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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 26/2014 ANEXO XI PLANO DE NEGÓCIOS REFERENCIAL EXPLORAÇÃO, MEDIANTE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, DA GESTÃO DE ÁREAS DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE ESTADUAL DO SUMIDOURO, MONUMENTO NATURAL ESTADUAL GRUTA REI DO MATO E MONUMENTO NATURAL ESTADUAL PETER LUND.

ANEXO XI PLANO DE NEGÓCIOS REFERENCIAL EXPLORAÇÃO

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ANEXO XI

PLANO DE NEGÓCIOS REFERENCIAL

EXPLORAÇÃO, MEDIANTE CONCESSÃO

ADMINISTRATIVA, DA GESTÃO DE ÁREAS DAS

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE

ESTADUAL DO SUMIDOURO, MONUMENTO

NATURAL ESTADUAL GRUTA REI DO MATO E

MONUMENTO NATURAL ESTADUAL PETER

LUND.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3

2. DESCRIÇÃO DA ROTA .................................................................................................... 5

2.1. Monumento Natural Estadual Peter Lund .................................................................... 6

2.2. Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato ........................................................ 7

2.3. Parque Estadual do Sumidouro ..................................................................................... 8

3. PROJEÇÃO DE DEMANDA DE VISITANTES ............................................................ 10

4. PROJEÇÃO DE RECEITAS ........................................................................................... 13

4.1. Receitas das atividades acessórias .............................................................................. 13

4.2. Receitas de CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA ........................................................... 17

5. CUSTOS OPERACIONAIS ............................................................................................. 19

6. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ............................................................................... 21

7. OUTROS ASPECTOS DA MODELAGEM ECONÔMICO FINANCEIRA ................ 22

7.1. Premissas tributárias ................................................................................................... 22

7.2. Premissas de depreciação ........................................................................................... 23

7.3. Projeção de DRE e Fluxo de Caixa ............................................................................... 24

8. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 28

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento tem como objetivo apresentar o Plano de Negócio de

Referência que trata da exploração, por um período de 25 (vinte e cinco) anos,

mediante CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, da gestão ambiental das Unidades

de Conservação (UC) da Rota das Grutas Peter Lund, composta pelo o Parque

Estadual do Sumidouro, o Monumento Natural Estadual Peter Lund e o

Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, por meio da proteção, da

valorização e do manejo dos recursos naturais, histórico-culturais,

arqueológicos, espeleológicos e paleontológicos, da gestão e da exploração

comercial das atividades de visitação destas UCs e da promoção de atividades

de educação ambiental e patrimonial, conforme explicitado no EDITAL e

CONTRATO e em seus demais ANEXOS.

As informações constantes neste documento são referenciais, e não criam

obrigações ou direitos para a CONCESSIONÁRIA ou para o PODER

CONCEDENTE.

Os proponentes deverão se embasar em estudos próprios para elaboração de

sua proposta comercial, conforme as regras previstas no EDITAL e em seus

ANEXOS, bem como em estudos disponibilizados pelo PODER

CONCEDENTE.

As projeções, fluxo de caixa e resultados financeiros foram elaborados em

termos reais, ou seja, sem inflação.

Os preços têm data de referência de 1º de junho de 2013.

Assumiu-se para fins de modelagem que todas as áreas previstas das UCs

conforme apresentado no ANEXO II – Áreas da Concessão estariam com a

regularização fundiária concluída.

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Os dados e informações que subsidiaram as projeções econômico-financeiras

foram obtidos através do estudo operacional realizado por uma consultoria

especializada em novembro de 2012, além de informações e indicadores de

mercado.

O Plano de Negócios de Referência busca apresentar os principais elementos

econômico-financeiros que compõem a concessão no que se refere à sua

operação.

