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Análise do Desempenho 2T18

Análise do Desempenho 2T18 - bb.com.br · Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF ..... 73 Tabela 102. Carteira de Crédito Classificada

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Análise do Desempenho

2T18

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado.

Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da Administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles, aqui, antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da Administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais.

Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores.

As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Índice

Apresentação ......................................................................................................................................... 8 Destaques .......................................................................................................................................... 8 Acesso on-line .................................................................................................................................... 8

Estimativas 2018 .................................................................................................................................... 9 Sumário do Resultado ........................................................................................................................ 10 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas ........................................................................................ 17

1.1. Balanço Patrimonial Resumido .............................................................................................. 17 1.2. Demonstração do Resultado com Realocações .................................................................... 19

1.2.1. Abertura das Realocações ............................................................................................. 20 1.2.2. Glossário das Realocações ........................................................................................... 22 1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários ................................................... 22

2 - Resultado Financeiro ..................................................................................................................... 23 2.1. Margem Financeira Bruta ....................................................................................................... 23 2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito ..................................................................... 23 2.3. Despesa Financeira de Captação .......................................................................................... 24 2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional ...................................................................... 25 2.5. Resultado de Tesouraria ........................................................................................................ 25 2.6. Análise dos Ativos e Passivos ............................................................................................... 28

2.6.1. Análise dos Ativos .......................................................................................................... 28 2.6.2. Análise dos Passivos ..................................................................................................... 29 2.6.3. Análise Volume e Taxa .................................................................................................. 30

2.7. Margem Gerencial de Crédito ................................................................................................ 32 3 - Rendas de Tarifas .......................................................................................................................... 34 4 - Despesas Administrativas............................................................................................................. 35

4.1. Despesas de Pessoal ............................................................................................................ 35 4.2. Outras Despesas Administrativas .......................................................................................... 35 4.3. Indicadores ............................................................................................................................. 36

5- Outros Componentes do Resultado .............................................................................................. 38 5.1. Informações de Coligadas e Controladas .............................................................................. 38 5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................... 38

6 - Gestão de Capital ........................................................................................................................... 40 6.1. Estrutura de Capital ............................................................................................................... 40 6.2. Exposição Cambial e a Taxas de Juros ................................................................................. 46

7 - Crédito ............................................................................................................................................. 48 O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil.............................................................. 48 7.1. Carteira de Crédito ................................................................................................................. 48

7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 50 7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 54 7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios ............................................................................ 56 7.1.4. Concentração ................................................................................................................. 61

7.2. Qualidade do Crédito ............................................................................................................. 63 7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................................. 67 7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica .............................................................................. 69 7.2.3. Carteira de Agronegócios .............................................................................................. 72 7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior ...................................................................................... 77

7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos ......................................................... 78 7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal ............................................................ 78 7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos ................................................ 78 7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos .............. 78 7.3.4. Eficiência do Processo ................................................................................................... 79 7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada .................................................................................. 81

8 - Captações ....................................................................................................................................... 83 9 - Serviços Financeiros ..................................................................................................................... 86

9.1. Meios de Pagamento ............................................................................................................. 86 9.1.1. Base de Cartões e Faturamento .................................................................................... 86 9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................ 88

9.2. Gestão de Recursos de Terceiros ......................................................................................... 88 9.3. Mercado de Capitais .............................................................................................................. 90 9.4. Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................... 93

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Índice

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9.5. Consórcios ............................................................................................................................. 94 10 – Outras Informações ..................................................................................................................... 96

10.1. Ativo e Passivo Atuarial ......................................................................................................... 96 10.1.1. Previ – Plano 1 ................................................................................................................ 96 10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1) ...................................................... 97 10.1.3. Cassi ............................................................................................................................... 98 10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido .................................................... 99

10.2. Atendimento a Clientes .......................................................................................................... 99 10.2.1. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 99 10.2.2. Canais Automatizados .................................................................................................. 100 10.2.3. Investimentos em Tecnologia ....................................................................................... 102

10.3. Negócios Internacionais ....................................................................................................... 103 10.3.1. Banco Patagonia ........................................................................................................... 104

Glossário ............................................................................................................................................ 107

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Índice de Tabelas

Tabela 1. Estimativas de 2018 ................................................................................................................ 9 Tabela 2. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna ...................................................................... 9 Tabela 3. Margem Financeira Bruta e Despesa de PCLD ..................................................................... 9 Tabela 4. Resultado – R$ milhões ........................................................................................................ 10 Tabela 5. Indicadores de Mercado ....................................................................................................... 10 Tabela 6. Margem Financeira Bruta – R$ milhões e Spread Global (%) ............................................. 11 Tabela 7. Rendas de Tarifas – R$ milhões ........................................................................................... 12 Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ................................................................................. 17 Tabela 9. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ............................................................................ 18 Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................. 19 Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários ................................................... 21 Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários......................................................... 22 Tabela 13. Principais Indexadores ........................................................................................................ 23 Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta ......................................................................... 23 Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito ...................................................................... 23 Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos ........................................................................................ 24 Tabela 17. Resultado de Captação¹ ..................................................................................................... 24 Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic ................................................................................................... 25 Tabela 19. Despesa de Captação Institucional .................................................................................... 25 Tabela 20. Resultado de Tesouraria ..................................................................................................... 25 Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ...................................................................... 26 Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado ....................................................... 26 Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado .............................................................. 27 Tabela 24. Saldo da Liquidez................................................................................................................ 27 Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto ......................................................................... 27 Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria ................................................................................... 27 Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Anual) ........................ 28 Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Trimestral) ................. 28 Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (6 Meses) ......................................... 28 Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual) .......................................... 29 Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral) ................................... 29 Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (6 Meses) ..................................... 30 Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral ................................................... 30 Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 6 Meses ...................................................... 30 Tabela 35. Margem Global – (%) .......................................................................................................... 31 Tabela 36. Margem Global com Recuperação – (%) ........................................................................... 31 Tabela 37. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro ................................................................... 31 Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) ............................. 32 Tabela 39. Margem Gerencial............................................................................................................... 32 Tabela 40. Taxa por Carteira ................................................................................................................ 33 Tabela 41. Rendas de Tarifas ............................................................................................................... 34 Tabela 42. Despesas de Pessoal ......................................................................................................... 35 Tabela 43. Perfil dos Colaboradores .................................................................................................... 35 Tabela 44. Outras Despesas Administrativas ....................................................................................... 36 Tabela 45. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹ .................................................................. 36 Tabela 46. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência .............................................................. 36 Tabela 47. Resultado Estrutural............................................................................................................ 37 Tabela 48. Participações Societárias .................................................................................................... 38 Tabela 49. Outras Receitas e Despesas Operacionais ........................................................................ 39 Tabela 50. Índice de Basileia ................................................................................................................ 41 Tabela 51. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) ........................ 41 Tabela 52. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD ........................................................................... 43 Tabela 53. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD ........................................................................... 43 Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD

1 .......................................................................... 44 Tabela 55. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR........................................ 45 Tabela 56. Balanço em Moedas Estrangeiras ...................................................................................... 46 Tabela 57. Descasamento por Vencimento .......................................................................................... 47 Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada ...................................................................... 49

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Índice de Tabelas

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Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna .................................................................. 49 Tabela 60. Crédito SFN ........................................................................................................................ 49 Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física ...................................................................................... 51 Tabela 62. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado ............................................................. 51 Tabela 63. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito .................................... 52 Tabela 64. Taxas e Prazos Médios ...................................................................................................... 52 Tabela 65. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica ............................ 53 Tabela 66. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................... 54 Tabela 67. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica ........................................................................ 54 Tabela 68. Câmbio de Exportação e Importação ................................................................................. 54 Tabela 69. ACC/ACE ............................................................................................................................ 55 Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE .......................... 55 Tabela 71. Crédito MPE por Setor de Atividade ................................................................................... 56 Tabela 72. Produtos de Crédito - MPE ................................................................................................. 56 Tabela 73. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho de 2018 ................................... 56 Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região .......................................... 57 Tabela 75. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito ............................... 57 Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................ 58 Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado ................................... 58 Tabela 78. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente .................................................................. 58 Tabela 79. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica ........................ 59 Tabela 80. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos ............................ 59 Tabela 81. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação .............................................................. 59 Tabela 82. Receitas de Equalização a Receber - Movimentação¹ ....................................................... 60 Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ......................................................... 60 Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural ................................................................... 60 Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola ................................................................ 61 Tabela 86. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada ................................ 61 Tabela 87. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência ........................................ 62 Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ ....................................................... 62 Tabela 89. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco ........................................................... 66 Tabela 90. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada .............................................. 66 Tabela 91. Índices de Atraso da Carteira Classificada ......................................................................... 67 Tabela 92. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco ............................................... 67 Tabela 93. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF ................................ 68 Tabela 94. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito ............................. 68 Tabela 95. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco................................................ 70 Tabela 96. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ ................................. 70 Tabela 97. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito ............................. 71 Tabela 98. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco .............................. 72 Tabela 99. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito ................. 72 Tabela 100. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco ....................... 73 Tabela 101. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF .......... 73 Tabela 102. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco ....................... 74 Tabela 103. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ .......... 74 Tabela 104. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio .......................................... 75 Tabela 105. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios ........................................... 76 Tabela 106. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco ...................................... 77 Tabela 107. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹ ........................................................ 81 Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso ............................. 81 Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco ....................................................... 82 Tabela 110. Captações Comerciais ...................................................................................................... 83 Tabela 111. Captações Institucionais ................................................................................................... 84 Tabela 112. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade ............................................................. 84 Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Produto ................................................................... 84 Tabela 114. Fontes e Usos ................................................................................................................... 85 Tabela 115. Emissões Vigentes no Exterior ......................................................................................... 85 Tabela 116. Base de Cartões – Uso Recorrente .................................................................................. 87 Tabela 117. Resultado com Negócios de Cartões ............................................................................... 88 Tabela 118. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento ................................. 89 Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima ......................... 89 Tabela 120. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais ..................... 89 Tabela 121. Private Equity – Participação Indireta ............................................................................... 92

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Tabela 122. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho ................................................................ 93 Tabela 123. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo .................................................................................. 94 Tabela 124. Consórcios - Ticket Médio ................................................................................................ 94 Tabela 125. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média ............................................ 95 Tabela 126. Composição dos Ativos .................................................................................................... 97 Tabela 127. Principais Premissas Atuariais .......................................................................................... 97 Tabela 128. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012 ............... 97 Tabela 129. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade ..................................................................................... 98 Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização ............................................................................... 98 Tabela 131. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012 ............................. 99 Tabela 132. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012 ........................................ 99 Tabela 133. Rede de Atendimento ..................................................................................................... 100 Tabela 134. Unidades de Atendimento ............................................................................................... 100 Tabela 135. Rede de Agências por Região ........................................................................................ 100 Tabela 136. Rede de Atendimento no Exterior ................................................................................... 104 Tabela 137. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais ................................................................. 104 Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado ............................................................... 104 Tabela 139. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais .................................................................. 105 Tabela 140. Banco Patagonia – Captações ....................................................................................... 105 Tabela 141. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ....................................................... 105 Tabela 142. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ............................. 106 Tabela 143. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ............................................ 106

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Índice de Figuras

6

Índice de Figuras

Figura 1. Spread Gerencial por Segmento - % .................................................................................... 11 Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹ ............................................................. 12 Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões ............................................................................... 13 Figura 4. Basileia - % ............................................................................................................................ 14 Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões ........................................................................... 15 Figura 6. Inad +90d – % ....................................................................................................................... 15 Figura 7. Cobertura¹ ............................................................................................................................. 16 Figura 8. Cobertura por Segmento – % ................................................................................................ 16 Figura 9. Distribuição das Receitas de Crédito .................................................................................... 24 Figura 10. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) .......................... 26 Figura 11. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%) .............................................................................. 31 Figura 12. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%) ...... 42 Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%) ......................................................................... 43 Figura 14. Evolução da Exposição Cambial em % do PR ................................................................... 46 Figura 15. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões) ....................................... 47 Figura 16. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil .................................................... 48 Figura 17. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões ................ 50 Figura 18. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - % ......................................... 50 Figura 19. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % ................................. 51 Figura 20. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - % ......................................... 52 Figura 21. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado ............................ 53 Figura 22. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos ................ 53 Figura 23. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % .............................................. 55 Figura 24. Participação do BB no Agronegócio – % ............................................................................ 57 Figura 25. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % .................................................................... 61 Figura 26. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada ................................................................ 63 Figura 27. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada .................................................. 63 Figura 28. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 64 Figura 29. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada ...................................................... 64 Figura 30. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna ................... 65 Figura 31. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada ............................................................. 65 Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura) ................................................ 65 Figura 33. Safra Anual – Crédito Pessoa Física .................................................................................. 69 Figura 34. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física ................................................................... 69 Figura 35. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................ 71 Figura 36. Safra Anual – Carteira MPE ................................................................................................ 71 Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio ................................................................ 75 Figura 38. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação ......................................................... 79 Figura 39. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - % .................................... 79 Figura 40. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - % ............................. 80 Figura 41. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada ....................................... 80 Figura 42. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – % ................... 80 Figura 43. New NPL – % da Carteira Renegociada ............................................................................. 81 Figura 44. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões) ............................................ 83 Figura 45. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹ ............................................. 86 Figura 46. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões ......................................................................... 87 Figura 47. Faturamento dos Cartões BB – Função Crédito – R$ bilhões ............................................ 87 Figura 48. Administração Fiduciária e Participação de Mercado– R$ bilhões ..................................... 88 Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões ............. 90 Figura 50. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional ................... 91 Figura 51. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário .................................................................... 92 Figura 52. Ouro – Custódia .................................................................................................................. 93 Figura 53. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas ...................................... 94 Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%) ..................................... 101 Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile ..................................................... 101 Figura 56. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile PF .......................................... 101 Figura 57. Terminais de Autoatendimento ......................................................................................... 102 Figura 58. Transações – TAAs vs Caixa – (% média) ....................................................................... 102

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Figura 59. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) ....................................................................... 103 Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade ................................. 103 Figura 61. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões ............................................................... 105

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Apresentação

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Apresentação

O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Ele é destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores e tem periodicidade trimestral. O leitor encontrará tabelas com as séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

Ao final do relatório, é apresentado um índice com todas as séries históricas, além das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do período em análise são apresentadas. Todos os documentos estão disponíveis no site de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri).

Destaques

No capítulo 10.3 apresentamos informações sobre o Banco Patagonia

Acesso on-line

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas mais informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e a Central de Downloads.

Banco do Brasil bb.com.br Relações com Investidores bb.com.br/ri

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Estimativas 2018

Apresentamos a seguir as Estimativas para 2018 e sua comparação com o que foi realizado ao final do primeiro semestre. O desempenho da carteira de crédito é medido pela comparação dos saldos em 12 meses. O Lucro Líquido Ajustado e a Despesa de PCLD Líquida são acompanhados pelos montantes acumulados ao longo do exercício. O desempenho da Margem Financeira Bruta, Rendas de Tarifas e Despesas Administrativas é medido em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os resultados futuros dependem das condições de mercado, do desempenho econômico do país e dos mercados internacionais, os quais podem gerar desempenho distinto daqueles previstos em nossas estimativas.

No 1S18, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano:

a) Margem Financeira Bruta: resultado influenciado pelo menor desembolso líquido da carteira de crédito no semestre;

b) Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: desempenho dentro das nossas expectativas para o semestre, impactado pelo desempenho da carteira PJ;

c) Carteira de Crédito PJ: desempenho dentro das nossas expectativas para o semestre.

Tabela 1. Estimativas de 2018

Estimativas 2018 Estimativas Revisadas

Lucro Líquido Ajustado - R$ bilhões 11,5 a 14 6,3 Mantido

Margem Financeira Bruta - % -5 a 0 -8,1 Mantido

Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna - % 1 a 4 -1,0 Mantido

Pessoa Física - % 4 a 7 4,0 Mantido

Pessoa Jurídica - % -3 a 0 -7,0 Mantido

Rural - % 4 a 7 5,1 Mantido

Despesa de PCLD Líquida - R$ bilhões -19,0 a -16,0 -7,8 -16,0 a -14,0

Rendas de Tarifas - % 4 a 7 5,5 Mantido

Despesas Administrativas - % 1 a 4 1,2 Mantido

Observado 1S18

A seguir apresentamos o desempenho de alguns indicadores:

Tabela 2. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 639.692 100,0 625.226 100,0 633.188 100,0 (1,0) 1,3

Pessoa Física 174.326 27,3 177.346 28,4 181.226 28,6 4,0 2,2

Pessoa Jurídica 307.171 48,0 285.992 45,7 285.645 45,1 (7,0) (0,1)

Rural 158.194 24,7 161.888 25,9 166.317 26,3 5,1 2,7

Saldos Var. %

Tabela 3. Margem Financeira Bruta e Despesa de PCLD

Var. %

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)

Despesa de PCLD Líquida - R$ bilhões (5.264) (4.244) (3.583) (31,9) (15,6) (11.021) (7.827) (29,0)

Desp. de PCLD - Risco de Crédito (6.658) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8) (13.371) (10.583) (20,9)

Recuperação de Operações em Perdas 1.394 1.205 1.551 11,3 28,7 2.350 2.756 17,3

Var. %Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

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Sumário do Resultado

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Sumário do Resultado

Lucro Líquido Ajustado de R$ 6,3 bilhões no 1S18

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 6,3 bilhões no 1S18, crescimento de 21,4% em relação ao 1S17. O resultado foi impactado pelo aumento das rendas de tarifas e pela redução das despesas de provisão de crédito. O crescimento do RPSL de 12,4% para 13,3%, reforça o compromisso de aumento da rentabilidade.

Na comparação com o 1T18, destaque para o crescimento de 5,3% na MFB, para a queda de 5,8% na PCLD, para o aumento da recuperação de crédito em 28,7% e para a elevação de 3,8% nas rendas de tarifas.

Tabela 4. Resultado – R$ milhões

Var. %

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 s/2T17 s/1T18 1S17 1S18 s/1S17

Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)

Despesa de PCLD Líquida (5.264) (4.244) (3.583) (31,9) (15,6) (11.021) (7.827) (29,0)

Despesa de PCLD - Risco de Crédito (6.658) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8) (13.371) (10.583) (20,9)

Recuperação de Crédito 1.394 1.205 1.551 11,3 28,7 2.350 2.756 17,3

Margem Financeira Líquida 7.948 7.718 9.012 13,4 16,8 15.712 16.730 6,5

Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5

Margem de Contribuição 13.149 13.105 14.652 11,4 11,8 25.863 27.758 7,3

Despesas Administrativas (7.864) (7.759) (8.070) 2,6 4,0 (15.636) (15.829) 1,2

Resultado Comercial 5.158 5.216 6.431 24,7 23,3 9.982 11.647 16,7

Outros Componentes do Resultado 30 249 227 663,1 (8,6) 124 476 282,4

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.731 4.776 5.924 25,2 24,0 8.944 10.700 19,6

Imposto de Renda e Contribuição Social (1.334) (1.004) (1.870) 40,2 86,2 (2.329) (2.874) 23,4

Participações Estatutárias no Lucro (354) (388) (406) 14,5 4,5 (662) (794) 20,0

Lucro Líquido Ajustado 2.649 3.026 3.240 22,3 7,1 5.164 6.266 21,4

Itens Extraordinários (30) (277) (105) 246,5 (62,1) (102) (383) 274,7

Lucro Líquido 2.619 2.749 3.135 19,7 14,0 5.062 5.884 16,2

RSPL Mercado - % 12,8 13,2 13,8 12,4 13,3

RSPL Acionista - % 14,1 14,4 15,1 13,7 14,5

Var. %

As metodologias de cálculo dos índices de RSPL do BB podem ser encontradas no Glossário.

Indicadores de Mercado

Destaque para a evolução do lucro ajustado por ação de R$ 1,80 no 1S17 para R$ 2,10 no 1S18.

Tabela 5. Indicadores de Mercado

2T17 2T18 1S17 1S18 2018 E¹ 2019 E¹

Lucro por Ação - R$ 0,94 1,12 1,80 2,10 4,43 5,53

Lucro Ajustado por Ação - R$ 0,95 1,16 1,85 2,25 4,45 5,36

Dividend Yield² - % 3,26 3,65 3,26 3,65 4,22 5,57

Preço / Lucro 12 meses 9,02 6,74 9,02 6,74 7,34 6,08

Preço / Valor Patrimonial 0,82 0,78 0,82 0,78 0,90 0,82

1 Estimativa Bloomberg, em 08 de agosto de 2018 às 17:00h, com base na média das projeções de analistas externos. O BB não se responsabiliza por esta informação. 2 Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Margem Financeira Bruta

Desde o 1T18, a Margem Financeira Bruta (MFB) é apresentada sem considerar a recuperação de créditos em perdas, que é apresentada compondo o resultado de PCLD. A série foi reprocessada até o 1T14.

Os destaques da MFB no trimestre foram:

I Crescimento de R$ 122 milhões nas receitas financeiras com operações de crédito na comparação com o trimestre anterior decorrente especialmente do crescimento do saldo das carteiras de crédito PF e Agro.

II Redução das despesas de captação em R$ 33 milhões em relação ao trimestre anterior, decorrente da redução da TMS no 2T18, com destaque para as despesas com poupança, que reduziram apesar do maior saldo médio. As despesas de captação institucional reduziram em R$ 53 milhões no trimestre, com impacto positivo da redução da taxa de juros e da recompra de títulos perpétuos.

III Crescimento no resultado de tesouraria em R$ 425 milhões, principalmente devido ao resultado de TVM, decorrente do aumento do saldo médio da carteira de TVM e do resultado de negociações.

Tabela 6. Margem Financeira Bruta – R$ milhões e Spread Global (%)

Var. %

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)

Receita Financeira com Operações de Crédito 21.786 18.360 18.481 (15,2) 0,7 45.398 36.841 (18,8)

Despesa Financeira de Captação (8.404) (6.000) (5.967) (29,0) (0,6) (18.159) (11.967) (34,1)

Despesa Financeira de Captação Institucional (3.040) (2.815) (2.762) (9,2) (1,9) (6.405) (5.577) (12,9)

Resultado de Tesouraria 2.870 2.417 2.842 (1,0) 17,6 5.899 5.259 (10,8)

Spread Global - % 4,2 3,8 4,0 - -

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Semestral

Figura 1. Spread Gerencial por Segmento - %

7,3 7,4 7,5 7,4 7,4

5,0 5,1 5,0 4,7

4,64,7 4,7 4,8 4,7

4,7

16,1 16,3 16,3 16,5 16,5

(2,0)

3,0

8,0

13, 0

18, 0

23, 0

28, 0

4,1

5,1

6,1

7,1

8,1

9,1

10, 1

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Operações de Crédito Pessoa Jurídica¹ Agronegócios Pessoa Física

1 Não inclui operações com o Governo.

PCLD continua em trajetória de queda

A despesa com PCLD – Risco de Crédito caiu 20,9% em relação ao 1S17, alcançando R$ 10,6 bilhões no período. Destaque para a queda de R$ 3,8 bilhões da PCLD na carteira PJ (54,0%) se comparado ao 1S17. A mesma PCLD caiu R$ 315 milhões e R$ 1,5 bilhão nas comparações com o 1T18 e 2T17 respectivamente. Apenas a PCLD na carteira PJ reduziu R$ 438 milhões e R$ 1,9 bilhão na mesma comparação.

A despesa de PCLD Líquida, que conta com a Recuperação de Crédito caiu 29,0% na comparação com o 1S17, alcançando R$ 7,8 bilhões no semestre, fruto da maior recuperação no período.

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Sumário do Resultado

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Figura 2. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões¹

748 929 1.075 1.096 1.195188 175

213 11656

3.979 3.5262.744

2.4742.036

1.7431.627

1.6061.763

1.846

6.6586.257

5.6375.449

5.134

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Agro Externa PJ PF

1 – Não inclui a Recuperação de Crédito.

Rendas de Tarifas crescem 5,5%

O resultado das rendas de tarifas está ligado diretamente ao desempenho dos negócios, a maior quantidade de dias úteis (63 no 2T18 e 61 no 1T18, que impactou positivamente as receitas) e aos efeitos sazonais do trimestre.

O desempenho positivo no 1S18 foi influenciado principalmente pelo aumento na receita de pacote de serviços, que representam 83,5% da linha conta corrente, e são reajustados periodicamente. O Banco tem como estratégia posicionar o valor dos seus pacotes de serviços em um patamar próximo às demais instituições financeiras privadas.

Destaque também para as tarifas relacionadas à administração de fundos, reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 816,4 bilhões em jun/17 para R$ 919,5 bilhões em jun/18, alta de 12,6% em 12 meses.

O desempenho das tarifas de consórcio reflete, no 1S18, o aumento das vendas em canais alternativos, sendo R$ 1 bilhão via aplicativo para celular, R$ 583 milhões nos parceiros de vendas e R$ 43 milhões por meio de TAA e internet.

Tabela 7. Rendas de Tarifas – R$ milhões

Var. %

2T17 1T18 2T18 s/2T17 s/1T18 1S17 1S18 s/1S17

Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5

Conta Corrente 1.712 1.742 1.806 5,5 3,7 3.309 3.548 7,2

Administração de Fundos 1.336 1.421 1.559 16,7 9,7 2.631 2.980 13,2

Seguros, Previdência e Capitalização 665 771 697 4,8 (9,5) 1.429 1.468 2,8

Operações de Crédito e Garantias Prestadas 550 475 528 (4,0) 11,1 963 1.004 4,3

Cartão de Crédito/Débito 486 462 481 (1,0) 4,2 974 944 (3,1)

Cobrança 372 334 330 (11,4) (1,1) 755 663 (12,1)

Arrecadações 270 270 286 5,9 5,9 543 556 2,4

Consórcio 175 206 225 28,5 9,0 336 431 28,3

Rendas do Mercado de Capitais 180 228 187 4,3 (17,9) 350 415 18,9

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 171 144 126 (26,2) (12,4) 338 270 (20,2)

Outros 514 495 572 11,2 15,5 1.018 1.066 4,7

Var. %

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Despesas Administrativas sobem apenas 1,2% no semestre

O índice de eficiência em 12 meses atingiu 38,9% no 2T18, estabilidade em relação ao 2T17.

Figura 3. Despesas Administrativas – R$ milhões

4.816 4.678 4.805 4.7515.034

3.047 3.236 3.4313.008 3.036

38,9 38,5 38,1 38,5 38,9

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10. 000

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência - em 12 meses %¹

1 Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações.

Índice de Basiléia atinge 18,55%

O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, onde incorpora os efeitos regulatórios futuros e colchões prudenciais e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

Considerando os efeitos da Resolução CMN nº 4.680 editada pelo Bacen em 31/07/2018, o nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. O índice de capital nível I chegou a 13,00%, sendo 9,61% de capital principal e alcançou R$ 131,6 bilhões de patrimônio de referência. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam 18,45%, 12,86% e 9,46%, respectivamente.

O foco está na geração orgânica de capital e crescimento do crédito em linhas mais atrativas sob o critério retorno versus risco e em participações estratégicas no core business do Banco. Como meta da Administração, o objetivo é manter o capital principal acima de 9,5% até janeiro de 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal.

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Sumário do Resultado

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Figura 4. Basileia - %

1 – Cálculo efetuado de acordo com a Resolução CMN nº 4.680 editada pelo Bacen em 31/07/2018.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito ampliada PJ ficou estável em relação ao trimestre anterior. Destaque para o crescimento de R$ 3,6 bilhões nas operações de capital de giro (3,3%), que foi parcialmente compensado pelas quedas nas linhas de investimentos em R$ 689 milhões e crédito imobiliário (R$ 899 milhões).

A carteira PF orgânica, por sua vez, cresceu 4,1% em 12 meses (R$ 7,1 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (R$ 4,8 bilhões), da alta de 8,8% do financiamento imobiliário (R$ 3,8 bilhões) e no cartão de crédito de 6,0%. No trimestre, as linhas de crédito consignado, financiamento imobiliário e CDC Salário e Empréstimos Pessoais cresceram respectivamente R$ 1,4 bilhão (2,1%), R$ 1,3 bilhão (2,9%) e R$ 729 milhões (3,1%).

A carteira rural apresentou desempenho positivo de 5,1% na comparação anual, com destaque para a carteira de Comercialização Agropecuária (R$ 5,4 bilhões), FCO Rural (R$ 4,5 bilhões) e Investimento Agropecuário (R$ 2,9 bilhões), que compensou a queda de R$ 7,7 bilhões no agroindustrial.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Figura 5. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões

277,2 267,7 267,4 263,2 263,4

185,9 187,5 187,7 185,7 189,8

188,2 180,7 182,0 184,7 188,6

44,9 41,2 44,2 42,0 43,7

696,1 677,0 681,3 675,6685,5

(7,6) (7,9)(3,8) (1,9) (1,5)

(20,0)

180, 0

380, 0

580, 0

780, 0

980, 0

Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócio Externa Crescimento em 12 meses - %

O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada), continua com tendência de queda e alcançou 3,34% em jun/18. Se um caso específico fosse desconsiderado, a INAD+90d seria de 2,92%, retornando a patamares próximos à série histórica.

Figura 6. Inad +90d – %

4,113,94

3,74 3,65

3,34

3,703,52

3,32 3,22

2,92

3,703,60

3,203,30

3,10

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

INAD +90d - BB INAD +90d - ex-casos específicos INAD +90d - SFN

O Banco mantém cobertura compatível com o perfil de risco de sua carteira. O índice apresentou relevante evolução, fruto do menor saldo em inadimplência no período.

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Sumário do Resultado

16

Figura 7. Cobertura¹

143,3

152,3154,9 153,6

166,2159,5

170,7174,7 174,1

190,3

186,5 186,1

206,3193,9

203,2

50, 00

70, 00

90, 00

110, 00

130, 00

150, 00

170, 00

190, 00

210, 00

Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Cobertura + 90d - % - BB Cobertura + 90d - % - Sem casos específicos Cobertura + 90d - % - SFN

1 Relação entre o saldo total de provisão (mínima requerida, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.

Destaque para o crescimento da cobertura nas carteiras PJ e Agro, fruto da redução da inadimplência nesses segmentos.

Caso um caso específico fosse desconsiderado, a cobertura PJ seria de 197,9%.

Figura 8. Cobertura por Segmento – %

177,1171,2

174,8

168,3175,8

126,0

137,8 137,9 139,7

151,5

167,0161,7

166,1

156,7

184,9

Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

PF PJ Agro

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

17

1 - Demonstrações Contábeis Resumidas

1.1. Balanço Patrimonial Resumido

Tabela 8. Balanço Patrimonial Resumido – Ativo

R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

ATIVO 1.445.614 1.422.830 1.450.253 0,3 1,9

Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.413.959 1.391.270 1.418.526 0,3 2,0

Disponibilidades 14.330 12.909 12.868 (10,2) (0,3)

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 448.417 422.614 428.740 (4,4) 1,4

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 134.267 149.143 156.003 16,2 4,6

Títulos Disponíveis para Negociação 8.253 6.740 5.081 (38,4) (24,6)

Títulos Disponíveis para Venda 119.473 131.764 138.414 15,9 5,0

Títulos Mantidos até o Vencimento 5.151 8.792 10.764 109,0 22,4

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.390 1.847 1.744 25,5 (5,6)

Relações Interf inanceiras 73.543 77.690 78.067 6,2 0,5

Depósitos no Banco Central 64.659 69.842 70.244 8,6 0,6

Compulsório s/ Depósitos Não Remunerados 13.242 12.169 14.215 7,3 16,8

Compulsório s/ Depósitos Remunerados 51.418 57.673 56.029 9,0 (2,9)

Demais 8.884 7.848 7.824 (11,9) (0,3)

Relações Interdependências 153 122 153 (0,0) 25,5

Empréstimos e Financiamentos 556.756 539.302 548.321 (1,5) 1,7

(PCLD) (36.602) (33.728) (33.813) (7,6) 0,3

Operações de Arrendamento Mercantil 484 336 275 (43,1) (18,0)

Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber 514 351 287 (44,2) (18,3)

(PCLD de Arrendamento Mercantil) (30) (15) (12) (61,3) (23,7)

Outros Créditos 185.521 188.426 193.126 4,1 2,5

Créditos por Avais e Fianças Honrados 589 525 518 (12,0) (1,3)

Carteira de Câmbio 17.288 22.237 22.850 32,2 2,8

Rendas a Receber 2.905 2.926 2.965 2,1 1,3

Negociação e Intermediação de Valores 979 986 1.247 27,4 26,5

Créditos Específ icos 399 425 381 (4,5) (10,2)

Crédito Tributário 42.836 39.560 40.052 (6,5) 1,2

Ativo Atuarial (Previ Plano 1) (2.596) 4.592 6.859 - 49,4

Fundo Paridade 130 92 41 (68,2) (54,8)

Fundos de Destinação Superávit - Previ 9.486 9.528 9.710 2,4 1,9

Devedores por Depósitos em Garantia 52.950 56.125 56.762 7,2 1,1

Diversos 63.347 54.459 54.919 (13,3) 0,8

(Provisão para Outros Créditos) (2.793) (3.030) (3.181) 13,9 5,0

(Com Característica de Concessão de Crédito) (1.312) (1.308) (1.342) 2,3 2,6

(Sem Característica de Concessão de Crédito) (1.481) (1.721) (1.839) 24,2 6,8

Outros Valores e Bens 488 727 972 99,4 33,7

Bens Não de Uso Próprio e Materiais em Estoque 354 440 517 45,7 17,4

(Provisão para Desvalorizações) (149) (149) (146) (1,6) (2,1)

Despesas Antecipadas 282 437 602 113,7 37,9

Permanente 31.655 31.561 31.727 0,2 0,5

Investimentos 16.738 17.565 18.088 8,1 3,0

Imobilizado de Uso 7.418 7.364 7.346 (1,0) (0,2)

Intangível 7.499 6.632 6.294 (16,1) (5,1)

Var. (%) s/

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Capítulo 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas

18

Tabela 9. Balanço Patrimonial Resumido – Passivo

R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

PASSIVO 1.445.614 1.422.830 1.450.253 0,3 1,9

Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.354.399 1.321.161 1.347.180 (0,5) 2,0

Depósitos 442.812 460.762 475.538 7,4 3,2

Depósitos à Vista 62.385 68.406 66.780 7,0 (2,4)

Depósitos de Poupança 150.982 162.560 167.089 10,7 2,8

Depósitos Interf inanceiros 18.962 25.989 30.790 62,4 18,5

Depósitos a Prazo 210.483 203.807 210.879 0,2 3,5

Captações no Mercado Aberto 449.822 417.353 424.112 (5,7) 1,6

Operações Compromissadas com Títulos Privados 24.898 21.102 20.436 (17,9) (3,2)

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 145.822 131.616 134.282 (7,9) 2,0

Letras de Crédito do Agronegócio 100.665 86.492 84.005 (16,6) (2,9)

Letras de Crédito Imobiliário 20.132 16.546 16.577 (17,7) 0,2

Demais Letras Bancárias 3.088 5.344 5.457 76,8 2,1

Obrigações por TVM no Exterior 21.937 23.234 28.243 28,7 21,6

Relações Interf inanceiras 2.906 2.286 2.354 (19,0) 3,0

Relações Interdependências 2.281 2.520 3.143 37,8 24,7

Obrigações por Empréstimos 19.741 20.282 23.387 18,5 15,3

Obrigações por Repasses 79.453 79.278 77.543 (2,4) (2,2)

Tesouro Nacional 164 165 159 (3,0) (3,9)

BNDES 29.777 25.659 24.321 (18,3) (5,2)

Caixa Econômica Federal 25.009 27.279 28.103 12,4 3,0

Finame 22.467 18.720 17.508 (22,1) (6,5)

Outras Instituições 2.037 7.455 7.453 - (0,0)

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.970 1.951 1.388 (29,6) (28,9)

Outras Obrigações 209.594 205.113 205.433 (2,0) 0,2

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 4.085 3.196 2.781 (31,9) (13,0)

Carteira de Câmbio 16.346 13.885 14.027 (14,2) 1,0

Sociais e Estatutárias 1.935 1.041 2.071 7,0 98,9

Fiscais e Previdenciárias 11.768 11.389 11.911 1,2 4,6

Negociação e Intermediação de Valores 755 1.249 1.209 60,1 (3,2)

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.837 16.077 15.948 7,5 (0,8)

Dívida Subordinada 85.958 85.461 84.809 (1,3) (0,8)

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 5.540 6.374 4.138 (25,3) (35,1)

Títulos Subordinados 62.306 61.222 59.946 (3,8) (2,1)

Instrumentos de Dívidas Elegíveis a Capital 18.112 17.865 20.725 14,4 16,0

Passivo Atuarial (Cassi) 8.284 8.816 8.090 (2,3) (8,2)

Diversas 65.624 63.999 64.587 (1,6) 0,9

Resultados de Exercícios Futuros 431 443 435 0,8 (1,8)

Patrimônio Líquido 90.783 101.227 102.638 13,1 1,4

Capital 67.000 67.000 67.000 - -

Instrumento Elegível ao Capital Principal 8.100 8.100 8.100 - -

Reservas de Capital 12 14 15 18,1 8,7

Reservas de Reavaliação 2 2 2 (2,9) (0,8)

Reservas de Lucros 31.120 35.230 39.163 25,8 11,2

Ajustes de Avaliação Patrimonial (16.882) (12.884) (13.129) (22,2) 1,9

Planos de Benefícios (15.979) (12.443) (10.763) (32,6) (13,5)

Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1.905 - - -

(Ações em Tesouraria) (1.850) (1.850) (1.843) (0,4) (0,4)

Participações Minoritárias nas Controladas 3.280 3.710 3.329 1,5 (10,3)

Var. (%) s/

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

19

1.2. Demonstração do Resultado com Realocações

Tabela 10. Demonstração do Resultado com Realocações

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 s/ 1S17

Margem Financeira Bruta (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (12) (20) 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)

Despesa de PCLD Líquida (5.264) (4.244) (3.583) (31,9) (15,6) (11.021) (7.827) (29,0)

Despesa de PCLD - Risco de Crédito (6.658) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8) (13.371) (10.583) (20,9)

Recuperação de Crédito 1.394 1.205 1.551 11,3 28,7 2.350 2.756 17,3

Margem Financeira Líquida 7.948 7.718 9.012 13,4 16,8 15.712 16.730 6,5

Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5

Receitas de Prestação de Serviços 4.070 4.072 4.204 3,3 3,2 8.071 8.276 2,5

Rendas de Tarifas Bancárias 2.362 2.476 2.594 9,8 4,7 4.574 5.070 10,8

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (16) (1.231) (1.160) (1.157) (6,0) (0,3) (2.493) (2.318) (7,0)

Margem de Contribuição 13.149 13.105 14.652 11,4 11,8 25.863 27.758 7,3

Despesas Administrativas (7.864) (7.759) (8.070) 2,6 4,0 (15.636) (15.829) 1,2

Despesas de Pessoal (19) (4.816) (4.751) (5.034) 4,5 6,0 (9.492) (9.785) 3,1

Outras Despesas Administrativas (14) (15) (3.047) (3.008) (3.036) (0,4) 0,9 (6.144) (6.044) (1,6)

Outras Despesas Tributárias (16) (128) (131) (152) 18,7 16,2 (245) (282) 15,0

Resultado Comercial 5.158 5.216 6.431 24,7 23,3 9.982 11.647 16,7

Risco Legal (516) (729) (797) 54,4 9,4 (1.267) (1.526) 20,5

Demandas Cíveis (17) (18) (21) (22) (112) (612) (463) - (24,4) (470) (1.075) 128,8

Demandas Trabalhistas (19) (23) (404) (116) (334) (17,3) 187,1 (797) (451) (43,4)

Outros Componentes do Resultado 30 249 227 - (8,6) 124 476 -

Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto (24) 1.062 999 1.018 (4,1) 1,9 2.015 2.017 0,1

Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.032) (750) (791) (23,4) 5,5 (1.890) (1.541) (18,5)

Outras Receitas Operacionais (3) (9) (11) 1.807 1.524 1.626 (10,0) 6,7 3.755 3.151 (16,1)

Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (10) (59) 116 116 - (0,0) (119) 232 -

Previ - Atualização de Fundo Utilização (11) 129 162 315 143,9 94,6 318 477 50,1

Outras Despesas Operacionais (2) (10) (12) (13) (14) (15) (17) (18) (2.909) (2.552) (2.849) (2,1) 11,6 (5.844) (5.401) (7,6)

Resultado Operacional 4.671 4.736 5.861 25,5 23,8 8.840 10.597 19,9

Resultado Não Operacional (25) 59 40 63 5,9 57,3 105 103 (1,5)

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 4.731 4.776 5.924 25,2 24,0 8.944 10.700 19,6

IR e CSLL (6) (26) (1.334) (1.004) (1.870) 40,2 86,2 (2.329) (2.874) 23,4

Benefício Fiscal de JCP 350 371 431 23,0 16,3 670 802 19,6

Participações Estatutárias no Lucro (27) (354) (388) (406) 14,5 4,5 (662) (794) 20,0

Participações Minoritárias (394) (357) (408) 3,6 14,1 (790) (765) (3,1)

Lucro Líquido Ajustado 2.649 3.026 3.240 22,3 7,1 5.164 6.266 21,4

Itens Extraordinários (30) (277) (105) - (62,1) (102) (383) -

Planos Econômicos (20) (21) (64) (539) (503) - (6,5) (291) (1.042) -

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (22) (23) 6 3 2 (58,0) (17,7) 94 5 (94,4)

Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade (24) - - 75 - - - 75 -

Permuta Imobiliária com a União (25) - - 162 - - - 162 -

Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários (26) (27) 28 258 159 - (38,4) 95 417 -

Lucro Líquido 2.619 2.749 3.135 19,7 14,0 5.062 5.884 16,2

Fluxo Trimestral Var. (%) s/ Fluxo Semestral

Cada índice apresentado nas linhas da tabela acima corresponde ao item do evento na tabela “Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários”.

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Capítulo 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas

20

1.2.1. Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na DRE Societária para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:

a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período;

b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;

c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, na busca de informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário:

I. Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial;

II. Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior;

III. Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em Outras Receitas Operacionais e/ou Outras Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira;

IV. Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD).

A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

21

Tabela 11. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários

R$ milhões

Item De Para Evento 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18

1 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ.* Operações de Crédito* Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 386,2 266,7 194,7 862,6 461,4

2 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito* Compensação de Receita de Agente Financeiro - (5,2) (7,1) - (12,4)

3 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM* Rendimentos de Aplicações Financeiras 1,4 0,6 0,2 4,1 0,8

4 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior* Ganho (Perda) Cambial sobre PL no Exterior 480,9 130,9 1.443,1 315,0 1.574,0

5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 23,5 6,4 70,4 15,4 76,8

6 IR e CSLL Hedge Fiscal* Hedge Fiscal 412,6 112,3 1.238,3 270,3 1.350,6

7 Operações de Captação no Mercado* Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses * Despesas de Atualização - Fundos e Programas (106,9) (106,0) (83,9) (267,2) (189,9)

8 Operações de Crédito* Despesa de PCLD Líquida Ajuste de Recuperação 1.394,3 1.204,9 1.551,2 2.350,3 2.756,2

9 Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ - 116,2 116,2 - 232,4

10 Outras Despesas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ (59,3) - - (118,6) -

11 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 129,2 161,9 315,0 317,8 476,9

12 Resultado de Operações com TVM* Outras Despesas Operacionais Reversão de Provisões Operacionais 16,0 8,0 21,6 16,0 29,7

13 Despesa de PCLD - Risco de Crédito Outras Despesas Operacionais PCLD sem Característica de Intermediação Financeira 45,5 (73,7) (124,6) (10,4) (198,3)

14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (298,8) (41,3) (41,0) (609,4) (82,3)

15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (468,3) (376,8) (376,5) (939,6) (753,4)

16 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.207,4) (1.154,1) (1.086,7) (2.477,8) (2.240,8)

17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Cíveis (250,2) (800,0) (577,3) (624,1) (1.377,3)

18 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 219,7 - - 219,7 -

19 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (403,0) (115,6) (333,3) (790,5) (448,9)

20 Operações de Captação no Mercado* Planos Econômicos Planos Econômicos (141,3) (349,0) (387,5) (269,1) (736,5)

21 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos 77,1 (189,6) (115,9) (21,6) (305,5)

22 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 4,3 2,0 1,3 87,2 3,3

23 Demandas Trabalhistas Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 1,3 0,9 1,1 6,4 1,9

24 Res. de Part. em Coligadas e Controladas em Conjunto Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade - - 74,8 - 74,8

25 Resultado Não Operacional Permuta Imobiliária com a União Permuta Imobiliária com a União - - 162,0 - 162,0

26 IR e CSLL Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 24,8 227,0 143,7 83,5 370,7

27 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários 3,4 31,2 15,4 11,5 46,6

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

* - Subcontas da Margem Financeira Bruta (MFB). Informações adicionais no Capítulo 2.

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Capítulo 1 - Demonstrações Contábeis Resumidas

22

1.2.2. Glossário das Realocações

(1) Receitas (despesas) geradas em operações de cessão de ativos financeiros com coobrigação.

(2) Compensação parcial de receita de agente financeiro em operações de crédito cuja liquidação ocorra antes do prazo contratado.

(3) Receitas de aplicações financeiras de empresas não financeiras.

(4) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior.

(5) e (6) Efeitos de impostos incidentes sobre hedge para investimentos no exterior.

(7) Despesas de captação em fundos e programas.

(8) Ajuste na recuperação/provisão de operação com grupo empresarial.

(9) Receitas (despesas) financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.

(10) Despesas financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ.

(11) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ.

(12) Reversão de provisão para perdas em participações societárias.

(13) Reversão ou despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira.

(14) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível.

(15) Amortização de aquisição de folha de pagamento.

(16) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição.

(17) e (18) Reversão ou despesas provenientes de demandas cíveis

(19) Provisão para despesas provenientes de demandas trabalhistas.

(20) e (21) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos.

(22) e (23) Provisão extraordinária com demandas contingentes.

(24) Ajustes de compensação de fluxos de resultados no BB MAPFRE SH1 para adequação à Circular Susep 543/16 e recomposição do saldo de sinistros a recuperar de resseguro/equalização do saldo de depósitos de terceiros no MAPFRE BB SH2.

(25) Permuta imobiliária entre BB S.A. e Secretaria do Patrimônio da União (SPU), conforme Comunicado ao Mercado de 15 de junho 2018.

(26) e (27) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de participações nos lucros e resultados (PLR) e a unificação dos efeitos desses itens sobre o imposto de renda (IR) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

1.2.3. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

A tabela a seguir demonstra isoladamente os efeitos fiscais e de participação nos lucros e resultados ocorridos em cada item extraordinário.

Tabela 12. Efeitos Fiscais e de PLR sobre Itens Extraordinários

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18

Planos Econômicos 31 260 243 140 502

Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (3) (1) (1) (45) (3)

Ajustes de Prêmio e Corretagem - BB Seguridade - - (4) - (4)

Permuta Imobiliária com a União - - (78) - (78)

Total 28 258 159 95 417

Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

23

2 - Resultado Financeiro

Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil.

2.1. Margem Financeira Bruta

Desde o 1T18, a Margem Financeira Bruta (MFB) é apresentada sem considerar a recuperação de créditos em perdas, que é apresentada compondo a despesa líquida de PCLD.

Tabela 13. Principais Indexadores

% 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18 2T17 1T18

CDI 2,54 1,59 1,56 5,65 3,17 (38,6) (1,7)

TMS 2,54 1,59 1,56 5,65 3,18 (38,6) (1,7)

TJLP 1,76 1,70 1,66 3,68 3,38 (5,7) (2,2)

TR 0,18 0,00 0,00 0,53 0,00 - -

Câmbio (US$) 3,31 3,32 3,86 - - 16,6 16,0

Taxa Var. (%)

A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir.

Tabela 14. Composição da Margem Financeira Bruta

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 21.786 18.360 18.481 (15,2) 0,7 45.398 36.841 (18,8)

Despesa Financeira de Captação (8.404) (6.000) (5.967) (29,0) (0,6) (18.159) (11.967) (34,1)

Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.040) (2.815) (2.762) (9,2) (1,9) (6.405) (5.577) (12,9)

Resultado de Tesouraria² 2.870 2.417 2.842 (1,0) 17,6 5.899 5.259 (10,8)

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral

1 - Inclui instrumentos de dívida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 - Inclui o resultado com juros, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado.

Os destaques da MFB no trimestre foram:

I Crescimento de R$ 122 milhões nas receitas financeiras com operações de crédito na comparação com o trimestre anterior decorrente especialmente do crescimento do saldo das carteiras de crédito PF e Agro.

II Redução das despesas de captação em R$ 33 milhões em relação ao trimestre anterior, decorrente da redução da TMS no 2T18, com destaque para as despesas com poupança, que reduziram apesar do maior saldo médio. As despesas de captação institucional reduziram em R$ 53 milhões no trimestre, com impacto positivo da redução da taxa de juros e da recompra de títulos perpétuos.

III Crescimento no resultado de tesouraria em R$ 425 milhões, principalmente devido ao resultado de TVM, decorrente do aumento do saldo médio da carteira de TVM e do resultado de negociações.

2.2. Receita Financeira com Operações de Crédito

Tabela 15. Receita Financeira de Operação de Crédito

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Receita Financeira c/ Operações de Crédito 21.786 18.360 18.481 (15,2) 0,7 45.398 36.841 (18,8)

Operações de Crédito - PF 9.693 8.981 9.069 (6,4) 1,0 19.708 18.050 (8,4)

Operações de Crédito - PJ 6.283 4.473 4.375 (30,4) (2,2) 13.843 8.847 (36,1)

Operações de Crédito - Agronegócio 4.662 3.776 3.879 (16,8) 2,7 9.411 7.655 (18,7)

Receita de Equalização 1.385 844 822 (40,7) (2,7) 2.801 1.666 (40,5)

Operações de Crédito - Rede Externa 683 729 836 22,3 14,8 1.354 1.565 15,6

Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros 386 267 195 (49,6) (27,0) 863 461 (46,5)

Demais Operações de Crédito 50 114 110 119,2 (3,4) 160 224 40,0

Operações de Arrendamento Mercantil 29 20 18 (38,0) (11,9) 60 38 (36,4)

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral

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Capítulo 2 - Resultado Financeiro

24

As receitas de operações de Crédito PF apresentaram crescimento no trimestre diante da volta do crescimento da carteira, predominantemente nas linhas de cartão de crédito, cheque especial, CDC e crédito imobiliário.

As receitas de operações de crédito PJ, continuam a sentir o efeito da redução da carteira do segmento MPE, apesar das linhas de capital de giro e investimentos apresentarem melhor performance em relação ao trimestre anterior, fruto da estratégia implementada desde o segundo semestre do ano passado. No segmento do agronegócio, as receitas cresceram em linha com a evolução da carteira no trimestre.

Figura 9. Distribuição das Receitas de Crédito

44,5

28,8

21,4

5,3

2T17

Operações de

Crédito - PF

Operações de

Crédito - PJ

Operações de

Crédito -

Agronegócio

Demais Operações

de Crédito

49,1

23,7

21,0

6,3

2T18

A seguir é apresentada a composição sintética dos ativos.

Tabela 16. Composição Sintética dos Ativos

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classif icada 642.846 44,5 624.490 43,9 633.491 43,7 (1,5) 1,4

Ativos de Liquidez 595.624 41,2 582.819 41,0 595.866 41,1 0,0 2,2

Demais 207.144 14,3 215.521 15,1 220.895 15,2 6,6 2,5

Ativo Total 1.445.614 1.422.830 1.450.253 0,3 1,9

Saldos Var. (%)

2.3. Despesa Financeira de Captação

As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC.

Tabela 17. Resultado de Captação¹

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Resultado de Captação (8.404) (6.000) (5.967) (29,0) (0,6) (18.159) (11.967) (34,1)

Despesas de Captação com Depósitos (6.579) (5.122) (5.165) (21,5) 0,8 (13.888) (10.288) (25,9)

Depósitos Judiciais (2.806) (2.255) (2.291) (18,4) 1,6 (5.830) (4.546) (22,0)

Depósitos de Poupança (2.388) (1.949) (1.904) (20,3) (2,3) (5.057) (3.854) (23,8)

Depósitos a Prazo (1.385) (918) (970) (30,0) 5,7 (3.001) (1.888) (37,1)

Emissão de Títulos (2.744) (1.438) (1.356) (50,6) (5,6) (6.289) (2.794) (55,6)

Letra de Crédito do Agronegócio - LCA (2.347) (1.233) (1.158) (50,6) (6,1) (5.459) (2.391) (56,2)

Letra de Crédito Imobiliário - LCI (398) (205) (198) (50,1) (3,1) (830) (403) (51,4)

Resultado das Aplicações Compulsórias 1.070 703 679 (36,5) (3,4) 2.325 1.382 (40,5)

Fundo Garantidor Créditos - FGC (149) (143) (124) (16,8) (13,3) (307) (267) (12,8)

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral

1 – Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados.

No 2T18, as despesas com captação recuaram em relação ao último trimestre (R$ 33 milhões). As despesas com LCA recuaram R$ 74 milhões, como resultado da queda de 4,4% no saldo médio e da redução do CDI. Já as despesas de poupança recuaram R$ 45 milhões também em função da redução do CDI e da participação maior dos depósitos abrangidos pela Lei 12.703/12 no saldo total. Na

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

25

comparação com o 1S17, a queda nas despesas com LCA representou 49,5% do total da redução das despesas de captação (R$ 3.068 milhões).

A tabela abaixo mostra o custo de captação no BB em comparação à taxa média Selic do período.

Tabela 18. Captações vs. Taxa Selic

R$ milhões

Saldo

MédioCusto % Selic

Saldo

MédioCusto % Selic

Saldo

MédioCusto % Selic

Depósitos de Poupança 149.634 (2.388) 62,7 161.489 (1.949) 75,9 165.335 (1.904) 73,7

Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 127.020 (2.806) 86,8 124.839 (2.255) 113,6 133.952 (2.291) 109,4

Letras de Crédito do Agronegócio 104.499 (2.347) 88,3 87.894 (1.233) 88,2 84.000 (1.158) 88,2

Depósitos a Prazo 78.434 (1.385) 69,4 73.697 (918) 78,3 76.568 (970) 81,1

Depósitos à Vista 62.202 - - 66.012 - - 69.040 - -

Letras de Crédito Imobiliário 20.508 (398) 76,2 16.760 (205) 76,8 16.450 (198) 77,1

Depósitos Interfinanceiros 17.906 (148) 32,5 24.689 (159) 40,4 29.729 (207) 44,5

Depósitos Totais 560.203 (9.472) 66,5 555.380 (6.719) 76,1 575.074 (6.728) 74,9

2T17 1T18 2T18

A redução do custo das captações em relação à Selic no trimestre, decorreu principalmente em função do custo de depósitos de poupança e depósitos judiciais, que possuem a mesma remuneração, sendo que os novos depósitos efetuados são abrangidos pela Lei 12.703/12 e possuíam no trimestre, remuneração 28% menor do que a dos depósitos anteriores a maio/2012. Ambas as linhas tiveram crescimento de saldo no trimestre, reduzindo seu custo em relação à Selic.

2.4. Despesa Financeira de Captação Institucional

A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional.

Tabela 19. Despesa de Captação Institucional

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Despesa Financ. de Captação Institucional (3.040) (2.815) (2.762) (9,2) (1,9) (6.405) (5.577) (12,9)

Op. de Emprést., Cessões e Repasses (1.467) (1.400) (1.338) (8,7) (4,4) (3.101) (2.739) (11,7)

Letras Financeiras (763) (553) (488) (36,0) (11,8) (1.703) (1.041) (38,9)

Despesas com IHCD (461) (467) (472) 2,4 0,9 (914) (939) 2,7

TVM no Exterior (210) (253) (301) 43,0 18,8 (410) (554) 35,0

Desp. com Divida Subord. no Exterior (140) (141) (163) 16,3 15,4 (277) (304) 9,8

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral

O aumento nas despesas com TVM no exterior é explicado pela emissão de dívida Sênior no valor de US$ 750 milhões, em abril, combinada com o aumento na taxa de câmbio médio e na quantidade de dias do trimestre. Já as de despesas de IHCD cresceram influenciadas pela taxa de câmbio média e a quantidade de dias do trimestre, apesar do efeito positivo nas despesas em função do menor saldo (devido à recompra parcial de bônus perpétuos).

2.5. Resultado de Tesouraria

O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado do hedge estrutural da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional.

Tabela 20. Resultado de Tesouraria

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Resultado de Tesouraria 2.870 2.417 2.842 (1,0) 17,6 5.899 5.259 (10,8)

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.279 2.538 3.109 (5,2) 22,5 6.739 5.647 (16,2)

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 10.605 6.938 6.700 (36,8) (3,4) 22.681 13.638 (39,9)

Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.029) (7.208) (7.002) (36,5) (2,9) (23.341) (14.210) (39,1)

Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (113) (285) 22 - - (414) (263) (36,5)

Outros Componentes de Tesouraria¹ 128 434 13 (90,2) (97,1) 233 446 91,3

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral

1 – Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial.

A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria.

Resultado com TVM

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Capítulo 2 - Resultado Financeiro

26

Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações com Títulos e Valores Mobiliários apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM.

Tabela 21. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Res. Títulos e Valores Mobiliários 3.279 2.538 3.109 (5,2) 22,5 6.739 5.647 (16,2)

Res. Títulos de Renda Fixa 3.149 2.532 3.035 (3,6) 19,9 6.555 5.566 (15,1)

Reavaliação - Curva 3.066 2.453 2.921 (4,7) 19,1 6.302 5.374 (14,7)

Resultado das Negociações 85 82 147 73,2 80,1 245 228 (6,8)

Marcação a Mercado (2) (3) (34) - - 8 (36) -

Renda Variável 130 6 74 (42,9) - 184 80 (56,3)

Fluxo SemestralFluxo Trimestral Var. (%)

O resultado com títulos de renda fixa cresceu em função da reavaliação e do resultado das negociações. A reavaliação teve impacto positivo do aumento no saldo médio diário de títulos (+R$ 13 bilhões) e influência do resultado das dependências externas, onde observou-se um crescimento da carteira em US$ e bem como da taxa de conversão cambial.

O resultado das negociações cresceu devido às vendas de títulos no trimestre, trazendo para o resultado o efeito da marcação a mercado registrada no patrimônio líquido. Estas negociações também contribuíram para a mudança no mix da carteira, apresentada a seguir.

Figura 10. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

72,5%

22,6%

4,9%

2T18

67,0%

27,8%

5,2%

1T18

CDI / TMS

Prefixado

Outros

As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM.

Tabela 22. Carteira de Títulos por Categoria – Valor de Mercado

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Títulos e Valores Mobiliários 132.320 100,0 146.210 100,0 153.243 100,0 15,8 4,8

Títulos para Negociação 8.253 6,2 6.740 4,6 5.081 3,3 (38,4) (24,6)

Títulos Disponíveis p/ Venda 119.473 90,3 131.764 90,1 138.414 90,3 15,9 5,0

Títulos Mantidos até o Vencimento 4.594 3,5 7.706 5,3 9.748 6,4 112,2 26,5

Instrumentos Financeiros Derivativos 1.390 - 1.847 - 1.744 - 25,5 (5,6)

Saldos Var. (%)

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

27

Tabela 23. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado

R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. %

Set/16 12.095 9,9% 79.237 64,8% 22.837 18,7% 8.170 6,7% 122.339

Dez/16 11.283 9,5% 74.762 62,8% 24.464 20,6% 8.497 7,1% 119.005

Mar/17 12.888 10,5% 76.523 62,1% 28.196 22,9% 5.627 4,6% 123.233

Jun/17 16.267 12,3% 74.993 56,7% 35.316 26,7% 5.743 4,3% 132.320

Set/17 10.801 8,0% 83.461 61,8% 33.519 24,8% 7.363 5,4% 135.144

Dez/17 10.717 7,8% 83.014 60,7% 34.873 25,5% 8.254 6,0% 136.858

Mar/18 13.730 9,4% 105.071 71,9% 16.493 11,3% 10.916 7,5% 146.210

Jun/18 15.559 10,2% 102.649 67,0% 22.604 14,8% 12.430 8,1% 153.243

Até 1 anoTotal

Acima de 10 anos5 a 10 anos1 a 5 anos

A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez.

Tabela 24. Saldo da Liquidez

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Ativos de Liquidez (A) 595.624 100,0 582.819 100,0 595.866 100,0 0,0 2,2

Aplicações Interfinanceiras 448.417 75,3 422.614 72,5 428.740 72,0 (4,4) 1,4

TVM (exceto vincul. ao Bacen) 132.877 22,3 147.296 25,3 154.259 25,9 16,1 4,7

Disponibilidades 14.330 2,4 12.909 2,2 12.868 2,2 (10,2) (0,3)

Passivos de Liquidez (B) 468.783 100,0 443.342 100,0 454.902 100,0 (3,0) 2,6

Captações no Mercado Aberto 449.822 96,0 417.353 94,1 424.112 93,2 (5,7) 1,6

Depósitos Interfinanceiros 18.962 4,0 25.989 5,9 30.790 6,8 62,4 18,5

Saldo da Liquidez (A-B) 126.841 139.478 140.965 11,1 1,1

Saldos Var. (%)

Captação no Mercado Aberto

As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros.

Tabela 25. Despesa de Captação no Mercado Aberto

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Despesas de Captação no Mercado Aberto (11.029) (7.208) (7.002) (36,5) (2,9) (23.341) (14.210) (39,1)

Carteira de Terceiros (9.700) (6.392) (6.112) (37,0) (4,4) (20.378) (12.504) (38,6)

Carteira Própria (1.169) (650) (677) (42,1) 4,1 (2.610) (1.328) (49,1)

Depósitos Interfinanceiros (148) (159) (207) 39,5 30,1 (331) (365) 10,5

Outras Operações de Captação no Mercado (12) (6) (6) (47,1) (1,5) (22) (13) (42,0)

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

Na comparação semestral, a redução nas despesas da carteira de terceiros sofre influência da redução da TMS. Na carteira própria, além da redução da TMS, a redução da carteira também influenciou a queda das despesas.

Outros Componentes de Tesouraria

O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha “demais”.

Tabela 26. Outros Componentes de Tesouraria

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Outros Componentes de Tesouraria 128 434 13 (90,2) (97,1) 233 446 91,3

Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. 481 131 1.443 200,1 - 315 1.574 399,7

Hedge Fiscal 436 119 1.309 200,1 - 286 1.427 399,7

Resultado de Operações de Câmbio 97 131 195 100,7 48,6 172 326 89,1

Demais (886) 53 (2.934) 231,2 - (540) (2.881) 433,9

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral

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Capítulo 2 - Resultado Financeiro

28

2.6. Análise dos Ativos e Passivos

2.6.1. Análise dos Ativos

Tabela 27. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Anual)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Ativos Rentáveis 1.265.174 36.782 12,6 1.283.185 29.074 9,4

Operações de Crédito + Leasing⁴ 637.103 21.786 14,9 629.690 18.481 12,3

TVM 568.449 13.884 10,5 588.291 9.809 6,8

Depósito Compulsório Rentável 51.257 1.070 8,9 56.758 679 4,9

Demais 8.366 43 2,1 8.446 105 5,1

Ativos Não Rentáveis 161.621 170.107

Demais Ativos 87.144 98.297

Créditos Tributários 42.889 40.218

Ativo Permanente 31.588 31.592

ATIVO TOTAL 1.426.795 1.453.292

2T17 2T18

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.

Tabela 28. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (Comparação Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Ativos Rentáveis 1.265.104 28.588 9,5 1.283.185 29.074 9,4

Operações de Crédito + Leasing⁴ 621.993 18.360 12,6 629.690 18.481 12,3

TVM 577.856 9.476 6,8 588.291 9.809 6,8

Depósito Compulsório Rentável 57.647 703 5,1 56.758 679 4,9

Demais 7.608 49 2,7 8.446 105 5,1

Ativos Não Rentáveis 166.426 170.107

Demais Ativos 95.358 98.297

Créditos Tributários 39.470 40.218

Ativo Permanente 31.598 31.592

ATIVO TOTAL 1.431.531 1.453.292

1T18 2T18

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.

Tabela 29. Saldos Médios e Taxa de Juros – Ativos Rentáveis (6 Meses)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Receitas³

Taxa

Anual (%)²

Ativos Rentáveis 1.250.525 77.236 13,0 1.274.145 57.662 9,3

Operações de Crédito + Leasing⁴ 638.599 45.398 15,0 625.842 36.841 12,2

TVM 551.964 29.420 11,1 583.073 19.285 6,8

Depósito Compulsório Rentável 51.627 2.325 9,4 57.202 1.382 4,9

Demais 8.335 93 2,3 8.027 154 3,9

Ativos Não Rentáveis 163.114 168.267

Demais Ativos 88.541 96.828

Créditos Tributários 42.706 39.844

Ativo Permanente 31.867 31.595

Ativo Total 1.413.640 1.442.411

1S17 1S18

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 - Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

29

2.6.2. Análise dos Passivos

Tabela 30. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Anual)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.164.460 (23.974) 8,8 1.176.732 (16.903) 6,0

Captações no Mercado Aberto 434.706 (10.881) 10,8 426.839 (6.795) 6,5

Depósitos a Prazo 205.454 (4.191) 8,7 210.520 (3.261) 6,3

Depósitos de Poupança 149.634 (2.388) 6,8 165.335 (1.904) 4,7

Obrig. por Emprest. e Repasses 98.624 (1.467) 6,3 101.204 (1.338) 5,4

Dívida Subordinada 93.059 (1.364) 6,2 92.785 (1.122) 4,9

Letras de Crédito do Agronegócio 104.499 (2.347) 9,6 84.000 (1.158) 5,7

Obrigações com T.V.M. no Exterior 22.476 (210) 3,9 28.537 (301) 4,4

Depósitos Interf inanceiros 17.906 (148) 3,5 29.729 (207) 2,8

Demais Letras Bancárias³ 23.351 (398) 7,2 21.752 (198) 3,8

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.750 (580) 17,3 16.031 (618) 16,3

Demais Passivos 262.335 276.560

Outros Passivos 118.023 113.782

Patrimônio Líquido 82.110 93.738

Depósitos à Vista 62.202 69.040

PASSIVO TOTAL 1.426.795 1.453.292

2T17 2T18

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Tabela 31. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (Trimestral)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.158.839 (17.187) 6,2 1.176.732 (16.903) 6,0

Captações no Mercado Aberto 431.094 (7.049) 6,8 426.839 (6.795) 6,5

Depósitos a Prazo 198.536 (3.173) 6,7 210.520 (3.261) 6,3

Depósitos de Poupança 161.489 (1.949) 5,0 165.335 (1.904) 4,7

Obrig. por Emprest. e Repasses 99.898 (1.400) 5,8 101.204 (1.338) 5,4

Dívida Subordinada 92.828 (1.161) 5,2 92.785 (1.122) 4,9

Letras de Crédito do Agronegócio 87.894 (1.233) 5,8 84.000 (1.158) 5,7

Obrigações com T.V.M. no Exterior 24.552 (253) 4,3 28.537 (301) 4,4

Depósitos Interf inanceiros 24.689 (159) 2,6 29.729 (207) 2,8

Demais Letras Bancárias³ 21.775 (205) 3,9 21.752 (198) 3,8

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 16.084 (604) 16,2 16.031 (618) 16,3

Demais Passivos 272.692 276.560

Outros Passivos 114.475 113.782

Patrimônio Líquido 92.205 93.738

Depósitos à Vista 66.012 69.040

PASSIVO TOTAL 1.431.531 1.453.292

1T18 2T18

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.

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Capítulo 2 - Resultado Financeiro

30

Tabela 32. Saldos Médios e Taxa de Juros – Passivos Onerosos (6 Meses)

R$ milhões

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Saldo

Médio¹Despesas⁴

Taxa

Anual (%)²

Passivos Onerosos 1.151.761 (51.098) 9,2 1.167.785 (34.089) 6,0

Captações no Mercado Aberto 418.640 (23.010) 11,5 428.967 (13.844) 6,6

Depósitos a Prazo 202.817 (8.831) 9,0 204.528 (6.434) 6,4

Depósitos de Poupança 149.628 (5.057) 7,0 163.412 (3.854) 4,8

Letras de Crédito do Agronegócio 110.872 (5.459) 10,3 85.947 (2.391) 5,7

Obrig. por Emprest. e Repasses 99.762 (3.101) 6,4 100.551 (2.739) 5,6

Dívida Subordinada 92.844 (2.893) 6,4 92.807 (2.284) 5,0

Obrigações com T.V.M. no Exterior 21.371 (410) 3,9 26.544 (554) 4,3

Demais Letras Bancárias³ 22.864 (830) 7,5 21.763 (403) 3,8

Depósitos Interf inanceiros 18.201 (331) 3,7 27.209 (365) 2,7

Fundos Financ. e de Desenvolvimento 14.763 (1.175) 16,8 16.058 (1.222) 15,9

Demais Passivos 261.879 274.626

Outros Passivos 117.753 114.129

Patrimônio Líquido 81.547 92.971

Depósitos à Vista 62.579 67.526

PASSIVO TOTAL 1.413.640 1.442.411

1S17 1S18

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa anualizada (dias úteis do trimestre dividido por 252); 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 – Calculado com efeito parcial da variação cambial.

2.6.3. Análise Volume e Taxa

Tabela 33. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral

R$ milhões 1T18 2T18 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.265.104 1.283.185 18.080

Margem Financeira Bruta (b) 11.962 12.595 633

Spread - % (b/a) 0,946 0,982 0,036

Ganho/(Perda) com Volume² 171

Ganho/(Perda) com Taxa³ 455

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa 7

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.

Tabela 34. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 6 Meses

R$ milhões 1S17 1S18 Var. Abs.

Ativos Rentáveis (a)¹ 1.250.525 1.274.145 23.619

Margem Financeira Bruta (b) 26.733 24.557 (2.176)

Spread - % (a/b) 2,138 1,927 (0,210)

Ganho/(Perda) com Volume² 505

Ganho/(Perda) com Taxa³ (2.631)

Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (50)

1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual líq. da MFB anterior.

Os ativos rentáveis tiveram aumento de R$ 18,1 bilhões no 2T18, influenciados pelo crescimento no saldo médio de TVM e operações de crédito. Em relação ao total de ativos rentáveis, operações de crédito e TVM mantiveram estabilidade no trimestre, comparado ao 1T18.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

31

Figura 11. Distribuição dos Ativos Rentáveis - (%)

Demais5,2

TVM45,7

32,9

34,3

32,7

Crédito + Leasing

49,2

Atacado

Varejo Agro

Demais5,1

TVM45,8

32,8

34,1

33,1

Crédito + Leasing 49,1

2T18

Atacado

Varejo Agro

1T18

Tabela 35. Margem Global – (%)

% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Spread Global¹ 4,5 4,6 4,4 4,2 4,2 4,2 3,8 4,0

Spread Ajustado pelo risco² 2,7 2,5 2,5 2,5 2,5 2,9 2,5 2,8

1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB – PCLD + Recuperação)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado.

Desde 1T18, o spread global é apresentado não mais considerando a recuperação de créditos baixados em perdas na composição da MFB. Considerando o indicador com a metodologia de cálculo utilizada até o 4T17, houve crescimento de 25 pontos base, com o crescimento do volume recuperado no trimestre.

Tabela 36. Margem Global com Recuperação – (%)

% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Spread com Recuperação 4,8 5,0 4,8 4,7 4,6 4,8 4,2 4,5

Tabela 37. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 1S17 1S18

Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 1.265.174 1.265.104 1.283.185 1.250.525 1.274.145

Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 1.164.460 1.158.839 1.176.732 1.151.761 1.167.785

Margem Financeira Bruta (c) 13.212 11.962 12.595 26.733 24.557

Receita Líquida de Juros (d) 12.808 11.402 12.171 26.138 23.573

Receitas de Juros (1.d) 36.782 28.588 29.074 77.236 57.662

Despesas de Juros (2.d) (23.974) (17.187) (16.903) (51.098) (34.089)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) 404 561 423 594 984

Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 92,0 91,6 91,7 92,1 91,7

Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 12,1 9,3 9,4 12,7 9,3

Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 8,5 6,1 5,9 9,1 5,9

Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,7 3,3 3,5 3,7 3,3

Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,1 3,7 3,8 4,2 3,7

Spread Global ² - % (c/a) 4,2 3,8 4,0 4,3 3,9

1 - Contém resultado de derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial.

Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.

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Capítulo 2 - Resultado Financeiro

32

Tabela 38. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)

R$ milhões

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Volume

médio¹

Taxa

média²

Variação

líquida³

Ativos Rentáveis ⁴ 410 77 486 408 (8.116) (7.708)

TVM + Aplic. Interf inanceiras - Hedge 174 159 332 331 (4.406) (4.075)

Operações de Crédito + Leasing 226 (104) 122 (218) (3.087) (3.305)

Depósito Compulsório Rentável (11) (13) (24) 66 (456) (390)

Demais 10 45 56 1 61 62

Passivos Onerosos ⁴ (257) 541 284 (176) 7.247 7.071

Depósitos de Poupança (44) 89 45 (181) 665 484

Depósitos Interf inanceiros (35) (13) (48) (82) 24 (58)

Depósitos a Prazo (186) 98 (88) (78) 1.009 930

Captações no Mercado Aberto 68 186 253 125 3.961 4.086

Obrig. por Emprest. e Repasses (17) 79 62 (34) 162 128

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 2 (16) (13) (49) 12 (37)

Dívida Subordinada 1 39 39 3 238 241

Obrigações com T.V.M. no Exterior (42) (6) (48) (64) (27) (90)

Letras de Crédito do Agronegócio 54 21 75 283 906 1.188

Demais Letras Bancárias⁵ 0 6 6 15 185 199

2T18 / 1T18 2T18 / 2T17

1 - Variação Líquida – Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual – Juros do Período Anterior; 4 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3; 5 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário.

2.7. Margem Gerencial de Crédito

A apuração da margem financeira gerencial é realizada considerando:

a) Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras;

b) Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras.

No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic.

Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS e/ou ETTJ (Estrutura a Termo de Taxa de Juros). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Tabela 39. Margem Gerencial

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Operações de Crédito 10.107 10.010 10.071 (0,3) 0,6 20.716 20.081 (3,1)

Pessoa Física 5.457 5.660 5.743 5,3 1,5 10.873 11.403 4,9

Pessoa Jurídica 2.533 2.250 2.196 (13,3) (2,4) 5.607 4.446 (20,7)

Agronegócios 2.117 2.099 2.132 0,7 1,6 4.236 4.232 (0,1)

Var. (%) Fluxo Trimestral Fluxo Semestral

Taxa Gerencial

A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

33

Tabela 40. Taxa por Carteira

% 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Operações de Crédito 7,9 8,0 7,7 7,3 7,4 7,5 7,4 7,4

Pessoa Física 16,5 16,6 16,1 16,1 16,3 16,3 16,5 16,5

Pessoa Jurídica¹ 6,1 6,3 6,0 5,0 5,1 5,0 4,7 4,6

Agronegócios 5,0 5,0 4,8 4,7 4,7 4,8 4,7 4,7

1 – Não inclui operações com o Governo.

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Capítulo 3 - Rendas de Tarifas

34

3 - Rendas de Tarifas

A tabela abaixo apresenta as rendas de tarifas, resultado dos esforços do relacionamento com os clientes e da qualificação das contas correntes com maior uso de produtos e serviços, com especial atenção à estratégia de intensificação do canal digital como instrumento para proporcionar mais comodidade para nossos clientes.

O resultado das rendas de tarifas está ligado diretamente ao desempenho dos negócios, a maior quantidade de dias úteis (63 no 2T18 e 61 no 1T18, que impactou positivamente as receitas) e aos efeitos sazonais do trimestre.

