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Ministério da Saúde
Instituto Nacional de Luta contra a SIDA
Angola, agosto 2014
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais - Angola 2015 – 2018
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Dr. José Vieira Dias Van-Dúnem
Ministro da Saúde
Dr. Carlos Alberto Masseca
Secretário de Estado da Saúde
Dra. Ducelina Serrano
Directora Geral do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA
Dra. María Lúcia Furtado
Directora Geral Adjunta do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA
AUTORIDADES
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O Ministério da Saúde (MINSA) através do Instituto Nacional de Luta contra
SIDA (INLS), agradece em nome do Governo Angolano a todos os parceiros
bilaterais, multilaterais das Nações Unidas, Organizações da Sociedade Civil,
autoridades Tradicionais, Pessoas vivendo com VIH e SIDA em particular os
membros da Comisão Nacional de LCS e profissionais de saúde que
participaram activamente na copilação, revisão da informação para a
elaboração e aprovação do V PEN-SIDA de luta contra a SIDA.
Os nossos agradecimentos também a todos que de forma directa ou
indireta contribuíram decisivamente para a realização deste documento,
assim como a contribuição dos Consultores (externo e nacional) que
apoiaram em todo o processo de sistematização e elaboração deste
importante documento.
O V-PEN, constitui um documento político e orientador da gestão
normativa, jurídica e técnica, cujo enfoque integrado materializa a
resposta multissectorial do executivo angolano, da sociedade civil e
comunidade, tendo as acções lideradas pelo MINSA através do INLS
baseado em princípios dos “Three ones”, cujas linhas estratégicas estão
implícitas nas políticas, Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS)
2012 – 2025 entre outros planos estratégicos nacionais que promovem na
resposta multissectorial de combate ás ITS/VIH-SIDA e Hepatites virais em
Angola.
AGRADECIMENTO
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LISTA DE ACRÓNIMOS 4
PREFÁCIO 5
RESUMO EXECUTIVO 7
CAPITULO I INTRODUÇÃO 8
1.1 Antecedentes 10
1.2 Processo de elaboração do V PEN-SIDA 11
1.3 Contexto Geral de Angola 13
1.4 Sistema Nacional de Saúde 19
CAPITULI II ANÁLISE DA SITUAÇAO DA EPIDEMIA DO VIH-SIDA 25
2.1 Tendência da epidemia da SIDA em Angola 25
CAPITULO III ANÁLISE DA RESPOSTA NACIONAL NA LUTA CONTRA A SIDA 36
3.1 Resposta programática no contexto Nacional e internacionalc de LCS(GARPR) 36
3.2 Análise da Resposta Nacional
3.2.1 Prevenção
3.2.2 Tratamento
3.2.3 Mitigação do impacto
3.2.4 Recomendações
38
38
53
60
68
CAPITULO IV GRUPOS ALVOS E NOVOS DESAFIOS
4.1 Grupos Alvo
4.2 Outros Grupos Alvo
4.3 Grandes desafios no V PEN
CAPITULO V PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA
70
70
71
72
74
5.1 Principios reitorese transversais do V PEN SIDA em Angola 76
5.2 Visão
5.3 Misão
5.4 Objetivos Gerais e Metas
77
78
79
5.5 EIXOS ESTRATÉGICOS V PEN-SIDA 81
- Eixo Estratégico I: Prevenção da Infecção 82
- Eixo Estratégico II: Diagnóstico, Tratamento e Cuidados Continuados 83
- Eixo estratégico III: Criação de um ambiente ético, jurídico favorável 84
- Eixo Estratégico IV: Intergração e articulação multisectorial 85
- Eixo Estratégico V: Reforço da capacidade e mobilização de Recursos 88
- Eixo Estratégico VI: M&A da gestão da informação estratégica 89
5.7 Resultados Esperados por Eixos
5.8 Monitoria & Avaliação
CAPITULO VI MATRIZES ORÇAMENTAL– PLANO ACÇÃO– METAS-INDICADORES
90
94
95
Matriz Nº I: Resumo Orçamental
Matriz Nº II: Cronograma por Linhas de acção
Matriz Nº III: Plano Acção (detalhado
Matriz Nº IV Plano Orçamental (detalhado)
Matriz Nº V Metas
Matriz Nº VI Indicador
Bibliografia
Lista de participantes ao Workshop de Consenso do PEN-TB
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ARV Antirretrovirais MINPLAN Ministério de Planomemento
AT/AT Aconselhamento e Testagem MEGAS Gastos Macroeconómicos
CAP
CATV
Conhecimento, Atitudes e Práticas
Centro de Aconselhamento e Testagem
Voluntária
ODM Objectivos de Desenvolvimento do
Milénio
CDC
CEC
Centro de controlo de Doenças
Comité Empresarial de combate ao
VIH/SIDA
ONGs
OGE
OMS
Organização Não Governamental
Orçamento Geral de Estado
Organização Mundial da Saúde
CMC Comunicação para a Mudança de
Comportamento
CNLSGE Comissão Nacional de Luta contra a SIDA
e Grandes Endemias
OIM Organizacção InternacioNac para
as Migracoes
CNS Centro Nacionac de Sangre ONUSIDA
OSC
Organização das Nações Unidas
sobre SIDA
Organizações da Sociedade Civil
CPN Consulta pré-natal PNDS Plano NacioNac de
Desenvolvimento Sanitário
CPLGE Comissão Provincial de LCS e Grandes
Endemias
PNLCS Programa NacioNac de Luta
contra s SIDA
CS
COVs
Centro de Saúde
Criancas órfãs e vulneráveis
PPLCS Programa Provincial de Luta contra
SIDA
DNSP Direcção Nacional de Saúde Pública PNCT Programa Nacionac de controlo
da Tuberculose
DPS Direção Provincial de Saúde PCR Técnica de Reação em cadeia da
Polimerase
DVE
DPI
Departamento de Vigilância
Epidemiológica
Diagnóstico Precoce Infantil
PEN
PERP
Plano Estratégico NacioNac
Plano estratégico de Redução da
Pobreza
EPP/SPECTRUM Programa de Estimativas Estatísticas PS Profissionais do Sexo
FAA
FESA
Forças Armadas Angolanas
Fundacao Eduardo dos Santos
PTV Programa de Transmissão Vertical
FNUAP Fundo das Nações Unidas para a
População
PNUD Programa das Nações Unidas de
Desenvolvimento
GTNM&A Grupo Técnico Nacionac de M&A PSI Population Service InternatioNac
GAM Grupo de Ajuda Mútua PVVIH Pessoas Vivendo com VIH
HsH Homens que fazem sexo com Homens PS Posto Sanitário
GEPE Gabinete de Estudos e Projecto RN Recém-nascido
IBEP Inquérito Integrado sobre Bem-estar da
População
SIDA Síndrome de Imuno Deficiência
Adquirida
ICPN Índice Composto da Política Nacional SSR Saúde Sexual e Reprodutiva
INE
ITS
IPC
Instituto Nacional de Estatística
Infecções de Transmissao Sexual
Indice de Preços do consumidor
TARV
TS
TB
Tratamento antirretroviral
Trabalhador de Sexo
Tuberculose
IEC
INE
Informação, Educação e Comunicação
Instituto Nacional de Estatística
UD
UDI
Usuarios de droga
Usuario de droga intravenosa
INLS Instituto Nacional de Luta contra a SIDA UNGASS Relatório de Seguimento e
INSP
IO
Instituto Nacional de Saúde Pública
Infecções Oportunistas
Progresso sobre da resposta
nacioNac de SIDA
INCAPSIDA Inquérito de Comportamento Atitúdes e
Práticas sobre SIDA
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a
Infância
MAPTESS Ministério da Administracao Pública,
emprego e seguranca social
US
VIH
Unidades Sanitárias
Vírus da Imunodeficiência Humana
M&A Monitoria e Avaliação VE Vigilância Epidemiológica
MINARS Ministério de Assistência Reinserção Social
MINDEF Ministério da Defesa
MED Ministério da Educação
MINFAMU Ministério da Família e da Mulher
MINJUD Ministério da Juventude e Desporto
MINSA
MINIT
Ministério da Saúde
Ministério do Interior
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A infecção pelo VIH constitui um desafio sem precedentes para a
humanidade, dado que a sua disseminação pode efectuar-se através da
mesma via utilizada para perpetuação da espécie humana.
Tal como outras epidemias do passado o VIH/ SIDA tem estado associado a
destruição da organização social e económica e a geração de pobreza.
Felizmente, a evolução da ciência e da técnica têm permitido respostas tão
rápidas, desde os aspectos relacionados ao tratamento clínico e em
especial, aos avanços extraordinários no diagnóstico, na monitorização e
caracterização á nível molecular, tanto da infecção como do hospedeiro
que poderão permitir num futuro próximo, um tratamento personalizado de
acordo com as diferenças de cada individuo.
O acesso à prevenção da infecção pelo VIH, tratamento, cuidado e apoio
devem ser reconhecidos como fundamentais para se alcançar o acesso
universal á saúde baseado nos direitos humanos e princípios éticos.
O V PEN, representa o trabalho de uma equipa técnica do INLS e demais
paceiros e espelha o consenso multissectorial, apoiado em evidências
científicas que respondam as necessidades mais abrangentes para se
alcançar a universalidade dos serviços de prevenção, diagnóstico,
tratamento e cuidados sem perder a visão da igualdade entre géneros, o
respeito aos direitos humanos a solidariedade, atendimento, humanização
e qualidade para as PVVIH e /ou afectadas pela SIDA.
O nosso agradecimento a todos os parceiros envolvidos na luta contra a
SIDA e faço aqui, uma chamada de atenção para mantermos o
compromisso de uma mobilização activa das instituições governamentais,
dos líderes políticos, tradicionais, religiosos, sociedade civil, redes de PVVIH e
/ou pessoas afectadas pela epidemia, assim como das organizações
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internacionais e das Nações Unidas em prol duma sociedade angolana livre
do flagelo da SIDA.
Atingir o ponto ZERO em infecções, em mortes e em discriminação é um
grande desafio que deve ser assumido por toda sociedade, por se tratar de
uma meta alcançável que só depende de cada um de nós. O esforço das
autoridades em encontrar mecanismos de controlo do vírus, a consciência
e bom senso de cada um têm um papel determinante nesta conquista.
Um reconhecimento especial a todos aqueles parceiros que ao longo do
tempo se juntaram a nós, vencendo o cansaço de percorrer longas
distâncias para levar mensagens de prevenção de novas infecções, de
esperança, apoio e cuidados às PVVIH, assim como da sua contribuição na
elaboração do actual V PEN que irá orientar e reforçar o nosso
compromisso para atingirmos o ponto ZERO.
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O V PEN-SIDA 2015 - 2018, constitui um documento político, de gestão
normativa para materializar o enfoque integrado e visão conjunta da
resposta multissectorial em Angola, cujas acções estão lideradas pelo
MINSA através do INLS.
Os Eixos estratégicos, promoven uma resposta multissectorial ao combate
do VIH/SIDA, representando uma mais valia no reforço das parcerias
nacionais e internacionais, assegurando a participação pró-activa e
interligação do sector público, privado, sociedade civil e comunidade em
geral com o sector saúde com vista a reduzir determinantes e factores de
risco na expansão do VIH. As linhas estratégicas, asseguram o acesso à rede
sanitária para o atendimento com qualidade do aconselhamento, a
testagem do VIH, o tratamento, cuidados, apoio as PVVS/famílias, o direito a
informação, educação, comunicação para a mudança de
comportamentos de risco, redução da ocorrência de novas infecções,
redução da transmissão vertical, ao diagnóstico, tratamento, mitigação do
impacto e cuidados, com ênfase nos grupos vulneráveis, PVVIH e SIDA e/ou
afetadas pela epidemia, tomando em conta os direitos humanos, a
diversidade cultural, de gênero e as diferencias de generações.
As intervenções enquadram-se nas linhas estrégicas e orientações da (i)
ONUSIDA; (ii) Plano de Luta contra a Pobreza; (iii) Planos de Luta contra a
SIDA/Malária/Tuberculose e grandes endemias; (iv) Política de Bem-estar
Social de resposta global e integrada a situação nutricional; (v) Plano de
Redução da Mortalidade materno-infantil; (vi) a política nacional de saúde
contida no Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2013 -2025 (PNDS),
que visa criar bases para a municipalização da saúde e aceleração da
resposta com um desenvolvimento sanitário sustentável para as famílias e
comunidades; com este marco político, jurídico e técnico pretendemos
através do V PEN-SIDA reforçar as parcerias nacionais e internacionais para
atingir a médio prazo as nosas meta de Zero novas infecções, Zero estigma
e discriminação e Zero mortes relacionadas ao SIDA em Angola.
O custo estimado para o V PEN SIDA 2015 – 2018 é de 47.405.072.516,80 Kz
(474.050.725,16 USD ou seja quatrocentos e setenta e quatro milhões,
cinquenta mil e setecentos e vinte e cinco dolares e dece seis cêntimos),
que será financiado pelo OGE e outras parcerias nacionais e internacionais
interessados no controlo da SIDA em Angola.
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V PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL
DE RESPOSTA ÀS ITS/VIH-SIDA e HEPATITES VIRAIS
ANGOLA 2015 - 2018
O V Plano Estratégico Nacional de respostas às ITS/VIH-SIDA e Hepatites
Virais (V PEN-SIDA) para o período 2015 – 2018, permite resposta às questões
relativas a situação da epidemia da SIDA no país e reune a consolidação
de esforço e visão conjunta dos diferentes actores nacionais, internacionais
e das Nações Unidas que convergem com as directrizes contidas no Plano
Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2025.
O actual V PEN-SIDA, é um instrumento de enfoque multidisciplinar e
multisectorial de marco político, jurídico e técnico, de referência normativa
para a resposta naciolal às ITS/VIH-SIDA e Hepatites virais, cujos Eixos
Estratégicos irão aprofundar e reforçar a diversidade de intervenções. Foi
elaborado tendo em conta as linhas estratégicas da Declaração política
sobre VIH/SIDA da ONUSIDA1, os compromissos internacionais estabelecidos
nos Objectivos e Metas de Desenvolvimento do Milénio (ODM) no seus
objectivos 1,4,5,6 e 8; assim como os compromissos assumidos no UNGASS.
Se enquadra também nas orientações estratégicas e metas dos Planos de
Governo, nomeadamente (i) Plano de Luta contra a Pobreza; (ii) Planos de
Luta contra a SIDA/Malária/Tuberculose e grandes endemias; (ii) a Política
de Bem-estar Social de resposta global e integrada a situação nutricional;
(iii) ao Plano de Redução da Mortalidade materno-infantil; (iv) a Política
Nacional de Saúde contida no Plano Nacional de Desenvolvimento
Sanitário 2013 -2025 (PNDS), (v) as lições apreendidas no IV PEN-SIDA
contribuiram para a priorização das intervenções.
Entre outros, temos os compromissos políticos nacionais: 11 compromissos da
Criança Angolana; a Lei da Violência Doméstica; a Política Nacional de
APDECOS2, o compromisso de garantir os Direitos Humanos. Desta forma
com este marco político, jurídico e técnico pretendemos através do V PEN-
SIDA atingir a médio prazo as metas de Zero novas infecções, Zero estigma
e discriminação e Zero mortes relacionadas ao SIDA em Angola.
1 Declaração Política de intensificação do esforço para eliminar o VIH/SIDA, Junho 2011, Assambleia Geral das Nações
Unidas. 2 APDECOS: Política Nacional de desenvolvimento de Agentes Comunitários Sanitários
Cap I INTRODUCÇÃO
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O enfoque integrado e a visão conjunta para a resposta multissectorial no V
PEN, estão lideradas pelo MINSA através do INLS, que esta fortalecido com a
liderança política no mais alto nível, com o envolvimento do Chefe do
Executivo Angolano, sua Excelência Eng. José Eduardo dos Santos,
Membros do Executivo, Governos Provinciais e Municipais, Ministérios, Forças
Armadas Angolanas, Policia Nacional, atribuindo ao VIH/SIDA um carácter
de urgência e de prioridade implícitas nas políticas e planos estratégicos
nacionais que promovem uma resposta multissectorial ao combate às
ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais.
Os Eixos estratégicos representam uma mais valia das parcerias nacionais e
internacionais no fortalecimento das sinergias para maximizar o uso eficaz e
eficiente dos recursos humanos, financeiros e técnicos em apoio ao
cumprimento das metas estabelecidas. As intervenções identificadas irão
satisfazer as necessidades de reforço da capacidade institucional para uma
abordagem integrada, efectiva, mais humanizada, solidária e respeitosa.
Com a implementação das intervenções, pretende-se potencializar e
dinamizar a sustentabilidade ao acesso universal à prevenção de novas
infecções, ao diagnóstico, tratamentos oportunos e cuidados continuados,
mitigação do impacto de estigma e discriminação, com ênfase em grupos
vulneráveis, PVVIH e SIDA, crianças órfãs e vulneráveis e suas familias,
tomando em conta direitos humanos, a diversidade cultural, a igualdade
entre géneros e o respeito às diferentes gerações.
O V PEN-SIDA direcciona, dinamiza e potencializa a sustentabilidade ao acesso universal, à prevenção de novas infeções, ao diagnóstico, tratamento precoce, mitigando o impacto e reforçando os cuidados com ênfase nos grupos vulneráveis, PVVIH e SIDA, crianças, órfãos e vulneráveis e suas familias.
As acções se fundamentam em:
- Compromisso político e das parcerias multisectoriais, de organismos nacionais. internacionais e das Nações Unidas para mobilizar recursos financeiros e humanos nos vários níveis; - Acesso aos serviços com qualidade, assegurando a provisão de reagentes e medicamentos nos vários níveis e parcerias; - Redução do estigma e discriminação tomando em conta os direitos humanos, a diversidade cultural, a igualdade entre géneros e a redução das diferenças entre gerações. - Um Sistema de Vigilância integrada com monitoria e avaliações de desempenho no controlo das ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais.
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No âmbito do combate ao VIH-SIDA, o país durante o tempo, adoptou
documentos estratégicos orientadores que apontam os princípios
norteadores, visão, missão bem como um conjunto de objectivos, metas e
estratégias de intervenção.
É neste contexto que se enquadram os diferentes Planos estratégicos
Nacionais de Luta Contra a SIDA, que são de natureza transversal e
multissectorial, de responsabilidade partilhada aos vários níveis, envolvendo
os Membros da Comissão Nacional de Luta contra a SIDA e Grandes
Endemias; Comités Provinciais de Luta contra a SIDA e Grandes Endemias;
líderes políticos, autoridades tradicionais e comunitários, Sector público,
Privado, igrejas, ONG´s, sociedade civil, entre outros.
O Governo em Janeiro de 2003 aprovou, através do Decreto 01/03 a
criação da Comissão Nacional de Luta Contra ao VIH-SIDA e as Grandes
Endemias, sob a presidência de S.Excia o Sr. Presidente da República, como
órgão de coordenação e orientação da luta contra às ITS/VIH-SIDA e as
Grandes Endemias3, onde o Ministro da Saúde coordena o Comité Técnico
Nacional de Luta Contra às ITS/VIH-SIDA e as Grandes Endemias.
Ao nível provincial, o Comité Provincial de luta contra a SIDA e Grandes
Endemias está sob a coordenação do Governador Provincial, como órgão
de execução da acção das directrizes nacionais. O coordenador-adjunto
do Comité Provincial para a área técnica é o Director Provincial da Saúde.
O Instituto Nacional de Luta contra o SIDA (INLS) é um órgão central do
MINSA4, de caracter técnico normativo que executa as políticas traçadas
pelo MINSA no domínio da luta contra às ITS e VIH-SIDA e Hepatites Virais,
tendo entre outras atribuições contidas no Decreto 7/05 de Março de 2005.
3 Foi criado o Decreto nº 1/03 de 10 de Janeiro), fazem parte desta Comissão Nacional os Ministérios de Educação e Cultura;
Assistência e Reinserção Social; Juventude e Desporto; Defesa Nacional; do Interior; Finanças; Familia e Promoção da Mulher; Administração Pública, Emprego e Segurança Social; Administração de Território; Comunicação Social; de
Planeamento; Rede de ONGs ANASO; rede de PVVS; meios de comunicação.
4 O INLS foi criado por Decreto Nº 7/05 de 9 de Março de 2005, com responsabilidades técnicas e normativa.
1.1 ANTECEDENTES
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Na elaboração do V Plano Estratégico 2015 – 2018, utilizou-se a metodologia
do planeamento estratégico, cujos grandes eixos estão baseados no guia
para a elaboração dos planos estratégicos nacionais da ONUSIDA. Estes
eixos expressam a firme vontade do Governo Angolano em materializar o
processo de desenvolvimento sustentável contemplado nos diferentes
Planos Nacionais. As linhas estratégicas respondem as directrizes do Plano
Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2015 cujas prioridades
renova o compromisso de uma abordagem multissectorial aos desafios
impostos na luta contra a SIDA, privilegiando as intervenções
descentralizadas, com equidade e igualdade entre géneros, a solidaridade,
respeito aos direitos humanos, a diversidade cultural e linguística,
interligando os serviços de prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados
para os grupos vulneráveis, às PVVIH/SIDA e suas familias.
Durante o processo de elaboração, realizou-se consultas multissectoriais
contando com uma ampla participação dos parceiros de sectores públicos,
da sociedade civil, rede de ONGs que trabalham na área de VIH/SIDA;
Associações de PVVIH/SIDA, Empresas, Representantes dos Governos
Provinciais; parceiros bilaterais, multilaterais e do Sistema das Nações Unidas.
As etapas cumpridas durante o período de elaboração do V PEN-SIDA
foram: (i) Planificação baseada na identificação de necessidades para a
elaboração do PEN, revisão de linhas estratégicas e compromissos
internacionais.
As principais atribuições do INLS são:
Assegurar a implementação das políticas, programas e planos
nacionais de luta contra as ITS, VIH-SIDA e Hepatites Virais;
Propor Normas de actuação clínica, laboratorial, investigação
biomédica, pedagógica e laboral no que se refere às ITS/VIH-SIDA e
Hepetites virais;
Definir e coordenar acções de formação, informação, educação,
comunicação, aconselhamento, tratamento e seguimento, no domínio
das ITS,e VIH-SIDA;
Coordenar com os organismos internacionais que actuam nas áreas
das ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais e reforçar a integração das parcerias
nacionais.
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1.2 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO V PEN-SIDA
1.2
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Foi realizado worshops para identificar necessidades e prioridades,
baseada na resposta nacional do IV PEN-SIDA 2011 -2014 (revisão de
relatórios, estudos, inquéritos, base de dados)5; que serviram de referência
para a preparação do V PEN-SIDA.
Planificação Recolha e processamento e análise Preparação,
validação e
consenso
Durante todo o processo, procurou-se maior envolvimento dos pontos focais
das parcerias, representantes das Províncias, culminando com um worshop
onde se discutiu e complementou a avaliação das linhas estratégicas,
complementando-se com recomendações e sugestões que foram
incorporadas no presente V PEN-SIDA. É neste contexto que o presente
Plano Estratégico divide-se em seis capítulos, nomeadamente :
Capítulo I - Introdução
Capítulo II - Análise da situação da epidemia no país
Capítulo III - Análise da resposta do IV Plano Estratégico Nacional
Capítulo IV – Grupos-Alvo e Desafios do Novo Plano
Capítulo V – O Plano Estratégico Nacional
Capítulo VI – Matriz Orçamental, Plano Acção, Metas e Indicadores
Os Eixos estratégicos de intervenção enfatizam a necessidade de melhorias
em termos de:
Coordenação, integração, gestão da informação estratégica para a
luta contra às ITS, VIH-SIDA e Hepatites Virais.
Atenção às populações chaves consideradas pela OMS (WHO, 2014),
com as devidas adequações à realidade angolana (Homens que
fazem Sexo com Homens (HSH); Reclusos; Usuários de Drogas Injectáveis
(UDI); Trabalhadores do Sexo (TS) e Transexuais).
Igualmente, preconiza-se o levantamento da situação de
vulnerabilidade no seio de alguns grupos vulneráveis considerados pela
OMS (WHO, 2014), nomeadamente trabalhadores migrantes, refugiados,
camionistas, militares e mineiros.
