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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Medicina Social Juliana Pinheiro dos Santos Análise estratégica da saúde mental no rio de janeiro: participação da fonoaudiologia

Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

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Fonoaudiologia e saúde mental

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Page 1: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Instituto de Medicina Social

Juliana Pinheiro dos Santos

Análise estratégica da saúde mental no rio de janeiro:

participação da fonoaudiologia

Rio de Janeiro

2013

Page 2: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

Juliana Pinheiro dos Santos

Análise estratégica da saúde mental no rio de janeiro:

participação da fonoaudiologia

Monografia apresentada como requisito

para obtenção do título de especialista, ao

Programa de Pós-Graduação do Instituto

de Medicina Social da Universidade do

Estado do Rio de Janeiro. Área de

concentração: Gestão de Saúde.

Orientador: Antonio Carlos Teixeira Pinto

Rio de Janeiro

2013

Page 3: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

Juliana Pinheiro dos Santos

Análise estratégica da saúde mental no rio de janeiro:

participação da fonoaudiologia

Monografia apresentada como requisito

para obtenção do título de especialista, ao

Programa de Pós-Graduação do Instituto

de Medicina Social da Universidade do

Estado do Rio de Janeiro. Área de

concentração: Gestão de Saúde.

Aprovado em: ..........................................................................................................................................................

Banca examinadora: ................................................................................................................................................

__________________________________________________

Antônio Carlos Teixeira Pinto (Orientador)

__________________________________________________

Membro 1

__________________________________________________

Membro 2

__________________________________________________

Membro 3

Rio de Janeiro

2013

Page 4: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

DEDICATÓRIA

Aos meus pais, Severino e Sueli, ao meu namorado Rafael Andrade e

amigos, que não me deixaram desistir nos momentos difíceis, me

ajudaram a manter o foco e concluir mais uma meta.

Page 5: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais que me proporcionaram a chance de sonhar, acreditar,

estudar e evoluir como ser humano, estando ao meu lado me guiando e não me

deixando desistir nos momentos difíceis.

Ao meu namorado Rafael Monteiro de Andrade, por ser meu alicerce, minha

fonte de força e coragem, me ajudando a caminhar pelos caminhos tortuosos, a

pensar e elaborar estratégias, aconselhando e acompanhando com muito amor,

carinho e amizade, e acima de tudo me auxiliando nos momentos de dúvidas e

incertezas.

Agradeço também aos meus amigos que me proporcionaram alegrias,

encontros, aprendizados, em especial Roberta Monteiro por ser além de tudo isso,

minha guia nos momentos de incerteza e insegurança; e não posso deixar de fora

meu orientador, pela disponibilidade em me auxiliar nesta empreitada, me

direcionando com clareza.

Page 6: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

“Ao assumir a profissão de Fonoaudiólogo, obrigo-me solenemente a dedicar meu

trabalho à humanidade, utilizando o domínio desta ciência em todas as suas formas

de expressão, prevenindo, orientando e tratando todos àqueles que o necessitarem”.

Respeitarei os segredos que me forem confiados. Manterei por todos os meios ao

meu alcance a honra da minha profissão. Não permitirei que considerações de

ordem política ou de padrões sociais se interponham entre o meu dever e meu

semelhante e não usarei meus conhecimentos contra as leis humanas. Faço tais

promessas solenemente, livremente sob minha palavra de honra."

Juramento do Fonoaudiólogo

Sou um experimentador no sentido em que escrevo para mudar a mim mesmo e não

mais pensar na mesma coisa de antes.

Foucault

Somos seres desejantes destinados à incompletude e é isso que nos faz caminhar.

Jacques Lacan

Page 7: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

RESUMO

SANTOS, Juliana Pinheiro dos. Análise estratégica da saúde mental no rio de janeiro: participação da fonoaudiologia. Brasil, 2013. ??f. Monografia (Pós-graduação Lato Senso em Gestão de Saúde) – Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.

Partindo do princípio da multidisciplinaridade o objetivo é caracterizar a importância da inserção do fonoaudiólogo na rede de saúde mental na cidade do RJ, cujo modelo de assistência tem se modificado ao longo dos últimos 30 anos, influenciado por diversos movimentos sociais e científicos, além de pensar a construção do papel profissional. Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado entre os meses de dezembro de 2012 a Maio de 2013, com dados coletados através dos sites do planalto da República do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, Departamento de Informática do SUS - DATASUS, portal CAPES e scielo, blog de saúde mental do RJ e Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, além de livros com conteúdos históricos, sendo a submissão ao Comitê de Ética não necessária já que os dados são disponibilizados no Ministério da Saúde. Das unidades pesquisadas observamos que o fonoaudiólogo não faz parte das equipes de saúde mental em algumas destas apesar de estar inserido nos diversos níveis de atenção no RJ, mas aquém de atingir a demanda da população, além de não se saber se este profissional atua em suas outras vertentes mais conhecidas e na saúde mental ou se não é incluído nos projetos terapêuticos relacionados a este seguimento. Neste sentido, entende-se ser necessário um movimento mais efetivo do conselho frente ao Governo, visando aumento da oferta de vagas adequando os serviços de saúde à realidade atual; que as equipes de saúde sejam especificadas pelo Governo para que o planejamento feito seja mais efetivo, assim como se faz com as equipes de estratégia da saúde da família; e intensificar a elaboração de planejamento nas políticas de saúde mental que permita a realização de ações coordenadas dos diversos órgãos envolvidos. No que diz respeito à formação acadêmica, a inserção do fonoaudiólogo em saúde mental também é reduzida e as ofertas na educação permanente seguem esta tendência, como pode-se observar nos concursos para residências multiprofissionais os quais não apresentam vagas para este profissional. Sendo assim, segue-se importante caracterizar a inserção do fonoaudiólogo na rede de saúde, correlacionando seus saberes com as leis vigentes, além de se estabelecerem parâmetros para estudos de indicadores de recursos assistências próprios consistentes à necessidade da população.

Palavras-chave: Fonoaudiologia, Saúde Mental, Equipe multidisciplinar, Reforma psiquiátrica, Fonoaudiologia e Saúde Mental.

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ABSTRACT

Based on multidisciplinary the goal of this study is characterize the importance of speech therapist insertion in the mental health network in the city of RJ, whose model of care has changed over the past 30 years, influenced by several social and scientific movements. This is a cross-sectional descriptive study conducted during the months of January 2013 to March 2013, with data collected on Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES and DATASUS, and submission to the Ethics Committee not necessary since data are available on Ministério da Saúde.

Keywords: Speech Therapist, Mental Health, Multidisciplinary team, Psychiatric reform, Speech Therapist and Mental Health.

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LISTA DE FIGURAS

Imagem 1 - Mapa da área técnica da Saúde Mental no Rio de Janeiro ...................30

Imagem 2 - Mapa das áreas de planejamento do Rio de Janeiro .............................31

Page 10: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 1.0: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................39

Gráfico 2 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 2.1: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................40

Gráfico 3 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 2.2: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................41

Gráfico 4 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 3.1: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................41

Gráfico 5 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 3.2: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................42

Gráfico 6 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 3.3: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................43

Gráfico 7 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 4.0: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................43

Gráfico 8 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 5.1: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................44

Gráfico 9 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 5.2: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................45

Gráfico 10 - Número de fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 5.3: Inseridos x

inclusão sugerida ......................................................................................................45

Gráfico 11 - Número de Fonoaudiólogos: Inseridos x inclusão sugerida ..................46

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Page 12: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

SUMÁRIO

RESUMO .......................................................................................................6

ABSTRACT ...................................................................................................7

LISTA DE FIGURAS ......................................................................................9

LISTA DE GRÁFICOS ...................................................................................9

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................13

2. SAÚDE MENTAL NO BRASIL ....................................................................15

3. FONOAUDIOLOGIA E SAÚDE MENTAL: ATUAÇÃO ...............................17

3.1 Principais responsabilidades ....................................................................18

3.2 Clientes/ população de referência ............................................................19

3.3 Inserção na equipe multiprofissional .......................................................20

4 MÉTODO DE ESTUDO ................................................................................22

4.1 Principais portarias, leis e decretos, em saúde mental ..........................23

4.2 Equipes de saúde: inserção do fonoaudiólogo .......................................29

5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ..............................................39

CONCLUSÃO ............................................................................................. 47

REFERÊNCIAS ............................................................................................49

ANEXOS ......................................................................................................52

Tabela 1 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 1.0 (Continuação) ..............................................................52

Tabela 1 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 1.0 (Continuação) ...............................................................53

Tabela 2 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 2.1 .........................................................................................54

Tabela 2 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 2.1 (Continuação) ...............................................................55

Tabela 2 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 2.1 (Continuação) ...............................................................56

Tabela 3 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 2.2 .........................................................................................57

Page 13: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

Tabela 3 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 2.2 (Continuação) ...............................................................58

Tabela 3 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 2.2 (Continuação) ...............................................................59

Tabela 4 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.1 .........................................................................................60

Tabela 4 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.1 (Continuação) ...............................................................61

Tabela 4 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.1 (Continuação) ...............................................................62

Tabela 4 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.1 (Continuação) ...............................................................63

Tabela 5 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.2 .........................................................................................64

Tabela 5 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.2 (Continuação) ...............................................................65

Tabela 5 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.2 (Continuação) ...............................................................66

Tabela 5 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.2 (Continuação) ...............................................................67

Tabela 6 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.3 .........................................................................................68

Tabela 6 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.3 (Continuação) ...............................................................69

Tabela 6 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 3.3 (Continuação) ...............................................................70

Tabela 7 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 4.0 .........................................................................................71

Tabela 7 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 4.0 (Continuação) ...............................................................72

Tabela 7 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 4.0 (Continuação) ...............................................................73

Tabela 8 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.1 .........................................................................................74

Page 14: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

Tabela 8 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.1 (Continuação) ...............................................................75

Tabela 8 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.1 (Continuação) ...............................................................76

Tabela 9 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.2 .........................................................................................77

Tabela 9 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.2 (Continuação) ...............................................................78

Tabela 9 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.2 (Continuação) ...............................................................79

Tabela 9 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.2 (Continuação) ...............................................................80

Tabela 10 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.3 .........................................................................................81

Tabela 10 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.3 (Continuação) ...............................................................82

Tabela 10 - Equipes de saúde mental por especialidades da área

programática 5.3 (Continuação) ...............................................................83

Page 15: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

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1. INTRODUÇÃO

Com a grande reforma psiquiátrica em desenvolvimento no Brasil, a partir da

década de 1970 (fruto de mobilizações políticas e sociais), diversas leis federais e

estaduais foram aprovadas no intuito de enumerar os direitos de indivíduos

acometidos por transtornos mentais. Direitos esses, amparados na Constituição

Federal e defendida pela Organização Mundial de Saúde, o que vem exigindo uma

modificação do modelo assistencial vigente.

Sendo assim, há uma transformação de saberes e práticas com

desconstrução das práticas manicomiais humanizando gradualmente o atendimento

as pessoas com transtornos mentais, privilegiando o livre exercício da cidadania,

autonomia e subjetividade.

De acordo com o Ministério Público Federal (2001), as pessoas com

transtorno mental devem ter suas necessidades individuais atendidas “através de

projetos terapêuticos individualizados, construídos com a participação de equipe

interdisciplinar, do usuário e da família, e de uma prática intersetorial, que venha

abranger, de forma ampliada, as necessidades de cada cidadão”.

A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 1988)

Segundo este pressuposto, a construção clínica deve ser realizada através de

equipe multidisciplinar se apoiando numa articulação entre os saberes, ou seja,

fundamentado e pautado na concepção da constituição do sujeito e no modelo de

atenção articulado em rede de cuidados, proporcionando maior direcionamento no

sentido de preservar e aumentar a autonomia pessoal dos pacientes, os enxergando

como seres de possibilidades, potencialidades.

Neste caminho o fonoaudiólogo foi inserido nas equipes multidisciplinares em

1992, mesmo já atuando em outros serviços de assistência à saúde mental em São

Paulo, após publicação de portaria específica e ampliando esta atuação em 2002

para os CAPS (mais especificamente os infantis).

Com isso, objetivou-se identificar o quadro de profissionais fonoaudiólogos

que atuam em equipes de saúde mental na cidade do Rio de Janeiro, evidenciando

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14

sua importância e contribuições de sua inserção nestas equipes para a promoção,

proteção e recuperação da saúde, preservando e aumentando a autonomia do

público alvo em questão. Isto através de uma análise do cenário determinando os

objetivos e metas, em busca das oportunidades para adoção de planos de ação

necessários a realização dos objetivos através de um crescimento ordenado e

gradual da assistência em saúde mental, como ditam os decretos, portarias e leis.

