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TRABALHO DE GRUPO CURSO PROFISSIONAL: Técnico de Apoio à Gestão Desportiva COMPONENTE DE FORMAÇÃO: Sociocultural CICLO DE FORMAÇÃO: 2011/2012 DISCIPLINA: Psicologia Trabalho elaborado por: Rodrigo Pinto nº19 10º PB

Andre, miguel, pinto

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TRABALHO DE GRUPOCURSO PROFISSIONAL: Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

COMPONENTE DE FORMAÇÃO: SocioculturalCICLO DE FORMAÇÃO: 2011/2012

DISCIPLINA: Psicologia

Trabalho elaborado por:• Rodrigo Pinto nº19 10º PB

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ÍNDICE2.1.2 O conceito de Desenvolvimento 2.1.1 A Psicologia do Desenvolvimento2.1.3 Metodologias no estudo do desenvolvimento2.1.4 Factores de desenvolvimento

HereditariedadeMeioMaturacionismoMecanismoInteracionismoExperiência Física

2.2.1 O ConstrutivismoDesenvolvimento CognitivoComportamento

2.2.2 O desenvolvimento como adaptação Estrutura e Esquema AdaptaçãoAssimilaçãoAcomodaçãoEquilibração

2.2.3 Os estádios de desenvolvimento 1º Estádio sensório-motor 2º Estádio pré-operatório Egocentrismo Pensamento pré-concetualPensamento Intuitivo 3º Estádio das operações concretas Operações concretas 4º Estádio das operações formais Pensamento abstrato

2.3.2 As oito idades 2.3.1 Conceito de crise psicossocial 2.4.1 Da conceção ao nascimento 2.4.2 Estádio de desenvolvimento pré-natal 2.4.3 A infância

O desenvolvimento cognitivo O desenvolvimento psicossocial

2.4.4 A adolescênciaAlterações físicas A crise de identidade Moratória

2.4.5 A idade adulta Alterações físicas

2.4.6 A velhice Mudanças cognitivas Mudanças físicasTipos de mudanças físicas

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Área da psicologia que estuda as diferentes etapas, a vários níveis, por que cada um de nós passa ao longo da vida. Engloba áreas como a psicologia infantil, a psicologia do adolescente, a vida adulta e a gerontologia (velhice)

2.1.1 A Psicologia do Desenvolvimento

2.1.2 O conceito de Desenvolvimento

Consiste nas mudanças a que os seres humanos estão sujeitos, ao longo de todo o seu ciclo de vida, da concepção à velhice. Implica um crescimento biológico, intelectual, emocional e social.

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2.1.3 Metodologias no estudo do desenvolvimento

O desenvolvimento pode ser estudado segundo duas metodologias diferentes: os métodos longitudinais e os métodos transversais. Os primeiros estudam as modificações dos seres humanos ao longo de varias etapas, ao longo do ciclo de vida. São, por isso, métodos que permitem estudar o desenvolvimento do ser humano ao longo do tempo. Os segundos estudam o nível de desenvolvimento de vários seres humanos da mesma idade, no sentido de encontrar semelhanças.

Ambos os métodos se baseiam na observação de crianças, adolescentes e adultos em diferente situações. Mas os métodos transversais podem também recorrer a algumas experiencias, para que possam ser estabelecidas semelhanças ou diferenças entre seres humanos na mesma fase da vida.

Metodologias

Longitudinais Transversais

Ao longo da vidaA mesma etapa de desenvolvimento

Obeservações Experiências

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2.1.4 Factores de desenvolvimento

São os aspetos que condicionam, facilitando ou dificultando, o processo de desenvolvimento do ser humano.

MeioPor meio entendemos o que rodeia o ser humano onde ele se desenvolve. Ao longo da vida o ser humano insere-se em diferentes tipos de meio: intra-uterino, físico e social.