A construção do Plano de Negócio seguiu o seguinte fluxo de atividades:

Para melhor entendimento, o documento foi dividido em cinco partes. Na

primeira, serão descritas as características físicas e estruturais de cada uma

das unidades de conservação. Na segunda, serão apresentados detalhes da

projeção de visitação, estimativa das receitas acessórias e receitas de

contraprestação pública. Na terceira parte, serão detalhados os passos para a

construção dos quadros de custos e despesas operacionais, e para o montante

de investimentos e reinvestimentos. Por fim, serão apresentados outros

aspectos da modelagem econômico-financeira dentre eles os critérios de

impostos, depreciação e projeções do fluxo de caixa projetado e a análise da

viabilidade do projeto.

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2. DESCRIÇÃO DA ROTA

A “Rota das Grutas Peter Lund” é um destino turístico que congrega três áreas

estaduais protegidas: Parque Estadual do Sumidouro, Monumento Natural

Estadual Peter Lund e Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, com

área total de 2.217 hectares. Em localização estratégica a 5 km do Aeroporto

de Confins, incorpora enorme potencial para desenvolvimento imobiliário

regional e de atender a enorme demanda de turismo de lazer, negócios e

eventos da região metropolitana de Belo Horizonte.

É a região do país onde se registra a maior densidade de cavernas, 36% do

total de cavernas cadastradas, e a aglomeração de grutas e abrigos guarda

ainda grande quantidade de fósseis e os vestígios da ocupação humana pré-

histórica no Brasil.

Por ser considerada berço da paleontologia, da arqueologia e da espeleologia

brasileira, as Unidades de Conservação têm grande potencial para

reconhecimento como patrimônio da humanidade pela UNESCO. A “Rota das

Grutas Peter Lund” tem como principal diferencial a proximidade com Belo

Horizonte, permitindo que se conciliem os valores das Unidades de

Conservação, da Natureza e da Cultura com empreendimentos de turismo e

recreação para diferentes públicos.

A CONCESSÃO permitirá combinar conservação ambiental com exploração

comercial, tornando as UCs atrativas para investimentos privados. Dentre a

gama de atividades de exploração turística que o parceiro privado poderá

implantar, destacam-se atividades como pousadas, restaurantes, atividades de

ecoturismo e aventura, centro de eventos, entre outras.

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2.1. Monumento Natural Estadual Peter Lund

Este Monumento Natural abriga a Gruta de Maquiné, provavelmente a

cavidade mais visitada no Brasil, chegando a mais de 48 mil visitantes por ano,

com salões de raras belezas cênicas, onde se encontram vários espeleotemas,

figuras rupestres e fósseis de animais já extintos. Com área de 72,7 hectares,

os principais atrativos além da Gruta são arqueologia, paleontologia, trilhas

interpretativas, cultura e ecoturismo. O monumento está localizado a 5 km da

sede do município de Cordisburgo, cidade natal de Guimarães Rosa.

Figura 1: Foto da Gruta de Maquiné Fonte: IEF.

Figura 2: Esquema da regionalização proposta para contextualização do cenário em que se encontra o Monumento Natural Estadual Peter Lund Fonte: IEF.

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2.2. Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato

Figura 3: Foto do Lago Azul

Fonte: IEF.

Figura 4: Esquema da regionalização proposta para contextualização do cenário em que se encontra o Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato

Fonte: IEF.

Este Monumento foi criado para a proteção da Gruta Rei do Mato que recebe

em torno de 30 mil visitantes anualmente. Considerada uma das 50 maiores

cavernas de Minas Gerais pela Sociedade Brasileira de Espeleologia. A Gruta

possui salões com grandes dimensões e profundidade e formações raras.

Quatro salões são visitados atualmente, com uma riqueza dos espeleotemas,

estalactites, estalagmites, colunas, cortinas, escorrimentos, represas de

travertinos, entre outros. Duas formações são as mais famosas: as Colunas

Gêmeas e o Véu de Noiva. Com área de 141,37 hectares, o monumento

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natural abriga, além da gruta Rei do Mato, acervo de arqueologia,

paleontologia, trilhas e escalada.

2.3. Parque Estadual do Sumidouro

Figura 5: Paredão e Lagoa do Sumidouro Fonte: IEF.