5 A segunda etapa do processo de elaboração do V PEN-SIDA elaborou-se uma matriz de resultados tendo identificado ganhos alcançados, fraquezas e desafios enfrentados .
Identificação
necessidades e
elaboração Plano
Análise documentos
base e informação
de dados e partilha
com equipa e
parceiros
Trabalho de
equipa, análise e
preparação do
PEN em 2 fases
Revisão e validação
com apoio de
Consultor Externo e
aprovação em
consenso com
Consultor externo e
parceiros
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Angola é independente desde 11 de Novembro de 1975, promove e
defende os direitos e liberdades fundamentais do Homem, quer como
indivíduo, quer como membro de grupos sociais organizados. Actualmente
encontra-se numa fase de reabilitação nacional, recuperação e
desenvolvimento económico.
Assim como em outros países da Região, existem determinantes
sociodemográficos, políticos, culturais e económicos que se relacionam
com o estado da saúde e que estão intimamente ligados à pobreza e que
só poderão ser ultrapassados com a redução das desigualdades, a
equidade entre gêneros, a melhoria no desenvolvimento socio-económico
e principalmente a redução da pobreza, aumento da qualidade e acesso
equitativo aos serviços básicos de saúde.
A República de Angola é um dos países mais extensos do continente
Africano, com área geográfica de 1.252.145 Km2, com uma densidade
populacional de 20 habitantes/kilómetros quadrados. Com uma fronteira
terrestre de 4.837 km e linha marítima com o Atlântico de 1.236 km.
O país faz fronteira com países de maior seroprevalência do VIH, à Norte
com a República Democrática do Congo e República do Congo; à Este
com a República da Zâmbia, ao Sul com Namíbia e ao Oeste com o
Oceano Atlântico.
Existe uma diversidade cultural e linguística que exige uma abordagem
multilíngue e multicultural para as intervenções educacionais e a geração
da consciência na mudança de comportamento visto que a maior parte
da população conserva a sua herança cultural. Os grupos étnicos principais
são: Bantu, Ovimbundo, Umbundo, Bacongo, Lunda- Chokwe, Nyaneka-
Nkhumbi, Ovambo, Kwanyama, Kwamato, Kafima, Evale, Dombondola,
Vakuval, Himba, Dimba Khoisan6. As línguas nacionais mais faladas são
Umbundo, Kimbundu, Tchokwe, Kikongo e Nhaneka.
6 Constituição da República de Angola. Assambleia Constituinte, acessível em Wikipedia. Outra referência: FERNANDES, João, e NTONDO, Zavoni (2002). Angola: Povos e Línguas, Luanda, Editorial Nzila.
1.3.1 Contexto Demográfico, Cultural e Linguístico
1.3 CONTEXTO GERAL DO PAÍS
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Administrativamente, Angola, está dividida em 18 províncias, 164 municípios
e 560 comunas. A população estimada para 2014 é de 24.383.3017, com
uma taxa de crescimento anual da população de 3,1 %.
A densidade populacional é de 4.6 habitantes por Km2. Cerca de 62,3% da
população vive em áreas urbanas o restante 37,7% vive em áreas rurais,
muitas delas dispersas e com pouco ou sem acesso às redes de
saúde/educação. Segundo o INE, 27% da população angolana encontra-
se assentada em Luanda, capital do País (estimados 6,5 milhões)8.
Os resultados preliminares do Censo 2014, mostra que a população
residente em Angola é maioritariamente feminina, 52% da população são
mulheres (12,5 milhões) e 48% homens (11,8 milhões). As mulheres em idade
fértil estimam-se em 21% da população (3.8 milhões).
Gráfico Nº 1 Piramide etária por sexo – Angola 2013
A população é maioritariamente jovem
(gráfico Nº 1) cerca de 50% tem menos de
15 anos, 48% está na faixa dos 15-64 anos e
2% acima de 65 anos. Esta estrutura etária
é típica de populações com alta taxa de
fecundidade (a taxa estimada em Angola
é de 6.4 filhos por mulher9. Apesar do
esforço do Estado em garantir a igualdade
do género, o contexto e estado actual do
sistema nacional de saúde continuam
adversos à saúde da mulher, sobretudo
em idade reprodutiva, pela alta taxa de mortalidade materna. As
desigualdades de género mostram nefastos reflexos sobre a saúde da
mulher e consequentemente das crianças, a proporção homem/mulher de
infecção por VIH está desequilibrar-se em detrimento desta última.
7 Dados parcaiais do Censorealizado em Angola em 2014- INE Setembro 2014 8 Dados parciais Censo 2014-INE 9 IBEP – Angola 2010
1.3.2 Estrutura Administrativa e Populacional do País
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Segundo MICS III, a taxa de analfabetismo10 em 2001 foi de 33% do total da
população maior de 15 anos. Estima-se que 34% do total da população
urbana é analfabeta com diferencias significativas de 70% para o meio
rural. O nível de analfabetismo é maior nas mulheres representando mais de
50%.
A estrutura escolar por níveis de ensino é maioritariamente do primeiro nível
que representa entre 67% a 76% de estudantes e o nível superior
corresponde a 3,2% do total.
Na tabela Nº 1, observa-se estimativas baseados no Censo do INE realizado
em Angola 2014 por idade e suas projecções11.
Tabela Nº 1: Projeção da população total por ano e grupo de idade. Angola, 2011-2018
Grupo de
idade
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
População
Total
20.609.294 21.267.300 24.383.301 25.139.183 25.918.498 26.721.971 27.550.353
Menores
de 10
anos
7.055.623 7.259.725 8.323.391 8.581.416 8.847.440 9.121.711 9.404.484
De 10 a 14
anos
2.706.912 2.786.448 3.194.707 3.293.743 3.395.849 3.501.121 3.609.655
De 15 a 49
anos
9.006.800 9.330.590 10.697.671 11.029.299 11.371.207 11.723.715 12.087.150
Maiores
de 50
anos
1.839.959 1.890.537 2.167.531 2.234.724 2.304.001 2.375.425 2.449.063
Fonte: Projeção da População, baseada nos dados do Censo- Angola2014
Angola, tal como outros países em vias de desenvolvimento, enfrenta, em
termos económicos e sociais, consequências consideráveis devidas ao
elevado fardo das doenças transmissíveis, de mortes prematuras e evitáveis,
sobretudo em mulheres e crianças. Esta situação é agravada pela
desestruturação de que foi vítima ao longo do conflito armado.
10 Ministério de Planeamento: estratégia de combate à pobreza, Luanda 2003 11 As projecções através das estimativas do crescimento anual por idades – INE 2011
1.3.3 Situação Económica, Social e Cultural
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Apesar do progresso alcançado, Angola, ainda, encontra-se entre os países
em vias de desenvolvimento, de acordo com o Índice do Desenvolvimento
Humano (IDH)12, o país situa-se no 146º lugar num ranking de 169 países.
Segundo o relatório ODM 2008 -200913 refere que mais de 36.6% da
população angolana vive abaixo a linha de pobreza, sendo a proporção
de pobres na área urbana aproximadamente de 18,7% e na área rural
58,3%.
Estes dados revelam a concentração desproporcional da pobreza nas
áreas rurais. O nível de pobreza da população é reflectido pelo limitado
acesso à alimentação, água potável, saneamento, educação, saúde,
energia eléctrica e outros serviços sociais14.
Os indicadores macroeconómicos na tabela a seguir, revelam que ainda
persistem elevados níveis de pobreza e de desigualdade na distribuição da
riqueza.
Tabela Nº 2: Evolução de Indicadores Macroeconómicos - Angola, 2008-2011
Indicadores 2008 2009 2010 2011
Crescimento do PIB (%) 13.2 -0.6 7.4 7.9
CPI inflação 13.2 14.0 15.0 9.9
Balanço orçamental % PIB 8.8 -7.7 -3.9 -1.7
Contas actuais % PIB 7.5 -3.8 2.6 3.0
Fonte: African Economic Outlook. 2011
Nos últimos anos, o Governo está a dar uma alta prioridade à reconstrução
e desenvolvimento de infra-estruturas de comunicação, de saúde,
desportiva, habitacional e de educação, que estão a decorrer a um rítmo
acelerado em algumas províncias e municípios, observando-se uma
melhoria no acesso geográfico e vinculação da população aos serviços
sociais. No entanto, persistem, ainda constrangimentos no acesso aos
serviços de saúde e educação, principalmente nas áreas rurais e periferia
das áreas urbanas populosas.
12 Relatório de Desenvolvimento Humano, PNUD 2010 13 Dados do Inquérito IBEP – Angola 2009 14 Relatório UNGASS 2012 – Angola, dados INE 2012
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O Governo de Angola, tem vindo a realizar esforços para melhorar os
indicadores económicos e sociais do país, particularmente a partir de 2002,
altura em que alcançou a paz. e criação de condições favoráveis para a
implementação de um ambicioso programade reconstrução nacional, no
qual o sector da saúde aparece como uma das pedras angulares15.
Nas políticas públicas, a Saúde é considerada um direito humano, de
acordo com o Artigo 77º da Constituição da República de Angola. Assim, o
Governo garante que todos os cidadãos tenham direito à assistência
médica e sanitária, cuidados na infância, na maternidade, na invalidez, na
velhice e em qualquer situação de incapacidade para o trabalho.
O estado de saúde da população angolana é caracterizado pela baixa
esperança de vida ao nascer, altas taxas de mortalidade materna e infantil,
um elevado fardo de doenças transmissíveis e crescentes doenças crónicas
e degenerativas bem como de mortalidade prematura.
Os indicadores de Saúde em Angola nos últimos anos melhoraram, mas
ainda estão entre os mais baixos da África Subsaariana. A tabela nº 3
apresenta o resumo dos indicadores demográficos e de saúde disponíveis.
Mostra que a esperança de vida ao nascer estima-se em 52 anos, sendo 50
anos para os homens e 53 anos para as mulheres, isto devido,
principalmente, a deficientes condições de vida, elevada mortalidade
infanto-juvenil e elevada mortalidade por causas evitáveis na idade adulta.
15 Estratégia Nacional de Luta contra a pobreza 2015 – Angola, Ministério de Planeamento e do Desenvolvimento Territorial
1.3.4 Análise dos Indicadores de Saúde
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Tabela Nº 3 Angola: Indicadores Demográficos e de Saúde.
Indicador Nível
Taxa de crescimento anual da população 3,0 % em 2011
Taxa bruta de natalidade 44,8 x 1.000 para 2012
Taxa bruta de mortalidade geral 13,6 x 1.000 para 2012
Taxa global de fecundidade 6,4 Filhos por mulher até 2012
Taxa de mortalidade Infantil (menores 1 ano) 1166 x 1.000 n.v em 2010
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (infanto-
juvenil)
194 x 1.000 n.v em 2010
Taxa de malnutrição crónica (moderada e severa) 16 % até 2011
Taxa de malnutrição aguda (moderada e severa) 8 % até 2011
Taxa de Mortalidade Materna 450 x 100.000 para 2010
Expectativa de vida a nascença 50 anos homens e 53 anos mulheres
com uma meia de 52 anos
Prevalência VIH em adultos 2,3% para 2014
Taxa de Analfabetismo 20% homens e 34% mulheres
PIB per capita 5.230 para 2011
Despesas per capita em saúde 114,6 até 2011
Percentagem das despesas em saúde (total gastos do
Governo)
6,1% para 2011
Fonte: instituto Nacional de Estatísticas. Inquérito Nacional as Famílias. 2009-2011).
Global Health Observatory Data Repository 2012 (www who.int/gho/data).
As taxas de mortalidade infantil e materna estão entre as mais altas do
mundo. Estima-se a taxa de mortalidade materna de 450 óbitos por 100.000
nascidos vivos, com uma taxa de fecundidade de 6,4 filhos por mulher. A
taxa de mortalidade infantil estima-se em 116 x 1.000 n.v.
As principais causas directas de mortalidade em menores de 5 anos são as
doenças transmissíveis associadas a malnutrição. A malária, as doenças
diarreicas, as infecções respiratórias agudas, o sarampo, o tétano, e as
infecções perinatais constituem mais de dois terços das mortes de crianças
em Angola16. A tuberculose é considerada uma das principais infecções
oportunistas da SIDA.
A cobertura institucional de parto é limitada por razões de acessibilidade
geográfica, económica e cultural, em 2009 os dados de IBEP reportaram em
45% os partos realizados nas unidades de saúde. As causas principais de
mortalidade obstétricas directas são devido a hemorragias (33%), abortos
inseguros (24%), septicemias (17%), toxemias (14%), roturas uterinas (9%).
16 INE, Inquérito Nacional as famílias 2009 - 2010
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Segundo o documento da Política Nacional de Saúde (2010), a malária
representa cerca de 35% da procura de cuidados de saúde, 20% dos
internamentos hospitalares, 40% de mortes perinatais e 25% de mortalidade
materna. Verifica-se aumento de doenças não transmissíveis, crónicas e
degenerativas, perturbações mentais e traumatismos resultantes de
acidentes e de violência que têm contribuído no aumento de doenças e
incapacidades. Estilos de vida pouco saudáveis, associados ao hábito de
fumar e consumo excessivo de bebidas alcoólicas estão na base da causa
de distúrbios sociais, levando à crescente violência física e psicológica,
acidentes de viação, delinquência juvenil e violência doméstica.
O Sistema Nacional de Saúde angolano é constituído por quatro níveis:
Central, de carácter normativo, técnico e de âmbito nacional. Neste nível
encontra-se inserido o INLS com carácter normativo, de apoio técnico e de
M&A na área de ITS/VIH&SIDA e Hepatites Virais;
Provincial, com dependência normativa e técnica do nível central e
administrativa do Governo Provincial,
Municipal, com dependência técnica e operacional do nível provincial e
Administrativa Municipal;
Local, constituído pelas Unidades Sanitárias (US).
Estima-se que 50-60% da população têm acesso aos serviços básicos de
saúde, sendo esta percentagem muito mais reduzida nas áreas rurais de
apenas 24% num raio até de 5 Km, onde a rede sanitária das FAA é mais
acessível17, em contraste com uma percentagem de 63% nas zonas
urbanas. As redes de saúde privadas lucrativas estão geralmente
concentradas nas principais cidades urbanas, existem outras ONGs e
Igrejas, mas que não têm uma cobertura relevante. No gráfico Nº 2
observa-se os níveis do SNS e a sua inter-relação com o Sector Público e
Privado (dados PNDS).
17 Relatório UNGASS 2012 - Angola
1.4 SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE
1.4.1 Níveis do Sistema Nacional de Saúde
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Gráfico Nº 2 Níveis do Sistema Nacional da Saúde
Fonte: Plano de Desenvolvimento Sanitário 2012 – MINSA
A rede de prestação de cuidados de saúde do SNS está constituída por
2.356 unidades sanitárias das quais 20 hospitais central (HN/HC), 25 hospitais
provinciais (HP), 165 hospitais municipais (HM), 43 centros materno-infantil
(CMI) e 331 centros de saúde (CEN) e 1650 postos de saúde18 (POS); Outros,
onde estão inseridos dados da rede privada, de Igrejas e ONGs; existem 89
serviços sem informação.
Na tabela Nº 4, pode-se observar o crescimento anual da rede de serviços
funcional no país, as mudanças na classificação dos serviços e unidades
sanitárias não funcionais destruídas pela guerra explicam ao longo do
tempo aparente inconsistência na informação.
18- Dados oficiais do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística.MINSA Jan. 2012 - PNDS.
Sector Público Sector Privado
Hospital
Geral
Hospitais
Nacionais
DirectoriasProvinciaisde Saúde
Nível Provincial
Nível Nacional
● Consultórios
● Centros Médicos
● Clínicas
● Laboratórios
● Seguros Saúde
Nível Municipal
MINSA MINFINGovernos
Provinciais
Posto de
Saúde I
Centro de Saúde
de Referência
17Posto de
Saúde II
24
RepartiçãoMunicipalde Saúde
Centro de
Saúde
24
Centro de Saúde
Especializado
19 4
Posto de
Saúde I
Centro de Saúde
de Referência
17Posto de
Saúde II
24
RepartiçãoMunicipalde Saúde
Centro de
Saúde
24
Centro de Saúde
Especializado
19 4
Posto de
Saúde I
Centro de Saúde
de Referência
Posto de
Saúde II
RepartiçãoMunicipalde Saúde
Centro de
Saúde
Centro de Saúde
Especializado
1.4.2 Rede de Serviços de Atencão
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Tabela Nº 4 Rede Sanitária em Angola por Tipo de Unidade Sanitária
PROVÍNCIA
CEN CMI HN/HC HM HP OUTRO POS SEM INFO
TOTAL GERAL
BENGO 17 1 9 1 3 93 124
BENGUELA 26 1 2 14 1 2 140 5 191
BIÉ 6 3 10 3 63 10 95
CABINDA 17 2 9 1 80 109
CUNENE 18 6 1 90 115
HUAMBO 42 4 2 5 1 1 82 26 163
HUÍLA 35 1 1 2 4 2 172 15 232
KUANDO KUBANGO
6 10 1 64 81
KWANZA NORTE 16 1 8 1 3 86 115
KWANZA SUL 22 7 14 1 16 184 244
LUANDA 19 15 20 2 42 27 125
LUNDA NORTE 11 7 2 1 61 82
LUNDA SUL 13 3 4 1 63 84
MALANGE 12 3 15 1 3 108 142
MOXICO 6 3 10 1 6 88 114
NAMIBE 11 6 2 58 77
UÍGE 34 10 10 2 120 176
ZAIRE 20 4 6 1 56 87
TOTAL GERAL 331 43 20 165 25 39 1.650 83 2.356
Fonte: Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística. MINSA 2013.
No gráfico Nº 3, observa-se os níveis de atenção dos serviços de saúde. O
Terceiro nível de atenção constituido pelos Hospitais centrais e
especializados; o Segundo nível de atenção que integra os Hospitais gerais
polivalentes; e o Primeiro nível constituido pelos Hospitais municipais, centros
de Saúde e postos sanitários.
Gráfico Nº 3 Níveis da Atenção do Serviço NacioNac de Saúde
Fonte: Plano de Desenvolvimento Sanitário 2012 – MINSA
Níveis de
Atendimento
Hospital
Geral
Hospital
Central
Atenção
Primaria
Centro de saúde de
Referencia/Hospital
Municipal
Posto Saúde
I
Atenção
Especializada
Terciária:
Diferenciada
Secundaria:
Polivalente
Centro de
Saúde
Posto
Saúde
II
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Os problemas actuais que o SNS enfrenta19 estão relacionados com:
Cobertura sanitária ainda insuficiente e deficiente manutenção das US;
Fraco sistema de referência e contra referência entre os três níveis do
SNS;
Recursos humanos e técnicos de saúde reduzida e má distribuição do
pessoal nas áreas rurais e periurbanas;
Fraquezas no Sistema de Gestão em Saúde, incluindo o sistema de
informação, logística, comunicação, acesso a agua potável e energia;
Insuficiência de recursos financeiros .
1.4.3 Contexto das Políticas compromissos Internacionais para a luta contra a SIDA
Para enfrentar os desafios impostos pela SIDA, o Governo de Angola
subscriveu compromissos internacionais como contributo e iniciativas de
erradicação da pobreza, promoção do desenvolvimento socio-económico,
equilibrio de género e fomento de atitúdes e práticas culturais positivas20
entre elas:
O compromisso à Declaração dos Objectivos de Desenvolvimento do
Milénio até 2015 (assinado em Setembro de 2000).
A Declaração de compromisso sobre o VIH/SIDA na Sessão
Extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGASS, Junho
de 2001);
A Declaração de Abuja sobre compromissos dos países Africanos na
luta contra a SIDA (abril de 2001);
A ratificação do Governo angolano durante a Reunião de alto nível,
organizada pelas NNUU (Julho 2003) sobre a importância da
abordagem multisectorial para a resposta nacional do VIH/SIDA.
Através destes compromissos, o Governo de Angola reitera o compromisso
de enquadrar os planos de desenvolvimento de governo às políticas e
estratégias de resposta ao VIH/SIDA em sincronia com o Plano Nacional de
Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2025 dentro dos principios dos direitos
humanos, igualdade de género e respeito a diversidade cultural. No
contexto da erradicação da pobreza21, adoptou políticas públicas e
medidas institucionais, legais e operacionais com vista a viabilizar
19 Plano de Desenvolvimento Sanitário 2013 – 2025, pag 17. 20 IV Plano estratégico de luta contra aSIDA – Angola 2011 – 2014, pag 13 21 Plano de Luta contra a Pobreza – Angola 2001 - 2015
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implementação de uma resposta multissectorial de combate ao VIH/SIDA,
assim como o cumprimento dos Onze compromissos para a Infância22 .
Em forma contínua, o Governo de Angola aprofundou esforços em parceria
com a Sociedade Civil para o envolvimento de redes de Pessoas Vivendo
com VIH/SIDA (PVVIH) que activamente são parte da resposta nacional de
luta contra a SIDA. Assim como mantem uma estreita coordenação com os
membros das Nações Unidas.
A Política Nacional de Saúde, na sua visão, prevê até 2025 “uma vida
saudável para todos” num contexto de universalidade dos cuidados da
saúde e desenvolvimento sustentável do sistema sanitário que responda as
necessidades e expectativas da população de serviços mais humanizado,
de qualidade, com equidade, igualdade de género, respeito a identidade
cultural e direitos humanos.
Angola conta com Diplomas Legais que respaldam as políticas e linhas
estratégicas de combate a SIDA, destacando-se as seguintes:
Decreto nº 1/03 de 10 de Janeiro 2003 (Criação da CNLS e Grandes
Endemias, que envolve os potenciais parceiros governamentais, de
Angola;
Lei 8/04 Sobre o VIH e SIDA de Novembro de 2004;
Decreto nº 7/05 de 9 de Março (Criação do INLS); como órgão
normativo e técnico e de liderança na resposta nacional ao VIH/SIDA.
Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025,
integrador e orientador de todas as políticas sanitárias do país,
Planos Estratégicos Nacionais elaborado pelo INLS (I; II; III; IV) e Planos
Provinciais e Municipais, assim como um Plano Nacional de Monitoria e
Avaliação incluindo um sistema de informação informatizado.
A LCS no país, envolve organizações nacionais e internacionais, cujas linhas
estratégicas norteiam o combate da SIDA, que encontram-se nos diferentes
Planos Estratégicos e Políticas Públicas, onde se reafirma uma visão
integradora e de aliança do Sector Saúde com o Sector Público, Privado e
a Sociedade Civil, nomeadamente:
22 Governo de Angola/UNICEF, compromissos entre o Governo, o Sistema das Nações Unidas e parceiros sociais sobre os direitos das crianças em Angola, Luanda 2007
1.4.4 Contexto da Política Nacional de Saúde
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
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A Política de Bem-estar Social de resposta global e integrada a situação
nutricional23 associados aos factores e determinantes sociais de saúde
que influênciam negativamente a qualidade da nutrição, onde o VIH e
SIDA é o mais importante;
Plano de Redução da Mortalidade Materno-Infantil, onde o VIH e SIDA é
uma prioridade;
Estratégia Nacional de Reforma do sistema Nacional de Saúde que visa
expandirr os serviços básicos de saúde e intensificar intervenções para
reduzir a morbi-mortalidade materno infantil e o controlo de doenças
transmissíveis, entre elas o VIH e SIDA;
Plano Estratégico de Combate à Pobreza, sendo o combate ao VIH e
SIDA uma estratégia importante.
Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário, onde o combate ao
VIH/SIDA é uma prioridade nacional.
A visão multidimensional de combate a SIDA encontra-se espelhada no V
PEN onde o INLS é um órgão normativo e executor das políticas de
combate as ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais a nível nacional.
As directrizes e linhas estratégicas contidas neste documento direccionam
as intervenções com vista ao reforço das parcerias, assegurando a
participação pró-activa na interligação do sector público, privado,
sociedade civil e comunidade em geral com o sector saúde, para reduzir
determinantes e factores de risco.
