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1 ANEXO II TERMO DE REFERÊNCIA

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ANEXO II – TERMO DE REFERÊNCIA

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 4

2. INFORMAÇÕES ESSENCIAIS ....................................................................................... 6

2.1. Do orçamento e preço de referência ..................................................................... 6

2.2. Proposta ................................................................................................................. 6

2.3. Local e prazo de execução do Objeto .................................................................... 7

2.4. Garantia do objeto................................................................................................. 7

2.5. Obrigações da licitante vencedora (obrigações do adjudicatário) ........................ 7

2.6. Medições/Verificações dos serviços/Remuneração .............................................. 8

2.7. Forma de pagamento............................................................................................. 9

2.8. Fiscalização ............................................................................................................ 9

2.9. Vigência do contrato. ............................................................................................. 9

2.10. Indicação de responsabilidades ....................................................................... 10

3. CONDIÇÕES TÉCNICAS E REQUISITOS MÍNIMOS PARA ELABORAÇÃO DOS

PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO .................................................................................... 11

3.1. Objetivos .............................................................................................................. 11

3.2. Diretrizes .............................................................................................................. 12

3.3. Metas ................................................................................................................... 19

4. ROTEIRO E METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS................................ 31

4.1. Prazos de Entrega dos Projetos ........................................................................... 31

4.2. Disciplinas envolvidas na apresentação dos projetos ......................................... 31

4.3. Da consideração dos projetos de referência do SMSL já implantados ............... 32

5. NORMAS GERAIS ..................................................................................................... 34

5.1. Dos Serviços Preliminares.................................................................................... 34

5.2. Do projeto ............................................................................................................ 34

5.3. Do Pessoal Técnico .............................................................................................. 34

5.4. Da Execução dos Serviços .................................................................................... 35

5.5. Das Máquinas e Equipamentos ........................................................................... 35

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5.6. Das Normas e Controle de Qualidade ................................................................. 36

5.7. Do Controle Ambiental ........................................................................................ 36

5.8. Dos Seguros ......................................................................................................... 36

5.9. Dos Registros, Licenças e Aprovações ................................................................. 37

5.10. Do Canteiro de Obras ....................................................................................... 37

6. DA INSTRUMENTAÇÃO, MONITORAMENTO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE

RESULTADOS ................................................................................................................... 38

6.1. Justificativa .......................................................................................................... 38

6.2. Escopo dos Serviços ............................................................................................. 39

6.3. Considerações Finais ........................................................................................... 40

7. PERÍODO DE EXECUÇÃO .......................................................................................... 40

8. NORMAS TÉCNICAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................... 40

8.1. Órgãos normalizadores........................................................................................ 40

8.2. Controle de qualidade ......................................................................................... 41

8.3. Instalações elétricas ............................................................................................ 41

8.4. Ensaios gerais, materiais, pinturas, esforços mecânicos e níveis de ruído ......... 42

8.5. Proteção elétrica, interferência e compatibilidade eletromagnética ................. 43

8.6. Segurança ............................................................................................................ 43

8.7. Terminologia ........................................................................................................ 44

8.8. Normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho – Ministério do

Trabalho .......................................................................................................................... 44

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1. APRESENTAÇÃO

Este Termo de Referência apresenta condicionantes técnicos, premissas, restrições e requisitos mínimos, estabelecidos para o Projeto e implantação das obras de construção do Tramo III da Linha 1 do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) – Pirajá / Águas Claras.

O Tramo III do SMSL é um projeto parte do Sistema Integrado de Transporte

Metropolitano (SITM) e consiste numa importante ampliação da Linha 1 do

Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL) por integrar a Av.

29 de Março (Corredor Transversal Alimentador II), na interseção com a BR-

324, ao sistema metroviário, atendendo com este moderno sistema de

transporte urbano ao bairro de Cajazeiras, uma das maiores concentrações

populacionais da cidade.

Em outubro de 2013 o Estado da Bahia assinou o Contrato de Concessão

Nº01/2013, na modalidade Parceria Público-Privada, do Sistema Metroviário de

Salvador e Lauro de Freitas – SMSL, por 30 anos, com a Concessionária CCR

Metrô Bahia. Esta PPP contempla a implantação da Linha 1, entre as Estações

Lapa e Pirajá e a implantação da Linha 2, interligando a Linha 1 desde a

Estação Acesso Norte à Estação Aeroporto, no município de Lauro de Freitas,

cujas obras se encontram concluídas. Também é objeto do contrato de

concessão a operação de todos os trechos do SMSL, inclusive do Tramo III,

objeto da presente licitação.

O Tramo III tem sua diretriz de traçado desenvolvida em paralelo com a Rodovia BR-324, principal acesso à Salvador, que liga a capital às áreas de maior movimentação econômica do País. Ao longo do trecho, se encontram em operação diversas empresas que compõem o importante Polo Industrial e Logístico da região, áreas do cluster de óleo e gás, além de bairros densamente habitados e com grande demanda por transporte público de qualidade.

Os condicionantes e diretrizes básicas para o prolongamento da obra da Linha 1 (Tramo III) foram definidas e aprovadas pelo Governo do Estado, contemplando o planejamento global e estratégico da Região Metropolitana de Salvador. Desta forma, o Tramo III está devidamente alinhado e compatibilizado com importantes estudos e projetos de transporte em andamento para a região, tais como:

A futura Estação Rodoviária de Salvador: a implantação deste empreendimento está sob a responsabilidade da SEINFRA e envolverá não só a sua área operacional, mas, além disso, deverá promover uma remodelação no sistema viário, englobando rodovias e vias urbanas, além de agregar vários empreendimentos no seu entorno com previsão de implantação futura de Shopping Center, edifícios comerciais e outras unidades que se traduzem em pontos geradores de tráfego. A chegada do Tramo III à região da Nova Rodoviária deverá estar devidamente articulada com este

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equipamento, de modo a permitir a perfeita integração dos usuários com conforto e segurança. As obras do Tramo III e da Nova Rodoviária acontecerão de forma simultânea, o que deverá se dar de forma harmônica, cujo entendimento com a empresa a ser contratada para implantação deste equipamento contará com o apoio e a fiscalização da CTB.

Integração com Sistema BRT: esta integração deve ocorrer através da Avenida 29 de Março, que interliga a Avenida Orlando Gomes e dá acesso à Avenida Paralela e a Orla de Salvador, denominado Corredor Estruturante Transversal.

Duplicação da Avenida Gal Costa: esta obra, já em fase avançada, também consiste em um componente do sistema viário principal da Região Metropolitana de Salvador, e importante corredor de transporte público com previsão de ser operado como BRT, e integrará com o metrô na Estação Pirajá.

O traçado geométrico proposto para o Tramo III se desenvolve paralelo à BR-324, em maior parte no seu bordo Sul, transpondo a rodovia em dois pontos, ambas com solução em elevado, um deles nas imediações do km 620,5 (Viaduto Pirajá) e outro nas imediações do km 617,5 (Viaduto Águas Claras).

Com a implantação do Tramo III , a Linha 1 do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas – SMSL passará a ter de 16 km de extensão, e mais duas novas estações metroviárias: Estação Campinas e Estação Águas Claras/Cajazeiras e um Terminal de integração em Águas Claras. Com a conclusão do Tramo III o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas – SMSL passará a ter 37 Km de extensão.

As principais premissas que condicionaram o desenvolvimento do Anteprojeto e, que deverão ser observadas ao longo do desenvolvimento do detalhamento dos projetos e implantação das obras são:

Necessidade de implantação de duas estações metroviárias ao longo do traçado de aproximadamente 4,6 km;

Perfeita compatibilidade entre o Tramo III a ser construído com ao Tramos I e II da Linha, 1 já em operação;

Implantação do projeto sem inviabilizar a implantação da 4ª faixa de rolamento da BR-324 e de seu acostamento, conforme as normas e legislações vigentes;

Definição, por parte do Estado, da localização da Nova Rodoviária, que foi preponderante para a definição da Estação Metroviária e do Terminal de Integração em Águas Claras, integrantes do Projeto do Complexo Intermodal de Integração, que será composto pela futura Nova Rodoviária, também em projeto, e o BRT a ser implantado pela PMS, nesta região.

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2. INFORMAÇÕES ESSENCIAIS

2.1. Do orçamento e preço de referência

O valor estimado pela administração pública para a implantação do Tramo III foi baseado em valores praticados pelo mercado em serviços e obras similares, aferido mediante orçamento paramétrico, resultando no valor global de R$ 786.868.276,24 (setecentos e oitenta e seis milhões oitocentos e sessenta e oito mil duzentos e setenta e seis reais e vinte e quatro centavos), para a implantação do objeto a ser licitado.

Na elaboração da proposta de preço é necessário que a licitante apresente o valor global, no mês-base do orçamento – Março/18, em moeda corrente nacional, incluindo todas as despesas diretas e indiretas necessárias à plena execução do Objeto da licitação.

Juntamente com a Carta de Apresentação da Proposta de Preço é necessário que o licitante apresente os Quadros A e B, constantes do ANEXO VIII – Modelo 6 .

O Quadro A – Orçamento, trata dos Critérios de Aceitabilidade da Proposta de preço aceitos para cada uma das Etapas previstas para a execução do Objeto, considerando a variação porcentual admitida por meio do critério de aceitabilidade.

O Quadro B – Cronograma Físico-Financeiro é o Cronograma Físico-Financeiro do Projeto.

No Quadro A, deverão ser preenchidas apenas as células da planilha que estiverem sem cor de preenchimento (brancas) e que estão destravadas. Primeiramente deverá ser inserido o preço total proposto pela licitante (célula K1). Em seguida poderão ser efetuados ajustes nos preços considerados para as Etapas de cada uma das Obras/Serviços. Estes ajustes de preços apenas poderão ser efetuados nos preços considerados para as Etapas (EAP Nível 2), considerando o critério de aceitabilidade da proposta, exposto na coluna J, que estabelece a margem de tolerância para a variação de preços.

Para preenchimento do Quadro B, só poderão ser ajustados os prazos considerados para execução das Obras/Serviços e Etapas, mantendo o prazo final de 30 meses para a execução do Objeto.

Ressalte-se que a remuneração da Contratada será feita de acordo com os percentuais estipulados pela CTB, conforme apresentado no referido cronograma, além dos critérios de pagamento.

2.2. Proposta

A Proposta de Preço deve ser apresentada com indicação do preço global e o prazo de validade da proposta não será inferior a 90 (noventa) dias corridos, contados a partir da data de entrega da Proposta de Preço conforme Anexo VIII-Modelo n.º 6 – Modelo de Apresentação da Proposta de Preços.

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2.3. Local e prazo de execução do Objeto

Local: Descrito no item 1

Prazo de execução: O prazo total de execução será de 30 (trinta) meses.

2.4. Garantia do objeto

A garantia do objeto deverá obedecer ao prazo definido no Art. 618 do Código Civil, Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002.

2.5. Obrigações da licitante vencedora (obrigações do adjudicatário)

Na minuta do Contrato e seus anexos, parte do Edital,, decorrem as obrigações, direitos e responsabilidades das partes relativas aos serviços objeto desta licitação.