A unidade de conservação do Parque Estadual do Sumidouro foi criada na

década de 1980, pelo Decreto 20.375/1980, com o objetivo de preservar o

patrimônio cultural e natural existente da região. A vegetação é composta de

mata de galeria, cerrado e vegetação rupícola. A flora é formada por espécies

como ipê amarelo, ipê roxo, moreira, aroeirinha, jatobá do campo, gabiroba,

manjoba, mutamba, faveiro dentre outros.

Com área de 2.000 hectares e visitação atual de 20 mil visitantes por ano

encerra em seu território a Lagoa do Sumidouro, Gruta da Lapinha, acervo de

arqueologia, paleontologia, bandeirantes, escalada, trilhas e aventura.

Dentre os atrativos turísticos, destacam-se as 52 cavernas cadastradas e cerca

de 170 sítios arqueológicos históricos e pré-históricos. Destaca-se também o

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Poço Azul, uma surgência às margens do Rio das Velhas que forma um poço

de coloração azulada magnífica e encanta os olhos dos visitantes.

Denominado de "Parque da Memória", o Parque Estadual do Sumidouro possui

trilhas interpretativas que abordam diversos aspectos da Unidade de

Conservação, com destaque para os Circuitos Sumidouro e Lapinha, bem

como a Travessia que une os 02 circuitos, possuindo 3,5 Km de extensão e

passa pelo Cruzeiro da Lapinha, mirante onde se vê a Serra do Cipó, a Serra

da Piedade, a Serra do Curral, o Aeroporto Internacional e a ocupação norte

metropolitana de Belo Horizonte.

A atividade turística hoje nas três unidades analisadas se resume,

basicamente, à visitação das grutas, não existindo controle do fluxo de

visitantes que vai diariamente às unidades. As estatísticas disponíveis de

visitação se referem à parte de bilheteria das grutas e museus de cada UC.

Com a inauguração da Rota, o potencial turístico passará a ser explorado em

sua total magnitude.

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Figura 6: Localização Geográfica das Unidades de Conservação

Fonte: IEF.

3. PROJEÇÃO DE DEMANDA DE VISITANTES

O número de visitantes previstos nas unidades no primeiro ano de concessão é

de 45.000 (Peter Lund), 25.000 (Rei do Mato) e 35.000 (Sumidouro),

totalizando 105.000 visitantes. Avalia-se que, em decorrência dos

investimentos e da ampliação de atividades turísticas, o fluxo de visitantes na

Rota Lund dobre em 5 anos (210 mil visitante no ano 6). A partir daí, prevê-se

um crescimento vegetativo de 3,46% ao ano para todas as unidades. O

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impacto do evento esportivo sediado no Brasil foi incorporado assumindo-se

que as Olimpíadas de 2016 gerará uma demanda incremental de 5%.

Os gráficos 1 e 2 a seguir apresentam as projeções de visitação para todo o

horizonte da concessão por unidade de conservação.

Gráfico 1: Projeção de visitantes do Monumento Natural Estadual Peter Lund

Fonte: Elaboração própria.

45 54

63 72

81 90 93 96 100 103 107 110 114 118 122 126 131 135 140 145

150 155

160 166

172

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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Gráfico 2: Projeção de visitantes do Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato Fonte: Elaboração própria.

Gráfico 3: Projeção de visitantes do Parque Estadual do Sumidouro

Fonte: Elaboração própria.

25 30

35 40

45 50 52 54 55 57 59 61 63 66 68 70 73 75 78 80 83 86 89

92 95

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

35 42

49 56

63 70 72 75 78 80 83 86 89 92 95 98 102 105 109 113

117 121

125 129

134

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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4. PROJEÇÃO DE RECEITAS

Duas receitas distintas coexistem no projeto; as receitas das atividades

acessórias advindas da exploração comercial das unidades de conservação e

as receitas advindas da CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA a ser paga pelo

PODER CONCEDENTE.

4.1. Receitas das atividades acessórias

Cabe ao parceiro privado estabelecer quais serão as atividades de exploração

comercial das UCs, que gerarão as receitas das atividades acessórias. Dentre

as possibilidades de exploração comercial foram elencados quatro macro

grupos; (a) atividades de ecoturismo, (b) hospedagem, (c) alimentação e

serviços e (d) visitação. Por estarem diretamente atreladas à projeção da

demanda de visitação, essas receitas apresentam tendência de crescimento.

