titucionais para atendimento ao puacuteblico interno Desta forma estes espaccedilo satildeo fundamentais agrave aprendizagem dos estudantes e para superar as dificuldades em se efetivar as praacuteticas do SUSsup2 Satildeo propiciadas as Cliacutenicas Universitaacuterias a possibilidade de atender as demandas de sauacutede da populaccedilatildeo local e qualificar a formaccedilatildeo profissional com a realizaccedilatildeo de praacuteticas vinculadas ao cotidiano dos serviccedilossup2 O autor ainda destaca que por meio de organizaccedilatildeo planejamento e estrateacutegias coletivas de accedilatildeo interdisciplinares estes espaccedilos satildeo capazes de transformar a realidade institucional e dos usuaacuterios do serviccedilosup2

Objetivo Traccedilar o perfil dos pacientes atendidos na Cliacutenica Escola de Fisioterapia da Unochapecoacute

Metodologia

Anaacutelise documental do controle de frequecircncia e prontuaacuterios dos usuaacuterios atendidos pelo Fisioterapeuta da CEF no ano de 2016 dentre estes envolve funcionaacuterios da instituiccedilatildeo e pacientes encaminhados pelo SUS Os dados coletados das frequecircncias dos usuaacuterios foram tabulados no programa Excel 2003 e separados por mecircs e dia para posteriormente serem analisados para a definiccedilatildeo do total de atendimentos por mecircs meacutedia diaacuteria de atendimentos meacutedia de idade proporccedilatildeo por gecircnero e predominacircncia das queixas e patologias

1 Ricardo Joseacute Nicareta Fisioterapeuta especialista em Acupuntura Unochapecoacute ricarfisiounochapecoedubr

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Resultados

Entre 04 de janeiro agrave 31 de maio de 2016 foram realizados 223 atendimentos aos funcionaacuterios sendo 72 aos docentes e 151 aos teacutecnicos administrativos Com relaccedilatildeo aos docentes foram atendidos seis em janeiro (m = 165 pacientesdia) 17 em fevereiro (m = 154 pacientesdia) 17 em marccedilo (m = 188 pacientesdia) 17 em abril (m = 130 pacientesdia) e 15 em maio (m = 136 pacientesdia) Com relaccedilatildeo aos funcionaacuterios teacutecnicos o nuacutemero eacute maior sendo que no mecircs de janeiro foram realizados 28 atendimentos (m = 176 pacientesdia) em fevereiro 22 atendimentos (m = 169 atendimentosdia) em marccedilo 43 atendimentos (m = 238 atendimentosdia) em abril 31 atendimentos (m = 258 atendimentosdia) em maio 27 atendimentos (m = 186 atendimen-tosdia)

Com relaccedilatildeo aos funcionaacuterios teacutecnico-administrativos atendidos neste periacuteodo 6923 foram mulhe-res e 3076 foram homens A meacutedia de idade foi de 3607 anos Com relaccedilatildeo agrave prevalecircncia das patologias e queixas principais 100 foram musculoesqueleacuteticas destas 3666 no joelho 2631 no ombro 1059 no quadril 1059 na coluna lombar 1059 no cotovelo e 526 na coluna cervical

O perfil dos docentes teve meacutedia de idade 492 anos Na proporccedilatildeo por gecircnero 80 eram do gecircnero feminino e 20 do masculino Com relaccedilatildeo a prevalecircncia das patologias e queixas tambeacutem apresentaram resul-tados distintos dos funcionaacuterios teacutecnicos 875 foram musculoesqueleacuteticas e 125 queixa neuroloacutegica sem diagnoacutestico definido Das queixas musculoesqueleacuteticas 375 foram no ombro 25 no tornozelo 125 na coluna cervical e 125 no joelho

Com relaccedilatildeo aos atendimentos de usuaacuterios SUS foram realizados 855 atendimentos no periacuteodo Em janeiro foram realizados 147 atendimentos (m = 1070dia) em fevereiro 179 atendimentos (m = 1278 atendi-mentosdia) em marccedilo 139 atendimentos (m = 99 atendimentosdia) em abril 172 atendimentos (m = 1146 atendimentosdia) em maio 218 atendimentos (m = 1362 atendimentos dia)

Os usuaacuterios SUS apresentam perfil diferente dos funcionaacuterios A meacutedia de idade eacute de 4641 anos e a pro-porccedilatildeo por gecircnero ficou de 6908 para mulheres e 3291 para homens Na proporccedilatildeo de patologias e queixa principal 79 satildeo musculoesqueleacuteticas 190 cardiorrespiratoacuterias 20 neurologia adulto 190 neurologia infantil e 095 uroginecologia Com relaccedilatildeo agrave distribuiccedilatildeo das queixas e patologias musculoesqueleacuteticas o segmento prevalente) foi o ombro (4096) seguido da coluna lombar (2530) 1204 na coluna cervical 602 no quadril 602 no joelho 481 no tornozelo 361 matildeo e peacute e 120 coluna toraacutecica

Em sua maioria os usuaacuterios da CEF satildeo do gecircnero feminino com idade acima de 30 anos e principal queixa ou patologia relacionada agrave aacuterea musculoesqueleacutetica seguida da neuroloacutegica A maior parte dos atendi-

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mentos eacute realizado aos usuaacuterios do SUS seguido dos funcionaacuterios teacutecnicos e docentes O levantamento de da-dos se mostrou como importante ferramenta para avaliaccedilatildeo do fluxo perfil dos usuaacuterios e organizaccedilatildeo dentro da CEF bem como para o planejamentos de estrateacutegias de intervenccedilatildeo que contribuam com a promoccedilatildeo da sauacutede e prevenccedilatildeo de enfermidades

Palavras Chave Perfil de Sauacutede Fisioterapia Assistecircncia ambulatorial

Referecircncias

1 Suda EY Uemura MD Velasco E Avaliaccedilatildeo da satisfaccedilatildeo dos pacientes atendidos em uma cliacutenica-escola de fisioterapia de Santo Andreacute SP Fisioter Pesqui 2009 Jun 16(2) 126-131

2 Saldanha OMFL Pereira ALB Medeiros CRG Dhein G Koetz LCE Schwertner SF et al Cliacutenica-escola apoio institucional inovador agraves praacuteticas de gestatildeo e atenccedilatildeo na sauacutede como parte da integraccedilatildeo ensino-serviccedilo Interface (Botucatu) 2014 Mai 18(Suppl 1) 1053-1062

Cliacutenica Escola de Fisioterapia Fluxos porta de entrada e quantificaccedilatildeo dos atendimentos comunitaacuteriosLinha de pesquisa para apreciaccedilatildeo poliacuteticas puacuteblicas e gestatildeo em sauacutede

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FORMACcedilAtildeO PROFISSIONAL EM FISIOTERAPIA ENFOQUE NOS CENAacuteRIOS DE PRAacuteTICA

Ana Paula Maihack Gauer1 Faacutetima Ferretti Carla Rosane Paz Arruda Teo

A reorientaccedilatildeo da formaccedilatildeo profissional tem-se colocado como uma prioridade na aacuterea da sauacutede com vistas a promover o desenvolvimento entre os egressos dos cursos de graduaccedilatildeo de competecircncias e habilidades para uma atuaccedilatildeo de acordo com os princiacutepios do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS)1 Na aacuterea da sauacutede a Fisiote-rapia eacute considerada uma profissatildeo recente com pouco mais de quarenta anos2