Tabela 41. Rendas de Tarifas

Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5

Conta-corrente 1.712 1.742 1.806 5,5 3,7 3.309 3.548 7,2

Administração de Fundos 1.336 1.421 1.559 16,7 9,7 2.631 2.980 13,2

Seguros, Previdência e Capitalização 665 771 697 4,8 (9,5) 1.429 1.468 2,8

Operações de Crédito e Garantias 550 475 528 (4,0) 11,1 963 1.004 4,3

Cartão de Crédito/Débito 486 462 481 (1,0) 4,2 974 944 (3,1)

Cobrança 372 334 330 (11,4) (1,1) 755 663 (12,1)

Arrecadações 270 270 286 5,9 5,9 543 556 2,4

Consórcios 175 206 225 28,5 9,0 336 431 28,3

Rendas do Mercado de Capitais 180 228 187 4,3 (17,9) 350 415 18,9

Tesouro Nacional e Adm. de Fundos Oficiais 171 144 126 (26,2) (12,4) 338 270 (20,2)

Interbancária 39 36 37 (5,9) 3,7 81 73 (9,7)

Outros 475 459 535 12,6 16,5 937 994 6,0

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Anual

A especialização do atendimento e o avanço da estratégia digital no relacionamento com os clientes continuam sendo fundamentais para a evolução das rendas de tarifas de conta corrente. O desempenho positivo no 1S18, resultou principalmente do aumento na receita de pacote de serviços, que representam 83,5% da linha conta corrente. O Banco tem como estratégia posicionar o valor dos seus pacotes de serviços em um patamar próximo às demais instituições financeiras privadas.

Destaque também para as tarifas relacionadas à administração de fundos, reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 816,4 bilhões em jun/17 para R$ 919,5 bilhões em jun/18, alta de 12,6% em 12 meses. Na comparação 1T18/2T18, destaque para o volume de recursos administrados do segmento Varejo, que apresentou crescimento de 6,8 bilhões.

Na comparação com o 1T18, a queda nas receitas com seguros, previdência e capitalização ocorreu devido a menores rendas com corretagem, principalmente com Seguro de Pessoas e Capitalização.

O desempenho da linha de Operações de Crédito e Garantias, na comparação com o 1T18, foi influenciado positivamente por R$ 26,5 milhões em tarifas pelo assessoramento de operações de crédito rural pessoa física.

O aumento nas rendas de tarifas com cartão de crédito/débito, na comparação com o trimestre anterior, foi resultado principalmente de maiores receitas de intercâmbio registradas no Banco Patagônia no 2T18.

O desempenho das tarifas de consórcio reflete, no 1S18, o aumento das vendas em canais alternativos, sendo R$ 1 bilhão via aplicativo para celular, R$ 583 milhões nos parceiros de vendas e R$ 43 milhões por meio de TAA e internet.

As tarifas com Mercado de Capitais aumentaram R$ 65 milhões na comparação com 1S17, influenciadas por operações de Garantia Firme e Project Finance no 1T18.

As rendas de tarifas referente a Tesouro Nacional e Administração de Fundos Oficiais apresentaram queda no 1S18, principalmente devido ao Banco não atuar como agente financeiro do FIES em novas contratações.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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4 - Despesas Administrativas

O Banco do Brasil busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo eficiente controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais.

Neste capítulo, além do desempenho das despesas administrativas do BB, são apresentados os indicadores utilizados para análise da produtividade e da eficiência das instituições financeiras.

4.1. Despesas de Pessoal

Na comparação 2T18/1T18, as despesas de pessoal aumentaram em função, principalmente, do pagamento da primeira parcela do 13º salário realizado em abril/2018.

No desempenho 1S18/1S17, as despesas de pessoal cresceram 3,1%, dentro do intervalo do Guidance 2018 (1% a 4%). O crescimento nas despesas com provisões administrativas de pessoal foi influenciado pelos custos do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desempenho Gratificado (PDG), além da alteração de metodologia de ajuste nas provisões do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) ocorrida em maio/2018.

Tabela 42. Despesas de Pessoal

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Despesas de Pessoal (4.816) (4.751) (5.034) 4,5 6,0 (9.492) (9.785) 3,1

Proventos (2.589) (2.193) (2.626) 1,5 19,7 (4.790) (4.820) 0,6

Provisões Administrativas de Pessoal (440) (809) (624) 41,8 (22,8) (1.175) (1.433) 22,0

Benefícios (762) (773) (746) (2,1) (3,5) (1.527) (1.520) (0,5)

Encargos Sociais (797) (753) (800) 0,4 6,4 (1.551) (1.553) 0,1

Previdência Complementar (204) (201) (207) 1,7 2,9 (406) (409) 0,6

Honorários de Diretores e Conselheiros (11) (11) (13) 17,1 16,5 (22) (24) 8,6

Treinamento (14) (10) (17) 20,1 66,1 (22) (27) 19,0

A seguir apresentamos o perfil dos colaboradores (funcionários e estagiários) do BB.

Tabela 43. Perfil dos Colaboradores

Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Gênero 99.603 99.305 99.161 97.981 97.675

Feminino 41.194 41.110 41.044 40.576 40.475

Masculino 58.409 58.195 58.117 57.405 57.200

Escolaridade

Ensino Médio 18.429 17.823 17.533 16.404 15.901

Graduação 42.100 41.646 41.073 40.408 39.957

Especialização, Mestrado e Doutorado 38.868 39.630 40.354 40.977 41.627

Demais 206 206 201 192 190

Cargo

Gerencial 32.284 32.401 32.203 32.957 32.655

Técnico 4.142 4.128 4.110 4.112 4.105

Assessoria 7.714 7.741 7.745 7.691 7.710

Operacional¹ 55.463 55.035 55.103 53.221 53.205

Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,3 0,3 0,3 1,2 0,3

Estagiários 1.468 1.920 2.086 1.926 1.911

1- Série revista com a reclassificação da Categoria Outros para a Categoria Operacional.

O índice de rotatividade em Mar/18 reflete o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), anunciado em 08 de janeiro de 2018.

4.2. Outras Despesas Administrativas

As outras despesas administrativas apresentaram redução de 1,6% no comparativo 1S18/1S17, impactadas, principalmente, pela linha de “Imóveis e Bens de Uso” devido às ações de eficiência decorrentes do redimensionamento da estrutura do BB que ocorreram ao longo de 2017.

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Capítulo 4 - Despesas Administrativas

36

Os serviços de segurança e transporte tiveram redução de R$ 54 milhões em despesas com transporte de valores e desativação de terminais de autoatendimento. As despesas com publicidade aumentaram em decorrência das novas campanhas institucionais.

Tabela 44. Outras Despesas Administrativas

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Outras Despesas Administrativas (3.047) (3.008) (3.036) (0,4) 0,9 (6.144) (6.044) (1,6)

Imóveis e Bens de Uso¹ (708) (645) (634) (10,4) (1,8) (1.428) (1.279) (10,4)

Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (562) (545) (514) (8,7) (5,7) (1.112) (1.058) (4,9)

Serviços de Terceiros (476) (475) (509) 7,0 7,1 (973) (984) 1,2

Comunicação e Processamento de Dados (444) (482) (466) 5,0 (3,2) (985) (948) (3,7)

Amortização e Depreciação (355) (367) (370) 4,1 0,8 (707) (736) 4,1

Publicidade e Relações Públicas (96) (99) (143) 48,5 45,2 (180) (242) 34,3

Demais Despesas Administrativas (406) (396) (401) (1,3) 1,2 (759) (797) 5,0

1- Inclui despesas com seguro patrimonial.

4.3. Indicadores

Na comparação 2T18/2T17, os índices de cobertura das despesas de pessoal e das despesas administrativas apresentaram evolução, reflexo do crescimento das rendas de tarifas. O índice de eficiência (despesas administrativas/receitas operacionais totais) foi impactado no trimestre devido ao aumento das despesas de pessoal.

Tabela 45. Índices de Cobertura e Eficiência – Ajustados¹

% 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 1S17 1S18

Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 133,5 140,3 140,2 137,8 135,0 133,2 136,4

Cobertura das Despesas de Pessoal - 12 meses 124,8 131,7 136,7 137,9 138,3 - -

Cobertura das Despesas Administrativas - Trimestral 81,8 82,9 81,8 84,4 84,2 80,9 84,3

Cobertura das Despesas Administrativas - 12 meses 76,3 79,4 81,6 82,7 83,3 - -

Índice de Eficiência - 12 meses 38,9 38,5 38,1 38,5 38,9 - -

1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações.

A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados.

Tabela 46. Outros Indicadores de Produtividade e Eficiência

Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Contas Correntes/Rede Própria 2.295 2.428 2.444 2.441 2.447

Contas Correntes/Funcionários em Agências 564 564 563 566 569

Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 400 435 452 441 460

Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 43,2 44,9 45,7 45,5 46,3

Captação Comercial/Funcionários em Agências - R$ milhões 9,0 8,8 9,0 9,1 9,4

Captação Fundos/Funcionários em Agências - R$ milhões 12,5 13,1 13,4 14,2 14,5

Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 48,3 47,0 48,4 48,2 51,5

Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 9,4 9,4 9,5 9,4 9,4

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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A tabela a seguir apresenta o Resultado Estrutural que cresceu 5,4% na comparação trimestral, em função, principalmente, do bom desempenho das rendas de tarifas.

Tabela 47. Resultado Estrutural

Fluxo Trimestral Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Receitas Operacionais Totais (Produto Bancário) 22.583 21.311 22.468 (0,5) 5,4 45.346 43.780 (3,5)

Receitas Operacionais 22.513 21.033 22.037 (2,1) 4,8 45.147 43.070 (4,6)

Margem Financeira Bruta 13.212 11.962 12.595 (4,7) 5,3 26.733 24.557 (8,1)

Rendas de Tarifas 6.432 6.548 6.798 5,7 3,8 12.645 13.346 5,5

Res. de Part. em Coligadas e Controladas 1.062 999 1.018 (4,1) 1,9 2.015 2.017 0,1

Outras Receitas Operacionais 1.807 1.524 1.626 (10,0) 6,7 3.755 3.151 (16,1)

Previ - Plano de Benefícios 1 (59) 116 116 - (0,0) (119) 232 -

Previ - Atualização de Fundo Utilização 129 162 315 143,9 94,6 318 477 50,1

Despesas Operacionais Totais (12.648) (12.331) (13.025) 3,0 5,6 (25.485) (25.356) (0,5)

Despesas Administrativas (7.864) (7.759) (8.070) 2,6 4,0 (15.636) (15.829) 1,2

Despesas de Pessoal (4.816) (4.751) (5.034) 4,5 6,0 (9.492) (9.785) 3,1

Outras Despesas Administrativas (3.047) (3.008) (3.036) (0,4) 0,9 (6.144) (6.044) (1,6)

Risco Legal (516) (729) (797) 54,4 9,4 (1.267) (1.526) 20,5

Outras Despesas Tributárias (128) (131) (152) 18,7 16,2 (245) (282) 15,0

Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.231) (1.160) (1.157) (6,0) (0,3) (2.493) (2.318) (7,0)

Outras Despesas Operacionais (2.909) (2.552) (2.849) (2,1) 11,6 (5.844) (5.401) (7,6)

Resultado Não Operacional 59 40 63 5,9 57,3 105 103 (1,5)

Resultado Estrutural 9.995 9.020 9.507 (4,9) 5,4 19.965 18.527 (7,2)

Var. (%) Fluxo Semestral

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Capítulo 5- Outros Componentes do Resultado

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5- Outros Componentes do Resultado

5.1. Informações de Coligadas e Controladas

A tabela a seguir apresenta as participações societárias do Banco do Brasil S.A em suas empresas controladas e coligadas.

Tabela 48. Participações Societárias

Participações Societárias Atividade Part. (%)Result. de

Particip.

R$ mil Jun/18 Jun/17 Jun/18 2T18

Banco do Brasil - AG. Viena Bancária (I) 100,00 824.911 903.343 33.764

Banco Patagonia S.A. Banco Múltiplo (I) 58,97 1.145.236 938.029 98.211

Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo (II) 50,00 4.253.915 4.674.172 128.240

BB Adm. de Cartões de Crédito S.A. Serviços (I) 100,00 28.906 29.674 4.451

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios (I) 100,00 197.078 226.210 113.435

BB Americas Banco Múltiplo (I) 100,00 131.395 185.487 1.995

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Invest. (I) 100,00 3.014.376 3.150.807 259.692

Ativos S.A. Securitizadora de Créd. Financ.¹ Aquisição de Créd. (I) 100,00 1.044.860 952.140 33.169

Cielo S.A. Serviços (II) 28,67 2.981.991 3.310.073 176.231

Companhia Brasileira de Securit. – Cibrasec² Aquisição de Créd. (II) 12,12 9.168 9.186 103

Kepler Weber S.A. Indústria (II) 17,45 79.996 71.697 (2.344)

Neoenergia S.A. Energia (II) 9,35 1.155.058 1.693.484 27.578

Seg. Brasileira de Créd. à Exportação – SBCE Seguradora (II) 12,09 2.583 2.479 260

Tecnologia Bancária S.A. – Tecban³ Serviços (II) 12,52 55.594 52.488 (1.318)

BB DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 100,00 131.634 131.654 293.200

BB Elo Cartões Participações S.A. Holding (I) 100,00 5.231.086 5.364.638 180.688

Elo Participações S.A. Holding (II) 49,99 968.448 1.098.761 62.543

CBSS - Alelo Serviços (II) 49,99 813.335 765.029 56.894

Elo Serviços Serviços (II) 33,33 29.869 67.483 12.636

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.⁴⁵ Serviços (II) 50,07 3.652.952 3.686.033 52.008

BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento (I) 100,00 4.474.015 4.613.284 30.993

Banco do Brasil Securities LLC. Corretora (I) 100,00 213.077 288.785 9.602

BB Seguridade Participações S.A. Holding (I) 66,36 4.899.349 5.281.087 669.713

BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A.⁶ Corretora (I) 66,36 47.074 47.074 334.712

BB Seguros Participações S.A. Holding (I) 66,36 6.675.562 6.650.690 650.503

BB Mapfre SH1 Participações S.A. Holding (II) 49,76 1.653.394 1.847.499 444.408

Brasilcap Capitalização S.A. Capitalização (II) 44,24 288.881 243.180 (435)

Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A. Serviços (II) 49,77 9.375 13.014 2.337

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seg./Previd. (II) 49,77 1.918.539 2.087.598 223.268

IRB - Brasil Resseguros Resseguros (II) 10,11 660.695 531.053 33.700

Mapfre BB SH2 Participações S.A. Holding (II) 33,18 1.577.235 1.330.537 (66.242)

BB Tecnologia e Serviços S.A. Informática (I) 99,99 245.529 261.615 2.535

BB USA Holding Company, Inc. Holding (I) 100,00 693 737 (21)

Besc DTVM S.A. Adm. de Ativos (I) 99,62 7.148 6.951 (54)

Brasilian American Merchant Bank Bancária (I) 100,00 1.505.833 1.644.415 11.776

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora (I) 100,00 21.837 31.195 1.626

BB Securities Ltd. Corretora (I) 100,00 190.513 241.380 1.017

Saldo de Investimento

(I) Controladas, consolidadas integralmente. (II) Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. 1 - Participação indireta na Ativos S.A. de 75,71% pelo BB-BI e 24,29% pelo Brazilian American Merchant Bank (BAMB). 2 - Participação indireta na Cibrasec de 9,09% pelo BB-BI e direta de 3,03% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,12%. 3 - Participação indireta na Tecban de 8,01% pelo BB-BI e direta de 4,51% pelo BB Banco Múltiplo, totalizando 12,52%. 4 - Participação direta na Cateno de 30,0% pelo BB Banco Múltiplo e indireta de 20,7% pelo BB-BI, totalizando 50,7%. 5 - Os valores apresentados (Saldo de Investimento e Resultado de Participação) da empresa Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. são equivalentes a 30% da participação direta pelo BB Banco Múltiplo. 6 - Em Dez/16 a BB Cor. Participações S.A foi incorporada pela BB Corretora de Seg. e Adm. de Bens S.A.

5.2. Outras Receitas e Despesas Operacionais

A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha “Demais” representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes individualmente e pulverizados.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Tabela 49. Outras Receitas e Despesas Operacionais

Fluxo Trimestral Var. (%) Fluxo Semestral Var. (%)

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18 1S17 1S18 1S17

Outras Receitas Operacionais 1.807 1.524 1.626 (10,0) 6,7 3.755 3.151 (16,1)

Recuperação de Encargos e Despesas 507 570 516 1,8 (9,5) 1.013 1.086 7,2

Atualização de Depósitos em Garantia 676 514 515 (23,7) 0,2 1.466 1.030 (29,8)

Operações com Cartões¹ 178 49 219 22,8 - 210 267 27,6

Rendas de Títulos e Créditos a Receber 185 103 106 (43,0) 3,1 415 208 (49,8)

Receitas das Empresas Ligadas não Financeiras 47 51 61 31,1 19,4 131 113 (14,2)

Outras Despesas Operacionais (2.909) (2.552) (2.849) (2,1) 11,6 (5.844) (5.401) (7,6)

Verba de Relacionamento Negocial (468) (377) (377) (19,6) (0,1) (940) (753) (19,8)

Atualização das Obrigações Atuariais (292) (313) (313) 7,4 (0,0) (583) (627) 7,4

Operações com Cartões (331) (426) (380) 14,5 (10,8) (658) (805) 22,4

Descontos Concedidos em Renegociação (422) (281) (291) (31,1) 3,5 (735) (572) (22,3)

Bônus de Relacionamento Negocial (225) (245) (250) 11,0 1,7 (455) (495) 8,7

Atualização de Depósitos em Garantia (267) (173) (171) (35,8) (0,9) (573) (344) (40,1)

Autoatendimento (96) (71) (119) 23,9 67,8 (182) (190) 4,2

Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (97) (102) (87) (10,4) (14,4) (196) (189) (3,5)

Bônus de Adimplência (52) (53) (57) 8,2 7,6 (110) (109) (1,0)

Falhas/Fraudes e Outras Perdas (119) (61) (53) (55,0) (13,0) (198) (115) (42,0)

Remuneração pelas Transações do Banco Postal (59) (70) (52) (12,0) (25,3) (114) (121) 6,3

Convênio INSS (40) (47) (49) 23,4 5,4 (78) (96) 23,2

Amortização de Ágio em Investimentos (299) (41) (41) (86,3) (0,6) (609) (82) (86,5)

Prêmio de Seguro de Vida - CDC (33) (31) (31) (3,8) 2,7 (67) (62) (6,6)

Demais² 105 (25) (369) - - 175 (394) -

1- Série revisada no 3T17 em conformidade com a Carta Circular Bacen nº 3.828/2017. 2 - Inclui despesas de recompra de IHCD efetuadas em abril/18

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Capítulo 6 - Gestão de Capital

40

6 - Gestão de Capital

A gestão de riscos e de capital é fundamental para a sustentabilidade do sistema bancário. Os métodos de identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação dos riscos salvaguardam as instituições financeiras em momentos adversos e proporcionam suporte para a geração de resultados positivos e recorrentes ao longo do tempo.

O gerenciamento de riscos no Banco do Brasil contempla os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos.

Para conhecer mais detalhes sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar III no website bb.com.br/ri, publicado trimestralmente.

6.1. Estrutura de Capital

Nesse tópico, serão apresentadas as principais informações referentes à estrutura de capital do Banco do Brasil. Tendo em vista a quantidade relevante de termos técnicos utilizados pela regulação de capital, apresentamos o glossário para auxiliar a interpretação das informações deste capítulo:

a) Capital Principal: composto pelo Patrimônio Líquido (PL) e contas de Resultado, sendo deduzidos os Ajustes Prudenciais. Em 28/08/2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) no valor de R$ 8,1 bilhões foi autorizado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial (EP);

b) Ajustes Prudenciais: são deduções do Capital Principal de elementos patrimoniais que podem comprometer sua qualidade em decorrência de sua baixa liquidez, difícil avaliação ou dependência de lucro futuro para serem realizados;

c) Capital Complementar: são os IHCD que atendam aos requisitos definidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Capital Complementar, desde que autorizados pelo Bacen;

d) Nível II: são os Instrumentos de Dívidas Subordinadas (IDS) que atendam aos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/13 para compor o Nível II, desde que autorizados pelo Banco Central do Brasil;

e) PRMR: é o patrimônio exigido (volume de capital necessário) das instituições e dos conglomerados autorizados a funcionar pelo Bacen, para fazer face aos riscos a que estão expostos, em função das atividades por eles desenvolvidas, e é definido pela Resolução CMN nº 4.193/13;

f) RWA: Risk Weighted Asset, ou, Ativo Ponderado pelo Risco;

g) RWAOPAD: relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada;

h) RWAMPAD: relativa às exposições ao risco de mercado sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada;

i) RWACPAD: relativa às exposições ao risco de crédito sujeita ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.

O Índice de Basileia é apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA), respectivamente, considerando o Banco Votorantim pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinação do Bacen.

Desempenho

A tabela a seguir demonstra a apuração do valor do PR e RWA e seus principais componentes. Na coluna Jun/18_E, apresentamos o cálculo efetuado de acordo com a Resolução CMN nº 4.680 editada pelo Bacen em 31/07/2018, que autorizou as instituições financeiras a não deduzir do Capital Principal os créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01/01/2018 a 31/12/2019, decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação no exterior.

Considerando os efeitos da Resolução, o nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. O índice de capital nível I chegou a 13,00%, sendo 9,61 % de capital principal e R$ 131,6 bilhões de

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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patrimônio de referência. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam 18,45%, 12,86% e 9,46%, respectivamente.

Tabela 50. Índice de Basileia

Fluxo Trimestral Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Jun/18_E

Patrimônio de Referência - PR 127.048 129.152 135.511 126.583 130.078 131.597

Nível I 87.643 89.648 95.228 87.687 90.679 92.197

Capital Principal 64.734 67.710 72.320 66.996 66.676 68.195

Patrimônio Líquido 80.200 82.575 88.068 90.269 91.861 91.861

Instrumentos elegíveis a capital 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100 8.100

Ajustes prudenciais (23.566) (22.966) (23.848) (31.373) (33.285) (31.766)

Investimentos e Crédito Tributário (dif. temporárias) excedentes a 15% do

Capital Principal¹(9.149) (9.376) (9.231) (11.605) (11.875) -

Ativos intangíveis (5.105) (4.831) (5.159) (6.626) (6.281) -

Créd. tributários (dif. temporárias) excedentes a 10% do Capital Principal (4.852) (4.106) (2.663) (3.163) (3.980) -

Investimentos excedentes a 10% do Capital Principal (1.758) (2.229) (1.718) (2.868) (2.500) -

Créd. tributários decorrentes de prej. f iscais e de base negativa de CSLL (1.160) (1.129) (791) (1.572) (2.519) -

Ágios pagos na aquisição de investimento com fundamento em expectativa de

rentabilidade futura(727) (487) (248) (274) (237)

-

Participação de não controladores (637) (632) (674) (853) (0) -

Créditos tributários decorrentes de prejuízo f iscal de superveniência de

depreciação(84) (77) (71) (83) (75)

-

Ativos atuariais rel. a F. Pensão de Benef. Definido líquidos de passivo f iscal

dif. a eles associados(95) (97) (3.294) (4.329) (5.817)

-

Capital Complementar 22.909 21.938 22.908 20.691 24.002 24.002

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.192/2013 18.112 17.345 18.111 17.865 20.725 20.725

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º 4.192/2013² 4.797 4.594 4.797 2.825 3.277 3.277

Nível II 39.405 39.504 40.283 38.896 39.400 39.400

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.426 39.524 40.328 38.931 39.433 39.433

Dívidas subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º

4.192/2013 - Letras Financeiras4.936 4.476 4.559 4.316 3.777 3.777

Dívidas subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à Resolução

CMN n.º 4.192/201334.490 35.048 35.769 34.615 35.656 35.656

Recursos captados no FCO³ 26.591 27.149 27.870 28.612 29.337 29.337

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB⁴ 7.899 7.899 7.899 6.003 6.319 6.319

Dedução do Nível II (21) (19) (44) (34) (34) (34)

Instrumentos de captação emitidos por instituições f inanceiras (21) (19) (44) (34) (34) (34)

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 705.412 674.468 689.857 686.569 704.880 709.322

Risco de Crédito (RWACPAD) 633.781 602.899 616.822 599.856 611.008 615.450

Risco de Mercado (RWAMPAD) 16.645 15.831 17.296 22.527 29.686 29.686

Risco Operacional (RWAOPAD) 54.986 55.738 55.738 64.186 64.186 64.186

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR)⁵ 65.251 62.388 63.812 59.217 60.796 61.179

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR - PRMR) 61.797 66.764 71.700 67.367 69.282 70.417

Índice de Capital Nível I (Nível I / RWA) - (%) 12,42 13,29 13,80 12,77 12,86 13,00

Índice de Capital Principal (CP / RWA) - (%) 9,18 10,04 10,48 9,76 9,46 9,61

Índice de Basileia (PR / RWA) - (%) 18,01 19,15 19,64 18,44 18,45 18,55

1- Em 30/06/2018, com relação ao investimento em Instituições Financeiras (BV e Banco CBSS), R$ 2.643.404 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.226.393 mil foram ponderados em 250% no RWA. 2- Em 30/06/2018 o Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN nº 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN nº 4.192/2013, baseado na orientação do Banco. 3- De acordo com a Resolução CMN nº 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR. 4 - Em 30/06/2018, considerou-se o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31/12/2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 40%, conforme determina a Resolução CMN nº 4.192/2013. 5 - Em conformidade com a Resolução CMN nº 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA.

O escopo de consolidação utilizado como base para a verificação dos limites operacionais é o Conglomerado Prudencial, definido na Resolução CMN nº 4.280/2013, a partir de 1º de janeiro de 2015.

Nos termos do Plano Contábil das Instituições Financeiras (Cosif), o Conglomerado Prudencial abrange não só as instituições financeiras, como também administradoras de consórcio, instituições de pagamento, sociedades que realizam aquisição de operações ou assumam direta ou indiretamente risco de crédito e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.

A Resolução CMN nº 4.193/2013 estabeleceu o fator “F” que representa o índice de Basileia a ser observado durante o processo de implementação dos requisitos de Basileia III.

Tabela 51. Fator “F” aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)

Vigência Fator "F" (%)

01/10/2013 a 31/12/2015 11,0

01/01/2016 a 31/12/2016 9,875

01/01/2017 a 31/12/2017 9,25

01/01/2018 a 31/12/2018 8,625

A partir de 01/01/2019 8,0

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Capítulo 6 - Gestão de Capital

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O Patrimônio de Referência, que considera os requisitos de apuração do capital regulamentar de Basileia III, atingiu o montante de R$ 130.078 milhões, enquanto o PRMR totalizou R$ 60.796 milhões, em 30/06/2018.

Aplicação integral das regras de Basileia III

O gráfico a seguir simula o cálculo da aplicação integral das regras de Basileia III e seus impactos no índice de capital principal do Banco. Este leva em consideração a base de capital de 30/06/2018 e segue três etapas:

a) Primeira etapa: considera premissas de amortização dos ágios e intangíveis até 2019 no cálculo dos ajustes prudenciais;

b) Segunda etapa: considera os efeitos da primeira etapa combinados com o efeito da antecipação do fator F (de 8,625% para 8,0%), para as parcelas de risco operacional e mercado; e

c) Terceira etapa: considera todos os efeitos das etapas anteriores combinados com o consumo do crédito tributário de diferenças temporárias em 21% e o de prejuízo fiscal em 15%, ambos de acordo com as estimativas de consumo divulgadas pelo Banco nas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas.

Figura 12. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%)

9,46 0,15 9,61 0,14

Índice de CapitalPrincipal Jun/18

Efeitos ResoluçãoCMN nº 4.680/18

Índice de CapitalPrincipal Jun/18_E

Amortização deÁgios e Intangíveis

Antecipação dasregras de RWA

Consumo de CréditoTributário

ICP simulado comregras integrais

Basileia III

10,20 0,55 (0,10)

O BB possui Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, onde incorpora os efeitos definidos pelo Acordo de Basileia III e considera (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

O foco está na geração orgânica de capital e crescimento do crédito em linhas mais atrativas sob o critério retorno versus risco e em participações estratégicas no core business do Banco. Como meta, o objetivo de manter o Índice de Capital Principal acima de 9,5% em 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. Além disso, seguindo a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos e Plano de Capital, para janeiro de 2022, a meta é manter pelo menos 11% de Índice de Capital Principal.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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A figura a seguir apresenta a composição do RWA por tipo de risco.

Figura 13. Composição do RWA por tipo de risco (%)

89,8 87,4 86,7

7,8 9,3 9,1

2,4 3,3 4,2

Jun/17 Mar/18 Jun/18

Crédito Operacional Mercado

A seguir, apresentamos o PRMR referente às parcelas dos RWA sujeitos aos riscos operacional, de mercado e de crédito mediante abordagem padronizada. O fator “F” vigente no exercício de 2017 era de 9,25% e para 2018 de 8,625%.

Tabela 52. PRMR Referente à Parcela do RWAOPAD

R$ milhões RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR % RWAOPAD PRMR %

Comercial 26.434 2.445 48,1% 28.001 2.415 43,6% 28.001 2.415 43,6%

Varejo 14.579 1.349 26,5% 15.694 1.354 24,5% 15.694 1.354 24,5%

Negociação e Vendas 6.703 620 12,2% 12.795 1.104 19,9% 12.795 1.104 19,9%

Pagamentos e Liquidações 3.499 324 6,4% 4.092 353 6,4% 4.092 353 6,4%

Administração de Ativos 1.661 154 3,0% 2.139 184 3,3% 2.139 184 3,3%

Serviços de Agente Financeiro 1.800 166 3,3% 1.845 159 2,9% 1.845 159 2,9%

Finanças Corporativas 256 24 0,5% (430) (37) -0,7% (430) (37) -0,7%

Corretagem de Varejo 54 5 0,1% 50 4 0,1% 50 4 0,1%

TOTAL 54.986 5.086 64.186 5.536 64.186 5.536

Jun/18Mar/18Jun/17

Tabela 53. PRMR Referente à Parcela do RWAMPAD

R$ milhões RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR % RWAMPAD PRMR %

Câmbio 12.105 1.120 72,7% 15.065 1.299 66,9% 20.658 1.782 69,6%

Taxa de Juros 4.527 419 27,2% 7.458 643 33,1% 9.023 778 30,4%

Ações 9 1 0,1% 2 0 0,0% - - 0,0%

Commodities 4 0 0,0% 2 0 0,0% 5 0 0,0%

TOTAL 16.645 1.540 22.527 1.943 29.686 2.560

Jun/18Mar/18Jun/17

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Capítulo 6 - Gestão de Capital

44

Tabela 54. PRMR Referente à Parcela do RWACPAD1

R$ milhões RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR % RWACPAD PRMR %

Operações de Crédito 403.097 37.286 63,6 388.636 33.520 64,8 393.662 33.953 64,4

Outros Direitos 56.710 5.246 8,9 52.678 4.543 8,8 55.267 4.767 9,0

Créditos Tributários 37.533 3.472 5,9 33.781 2.914 5,6 33.041 2.850 5,4

Permanente 29.906 2.766 4,7 27.481 2.370 4,6 27.707 2.390 4,5

TVM e Derivativos 28.817 2.666 4,5 27.705 2.390 4,6 28.001 2.415 4,6

Limites de Crédito e Créditos a Liberar 17.790 1.646 2,8 16.887 1.456 2,8 17.919 1.546 2,9

Garantias Prestadas 4.501 416 0,7 3.164 273 0,5 3.786 327 0,6

Participações em Fundos de Garantia

de Clearings 32 3 0,0 24 2 0,0 37 3 0,0

Demais 55.395 5.124 8,7 49.501 4.269 8,3 51.588 4.450 8,4

TOTAL 633.781 58.625 599.856 51.738 611.008 52.699

Jun/18Mar/18Jun/17

1- Não considera os efeitos da Resolução CMN nº 4.680 de 31/07/2018.

A tabela a seguir apresenta a composição do RWACPAD, considerando as principais exposições:

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

45

Tabela 55. RWACPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco – FPR

R$ milhões FPR (%) RWACPAD1

PRMR²

20 675 58

100 1.544 133

20 1.706 147

50 1.758 152

75 95 8

85 5.763 497

100 19.331 1.667

2 14 1

20 1 0

50 260 22

85 3.281 283

100 23.322 2.012

1.250 1.122 97

2 17 1

100 20 2

20 572 49

50 300 26

85 1.842 159

100 58 5

20 2 0

35 14.487 1.250

50 2.136 184

75 155.041 13.372

85 86.827 7.489

100 135.167 11.658

75 133 11

85 12 1

100 84 7

20 0 -

50 10.261 885

75 17.287 1.491

85 4.504 389

100 23.215 2.002

Outros Valores e Bens 100 942 81

100 12.422 1.071

250 15.285 1.318

50 680 59

75 9.455 816

85 593 51

100 3.012 260

20 - -

50 354 31

75 581 50

85 3.065 264

100 180 16

75 180 16

85 9.838 849

100 4.911 424

20 3 0

50 3 0

75 70 6

85 1.974 170

100 1.736 150

100 23.322 2.012

250 9.719 838

50 3 0

85 1 0

50 3 0

100 0 0

Ajuste para Derivativos Decorrente de Variação da

Qualidade Creditícia da Contraparte (CVA) - 1.840 159

Total 611.008 52.699

Participação em Fundos de Garantia de Clearings

Operações de Crédito

Relações Interf inanceiras

TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez

Jun/18

Operações a liquidar de venda de moeda

estrangeira, de ouro ou de títulos e valores

mobiliários no mercado à vista

Operações a liquidar de compra de moeda

estrangeira, de ouro ou de títulos e valores

mobiliários no mercado à vista

Créditos Tributários

Garantias prestadas - avais, f ianças e

coobrigações

Adiantamentos concedidos pela Instituição

Créditos a Liberar

Limite de Crédito não cancelável incondicional e

unilateralmente pela Instituição

Permanente

Outros Direitos

Disponibilidades

Operações de Arrendamento Mercantil

1 - Somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco, ajustados pelo Fator de Conversão. 2 - Exposição Ponderada por Fator de Risco multiplicada por 9,25%.

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Capítulo 6 - Gestão de Capital

46

6.2. Exposição Cambial e a Taxas de Juros

Balanço em Moedas Estrangeiras

O Banco do Brasil gerencia a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 30/06/2018, é passiva no valor de US$ 1.604 milhão.

Tabela 56. Balanço em Moedas Estrangeiras

R$ milhões

Moeda Ativo Passivo

Dólar dos EUA 177.129 191.140

Euro 13.435 11.439

Iene 2.653 2.068

Libra Esterlina 153 438

Franco Suíço 11 1.092

Dólar Canadense 5 18

Ouro 13 -

Demais 12.099 10.928

Total 205.498 217.123

Posição Líquida - Patrimoniais 11.625

Contas Patrimoniais

R$ milhões

Moeda Comprado Vendido

Dólar dos EUA 29.365 22.205

Euro 4.449 6.466

Libra Esterlina 144 497

Franco Suíço 1.097 1

Iene - 1.087

Dólar Canadense 15 -

Demais 627 -

Total 35.697 30.256

Posição Líquida - Derivativos 5.441

Totais Patrimoniais e Derivativos 241.195 247.379

Posição Líquida Total (6.184)

Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.604)

Derivativos

A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen n.º 3.641, de 04/03/2013, contemplando a estratégia de hedge fiscal, é de R$ 4.129 milhões em 30/06/2018. O hedge fiscal tem como objetivo reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde junho de 2016.

Figura 14. Evolução da Exposição Cambial em % do PR

4,56

0,95

1,83

0,79

1,71

0,83 0,92 1,201,82

0,19

0,88

1,05

0,81

1,13

1,05 1,151,29

1,40

Jun/16 Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Outras Moedas Cesta de Moedas

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

47

Balanço por Indexador

O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 30/06/2018 e a posição líquida.

Figura 15. Ativos e Passivos por Indexador e Posição Líquida (R$ bilhões)

775,9

241,9

22,9

287,8

24,5

170,7

86,9

371,3 383,0

33,2

300,4

1,2

329,5

191,9

404,5

(141,1)

(10,3)

(12,6)

(158,7)

(105,0)

Ativo Passivo Posição Líquida

Perfil de Descasamento por Vencimento

Apresenta-se, a seguir, a tabela que contém o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por prazo de vencimento do BB Consolidado.

Tabela 57. Descasamento por Vencimento

R$ milhões < 1 Mês 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total

Ativos 168.708 447.423 86.622 117.373 259.551 443.938 1.523.614

Prefixado 58.819 406.804 53.441 39.834 104.854 112.112 775.863

CDI / TMS 35.332 7.207 7.621 23.431 75.485 92.791 241.867

TR/TBF/IRP 7.633 8.246 6.289 16.648 35.239 96.693 170.748

Índice de Preço 1.076 4.103 1.486 4.465 8.451 4.869 24.450

TJLP 370 753 1.256 1.897 4.799 13.852 22.927

US$/ME 65.478 20.310 16.529 31.099 30.723 123.621 287.759

Passivos 311.219 267.265 90.124 129.014 234.390 386.640 1.418.652

Prefixado¹ 216.059 42.344 17.727 15.393 30.221 49.586 371.331

CDI / TMS 25.788 182.090 21.335 49.262 93.902 10.631 383.008

TR/TBF/IRP 9.099 23.824 26.669 34.270 70.840 164.783 329.485

Índice de Preço 16 7 266 4 63 875 1.231

TJLP 424 818 1.426 2.067 6.270 22.224 33.229

US$/ME 59.832 18.181 22.701 28.018 33.095 138.542 300.369

Gap (142.511) 180.159 (3.502) (11.641) 25.161 57.298 104.962

Gap Acumulado (142.511) 37.647 34.145 22.504 47.665 104.962 -

Gap Acum. como % Ativos (84,5) 8,4 39,4 19,2 18,4 23,6 0,0

1 - Está considerada a totalidade dos depósitos em conta corrente (R$ 48,4 bilhões) em passivos prefixados.

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Capítulo 7 - Crédito

48

7 - Crédito

O Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil

A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida por avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos.

O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até doze meses após a análise do risco. Essa avaliação determina o volume de recursos que o Banco está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir.

I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas;

II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco;

III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) - análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN;

IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado.

O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação.

As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes.

O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente.

Figura 16. Processo de Concessão de Crédito do Banco do Brasil

Portfólio do Limite de Crédito

Cadastro

ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO

Informações ExternasInformações InternasSCR¹Comportamental

Risco do ClienteRenda/ReceitaRiscoPortfólioGarantias

Limite Crédito

Valor do LimiteRisco

AlçadasCliente

1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil.

7.1. Carteira de Crédito

Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios.

a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. A carteira interna é originada no Brasil e a carteira externa originada no exterior.

b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada somada às operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e garantias, onde:

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

49

b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.

b.2) Garantias: são operações às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos.

Tabela 58. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada (a) 642.846 100,0 624.490 100,0 633.491 100,0 (1,5) 1,4

Interna 607.273 94,5 588.996 94,3 597.245 94,3 (1,7) 1,4

Pessoa Física 185.530 28,9 185.558 29,7 189.628 29,9 2,2 2,2

Crédito Consignado 64.808 10,1 67.860 10,9 69.183 10,9 6,8 2,0

Financiamento Imobiliário 43.049 6,7 45.518 7,3 46.856 7,4 8,8 2,9

Cartão de Crédito 23.627 3,7 24.516 3,9 25.052 4,0 6,0 2,2

CDC Salário 19.850 3,1 18.793 3,0 19.173 3,0 (3,4) 2,0

Financiamento de Veículos 16.400 2,6 12.696 2,0 12.816 2,0 (21,9) 0,9

Empréstimo Pessoal 6.110 1,0 4.583 0,7 4.932 0,8 (19,3) 7,6

Cheque Especial 2.425 0,4 2.071 0,3 2.119 0,3 (12,6) 2,3

Demais 9.261 1,4 9.521 1,5 9.496 1,5 2,5 (0,3)

Pessoa Jurídica 234.078 36,4 219.384 35,1 219.677 34,7 (6,2) 0,1

Médias e Grandes 138.033 21,5 135.166 21,6 133.835 21,1 (3,0) (1,0)

MPE 57.442 8,9 43.261 6,9 40.653 6,4 (29,2) (6,0)

Governo 38.603 6,0 40.956 6,6 45.189 7,1 17,1 10,3

Agronegócio 187.665 29,2 184.055 29,5 187.941 29,7 0,1 2,1

Pessoa Física 138.715 21,6 140.897 22,6 144.086 22,7 3,9 2,3

Pessoa Jurídica 48.949 7,6 43.158 6,9 43.855 6,9 (10,4) 1,6

Exterior 35.573 5,5 35.494 5,7 36.246 5,7 1,9 2,1

TVM Privados e Garantias (b) 53.275 51.154 51.970 (2,4) 1,6

Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 696.121 100,0 675.645 100,0 685.462 100,0 (1,5) 1,5

Interna 651.250 93,6 633.601 93,8 641.789 93,6 (1,5) 1,3

Pessoa Física 185.884 26,7 185.721 27,5 189.827 27,7 2,1 2,2

Pessoa Jurídica 277.210 39,8 263.168 39,0 263.382 38,4 (5,0) 0,1

Agronegócio 188.155 27,0 184.712 27,3 188.580 27,5 0,2 2,1

Externa 44.871 6,4 42.043 6,2 43.672 6,4 (2,7) 3,9

Saldos Var. % s/

O Banco do Brasil divulga suas estimativas de desempenho considerando a carteira ampliada orgânica interna, apurada pela soma da carteira de crédito orgânica interna e operações com TVM privados e garantias prestadas, desconsiderando as carteiras adquiridas. A carteira rural desconsidera as operações da linha de crédito agroindustrial, que são somadas à carteira pessoa jurídica.

Tabela 59. Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna 639.692 100,0 625.226 100,0 633.188 100,0 (1,0) 1,3

Pessoa Física 174.326 27,3 177.346 28,4 181.226 28,6 4,0 2,2

Pessoa Jurídica 307.171 48,0 285.992 45,7 285.645 45,1 (7,0) (0,1)

Rural 158.194 24,7 161.888 25,9 166.317 26,3 5,1 2,7

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN.

Tabela 60. Crédito SFN

R$ bilhões Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

SFN 3.077 3.051 3.092 3.082 3.130 1,7 1,6

Pessoa Física 1.595 1.615 1.649 1.668 1.694 6,2 1,6

Pessoa Jurídica 1.482 1.436 1.442 1.414 1.436 (3,1) 1,6

Participação de Mercado BB - % 19,7 19,5 19,3 19,1 19,1

Saldos Var. % s/

A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna considerando o período de contratação. Em alguns casos existe a possibilidade do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo então somado ao período de contratação original.

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Capítulo 7 - Crédito

50

Considerando a carteira de junho de 2018, 42,4% dos ativos foram contratados em 2017 e 2018. Os ativos gerados nos anos anteriores a 2015 representam 36,4%.

Figura 17. Carteira de Crédito Interna BB (por Período de Contratação) - % e R$ bilhões

A próxima figura apresenta a carteira de crédito classificada interna por prazo de vencimento das operações. 78,2% do portfólio possui vencimento com mais de 360 dias, em linha com a relevância das linhas de investimento, imobiliário e consignado do Banco, enquanto 7,9% da carteira possui vencimento inferior a 90 dias, notadamente operações de capital de giro com empresas.

Figura 18. Carteira de Crédito Interna BB (por Prazo de Vencimento) - %

4,1

2,1 1,6

5,7

8,2

78,2

Jun/18

Vencimento até 30 dias

Vencimento de 31 a 60 dias

Vencimento de 61 a 90 dias

Vencimento de 91 a 180 dias

Vencimento de 181 a 360 dias

Vencimento mais de 360 dias

7.1.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. As carteiras de crédito adquiridas pelo BB são compostas por operações de crédito consignado e financiamento de veículos.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Física

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira Classificada Orgânica 173.972 93,6 177.183 95,4 181.026 95,4 4,1 2,2

CDC 90.179 48,5 90.954 49,0 93.088 49,0 3,2 2,3

Crédito Consignado 64.219 34,5 67.578 36,4 68.983 36,3 7,4 2,1

CDC Salário 19.850 10,7 18.793 10,1 19.173 10,1 (3,4) 2,0

Empréstimo Pessoal 6.110 3,3 4.583 2,5 4.932 2,6 (19,3) 7,6

Financiamento Imobiliário 43.049 23,2 45.518 24,5 46.856 24,7 8,8 2,9

Cartão de Crédito 23.627 12,7 24.516 13,2 25.052 13,2 6,0 2,2

Crédito Renegociado 8.139 4,4 8.579 4,6 8.549 4,5 5,0 (0,4)

Financiamento de Veículos 5.432 2,9 4.603 2,5 4.415 2,3 (18,7) (4,1)

Cheque Especial 2.425 1,3 2.071 1,1 2.119 1,1 (12,6) 2,3

Microcrédito 538 0,3 381 0,2 366 0,2 (31,9) (3,9)

Demais 584 0,3 561 0,3 581 0,3 (0,5) 3,6

Carteiras Adquiridas 11.558 6,2 8.375 4,5 8.602 4,5 (25,6) 2,7

Crédito Consignado 590 0,3 282 0,2 201 0,1 (65,9) (28,8)

Financiamento de Veículos 10.969 5,9 8.093 4,4 8.401 4,4 (23,4) 3,8

Carteira de Crédito Classificada (a) 185.530 99,8 185.558 99,9 189.628 99,9 2,2 2,2

TVM Privados e Garantias (b) 354 0,2 163 0,1 200 0,1 (43,6) 22,2

Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 185.884 100,0 185.721 100,0 189.827 100,0 2,1 2,2

Saldos Var. % s/

O BB mantém-se entre os líderes de mercado nos segmentos de crédito com garantia. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir.

Tabela 62. Crédito Pessoa Física – Participação de Mercado

R$ milhões BB SFN Part. % BB SFN Part. % BB SFN Part. %

Crédito Consignado 64.808 300.791 21,5 67.860 316.681 21,4 69.183 323.804 21,4

Financiamento de Veículos¹ 15.404 143.875 10,7 11.770 154.924 7,6 11.927 158.460 7,5

Financiamento Imobiliário 43.049 551.511 7,8 45.518 568.887 8,0 46.856 576.118 8,1

Jun/17 Mar/18 Jun/18

1 – Apenas carteira de recursos livres.

Considerando a carteira orgânica, as operações de CDC e de financiamento de veículos, que alcançaram R$ 97,5 bilhões em junho de 2018 são, em sua a maioria, realizadas com servidores públicos e pensionistas.

Figura 19. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - %

81,3 81,5 81,5

8,9 9,8 9,9

9,7 8,7 8,6

Jun/17 Mar/18 Jun/18

Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado

Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 91,6% possuem conta há pelo menos cinco anos.

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Capítulo 7 - Crédito

52

Tabela 63. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito

% Jun/17 Mar/18 Jun/18

Tempo de Relacionamento

Até 1 ano 0,6 0,6 0,6

Entre 1 e 2 anos 1,6 1,1 1,0

Entre 2 e 5 anos 7,9 7,3 6,9

Entre 5 e 10 anos 19,0 17,8 17,6

Mais de 10 anos 70,9 73,3 73,9

A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas linhas mais relevantes. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante pelo saldo devedor. A taxa média considera o portfólio.

Tabela 64. Taxas e Prazos Médios

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Banco do Brasil

Financiamento de Veículos

Taxa Média - % a.m. 1,75 1,79 1,82 1,83 1,84 1,84 1,83 1,80

Prazo Médio - meses 29 29 29 29 29 30 30 30

Percentual f inanciado 65,9 65,7 66,1 66,5 66,1 67,4 66,3 66,7

Financiamento Imobiliário

Ticket Médio - R$ mil 134,3 138,3 132,1 149,2 160,2 172,2 173,4 158,8

Taxa Média - % a.a. 7,10 7,12 7,12 7,13 7,15 7,17 7,21 7,26

Prazo Médio - meses 338 338 335 332 329 328 325 333

Percentual f inanciado 60,0 60,1 60,2 60,6 60,7 60,7 60,9 58,0

Crédito Consignado

Taxa Média - % a.m. 1,89 1,91 1,92 1,92 1,91 1,89 1,88 1,86

Prazo Médio - meses 60 60 60 60 61 61 61 62

Crédito Pessoal

Taxa Média - % a.m. 4,12 4,15 4,21 4,22 4,21 4,17 4,13 4,06

Prazo Médio - meses 43 44 43 43 43 45 44 44

Crédito Consignado

A carteira de crédito consignado orgânica BB, de R$ 69,0 bilhões em junho de 2018, é composta em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas. A figura a seguir demonstra a composição da carteira.

Figura 20. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica - %

87,8 87,0 86,8

9,6 10,8 11,0

2,6 2,3 2,2

Jun/17 Mar/18 Jun/18

Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Setor Privado

A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 2T18 tem prazo superior a 60 meses. O perfil dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse período.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Figura 21. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Crédito Consignado

0 a 12 meses

1,1%

13 a 24 meses

3,2%

25 a 36 meses

4,4%37 a 48 meses

6,4%

49 a 60 meses

8,4%

61 a 72 meses

17,1%

73 a 84 meses

6,4%

85 a 96 meses

52,9%

Financiamento de Veículos

Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco.

Tabela 65. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica

% Jun/17 Mar/18 Jun/18

Tempo de Relacionamento

Até 5 anos 9,0 6,9 6,3

Entre 5 a 10 anos 19,3 18,0 17,7

Mais de 10 anos 71,7 75,1 76,0

Proventos

Recebem Proventos 73,3 64,1 64,9

Não Recebem Proventos 26,7 35,9 35,1

A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 2T18. Cerca de 72,2% das contratações no trimestre têm prazo de até 48 meses.

Figura 22. Prazo das Operações Contratadas no Trimestre – Financiamento de Veículos

0 a 12 meses

4,3%

13 a 24 meses

14,9%

25 a 36 meses

33,6%37 a 48 meses

19,4%

49 a 60 meses

27,8%

Financiamento Imobiliário

Nos últimos 12 meses o crescimento do saldo foi de R$ 3,8 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância na carteira, com elevação na participação de 24,7% para 25,9% na visão orgânica. O

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Capítulo 7 - Crédito

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incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações.

O BB alcançou participação de mercado de 8,1% em junho de 2018, crescimento de 30 pontos base nos últimos 12 meses.

7.1.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A queda da carteira de crédito pessoa jurídica na comparação anual é resultado, principalmente, da redução das operações no segmento de MPE, e nas linhas de crédito renegociado, cartão de crédito e Imobiliário.

Tabela 66. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada (a) 234.078 84,4 219.384 83,4 219.677 83,4 (6,2) 0,1

Capital de Giro 114.707 41,4 108.557 41,3 112.151 42,6 (2,2) 3,3

Investimento 56.471 20,4 54.124 20,6 53.435 20,3 (5,4) (1,3)

Crédito Renegociado 18.838 6,8 15.020 5,7 14.325 5,4 (24,0) (4,6)

ACC/ACE 13.461 4,9 17.627 6,7 17.199 6,5 27,8 (2,4)

Crédito Imobiliário 10.549 3,8 8.537 3,2 7.639 2,9 (27,6) (10,5)

Recebíveis 7.522 2,7 7.319 2,8 7.066 2,7 (6,1) (3,5)

Cartão de Crédito 7.593 2,7 4.551 1,7 4.237 1,6 (44,2) (6,9)

Conta Garantida 1.312 0,5 1.303 0,5 1.414 0,5 7,8 8,5

Cheque Especial 412 0,1 362 0,1 328 0,1 (20,5) (9,4)

BNDES Exim 708 0,3 85 0,0 37 0,0 (94,8) (56,8)

Demais 2.506 0,9 1.898 0,7 1.848 0,7 (26,3) (2,6)

TVM Privados e Garantias (b) 43.132 15,6 43.784 16,6 43.705 16,6 1,3 (0,2)

Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 277.210 100,0 263.168 100,0 263.382 100,0 (5,0) 0,1

Saldos Var. % s/

A segmentação da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil é apresentada na tabela a seguir.

Tabela 67. Segmentação da Carteira Pessoa Jurídica

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada (a) 234.078 84,4 219.384 83,4 219.677 83,4 (6,2) 0,1

Médias e Grandes Empresas 138.033 49,8 135.166 51,4 133.835 50,8 (3,0) (1,0)

MPE 57.442 20,7 43.261 16,4 40.653 15,4 (29,2) (6,0)

Governo 38.603 13,9 40.956 15,6 45.189 17,2 17,1 10,3

TVM Privados e Garantias (b) 43.132 15,6 43.784 16,6 43.705 16,6 1,3 (0,2)

Carteira de Crédito Ampliada (a+b) 277.210 100,0 263.168 100,0 263.382 100,0 (5,0) 0,1

Saldos Var. % s/

Crédito para Comércio Exterior

O Banco do Brasil é um dos principais parceiros do comércio exterior brasileiro, encerrando o 2T18 com participação de mercado de 23,8% e 13,9% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. O BB encerrou o período com 27,0% de participação em ACC/ACE.

Tabela 68. Câmbio de Exportação e Importação

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18

Câmbio Exportação

Volume Contratado (US$ mil) 11.079 9.136 9.286 9.930 14.376 29,8 44,8

Participação de Mercado - % 21,6 19,2 18,2 20,0 23,8

Câmbio Importação

Volume Contratado (US$ mil) 4.228 4.539 4.738 4.339 5.795 37,1 33,6

Participação de Mercado - % 12,7 12,5 12,2 11,9 13,9

Saldos Var. % s/

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Tabela 69. ACC/ACE

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18

Volume Contratado (US$ milhões) 1.852 1.555 2.131 2.505 2.769 49,5 10,5

Quantidade de Contratos 2.971 2.504 3.154 2.722 2.823 (5,0) 3,7

Volume Médio por Contrato (US$ mil) 623 621 676 920 981 57,4 6,6

Saldos Var. % s/

Crédito para Investimentos

Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 12,5 bilhões no 1S18. Destaque para os produtos Pronaf/Pronamp/Proger/FCO, que respondem por mais da metade dos desembolsos do período.

O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos.

Figura 23. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %

15,2

50,7

15,3

10,3 8,5

1S17

3,5

60,2

22,5

6,8

7,0

1S18BNDES/Finame

Pronaf/Proger/Pronamp/FCO

Investimento Agropecuário

Financiamento de

Infraestrutura para

Transporte

Demais Investimentos

Crédito para Governo

O Banco do Brasil vem apoiando os estados, o Distrito Federal e os municípios em suas demandas, no financiamento de programas de investimento voltados à melhoria da qualidade e transparência da gestão pública, mobilidade urbana, saúde, educação e segurança pública, gerando benefícios efetivos para a população e contribuindo para o desenvolvimento do país. No 2T18, foram desembolsados R$ 239 milhões para os estados e municípios para viabilizar despesas de capital e execução de programas de investimentos constantes do plano plurianual dos entes públicos. No semestre, essa cifra alcança R$ 551 milhões.

Crédito para Micro e Pequenas Empresas

Ao final de junho/18, o BB possuía 2,2 milhões de clientes MPE. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões.

Do saldo dessa carteira, 98,2% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos.

Tabela 70. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE

% Jun/17 Mar/18 Jun/18

Tempo de Relacionamento

Até 1 ano 0,2 0,5 0,6

De 1 a 2 anos 0,7 0,9 1,2

De 2 a 5 anos 14,8 12,0 10,6

Entre 5 a 10 anos 34,3 32,0 31,1

Mais de 10 anos 50,0 54,5 56,5

As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE.

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Capítulo 7 - Crédito

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Tabela 71. Crédito MPE por Setor de Atividade

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Comércio 23.576 41,0 16.391 37,9 15.382 37,8 (34,8) (6,2)

Serviços 18.723 32,6 15.056 34,8 14.267 35,1 (23,8) (5,2)

Indústria 15.143 26,4 11.814 27,3 11.004 27,1 (27,3) (6,9)

Total 57.442 100,0 43.261 100,0 40.653 100,0 (29,2) (6,0)

Saldos Var. % s/

Tabela 72. Produtos de Crédito - MPE

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Capital de Giro 36.858 64,2 27.888 64,5 26.516 65,2 (28,1) (4,9)

Investimento 19.699 34,3 14.464 33,4 13.167 32,4 (33,2) (9,0)

Comércio Exterior 885 1,5 909 2,1 970 2,4 9,6 6,8

Total 57.442 100,0 43.261 100,0 40.653 100,0 (29,2) (6,0)

Saldos Var. % s/

7.1.3. Carteira de Crédito de Agronegócios

O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, e tem fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País.

O Brasil é um dos maiores exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportação e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias.

Tabela 73. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em junho de 2018

Item Produção Exportação % Comércio Mundial

Suco de Laranja 1º 1º 77,0%

Complexo de Soja 1º 1º 48,0%

Café 1º 1º 26,0%

Açúcar 1º 1º 38,0%

Carne Bovina 2º 1º 19,0%

Carne de Frango 2º 1º 34,0%

Milho 3º 2º 19,0%

Algodão 4º 2º 13,0%

Fonte: USDA – PSD online.

O protagonismo do agronegócio brasileiro está associado à competência dos produtores rurais, recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta e oferta de crédito. Esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no cenário mundial.

A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações da safra 2017/2018.

Agronegócio no BB

O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País, alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental.

Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco do Brasil financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como a construção e ampliação de armazéns, a aquisição e modernização de máquinas e implementos, além do beneficiamento e industrialização de produtos agropecuários e a adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.

O Banco mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio no país, contribuindo de forma expressiva para o atendimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Banco Central do Brasil, o BB detém 59,7% de participação nos financiamentos destinados ao setor, com posição em junho de 2018.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Figura 24. Participação do BB no Agronegócio – %

40,3

59,7

Jun/18

Banco do Brasil Demais Participantes do Mercado

A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito.

Tabela 74. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região

Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - %

Sudeste 31,8 94,5 39,2

Sul 29,9 3,6 26,8

Centro-Oeste 25,0 1,1 22,1

Nordeste 7,3 0,6 6,5

Norte 6,1 0,2 5,4

A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito.

Tabela 75. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1

Crédito Rural 157.703 83,8 161.231 87,3 165.677 87,9 5,1 2,8

Pronaf 42.972 22,8 43.343 23,5 43.351 23,0 0,9 0,0

Custeio Agropecuário 40.629 21,6 37.239 20,2 38.414 20,4 (5,5) 3,2

Pronamp 25.225 13,4 24.273 13,1 23.987 12,7 (4,9) (1,2)

FCO Rural 11.481 6,1 14.502 7,9 15.969 8,5 39,1 10,1

Investimento Agropecuário 10.165 5,4 12.205 6,6 13.042 6,9 28,3 6,9

Comercialização Agropecuária 6.797 3,6 10.543 5,7 12.192 6,5 79,4 15,6

Programa ABC 9.060 4,8 8.787 4,8 8.718 4,6 (3,8) (0,8)

BNDES/Finame Rural 8.565 4,6 7.621 4,1 7.211 3,8 (15,8) (5,4)

Demais 2.810 1,5 2.718 1,5 2.794 1,5 (0,6) 2,8

Crédito Agroindustrial 29.961 15,9 22.824 12,4 22.263 11,8 (25,7) (2,5)

Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)

Carteira Rural Ampliada 158.194 84,1 161.888 87,6 166.317 88,2 5,1 2,7

Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais.

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Capítulo 7 - Crédito

58

Tabela 76. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1

Investimento 84.505 44,9 88.406 47,9 90.279 47,9 6,8 2,1

Custeio 63.625 33,8 58.906 31,9 58.838 31,2 (7,5) (0,1)

Agroindustrial 29.961 15,9 22.824 12,4 22.263 11,8 (25,7) (2,5)

Comercialização 7.107 3,8 10.774 5,8 12.463 6,6 75,4 15,7

Demais 2.466 1,3 3.145 1,7 2.492 1,3 1,0 (20,8)

Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)

Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado.

Tabela 77. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1

Bovinocultura 38.560 20,5 40.420 21,9 41.335 21,9 7,2 2,3

Carne 25.184 13,4 26.473 14,3 27.112 14,4 7,7 2,4

Leite 13.375 7,1 13.947 7,6 14.223 7,5 6,3 2,0

Máquinas e Implementos 23.082 12,3 23.736 12,9 24.089 12,8 4,4 1,5

Soja 20.621 11,0 20.387 11,0 21.427 11,4 3,9 5,1

Milho 9.704 5,2 9.720 5,3 9.571 5,1 (1,4) (1,5)

Armazenagem 5.545 2,9 6.103 3,3 6.333 3,4 14,2 3,8

Cana-de-açúcar 3.479 1,8 4.759 2,6 5.244 2,8 50,7 10,2

Melhoramento do Solo 4.360 2,3 4.849 2,6 5.068 2,7 16,2 4,5

Café 4.401 2,3 4.376 2,4 4.691 2,5 6,6 7,2

Avicultura 3.698 2,0 3.512 1,9 3.532 1,9 (4,5) 0,6

Caminhões/veículos 3.443 1,8 3.309 1,8 3.293 1,7 (4,4) (0,5)

Arroz 2.504 1,3 2.397 1,3 2.751 1,5 9,9 14,7

Suinocultura 3.246 1,7 2.251 1,2 2.261 1,2 (30,3) 0,4

Algodão 681 0,4 970 0,5 919 0,5 35,0 (5,2)

Demais 34.380 18,3 34.442 18,6 35.164 18,6 2,3 2,1

Crédito Agroindustrial 29.961 15,9 22.824 12,4 22.263 11,8 (25,7) (2,5)

Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)

Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1

Saldos Var. % s/

A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente.

Tabela 78. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1

Médio e Grande Produtor 92.508 49,2 94.257 51,0 97.420 51,7 5,3 3,4

Pequeno Produtor 46.208 24,6 46.640 25,3 46.666 24,7 1,0 0,1

Empresas 40.563 21,6 34.639 18,8 35.350 18,7 (12,9) 2,1

Cooperativas Agropecuárias 8.386 4,5 8.520 4,6 8.505 4,5 1,4 (0,2)

Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)

Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1

Saldos Var. % s/

Na tabela seguinte é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Tabela 79. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Carteira de Crédito Classificada 187.665 99,7 184.055 99,6 187.941 99,7 0,1 2,1

Pessoa Física 138.715 73,7 140.897 76,3 144.086 76,4 3,9 2,3

Pessoa Jurídica 48.949 26,0 43.158 23,4 43.855 23,3 (10,4) 1,6

Cédula de Produto Rural e Garantias 491 0,3 657 0,4 640 0,3 30,3 (2,7)

Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0 0,2 2,1

Saldos Var. % s/

Nos financiamentos rurais e agroindustriais, o BB utiliza 79,0% de recursos direcionados e livres (principalmente poupança rural, Letras de Crédito do Agronegócio – LCA e depósitos à vista). Além desses, o Banco também repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Fundos Constitucionais, como o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos.

Tabela 80. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. %

Poupança Rural 97.751 52,0 91.950 49,8 94.660 50,2

LCA 35.152 18,7 28.335 15,3 26.189 13,9

Depósitos à Vista 19.703 10,5 25.541 13,8 28.203 15,0

FCO 15.843 8,4 19.342 10,5 20.661 11,0

BNDES/FINAME 11.793 6,3 10.757 5,8 10.293 5,5

Demais¹ 7.914 4,2 8.787 4,8 8.575 4,5

Carteira de Crédito Ampliada 188.155 100,0 184.712 100,0 188.580 100,0

Saldos

1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias.

Para tornar os financiamentos com taxas de juros diferenciadas viáveis, cobrindo os custos da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar:

a) a Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados;

b) o Fator de Ponderação: multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, o que possibilita que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com o objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo.

O mecanismo do fator de ponderação reduz a quantidade de recursos que o governo tem de equalizar e permite aos bancos a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS.

A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

Tabela 81. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Receitas de Equalização 1.385 1.184 985 844 822

Fator de Ponderação 59 46 35 43 37

Total 1.444 1.230 1.021 887 859

Fluxo Trimestral

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Capítulo 7 - Crédito

60

Tabela 82. Receitas de Equalização a Receber - Movimentação¹

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Saldo Inicial 1.401 2.783 1.184 2.166 916

Movimentações 1.382 (1.599) 983 (1.250) 714

Saldo Final 2.783 1.184 2.166 916 1.630

Fluxo Trimestral

1 – Fonte: Nota Explicativa 12.b.

A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

Tabela 83. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios

R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18

Carteira de Crédito Classificada 187.665 184.055 187.941

Recursos Equalizáveis 97.749 87.675 86.249

Investimento 49.779 49.120 50.025

Custeio 44.650 36.200 33.748

Comercialização 1.929 830 816

Demais 1.390 1.525 1.660

Recursos Não-Equalizáveis 89.916 96.380 101.692

Cédula de Produto Rural e Garantias 491 657 640

Carteira de Crédito Ampliada 188.155 184.712 188.580

Saldos

Na safra 2017/2018, o Banco do Brasil desembolsou R$ 80,4 bilhões em operações de crédito rural.

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2017/2018 com a safra 2016/2017, detalhando o segmento do cliente e a finalidade do crédito.

Tabela 84. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural

R$ milhões Safra 16/17 Safra 17/18 Var. (%)

Agricultura Familiar - Pronaf 13.431 12.448 (7,3)

Custeio 7.581 7.130 (6,0)

Investimento 5.851 5.318 (9,1)

Médios Produtores - Pronamp 11.964 11.970 0,1

Custeio 10.586 9.628 (9,0)

Investimento 1.378 2.342 70,0

Agricultura Empresarial 46.890 55.973 19,4

Custeio/Comercialização 39.929 44.263 10,9

Investimento 6.961 10.555 51,6

Industrialização - 1.155 -

Total 72.285 80.391 11,2

Mitigadores de Risco

O Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries (seguro agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia é aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, como por exemplo o seguro faturamento.

A estratégia de mitigação considera diversas informações das operações demandadas pelos clientes, como o risco da atividade, a cultura a ser financiada e o local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (seguro agrícola/Proagro ou opções) mais adequado ao perfil de risco da operação.

A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola, para as respectivas safras.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

61

Tabela 85. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola

R$ milhões Safra 15/16 Part. % Safra 16/17 Part. % Safra 17/18 Part. %

Custeio Agrícola 42.024 100,0 32.404 100,0 31.180 100,0

Total com Mitigador 27.267 64,9 20.175 62,3 20.178 64,7

Proagro 6.536 15,6 5.876 18,1 5.276 16,9

Seguro Agrícola 19.602 46,6 14.010 43,2 14.536 46,6

Proteção de Preço 1.130 2,7 289 0,9 366 1,2

Sem Mitigador 14.757 35,1 12.229 37,7 11.003 35,3

Contratação

Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2017/2018 foram distribuídos conforme a figura a seguir.

Figura 25. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - %

IRB Re60,0

BB Mapfre

20,0

Mapfre Re20,0

7.1.4. Concentração

As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração dos clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência.

Tabela 86. 100 Maiores Clientes em relação à Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Set/16 3,8 25.390 13,2 88.649 10,1 67.662 27,0 181.701

Dez/16 3,8 24.760 12,9 84.340 9,4 61.430 26,1 170.529

Mar/17 3,9 25.136 12,9 82.148 9,1 58.001 25,9 165.284

Jun/17 4,0 25.467 12,6 81.145 9,2 59.263 25,8 165.876

Set/17 4,1 25.616 12,4 78.329 9,3 58.478 25,8 162.423

Dez/17 4,0 25.032 11,9 75.008 9,7 61.042 25,5 161.082

Mar/18 3,8 24.017 11,8 73.391 9,9 62.117 25,5 159.525

Jun/18 3,8 23.894 11,9 75.643 9,7 61.723 25,5 161.260

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Capítulo 7 - Crédito

62

Tabela 87. 100 Maiores Clientes em relação ao Patrimônio de Referência

R$ milhões

Período1º Cliente

(%)Saldos

2º ao 20º

(%)Saldos

21º ao 100º

(%)Saldos

100

maiores

(%)

Saldos

Set/16 20,0 25.390 69,8 88.649 53,3 67.662 143,0 181.701

Dez/16 19,0 24.760 64,7 84.340 47,1 61.430 130,7 170.529

Mar/17 20,3 25.136 66,2 82.148 46,8 58.001 133,2 165.284

Jun/17 20,0 25.467 63,9 81.145 46,6 59.263 130,6 165.876

Set/17 19,8 25.616 60,6 78.329 45,3 58.478 125,8 162.423

Dez/17 18,5 25.032 55,4 75.008 45,0 61.042 118,9 161.082

Mar/18 19,0 24.017 58,0 73.391 49,1 62.117 126,0 159.525

Jun/18 18,4 23.894 58,2 75.643 47,5 61.723 124,0 161.260

A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, considerando a carteira do Banco Múltiplo, operações com TVM e garantia e carteira externa.

Cada macrossetor é composto por diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente.

Tabela 88. Macrossetor: Concentração da Carteira PJ e Agro PJ

R$ milhões

Macrossetor Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Administração Pública 39.225 10,9 41.576 12,4 45.875 13,5 17,0 10,3

Alimentos de Origem Vegetal 30.129 8,4 33.996 10,1 36.307 10,7 20,5 6,8

Petroleiro 38.660 10,8 35.272 10,5 35.863 10,6 (7,2) 1,7

Energia Elétrica 29.416 8,2 26.387 7,9 25.072 7,4 (14,8) (5,0)

Metalurgia e Siderurgia 32.264 9,0 26.467 7,9 24.661 7,3 (23,6) (6,8)

Transportes 25.099 7,0 23.292 6,9 24.379 7,2 (2,9) 4,7

Serviços 20.729 5,8 19.381 5,8 19.201 5,7 (7,4) (0,9)

Automotivo 15.944 4,4 17.178 5,1 16.772 4,9 5,2 (2,4)

Alimentos de Origem Animal 15.538 4,3 14.126 4,2 14.492 4,3 (6,7) 2,6

Imobiliário 17.640 4,9 14.740 4,4 13.577 4,0 (23,0) (7,9)

Comércio Varejista 11.828 3,3 9.977 3,0 9.932 2,9 (16,0) (0,4)

Fornecedores da Construção Civil 11.190 3,1 9.580 2,9 8.983 2,6 (19,7) (6,2)

Instituições e Serviços Financeiros 12.187 3,4 9.515 2,8 8.463 2,5 (30,6) (11,1)

Insumos Agrícolas 8.038 2,2 8.090 2,4 7.993 2,4 (0,6) (1,2)

Telecomunicações 7.548 2,1 7.674 2,3 7.948 2,3 5,3 3,6

Químico 5.586 1,6 5.862 1,7 6.079 1,8 8,8 3,7

Têxtil e Confecções 7.242 2,0 5.879 1,8 5.915 1,7 (18,3) 0,6

Eletroeletrônico 6.792 1,9 5.431 1,6 5.528 1,6 (18,6) 1,8

Comércio Atacadista e Ind. Diversas 4.720 1,3 5.133 1,5 5.249 1,5 11,2 2,3

Papel e Celulose 6.045 1,7 4.941 1,5 5.113 1,5 (15,4) 3,5

Construção Pesada 4.859 1,4 4.808 1,4 4.525 1,3 (6,9) (5,9)

Madeireiro e Moveleiro 4.639 1,3 3.876 1,2 4.225 1,2 (8,9) 9,0

Couro e Calçados 2.066 0,6 1.679 0,5 1.699 0,5 (17,8) 1,2

Bebidas 1.279 0,4 1.031 0,3 1.310 0,4 2,5 27,1

Demais Atividades 15 0,0 28 0,0 37 0,0 153,5 32,4

Total 358.679 100,0 335.920 100,0 339.200 100,0 (5,4) 1,0

Carteira de Crédito Interna 282.907 262.525 263.476

Carteira de Crédito Externa 23.937 23.311 24.729

Garantias 14.150 14.023 15.941

TVM 37.685 36.062 35.054

Total 358.679 335.920 339.200

Saldos Var. % s/

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

63

7.2. Qualidade do Crédito

Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma.

O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua inferior ao do SFN.

Figura 26. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada

6,50 6,606,80 6,90

6,70 6,606,40

6,30

5,58 5,52 5,70 5,89 6,01 5,80 5,60 5,55

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

9,00

10,00

11,00

12,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

7,50

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Risco Médio - SFN¹ Risco Médio - BB

1 – Fonte: SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil.

A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (mínima, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.

Figura 27. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada

159,4

167,7

146,5143,3

152,3 154,9 153,6

166,2

167,8167,7 164,2

159,5

170,7174,7 174,1

190,3¹

175,7178,4

174,4

186,5 186,1

206,3

193,9

203,2

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Cobertura + 90d - % - BB Cobertura + 90d - % - SFN

1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.

A próxima figura apresenta o saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), detalhando-se as provisões mínima, que é a provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99, a provisão complementar, que corresponde à provisão dos níveis intermediários estabelecidos pela Administração do BB, e a provisão requerida, que corresponde à soma das anteriores.

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Capítulo 7 - Crédito

64

Figura 28. Provisão de Crédito – Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões

36.030 35.675 34.612 33.014 33.111

1.851 2.1302.075

1.975 2.067

37.881 37.80636.686

34.989 35.179

Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Provisão Mínima Provisão Complementar

O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada.

Figura 29. INAD +90 – em % da Carteira de Crédito Classificada

3,50 3,29

3,89 4,113,94

3,74 3,653,34

3,063,29 3,47

3,70 3,523,32 3,22

2,92¹

3,70 3,703,90

3,70 3,60

3,20 3,303,10

-

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

INAD +90d - BB INAD +90d - SFN

1 - Simulação excluindo o efeito de caso específico.

A seguir são apresentadas as inadimplências por segmento de atuação do BB.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

65

Figura 30. INAD +90 por segmento – em % da Carteira de Crédito Classificada Interna

5,26

5,83

6,83

7,35

6,706,27

5,76

5,20

2,56 2,673,09

3,343,49 3,36 3,49 3,33

0,96 0,991,28 1,39

1,611,67 1,85

1,61

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Pessoa Jurídica Pessoa Física Agronegócios

No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre anterior.

É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco, não sendo admitido o registro em período inferior.

Figura 31. New NPL – % da Carteira de Crédito Classificada

7,12 6,97

9,75

6,84

4,685,64 6,27

3,41

1,03 1,04 1,49 1,070,73 0,90 0,99

0,55

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1)

No gráfico a seguir é apresentada a relação entre a despesa trimestral de PCLD e o New NPL, representando seu índice de cobertura.

Figura 32. Despesa Trimestral de PCLD sobre New NPL (Cobertura)

93,3107,4

68,8

97,4

133,7

99,986,9

150,4

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

PCLD Trimestral/New NPL (%)

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Capítulo 7 - Crédito

66

Tabela 89. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/17 Jun/18

AA 297.661 - - - 46,3 324.550 - - - 51,2

A 91.552 458 46 504 14,2 69.242 346 42 389 10,9

B 133.109 1.331 493 1.824 20,7 132.226 1.322 484 1.806 20,9

C 63.470 1.904 1.160 3.064 9,9 53.899 1.617 1.045 2.662 8,5

D 11.911 1.191 152 1.343 1,9 11.882 1.188 106 1.295 1,9

E 12.624 3.787 - 3.787 2,0 12.690 3.807 328 4.135 2,0

F 5.943 2.971 - 2.971 0,9 4.763 2.381 58 2.439 0,8

G 7.293 5.105 - 5.105 1,1 5.967 4.177 3 4.180 0,9

H 19.283 19.283 - 19.283 3,0 18.273 18.273 - 18.273 2,9

Total 642.846 36.030 1.851 37.881 100,0 633.491 33.111 2.067 35.179 100,0

AA-C 585.793 3.693 1.699 5.392 91,1 579.917 3.285 1.572 4.857 91,5

D-H 57.053 32.338 152 32.489 8,9 53.574 29.826 496 30.322 8,5

Mar/18 Jun/18

AA 314.516 - - - 50,4 324.550 - - - 51,2

A 70.411 352 49 401 11,3 69.242 346 42 389 10,9

B 130.827 1.308 486 1.794 20,9 132.226 1.322 484 1.806 20,9

C 57.147 1.714 1.031 2.746 9,2 53.899 1.617 1.045 2.662 8,5

D 10.117 1.012 114 1.125 1,6 11.882 1.188 106 1.295 1,9

E 12.051 3.615 250 3.865 1,9 12.690 3.807 328 4.135 2,0

F 4.985 2.493 45 2.538 0,8 4.763 2.381 58 2.439 0,8

G 6.387 4.471 1 4.472 1,0 5.967 4.177 3 4.180 0,9

H 18.049 18.049 - 18.049 2,9 18.273 18.273 - 18.273 2,9

Total 624.490 33.014 1.975 34.989 100,0 633.491 33.111 2.067 35.179 100,0

AA-C 572.900 3.375 1.566 4.941 91,7 579.917 3.285 1.572 4.857 91,5

D-H 51.590 29.640 409 30.049 8,3 53.574 29.826 496 30.322 8,5

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Na próxima tabela é apresentada a PCLD na visão trimestral sem a recuperação de crédito, bem como a carteira classificada média, além dos indicadores de despesa sobre a carteira.