Fica determinado que os projetos, especificações e toda a documentação relativa à obra são complementares entre si, de modo que qualquer detalhe mencionado em um documento e omitido em outro será considerado especificado e válido.

O Contrato compreenderá a totalidade dos serviços, baseado no preço global proposto pela licitante, considerado final e incluído todos os encargos, taxas e bonificações.

A Contratada deverá manter um Preposto, aceito pela Fiscalização, no local do serviço, para representá-lo na execução do Contrato. Também deverá instalar e manter, no canteiro de obras principal, sem ônus para a Contratante um escritório e os meios necessários à execução da fiscalização e verificação dos serviços por parte da CTB, com área mínima de 150 m2.

A empresa contratada deverá colocar e manter placas indicativas do empreendimento, de acordo com os modelos adotados pela CTB e pela CAIXA na qualidade de Agente Financeiro, que deverão ser afixadas em local apropriado, enquanto durar a execução dos serviços.

A empresa contratada deverá providenciar, sem ônus para a CTB e no interesse da segurança do seu próprio pessoal, o fornecimento de roupas adequadas ao serviço e de outros dispositivos de segurança a seus empregados, bem como a sinalização diurna e noturna nos níveis exigidos pelas Normas Técnicas.

A produção ou aquisição dos materiais e respectivo transporte são de inteira responsabilidade da Contratada.

A Contratada deverá manter no Canteiro de Obras, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) referente a elaboração dos projetos básico, executivo, as built e execução das obras civis e sistemas de energia.

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Durante a execução do Contrato, poderá ser permitida que a contratada sofra processo de Fusão, Incorporação ou Cisão, desde que sejam observadas, pela(s) nova(s) empresa(s), os requisitos de Habilitação previstos no Edital e que sejam mantidas as condições estabelecidas no contrato original, quando já contratado, sendo que, em qualquer uma das hipóteses, a CTB deverá ser notificada do processo e deliberará sobre a sua aceitação ou não, condicionada à análise por parte da Administração quanto à possibilidade de riscos de insucesso, além da comprovação dos requisitos contidos no Edital.

A Cisão, Incorporação ou Fusão da empresa contratada, a aceitação de qualquer uma destas operações ficará condicionada a análise por esta administração contratante do procedimento realizado, tendo presente à possibilidade de riscos de insucesso na execução do objeto contratado, ficando vedada a sub- rogação contratual.

2.6. Medições/Verificações dos serviços/Remuneração

O preço global constante da proposta vencedora será pago em parcelas por meio de medições mensais, de acordo com as Obras/Serviços efetivamente executadas e aprovadas.

Para efeito de pagamento, os serviços serão verificados de acordo com o cronograma físico-financeiro e com as regras estabelecidas no Anexo III - Critérios de Pagamento, após sua devida conclusão.

As verificações das obras/serviços e suas respectivas etapas serão realizadas, seguindo o preconizado nas Indicações do Edital de Licitação e seus Anexos, bem como do Memorial Descritivo, Especificações de Serviço e projetos desenvolvidos pela Contratada, e serão realizadas pela CTB com o apoio de empresa Supervisora da obra.

A aprovação da medição dos serviços efetivamente executados será feita por meio de avaliação física, pela CONTRATANTE, dos serviços previstos no cronograma físico-financeiro do Contrato, aprovado entre as partes.

A aceitabilidade da obra está condicionada:

À correta execução do projeto de engenharia;

Ao acompanhamento e atestado dos serviços pela fiscalização e aprovação da Contratante;

Aos relatórios de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado; e

Aos requisitos impostos pelas normas vigentes da ABNT e da CTB.

As medições de serviços serão efetuadas mensalmente, sendo apresentadas para aprovação da CONTRATANTE até o dia 25 (vinte e cinco) de cada mês, devendo ser aprovada no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis contados do protocolo. Não havendo manifestação da CONTRATANTE em até 10 (dez) dias ú te i s após o respectivo protocolo, a medição efetuada será considerada aprovada pela CONTRATANTE.

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Os pagamentos das parcelas serão efetivados em até 40 (quarenta) dias corridos após aprovação da medição pela Fiscalização.

Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado, quando couber.

Não será motivo de medição em separado: mão-de-obra, materiais, transportes, equipamentos e encargos.

Os dormentes, AMV’s e equipamentos, tais como os das subestações, para funcionamento dos sistemas deverão ser remunerados após a entrega e o aceite da fiscalização, conforme Anexo III.

As medições constarão de Folhas-Resumo, contendo a relação de serviços, conforme Quadro B do Anexo VIII - Cronograma Físico-Financeiro.

2.7. Forma de pagamento

A CTB pagará à Contratada, pelos serviços contratados e executados, o preço integrante da proposta de preço aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência de imprevistos, conforme Art. 9, parágrafo 4°, itens I e II da Lei 12.462, de 05/08/11. Fica expressamente estabelecido que os preços por solução globalizada incluam a sinalização provisória, todos os insumos e transportes, bem como impostos, taxas, custos financeiros, lucros e bonificações, de acordo com as condições previstas nas Especificações e nas Normas indicadas no Edital e demais documentos da licitação, constituindo assim sua única remuneração pelos trabalhos contratados e executados.

O pagamento referente a cada medição será liberado mediante comprovação, pela Contratada, da Regularidade Fiscal, nos termos do Edital.

Sendo constatada qualquer irregularidade em relação à situação cadastral da Contratada, esta será formalmente comunicada de sua situação irregular, para que apresente justificativa e comprovação de regularidade. Caso não se verifique que a empresa regularizou sua situação, estará sujeita ao enquadramento nos motivos do Art. 167, III, da Lei nº. 9.433/2005 e alterações posteriores.

2.8. Fiscalização

Os serviços do presente Edital serão fiscalizados pela CTB com apoio de empresa de Supervisão.

2.9. Vigência do contrato.

O prazo de vigência do Contrato é de 30 (trinta) meses, acrescido do período para o recebimento definitivo, contado a partir da Ordem de Serviço.

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2.10. Indicação de responsabilidades

O Anteprojeto apresentado foi elaborado por técnicos do Governo do Estado da Bahia, e foi utilizado para subsidiar a elaboração do orçamento, elaborado pela Projconsult Engenharia de Projetos Ltda., onde foram utilizados, como referência, valores praticados pelo mercado em serviços e obras similares, aferidos mediante orçamento sintético ou metodologia expedita ou paramétrica, conforme Lei aplicável ao RDC.

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3. CONDIÇÕES TÉCNICAS E REQUISITOS MÍNIMOS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO

Para cumprimento do conceito diferencial entre anteprojeto, projeto básico e executivo, torna-se necessário consolidar o entendimento de que estas fases são de natureza evolutiva e devem ser orientadas para um aprimoramento de aproximação no nível de detalhamento que só pode ser obtido com a incorporação de condicionantes, que induzam o processo progressivo de aproximação do detalhamento requerido na fase final do Projeto Executivo, que culmina pela incorporação dos componentes de ligação que irão subsidiar à construção das obras e por via de consequência a implantação do empreendimento.

A seguir são elencados objetivos, diretrizes e metas a serem observados para o desenvolvimento dos projetos.

3.1. Objetivos

Objetivo 01: Avaliar o anteprojeto do TRAMO III da Linha 1 - trecho Pirajá – Cajazeiras/Águas Claras, examinando e ampliando o nível de detalhamento para melhorar as condições e funcionalidade da superestrutura ferroviária da via permanente;

Objetivo 02: Avaliar o anteprojeto das Estações Metroviárias de Campinas e Águas Claras, examinando e ampliando o nível de detalhamento para melhorar as condições de funcionalidade e acessibilidade, bem como todo o detalhamento requerido para a construção e operação destas estações;

Objetivo 03: Avaliar as condições operacionais de compatibilidade e convivência com os processos, componentes e sistemas operacionais instalados e operados pelos TRAMOS I e II da Linha 1;

Objetivo 04: Avaliar as condições de acessibilidade viária (rodoviária, ciclo viária e de pedestres), para as Estações projetadas;

Objetivo 05: Estruturar um Plano Funcional de Acessibilidade às Estações Metroviárias e Paradas Viárias, existentes e novas propostas, se for o caso, subsidiada por estudos específicos de demanda;

Objetivo 06: Avaliar os impactos ambientais decorrentes da implantação do Empreendimento nos trechos novos a implantar para integração com o Sistema Metroviário em operação, visto que a via permanente da ampliação, situa-se no interior da Faixa de Domínio do DNIT, visando que as novas intervenções não sejam capazes de gerar impactos ambientais adicionais aos gerados quando da implantação da BR-324;

Objetivo 07: Elaborar Projeto Básico e, sequencialmente, Projeto Executivo de Ampliação da Via Permanente com nível de detalhamento compatível com as necessidades de implantação e construção das obras; e

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Objetivo 08: Avaliar e adequar, se necessário, o Plano Operacional e de Vias do sistema existente, compatibilizando e mantendo todos os entendimentos necessários com a CTB.

3.2. Diretrizes

Diretriz 01: Avaliar o anteprojeto do TRAMO III da Linha 1 - trecho Pirajá – Cajazeiras/Águas Claras examinando e ampliando o nível de detalhamento para melhorar as condições e funcionalidade da superestrutura ferroviária da via permanente. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Selecionar cartografia (s) e topografia (s), adequadas para representação gráfica das vias existentes e em operação que permitam sua visualização nas escalas indicadas para georreferenciamento, nos padrões adotados pelo Governo do Estado;

Formalizar de maneira georreferenciada o traçado vetorial estaqueado de 20 em 20 metros da geometria horizontal e vertical das vias existentes, consideradas para representação gráfica em planta (escala 1:1.000) e em perfil (escala vertical 1:100);

Avaliar as condições geológicas e geotécnicas do subleito ao longo dos traçados. Esta avaliação deverá ser calcada em estudos e publicações existentes e consolidada por estudos geotécnicos singulares, ampliados se necessário para atender ao nível de detalhamento requeridos na oportunidade do Projeto Básico e Executivo, considerando as necessidades técnicas de projetos de fundações para suportar plataformas elevadas;

Avaliar as sondagens executadas na região do Complexo Intermodal de Águas Claras, ampliar os estudos de investigação, detalhar as intervenções geotécnicas necessárias para a estabilização do platô na implantação da estação e terminal de integração;

Traçar uma poligonal primária de delimitação da área considerada como zona de influência direta, destacando os vetores indiretos que possam afetar as condições de operacionalidade do empreendimento objeto;

Registrar de maneira georreferenciada, nos traçados apresentados, as obras especiais envolvidas, destacando as suas condições estruturais e funcionais;

Registrar de maneira georreferenciada, nos traçados apresentados, os sistemas viários existentes que tenham ligações funcionais com o sistema metroviário projetado, e que se situem no interior da faixa de influência do traçado, destacando de maneira sumarizada a sócio economia local (quadro contendo no mínimo indicadores sociais básicos, saúde, educação, transporte, associado às condições atuais de mobilidade, energia etc.);

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Registrar de maneira georreferenciada, nos traçados apresentados, a delimitação oficial da faixa de domínio da BR_324, destacando a jurisdição, a existência ou não de estruturas de segregação (registradas graficamente) e se existirem a sua condição estrutural e estado de conservação;