Hereditariedade

É o processo de transmissão de características de pais para filhos. As características que herdamos dos nossos progenitores são-nos transmitidas por hereditariedade. São características que fazem parte do nosso código genético, são inatas, ou seja, já nascem connosco. 5

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Maturacionismo:

É a perspectiva sobre o desenvolvimento humano que defende que este é o processo através do qual o organismo atinge a sua maturidade. A noção de maturação implica sempre uma evolução interna do organismo, de aspectos genéticos e do sistema nervoso. Está ligada a uma hereditariedade da espécie e a uma hereditariedade individual.

Mecanismo:

Perspectiva sobre o desenvolvimento que defende que este é essencialmente fruto do meio, que o individuo se desenvolve de acordo com o meio, e não de acordo com aspectos genéticos ou hereditários.

A hereditariedade → Desenvolvimento

O meio → Desenvolvimento

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O Interaccionismo

Perspectiva sobre o desenvolvimento humano que defende que a hereditariedade e o meio são fatores do desenvolvimento que exercem a sua influência em conjunto e em interação.

Hereditariedade

↕ → Desenvolvimento

Meio

Experiência física

Consiste no contato que as crianças têm com as coisas, na manipulação dos objetos, que vão favorecer o seu desenvolvimento a vários níveis.

É a teoria segundo a qual o sujeito é ativo no seu desenvolvimento, constrói o seu desenvolvimento em interação com o meio e agindo sobre ele.

2.2.1 O Construtivismo

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Desenvolvimento Cognitivo

Trata-se do desenvolvimento do ser humano em termos cognitivos, dos seus conhecimentos e das capacidades para obter conhecimentos. Este desenvolvimento vai da infância até à idade adulta.

• Hereditariedade e a manutenção física – Caraterísticas que são biologicamente determinadas e, portanto, em parte independentes da experiência. São caraterísticas relacionadas com o desenvolvimento físico e neurológico.•Experiência – o que o sujeito recebe do meio, mas também o que ele constrói em relação com o meio, a ação sobre os objetos, física ou mental. A ação física, conforme vimos anteriormente, é muito importante para o desenvolvimento.•Transmissão social – todos nós somos influenciados, não apenas pelas nossas próprias ações, mas também pelas dos outros. Por tudo aquilo que aprendemos com os outros, quer através da observação quer através da educação que recebemos.•Equilibração – ao longo do desenvolvimento, em cada estádio surgem estruturas mentais novas e mais complexas, que necessitam de um novo equilíbrio que se pretende cada vez mais estável (a seguir veremos melhor em que consiste este conceito de equilibração).

No desenvolvimento humano há, segundo Piaget, a interferência de um conjunto de fatores:

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É a resposta em função da interação entre a personalidade e a situação. É a forma como o sujeito age, mediante a sua interação com a situação. Estes dois fatores são interdependentes.

•Mudanças qualitativas – o desenvolvimento inteletual implica mudanças qualitativas e não apenas quantitativas. A criança não é um adulto em miniatura.•Construção do sujeito – o conhecimento é uma construção do sujeito. O desenvolvimento cognitivo não é uma mera receção de informações do meio ou de realização das potencialidades genéticas por parte do sujeito.•Descontinuidade – o desenvolvimento cognitivo realiza-se de forma descontínua, ou seja, é dotado de diferenças qualitativas e processa-se através de momentos distintos, a que Piaget chama estádios.

Podemos concluir que a teoria construtiva de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo se baseia essencialmente em três princípios:

Comportamento

R = f (S↔P)

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Processo através do qual o sujeito altera o seu comportamento em função de novos elementos que recebe do meio, permitindo alcançar um equilíbrio entre si e o meio. O desenvolvimento cognitivo, segundo Piaget, consiste numa adaptação do indivíduo ao meio.

A estrutura corresponde a um conjunto coordenado de esquemas mentais que existe em cada etapa do desenvolvimento cognitivo. Os esquemas mentais são constituídos por ações do conhecimento, que podem ser físicas ou mentais.

Adaptação

Estrutura e Esquema

2.2.2 O desenvolvimento como adaptação

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É o processo através do qual o sujeito incorpora os novos elementos provenientes do meio nos seus esquemas mentais. É interiorizar a nova informação proveniente do meio, inseri-la nos esquemas de conhecimento. É o oposto de acomodação.

