Resumo: 11.001

Análise Morfofisiológica renal de ratos diabéticos submetidos à atividade física

Autores 2NETO, E. R.

2, ESPÍNDOLA, A. S.

2, LIMA, E. S.

2, DOURADO, D. M.

2, CARVALHO, S. E. S.

2,

BENTO, L. M. A. 2 Fisiologia Experimental - Anhanguera Uniderp

Apoio Financeiro: ANHANGUERA UNIDERP

Resumo Introdução A prolongada exposição à hiperglicemia manifesta ser a causa primária das alterações na função renal, como na nefropatia diabética que afeta cerca de 10 a 40% dos diabéticos. Entretanto estudos têm mostrado que a atividade física auxilia na redução dos efeitos deletérios do diabetes mellitus. Objetivos Avaliar os efeitos do exercício físico sobre a função renal e níveis glicêmicos de ratos diabéticos, durante 9 semanas de treinamento. Código de Experimentação Animal 2232 Código de Experimentação Humana Métodos Parecer CEUA Nº2232. Foram utilizados 32 ratos, machos, adultos, Wistar (Rattus norvegicus albinus), com 70 dias, pesando 200 gramas, recebendo ração Nuvital® e água ad libitum, mantidos à temperatura ambiente com ciclo de 12 horas luz e 12 horas escuro. A indução ao Diabetes foi realizada por injeção intraperitoneal na dose de 55 mg/Kg de estreptozotocina diluída em tampão citrato 0,1 M (pH = 4,5) . Após 48 horas os animais com glicemia superior a 200 mg/dL foram considerados diabéticos. Os animais foram distribuídos em grupos: controle sedentário (CS=8), controle exercitado (CE=8), diabético sedentário (DS=8) e diabético exercitado (DE=8). O treinamento foi realizado em tanques coletivos com água à 30± 1°C. A natação foi realizada com os grupos CE e DE durante 9 semanas, na frequência de 3 vezes por semana por 50 minutos ao dia, adicionando aos animais uma carga extra de 4% do peso corporal. A diurese de 24 horas foi mensurada quinzenalmente em gaiolas metabólicas e semanalmente foi aferida a glicemia. Foi realizada eutanásia com dose excessiva de Xilazina (5 mg/Kg) e Quetamina (30 mg/kg) intraperitoneal; o rim direito foi removido, pesado, processado e preparadas lâminas histológicas coradas pela Hematoxilina-Eosina. A análise estatística foi feita pelo teste ANOVA com pós-teste de Tukey, com nível de decisão p≤0.05. Resultados Os níveis glicêmicos dos grupos diabéticos sedentários (DS) e exercitados (DE), durante a 1ª e 9ª semanas de experimento foram: DS (435.1±42.3 e 576±50.7), DE (427.4±26.6 e 545.8±76.4) p=0,7693; já nos grupos controle sedentário (CS) e exercitados (CE), foram: CS (110.5±8.2 a 119.5±13.7), e os CE (104.2±7.1 a 118.1±17.3) p=0,051. A média quinzenal da diurese entre a 1ª e 9ª semanas foi: grupo DS (86.8±11.01 a 98.2±7.9) e DE (99.6±21.3 e 71.5±27.8) p 0.05 entre os grupos. Na mensuração do comprimento longitudinal (cm) foi encontrado p Conclusão O exercício físico regular leva a adaptações fisiológicas como observamos na redução da diurese dos ratos diabéticos treinados. Não observamos diferenças significativas na glicemia quando comparamos os 4 grupos. Na análise histológica

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dos ratos diabéticos sedentários e treinados, observamos alterações que sugerem o desenvolvimento inicial da nefropatia diabética.

Palavras-chaves: Diabetes mellitus, Exercício físico, Nefropatia diabética

Resumo: 11.002

REPARO DE DEFEITOS ÓSSEOS PREENCHIDOS COM MALHA DE VIDRO BIOATIVA NA CALVÁRIA DE RATOS.

Autores

1VECINA, C. A. D.

1, SANTOS, G. R. D.

1, FÁBREGA-CARVALHO, C. A.

1, PETTIAN, M. S.

2,

SOUZA, M. T. 2, ZANOTTO, E. D.

2, PEITL, O.

1, CUNHA, M. R. D.

1, CUNHA, M. R. D.

1

DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA E PATOLOGIA BÁSICA - FMJ, 2 Departamento de

Engenharia de Materiais - UFSCAR

Apoio Financeiro: nada consta

Resumo Introdução O tratamento de condições traumáticas com perda óssea extensa e envolvendo o esqueleto craniofacial constitui um desafio para os cirurgiões que ainda utilizam os enxertos ósseos autógenos como o principal recurso terapêutico. Entretanto, mediante a algumas desvantagens do autógeno, os biomateriais vêm sendo desenvolvidos ou aprimorados como alternativa na reconstrução óssea. Objetivos Investigar a capacidade osteogênica de um novo biomaterial com arranjo em malha de vidro bioativa associada com silicato de cálcio. Código de Experimentação Animal 329/11 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 16 ratos machos Wistar (Rattus novergicus), com aproximadamente 12 semanas de idade e com peso de 320 gramas de massa corpórea, fornecidos pelo CEMIB/UNICAMP (Centro Multidisciplinar de Investigação Biológica) e mantidos no biotério da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Estado de São Paulo, Brasil. Todos os animais foram alojados em caixas com quatro animais cada e receberam ração balanceada (ração Purina) e água ad-libitum. O ambiente teve a temperatura controlada (23 ±1ºC) e ciclo claro/escuro de 12/12 horas, sendo o início do período de claro às 07:00 horas . Os animais foram submetidos à cirurgia para criação de uma falha craniana. Em seguida foram divididos em dois grupos com 8 cada, sendo o controle sem enxerto (G1) e o experimental com o implante do biomaterial na área cirúrgica (G2).

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Cada grupo foi composto em dois subgrupos com 4 animais cada visto que o sacrifício ocorreu após 4 e 8 semanas pós-cirúrgico. Após o sacrifício, as calvárias foram removidas para análise radiológica e em seguida, submetidas aos métodos histotécnicos de rotina para avaliação qualitativa e quantitativa da neoformação óssea na falha óssea. A análise quantitativa do osso neorfomado foi baseada de acordo com o princípio de Delesse e submetidos aos testes ANOVA e TUKEY. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade de Medicina de Jundiaí, nº 329/11. Resultados Radiologicamente, a lesão óssea apresentou contorno radiopaco nítido e o interior do defeito com aspecto radiolúcido. Nas análises microscópicas, a neoformação óssea apresentou-se de natureza imatura e maduro, porém não o suficiente para o reparo total da lesão. Observou-se vários osteoblastos margeando externamente o osso jovem. Notou-se também a presença considerável de tecido conectivo na área lesada, principalmente na interface osso/implante do G2. A malha de vidro permaneceu intacta nos animais sacrificados após 4 semanas enquanto que foi absorvido naqueles sacrificados com 8 semanas. Os valores em percentual (%) do volume relativo do osso neoformado para os animais sacrificados 4 e 8 semanas do G1 foram 26±3.5; 30.25±4.78 e para G2 foram 24.5±1.91; 35±2.58, respectivamente. Conclusão A malha de vidro bioativa não impediu o crescimento ósseo na área da lesão óssea, porém o volume ósseo formado foi semelhante ao grupo controle.

Palavras-chaves: MALHA DE VIDRO, NEOFORMAÇÃO ÓSSEA, BIOMATERIAIS, LESÃO ÓSSEA, ENXERTO

Resumo: 11.003

UTILIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE COLÁGENO NATIVAS E ANIÔNICAS MINERALIZADAS NO REPARO DE FALHAS ÓSSEAS PROVOCADAS NA CALVÁRIA DE RATOS

Autores

1PETTIAN, M. S.

2, PLEPIS, A. M. G.

2, YOSHIOKA, S. A.

2, MARTINS, V. D. C. A.

1, FABREGA-

CARVALHO, C. A. 1, SANTOS, G. R. D.

1, VECINA, C. A.

1, CUNHA, M. R. D.

1, CUNHA, M. R.

D. 1 Departamento de Morfologia e Patologia Básica - FMJ,

2 Instituto de Química da Universidade de

São Paulo, campus São Carlos - USP São Carlos

Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP

Resumo Introdução Atualmente há um interesse no desenvolvimento e aperfeiçoamento de biomaterias que possam ser utilizados como alternativa para o reparo de lesões ósseas. A utilização de biomateriais constituídos de elementos de matriz extracelular tridimensionais (MECa) compostas de colágeno apresenta capacidade osteoindutiva além da vantagem de poder sofrer alterações nas propriedades por modificações químicas. Desta maneira novos materiais estão sendo desenvolvidos a partir da serosa do intestino delgado bovino e os resultados esperados são promissores na área de traumatologia, principalmente quando essas membranas são mineralizadas. Objetivos

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade osteogênica das membranas nativas e aniônicas de colágeno derivadas da serosa do intestino bovino e calcificadas a partir da inclusão da hidroxiapatita. Código de Experimentação Animal 327/11 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 30 ratos Wistar (Rattus norvegicus), machos, 4 meses de idade e 320 gramas de massa corpórea, fornecidos pelo CEMIB/UNICAMP (Centro Multidisciplinar de Investigação Biológica) e mantidos no biotério da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Estado de São Paulo, Brasil. Todos os animais foram alojados em caixas com cinco animais cada e receberam ração balanceada (ração Purina) e água ad-libitum. O ambiente teve a temperatura controlada (23 ±1ºC) e ciclo claro/escuro de 12/12 horas, sendo o início do período de claro às 07:00 horas. Os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico para criação de um defeito na calvária. Os animais foram divididos nos seguintes grupos: G1 (falha sem preenchimento); G2 (preenchido com membrana de colágeno nativa não mineralizada); G3 (preenchido com membrana de colágeno nativa mineralizada); G4 (preenchido com membrana de colágeno aniônica não mineralizada) e G5 (membrana de colágeno aniônica mineralizada). Os animais foram sacrificados após 6 semanas da cirurgia e as calotas retiradas para análises macroscópicas, radiológicas e histomorfométricas. Os dados do volume relativo da neoformação óssea na área óssea lesada foram submetidos ao teste ANOVA seguida de Tukey. Este projeto foi aprovado na Comissão de Ética em Experimentação Animal da Faculdade de Medicina de Jundiaí (CEUA/FMJ), protocolo 327/11. Resultados Nas análises macroscópicas e radiológicas observou a integridade do tecido ósseo da área cirúrgica sem indícios de alterações patológicas. Histologicamente notou em todos os grupos que a neoformação óssea de natureza imatura projetava das margens do defeito, porém a falha ainda permaneceu aberta e preenchida na maior parte por tecido conectivo. Os valores em percentual (%) do volume relativo do osso jovem dos grupos G1 a G5 foram: 10,25±1,25; 23±1,41; 25,5±0,57; 31,75±1,25; 31±1,41 respectivamente. Na análise estatística observou diferenças estatísticas (p Conclusão A membrana de colágeno aniônica apresentou maior capacidade osteogênica e a mineralização das membranas não estimulou a neoformação óssea durante o reparo do defeito.