O controlo do VIH, está intimamente ligado ao direito a informação,
educação, comunicação para a mudança de comportamentos
direccionada a redução da ocorrência de novas infecções com ênfase nas
populações vulneráveis; assim como, ao acesso à rede sanitária para
atendimento com qualidade do aconselhamento, testagem, tratamento,
cuidados continuados, apoio as PVVIH e SIDA e suas famílias.
23Angola um País com Futuro: Sustentabilidade, Equidade, Modernidade. Estratégia de desenvolvimento a Longo Prazo para Angola – 2025 (Política de estado).
O V PEN tem uma visão Multissectorial para a prevenção e
combate ao VIH e SIDA, que envolve todos os sectores da
sociedade Angolana, no cumprimento dos objectivos do Plano
Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2025 e das
Estratégias internacionais da ONUSIDA.
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Segundo a ONUSIDA (www.unaids.org), em 2012, havia 2,3 milhões de novas
infecções pelo VIH, o que representou uma redução de 33% desde 2001.
Nesse mesmo ano, as novas infecções por VIH em crianças caíram para
260.000, uma redução de 52% desde 2001. Devido à expansão do acesso
ao tratamento antirretroviral, as mortes relacionadas com a SIDA caíram
30% desde o pico em 2005.
Em 2011, os Estados Membros da ONU concordaram com uma Meta de
atingir 15 milhões de pessoas em tratamento até 2015. No final de 2012,
cerca de 9,7 milhões de pessoas em países de baixa e média renda tiveram
acesso ao tratamento antirretroviral o que significa um aumento de quase
20% em apenas um ano.
De igual modo, houveram resultados significativos para atender às
necessidades de pacientes com tuberculose que vivem com o VIH, já que
os óbitos por tuberculose entre pessoas que vivem com o VIH diminuíram
36%, em 2012, comparativamente ao ano de 2004, segundo essa
organização internacional.
A ONUSIDA estimava para 2012 que:
35,3 (32,2-38.800.000) de pessoas viviam com o VIH, em todo o mundo;
2,3 milhões (1,9-2700000) de pessoas foram infectados pelo VIH;
1,6 milhões [1,4-1900000] pessoas morreram de doenças relacionadas com a
SIDA.
Cap II ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EPIDEMIA
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Angola situa-se entre os países da região austral de África, com a mais
baixa taxa de prevalência caracterizada de generalizada com uma
prevalência global estimada em 2,35 % em adultos dos 15 a 49 anos de
idade.
No gráfico Nº 4,5 observa-se a tendência da prevalência estimada a partir
de 1985, ano em que foi diagnóticado o primeiro caso do VIH. Observa-se
que a prevalência na população adulta de 15-49 anos tem tendência a um
discreto aumento de 1,98% em 2009 para 2,03% em 2012.
Nota-se também que há diferença entre a prevalência por sexo, sendo em
mulheres mais alta que em homens, esta discrepância tem aumentado
podendo-se prognosticar que a partir de 2011, cerca de 2% desta
população estará infectada pelo VIH e que de 2011 a 2015 a prevalência
poderá estar ligeiramente acima de 2% sem atingir os 3%.
É provável que este ligeiro aumento da prevalência possa ser decorrente
de uma redução da mortalidade e do aumento da expectativa média de
vida como consequência da maior acessibilidade e expansão da TARV.
Estes dados são suportados também pelo estudo da coorte de pacientes
que iniciaram o TARV24, a percentagem de pacientes que em 12 meses
depois de iniciada o TARV e que ainda continuavam com vida cresceu de
18,6% em 2008 para 24,5% em 2009.
24 Estudo de coorte realizado pelo INLS em doentes em tratamento de 2008 até 2009. INLS SINV 2009
2.1.1 Evolução da Prevalência
2.1 TENDÊNCIA DA EPIDEMIA EM ANGOLA
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Gráfico Nº 4. Tendência da Prevalência do VIH em Adultos (15-49) - 1985 a 2015
Fonte: Estimativas EPP/Spectrum 2010
Grafico 5 Tendência da Prevalência do VIH em Adultos (15-49) de 1985 a
2015
Fonte: Estimativas EPP/Spectrum 2010
A vía sexual apresenta -se como o principal meio de transmissão do VIH em
Angola (79,2% dos casos notificados), sendo a transmissão heterossexual a
mais frequente o que coloca em maior risco a mulher, já que 60% do casos
são mulheres.
Na tabela Nº 5 observa-se os principais indicadores estimados no SPECTRUM
a partir da vigilância sentinela realizada nas grávidas em consulta prénatal,
com implementação regular desde o ano 2004 e complementada com
informação não extrapoláveis que apontam para uma estimativa de
prevalência em adultos de 2,35%25.
25 Relatório de progresso da resposta global a SIDA (GARPR 2014-Angola) INLS, Julho 2014
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Em 2013, estimava-se26 em 252.453 o número de pessoas com 15 anos e
mais e, em 29.103 o número de crianças dos 0-14 anos a viverem com o VIH.
As mesmas estimativas apontavam para 145.385 mulheres seropositivas,
15.575 grávidas e 37.153 órfãos de SIDA dos 0-17 anos. A prevalência
estimada para profissionais do sexo e homens que fazem sexo com
homens, foi de 7,2% e de 8,2% respectivamente.
Relativamente as grávidas, a vigilância sentinela estima a seroprevalência
global em 3%, apresentando nas jovens grávidas, dos 15-24 anos, uma taxa
de 2% (Estudo de Seroprevalência em grávidas 2011).
Tabela Nº 5 Estimativas Epidemia VIH/SIDA Angola 2013 – EPP/SPECTRUM
Indicador Estimativa
Prevalência em adultos (15 a 49 anos) 2,35 %
Pessoas 15 anos e mais vivendo com VIH 252.453
Crianças (0 a 14 anos) com VIH 29.103
Crianças RN com VIH nascidas de 15.575 gravidas
seropositivas
3.963 (25,4%)
Mulheres grávidas testadas 145.385
Grávidas seropositivas 15.575
Mortes por SIDA (adultos e crianças) 11.515
Órfãos por SIDA (0 a 17 anos) 37.153
Mulheres grávidas (prevalência global) 3,0* %
Mulheres grávidas (15 a 24 anos) 2,0* %
Número de adultos que precisam TARV 118.476
Número de crianças que precisam TARV 16.994
Fonte: EPP/SPECTRUM – Direcçaõ Nacional Vig Epidemiologica – INLS 2014
* Prevalência estimada (Estudo de Seroprevalência em grávidas 2011)
Tendo como base a aplicação do programa EPP – Spectrum27, estima-se
que Angola tenha em 2013 cerca de 252.453 adultos vivendo com VIH.
No gráfico Nº6, observa-se a tendência da incidência de novas infeções
do VIH ao longo do tempo (EPP/SPECTRUM) que acontecem em crianças,
mulheres e homens, onde se visualiza que a partir de 2010 à 2015 e apesar
26 Estimativas EPP/SPECTRUM - 2013 27 EPP/Spectrum é uma Metodologia usada actualizada periodicamente pela ONUSIDA para estimar a seroprevalência do VIH nos países.
2.1.2 Evolução da Incidência da Infecção pelo VIH
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de ter aumentado o acesso ao diagnóstico, existe uma estabilização na
ocorrência de novas infeções.
Para definir melhor a incidência de novos casos de VIH reportados, é
necessário analisar a progressão dos testes de diagnóstico utilizados em
amostras de grávidas associados à estudos comportamentais ao longo do
tempo. A incidência se refere ao número de novas infeções do VIH que
acontecem durante um determinado período de tempo em uma
população definida.
Este gráfico pode espelhar, de facto, uma estabilização no avanço da
epidemia a partir de 2010, o que, aliás, está em sintonia com o reforço das
respostas no diagnóstico e tratamento, mas, também, na prevenção da
transmissão vertical do VIH e na relacionada com mudança de
comportamento de risco principalmente no grupo de idade compreendida
entre 15 a 19 anos, cuja tendência é o melhor indicador da incidência de
novas infeções, sendo necessário utilizar também a vigilância
comportamental para ter uma melhor interpretação da tendência da
prevalência28. Por outro lado, esta situação, igualmente, poderia estar
ligada à melhoria da qualidade diagnóstica nos últimos anos, ou à uma
sobrenotificação nos anos anteriores a 2010.
Gráfico Nº 6. Tendência da Incidência do VIH em Homens, Mulheres e crianças
Angola 2001 a 2015
Fonte: EPP/SPECTRUM, INLS 2014.
28 Número de novas infeções do VIH que acontecem durante um período de tempo e numa população definida (Plano Nacional de M&A-INLS Angola 2011)
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A incidência do VIH em adultos de 15 a 49 anos pode-se observar no
gráfico Nº 7, a partir do momento em que foi decretada a mudança dos
critérios de início de TARV em finais de 200829. Pode-se observar o efeito
protector dessa medida na população e que pode estar a contribuir para a
redução da incidência.
Gráfico No. 7.Tendência da Incidência do VIH na população de 15 a 49 anos.
A Vigilância Epidemiológica (VE) em Angola, utiliza para os estudos
sentinela as unidades de saúde que oferecem atendimento as grávidas de
áreas urbanas e rurais seleccionadas em cada província como sítio
sentinela, estes estudos são considerados uma boa aproximação para
estimar a prevalência da população geral.
Em Angola, foram realizados quatro estudos de seroprevalência do VIH em
mulheres grávidas do CPN de alcance nacional30, Actualmente o país
conta com 36 sitos sentinelas que de dois em dois anos, realizam-se estudos
com vista a fornecer informação sobre a magnitude e tendência da
infeção do VIH e monitorar a seroprevalência do VIH na população.
O Departamento de Vigilância Epidemiológica do INLS (DVEI) é responsável
pela monitorização destes estudos, assim como também dos dados de
29 A finais de 2008 para inicio do TARV com a contagem de linfócitos T CD4 de 200 células/mm3 pasou em 2009 para os
actuais 350 células/mm3,,isso alargou a camada de pessoas com acesso ao TARV. 30 Estudos sentinelas realizados em 2004, 2005, 2007 e 2009.
2.1.3 Tendência da Epidemia em Mulheres Grávidas
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estudos de seroprevalência ou comportamentais realizados no País pelo
INLS ou pelos diferentes parceiros.
Estimativas por faixa etária e género apontam para uma maior prevalência
no sexo feminino a partir dos 15 anos, sendo maior na faixa etária de 25 a 29
anos, seguida pelas de 20 a 24 anos e 30 a 34 anos31. Os estudos sentinela
ao longo do tempo têm contribuído para classificar a epidemia de VIH e
SIDA em Angola como “generalizada” já que demonstram uma prevalência
superior a 1% em mulheres grávidas; além disto, estes estudos estão a
contribuir para analisar a dinâmica e caracterizar a infeção do VIH em
cada uma das províncias.
A prevalência mediana nacional do grupo etário de mulheres grávidas
entre 15-49 anos de idade para 2009 foi de 2,8% registando um ligeiro
aumento em 2011 até 3%, apresentando nas jovens grávidas dos 15 a 24
anos uma taxa de 2%.
Analisando os resultados dos estudos (gráfico 8), realizado em sítios
sentinelas de 2004 a 2011, mostram que a prevalência mediana do VIH
encontrada em 2011 foi de 3.0% (taxa bruta), que ajustada a população
sexualmente activa (15 – 49 anos) foi de 1,9 % (taxa ajustada), observando
ao longo dos anos, a prevalência mais alta encontrada foi em 2007 com
3,1% e as taxas ajustadas em todos os anos permaneceu constante entre
1,9% a 2,1%.
Gráfico nº8: Resultados de Estudos Seroepidemiológicos
Realizados de 2004-2011.
Fonte DVE/ INLS-2012
No estudo sentinela de 2011 (gráfico Nº 9) verificou-se que a prevalência
nas províncias variou de 0,4% a 3,8% nas áreas rurais e de 0% a 8,2% nas
zonas urbanas. Importante ressaltar, que a nível provincial em todos os
31 INLS DNVE 2013
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estudos sentinela a prevalência mediana mais alta foi na província de Bié
com 5,8%.
No mesmo gráfico, observa-se que a prevalência é maior de 3% em 11
províncias, nomeadamente: Cabinda, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda Sul,
Namibe, Benguela, Cunene, Lunda Norte, Kuando Kubango e Bié. Similar a
mediana nacional em duas províncias (2,1%): Bengo e Moxico; e menor de
3%, em cinco províncias, nomeadamente Kwanza Norte, Malange, Zaire,
Kwanza Sul e Uíge.
Gráfico nº 9 Prevalência mediana do VIH em grávidas por províncias.
Angola 2012.
Fonte INLS/DVEI 2012
Para melhor apreciação da distribuição da seroprevalência por província
apresentamos o mapa Nº 1, que nos permite visualizar, as províncias com
maiores taxas de seroprevalência32, das quais, quatro províncias fazem
fronteira com países vizinhos de alta prevalência.
32 Relatório INLS 2010 - 2011
A epidemia do VIH em Angola é classificada como “generalizada” pela
prevalência do VIH maior a 1% (classificação OMS) e pela sua
expansão na população geral, onde se destacam as relações sexuais
desprotegidas como a principal via de transmissão do VIH que esta
afectando sobre tudo o sexo feminino
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Mapa 1. Prevalência por província em grávidas. Angola, 2011.
Fonte: Estudo de seroprevalência em grávidas. INLS, 2011.
Quanto à taxa de transmissão vertical, o gráfico Nº 10 mostra a evolução
das estimativas do SPECTRUM, que apontam para um decréscimo contínuo
dessa taxa, tendo passado em 2011 de 33,5% para 30,5% em 2012 e 25,4%
em 2013.
Gráfico 10. Tendência da Taxa de Transmissão Vertical do VIH. Angola 2011- 2013
Fonte: Estimativas do SPECTRUM (in GARPR, 2014)
2.1.4 Tendência da Transmissão Vertical de Mãe para Filho;
evolução do TARV e Óbitos segundo Sexo
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Ainda não existem estudos representativos para identificação com
evidência sólida dos principais grupos vulneráveis afectados pelo VIH e os
principais determinantes de risco, mais dado o grande dinamismo do país e
a evolução do seu contexto, estudos em outros grupos populacionais serão
mais enfocados em diferentes regiões, grupos e populações mais
vulneráveis33.
O conhecimento sobre a prevenção do VIH em adolescentes e jovens, de
acordo a alguns estudos sobre conhecimentos, atitudes e práticas (CAP)
conduzidos entre 2003 e 2006,34 predomina um alto índice de
desconhecimento sobre as vias de transmissão e modos de prevenção do
VIH entre a população angolana, sobretudo nas zonas rurais.
O desconhecimento sobre o VIH E SIDA é consideravelmente maior entre as
raparigas do que entre os rapazes.35 Também constatam-see que, em
média, apenas 6% da população entre 15 e 24 anos conseguiu indicar
espontâneamente a abstinência, o uso do preservativo e a fidelidade,
como as principais formas de se evitar a transmissão sexual do VIH e SIDA. O
conhecimento sobre o uso de preservativos é relativamente mais evidente
entre os jovens de Luanda ou áreas urbanas, entre a população mais
escolarizada e aquela actualmente sem emprego36
Estudos CAP em HsH; TS e seus clientes, camionistas são ainda limitados. Em
200837 foi realizado um CAP para TS e seus clientes em 6 províncias. Dados
mostram que 35,2% das inquiridas fizeram o teste de VIH nos últimos 12
meses (651 de um total de 1848 inquiridas); sendo as mulheres com idade
inferior a 25 anos as que obtiveram uma percentagem ligeiramente superior
(44,6%) em comparação com mulheres de mais de 25 anos (42,2%).
33
Plano Nacional de M&A-INLS Angola 2011 (pag. 20) 34 Population Services International, “Sexual Knowledge, Attitudes and Behaviour among Urban Youth in Angola” – A
Summary of Results from the 2003 Survey of Knowledge, Attitudes and Practices. UNICEF, O Rosto da Adolescência em
Angola, Angola Jovem Pesquisa, Setembro 2006. INLS/ONUSIDA, Relatório de UNGASS de 2006, 2005, Ministério da
Saúde/Banco Mundial, Relatório Final do Inquérito sobre Conhecimento, Atitudes e Práticas em 6 Províncias de Angola, 2006
(citado na Estratégia Nacional de Comunicação).
35 UNICEF, O Rosto da Adolescência em Angola, 2006. 36 O estudo CAP, pressupõe que maior conhecimento nos desocupados, deve-se ao tempo livre para aceder aos meios de
comunicação em massa, como rádio e televisão) (MINSA/HAMSET, 2006). 37 Estudo realizado pela organização da população de serviços internacionais (PSI) conduziu um estudo com TS sobre VIH e SIDA, Angola 2008.
2.1.5 Outros estudos em alguns grupos populacionais
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Observou-se que 23,3% das mulheres entrevistadas conheciam as formas de
prevenir o VIH. Cerca de 35% das TS inquiridas com idade inferior a 25 anos
respondeu ter recebido preservativos nos últimos 12 meses e somente 26%
nas idade superior a 25 anos: Informação mostrou que 79% das TS tinham
informação sobre onde realizar um teste de VIH.
A percentagem de TS que declarou usar sempre o preservativo com os seus
parceiros aumentou entre 2005 e 2008 de 75% a 87%; como também
aumentou de 37% a 59% o número de mulheres que declararam ter
efectuado um teste.
No entanto, o uso frequente do preservativo é baixo entre as TS somente
57,4% de todas as respondentes declararam que usaram sempre os
preservativos nos últimos 30 dias.
Estudos sobre uso do preservativo na população geral, (IBEP-2009), apesar
da disponibilização do preservativo ter aumentado ao longo dos anos, a
sua utilização ainda é baixa para assegurar a redução significativa da
transmissão sexual do VIH. Este estudo mostra que 14% da população
reportaram ter mais de um parceiro sexual, somente 21,7% reportou ter
usado preservativo na última relação sexual. O uso frequente do
preservativo é mais elevado nos parceiros não regulares do que nos
parceiros regulares. Segundo este mesmo estudo, a proporção de mulheres
com 15-49 anos de idade, casadas ou em união de facto, que utilizam o
preservativo masculino como método contraceptivo é inferior a 2%.
Outro estudo sobre uso do preservativo entre camionistas de larga
distância, realizado pela organização internacional de migração (IOM) em
201038, somente 39% reportou usar preservativos nas relações sexuais
ocasionais e entre esses, apenas 60% tinha reportado ter usado preservativo
na última relação sexual. O aumento da população de alta mobilidade
dentro e fora do país, impulsionado pelo dinâmico crescimento económico
do país, e abertura de muitos postos de trabalho em zonas de construção
de infra-estruturas, extracção mineira e exploração agrícola ainda não
foram adequadamente estudados para se compreender a extensão da sua
influência na condução da epidemia.
38 USAID/IOM, Country Assessment on VIH-Prevention needs of migrant and mobile populations in Angola, 2010.
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Na população angolana existe um índice relativamente alto de circuncisão
masculina, segundo o estudo IBEP (2009), 79,5% da população masculina é
circuncidada, com ligeiras diferenças entre o contexto rural e urbano. Um
melhor conhecimento sobre os efeitos da circuncisão masculina, e sua
implicações na redução da susceptibilidade masculina, pode ser um
importante factor para compreender as diferenças do comportamento da
epidemia entre as regiões provínciais e regionais.
Não existem estudos com enfoque específico sobre relações sexuais co-
ocorrentes39 em parceiros sexuais múltiplos e por vezes concomitantes,
(tendo dois ou mais parceiros sexuais, simultaneamente). Por leituras em
fontes indirectas (IBEP 2009), sabe-se que, 14% da população entre os 15-49
anos reportou ter tido mais de um parceiro sexual nos últimos 12 meses. Na
faixa etária dos 20-24 anos essa proporção sobe para os 17,5%.
A ocorrência da prática de relações sexuais com mais de um parceiro, uma
forma de parceiros múltiplos, é mais frequente entre os homens do que
entre as mulheres. Entre os homens a proporção dos que relataram ter tido
mais de um parceiro é de 25,4% contra os 3,2% entre as mulheres.
Relativamente a alta proporção de homens que reportaram ter mais de um
parceiro, pode ser um indicativo das disparidades de género, no que se
refere ao potencial dos homens serem um dos maiores condutores da
epidemia, que tem afectado mais as mulheres, devido à sua
vulnerabilidade biológica acrescida40.
O primeiro caso de VIH e SIDA foi notificado em 1985, o país até finais de
2013 tem registado a notificação de um total de 187.022 Casos, testes
positivos que representa 91,7% das estimativas Spectrum para 2012
(estimado 223.350 casos em adultos maiores de 15 anos).
A transmissão do VIH em Angola é predominantemente heterossexual em
79,2% dos casos notificados41. A transmissão vertical é responsável por cerca
de 6% e a sanguínea por cerca de 0,5% (transfusão e uso de objectos
contaminados). A distribuição dos Casos segundo sexo, mostra que 61% dos
casos notificados correspondem ao sexo feminino e 39% ao sexo masculino.
39 A expressão co-ocorrente é usada para referir as relações que ocorrem no mesmo período de tempo. 40 Plano Nacional de M&A – INLS Angola 2011, pag 24 41 Relatório DVE-INLS MINSA 2012
2.1.6 Distribuição dos Casos de VIH/SIDA e ITS
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Gráfico No11. Pirâmide de casos reportados de VIH por Faixa Etária e Género em 2013
HOMEN MULHER
Na pirâmide por idade e sexo,
pode-se observar que o maior
número de casos registados
ao longo do tempo se regista
no sexo feminino entre 15 a 39
anos (com predomínio na
faixa etária dos 25 a 34 anos)
(Gráfico Nº1142). Para o sexo
masculino a maior notificação
de casos recai na faixa etária
dos 30 a 34 anos, seguindo-se
o grupo dos 25 aos 29) (dados
de VE de rotina do INLS 1985 a
2013).
Em referência a Sífilis, a prevalência mediana em mulheres grávidas
aumentou de 1,4% em 2004 para 2,0% em 2010 (dados DNSP). A prevalência
de sífilis em grávidas de controlo pré-natal é mais alta no grupo etário de 30-
34 anos com 4,2% e a prevalência mais baixa está na faixa etária de 15 a 19
anos com 1,86%. A sífilis tem uma tendência similar ao VIH, nas áreas
fronteiriças a prevalência é mais alta, especialmente na fronteira com a
Namíbia e com a República Democrática do Congo43.
Com vista a atingir os objectivos do V PEN-SIDA e facilitar as acções, o
país foi regionalizado no âmbito da Estratégia de Aceleração da
Resposta do VIH, nomeadamente:
R1 (com prevalência de 3.2 a 4,6%, na sua maioria províncias com amplas
fronteiras com países vizinhos de alta prevalência do VIH).
R2 (com prevalência 1,6 a 3,1%)
R3 (com prevalência de 0 a 1,5%)
42 Relatório INLS 2011 43 Dados reportado no Plano NacioNac de Desenvolvimento Sanitário -MINSA 2012
2.1.6 Regionalização do País
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REGIÃO PROVINCIAS
R1. 1. Cabinda 2. Luanda 3. Lunda Norte 4. Lunda Sul 5. Benguela 6. Huambo 7. Bié 8. Cunene 9. K-Kubango
R2. 10. Namibe 11. Huila 12. Moxico 13. Uíge
R3 14. Malange 15. Bengo 16. K-Norte 17. K-Sul 18. Zaire
Em Angola existem factores que podem ser determinantes para a expansão da
epidemia (tabela Nº6) e alguns constrangimentos que podem dificultar a
implementação ou expansão do programa, a seguir analisaremos os mais
relevantes.
Tabela Nº 6 Análise de Factores Determinantes e Constrangimentos
PRINCIPAIS FACTORES DETERMINANTES
- Elevada taxa de Analfabetismo,
- Elevada migração e novos assentamentos populacionais
- Pobreza
- Pirâmide da população jovem, com início precoce das relações sexuais (19,5% de
jovens: 21,2% mulheres e 17,2% homenss a iniciarem relações sexuais antes dos 15 anos –
INCAPSIDA 2010),
- Relações sexuais transacionais e Inter-relacionais que incidem no aumento das taxas
de doenças de transmissão sexual (7,2% de mulheres VIH positivas (CAP
Fiocruz/CDC/INLS Cunene 2011),
- Subvalorização e preconceitos sobre o risco das ITS, VIH e SIDA
- Práticas de sexo sem proteção e rejeição no uso de preservativos (20% de mulheres e
43% de homens relatam uso preservativo na última relação sexual – INCAPSIDA 2010).
PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS
- População multilíngue e multicultural que dificulta o conhecimento e a perceção das
intervenções educativas.
- Estruturas locais e logística deficiente para o atendimento das PVVS.
- Dificuldades na comunicação e atraso no envio de informação.
- Recursos humanos insuficientes, pouco capacitados e com limitado
comprometimento na implementação dos programas.
- A nível das parcerias limitado recurso financeiro e dependência para execução dos
projetos de combate ao VIH e SIDA.
- Aceitação social da poligamia.
- Barreiras culturais e religiosas para o uso do preservativo
2.1.7 Factores Determinantes da Epidemia em Angola
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A Luta contra a SIDA é complexa, exige uma mobilização global da
sociedade civil e um contexto político programático favorável e sustentável
para o seu desenvolvimento. Entre este contexto convém destacar os
seguintes aspectos:
A existência de uma liderança política ao mais alto nível liderado pelo
Chefe de Estado Angolano, Sua Excelência Eng. Eduardo dos Santos,
tendo-se conformado a Comissão Nacional de LCS e Grandes
Endemias.
A existência de um Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário
(PNDS) para o periodo 2012 – 2025, cujas linhas estratégicas são
integradoras e orientadoras de todas as políticas sanitárias do país.
A existência do INLS como órgão técnico normativo que desempenha
o papel de liderança na resposta nacional ao VIH/SIDA;
Os Planos Nacionais de Luta contra a SIDA (I; II; III; IV e o actual V) que
orientam o caminho para o combate da epidemia e que estão
também implicitos nos Planos Provinciais e nos relatórios de
implementação.
A existência de um único Plano Nacional de Monitoria e avaliação
que inclui o sistema de informação informatizado.
O envolvimento de programas institucionais e da sociedade civil de
luta contra a SIDA com iniciativas criativas e diversas que aceleram a
resposta nacional a melhoria de qualidade na prestação de serviços a
diversos níveis;
Um Comité empressarial que envolve empressas nacionais e
internacionais na implementação de programas dentro do local de
trabalho com ênfase na prevenção, tratamento, cuidados
continuados e apoio às pessoas que vivem com VIH/SIDA.
Envolvimento de MAPTSS que aborda questões relacionadas ao
VIH/SIDA;
Pontos focais no Ministério de Saúde, MAPTSS, Ministério da Educação;
MINARS, Ministério do Interior, de Defesa (DSS/FAA), MINJUVE, MINFAMU
e de Comunicação.
Cap III ANÁLISE DA RESPOSTA NACIONAL À
EPIDEMIA DA SIDA
3.1 RESPOSTA PROGRAMÁTICA NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS
INTERNACIONAIS E NACIONAIS
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As Nações Unidas com um Grupo Temático de VIH para coordenar as
sinergias, harmonizar as actividades e apoiar na implementação de
políticas sobre VIH/SIDA e mobilização de recursos.
Existência de mecanismos de Coordenação Nacional (CCM) no
âmbito do FG que integra membros de Governo, ONGs nacionais e
internacionais, representantes de PVVIH e SIDA, sector empressarial
público e privado e das Nações Unidas para monitorar acções de
combate à SIDA, Malária e TB.
O Grupo Técnico nacional de coordenção da coinfecção TB/VIH que
regula, normatiza e monitoreia a implementação de acções de
controlo da coinfecção nos vários níveis e parcerias.
O contexto político nacional através de Decretos, Lei, Planos e
compromissos, nomeadamente:
A Política Nacional de Saúde que no Plano Nacional de
Desenvolvimento Sanitário (PNDS) prevê até 2025 “uma vida saudável
para todos” num contexto de municipalização e universalidade dos
cuidados da saúde e desenvolvimento sustentável do sistema sanitário
com serviços mais humanizados, de qualidade, com equidade,
igualdade de género, respeito a identidade cultural e direitos
humanos.
Decreto nº 1/03 de 10 de Janeiro 2003 para a Criação da CNLS e
Grandes Endemias;
Lei 8/04 Sobre o VIH e SIDA de Novembro de 2004 com direitos e
obrigaçõe;
Decreto nº 7/05 de 9 de Março para a Criação do INLS como órgão
normativo, técnico e coordenador da LCS no país;
Política de Bem-estar Social de resposta global e integrada a situação
nutricional44 associados aos factores e determinantes que influenciam
negativamente a qualidade da nutrição;
Plano de Redução da Mortalidade Materno-Infantil onde o VIH é uma
prioridade;
Estratégia Nacional de Reabilitação do sistema Nacional de Saúde
que visa ampliar os serviços básicos de saúde e intensificar
intervenções para reduzir a morbi-mortalidade materno infantil e o
controlo de doenças transmissíveis;
Plano Estratégico de Combate à Pobreza, sendo a SIDA uma
estratégia importante.
44Angola um País com Futuro: Sustentabilidade, Equidade, Modernidade. Estratégia de desenvolvimento a Longo Prazo para Angola – 2025 (Política de estado).
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Os 11 compromissos da Criança Angolana; a Lei da Violência
Doméstica; a Política Nacional de APDECOS45, que garantam um
marco jurídico e técnico de compromisso aos Direitos Humanos e de
acções na LCS;
Planos Estratégicos Nacionais de luta contra a SIDA (I, II, III, IV e o
actual V) elaborado pelo INLS e parcerias que orientam e harmonizam
a LCS no país.
A prevenção destaca-se como um dos mais importantes Eixos na LCS, já
que a transmissão do VIH em nosso país é principalmente através da via
sexual, portanto as intervenções de prevenção são transversais a resposta
na LCS em todos os anteriores Planos estratégicos e no actual V PEN.
O desenvolvimento da Estratégia Nacional de Comunicação, constitui um
pilar importante de interligação com diversos sectores da sociedade civil,
incluindo organizações de PVVIH e SIDA. Em Angola esta estratégia está a
ser implementada de forma parcial, tornando-se no entanto a necessidade
de se rever e actualizar as estratégias, assim como a respectiva qualidade
de intervenção (Relatório UNGASS, 2012), impondo maior coordenação e
integração das parcerias.
Para garantir o acesso universal à prevenção, foram intensificadas medidas
multissectoriais quer na comunidade, quer no local de trabalho, em
empresas públicas e privadas, assim como intervenções de base
comunitária envolvendo a nível nacional líderes religiosos, tradicionais e
educativos.
Estas acções preventivas foram reforçadas ao longo do tempo, facilitando
assim a implementação do IV PEN-SIDA, rumo ao cumprimento das metas
estabelecidas. Foi exigido maior capacitação e liderança na promoção do
engajamento das parcerias com vista a expanssão das intervenções e
maior integração de serviços e programas estatais públicos e privados.
45 APDECOS: Política Nacional dos Agentes de Promoção de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário.
3.2 ANÁLISE DA RESPOSTA NACIONAL
3.2.1 PREVENÇÃO
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A resposta nacional na componente de Prevenção foi múltipla e variada.
Os êxitos alçançados estão reflectidos em diferentes estudos, assim como
também no relatório GARPR46. A mudança de comportamentos, foi
incrementado e desenvolvido, através de programas, entrevistas, debates,
campanhas, etc. A seguir, de forma resumida, iremos abordar os principais
êxitos e constrangimentos da componente de Prevenção:
Campanhas sobre Aconselhamento e Testagem porta a porta para
promover a testagem e a não discriminação e estigma com ênfase
em bairros, local de trabalho, culto nas igrejas, escolas, universidades,
centros educativos e sociais a nível nacional.
Campanhas em mass midias de forma periódica e em horários de
maior audiência, com apresentação de actores e figuras públicas de
grande prestígio nacional.
Programas educativos e de prevenção dentro do local de trabalho,
nas escolas, organizações de mulheres, e em outros sectores
ministériais, nomeadamente: MINARS, Educação, Defesa, Interior,
MINJUVE, MINFAMU, Agricultura, Saúde, Comunicação Social, entre
outros.
Expansão das clínicas de Aconselhamento e Testagem (AT) que
cumprem acções educativas com ênfase na prevenção.
Desenvolvimento de estudos sobre comportamentos, atitudes e
práticas a nível nacional (INCAPSIDA 2010) cujos principais resultados
foram:
Existência de baixo nível de conhecimento sobre as formas de
transmissão, no seio dos jovens dos 15-24 anos (44,6%);
Início de relações sexuais antes dos 15 anos mais acentuado nas
meninas (21,2 %);
Em dultos dos 15-49 anos, os homens apresentam comportamentos
de maior risco, com 15,8% a terem relações sexuais com mais de um
parceiro;
Fraca utilização de preservativos (30% globalmente), nas mulheres
(19, %), os homens (43,2%)
O conhecimento do estado serológico em homens e mulheres
segundo IBEP é de 16,8% (IBEP 2010) numa proporção de 24,3% para
as zonas urbanas e 5,8% para as zonas rurais.
A prevalência da infecção nos jovens dos 15-24 anos de 1,8% é
preocupante, sobretudo se considerarmos o baixo nível de
conhecimento sobre a prevenção do VIH e a baixa utilização de
preservativos;
46 Resume todos os ganhos alcançados e implicitos no Relatório UNGASS 2012, actualizado até 2014 no relatório GARPR
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Boa taxa de frequência escolar dos orfãs dos 10 a 14 anos (70,6%) e
dos não orfãs (89,7%); o mesmo estudo, mostrou que 14% das
familias mais pobres, recebem apoio económico externo para
minimizar a vulnerabilidade face a infecção pelo VIH.
Refere que 23% das mulheres sofreram violência física ou sexual por
um parceiro íntimo masculino (últimos 12 meses). Porêm a Lei em
actual vigor desde 2013 contra a violência doméstica vem apoiar
no controlo neste aspecto.
Estudo IBEP realizado em 2010, cujos dados estão a contribuir para a
obtenção de informação referente a epidemia da SIDA, destacamos
os mais relevantes:
Mais da metade das mulheres (55%) tem o seu primeiro filho entre os
15 e os 19 anos (IBEP, 2010, in PNDS 2012-2025, Vol. II );
14,2% da população sexualmente activa (15 a 49 anos de idade)
teve mais de um parceiro sexual nos últimos 12 meses;
Taxa de uso do preservativo de 42,5% nas relações não regulares
(com mais de um parceiro sexual);
Estudo realizado no Cunene (CAPFiocruz, CDC/INLS 2011) identificou
que em trabalhadores do sexo, a taxa de cobertura com programas
de prevenção (79,3%), considerada muito boa e existe uma taxa de
utilização de preservativos superior a observada na população geral
(duas vezes mais).
Estratégia de comunicação em curso, está a reforçar o acesso à
comunicação social para acções de sensibilização e mobilização,
com a realização duma diversidade de programas em mass midias e
eventos em massa.
Expansão da rede de serviços de Aconselhamento e Testagem com
desenvolvimento de acções de capacitação, melhoria da qualidade
das prestações, aumento da testagem e medidas de prevenção.
Expansão e integração do PTV nos centros de saúde da rede estatal e
privada com inclusão da testagem para o VIH nas clínicas com
serviços de Pré-natal, Planeamento Familiar e Diagnóstico Precoce
Infantil (DPI).
Introdução da temática SIDA nas currícula escolar que exige mais
capacitação de professores.
Mobilização das Forças Armadas Angolanas (FAA) e Polícia Nacional
para a prevenção do VIH nos grupos vulneráveis, nas cadeias,
quarteis, guarnições militar, situação que representa uma mais-valia,
para a luta contra a SIDA no país.
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O envolvimento de MINARS para atingir populações de refugiados e
de maior mobilidade como também crianças órfãs e vulberáveis e
suas famílias;
Ministério da Família e Promoção da Mulher com reforço nas
intervenções para a mulher e seus parceiros, com ênfase no
empoderamento da mulher nas várias vertentes duma vida sexual e
reprodutiva saudável.
Elaboração e implementação de Planos Estratégicos de luta contra a
SIDA no local de trabalho com envolvimento multissectorial ( Membros
da comissão Nacional de LCS grandes endemias, empressas públicas
e privadas, organizações da sociedade civil entre outros).
3.2.1.1 Aconselhamento e Testagem do VIH
No domínio da prevenção, destacam-se, ainda as acções de despistagem
da infecção através de Aconselhamento e Testagem (AT).
a) Os serviços de AT, encontram-se apoiados pela Lei 8/04 que protege
a confidencialidade dos utentes, atribuindo direitos e deveres às
PVVIH e SIDA e aos profissionais da saúde, actores envolvidos e
população geral.
Um dos grandes desafios do INLS foi expandir a rede de serviços de
AT. Até finais de 2013, o país conta com 904 serviços de AT que
constituem uma rede integrada, com serviços fixos de AT/PTV
localizados na sua maioria nos centros de CPN e de TARV para
adultos/crianças de 133 municípios; distribuídos em 818 unidades de
saúde e com uma rede de 86 clínicas móveis.
Para garantir o acesso universal à prevenção, foram intensificadas
medidas multissectoriais quer na comunidade, quer no local de
trabalho, empresas públicas e privadas.
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A cobertura ao longo do tempo da expansão dos serviços de AT
observa-se no gráfico Nº 12 , vemos que a evolução foi crescente;
nos últimos dez anos (2003 a 2013) a expansão da rede de AT
aumentou anualmente em 12%. A detecção de casos positivos para
o VIH iniciou-se em 1985 e desde então tem-se registado um
aumento progressivo do número de testes positivos.
Gráfico 12. Número acumulado de serviços de Aconselhamento e Testagem
Angola 2003-2013.
Fonte: Relatórios Provinciais – INLS/DNVI - 2014
b) Relactivamente a distribuição dos testes segundo categoria, o INLS
reporta em 2013 um total 977.859 utentes aconselhados dos quais
97,5% foram testados (954.282 pessoas) (gráfico Nº 13).
Mulheres grávidas aconselhadas correspondeu a 51% (499.105),
seguidas de 46,2% entre os adultos (451.877) e 2,7% entre as crianças
(26877).
O sexo feminino (entre adultos e crianças) conta com a maior
percentagem de aconselhamento e depistagem, devido a existência
de programas de SSR que beneficiam principalmente a um grande
número de mulheres em idade reprodutiva e gestantes.
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Gráfico 13. Distribuição de pessoas aconselhadas segundo categoria,
Angola 2013.
Fonte: INLS/DNVI 2014
c) Evolução dos testes realizados, dados reportados de 2004 a 2013,
registam um total de 3.498,102 pessoas testadas com 187.022 positivos
no país para o VIH47
Análise da evolução dos testes realizados ao longo do tempo, mostra
que em 2013 aumentou em 41,5% os testes realizados (954.282 testes)
em comparação ao ano 2012 (com apenas 67.4639 testes
realizados),(gráfico Nº 14). Ou seja, em 2013 realizaram-se 977.856
aconselhamento com 97,5% de utentes testados (954.282 testes)
Gráfico 14. Evolução do número de testes realizados
Angola 2012 e 2013
Fonte: INLS/DNVI 2013
47 Relatório 2013-INLS/DNVI
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d) Proporção de testes positivos por provincias, segundo relatórios mensais
provinciais (gráfico Nº 15), visualiza-se que as Províncias com maior
percentagem de positividade são: Luanda (9.8%), Lunda Sul (9%),
Cunene (6.7%) e Lunda Norte (5.7%). Importante analisar que as
percentagens de positividade oscilam entre 1,3% a 9,8% com uma
média nacional de 4.6%, quer dizer que em cada 100 pessoas testadas
se espera ter 5 pessoas positivas.
Gráfico nº 15: Número e Proporção de testes positivos
por província. 2013.
Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.
Gráfico 16. Distribuição do total deTestes realizados e Positivos,
Angola 2013.
Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.
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A percentagem de positividade (4,7% ) na população testada em 2013
corresponde a 44.881 testes positivos do total de 954.282 testes
realizados a nivel nacional (gráfico Nº 16). Estes dados comparados
com 2006 (maior taxa de positividade detectada em Angola de 9,8%),
mostram que estão 50% mais baixa.
e) A tendência de testes positivos em homens, mulheres e crianças
(gráfico Nº 17), continua em decrescente desde 2006 de 9,8% para
4,7%, em 2013.
Gráfico Nº 17. Tendência da percentagem de testes positivos
em Homens, Mulheres e crianças
Angola 2004 a 2013
Fonte: Relatórios provinciais, INLS 2014
f) As províncias que realizaram maior número de testes do total
nacional reportado em 2013 foram (tabela Nº 7): Luanda com 22%;
Benguela 10%; Huambo 7,3%; Bié 6,5% estas províncias estão com
altas taxas de prevalência do VIH em grávidas.
As províncias de Cunene, Namibe, K-Kubango e Lunda Norte que
também contam com altas taxas de prevalência de VIH em
grávidas, apenas reportaram entre 0,6 a 1% de testes realizados do
total nacional reportado.
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Tabela Nº 7. Distribuição do total de testes realizados e positivos por província,
Angola 2013.
Província Testes realizados e positivos
Test Posit %
Bengo 9911 425 4,3
Benguela 96379 3571 3,7
Bié 62034 1179 1,9
Cabinda 58658 1816 3,1
Cunene 53540 2587 4,8
Huambo 87713 2351 2,7
Huíla 69867 2079 3,0
K. Kubango 13347 863 6,5
Kuanza
Norte
30882 696 2,3
Kwanza Sul 43007 760 1,8
Luanda 212554 21464 10,1
Lunda
Norte
9273 633 6,8
Lunda Sul 35028 2290 6,5
Malanje 41102 1055 2,6
Moxico 14586 948 6,5
Namibe 16278 558 3,4
Uíge 49063 956 2,0
Zaire 51060 650 1,3
Total 954.282 44.881 4,7 Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.
g) A distribuição por categoria dos testes positivos realizado em 2013 nos
adultos (homens e mulheres não grávidas) observa-se que
correspondem a 69.7% de positividade do total de testes positivos.
As gestantes positivas correspondem a 25.3% do total de testes
positivos e as crianças menores de 14 anos a 4.9% do total dos testes
positivos (gráfico Nº 18).
Gráfico 18. Proporção de testes positivos de gestantes, crianças e adultos.
Angola 2013.
Fonte: Relatórios provinciais – INLS/DNVI 2013
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h) A distribuição dos testes positivos por provincias em 2013 (gráfico Nº 19)
mostra que as províncias que apresentam maior percentagem de
positividade são: K-Kubango com 36,9%; Humbo com 32,1%; Benguela
com 31,6% e Zaire, sendo também en estas províncias a positividade
maior para o sexo feminino.
Gráfico 19. Percentagem de positividade em adultos por sexo e província,
Angola 2013.
Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.
i) A distribuição de testes positivos por faixa etária segundo o sexo pode-
se observar (gráfico Nº 20), que as idades dos 20 aos 49 anos são os
mais testados e com predomínio de positividade no sexo feminino (69%
dos casos) esta situação pode estar influenciada pelo programa de
SSR, cujas intervenções estão direcionados às mulheres em idade fértil
e grávidas, existindo maior aderência delas ao aconselhamento e
testagem.
Gráfico Nº 20. Distribuição de testes positivos
por sexo e faixa etária, Angola 2013.
Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013
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3.2.1.2 Transmissão Vertical do VIH
O programa de prevenção da transmissão vertical (PTV) é considerado
prioritário para o Governo de Angola e constitui um pilar fundamental no
combate ao SIDA.
No país o PTV iniciou-se em 2004 (Luanda). A partir de 2005 se expande
para as capitais provinciais, iniciando-se também o processo de diagnóstico
em crianças exposta com aplicação de testes serológicos rápidos até aos
18 meses de idade.
Em 2009 e através de unidades pilotos se incrementou o PCR do DNA para
as crianças expostas, permitindo um diagnóstico precoce em crianças
nascidas de mães seropositivas.
Desde 2007 o programa de PTV esta integrado nos serviços de Saúde Sexual
Reprodutiva, nas componentes do planeamento familiar (PF), Saúde
Materna, controlo pré natal, parto, pós parto, Neonatal e Infantil (SMNI), que
constituem a plataforma prioritária para alcançar as mulheres em idade
fértil, as grávidas, seus filhos e parceiros As intervenções se realizam no
âmbito da municipalização com oferta de serviços integrados.
O relatório GARPR 2014 reporta o aumento progressivo da cobertura para o
PTV, com redução progressiva da taxa de transmissão vertical, que passou
de 33,5% em 2011 para 30,5% em 2012 e 25,4% em 2013 (cálculos a partir de
estimativas SPECTRUM).
a) A rede de serviços de PTV (gráfico Nº 21), encontra-se integrada com os
serviços de saúde reprodutiva a nível nacional, é um programa
amplamente participativo. Ao longo do tempo a rede de PTV vem
aumentando, actualmente o país conta com 419 serviços de PTV para
atendimento das gestantes, dos quais 90% correspondem a rede
pública e 10% a rede privada.
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Gráfico 21. Número acumulado de serviços de PTV criados por ano.
Angola, 2004 – 2013
Fonte INLS/DNVI 2013
b) A evolução dos testes realizados nas grávidas, desde 2004, ano em que
se iniciou o Programa de PTV até Dezembro 2013, foram realizados
1.871.787 testes em mulheres grávidas dos quais 43.409 resultaram
positivos ao VIH ou seja 2,3% de positividade. Em 2013, foram testadas
492.348 grávidas em consultas pré-natal das quais 11.372 (2.3%)
resultaram positivas (gráfico Nº 22). De realçar que ambos resutados
foram similares ao encontrados em estudos de seroprevalência
realizados periodicamente em mulheres grávidas em consulta pré-
natal.48
Gráfico 22 Número de testes realizados e positivos para VIH em mulheres grávidas nas CPN.
Angola, 2009 – 2013.
Fonte : INLS/PTV 2013
48 Dados do INLS/PTV, Plano de Eliminação da Transmissão Vertical, 2013);
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c) Distribuição de testes positivos em grávidas, analisando os dados por
províncias (tabela Nº 8), vemos que as províncias que se destacam com
uma prevalência superior a mediana nacional em grávidas positivas,
nomeadamente são: K-Kubango com 5,6%; Luanda 4,7%, Lunda Sul
4,6%; Lunda Norte 4,0%; Cunene (3,4%).
Tabela 8. Distribuição de gestantes testadas e positivas por província,
Angola 2013.
Província Testes realizados em grávidas
Test Posit %
Bengo 4170 75 1,8
Benguela 52717 903 1,7
Bié 45428 535 1,2
Cabinda 21990 490 2,2
Cunene 13928 479 3,4
Huambo 51152 542 1,1
Huíla 45688 630 1,4
K. Kubango 5365 301 5,6
Kuanza Norte 13714 188 1,4
Kwanza Sul 27741 272 1,0
Luanda 107084 4993 4,7
Lunda Norte 4792 192 4,0
Lunda Sul 18255 832 4,6
Malanje 19502 175 0,9
Moxico 8330 191 2,3
Namibe 7183 130 1,8
Uíge 26674 245 0,9
Zaire 18635 199 1,1
Total 492.348 11.372 2,3
Fonte: INLS 2013
d) Distribuição de testes positivos em crianças, em 2013 o universo de
crianças testadas alcançou 25.457 testes realizados dos quais 2.211
foram positivos que corresponde a uma média nacional de 8,7% de
positividade (tabela Nº 9). Destacamos que as província com maior
número de crianças positivas e por encima da média nacional são:
Lunda Norte com 20% de positividade; Kuando Kubango 16,2%; Moxico
15.6%, Lunda Sul com 13,2%; Luanda com 13.3%; Huila 11,8%; Kwaza Sul
11,1%; Uíge 10,0%; Malange 9,0%.
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Tabela9. Distribuição de crianças testadas e positivas por província,
Angola 2013.
