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7/25/2019 Análise Do Discurso e Pragmática http://slidepdf.com/reader/full/analise-do-discurso-e-pragmatica 1/54 APANHADÃO ANÁLISE DE DISCURSO E PRAGMÁTICA Atenção: Para responder às questões numeradas de 1 a 7, considere, nos fragmentos textuais 1, 2 e 3, o ponto de vista dos diferentes usurios a respeito das formas de incorporação, aceitação e recusa de novos termos num determinado estgio da !"ngua, #em como as estrat$gias uti!i%adas para convencer os !eitores& 1' (ipotr$!ico ( o )ipotr$!ico& * termo $ novo, de impesquisada origem e ainda sem de+nição que !)e apan)e em todas as p$ta!as o signi+cado& a#e-se, s., que vem do #om portugu/s& Para a prtica, tome-se )ipotr$!ico querendo di%er: antipodtico, sengraçante impri%ido0 ou, ta!ve%, vice-dito: indiv"duo pedante, importuno agudo, fa!to de respeito para com a opinião a!)eia& o# mais que, tratando-se de pa!avra inventada, e, como adiante se ver, em#irrando o )ipotr$!ico em não to!erar neo!ogismos, começa e!e por se negar nomina!mente a pr.pria exist/ncia& omos todos, neste ponto, um tento ou cento )ipotr$!icos a!vo o excepto, um neo!ogismo contunde, confunde, quase ofende& Perspica-nos a in$rcia que sonea em cada canto do esp"rito, e que se refeste!a com #ons )#itos estadados& e $ que um não se assuste: saia todo-o-mundo a empinar voc#u!os seus, e aonde $ que se vai dar com a !"ngua tida e )erdada Assenta-nos #em a mod$stia de ac)ar que o novo não va!er o ve!)o0 austa-se à me!)or prud/ncia re!egar o progresso no passado, &&&' 4e acordo, concedemos& 5as so# c!usu!a: a de que o termo engen)ado ven)a tapar um va%io& &&&' * #om portugu/s, )omem-de- #em e muit"ssimo inte!igente, mas que, quando ou quando, neo!ogi%ava, segundo suas necessidades "ntimas& 6oão uimarães 8osa, Tutaméia - Terceiras estórias, 197' 2' ;eo!ogismo <oram-se neo!ogismos todos os dias, e pior $ que nem sempre se podem ga#ar de fe!i%es as novas criações& =opa-se agora com freq>/ncia nos noticirios do orna!ismo o desgracioso ver#o so!ucionar& ?screve um !oca!ista numa fo!)a s$ria, sisuda, circunspecta e grave: @;o prop.sito de so!ucionar simu!taneamente a questão em todos os seus prismas, parece conveniente que o ongresso autori%e o overno a con+ar o estudo deste assunto a um urisconsu!to de recon)ecida compet/ncia&&& @ 6orna! do om$rcio, de B-C-191B' ?squecendo-se de que existe o ver#o reso!ver, e não perce#endo que entre so!ução e reso!ver ) parentesco de forma são pa!avras de uma mesma fam"!ia', os noticiaristas inventam so!ucionar que não va!e mais nem di% mais do que a ve!)a pa!avra& e vamos neste camin)o ou descamin)o de criar pa!avras novas, por pura preguiça, para não nos darmos ao tra#a!)o de a #uscar, a pa!avra pr.pria, ordinria, e existente0 se por esp"rito to!o de novidade, e não por precisão, adotamos como #om mode!o de so!ucionar, dentro em pouco veremos os su#stantivos produ%irem uma porção de ver#os não menos inDteis e não menos extraordinrios& egundo o tipo do inest$tico so!uciona, teremos invenções como estas: pretensionar, su#scricionar, comocionar, desi!usionar, traicionar, protecionar, conversacionar, contusionar, mo#i!i%acionar &&& Ema orgia de termos novos& 5rio Farreto, N!"ssims estu#s #a $"%&ua 'rtu&uesa, 191B' 3' G"ngua 5orta Ema nova ameaça paira so#re a !"ngua portuguesa& 4epois de os economistas e cientistas po!u"rem a D!tima Hor do !cio com termos estrangeiros de necessidade duvidosa, v/m agora os especia!istas em

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APANHADÃO ANÁLISE DE DISCURSO E PRAGMÁTICA

Atenção: Para responder às questões numeradas de 1 a 7, considere, nosfragmentos textuais 1, 2 e 3, o ponto de vista dos diferentes usurios arespeito das formas de incorporação, aceitação e recusa de novos termosnum determinado estgio da !"ngua, #em como as estrat$gias uti!i%adaspara convencer os !eitores&

1' (ipotr$!ico( o )ipotr$!ico& * termo $ novo, de impesquisada origem e ainda semde+nição que !)e apan)e em todas as p$ta!as o signi+cado& a#e-se, s., quevem do #om portugu/s& Para a prtica, tome-se )ipotr$!ico querendo di%er:antipodtico, sengraçante impri%ido0 ou, ta!ve%, vice-dito: indiv"duo pedante,importuno agudo, fa!to de respeito para com a opinião a!)eia& o# mais que,tratando-se de pa!avra inventada, e, como adiante se ver, em#irrando o)ipotr$!ico em não to!erar neo!ogismos, começa e!e por se negarnomina!mente a pr.pria exist/ncia& omos todos, neste ponto, um tento ou

cento )ipotr$!icos a!vo o excepto, um neo!ogismo contunde, confunde,quase ofende& Perspica-nos a in$rcia que sonea em cada canto do esp"rito,e que se refeste!a com #ons )#itos estadados& e $ que um não seassuste: saia todo-o-mundo a empinar voc#u!os seus, e aonde $ que se vaidar com a !"ngua tida e )erdada Assenta-nos #em a mod$stia de ac)ar queo novo não va!er o ve!)o0 austa-se à me!)or prud/ncia re!egar o progressono passado, &&&' 4e acordo, concedemos& 5as so# c!usu!a: a de que otermo engen)ado ven)a tapar um va%io& &&&' * #om portugu/s, )omem-de-#em e muit"ssimo inte!igente, mas que, quando ou quando, neo!ogi%ava,segundo suas necessidades "ntimas& 6oão uimarães 8osa, Tutaméia -Terceiras estórias, 197'2' ;eo!ogismo

<oram-se neo!ogismos todos os dias, e pior $ que nem sempre se podemga#ar de fe!i%es as novas criações& =opa-se agora com freq>/ncia nosnoticirios do orna!ismo o desgracioso ver#o so!ucionar& ?screve um!oca!ista numa fo!)a s$ria, sisuda, circunspecta e grave: @;o prop.sito deso!ucionar simu!taneamente a questão em todos os seus prismas, parececonveniente que o ongresso autori%e o overno a con+ar o estudo desteassunto a um urisconsu!to de recon)ecida compet/ncia&&& @ 6orna! doom$rcio, de B-C-191B' ?squecendo-se de que existe o ver#o reso!ver, enão perce#endo que entre so!ução e reso!ver ) parentesco de forma sãopa!avras de uma mesma fam"!ia', os noticiaristas inventam so!ucionar quenão va!e mais nem di% mais do que a ve!)a pa!avra& e vamos neste

camin)o ou descamin)o de criar pa!avras novas, por pura preguiça, paranão nos darmos ao tra#a!)o de a#uscar, a pa!avra pr.pria, ordinria, e existente0 se por esp"rito to!o denovidade, e não por precisão, adotamos como #om mode!o de so!ucionar,dentro em pouco veremos os su#stantivos produ%irem uma porção dever#os não menos inDteis e não menos extraordinrios& egundo o tipo doinest$tico so!uciona, teremos invenções como estas: pretensionar,su#scricionar, comocionar, desi!usionar, traicionar, protecionar,conversacionar, contusionar, mo#i!i%acionar &&& Ema orgia de termos novos&5rio Farreto, N!"ssims estu#s #a $"%&ua 'rtu&uesa, 191B'3' G"ngua 5ortaEma nova ameaça paira so#re a !"ngua portuguesa& 4epois de os

economistas e cientistas po!u"rem a D!tima Hor do !cio com termosestrangeiros de necessidade duvidosa, v/m agora os especia!istas em

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informtica com expressões como @de!etar@, @ressetar@ com um ou doisesses', @#acIup@ @et caetera@& Por que não usar os simp!es e portuguesesequiva!entes @apagar@, @re!igar@ e @c.pia de segurança@ J evidente que as!"nguas evo!uem rece#endo inHu/ncias umas das outras& 4e outro modo, opr.prio portugu/s não existiria, e n.s ainda estar"amos fa!ando o indo-europeu& em cair no extremo xen.fo#o dos franceses que, por força da !ei,pretendem e!iminar os ang!icismos, ) que se recon)ecer que devem existircertos !imites para a incorporação de termos de outros idiomas& ?m primeiro!ugar, $ preciso que não exista um equiva!ente verncu!o, ou sea, que anova pa!avra de fato enriqueça a !"ngua e não a deturpe dando-!)e apenasum sotaque estrangeiro& &&&' A #ata!)a contra o @informatiqu/s@ deve sertravada enquanto $ tempo, ou o idioma portugu/s correr o s$rio risco detornar-se a mais viva das !"ngua mortas& ($)a #e S* Pau$, 1-2 *pinião,K3LK3L9'

+, Ate%te 'ara a ma%eira cm tema é #ese%!$!i# em ca#a um#s ra&me%ts te.tuais e c%si#ere as se&ui%tes a/rma01es2

M& * texto 1 condu% a discussão de forma a exp!orar, ironicamente, o uso determos novos, contrastando formas de into!erNncia e possi#i!idades reais deuso&MM& * texto 2 condu% a discussão de forma a demonstrar a inuti!idade dequa!quer criação !ing>"stica, exemp!i+cando com o ocioso processo deformação que produ% so!ucionar&MMM& * texto 3 condu% a discussão de forma a demonstrar que osestrangeirismos ameaçam a identidade de uma !"ngua, fundamentando-sena )ist.ria da evo!ução !ing>"stica&J correto AP?;A o que se a+rma emA, I*F' MM&

' M e MM&4' M e MMM&?' MM e MMM&

3, Cm'ara%#-se s tr4s te.ts5 é crret a/rmar2A' =odos e!es adotam os mesmos crit$rios de incorporação de novos termosà !"ngua, em#ora distanciados no tempo e vo!tados para pD#!icos distintos&F' A discussão a respeito de neo!ogismos e estrangeirismos, nos tr/s textos,!eva em conta a preservação da unidade !ing>"stica&C, O te.t + #iere si&%i/cati!ame%te #s te.ts 3 e 6 7ua%t 8c%ce'09 #e u%i#a#e $i%&:"stica5 )era%0a e us*

4' egundo os tr/s textos, a incorporação de novos termos $ decorr/nciadas transformações da cu!tura e da sociedade&?' * texto 2 difere signi+cativamente dos textos 1 e 3 porque ne!e serecon)ece que a incorporação de termos novos à !"ngua deve o#edecer a!imites rigorosos, ditados pe!a norma cu!ta&

6, N te.t +5 autr5 a uti$i;ar term )i'tré$ic5 a'%ta 'ara a#i%<mica #a $"%&ua* Hi'tré$icA' $ apresentado como neo!ogismo e sua signi+cação $ de+nida por meio determos consagrados pe!o uso&=, #esi&%a a7ue$e 7ue %9 t$era %e$&isms5 'r#u;i%#-se5 cmiss5 eeit #e um 'ara#.*

' não est registrado em dicionrio, e nem poderia, porque foi forado forado sistema da !"ngua portuguesa&

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4' $ forado como neo!ogismo para que o autor possa discutir a fa!ta desenso dos que, reeitando o patrimOnio !ing>"stico, se arvoram eminventores&?' $ c!aramente formado por pre+xo e radica! !atinos, con+rmando a id$ia deque vem do #om portugu/s&

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>, ?ua%t a &4%er e 8 ma%eira cm tema é trata#5 é crreta/rmar2A' *s tr/s textos são argumentativos e, portanto, pertencem ao g/neroreHexivo&F' A argumentação apresentada pe!o fragmento 1 desenvo!ve-se dentro dascaracter"sticas do g/nero !iterrio, o que imp!ica uma ava!iação +cciona! einconsistente do tema&' A argumentação apresentada pe!o fragmento 2 desenvo!ve-se segundoas caracter"sticas puramente o#etivas que regem o g/nero didtico&D, Os tr4s te.ts !a$em-se #e #iere%tes estraté&ias 'ersuasi!as ee.'$ram as 'ssi@i$i#a#es # &4%er 'ara @ter a a#es9 # $eitr*?' A argumentação apresentada pe!o texto 2 desenvo!ve-se dentro dascaracter"sticas do g/nero orna!ismo opinativo, incitando a uma novacompreensão da !"ngua&

, D '%t #e !ista %étic5 %$ó&ic e rt&rB/c5 a se7:4%ciaSa$! e.ce't5 um %e$&ism c%tu%#e5 c%u%#e5 7uase e%#e

te.t +, a'rese%ta a se&ui%te caracter"stica2A' ;o ogo sonoro, ) uma a!iteração do fonema LIL, que apareceunicamente na re!ação entre as pa!avras contunde e confunde&F' A inc!usão do LpL no termo excepto torna-o, do ponto de vista dosigni+cante, um neo!ogismo&' *s termos contunde, confunde, ofende apresentam a oposição fon$tico-fono!.gica Lt L e LfL, cuo Dnico traço distintivo $ a sonoridade&4' *s termos contunde, confunde apresentam a oposição fon$tico-fono!.gica Lt L e LfL , cuo Dnico traço distintivo $ o ponto de articu!ação&E, Os terms c%tu%#e5 c%u%#e5 e%#e a'r.imam-se5 e%treutrs as'ects5 'e$a ass%<%cia c%stitu"#a 'r !&ais t%icas%eticame%te %asais*

, C%si#era%# te.t 6 e a a/rma092 A @ata$)a c%tra Fi%rmati7u4sF #e!e ser tra!a#a e%7ua%t é tem'5 u i#ima'rtu&u4s crrerB séri risc #e tr%ar-se a mais !i!a #as $"%&uasmrtas5 é crret a/rmar2A' A presença de metforas #$!icas $ um recurso ret.rico uti!i%ado parademonstrar a con)ecida verdade de que ) um Dnico conceito de idiomaportugu/s&F' A identidade da !"ngua portuguesa ser garantida, segundo a convicçãodo autor, pe!o purismo e pe!a xenofo#ia&' A rea! ameaça de morte sofrida pe!a !"ngua portuguesa deve-se

exc!usivamente aos termos criados pe!os especia!istas em informtica&D, O em're& # term Fi%rmati7u4sF5 mesm e%tre as'as5 a@a$aa i#éia # autr #e uma $"%&ua m%$"tica e resiste%te a %!sterms*?' * enriquecimento ou a deturpação da !"ngua dependem unicamente daconsci/ncia !ing>"stica do usurio&

, O te.t + é um e.em'$ #e cm Guimar9es Rsa e.'$icita erea$i;a sua c%ce'09 #e $"%&ua e $iteratura* Ta$ c%ce'09 sema%iestaA' pe!a recusa tota! das diversas normas !ing>"sticas do portugu/s&F' pe!a exp!oração de diferentes mecanismos !ing>"sticos com a +na!idade

de inventar pa!avras&

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C, 'e$a e.'$ra09 # 'rtu&u4s arcaic5 # c%tem'r<%e e #eutras $"%&uas5 cria%# uma es'écie #e &ramBtica*4' pe!a co!eta, no fa!ar mineiro, da tota!idade dos termos tomados comoinvenções suas&?' pe!o aproveitamento incondiciona! da cu!tura e, conseq>entemente, da!"ngua ta! como $ praticada pe!o sertaneo&

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, A m$eca#a %9 &sta #e re&ras5 muit me%s #e casti&s* O=rasi$ %e%ém %9 &sta #e $eis* N9 acre#ita 7ue e$as 'ssam serrea$me%te a'$ica#as e #etesta a i#éia #e 7ue tra%s&re#i-$as 'ssaresu$tar em 'u%i01es* O@ser!e as séries [email protected] rma#as 'rterms retira#s # te.t2M&a mo!ecada L o Frasi! nen$m0MM&regras L e!as L -!as&Mdenti+que a a+rmação correta:A' ?m M e MM, retoma-se o referente, su#stituindo-se o termo inicia! por umaexpressão nomina!equiva!ente&F' ?m M, retoma-se o referente, su#stituindo-se o termo inicia! por uma pr.-forma gramatica!0 e em MM, por pr.-formas pronominais&C, Em I5 retma-se reere%te5 su@stitui%#-se term i%icia$ 'rum &ru' %mi%a$ maisa@ra%&e%te em II5 su@stitui%#-se term i%icia$ 'r 'ró-rmas'r%mi%ais*

4' ?m M, o referente não $ retomado: m$eca#a e =rasi$ %e%ém não t/m omesmo referente0 em MM, as pr.-formas pronominais su#stituem o mesmotermo&?' ?m M e MM, retoma-se o referente: em M, su#stitui-se o termo inicia! por umgrupo nomina! menos a#rangente0 em MM, su#stitui-se o termo inicia! porgrupos nominais equiva!entes&

Mnstruções: Para responder às questões de nDmeros 9, 1K, 11 e 12,considere a carta a#aixo, de autoria de um estudante de segundo grau,enviada a um especia!ista em !"ngua portuguesa que assina uma co!una emum .rgão da imprensa&

Belo Aprazível, 26 de outubro de 1999.Ilmo. Senhor,

 ASSUNTO U!o de "a #ente" $omo pronome do $a!o reto eu e n%!.&u'to t'm'damente, al#uma! (#ura! no $en)r'o da #ram)t'$a normat'va tem!e e*pre!!ado de!+avor)vel ao u!o do "a #ente" $omo pronome do $a!oreto. O! pro+e!!ore! $on$ordam ue dentro do d')lo#o entre pe!!oa! -

 po!!ível e*pr'm'r!e !em ma'ore! $ompl'$a/0e!. No entanto, !ov'!$eralmente $ontra #ra+ar, na reda/o, e!te! do'! vo$)bulo!. Se#undoele!, $on!t'tu'!e erro me!mo.