Tabela 90. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18

Despesas de PCLD

(A) 12 meses (27.501) (27.114) (25.265) (24.002) (22.477) (18,3) (6,4)

(B) 3 meses (6.658) (6.257) (5.637) (5.449) (5.134) (22,9) (5,8)

Média da Carteira Classificada

(C) 12 meses 657.319 644.896 636.871 631.513 630.158 (4,1) (0,2)

(D) 3 meses 638.228 634.207 630.622 625.525 629.236 (1,4) 0,6

Recuperação de Operações em Perdas

(E) 12 meses 4.677 4.803 5.172 5.421 5.577 19,3 2,9

(F) 3 meses 1.394 1.094 1.728 1.205 1.551 11,3 28,7

Índices de PCLD - %

(A/C) 12 meses 4,18 4,20 3,97 3,80 3,57

(B/D) 3 meses 1,04 0,99 0,89 0,87 0,82

Saldo Var. %

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

67

A seguir, apresentamos o resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns dos quais já mencionados anteriormente.

Tabela 91. Índices de Atraso da Carteira Classificada

R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Carteira de Crédito Classificada 642.846 629.372 632.443 624.490 633.491

Operações Vencidas + 15 dias 38.848 37.750 35.343 34.160 33.401

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 6,04 6,00 5,59 5,47 5,27

Operações Vencidas + 60 dias 29.807 28.504 26.723 25.906 23.983

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 4,64 4,53 4,23 4,15 3,79

Op. Vencidas + 15-59 dias/Carteira de Crédito - % 1,41 1,47 1,36 1,32 1,49

Operações Vencidas + 90 dias 26.435 24.825 23.680 22.779 21.169

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - % 4,11 3,94 3,74 3,65 3,34

Op. Vencidas + 15-89 dias/Carteira de Crédito - % 1,93 2,05 1,84 1,82 1,93

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - SFN - % 3,70 3,60 3,20 3,30 3,10

Baixa para Prejuízo 5.253 6.292 6.786 7.169 5.023

Recuperação de Operações em Perdas (1.394) (1.094) (1.728) (1.205) (1.551)

Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 26,54 17,38 25,46 16,81 30,88

Saldo Perda 3.859 5.198 5.058 5.964 3.472

Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 2,42 3,34 3,24 3,88 2,21

Provisão (Mínima + Complementar + Adicional) 37.881 37.806 36.686 34.989 35.179

Provisão/Carteira de Crédito - % 5,89 6,01 5,80 5,60 5,55

Provisão/Operações Vencidas + 15 dias - % 97,51 100,15 103,80 102,43 105,32

Provisão/Operações Vencidas + 60 dias - % 127,09 132,64 137,29 135,06 146,68

Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 143,30 152,29 154,93 153,61 166,18

7.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência há mais de 90 dias são apresentadas.

Tabela 92. Carteira de Crédito Classificada BB PF por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/17 Jun/18

AA 42.376 - - - 22,8 42.629 - - - 22,5

A 25.776 129 16 145 13,9 27.603 138 17 155 14,6

B 70.383 704 314 1.017 37,9 73.582 736 328 1.064 38,8

C 31.646 949 677 1.626 17,1 31.371 941 639 1.580 16,5

D 5.197 520 96 616 2,8 4.214 421 68 489 2,2

E 2.103 631 - 631 1,1 2.191 657 - 657 1,2

F 1.347 673 - 673 0,7 1.110 555 - 555 0,6

G 1.437 1.006 - 1.006 0,8 1.077 754 - 754 0,6

H 5.267 5.267 - 5.267 2,8 5.852 5.852 - 5.852 3,1

Total 185.530 9.878 1.103 10.981 100,0 189.628 10.055 1.051 11.106 100,0

AA-C 170.180 1.782 1.007 2.789 91,7 175.184 1.815 983 2.798 92,4

D-H 15.350 8.096 96 8.192 8,3 14.444 8.240 68 8.308 7,6

Mar/18 Jun/18

AA 41.383 - - - 22,3 42.629 - - - 22,5

A 26.783 134 17 151 14,4 27.603 138 17 155 14,6

B 72.384 724 321 1.045 39,0 73.582 736 328 1.064 38,8

C 30.513 915 626 1.541 16,4 31.371 941 639 1.580 16,5

D 4.326 433 69 502 2,3 4.214 421 68 489 2,2

E 2.345 703 - 703 1,3 2.191 657 - 657 1,2

F 1.123 562 - 562 0,6 1.110 555 - 555 0,6

G 1.045 732 - 732 0,6 1.077 754 - 754 0,6

H 5.656 5.656 - 5.656 3,0 5.852 5.852 - 5.852 3,1

Total 185.558 9.858 1.033 10.891 100,0 189.628 10.055 1.051 11.106 100,0

AA-C 171.062 1.773 964 2.737 92,2 175.184 1.815 983 2.798 92,4

D-H 14.496 8.085 69 8.154 7,8 14.444 8.240 68 8.308 7,6

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

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Capítulo 7 - Crédito

68

Tabela 93. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PF

R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Carteira de Crédito Classificada PF 185.530 187.186 187.336 185.558 189.628

Provisão Inicial 10.512 10.981 11.195 11.016 10.891

1 - Migração de Risco 1.355 1.343 1.213 1.421 1.454

a) Piora de Risco 2.827 2.184 2.076 2.142 2.299

b) Melhora de Risco (1.472) (841) (862) (721) (845)

2 - Contratações 419 331 340 347 434

3 - Perdas (1.274) (1.413) (1.784) (1.888) (1.632)

Total (1 + 2 + 3) 500 261 (231) (120) 256

Outros Impactos¹ (31) (47) 53 (5) (41)

Provisão Requerida 10.981 11.195 11.016 10.891 11.106

Despesas de Provisão - R$ milhões 1.743 1.627 1.606 1.763 1.846

Provisão/Carteira - % 5,92 5,98 5,88 5,87 5,86

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,94 0,87 0,86 0,95 0,97

Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 6,46 6,58 6,13 6,78 6,36

Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 3,96 4,15 3,94 4,21 3,95

Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 3,34 3,49 3,36 3,49 3,33

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

A próxima tabela apresenta a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.

Tabela 94. INAD +90d Carteira Classificada BB PF – em % por Linha de Crédito

Jun/17 Mar/18 Jun/18

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Pessoa Física 3,34 100,0 3,49 100,0 3,33 100,0

Crédito Consignado 1,82 34,9 1,92 36,6 2,02 36,5

Financiamento Imobiliário 2,15 23,2 2,80 24,5 2,89 24,7

Cartão de Crédito 3,47 12,7 2,72 13,2 2,62 13,2

CDC Salário 4,94 10,7 4,94 10,1 5,22 10,1

Financiamento de Veículos 1,29 8,8 1,15 6,8 0,97 6,8

Acompanhamento por Safras

No gráfico seguinte é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, o que permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período.

Para o cálculo da inadimplência são consideradas as operações vencidas há mais de 90 dias. Em relação ao saldo da carteira de crédito pessoa física, ressalta-se que as operações de cheque especial e cartão de crédito são desconsideradas.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

69

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 33. Safra Anual – Crédito Pessoa Física

O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa física nos últimos oito trimestres.

Figura 34. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Física

1,61 1,57

1,87 1,76 1,751,55

2,06

1,48

0,85 0,84 1,00 0,95 0,94 0,83 1,100,80

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

New NPL PF (R$ bilhões) New NPL PF(t)/Carteira de Crédito PF(t-1)

7.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito classificada BB pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas.

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Capítulo 7 - Crédito

70

Tabela 95. Carteira de Crédito Classificada BB PJ por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Jun/17 Jun/18

AA 129.395 - - - 55,3 144.332 - - - 65,7

A 24.523 123 10 133 10,5 11.597 58 5 63 5,3

B 24.599 246 107 353 10,5 21.577 216 85 301 9,8

C 20.491 615 368 982 8,8 14.017 421 295 716 6,4

D 5.257 526 42 567 2,2 3.425 343 23 366 1,6

E 9.437 2.831 - 2.831 4,0 9.280 2.784 327 3.111 4,2

F 3.929 1.964 - 1.964 1,7 2.959 1.479 58 1.537 1,3

G 5.303 3.712 - 3.712 2,3 4.281 2.997 1 2.997 1,9

H 11.145 11.145 - 11.145 4,8 8.210 8.210 - 8.210 3,7

Total 234.078 21.161 526 21.688 100,0 219.677 16.506 794 17.301 100,0

AA-C 199.008 983 484 1.468 85,0 191.523 694 386 1.080 87,2

D-H 35.070 20.178 42 20.220 15,0 28.154 15.812 409 16.221 12,8

Mar/18 Jun/18

AA 140.731 - - - 64,1 144.332 - - - 65,7

A 13.064 65 6 72 6,0 11.597 58 5 63 5,3

B 21.683 217 89 305 9,9 21.577 216 85 301 9,8

C 15.455 464 290 754 7,0 14.017 421 295 716 6,4

D 3.900 390 28 418 1,8 3.425 343 23 366 1,6

E 8.409 2.523 249 2.772 3,8 9.280 2.784 327 3.111 4,2

F 2.867 1.434 40 1.474 1,3 2.959 1.479 58 1.537 1,3

G 4.674 3.272 1 3.273 2,1 4.281 2.997 1 2.997 1,9

H 8.602 8.602 - 8.602 3,9 8.210 8.210 - 8.210 3,7

Total 219.384 16.966 704 17.669 100,0 219.677 16.506 794 17.301 100,0

AA-C 190.932 746 385 1.131 87,0 191.523 694 386 1.080 87,2

D-H 28.452 16.220 319 16.538 13,0 28.154 15.812 409 16.221 12,8

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Tabela 96. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada BB PJ

R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Carteira de Crédito Classificada PJ 234.078 228.040 227.022 219.384 219.677

Provisão Inicial 20.910 21.688 21.060 19.627 17.669

1 - Migração de Risco 3.869 3.452 2.574 2.307 1.844

a) Piora de Risco 5.181 4.724 3.428 2.993 2.818

b) Melhora de Risco (1.312) (1.272) (854) (685) (974)

2 - Contratações 195 88 102 84 129

3 - Perdas (3.201) (4.154) (4.177) (4.432) (2.405)

Total (1 + 2 + 3) 863 (614) (1.501) (2.040) (432)

Outros Impactos¹ (85) (13) 67 83 63

Provisão Requerida 21.688 21.060 19.627 17.669 17.301

Despesas de Provisão - R$ milhões 3.979 3.526 2.744 2.474 2.036

Provisão/Carteira - % 9,27 9,24 8,65 8,05 7,88

Fluxo da Provisão/Carteira - % 1,70 1,55 1,21 1,13 0,93

Operações Vencidas +15 dias/Carteira - % 9,41 8,93 8,20 7,43 7,33

Operações Vencidas +60 dias/Carteira - % 8,11 7,46 6,84 6,32 5,72

Operações Vencidas +90 dias/Carteira - % 7,35 6,70 6,27 5,76 5,20

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes pessoas jurídicas do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

71

carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio.

Tabela 97. INAD. +90d Carteira Classificada BB PJ – em % por Linha de Crédito

Jun/17 Mar/18 Jun/18

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Pessoa Jurídica 7,35 100,0 5,76 100,0 5,20 100,0

Capital de Giro 5,21 49,0 4,97 49,5 3,85 51,1

Investimento 3,30 24,1 2,06 24,7 1,90 24,3

ACC/ACE 0,05 5,8 0,01 8,0 0,11 7,8

Recebíveis 6,01 3,2 2,78 3,3 2,51 3,2

A próxima figura detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito pessoa jurídica nos últimos oito trimestres.

Figura 35. New NPL – Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

4,63 4,55

6,41

4,11

2,223,13 2,85

1,18

1,69 1,73

2,57

1,72

0,951,37

1,25

0,54

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

New NPL PJ (R$ bilhões) New NPL PJ(t)/Carteira de Crédito PJ(t-1)

O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, o que facilita a visualização e a interpretação dos dados.

Figura 36. Safra Anual – Carteira MPE

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Capítulo 7 - Crédito

72

7.2.3. Carteira de Agronegócios

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco.

Tabela 98. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Jun/17 Jun/18

AA 104.078 - - - 55,5 115.399 - - - 61,4

A 33.834 169 20 189 18,0 22.880 114 20 135 12,2

B 32.833 328 73 401 17,5 31.504 315 71 386 16,8

C 11.133 334 115 449 5,9 8.347 250 111 361 4,4

D 1.368 137 14 151 0,7 4.194 419 16 435 2,2

E 1.069 321 - 321 0,6 1.178 353 1 355 0,6

F 659 329 - 329 0,4 680 340 - 340 0,4

G 543 380 - 380 0,3 577 404 3 407 0,3

H 2.148 2.148 - 2.148 1,1 3.181 3.181 - 3.181 1,7

Total 187.665 4.147 222 4.368 100,0 187.941 5.378 221 5.599 100,0

AA-C 181.878 831 208 1.039 96,9 178.130 680 202 882 94,8

D-H 5.787 3.315 14 3.329 3,1 9.811 4.698 19 4.717 5,2

Mar/18 Jun/18

AA 111.361 - - - 60,5 115.399 - - - 61,4

A 23.252 116 25 142 12,6 22.880 114 20 135 12,2

B 30.948 309 76 385 16,8 31.504 315 71 386 16,8

C 11.097 333 115 448 6,0 8.347 250 111 361 4,4

D 1.743 174 16 191 0,9 4.194 419 16 435 2,2

E 1.278 383 1 384 0,7 1.178 353 1 355 0,6

F 805 402 - 402 0,4 680 340 - 340 0,4

G 656 459 3 459 0,4 577 404 3 407 0,3

H 2.915 2.915 - 2.915 1,6 3.181 3.181 - 3.181 1,7

Total 184.055 5.093 233 5.326 100,0 187.941 5.378 221 5.599 100,0

AA-C 176.658 759 216 975 96,0 178.130 680 202 882 94,8

D-H 7.397 4.334 17 4.351 4,0 9.811 4.698 19 4.717 5,2

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Na próxima tabela é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito destinadas aos clientes do agronegócio e a participação de cada uma delas em relação ao total da carteira, sendo possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à sua relevância no portfólio.

Tabela 99. INAD. +90d Carteira Classificada Agronegócios – em % por Linha de Crédito

Jun/17 Mar/18 Jun/18

INAD. Part. % INAD. Part. % INAD. Part. %

Agronegócios 1,39 100,0 1,85 100,0 1,61 100,0

Pronaf 1,96 22,9 2,91 23,5 3,14 23,1

Custeio Agropecuário 1,02 21,6 1,53 20,2 0,92 20,4

Pronamp 2,75 13,4 3,39 13,2 2,74 12,8

BNDES/Finame Rural 1,14 4,6 1,92 4,1 1,85 3,8

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

73

As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 100. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco

R$ milhões Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

Requerida Part. %

Jun/17 Jun/18

AA 73.752 - - - 53,2 77.688 - - - 53,9

A 20.796 104 19 123 15,0 21.980 110 19 129 15,3

B 30.516 305 66 371 22,0 29.487 295 64 359 20,5

C 7.995 240 114 354 5,8 7.953 239 110 349 5,5

D 1.356 136 14 150 1,0 1.536 154 16 169 1,1

E 1.045 314 - 314 0,8 1.116 335 - 335 0,8

F 630 315 - 315 0,5 648 324 - 324 0,4

G 512 358 - 358 0,4 551 386 - 386 0,4

H 2.113 2.113 - 2.113 1,5 3.127 3.127 - 3.127 2,2

Total 138.715 3.884 214 4.098 100,0 144.086 4.969 209 5.178 100,0

AA-C 133.060 649 200 849 95,9 137.107 643 194 837 95,2

D-H 5.656 3.235 14 3.249 4,1 6.978 4.326 16 4.341 4,8

Mar/18 Jun/18

AA 75.198 - - - 53,4 77.688 - - - 53,9

A 21.433 107 25 132 15,2 21.980 110 19 129 15,3

B 28.832 288 69 357 20,5 29.487 295 64 359 20,5

C 8.206 246 115 361 5,8 7.953 239 110 349 5,5

D 1.732 173 16 189 1,2 1.536 154 16 169 1,1

E 1.238 371 - 371 0,9 1.116 335 - 335 0,8

F 749 375 - 375 0,5 648 324 - 324 0,4

G 625 437 - 437 0,4 551 386 - 386 0,4

H 2.885 2.885 - 2.885 2,0 3.127 3.127 - 3.127 2,2

Total 140.897 4.883 224 5.108 100,0 144.086 4.969 209 5.178 100,0

AA-C 133.668 642 208 850 94,9 137.107 643 194 837 95,2

D-H 7.229 4.242 16 4.258 5,1 6.978 4.326 16 4.341 4,8

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Tabela 101. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF

R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 138.715 135.898 138.894 140.897 144.086

Provisão Inicial 3.891 4.098 4.463 4.782 5.108

1 - Migração de Risco 769 982 1.129 1.140 1.109

a) Piora de Risco 1.356 1.357 1.547 1.497 1.612

b) Melhora de Risco (587) (376) (418) (357) (503)

2 - Contratações 90 88 87 55 92

3 - Perdas (533) (579) (737) (785) (909)

Total (1 + 2 + 3) 326 491 479 410 292

Outros Impactos¹ (119) (126) (160) (84) (222)

Provisão Requerida 4.098 4.463 4.782 5.108 5.178

Despesas de Provisão - R$ milhões 740 944 1.056 1.111 979

Provisão/Carteira - % 2,95 3,28 3,44 3,63 3,59

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,53 0,69 0,76 0,79 0,68

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

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Capítulo 7 - Crédito

74

As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD.

Tabela 102. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/17 Jun/18

AA 30.326 - - - 62,0 37.711 - - - 86,0

A 13.037 65 1 66 26,6 899 4 1 5 2,1

B 2.317 23 6 29 4,7 2.017 20 7 27 4,6

C 3.138 94 1 95 6,4 395 12 1 12 0,9

D 12 1 - 1 0,0 2.658 266 0 266 6,1

E 23 7 - 7 0,0 63 19 1 20 0,1

F 29 14 - 14 0,1 32 16 - 16 0,1

G 32 22 - 22 0,1 26 18 3 21 0,1

H 35 35 - 35 0,1 54 54 - 54 0,1

Total 48.949 262 8 270 100,0 43.855 409 12 421 100,0

AA-C 48.819 182 8 190 99,7 41.023 37 8 45 93,5

D-H 131 80 - 80 0,3 2.832 372 4 376 6,5

Mar/18 Jun/18

AA 36.164 - - - 83,8 37.711 - - - 86,0

A 1.820 9 1 10 4,2 899 4 1 5 2,1

B 2.116 21 7 28 4,9 2.017 20 7 27 4,6

C 2.891 87 1 87 6,7 395 12 1 12 0,9

D 11 1 - 1 0,0 2.658 266 0 266 6,1

E 40 12 - 12 0,1 63 19 1 20 0,1

F 55 28 - 28 0,1 32 16 - 16 0,1

G 31 22 - 22 0,1 26 18 3 21 0,1

H 29 29 - 29 0,1 54 54 - 54 0,1

Total 43.158 209 9 218 100,0 43.855 409 12 421 100,0

AA-C 42.990 117 8 125 99,6 41.023 37 8 45 93,5

D-H 168 92 0 93 0,4 2.832 372 4 376 6,5

1 - Provisão correspondente aos nove níveis de risco (AA a H) constantes da Resolução CMN nº 2.682/99.

Tabela 103. Movimentação da PCLD – Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ

R$ milhões, exceto quando indicado 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 48.949 44.429 42.487 43.158 43.855

Provisão Inicial 269 270 234 245 218

1 - Migração de Risco 10 (14) 20 17 211

a) Piora de Risco 29 56 44 29 232

b) Melhora de Risco (19) (70) (24) (13) (22)

2 - Contratações 14 6 10 5 11

3 - Perdas (7) (22) (9) (11) (13)

Total (1 + 2 + 3) 17 (30) 22 10 208

Outros Impactos¹ (16) (6) (11) (37) (5)

Provisão Requerida 270 234 245 218 421

Fluxo da Provisão - R$ milhões 8 (14) 19 (16) 216

Provisão/Carteira - % 0,55 0,53 0,58 0,50 0,96

Fluxo da Provisão/Carteira - % 0,02 (0,03) 0,04 (0,04) 0,49

1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

75

O gráfico a seguir detalha a formação da inadimplência da carteira de crédito do agronegócio nos últimos oito trimestres.

Figura 37. New NPL – Carteira de Crédito do Agronegócio

0,70 0,72

1,02

0,87 0,89 0,87

1,17

0,55

0,38 0,40 0,57 0,48 0,47 0,48 0,640,30

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

New NPL Agro (R$ bilhões) New NPL Agro (t)/Carteira Agro (t-1)

Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas

O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função dessa regra, as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.

Tabela 104. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio

Operações Não Prorrogadas¹ Operações Prorrogadas¹

R$ milhões Saldo

Provisão

Requerida Atraso 90 Saldo

Provisão

Requerida Atraso 90

AA 114.109 - 45 1.290 - -

A 22.147 130 (0) 733 5 (0)

B 29.327 358 - 2.177 28 -

C 6.556 281 101 1.791 80 3

D 3.357 342 161 837 93 9

E 623 188 300 555 167 34

F 415 208 267 264 132 29

G 369 261 239 208 146 35

H 2.109 2.109 1.433 1.072 1.072 372

Total 179.014 3.877 2.545 8.927 1.722 482

AA-C 172.140 769 146 5.990 113 3

D-H 6.874 3.108 2.399 2.936 1.609 479

1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.

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Capítulo 7 - Crédito

76

Na próxima tabela são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.

Tabela 105. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios

R$ milhões Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Carteira de Crédito Classificada 187.665 180.327 181.381 184.055 187.941

Provisão 4.368 4.697 5.027 5.326 5.599

Operações Vencidas + 15 dias 4.204 4.669 4.887 4.658 4.491

Op. Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito - % 2,24 2,59 2,69 2,53 2,39

Operações Vencidas + 60 dias 3.043 3.599 3.671 3.797 3.435

Op. Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito - % 1,62 2,00 2,02 2,06 1,83

Operações Vencidas + 90 dias 2.616 2.904 3.027 3.399 3.028

Op. Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito - %¹ 1,39 1,61 1,67 1,85 1,61

Provisão/Carteira de Crédito - % 2,33 2,60 2,77 2,89 2,98

Baixa para Prejuízo 551 605 494 802 950

Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 180.231 172.231 172.869 175.214 179.014

Provisão 3.152 3.373 3.585 3.743 3.877

Operações Vencidas + 90 dias 2.181 2.474 2.571 2.807 2.545

Op. Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas - % 1,21 1,44 1,49 1,60 1,42

Provisão/Operações não Prorrogadas - % 1,75 1,96 2,07 2,14 2,17

Baixa para Prejuízo 433 475 382 629 688

Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 7.433 8.096 8.512 8.841 8.927

Provisão 1.216 1.324 1.442 1.583 1.722

Operações Vencidas + 90 dias 361 359 385 544 482

Op. Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas - % 4,86 4,44 4,52 6,15 5,41

Provisão/Operações Prorrogadas - % 16,36 16,36 16,94 17,90 19,29

Baixa para Prejuízo 118 130 112 173 262

1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

77

7.2.4. Carteira de Crédito no Exterior

A tabela a seguir demonstra a carteira de crédito no exterior por nível de risco.

Tabela 106. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco

R$ milhõesSaldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. % Saldo

Provisão

Mínima¹

Provisão

Complementar

Provisão

RequeridaPart. %

Jun/17 Jun/18

AA 21.812 - - - 61,3 22.190 - - - 61,2

A 7.419 37 0,0 37 20,9 7.163 36 0,0 36 19,8

B 5.295 53 0,1 53 14,9 5.563 56 0,3 56 15,3

C 200 6 0,3 6 0,6 165 5 0,2 5 0,5

D 89 9 0,0 9 0,2 49 5 0,0 5 0,1

E 16 5 0,0 5 0,0 41 12 - 12 0,1

F 8 4 - 4 0,0 15 7 - 7 0,0

G 9 7 - 7 0,0 31 22 - 22 0,1

H 724 724 - 724 2,0 1.029 1.029 - 1.029 2,8

Total 35.573 844 0,5 845 100,0 36.246 1.172 0,5 1.173 100,0

AA-C 34.727 96 0,4 96 97,6 35.080 96 0,5 97 96,8

D-H 846 748 0,0 748 2,4 1.165 1.076 0,0 1.076 3,2

Mar/18 Jun/18

AA 21.041 - - - 59,3 22.190 - - - 61,2

A 7.312 37 0,0 37 20,6 7.163 36 0,0 36 19,8

B 5.812 58 0,0 58 16,4 5.563 56 0,3 56 15,3

C 83 2 0,2 3 0,2 165 5 0,2 5 0,5

D 148 15 0,0 15 0,4 49 5 0,0 5 0,1

E 20 6 - 6 0,1 41 12 - 12 0,1

F 190 95 4,9 100 0,5 15 7 - 7 0,0

G 11 8 0,0 8 0,0 31 22 - 22 0,1

H 877 877 - 877 2,5 1.029 1.029 - 1.029 2,8

Total 35.494 1.098 5,2 1.103 100,0 36.246 1.172 0,5 1.173 100,0

AA-C 34.248 97 0,2 97 96,5 35.080 96 0,5 97 96,8

D-H 1.246 1.001 4,9 1.006 3,5 1.165 1.076 0,0 1.076 3,2

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Capítulo 7 - Crédito

78

7.3. Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos

7.3.1. Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal

O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em três fases: condução, cobrança e regularização/recuperação.

I. A condução busca evitar a inadimplência de forma preventiva;

II. A cobrança tem como objetivo regularizar, no menor tempo possível, a operação inadimplente, o que reduz os custos de cobrança e provisão, além de manter o bom relacionamento com o cliente;

III. A regularização e recuperação têm como finalidade minimizar as perdas e regularizar e recuperar o maior montante possível.

7.3.2. O Processo de Cobrança e Regularização de Créditos

O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios, que em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e regularização, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam ou que venham a ficar inadimplentes.

Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade alta, intermediária ou baixa de regularização dos créditos em atraso.

A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto e eventuais cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e regularização de crédito do BB.

O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas:

I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros;

II. Canais de Atendimento: o processo de regularização e recuperação ocorre em diversos canais de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente;

III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo decorrido;

IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB;

V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio.

O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal vantagem do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período.

A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e regularização, da política de descontos e da cessão de créditos.

O Banco do Brasil utiliza a cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma.

7.3.3. Fluxo Operacional da Cobrança, Regularização e Recuperação de Créditos

A utilização dos canais de cobrança, regularização e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

79

Figura 38. Canais de Cobrança, Regularização e Recuperação

Rede Especializada Gecor: refere-se ao conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos inadimplidos de clientes com endividamento mais relevantes.

7.3.4. Eficiência do Processo

Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e regularização de créditos. Do volume de crédito que ingressou em cobrança nos 12 meses anteriores a Jun/18, 93,4% foram regularizados em até 360 dias.

Figura 39. Taxa de Regularização de Crédito pelo Período de Cobrança - %

47,7

66,4

77,5

84,5 86,389,7 91,0 92,7

47,0

69,5

82,086,8

88,9 90,5 91,393,4

Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360

Taxa de Regularização 1T18 Taxa de Regularização 2T18

O Banco prioriza o recebimento de créditos em atraso no menor tempo possível, atuando inclusive preventivamente, de modo a evitar o agravamento de risco e o envio para perda. Nos últimos doze meses, os créditos em atraso cobrados e regularizados, classificados em risco H, representaram 6,7%. Os outros 93,3% foram cobrados e regularizados enquanto estavam em outros níveis de risco.

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Capítulo 7 - Crédito

80

Figura 40. Cobrança e Regularização em Caixa antes do envio para Perdas¹ - %

92,6

7,4

2T17

93,3

6,7

2T18

Demais Riscos

Risco H

1 - Acumulado em 12 meses

A estratégia de atuação preventiva do Banco reduz as perdas em relação à carteira de crédito. O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que a média dos principais pares de mercado.

Figura 41. Baixa para Prejuízo – em % da Carteira de Crédito Classificada

4,11 4,203,89 4,03 4,01

5,76 5,725,27

4,964,51

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Banco do Brasil Média dos Pares¹

1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros.

Para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é direcionada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos doze meses foram recuperados R$ 5,6 bilhões, recorde para o período. Desse total, o montante de R$ 2,1 bilhões foi recebido em caixa e o restante recuperado a prazo.

Figura 42. Recuperação Acumulada (R$ bilhões) e Índice de Recuperação à Vista – %

4,67 4,68 4,80

5,175,42 5,58

39,8 38,1 37,1 36,0 36,4 37,6

1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Recuperação Acumulada (R$ bilhões) Recuperação à Vista - Acumulada (%)

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

81

7.3.5. Carteira de Crédito Renegociada

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 7.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela:

a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso;

a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento;

a.2) Renovados – Operações Vincendas: operações contratadas, para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos.

Tabela 107. Carteira de Crédito Renegociada – Banco Múltiplo¹

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Créditos Renegociados 13.959 12.103 12.956 11.117 15.460

Renegociados por Atraso 3.622 1.870 3.101 2.031 2.254

Renovados - Operações Vincendas 10.337 10.233 9.855 9.086 13.206

Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação

Saldo Inicial 26.618 27.042 25.867 25.297 23.630

Contratações 3.622 1.870 3.101 2.031 2.254

Recebimentos menos Juros Líquidos² (1.211) (773) (1.467) (874) (1.304)

Baixas para Prejuízo (1.986) (2.273) (2.204) (2.825) (1.665)

Saldo Final (A) 27.042 25.867 25.297 23.630 22.914

Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão (B) 12.924 12.415 12.440 11.046 10.867

Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias (C) 7.094 6.360 5.918 4.953 4.490

Indicadores - %

Provisão/Carteira (B/A) 47,8 48,0 49,2 46,7 47,4

Inadimplência + 90 dias/Carteira (C/A) 26,2 24,6 23,4 21,0 19,6

Índice de Cobertura (B/C) 182,2 195,2 210,2 223,0 242,0

Participação da Carteira Renegociada Por Atraso na Classif icada 4,2 4,1 4,0 3,8 3,6

1 - Conforme Nota Explicativa 10.k 2 – Recebimentos de principal e juros menos juros capitalizados no período.

O Banco tem atuado de forma preventiva no sentido de readequar o portfólio dos clientes à sua capacidade de pagamento. Do total de operações contratadas no 2T18 na carteira renegociada por atraso, 34,5% estavam em atraso a mais de 90 dias e 16,1% estavam em perdas.

Tabela 108. Carteira de Crédito Renegociada – Contratação por Faixa de Atraso

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

0 a 14 dias 830 621 829 503 664

15 a 90 dias 811 588 922 686 450

Acima de 90 dias 1.606 452 932 461 777

Em prejuízo 374 210 418 382 362

Total 3.622 1.870 3.101 2.031 2.254

Figura 43. New NPL – % da Carteira Renegociada

2,102,37

1,971,67 1,54

1,76 1,86

1,20

8,379,24

7,286,27

5,69

6,817,35

5,09

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

New NPL (R$ bilhões) New NPL(t)/Créditos Renegociados (t - 1)

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Capítulo 7 - Crédito

82

Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada por nível de risco.

Tabela 109. Carteira de Crédito Renegociada por Nível de Risco

R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. %

AA 198 - 0,7 402 - 1,7 416 - 1,8

A 383 2 1,4 423 2 1,8 458 2 2,0

B 2.784 28 10,3 2.680 27 11,3 2.564 26 11,2

C 3.681 110 13,6 3.209 96 13,6 3.055 92 13,3

D 1.926 193 7,1 1.684 168 7,1 1.640 164 7,2

E 4.709 1.413 17,4 4.130 1.239 17,5 3.813 1.144 16,6

F 2.392 1.196 8,8 1.669 834 7,1 1.551 775 6,8

G 3.289 2.302 12,2 2.505 1.753 10,6 2.511 1.758 11,0

H 7.680 7.680 28,4 6.926 6.926 29,3 6.906 6.906 30,1

Total 27.042 12.924 100,0 23.630 11.046 100,0 22.914 10.867 100,0

AA-C 7.046 140 26,1 6.715 125 28,4 6.493 120 28,3

D-H 19.996 12.784 73,9 16.914 10.921 71,6 16.421 10.747 71,7

Jun/17 Mar/18 Jun/18

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

83

8 - Captações

O montante de captações comerciais apresentou crescimento no 2T18, influenciado principalmente pelo desempenho dos depósitos judiciais, maior em R$ 5,2 bilhões. Em 12 meses, os depósitos em poupança cresceram R$ 16,1 bilhões. O saldo de R$167,1 bilhões alcançado em Jun/18 é novo recorde para o segmento poupança. Destaque, também, para depósitos interfinanceiros, superiores em R$ 11,8 bilhões na comparação com Jun/17.

Tabela 110. Captações Comerciais

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Captações Comerciais 588.506 100,0 584.902 100,0 596.556 100,0 1,4 2,0

Depósitos de Poupança 150.982 25,7 162.560 27,8 167.089 28,0 10,7 2,8

Depósitos Judiciais 130.514 22,2 129.040 22,1 134.246 22,5 2,9 4,0

Letras de Crédito do Agronegócio 100.665 17,1 86.492 14,8 84.005 14,1 (16,6) (2,9)

Depósitos a Prazo¹ 79.969 13,6 74.767 12,8 76.633 12,8 (4,2) 2,5

Depósitos à Vista 62.385 10,6 68.406 11,7 66.780 11,2 7,0 (2,4)

Depósitos Interfinanceiros 18.962 3,2 25.989 4,4 30.790 5,2 62,4 18,5

Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados² 24.898 4,2 21.102 3,6 20.436 3,4 (17,9) (3,2)

Letras de Crédito Imobiliário³ 20.132 3,4 16.546 2,8 16.577 2,8 (17,7) 0,2

Saldos Var. (%)

1 - Inclui o saldo de Outros Depósitos constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui parte dos saldos de Títulos Privados constante das Notas Explicativas. 3 - Inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do SFN.

Figura 44. Participação de Mercado das Captações do BB (R$ bilhões)

61,669,3

64,0 62,4 61,870,0 68,4 66,8

21,1

25,8 25,1 24,0 24,8 24,8 25,3

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Depósitos à Vista (%) Part. de Mercado¹

148,7 151,8 148,9 151,0 154,5 160,3 162,6 167,1

22,8 22,5 22,3 22,0 22,0 21,8 21,9

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Depósitos de Poupança (%) Part. de Mercado¹

203,4 204,2 199,4210,4

201,0 195,6 203,6 210,7

21,1 20,6 19,7 19,017,8 17,4 17,2

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Depósitos a Prazo² (%) Part. de Mercado¹

848,2 820,6 840,5892,6

855,0 826,5878,1 899,7

23,5 22,7 23,1 24,0 21,8 21,5 22,1

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Captações de Mercado³ (%) Part. de Mercado¹

1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes de relatórios do Bacen “Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas”, disponível em <https://www3.bcb.gov.br/informes/relatorios>. Posição: junho de 2018. 2 - Inclui os depósitos judiciais. 3 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. Série histórica atualizada pelo Bacen.

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Capítulo 8 - Captações

84

A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB, que consistem nas emissões de

títulos adquiridos por investidores institucionais.

Tabela 111. Captações Institucionais

Saldos Var. (%)

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Captações Institucionais 213.404 100,0 217.522 100,0 220.136 100,0 3,2 1,2

Op. de Emp., Cessões e Repasses 120.881 56,6 123.967 57,0 122.827 55,8 1,6 (0,9)

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 31.753 14,9 32.340 14,9 32.963 15,0 3,8 1,9

Letras Financeiras 29.012 13,6 28.245 13,0 24.642 11,2 (15,1) (12,8)

Titulos e Valores Mobiliários no Exterior 21.937 10,3 23.234 10,7 28.243 12,8 28,7 21,6

Divida Subordinada no Exterior 9.821 4,6 9.736 4,5 11.460 5,2 16,7 17,7

As tabelas a seguir apresentam os saldos das captações no exterior (por modalidade e produto) do BB, incluindo o Banco Patagonia e BB Americas.

Tabela 112. Captações Comerciais no Exterior - Modalidade

US$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Captações no Exterior 39.080 100,0 38.159 100,0 37.917 100,0 (3,0) (0,6)

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.711 40,2 16.057 42,1 15.694 41,4 (0,1) (2,3)

Depósitos e Empréstimos Interbancários 10.876 27,8 11.702 30,7 12.037 31,7 10,7 2,9

Pessoa Jurídica 6.579 16,8 5.010 13,1 5.250 13,8 (20,2) 4,8

Pessoa Física 4.091 10,5 4.133 10,8 3.772 9,9 (7,8) (8,7)

Compromissadas 1.783 4,6 1.104 2,9 1.065 2,8 (40,3) (3,6)

Special Account 40 0,1 152 0,4 99 0,3 147,5 (35,2)

Saldos Var. (%)

As captações no exterior de depósitos à vista, a prazo e de poupança, compõem o saldo das captações comerciais do BB.

Tabela 113. Captações Comerciais no Exterior - Produto

US$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Captações no Exterior 39.080 100,0 38.159 100,0 37.917 100,0 (3,0) (0,6)

Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 15.711 40,2 16.057 42,1 15.694 41,4 (0,1) (2,3)

Depósitos a Prazo 9.138 23,4 9.373 24,6 9.699 25,6 6,1 3,5

Empréstimos 5.867 15,0 5.900 15,5 5.952 15,7 1,4 0,9

Depósitos à Vista 2.674 6,8 2.561 6,7 2.342 6,2 (12,4) (8,5)

Depósitos de Poupança 1.670 4,3 1.702 4,5 1.516 4,0 (9,2) (11,0)

Compromissadas 1.783 4,6 1.104 2,9 1.065 2,8 (40,3) (3,6)

Pledge 963 2,5 677 1,8 600 1,6 (37,7) (11,5)

Over 597 1,5 236 0,6 453 1,2 (24,2) 92,2

Call Account 637 1,6 397 1,0 498 1,3 (21,8) 25,7

Special Account 40 0,1 152 0,4 99 0,3 147,5 (35,2)

Saldos Var. (%)

Fontes e Usos

Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. O BB busca diversificar suas fontes de captação, oferecendo alternativas atrativas aos clientes e que representem redução dos custos de captação para o Banco.

A carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com participação de 82,3% do total de usos.

A tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

85

Tabela 114. Fontes e Usos

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Fontes 756.961 100,0 752.837 100,0 769.800 100,0 1,7 2,3

Captações Comerciais 588.506 77,7 584.902 77,7 596.556 77,5 1,4 2,0

Depósitos Totais 442.812 58,5 460.762 61,2 475.538 61,8 7,4 3,2

LCA + LCI 120.797 16,0 103.038 13,7 100.582 13,1 (16,7) (2,4)

Op. Compromissadas com Títulos Privados¹ 24.898 3,3 21.102 2,8 20.436 2,7 (17,9) (3,2)

Obrigações por Repasses no País 79.453 10,5 79.278 10,5 77.543 10,1 (2,4) (2,2)

Dívida Subordinada 62.306 8,2 61.222 8,1 59.946 7,8 (3,8) (2,1)

Obrigações no Exterior² 41.678 5,5 43.517 5,8 51.631 6,7 23,9 18,6

IHCD 31.753 4,2 32.340 4,3 32.963 4,3 3,8 1,9

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 14.837 2,0 16.077 2,1 15.948 2,1 7,5 (0,8)

Demais Letras Bancárias³ 3.088 0,4 5.344 0,7 5.457 0,7 76,8 2,1

Depósitos Compulsórios (64.659) (8,5) (69.842) (9,3) (70.244) (9,1) 8,6 0,6

Usos 756.961 100,0 752.837 100,0 769.800 100,0 1,7 2,3

Carteira de Crédito Líquida (a) 643.088 85,0 625.659 83,1 633.317 82,3 (1,5) 1,2

Carteira de Crédito Classif icada 642.846 84,9 624.490 83,0 633.491 82,3 (1,5) 1,4

TVM Privados 38.124 5,0 36.158 4,8 35.004 4,5 (8,2) (3,2)

Provisão para Risco de Crédito (37.881) (5,0) (34.989) (4,6) (35.179) (4,6) (7,1) 0,5

Recursos Disponíveis 113.873 15,0 127.178 16,9 136.484 17,7 19,9 7,3

Linhas de Repasse no País (b) 120.926 16,0 123.991 16,5 122.881 16,0 1,6 (0,9)

Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (b) 522.162 69,0 501.668 66,6 510.435 66,3 (2,2) 1,7

Indicadores - %

Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 145,2 135,8 133,2

Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 109,3 107,0 106,2

Cart. de Crédito Líq. Ajustada / Captações Comerciais 88,7 85,8 85,6

Carteira de Crédito Líquida / Fontes 85,0 83,1 82,3

Saldos Var. (%)

1 - Inclui parte dos saldos de títulos privados constante das Notas Explicativas. 2 - Inclui obrigações por TVM no exterior, empréstimos no exterior e obrigações por repasses no exterior. 3 - Inclui letras financeiras e debêntures.

No mês de abril, o Banco do Brasil realizou operação de recompra de US$ 600 milhões de bônus perpétuos, remunerados à taxa de 8,5% ao ano e US$ 100 milhões, remunerados à taxa de 9,25% ao ano. A estratégia permitiu reduzir o custo de carregamento desse tipo de bônus.

Ainda em abril, o BB concluiu captação sênior de US$ 750 milhões no mercado internacional de dívida. A transação, com vencimento em cinco anos, resultou em juros pagos ao investidor de 4,875% ao ano. A demanda superou em mais de cinco vezes o montante captado. Mais de 250 investidores dos Estados Unidos, Europa, América do Sul e Ásia, participaram do processo de formação de preço, com cerca de US$ 4 bilhões em ordens.

A próxima tabela apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais até Jun/18.

Tabela 115. Emissões Vigentes no Exterior

Data de

Emissão

Data

VencimentoCall Date

Volume

(US$ mil)Cupom (%) Freq. ¹

Preço de

Emissão

Retorno

Invest. (%)Spread s/ Treasury

Moeda

Emissão

Saldo em Jun/18

(US$ mil)

Rating

S&P/Moody's/Fit

ch

Programa

20/10/2009 PERPÉTUO 20/10/2020 1.500.000 8,500 S 100,00 8,50 518,8 USD 898.512,00 SR / B2 / SR Perpétuo

22/01/2010 22/01/2020 500.000 6,000 S 99,45 6,07 237,5 USD 500.000,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN

05/10/2010 15/01/2021 660.000 5,375 S 99,32 5,46 300 USD 660.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada

26/05/2011 26/01/2022 1.500.000 5,875 S 98,70 6,04 287,5 USD 1.500.000,00 SR / Ba3 / SR Subordinada

20/01/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 1.000.000 9,250 S 100,00 9,25 732,7 USD 548.727,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo

05/03/2012 PERPÉTUO 15/04/2023 750.000 9,250 S 108,50 8,49 - USD 750.000,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo

19/06/2012 19/01/2023 750.000 5,875 S 99,02 6,00 434,1 USD 750.000,00 B- / Ba3 / SR Subordinada

10/10/2012 10/10/2022 1.925.000 3,875 S 98,98 4,00 237,5 USD 1.809.700,00 BB- / Ba2 / BB- 3(a)2

31/01/2013 PERPÉTUO 15/04/2024 2.000.000 6,250 S 100,00 6,25 439,8 USD 1.988.000,00 CCC+ / SR / SR Perpétuo

25/07/2013 25/07/2018 929.775 3,750 A 99,44 3,88 EUR mid-sw ap+283,9 EUR 817.250,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN

20/12/2013 20/06/2019 306.988 2,500 A 99,73 2,56 CHF mid-sw ap+190 CHF 277.217,74 BB- / Ba2 / BB- GMTN

26/03/2014 25/07/2018 417.210 3,750 A 102,30 3,17 EUR mid-sw ap+230 EUR 350.250,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN

18/06/2014 PERPÉTUO 18/06/2024 2.500.000 9,000 S 100,00 9,00 636,2 USD 2.169.700,00 CCC+ / B2 / SR Perpétuo

23/10/2017 15/01/2025 1.000.000 4,625 S 99,55 4,70 250.9 USD 1.000.000,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN

19/04/2018 19/07/2023 750.000 4,875 S 100,00 4,88 219,9 USD 750.000,00 BB- / Ba2 / BB- GMTN 1 - A: anual; S: semestral; T: trimestral.

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Capítulo 9 - Serviços Financeiros

86

9 - Serviços Financeiros

9.1. Meios de Pagamento

O Banco do Brasil, um dos líderes no segmento de meios de pagamento no país, desenvolve conjuntamente com suas coligadas ações para ampliar os negócios existentes e criar novas possibilidades de produtos e serviços.

O lançamento da solução de comercialização de cartões no App Banco do Brasil em Jun/18 materializa um ponto importante na estratégia de desenvolvimento/melhoramento de produtos e serviços que possibilitará um aumento substancial na base de clientes.

Outro ponto importante da estratégia do BB foi o lançamento do cartão Ourocard Fácil, um cartão Internacional, sem anuidade e desenvolvido em um modelo sustentável de negócio, com vantagens e promoções exclusivas e a possibilidade de gerar um cartão virtual e começar a usar imediatamente após a aprovação.

Esses lançamentos são importantes para alavancar o segmento Não Correntistas, que passa a contar com mais opções de produtos, canais de distribuição e serviços voltados à melhor experiência dos clientes.

A figura abaixo apresenta o organograma dos negócios de meios eletrônicos de pagamento nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta.

Figura 45. Organograma Meios de Pagamento – Principais Empresas¹

1 – Considera a posição de 30/06/2018. 2 – Participação do BB-BI na Cielo desconsiderando as Ações em Tesouraria. 3 – Em 18/01/2018, a Cielo S.A. divulgou Comunicado ao Mercado sobre a aquisição das ações representativas de 70% do capital social da Stelo S.A. Até o momento, o regulador ainda não autorizou a aquisição.

9.1.1. Base de Cartões e Faturamento

A base de cartões do BB é composta principalmente por cartões com uso recorrente nas funções crédito e débito.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

87

A base de cartões ativos do segmento Não Correntistas apresentou redução de 9,8% se comparado ao mesmo período de 2017, devido, principalmente, à suspensão na comercialização de algumas parcerias.

Tabela 116. Base de Cartões – Uso Recorrente

milhões Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

Crédito 8,0 8,0 8,1 7,9 7,9 (1,2) 0,1

Correntista 7,6 7,6 7,7 7,5 7,5 (0,7) -

Não Correntista 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 (9,8) (2,3)

Débito 11,2 11,2 11,7 11,2 11,1 (1,3) (0,8)

Var. (%)

O faturamento total transacionado por meio dos cartões do Banco do Brasil alcançou R$ 68,0 bilhões, com aumento de 7,6% em relação ao 2T17. As ações desenvolvidas de incentivo ao uso, entre outras, contribuíram para o crescimento do faturamento.

Considerando somente o faturamento na função crédito, o crescimento alcançado no 2T18 foi de 4,4% em relação ao 1T18 e 9,4% se comparado ao mesmo período de 2017, com volume total de R$ 36,5 bilhões, em Jun/18.

Figura 46. Faturamento dos Cartões BB – R$ bilhões

33,4 34,3 38,7 35,0 36,5

29,8 30,533,2

29,8 31,5

63,2 64,7

72,0

64,868,0

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Cartões de Débito Cartões de Crédito

Figura 47. Faturamento dos Cartões BB – Função Crédito – R$ bilhões

31,8 32,736,9

33,3 34,8

1,6 1,6

1,8

1,71,7

33,4 34,3

38,7

35,036,5

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Crédito - Não Correntistas Crédito

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Capítulo 9 - Serviços Financeiros

88

9.1.2. Resultado com Negócios de Cartões

O resultado de serviços de cartões advém da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito, pré-pagos e crediário pelos clientes, e do resultado dos serviços de credenciamento, adquirência e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco.

As receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo) e do parcelamento de compras e/ou faturas estão incluídas no resultado com emissão.

Tabela 117. Resultado com Negócios de Cartões

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 2T17 1T18

Resultado Líquido 791 703 746 686 723 (8,6) 5,4

Resultado Líquido com Emissão no BB 323 234 330 256 379 17,3 48,0

Resultado dos Demais Negócios de Cartão 468 469 416 430 344 (26,5) (20,0)

Var. (%)

O resultado líquido com emissão cresceu 17,3% em relação ao 2T17, principalmente pela melhoria na qualidade da carteira e consequente redução nos gastos com provisão por risco de crédito, além da manutenção da receita financeira.

A redução no resultado dos demais negócios deve-se a performance das ELBBs, impactadas pelo mercado e cenário macroeconômico.

9.2. Gestão de Recursos de Terceiros

A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., tem como principais atividades a administração, a gestão e a distribuição de fundos e carteiras administradas.

O gráfico a seguir apresenta o saldo em recursos de terceiros administrados e a participação da BB DTVM no ranking Global de Administração de Recursos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima.

Figura 48. Administração Fiduciária e Participação de Mercado– R$ bilhões

2.3622.002 2.200

2.5382.912 3.010

494

555603

731

864919

2.362

2.5572.803

3.269

3.776 3.929

20,9 21,7 21,5 22,4 22,9 23,4

2013 2014 2015 2016 2017 1S18

BB Mercado (sem BB) Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima

No 2T18 a captação líquida da BB DTVM foi positiva em R$ 6,4 bilhões, com destaque para as categorias Renda Fixa e FIDC.

Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima de Jun/18, a BB DTVM permaneceu como líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo.

As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

89

Tabela 118. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Investidor Institucional 351.917 43,1 392.812 43,3 393.844 42,8 11,9 0,3

Poder Público 138.952 17,0 156.460 17,3 152.645 16,6 9,9 (2,4)

Varejo 108.633 13,3 113.654 12,5 120.484 13,1 10,9 6,0

Alta Renda 62.828 7,7 67.256 7,4 68.289 7,4 8,7 1,5

RPPS 51.608 6,3 54.924 6,1 54.183 5,9 5,0 (1,3)

Corporate 37.602 4,6 47.584 5,2 53.175 5,8 41,4 11,7

Private 36.961 4,5 41.235 4,5 41.378 4,5 11,9 0,3

Middle Market 19.326 2,4 21.826 2,4 22.994 2,5 19,0 5,4

Investidor Estrangeiro 8.614 1,1 11.046 1,2 12.458 1,4 44,6 12,8

Total 816.441 100,0 906.799 100,0 919.450 100,0 12,6 1,4

Saldos Var. (%)

Fonte: Anbima

Os dados da distribuição por Classe Anbima são divulgados sem a dedução das cotas de fundos próprios e de terceiros, que em junho de 2018 somaram R$ 10,8 bilhões.

Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Classe Anbima

R$ milhões Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Fundos de Investimentos 804.507 98,5 896.369 98,8 911.175 99,1 13,3 1,7

Renda Fixa 505.239 61,9 546.505 60,3 558.668 60,8 10,6 2,2

Renda Variável 34.149 4,2 43.715 4,8 42.040 4,6 23,1 (3,8)

Multimercado 20.690 2,5 31.710 3,5 29.468 3,2 42,4 (7,1)

Outros¹ 244.430 29,9 274.440 30,3 280.998 30,6 15,0 2,4

Carteiras Administradas 15.892 1,9 18.698 2,1 19.121 2,1 20,3 2,3

Renda Fixa 15.692 1,9 18.423 2,0 18.865 2,1 20,2 2,4

Renda Variável 200 0,0 275 0,0 256 0,0 27,8 (7,0)

Fundos de Terceiros (3.959) (0,5) (8.268) (0,9) (10.845) (1,2) 173,9 31,2

Total 816.441 100,0 906.799 100,0 919.450 100,0 12,6 1,4

Saldos Var. (%)

Fonte: Anbima 1 - Inclui Previdência, Cambial, FIDC, FIP, ETF, Fundo Imobiliário e Off Shore.

Sustentabilidade

Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos cinco fundos.

Tabela 120. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais

R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

BB Referenciado DI Social 50 563,3 666,5 700,0 24,3 5,0

BB Multi Global Acqua LP Private FI 302,8 383,6 341,8 12,9 (10,9)

BB Previdenciário Ações Governança 130,9 254,4 240,5 83,7 (5,5)

BB Ações ISE Jovem FIC 8,3 9,3 8,2 (1,0) (11,7)

BB Ações Carbono Sustent. FIA 4,0 4,4 3,5 (11,7) (19,7)

Total 1.009,3 1.318,2 1.294,0 28,2 (1,8)

Saldos Var. (%)

Fonte: Comissão de Valores Mobiliários - CVM

Custódia

O Banco do Brasil se destaca como um dos principais líderes da indústria de custódia e controladoria de ativos. Em Jun/18, o BB detinha R$ 990 bilhões sob custódia, evolução de 10,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e redução de 0,2% em relação ao último trimestre. Embora o resultado tenha sido desfavorável no comparativo trimestral, consequência do recuo nos preços dos ativos listados na B3 no mês de maio, no comparativo anual, o BB mantém sua a expansão de volume sob custódia, resultado derivado, principalmente, do avanço da indústria de fundos.

O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil.

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Capítulo 9 - Serviços Financeiros

90

Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado – R$ bilhões

661 700770 793 835 841 892 892

113106

111 10497 106

100 98

773806

881 897932 947

992 990

19,9 20,0 20,6 20,6 20,7 20,7 20,8 20,9

Set/16 Dez/16 Mar/17 Jun/17 Set/17 Dez/17 Mar/18 Jun/18

Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - %

Fonte: Anbima.

9.3. Mercado de Capitais

O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a diluição do risco de novos investimentos.

O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais brasileiro por meio de sua subsidiária integral, o BB - Banco de Investimento S.A (BB-BI).

No mercado de capitais internacional, o conglomerado BB atua nas principais praças mundiais, com profissionais qualificados, por meio de suas subsidiárias integrais: BB Securites Ltd. (Inglaterra), Banco do Brasil Securities LLC. (Estados Unidos) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura).

O portfólio do BB-BI inclui serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia de ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. Os principais produtos e serviços são destacados a seguir:

I. Fusões e aquisições: presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas.

II. Ouro: oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes para os clientes, além da custódia desses ativos.

III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 14 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 44 participações societárias em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, consumo, educação, TI, serviços, agroindústria etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora).

IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas promissórias comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de novos papeis e processos de gestão de dívida de empresas, bancos e governos por meio das corretoras localizadas no exterior, o que confere uma atuação global do BB no mercado de capitais.

V. Renda Variável: oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas), atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações.

VI. Securitização: atua na coordenação, estruturação e distribuição de operações de securitização, processo pelo qual um grupo relativamente homogêneo de ativos é convertido em títulos negociáveis, por intermédio dos seguintes produtos: Fundos de Investimento em Direitos

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Creditórios (FIDC), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

Desempenho em Mercado de Capitais

Renda Fixa – Mercado Doméstico

No 2T18, o BB-BI atuou na coordenação e estruturação de 22 operações no mercado doméstico de renda fixa, com volume originado de R$ 7 bilhões em operações de Debêntures e Notas Promissórias. No Ranking Anbima de Originação de Renda Fixa Consolidado de Jun/18, o BB-BI foi o 3º colocado. Adicionalmente, o BB-BI foi o 2° colocado no Ranking Anbima de Distribuição de Renda Fixa Consolidado do mesmo período.

Renda Fixa – Mercado Externo

O mercado internacional de capitais (bonds) foi acessado por 4 emissores brasileiros neste período, emitindo um total de US$ 2,1 bilhões. Dentre estes, 3 contrataram o BB para atuar como lead manager, num total emitido de US$ 1,9 bilhão. Isto representa uma participação de mercado de 90,7% em volume e 75% no total das emissões no período. No acumulado do ano, segundo o Ranking Anbima de Emissões Externas de Jun/18, o BB foi o 4º colocado.

No que se refere a grupos estrangeiros, o BB atuou como co-manager em outras 2 emissões de bonds no montante total de US$ 2,5 bilhões.

O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no Brasil e no exterior

Figura 50. Originação de Títulos de Renda Fixa – Mercados Doméstico e Internacional

18.972

8.316 11.16915.204 13.660

19.043 16.312 15.602

24,357,9

27,0 21,444,7 59,4 56,7 70,5

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Renda Variável Atacado

No 2T18, o BB-BI atuou como coordenador na distribuição pública de ações do Banco Inter S.A., cuja captação total foi de R$ 672 milhões. O BB-BI foi o 4º colocado no Ranking Anbima de Renda Variável - Número de Operações, com dados atualizados até junho de 2018.

Renda Variável Varejo – Mercado Secundário

No 2T18, o volume movimentado no BB foi de R$ 11,3 bilhões, gerando uma receita de mais de R$ 7,5 milhões no período. No mesmo período, a B3 S.A.– Brasil Bolsa Balcão (“B3”), movimentou R$ 244,7 bilhões. O market share do BB no período foi de 4,7%. Na comparação trimestral, observou-se aumento de 6,4% no volume movimentado no BB e crescimento de 9% na receita líquida obtida.

Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de compra e venda de ações por meio da rede de agências do BB, internet (https://investimentos.bb.com.br) e mobile (App Investimentos BB).

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Capítulo 9 - Serviços Financeiros

92

Figura 51. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário

10.316 10.0699.239

7.528

9.7178.587

10.693 11.376

6,6 6,86,3

5,36,2 6,1

6,97,6

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões)

Securitização

No 2T18, o BB-BI atuou na coordenação e estruturação de 3 operações de Securitização, sendo 1 FIDC, 1 CRI e 1 CRA, com volume total originado de R$ 395,2 milhões. O BB-BI atuou ainda na coordenação e estruturação de um Fundo de Investimento Imobiliario no volume de R$ 107,8 milhões.

Private Equity

Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 14 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1,1 bilhão, conforme tabela a seguir:

Tabela 121. Private Equity – Participação Indireta

1 - O FIP Coliseu foi liquidado em 07/08/2017.

A figura a seguir apresenta o saldo e a participação de mercado de custódia no BB-BI no mercado de ouro.

R$ milhões

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

Capital

Comprometido

do BB-BI

Participação no

Capital

Comprometido

do Fundo (%)

FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1

FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0

FIP Brasil Energia 60,0 5,8 60,0 5,8 60,0 5,8

FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3

FIP Coliseu 200,0 21,5 - - - -

FMIEE Rio Bravo Nordeste II 19,9 15,1 20,0 15,2 20,0 15,2

FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0

FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5

FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8

FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,0 160,0 19,0

FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4

FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8

FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0

FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II 150,0 21,5 150,0 21,5 150,0 21,5

Total 1.306,7 1.106,8 1.106,8

Jun/17 Mar/18 Jun/18

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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Figura 52. Ouro – Custódia

592,0515,6

594,9 625,2 635,0 624,9 638,7714,0

26,6 24,7 27,2

44,1

30,2 29,5

48,0

26,7

3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Valor em Custódia (R$ milhões) Participação de Mercado%

9.4. Seguros, Previdência e Capitalização

A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde 2008. Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem.

Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site http://www.bbseguridaderi.com.br/.

Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade.

Tabela 122. BB Seguridade – Indicadores de Desempenho

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 s/ 2T17 s/ 1T18

Indicadores de Desempenho - %

Seguros - Vida, Habitacional e Rural

Sinistralidade¹ 27,4 29,2 32,7 19,4 11,9

Índice de Comissionamento² 27,7 32,4 27,9 0,6 (13,9)

Margem Técnica 45,1 38,8 39,6 (12,2) 2,1

Índice Combinado³ 69,1 73,9 72,3 4,6 (2,2)

Índice Combinado Ampliado⁴ 64,2 70,4 68,1 6,0 (3,2)

RSPL Ajustado⁵ 52,4 49,7 52,0 (0,8) 4,7

Seguros - Patrimônio

Sinistralidade¹ 56,3 59,7 54,3 (3,6) (9,0)

Índice de Comissionamento² 25,1 25,5 25,0 (0,3) (1,9)

Margem Técnica 18,9 15,3 20,9 10,8 36,6

Índice Combinado³ 101,2 104,6 100,8 (0,4) (3,7)

Índice Combinado Ampliado⁴ 93,8 100,7 96,4 2,8 (4,3)

RSPL Ajustado⁵ 6,7 (2,1) 3,1 (53,3) -

Previdência

Índice de Comissionamento² 1,6 2,1 2,0 22,8 (5,5)

RSPL Ajustado 40,1 39,1 42,9 6,9 9,7

Capitalização

Índice de Comissionamento² 67,6 73,6 82,3 21,9 11,8

Margem de Capitalização 12,3 9,3 8,8 (28,8) (6,0)

RSPL Ajustado 43,5 53,4 (0,7) - -

Corretagem

Margem Operacional Ajustada 79,9 81,7 77,2 (3,5) (5,5)

Margem Líquida Ajustada 57,4 56,1 53,6 (6,8) (4,6)

Fluxo Trimestral Var. (%)

1 – Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 – Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 – Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 – Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro).

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Capítulo 9 - Serviços Financeiros

94

5 – Série história revisada.

9.5. Consórcios

O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A. Em maio de 2018, último dado disponibilizado pelo Banco Central do Brasil, a BB Consórcios detinha 9,9% de participação de mercado. No 1S18, o BB comercializou mais de 130 mil novas cotas de consórcios, totalizando R$ 5,1 bilhões em volume de negócios, montante 27% em relação ao mesmo período de 2017.

Houve expressivo aumento das vendas em canais alternativos, sendo mais de R$ 1 bilhão via aplicativo para celular (funcionalidade lançada em 2017 para pessoas físicas e ampliada para pessoas jurídicas em 2018), 583 milhões nos parceiros de vendas e R$ 43 milhões por meio de TAA e internet.

Tabela 123. Consórcios - Cotas Ativas por Tipo

unidades Jun/17 Part. % Mar/18 Part. % Jun/18 Part. % Jun/17 Mar/18

Automóveis 585.867 90,0 563.876 84,1 560.091 80,9 (4,4) (0,7)

Moto 23.601 3,6 52.272 7,8 69.872 10,1 196,1 33,7

Imóveis 23.178 3,6 30.007 4,5 31.584 4,6 36,3 5,3

Trator/Caminhão 8.966 1,4 4.780 0,7 5.388 0,8 (39,9) 12,7

Serviços 4.809 0,7 10.049 1,5 13.839 2,0 187,8 37,7

Eletrodomésticos 4.555 0,7 9.480 1,4 11.951 1,7 162,4 26,1

Total 650.976 100,0 670.464 100,0 692.725 100,0 6,4 3,3

Saldos Var. (%)

Figura 53. Consórcios – Receitas de Prestação de Serviços e Cotas Ativas

650.976 649.081 653.538670.464

692.725

174,8191,1 198,2 206,0

224,7

2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Cotas Ativas (unidades) Receitas de Prestação de Serviços - R$ milhões

As tabelas a seguir apresentam o comparativo entre saldo médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período.

Tabela 124. Consórcios - Ticket Médio

R$ 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Trator/Caminhão 161.634 159.779 161.059 159.783 165.003

Imóveis 159.207 101.082 129.278 137.264 136.936

Automóveis 39.862 40.492 41.807 42.457 43.792

Moto 14.657 16.009 16.731 17.757 18.843

Serviços 7.236 7.249 7.565 8.236 8.223

Eletrodomésticos 4.428 4.293 4.637 4.735 4.616

Saldos

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

95

Tabela 125. Consórcios – Prazo Médio e Taxa de Administração Média

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Prazo

Médio

(meses)

Taxa Média

(%)

Serviços 29 20,7 31 20,8 29 20,3

Moto 57 20,1 64 20,5 66 20,7

Eletrodomésticos 31 19,2 32 19,4 30 20,0

Imóveis 141 19,9 165 19,9 150 20,2

Automóveis 67 15,2 70 15,3 70 14,5

Trator/Caminhão 111 15,0 93 15,2 89 15,1

2T17 1T18 2T18

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Capítulo 10 – Outras Informações

96

10 – Outras Informações

10.1. Ativo e Passivo Atuarial

10.1.1. Previ – Plano 1

Breve Histórico

O BB contabiliza em seu balanço os ativos e passivos atuariais decorrentes dos planos de benefícios concedidos aos seus empregados.

O ativo atuarial mais relevante é o Plano 1 da Previ, enquanto que o passivo atuarial mais representativo é o plano de assistência administrado pela Cassi. Os valores são apurados semestralmente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras.

O Plano de Benefícios 1 (Plano) foi criado em 1967 e estruturado na modalidade de benefício definido. Até dezembro de 2000, o Plano, na razão de 2/3, foi custeado pelo patrocinador (Banco do Brasil), e 1/3, pelos participantes (aposentados e pensionistas). A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997.

A partir de janeiro de 2001, visando a adequação às disposições da Emenda Constitucional n° 20, o patrocinador e os participantes implementaram a contribuição paritária (50%). Em vista disso, a participação do Banco no superavit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano.

No período de janeiro de 2007 a dezembro de 2013, em função do superavit do plano, a cobrança de contribuições foi suspensa. Nessa ocasião, o Banco firmou Memorando de Entendimentos com a Previ, visando a destinação e utilização parcial do superavit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). Em face da aprovação das medidas previstas no memorando houve a destinação parcial do superavit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2013, as contribuições foram cobertas pelo Fundo de Contribuição.

Em janeiro de 2014, com a diminuição do superavit acumulado, a Previ comunicou a retomada da cobrança das contribuições. As contribuições do BB para o Plano, a partir de então, passaram a ser feitas pelo Fundo de Utilização.

No período de julho de 2014 a setembro de 2015, houve aumento das obrigações atuariais devido à redução da taxa de inflação e consequentemente, da taxa de juros de desconto aplicável para mensurar o valor presente destas obrigações, contribuindo para que o ativo atuarial convertesse para passivo atuarial, em dezembro de 2015.

Em dezembro de 2015 a valorização dos ativos de renda variável do Plano foi maior que o crescimento das obrigações atuariais.

Em dezembro de 2017, na mensuração semestral, houve superavit em função da valorização dos ativos em 11,9%, frente ao aumento das obrigações atuariais de 2,3%.

A mensuração do saldo atuarial do Plano é realizada semestralmente pelo Banco (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superavit/deficit para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos.

O BB efetua o reconhecimento antecipado mensal com base na estimativa de resultado financeiro do Plano para o final do semestre subsequente. O reconhecimento é feito na razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetadas, no decorrer do semestre ao qual se refere.

Participantes

Os funcionários que possuíam a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano, são participantes do Plano. Os participantes estão divididos em três grupos:

I. Contrato 97: apenas os funcionários ativos admitidos até 14/04/1967. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento, pelo patrocinador, das aposentadorias relativas ao período em que

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

97

não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo passaram a ser integralizadas ao Plano 1;

II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; e

III. Grupo Especial: participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais.

Análise

Os ativos do Plano são mensurados a valor justo com referência ao valor de mercado ou fluxo de caixa descontado, conforme composição apresentada na tabela a seguir.

As obrigações atuariais correspondem ao valor presente líquido dos benefícios devidos aos participantes. Levam-se em consideração a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 (suavizada 10%) e a taxa nominal de desconto, apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos indexados à inflação. A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pela resolução CGPC nº 18/2006.

Tabela 126. Composição dos Ativos

% Jun/17 Mar/18 Jun/18

Renda Variável 44,2 47,3 45,3

Renda Fixa 44,7 42,7 44,2

Investimentos Imobiliários 6,7 5,9 6,3

Empréstimos e Financiamentos 3,7 3,4 3,5

Outros 0,6 0,6 0,7

Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano

Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,5 7,4 6,1

Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1

Tabela 127. Principais Premissas Atuariais

% 1S17 2017 1S18

Taxa Real de Desconto (a.a.) 5,6 5,3 5,8

Taxa Nominal de Retorno dos Investimentos (a.a.) 10,7 10,7 12,2

O ativo (passivo) atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva ou negativa entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente.

Em virtude da mensuração semestral do resultado do Plano 1, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente a variação projetada para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo/passivo atuarial.

As contribuições do item “f” (contribuição de fundos) da tabela a seguir são provenientes dos Fundos de Destinação do Superavit, cuja movimentação está detalhada na seção 10.1.2.

Tabela 128. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano 146.597 146.597 164.025 164.025 165.163

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (151.789) (151.789) (155.259) (155.259) (151.444)

(c) Superavit/(Deficit) BB = [(a) + (b)] x 50% (2.596) (2.596) 4.383 4.383 6.859

(d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (2.184) (2.596) (2.582) 4.383 4.592

(e) Resultado Financeiro Antecipado (115) (118) (118) 63 63

(f) Contribuição de Fundos 136 132 206 147 184

(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (433) - 6.876 - 2.158

(h) Saldo do Ativo/(Passivo) Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) (2.596) (2.582) 4.383 4.592 6.859

10.1.2. Fundos de Destinação do Superavit Previ (Plano 1)

O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo, valores relativos:

I. à Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em maio de 2006, com base no saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões;

II. ao Fundo de Destinação: constituído após acordo de destinação de superavit Previ em 2010, e visava suprir os Fundos de Contribuição e Utilização. O saldo do fundo foi esgotado e o processo de transferência foi finalizado em 2013.

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Capítulo 10 – Outras Informações

98

III. ao Fundo de Contribuição: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de 2010 a 2013 e foi integralmente utilizado; e

IV. ao Fundo de Utilização: constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e utilizado pelo Banco após 1T14, para fazer frente aos aportes periódicos.

Fundo Paridade

O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde janeiro de 2007 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97.

Tabela 129. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Saldo Inicial 133 130 132 103 92

Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (4) - (32) (13) (52)

Atualização 2 2 3 2 2

Saldo Final 130 132 103 92 41

Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização foi constituído no 2T11 pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superavit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC nº 26/2008).

A partir do 1T14, com a retomada dos aportes periódicos, as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas por meio desse fundo.

Tabela 130. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

Saldo Inicial 9.488 9.486 9.481 9.499 9.528

Atualização 129 127 193 162 315

Contribuições ao Plano 1 (132) (132) (175) (134) (133)

Saldo Final 9.486 9.481 9.499 9.528 9.710

10.1.3. Cassi

O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, cujo principal objetivo é conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde dos associados e seus beneficiários inscritos.

Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em:

I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB;

II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; e

III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996.

Em 1995, devido aos sucessivos descasamentos entre receitas e despesas, ocorreu rateio entre o patrocinador e os associados para cobrir o deficit operacional. Em 1996, a Cassi e o Banco reformularam o Estatuto Social para garantir o equilíbrio financeiro do plano. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e do patrocinador.

Em 2007, o Banco firmou um novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até os dias atuais. As principais modificações foram:

I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos;

II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão;

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

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III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB na Cassi para investimentos no aprimoramento do modelo de atuação relativo aos serviços próprios; e

IV. assunção, pelo Banco, do deficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo.

As medidas de 2007 foram complementadas em 2016, quando o Banco do Brasil e as entidades representativas assinaram Memorando de Entendimentos. Este resultou em proposta que foi aprovada pelos associados e garantirá R$ 40 milhões mensais a mais para o Plano, da seguinte forma:

I. ressarcimento extraordinário de despesas, pelo Banco, de até R$ 23 milhões mensais em favor da Cassi, até dezembro de 2019;

II. contribuição mensal extraordinária adicional de 1% dos participantes, até dezembro de 2019, sobre a mesma base de cálculo da contribuição pessoal, no valor estimado de R$ 17 milhões mensais; e

III. contratação de empresa especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações com foco no modelo de governança, gestão e operação da Cassi.

Em 2018 houve uma transação de adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a parcela do 13º salário no período de 2018 a 2021, no valor total de R$ 323 milhões. Essa medida foi adotada a fim de recompor as reservas líquidas da Cassi, sendo que o valor adiantado será descontado das obrigações futuras do BB com o Plano de Associados da Cassi.

A próxima tabela demonstra a evolução do passivo atuarial relacionado à Cassi, de acordo com a Deliberação CVM nº 695/2012.

Tabela 131. Efeitos da Contabilização da Cassi – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18

(a) Valor Justo dos Ativos do Plano - - - - 323

(b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (8.284) (8.284) (8.724) (8.724) (8.413)

(c) Deficit BB = [(a) + (b)] (8.284) (8.284) (8.724) (8.724) (8.090)

(d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (8.020) (8.284) (8.323) (8.724) (8.816)

(e) Valores Reconhecidos no Resultado (253) (247) (247) (256) (256)

(f) Contribuição BB 164 209 170 165 171

(g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (175) - (325) - 488

(h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (8.284) (8.323) (8.724) (8.816) (8.413)

10.1.4. Planos de Benefícios - Efeitos no Patrimônio Líquido

A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Líquido (PL) do BB conforme Deliberação CVM nº 695/2012.

Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais.

Tabela 132. Efeito no Patrimônio Líquido – Deliberação CVM nº 695/2012

R$ milhões Dez/14 Jun/15 Dez/15 Jun/16 Dez/16 Jun/17 Dez/17 Jun/18

Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (a) (4.268) (3.884) (4.602) (4.857) 2.233 (813) 5.903 2.802

Plano 1 - Previ (4.343) (3.641) (4.872) (3.482) 2.797 (433) 6.876 2.020

Cassi 81 (334) 178 (1.062) (236) (175) (325) 488

Outros Planos (6) 92 91 (312) (329) (205) (648) 294

Efeitos Fiscais (b) 1.828 1.419 1.829 1.943 (892) 325 (2.367) (1.122)

Plano 1 - Previ 1.858 1.558 1.938 1.393 (1.119) 173 (2.750) (808)

Cassi (33) 134 (71) 425 94 70 130 (195)

Outros Planos 2 (273) (38) 125 133 82 253 (119)

Efeito no Patrimônio Líquido (a + b) (2.440) (2.465) (2.773) (2.914) 1.341 (488) 3.536 1.680

Plano 1 - Previ (2.485) (2.083) (2.934) (2.089) 1.678 (260) 4.126 1.212

Cassi 49 (201) 107 (637) (141) (105) (195) 293

Outros Planos (4) (181) 54 (187) (196) (123) (395) 175

Saldo de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido (8.680) (11.145) (13.918) (16.832) (15.492) (15.979) (12.443) (10.763)

10.2. Atendimento a Clientes

10.2.1. Rede de Atendimento

O Banco do Brasil encerrou 2T18 com 65,5 mil pontos de atendimento entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,7% dos municípios brasileiros.

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Capítulo 10 – Outras Informações

100

O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas, nos quais é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam a presença nacional da rede do Banco do Brasil.

Na próxima tabela apresentamos a composição da rede de atendimento BB.

Tabela 133. Rede de Atendimento

Posição Var. (%)

Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

Rede Própria 16.098 14.853 14.793 (8,1) (0,4)

Agências 4.885 4.747 4.759 (2,6) 0,3

Postos de Atendimento 2.117 2.057 2.029 (4,2) (1,4)

Postos de Atendimento Eletrônico 9.096 8.049 8.005 (12,0) (0,5)

Rede MaisBB 13.486 13.032 13.010 (3,5) (0,2)

Correspondentes no País 7.350 6.983 7.066 (3,9) 1,2

Banco Postal 6.136 6.049 5.944 (3,1) (1,7)

Rede Compartilhada 36.488 37.121 37.688 3,3 1,5

Lotéricas 13.021 13.026 13.049 0,2 0,2

Banco 24h 20.340 21.212 21.829 7,3 2,9

TAA: Bancos Parceiros 3.127 2.883 2.810 (10,1) (2,5)

Total 66.072 65.006 65.491 (0,9) 0,7

A tabela a seguir apresenta o modelo de atendimento do BB que oferece soluções aos clientes de acordo com os produtos e serviços específicos para cada segmento.

Tabela 134. Unidades de Atendimento

Tabela 135. Rede de Agências por Região

BB SFN Part. %

Sudeste 2.035 11.335 18,0

Nordeste 1.021 3.500 29,2

Sul 941 4.025 23,4

Centro-Oeste 460 1.757 26,2

Norte 302 1.120 27,0

Total 4.759 21.737 21,9

10.2.2. Canais Automatizados

Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil disponibilizam uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contribuir no controle de custos de atendimento.