Registrar de maneira gráfica, as características da superestrutura ferroviária, ao longo do traçado, destacando as variações estruturais da superestrutura da via permanente;

Registrar de maneira georreferenciada, nos traçados apresentados as demolições, se for o caso, que deverão ocorrer nos locais de implantação do empreendimento;

Registrar em texto, análise, dimensionamento e detalhamento definitivo da superestrutura da via permanente, considerando o trem tipo especifico utilizado no SMSL;

Registrar de maneira gráfica, ao longo do traçado, a necessidade de aparelhos de mudança de via estruturados - AMVs, devidamente compatibilizados com o plano de vias e destacando a geometria, estruturas e sistemas operacionais destes aparelhos, se for o caso;

Registrar ao longo dos traçados a existência de sistemas em rede de energização elétrica, e suas condições ou não de alimentação dos componentes do sistema metroviário, excluindo-se a energização de tração, que fica sob responsabilidade da Concessionária;

Preparar a documentação fotográfica adequada para registrar a situação atual do sistema viário existente e edificações, ao longo do traçado, relacionando por numeração sequencial ao estaqueamento do traçado;

Preparar diagramas unifilares linearizados, nos quais sejam registrados graficamente, todas as informações anteriormente requeridas, de modo a possibilitar o confronto, por visualização, de elementos que possam ser objeto de avaliação, na estrutura de uma matriz cruzada de ponderação diferencial, para formação das decisões; e

Conclusões sobre a avaliação do anteprojeto, subsidiados por matriz cruzada de níveis de influência adequadamente ponderados, considerando no mínimo todos os itens registrados nesta listagem, que requeiram ampliação de detalhamento ou adequação. Os valores considerados na ponderação de cada item devem ser convenientemente justificados e correlacionados com os diversos tipos de estruturas ou componentes.

Diretriz 02: Avaliar o anteprojeto das Estações previstas no trecho. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Registrar nos traçados anteriormente requeridos, a localização georreferenciada de cada estação, destacando o arranjo geral em

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planta, resultado evidentemente de um estudo funcional de necessidades;

Registrar em texto, as condições de funcionalidade da edificação objeto do anteprojeto relacionado às diversas tipologias de usuários (pessoas com necessidades especiais, crianças, idosos, etc.), e confrontando com os resultados do estudo de demanda;

Registrar em forma de texto, comentários sobre o entorno socioeconômico de cada estação, ressaltando poligonal de delimitação da área de influência de atratividade de passageiros;

Localizar e registrar, de maneira georreferenciada, e qualificar a existências ou não, de sistemas em rede de alimentação de energia elétrica, no entorno das estações; e

Lançar cada estação, destacada por convenções adequadas, nos diagramas unifilares solicitados nos itens anteriores para o traçado.

Diretriz 03: Avaliar as condições de implantação de uma Superestrutura Metroviária elevada para transporte de passageiros, objeto deste Termo de Referência.

Em grande parte do segmento em que se pretende avaliar as condições de viabilidade de implantação de Transporte Metroviário, já existe uma via rodoviária – BR-324 - sobre a qual estão trafegando diariamente veículos de passageiros e de carga, operada pela Via Bahia, sobre a forma de concessão, adjudicada pela União.

Deve ser feita, na oportunidade do Projeto Básico e Executivo, uma avaliação que oriente a regulamentação da condição de implantação do Transporte Metroviário no interior da Faixa de Domínio da BR 324. Esta avaliação deverá ser apresentada para subsidiar os entendimentos do Governo do Estado com a Concessionária Via Bahia e com a ANTT, Agencia Reguladora da União, para estabelecer os direitos e obrigações das partes.

Para esta avaliação, serão necessárias as seguintes atividades metas:

Selecionar e avaliar a documentação de legislação para a condição de implantação da superestrutura metroviária;

Identificar de maneira seletiva os itens da documentação que necessariamente tenham que ser cumpridos e observados visando a implantação e operação da via permanente no interior da Faixa de Domínio da BR_324;

Apresentar sumário conclusivo, justificado e fundamentado sobre as condições de implantação de uma Superestrutura Metroviária, no interior da Faixa de Domínio da BR_324, de modo a subsidiar a formação das decisões sobre a referida implantação.

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Diretriz 04: Compatibilizar com a Concessionária responsável pela eletrificação de tração do sistema, os componentes que dependem do sistema de energia e rede aérea.

Detalhar no Projeto Básico e Executivo a eletrificação da Via Permanente, as atividades decorrentes desta compatibilização. Para este detalhamento serão necessárias as seguintes atividades metas:

Verificar nas estruturas projetadas, se for o caso, se a implantação de dispositivos de tração elétrica, em particular as hastes e fiação das catenárias, teriam espaços suficientes e seguros para sua implantação;

A CONTRATADA deverá estabelecer todos os entendimentos que se fizerem necessários com a Concessionária do SMSL por intermédio da CTB, de forma a possibilitar a compatibilização dos sistemas de energização de tração com os componentes estruturados da via permanente;

Diretriz 05: Avaliar as condições estruturais da via permanente, estabelecidas no anteprojeto. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Elaborar dimensionamento definitivo da superestrutura da via permanente, aplicando condições comparativas da geometria e do carregamento, nas situações de tráfego. Estes dimensionamentos deverão estar apoiados sobre os resultados de sondagens;

Registrar ao longo dos eixos definitivos projetados a localização georreferenciada de cada sondagem, destacando o resultado analítico dos resultados e dando interpretação de análise geotécnica, para implantação de fundações adequadas à sustentação e estabilidade da Superestrutura Metroviária em condição elevada ou mesmo apoiada, se for o caso;

Nas implantações das estruturas de concreto armado, realizar os ensaios de sondagens complementares, que se façam necessários e na frequência e localização requeridos para cada uma das estruturas;

Registrar em texto as condições das estruturas projetadas, subscritas por especialistas e o uso atual a que será destinado;

Preparar a documentação fotográfica adequada para registrar a situação atual de cada estrutura indicada, ao longo do traçado, relacionando por numeração sequencial ao estaqueamento dos pontos levantados.

Diretriz 06: Avaliar as condições de funcionalidade e suficiência do sistema de drenagem existente nos trechos em que a implantação do sistema impactar nesta matéria. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Selecionar cartografia (s) adequada para identificação das bacias de

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contribuição, que interferem nas travessias da via permanente existente sobre os talvegues;

Formalizar de maneira georreferenciada o traçado vetorial estaqueado de 20 em 20 metros da geometria horizontal das vias existentes, consideradas para avaliação em planta (escala 1:1.000), representando neste conteúdo gráfico os limites das áreas de contribuição, devidamente qualificadas e quantificadas contendo, área das bacias em ha, comprimento do talvegue considerado principal, cotas ou diferença de cotas) do ponto de montante e jusante extremos, neste talvegue, características físicas da bacia e sua forma de cobertura vegetal, concluindo por um quadro gráfico sumarizado contendo coeficiente médio ponderado de escoamento superficial – C, área da bacia em hectares, tempo de concentração entre o ponto mais remoto de captação ao longo do talvegue e a boca de montante da travessia considerada, vazão em litros/seg./ha, neste ponto;

No caso de estruturas projetadas, fazer dimensionamento destas travessias, considerando os mesmos elementos considerados nos itens anteriores;

Registrar de maneira georreferenciada, nos eixos definitivos, as obras de drenagem (bueiros tubulares, celulares ou galerias retangulares de travessias de talvegues) projetados;

Registrar ao longo dos eixos definitivos projetados a situação das estruturas de drenagem longitudinais existentes, onde se pretende fazer algum lançamento oriundos da plataforma elevada;

Diretriz 07: Avaliar as condições de acessibilidade viária (rodoviária, cicloviária e de pedestres) para as Estações Metroviárias projetadas. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Selecionar cartografia (s) adequada para identificação das rodovias, vias secundárias e acessos existentes nas proximidades das Estações que possam interferir ou serem utilizadas como meios de acessibilidade às estações ou paradas projetadas;

Formalizar de maneira georreferenciada o traçado vetorial estaqueado de 20 em 20 metros da geometria horizontal das vias existentes, consideradas para avaliação em planta (escala 1:1.000), representando neste conteúdo gráfico os traçados viários, que possam ser utilizados como vetores de acessibilidade às estações ou paradas, contemplando a integração de toda esta malha viária no interior da área de influência considerada, destacando o seu porte, geometria e condições de uso inclusive tipo de revestimento do pavimento e estado de conservação;

Com os elementos do item anterior, fazer avaliação da capacidade de integração do sistema viário existente, com as Estações Metroviárias projetadas, concluindo por sugerir ampliação ou requalificações localizadas para o atendimento da função, relacionada evidentemente

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com as conclusões e informações da demanda;

Registrar ao longo do traçado as estruturas drenantes, requeridas, para implantação do sistema viário de acessibilidade;

Preparar a documentação fotográfica adequada para registrar a situação do sistema viário de acessibilidade às estações, relacionando por numeração sequencial ao estaqueamento dos traçados os pontos de influência, contato ou intercepção que possam subsidiar ou interferir nas condições de acessibilidade requeridas; e

Preparar diagramas unifilares linearizados, nos quais sejam registrados graficamente, todas as informações anteriormente requeridas, de modo a possibilitar o confronto, por visualização, de elementos que possam ser objeto de ponderação, na estrutura de uma matriz cruzada de ponderação diferencial, para formação das decisões.

Diretriz 08: Estruturar um Plano Funcional de Acessibilidade às Estações projetadas, subsidiado por estudos específicos de demanda. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Elaborar um Plano Funcional Viário de Acessibilidade às estações, considerando sempre a área de influência considerada

Conclusões sobre a avaliação das condições dos sistemas viários de acessibilidade às estações projetadas, subsidiados por matriz cruzada de níveis de influência adequadamente ponderados, considerando no mínimo todos os itens registrados nesta listagem. Os valores considerados na ponderação de cada item devem ser convenientemente justificados e correlacionados com os diversos tipos de traçados considerados, novos ou de aproveitamento.

Diretriz 09: Atender os condicionantes ambientais, de acordo com a licença prévia emitida pelo INEMA, referente ao trecho de implantação do Tramo III. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Elaborar estudo ambiental completo em acordo com as exigências e aprovação do Órgão Ambiental competente, destacando os impactos positivos e negativos, bem como as medidas mitigadoras decorrentes, para os traçados novos;

Obter do Órgão Ambiental competente a Licença de Implantação e de Operação para o Empreendimento.

Diretriz 10: Estruturar um Plano Funcional para implantação do TRAMO III. Para esta avaliação serão necessárias as seguintes atividades metas:

Editar um esquema gráfico apoiado em base cartográfica georreferenciada, contemplando no interior de uma poligonal considerada como área de influência, o traçado geométrico horizontal da via considerada, a localização espacial das estações, aparelhos de

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mudança de via – AMV, a geometria do sistema viário de acessibilidade às estações, o sistema em redes de eletrificação, interferências do traçado com os sistemas em rede, sistemas de drenagem singulares, bueiros, pontes, passarelas para pedestres, estruturas e demais condicionantes que possam interferir ou modificar as condições de uso operacionais do metrô;

Editar esquemas gráficos linearizados, apoiados em diagramas uni filares, classificados por temas, que cubram e abordem todo o conteúdo listado no parágrafo anterior.

