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7/12/2019 Análise de THC-COOH em urina
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Fundamentos de Toxicologia Experimental
DETERMINAÇÃO DO 11-NOR-9-CARBOXI-TETRAIDROCANABINOL EM URINA POR
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
7/12/2019 Análise de THC-COOH em urina
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1. Finalidade
A finalidade da análise é comprovar o uso recente de preparações á base
de Cannabis. Essa análise é usualmente solicitada na esfera da toxicologia
forense, mas pode ser requerida na reabilitação de farmacodependentes comoreforço para manutenção da abstinência ou para verificar a quebra do acordo
de abstinência. Outra área de aplicação é a vigilância toxicológica,
procedimento adotado por algumas empresas como parte de programas de
prevenção ao abuso do álcool ou drogas e que se dedica á monitorização de
indivíduos que ocupam posições sensíveis á segurança.
2. Fundamentos dos Métodos
O principal constituinte ativo da planta Cannabis sativa é Δ9-
tetraidrocanabinol (Δ9-THC), que no organismo é rapidamente transformado
por reações de hidroxilação que formam compostos mais polares, alguns ainda
ativos. Reações que ocorrem principalmente pela ação do citocromo P-450.
Dentre esses produtos gerados está o ácido 11-nor-9 Δtetraidrocanabinol-9-
carboxílico (Δ9-THC-COOH) que pode ser identificado a pela técnica de
cromatografia em camada delgada, onde a coleta da amostra pode ser feita
através da urina do indivíduo.
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Figura 1 - Principais vias de biotransformação do Δ9 -THC
O Δ9-THC-COOH extraído da urina é separado de outros constituintes da
matriz por meio de desenvolvimento da placa cromatográfica, que é
posteriormente revelada pela reação com o reagente Fast Blue B, podendo-se
observar uma banda cor de rosa.
3. Fluxograma dos Métodos
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4. Resultados e Discussão
Na cromatografia em camada delgada, obtivemos os seguintes valores:
Distância percorrida pelo solvente: 8,8 cm
Distância percorrida pelo padrão: 4,3 cm
Distância percorrida pela amostra: 0,0 cm (ausente)
Calculando o fator de retenção, Rf, temos:
Para o padrão, Rf = 0,48
Para a amostra, Rf = 0,0 (ausente)
5. Laudo frente ao resultado
Para a amostra 3 não foi observado numa banda que após a revelação da
placa correspondesse ao padrão, portanto podemos concluir que a amostra
três não continha o composto Δ
9
-THC-COOH. Portanto pode-se afirmar que o
5 mL de urina (amostra
3) em tubo de centrífugaAdicionado 0,5 mL de
NaOH 1N
Aquecer em banho de
água a 50-60⁰c (15min)
Resfriar em águaAdicionado gotas de HCl
até pH 2-3
Adicionado 5 mL de n-
hexano (agitação 20 min)Centrifuga (5
min)
Transferir fase orgânica para
béquer afunilado (secar em
Banho Maria 90⁰c
Ressuspender (3 gotas de
clorofórmio:metanol (3:1))Transferir o extrato para a
placa cromatográfica
Deixar a placa secar em
temperatura ambiente e
eluir em tolueno: hexano
Nebulizar o revelador
fast blue b 0,2%
Observar a banda cor de
rosa
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indivíduo de qual pertence a amostra, não fez uso de Cannabis sativa que
possui o canabinóide Δ9-THC nas 72 horas antes da coleta.
6. Referências Bibliográficas
MEATHERALL, R.C; GARRIOT, J.C. A sensitive thin-layer chromatographic
procedura for the detection of urinary 11-nor-9 Δ tetrahydrocannabinol-9-
carboxylic acid. J. Anal. Toxicol., v. 12, p. 136-140, 1988.
SPINELLI, E; SILVA, O. A. Identificação de usuários de Cannabis porcromatografia em camada delgada de alta eficiência. Ver. Bras. Toxicol., v. 8,
p. 21-28, 1995.