Na perspectiva de uma formaccedilatildeo profissional para atuar junto ao SUS no ano de 2001 o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo aprovou as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os Cursos de Graduaccedilatildeo da aacuterea da sauacutede3 Em 2005 as discussotildees sobre esse processo se intensificaram e os Ministeacuterios da Educaccedilatildeo e da Sauacutede criaram dispositivos para reorientar a formaccedilatildeo profissional ndash dentre eles o Programa Nacional de Reorien-taccedilatildeo da Formaccedilatildeo Profissional em Sauacutede (Proacute-Sauacutede)3 O Proacute-Sauacutede tem entre seus objetivos a integraccedilatildeo ensino-serviccedilo e a diversificaccedilatildeo dos cenaacuterios de praacutetica no processo de ensino-aprendizagem

Objetivo

Identificar accedilotildees que evidenciam a reorientaccedilatildeo da formaccedilatildeo profissional de acordo com o eixo cenaacuterios de praacutetica preconizados pelo Proacute-Sauacutede sob a oacutetica de docentes e estudantes

Meacutetodo

Estudo de abordagem qualitativa que tem como meacutetodo o estudo de caso O estudo foi realizado em uma Universidade Comunitaacuteria em um curso de graduaccedilatildeo em Fisioterapia que participa do Proacute-Sauacutede desde 2008 e do PET-Sauacutede da Famiacutelia desde 2009 Os sujeitos do estudo foram dezesseis estudantes do sexto e oitavo periacuteodos destes cinco atuaram como bolsistas de programas de reorientaccedilatildeo da formaccedilatildeo profissional Partici-param ainda onze docentes fisioterapeutas Destes um atuava na funccedilatildeo de docente articulador do curso no Proacute-Sauacutede e o outro na funccedilatildeo de coordenador do Curso de Graduaccedilatildeo

1 Ana Paula Maihack Gauer Mestranda em Ciecircncias da Sauacutede Universidade Comunitaacuteria da Regiatildeo de Chapecoacute Unochapecoacute E-mail anagauerunochapecoacuteedubr

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Tanto a realizaccedilatildeo dos grupos focais quanto as entrevistas seguiram um roteiro elaborado pelo pes-quisador levando em consideraccedilatildeo o descrito no eixo cenaacuterio de praacuteticas do documento que regulamenta o Proacute-Sauacutede Estes eram compostos por questotildees sobre a organizaccedilatildeo das praacuteticas do curso quais cenaacuterios eram utilizados como se davam as praacuteticas nos serviccedilos puacuteblicos de sauacutede e especificamente na Atenccedilatildeo Baacutesica de Sauacutede como eram organizadas as supervisotildees se existiam accedilotildees interdisciplinares ou intercursos quais os entraves e desafios para diversificaccedilatildeo dos cenaacuterios de praacutetica e a relaccedilatildeo dos serviccedilos proacuteprios da IES com o SUS A coleta de dados se deu por meio de entrevista com o coordenador do curso e articulador pedagoacutegico e dois grupos focais com estudantes e um com docentes A proposta foi aprovada pelo comitecirc de eacutetica no parecer n 1309640 A anaacutelise dos dados se deu por meio da anaacutelise de conteuacutedo5

Considerando a anaacutelise de conteuacutedo no que se refere agraves accedilotildees que evidenciam a reorientaccedilatildeo da for-maccedilatildeo profissional nos cenaacuterios de praacutetica emergiram as seguintes categorias a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico situacional a organizaccedilatildeo das praacuteticas em complexidade crescente as vivecircncias praacuteticas interdisciplinares e as praacuteticas multiprofissionais aleacutem destas a diversificaccedilatildeo de praacuteticas nas disciplinas profissionalizantes e as intervenccedilotildees na Atenccedilatildeo Baacutesica de sauacutede

Em siacutentese o curso tem realizado accedilotildees de reorientaccedilatildeo da formaccedilatildeo profissional em sauacutede A utilizaccedilatildeo do diagnoacutestico situacional como estrateacutegia de organizaccedilatildeo das praacuteticas eacute uma delas Os achados do estudo demonstram que os estudantes vatildeo ao cenaacuterio de praacutetica e realizam um levantamento preacutevio da situaccedilatildeo vul-nerabilidades e doenccedilas prevalentes para elaborarem estrateacutegias de intervenccedilatildeo mas natildeo realizam as praacuteticas juntamente com os demais atores sociais daquele espaccedilo

Outra accedilatildeo apontada pelos sujeitos do estudo foi a realizaccedilatildeo de praacuteticas em complexidade crescente assim como a diversificaccedilatildeo de praacuteticas nas disciplinas profissionalizantes Estas atividades satildeo oportunizadas em sua maioria pelo Programa Vivecircncias Para se qualificar o processo de formaccedilatildeo eacute importante que estas ocorram nas diversas disciplinas como um processo efetivo e contiacutenuo As vivecircncias praacuteticas interdisciplina-res e multiprofissionais tambeacutem foram apontadas como accedilotildees de reorientaccedilatildeo da formaccedilatildeo profissional mas descritas pelos sujeitos do estudo como ainda pontuais e necessitando ser incorporadas no curso como um todo previstas nos planos de ensino e no planejamento anual As praacuteticas interdisciplinares precisam ser esti-muladas sendo que estas instigam agrave troca de saberes e principalmente a criaccedilatildeo de estrateacutegias que melhoram as intervenccedilotildees em sauacutede a prestaccedilatildeo de serviccedilo e garantem o princiacutepio da integralidade

Por fim as intervenccedilotildees na Atenccedilatildeo Baacutesica de Sauacutede foram apontadas pelos sujeitos como accedilotildees que evi-denciam a reorientaccedilatildeo da formaccedilatildeo profissional poreacutem para os sujeitos do estudo essas ainda satildeo pontuais e

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descontiacutenuas que por vezes podem natildeo garantir a complexidade crescente e a articulaccedilatildeo com os atores dos serviccedilos puacuteblicos de sauacutede

Ao buscar identificar as accedilotildees realizadas no curso que evidenciam o processo de reorienta-ccedilatildeo da formaccedilatildeo profissional do fisioterapeuta nos cenaacuterios de praacutetica o estudo demonstrou que vem se realizando algumas atividades que tem se constituiacutedo em mudanccedilas na formaccedilatildeo Quando analisamos o estaacutegio atual que o curso pesquisado se encontrava no eixo cenaacuterios de praacutetica de acordo com o proposto pelo documento do Proacute-Sauacutede observamos que haacute uma necessidade de aproximar mais o ensino dos serviccedilos de sauacutede e avanccedilar em relaccedilatildeo agrave diversificaccedilatildeo dos cenaacuterios de praacuteticas na Atenccedilatildeo Baacutesica

Palavras-chave Formaccedilatildeo de Recursos Humanos Fisioterapia Sistema Uacutenico de Sauacutede Progra-mas Nacionais de Sauacutede

Referecircncias 1 Leal JAL Melo CMM Veloso RBP Juliano IA Novos espaccedilos de reorientaccedilatildeo para formaccedilatildeo em sauacutede vi-vecircncias de estudantes Interface (Botucatu) 2015 Jun 19(53) 361-371

2 Rebellato JR Botomeacute SP Fisioterapia no Brasil fundamentos para uma accedilatildeo preventiva e perspectivas pro-fissionais Satildeo Paulo Manole 1999

3 Brasil Ministeacuterio da Sauacutede (MS) Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (ME) Programa Nacional de Reorientaccedilatildeo da For-maccedilatildeo Profissional em Sauacutede ndash Proacute-Sauacutede Objetivos Implementaccedilatildeo e Desenvolvimento Potencial Brasiacutelia MS ME 2007

4 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sauacutede14ed Satildeo Paulo Hucitec 2014

Este estudo faz parte de uma dissertaccedilatildeo de mestrado Tipo do Estudo pesquisa concluiacuteda Linha de pesquisa Sauacutede Coletiva

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ATUACcedilAtildeO DO FISIOTERAPEUTA NO CENTRO DE REFEREcircNCIA ESPECIALIZADO EM SAUacuteDE DO TRABALHADOR (CEREST) NO ESTADO DE SANTA CATARINA