Palavras-chaves: Colágeno, Membrana nativa, Membrana aniônica, Mineralização, Falha óssea

Resumo: 11.004

ESTUDO COMPARATIVO DA CAPACIDADE OSTEOGÊNICA DAS MEMBRANAS DE COLÁGENO DERIVADO DO PERICÁRDIO E DA SEROSA INTESTINAL BOVINA NO REPARO DE DEFEITOS CRANIANOS EM RATOS

Autores 2HIRATA, H. H.

2, MUNHOZ, M. D. A. E. S.

1, MACHADO, E. G.

2, PLEPIS, A. M. G.

2,

YOSHIOKA, S. A. 2, MARTINS, V. C. A.

1, SANTOS, G. R. D.

3, NEVES, J. I.

4, GALDEANO, E.

A. 1,2

, CUNHA, M. R. 1 Departamento de Morfologia e Patologia Básica - FMJ,

2 Instituto de Química

- USP, 3 Centro Internacional de Pesquisa - HACC,

4 ANATOMIA - UNIANCHIETA

Apoio Financeiro: Nada consta

Resumo Introdução Recentemente existe grande interesse no desenvolvimento e aperfeiçoamento de biomateriais que possam ser utilizados como facilitadores do processo de reparação de graves fraturas ou defeitos ósseos congênitos que necessitam de enxerto para preenchimento da lesão óssea e restauração anatômica. Desta maneira, a Bioengenharia vem explorando novos biomateriais em pesquisas experimentais e clínicas. Objetivos O presente trabalho comparou qualitativo e quantitativamente a capacidade osteogênica das membranas de colágeno derivadas do pericárdio e da serosa do intestino delgado bovino quando enxertadas em lesões cranianas de ratas. Código de Experimentação Animal 300/12 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizadas 15 ratas (Rattus norvegicus, Wistar) fêmeas, 12 semanas de idade, peso médio de 290 gramas, fornecidos pelo CEMIB/UNICAMP (Centro Multidisciplinar de Investigação Biológica) e mantidos no biotério da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Estado de São Paulo, Brasil. Todos os animais foram alojados em caixas com cinco animais cada e receberam ração balanceada (ração Purina) e água ad-libitum. O ambiente teve a temperatura controlada (22 a 23 ºC) e ciclo claro/escuro de 12/12 horas, sendo o início do período de claro às 07:00 horas. Os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico para criação de uma lesão no osso parietal direito com 5mm de diâmetro. A partir disto, foram divididas em 3 grupos com 5 animais cada, sendo o grupo 1 (G1) com a lesão sem enxerto, grupo 2 (G2) enxertada com membrana de colágeno derivada do pericárdio bovino e grupo 3 (G3) enxertada com a membrana derivada da serosa do intestino bovino. Após 8 semanas da cirurgia, os animais foram sacrificados e as calotas cranianas retiradas para fotodocumentação macroscópica e radiológica com o propósito de avaliar visualmente a integridade anatômica da área cirúrgica. Em seguida, as amostras foram submetidas às técnicas histológicas de rotina para avaliação da neoformação óssea e tecido conectivo na área do defeito ósseo. A quantificação do osso neoformado ocorreu pelo princípio de Delesse e os valores em percentuais do volume relativo do osso neoformado nos grupos foram submetidos ao Anova e Tukey. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade de Medicina de Jundiaí, protocolo nº 300/12. Resultados A análise macroscópica e radiológica demonstrou a integridade anatômica do sítio cirúrgico sem qualquer alteração patológica que denunciasse a bio-incompatibilidade dos implantes utilizados. A neoformação óssea na área da lesão apresentava-se em forma de pequenas ilhas ósseas no interior do defeito e também em continuação com as margens do osso original, porém não permitiu o reparo ósseo total. As membranas permaneceram intactas e circundadas por tecido conectivo. Na análise morfométrica, os valores em percentual osso neoformado para os grupos G1, G2 e G3 foram 10.33±0.577; 21.33±0.57; 25.66±0.57, respectivamente. A estatística revelou semelhança entre os valores de G2 e G3 e ambos maiores que G1 (p <0.05). Conclusão As membranas de colágeno utilizadas foram biocompatíveis com o tecido ósseo e apresentaram similar capacidade

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osteogênica. Porém a falha óssea ainda permaneceu aberta o que demonstra a não osteointegração do implante dentro do período experimental proposto.

Palavras-chaves: membrana de colágeno, osso, osteointegração, rato, regeneração

Resumo: 11.005

ENVOLVIMENTO DA LESÃO OXIDATIVA COM A PERDA DE MASSA MUSCULAR EM RATOS TRATADOS COM N-ACETILCISTEÍNA.

Autores 1BLEGNISKI, F. P.

1, MARINELLO, P. C.

1, CECCHINI, A. L.

1, CECCHINI, R.

1, GUARNIER, F.

A. 1 Departamento de Patologia Geral - UEL

Apoio Financeiro: PIBIC/CNPq, CNPq

Resumo Introdução A N-acetilcisteína (NAC) é amplamente utilizada na clinica pelo seu efeito mucolítico. Em sua estrutura química há a presença de um grupamento sulfidrila, permitindo a interação com radicais livres gerados em diversos tecidos. Ao ser hidrolisada pelas células, é convertida em cisteína, substrato para a síntese de glutationa reduzida, exercendo efeito antioxidante indireto. Evidências em diversos estudos tratam a NAC como responsável pela reversão da perda de massa muscular esquelética na atrofia por desuso, induzida experimentalmente, já que outros estudos vêm indicando o envolvimento do estresse oxidativo em processos catabólicos. No entanto, dose e via de administração ainda possuem resultados controversos. Objetivos O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da administração de N-acetilcisteína intraperitoneal em diferentes doses sobre parâmetros de perda de massa e de estresse oxidativo no músculo estriado esquelético. Código de Experimentação Animal 19608.2011.82 Código de Experimentação Humana Métodos Todos os procedimentos realizados foram autorizados pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Universidade Estadual de Londrina (UEL) (Protocolo N° 00794/2011), e registrados sob o número 19608.2011.82. Foram utilizados ratos Wistar machos (200-250g), divididos em 6 grupos (n=8): controle, tratados com 150, 200, 250, 320 e 500 mg/Kg de NAC diluídos em NaCl 0,9% durante 5 dias por via intraperitoneal. Os animais foram pesados antes e após o período de tratamento. Ao termino dos 5 dias, a sobrevida e o índice de caquexia foram determinados, os animais foram sacrificados por decapitação em guilhotina, o músculo gastrocnêmio foi coletado, pesado e armazenado. O estresse oxidativo muscular foi avaliado pelos métodos de quimiluminescência induzida por tert-butil, glutationas total e oxidada. A atividade proteolítica

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foi determinada pelo sistema proteassomal e proteases ativadas pelo Ca2+. Resultados Foi observada diminuição da sobrevida dos animais, bem como perda de massa muscular conforme o aumento da dose. Houve decréscimo nos valores da glutationa total das amostras de 150 a 250 mg/Kg quando comparadas com o controle. Esta queda não foi acompanhada pelas amostras de 320 e 500 mg/Kg. Os valores de glutationa oxidada não apresentaram aumento significativo em nenhum dos grupos. As áreas sob a curva de quimiluminescência dos grupos 150 e 200 mg/Kg se mantiveram acima dos valores do controle, porém, os grupos 250 e 320 mg/Kg não foram alterados quando comparados com este. Houve aumento significativo na proteólise nos grupo a partir de 250 mg/Kg quando comparados com o controle. O sistema dependente de cálcio (calpaína) se mostrou significativo na dose de 250 mg/Kg. Conclusão A NAC tem seu uso amplamente difundido na pratica clinica, porém seus efeitos no músculo estriado esquelético não são, ainda, bem estabelecidos. A NAC parece promover algum nível de lesão oxidativa no músculo estriado esquelético, quando administrada via i.p, promovendo caquexia e perda predominante de massa magra até a dose de 250 mg/kg. A partir dessa dose, mais estudos são necessários.

Palavras-chaves: Antioxidante, Caquexia, Estresse oxidativo, Músculo estriado esquelético, N-acetilcisteína

Resumo: 11.006

EFEITOS DO EXTRATO ALCOÓLICO DE NIM (AZADIRACHTA INDICA A. JUSS) SOBRE A HISTOMORFOMETRIA UTERINA DE CAMUNDONGAS.

Autores

1,1,1,1GRECO, G. M. Z.

1,1,1,1, WITKOWSKI, L. T.

1,1,1,1, PORTO, M. C. D. F.

1,1,1,1, OLIVEIRA, L. F.

B. D. 1,1,1,1

, DIAS, A. 1,1,1,1

, COSTA, M. C. D. 1 Departamento de Biologia Celular, Tecidual e do

Desenvolvimento (BioCTD) - UNIFAL

Apoio Financeiro: Nenhum

Resumo Introdução O Nim (Azadirachta indica A. Juss) é uma árvore da família Meliaceae que pode atingir até 30 m de altura. Os habitantes da Índia e países asiáticos próximos utilizam o Nim como controle de pragas agrícolas e pecuárias há milhares de anos. Algumas partes da árvore são utilizadas no preparo de extratos biologicamente ativos, contendo múltiplas propriedades terapêuticas, como anti-sépticas, fungicida, antiúlcera, antiinflamatória, antifertilidade, e hepatoprotetora. Levando em consideração a escassez de pesquisas a respeito do emprego da mesma sobre a fertilidade feminina, o presente estudo tem por objetivo analisar os efeitos do tratamento em curto prazo com este medicamento sobre o útero de camundongas albino swiss. Objetivos O trabalho tem como objetivo analisar os efeitos do tratamento com extrato alcoólico de Nim (Azadirachta indica A. Juss) sobre a histomorfometria uterina de camundongas.

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Código de Experimentação Animal 439/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizadas 22 camundongas nulíparas albino suíço, com média de 60 dias de idade e peso de 40g. Os procedimentos experimentais foram aprovados pelo Comitê de Ética Animal da UNIFAL-MG (439/2012). Todos os animais receberam água e ração ad libitum e foram alojados em 3 gaiolas coletivas, duas contendo 7 animais e uma contendo 8 animais, mantidas em sala climatizada a 23 ± 2°C, sob regime de luz em ciclo claro-escuro de 12 horas. Os animais foram distribuídos aleatoriamente nos seguintes grupos: Grupo controle: 0,1 ml de água destilada (n=8); Grupo tratado 1: dose de 100 mg/kg de extrato de Nim (n=7) ; Grupo tratado 2: dose de 200 mg/kg de Nim (n=7). O extrato de Nim foi administrado via oral por meio de sondagem orogástrica, uma vez ao dia, durante 30 dias. Após a última dose de Nim, as camundongas foram submetidas à eutanásia no período do diestro. Fragmentos dos cornos uterinos foram obtidos para a análise histomorfométrica, que consistiu na determinação da espessura do endométrio, miométrio e tecido conjuntivo entre as camadas de músculo liso do miométrio, além da frequência absoluta das glândulas endometriais, artérias, veias, capilares e mastócitos presentes no tecido conjuntivo entre as camadas de músculo liso do miométrio. Os valores obtidos foram representados através de suas médias ± desvio-padrão. Para comparação entre médias utilizou-se o programa R (R Development Core Team, 2012) utilizando o pacote ExpDes (FERREIRA et al., 2011). Resultados A análise macroscópica demonstrou que alguns úteros tratados com o extrato alcoólico de Nim apresentaram-se aumentados de volume e congestos. Os grupos tratados apresentaram um aumento no diâmetro do endométrio, miométrio e tecido conjuntivo, quando comparado com o controle, porém não foi observado diferença significativa entre eles (P > 0,05); assim como na frequência absoluta das glândulas endometriais, artérias, veias, capilares e mastócitos presentes no tecido conjuntivo entre as camadas de músculo liso do miométrio. Conclusão O extrato alcoólico das folhas de Nim nas doses de 100mg/kg e 200mg/kg não promoveu alteração nos parâmetros morfométricos uterinos analisados nesta pesquisa entre os grupos tratados e controle. No entanto, novos estudos devem ser realizados, uma vez que o extrato acima parece promover alterações macroscópicas no útero das camundongas analisadas.