 A!!'!t'ndo ao Bom 'a So 3aulo, 2451599, perd' a $onta de tanto! "a#ente" pronun$'ado! no trabalho da rep%rter. Salvo en#ano, ela +alou uma!

v'nte veze!. 7...8 omo e!tudante, e!tou preo$upado. Se o! e*poente!m)*'mo! de'*aram!e levar por e!ta onda ant'#ramat'$al, noe!taríamo! $am'nhando para a deter'or'za/o da #ram)t'$a normat'va:;!taríamo! v'vendo uma nova $ontra re+orma:<o' atrav-! da! pr'me'ra! aula! de #ram)t'$a do ve!t'bulando bem $omoda! aula! de #ram)t'$a do Tele$ur!o 2, ue a 'n$'d=n$'a tornou!eaparente 7o! pro+e!!ore! $omportam!e $omo verdade'ro! #ram)t'$o!. >o#oap%!, de!andam a de!tru'r o ue propu!eram8.7...8 Sua man'+e!ta/o !er) uma enorme $han$e para eu $onhe$er ma'!!obre a mob'l'dade do no!!o 'd'oma.

 Aten$'o!amente,O.<.

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J, Te.ts 7ue tratam #e 7uest1es i#e$ó&icas5 '$"ticas5 cu$turaisetc* a'rese%tam cm re7:4%cia5 e.'$"cita u im'$icitame%te5'si01es #i!er&e%tes* K cas # te.t acima5 % 7ua$5 a 'r'ósit#a 7uest9 # 'a#r9 $i%&:"stic5 est9 e.'ressas 'si01esi%!a#ras e 'si01es c%ser!a#ras* Nesse te.t5 a c%tra#i09a'arece %as se7:4%ciasA' al#uma! (#ura! no $en)r'o da #ram)t'$a normat'va tem !e e*pre!!adode!+avor)vel 5 !e#undo ele!, $on!t'tu'!e erro me!mo&F' dentro do d')lo#o - po!!ível e*pr'm'r!e !em ma'ore! $ompl'$a/0e! 5 !ov'!$eralmente $ontra #ra+ar, na reda/o...' !alvo en#ano, ela +alou uma! v'nte veze! L !e#undo ele!, $on!t'tu'!e errome!mo&4' e!taríamo! v'vendo uma nova $ontra re+orma: L de!andam a de!tru'r oue propu!eram.E, mobilidade de nosso idioma / deteriorização de nossa gramáticanormativa*

+, ?ue a $"%&ua 'rtu&uesa %9 é imutB!e$ estB a'rese%ta# cmum at %a e.'ress9A' e!taríamo! v'vendo uma nova $ontra re+orma:  )ip.tese expressa pe!ofuturo do pret$rito&=, a mobilidade do nosso idioma – 'ressu'si09 e.'ressa 'r%mi%a$i;a09*' o contexto da mat$ria est carregado do famoso "a #ente" - fatoexpresso pe!o ver#o @estar@&4' a mob'l'dade de no!!o 'd'oma Q pressuposição expressa pe!o artigode+nido&?' e!taríamo! v'vendo uma nova $ontra re+orma:   discurso indiretoexpresso pe!o futuro&

++, O autr # te.t ma%iesta 'recu'a09 cm us #e Fa &e%teFem !e; #e F%ósF* N e%ta%t5 em're&a utras rmas 7ue5 # '%t#e !ista c%ser!a#r 5 tam@ém s9 si%tmas #e #iscre'<%cia e%tre a'rBtica e a &ramBtica* S9 e.em'$s #e rmas i%!a#ras5 %9a@%a#as 'e$as &ramBticas %rmati!as2A' pre!tar aten/o no u!o em ve% de pre!tar aten/o ao u!o? mob'l'dade emve% de mov'mento.F' #ra+ar em ve% de e!$rever? pre!tar aten/o no u!o em ve% de pre!tar aten/o ao u!o.C, desfavorável em !e; #e desfavoravelmente; constitui-se erro em

!e; #e constitui erro.4' de!+avor)vel em ve% de de!+avoravelmente? propu!eram em ve% de proporam.?' al#uma! (#ura! no $en)r'o em ve% de al#uma! (#ura! do $en)r'o?mob'l'dade em ve% demov'mento.

+3, Em re$a09 a at5 me%ci%a# %a carta5 #e 'ressrese%si%arem a rma F%ósF e usarem a rma Fa &e%teF5 é crreta/rmar5 #e uma 'ers'ecti!a sci$i%&:"stica5 7ue e$esA, #isti%&uem a#e7ua#ame%te s &raus #e rma$i#a#e asscia#sa #iere%tes c%te.ts #e us #a ra$i#a#e e #a escrita*

F' descon)ecem as regras de uso dos pronomes pessoais em portugu/s&

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' apresentam um comportamento !ing>"stico incoerente, variandoa!eatoriamente no uso de @n.s@ e de @a gente@&4' insistem no ensino de formas em desuso na !"ngua, em#ora usem, e!esmesmos, formas inovadoras&?' t/m dDvidas quanto à maneira correta de se expressar diante de seusa!unos, pois não tiveram uma #oa formação pedag.gica&

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Mnstruções: Para responder as questões de nDmeros 13 e 1B, considere otexto a#aixo, de !arice Gispector, do !ivro A )ra #a estre$a&

1 3retendo, $omo @) 'n!'nue', e!$rever de modo $ada2 vez ma'! !'mple!. Al')! o mater'al de ue d'!ponho - par$o e !'n#elo dema'!, a! 'n+orma/0e! !obre o! per!ona#en! !o pou$a! e no mu'to elu$'dat'va!,4 'n+orma/0e! e!!a! ue peno!amente me v=m de m'm6 para m'm me!mo, - trabalho de $arp'ntar'a.C S'm, ma! no e!ue$er ue para e!$rever no'mportaD ou= o meu mater'al b)!'$o - a palavra. A!!'m -9 ue e!ta h'!t%r'a !er) +e'ta de palavra! ue !e a#rupam1 em +ra!e! e de!ta! !e evola um !ent'do !e$reto ue ultrapa!!a11 palavra! e +ra!e!. E $laro ue, $omo todo e!$r'tor,12 tenho a tenta/o de u!ar termo! !u$ulento! $onhe/o1 ad@et'vo! e!plendoro!o!, $arnudo! !ub!tant'vo! e verbo!1 to e!#u'o! ue atrave!!am a#udo! o ar em v'a! de

14 a/o, @) ue palavra - a/o, $on$orda'!: &a! no vou16 en+e'tar a palavra po'! !e eu to$ar no po da mo/a e!!e1Cpo !e tornar) em ouro  e a @ovem 7ela tem dezenove1D ano!8 e a @ovem no poder'a mord=lo, morrendo de19 +ome. Tenho ento ue +alar !'mple! para $aptar a !ua2 del'$ada e va#a e*'!t=n$'a. >'m'tome a hum'ldemente 21 ma! !em +azer e!tardalha/o de m'nha hum'ldade ue @)22 no !er'a hum'lde l'm'tome a $ontar a! +ra$a! aventura!2 de uma mo/a numa $'dade toda +e'ta $ontra ela. ;la2 ue dever'a ter ($ado no !erto de Ala#oa! $om ve!t'do24 de $h'ta e !em nenhuma dat'lo#ra(a, @) ue e!$rev'a to26 mal, !% t'nha at- o ter$e'ro ano pr'm)r'o. 3or !er '#norante

2C era obr'#ada na dat'lo#ra(a a $op'ar lentamente letra por 2D letra a t'a - ue lhe dera um $ur!o ralo de $omo bater F29 m)u'na. ; a mo/a #anhara uma d'#n'dade era en(m dat'l%#ra+a. ;mbora, ao ue pare$e, no aprova!!e na1 l'n#ua#em dua! $on!oante! @unta! e $op'ava a letra l'nda2 e redonda do amado $he+e a palavra "de!'#nar" de modo $omo em lín#ua +alada d'r'a "de!'#u'nar".

+6, N ra&me%t " Assim é que ... vaga eist!ncia." $i%)as # a $%5R#ri& reete s@re sua c%#uta #e %arra#r em A )ra #a estre$ae a!a$ia #esa/ #a tarea a 7ue se 'r's #esa/ s@retu# #e

A' resistir à tentação dos excessos de ret.rica, muito em#ora tais excessospudessem vir a aproxim-!o do comp!exo universo das experi/ncias daprotagonista&=, a$ca%0ar uma e$cu09 sim'$es 7ue5 ac$)e%# s si&%i/ca#scu$ts 7ue #as rases se #es're%#em5 se auste 8 c%#i09e.iste%cia$ #e Maca@éa*' perseguir a vivacidade das pa!avras, que est !onge de dominarinteiramente, para tornar convincente uma personagem que se expressa demodo simp!es e preciso&4' e!iminar de seu discurso qua!quer pa!avra ou frase que sugira um sentidoocu!to, para me!)or acentuar a o#etividade que marca as decisões de5aca#$a&

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?' tradu%ir em !inguagem despoada o rico mundo interior de umapersonagem em cuo discurso se formu!am as mais fundas especu!açõesexistenciais&

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+>, &imito-me a 'umildemente mas sem fazer estardal'aço demin'a 'umildade que (á não seria 'umilde limito-me a contar asfracas aventuras de uma moça numa cidade toda feita contra ela.S@re a estrutura # ra&me%t acima5 em 7ue se re'etiu i%"ci#a rase i%terrm'i#a 'e$s tra!ess1es5 é crret a/rmar 7ueA, a miss9 #e F)umi$#eme%teF5 %a rase retma#a5 usti/ca-se'r7ue sua re'eti09 %e&aria #ese # %arra#r #e mstrar-sem#est*F' a retomada do in"cio da frase ocorre porque a interfer/ncia dostravessões comprometeu a seq>/ncia do per"odo, que +caria incorreto sema repetição&' o adv$r#io @)umi!demente@ foi omitido na frase repetida porque o seuemprego seria inadequado, dada a nature%a do materia! da narrativa&4' a presença dos travessões permite que o sueito da enunciação con+rmeseu ponto de vista acerca da mat$ria a ser narrada&?' o narrador retoma a frase inicia! do per"odo porque, com a redundNncia,evita qua!quer am#ig>idade que desvie o !eitor do sentido deseado&

Mnstruções: Para responder às questões de nDmeros 1R a 19 considere ostextos a#aixo&

Te.t I A l'n#ua#em no - u!ada !omente para ve'$ular 'n+orma/0e!, '!to -, a+un/o re+eren$'al denotat'va da l'n#ua#em no - !eno uma entre outra!?entre e!ta! o$upa uma po!'/o $entral a +un/o de $omun'$ar ao ouv'nte a

 po!'/o ue o +alante o$upa de +ato ou a$ha ue o$upa na!o$'edade em ue v've. A! pe!!oa! +alam para !erem "ouv'da!", F! veze!

 para !erem re!pe'tada! e tamb-m para e*er$er uma 'nGu=n$'a no amb'enteem ue real'zam o! ato! l'n#Hí!t'$o!. O poder da palavra - o poder de

mob'l'zar a autor'dade a$umulada pelo +alante e $on$entr)la num atol'n#Hí!t'$o 7Bourd'eu, 19CC8. O! $a!o! ma'! ev'dente! em rela/o a tala(rma/o !o tamb-m o! ma'! e*tremo! d'!$ur!o polít'$o, !ermo na'#re@a, aula, et$. A! produ/0e! l'n#Hí!t'$a! de!te t'po, e tamb-m de outro!t'po!, adu'rem valor !e real'zada! no $onte*to !o$'al e $ultural apropr'ado.

 A! re#ra! ue #overnam a produ/o apropr'ada do! ato! de l'n#ua#emlevam em $onta a! rela/0e! !o$'a'! entre o +alante e o ouv'nte. Todo !er humano tem ue a#'r verbalmente de a$ordo $om ta'! re#ra!, '!to -, temue "!aber" a8 uando pode +alar e uando no pode, b8 ue t'po de$ontedo! re+eren$'a'! lhe !o $on!ent'do!, $8 ue t'po de var'edadel'n#Hí!t'$a - oportuno ue !e@a u!ada. 7 ...8 nem todo! o! 'nte#rante! de

uma !o$'edade t=m a$e!!o a toda! a! var'edade! e mu'to meno! a todo! o!$ontedo! re+eren$'a'!. Somente uma parte do! 'nte#rante! da! !o$'edade!$omple*a!, por e*emplo, tem a$e!!o a umavar'edade "$ulta" ou "padro", $on!'derada #eralmente "a lín#ua", ea!!o$'ada t'p'$amente a $ontedo! de pre!tí#'o. ;?88?, 5auri%%io&Li%&ua&em5 escrita e '#er& ão Pau!o: 5artins <ontes, 19SR'

Te.t II3en!e!e em al#uma! +orma! de tratamento. "T'o" - empre#ado pelomen'no ue l'mpa o p)rabr'!a e pede um tro$ado ao dono do $arro, uev'ra "outor" !e uem lhe o+ere$e o me!mo !erv'/o - outro adulto. J) h)al#um tempo pro+e!!ore! e pro+e!!ora! tornaram!e "t'o!" e "t'a!" na! !ala!

de aula. No h) @o#ador de +utebol ue em pbl'$o no !e re(ra ao t-$n'$ode !eu t'me $omo "pro+e!!or". ; o ue d'zem e*atamente "meu 'rmo",

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"am'zade", "K meu", "$ara" na! !'tua/0e! de u!o: Laler'a a pena 'nda#ar !obre o! $omple*o! !ent'mento! e valore! 'mpl'$ado! ne!!a! ut'l'za/0e! M

 provavelmente ma'! reveladora! do no!!o !'!tema de rela/0e! !o$'a'! doue pode aval'ar auele e!tud'o!o da l'n#ua#em ue !% a! $on!'dera nomb'to do! "+enKmeno!", no plano me$n'$o da! "var'ante!" @u!tapo!ta!.A=8*, A!encar de& I%é#it'

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+, G%erre te.t I, mstra a re$e!<%cia # c%te.t $i%&:"stic ee.tra$i%&:"stic em 7ue at !er@a$ é 'r#u;i#* Castr te.t II,c%ce@e a 'r#u09 # at !er@a$ #e m#A, a%B$&5 c%si#era%# i%#issciB!eis as rmas #e tratame%t#as situa01es em 7ue se 'r#u;em*F' diverso, considerando pouco re!evante a forma !ing>"stica uti!i%ada&' diverso, minimi%ando a importNncia da situação na qua! um discurso $produ%ido&4' an!ogo, recon)ecendo que as diversas formas de tratamento remetem aum mesmo contexto extra!ing>"stico&?' an!ogo, recon)ecendo que a variação das formas de tratamento se deveà !ivre opção de quem as uti!i%a&

+, N te.t #e Castr5 autr su&ere 7ue um estu# #as $"%&uasA' ten)a como foco o seu funcionamento enquanto sistemas sim#.!icos&F' d/ prioridade ao exame das caracter"sticas inatas e universais das!"nguas naturais&

' ana!ise os fenOmenos !ing>"sticos em sua corre!ação com outrosfenOmenos, internos ao sistema !ing>"stico&4' ten)a como foco principa! as caracter"sticas individuais dos fa!antes&E, @us7ue e%te%#er s uss #a $i%&ua&em a 'artir #s $u&aressciais #s i%ter$cutres*

+, A a/rma09 #e G%erre #e 7ue FO '#er #a 'a$a!ra é '#er #em@i$i;ar a autri#a#e acumu$a#a 'e$ a$a%te e c%ce%trB-$a %umat $i%&:"sticF é @em caracteri;a#a % at #eA' cumprimentar a!gu$m&F' !amentar a ocorr/ncia de um fato&' comentar um acidente&

D, 'rescre!er um me#icame%t*?' pa!pitar so#re um ogo de fute#o!&

+, Cm re$a09 a 'rimeir 'er"# # te.t #e G%erre5 NÃO écrret a/rmar 7ueA' @não&&& somente@ !eva o ouvinte a recon)ecer duas informações distintasna frase em que aparece&F' @isto $@ introdu% uma asserção que visa a precisar o sentido do enunciadoanterior, reiterando-o&C, FestasF se reere a a$& 7ue serB e%u%cia# %a se7:4%cia*4' @ou@ com#ina proposições esta#e!ecendo entre e!as uma re!ação de

exc!usão&?' @não $ senão uma@ equiva!e a @$ apenas uma@&

+J, N te.t5 G%erre re$aci%a re&ras 7ue re&u$ame%tam a'r#u09 #s ats #e $i%&ua&em* A 7ue@ra #essas re&ras $e!a auma situa09 i%!erss"mi$ 7ue se @ser!a em2A' Pu#!icado num artigo so#re economia: Na pr%*'ma !emana !erod'!$ut'da! a! nova!tend=n$'a! do mer$ado.=, De um me%i% 'ara seu ami&2 – )oc! con*rma sua +resença nareunião, corteanunciado nas verbas do e+artamento s+ortivo é uma ameaça

iminente e cum+re tomarmos alguma decisão.

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' <a!ado por um conferencista: Q  A part'r de!!a! 'n+orma/0e!, pode!ededuz'r a 'mportn$'a da d'vul#a/o de!!e! novo! m-todo! ue norte'am o

 [email protected]' ?scrito em um !ivro de +!oso+a: 3ara ue uma !o$'edade !ub!'!ta -

 pre$'!o haver le'!, $omo - pre$'!o haver re#ra! para $ada @o#o.?' 4e um operrio para outro no +na! do dia: M ue $an!e'raP Se $ont'nuar +altando #enteamanh, @) v'u, n-...

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Atenção: As questões de nDmeros 2K e 21 referem-se ao fragmento deA'ari09 , de Cerg"!io <erreira, a#aixo transcrito& * trec)o constitui asreHexões do narrador-protagonista, professor A!#erto, ao recordar umincidente ocorrido entre e!e e o reitor do Giceu&

;a ocasião, o reitor fe% restrições aos temas de nature%a socia! que oprofessor vin)a propondo para a redação dos a!unos, recomendando a!gunsoutros& &a!, !e eu no pod'a atra'r o! aluno! a uma real'dade "!o$'ol%#'$a",

 pod'a +alarlhe! do m'!t-r'o ob!$uro da v'da. Al')!, @ul#oo ho@e, bom re'tor, oue tu me pro'b'a! no era bem ue o! aluno! !ent'!!em a pe!!oa Ga#rantedo mo/o de +rete!, do oper)r'o? era ue ele! $r'a!!em outro !er, F mar#emda le' do! homen! e talvez do! deu!e!. O ue tu me pro'b'a! era ue ele!+orma!!em $om a! !ua! mo! morta'! uma pe!!oa nova, um outro Ado+ora da Bíbl'a.