Page 17: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

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2. SAÚDE MENTAL NO BRASIL

Com a chegada da família real ao Brasil em 1808, houve um crescimento

demográfico significativo trazendo dentre outros problemas os de saúde, iniciando

assim o movimento de reformulação das políticas públicas onde a medicina passa a

se configurar como uma medicina social do espaço urbano. Com isso, surgem

reivindicações por melhorias em diversas áreas da saúde como também a

construção de um hospício – ainda que controverso e desencadeador de importante

movimento de opinião pública - sendo a primeira vez em que se preocuparam com

os indivíduos portadores de transtorno mental, surgindo assim, uma visão

manicomial1 e hospitalocêntrica2 de um modelo biomédico.

Em 1970 acontece o I Congresso Brasileiro de Psiquiatria durante o qual foi

lançado a Declaração de Princípios de Saúde Mental, e neste mesmo ano surge o

movimento nacional de luta antimanicomial pela reforma psiquiátrica construindo

coletivamente uma crítica a esta visão através de denúncias, levantadas pelos

trabalhadores do setor e que tinham algumas instituições apontadas como campos

de concentração. Estas denúncias vieram acompanhadas de propostas em sintonia

com as reformas psiquiátricas internacionais visando atenção e cuidado,

substitutivas ao modelo manicomial. No ano de 1978, o movimento formado por

trabalhadores integrantes do movimento sanitário, associações de familiares,

sindicalistas, membros de associações de profissionais e pessoas com longo

histórico de internações psiquiátricas ganha força.

A partir desse movimento sociopolítico, para assegurar a atenção no meio

sociocultural dos indivíduos acometidos por transtornos mentais, substituindo o

Decreto Nº 24.559 de 3 de Julho de 19343, é elaborado o projeto de Lei Nº 3.657 de

12 de Setembro de 1989 que propõe a extinção progressiva e substituição gradativa

dos manicômios por outros recursos assistenciais que transfiram o foco terapêutico

para uma rede de atenção psicossocial. Já na década de 1990, começam a ser

aprovadas legislações estaduais e municipais, visando enumerar os direitos

1 Os indivíduos acometidos por transtornos mentais deveriam ser excluídos do convívio social, passando a ficar internados em uma instituição submetidos à vigilância e ao controle constantes, tendo o médico com tutor.

2 Modelo assistencial onde o médico é quem toma as decisões e o hospital é o centro do sistema de saúde.

3 Decreto de lei que dispõe sobre a profilaxia mental, a assistência e proteção a pessoa e aos bens dos psicopatas, a fiscalização dos serviços psiquiátricos e dá outras providências.

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garantidos na constituição Federal, redirecionando o modelo assistencial e dispondo

sobre a proteção e os direitos dos indivíduos portadores de transtornos mentais,

mesmo ano em que surge a Declaração de Caracas4 a qual articula com um longo e

conturbado movimento de trabalhadores de saúde mental que resultou na Lei Nº

9.867, de 10 de novembro de 1999 e a partir disso outras leis, decretos e portarias

foram publicados. Com isso, observou-se que a Reforma Psiquiátrica Brasileira

concentrou o redirecionamento do modelo assistencial por intermédio de leis e

portarias ministeriais entre os anos de 1990 e 2003, gerando muitos avanços na

atenção direcionada aos indivíduos portadores de transtorno mental.

4 Documento adotado na Conferência Regional para a Reestruturação da Assistência Psiquiátrica na América Latina, promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) que marca as reformas na atenção à Saúde Mental nas Américas, influenciado pelos movimentos da atenção primária e da saúde comunitária.

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3. FONOAUDIOLOGIA E SAÚDE MENTAL - ATUAÇÃO

As mudanças conquistadas pelo movimento da reforma psiquiátrica devem ir ao encontro de uma clínica que privilegia os sujeitos, sua fala, sua produção subjetiva, ou seja, devem ir ao encontro de uma clínica que escuta e não cala. (OLIVEIRA et al, 2008)

A fonoaudiologia surge no âmbito da saúde mental, com primeiros relatos em

São Paulo, atuando em ambulatórios nas equipes integradas em saúde e ampliada

essa atuação no início da década de 1990 para hospitais-dia, centro de convivência

e cooperativa. Sua atuação apresenta-se de forma mais efetiva, a partir do ano de

1992 quando é implementada a Portaria N° 224/MS, de 29 de janeiro de 1992 que

dentre suas diretrizes, estabelece a “diversidade de métodos e técnicas terapêuticas

nos vários níveis de complexidade assistencial” e a “multiprofissionalidade na

prestação de serviços”. No ano de 2002 ainda em São Paulo, surge em CAPS, os

quais foram criados a partir da Portaria Nº 336 de 19 de fevereiro de 2002, do

Ministério da Saúde. No que diz respeito à atuação no Rio de Janeiro, não foram

encontrados relatos contundentes.

Incluso nas equipes multidisciplinares faz atendimentos individuais, em

grupos e em coterapia, tanto em CAPS como em ambulatórios e hospitais

psiquiátricos, participando dos matriciamentos necessários a articulação da rede de

serviços que atenda aos indivíduos acometidos por transtornos mentais,

contribuindo na inclusão biopsicossocial destes através do conhecimento específico

dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, função

vestibular, linguagem oral e escrita, voz, fluência, articulação da fala, sistema

miofuncional orofacial, cervical e deglutição (sítio CFFa), ou seja, áreas dos

distúrbios da comunicação. Com isso, há uma busca por projetos terapêuticos

direcionados a humanização do atendimento e a reabilitação biopsicossocial através

do favorecimento da inclusão escolar, social e familiar, assim como o

desenvolvimento das atitudes comunicativas efetivas exercitando a cidadania.

Fonoaudiólogo é o profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua

em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas na área da

comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos

padrões da fala e da voz. (BRASIL, 1981)

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A Lei Nº 6.965, de 9 de Dezembro de 1981 que regulamenta a profissão de

fonoaudiólogo e determina fazer parte das competências deste profissional dentre

outros aspectos, participar de equipes de diagnóstico, realizando avaliação e dando

parecer nas áreas da comunicação oral e escrita, voz e audição, assim como

realizar terapias e colaborar nos assuntos fonoaudiológicos ligados a outras

ciências. Sendo assim, o fonoaudiólogo é capacitado para atuar em todos os níveis

de atenção, isto é, em Centros Municipais de Saúde (CMS) e Clínicas da Família

(CF), na atenção primária ou atenção básica; policlínicas, Centros de Atenção

Psicossocial (CAPS) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), na atenção

secundária ou média complexidade; maternidades, hospitais e institutos, na atenção

terciária ou alta complexidade.

3.1 PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES

Para Pantando (2010) a atuação do fonoaudiólogo em Saúde Mental encaixa-

se justamente na interface entre pensamento e linguagem. Sendo assim, a

intervenção dá-se na forma de acolhimento individual ou em grupo (específicos ou

oficinas), tanto com os indivíduos acometidos por transtorno mental valorizando sua

autonomia para assumir a própria saúde, quanto com a família em grupos de pais e

em terapia familiar. Realizar atividades de circulação social (passeios, festas,

atividades culturais e de lazer) e ações intersetoriais, como por exemplo, no espaço

escolar (visitas às escolas e grupos de professores e coordenadores pedagógicos).

Atuando como referências5 e realizando estratégias de redução de danos buscando

sempre valorizar e estimular a comunicação e a circulação discursiva entre os

pacientes e destes com familiares, profissionais e sociedade, intensificando o uso da

linguagem (verbal e não verbal) desenvolvendo a prática do diálogo e o exercício de

se expressar, o que se dá através de atividades que auxiliem na construção de uma

nova e mais satisfatória condição social. Além de identificar e tratar alterações

fonoaudiológicas e enfatizar a importância da comunicação favorecendo a

5 Técnico da equipe responsável pelo paciente no que tange as obrigações burocráticas a respeito deste na instituição de saúde, como manter os dados pessoais atualizados, sendo utilizado principalmente nos serviços de CAPS com o intuito de melhor direcionar os casos e acompanhá-los.

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socialização e resgate da autoestima levando em conta suas especificidades e sua

história de vida, ajudando-o a sair do lugar de exclusão e opressão para o da

inclusão, da cidadania e entre outros aspectos reabilitação biopsicossocial, formação

de vínculos interpessoais, legitimação e pertencimento social dos sujeitos portadores

de transtornos mentais, o que se alinha com as políticas públicas antimanicomiais e

de reintegração social, buscando o bem estar do indivíduo e de sua comunidade.

3.2 CLIENTES/ POPULAÇÃO DE REFERÊNCIA

Entende-se que a população de referência abrange indivíduos com grave

sofrimento psíquico de ambos os sexos e faixa etária variada, ou seja, crianças,

adolescentes e adultos, portadores de transtornos mentais severos, psicoses,

neuroses graves e demais quadros severos e/ou persistentes como autismo,

esquizofrenia, transtornos alimentares, fóbicoansiosos e afetivos, como também

usuários de diversas drogas, isto porque são quadros frequentemente

acompanhados de problemas cognitivos e dificuldades de linguagem.

Para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM IV

(1994) Apud Almeida (2010), os Transtornos mentais são conceitualizados como

uma síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente importante,

que ocorre em um indivíduo e que está associado com sofrimento, ou incapacitação

ou com um risco significativamente aumentado de sofrimento atual, morte, dor,

deficiência ou uma perda importante da liberdade.

Sendo assim, baseando-se no sentido de que a comunicação possibilita ao

indivíduo ser um agente transformador da sociedade e da sua realidade6 e que

alterações de fala, linguagem e audição limitam a capacidade do ser humano criar e

se transformar no mundo, abalando o desempenho comunicativo verbal e não

verbal, intra e interpessoal, gerando impacto na qualidade de vida e

consequentemente sofrimento, entende-se que o fonoaudiólogo deve ouvir o sujeito

além de suas trocas fonêmicas e ser capaz de atuar numa clínica mais ampliada, se

inserindo de diversas maneiras na saúde mental.

6 MOREIRA, M.D.; MOTA, H.B. Os caminhos da fonoaudiologia no Sistema Único de Saúde – SUS. Rosário do Sul: Revista CEFAC, 2009.

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3.3 INSERÇÃO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

A construção e consolidação de uma política de saúde mental coerente com os princípios da Reforma Psiquiátrica requer o estabelecimento de uma política adequada de recursos humanos, integrada nos planos municipal, estadual e federal, e que valorize e considere a importância do trabalhador de saúde mental na produção dos atos de cuidar, possibilitando o exercício ético da profissão. (BRASIL, 2001)

Sendo assim, acredita-se que a saúde mental não se baseia em apenas um

tipo de conhecimento e nem é exercida por apenas um profissional, contemplando

uma diversidade de saberes tão complexa, com tanta transversalidade, que não

pode ser reduzida ao estudo e tratamento de doenças mentais, sendo um campo

polissêmico e plural que diz respeito a condições muito complexas dos estados

mentais dos sujeitos e coletividades (Amarante, 2011). Isto corrobora com ideia de

existência de uma equipe multiprofissional, que surgiu para substituir o manicômio e

configurar o conceito de troca e sobreposição de experiências, visando integração

através do compartilhar de vivências e conhecimentos profissionais de diferentes

áreas do saber, o que se utiliza como instrumentos de ação que se constroem e se

transformam. Sendo feita através da participação de reuniões em equipe

contribuindo na construção do projeto terapêutico da unidade, como no caso dos

CAPS onde se discutem os casos da instituição. Diagnosticar, intervir e avaliar a

prática cotidiana de acordo com as necessidades da população da região, levando

em conta os diversos aspectos da constituição do sujeito, com suas especificidades

e sua história de vida o que torna a demanda dos usuários com grande diversidade

e multiplicidade com consequente necessidade de trocas e integração de saberes.

Lopes e Siqueira (2012) acreditam que esta atuação favorece o desenvolvimento de

atitudes comunicativas efetivas, contribuindo para o exercício da cidadania, como

também para incluir família, escola e o social.