Acomodação

É o processo através do qual o sujeito reorganiza os seus esquemas de conhecimento em função dos novos dados assimilados, ajusta os seus esquemas às novas informações assimiladas. É o oposto de assimilação.

Assimilação

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É uma parte distinta do processo de desenvolvimento, segundo Piaget. Possui carateristicas próprias, distintas dos outros estádios. Apesar de estar relacionado com a idade, não é o mesmo que fase etária.

• Do simples para o complexo;• Do geral para o especifico;• Do sensório-motor para o operatório;• Do concreto para o abstrato

Carateristicas:

2.2.3 Os estádios de desenvolvimento

Equilibração

É um elemento que faz parte da adaptação, pois sem equilibração não há equilibração. É o mecanismo que permite a assimilação e a acomodação e a adequação destas entre si.

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Neste estádio a criança desenvolve as suas capacidades motoras e perceptivas. O desenvolvimento efetua-se através de movimentos e sensações

1º Estádio sensório-motor

Neste estádio o desenvolvimento da criança realiza-se através do desenvolvimento do pensamento simbólico; adquire a linguagem; brinca ao “faz de conta” e utiliza símbolos para representar objectos não presentes. Pensamento intuitivo.

2º Estádio pré-operatório

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Uma forma de comportamento cognitivo que se carateriza pela incapacidade em considerar outros pontos de vista além do próprio. Tudo se centra apenas num só aspeto.

Baseia-se nas informações fornecidas pela percepção, na aparência dos dados sensíveis. A criança pensa de acordo com aquilo que vê.

Baseia-se em imagens e não ainda em conceitos e transforma a realidade em imaginário. É animista e finalista.

Egocentrismo

Pensamento pré-conceptual

Pensamento Intuitivo

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Operações mentais realizadas acerca de objectos ou situações concretas presentes

A criança, neste estádio, já efetua operações, consegue adicionar, subtrair, fazer classificações e ordenações, mas apenas sobre algo concreto. Pensamento lógico.

O adolescente já efetua operações sobre algo abstrato, é capaz de raciocinar sobre hipóteses, de refletir de forma filosófica e cientifica.

O pensamento que realiza operações abstratas. Possibilita a reflexão sobre meras hipóteses e não sobre situações concretas.

3º Estádio das operações concretas

4º Estádio das operações formais

Operações concretas

Pensamento abstrato

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1º ano de vida

Crise Resolução

Confiança versus Desconfiança

Positiva Proteção e Segurança

Negativa Abandono e desconfiança

2º e 3º anos de vida

Crise Resolução

Autonomia versus Vergonha

e dúvidaPositiva

Independêcia

Negativa Falta de

independência, dúvida

Dos 4 aos 6 anos

Crise Resolução

Iniciativa versus Culpa

Positiva Imaginação, vivacidade

Negativa Inibição,

considerar-se mau

Dos 6 aos 12 anos

Crise Resolução

Deligência versus

Inferioridade

Positiva Trabalho e atividade

Negativa Preguiça, falta

de iniciativa

Dos 12 aos 20 anos

Crise Resolução

Identidade versus Confusão

Positiva Segurança e

Independência

Negativa Confusão, Indecisão

Dos 20 aos 35 anos

Crise Resolução

Intimidade versus

Isolamento

Positiva Capacidade de amar e de se

entregar

Negativa Dificuldade em relacionar-se

Dos 35 aos 65 anos

Crise Resolução

Generatividade versus Auto-

absorção

Positiva Produção e Criatividade

Negativa Falta de produção e egocentrismo

Dos 65 anos em diante

Crise Resolução

Integridade versus

Desespero

Positiva Satisfação com a

vida

Negativa Sensação de

tempo perdido

2.3.2 As oito idades

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É um conflito crucial no desenvolvimento. Em cada estádio a pessoa tem de encontrar uma solução para um dilema, escolher um caminho. Deverá ser resolvida de forma positiva de forma a permitir um bom desenvolvimento emocional e social. Estas crises são vividas em função de aspetos biológicos, individuais e sociais