Província Testes realizados
Test Posit %
Bengo 550 29 5,3
Benguela 2725 162 5,9
Bié 880 38 4,3
Cabinda 1057 38 3,6
Cunene 2732 103 3,8
Huambo 1660 139 8,4
Huíla 999 118 11,8
Kuando Kubango 105 17 16,2
Kuanza Norte 418 28 6,7
Kwanza Sul 171 19 11,1
Luanda 9451 1250 13,2
Lunda Norte 75 15 20,0
Lunda Sul 495 66 13,3
Malanje 435 39 9,0
Moxico 199 31 15,6
Namibe 387 32 8,3
Uíge 480 48 10,0
Zaire 2638 39 1,5
Total 25.457 2.211 8,7
Fonte: INLS 2013
e) Analisando a evolução do número de seropositivos que iniciaram
TARV (adultos e crianças) (gráfico Nº 23), verificamos que de 2011 a
2013 se registou uma duplicação de PVVIH em TARV, graças ao
reforço da resposta nacional. O aumento de pacientes em TARV,
deveu-se, em parte, à contabilização das gestantes que entraram
em tratamento através do programa de PTV.
Gráfico 23. Evolução do Número de Crianças e Adultos que iniciaram TARV,
Angola 2011- 2013
Fonte: Relatório GARP, 2014.
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3.2.1.4 Ganhos e Constrangimentos na Resposta Nacional à
Prevenção ao VIH/SIDA
Os dados reportados anteriormente no âmbito da resposta nacional à
Prevenção são complementados por uma análise qualitativa, feita pelos
diferentes parceiros que participaram nas reuniões de consulta, entre o mais
importante temos:
GANHOS
Integração de Planos estratégicos nas FAA, Ministério do Interior, Defesa, Educação,
Reinserção Social, MINARS, MINFAMU, MINJUVE, ONGs e sector privado com
subsistemas baseados nas linhas estratégicas nacionais
Integração de acções de luta contra a SIDA em Planos estratégicos dos programas
de Saúde: SSR, TB, Adolescentes, Nutrição, PAV, Banco de Sangue, Saúde oral, etc.
Integração do tema de VIH/SIDA nas curricula escolar
Expanssão da cobertura de AT, PTV e TARV com maior acesso à formação de
profissionais e integração nos serviços de CPN, rede de saúde pública e privada
Implementação do Projecto de biossegurança na rede de serviços públicos
Aumento na rede de serviços de saúde à prática de circuncisão e o uso individual de
material estéril
Expansão das parcerias privadas e da sociedade civil com envolvimento de grupos
lúdicos
Expansão das acções de prevenção em massa e mass mídias com adequação de
mensagens aos grupos alvos
CONSTRANGIMENTOS
Inicio precoce da vida sexual entre adolescentes principalmente raparigas com risco
de gravidez indesejada e ITS
Analfabetismo e existência de populações tradicionais com dificuldade na
transmissão de mensagens em linguas nacionais,
Deficiente partilha de experiência entre os diferentes sectores envolvidos na LCS
Machismo que dificulta a aceitação do risco e uso frequente de preservativo perante
principalmente o sexo masculino
Fraca participação do homem no acompanhamento pré natal, planeamento
familiar e testagem do VIH junto a suas parceiras
Existência de violência sexual e doméstica que envolve a individuos discordantes
Fraco uso de preservativo entre casais seropositivos que pode levar ao
desenvolvimento de estirpes resistentes
Fragilidade das mulheres para a tomada de decisão sobre a sua SSR e uso de
métodos preventivos
Sexo intergeracional e transsacional devido a dificuldades financeiras em algumas
populações
Amamentação por vizinhas, avó e outras que aumentam o risco de infecção ao RN
Fraco empoderamento da mulher para negociar sexo seguro e desenvolver uma vida
sexual e reprodutiva saudável.
Falta de estudos sobre o impacto do PTV na redução de novas infeções em crianças
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Uma das estratégias para reduzir o impacto do VIH e SIDA no individuo,
família e comunidade é o acesso ao TARV para adultos, grávidas e crianças
que em forma massiva e contínua realiza-se desde 2004. O Governo
oferece gratuitamente a terapia ARV em todo o território nacional tanto na
rede pública como privada.
Em forma periódica o INLS realiza cursos de formação e refrescagem sobre
a gestão de casos de VIH/SIDA, da coinfecção TB/VIH e manuseamento de
IO, para os diferentes grupos alvos, dotando à rede de medicamentos,
reagentes e insumos requeridos para assegurar a qualidade e oportunidade
das acções.
O novo indicador GARPR, relativo à cobertura do TARV, leva em
consideração todos os seropositivos e não somente os elegíveis, tendo os
dados apontado para uma cobertura de 28,1%, em 2013 (GARPR, 2014).
Contudo, se considera os critérios de elegibilidade em Angola, a cobertura
do TARV que passou de 36% em 2011 para 51,2% em adultos, incluindo
gestantes, e 24,5% em crianças de 0-14 anos, em 2013. (dados do
SPECTRUM, 2013 e GARPR, 2014).
3 .2.2.1 A rede de Terapia Antirretroviral (TARV)
a) A cobertura da rede de TARV (gráfico Nº 24), mostra que ao longo do
tempo o número acumulado de serviços de acompanhamento do
TARV para adultos e crianças registou um aumento. Actualmente
existem 155 serviços que realizam TARV em adultos e 136 serviços de
TARV para crianças.
Gráfico nº 24 Número acumulado de serviços de tratamento (TARV), criados por ano,
2004-2012.
Fonte: INLS/DNVI 2012
3.2.2 TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL (TARV)
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b) O acumulativo de casos em acompanhamento em adultos e crianças,
de 2004 á 2013, registou um total de 139.718 PVVIH e SIDA em
acompanhamento dos quais 127.650 são adultos e 12.055 crianças.
A cobertura do TARV tem vindo a crescer ao longo do tempo, tendo
passado de 36% em 2011, para 51,2% em adultos, incluindo gestantes,
e 24,5% em crianças de 0-14 anos em 201349. Na tabela Nº 10,
observa-se a evolução do número de criancas e adultos que iniciaram
TARV de 2011 a 2013 com um aumento anual de 47%.
Tabela 10. Evolução do número de crianças e adultos que iniciaram TARV,
por anos. Angola, 2011 a 2013.
Efectivo/Anos 2011 2012 2013
Nº de crianças 555 951 1.091
Nº de adultos 8.508 9.798 17.809 a)
TOTAL 9.063 10.749 18.900
Fonte: INLS/DNVI 2011 a 2013
Em 2013 foram registados 33.509 novos casos positivos entre adultos e
crianças (31.298 adultos e 2.211 crianças). No entanto foram inscritos para
acompanhamento 32.126 (95.8%), sendo 29.901 (95.5%) adultos e 2.225
(7%) crianças (gráfico 25).
Destes pacientes em acompanhamentos iniciaram TARV entre adultos e
crianças 18.900 (58,7%) sendo 17.809 (94.2%) adultos e 1.091(5.7%) crianças.
Gráfico Nº 25 Número acumulativo de Adultos e crianças
em acompanhamento e em TARV Angola 2004 - 2013
Fonte: VE/INLS 2013
49 Dados a partir de estimativas do SPECTRUM, 2013, e GARPR, 2014
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c) Em 2013 foram registados 33.509 novos casos positivos entre adultos e
crianças (31.298 adultos e 2.211 crianças). No entanto foram registados
em acompanhamento 32.126 (95,8%), sendo 29.901 adultos (93,0%) e
2.225 crinças (27,0%) crianças (gráfico 26). Importante indicar que do
total de adultos em acompanhamento e TARV de 2013, são mulheres
(57% destes casos ou seja 10.151 mulheres nao grávidas em TARV)
Gráfico 26. Adultos e crianças positivas
que iniciaram acompanhamento, Ano 2013.
Fonte: Relatórios provinciais-INLS/DNVI 2013
Em 2013, 13 províncias do país, 59% dos pacientes registados em
acompanhamento iniciaram TARV (Tabela Nº 11) . Isso significa que as
pessoas foram diagnosticadas em estadios avançados da doença e já com
indicação de iniciar terapia.
Nestas condições evidencia-se a importância de reforço das acções de
aconselhamento e testagem visando o diagnóstico precoce da infecção
pelo VIH. Outra possibilidade é que podem tratar-se de pacientes que já
estavam registados em acompanhamento e passaram a ser elegíveis de
TARV no período da análise.
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Tabela 11. Distribuição de pessoas acompanhados e que iniciaram TARV, por província,
Ano 2013.
Provincias Acompanhamento TARV %
Bengo 371 100 26,95
Benguela 2443 1492 61,07
Bie 1472 324 22,01
Cabinda 1073 743 69,25
Cunene 1867 1202 64,38
Huambo 861 544 63,18
Huila 1255 663 52,83
Kuando
Kubango
1090 430 39,45
Kwanza
Norte
409 255 62,35
Kwanza Sul 427 245 57,38
Luanda 12873 8015 62,26
Lunda Norte 1162 669 57,57
Lunda Sul 1074 1255 116,85
Malange 584 462 79,11
Moxico 917 499 54,42
Namibe 631 271 42,95
Uige 925 406 43,89
Zaire 467 234 50,11
Total 29901 17809 59,56
Fonte: INLS/DNVI 2013.
A seguir, observa-se que em 2013, se reportou um total de 18.900 (58.7%) os
adultos e crianças em acompanhamento que iniciaram TARV nas unidades
sanitárias (inclue os serviços das FAA e clínicas privadas). Destes, 17.809 são
adultos e apenas 1.091 são crianças (gráfico Nº 27). Em 2013, com a
inclusão das grávidas em PTV, houve um aumento de 81,7% no número de
adultos seropositivos a entrarem em TARV. No seio das crianças
seropositivas, esse aumento comparativamente ao ano anterior, foi de
14,7%.
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Gráfico 27. Adultos e crianças em acompanhamento, que iniciaram TARV,
Angola 2013.
Fonte: Relatórios provinciais – INLS/DNVI 2013
d) A inclusão de crianças na terapia antirretroviral (TARV), em 2013, das
2.225 crianças que iniciaram acompanhamento, 1.091 (49%)
iniciaram TARV (tabela 12). As províncias de Benguela, Lunda Norte,
Lunda Sul e Moxico, contam com mais de 70% das crianças em
acompanhamento e em TARV.
Tabela 12. Distribuição de Crianças Acompanhadas e em TARV
por Província, 2013.
Província
Acompanhamento TARV %
Bengo 24 4 16,7
Benguela 41 35 85,4
Bié 233 31 13,3
Cabinda 30 14 46,7
Cunene 60 37 61,7
Huambo 113 29 25,7
Huíla 53 21 39,6
K. Kubango 19 7 36,8
Kuanza Norte 20 1 5,0
Kuanza Sul 9 3 33,3
Luanda 1389 699 50,3
Lunda Norte 18 18 100,0
Lunda Sul 15 52 346,7
Malanje 15 8 53,3
Moxico 34 26 76,5
Namibe 33 14 42,4
Uíge 86 34 39,5
Zaire 33 13 39,4
Total 2.225 1.046 47,0
Fonte: INLS/DNVI 2013.
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e) A inclusão de Grávidas a Terapia Antirretroviral (TARV) no PTV estimadas
por SPECTRUM para 2013 foi de 15.575 grávidas VIH positivas, só foram
detectadas positivas um total de 11.372 grávidas (73% das estimadas).
Destas gravidas positivas, somente foram incluídas no PTV 6.104 grávidas
VIH+ , correspondendo a uma taxa de cobertura de 53,7%. Desde 2012,
o país adoptou a opção B+ para as mulheres grávidas (recomendações
OMS); assim as grávidas diagnosticadas como VIH positivas,
independente do seu tempo gestacional, estadio clínico, CD4, carga
viral iniciam TAR para toda a vida.
O aumento progressivo da cobertura do programa PTV tem
proporcionado diminuição da taxa de transmissão vertical que passou
de 33,5% em 2011, para 30,5% em 2012, e 25,4% em 2013 (cálculos a
partir de estimativas EPP/SPECTRUM).
Análise dos dados provinciais de 2013 (tabela Nº 13), destacam 4
províncias por apresentar no PTV a maior cobertura na inclusão no TARV
(acima de 80% de grávidas VIH+ acompanhadas), nomeadamente:
Namibe com 96,2%; Malanje 109%, Lunda Sul 86,2% e K-Kubango com
82,4%. Em 5 restantes províncias reportam a inclusão no TARV acima de
50% de grávidas VIH+ em acompanhamento no PTV, são: Cunene,
Kwanza Norte, Luanda, Lunda Norte e Uige.
Nas restantes 9 províncias, registam menos de 50% de gestantes VIH+
acompanhadas e em TARV, temos: Bengo, Benguela, Bíe, Cabinda,
Huambo, Huíla, Kwanza Sul, Moxico e Zaire.
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Tabela Nº 13 Distribuicao por províncias das gravidas positivas
em acompanhamento e incluidas em TARV - Angola 2013
Província Gravidas positivas e em PTV
Posit PTV %
Bengo 75 20 26,7
Benguela 903 295 32,7
Bié 535 153 28,6
Cabinda 490 224 45,7
Cunene 479 280 58,5
Huambo 542 71 13,1
Huíla 630 193 30,6
K. Kubango 301 248 82,4
Kuanza Norte 188 113 60,1
Kwanza Sul 272 97 35,7
Luanda 4993 2927 58,6
Lunda Norte 192 142 74,0
Lunda Sul 832 717 86,2
Malanje 175 191 109,1
Moxico 191 52 27,2
Namibe 130 125 96,2
Uíge 245 177 72,2
Zaire 199 79 39,7
Total 11.372 6.104 53,7
Fonte: Relatórios provinciais, INLS/DNVE 2013
3.2.2.2 Ganhos e Constrangimentos na Resposta Nacional ao
Tratamento ARV
Para complementar os dados quantitativos, a seguir, apresentamos uma
análise qualitativa realizada pelos parceiros com base a uma matriz de
resultados do IV PEN-SIDA
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GANHOS
Decreto Ministerial em 2011 que estabelece a delegação de competências para que o
enfermeiro inicie o TARV em gestantes VIH +
Formacão de formadores e refrescagem de profissionais baseado no protocolo para
atendimento e acompanhamento de Adullto e Crianças;
Expanssão da rede de TARV a nível nacional
Melhoria da gestão e logística de medicamentos e insumos a nível municipal;
Normativa para inicio do TARV em adultos e adolescentes a partir da contagem de 350
CD4/mm3,
Adopção do Plabo B+ para gestantes (2012)
Implementação de aparelhos PIMA para CD4 nas províncias
Organização dos servicos de referência priorizando o atendimento de pacientes com
maior complexidade,
Melhoria da disponibilidade de testes de detecção do VIH e tratamento de serviços
periféricos,
Elaboração e distribuição de Manuais e protocolo para a gestão de casos,
Curso de gestão das ITS a nivel nacional, provincial e local
Elaboração do Plano colaborativo de TB/VIH e Criação de Grupo Técnico de TB/VIH
Organização da rede de gestão ambulatoria da coinfecção TB/VIH nos Hosp.de
referência
Adopção das recomendações da OMS para inicio de TARV em pacientes co-
infectados
Institucionalização dos servicos Integrados para atendimento a crianças, adolescentes
e adultos
Curso de SIDA pediátrico para profissionais de saúde e expanssão da formação para
gestão de casos em adultos, crianças e gestantes
Expanssão da formação de Agentes comunitários, PAF (Pacientes Ajudantes de
Formadores) integrados nas US dos municipios
CONSTRANGIMENTOS
Mobilidade dos profissionais capacitados
Dificuldade na distribuicão dos medicamentos das provincias para o nível local
Dificuldade da retroinformação do nivel provincial ao local
Dificuldade para avaliar os dados da VE a nivel local
Atrasso na formação de formadores do nível local
Dificuldade no diagnóstico da TB-VIH a nível periférico
Dificuldade na expansão do diagnóstico precoce do VIH nas crianças
Carga viral não disponível em todo o país
Deficit de agentes comunitários responsáveis e comprometidos
Fraco seguiento na adesão ao TARV de adultos e crianças
Elevado número de abandonos
Falta de estudos de sobrevivência ao TARV e dos indicadores de alerta precoce para a
farmacovigilância das PVVIH-SIDA
Fraca adesão das grávidas VIH + ao PTV e TARV
Fraco seguimento dos TB-VIH devido a limitada coordenação entre os programas;
3.2.3.1 Mortalidade por SIDA
A situação dos óbitos de pessoas em acompanhamento, segundo relatórios
provinciais, temos que dos 18.900 pacientes em TARV reportados em 2013,
3.2.3 MITIGAÇÂO DO IMPACTO
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(17.809 adultos e 1.091 crianças); destes faleceram 999 pessoas (5,2%),
sendo 788 (78.9%) adultos e 211 (21.1%) crianças (gráfico Nº 28).
Gráfico Nº 28 Distribuição de Óbitos em Adultos e Crianças em TARV,
Angola 2013.
Fonte: Relatórios provinciais – INLS 2013
O gráfico Nº 29, mostra a evolução do número de óbitos ligados a SIDA por
sexo acontecidos desde 2004 a 2013 (segundo estimativas do
EPP/SPECTRUM). Pode-se constatar nos últimos dez anos, uma tendência
global estacionária no número de óbitos, embora se estime que tenham
falecido mais mulheres, com uma média anual de 4.269 óbitos em
comparação ao sexo masculino com uma média anual de 3.014 óbitos.
Gráfico Nº 29 Evolução do número de Óbitos ligados a SIDA.
Angola, 2004 a 2013.
Gráfico Fonte: Dados recolhidos nas Estimativas do EPP/SPECTRUM.
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MITIGAÇÃO DO IMPACTO
GANHOS
Aumento de conhecimento sobre VIH/SIDA no seio familiar
Aumento dos GAM e maior participação familiar
Maior envolvimento das empresas
Formação de microempresas
Expansão gratuito do TARV com melhoria da qualidade de vida das PVVS
Expansão das accões educativas e não estigmaticação a nível nacioNac
Existência e apoio de microprojectos sobre geracão de renda (MINARS e MINFAMU)
Apoio com cestas básicas as PVVS no Hospital Esperança
Formacão de PAF em várias províncias
Plano de aceleracão da resposta do VIH em execução
Formacão de 800 agentes comunitários e activistas da sociedade civil, líderes tradicionais,
religiosos e parteiras
CONSTRANGIMENTOS
Lei do VIH/SIDA sem regulamentação
Abandono familiar de PVVS
Persistência em algumas áreas do estigma e discriminação
Deficiente registo dos COVs pelo MINARS e fraco comprometimento de outras instituicões
Limitados profissionais para apoio psicológico nas unidades de tratamento e GAM
Débil M&A das instituicões que trabalham com PVVS
Programas de mass midias difundidos em horários de baixa audiência
3.2.4.1 A Coinfecção TB/VIH
Em Angola, análise da coinfecção TB/SIDA realizado no relatorio UNGASS50,
com base aos dados existentes e estimativas da OMS, refere uma
seroprevalência estimada de casos de coinfecção TB/VIH para 2012 em
20%. Estes dados ainda não mostram a realidade da situação por
encontrar-se em processo de expansão o controlo da coinfecção TB/VIH.
A Tuberculose (TB) e a SIDA são doenças que em conjunto produzem um
grande impacto social e económico, já que afectam principalmente
populações jovens e economicamente activa. A coinfecção TB/VIH, exige
para o seu controlo uma “estratégia dupla”, onde as acções devem estar
coordenadas e em sinergias, sendo importante a integração de ambos
programas de TB e SIDA, já que ambos partilham objectivos comuns.
50 O Relatório UNGASS 2012, é reportado cada dois anos pelos países, mede o seguimento no progresso das metas e
compromissos estabelecidas para o combate do VIH/SIDA em Angola perante a Assambleia Mundial das Nações Unidas e nos ODM.
3.2.4 OUTRAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
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Para vencer a luta contra a SIDA, primeiro é necesário controlar a
Tuberculose, já que esta doença é a principal infecção oportunista (IO) em
PVVIH e SIDA, produzindo implicações graves que precisam de uma
resposta abrangente dos programas de TB e SIDA, assim como envolvimento
activo de outros sectores da comunidade.
Portanto, para reduzir significativamente novas infecções de ambas
doenças é necessário intensificar a resposta nacional cujo sucesso no seu
controlo depende do envolvimento e eficiência para adoptar novas
estratégias que reforcem o sistema de saúde e a prestação nos grupos mais
vulneráveis à TB e ao VIH/SIDA.
Experiências científicas e internacionais demonstram que o risco anual de
desenvolver a TB é de 15%, esta estimativa aumenta quando a pessoa tem
o VIH. O risco de infecção é maior em países de alta prevalência da TB (30
a 40% para desenvolver a TB entre pessoas seropositivas). Além disto a TB, ao
ser a principal doença oportunista constitui um factor de altíssimo risco de
morte em 75% das pessoas com SIDA.
O VIH em pacientes com TB altera o comportamento clínico e a história
natural da Tuberculose, favorece o aparecimento de maior número de
casos clínicos atípicos de TB-extrapulmonar com elevadas cargas bacilares,
alterações discretas no Rx, baixa quantidade de bacilos no escarro que
dificultam o diagnóstico e facilitam o aparecimento de estirpes de TB
multidroga resistente (TB-MR).
Em 2013 foi realizado 24.445 testes de VIH entre pacientes de TB (todas as
formas, ver tabela Nº 14) que corresponde a 40,2% dos pacientes com TB
testados para VIH, dos quais 2.674 foram VIH (+), ou seja, para 2013 a
positividade alcançada foi de 12,8%.
Tabela nº14 : Co-infecção TB/VIH, Angola 2013
Anos* Total
Casos
TB
Casos
Total
testados
VIH
Total
Testes
VIH +
% Positi-
vidade
Nº Casos
Novos
BK+
Casos
Novos BK+
testados
Casos
Novos BK+
com Testes
VIH +
%
positi-
vidade
2013 60.807 24.445 2.674 10,9% 21.661 12.625 1.620 12,8%
Fonte: Relatórios provinciais, PNCT-2013.
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Análise por província da testagem do VIH para o controlo da TB/VIH
realizado em 2013 nos pacientes de TB (todas as formas), observa-se
(gráfico Nº 30), que as províncias com maior detecção da coinfecção
TB/VIH, foram: K-Kubango, Cabinda, Luanda, Cunene, L-Norte, Uíge, K-Sul, L-
Sul e Namibe.
Grafico Nº30 Percentagem positividade TB/VIH por província
Angola 2013
Fonte: Relatórios provinciais, PNCT-2013.
O país está politicamente dividido em 18 províncias, 164 municipios, 560
comunas e com uma rede de 2.356 US. Na tabela Nº 15, pode-se observar a
rede de serviços de SIDA e DOTS (serviços de TB para diagóstico e
tratamento supervisionado), a cobertura actual da rede que realizam
controlo da coinfecção TB/SIDA alcançam uma mediana de 30%.
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Tabela nº 15 Rede de serviços de SIDA e TB,
Angola 2012 Provincia Municipio Nº
Unidade
VIH
Serviços VIH Serviços TB
AT PTV TARV
Adulto
TARV
Pediatrico
DOTS/UT
De TB
Servicos
TB/VIH
% de
Serviços
TB/VIH
Bengo 6 14 9 9 2 2 4 4 28,6
Benguela 8 25 21 17 13 13 15 11 44,0
Bié 9 21 9 17 5 5 7 5 23,8
Cabinda 4 28 24 12 8 8 9 9 32,1
Cunene 6 45 5 45 5 5 6 6 13,3
Huambo 12 19 5 45 5 5 8 6 31,6
Huila 10 30 23 12 10 9 12 12 40,0
K-
Kubango
7 10 3 10 3 3 4 2 20,0
Kwanza
Norte
11 18 10 16 8 8 6 3 16,7
Kwanza
Sul
7 25 14 20 9 9 3 3 12,0
Luanda 9 80 68 37 39 34 29 27 33,8
Lunda
Norte
6 11 6 10 5 5 5 4 36,4
Lunda Sul 4 10 6 7 3 3 3 3 30,0
Malange 6 15 5 7 3 3 8 8 53,3
Moxico 7 15 12 11 8 8 6 6 40,0
Namibe 5 19 14 10 7 6 4 2 10,5
Uige 14 20 13 16 9 9 11 9 45,0
Zaire 6 13 8 8 3 3 6 6 46,2
TOTAL
GERAL
137 418 255 309 145 138 146 126 30,1
Fonte: Programa SIDA/INLS e PNCT 2012
3.2.4.2 Sangue Seguro
Relativo ao acesso ao sangue seguro é prioridade nas Políticas Nacionais de
Saúde, através do Centro Nacional de Sangue (CNS), se promove nas
populações de baixo risco o recrutamento de doadores voluntários não
remunerados. Existe uma ampla coordenação do CNS com o INLS cujas
normas exigem o controlo e testagem de todas as unidades de sangue e
coordenam a capacitação de recurso humano na vertente do VIH/SIDA
nos serviços com Bancos de sangue.
