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ANEEL - Nota técnica 368_2010 - Vidas Úteis de Bens e Instalações do Setor Elétrico

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Estudo e apontamento de vida útil dos bens e instalações do setor elétrico.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

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I. DO OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 1 II. DOS FATOS ......................................................................................................................................................... 1 III. DA ANÁLISE ........................................................................................................................................................ 3

III.1. METODOLOGIA ........................................................................................................................................... 4 III.1.1. Pesquisa Internacional .......................................................................................................................... 5 III.1.2. Pesquisa de Fabricantes e Normas Técnicas ...................................................................................... 8 III.1.3. Pesquisa junto aos Agentes .................................................................................................................. 9

III.2. CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS.................................................................................................... 13 III.2.1. Procedimentos para Consolidação ..................................................................................................... 13 III.2.2. Tabela de Vidas Úteis .......................................................................................................................... 14 III.2.3. Análises Comparativas ........................................................................................................................ 22

IV. CONCLUSÕES ................................................................................................................................................. 22 V. RECOMENDAÇÕES .......................................................................................................................................... 23 VI. ANEXOS ............................................................................................................................................................ 24

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Em 07 de dezembro de 2010.

Processo n.º 48500.004908/2010-68 Assunto: Atualização das vidas úteis dos bens e instalações em serviço no setor elétrico.

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A presente Nota Técnica tem por objetivo apresentar a revisão das vidas úteis dos bens e

instalações do ativo imobilizado dos agentes outorgados do setor elétrico brasileiro, passíveis de reversão à União, em função da prestação de serviços de energia elétrica, com vistas à adequação das taxas de depreciação aplicáveis ao Setor de Energia Elétrica, com observância das práticas contábeis aplicáveis.

2. Para tanto, é detalhada a metodologia aplicada, bem como os resultados obtidos assim como os dados utilizados. O trabalho contempla a proposta de atualização das vidas úteis dos Tipos de Unidades de Cadastro - TUC hoje existentes, já revisados pela nova Resolução Normativa n°367/2009, considerando os tipos de bens que as compõem, bem como a proposta de redefinição das respectivas taxas de depreciação para esses TUC e seus tipos de bens correspondentes, estabelecidas no Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, especificamente na Tabela XVI anexa. 889%:;3%?6&;3% 3. Em conformidade com o disposto no parágrafo 1° do artigo 1º do artigo 168 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, bem como no inciso XLII do artigo 4º do Decreto 2.335, de 06 de outubro de 1997, compete à ANEEL fixar as cotas de depreciação dos bens e instalações em serviço. 4. A primeira regulamentação produzida pela ANEEL acerca do assunto foi a Resolução ANEEL n° 002, de 24 de dezembro de 1997, que aprovou as taxas anuais de depreciação e determinou que os concessionários do serviço público de energia elétrica procedessem ao cálculo e contabilização das quotas periódicas de depreciação, tomando por base os saldos contábeis registrados em Unidades de Cadastro – UC de bens e instalações. O trabalho foi produzido pelo grupo de trabalho instituído pela Portaria n° 333/1995, do extinto DNAEE.

5. A citada Resolução foi revisada em 1999, com a publicação da Resolução ANEEL n° 044/1999, de 17 de março daquele ano. A revisão levou em consideração, em linhas gerais, a adequação de

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(Fl. 2 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

vidas úteis e, conseqüentemente, das taxas de depreciação de ativos em serviço no segmento da transmissão de energia elétrica.

6. Entretanto, em 2006, a ANEEL identificou que alguns ativos de distribuição e de transmissão, cujos usos tinham a mesma destinação, ou seja, quando estavam sendo utilizados com a mesma finalidade, em um mesmo nível de tensão e possuíam características técnicas semelhantes, precisavam ter suas vidas úteis e respectivas taxas de depreciação compatibilizadas. Assim, foi publicada a Resolução Normativa n° 240/2006, em 05/12/2006, que estabeleceu a equalização das taxas anuais de depreciação para os ativos de uso e características semelhantes no âmbito da Distribuição e da Transmissão de energia elétrica, de modo que foi revogada a Resolução ANEEL nº 44, de 17 de março de 1999. 7. Atualmente, as taxas de depreciação utilizadas pelas concessionárias de energia elétrica são definidas na Resolução Normativa ANEEL nº 367, de 02 de junho de 2009, tabela XVI do anexo ao Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, que substituiu a Resolução Normativa n° 240/2006, sem que fossem atualizados, no entanto, os percentuais associados às taxas de depreciação dos ativos associados ao serviço de energia elétrica. 8. Desta forma, quando da aprovação da Resolução Normativa nº 240/2006, a Diretoria da ANEEL concluiu pela necessidade de complementação do estudo aprovado, conforme depreende-se do texto transcrito abaixo1:

!"###$%&#%'()*+,-%.%/).0-11.%2-%*+3451-%2.1%2*2.1%-%5+6.)7*89-1%)-6-)52.1:%650.(%-;52-+05*2*%*%+-0-1152*2-%2-%*<)-<*)%+.;.1%2*2.1:%*.%/).0-11.:%=(-%/-)75,*7%(7%-1,(2.%7*51% /)-051.:% 0.7/4-,.%-%(+56.)7-%-+,)-%*1%25;-)1*1%3)-*1%-+;.4;52*1:%)-1<(*)2*2*1%1(*1%-1/-0565052*2-1#% >?#%'-11*%6.)7*:%*1%1(/-)5+,-+2@+05*1%-+;.4;52*1%2-0525)*7%/-4.%2-1-+;.4;57-+,.%2.1%,)*A*4B.1%-7%2(*1%-,*/*1C%%*$% -=(*45D*8E.% 2*1% ,*F*1% 2-% 2-/)-05*8E.% 2.1% *,5;.1% 2-% 251,)5A(58E.% -% 2-% ,)*+17511E.% 2-% -+-)<5*%-4G,)50*%=(*+2.%6.)-7%(,545D*2.1%0.7%*%7-17*%65+*452*2-:%-7%(7%7-17.%+H;-4%2-%,-+1E.%-%/.11(H)-7%0*)*0,-)H1,50*1%,G0+50*1%1-7-4B*+,-1#%%A$% 0.+1,5,(58E.% 2-% (7%I)(/.% 2-% J)*A*4B.% +.% K7A5,.% 2*% LMNNO% ;51*+2.% *% *+3451-% -% *% )-*;*45*8E.%0.7/4-,*%2*1%*,(*51%,*F*1%2-%2-/)-05*8E.:%5+04(5+2.%/)./.1589-1%2-%*4,-)*89-1%2*1%PQ1#"###$R% "<)56.1%+.11.1$%

9. No sentido de dar prosseguimento ao comando da Diretoria naquela ocasião, foi proposta a contratação de uma empresa de consultoria especializada para dar suporte aos trabalhos da Agência. Para tanto, foi realizada a Concorrência n° 04/2009, que culminou no Contrato n° 34/2010-ANEEL, assinado em 07/05/2010. 10. O contrato da consultoria com a ANEEL prevê a entrega de 05 (cinco) produtos, ao longo de 7 (sete) meses:

! Produto 1: Pesquisa de organismos e órgãos reguladores internacionais; 1 Itens 9 e 10 do Voto da Diretora-Relatora do processo de aprovação da Resolução nº 240/2006.