Diretriz 11: Elaborar Projeto Básico e Executivo para implantação da Via Permanente. Os Projetos Básico e Executivo de Implantação deverão considerar, no mínimo, as seguintes atividades:

Levantamento topográfico complementar, se for o caso, de toda a faixa de domínio, dos trechos considerados para implantação da via permanente, estações, pátios de manobra, vias de acessibilidade etc.;

Cadastro dos sistemas em rede existentes ao longo do trecho de implantação que possam interferir na construção do empreendimento;

Elaboração dos projetos para as interferências com as adutoras de água, gás, etc, se for o caso;

Desenvolvimento dos projetos de relocação dos sistemas em rede que forem identificados como interferência à implantação do empreendimento;

Detalhamento e dimensionamento da superestrutura metroviária, considerando, compatibilidade com os componentes do trecho do TRAMO II;

Avaliar a compatibilidade com o elevado da Av. Gal Costa, a ser implantado pela CONDER;

Detalhamento estrutural e funcional das Obras de Arte Corrente e Especiais;

Nota: todos estes detalhamentos são resultantes das avaliações exigidas nos itens anteriores.

Projetar geometria referencial coincidente com a distribuição de concordância horizontal e vertical, da via permanente projetada, corrigindo analiticamente distorções geométricas decorrentes de possíveis interferências com o uso da faixa de domínio da BR-324, envolvendo raios de curvatura horizontais mínimos, rampas máximas, depressões, superelevação, superlargura, se for o caso, apresentando planilhas de locação georeferenciadas, contendo todos os parâmetros de norma;

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Avaliar o dimensionamento da superestrutura da via, considerando velocidade diretriz, veículo (s) de projeto, taxa de dormentação, tipo e dimensão dos dormentes, tensões de suporte do subleito, geometria e elementos dimensionais do lastro e sub lastro, compatibilizados com o adotado pelo restante do SMSL, em particular considerando os trecos elevados;

Projetar em caráter definitivo, estações e terminal padronizados, por topologia de uso e amplitude da demanda, que atendam ao programa de necessidades do Governo do Estado, bem como determinar a localização das paradas de ônibus adjacentes às estações e passarelas;

Projetar o sistema viário de acessibilidade às estações, contemplando o projeto geométrico em planta e perfil, terraplenagem, drenagem e pavimentação, em nível de Projeto Básico e Executivo, em cada oportunidade.

3.3. Metas

As principais metas para elaboração dos Projetos Básico e Executivo do TRAMO III, envolvendo a implantação da infra e superestrutura da Via Permanente entre as Estações de Pirajá e Águas Claras, envolvem a observação das condições técnicas e requisitos mínimos, para o atendimento às circunstâncias de plataforma elevada, edificada no interior da Faixa de Domínio da BR-324.

Nota: No curso do processo de implantação, a Contratante, subsidiada integralmente pela Contratada, deverá manter os entendimentos necessários com o DNIT e a ANTT, Órgãos do Governo Federal cuja rodovia BR 324 está sob sua jurisdição e a Via Bahia, Concessionária desta rodovia, no sentido de preservar as condições operacionais da via com vistas à obter autorização para a implantação do sistema metroviário, no Trecho Pirajá - Águas Claras

Como usuário beneficiado pela Concessão da BR-324, o Estado da Bahia, no processo de implantação antes referido, procurou resguardar ao poder que detêm a jurisdição sobre a faixa de domínio, todas as condições operacionais de manobra e de retorno preexistentes, bem como a possibilidade de ampliação da referida rodovia. O resguardo destas condições garante que o traçado da Via Permanente em plataforma elevada, tem como premissa não inviabilizar a futura ampliação da BR-324.

Para elaboração dos Projetos Básico e Executivo do TRAMO III, envolvendo a implantação da infra e superestrutura da Via Permanente entre as Estações de Pirajá e Águas Claras as condições técnicas e requisitos mínimos, são:

Projeto Geométrico Horizontal e Vertical: o anteprojeto geométrico da via permanente e dos acessos viários deverão ser detalhados ao nível de projeto básico e executivo respeitando todas as premissas adotadas para o anteprojeto. Deverá ser levado em consideração o Tramo II da Linha 1 já implantado para que haja a devida compatibilização entre os Tramos II e III no tocante a operação e manutenção.

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Projeto de Terraplenagem: o anteprojeto de terraplenagem, apenas no trecho de Águas Claras, ou onde for o caso, deverá ser revisto e reconfigurado para:

Garantir um tratamento adequado nas fundações dos aterros, onde tem indícios de existência de solos incompetentes (solos moles). Ampliar amostragem de estudos geotécnicos nestes locais, utilizando ensaios especiais;

Garantir que a inclinação dos taludes de cortes e aterros seja, no mínimo, equivalente às adotadas na construção da BR-324;

Garantir a incorporação de terraços em corte e bermas em aterros com, no mínimo, a mesma configuração geométrica adotada na construção da BR-324;

Estruturar um diagrama unifilar para distribuição de massas ao longo do trecho, contemplando graficamente a alocação das massas volumétricas de distribuição dos materiais provenientes das escavações obrigatórias em cortes para cada aterro ou bota fora, indicando código do corte de procedência, volume alocado a cada aterro, razão de diferencial de empolamento e distância de transporte;

Preparar planta de terraplenagem com indicação diferencial cromática das zonas de corte (marrom claro) e aterros (verde claro), acabados, até o limite dos offsets ou bordos geométricos, bem como os locais de bota-fora (hachuras em cinza);

Preparar, em forma de texto, com base no diagrama unifilar antes referido, a estrutura sequencial básica de construção em ordem de preferência e prioridade de modo a atender ao disposto na distribuição de massas, para que sejam mantidas e garantidas as distâncias de transporte de referência;

Incorporar nos procedimentos construtivos, a necessidade de escalonamentos de integração aterro novo / terreno natural, na razão mínima de 1,00 m x 1,00m;

Incorporar nos procedimentos construtivos, em razão do condicionantes locais, a necessidade e a propriedade de compactar os aterros a no mínimo 100 % do Proctor Simples; e

Incorporar nos procedimentos construtivos, em razão dos condicionantes a necessidade de proteção vegetal dos taludes utilizando gramíneas com enraizamento apropriado de grande penetração;

Projeto de Drenagem: o anteprojeto de drenagem da plataforma elevada e do trecho das Estações de Águas Claras deverá ser revisto e reconfigurado para:

avaliar e reconfigurar a delimitação das áreas de contribuição de todos os bueiros de grota projetados, considerando a equação de chuvas de Salvador – da publicação “ Chuvas Intensas em Salvador”, do professor

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Jorge Eurico, calculando o coeficiente de impermeabilização médio ponderado, com destaque das suas variações apresentadas na planta de áreas de contribuição, para cada uma das estruturas hidráulicas de travessia projetadas, apresentando tabela de cálculo e comentários em forma de texto, acerca dos resultados obtidos. Considerar as condições tradicionais de funcionamento dos bueiros de grota controle de montante, jusante, orifício, canal etc;

detalhar estruturas de drenagem da plataforma elevada com lançamento nos sistemas drenantes existentes;

detalhar e apresentar os elementos dimensionais, ajustar o posicionamento georreferenciado, declividades, cotas, geometria das caixas e seu dimensionamento estrutural, além dos diâmetros de cada uma das travessias de greide, apresentadas no anteprojeto, considerando a revisão do greide solicitada no item geometria vertical;

rever o espaçamento mais adequado para as travessias de greide, considerando os novos elementos geométricos verticais e horizontais;

rever o sistema drenante da área da Estação Águas Claras, no sentido de compatibilizar e, se necessário, acoplar os dispositivos apresentados no anteprojeto com a drenagem do trecho em construção na Av. 29 de Março.

Projetos de Obras de Arte Especiais: O anteprojeto das obras de arte especiais deverá ser revisto e detalhados quando da elaboração dos projetos básico e executivo, contemplando, no mínimo:

Detalhamento da Geometria das estruturas;

Elaboração dos Memoriais descritivos e de Cálculo do dimensionamento das estruturas e das fundações;

Relatório do Projeto contendo: concepção, quadro de quantidades, discriminação dos serviços e distâncias de transporte;

Plano de Execução, contendo: relação de serviços, cronograma físico; relação de equipamento mínimo;

Elaboração das especificações técnicas de materiais e serviços.

Projetos de Via Permanente: O projeto da Via Permanente deverá ser executado considerando o sistema de Via Sem Lastro (VSL), também chamado de LVT. Os seguintes aspectos deverão ser levados em consideração:

O sistema VSL caracteriza-se pela utilização de dormentes bi-bloco, com

galochas e palmilhas microcelulares parcialmente embutidos numa laje de

concreto, com uma viga entre os dois dormentes, com a função de

intertravamento entre eles.

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O sistema construtivo utilizado no Metrô de Salvador é uma evolução do VSL,

caracterizada por ser um sistema de baixa vibração - VBV (Via de Baixa

Vibração), cuja principal diferença é a utilização de dormentes independentes,

sem a utilização de viga de travamento.

Citem-se como características da via permanente, utilizando o sistema VBV:

Bitola da via: Padrão 1.435mm;

Perfil dos trilhos: 60EI (UIC60);

Inclinação dos trilhos: 1/40;

Máxima carga estática vertical por eixo: 180kN;

Velocidade operacional máxima: 100km/h;

Tonelagem bruta anualmente transportada por via singela: 50 MTBA;

Espaçamento longitudinal: 750mm;

Fixação elástica autoretensora, isolada, com dispositivo antivandalismo;

Via em tangente na região das plataformas;

AMVs padrão UIC com jacaré rígido monobloco;

Soldagem dos trilhos por processo de eletrofusão (caldeamento) na formação da barra curta e aluminotérmica no fechamento com alívio de tensões;

Fixações dos trilhos: Duplamente elástica e isolante, tipo S.75 ou similar;

Como já referido, o sistema VBV é caracterizado pela utilização de dois blocos

de concreto, isolados da laje de concreto por uma galocha de neoprene. Uma

palmilha microcelular é colocada entre a galocha e o dormente. O dormente

“engalochado” é embutido numa laje de concreto não armado (lastro), sendo

esta executada sobre uma laje.

A palmilha micro celular permite a distribuição dos esforços de forma similar ao

lastro de brita tradicional, porém com a vantagem de atenuar a ação da

vibração de baixa frequência. Quanto à palmilha de PEAD, esta atenua os

efeitos da vibração de alta frequência. A galocha de neoprene, juntamente com

a palmilha microcelular, têm a função de se comportarem como um meio

elástico de suporte aos esforços dinâmicos que atuam na via.