Uma política de recursos humanos deve visar implantar, em todos os níveis, o trabalho interdisciplinar e multiprofissional no campo da Saúde Mental, na perspectiva do rompimento dos “especialismos” e da construção de um novo trabalhador em saúde mental, atento e sensível aos diversos aspectos do cuidado, garantindo que todo usuário dos serviços de saúde seja atendido por profissionais com uma visão integral e não fragmentada da saúde. (BRASIL, 2001)

O fonoaudiólogo apesar de não ser excluído, não é citado como integrante de

equipes de saúde mental nos parágrafos sobre recursos humanos das diversas

Page 23: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

21

unidades de saúde, sendo sugerido apenas em CAPSi para integrá-las apesar de a

Organização Mundial de Saúde pactuar no sentindo de que o tratamento dos

indivíduos acometidos por transtorno mental deve ser direcionado no sentido de

preservar e aumentar sua autonomia pessoal e também que o profissional de saúde

mental significa qualquer pessoa adequadamente treinada e qualificada, com

habilidades específicas relevantes para a assistência à saúde mental. Partindo

destas premissas, para alcançar a integralidade do cuidado em saúde torna-se

necessário que novas tendências do trabalho em saúde mental sejam incorporadas

nas práticas assistências do cotidiano e de uma atuação profissional de forma

crítica, singular e criativa, contemplando a produção subjetiva do sujeito

privilegiando este e sua fala, fazendo parte de uma filosofia de trabalho à

desconstrução da hierarquia. Sendo assim, o trabalhador em saúde mental deve

estar preparado para realizar novas formas de clinicar e praticar tratamento, criando

condições e instituindo novas praticas terapêuticas visando o sucesso da Reforma

Psiquiátrica, com inclusão do usuário em saúde mental na sociedade e uma maior

interação e aproximação com os usuários e entre os membros da equipe.

Page 24: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

22

4. MÉTODO DE ESTUDO

Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado no período entre

dezembro de 2012 a fevereiro de 2013, com o intuito de evidenciar e caracterizar a

importância da inserção do fonoaudiólogo na rede de saúde mental e suas

contribuições, correlacionando seus saberes às leis vigentes na saúde mental

visando uma maior compreensão da necessidade deste profissional no tratamento

dos indivíduos portadores de transtorno mental. Através da enumeração dos direitos

garantidos na Constituição Federal, redirecionando ao modelo assistencial e

dispondo sobre a proteção e os direitos dos indivíduos portadores de transtornos

mentais, foram implementadas diversas portarias, leis e decretos através das quais

os profissionais que atuam nesta área devem se apoiar para direcionar seus

trabalhos.

As ferramentas de busca para esta pesquisa, foram os sites do planalto da

República do Brasil, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Cadastro

Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, Departamento de Informática do

SUS - DATASUS, portal CAPES e scielo, blog de saúde mental do RJ e Biblioteca

Virtual em Saúde – BVS, além de livros com conteúdos históricos, desta forma

procurou-se resgatar o histórico da atuação do fonoaudiólogo na saúde mental,

enfatizando sua importância, caracterizando a necessidade de sua inserção em

equipes interdisciplinares de saúde mental. Dentre os descritores utilizados se

podem citar: fonoaudiologia e saúde mental, histórico da fonoaudiologia em saúde

mental, evolução da fonoaudiologia em saúde mental, atuação da fonoaudiologia em

saúde mental, leis em saúde mental, organização mundial de saúde e saúde mental,

histórico da saúde mental, saúde mental e a desinstitucionalização.

Page 25: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

23

4.1 PORTARIAS, DECRETOS, RESOLUÇÕES E LEIS, EM SAÚDE MENTAL

Após reformulação das políticas públicas os movimentos sociais tomaram

força, encabeçado por um grupo de higienistas7, aprovando-se assim a fundação de

um hospital destinado privativamente para tratamento de Alienados, com a

denominação de Hospício de Pedro II através da criação do Decreto Nº 82 de 1841.

Em 4 de Dezembro 1852 o Decreto Nº 1.077, conhecido como o estatuto do

Hospício de Pedro II é criado com uma visão fundada na vigilância, no controle e na

disciplina, com dispositivos de repressão e punição onde algumas condutas tomadas

eram justificadas para restabelecer a ordem e a postura de obediência dos internos.

Em 1890 cria-se o serviço de assistência medica e legal de alienados a partir do

Decreto Nº 206, com o intuito de socorrer “os enfermos alienados, nacionais e

estrangeiros, que carecerem do auxilio publico, bem assim os que mediante

determinada contribuição derem entrada em seus hospícios”, como também é

aprovado o regulamento para assistência médico - legal de alienados a partir do

Decreto Nº 508.

A partir disso os criando o Decreto Nº. 24.559 de 3 de julho de 1934 o qual

dispõe sobre a profilaxia mental, a assistência e proteção à pessoa e aos bens dos

psicopatas, a fiscalização dos serviços psiquiátricos e dá outras providências. Em

1970 acontece o I Congresso Brasileiro de Psiquiatria durante o qual foi lançado a

Declaração de Princípios de Saúde Mental visando reformular a Assistência

Psiquiátrica no país. Para substituir o decreto de 1934, e propor a extinção

progressiva e substituição gradativa dos manicômios por outros recursos

assistenciais que transfiram o foco terapêutico para uma rede de atenção

psicossocial, é sancionada a Lei Nº 3.657 de 12 de Setembro de 1989.

Em 1990 acontece a Conferência Regional para a Reestruturação da

Assistência Psiquiátrica na América Latina, promovida pela Organização Mundial de

Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), na qual é produzida

a declaração de Caracas que dentre outros aspectos sinaliza a importância da

reestruturação da atenção psiquiátrica, implica a revisão crítica do papel do hospital

na prestação de serviços, permitindo a promoção de modelos alternativos centrados

7 Psiquiatras que defendiam tratamento em saúde mental baseados numa prática sustentada em um ideário preventivista.

Page 26: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

24

na comunidade e nas suas redes sociais, além de se ajustar legislações para que se

assegurem o respeito aos direitos humanos e civis dos pacientes, promovendo a

organização de serviços que garantam o cumprimento.

Em 1991 visando integralizar a atenção às pessoas portadoras de transtornos

mentais e a diversidade das técnicas terapêuticas, além de melhorar a qualidade

desta considerando a necessidade de compatibilizar os procedimentos das ações de

saúde mental com o modelo assistencial proposto, criou-se a Portaria SNAS Nº 189

que aprova dentre outros aspectos, os Grupos e Procedimentos da Tabela do SIH-

SUS, na área de Saúde Mental. No ano seguinte cria-se o Decreto Nº 224 o qual

resolve como suas diretrizes principalmente os princípios de universalidade,

hierarquização, regionalização e integralidade das ações; a diversidade de métodos

e técnicas terapêuticas nos vários níveis de complexidade assistencial; a garantia da

continuidade da atenção nos vários níveis e a multiprofissionalidade na prestação de

serviços onde a atenção deve ser desenvolvida através de atendimento individual,

atendimento grupal, visitas domiciliares e atividades comunitárias, ou seja, a

multiprofissionalidade deve ser feita através de uma diversidade de atividades, com

uma equipe composta por diferentes categorias de profissionais especializados

sendo dentre elas a fonoaudiologia.

Visando regulamentar o funcionamento de todos os serviços de saúde mental

através do estabelecimento de normas e proibição de praticas, incorporando novos

procedimentos à tabela do SUS, foi aprovada a Portaria SNAS Nº 224, de 29 de

Janeiro de 1992 que foi complementada pela Portaria SNAS Nº 407, de 30 de Junho

de 1992 com o intuito de definir exigências e mecanismos para habilitação para

hospitais psiquiátricos que ainda não cumpriam integralmente a portaria anterior.

Sendo neste mesmo ano, aprovada a Portaria SAS Nº 408, de 30 de dezembro de

1992 regulamentando o cadastramento dos serviços de assistência psiquiátrica e

relaciona os códigos de procedimentos destes.

No ano seguinte, são aprovadas a Portaria SAS Nº 88, de 21 de julho de 1993

a qual aprovando o prazo de validade de um código de procedimento relacionado a

internação , e a resolução do Conselho Nacional de Saúde Resolução Nº 93, de 2 de

dezembro de 1993 que constitui a Comissão Nacional de Reforma Psiquiátrica.

Visando ampliar alguns aspectos da Portaria Nº 224/92, cria-se a Portaria SAS Nº

147, de 25 de agosto de 1994 que qualifica o atendimento hospitalar com um projeto

terapêutico objetivo, sendo neste mesmo dia publicada a Portaria SAS Nº 145, de 25

Page 27: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

25

de agosto de 1994 que cria os Grupos de Avaliação da Assistência Psiquiátrica

(GAP) responsáveis por estabelecer critérios objetivos de acreditação e qualificação

dos hospitais psiquiátricos. O Brasil adere a celebração do dia 10 de Outubro como

Dia Mundial da Saúde Mental e como marco desta participação cria-se a Portaria

GM Nº 1.720, de 4 de outubro de 1994 reafirmando a importância da saúde mental

no campo da saúde.

Visando assegurar que os pacientes de serviços públicos de saúde recebam

medicamentos básicos a saúde mental é aprovada a Portaria GM Nº 1.077, de 24 de

agosto de 1999 dispondo que o financiamento se daria através dos gestores federal

e estaduais do SUS e a transferência dos recursos federais estará condicionada à

contrapartida dos estados e do Distrito Federal. No intuito de instituir as cooperativas

sociais e ampliar o leque de beneficiários da lei visando inclusão psicossocial destes

na sociedade, cria-se a Lei Nº 9.867, de 10 de novembro de 1999, sendo de acordo

com o Ministério da Saúde (2004) um valioso instrumento inclusão na dinâmica da

vida diária, em seus aspectos econômicos e sociais. Com o objetivo de assessorar o

plenário do Conselho Nacional de Saúde na formulação das políticas na área de

saúde mental, constitui-se a Comissão de Saúde Mental através da Resolução Nº

298, de 2 de dezembro 1999.

No ano seguinte é criando o programa permanente de organização e

acompanhamento das ações assistenciais em saúde mental, a participação da

sociedade civil e, em particular, os usuários e familiares através da portaria/GM N.º

799/00. Visando consolidar o processo substitutivo ao modelo hospitalocêntrico e

viabilizar alternativas para a criação de Serviços Residenciais Terapêuticos que

possam atender às necessidades de outros portadores de sofrimento psíquico e não

apenas dos egressos de hospitais psiquiátricos cria-se a portaria GM Nº 106/00 que

é regulamentada pela Portaria GM Nº 1220/00 para fins de cadastro e financiamento

no SAI/SUS.

Para alterar redação da Portaria GM/MS Nº 106, de 11 de fevereiro de 2000,

no que diz respeito à equipe mínima de assistência e supervisão das atividades dos

Serviços Residenciais Terapêuticos, criou-se a portaria GM Nº 175, de 7 de fevereiro

de 2001. Neste mesmo intuito, cria-se a portaria SAS Nº 111, de 3 de abril de 2001

que altera a sistemática de emissão de Autorização de Internação Hospitalar (AIH)

para internações de longa permanência. Mas, o grande passo se deu com a

promulgação da lei federal Nº 10.216, de 6 de abril de 2001, que revogou a

Page 28: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

26

legislação de 1934 após doze anos em tramitação, ainda que o primeiro projeto

tenha sido rejeitado, onde o Ministério Publico Estadual passa a ser incluído nos

casos de internação involuntária e se alcance um grande avanço no modelo

assistencial visto que dentre outros aspectos, o tratamento deve ser direcionado as

necessidades do individuo, o ambiente terapêutico menos invasivo possível visando

a reinserção social do paciente em seu meio e nos casos de internação deve-se

oferecer assistência integral incluindo serviços de diversas especialidades da saúde.

Em 2002 criam-se diversas portarias, visando inclusão de alguns aspectos em

portarias anteriores, ou instituir novos critérios. Com isso, se apoiando nesta lei

federal, visando reestruturar alguns aspectos e acrescentar novos parâmetros aos

decretos Nº 189/91 e Nº 224/92, são estabelecidos respectivamente, através dos

decretos a Portaria SAS/MS Nº 189, de 20 de março de 2002, que amplia o

financiamento e insere novos procedimentos ao SIA/SUS e o decreto Nº 336, de 19

de fevereiro de 2002 o qual amplia a abrangência dos CAPS, novo direcionamento

aos serviços específicos para área de álcool e outras drogas e infância e

adolescência, e também cria mecanismos de financiamento próprio, ou seja,

direciona como os serviços de CAPS devem ser estruturar. Para institui critérios de

classificação do processo sistemático e anual de avaliação e supervisão da rede

hospitalar especializada de psiquiatria, hospitais gerais, enfermarias ou leitos

psiquiátricos, reestruturando o sistema hospitalar psiquiátrico com melhoria na

qualidade da assistência, cria-se a Portaria GM Nº 251, de 31 de janeiro de 2002.