3, Nas a$ter%ati!as re$aci%am-se uma asserti!a #e G%erre e umaacerca #e A$@ert* I%#i7ue a crre$a09 7ue e.'$icita % 7ue se

@aseu reitr 'ara ce%surar mestre*A'  A! pe!!oa! +alam, F! veze!, para !erem re!pe'tada!. L A!#erto não#uscava o respeito no di!ogo com os a!unos&F' O d'!$ur!o d'd)t'$o mob'l'za a autor'dade a$umulada pelo +alante ue a$on$entra num ato l'n#Hí!t'$o. L A!#erto não era )#i! em exprimir nodiscurso seu sa#er acumu!ado&C, 0odo ser 'umano tem que agir verbalmente res+eitando o ti+ode conte1dos referenciais que l'e são consentidos. A$@erttrata!a #e c%teQ#s reere%ciais %9 'ermiti#s a um 'ressr #Liceu*4'  A lín#ua padro - um !'!tema $omun'$at'vo ao al$an$e de uma partereduz'da do! 'nte#rante! de uma $omun'dade. L A!#erto exigia nas redações

a !"ngua padrão, a que nem todos os a!unos tin)am acesso&?' Todo !er humano tem ue a#'r verbalmente re!pe'tando o t'po devar'edade l'n#Hí!t'$a ue lhe !e@a oportuno u!ar. L A!#erto uti!i%avavariedades !ing>"sticas inaceitveis para um professor do Giceu&

3+, N ra&me%t5 mestreA, re!e$a c%sci4%cia # '#er su@!ersi! # at criati! at 7ue'ssi@i$ita a r&a%i;a09 #a rea$i#a#e #e ma%eira #isti%ta #a7ue$a'r'sta cm a Q%ica $e&"tima*F' co!oca em dDvida a e+ccia da criação como instrumento detransformação do rea!, pois sa#e que a prtica art"stica $ censurada por

aque!es que representam o poder&' se recon)ece incapa% de desve!ar aos a!unos a comp!exidade dasquestões de carter socia!, por isso restringe sua prtica à discussão depro#!emas de nature%a metaf"sica&4' admite que a sociedade moderna aceita a atividade art"stica como formade entretenimento, por isso não propõe atividades criativas aos a!unos&?' acredita que a experi/ncia criativa $ considerada perigosa: os que come!a se envo!vem aca#am conce#endo uma visão materia!ista do mundo&

Mnstruções: Para responder às questões de nDmeros 22 a 2B, considere otrec)o de redação de um vesti#u!ando:

 A no!!a lín#ua - me!mo d'+í$'l.

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;u ue na!$' nela at- ho@e no $on!'#o +alar $omo !e e!$reve mu'ta! palavra!.&a! a! errada! eu tento a$ert)la!.; pro$uro a $ada d'a +alar melhor.

 Ao $ontr)r'o de mu'ta! pe!!oa! ue e!tudam lín#ua! e lín#ua! d'+erente!.3ro$uro eu me!mo bu!$ar o melhor para no!!a lín#ua. ue na m'nhaop'n'o - a ma'! $ompleta, ma'! $orreta, ma'! 'm'tada e, no meu ponto dev'!ta - a ue ma'! $omb'na $om tudo.3orue uando eu olho um l)p'! por e*emplo eu a$ho ue tem $ara del)p'!, olhando eu no a$ho ue - um pen$'l.3en$'l para m'm ($a me'o +ora do ue - realmente. omo o l)p'! eu ve@oue tudo $omb'na $om ue e!$revemo! ou +alamo!.

33, G%erre5 em utra 'assa&em5 a/rma2 FEscre!er %u%ca i e%u%ca !ai ser a mesma cisa 7ue a$ar2 é uma 'era09 7ue i%ui%ecessariame%te %as rmas esc$)i#as e %s c%teQ#sreere%ciaisF* Cm'ara%#-se te.t # a$u% cm a a%B$ise #e

G%erre5 'erce@e-se 7ueA' para am#os a fa!a $ uma representação imperfeita da escrita&F' nerre recon)ece a exist/ncia de diferenças signi+cativas entre as duasmoda!idades, enquanto o estudante considera a escrita como representaçãoda fa!a&' enquanto o estudante ava!ia a di+cu!dade em escrever como se fa!a,nerre aponta as diferenças entre fa!a e escrita&4' para am#os a escrita $ uma forma de representação que funciona comomode!o para a fa!a&E, G%erre #estaca a #iere%0a e%tre as #uas m#a$i#a#es5 e%7ua%t estu#a%te !4 a escrita cm um m#e$ 'ara a a$a*

36, C%si#ere s e%u%cia#s + e 3*+&  A$ho mu'to !'mp)t'$a a mane'ra de a Q)d'o Jornal do Bra!'l anun$'ar ahora. !in)as 1 e 2'3& ;, a'nda ue !e@a errado, #o!to da mo/a ue d'z ";!tou me'a tr'!te..." Aí,!'m, pelo #=n'o da lín#ua, o "me'a" e!t) $erto. !in)as 2K e 21'egundo Ata!i#a =& de asti!)o, a norma tanto pode representar um uso!ing>"stico concreto que corresponde ao dia!eto socia! praticado pe!a c!assede prest"gio Q caso em que $ c)amada @padrão rea!@ Q, quanto representar aatitude que o fa!ante assume em face da norma o#etiva Q caso em que $tam#$m c)amada @padrão idea!@&Ap!icando-se esses conceitos à an!ise dos enunciados + e 3 acima $

correto a+rmar queA' o cronista recon)ece no Tg/nio da !"nguaT a noção de padrão idea!, queaparece no enunciado 3&=, cr%ista5 % e%u%cia# +5 se rie%ta 'e$ 'a#r9 i#ea$5 emc%traste cm e%u%cia# 35 em 7ue !a$ri;a 'a#r9 rea$*' o enunciado + $ um caso concreto de padrão idea!, e o enunciado 3condena exp!icitamente esse mesmo padrão&4' o cronista, ao produ%ir o enunciado +, uma manifestação concreta dopadrão idea!, rea+rma, na prtica, as a+rmações contidas no enunciado 3,que remetem à reeição do padrão rea!&?' o enunciado + $ um caso concreto do padrão rea!, e o enunciado 3manifesta a defesa desse mesmo padrão&

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Mnstruções: Para responder às questões de nDmeros 2B a 2S considere otexto a#aixo&

Te.t III2oder +ode... mas não deve3...+alar de um n'$o a!!unto, ou !obre $o'!a! ue no'ntere!!am F! outra! pe!!oa!. 7...8...'n!'!t'r em +alar na beleza de pe!!oa! au!ente!, nar'ueza da! $a!a! de outra! pe!!oa!.4aber falar 4aber conversar... saber ouvir E 'mportante +alar!e num tom natural, ma! !empreno! ob!ervando. E errado $on!truírem!e mal a!+ra!e!. ;*. Lo$= tem v'!to a AntKn'a: "L' ela ho@e". 7...8Nun$a !e deve d'zer "Ro@e vou o+ere$er uma

 @anta"? o $erto - um @antar.E 'mportante !aber ouv'r e +alar.

Far#ara Cirginia

3>, O ma%ua$ #e eti7ueta acima a/rma 7ue %9 se #e!e insistir emfalar na beleza de +essoas ausentes u na riqueza das casas deoutras +essoas* Nessa recme%#a095 /ca e!i#e%te umacaracter"stica sem<%tic-'ra&mBtica #e certas e%u%cia01es* Oc%ceit 7ue e.'$ica essa caracter"stica é #eA, im'$"cit5 7ue %9 #e!e ser 'rcura# % %"!e$ # e%u%cia#5cm um 'r$%&ame%t # %"!e$ e.'$"cit5 mas cm uma c%#i09#e e.ist4%cia # at #e e%u%cia09*F' i%tercm'ree%s9, que $ a capacidade de os fa!antes compreenderemenunciados emitidos por outros fa!antes que pertencem à mesma

comunidade0 de+ne a rea de extensão de uma !"ngua, de um dia!eto ou deum fa!ar&' am@i&:i#a#e, que pode ser !$xica quando uma pa!avra tem vriossentidos no mesmo contexto !ing>"stico0 ou sinttica, quando umaconstrução $ suscet"ve! de vrias interpretações&4' reer4%cia, que $ a re!ação que ) entre as pa!avras e as coisas seusreferentes': as pa!avras não @signi+cam@ nem @denominam@ as coisas, masse referem às coisas&?' si%%"mia, que numa interpretação estrita $ a re!ação semNntica entredois termos que t/m o mesmo sentido&

3, Para H* Grice5 a c%!ersa09 se asse%ta s@re um 'ri%c"'i #ec'era095 se&u%# 7ua$ s 'rta&%istas #e!em c%tri@uir 'araa cmu%ica09 "tal como é requerida no momento em que ocorre +elo +ro+5sito em que se está enga(ado"* A'óiam-se s@re esse'ri%c"'i certas mB.imas $eis, c%!ersaci%ais 7ue es'eci/camem 7uatr cate&rias* A recme%#a09 2oder +ode mas nãodeve... falar 6...7 sobre coisas que não interessam 8s outras +essoas asscia-se crretame%te aA' categoria da quantidade: dar toda a informação necessria, mas nãomais do que e!a&F' categoria da qua!idade: di%er apenas o verdadeiro&C, cate&ria #a re$a092 ser 'erti%e%te*

4' categoria do modo: ser c!aro0 não am#"guo0 #reve&?' categoria da qua!idade e à do modo, simu!taneamente&

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3, A m#a$i#a#e é uma 'r'rie#a#e 'ra&mBtica #a $i%&ua&emme#ia%te a 7ua$ é 'ss"!e$ re&istrar a atitu#e # a$a%te s@re esta# #e cisas !er@a$i;a#* N e%u%cia# 2oder +ode... mas nãodeve3 )B #is cass #e au.i$iares m#ais em 'rtu&u4s* S@re essee%u%cia# é crret a/rmar 7ueA' os dois auxi!iares modais manifestam uma atitude epist/mica,re!acionada à impro#a#i!idade dos eventos&F' 3oder manifesta uma atitude epist/mica, re!acionada à possi#i!idade doevento, e dever , uma atitude deOntica, re!acionada à certe%a do evento&' 3oder manifesta atitude epist/mica, re!acionada à impro#a#i!idade doevento, e dever , atitude deOntica, re!acionada à o#rigatoriedade do evento&D, s #is au.i$iares s9 m#ais #e%tics2  +oder se re$aci%a 8'ermiss9 # e!e%t e dever 5 8 @ri&a09*?' os dois auxi!iares modais manifestam uma atitude epist/mica,re!acionada à pro#a#i!idade do evento&

3, A 'a$a!ra (anta a'arece #ici%ari;a#a em +5 %a +a e#i09 #

#ici%Bri Ca$#as Au$ete*C%si#era%# este at e ca$i;a%# a $"%&ua #e um '%t #e !ista#escriti!5 #iere%teme%te #a atitu#e %rmati!a5 e.'ressa em9unca se deve dizer: o(e vou oferecer uma (anta5 o certo é um (antar 5 ta$ 'rescri09A' usti+ca-se em parte: por um !ado, a pa!avra  @anta nunca aparece na!"ngua escrita, sendo de uso restrito e estigmati%ado0 por outro, o#edece aum padrão !exica! gera! que fa% corresponder a um grande nDmero dever#os  @antar , por exemp!o' uma contraparte nomina!  @anta, por exemp!o'&F' usti+ca-se, pois o uso da pa!avra  @anta $ fortemente estigmati%ado porcaracteri%ar a fa!a de pessoas ana!fa#etas ou semi-a!fa#eti%adas, em#orasea aceitve! do ponto de vista de seu processo de derivação&

' prova que o uso da pa!avra @anta causa estran)amento aos fa!antes da%ona ur#ana, pois serestringe à popu!ação rura! e decorre de uma simp!i+cação dos padrões dederivação da !"ngua&4' não se usti+ca, pois a pa!avra @anta vem se difundindo em todo o pa"s apartir da região su!, onde $ usada em todos os registros, podendo, por isso,ser considerada um regiona!ismo formado por ana!ogia&E, e!i#e%cia 'rec%ceit c%tra us ca#a !e; mais &e%era$i;a##a 'a$a!ra (anta em @e#i4%cia a um 'a#r9 $e.ica$ &era$5 se&u%# 7ua$5 'ara um &ra%#e %Qmer #e !er@s  (antar 5 'r e.em'$,5#e!erB e.istir uma c%tra'arte %mi%a$  (anta5 'r e.em'$,*

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3, "<A norma culta= nunca +ode ser vendida como se fosse umc5digo de leis cu(o descon'ecimento é +ura ignor>ncia ou comoc5digo de conduta cu(a transgressão é caso de eecração +1blica."Maria He$e%a #e Mura Ne!esO te.t a'r.ima as %01es #e c5digo de leis e c5digo de conduta'ara criticar uma certa 'si09 teórica em re$a09 8 $"%&ua* Cm@ase %e$e5 e @ser!a%#-se us #e mas % e%u%cia# 2oder  +ode... mas não deve falar ?vi ela 'o(e?5 é crret a/rmar 7ue a'rese%0a # 'era#r mas i%#ica 7ue A' argumento por e!e introdu%ido $ o mais forte, do que se pode conc!uirque o enunciado como um todo $ uma recusa a qua!quer norma de conduta!ing>"stica&F' primeiro argumento $ o mais forte, do que se pode conc!uir que oenunciado como um todo defende que a !i#erdade incondiciona! do fa!anteest acima das normas de conduta !ing>"stica&C, se&u%# ar&ume%t é mais rte5 # 7ue se '#e c%c$uir 7ue e%u%cia# cm um t# #ee%#e uma %rma #e c%#uta

$i%&:"stica #iere%te #a "norma" cm e%te%#i#a %a !is9 #escriti!a#a $"%&ua*4' argumento por e!e introdu%ido $ o mais fraco, do que se pode conc!uirque $ apenas uma ressa!va à concessão de !i#erdade de uso !ing>"stico, quedomina o sentido do enunciado&?' argumento por e!e introdu%ido tem a mesma força do primeiro, pois,como marcador conversaciona!, introdu% uma cr"tica à id$ia de !i#erdade dofa!ante, confrontando-a à id$ia de "norma" como entendida pe!a visãodescritiva da !"ngua&

Mnstruções: Para responder às questões de nDmeros 29 e 3K, considere otexto a#aixo&

TETO Geia atentamente o depoimento de uma professora de ensino fundamenta! MMRa a Sa' so#re um dos conteDdos de sua au!a de G"ngua Portuguesa&3r'me'ro e*pl'$a!e ue o !ub!tant'vo $on$reto - um !er ue tem e*'!t=n$'a

 pr%pr'a, no depende de outro para e*'!t'r, me!mo o! !ere! 'ma#'n)r'o!.ome$e $om !ere! meno! $omple*o! $omo $ade'ra, l'vro... epo'! d'#a ueo ab!trato - um !er ue no tem e*'!t=n$'a pr%pr'a, pre$'!a de um outro !er 

 para e*'!t'r. 3or e*emplo o amor. E pre$'!o ue al#u-m ame para o amor e*'!t'r. O be'@o - ab!trato, porue ele depende de, nomí''n'mooo, uma bo$a para e*'!t'r. A#ora pa!!e para o! ma'! $omple*o!$omo an@o 7ue $on!e#u'mo! 'ma#'nar um $orpo8,

+ada, demKn'o 7$o!tumo +alar da 'ma#em de $h'+re e #ar+o na mo8 e eu!,ue - o ma'! $omple*o 7e*pl'$o ue eu!, 'ndependente de $rermo! nele ouno, ou de 'ma#'narmo! a 'ma#em dele ou no, ele e*'!te 'ndependente deoutro !er, por '!!o - $on$reto8. o!tumo +alar do! ;t! tamb-m, porue ele!a$ham ue no e*'!tem e por '!!o a$ham ue !o ab!trato!. epo'! d'!!oele! !e#uem !oz'nho! e erram, raramente, o! e*er$í$'o!, ue $on!'!tem na'dent'($a/o de!!e! !ub!tant'vo!.

3J, Te%# em !ista as rie%ta01es curricu$ares atuais 'ara e%si%u%#ame%ta$ #e L"%&ua Prtu&uesa5 7ue 'r'1em a r&a%i;a09 #sc%teQ#s em tr% # ei. us-ree.9-us5 '#e-se #i;er 7ue5cm 'rce#ime%t acima e.'st5 essa 'ressra situa-se

A' na segunda etapa, ree.9, pois ensina a !"ngua a partir de suanomenc!atura, procedimento compat"ve! com uma gramtica de usos&

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F' na primeira etapa, uso, quando expõe os a!unos à !inguagem docotidiano por meio das imagens apresentadas&C, 8 mar&em #e 7ua$7uer uma #as eta'as5 'is sua ree.9 sea'óia em %01es e7ui!ca#as5 #isscia#as #e situa01es #e us*4' na terceira etapa, us, pois a reso!ução dos exerc"cios comprova ae+ccia de sua estrat$gia para o aprimoramento do uso da !"ngua&?' nas tr/s etapas, que a professora operaciona!i%a os conceitos em #uscade maior e+ccia no p!ano discursivo&

6, O tra@a$) #a 'ressra rie%ta-se 'r uma c%ce'09 #ee%si%A' advinda da !ing>"stica moderna, que considera as dimensõescomunicaciona!, cognitiva e meta!ing>"stica&F' moderna, apoiada numa orientação gramatica! que #usca incorporarf.rmu!as consagradas pe!a !ing>"stica&' sociointeracionista, apoiada numa orientação gramatica! que v/ a !"nguana dinNmica de seu uso&

D, tra#ici%a$5 suste%ta#a %uma rie%ta09 &ramatica$ 7ue !4 %a%me%c$atura 'ssi@i$i#a#es #e e%si% e a're%#i;a&em*?' tri#utria de uma orientação gramatica! que va!ori%a as dimensõessincrOnica e diacrOnica na descrição da !"ngua&

TETO I6+, @eu +ai determinou que eu +rinci+iasse a leitura.3r'n$'p'e'. &a!t'#ando a! palavra!, #a#ue@ando, #emendo uma $ant'lenamedonha, 'nd'+erente F pontua/o, !altando l'nha! e rep'!ando l'nha!,al$an$e' o (m da p)#'na, !em ouv'r #r'to!. 7...8 ;*pl'$oume ue !e tratavade uma h'!t%r'a, um roman$e, e*'#'u aten/o e re!um'u a parte @)l'da. 7...8 Traduz'ume em l'n#ua#em de $oz'nha d'ver!a! e*pre!!0e!

l'ter)r'a!. An'me'me a parolar. 7...8 Al'nhave' o re!to do $apítulo,d'l'#en$'ando penetrar o !ent'do da pro!a $on+u!a, aventurandome F!veze! a 'nu'r'r. ; uma luz'nha ua!e 'mper$eptível !ur#'a lon#e, apa#ava!e, re!!ur#'a, va$'lante na! treva! do meu e!pír'to. raci!iano 8amos