Assim, as vantagens com maior destaque do sistema VBV são:

Maior eficiência na proteção contra vibração: o meio duplamente elástico consegue atenuar vibrações em todas as frequências;

Menor necessidade de manutenção: o sistema VBV praticamente não

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requer manutenção. Nos casos excepcionais em que isso seja necessário, todos os componentes são facilmente acessíveis e podem ser trocados individualmente;

Resistência lateral elevada e controle da bitola: a camada de concreto de enchimento confere à via uma maior resistência aos esforços laterais, fazendo com que não haja variação na bitola;

Alta precisão nos parâmetros geométricos da via: o método construtivo top-down permite que a via seja implantada com precisão de ±0,5mm;

Eixo da via desobstruído: no sistema VBV o centro da via fica livre de obstáculos, isso melhora a aerodinâmica da via, facilita o acesso durante a construção e manutenção e, nos casos de emergências em que o trem precise ser evacuado, garante um caminho seguro para os passageiros caminharem;

Menor tempo de execução: durante a instalação do VBV é possível realizar simultaneamente várias seções de montagem, com isso a construção avança mais rapidamente;

Redução do gabarito de livre passagem: a estabilidade da via, proporcionada pelo VBV em relação ao lastro de brita, permite a redução das folgas necessárias entre o material rodante e as estruturas da via. Como benefício, as plataformas das estações podem ficar mais próximas à composição do Metrô.

Adicionalmente, de forma a garantir a perfeita compatibilização do sistema já implantado nos Tramos I e II da Linha 01, a Contratada deverá seguir o detalhamento e especificações dos componentes da via permanente disponibilizados no Apêndice I do Anteprojeto.

Projeto de Pavimentação: o anteprojeto de pavimentação deverá ser revisto e reconfigurado para:

estudo estatístico da capacidade de suporte do subleito, para obtenção do CBR de Projeto a ser utilizado para o dimensionamento definitivo do pavimento;

dimensionamento definitivo do pavimento, considerando os valores do Número N adotado, o CBR de Projeto encontrado nos estudos estatístico de referência da amostragem, para uma vida útil estabelecida pela Concessionária, o fator climático regional com a pluviometria de Salvador e a frota de veículos classificada, projetada e considerada;

a espessura do revestimento deverá ser compatível com o valor do Número N utilizado;

o coeficiente estrutural do revestimento adotado, deverá ser maior ou igual a 2;

os materiais a serem utilizados como base devem ser inertes como brita graduada ou similar e possuir coeficiente estrutural maior ou igual a 1;

os matérias utilizados como sub base devem ser inertes como “bica corrida” ou similar e possuir coeficiente estrutural maior ou igual a 0,9;

caso se utilize materiais de alta porosidade na sub base, deverá obrigatoriamente serem indicados drenos do corpo do pavimento nos

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trechos onde a inclinação transversal condicionar cotas baixas;

as calçadas deverão ser em concreto com 8 cm de espessura e 2,00 m de largura;

as guias ou meios-fios deverão ser padrão DNIT por necessidade de compatibilização com os da BR-324.

Projeto das Estações e do Terminal de Integração: o anteprojeto das estações de Campinas e Águas Claras e do Terminal de Integração – Águas Claras deverá ser revisto e reconfigurado para:

adaptação do partido arquitetônico para o padrão da Linha 1, respeitando o dimensionamento do anteprojeto apresentado e o Programa de Necessidades, adaptado evidentemente às condições de acessibilidade locais, em cada edificação;

Elaboração dos Projetos Básicos e Executivos definitivos das Instalações Hidráulicas e Sanitárias, customizados para cada edificação;

Elaboração dos Projetos Básicos e Executivos definitivos das Instalações Elétricas e de Iluminação, customizados para cada edificação;

Elaboração dos Projetos Básicos e Executivos definitivos das Instalações de Comunicação Auditiva, Visual, inclusive telefonia, customizados para cada edificação;

Elaboração dos Projetos Básicos e Executivos definitivos das Instalações de Processamento e Transferência de Dados, customizados para cada edificação;

Elaboração de Projetos Especiais para sinalização e comunicação para atendimento de pessoas com necessidades especiais, incluindo dispositivos de informações específicos para cada tipologia de necessidade e, customizados para cada edificação;

Elaboração dos Projetos Básicos e Executivos definitivos das Instalações de prevenção e combate a incêndios, customizados para cada edificação;

Detalhamento dos dispositivos de controle de acesso, circulação, bilhetagem e evacuação, em situações de emergência, customizados para cada edificação;

Detalhamento do mobiliário e disposição de elementos decorativos para valorização dos espaços internos, conforto e bem-estar dos usuários ocupantes, customizados para cada edificação;

Detalhamento das estruturas internas destinadas a administração, operação, manutenção e segurança das instalações, customizados para cada edificação;

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Projeto de Instalações de climatização dos espaços internos; e

Projeto de Instalações e Dispositivos de coleta, reciclagem e disposição do lixo.

Projeto de redes Aéreas de Tração, Subestação e Anel de Alimentação

A rede aérea de tração destina-se à transmissão de energia elétrica, sob a tensão de 3000Vcc, das subestações retificadoras aos trens, que captarão a corrente de tração através de seus pantógrafos, instalados nos tetos dos mesmos.

Desta forma a rede aérea de tração desempenha a função de:

Transportar a energia elétrica de tração, desde as subestações retificadoras até os pantógrafos dos trens;

Possibilitar uma boa captação de corrente isenta de arcos voltaicos, assegurando um deslizamento regular dos pantógrafos dos trens em movimento, em contato permanente com a rede aérea de tração.

Deverão ser levadas em consideração as vibrações e choques provocados pelos pantógrafos na rede aérea de tração.

Deve-se manter a elasticidade adequada e massa uniforme da rede aérea de tração em todos os vãos, de forma a eliminar “pontos duros” no contato entre o pantógrafo e a rede aérea de tração.

O sistema de rede aérea de tração deverá ser flexível, convencional, auto compensada totalmente regularizada, com suspensão feita através de cantilevers. Os postes deverão ser de perfil “H” para a sustentação da rede aérea de tração.

Deverá ser projetado e executado o sistema de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas.

Os Projetos Básicos e Executivos das redes Aéreas de Tração, Subestação e Anel de Alimentação, deverão ser elaborados considerando, no mínimo, os seguintes requisitos:

Elaboração dos desenhos georreferenciados de localização, traçado da rede, os tipos de dispositivos de tração de energia e a fonte de alimentação;

Elaboração dos estudos de simulação de marcha e de tráfego para subsídio do projeto;

Elaboração das seções típicas do sistema elétrico de tração;

Plantas de arranjo da Subestação contendo a disposição dos equipamentos na área disponível para a SE, atendendo as exigências da concessionária;

Plantas baixas, de situação, cortes e vistas das subestações;

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Plantas com os diagramas unifilares para todo o sistema;

Plantas referentes ao projeto de aterramento das estações, subestações, via permanente, etc;

Memorial descritivo dos projetos.

Projeto de Paisagismo e Urbanização: os Projetos Básicos e Executivos de Urbanização e Paisagismo deverão ser elaborados considerando, no mínimo, os seguintes requisitos:

Incorporação de gradil de segregação da Via Permanente, em acordo com as espécies que estão sendo utilizadas pelo Metrô de Salvador;

As passarelas de acesso às estações deverão ser aprovadas junto aos órgãos competentes, na forma e na especificação de matérias e respeitar as normas de acessibilidade universal vigentes. Cada uma das passarelas deverá ser dotada de, no mínimo, escada fixa, escada rolante e elevador em cada extremidade ou acesso das passarelas, bem como rampas, onde seja viável.

Paisagismo e Urbanização do entorno das Estações e terminal de integração.

Projeto de Iluminação: os Projetos Básicos e Executivos de Iluminação, deverão ser elaborados considerando, no mínimo, os seguintes requisitos:

Iluminação de bordo de todo o sistema viário de acessibilidade às estações projetados, admitindo o tráfego ordinário de veículos sem que seja necessária a utilização dos faróis dos veículos.

Projeto e Apoio na execução da Desapropriação: a Contratada deverá desenvolver as seguintes atividades de apoio à desapropriação de áreas para execução dos serviços:

Planta Geral de Localização e Gráficos Lineares: a Planta Geral de Localização é o desenho técnico da projeção das vias metroviárias, contendo eixo, estacas, faixa de domínio existente, faixa de domínio projetada, divisas dos imóveis que serão desapropriados bem como a representação das edificações e benfeitorias atingidas pelas obras. Cada propriedade ou posse deverá receber um número de cadastro. Além da Planta Geral de Localização, deverão ser apresentados gráficos lineares representando o eixo da via metroviária, contendo a identificação dos imóveis (testada e divisas) que serão atingidos (desapropriados/relocados), bem como a amarração de seus limites ao estaqueamento do eixo.

Realização de Pesquisa de Mercado e Elaboração dos Relatórios Genéricos de Valores – RGV: para a avaliação das áreas a serem desapropriadas, a empresa deverá elaborar os Relatório(s) Genérico(s)

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de Valores – RGV. Nos referidos relatórios, deverão constar todos os valores unitários das terras nuas para cada segmento homogêneo identificado ao longo do trecho a ser executado, assim como todos os custos unitários das benfeitorias que serão atingidas. Além das informações do mercado imobiliário, deverá ser realizada pesquisa junto à prefeitura quanto a Lei de Zoneamento, Mapas de Zoneamento e/ou informações sobre a Planta Genérica de Valores. Deverá ser realizado tratamento estatístico adequado dos dados coletados durante a pesquisa de campo, para determinação do melhor modelo. matemático que explique o mercado imobiliário em análise. O RGV deverá descrever detalhadamente toda a metodologia que será utilizada nas avaliações. A partir do RGV serão produzidos os laudos individuais de avaliação, nos quais serão descritas as características dos bens a desapropriar e citada, apenas de forma sucinta, a metodologia adotada. O RGV contemplará todos os subtrechos de projeto, procurando abranger características de todos os imóveis avaliados. O RGV poderá ser subdividido em Relatórios Parciais e 1 (um) Relatório Final, conforme as prioridades a serem estabelecidas pela CTB.

Cadastros Técnicos Individuais: Deverá ser apresentado um cadastro técnico para cada matrícula de imóvel ou ocupação irregular da faixa de domínio identificada. Cada cadastro técnico individual deverá apresentar: a) Documentação do(s) proprietário(s) ou posseiro(s); b) Documentação do imóvel (exceto para ocupações irregulares); c) Planta Individual de Localização; d) Plantas das edificações/benfeitorias atingidas; e) Memorial descritivo da área a ser desapropriada (exceto para ocupações irregulares); f) Relatório Fotográfico; g) Laudo Individual de Avaliação; Os Cadastros Técnicos Individuais deverão ser elaborados/consolidados por uma equipe técnica constituída de engenheiros avaliadores, agrônomos, topógrafos inscritos ou registrados no sistema CONFEA/CREA, advogados com experiência comprovada na área de desapropriação e regularização fundiária de imóveis, com registro na OAB, assistentes sociais com experiência comprovada na área de remoções involuntárias, com registro na respectiva entidade de classe, além de equipes complementares.

Documentação dos proprietários e/ou posseiros e dos imóveis a serem desapropriados - deverá ser identificada a titularidade dos imóveis, bem como a posse das áreas a serem desapropriadas ou ocupadas irregularmente. Para tanto, deverá ser realizada pesquisa junto aos supostos proprietários/posseiros, Cartórios de Registros de Imóveis, e demais entidades públicas que possam fornecer documentação

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comprobatória de titularidade. Serão coletados os documentos necessários à instrução dos processos de desapropriação. Caso sejam constatadas situações em que famílias se declarem detentoras da propriedade, porém sem disporem do respectivo registro do imóvel, a equipe de apoio deverá apresentar todos os documentos possíveis.