Ainda considerando esta portaria, cria-se a portaria SAS Nº 77, de 1o de fevereiro de

2002 com novos procedimentos e exclusão dos procedimentos do Grupo Internação

Psiquiátrica IV da Tabela do SIHSUS.

Considerando as Portarias GM/MS no 336/2 e SAS/MS no 189/2, cria-se a

portaria GM Nº 626, de 1º de abril de 2002 que define dentre outros aspectos a

expansão da rede de CAPS no país. Em Abril de 2002 há a inclusão da assistência

em saúde mental no sistema prisional como forma de repensar o modo de lidar com

as questões dos manicômios judiciais através da Portaria Interministerial Nº 628 de 2

de Abril deste ano. Institui-se em de 30 de abril de 2002 no âmbito do Sistema Único

de Saúde, o Programa Nacional de Atenção Comunitária Integrada a Usuários de

Álcool e Outras Drogas através da Portaria GM Nº 816, sendo neste mesmo dia

criada a Portaria GM Nº 817, que considera as Portarias GM/MS Nº 336, de 19 de

fevereiro de 2002; a SAS/MS Nº 189, de 20 de março de 2002; a GM/MS Nº 816, de

Page 29: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

27

30 de abril de 2002 e a SAS/MS Nº 305, Inclui na Tabela de Procedimentos SIH-

SUS os procedimentos referentes à internação por uso prejudicial de álcool e

drogas. Em 3 de maio de 2002 considerando as Portarias GM/MS Nº 336, SAS/MS

Nº 189 e GM/MS Nº 816, cria-se a Portaria SAS Nº 305, que aprova as normas de

funcionamento e cadastramento de CAPS para atendimento de pacientes com

transtornos causados pelo uso prejudicial ou dependência de álcool e outras drogas.

Ainda no ano de 2002, são criadas outras cinco portarias para a criação de

uma comissão de revisão, acompanhamento e monitoramento do processo de

avaliação (PNASH/Psiquiatria) da rede de hospitais psiquiátricos - Portaria GM Nº

1.467, de 14 de agosto; inclusão no Sistema de Informações Ambulatoriais do

Sistema Único de Saúde (SIA-SUS), procedimento específico que garante

assistência por intermédio de equipe multiprofissional e multidisciplinar, utilizando-se

de métodos e técnicas terapêuticas específicas - Portaria GM Nº 1.635, de 12 de

setembro; redefinição dos procedimentos de atendimento em oficinas terapêuticas,

distinguindo aqueles voltados aos portadores de deficiência mental daqueles

destinados aos portadores de transtornos mentais - Portaria SAS Nº 728, de 10 de

outubro; Homologação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) cadastrados

neste ano - Portaria GM Nº 2.103, de 19 de novembro de 2002; definição da

classificação dos hospitais psiquiátricos do SUS - Portaria SAS Nº 1.001, de 20 de

dezembro; e regulamentação do controle das internações psiquiátricas involuntárias

(IPI) e voluntárias (IPV) através da definição de critérios e mecanismos para

acompanhamento sistemático das internações psiquiátricas involuntárias - Portaria

GM Nº 2.391, de 26 de dezembro.

Em 2003, criaram-se sete portarias, uma recomendação, um decreto e uma

lei entre os meses de abril e outubro. Começando pela Portaria GM Nº 457, de 16 de

abril de 2003 que considera dentre outros aspectos as determinações da Lei Nº

10.216, de 6 de abril de 2001 e com isso, cria o grupo de trabalho para

estabelecimento de uma política de saúde para a área de álcool e outras drogas. Em

Maio cria-se a Recomendação Nº 008, de 8 de maio de 2003 aprova o Programa

“De Volta Para Casa”, ressaltando a necessidade de se garantir que os recursos

oriundos das AIHs de pacientes com alta sejam mantidos no financiamento de ações

de saúde mental, mesmo mês em que se institui o Grupo de Trabalho Interministerial

de caráter provisório, para avaliar e apresentar propostas para rever, propor e

discutir a política do governo federal para a atenção a usuários de álcool, bem como

Page 30: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

28

harmonizar e aperfeiçoar a legislação que envolva o consumo e a propaganda de

bebidas alcoólicas em território nacional, o que se deu através do decreto de 28 de

maio de 2003. Considerando o disposto nas Portarias GM/MS Nº 251/02; SAS/MS

Nº 77/02, e SAS/MS Nº 1.001/ 02 a Portaria SAS Nº 150, de 18 de junho de 2003

homologa os resultados das revistorias realizadas nos hospitais psiquiátricos que

não obtiveram pontuação mínima de 61%, exigida pelo PNASH/Psiquiatria 2002, na

primeira vistoria. Em julho a Lei Nº 10.708, de 31 de julho de 2003 instituiu o auxílio-

reabilitação psicossocial as pessoas com transtornos mentais egressas de

internações psiquiátricas, mesmo dia em que é criada a Portaria GM Nº 1.455 que

considera a Lei Nº 10.216/01, e as Portarias Nº 336/ 02, e Nº 189/02, definindo a

transferência fundo a fundo de um incentivo financeiro. Em outubro deste mesmo

ano, a Portaria GM Nº 1.946, de 10 de outubro de 2003 cria um Grupo de Trabalho

destinado a elaborar proposta de constituição do Fórum Nacional de Saúde Mental

de Crianças e Adolescentes como espaço de articulação intersetorial, mesmo dia em

que é criada a Portaria GM Nº 1.947 que aprova o plano estratégico para a

expansão dos Centros de Atenção Psicossocial para a Infância e Adolescência. A

Portaria GM Nº 2.077, de 31 de outubro de 2003 regulamenta a Lei Nº 10.708, de 31

de julho de 2003 e define os critérios de cadastramento dos beneficiários do

programa, de habilitação dos municípios e de acompanhamento dos benefícios

concedidos, mesmo dia em que a Portaria GM Nº 2.078 institui a Comissão de

Acompanhamento do Programa “De Volta Para Casa”.

Em 20 de janeiro de 2004 é instituído o Programa Anual de Reestruturação da

Assistência Hospitalar Psiquiátrica no SUS – 2004, através da Portaria GM Nº 52, e

a criação de novos procedimentos para este Programa através da Portaria GM Nº

53, de 20 de janeiro de 2004.

Em 2011, aprova-se a Política de Atenção Básica com a Portaria Nº 2.488, de

21 de outubro, institui-se a rede de atenção psicossocial com a Portaria Nº 3.088, de

23 de dezembro e aprovação dos recursos financeiros fixos para os CAPS e

incorporação ao teto financeiro anual através das Portarias Nº 3089 e Nº 3099, de

23 de dezembro, respectivamente. Alteração da portaria 106/GM/MS de 2000,

abordando a implantação e custeio dos Serviços de Residência Terapêutico através

da Portaria Nº 3090, de 23 de dezembro. Já em 2012 é instituída a unidade de

acolhimento para usuário de álcool e drogas, e definição das diretrizes e

Page 31: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

29

funcionamento das equipes de consultório na rua o que se dá através das Portarias

Nº 121 e Nº 122, de 25 de janeiro, respectivamente.

Com isso observamos que ações baseadas nos conhecimentos atuais,

considerando os direitos humanos, elaborando ou reformulando políticas e leis

necessárias a implementação de programas de atenção à saúde mental, fazendo

parte de um plano maior de reformulação do sistema de saúde são importantes para

o processo de ação sustentada. Devendo estas políticas integrar-se com outras

visando o exercício pleno da cidadania, tendo como pressuposto básico a inclusão

social e a habilitação da sociedade para conviver com a diferença.

4.2 INSERÇÃO NAS EQUIPES DE SAÚDE

Os serviços de saúde selecionados para este trabalho o foram através da

cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ publicada em 2012,

listagem dos centros municipais de saúde, dos centros de atenção psicossocial

infanto-juvenil e dos hospitais do município do rio de janeiro que possuam serviço de

saúde mental (imagem 1); da lista de Centros de Atenção Psicossocial

disponibilizada pelo blog de saúde mental do RJ; e pela lista de porta de entrada por

área programática disponibilizada pelo blog de saúde mental do RJ do ano de 2011

os quais formam a rede de saúde mental na cidade do Rio de Janeiro. Sendo

excluídas do estudo as instituições de saúde não cadastradas no CNES e os

serviços de urgência, e emergência, nos quais o acompanhamento do paciente se

dá através de assistência rápida com necessidade de tratamento médico imediato,

no menor tempo possível e não um acompanhamento que vise à reabilitação

biopsicossocial, como nos casos do PAM Coelho Neto da AP 3.0 e do Hospital

Municipal Rocha Maia e o Hospital Municipal Miguel Couto da AP 2.1 e do Hospital

Municipal Lourenço Jorge da AP 4.0, cujos atendimentos são apenas para as

demandas internas destes. As categorias foram separadas de forma que facilitasse

visualização em tabelas, com isso, auxiliares de enfermagem, técnicos de

enfermagem e os graduados na função, foram inseridos nas tabelas como

enfermeiros; as especialidades médicas e suas diversas atuações foram inseridas

como médico, assim como os cirurgiões dentistas e psicólogos; auxiliares em saúde

Page 32: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

30

bucal, em patologia clínica, em laboratório de análises clínicas, foram inseridos

como auxiliares diversos; os técnicos de laboratório de análises físico-químicas e

farmácia, em radiologia, em patologia clínica, em saneamento, foram inseridos como

técnicos diversos; os atendentes de farmácia balconista e enfermagem foram

inseridos como atendentes diversos.

Imagem 1: Mapa da Área técnica da Saúde Mental no Rio de Janeiro

FONTE: http://saudementalrj.blogspot.com.br

Lembrando que o Rio de Janeiro possui uma divisão setorial para

coordenação e planejamento que visa maior eficiência no atendimento à população,

ou seja, é dividido em áreas de planejamento (imagem 2) que foram instituídas a

partir dos Decretos Nº 3157 e Nº 3158 de 23 de julho de 1981, atualizada através da

Lei Nº 5.407/2012, contempla cinco áreas de planejamento, trinta e três regiões

administrativas e cento e sessenta bairros e população estimada pelo CENSO 2012

de 16.231.365 habitantes, mas por esta estimativa não ser apresentada por áreas de

planejamento utilizamos a ultima composta desta maneira, ou seja, o CENSO 2010

com uma estimativa total de 6.320.446 habitantes. Com isso, as informações

Page 33: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

31

encontradas sobre os profissionais em cada unidade de saúde, foram relacionadas

por áreas programáticas e as especialidades foram separadas por categorias,

visando facilitar a visualização.

Apesar de a prefeitura do Rio de Janeiro ter modificado as divisões

administrativas após a Lei Nº 5.407/2012, incluindo as APs 4.1, 4.2, 5.4, 5.5 e 5.6, a

CAP8 ainda utiliza as áreas programáticas de acordo os decretos de 1981, por isso,

serão esplanadas as áreas de planejamento atuais como o disponibilizado pelo

Instituto Pereira Passos, correlacionadas com o as unidades de saúde organizadas

de acordo com a CAP.

Imagem 2: Mapa das áreas de Planejamento do Rio de Janeiro

FONTE: http://portalgeo.rio.rj.gov.br

A área de planejamento 1 possui população estimada em 297.976 habitantes

e compreende as regiões administrativas I RA – Portuária, II RA – Centro, III RA –

Rio Comprido, VII RA – São Cristóvão, XXI RA – Ilha de Paquetá, XXIII RA – Santa

Tereza. Bairros: Saúde, Gamboa, Santo Cristo e Caju (I RA); Centro e Lapa (II RA); 8 CAP é a Coordenadoria de Área Programática responsável pelas demandas em saúde, o que inclui a saúde mental.

Page 34: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

32

Catumbi, Rio Comprido, Cidade Nova e Estácio (III RA); São Cristóvão, Mangueira,

Benfica, Vasco da Gama (VII RA); Paquetá (XXI RA); Santa Tereza (XXIII RA).