Palavras-chaves: Camundongo, Nim, histomorfometria, útero, extrato

Resumo: 11.007

EFEITOS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA NA REGENERAÇÃO DE LESÕES ÓSSEAS TRATADAS COM ENXERTO AUTÓLOGO E UM NOVO SELANTE DE FIBRINA DERIVADO DO VENENO DE SERPENTE

Autores 1IATECOLA, A.

2, BARRAVIERA, B.

2, JUNIOR, R. S. F.

1, MACHADO, E. G.

1, SANTOS, G. R.

D. 3, PINTO, C. A. L.

3, NEVES, J. I.

1, CARVALHO, C. A. F.

1, CUNHA, M. R. D.

1 Morfologia e

Patologia Básica - FMJ, 2 2Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos - UNESP,

3

Patologia - HACC

Apoio Financeiro: NAPED/FMJ (Núcleo de Apoio à Pesquisa e a Docência da Faculdade de

Medicina de Jundiai)

Resumo Introdução A terapia com irradiação laser tem demonstrado ser eficaz na aceleração do reparo de fraturas através da síntese de colágeno e microcirculação local que favorecem a osteogênese. Em adição, a utilização de biomateriais associados ao enxerto autólogo demonstra ser uma boa alternativa nas terapias regenerativas. Em destaque um novo selante de fibrina derivado de veneno da serpente Crotalus durissus terrificus (cdt) vem demonstrando ser um bom substrato para o crescimento celular em estudos in vitro Objetivos Avaliar a capacidade osteogênica da irradiação laser associado a esse novo selante de fibrina e enxerto ósseo autólogo durante a cicatrização de defeitos cranianos induzidos experimentalmente em ratos Código de Experimentação Animal processo 273/11 Código de Experimentação Humana Métodos Para isto, foram utilizados 30 ratos Wistar (Rattus norvegicus), machos, 4 meses de idade e 320 gramas de massa corpórea, fornecidos pelo CEMIB/UNICAMP (Centro Multidisciplinar de Investigação Biológica) e mantidos no biotério da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Estado de São Paulo, Brasil. Todos os animais foram alojados em caixas com cinco animais cada e receberam ração balanceada (ração Purina) e água ad-libitum. O ambiente teve a temperatura controlada (23 ±1ºC) e ciclo claro/escuro de 12/12 horas, sendo o início do período de claro às 07:00 horas.Os animais foram submetidos a cirurgia para criação de uma falha de 5mm de diâmetro no osso parietal esquerdo a ser preenchida com selante de fibrina e enxerto autólogo de 3 mm retirada do osso parietal direito. Assim, os animais foram divididos em seis grupos (5 animais cada) sendo o controle (G1); autólogo mais laser de 5J/cm2 (G2); autólogo e laser de 7J/cm2 (G3); autólogo e selante de fibrina (G4); autólogo associado ao selante de fibrina e laser de 5J/cm2 (G5); e autólogo associado ao selante de fibrina e laser de 7J/cm2 (G6). O tempo utilizado para sacrifício foi de seis semanas após a enxertia. A calota craniana foi retirada, analisada macroscópica e radiológicamente e, em seguida, submetida aos métodos histotécnicos de rotina. Foi calculado o volume de osso neoformado na área receptora do implante e os dados submetidos aos testes ANOVA e Tukey. Resultados Nas análises macroscópicas e radiológicas notou integridade anatômica sem indicio de alterações patológicas, conferindo assim a biocompatibilidade deste novo selante de fibrina. Histologicamente, o osso neoformado na lesão óssea projetou-se das extremidades das margens do osso original e do autólogo, sendo de natureza mais cortical e menos trabeculado devido a presença de novos osteócitos mais organizados. Também ocorreu a formação de ilhas ósseas embebidas no tecido fibroso formado na área da lesão óssea. Não houve o reparo total da falha óssea, visto ainda presença do espaço da interface osso original e autólogo preenchido por tecido conectivo. Os valores em percentual do volume relativo do osso jovem na área receptora dos grupos G1 a G6 foram 8.66±3.21, 9.00±1.73, 17.00±1.00, 24.66±1.52, 24.00±1.00 e 37.00±1.00, respectivamente e houve diferença (p > 0,05) entre esses valores sendo maior do G 6. Conclusão

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Concluiu-se que a irradiação com laser tem limiar de eficiência osteogênica visto que a neoformação óssea foi maior nas áreas cirúrgicas tratadas com laser de 7J/cm2. O novo selante de fibrina demonstrou biocompatibilidade e um promissor substrato para o crescimento e proliferação celular óssea.

Palavras-chaves: Laser, Enxerto Autólogo, Selante de Fibrina, Reneração óssea, Osteointegração

Resumo: 11.008

OVARIECTOMIA EXPERIMENTAL NÃO PROVOCA ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NOS PARÂMETROS ÓSSEOS DE RATAS WISTAR ADULTAS

Autores

1FERNANDES, B. B.

2, DRUMMOND, L. R.

2, NATALI, A. J.

4, CARLO, R. J. D.

3, SILVA, C. H.

O. 5, LOUZADA, M. J. Q.

1, FREITAS, J. S. D.

1, NEVES, C. A.

1 Departamento de Biologia Geral -

UFV, 2 Departamento de Educação Física - UFV,

3 Departamento de Estatística - UFV,

4 Departamento

de Veterinária - UFV, 5 Departamento de Ciências Básicas - UNESP

Apoio Financeiro: Capes/Fapemig

Resumo Introdução Ratas ovariectomizadas é o modelo animal mais utilizado para a pesquisa em osteoporose, pois a remoção do ovário provoca deficiência estrogênica e consequente perda de osso trabecular, aumentando a taxa global de remodelação óssea e alterando o equilíbrio entre formação e reabsorção. Objetivos O objetivo deste estudo foi verificar as alterações ósseas produzidas em ratas Wistar adultas ovariectomizadas e a adequação do modelo animal para estudo da osteoporose. Código de Experimentação Animal 02/2009 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizadas 34 ratas Wistar adultas (Rattus norvegicus), com idade inicial de 20 semanas, peso médio 271,42 ±17,6g. Os animais foram distribuídos em quatro grupos, dois ovariectomizados (OVX) e dois submetidos a laparotomia (SHAM).Os animais foram alojados em gaiolas individuais (20x20x30cm de altura, largura e profundidade, respectivamente), mantidos em ambiente com temperatura de 22 ±2ºC, umidade relativa de cerca de 60% e fotoperíodo de 12 horas. Cada animal recebeu, diariamente, 20g de ração comercial (Socil®) triturada e água ad libitum. Os grupos GBO (baseline OVX) e GBS (baseline SHAM) foram submetidos a eutanásia duas semanas após as cirurgias e os GOVX e

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SHAM doze semanas após. Foram avaliadas a densidade mineral óssea (DMO), parâmetros mecânicos e elementos celulares (osteoblastos, osteoclastos e osteócitos por área na região do colo e trocânter maior do fêmur). Utilizou-se ANOVA com nível de significância de p < 0,05. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFV (protocolo:02/2009). Resultados A DMO foi maior (p < 0,05) no grupo GBS (0,255 ±0,003) comparada aos grupos GBO (0,226 ±0,022) e SHAM (0,229 ±0,018). Houve diferença significativa apenas para a rigidez no colo do fêmur em que GBO foi maior que GOVX (360,3 ±97,6 vs 166,8 ±14,1, respectivamente) e GBS foi maior que SHAM (455 ±53,4 vs 192,4 ±19,1,respectivamente). O contrário foi observado para a rigidez na diáfise (p < 0,05) do fêmur em que GOVX foi maior que GBO (289,1 ±12,1 vs 207,1 ±10,5, respectivamente) e SHAM foi maior que GBS (316,9 ±12,6 vs 221,9 ±10,6, respectivamente). Nos elementos celulares houve aumento no número de osteoblastos (GOVX = 225,8±28,3 vs GBO = 150±15,4) e redução de osteoclastos (GOVX = 0,4 ±0,2 vs GBO = 2,8 ±1,2) no colo do fêmur. Na região do trocânter maior do fêmur houve redução no número de osteoclastos (GOVX = 0,4 ±0,2 vs GBO = 4 ±1,5). Conclusão A ovariectomia de ratas Wistar adultas não alterou significativamente os principais parâmetros da histofisiologia óssea até 12 semanas após a cirurgia.

Palavras-chaves: Menopausa, Osso, Osteoporose, Ovariectomia, Ratas

Resumo: 11.009

RESPOSTAS BIOQUÍMICAS OBSERVADA EM Cebus apella EXPOSTOS AO CARCINÓGENO N-METIL-N-NITROSURÉIA (MNU) E TRATADOS COM O MODIFICADOR DA RESPOSTA IMUNE CANOVA®.

Autores

1FEIO, D. C. A.

1, BARRETO, L. H.

2, MUNIZ, J. A. P. C.

1, BURBANO, R. M. R.

1, BRITO

JUNIOR, L. C. 3, LIMA, P. D.