Cristieli Mezzalira

Os Centros de Referecircncia em Sauacutede do Trabalhador (CERESTs) foram implantados com o intuito de me-lhorar os serviccedilos de sauacutede dos trabalhadores1 Estes provecircm suporte teacutecnico e de informaccedilotildees que viabilizam accedilotildees de vigilacircncia em sauacutede e capacitaccedilotildees para teacutecnicos e ao SUS aleacutem de executar organizar e estruturar a assistecircncia de Meacutedia e Alta Complexidade relacionada aos agravos agrave sauacutede do trabalhador atendendo deman-das decorrentes do quadro epidemioloacutegico do territoacuterio2

As equipes dos CERESTs satildeo compostas por profissionais de niacutevel meacutedio e superior dentre eles o fi-sioterapeuta que atua na identificaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e observaccedilatildeo dos fatores ambientais que constituem risco agrave sauacutede do trabalhador2 Tendo em vista que o fisioterapeuta no CEREST tem papel importante na prevenccedilatildeo de enfermidades

Objetivo

O presente estudo teve como objetivo conhecer a atuaccedilatildeo do fisioterapeuta nos CERESTs do estado de Santa Catarina

Meacutetodos

O presente estudo eacute de caraacuteter qualitativo O contexto desse estudo foram os CERESTs do estado de Santa Catarina atualmente satildeo sete no estado Destes somente cinco tinham fisioterapeuta Destes cinco centros um fisioterapeuta estava afastado do trabalho por licenccedila-maternidade outro por problemas de sauacutede e um terceiro profissional natildeo aceitou participar do estudo Foram incluiacutedos no estudo dois centros e dois profis-sionais fisioterapeutas sendo eles O CEREST 1 (C1) onde atua o fisioterapeuta 1 (F1) e o CEREST 2 (C2) que atua o fisioterapeuta 2 (F2)

Apoacutes anaacutelise e aprovaccedilatildeo da pesquisa pelo Comitecirc de Eacutetica sob o parecer n 1309610 Foi realizado um contato inicial com os centros e com os fisioterapeutas para convidaacute-los a participar do estudo e coletar as assinaturas dos Termos de Autorizaccedilatildeo e o de Consentimento Livre e Esclarecido

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Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram a observaccedilatildeo natildeo participante e a entrevista se-miestruturada Inicialmente realizamos a observaccedilatildeo natildeo participante de um turno de trabalho destes profissionais e no turno seguinte foi realizada a entrevista com o fisioterapeuta a entrevista foi composta de questotildees que explanavam as accedilotildees dificuldadesentraves e as facilidades que estes profissionais desenvolvem e encontram no cotidiano de trabalho A anaacutelise dos dados ocorreu atraveacutes da anaacutelise de conteuacutedo temaacutetica conforme Minayo3

O F1 38 anos sexo masculino formado em fisioterapia haacute 16 anos e poacutes-graduado em Fisioterapia do Trabalho Atua no C1 haacute um ano e seis meses abrangendo 42 municiacutepios O F2 39 anos sexo feminino for-mada em Fisioterapia haacute vinte anos e especializada em Ortopedia Traumatologia Reumatologia Neuropatia Inclusatildeo e Sauacutede do Trabalhador atua haacute nove anos no C2 abrangendo 13 municiacutepios

Apoacutes anaacutelise de conteuacutedo temaacutetica categorias emergiram dando conta de detalhar a atuaccedilatildeo accedilotildees dificuldades e facilidades do fisioterapeuta neste contexto Dentre as accedilotildees desenvolvidas estaacute a fiscalizaccedilatildeo nas empresas que verifica prejuiacutezos agrave sauacutede do trabalhador e visa melhorar as condiccedilotildees de trabalho Tambeacutem realiza autos de intimaccedilatildeo laudos teacutecnicos relatoacuterios e cadastramento de enfermidades no Sistema de No-tificaccedilotildees Estes satildeo fundamentais para se planejar accedilotildees de sauacutede Aleacutem disso realizam palestras capaci-taccedilotildees e orientaccedilotildees com foco na promoccedilatildeo da sauacutede atraveacutes disso informa-se o trabalhador da importacircncia do autocuidado a sauacutede

Constatou-se que os mesmos realizam encaminhamentos para reabilitaccedilatildeo onde focam sua atuaccedilatildeo na atenccedilatildeo primaacuteria pois o trabalhador eacute avaliado recebe orientaccedilotildees e eacute encaminhado para a reabilitaccedilatildeo em cliacutenicas vinculadas ao SUS Aleacutem destas accedilotildees evidenciou-se tambeacutem o mapeamento demograacutefico nexo-causal capacitaccedilotildees dos profissionais para a vigilacircncia sanitaacuteria trabalhos multiprofissionais avaliaccedilotildees integradas e reuniotildees de grupos em rede O fisioterapeuta age com integraccedilatildeo de todo grupo de trabalho pois o compartilhamento de conhecimentos resulta em efetividade Tambeacutem constatou-se que o niacutevel de atuaccedilatildeo do fisioterapeuta no CEREST eacute de caraacuteter primaacuterio (Promoccedilatildeo da Sauacutede e Prevenccedilatildeo de Agravos)

No que diz respeito agraves dificuldades dos fisioterapeutas no CEREST foi citada a falta de acesso agraves em-presas nas fiscalizaccedilotildees sendo que esta proporciona melhorias nos espaccedilos de trabalho Tambeacutem destaca-se a carecircncia de fisioterapeutas e a alta demanda de profissionais onde a demanda de trabalho a cada ano au-menta e acarreta em diminuiccedilatildeo de accedilotildees desenvolvidas se isso for ajustado o trabalho eacute de maior qualidade Outra categoria evidenciada foi a carga horaacuteria insuficiente esta precisa de maiores planejamentos frente as necessidades de cada territoacuterio

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Jaacute no que diz respeito agraves facilidades na atuaccedilatildeo dos fisioterapeutas foi destacada a experiecircncia profis-sional e as especializaccedilotildees na aacuterea onde estas satildeo contribuintes para enriquecer o trabalho deste profissional Outra categoria foi o trabalho multiprofissional onde aleacutem de promover diaacutelogo entre os profissionais au-xilia na construccedilatildeo de projetos integrados de sauacutede Outra facilidade citada eacute a flexibilidade e recursos ne-cessaacuterios de trabalho esta permite maior autonomia do profissional ao desenvolver suas atividades de forma eficaz e satisfazendo seu cliente

Conclusatildeo

Este estudo mostrou que a atuaccedilatildeo dos fisioterapeutas do CEREST se daacute no niacutevel primaacuterio em sauacutede O CEREST e o fisioterapeuta contribuem para a promoccedilatildeo da sauacutede do trabalhador prevenindo doenccedilas ocu-pacionais e promovendo sauacutede ao puacuteblico trabalhador prevenindo agravos agrave sauacutede bem como desenvolvendo accedilotildees na promoccedilatildeo da sauacutede transpondo o paradigma da reabilitaccedilatildeo eminente agrave profissatildeo

Palavras-chave Fisioterapia Sauacutede do Trabalhador Sistema Uacutenico de Sauacutede

Referecircncias

1 Brasil Ministeacuterio da Sauacutede (MS) Portaria GMMS nordm 2728 de 11 de novembro de 2009 Dispotildee sobre a Rede Nacional de Atenccedilatildeo Integral agrave Sauacutede do Trabalhador (RENAST) e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo 2009

2 Brasil Ministeacuterio da Sauacutede (MS) Resoluccedilatildeo n 259 de 18 de dezembro de 2003 - Dispotildee sobre a fisioterapia do trabalho e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo 2003

3 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sauacutede 12 ed Satildeo Paulo Hucitec 2010