Nesta etapa serão realizados contatos com os expropriados informando sobre a obra, sobre a desapropriação e solicitando a documentação necessária. É de fundamental importância que as atividades desenvolvidas nesta etapa sejam cercadas de cuidados especiais, tanto no fornecimento de informações e orientações como na discussão dos procedimentos envolvidos, ocasião em que serão apresentadas à população as justificativas para a realização das desapropriações, as diretrizes gerais que norteiam as ações, e identificados os anseios da comunidade afetada.

Laudos individuais de Avaliação - deverão ser elaborados por profissionais capacitados na área de Engenharia de Avaliações após vistoria técnica de cada área, edificação e/ou benfeitoria a ser desapropriada, obedecendo aos modelos constantes do Relatório Genérico de Valores, devidamente aprovados pela CTB. Casos atípicos que não estejam contemplados no Relatório Genérico de Valores deverão ser previamente submetidos à CTB. Toda metodologia avaliatória deve estar contemplada nas referidas normas e constar da literatura e práticas consagradas da Engenharia de Avaliações. As avaliações devem buscar alcançar os maiores graus de fundamentação e precisão possíveis, justificando-se sempre que não for possível. Para a indenização de benfeitorias deve-se apresentar a metodologia utilizada, privilegiando a adoção de valores de entidades públicas e idôneas, sendo obrigatória a apresentação das fontes consultadas, assim como a data de referência. Sempre que possível devem ser adotados os valores constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, ou equivalente. A quantidade de laudos a ser elaborada pela futura contratada será aquela suficiente para a regularização fundiária de toda a faixa de domínio do Tramo 3, no segmento objeto da presente licitação.

Metodologia aplicada para a avaliação - para a execução dos serviços, deverão ser obedecidas as seguintes normativas: a) Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, com destaque para: NBR-14.653-1 – Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos Gerais; NBR-14.653-2 – Avaliação de bens – Parte 2: Imóveis urbanos; NBR-14.653-3 – Avaliação de bens – Parte 3: Imóveis rurais; NBR-14.653-4 – Avaliação de bens – Parte 4: Empreendimentos; NBR-14.653-5 – Avaliação de Máquinas, Equipamentos, Instalações e Bens Individuais; NBR-14.653-6 – Avaliação de Recursos Naturais e Ambientais;

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NBR-14.653-7 – Patrimônios Históricos; Demais normas vigentes e aplicáveis; Além desses critérios e de outros procedimentos usuais em casos de desapropriação, serão tomados cuidados especiais de modo a minimizar os transtornos temporários/permanentes inerentes ao processo, principalmente os que envolvem as famílias de baixa renda ou que apresentam algum tipo de vulnerabilidade, com pouca mobilidade social e quase sem nenhum conhecimento sobre o tema e poder de negociação. O repasse de informações aos expropriados sobre o andamento do processo, da relação dos documentos necessários e a coleta dos mesmos, deverá sempre ser feita por técnico de campo devidamente credenciado, e com o aval dos técnicos da CTB envolvidos nas desapropriações.

Procedimentos complementares - além dos serviços e produtos acima citados a empresa contratada deverá: a) Prestar apoio nos trabalhos de formalização de negociações e acordos; b) Prestar apoio para a instrução dos processos administrativos de desapropriação; c) Prestar apoio para o ajuizamento e acompanhamento de ações judiciais com pedido de imissão na posse; d) Efetuar análises para fins de recomposição de fatores econômicos e produtivos de propriedades afetadas e) Definir formas de compensação para questões de perdas e danos.

Apoio para instrução dos processos administrativos de desapropriação - após a aprovação do Relatório Genérico de Valores, da elaboração dos laudos individuais de avaliação e demais documentos técnicos, bem como do recolhimento da documentação do imóvel e do proprietário/posseiro, a empresa apoiará a CTB na instrução dos processos administrativos individuais, bem na elaboração e assinatura do Termo de Concordância e, quando for o caso, no ajuizamento de ações judiciais com pedido de emissão na posse.

“As Built” de desapropriação - À medida que as desapropriações forem efetivadas, deverá ser elaborado um novo cadastro que conterá as áreas realmente desapropriadas. Ao final, deverá ser apresentada a Planta Geral Final de Localização com a realidade das desapropriações/relocações realizadas, destacando: a) Faixa de domínio (existente e projetada, se for o caso); b) Limites dos imóveis desapropriados; c) Nome do(s) desapropriado(s); d) Número do processo administrativo de desapropriação; e) Poligonal georreferenciada da nova faixa de domínio.

Trabalho Social: visa as ações sociais a serem desenvolvidas,

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monitorando e avaliando os processos de desapropriação e a realocação de população diretamente afetada para a construção do Tramo III da Linha 01 do SMSL, devendo atender as seguintes diretrizes:

Compensar adequadamente os atingidos pela perda de bens e propiciar sua realocação de forma menos traumática;

Ouvir e entender as necessidades dos afetados;

Mitigar o impacto da obra;

Possibilitar a manutenção das condições socioeconômicas dos afetados;

Auxiliar na restauração do nível de vida dos impactados;

Realizar o acompanhamento dos processos de desapropriação e de pós-deslocamento;

Realizar o monitoramento social pós-deslocamento dos afetados;

Elaborar Relatório de Titularidade de toda a faixa a poligonal, contemplando as áreas ocupadas pelo Tramo III, para fins de comprovação do domínio das áreas, em conformidade com as regras do Agente Financeiro.

Plano de Gestão Social Ambiental: visa descrever os potenciais impactos à vizinhança gerados pela implantação do empreendimento e suas respectivas medidas de controle.

Plano de Controle de Resíduos: visa descrever a adequada destinação dos resíduos a serem gerados da construção e demolição, em conformidade com os princípios, diretrizes e dispositivos previstos na legislação federal, estadual e municipal, cujos comprovantes devem ser mantidos na obra, sujeitos à verificação a qualquer tempo durante a execução da mesma, consistindo em condição para desembolso das parcelas correspondentes da obra.

Nota: Estes componentes estruturados em objetivos diretrizes e metas,

considerados como conteúdo necessário e mínimo de interesse do Estado,

devem ser como cumprimento das solicitações de edital, podendo e devendo

ser ampliados, a critério de cada licitante, para a formulação de sua

propositura. A sequência e ordenação da exposição da matéria na elaboração

dos estudos e projetos, deverá ser obrigatoriamente a exposta neste Termo de

Referência, mantendo-se em qualquer situação, a mesma compartimentação

estrutural deste documento.

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4. ROTEIRO E METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS

4.1. Prazos de Entrega dos Projetos

A Contratada terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para entrega do Projeto Básico após a ordem de serviço, devendo planejar o prazo para desenvolvimento e apresentação do Projeto Executivo de modo que cada etapa das obras só possa iniciar após a aprovação do respectivo projeto executivo pela Contratante, respeitando as prioridades e hierarquia prevista no último cronograma físico-financeiro, ajustado entre as partes.

Os projetos poderão ser apresentados separadamente por disciplinas, desde que esta metodologia proporcione facilidade e agilidade na análise e aceitação pela Contratante. Tais projetos deverão ser entregues conforme roteiro estabelecido entre as partes. Entretanto, dependendo da disciplina do projeto a ser analisado, a apresentação poderá ocorrer em única fase, com aceitação também única. O critério de pagamento está definido no Anexo III.

O prazo para análise e aprovação do projeto básico e dos projetos executivos, por parte da Contratante, será de até 20 (vinte) dias úteis, após a entrega por parte da Contratada. Em caso de não aprovação e da necessidade de realizar adequações e correções, caso entenda haver desconformidade com as diretrizes estabelecidas, a Contratante irá indicar de forma detalhada e justificada as desconformidades verificadas e a Contratada deverá ajustá-lo e reapresentá-lo no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis, tendo a Contratante novo prazo de 10 (dez) dias úteis para o processo de aprovação.

Toda a documentação técnica elaborada pela Contratada relativa a obras ou projetos será de propriedade exclusiva da Contratante, que dela se utilizará conforme melhor lhe convier. Esta documentação deverá ser entregue em 3 (três) vias impressas assinadas e também em mídia editável. Além disso, o Contratante poderá solicitar, sem custos adicionais, via impressa e digital adicional para atendimento e disponibilização à CAIXA, na qualidade de Agente Financeiro do empreendimento.

É vedado à Contratada dar conhecimento, transmitir ou ceder a terceiros, qualquer dado ou documento preparado ou recebido para a execução dos serviços, salvo com prévia autorização expressa da Contratante.

4.2. Disciplinas envolvidas na apresentação dos projetos

As disciplinas a seguir descriminadas deverão compor as entregas dos projetos básico e executivo, não devendo, entretanto, se limitar às mesmas caso outras se façam necessárias.

Levantamento topográfico e geotécnico

Levantamento e projeto/cadastro das interferências

Projeto dos canteiros

Projeto de Demolições e Desapropriação

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Projeto de Proteção Ambiental

Projeto Geométrico Via Permanente e da Via de acesso

Projeto de Terraplenagem

Projeto de Drenagem

Projeto de Sinalização e Segurança Viária (na fase de implantação e de operação)

Projeto das Obras de Artes Especiais

Projeto de Obras de Contenção

Projeto de Iluminação Pública

Projeto de redes Aéreas de Tração

Projeto das subestações

Projeto de Urbanização e Paisagismo

Projeto das passarelas

Projetos Arquitetônicos (Estações e Terminal de Integração, incluindo equipamentos de acessibilidade)

4.3. Da consideração dos projetos de referência do SMSL já implantados

O Apêndice 1 do Anexo I do Edital de Licitação trata de documentos referenciais dos Projetos Executivos e as builts do SMSL já implantado e em operação. Estes documentos abordam detalhamentos que não foram contemplados no desenvolvimento do Anteprojeto, mas que deverão ser levados em consideração quando do detalhamento do projeto básico e executivo. Projetos adicionais, do sistema metroviário já implantado, poderão ser solicitados à CTB, pela forma oficial estabelecida no Edital de Licitação.

Para o projeto arquitetônico das Estações, os detalhes referentes ao acabamento tais como revestimentos, louças, pisos, esquadrias, acessórios, disposições de layout, etc. e que não constarem no Anteprojeto, deverão ser respaldados nos projetos de referência das estações já construídas do SMSL, constantes do Apêndice 1, assegurando padrão equivalente ao utilizado nas demais estações.

Para as passarelas das estações Campinas, Águas Claras e do Terminal de Integração, quando omissas no Anteprojeto, deverão ser adotados os padrões arquitetônicos e de acabamento das passarelas incluídas no Apêndice 1. Em função da maior demanda esperada para os acessos ao Terminal e Estação Águas Claras, considera-se como passarela especial e com largura de 10,0 m, conforme anteprojeto apresentado, o que poderá ser confirmado pelos estudos de demanda.