Não se apresentaram as clínicas da família Dona Zica e Sergio Vieira de

Mello na relação de unidades de saúde de atenção primária com serviço de saúde

mental, por isso foram selecionados apenas os CMS, sendo assim, na atenção

primária os atendimentos são realizados nos CMS Marcolino Candau, Manoel Arthur

Villaboim, Oswaldo Cruz, Ernani Agricola, Ernesto Zeferino Tibau Jr e José Messias

do Carmo; na média complexidade a policlínica Antonio Ribeiro Netto e na alta

complexidade o Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro e o Hospital Escola São

Francisco de Assis/ UFRJ, sendo este ultimo sem território definido apesar de

relacionados nas unidades de saúde desta AP.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Ernesto Zeferino

Tibau Jr com quatro deste profissional, CMS José Messias do Carmo com um, CMS

Marcolino Candau e CMS Ernani Agrícola com dois cada; na média complexidade

são quatro na Policlínica Antônio Ribeiro Netto; e na alta complexidade são quatro

no Hospital Escola São Francisco de Assis/ UFRJ. (tabela 1)

A área de planejamento 2 tem população estimada de 1.009.170 habitantes e

compreende as áreas programáticas 2.1 e 2.2. Sendo 638.050 habitantes na AP 2.1

que compreende as regiões administrativas IV RA – Botafogo, V RA – Copacabana,

VI RA – Lagoa, XXVII RA – Rocinha e os bairros: Flamengo, Glória, Laranjeiras,

Catete, Cosme Velho, Botafogo, Humaitá e Urca (IV RA); Leme e Copacabana (V

RA); Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, Gávea, Vidigal e São Conrado (VI

RA); Rocinha (XXVII RA). Não se apresentaram as clínicas da família Roverto

Correia Lima, Pavão pavãozinho/ Cantagalo e Maria do Socorro Silva e Souza na

porta de entrada da saúde mental desta AP, por isso foram selecionados apenas os

CMS. Sendo assim, na atenção primária os atendimentos são realizados nos CMS

Dom Helder Câmara, João Barros Barreto, Píndaro de Carvalho Rodrigues e Manoel

José Ferreira; na média complexidade o CAPSI Mauricio de Sousa, CAPSI IPUB

Carim (UFRJ Inst Psiq), CAPS AD Centra Rio e CAPS Maria do Socorro Santos; na

alta complexidade o Instituto de Psiquiatria da IPUB/ UFRJ (este apesar de

relacionado nas unidades desta AP não se restringe a mesma), o Hospital

Universitário Pedro Ernesto – HUPE/UERJ e o Instituto Municipal Philippe Pinel

(suporte nos casos infanto- juvenil da AP 3.1 e atende também a AP 2.2).

Page 35: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

33

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Dom Helder

Câmara com um, CMS Píndaro de Carvalho Rodrigues dois e CMS Manoel José

Ferreira com cinco; na média complexidade são dois no CAPSi Mauricio de Souza; e

na alta complexidade dois fonoaudiólogos no o Instituto Municipal Philippe Pinel e

quarenta no Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE/UERJ. (tabela 2)

A área Programática 2.2 possui população estimada de 371.120 habitantes,

compreende as regiões administrativas VIII RA – Tijuca e IX RA – Vila Isabel e os

bairros: Praça da Bandeira, Tijuca e Alto da Boa Vista (VIII RA); Maracanã, Vila

Isabel, Andaraí e Grajaú (IX RA). Não se apresentaram clínicas da na porta de

entrada da saúde mental desta AP, por isso foram selecionados apenas os CMS.

Sendo assim, na atenção primária os atendimentos são realizados nos CMS Heitor

Beltrão, Maria Augusta Estrella, Nicola Albano e no CMR Oscar Clark; na média

complexidade pelas Policlínicas Helio Pellegrino e Piquet Carneiro e pelo CAPS AD

Mané Garrincha (apesar de relacionado nas unidades desta AP atende também a

demanda da AP 3.1); na alta complexidade no Hospital Municipal Jesus e no

Hospital Municipal de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro os quais atendem a

demanda do Município do RJ apesar de relacionado nesta AP. O CAPS UERJ

apesar de participar da porta de entra de saúde mental, funciona nas dependências

da policlínica Piquet Carneiro, com isso não há cadastro no CNES e nem sua

relação da equipe de saúde, por isso não foi incluído nas unidades desta área

programática.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMR Oscar Clark com

nove, CMS Heitor Beltrão com cinco, CMS Maria Augusta Estrella com três, CMS

Nicola Albano um; na média complexidade são quatro na Policlínica Helio Pellegrino,

oito na Policlínica Piquet Carneiro; e na alta complexidade, quatro no Hospital

Municipal Jesus e quatro no Hospital Municipal de Geriatria e Gerontologia Miguel

Pedro. (tabela 3)

A área de planejamento 3 tem população estimada de 2.398.572 habitantes e

compreende as áreas programáticas 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 3.7. Lembrando que

a CAP 3.1 responde pelas AP’s 3.1, 3.5 e 3.7, a CAP 3.2 responde pelas AP’s 3.2 e

3.4, e a CAP 3.3 responde pelas AP’s 3.3, 3.6.

Page 36: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

34

Na AP 3.1 a população estimada é de 282.947 habitantes, compreendendo as

regiões administrativas X RA – Ramos, XXX RA – Complexo da Maré e os bairros:

Manguinhos, Bonsucesso, Ramos e Olaria (X RA); Maré (XXX RA). Na AP 3.5

a população estimada é de 321.887 habitantes, compreendendo as regiões

administrativas XI RA – Penha e XXXI RA – Vigário Geral e os bairros: Penha,

Penha Circular e Braz de Pina (XI); Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral e

Jardim América (XXXI). Na AP 3.7 a população estimada é de 212.574 habitantes,

compreendendo a região administrativa XX RA – Ilha do Governador e os bairros:

Ribeira, Zumbi, Cacuia, Pitangueiras, Praia da Bandeira, Cocotá, Bancários,

Freguesia, Jardim Guanabara, Jardim Carioca, Tauá, Moneró, Portuguesa, Galeão e

Cidade Universitária. Não se apresentaram as clínicas da família Victor Valla, Dr.

Felipe Cardoso, Rodrigo Yamawaki Aguilar Roig, Zilda Arns, Augusto Boal, Maria

Sebastiana de Oliveira, Assis Valente, Aloysio Augusto Novis e Heitor dos Prazeres

na porta de entrada da saúde mental desta AP, por isso foram selecionados apenas

os CMS. Sendo assim, na atenção primária os atendimentos são realizados nos

CMS Americo Veloso, Jose Paranhos Fontenelle, Nagib Jorge Farah, Jose Breves

dos Santos, Maria Cristina Roma Paugartten, Necker Pinto e Madre Teresa de

Calcutá; na média complexidade o CAPS Ernesto Nazareth, CAPS Fernando Diniz,

CAPS João Ferreira Silva Filho, CAPSI Visconde de Sabugosa e Policlínica Newton

Alves Cardozo; na alta complexidade no Hospital Municipal Nossa Senhora do

Loreto e Hospital Municipal Paulino Werneck.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Américo Veloso

com três, CMS Nagib Jorge Farah com um, CMS Maria Cristina Roma Paugartten

com seis, CMS Necker Pinto com um, CMS Madre Teresa De Calcutá com quatro;

na média complexidade um no CAPSI Visconde De Sabugosa; e na alta

complexidade nove no Hospital Municipal Nossa Senhora Do Loreto. (tabela 4)

Na AP 3.2 a população estimada é de 435.621 habitantes, compreendendo as

regiões administrativas XIII RA – Méier, XXVIII RA – Jacarezinho e os bairros:

Jacaré, São Francisco Xavier, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Lins de

Vasconcelos, Méier, Todos os Santos, Cachambi, Engenho de Dentro, Água Santa,

Encantado, Piedade, Abolição, Pilares. Na AP 3.4 a população estimada é de

203.492 habitantes, compreendendo as regiões administrativas XII RA – Inhaúma e

XXIX RA – Complexo do Alemão e os bairros: Higienópolis, Maria da Graça, Del

Page 37: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

35

Castilho, Inhaúma, Engenho da Rainha, Tomás Coelho (XII RA); Complexo do

Alemão (XXIX RA). Não se apresentaram as clínicas da família Hebert de Souza,

Izabel dos Santos, Emygdio Alves Costa Filho, Anna Nery, Cabo Edney Canazaro

de oliveira, Anthidio Dias da Silveira, Bárbara Starfield, Bibi Vogel e Sérgio Nicolau

Amin. Sendo assim, na atenção primária os atendimentos são realizados nos CMS

DR Carlos Gentille de Mello, Milton Fontes Magarão, Renato Rocco, Eduardo A

Vilhena, Rodolpho Rocco e Ariadne Lopes de Menezes; na média complexidade o

CAPS Clarice Lispector e Torquato Neto, CAPS AD Raul Seixas e CAPSI Maria

Clara Machado; na alta complexidade Hospital Da Piedade, Hospital Municipal

Salgado Filho, Instituto Municipal Nise Da Silveira e EAT - Hospital dia.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Milton Fontes

Magarão com dois, CMS Eduardo A Vilhena com um; na média complexidade um no

CAPSI Maria Clara Machado; e na alta complexidade um no Hospital Da Piedade,

seis no Hospital Municipal Salgado Filho e quatro no EAT - Hospital dia. (tabela 5)

Na AP 3.3 a população estimada é de 574.920 habitantes, compreendendo as

regiões administrativas XIV RA – Irajá e XV RA – Madureira e os bairros: Vila

Kosmos, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vista Alegre, Irajá, Colégio (XIV RA);

Campinho, Quintino Bocaiúva, Cavalcante, Engenheiro Leal, Cascadura, Madureira,

Vaz Lobo, Turiaçú, Rocha Miranda, Honório Gurgel, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro,

Marechal Hermes (XV RA). Na AP 3.6 a população estimada é de 367.131

habitantes, compreendendo as regiões administrativas XXII RA – Anchieta e XXV

RA – Pavuna e os bairros: Guadalupe, Anchieta, Parque Anchieta e Ricardo de

Albuquerque (XXII RA); Coelho Neto, Acari, Barros Filho, Costa Barros, Pavuna e

Parque Colúmbia (XXV RA). Não se apresentaram as clínicas da família Enf. Marcos

Valadão, Josuete de Sant'anna de Oliveira, Maria de Azevedo Rodrigues Pereira,

Epitácio Soares Reis e Ana Maria Conceição dos S. Correia na porta de entrada da

saúde mental desta AP. Sendo na atenção primária os atendimentos realizados nos

CMS Augusto Do Amaral Peixoto, Nascimento Gurgel, Mario Olinto De Oliveira,

Clementino Fraga, Alberto Borgerth e o PSF Silvio Brauner; na média complexidade

CAPS Rubens Correa, CAPS Linda Batista, CAPSI Heitor Villa Lobos; na alta

complexidade Hospital Maternidade Herculano Pinheiro.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Augusto Do

Page 38: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

36

Amaral Peixoto e CMS Nascimento Gurgel com um cada, CMS Clementino Fraga

com cinco, CMS Alberto Borgerth com dois; não há fonoaudiólogos inseridos na

média complexidade nas unidades de saúde selecionadas para esta pesquisa; e na

alta complexidade três no Hospital Maternidade Herculano Pinheiro. (tabela 6)

A área de planejamento 4 tem população estimada de 909.955 habitantes e

compreende as áreas programáticas 4.1 e 4.2, lembrando que a CAP 4.0 responde

pelas duas AP’s. Na AP 4.1 a população estimada é de 609.132 habitantes,

compreende as regiões administrativas XVI RA – Jacarepaguá e XXXIV RA –

Cidade de Deus e os bairros: Jacarepaguá, Anil, Gardênia Azul, Curicica, Freguesia

de Jacarepaguá, Pechincha, Taquara, Tanque, Praça Seca e Vila Valqueire (XVI

RA); Cidade de Deus (XXXIV RA). Na AP 4.2 a população estimada é de 300.823

habitantes, compreende a região administrativa XXIV RA – Barra da Tijuca e os

bairros: Joá, Itanhangá, Barra da Tijuca, Camorim, Vargem Pequena, Vargem

Grande, Recreio dos Bandeirantes e Grumari. Não se apresentaram as clínicas da

família Professor Maury Alves de Pinho, Padre José de Azevedo Tiúba e Otto Alves

de Carvalho na porta de entrada da saúde mental desta AP. Sendo na atenção

primária os atendimentos realizados nos CMS Jorge Saldanha Bandeira De Mello,

CMS Harvey Ribeiro De Souza Filho, CMS Hamilton Land, CMS Cecilia Donnangelo

e Policlinica Newton Bethlem; na média complexidade CAPSIJ Eliza Santa Roza,

CAPS Arthur Bispo Do Rosário e CAPS AD Antonio Carlos Mussum; e na alta

complexidade Hospital Municipal Jurandyr Manfredini, e Hospital Municipal Raphael