Mobile e Internet Banking

O BB mobile e internet banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de um amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que eles estiverem.

Posição Var. (%)

Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

Agências Tradicionais 4.397 4.149 4.144 (5,8) (0,1)

Agências Digitais e Especializadas 488 598 615 26,0 2,8

Agências Estilo 250 249 249 (0,4) -

Agências Empresa 93 157 168 80,6 7,0

Agências Governo 32 30 30 (6,3) -

Private Banking 7 9 11 57,1 22,2

Escritórios Exclusivo 39 124 130 233,3 4,8

Escritórios Estilo 3 19 19 533,3 -

Escritório MPE 32 5 4 (28) (1)

Total 4.885 4.747 4.759 (2,6) 0,3

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

101

A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. Destaque para os canais internet e mobile que representam 77,0% das transações realizadas pelos clientes do Banco do Brasil.

Figura 54. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações – (%)

57,2

63,4

71,677,0

13,7 12,7 11,3 9,6

29,123,9

17,113,4

Jun/15 Jun/16 Jun/17 Jun/18Internet + MobilePOS + Correspondente no PaísOutros Canais (TAA + CABB + Caixa)

Os próximos dois gráficos apresentam a evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. Em 12 meses, observa-se crescimento de 5,4 milhões de clientes utilizando internet e mobile banking, resultado do aprofundamento da estratégia digital do BB.

Figura 55. Quantidade de Usuários (milhões) – Internet e Mobile

17,218,3

20,622,1

5,5

8,4

12,2

15,7

Jun/15 Jun/16 Jun/17 Jun/18

Internet Mobile

Figura 56. Quantidade de Transações (milhões) – Internet e Mobile PF

357,1 339,6 327,2 315,6

894,61.356,3

2.002,7

2.800,71.251,7

1.695,8

2.329,9

3.116,3

2T15 2T16 2T17 2T18

Internet Mobile

CAGR 35.5%

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Capítulo 10 – Outras Informações

102

Terminais de Autoatendimento

O Banco do Brasil disponibiliza aos seus clientes uma ampla rede de terminais de autoatendimento (TAA) no País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais da rede própria, das parcerias com outros bancos e da rede Banco 24h.

Figura 57. Terminais de Autoatendimento

44.112 42.251 37.712 36.438

17.539 18.935 20.340 21.829

4.120 3.5993.127 2.810

65.771 64.78561.179 61.077

Jun/15 Jun/16 Jun/17 Jun/18

Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: Bancos Parceiros

No próximo gráfico é possível observar que os TAAs, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagamentos de títulos e convênios.

Figura 58. Transações – TAAs vs Caixa – (% média)

98,9 98,9 98,8 99,1

96,6 96,7 96,997,5

75,6 76,080,9

79,5

68,873,8

78,5

82,4

2T15 2T16 2T17 2T18

Consultas Saques Depósitos Pagamentos

10.2.3. Investimentos em Tecnologia

O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Durante o período de 2012 a Jun/18 foi investido o montante de R$ 19,8 bilhões. Na próxima figura pode-se observar a série anual do total investido.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

103

Figura 59. Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões)

19,8

3,2

2,8

3,4

3,0

3,1

3,1

1,4

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2T18 Total

Investimentos em Tecnologia

Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura.

Figura 60. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade

60.190

78.476

103.206

113.643

129.812

92.206

97,6 97,7 98,0 99,1 99,0 97,6

2013 2014 2015 2016 2017 2T18

Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade Médio (%)

Em janeiro de 2018 a metodologia de cálculo foi alterada em função da evolução tecnológica dos cartuchos, não impactando a capacidade da tecnologia da informação.

10.3. Negócios Internacionais

A presença do BB no exterior visa manter sua posição de referência para empresas e indivíduos brasileiros nos mercados internacionais.

A rede externa do Banco é composta por 26 dependências localizadas em 16 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 2T18, havia 874 bancos atuando como correspondentes do BB em 104 países.

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Capítulo 10 – Outras Informações

104

Tabela 136. Rede de Atendimento no Exterior

Agências Subagências Unidades de Serviços Compartilhados

Assunção - Paraguai Hamamatsu - Japão BB USA Servicing Center / Orlando - Estados Unidos

Buenos Aires - Argentina Nagoia - Japão BB Europa Servicing Center / Lisboa - Portugal

Frankfurt - Alemanha

Grand Cayman - Ilhas Cayman Subsidiárias e Sucursais Securities

Santa Cruz de la Sierra - Bolivia BB Americas / Miami - Estados Unidos Banco do Brasil Securities LLC - Estados Unidos

Londres - Inglaterra Banco Patagonia / Buenos Aires - Argentina BB Securities Ltd - Inglaterra

Miami - Estados Unidos BB AG (Aktiengesellschaft) / Viena - Áustria¹ BB Securities Asia Pte Ltd - Cingapura

Nova Iorque - Estados Unidos

Santiago - Chile

Tóquio - Japão

Xangai - China

1 - A BB AG Viena também possui sucursais localizadas nas cidades de Madri, Paris, Milão e Lisboa.

Tabela 137. Consolidado no Exterior – Itens Patrimoniais

Fluxo

TrimestraVar. (%) s/

R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

ATIVO 161.220 156.241 184.651 14,5 18,2

Aplicações Interf inanceiras de Liquidez 33.642 23.963 36.118 7,4 50,7

Titulos e Valores Mobiliários 12.753 15.443 17.284 35,5 11,9

Títulos Disponíveis para Negociação 4.039 2.828 3.105 (23,1) 9,8

Títulos Disponíveis para Venda 8.664 12.231 11.716 35,2 (4,2)

Títulos Mantidos até o Vencimento 50 384 2.463 - -

Operações de Crédito 35.573 35.494 36.246 1,9 2,1

Setor Público 571 224 285 (50,1) 27,2

Setor Privado 35.002 35.270 35.961 2,7 2,0

Outros Ativos 5.487 4.447 5.347 (2,6) 20,2

Grupo BB 73.765 76.894 89.656 21,5 16,6

PASSIVO 161.220 156.241 184.651 14,5 18,2

Depósitos 49.503 48.104 56.722 14,6 17,9

Depósitos à Vista 9.045 8.540 9.056 0,1 6,0

Depósitos a Prazo 24.062 18.899 23.281 (3,2) 23,2

Depósitos Interf inanceiros 16.396 20.665 24.385 48,7 18,0

Recursos de Aceites e Emissões de Títulos 21.937 23.234 28.243 28,7 21,6

Obrigações por Empréstimos 19.547 19.709 23.108 18,2 17,2

Dívidas Subordinadas e Bônus Perpétuos 33.398 33.924 36.234 8,5 6,8

Demais Passivos 9.717 6.672 6.611 (32,0) (0,9)

Grupo BB 15.158 12.286 20.933 38,1 70,4

Patrimônio Líquido 11.960 12.312 12.800 7,0 4,0

Controlador 11.163 11.459 12.147 8,8 6,0

Participações Minoritárias¹ 797 853 653 (18,1) (23,4)

1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.

Tabela 138. Consolidado no Exterior – Itens do Resultado

Var. (%) s/

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18

Lucro Após Impostos e Participações Estatutárias 218 197 222 1,8 12,7

Participações Minoritárias¹ 73 58 68 (6,8) 17,2

Lucro Líquido 291 255 290 (0,2) 13,9

1 - Refere-se apenas à participação de acionistas não controladores do Banco Patagonia.

10.3.1. Banco Patagonia

Todos os números apresentados neste capítulo refletem 100% dos saldos, contas patrimoniais e de resultado do Banco Patagonia. Nas tabelas a seguir, apresentamos os principais destaques patrimoniais, de resultado e dados estruturais.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

105

O BB foi comunicado, em junho, sobre o exercício de opção de venda da participação de 21,42% pelos acionistas minoritários do Banco Patagonia S.A, na Argentina. Após aprovação dos Bancos Centrais do Brasil e da Argentina, a participação do BB no Patagonia será de 80,38%. A opção de venda estava prevista em Acordo de Acionistas assinado e publicado em 2010.

Tabela 139. Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

R$ milhões jun/17 mar/18 jun/18 jun/17 mar/18

Ativos 18.467 16.213 15.505 (16,0) (4,4)

Operações de Crédito¹ 9.296 10.439 9.380 0,9 (10,1)

Depósitos 11.256 10.767 11.027 (2,0) 2,4

Patrimônio Líquido 1.830 2.078 1.591 (13,1) (23,4)

1 - Série revista em Set/17 considerando as operações com cartões de crédito.

Tabela 140. Banco Patagonia – Captações

R$ milhões Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

Pessoa Fisica 1.722 1.800 1.469 (14,7) (18,4)

Pessoa Juridica 1.548 1.324 1.290 (16,7) (2,6)

Interbancário 193 150 176 (8,6) 17,7

Emissões 114 122 92 (18,9) (24,6)

Compromissadas 729 44 5 (99,3) (88,0)

Total 4.305 3.440 3.033 (29,5) (11,8)

Var. (%) s/Fluxo Trimestral

Tabela 141. Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

R$ milhões 2T17 1T18 2T18 2T17 1T18

Resultado da Intermediação Financeira 427 426 485 13,5 13,8

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (23) (26) (47) 104,2 84,4

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 404 400 437 8,4 9,3

Rendas de Tarifas 210 234 251 19,6 7,2

Despesas Administrativas (297) (277) (294) (1,1) 5,9

Outros (6) (123) (96) - (22,2)

Resultado Antes da Tributação s/Lucro 310 234 299 (3,5) 27,7

Imposto de Renda e Contribuição Social (134) (93) (133) (0,9) 43,1

Lucro Líquido 176 142 167 (5,5) 17,6

Figura 61. Banco Patagonia – Lucro Líquido – R$ milhões

739786

700 689

308

2014 2015 2016 2017 1S18

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Capítulo 10 – Outras Informações

106

Tabela 142. Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

% 2T17 1T18 2T18

Retorno sobre o Patrimônio Líquido 36,7 35,5 33,3

Índice de Basileia¹ 12,9 12,1 12,1

Índice de Cobertura (+90 dias) 239,7 201,8 196,4

Inad+90 2,6 1,6 1,8

1 - Série ajustada considerando as regras estabelecidas pela Resolução nº 5.369 do Banco Central da República Argentina.

Tabela 143. Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

Fluxo Trimestral Var. (%) s/

Jun/17 Mar/18 Jun/18 Jun/17 Mar/18

Clientes (mil) 1.104.327 1.208.372 1.224.549 10,9 1,3

Agências 182 183 183 0,5 -

Agências em Buenos Aires 94 95 95 1,1 -

Pontos de Atendimento 206 206 206 - -

Funcionários 3.367 3.360 3.361 (0,2) 0,0

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

107

Glossário

Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa.

Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF).

Captações Comerciais: inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados.

Captações Institucionais: inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD).

Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito.

Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas.

Carteira de Crédito Ampliada Interna: carteira de crédito ampliada, considerando-se apenas as operações realizadas no país.

Carteira de Crédito Ampliada Orgânica Interna: carteira de crédito ampliada interna, desconsiderando-se as operações de crédito adquirido.

Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo as carteiras adquiridas.

Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio.

Correspondente no País: são empresas contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições.

Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS).

Despesa de PCLD – Risco de Crédito: despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD), conforme a Res.2.682/99.

Despesa de PCLD líquida: despesas com PCLD, conforme a Res.2.682/99, líquidas de receita com recuperação de crédito.

Garantias: são operações em normalidade às quais o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança).

Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior.

Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural.

Inad +90: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 90 dias e o saldo da carteira.

Inad +60: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 60 dias e o saldo da carteira.

Inad +15: indicador calculado pela razão entre o saldo de operações em atraso até 15 dias e o saldo da carteira.

Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas.

Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa a relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice, mais “eficiente” é a empresa.

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Glossário

108

Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificadas no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do Banco e/ou se referem a valores contabilizados em exercícios anteriores.

Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários.

Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito.

Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade. É definida de acordo com cada tipo de produto.

Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis.

Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos.

MSD: Média de Saldos Diários

Passivos Onerosos: engloba a soma de todos os passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira.

Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa.

Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos.

Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização composta.

RSPL Mercado: reflete a métrica que os principais analistas de mercado utilizam nas previsões de resultado. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzido das participações minoritárias. Os valores são anualizados por capitalização composta.

RSPL Acionista: mede o retorno para o acionista do BB. É calculado pela razão entre o lucro ajustado e a média do PL contábil deduzidas as participações minoritárias e o instrumento elegível ao capital principal, que não é considerado no cálculo do indicador, pois o pagamento da sua remuneração é realizado com recursos provenientes de lucros acumulados e reservas de lucros. Os valores são anualizados por capitalização composta.

Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso.

Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios.

TVM Privado: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB.

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Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 2º Trimestre/2018

109

Vice-Presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores Vice-Presidente Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gerente Geral de Relações com Investidores Daniel Alves Maria Gerente Executivo Rodrigo Felippe Afonso Gerentes de Divisão Daniel Henrique de Sousa Diniz Heverton Masaru Ono Janaína Marques Storti Joaquim Camilo de Castro Assessores Adriano Gonçalves de Souza Bruno Santos Garcia Cleber Antonio Lima Rentroia Daniela Priscila da Silva Debora Stefani Diogo Simas Machado Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Fabrício da Costa Santin Felipe de Mello Pimentel Fernanda Vasconcelos de Meneses Filipe Cardoso Duda Gabriel Mirabile Pinheiro Gustavo Correia de Brito Itala Tonon Jefferson Guarnieri Aquino Joabel Martins de Oliveira Luiz Fernando de Almeida Marcelo Oliveira Alexandre Marco Antonio Datolo Fernandes Maria Angélica de Paiva Rezende Regina Knysak Vilmar Francisco Thewes Vitor Lopes Rodrigues Viviane de Sousa

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KPMG Auditores Independentes Agosto de 2018 KPDS 235652

Banco do Brasil S.A. Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho em 30 de junho de 2018

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

2

KPMG Auditores Independentes

SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711

Edifício João Carlos Saad

70070-120 - Brasília/DF - Brasil

Caixa Postal 8587 - CEP 70312-970 - Brasília/DF - Brasil

Telefone +55 (61) 2104-2400, Fax +55 (61) 2104-2406

www.kpmg.com.br

Relatório de Asseguração Limitada dos auditores independentes sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Fomos contratados pelo Banco do Brasil S.A. (“Banco”) para a elaboração de um relatório sobre as informações contábeis suplementares do Banco do Brasil S.A. para o trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2018, na forma de uma conclusão de asseguração limitada se, com base no nosso trabalho realizado, descrito neste relatório, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Responsabilidades da Administração do Banco A Administração do Banco é responsável pela elaboração e apresentação adequada das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho de acordo com os critérios para elaboração das informações contábeis suplementares descritos abaixo, e pelas demais informações contidas no referido relatório, assim como pelo desenho, implementação e manutenção dos controles internos que ela determinou como necessários para permitir que tais informações estejam livres de distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro.

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

3

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de revisar as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho elaboradas pelo Banco e com base nessa revisão emitir, uma conclusão na forma de asseguração limitada. Conduzimos nosso trabalho de acordo com a NBC TO 3000 - Trabalho de Asseguração Diferente de Auditoria e Revisão (ISAE 3000). Tal norma requer o cumprimento de exigências éticas, que inclui requisitos de independência, planejamento e execução de procedimentos para obter um nível de asseguração limitada de que não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise de Desempenho do Banco não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Os procedimentos selecionados basearam-se na nossa compreensão das informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho e de outras circunstâncias do trabalho e da nossa consideração sobre as áreas onde distorções materialmente relevantes poderiam existir. Procedimentos realizados em um trabalho de asseguração limitada são mais limitados do que para um trabalho de asseguração razoável. Assim, o nível de segurança obtida em um trabalho de asseguração limitada é significativamente menor do que a segurança que teria sido obtida caso um trabalho de asseguração razoável tivesse sido realizado. Consequentemente não expressamos opinião de auditoria ou asseguração razoável sobre as informações contábeis suplementares incluídas no Relatório de Análise do Desempenho do Banco. Nossa conclusão não contempla aspectos relacionados com as informações prospectivas contidas no Relatório de Análise do Desempenho, nem fornece qualquer garantia se as premissas utilizadas pela Administração proporcionam uma base razoável para as projeções apresentadas. Portanto, nosso relatório não proporciona qualquer tipo de asseguração sobre o alcance de informações futuras (como, por exemplo, metas, expectativas e planos futuros) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva. Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares As informações contábeis suplementares divulgadas no Relatório de Análise do Desempenho correspondentes ao trimestre e semestre findos em 30 de junho de 2018, foram elaboradas pela Administração do Banco com base nas informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas relativas à data-base de 30 de junho de 2018 e nos critérios descritos no Relatório de Análise do Desempenho, com o objetivo de possibilitar uma análise adicional, sem contudo, fazerem parte das informações contábeis contidas nas demonstrações contábeis consolidadas divulgadas nesta data.

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KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

4

Conclusão Nossa conclusão foi baseada e está limitada aos assuntos descritos neste relatório. Baseado nos procedimentos realizados de asseguração limitada, conforme resumido acima, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis suplementares, incluídas no Relatório de Análise do Desempenho, não estão apresentadas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as informações referidas no parágrafo “Critérios para elaboração das informações contábeis suplementares”. Brasília, 07 de agosto de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF

João Paulo Dal Poz Alouche Contador CRC 1SP245785/O-2

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Demonstrações Contábeis

Exercício 2017

0

1º Semestre de 2018

Demonstrações

Contábeis

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

1

Índice

Relatório da Administração.............................................................................................................................2

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial.....................................................................................................................................25

Demonstração do Resultado........................................................................................................................29

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido...................................................................................30

Demonstração dos Fluxos de Caixa.............................................................................................................31

Demonstração do Valor Adicionado.............................................................................................................32

Notas Explicativas

1 - O Banco e suas operações ........................... 33

2 - Reestruturações societárias ......................... 34

3 - Apresentação das demonstrações contábeis. 34

4 - Resumo das principais práticas contábeis ... 37

5 - Informações por segmento ........................... 44

6 - Caixa e equivalentes de caixa ...................... 48

7 - Aplicações interfinanceiras de liquidez ......... 48

8 - Títulos e valores mobiliários e instrumentos

financeiros derivativos ........................................ 49

9 - Relações interfinanceiras .............................. 57

10 - Operações de crédito .................................. 58

11 - Carteira de câmbio ...................................... 65

12 - Outros créditos ............................................ 66

13 - Outros valores e bens ................................. 67

14 - Investimentos .............................................. 68

15 - Imobilizado de uso ...................................... 76

16 - Intangível ..................................................... 76

17 - Depósitos e captações no mercado aberto. 77

18 - Recursos de aceites e emissões de títulos.80

19 - Obrigações por empréstimos e repasses ... 81

20 - Outras obrigações ....................................... 82

21 - Outras receitas/despesas operacionais ...... 87

22 - Resultado não operacional ......................... 89

23 - Patrimônio líquido ....................................... 90

24 - Tributos ....................................................... 97

25 - Partes relacionadas .................................. 100

26 - Benefícios a empregados ......................... 104

27 - Provisões, ativos e passivos contingentes e

obrigações legais – fiscais e previdenciárias ... 114

28 - Gerenciamento de riscos e de capital ....... 118

29 - Demonstração do resultado abrangente ... 127

30 - Eventos subsequentes .............................. 128

31 - Outras informações ................................... 128

Relatório dos Auditores Independentes....................................................................................................131

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria............................................................................................140

Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre as Demonstrações Financeiras.........................143

Declaração dos Membros do Conselho Diretor sobre o Relatório dos Auditores Independentes........144

Membros da Administração........................................................................................................................145

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Relatório da Administração

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Senhoras e Senhores Acionistas

Agradecendo a dedicação e o empenho de nossos funcionários e colaboradores, bem como a confiança dos clientes e

da sociedade informamos que encerramos o semestre com lucro líquido de R$ 5.884 milhões, aumento de R$ 822

milhões, ou 16,2% se comparado ao primeiro semestre de 2017.

O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de 12,0%, frente a 11,7% no 1S17. Parte desse resultado foi alcançado pelo

rígido controle de despesas administrativas, que caíram 4,8% no semestre, mesmo com a inflação (IPCA) de 4,39% e

pela substancial redução das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) em R$ 2.600 milhões

(19,4% frente ao mesmo período de 2017).

Nossas receitas com prestações de serviços e tarifas bancárias cresceram 5,5% em relação ao primeiro semestre de

2017, o que demonstra o sucesso da evolução da nossa estratégia de relacionamento e assessoria especializada junto a

clientes, principalmente com a utilização de novas tecnologias. A materialização desse resultado está em nosso índice de

eficiência ajustado, que alcançou 38,9% e na melhoria dos nossos índices de capital. Considerando os efeitos da

Resolução CMN nº 4.680, o nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. Sem os efeitos da Resolução CMN

nº 4.680, esse índice seria de 18,45%.

Para o restante de 2018, acreditamos que a transformação e a complexidade do ambiente de negócios irão se intensificar.

Por isso, a melhora da experiência do cliente e o investimento em inovação continuarão a ser os orientadores da nossa

atuação. Elegemos assim 2018 como o ano do “Relacionamento”.

Alcançamos, ao final do primeiro semestre de 2018, o número de 2,13 milhões de clientes nativos digitais, ou seja, aqueles

que iniciaram o relacionamento conosco por meio de abertura de Conta Fácil, desde novembro de 2016, sendo mais de

86% realizado via App BB. Esse resultado é fruto da melhor experiência dos clientes e do avanço em nossas soluções

digitais. O desafio para 2018 é atingir 3,35 milhões de clientes nativos digitais.

Para mais informações sobre o desempenho dos negócios, sugerimos a leitura do relatório Análise do Desempenho no

sítio de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri).

1. Estratégia Corporativa

Nos últimos anos, a economia mais conectada e competitiva influenciou significativamente a indústria financeira. À medida

que a complexidade do ambiente de negócios aumenta, maior é a necessidade das organizações desenvolverem cultura

de inovação que oriente o planejamento estratégico. Por conta do dinamismo do cenário e das necessidades de nossos

clientes, mantivemos nossa Estratégia Corporativa atualizada e aderente aos desafios presentes em nosso ambiente de

atuação.

Nosso propósito é “cuidar do que é valioso para as pessoas”. Para o período de 2018-2022, nossa Visão é “Ser a

empresa que proporciona a melhor experiência para a vida das pessoas e promove o desenvolvimento da sociedade, de

forma inovadora, eficiente e sustentável” e cinco perspectivas nos guiam nessa direção:

a) Financeira: priorizamos o crescimento da rentabilidade e das receitas com prestação de serviços, a melhoria da

eficiência operacional, a sustentabilidade do capital e a redução das perdas operacionais e de crédito.

b) Clientes: temos por objetivo proporcionar experiências de valor, priorizando ações que favoreçam o aumento da

satisfação dos clientes.

c) Processos: mantemos o foco na Transformação Digital e no aperfeiçoamento dos processos, produtos e canais,

o que os tornam mais simples, ágeis, inovadores, integrados e orientados à jornada dos clientes.

d) Pessoas: dedicamos foco na busca do desenvolvimento de competências estratégicas necessárias para fazer

frente aos desafios que se apresentam para os próximos cinco anos, notadamente: empreendedorismo,

relacionamento com clientes, inovação, negócios digitais, liderança e eficiência. Além disso, continuaremos

pautados pela meritocracia nos programas sucessórios, pelo reconhecimento de talentos e valorização da

diversidade.

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e) Sustentabilidade: complementa e perpassa as demais perspectivas. Temos foco em aprimorar nosso

desempenho em sustentabilidade, nas dimensões econômica, social e ambiental, dado que a geração de

retornos sustentáveis no longo prazo pressupõe ir além das questões financeiras e dos riscos tradicionais.

Os modelos de relacionamento e a segmentação de nossos clientes buscam aumentar a especialização no atendimento

e, principalmente, manter uma proposta de valor adequada a cada perfil de cliente.

Figura 1. Segmentação Pessoa Física¹

Private

Estilo

Personalizado / Exclusivo

Varejo

Mercado Emergente

Renda Investimentos

> R$3 mi

Mensal≥ R$10 mil

> R$150 mil ≤ R$3 mi

Mensal≥ R$4 mil

< R$10 mil

> R$80 mil ≤ R$150 mil

Mensal≥ R$2 mil < R$4 mil

> R$5 mil ≤ R$80 mil

Mensal< R$2 mil ≤ R$5 mil

1 – Não se aplica ao Produtor Rural

Figura 2. Segmentação Pessoa Jurídica1

Large Corporate

Corporate

Empresarial Upper Middle

Empresarial Middle

Empresa

Pequena Empresa

Microempresa

Indústria Serviços

> R$1,5 bi > R$2 bi

> R$400 mi ≤ R$1,5 bi

> R$600 mi ≤ R$2 bi

> R$120 mi ≤ R$400 mi

> R$200 mi ≤ R$600 mi

> R$25 mi ≤ R$120 mi

> R$25 mi ≤ R$200 mi

> R$5 mi ≤ R$25 mi

> R$1 mi ≤ R$5 mi

≤ R$1 mi

1 – Faturamento Bruto Anual

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Figura 3. Segmentação Setor Público

Federal

Estadual

Judiciário

Capitais e Metrópoles

Grandes Municípios

Médios Municípios

Pequenos Municípios

> 500 mil habitantes

> 50 mil e > 500 mil habitantes

> 20 mil e > 50 mil habitantes

< 20 mil habitantes

A seguir, alguns prêmios que recebemos e eventos que foram destaques no semestre:

I. Em janeiro foi anunciado, durante o Fórum Econômico Mundial realizado em Davos, na Suíça, que figuramos

entre os 100 maiores líderes mundiais em sustentabilidade corporativa, segundo o ranking Global 100, da

Corporate Knights. Ocupamos a 49ª colocação e somos o banco brasileiro com melhor posicionamento nesse

ano, sendo esta a terceira vez que participamos do índice, resultado que representa um reconhecimento de

importância internacional em se tratando de sustentabilidade empresarial corporativa.

II. Fomos eleitos, no mesmo mês, como o segundo banco mais transparente do Brasil. O levantamento inédito,

realizado pela Transparência Internacional, nos colocou na 13ª colocação no ranking geral, que contabilizou,

além dos bancos, as 100 maiores empresas brasileiras em receita líquida. Nos destacamos pelo bom

desempenho no quesito transparência em programas anticorrupção e transparência organizacional, com 92% e

75% de aprovação, respectivamente.

III. Fomos certificados, em fevereiro, como empresa Top Employer e somos o único banco brasileiro a receber o

reconhecimento em 2018. A certificação é dada pela fundação de pesquisa independente holandesa, Top

Employers Institute. O prêmio reconhece empregadores de todo o mundo, destacando os que desenvolvem

talentos em todos os níveis da organização e que se esforçam para otimizar continuamente as políticas e práticas

de gestão de pessoas.

IV. Participamos, no mesmo mês, com a Febraban, da assinatura de convênio de cooperação técnica com a Polícia

Federal para o combate a fraudes bancárias. Observadas as questões que regem o sigilo bancário, esse acordo

permitirá o compartilhamento de informações e a troca de tecnologias para o combate a crimes eletrônicos.

V. Em março, durante o 13º Congresso Brasileiro de Pregoeiros em Foz de Iguaçu, conquistamos dois prêmios pela

gestão do portal Licitações-e. A solução foi reconhecida como o portal que oferece a “melhor interação com o

fornecedor” e, também, o portal com “maior número de pregões realizados e concluídos dentro do ano de 2017”.

Naquele ano, foram 37 mil processos licitatórios realizados e 240 mil lotes disputados em pregões eletrônicos.

VI. Lançamos, em abril, conjuntamente com diversas entidades e instituições financeiras, o acordo relativo à

diferença de correção monetária de planos econômicos em caderneta de poupança. O acordo chega como uma

alternativa mais rápida para quem entrou com ações judiciais.

VII. Ganhamos, em maio, o Prêmio Tela Viva Móvel 2018. Os troféus vieram tanto na votação popular quanto na

escolha do júri pelo desempenho do nosso chatbot, assistente virtual baseado em computação cognitiva e

inteligência artificial.

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VIII. Lançamos, no mesmo mês, a Veloe, uma solução de mobilidade para pagamento automático em pedágios,

estacionamentos e postos de gasolina. O novo serviço foi lançado pela Alelo seguindo a estratégia da marca de

diversificação em meios eletrônicos de pagamento e buscando valorizar a experiência do cliente. O serviço é

totalmente digital, baseado em uma conta virtual gerenciada por meio de aplicativo no celular.

IX. Fomos convidados a integrar, em maio, um Acordo de Cooperação com a Interpol que prevê a permanência de

um funcionário no Centro de Inovação daquela Polícia Internacional em Singapura, para combate a crimes

cibernéticos. Somos a primeira instituição financeira das américas a assinar esse tipo de convênio.

X. Comunicamos ao mercado, no dia 30 de maio, que o Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE),

gerido pela BB DTVM, nossa subsidiária integral, cujo único cotista é o Fundo Soberano do Brasil (FSB) concluiu,

em 29.05.2018, o processo de alienação de nossas ações detidas pelo FFIE. Em junho/2018, após a alienação,

o acionista controlador detinha 52,2% de participação.

XI. Fomos eleitos, em junho, o banco que melhor se relaciona com seus clientes no Facebook e no Twitter. O

reconhecimento é da Socialbakers, por meio do ranking Socially Devoted. O resultado é referente ao primeiro

trimestre de 2018 e reflete o nosso trabalho realizado nas redes sociais.

XII. Anunciamos, em junho, parceria com a Startup Farm, a melhor e mais experiente aceleradora de startups da

América Latina. O contrato prevê iniciativas como programas de aceleração, workshops, palestras e trabalho de

mentoria tanto do staff da Startup Farm para as nossas ideias quanto de nossos executivos para os fundadores

de startups.

XIII. Em junho, o nosso vice-presidente de tecnologia Gustavo do Vale foi eleito o CIO do Ano no efinance, um dos

eventos de tecnologia da informação mais valorizados pelo mercado bancário. No mesmo evento, tivemos 22

cases vencedores em 10 categorias de premiação.

XIV. Fomos comunicados, em junho, sobre o exercício de opção de venda da participação de 21,42% pelos acionistas

minoritários do Banco Patagonia S.A na Argentina. Após aprovação dos Bancos Centrais do Brasil e da

Argentina, nossa participação no Patagonia será de 80,38%. A opção de venda estava prevista em Acordo de

Acionistas assinado e publicado em 2010.

XV. Assinamos, no mesmo mês, a maior contratação de livre energia no varejo brasileiro, com a empresa portuguesa

EDP. A parceria irá disponibilizar cerca de 400 GWh para 24 dependências localizadas em 14 estados, em um

contrato de cinco anos de duração. Além da economia de recursos financeiros, reafirmamos nosso compromisso

com a sustentabilidade, dado que a energia adquirida será do tipo incentivada, originária de geradores de fontes

renováveis, como eólica, solar e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

XVI. Comunicamos, em junho, via BB Seguros, que o Conselho de Administração daquela empresa aprovou a

assinatura de um Acordo de Reestruturação de Parceria com a MAPFRE S.A. O foco agora será no

aproveitamento do grande potencial do canal bancário para os segmentos que já contam com produtos da BB

Seguros como, por exemplo, vida, residencial, habitacional, empresarial e agronegócio. Os seguros de

automóveis e grandes riscos continuam a ser comercializados, mas, a partir de agora, sem a participação

societária nesses negócios.

XVII. Assinamos, no mesmo mês, adesão formal aos padrões de conduta que fazem parte da campanha Livres &

Iguais, de acordo com os princípios da Diversidade, criados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Fomos

a primeira grande instituição financeira do Brasil a fazê-lo, fato que fortalece o nosso compromisso com os

Direitos Humanos e contribui para demonstrar a clientes, funcionários e acionistas o apoio a pessoas LGBTI

(lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo).

XVIII. Lideramos o Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG) do Tribunal de Contas da União (TCU). Alcançamos

91% no indicador, sendo seguidos pela BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BBDTVM), com 87%.

O TCU realiza levantamentos constantes para conhecer melhor a situação da governança no setor público e

estimular as organizações públicas a adotarem boas práticas de gestão.

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XIX. Lançamos, no começo de julho, o Plano Safra 2018/2019, que prevê o desembolso de R$ 103 bilhões. Se a meta

for atingida, representará um aumento de 21% em relação à safra anterior. Do total liberado, R$ 11,5 bilhões são

destinados as empresas da cadeia do agronegócio, enquanto R$ 91,5 bilhões são para crédito rural aos

produtores e cooperativas. Destes, custeio e comercialização contam com R$ 72,8 bilhões e R$ 18,7 bilhões

para investimento agropecuário.

XX. No mesmo mês, figuramos entre as duas melhores empresas para se trabalhar, sendo a primeira entre as

instituições financeiras. O prêmio é publicado pela Forbes Brasil, com base no ranking de Melhores Empresas

para Trabalhar no Brasil, elaborado pela Indeed.

XXI. Ainda em julho, pela décima vez consecutiva, o nosso cartão Ourocard foi eleito o preferido pelos brasileiros. A

pesquisa é realizada pela CardMonitor e Instituto Medida Certa.

XXII. No mesmo mês, recebemos o Prêmio Broadcast Corretoras, promovido pela Agência Estado, como a melhor

equipe de analistas de mercado. Fomos premiados por ter apresentado o maior retorno obtido com base nas

recomendações de todos os analistas das instituições participantes. Na categoria individual, fomos premiados

com três analistas entre os dez melhores profissionais do país.

2. Governança Corporativa

Nossa estrutura de governança corporativa é formada pelo Conselho de Administração (CA) e pela Diretoria Executiva

(Direx). Em todos os níveis, as decisões são tomadas de forma colegiada para promover o adequado debate dos temas

estratégicos e das propostas negociais. Para tanto, a administração se utiliza de diversos comitês, que garantem agilidade

e segurança ao processo de tomada de decisão.

O CA é composto por oito membros (sendo cinco indicados pelos majoritários, dois pelos minoritários e um eleito pelos

funcionários) e é assessorado pelos comitês de Auditoria, de Remuneração e Elegibilidade, de Riscos e de Capital. A

Direx é composta pelo Conselho Diretor (CD – presidente e até 10 vice-presidentes1) e por até 27 diretores estatutários.

Mantemos ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal (CF) composto por cinco membros titulares e cinco

suplentes.

Como boa prática de governança corporativa, o BB possui processos de avaliação de desempenho do Conselho de

Administração, da Diretoria Executiva, do Auditor Geral, dos Comitês de Remuneração e Elegibilidade, de Auditoria e de

Riscos e de Capital.

Aprofundamos diversas práticas de governança no decorrer do primeiro semestre de 2018. Revimos nosso Estatuto Social

e os regimentos internos do Comitê de Auditoria e do Conselho Fiscal, além da Carta Anual de Políticas Públicas e

Governança Corporativa, a fim de melhor adequá-los às boas práticas de governança e à regulamentação vigente.

Destaca-se ainda que, em abril de 2018, obtivemos a maior pontuação no Índice Integrado de Governança e Gestão (IGG)

do Tribunal de Contas da União (TCU), dentre as 488 entidades da administração pública avaliadas, alcançando 91% no

indicador, composto pelas dimensões: governança pública; governança e gestão de pessoas; de TI; e de contratações.

Em maio de 2018, fomos certificados, mais uma vez, no Nível 1, com nota máxima (10) em todas as dimensões avaliadas

no 2º ciclo do Indicador de Governança IG-SEST, da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais,

indicador criado com o objetivo de acompanhar o desempenho da qualidade da governança das estatais, para fins do

cumprimento dos requisitos da Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), regulamentada pelo Decreto 8.945/2016, e diretrizes

estabelecidas nas Resoluções CGPAR2.

1 Condicionado a alteração do Decreto 3.905/2001.

2 Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União.

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Nossas ações (BBAS3) estão listadas, desde 2006, no “Novo Mercado” da B3, segmento mais exigente da bolsa brasileira

em requisitos de governança. Figuramos também, junto com a BB Seguridade (empresa de capital aberto do nosso

conglomerado), no Programa Destaque em Governança de Estatais da B3, com nota máxima nos quesitos observados.

3. Economia

Brasil

No primeiro semestre de 2018, o desempenho da economia brasileira não atendeu as expectativas que grande parte do

mercado tinha ao final do ano passado. Com efeito, a produção industrial, a construção civil, o comércio e os serviços,

além do mercado de trabalho, apresentaram um comportamento inferior ao que era esperado, mesmo diante de um

patamar historicamente reduzido para a taxa de juros e uma inflação que se manteve em níveis relativamente baixos.

Apesar da quebra de expectativa, o PIB no primeiro trimestre acelerou se comparado aos últimos meses de 2017. Para

tanto, destaca-se a contribuição positiva da agropecuária, semelhante ao que foi observado em igual período do ano

passado. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo avançaram no trimestre,

enquanto o consumo do governo apresentou retração. Apesar do impacto negativo sobre a formação do PIB, o

desempenho do consumo governamental é um sinal de que o governo tem obtido algum sucesso no controle de seus

gastos.

No mercado externo, a situação da economia brasileira é confortável. Mesmo com o avanço das importações

comparativamente ao das exportações, a balança comercial apresentou superávit expressivo, contribuindo assim para

que o déficit em transações correntes permaneça em patamar relativamente baixo. Esse resultado negativo na conta

corrente tem sido financiado com sobra pelo fluxo de investimento estrangeiro direto. Adicionalmente, o elevado nível de

reservas internacionais diminui o risco de solvência das contas externas.

Mesmo nesse contexto, a taxa de câmbio se depreciou significativamente na primeira metade do ano. Cabe destacar que

a moeda brasileira já vinha perdendo valor apesar da tendência de desvalorização do dólar no mercado internacional.

Esse comportamento foi explicado, principalmente, pela redução do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos,

bem como ante outros países emergentes. Nesse ambiente, os títulos de renda fixa brasileiros perderam atratividade ante

seus pares mundiais.

No campo monetário, a inflação medida pelo IPCA manteve-se abaixo do centro do intervalo de metas do Banco Central

e suas expectativas bem ancoradas nesses mesmos patamares. Isso permitiu ao Comitê de Política Monetária dar

continuidade ao processo de redução da taxa básica de juros, passando-a de 7,0% a.a. em dezembro para 6,5% a.a. em

junho, menor nível já registrado. Todavia, o ciclo de redução não deverá mais ser prolongado, considerando a percepção

da autoridade monetária que o cenário global se tornou mais desafiador.

Mundo

O primeiro semestre de 2018 foi caracterizado pela continuidade da inversão parcial da liquidez internacional com o

Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos da América) elevando a taxa de juros em março e junho. Além disso,

o preço do petróleo passou a mostrar uma tendência de elevação a partir de abril, respondendo tanto a um aumento da

demanda global como a uma redução na oferta.

Com isso, o maior apetite ao risco no mercado financeiro global, que favoreceu os países emergentes no ano passado,

foi parcialmente revertido ao longo dos primeiros seis meses deste ano. Essa nova tendência foi ainda mais reforçada

com os temores de uma possível guerra comercial entre EUA e China. Nesse ambiente, o dólar reverteu a tendência

anterior de desvalorização e passou a se apreciar no mercado financeiro internacional.

Em termos de nível de atividade, a economia dos Estados Unidos segue em aceleração favorecida por uma política fiscal

expansionista. Além disso, o mercado de trabalho continua aquecido, com a taxa de desemprego atingindo o menor

patamar em décadas. Ainda assim, a inflação segue sem pressões relevantes, o que permitiu ao Federal Reserve

prosseguir apertando gradualmente as condições monetárias do país.

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No continente europeu, em linha com as expectativas, a atividade econômica se desacelerou nos primeiros meses do

ano. Nesse ambiente, o Banco Central Europeu manteve a política monetária em níveis acomodatícios. Na Ásia, o

crescimento chinês segue sólido, reduzindo os temores de uma desaceleração mais forte da economia.

4. Indicadores de mercado e atendimento aos acionistas

Nossas ações (BBAS3) mantiveram presença em todos os pregões da B3 e representavam 3,109% do Ibovespa para o

quadrimestre de Maio a Agosto de 2018. Mantivemos também um programa de ADR nível 1 (BDORY), negociado no

mercado de balcão nos Estados Unidos.

Nossa composição acionária, ao final de junho de 2018, era assim distribuída:

Figura 4. Composição Acionária (%)¹

1 – Não considera ações em tesouraria

Disponibilizamos relatórios e informações à CVM e no sítio de Relações com Investidores e mantemos equipe dedicada

ao atendimento de analistas e investidores, que realizou 505 atendimentos no semestre, incluindo participação em

reuniões e atendimentos telefônicos. Destacamos a realização do Banco do Brasil Day que reuniu 69 analistas e

investidores institucionais para debater com a nossa alta administração as expectativas para os negócios e o nosso

posicionamento de inovação.

Para atendimento ao investidor institucional, realizamos 295 reuniões, incluindo participação em sete conferências no

país e outras nove no exterior e oito non-deal roadshow no Brasil e no exterior, além de promovermos duas

teleconferências de resultado.

Para o investidor pessoa física, promovemos reuniões com clientes dos nossos escritórios Private Banking no Rio de

Janeiro, Campinas, Curitiba e São Paulo.

Tabela 1. Indicadores de Mercado

Indicadores

1S17 1S18

Valor Patrimonial - BBAS3 28,6 32,9

Valor Patrimonial - BBAS3 - Consolidado 32,6 36,9

Cotação de Fechamento - BBAS3 26,8 28,7

Lucro por Ação (R$) 1,8 2,1

Retorno sobre Ativos (%) 0,7 0,8

Retorno sobre Ativos (%) - Consolidado 0,7 0,8

Retorno sobre Patrimônio Líquido (%) 11,0 11,9

Retorno sobre Patrimônio Líquido (%) - Consolidado 11,7 12,0

JCP (R$ milhões) 1.489 1.781

Cotação ADR (US$) 8,2 7,3

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Distribuição de Lucros

Distribuímos, no primeiro semestre de 2018, R$ 1.781 milhão em Juros Sobre Capital Próprio (JCP).

Em 10/05/2018, publicamos Fato Relevante, no qual comunicamos que nosso Conselho de Administração aprovou a

revisão da Política Específica de Remuneração aos Acionistas, estabelecendo, dentre outros pontos, que o lucro líquido

do exercício a ser distribuído (payout), via dividendos e/ou JCP, será fixado em intervalo percentual do resultado.

Para o exercício de 2018, o nosso CA definiu o intervalo de 30% a 40% do lucro líquido a ser distribuído como payout.

Quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout fixado corresponde ao valor

bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente.

Outras informações sobre a nossa política de dividendos estão disponíveis na seção 3 do Formulário de Referência ou

no artigo 46 do nosso Estatuto Social, disponíveis no sítio www.bb.com.br/ri.

5. Experiência dos Clientes

Como parte de um planejamento com o olhar para a sustentabilidade da nossa empresa que completará 210 anos em

outubro, elegemos 2018 como o “Ano do Relacionamento”. Essa foi uma sinalização para que os esforços de todos os

funcionários de nossa empresa priorizem a experiência do cliente e o aprofundamento das relações com eles.

Nesse sentido, nos próximos parágrafos, apresentaremos algumas das principais ações implementadas para elevar a

conveniência e melhorar a experiência dos nossos clientes, por meio da especialização e modernização de serviços.

Segmento Pessoas Físicas

App BB chega a 16,8 milhões de usuários

Nosso app atingiu em junho a marca de 16,8 milhões de usuários, em comparação com 12,8 milhões em junho de 2017

e 8,4 milhões em junho de 2016. Acessado por mais de 3,7 milhões de pessoas todos os dias, o app e o home banking

são responsáveis por 75,9% das transações realizadas no Banco.

Além disso, nosso app é o mais bem avaliado do sistema financeiro brasileiro nas duas principais lojas de aplicativos –

Play Store (4,5) e Apple Store (4,0) e, entre todos os aplicativos, incluindo redes sociais, ele é o quarto preferido pelos

brasileiros, segundo pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, divulgada pelo sitio Mobile Time.

Atendimento e transações via chatbot no Facebook Messenger

Dentre as várias iniciativas desenvolvidas baseadas em inteligência cognitiva, ressaltamos o nosso chatbot, que atendeu

70% dos assuntos tratados com os clientes que entram em contato conosco pelo Facebook Messenger.

Única do mercado bancário brasileiro baseada em conversação, a aplicação atende a temas relacionados a contas,

cartões, empréstimos, financiamentos, Programa Ponto Pra Você, renegociação de dívidas, atendimento, segurança,

tarifas, funcionamento de caixas eletrônicos e emissão de senha para atendimento nas agências pelo app. O objetivo é

que, em 2018, o chatbot responda a 100% das perguntas feitas pelo Messenger.

Nossos clientes poderão realizar ainda suas transações bancárias diretamente pelo Facebook Messenger, sem recorrer

ao internet banking ou app BB. Somos o primeiro grande banco de varejo no Brasil que combina as funcionalidades do

Messenger com a inteligência artificial do Watson da IBM, para prestar atendimento aos clientes realizando transações

via chatbot.

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Atendimento e transações via chatbot no Whatsapp e no Twitter

O atendimento, no mesmo molde do Facebook Messenger, já pode ser realizado pela rede social Twitter e também pelo

aplicativo de mensagens Whatsapp. Para ser atendido pelo Whatsapp, basta o cliente salvar o contato 61 4004-0001 em

seu celular e iniciar uma conversa pelo aplicativo de bate-papo. Ao solicitar uma transação, como consulta de saldo, por

exemplo, indica sua senha de 8 dígitos e o código de ativação que é enviado via push ou SMS.

A solução foi iniciada em projeto piloto com cerca de mil clientes e um grupo de funcionários. No primeiro momento, estão

disponíveis consulta de extrato da conta corrente e informações sobre cartão de crédito, como: fatura, solicitação de 2ª

via e liberação para uso do plástico. Nesta fase, em que as transações em teste envolvem assuntos relacionados às

transações com cartões Ourocard, o BB conta com o apoio da Visa. Em breve, ampliaremos o acesso dessa solução para

todos os clientes, bem como o número de transações disponíveis.

Além disto, nossos clientes também estão sendo atendidos via chatbot nos canais mobile e internet, na opção “Fale com

seu gerente”. Desde agosto de 2017, foram mais de 153 mil interações, com uma efetividade de 82%. A quantidade de

interações no Messenger teve um incremento de 79% e o tempo médio da primeira resposta foi reduzido em 86%.

Nova estratégia amplia limites de profissionais liberais e sócios dirigentes

A partir de maio, 2,4 milhões de profissionais liberais e sócios dirigentes de empresas foram abrangidos em uma nova

estratégia para sermos o principal provedor de soluções financeiras. Uma das ações trouxe um incremento de

R$ 109 bilhões no limite de crédito desse público trazendo possibilidades reais de negócios e proporcionará uma melhor

adequação do portfólio de crédito às nossas estratégias.

App BB permite a compra de dólares e Euro

Desde fevereiro, os nossos clientes podem comprar dólares americanos e Euro (iniciado em maio) de uma forma diferente,

através do nosso aplicativo. Além disso, o cliente também poderá definir a cotação que está disposto a pagar e o período

de espera. Tão logo a moeda escolhida chegue ao patamar pretendido, o aplicativo avisa, enviando uma mensagem para

confirmar a transação.

Após a realização da compra, o cliente tem até dois dias úteis para retirar os dólares em um dos caixas eletrônicos para

saque de dólares, ou no caixa de agências para Euro, com a taxa garantida do dia de realização da transação no app. A

solução também ajuda a localizar uma agência que faça operações de câmbio mais próximo. Com o GPS do celular

ligado, o app mostrará as dependências num raio de cinco quilômetros. Também é possível fazer a busca por estado e

cidade. São 96 terminais de câmbio espalhados em 18 estados e no Distrito Federal. Essa solução foi premiada em

diversos eventos de tecnologia bancária.

No total, já foram realizados 10.616 contratos de câmbio via app, em um total vendido de R$ 64,1 milhões.

Atendimento via “Fale Com o seu Gerente”

Disponível em nosso app, a ferramenta de mensagens instantâneas “Fale com seu Gerente” registrou, no primeiro

semestre de 2018, uma média de 403 mil mensagens trocadas por dia, total de 42,4 milhões no semestre, por cerca de

2,8 milhões de clientes PF. No período, foram implementadas melhorias que garantiram melhor usabilidade e

personalização no relacionamento com os clientes, como a integração da foto do gerente de relacionamento e envio de

arquivos.

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Abertura de conta corrente pelo smartphone

Em maio de 2017, lançamos a abertura de conta corrente completa pelo app BB. O processo envolve desde o envio de

documentos até o cadastramento de senhas, tudo feito pelos clientes no smartphone. A inovação significa mais

comodidade para o cliente e menor demanda nas agências, o que permitirá que estas tenham mais foco no

relacionamento e na realização de negócios.

Até junho de 2018, o volume de contas abertas pelo app superou o volume de abertura nas agências em oito estados

(AC, AP, MA, MT, PA, PE, RN e RR). No 1S18, 38% das contas foram abertas por meio do aplicativo. Desde o lançamento,

2,13 milhões de clientes abriram conta corrente pelo app e a expectativa é de superarmos, até o final de 2018, a 3,50

milhões de contas abertas por meio desse canal.

Além de ter custo de abertura menor em relação ao processo tradicional nas agências, a conta digital apresenta pacotes

de serviços exclusivos adequados ao perfil deste público. Esse é nosso conceito de “Banco Digital”, que une eficiência,

satisfação do cliente e resultado sustentável. As principais iniciativas e investimentos para o sucesso dessa estratégia

estão abaixo:

I. Acompanhamento e manutenção dos processos da Conta Fácil (Experiência do Usuário, Segurança, Eficiência);

II. Plano Estratégico de Digitização - aumento da quantidade de transações disponíveis no app;

III. Lançamento da possibilidade de realizar upgrade ou abrir conta corrente completa usando o app;

IV. Comunicação permanente e adequada via redes sociais;

V. Disponibilização de Wi-Fi nas agências (incentivo para uso do app);

VI. Campanha Institucional #VainoApp com propagandas, publicações, caravana e divulgações pontuais como Wi-

Fi na Avenida Paulista, em São Paulo/SP;

VII. Apoio da rede de agências adequando as necessidades dos clientes à abertura de contas via celular.

Minhas Finanças – Orçamento equilibrado

Um orçamento equilibrado é fundamental para o atingimento dos objetivos financeiros. Pensando nisso, em 2017,

lançamos o “Minhas Finanças”. Desenvolvido com a participação dos próprios clientes, a aplicação auxilia no

acompanhamento do orçamento e um controle financeiro mais efetivo, o que permite a esse cliente uma análise mais

consciente da sua vida financeira. A solução tem atualmente 5,4 milhões de usuários cadastrados e 800 milhões de

acessos diários à ferramenta.

Lançamos, no primeiro semestre, a Central do Imposto de Renda, que apresenta todas as despesas indicadas pelo próprio

usuário e as identificadas pelo App BB. Estas são agrupados em categorias correlatas às disponíveis no programa de

declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Além disso, a Central apresenta a informação do saldo bancário em

31/12/2017 e alerta sobre o prazo para entrega da declaração. Até o fim do primeiro semestre, a Central de IR indicou

18,1 milhões de lançamentos e beneficiou 1,6 milhão de clientes.

BB Dental PF pode ser contratado pelo smartphone e Internet

Os clientes já podem simular e contratar o plano de assistência odontológica BB Dental Essencial no mobile e no internet

banking. A novidade visa incentivar o cuidado permanente com a saúde bucal, de forma rápida e simples. Com um preço

acessível, ficou ainda mais cômodo para o beneficiário contar com as principais especialidades odontológicas, extensível

à toda sua família. O objetivo é oferecer a melhor experiência de compra ao cliente, por isso, também estão disponíveis,

além da cotação e contratação dos planos, as opções de consulta e cancelamento.

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Simulador de Investimentos

Lançamos, em novembro de 2017, o nosso Simulador de Investimentos. Esta nova ferramenta, disponível no internet

banking e no mobile, cria mais um canal de assessoria de investimentos e busca simplificar a jornada do investidor,

incentivando a diversificação na alocação de recursos, customizando a oferta de soluções de investimento de maneira

inteligente e orientada a uma melhor experiência e objetivos dos usuários.

A solução, utilizada por mais de 524 mil clientes e com volume captado de R$ 1,2 bilhão desde o lançamento, considera

a Análise de Perfil do Investidor, o valor desejado para aplicação, horizontes de investimentos e produtos que já fazem

parte da carteira dos nossos clientes, para indicar as melhores opções, por faixa de risco. Desse valor, R$ 304 milhões

foram recursos de nossos clientes que estavam aplicados em outras instituições financeiras.

Um especialista para chamar de seu

Contamos, desde maio, com um time dedicado a apoiar os gerentes de relacionamento na assessoria especializada a

investidores, com o propósito de diversificar e ampliar o volume e a rentabilidade dos recursos aplicados por nossos

clientes. A estrutura dedicada foi criada em resposta ao atual cenário do mercado de investimentos no Brasil.

Além disso, os investidores estão cada vez mais bem informados e assediados pela concorrência e ávidos por assessoria

especializada para decidir onde e como aplicar recursos. Acreditamos que o investidor quer ser tratado com exclusividade,

isenção e atenção. A parceria do gerente de relacionamento com o especialista em investimentos é a chave para o

sucesso no relacionamento.

Conselho de Clientes

Iniciamos em dezembro de 2017, o Conselho de Clientes PF, que reúne um grupo permanente de clientes convidados

que expõem suas necessidades e expectativas em relação aos nossos serviços e produtos. Essa interação nos

proporciona oportunidade para aprimorarmos nosso atendimento, relacionamento e nossos negócios. O Conselho prevê

a realização de encontros em formato de painel, ou seja, com a participação dos mesmos clientes em todos os eventos.

O quadro atualmente é composto por 38 clientes, sendo 20 dos segmentos Alta Renda e 18 dos demais segmentos.

Crédito Veículo via mobile atinge R$ 1,5 bilhão em desembolso

Os nossos clientes podem contratar Crédito Veículo no canal mobile, o que representou, no primeiro semestre de 2018,

mais de R$ 500 milhões de desembolso, crescimento superior a 60% em relação ao mesmo período de 2017. A

participação do app no total de operações cresceu mais de 30% no último semestre e representa maior comodidade aos

clientes, já que mais da metade das vendas foram realizadas fora do horário bancário, inclusive nos fins de semana.

Acolhimento e Contratação de Crédito Imobiliário

De forma pioneira no mercado financeiro, disponibilizamos, no final de 2017 o acolhimento e contratação do financiamento

imobiliário pelo nosso app.

Por esse canal, o cliente pode aprovar o crédito, contratar seguro, fazer upload dos documentos e enviar proposta para

análise e contratação do financiamento imobiliário. Apenas neste semestre, foram contratadas 583 propostas via

aplicativo.

Confirmação de empréstimo consignado via app

Implementamos a solução do “Duplo Sim” para mais de cinco mil convênios ativos e com operações contratadas em 2018.

O novo grupo beneficiado com a inovação soma R$ 11,5 bilhões de saldo e a iniciativa garante que, a partir de agora,

100% dos convênios vigentes estejam integrados à solução.

A funcionalidade permite a confirmação da contratação pelo cliente nos canais digitais e pode ser acessada pelo menu

“Pendências” no mobile, na internet e nos terminais de autoatendimento. O comando realizado pelo cliente fará com que

a proposta siga o fluxo normal de averbação e confirmação.

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Soluções Digitais para Regularização de Dívidas

Disponibilizamos canal digital específico para consulta e renegociação de dívidas, chamado de "Portal Solução de

Dívidas". A solução funciona on line, de forma ininterrupta e pode ser acessada por computadores, smartphones e tablets

ou por meio de nossas agências e call center. A ferramenta traz mais comodidade, amplia a experiência do cliente e está

disponível tanto para nossos clientes pessoas físicas quanto pessoas jurídicas.

Desde seu lançamento, em setembro/2014, o Portal Solução de Dívidas vem apresentando bons resultados, com a

realização de mais de 5 milhões de renegociações, num total de R$ 47,7 bilhões. Apenas no primeiro semestre de 2018,

foram realizados R$ 7,7 bilhões em negociações, sendo que R$ 1,8 bilhão foi realizado pelo próprio cliente.

Atendimento Telefônico das Agências

Modernizamos o sistema de Atendimento Telefônico das Agências com implantação de tecnologia que permite convergir

para a nossa Central de Atendimento as ligações que os clientes originam para as agências. A solução oferece

atendimento eficaz e distinto de acordo com o perfil de relacionamento do cliente com o Banco.

Alcançamos 2.219 agências conectadas a essa nova plataforma, antecipando em 6 meses a meta proposta para o Ano

do Relacionamento. Em dezembro de 2017, contávamos com 1.194 agências no ATA. Estimamos atender, de forma

qualificada mais de 380 mil ligações por mês, o que permitirá estreitar o relacionamento com nossos clientes e aproveitar

oportunidades de negócios.

Tarifas serão revertidas em recompensas digitais

Desde abril, nossos clientes poderão adquirir um dos quatro novos combos do programa Ponto pra Você, que oferecem

a troca dos valores pagos nos pacotes de serviços por diferentes recompensas digitais todos os meses. Os combos Troca

Fácil I e II, Combo Digital e Combo Digital Estilo têm como principal diferencial a possibilidade de o cliente receber de

volta 100% do valor da tarifa em diferentes benefícios, de acordo com seu perfil, como oferta de descontos e vantagens.

Projeto Tecban 2020

O projeto com a coligada Tecban busca substituir a rede de autoatendimento própria pela rede compartilhada de terminais

Banco24Horas, aliando qualidade e conveniência ao cliente, com redução de nossos custos.

Até junho de 2018 foram desativados 205 terminais próprios e ativados 750 novos pontos Banco24Horas, uma economia

aproximada de R$ 1,5 milhão, responsável pelo processamento de aproximadamente 23,5 milhões de transações ao mês

de nossos clientes.

Gerenciador Financeiro facilita a vida do produtor rural

O Gerenciador Financeiro Produtor Rural/Private, lançado em 2017, permite aos clientes produtores rurais e Private PF e

a seus representantes a realização de transações financeiras e utilização de nossos aplicativos. A solução facilita a gestão

do fluxo de caixa e a delegação de atividades administrativas, o que torna a vida do cliente mais fácil, a gestão do seu

negócio mais eficiente e aumenta sua satisfação conosco. O Gerenciador conta atualmente com 3 mil usuários e cerca

de 19 mil acessos mensais.

Produtor rural pode contratar custeio e investimento pelo celular

Desde o início do ano, produtores rurais podem contratar operações de custeio e investimento via app. A nova solução

permite que os produtores encaminhem as propostas de contratação de custeio e investimento pelo celular, tornando o

processo mais ágil para o cliente. Desde seu lançamento, o volume de propostas liberadas via mobile ultrapassou R$ 3

bilhões.

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Participação em eventos do Agronegócio

Em abril, participamos da feira em tecnologia em agronegócios Tecnoshow, em Rio Verde (GO). No terceiro dia do evento

já havíamos superado em 50% o volume total de propostas da edição anterior. Um dos destaques vai para uma proposta

de PCA (Construção e Ampliação de Armazéns) no valor de R$ 13 milhões, acolhida no primeiro dia de feira para cliente

private. Esse proposta é um dos nossos focos estratégicos para o setor em 2018.

Participamos também, em maio, da Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola da América Latina e umas das três

maiores do mundo. Alcançamos R$ 1,6 bilhão em propostas de crédito no evento, resultado 80% superior ao da última

edição, em 2017. Somos a única instituição financeira a estar presente nos 25 anos de feira.

Lançamos, no mesmo mês, o Circuito Agro BB 2018, que promoverá encontros com produtores rurais, revendas,

associações, e colaboradores de assistências técnicas e gerentes de relacionamento, em 60 municípios no País. Em

2017, foram 17 municípios contemplados

O objetivo é fornecer consultoria e divulgar conhecimentos técnicos sobre temas diversos, como mitigadores de risco,

sucessão familiar, armazenagem, irrigação, produtos e serviços bancários, entre outros. A participação em eventos

fortalece ainda mais nossa presença de destaque no setor.

Segmento Empresas

Fale com seu gerente do segmento PJ atinge aproximadamente 100 mil clientes

Desde 2017, os clientes pessoas jurídicas já podem ser atendidos via chat, pela ferramenta fale com seu gerente. A

ferramenta tem como objetivo ampliar as formas de contato com as empresas, proporcionando maior qualidade e

tempestividade ao atendimento. No semestre, já foram atendidos 99.165 clientes, totalizando 1,7 milhão de mensagens,

cerca de 6,5 mil mensagens diárias.

Cliente MPE tem mais facilidade para abrir contas

O micro e pequeno empresário que desejar abrir uma conta conosco poderá fazê-lo pela internet. A partir do portal

bb.com.br/mpe, o cliente fornece informações cadastrais, escolhe a agência para relacionamento e realiza o upload dos

documentos. Após análise cadastral, os novos clientes comparecem à agência apenas uma vez, para assinatura e

formalização dos contratos. Nesse modelo, já foram abertas 32.759 contas.

Solução similar está disponível para o microempreendedor individual (MEI) com a BB Conta Fácil Microempreendedor,

conta corrente digital, cuja abertura também pode ser feita pelo app BB. Até junho de 2018, 9.684 contas foram abertas

pelo aplicativo. A conta de pagamento permite a contratação da afiliação Cielo e a adesão ao débito automático para

pagamentos como o Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS-MEI. Além de poder contar com o cartão

Ourocard Empreendedor PJ ELO, que dá mais autonomia ao empresário.

Ser digital sem abrir mão do contato pessoal

Visitas são parte fundamental da construção de um relacionamento duradouro e de confiança com o cliente. Por isso,

investimos em um aplicativo que facilita o dia a dia dos gerentes de relacionamento. O app BB Visitas auxilia na

preparação, realização e condução das visitas ao agilizar o acesso e registro de informações dos clientes. Os gerentes

poderão conhecer ainda mais as necessidades dos clientes, atendê-los melhor e fazer mais negócios. Além disso, os

dados registrados pelos gerentes são utilizados para o desenvolvimento de novas estratégias de indução de negócios.

Até junho de 2018 já foram realizadas 81.543 visitas catalogadas pelo app.

Conselho de Clientes

A construção do relacionamento só é possível se ouvirmos os clientes. Essa foi a intenção ao constituirmos o Conselho

de Clientes Atacado, um fórum que reúne clientes para que exponham suas percepções sobre a experiência com o BB,

suas necessidades e expectativas. As reuniões ocorrerão periodicamente com os clientes Atacado, nos segmentos

Middle, Upper Middle e Corporate.

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BB prepara empresas familiares para mercado de capitais

Em 2018, a convite da B3 , antiga Bovespa, começamos a atuar como o banco de investimentos do programa Clube de

Conselheiros, que tem como objetivo preparar empresas familiares em Governança Corporativa e Compliance para a

profissionalização de suas estruturas, qualificando-as para emissões em mercado de capitais.

O programa surgiu em 2017, criado pela B3, com o objetivo de promover encontros para discussão de conteúdo de alta

qualidade, capacitando companhias para abertura de capital e preparando seus fundadores para o processo sucessório.

Na última edição em julho, recebemos 16 empreendedores e executivos de empresas familiares de médio porte para

discutir, em conjunto com renomados escritórios de advocacia e auditoria parceiros, temas como abertura de capital e

fusões & aquisições como alternativas de sucessão e perpetuidade das empresas.

Com a nossa capilaridade de relacionamentos e profundo conhecimento multissetorial, temos uma plataforma única de

originação de operações de mercado de capitais, atingindo um público tradicionalmente fora do radar dos bancos de

investimento transacionais.

Segmento Setor Público

Interligação de Tribunais

Desde junho, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) passou a utilizar a nossa solução de interligação digital

dos Tribunais e emitir alvarás eletrônicos para resgate de depósitos judiciais. O TJBA é o quinto do país a adotar o novo

modelo de emissão de alvarás, acompanhando os tribunais de Justiça de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Mato Grosso,

além do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Capital.

A solução moderniza o processo de resgate dos depósitos, mediante crédito direto em conta corrente, poupança, TED

dos beneficiários/procuradores e/ou terceiros, ou saque nos terminais de caixa, dispensando todos os procedimentos

manuais de verificação e execução de alvarás nas agências, evitando o deslocamento do cliente e tornando o processo

100% automatizado. Em 2017, ainda no sistema manual, nossas agências na Bahia processaram mais de 185,6 mil

depósitos judiciais, movimentando mais de R$ 1,7 bilhão.

Resgate automático de precatórios no TAA ou celular

Desde fevereiro, o cliente que possui créditos devidos pela Fazenda Pública da União, pode optar pelo resgate automático

desses valores em sua conta corrente ou poupança, via TAA ou pelo App BB. A funcionalidade também vale para os

mandados de pagamento e alvarás emitidos pelos Tribunais interligados, expedidos por meio eletrônico, o que confere

comodidade ao cliente e maior segurança e agilidade ao resgate.

Portal BB Integra supera a marca de 10 mil acessos

O portal BB Integra, que disponibilizamos com o objetivo de apoiar a gestão pública, superou no início do semestre a

marca de 10 mil acessos. O portal apresenta de forma amigável dados provenientes de mais de 20 fontes oficiais e permite

o acesso a mais de 370 indicadores sobre a realidade dos municípios brasileiros, por meio de computador, celular e tablet,

o que constitui importante fonte de consulta no apoio à gestão e acompanhamento de políticas públicas.

Programa de Adimplência de Impostos para Estados e Municípios

Oferecemos diversas ferramentas que ampliam as possibilidades de arrecadação de tributos estaduais e municipais, por

simplificar o acesso ao pagamento por parte dos contribuintes. A partir do primeiro semestre de 2018 já é possível ser

ofertado aos nossos clientes uma “Lista de Débitos” para que paguem seus tributos assim que acessarem suas contas

pelos terminais de autoatendimento, internet ou App BB.

Para os órgãos que mantém sistemas integrados conosco, o cliente também pode consultar suas obrigações a partir do

seu CPF. Além disso, nossos TAA podem receber o pagamento de tributos por cartão de débito, inclusive de outros

bancos. Todas essas facilidades ampliam o volume de arrecadação do ente público e reduzem a inscrição de contribuintes

na dívida ativa.

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6. Gestão de Pessoas

O desenvolvimento das nossas políticas e práticas de gestão de pessoas são norteados pela meritocracia,

desenvolvimento de competências para o trabalho, foco na experiência do cliente, transformação digital e inovação.

Apresentamos a seguir o perfil dos nossos funcionários:

Tabela 2. Perfil de Funcionários

1S17 1S18

Perfil de Funcionários

Funcionários 99.603 97.675

Feminino 41.194 40.475

Masculino 58.409 57.200

Escolaridade

Ensino Médio 18.429 15.901

Graduação 42.100 39.957

Especialização, Mestrado e Doutorado 38.868 41.627

Demais 206 190

Distribuição Geográfica

Norte 4.509 4.316

Nordeste 16.635 16.313

Centro-Oeste 16.615 16.792

Sudeste 44.142 42.950

Sul 17.665 17.274

Exterior 37 30

Rotatividade de Funcionários (%) 0,98 1,46

No primeiro semestre de 2018, por meio da Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB), investimos R$ 39,1

milhões em educação corporativa. A UniBB possui em andamento 2.749 bolsas de graduação, 2.689 de pós-graduação

e 1.056 bolsas de idiomas.

Alinhada ao contexto de Transformação Digital, lançamos, em fevereiro de 2018, novos Ambientes Virtuais de

Aprendizagem. Agora, mais integrados e gamificados, o Portal UniBB e o Novo App UniBB Mobile oferecem melhor

experiência para os funcionários, proporcionando mais mobilidade e acesso à educação. Desde o lançamento, os acessos

aumentaram 21% nas plataformas e de 31% de conclusão de cursos.

Apresentamos alguns destaques de treinamentos disponibilizados na UniBB:

Atualização da Trilha Transformação Digital, com a inclusão do curso "Big Data Analytics", que aborda a importância do Big Data para a otimização dos processos organizacionais e seu impacto sobre o negócio. Com isso, a Trilha, que já foi acessada por cerca de 98.623 funcionários, passa a contar com 43 cursos, que abordam temas relevantes para o nosso processo de transformação.

A Oficina Gestão de Carteiras MPE capacitou, no 1º semestre de 2018, 2.206 funcionários em conceitos de negociação, gestão do crédito e gestão de carteiras de clientes, visando à efetivação de resultados sustentáveis com esse público.

A Trilha Alta Administração que contem soluções relacionadas aos temas ética e integridade, e é destinada aos membros da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, do Comitê de Riscos e de Capital e do Comitê de Auditoria. A referida trilha foi desenvolvida com o objetivo de propiciar o contínuo atendimento à Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), no que concerne à capacitação da alta administração do Banco, reforça o compromisso do BB com ética e a integridade em todos os níveis.

A Trilha Estratégia e Planejamento, composta por 10 cursos que têm como objetivo difundir conhecimentos fundamentais para a compreensão da Estratégia Corporativa do BB, tais como pensamento estratégico, planejamento, experiência do cliente, liderança e resultado. Os cursos foram realizados por 17.031 funcionários.

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Em 2018 ampliamos as possibilidades de premiação aos funcionários. No Programa de Desempenho Gratificado (PDG),

por exemplo, além da ampliação do público-alvo, as premiações adicionais podem chegar ao equivalente a 1,5 salário

por semestre – ou três salários extras por ano.

Ampliamos o investimento em programas de identificação de funcionários com potencial para ascensão na Empresa,

valorizando mérito, desempenho e formação. Lançamos o PIT - Programa de Identificação de Talentos, voltado para

Escriturários e Caixas com os melhores currículos e desempenhos, e realizamos o Programa Ascensão para

Superintendente Regional, Gerente de Divisão e Gerente Geral de Agências Empresariais.

Visando fortalecer o sentimento de pertencimento, o comprometimento com a organização e o protagonismo dos

funcionários, realizamos a Jornada 1 do Game DesEnvolVer, para preparar uma nova geração de líderes. Com um

público-alvo de mais de 54 mil funcionários, o Game mobilizou os escriturários, caixas, assistentes, atendentes e

supervisores de atendimento. Um total de 15.839 funcionários contaram, durante as 6 fases do game, com o apoio de

11.286 colaboradores atuando como mentores.

Para facilitar a consulta às premiações de funcionários foi lançada a plataforma Game Center, que centraliza e possibilita

o acesso aos dados individuais de forma rápida, prática e eficaz, num ambiente intuitivo. O objetivo é dar visibilidade às

ações que reconhecem o trabalho dos funcionários por meio de premiações. Dentro do Game Center, os funcionários

podem consultar o Extrato Individual de Premiações, com informações personalizadas e projeções do PDG, mas também

sobre o Programa Participação nos Lucros e Resultados (PLR). É possível consultar os dados individuais de prêmios,

percentuais máximos e realizados, estatísticas gerais e comparativos.

Tabela 3. Remuneração e Benefícios

Demonstrações Contábeis

Individuais

Demonstrações Contábeis

Consolidadas

R$ milhões 1S17 1S18 1S17 1S18

Folha de pagamento¹ 8.351 8.636 9.043 9.326

Previdência Complementar² 713 782 713 782

Planos de Saúde² 608 932 608 932

Participação nos Lucros e Resultados³ 648 744 650 748

Treinamento⁴ 20 25 22 27

1 - Despesas com proventos, benefícios, encargos sociais e provisões administrativas, conforme nota explicativa 21 – Outras Rec./Desp. Operacionais; 2 - Custeio dos planos de previdência complementar e de saúde, conforme Nota Explicativa de Benefícios a Empregados; 3 - Valor destinado à Participação nos Lucros e Resultados, conforme Demonstração do Resultado do Exercício; 4 - Conforme Nota Explicativa 21 – Outras Rec./Desp. Operacionais.

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7. Desempenho Financeiro

O relatório Análise do Desempenho, divulgado trimestralmente na data de publicação do nosso balanço, traz análise

abrangente e profunda dos nossos resultados e está disponível para consulta no sítio de relações com investidores, em

bb.com.br/ri.

Apresentamos abaixo os principais números relativos ao nosso desempenho no semestre. Esse resultado é a

materialização da nossa estratégia corporativa.

Tabela 4. Destaques Financeiros

Demonstrações Contábeis

Individuais

Demonstrações

Contábeis

Consolidadas

1S17 1S18 1S17 1S18

Resultado (R$ milhões)

Lucro Líquido 5.018 5.835 5.062 5.884

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 13.252 11.324 15.158 14.409

Receita de Prestação de Serviços e Tarifas Bancárias 8.977 9.409 12.645 13.346

Despesas Administrativas¹ (17.239) (16.320) (17.975) (17.114)

1 – Composta pela soma de Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas.

Jun/17 Jun/18 Jun/17 Jun/18

Patrimoniais (R$ milhões)

Ativos 1.503.116 1.513.678 1.445.614 1.450.253

Carteira de Crédito Classificada 626.998 618.763 642.846 633.491

Depósitos Totais 428.989 461.222 442.812 475.538

Patrimônio Líquido 79.742 91.568 90.783 102.638

Índice de Basileia (%) Efeitos da Res. CMN 4680/18 - 18,55 - 18,55

Índice de Basileia (%) 18,0 18,45 18,0 18,45

8. Atendimento

A tabela a seguir apresenta o nosso modelo de atendimento no Brasil.

Destacamos o crescimento de 38,2% nos pontos de atendimento digital e especializado no semestre. Essa forma de

relacionamento valoriza a conveniência dos nossos clientes, com horário estendido, consultores e profissionais

especializados, canais presenciais exclusivos, além de produtos e serviços específicos para cada segmento.

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Tabela 5. Atendimento

1S17 1S18 Var.%

Total de Agências 4.885 4.759 (2,6)

Atendimento Tradicional 4.416 4.111 (6,9)

Atendimento Digital e Especializado 469 648 38,2

Agências Estilo 250 249 (0,4)

Agências Empresa 93 173 86,0

Agências Governo 32 30 (6,3)

Agência Agro 13 32 146,2

Private Banking 7 11 57,1

Escritórios Exclusivo 39 130 233,3

Escritórios MPE 32 4 (87,5)

Escritórios Estilo 3 19 533,3

9. Capital

Solidez é a essência de um Banco. Por isso, possuímos Plano de Capital com visão prospectiva de três anos, incorporando

os efeitos definidos pelo Acordo de Basileia III e considerando (a) a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, (b) a

Estratégia Corporativa e (c) o Orçamento Corporativo.

Considerando os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, O nosso índice de capital atingiu 18,55% em junho de 2018. O

índice de capital nível I chegou a 13,00%, sendo 9,61% de capital principal e alcançou R$ 131.597 milhões de patrimônio

de referência. Sem os efeitos da Resolução CMN nº 4.680, os índices de capital, capital nível I e capital principal seriam

18,45%, 12,86% e 9,46%.

Nosso foco está na geração orgânica de capital e crescimento do crédito em linhas mais atrativas sob o critério retorno

versus risco e em participações estratégicas no core business do Banco. Temos como meta manter o Índice de Capital

Principal acima de 9,5% em 2019, quando as regras de Basileia III estarão integralmente implementadas no Brasil. Além

disso, seguindo nossa Declaração de Apetite e Tolerância a Risco e Plano de Capital, para janeiro de 2022, nossa meta

é manter pelo menos 11,0% de Índice de Capital Principal.

10. Negócios do Conglomerado

Buscamos oferecer a solução financeira mais completa para os nossos clientes, sendo o crédito o negócio mais relevante.

Nossas soluções contemplam operações de captação, investimentos, tesouraria, pagamentos e serviços de forma geral.

Em sinergia com esses negócios, atuamos também por meio de empresas em diversos segmentos.

Mais informações poderão ser encontradas no nosso sítio de relações com investidores (bb.com.br/ri), da BB Seguridade

(bbseguridaderi.com.br) e da Cielo (cielo.riweb.com.br).

A seguir, trazemos os principais mercados em que atuamos:

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Relatório da Administração

1º Semestre de 2018

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Crédito

No primeiro semestre de 2018, o desembolso de crédito cresceu em linha com nossa estratégia de gestão de retorno e

capital, e os resultados já foram perceptíveis nas carteiras de pessoa física e do agronegócio. A carteira de clientes PF,

na visão orgânica, cresceu 4,1%, com destaque para as linhas de menor risco (crédito consignado, crédito imobiliário,

crédito salário e crédito veículo), que já representam 73,4% do nosso portfolio. Já na carteira de agronegócios, destaque

para os desembolsos da safra 2017/2018, que alcançaram R$ 80.391 milhões, elevação de R$ 8.106 milhões em relação

à safra passada, ou 11,2%.