1 Laboratório de Citogenética Humana - Instituto de Ciências

Biológicas - UFPA, 2 SESAP - CENP,

3 Laboratório de Biologia Molecular - Centro de Ciências

Biológicas e da Saúde - UEPA

Apoio Financeiro: CNPq, CAPES, CENP e FAPESPA

Resumo Introdução O Imunomodulador Canova® (CA) é um medicamento homeopático indicado para pacientes com sistema imune deprimido, este medicamento parece aumentar a imunidade inata e induzir uma resposta imune contra várias condições patológicas, incluindo o câncer. O composto químico N-Metil-N-Nitrosuréia (MNU) é um poderoso agente carcinogênico alquilante capaz de ocasionar mutações pontuais, aberrações cromossômicas ou metilação do DNA, induzindo o desequilíbrio no sistema de defesa da célula. Objetivos Avaliar a toxicidade através do padrão de resposta bioquímica em primatas da espécie Cebus apella expostos ao

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carcinógeno MNU e submetidos ao tratamento com o CA. Código de Experimentação Animal (CEPAE/MED002-10) Código de Experimentação Humana Métodos O trabalho recebeu parecer favorável do comitê de ética em pesquisa com animais de experimentação da UFPA (CEPAE/MED002-10). Utilizamos 13 animais da espécie Cebus apella , adultos, machos com aproximadamente 3,750 Kg, divididos em cinco grupos: o controle negativo e positivo (CP1 - somente MNU (3 anos); CP2 - MNU (3 anos) acrescido de CA (3 dias)) e o experimental (EXP1 - MNU sozinho (35 dias); EXP2 - MNU (35 dias) acrescido de CA (3 dias); EXP3 - CA sozinho (3 dias)). Os animais receberam MNU oralmente (16 mg/kg) e CA por três injeções intravenosas (1.67 ml/kg). A avaliação bioquímica analisou os parâmetros TGO, TGP, GGT, uréia e creatinina. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão e submetidos à análise de variância ANOVA, com pós-teste de Tukey com significância para p ≤ 0,05, através do BioEstat® 5.0. Resultados Na avaliação da uréia, os grupos EXP2 (39,06±14,45) e EXP3 (15,78±13,43) apresentaram diferença estatística quando comparados entre si e ao CN (23,67±7,23). Na análise da creatinina o grupo CP1 (0,60±0) e CP2 (0,46±0,06) apresentaram valores significativamente menores do que o grupo CN (0,72±0,04); os grupos EXP1 (0,85±0,09) e EXP2 (0,86±0,07) apresentaram valores de médias significativamente maiores do que os grupos CN e EXP3 (0,76±0,12). Quanto ao TGO, os valores de média apresentados pelos grupos CP1 (244±1,41), CP2 (139,50±24,75) e EXP3 (20±6,32) foram significativamente diferentes ao serem comparados com ao CN (35±5,57), porém o grupo CP2, após administração do CA, teve uma diminuição na média ao ser comparado ao CP1. Já a análise do TGP revelou valores significativamente maiores nos grupos CP1 (351,50±9,19); CP2 (336,50±50,20) e menores no EXP3 (25,11±11,57) quando comparados aos demais grupos experimentais e ao CN (36,67±21,08). Os valores de média do GGT apresentaram-se de forma significativamente maior nos grupos CP1 (9557±15,50) e CP2 (8422,50±1962,20) ao comparados com os demais grupos experimentais e ao CN (55,67±18,18), assim como ocorreu no TGO, houve uma diminuição nos valores de CP2 ao ser comparado com CP1. Conclusão A exposição ao MNU de forma aguda e crônica gerou alterações nos parâmetros bioquímicos, possivelmente associadas com os sintomas típicos da intoxicação por drogas carcinogênicas, porém ao administrarmos CA este provavelmente minimizou a toxicidade do MNU, já que nos animais tratados com o imunomudulador, mostraram diminuição em certos padrões bioquímicos, mostrando que este medicamento, ao atuar sobre as defesas do organismo, não apresenta toxicidade e possui um provável efeito hepatoprotetor.

Palavras-chaves: CANOVA, Cebus apella, MNU, RESPOSTA BIOQUÍMICA

Resumo: 11.010

IMPLANTES DE MEMBRANAS DE COLÁGENO POLIANIÔNICAS ASSOCIADAS COM HIDROXIAPATITA NO REPARO DE DEFEITOS CRANIANOS EM RATOS.

Autores

1PEREIRA, A. C. R.

1, PETTIAN, M. D. S.

2, PLEPIS, A. M. D. G.

2, YOSHIOKA, S. A.

2,

MARTINS, V. D. C. A. 1, SANTOS, G. R. D.

3, PINTO, C. A. L.

1, FÁBREGA-CARVALHO, C. A.

4,

SILVEIRA, S. R. D. 1, CUNHA, M. R.

1 Departamento de Morfologia e Patologia Básica - FMJ,

2

Instituto de Química - IQSC, 3 Centro Internacional de Pesquisa - CIPE,

4 Anatomia - CEUNSP

Apoio Financeiro: : Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

Resumo Introdução Tratamentos clínicos visando à regeneração óssea estão sendo amplamente estudados devido ao grande número de traumas decorrentes principalmente de acidentes automobilísticos. Como tratamento, podem ser utilizados os enxertos ósseos autógenos e os biomateriais em casos de perda considerável de massa óssea. Desta maneira, a engenharia de tecidos vem se destacando na área de implantes ósseos. Objetivos O objetivo desta pesquisa foi avaliar a capacidade osteocondutora e reparadora da hidroxiapatita e do colágeno no processo de reparo de lesões ósseas. Código de Experimentação Animal CEUA/FMJ 233/12 Código de Experimentação Humana Métodos Utilizaram-se 20 ratos ( < i > Rattus norvegicus < /i > , Wistar), machos e com aproximadamente 12 semanas de idade, peso médio de 300gramas, fornecidos pelo CEMIB/UNICAMP (Centro Multidisciplinar de Investigação Biológica) e mantidos no biotério da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Estado de São Paulo, Brasil. Todos os animais foram alojados em caixas com cinco animais cada e receberam ração balanceada (ração Purina) e água ad-libitum. O ambiente teve a temperatura controlada (23 ±1ºC) e ciclo claro/escuro de 12/12 horas, sendo o início do período de claro às 07:00 horas. Os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico para criação de defeito na calvária para a enxertia dos biomateriais estudados. Os animais foram divididos em 4 grupos: controle com a falha óssea vazia (G1); falha preenchida com a membrana de colágeno polianiônica (G2); falha enxertada com grânulos porosos de hidroxiapatita (G3); defeito com enxerto da membrana de colágeno e hidroxiapatita (G4). Após 6 semanas da cirurgia, os animais foram sacrificados e as amostras da área receptora do implante foram submetidas à análise macroscópica, radiológica e histotécnica para avaliação da integridade anatômica e da neoformação óssea. Os testes ANOVA e Tukey foram utilizados para análise estatística dos dados morfométricos do volume relativo do osso neoformado na área cirúrgica. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade de Medicina de jundiaí, protocolo 233/12. Resultados Nos resultados macroscópicos e radiológicos não foram observadas qualquer alteração patológica característica de rejeição imunológica. Histológicamente notou-se neoformação óssea no local da área cirúrgica. O osso jovem desorganizado formou-se em algumas partes da membrana de colágeno e também a partir do osso original. As partículas de hidroxiapatita foram circundadas tanto por neoformação óssea, quanto por tecido conectivo. A partir do enxerto foi observado áreas de neoformação de osso imaturo, mais acentuado quando foi utilizado a membrana polianiônica de colágeno ou hidroxiapatita isoladamente. Os valores em percentual (%) do osso neoformado dos grupos G1 a G4 foram 10,25±1,26; 31,25±1,5; 19,5±0,58; 29,25±2,87. Na análise estatística observou-se diferenças (p < 0,001) quanto aos valores encontrados. A neoformação óssea foi maior nos grupos que receberam os implantes (G2 a G4) quando comparado com o grupo controle (G1).

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Conclusão Os biomateriais utilizados foram biocompatíveis com o tecido ósseo, porém não houve formação óssea suficiente para que houvesse a regeneração total da falha óssea dentro do tempo estudado na pesquisa.

Palavras-chaves: biomateriais, colágeno, hidroxiapatita, osteoinegração, regeneração

Resumo: 11.011

APLICABILIDADE DAS BLENDAS POLIMÉRICAS NA REGENERAÇÃO DE DEFEITOS CRANIANOS DE RATOS

Autores

2MUNHOZ, M. D. A. E. S.

2, HIRATA, H. H.

1, MACHADO, E. G.

1, PINTO, C. A. L.

2, PLEPIS, A.

M. G. 2, YOSHIOKA, S. A.

2, MARTINS, V. D. C. A.

1, SANTOS, G. R. D.

3, GALDEANO, E. A.

2,1,

CUNHA, M. R. 1 Morfologia e Patologia Básica - FMJ,

2 Instituto de Química - USP,

3 Anatomia -

UNIANCHIETA

Apoio Financeiro: nada consta

Resumo Introdução Na clínica ortopédica e traumatológica, há complicadas situações clínicas quando envolve extensas lesões ósseas associadas a fraturas, más formações congênitas, tumores que necessitam de graves ressecções ou ainda por sequela de infecções ósseas. Como tratamento pode ser utilizado enxertos autólogos, homólogos, xenoenxertos e enxertos periostais. Como boa alternativa, também podem ser os substitutos sintéticos conhecidos como biomateriais. Objetivos Avaliar o processo de neoformação óssea durante o reparo de defeitos ósseos enxertados com blenda polimérica constituída de colágeno de tendão bovino e quitosana. Código de Experimentação Animal 301/12 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 15 ratos (Rattus norvegicus, Wistar), machos, peso de 330 gramas, 4 meses de idade, fornecidos pelo CEMIB/UNICAMP (Centro Multidisciplinar de Investigação Biológica) e mantidos no biotério da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Estado de São Paulo, Brasil. Todos os animais foram alojados em caixas com cinco animais cada e receberam ração balanceada (ração Purina) e água ad-libitum. O ambiente teve a temperatura controlada (23 ± 1ºC) e ciclo claro/escuro de 12/12 horas, sendo o início do período de claro às 07:00 horas. Os animais foram submetidos a

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procedimento cirúrgico para a criação de defeito na calota craniana para o preenchimento do biomaterial estudado. Assim, a falha óssea do grupo 1 (G1) ficou vazia, grupo (G2) preenchida com blenda polimérica e grupo 3 (G3) com blenda polimérica mineralizada com partículas de hidroxiapatita. Cada grupo foi composto por 5 animais. Após oitava semana pós-operatória, os animais foram sacrificados e as calotas cranianas foram retiradas com serra oscilatória para fotodocumentação macroscópica e radiológica. Em seguida as amostras foram submetidas aos procedimentos da confecção das lâminas para avaliação histomorfométrica da neoformação óssea no local cirúrgico. Os valores morfométricos da neoformação óssea nos grupos estudados foram submetidos ao Anova e Tukey, com nível de significância p Resultados As análises macroscópicas demonstraram a biocompatibilidade das membranas de colágeno devido a ausência de elementos celulares característicos de processo inflamatório. Houve neoformação óssea trabeculada e adjacente às bordas do defeito ósseo, porém predominou a presença de tecido conectivo na área cirúrgica. O percentual de volume relativo do osso jovem nos grupos G1, G2 e G3 foram 11.66±0.57; 22.66±0.57; 26.0±1.0, respectivamente. A análise estatística demonstrou similaridade entre os grupos G2 e G3 e ambos maiores que G1 (p <0.05). Conclusão As blendas poliméricas apresentaram leve capacidade osteogênica devido a permanência acentuada do defeito ósseo e não houve a osteointegração devido a presença de tecido conectivo adjacente ao implante.

Palavras-chaves: biomateriais, Blendas poliméricas, osteointegração, regeneração, tecido ósseo

Resumo: 11.012

CAPACIDADE OSTEOREGENERATIVA DA COMBINAÇÃO DA PROTEÍNA MORFOGENÉTICA ÓSSEA COM O SELANTE DE FIBRINA NO REPARO DE DEFEITOS NA TÍBIA DE RATOS.