O gráfico 4 a seguir apresenta a premissa adotada para o “ticket médio”

referente às receitas média geradas por visitante em cada uma das unidades.

Percebe-se que a receita proveniente de alimentação e serviços é aquela que

mais contribui para o ticket médio. Além disso, o Parque Estadual do

Sumidouro é a unidade com maior contribuição de receitas acessórias, por

oferecer mais atividades de ecoturismo e melhor infraestrutura de

hospedagem. Em paralelo, observa-se que, em função do menor porte, a

unidade Rei do Mato, não prevê a infraestrutura de hospedagem, ficando esta

UC com menor potencial de geração de receitas por visitante.

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Gráfico 4: Receita média por visitante (R$/ visitante) Fonte: Elaboração própria.

As atividades acessórias previstas e sua consequente geração de receita anual

serão descritas a seguir para cada unidade de conservação.

Monumento Natural Estadual Peter Lund:

Dentre as atividades de exploração comercial levantadas para esta UC tem-se:

(a) caminhada, cicloturismo, rapel, tirolesa, arvorismo, observação de vida selvagem, aluguel de equipamentos e de cicloturismo;

(b) pousada;

(c) restaurante, lanchonete, loja, foto e filmagem;

(d) portaria, estacionamento, transporte interno.

As projeções de receitas das atividades acessórias são apresentadas no

gráfico a seguir.

20,75 10,83

31,42 21,00

8,98

-

20,96

9,98

39,50

24,17

36,75

33,47

12,62

6,87

13,51

11,00

R$ 81,85

R$ 41,87

R$ 102,65

R$ 75,46

Peter Lund Rei do Mato Sumidouro Rota Lund

Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação

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Gráfico 5: Projeção de receitas das atividades acessórias – MNE Peter Lund (em R$ mil) Fonte: Elaboração própria.

Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato:

Dentre as atividades de exploração comercial levantadas para esta UC tem-se:

(a) caminhada, tirolesa, arvorismo, aluguel de equipamentos e de cicloturismo;

(b) não estão sendo previstas atividades de hospedagem;

(c) restaurante, lanchonete, loja, foto e filmagem;

(d) portaria, estacionamento.

Como resultado, o gráfico 6 apresenta as projeções de receita para esta UC.

R$

1.9

37

R$

3.0

23

R$

5.1

57

R$

5.8

93

R$

6.6

30

R$

7.3

67

R$

7.6

22

R$

7.8

85

R$

8.1

58

R$

8.4

40

R$

8.7

33

R$

9.0

35

R$

9.3

47

R$

9.6

71

R$

10

.00

5

R$

10

.35

1

R$

10

.71

0

R$

11

.08

0

R$

11

.46

4

R$

11

.86

0

R$

12

.27

1

R$

12

.69

5

R$

13

.13

4

R$

13

.58

9

R$

14

.05

9

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação

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Gráfico 6: Projeção de receitas das atividades acessórias – MNE Gruta Rei do Mato (em R$ mil) Fonte: Elaboração própria.

Parque Estadual do Sumidouro

Uma vez que o Parque Estadual apresenta maior área e diversidade em

relação às demais UCs, esta UC concentra uma maior gama de atividades

turísticas, dentre as quais foram levantadas:

(a) Caminhada, cavalgada, cicloturismo, rapel, tirolesa, arvorismo, escalada,

espeleoturismo aventura, espeleoturismo vertical, observação de vida

selvagem, aluguel de equipamentos, aluguel de cavalgada e de cicloturismo;

(b) Albergue e pousada;

(c) Restaurante, lanchonete, quiosque, loja, foto e filmagem;

(d) Portaria, estacionamento, transporte interno.