A carteira para pessoas jurídicas, incluindo crédito ao Governo, apresentou redução de R$ 14.401 milhões (6,2%) no

primeiro semestre, refletindo as condições do mercado e a menor demanda. As linhas de ACC/ACE cresceram 27,8% no

período, fruto do nosso histórico de apoio ao comércio exterior.

Em relação à qualidade do crédito, nosso índice de inadimplência de operações em atraso há mais de 90 dias (Inad +90)

reduziu de 4,11% em junho/17 para 3,34% em junho/18, reflexo do esforço global da empresa em regularizar esses

créditos. Além do empenho de nossa rede de atendimento na cobrança e recuperação de crédito, a tecnologia foi

fundamental para o aprimoramento de nossas soluções e plataformas.

Seguridade

A BB Seguridade é a empresa do Banco do Brasil que concentra os negócios de seguros, previdência aberta,

capitalização, resseguros, planos odontológicos e corretagem. Constituída em 2012, a companhia é resultado de

reorganizações societárias empreendidas desde 2008 e que culminaram na abertura de seu capital em abril de 2013.

No primeiro semestre de 2018 a BB Seguridade lucrou R$ 1,9 bilhão, com retorno sobre o patrimônio líquido de 42,9%.

Em março, as marcas BB Seguridade, Brasilcap, Brasildental, Brasilprev e Grupo Segurador Banco do Brasil e MAPFRE,

que se apresentavam de maneira independente, passam a compor um guarda-chuva de proteção representado de forma

unificada pela marca BB Seguros. Todos os conteúdos em patrocínios, publicidade e propaganda, comunicação interna,

divulgações à imprensa, internet e redes sociais são assinados pela nova marca. Canais de atendimento por telefone

também seguirão essa unificação.

Em junho, o Conselho de Administração da BB Seguridade aprovou a assinatura do Acordo de Reestruturação de Parceria

com a MAPFRE S.A., a MAPFRE Internacional S.A. e a MAPFRE Brasil Participações S.A. O acordo prevê a alienação

da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da SH2 (seguro automotivo, patrimonial e de grandes

riscos) de titularidade da BB Seguridade à MAPFRE Brasil pelo valor de R$ 2,4 bilhões. Será celebrado um acordo

comercial para atuação nesses segmentos, sendo mantida a exclusividade no canal bancário das empresas detidas pela

SH2 para estes produtos, condicionada ao cumprimento de padrões mínimos de níveis de serviço e satisfação dos

clientes.

Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no relatório

Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site http://www.bbseguridaderi.com.br/

Meios de Pagamento

Operamos pela BB Administradora de Cartões e pela holding BB Elo Cartões, que concentra os negócios da Alelo, Stelo,

Livelo e Cateno, além da participação no capital da Cielo S.A., por meio de nossa subsidiária integral BB - Banco de

Investimento S.A (BB-BI).

A nossa ampla base de clientes, a qualidade e a diversidade dos serviços prestados nos tornam um dos principais

emissores das bandeiras Elo, Visa e Mastercard.

Apresentamos, em maio, em parceria com a Cielo, a “BBzinha”, que é P.O.S Móvel da Cielo (maquininha) com a

identidade visual do BB, que busca ampliar e consolidar nossa participação nos negócios de meios de pagamentos. Com

ela, tornamos mais evidente nossa parceria, fazendo com que o BB esteja presente no ambiente do lojista ou em qualquer

outro ponto comercial, confirmando nossa solidez com uma solução de captura que integra definitivamente o BB e a Cielo.

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Relatório da Administração

1º Semestre de 2018

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Outras informações sobre a Cielo e os negócios do segmento de meios de pagamento podem ser consultados no relatório

Análise do Desempenho da empresa, disponíveis no site https://ri.cielo.com.br/pt-br/

Gestão de Recursos

Para 2018, a BB Gestão de Recursos (BB DTVM) fixou suas estratégias e seu propósito de prover soluções em

investimento, gerando valor às pessoas, alinhando-se ao nosso propósito, de cuidar do que é valioso para as pessoas.

A BB DTVM manteve a liderança na indústria de fundos de investimentos, com participação de mercado de 23,4% e um

total de R$ 919,5 bilhões em recursos administrados (incluem recursos geridos pela BB DTVM e por outras instituições),

crescimento de 12,6% em relação ao primeiro semestre de 2017.

Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking Global de Administração de Recursos da Anbima de junho

de 2018, a nossa gestora de recursos permaneceu como líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e

Varejo.

Mercado de Capitais

O mercado de capitais vem se recuperando nos últimos trimestres e constitui uma alternativa importante ao financiamento,

principalmente para grandes empresas, com potencial de gerar receitas com tarifas e criar outras oportunidades de

negócios. Nesse semestre, assessoramos nossos clientes em 48 emissões de renda fixa domésticas e internacionais,

somando R$ 33,8 bilhões captados.

Estamos presentes no mercado de capitais doméstico por intermédio do BB-Banco de Investimento S.A. (BB-BI), e no

exterior por meio das corretoras BB Securities Ltd (Londres), Banco do Brasil Securities LLC (Estados Unidos) e BB

Securities Asia Pte. Ltd. (Cingapura), com foco em investidores de varejo e institucionais. Nossa cobertura é global e

atuamos em operações de renda fixa e variável, fusões e aquisições, assessoria em transações de Project Finance,

oferecendo aos clientes diferentes alternativas de financiamento e acesso a investidores no Brasil e no exterior.

Consórcios

Apresentamos inovações e bons resultados no negócio de consórcios no primeiro semestre de 2018. Comercializamos

138 mil novas cotas de consórcios, totalizando R$ 5,12 bilhões em volume de negócios, aumento de 27% em relação ao

mesmo período de 2017. Desse total, 20% foram realizados via canais digitais.

Lançamos recentemente o consórcio mercado agro, que já se estabelece como importante alternativa na aquisição de

bens e insumos no campo, como fazendas, máquinas, implementos, terrenos e usinas à gama incontável de serviços,

com a possibilidade, inclusive, de reformar uma propriedade rural.

Recuperação de Créditos

Por meio da Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros, nossa subsidiária integral por meio do BB-BI e do Bamb,

realizamos 508 mil negociações no primeiro semestre de 2018, totalizando R$ 325,6 milhões de créditos recuperados.

Estas recuperações são oriundas de carteiras de créditos não performados adquiridas pela Ativos S.A de nossas carteiras

ou de outras Instituições Financeiras.

Em linha com a digitização de processos e a melhoria da experiência do cliente, a Ativos S.A. também permite a

negociação diretamente em seu sitio na internet (www.ativossa.com.br, opção Negocie seu Débito) ou por meio do app próprio

Ativos S.A., disponível para iOs e android e que conta com mais de 138,7 mil downloads. No primeiro semestre, o lucro

líquido gerado pela Ativos S.A. totalizou R$ 56,7 milhões.

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Relatório da Administração

1º Semestre de 2018

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11. Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável

Nossos negócios sociais têm como prioridade o desenvolvimento de iniciativas economicamente viáveis, utilizando

mecanismos de mercado, com o objetivo de resolver desigualdades socioeconômicas de forma sustentável, garantindo

renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos.

Atuamos como Agente Financeiro do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Desde 2010, foram beneficiados mais de

um milhão de estudantes, o que, além de cumprir os objetivos do programa (universalização do acesso ao ensino

superior), também contribuiu para a inclusão e educação financeira dos beneficiados.

O BB Crédito Acessibilidade, linha destinada ao financiamento de bens e serviços de tecnologia assistiva, no primeiro

semestre de 2018 foram contratadas 3.757 novas operações. Desde o seu lançamento, em fevereiro de 2012, a linha já

atendeu mais de 61,2 mil pessoas.

No Microcrédito Produtivo Orientado, atuamos para ampliar e qualificar a oferta de crédito aos empreendedores, estimular

a criação e o fortalecimento de pequenos negócios. No primeiro semestre de 2018, alcançamos desembolso acumulado

de R$ 180 milhões em operações de crédito para capital de giro. Foram beneficiados 103,8 mil clientes, entre pessoas

físicas e jurídicas em todo o País, atendidos por meio da rede de agências e de parceiros.

Destacamos também a Movera, empresa coligada, que no primeiro semestre realizou 45 mil operações, com R$ 52,3

milhões desembolsados para mais de 44 mil clientes. Além da transação via conta corrente, disponibilizamos a

contratação do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO) pelo Ourocard Conta Fácil e pelo Cartão Ourocard pré-pago, via

celular.

Tabela 6. Principais Negócios Sociais

Saldo

R$ milhões 1S17 1S18

Fies 32.197,2 38.941,3

MPO 405,9 265,8

Crédito Acessibilidade 167,2 156,5

12. Gestão de Riscos, Controle e Segurança

Gestão de Riscos

A nossa forma de atuação é pautada nas políticas e processos aprovados pela nossa Alta Administração e a estrutura de

gerenciamento segrega o processo de gestão dos riscos dos demais processos corporativos.

Adotamos estrutura de governança e gestão do risco compatíveis com o porte, natureza do negócio, a complexidade dos

produtos e serviços e as relações estabelecidas com os diversos públicos de interesse.

A estrutura de gerenciamento do risco tem por objetivo identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar

os riscos e contempla Diretorias e Unidades com papéis e responsabilidades definidos, contando com a participação dos

Órgãos da Administração e dos Comitês Estratégicos.

Controles Internos

Possuímos Sistema de Controles Internos consolidado, que vem se aprimorando de forma contínua na avaliação dos

riscos de seus processos, produtos e serviços e no desenvolvimento de mitigadores eficientes, por meio da integração

das atividades de controle e compliance com as boas práticas de gestão de riscos e de governança corporativa. A adoção

do Modelo de Linhas de Defesa assegura a segregação de funções, de competências e de responsabilidades,

robustecendo a estrutura geral de gestão de riscos e controles da organização.

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Relatório da Administração

1º Semestre de 2018

23

Adicionalmente, a implementação do Programa de Compliance e da Política Específica de Relacionamento com Clientes

e Usuários de Produtos e Serviços vem permitindo o fortalecimento do estado de conformidade e sustentabilidade dos

negócios da organização, respeitados os princípios de integridade, ética, responsabilidade, transparência e diligência.

Para informações adicionais sobre o Sistema de Controles Internos consulte o Formulário de Referência, o Programa de

Compliance e a Política de Relacionamento com Clientes e Usuários, todos disponíveis no sítio de Relações com

Investidores (www.bb.com.br/ri).

Segurança Institucional

Continuamos apoiando e contribuindo ativamente com as ações no Sistema Nacional de Prevenção e Combate à

Lavagem de Dinheiro e à Corrupção. Participamos de reuniões de elaboração e implementação da Estratégia Nacional

de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) e possuímos acordos de Cooperação Técnica com instituições

como o Ministério da Justiça e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

No 1º semestre de 2018, 7.127 funcionários participaram dos treinamentos promovidos sobre o tema de combate à

corrupção e 8.543 em prevenção e combate à lavagem de dinheiro.

13. Informações Legais

Conforme critérios definidos pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Geral da Micro

e Pequena Empresa), 96,1% de nossos clientes pessoa jurídica são classificados como micro e pequenas empresas. O

volume de recursos utilizado por essas empresas atingiu R$ 25,2 bilhões em junho de 2018. O saldo das operações de

capital de giro contratadas pelas microempresas totalizou R$ 1,0 bilhão e das pequenas empresas R$ 14,8 bilhões. As

operações de investimento destinadas às microempresas atingiram R$ 847 milhões e para as pequenas empresas R$

8,3 bilhões.

Na contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, adotamos procedimentos que se fundamentam na

legislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses

princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho e (ii) o auditor não deve atuar,

gerencialmente, perante seu cliente nem tampouco promover os interesses desse cliente.

No período, contratamos a KPMG Auditores Independentes para prestação de outros serviços não relacionados à

auditoria externa no montante de R$ 412,02 mil, que representam 1,71% dos honorários relativos ao serviço de auditoria

externa. Os serviços contratados constam da tabela a seguir:

Tabela 7. Contratação KPMG Auditores Independentes

Empresa Contratante Data de

Contratação

Data Final do

Contrato Descrição dos Serviços Valor - R$ mil

BB Securities Asia 01/01/2018 31/12/2018 Consultoria 21,1

Banco Votorantim S.A. 26/04/2018 26/04/2018 Consultoria 75,6

Votorantim Asset 26/04/2018 26/04/2018 Consultoria 113,4

Banco Patagonia Ur. 01/04/2018 30/06/2018 Consultoria 202,0

Em cumprimento à Instrução CVM 381/2003, informamos que, no primeiro semestre de 2018, a KPMG Auditores

Independentes não prestou serviços que pudessem afetar sua independência, ratificada por meio da aderência de seus

profissionais aos pertinentes padrões éticos e de independência, que cumpram ou excedam os padrões promulgados por

IFAC, PCAOB, SEC, AICPA, CFC, CVM, Bacen, Susep, Previc e pelas demais agências reguladoras. Estas políticas e

procedimentos que abrangem áreas como: independência pessoal, as relações pós-emprego, rotação de profissionais,

bem como a aprovação de serviços de auditoria e outros serviços, estão sujeitas a monitoramento constante.

No Banco do Brasil, a contratação de serviços relacionados à auditoria externa deve ser precedida por parecer do Comitê

de Auditoria.

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Relatório da Administração

1º Semestre de 2018

24

Títulos e Valores Mobiliários

Em conformidade com o art. 8º da Circular Bacen 3.068/2001, afirmamos possuir a intenção e a capacidade financeira de

manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. A capacidade

financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que não considera a possibilidade de venda desses títulos.

A abertura dos títulos por categoria e a reclassificação de títulos e valores mobiliários podem ser consultadas na nota

explicativa 8 – Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos. Os valores referentes a ganhos e

perdas não realizados no período, relativos a títulos e valores mobiliários, estão divulgados na nota explicativa 28 –

Gerenciamento de Risco e Capital.

Informações de Coligadas e Controladas

Em cumprimento ao artigo 243 da Lei 6.404/76, informamos que os investimentos da companhia em sociedades coligadas

e controladas estão relacionados nas notas explicativas 3 – Apresentação das Demonstrações Contábeis e 14 –

Investimentos.

Esclarecimentos Adicionais

I. Os investimentos fixos no período somaram o valor de R$ 690,4 milhões no 1S18, destacando o investimento

em novos pontos de atendimento e na melhoria da ambiência das agências (R$ 412,2 milhões) e em tecnologia

da informação (R$ 259,7 milhões).

II. Possuímos R$ 939,3 milhões de créditos tributários não ativados em decorrência dos requisitos estabelecidos

pelas Resoluções CMN 3.059 de 20.12.2002 e 3.355 de 31.03.2006 e apresentados na nota explicativa 24 -

Tributos das Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas relativas ao primeiro semestre de 2018.

III. Mantivemos registrado em contas de compensação, conforme regras dispostas no Plano Contábil das

Instituições Financeiras (Cosif), o montante de R$ 8,3 bilhões decorrentes de Coobrigações e Riscos em

Garantias Prestadas a clientes e empresas integrantes do Conglomerado Banco do Brasil.

O Banco do Brasil, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal se comprometem a resolver toda

e qualquer disputa ou controvérsia relacionada ao Regulamento de Listagem do Novo Mercado por meio da Câmara de

Arbitragem do Mercado da B3, conforme cláusula compromissória constante do Estatuto Social do Banco do Brasil.

Para mais informações, disponibilizamos no sítio de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri) o Formulário de

Referência, Análise do Desempenho e Apresentação Institucional.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

25

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

ATIVO CIRCULANTE 847.130.396 769.102.140 850.692.665

Disponibilidades 6 12.867.715 13.480.903 14.330.233

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 426.698.705 370.906.503 447.193.208

Aplicações no mercado aberto 391.521.147 347.671.300 416.126.174

Aplicações em depósitos interfinanceiros 35.177.558 23.235.203 31.067.034

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 20.922.047 17.406.636 23.333.147

Carteira própria 16.651.896 13.669.831 16.284.968

Vinculados a compromissos de recompra 2.419.864 2.590.049 5.505.909

Vinculados à prestação de garantias 172.716 634.070 264.423

Instrumentos financeiros derivativos 1.677.571 512.686 1.277.847

Relações Interfinanceiras 77.419.646 74.516.282 72.964.327

Pagamentos e recebimentos a liquidar 9.a 2.122.964 4.069 3.468.477

Créditos vinculados 9.b 73.129.401 71.892.280 67.363.327

Depósitos no Banco Central 70.243.570 69.081.139 64.659.229

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 16.982 16.252 51.408

SFH - Sistema Financeiro da Habitação 2.868.849 2.794.889 2.652.690

Correspondentes 2.167.281 2.619.933 2.132.523

Relações Interdependências 153.411 404.870 153.424

Transferências internas de recursos 153.411 404.870 153.424

Operações de Crédito 10 184.450.864 179.791.353 173.843.293

Setor público 1.254.267 1.169.169 735.291

Setor privado 196.181.192 192.639.735 186.791.557

Operações de crédito vinculadas à cessão 718 165 827

(Provisão para operações de crédito) (12.985.313) (14.017.716) (13.684.382)

Operações de Arrendamento Mercantil 10 147.338 166.952 194.465

Setor privado 157.360 183.601 218.677

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (10.022) (16.649) (24.212)

Outros Créditos 123.518.877 111.906.397 118.221.118

Créditos por avais e fianças honrados 518.383 601.739 589.238

Carteira de câmbio 11.a 22.850.168 19.057.714 17.001.540

Rendas a receber 2.910.706 2.879.303 2.871.681

Negociação e intermediação de valores 383.528 417.544 375.128

Créditos específicos 12.a 493 533 540

Diversos 12.b 98.997.100 91.070.544 99.374.659

(Provisão para outros créditos) (2.141.501) (2.120.980) (1.991.668)

Outros Valores e Bens 13 951.793 522.244 459.450

Bens não de uso próprio e materiais em estoque 516.648 412.543 354.491

(Provisão para desvalorizações) (146.094) (157.586) (148.531)

Despesas antecipadas 581.239 267.287 253.490

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

26

ATIVO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

ATIVO NÃO CIRCULANTE 603.122.479 600.099.031 594.921.127

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 571.395.226 568.267.266 563.266.261

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 7.a 2.041.018 2.116.825 1.223.482

Aplicações no mercado aberto 508.672 515.460 335.232

Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.532.346 1.601.365 888.250

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 8 135.080.939 121.515.935 110.933.604

Carteira própria 98.856.338 91.713.584 78.648.526

Vinculados a compromissos de recompra 33.289.092 28.682.860 30.395.180

Vinculados à prestação de garantias 2.869.054 977.258 1.778.204

Instrumentos financeiros derivativos 66.455 142.233 111.694

Relações Interfinanceiras 647.603 651.149 579.104

Créditos vinculados 9.a 1.471 187 2.957

Tesouro Nacional - recursos do crédito rural 1.471 187 2.957

Repasses interfinanceiros 646.132 650.962 576.140

Correspondentes -- -- 7

Operações de Crédito 10 363.869.815 364.498.414 382.912.362

Setor público 77.118.743 74.100.972 73.594.750

Setor privado 307.130.156 311.327.864 331.686.531

Operações de crédito vinculadas à cessão 448.134 495.891 549.006

(Provisão para operações de crédito) (20.827.218) (21.426.313) (22.917.925)

Operações de Arrendamento Mercantil 10 127.782 211.102 289.244

Setor privado 129.538 214.956 295.499

(Provisão para operações de arrendamento mercantil) (1.756) (3.854) (6.255)

Outros Créditos 69.607.430 79.255.412 67.300.266

Carteira de câmbio 11.a -- -- 286.214

Rendas a receber 54.754 69.228 33.751

Negociação e intermediação de valores 863.864 473.626 603.686

Créditos específicos 12.a 380.773 416.269 398.769

Diversos 12.b 69.347.250 79.143.272 66.779.138

(Provisão para outros créditos) (1.039.211) (846.983) (801.292)

Outros Valores e Bens 13 20.639 18.429 28.199

Despesas antecipadas 20.639 18.429 28.199

PERMANENTE 31.727.253 31.831.765 31.654.866

Investimentos 18.087.601 17.489.734 16.737.539

Participações em coligadas e controladas em conjunto 14.a 17.874.240 17.262.707 16.585.040

No país 17.845.232 17.216.404 16.523.486

No exterior 29.008 46.303 61.554

Outros investimentos 14.c 232.511 246.161 171.635

(Provisão para perdas) (19.150) (19.134) (19.136)

Imobilizado de Uso 15 7.345.560 7.415.302 7.418.223

Imóveis de uso 8.201.197 7.722.889 7.705.323

Outras imobilizações de uso 9.796.126 10.182.774 10.263.092

(Depreciação acumulada) (10.651.763) (10.490.361) (10.550.192)

Intangível 16 6.294.092 6.926.729 7.499.104

Ativos intangíveis 14.203.355 19.055.527 19.952.308

(Amortização acumulada) (7.909.263) (12.128.798) (12.453.204)

TOTAL DO ATIVO 1.450.252.875 1.369.201.171 1.445.613.792

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

27

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

PASSIVO CIRCULANTE 1.051.144.180 1.006.184.142 1.104.357.067

Depósitos 17.a 431.877.317 405.168.767 393.217.907

Depósitos à vista 66.780.241 69.981.063 62.384.828

Depósitos de poupança 167.089.234 160.289.875 150.982.353

Depósitos interfinanceiros 27.783.539 21.382.405 15.687.145

Depósitos a prazo 170.055.336 153.338.582 164.060.016

Outros depósitos 168.967 176.842 103.565

Captações no Mercado Aberto 17.c 414.770.898 365.536.950 437.069.635

Carteira própria 31.800.104 29.529.818 33.888.906

Carteira de terceiros 382.970.794 336.007.132 403.180.729

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 27.379.750 67.394.565 96.826.343

Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 18.643.673 58.716.935 90.423.395

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 8.634.949 8.610.339 6.278.234

Certificados de operações estruturadas 101.128 67.291 124.714

Relações Interfinanceiras 2.354.202 1.149 2.905.777

Recebimentos e pagamentos a liquidar 9.a 2.354.202 1.149 2.905.777

Relações Interdependências 3.143.081 2.495.532 2.280.882

Recursos em trânsito de terceiros 3.142.945 2.495.532 2.279.328

Transferências internas de recursos 136 -- 1.554

Obrigações por Empréstimos 19.a 20.480.971 16.872.613 15.977.925

Empréstimos no exterior 20.480.971 16.872.613 15.977.925

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 44.895.521 44.419.452 39.332.945

BNDES 5.267.277 6.091.846 7.348.876

Caixa Econômica Federal 28.102.921 26.558.065 25.009.178

Finame 4.322.254 4.549.264 4.938.360

Outras instituições 7.203.069 7.220.277 2.036.531

Obrigações por Repasses do Exterior 19.b 95 95 95

Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 1.108.006 577.070 1.477.150

Outras Obrigações 105.134.339 103.717.949 115.268.408

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 2.780.537 493.167 4.085.464

Carteira de câmbio 11.a 9.653.058 8.134.346 10.332.885

Sociais e estatutárias 2.070.701 2.177.094 1.934.819

Fiscais e previdenciárias 20.a 9.980.063 11.464.023 11.188.234

Negociação e intermediação de valores 901.143 907.009 722.249

Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 9.494.039 9.339.505 8.946.766

Dívidas subordinadas 20.c 11.219.363 9.168.341 8.331.154

Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 283.908 283.071 86.508

Diversas 20.e 58.751.527 61.751.393 69.640.329

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

28

PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 296.470.864 264.293.627 250.473.363

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 296.036.216 263.864.254 250.042.160

Depósitos 17.a 43.661.101 45.060.595 49.594.114

Depósitos interfinanceiros 3.006.567 2.770.354 3.274.579

Depósitos a prazo 40.654.534 42.290.241 46.319.535

Captações no Mercado Aberto 17.c 9.340.792 10.705.745 12.752.115

Carteira própria 9.340.785 10.705.734 12.752.099

Carteira de terceiros 7 11 16

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 18 106.902.731 66.371.232 48.995.197

Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares 87.269.221 50.941.594 33.259.362

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19.608.478 15.394.376 15.659.050

Certificados de operações estruturadas 25.032 35.262 76.785

Obrigações por Empréstimos 19.a 2.906.021 2.699.881 3.762.720

Empréstimos no exterior 2.906.021 2.699.881 3.762.720

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 19.b 32.647.418 36.465.287 40.119.676

Tesouro Nacional 158.633 145.264 163.552

BNDES 19.053.568 20.844.346 22.427.841

Finame 13.185.373 15.225.834 17.528.283

Outras instituições 249.844 249.843 --

Obrigações por Repasses do Exterior 19.b 382 382 382

Instrumentos Financeiros Derivativos 8.d 279.577 212.817 492.809

Outras Obrigações 100.298.194 102.348.315 94.325.147

Carteira de câmbio 11.a 4.373.547 1.605.681 6.013.322

Sociais e estatutárias 694 726 437

Fiscais e previdenciárias 20.a 1.931.400 911.945 579.934

Negociação e intermediação de valores 307.639 298.639 32.612

Fundos financeiros e de desenvolvimento 20.b 6.453.474 7.455.245 5.890.500

Operações especiais 2.216 2.216 2.213

Dívidas subordinadas 20.c 40.773.784 46.513.485 46.659.043

Instrumentos híbridos de capital e dívida 20.d 3.854.240 5.324.708 5.453.826

Instrumentos de dívida elegíveis a capital 20.c e 20.d 28.678.127 25.771.771 25.427.786

Diversas 20.e 13.923.073 14.463.899 4.265.474

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 434.648 429.373 431.203

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23 102.637.831 98.723.402 90.783.362

Capital 67.000.000 67.000.000 67.000.000

De domiciliados no país 52.044.238 52.954.778 52.709.419

De domiciliados no exterior 14.955.762 14.045.222 14.290.581

Instrumento Elegível ao Capital Principal 23.c 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Reservas de Capital 14.692 12.436 12.436

Reservas de Reavaliação 2.336 2.371 2.407

Reservas de Lucros 39.163.283 35.280.691 31.120.094

Ajustes de Avaliação Patrimonial (13.128.616) (13.219.725) (16.881.666)

(Ações em Tesouraria) (1.843.213) (1.850.043) (1.850.043)

Participação dos Não Controladores 3.329.349 3.397.672 3.280.134

TOTAL DO PASSIVO 1.450.252.875 1.369.201.171 1.445.613.792

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

29

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Nota 2º Trimestre/2018 2º Trimestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 43.402.086 37.181.137 71.911.901 75.819.981

Operações de crédito 10.b 27.609.825 20.464.550 45.577.830 42.671.447

Operações de arrendamento mercantil 10.i 45.583 64.172 106.834 137.711

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.b 12.462.869 14.659.395 22.039.620 29.539.380

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 8.e 999.194 351.200 892.282 (195.274)

Resultado de operações de câmbio 11.b 1.400.087 172.253 1.430.557 450.025

Resultado das aplicações compulsórias 9.c 679.340 1.069.509 1.382.352 2.324.506

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 205.188 400.058 482.426 892.186

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (36.182.484) (29.750.364) (57.503.264) (60.661.549)

Operações de captação no mercado 17.d (17.753.074) (18.366.893) (31.416.088) (42.912.820)

Operações de empréstimos, cessões e repasses 19.c (13.132.528) (4.721.296) (15.215.757) (4.259.610)

Operações de arrendamento mercantil 10.i (27.789) (35.470) (68.833) (78.005)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (10.474) (13.839) (21.049) (29.551)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.f e 10.g (5.258.619) (6.612.866) (10.781.537) (13.381.563)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 7.219.602 7.430.773 14.408.637 15.158.432

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.023.334) (3.230.848) (6.124.464) (6.786.153)

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 21.a 6.797.620 6.431.502 13.345.751 12.644.777

Receitas de prestação de serviços 4.204.008 4.069.569 8.275.924 8.070.983

Rendas de tarifas bancárias 2.593.612 2.361.933 5.069.827 4.573.794

Despesas de pessoal 21.b (5.367.454) (5.219.189) (10.234.262) (10.282.832)

Outras despesas administrativas 21.c (3.453.550) (3.814.373) (6.879.347) (7.692.623)

Despesas tributárias 24.c (1.238.394) (1.335.108) (2.522.960) (2.723.047)

Resultado de participações em coligadas e controladas 14 1.093.228 1.062.074 2.092.191 2.014.794

Outras receitas operacionais 21.d 2.057.888 1.937.841 3.860.676 4.076.469

Outras despesas operacionais 21.e (2.912.672) (2.293.595) (5.786.513) (4.823.691)

RESULTADO OPERACIONAL 4.196.268 4.199.925 8.284.173 8.372.279

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 22 225.010 59.475 265.057 104.590

Receitas não operacionais 272.277 84.643 351.331 150.883

Despesas não operacionais (47.267) (25.168) (86.274) (46.293)

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 4.421.278 4.259.400 8.549.230 8.476.869

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 24.a (487.924) (896.043) (1.152.682) (1.975.184)

Imposto de Renda e Contribuição Social correntes (796.280) (837.599) (1.544.576) (1.991.452)

Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos 308.356 (58.444) 391.894 16.268

PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES NO LUCRO

(390.558) (351.064) (747.656) (650.361)

PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (407.789) (393.611) (765.073) (789.621)

LUCRO LÍQUIDO 3.135.007 2.618.682 5.883.819 5.061.703

LUCRO POR AÇÃO 23.f

Número médio ponderado de ações - básico e diluído 2.784.353.017 2.784.950.759 2.785.109.432 2.784.856.177

Lucro básico e diluído por ação (R$) 1,12 0,94 2,10 1,80

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

30

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

BB Consolidado Nota Capital

Instrumento Elegível ao

Capital Principal

Reservas de Capital

Reservas de Reavaliação

Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação

Patrimonial Ações em Tesouraria

Lucros ou Prejuízos

Acumulados

Participação dos não

Controladores Total

Reserva Legal

Reservas Estatutárias

Banco do Brasil

Coligadas e Controladas

Saldos em 31.12.2016 67.000.000 8.100.000 15.509 2.660 6.570.147 21.076.422 (16.944.830) 15.625 (1.854.749) -- 3.212.968 87.193.752

Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos

23.i -- -- -- -- -- -- 568.433 (1.942) -- -- -- 566.491

Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- (487.658) -- -- -- -- (487.658)

Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (31.294) -- -- -- (31.294)

Transações com pagamento baseado em ações -- -- (3.073) -- -- -- -- -- 4.706 -- -- 1.633

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 4.098 -- 4.098

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (253) -- -- -- -- -- 253 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 67.166 67.166

Adoção inicial da Resolução CMN n.º 4.512/2016 no Banco Votorantim S.A. 14.a -- -- -- -- -- -- -- -- -- (58.275) -- (58.275)

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5.061.703 -- 5.061.703

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (45.172) -- (45.172)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- (1.178) -- -- -- 1.178 -- --

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 248.190 3.226.513 -- -- -- (3.474.703) -- --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.489.082) -- (1.489.082)

Saldos em 30.06.2017 67.000.000 8.100.000 12.436 2.407 6.818.337 24.301.757 (16.864.055) (17.611) (1.850.043) -- 3.280.134 90.783.362

Mutações do período -- -- (3.073) (253) 248.190 3.225.335 80.775 (33.236) 4.706 -- 67.166 3.589.610

Saldos em 31.12.2017 67.000.000 8.100.000 12.436 2.371 7.111.684 28.169.007 (13.148.918) (70.807) (1.850.043) -- 3.397.672 98.723.402

Ajuste de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, líquido de impostos

23.i -- -- -- -- -- -- (1.402.639) 19.631 -- -- -- (1.383.008)

Ajuste de avaliação patrimonial - Plano de Benefícios, líquido de impostos -- -- -- -- -- -- 1.680.164 -- -- -- -- 1.680.164

Variação cambial e hedge de investimentos no exterior 23.i -- -- -- -- -- -- -- (227.855) -- -- -- (227.855)

Hedge de fluxo de caixa 23.i -- -- -- -- -- -- -- 21.808 -- -- -- 21.808

Transações com pagamento baseado em ações -- -- 2.256 -- -- -- -- -- 6.830 -- -- 9.086

Dividendos/JCP prescritos -- -- -- -- -- -- -- -- -- 3.999 -- 3.999

Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas 23.d -- -- -- (35) -- -- -- -- -- 35 -- --

Variação de participação dos não controladores -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (68.323) (68.323)

Adoção inicial, no Banco Votorantim S.A., de novo critério contábil para reconhecimento da variação de cotas dos Fundos de Investimento em Participações, liquido de impostos

14.a -- -- -- -- -- -- -- -- -- (121.064) -- (121.064)

Lucro líquido 23.h -- -- -- -- -- -- -- -- -- 5.883.819 -- 5.883.819

Juros sobre instrumento elegível ao capital principal -- -- -- -- -- -- -- -- -- (102.817) -- (102.817)

Resultado não realizado -- -- -- -- -- (54.113) -- -- -- 54.113 -- --

Destinações: - Reservas 23.g -- -- -- -- 285.905 3.650.800 -- -- -- (3.936.705) -- --

- Juros sobre o capital próprio 23.g -- -- -- -- -- -- -- -- -- (1.781.380) -- (1.781.380)

Saldos em 30.06.2018 67.000.000 8.100.000 14.692 2.336 7.397.589 31.765.694 (12.871.393) (257.223) (1.843.213) -- 3.329.349 102.637.831

Mutações do período -- -- 2.256 (35) 285.905 3.596.687 277.525 (186.416) 6.830 -- (68.323) 3.914.429

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

31

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Nota 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Fluxos de Caixa Provenientes das Operações

Lucro antes dos Tributos e Participações 8.549.230 8.476.869

Ajustes ao lucro antes dos tributos e participações 6.789.544 12.893.611

Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos 10.f e 10.g 10.781.537 13.381.563

Depreciações e amortizações 21.c 1.489.445 2.150.383

Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos 15 e 16 19.933 --

Variação cambial em movimentações de intangíveis 16 (23.098) (2.362)

Resultado de participação em coligadas e controladas em conjunto 14.a (2.092.191) (2.014.794)

Lucro na alienação de valores e bens 22 (187.367) (8.264)

Lucro na alienação de investimentos 22 -- (311)

Ganho de capital 22 (43.541) (92.186)

Provisão (Reversão) para desvalorização de outros valores e bens 22 (10.406) 11.816

Amortização de ágios em investimentos 14.d 82.316 105.676

Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 27 2.309.428 1.069.221

Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit 26 (727.677) 53.196

Comissões de corretagem diferidas (512.076) (339.840)

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (3.075.961) (493.908)

Resultado dos não controladores (765.073) (789.621)

Outros ajustes (455.725) (136.958)

Lucro Ajustado antes dos Tributos e Participações 15.338.774 21.370.480

Variações Patrimoniais 13.200.206 (59.155.965)

Aumento em aplicações interfinanceiras de liquidez (46.701.416) (90.232.512)

(Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos 2.180.511 (1.856.609)

(Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências 1.514.674 (853.288)

Aumento em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil (1.162.431) (1.208.135)

Aumento em operações de crédito (14.436.114) (4.970.485)

Redução em operações de arrendamento mercantil 100.885 69.853

(Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos (1.303.139) 7.268.199

Aumento em outros valores e bens (233.986) (19.830)

Imposto de renda e contribuição social pagos (2.197.188) (2.394.295)

(Redução) Aumento em depósitos 25.309.056 (3.168.667)

Aumento em captações no mercado aberto 47.868.995 75.187.718

(Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos 516.684 (19.344.813)

(Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 472.698 (4.298.775)

(Redução) Aumento em outras obrigações 1.265.702 (13.319.267)

(Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros 5.275 (15.059)

CAIXA GERADO (UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES 28.538.980 (37.785.485)

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Investimento

Aumento em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (59.106.224) (38.212.834)

Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 42.841.127 27.291.946

Aumento em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento (5.236.108) (804.450)

Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 1.481.911 1.249.080

Dividendos recebidos de coligadas e controladas em conjunto 1.489.294 4.681.924

Aquisição de imobilizado de uso (520.316) (440.143)

Alienação de imobilizado de uso 4.372 4.326

(Aquisição) Alienação de investimentos 128.368 (1.884.200)

Aquisição de intangíveis (275.222) (357.906)

Baixa de intangíveis/diferidos 7.265 1.114

CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (19.185.533) (8.471.143)

Fluxos de Caixa Provenientes das Atividades de Financiamento

Variação da participação dos acionistas não controladores (68.323) 67.166

(Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada (3.395.948) 329.837

Aumento em instrumentos híbridos de capital e dívida 1.143.994 287.103

Alienação de ações em tesouraria 6.830 4.706

Juros sobre o capital próprio pagos (1.714.170) (929.124)

CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (4.027.617) (240.312)

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.325.830 (46.496.940)

Início do período 47.183.948 103.123.670

Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa 3.075.961 493.908

Fim do período 55.585.739 57.120.638

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 5.325.830 (46.496.940)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

32

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Nota 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Receitas 72.483.617 74.133.842

Receitas de intermediação financeira 71.911.901 75.819.981

Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias 13.345.751 12.644.777

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (10.781.537) (13.381.563)

Ganhos de capital 22 104.186 112.577

Outras receitas/(despesas) (2.096.684) (1.061.930)

Despesas da Intermediação Financeira (46.721.727) (47.279.986)

Insumos Adquiridos de Terceiros (4.306.902) (4.324.619)

Materiais, água, energia e gás 21.c (309.590) (315.165)

Serviços de terceiros 21.c (766.535) (707.065)

Comunicações 21.c (498.281) (576.845)

Processamento de dados 21.c (449.700) (407.848)

Transporte 21.c (487.318) (502.093)

Serviços de vigilância e segurança 21.c (570.725) (610.339)

Serviços do sistema financeiro 21.c (372.406) (359.031)

Propaganda e publicidade 21.c (169.868) (122.999)

Manutenção e conservação de bens 21.c (339.455) (352.152)

Outras (343.024) (371.082)

Valor Adicionado Bruto 21.454.988 22.529.237

Despesas de amortização/depreciação 21.c (1.571.760) (2.256.059)

Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade 19.883.228 20.273.178

Valor Adicionado Recebido em Transferência 2.092.191 2.014.794

Resultado de participações em coligadas e controladas 2.092.191 2.014.794

Valor Adicionado a Distribuir 21.975.419 100,00% 22.287.972 100,00%

Valor Adicionado Distribuído 21.975.419 100,00% 22.287.972 100,00%

Pessoal 9.792.096 44,56% 9.708.567 43,56%

Salários e honorários 6.211.945 6.326.069

Participação de empregados e administradores no lucro

747.656 650.361

Benefícios e treinamentos 1.589.068 1.581.269

FGTS 374.638 380.205

Outros encargos 868.789 770.663

Impostos, Taxas e Contribuições 4.865.463 22,14% 5.924.610 26,58%

Federais 4.038.752 5.161.188

Estaduais 698 477

Municipais 826.013 762.945

Remuneração de Capitais de Terceiros 668.968 3,04% 803.471 3,61%

Aluguéis 21.c 668.968 803.471

Remuneração de Capitais Próprios 23.g 6.648.892 30,26% 5.851.324 26,25%

Juros sobre capital próprio da União 903.612 803.318

Juros sobre capital próprio de outros acionistas 877.768 685.764

Juros sobre o instrumento elegível ao capital da União 102.816 45.172

Lucro retido 3.999.623 3.527.449

Participação dos não controladores nos lucros retidos 765.073 789.621

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

33

1 - O BANCO E SUAS OPERAÇÕES

O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida,

sobretudo, pela legislação aplicável às sociedades por ações, controlada pelo Governo Federal, e sua matriz está

localizada no Setor de Autarquias Norte, Quadra 5, Lote B, Edifício Banco do Brasil, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Tem

por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários,

de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades

complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários,

administração de cartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício

de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.

Como agente de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco, de modo a contribuir

para o interesse público que justifica sua criação, exercer as seguintes funções atribuídas nas leis brasileiras,

especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964: (i) ser o agente financeiro do Tesouro Nacional; (ii) ser o

principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal, inclusive suas autarquias; (iii) arrecadar

depósitos voluntários, à vista, das instituições financeiras; (iv) executar os serviços de compensação de cheques e outros

papéis; (v) realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira por conta própria e, nas condições estabelecidas

pelo Conselho Monetário Nacional, por conta do Banco Central do Brasil; (vi) realizar recebimentos ou pagamentos e

outros serviços de interesse do Banco Central do Brasil; (vii) financiar a aquisição e instalação da pequena e média

propriedade rural; (viii) difundir e orientar o crédito; entre outras atribuições. Com mais de 200 anos, o Banco atua de

forma responsável para promover a inclusão social por meio da geração de emprego e renda.

O Banco financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais

como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e

implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental. Assim, o Banco apoia o agronegócio

brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva.

O Banco oferece às Micro e Pequenas Empresas (MPE) soluções de capital de giro, financiamentos de investimentos e

comércio exterior, além de várias outras opções relacionadas a fluxo de caixa, seguridade, previdência e serviços. Os

vários segmentos de Pessoas Jurídicas, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI), encontram desde alternativas

financeiras até modelos de negócios que promovem a transição para uma economia inclusiva.

No financiamento ao comércio exterior, o Banco opera instrumentos de política pública de desenvolvimento produtivo,

empreendedorismo, inclusão social e financeira, entre eles o Programa de Geração e Renda (Proger) Exportação e o

Programa de Financiamento às Exportações (Proex), no qual é agente exclusivo do Governo Federal.

Outras informações a respeito das empresas que compõem o Conglomerado Banco do Brasil e a descrição dos

segmentos de negócio em que o Banco opera, estão relacionadas nas Notas 3 e 5, respectivamente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

34

2 - REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS

Gestora de Inteligência de Crédito S.A. - GIC

Em 14.06.2017, o Banco do Brasil firmou os documentos necessários à constituição da empresa Gestora de Inteligência

de Crédito S.A. – GIC em conjunto com o Banco Bradesco S.A., o Banco Santander (Brasil) S.A., a Caixa Econômica

Federal, por meio de sua subsidiária Caixa Participações S.A. e o Banco Itaú Unibanco S.A. Cada uma das partes detêm

20% do capital social da GIC, sendo o controle da companhia compartilhado entre as partes.

A Bureau de Crédito desenvolverá um banco de dados com objetivo de agregar, conciliar e tratar informações cadastrais

e creditícias de pessoas físicas e jurídicas, nos termos das normas aplicáveis. Tal atuação propiciará, através de um

conhecimento mais profundo do perfil das pessoas físicas e jurídicas, um significativo aperfeiçoamento dos nossos

processos de concessão, precificação e direcionamento de linhas de crédito realizados pelos entes participantes do

Sistema Financeiro Nacional, resultando, assim, na melhoria do ambiente de crédito do país em uma perspectiva de médio

e longo prazos. As partes estimam que a Companhia estará integralmente operacional em 2019.

O aporte de capital ocorreu em julho de 2017, sendo o valor do investimento reconhecido inicialmente ao custo e

posteriormente mensurado pelo método de equivalência patrimonial.

3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das

Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco

Central do Brasil (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. Nas demonstrações contábeis

consolidadas, houve a reclassificação do instrumento elegível ao capital principal - IHCD para o patrimônio líquido. Esse

procedimento também é adotado para as demonstrações contábeis prudenciais e em IFRS, com o objetivo de melhorar

a qualidade e transparência dessas demonstrações contábeis consolidadas.

A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições

financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando

for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual do ativo

imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas,

fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós-emprego a

empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são

conhecidos por ocasião da sua liquidação.

As demonstrações contábeis consolidadas contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas por suas agências e

subsidiárias no país e no exterior, as operações de suas controladas, bem como das Entidades de Propósito Específico -

Dollar Diversified Payment Rights Finance Company e Loans Finance Company Limited e dos fundos de investimentos

financeiros dos quais as empresas do Conglomerado são principais beneficiárias ou detentoras das principais obrigações

(Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa, BB DTVM

Ações Saúde e Bem Estar Distribuição Fundo de Investimento em Cotas de FI, BB DTVM Multimercado Multiestratégia

LP Distribuição Fundo de Investimento em Cotas de FI, BB Fund Class A e BB Fund Class D). Essas demonstrações

contábeis consolidadas refletem os ativos, passivos, receitas e despesas do Banco do Brasil e de suas entidades

controladas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

35

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas foram eliminados os valores oriundos de transações entre as

empresas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as

receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquidos dos efeitos tributários. As participações dos não

controladores no patrimônio líquido e no resultado foram destacadas nas demonstrações contábeis. As operações de

arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valores reclassificados da rubrica

de Imobilizado de Arrendamento para a rubrica de Operações de Arrendamento Mercantil, deduzidos dos valores residuais

recebidos antecipadamente. Os ganhos e as perdas cambiais das operações das agências estão apresentados nos

grupamentos de resultado nos quais são reconhecidos as rendas e encargos sobre essas operações. Os ganhos e as

perdas cambiais incidentes sobre os investimentos no exterior são apresentados no grupamento de Despesas de

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, com o objetivo de anular o efeito da proteção para as oscilações

cambiais desses investimentos.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis alinhadas às normas

internacionais de contabilidade e aprovadas pela CVM. O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos, observados

integralmente pelo Banco, quando aplicável: CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de

Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 - Demonstração dos Fluxos

de Caixa, CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 -

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 - Evento Subsequente, CPC 25 - Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados.

Adicionalmente, o Bacen editou a Resolução CMN n.º 3.533/2008, cuja vigência iniciou-se em janeiro de 2012, a qual

estabeleceu procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência

de ativos financeiros.

O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme

determina o artigo 22, § 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA), CPC 12 - Ajuste

a Valor Presente, CPC 22 - Informações por Segmento, CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas e CPC 41 -

Resultado por Ação.

A aplicação dos normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou

em alterações na forma de divulgação, exceto nos seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos relevantes nas

demonstrações contábeis:

CPC 04 (R1) - Ativo Intangível e CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios - a) reclassificação dos ativos intangíveis

identificados na aquisição de participação no Banco Votorantim, ocorrida em 2009, bem como na aquisição do controle

do Banco Patagonia, em 2011, e do BB Americas, em 2012, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no

grupamento do Ativo Não Circulante - Permanente; b) não reconhecimento de despesas de amortização de ágios por

expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortização de

intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições.

CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto - a) registro a

valor justo das participações societárias recebidas na parceria de formação das joint ventures BB Mapfre SH1 e Mapfre

BB SH2, em 30.06.2011; b) baixa dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo qualquer ágio, pelo valor contábil;

e, c) reconhecimento do resultado da transação nas novas sociedades constituídas pela proporção das participações

societárias.

CPC 48 - Instrumentos Financeiros - a) adaptação do conjunto completo de demonstrações contábeis, para atendimento

aos requerimentos de apresentação, no tocante à classificação dos ativos (custo amortizado, valor justo por meio do

resultado – VJR e valor justo por meio de outros resultados abrangentes - VJORA); b) ajuste no cálculo das perdas por

redução ao valor recuperável (imparidade) – PCLD dos ativos financeiros, em virtude da apuração com base em um

modelo prospectivo de perdas esperadas; c) inclusão de modelo de contabilidade geral de hedge, com o intuito de melhor

alinhar a contabilidade de hedge com a gestão de riscos.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em 06.08.2018.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

36

a) Participações Societárias Incluídas nas Demonstrações Contábeis Consolidadas, Segregadas por Segmentos de Negócios:

Atividade Moeda

funcional

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

% de Participação

Segmento Bancário

Banco do Brasil AG Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil Arrendamento Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Securities Asia Pte. Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Securities LLC. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Securities Ltd. Corretora Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB USA Holding Company, Inc. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%

Brasilian American Merchant Bank Bancária Real 100,00% 100,00% 100,00%

Banco do Brasil Americas Bancária Dólar Americano 100,00% 100,00% 100,00%

Banco Patagonia S.A. Bancária Peso Argentino 58,97% 58,97% 58,97%

Segmento Investimentos

BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento Real 100,00% 100,00% 100,00%

Segmento Gestão de Recursos

BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Administração de Ativos Real 100,00% 100,00% 100,00%

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Administração de Ativos Real 99,62% 99,62% 99,62%

Segmento Seguros, Previdência e Capitalização

BB Seguridade Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%

BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1)

Corretora Real 66,36% 66,36% 66,36%

BB Seguros Participações S.A. (1) Holding Real 66,36% 66,36% 66,36%

Segmento Meios de Pagamento

BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Elo Cartões Participações S.A. Holding Real 100,00% 100,00% 100,00%

Outros Segmentos

Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%

Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito

Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcio Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (2) Turismo Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Asset Management Ireland Limited Aquisição de Créditos Real 100,00% 100,00% 100,00%

BB Tecnologia e Serviços (1) Informática Real 99,99% 99,99% 99,99%

(1) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.

(2) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a maio/2018.

Informações para Efeito de Comparabilidade

Foram realizadas, para efeito de comparabilidade, de forma a evidenciar melhor a essência das operações, as seguintes reclassificações:

Demonstração do Resultado

Ressarcimento de custos operacionais interbancários do grupamento Receitas de Prestação de Serviços para

Recuperação de Encargos e Despesas do grupamento Outras Receitas Operacionais.

Rendas por serviços de pagamentos do grupamento Outras Receitas Operacionais para Receitas de Prestação de

Serviços.

Reversão de demandas judiciais do grupamento Outras Receitas Operacionais para Despesas de Pessoal e Outras

Despesas Operacionais.

2º Trimestre/2017 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (3.230.848) -- (3.230.848)

Receitas de prestação de serviços 3.953.727 115.842 4.069.569

Despesas de pessoal (5.219.709) 520 (5.219.189)

Outras receitas operacionais 2.085.710 (147.869) 1.937.841

Outras despesas operacionais (2.325.102) 31.507 (2.293.595)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

37

1º Semestre/2017 Divulgação Anterior Reclassificações Saldos Ajustados

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (6.786.153) -- (6.786.153)

Receitas de prestação de serviços 7.837.614 233.369 8.070.983

Despesas de pessoal (10.284.584) 1.752 (10.282.832)

Outras receitas operacionais 4.353.271 (276.802) 4.076.469

Outras despesas operacionais (4.865.372) 41.681 (4.823.691)

4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As políticas contábeis adotadas pelo Banco do Brasil são aplicadas de forma consistente em todos os períodos

apresentados nestas demonstrações contábeis e de maneira uniforme em todas as empresas consolidadas.

a) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado

do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou

pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die,

com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados

estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar

correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço

pelo critério de taxas correntes.

b) Mensuração a Valor Presente

Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência

no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros.

Os passivos não contratuais, representados essencialmente por provisões para demandas judiciais e obrigações legais,

cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente uma vez que

são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente.

c) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira,

aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas – posição bancada, aplicações em depósitos

interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com

prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos

auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável.

e) Títulos e Valores Mobiliários – TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago,

inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três

categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001:

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e

frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas,

respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

38

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não

são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de

mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de

Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira e

intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira

está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios

consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta

desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais recente nos

últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando

curvas de risco de crédito, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas e instrumentos

financeiros semelhantes.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados

pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método

exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de

fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham

caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base

de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é

considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e

valores mobiliários.

f) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e

balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos

instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios

consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço de fechamento, ou de ajuste, quando for o caso, no dia

da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização,

ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento

e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das

exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso ou

transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua

natureza em:

Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm

suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e

Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das

valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial no

Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente

relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge,

considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas

diretamente no resultado do período.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

39

g) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com

características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível

de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à

operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999,

que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo),

bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal. Para as

operações anormais com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro sobre os intervalos de

atraso definidos para os nove níveis de risco, conforme facultado pela Resolução CMN n.º 2.682/1999.

As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco,

são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas.

As operações classificadas como de risco nível H são baixadas contra a provisão existente, após decorridos seis meses

de classificação nesse nível de risco, desde que apresente atraso superior a 180 dias.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações

de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da

renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Admite-se a reclassificação para categoria

de menor risco quando houver amortização significativa da operação ou quando houver fatos novos relevantes que

justificarem a mudança do nível de risco, conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo

estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.e).

h) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquota

Imposto de Renda (15,00% + adicional de 10,00%) 25,00%

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL (1) 20,00%

PIS/Pasep (2) 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins (2) 4,00%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Até 5,00%

(1) Alíquota aplicada às empresas financeiras e às empresas não financeiras do ramo de seguros privados e de capitalização, desde 01.09.2015 (a alíquota era de 15% até 31.08.2015). A partir de janeiro de 2019, a alíquota voltará a ser 15%. Para as demais empresas não financeiras, a alíquota de CSLL corresponde a 9%.

(2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas

vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são

observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas Resoluções CMN n.os

3.355/2006, 4.192/2013 e 4.441/2015, e estão suportados por estudo de capacidade de realização. Os créditos tributários

decorrentes da elevação da alíquota da Contribuição Social de 15% para 20% estão sendo reconhecidos no montante

suficiente para seu consumo até o final da vigência da nova alíquota (31.12.2018), conforme Lei n.º 13.169/2015.

i) Despesas Antecipadas

Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco

ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida

que forem sendo realizadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

40

j) Ativo Permanente

Investimentos: os investimentos em empresas controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de

20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob

controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou

coligada.

Nas demonstrações contábeis consolidadas, as empresas controladas são consolidadas integralmente e as empresas

coligadas e controladas em conjunto são contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial.

Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor justo dos investimentos adquiridos, decorrentes da

expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o

preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos

estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.

Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por

desvalorização (imparidade), quando aplicável.

Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido das perdas decorrentes de redução

ao valor recuperável de ativos e da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear pelo prazo

de vida útil do ativo (Nota 15).

Intangível: o ativo intangível corresponde aos ativos não monetários identificáveis sem substância física, adquiridos ou

desenvolvidos pelo Banco, destinados à manutenção ou exercidos com essa finalidade.

Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da

empresa e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo

relacionado, independente da intenção de uso ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,

independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da empresa ou de outros direitos e obrigações.

Os ativos intangíveis possuem vida útil definida e referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos

para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos

dos contratos; e softwares, amortizados pelo método linear pelo prazo de vida útil a partir da data da sua disponibilidade

para uso. Os ativos intangíveis são ajustados por perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A

amortização dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas.

k) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade

Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma

indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o

Banco estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o

seu valor em uso.

Independentemente de haver indicação de desvalorização, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis ainda

não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos, no mínimo anualmente. Esse teste é realizado a

qualquer momento do ano, sempre na mesma época.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável

pelo registro de perda por desvalorização (imparidade), reconhecida na Demonstração do Resultado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

41

Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros:

Imobilizado de Uso

Terrenos e edificações – na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações técnicas

em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Sistemas de processamento de dados – na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os sistemas

de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado disponível ou o valor

passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo cálculo considera a projeção

dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, descontada a valor presente

com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários – CDI.

Outros itens do imobilizado – embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado de

uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor recuperável

desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens perdidos ou deteriorados

são baixados na contabilidade.

Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos

A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade futura

consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para mensurar esse

resultado, as premissas adotadas são baseadas em i) projeções das operações, resultados e planos de investimentos

das empresas; ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e iii) metodologia interna de apuração do custo

do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model – CAPM.

Intangível

Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento – o modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de

folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos, calculada a partir das margens

de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as projeções que

justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não atingem a

performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade.

Softwares – os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco, são

constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades dos

negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que permitam

o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua utilidade para a

empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na contabilidade.

As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são demonstradas

nas respectivas notas explicativas.

l) Benefícios a Empregados

Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos

pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego de responsabilidade do

Banco relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica são avaliados de acordo com os critérios

estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela Deliberação CVM n.º 695/2012 e pela

Resolução CMN n.º 4.424/2015 (Nota 26). As avaliações são realizadas semestralmente.

Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a

contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação

do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não

existe ganho ou perda atuarial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

42

Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade

patrocinadora. Assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a

possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das

obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou de um ativo quando o montante dos ativos

supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem

evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

O Banco reconhece os componentes de custo de benefício definido no próprio período em que foi realizado o cálculo

atuarial, de acordo com os critérios estabelecidos no CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, sendo que:

o custo do serviço corrente e os juros líquidos sobre o valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos no resultado do período; e

as remensurações do valor líquido de passivo (ativo) de benefício definido são reconhecidos em outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido da empresa, líquido dos efeitos tributários.

As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a

aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das

contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano.

Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido.

m) Depósitos e Captações no Mercado Aberto

Os depósitos e captações no mercado aberto são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando

aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.

n) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes e das obrigações

legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 27).

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Quando há evidências que propiciem a

garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade

de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.

Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião

de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou

administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos

forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados

mensalmente, da seguinte forma:

Método Massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado

relevante, segundo parâmetro estatístico. Abrange os processos do tipo judicial de natureza cível, fiscal ou trabalhista

(exceto processos de natureza trabalhista movidos por sindicatos da categoria e todos os processos classificados como

estratégicos) com valor provável de condenação, estimado pelos assessores jurídicos, de até R$ 1 milhão.

Método Individualizado: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante

sob a avaliação de assessores jurídicos. Considera-se o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação,

provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados,

decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos

nas demonstrações contábeis, sendo divulgados em notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem

provisão e nem divulgação.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

43

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação,

independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes

reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

o) Despesas Associadas a Captações de Recursos

Nas operações de captação de recursos mediante emissão de títulos e valores mobiliários, as despesas associadas são

apropriadas ao resultado de acordo com a fluência do prazo da operação e apresentadas como redutoras do passivo

correspondente.

p) Outros Ativos e Passivos

Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as

variações monetárias e cambiais auferidas em base pro rata die e provisão para perda, quando julgada necessária. Os

demais passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos e mensuráveis, acrescidos, quando aplicável, dos

encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos em base pro rata die.

q) Lucro por Ação

A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos no CPC 41 – Resultado por Ação, aprovado

pela Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico e diluído por ação do Banco foi calculado dividindo-se o lucro líquido

atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações em tesouraria (Nota

23.f). O Banco não tem opção, bônus de subscrição ou seus equivalentes que dão ao seu titular direito de adquirir ações.

Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais.

r) Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações contábeis consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação do

Banco. A moeda funcional, que é a moeda do ambiente econômico principal no qual uma entidade opera, é o Real para

a maioria das entidades do Conglomerado (Nota 3).

As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior seguem os critérios contábeis vigentes no Brasil e

são convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto na Circular Bacen n.º 2.397/1993

e na Resolução CMN n.º 4.524/2016, e seus efeitos são reconhecidos no resultado, por meio da equivalência patrimonial

para as que possuem moeda funcional igual a moeda nacional, e no Patrimônio Líquido, para as que possuem moeda

funcional diferente da moeda nacional.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

44

5 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

As informações por segmento foram elaboradas considerando os critérios utilizados pelo Conselho Diretor na avaliação

de desempenho, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se

ainda o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços. Essas informações são preparadas com base

em relatórios internos de gestão (Consolidado Gerencial), os quais são revisados regularmente pela Administração.

As práticas contábeis adotadas no Consolidado Gerencial diferem daquelas descritas no resumo das principais práticas

contábeis do BB Consolidado (Nota 4.j) em função de que os investimentos em entidades controladas em conjunto são

consolidados proporcionalmente à participação do Banco.

As operações do Banco são substancialmente realizadas no país e estão divididas basicamente em cinco segmentos:

bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento.

Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e outros serviços, que foram

agregadas em Outros Segmentos.

A mensuração do resultado gerencial e do patrimônio gerencial por segmentos leva em conta todas as receitas e despesas

bem como todos os ativos e passivos apurados pelas empresas controladas (Nota 3) e controladas em conjunto (Nota

14). Não há receitas ou despesas nem ativos ou passivos comuns alocados entre os segmentos por qualquer critério de

distribuição.

As transações entre segmentos são eliminadas na coluna Eliminações Intersegmentos e são praticadas em condições e

taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável. Essas operações não envolvem riscos anormais de

recebimento.

O Banco não possui cliente que seja responsável por mais de 10% da receita líquida total da instituição.

a) Segmento Bancário

Resultado obtido preponderantemente no Brasil, compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como

depósitos, operações de crédito e prestação de serviços, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados

canais de distribuição situados no país e no exterior.

As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo, realizados

por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal, realizados por

intermédio de correspondentes bancários.

b) Segmento de Investimentos

Nesse segmento, são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e

distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços

financeiros.

O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e

valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias

existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas em conjunto. As receitas de prestação de serviços

financeiros resultam de assessorias econômico-financeiras, de underwriting de renda fixa e variável.

c) Segmento de Gestão de Recursos

Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda, e custódia de títulos e valores mobiliários,

administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente

das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

45

d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização

Nesse segmento, são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de

previdência complementar e títulos de capitalização.

O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência,

títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização,

provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates.

e) Segmento de Meios de Pagamento

Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações

em meio eletrônico.

As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos

comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel,

instalação e manutenção de terminais eletrônicos.

f) Outros Segmentos

Compreende os segmentos de consórcios e outros serviços, que foram agregados por não serem individualmente

representativos.

Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais

como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e

integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de

informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos.

g) Informações sobre clientes externos por região geográfica

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Brasil Exterior Brasil Exterior

Receitas com clientes externos 88.280.637 3.281.213 96.408.550 (1.701.646)

Receitas da intermediação financeira 69.367.132 2.544.769 78.337.774 (2.517.793)

Operações de crédito e arrendamento mercantil (1) 44.081.032 1.603.632 46.305.678 (3.496.520)

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 21.112.253 927.367 28.797.921 741.459

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 863.193 29.089 (238.266) 42.992

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.834.945 (22.036) 2.580.255 194.276

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 475.709 6.717 892.186 --

Outras receitas 18.913.505 736.444 18.070.776 816.147

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias

12.693.457 652.294 12.113.118 531.659

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto

2.092.191 -- 2.014.794 --

Demais receitas 4.127.857 84.150 3.942.864 284.488

Ativo não circulante (2) 31.318.931 408.322 31.235.017 419.849

(1) Inclui variação cambial negativa entre moedas estrangeiras, referente a operações no exterior, no montante de R$ 4.899.696 mil no 1º semestre/2017.

(2) Exceto instrumentos financeiros, impostos diferidos ativos e ativos de benefício pós-emprego.

No primeiro semestre de 2018 e primeiro semestre de 2017 as receitas auferidas no exterior foram originadas

principalmente em operações realizadas pelas dependências localizadas na América do Sul e América do Norte.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

46

h) Informações Gerenciais por Segmento reconciliadas com o Contábil

1º Semestre/2018

Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Eliminações Intersegmentos

Consolidado Gerencial

Ajustes de consolidação

BB Consolidado

Receitas da intermediação financeira 74.848.239 21.932 25.899 1.531.352 402.571 77.037 (157.364) 76.749.666 (4.837.765) 71.911.901

Operações de crédito e arrendamento mercantil 48.203.816 -- -- -- -- 65.465 (69.932) 48.199.349 (2.514.685) 45.684.664

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 22.660.733 7.593 25.899 13.681 356.738 12.042 (153.917) 22.922.769 (883.149) 22.039.620

Resultado de instrumentos financeiros derivativos 820.775 14.339 -- -- 45.833 -- -- 880.947 11.335 892.282

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.901.237 -- -- -- -- (470) -- 2.900.767 (87.858) 2.812.909

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 261.678 -- -- -- -- -- -- 261.678 220.748 482.426

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 1.517.671 -- -- 66.485 1.584.156 (1.584.156) --

Despesas da intermediação financeira (59.776.654) (120.979) -- (1.116.922) (18.227) (67.317) 333.844 (60.766.255) 3.262.991 (57.503.264)

Operações de captação no mercado (33.025.069) (120.979) -- -- -- (66.435) 333.338 (32.879.145) 1.463.057 (31.416.088)

Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (15.427.293) -- -- -- (18.227) (882) 506 (15.445.896) 161.306 (15.284.590)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.302.195) -- -- -- -- -- -- (11.302.195) 520.658 (10.781.537)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (22.097) -- -- -- -- -- -- (22.097) 1.048 (21.049)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.116.922) -- -- -- (1.116.922) 1.116.922 --

Outras receitas 14.446.143 622.508 1.165.606 4.030.689 2.656.019 1.279.700 (1.058.675) 23.141.990 (3.492.041) 19.649.949

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 10.311.049 467.392 1.162.361 1.065.259 2.479.241 918.110 (720.291) 15.683.121 (2.337.370) 13.345.751

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 77.200 40.054 -- 45.804 51.426 -- -- 214.484 1.877.707 2.092.191

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.755.325 -- -- 84.785 2.840.110 (2.840.110) --

Demais receitas 4.057.894 115.062 3.245 164.301 125.352 361.590 (423.169) 4.404.275 (192.268) 4.212.007

Outras despesas (25.764.969) (187.857) (173.167) (1.421.003) (1.956.484) (800.727) 882.195 (29.422.012) 3.912.656 (25.509.356)

Despesas de pessoal (10.210.485) (27.970) (46.183) (268.782) (114.188) (186.859) 5.278 (10.849.189) 614.927 (10.234.262)

Outras despesas administrativas (5.861.723) (31.629) (27.297) (341.574) (254.444) (188.816) 726.185 (5.979.298) 671.711 (5.307.587)

Amortização (921.846) (70.848) -- (51.158) (51.698) (1.473) -- (1.097.023) 110.949 (986.074)

Depreciação (584.448) -- -- (8.171) (6.216) (8.709) -- (607.544) 21.858 (585.686)

Despesas tributárias (2.177.704) (39.106) (78.790) (401.014) (273.950) (140.914) -- (3.111.478) 588.518 (2.522.960)

Demais despesas (6.008.763) (18.304) (20.897) (350.304) (1.255.988) (273.956) 150.732 (7.777.480) 1.904.693 (5.872.787)

Resultado antes dos tributos e participações 3.752.759 335.604 1.018.338 3.024.116 1.083.879 488.693 -- 9.703.389 (1.154.159) 8.549.230

Imposto de renda e contribuição social (38.074) (136.541) (457.058) (1.120.475) (345.654) (145.072) -- (2.242.874) 1.090.192 (1.152.682)

Participação de empregados e administradores no lucro (781.426) -- (1.754) (18.656) (8.115) (1.672) -- (811.623) 63.967 (747.656)

Participação dos não controladores (126.405) -- -- (638.668) -- -- -- (765.073) -- (765.073)

Lucro líquido 2.806.854 199.063 559.526 1.246.317 730.110 341.949 -- 5.883.819 -- 5.883.819

Saldos Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez 442.470.694 7.119 937.179 3.274.042 516.076 549.508 (9.108.996) 438.645.622 (9.905.899) 428.739.723

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 160.577.617 844.676 33.635 198.040.626 6.825.718 340.372 (207.513) 366.455.131 (210.452.145) 156.002.986

Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 569.431.838 -- -- -- -- 3.180.815 (3.180.815) 569.431.838 (20.836.039) 548.595.799

Investimentos 15.542.702 6.072.405 33.794 421.475 970.114 27 (18.886.526) 4.153.991 13.933.610 18.087.601

Demais Ativos 301.019.383 1.002.313 429.534 13.274.744 21.677.794 1.531.312 (6.442.432) 332.492.648 (33.665.882) 298.826.766

TOTAL DO ATIVO 1.489.042.234 7.926.513 1.434.142 215.010.887 29.989.702 5.602.034 (37.826.282) 1.711.179.230 (260.926.355) 1.450.252.875

Passivo 1.388.413.401 4.775.705 1.295.509 207.053.260 21.147.919 3.922.912 (18.067.307) 1.608.541.399 (260.926.355) 1.347.615.044

Depósitos 481.771.533 3.837.522 -- -- -- -- (3.920.330) 481.688.725 (6.150.307) 475.538.418

Captações no mercado aberto 443.115.055 -- -- -- -- -- (8.371.501) 434.743.554 (10.631.864) 424.111.690

Recursos de aceites e emissão de títulos 144.130.325 -- -- -- -- 3.180.815 -- 147.311.140 (13.028.659) 134.282.481

Obrigações por repasses 78.732.363 -- -- -- -- -- -- 78.732.363 (1.188.947) 77.543.416

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 198.831.400 -- -- (8.060) 198.823.340 (198.823.340) --

Demais Passivos 240.664.125 938.183 1.295.509 8.221.860 21.147.919 742.097 (5.767.416) 267.242.277 (31.103.238) 236.139.039

Patrimônio Líquido 100.628.833 3.150.808 138.633 7.957.627 8.841.783 1.679.122 (19.758.975) 102.637.831 -- 102.637.831

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.489.042.234 7.926.513 1.434.142 215.010.887 29.989.702 5.602.034 (37.826.282) 1.711.179.230 (260.926.355) 1.450.252.875

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

47

1º Semestre/2017

Informações Gerenciais por Segmento Reconciliação do Gerencial para o Contábil

Bancário Investimentos Gestão de Recursos

Seguros, previdência e capitalização

Meios de Pagamento

Outros Segmentos

Eliminações Intersegmentos

Consolidado Gerencial

Ajustes de consolidação

BB Consolidado

Receitas da intermediação financeira 78.948.659 103.831 41.633 2.240.483 149.125 100.420 (251.521) 81.332.630 (5.512.649) 75.819.981

Operações de crédito e arrendamento mercantil 45.543.493 -- -- -- -- 53.571 (33.980) 45.563.084 (2.753.926) 42.809.158

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 30.338.389 142.874 41.633 62.526 149.125 47.436 (256.633) 30.525.350 (985.970) 29.539.380

Resultado de instrumentos financeiros derivativos (261.254) (39.043) -- -- -- -- -- (300.297) 105.023 (195.274)

Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias 2.811.190 -- -- -- -- (587) 654 2.811.257 (36.726) 2.774.531

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros 516.841 -- -- -- -- -- -- 516.841 375.345 892.186

Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.177.957 -- -- 38.438 2.216.395 (2.216.395) --

Despesas da intermediação financeira (63.377.187) (197.981) -- (1.525.408) -- (64.680) 409.083 (64.756.173) 4.094.624 (60.661.549)

Operações de captação no mercado (44.897.229) (197.981) -- -- -- (64.680) 378.953 (44.780.937) 1.868.117 (42.912.820)

Operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil (4.485.562) -- -- -- -- -- 30.130 (4.455.432) 117.817 (4.337.615)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (13.947.718) -- -- -- -- -- -- (13.947.718) 566.155 (13.381.563)

Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (46.678) -- -- -- -- -- -- (46.678) 17.127 (29.551)

Atualização e juros de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- (1.525.408) -- -- -- (1.525.408) 1.525.408 --

Outras receitas 14.139.899 518.593 1.033.915 3.722.234 2.917.228 1.256.180 (1.077.376) 22.510.673 (3.623.750) 18.886.923

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 9.974.184 397.880 1.024.748 1.290.902 2.426.654 866.753 (755.297) 15.225.824 (2.581.047) 12.644.777

Resultado de participações em coligadas e controladas em conjunto 76.198 12.112 -- (11.476) (42.590) -- -- 34.244 1.980.550 2.014.794

Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização -- -- -- 2.240.709 -- -- 102.154 2.342.863 (2.342.863) --

Demais receitas 4.089.517 108.601 9.167 202.099 533.164 389.427 (424.233) 4.907.742 (680.390) 4.227.352

Outras despesas (26.042.062) (184.368) (160.867) (1.415.657) (1.743.290) (755.924) 919.814 (29.382.354) 3.813.868 (25.568.486)

Despesas de pessoal (10.278.953) (29.331) (43.246) (268.421) (112.577) (187.730) 4.416 (10.915.842) 633.010 (10.282.832)

Outras despesas administrativas (6.021.232) (31.919) (28.618) (342.533) (245.769) (172.113) 753.905 (6.088.279) 651.715 (5.436.564)

Amortização (1.618.584) (61.759) -- (57.649) (26.782) (2.026) -- (1.766.800) 85.813 (1.680.987)

Depreciação (574.678) -- -- (8.057) (57.785) (7.013) -- (647.533) 72.461 (575.072)

Despesas tributárias (2.389.757) (36.544) (70.713) (369.015) (269.208) (130.019) -- (3.265.256) 542.209 (2.723.047)

Demais despesas (5.158.858) (24.815) (18.290) (369.982) (1.031.169) (257.023) 161.493 (6.698.644) 1.828.660 (4.869.984)

Resultado antes dos tributos e participações 3.669.309 240.075 914.681 3.021.652 1.323.063 535.996 -- 9.704.776 (1.227.907) 8.476.869

Imposto de renda e contribuição social (895.154) (106.849) (411.254) (1.131.240) (461.898) (123.169) -- (3.129.564) 1.154.380 (1.975.184)

Participação de empregados e administradores no lucro (699.741) -- (545) (20.703) (1.087) (1.812) -- (723.888) 73.527 (650.361)

Participação dos não controladores (134.753) -- -- (654.866) -- (2) -- (789.621) -- (789.621)

Lucro líquido 1.939.661 133.226 502.882 1.214.843 860.078 411.013 -- 5.061.703 -- 5.061.703

Saldos Patrimoniais

Aplicações interfinanceiras de liquidez 460.432.465 6.634 897.593 2.504.203 1.005.898 466.646 (8.074.319) 457.239.120 (8.822.430) 448.416.690

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 144.040.920 1.022.503 7.069 177.281.880 6.416.057 1.051.760 (1.415.863) 328.404.326 (194.137.575) 134.266.751

Operações de crédito e arrendamento mercantil, líquido de provisões 577.539.470 -- -- -- -- 2.725.418 (2.818.946) 577.445.942 (20.206.578) 557.239.364

Investimentos 14.562.796 5.418.018 26.967 572.018 756.547 27 (17.872.360) 3.464.013 13.273.526 16.737.539

Demais Ativos 288.690.530 961.824 371.347 12.911.626 19.412.785 2.282.655 (3.609.372) 321.021.395 (32.067.947) 288.953.448

TOTAL DO ATIVO 1.485.266.181 7.408.979 1.302.976 193.269.727 27.591.287 6.526.506 (33.790.860) 1.687.574.796 (241.961.004) 1.445.613.792

Passivo 1.396.345.235 4.394.603 1.164.168 185.887.029 19.256.264 3.626.905 (13.882.770) 1.596.791.434 (241.961.004) 1.354.830.430

Depósitos 447.768.935 3.410.308 -- -- -- -- (3.528.517) 447.650.726 (4.838.705) 442.812.021

Captações no mercado aberto 472.132.386 -- -- -- -- -- (7.302.673) 464.829.713 (15.007.963) 449.821.750

Recursos de aceites e emissão de títulos 155.043.614 -- -- -- 449.075 2.805.000 -- 158.297.689 (12.476.149) 145.821.540

Obrigações por repasses 81.066.703 -- -- -- -- -- -- 81.066.703 (1.613.605) 79.453.098

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização -- -- -- 178.083.854 -- -- (5.250) 178.078.604 (178.078.604) --

Demais Passivos 240.333.597 984.295 1.164.168 7.803.175 18.807.189 821.905 (3.046.330) 266.867.999 (29.945.978) 236.922.021

Patrimônio Líquido 88.920.946 3.014.376 138.808 7.382.698 8.335.023 2.899.601 (19.908.090) 90.783.362 -- 90.783.362

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.485.266.181 7.408.979 1.302.976 193.269.727 27.591.287 6.526.506 (33.790.860) 1.687.574.796 (241.961.004) 1.445.613.792

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

48

6 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Disponibilidades 12.867.715 13.480.903 14.330.233

Disponibilidades em moeda nacional 7.938.724 8.744.588 9.863.562

Disponibilidades em moeda estrangeira 4.917.079 4.726.524 4.457.648

Aplicações em ouro 11.912 9.791 9.023

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) 42.718.024 33.703.045 42.790.405

Aplicações no mercado aberto - revendas a liquidar - posição bancada 8.670.675 11.581.805 12.616.995

Aplicações em depósitos interfinanceiros 34.047.349 22.121.240 29.918.361

Aplicações em moeda estrangeira -- -- 255.049

Total 55.585.739 47.183.948 57.120.638

(1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo.

