60
Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à Saúde

Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Análise da situação de saúde do Brasil e os

desafios da assistência e

vigilância das doenças crônicas

Patricia Sampaio ChueiriSecretaria de Atenção à Saúde

Ministério da Saúde

Análise da situação de saúde do Brasil e os

desafios da assistência e

vigilância das doenças crônicas

Patricia Sampaio ChueiriSecretaria de Atenção à Saúde

Ministério da Saúde

Page 2: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

• Contexto Mundial Contexto Mundial

• Contexto BrasileiroContexto Brasileiro

• Plano Nacional de Enfrentamento às Doenças Crônicas não Plano Nacional de Enfrentamento às Doenças Crônicas não Transmissíveis Transmissíveis

• Ações do MSAções do MS

APRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO

Page 3: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

As DCNT são as principais causas de morte no mundo,

correspondendo a 63% dos óbitos em 2008.

Aproximadamente 80% das mortes por DCNT ocorrem

em países de baixa e média renda.

Um terço das mortes ocorre em pessoas com idade

inferior a 60 anos.

CONTEXTO MUNDIAL DAS DCNTCONTEXTO MUNDIAL DAS DCNT

Page 4: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

• Círculo vicioso com a pobreza (OMS, 2011)

• Redução de 2% ao ano no PIB da América Latina

• Afetam mais as pessoas de baixa renda

• Custo elevado e crescente para os sistemas de saúde

• Brasil pode perder US$ 4,18 bilhões (2006-2015) – redução da

produtividade no trabalho e da renda familiar (Abegunde, 2007)

• Afeta o progresso das Metas de Desenvolvimento do Milênio (MDM)

(OMS, 2011)

Impacto econômico das DCNTImpacto econômico das DCNT

Page 5: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

O Brasil é o único país

com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de Saúde

Enormes diferenças sociais, culturais e econômicas

Page 6: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

MUDANÇAS SOCIAIS NOS ÚLTIMOS 30 ANOS:MUDANÇAS SOCIAIS NOS ÚLTIMOS 30 ANOS:

• aumento de 14% dos domicílios cobertos pela rede de abastecimento de água;

• aumento de 11% no PIB per capita;• queda de 20% na taxa de analfabetismo na população

(de 15 e mais anos);• queda do desemprego e do trabalho infantil;• aumento do poder de consumo do brasileiro

(aumento das classes C e D).

Brasil, 2012

Page 7: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Transição demográficaTransição demográfica

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o período 1980-2050 – Revisão 2008.

Page 8: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Números da obesidade no Brasil – POF 2008/9

Estado Nutricional Brasil População

(em milhões)SUS*

(em milhões)

Baixo peso 2,71% 3,20 2,40

Eutróficos 48,28% 56,97 42,73

Sobrepeso 34,25% 40,42 30,31

Obeso (30 – 40kg/m2) 13,95% 16,46 12,35

Obeso (40 - 50g/m2) 0,76% 0,90 0,67

Obeso (50 - 60g/m2) 0,01% 0,01 0,01

*Para efeito de cálculo:Segundo a ANS, em set/2011 47 milhões de brasileiros possuíam Plano de Saúde.% População SUS = ((pop. Total adulta – pop c/ Plano de saúde)/população total adulta) * 100 População SUS = 75% população brasileirapopulação total adulta – cerca de 118 milhões

Page 9: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

DCNT no BrasilDCNT no Brasil

Prevalência de fatores de risco e proteção para DCNT nas capitais do Brasil

segundo escolaridade, VIGITEL 2011

Page 10: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

*

Prevalência de diagnóstico auto referido de Hipertensão Arterial e Diabetes de acordo com a idade, VIGITEL 2011

Page 11: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Causa

Óbitos

Não corrigidos Corrigidos*

N % %

Doenças crônicas não transmissíveis 771.584 68,1 73,9

Doenças cardiovasculares 325.956 28,8 31,2

Neoplasias 175.599 15,5 16,7

Doenças respiratórias 62.839 5,5 6,0

Diabetes mellitus 54.855 4,8 5,3

Outras doenças crônicas 152.335 13,4 14,6

Maternas, infantis e transmissíveis 141.067 12,5 13,6

Causas externas 141.117 12,5 12,6

Causas maldefinidas 78.909 7 ---

Total 1.132.732 100,0 100,0

Fonte: SVS/MS.* Corrigidos por sub-registro e causas maldefinidas.