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(Fl. 3 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

! Produto 2: Pesquisa de fabricantes, normas técnicas, laboratórios de pesquisa e artigos técnicos;

! Produto 3: Pesquisa junto aos agentes outorgados de serviço de energia elétrica; ! Produto 4 – Relatório Preliminar; e ! Produto 5 – Relatório Final.

8889%:6%6!@7835% 11. A determinação da vida útil permite avaliar, de forma predita, se é economicamente viável manter ou substituir um bem.

12. No entanto, isolar uma causa como determinante da retirada de operação de um bem é tarefa difícil, haja vista a pouca informação existente nas próprias empresas sobre as causas das baixas2 de ativos. Por outro lado, a compreensão da classificação geral das causas de retiradas de bens auxilia, em muitos casos, na previsão da vida útil.

13. As situações que levam equipamentos a sair de operação (baixa física no controle patrimonial) podem ser classificadas por:

! Condição física dos bens: É a baixa que decorre do envelhecimento ou deterioração natural dos bens, provocada por agentes ambientais ou condições de operação, tais como atrito, temperatura ambiente, sobrecarga, intempéries, degradação de materiais, acidentes. Culminam na falha reparável ou não reparável do bem;

! Condição de utilidade dos bens: É a baixa que ocorre quando o equipamento torna-se obsoleto ou inadequado ao uso. É o caso das substituições de relés e/ou medidores eletromecânicos, equipamentos com perdas técnicas elevadas ou operação e manutenção onerosa; e

! Irrecuperabilidade: É a baixa de bens que foram construídos para operar em períodos

específicos, mas seu benefício ao serviço não mais supera em grau significante os altos custos afundados (sunk costs) passados, o que acaba por determinar o fim da vida útil desse ativo. Isso ocorre quando manter o bem em serviço produz mais malefícios do que benefícios, não justificando mais mantê-lo na propriedade, já que mantê-lo representaria um acréscimo de custos aos custos afundados já incorridos no passado.

14. Das causas citadas, as relacionadas à condição física dos bens são preponderantes. Por sua vez o fenômeno da falha não reparável do bem é essencialmente aleatório, não podendo ser descrito por uma análise determinística. Dessa forma, a predição da vida útil de um bem deve incluir uma medida de variabilidade.

2 Trata-se aqui da baixa física dos bens no controle patrimonial. A baixa contábil somente poderá ser efetuada quando o bem for baixado fisicamente, isto é, sair em definitivo do patrimônio da empresa. Enquanto isso não ocorrer, devem permanecer registrados na escrituração o custo de aquisição e a respectiva depreciação acumulada do bem.

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(Fl. 4 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

15. A determinação da vida útil em laboratório considera apenas alguns fatores físicos, sendo os principais os esforços térmicos e mecânicos e, neste caso, a vida útil assim determinada tem aplicações restritas. A estimativa da vida útil obtida por meio de levantamento estatístico tem a vantagem de considerar todos os fatores que levam um equipamento a sair de operação. 16. Existem vários modelos que podem ser utilizados para a modelagem estatística da vida útil de uma categoria de bens. Todavia, em casos em que a população é conhecida, é desejável que se utilize a distribuição real. 17. Não obstante, há casos em que pouco se sabe a respeito do comportamento da variável aleatória tratada, a exceção de seus pontos extremos. Nesses casos uma alternativa é considerar uma distribuição uniforme de parâmetros. Além dos pontos extremos da variável aleatória tratada, um valor de tendência central pode estar disponível e, nesse caso, a adoção de uma distribuição triangular seria mais adequada para a análise do que uma distribuição uniforme. 18. Para fins regulatórios, interessa obter uma faixa de valores dentro da qual deve ser escolhido um ponto que será adotado como vida útil média regulatória para cada tipo de bem. 19. Neste contexto, os itens a seguir descrevem a metodologia adotada neste trabalho para o levantamento das vidas úteis dos bens e instalações em serviço no setor elétrico, considerando para tal os Tipos de Unidades de Cadastro – TUC, constantes do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico - MCPSE. Os dados utilizados são apresentados nos Anexos I a IV. %%888919%A5&;:;7;B86% 20. Inicialmente, apresenta-se a descrição detalhada de cada Tipo de Unidade de Cadastro – TUC constante no Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, complementada, quando necessário, com descritivos técnicos que melhor caracterizem a unidade de cadastro. O estudo para definição da metodologia de análise dividiu-se em quatro seções: 21. Primeira seção: Pesquisa Internacional - são apresentados os resultados obtidos a partir das pesquisas realizadas junto aos organismos e órgãos reguladores internacionais. Para tanto, tornou-se necessário enquadrar cada unidade de cadastro à pesquisa internacional realizada, utilizando-se como base as Tabelas 72 e 73 do Produto 1, reproduzidos no Anexo I. Isso, pois, em muitos casos, a pesquisa internacional resultou em agrupamento de diversos equipamentos utilizados no setor de energia elétrica, como, por exemplo, subestações de distribuição, linhas de transmissão, entre outros. 22. Segunda seção: Pesquisa junto a Fabricantes e Normas - são apresentados os resultados obtidos a partir das pesquisas realizadas junto aos fabricantes, normas técnicas, laboratórios de pesquisa e artigos técnicos.

23. Terceira seção: Pesquisa junto a agentes outorgados do Setor Elétrico – são apresentados os resultados obtidos a partir de pesquisas realizadas junto a agentes outorgados de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica com finalidade de verificação do processo de gerenciamento dos ativos, na

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(Fl. 5 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

área contábil e de engenharia, considerando as baixas físicas e contábeis, os estudos técnicos existentes sobre manutenção, etc. 24. Finalmente, a última seção apresenta a consolidação dos dados obtidos nas seções anteriores, de modo a se estabelecer a vida útil provável de cada tipo de unidade de cadastro sob análise.