Para dimensionamento e detalhamento da superestrutura da via permanente (Via sem lastro ou Via de Baixa Vibração) deverão ser considerados os documentos com as especificações técnicas da via permanente já implantada, dispostos no Apêndice 1. Adicionalmente, a Contratada deverá levar em

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consideração que os trilhos a serem implantados neste projeto, estão sendo adquiridos diretamente pela Contratante, deste modo a Contratada deverá prever em seu escopo o transporte dos trilhos do local de estoque dos mesmos, em Salvador, até os locais de sua efetiva implantação na via permanente.

Para dimensionamento e detalhamento do sistema de energia e da rede aérea, deverão ser considerados os projetos referentes dispostos no Apêndice 1, bem como nas disposições da Matriz de Responsabilidades – Anexo IX.

Além disso, a Contratada deverá prever e executar a infraestrutura necessária para possibilitar a instalação, cabeamento, etc. dos sistemas de telecomunicações e sinalização pela Concessionária responsável pela operação do Tramo 3. Adicionalmente, essa interface pode ser vista no Anexo VIII – Matriz de Responsabilidade.

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5. NORMAS GERAIS

5.1. Dos Serviços Preliminares

Cabe a Contratada a execução de Laudos de Vistoria Cautelares, Cadastro de levantamento de interferências, remanejamento de interferências, Laudo Acústico, assim como implantação e manutenção de instrumentações geotécnicas das edificações lindeiras.

A Contratada é responsável pela prestação de serviços técnicos especializados de engenharia para elaboração do Projeto Básico e Executivo das Obras Civis e sistemas constantes no objeto.

5.2. Do projeto

Entendem-se como projeto todas as definições e recomendações contidas nos desenhos e Especificações Técnicas e nesse Termo de Referência, bem como qualquer documento afim, elaborado pela Contratada e aprovados pela Contratante dando indicação de como os serviços devem ser executados.

Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer a todas as recomendações, além das Normas Técnicas da ABNT ou outras entidades, Instruções Técnicas e Administrativas do Governo do Estado da Bahia e demais normas aplicáveis aos serviços em questão. Na falta desta, deverão ser previamente aprovados por escrito pela Fiscalização.

A Contratada deverá solicitar autorização específica da Contratante para desenvolvimento dos projetos referentes à estação e terminal de integração de Águas Claras, para que a Contratante manifeste anuência e forneça os insumos necessários para que o Projeto possa ser desenvolvido prevendo a integração necessária com a Nova Rodoviária a ser implantada pelo Governo do Estado da Bahia.

5.3. Do Pessoal Técnico

A Contratada obriga-se a manter durante toda a execução dos serviços um Engenheiro legalmente habilitado, com autoridade suficiente para atuar em nome da Contratada, a fim de garantir a boa qualidade dos serviços e facilitar o trabalho da Contratante.

A Contratada manterá durante todo o prazo dos serviços o pessoal que constitui as suas equipes de trabalho, nas quantidades suficientes ao pleno atendimento aos cronogramas das diversas obras.

A Contratante reserva-se o direito de pedir o afastamento imediato de qualquer componente da equipe da Contratada que, em sua avaliação, seja prejudicial ao bom andamento dos serviços, da mesma forma que poderá vir a solicitar o reforço da equipe, necessário a produção, se julgar, subdimensionada a equipe da Contratada.

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5.4. Da Execução dos Serviços

Todos os serviços deverão ser desenvolvidos em conformidade com as normas de segurança, observando-se a necessidade de minimizar os transtornos aos usuários e a operação dos sistemas implantados, que continuará ativa, devendo ser adotadas todas as providências de segurança que se tornem necessárias para que seja garantida a integridade física e patrimonial dos usuários e funcionários.

A mão de obra empregada deverá ser de qualidade, devendo os acabamentos, as tolerâncias e os ajustes serem fielmente respeitada.

Todo o material fornecido deverá ser novo e de qualidade, atendendo as diretrizes mínimas indicadas. Poderão ser utilizados produtos similares aos especificados, porém a Contratante poderá exigir, quando houver dúvidas quanto à qualidade ou similaridade, a apresentação prévia de amostras dos materiais que serão utilizados, bem como de resultados de testes de composição, qualidade e resistência desses materiais, fornecidos por entidade de reconhecida idoneidade técnica. A obtenção de tais atestados será de responsabilidade da Contratada.

Os materiais provenientes de demolições, e considerados pela Contratante em bom estado, serão transportados e acondicionados, pela Contratada, em local determinado pela Contratante. Tais materiais passarão a ser de Propriedade da Contratante.

Os objetos de valor histórico que por ventura forem encontrados, durante as escavações necessárias a implantação do Projeto, serão de propriedade da Contratante, cabendo a Contratada a imediata notificação do ocorrido.

Os materiais provenientes de demolições e escavações, consideradas pela Contratante como inservíveis e entulhos, deverão ser removidos ao local da obra pela Contratada para os locais previstos no Projeto Executivo e autorizados previamente pela Contratante.

Não será permitido nenhum processo de demolição ou remoção que possa por em perigo a segurança dos transeuntes ou operários.

A obra deverá ser mantida limpa e periodicamente realizada a remoção do material inservível. Quando da entrega da obra, a Contratada deverá providenciar a retirada total dos entulhos, bem como a limpeza. O custo desses serviços está embutido no preço global da obra.

5.5. Das Máquinas e Equipamentos

A Contratada fornecerá os equipamentos, instrumentos, ferramentas e mão de obra necessária à completa execução dos serviços, bem como os equipamentos de segurança do trabalho, sinalização, iluminação das frentes de serviços, de acordo com a orientação da supervisora em consonância com as normas do Governo do Estado da Bahia.

A equipe de trabalho responsável pela utilização de máquinas e equipamentos

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deverá ser composta por profissionais qualificados, com um coordenador apto a responder pela execução da obra e vinculados a Contratada pelo regime CLT.

Toda equipe de trabalho deverá estar equipada com ferramentas compatíveis com a tarefa, vestimenta adequada, calçados, capacetes e outros utensílios de segurança quando necessário (EPIs).

Será de responsabilidade da Contratada toda a carga, descarga, transporte vertical ou horizontal de materiais, mesmo em via pública, com a utilização de ferramentas e equipamentos necessários e adequados à tarefa, que tenham ligação com a obra ou serviço hora contratados.

A Contratada deverá evitar a circulação de máquinas e equipamentos pela BR 324, buscando transitar, sempre que possível, no interior do canteiro e faixa de domínio do projeto.

5.6. Das Normas e Controle de Qualidade

A Contratada terá a responsabilidade quanto ao cumprimento das Normas Técnicas Brasileiras (ABNT), das Normas Técnicas Ferroviárias, das Instruções Técnicas e Administrativas do GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, das Especificações, Códigos e Regulamentos Pertinentes ao Objeto desta Licitação.

Será de responsabilidade da Contratada o controle topográfico que a Contratante julgue necessários à perfeita segurança e qualidade da obra.

Os ensaios tecnológicos, testes e demais provas exigidas por normas técnicas oficiais para a boa execução dos serviços, controle de qualidade dos insumos e partes da obra, serão encargos da Contratada.

5.7. Do Controle Ambiental

Especial cuidado deverá ser tomado com os aspectos referentes à preservação do meio ambiente, não só no local das obras, mas também nos canteiros, nas jazidas e fonte de materiais de empréstimo e bota-fora, de acordo com os condicionantes constantes da Licença Previa (LP) e da Licença de Implantação (LI) emitidas pelo INEMA.

A obtenção das Licença de Implantação (LI) junto ao INEMA e de Operação serão de responsabilidade da Contratada.

A Contratada dará continuidade, caso necessário, ao processo de Requerimento de Outorga expedido pela REVITA Engenharia S.A. em andamento junto ao INEMA, através do Processo nº 2012-000973/out/AUT-0115, cuja cópia encontra-se no Apêndice 7 do Anexo I deste Edital.

5.8. Dos Seguros

Serão de responsabilidade exclusiva da Contratada a contratação e manutenção de todos os Seguros, conforme Cláusula específica no Contrato,

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tais como o Seguro de Responsabilidade Civil – Obras Civis, para cobertura de danos pessoais e / ou materiais que possam involuntariamente ser causados a terceiros, concessionários de serviços públicos, pessoas e / ou imóveis lindeiros à obra, bem como nos casos que possam demandar sanções indenizatórias, em razão do objeto deste contrato.

A Contratada obriga-se a manter contratado, sem ônus para a Contratante o Seguro Contra Incêndio para seus bens e àqueles de propriedade da Contratante instalados no Canteiro de Obras, assim como Seguro de Acidentes Pessoais, inclusive morte e/ou invalidez, para seus empregados e demais contratados que atuam no Objeto do Contrato, bem como o Seguro de Responsabilidade Civil de sua frota terrestre e de Riscos Diversos Equipamentos Móveis envolvidos diretamente na execução das obras. Será também de sua inteira responsabilidade a eventual destruição ou danificação da obra em construção, até a aceitação definitiva da mesma, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos em via pública.

5.9. Dos Registros, Licenças e Aprovações

A Contratada obriga-se a requerer junto aos Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-BA e Consenho de Arquitetura e Urbanismo – CAU-Ba as anotações de Responsabilidades Técnicas (ART’s) e Registros de Responsabilidade Técnica (RRT’s) dos profissionais responsáveis pelos serviços. No caso de consórcio, a Contratada deverá providenciar o registro do seu termo de constituição na junta comercial e no CREA- BA.

A Contratada será responsável pelo cumprimento de todas as Leis Federais, Estaduais e Municipais, inclusive todos os Regulamentos, Normas, Instruções e Diretrizes, que lhe forem aplicadas e necessárias ao seu funcionamento como Empresa, inclusive a obtenção de todas as licenças, alvarás e autorizações ligadas direta ou indiretamente com a execução dos serviços contratados e ao exercício de suas atividades nas jurisdições em que se desenvolvem.

5.10. Do Canteiro de Obras

A Contratante permitirá a utilização de terrenos de sua propriedade para instalação do Canteiro de Obras da Contratada, se houver disponibilidade. A Contratada verificará a existência de áreas alternativas, devendo indicar a localização das áreas selecionadas para implantação de Canteiros, sendo a locação do mesmo a expensas da Contratada.

A seleção de áreas diferentes das apresentadas estará sujeita à prévia aprovação da Contratante. Em qualquer caso, a utilização da área selecionada estará limitada ao espaço situado dentro da faixa de domínio da Contratante.

Após o término da obra, a Contratada disporá de um prazo de 90 (noventa) dias para entregar as áreas de propriedade da Contratante livre de quaisquer entulhos ou restos de instalação. Ao fim deste prazo, todo o material de propriedade da Contratada aí existente passará a integrar o patrimônio da

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Contratante, sem que, com isso, a Contratada tenha direito a receber qualquer pagamento ou indenização.

As placas de obras deverão ser confeccionadas em chapas metálicas galvanizadas, com as informações pintadas com tinta esmalte, de acordo com as cores, proporções, medidas e demais orientações do GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA e de acordo com o padrão do Agente Financeiro, CAIXA, na quantidade mínima de duas placas do Estado, duas da CAIXA e duas da Contratante.

Deverão ser confeccionadas placas de advertência, de direcionamento e redirecionamento de tráfego de pedestres e do sistema viário local, e outras que se fizerem necessárias, nas especificações determinadas pelos órgãos responsáveis locais ou pelo GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA.