Artigo cientiacutefico parte de Monografia de Final de Curso (Curso de Fisioterapia) Tipo do Estudo Pesquisa concluiacuteda

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ATUACcedilAtildeO DO FISIOTERAPEUTA NA SIPAT RELATO DE EXPERIEcircNCIA

Ana Paula Perondi Barela1 Ana Taisa Marcantesup1 Tahiana Cadore Lorenzet Zorzi2

Nas uacuteltimas deacutecadas vaacuterias iniciativas da sociedade brasileira vecircm procurando consolidar avanccedilos nas poliacuteticas puacuteblicas de atenccedilatildeo integral em Sauacutede do Trabalhador (ST) que incluem accedilotildees envolvendo assistecircncia vigilacircncia prevenccedilatildeo e promoccedilatildeo dos agravos relacionados ao trabalho Sabe-se que as accedilotildees de prevenccedilatildeo se valem de abordagens teoacutericas e metodoloacutegicas buscando o agir integral tendo o conceito de vigilacircncia em sauacutede como eixo orientador abrangendo trecircs niacuteveis de atuaccedilatildeo as causas ou os determinantes os riscos ou a exposiccedilatildeo os danos ou as consequecircncias1

No acircmbito das empresas a responsabilidade pela preservaccedilatildeo da sauacutede e a garantia da seguranccedila dos trabalhadores cabe ao Serviccedilo Especializado em Engenharia de Seguranccedila e Medicina do Trabalho (SESMT) O Serviccedilo eacute regulado por normas estatais que se aplicam aos trabalhadores formais cujo regime de trabalho eacute regido pela Consolidaccedilatildeo de Leis do Trabalho A partir destas normas haacute o esclarecimento que eacute dever da CIPA ldquoPromover anualmente em conjunto com o Serviccedilo Especializado em Seguranccedila e Medicina do Trabalho (SESMT) onde houver a Semana Interna de Prevenccedilatildeo de Acidentes do Trabalho (SIPAT)rdquo 2

Objetivos

Relatar experiecircncia de participaccedilatildeo de acadecircmicos em uma atividade da SIPAT realizada em uma empre-sa de engenharia eleacutetrica localizada no municiacutepio de ChapecoacuteSC

Metodologia

O presente estudo foi realizado no estaacutegio supervisionado de Fisioterapia na Sauacutede Coletiva por acadecirc-micos e um docente durante um evento da semana interna de prevenccedilatildeo de acidentes do trabalho (SIPAT)

A atividade consistiu inicialmente uma palestra educativa sobre sauacutede da coluna vertebral ministrada pela docente do curso de Fisioterapia da Unochapecoacute abordando temas pertinentes aos cuidados diaacuterios no

1 Discente do Curso de Graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacute2 Docente do Curso de Graduaccedilatildeo em Fisioterapia Unochapecoacute Fisioterapeuta Unochapecoacute tahianaunochapecoedubr

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ambiente de trabalho e atitudes do dia a dia afim de promover educaccedilatildeo em sauacutede e contudo evitar complica-ccedilotildees ou patologias relacionadas Na sequecircncia da atividade os discentes realizaram atividade de quick massage de forma individualizada nos trabalhadores

Resultados

Foi realizada a quick massage em aproximadamente 18 trabalhadores com duraccedilatildeo de 10min cada Ob-servou-se que esta teacutecnica agrada muito os colaboradores da empresa onde relataram sensaccedilatildeo de bem-estar relaxamento e disposiccedilatildeo para retornar as tarefas laborais Enquanto acadecircmicos foi possiacutevel presenciar a efeti-vidade da teacutecnica no ambiente laboral aleacutem de agregar conhecimento teoacuterico-praacutetico ampliaccedilatildeo a visatildeo sobre a futura atuaccedilatildeo fisioterapecircutica no mercado de trabalho atual

Conclusatildeo

A experiecircncia demostra que a SIPAT eacute uma estrateacutegia eficaz para a promoccedilatildeo da sauacutede do trabalhador prevenccedilatildeo de lesotildees e agravos e para o incentivo de haacutebitos saudaacuteveis aos colaboradores sendo a participaccedilatildeo do Fisioterapeuta de grande valia nesta estrateacutegia observando que o profissional fisioterapeuta eacute apto a promo-ver sauacutede no acircmbito laboral atraveacutes de seus conhecimentos teoacutericos e praacuteticos

Palavras Chave Promoccedilatildeo da sauacutede Fisioterapia do Trabalho Prevenccedilatildeo de acidentes

Referecircncias

1 COSTA Danilo LACAZ Francisco Antonio de Castro FILHO Joseacute Marccedilal Jackson VILELA Rodolfo An-drade Gouveia Sauacutede do Trabalhador no SUS desafios para uma poliacutetica puacuteblica Rev bras Sauacutede ocup Satildeo Paulo 38 (127) 11-302013

2 INOUE Karina Sami Yamamoto VILELA Rodolfo Andrade de Gouveia O poder de agir dos Teacutecnicos de Seguranccedila do Trabalho conflitos e limitaccedilotildees Rev bras Sauacutede ocup Satildeo Paulo 39 (130) 136-149 2014

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EXPERIEcircNCIA ESTUDANTIL NA FISIOTERAPIA GRUPAL USANDO AS PRAacuteTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

Josiane Schadeck De Almeida Altemar1 Carolina Facini Roht Juliano Fritzen Caacutessia Cristina Braghini Tahiana Cadore Lorenzeti Zorzi

Introduccedilatildeo A medicina moderna tem sido questionada quanto a sua capacidade de atender a demanda apresentada

gerando insatisfaccedilatildeo dos usuaacuterios de sistemas de sauacutede1 Neste cenaacuterio em 2006 foi criada a Poliacutetica Nacional de Praacuteticas Integrativas Complementares (PIC) buscando focar a integralidade no atendimento colocando o paciente como o centro do paradigma meacutedico utilizando meios terapecircuticos simples e de menor custo poreacutem com igual eficaacutecia nas situaccedilotildees comuns de adoecimento indo aleacutem do tratamento da doenccedilasup2

Contempla as aacutereas de Homeopatia Plantas Medicinais e Fitoterapia Medicina Tradicional ChinesaAcupuntura Medicina Antroposoacutefica e Termalismo Social e Crenoterapiasup2 O Fisioterapeuta tem garantido a possibilidade de prescriccedilatildeo das PICacutes atraveacutes da resoluccedilatildeo nordm 380 de 03 de novembro de 2010 desde que com-prove perante o Conselho a reconhecida certificaccedilatildeo de conhecimento das praacuteticassup3

Entretanto ainda haacute dificuldades para a implantaccedilatildeo destas praacuteticas sobretudo em decorrecircncia da in-suficiecircncia de dados de produccedilatildeo e de pesquisas aleacutem do reduzido nuacutemero de recursos humanos capacitados Devido a estes fatores o processo de expansatildeo das PICacutes na rede puacuteblica ocorre de maneira lenta Um dos meios para acelerar o processo seria o estiacutemulo aos profissionais ainda na formaccedilatildeo para que se desenvolvam pesquisas e seja ampliada a divulgaccedilatildeo do conhecimento sobre estas praacuteticas e sua importacircncia dentro da pro-moccedilatildeo de sauacutede4

Em funccedilatildeo da importacircncia e da atualidade PICacutes faz-se necessaacuterio verificar o ensino destas praacuteticas du-rante os atendimentos de Fisioterapia ainda na formaccedilatildeo acadecircmica

Objetivo

Descrever a experiecircncia estudantil no atendimento fisioterapecircutico grupal usando as Praacuteticas Integrati-vas e Complementares