88891919%CDEFG*E$%8)#DH)$(*")$I% 25. A metodologia utilizada para a realização da pesquisa internacional partiu da avaliação da legislação específica para o cálculo da vida útil e métodos de depreciação dos ativos nos órgãos reguladores internacionais, observando a estrutura do setor elétrico e funcionamento do mercado em cada país sob análise. A pesquisa foi realizada em 34 países, contemplando todos os continentes:

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Europeu

Alemanha

Americano (Norte)

Canadá Áustria Estados Unidos Bélgica México Croácia

Americano (Central e Sul)

Argentina Dinamarca Chile Espanha Colômbia França Peru Holanda Trinidad e Tobago Irlanda

Asiático

China Itália Coréia do Sul Noruega Filipinas Portugal Índia Reino Unido Israel República Tcheca Japão Romênia

Oceania Austrália Suécia Nova Zelândia Turquia

26. Inicialmente, considerando as informações disponibilizadas pelos órgãos reguladores internacionais, foram estabelecidos grupos de similaridade, nos quais os equipamentos poderiam ser classificados: (i) geração, (ii) transmissão, (iii) distribuição e, (iv) equipamentos em geral, este último relativo aos bens não têm uso específico no setor de energia elétrica. Para cada um dos grupos foram estabelecidos subgrupos, de forma a melhor detalhar as instalações do setor elétrico, o que possibilitou o enquadramento de cada um dos tipos de unidades de cadastro (TUCs). Os grupos de similaridade são apresentados na Tabela a seguir:

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(Fl. 6 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

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Geração

Hidrelétrica Térmica à diesel Térmica à gás

Térmica nuclear Térmica à vapor

Transmissão

Linha de Transmissão Cabos / Condutores Transformadores

Subestações

Distribuição

Linha de Distribuição Rede de Distribuição MT Rede de Distribuição BT

Linhas subterrâneas Cabos / Condutores Transformadores

Subestações Medidores Eletromecânicos

Medidores Eletrônicos Gerenciamento de Rede

Geral

Construção Civil Software

Equipamentos Eletrônicos Veículo Transporte

27. Para cada um dos subgrupos apresentados na Tabela anterior, foram determinados valores mínimos e máximos por país, constituindo intervalos capazes de representar e/ou predizer a vida útil provável dos equipamentos. 28. De posse dos intervalos disponíveis por país, foi calculada a função densidade de probabilidade. Conforme comentário anterior, neste caso não há conhecimento a respeito do comportamento da variável aleatória tratada, a menos de seus pontos extremos. A alternativa foi considerar uma distribuição uniforme de parâmetros, de forma a construir uma função densidade de probabilidade. A Figura a seguir apresenta exemplo da análise para transformadores de distribuição:

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(Fl. 7 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

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29. Adicionalmente, foi construída a função distribuição acumulada de probabilidade, apresentada na Figura a seguir, de onde se extrai os valores do interquartil (25% e 75%) que poderão ser utilizados como o intervalo de referência:

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30. Da Figura acima, obtém-se uma faixa entre 22 e 38 anos. Em resumo, a análise realizada pela ANEEL estabeleceu um único intervalo de referência atribuído à pesquisa internacional, de modo que foram incorporados os limites mais freqüentemente observados entre as diversas informações disponíveis. A Figura a seguir apresenta o resultado obtido para transformadores de distribuição:

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(Fl. 8 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

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31. Deve-se ressaltar que esse procedimento foi aplicado sempre que se dispôs de informação suficiente para tal análise. As faixas para cada TUC, bem como os valores obtidos de vida útil, estão apresentados no 6)DV"%8. 888919/9%CDEFG*E$%ND%?$JH*($)#DE%D%!"HR$E%&'()*($E% 32. A metodologia de pesquisa consistiu na avaliação das informações disponíveis de fabricantes, laboratórios, artigos técnicos e normas técnicas. A pesquisa também foi realizada para cada tipo de unidade de cadastro (TUC), com fins de obtenção de dados relativos à vida útil dos equipamentos e instalações do setor elétrico. 33. Além da pesquisa realizada em aproximadamente 500 fabricantes e 1.100 normas técnicas, abrangendo todos os Tipos das Unidades de Cadastro (TUC), foram consultados 29 laboratórios e instituições. A relação dos fabricantes, normas técnicas e laboratórios consultados para cada TUC, bem como os valores obtidos de vida útil, estão apresentados no 6)DV"%88. 34. Ressalte-se que foram encontradas dificuldades na compilação dos dados, em especial, pela reduzida quantidade de informações de fabricantes disponíveis por TUC. Em geral, a vida útil de um ativo pode variar em função de inúmeros fatores operacionais, o que impede ao fabricante informar, com precisão, a durabilidade de um equipamento. Por outro lado, para determinados TUC essas informações foram obtidas para os casos de sua operação em condições nominais.

35. Quanto às normas técnicas que, em geral, atêm-se aos ensaios necessários para garantir a vida útil, foram levantadas informações disponíveis acerca da durabilidade dos equipamentos. Finalmente, foi

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(Fl. 9 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

realizada ampla pesquisa em laboratórios nacionais e internacionais, nos quais foi possível encontrar resultados dos ensaios e artigos publicados acerca do tema.

36. Seguindo o critério da primeira etapa, a análise realizada pela ANEEL pautou-se pela definição de um intervalo de referência atribuído às pesquisas de fabricantes e normas técnicas (valores mínimos e máximos), no qual procurou-se, quando possível, estabelecer os valores mais freqüentemente observados dentre as informações disponíveis. 888919+9%CDEFG*E$%\G)#"%$"E%6SD)#DE% 37. A metodologia da pesquisa junto aos agentes outorgados de serviços de energia elétrica, descritas a seguir, consistiu inicialmente na busca das seguintes informações:

1. Visita junto à CPFL Paulista, com finalidade de verificação do processo de gerenciamento dos ativos, na área contábil e de engenharia;

2. Solicitação à CPFL de lista de unidades de cadastro da distribuição baixadas no ano de 2009, lista de unidades de cadastro da distribuição em operação em 31 de dezembro de 2009 e lista de unidades de cadastro da geração em operação em 31 de dezembro de 2009.

3. Com essas listas, foram classificadas por TUC e feito um tratamento estatístico de modo a extrair o tempo total de permanência em serviço, aqui interpretada como a vida útil média desses equipamentos e instalações;

4. Através do Ofício Circular nº 04/2010-SRE-SFF/ANEEL, de 12 de julho de 2010, foi solicitada aos agentes de serviços públicos de energia elétrica a disponibilização das seguintes informações e/ou listas técnicas: a. Listagem de todos os equipamentos (UC) baixados, considerando:

i. Para equipamentos de redes, linhas e subestações de distribuição: período de 5 anos (2005 a 2009);

ii. Para equipamentos de linhas e subestações de Transmissão de energia: período de 5 anos (2005 a 2009);

iii. Para equipamentos de Geração de energia: período de 5 anos (2005 a 2009). b. Estudos da engenharia de operação e manutenção com relação a vida útil de

equipamentos e instalações da concessionária (Geração, Transmissão e Distribuição). Exemplos: Estudos comparativos de durabilidade de medidores eletrônicos e eletromagnéticos, estudos de envelhecimento de cabos aéreos e/ou subterrâneos, estudo de durabilidade x carregamento de transformadores, estudo de durabilidade de barragens e reservatórios, estudos sobre vida útil publicados pelo Agente em organismos nacionais e internacionais (Congressos, Seminários, CIGRE, IEEE, etc), entre outros.