Dados disponiveis do Centro Nacional de Sangue, pode-se visualizar na
tabela Nº 16 a situação da sangue transfusional por provincias e por anos.
Do total de 111 centros de transfusão existentes, se coletaram em 2012 um
total de 44.644 unidades de sangue (24% da demanda nacional). A
percentagem de positividade encontrada foi de 1,6%.
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Tabela Nº 16 Situação da sangue para transfusão e provinciais com
maior percentagem de positividade para o VIH. Angola 2010-2011
Fonte: Dados CNS 2010/2012
A seguir no gráfico Nº 31 visualiza-se as províncias de Angola segundo
percentagem de positividade para o VIH. A maior percentagem de
positividade nos Bancos de sangue foi encontrada nas províncias
fronteiriças (Cunene, Moxico, Lunda Norte. Cabinda e Kuando Kubango) e
em cidades com maior número de população como Luanda, Bengo e
Malanje.
Dados de UNGASS 2011, mostram uma positividade nacional para o VIH em
Bancos de sangue de 2,4% (ver gráfico a seguir, fonte Banco Sangue
Nacional), estes dados comparativamente as estimativas da prevalência
em mulheres grávidas são similar (a estimativa em mulheres grávidas para
2011 foi de 2,8% - EPP/Spectrum).
fonte CNS 2010-2011
AN
O
Nº
Ba
nc
os
Sa
ng
ue
Unidade Sangue testada e positiva
Províncias com maior
percentagem de testes (VIH+)
Nº
Unidade
Sangue Nº
Test
e
rea
liz
ad
o
Nº
Test
es
VIH
+
%
(+)
2010 83 80.152 80.152 1.518 1,9 Moxico (5,7%); Cunene (4,8%);
Lunda Norte (3,9%); Bengo (3,8%);
Cabinda (3,7%); K.Norte e
Malange (2,1%); as demais em
baixo 1,6%
2011 83 46.152 46.152 986 2,1 Cunene (6,6%); Moxico (5,6%);
Cabinda (3,3%); Malange (3,2%);
Bie (3%); Bengo e Luanda (2,9%)
as demais em baixo de 2%
2012 111 44.644 44.644 757 1,6 Luanda 30%; Lunda Norte 15,4%;
Moxico 11%; Cabinda 10%;
Cunene 5%.
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Não existem dados relativos à transmissão do VIH, no seio dos usuários de
drogas injectáveis mais esta situação num futuro será objecto de
investigação seroepidemiológica.
3.2.4.3 Sistemas e Serviços; Monitoria, Avaliação, Ganhos e
Constrangimentos
Para complementar os dados quantitativos, a seguir, qpresentamos uma
análise qualitativa realizada pelos parceiros em base a uma matriz de
resultados do IV PEN-SIDA
Os resultados estratégicos esperados desta componente do Plano referem-
se ao reforço de capacidades dos indivíduos, famílias e comunidades, para
mitigar o impacto do VIH.
O conjunto de intervenções previstas deveriam ter como produtos o acesso
a oportunidades económicas de pessoas infectadas e afectadas pelo VIH-
SIDA e a redução do estigma e da discriminação das PVVIH e SIDA no local
de trabalho e na comunidade.
Os dados apontam, ainda para uma percentagem alta de pessoas a
praticarem discriminação relativamente à PVVIH-SIDA (51%, segundo os
critérios do GARPR) (INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).
A análise qualitativa dessas intervenções feita pelos parceiros de
implementação do IV Plano permite destacar uma série de ganhos
conseguidos, mas, também, os constrangimentos constatados na área de
Mitigação do Impacto; Sistemas e Serviços; Monitoria & Avaliação.
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SISTEMAS E SERVIÇOS
GANHOS
Fortalecimento do programa STOP SIDA, Envolvimento de MINJUD, F.A.A, Ministério de
Educação, Empresas privadas
Assesoria Técnica InternacioNac
Constituicão de equipa técnica de M&A, elaboração de manuais e protocolos
Maior capacidade dos técnico do sector público e comunitário
Desenvolvimento de acções pontuais em relação a prevenção, cuidados e apoio à
comunidade.
Orientação por parte da Comissão Nacional referente ao Plano de Aceleração da
resposta ao VIH e SIDA
Fornecimento de ARV a nível nacional e consolidação do Diagnóstico precoce por DPS,
com cursos avançados manuseio CD4 e implantação da Genotipagem no LBM.
Aumento de US com serviços integrados, construção e reabilitação de armazém
medicamentos a nível provincial
Disponibilização 60% dos fundos do IV PEN, aumento dos fundos OGE em comparação a
planos anteriores.
CONSTRANGIMENTOS
Finalização do Projecto HAMSET que assegurava continuidade de projectos na
comunidade
Diminuição do envolvimento de mass midias e rádio, e de Ministérios
Diminuição dos activistas entre as PVVS e ONGs
Diminuição do financiamento internacioNac
Limitado envolvimento das empresas privadas
Atraso no processo de expansão do diagnóstico precoce.
Disponibilidade parcial de fundos para cumprimento do PEN
Mobilidade dos técnicos formados.
Pouca integração entre sector público e privado
MONITORIA E AVALIAÇÃO
GANHOS
Designação de pontos focais provinciais para reforcar o sistema
Equipas de DPS a nível dos municípios e províncias
Implantação do SIS em todas as províncias e com pessoas capacitado
Plano Nacional de M&A
Planos Províncias de aceleração da resposta nacional
Elaboração regular de relatórios nacionais e internacionais
Existência de 36 sítios sentinelas funcional
Acesso a base de dados para a planificação
CONSTRANGIMENTOS
Atraso no envio de relatórios
Carência de profissionais com experiência em estatística a nível províncial e local
Sobrecarga de trabalho dos técnicos a nível provincial e local
Limitada padronização da informação nos vários níveis da província
Infraestrutura de Internet com interrupções frequentes a nível províncial
Falta de um sistema de informação em saúde unificado
Não utilização da informação para a tomada de decisões a nível provincial e local
Atraso na retroinformação nos vários níveis provincial
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Após a análise da resposta nacional do IV PEN-SIDA, resumem-se as seguintes
recomendações para o V PEN-SIDA .
Tabela Nº 17 RECOMENDAÇÕES AO V PEN 2011-2014
ÁREAS RECOMENDAÇÔES
Gestão dos
Planos
- Promover o aumento da capacidade financeira dos Governos
Provinciais para a operacionalização do PEN-SIDA e Plano de
aceleração nas 18 provincias, com vista a expansão dos serviços nos
164 municípios.
- Melhoria do Sistema de Informação para a tomada de decisões
oportunas, com uma base de dados funcional em todos os níveis e
áreas de atendimento dos Subsistemas de Saúde.
Coordenação
Intersectorial e
multisectorial
- Reforçar e expandir aos vários níveis, a parceria mutisectorial
incluindo a sociedade civil.
- Consolidar a expanssão e assegurar o envolvimento do sector
privado, PVVS e SIDA e sociedade civil.
- Prover advocacia junto dos organismos internacionais para
aumentar o apoio com recursos técnicos e financeiros no combate
ao SIDA.
- Integrar os serviços de PTV em 90% dos serviços de SSR ( P.F. CPN,
entre outros).
- Reforçar a coordenação com o PNCTB para expandir o programa
de controlo da coinfecção a nivel municipal e local.
Reforço de
capacidade
- Reforçar RH à nivel nacional, provincial e municipal.
- Reforçar de capacidades institucioNac das parcerias e partilha de
experiências e lições aprendidas.
- Advocacia nas provincias para promover reforço de técnicos e
profissionais nos diferentes sectores
- Advocacia provincial para a provisão de recursos próprios.
- Apoiar na descentralização municipal e locais assegurando a
sustentabilidade das acções
- Expandir os programas de prevenção no local de trabalho
- Advocacia com MED para reforçar os programas de educação
sobre SIDA/SSR nas escolas
Tratamento,
cuidados e
apoio
- Expandir serviços de AT/PTV/TARV no âmbito da municipalização
- Reforçar o envolvimento da família e sociedade civil, nos
programas para a Promoção da Saúde e prevenção da Doença na
comunidade a.
- Reforçar a capacidade técnica dos profissionais no âmbito da
municipalização para a expansão do diagnóstico precoce,
manuseamento clínico das PVVS e SIDA, e cuidados continuados
Vigilância
epidemiológica
- Melhorar a notificação em todas as U.S implementando os
instrumentos padronizados e modelos de recolha da informação.
- Realizar estudos BSS em populações vulneráveis definidas no PEN..
- Criar Banco de dados das investigações, estudos e pesquisas
operacionais científicas.
Realizar estudos em populações chaves e ou vulneráveis.
- Manter os estudos de serprevalência em grávidas em CPN.
Parcerias e
redes
comunitárias
- Advocacia com ANASO para reforço de capacidades das ONGs e
sociedade civil
- Interligar rede de serviços com as ONGs e PVVS para reforçar a
referência e os cuidados domiciliar continuados.
- Reforçar a coordenação com a sociade civil para garantir e
cumprir os principios „Three ones“.
3.2.4 RECOMENDAÇÕES AO V PEN-SIDA
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Baseada na análise dos resultados, na evolução da epidemia e na consulta
multisectorial, se identificaram os seguintes grupos alvo para o V PEN-SIDA.
Um grande desafio do Governo, continua a ser a protecção da população
angolana da infecção do VIH através de acções multidisciplinar, com
coordenação multisectorial, da sociedade civil e comunidade.
Apesar da epidemia em Angola ser do tipo generalizada, de acordo com
os dados epidemiológicos disponíveis, importa dispensar uma atenção
redobrada aos sub-grupos populacionais de maior risco face à infecção
VIH. Assim, os desafios, neste âmbito, consistem em envidar esforços, no
sentido de uma melhor caracterização epidemiológica e sócio-
comportamental desses grupos vulneráveis, com vista a melhorar o
conhecimento da dinâmica da epidemia e dos determinantes da infecção
no seu seio.
Os grupos populacionais identificados como vulneráveis para todas as
intervenções contidas no V PEN-SIDA são:
PVVIH e SIDA, para efeitos de prevenção secundária, estudo de perfil,
seguimento de TARV, prestação de cuidados continuados e identificação de
IO mais frequentes e controlo da coinfecção TB/VIH e VIH/Hepatites virais;
Crianças, órfãos de SIDA, familiares e populações muito pobres para efeito
de apoio psicosocial, prevenção primária, reforço e expansão do diagnóstico
precoce, tratamento oportuno e seguimento adequado, na perspectiva do
conceito da sobrevivência infantil;
Mulheres em idade fértil, com destaque nas grávidas, para efeitos de
prevenção primária, aconselhamento, despistagem do VIH e controlo na PTV,
seguimento e apoio;
Adolescentes e jovens dentro e fora da escola, envolvendo rapazes e
raparigas de ambos sexos dos 9 aos 18 anos e jovens de 19 aos 24 anos, para
efeitos de prevenção primária, aconselhamento, despistagem do VIH e
prevenção da gravidez precoce;
Cap IV GRUPOS ALVO E DESAFIOS
DO V-PEN SIDA
4.1 GRUPOS ALVO MAIS VULNERÁVEIS
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Adolescentes em e na rua, população caracterizada por baixo nível
educacional, marginalizados social e económicamente, com
comportamentos de risco e facilidade para a troca de bens por sexo, uso e
abuso de drogas, violência etc. que aumentam a sua vulnerabilidade à
infecção pelo VIH, para efeitos de prevenção primária, aconselhamento,
despistagem do VIH e prevenção da gravidez precoce.
Casais serodiscordantes; para efeitos do seguimento, prevenção, cuidados e
apoio psicosocial;
Co-infectados (VIH com TB, Hepatites B e C); para diagnóstico, tratamento,
seguimento da adesão, controlo de IO e apoio psicosocial.
Trabalhadoras do Sexo, HSH e transsexuais: para efeito de caracterização
serológica, de prevenção primária, aconselhamento, despistagem do VIH e
seguimento da adesão, assim como para a caracterizacão socio-
comportamental e a sua implicação na LCS;
Reclusos, por ser uma populacão fechada à sua vulnerabilidade face à
infecção VIH é alta, estão exposto a comportamento de risco, para efeito de
prevenção primária, aconselhamento para a despistagem do VIH e outras ITS.
Existe uma escassez de acções para o levantamento da situação de
seroprevalência e de vulnerabilidade face ao VIH, no seio das cinco
populações-chave consideradas pela OMS (2014) (Homens que fazem Sexo
com Homens (HSH); Transexuais eTrabalhadores do Sexo (TS)51 Reclusos;
Usuários de Drogas Injectáveis (UDI); e outros grupos, como: trabalhadores
migrantes, refugiados, camionistas, militares e mineiros.
Na SIDA, a populacão em geral é importante para acções de prevenção,
aconselhamento e testagem, no em tanto os grupos a seguir, serão
também periódicamente envolvidos em acções previstas no V PEN-SIDA,
temos:
Homens adultos em geral, com vista ao maior envolvimento nas
acções de prevenção, aconselhamento e despistagem.
População migrante (forças armadas, polícias/militares, camionistas de
curta e longa distância, mineiros, migrantes, refugiados e outros), para
efeito de prevenção primária, de caracterização serológica e socio-
comportamental face à infecção VIH e aconselhamento para a
despistagem do VIH;
51 A população HSH, transsexuais, TS e reclusos são tomados em conta entre os grupos vulneráveis.
4.2 OUTROS GRUPOS ALVO
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Trabalhadores dentro do local de trabalho, com vista a melhorar a
prevenção e reduzir o estigma e discriminação.
UD/UDI, para efeito de prevenção primária e de aconselhamento para
a despistagem do VIH;
O VIH-SIDA além de ser um problema de saúde pública, é também um
problema social, económico e de direitos humanos, cujas intervenções
devem ter um carácter holístico, multisectorial e pluridisciplinar numa
perspectiva integradora no respeito pelos chamados três princípios. uma só
política, uma só estrutura de coordenação e uma só estrutura de monitoria
e avaliação. Os principais desafios de Angola no combate à SIDA são os
seguintes:
Desafios Acções Grupo alvos Resultado Informação
estratégica
- análise de dados de rotina,
-Inquéritos ou estudos
comportamentais
- Estudos de seroprevalência
Populações
vulneráveis
Conhecer a
dinâmica da
epidemia e factores
determinantes
Prevenção - IEC e comunicação
interpessoal e em massa com
ênfase na redução de mitos
e barreiras religiosas e
culturais sobre uso de
preservativo
- IEC e comunicação
interpessoal para aumento
na adesão ao AT/PTV/TARV
População
geral com
ênfase nos
Grupo Alvos
Potencializar a
mudança de
comportamentos de
risco
- Aumento da
adesão ao
AT/PTV/TARV
Serviços
Integrados
- Expandir acesso ao
AT/PTV/TARV com qualidade
e confidencialidade
- Seguimento e
descentralização dos
serviços com atendimento
continuados e integrado
(medico, psicosocial,
nutricional e económico)
- Melhorar a logística e
distribuição de insumos
evitando a rotura de stock
População
geral
Com ênfase
PVVS, órfãos,
crianças e
populações
vulneráveis
- Detecção precoce
e garantia dum
maior conhecimento
do estado serológico
- Melhoria na
qualidade da
atenção.
Âmbiente ético e
jurídico
- Consolidar ambiente ético
e jurídico em cada província
e município;
- Divulgar a Lei 8/04 de Junho
de 2004.
Com ênfase
PVVS, órfãos,
crianças
afetadas
- Protecção dos
direitos humanos e
melhoria na
qualidade de vida.
Protecção no
contexto laboral
nacional
4.3 GRANDES DESAFIOS NO V PEN SIDA
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Coordenação e
articulação
intrasectorial
- Maior envolvimento dos
Ministérios e Governos
Provinciais, Municipais,
sociedade civil e sector
privado
- Articulação de todos os
actores no respeito pelos
“Three Ones”
Líderes
políticos,
administrações
provinciais,
líderes
tradicionais
etc,
- Assegurar a
sustentabilidade das
acções.
Descentralização - Promover a regionalização
no acesso universal das
prestações.
- Criar insentivos para manter
os quadros capacitados no
local de trabalho.
- Reforçar a integração dos
programas de SIDA/TB/SSR
Líderes
políticos,
administrações
provinciais,
líderes
tradicionais
etc,
- Descentralização e
melhor prestação de
serviços
- Permite análise e
partilha atempada
de informação para
a tomada de
decisões.
Transparência e
sustentabilidade
- Planificação participativa
com seguimento do bom uso
dos recursos destinados a
LCS
Líderes
políticos,
administrações
provinciais,
líderes
tradicionais
etc,
- Maior recursos
financeiros e
sustentabilidade das
intervenções
Baseado na análise anterior, as prioridades como desafios são:
Expandir e reforçar a rede de diagnóstico, tratamento e cuidados com
qualidade, maior humanização e participação comunitária,
Melhorar o controlo da coinfecção TB/VIH, a biosegurança e abordagem de
grupos vulneráveis,
Expandir os serviços de AT/PTV/TARV a nivel dos 164 municipios e localidades
identificadas como prioritárias;
Promover maior envolvimento das instituições e organizações sociais e
comunitárias, assim como maior empoderamento das mulheres, os
adolescentes/jovens, PVVS, órfãos e populações afetadas pelo VIH/SIDA.
Facilitar e promover investigações na vertente do VIH/SIDA/ITS.
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O V Plano Estratégico Nacional de Luta Contra a SIDA (V PEN-SIDA),
representa um compromisso nacional para responder aos compromissos dos
Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que estabelece que o
país até 2015 devem cumprir com indicadores asociados à luta contra a
SIDA; assim como os acordos UNGASS da ONUSIDA, que estabelecem metas
relacionadas ao impacto da resposta nacional à epidemia.
O Governo de Angola é signatário da Declaração dos Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio realizado em Setembro de 2000; a Declaração
de Compromisso sobre o VIH e SIDA na Sessão Extraordinária da Assembleia
Geral das Nações Unidas de Junho de 2001 (UNGASS) e a Declaração de
Abuja sobre o compromisso dos países africanos na luta contra a epidemia,
em Abril de 2001.
Em Julho de 2003, o Governo Angolano ratificou a Declaração da SADC,
onde ratifica e ressalta a importância da abordagem multisectorial para a
resposta ao VIH e SIDA, como contributo para as iniciativas de erradicação
da pobreza, promoção do desenvolvimento socioeconómico, fomento de
atitudes e práticas culturais positivas e equilíbrio de género.
Durante a última reunião de alto Nível das Nações Unidas sobre o VIH, em
Junho de 2011, Angola assumiu o compromisso global dos Estados-Membros
em atingir os seguintes indicadores :
Redução da transmissão sexual do VIH em 50% até 2015;
Eliminação da transmissão de mãe para filho do VIH até 2015,
reduzindo o número de novas infecções por VIH entre as crianças
em 90%;
Redução de 50% da mortalidade materna relacionada com SIDA
até 2015 e assegurar o tratamento a 90% das mulheres grávidas,
bem como a sua própria saúde; e
Maior esperança e qualidade de vida para todas as pessoas a
viver com VIH.
Esses compromissos internacionais impulsionaram iniciativas nacionais
importantes, nomeadamente, o Plano de Aceleração da Resposta ao VIH e
SIDA e o Plano de Eliminação da Transmissão do VIH de mãe para filho.
Cap V - PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE
LUTA CONTRA A SIDA EM ANGOLA
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O V PEN, assume os princípios e as grandes linhas estratégicas previstas em
vários documentos do governo sobre a temática VIH-SIDA, particularmente,
o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025, Plano Estratégico
de Redução da Pobreza; o documento da “Aceleração da Resposta ao
VIH e SIDA” e o Plano de Eliminação da Transmissão do VIH de Mãe para
Filho.
O Governo, com vista ao cumprimento destes compromissos estabelece
como prioridade acelerar a resposta nacional da SIDA, tomando em conta
os princípios “Three ones” (uma só política, uma só estrutura de
coordenação e uma só estrutura de monitorização e avaliação52).
A materialização da liderança esta dada pelo INLS que guía, orienta e
harmoniza aos múltiplos actores nacionais e internacionais que lutam contra
a SIDA em Angola.
A visão multidimensional de combate a SIDA, reforça ao INLS como órgão
executor e normativo cujas linhas estratégicas norteiam as intervenções,
reforçando e assegurando a participação pró-activa e interligação do
sector saúde com o sector público, privado, sociedade civil e comunidade.
52 Premissas defendidas pelo ONUSIDA, a OMS e outros organismos internacionais relevantes no combate à SIDA
Os principais compromissos de UNGASS, assumidos na resposta nacional são:
Assegurar que todos e em especial os adolescentes, jovens e grupos
vulneráveis saibam evitar a infecção pelo VIH;
Manter e/ou reduzir a transmissão de mãe para filho, proporcionando
um diagnóstico e tratamento precoce a mulher grávida e a sua criança
rescem nascida;
Aumentar o acesso a TARV e o seguimento na adesão para todas as
pessoas seropositivas elegíveis de iniciar tratamento;
Prestar cuidados e acompanhamento as crianças órfãs, grupos
vulneráveis ou pessoas pobres e afetadas pela epidemia;
Redobrar esforços multissectoriais para melhorar o conhecimento sobre
a evolução e os factores determinantes da epidemia em cada país e
região.
Neste contexto UNGASS estabeleceu 10 áreas de compromissos:
Liderança - Prevenção - Cuidados - Apoio e tratamento - Direitos
Humanos - Redução da vulnerabilidade - Apoio aos órfãs - Redução
do impacto Social e económico - Investigação e desenvolvimento -
Tratamento de Conflitos, Desastres e Recursos.
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Os valores e princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da
Constituição da República de Angola, norteiam a actuação do INLS na
prossecução da sua Missão e são a base na elaboração de linhas
estratégicas previstas no V PEN-SIDA.
As intervenções contidas no V PEN-SIDA, defendem o respeito pela
dignidade da pessoa humana e pela diversidade, igualdade entre géneros,
diferências étnicas, linguística com equidade à prevenção, diagnóstico e
cuidados continuados.
Também reforçam a luta pelos direitos ao trabalho, não discriminação com
princípio da igualdade, confidencialidade, reserva da vida privada e
familiar, liberdade e segurança e aos direitos sexuais e reprodutivos dos
vulneráveis. Os principios norteadores e transversais são:
Principios norteadores
Liderança, que oriente, acompanhe e permita a convergência de uma resposta nacional
coordenada, viável, uniforme, oportuna, coerente e em concordância às linheas nacionais.
Visão sistémica, integrada, participativa, envolvendo todos os actores nacionais e
internacionais no processo programático, seguimento e avaliação da resposta nacional.
Eficácia e eficiência, exige intervenções holísticas, solidárias, com uma monitoria e
avaliação na convergência e integração das acções das parcerias.
Acção baseada na evidência, para melhor conhecimento científico e boas práticas que
dinamizem a resposta nacional.
Universalidade com sustentabilidade das acções, com maior acesso aos serviços,
permitindo a convergência e integração das prestações
Transparência e veracidade, para todos os intervenientes que facilitará a credibilidade e
sustentabilidade das acções.
Responsabilidade e coordenação, para que os intervenientes alcançem maior sinergia,
eficiência e assumam em forma integrada e responsável suas atribuições.