P Souza.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Harvey Ribeiro

De Souza Filho, CMS Hamilton Land e CMS Cecilia Donnangelo com dois cada; na

média complexidade, cinco na Policlínica Newton Bethlem; e na alta complexidade

um no Hospital Municipal Raphael P Souza. (tabela 7)

A área de planejamento 5 tem população estimada de 1.704.773 habitantes e

compreende as áreas programáticas 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4, lembrando que a CAP 5.2

responde pelas AP’s 5.2 e 5.4. Na AP 5.1 a população estimada é 671.041

habitantes e compreende as regiões administrativas XVII RA – Bangu e XXXIII RA –

Realengo e os bairros: Padre Miguel, Bangu, Senador Câmara e Gericinó (XVII RA);

Deodoro, Vila Militar, Campo dos Afonsos, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos e

Realengo (XXXIII RA). Não se apresentaram as clínicas da família Fiorello

Page 39: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

37

Raymundo, Olímpia Esteves, Viegas - Kelly Cristina, Padre Jonh Cribbin, Nildo

Aguiar, Mário Dias de Alencar e Antônio Gonçalves da Silva na porta de entrada da

saúde mental desta AP. Sendo na atenção primária os atendimentos realizados nos

CMS Manoel Guilherme Da Silveira Filho, CMS Waldyr Franco, CMS Masao Goto,

CMS Henrique Monat, CMS Alexander Fleming, CMS Padre Miguel, CMS Silvio

Barbosa, CMS Dr. Eithel Pinheiro de Oliveira Lima; na média complexidade CAPS

Lima Barreto e CAPSI Pequeno Hans; não há unidades relacionadas na alta

complexidade.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Manoel

Guilherme Da Silveira Filho com três, CMS Waldyr Franco com sete, CMS Masao

Goto com cinco, CMS Henrique Monat com dois, CMS Alexander Fleming com um e

CMS Dr. Eithel Pinheiro de Oliveira Lima com um; não há fonoaudiólogos inseridos

na média e alta complexidade nas unidades de saúde selecionadas para esta

pesquisa. (tabela 8)

Na AP 5.2 a população estimada é de 542.084 habitantes, compreende a

região administrativa XVIII RA – Campo Grande e os bairros: Santíssimo, Campo

Grande, Senador Vasconcelos, Inhoaíba e Cosmos. (Sítio IPP). Na AP 5.4 a

população estimada é de 123.114 habitantes, compreende a região administrativa

XXVI RA – Guaratiba e os bairros: Guaratiba, Barra de Guaratiba e Pedra de

Guaratiba. Não se apresentaram as clínicas da família Alkindar Soares Pereira Filho,

Dr. José de Paula Lopes Pontes, Dr Hans Jürgen Fernando Dohmann, Dr. Dalmir de

Abreu Salgado, David Capistrano Filho, Dr. Rogério Rocco, Cazuza Agenor de

Miranda Araujo Neto na porta de entrada da saúde mental desta AP. Sendo na

atenção primária os atendimentos realizados nos CMS Alvimar de Carvalho, CMS

Raul Barroso, CMS Woodrow Pimentel Pantoja, CMS Mario Vitor De A Pacheco,

CMS Edgard Magalhaes Gomes, CMS Belizario Penna, CMS Dr. Oswaldo Vilella,

CMS Manoel de Abreu; na média complexidade CAPS Pedro Pellegrino, CAPS

Profeta Gentileza, CAPSi João de Barro e Policlínica Carlos Alberto Nascimento; na

alta complexidade Hospital Estadual Rocha Faria apesar de relacionado nas

unidades de saúde desta AP não é regionalizado.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Raul Barroso

CMS Woodrow Pimentel Pantoja com um cada, CMS Mario Vitor De A Pacheco com

Page 40: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

38

dois, CMS Edgard Magalhaes Gomes com três, CMS Belizario Penna com cinco,

CMS Manoel de Abreu com um; não há fonoaudiólogos inseridos na média

complexidade das unidades de saúde selecionadas para esta pesquisa; e na alta

complexidade são três no Hospital Estadual Rocha Faria. (Tabela 9)

Na AP 5.3 a população estimada é de 368.534 habitantes, compreende a

região administrativa XIX RA – Santa Cruz e os bairros: Paciência, Santa Cruz e

Sepetiba. Não se apresentaram as clínicas da família Valeria Gomes Esteves, Ilzo

Motta de Mello, Lenice Maria Monteiro Coelho, Lourenço de Mello, Dr. José Antônio

Ciraudo e Helande de Mello Gonçalves na porta de entrada da saúde mental desta

AP. Sendo na atenção primária os atendimentos realizados nos CMS Cesário de

Mello, CMS Waldemar Berardinelli, CMS Ernani de Paiva Ferreira Braga, CMS

Aloysio Amancio Da Silva, CMS Decio Amaral Filho, CMS Joao Batista Chagas,

CMS Floripes Galdino Pereira e CMS Maria Aparecida De Almeida; na média

complexidade Policlínica Lincoln De Freitas Filho, CAPS Simao Bacamarte e CAPS

AD Júlio Cesar de carvalho; na alta complexidade Hospital Estadual Pedro II apesar

de relacionado nas unidades de saúde desta AP não é regionalizado.

As unidades de saúde listadas na porta de entrada em saúde mental desta

AP, da atenção básica que apresentam fonoaudiólogos são o CMS Cesário de

Mello, CMS Waldemar Berardinelli, CMS Ernani de Paiva Ferreira Braga, CMS

Aloysio Amancio Da Silva, CMS Decio Amaral Filho e CMS Maria Aparecida De

Almeida com dois cada, e CMS Floripes Galdino Pereira com um; na média

complexidade cinco na Policlínica Lincoln De Freitas Filho; e na alta complexidade

dois no Hospital Estadual Pedro II. (tabela 10)

Page 41: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

39

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

LESSA E MIRANDA (2005) sugerem que para construção dos indicadores

epidemiológicos deve-se definir a população alvo e os riscos de exposição para

ocorrência de danos ou agravos, com isso os parâmetros a serem utilizados para

estudos de indicadores de recursos assistências na fonoaudiologia, referem à

inclusão de um profissional na atenção básica a cada 10.000 habitantes, um a cada

50.000 habitantes na média complexidade e um a cada 100.000 habitantes na alta

complexidade, os quais foram estabelecidos pela odontologia a partir de estudos

epidemiológicos. Não há parâmetros específicos para a construção dos indicadores

de recursos, em cada uma das áreas de atuação da fonoaudiologia (Saúde da

Criança, Adolescente e Jovem, Saúde da Mulher, Saúde do Idoso, Saúde do

Trabalhador, Portadores de Necessidades Especiais, Saúde da Família, Saúde

Mental e Educação em Saúde). (Sítio CREFONO1) Com isso selecionamos o

parâmetro sugerido por Lessa e Miranda.

Gráfico 1: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 1.0: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 1.0 estão alocados mil quinhentos e sessenta e sete profissionais de

acordo com os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das

unidades da porta de entrada em saúde mental, sendo destes um total de dezessete

fonoaudiólogos (Tabelas 1), sendo nove na atenção básica, quatro na média

complexidade e quatro na alta complexidade. De acordo com os indicadores de

recursos há uma necessidade de aproximadamente trinta fonoaudiólogos na

atenção básica, seis na média complexidade e três na alta complexidade, visto que

Page 42: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

40

esta AP tem população estimada em 297.976 habitantes. Com isso evidenciamos

uma maior necessidade deste profissional principalmente na atenção básica na qual

a inserção encontra-se aquém do desejado. (gráfico 1)

Gráfico 2: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 2.1: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 2.1 estão alocados quatro mil setecentos e dez profissionais de acordo

com os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das unidades da

porta de entrada em saúde mental, sendo destes um total de cinquenta e dois

fonoaudiólogos (Tabela 2), sendo oito na atenção primária, dois na média

complexidade e quarenta e dois na alta complexidade. De acordo com os

indicadores de recursos há uma necessidade de aproximadamente cem

fonoaudiólogos na atenção básica, vinte na média complexidade e dez na alta

complexidade, visto que esta AP tem população estimada em 1.009.170 habitantes.

Nesta AP, há um serviço que possui residência multiprofissional em sua alta

complexidade o que possivelmente justifique ser o único nível de atenção com

inserção dos fonoaudiólogos a mais que o indicador e novamente se observa a

necessidade de maior inserção deste profissional da atenção básica. (gráfico 2)

Na AP 2.2 estão alocados dois mil cento e doze profissionais de acordo com

os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das unidades da porta

de entrada em saúde mental, sendo destes um total de trinta e oito fonoaudiólogos

(Tabelas 3), sendo dezoito na atenção primária, doze na média complexidade e oito

na alta complexidade. De acordo com os indicadores de recursos há uma

necessidade de aproximadamente trinta e sete fonoaudiólogos na atenção básica,

sete na média complexidade e quatro na alta complexidade, visto que esta AP tem

população estimada em 371.120 habitantes. Com isso, evidenciamos grande

Page 43: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

41

inserção deste profissional nos serviços de média e alta complexidade, a mais que o

indicador. (gráfico 3)

Gráfico 3: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 2.2: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 3.1 estão alocados mil quinhentos e trinta e cinco profissionais de

acordo com os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das

unidades da porta de entrada em saúde mental, sendo destes um total vinte e cinco

fonoaudiólogos (Tabelas 4), sendo quinze na atenção primária, um na média

complexidade e nove na alta complexidade. De acordo com os indicadores de

recursos há uma necessidade de aproximadamente oitenta e dois fonoaudiólogos na

atenção básica, dezesseis na média complexidade e oito na alta complexidade, visto

que esta AP tem população estimada em 817.408 habitantes. Com isso,

evidenciamos uma maior necessidade deste profissional na média complexidade

visto que dos dezesseis necessários de acordo com o indicador, existe apenas um.

Além de ser necessária maior inserção deste profissional na atenção básica, visto a

defasagem de sessenta e sete profissionais. (gráfico 4)

Gráfico 4: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 3.1: Inseridos x inclusão sugerida

Page 44: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

42

Na AP 3.2 estão alocados dois mil novecentos e trinta e um profissionais de

acordo com os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das

unidades da porta de entrada em saúde mental, sendo destes um total de quinze

fonoaudiólogos (Tabelas 5), três na atenção primária, um na média complexidade e

onze na alta complexidade. De acordo com os indicadores de recursos há uma

necessidade de aproximadamente sessenta e quatro fonoaudiólogos na atenção

básica, treze na média complexidade e seis na alta complexidade, visto que esta AP

tem população estimada em 639.113 habitantes. Com isso, evidenciamos uma maior

necessidade deste profissional na atenção básica e na média complexidade, por

apresentarem número de fonoaudiólogos muito abaixo do indicador. (gráfico 5)

Gráfico 5: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 3.2: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 3.3 estão alocados mil duzentos e noventa e seis profissionais de

acordo com os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das

unidades da porta de entrada em saúde mental, sendo destes um total de doze

fonoaudiólogos (Tabelas 6), sendo nove na atenção primária, nenhum na média

complexidade e três na alta complexidade. De acordo com os indicadores de

recursos há uma necessidade de aproximadamente noventa e quatro

fonoaudiólogos na atenção básica, dezenove na média complexidade e nove na alta

complexidade, visto que esta AP tem população estimada em 936.051 habitantes.