Autores

1MACHADO, E. G.

1, MACHADO, L. B.

1, MUNHOZ, M. D. A. E. S.

2, HIRATA, H. H.

1, SANTOS,

G. R. D. 4, NEVES, J. I.

5, ISSA, J. P. M.

3, JUNIOR, R. S. F.

3, BARRAVIERA, B.

1, CUNHA, M. R.

1 Morfologia e Patologia Básica - FMJ,

2 Instituto de Química - USP,

3 Centro de Estudos de Venenos e

Animais Peçonhentos - UNESP, 4 Centro Internacional de Pesquisas - HACC,

5 Morfologia,

Estomatologia e Fisiologia - USP

Apoio Financeiro:

Resumo Introdução O tecido ósseo, devido a sua habilidade em plasticidade e remodelação, vem despertando crescente interesse nas pesquisas envolvendo áreas médica e engenharia na tentativa de desenvolver o melhor biomaterial para o estímulo do reparo das graves lesões ósseas. Desta maneira, as proteínas rhBMP-2 (morfogenética óssea recombinante humana) vêm sendo exploradas nas pesquisas devido as suas propriedades osteoindutivas. Em adição, o selante de fibrina também vem se mostrando como viável alternativa nas terapias regenerativas pelas suas propriedades hemostáticas e adesivas. Objetivos

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Avaliar a potencialidade de osteogênese da proteína óssea morfogenética recombinante humana tipo 2(rhBMP-2) e de um novo selante de fibrina derivado do veneno de serpente Crotalus durissus terrificus. Código de Experimentação Animal 130/11 Código de Experimentação Humana Métodos Utilizaram-se 20 ratos (Rattus norvegicus, Wistar), machos, com peso aproximado de 320 gramas e 4 meses de idade. Foram realizados defeitos de 3mm na epífise proximal da tíbia esquerda para o preenchimento das substâncias estudadas. Assim, os animais foram divididos em 4 grupos com 5 cada, sendo: G1 (falha óssea vazia), G2 (preenchido com rhBMP-2),G3 (com selante)e G4(rhBMP-2 e selante). O sacrifício ocorreu 6 semanas pós-cirúrgico e as tíbias foram retiradas para análise macroscópica, radiológica e histomorfométrica do processo do reparo do defeito pela neoformação óssea. A quantificação em percentual do volume relativo do osso neoformado foi analisada utilizando o princípio de Delesse e os dados submetidos ao Anova e Tukey, com nível de significância p < 0.001. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade de Medicina de Jundiaí, protocolo nº 130/11. Resultados Nas análises macroscópicas e radiológicas observou a preservação da cortical óssea da área cirúrgica sem a presença de deformidades ou outras doenças associadas. Nas análises microscópicas, o osso neoformado apresentou-se de forma trabeculada e com disposição irregular. O percentual do volume relativo do osso jovem nos grupos G1 a G4 foram 27.00±1.00, 45.33±0.57, 43.33±0.57, 56.66±1.15, respectivamente, sendo significativamente maior (p < 0.001) para o G4, porém não o suficiente para a regeneração total do defeito ósseo. Conclusão O novo selante de fibrina demonstrou ser biocompatível e a combinação deste com o selante de fibrina com rhBMP-2 apresentou maior capacidade osteogênica, podendo ser considerado como um recurso adicional a ser melhor explorado nas pesquisas e cirurgias de reconstrução óssea.

Palavras-chaves: biomaterial , osteointegração , proteína óssea , regeneração óssea, selante de fibrina

Resumo: 11.013

ANÁLISE HISTOMORFOMÉTRICA DO REPARO DE FALHAS CRANIANAS ENXERTADAS COM HIDROXIAPATITA POROSA E SELANTE DE FIBRINA

Autores

2MENEZES, F. A.

3, PLEPIS, A. M. G.

3, YOSHIOKA, S. A.

3, MARTINS, V. D. C. A.

1, SANTOS,

G. R. D. 2, SILVA, D. D. S.

4, JUNIOR, R. S. F.

4, BARRAVIERA, B.

1, PINTO, C. A. L.

2, CUNHA,

M. R. 1 Morfologia e Patologia - FMJ,

2 Anatomia - UNIANCHIETA,

3 Instituto de Química - USP,

4

Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos - UNESP

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Apoio Financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP, processo

2012/02689-3).

Resumo Introdução Deformidades congênitas e traumas com perda óssea são reparados com enxerto autógeno. Entretanto, a sua utilização é limitada devido às dores crônicas e necrose da área doadora. Assim, os biomateriais constituem uma alternativa ao processo de enxertia e, entre esses, destaca-se a hidroxiapatita pela sua composição semelhante ao tecido ósseo. O selante de fibrina é outra substância com possível potencialidade osteogênica devido às suas propriedades cicatrizantes. Objetivos Avaliar o processo da neoformação óssea durante o reparo de defeitos cranianos enxertados com hidroxiapatita porosa e um novo selante de fibrina derivado de veneno de serpente Crotalus durissus terrificus. Código de Experimentação Animal 01/2012 Código de Experimentação Humana Métodos Utilizou-se 20 ratos (Rattus norvegicus, Wistar), machos, peso aproximado de 330 gramas e 4 meses de idade. Os animais foram submetidos à cirurgia para a criação de um defeito na calota craniana a ser preenchido pelos materiais estudados. Desta maneira, foram divididos nos seguintes grupos: G1 (controle, sem enxerto); G2 (falha enxertada com hidroxiapatita); G3 (falha enxertada com 8μg de selante de fibrina) e G4 (falha enxertada com hidroxiapatita e 8μg do selante). O sacrifício ocorreu após 6 semanas e as calotas foram retiradas e submetidas às análises macroscópicas, radiológicas e histológicas. A quantificação em percentual do volume relativo do osso neoformado foi realizada pelo princípio de Delesse e os valores submetidos às análises estatísticas Anova seguida de Tukey, com nível de significância p Resultados Notou-se macroscopicamente a integridade da área cirúrgica sem indícios de células características de inflamação. Nas análises radiológicas, notou-se a radiolucidez no interior das falhas devido à presença de tecido conjuntivo e ósseo com baixa densidade atômica pelo qual não confere a radiopacidade. Histologicamente, o osso neoformado projetava-se das margens do defeito ósseo e natureza imatura pela desorganização das novas lacunas de osteócitos. Nos grupos G2 e G4 observou-se que as partículas de hidroxiapatita mais profundas estavam circundadas por tecido conectivo enquanto aquelas mais superficiais e próximas ao periósteo foram envolvidas pelo osso neoformado. O percentual do volume ósseo jovem no defeito craniano nos grupos G1 a G4 foram 10.66±0.57, 20.66±1.15; 29.66±1.52, 53.66±0.57, respectivamente. Houve diferença significativa (p Conclusão O novo selante de fibrina foi biocompatível com o tecido ósseo e a sua combinação com hidroxiapatita demonstrou boa capacidade osteogênica favorável ao processo de osteointegração e reparo ósseo.

Palavras-chaves: hidroxiapatita, selante de fibrina, osteointegração, regeneração óssea, biomaterial

Resumo: 11.014

EFEITO DO ESTRESSE CRÔNICO VARIADO ASSOCIADO À ALTERAÇÃO OCLUSAL NA ATIVIDADE OXIDATIVA DO MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL EM RATOS.

Autores

1IYOMASA, D. M.

1, PEREIRA, Y. C. L.

1, CALZZANI, R. A. J.

1, FERNANDEZ, R. A. R.

2,

STUANI, M. B. S. 1, ISSA, J. P. M.

1, IYOMASA, M. M.

1, LEITE-PANISSI, C. R. A.

1 Morfologia,

Fisiologia e Patologia Básica - USP, 2 Clínica Infantil - USP

Apoio Financeiro: FAPESP nº 2011/16139-2

Resumo Introdução Situações estressoras podem provocar aumento na atividade mastigatória, as quais estão fortemente relacionadas à dor orofaciais. Portadores de disfunção temporomandibular tem como queixa principal relato de dor muscular mastigatória (Coll. Antropol. 33: 863, 2009), porém, ainda são escassos estudos que avaliam os efeitos do estresse nas alterações morfológicas dos músculos mastigatórios. Objetivos Avaliar se o estresse crônico variado induz alterações morfológicas no músculo pterigoideo lateral esquerdo de ratos submetidos ou não à maloclusão. Código de Experimentação Animal N.º Protocolo CEUA: 11.1.1541.53.9 Código de Experimentação Humana Métodos N.º Protocolo CEUA: 11.1.1541.53.9. Ratos machos Wistar com idade aproximada de 45 dias (250 g) foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: Maloclusão (GM): exodontia unilateral (n = 10); e Sem Maloclusão (GSM): sem exodontia (n = 10). Cada grupo foi subdividido em: (Var) - Estresse crônico variado; (C) - sem estresse. O GM foi submetido à exodontia unilateral dos molares superiores esquerdo, sob a anestesia com associação de xilazina 4% (10 mg/kg) e cetamina 10% (80 mg/kg), i.p. No 14º dia após a indução da maloclusão, os ratos do subgrupo Var foram individualmente submetidos a 5 protocolos de estresse, reproduzidos durante 10 dias consecutivos: agitação e nado forçado por 15 min, restrição física por 2 h, exposição ao frio por 30 min e privação de água por 24 h. A seguir, os ratos foram submetidos à eutanásia por decapitação, para obtenção do músculo. Após a reação com nicotinamida adenina dinucleotídeo (NADH), foram capturadas 5 imagens por animal para contagem dos tipos de fibras com o auxilio de um sistema teste contendo 108 pontos, por meio do programa Image J. Resultados A análise com reação de NADH revelou fibras musculares claras, intermediárias e escuras. Houve diminuição significativa nas fibras claras (p < 0,05, Teste de Tukey) após estresse crônico variado nos grupos: Var GSM (20,64 ± 1,59) e Var GM (17,72 ± 2,63) quando comparados ao C GSM (9,12 ± 2,34), bem como no Var GM (17,72 ±2,63) comparado ao C GM (28,64 ± 0,95). As fibras intermediárias apresentaram aumento significativo (p < 0,05, Teste de Tukey) após estresse crônico variado apenas no Var GM (54,72 ± 2,91) em relação ao C GSM (40,64 ± 4,44).

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Conclusão O estresse crônico variado aumentou a capacidade oxidativa do músculo pterigoideo lateral e este efeito foi potencializado no lado ipsilateral à exodontia.

Palavras-chaves: Estresse crônico variado, alteração oclusal, músculo pterigóideo lateral, atividade oxidativa celular

Resumo: 11.015

EFEITO DA RADIOFREQUÊNCIA NO REMODELAMENTO DAS FIBRAS COLÁGENAS DE LESÕES TENDINOSAS EM RATOS

Autores

1JUNIOR, H. V. H.

1, SALEH, S. O.

3, TEODORO, W. R.

2, MARTINEZ, C. A. R.

1, ANDRADE, M.

1, AKAMATSU, F. E.

1, JÁCOMO, A. L.