Colaboração, define um conjunto de orientações no âmbito da prevenção e controlo da
infecção VIH que implica a colaboração a nível central, regional e local, sectores público,
da sociedade civil, privado, bem como parceiros internacionais bilaterais, multilaterais e
com o Sistema das Nações Unidas;
5.1 PRINCIPIOS REITORES e TRANSVERSAIS DO V PEN-SIDA
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Principios Transversais
Voluntarismo, união e compromisso social; na busca de uma resposta integrada e eficiente
direccionada a redução do estigma e maior acesso ao bem-estar humano.
Respeito a diferença linguísticas e culturais, na busca da harmonia e maior aceitação das
diferenças.
Ètica, solidaridade e confidencialidade, com respeito e igualdade entre género e
intergeracional
Enfoque de Género, evitando as desigualdades, com empoderamento da mulher, maior
capacidade, liberdade e autonomia na tomada de decisões sobre a SS e reprodutiva;
Respeito pelas prioridades e especificidades geográficas, baseados na análise
epidemiológica, identificando áreas críticas e formulando planos operacionais de acordo
com as suas especificidades e necessidades;
Respeito, protecção aos direitos humanos, reconhecendo o direito da pessoa a saúde,
educação, justiça social e a viver em sociedade
Monitoria e avaliação única; com uma planificação baseada nas prioridades e resultados
esperados, evitando duplicidade de acções e recursos financeiros; tendo em atenção
indicadores mensuráveis, realistas e um sistema de informação informatizado.
Multisectorialidade, onde os diferentes actores, públicos e da sociedade civil são chamados
a intervir nas acções de prevenção, de apoio, cuidados continuados a nivel domiciliar,
apoio social e económico aos infectados e afectados pela epidemia do VIH/SIDA.
Para materializar a Visão, as intervenções multissectoriais contidas no V PEN-
SIDA, prevê-se um futuro em que a incidência da infecção esteja melhor
controlada e o tratamento e cuidados às PVVIH-SIDA e às suas famílias
estejam assegurados, nomeadamente:
a) A dimensão da infecção e seus determinantes serão melhor
conhecidos, com destaque para a situação no seio dos grupos
vulneráveis identificados;
b) As intervenções de todos os sectores da sociedade estarão mais
clarificadas, coordenadas a nível nacional, numa perspectiva de
eficácia, eficiência e efectividade;
5.2 A VISÃO
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c) A rotina dos serviços de saúde e das Organizações da Sociedade Civil
na área da saúde irão garantir um diagnóstico precoce, referenciado
e com tratamentos adequados;
d) As PVVIH e SIDA, terão acesso a cuidados continuados de qualidade e
a apoio social, com os seus direitos respeitados, protegidos e
promovidos, não sendo objecto de estigma ou discriminação e
exercendo uma participação activa na definição de políticas e
programas de luta contra a SIDA e no desenvolvimento do país.
Para a materialização esta Missão, o Governo conta com o INLS para liderar
as intervenções de prevenção e controlo da infecção, nomeadamente:
a) Promover a coordenação, interligação dos esforços de todos os
intervenientes, com maior responsabilidade no Sector da Saúde;
b) Promover a criação, integração e disponibilização do conhecimento
científico sobre a epidemia;
c) Fomentar e coordenar o desenvolvimento da intervenção da
sociedade civil e suas organizações;
d) Promover a defesa dos direitos das PVVIH e SIDA, particularmente no
combate ao estigma e à discriminação e no acesso a cuidados de
saúde de qualidade.
e) Definir linhas estratégicas, através de Planos Estratégicos Nacionais
consensuados, a partir do qual se prevê o desenvolvimento de
programas operacionais sectoriais, no âmbito das linhas programática.
5.3 A MISSÃO
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f) Monitorizar o esforço nacional e avaliar os resultados e a resposta
nacional da epidemia com participação multissectorial e da
sociedade civil;
Fortalecer a capacidade da resposta nacional no controlo das ITS/VIH/SIDA,
Hepatite virais mantendo na população geral uma taxa de seroprevalência
do VIH abaixo de 3%.
Durante o encontro de análise da situação e da resposta ao VIH-SIDA, foi
realizada a revisão do IV PEN-SIDA, indentificando um conjunto de desafios
que aliados às principais linhas estratégicas de intervenção preconizadas
por organismos internacionais como a ONUSIDA, a OMS, o Fundo Global e
5.5 EIXOS ESTRATÉGICOS
5.4 OBJECTIVO GERAL e METAS DO PEN V
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outras instituições, permitem priorizar seis “Eixos Estratégicos” para orientar as
intervenções de prevenção e controlo da infecção VIH em Angola até
2018, , em sintonia com os planos estratégicos anteriores, são:
I. Prevenção da infecção;
II. Diagnóstico, tratamento e cuidados continuados;
III. Criação de um ambiente ético e jurídico favorável;
IV. Integração e articulação multissectorial;
V. Reforço de Capacidade e Mobilização de Recursos;
VI. Monitoria&avaliação e gestão da informação estratégica.
Cada um desses eixos se desdobra num conjunto de objectivos específicos
e áreas de prestação de serviços. Estas áreas envolvem as estratégias,
intervenção e actividades (ver plano de acção).
Figura 2. Eixos estratégicos do V Plano Estratégico.
O V PEN-SIDA, tem um enfoque muito forte nas componentes afectas ao
sector saúde, com destaque para o reforço de capacidade do INLS, o
aumento do acesso à Prevenção da Transmissão Vertical, a adopção da
opção B+ nas grávidas VIH positivas, o aumento e melhoria do acesso ao
diagnóstico, tratamento e seguimento de pacientes.
5.6 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS e ÁREA DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO POR EIXOS
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Contudo, persistem os desafios da prevenção primária (para proteger a
grande maioria dos angolanos da infecção VIH), do diagnóstico e
tratamento precoces, da prestação dos cuidados continuados às PVVIH-
SIDA, a promoção de um ambiente ético e jurídico favorável, bem como na
abordagem multisectorial e pluridisciplinar e do melhor conhecimento e
monitoria dos factores condicionantes da dinâmica da epidemia.
Neste contexto e inspirado nas 14 metas, 15 estratégias operacionais do
PNDS e igualmente nas 14 intervenções previstas no mesmo documento,
bem como nas metas da “Aceleração da Resposta ao VIH e SIDA” o V
Plano adopta um conjunto de objectivos, metas e estratégias, enquadrados
nos respectivos eixos estratégicos de intervenção que irão a materializar a
abordagem dos desafios identificados.
OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
I. Reduzir e controlo da epidemia
do VIH na população em geral e
nos grupos vulneráveis em
particular
I.1 IEC para aumentar a proporção de indivíduos que
adoptam comportamentos preventivos face à
infecção das ITS/VIH/SIDA
I.2 Redução da transmissão do VIH de mãe para filho
I.3 Prevenção da transmissão do VIH e de outras
infecções pela vía sanguínea, segurança transfusional
e biosefurança
Neste Eixo Estratégico I, pretende-se assegurar a prevenção e redução de
novas infecções do VIH. Para alcançar os resultados desejados, nas linhas
de acção se incorporaram intervenções de promoção, prevenção e
protecção das ITS/VIH na rede de atenção básica de saúde e das parcerias
visando reduzir as novas infecções pelo VIH.
Para alcançar este desafios se requer duma coordenação, articulação,
integração de planos, projectos e programas de todos os intervenientes,
sendo necessário o envolvimento político, institucional, multisectorial, da
sociedade civil e comunitária na mobilização de recursos próprios e no
estabelecimento de estratégias inovadoras, metas viáveis, assegurando a
sustentabilidade das acções com ênfase nos grupos vulneráveis com
enfoque de género, respeito aos direitos humanos, à diversidade cultural,
linguística e diferença intergeracional.
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Neste eixo aborda-se um conjunto de intervenção com vista a prevenir a
infecção VIH, facultando a população os instrumentos preventivos
necessários para o controlo da transmissão do VIH, para o efeito,
identificou-se as principais intervenções, nomeadamente:
Articulação com o PNSSR, para aumentar o acesso ao PTV nos serviços de
CPN e diminuir a propagação do VIH de mãe para filho
Expanssão do PTV, com maior acesso ao teste VIH, atendimento humanizado,
adesão ao tratamento e de substitutos do leite materno.
Segurança transfusional e biossegurança, para garantir sangue seguro a ser
transfundido.
Acções multissectoriais de IEC para a mudança de comportamento, dirigida a
todos os grupos alvos do Plano;
Formações multissectoriais dos diferentes actores no domínio de IEC, para a
mudança de comportamentos e gestão do VIH/SIDA e da coinfecção TB/VIH.
Educadores de pares com ênfase na intervenção de proximidade para uma
melhor integração da abordagem no seio das populações chaves e dos sub-
grupos vulneráveis;
Promoção do preservativo (masculino e feminino), para a protecção do
indivíduo da infecção VIH e de outras IST.
Estas intervenções são materializadas por um conjunto de actividades (Ver
Plano de Acção) que serão desenvolvidos pelos diferentes sectores. Com
efeito, prevê-se um engajamento forte particularmente em acções de IEC
implementadas pelas parcerias envolvidas na LCS.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
IIA.1 Promover o aumento, acesso
ao diagnóstico precoce da
infecção do VIH e das ITS no seio
da população em geral e dos
grupos vulneráveis em particular
II.1.1 Aconselhamento para a despistagem do VIH e de
outras ITS para garantir o diagnóstico precoce e
seguimento oportuno dos pacientes
IIB.2 Reduzir a morbilidade e
mortlidade das PVVS assegurando
o acesso ao melhor tratamento
disponível e a cuidados
continuados (médicos,
nutricionista e psicossocial)
II.2.1 Tratamento ARV e das Infecções Oportunistas (IO)
e apoio às PVVIH (médicos, psicosocial e nutricioNac).
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Neste Eixo Estratégico II, pretende-se assegurar e expandir o acesso dos
serviços assistênciais com qualidade na rede pública e privada,
nomeadamente ao aconselhamento e diagnóstico precoce da infecção,
ao tratamento adequado, oportuno, baixo evidências científicas,
reforçando o seguimento na adesão do tratamento, a prevenção e
cuidado das IO e o controlo da coinfecção TB-VIH em forma atempada, a
melhoria dos cuidados domiciliar e apoio psicosocial contínua para as
PVVS, suas familias e pessoas afetadas pela epidemia. Os resultados
esperados estão relacionados com a melhoria da qualidade de vida,
controlo das IO e redução da mortalidade das PVVS.
Para alcançar as metas estabelecidas se requer duma coordenação
multisectorial, uma rede de serviços públicos e privados integrado, com
competências instaladas, recursos humanos multidisciplinar capacitados e
comprometidos para um atendimento humanístico e de qualidade. Como
também o fortalecimento do sistema de logistica ágil e oportuno; uma
sociedade civil organizada para a garantia do apoio psicossocial,
nutricional e cuidados domiciliar continuados.
Este eixo encerra um conjunto de instrumentos estratégicos para garantir o
diagnóstico precoce da infecção VIH e da SIDA, assim como os cuidados
continuados direccionados a:
Aconselhamento para a despistagem e diagnóstico precoce, tratamento
oportuno e seguimento adequado dos pacientes, de acordo com as normas
existentes.
Criação parcerias para o controlo da co-infecção TB-VIH, IO, com
envolvimento de programas e/ou instituições especializadas (Psiquiatria e
Reabilitação, PNCT, PSSR etc.).
Apoio médico, psicossocial e nutricional, na perspectiva de cuidados
continuados.
Formação multissectorial de pessoal de saúde e dos diferentes parceiros para
a gestão dos casos nos vários níveis.
Envolvimento de pares no seio de grupos vulneráveis e das populações
chaves com vista a reforçar a adesão ao AT, PTV, TARV e controlo da
coinfecção TB/VIH.
Padronização e adopção de fichas adequadas de encaminhamento e
seguimento dos casos em TARV.
Farmacovigilância, para prevenir a resistência e monitoria da eficácia do
tratamento.
Promoção de actividades geradoras de rendimento (AGR), para infectados e
afectados.
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OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
III.1 Assegurar um ambiente ético e
jurídico adequado ao desenvolvimento
da luta contra a SIDA, previnindo e
combatendo o estigma e a discriminação
e incentivando as instituições públicas e
empressas para uma abordagem
adequada das PVVIH-SIDA.
III.1.1 Produção e promoção de Leis e
incentivos.
No Eixo Estratégico III, pretende-se garantir, a promoção da vigilância, o
cumprimento dos direitos humanos das PVVS e afetados pela epidemia,
capitalizando esforços para constituir serviços descentralizados de asesoria
jurídica dos casos de violação dos direitos humanos, insentivando a difusão
da lei de VIH/SIDA, na protecção dos grupos mais vulneráveis numa
perspectiva de criação de ambientes favoráveis para a redução da
vulnerabilidade e principalmente do estigma e discriminação. O combate
ao estigma e à discriminação deverá passar por campanhas de IEC, para
mudança de comportamentos, com uma participação activa das escolas,
da comunicação social e das empresas, famílias e comunidades;
A promoção de um ambiente ético e jurídico favorável para a vida dos
infectados e afectados e para a luta contra o VIH-SIDA no geral, vem na
linha dos princípios deste Plano e tem como propósitos fundamentais
combater o estigma e a discriminação e incentivando as instituições
públicas e empresas, para uma abordagem adequada às PVVIH.
As intervenções implicam uma acção articulada de alguns actores quer dos
sectores públicos, quer da sociedade civil e das empresas, incuindo as
PVVIH-SIDA, temos:
Advocacia junto de personalidades políticas, jurídicas, de formação de
opinião, líderes religiosos, comunitários, redes organizadas da sociedade civil
e das PVVS.
Advocacia junto ao MAPESS, MINJUD, MININT, MIN-Educação, MINARS e
outros Ministérios e sector privado (petrolífero, diamantíferos e empresas
nacionais e internacionais) um envolvimento mais activo na Luta contra SIDA
no local de trabalho.
Envolvimento de professores e estudantes universitários da Faculdade de
Direito, sociologia e OSC na revisão da Lei nº 08/04.
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Envolvimento das OSC, PVVIH, instituições jurídicas e direitos humanos na
regulamentação da lei nº 8/04.
Sensibilizar os actores envolvidos (Juristas, Sociedade civil, Instituições públicas
e privadas) para divulgar a lei nº08/04.
Envolvimento das OSC, PVVIH, instituições jurídicas e direitos humanos na
regulamentação da lei do mecenato e de redução do estigma e da
discriminação.
Envolvimento multissectorial e da sociedade civil. ONGs e comunidade em
geral para acções de IEC para a mudança de comportamento e redução do
estigma.
OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
IV.1 Garantir o efectivo compromisso intra e
intersectorial (Ministérios, Governos
provinciais sector privado e sociedade
civil) com vista a criação de sinergias e
multiplicação das acções de prevenção e
controlo da epidemia.
IV.1.1 Coordenação e articulação das
parcerias.
No Eixo Estratégico IV, sob o principio de multisectorialidade será promovida
a coordenação efectiva, a aliança e convergência dos esforços de todos
os actores envolvidos na resposta ao VIH e SIDA, para uma resposta
integrada que exige a articulação e institucioalização de mecanismos e
procedimientos claros que assegurem o desenvolvimento de acções
definidas no V PEN-SIDA. A articulação multisectorial envolve também
projectos e programas intersectoriais, a cooperação multi e bilateral, o
sector público, privado, organizações da sociedade civil, líderes
comunitários, redes de PVVS e comunidade em geral.
Busca-se maior envolvimento e integração dos ministérios e governos
provinciais e da sociedade civil em geral, incluindo o sector privado; maior
coordenação e articulação de todos os actores, no respeito pelos “Three
Ones”; melhoria da articulação intra e inter-sectoriais, destacando-se o
Ministério da Saúde, em relação ao qual esforços devem ser encetados,
com vista a permitir uma melhor coordenação interna e partilha, com os
actores identificados, de informação considerada estratégica e necessária
para a implementação das acções do Plano;
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Se trabalhará no reforço da Descentralização para facilitar o acesso
universal e a retenção dos utentes, criar incentivos para captação de
quadros e a sua fixação na periferia e reforçar a integração dos programas
VIH, TB e SSR.
Experiências de países demonstram que a organização da sociedade civil
em redes, possibilita uma melhor descentralização das intervenções,
principalmente dentro do local de trabalho e na comunidade para atingir a
grupos vulneráveis à epidemia. Vemos que a capacidade de resposta da
sociedade civil está limitada a sua organização, sendo dificil cobrir
diferentes áreas de trabalho, com frequência as organizações realizam
investimentos e esforço para assegurar trabalho em áreas que não contam
com capacidade técnica o que acarreta esgotamento e muitas vezes a
necessidade de duplicar esforços.
Neste sentido, temos interesse de promover alianzas estratégica,
interligando e articulando acções que permitam uma melhor efectividad
nas intervenções multisectoriais.
A prevenção e o controlo da epidemia abarcam várias vertentes da luta e
exigem um esforço de integração e de articulação entre todos os actores.
Assim, o presente eixo estratégico visa garantir o efectivo compromisso intra
e inter-sectorial com vista à criação de sinergias e multiplicação das acções
previstas. As intervenção destacam-se na:
Coordenação e concertação multissectorial e da sociadede civil através de
encontros regulares de seguimento e avaliação das acções realizadas pelas
parcerias.
Coordenação e concertação entre o INLS, PNSSR, PNCT para seguimento e
avaliação do PTV, control PF e da coinfecção TB/VIH
Advocacia junto de personalidades polítics, jurídicas, de formação de
opinião, sociedade civil, PVVS, líderes religiosos e comunitários.
Participação activa do sector público, privado, sociedade civil em acções
estratégicas previstas no Plano de acções estratégicas.
Estas estratégias exigem a participação de várias entidades tanto dos
sectores públicos, como da sociedade civil e dos privados e um conjunto
de acções estratégicas estão previstas no Plano de acções estratégicas
Nesta perspectiva, a Comissão Nacional de Luta Contra o VIH-SIDA e as
Grandes Endemias, os Comités Provinciais de Luta Contra o VIH-SIDA, o INLS,
a ANASO, CEC, Ministérios etc, desempenharão um papel fundamental na
advocacia, junto de personalidades-recurso, e no fomento da
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coordenação e articulação aos níveis nacioNac e provincial, com vista à
intergração das acções dos diferentes actores, públicos (ministério da
Saúde e outros ministérios e entidades públicas), da sociedade civil (ONGs,
associações, confissões religiosas, etc) e das empresas.
Os diferentes departamentos governamentais desempenham um papel de
relevo em acções preventivas junto dos respectivos trabalhadores, mas,
também, junto de seu publico utente. Neste sentido, destacam-se os
sectores da Saúde, da Educação, da Juventude e dos Deportos, mas
também das Forças Militarizadas, das Obras Públicas, da Agricultura, da
Justiça, etc.
O Ministério da Saúde, pela sua especificidade, terá um papel de garantia
da qualidade técnica das intervenções de aconselhamento, diagnóstico,
tratamento cuidados psicossociais.
O Ministério da Educação por lidar com os jovens e os professores que são
agentes privilegiados na formação e preparação dos angolanos, deve ter
um papel importante nas acções de informação, educação e
comunicação, para a mudança de comportamentos , para a promoção
de uma uma vida saudável que afaste o espectro da SIDA dos jovens. O
mesmo papel se espera dos Departamentos da Juventude, dos Desportos,
dos transportes, etc.
Os Departamentos da Agricultura e das Obras Públicas, bem como outros
que lidam com trabalhadores rurais e urbanos devem ter uma acção
prioritária em concertação com os demais parceiros públicos e da
sociedade civil e empresas. Igualmente, o Departamento governamental
que se ocupa da família e da solidariedade deve participar activamente
nas questões de apoio às famílias infectadas e afectadas pelo VIH-SIDA
elegíveis.
Sendo os reclusos um grupo-alvo importante deste Plano e o combate à
discriminação um dos propósitos fundamentais deste Plano, o
Departamento Governamental da Justiça tem, igualmente um papel
relevante na materialização das acções relativas a vários eixos estratégicos
do Plano.
Ao nível da Sociedade Civil e das empresas, espera-se que participem
activamente não só em acções preventivas, incluindo a sensibilização para
o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, mas, também, no apoio
psicossocial e nutricioNac aos infectados e afectados e no combate à
discriminação. É de se destacar a necessidade de incremento da
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participação das PVVIH-SIDA nas deferentes vertentes de implementação
deste Plano.
OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
V.1 Melhorar a capacidade de sistemas e
serviços e garantir os recursos necessários,
para a implementação do Plano,
assegurando uma cultura de qualidade,
seguimento e avaliação e melhores
condições de eficácia, eficiência e
efectividade, numa perspectiva de
transparência e sustentabilidade.
V.1.1 Capacitação institucioNac e
mobilização de recursos.
No Eixo Estratégico V, a capacidade dum país na resposta contra a SIDA
requer de reforço da capacidade institucioNac e da mobilização
descentralizada de recursos em todos os níveis, estas são estratégias chaves
para a sustentabilidade das intervenções ao longo do tempo. A
disparidade na distribuição dos recursos, principlmente recursos humanos
capacitados é afecta ao sector saúde repercutindo nos resultados para
alcançar as metas estabelecidas e requerindo extremar esfoços.
Pretende-se priorizar as investiçaões e estudos na vertente do VIH e SIDA, os
estudos e pesquisas operacioNac são importante na vigilância
epidemiológica, contribuindo em comprender melhor o comportamento da
epidemia, em reforçar a capacidades institucional para análise de dados, e
no uso de dados para a planificação programática e tomada de decisões.
Se estabelecerá desenvolver estudos de seroprevalência e/ou
comportamentais em áreas e populações chaves, para contribuir em
reduzir a vulnerabilidade da população perante o flagelo da SIDA.
Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos
necessários, para a implementação do Plano, assegurando uma cultura de
qualidade, seguimento e avaliação e melhores condições de eficácia,
eficiência e efectividade, numa perspectiva de transparência e
sustentabilidade são os propósitos deste eixo relativo ao reforço de
capacidade e à mobilização de recursos. As principais intervenções
previstas são:
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Capacitação e formação a diversos níveis para assegurar recursos humanos e
serviços de qulidade na rede pública, privados e da sociedade civil;
Reforço da capacidade multissectiral para a resposta nacioNac do VIH/SIDA
Envolvimento multissectorial, da sociedade civil e da comunidade em acções
prevista no V PEN-SIDA.
OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
VI.1 Melhorar a gestão de
pacientes e o conhecimento
dos determinantes da
infecção VIH, no seio da
população em geral e dos
grupos vulneráveis em
particular
VI.1.1 Estudo e investigação para um melhor
conhecimento da doença e de seus factores
determinantes
VI.1.2 Monitoria e avaliação das intervenções
No Eixo Estratégico VI, é muito importânte para o reforço da vigilância
epidemiológica e do sistema de informação funcional, agil e verídico de
monitoria e avaliação da gestão. A M&A irá a estabelecer as bases sólidas
para compreender o comportamento da epidemia e aNacisar os resultados
alcançados, identificando melhor as áreas fracas que necessitem de maior
investimento dos esforço.
Um grande desafio é reforçar esta área com um plano integrado de M&A
multisectorial que incluia no só os dados requeridos, como também o
mapeamento das parcerias e as áreas temáticas que desenvolvem. Será
Importânte a supervisão, monitoria e avaliação permanente do
desempenho dos diferentes actores envolvidos na resposta nacional.
O sistema de M&A é um elemento fundamental no processo de
planeamento, implementação, seguimento e avaliação das intervenções
de qualquer Plano. Com efeito, contribui para o fortalecimento do sistema
nacional de sáude, na melhoria da gestão de projectos e programas; na
definição de áreas que requerem maior atenção; na avaliação dos
resultados pretendidos e na tomada de decisões.
Para a melhoria da gestão de pacientes e conhecimento dos
determinantes da infecção VIH e outro ao sistema de seguimento e
avaliação da informação estratégica, o que requer um sistema de M&A
funcional, assim temos:
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Estudos epidemiológicos e sócio-comportamentais e investigação, para um
melhor conhecimento da doença e dos seus factores determinantes.
Vigilância epidemiológica, para a monitorização da evolução da epidemia e
dos seus factores determinantes.
Produção regular de relatórios (GARPR e relatórios anuais do INLS e trimestrais
das províncias).