?sse trec)o de crOnica re!ata uma situação de !eitura do in"cio do s$cu!o UU&A atitude do pai com o +!)o, que ainda não tem fami!iaridade com a !eitura,pode ser aproximada de um procedimento que )oe se espera do professorem re!ação a crianças na mesma situação& ?sse procedimento consiste emA' promover !eituras em vo% a!ta para veri+car se os a!unos con)ecem oc.digo e são capa%es de !er sem #a!#ucios ou )esitações&

=, rie%tar a $eitura #e m# a 'rm!er i%tera09 e%tre te.t e a$u% ca'a; #e a!recer a c%stru09 #e se%ti#*' parafrasear o texto para, com essa operação, permitir que os a!unosdesfrutem da o#ra em sua dimensão est$tica&4' parafrasear o texto para me!)or aproveit-!o e de!e extrair informaçõesque enfati%em a função pragmtica da !eitura&?' condu%ir a !eitura para desvendar o texto em todos os seus aspectos, demodo a torn-!o c!aro e transparente&

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?UESTIONÁRIO DAS UNIDADES E APOSTILA

63, C%rme Dia%a P* =arrs +JJJ,5 ai%#a 7ue se rec%)e0a asuma im'rt<%cia #a $i%&u"stica estrutura$5 7ua#r teóric #a$i%&u"stica atua$ retrata #iere%tes $i%)as teóricas 7ue sei%stauraram a 'artir #a te%tati!a #e su'erar s e7u"!cs e #e'ree%c)er as $acu%as e i%su/ci4%cias #ei.a#as 'e$ estrutura$ism*I%su/ci4%cias estas re$aci%a#as a 7uest1es cm2 a #ictmia$"%&ua . a$a e #esc%si#era09 #a a$a, a #esc%si#era09 #sas'ects e.tra$i%&u"stics a aut%mia # @et #e estu#$"%&ua, a u%i#a#e #e a%B$ise ce%tra$i;a#a %a rase a se'ara09 #e%u%cia# #e sua e%u%cia09 'uc cas re$e&a# a estu# #asi&%i/ca09 e # se%ti# e%tre utras 7uest1es #e i&ua$ m#im'rta%tes* As #iere%tes $i%)as $i%&u"stic-teóricas a%terime%tecita#as5 rm'eram cm estrutura$ism5 ca#a uma em u%09 #eum%s, u utrs, as'ects, e a 'artir #iss #e$imitaram seus$imites #e 'es7uisa s@re a $"%&ua&em,* Cm @ase % e.'st5

a'%te 7uais as'ects teórics 7ue5 %e&$i&e%cia#s 'e$a tra#i09estrutura$ista5 usti/caram a #e$imita09i%staura09 #s estu#s# te.t e # #iscurs2a* Desim'rt<%cia re$e&a#a a te.t e sua r&a%i;a09 &$@a$5#esc%si#era09 tta$ #as re$a01es e%tre #iscurs5 e%u%cia09 eatres sóci-)istórics*#& 4esimportNncia re!egada à ora!idade e desconsideração tota! dasre!ações entre signi+cação e sentido&c& 4esimportNncia re!egada à frase e desconsideração tota! das re!açõesentre o sueito e a !inguagem&d& 4esimportNncia re!egada aos aspectos extra!ing>"sticos edesconsideração tota! das re!ações entre eixos sintagmticos e

paradigmticos&e& 4esimportNncia re!egada ao sueito e aos aspectos !ingu"sticossegmentais e suprassegmentais do eixo da fon$tica e fono!ogia&

66, Uma #as usti/cati!as #a#as cstumeirame%te 'ara at #atra#i09 estrutura$ista ter #ei.a# ta%tas $acu%as a seremre'ara#as e 'r@$emas 7uest1es im'rta%tes, a serem res$!i#su res&ata#s 8%a i%!esti&a09 $i%&u"stica i 'e%same%tcie%t"/c #a é'ca5 7ue $imita!a as 'ssi@i$i#a#es #e a!a%0cie%t"/c 'r estar 'res a um 'ara#i&ma r"&i# e e%&essa#5'uc e."!e$ 8s 7uest1es #e su@eti!i#a#e5 cm'$eme%tari#a#e e

i%ter'reta092 as'ects estes t9 cars 8s ci4%cias )uma%as* Cm@ase % e.'st5 a'%te a a$ter%ati!a a se&uir 7ue tra; s'ri%c"'iscritéris #e cie%ti/ci#a#eV #essa é'ca5 critéris 7ueser!iam #e @ase 'ara #e/%ir se um cam' #e estu#s era u %9cie%t"/c e 7ue #e$imitaram a estrutura #a ci4%cia $i%&u"stica*a& Mntrodução, desenvo!vimento e conc!usão&#& An!ise, decomposição do o#eto, fundamentação te.rica&c* Aut%mia5 @eti!i#a#e e #escriti!ism*d& MnHu/ncia po!"tico-econOmica, v"ncu!o a um centro de pesquisa e+nanciamento do governo&e& Mnterface com outros dom"nios cient"+cos, su#etividade e an!iseinterpretativa dos dados&

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6>, C%rme =arrs +JJJ,5 i%teresse teóric %s estu#s #te.t e # #iscurs a@ra%&e #iere%tes $i%)as #e 'es7uisa % =rasi$*A autra a'%ta sete $i%)as* ?ue a$ter%ati!a a se&uir #escre!eessas sete $i%)as a'%ta#as 'r =arrsWa& An!ise do discurso francesa0 semi.tica narrativa e discursiva0 estudos+!o!.gicos do discurso0 estudos funciona!istas da pragmtica0 estudossemNnticodiscursivos0 an!ise da conversação0 e estudos !exico!.gicos eenunciativos de modo gera!&@* A%B$ise # #iscurs ra%cesa semiótica %arrati!a e #iscursi!aterias i%&$esas # #iscurs estu#s u%ci%a$istas # #iscurs$i%&u"stica te.tua$ a%B$ise #a c%!ersa09 e estu#s mais &erais7ue #ia$&am cm a teria $iterBria5 semi$&ia5 'ra&mBtica esem<%tica*c& ocio!ingu"stica0 neuro!ingu"stica0 psico!ingu"stica0 etno!ingu"stica0aquisição da !inguagem0 !"nguas ind"genas0 e morfossintaxe&d& Gexico!ogia0 etimo!ogia0 +!o!ogia0 semNntica0 pragmtica0 semio!ogia0 esemi.tica&

e& An!ise do discurso francesa0 semi.tica narrativa e discursiva0 estudos!exico!.gicos0 estudos funciona!istas0 socio!ingu"stica0 an!ise daconversação0 e estudos mais gerais que dia!ogam com a teoria !iterria,semio!ogia, pragmtica e +!oso+a&

6, Leia as a/rmati!as a se&uir e assi%a$e a a$ter%ati!a crreta*M& =oma como maior unidade de an!ise !ingu"stica a frase e não o texto, odiscurso, a enunciação'&MM& epara !"ngua de fa!a e com isso deixa de fora o fa!ante, a situaçãocomunicativa, a variação !ingu"stica, os fatores pragmticos dotextoLdiscursoLenunciação, o contexto, as condições de produção da!inguagem, a interação entre fa!anteLouvinte, autorL!eitor, !ocutorL

a!ocutrio, as re!ações dia!.gicas entre os sueitos da !inguagem, tanto non"ve! interpessoa!Lintersu#etivocomo no n"ve! intertextua!Linterdiscursivo&MMM& A#orda muito super+cia!mente e insu+cientemente as questões desentido e signi+cação na !inguagem&a* As asserti!as re!e$am as'ects 'r@$emBtics # estrutura$ism$i%&u"stic*#& As assertivas reve!am aspectos pro#!emticos da !ing>"stica textua!&c& As assertivas reve!am aspectos pro#!emticos da an!ise semi.tica dodiscurso&d& As assertivas reve!am aspectos pro#!emticos dos estudos ing!eses do

discurso&e& As assertivas reve!am aspectos pro#!emticos dos estudos funciona!istasdo discurso&

6, Leia as a/rmati!as a se&uir e res'%#a a 7ue cam' #e estu#s# #iscurs e$as 'erte%cem*M& A#ordagem !ingu"stico-discursiva com vista para textos ver#ais, orais eescritos, aproximados dos discursos do cinema, da pu#!icidade, da pintura, op!ano da expressão dos textos na re!ação semissim#.!ica ou tensiva entreexpressão e conteDdo&MM& ?studos so#re a sintaxe e a semNntica do discurso, so#re as estrat$giasdo discurso am#iguidade discursiva, argumentação, +gurativi%ação,

aspectua!i%ação, re!ações entre enunciação e discurso'&

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MMM& Mnvestigação so#re o n"ve! fundamenta! dos discursos, a partir da+guratividade e a tensividade no esquema profundo&a& An!ise do discurso francesa&@* A%B$ise semiótica # #iscurs5 tam@ém i%icia#a %a (ra%0a*c& An!ise cr"tica do discurso as teorias ing!esas do discurso'&d& ?studos funciona!istas do discurso&e& An!ise da conversação&

6, C%si#ere s estu#s e as ree.1es acerca #a AD ra%cesa5trata#s %esta u%i#a#e 'ara res'%#er 8 7uest9 7ue se se&ue* Osresums a se&uir s9 #e teses #e #utra# e #e #isserta01es #emestra# #ee%#i#as %a 'ós-&ra#ua09 #a U%icam' e 'u@$ica#as %are!ista S"%teses* Leia s resums ate%tame%te e assi%a$e 7ua$ u7uais #as teses iram, #ese%!$!i#as, cm @ase teórica %a AD*M& * presente estudo investiga a incorporação da ora!idade e o tra#a!)o comas variedades !ingu"sticas padrão e não padrão em te!eau!as de !"nguaportuguesa& A an!ise dessas questões tomou como corpus de pesquisa um

programa de ensino à distNncia para adu!tos: o =e!ecurso 2KKK& * =e!ecursodestaca-se por exp!orar, em sua proposta pedag.gica, uma orientaçãote.rica inovadora para o ensino de portugu/s, que enfati%a a re!ação fa!a-escrita a partir da incorporação de uma considerve! variedade !ingu"stica,que a#range desde os esti!os de !inguagem mais informais at$ os maisformais& a#endo que a distNncia entre a proposta e a prtica dessesprogramas de ensino nem sempre $ percorrida com sucesso, e, no interessede responder às nossas questões de pesquisa, #uscamos veri+car se area!i%ação prtica dessa proposta $ coerente com seus pressupostoste.ricos e em que medida ta! proposta $ inovadora no ensino de !"nguaportuguesa&MM& * o#etivo deste texto $ tratar das c)amadas formas curtas e !ongas em

maxaIa!"& ?sse tipo de variação morfofono!.gica ocorre tanto na c!assever#a! como na nomina!& ;os ver#os, o processo promove distinção entre omodo indicativo e o imperativo a'0 estrutura!mente a forma VCiUCiW $a!terada para VCW, enquanto VCCiUCiW $ mudado para VCiUCiW& ;osnomes #', cuas formas iso!adas são VCiUCiW, em que U representa umaconsoante !aringa! adacente a vogais id/nticas, a forma p!ena ocorre emdeterminados contextos pros.dicos: se a pa!avra for pronunciadaiso!adamente ou antes de pausa, enquanto a forma curta ocorre nos demaiscontextos& ;o entanto, não est esta#e!ecido se se trata de um processo deencurtamento ou de a!ongamento& Portanto, o prop.sito deste artigo $esta#e!ecer uma forma de #ase acurada c' para esses dados&

MMM& A ;omenc!atura ramatica! Frasi!eira ;F' $ uma iniciativa o+cia! do?stado #rasi!eiro para esta#e!ecer uma termino!ogia Dnica para asgramticas, pu#!icada pe!o 5inist$rio da ?ducação em 19R9& ;este tra#a!)o,ana!isaremos &&&' o discurso da ;F, procurando mostrarsuas +!iações no contexto da gramati%ação #rasi!eira& &&&' ;ossapreocupação principa! foi a de mostrar que a ;F $ parte de um processo#astante espec"+co da gramati%ação #rasi!eira, que se inicia no s$cu!opassado e, a!$m disso, a de indicar de que modo essa mesma gramati%açãose encontra a!terada ap.s a imp!ementação da ;F& Por isso, dedicamosuma parte do tra#a!)o à an!ise de dicionrios e !$xicos gramaticaisexistentes anteriormente à ;F e uma outra parte à an!ise de como ofuncionamento discursivo das gramticas se re!aciona com esses

instrumentos&a& Apenas o resumo M&

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#& Apenas o resumo MM&c* A'e%as resum III*d& Apenas os resumos M e MM&e& Apenas os resumos M e MMM&

6, N se&u%# ca'"tu$ #e seu $i!r5 A%B$ise #e #iscurs2'ri%c"'is e 'rce#ime%ts5 E%i Or$a%#i #escre!e tr4s 'rBticas #ea%B$ise #e te.ts2 ?uais seriam essas 'rBticasW Cm 7ua$ #e$as aa%B$ise # #iscurs se ca#u%aWa& Mnte!igi#i!idade, prtica transfrstica e tradição +!o!.gica Q e a an!ise dediscurso coaduna-se com esta D!tima&#& =radição +!o!.gica, prtica de interpretação de textos e #aseestrutura!ista Q e a an!ise de discurso coaduna-se com esta D!tima&c& Prtica transfrstica, prtica da gramtica textua! e prtica interativa Q ea an!ise de discurso coaduna-se com esta D!tima&#* I%te$i&i@i$i#a#e5 i%ter'reta09 e cm'ree%s9 e a a%B$ise #e#iscurs ca#u%a-se cm esta Q$tima*

e& Prtica introdut.ria, prtica do desenvo!vimento e prtica daprofundidade Q e a an!ise de discurso coaduna-se com esta D!tima&

39' Xua! sequ/ncia de conceitos e!encados a seguir fa% parte do arca#ouçote.rico da an!ise de discurso francesaa& on)ecimento de mundoLformação discursivaL esquecimentosenunciativo e ideo!.gico&#& MntradiscursoLinterdiscursoLcon)ecimento parti!)ado&c* (rma09 ima&i%Briarma09 #iscursi!a 'si09-sueit*d& Mnfer/nciasLpo!issemiaLefeito de textua!idade&e& ondições de e!a#oraçãoLparfraseLintertextua!idade&

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onsidere o textoLmDsica a seguir para responder às questões BK e B1:

Pagu5exo, remexo na inquisição. quem morreu na fogueiraa#e o que $ ser carvão?u sou pau pr toda o#ra4eus d asas à min)a co#ra(umY (umY5in)a força não $ #ruta;ão sou freira;em sou puta&&&Porque nemY

 =oda feiticeira $ corcunda;em toda #rasi!eira $ #unda5eu peito não $ de si!iconeou mais mac)o que muito )omem

;emY&&&'ou rain)a do meu tanqueou Pagu indignada no pa!anque<ama de porra-!ouca

 =udo #emY5in)a mãeJ 5aria ;ingu$m;ão sou atri%5ode!o dançarina5eu #uraco $ mais em cimaPorque nemY

>,Leia a mQsica Pa&u5 #e Rita Lee e Xé$ia Du%ca% e5 a 'artir #esuas #etermi%a01es sóci-)istóric-i#e$ó&icas5 assi%a$e a 'si09-sueit 7ue %e$a se #estaca*a& ueito Pagu Q mu!)er revo!ucionria que se opõe ao per+! femininotradiciona! imposto pe!a )ist.ria&#& ueito depravado Q mu!)er que não se d ao respeito e que#ra com osdogmas sociais e re!igiosos determinados para a conduta feminina&c& ueito versti! Q mu!)er que não se restringe a uma Dnica pro+ssão eexerce, muito #em, diferentes atividades&#* Sueit emi%ista mu$)er re!$uci%Bria5 7ue se '1e a 'er/$

emi%i% tra#ici%a$ im'st 'e$a )istória*e& ueito po!"tico Q mu!)er que reve!a a importNncia do pape! feminino napo!"tica e que se opõe ao per+! feminino tradiciona!mente imposto&

>+, Leia a mQsica Pa&u5 #e Rita Lee e Xé$ia Du%ca% e5 a 'artir #as#etermi%a01es sóci-)istóric-i#e$ó&icas5 asssi%a$e as 'ri%ci'aisrma01es #iscursi!as 7ue #e%tre utras, %e$a se #estacam*a& <4 ideo!.gica, pornogr+ca, fami!iar, po!"tica&@* (D emi%ista5 re$i&isa5 estética5 'r/ssi%a$*c& <4 materna, feminina, po!"tica, ideo!.gica&d& <4 )ist.rica, feminina, pro+ssiona!, cient"+ca&e& <4 est$tica, re!igiosa, reacionria, fami!iar&

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>3, Cm @ase %a $eitura #s te.ts i%#ica#s e %as #iscuss1es #a#isci'$i%a5 a a%B$ise # #iscurs ra%cesa5 em sua c%stitui09teórica5 rece@eu rte i%u4%cia #e utras terias a$ém #a$i%&u"stica* ?ue a$ter%ati!a a se&uir me$)r re!e$a essasi%u4%ciasWa& As contri#uições de 5ic)e! <oucau!t, no que se refere às reHexões so#reas noções de discurso, formação discursiva e efeito de sentido e deverdade&#& As contri#uições de 5arx via A!t)usser', no que se refere às reHexõesso#re a ideo!ogia e determinação s.cio)ist.rico- ideo!.gica do sueitoassueitado&c& As contri#uições de <reud via Gacan', no que se refere à reHexão so#re oinconsciente do sueito e ao ogo do imaginrio na constituição do ?uL*utro&d& As contri#uições advindas de tr/s prticas: 1& =radição +!o!.gica Q )ist.riae reHexão so#re os textos0 2& Prtica da exp!icação de textos Q teoria da!eitura no contexto universitrio na <rança0 3& #ase no estrutura!ismo, quevia o texto em sua iman/ncia diferenciado dos modos de estudo da +!o!ogia&

e* T#as as a$ter%ati!as est9 crretas*

>6, C%rme as terias #a a%B$ise # #iscurs ra%cesa5 %armu$a09 $i%&u"stica5 a re$a09 e%tre mesm e #iere%te5 e%trea 'r#u09 e a criati!i#a#e5 #i; res'eit a 7ue 'ar c%ceitua$Wa& Mnterdiscurso e intradiscurso&#& <ormação discursiva e formação ideo!.gica&c& <ormação discursiva e formação imaginria&#* ParBrase e '$issemia*e& ?squecimento ideo!.gico e esquecimento enunciativo&

>>, Leia a mQsica a se&uir O @iriteir5 #e Tm O$i!eira, e5 a 'artir

#as #etermi%a01es sóci-)istóric-i#e$ó&icas5 %e$a 'rese%tes5assi%a$e a 'si09-sueit 7ue %e$a se #estaca*