1 Cirurgia LIM 02 - FMUSP,

2 Biologia Molecular - USF,

3

Reumatologia LIM 17 - FMUSP

Apoio Financeiro: CNPQ-PIBIC

Resumo Introdução As lesões tendinosas representam uma grande proporção de problemas ocupacionais e esportivos e os tratamentos destes tecidos nem sempre tem o resultado esperado. A radiofreqüência (RF) produz calor por fricção molecular causada pelas mudanças rápidas de polaridade e seu efeito térmico tende a auxiliar na inibição da resposta inflamatória. No entanto, pouco se sabe sobre o efeito deste procedimento terapêutico na fibrilogênese do tendão normal e nas lesões tendinosas. Objetivos A proposta deste estudo foi utilizar a radiofreqüência (RF) como modalidade terapêutica e avaliar seu efeito frente à celularidade, constituição e distribuição da matriz fibrilar nas lesões tendinosas. Código de Experimentação Animal Protocolo-Nº164/10 Código de Experimentação Humana Métodos Este estudo foi aprovado pelo CEP-FMUSP (Protocolo-Nº164/10) e todos os animais receberam cuidados humanos, em conformidade com os protocolos experimentais adotados pela Associação Brasileira de Ensaio Animal (COBEA). Foram utilizados tendões calcâneo (n=30) provenientes de ratos da linhagem Wistar (Rattusnorvegicusalbicans), adultos, machos com peso variando entre 250-350 gramas, lesionados por hemisecção transversal do tendão calcâneo. O tendão calcâneo direito foi utilizado para tratamento com a RF e como controle o tendão calcâneo esquerdo dos mesmos animais. Após três dias os animais foram divididos em três grupos experimentais de 7, 14, e 28 dias (n=10) pós-lesão, durante os quais foi realizado tratamento com radiofrequência monopolar de 650 kHz e 1-2w por dois minutos, duas vezes por semana. A

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análise morfológica foi realizada pelas colorações de HE e Picrosírius com polarização, em microscópio Olympus BX-51 (Center Valley, Pennsylvania) e a análise histomorfométrica através do software Image pro plus 6.0. As amostragens obtidas das análises semiquantitativas foram expressas como média ± desvio padrão e foram avaliadas de acordo com a distribuição das alterações morfológicas dos grupos de animais com tendões lesionados e tratados. A análise descritiva foi realizada pelo teste ANOVA, que foi aplicado para se verificar as diferenças entre os grupos. Quando necessário, foi utilizado o teste de Turkey aplicado para se identificar as diferenças entre as médias. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Resultados De acordo com os resultados obtidos a terapêutica com RF aumentou a organização das fibras colágenas em todos os tempos estudados na região lesionada, mas não apresentou diferença estatística na redução do processo inflamatório desencadeado pela lesão. Conclusão A RF auxilia na reparação da histoarquitetura das fibras colágenas, sugerindo que este tratamento pode ser de grande valia nas lesões tendinosas.

Palavras-chaves: Radiofrequência, Lesão Tendinosa, Colágeno

Resumo: 11.016

CORRELAÇÃO ENTRE A LESÃO PULMONAR E O DANO SISTÊMICO EM UM MODELO EXPERIMENTAL DE ENFISEMA PULMONAR.

Autores 1VIEIRA, N. A.

1, BRUNNQUELL, C. R.

1, CECCHINI, R.

1, GUARNEIR, F. A.

1 Ciências

Patológicas - UEL

Apoio Financeiro: Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do

Estado do Paraná

Resumo Introdução O enfisema pulmonar é um processo crônico sistêmico que afeta diretamente o pulmão e compromete outros órgãos e tecidos. Na literatura, diversos trabalhos têm demonstrado diferentes formas de induzir o enfisema pulmonar, porém são poucos os trabalhos que descrevem o desenvolvimento da doença pulmonar e o dano sistêmico proveniente da doença. Frequentemente, os pacientes portadores de enfisema desenvolvem perda de massa generalizada. Objetivos Verificar a ocorrência de correlação entre dano pulmonar local e a manifestação sistêmica do enfisema, refletida pela perda de massa generalizada. Código de Experimentação Animal 5079201277

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Código de Experimentação Humana Métodos Este estudo origina-se de um projeto piloto desenvolvido a partir de um artigo referência para indução experimental de enfisema pulmonar (J. PATH. USA 1;117,1975). Os procedimentos realizados foram aprovados pelo Comitê de Ética em Utilização Animal da Universidade Estadual de Londrina (Protocolo N°5079201277). Foram utilizados Hamsters Sírios adultos machos (100g-130g). Os animais foram distribuídos em: 1 ) animais instilados intratraquealmente com 300 uL de solução NaCl 0,9% estéril (CS; n=2); e 2) animais instilados intratraquealmente com 5 doses diferentes de elastase, diluída em NaCl 0,9% estéril (E0,05 mg/100g; E0,1 mg/100g; E0,2 mg/100g; E0,3 mg/100g; e E0,4 mg/100g; n=2 para todos os grupos). Após 15 dias, os animais foram eutanasiados e os lóbulos médios do pulmão direito, foram processados para análise morfológica. Os pulmões sofreram cortes semi - seriados a 5um, e foram corados em hematoxilina/eosina. 30 campos foram capturados em aumento de 100x, e o cruzamento dos interceptos alveolares (CIA) determinado por meio de uma base fixa construída com conjunto de retas não coincidentes, com área de 1,25 mm2 e comprimento total das retas de 1,50 mm. A soma dos cruzamentos por animal foi determinada e a média. Para verificação de comprometimento sistêmico, o índice de caquexia (IC) foi calculado pela fórmula: IC=[mi-mf+(gmc)]/(mi+gmc)x 100. A correlação entre CIA e dano sistêmico foi estabelecida. Resultados A CIA, obtida para demonstrar quantitativamente o grau de lesão pulmonar, mostrou média de 51,75 para o grupo CS; de 54,31 para o grupo E 0,05 e de 44,52 para o grupo E 0,1. O cálculo do IC, obtido para demonstrar o dano sistêmico, apresentou as seguintes médias, 3,34 para CS; 11, 25 para E 0,05; e 7,42 para E 0,1. A correlação da CIA e o IC demonstrou que há uma relação inversamente proporcional entre a CIA e o IC (r2= 0,9677). As doses de 0,2/0,3/0,4 foram desconsideradas para CIA, IC e para o estabelecimento da correlação, devido à alta mortalidade encontrada nestes animais, e à inconsistência de dados. Conclusão A correlação entre os animais vivos demonstrou que há relação inversamente proporcional entre a CIA e a IC. Assim, pode-se estabelecer que, quanto maior a dose administrada, maior será o dano sistêmico que o animal irá apresentar quando vivo. Mais experimentos são necessários para validação.

Palavras-chaves: DPOC, INDICE DE CAQUEXIA , INDUÇÃO EXPERIMENTAL DE LESÃO PULMONAR

Resumo: 11.017

Temporal profile of metaloproteases gene expression in an elastase model of emphysema

Autores

1ROBERTONI, F. S. Z.

1, OLIVO, C. R.

1, LOURENÇO, J. D.

2, GONÇALVES, N. G.

1, VELOSA,

A. P. P. 1, TEODORO, W. R.

2, LIN, C. J.

1, MARTINS, M. D. A.

1, LOPES, F. D. T. Q. D. S.

1

Clínica Médica - FMUSP, 2 Patologia - FMUSP

Apoio Financeiro: Supported by FAPESP, LIMHC-FMUSP, CNPq, Brazil.

Resumo

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Introdução Ever since protease anti-protease hypothesis has prevailed as the major mechanism responsible for the emphysema development, experimental models have been examined the role of the metoproteases (MMPs) in alveolar destruction. However, few studies have evaluated the collagenases effects at the early hours after the disease induction. Objetivos To describe the progression of parenchymal destruction and the collagenases expression at the beginning of the emphysema development. Código de Experimentação Animal 196/11 Código de Experimentação Humana Métodos This study was approved by the review board for human and animal studies of the School of Medicine of University of São Paulo (São Paulo, Brazil) Protocol number: 196/11. 80 C57BL/6 mice ( 6-8 weeks) received intranasal instillation of porcine pancreatic elastase (PPE Group) or saline solution (S group). Animals were anesthetized, euthanized at: 1, 3, 6 hours, 3 and 21 days after instillation and their lungs removed to quantify the mean linear intercept (Lm) and the volume proportion of collagen type I in parenchyma. Also, we used the Real-time PCR to assess the gene expression of MMP-1, -8 and -13. Resultados Compared to S group in each time, MMP-13 gene expression was increased in PPE mice since 1h after instillation and it remained elevated until 6h, whereas the MMP8 gene expression was increased after 6h of emphysema induction. There was no increase in MMP-1a and MMP-1b gene expression. Although, we observed an increase in Lm since 3h, the higher values were observed at 3 and 21 days suggesting a progression in alveolar enlargement. Also, we observed a decrease in collagen type I in parenchyma only at 3d while at the 21d these values returned to values similar to the S Group. Conclusão Our results showed the importance of the MMP-8 and MMP-13 activity since the first hours after the emphysema induction, testifying the importance of collagenases in protease-antiprotease imbalance and emphysema progression.

Palavras-chaves: Experimental Models, Emphysema Development, Gene Expression, Parenchymal Destruction

Resumo: 11.018

EFEITO DO USO CONTÍNUO DE HORMÔNIOS ESTEROIDES NA MAMA DE RATAS

Autores

1HENRIQUES, H. N.

1, COUTO, B. B.

1, ALVES, R. C.

3, VICENTE, H. A.

2, CABRAL, L. M.

3,

BOAVENTURA, G. T. 4, PANTALEÃO, J. A. S.

1, GUZMÁN-SILVA, M. A.

1 Departamento de

Patologia - UFF, 2 Departamento de Biologia Celular e Molecular - UFF,

3 Departamento de Nutrição e

Dietética - UFF, 4 Departamento Materno-infantil - UFF

Apoio Financeiro: PPG-P/UFF, CAPES, PROPPi/UFF, OFFICILAB.