2.3.1 Conceito de crise psicossocial

2.4.1 Da conceção ao nascimento

O desenvolvimento começa com a conceção, que ocorre quando a fertilização cria um zigoto, organismo unicelular formado pela união de um espermatozóide e um óvulo. Todas as outras células do seu corpo se desenvolveram a partir desta única célula. Cada uma delas contém mensagens permanentes dos seus pais, contidas nos cromossomas que ficam dentro do seu núcleo. Cada cromossoma abriga muitos genes, as unidades funcionais na transmissão hereditária. Os genes comportam os detalhes do seu projeto hereditário que são revelados gradualmente durante a vida.

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2.4.2 Estádio de desenvolvimento pré-natal

O desenvolvimento pré-natal pode ser dividido em três estádios:

• O germinal;• O embrionário;• O fetal;

Embrionário → Fetal

Germinal → Embrionário

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Após óvulo e o espermatozóide se unirem, ou seja, a fecundação, ocorre a formação do ovo. Este vai-se instalar no útero, agarrando-se à sua parede (superfície do endométrio). Este fenómeno chama-se nidação. O ovo vai-se diferenciando em camadas de células, que se organizam com vista ao desenvolvimento dos diferentes órgãos e tecidos.

• Estádio Germinal

1 a 3 semanas

Na 4 semana já se distingue a cabeça, o sistema nervoso, o tronco e uns pequenos detalhes de membros superiores e inferiores. O embrião tem, na 8 semana, 25mm de comprimento e 1g de peso.

4 a 8 semanas

• Estádio Embrionário

• Estádio Fetal

No momento em que a organogénese se completa, começa o terceiro estádio. Durante o estádio fetal os órgãos vão amadurecere ser aperfeiçoados. O sistema nervoso é um dos sistemas menos desenvolvidos no final do período embrionário.

8 semanas até ao nascimento

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O desenvolvimento cognitivo

2.4.3 A infância Após o nascimento, o bebé realiza um enorme desenvolvimento a vários níveis: motor, emocional, cognitivo e psicossocial. O desenvolvimento motor depende muito do crescimento físico, que é, durante a infância, muito rápido. Embora maturação seja um

factor de desenvolvimento motor, não é o único, pois as experiencias da criança são também um factor importante.

Piaget estudou o desenvolvimento cognitivo da criança e, segundo este autor, a inteligência constrói-se progressivamente ao longo do tempo, por estádios ou etapas constantes e sequenciais, ou seja, de ordem invariável.Defende uma posição construtivista/interaccionista: as estruturas do pensamento são produto de uma construção contínua do sujeito que age e interage com o meio, tendo um papel activo no seu próprio desenvolvimento cognitivo.

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2.4.4 A adolescência

O desenvolvimento psicossocial

Erikson propõe uma conceção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até à morte, pertencendo as quatro primeiras ao período de bebé e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa. Erikson dá especial importância ao período da adolescência, devido ao fato ser a transição entre a infância e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta.

A adolescência é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a infância e a idade adulta. Com isso essa fase caracteriza-se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto.

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Alterações físicas

São as transformações por que os adolescentes passam e que envolvem alterações relacionadas com a capacidade de reprodução, a maturidade sexual, e alterações na aparência e capacidade físicas, como a altura e a força física.

A crise de identidade

A crise de identidade pode se manifestar de várias formas. A fim de facilitar seu entendimento, vou citar um fato muito comum no consultório terapêutico: um cliente muito obeso (gordo) faz um tratamento para emagrecer e perde mais de 50 quilos. De uns meses para o outro ele se torna uma pessoa relativamente magra. Antes, ele era uma pessoa

"gorda", que sofria rejeição da sociedade, que era "observada" em excesso pelas crianças e os adultos, que era motivo de piada. Olhava no espelho e via uma pessoa que, na maior parte das vezes, ele não aceitava. Porém, conhecia. Após alguns meses, depois de cirurgias e um emagrecimento arrebatador chega "do outro lado". É um "lado desconhecido", a pessoa chega a ser "desejada" por outras de forma mais constante. Entra nos lugares e ninguém a observa com olhos espantados. Pára de ser objecto de brincadeiras maliciosas e risinhos entrecortados nos ambientes sociais.