MORTALIDADE - ÓBITOS POR CAUSAS SELECIONADAS, BRASIL, 2010MORTALIDADE - ÓBITOS POR CAUSAS SELECIONADAS, BRASIL, 2010

Page 12: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Fonte: SVS/MS.

Taxa de mortalidade* (100.000) por DCNT selecionadas, Brasil, 1991/1995/2000/2005/2010

MORTALIDADE

*Padronizada pela população padrão da OMS, corrigida para sub-registro e com redistribuição proporcional das causas classificadas como maldefinidas.

46,0%

Ano

Tx.

Page 13: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

• A queda da mortalidade por DCNT no período teve maior contribuição da

redução das DCV. Observa-se, por outro lado pequeno aumento da mortalidade

por diabetes e outras doenças crônicas.

• Entre as principais causas dessa redução: a expansão da atenção básica e melhoria do acesso aos serviços de saúde; a importante redução da prevalência de tabagismo no Brasil: em 1989, a

prevalência de fumantes era de 34,8% (INAN, 1990); em 2011, o Vigitel

observou uma prevalência de 14,8% (BRASIL, 2012).

• A diminuição do ritmo de declínio pode, em parte, ser resultado do aumento

expressivo na prevalência de obesidade e diabetes.

MORTALIDADE

Page 14: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

DCNT no BrasilDCNT no BrasilNúmero de hospitalizações por DCNT e valor total da AIH, Brasil,

2000 a 2011*

de

ho

spit

ali

zaçõ

esC

usto

s

* 2011- Dados sujeitos à alteração

Page 15: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

DESAFIOS E NECESSIDADESDESAFIOS E NECESSIDADES

• Qualificação do cuidado / boa prática clínica• Ampliar o acesso: medicação e exames• Legitimação/ Responsabilização:

– coordenação da cuidado – ordenação da rede

• Referências, integração com a rede• Integração e compartilhamento do cuidado• Promover e apoiar o autocuidado

Page 16: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Define e prioriza as ações e os

investimentos necessários para

preparar o país para enfrentar e

deter as DCNT nos próximos

dez anos.

O Plano DCNTO Plano DCNT

Page 17: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

EIXOS

Plano de enfrentamento DCNT 2012- 2022Plano de enfrentamento DCNT 2012- 2022

Page 18: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

MetasMetas• Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT

em 2% ao ano

• Reduzir a prevalência de obesidade em crianças e

adolescentes

• Deter o crescimento da obesidade em adultos

• Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool

• Aumentar a prevalência de atividade física no lazer

• Aumentar o consumo de frutas e hortaliças

• Reduzir o consumo médio de sal

• Reduzir a prevalência de tabagismo em adultos

Page 19: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Condições Crônicas

• Abordagem integral • Micropolítica

– Linhas do cuidado, acesso a medicação / apoio diagnóstico – Vinculação e responsabilização – Produção da autonomia do usuário

• Macropolítica– Ações regulatórias, – Articulações intersetoriais e promotoras de saúde – Organização da rede de serviços;

Plano Estratégico de enfrentamento das DCNT 2011/2022

Page 20: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Necessidades diferentes no cuidado

– Adesão– Mudança de hábitos– Trabalho em equipe– Coordenação do cuidado.

O caminho necessário, para grande parte das pessoas com doenças crônicas, por outros serviços, amplia a possibilidade de re-solicitação de exames, o risco de interação medicamentosa, a falta de comunicação entre os profissionais, a não co-responsabilização sobre o cuidado pelos diversos serviços, o que aumenta a chance de erros e complicações e também eleva muito o custo deste paciente para o sistema de saúde e para o próprio paciente e sua família. (Schoen 2011, Bodenheimer 2008 e Hofmarcher 2007, Powell 2006)

Page 21: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

COMO ENFRENTAR

ESSE DESAFIO?

1) REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE (RAS)

2) MELHORIA DA QUALIDADE DO CUIDADO

Page 22: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Educação em Saúde

Suporte ao Auto Cuidado

Equipes multiprofissionais

Linhas de Cuidado e Diretrizes Clinicas

Informação compartilhadas

Educação em Saúde

Suporte ao Auto Cuidado

Equipes multiprofissionais

Linhas de Cuidado e Diretrizes Clinicas

Informação compartilhadas

Page 23: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICASREDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS

Mudança do modelo de atenção à saúde

Qualificação da atenção integral às pessoas com

doenças crônicas

Doenças Respiratórias

Page 24: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

ATOS NORMATIVOSATOS NORMATIVOS

Portaria nº 252/GM/MS, de 19 de fevereiro de 2013Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

PORTARIA Nº 424/GM/MS, DE 19 DE MARÇO DE 2013Redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas.

PORTARIA Nº 425/GM/MS, DE 19 DE MARÇO DE 2013Estabelece regulamento técnico, normas e critérios para o Serviço de Assistência de Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade.

PORTARIA Nº 874/GM/MS, DE 16 DE MAIO DE 2013 Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) para maior integração dos serviços

Page 25: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Page 26: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Fluxograma de atençãoIdentificação e acolhimento dos indivíduos com excesso de peso/obesidade nos diferentes pontos da Rede de Atenção: BUSCA ATIVA,

DEMANDA ESPONTÂNEA, DEMANDA PROGRAMADA

NORMAL IMC ≤25Kg/m2

SOBREPESO IMC entre 25 e 29,9 Kg/m2

SOBREPESO com comorbidades

OBESIDADE IMC entre 30 e 40 Kg/m2 com/sem comorbidades

OBESIDADE IMC entre 30 e 40 Kg/m2

com comorbidades

OBESIDADE IMC entre 35 e 40 Kg/m2

com comorbidades

Vigilância alimentar e nutricional

Vigilância alimentar e nutricional

Vigilância alimentar e nutricional

Vigilância alimentar e nutricional

sem sucesso em tratamento anterior na

AB

IMC ≥ 40 Kg/m2 com ou sem comorbidade e/ou

Ações de promoção da alimentação adequada e

saudável e atividade física

Ações de promoção da alimentação adequada e

saudável e atividade física

Orientação sobre alimentação adequada e

saudável e atividade física

Orientações sobre alimentação adequada e

saudável e atividade física

Vigilância alimentar e nutricional

sem sucesso em tratamentos anteriores

por um período de tempo determinado na atenção

especializada ambulatória,

Plano de ação para voltar ao IMC normal. Prescrição dietética*

Prescrição dietética, Terapia

comportamental*, farmacoterapia

Prescrição dietética Terapia comportamental

Farmacoterapia

Vigilância alimentar e nutricional

Acompanhamento pré e pós cirúrgico nos casos

indicados**

Procedimentos cirúrgicos, Prescrição

dietética, Terapia comportamental, Farmacoterapia

Acompanhamento pré e pós cirúrgico

ATENÇÃO BÁSICA, APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO, REGULAÇÃO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO

ATENÇÃO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL

ATENÇÃO HOSPITALAR

Comorbidades: HAS, DM, Hiperlipidemia e/ou outras DCNT desencadeadas ou agravadas pela obesidade.

*Quando necessário, após avaliação junto a equipe de apoio matricial

**Pela equipe multiprofissional de Atenção Especializada (Endocrinologista, Nutricionista, Enfermeiro, Ed. Físico, Psicólogo, Assist. social, Fisioterapeuta)

LINHA DE CUIDADO DA OBESIDADE

Page 27: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Organização das linhas de cuidados Organização das linhas de cuidados prioritárias como estratégia na prioritárias como estratégia na

implantação da Rede de Atenção às implantação da Rede de Atenção às Urgências e EmergênciasUrgências e Emergências

LINHA DE CUIDADO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E O

PROTOCOLO DE SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS

Page 28: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

ATENÇÃO À PESSOA TABAGISTAATENÇÃO À PESSOA TABAGISTA

Portaria GM/ MS nº 571, de 05 de abril de 2013

Atualiza as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá

outras providências

Possibilita a universalização da oferta do tratamento e sugere nova forma de programação da compra de medicamentos para os serviços de atenção básica.

Adesão de 24.515 (63% das equipes do PMAQ).