Ficará a cargo da Contratada a vigilância e guarda de todas as áreas da obra, bem como de todos os acessos provisórios, durante todo o período do contrato.

A localização dos canteiros não deverá impactar no balanço de massas da terraplenagem.

6. DA INSTRUMENTAÇÃO, MONITORAMENTO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS

6.1. Justificativa

Consideram-se como monitoramento todas as atividades necessárias à verificação da ação da obra onde necessite escavações profundas, nas estruturas situadas sob sua área de influência, que estarão suscetíveis à ação de recalques, passíveis de ocorrer por ações provenientes das escavações, de rebaixamento de lençol freático ou de desestabilização indireta do subsolo, devido às vibrações, os quais podem afetar diretamente parte do próprio empreendimento projetado, bem como serviços públicos, edificações adjacentes, sistema viário, entre outros.

Consiste de uma atividade que contempla os conceitos de “gerenciamento de riscos”, através de sistemas de controles adequados, objetivando evitar nível de risco elevado nas fases de construção e de operação do empreendimento, cujos pontos chaves são:

a) Identificar os riscos antecipadamente;

b) Reconhecer os riscos de imediato, assim que seus sinais se manifestarem;

c) Gerenciar os riscos através de monitoramentos adequados de tal forma que estes contemplem uma metodologia transparente e efetiva, que deverá ser adotada nos estágios iniciais de projeto e construção, minimizando a ocorrência de riscos e/ou mitigando suas consequências.

É necessário observar que o objetivo da implantação do monitoramento é

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fornecer um conjunto de diretrizes e ações que permitam a adoção de procedimentos técnico-administrativos, lógicos e devidamente estruturados, que propiciem prever antecipadamente situações emergenciais e/ou de risco, de tal forma:

a) Obter registros instrumentalizados sistemáticos das movimentações do subsolo durante todo o transcorrer da implantação e, posteriormente, da operação do empreendimento;

b) Acompanhar e avaliar a evolução e tendências de movimentação do subsolo e edificações lindeiras;

c) Fornecer elementos para simulações e previsões de recalques e avaliar desempenho do subsolo;

d) Verificar as premissas e previsões de recalques admitidas no projeto;

e) Controlar e detectar recalques superiores aos níveis limites estabelecidos para alerta e emergências;

f) Alertar antecipadamente construtoras, concessionárias e população quanto a impactos adversos;

g) Acompanhar a evolução de danos preexistentes em edificações lindeiras e serviços públicos;

h) Avaliar elementos fornecidos para contratação de seguros.

6.2. Escopo dos Serviços

O escopo necessário para o desenvolvimento do Plano de Instrumentação, Monitoramento, Análise, Interpretação de Resultados e Recomendações construtivas é o conjunto das seguintes atividades:

a) Projeto Executivo de instrumentação geotécnica e estrutural de todas as estruturas lindeiras, estações e todas as edificações situadas na área de influência da Obra Civil do Tramo III da Linha 1, bem como especificações de instrumentos e regime de monitoramento;

b) Fornecimento, instalação e manutenção de todos os instrumentos e equipamentos de leitura, incluindo perfurações, injeções e todas as atividades necessárias à plena execução do serviço;

c) Nivelamento manual de pinos e topografia com estação total 3D, bem como leituras manuais de inclinômetros, piezômetros e extensômetros;

d) Instalação de sistema de monitoramento, o qual deverá organizar e apresentar os resultados de forma gráfica configurável pelo usuário de instrumentos automatizados e os de leituras manuais;

e) Gerenciamento de todo o programa de monitoramento e processamento de dados;

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f) Análise e interpretação de resultados;

g) Apresentação de informações a todos os envolvidos na obra, de acordo com aprovação da FISCALIZAÇÃO;

h) Avisos de situações de emergência, incluindo planos de contingência e níveis de alarme;

i) Recomendações de intervenções construtivas.

A equipe responsável pela execução desse Programa deverá ser constituída de profissionais de diferentes áreas de especialidade, com a participação obrigatória de Engenheiros Civis, Geotécnicos e de Segurança do Trabalho, de tal a forma orientar uma equipe multifuncional habilitada à execução de serviços específicos e típicos de uma obra subterrânea.

6.3. Considerações Finais

Toda a instrumentação deverá ser utilizada de acordo com as Normas e Padrões pertinentes, sendo que as definições dos alarmes deverão ocorrer anteriormente ao início do monitoramento.

As atividades de monitoramento integrado ficarão diretamente ligadas à FISCALIZAÇÃO do GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, sendo a operação a cargo da Contratada. O projeto e solução do sistema de monitoramento deve ser submetido à CTB para aprovação.

7. PERÍODO DE EXECUÇÃO

O período de execução dos serviços do presente Termo de Referência será de no máximo 30 (trinta) meses corridos, contados a partir da emissão da primeira ordem de serviço.

8. NORMAS TÉCNICAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

8.1. Órgãos normalizadores

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações;

ANSI - American National Standards Institute;

ASTM – American Society for Testing and Materials;

BSI – British Standards Institution;

CENELEC – European Committee for Electrotechnical Standardization;

CECC - CENELEC Electronic Components Committee - Rules and Administrative Documents Collection;

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CMU/SEI - Carnegie Mellon University / Software Engineering Institute;

DIN – Deutches Institut Fuer Normung;

EIA – Electronic Industries Association;

IEC – International Electrotechnical Comission;

IEEE – Institute of Electrical and Eletronics Engineers;

ISO – International Standards Organization;

MIL – Military Standards;

TIA – Telecommunications Industry Association;

UIC – Union Internationale des Chemins de Fer ;

UL – Underwriters Laboratories;

UNISIG - Union Industry of Signalling.

8.2. Controle de qualidade

NBR ISO - 9000 - “Sistema de Gestão da Qualidade - Fundamentos e Vocabulário”;

NBR ISO - 9001 - “Sistemas de Gestão de Qualidade – Requisitos”;

NBR ISO-10007 - “Gestão da qualidade - Diretrizes para a gestão de configuração”.

8.3. Instalações elétricas

NBR 5410 - “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”;

NBR IEC 60439-3 - “Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão Parte 3: Requisitos particulares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua utilização - Quadros de distribuição”;

NBR IEC 60947-2 - “Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2: Disjuntores”;

IEC 60364 - "Electrical Installations of Buildings – Part 4";

NEMA 250 - "Enclosures for Electrical Equipment (1000V max)";

NEMA BA 1 - "Panelboards";

NEMA RN 1 - "Polyvinyl-Chloride (PVC) Externally Coated Galvanized Rigid Steel Conduit and Intermediate Metal Conduit";

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NEMA TC 2 - "Electrical Polyvinyl Chloride (PVC) Tubing and Conduit";

NEMA TC 3 - "PVC Fittings for Use with Rigid PVC Conduit and Tubing";

NEMA VE 1 - "Metal Cable Tray Systems";

NBR 13897 - "Duto espiralado corrugado flexível, em polietileno de alta densidade, para uso metroferroviário”.

NBR 15465 - “Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho”;

IEC 61558-2-12 - "Safety of power transformers, power supply units and similar devices - Part 2-12: Particular requirements for constant voltage transformers”;

ANSI/IEEE - C2 – 2007 - "National Electrical Safety Code" (NESC).

8.4. Ensaios gerais, materiais, pinturas, esforços mecânicos e níveis de ruído

ASTM B117 - “Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus”;

NBR 6323 - "Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação";

NBR 6655 - "Chapas de aço com características melhoradas de propriedades mecânicas, conformabilidade e soldabilidade";

NBR 6658 - "Bobinas e chapas finas de aço - Carbono para uso geral - Especificação";

NBR 7400 - "Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio";

NBR 15928 - “Ensaio não-destrutivo – Análise de vibrações – Terminologia”;

EN 50125-1 – "Railway Applications - Environmental Conditions for Equipment – Part 1: Equipments on Board Rolling Stock";

EN 50125-2 - “Railway Applications - Environmental Conditions for Equipment – Part 2: Fixed Electrical Installations";

BS EN 50125-3 – "Railway Applications - Environmental Conditions for Equipment – Part 3: Equipment for Signalling and Telecommunications";

ISO 1520 - “Paints and varnishes - Cupping test”;

ISO 2409 - “Paints and Varnishes – Cross-Cut Test”;

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ISO 3668 - “Paints and varnishes -- Visual comparison of the colour of paints”;

ISO 9227 - “Corrosion tests in artificial atmospheres - Salt spray tests”;

MIL-RTD 167-1 - “Mechanical Vibrations of ShiBAoard Equipment”;

MIL-RTD-810 - "Test Method Standard for Environmental Engineering.";

MIL-RTD-45662 - "Calibration Systems Requirements.";

RAL - Padrão de Cores;

UL - 94 - “Plastics Flammability Standard”.

8.5. Proteção elétrica, interferência e compatibilidade eletromagnética

EIA/IS-648 - "Measurement of Electromagnetic Interference Characteristics of Equipments Intended to Operate in Severe Electromagnetic Environments";

BS EN 50121-1 - “ Railway Applications – Electromagnetic Compatibility – Part 1 – General.”;

BS EN 50121-2 – "Railway Applications - Electromagnetic Compatibility – Part 2: Emission of the Whole Railway Systems With the Outside World";

BS EN 50121-3-1 – "Railway Applications - Electromagnetic Compatibility – Part 3: Rolling Stock. Train and complete vehicle";

BS EN 50121-3-2 – "Railway Applications - Electromagnetic Compatibility – Part 3: Rolling Stock. Apparatus";

BS EN 50121-4 – "Railway Applications - Electromagnetic Compatibility – Part 4: Emission and Immunity of the Signaling and Telecommunications Apparatus";

IEC 61000 - “Electromagnetic Compatibility – Parts 1, 2, 3, 4, 5 e 6”;

IEC 62305 - “Protection against lightning - All Parts“;

MIL-HDBK-237 – "Electromagnetic Compatibility Management Guide for Platforms, Systems and Equipments”;

MIL-RTD-461 – “Requirements for the Control of Electromagnetic Interference characteristics of subsystems and equipment”.

8.6. Segurança

ANSI/IEEE - C2 – 2007 - "National Electrical Safety Code" (NESC);

IEC 61508 – “Functional safety of electrical / electronic / programmable

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electronic safety-related systems”;

MIL-RTD-882 – “System Safety Program Requirements”.

8.7. Terminologia

IEEE 610.12 – "Standard Glossary of Software Engineering Terminology";

APTA – "Glossary of Reliability, Maintainability and Availability Terminology for Rail Rapid Transit";

SI – Sistema Internacional de Unidades de Medidas.

8.8. Normas regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho – Ministério do Trabalho

NR-1 - Disposições Gerais;

NR-6 – Equipamentos de Proteção Individual;

NR-10 – Instalações e Serviços em Eletricidade;

NR-12 – Máquinas e Equipamentos;

NR-16 – Atividades e Operações Perigosas;

NR-17 – Ergonomia;

NR-24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos locais de Trabalho;

NR-26 – Sinalização de Segurança;

NR-33 – Segurança e Saúde do Trabalho em ambiente confinado;

NR-35 – Trabalho em altura.