* #iriteiro* #odegueiro não quer me vender +ado&?u to !ascado, despre%ado da mu!)er&A todo mundo, em todo canto eu to devendo,5eu amigo, eu to vivendo do eito que o dia#o querYPor isso, amigo, #ote mais uma #icada&Xuando eu tomo esta danada, tão fe!i% eu +co&?squeço tudo, +co despreocupado, pois

omo di% o ditado: =odo #e#o $ ricoYA" começo a mentir, di%er que eu ten)o din)eiro,Em carro novo, sou um grande fa%endeiroY5as, quando passa o efeito, eu +co daque!e eito? grito a!to para o mundo inteiro:Q Fote mais uma #icada, #ote mais uma #icada,Pois eu sou um #iriteiro de carteira assinadaYa& ueito =om *!iveira, autor da mDsica&#& ueito a!co.!atra, que sofre de depend/ncia e descontro!e em re!ação à#e#ida&c* Sueit @4@a#5 i%#i!"#u mar&i%a$i;a# 'e$a scie#a#e e #[email protected] c$asse ec%mica*

d& ueito marido tra"do, que despre%ado pe!a mu!)er, encontra apoio nacac)aça&

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e& ueito #odegueiro, que tem de ouvir ca!ado as sandices dos #/#ados&

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>, Leia a mQsica a se&uir Asa =ra%ca5 #e Lui; G%;a&a eHum@ert Tei.eira, e5 a 'artir #as #etermi%a01es sóci-)istórici#e$ó&icas %e$a 'rese%tes5 a'%te a 'si09-sueit 7ue%e$a se #estaca*Asa FrancaXuando o!)ei a terra ardendo, qua! fogueira de ão 6oão?u perguntei a 4eus do c$u: por que taman)a udiaçãoXue #raseiro, que forna!)a, nen)um p$ de p!antação&Por fa!ta dZgua perdi meu gado, morreu de sede meu a!a%ão&Mnt$ mesmo a Asa Franca, #ateu asas do sertão&?ntonce eu disse: adeus 8osin)a, guarda contigo meu coração&(oe !onge, muitas !$guas, nessa triste so!idão,?spero a c)uva cair de novo pra eu vo!tar pro meu sertão&Xuando o verde dos teus o!)os, se espai na p!antação,?u te asseguro, não c)ores não, viu,Xue eu vo!tarei, viu, meu coração&a* Sueit retira%te %r#esti%5 7ue tem #e #ei.ar sua terra 'r

causa #a seca 7ue ass$a sua re&i9 '@re e sem recurss*#& ueito romNntico, que deixa sua amada, mas não a esquece e prometeum dia vo!tar aos #raços de!a&c& ueito agricu!tor, que segue em #usca de terras me!)ores para p!antar&d& ueito ma!andro, que d descu!pas à mu!)er para não tra#a!)ar e irem#ora de casa&e& ueito ignorante, que atri#ui à fa!ta de c)uva seus pro#!emas naatividade agr"co!a e sua decad/ncia&

>, Para res'%#er 8 7uest9 a se&uir5 c%si#ere se&ui%te te.t7uest9 retira#a # Pr!9 33,2Q &&&' =u u!gas que o ve!)o 4eus e a vio!/ncia estDpida da morte e o mi!agre

da vida nunca entraram nas min)as contas& ?ntraram& 5as agora são comoanimais fami!iares& 4urmo #em no meio de!es&Q ;ão $ poss"ve!& =u não viste nadaY =u não viste a pessoa do nosso pai,aque!a rea!idade Dnica que o )a#itava& =u não assististe ainda à aparição deti a ti pr.prio& =u nunca pensaste a s.s contigo, no si!/ncio: [?stou vivo, eusou, eu, esta vita!idade i!uminada que se sente, se não pensa, se toca e $estran)a e arrepia de medo e nos põe os ca#e!os em p$\&

?sse di!ogo foi extra"do de Aparição, de Cerg"!io <erreira& ;a cena, oprofessor A!#erto, o protagonista, e seu irmão, o fa%endeiro =oms, discutema ess/ncia do ser )umano, referida nos !imites da vida e da morte& ;esse

di!ogo, o#serva-se a introdução da vo% do inter!ocutor no discurso dofa!ante& o#re esse fato, $ correto a+rmar:a& As aspas introdu%em a vo% de =oms re!em#rada pe!o irmão no momentodo di!ogo, mas A!#erto distorce a fa!a origina!&#& * discurso direto anunciado pe!as aspas representa a r$p!ica de =oms àfa!a de A!#erto&c& A presença do pronome pessoa! [tu\ indica a imposição da vo% de =omsso#re a vo% de A!#erto&d& A ideo!ogia de =oms so#ressai quando sua vo% interfere na fa!a do irmãoso# a forma de discurso direto&e* As as'as i%tr#u;em a$a )i'teticame%te atri@u"#a a TmBs5 a$a7ue5 % e%ta%t5 !eicu$a a i#e$&ia #e A$@ert*

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>, Para a 7uest9 a se&uir5 $eia se&ui%te te.t 7uest9 retira#a# E%a#e 3,*anção;unca eu tivera querido4i%er pa!avra tão !ouca:#ateu-me o vento na #oca,e depois no teu ouvido&Gevou somente a pa!avra,4eixou +car o sentido&* sentido est guardadono rosto com que te miro,neste perdido suspiroque te segue a!ucinado,no meu sorriso suspensocomo um #eio ma!ogrado&;unca ningu$m viu ningu$mque o amor pusesse tão triste&

?ssa triste%a não viste,e eu sei que e!a se v/ #em&&&. se aque!e mesmo ventofec)ou teus o!)os, tam#$m&<onte: ec"!ia 5eire!es& Poesias comp!etas&8io de 6aneiro: ;ova Agui!ar, 1993, p& 11S&4e acordo com a#ordagens da an!ise do discurso, asigni+cação não se restringe apenas ao c.digo !ingu"stico& Xueversos evidenciam esse ponto de vista te.ricoa& [;unca eu tivera querido 4i%er pa!avra tão !ouca\ v& 1-2'&#& [#ateu-me o vento na #oca, e depois no teu ouvido\ v& 3-B'&c* Le!u sme%te a 'a$a!ra5 #ei.u /car se%ti#V !* -,*

d& [;unca ningu$m viu ningu$m que o amor pusesse tão triste\ v& 13-1B'&e& [. se aque!e mesmo vento fec)ou teus o!)os, tam#$m\ v& 17-1S'&

>, Para a 7uest9 a se&uir5 $eia se&ui%te te.t 7uest9 retira#a# Pr!9 33,25eio-dia e meiaAc)o muito simptica a maneira de a 8dio 6orna! do Frasi! anunciar a )ora:[on%e e meia\ no !ugar de [vinte e tr/s e trinta\, [um quarto para as cinco\em ve% de [de%esseis e quarenta e cinco\& 5as confesso min)a imp!icNnciacom aque!e [meio-dia e meia\& ei que [meio-dia e meio\ est errado0[meio\ se refere à )ora e tem de +car no feminino& im, [meio-dia e meia\

est certo& 5as a !"ngua $ como a mu!)er de $sar: não !)e #asta ser)onesta, conv$m que o pareça& Aque!e [meia\ me d ideia de teste deco!$gio para pegar o estudante distra"do& Para que fa%er da nossa !"ngua uma!çapãoGem#rando um conse!)o que me deu certa ve% um amigo #o/mio quando!)e perguntei se certa frase estava certa [o!)e, 8u#em, faça como eu, nãotope parada com a gramtica: d/ uma vo!tin)a e diga a mesma coisa deoutro eito\', eu preferiria di%er [do%e e meia\ ou [meio-dia e trinta\, semnen)uma afetação& A!is a !"ngua da gente não tem apenas regras: tem umesp"rito, um eito, uma pequena a!ma que aque!e [meio-dia e meia\ fa%sofrer& ?, ainda que sea errado, gosto da moça que di%: [?stou meiatriste&&&\ A", sim, pe!o g/nio da !"ngua, o [meia\ est certo& 8u#em Fraga

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;esse texto, um amigo aconse!)a ao autor: [o!)e, 8u#em, faça como eu,não tope parada com a gramtica: d/ uma vo!tin)a e diga a mesma coisade outro eito\ !in)as 9 e 1K'&;esse conse!)o, su#entende-se a equivocada visão do senso comum deque, no processo:a& 5etaf.rico, o sentido se #aseia em um procedimento meta!ingu"stico quevisa condensar uma informação para su#stitu"-!a&#& Parafrstico, os sentidos sempre se correspondem, em#ora, em a!gumamedida, os conteDdos se a!terem de acordo com a forma !ingu"stica que !)esd suporte&c* PararBstic5 s se%ti#s sem're se crres'%#em e sc%teQ#s se ma%t4m /.s mesm 7ue se a$terem as rmas$i%&u"sticas 7ue $)es #9 su'rte*d& Po!iss/mico, os vrios sentidos produ%idos a partir de uma mesma forma!ingu"stica são correspondentes entre si&e& 5etaf.rico, o sentido se #aseia em um procedimento po$tico que não s.condensa como tam#$m modi+ca o signi+cado origina!&

>J, Para a a%B$ise # #iscurs ra%cesa5 #iscurs é c%stitu"#%9 em terms #e tra%smiss9 #e i%rma095 mas a 'artir #seeits #e se%ti# 'r#u;i#s 'e$s sueits 7ue tam@ém sec%stituem %'e$ #iscurs* Dessa rma5 tma%#-se te.tcm u%i#a#e si&%i/cati!a c%stitu"#a 'e$a i%tera095 %9 )B'r7ue c%si#erB-$ #e ma%eira $itera$5 B 7ue '#em crrer#iere%tes cm'ree%s1es e tra%srma01esm!ime%ts #sse%ti#s #e acr# cm as c%#i01es #e 'r#u09* Cm se#e%mi%a esse 'rcess #e mu$ti'$ici#a#e #e se%ti#s5#etermi%a%te 'ara u%ci%ame%t #a $i%&ua&emWa& Parfrase&

#& 8eversi#i!idade&c* P$issemia*d& Mnterdiscursividade&e& Produtividade&

, A res'eit #a teri;a09 s@re se%ti# e a si&%i/ca095 7uaiscam's teórics $ista#s a se&uir 'ssuem em cmum ai%satisa09 cm a 'stura #a tra#i09 $i%&:"stica em re$a09 8a@r#a&em # se%ti# e se c$cam em um #u'$ $u&ar #e ru'tura2ta%t cm estrutura$ism5 7ua%t cm a sem<%tica rma$5 e5a'esar #e tri$)arem cami%)s @em #isti%ts5 ma%t4m-se c%tra a

'r'sta #a sem<%tica rma$5 7ue e.'$ica a si&%i/ca09 @asea#a%a re$a09 #e crres'%#4%cia e%tre $i%&ua&em e mu%#5 em 7ue ac%stru09 # se%ti# é 'r#ut #e um cB$cu$ rma$2si&%i/ca09 ] se%ti# conceito' ^ reere%te o#eto' L representadope!o si&% c.digo'a& ;euro!ingu"stica, socio!ingu"stica, an!ise da conversação, an!ise dodiscurso&@* Pra&mBtica5 a%B$ise semiótica # #iscurs5 sem<%ticae%u%ciati!a5 a%B$ise # #iscurs*c& Gingu"stica textua!, semNntica cognitiva, etno!ingu"stica, an!ise dodiscurso&d& An!ise do discurso cr"tica, estudos funciona!istas do discurso, gramtica

gerativa, an!ise do discurso&

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e& =eoria distri#uciona!, an!ise do discurso norte-americana, estudos dacomunicação, an!ise do discurso&

+, E%i Or$a%#i 35 '* ++ss, #iscrre s@re as %01es #e se%ti#$itera$ e eeit #e se%ti# 'ara a a%B$ise # #iscurs #e $i%)ara%cesa* C%rme a autra5 'stu$a-se sem're um se%ti# $itera$e seus eeits* A 7uest9 'ara a a%B$ise # #iscurs i%ci#e s@re estatut # se%ti# $itera$5 uma !e; 7ue #iscurs %9 é #e/%i#cm tra%smiss95 mas cm eeits #e se%ti#s e%tre $cutresV*Leia s e%u%cia#s a se&uir e assi%a$e a a$ter%ati!a crreta2M& Podemos citar como mecanismos de efeitos de sentido desde o !ugarsocia! do !ocutor, ou o registro enquanto esti!o que aponta uma identidadesocia! que tem uma função signi+cativa', at$ re!ações menos diretas como $a da formação discursiva com a formação ideo!.gica&MM& Ema mesma pa!avra pode con+gurar em dois contextos antagOnicos& *scontextos se encontram em constante tensão, interação e mesmo conHito&( um movimento cont"nuo entre produto !ingu"stico' e processo

discursivo'& 4essa forma, todos os sentidos são de direito poss"veis&MMM& ?m certas condições de produção, ), de fato, dominNncia de um sentidosem por isso se perder a re!ação com os outros sentidos poss"veis& Ainstituciona!i%ação de um sentido dominante sedimentado !)e atri#ui oprest"gio de !egitimidade, e este se +xa como centro: o sentido o+cia!&a& Xuanto à noção de efeito de sentido, est correto apenas o enunciado M&#& Xuanto à noção de efeito de sentido, est correto apenas o enunciado MM&c& Xuanto à noção de efeito de sentido, est correto apenas o enunciado MMM&d& Xuanto à noção de efeito de sentido, estão corretos apenas osenunciados M e MM&e* ?ua%t 8 %09 #e eeit #e se%ti#5 t#s s e%u%cia#s est9crrets*

3, Uma #as c%tri@ui01es teóricas 7ue a AD rece@eu e a#a'tu 8teri;a09 e a%B$ise # se%ti# é a 7ue c%ce@e #iscurs cm#is'siti! e%u%ciati! e i%stituci%a$ #e #iere%tes 'rBticas#iscursi!as5 'rBticas estas em 7ue se i%stituem e #estituem!er#a#es5 !a$res5 se%ti#s* S@re a !er#a#e5 se%ti#5 7uesti%a-se $u&ar u%i!ersa$ e atem'ra$ #a !er#a#e5 esc$arece%# 7ue s'ercurss )istóric-sciais 7ue %s c%#u;em a estatut #a!er#a#e est9 muit mais re$aci%a#s as eeits #e sua 'r#u09e i%!e%09 # 7ue5 'r'riame%te5 a um 'ss"!e$ carBter '$at%ic#e !er#a#e i#ea$5 eter%a e a@s$uta* ?ue autr erece essa

ree.9 8 a%B$ise # #iscurs ra%cesaWa& 5iI)ai! FaItin, com suas considerações so#re os diferentes g/nerostextuais e discursivos&#& Gouis A!t)usser, com sua reHexão so#re a reprodução das ideo!ogias nosapare!)os ideo!.gicos do ?stado&c& _ar! 5arx, com sua teoria da !uta de c!asses e reprodução das condiçõesde produção&d& 5ic)e! <oucau!t, com sua noção te.rica de efeito de sentido&e& 6acques Gacan, com suas exposições acerca da constituição do ?u a partirdo *utro&

6, S@re a i%cm'$etu#e5 m!ime%t5 #es$came%t #s

se%ti#s % #iscurs atra!és #a )istória5 a a%B$ise # #iscurse%te%#e 7ue a i%cm'$etu#e é uma c%#i09 'ara a $i%&ua&em

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a;er se%ti#5 'is a $i%&ua&em %9 é tra%s'are%te e s se%ti#s%9 s9 c%teQ#s /.s* Assim5 % 'rcess #e 'r#u09 te.tua$5)B um a'a&ame%t %ecessBri5 'is s se%ti#s %9 só retr%am5mas se 'retam em re,si&%i/ca01es* Pe$a %ature;a i%cm'$eta #sueit5 #s se%ti#s5 #a $i%&ua&em5 ai%#a 7ue t# se%ti# se /$iea uma re#e #e c%stitui095 e$e '#e ser um #es$came%t %essare#e* A i%cm'$etu#e é uma 'ista #a a@ertura # sim@ó$ic5 #s#es$came%ts # se%ti# e # sueit5 #a a$)a5 # 'ss"!e$*4ado o exposto, o#serve a mDsica Ai, que saudades da Am$!ia, de Atau!foA!ves e 5rio Gago transcrita a seguir e, !ogo depois, vea o texto que a#re oper+! do #!og `)ttp:LLnaosouame!ia&#!ogspot&com& A seguir assina!e a a!ternativa correta so#re a #reve an!isedos sentidos que se constituem )istoricamente na expressão de+nidora:[Am$!ia, mu!)er de verdade\&Ai, que saudades da Am$!ia;unca vi fa%er tanta exig/ncia;em fa%er o que voc/ me fa%

Coc/ não sa#e o que $ consci/ncia;em v/ que eu sou um po#re rapa%Coc/ s. pensa em !uxo e rique%a

 =udo o que voc/ v/, voc/ querAi, meu 4eus, que saudade da Am$!iaAqui!o sim $ que era mu!)erbs ve%es passava fome ao meu !ado? ac)ava #onito não ter o que comerXuando me via contrariado4i%ia: [5eu +!)o, o que se ) de fa%erY\Am$!ia não tin)a a menor vaidadeAm$!ia $ que era mu!)er de verdade

;ão sou Am$!iao%in)o s. um pouco& Gavo, mas não passo& ;ão sei pregarum #otão& 5as amo #rincar de casin)a, decorar e deixar tudo!indo& ;ão sou Am$!ia, mas sou mu!)er de verdade& ? ando desa!to que $ uma #e!e%a&a& * sentido da expressão [Am$!ia, mu!)er de verdade\ $ o mesmo nos doistextos e corresponde ao mesmo gesto interpretativo da condição femininatanto na mDsica como no texto do #!og&#& * sentido da expressão [Am$!ia, mu!)er de verdade\ não $ o mesmo nosdois textos e corresponde a gestos de interpretação da condição femininatota!mente opostos, na mDsica e no texto do #!og&

c& * sentido da expressão [Am$!ia, mu!)er de verdade\ $ o mesmo nos doistextos: na mDsica, [Am$!ia\ signi+ca entre outras coisas' não ter a menorvaidade L não pensar em !uxo e rique%a0 e no texto do #!og [Am$!ia\signi+ca entre outras coisas' não andar de sa!to a!to L decorar a casa' edeixar tudo !indo&#* Os se%ti#s # term Amé$iaV cm'arti$)am tra0s #a mesmareer4%cia %s #is te.ts2 Amé$iamQsica %9 a;er e.i&4%cias5%9 7uerer tu# 7ue !45 %9 'e%sar em $u. e ri7ue;a5 %9 ter!ai#a#e, Amé$ia @$& %9 &astar muit cm #ecra09 e @e$e;a#a casa5 %9 a%#ar #e sa$t sueit # @$& %9 é Amé$ia 'r7uese %e&a a essas cisasY,* Mas5 a'esar #e re'r#u;ir esses se%ti#s)istórics # term Amé$ia5 )B um #es$came%t 7ue ressi&%i/ca

um se%ti# #e Amé$iamQsica2 #e ser a mu$)er #e !er#a#e* Osueit # @$& %9 é Amé$ia5 mas é mu$)er #e !er#a#e5 u sea5 ser