Com isso, evidenciamos grande defasagem deste profissional nos diversos níveis de

atenção, principalmente na atenção básica e na média complexidade. (gráfico 6)

Page 45: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

43

Gráfico 6: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 3.3: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 4.0 estão alocados mil quinhentos e vinte e três profissionais de

acordo com os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das

unidades da porta de entrada em saúde mental, sendo destes um total de doze

fonoaudiólogos (Tabelas 7), sendo seis na atenção primária, cinco na média

complexidade e um na alta complexidade. De acordo com os indicadores de

recursos há uma necessidade de aproximadamente noventa e um fonoaudiólogos

na atenção básica, dezoito na média complexidade e nove na alta complexidade,

visto que esta AP tem população estimada em 909.955 habitantes. Com isso,

evidenciamos grande necessidade de inserção deste profissional nos diversos níveis

de atenção. (gráfico 7)

Gráfico 7: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 4.0: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 5.1 estão alocados mil cento e sessenta profissionais de acordo com

os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das unidades da porta

de entrada em saúde mental, sendo destes um total de dezenove fonoaudiólogos

(Tabelas 8), todos na atenção primária e nenhum nos outros níveis de atenção. De

Page 46: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

44

acordo com os indicadores de recursos há uma necessidade de aproximadamente

sessenta e sete fonoaudiólogos na atenção básica, treze na média complexidade e

sete na alta complexidade, visto que esta AP tem população estimada em 671.041

habitantes. Com isso, evidenciamos grande necessidade em inserir o fonoaudiólogo

na média e alta complexidade já que nas unidades selecionadas para esta pesquisa,

não há inclusão deste profissional. (gráfico 8)

Gráfico 8: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 5.1: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 5.2 estão alocados três mil cento e oitenta e dois profissionais de

acordo com os selecionados para esta pesquisa, nas equipes de saúde das

unidades da porta de entrada em saúde mental, sendo destes um total de dezesseis

fonoaudiólogos (Tabelas 9), sendo treze na atenção primária, nenhum na média

complexidade e três na alta complexidade. De acordo com os indicadores de

recursos há uma necessidade de aproximadamente sessenta e sete fonoaudiólogos

na atenção básica, treze na média complexidade e sete na alta complexidade, visto

que esta AP tem população estimada em 665.198 habitantes. Com isso,

evidenciamos urgência na inserção deste profissional na média complexidade, visto

ser necessário um número de aproximadamente treze fonoaudiólogos para atender

a demanda desta AP e não encontrar-se, dentre as unidades de saúde selecionadas

para esta pesquisa. Além de assim como tantas outras APs, observarmos grande

déficit na atenção primária, que atende pouco mais de 20% do que é proposto pelo

indicador utilizado nesta pesquisa. Defasagem esta que também ocorre na alta

complexidade, a qual apresenta apenas três dois sete profissionais necessários.

(gráfico 9)

Page 47: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

45

Gráfico 9: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 5.2: Inseridos x inclusão sugerida

Na AP 5.3 estão alocados ???? profissionais de acordo com os selecionados

para esta pesquisa, nas equipes de saúde das unidades da porta de entrada em

saúde mental, sendo destes um total de vinte fonoaudiólogos (Tabelas 10), sendo

treze na atenção primária, cinco na média complexidade e dois na alta

complexidade. De acordo com os indicadores de recursos há uma necessidade de

aproximadamente trinta e sete fonoaudiólogos na atenção básica, sete na média

complexidade e quatro na alta complexidade, visto que esta AP tem população

estimada em 368.534 habitantes. A partir disso, apesar de o número de

fonoaudiólogos encontrar-se abaixo do indicado, faz-se necessário sua inserção de

forma urgente na atenção primária a qual indica não atender a demanda visto que

há apenas treze profissionais contratados dos aproximadamente trinta e sete

indicados. (gráfico 10)

Gráfico 10: Número de Fonoaudiólogos por nível de atenção da AP 5.3: Inseridos x inclusão sugerida

O que percebemos através deste levantamento é que apesar de o indicador

utilizado mostrar a inserção da fonoaudiologia em suas diversas áreas, nos diversos

Page 48: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

46

níveis de saúde, esta segue em discrepância entre a necessidade e os profissionais

contratados. (gráfico 11) Além disso, com exceção dos serviços específicos de

atendimento em Saúde Mental (como CAPS e hospitais psiquiátricos), não se tem

como afirmar se estes profissionais estão inseridos nas equipes de saúde mental

destas unidades, visto as listadas na porta de entrada de saúde mental realizarem

atendimentos diversos.

Gráfico 11: Número de Fonoaudiólogos: Inseridos x inclusão sugerida

Page 49: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

47

CONCLUSÃO

Ainda que a Constituição Federal garanta o direito a um atendimento que vise

à redução dos riscos e haja legislação específica que garanta um atendimento por

equipes multidisciplinares, o quadro ainda segue reduzido e com pouca participação

de outros profissionais da saúde. Por isso, deve-se buscar atingir o ideal da reforma

psiquiátrica, reconhecendo as diferenças entre os indivíduos, a subjetividade,

tratando-os de forma diferenciada e igualitária, sem discriminação, garantindo o

direito de receber tratamento adequado e multidisciplinar. Segue necessário

intensificar a elaboração de planejamento nas políticas de saúde mental que permita

a realização de ações coordenadas dos diversos órgãos envolvidos, incentivando

ainda mais o aperfeiçoamento da legislação que garanta a implementação e a

fiscalização das ações decorrentes desta política, como também pesquisar,

experimentar e implementar novos programas, projetos e ações, visando à

prevenção, tratamento e reinserção psicossocial.

Neste sentido observamos através desta pesquisa, a necessidade em se

especificarem as equipes de saúde para que o planejamento feito seja mais efetivo,

além de facilitar as pesquisas na área. Com isto, observamos a presença do

fonoaudiólogo em algumas das unidades de saúde selecionadas para esta pesquisa,

mas não se sabe se este profissional atua em suas outras vertentes mais

conhecidas e na saúde mental ou se não é incluído nos projetos terapêuticos

relacionados a este seguimento, além de observarmos grande necessidade de sua

inserção nos diversos níveis de atenção visto apresentar-se de forma reduzida.

De forma geral, a fonoaudiologia tem apresentado crescimento em suas

diversas áreas de atuação, mas esta participação é comprovadamente aquém tanto

nas equipes de saúde do Estado do RJ em todos os níveis de atenção, como nas

equipes de saúde mental especificamente, vide os concursos para provimento de

vagas em residências multiprofissionais não apresentarem vagas para este

profissional. A partir dos parâmetros utilizados para a interpretação dos dados,

observamos que a fonoaudiologia esta inserida em algumas das unidades

selecionadas indicadas como porta de entrada em saúde mental nos diversos níveis

de atenção, apesar de em algumas APs observarmos discrepância entre a

necessidade existente deste profissional e os efetivamente contratados.

Page 50: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

48

Com isso, entende-se ser necessário um movimento mais efetivo do conselho

frente ao Governo, visando aumento da oferta de vagas adequando os serviços de

saúde à realidade atual, no que se refere às políticas públicas em Fonoaudiologia,

visto que os procedimentos ambulatoriais realizados pelo profissional fonoaudiólogo

estão previstos na tabela de procedimentos do SUS, sendo necessário apenas

credenciamento das unidades para realização dos procedimentos. No caso dos

procedimentos de média complexidade deve-se definir a cota dentro do teto

financeiro através de negociação com os gestores municipais e/ou estaduais, o que

não acontece com os procedimentos de alta complexidade que são enquadrados

como extra-teto.

No que diz respeito aos dados disponibilizados pelos sistemas de informação

do conselho regional de fonoaudiologia e do governo, no que tange questões

específicas da fonoaudiologia e da saúde mental, ainda são muito escassos,

mostrando a fragilidade destes sistemas bem como as limitações dos nossos

serviços, gerando uma grande dificuldade em elaboração de pesquisas na área. O

que também comprova a necessidade de investimento contínuo em conhecimento

científico a fim de fundamentar a importância da visão preventiva e coletiva que a

fonoaudiologia apresenta.

No que tange a formação acadêmica e a prática, comprovadamente há uma

defasagem entre estas, o que se deve a dificuldade em reformulação da grade

curricular dos cursos para que se acompanhem as novas tendências. Isto se reflete

na forma como a reforma psiquiátrica é realizada, sendo fundamental a educação

permanente dos profissionais das equipes de saúde, especialmente da saúde

mental, para o desenvolvimento do trabalho de caráter multidisciplinar e as vivências

se transformem em experiências, em saberes compartilhados.

Sendo assim, segue-se importante caracterizar a inserção do fonoaudiólogo

na rede de saúde, correlacionando seus saberes com as leis vigentes, além de se

estabelecerem parâmetros para estudos de indicadores de recursos assistências na

fonoaudiologia consistentes à necessidade da população. Nesse sentido, é

importante que o governo disponibilize dados mais específicos das equipes de

saúde mental para que se acompanhe a realidade atual, visto que estamos

passando por um processo de reestruturação da saúde mental.

Page 51: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

49

REFERÊNCIA

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Sítios:www.fonoaudiologia.org.brhttp://ipprio.rio.rj.gov.br/http://portalgeo.rio.rj.gov.brhttp://portal.saude.gov.brhttp://redecapsdoriodejaneiro.blogspot.com.br/http://www.apa.orghttp://www.crefono1.gov.br/http://www.ibge.gov.br/home/

Page 54: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

52

ANEXO

Tabela 1: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 1.0UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADESCMS OSWALDO CRUZ

CNES: 2277328

CMS MANOEL ARTHUR

VILLABOIM

CNES: 2277301

CMS MARCOLINO

CANDAU

CNES: 2288346

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA16 11 0

ASSISTENTE SOCIAL 3 1 2

AUX. DE ENFERMAGEM 31 30 35

AUX. EM SAÚDE BUCAL 2 1 0

CIRURGIÃO DENTISTA 11 9 12

CUIDADOR EM SAÚDE 65 53 50

ENFERMEIRO 16 14 20

FARMACÊUTICO 2 3 2

FISIOTERAPEUTA 0 1 0

FONOAUDIÓLOGO 0 0 2

MASSOTERAPEUTA 1 0 1

MÉDICO 31 16 33

MUSICÓLOGO 0 0 0

MUSICOTERAPEUTA 0 0 0

NUTRICIONISTA 3 1 4

OUTROS AUXILIARES 2 1 1

OUTROS TÉCNICOS 5 15 0

PEDAGOGO 0 0 0

PSICANALISTA 0 0 0

PSICÓLOGO 4 2 2

PSICOPEDAGOGO 0 0 0

TÉC. DE ENFERMAGEM 5 4 2

TEC. EM SAÚDE BUCAL 1 0 3

TERAPEURA OLÍSTICO 0 0 0

TERAPEUTA

OCUPACIONAL1 0 1

VISITADOR SANITÁRIO 0 3 0

TOTAL 199 165 170

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 55: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

53

Tabela 1: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 1.0.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS ERNANI

AGRICOLA

CNES: 2708426

CMS ERNESTO

ZEFERINO TIBAU JR

CNES: 2270250

POL ANTONIO

RIBEIRO NETTO

CNES: 2280299

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA15 0 0

ASSISTENTE SOCIAL 2 2 2

AUX. DE ENFERMAGEM 19 29 44

AUX. EM SAÚDE BUCAL 0 0 4

CIRURGIÃO DENTISTA 13 8 34

CUIDADOR EM SAÚDE 49 40 85

ENFERMEIRO 7 12 23

FARMACÊUTICO 1 3 2

FISIOTERAPEUTA 0 0 0

FONOAUDIÓLOGO 2 4 4

MASSOTERAPEUTA 1 0 0

MÉDICO 28 41 81

MUSICÓLOGO 0 0 0

MUSICOTERAPEUTA 0 0 0

NUTRICIONISTA 2 2 3

OUTROS AUXILIARES 0 1 1

OUTROS TÉCNICOS 2 1 5

PEDAGOGO 0 0 0

PSICANALISTA 0 0 0

PSICÓLOGO 2 3 5

PSICOPEDAGOGO 0 0 0

TÉC. DE ENFERMAGEM 4 3 9

TEC. EM SAÚDE BUCAL 1 1 1

TERAPEURA OLÍSTICO 0 0 0

TERAPEUTA

OCUPACIONAL0 1 0

VISITADOR SANITÁRIO 2 0 0

TOTAL 150 151 303

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 56: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

54

Tabela 1: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 1.0.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS JOSÉ MESSIAS