Page 29: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

CONSULTAS PÚBLICASCONSULTAS PÚBLICAS

Encerradas (prazo contribuição: 24/09 até 15/10/2012)– Diretrizes para a organização do cuidado das pessoas com Hipertensão Arterial

Sistêmica como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas – SAS/MS nº16

• 11 contribuições– Diretrizes para organização do cuidado das pessoas com Diabetes Mellitus tipo

2 como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas – SAS/MS nº13

• 32 contribuições– Uso da avaliação do risco cardiovascular no cuidado de adultos no âmbito do

Sistema Único de Saúde – SAS/MS nº15• 5 contribuições

Encerrada (prazo contribuição: 16/10 até 04/11/2012)– Parâmetros de Exames e Procedimentos Laboratoriais, Oftalmológicos e

Diagnósticos em Cardiologia - SAS/MS nº18

Page 30: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

PROGRAMA ACADEMIA PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDEDA SAÚDE Meta: 4.000 polos de Academia

da Saúde até 2014

As atividades previstas:

• Práticas Corporais e atividades físicas;

•Alimentação saudável;

•Praticas Integrativas e complementares;

•Praticas Artísticas e Culturais;

•Produção do cuidado e de modos de vida saudáveis;

•Educação em Saúde;

•Planejamento e Gestão;

•Mobilização da comunidade.

Page 31: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

AÇÕES NA ATENÇÃO BÁSICAAÇÕES NA ATENÇÃO BÁSICA

Prontuário eletrônico do

cidadão

Suporte clínico, incluindo avaliação de peso e altura e questionário de hábitos alimentares

Tecnologia avançada

Melhor integração dos serviços de saúde

Page 32: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Farmácia Popular do Farmácia Popular do BrasilBrasil

“Aqui Tem Farmácia “Aqui Tem Farmácia Popular”Popular”

Page 33: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

• Primeira iniciativa do Ministério da Saúde de comunicação direta com o usuário.

• Público alvo: usuários com Diabetes Mellitus, familiares e público em geral.

• Pressupostos do site:– Linguagem acessível ao usuário;– Site oficial do Ministério da Saúde;– Recursos de acessibilidade: possibilidade para aumento da

fonte, contraste, poucas fontes;– Recursos de fácil carregamento;– Abrigamento no domínio DATASUS: autocuidado.saude.gov.br.

SITE DE APOIO AO AUTOCUIDADOSITE DE APOIO AO AUTOCUIDADO

Page 34: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

SITE DE APOIO AO AUTOCUIDADOSITE DE APOIO AO AUTOCUIDADO

• 13.833 acessos• Total de páginas

visitadas: 34.790• 90 participações no

“Fale Conosco”• 32 contribuições para

o “Conte sua História”• Redes Sociais: 958

compartilhamentos

autocuidado.saude.gov.br

Page 35: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

• Aumentar espaços de interação com o usuário;• Manter o interesse do usuário – atualização do conteúdo, utilizar ferramentas de fidelização, newsletter, etc.• Motivar o profissional de saúde na utilização do site como uma ferramenta de educação em saúde – amplicar espaços de divulgação.• Replicação do tema Autocuidado para outras condições: Epilepsia, HAS, Pré-Natal.

DESAFIOSDESAFIOS

Page 36: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

• Revisão dos Cadernos HAS, DM, Obesidade e Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica – • Publicação em Setembro : www.saude.gov.br/dab

• Curso auto instrucional que aborda o tema do auto cuidado para os profissionais de saúde: http://moodle.unasus.ufcspa.edu.br/

EDUCAÇÃO PERMANENTEEDUCAÇÃO PERMANENTE

Page 37: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

CURSO EAD SOBRE DOENÇAS CRÔNICASCURSO EAD SOBRE DOENÇAS CRÔNICAS

• Público-sujeito: profissionais de nível superior que atuam na Atenção Básica

• Participantes: 4.227 profissionais (287 Concluintes) –aberto para inscrições (http://www.atencaobasica.org.br/)

• Metodologia– estudos de caso (n=6), no formato de HQs;– auto-instrucional e colaborativo;– interativo, com fóruns, discussão e participação ativa dos usuários;– cada estudo de caso aborda temas específicos, relacionados às

Doenças Crônicas.