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mu$)er #e !er#a#e %9 é só ser Amé$ia5 mas é &star #e $u.5 ser!ai#sa e %9 'ssuir muitas 're%#as #mésticas*e& *s sentidos do termo [Am$!ia\ não guardam entre si nen)umaidentidade, nem comparti!)am traços da mesma refer/ncia nos dois textos:Am$!iaLmDsica não fa%er exig/ncias, não querer tudo o que v/, não pensarem !uxo e rique%a, não ter vaidade'0 Am$!iaL#!og não gastar muito comdecoração e #e!e%a da casa, não andar de sa!to Q o sueito do #!og não $Am$!ia porque se nega a essas coisasY'& ( um des!ocamento queressigni+ca tota!mente os sentidos de Am$!iaLmDsica: o de ser a mu!)er deverdade& * sueito do #!og não $ Am$!ia, por isso não pode ser mu!)er deverdade, ou sea, ser mu!)er de verdade $ ser Am$!ia, e, assim, não gostarde !uxo, não ser vaidosa e acima de tudo ser muito prendada&

>, Camar9 7ue #rme a %#a $e!aV5 7uem tem @ca !ai aRmaV5 /$) #e 'ei.e5 'ei.i%) éV5 7uem #es#e%)a 7uercm'rarV5 em @ca ec)a#a %9 e%tra mscaV**s prov$r#ios são enunciados que ricamente promovem o encontro de uma

mem.ria discursiva com a atua!idade de seu acontecimento enunciativo-discursivo, ocasionando, assim,des!ocamentos signi+cativos que produ%em efeitos de sentidos mD!tip!osnas suas vrias possi#i!idades de enunciação& o#re esse funcionamento,+ca evidente o terreno f$rti! possi#i!itado pe!a enunciação prover#ia! para oestudo e a an!ise de que categorias te.ricas da A4 em especia! re!evNnciaa* O'si09 e%tre se%ti# $itera$ e eeit #e se%ti# re$a09 e%tre'arBrase e '$issemia*#& *posição entre opacidade e transpar/ncia na !inguagem Lintradiscursividade&c& <ormações imaginrias L efeito de autoria&d& =exto x discurso L reprodução ideo!.gica&

e& entido e incomp!etude L coesão e coer/ncia&

, C%si#ere as a/rma01es a se&uir s@re as %01es #e te.t5#iB$& e #iscurs5 c%rme a teria #a a%B$ise # #iscursra%cesa e assi%a$e a a$ter%ati!a crreta2M& Para a A4, o conceito de texto $ comp!exo e não comp!eto, que, apesarde o texto ser sua unidade de an!ise, e!e s. serve de entrada para sea#ordar a dia!ogia da !inguagem em seu universo discursivo quandodesmisti+cado acerca da i!usão de comp!etude e origina!idade&MM& Para a A4, os conceitos de di!ogo e discurso são pr.prios do seuarca#ouço te.rico de a#ordagem so#re a !inguagem, enquanto que o

conceito de texto não deve ser considerado que não se constitui comounidade de an!ise para essa teoria&MMM& Para a A4, somente o conceito de discurso interessa-!)e, teoricamentefa!ando, que os conceitos de di!ogo e de texto são pr.prios de outrascategori%ações te.ricas distintas da perspectiva te.rica da A4&a& Apenas a a+rmativa M est correta&#& Apenas a a+rmativa MM est correta&c& Apenas a a+rmativa MMM est correta&d& Apenas as a+rmativas M e MMM estão corretas&e* T#as as a/rmati!as est9 crretas*

, S@re c%ceit #e te.t5 a 'artir #a AD5 $eia as a/rmati!as a

se&uir e assi%a$e a a$ter%ati!a crreta*

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M& J a unidade de an!ise do discurso que, enquanto ta!, $ uma superf"cie!ingu"stica fec)ada em si mesma tem começo, meio e +m'&MM& Mnstitui-se como !ugar do ogo de sentidos, do tra#a!)o da !inguagem, dofuncionamento da discursividade&MMM& J a dispersão entre as vrias formações discursivas: não tem in"cio nem+m, pois todo di%er re!aciona-se a um dito e $ instve!&MC& A comp!etude do di%er $ um efeito da re!ação do autor com o texto, destecom o discurso e da inserção do discurso em uma formação discursiva&a& Apenas as a+rmativas M e MM di%em respeito à noção de texto em A4&#& Apenas as a+rmativas MM e MMM di%em respeito à noção de texto em A4&c& Apenas as a+rmativas MMM e MC di%em respeito à noção de texto em A4&d& Apenas as a+rmativas M, MM e MMM di%em respeito à noção de texto em A4&e* A'e%as as a/rmati!as I5 II e I #i;em res'eit 8 %09 #e te.tem AD*

, C%rme as terias #a AD5 te.t é )eter&4%e2a& Xuanto à nature%a dos diferentes materiais sim#.!icos Q imagem, gra+a,

som etc&#& Xuanto à nature%a das !inguagens Q ora!, escrita, cient"+ca, !iterria,narrativa, descritiva etc&c& Xuanto às posições do sueito Q padre, orna!ista, po!"tico, consumidor,a!uno, +!)o etc&d& Xuanto à nature%a das formações discursivas Q re!igiosa, miditica,po!"tico-par!amentar, mercado!.gica, pedag.gica, fami!iar etc&e* ?ua%t a t#s s as'ects reeri#s %as a$ter%ati!as a%terires*

, Ste')e% Le!i%s% a; uma a'rese%ta09 # cam' #a'ra&mBtica $i%&u"stica5 riu%#a #s estu#s # si&% semiótica,5 a'artir #as c%tri@ui01es #e C* Mrris5 7ue 'rm!e uma #i!is9 #a

'ra&mBtica em !Brias 'ssi@i$i#a#es #e estu#2 #essa #i!is9 #aBrea5 Le!i%s% i#e%ti/ca-se cm uma a@r#a&em em es'ec"/c*?ua$ é essa a@r#a&em #e%tre as a$ter%ati!as a se&uirWa& * estudo de !argo escopo de fenOmenos psico!.gicos e socio!.gicosenvo!vidos no sistema de signos em gera! ou na !"ngua em particu!ar o usoeuropeu [continenta!\ do termo'&#& * estudo de certos conceitos a#stratos que fa%em refer/ncia aos agentesuma das de+nições de arnap'&c* A ace'09 $i%&u"stica e /$só/ca a%&$-america%a, 7ue @ser!a7ue t#s s 'ar<metrs 'ra&mBtics reerem-se as usuBris #a$"%&ua5 #es#e 7ue tais 'ar<metrs #e!am ser tma#s cm

!er#a#eirs 'e$s usuBris*d& * estudo dos termos indiciais ou d/iticos e sua re!ação com o contexto deuso conceito de 5ontague'&e& A acepção interaciona!, que trata dos atos de fa!a entre os usurios da!"ngua, e!a#orada por Austin e desenvo!vida por ear!e e rice&J, S@re a #isti%09 e%tre a 'ra&mBtica e a sem<%tica rma$5 écrret a/rmar2M& A semNntica $ o estudo do signi+cado da !"ngua e seus c.digos, retiradosseparados' do contexto ou da situação emp"rica de uso&MM& A semNntica forma! est vincu!ada ao estudo do va!or de verdade dassentenças proposições !.gicas'&MMM& A pragmtica est associada ao estudo do signi+cado da !inguagem,

inserido em contextos de uso espec"+cos, considerando as suas condiçõesde produção&

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MC& A pragmtica se ocupa de descrever os aspectos sistemticos dosigni+cado, considerando seu carter o#etivo e corre!acionando !inguageme mundo&a& Apenas as a+rmativas M e MM estão corretas&#& Apenas as a+rmativas MM e MMM estão corretas&c& Apenas as a+rmativas MMM e MC estão corretas&#* A'e%as as a/rmati!as I5 II e III est9 crretas*e& Apenas as a+rmativas MM, MMM e MC estão corretas&

, C%si#era%# e%u%cia# !c4 tem )rasWV5 é 'ss"!e$c%c$uir #e%tr #e uma situa09 #e us cti#ia%a em 7ue uma'essa a; ta$ 'er&u%ta a utra5 %a rua5 'r e.em'$, 7ue ta$e%u%cia# %9 si&%i/7ue 7ue a 'essa 7ue 'er&u%tu 7ueira sa@erse a utra 'essa 'ssui um re$ó&i5 mas 7ue estea i%teressa#aem sa@er 7ue )ras s9* Ou sea5 a res'sta #a utra 'essa %9seria a#e7ua#a se sse sim'$esme%te te%)V* Ta$ ree.9 c$caem 'si09 tratame%t # se%ti# u #a i%rma09 e%tre s

cam's teórics #as se&ui%tes Breas2a& Pragmtica e estrutura!ismo&@* Pra&mBtica e sem<%tica rma$*c& Pragmtica e socio!ingu"stica&d& Pragmtica e an!ise da conversação&e& Pragmtica e etno!ingu"stica&

+,C%rme a 'ra&mBtica5 certs e%me%s $i%&:"stics emsitua01es #e us tra%srmam5 #es$cam5 m!ime%tam s se%ti#s5'rm!e%# '$issemia %a $i%&ua&em5 7ue a$tera cm'$etame%te 'ressu'st $ó&ic-rma$ista #e 7ue 'ara ca#a reer4%cia #e!e)a!er a'e%as um se%ti#* Iss '#e ser e.em'$i/ca# cm s

se&ui%tes u%ci%ame%ts #a $i%&ua&em5 e.cet em2a& Mronia: [Coc/ vai +car uma !inde%a com essa roupa, )ein\&#& 5udança de perspectiva Q passivas, ergativas: [* prato foi que#rado\ L [*prato que#rou\&c& inon"mia: [6os$ provave!mente estar ca!vo aos BK anos\ L [6os$provave!mente estar careca aos BK anos\&d& ontradição: [Pedro $ #"gamo, mas não tem duas mu!)eres\&e* A/rma01es2 O tem' estB @m5 %9 !ai c)!erV*

3, C%rme es7uemati;a Le!i%s% 3,5 )B !aria#as re$a01es#e i%er4%cias %as e%u%cia01es* A$&u%s #esses ti's es'eciais #e

e%u%cia09 s9 @et #e i%!esti&a09 #e a$&umas Breases'ec"/cas #a sem<%tica rma$ e #a 'ra&mBtica* ea cm ate%09s e%me%s $i%&u"stics e.em'$i/ca#s cm e%u%cia#s a se&uire assi%a$e a a$ter%ati!a crreta 7ue a'%ta se s9 @ets #eestu# #e uma u #e utra Brea21& ondições de verdade ou acarretamento: [6oão que#rou um vaso\acarreta ] [o vaso que#rou\&2& Mmp!icaturas convencionais: d/iticos sociais Q sen)or, O cara, rapa%0d/iticos do discurso: aqui, !, eu, e!es, mas, #em, o)Y3& Pressuposições: [Pedro parou de #ater na mu!)er\ ou [Pedro não paroude #ater na mu!)er\ pressupõe que Pedro #atia antes&B& ondições de fe!icidade ou adequação ao contexto: [?u vos dec!aro

marido e mu!)erY\, proferida por um representante da !ei ou um padre nocart.rio ou na igrea&

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R& Mmp!icaturas conversacionais: [Q Coc/ vai à au!a\ [Q ?stou com umaenxaquecaY\ Q a resposta dada não $ a esperada, mas o inter!ocutorentende que signi+ca não ir à au!a&a* + e 3 sem<%tica 65 > e 'ra&mBtica*#& 1, 2 e 3 Q semNntica0 B e R Q pragmtica&c& 2, B e 1 Q semNntica0 3 e R Q pragmtica&d& B e R Q semNntica0 1, 2 e 3 Q pragmtica&e& 1 e B Q semNntica0 2, 3 e R Q pragmtica&

6,O@ser!e s se&ui%tes e%u%cia#s e em se&ui#a assi%a$e aa$ter%ati!a cua #e/%i09 #e 'ra&mBtica me$)r s a@ra%&eestu#a21& [Cen)a a!i, por favorY\2& [Arist.te!es era grego, mas eu não acredito nisso&\3& [*s +!)os de )ico são re#e!des, e e!e não tem +!)os&\B& [*s +!)os de )ico são re#e!des, e e!e tem +!)os&\R& [*rdeno-!)e que o#edeça a esta ordem&\

& [?u estou cantando perto daqui&\7& [omo todos sa#em, a terra por favor gira em torno do so!&\a& A pragmtica $ o estudo da !inguagem de uma perspectiva funciona!&#& A pragmtica deveria preocupar-se apenas com princ"pios de usos!ingu"sticos, sem nada a ver com a descrição da estrutura da !"ngua&c& A pragmtica $ o estudo das re!ações entre !"ngua e contexto, que sãogramatica!i%adas ou codi+cadas na estrutura da !"ngua&d& A pragmtica $ o estudo das re!ações entre !"ngua e contexto, que são#sicas para a exp!icação da compreensão da !"ngua&e* A 'ra&mBtica é estu# #s 'ri%c"'is 7ue e.'$icam 'r7uecert &ru' #e se%te%0as crres'%#e a e$cu01es a%ma$as u%9 'ss"!eis*

>, C%rme Le!i%s% 3,5 )B !Brias #e/%i01es #e 'ra&mBtica5mas a mairia #e$as é i%cm'$eta5 c%usa u i%su/cie%te* Dia%te#essa #i/cu$#a#e em #e/%ir esse cam' #e estu#5 autrc%si#era uma #e/%i09 cm a mais a'r'ria#a* ?ua$ éWa& A pragmtica $ o estudo da !inguagem de uma perspectiva funciona!&#& A pragmtica deveria preocupar-se apenas com princ"pios de usos!ingu"sticos, sem nada a ver com a descrição da estrutura da !"ngua&c* A 'ra&mBtica é estu# # 'a'e$ 7ue c%te.t #esem'e%)a %si&%i/ca#5 a@ra%&e%# estu#s cm a #4i.is u 'arte #e$a,5im'$icatura5 'ressu'si095 ats #e a$a e as'ects sciais #a

estrutura # #iscurs*d& A pragmtica $ o estudo das re!ações entre !"ngua e contexto que são#sicas para a exp!icação da compreensão da !"ngua&e& A pragmtica $ o estudo dos princ"pios que exp!icam porque certo grupode sentenças corresponde a e!ocuções anOma!as ou não poss"veis&

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, Le!i%s% 3, a'%ta a$&umas #e/%i01es 'ara a 'ra&mBtica e#estaca s seus '%ts rtes e racs* ea 'r@$ema 7ue certa#e/%i09 #e 'ra&mBtica a'rese%ta e assi%a$e a a$ter%ati!a 7uei#e%ti/ca a #e/%i09 a 7ue se reere este 'r@$ema* Mas ta$#e/%i09 u esc' #ei.aria #e #isti%&uir a 'ra&mBtica $i%&u"stica#e #i!ersas utras #isci'$i%as i%teressa#as %um mesm e%7ues@re u%ci%ame%t #a $i%&ua&em5 i%c$ui%# a 'sic$i%&u"stica ea sci$i%&u"stica* A$ém #iss5 '#er-se-ia a#mitir 7ue a#tar uma#e/%i09 #esse ti' é c%u%#ir s mti!s 'ara estu# #a'ra&mBtica cm s @eti!s u m#e$ &era$ #e uma teria*a* A 'ra&mBtica é estu# #a $i%&ua&em #e uma 'ers'ecti!au%ci%a$*#& A pragmtica deveria preocupar-se apenas com princ"pios de usos!ingu"sticos, sem nada a ver com a descrição da estrutura da !"ngua&c& A pragmtica $ o estudo das re!ações entre !"ngua e contexto, que sãogramatica!i%adas ou codi+cadas na estrutura da !"ngua&d& A pragmtica $ o estudo das re!ações entre !"ngua e contexto, que são

#sicas para a exp!icação da compreensão da !"ngua&e& A pragmtica $ o estudo dos princ"pios que exp!icam porque certo grupode sentenças corresponde a e!ocuções anOma!as ou não poss"veis&

, C%rme Le!i%s% 3,5 s 'r@$emas arr$a#s a se&uir#i;em res'eit a 7ua$ #e/%i09 #e 'ra&mBticaW Pressuposições apresentam desencadeadores do n"ve! da semNntica, mastomam um con)ecimento de mundo como verdade e são infer/nciasanu!veis& Mmp!icaturas convencionais mostram que as infer/ncias são semNnticas,pois não mudam com o contexto, são convenciona!i%adas& * signi+cado semNntico pode ser o mesmo do signi+cado pragmtico&

4/ixis: são e!ementos semNnticos, com sentido, mas que s. adquiremsigni+cado no contexto& ?xistem enunciados que não são sentenças: [*)Y\, [)um, )um\, etc&a& A pragmtica $ o estudo da !inguagem de uma perspectiva funciona!&#& A pragmtica deveria preocupar-se apenas com princ"pios de usos!ingu"sticos, sem nada a ver com a descrição da estrutura da !"ngua&c& A pragmtica $ o estudo das re!ações entre !"ngua e contexto, que sãogramatica!i%adas ou codi+cadas na estrutura da !"ngua&#* A 'ra&mBtica é estu# #e t#s s as'ects # si&%i/ca# %9a@ra%&i#s em uma teria sem<%tica*e& A pragmtica $ o estudo dos princ"pios que exp!icam porque certo grupo

de sentenças corresponde a e!ocuções anOma!as ou não poss"veis&

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, O si&%i/ca# #e uma e.'ress9 é a sma #a sem<%tica5se%te%0a e sua cm'$eme%tari#a#e %a 'ra&mBtica5 e%u%cia#* Asem<%tica trata # si&%i/ca# #a se%te%0a e a 'ra&mBtica trata #si&%i/ca# # e%u%cia#* S@re s c%ceits #essas #uas terias5crre$aci%e a 'rimeira c$u%a cm a se&u%#a21& entença a& J o o#eto do pensamento Dnico, o#etivo e acess"ve! a vriaspessoas&2& ?nunciado #& J a sentença inserida em um contexto e adquirindo umsigni+cado&3& 5enção c& J a expressão !ingu"stica estudada fora de contexto& J o o#etode estudo da semNntica&B& Eso d& J a emissão de uma sentença ou um fragmento de sentença, emum contexto efetivo& Por exemp!o: [6oão $ #onito&L 6oão $ #onito&L 6oão $#onito\& =rata-se de uma sentença, enunciada tr/s ve%es&R& Proposição e& J a com#inação de pa!avras governada por regras, queten)am um ver#o e argumentos& J uma entidade a#strata, de+nida em umateoria&

a* +-e 3-# 6-c >-@ -a*#& 1-a0 2-#0 3-c0 B-d0 R-e&c& 1-d0 2-e0 3-a0 B-#0 R-a&d& 1-c0 2-d0 3-#0 B-a0 R-e&e& 1-#0 2-c0 3-e0 B-d0 R-a&