1 Profordf Doutora em Ciecircncias da Sauacutede Unochapecoacute e-mail josianesaunochapecoedubr

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Metodologia

O presente estudo caracterizou-se como um estudo qualitativo realizado no Estaacutegio Supervisionado em Fisioterapia na Sauacutede Coletiva do curso de Fisioterapia em uma universidade do sul do paiacutes com 2 atendimen-tos semanais entre os meses de abril a maio de 2016 totalizando treze intervenccedilotildees

A amostra foi constituiacuteda por trecircs mulheres que participam do grupo com media de idade 4133 anos (plusmn1289) sendo que relatadas queixas dolorosa em regiatildeo de ombros coluna lombar e joelhos Foi realizada avaliaccedilatildeo fisioterapecircutica e a partir dos dados coletados foram idealizados planos de intervenccedilotildees diaacuterias sen-do que estes tiveram como base a utilizaccedilatildeo das teacutecnicas de Fitoterapia e Tai Chi Chuan

Resultados A Fitoterapia foi apresentada as participantes por meio de uma roda de conversa onde foram abordados

os principais pontos por exemplo forma de utilizaccedilatildeo indicaccedilotildees e contraindicaccedilotildees Apoacutes foi entregue uma cartilha com informaccedilotildees sobre os principais fitoteraacutepicos

As participantes referiram apoacutes os treze atendimentos sentiram-se mais calmas tambeacutem notaram uma diminuiccedilatildeo das tensotildees musculares e sensaccedilatildeo de bem-estar Uma delas a ser indagada sobre a Tai Chi Chuan respondeu ldquoAchei muito interessante a teacutecnica com certeza ira ajudar a melhorar minha coordenaccedilatildeordquo (LS 2016)

Sobre a utilizaccedilatildeo de fitoterapia ldquoEu preparo meus chaacutes mas estava utilizando eles conforme aprendi com minha matildee Muito importante saber se os chaacutes que utilizo tem realmente a mesma funccedilatildeo que eu esperordquo (AP 2016)

Para os estudantes a experiecircncia contribuiu para o enriquecimento da visatildeo sobre o ser humano deixan-do de ver apenas no modelo segmentado e observando-o como um todo aleacutem de sugerir uma possibilidade de ampliaccedilatildeo nas aacutereas de atuaccedilatildeo e no repertoacuterio de teacutecnicas que podem ser utilizadas pelo profissional Fisiote-rapeuta

Pode-se perceber que a maior parte das participantes ainda desconhecia os objetivos e os benefiacutecios e das PICrsquos por isso eacute importante a sua divulgaccedilatildeo para que complemente as formas de tratamento tradicionais para contribuir na busca pela qualidade de vida Acredita-se que as atividades alcanccedilaram os objetivos pro-postos pois foram relatadas pelas participantes como atividades inovadoras que promoveratildeo relaxamento nas

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sessotildees e consequentemente aacute diminuiccedilatildeo do quadro aacutelgico que apresentavam Notou-se tambeacutem que uma atividade preparada com boa fundamentaccedilatildeo e realizada de maneira correta traacutes contentamento para a pop-ulaccedilatildeo submetida a tal praacutetica

Um ponto que dificultou a conduccedilatildeo das atividades baseadas nas PICrsquos foi aacute falta de familiarizaccedilatildeo com as teacutecnicas no entanto foi uma oportunidade de vivencia-las de maneira teoacuterico pratica e perceber a sua im-portacircncia na formaccedilatildeo acadecircmica Esta foi uma valiosa experiecircncia para a vida profissional despertando nos acadecircmicos a motivaccedilatildeo para utilizar-se de meios natildeo convencionais para buscar a integralidade da assistecircncia e a promoccedilatildeo da sauacutede

Palavras-chaves Fisioterapia Grupal Terapias Complementares

Referecircncias

1 ISCHKANIAN PAULA CRISTINA PELICIONI MARIA CECIacuteLIA FOCESi Desafios das praacuteticas integra-tivas e complementares no SUS visando a promoccedilatildeo da sauacutede Rev bras Desciment Hum 2012 (2) 233-8

2 CONTATORE OCTAacuteVIO AUGUSTO ET AL Cuidado e poliacutetica das praacuteticas integrativas e complementa-res na Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Ciecirc amp Sauacutede 2015 20(10) 3263-73

3 Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Brasil) Resoluccedilatildeo nordm 380 de 3 de novembro de 2010 Regulamenta o uso pelo Fisioterapeuta das Praacuteticas Integrativas e Complementares de Sauacutede e daacute outras providecircncias COFFITO 11 de nov 2010 Secccedilatildeo 1 paacutegina 120

4 LIMA KARLA MORAIS SEABRA VIEIRA SILVA KEcircNIA LARA TESSER CHARLES DALCANALE Praacuteticas integrativas e complementares e relaccedilatildeo com promoccedilatildeo da sauacutede experiecircncia de um serviccedilo munici-pal de sauacutede Intface 2013 19(10)1807-5762

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AVALIACcedilAtildeO DO NIacuteVEL DE ESTRESSE EM PRATICANTES DE GINAacuteSTICA LABORAL

Ianca Stuumlrmer1 Josiane Schadeck de Almeida Altemar

Com as transformaccedilotildees do modo de produccedilatildeo capitalista o impacto no acircmbito da sauacutede mental dos tra-balhadores tambeacutem vem sofrendo alteraccedilotildees1 Um dos principais impactos na sauacutede mental dos trabalhadores eacute o aumento do estresse reaccedilatildeo do organismo a uma grande adaptaccedilatildeo a um evento estressor sendo prejudicial se tiver exposiccedilatildeo prolongada ao evento Quando o estresse eacute excessivo produz consequecircncias psicoloacutegicas e emocionais como cansaccedilo mental dificuldade de concentraccedilatildeo perda de memoacuteria imediata crises de ansie-dade e de humor23

Um dos meios encontrados pelas empresas para diminuir as doenccedilas ocupacionais e os niacuteveis de estresse dos trabalhadores eacute a praacutetica da Ginaacutestica Laboral (GL) conceituada como um conjunto de exerciacutecios progra-mados previamente por um profissional onde realiza-se pausa no expediente de trabalho visando proporcio-nar relaxamento descontraccedilatildeo e resgate do equiliacutebrio emocional ao trabalhador potencializando suas funccedilotildees poacutes-atividade45

Portanto percebe-se a extrema importacircncia de estudar os niacuteveis de estresse em praticantes de ginaacutestica laboral pois aleacutem da escassez na literatura sobre o tema eacute um assunto de grande relevacircncia nos dias atuais em que a jornada de trabalho eacute cada vez maior e mais estressante

Objetivo

Avaliar o niacutevel de estresse em praticantes de Ginaacutestica Laboral de uma Universidade do Oeste de SC

Metodologia

Esta pesquisa tem caraacuteter quantitativo do tipo descritivo transversal A populaccedilatildeo da pesquisa satildeo os indiviacuteduos trabalhadores de uma universidade do oeste catarinense que aceitaram participar da pesquisa as-

1 Acadecircmica de fisioterapia Unochapecoacute iancastuumlrmerunochapecoacuteedubr

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sinando um termo de consentimento livre e esclarecido independente do gecircnero e idade A amostra continha 40 indiviacuteduos praticantes de GL haacute 1 ano

Para a coleta de dados foi utilizado um questionaacuterio autoaplicaacutevel de avaliaccedilatildeo do niacutevel de estresse chamado questionaacuterio de LIPP (2005) que aborda questotildees referentes aos sintomas de estresse como falta de apetite problemas com memoacuteria mal estar generalizado insocircnia boca seca entre outros

O questionaacuterio classifica os indiviacuteduos em trecircs fases do estresse a fase I (do alerta) fase II (resistecircncia) e fase III (exaustatildeo) Para ser classificado na fase I o indiviacuteduo deve assinalar 7 ou mais sintomas do estresse na fase II deveraacute ser assinalado 4 ou mais sintomas e na fase III 9 ou mais