Resumo Introdução Os anticoncepcionais são considerados seguros, entretanto os estudos relacionando seu uso ao câncer de mama ainda são controversos. Diversos estudos clínicos vêm sendo efetuados visando esclarecer os efeitos da TH em mulheres na pós-menopausa. Não há ainda estudos sobre o efeito do uso contínuo de esteroides sexuais no desenvolvimento de neoplasias mamárias. Objetivos O objetivo deste estudo é verificar, na mama de ratas castradas, o efeito da terapia hormonal (TH) com tibolona (T), estradiol (E2) ou estradiol/progesterona combinados (E2Pg), após uso de anticoncepcional hormonal (AH) durante a vida reprodutiva. Código de Experimentação Animal 0010/2010 Código de Experimentação Humana Métodos O experimento foi aprovado pelo CEPA da PROPPi/UFF (nº10/2010). Usamos 50 ratas Wistar, fêmeas, com idade de 8-10 semanas, peso médio 172,7±2,3g, divididas aleatoriamente em 10 grupos (n=5/grupo): AH+OVX+T; AH+OVX+E2; AH+OVX+E2Pg; AH+OVX+pl; AH+SHAM+pl; pl+OVX+T; pl+OVX+E2; pl+OVX+E2Pg; pl+OVX+pl; pl+SHAM+pl. Cada rata recebeu inicialmente tratamento semanal com AH (Mesigyna®) ou placebo (pl), via s.c. (0,02mL), durante 21 dias. No 28º dia, foram ooforectomizadas (OVX) ou sham-operadas e, após 28 dias, receberam TH diária, por gavagem (0,5mL), com E2 (1mg/mL), E2Pg (1mg/mL+0,5mg/mL), T (2mg/mL) ou pl durante 35 dias. Sob anestesia, foi realizada eutanásia e coleta de mamas. Mamas torácicas e abdominais direitas foram fixadas em formol a 10% de Carson, clivadas, processadas para inclusão em parafina e coradas com hematoxilina e eosina para análise histopatológica; as do lado esquerdo foram mantidas em nitrogênio líquido até a extração de RNA. Avaliou-se a expressão relativa dos genes c-myc, IGF-II, bcl-2, bax, RE alfa e beta, RP e RA por RT-PCR em tempo real. Médias e erro padrão da média foram calculadas em cada grupo. Efetuou-se análise estatística mediante os testes apropriados, com significância estabelecida em p <0,05. Resultados O uso de AH determinou glândulas mamárias bem desenvolvidas, ácinos e ductos com luz dilatada, contendo secreção com gotículas de gordura (aspecto de lactação). Hiperplasia típica de brotos alveolares foi observada em 12 mamas abdominais (três em AH+OVX+T, duas em AH+OVX+E2, duas em AH+OVX+E2Pg, uma em AH+OVX+pl e quatro em AH+SHAM+pl) e em três mamas torácicas (duas em AH+OVX+pl e uma em AH+SHAM+pl). Sem o tratamento AH, e com qualquer tipo de TH, bem como no grupo pl+SHAM+pl, os ductos e ácinos apresentaram luz sem dilatação e sem secreção, na maioria das vezes; em pl+OVX+pl, esse padrão era constante e o aspecto das glândulas era atrófico. A expressão dos genes de receptores hormonais e dos associados à proliferação celular, c-myc e IGF-II e à apoptose, bax e bcl-2, não foi modificada significativamente por qualquer um dos tratamentos experimentais, comparado à mama atrófica (pl+OVX+pl). A expressão de c-myc foi significativamente superior em AH+SHAM+pl vs. pl+SHAM+pl, já a expressão de IGF-II e de RE alfa e beta foi numericamente superior, e a de bax e RP foi inferior. O uso de qualquer TH aumentou significativamente a expressão de genes associados à proliferação e de RE alfa vs. pl+SHAM+pl. O perfil de modificações da expressão gênica pelo uso de TH com tibolona, com ou sem AH prévio, apresentou-se diferente das outras TH. Conclusão

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O uso de anticoncepcional hormonal durante a vida reprodutiva pode aumentar o risco de desenvolvimento de câncer de mama, já que acarreta hiperplasia de brotos alveolares, independente da utilização de terapia hormonal na pós-menopausa.

Palavras-chaves: Anticoncepcional hormonal, Terapia Hormonal, Ooforectomia, Mama, Ratas

Resumo: 11.019

EFEITO DO ÁCIDO CLOROGÊNICO EM PARAMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO NO FÍGADO DE RATOS DIABETICOS.

Autores 1STEFANELLO, N.

1, LEMOS, J. G.

1, MORSCH, V.

1 Departamento de Química - UFSM

Apoio Financeiro: Fapergs e CNPQ

Resumo Introdução O acido clorogênico (ACG) é um composto fenólico presente em altas quantidades em plantas como maçã e o café. E estudos têm descrito importantes funções como antiinflamatória, hiperglicêmico e antioxidante. Além disso, há um aumento nos estresse oxidativo na patologia do diabetes mellitus. Objetivos Assim o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do ACG na atividade da enzima catalase e nos níveis de vitamina C de fígado de ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina. Código de Experimentação Animal 023/2011 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos machos wistar (n=40) foram divididos em 4 grupos (n=10): I= controle, II= ACG, III= diabético, IV= diabético + ACG. DM foi induzida com uma dose de estreptozotocina (60mg/kg). O ACG foi administrado oralmente por 30 dias. Posteriormente, os animais foram submetidos à eutanásia e o fígado foi removido e a atividade da catalase (CAT) e a quantidade de vitamina C foi medida. A análise estatística foi realizada por ANOVA de duas vias utilizando teste post-hoc de Bonferroni (P Resultados . A atividade da CAT mostrou uma diminuição significativa no grupo diabético quando comparado ao grupo controle: [F (1,32) = 36,99, P

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Conclusão A hiperglicemia leva a alteração na produção de espécies reativas o qual pode ocasionar um desbalanço no sistema de defesa antioxidante enzimático e não enzimático. A vitamina C juntamente com a catalase são uma das primeiras linhas de defesa a serem alteradas no estresse oxidativo induzido pelo aumento de espécies reativas. O ACG é um composto antioxidante que apresenta em sua estrutura alguns grupamentos hidroxila que podem reagir com espécies reativas diminuindo sua ação danosa aos tecidos hepáticos. Dessa forma podemos sugerir que o ACG pode proteger a célula hepática contra o dano oxidativo desenvolvido no diabetes mellitus.

Palavras-chaves: ÁCIDO , CLOROGÊNICO, ESTRESSE , OXIDATIVO , DIABETICOS

Resumo: 11.020

AVALIAÇÃO MORFOFISIOLÓGICA DO TRATO GASTROINTESTINAL DE RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À ATIVIDADE FÍSICA

Autores 1ESPINDOLA, A. S.

1, NETO, E. R.

1, LIMA, E. S.

1, FERMIANO, M. H.

1, DOURADO, D. M.

1,

BENTO, L. M. A. 1 Núcleo de Ciências da Saúde - UNIDERP

Apoio Financeiro: CNPq; Anhanguera Uniderp

Resumo Introdução Complicações clínicas ocorrem devido ao diabetes, e nos seis primeiros meses após o diagnóstico, os sintomas gastrointestinais são os mais incidentes. A atividade física é um fator importante no tratamento, contribui para melhora da qualidade de vida e minimiza as complicações. Objetivos Avaliar a morfologia do trato gastrointestinal de ratos diabéticos submetidos à atividade física; verificar a presença de esteatorréia e analisar a evolução do peso corporal e glicemia. Código de Experimentação Animal 2782 Código de Experimentação Humana Métodos Parecer CEUA - 2782. Foram utilizados 35 ratos, machos, adultos, linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus) , com 70 dias, pesando 250 g, recebendo ração Nuvital® e água ad libitum. A indução ao diabetes foi realizada com injeção intraperitoneal na dose de 55 mg/Kg de estreptozotocina diluída em tampão citrato 0,1 M (pH = 4,5). Os animais com glicemia superior a 200 mL/dL foram considerados diabéticos. Foram divididos em: controle sedentário (CS=8), controle

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exercitado (CE=8), diabético sedentário (DS=10) e diabético exercitado (DE=9). O treinamento foi realizado em tanques coletivos com água à 30± 1°C, com os grupos CE e DE durante 9 semanas, 3 vezes por semana e 50 minutos por dia, adicionando aos animais uma carga de 4% do peso corporal. Semanalmente foi mensurado o peso e glicemia. As fezes foram coletas em gaiolas metabólicas e a pesquisa de esteatorréia realizada através pela coloração Sudam III. Após 9 semanas os animais eutanasiados, utilizando dose excessiva de anestésico Xilazina (5 mg/Kg) e Quetamina (30 mg/Kg) via intraperitoneal. Amostras do estômago e do intestino delgado foram removidas, processadas, seccionadas e coradas por HE, e avaliadas por microscopia óptica. A tíbia foi retirada para mensuração. Para estatística utilizou-se ANOVA com pós-teste de Tukey, com nível de decisão p≤0.05. Resultados Comparando-se a glicemia (mg/dl) entre os grupos na 1ª semana, obteve-se: CS (110.5±8.2) com CE (104.2±7.1) e DS (435.1±42.3) com DE (427.4±26.6) com p > 0.05). Na 9ª semana CS (119.5±13.7) com CE (118.1±17.3) e DS (576±50.7) com DE (545.8±76.4) com p > 0.05, diferenças não significativas. Comparando-se o peso (g) obteve-se na 1ª semana CS (281.4±13.4) com CE (281.3±14.8) e DS (217.8±18.01) com DE (217.3±14.01) p > 0.05. Na 9ª semana CS (369.6±19.6) com CE (374.6±33.9), DS (208.4±32.5) com DE (219.5±40.1) p > 0.05 diferenças não significativas. Ao comparar o peso dos controles com diabéticos, obteve-se p Conclusão Nos ratos diabéticos o peso e o tamanho da tíbia apresentaram menor valor, possivelmente relacionado com a deficiência insulínica que interfere na liberação do hormônio do crescimento. Sugere-se que o diabetes tenha acarretado uma inflamação no duodeno, relacionando a presença de esteatorréia. O exercício físico leva adaptações fisiológicas e morfológicas, minimizando os efeitos danosos provocado pelo diabetes. Contudo a atividade física imposta não foi suficiente para promover diferenças significativas dos níveis glicêmicos, esteatorréia e na morfologia dos órgãos.

Palavras-chaves: Diabetes Mellitus, Exercício Físico , Estômago e Duodeno, Morfologia gastrointestinal

Resumo: 11.021

PROTOCOLO TERAPÊUTICO PARA INFESTAÇÃO POR ENDOPARASITOS EM POMBOS (Columba livia) NO BIOTÉRIO CENTRAL DA UFSC.

Autores 1SANTOS, A. C.

1, GONÇALVES, E. H.

1, FORNALSKI, E. V.

1, BECKER, L. O.

1, ROTHSTEIN, J.