, De m# &era$5 cam' #a 'ra&mBtica se i%staura %ai%!esti&a09 $i%&u"stica #e/%i%# sua a@r#a&em #a $i%&ua&em eseus @eti!s #e a%B$ise cm2a* A ci4%cia 7ue i%!esti&a us c%cret #a $i%&ua&em5 cm cem seus usuBrisas, %a 'rBtica $i%&u"stica 7ue re$aci%a scie#a#ee cmu%ica09*

#& A ci/ncia que ana!isa a aquisição da !inguagem em seus aspectoscognitivos e sensoriais, com foco no conv"vio socia!&c& A ci/ncia que estuda as interações naturais de fa!a, com foco em suaestrutura organi%aciona! em contraparte aos seus recursos para!ingu"sticose não ver#ais&d& A ci/ncia que exp!ica a nature%a inata da !inguagem no ser )umano, comfoco na estrutura profunda da !"ngua e na compet/ncia !ingu"stica que todofa!ante idea!' possui&e& A ci/ncia que descreve os aspectos organi%acionais e estruturais do texto,visando sua produção e recepção por parte dos inter!ocutores no contextosocia!&

J, A 'ra&mBtica é uma #as ci4%cias #e ru'tura 7ue se c%tra'1ea estrutura$ism $i%&u"stic5 Critica%# es'ecia$me%te se&ui%te'r@$ema2a& * esta#e!ecimento da !"ngua como fenOmeno socia!, convenciona! esistemtico, defendido por aussure&#& A descrição estrutura! dos n"veis de an!ise fono!.gico e morfo!.gico, pormeio de unidades distintivas, propostas pe!o estrutura!ismo&c* A se'ara09 e%tre $"%&ua . a$a 'rm!i#a 'r Saussure5 7uei%!este %s estu#s #a $i%&ua&em c%si#era%# a a$a e %9@ser!a a $"%&ua is$a#a #e sua 'r#u09 scia$*d& A separação entre $"%&ua . a$a promovida por aussure, que recorta a

!"ngua para seu o#eto de an!ise e descarta a fa!a com tudo o que vem unto com e!a&

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e& A separação entre compet/ncia e desempen)o !ingu"sticos, como /nfaseno estudo da compet/ncia, proposto pe!o estrutura!ismo&

, Uma #as terias 7ue mais i%ue%ciu a c%stitui09 #'ra&matism america% i a teria semiótica #e C)ar$es S* Peirce57ue #estaca!a a tr"a#e 'ra&mBtica* ?uais s e$eme%ts#essa tr"a#eWa* Si&%5 @et5 i%ter'reta%te*#& entido, refer/ncia, signi+cação&c& intaxe, semNntica, interpretante&d& igno, o#eto, pragmtica&e& entido, o#eto, refer/ncia&

+, C)ar$es Mrris esta@e$eceu certa re$a09 #e a'r.ima09 e%trea tr"a#e 'ra&mBtica #e Peirce e utra estrutura triB#icaa'rese%ta#a 'r um teóric # c"rcu$ #e ie%a* ?ua$ #asa$ter%ati!as a@ai. re!e$a issW

a& A estrutura )ierrquica sintaxe, semNntica e pragmtica, de i!!iam 6ames&#& A estrutura )ierrquica sintaxe, semNntica e interpretante, de 8udo!f arnap&c* A estrutura )ierBr7uica si%ta.e5 sem<%tica e 'ra&mBtica5 #eRu#$ Car%a'*d& A estrutura )ierrquica sintaxe, semNntica e interpretante, de i!!iam

 6ames&e& A estrutura )ierrquica sintaxe, morfo!ogia e pragmtica, de i!!ardXuine&

3, ?ue autr #ese%!$!eu % 'ra&matism america% a teria #a

cer4%cia i%ter%aV5 7ue se c%tra'u%)a a c%ceit c$Bssic e$ó&ic #e !er#a#eWa& )ar!es Peirce&#& i!!iam 6ames&c& i!!ard Xuine&#* D%a$# Da!i#s%*e& 5arce!o 4asca!&

6, ?ua$ e%me% # us $i%&u"stic a se&uir ser!iu #e @et #ea%B$ise 'ra&mBtica 'ara s autres M* Dasca$ e D* Da!i#s%5 %se%ti# #e i%c$uir as'ects #a $i%&ua&em 7ue %rma$me%te s9

e.c$u"#s #a $i%&u"stica rma$Wa& agueira&@* Ma$-e%te%#i#*c& 5ovimento corpora! e gesto&d& =rava-!"ngua&e& Piada&

>, T#s s autres res'ecti!ame%te cita#s a se&uir 7uesti%ame #iscr#am #a 'si09 #a $ó&ica c$Bssica 7ue i ma%ti#a 'e$asem<%tica rma$, #e 7ue a !er#a#e estaria ra # sueit esem're em c%rmi#a#e cm mu%#5 e.cet %a a$ter%ati!a2a* Ru#$ Car%a' Marce$ Dasca$ P$at9*

#& i!!iam 6ames0 i!!ard Xuine0 4ona!d 4avison&c& )ar!es Peirce0 i!!iam 6ames0 6aco# 5e&

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d& )ar!es 5orris0 i!!ard Xuine0 G& ittgenstein&e& )ar!es 5orris0 )ar!es Peirce0 8ic)ard 8ort&

, Leia as a/rma01es a se&uir e assi%a$e a a$ter%ati!a crreta*M& A teoria dos atos de fa!a tem por #ase as confer/ncias de Austinpu#!icadas em 192 so# o t"tu!o de (o to do t)ings it) ords& ?sse autorconce#e a !inguagem como uma atividade constru"da pe!os inter!ocutores,não sendo uma mera descrição do mundo, mas ação&MM& Austin esta#e!eceu uma distinção entre os enunciados constativos eperformativos e aprofundou essa c!assi+cação propondo a separação dosseguintes n"veis de ação na !inguagem: atos !ocucionrios, i!ocucionrios eper!ocucionrios&MMM& Ema das a+rmações po!/micas de Austin foi ter e!e mesmo questionadoa sua distinção constativo-performativo, que, como a+rma esse autor, osenunciados constativos nada mais são do que performativos mascarados&a* T#as as a/rmati!as est9 crretas*#& omente a a+rmativa M est correta&

c& omente a a+rmativa MM est correta&d& omente a a+rmativa MMM est correta&e& omente as a+rmativas MM e MMM estão corretas&, Os %"!eis #e a09 $cuci%Bri5 i$cuci%Bri e 'er$cuci%Brire$aci%am-se res'ecti!ame%te2a& Ao funcionamento da escrita L ao funcionamento da fa!a L aofuncionamento da !inguagem&#& b primeira pessoa, o !ocutor L à segunda pessoa, o a!ocutrio L à terceirapessoa, de quem se fa!a&c* A có#i& 7ue eeti!a um si&%i/ca# reere%cia$ 8 r0a 7uee%u%cia# 'r#u; a eeit 'r#u;i# % i%ter$cutr*d& Ao signo L Ao o#eto L Ao interpretante&

e& b introdução L Ao desenvo!vimento L b conc!usão&

, ?ua$ #as a$ter%ati!as a se&uir a'rese%ta um e%u%cia# 7ue'#e ser a'%ta# cm 'errmati! %a teria #s ats #e a$aWa& [?u te #ati%o, AsdrD#a! A!#erto da i!va, em nome do Pai, do <i!)o e do?sp"rito anto\&#& [4iante de 4eus e da Mgrea, eu vos dec!aro 5arido e 5u!)er\&c& [4ec!aro encerrada a sessão\&d& [?u te ordeno que saias deste corpo, pois e!e não te pertence\&e* T#as as a$ter%ati!as a%terires tra;em e%u%cia#s'errmati!s*

, Z)% L* Austi% em sua Teria #s ats #e a$a 'r'1e ase'ara09 #s se&ui%tes %"!eis #e a09 %a $i%&ua&em2a* C%stati! e 'errmati!*#& Ação, tempo, espaço e personagem&c& Gocucionrio, i!ocucionrio e per!ocucionrio&d& Mntenção, comunicação e ação&e& Cer#os performativos, atos performativos e sueitos performativos&

J, ?ue autr i%ter'retu5 #ese%!$!eu e #i!u$&u e%rmeme%te asterias #e Z* L* Austi% cm a 'u@$ica09 # $i!r S'eec) actsWa& 6acques 4errida&

@* Z)% Sear$e*c& (& P& rice&

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d& i!!ard Xuine&e& 6aco# 5e&

, ?ue as'ects, scia$is, és9 a'%ta#s, cm e.em'$s, #ea%B$ise 'ra&mBtica #e%tr #s estu#s #a cmu%ica09Wa& Aspectos etno!.gicos marcados na !inguagem L diferenças de c!assessociais marcadas na !inguagem&#& 4iferenças etrias marcadas na !inguagem L o sexismo marcado na!inguagem&c& "rias identi+cadoras de grupos sociais L uso de pa!avrões na !inguagemda Mnternet&d& Apenas os aspectos das a!ternativas [a\ e [#\&e* T#as as a$ter%ati!as a%terires tra;em as'ects sciais 7ue5 semarca#s %a $i%&ua&em5 i%teressam as estu#s #a cmu%ica09*

+, Leia as a/rma01es e a se&uir assi%a$e a a$ter%ati!a crreta*M& *s estudos da comunicação acrescentam à a#ordagem da pragmtica o

interesse pe!as questões )ist.ricas e sociais, inHuenciadas por _& 5arx, emque priori%am as re!ações sociais, de c!asse, de g/nero, de raça, de cu!turaetc&MM& 6aco# 5e critica severamente os pressupostos te.ricos su#acentes àteoria da [cooperação comunicativa\, desenvo!vida por rice& 5e apostana comunicação como tra#a!)o socia!, rea!i%ado com todos os conHitosconsequentes das re!ações na sociedade&MMM& *s estudos da comunicação questionaram e desconsideraram, de suadescrição te.rico-metodo!.gica, as #ases epistemo!.gicas das correntespragmticas anteriores o pragmatismo americano e a teoria dos atos defa!a'&a& Apenas a a+rmativa M est correta&

#& Apenas a a+rmativa MM est correta&c& Apenas a a+rmativa MMM est correta&#* A'e%as as a/rmati!as I e II est9 crretas*e& Apenas as a+rmativas MM e MMM estão corretas&

3, C%rme as ree.1es a@r#a#as5 % 'er"# #e ru'tura cm atra#i09 estrutura$ista5 #e$i%eu-se um 'a%rama teóric 7ue5 #em# &era$5 's e%tre si $i%)as teóricas #e 'es7uisacaracteri;a#as cm rmais a $i%&u"stica )ar#5 #ura5 aut%ma, .u%ci%ais#iscursi!as, a $i%&u"stica # us5 #a i%sta@i$i#a#e #a$i%&ua&em,* Esse 'a%rama5 em $i%)as &erais5 caracteri;a a

$i%&u"stica rma$ cm %uc$ear e a $i%&u"stica u%ci%a$e#iscursi!a, cm 'eriérica5 muitas !e;es mar&i%a$i;a%# estaQ$tima* Cm @ase % e.'st5 assi%a$e 7ua$ #as $i%)as #e estu#$i%&u"stic a se&uir %9 a; 'arte #as Breas ti#as 'e$a $i%&u"stica)ar# cm 'eriéricas5 'r serem u%ci%a$istas eu #iscursi!asWa& An!ise da conversação&#& Pragmtica&c& ocio!ingu"stica&#* GramBtica &erati!a*e& An!ise do discurso&

6, O 7ue si&%i/ca term #iB$& 'ara =a[)ti%W

a& Em conceito !ingu"stico que precisa ser rede+nido e me!)or sistemati%adodentro da tradição estrutura!ista&

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#& Em exerc"cio de interação entre duas pessoas&c& Ema prtica discursiva e não !ingu"stica&#* N9 reere a'e%as 8 cmu%ica09 em !; a$ta5 #e 'essas ace aace5 mas t#a cmu%ica09 !er@a$2 em t# e%u%cia# estB utr 'rese%te em #iere%tes &raus #e a$teri#a#e*e& =odas as a!ternativas estão corretas&

>, C%rme =arrs +JJ,5 =a[)ti% #e/%e te.t cm @et#as ci4%cias )uma%as e caracteri;a5 e%7ua%t @et5esse%cia$me%te cm2a& *#eto signi+cante&#& Produto da criação ideo!.gica&c& 4ia!.gico&d& nico, não reiterve!&e* T#as as a$ter%ati!as est9 crretas*

, C%rme =arrs +JJ,5 =a[)ti% #ee%#e 7ue %as ci4%cias

)uma%as a c%trBri #as ci4%cias e.atas, a i%!esti&a09 #e!ece%trar-se %2a* Sueit5 'r mei #s te.ts*#& ueito, por meio da !inguagem forma!&c& *#eto, por meio da estrutura #io!.gica do ser )umano&d& *#eto, por meio das prticas emp"ricas do )omem&e& 5$todo, por meio da ci/ncia&

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, C%rme =arrs +JJ,5 =a[)ti% #ee%#e 7ue %as ci4%cias)uma%as a i%!esti&a09 #e!e ce%trar-se % sueit* ?ue cr"ticas,5#as re$aci%a#as a se&uir5 e$e #ireci%a a mét# #e a%B$ise %asci4%cias e.atasWM& =rata o )omem fora do texto Q o sueito +ca de fora da an!ise dos dados&MM& =rata o con)ecimento de forma mono!.gica Q o inte!ecto contemp!a umacoisa e pronuncia-se so#re e!a&MMM& <a% a#strações de suas formas de organi%ação e de suas funções sociais,ideo!.gicas e, por fa%er da !"ngua o seu o#eto de an!ise, torna-asistematicamente repet"ve!, enquanto o#eto&a& Apenas a cr"tica M $ apontada por FaI)tin às ci/ncias exatas&#& Apenas a cr"tica MM $ apontada por FaI)tin às ci/ncias exatas&c& Apenas a cr"tica MMM $ apontada por FaI)tin às ci/ncias exatas&#* A'e%as as cr"ticas I e II s9 a'%ta#as 'r =a[)ti% 8s ci4%ciase.atas*e& Apenas as cr"ticas MM e MMM são apontadas por FaI)tin às ci/ncias exatas&

, ?ue a@r#a&em $i%&u"stic-teórica c%stitui esse%cia$me%te umestu# a%teci'a# 'r =a[)ti% e #ese%!$!i# ai%#a )e %sestu#s $i%&u"stics m#er%sWa& * princ"pio dia!.gico da !inguagem&#& * texto como o#eto das ci/ncias )umanas&c& A po!ifonia da !inguagem&d& A interdiscursividade e intersu#etividade&e* T#as as a$ter%ati!as est9 crretas*

, C%rme e.'$icita =a[)ti%5 #ia$&ism %a $i%&ua&em #B-seem #is %"!eis* ?uais s9Wa& ;"ve! estrutura! e n"ve! socia!&

@* N"!e$ i%tersu@eti! e %"!e$ i%ter#iscursi!*c& ;"ve! gramatica! e n"ve! discursivo&d& ;"ve! )ist.rico e n"ve! !ingu"stico&e& ;"ve! prtico e n"ve! te.rico&

J, Leia as a/rmati!as e assi%a$e a a$ter%ati!a crreta a res'eit#as c%tri@ui01es #e =a[)ti% 'ara estu# #a $i%&ua&em2M& A a!teridade de+ne o ser )umano, pois o outro $ imprescind"ve! para suaconcepção: $ imposs"ve! pensar no )omem fora das re!ações que o !igam aooutro&MM& ?m diferentes textos, FaI)tin trata do di!ogo entre inter!ocutores e, com

essa questão, ingressa no campo dos estudos que )oe se desenvo!vemso#re a interação ver#a! entre sueitos e so#re a intersu#etividade&MMM& *s estudos da comunicação ver#a! não partiram da !ingu"stica ou dasteorias do discurso, mas tradiciona!mente seguiram a teoria da informação,que, nos anos 19RK, exerceu forte inHu/ncia na !ingu"stica&a& Apenas a a+rmativa M est correta&#& Apenas a a+rmativa MM est correta&c& Apenas a a+rmativa MMM est correta&#* A'e%as as a/rmati!as I e II est9 crretas*e& =odas as a+rmativas estão corretas&

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J, Os estu#s ce%tra$i;a#s %a i%tera09 !er@a$ rece@eram #e=a[)ti% uma rte c%tri@ui09 a#!i%#a # c%ceit #ei%tersu@eti!i#a#e* O autr #escre!e 7uatr c%si#era01es'rimr#iais a res'eit #esse im'rta%te c%ceit* Leia asa/rmati!as a se&uir e assi%a$e a7ue$a 7ue %9 se reere a c%ceit#e i%tersu@eti!i#a#e5 c%rme 'r's =a[)ti%2a& A interação entre os inter!ocutores $ o princ"pio fundante da !inguagem Qnão s. a !inguagem $ essencia! para a comunicação, mas a interação entreos inter!ocutores funda a !inguagem&#& A signi+cação das pa!avras, o sentido do texto dependem da re!açãoentre os sueitos, pois constroem-se na produção e interpretação dos textos&c& A intersu#etividade precede à su#etividade, que a re!ação entre osinter!ocutores funda a !inguagem e d sentido ao texto, construindo ospr.prios sueitos enredados no pr.prio texto que produ%em&d& (, pois, dois tipos de socia#i!idade: a re!ação entre os sueitosinter!ocutores em interação' e a destes sueitos com a sociedade que osa#riga&

e* A re$a09 i%tersu@eti!a #B-se esse%cia$me%te %a i%tera09 ra$5e%tre sueits 7ue se re$aci%am ace a ace*