A coleta de dados teve duraccedilatildeo de uma semana sendo esta realizada no locar de trabalho dos indiviacuteduos e no mecircs de junho de 2016 A partir da coleta os dados foram tabulados e analisados no Microsoft Excel 2010 classificando os indiviacuteduos em 3 fases de estresse

Resultados

Foram entrevistados 40 funcionaacuterios com viacutenculo empregatiacutecio na Unochapecoacute que realizam ginaacutestica laboral com meacutedia de idade de 24plusmn509 sendo a idade miacutenima de 19 anos e a maacutexima de 37 anos

Apoacutes a anaacutelise dos dados percebeu-se que 55 dos indiviacuteduos praticantes de GL natildeo apresentavam ne-nhuma fase do estresse o que foi surpreendente sabendo da rotina de trabalho dos indiviacuteduos entrevistados

Quanto a fase 1 do estresse que diz respeito a fase de contato com a fonte estressante e com suas sensa-ccedilotildees tiacutepicas percebeu-se que os indiviacuteduos natildeo a apresentavam pois jaacute estavam em fases mais avanccediladas isto eacute na fase 2 ou 3

Observou-se que 35 dos indiviacuteduos entrevistados encontram-se na fase 2 a qual eacute fase intermediaacuteria em que o organismo procura o retorno ao equiliacutebrio e apenas 10 na fase 3 que se caracteriza por ser uma fase criacutetica e perigosa ocorrendo uma espeacutecie de retorno a primeira fase poreacutem agravada e com comprometimen-tos fiacutesicos em formas de doenccedilas

Portanto podemos constatar que a Ginaacutestica Laboral vem conseguindo proporcionar relaxamento e des-contraccedilatildeo agrave maioria dos trabalhadores pois aleacutem de grande parte natildeo possuir estresse os indiviacuteduos que estatildeo na II fase do estresse estatildeo tentando retornar ao equiliacutebrio

Conclui-se que apesar da rotina de trabalho estar sujeita a estresses constantes os resultados apresenta-dos foram positivos pois mais da metade dos indiviacuteduos praticantes de GL natildeo apresentam nenhuma das fases

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do estresse Quanto aos demais indiviacuteduos praticantes de GL ainda haacute o que melhorar para que consigamos obter diminuiccedilatildeo do niacutevel de estresse visando uma melhora na sauacutede e qualidade de vida dos mesmos

Palavras chave Promoccedilatildeo da sauacutede Sauacutede do trabalhador Esgotamento profissional

Referecircncias

1 Guimaraes JMX Jorge MSB Assis MMA (In)satisfaccedilatildeo com o trabalho em sauacutede mental um estudo em Centros de Atenccedilatildeo Psicossocial Ciecircnc sauacutede coletiva 2011 Abr v 16 n 4 p 2145-2154

2 Rossetti MO Ehlers DM Guntert IB Leme IFAS Rabelo ISA Tosi SMVD et al O inventaacuterio de sintomas de stress para adultos de lipp (ISSL) em servidores da poliacutecia federal de Satildeo Paulo Rev braster cogn 2008 Dez v 4 n 2 p 108-120

3 Camargo VCV Calais SL Sartori MMP Estresse depressatildeo e percepccedilatildeo de suporte familiar em estudantes de educaccedilatildeo profissionalizante Estud Psicol 2015 Dec v 32 n 4 p 595-604

4 Manosso M Lanferdini FJ Dalrsquoagnol M Roncada C Dias CP Comparaccedilatildeo dos niacuteveis de estresse e estilo de vida entre praticantes e natildeo praticantes de ginaacutestica laboral R Bras Ci e Mov 2014 22(2) 65-71

5 Swerts FCTF Robazzi MLCC Efectos de la gimnaacutestica laboral compensatoria en la reduccioacuten del estreacutes ocupacional y dolor osteomuscular Rev Latino-Am Enfermagem 2014 Jul-Ago 22(4)629-36

6 Lipp MEN ISSL ndash Inventaacuterio de sintomas de stress para adultos de Lipp 3ordf ed 2005

Tipo de estudo Pesquisa concluiacutedaLinha de pesquisa Sauacutede coletiva poliacuteticas puacuteblicas e gestatildeo em sauacutede

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Sauacutede e envelhecimento humano no ambiente rural e urbano

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ANAIS DO

PERCEPCcedilAtildeO DOS IDOSOS REFERENTE A VULNERABILIDADES E RISCOS EM SAUacuteDE

Tuanna Agne1 Luciane Baierle Lorenzatto Junir Antocircnio Lutinski Maria Assunta Busato

O envelhecimento humano eacute um processo fisioloacutegico que repercute nas condiccedilotildees de sauacutede podendo o idoso tornar-se um puacuteblico vulneraacutevel1 O termo vulnerabilidade eacute descrito como um conjunto de aspectos individuais coletivos e contextuais que levam agrave suscetibilidade de doenccedilas ou agravos2

A vulnerabilidade no envelhecimento cada vez mais vem fazendo parte do interesse de pesquisadores profissionais estudiosos no sentido de identificar e empoderar os idosos expostos a eventos adversos ou pro-pensos a danos ao bem-estar e a sauacutede3 Portanto estudar o processo de envelhecimento no mundo contem-poracircneo eacute essencial para compreender as representaccedilotildees do idoso na sociedade e promover accedilotildees enfatizando as necessidades desse puacuteblico

Objetivo

Conhecer as percepccedilotildees dos idosos referentes agraves vulnerabilidades e riscos em sauacutede a que estatildeo expostos

Metodologia

Esta pesquisa eacute de natureza exploratoacuteria descritiva Os idosos participantes do estudo residem no muni-ciacutepio de Caxambu do Sul ndash SC que apresenta estimativa populacional para o ano de 2016 de 4028 habitantes4 No municiacutepio os idosos representam 844 pessoas acima dos 60 anos correspondendo a 2095 da populaccedilatildeo total Os idosos foram escolhidos em decorrecircncia do aumento populacional que implica em importantes trans-formaccedilotildees sociais econocircmicas predispondo situaccedilotildees de vulnerabilidades

Os dados da pesquisa foram coletados por meio de entrevista semiestruturada composta por uma questatildeo fechada e trecircs questotildees abertas A amostra foi composta de 25 idosos acima de 60 anos que estavam presente nas atividades do Centro de Convivecircncia do Idoso no mecircs de maio de 2016 Referente aos aspectos eacuteticos o estudo cumpriu os requisitos da Resoluccedilatildeo Nordm 46612 do Conselho Nacional de SauacutedeMinisteacuterio da Sauacutede do Brasil

1 Fisioterapeuta mestranda no Programa de Poacutes-graduaccedilatildeo em Ciecircncias da Sauacutede UNOCHAPECOacute tuannaunochapecoedubr

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Resultados

O perfil sociodemograacutefico dos participantes idosos correspondeu em sua maioria 76 (n=19) sexo feminino e predominando 48 (n=12) a faixa etaacuteria entre 60 e 69 anos 40 (n=10) entre 70 e 79 anos e 12 (n=3) idosos acima de 80 anos Quanto ao niacutevel de escolaridade 80 (n=20) natildeo completaram o Ensino Fun-damental

Os estudos abordam que mesmo a velhice natildeo sendo universalmente feminina possui um forte com-ponente de gecircnero5 pela maior expectativa de vida de mulheres e ainda o baixo niacutevel de escolaridade pode contribuir para o aumento da vulnerabilidade6