Fruto destas atividades, o gráfico 7 apresenta as projeções das receitas

acessórias concebidas para esta Unidade de Conservação:

R$

1.0

78

R$

1.6

16

R$

2.6

38

R$

3.0

15

R$

3.3

92

R$

3.7

68

R$

3.8

99

R$

4.0

34

R$

4.1

73

R$

4.3

18

R$

4.4

67

R$

4.6

22

R$

4.7

82

R$

4.9

47

R$

5.1

18

R$

5.2

95

R$

5.4

79

R$

5.6

68

R$

5.8

64

R$

6.0

67

R$

6.2

77

R$

6.4

94

R$

6.7

19

R$

6.9

51

R$

7.1

92

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação

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Gráfico 7: Projeção de receitas das atividades acessórias – Parque Estadual do Sumidouro (em R$ mil) Fonte: Elaboração própria.

A partir das receitas estimadas individualmente, é possível se realizar um

exercício de consolidação para a Rota Lund, conforme é apresentado no

gráfico a seguir.

Gráfico 8: Macro projeção das receitas acessórias (em R$ milhões)

Fonte: Elaboração própria.

4.2. Receitas de CONTRAPRESTAÇÃO PECUNIÁRIA

R$

2.5

73

R$

3.8

71

R$

6.3

44

R$

7.2

50

R$

8.1

57

R$

9.0

63

R$

9.3

77

R$

9.7

01

R$

10

.03

7

R$

10

.38

4

R$

10

.74

3

R$

11

.11

5

R$

11

.50

0

R$

11

.89

8

R$

12

.30

9

R$

12

.73

5

R$

13

.17

6

R$

13

.63

2

R$

14

.10

3

R$

14

.59

1

R$

15

.09

6

R$

15

.61

8

R$

16

.15

9

R$

16

.71

8

R$

17

.29

6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Atividades de ecoturismo Hospedagem Alimentação e serviços Visitação

6 9

14 16 18 20 21 22 22 23 24 25 26 27 27 28 29 30 31 33 34 35 36 37 39

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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Foi previsto um pagamento de CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS (CP)

pelo PODER CONCEDENTE. Esta receita de CP tem por valor teto anual

R$14.588.030 (quatorze milhões, quinhentos e oitenta e oito mil e trinta reais),

sendo esse o pagamento realizado em um cenário em que não exista geração

de receitas acessórias.

Uma vez que as receitas acessórias existem, é previsto um mecanismo de

compartilhamento de ganhos entre a CONCESSIONÁRIA e o PODER

CONCEDENTE. Neste mecanismo, descrito no ANEXO VI – REMUNERAÇÃO

DA CONCESSIONÁRIA, está estabelecida uma redução do pagamento da

CONTRAPRESTAÇÃO em função da receita acessória da

CONCESSIONÁRIA, além de um desconto relativo ao compartilhamento dos

ganhos econômicos provenientes das receitas de bilheteria.

A partir daí, é possível estimar cenários de pagamento de

CONTRAPRESTAÇÃO para períodos de baixa, média e alta visitação,

conforme ilustrado na tabela a seguir.

Cenários de

visitação

Ano da concessão

Visitação projetada

CP cheia Receita

compartilhada CP anual paga

Baixa ano 1 105.000 R$ 14.588.030 R$ 340.931 R$ 14.247.099

Média ano 3 147.000 R$ 14.588.030 R$ 1.062.565 R$ 13.525.464

Alta ano 25 400.771 R$ 14.588.030 R$ 6.007.981 R$ 8.580.049

Tabela 1: Contraprestação efetivamente paga em função da visitação

Fonte: Elaboração própria.

Em função das estimativas de receitas acessórias descritas no item 4.1, foi

projetada a expectativa de receita efetiva de CONTRAPRESTAÇÃO a ser paga

pelo PODER CONCEDENTE no horizonte do projeto, conforme ilustrado no

gráfico a seguir.

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Gráfico 9: Projeção da contraprestação efetivamente paga pelo PODER CONCEDENTE (em R$ milhões)

Fonte: Elaboração própria.