5. A ANEEL solicitou estas informações para as seguintes empresas:

a. COELCE – Companhia Energética do Ceará b. Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A c. AES Tietê Empreendimentos S/A d. CEB Distribuição S/A e. Elektro Eletricidade e Serviços S/A

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(Fl. 10 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

f. Furnas Centrais Elétricas S/A g. Empresa Elétrica Bragantina S/A h. Centrais Elétricas do Pará S/A i. Centrais Elétricas Matogrossenses S/A j. Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista k. Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF l. CEMIG Distribuição S/A m. CEMIG Geração e Transmissão S/A n. Celesc Distribuição S/A o. Eletrosul Centrais Elétricas S/A p. Amazonas Distribuidora de Energia S/A q. Energisa Nova Friburgo – Distribuidora de Energia S/A r. DME-PC Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas s. Companhia Energética de Pernambuco t. Light Serviços de Eletricidade S/A u. Companhia Energética do Rio Grande do Norte v. Eletronuclear Eletrobrás Termonuclear S/A w. Tractebel Energia S/A x. Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia y. Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica z. Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL aa. Companhia Paulista de Energia Elétrica – CPEE bb. Copel Distribuidora S/A cc. Eletronorte – Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A

6. Também foram utilizados dados dos ativos imobilizados em serviço, a partir dos laudos de

avaliação da base de remuneração regulatória, das seguintes concessionárias de distribuição de energia elétrica: a. Amazonas Energia b. CEB Distribuição S/A c. Centrais Elétricas do Pará S/A d. CEMIG Distribuição S/A e. Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL f. Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia g. Copel Distribuidora S/A h. Companhia Energética do Rio Grande do Norte i. Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S/A j. Elektro Eletricidade e Serviços S/A k. Empresa Elétrica Bragantina S/A

7. Com as informações dos agentes acima indicados foram realizados cálculos estatísticos para

determinar a vida útil dos equipamentos por concessionária e por unidade de cadastro. 38. Dessa forma, foram realizadas pesquisas utilizando dados de 29 concessionárias, abrangendo todos os ativos baixados nos últimos 5 anos (2005 a 2009).

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(Fl. 11 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

39. O objetivo deste estudo é obter o tempo de duração em uso dos equipamentos instalados nos sistemas de distribuição de energia elétrica a partir de dados operacionais das concessionárias. No entanto, é preciso ter presente a restrição existente nos dados em função de não ser possível relacionar para todas as empresas os motivos de baixas, o que evidentemente distorce o cálculo, pois são considerados todos os tipos de baixas e não somente aquelas por fim de vida útil, que é o objeto de estudo. 40. Este tempo de duração em uso foi obtido primordialmente com os dados de ativos das concessionárias que informam a data de baixa e a data de incorporação ao sistema. Estes dados foram obtidos para um período de 5 anos, ou seja, para cada equipamento retirado do sistema (ou seja, baixado) neste período, foi computado o período total de operação definido como a diferença entre a data de incorporação e data de baixa. 41. Para cada empresa, foram agrupados os tempos de duração dos equipamentos similares para que pudesse ser feito um tratamento estatístico. Estes agrupamentos seguiram a metodologia apresentada no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE para que fosse possível comparar e agregar os equipamentos de outras empresas. Para cada tipo de equipamento de uma determinada empresa foi calculada a média, o desvio padrão e a mediana.

42. Para melhorar a informação do tempo de duração dos equipamentos, foram solicitados para algumas empresas os dados referentes às datas de incorporação de todos os equipamentos atualmente em operação. Através da diferença entre a data atual e a data de incorporação é possível obter a idade média atual de cada tipo de equipamento. Esta idade pode ser utilizada para verificar se a vida útil obtida com a amostra dos baixados é maior que a idade média dos equipamentos. Se a vida útil obtida é menor que a idade média significa que o cálculo feito através dos baixados não está correto ou o tamanho da amostra é pequeno. 43. Adicionalmente foi feita uma análise da quantidade de equipamentos hoje em operação que ultrapassaram a vida útil regulatória obtida através da taxa de depreciação regulada pela ANEEL.

44. O objetivo final deste estudo é obter um intervalo de vida útil que será depois combinado com os demais estudos para obtenção do valor final a ser adotado de vida útil por cada tipo de unidade de cadastro.

45. Assim, primeiramente, partiu-se da análise dos bens baixados, agrupando-se todas as empresas e avaliando a função densidade de probabilidade, analisando o seu comportamento. A figura abaixo mostra um exemplo dessa análise para o caso do TUC 255.01 - poste de concreto de tensão inferior a 69 kV. Observa-se que ocorrem alguns picos em determinados anos, o que decorre de dados pontuais de algumas empresas. Idealmente, deveria ser observada uma janela maior de tempo para atenuar esses problemas, porém com a limitação dos dados é necessário observar outras informações também como, por exemplo, a idade média dos ativos baixados acima da vida útil regulatória, bem como os ativos em operação que estão acima da vida útil regulatória.

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(Fl. 12 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

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46. Também é possível traçar a função distribuição acumulada de probabilidade para este caso, apresentada na figura a seguir, de onde se extrai os valores do interquartil (25% e 75%) que poderão ser utilizados como o intervalo de referência, além da própria mediana.

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47. No exemplo acima, obtém-se a faixa entre 24 e 31 anos, sendo a mediana de 28 anos. Dessa forma, neste caso, adota-se essa faixa como referência. 48. Contudo, deve-se ressaltar que esse procedimento foi aplicado sempre que se dispôs de informação suficiente para tal análise.

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(Fl. 13 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

49. As tabelas resumo dos dados são apresentadas no 6)DV"%888 onde se tem um resumo destes parâmetros agrupando os equipamentos de todas as empresas. Para cada TUC foi calculada uma média gerada a partir das médias amostrais de cada empresa ponderada pelo respectivo tamanho da amostra.

8889/9%P;!3;78:6bc;%:;3%453d7&6:;3% 8889/919%CH"(DN*RD)#"E%Q$H$%P")E"I*N$LM"% 50. Para a definição das vidas úteis finais utilizou-se das três fontes de informação disponíveis, a saber: pesquisa internacional, pesquisa de fabricantes e normas técnicas e pesquisa junto aos agentes.

51. O procedimento adotado para compilação dos dados referentes às fontes disponíveis foi de encontrar uma faixa referencial para os valores de vidas úteis a partir da consideração dos intervalos anteriormente construídos para cada pesquisa.

52. A hipótese básica assumida é que para os intervalos anteriormente construídos, os valores dentro de tais intervalos são equiprováveis, ou seja, tem a mesma probabilidade de ocorrerem. Resta, portanto, definir o intervalo final que melhor expresse a interseção dos intervalos anteriores.

53. Para isso, foram adotados alguns critérios para auxiliar na construção do intervalo, conforme descrito a seguir.

54. O primeiro critério para construção do intervalo final é o !"#$%$&%$& '()#*$& %(&!+,,+& $-&'()#*./%(, onde%o valor numérico obtido representa o centro de gravidade da soma das distribuições de probabilidade. Na prática, a saída precisa (resposta) é obtida calculando-se a média entre os elementos extremos de cada função ou, neste caso, dos limites inferiores e superiores dos intervalos decorrentes das 3 fontes de informação.

55. O segundo critério para construção do intervalo final é o !"#$%$&%+ !"%/+&%$,&!01/!$,, por meio do qual a saída precisa (resposta) é obtida calculando-se o valor médio dos valores máximos da função densidade de probabilidade.