Page 38: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

• Formato das históriasPersonagens

Cada página disponibiliza material didático sobre os assuntos discutidos na cena e espaço para discussão desses temas entre os alunos!

CURSO EAD SOBRE DOENÇAS CRÔNICASCURSO EAD SOBRE DOENÇAS CRÔNICAS

Page 39: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSOPROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSOE DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICAE DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA

Diretrizes do PMAQ

• Estimular a mudança do modelo de atenção, o desenvolvimento dos

trabalhadores e a orientação dos serviços em função das necessidades

e da satisfação dos usuários

• Envolver e responsabilizar o gestor federal, gestores estaduais, do

Distrito Federal, municipais e locais, equipes e usuários num processo

de mudança de cultura de gestão e qualificação da Atenção Básica

• Desenvolver cultura de negociação e contratualização

39

Page 40: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

.

ADESÃO DOS MUNICÍPIOSADESÃO DOS MUNICÍPIOS

• Voluntária, a Adesão teve os

seguintes números:

o 2011/2012:

3.972 Municípios (71,4%) e

17.482 Equipes de AB

o 2013:

5.213 Municípios (93,6%)

e 38 mil Equipes + NASF e

CEO

Page 41: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Município e Equipes de Atenção Básica

aderem e contratualiza

compromissos estratégicos e

indicadores

Momento de organizar a oferta de:

- Autoavaliação- Monitoramento- Apoio Institucional- Educação Permanente

Visita dos “Avaliadores da

Qualidade” (Universidades) para

aplicação do instrumento de

avaliação/certificação:-Gestão-Infra UBS-Equipe-Usuários

Contratualização Desenvolvimento Avaliação Externa

- Ao Aderir receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB Variável

- Informar sistema de gestão do DAB - PMAQPeríodo de 1 ano para

nova certificaçãoCertificação

FASE 2 FASE 3FASE 1

SAÚDE MAIS PERTO DE VOCÊ: ACESSO E QUALIDADESAÚDE MAIS PERTO DE VOCÊ: ACESSO E QUALIDADEPrograma Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade

Page 42: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSOPROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSOE DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICAE DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA

Instrumentos do PMAQo AMAQ – auto avaliação das equipes

o Foco no processo de trabalho da APS

o Monitoramento de indicadoreso Através do SiSAB - E SUS (2014)o 47 indicadores ( Monitoramento e Desempenho)

o Avaliação externao Gestão o Infra estrutura e Insumoso Processo de trabalho das equipeso Usuário

42

2º. Ciclo

Tabagismo

Doenças Respiratória

s

Page 43: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

ATENÇÃO BÁSICA

RESULTADOS DO PMAQRESULTADOS DO PMAQ

GERAISGERAIS

Page 44: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

.

• Pela primeira vez foi feito um Censo das UBS nos moldes

atuais• IBGE e Estudos amostrais do PROESF

• Foram recenseadas e georreferenciadas mais de 38 mil UBS• Mais de 15% dessas UBS não estavam ativas ou não eram de

fato UBS

• Levantadas condições de Infraestrutura, Acessibilidade,

Equipamentos, Medicamentos, etc.

• Essencial para o Programa de Requalificação das UBS

1º CENSO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Page 45: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

.

• Diagnóstico da Informatização da Atenção Básica do Brasil• 17.719 UBS tem computador (52,9%)

• 12.309 UBS têm acesso à internet (36,7%)

• 4.527 UBS têm Telessaúde (13,5%)

• 87,6% dos profissionais de saúde das UBS possuem prontuário

padronizado

• 18% dos profissionais de saúde das UBS trabalham com Prontuário

Eletrônico

• Dados Centrais para o eSUS Conectividade (Projeto de Banda Larga) e

para a Implantação do Telessaúde e eSUS até maio de 2014

1º CENSO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE1º CENSO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

Page 46: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

.