5. CUSTOS OPERACIONAIS

As estimativas dos custos operacionais incluem custos administrativos, custos

atividades, custos de conservação ambiental e custos de atividades não

remuneradas. O gráfico 10 apresenta as projeções de custos operacionais para

cada um desses grupos.

Gráfico 10: Projeção dos custos operacionais (em R$ milhões)

Fonte: Elaboração própria.

11,0

9,2 8,2

7,0 6,1

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

15

.71

8

18

.84

1

20

.94

4

20

.64

7

21

.37

0

22

.09

3

22

.39

6

22

.70

7

23

.02

6

23

.35

5

23

.69

3

24

.04

1

24

.39

9

24

.76

7

25

.14

5

25

.53

5

25

.93

6

26

.34

9

26

.77

4

27

.21

2

27

.66

2

28

.12

6

28

.60

3

29

.09

5

29

.60

1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

Custos Administrativos Custos Atividades

Custos de conservação Custos de atividades não remuneradas

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Observa-se que as estimativas de custos administrativos e de atividades não

remuneradas são constantes ao longo do tempo e de menor magnitude. Os

outros dois agrupamentos mais robustos têm sua composição descrita em

seguida:

Custos de atividades comuns a todas as unidades de conservação:

portaria, estacionamento, transporte interno, restaurante, lanchonete,

pousada, loja, foto e filmagem, caminhada, cicloturismo, rapel, tirolesa,

arvorismo, observação de vida selvagem, aluguel de equipamentos,

aluguel de cicloturismo;

Custos de atividades exclusivas do Parque Estadual do Sumidouro:

quiosque, albergue, escalada, espeleoturismo aventura, espeleoturismo

vertical e aluguel de cavalgada;

Custos de conservação comuns a todas as unidades de conservação:

limpeza e manutenção;

Custos de conservação exclusivos do Parque Estadual do Sumidouro:

seleção de matrizes, coleta de frutos e processamento de sementes,

semeadura para restauração ecológica do P.E. Sumidouro e transporte

de plântulas, preparo do campo para plantio e alocação dos poleiros

artificiais, plantio em campo, monitoramento e acompanhamento

contínuo da restauração, disponibilização de ao menos 15 leitos no

Parque Estadual do Sumidouro durante os 365 dias no ano para

pesquisadores inscritos no programa de pesquisas do IEF, gestão e

manutenção dos centros de pesquisas, programa de monitoramento dos

impactos da escalada, manutenção espaço de lazer comunitário,

restauração ecológica, centro Peter Lund de pesquisas e programa de

Uso Público.

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6. ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

A sigla da expressão inglesa Capital Expenditure - CAPEX (em português,

despesas de capital ou investimento em bens de capital) designa o montante

de dinheiro despendido na aquisição (ou introdução de melhorias) de bens de

capital de uma determinada empresa. O CAPEX é, portanto, o montante de

investimentos realizados em equipamentos e instalações necessárias à

prestação dos serviços descritos no Edital.

São estimados investimentos iniciais de cerca de R$ 38,7 milhões de reais nos

dois primeiros anos da concessão para implementação de atividades de

ecoturismo, hospedagem, alimentação e serviços, visitação e infraestrutura. A

tabela a seguir apresenta a descrição destes investimentos por UC.

Investimentos Peter Lund Rei do Mato Sumidouro

Infraestrutura 1.280.000 705.000 1.430.000

Atividades turísticas 2.516.207 483.000 3.450.813

Conservação 3.886.000 557.000 10.621.000

Tabela 2: Investimentos iniciais por UC e por tipo (em R$ mil)

Fonte: Elaboração própria.

Além dos investimentos iniciais foi adotada a premissa de reinvestimentos

quinquenais da ordem média de 4,4% dos investimentos dos dois primeiros

anos.

O gráfico a seguir ilustra o fluxo de investimentos adotado como premissa, ao

longo dos 25 anos da concessão. É possível verificar que a execução dos

investimentos nos dois primeiros anos da concessão são mais relevantes e que

a cada 5 anos são previstos reinvestimentos em manutenção da infraestrutura

e reposição de equipamentos e estrutura física.