Os dados referentes agrave percepccedilatildeo dos idosos sobre o risco de sauacutede foram subdivididos em categorias intituladas risco ambiental socioeconocircmico nutricional e ocupacional Na categoria ambiental 52 (n=13) identificaram o uso de agrotoacutexico como agente lesivo agrave sauacutede No risco socioeconocircmico 36 (n=9) relaciona-ram que a aposentadoria eacute insuficiente para suprir as necessidades Os riscos nutricionais foram mencionados por 32 (n=8) E nos riscos ocupacionais 52 (n=13) elencaram o trabalho forccedilado

Nas comorbidades autorreferidas 100 (n=25) apresentaram pelo menos uma doenccedila crocircnica Neste toacutepico os idosos poderiam informar mais de uma variaacutevel a prevalecircncia de doenccedilas referiu-se a 84 (n=21) doenccedilas cardiovasculares 68 (n=17) doenccedilas osteomusculares 16 (n=4) doenccedilas digestoacuterias e 16 (n=4) doenccedilas neuroloacutegicas leves

A elevada prevalecircncia de doenccedilas crocircnicas nos participantes deste estudo eacute descrita em outras pesquisas que consideram a idade como um dos fatores de risco para desenvolver comorbidades7 e as doenccedilas cardiovas-culares tambeacutem aparece como as mais prevalentes8

Diante do exposto devemos considerar que o cuidado em sauacutede de idosos nas condiccedilotildees crocircnicas natildeo pode se limitar ao tratamento cliacutenico tradicional mas necessita abranger as experiecircncias da vida como um todo pois as condiccedilotildees de sauacutede tem estreita relaccedilatildeo com os haacutebitos de vida Portanto a escuta atenta da equipe interdisciplinar em sauacutede poderatildeo mobilizar os idosos para construir uma nova perspectiva da velhice9

ConclusotildeesNeste estudo eacute possiacutevel perceber que os idosos natildeo consideram a sauacutede como mera ausecircncia de doenccedilas

mas identificam as vulnerabilidades e os riscos de diversos aspectos (bioloacutegicos psicoloacutegicos sociais poliacuteticos e econocircmicos) relacionados com sua sauacutede

Referecircncias

1 Schimidt TCG Silva MJP Percepccedilatildeo e compreensatildeo de profissionais e graduandos de sauacutede sobre o idoso e o envelhecimento Rev Esc Enferm USP 2012 46(3) 612-717

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2 Munotildez-Saacutenchez AI Bertolozzi MR Pode o conceito de vulnerabilidade apoiar a construccedilatildeo do conhecimen-to em Sauacutede Coletiva Ciecircnc Sauacutede Coletiva 2007 12(2) 319-24

3 Salmazo-Silva H Lima-Silva TB Barros TC Oliveira EM Ordonez TN Carvalho G et al Vulnerabilidade na velhice definiccedilatildeo e intervenccedilotildees no campo da Gerontologia Rev Temaacutetica Kairoacutes Gerontol 2012 15(6) 97-116

4 Ibge Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica Censo 2010 2011 httpwwwibgegovbrhomeestatis-ticapopulacaocenso2010 Acesso em 01062016

5 Lima LCV Bueno CMLB Envelhecimento e gecircnero a vulnerabilidade de idosas no Brasil Rev Sauacutede Pesqui-sa 2009 2(2) 273-80

6 Busato MA Gallina LS Teacuteo CRA Ferretti F Pozzagnol M Autopercepccedilatildeo de sauacutede e vulnerabilidades em idosos Rev Baiana Sauacutede Puacuteblica 2014 38(3) 625-35

7 Veras R Estrateacutegias para o enfrentamento das doenccedilas crocircnicas um modelo em que todos ganham Rev Bras Geriat Gerontol 2011 14(4) 779-86

8 Malta DC Neto OLM Silva Juacutenior JB Apresentaccedilatildeo do plano de accedilotildees estrateacutegicas para o enfrentamento das doenccedilas crocircnicas natildeo transmissiacuteveis no Brasil 2011 a 2022 Epidemiol Serv Sauacutede 2011 20(4)425-38

9 Veras RP Caldas CPC Cordeiro HAC Modelos de atenccedilatildeo agrave sauacutede do idoso repensando o sentido da pre-venccedilatildeo Physis Rev Sauacutede Coletiva 2013 23(4) 1189-213

Palavras-chave Envelhecimento Doenccedilas crocircnicas Cuidado

Tipo de estudo Pesquisa completaLinha de pesquisa Sauacutede e envelhecimento humano no ambiente rural e urbano

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ITINERAacuteRIO TERAPEcircUTICO DE IDOSAS COM LOMBALGIA CROcircNICA

Luana Debiasi Jaine Renata de Oliveira Zeni Ana Paula Maihack Gauer1 Faacutetima Ferretti

Nas uacuteltimas deacutecadas o Brasil envelheceu em grande proporccedilatildeo e o nuacutemero de idosos aumentou em quase 700 em menos de 50 anos A maior parte desses idosos carrega consigo doenccedilas proacuteprias do envelhecimento Dentre elas destacam-se as doenccedilas crocircnicas que perduram por anos com exigecircncia de cuidados constantes medicaccedilatildeo contiacutenua e exames perioacutedicossup1

Dentre as enfermidades crocircnicas que acometem as mulheres idosas uma das mais comuns eacute a dor lom-barsup2 A dor crocircnica se destaca entre os principais fatores que diminuem o iacutendice de qualidade de vida em ido-sos os limitando em suas atividades de vida diaacuteria (AVDrsquos)3 Diante do exposto este estudo tem por objetivo identificar o itineraacuterio terapecircutico de idosas com lombalgia crocircnica atendidas numa Cliacutenica Escola de Fisiote-rapia de Santa Catarina

Metodologia

O presente estudo eacute de caraacuteter qualitativo A seleccedilatildeo das idosas se deu de modo intencional levando em consideraccedilatildeo ser idosas de 60 a 70 anos ter realizado tratamento fisioterapecircutico na cliacutenica escola nos uacuteltimos 5 anos ou estar em tratamento possuir diagnoacutestico meacutedico de lombalgia no prontuaacuterio e referir quadro aacutelgico a mais de 6 meses e atender a ligaccedilatildeo telefocircnica para contato entre 1 e 3 vezes Apoacutes a aplicaccedilatildeo dos criteacuterios de seleccedilatildeo foram incluiacutedas 4 sujeitos potenciais para o estudo

Em seguida realizou-se a primeira visita no domiciacutelio das idosas Nessa foi apresentando o projeto de pesquisa seus objetivos Aqueles que aceitaram participar assinaram o Termo Consentimento Livre e Esclare-cido Para iniciar as coletas foi aplicado o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) com o objetivo de verificar a condiccedilatildeo cognitiva Em seguida foi aplicada entrevista com questotildees norteadoras relacionadas ao diagnoacutestico percurso de tratamentos motivos de adesatildeo ao tratamento facilidades e dificuldades para acessar ao tratamen-to em funccedilatildeo da lombalgia crocircnica Foi realizada Anaacutelise de Conteuacutedo Temaacutetica que ocorre em trecircs etapas Preacute-anaacutelise Exploraccedilatildeo do Material Tratamento dos Resultados Obtidos e Interpretaccedilatildeo4 A proposta de in-vestigaccedilatildeo foi submetida agrave apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo do comitecirc de eacutetica da instituiccedilatildeo sob o parecer n 1318285

1 Mestranda em Ciecircncias da Sauacutede Universidade Comunitaacuteria da Regiatildeo de Chapecoacute Unochapecoacute E-mail anagauerunochapecoacuteedubr

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Resultados

Apoacutes a anaacutelise de conteuacutedo organizou-se a apresentaccedilatildeo do processo de busca por tratamento A des-coberta dos primeiros sintomas da dor crocircnica lombar se deu em diferentes momentos durante as atividades laborais amparo a familiares debilitados e afazeres domeacutesticos