7 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

a) Composição

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Aplicações no Mercado Aberto 392.029.819 348.186.760 416.461.406

Revendas a Liquidar - Posição Bancada 8.683.320 11.647.612 12.648.042

Letras Financeiras do Tesouro 7.839.499 10.813.722 5.280.479

Letras do Tesouro Nacional 434.749 612.933 --

Notas do Tesouro Nacional 20.155 -- 5.174.399

Outros títulos 388.917 220.957 2.193.164

Revendas a Liquidar - Posição Financiada 383.346.499 336.539.148 403.813.364

Letras Financeiras do Tesouro 345.412.606 333.060.713 302.191.427

Letras do Tesouro Nacional 22.691.958 3.016.349 57.672.842

Notas do Tesouro Nacional 14.733.262 -- 43.629.951

Outros títulos 508.673 462.086 319.144

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 36.709.904 24.836.568 31.955.284

Total 428.739.723 373.023.328 448.416.690

Ativo circulante 426.698.705 370.906.503 447.193.208

Ativo não circulante 2.041.018 2.116.825 1.223.482

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 13.146.707 22.255.054

Posição bancada 419.097 1.490.557

Posição financiada 12.727.610 20.764.497

Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 369.468 197.633

Total 13.516.175 22.452.687

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

49

8 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

a) Títulos e Valores Mobiliários - TVM

a.1) Composição da carteira consolidada por categoria, tipo de papel e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de

360 Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

1 - Títulos para Negociação 729.339 1.450.714 1.210.039 101.809 1.588.710 4.647.954 5.080.611 432.657 7.440.564 7.752.533 311.969 7.952.157 8.253.419 301.262

Títulos Públicos 11.402 1.450.714 1.202.321 75.027 1.403.976 3.817.908 4.143.440 325.532 5.775.735 5.965.378 189.643 6.621.212 6.817.075 195.863

Letras Financeiras do Tesouro -- -- -- -- 281.296 280.974 281.296 322 363.121 365.239 2.118 274.771 277.283 2.512

Letras do Tesouro Nacional -- 4.531 64.373 65.673 618.442 748.643 753.019 4.376 1.907.577 1.924.111 16.534 2.207.730 2.220.237 12.507

Notas do Tesouro Nacional -- -- -- -- 8.545 8.754 8.545 (209) 526.709 530.116 3.407 272.134 274.686 2.552

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 49.002 50.916 49.002 (1.914) 7.925 7.859 (66) 26.816 26.534 (282)

Títulos de Governos Estrangeiros 11.402 1.446.183 990.500 8.704 397.689 2.528.646 2.854.478 325.832 2.822.864 2.991.236 168.372 3.681.530 3.854.981 173.451

Outros -- -- 147.448 650 49.002 199.975 197.100 (2.875) 147.539 146.817 (722) 158.231 163.354 5.123

Títulos Privados 717.937 -- 7.718 26.782 184.734 830.046 937.171 107.125 1.664.829 1.787.155 122.326 1.330.945 1.436.344 105.399

Debêntures -- -- -- 25.037 132.208 154.904 157.245 2.341 237.653 236.718 (935) 20.101 20.311 210

Cotas de Fundos de Investimento 696.199 -- -- -- -- 579.473 696.199 116.726 1.298.144 1.433.278 135.134 1.248.362 1.353.624 105.262

Ações 621 -- -- -- -- 175 621 446 302 2.195 1.893 16 23 7

Certificados de Depósito Bancário -- -- 4 -- -- 4 4 -- 3 3 -- 3 3 --

Eurobonds -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 37.212 26.675 (10.537)

Outros 21.117 -- 7.714 1.745 52.526 95.490 83.102 (12.388) 128.727 114.961 (13.766) 25.251 35.708 10.457

2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.366.944 153.789 2.050.849 8.591.716 126.250.855 141.393.252 138.414.153 (2.979.099) 124.510.451 123.505.120 (1.005.331) 120.445.861 119.472.810 (973.051)

Títulos Públicos 1.739 3.409 865.992 7.072.506 102.117.804 111.551.469 110.061.450 (1.490.019) 92.983.928 94.079.578 1.095.650 86.755.064 87.669.386 914.322

Letras Financeiras do Tesouro -- -- 383.147 6.586.053 60.289.157 67.245.031 67.258.357 13.326 57.296.657 57.319.310 22.653 58.933.955 58.930.018 (3.937)

Letras do Tesouro Nacional -- -- -- -- 26.906.126 27.496.863 26.906.126 (590.737) 8.505.544 8.841.981 336.437 7.735.234 8.151.613 416.379

Notas do Tesouro Nacional -- -- 96.173 155.498 5.933.173 6.575.109 6.184.844 (390.265) 18.275.802 18.912.807 637.005 12.900.841 13.422.160 521.319

Títulos da Dívida Agrária -- 48 517 457 1.629 2.629 2.651 22 3.048 3.101 53 3.613 3.614 1

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 3.359.035 3.633.588 3.359.035 (274.553) 3.330.330 3.489.860 159.530 2.656.745 2.705.073 48.328

Títulos de Governos Estrangeiros -- 3.361 374.440 69.725 5.075.790 5.733.804 5.523.316 (210.488) 4.703.799 4.631.356 (72.443) 3.595.034 3.534.491 (60.543)

Outros 1.739 -- 11.715 260.773 552.894 864.445 827.121 (37.324) 868.748 881.163 12.415 929.642 922.417 (7.225)

Títulos Privados 1.365.205 150.380 1.184.857 1.519.210 24.133.051 29.841.783 28.352.703 (1.489.080) 31.526.523 29.425.542 (2.100.981) 33.690.797 31.803.424 (1.887.373)

Debêntures 17.954 -- 405.971 1.038.356 20.852.792 23.333.001 22.315.073 (1.017.928) 24.240.294 22.776.147 (1.464.147) 28.001.485 26.822.278 (1.179.207)

Notas Promissórias -- 33.696 137.524 246.310 -- 440.810 417.530 (23.280) 1.357.899 1.350.547 (7.352) 189.245 189.831 586

Cédulas de crédito bancário -- -- -- -- 26.044 26.830 26.044 (786) 28.875 27.576 (1.299) 45.627 42.638 (2.989)

Cotas de Fundos de Investimento 40.965 90.297 161.895 -- 448.566 668.476 741.723 73.247 676.384 753.985 77.601 693.611 760.862 67.251

Ações 25.029 -- -- -- -- 20.214 25.029 4.815 20.222 37.095 16.873 103.281 255.739 152.458

Cédulas de Produto Rural - Commodities

-- 23.870 378.303 215.970 17.116 633.675 635.259 1.584 623.051 624.760 1.709 477.252 479.550 2.298

Certificados de Depósito Bancário -- -- -- -- -- -- -- -- 330.966 330.626 (340) -- -- --

Certificados de Recebíveis Imobiliários

-- -- -- -- 197.725 346.631 197.725 (148.906) 342.177 199.827 (142.350) 337.267 202.252 (135.015)

Outros 1.281.257 2.517 101.164 18.574 2.590.808 4.372.146 3.994.320 (377.826) 3.906.655 3.324.979 (581.676) 3.843.029 3.050.274 (792.755)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

50

Vencimento em Dias

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de

custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo

Valor de mercado

Marcação a mercado

3 - Mantidos até o Vencimento -- -- 793.810 1.206.757 7.747.195 10.764.196 9.747.762 (1.016.434) 7.009.999 5.600.731 (1.409.268) 5.150.981 4.593.662 (557.319)

Títulos Públicos -- -- -- -- 2.463.036 2.463.036 2.463.036 -- 285.017 285.017 -- 50.024 50.024 --

Títulos da Dívida Externa Brasileira -- -- -- -- 2.042.934 2.042.934 2.042.934 -- -- -- -- -- -- --

Títulos de Governos Estrangeiros -- -- -- -- 420.102 420.102 420.102 -- 285.017 285.017 -- 50.024 50.024 --

Títulos Privados -- -- 793.810 1.206.757 5.284.159 8.301.160 7.284.726 (1.016.434) 6.724.982 5.315.714 (1.409.268) 5.100.957 4.543.638 (557.319)

Debêntures -- -- -- 811.176 5.095.855 6.687.188 5.907.031 (780.157) 5.851.036 4.663.867 (1.187.169) 4.227.724 3.921.556 (306.168)

Certificados de Recebíveis Imobiliários

-- -- -- -- 188.304 410.030 188.304 (221.726) 399.581 177.482 (222.099) 410.978 159.827 (251.151)

Letras Financeiras -- -- 489.960 -- -- 489.960 489.960 -- 474.365 474.365 -- 455.212 455.212 --

Notas Promissórias -- -- 303.850 395.581 -- 713.982 699.431 (14.551) -- -- -- -- -- --

Outros -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 7.043 7.043 --

Total 2.096.283 1.604.503 4.054.698 9.900.282 135.586.760 156.805.402 153.242.526 (3.562.876) 138.961.014 136.858.384 (2.102.630) 133.548.999 132.319.891 (1.229.108)

a.2) Composição da carteira consolidada por rubricas de publicação e prazo de vencimento

Vencimento em Dias

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento

0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 Valor de

custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Valor de custo Valor de mercado

Marcação a mercado

Por Carteira 2.096.283 1.604.503 4.054.698 9.900.282 135.586.760 156.805.402 153.242.526 (3.562.876) 138.961.014 136.858.384 (2.102.630) 133.548.999 132.319.891 (1.229.108)

Carteira própria 2.096.283 1.604.503 3.651.300 7.711.100 99.429.332 117.662.356 114.492.518 (3.169.838) 105.663.130 104.074.443 (1.588.687) 95.394.455 94.372.611 (1.021.844)

Vinculados a compromissos de recompra

-- -- 381.229 2.038.635 33.288.374 36.079.989 35.708.238 (371.751) 31.682.509 31.172.613 (509.896) 36.110.811 35.904.653 (206.158)

Vinculados à prestação de garantias -- -- 22.169 150.547 2.869.054 3.063.057 3.041.770 (21.287) 1.615.375 1.611.328 (4.047) 2.043.733 2.042.627 (1.106)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

51

a.3) Composição da carteira consolidada por categoria e prazo de vencimento em anos

Vencimento em Anos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor de Mercado Total Total Total

Sem vencimento A vencer em até

um ano A vencer entre 1

e 5 anos A vencer entre 5

e 10 anos A vencer após

10 anos Valor de custo

Valor de mercado

Valor de custo Valor de mercado

Valor de custo Valor de mercado

Por Categoria 2.096.283 15.559.483 102.649.026 22.603.871 10.333.863 156.805.402 153.242.526 138.961.014 136.858.384 133.548.999 132.319.891

1 - Títulos para Negociação 729.339 2.762.562 1.311.059 211.342 66.309 4.647.954 5.080.611 7.440.564 7.752.533 7.952.157 8.253.419

2 - Títulos Disponíveis para Venda 1.366.944 10.796.354 99.956.630 17.310.838 8.983.387 141.393.252 138.414.153 124.510.451 123.505.120 120.445.861 119.472.810

3 - Mantidos até o Vencimento -- 2.000.567 1.381.337 5.081.691 1.284.167 10.764.196 9.747.762 7.009.999 5.600.731 5.150.981 4.593.662

a.4) Resumo da carteira consolidada por rubricas de publicação

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil

Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total

Por Carteira 19.244.476 135.014.484 154.258.960 16.893.950 121.373.702 138.267.652 22.055.300 110.821.910 132.877.210

Carteira própria 16.651.896 98.856.338 115.508.234 13.669.831 91.713.584 105.383.415 16.284.968 78.648.526 94.933.494

Vinculados a compromissos de recompra 2.419.864 33.289.092 35.708.956 2.590.049 28.682.860 31.272.909 5.505.909 30.395.180 35.901.089

Vinculados à prestação de garantias 172.716 2.869.054 3.041.770 634.070 977.258 1.611.328 264.423 1.778.204 2.042.627

a.5) Resumo da carteira consolidada por categoria

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Por Categoria

1 - Títulos para Negociação 5.080.611 3% 7.752.533 6% 8.253.419 6%

2 - Títulos Disponíveis para Venda 138.414.153 90% 123.505.120 89% 119.472.810 90%

3 - Mantidos até o Vencimento 10.764.196 7% 7.009.999 5% 5.150.981 4%

Valor Contábil da Carteira 154.258.960 100% 138.267.652 100% 132.877.210 100%

Marcação a mercado da categoria 3 (1.016.434) -- (1.409.268) -- (557.319) --

Valor de Mercado da Carteira 153.242.526 -- 136.858.384 -- 132.319.891 --

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

52

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.b) 13.516.175 22.452.687

Títulos de renda fixa 5.824.442 6.882.099

Títulos de renda variável 2.699.003 204.594

Total 22.039.620 29.539.380

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

No 1º semestre/2018, houve a seguinte reclassificação:

Com o objetivo de alinhar a estratégia negocial à gestão dos descasamentos de ativos e passivos, foi realizada em

29.06.2018 a reclassificação de R$ 2.042.934 mil em títulos da dívida externa brasileira, da categoria “Disponíveis para

Venda” para a categoria “Mantidos até o Vencimento”, sendo atestada a respectiva capacidade financeira. O ajuste não

refletiu efeitos tributários ou impactos no patrimônio líquido.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos – IFD

O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e

atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de

mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge das

posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor.

O Banco do Brasil utiliza instrumentos financeiros derivativos compatíveis com os objetivos definidos, observando a

melhor relação risco e retorno e considerando o cenário econômico. São consideradas, na gestão dos riscos dos

instrumentos financeiros derivativos, as diversas categorias de riscos e adotada a visão consolidada dos diferentes fatores

de riscos.

O Banco avalia a liquidez dos instrumentos financeiros derivativos e identifica, previamente, meios de reversão das

posições. Utilizam-se sistemas e processos que permitem o registro, o acompanhamento e o controle das operações com

instrumentos financeiros derivativos.

No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto as posições passivas ou

vendidas têm o Banco como lançador.

Os principais riscos inerentes aos instrumentos financeiros derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas

controladas são os de crédito, mercado, liquidez e operacional, sendo o processo de gestão apresentado na Nota 28.

Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de

decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários

macroeconômicos.

O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos instrumentos financeiros derivativos. A

negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco.

As estratégias de posicionamento respeitam os limites de alçada e exposição a risco estabelecidos. Os posicionamentos

são reavaliados diariamente e no início de cada dia é realizada uma avaliação das estratégias e desempenhos.

As estratégias são elaboradas com base em:

análise de cenários econômicos;

análise técnica (gráfica) e análise fundamentalista;

simulação de resultados esperados;

simulação de valor em risco (VaR, EVE, Estresse).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

53

O Banco realiza operações com instrumentos financeiros derivativos para hedge de posições próprias, para atendimento

às necessidades dos clientes e para tomada de posições intencionais, segundo limites, alçadas e procedimentos

previamente estabelecidos.

Os objetivos a serem alcançados com as operações de hedge são definidos de forma consolidada, garantida a efetividade

de cada operação e observadas as regulamentações de cada jurisdição. Utilizam-se mecanismos de avaliação e

acompanhamento da efetividade das operações de hedge com vistas a compensar efeitos da variação no valor de

mercado ou no fluxo de caixa do item objeto de hedge.

O Banco documenta a identificação do item objeto de hedge das operações realizadas com a finalidade de compensar

seus riscos desde a sua concepção.

A avaliação do risco das controladas é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada.

O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos,

utilizando modelos de valor em risco (VaR), de sensibilidade e análise de estresse.

O VaR é utilizado para estimar a perda potencial sob condições rotineiras no mercado, dimensionada diariamente em

valores monetários, considerando um intervalo de confiança de 99,21%, horizonte temporal de 10 dias e série histórica

de 252 dias úteis.

Para cálculo do VaR, o Banco utiliza a metodologia de Simulação Histórica, que assume a hipótese de que o

comportamento retrospectivo dos retornos observados (histórico) dos fatores de risco constitui-se em informação

relevante para a mensuração dos riscos de mercado.

Dessa forma, o valor em risco calculado para a carteira de derivativos do Banco Múltiplo, em 29.06.2018, foi de

R$ 103.290 mil (R$ 64.543 mil em 30.06.2017).

A exposição de crédito em swap totalizou R$ 300.658 mil em 30.06.2018 (R$ 196.393 mil em 30.06.2017).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

54

d.1) Composição da carteira de derivativos por indexador

Por Indexador

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Valor de referência

Valor de custo Valor de mercado

Contratos de Futuros

Compromissos de Compra

2.870.476 -- -- 5.629.177 -- -- 7.270.990 -- --

DI 2.237.688 -- -- 3.924.393 -- -- 3.973.906 -- --

Moedas 618.392 -- -- 1.695.165 -- -- 3.277.870 -- --

Índice Bovespa 11.969 -- -- -- -- -- -- -- --

Commodities 2.427 -- -- 9.619 -- -- 19.214 -- --

Compromissos de Venda 24.397.760 -- -- 12.138.777 -- -- 3.795.289 -- --

Libor 22.165.017 -- -- 9.316.471 -- -- 33.002 -- --

Moedas 1.312.170 -- -- 1.321.124 -- -- 741.203 -- --

DI 441.496 -- -- 1.458.456 -- -- 1.218.450 -- --

T-Note 385.580 -- -- -- -- -- -- -- --

Commodities 93.497 -- -- 31.200 -- -- 1.613.202 -- --

Índice Bovespa -- -- -- 11.526 -- -- 123 -- --

Cupom cambial -- -- -- -- -- -- 31.782 -- --

SCC (1) -- -- -- -- -- -- 157.527 -- --

Operações a Termo

Posição Ativa 8.605.503 612.719 732.557 6.180.063 102.820 127.878 4.274.313 585.502 604.623

Termo de moeda 8.497.407 546.099 664.734 6.136.946 100.300 120.745 3.729.400 73.818 90.835

Termo de título 63.708 63.708 63.708 1.057 1.057 1.057 507.457 507.457 507.457

Termo de mercadoria 44.388 2.912 4.115 42.060 1.463 6.076 37.456 4.227 6.331

Posição Passiva 6.076.422 (390.064) (421.515) 5.333.287 (303.480) (232.568) 8.801.982 (1.108.566) (948.609)

Termo de moeda 5.942.338 (322.033) (351.110) 5.266.052 (301.350) (228.765) 8.259.144 (596.797) (434.950)

Termo de mercadoria 70.376 (4.323) (6.697) 66.178 (1.073) (2.746) 35.381 (4.312) (6.202)

Termo de título 63.708 (63.708) (63.708) 1.057 (1.057) (1.057) 507.457 (507.457) (507.457)

Contrato de Opções

De Compra - Posição Comprada

371.023 15.008 24.407 693 8 1 30.151 1.524 71

Moeda estrangeira 371.023 15.008 24.407 -- -- -- -- -- --

Ações -- -- -- -- -- -- 30.151 1.524 71

Commodities -- -- -- 693 8 1 -- -- --

De Venda - Posição Comprada

138.905 144.712 138.905 124.971 139.000 123.556 153.963 309.217 153.333

Ações 138.905 144.712 138.905 123.483 138.942 123.483 153.963 309.217 153.333

Moeda estrangeira -- -- -- 1.488 58 73 -- -- --

De Compra - Posição Vendida

196.883 (19.064) (18.068) 183.884 (17.781) (17.337) 360.756 (23.105) (28.619)

Índice IPCA 162.432 (16.029) (14.780) 165.773 (16.642) (16.571) 171.497 (17.525) (24.312)

Índice DI 22.156 (2.046) (1.700) 2.059 (9) -- 1.979 (9) (3)

Moeda estrangeira 11.901 (985) (1.588) 15.954 (1.125) (758) 146.484 (3.645) (3.177)

Commodities 394 (4) -- 98 (5) (8) 949 (11) --

Índice Bovespa -- -- -- -- -- -- 39.847 (1.915) (1.127)

De Venda - Posição Vendida

782.996 (16.338) (11.416) 206.900 (1.329) (2.274) 220.288 (1.678) (1.025)

Moeda estrangeira 597.186 (15.007) (9.154) -- -- -- 1.212 (28) (1)

Índice DI 175.665 (1.103) (2.166) 205.249 (1.285) (2.273) 209.543 (1.345) (799)

Commodities 10.145 (228) (96) 1.651 (44) (1) 7.243 (226) (182)

Opções flexíveis -- -- -- -- -- -- 1.710 (65) (43)

Ações -- -- -- -- -- -- 580 (14) --

Contratos de Swaps

Posição Ativa 10.883.287 659.607 678.707 7.261.065 394.835 386.920 7.145.498 637.948 609.727

Moeda estrangeira 10.202.276 601.393 622.771 5.492.727 259.379 243.505 5.368.344 358.288 341.492

Pré-fixado 396.205 8.237 9.395 13.475 308 636 229.762 13.036 15.266

DI 284.806 49.977 46.541 1.754.863 135.148 142.779 1.547.392 266.624 252.969

Posição Passiva 8.928.752 (539.105) (914.522) 6.610.242 (407.999) (467.475) 8.873.569 (910.625) (905.418)

Moeda estrangeira 6.788.315 (717.416) (834.526) 4.940.410 (304.045) (353.208) 6.147.408 (727.022) (726.172)

Pré-fixado 1.742.377 218.051 (37.378) 405.367 (6.365) (11.603) 351.287 (3.252) (14.058)

IPCA 296.382 (22.797) (29.157) 198.891 (1.205) (9.404) -- -- --

DI 101.678 (16.943) (13.461) 1.065.574 (96.384) (93.260) 2.374.874 (180.351) (165.188)

Outros Derivativos (1)

Posição Ativa

Moeda estrangeira 4.597.077 193.926 169.449 669.542 19.453 16.564 855.510 22.721 21.787

Posição Passiva

Moeda estrangeira 2.266.969 (10.671) (22.062) 4.063.593 (45.128) (70.233) 3.556.892 (80.084) (86.288)

(1) Referem-se, essencialmente, a operações realizadas no mercado Forex no exterior, registradas como contratos de moeda sem entrega física, apenas com liquidação financeira (Non Deliverable Forward - NDF). O NDF é operado em mercado de balcão e tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

55

d.2) Composição da carteira de derivativos por vencimento (valor referencial)

Vencimento em Dias 0 a 30 31 a 180 181 a 360 Acima de 360 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Contratos de Futuros 847.220 7.398.744 8.079.559 10.942.713 27.268.236 17.767.954 11.066.279

Contratos de Swaps 5.294.070 4.795.737 5.360.634 4.361.598 19.812.039 13.871.307 16.019.067

Operações a Termo 5.250.059 6.474.335 2.343.081 614.450 14.681.925 11.513.350 13.076.295

Contratos de Opções -- 1.101.802 212.495 175.510 1.489.807 516.448 765.158

Outros 2.037.961 4.445.087 342.285 38.713 6.864.046 4.733.135 4.412.402

d.3) Composição da carteira de derivativos por local de negociação e contraparte (valor referencial em 30.06.2018)

Futuros Termo Opções Swap Outros

Bolsa

Exterior 22.550.597 -- -- -- --

B3 4.717.639 -- 149.444 -- --

Balcão

Clientes -- 12.317.752 1.340.363 3.467.679 --

Instituições Financeiras -- 2.364.173 -- 16.344.360 6.864.046

d.4) Composição da margem dada em garantia de operações com instrumentos financeiros derivativos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Letras Financeiras do Tesouro 485.804 495.372 1.282.328

Total 485.804 495.372 1.282.328

d.5) Composição da carteira de derivativos designados para hedge

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Hedge de risco de mercado

Instrumentos de Hedge

Ativo 138.905 123.483 518.728

Opções 138.905 123.483 153.333

Swap -- -- 365.395

Passivo (118.135) -- --

Swap (118.135) -- --

Itens Objeto de Hedge

Ativo 449.188 36.993 255.062

Aplicações em depósitos interfinanceiros 424.253 -- --

Aplicações em títulos e valores mobiliários 24.935 36.993 255.062

Passivo (284.925) -- (365.461)

Obrigações por títulos e valores mobiliários (284.925) -- --

Outros Passivos -- -- (365.461)

O Banco utiliza um swap (Cross Currency Interest Rate Swap) para hedge de uma captação externa como proteção de

eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros, enquanto o BB-Banco de

Investimento utiliza um contrato de opções para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado de ações.

As operações de hedge citadas foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen

n.º 3.082/2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%:

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

56

d.6) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Perdas dos itens objeto de hedge (12.057) --

Ganhos dos instrumentos de hedge 9.652 --

Efeito líquido (2.405) --

Ganhos dos itens objeto de hedge -- 59.150

Perda dos instrumentos de hedge -- (65.582)

Efeito líquido -- (6.432)

d.7) Instrumentos financeiros derivativos segregados em circulante e não circulante

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante

Ativo

Operações a Termo 695.063 37.494 121.382 6.496 600.343 4.280

Contratos de Swaps 650.655 28.052 254.668 132.252 507.011 102.716

Contratos de Opções 163.309 4 123.557 -- 153.404 --

Outros Derivativos 168.544 905 13.079 3.485 17.089 4.698

Total 1.677.571 66.455 512.686 142.233 1.277.847 111.694

Passivo

Contratos de Swaps (651.383) (263.139) (299.666) (167.809) (512.383) (393.035)

Operações a Termo (409.553) (11.962) (196.619) (35.949) (879.434) (69.175)

Contratos de Opções (26.462) (3.022) (13.209) (6.402) (4.351) (25.293)

Outros Derivativos (20.608) (1.454) (67.576) (2.657) (80.982) (5.306)

Total (1.108.006) (279.577) (577.070) (212.817) (1.477.150) (492.809)

e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Termo 521.662 (156.924)

Swap 405.485 142.277

Opções 31.227 (31.257)

Futuro (105.141) (86.312)

Outros Derivativos 39.049 (63.058)

Total 892.282 (195.274)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

57

9 - RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Ativo

Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação (1)

Cheques e outros papéis 484.100 4.069 1.764.608

Documentos enviados por outros participantes 1.638.864 -- 1.703.869

Total 2.122.964 4.069 3.468.477

Ativo circulante 2.122.964 4.069 3.468.477

Passivo

Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação (1)

Recebimentos remetidos 1.836.599 -- 2.125.141

Cheques e outros papéis 509.467 350 775.159

Demais recebimentos 8.136 799 5.477

Total 2.354.202 1.149 2.905.777

Passivo circulante 2.354.202 1.149 2.905.777

(1) Em 31.12.2017, não houve funcionamento do serviço de compensação de cheques e outros papéis.

b) Créditos Vinculados

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil 70.243.570 69.081.139 64.659.229

Exigibilidade adicional sobre depósitos -- -- 8.257.226

Depósitos de poupança 33.199.880 33.698.614 23.953.922

Depósitos à vista 14.214.739 11.744.668 13.241.642

Depósitos a prazo 15.010.919 15.852.584 16.968.324

Recursos de microfinanças 320.628 279.730 318.413

Recursos do crédito rural (1) 7.408.359 7.408.359 1.874.492

Outros 89.045 97.184 45.210

Sistema Financeiro da Habitação 2.868.849 2.794.889 2.652.690

Fundo de compensação de variações salariais 3.220.901 3.131.410 3.031.421

Provisão para perdas em créditos vinculados (363.169) (353.238) (391.835)

Demais 11.117 16.717 13.104

Tesouro Nacional - Crédito Rural 18.453 16.439 54.365

Crédito rural - Proagro 18.453 16.439 253.777

Provisão para perdas em créditos vinculados -- -- (199.412)

Total 73.130.872 71.892.467 67.366.284

Ativo circulante 73.129.401 71.892.280 67.363.327

Ativo não circulante 1.471 187 2.957

(1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude de não terem sido aplicados no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Repasses (Nota 19.b).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

58

c) Resultado das Aplicações Compulsórias

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil 1.301.071 2.226.958

Exigibilidade adicional sobre depósitos -- 671.952

Depósitos de poupança 819.544 821.445

Exigibilidade sobre recursos a prazo 481.527 733.561

Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação 90.299 93.380

Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural 913 23.883

Reversão/(Provisão) para Desvalorização de Créditos Vinculados (9.931) (19.715)

Total 1.382.352 2.324.506

10 - OPERAÇÕES DE CRÉDITO

a) Carteira por Modalidade

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Operações de Crédito 582.133.210 579.733.796 593.357.962

Empréstimos e direitos creditórios descontados 200.208.651 200.639.248 206.295.054

Financiamentos 155.758.729 160.682.820 170.759.999

Financiamentos rurais 169.786.072 163.199.705 161.475.748

Financiamentos imobiliários 55.930.870 54.715.861 54.277.152

Financiamentos de infraestrutura e desenvolvimento 36 106 176

Operações de crédito vinculadas a cessão (1) 448.852 496.056 549.833

Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito 51.071.073 52.311.068 48.973.668

Operações com cartão de crédito 24.093.616 25.296.513 22.829.591

Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2) 17.260.702 15.564.207 13.499.886

Outros créditos vinculados a operações adquiridas (3) 8.533.573 10.180.439 11.459.443

Avais e fianças honrados 518.383 601.739 589.238

Diversos 664.799 668.170 595.510

Operações de Arrendamento Mercantil 286.898 398.557 514.176

Total da Carteira de Crédito 633.491.181 632.443.421 642.845.806

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (35.178.548) (36.686.440) (37.881.410)

(Provisão para operações de crédito) (33.812.531) (35.444.029) (36.602.307)

(Provisão para outros créditos) (4) (1.354.239) (1.221.908) (1.248.636)

(Provisão para arrendamento mercantil) (11.778) (20.503) (30.467)

Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões 598.312.633 595.756.981 604.964.396

(1) Operações de crédito cedidas com retenção dos riscos e benefícios do ativo financeiro objeto da operação.

(2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutores de outras obrigações.

(3) Operações de crédito adquiridas com retenção dos riscos e benefícios pelo cedente do ativo financeiro objeto da operação.

(4) Inclui o valor de R$ 12.430 mil em 30.06.2018 (R$ 12.380 mil em 31.12.2017 e R$ 11.173 mil em 30.06.2017) referente à provisão para perdas em repasses interfinanceiros.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

59

b) Receitas de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Receitas de Operações de Crédito 45.577.830 42.671.447

Empréstimos e direitos creditórios descontados 22.270.774 21.165.111

Financiamentos 9.858.431 6.215.619

Financiamentos rurais 5.351.417 4.945.482

Recuperação de créditos baixados como prejuízo (1) 2.756.171 2.350.271

Financiamentos imobiliários 2.144.956 3.364.942

Equalização de taxas – Safra agrícola – Lei n.º 8.427/1992 1.666.138 2.800.547

Financiamentos à exportação 1.071.179 1.704.017

Financiamentos de moedas estrangeiras 325.126 20.945

Avais e fianças honrados 16.227 62.116

Demais 117.411 42.397

Receitas de Arrendamento Mercantil (Nota 10.i) 106.834 137.711

Total 45.684.664 42.809.158

(1) Foram recuperadas, por meio de cessões de crédito sem coobrigação a entidades não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, conforme Resolução CMN n.º 2.836/2001, operações baixadas em prejuízo no montante de R$ 56.945 mil no primeiro semestre de 2018 (com impacto no resultado de R$ 29.863 mil) e R$ 51.353 mil no primeiro semestre de 2017 (com impacto no resultado de R$ 26.931 mil). O valor contábil dessas operações eram de R$ 126.510 mil e R$ 95.231 mil, respectivamente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

60

c) Carteira de Crédito por Setores de Atividade Econômica

30.06.2018 % 31.12.2017 % 30.06.2017 %

Setor Público 78.707.307 12,5 75.590.190 12,0 74.639.131 11,6

Administração pública 45.418.509 7,2 40.996.755 6,5 38.816.482 6,0

Petroleiro 23.147.978 3,7 24.268.133 3,8 24.783.584 3,9

Energia elétrica 7.939.523 1,3 7.995.710 1,3 8.931.430 1,4

Serviços 948.140 0,1 1.029.696 0,2 970.376 0,2

Demais atividades 1.253.157 0,2 1.299.896 0,2 1.137.259 0,1

Setor Privado (1) 554.783.874 87,5 556.853.231 88,0 568.206.675 88,4

Pessoa Física 338.375.456 53,3 331.674.561 52,4 329.390.270 51,2

Pessoa Jurídica 216.408.418 34,2 225.178.670 35,6 238.816.405 37,2

Agronegócio de origem vegetal 35.240.172 5,6 30.299.442 4,8 29.120.856 4,5

Mineração e metalurgia 20.226.372 3,2 24.665.949 3,9 28.946.558 4,5

Transportes 17.908.591 2,8 17.476.891 2,8 18.536.764 2,9

Serviços 16.361.993 2,6 17.295.587 2,7 18.986.382 3,0

Automotivo 16.360.219 2,6 16.825.384 2,7 15.029.221 2,3

Agronegócio de origem animal 14.199.963 2,2 13.787.041 2,2 15.403.306 2,4

Imobiliário 12.260.350 1,9 14.144.187 2,2 16.178.243 2,5

Energia elétrica 8.949.494 1,4 10.288.037 1,6 11.157.909 1,7

Combustíveis 8.819.261 1,4 9.527.219 1,5 11.410.534 1,8

Comércio varejista 8.635.304 1,4 9.822.143 1,5 10.308.958 1,6

Atividades específicas da construção 7.066.447 1,1 7.519.681 1,2 8.342.421 1,3

Insumos agrícolas 6.987.270 1,1 7.137.499 1,1 7.225.120 1,1

Têxtil e confecções 5.471.406 0,9 6.100.345 1,0 6.902.175 1,1

Comércio atacadista e indústrias diversas 5.414.615 0,9 5.675.124 0,9 5.271.227 0,8

Químico 5.254.752 0,8 5.529.388 0,9 5.550.108 0,9

Eletroeletrônico 5.080.368 0,8 5.525.156 0,9 5.972.645 0,9

Instituições e serviços financeiros 4.268.703 0,7 5.386.983 0,9 4.426.305 0,7

Telecomunicações 4.202.815 0,7 4.097.668 0,6 3.832.692 0,6

Madeireiro e moveleiro 4.126.936 0,7 4.085.707 0,6 4.556.507 0,7

Papel e celulose 3.674.304 0,6 3.926.883 0,6 4.652.707 0,7

Construção pesada 2.886.834 0,4 3.173.504 0,5 3.568.414 0,6

Demais atividades 3.012.249 0,4 2.888.852 0,5 3.437.353 0,6

Total 633.491.181 100,0 632.443.421 100,0 642.845.806 100,0

(1) Os valores evidenciados no item Pessoa Física incluem operações de crédito com os setores de agronegócio, habitacional e com outros setores de atividade econômica realizadas com pessoas físicas. Para os setores de atividade econômica evidenciados, as operações são exclusivas com pessoas jurídicas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

61

d) Carteira de Crédito por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento

AA A B C D E F G H 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Operações em Curso Normal

Parcelas Vincendas

01 a 30 15.395.521 6.149.206 13.304.762 7.340.998 389.908 476.302 37.206 83.426 285.604 43.462.933 39.944.551 40.150.022

31 a 60 9.793.017 4.376.251 5.620.041 2.381.446 165.861 955.385 24.943 68.186 167.696 23.552.826 21.718.116 21.663.837

61 a 90 10.814.864 3.418.091 6.053.070 1.858.385 159.720 87.452 36.605 18.416 227.995 22.674.598 17.938.729 20.713.866

91 a 180 26.897.386 8.852.183 10.433.252 4.619.498 522.944 471.750 102.303 168.882 372.341 52.440.539 55.289.705 54.228.137

181 a 360 44.347.975 8.811.240 17.067.459 7.403.480 948.561 566.295 108.704 370.813 435.899 80.060.426 90.581.578 76.562.405

Acima de 360 216.252.896 36.591.420 77.790.014 26.411.721 7.669.011 6.736.007 1.402.629 2.199.516 5.488.991 380.542.205 374.037.552 395.898.841

Parcelas Vencidas

Até 14 dias 629.639 1.043.577 301.582 245.410 33.673 21.391 8.461 6.666 26.508 2.316.907 2.654.780 831.246

Demais (1) 418.589 -- -- -- -- -- -- -- -- 418.589 405.564 397.146

Subtotal 324.549.887 69.241.968 130.570.180 50.260.938 9.889.678 9.314.582 1.720.851 2.915.905 7.005.034 605.469.023 602.570.575 610.445.500

Operações em Curso Anormal

Parcelas Vincendas

01 a 30 -- -- 30.087 182.044 62.402 81.302 119.616 129.566 323.934 928.951 994.910 1.187.103

31 a 60 -- -- 16.751 81.144 40.242 41.703 32.486 39.964 140.487 392.777 499.599 565.835

61 a 90 -- -- 15.273 65.123 35.839 42.069 38.747 31.228 136.536 364.815 433.550 610.629

91 a 180 -- -- 42.928 168.543 84.160 144.527 102.650 88.457 402.154 1.033.419 1.166.918 1.589.558

181 a 360 -- -- 96.937 311.775 191.300 306.657 175.904 143.789 699.059 1.925.421 2.245.079 2.664.096

Acima de 360 -- -- 1.252.839 2.187.577 1.246.514 2.130.893 1.581.799 1.272.338 5.604.496 15.276.456 15.666.394 16.698.631

Parcelas Vencidas

01 a 14 -- -- 5.624 29.839 14.110 23.231 15.517 10.615 70.434 169.370 205.093 259.461

15 a 30 -- -- 170.677 150.585 47.365 31.671 27.019 60.243 96.275 583.835 517.247 743.742

31 a 60 -- -- 24.221 416.768 57.331 81.403 45.835 776.921 232.869 1.635.348 1.597.972 1.143.723

61 a 90 -- -- 347 28.750 174.549 84.491 47.273 42.324 290.965 668.699 792.680 856.654

91 a 180 -- -- 2 15.990 38.484 204.340 230.346 296.890 748.180 1.534.232 1.931.197 2.249.565

181 a 360 -- -- 1 -- 12 100.539 148.927 123.960 1.756.944 2.130.383 2.780.445 3.089.219

Acima de 360 -- -- -- -- -- 102.848 475.939 34.323 765.342 1.378.452 1.041.762 742.090

Subtotal -- -- 1.655.687 3.638.138 1.992.308 3.375.674 3.042.058 3.050.618 11.267.675 28.022.158 29.872.846 32.400.306

Total 324.549.887 69.241.968 132.225.867 53.899.076 11.881.986 12.690.256 4.762.909 5.966.523 18.272.709 633.491.181 632.443.421 642.845.806

(1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ 15.735 mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

62

e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco

Nível de

Risco

% Mínimo de

Provisão

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor das operações

Provisão mínima

requerida

Provisão complementar (1)

Total Valor das operações

Provisão mínima

requerida

Provisão complementar (1)

Total Valor das operações

Provisão mínima

requerida

Provisão complementar (1)

Total

AA 324.549.887 -- -- -- 314.632.467 -- -- -- 297.660.994 -- -- --

A 0,5 69.241.968 346.210 42.461 388.671 68.404.912 342.025 38.593 380.618 91.552.039 457.760 46.228 503.988

B 1 132.225.867 1.322.259 484.067 1.806.326 134.631.206 1.346.312 491.807 1.838.119 133.109.104 1.331.091 492.901 1.823.992

C 3 53.899.076 1.616.972 1.045.035 2.662.007 61.251.622 1.837.549 1.057.932 2.895.481 63.470.404 1.904.112 1.160.053 3.064.165

D 10 11.881.986 1.188.199 106.482 1.294.681 10.193.686 1.019.369 118.152 1.137.521 11.910.945 1.191.095 151.601 1.342.696

E 30 12.690.256 3.807.077 327.901 4.134.978 12.644.509 3.793.353 298.094 4.091.447 12.623.911 3.787.173 141 3.787.314

F 50 4.762.909 2.381.455 57.888 2.439.343 5.260.850 2.630.425 69.503 2.699.928 5.942.735 2.971.368 -- 2.971.368

G 70 5.966.523 4.176.566 3.267 4.179.833 5.938.862 4.157.203 816 4.158.019 7.292.623 5.104.836 -- 5.104.836

H 100 18.272.709 18.272.709 -- 18.272.709 19.485.307 19.485.307 -- 19.485.307 19.283.051 19.283.051 -- 19.283.051

Total 633.491.181 33.111.447 2.067.101 35.178.548 632.443.421 34.611.543 2.074.897 36.686.440 642.845.806 36.030.486 1.850.924 37.881.410

(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

63

f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de

crédito.

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Saldo Inicial 36.686.440 36.070.120

Constituição/(reversão) 10.582.108 13.371.203

Provisão mínima requerida 10.589.904 13.055.321

Provisão complementar (1) (7.796) 315.882

Variação cambial - provisões no exterior 101.977 98.034

Baixas para prejuízo (12.191.977) (11.657.947)

Saldo Final 35.178.548 37.881.410

(1) Refere-se à provisão complementar aos percentuais mínimos requeridos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da escala interna de classificação de risco de crédito.

g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa

Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito.

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Saldo Inicial 1.758.435 1.566.638

Constituição/(reversão) 199.429 10.360

Variação cambial - provisões no exterior (14.549) (2.113)

Baixas para prejuízo/outros ajustes (104.412) (19.388)

Saldo Final 1.838.903 1.555.497

h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Até 1 ano (1) 157.360 183.601 218.677

De 1 a 5 anos 129.395 214.687 295.069

Acima de 5 anos 143 269 430

Total a Valor Presente 286.898 398.557 514.176

(1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas.

i) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Receitas de Arrendamento Mercantil 106.834 137.711

Arrendamento financeiro 106.834 137.711

Despesas de Arrendamento Mercantil (68.833) (78.005)

Arrendamento financeiro (68.315) (77.942)

Arrendamento operacional (376) --

Prejuízo na alienação de bens arrendados (142) (63)

Total 38.001 59.706

j) Concentração das Operações de Crédito

30.06.2018 % da Carteira 31.12.2017 % da Carteira 30.06.2017 % da Carteira

Maior Devedor 23.894.328 3,8 25.032.029 4,0 25.467.331 4,0

10 Maiores devedores 75.325.013 11,9 74.153.914 11,7 80.922.188 12,6

20 Maiores devedores 99.537.224 15,7 100.040.118 15,8 106.612.782 16,6

50 Maiores devedores 137.468.927 21,7 137.784.192 21,8 142.113.219 22,1

100 Maiores devedores 161.260.461 25,5 161.081.892 25,5 165.875.751 25,8

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

64

k) Créditos Renegociados

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Créditos Renegociados no Período (1) 26.577.511 23.484.515

Renegociados por atraso (2) 4.284.885 5.953.550

Renovados (3) 22.292.626 17.530.965

Movimentação dos Créditos Renegociados por Atraso

Saldo Inicial 25.297.378 27.086.224

Contratações (2) 4.284.885 5.953.550

(Recebimento) e apropriação de juros (2.178.092) (2.072.533)

Baixas para prejuízo (4.490.105) (3.924.763)

Saldo Final (4) 22.914.066 27.042.478

Provisão para créditos da carteira renegociada por atraso 10.866.920 12.923.937

(%) PCLD sobre a carteira renegociada por atraso 47,4% 47,8%

Inadimplência 90 dias da carteira renegociada por atraso 4.489.762 7.093.996

(%) Inadimplência sobre a carteira renegociada por atraso 19,6% 26,2%

(1) Representa o saldo renegociado no período das operações de crédito, vincendas ou em atraso, utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências.

(2) Créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes.

(3) Créditos renegociados de operações não vencidas para prorrogação, novação, concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas.

(4) Inclui o valor de R$ 57.481 mil (R$ 81.239 mil em 30.06.2017) referente a créditos rurais renegociados. Não está incluído o valor de R$ 8.926.598 mil (R$ 7.433.175 mil em 30.06.2017) dos créditos prorrogados da carteira rural com amparo em legislação específica.

l) Informações Complementares

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Créditos contratados a liberar 124.056.001 117.609.174 119.686.272

Garantias prestadas (1) 6.658.392 3.977.234 4.731.448

Créditos de exportação confirmados 271.508 221.115 249.940

Créditos abertos para importação contratados 233.404 176.766 508.583

Recursos vinculados 2.371.227 2.422.714 3.247.789

(1) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações – Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ 192.190 mil (R$ 202.547 mil em 31.12.2017 e R$ 366.209 mil em 30.06.2017), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999.

m) Operações de Crédito por Linha do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT

Linhas do FAT TADE (1) 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Empréstimos e Direitos Creditórios Descontados

1.487.085 1.136.832 1.036.462

Proger Urbano Capital de Giro 15/2005 e 01/2016 1.476.740 1.128.091 1.029.874

FAT Turismo - Capital de Giro 02/2012 10.345 8.741 6.588

Financiamentos 2.137.139 2.306.663 2.506.171

Proger Urbano Investimento 18/2005 1.797.228 1.911.334 2.067.892

FAT Taxista 02/2009 279.397 311.647 327.289

FAT Turismo - Investimento 01/2012 48.885 64.492 84.211

Proger Exportação 27/2005 11.629 19.190 26.676

Proger Urbano Empreendedor Popular 01/2006 -- -- 103

Financiamentos Rurais 27.001 36.613 55.023

Pronaf Investimento 05/2005 21.617 30.364 45.278

Proger Rural Investimento 13/2005 3.978 4.709 7.288

Pronaf Custeio 04/2005 1.237 1.367 1.949

Proger Rural Custeio 02/2006 169 173 450

Giro Rural - Aquisição de Títulos 03/2005 -- -- 58

Total 3.651.225 3.480.108 3.597.656

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

65

11 - CARTEIRA DE CÂMBIO

a) Composição

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Outros Créditos

Câmbio comprado a liquidar 20.747.427 17.875.671 16.017.373

Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras 47.599 40.836 40.838

Direitos sobre vendas de câmbio 10.320.875 6.941.737 13.499.847

(Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) (8.569.353) (6.086.813) (12.523.009)

Valores em moedas estrangeiras a receber 1.174 506 436

Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas

302.446 285.777 252.269

Total 22.850.168 19.057.714 17.287.754

Ativo circulante 22.850.168 19.057.714 17.001.540

Ativo não circulante -- -- 286.214

Outras Obrigações

Câmbio vendido a liquidar 11.932.369 7.109.167 13.465.426

(Importação financiada) (2.710) (297) (904)

Obrigações por compras de câmbio 18.553.345 17.470.004 15.743.441

(Adiantamentos sobre contratos de câmbio) (16.522.427) (14.904.402) (12.924.888)

Valores em moedas estrangeiras a pagar 57.801 51.476 52.859

Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos 8.227 14.079 10.273

Total 14.026.605 9.740.027 16.346.207

Passivo circulante 9.653.058 8.134.346 10.332.885

Passivo não circulante 4.373.547 1.605.681 6.013.322

Carteira de Câmbio Líquida 8.823.563 9.317.687 941.547

Contas de Compensação

Créditos abertos para importação 351.584 249.031 561.188

Créditos de exportação confirmados 271.508 221.115 249.940

b) Resultado de Operações de Câmbio

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Rendas de câmbio 6.013.595 3.722.102

Despesas de câmbio (4.583.038) (3.272.077)

Resultado de Operações de Câmbio 1.430.557 450.025

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

66

12 - OUTROS CRÉDITOS

a) Créditos Específicos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Alongamento de crédito rural - Tesouro Nacional 380.773 416.269 398.769

Outros 493 533 540

Total 381.266 416.802 399.309

b) Diversos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 24.e) 40.052.341 39.722.336 42.835.892

Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 27.g.1) 38.242.802 37.082.595 35.025.604

Operações com cartões de crédito (Nota 10.a) 24.093.616 25.296.513 22.829.591

Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 27.h.1) 18.426.098 18.180.644 17.868.745

Fundos de destinação do superávit - Previ (Nota 26.f) 9.751.487 9.602.214 9.615.869

Créditos vinculados a operações adquiridas (Nota 10.a) (1) 8.533.573 10.180.439 11.459.443

Imposto de renda e contribuição social a compensar 8.460.591 8.910.280 9.581.064

Ativos atuariais (Nota 26.e) 7.064.500 4.540.356 159.786

Títulos e créditos a receber - outros 5.403.342 6.500.541 6.129.091

Devedores diversos - país 2.622.111 3.305.416 2.574.957

Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola - Lei n.° 8.427/1992 1.630.240 2.166.453 2.783.417

Títulos e créditos a receber - Tesouro Nacional (2) 1.242.230 1.173.851 1.017.409

Aquisição de recebíveis 581.017 424.193 409.493

Títulos e créditos a receber - ECT - Banco Postal 484.798 626.474 752.480

Direitos por aquisição de royalties e créditos governamentais 395.315 494.100 577.424

Devedores diversos - exterior 316.267 205.213 334.907

Títulos e créditos a receber - empresas não financeiras 268.240 1.097.039 999.865

Adiantamentos e antecipações salariais 176.172 256.627 205.616

Devedores por depósitos em garantia - outros 93.430 73.852 56.119

Adiantamento a empresas processadoras de transações com cartões 39.670 -- 588.956

Devedores por compra de valores e bens 3.425 4.445 7.204

Outros 463.085 370.235 340.865

Total 168.344.350 170.213.816 166.153.797

Ativo circulante 98.997.100 91.070.544 99.374.659

Ativo não circulante 69.347.250 79.143.272 66.779.138

(1) Refere-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.533/2008.

(2) Refere-se, principalmente, a valores provenientes de subvenções em operações com recursos do MCR 6-2, MCR 6-4 (Manual de Crédito Rural) e amparadas por legislação específica, a exemplo de resoluções do CMN, do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana (Resolução CMN n.º 2.960/2002) e dos Fundos de Desenvolvimento Regionais (FDNE e FDCO).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

67

13 - OUTROS VALORES E BENS

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Bens Não de Uso Próprio 450.176 356.308 297.118

Bens em regime especial 180.916 186.024 176.251

Imóveis 121.733 79.420 52.875

Imóveis habitacionais 118.699 75.474 48.080

Máquinas e equipamentos 1.525 2.765 2.923

Veículos e afins 349 411 428

Outros 26.954 12.214 16.561

Material em Estoque 66.472 56.235 57.373

Subtotal 516.648 412.543 354.491

(Provisão para desvalorização) (1) (146.094) (157.586) (148.531)

Despesas Antecipadas 601.878 285.716 281.689

Despesas de pessoal e outras despesas administrativas 463.205 171.501 139.637

Dependências externas 77.793 79.042 86.528

Despesas tributárias 37.983 26 38.149

Prêmios de seguros a apropriar 9.047 12.566 10.011

Promoções e relações públicas 7.000 -- --

Aluguéis 4.538 5.494 5.734

Prêmios por créditos adquiridos (2) 200 327 541

Outros 2.112 16.760 1.089

Total 972.432 540.673 487.649

Ativo circulante 951.793 522.244 459.450

Ativo não circulante 20.639 18.429 28.199

(1) O BB Consolidado reconheceu, no 1º Semestre/2018, reversão de provisão para desvalorização de bens não de uso no valor de R$ 10.406 mil (despesa de provisão no valor de R$ 11.816 mil no 1º Semestre/2017).

(2) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

68

14- INVESTIMENTOS

a) Movimentações nas Participações em Coligadas e Controladas em conjunto

Capital Social

Patrimônio Líquido

Ajustado

Lucro/(Prejuízo) líquido - 1º

Semestre/2018

Quantidade de Ações (em milhares) Participação do

Capital Social %

Saldo contábil Movimentações - 1º Semestre/2018 Saldo contábil Resultado de equivalência

Ordinárias Preferenciais 31.12.2017 Dividendos Outros

eventos (1) Resultado de equivalência

30.06.2018 30.06.2017 1º Semestre/2017

No País 17.216.404 (1.443.599) (19.856) 2.092.283 17.845.232 16.523.486 2.014.963

Banco Votorantim S.A. (2) 8.130.372 9.348.574 511.039 43.114.693 9.581.043 50,00% 4.433.632 -- (15.008) 255.548 4.674.172 4.253.915 136.086

Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A. (3) 414.000 12.191.460 338.910 2.397.200 1.198.600 30,00% 3.655.182 (99.417) 28.595 101.673 3.686.033 3.652.953 89.104

Cielo S.A. (4) 5.700.000 12.024.904 1.266.692 778.320 -- 28,67% 3.264.584 (365.762) (41.611) 452.862 3.310.073 2.981.991 555.422

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (4)(5) 1.402.269 2.811.439 527.480 572 1.145 75,00% 1.975.877 (283.951) (25.701) 421.373 2.087.598 1.918.539 382.548

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (4)(5) 2.050.198 2.463.661 947.220 1.039.908 2.079.400 74,99% 1.686.052 (537.851) 3.019 696.279 1.847.499 1.653.394 616.037

Neoenergia S.A. 12.919.982 18.286.126 671.706 107.858 -- 9,35% 1.570.055 (18.721) 93.451 48.699 1.693.484 1.155.058 25.813

Mapfre BB SH2 Participações S.A. (4)(5) 1.968.380 3.013.275 (176.978) 384.231 369.163 50,00% 1.469.780 (20.683) (26.016) (92.544) 1.330.537 1.577.235 (48.336)

Elo Participações S.A. 1.052.000 2.385.925 282.077 372 -- 49,99% 976.121 (6.016) 8.004 120.652 1.098.761 968.447 90.835

Brasilcap Capitalização S.A. (4)(5) 231.264 364.806 54.866 107.989 107.989 66,66% 241.544 (30.315) -- 31.951 243.180 288.881 98.854

Outras Participações 751.772 (80.883) 2.690 55.790 729.369 842.691 68.600

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos 336.981 -- (75.145) -- 261.836 433.601 --

Resultado não realizado (6) (3.145.176) -- 27.866 -- (3.117.310) (3.203.219) --

No Exterior 46.303 -- (17.203) (92) 29.008 61.554 (169)

Outras participações no exterior -- -- 92 (92) -- -- (169)

Ágio na aquisição de investimentos no exterior 46.303 -- (17.295) -- 29.008 61.554 --

Total das Participações em Coligadas e Controladas

17.262.707 (1.443.599) (37.059) 2.092.191 17.874.240 16.585.040 2.014.794

(Provisão para perdas) (11.213) -- -- -- (11.213) (11.213) --

(1) Referem-se basicamente a variação cambial sobre investimentos no exterior e a ajustes de exercícios anteriores e de avaliação patrimonial de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. No Banco Votorantim S.A inclui a adoção inicial de novo critério contábil para reconhecimento da variação negativa de cotas de Fundos de investimentos em Participação no valor de R$ 121.064 mil.

(2) Excluído resultado não realizado decorrente de transações com o Banco Múltiplo.

(3) Participação indireta do Banco na Cateno, por meio de sua controlada BB Elo Cartões Participações S.A. A participação total do Banco é de 50,07%, em virtude de a Cielo S.A. deter 70% de participação direta na Cateno.

(4) Refere-se ao percentual de participação efetiva, considerando as aquisições de ações pela própria investida, mantidas em tesouraria.

(5) Participação societária detida pela BB Seguros Participações S.A. Inclui ajustes de harmonização de práticas contábeis.

(6) Resultado não realizado proveniente da parceria estratégica entre a BB Elo Cartões Participações S.A. e a Cielo S.A., constituindo a Cateno Gestão de Contas de Pagamento S.A.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

69

b) Informações Financeiras Resumidas das Coligadas e Controladas em Conjunto e não Ajustadas pelos Percentuais de Participação Detidos pelo Banco

Balanço Patrimonial

30.06.2018

Brasilprev Seguros e

Previdência S.A.

Banco Votorantim

S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações

S.A.

Mapfre BB SH2 Participações

S.A. Cielo S.A.

Demais Participações

Total

Ativo Total 246.866.093 98.155.019 12.689.983 13.601.376 14.235.539 80.401.463 50.267.261 516.216.734

Disponibilidades 6.369 92.029 11 13.937 29.134 15.155 518.068 674.703

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 20.657.521 207.427 -- -- 170.017 6.057.532 27.092.497

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD) 244.407.478 19.959.289 1.565.846 6.540.715 4.800.165 8.433.625 9.973.836 295.680.954

Operações de Crédito -- 41.901.520 -- -- -- -- 46.513 41.948.033

Outros créditos e outros valores e bens 2.217.487 13.898.207 628.183 6.659.942 9.105.072 61.004.795 12.462.161 105.975.847

Permanente 234.759 1.646.453 10.288.516 386.782 301.168 10.777.871 21.209.151 44.844.700

Passivo Total 244.054.654 88.806.445 498.523 11.137.715 11.222.264 68.376.559 26.614.160 450.710.320

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses -- 69.285.641 -- -- -- 64.928.845 1.906.392 136.120.878

Outras Obrigações 244.054.654 19.520.804 498.523 11.137.715 11.222.264 3.447.714 24.707.768 314.589.442

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 225.947.586 -- -- 8.249.245 7.566.393 -- 18.793.617 260.556.841

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida -- 3.673.691 -- -- -- -- -- 3.673.691

Demais 18.107.068 15.847.113 498.523 2.888.470 3.655.871 3.447.714 5.914.151 50.358.910

Patrimônio Líquido 2.811.439 9.348.574 12.191.460 2.463.661 3.013.275 12.024.904 23.653.101 65.506.414

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,67% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 2.108.439 4.674.287 3.657.438 1.847.499 1.506.638 3.448.021 2.021.816 19.264.138

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 233.398 59.006 290.843

Outros valores (1) (20.841) (115) 28.595 -- (176.101) (137.948) (1.374.331) (1.680.741)

Saldo do investimento 2.086.037 4.674.172 3.686.033 1.847.499 1.330.537 3.543.471 706.491 17.874.240

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

70

Demonstração do Resultado

1º Semestre/2018

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Cielo S.A. Demais

Participações Total

Resultado bruto da intermediação financeira 173.751 1.661.013 -- 186.591 160.201 933.668 1.608.055 4.723.279

Receitas de prestação de serviços 1.285.718 253.557 1.459.609 -- 1.571 3.657.195 1.474.660 8.132.310

Outras despesas administrativas (117.807) (620.071) (433.415) (111.406) (231.537) (366.181) (459.000) (2.339.417)

Outras receitas/despesas operacionais (346.798) (495.227) (513.037) 1.455.934 (212.686) (2.109.325) (959.278) (3.180.417)

Resultado não operacional (32) (4.988) -- 376 317 (4.836) 47.607 38.444

Resultado antes da tributação 994.832 794.284 513.157 1.531.495 (282.134) 2.110.521 1.712.044 7.374.199

Tributação sobre o lucro e participações (467.352) (283.245) (174.247) (584.275) 105.156 (843.829) (230.790) (2.478.582)

Lucro Líquido 527.480 511.039 338.910 947.220 (176.978) 1.266.692 1.481.254 4.895.617

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,67% -- --

Lucro Líquido (proporcional à participação) 395.584 255.520 101.673 710.320 (88.489) 363.211 312.905 2.050.724

Outros valores (1) 25.789 28 -- (14.041) (4.055) 89.651 (55.905) 41.467

Resultado de equivalência patrimonial 421.373 255.548 101.673 696.279 (92.544) 452.862 257.000 2.092.191

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

71

Balanço Patrimonial

31.12.2017

Brasilprev Seguros e

Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Cielo S.A. Demais

Participações Total

Ativo Total 238.702.120 93.520.037 12.881.294 13.625.872 13.501.265 89.612.229 47.930.606 509.773.423

Disponibilidades 11 296.334 10 33.757 18.205 15.163 1.337.849 1.701.329

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez -- 15.109.681 401.522 -- -- 269.191 6.360.411 22.140.805

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)

236.374.844 23.118.394 1.164.145 6.941.632 4.686.490 10.903.369 10.547.969 293.736.843

Operações de Crédito -- 41.534.199 -- -- -- -- 45.092 41.579.291

Outros créditos e outros valores e bens 2.100.704 12.200.234 834.939 6.251.715 8.458.124 67.811.899 10.991.958 108.649.573

Permanente 226.561 1.261.195 10.480.678 398.768 338.446 10.612.607 18.647.327 41.965.582

Passivo Total 236.038.658 84.541.892 697.355 11.377.679 10.214.439 77.853.783 24.836.146 445.559.952

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses

-- 64.151.436 -- -- -- 72.926.333 1.489.342 138.567.111

Outras Obrigações 236.038.658 20.390.456 697.355 11.377.679 10.214.439 4.927.450 23.346.804 306.992.841

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

225.947.586 -- -- 8.249.245 7.566.393 -- 18.051.454 259.814.678

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida

-- 3.673.691 -- -- -- -- -- 3.673.691

Demais 10.091.072 16.716.765 697.355 3.128.434 2.648.046 4.927.450 5.295.350 43.504.472

Patrimônio Líquido 2.663.462 8.978.145 12.183.939 2.248.193 3.286.826 11.758.446 23.094.460 64.213.471

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,68% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.997.463 4.489.073 3.655.182 1.685.920 1.643.413 3.374.921 4.074.015 20.919.987

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.561) -- -- -- -- 304.246 34.296 336.981

Outros valores (1) (21.586) (55.441) -- 132 (173.633) (110.337) (3.633.396) (3.994.261)

Saldo do investimento 1.974.316 4.433.632 3.655.182 1.686.052 1.469.780 3.568.830 474.915 17.262.707

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

72

Balanço Patrimonial

30.06.2017

Brasilprev Seguros e

Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Cielo S.A.(1) Demais

Participações Total

Ativo Total 219.240.244 102.473.731 12.875.783 13.134.469 13.677.631 74.077.379 40.751.531 476.230.768

Disponibilidades 5.053 134.899 22 17.811 102.171 13.454 193.827 467.237

Aplicações interfinanceiras de liquidez -- 17.941.940 970.863 -- -- 371.806 6.124.102 25.408.711

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (IFD)

217.009.053 29.726.106 670.738 6.118.045 4.592.734 9.091.524 10.356.003 277.564.203

Operações de Crédito -- 40.975.602 -- -- -- -- 46.460 41.022.062

Outros créditos e outros valores e bens 2.013.038 12.752.390 561.122 6.579.904 8.618.208 54.017.329 10.411.527 94.953.518

Permanente 213.100 942.794 10.673.038 418.709 364.518 10.583.266 13.619.612 36.815.037

Passivo Total 216.652.158 93.965.558 430.301 10.929.826 10.170.050 63.362.590 25.411.378 420.921.861

Depósitos, captações, empréstimos, IFD e demais repasses

-- 72.801.220 -- -- -- 6.922.573 1.486.352 81.210.145

Outras Obrigações 216.652.158 21.164.338 430.301 10.929.826 10.170.050 56.440.017 23.925.026 339.711.716

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização

208.478.371 -- -- 8.333.098 7.609.141 -- 18.355.271 242.775.881

Dívidas subordinadas e instrumentos híbridos de capital e dívida

-- 4.868.605 -- -- -- -- -- 4.868.605

Demais 8.173.787 16.295.733 430.301 2.596.728 2.560.909 56.440.017 5.569.755 92.067.230

Patrimônio Líquido 2.588.086 8.508.173 12.445.482 2.204.643 3.507.581 10.714.789 15.340.153 55.308.907

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,69% -- --

Patrimônio Líquido (proporcional à participação) 1.940.935 4.254.087 3.733.645 1.653.262 1.753.791 3.075.369 3.390.100 19.801.189

Ágio/(Deságio) na aquisição de investimentos (1.563) 30.567 -- -- -- 366.005 38.592 433.601

Outros valores (2) (22.394) (172) (80.692) 132 (176.556) (93.378) (3.276.690) (3.649.750)

Saldo do investimento 1.916.978 4.284.482 3.652.953 1.653.394 1.577.235 3.347.996 152.002 16.585.040

(1) Aumento de ativos e passivos decorrente de mudança na evidenciação contábil da Cielo S.A., após a adesão ao plano de contas Cosif, mediante autorização de funcionamento emitida pelo Bacen em 27.04.2017.

(2) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

73

Demonstração do Resultado

1º Semestre/2017

Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Banco Votorantim S.A.

Cateno Gestão de Contas de

Pagamento S.A.

BB Mapfre SH1 Participações S.A.

Mapfre BB SH2 Participações S.A.

Cielo S.A. Demais

Participações Total

Resultado bruto da intermediação financeira 200.931 1.560.808 -- 299.549 235.065 -- 1.279.189 3.575.542

Receitas de prestação de serviços 1.146.751 270.287 1.366.414 -- 3.786 3.719.784 479.628 6.986.650

Outras despesas administrativas (119.680) (564.180) (461.265) (117.502) (252.155) (434.717) (407.778) (2.357.277)

Outras receitas/despesas operacionais (323.487) (722.075) (455.061) 1.106.790 101.349 (573.383) 113.303 (752.564)

Resultado não operacional (2.200) (16.932) -- 244 669 (3.736) 15.384 (6.571)

Resultado antes da tributação 902.315 527.908 450.088 1.289.081 88.714 2.707.948 1.479.726 7.445.780

Tributação sobre o lucro e participações (393.739) (255.343) (153.093) (467.589) (31.125) (725.678) (348.137) (2.374.704)

Lucro Líquido 508.576 272.565 296.995 821.492 57.589 1.982.270 1.131.589 5.071.076

% de Participação 75,00% 50,00% 30,00% 74,99% 50,00% 28,69% -- --

Lucro Líquido (proporcional à participação) 381.406 136.282 89.098 616.037 28.795 568.751 339.117 2.159.486

Outros valores (1) 1.142 (196) 6 -- (77.131) (13.329) (55.184) (144.692)

Resultado de equivalência patrimonial 382.548 136.086 89.104 616.037 (48.336) 555.422 283.933 2.014.794

(1) Referem-se, principalmente, a resultados não realizados e a ajustes de exercícios anteriores e de harmonização de práticas contábeis das empresas não financeiras ao Cosif.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

74

c) Outros Investimentos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Investimentos por incentivos fiscais 43.289 43.289 38.462

Títulos patrimoniais 57 57 57

Ações e cotas 84.467 86.629 49.414

Outros investimentos 3.928 3.970 4.092

Outras participações no exterior 100.770 112.216 79.610

Total (1) 232.511 246.161 171.635

(Provisão para perdas) (7.938) (7.921) (7.923)

(1) Inclui o montante R$ 5.564 mil em 30.06.2018 (R$ 4.797 mil em 30.06.2017) no BB Consolidado, relativos à Imparidade Acumulada.

d) Ágios na Aquisição de Investimentos

Movimentação dos ágios 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Saldo Inicial 384.845 604.440

Amortizações (1) (82.316) (105.676)

Variação cambial (2) (10.125) (2.046)

Saldo Final 292.404 496.718

(1) Registradas em Outras Despesas Administrativas.

(2) Incidente sobre os ágios do Banco do Brasil Americas e do Banco Patagonia.

e) Expectativa de Amortização dos Ágios

2018 2019 2020 Após 2020 Total

Banco do Brasil 6.083 12.408 327 10.190 29.008

Banco Patagonia 6.083 12.408 327 10.190 29.008

Efeitos tributários (1) (2.737) (5.584) (147) (4.586) (13.054)

Total Líquido 3.346 6.824 180 5.604 15.954

Outras Participações

BB-BI 70.848 162.549 -- -- 233.397

Cielo 70.848 162.549 -- -- 233.397

BB Seguros 14.715 10.028 2.540 2.716 29.999

Brasilcap 4.484 7.659 -- -- 12.143

IRB-Brasil Resseguros S.A. 10.231 2.369 2.540 2.716 17.856

BB Consolidado 91.646 184.985 2.867 12.906 292.404

Efeitos tributários (1) (39.619) (82.141) (1.011) (5.509) (128.280)

Total Líquido 52.027 102.844 1.856 7.397 164.124

(1) 25% de IRPJ e 20% de CSLL para as empresas financeiras e para as empresas não financeiras de seguros, previdência e capitalização, e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as demais empresas não financeiras.

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções

de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas ou por área técnica do Banco,

contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos

de caixa esperados.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

75

f) Teste de Imparidade dos Ágios

O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado pela

metodologia de Fluxo de Caixa Descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a empresa

investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo. Para avaliação dos bancos,

foi utilizada a metodologia de Fluxo de Caixa Livre para o Acionista, descontado pelo custo de capital próprio apurado

para cada instituição.

As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de

negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado, bem como o crescimento

esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico.

Os fluxos de caixa das empresas relacionadas a seguir foram projetados pelo período de dez anos, perpetuando-se a

partir do décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa excedentes aos

prazos das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento utilizadas estão em linha

com aquelas adotadas pelas empresas. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a ano, com base no modelo Capital

Asset Pricing Model – CAPM ajustado ao mercado e a moeda de cada país.

Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento a.a. (1) Taxa de Desconto a.a. (2)

Banco do Brasil Americas 2,00% 9,05%

Banco Patagonia 5,00% 21,32%

(1) Crescimento nominal na perpetuidade.

(2) Média geométrica das projeções utilizadas nas Avaliações Econômicas.

Com exceção do Banco do Brasil Americas, de acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de

que mudanças em premissas possam fazer o valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo

valor recuperável.

O valor recuperável do ágio na aquisição da Cielo, bem como dos ágios reconhecidos na BB Seguros/BB Seguridade, foi apurado por meio do valor líquido de venda, com base na cotação das ações de emissão das companhias na B3.

Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Cotação (1)

BB Seguridade (BBSE3) R$ 28,63

Cielo (CIEL3) R$ 21,98

(1) Preço de fechamento das ações em 29.09.2017.

No 1º semestre de 2018 e no 1º semestre de 2017, não houve perda por imparidade sobre os ágios na aquisição dos

investimentos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

76

15 - IMOBILIZADO DE USO

31.12.2017 1º Semestre/2018 30.06.2018 30.06.2017

Saldo contábil Movimentações Depreciação Valor de

custo Depreciação acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil Saldo contábil

Edificações 3.326.593 501.026 (184.164) 7.872.711 (4.211.835) (17.421) 3.643.455 3.334.969

Móveis e equipamentos de uso 1.553.976 48.795 (142.416) 3.533.282 (2.072.701) (226) 1.460.355 1.558.162

Sistemas de processamento de dados

1.115.034 195.399 (217.000) 4.164.978 (3.071.545) -- 1.093.433 1.071.794

Imobilizações em curso 791.350 (401.983) -- 389.367 -- -- 389.367 811.001

Terrenos 195.256 150.651 -- 346.232 -- (325) 345.907 197.518

Instalações 161.003 12.742 (16.489) 997.734 (840.478) -- 157.256 159.885

Sistemas de segurança 141.539 8.821 (14.328) 397.915 (261.883) -- 136.032 154.858

Sistemas de comunicação 121.156 1.757 (10.721) 299.195 (187.003) -- 112.192 121.550

Sistemas de transporte 7.730 (1.264) (568) 12.216 (6.318) -- 5.898 6.821

Móveis e equipamentos em estoque

1.665 -- -- 1.665 -- -- 1.665 1.665

Total 7.415.302 515.944 (585.686) 18.015.295 (10.651.763) (17.972) 7.345.560 7.418.223

16 - INTANGÍVEL

a) Movimentação e Composição

31.12.2017 1º Semestre/2018 30.06.2018 30.06.2017

Saldo contábil

Aquisições Variação cambial

Baixas Amortização Perda por

imparidade (3)

Valor de custo

Amortização acumulada

Imparidade acumulada

Saldo contábil

Saldo contábil

Direitos de gestão de folhas de pagamento (1)

4.668.153 43.400 -- (6.823) (717.931) -- 9.391.029 (5.354.490) (49.740) 3.986.799 4.711.065

Softwares 2.088.331 228.977 23.098 (442) (147.557) -- 4.321.956 (2.129.549) -- 2.192.407 2.066.218

Outros ativos intangíveis 170.245 -- -- -- (35.426) (19.933) 560.043 (425.224) (19.933) 114.886 218.091

Ágio na aquisição de sociedades incorporadas (2)

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 503.730

Total 6.926.729 272.377 23.098 (7.265) (900.914) (19.933) 14.273.028 (7.909.263) (69.673) 6.294.092 7.499.104

(1) Os valores de Aquisições e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado.

(2) Refere-se ao ágio pela aquisição do Banco Nossa Caixa, incorporado em novembro de 2009 e amortizado até dezembro de 2017.

(3) Os valores das perdas por imparidade são registrados em outras despesas na demonstração do resultado.

b) Estimativa de Amortização

2º Semestre/2018 2019 2020 2021 2022 Após 2022 Total

Valores a amortizar 826.431 1.509.248 1.217.880 1.015.101 500.619 1.224.813 6.294.092

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

77

17- DEPÓSITOS E CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO

a) Depósitos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Depósitos à Vista 66.780.241 69.981.063 62.384.828

Pessoas físicas 35.760.070 36.490.812 32.251.148

Pessoas jurídicas 18.529.499 21.405.918 18.297.375

Vinculados 8.214.890 6.942.953 8.236.303

Governos 1.637.880 1.935.474 1.664.449

Moedas estrangeiras 646.782 635.786 344.597

Ligadas 596.007 1.024.617 526.172

Instituições do sistema financeiro 581.396 645.506 503.815

Especiais do Tesouro Nacional 526.467 262.607 335.101

Domiciliados no exterior 56.730 73.495 111.576

Outros 230.520 563.895 114.292

Depósitos de Poupança 167.089.234 160.289.875 150.982.353

Pessoas físicas 159.530.686 152.554.594 143.115.541

Pessoas jurídicas 7.154.180 7.363.904 7.504.813

Ligadas 391.787 357.995 347.714

Instituições do sistema financeiro 12.581 13.382 14.285

Depósitos Interfinanceiros 30.790.106 24.152.759 18.961.724

Depósitos a Prazo 210.709.870 195.628.823 210.379.551

Judiciais 134.246.248 121.524.344 130.513.708

Moeda nacional 45.844.713 47.388.073 50.069.291

Moedas estrangeiras 23.999.014 20.134.813 23.709.204

Fundo de Amparo ao Trabalhador − FAT (Nota 17.e) 4.060.688 4.360.303 4.050.535

Funproger (Nota 17.f) 376.409 366.469 345.805

Outros 2.182.798 1.854.821 1.691.008

Outros Depósitos 168.967 176.842 103.565

Total 475.538.418 450.229.362 442.812.021

Passivo circulante 431.877.317 405.168.767 393.217.907

Passivo não circulante 43.661.101 45.060.595 49.594.114

b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

Sem

vencimento Até 3 meses 3 a 12 meses 1 a 3 anos 3 a 5 anos 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Depósitos a prazo (1) 140.868.071 19.606.883 9.580.382 16.855.809 23.798.725 210.709.870 195.628.823 210.379.551

Depósitos de poupança 167.089.234 -- -- -- -- 167.089.234 160.289.875 150.982.353

Depósitos à vista 66.780.241 -- -- -- -- 66.780.241 69.981.063 62.384.828

Depósitos interfinanceiros -- 11.009.427 16.774.112 766.243 2.240.324 30.790.106 24.152.759 18.961.724

Outros depósitos 168.967 -- -- -- -- 168.967 176.842 103.565

Total 374.906.513 30.616.310 26.354.494 17.622.052 26.039.049 475.538.418 450.229.362 442.812.021

(1) Inclui o valor de R$ 44.326.949 mil (R$ 45.300.305 mil em 31.12.2017 e R$ 48.326.312 mil em 30.06.2017), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

78

c) Captações no Mercado Aberto

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Carteira Própria 41.140.889 40.235.552 46.641.005

Títulos privados 20.435.800 23.576.205 24.897.641

Letras Financeiras do Tesouro 19.726.112 15.660.312 18.516.660

Títulos no exterior 978.977 999.035 3.226.704

Carteira de Terceiros 382.970.801 336.007.143 403.180.745

Letras Financeiras do Tesouro 345.406.346 332.990.784 302.182.120

Letras do Tesouro Nacional 22.831.179 3.016.349 57.667.980

Notas do Tesouro Nacional 14.733.262 -- 43.330.629

Títulos no exterior 14 10 16

Total 424.111.690 376.242.695 449.821.750

Passivo circulante 414.770.898 365.536.950 437.069.635

Passivo não circulante 9.340.792 10.705.745 12.752.115

d) Despesa com Operações de Captação no Mercado

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Despesas de Captações com Depósitos (11.663.237) (9.755.955)

Depósitos de poupança (4.574.005) (5.311.341)

Depósitos judiciais (4.547.934) (5.830.354)

Depósitos a prazo (2.175.935) (3.278.086)

Depósitos interfinanceiros (1) (365.363) 4.663.826

Despesas de Captações no Mercado Aberto (13.831.445) (22.989.168)

Carteira de terceiros (12.503.890) (20.378.350)

Carteira própria (1.327.555) (2.610.818)

Despesas de Captações de Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (2) (4.389.034) (8.640.408)

Letras de Crédito do Agronegócio − LCA (2.391.302) (5.459.177)

Letras financeiras (1.041.086) (1.702.952)

Emissão de títulos e valores mobiliários no exterior (553.791) (648.566)

Letras de Crédito Imobiliário − LCI (402.855) (829.713)

Despesas com Dívidas Subordinadas no Exterior (3) (292.966) (271.880)

Despesas com Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (4) (949.722) (918.649)

Outras (289.684) (336.760)

Total (31.416.088) (42.912.820)

(1) As movimentações credoras apresentadas decorrem da variação cambial do período.