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Gráfico 10: Fluxos de investimentos ao longo da concessão (em R$ mil)

Fonte: Elaboração própria.

7. OUTROS ASPECTOS DA MODELAGEM ECONÔMICO FINANCEIRA

7.1. Premissas tributárias

As alíquotas de impostos utilizadas na avaliação estão descritas a seguir:

Impostos sobre faturamento: 14,25%

COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social):

7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento);

PIS (Programa de Integração Social): 1,65% (um inteiro e sessenta e

cinco centésimos por cento);

ISS (Imposto Sobre Serviço): 5% (cinco por cento)

Imposto sobre a renda: 34%

IR (Imposto de Renda): 25% (vinte e cinco por cento)

CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido): 9% (nove por cento)

Os valores considerados para os impostos refletem o regime de tributação pelo

Lucro Real, utilizado para empresas com faturamento superior a R$ 48 milhões

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324252627282930

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(quarenta e oito milhões de reais) anuais. Para o cálculo do IR + CSLL também

foi utilizado o princípio de que a CONCESSIONÁRIA poderia acumular IR +

CSLL a compensar nos anos de prejuízo fiscal para depois gozar de benefícios

nos anos em que obtivesse lucro, no limite de 30% do lucro do exercício.

7.2. Premissas de depreciação

Os prazos utilizados para cálculo da depreciação são aqueles estabelecidos

pela Receita Federal segundo o tipo de investimento.

Uma vez que ao término da concessão todos os investimentos a serem

entregues ao PODER CONCEDENTE deverão estar totalmente depreciados,

considerou-se eventualmente a aceleração da curva de depreciação dos

investimentos para que os mesmos atingissem sua total depreciação no

horizonte da concessão.

A curva de depreciação dos investimentos ao longo do tempo é apresentada no

gráfico a seguir.

Gráfico 11: Curva de depreciação (em R$ mil)

Fonte: Elaboração própria.

1.2

69

2.0

52

1.7

86

1.6

22

1.6

22

1.4

80

1.3

34

1.3

15

1.3

15

1.3

15

97

1

70

8

68

9

68

9

68

9

75

0

75

0

73

1

73

1

73

1

81

3

81

3

79

4

79

4

79

4

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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7.3. Projeção de DRE e Fluxo de Caixa

A partir das premissas de receitas, custos operacionais e investimentos

necessários para implantação do projeto, como resultado, temos que o plano

de negócio sugerido para a presente CONCESSÃO é capaz de gerar margem

operacional e taxa interna de retorno atrativas para investidores privados.

A tabela 3 a seguir apresenta a projeção da Demonstração do Resultado do

Exercício ao longo dos 25 anos da concessão.

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Ano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 20 25

Visitantes - Total 105.000 126.000 147.000 168.000 189.000 210.000 217.266 224.783 232.561 240.608 285.214 338.091 400.771

Receitas 15.399.586 22.584.756 27.814.318 29.583.000 31.342.772 33.109.796 33.889.909 34.797.832 35.699.308 36.283.192 39.407.048 43.510.055 48.627.279

CP Líquida 14.042.423 13.805.152 13.525.464 13.199.310 12.826.746 12.405.184 12.233.308 12.038.499 11.830.976 11.640.917 10.474.356 9.491.533 8.580.049

Impostos sobre a receita 2.194.441 3.218.328 3.963.540 4.215.578 4.466.345 4.718.146 4.829.312 4.958.691 5.087.151 5.170.355 5.615.504 6.200.183 6.929.387

Receita líquida 13.205.145 19.366.428 23.850.778 25.367.423 26.876.427 28.391.650 29.060.597 29.839.141 30.612.156 31.112.837 33.791.543 37.309.872 41.697.891

Custos operacionais 19.074.677 21.646.259 21.901.553 21.740.475 22.600.263 23.460.824 23.810.469 24.170.269 24.540.557 24.921.676 27.002.599 29.413.008 32.211.116

EBITDA -5.869.532 -2.279.831 1.949.225 3.626.948 4.276.164 4.930.826 5.250.128 5.668.872 6.071.599 6.191.161 6.788.945 7.896.865 9.486.775