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Moratória

É o período que o adolescente precisa para descobrir a sua identidade, analisando várias alternativas possíveis.

2.4.5 A idade adulta

Os psicólogos geralmente consideram que a idade do jovem adulto por volta dos 20 anos e se estende até aos 40 ou 45 e a idade adulta intermédia situa-se entre os 40 ou 45 até aos 65

Alterações físicas

As pessoas normalmente passam por muitas mudanças fisicas ao avançar a idade, em ambos os sexos, os cabelos tendem a ficar mais finos e tornam-se grisalhos e os homens confrontam-se com entradas e calvicíe

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2.4.6 A velhice

A velhice é uma fase da vida, aqueles que chegam a uma idade avançada, têm caminho feito na estrada da vida e nenhum caminho será longo demais se um amigo nos acompanhar nessa caminhada. A velhice poderá ser vivida de forma tranquila desde que haja saúde e força anímica para prosseguir essa etapa. Um estilo de vida saudável, uma alimentação equilibrada, manter-se activo, espírito jovem, serão a meu ver motivos para ajudar o "idoso" a sentir-se com uma melhor qualidade de vida.

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Mudanças cognitivas

As mudanças cognitivas ou mentais da adolescência adiantada são menos fáceis de observar, mas podem ser tão dramáticas como as mudanças físicas e emocionais. Durante a adolescência, a maioria dos rapazinhos avançam dramaticamente na forma em que pensam, raciocinam e aprendem. As crianças pequenas necessitam ver e tocar as coisas para convencer-se que são reais.

Mas durante os primeiros anos da adolescência, as crianças melhoram na sua capacidade de pensar sobre idéias e coisas que não podem ver nem tocar. Eles podem raciocinar melhor para resolver problemas e antecipar as consequências ou considerar diferentes pontos de vista ou de acção. Pela primeira vez, eles podem reflectir sobre o que poderia ser, em vez do que é. Um menino de 6 anos de idade pensa que uma pessoa que sorri está feliz e que uma pessoa que chora se sente triste. Um menino de 14 anos pode raciocinar que uma pessoa que se sente triste sorri para esconder os seus sentimentos verdadeiros. 25

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Mudanças físicas

A velhice é um processo pessoal, natural, indiscutível e inevitável, para qualquer ser humano, na evolução da vida. Nessa fase sempre ocorrem mudanças biológicas, fisiológicas, psicossociais, económicas e políticas que compõe o quotidiano das pessoas.Há duas formas básicas de ocorrer essas mudanças, de maneira consciente e tranquila ou ser sentida com grande intensidade, tudo dependerá da relação da pessoa com a velhice. Os sinais característicos dessas mudanças são nítidos por conta da acção do tempo e social. Vejamos abaixo alguma delas:

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•Mudanças Físicas: gradual e progressivas: aparecimento de rugas e progressiva perda da elasticidade e viço da pele; diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações; aparição de cabelos brancos e perda dos cabelos entre os indivíduos do sexo masculino; redução da acuidade sensorial, da capacidade auditiva e visual; distúrbios do sistema respiratório, circulatório; alteração da memória e outras.

Tipos de mudanças físicas :

•Mudanças Psicossociais: modificações afectivas e cognitivas: efeitos fisiológicos do envelhecimento; consciência da aproximação do fim da vida; suspensão da actividade profissional por aposentadoria: sensação de inutilidade; solidão; afastamento de pessoas de outras faixas etárias; segregação familiar; dificuldade económica; declínio no prestígio social, experiências e de valores e outras.•Mudanças Funcionais: necessidade quotidiana de ajuda para desempenhar as actividades básicas.•Mudanças Socioeconómico: acontecem quando a pessoa se aposenta 27