(2) As captações de recursos de aceites e emissão de títulos estão evidenciadas na Nota 18.

(3) As emissões de Dívidas Subordinadas no Exterior estão evidenciadas na Nota 20.c.

(4) As emissões de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida estão evidenciadas na Nota 20.d.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

79

e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)

Programa Resolução

/TADE (1)

Devolução de Recursos 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Forma(2) Data inicial Disponível

TMS(3) Aplicado

TJLP e TLP(4) Total

Disponível TMS(3)

Aplicado TJLP(4)

Total Disponível

TMS(3) Aplicado TJLP(4)

Total

Proger Rural e Pronaf 6.993 25.914 32.907 9.692 32.469 42.161 10.834 47.500 58.334

Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/2005 85 583 668 290 654 944 232 1.170 1.402

Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/2005 6.513 22.899 29.412 8.588 29.023 37.611 9.834 41.965 51.799

Rural Custeio 02/2006 RA 11/2005 2 44 46 68 45 113 6 220 226

Rural Investimento 13/2005 RA 11/2005 393 2.388 2.781 746 2.747 3.493 762 4.145 4.907

Proger Urbano 467.970 3.160.518 3.628.488 931.378 2.893.256 3.824.634 548.435 2.943.843 3.492.278

Urbano Investimento 18/2005 RA 11/2005 69.187 1.693.233 1.762.420 363.866 1.783.188 2.147.054 278.560 1.921.297 2.199.857

Urbano Capital de Giro 01/2016 RA 06/2016 398.783 1.467.285 1.866.068 567.512 1.110.068 1.677.580 269.875 1.022.546 1.292.421

Outros 70.461 328.832 399.293 111.744 381.764 493.508 75.291 424.632 499.923

Exportação 27/2005 RA 11/2005 7.765 10.628 18.393 5.226 16.518 21.744 14.309 23.069 37.378

FAT Taxista 02/2009 RA 09/2009 53.165 271.009 324.174 93.223 303.605 396.828 48.447 320.751 369.198

FAT Turismo Investimento

01/2012 RA 08/2012 9.531 47.195 56.726 13.295 61.641 74.936 12.281 80.750 93.031

FAT Turismo Capital de Giro

02/2012 RA 08/2012 -- -- -- -- -- -- 254 62 316

Total 545.424 3.515.264 4.060.688 1.052.814 3.307.489 4.360.303 634.560 3.415.975 4.050.535

(1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial.

(2) RA − Retorno Automático (mensalmente, 2% sobre o saldo total).

(3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS).

(4) Recursos remunerados: Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para recursos liberados até 31.12.2017 e Taxa de Longo Prazo (TLP) para aqueles liberados a partir de 01.01.2018.

O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei

n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo

ao Trabalhador (Codefat). O Codefat é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes

dos trabalhadores, dos empregadores e do governo, que atua como gestor do FAT.

As principais ações para a promoção do emprego financiadas com recursos do FAT estão estruturadas em torno dos

programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela

Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais, incorporando, entre outros, o próprio Programa de

Geração de Emprego e Renda – Proger, nas modalidades Urbano – Investimento e Capital de Giro, Empreendedor

Popular, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, além das linhas especiais tais como

FAT taxista, FAT Turismo Investimento e FAT Turismo Capital de Giro.

Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco do Brasil, enquanto disponíveis, são remunerados pela Taxa

Média Selic (TMS) pro rata die. À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados pela TLP

(Taxa de Longo Prazo) a partir de 1° de janeiro de 2018 e TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) para os recursos liberados

até 31 de dezembro de 2017, durante o período de vigência dos financiamentos. As remunerações sobre os recursos

alocados no Banco são recolhidas ao FAT mensalmente, conforme estipulado nas Resoluções Codefat n° 439/2005,

489/2006 e 801/2017

f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger)

O Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) é um fundo especial de natureza contábil, criado em

23.11.1999 pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pela Lei n.° 10.360/2001 e pela Lei n.º 11.110/2005, regulamentado pela

Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco do Brasil com a supervisão do Codefat/MTE,

cujo saldo em 30.06.2018 é de R$ 376.409 mil (R$ 366.469 mil em 31.12.2017 e R$ 345.805 mil em 30.06.2017).

O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para

contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado –PNMPO,

mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram

aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação da TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis

de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua

operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco do Brasil, gestor do Fundo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

80

18 - RECURSOS DE ACEITES E EMISSÕES DE TÍTULOS

Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Banco do Brasil 130.811.197 130.664.265 142.698.312

Programa "Global Medium - Term Notes" 14.818.326 10.283.894 6.917.582

R$ 350.000 9,75% 2007 2017 -- -- 365.461

USD 500.000 6,00% 2010 2020 1.977.097 1.695.693 1.695.270

EUR 1.000.000 3,75% 2013/2014 2018 4.659.506 4.034.287 3.908.568

CHF 275.000 2,50% 2013 2019 1.068.778 943.297 948.283

USD 1.000.000 4,63% 2017 2025 3.912.417 3.313.262 --

R$ 293.085 10,15% 2017 2027 284.925 297.355 --

USD 750.000 4,88% 2018 2023 2.915.603 -- --

"Senior Notes" 7.000.720 6.002.340 5.998.866

USD 1.809.700(1) 3,88% 2012 2022 7.000.720 6.002.340 5.998.866

Notas Estruturadas 82.648 73.527 69.217

EUR 18.400 2,76% a 3,55% 2021 82.648 73.527 69.217

Certificados de Depósitos (2) 2.870.449 4.543.422 5.828.391

Curto prazo 1,72% a 4,61% 2.703.298 4.353.804 5.636.234

Longo prazo 2,35% a 4,61% 2021 167.151 189.618 192.157

Certificados de Operações Estruturadas 126.160 102.553 201.499

Curto prazo 5,97% a 15,07% 101.128 67.291 124.714

Longo prazo 7,46% a 10,36% 2020 25.032 35.262 76.785

Letras de Crédito Imobiliário 50,00% a 94,00% DI

TR + 7,7151% 16.576.968 16.885.957 20.131.501

Curto Prazo 4.095.425 1.484.174 135.098

Longo Prazo 2026 12.481.543 15.401.783 19.996.403

Letras de Crédito do Agronegócio 70,00% a 98,00% DI 84.004.618 88.897.938 100.665.142

Curto prazo 14.304.088 54.510.038 90.288.297

Longo prazo 2021 69.700.530 34.387.900 10.376.845

Letras Financeiras

98,25% a 102,00% DI IPCA + 4,50% a IPCA

+ 5,30% Pré 7,40% a 12,58%

5.331.308 3.874.634 2.886.114

Curto prazo 244.160 2.722.723 --

Longo prazo 2021 5.087.148 1.151.911 2.886.114

Banco Patagonia 22,50% a 27,45%

Badlar + 299 ptos a Badlar + 425 ptos

372.801 393.408 385.395

Curto prazo ARS 250.980 225.743 203.981

Longo prazo ARS 2020 121.821 167.665 181.414

Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (3)

3.180.814 2.765.909 2.805.000

Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior (3)

USD 6.000(1) 5,25% 2008 2018 -- 39.789 79.582

Notas estruturadas (3)

USD 500.000 Libor 6m+2,50% 2014/2015 2034 1.944.029 1.665.228 1.664.755

USD 320.000 Libor 6m+3,25% 2015 2030 1.236.785 1.060.892 1.060.663

Valor Eliminado na Consolidação (4) (82.331) (57.785) (67.167)

Total 134.282.481 133.765.797 145.821.540

Passivo circulante 27.379.750 67.394.565 96.826.343

Passivo não circulante 106.902.731 66.371.232 48.995.197

(1) Refere-se ao valor outstanding, uma vez que ocorreram recompras parciais.

(2) Títulos emitidos no exterior em USD e BRL.

(3) As Entidades de Propósito Específico (EPEs) Dollar Diversified Payment Rights Finance Company (DPR) e Loans Finance Company Limited (LFC) foram constituídas sob as leis das Ilhas Cayman e as obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos pelas mesmas são pagas com recursos acumulados em suas contas. As EPEs não possuem ativos ou passivos relevantes que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados das EPEs. A DPR foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do Banco em Nova Iorque, denominadas em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país ("Direitos sobre Remessa"); e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

A LFC foi constituída com os seguintes propósitos: (a) captação de recursos por meio da emissão de valores mobiliários no mercado internacional; (b) contratação de operações compromissadas com o Banco; (c) contratação de proteção contra o risco de crédito do Banco, por meio de um derivativo de crédito, que é acionável somente em caso de default do Banco em alguma das obrigações assumidas nas operações compromissadas; e (d) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários emitidos e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos.

(4) Refere-se a títulos emitidos pelo Conglomerado Banco do Brasil, em poder de dependências/controladas no exterior.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

81

19 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES

a) Obrigações por Empréstimos

até 90 dias de 91 a 360 dias de 1 a 3 anos de 3 a 5 anos 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

No Exterior 6.675.297 13.805.674 2.624.123 281.898 23.386.992 19.572.494 19.740.645

Tomados junto a banqueiros no exterior

6.656.123 13.760.668 2.585.674 278.342 23.280.807 19.455.139 19.607.777

Importação 17.993 43.514 38.449 3.556 103.512 117.355 115.885

Exportação 1.181 1.492 -- -- 2.673 -- 16.983

Total 6.675.297 13.805.674 2.624.123 281.898 23.386.992 19.572.494 19.740.645

Passivo circulante 20.480.971 16.872.613 15.977.925

Passivo não circulante 2.906.021 2.699.881 3.762.720

b) Obrigações por Repasses

Do País - Instituições Oficiais

Programas Taxas de Atualização 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Tesouro Nacional - Crédito Rural 158.633 145.264 163.552

Pronaf TMS (se disponível) Pré 0,50% a.a. a

4,60% a.a. (se aplicado) 36.403 27.991 42.830

Cacau IGP-M + 8,00% a.a. ou

TJLP + 0,60% a.a. ou 6,35% a.a. 106.545 101.247 98.917

Recoop

Pré 5,75% a.a. a 8,25% a.a. ou

IGP-DI + 1,00% a.a. ou

IGP-DI + 2,00% a.a.

10.859 11.381 13.134

Outros 4.826 4.645 8.671

BNDES

Pré 0,00% a.a. a 9,50% a.a.

TJLP + 0,00% a.a. a 5,05% a.a.

IPCA + 3,72% a.a. a 9,41% a.a.

Selic + 0,50% a.a. a 2,08% a.a.

Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.

TLP + 1,50% a.a. a 2,10% a.a.

24.320.845 26.936.192 29.776.717

Caixa Econômica Federal Pré 5,32% a.a. (média) 28.102.921 26.558.065 25.009.178

Finame

Pré 0,00% a.a. a 11,00% a.a.

TJLP + 0,50% a.a. a 5,50% a.a.

Var. Camb. + 0,90% a.a. a 3,00% a.a.

Selic + 2,08% a.a.

TLP + 1,50% a.a. a 2,10% a.a.

17.507.627 19.775.098 22.466.643

Outras Instituições Oficiais 7.452.913 7.470.120 2.036.531

Suprimento Especial - Poupança Rural (Nota 9.b) TR 7.158.515 7.158.515 --

Suprimento Especial - Depósitos (Nota 9.b) 249.844 249.844 1.874.492

Funcafé TMS (se disponível) Pré 6,75% a.a. a

11,25% a.a. (se aplicado) 44.527 61.734 162.011

Outros 27 27 28

Total 77.542.939 80.884.739 79.452.621

Passivo circulante 44.895.521 44.419.452 39.332.945

Passivo não circulante 32.647.418 36.465.287 40.119.676

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

82

Do Exterior

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Fundo Especial de Apoio às Pequenas e Médias Empresas Industriais 477 477 477

Total 477 477 477

Passivo circulante 95 95 95

Passivo não circulante 382 382 382

c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Despesas de Obrigações por Empréstimos (6.183.840) (1.151.864)

Despesas de Obrigações por Repasses (6.747.453) (2.752.060)

Do exterior (4.809.231) (569.693)

BNDES (965.198) (1.120.160)

Caixa Econômica Federal (690.537) (732.994)

Finame (186.198) (239.754)

Tesouro Nacional (69.616) (37.507)

Outras (26.673) (51.952)

Despesas de Obrigações com Banqueiros no Exterior (2.468.374) (46.485)

Despesas de Obrigações por Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (1.391.901) (584.904)

Ganhos/(perdas) cambiais sobre investimentos no exterior 1.575.811 275.703

Total (15.215.757) (4.259.610)

20 - OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Fiscais e Previdenciárias

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Obrigações legais (Nota 27.h1) (1) 6.571.673 6.571.673 6.571.673

Passivo fiscal diferido (Nota 24.d) 2.685.919 2.255.388 1.993.464

Impostos e contribuições a recolher 1.123.323 1.179.657 1.214.662

Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 1.096.526 461.301 1.592.009

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 434.022 1.907.949 396.360

Total 11.911.463 12.375.968 11.768.168

Passivo circulante 9.980.063 11.464.023 11.188.234

Passivo não circulante 1.931.400 911.945 579.934

(1) Refere-se aos prejuízos fiscais de IRPJ e bases negativas de CSLL/CSLL a compensar decorrentes de processo judicial.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

83

b) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Marinha Mercante 8.614.403 8.428.862 8.053.441

Pasep (1) 3.313.008 4.285.088 2.632.693

Fundo de Desenvolvimento do Nordeste − FDNE 1.933.397 2.009.071 2.077.529

Fundo de Desenvolvimento do Centro Oeste − FDCO 1.150.726 1.175.704 1.078.309

Fundos do Governo do Estado de São Paulo 817.786 776.541 776.463

Fundo Nacional de Aviação Civil − FNAC 52.564 55.989 63.998

Outros 65.629 63.495 154.833

Total 15.947.513 16.794.750 14.837.266

Passivo circulante 9.494.039 9.339.505 8.946.766

Passivo não circulante 6.453.474 7.455.245 5.890.500

(1) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo − TJLP.

c) Dívidas Subordinadas

Captações Valor Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Banco do Brasil

Recursos FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste

29.336.898 27.870.141 26.591.388

Recursos aplicados (1) 28.108.535 26.276.745 23.457.135

Recursos disponíveis (2) 1.228.363 1.593.396 3.134.253

Dívidas Subordinadas no Exterior 11.459.556 9.826.030 9.821.086

USD 660.000 5,38% 2010 2021 2.602.886 2.232.252 2.231.534

USD 1.500.000 5,88% 2011 2022 5.901.826 5.059.991 5.056.889

USD 750.000 5,88% 2012 2023 2.954.844 2.533.787 2.532.663

Letras Financeiras Subordinadas 19.184.626 25.679.955 25.924.064

2.055.100 111,00% do CDI 2011 2017 -- -- 1.358.765

4.844.900

111,50% do CDI 1,06% a 1,11% + CDI

5,24% a 5,56% + IPCA Pré 10,51%

2012 2018 1.814.472 8.923.941 8.548.842

215.000 112,00% do CDI 2012 2019 423.075 408.542 390.660

150.500 112,50% do CDI 5,45% + IPCA

2012 2020 296.998 286.248 274.146

4.680.900 111,00% do CDI 2013 2019 8.696.879 8.400.751 8.036.260

540.623 112,00% a 114,00% do CDI 2014 2020 878.754 848.135 810.482

3.868.384 113,00% a 115,00% do CDI 2014 2021 6.375.403 6.151.317 5.875.858

400.000 8,08% + IPCA 2014 2022 699.045 661.021 629.051

Total das Dívidas Subordinadas do Banco do Brasil

59.981.080 63.376.126 62.336.538

Valores eliminados na consolidação (34.731) (33.828) (30.950)

Total das Dívidas Subordinadas (3)(4) 59.946.349 63.342.298 62.305.588

Passivo circulante 11.219.363 9.168.341 8.331.154

Passivo não circulante 48.726.986 54.173.957 53.974.434

(1) Remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(2) Remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989.

(3) O montante de R$ 39.433.416 mil (R$ 40.327.803 mil em 31.12.2017 e R$ 39.425.703 mil em 30.06.2017) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR).

(4) Inclui o montante de R$ 7.953.202 mil, referente a dívidas subordinadas registradas no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

84

d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida

Captações Valor Emitido(1) Remuneração a.a. Data Captação 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Bônus Perpétuos

USD 898.500 8,50% 10/2009 3.518.344 5.032.780 5.031.761

USD 1.298.727 9,25% 01 e 03/2012 5.196.821 4.800.902 4.802.446

USD 1.988.000 6,25% 01/2013 7.743.834 6.641.984 6.640.695

R$ 8.100.000 5,50%(2) 09/2012 8.154.098 8.197.342 8.145.172

USD 2.169.700 9,00% 06/2014 8.367.290 7.176.685 7.175.246

Total Banco do Brasil 32.980.387 31.849.693 31.795.320

Valores eliminados na consolidação (17.314) (30.615) (42.591)

Total reclassificado para o Patrimônio Líquido (Nota 23.c) (8.100.000) (8.100.000) (8.100.000)

Total Consolidado 24.863.073 23.719.078 23.652.729

Passivo circulante 283.908 283.071 86.508

Passivo não circulante 24.579.165 23.436.007 23.566.221

(1) Refere-se, nas captações em dólar, ao outstanding value, uma vez que ocorreram recompras parciais desses instrumentos.

(2) A partir de 28.08.2014 a remuneração passou a ser integralmente variável (Nota 23.c).

Do total dos bônus perpétuos, o montante de R$ 24.002.355 mil compõe o Patrimônio de Referência – PR

(R$ 22.907.900 mil em 31.12.2017 e R$ 22.909.285 mil em 30.06.2017), sendo o montante de R$ 20.724.925 mil

registrado no grupamento Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital (Nota 28.b).

Os bônus emitidos em outubro de 2009, no valor de USD 1.500.000 mil (outstanding value USD 898.500 mil), têm opção

de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que

autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil (Bacen). Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro

de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos

Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos. A partir dessa data, a cada dez anos, os juros incidentes sobre os

títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-Americano de

dez anos.

Os bônus emitidos em janeiro e março (reabertura) de 2012, nos valores de USD 1.750.000 mil (outstanding value

USD 1.298.727 mil) e os bônus emitidos em janeiro de 2013, no valor de USD 2.000.000 mil (outstanding value

USD 1.988.000 mil), tiveram, em 27.09.2013 seus termos e condições alterados com a finalidade de ajustá-los às regras

da Resolução CMN n.° 4.192/2013 do Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. As alterações

entraram em vigor em 01.10.2013, quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização

para integrarem o Capital Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30.10.2013.

Os bônus emitidos em junho de 2014, no valor de USD 2.500.000 mil (outstanding value USD 2.169.700 mil), têm opção

de resgate por iniciativa do Banco a partir de 18.06.2024 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde

que autorizado previamente pelo Banco Central do Brasil. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em junho de

2024, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 6,362% mais o preço de negociação dos Títulos

do Tesouro Norte-Americano de dez anos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

85

Caso o Banco não exerça a opção de resgate em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para

os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, a taxa de juros dos títulos será

redefinida naquela data e a cada dez anos de acordo com os Títulos do Tesouro Norte-Americano de dez anos vigente

na época mais o spread inicial de crédito. Os títulos apresentam as seguintes opções de resgate, sujeitas a autorização

prévia do Bacen:

(i) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, em abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, e em junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, pelo preço base de resgate;

(ii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012, a abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013 e a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento tributário, pelo preço base de resgate;

(iii) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão e desde que anterior a abril de 2023 para os bônus emitidos em 2012 e em abril de 2024 para os bônus emitidos em 2013, em função de evento regulatório, pelo maior valor entre o preço base de resgate e o Make-whole amount;

(iv) o Banco poderá, a seu critério, resgatar os títulos no todo, mas não em parte, após cinco anos da data de emissão desde que anterior a junho de 2024 para os bônus emitidos em 2014, em função de evento regulatório, pelo preço base de resgate.

Os bônus emitidos em outubro de 2009 determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou

acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso:

(i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores de

ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios.

Os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho de 2014 determinam que o Banco

suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos,

nem acumulados) caso:

(i) os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para a realização do referido pagamento (condição discricionária para o Banco);

(ii) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros;

(iii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos; (iv) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (v) alguma inadimplência ocorra.

De acordo com as regras de Basileia III, os bônus emitidos em janeiro e março de 2012, em janeiro de 2013 e em junho

de 2014, contam com mecanismos de “absorção de perdas” (loss absorption). Além disso, caso o item (i) ocorra, o

pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório determinado pela

legislação aplicável até que os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos tenham sido

retomados integralmente. Por fim esses bônus serão extintos de forma permanente e em valor mínimo correspondente

ao saldo computado no capital de Nível I do Banco caso:

(i) o capital principal do Banco for inferior a 5,125% do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA); (ii) seja tomada a decisão de fazer uma injeção de capital do setor público ou suporte equivalente ao Banco, a fim

de manter o Banco em situação de viabilidade; (iii) o Bacen, em avaliação discricionária regulamentada pelo CMN, determinar por escrito a extinção dos bônus

para viabilizar a continuidade do Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

86

e) Diversas

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Operações com cartão de crédito/débito 21.691.704 23.672.221 19.844.445

Passivos atuariais (Nota 26.e) 11.060.480 11.919.681 13.452.483

Obrigações legais – Provisão para riscos fiscais (Nota 27.h1) 10.240.143 9.898.829 9.443.223

Provisões para demandas cíveis (Nota 27.e1) 7.292.607 6.723.721 6.666.100

Credores diversos no país 4.489.768 6.019.238 6.068.414

Provisões para pagamentos a efetuar 4.329.105 4.384.094 4.463.837

Provisões para demandas trabalhistas (Nota 27.e1) 2.561.756 2.677.568 2.559.471

Recursos vinculados a operações de crédito 2.371.227 2.422.714 3.247.789

Obrigações de pagamento em nome de terceiros 2.304.685 1.963.031 2.177.467

Obrigações por convênios oficiais 1.323.294 1.470.938 1.285.684

Credores por recursos a liberar 976.373 794.139 495.836

Credores diversos no exterior 652.880 673.470 991.197

Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade 449.345 551.458 569.725

Obrigações por operações vinculadas a cessão 448.768 496.365 550.176

Provisão para demandas fiscais (Nota 27.e1) 245.016 258.324 273.105

Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial − FCVS

203.608 197.710 165.038

Provisões para garantias prestadas (Nota 20.f) 192.190 202.547 366.209

Obrigações por aquisição de bens e direitos 179.367 348.059 537.818

Obrigações por cotas de fundos de investimento 38.416 108.728 108.165

Coobrigações em cessões de crédito 650 676 778

Outras 1.623.218 1.431.781 638.843

Total 72.674.600 76.215.292 73.905.803

Passivo circulante 58.751.527 61.751.393 69.640.329

Passivo não circulante 13.923.073 14.463.899 4.265.474

f) Garantias Financeiras

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valores Garantidos

Provisão Valores

Garantidos Provisão

Valores Garantidos

Provisão

Vinculadas a licitações, leilões, prestação de serviços ou execução de obras

2.744.570 49.138 1.232.766 55.070 1.448.843 125.346

Outras garantias financeiras prestadas (1) 1.537.648 83.691 813.848 89.943 1.555.070 195.286

Outras fianças bancárias 1.233.741 4.193 859.357 3.830 623.513 2.157

Aval ou fiança em processos judiciais e administrativos de natureza fiscal

1.017.581 55.070 994.495 53.702 998.581 42.985

Vinculadas à distribuição de TVM por oferta pública 32.000 -- 32.000 -- 86.961 435

Vinculados ao fornecimento de mercadorias 27.194 63 37.377 2 17.159 --

Vinculadas ao comércio internacional de mercadorias 64.082 35 6.994 -- -- --

Outros avais 1.576 -- 397 -- 1.321 --

Total 6.658.392 192.190 3.977.234 202.547 4.731.448 366.209

(1) Refere-se, principalmente, a garantias prestadas em moeda estrangeira.

As operações de garantias financeiras prestadas são avaliadas através dos modelos de classificação de risco de

operações vigentes na instituição, no mesmo formato das operações de crédito, as quais seguem os preceitos das

Resoluções CMN n.º 2.682 e n.º 2.697, divulgadas em 21.12.1999 e 24.02.2000, respectivamente, que estabelecem os

critérios de classificação das operações de crédito e as regras para constituição de Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa (PCLD).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

87

A classificação de risco das operações é realizada mediante a aplicação de metodologias desenvolvidas que consideram

as características dos clientes, das operações e garantias. O resultado final da classificação é a atribuição de risco

conforme escala constante na Resolução CMN n.º 2.682, que define o percentual de provisão que deve ser alocada à

operação.

21 - OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS

a) Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Conta corrente 3.548.483 3.309.202

Administração de fundos 2.979.938 2.631.499

Comissões de seguros, previdência e capitalização 1.468.099 1.428.744

Operações de crédito e garantias prestadas 1.003.529 962.532

Rendas de cartões 943.731 973.565

Cobrança 663.380 754.942

Arrecadações 556.218 542.956

Taxas de administração de consórcios 430.668 335.636

Rendas do mercado de capitais 415.454 349.551

Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais 269.892 338.003

Interbancária 72.813 80.653

Outras 993.546 937.494

Total 13.345.751 12.644.777

b) Despesas de Pessoal

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Proventos (4.819.701) (4.790.057)

Encargos sociais (1.552.866) (1.551.444)

Benefícios (1.519.772) (1.527.057)

Provisões administrativas de pessoal (1.433.322) (1.174.764)

Demandas trabalhistas (449.093) (788.578)

Previdência complementar (408.646) (406.227)

Treinamento (26.633) (22.387)

Honorários de diretores e conselheiros (24.229) (22.318)

Total (10.234.262) (10.282.832)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

88

c) Outras Despesas Administrativas

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Amortização (986.074) (1.680.987)

Serviços de terceiros (766.535) (707.065)

Aluguéis (668.968) (803.471)

Depreciação (585.686) (575.072)

Serviços de vigilância e segurança (570.725) (610.339)

Comunicações (498.281) (576.845)

Transporte (487.318) (502.093)

Processamento de dados (449.700) (407.848)

Serviços do sistema financeiro (372.406) (359.031)

Manutenção e conservação de bens (339.455) (352.152)

Água, energia e gás (257.058) (256.307)

Serviços técnicos especializados (217.707) (265.516)

Propaganda e publicidade (169.868) (122.999)

Promoções e relações públicas (71.776) (56.889)

Viagem no país (53.541) (48.677)

Material (52.532) (58.858)

Outras (331.717) (308.474)

Total (6.879.347) (7.692.623)

d) Outras Receitas Operacionais

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Recuperação de encargos e despesas 1.085.578 1.013.052

Atualização de depósitos em garantia 1.029.782 1.466.183

Atualização das destinações do superávit - Previ Plano 1 (Nota 26.f) 480.250 322.469

Operações com cartões 267.493 209.589

Atualização de ativo atuarial 240.840 8.664

Rendas de títulos e créditos a receber 208.307 414.570

Receitas das empresas controladas não financeiras 112.610 131.249

Reversão de provisões - despesas administrativas e despesas de pessoal 84.442 103.215

Atualização de impostos a compensar 37.660 87.797

Rendas de créditos específicos e operações especiais - Tesouro Nacional 15.493 21.842

Dividendos Recebidos 3.560 9.886

Outras 294.661 287.953

Total 3.860.676 4.076.469

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

89

e) Outras Despesas Operacionais

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Demandas cíveis e fiscais (1.378.345) (375.328)

Operações com cartões (805.188) (657.932)

Atualização das obrigações atuariais (626.894) (702.077)

Descontos concedidos em renegociação (571.543) (735.360)

Bônus de relacionamento negocial (494.930) (455.311)

Atualização da provisão para depósito judicial (Nota 27.h) (343.523) (573.315)

Autoatendimento (189.740) (182.135)

Despesas das empresas controladas não financeiras (188.768) (195.604)

Remuneração pelas transações de correspondentes bancários (129.591) (124.626)

Remuneração pelas transações do Banco Postal (121.400) (114.236)

Falhas/fraudes e outras perdas (114.779) (197.758)

Bônus de adimplência (109.287) (110.383)

Convênio INSS (96.408) (78.271)

Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (62.128) (66.523)

Credenciamento do uso do Sisbacen (11.789) (10.121)

Atualização de JCP/Dividendos (8.513) (1.647)

Outras (533.687) (243.064)

Total (5.786.513) (4.823.691)

22 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Receitas Não Operacionais 351.331 150.883

Lucro na alienação de valores e bens 195.605 16.051

Ganhos de capital 104.186 112.577

Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens 26.617 5.369

Rendas de aluguéis 5.853 4.960

Outras rendas não operacionais 19.070 11.926

Despesas Não Operacionais (86.274) (46.293)

Perdas de capital (60.645) (20.391)

Desvalorização de outros valores e bens (16.211) (17.185)

Prejuízos na alienação de valores e bens (8.238) (7.476)

Outras despesas não operacionais (1.180) (1.241)

Total 265.057 104.590

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

90

23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Patrimônio Líquido do Banco do Brasil 91.567.645 87.530.779 79.741.790

Valor patrimonial por ação (R$) (1) 32,88 31,43 28,63

Valor de mercado por ação (R$) 28,65 31,82 26,80

Patrimônio Líquido Consolidado 102.637.831 98.723.402 90.783.362

(1) Calculado com base no Patrimônio Líquido do Banco do Brasil.

b) Capital Social

O capital social do Banco do Brasil, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 67.000.000 mil (R$ 67.000.000 mil em

31.12.2017 e em 30.06.2017) está dividido em 2.865.417.020 ações ordinárias representadas na forma escritural e sem

valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle.

O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela

Assembleia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ 120.000.000 mil, mediante a emissão de

ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas, preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do

número de ações que possuírem.

c) Instrumento Elegível ao Capital Principal

Em 26.09.2012, o Banco do Brasil firmou Contrato de Mútuo com a União, na qualidade de instrumento híbrido de capital

e dívida, no valor de até R$ 8.100.000 mil, sem prazo de vencimento, com remuneração prefixada, pagamentos de juros

semestrais, cujos recursos foram destinados ao financiamento agropecuário.

A referida captação, até 27.08.2014, era autorizada pelo Bacen a integrar o patrimônio de referência no Nível I (capital

complementar) e estava sujeita ao limitador previsto no art. 28 da Resolução CMN n.º 4.192, de 01.03.2013.

Em 28.08.2014, nos termos da Lei n.º 12.793, de 02.04.2013, foi celebrado um termo aditivo ao referido contrato com o

objetivo de tornar o instrumento híbrido de capital e dívida elegível ao capital principal, em conformidade com o art. 16 da

Resolução CMN n.º 4.192/2013.

Após a assinatura do termo aditivo do contrato, a remuneração passou a ser integralmente variável e os juros serão

devidos por períodos coincidentes com o exercício social do Banco, iniciando-se sua contagem em 1º de janeiro e

encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Os juros relativos a cada exercício social serão pagos em parcela única

anual, atualizada pela Selic até a data de seu efetivo pagamento, em até 30 dias corridos, contados após a realização do

pagamento de dividendos relativos ao resultado apurado no balanço de encerramento do exercício social.

O pagamento da remuneração será realizado apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passíveis

de distribuição no último período de apuração, sujeito à discricionariedade da Administração em realizá-lo. Não haverá

cumulatividade dos encargos não pagos. Caso não seja realizado pagamento ou crédito de dividendos (inclusive sob a

forma de juros sobre capital próprio) até 31 de dezembro do exercício social seguinte, os encargos financeiros que não

houverem sido pagos deixarão de ser exigíveis definitivamente.

Caso o saldo dos lucros acumulados, das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, e das reservas de capital do Banco

não sejam suficientes para a absorção de seus eventuais prejuízos apurados quando do fechamento do balanço do

exercício social, o Banco do Brasil estará desobrigado da remuneração e utilizará os valores devidos a título de juros

vencidos e o saldo de principal, nesta ordem, até o montante necessário para a compensação dos prejuízos, sendo

considerada, para todos os fins, devidamente quitada a dívida a que se refere o contrato até o valor compensado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

91

O instrumento não possui data de vencimento e poderá ser liquidado apenas em situações de dissolução da instituição

emissora ou de recompras autorizadas pelo Banco Central do Brasil. No caso de dissolução do Banco, o pagamento do

principal e encargos da dívida ficará subordinado ao pagamento dos demais passivos. Em nenhuma hipótese haverá

remuneração preferencial do instrumento, inclusive em relação a outros elementos patrimoniais classificados no

Patrimônio de Referência.

Em 22.09.2014, o Bacen considerou o referido instrumento como elegível ao capital principal, na forma da Resolução

CMN n.º 4.192/2013, a partir de 28.08.2014. Dessa forma, para fins de divulgação das demonstrações contábeis

consolidadas, o instrumento mencionado foi reclassificado para o patrimônio líquido.

d) Reservas de Reavaliação

As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ 2.336 mil (R$ 2.371 mil em 31.12.2017 e R$ 2.407 mil em 30.06.2017),

referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas controladas/coligadas.

No 1º semestre de 2018 foram realizadas reservas no montante de R$ 35 mil (R$ 253 mil no 1º semestre de 2017)

decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, líquido de impostos. Conforme

a Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização.

e) Reservas de Capital e de Lucros

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Reservas de Capital 14.692 12.436 12.436

Reservas de Lucros 39.163.283 35.280.691 31.120.094

Reserva legal 7.397.589 7.111.684 6.818.337

Reservas Estatutárias 31.765.694 28.169.007 24.301.757

Margem operacional 27.701.262 24.312.045 20.626.041

Equalização de dividendos 4.064.432 3.856.962 3.675.716

A reserva legal tem por finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar

prejuízos ou aumentar o capital social. Do lucro líquido apurado no período, 5% são aplicados, antes de qualquer outra

destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% do capital social.

A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o

desenvolvimento das operações do Banco e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais,

inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social.

A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, sendo

constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20%

do capital social.

f) Lucro por Ação

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Lucro líquido (R$ mil) 5.835.115 5.017.709

Número médio ponderado de ações (básico e diluído) 2.785.109.432 2.784.856.177

Lucro por ação (básico e diluído) (R$) 2,10 1,80

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

92

g) Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos e Destinação do Resultado

Demonstramos a seguir a base de cálculo dos dividendos, bem como a destinação do resultado do período:

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

1) Lucro líquido - BB Banco Múltiplo 5.835.115 5.017.709

No País 5.375.409 4.528.772

No Exterior 459.706 488.937

2) Juros sobre instrumento elegível ao capital principal 102.817 45.172

3) Base de cálculo dos dividendos (item 1 + item 2) 5.937.932 5.062.881

Dividendos - Payout 1.781.380 1.489.082

Dividendo mínimo obrigatório 1.358.045 1.178.899

Dividendo adicional 423.335 310.183

4) Destinações

Lucro Líquido 5.835.115 5.017.709

Lucros/Prejuízos acumulados (117.031) (53.923)

Lucro distribuído 5.718.085 4.963.784

Reserva legal 285.905 248.189

Dividendos e juros sobre o capital próprio 1.781.380 1.489.082

Reservas estatutárias 3.650.800 3.226.513

Apresentamos o cronograma de pagamento dos juros sobre o capital próprio e dos dividendos:

Valor Valor por ação (R$) Data base da posição

acionária Data de pagamento

1º Trimestre/2018

Juros sobre o capital próprio pagos (1) 227.559 0,082 12.03.2018 29.03.2018

Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)

595.914 0,214 21.05.2018 30.05.2018

2º Trimestre/2018

Juros sobre o capital próprio pagos (1) 215.030 0,077 11.06.2018 29.06.2018

Juros sobre o capital próprio complementares a pagar (1)

742.877 0,267 21.08.2018 31.08.2018

Total destinado aos acionistas 1.781.380 0,640

(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.

Valor Valor por ação (R$) Data base da posição

acionária Data de pagamento

1º Trimestre/2017

Juros sobre o capital próprio pagos (1) 200.824 0,072 13.03.2017 31.03.2017

Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)

509.477 0,183 22.05.2017 31.05.2017

2º Trimestre/2017

Juros sobre o capital próprio pagos (1) 218.823 0,079 12.06.2017 30.06.2017

Juros sobre o capital próprio complementares pagos (1)

559.958 0,201 21.08.2017 31.08.2017

Total destinado aos acionistas 1.489.082 0,535

(1) Valores sujeitos à retenção de Imposto de Renda Retido na Fonte, com exceção de acionistas comprovadamente isentos ou imunes.

Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo

pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital próprio, imputados ao valor dos dividendos.

Os juros sobre o capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro

rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua

dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

93

Para atendimento à legislação do Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na conta

de Despesas Financeiras e para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a conta de

Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre o capital próprio, no 1º semestre de 2018, proporcionou redução

na despesa com encargos tributários no montante de R$ 801.621 mil (R$ 670.087 mil no 1º semestre de 2017).

h) Conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido

Lucro Líquido Patrimônio Líquido

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Banco do Brasil 5.835.115 5.017.709 91.567.645 87.530.779 79.741.790

Instrumento elegível a capital principal (1) 102.817 45.172 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Resultado não realizado (2) (54.113) (1.178) (359.163) (305.049) (338.562)

Participação dos não controladores -- -- 3.329.349 3.397.672 3.280.134

Consolidado 5.883.819 5.061.703 102.637.831 98.723.402 90.783.362

(1) Nas demonstrações contábeis individuais, o instrumento elegível a capital principal foi registrado no passivo e seus encargos financeiros reconhecidos como despesas de operações de captação no mercado. Nas demonstrações contábeis consolidadas, esse instrumento foi reclassificado para o patrimônio líquido com o objetivo de melhorar a qualidade e transparência dessas demonstrações (Notas 3 e 23.c).

(2) Refere-se a resultados não realizados decorrente de cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A.

i) Ajustes de Avaliação Patrimonial

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Saldo Inicial Movimentação Efeitos

tributários Saldo Final Saldo Inicial Movimentação

Efeitos tributários

Saldo Final

Títulos Disponíveis para Venda

Banco do Brasil (706.035) (1.974.768) 572.129 (2.108.674) (1.453.578) 913.222 (344.789) (885.145)

Subsidiárias no Exterior 56.303 (34.026) 4.351 26.628 29.480 13.748 (353) 42.875

Coligadas e controladas 61.003 77.633 (28.327) 110.309 (5.555) (46.428) 31.562 (20.421)

Hedge de Fluxo de Caixa

Coligadas e controladas (10.337) 42.947 (21.139) 11.471 (8.300) (2.839) 2.368 (8.771)

Hedge de Investimento no Exterior

Coligadas e controladas 6.877 73.110 (24.857) 55.130 -- (368) -- (368)

Variações Cambiais de Investimentos no Exterior

Subsidiárias no Exterior (184.653) (276.108) -- (460.761) -- (30.926) -- (30.926)

Ganhos/(Perdas) Atuariais - Planos de Benefícios

(12.442.883) 2.802.020 (1.121.856) (10.762.719) (15.491.252) (812.840) 325.182 (15.978.910)

Total (13.219.725) 710.808 (619.699) (13.128.616) (16.929.205) 33.569 13.970 (16.881.666)

j) Participação dos Não Controladores

Patrimônio Líquido

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Banco Patagonia S.A. 652.575 842.202 796.727

Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 26 27 27

BB Tecnologia e Serviços 35 34 33

BB Seguridade S.A. 2.676.713 2.555.409 2.483.347

Participação dos não Controladores 3.329.349 3.397.672 3.280.134

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

94

k) Participações Acionárias (Quantidade de Ações)

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de

mais de 5% das ações:

Acionistas 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Ações % Total Ações % Total Ações % Total

União Federal 1.453.493.742 50,7 1.502.374.642 52,4 1.545.811.215 53,9

Tesouro Nacional 1.453.493.742 50,7 1.453.493.742 50,7 1.453.487.115 50,7

Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização -- -- 48.880.900 1,7 92.324.100 3,2

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ

222.591.414 7,8 244.572.814 8,5 264.297.814 9,2

Ações em Tesouraria (1) 80.181.562 2,8 80.463.476 2,8 80.463.476 2,8

Outros acionistas 1.109.150.302 38,7 1.038.006.088 36,3 974.844.515 34,1

Total 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

Residentes no país 2.225.797.680 77,7 2.264.739.133 79,0 2.254.245.767 78,7

Residentes no exterior 639.619.340 22,3 600.677.887 21,0 611.171.253 21,3

(1) Inclui, em 30.06.2018, 38.294 ações do Banco do Brasil mantidas na BB DTVM (40.900 em 31.12.2017 e em 30.06.2017).

Quantidade de ações de emissão do Banco do Brasil, de titularidade do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva

e do Comitê de Auditoria:

Ações ON (1)

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva)

144 144 144

Diretoria Executiva 211.546 145.195 158.336

Comitê de Auditoria 18 18 10.075

(1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,007% do capital do Banco.

l) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Quantidade % Quantidade % Quantidade %

Ações em circulação no início do período 1.282.433.554 44,8 1.226.072.321 42,8 1.226.072.321 42,8

Aquisição de ações - Tesouro Nacional -- (6.627) --

Alienação de ações pelo FFIE - Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização

48.880.900 56.143.700 12.700.500

Outras movimentações (1) 215.563 224.160 284.340

Ações em circulação no fim do período (2) 1.331.530.017 46,5 1.282.433.554 44,8 1.239.057.161 43,2

Total emitido 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0 2.865.417.020 100,0

(1) Referem-se principalmente às movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos.

(2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da B3 (BM&FBovespa e Cetip). Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. As ações detidas pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ integram o montante de ações em circulação.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

95

m) Ações em Tesouraria

Em 13.07.2012, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, no prazo

de até 180 dias contados a partir dessa data, objetivando a aquisição de ações para manutenção em tesouraria e posterior

alienação ou cancelamento sem redução do capital social, visando à geração de valor aos acionistas. Esse programa

vigorou até 08.01.2013, e foram adquiridas 20.200.000 ações, no montante de R$ 461.247 mil, com custo mínimo, médio

e máximo por ação de R$ 18,28, R$ 22,83 e R$ 26,78, respectivamente.

Em 13.06.2013, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas

mesmas condições do programa anterior, porém, com vigência de até 365 dias contados a partir dessa data. Esse

programa vigorou até 06.06.2014, e foram adquiridas 43.126.700 ações, no montante de R$ 1.014.504 mil, com custo

mínimo, médio e máximo por ação de R$ 18,84, R$ 23,52 e R$ 28,67, respectivamente.

Em 06.06.2014, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas

mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 18.05.2015 onde foram adquiridas 6.021.900 ações,

no montante de R$ 155.481 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 22,66, R$ 25,82 e R$ 29,27,

respectivamente.

Em 18.05.2015, o Conselho de Administração aprovou o Programa de Recompra de até 50 milhões de ações, nas

mesmas condições do programa anterior. Esse programa vigorou até 16.05.2016 onde foram adquiridas 3.623.700 ações,

no montante de R$ 67.902 mil, com custo mínimo, médio e máximo por ação de R$ 17,90, R$ 18,74 e R$ 21,10,

respectivamente.

Em 30.06.2018, o Banco possuía 80.181.562 ações em tesouraria, no valor total de R$ 1.843.213 mil, das quais

71.648.467 ações decorrentes dos programas de recompra, 8.075.350 ações recebidas em dação de pagamento do

FGCN – Fundo Garantidor a Construção Naval, 457.682 ações decorrentes do programa de remuneração variável e

63 ações remanescentes de incorporações.

n) Pagamento Baseado em Ações – Programa de Remuneração Variável

O programa de remuneração variável do Banco do Brasil foi elaborado sob vigência da Resolução CMN n.º 3.921/2010,

que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras.

O programa tem periodicidade anual, sendo estabelecido em função dos riscos e da atividade dos administradores e tem

como pré-requisitos: a Ativação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados e o atingimento de lucro contábil

positivo pelo BB.

A qualificação e a classificação dos administradores são feitas com base em indicadores que mensuram o atingimento

das metas corporativas e individuais, baseadas na Estratégia Corporativa do Banco do Brasil – ECBB para o período. O

programa ainda determina que 50% da remuneração seja paga à vista (CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados) e em

espécie e que os demais 50% sejam pagos em ações.

A distribuição da remuneração em ações ocorre de forma que 20% é imediatamente transferido para a titularidade do

beneficiário e 80% é diferido pelo prazo de quatro anos, sendo: 20% no prazo de um ano, 20% no prazo de dois anos,

20% no prazo de três anos e 20% no prazo de quatro anos.

A BB DTVM, em decorrência da resolução supracitada, também aprovou política de remuneração variável para sua

diretoria, adquirindo diretamente ações em tesouraria do Banco. Todas as ações adquiridas são BBAS3 e seu valor justo

é o preço de mercado cotado na data de sua outorga.

Apresentamos o demonstrativo das ações adquiridas, sua distribuição e o respectivo cronograma de transferências:

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

96

Total de Ações do

Programa Custo Médio Ações Distribuídas (1) Ações a Distribuir

Cronograma

Estimado de

Transferências

Programa 2014

Banco do Brasil 318.633 24,08 230.466 63.711 02/2019

Total de ações a distribuir 63.711

BB DTVM 27.063 22,98 21.651 5.412 04/2019

Total de ações a distribuir 5.412

Programa 2015

Banco do Brasil 342.134 19,92 177.766 68.426 03/2019

68.426 03/2020

Total de ações a distribuir 136.852

BB DTVM 26.109 19,92 15.669 5.220 03/2019

5.220 03/2020

Total de ações a distribuir 10.440

Programa 2016

Banco do Brasil 99.348 33,78 39.686 19.846 03/2019

19.846 03/2020

19.846 03/2021

Total de ações a distribuir 59.538

BB DTVM 10.397 32,84 4.163 2.078 04/2019

2.078 04/2020

2.078 04/2021

Total de ações a distribuir 6.234

Programa 2017

Banco do Brasil 193.976 42,65 38.926 38.763 03/2019

38.763 03/2020

38.762 03/2021

38.762 03/2022

Total de ações a distribuir 155.050

BB DTVM 20.270 42,65 4.062 4.052 03/2019

4.052 03/2020

4.052 03/2021

4.052 03/2022

Total de ações a distribuir 16.208

(1) Em vista da variação negativa ocorrida no lucro do Banco do Brasil S.A. entre os anos de 2012 e 2016, não foram distribuídas aos administradores a totalidade das ações relativas a parcelas daqueles períodos, sendo 91.333 ações referentes ao Banco do Brasil e 1.197 ações referentes à BB DTVM.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

97

24 - TRIBUTOS

a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Valores Correntes (1.544.576) (1.991.452)

IR e CSLL no país (1.294.820) (1.725.478)

Imposto de Renda no exterior (249.756) (265.974)

Valores Diferidos 391.894 16.268

Passivo Fiscal Diferido (198.769) 11.872

Operações de leasing - ajuste da carteira e depreciação incentivada 15.979 12.113

Marcação a mercado (57.812) 255.200

Atualização de depósitos judiciais fiscais (105.318) (187.791)

Lucros do exterior (87.228) (50.714)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura 4.798 (122)

Créditos recuperados a prazo 30.812 (16.814)

Ativo Fiscal Diferido 590.663 4.396

Diferenças temporárias (1.071.421) 371.184

Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL 1.513.336 (4.987)

Marcação a mercado 148.748 (355.812)

Operações realizadas em mercados de liquidação futura -- (5.989)

Total (1.152.682) (1.975.184)

b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Resultado Antes dos Tributos e Participações 8.549.230 8.476.869

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (20%) (3.847.154) (3.814.591)

Encargos sobre JCP 801.621 670.087

Resultado de participações em coligadas/controladas 941.486 906.657

Participação de empregados no lucro 329.603 286.560

Outros valores 621.762 (23.897)

Imposto de Renda e Contribuição Social do período (1.152.682) (1.975.184)

c) Despesas Tributárias

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Cofins (1.450.702) (1.677.492)

ISSQN (544.746) (518.257)

PIS/Pasep (245.312) (282.004)

Outras (282.200) (245.294)

Total (2.522.960) (2.723.047)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

98

d) Passivo Fiscal Diferido

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Decorrentes da marcação a mercado 222.749 705.415 797.123

Decorrentes de atualização de depósitos judiciais fiscais 592.661 581.247 566.744

Decorrentes de créditos recuperados a prazo 366.280 397.092 367.653

Dependências no Exterior 63.477 66.398 71.124

Decorrentes do ajuste da carteira de leasing 35.959 51.938 67.317

Decorrentes de lucros do exterior 87.228 -- 50.714

Decorrentes de ajustes patrimoniais positivos de planos de benefícios 1.247.008 423.015 41.434

Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura 1.244 6.562 135

Outros 69.313 23.721 31.220

Total das Obrigações Fiscais Diferidas 2.685.919 2.255.388 1.993.464

Imposto de Renda 1.326.650 1.009.782 844.840

Contribuição Social 825.122 679.059 587.033

Cofins 459.481 487.352 483.089

PIS/Pasep 74.666 79.195 78.502

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

31.12.2017 1º Semestre/2018 30.06.2018 30.06.2017

Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo

Diferenças temporárias 38.617.726 7.599.665 (8.783.276) 37.434.115 41.257.141

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 24.684.481 5.118.361 (6.480.322) 23.322.520 25.033.109

Provisões passivas 9.393.973 1.849.746 (1.378.355) 9.865.364 9.447.784

Ajustes patrimoniais negativos de planos de benefícios 1.828.381 -- (446.802) 1.381.579 3.925.392

Marcação a mercado 1.158.475 573.942 (413.617) 1.318.800 1.156.094

Outras provisões 1.552.416 57.616 (64.180) 1.545.852 1.694.762

CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) 667.060 -- -- 667.060 630.179

Prejuízo fiscal/Superveniência de depreciação 89.298 -- (14.035) 75.263 105.409

Prejuízo fiscal/Base negativa 348.252 1.532.013 (4.362) 1.875.903 843.163

Total dos Créditos Tributários Ativados 39.722.336 9.131.678 (8.801.673) 40.052.341 42.835.892

Imposto de Renda 23.351.896 5.078.570 (4.336.070) 24.094.396 25.086.889

Contribuição Social 16.263.204 3.997.018 (4.429.657) 15.830.565 17.642.155

Cofins 92.246 48.249 (30.921) 109.574 91.913

PIS/Pasep 14.990 7.841 (5.025) 17.806 14.935

f) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário - Não Ativado)

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Créditos tributários no exterior 939.256 821.539 1.436.157

Parcela de prejuízos fiscais/bases negativas 9.392 7.906 6.810

Diferenças temporárias 1 161 115

Total dos Créditos Tributários 948.649 829.606 1.443.082

Imposto de Renda 593.932 519.393 902.690

Contribuição Social 354.717 310.213 540.392

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

99

Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em

30.06.2018, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do Banco Múltiplo.

Valor Nominal Valor Presente

Em 2018 8.325.960 7.930.844

Em 2019 16.494.062 15.233.353

Em 2020 13.171.304 11.736.528

Em 2021 589.698 503.956

Em 2022 666.565 541.751

Em 2023 426.068 327.765

Em 2024 162.286 105.997

Em 2025 111.248 69.798

Em 2026 15.856 10.834

Em 2027 38.622 26.938

Em 2028 50.672 34.182

Total de Créditos Tributários em 30.06.2018 40.052.341 36.521.946

No 1º semestre de 2018, observou-se a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de

R$ 8.722.327 mil, correspondente a 129,01% da respectiva projeção de utilização para o período de 2018, que constava

no estudo técnico elaborado em 31.12.2017.

A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados

durante o trâmite da ação judicial (Nota 27.h), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em 30.06.2018, está

projetada para 10 anos, nas seguintes proporções:

Prejuízo Fiscal/CSLL

a Compensar (1) Diferenças

Intertemporais (2)

Em 2018 14% 21%

Em 2019 22% 42%

Em 2020 27% 33%

Em 2021 14% 1%

Em 2022 15% 1%

A partir de 2023 8% 2%

(1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes.

(2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

100

25 - PARTES RELACIONADAS

a) Pessoal-chave da administração

Custos com remuneração e outros benefícios atribuídos ao pessoal-chave da administração do Banco do Brasil, formado

pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria Executiva:

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Benefícios de curto prazo 36.014 24.825

Honorários e encargos sociais 20.323 16.487

Diretoria Executiva 20.120 16.273

Conselho de Administração 203 214

Remuneração variável (pecúnia) e encargos sociais 14.153 7.039

Outros (1) 1.538 1.299

Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo 345 409

Remuneração baseada em ações 14.913 8.459

Total 51.272 33.693

(1) Inclui, principalmente, contribuições patronais aos planos de saúde e de benefício pós-emprego, auxílio moradia, auxílio mudança, seguro de grupo, entre outros.

De acordo com a política de remuneração variável do Banco do Brasil, estabelecida em conformidade com a Resolução

CMN n.º 3.921/2010, parte da remuneração variável da Diretoria Executiva é paga em ações (Nota 23.n).

O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao pessoal-chave da administração, com exceção daqueles que fazem

parte do quadro funcional do Banco.

b) Transações com partes relacionadas

O Banco possui política de transações com partes relacionadas aprovada pelo Conselho de Administração e divulgada

ao mercado. A política visa estabelecer regras para assegurar que todas as decisões, especialmente aquelas envolvendo

partes relacionadas e outras situações com potencial conflito de interesse, sejam tomadas observando os interesses do

Banco e de seus acionistas. A política se aplica a todos os colaboradores e administradores do Banco.

Dentre outras orientações, a política veda a realização de transações com partes relacionadas em condições diversas às

de mercado ou que possam prejudicar os interesses da instituição. Sendo assim, as transações são praticadas em

condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável e não envolvem riscos anormais de

recebimento.

Conforme as normas vigentes e o Estatuto Social, o Banco do Brasil não concede empréstimos ou adiantamentos, nem

realiza transações de compra ou venda de bens de qualquer natureza ao pessoal-chave da administração. Eventuais

saldos existentes referem-se às operações contratadas antes da vigência dos mandatos.

Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas

Demonstrações Contábeis Consolidadas.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

101

Dentre as transações realizadas pelo Banco com suas partes relacionadas, destacamos:

(i) transações bancárias, tais como aplicações em depósitos interfinanceiros, títulos e valores mobiliários, operações de crédito (exceto com o pessoal-chave da administração), depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, obrigações por empréstimos e repasses, prestação de serviços e de garantias, avais ou fianças;

(ii) operações de alongamento de crédito rural, que são direitos junto ao Tesouro Nacional, decorrentes de cessão de operações de crédito rural alongadas na forma da Resolução CMN n.º 2.238/1996, bem como os valores a receber do Tesouro Nacional referentes à equalização de taxa de juros de programas incentivados pelo Governo Federal, na forma da Lei n.º 8.427/1992. A equalização de taxas, modalidade de subvenção econômica, representa o diferencial de taxas entre o custo de captação de recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários e os encargos cobrados do tomador final do crédito rural. O valor da equalização é atualizado pela Taxa Média Selic desde a sua apuração até o pagamento pelo Tesouro Nacional, que é realizado segundo programação orçamentária daquele Órgão, conforme estabelece a Legislação, preservando assim a adequada remuneração ao Banco;

(iii) disponibilização dos sistemas internos para a Previ, para votações, processos seletivos e acesso a normas internas de interesse comum, o que gera uma economia de custos para ambas as partes envolvidas;

(iv) contratos de comodato, onde o Banco figura basicamente como cessionário, utilizando-se dos espaços, principalmente, para instalação de terminais de autoatendimento, de postos de atendimento bancário e de agências, não representando volume significativo, uma vez que os contratos dessa natureza são realizados na maior parte com terceiros;

(v) disponibilização de estrutura para controladas e entidades patrocinadas, para desempenho de atividades operacionais mediante o ressarcimento dos custos e despesas apurados devido à utilização dos recursos humanos, materiais, tecnológicos e administrativos. O compartilhamento de estrutura visa obter ganho de eficiência operacional para o Conglomerado. Informações complementares, com relação à cessão de pessoal, constam da Nota 31.e – Cessão de empregados à órgãos externos;

(vi) aluguéis de imóveis de propriedade de entidades patrocinadas para desempenho das atividades do Banco; (vii) aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim; (viii) cessão de créditos oriundos de operações baixadas como prejuízos para a Ativos S.A.

No 1º semestre/2018, foi realizada permuta de imóveis com a União; e adiantamento de contribuições patronais incidentes

sobre a gratificação de natal (13º salário) à Cassi.

Os saldos decorrentes das transações acima são demonstrados adiante no quadro “Sumário das Transações com Partes

Relacionadas”, segregados por natureza e categoria de entidades relacionadas.

Algumas transações constam em outras notas explicativas: os recursos aplicados em títulos públicos federais, estão

relacionados na Nota 8; as informações referentes aos fundos públicos estão relacionadas na Nota 20; e as informações

referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão relacionadas na Nota 26.

O Banco instituiu a Fundação Banco do Brasil (FBB) que tem por objetivo promover, apoiar, incentivar e patrocinar ações

nos campos da educação, cultura, saúde, assistência social, recreação e desporto, ciência e tecnologia e assistência a

comunidades urbano-rurais. No 1º semestre/2018, o Banco realizou contribuições para a FBB no valor de R$ 30.784 mil

(R$ 26.813 mil no 1º semestre/2017).

c) Aquisição de carteiras de operações de crédito cedidas pelo Banco Votorantim

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Cessão com retenção substancial de riscos e benefícios (com coobrigação) 2.332.061 1.171.140

Resultado não realizado líquido de efeitos tributários (saldo) 115 172

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

102

d) Sumário das transações com partes relacionadas

30.06.2018

Controlador (1) Controle

conjunto e Coligadas (2)

Pessoal-chave da administração (3)

Outras partes relacionadas (4)

Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 712.726 -- 252.748 965.474

Títulos e valores mobiliários -- 3.428.269 -- 495.330 3.923.599

Operações de crédito (5) -- 11.100.570 2.624 29.842.654 40.945.848

Valores a receber de ligadas -- 211.890 -- 9.207 221.097

Outros ativos (6) 3.963.641 660.778 -- 667.144 5.291.563

Garantias recebidas (7) -- 2.003.536 -- 3.728.203 5.731.739

Passivos

Depósitos à vista 526.467 29.241 552 648.634 1.204.894

Depósitos em poupança -- -- 543 346.130 346.673

Depósitos a prazo remunerados 16.154 669.939 81 16.459.301 17.145.475

Captações mercado aberto -- 645.218 -- 521.534 1.166.752

Obrigações por empréstimos e repasses 158.633 -- -- 69.930.998 70.089.631

Outros passivos (8) 431.732 11.319.550 17.693 3.051.161 14.820.136

Garantias prestadas e outras coobrigações (9) -- 6.802.185 -- 742.276 7.544.461

1º Semestre/2018

Receitas da intermediação financeira 1.666.138 663.037 141 1.145.404 3.474.720

Receitas de prestação de serviços 38.960 2.173.413 -- 207.916 2.420.289

Outras receitas (10) 153.132 721.096 -- 9.048 883.276

Despesas da intermediação financeira (69.616) (4.578) (474) (2.152.578) (2.227.246)

Outras despesas -- (149.032) -- (451.050) (600.082)

(1) Tesouro Nacional.

(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, Tecban e IRB.

(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.

(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.

(5) As operações de crédito possuem R$ 2 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Houve reversão de despesa de R$ 22 mil no 1º semestre/2018. O saldo com pessoal-chave da administração refere-se às operações contratadas antes da vigência dos mandatos.

(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).

(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, avais e fianças, dentre outras.

(8) Referem-se, principalmente, a instrumentos financeiros derivativos e letras financeiras. Os saldos evidenciados na coluna "Controle conjunto e coligadas" referem-se, principalmente, aos valores a pagar à Cielo relativos as transações realizadas com cartões de crédito e de débito emitidos pelo Banco a serem repassados pela Cielo aos estabelecimentos credenciados.

(9) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.

(10) Inclui o montante de R$ 190.361 mil relativo aos ressarcimentos de custos e despesas provenientes do compartilhamento de estrutura.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

103

30.06.2017

Controlador (1) Controle

conjunto e Coligadas (2)

Pessoal-chave da administração (3)

Outras partes relacionadas (4)

Total

Ativos

Aplicações em depósitos interfinanceiros -- 499.148 -- 250.963 750.111

Títulos e valores mobiliários -- 3.476.033 -- 740.169 4.216.202

Operações de crédito (5) -- 13.940.130 -- 31.820.178 45.760.308

Valores a receber de ligadas -- 153.918 -- 194 154.112

Outros ativos (6) 4.995.112 1.160.569 -- 431.455 6.587.136

Garantias recebidas (7) -- 2.415.617 -- 4.601.060 7.016.677

Passivos

Depósitos à vista 339.878 86.301 1.288 659.780 1.087.247

Depósitos em poupança -- -- 1.698 310.806 312.504

Depósitos a prazo remunerados 15.282 672.092 528 14.409.413 15.097.315

Captações mercado aberto -- 698.603 -- 158.784 857.387

Obrigações por empréstimos e repasses 2.200.082 -- -- 77.251.931 79.452.013

Outros passivos 348.646 1.350.114 -- 3.969.580 5.668.340

Garantias prestadas e outras coobrigações (8) -- 6.812.807 -- 719.859 7.532.666

1º Semestre/2017

Receitas da intermediação financeira 2.810.178 1.155.173 -- 1.949.434 5.914.785

Receitas de prestação de serviços 52.091 1.497.946 -- 268.976 1.819.013

Outras receitas 27.144 808.362 -- 3.185 838.691

Despesas da intermediação financeira (37.507) (97.166) (74) (2.430.476) (2.565.223)

Outras despesas -- (184.168) -- (459.215) (643.383)

(1) Tesouro Nacional.

(2) Referem-se, principalmente, ao Banco Votorantim, Cielo, BB Mapfre SH1, Mapfre BB SH2, Brasilprev, Brasilcap, Alelo, Cateno, Tecban e IRB.

(3) Conselho de Administração e Diretoria Executiva.

(4) Inclui as transações mais significativas com empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal, tais como: Petrobras, CEF, BNDES e Eletrobras. Fundos do Governo: Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda – Funproger. Além dessas, entidades vinculadas aos funcionários e entidades patrocinadas: Cassi, Previ e outras.

(5) As operações de crédito com outras partes relacionadas possuem R$ 97.413 mil de provisão para créditos de liquidação duvidosa, sendo a despesa de R$ 34.953 mil no 1º Semestre/2017.

(6) As transações com o Controlador referem-se, principalmente, às operações de alongamento de crédito rural – Tesouro Nacional (Nota 12.a), equalização de taxas – safra agrícola, títulos e créditos a receber do Tesouro Nacional (Nota 12.b).

(7) Referem-se, principalmente, a garantia do Tesouro Nacional, direitos creditórios resultantes de contrato, navios petroleiros, avais e fianças, dentre outras.

(8) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

104

26 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que

asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários:

Planos Benefícios Classificação

Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida

Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido

Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil

Plano de Associados Assistência médica Benefício definido

Economus – Instituto de Seguridade Social

Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido

Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido

Grupo B’ Aposentadoria e pensão Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS Assistência médica Benefício definido

Plano Unificado de Saúde – PLUS II Assistência médica Benefício definido

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC Assistência médica Benefício definido

Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição variável

Plano de Benefícios I Aposentadoria e pensão Benefício definido

SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc

Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida

Prevbep – Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido

Número de Participantes Abrangidos pelos Planos de Benefícios Patrocinados pelo Banco

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

N.° de participantes N.° de participantes N.° de participantes

Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total

Planos de Aposentadoria e Pensão

101.548 118.784 220.332 102.110 118.499 220.609 102.516 118.778 221.294

Plano de Benefícios 1 - Previ 9.996 98.993 108.989 10.637 98.788 109.425 10.817 99.056 109.873

Plano Previ Futuro 78.292 1.606 79.898 77.975 1.520 79.495 78.123 1.448 79.571

Plano Informal -- 2.964 2.964 -- 3.076 3.076 -- 3.173 3.173

Outros Planos 13.260 15.221 28.481 13.498 15.115 28.613 13.576 15.101 28.677

Planos de Assistência Médica 101.779 105.840 207.619 103.239 105.724 208.963 103.652 106.122 209.774

Cassi 91.126 98.801 189.927 92.390 98.618 191.008 92.731 98.960 191.691

Outros Planos 10.653 7.039 17.692 10.849 7.106 17.955 10.921 7.162 18.083

Contribuições do Banco para os Planos de Benefícios

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Planos de Aposentadoria e Pensão 781.734 713.078

Plano de Benefícios 1 - Previ (1) 330.977 268.610

Plano Previ Futuro 300.969 285.376

Plano Informal 79.916 86.369

Outros Planos 69.872 72.723

Planos de Assistência Médica 931.853 607.966

Cassi 851.130 533.556

Outros Planos 80.723 74.410

Total 1.713.587 1.321.044

(1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e ao Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade e do Fundo de Utilização (Nota 26.f). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até 14.04.1967 que tivessem se aposentado ou viessem a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal.

As contribuições do Banco para os planos de benefício definido (pós-emprego), durante o 2º semestre de 2018, estão

estimadas em R$ 841.550 mil.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

105

Valores Reconhecidos no Resultado

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Planos de Aposentadoria e Pensão (347.302) (668.160)

Plano de Benefícios 1 - Previ 125.735 (230.220)

Plano Previ Futuro (300.969) (285.376)

Plano Informal (62.863) (66.025)

Outros Planos (109.205) (86.539)

Planos de Assistência Médica (787.881) (759.939)

Cassi (705.138) (694.345)

Outros Planos (82.743) (65.594)

Total (1.135.183) (1.428.099)

a) Planos de Aposentadoria e Pensão

Previ Futuro (Previ)

Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de 24.12.1997. Os participantes ativos

contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo

de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui

com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes.

Plano de Benefícios 1 (Previ)

Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até 23.12.1997. Os participantes, tanto os ativos quanto os

aposentados, contribuem com um percentual entre 1,8% e 7,8% do salário de participação ou dos complementos de

aposentadoria.

Até 15.12.2000, o Banco contribuía com 2/3 (dois terços) do montante total ao plano. A partir de 16.12.2000, em função

da Emenda Constitucional n.º 20, o Banco e os participantes passaram a contribuir com 50% cada. Como resultado desta

paridade contributiva, foi constituído o Fundo Paridade, cujos recursos vêm sendo utilizados para compensar as

contribuições ao plano (Nota 26.f).

Plano Informal (Previ)

É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem:

(a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até

14.04.1967;

(b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até 14.04.1967 ou

que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos

de serviço efetivo no Banco do Brasil; e

(c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ,

decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários

e de incentivos criados pelo Banco.

Em 31.12.2012, o Banco do Brasil e a Previ formalizaram contrato por meio do qual o Banco do Brasil integralizou, com

recursos do Fundo Paridade, 100% das reservas matemáticas relativas ao Grupo Especial, de responsabilidade exclusiva

do Banco, cuja operacionalização migrou do Plano Informal para o Plano de Benefícios 1 da Previ. O Grupo Especial

abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, integrantes do parágrafo primeiro da cláusula primeira do

contrato de 24.12.1997, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões

administrativas e/ou decisões judiciais (Nota 26.f).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

106

Prevmais (Economus)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em 30.11.2009)

inscritos a partir de 01.08.2006 e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral

que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos

participantes. O plano oferece também benefícios de risco – suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho,

invalidez e pensão por morte.

Regulamento Geral (Economus)

Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até 31.07.2006. Plano fechado para

novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença

e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos

assistidos.

Grupo B’ (Economus)

Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de 22.01 a 13.05.1974 e seus

assistidos. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas

as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori.

Plano Multifuturo I (Fusesc)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina – Besc (incorporado pelo Banco

do Brasil em 30.09.2008) inscritos a partir de 12.01.2003 e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de

Benefícios I da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33%

e 7% do salário de participação, conforme decisão contributiva de cada participante.

Plano de Benefícios I (Fusesc)

Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até 11.01.2003. Plano fechado para novas adesões. Funcionários e

patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

Plano BEP (Prevbep)

Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí – BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em

30.11.2008). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente sobre o salário de participação.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

107

b) Planos de Assistência Médica

Plano de Associados (Cassi)

O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para

cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários

inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor

total do benefício de aposentadoria ou pensão.

A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total

do benefício de aposentadoria ou pensão, além da coparticipação em alguns procedimentos. Adicionalmente, em

decorrência da alteração do Estatuto da Cassi em novembro de 2016, foi aprovada a contribuição mensal extraordinária

de 1% para os participantes até dezembro de 2019.

Plano Unificado de Saúde – PLUS (Economus)

Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5%

do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de

pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados

pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais).

Plano Unificado de Saúde – PLUS II (Economus)

Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de

1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha

de pagamento do titular e 10% a título de coparticipação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados

pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de dependentes não

preferenciais.

Plano de Assistência Médica Complementar – PAMC (Economus)

Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no estado de São Paulo. São titulares do plano os

empregados aposentados por invalidez dos Grupos “B” e “C” e os seus dependentes, que participam do custeio na medida

de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial.

Plano SIM Saúde (SIM)

Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc, além dos vinculados a outros patrocinadores (Badesc, Codesc,

Bescor, Fusesc e a própria SIM). A contribuição mensal dos beneficiários titulares ativos é de 3,44% do valor da

remuneração bruta, incluindo o 13º salário, dos titulares inativos é de 8,86%, e dos patrocinadores 5,42%. Os beneficiários

também contribuem com 0,75% por dependente. O plano também prevê coparticipação em procedimentos ambulatoriais.

c) Fatores de Risco

O Banco pode ser requerido a efetuar contribuições extraordinárias para Previ, Economus, Fusesc e Prevbep, o

que pode afetar negativamente o resultado operacional.

Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos destas Entidades Patrocinadas

incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem como aplicação e interpretação

de normas regulamentares vigentes. Assim, as imprecisões inerentes ao processo de utilização de estimativas e

premissas podem resultar em divergências entre o valor registrado e o efetivamente realizado, resultando em impactos

negativos ao resultado das operações do Banco.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

108

d) Avaliações Atuariais

As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir referem-se àquelas efetuadas nas datas base de 30.06.2018, 31.12.2017 e

30.06.2017.

d.1) Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017

Saldo Inicial (155.258.787) (148.349.574) (148.349.574) (959.692) (965.470) (965.470) (8.724.130) (7.948.422) (7.948.422) (8.900.039) (7.609.949) (7.609.949)

Custo de juros (7.918.198) (15.912.131) (8.139.876) (45.800) (96.792) (50.994) (467.766) (901.981) (455.851) (452.738) (819.764) (415.213)

Custo do serviço corrente (213.410) (429.542) (223.265) -- -- -- (44.428) (98.102) (50.215) (12.322) (23.819) (12.776)

Custo do serviço passado -- -- -- (17.064) (31.259) (15.031) -- -- -- -- -- --

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos 6.008.947 12.228.789 6.375.224 79.916 180.153 86.369 335.186 724.412 345.276 308.067 653.780 304.794

Remensurações de ganhos/(perdas) atuariais 5.937.495 (2.796.329) (1.451.633) 41.076 (46.324) 10.271 488.292 (500.037) (175.279) 451.695 (1.100.287) (156.240)

Ajuste de experiência (813.343) 3.518.247 778.709 13.417 (7.965) 24.510 87.936 (10.283) (61.041) (24.686) 45.167 (6.966)

Alterações premissas biométricas -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- (644.827) (31.019)

Alterações premissas financeiras 6.750.838 (6.314.576) (2.230.342) 27.659 (38.359) (14.239) 400.356 (489.754) (114.238) 476.381 (500.627) (118.255)

Saldo Final (151.443.953) (155.258.787) (151.789.124) (901.564) (959.692) (934.855) (8.412.846) (8.724.130) (8.284.491) (8.605.337) (8.900.039) (7.889.384)

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura (151.443.953) (155.258.787) (146.597.375) -- -- -- (323.000) -- -- (5.817.970) (5.713.736) (5.720.000)

Valor presente das obrigações atuariais a descoberto -- -- (5.191.749) (901.564) (959.692) (934.855) (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491) (2.787.367) (3.186.303) (2.169.384)

d.2) Mudanças no valor justo dos ativos do plano

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos(1)

1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017 1º Sem/2018 Exerc/2017 1º Sem/2017

Saldo Inicial 164.024.626 143.946.397 143.946.397 -- -- -- -- -- -- 5.713.736 5.731.092 5.731.092

Receita de juros 8.383.078 15.410.472 7.902.703 -- -- -- -- -- -- 291.400 608.154 313.740

Antecipação de Contraprestação(2) -- -- -- -- -- -- 323.000 -- -- -- -- --

Contribuições recebidas 330.977 606.678 268.610 79.916 180.153 86.369 335.186 724.412 345.276 102.154 220.451 102.113

Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos (6.008.947) (12.228.789) (6.375.224) (79.916) (180.153) (86.369) (335.186) (724.412) (345.276) (308.067) (653.780) (304.794)

Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano (1.566.908) 16.289.868 854.889 -- -- -- -- -- -- 18.747 (192.181) (122.151)

Saldo Final 165.162.826 164.024.626 146.597.375 -- -- -- 323.000 -- -- 5.817.970 5.713.736 5.720.000

(1) Refere-se aos seguintes planos: Regulamento Geral (Economus), Prevmais (Economus), Regulamento Complementar 1 (Economus), Multifuturo I (Fusesc), Plano I (Fusesc) e Plano BEP (Prevbep).

(2) Refere-se ao adiantamento de contribuições patronais incidentes sobre a gratificação de natal (13º salário) correspondente ao período de 2018 a 2021.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

109

d.3) Valores reconhecidos no balanço patrimonial

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

1) Valor justo dos ativos do plano 165.162.826 164.024.626 146.597.375 -- -- -- 323.000 -- -- 5.817.970 5.713.736 5.720.000

2) Valor presente das obrigações atuariais (151.443.953) (155.258.787) (151.789.124) (901.564) (959.692) (934.855) (8.412.846) (8.724.130) (8.284.491) (8.605.337) (8.900.039) (7.889.384)

3) Superávit/(déficit) (1+2) 13.718.873 8.765.839 (5.191.749) (901.564) (959.692) (934.855) (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491) (2.787.367) (3.186.303) (2.169.384)

4) Ativo/(Passivo) Atuarial Líquido Registrado (1) 6.859.437 4.382.919 (2.595.875) (901.564) (959.692) (934.855) (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491) (1.864.007) (2.078.422) (1.477.476)

(1) Refere-se à parcela do patrocinador no superávit/(déficit).

d.4) Perfil de vencimento das obrigações atuariais de benefício definido

Duration(1) Pagamentos de benefícios esperados(2)

Até 1 ano 1 a 2 anos 2 a 3 anos Acima 3 anos Total

Plano 1 (Previ) 9,45 13.306.937 13.216.821 13.038.353 240.194.100 279.756.211

Plano Informal (Previ) 5,77 143.513 131.826 117.420 877.150 1.269.909

Plano de Associados (Cassi) 10,07 761.956 751.982 741.950 15.379.102 17.634.990

Regulamento Geral (Economus) 11,30 464.537 465.115 466.461 12.615.446 14.011.559

Regulamento Complementar 1 (Economus) 14,74 1.491 1.577 1.701 110.610 115.379

Plus I e II (Economus) 8,62 65.276 63.857 61.809 938.078 1.129.020

Grupo B' (Economus) 9,81 16.555 16.496 16.405 338.808 388.264

Prevmais (Economus) 12,63 19.609 19.786 20.086 689.153 748.634

Multifuturo I (Fusesc) 9,67 5.276 5.230 5.165 101.758 117.429

Plano I (Fusesc) 9,02 41.971 41.835 41.573 738.745 864.124

Plano BEP (Prevbep) 11,74 4.428 4.534 4.727 146.082 159.771

(1) Duração média ponderada, em anos, da obrigação atuarial de benefício definido.