• 80% das equipes disseram ter implantado acolhimento (afirmam que

todos tem sua demanda escutada e avaliada)

• Quase a totalidade destas referiu que essa prática ocorre nos 5 dias da

semana

• 75% disseram que fazem avaliação de risco e vulnerabilidade e 72,5%

atendem situações de urgência, mas só 38% utilizam protocolos

• 75% afirmaram atender situações de urgência

• 65% mostraram reserva de vagas na agenda para retaguarda do

Acolhimento

ACESSO e ACOLHIMENTO DA DEMANDA ESPONTÂNEAACESSO e ACOLHIMENTO DA DEMANDA ESPONTÂNEA

Page 47: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

.

• Quanto à marcação da Consulta com Especialista:• em 61% a consulta é marcada na UBS e a data informada

posteriormente ao usuário

• em 35% o usuário sai com uma ficha e deve buscar e agendar o

atendimento no serviço ao qual foi referido

• em 39% a consulta é marcada pelo usuário na “central”

• em 24% das UBS o usuário sai com a consulta marcada

• Em 39% os usuários de maior risco encaminhados são monitorados

• 48,4% da equipes têm registro dos usuários com hipertensão arterial

de maior risco

• 63% dos cidadãos não tem dificuldade de serem consultados pelos

especialistas quando são encaminhados.

REFERÊNCIA e GESTÃO DO CUIDADOREFERÊNCIA e GESTÃO DO CUIDADO

Page 48: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

ATENÇÃO BÁSICA

RESULTADOS DO PMAQ NA RESULTADOS DO PMAQ NA PERSPECTIVA DAS DOENÇAS CRÔNICASPERSPECTIVA DAS DOENÇAS CRÔNICAS

Page 49: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

RESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBSRESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBS

Page 50: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

RESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBSRESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBS

Page 51: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

RESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBSRESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBS

Page 52: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Para quais grupos e situações a equipe programa ofertas?

RESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBSRESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBS

Page 53: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

A equipe programa as consultas e exames de pessoas com hipertensão arterial sistêmica em

função da estratificação dos casos e de elementos considerados por ela na gestão do

cuidado?

RESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBSRESULTADOS MÓDULO I – OBSERVAÇÃO DA UBS

Page 54: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

RESULTADOS NACIONAIS DE DESEMPENHO NOS RESULTADOS NACIONAIS DE DESEMPENHO NOS INDICADORES MONITORADOS (DADOS ANUAIS)INDICADORES MONITORADOS (DADOS ANUAIS)

CONTROLE DE HIPERTENSÃO E DIABETES

 

Proporção de diabéticos cadastrados com 15 anos ou mais 73,9% Maior ou igual a 65,0

Proporção de hipertensos cadastrados com 15 anos ou mais 76,3% Maior ou igual a 75,0

Média de atendimentos em diabéticos com 15 anos ou mais 4,9 Entre 3,0 e 7,2

Média de atendimentos em hipertensos com 15 anos ou mais 3,7 Entre 2,0 e 5,5

  MédiaPadrão esperado para o

primeiro cicloNacional

Page 55: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

RESULTADOS MÓDULO II – ENTREVISTA COM O RESULTADOS MÓDULO II – ENTREVISTA COM O PROFISSIONALPROFISSIONAL

Page 56: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

RESULTADOS MÓDULO III – USUÁRIORESULTADOS MÓDULO III – USUÁRIO

Page 57: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

RESULTADOS MÓDULO III – USUÁRIORESULTADOS MÓDULO III – USUÁRIO

Page 58: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

.

DISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOSDISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS

Medicamentos disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)

• 90% dos cidadãos entrevistados afirmaram que conseguem os medicamentos que precisam para hipertensão (pressão alta) gratuitamente, sendo que 69% (do total) retiram a medicação em sua própria unidade de saúde.

• 94% dos cidadãos entrevistados afirmaram que conseguem os medicamentos que precisam para diabetes gratuitamente), sendo que 69% (dos cidadãos) retiram a medicação em sua própria unidade de saúde.

Page 59: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Saúde Mais Perto de Você: Acesso e Qualidade (PMAQ)PORTAL DO GESTOR

Page 60: Análise da situação de saúde do Brasil e os desafios da assistência e vigilância das doenças crônicas Patricia Sampaio Chueiri Secretaria de Atenção à

Patricia Sampaio ChueiriDepartamento de Articulação e Redes de Atenção à Saúde

Secretaria de Atenção à SaúdeMinistério da Saúde

[email protected] Tel. (61) 3315-9052