DO CARMO

CNES: 2291274

SES CENTRO

PSIQUIATRICO RIO DE

JANEIRO

CNES: 2291304

HOSPITAL ESCOLA SAO

FRANCISCO DE ASSIS/

UFRJ

CNES: 2270668

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA1 0 0

ASSISTENTE SOCIAL 2 6 12

AUX. DE ENFERMAGEM 23 15 14

AUX. EM SAÚDE BUCAL 0 0 0

CIRURGIÃO DENTISTA 10 0 4

CUIDADOR EM SAÚDE 36 21 0

ENFERMEIRO 14 9 45

FARMACÊUTICO 1 2 7

FISIOTERAPEUTA 0 2 10

FONOAUDIÓLOGO 1 0 4

MASSOTERAPEUTA 0 0 0

MÉDICO 27 45 19

MUSICÓLOGO 0 0 0

MUSICOTERAPEUTA 0 0 0

NUTRICIONISTA 2 2 4

OUTROS AUXILIARES 0 0 0

OUTROS TÉCNICOS 0 0 10

PEDAGOGO 0 0 1

PSICANALISTA 0 1 0

PSICÓLOGO 1 13 23

PSICOPEDAGOGO 0 1 0

TÉC. DE ENFERMAGEM 4 7 15

TEC. EM SAÚDE BUCAL 1 0 0

TERAPEURA OLÍSTICO 0 0 0

TERAPEUTA

OCUPACIONAL0 7 3

VISITADOR SANITÁRIO 4 0 0

TOTAL 127 131 171

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 57: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

55

Tabela 2: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 2.1.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS DOM

HELDER CAMARA

CNES: 2269651

CMS JOAO

BARROS

BARRETO

CNES: 2280795

CMS PINDARO DE

CARVALHO

RODRIGUES

CNES: 2288370

CMS MANOEL

JOSE

FERREIRA

CNES: 2708434

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA20 42

ASSISTENTE SOCIAL 2 1

AUX. DE ENFERMAGEM 9 26

AUX. EM SAÚDE BUCAL 0 1

CIRURGIÃO DENTISTA 13 13

CUIDADOR EM SAÚDE 0 0

ENFERMEIRO 11 26

FARMACÊUTICO 3 5

FISIOTERAPEUTA 1 1

FONOAUDIÓLOGO 1 0

MASSOTERAPEUTA 0 3

MÉDICO 44 58

MUSICÓLOGO 0 0

MUSICOTERAPEUTA 0 0

NUTRICIONISTA 3 0

OUTROS AUXILIARES 1 0

OUTROS TÉCNICOS 2 3

PEDAGOGO 0 0

PSICANALISTA 0 0

PSICÓLOGO 3 3

PSICOPEDAGOGO 0 0

TÉC. DE ENFERMAGEM 16 10

TEC. EM SAÚDE BUCAL 2 1

TERAPEURA OLÍSTICO 0 0

TERAPEUTA

OCUPACIONAL0 0

VISITADOR SANITÁRIO 0 0

TOTAL 131 193

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 58: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

56

Tabela 2: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 2.1.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CAPSi MAURICIO

DE SOUSA

CNES: 7052006

CAPS AD

CENTRA RIO

CNES: 2280701

CAPS MARIA DO

SOCORRO

SANTOS

CNES: 6551556

CAPSI IPUB

CARIM (UFRJ

INST PSIQ)

CNES: 2698846

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 59: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

57

Tabela 2: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 2.1.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

INST MUN PHILIPPE

PINEL

CNES: 2288362

INST DE PSIQ DA

UFRJ IPUB

CNES: 2269430

HOSPITAL UNIV

PEDRO ERNESTO/

UERJ

CNES: 2269783

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 60: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

58

Tabela 3: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 2.2.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADESCMR OSCAR CLARK

CNES: 2295326

CMS HEITOR

BELTRAO

CNES: 2269376

CMS MARIA

AUGUSTA ESTRELLA

CNES: 2280272

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 61: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

59

Tabela 3: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 2.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADESCMS NICOLA ALBANO

CNES: 2280280

POL PIQUET

CARNEIRO

CNES: 2269392

POL HELIO

PELLEGRINO

CNES: 2269368

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 62: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

60

Tabela 3: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 2.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CAPS AD MANE

GARRINCHA

CNES: 6044697

HOSPITAL

MUN JESUS

CNES: 2269341

HOSPITAL M DE

GERIAT E GERONT

MIGUEL PEDRO

CNES: 2269813

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 63: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

61

Tabela 4: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.1.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS AMERICO

VELOSO

CNES: 2296551

CMS JOSE

PARANHOS

FONTENELLE

CNES: 6664164

CMS NAGIB

JORGE FARAH

CNES: 2296535

CMS JOSE BREVES

DOS SANTOS

CNES: 2269902

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 64: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

62

Tabela 4: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.1.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS MARIA

CRISTINA ROMA

PAUGARTTEN

CNES: 2295032

CMS NECKER

PINTO

CNES: 2280779

CMS MADRE

TERESA DE

CALCUTA

CNES: 2273640

CAPS ERNESTO

NAZARETH

CNES: 3567494

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 65: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

63

Tabela 4: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.1.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CAPS

FERNANDO

DINIZ

CNES: 5240832

CAPS JOAO

FERREIRA

SILVA FILHO

CNES: 6527027

CAPSI VISCONDE

DE SABUGOSA

CNES: 7060335

POLICLINICA

NEWTON ALVES

CARDOZO

CNES: 2270064

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 66: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

64

Tabela 4: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.1.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

HOSPITAL MUN NOSSA SENHORA

DO LORETO

CNES: 2269724

HOSPITAL MUN PAULINO

WERNECK

CNES: 2270056

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 67: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

65

Tabela 5: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.2.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS DR CARLOS

GENTILLE DE

MELLO

CNES: 2280744

CMS MILTON

FONTES

MAGARAO

CNES: 2269805

CMS RENATO

ROCCO

CNES: 2280736

CMS EDUARDO

A VILHENA

CNES: 2269503

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 68: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

66

Tabela 5: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS

RODOLPHO

ROCCO

CNES: 6926797

CMS ARIADNE

LOPES DE

MENEZES

CNES: 2273225

CAPS CLARICE

LISPECTOR

CNES: 5346320

CAPS TORQUATO

NETO

CNES: 5874408

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 69: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

67

Tabela 5: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CAPS AD

RAUL SEIXAS

CNES: 5413605

CAPSI MARIA

CLARA MACHADO

CNES: 5423430

HOSPITAL DA

PIEDADE

CNES: 2269481

HOSPITAL MUN

SALGADO FILHO

CNES: 2296306

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 70: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

68

Tabela 5: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADESINST MUNICIPAL NISE DA SILVEIRA

CNES: 2280728

EAT - HOSPITAL DIA

CNES: 2708159

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 71: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

69

Tabela 6: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.3.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS AUGUSTO DO

AMARAL PEIXOTO

CNES: 2273179

CMS NASCIMENTO

GURGEL

CNES: 2296586

CMS MARIO OLINTO

DE OLIVEIRA

CNES: 2708205

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 72: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

70

Tabela 6: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.3.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS CLEMENTINO

FRAGA

CNES: 2269295

CMS ALBERTO

BORGERTH

CNES: 2269937

PSF SILVIO BRAUNER

CNES: 2269627

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 73: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

71

Tabela 6: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 3.3.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CAPS RUBENS

CORREA

CNES: 3403238

CAPS LINDA

BATISTA

CNES: 5313783

CAPSI HEITOR

VILLA LOBOS

CNES: 7113137

HOSPITAL MAT

HERCULANO

PINHEIRO

CNES: 2270390

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 74: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

72

Tabela 7: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 4.0.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS JORGE

SALDANHA

BANDEIRA DE

MELLO

CNES: 2296543

CMS HARVEY

RIBEIRO DE

SOUZA FILHO

CNES: 2708213

CMS

HAMILTON

LAND

CNES: 4046307

CMS CECILIA

DONNANGELO

CNES:

2270013

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 75: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

73

Tabela 7: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 4.0.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

POL NEWTON

BETHLEM

CNES: 2708175

CAPSIJ ELIZA

SANTA ROZA

CNES: 3567516

CAPS ARTHUR

BISPO DO ROSARIO

CNES: 5034272

CAPS AD

ANTONIO

CARLOS

MUSSUM

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 76: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

74

Tabela 7: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 4.0.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

HOSPITAL MUNICIPAL

JURANDYR MANFREDINI

CNES: 2273381

HOSPITAL MUN RAPHAEL

P SOUZA

CNES: 2273349

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 77: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

75

Tabela 8: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.1.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS MANOEL GUILHERME DA

SILVEIRA FILHO

CNES: 6922031

CMS WALDYR

FRANCO

CNES: 2270420

CMS MASAO GOTO

CNES: 2270560

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 78: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

76

Tabela 8: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.1.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADESCMS HENRIQUE MONAT

CNES: 2270439

CMS ALEXANDER

FLEMING

CNES: 2269848

CMS PADRE

MIGUEL

CNES: 2270455

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 79: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

77

Tabela 8: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.1.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS SILVIO

BARBOSA

CNES: 2270552

CMS DR EITHEL

PINHEIRO DE

OLIVEIRA LIMA

CNES: 2270579

CAPS LIMA

BARRETO

CNES: 3018091

CAPSI

PEQUENO HANS

CNES: 2708418

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 80: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

78

Tabela 9: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.2.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS ALVIMAR

DE CARVALHO

CNES: 2270277

CMS RAUL

BARROSO

CNES: 2270293

CMS WOODROW

PIMENTEL PANTOJA

CNES: 2270285

CMS MARIO

RODRIGUES

CID

CNES: 269562

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 81: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

79

Tabela 9: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS MARIO

VITOR DE A

PACHECO

CNES: 270633

CMS EDGARD

MAGALHAES

GOMES

CNES: 2269538

CMS BELIZARIO

PENNA

CNES: 2269554

CMS DR

OSWALDO

VILELLA

CNES: 2269546

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 82: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

80

Tabela 9: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

POL CARLOS

ALBERTO

NASCIMENTO

CNES: 2270331

CMS MANOEL

DE ABREU

CNES: 2270366

CAPS PEDRO

PELLEGRINO

CNES: 2708388

CAPS

PROFETA

GENTILEZA

CNES: 3567532

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 83: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

81

Tabela 9: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.2.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADESCAPSi JOÃO DE BARRO

CNES: 6185045

HOSPITAL ESTADUAL ROCHA FARIA

CNES: 2295407

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 84: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

82

Tabela 10: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.3.

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS CESARIO

DE MELLO

CNES: 2273578

CMS

WALDEMAR

BERARDINELLI

CNES: 2295253

CMS ERNANI DE

PAIVA FERREIRA

BRAGA

CNES: 2280310

CMS ALOYSIO

AMANCIO DA

SILVA

CNES: 2273551

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 85: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

83

Tabela 10: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.3.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

CMS DECIO

AMARAL

FILHO

CNES: 2708183

CMS JOAO

BATISTA CHAGAS

CNES: 2295237

CMS FLORIPES

GALDINO

PEREIRA

CNES: 2273543

CMS MARIA

APARECIDA

DE ALMEIDA

CNES: 2280760

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.

Page 86: Análise Estratégica Da Saúde Mental No Rio de Janeiro_participação Da Fonoaudiologia (1)

84

Tabela 10: Equipes de saúde mental por especialidades da área programática 5.3.

(Continuação)

UNIDADES DE SAÚDE

ESPECIALIDADES

POL LINCOLN DE

FREITAS FILHO

CNES: 2280191

CAPS SIMAO

BACAMARTE

CNES: 2708396

CAPS AD JULIO

CESAR DE

CARVALHO

CNES: 7118376

HOSPITAL EST

PEDRO II

CNES: 2758091

A.C.S/ AG. DE SAÚDE

PUBLICA

ASSISTENTE SOCIAL

AUX. DE ENFERMAGEM

AUX. EM SAÚDE BUCAL

CIRURGIÃO DENTISTA

CUIDADOR EM SAÚDE

ENFERMEIRO

FARMACÊUTICO

FISIOTERAPEUTA

FONOAUDIÓLOGO

MASSOTERAPEUTA

MÉDICO

MUSICÓLOGO

MUSICOTERAPEUTA

NUTRICIONISTA

OUTROS AUXILIARES

OUTROS TÉCNICOS

PEDAGOGO

PSICANALISTA

PSICÓLOGO

PSICOPEDAGOGO

TÉC. DE ENFERMAGEM

TEC. EM SAÚDE BUCAL

TERAPEURA OLÍSTICO

TERAPEUTA

OCUPACIONAL

VISITADOR SANITÁRIO

TOTAL

FONTE: CNES, Blog da saúde mental do RJ, cartilha da coordenação de saúde mental da SMSDC/RJ/2012.