56. Também neste caso o objetivo é construir uma função densidade de probabilidade, a partir dos intervalos disponíveis para cada fonte de informação, de forma a extrair um intervalo final. Assim como no caso da pesquisa internacional e da pesquisa com os fabricantes, não há conhecimento a respeito do comportamento da variável aleatória, de modo que se considerou uma distribuição uniforme de parâmetros, para construir a função densidade de probabilidade.

57. Na figura abaixo, exemplifica-se os dois critérios, onde se tem três distribuições com os seguintes intervalos respectivamente: (20, 45), (17, 35) e (25, 40). O intervalo resultante é (25, 35). Pelo primeiro critério calcula-se a média dos três intervalos resultando em 30,3. Já pelo segundo critério, obtém-se o ponto central do intervalo resultante que é 30,0.

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(Fl. 14 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

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58. Uma vez calculado os valores pelos dois critérios, para a escolha entre os dois valores obtidos, adota-se como referencial o valor mais conservativo, ou seja, mais próximo do valor vigente pela REH 367/2009. 59. Adicionalmente, caso o valor obtido apresente uma variação inferior a 5% do valor vigente (para mais ou para menos), mantém-se o valor vigente. 60. Os intervalos referenciais, obtidos a partir desta metodologia, bem como os valores propostos para as vidas úteis dos bens e instalações do setor elétrico são apresentados no 6)DV"%8>. 8889/9/9%&$JDI$%ND%>*N$E%e#D*E% 61. A tabela a seguir apresenta a relação de todos os Tipos de Unidades de Cadastro (TUCs) com as respectivas vidas úteis propostas e taxas de depreciação a serem utilizadas pelas concessionárias de energia elétrica. Esta tabela substituirá a Tabela XVI do anexo do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, aprovado pela Resolução Normativa ANEEL nº 367, de 02 de junho de 2009.

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(Fl. 15 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

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100 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO OU GASOSO

100.01 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO OU GASOSO

25 4,00%

105 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR

105.01 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR 30 3,33%

110 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL SÓLIDO

110.01 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEL SÓLIDO 20 5,00%

112 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUO 112.01 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E

TRANSPORTE DE RESÍDUO 15 6,67%

115 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUO NUCLEAR

115.01 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUO NUCLEAR 30 3,33%

120 BALANÇA PARA VEÍCULOS DE CARGA 120.01 BALANÇA PARA VEÍCULOS DE CARGA 22 4,55%

125 BANCO DE CAPACITORES PARALELOS

125.01 CLASSE DE TENSÃO IGUAL OU SUPERIOR A 69 kV 20 5,00%

125.02 CLASSE DE TENSÃO INFERIOR A 69 kV 17 5,88%

130 BANCO DE CAPACITORES SERIAIS 130.01 CLASSE DE TENSÃO IGUAL OU SUPERIOR A

69 kV 20 5,00%

130.02 CLASSE DE TENSÃO INFERIOR A 69 kV 17 5,88%

135 BARRAMENTO 135.01 RÍGIDO 35 2,86% 135.02 FLEXÍVEL 35 2,86%

140 CALDEIRA 140.01 CALDEIRA 28 3,57%

145 CÂMARA E GALERIA 145.01 CÂMARA 33 3,03% 145.02 GALERIA 33 3,03% 145.03 TÚNEL 33 3,03%

150 CANAL DE DESCARGA 150.01 CANAL DE DESCARGA 25 4,00% 155 CHAMINÉ 155.01 CHAMINÉ 25 4,00%

160 CHAVE

160.01 SECCIONADORA !"#$"%& 33 3,03% SECCIONADORA < 69 kV 19 5,26%

160.02

SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA !"69 kV 33 3,03%

SECCIONADORA COM LÂMINA DE TERRA < 69 kV 19 5,26%

160.03 FUSÍVEL !"#$"%& 33 3,03% FUSÍVEL < 69 kV 19 5,26%

160.04 FUSÍVEL RELIGADORA !"#$"%& 33 3,03% FUSÍVEL RELIGADORA < 69 kV 19 5,26%

160.06 DE ATERRAMENTO !"#$"%& 33 3,03%

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(Fl. 16 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

DE ATERRAMENTO < 69 kV 19 5,26%

160.10 SECCIONALIZADOR !"#$"%& 33 3,03% SECCIONALIZADOR < 69 kV 19 5,26%

165 COMPENSADOR DE REATIVOS 165.01 COMPENSADOR DE REATIVOS ESTÁTICO 35 2,86% 165.02 COMPENSADOR DE REATIVOS ROTATIVO 35 2,86%

170 COMPORTA 170.01 COMPORTA 38 2,63% 175 CONDENSADOR DE VAPOR 175.01 CONDENSADOR DE VAPOR 23 4,35%

180 CONDUTO E CANALETA 180.01 CONDUTO 35 2,86% 180.02 CANALETA 35 2,86%

185 CONDUTO FORÇADO 185.01 CONDUTO FORÇADO 40 2,50%

190 CONDUTOR

190.01 NU INSTALADO !"#$"%& 37 2,70% ISOLADO !"69 kV 37 2,70%

190.02 NU INSTALADO < 69 kV 29 3,45% ISOLADO < 0,6/1 kV 29 3,45% ISOLADO < 69 kV 29 3,45%

195 CONVERSOR DE CORRENTE 195.01 CONVERSOR DE CORRENTE 25 4,00%

200 CONVERSOR DE FREQUÊNCIA 200.01 CONVERSOR DE FREQUÊNCIA 10 10,00%

205 DIREITO, MARCA E PATENTE

205.01 DIREITO 205.02 MARCA 205.03 PATENTE 205.05 SERVIDÕES 205.09 OUTROS

210 DISJUNTOR 210.01 DISJUNTOR DE CLASSE DE TENSÃO IGUAL

OU SUPERIOR A 69 kV 33 3,03%

210.02 DISJUNTOR DE CLASSE DE TENSÃO INFERIOR A 69 kV 33 3,03%

215 EDIFICAÇÃO 215.01 EDIFICAÇÃO - CASA DE FORÇA 50 2,00%

215.09 EDIFICAÇÃO - OUTRAS 33 3,03%

220 ELEVADOR E TELEFÉRICO 220.01 ELEVADOR 25 4,00%

220.02 TELEFÉRICO 25 4,00%

225 ENVOLTÓRIO OU ESFERA DE CONTENÇÃO DO EDIFÍCIO DO REATOR NUCLEAR

225.01 ENVOLTÓRIO OU ESFERA DE CONTENÇÃO DO EDIFÍCIO DO REATOR NUCLEAR 30 3,33%

230 EQUIPAMENTO GERAL

230.01 MÓVEIS E UTENSÍLIOS 10 10,00%

230.05 EQUIPAMENTOS MÓVEIS E PORTÁTEIS DE COMUNICAÇÃO 10 10,00%

230.10 EQUIPAMENTOS DE SERVIÇO 10 10,00%

230.15 EQUIPAMENTOS DE OFICINAS 10 10,00%

230.18 EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIOS 10 10,00%

230.20 EQUIPAMENTOS DE ALMOXARIFADO 10 10,00%

230.25 EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO 10 10,00%

230.30 EQUIPAMENTOS DE CONSERVAÇÃO E 10 10,00%

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(Fl. 17 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