(2) Valores considerados sem descontar a valor presente.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

110

d.5) Detalhamento dos valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017 1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Custo do serviço corrente (106.705) (111.633) -- -- (44.428) (50.215) (6.161) (6.388)

Custo dos juros (3.959.099) (4.069.938) (45.799) (50.994) (467.766) (455.850) (250.315) (224.546)

Rendimento esperado sobre os ativos do plano 4.191.539 3.951.351 -- -- -- -- 145.387 156.567

Custo do serviço passado não reconhecido -- -- (17.064) (15.031) -- -- -- --

Despesa com funcionários da ativa -- -- -- -- (192.944) (188.280) (83.979) (81.004)

Outros ajustes/reversão -- -- -- -- -- -- 3.120 3.238

(Despesa)/Receita Reconhecida na DRE 125.735 (230.220) (62.863) (66.025) (705.138) (694.345) (191.948) (152.133)

d.6) Composição dos ativos dos planos

Plano 1 - Previ Outros Planos

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Renda Fixa 73.035.002 70.104.125 65.558.346 4.705.521 4.708.087 4.824.522

Renda Variável (1) 74.835.276 77.501.636 64.854.679 335.396 316.452 266.256

Investimentos imobiliários 10.405.258 9.759.465 9.866.003 257.229 190.893 196.359

Empréstimos e financiamentos 5.731.150 5.593.240 5.468.082 131.923 121.801 113.047

Outros 1.156.140 1.066.160 850.265 387.901 376.503 319.816

Total 165.162.826 164.024.626 146.597.375 5.817.970 5.713.736 5.720.000

Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano

Em instrumentos financeiros próprios da entidade 10.005.903 12.191.887 10.972.344 30.998 30.297 29.579

Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 155.230 155.611 156.184 7.485 7.684 7.746

(1) No Plano de Benefícios 1 da Previ, inclui o valor de R$ 53.517.127 mil (R$ 45.179.060 mil em 31.12.2017 e R$ 32.966.823 mil em 30.06.2017), referente a ativos não cotados em mercado ativo.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

111

d.7) Principais premissas atuariais adotadas em cada período

Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos(1)

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Taxa de inflação (a.a.) 6,05% 5,10% 4,87% 5,77% 5,00% 4,74% 6,08% 5,11% 4,88% 6,08% 5,11% 4,87%

Taxa real de desconto (a.a.) 5,80% 5,30% 5,60% 5,61% 5,05% 5,55% 5,81% 5,32% 5,61% 5,82% 5,31% 5,60%

Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 12,20% 10,67% 10,74% -- -- -- -- -- -- 12,25% 10,69% 10,73%

Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.) 0,93% 0,93% 1,04% -- -- -- -- -- -- 0,91% 0,91% 0,92%

Tábua de sobrevivência AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 (Suavizada 10%) AT-2000 / AT-83

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado

(1) A partir de 30.06.2017, os planos Regulamento Complementar 1 e Grupo B' passaram a utilizar a tábua de sobrevivência AT-83.

O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas.

O pronunciamento técnico CPC 33 (R1) detalha a questão da contabilização assim como os efeitos ocorridos ou a ocorrer nas empresas patrocinadoras de planos de benefícios a

empregados. Por sua vez, as entidades patrocinadas obedecem às normas emanadas do Ministério da Previdência Social, por intermédio do Conselho Nacional de Previdência

Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao

Plano 1 – Previ.

d.8) Diferenças de premissas do Plano 1 - Previ

Banco Previ

Taxa real de desconto (a.a.) 5,80% 5,00%

Avaliação de ativos - Fundos exclusivos Valor de Mercado ou Fluxo de Caixa Descontado Fluxo de Caixa Descontado

Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado

d.9) Conciliação dos valores apurados no Plano 1 - Previ/Banco

Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit/(Déficit)

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Valor apurado - Previ 137.616.543 142.116.752 130.022.056 (149.700.778) (146.567.430) (145.664.160) (12.084.235) (4.450.678) (15.642.104)

Incorporação dos valores do contrato 97 13.369.141 13.506.509 13.877.279 (13.369.141) (13.506.509) (13.877.279) -- -- --

Incorporação dos valores do Grupo Especial 1.097.056 1.101.682 1.125.311 (1.097.056) (1.101.682) (1.125.311) -- -- --

Ajuste no valor dos ativos do plano (1) 13.080.086 7.299.683 1.572.729 -- -- -- 13.080.086 7.299.683 1.572.729

Ajuste nas obrigações - taxa de desconto/regime de capitalização -- -- -- 12.723.022 5.916.834 8.877.626 12.723.022 5.916.834 8.877.626

Valor apurado - Banco 165.162.826 164.024.626 146.597.375 (151.443.953) (155.258.787) (151.789.124) 13.718.873 8.765.839 (5.191.749)

(1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos investimentos na Litel, Neoenergia e em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

112

d.10) Análise de Sensibilidade

As análises de sensibilidade são baseadas na mudança em uma suposição, mantendo todas as outras constantes. Na

prática, isso é pouco provável de ocorrer, e as mudanças em algumas das suposições podem ser correlacionadas.

Os métodos utilizados na elaboração da análise de sensibilidade não se alteraram em relação ao período anterior, sendo

observadas as atualizações nos parâmetros de taxa de desconto.

30.06.2018 Tábua biométrica Crescimento salarial Taxa de juros

+1 idade -1 idade +0,25% -0,25% +0,25% -0,25%

Plano 1 (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 151.443.953 147.907.031 154.940.264 151.490.525 151.397.381 148.265.902 154.751.171

Superávit/(déficit) do plano 13.718.873 17.255.795 10.222.562 13.672.301 13.765.445 16.896.924 10.411.655

Plano Informal (Previ) Valor presente da obrigação atuarial 901.564 867.213 936.534 -- -- 889.907 913.555

Superávit/(déficit) do plano (901.564) (867.213) (936.534) -- -- (889.907) (913.555)

Plano de Associados (Cassi)

Valor presente da obrigação atuarial 8.412.846 8.209.461 8.614.578 8.415.441 8.410.252 8.222.257 8.611.893

Superávit/(déficit) do plano (8.089.846) (7.886.461) (8.291.578) (8.092.441) (8.087.252) (7.899.257) (8.288.893)

Regulamento Geral (Economus)

Valor presente da obrigação atuarial 6.685.578 6.588.796 6.779.044 -- -- 6.517.601 6.861.188

Superávit/(déficit) do plano (2.355.154) (2.258.372) (2.448.620) -- -- (2.187.177) (2.530.764)

Regulamento Complementar 1 (Economus)

Valor presente da obrigação atuarial 44.850 46.591 43.155 -- -- 43.357 46.418

Superávit/(déficit) do plano 1.826 85 3.521 -- -- 3.319 258

Plus I e II (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 635.862 611.344 660.863 -- -- 623.717 648.472

Superávit/(déficit) do plano (635.862) (611.344) (660.863) -- -- (623.717) (648.472)

Grupo B' (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 207.009 202.960 210.926 -- -- 202.466 211.733

Superávit/(déficit) do plano (207.009) (202.960) (210.926) -- -- (202.466) (211.733)

Prevmais (Economus) Valor presente da obrigação atuarial 305.671 304.486 306.898 307.937 303.443 297.149 314.640

Superávit/(déficit) do plano 119.406 120.591 118.179 117.140 121.634 127.928 110.437

Multifuturo I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 62.923 62.032 63.790 -- -- 61.561 64.341

Superávit/(déficit) do plano 157.123 158.014 156.256 -- -- 158.485 155.705

Plano I (Fusesc) Valor presente da obrigação atuarial 590.421 580.313 600.359 -- -- 580.551 600.661

Superávit/(déficit) do plano 81.584 91.692 71.646 -- -- 91.454 71.344

Plano BEP (Prevbep) Valor presente da obrigação atuarial 73.023 71.954 74.055 73.169 72.877 71.138 74.996

Superávit/(déficit) do plano 50.719 51.788 49.687 50.573 50.865 52.604 48.746

e) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco

Ativo Atuarial Passivo Atuarial

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Plano 1 (Previ) 6.859.437 4.382.919 -- -- -- (2.595.875)

Plano Informal (Previ) -- -- -- (901.564) (959.692) (934.855)

Plano de Associados (Cassi) -- -- -- (8.089.846) (8.724.130) (8.284.491)

Regulamento Geral (Economus) -- -- -- (1.226.199) (1.368.699) (957.833)

Regulamento Complementar 1 (Economus) 648 -- -- -- (339) (427)

Plus I e II (Economus) -- -- -- (635.862) (656.497) (473.326)

Grupo B' (Economus) -- -- -- (207.009) (210.324) (205.676)

Prevmais (Economus) 59.703 43.535 43.005 -- -- --

Multifuturo I (Fusesc) 78.560 63.286 61.577 -- -- --

Plano I (Fusesc) 40.792 26.488 32.430 -- -- --

Plano BEP (Prevbep) 25.360 24.128 22.774 -- -- --

Total 7.064.500 4.540.356 159.786 (11.060.480) (11.919.681) (13.452.483)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

113

f) Destinações do Superávit - Plano 1

1º Semestre/2018 Exercício/2017 1º Semestre/2017

Fundo Paridade

Saldo Inicial 102.726 129.900 129.900

Atualização 3.354 9.092 4.665

Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (64.726) (36.266) (4.472)

Saldo Final 41.354 102.726 130.093

Fundo de Utilização

Saldo Inicial 9.499.488 9.432.110 9.432.110

Contribuição ao Plano 1 (266.251) (570.411) (264.138)

Atualização 476.896 637.789 317.804

Saldo Final 9.710.133 9.499.488 9.485.776

Total dos fundos de destinação do superávit 9.751.487 9.602.214 9.615.869

f.1) Fundo Paridade

Em 2000, o custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no Plano

na época. Como efeito do acordo entre o Banco e os participantes, além da devida homologação pela Secretaria de

Previdência Complementar, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor histórico de R$ 2.227.254 mil, os quais foram

registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial

(INPC + 5% a.a.).

Desde janeiro de 2007, este ativo vem sendo utilizado para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre

Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qual garantiu

benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até 14.04.1967 e que não estavam aposentados até

aquela data.

f.2) Fundo de Utilização

O Fundo de Utilização, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação (oriundo do superávit do plano),

pode ser utilizado pelo Banco, como forma de reembolso ou como redução nas contribuições futuras, após cumpridas as

exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta atuarial

(INPC + 5% a.a.).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

114

27 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

a) Ativos Contingentes

Em conformidade com o CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, não são reconhecidos ativos

contingentes nas demonstrações contábeis.

b) Ações Trabalhistas

O Banco é parte passiva (réu) em processos judiciais trabalhistas movidos, na grande maioria, por ex-empregados,

sindicatos da categoria ou ex-empregados de empresas prestadoras de serviços (terceirizados). Esses processos contêm

vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de

gratificação de função e outros.

c) Ações Fiscais

O Banco, a despeito de seu perfil conservador, está sujeito – em fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais

tributárias – a questionamentos com relação a tributos e condutas fiscais, que podem eventualmente gerar autuações,

como por exemplo: composição da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido (CSLL) – dedutibilidades; e discussão quanto à incidência de tributos, quando da ocorrência de

determinados fatos geradores. A maioria das ações judiciais oriundas das autuações versa sobre ISSQN, IRPJ, CSLL,

PIS/Cofins, IOF e Contribuições Previdenciárias Patronais. Para garantia destas ações, quando necessário, existem

penhoras em dinheiro, títulos públicos, imóveis, ou depósitos judiciais para suspensão da exigibilidade dos tributos em

discussão, de forma a impedir a inclusão do Banco em cadastros restritivos, bem como a não obstar a renovação

semestral de sua Certidão de Regularidade Fiscal.

d) Ações de Natureza Cível

Os processos judiciais de natureza cível consistem, principalmente, em ações de clientes e usuários pleiteando

indenização por danos materiais e morais relativos a produtos e serviços bancários, expurgos inflacionários decorrentes

de Planos Econômicos sobre aplicações financeiras, depósitos judiciais e crédito rural, e devolução de valores pagos em

razão de revisão de cláusulas contratuais de encargos financeiros.

As indenizações por danos materiais e morais, geralmente, têm como fundamento a legislação de defesa do consumidor,

na maioria das vezes processadas e julgadas nos Juizados Especiais Cíveis, cujo valor está limitado a quarenta salários

mínimos.

Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança da diferença de correção monetária de cadernetas

de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão e Planos

Collor I e II), bem como a repetição de indébito correspondente ao índice de correção monetária cobrado em operações

rurais em março de 1990 (Plano Collor I).

Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm

sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas,

consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça –

STJ.

Em relação aos litígios que versam sobre os expurgos inflacionários em cadernetas de poupança, o Supremo Tribunal

Federal – STF – suspendeu o andamento dos processos que estavam na fase de conhecimento, até que haja

pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido. Cumpre ressaltar que, no final de 2017, a Febraban

e as entidades representativas dos poupadores firmaram acordo em relação às demandas envolvendo os planos

econômicos em cadernetas de poupança, que já foi objeto de homologação pelo Supremo Tribunal Federal. A partir de

maio/2018, os poupadores podem aderir ao acordo, por meio de ferramenta disponibilizada pela Febraban.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

115

e) Provisões para Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis – Prováveis

O Banco constitui provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis com risco de perda “provável”, quantificada

utilizando metodologia individualizada ou massificada (contempla os processos com probabilidade de êxito do autor igual

a remoto, possível ou provável), de acordo com a natureza e/ou valor do processo.

As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pela natureza das ações, pelo julgamento da

administração da entidade, por meio da opinião dos assessores jurídicos com base nos elementos do processo,

complementadas pela complexidade e pela experiência de demandas semelhantes.

A Administração do Banco considera suficientes as provisões constituídas para atendimento às perdas decorrentes de

demandas trabalhistas, fiscais e cíveis.

e.1) Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, classificadas como prováveis

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Demandas Trabalhistas

Saldo Inicial 2.677.568 2.508.268

Constituição 652.885 587.508

Reversão da provisão (350.144) (133.793)

Baixa por pagamento (526.733) (525.923)

Atualização monetária e variação cambial 108.180 123.411

Saldo Final 2.561.756 2.559.471

Demandas Fiscais

Saldo Inicial 258.324 276.015

Constituição 84.455 30.602

Reversão da provisão (75.673) (27.555)

Baixa por pagamento (25.128) (18.513)

Atualização monetária e variação cambial 3.038 12.556

Saldo Final 245.016 273.105

Demandas Cíveis

Saldo Inicial 6.723.721 6.897.180

Constituição 1.790.712 763.107

Reversão da provisão (34.399) (432.728)

Baixa por pagamento (1.317.801) (707.572)

Atualização monetária e variação cambial 130.374 146.113

Saldo Final 7.292.607 6.666.100

Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis 10.099.379 9.498.676

e.2) Cronograma esperado de desembolsos

Trabalhistas Fiscais Cíveis

Até 5 anos 2.496.488 125.875 5.942.364

De 5 a 10 anos 65.180 93.472 1.318.716

Acima de 10 anos 88 25.669 31.527

Total 2.561.756 245.016 7.292.607

O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na

jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saída.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

116

f) Passivos Contingentes – Possíveis

As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis são classificadas como passivos contingentes possíveis, quando não há

elementos seguros que permitam concluir o resultado final do processo e quando a probabilidade de perda é inferior à

provável e superior à remota, ficando dispensadas de constituição de provisão.

f.1) Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Demandas Trabalhistas 189.052 193.780 191.349

Demandas Fiscais (1) 12.562.895 12.475.951 11.912.158

Demandas Cíveis 2.330.751 2.327.630 2.138.382

Total 15.082.698 14.997.361 14.241.889

(1) As principais contingências têm origem em (i) autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ 3.608.543 mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ 323.089 mil, e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ 618.760 mil e (ii) autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ 1.612.372 mil.

g) Depósitos em Garantia de Recursos

g.1) Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Demandas Trabalhistas 5.733.404 5.579.789 5.281.600

Demandas Fiscais 8.418.288 8.193.592 7.968.553

Demandas Cíveis 24.091.110 23.309.214 21.775.451

Total 38.242.802 37.082.595 35.025.604

h) Obrigações Legais

O Banco mantém registrado em Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias e Outras Obrigações – Diversas o

montante de R$ 16.811.816 mil (R$ 16.468.293 mil em 31.12.2017 e R$ 16.014.896 mil em 30.06.2017), relativo à

seguinte ação:

Em 1998, o Banco pleiteou a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases

de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a compensar

integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social,

realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho judicial,

determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos. Atualmente, o Banco encontra-se aguardando o

julgamento de recurso extraordinário (RE 591.340-SP) em que houve reconhecimento da repercussão geral da matéria

pelo STF. Em consequência, o RE 354.322-DF, aviado pelo BB, ficará sobrestado no TRF 1ª Região, até julgamento da

repercussão geral.

A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos

tributários ativados, observada a limitação de 30%.

Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos

tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º, inciso II, § 2º, da

Resolução CMN n.º 3.059/2002, sem efeito no resultado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

117

Considerada a hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o Banco

teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a competência

outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos integralmente. Além disso,

ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a de disponibilidades. Os créditos

tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra o passivo de IRPJ e CSLL existente e seria

revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos, registrada no valor de

R$ 10.240.143 mil.

Por outro lado, considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente seriam

convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), são reclassificadas, para a rubrica representativa de ativo IRPJ a

compensar e CSLL a compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar,

respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a

limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das Declarações de Informações

Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ 5.979.489 mil, em 30.06.2018, e sua atualização pela Taxa

Selic a R$ 4.296.622 mil. Esses valores alcançariam o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à

hipótese de perda.

h.1) Valores relacionados à referida ação

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Depósitos Judiciais 18.426.098 18.180.644 17.868.745

Montante realizado (70%) 7.817.011 7.817.011 7.817.011

Atualização monetária 10.609.087 10.363.633 10.051.734

Obrigação Legal – Provisão para Processo Judicial 16.811.816 16.468.293 16.014.896

Prejuízos fiscais de IRPJ 3.002.033 3.002.033 3.002.033

Bases negativas de CSLL/CSLL a compensar 3.569.640 3.569.640 3.569.640

Provisão para riscos fiscais (atualização do depósito) 10.240.143 9.896.620 9.443.223

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

118

28 - GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

a) Processo de Gestão de Riscos

O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos e de capital como um dos vetores principais para o processo de

tomada de decisão.

A instituição possui processo para identificação dos riscos que comporão o seu inventário de riscos, realizada a partir da

análise dos segmentos de negócios explorados, direta ou indiretamente, incluídas as entidades ligadas ao Banco.

A partir do inventário de riscos e seus respectivos conceitos, é realizada a definição da relevância dos riscos considerando

critérios quantitativos e qualitativos especificados em Manual Corporativo. Os riscos considerados como relevantes são:

a) Risco de Crédito; b) Risco de Crédito da Contraparte; c) Risco de Concentração de Crédito; d) Risco de Liquidez; e) Risco Operacional; f) Risco de Mercado; g) Risco de Taxa de Juros do Banking Book; h) Risco de Estratégia; i) Risco de Reputação; j) Risco Socioambiental; k) Risco Legal; l) Risco de Contágio; m) Risco de Entidades Fechadas de Previdência Complementar e de Operadoras de Planos Privados de

Saúde a Funcionários; n) Risco de Modelo; e o) Risco de Conformidade (Compliance).

No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma segregada das unidades de negócios. As políticas de

gestão de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração, com o assessoramento do Comitê de Riscos e de

Capital (Coris). O Comitê Superior de Gestão de Risco Global (CSRG), fórum composto por Vice-Presidentes, é

responsável pela implantação e acompanhamento dessas políticas. Já as diretrizes emanadas do CSRG são conduzidas

em comitês executivos específicos (de crédito, de mercado e liquidez e operacional), que são fóruns constituídos por

Diretores.

Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse as informações disponíveis no

Relatório de Gerenciamento de Riscos no website bb.com.br/ri.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

119

Instrumentos Financeiros - Valor Justo

Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo:

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais

Valor Contábil

Valor Justo Valor

Contábil Valor Justo

Valor Contábil

Valor Justo No Resultado No Patrimônio Líquido

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Ativos

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 428.739.723 427.526.235 373.023.328 366.413.274 448.416.690 447.179.697 (1.213.488) (6.610.054) (1.236.993) (1.213.488) (6.610.054) (1.236.993)

Títulos e valores mobiliários 154.258.960 153.242.526 138.267.653 136.858.385 132.877.209 132.319.890 (3.995.533) (2.414.599) (1.530.370) (1.016.434) (1.409.268) (557.319)

Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) -- -- -- -- -- -- (2.979.099) (1.005.331) (973.051) -- -- --

Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a)

-- -- -- -- -- -- (1.016.434) (1.409.268) (557.319) (1.016.434) (1.409.268) (557.319)

Instrumentos financeiros derivativos 1.744.026 1.744.026 654.919 654.919 1.389.541 1.389.541 -- -- -- -- -- --

Operações de crédito 548.320.679 503.181.196 544.289.767 512.789.410 556.755.655 514.954.691 (45.139.483) (31.500.357) (41.800.964) (45.139.483) (31.500.357) (41.800.964)

Passivos

Depósitos interfinanceiros 30.790.106 30.941.467 24.152.759 24.200.294 18.961.724 19.166.318 (151.361) (47.535) (204.594) (151.361) (47.535) (204.594)

Depósitos a prazo 210.709.870 210.591.770 195.628.823 195.528.921 210.379.551 210.342.256 118.100 99.902 37.295 118.100 99.902 37.295

Obrigações por operações compromissadas 424.111.690 422.639.178 376.242.695 374.699.808 449.821.750 448.613.777 1.472.512 1.542.887 1.207.973 1.472.512 1.542.887 1.207.973

Obrigações por empréstimos e repasses 100.930.408 101.212.421 100.457.710 100.595.084 99.193.742 99.528.764 (282.013) (137.374) (335.022) (282.013) (137.374) (335.022)

Instrumentos financeiros derivativos 1.387.583 1.387.583 789.887 789.887 1.969.959 1.969.959 -- -- -- -- -- --

Outras Obrigações 205.432.533 208.179.748 206.066.264 206.066.264 209.593.555 210.606.314 (2.747.215) -- (1.012.759) (2.747.215) -- (1.012.759)

Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais (51.938.481) (39.067.130) (44.875.434) (48.959.382) (38.061.799) (43.902.383)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

120

Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as

taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço.

Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular

Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos

títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, é dada com base nas taxas coletadas junto ao mercado.

Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o desconto

dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para contratação de

operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foi

considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos.

Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa

e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos

vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado aproximadamente equivalente ao valor justo.

Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo são utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos

interfinanceiros.

Obrigações por Operações Compromissadas: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado

calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em

contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis

foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.

Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às

suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e

instrumento similar, o valor justo dessas operações são equivalentes ao valor contábil.

Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de

juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares.

Instrumentos Financeiros Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen

n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos é estimada de acordo com modelo de precificação interno,

observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do

exercício.

Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo é aproximadamente

equivalente ao correspondente valor contábil.

Níveis de Informação Referentes a Ativos e Passivos Mensurados a Valor Justo no Balanço

Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são as

seguintes:

Nível 1 – são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento

financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente

disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em

que não exista relacionamento entre as partes.

Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em mercados

não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras informações que estão disponíveis ou que podem

ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

121

Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado para

um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de valorização que

considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para a precificação de

instrumentos financeiros.

Ativos e Passivos Financeiros Mensurados a Valor Justo no Balanço

Saldo em

30.06.2018 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 145.663.043 113.813.910 31.849.133 --

Aplicações em depósitos interfinanceiros com hedge 424.253 -- 424.253 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

5.080.611 3.946.961 1.133.650 --

Instrumentos financeiros derivativos 1.744.026 -- 1.744.026 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 138.414.153 109.866.949 28.547.204 --

Passivos (1.672.508) -- (1.672.508) --

Captação com hedge (284.925) -- (284.925) --

Instrumentos financeiros derivativos (1.387.583) -- (1.387.583) --

Saldo em

31.12.2017 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 131.912.572 99.640.850 32.271.722 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

7.752.533 5.820.756 1.931.777 --

Instrumentos financeiros derivativos 654.919 -- 654.919 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 123.505.120 93.820.094 29.685.026 --

Passivos (789.887) -- (789.887) --

Captação com hedge -- -- -- --

Instrumentos financeiros derivativos (789.887) -- (789.887) --

Saldo em

30.06.2017 Nível 1 Nível 2 Nível 3

Ativos 129.115.770 93.903.920 35.211.850 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado

8.253.419 6.680.419 1.573.000 --

Instrumentos financeiros derivativos 1.389.541 -- 1.389.541 --

Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado 119.472.810 87.223.501 32.249.309 --

Passivos (2.335.420) -- (2.335.420) --

Captação com hedge (365.461) -- (365.461) --

Instrumentos financeiros derivativos (1.969.959) -- (1.969.959) --

Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008)

Alinhado às melhores práticas de mercado, o Banco do Brasil gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando

identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar as exposições aos riscos de mercado de suas

posições próprias. Para isso, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis

cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos.

O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.557/2017 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007,

visando maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega as suas operações,

inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma:

1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção

de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as quais haja a intenção de serem negociadas

antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de

inegociabilidade.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

122

2) Carteira Bancária (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como

característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento.

A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à Instrução

CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição, bem como não

representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco.

Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil aos movimentos das variáveis de mercado,

foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com resultado adverso para o Banco. Os

cenários utilizados estão apresentados como segue:

Cenário I: Situação provável, a qual reflete a percepção da alta administração do Banco em relação ao cenário com maior

probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de

mercado (B3, Anbima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio reais/dólar de R$ 3,90 e redução da taxa Selic para

6,50% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em 29.06.2018.

Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de

mercado observadas em 29.06.2018, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de

mercado observadas em 29.06.2018, sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e,

consequentemente, não considerando a racionalidade entre as variáveis macroeconômicas.

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading), composta por títulos

públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas:

Fator de Risco Conceito

Cenário I

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação

das taxas pré-fixadas de juros

Manutenção -- Redução 16.667 Aumento 89.219

Cupom de IPCA Risco de variação

de cupons de índices de preços

Manutenção -- Redução 4.081 Aumento 6.935

Taxas de câmbio Risco de variação

das taxas de câmbio

Aumento 6.173 Aumento 4.006 Aumento 2.842

Fator de Risco Conceito

Cenário II

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação

das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (83.808) Aumento (143.847) Redução (130.708)

Cupom de IPCA Risco de variação

de cupons de índices de preços

Aumento (20.434) Aumento (18.303) Redução (5.838)

Taxas de câmbio Risco de variação

das taxas de câmbio

Redução (134.624) Redução (123.468) Redução (116.085)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

123

Fator de Risco Conceito

Cenário III

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação

das taxas pré-fixadas de juros

Aumento (161.315) Aumento (271.416) Redução (245.388)

Cupom de IPCA Risco de variação

de cupons de índices de preços

Aumento (37.695) Aumento (35.346) Redução (11.317)

Taxas de câmbio Risco de variação

das taxas de câmbio

Redução (269.249) Redução (246.935) Redução (232.171)

Para as operações classificadas na Carteira Bancária, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças

nas taxas de juros praticadas no mercado, não representam impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado

do período. Isso porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (crédito direto ao

consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos

e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das

operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessa carteira apresentar como principal característica a intenção de

manter as respectivas operações até o vencimento, com exceção dos títulos “disponíveis para venda”, não sofrendo,

portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a

outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse.

No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a Carteira de Negociação (Trading) e da Carteira

Bancária (Banking), das entidades financeiras e não financeiras controladas pelo Banco:

Fator de Risco Conceito

Cenário I

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Manutenção -- Aumento (2.215.999) Redução 7.338.043

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de

juros

Manutenção -- Aumento 1.228.076 Redução (3.230.518)

Cupom de TBF Aumento 2.050 Aumento 5.024 Aumento 803

Cupom de TJLP Aumento (814) Aumento (33.417) Redução (28.652)

Cupom de TMS e CDI Redução 30.530 Aumento 837.005 Aumento 7.999

Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de

preços

Manutenção -- Aumento 70.266 Redução (267.755)

Cupom de INPC Manutenção -- Aumento (73.999) Redução 219.520

Cupom de IPCA Manutenção -- Aumento (614.995) Redução 1.339.119

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Aumento 812.656 Aumento 824.461 Aumento 884.188

Taxa de câmbio Risco de variação das

taxas de câmbio Aumento 34.294 Aumento 20.150 Aumento 11.333

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

124

Fator de Risco Conceito

Cenário II

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Aumento (11.014.560) Aumento (9.419.773) Aumento (10.902.206)

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de

juros

Redução (5.137.476) Redução (4.171.163) Redução (6.058.990)

Cupom de TBF Redução (777) Redução (2.155) Redução (2.259)

Cupom de TJLP Aumento (6.365) Aumento (20.304) Aumento (19.752)

Cupom de TMS e CDI Aumento (37.169) Aumento (999.708) Redução (10.368)

Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de

preços

Aumento (265.211) Aumento (403.536) Aumento (462.500)

Cupom de INPC Aumento (146.311) Aumento (154.092) Aumento (198.039)

Cupom de IPCA Aumento (1.237.108) Aumento (1.443.773) Aumento (1.093.161)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Redução (1.176.132) Redução (957.024) Redução (989.398)

Taxa de câmbio Risco de variação das

taxas de câmbio Redução (747.919) Redução (621.006) Redução (462.869)

Fator de Risco Conceito

Cenário III

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Variação de Taxas

Resultado Variação de

Taxas Resultado

Variação de Taxas

Resultado

Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de

juros Aumento (21.128.418) Aumento (18.037.145) Aumento (20.845.236)

Cupom de TR

Risco de variação de cupons de taxas de

juros

Redução (10.183.225) Redução (8.183.811) Redução (12.211.999)

Cupom de TBF Redução (1.558) Redução (4.328) Redução (4.536)

Cupom de TJLP Aumento (16.105) Aumento (43.554) Aumento (41.752)

Cupom de TMS e CDI Aumento (74.352) Aumento (2.004.468) Redução (20.736)

Cupom de IGP-M Risco de variação de cupons de índices de

preços

Aumento (568.964) Aumento (869.226) Aumento (1.010.335)

Cupom de INPC Aumento (288.575) Aumento (303.694) Aumento (388.541)

Cupom de IPCA Aumento (2.322.531) Aumento (2.730.917) Aumento (2.059.087)

Cupom de moedas estrangeiras

Risco de variação de cupons de moedas

estrangeiras Redução (2.439.660) Redução (1.972.911) Redução (2.040.811)

Taxa de câmbio Risco de variação das

taxas de câmbio Redução (1.495.839) Redução (1.242.012) Redução (925.739)

Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações

de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco, vista isoladamente, conforme determina a Instrução

CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de

aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico.

Especificamente com relação às operações de derivativos existentes na Carteira Bancária, as mesmas não representam

risco de mercado relevante para o Banco do Brasil, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para

atender às seguintes situações:

Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes;

Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também nessa operação, a variação na taxa de juros e na taxa de câmbio não produz efeito no resultado do Banco.

Em 29.06.2018, o Banco do Brasil não possuía qualquer operação classificada como derivativo exótico, conforme descrito

na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

125

b) Gerenciamento de Capital

A Resolução CMN n.º 4.557/2017, define o escopo e os requisitos da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura

de gerenciamento de capital para as instituições financeiras.

Em cumprimento à Resolução, o Conselho de Administração do Banco instituiu o Comitê de Riscos e de Capital (Coris),

definiu o Vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos como o Chief Risk Officer (CRO), responsável pelo

gerenciamento de riscos, e o Diretor de Controladoria como responsável pelo gerenciamento de capital.

O Banco possui mecanismos que possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos, inclusive

aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR). As políticas e estratégias de gestão,

bem como o planejamento de capital, possibilitam a visão proativa e a manutenção do capital em níveis compatíveis com

os riscos incorridos pela Instituição. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus impactos são avaliados

sob a ótica de capital.

Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para as áreas e para os comitês estratégicos

intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de decisão pela Alta Administração do Banco.

O Processo Interno de Avaliação da Adequação de Capital (Icaap), implementado no Banco do Brasil em 30.06.2013,

segue o disposto na Resolução CMN n.º 4.557/2017. No Banco, a responsabilidade pela coordenação do Icaap foi

atribuída à Diretoria Gestão de Riscos. Por sua vez, a Diretoria de Controles Internos, área independente e segregada da

estrutura de gerenciamento de capital, é a responsável institucional pela validação do Icaap. Por fim, a Auditoria Interna

detém a responsabilidade institucional por avaliar anualmente o processo de gerenciamento de capital.

Para conhecer mais sobre a gestão do capital no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri.

Índice de Basileia

O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e

n.º 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do PRMR em relação aos Ativos Ponderados

pelo Risco (RWA).

A partir de outubro/2013 passou a vigorar o conjunto normativo que implementou no Brasil as recomendações do Comitê

de Supervisão Bancária de Basileia relativas à estrutura de capital de instituições financeiras, conhecidas por Basileia III.

As novas normas adotadas tratam dos seguintes assuntos:

I – nova metodologia de apuração do capital regulamentar, que continua a ser dividido nos Níveis I e II, sendo o Nível I

composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar;

II – nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de

Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal.

A partir de janeiro/2018, o percentual de dedução dos ajustes prudenciais abaixo relacionados passou a ser de 100%:

ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura;

ativos intangíveis;

ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados;

participação de não controladores;

investimentos, diretos ou indiretos, superiores a 10% do capital social de entidades assemelhadas a instituições financeiras, não consolidadas, e de sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar (investimentos superiores);

créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributárias futuras para sua realização;

créditos tributários de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação;

créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

126

De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, as deduções referentes aos ativos diferidos e instrumentos de captação

emitidos por instituições financeiras já vinham sendo deduzidas na sua integralidade, desde outubro/2013.

Em 28.08.2014, o Instrumento Híbrido de Capital e Dívida no valor de R$ 8.100.000 mil, foi autorizado pelo Banco Central

do Brasil a integrar o Capital Principal, na condição de Elemento Patrimonial.

De acordo com as Resoluções CMN n.º 4.192/2013 e 4.193/2013, a partir de janeiro de 2015, a apuração do PR e do

montante do RWA deve ser elaborada com base nas demonstrações contábeis do Conglomerado Prudencial.

30.06.2018

Efeitos da

Resolução CMN

4.680/2018 (1)

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

PR - Patrimônio de Referência 131.596.808 130.078.024 135.511.422 127.047.617

Nível I 92.197.286 90.678.502 95.227.960 87.643.046

Capital Principal (CP) 68.194.931 66.676.147 72.320.060 64.733.761

Patrimônio Líquido 91.861.083 91.861.083 88.067.958 80.199.982

Instrumento Elegível a Capital Principal 8.100.000 8.100.000 8.100.000 8.100.000

Ajustes prudenciais (31.766.152) (33.284.936) (23.847.898) (23.566.221)

Capital Complementar 24.002.355 24.002.355 22.907.900 22.909.285

IHCD autorizados em conformidade com a Resolução CMN n.º

4.192/2013 20.724.925 20.724.925 18.111.300 18.112.395

IHCD autorizados segundo normas anteriores à Resolução CMN n.º

4.192/2013 (2) 3.277.430 3.277.430 4.796.600 4.796.890

Nível II 39.399.522 39.399.522 40.283.462 39.404.571

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital 39.433.416 39.433.416 40.327.803 39.425.703

Dívidas Subordinadas autorizadas em conformidade com a Resolução

CMN n.º 4.192/2013 - Letras Financeiras 3.777.477 3.777.477 4.558.860 4.935.513

Dívidas Subordinadas autorizadas segundo normas anteriores à

Resolução CMN n.º 4.192/2013 35.655.939 35.655.939 35.768.943 34.490.190

Recursos captados do FCO (3) 29.336.898 29.336.898 27.870.141 26.591.388

Recursos captados com Letras Financeiras e CDB (4) 6.319.041 6.319.041 7.898.802 7.898.802

Dedução do Nível II (33.894) (33.894) (44.341) (21.132)

Instrumentos de captação emitidos por instituição financeira (33.894) (33.894) (44.341) (21.132)

Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) 709.322.835 704.880.390 689.856.756 705.412.467

Risco de Crédito (RWACPAD) 615.450.638 611.008.193 616.822.462 633.781.384

Risco de Mercado (RWAMPAD) 29.686.179 29.686.179 17.296.387 16.644.771

Risco Operacional (RWAOPAD) 64.186.018 64.186.018 55.737.907 54.986.312

Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) (5) 61.179.095 60.795.934 63.811.750 65.250.653

Margem sobre o Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PR-

PRMR) 70.417.713 69.282.090 71.699.672 61.796.964

Índice de Capital Nível I (Nível I/RWA) 13,00% 12,86% 13,80% 12,42%

Índice de Capital Principal (CP/RWA) 9,61% 9,46% 10,48% 9,18%

Índice de Basileia (PR/RWA) 18,55% 18,45% 19,64% 18,01%

(1) Cálculo efetuado de acordo com a Resolução CMN n.º 4.680/2018, com vigência a partir de 31.07.2018 (vide Nota Explicativa 30 – Eventos Subsequentes).

(2) O Banco do Brasil considerou a totalidade dos instrumentos de dívida elegíveis ao capital Nível I, autorizados pelo Bacen a compor o PR de acordo com a Resolução CMN n.° 3.444/2007 e que não se enquadram nos requisitos exigidos pela Resolução CMN n.° 4.192/2013, baseado na orientação do Banco Central do Brasil, relacionado ao limite estabelecido no artigo 28 Incisos I a X da Resolução CMN n.° 4.192/2013.

(3) De acordo com a Resolução CMN n.º 4.192/2013, os saldos do FCO são elegíveis a compor o PR.

(4) Foi considerado o saldo dos instrumentos de Dívida Subordinada que compunham o PR em 31.12.2012, aplicando-se sobre ele o limitador de 40% em 30.06.2018 (50% em 2017), conforme determina a Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(5) Em conformidade com a Resolução CMN n.º 4.193/2013, corresponde à aplicação do fator “F” ao montante de RWA, sendo “F” igual a: 11%, de 01.10.2013 a 31.12.2015; 9,875%, de 01.01.2016 a 31.12.2016; 9,25%, de 01.01.2017 a 31.12.2017; 8,625%, de 01.01.2018 a 31.12.2018 e 8% a partir de 01.01.2019.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

127

Ajustes Prudenciais deduzidos do Capital Principal:

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Investimentos superiores e créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 15%) (1) (2)

(11.874.722) (9.230.578) (9.148.813)

Ativos intangíveis (1) (3) (6.281.160) (5.158.510) (5.104.774)

Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido líquidos de passivos fiscais diferidos a eles associados (1)

(5.817.492) (3.293.873) (94.681)

Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam da geração de lucros (excesso dos 10%) (1)

(3.980.386) (2.663.196) (4.852.491)

Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido (1)

(2.518.703) (790.986) (1.159.676)

Investimentos superiores (excesso dos 10%) (1) (2.500.471) (1.717.569) (1.757.550)

Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura (1) (4)

(236.713) (247.965) (726.506)

Créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal de superveniência de depreciação (1)

(75.263) (71.438) (84.327)

Participação de não controladores (1)(5) (26) (673.783) (637.403)

Total (33.284.936) (23.847.898) (23.566.221)

(1) Ajustes Prudenciais sujeitos ao faseamento, conforme art. 11 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(2) Em 30.06.2018, com relação ao investimento em Instituições Financeiras (Banco Votorantim e Banco CBSS), R$ 2.643.404 mil foram deduzidos integralmente do Patrimônio de Referência e R$ 2.226.393 mil foram ponderados em 250% no RWA.

(3) A partir de 01.01.2018, os ativos intangíveis constituídos antes de 01.10.2013, não amortizados integralmente até 31.12.2017, passaram a compor os ajustes prudenciais, de acordo com o § 1º, art. 5 da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

(4) Em 30.06.2018, os ágios que compuseram os ajustes prudenciais se referiam a investimentos.

(5) Em 30.06.2018, a dedução da participação dos acionistas não controladores corresponde à aplicação do §1º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013. Nos períodos anteriores, aplicava-se a faculdade do §4º, Artigo 9º da Resolução CMN n.º 4.192/2013.

c) Índice de Imobilização e Capital Excedente

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Índice de imobilização 14,25% 16,02% 16,56%

Capital excedente em relação ao índice de imobilização 46.503.224 46.049.655 42.479.732

Conforme definido pelo Bacen, o índice de imobilização indica o percentual de comprometimento do Patrimônio de

Referência com o ativo permanente imobilizado. O índice máximo permitido é de 50%, conforme determina a Resolução

CMN nº 2.669/1999.

O capital excedente se refere à diferença entre o limite de 50% do Patrimônio de Referência e o total de imobilizações.

29 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado 5.883.819 5.061.703

Outros Resultados Abrangentes

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 23.i) 710.808 33.569

Banco do Brasil 827.252 100.382

Subsidiárias no exterior (310.134) (17.178)

Coligadas e controladas 193.690 (49.635)

IR e CSLL Relacionados aos (Ganhos)/Perdas não Realizados (Nota23.i) (619.699) 13.970

Outros Resultados Abrangentes líquidos de IR e CSLL 91.109 47.539

Lucro Abrangente 5.974.928 5.109.242

Lucro Abrangente das Participações dos não Controladores 765.073 789.621

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

128

30 - EVENTOS SUBSEQUENTES

Em 31.07.2018, o Bacen editou a Resolução CMN nº 4.680, que autorizou às instituições financeiras a não deduzir do

Capital Principal os créditos tributários de prejuízos fiscais, reconhecidos no período de 01.01.2018 a 31.12.2019,

decorrentes de posição vendida em moeda estrangeira realizada com o objetivo de proporcionar hedge para participação

no exterior.

Os créditos tributários reconhecidos no referido período devem ser deduzidos do Capital Principal na proporção de no

mínimo 50% até 30.06.2020 e 100% até 31.12.2020.

Os efeitos da adoção dessa Resolução no Capital Principal e nos indicadores de capital do Banco, caso a mesma fosse

adotada para a data base de 30.06.2018, estão evidenciados na Nota 28.

31 - OUTRAS INFORMAÇÕES

a) Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

O Conselho de Administração, em reunião realizada em 08.05.2018, no exercício de suas atribuições previstas no artigo

nº 21 do Estatuto Social do Banco, aprovou a revisão da política específica de remuneração aos acionistas,

estabelecendo, dentre outros pontos, que o lucro líquido do exercício a ser distribuído (payout) via dividendos e/ou juros

sobre capital próprio, será fixado em intervalo percentual do resultado. Para o exercício de 2018, o intervalo definido foi

de 30% a 40% do lucro líquido a ser distribuído como payout.

b) Administração de Fundos de Investimentos

Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A.

Número de Fundos/Carteiras (em Unidades) Saldo

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Patrimônio Administrado

765 740 675 919.450.166 864.479.913 816.440.506

Fundos de investimentos 754 729 664 900.329.338 847.368.405 800.548.014

Carteiras administradas 11 11 11 19.120.828 17.111.508 15.892.492

c) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Ativo

Grupo BB 89.655.578 77.629.156 73.764.567

Terceiros 94.995.304 77.646.509 87.455.931

TOTAL DO ATIVO 184.650.882 155.275.665 161.220.498

Passivo

Grupo BB 20.932.633 12.994.022 15.157.741

Terceiros 150.918.732 130.088.577 134.103.177

Patrimônio Líquido 12.799.517 12.193.066 11.959.580

Atribuível à controladora 12.146.942 11.350.864 11.162.853

Participação dos não controladores 652.575 842.202 796.727

TOTAL DO PASSIVO 184.650.882 155.275.665 161.220.498

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Lucro 545.160 290.746

Atribuível à controladora 418.755 218.432

Participações dos não controladores 126.405 72.314

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

129

d) Recursos de Consórcios

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Previsão mensal de recursos a receber de consorciados 290.332 264.199 242.343

Obrigações do grupo por contribuições 14.626.122 13.133.401 11.669.315

Consorciados - bens a contemplar 13.341.199 11.990.432 10.576.634

(Em Unidades)

Quantidade de grupos administrados 237 294 375

Quantidade de consorciados ativos 700.994 653.538 650.970

Quantidade de bens a entregar a consorciados contemplados 60.383 55.366 55.353

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Quantidade de bens (em unidades) entregues no período 57.855 57.635

e) Cessão de Empregados a Órgãos Externos

As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei n.º 10.470/2002 e pelo Decreto n.º 9.144/2017.

1º Semestre/2018 1º Semestre/2017

Quantidade de Empregados

Cedidos(1) Custo no Período

Quantidade de Empregados Cedidos (1)

Custo no Período

Com ônus para o Banco

Entidades sindicais 210 18.538 210 18.292

Outros órgãos/entidades 2 486 2 466

Entidades controladas e coligadas 3 700 2 716

Sem ônus para o Banco (2)

Governos Federal, Estadual e Municipal 196 -- 222 --

Órgãos externos (Cassi, Previ, Economus, Fusesc e PrevBep) 543 -- 533 --

Entidades dos funcionários 83 -- 69 --

Entidades controladas e coligadas 569 -- 568 --

Total 1.606 19.724 1.606 19.474

(1) Posição no último dia do período.

(2) No 1º Semestre/2018, o Banco foi ressarcido em R$ 247.824 mil, referente aos custos com empregados cedidos sem ônus.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado

130

f) Remuneração de Empregados e Dirigentes

Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil (Em Reais):

30.06.2018 31.12.2017 30.06.2017

Menor salário 2.718,73 2.718,73 2.645,97

Maior salário 45.489,12 45.489,12 44.271,65

Salário Médio 6.407,00 7.323,05 7.079,13

Dirigentes

Presidente 68.781,86 68.781,86 68.781,86

Vice-presidente 61.564,83 61.564,83 61.564,83

Diretor 52.177,45 52.177,45 52.177,45

Conselheiros

Conselho Fiscal 5.948,54 5.490,96 5.490,96

Conselho de Administração 5.948,54 5.490,96 5.490,96

Comitê de Auditoria - Titular 48.572,80 46.959,71 46.959,71

Comitê de Riscos e de Capital (1) 48.572,80 46.959,71 --

(1) Criado em 18.09.2017.

g) Política de Seguros de Valores e Bens

Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e

bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros.

Seguros vigentes em 30.06.2018

Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio

Seguro imobiliário para as imobilizações próprias relevantes 1.154.939 6.230

Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1) 154.570 307

Demais 607.250 4.634

Total 1.916.759 11.171

(1) Refere-se à cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva.

h) Exercício de opção - Banco Patagonia

Em 15.06.2018, acionistas minoritários do Banco Patagonia exerceram a opção de venda de suas participações para o

Banco, conforme fato relevante, divulgado nesta data. Com a transação, o BB passará a reconhecer 80,38% do resultado

gerado pelo Banco Patagonia.

A operação está condicionada às aprovações do Bacen e do Banco Central da República Argentina.

i) Reestruturação de parceria com Grupo Segurador BB Mapfre

O Banco, em 26.06.2018, comunicou ao mercado a reestruturação da parceria com o Grupo Segurador BB Mapfre e,

juntamente com a BB Seguridade e a BB Seguros Participações S.A., celebrou Acordo de Reestruturação de Parceria

com a Mapfre S.A., a Mapfre Internacional S.A. e a Mapfre Brasil Participações S.A., que prevê uma reorganização

societária.

A operação tem por objetivo aumentar a ênfase na comercialização de produtos de seguro no canal bancário, com o

aperfeiçoamento dos serviços prestados ao cliente do BB e na maximização da geração de valor para seus acionistas.

A concretização da reorganização societária está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes,

incluindo as aprovações aplicáveis dos órgãos reguladores.

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KPMG Auditores Independentes

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70070-120 - Brasília/DF - Brasil

Caixa Postal 8587 - CEP 70312-970 - Brasília/DF - Brasil

Telefone +55 (61) 2104-2400, Fax +55 (61) 2104-2406

www.kpmg.com.br

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis consolidadas

Ao

Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do

Banco do Brasil S.A.

Brasília-DF

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco do Brasil S.A. (“Banco”)

que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2018 e as respectivas

demonstrações do resultado para os períodos de três e seis meses findos nessa data e

das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses

findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo

das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam, em todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, consolidada do Banco do Brasil

S.A. em 30 de junho de 2018, o desempenho consolidado de suas operações e os seus

respectivos fluxos de caixa consolidado para o período de seis meses findo nessa data, de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas

a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como de forma condizente com as normas

expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações

Trimestrais.

Base para Opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas

na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações

contábeis consolidadas”. Somos independentes em relação ao Banco e suas controladas

de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do

Contador e nas Normas Profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e

cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para

fundamentar nossa opinião.

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Principais assuntos de auditoria

Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram

os mais significativos em nossa auditoria para o período de seis meses corrente. Esses

assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis

consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações

contábeis consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses

assuntos.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Conforme mencionado nas notas explicativas n.os 4g e 10 das demonstrações contábeis

consolidadas, para fins de mensuração da provisão para créditos de liquidação duvidosa, o

Banco classifica suas operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos

sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito,

em nove níveis de risco, levando em consideração fatores e premissas como atraso,

situação econômico financeira, grau de endividamento, setor de atividade econômica,

características das garantias e demais fatores e premissas da Resolução CMN 2.682/1999,

sendo “AA” o risco mínimo e “H” o risco máximo. O Banco aplica inicialmente os

percentuais de perda determinados pela Resolução a cada nível de risco para fins de

cálculo da provisão e complementa, quando necessário, suas estimativas com base em

estudos internos. A classificação das operações de crédito em níveis de risco envolve

premissas e julgamentos do Banco, baseados em suas metodologias internas de

classificação de risco, e a provisão para créditos de liquidação duvidosa representa a

melhor estimativa do Banco quanto as perdas da carteira. Devido à relevância das

operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de

câmbio, outros créditos com características de concessão de crédito e ao grau de

julgamento relacionado à estimativa de provisão para créditos de liquidação duvidosa,

consideramos que este é um dos principais assuntos de auditoria.

Como nossa auditoria conduziu esse assunto

Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos relevantes, e com o auxílio dos

nossos especialistas de sistemas avaliamos os controles gerais de tecnologia da

informação e controles chaves automatizados relativos aos processos de classificação,

aprovação, registro e atualização que suportam as metodologias internas de avaliação dos

ratings das operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre

contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito, e as

principais premissas utilizadas no cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Nós também avaliamos, com base em amostragem, se o Banco atendeu aos requisitos

mínimos estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/1999, relacionados com a apuração

da provisão para créditos de liquidação duvidosa. Analisamos também se as divulgações

efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas

n.os 4g e 10, estão de acordo com as regras aplicáveis.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,

consideramos aceitável o nível de provisionamento e as divulgações no contexto das

demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de seis

meses findo em 30 de junho de 2018.

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Valor de mercado de instrumentos financeiros

O Banco possui saldos relevantes de instrumentos financeiros derivativos e títulos e

valores mobiliários classificados como títulos disponíveis para venda e negociação

registrados a valor de mercado, conforme Circulares n° 3.068/2001 e n° 3.082/2002 do

Banco Central do Brasil, e informações divulgadas nas notas explicativas n.os 4e, 4f e 8

das demonstrações contábeis consolidadas. Para os instrumentos financeiros que não são

ativamente negociados e para os quais os preços e parâmetros de mercado não estão

disponíveis, a determinação do valor de mercado está sujeita a julgamentos significativos

do Banco para estimar esses valores. A utilização de diferentes técnicas de valorização e

premissas podem resultar em estimativas de valor de mercado significativamente

diferentes. Desta forma, consideramos a mensuração do valor de mercado desses

instrumentos financeiros como um dos principais assuntos de auditoria.

Como nossa auditoria conduziu esse assunto

Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos relevantes, e com o auxílio dos

nossos especialistas de sistemas avaliamos os controles gerais de tecnologia da

informação e controles chaves automatizados efetuados pelo Banco para mitigar o risco de

distorção nas demonstrações contábeis consolidadas decorrente de julgamento na

mensuração do valor de mercado dos instrumentos financeiros, principalmente aqueles

que dependem de modelos internos do Banco. Analisamos também, o processo de

aprovação pelo Banco das premissas utilizadas para a marcação a mercado, bem como os

cálculos efetuados na mensuração dos valores de mercado dos instrumentos financeiros.

Para uma amostra, com o suporte técnico de nossos especialistas em instrumentos

financeiros, avaliamos os modelos desenvolvidos pelo Banco para a determinação dos

valores de mercado e a razoabilidade dos dados, os parâmetros e informações incluídos

nos modelos de precificação utilizados e recalculamos os valores das operações.

Analisamos também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis

consolidadas, descritas nas notas explicativas n.os 4e, 4f e 8, estão de acordo com as

regras aplicáveis.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,

consideramos aceitável a mensuração dos valores de mercado dos instrumentos

financeiros no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto,

relativas ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2018.

Provisões e passivos contingentes - Trabalhistas, cíveis e fiscais

Conforme descrito nas notas explicativas n.os 4n e 27 das demonstrações contábeis

consolidadas, o Banco constitui provisão para demandas judiciais trabalhistas, cíveis e

fiscais, decorrentes de eventos passados, em que seja provável o desembolso financeiro e

o valor possa ser estimado de forma confiável. As estimativas do desfecho e do efeito

financeiro são determinadas pela natureza das ações e pelo julgamento do Banco, por

meio da opinião dos assessores jurídicos internos, com base nos elementos do processo,

complementadas pela experiência de demandas semelhantes. Devido a essa avaliação

realizada pelo Banco envolver estimativas complexas e relevantes para a mensuração das

Provisões e determinação das divulgações para Passivos Contingentes, consideramos

este como um dos principais assuntos de auditoria.

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Como nossa auditoria conduziu esse assunto

Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos relevantes, e com o auxílio dos

nossos especialistas de sistemas avaliamos os controles gerais de tecnologia da

informação e controles chaves automatizados relativos aos processos de cadastro,

avaliação de risco processual, cálculo da provisão massificada, condução dos processos e

etapas de encerramento. Nossos procedimentos incluíram ainda, a análise por

amostragem, da adequação da mensuração e reconhecimento da provisão e dos passivos

contingentes, quanto às constituições, reversões, risco processual das causas de assuntos

e valores relevantes, suficiência da provisão, bem como dados e informações históricas.

Analisamos as mudanças na estimativa em relação a períodos anteriores. Analisamos os

processos conduzidos pelos advogados terceirizados contratados pelo Banco, com base

em procedimentos de confirmação externa. Avaliamos também se as divulgações

efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas, descritas nas notas explicativas

n.os 4n e 27, estão de acordo com as regras aplicáveis e fornecem informações sobre a

natureza, exposição e valores provisionados ou divulgados relativas aos principais

processos em que o Banco está envolvido.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,

consideramos aceitável o nível de provisionamento e as divulgações no contexto das

demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de seis

meses findo em 30 de junho de 2018.

Benefícios a empregados

Conforme mencionado nas notas explicativas n.os 4l e 26 das demonstrações contábeis

consolidadas, o Banco é patrocinador de entidades fechadas de previdência complementar

e de saúde suplementar que asseguram a complementação de benefícios de

aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. Parte relevante dos planos de

aposentaria dessas entidades são classificados como planos de benefício definido e os

valores decorrentes do patrocínio do Banco nesses planos são reconhecidos de acordo

com a Deliberação CVM n.º 695/2012. As obrigações desses planos são calculadas com

referência a uma série de premissas atuariais, incluindo taxa de desconto, inflação e taxa

de mortalidade. Devido à complexidade e julgamento envolvidos no tratamento e

mensuração dessas premissas e ao impacto relevante que eventuais mudanças teriam

sobre as demonstrações contábeis, consideramos que este é um dos principais assuntos

de auditoria.

Como nossa auditoria conduziu esse assunto

Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos do Banco quanto à

determinação das premissas utilizadas para fins de mensuração da obrigação atuarial,

bem como a avaliação do Banco quanto à aderência dessas premissas. Com auxílio de

nossos atuários, realizamos análise da razoabilidade e sensibilidade das principais

premissas utilizadas e informadas nos relatórios atuariais dos planos de benefícios

relevantes, assim como a adequação dos valores do passivo atuarial e base de dados

utilizada nos cálculos efetuados pelos atuários externos. Analisamos a contabilização das

transações envolvendo os planos de aposentadoria e avaliamos também a adequação das

divulgações nas demonstrações contábeis consolidadas, especificamente à análise de

sensibilidade do valor líquido de passivo de benefício definido em relação às premissas

atuariais utilizadas e demais regras aplicáveis.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,

consideramos aceitável a mensuração das obrigações atuariais no contexto das

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demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de seis

meses findo em 30 de junho de 2018.

Projeção de resultados futuros para a realização de ativos relativos a créditos

tributários

As demonstrações contábeis consolidadas incluem ativos relativos a créditos tributários

(notas explicativas n.os 4h e 24e e 24f das demonstrações contábeis consolidadas), cuja

realização está suportada por estimativas de rentabilidade futura baseadas no plano de

negócios e orçamento preparados pelo Banco. Para elaborar as projeções de resultados

futuros, o Banco adota premissas baseadas em suas estratégias corporativas e no cenário

macroeconômico, considerando o desempenho atual e passado e o crescimento esperado

no mercado de atuação. Devido à relevância das estimativas de rentabilidade futura e do

impacto que eventuais mudanças nas premissas dessas estimativas poderiam gerar nas

demonstrações contábeis consolidadas, consideramos essa área como um dos principais

assuntos de auditoria.

Como nossa auditoria conduziu esse assunto

Avaliamos o desenho e a efetividade dos controles internos chave relacionados ao

processo do Banco quanto a determinação e aprovação das premissas utilizadas para fins

de projeção de lucros para realização de ativos relativos a créditos tributários. Analisamos,

com suporte técnico de nossos especialistas em finanças corporativas, à adequação das

projeções de resultado e das premissas de rentabilidade futura. Foram avaliadas a

razoabilidade das premissas utilizadas pelo Banco e se essas estavam consistentes com

as metodologias de avaliação comumente utilizadas no mercado. Avaliamos as bases de

apuração em que são aplicadas as alíquotas vigentes dos tributos e o estudo de

capacidade de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários). Avaliamos

também se as divulgações efetuadas nas demonstrações contábeis consolidadas estão de

acordo com as regras aplicáveis.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,

consideramos aceitável a mensuração dos valores recuperáveis dos ativos acima

especificados no contexto das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em

conjunto, relativas ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2018.

Participações Societárias

Conforme mencionado nas notas explicativas n. os 3a, 5 e 14 das demonstrações contábeis

consolidadas, o Banco possui participações societárias em diversas entidades e

segmentos de negócios, com estruturas específicas de investimentos, as quais são

controladas por meio de estruturas de Governança Corporativa.

Essas investidas registram estimativas contábeis que afetam o resultado das

demonstrações consolidadas de forma relevante, sendo elas: (i) mensuração de provisões

para contingências de natureza fiscal, cível e trabalhista, que envolve julgamento

significativo quando a conclusão dos processos judiciais e os valores envolvidos; (ii)

mensuração das provisões técnicas relacionadas a contratos de seguros e previdência,

que envolvem, entre outras, expectativas de sinistralidade, mortalidade, longevidade,

tempo de permanência e taxas de juros e (iii) ágio na aquisição de investimentos cuja

realização está suportada por estimativas de rentabilidade futura baseada no plano de

negócios e orçamento preparados pelo Banco. Devido à relevância e julgamentos

envolvidos na mensuração dessas estimativas nas investidas e o impacto que eventuais

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mudanças nas premissas teriam sobre as demonstrações contábeis consolidadas,

consideramos esse assunto significativo para a nossa auditoria.

Como nossa auditoria endereçou esse assunto Os nossos procedimentos de auditoria nas investidas incluíram a nossa participação no planejamento dos procedimentos efetuados pelos auditores independentes das investidas relevantes, a qual incluiu a discussão dos riscos de auditoria, e resultou no envio de instruções específicas aos auditores das investidas. Realizamos reuniões com os auditores responsáveis pelas investidas relevantes para avaliação das evidências de auditoria obtidas sobre a mensuração das provisões para contingências, das provisões técnicas relacionadas a contratos de seguros e previdência e avaliação da recuperação de ágios na aquisição de investimentos. Analisamos as comunicações e os relatórios enviados pelos auditores das investidas, bem como os procedimentos realizados e as conclusões obtidas, especificamente com relação a determinação da materialidade, o efeito de distorções não corrigidas e procedimentos de auditoria executados para responder aos riscos, em especial os relativos a provisões para contingências, provisões técnicas relacionadas a contratos de seguros e previdência e avaliação do valor recuperável dos ágios.

Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima descritos,

consideramos aceitável o saldo de participações societárias e as divulgações no contexto

das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao período de

seis meses findo em 30 de junho de 2018.

Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado

A demonstração consolidada do valor adicionado (DVA) referente ao período de seis

meses findo em 30 de junho de 2018, elaborada sob a responsabilidade da Administração

do Banco, cuja apresentação não é requerida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil

aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,

foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das

demonstrações contábeis do Banco. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa

demonstração está conciliada com as demonstrações contábeis e registros contábeis,

conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos

no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa

opinião, essa demonstração do valor adicionado foi elaborada, em todos os aspectos

relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e é consistente

em relação às demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto

Demonstrações contábeis individuais

O Banco elaborou um conjunto completo de demonstrações contábeis individuais para o

período de seis meses findo em 30 de junho de 2018 de acordo com práticas contábeis

adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do

Brasil, bem como de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de

Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais, apresentadas

separadamente, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado,

não contendo qualquer modificação, datado de 07 de agosto de 2018.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis consolidadas e o

relatório do auditor

A Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem

o Relatório da Administração.

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Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas não abrange o Relatório

da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse

relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis consolidadas, nossa

responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse

relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis

consolidadas ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta

estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que

há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse

fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações

contábeis consolidadas

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das

demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim

como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas

expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações

Trimestrais e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a

elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente

se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, a Administração é responsável

pela avaliação da capacidade do Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável,

os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil

na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas a não ser que a Administração

pretenda liquidar o Banco e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha

nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança do Banco e suas controladas são aqueles com

responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações

contábeis.

Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações contábeis

consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis

consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante,

independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo

nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia

de que uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria sempre detectarão as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções

podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,

individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável,

as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações

contábeis.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e

internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo

profissional ao longo da auditoria. Além disso:

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Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis

consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e

executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos

evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de

não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de

erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio,

falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos

procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de

expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco e suas controladas.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.

Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe

incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida

significativa em relação à capacidade de continuidade operacional do Banco e suas

controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em

nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis

consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem

inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria

obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o

Banco e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,

inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis consolidadas representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações

financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião

sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção,

supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de

auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos,

do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas, de auditoria,

inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos

durante nossos trabalhos.

Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos

com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e

comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar,

consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas

salvaguardas.

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Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança,

determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das

demonstrações contábeis do período corrente, e que, dessa maneira constituem os principais

assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos

que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública de um assunto, ou quando, em

circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deveria ser comunicado

em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação poderiam, dentro de

uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público. Brasília, 07 de agosto de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF João Paulo Dal Poz Alouche

Contador CRC 1SP245785/O-2

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

140

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

I. Introdução

O Comitê de Auditoria do Banco do Brasil (Coaud), órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração

(CA), é composto atualmente por três membros, sendo um integrante do Conselho e todos independentes e nomeados

pelo CA.

O Banco do Brasil optou pela constituição de comitê de auditoria único (Coaud único) para o Banco Múltiplo e as seguintes

subsidiárias: BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BB DTVM), BB Banco de

Investimento S.A. (BB BI), BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (BB Leasing), BB Administradora de Cartões de

Crédito S.A. (BB Cartões), BB Administradora de Consórcios S.A. (BB Consórcios), Besc Distribuidora de Títulos e Valores

Mobiliários S.A. (Bescval), Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros, Ativos Gestão S. A. – Gestão de Cobrança

e Recuperação de Crédito, BB Elo Cartões Participações S.A. (BB Elo) e BB Turismo Viagens e Turismo Ltda (BBTur).

II. Responsabilidades

O Coaud tem suas atribuições definidas pela Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), Decreto Regulamentar nº 8.945/2016,

Resolução CMN 3.198/2004, Programa Destaque em Governança das Estatais (PDGE), Estatuto Social do BB e por seu

Regimento Interno.

Os administradores do Banco do Brasil e de suas subsidiárias são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das

demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controles internos efetivos e zelar pela conformidade das

atividades às normas legais e regulamentares.

O Comitê de Riscos e de Capital (Coris) assessora o CA em suas funções relativas à gestão de riscos e de capital, de

forma unificada, para as instituições integrantes do Conglomerado Prudencial do BB. O Coaud avalia e monitora as

exposições a riscos mediante interação e atuação conjunta com o Coris.

A Auditoria Interna (Audit) responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos a que o

Conglomerado está exposto, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação

da governança e dos controles internos, por meio de verificações quanto a sua qualidade, suficiência, cumprimento e

efetividade.

A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações contábeis do Banco Múltiplo e das

subsidiárias abrangidas pelo Coaud, além de outras empresas que integram o Conglomerado Banco do Brasil. Avalia,

também, no contexto desse trabalho, a qualidade e suficiência dos controles internos relevantes para a elaboração e

adequada apresentação das demonstrações contábeis.

III. Atividades do período

As atividades desenvolvidas, conforme Plano Anual de Trabalho aprovado pelo CA, registradas em atas de reuniões,

cobriram o conjunto de responsabilidades atribuídas ao Comitê.

Realizou 127 reuniões no primeiro semestre com representantes da administração do BB e subsidiárias que aderiram ao

Coaud único, auditorias interna e independente, além de atividades internas. Ademais, reuniu-se com os Conselhos de

Administração e Fiscal, Presidente do BB e representantes do Banco Central do Brasil para reportar resumo de suas

atividades.

Nessas reuniões abordou, em especial, assuntos relacionados ao sistema de controles internos, aspectos contábeis,

carteira de crédito, provisões, perdas operacionais, processos de gestão de riscos e de capital, prevenção e combate à

lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (PLD/FT), resultado atuarial, transações com partes relacionadas,

ética corporativa, ouvidoria, dependências no exterior, entidades ligadas e recomendações emitidas pelas auditorias

interna e independente e por órgãos externos de fiscalização e controle. Nas situações em que identificou possibilidades

de melhoria, recomendou aprimoramentos.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

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Como parte de suas atividades, os membros participaram de eventos de atualização e aperfeiçoamento em temas

relacionados à sua atuação.

Não chegou ao conhecimento do Coaud a existência e/ou evidências de fraudes de qualquer valor e de inobservância de

normas legais e regulamentares que pudessem colocar em risco a continuidade da instituição, perpetradas pela

administração ou por terceiros.

IV. Auditoria Interna

O Coaud supervisiona as atividades desenvolvidas pela Audit e avalia, por meio de instrumental técnico formal, sua

independência, objetividade, qualidade e efetividade.

Realizou reuniões mensais com a Unidade para conhecer as conclusões dos trabalhos, principais preocupações,

acompanhar sua atuação e o cumprimento de suas atribuições. Dentre outros temas, tratou com a Audit sobre PLD/FT,

inovação tecnológica, auditoria contínua, programa destaque em governança das estatais, transações com partes

relacionadas, provisões, crédito, gestão de riscos BB e entidades ligadas, resultado atuarial, recomendações de auditorias

e relatórios recebidos de órgãos reguladores do Brasil e do exterior.

V. Auditoria Independente

O Coaud supervisiona a prestação de serviços de auditoria contábil pelos auditores independentes e avalia, por meio de

instrumental técnico próprio, sua independência, e a qualidade e a adequação de tais serviços às necessidades da

Instituição. Além disso, avalia, previamente à contratação, a existência de conflitos na prestação de outros serviços às

empresas do Conglomerado.

No período, realizou reuniões com a KPMG com o objetivo de conhecer e acompanhar o planejamento para 2018, avaliar

os resultados dos principais trabalhos realizados e examinar suas conclusões e recomendações. Entre os temas

discutidos, destacam-se: verificações especiais e inspeções do Bacen, provisões, cálculos atuariais, depósitos judiciais,

transações com partes relacionadas, participações societárias, créditos tributários, demonstrações contábeis,

materialidade, principais assuntos de auditoria (PAA) e normas de auditoria aplicáveis.

VI. Sistema de controles internos (SCI)

A avaliação da efetividade do SCI pelo Coaud é fundamentada principalmente nos resultados dos trabalhos realizados

pelas auditorias interna e independente, pelos órgãos externos de fiscalização e controle, pela Diretoria de Controles

Internos (Dicoi), e em informações e documentos requisitados a outras áreas do Banco e também em suas próprias

análises.

VII. Transações com Partes Relacionadas (TPR)

Com o objetivo de avaliar e monitorar a adequação das transações com partes relacionadas (TPR), em conjunto com a

administração e a Audit, o Comitê realizou reuniões com as áreas de primeira e de segunda linhas de defesa e com as

auditorias interna e independente nas quais tratou do assunto e avaliou as transações mais relevantes ocorridas no

período. O tema tem sido objeto de permanente atenção do Comitê e vem apresentando evolução na governança e nos

controles instituídos.

VIII. Razoabilidade dos parâmetros e resultado atuarial dos planos de benefício mantidos pelos fundos

de pensão

O Coaud realizou reuniões com as áreas responsáveis pelo processo de avaliação atuarial do Banco em relação aos

fundos de pensão patrocinados, solicitou trabalho e análises sobre o tema, realizou debates, conheceu e discutiu as

conclusões dos trabalhos das auditorias interna e independente e avaliou os resultados apresentados pelos fundos.

Dentre outros temas, abordou os aspectos regulatórios, o processo atuarial no Banco e as principais premissas atuariais,

como taxa de desconto atuarial, tábuas de mortalidade, taxa de crescimento salarial, além de impactos decorrentes de

análises de sensibilidade efetuadas em premissas atuariais.

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

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IX. Exposição a risco

O Coaud realizou reuniões com o Coris para discutir e trocar informações relevantes identificadas no âmbito de atuação

dos dois comitês. Também realizou reuniões com as áreas gestoras de riscos e de capital.

X. Demonstrações contábeis

O Coaud examinou o resumo das práticas contábeis adotadas e analisou mensalmente as principais variações dos saldos

e suas respectivas causas, do BB e das entidades que aderiram ao Coaud único, a partir das demonstrações contábeis

e de informações fornecidas pela Diretoria Contadoria.

Revisou as demonstrações consolidadas do BB, inclusive notas explicativas, o relatório da administração e o relatório do

Auditor Independente, datado de 07/08/2018, sem ressalvas, relativos a 30/06/2018.

XI. Recomendações do Comitê de Auditoria

Recomendou ao Conselho de Administração (CA) a contratação da auditoria independente e realizou manifestações ao

CA, dentre outras, em relação ao regulamento e relatório anual de atividades da Audit; aos relatórios do SCI; às transações

com partes relacionadas; à revisão do programa de integridade; à carta anual de políticas públicas; e, ao resumo do plano

de recuperação do BB.

Emitiu recomendações à administração envolvendo os principais temas relacionados às suas atribuições, a exemplo de

melhorias no processo de PLD/FT e na eficiência operacional; transações com partes relacionadas e competências e

alçadas.

XII. Conclusões

Com base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação,

concluiu que:

a) o sistema de controles internos é adequado ao porte e à complexidade dos negócios do Conglomerado e objeto

de permanente atenção por parte da administração;

b) a Auditoria Interna é efetiva, dispõe de estrutura e orçamento suficientes ao desempenho de suas funções e

atua com independência, objetividade e qualidade;

c) a Auditoria Independente é efetiva e não foi reportada nenhuma ocorrência que pudesse comprometer sua

independência;

d) as transações com partes relacionadas avaliadas e monitoradas no período observaram as normas aplicáveis e

não foi identificada a existência de ocorrências de inadequação;

e) os principais parâmetros dos cálculos atuariais dos planos de benefícios dos fundos de pensão patrocinados são

razoáveis e alinhados às melhores práticas de mercado;

f) as principais exposições a riscos vêm sendo gerenciadas adequadamente pela administração;

g) as demonstrações contábeis do semestre findo em 30/06/2018 foram elaboradas em conformidade com as

normas legais e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central do Brasil, e refletem, em seus aspectos relevantes, a situação patrimonial e financeira

naquela data.

Brasília-DF, 07 de agosto de 2018.

Antônio Carlos Correia

Luiz Serafim Spinola Santos Marcos Tadeu de Siqueira

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

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DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em conformidade com o artigo 25, inciso VI, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revisamos as

Demonstrações Financeiras do Banco do Brasil S.A. relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2018 e, baseados

nas discussões subsequentes, concordamos que tais Demonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos

relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.

Brasília (DF), 06 de agosto de 2018.

Paulo Rogério Caffarelli

Presidente

Antônio Gustavo Matos do Vale Bernardo de Azevedo Silva Rothe

Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Gestão Financeira e de

Relações com Investidores Gueitiro Matsuo Genso João Pinto Rabelo Júnior

Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Operações e Suprimentos

José Eduardo Pereira Filho

Marcelo Augusto Dutra Labuto

Vice-Presidência de Governo Vice-Presidência de Negócios de Varejo

Marcio Hamilton Ferreira

Tarcisio Hübner

Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos

Vice-Presidência de Agronegócios

Walter Malieni Junior

Vice-Presidência de Negócios de Atacado

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

1º Semestre de 2018

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DECLARAÇÃO DOS MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Em conformidade com o artigo 25, inciso V, da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseados em

nosso conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados

de auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da KPMG Auditores Independentes, de 07.08.2018,

não havendo qualquer discordância.

Brasília (DF), 07 de agosto de 2018.

Paulo Rogério Caffarelli

Presidente

Antônio Gustavo Matos do Vale Bernardo de Azevedo Silva Rothe

Vice-Presidência de Tecnologia Vice-Presidência de Gestão Financeira e de

Relações com Investidores Gueitiro Matsuo Genso João Pinto Rabelo Júnior

Vice-Presidência de Distribuição de Varejo Vice-Presidência de Gestão de Pessoas, Operações e Suprimentos

José Eduardo Pereira Filho

Marcelo Augusto Dutra Labuto

Vice-Presidência de Governo Vice-Presidência de Negócios de Varejo

Marcio Hamilton Ferreira

Tarcisio Hübner

Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos

Vice-Presidência de Agronegócios

Walter Malieni Junior

Vice-Presidência de Negócios de Atacado

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Demonstrações Contábeis Consolidadas

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MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTE Paulo Rogério Caffarelli VICE-PRESIDENTES Antônio Gustavo Matos do Vale Bernardo de Azevedo Silva Rothe Gueitiro Matsuo Genso João Pinto Rabelo Júnior José Eduardo Pereira Filho Marcelo Augusto Dutra Labuto Marcio Hamilton Ferreira Tarcisio Hübner Walter Malieni Junior DIRETORES Adriano Meira Ricci Alexandre Alves de Souza Carla Nesi Carlos Alberto Araujo Netto Carlos Renato Bonetti Cicero Przendsiuk Edson Rogério da Costa Eduardo Cesar Pasa Ênio Mathias Ferreira Fabiano Macanhan Fontes Fernando Florencio Campos Gustavo de Souza Fosse José Caetano de Andrade Minchillo José Eduardo Moreira Bergo José Ricardo Fagonde Forni Leonardo Silva de Loyola Reis Lucinéia Possar Marcio Luiz Moral Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Túlio de Oliveira Mendonça Marco Túlio Moraes da Costa Marcos Renato Coltri Marvio Melo Freitas Nilson Martiniano Moreira Reinaldo Kazufumi Yokoyama Rogério Magno Panca Simão Luiz Kovalski

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Beny Parnes Daniel Sigelmann Fabiano Felix do Nascimento Fabrício da Soller Julio Cesar Costa Pinto Luis Otavio Saliba Furtado Luiz Serafim Spinola Santos Paulo Rogério Caffarelli CONSELHO FISCAL Aldo César Martins Braido Christianne Dias Ferreira Felipe Palmeira Bardella Giorgio Bampi Mauricio Graccho de Severiano Cardoso COMITÊ DE AUDITORIA Antônio Carlos Correia Luiz Serafim Spinola Santos Marcos Tadeu de Siqueira CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017601/O-5 CPF 541.035.920-87 Daniel André Stieler Contador CRC-DF 013931/O-2 CPF 391.145.110-53

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