J+, A res'eit #as im'rta%tes c%tri@ui01es #e =a[)ti% 'ara sestu#s # te.t5 e # #iscurs5 #a i%tera09 !er@a$ e #acmu%ica095 @ser!e as a@r#a&e%s a se&uir e assi%a$e aa$ter%ati!a crreta2M& A variação !ingu"stica, funciona!, discursiva L a reversi#i!idade discursiva eintersu#etiva'&MM& A construção dos inter!ocutores no di!ogo L o ogo de imagens&MMM& *s simu!acros e as ava!iações entre e!es L a questão da compet/ncia dossueitos da comunicação&

MC& A re!ação entre as formações discursivas e o interdiscurso L os efeitos desentido, de texto, de !eitura e de autoria&a& Apenas as a+rmativas M e MM são contri#uições de FaI)tin&#& Apenas as a+rmativas MM e MMM são contri#uições de FaI)tin&c& Apenas as a+rmativas MMM e MC são contri#uições de FaI)tin&#* A'e%as as a/rmati!as I5 II e III s9 c%tri@ui01es #e =a[)ti%*e& Apenas as a+rmativas M, MMM e MC são contri#uições de FaI)tin&

J3, Leia as a/rmati!as a@ai. e assi%a$e a a$ter%ati!a crreta2M& imp!i+cação excessiva da comunicação !ingu"stica&MM& 5ode!o !inear que se ocupa apenas ou de prefer/ncia com o p!ano da

expressão&MMM& arter essencia!mente mecanicista&a& As tr/s a+rmativas apontadas anteriormente di%em respeito a cr"ticasantecipadas por FaI)tin e tam#$m assumidas por outros te.ricos da!ingu"stica contemporNnea contra as propostas da teoria da informação&#& As tr/s a+rmativas apontadas anteriormente di%em respeito a cr"ticasfeitas por 6aIo#son 199', às considerações de FaI)tin so#re os esquemasde comunicação&c& As tr/s a+rmativas apontadas anteriormente di%em respeito a cr"ticasfeitas por P/c)eux, às considerações de FaI)tin so#re a teoria dainformação&d& As tr/s a+rmativas apontadas anteriormente di%em respeito a cr"ticas

feitas por 5a!m#erg 199' e 6aIo#son 199', cr"ticas estas antecipadaspor FaI)tin contra as propostas da teoria da informação&

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e* As tr4s a/rmati!as a'%ta#as a%terirme%te #i;em res'eit acr"ticas a%teci'a#as 'r =a[)ti% e tam@ém assumi#as 'r utrsteórics #a $i%&u"stica c%tem'r<%ea c%tra as 'r'stas #ateria #a cmu%ica09*

J6, S@re c%ceit #e i%ter#iscursi!i#a#e #iB$& e%tre#iscurss 5 é 'ss"!e$ a/rmar2M& =a! conceito inHuencia a posteriori outros estudos !ingu"sticos vo!tados aquestões como discurso e enunciação, discurso e contexto )ist.rico,discurso e ideo!ogia, #em como as noções de intertextua!idade, po!ifonia e)eterogeneidade discursiva&MM& =a! conceito opõe-se ao dia!ogismo que $ o princ"pio constitutivo da!inguagem e a condição do sentido no discurso& ;essa perspectiva, odiscurso $ individua!&MMM& A partir desse conceito não $ poss"ve! pensar o discurso como individua!,pois se constr.i entre dois inter!ocutores, pe!o menos que por sua ve%, são

seres sociais'&MC& A partir desse conceito não $ poss"ve! pensar o discurso como individua!,pois se constr.i como um di!ogo entre discursos, mantendo re!ações comoutros discursos para!e!os ou anteriores&a& Apenas as a+rmativas M e MM estão corretas&#& Apenas as a+rmativas MM e MMM estão corretas&c& Apenas as a+rmativas MMM e MC estão corretas&#* A'e%as as a/rmati!as I5 III e I est9 crretas*e& Apenas as a+rmativas M, MM e MMM estão corretas&

J>, As 'recu'a01es arr$a#as a se&uir c%!er&em 'arae%ra7uecer 7ua$ 'ri%c"'i #a r&a%i;a09 cie%t"/ca #a é'caY,5

cu 'e%same%t #e$i%eu s 'a#r1es # estrutura$ism$i%&u"sticW Preocupação com o uso e funcionamento da !inguagem& Preocupação em estender a an!ise para a!$m da unidade da frase& Preocupação em introdu%ir componentes pragmticos na prtica daan!ise& Preocupação com a dimensão socia! como parte do estudo da !"ngua como o#etivo de com#ater o forma!ismo e dar !ugar a diferentes prticas dean!ise de discurso&a* O 'ri%c"'i #a aut%mia cie%t"/ca*#& * princ"pio do descritivismo cient"+co&

c& * princ"pio da constatação por meio de an!ise&d& * princ"pio da neutra!idade cient"+ca&e& * princ"pio da verossimi!)ança aos dados&

J, (airc$u&) a i%stituir a sua teria scia$ e cr"tica # #iscursesta@e$ece a$&u%s '%ts #e ru'tura cm utras terias$i%&u"sticas,* Leia as a/rmati!as a se&uir e res'%#a 7ua$is, #e$asc%stituiem, ru'tura#es$came%t teóric #esse autr em u%09#a i%staura09 #a a%B$ise # #iscurs cr"tica*M& 8uptura em re!ação ao estrutura!ismo saussuriano, pe!a /nfase naa#ordagem autOnoma da !ingu"stica e desconsideração tota! da condiçãosocia! e )ist.rica da !inguagem inc!usive em sua an!ise'&

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MM& 8uptura em re!ação à socio!ingu"stica, por considerar a !inguagem comoreHexo de variveis situacionais e pe!o pouco esforço em tratar maissistematicamente os aspectos !ingu"stico-gramaticais da !inguagem&MMM& 8uptura ao que e!e c)ama de [a#ordagem estrutura!ista\ da an!ise dediscurso francesa, orientada por 5ic)e! P/c)eux&a& Apenas a a+rmativa M est correta&#& Apenas a a+rmativa MM est correta&c& Apenas a a+rmativa MMM est correta&d& Apenas as a+rmativas M e MM estão corretas&e* T#as as a/rmati!as est9 crretas*

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J, Na 'ers'ecti!a #e (airc$u&)5 a $i%&ua&em em seuu%ci%ame%t tem a$&umas u%01es es'ec"/cas* O 'e%same%t #aADC c%ce@e a$&umas #essas u%01es a 'artir #a i%u4%cia #e(ucau$t* Leia as asserti!as a se&uir e assi%a$e a a$ter%ati!a crretaem re$a09 8s u%01es #a $i%&ua&em i%s'ira#as em (ucau$t*M& * discurso contri#ui para a construção do que $ referido como identidadessociais e posições de sueito, para o sueito socia! e os tipos de eu&MM& * discurso contri#ui para a construção das re!ações sociais&MMM& * discurso contri#ui para a construção de sistemas de con)ecimento ecrença&MC& * discurso contri#ui para que se esta#e!eça a sua função textua!, quetrata das !igações das partes do texto com outras partes precedentes eseguintes e com a situação socia! fora do [texto\&a* A'e%as as asserti!as I5 II e III s9 u%01es #a $i%&ua&emi%s'ira#as 'r (ucau$t %a teria #a ADC*#& Apenas as assertivas MM e MMM são funções da !inguagem inspiradas por<oucau!t na teoria da A4&

c& Apenas as assertivas MMM e MC são funções da !inguagem inspiradas por<oucau!t na teoria da A4&d& Apenas as assertivas M e MC são funções da !inguagem inspiradas por<oucau!t na teoria da A4&e& Apenas as assertivas MM e MC são funções da !inguagem inspiradas por<oucau!t na teoria da A4&

J, Na teria #a ADC5 (airc$u&) a/rma 7ue #iscurs é 'r'stcm uma %09 tri#ime%si%a$5 cm uma te%tati!a #e reu%ir tr4s#m"%is 7ue cm'ree%#em tr4s %"!eis #a#ime%s9 #a $i%&ua&em* O@ser!e as 'ssi@i$i#a#es #esses tr4s%"!eis a se&uir e assi%a$e a a$ter%ati!a 7ue s a'rese%ta*

1& A teoria !ingu"stica Q a dimensão textua!, que incorpora as t$cnicas da!ingu"stica sist/mica&2& A macrossocio!ogia Q dimensão da prtica discursiva como uma prticasocia! de produção, distri#uição e consumo de textos&3& A microssocio!ogia Q a dimensão socia! que trata das prticas discursivasem re!ação à estrutura socia!&B& A teoria do texto Q a dimensão !ingu"stica que descreve e organi%a o textoa partir dos eixos super+cia! coesão' e profundo coer/ncia'&R& A supersocio!ogia Q a dimensão socia! e )ist.rica da prtica discursiva emre!ação à estrutura ideo!.gica do sueito na !"ngua&a& *s tr/s dom"nios e tr/s n"veis de dimensão da !inguagem são 1, 3 e R&

#& *s tr/s dom"nios e tr/s n"veis de dimensão da !inguagem são 1, 2 e B&c* Os tr4s #m"%is e tr4s %"!eis #e #ime%s9 #a $i%&ua&em s9 +5 3e 6*d& *s tr/s dom"nios e tr/s n"veis de dimensão da !inguagem são 3, B e R&e& *s tr/s dom"nios e tr/s n"veis de dimensão da !inguagem são 2, 3 e B&

J, Em 'si09 a 'e%same%t a%ti-)uma%ista #iretri; cmume%tre a$&u%s 'ós-estrutura$istas,5 (airc$u&) #ee%#e 7ue mu%#é c%stitu"# 'e$a atri@ui09 #e se%ti# 7ue s atres sciais $)eim'1em* Cm a %ecessi#a#e #s recurss #s i%te&ra%tes5 7uecate&ria rea'arece e se im'1e em uma 'si09 u%#ame%ta$ %ateria #a ADCW

a& A categoria da forma-sueito&#& A categoria da função-autor&

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c* A cate&ria # sueita&e%te*d& A categoria da posição-sueito&e& A categoria do indiv"duo-assueitado&

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JJ, S@re a ADC e AD5 $eia as a/rmati!as a se&uir e assi%a$e aa$ter%ati!a crreta2M& Xuando <airc!oug) admite: eu aceito a a+rmação interpretativa segundo aqua! devemos tentar compreender como os mem#ros das comunidadessociais produ%em seus mundos ordenados ou exp!icveis, e!e aponta parauma +!iação que est em profunda diverg/ncia com a A4 desde os seusprim.rdios&MM& Xuando a A4 nasce, e!a #usca especia!mente com#ater uma tend/nciainterpretativistaLconteudista nas ci/ncias sociais a an!ise de conteDdo',que !ida com o textocomo se e!e fosse uma superf"cie transparente, em que, natura!mente, osindiv"duos mergu!)am para #uscar os sentidos&MMM& A proposta de <airc!oug) se caracteri%a por um esforço que sinteti%amD!tip!as contri#uições te.ricas, menos aque!as às quais se contrapõem,cuo resu!tado contri#ui com apesquisa cient"+ca socia! so#re os processos de mudança socia!& Para esse+m, a a#ordagem mais estrutura!, de A!t)usser, são de extrema uti!idade&

a& Apenas a a+rmativa M est correta&#& Apenas a a+rmativa MM est correta&c& Apenas a a+rmativa MMM est correta&#* A'e%as as a/rmati!as I e II est9 crretas*e& Apenas as a+rmativas MM e MMM estão corretas&

+, Na !is9 #e (airc$u&)5 7ue teria $i%&u"stica rece@e a cr"[email protected][ representado, por exemp!o, pe!a a#ordagem de

 ' trata a prtica discursiva e o evento discursivo comomeros exemp!os de estruturas discursivas, que são e!as pr.priasrepresentadas como unitrias e +xas& onsidera a prtica discursiva em

termos de um mode!o de causa!idade mecNnica e, portanto, pessimista'&\a* O estrutura$ism #e P4c)eu.*#& * o#etivismo de <rege&c& * gerativismo de )omsI&d& * pragmatismo de 6aIo# 5e&e& * su#etivismo de FaI)tin&

++, Leia as asserti!as a@ai. e mar7ue 'ara as 7ue rem!er#a#eiras e ( 'ara as 7ue rem a$sas2a& !  ' <airc!oug) defende a proposta de uma dia!$tica entre estrutura eevento para tratar das prticas discursivas& Proposta esta que tra% suas

#ases na discussão da epistemo!ogia dos rea!istas cr"ticos&#& !' <airc!oug) argumenta que não se deve dar uma /nfase indevida nemno carter constitutivo do discurso em re!ação ao socia! nem nadeterminação socia! do discurso aspectos fundamentais para ospressupostos da A4'&c& ! ' Para <airc!oug), o discurso por um !ado constitui e representa umaparte importante da rea!idade socia! e, por outro, e!e contri#ui, sendo umreHexo de estruturas mais profundas, para a reprodução&d&   ' 6 que a mudança socia! $ um dos pontos fracos de <airc!oug), aperspectiva de A!t)usser e de P/c)eux0 *r!andi etc&', que demonstra o pesoda determinação socia! e )ist.rica so#re os indiv"duos, $ consideradaotimista demais&

e&   ' <airc!oug) considera a teoria de P/c)eux demasiado otimista, porqueesta se dedica fortemente a tratar dos eventos sociais cotidianos, da

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produção de sentido intersu#etiva, sem fa%er remissões a processos dedeterminação mais amp!os&

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+3, S@re 'ssi@i$i#a#es #e c%!er&4%cia e%tre as terias #a AD eADC5 !ea te.t a se&uir e assi%a$e a a$ter%ati!a 7ue 'ree%c)e as$acu%as crretame%te2[Podemos esta#e!ecer uma !in)a divis.ria entre as duas teorias, A4 e A4,no que se refere à re!ação & <airc!oug) tentaignorar a reHexão de P/c)euxso#re esse aspecto do discurso em sua de+nição mais atua!i%ada no quetange ao acontecimento enunciativo-discursivo& A cr"tica paira maisso#eranamente nos aspectos caracteri%adores dos primeiros momentos daA4 na d$cada de 19K e 197K'& =a! re!ação encontra tratamento tanto deum !ado como de outro: o apresentaprticas discursivas e não discursivas motivadas estrutura!mente&\a* Estruturaac%tecime%t ac%tecime%te!e%t #iscursi!*#& ueitoLsentido Q assueitamentoLdeterminação&c& ParfraseLpo!issemia Q sentido !itera!&d& MnterdiscursoLintradiscurso Q dia!ogismo interdiscursivo&e& 4ispositivo te.rico Q opacoLtransparente&

+6, Leia as asserti!as a se&uir e mar7ue 'ara as 7ue rem!er#a#eiras e ( 'ara as 7ue rem a$sas2a& ( ' A A4 constituiu-se ao !ongo das d$cadas por meio de tr/s fases dedesenvo!vimento, e )oe essas fases estão comp!etamente superadas demodo que a teoria segue evo!uindo para a sua quarta fase, ap.s a morte deP/c)eux&#& < ' A 1a fase da A4 tra% uma inovação metodo!.gica e uma so+sticaçãono tratamento do sueito& <unciona o m$todo )arrisiano no c)amado gestode !eitura& ;o tratamento do sueito, gan)a foco a questão da dispersão dosueito e suas posições no assueitamento a uma forma-sueito)istoricamente determinada&

c& ( ' A 3a fase da A4 caracteri%a-se pe!o esforço de teori%ação de umamquina estrutura!-discursiva automtica& ?ssa proposta de an!ise dodiscurso $ iniciada com o !ançamento do !ivro An!ise automtica dodiscurso, de P/c)eux, tendo como proposta a apresentação de a!goritmospara a an!ise automtica de discursos, apoiada no m$todo de (arris&d&  ' A A4, por sua ve%, pode ser dividida em tr/s fases A410 A420 A43',cua transformaçãoLevo!ução P/c)eux c)ama de conversão +!os.+ca doo!)ar&e& ' 4entro das dimensões da A4, as cr"ticas !evantadas por <airc!oug)inva!idam-se comp!etamente, uma ve% que o que interessa não est nasuperf"cie do discurso, e!a apenas

cont$m os e!ementos que fornecem [pistas\, [entradas\ ao ana!ista aoacesso do o#eto discursivo& * que se ressa!ta $ a exp!icação dosmecanismos de produção de sentidos&

+>, Leia e.cert e em se&ui#a assi%a$e a a$ter%ati!a 7ue'ree%c)e a $acu%a crretame%te5 acerca #a #iscuss9 s@re s'ressu'sts #a AD*[onforme *r!andi 2KK2', o discurso tomado como o#eto de estudo na A4deve ser entendido como um processo que se d so#re a !"ngua, como #ase,na conting/ncia de uma mem.ria interdiscurso' e de uma atua!idade oacontencimento, movimento da sua produção materia!'& *u, em outraspa!avras, o encontro de uma , que se

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inscreve e se dispersa no discurso, enunciando e sendo enunciado, a partirdo que foi dito e co!ocando a possi#i!idade, so#re o mesmo, de outrosdi%eres&\a& Po!issemia com a parfrase&#& Mntradiscursividade com o interdiscurso&c& *pacidade com a transpar/ncia&d& Gitera!idade de sentido com poss"veis efeitos&e* Estrutura cm ac%tecime%t*

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+, Leia as a/rmati!as a se&uir s@re a AD e assi%a$e a a$ter%ati!acrreta2M& ?!a rea!i%a o fec)amento de um espaço discursivo no pr.prio momento daan!ise&MM& ?!a supõe um procedimento !ingu"stico de determinação das re!açõesinerentes ao texto em que se deve operar a materia!idade !ingu"stica&MMM& ?!a produ% no discurso uma re!ação do !ingu"stico com o exterior da!"ngua Q ) duas instNncias que são a garantia de todos os di%eres: aparfrase, que $ a #ase da reprodução o mesmo', e a po!issemia como onovo so#re o mesmo, a ressigni+cação'&a& Apenas a a+rmativa M $ verdadeira&#& Apenas a a+rmativa MM $ verdadeira&c& Apenas a a+rmativa MMM $ verdadeira&d& Apenas as a+rmativas M e MM são verdadeiras&e* T#as as a/rmati!as s9 !er#a#eiras*

+, ?ue c%ceit esta@e$ece um !er#a#eir '%t #e e%c%tr

e%tre as terias #a AD e #a ADCWa& ?feito de sentido&@* I%ter#iscursi!i#a#e*c& (eterogeneidade constitutiva&d& 4eterminação ideo!.gica&e& Assueitamento do sueito&

+, ?ua$ c%ceit esta@e$ece um !er#a#eir cam' #e @ata$)ae%tre as terias #a AD e #a ADCWa& Mnterdiscursividade&#& (eterogeneidade mostrada&c* Sueita&e%te*

d& 5udança socia!&e& AcontecimentoLevento&