LIMPEZA

230.90 OUTROS EQUIPAMENTOS 11 9,09%

235 EQUIPAMENTO GERAL DE INFORMÁTICA 235.01 EQUIPAMENTO GERAL DE INFORMÁTICA 10 10,00%

240 EQUIPAMENTOS DA TOMADA D'ÁGUA 240.01 EQUIPAMENTOS DA TOMADA D'ÁGUA 27 3,70%

245 EQUIPAMENTOS DO CICLO TÉRMICO 245.01 EQUIPAMENTOS DO CICLO TÉRMICO 22 4,55% 250 ESTRADA DE ACESSO 250.01 ESTRADA DE ACESSO 36 2,78%

255 ESTRUTURA (POSTE, TORRE)

255.01 POSTE MADEIRA < 69 kV 26 3,85% POSTE CONCRETO < 69 kV 28 3,57% POSTE DE AÇO < 69 kV 28 3,57%

255.02 TORRE MADEIRA !"#$"kV 35 2,86% TORRE CONCRETO !"#$"kV 40 2,50% TORRE METÁLICA !"#$"kV 40 2,50%

260 ESTRUTURA DA TOMADA D'ÁGUA 260.01 ESTRUTURA DA TOMADA D'ÁGUA 25 4,00%

265 ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO

265.01 ESTRUTURA DE SUPORTE PARA EQUIPAMENTO 40 2,50%

265.02 ESTRUTURA DE SUPORTE PARA BARRAMENTO 22 4,55%

270 FIBRA ÓTICA 270.01 FIBRA ÓTICA 22 4,55% 275 GERADOR 275.01 GERADOR 33 3,03% 280 GERADOR DE VAPOR 280.01 GERADOR DE VAPOR 30 3,33%

285 INSTALAÇÕES DE RECREAÇÃO E LAZER 285.01 INSTALAÇÕES DE RECREAÇÃO E LAZER 34 2,94%

290 LUMINÁRIA 290.01 LUMINÁRIA 19 5,26%

295 MEDIDOR

295.01 MEDIDOR ELETROMECÂNICO 25 4,00%

295.11 MEDIDOR ELETRÔNICO 13 7,69%

295.16 CONCENTRADOR 13 7,69%

295.18 COMPARADOR/FISCAL 25 4,00%

300 MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA 300.01 MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA 15 6,67%

305 PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO

305.01 PAINEL 28 3,57%

305.02 MESA DE COMANDO 28 3,57%

305.03 CUBÍCULO 28 3,57%

310 PÁRA-RAIOS 310.01 PÁRA-RAIOS !"#$"kV 30 3,33% PÁRA-RAIOS < 69 kV 25 4,00%

315 PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU PÓRTICO

315.01 PONTE ROLANTE 35 2,86%

315.02 GUINDASTE 35 2,86%

315.03 PÓRTICO 35 2,86%

315.05 DERRICK 35 2,86%

315.10 GUINCHO 35 2,86%

315.20 MONOTRILHO / MONOVIA 35 2,86%

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(Fl. 18 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

315.30 TORRE DE IÇAMENTO 35 2,86%

320 PRECIPITADOR DE RESÍDUOS 320.01 PRECIPITADOR DE RESÍDUOS 20 5,00% 325 PROTETOR DE REDE 325.01 PROTETOR DE REDE 25 4,00%

330 REATOR (OU RESISTOR) 330.01 REATOR 36 2,78% 330.02 RESISTOR 36 2,78%

335 REATOR NUCLEAR 335.01 REATOR NUCLEAR 33 3,03%

340 REGULADOR DE TENSÃO 340.01 REGULADOR DE TENSÃO !"#$"%& 33 3,03%

REGULADOR DE TENSÃO < 69 kV 27 3,70%

345 RELIGADOR 345.01 RELIGADOR 28 3,57%

350 RESERVATÓRIO, BARRAGEM E ADUTORA

350.01 RESERVATÓRIO 45 2,22%

350.02 BARRAGEM 45 2,22%

350.05 DIQUE 45 2,22%

350.10 QUEBRA-MAR 45 2,22%

350.15 ADUTORA 45 2,22%

350.20 VERTEDOURO 45 2,22%

350.25 TOMADA D'ÁGUA 45 2,22%

350.30 CANAL DE FUGA 45 2,22%

350.35 ECLUSA 45 2,22%

350.40 CANAL DE ADUÇÃO 45 2,22%

350.50 TÚNEL DE ADUÇÃO 45 2,22% 355 SISTEMA ANTI-RUÍDO 355.01 SISTEMA ANTI-RUÍDO 30 3,33%

360 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 360.01 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 25 4,00%

365 SISTEMA DE ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO 365.01 SISTEMA DE ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO 30 3,33%

370 SISTEMA DE ÁGUA DE CIRCULAÇÃO 370.01 SISTEMA DE ÁGUA DE CIRCULAÇÃO 25 4,00%

375 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA 375.01 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA 17 5,88%

380 SISTEMA DE AMOSTRAGEM PRIMÁRIO 380.01 SISTEMA DE AMOSTRAGEM PRIMÁRIO 30 3,33%

385 SISTEMA DE AR COMPRIMIDO 385.01 SISTEMA DE AR COMPRIMIDO 21 4,76%

390 SISTEMA DE AR E GASES DE COMBUSTÃO 390.01 SISTEMA DE AR E GASES DE COMBUSTÃO 22 4,55%

395 SISTEMA DE ATERRAMENTO

395.01 SISTEMA DE ATERRAMENTO DE USINA 33 3,03%

395.05 SISTEMA DE ATERRAMENTO DE SUBESTAÇÃO 33 3,03%

395.10 SISTEMA DE ATERRAMENTO EM INSTALAÇÃO DE COMUNICAÇÃO 33 3,03%

395.15 SISTEMA DE ATERRAMENTO EM LINHA DE TRANSMISSÃO 33 3,03%

395.20 SISTEMA DE ATERRAMENTO EM LINHAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO 33 3,03%

400 SISTEMA DE COLETA DE ÓLEO ISOLANTE 400.01 SISTEMA DE COLETA DE ÓLEO ISOLANTE 25 4,00%

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(Fl. 19 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

405 SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE LIXO 405.01 SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE

LIXO 25 4,00%

410 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PROTEÇÃO CARRIER 410.01 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PROTEÇÃO

CARRIER 23 4,35%

415 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO LOCAL 415.01 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO LOCAL 20 5,00%