M. 1, LORENZO, M. A.

1 Biotério Central - UFSC

Apoio Financeiro:

Resumo Introdução Os pombos (Columba lívia) são utilizados na pesquisa em estudos comportamentais e neurofisiológicos, por sua boa memória, visão aguçada e comportamento estável. Para tanto, é fundamental a utilização de animais em boas condições sanitárias. No Brasil, são escassas as referências quanto à produção e o manejo desta espécie como animal de laboratório. Objetivos

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Neste trabalho, objetivou-se apresentar o esquema terapêutico adotado na Unidade Pombal do BIC/UFSC, após detecção de infestação do plantel por endoparasitos. Código de Experimentação Animal NA Código de Experimentação Humana NA Métodos Realizou-se a avaliação da presença de parasitos nos animais produzidos na Unidade Pombal do BIC/UFSC através de pool de fezes frescas, coletadas dos boxes dos animais em reprodução (casais), boxes de crescimento dos animais pré-púberes e dos adultos, totalizando 3 amostras. Estas foram analisadas em laboratório de diagnóstico veterinário (Citovet), com o uso das técnicas de flutuação espontânea (Willis), centrífugo/flutuação (Faust) e sedimentação espontânea (Hoffman). Os resultados dos testes iniciais demonstraram a presença de ovos de Capillaria sp e Ascaridia sp e oocistos de Eimeria sp em todas as amostras analisadas. Na avaliação macroscópica das amostras, estas apresentaram consistência pastosa, presença de muco e coloração verde-amarelada. Definiu-se como esquema terapêutico: (i) uso de ivermectina (Ivomec® solução oral), na dose de 0,25 mg/kg, via oral, a cada 10 dias, em 4 repetições, para o tratamento de infestação por nematódeos; (ii) uso de toltrazuril (Baycox®2,5%), na dose de 20 mg/kg, via água, durante 2 dias, 1 vez/semana, em 2 repetições, para o tratamento de infecção por coccídios. Neste período, foi realizada a limpeza e desinfecção semanal dos boxes, com o uso de desinfetante (amônia quaternária, diluição 1:1000) e vassoura de fogo. Após os procedimentos adotados, realizou-se nova coleta de pool de fezes frescas (3 amostras). Resultados Após o manejo sanitário e o tratamento dos animais com ivermectina e toltrazuril, os resultados dos exames demonstraram mudança no aspecto macroscópico das fezes (consistência firme a pastosa, ausência de muco e coloração branco-acinzentada) e ausência de parasitos em todos os ambientes monitorados, comprovando a eficácia dos procedimentos adotados. Conclusão Um manejo sanitário adequado (com procedimentos de limpeza e desinfecção periódicos), associado ao tratamento terapêutico com ivermectina (nematódeos) e toltrazuril (coccídios), possibilitou a promoção da saúde dos animais, condição indispensável ao seu uso como modelo experimental.

Palavras-chaves: ivermectina, toltrazuril, Pombos

Resumo: 11.022

INFLUÊNCIA DOS CANAIS TRPV4 SOBRE A TEMPERATURA CORPORAL AO LONGO DO CICLO CIRCADIANO EM RATOS WISTAR

Autores 1VIZIN, R. C. L.

1, AZZI, C. O. D. S.

1, ISHIKAWA, D.

1, GASPAROTTO, G.

1, ALMEIDA, M. C.

1

Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH) - UFABC

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Apoio Financeiro: Núcleo de Cognição e Sistemas Complexos-UFABC (NCSC/UFABC), Fapesp e

CNPq

Resumo Introdução O ciclo circadiano designa o período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela variação de luz e temperatura. A temperatura corporal interna (Tc) sofre variações ao longo do ciclo em todos os animais, sendo que em ratos ela é elevada no período de atividade (noturno) e diminui no período diurno. O entendimento dos mecanismos de transdução do sinal térmico avançou muito com a descoberta dos canais termo-TRP e, inclusive hoje para alguns canais termo-TRP como TRPV3, TRPV4 e TRPM8, funções fisiológicas como termorreceptores foram propostas. No entanto não se sabe se esses canais estão envolvidos com as variações circadianas de Tc. Neste estudo, focamos nos canais TRPV4, os quais são ativados in vitro em temperaturas > 24 – 34ºC, sendo esta a faixa de temperatura da pele dos animais quando expostos em ambientes termoneutros. Objetivos Avaliar a influência dos canais TRPV4 sobre o ciclo circadiano de ratos, através do bloqueio seletivo destes receptores. Código de Experimentação Animal CEUA/UFABC, Protocolo N°. 001/2010 Código de Experimentação Humana Métodos Ratos Wistar (290-320g) foram implantados cirurgicamente com um cateter intravenoso (i.v.) e um datalogger abdominal para medida da Tc interna. Após período de recuperação os animais foram tratados com antagonista dos canais TRPV4 (RN1734 - 2,4-Dichloro-N-isopropyl-N-[2-isopropylaminoethyl]benzenesulfonamide) ou veículo (controle) via i.v., diariamente no mesmo horário (13h30min). A Tc foi monitorada constantemente durante 2 dias seguidos, sendo que, durante esse período, os animais foram mantidos em câmara de temperatura ambiente controlada a 26ºC com ciclo claro-escuro de 12 horas e livre acesso à água e ração. Resultados Os animais tratados com antagonista dos canais TRPV4 (RN1734; n=09) mantiveram o padrão do ritmo circadiano de ratos (elevação da temperatura corporal no período noturno), no entanto, no primeiro dia de tratamento com o antagonista observamos que a temperatura corporal desses animais manteve-se em média 0,5ºC mais elevada do que dos animais controle (tratados com veículo, n=10). A Tc máxima (controle: 37,4 ± 0,1ºC; antagonista: 37,5 ± 0,2°C), que foi atingida no período noturno não foi alterada. A temperatura mínima encontra foi de 36,7 ± 0,1°C e 36,6 ± 0,3°C, para controle e tratados com antagonista, respectivamente. O efeito do bloqueio dos canais TRPV4 só foi evidente no primeiro dia de tratamento; o segundo dia de tratamento não resultou em diferença em relação ao controle, possivelmente pelo desenvolvimento de respostas compensatórias. Conclusão Este resultado indica que os canais TRPV4 podem influenciar a temperatura corporal basal, participando da manutenção da homeostase térmica do organismo. Como descrito, o bloqueio agudo dos canais TRPV4 promoveram aumento transitório da temperatura, entretanto não observamos influência sobre o padrão do ciclo circadiano.

Palavras-chaves: Ciclo Circadiano, Termorregulação, Canais TRPV4

Resumo: 11.023

Avaliação Morfofisiológica hepática de ratos diabéticos submetidos ao exercício físico

Autores 1LIMA, E. S.

1, ESPINDOLA, A. D. S.

1, NETO, E. R.

1, DOURADO, D. M.

1, BENTO, L. M. D. A.

1

Fisiologia experimental - UAU

Apoio Financeiro: Universidade Anhanguera-Uniderp

Resumo Introdução Estudos com animais descrevem a melhora no estado geral dos ratos diabéticos pela realização crônica de exercício físico, o qual promove mudanças metabólicas como a diminuição da glicose sanguínea, aumento da sensibilidade à ação da insulina e aumento do metabolismo. O exercício ainda promove a utilização de várias fontes de energia, como o glicogênio muscular e hepático. O glicogênio é a principal fonte de energia utilizada nos primeiros minutos de um exercício com intensidade moderada, levando ao aumento do armazenamento de glicogênio em condições basais. Dessa forma a quantificação do glicogênio hepático pode demonstrar o efeito do exercício físico no controle da hiperglicemia. Objetivos Analisar a concentração do glicogênio na manutenção da função hepática e as possíveis alterações morfológicas no fígado ocasionadas pela prática do exercício físico. Código de Experimentação Animal Nº2232 Código de Experimentação Humana Métodos Foram utilizados 35 ratos, machos, adultos, Wistar (Rattus norvegicus albinus), com 60 dias, pesando 200 gramas, recebendo ração Nuvital® e água ad libitum, mantidos à temperatura ambiente com ciclo de 12 horas luz e 12 horas escuro. A indução ao Diabetes foi realizada por injeção intraperitoneal na dose de 55 mg/Kg de estreptozotocina diluída em tampão citrato 0,1 M (pH = 4,5) . Os animais com glicemia superior a 200 mL/dL foram considerados diabéticos. Os animais foram distribuídos em grupos: controle sedentário (CS=8), controle exercitado (CE=8), diabético sedentário (DS=10) e diabético exercitado (DE=9). O treinamento foi realizado em tanques coletivos com água à 30± 1°C. A natação foi realizada com os grupos CE e DE durante 9 semanas, na frequência de 3 vezes por semana por 50 minutos ao dia, adicionando aos animais uma carga extra de 4% do peso corporal. A glicemia foi aferida semanalmente e a eutanásia realizada com dose excessiva de Xilazina (5 mg/Kg) e Quetamina (30 mg/kg) intraperitoneal; o fígado foi removido, processado e posteriormente as lâminas histológicas foram preparadas e coradas pela Hematoxilina-Eosina. Resultados Os níveis glicêmicos dos grupos controle sedentário (CS) e exercitado (CE), durante a 1ª e 9ª semanas de experimento foram: CS (110.5±8.2 a 119.5±13.7), e os CE (104.2±7.1 a 118.1±17.3) p=0,051; já nos grupos diabéticos sedentários (DS) e exercitados (DE), DS (435.1±42.3 e 576±50.7), DE (427.4±26.6 e 545.8±76.4) p=0,7693. Na análise histológica do fígado nos grupos CS e CE foi observado inflamação leve focal e deposição de proteína na luz dos vasos sanguíneos. Hepatócitos e hemácias sem alterações. Nos grupos DS e DE havia em todos os vasos sanguíneos espessamento da parede das artérias e arteríolas, acúmulo de proteínas na luz dos vasos e hepatócitos volumosos. Conclusão

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A hialinose arterial (espessamento da parede das artérias) observada em nosso experimento é mais prevalente e mais grave nos diabéticos do que nos não-diabéticos, devido à diminuição da luz dos vasos provocados pelo acúmulo de proteínas. O período experimental realizado não proporcionou diferenças nos resultados histológicos dos animais diabéticos. Podemos concluir que o tempo de atividade física foi insuficiente para promover uma diminuição dos efeitos deletérios da doença nos animais exercitados.

Palavras-chaves: exercício físico, glicogênio, hiperglicemia, fígado

Resumo: 11.024

Utilização do Papel FTA® no controle genético de animais geneticamente modificados em biotérios

Autores 1CALDAS, M A C R

2, SARTURI, C. R.

1, MASSIRONI, S. M. G.

1 Imunologia - ICB USP,

2 Centro

de modelos biológicos Experimentais - PUC RS

Apoio Financeiro: ICB USP

Resumo Introdução O Biotério de Camundongos do Departamento de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP conta com 72 linhagens de camundongos isogênicos e geneticamente modificadas de uso comum e com outras 8 em processo de rederivação embrionária para introdução na colônia em condição SPF. Objetivos Manter o controle genético de um grande número de linhagens requer agilidade na entrega de resultados sem declínio de confiabilidade da análise genética utilizando FTA®CardsWhatman. Código de Experimentação Animal 70/2013 Código de Experimentação Humana Métodos O método proposto neste trabalho sugere a utilização de FTA®CardsWhatman em substituição ao método tradicional de extração de DNA de camundongos a partir de tecido da cauda. Tal processo exclui a maceração de tecidos e longos tempos de digestão presentes nas técnicas tradicionais, pois se trata de lavagens subsequentes dos discos de papel contendo gotas de sangue do animal com tampão apropriado. O DNA purificado se mantém preso ao disco, sendo este utilizado diretamente na reação de amplificação Resultados

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Foram testadas amplificações de fragmentos de interesse para 39 linhagens de camundongos geneticamente modificados a partir dos discos de papel FTA®Whatman. Destes, 37 apresentaram resultados semelhantes aos obtidos com DNA extraído a partir do protocolo com tecido de cauda. Conclusão Os resultados obtidos demonstraram que a técnica apresenta um grande potencial para a substituição de metodologias clássicas na obtenção de material biológico para controle genético em colônias de camundongos em biotérios. Tal técnica torna o processo mais ágil, acarreta menores custos com insumos, além de eliminar a necessidade de anestesia do animal por utilizar apenas gotas de sangue, colaborando para o bem-estar animal

Palavras-chaves: camundongo, controle genético, papel FTA, transgênico, knock-out