Os episoacutedios de dor como no caso das lombalgias acarretam dificuldades para o idoso realizar tarefas do dia a dia que normalmente satildeo indispensaacuteveis para uma vida independente A dor enquanto sintoma inicial que levou as idosas a buscar o tratamento esteve relacionada com a limitaccedilatildeo para desenvolver as atividades rotineiras5 O mesmo constatou-se no presente estudo em que a dor lombar intensa diminuiu as atividades de vida diaacuteria das idosas e foi precursora na busca por tratamento para cessaacute-la dando iniacutecio ao trajeto pela busca na melhoria nas condiccedilotildees de sauacutede

O estudo aponta as dificuldades enfrentadas pelas idosas durante o percurso realizado em busca do tra-tamento Destacam-se o custo elevado do tratamento e a demora nos atendimentos para realizaccedilatildeo de procedi-mentos e exames Apesar do faacutecil acesso aos serviccedilos ofertados pelo SUS haacute limitantes nesse meio que fazem os usuaacuterios buscar por tratamento particular No entanto o custo elevado das terapecircuticas para minimizar os qua-dros de dor crocircnica lombar pode ser considerado um dificultador do processo de busca por tratamento uma vez que os idosos natildeo tecircm condiccedilotildees de pagar por exames medicamentos e outras alternativas nesse seguimento

Como facilidades na busca por tratamento destacou-se o acesso aos exames pelo SUS atendimen-to humanizado e plano de sauacutede complementar Ressalta-se tambeacutem as crenccedilas religiosas na reabilitaccedilatildeo como ferramenta para adesatildeo ao tratamento realizado Os idosos adotam uma relaccedilatildeo intensa com os ser-viccedilos de sauacutede levando-os muitas vezes a aderir a planos de sauacutede complementares uma vez que o SUS pode traduzir inadequaccedilotildees que dependem de poliacuteticas puacuteblicas integradas para se efetivar6

Dentre os tratamentos realizados para sanar a dor foram elencados tratamento medicamentoso mas-sagem corporal reabilitaccedilatildeo fisioterapecircutica e tratamento fitoteraacutepico A dor crocircnica jaacute tem se tornado algo tolerado de se conviver para as idosas mas para que possam ter melhores condiccedilotildees de sauacutede essas idosas buscam por terapias coadjuvantes para a amenizaccedilatildeo dos sintomas os medicamentos anti-inflamatoacuterios e a praacutetica de exerciacutecios fiacutesicos (pilates e fisioterapia) apresentam-se articulados e construtivos para melhoria no bem-estar destes pacientes desenvolvendo e aperfeiccediloando o caminho a ser traccedilado

Ressalta-se que compreender o itineraacuterio terapecircutico de idosas com dor crocircnica lombar se constitui numa busca por informaccedilotildees para criar estrateacutegias que qualifiquem o cuidado e o tratamento destes pacientes

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transformando a atenccedilatildeo oferecida numa accedilatildeo mais eficaz para a sauacutede Ainda reforccedila-se a importacircncia da realizaccedilatildeo de outros estudos que explorem realidades semelhantes para enobrecer esta praacutetica

Palavras-chave Idosas Lombalgia Fisioterapia

Referecircncias

1 Veras R Envelhecimento populacional contemporacircneo demandas desafios e inovaccedilotildees Rev Sauacutede Puacuteblica 200943(3)548-54

2 Maraschin R Vieira PS Leguisamo CP DalrsquoVesco F SJP Dor lombar crocircnica e dor nos membros inferiores em idosas etiologia em revisatildeo Fisioter Mov 2010 Dez 23 (4) 627-639

3 Barbosa MH Silva LC Andrade EV Luiz RB Bolina AF Mattia AL et al Avaliaccedilatildeo da dor crocircnica em idosos institucionalizados Rev Min Enferm 201216(1)63-8

4 Minayo MCS O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em sauacutede Satildeo Paulo Hucitec 2014

5 Mascarenhas CHM Santos LS Avaliaccedilatildeo da dor e da capacidade funcional em indiviacuteduos com lombalgia crocircnica Health Sci Inst 201129(3)205-8

6 Louvison MCP Lebratildeo ML Duarte YAOSantos JLF Malik A Almeida ESampaio Desigualdades no uso e acesso aos serviccedilos de sauacutede entre idosos do municiacutepio de Satildeo Paulo Rev Sauacutede Puacuteblica 2008 Ago 42 (4)733-740

Artigo cientiacutefico parte de Monografia de Final de Curso (Curso de Fisioterapia) Linha de Pesquisa Sauacutede e envelhecimento humano no ambiente rural e urbano

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Catalogaccedilatildeo elaborada por Daniele Lopes CRB 14989Biblioteca Central da Unochapecoacute

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Simpoacutesio Sul-Brasileiro de Fisioterapia (10 2016 Chapecoacute SC) S612a Anais do X Simpoacutesio Sul-Brasileiro de Fisioterapia [recurso eletrocircnico] Josiane Schadeck de Almeida Altemar Tahiana Cadore Lorenzeti Zorzi Paula Zeni (Orgs) -- Chapecoacute SC Argos 2016

Modo de acesso Internet lthttpwwweditoraargoscombrfaroleditoraargosservicos servicos-argosanais-21gt ISBN 978-85-7897-190-8

1 Fisioterapia - Congressos I Altemar Josiane Schadeck de Almeida II Zorzi Tahiana Cadore Lorenzeti III Paula Zeni V Tiacutetulo

CDD 23 -- 65182

Reitoria

Reitor Claudio Alcides JacoskiVice-Reitora de Ensino Pesquisa e Extensatildeo Silvana Muraro Wildner

Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Maacutercio da Paixatildeo RodriguesVice-Reitor de Administraccedilatildeo Joseacute Alexandre de Toni

Diretora de Pesquisa e Poacutes-Graduaccedilatildeo Stricto Sensu Carolina Riviera Duarte Maluche Baretta

Av Atiacutelio Fontana 591-E ndash Bairro Efapi ndash Chapecoacute (SC) ndash 89809-000 ndash Caixa Postal 1141(49) 3321 8218 ndash argosunochapecoedubr ndash wwwunochapecoedubrargos

Coordenadora Rosane Natalina Meneghetti Silveira

Conselho EditorialTitulares Murilo Cesar Costelli (presidente) Clodoaldo Antocircnio de Saacute (vice-presidente)

Celso Francisco Tondin Rosane Natalina Meneghetti Silveira Cesar da Silva Camargo Silvana Muraro Wildner Ricardo Rezer Rodrigo Barichello Mauro Antonio Dall Agnol

Vagner Dalbosco Carolina Riviera Duarte Maluche BarettaSuplentes Arlene Renk Faacutetima Ferretti Fernando Tosini Hilaacuterio Junior dos Santos

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Unochapecoacute

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ANAIS DO

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Metodologia

Unochapecoacute

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Resultados

Unochapecoacute

SETEMBRO A 27 29

Referecircncias

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Metodologia

Unochapecoacute

SETEMBRO A 27 29

Resultados

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Referecircncias

Unochapecoacute

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Relato de caso

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Resultados

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Aline Ulkovski

Metodologia

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Conclusotildees

Unochapecoacute

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ANAIS DO

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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ANAIS DO

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Objetivo

Metodologia

Resultados

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Metodologia

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Objetivo

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Objetivo

Meacutetodos

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Conclusatildeo

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Metodologia

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Metodologia

Unochapecoacute

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Conclusotildees

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ANAIS DO

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Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Conclusatildeo

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Objetivos

Metodologia

Unochapecoacute

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Metodologia

Unochapecoacute

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Unochapecoacute

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Metodologia

Unochapecoacute

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Conclusotildees

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Anais do X Simpósio Sul Brasileiro de Fisioterapia · Luziane Fabiani, Douglas Roberto ... da qualidade de vida e construção de uma vivência na qual a saúde é de vital importância,