420 SISTEMA DE CONDENSADO PARA PRODUÇÃO NUCLEAR 420.01 SISTEMA DE CONDENSADO PARA

PRODUÇÃO NUCLEAR 30 3,33%

425 SISTEMA DE CONTROLE QUÍMICO E VOLUMÉTRICO

425.05 SISTEMA DE CONTROLE QUÍMICO E VOLUMÉTRICO 30 3,33%

425.10 SISTEMA DE REGENERAÇÃO E RECICLAGEM 30 3,33%

425.15 SISTEMA DE ÁGUA DE REPOSIÇÃO 30 3,33%

430 SISTEMA DE DADOS METEOROLÓGICOS, HIDROLÓGICOS E SISMOLÓGICOS

430.01 ESTAÇÃO DE DADOS METEOROLÓGICOS 12 8,33%

430.02 ESTAÇÃO DE DADOS HIDROLÓGICOS 12 8,33%

430.03 ESTAÇÃO DE DADOS SISMOLÓGICOS 12 8,33%

435 SISTEMA DE DESCONTAMINAÇÃO PARA PRODUÇÃO NUCLEAR 435.01 SISTEMA DE DESCONTAMINAÇÃO PARA

PRODUÇÃO NUCLEAR 30 3,33%

440 SISTEMA DE DOSAGEM QUIMÍCA PARA PRODUÇÃO NUCLEAR 440.01 SISTEMA DE DOSAGEM QUIMÍCA PARA

PRODUÇÃO NUCLEAR 30 3,33%

445 SISTEMA DE DRENAGEM 445.01 SISTEMA DE DRENAGEM 30 3,33% 450 SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO 450.01 SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO 31 3,23%

455 SISTEMA DE EXAUSTÃO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO

455.01 SISTEMA DE EXAUSTÃO 28 3,57%

455.02 SISTEMA DE VENTILAÇÃO 28 3,57%

455.03 SISTEMA DE AR CONDICIONADO 28 3,57% 460 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E FORÇA 460.01 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO E FORÇA 20 5,00%

465 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO, DE ÓLEO DE REGULAÇÃO E DE ÓLEO ISOLANTE OU PARA ISOLAMENTO

465.01 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 33 3,03%

465.02 SISTEMA DE ÓLEO DE REGULAÇÃO 33 3,03% 465.03 SISTEMA DE ÓLEO ISOLANTE 33 3,03% 465.04 SISTEMA DE GRAXA 33 3,03%

465.05 SISTEMA DE SELAMENTO/SELAGEM 33 3,03%

470 SISTEMA DE MONITORAÇÃO DA USINA

470.01 SISTEMA DE MONITORAÇÃO DE ATIVIDADE 30 3,33%

470.02 SISTEMA DE MONITORAÇÃO AMBIENTAL 30 3,33%

470.03 SISTEMA DE MONITORAÇÃO DE VAZAMENTO 30 3,33%

475 SISTEMA DE MONITORAÇÃO DO CIRCUITO PRIMÁRIO PARA PRODUÇÃO NUCLEAR

475.01 SISTEMA DE MONITORAÇÃO DO CIRCUITO PRIMÁRIO PARA PRODUÇÃO NUCLEAR 30 3,33%

480 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 480.01 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 32 3,13%

485 SISTEMA DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E AUTOMAÇÃO

485.01 SISTEMA DE PROTEÇÃO 33 3,03%

485.02 SISTEMA DE TELEPROTEÇÃO 33 3,03%

485.03 SISTEMA DE TELECONTROLE 33 3,03%

485.04 SISTEMA DE TELEMEDIÇÃO 33 3,03%

485.05 SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS 33 3,03%

Page 22: ANEEL - Nota técnica 368_2010 - Vidas Úteis de Bens e Instalações do Setor Elétrico

(Fl. 20 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

485.06 SISTEMA DE MONITORAMENTO 33 3,03%

490 SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO DO ENVOLTÓRIO DE CONTENÇÃO 490.01 SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO DO

ENVOLTÓRIO DE CONTENÇÃO 30 3,33%

495 SISTEMA DE RADIOCOMUNICAÇÃO

495.01 ESTAÇÃO HF 19 5,26%

495.02 ESTAÇÃO VHF 19 5,26%

495.03 ESTAÇÃO UHF 19 5,26%

495.04 ESTAÇÃO MICROONDAS 19 5,26% 495.05 ESTAÇÃO FIBRA ÓTICA 19 5,26%

500 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DE EMERGÊNCIA DO NÚCLEO DO REATOR

500.01 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DE EMERGÊNCIA DO NÚCLEO DO REATOR 30 3,33%

505 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DO REATOR 505.01 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DO REATOR 30 3,33%

510 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO POÇO DE COMBUSTÍVEL USADO

510.01 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO POÇO DE COMBUSTÍVEL USADO

30 3,33%

515 SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE EQUIPAMENTOS 515.01 SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE

EQUIPAMENTOS 28 3,57%

520 SISTEMA DE VIGILÂNCIA ELETRÔNICA 520.01 SISTEMA DE VIGILÂNCIA ELETRÔNICA 20 5,00%

525 SISTEMA PARA GASEIFICAÇÃO DE CARVÃO 525.01 SISTEMA PARA GASEIFICAÇÃO DE CARVÃO 15 6,67%

530 SISTEMA DE VAPOR PARA PRODUÇÃO NUCLEAR 530.01 SISTEMA DE VAPOR PARA PRODUÇÃO

NUCLEAR 30 3,33%

535 SOFTWARE 535.01 SOFTWARE 5 20,00%

535.02 LICENÇA DE USO 5 20,00%

540 SUBESTAÇÃO SF 6 540.01 SUBESTAÇÃO SF 6 40 2,50%

545 SUBESTAÇÃO UNITÁRIA 545.01 SUBESTAÇÃO UNITÁRIA 28 3,57%

550 SUPRIMENTO E TRATAMENTO D'ÁGUA

550.01 SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ÁGUA 25 4,00% 550.02 SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO 25 4,00% 550.03 SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO 25 4,00%

550.04 SISTEMA DE INJEÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 25 4,00%

555 TERRENO 555.01 DE UTILIZAÇÃO GERAL

555.09 DE UTILIZAÇÃO COMO PASSAGEM DE LINHA

560 TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO 560.01 TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO 38 2,63%

565 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO

565.01 AÉREO 25 4,00%

565.02 PEDESTAL, PLATAFORMA OU ESTALEIRO 25 4,00%

565.03 SUBTERRÂNEO 29 3,45%

565.04 SUBMERSÍVEL 25 4,00%

SECO 25 4,00%

570 TRANSFORMADOR DE FORÇA 570.01 TRANSFORMADOR DE FORÇA 35 2,86%

570.02 AUTO-TRANSFORMADOR DE FORÇA 35 2,86%

Page 23: ANEEL - Nota técnica 368_2010 - Vidas Úteis de Bens e Instalações do Setor Elétrico

(Fl. 21 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

575 TRANSFORMADOR DE MEDIDA

575.01

TRANSFORMADOR DE CORRENTE !"#$"%&"(USO EXTERNO) 33 3,03%

TRANSFORMADOR DE CORRENTE < 69 kV (USO EXTERNO) 29 3,45%

TRANSFORMADOR DE CORRENTE < 34,5 kV (USO INTERNO) 29 3,45%

575.02

TRANSFORMADOR DE POTENCIAL !"#$"%&" 33 3,03% TRANSFORMADOR DE POTENCIAL < 69 kV (USO EXTERNO) 29 3,45%

TRANSFORMADOR DE POTENCIAL < 34,5 kV (USO INTERNO) 29 3,45%

575.11 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO !"#$"%&" 33 3,03%

575.12 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL INTERMEDIÁRIO 29 3,45%