Margem EBITDA -38,1% -10,1% 7,0% 12,3% 13,6% 14,9% 15,5% 16,3% 17,0% 17,1% 17,2% 18,1% 19,5%

Depreciação -1.678.704 -3.218.541 -2.866.757 -2.547.647 -2.547.647 -2.384.934 -2.102.018 -2.072.726 -2.072.726 -2.072.726 -

1.106.947 -

1.200.867 -

1.435.656

Juros 0 0 0 -1.083.228 -1.057.437 -1.031.646 -1.005.855 -980.064 -954.273 -928.481 -799.526 -670.570 0

Resultado antes do IR -7.548.236 -5.498.372 -917.532 -3.927 671.080 1.514.246 2.142.255 2.616.082 3.044.600 3.189.953 4.882.472 6.025.428 8.051.119

Imposto de renda 0 0 0 0 159.717 360.390 509.857 622.627 724.615 759.209 1.162.028 2.048.646 2.737.381

Lucro líquido -7.548.236 -5.498.372 -917.532 -3.927 511.363 1.153.855 1.632.399 1.993.454 2.319.985 2.430.744 3.720.444 3.976.783 5.313.739

Investimento/Reinvestimento -

20.268.565 -

18.386.000 0 0 0 -1.687.681 0 0 0 0 0 0 0

Fluxo líquido de caixa -

16.003.814 -

20.665.831 1.949.225 2.543.720 3.059.010 1.851.108 3.734.417 4.066.181 4.392.712 4.503.471 4.827.391 5.177.649 6.749.395

Fator de Desconto 1,0 1,1 1,2 1,3 1,5 1,6 1,8 1,9 2,1 2,4 3,8 6,1 9,8

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Fluxo de Caixa Descontado -

16.003.814 -

18.787.119 1.610.930 1.911.134 2.089.345 1.149.392 2.107.981 2.086.594 2.049.233 1.909.911 1.271.203 846.587 685.236

Fluxo líquido de caixa - Acumulado

-16.003.814

-36.669.645

-34.720.420

-32.176.700

-29.117.690

-27.266.583

-23.532.166

-19.465.985

-15.073.273

-10.569.802 10.911.234 34.347.404 64.241.891

Fluxo de receitas acessórias EMG

Nominal 545.607 782.878 1.062.565 1.388.719 1.761.284 2.182.846 2.354.721 2.549.530 2.757.053 2.947.113 4.113.674 5.096.496 6.007.981

Descontado 545.607 711.707 878.153 1.043.365 1.202.980 1.355.376 1.329.179 1.308.312 1.286.186 1.249.863 1.083.259 833.318 609.964

Tabela 3: Projeções de DRE e Fluxo de Caixa da CONCESSIONÁRIA (em R$ mil)

Fonte: Elaboração própria.

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O gráfico 12 a seguir ilustra a projeção do fluxo de caixa acumulado.

Gráfico 12: Fluxo de Caixa Acumulado (em R$ mil)

Fonte: Elaboração própria.

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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8. CONCLUSÃO

Os dados da modelagem econômico-financeira mostram que, com os valores

encontrados durante o estudo, é possível oferecer ao mercado um projeto com

taxas de retorno atrativas. Outro ponto de atratividade se refere ao mecanismo

de compartilhamento de risco de demanda, reduzindo as incertezas para o

operador privado. Conclui-se que se trata de um projeto viável econômica e

financeiramente.

Há ainda, além dos números expostos, aspectos qualitativos deste projeto, a

saber:

Alocação e compartilhamento racionalizado de riscos;

Prestação de serviço eficiente por meio da gestão privada;

Contratação de resultados e condicionamento do pagamento à

qualidade do serviço prestado por meio de indicadores de desempenho

e qualidade;

Maior flexibilidade no modelo de gestão e possibilidades de

incorporação ágil de inovações no atendimento aos visitantes;

Exploração econômica respeitando a legislação ambiental vigente e as

especificações previstas nos Planos de Manejo das três Unidades de

Conservação.