575.13 TRANSFORMADOR DE DEFASAMENTO 29 3,45%

575.20 CONJUNTO DE MEDIÇÃO (TP e TC) 29 3,45%

580 TRANSFORMADOR DE SERVIÇOS AUXILIARES 580.01 TRANSFORMADOR DE SERVIÇOS

AUXILIARES 30 3,33%

585 TURBINA A GÁS 585.01 AÉREO-DERIVADO 26 3,85% 585.02 INDUSTRIAL 26 3,85%

590 TURBINA EÓLICA (AEROGERADOR) 590.01 TURBINA EÓLICA (AEROGERADOR) 20 5,00%

595 TURBINA HIDRÁULICA

595.01 PELTON 40 2,50%

595.02 FRANCIS 40 2,50%

595.03 KAPLAN 40 2,50%

595.04 MICHELL-BANKI 40 2,50%

595.05 HÉLICE 40 2,50% 595.06 BULBO 40 2,50%

600 TURBINA A VAPOR (TURBO GERADOR) 600.01 TURBINA A VAPOR (TURBO GERADOR) 25 4,00%

605 UNIDADE DE GERAÇÃO SOLAR FOTOVOLTAICA 605.01 UNIDADE DE GERAÇÃO SOLAR

FOTOVOLTAICA 25 4,00%

610 URBANIZAÇÃO E BENFEITORIAS

610.05 PÁTIOS 33 3,03%

610.10 ESTRADAS 33 3,03% 610.15 RUAS 33 3,03% 610.20 PONTES 33 3,03% 610.25 VIADUTOS 33 3,03%

610.30 PASSEIOS 33 3,03%

610.35 CALÇADAS 33 3,03%

610.40 MUROS E CERCAS 33 3,03%

610.45 ÁRVORES, GRAMADOS E JARDINS 33 3,03%

610.50 AEROPORTO 33 3,03%

610.55 CAMPO DE POUSO 33 3,03%

610.60 HELIPORTO 33 3,03%

Page 24: ANEEL - Nota técnica 368_2010 - Vidas Úteis de Bens e Instalações do Setor Elétrico

(Fl. 22 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

610.65 ÁREA DE ESTACIONAMENTO 33 3,03%

615 VEÍCULOS 615.01 DE USO ADMINISTRATIVO 5 20,00% 615.02 DE USO OPERACIONAL 5 20,00%

8889/9+9%6)XI*EDE%P"RQ$H$#*Z$E% 62. Atualmente, a vida útil média do conjunto de ativos das concessionárias de distribuição é em torno de 22 anos, variando entre 21 e 24 anos. Já para as concessionárias de transmissão a vida útil média regulatória é de 34 anos, variando entre 31 e 36 anos. 63. Com a atual proposta, a vida útil das distribuidoras passa a situar em torno de 26 anos, ocorrendo, portanto, um acréscimo de 4 anos na vida útil média regulatória. A figura abaixo apresenta a variação média para as distribuidoras e transmissoras, considerando as taxas atuais e as propostas.

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?*SGH$%hT%P"RQ$H$LM"%D)#HD%$%Z*N$%[#*I%$#G$I%D%$%QH"Q"E#$%

8>9%P;!P7d3i53% 64. A ANEEL iniciou, no ano de 2008, a revisão da Portaria DANEE n° 815, de 30 de novembro de 1994, colhendo subsídios das diversas Superintendências da ANEEL, e realizando reuniões com agentes do Setor Elétrico dos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia, bem como com representantes de Associações representativas desses agentes, cuja participação no processo contribuiu de maneira significativa para a atualização e melhoria dos controles patrimoniais do Setor Elétrico brasileiro.

Page 25: ANEEL - Nota técnica 368_2010 - Vidas Úteis de Bens e Instalações do Setor Elétrico

(Fl. 23 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

65. A instituição do Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico - MCPSE atendeu, naquele momento, a necessidade de controle do cadastro e das movimentações dos bens e instalações do Setor Elétrico brasileiro pelas concessionárias, permissionárias, autorizadas. Entretanto, pela ótica do Órgão Regulador, o acompanhamento patrimonial e a avaliação dos ativos em serviços outorgados de energia elétrica, tanto para fins tarifários como para fins de reversão, ainda carecia da análise revisional das taxas de depreciação atribuídas há décadas aos ativos em serviço no Setor Elétrico.

66. A evolução tecnológica, o surgimento de novos tipos de bens e instalações nos serviços de eletricidade e a eminente necessidade do órgão regulador manter atualizados os seus critérios regulamentares, especialmente aqueles atinentes à valoração de ativos em serviços outorgados, constituem primordialmente as razões principais para a proposição de revisão regulamentar ora exposta nesta Nota Técnica. 67. Conclui-se, portanto, pela necessidade de revisão imediata da Tabela XVI anexa ao Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCPSE, considerando a metodologia exposta nos itens anteriores e a tabela proposta no item III.2.2. >9%45P;A5!:6bi53%

68. Recomenda-se a submissão da proposta de atualização das vidas úteis dos bens e instalações em serviço no setor elétrico ao processo de Audiência Pública, com um prazo de 60 (sessenta) dias para o envio de contribuições. Ressalta-se que todas as contribuições deverão pautar-se em estudos técnicos e dados concretos que possibilitem a adequada análise e validação das informações apresentadas à ANEEL.

Page 26: ANEEL - Nota técnica 368_2010 - Vidas Úteis de Bens e Instalações do Setor Elétrico

(Fl. 24 da Nota Técnica no 368/2010-SRE/ANEEL, de 07/12/2010).

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

>89%6!5j;3% 69. Acompanham a presente Nota Técnica os seguintes Anexos:

! 6)DV"%8 – Relatório Técnico sobre a Pesquisa Internacional. ! 6)DV"%8 – Relatório Técnico sobre a Pesquisa de Fabricantes e Normas Técnicas. ! 6)DV"%888 – Relatório Técnico sobre a Pesquisa junto aos Agentes. ! 6)DV"%8> – Resultados Consolidados.

P76d:8;%57863%P64>67k;%Especialista em Regulação

de Serviços Públicos de Energia Matrícula: 1496691

7dP86!;%6dBd3&;%:d64&5%Pk5<5475%Especialista em Regulação

de Serviços Públicos de Energia Matrícula: 2353697

&k86B;%P;3&6%A;!&584;%P67:5846%Especialista em Regulação

de Serviços Públicos de Energia Matrícula: 1560164

A@4P8;%6!:45l%4;35778%Especialista em Regulação

de Serviços Públicos de Energia Matrícula: 15001016

%%%

A6486%7d8m6%?5445846%P67:n577%Especialista em Regulação

de Serviços Públicos de Energia Matrícula: 1496744

%%%

:D%6("HN"T%

:6>8%6!&d!53%78A6%Superintendente de Regulação Econômica