Coordenação e concertação com as parcerias para avaliação a meio termo
e no fiNac do Plano da resposta nacioNac.
Capacitação das parcerias sobre um sistema único de informação e de M&A
que assegurem o seguimento das intervenções e a identificação de factores
determinantes na epidemia.
Globalmente, espera com este V PEN-SIDA, manter abaixo de 3% a taxa de
seroprevalência do VIH na população, indo de acordo com os documentos
oficiais do governo, em particular o PNDS. Além disso, espera-se que a
incidência da infecção esteja controlada e os melhores tratamentos e
cuidados às pessoas que vivem com a infecção e às suas famílias estejam
assegurados. Mais especificamente, espera-se que os objectivos, as metas e
as estratégias de intervenção conduzam aos resultados abaixo
discriminados.
Aumentada em 50%, a percentagem de jovens mulheres e homens de
15-24 anos que identificam correctamente formas de prevenir a
transmissão sexual do VIH e rejeitam os principais equívocos sobre a
transmissão do VIH (Total- 44,6%; Mulheres - 41,9%; Homens- 48,2%,
INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).
Aumentada em 50%, a percentagem de pessoas dos 15-49 anos, que
tiveram sexo com mais de um parceiro, nos últimos 12 meses, e que
declaram o uso de preservativo durante a última relação sexual (Total-
29,8%;Mulheres- 19,8%; Homens- 43,2%, INCAPSIDA, 2010, in GARPR,
2014).
Aumentada a cobertura de PTV de 39,19% (GARPR, 2014), para 90%.
Aumentado o número de serviços de CPN e PTV para 650, em
articulação com o PNSSR.
5.7 RESULTADOS ESPERADOS POR EIXOS
5.8.1 Resultado Esperado: Prevenção da Infecção
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Reduzida em 85%, a taxa de transmissão vertical (25% em GARPR, 2014).
Aumentada a percentagem de doadores de sangue voluntários
fidelizados, para pelo menos 70%.
Aumentado o acesso da população em geral e dos grupos vulneráveis
ao aconselhamento para a despistagem do VIH.
Reforçados e expandidos o diagnóstico precoce, o tratamento
oportuno, o seguimento e o apoio com substitutos do leite materno a
crianças VIH positivas, no âmbito do conceito da sobrevivência infantil.
Diminuída em 25%, a percentagem de PVVIH submetidos ao TARV, em
fase avançada da infecção.
Aumentado o número de pacientes de tuberculose com acesso ao
aconselhamento, para a despistagem do VIH e vice-versa.
Reforçado o acesso ao diagnóstico das outras ITS, a nível das estruturas
de saúde.
Aumentada a cobertura do TARV de 47,1%, (em GARPR, 2014), para
90%, a pessoas VIH positivas elegíveis (adultos, crianças e gestantes).
Reduzida para menos de 7,7% (baseline de 2013, em Relatório INLS,
2013) a percentagem de óbitos em pessoas que entraram em TARV.
Mantida em 92% (baseline de 2013, Relatório INLS, 2013 e GARPR, 2014)
a percentagem de pacientes que permanecem em TARV, 12 meses
após o início da terapia.
Definidos os critérios de acesso ao programa de apoio psicossocial e
nutricional regular, na perspectiva de cuidados continuados de
proximidade, no seio de todos os infectados e afectados pelo VIH,
dando especial atenção aos órfãos de SIDA e crianças vulneráveis.
Apoiada 50% de crianças infectadas e afectadas elegíveis, em especial
as órfãs de SIDA e crianças vulneráveis (apoio escolar, e/ou formação
profissional), de acordo com os critérios de acesso definidos.
Apoiada 50 % das PVVIH e familiares afectados e elegíveis de acordo
com os critérios de acesso definidos.
Apoiada 50 % das PVVIH elegíveis com acções de formação profissional
e profissionalizante.
Estabelecidos protocolos de entendimento e reuniões periódicas de
concertação entre as instituições de apoio psicossocial.
5.9.2 Resultado Esperado: Diagnóstico, Tratamento e Cuidados
Continuados
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Revista a regulamentação e feita a divulgação da lei sobre a
protecção dos direitos das PVVIH-SIDA.
Criados incentivos às empresas que empreguem seropositivos.
Regulamentada a lei do mecenato na área da saúde.
Diminuída em 25% (baseline de 51%, em 2010, INCAPSIDA, 2010, in
GARPR, 2014) a percentagem de pessoas que expressam atitudes
discriminatórias contra pessoas vivendo com VIH.
Consolidado o papel de coordenação da CMLCSGE e dos CPLCS, na
mobilização dos diferentes parceiros da luta contra o VIH-SIDA no país.
Consolidada a articulação no seio do Ministério da Saúde e deste com
os demais parceiros, com vista à partilha de informação estratégica
sobre o VIH-SIDA.
Reforçada a articulação entre o INLS e PNLT, de modo a garantir o
acesso dos pacientes de SIDA a despistagem de TB, e vice-versa, e à
referenciação adequada, junto dos serviços de saúde, para efeito de
seguimento.
Elaborado um plano operacional de prevenção e controlo da
epidemia, decorrente deste Plano Estratégico, por parte de cada uma
das 18 Direcções Provinciais e de todos os ministérios.
Reforçado o papel da ANASO como entidade mobilizadora das ONGs
(outras redes, ONG e OBC), na implementação deste Plano.
Incrementado em 50%, o número de empresas que participam na
prevenção e controlo da epidemia
Mobilizados os recursos humanos e materiais, e para a formação de
pessoal, a todos os níveis, no âmbito da luta contra o VIH-SIDA.
5.9.3 Resultado Esperado: Criação de um Ambiente Ético, Jurídico
favorável
5.9.4 Resultado Esperado: Integração e Articulação Multissectorial
5.9.5 Resultado Esperado: Reforço de Capacidades e Mobilização de
Recursos
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Mobilizado o financiamento para o V PEN-SIDA, por parte dos diferentes
sectores intervenientes na resposta nacional ao VIH-SIDA.
Disponibilizados os estudos sobre o perfil clínico, imunológico, virológico
e outros das PVVIH em seguimento.
Disponibilizado o estudo sobre o perfil socioeconómico das PVVIH-SIDA.
Disponibilizado o estudos sobre o impacto do VIH-SIDA nos indivíduos,
nas famílias e na sociedade angolana.
Disponibilizados os estudos de seroprevalência e sócio-
comportamental, nas populações-chave (HSH, Reclusos, Usuários de
drogas injectáveis (UDI), Trabalhadores do sexo e Transexuais).
Disponibilizados os estudos sócio-comportamentais nos grupos
vulneráveis (trabalhadores migrantes, refugiados, camionistas, militares
e mineiros).
Implementados o seguimento e avaliação dos indicadores de
resultados previstos.
Realizada a avaliação a meio percurso do V PEN-SIDA.
Realizada a avaliação final do V PEN-SIDA.
Implementada a adequação e a padronização dos suportes de
informação, para a recolha de dados, tendo em consideração os
compromissos e exigências nacionais e da ONUSIDA, OMS e outros
parceiros.
Implementado o sistema de notificação individual, nas estruturas de
saúde.
A monitoria e avaliação (M&A) realizada pelo INLS53, baseado em „um
sistema nacional de monitoria e avaliação, é referência de toda uma
estrutura e cujos dados de estudos e de rotina recolhidos através das
actividades contribuem grandemente para a monitoria da tendência da
epidemia ao longo do tempo e avaliação na implementação das
actividades definidas nos planos estratégicos, contribuindo na tomada de
decisões para que os gestores de projectos e/ou programas a determinem
53 Plano Nacional de M&A-INLS 2011
5.8 MONITORIA & AVALIAÇÃO
5.9.6 Resultado Esperado: Monitoria & Avaliação e Gestão da
Informação Estratégica
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as áreas e população mais vulneráveis que requerem de maior esforço
para atingir os resultados esperados
O Sistema de Informação de Saúde (SIS) que têm o INLS é uma estrutura
recente, esta dividido em três áreas coordenadas estreitamente e que são
apresentadas no grafico a seguir, que mostram: Sistema de Informação de
Acompanhamento (SIACOM) de PVVIH em homens, mulheres grávidas e
não grávidas e crianças; Sistema de informação de aconselhamento e
testagem voluntária (SIATV); Sistema de notificação de casos de VIH/SIDA
e resultados de inquéritos (SINVS).
Estrutura do SIS.
No V PEN-SIDA 2014 - 2018 são definidos baseados no Plano de M&A que
estabelece os seguintes princípios:
O desempenho em termos de eficácia ao nível dos investimentos para
alcançar as metas e reduzir a carga da doença;
O impacto alcançado na saúde pública e a contribuição nas metas do
milénio;
O controlo integrado a nível do país ligado ao controlo e sistema de
avaliação de bilaterais das Nações Unidas e outros;
Uso de mecanismos de monitoria e avaliação existentes no âmbito da
integração dos subsistemas no quadro do Plano de Desenvolvimento
Sanitário de Angola e o PSIS 2012-2025.
O seguimento do progresso na implementação do V PEN-SIDA e
avaliação das actividades implementadas financiadas por parceiros,
em concordância com as metas estabelecidas e nas perspectiva
financeira.
SINVS
SIATV
SIACOM
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Os objectivos do sistema de M&A do PNCT são:
Acompanhar os progressos da implementação através das metas dos
indicadores;
Identificar problemas / constrangimentos na implementação e propor
medidas corretivas de uma maneira oportuna;
Assegurar a vigilância através da compilação de dados,
manuseamento e análise dos progressos na execução das actividades
planificadas;
Facilitar uma base de dados das actividades, resultados e impactos
alcançados para a tomada de decisões dentro do Sistema Nacional de
Saúde em todos os níveis;
Proporcionar a retro informação a todos níveis e actores implicados na
recolha de informação, elaboração de relatórios para a planificação
futura e tomada de decisões;
Elaboração periódica e oportuna de relatórios sobre as actividades
implementadas, resultados e impacto.
Na Matriz Nº 1 se encontram o Consolidado do orçamento por Eixos. Na
Matriz Nº 2 o Plano de acções estratégicas por área de prestação de
serviços e intervenções chaves. Na Matriz Nº 3, temos o orçamento
detalhado por actividades chaves. A Matriz Nº 4 com Metas e Matriz Nº5
com indicadores de processo eImpacto do V PEN-SIDA 2014 – 2018.
Os seguintes indicadores de desempenho, foram calculados através de
Spectrum tomando em conta a população de Angola de 2013 e suas
projecções. Outros indicadores, basam-se nos resultados de inquéritos ou
estimativas populacionais. Grande número destes indicadores, formam
parte do relatorio UNGASS, GARP e da Nota Conceptual-Fundo Global.
DADOS GERAIS SITUAÇÃO
2013
METAS
2014 2015 2016 2017 2018
População estimada INE 21.267.300
21.955.773 22.675.168 23.355.423 24.056.085 24.777.670
População estimada de SPECTRUM*
(linha base população 2013)
19.202.429 19.794.052 20.401.752 21.023.422 21.660.409 22.311.193
Total de PVVIH* (homens, mulheres,
grávidas e crianças)
252.453 268.699 284.206 300.464 316.882 333.890
Pessoas > 15 anos VIH+ *
223.350 240.755 256.905 274.239 291.568 309.392
Mulheres grávidas VIH + de 15 a 24
anos*
4.807 5.010 5.131 5.182 5.211 5.220
Mulheres grávidas estimadas (5,2%) 1.105.899
1.141.700 1.179.108 1.214.482 1.250.916 1.288.438
5.8.1 Indicadores de desempenho do V PEN-SIDA 2015 – 2018
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Mulheres grávidas de 15-49 anos VIH +*
15.575 16.264 16.885 17.389 17.825 18.181
Crianças de 0 – 14 anos VIH +*
29.103 27.944 27.301 26.225 25.314 24.498
Crianças expostas nascidas de mães
seropositivas
13.508 13.911 14.260 13.089
Nº INDICADORES Situação
2013
M E T A S
2014 2015 2016 2017 2018
INDICADORES DE IMPACTO
1 Prevalência de VIH em adultos de
15 a 49 anos
2,35 2,44 2,50 2,56 2,60 2,65
2 % de novas infecções em
crianças 0 – 14 anos
3.963 1.540 1.634 1.098 1.133 1.157
3 Taxa de transmissão vertical*
25,4 9,47 9,68 6,31 6,36 6,36
4 % e/ou Nº de crianças expostas
infectadas nos últimos 12
meses* nascidas de mãe em PTV
3,48 %
3.963
1.540
1.634
1.098
1.133
1.157
5 % e/ou Nº de casos esperados de
coinfecção TB/VIH em
seropositivos*
4,0%
10.331
3,8%
10.307
3,6%
10.482
3,5%
10.658
3,3%
10.759
3,2%
10.778
6
% de casos estimados de TB/VIH que receberam tratamento combinado de TB-VIH nos últimos 12 meses
7 Nº de mortes estimados por SIDA
em adultos e crianças*
11.515 8.052 6.380 5.379 4.687 4.364
8 Nº PVVIH e SIDA beneficiadas de
projectos de assistência e
protecção social
9 % de crianças órfãs de 0-17 anos
cujos agregados familiares
receberam apoio básico para
cuidados
10 % da frequência escolar actual
entre crianças órfãs e não órfãs
dos 10-14 anos
70,6% 75% 78% 83% 86% 90%
INDICADORES DE PREVENÇÃO
11 % de jovens mulheres e homens
de 15 a 24 anos que identificam
corretamente as principais
formas de transmissão do VIH e
rejeitam as ideias falsas.
44,6% 49,6% 54,6% 59,6% 64,6% 69,6%
12 % de mulheres e homens de 15 a
24 anos que tiveram relações
sexuais antes dos 15 anos
19,5% 14,5% 12,5% 10,5% 8,5% 7,5%
13 % de adultos 15 a 49 anos que
tiveram relações sexuais com
mais dum parceiro nos últimos
12 meses
6,9% 6,0% 5,7% 5,0% 4,5% 4,0%
14 % de adultos de 15 a 49 anos que
tiveram mais dum parceiro
sexual nos últimos 12 meses e
relatam uso de preservativo na
última relação sexual
27,3% 32,3% 37,3% 43,3% 48,3% 53,3%
15 % TS alcançadas com programas
de prevenção do VIH
74,3% 77,3% 80,3% 83,3% 86,3% 89,3%
16 % TS que realizou Teste de VIH
nos últimos 12 meses e
conhecem o resultado
60,0% 65,0% 70,0% 75,0% 80,0% 85,0%
17 % TS vivendo com VIH
7,2% 6,2% 5,2% 4,2% 3,8% 3,2%
18 % de HsH alcançados com
programas de prevenção do VIH
77,2% 81,2% 83,2% 85,2% 88,2% 91,2%
19 % de HsH que relatam uso de
preservativo na última relação
sexual anal
25,4% 33,4% 43,4% 48,4% 53,4% 60,4%
20 % HsH que receberam teste de
VIH nos últimos 12 meses e que
conhecem o resultado
29,6% 34,6% 44,6% 49,6% 54,5% 61,4%
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100
21 % HsH vivendo com VIH
8,2% 7,8% 7,2% 6,5% 5,9% 5,0%
22 Nº de camionistas que referem
uso de preservativo na ultima
relação sexual ocasional
39,0 44,0% 49,0% 54,0% 55,0% 59,0
INDICADORES DE DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CUIDADOS CONTINUADOS
23 Nº e % de Municipios com
serviços de AT
159 (97%) 164
(100%)
164
(100%)
164
(100%)
164
(100%)
164
(100%)
24 Nº e % de Municipios com
serviços de PTV
151 (92%) 155 (95%) 159
(97%)
164
(100%)
164
(100%)
164
(100%)
25 Nº e % de Municipios com
serviços de TARV de acordo a
protocolo
130 (79%) 145 (89%) 151 (92%) 155 (95%) 164(100%) 164(100%)
26 % de US com serviços de CPN
(sala de parto) e com serviços de
PTV
27 Nº e % de serviços de CPN que
realizam controlo da Sífilis na
gravidez
28 % de US que fazem diagnóstico e
tratamento das ITS e Hepatites
virais de acordo ao protocolo
nacional
29 % e Nº de adultos e crianças que
recebem TARV
28,1%
64.905
28,6%
135.558
35,0%
170.842
38%
208.275
42%
230.256
45%
259.739
30 % de adultos e crianças com VIH
em TARV e mantem-se vivos
após 12 meses de tratamento
ARV
64,8% 94,0% 96,2% 97,4% 98,0% 98,3%
31 % de homens e mulheres de 15 a
49 anos que receberam um teste
de VIH nos últimos 12 meses e
conhecem o resultado
14,9% 30,0% 45,0% 65,0% 80,0% 90,0%
32 Grávidas estimadas a ser
testadas ( INE 2013)
1.061.197 1.093.033 1.125.829 1.159.594
33 % de grávidas que fizeram o
teste de VIH durante CPN e
receberam o resultado nos
últimos 12 meses
11.372
(25,4%)
11.782 12.370 12.989 13.638 14.319
34 % e Nº estimado de grávidas VIH
+ a ser cobertas em TARV no PTV
para reduzir o risco de
transmissão mãe para filho
6.128
39,9%
90,0%
15.196
90,0%
15650
90%
16402
90%
16362
90%
35 % de mulheres vivendo com VIH
que recebem ARV para se e para
o seus bebés durante a
amamentação
36 Crianças < 14 anos estimadas a
ser testadas (INE 2013, 60% da
pop de < 14 anos)
300.862 309.888 319.185 328.760
37 Crianças < 14 anos estimadas em
TARV
24.570 23.602 22.782 22.048
38 % crianças expostas que
realizam testes VIH durante
primeiros 2 meses de idade (DPI)
9,1% 15,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%
39 Crianças expostas estimadas para
profilaxia com CTX (80% das
crianças expostas rescem
nascidas)
12.157 12.519 12.834 11.780
40 Nº estimado de crianças
expostas com infecção VIH
durante os ultimos 12 meses
6067 3472 2103 1588 1477 1465
41 Nº serviços TARV para adultos
155 170 185 200 215 230
42 Nº serviços TARV para crianças
136 156 176 196 215 230
43 % pacientes de TB testados para
VIH
41% 51% 60% 70% 80% 90%
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais - Angola 2015 – 2018
In
stitu
to
N
ac
io
na
l d
e L
uta
c
on
tr
a a
S
ID
A-
An
go
la
101
44 % doentes de TB co-infectados
que realizam Terapia preventiva
com Cotrimoxazol
45 % doentes co-infectados que
realizam Terapia preventiva com
Isoniazida (IPT)
46 % de casos de coinfecção TB/VIH
que recebem tratamento
combinado de TB/VIH nos
últimos 12 meses
INDICADORES DE PROMOÇÃO DUM AMBIENTE ÉTICO JURÍDICO FAVORÁVEL
47
% de mulheres que sofreram
violencia física o sexual por um
parceiro íntimo nos 12 últimos
meses
23,0% 15,9% 13,9% 12,9% 10,9% 8,9%
48 % com PVVVIH e SIDA que
sofreram discriminação nos
últimos 12 meses
51% 40% 30% 25% 20% 15%
49 % de familias mais pobres que
receberam apoio económico,
psicosocial e/ou nutricional nos
últimos 12 meses
14,0% 16,0% 18,0% 22,0% 24,0% 28,0%
50 % de municipios com pelo
menos um GAM para apoio
domiciliar
INDICADORES DE INTEGRAÇÃO E ARTICULAÇÃO MULTISECTORIAL
51 Nº Provincias com Comité LCS
e grandes endemias
operacional
18 18 18 18 18 18
52 Nº de empressas com
programas de prevenção e
apoio psicosocial as PVVS
53 Nº de ONGs envolvidas em
programas de LCS
54 Nº de encontros
transfronterizos realizados
oportunamente
3 3 3 3 3 3
55 Nº Agentes comunitários
capacitados para busca activa
dos casos VIH-TB/VIH na
comunidade
56 Nº de PVVS formadas para
cuidados domiciliar
INDICADORES DE REFORÇO DA CAPACIDADE E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
57 Nº de profissionais de saúde
capacitados para
manusemento de pessoas
com VIH e SIDA,AT, PTV,
ITS, IO, coinfecção TB/VIH e
biossegurança
58 Nº de tecnicos formados em
gestão das Hepatites virais
59 Nº de técnicos de
laboratorio. Logística e
farmácia formados
60 Nº de tecnicos formados em
V.E e M&A
61 Nº de tecnicos formados
dos seviços militares e
policias
62 Nº de provincias que
mobilizam recursos para
programas de combate ao
VIH no âmbito da
municipalização
INDICADORES SOBRE M&A e GESTÃO DA INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA
63 Nº de Estudos
serocomportamental
realizados
1 2 2 2 2 2
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais - Angola 2015 – 2018
In
stitu
to
N
ac
io
na
l d
e L
uta
c
on
tr
a a
S
ID
A-
An
go
la
102
64 Nº de Estudos de
farmacovigilância realizados
1 1
65 Nº de Municipios que
enviam relatórios
padronizados na data
estabelecida para o INLS
66 Nº de encontros do grupo
técnico para a monitoria do
PEN
2 4 4 4 4 4
*Estimativas Spectrum, linha base população 2013 em Angola
O orçamento do V PEN – SIDA está estruturado em 6 Eixos Estratégicos que envolve Objestivos gerais e Objectivos Específicos,
alçanca um total de 47.405.072.516,80 Kz, na Matriz a seguir, observa-se o orçamento consolidado segundo Eixos Estratégicos e
Objectivos Gerais.
EIXO
ESTRATÉGICO
OBJECTIVO ESPECÍFICO
ÁREA DE PRESTAÇÃO SERVIÇO CUSTO ESTIMADO USD TOTAL GERAL
2015 2016 2017 2018
I P
REV
EN
ÇÃ
O D
A I
NFEC
ÇÃ
O
I.1 Reduzir e controlar a epidemia
do VIH na população em geral e
nos Grupos Vulneráveis
I.1.1 IEC para aumentar a proporção de
indivíduos que adoptam
comportamentos preventivos face as
ITS/VIH/SIDA
2.262.795.200,00
2.262.795.200,00
2.262.795.200,00
2.262.795.200,00
9.051.180.800,00
I.1.2 Redução da transmissão do VIH de
Mãe para Filho
1.5721815.030,00
1.498.968.854,00
1.598.968.884,00
1.526.815.000,00
6.197.567.768,00
1.1.3. Prevenção da transmissão do VIH
e outras infeções por vía sanguínea,
segurança Transfusional e Biosegurança
97.398.000,00
97.398.000,00
97.398.000,00
97.398.000,00
389.592.000,00
II D
IAG
NÓ
STI
CO
, TR
ATA
MEN
TO E
CU
IDA
DO
S C
ON
TIN
UA
DO
S
II-A.1 Promover e aumentar o
acesso ao dignóstico precoce da
Infecção VIH e das outras ITS no
seio da população geral e
grupos vulneráveis
IIA.1.1 Aconselhamento para
despistagem do VIH e outras ITS para
garantir o diagnóstico precoce,
seguimento oportuno dos pacientes
777.807.500,00
777.807.500,00
777.807.500,00
777.807.500,00
3.111.230.000,00
II-B.2 Reduzir a morbilidade e
mortalidade das PVVS,
assegurando o acesso ao melhor
tratamento disponível e a
cuidados continuados
IIB.2.1 Tratamento Antirretroviral e das
Infeções Oportunistas e apoio às PVVIH-
SIDA (médicos, psicossocial e
nutricioNac)
1.542.761.500,00
1.542.761.500,00
1.542.761.500,00
1.542.761.500,00
6.171.046.000,00
M A T R I Z Nº 1 RESUMO PLANO ORÇAMENTAL – V PEN SIDA
Cap VI- MATRIZ ORÇAMENTAL, PLANO ACÇÃO, METAS e INDICADORES
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
104
III
CR
IAÇ
ÃO
DE U
M
AM
BIE
NTE
ÉTI
CO
E
JU
RÍD
ICO
FA
VO
RÁ
VEL
III.1 Assegurar um ambiente ético
e jurídico adequado, prevenindo
o estigma, discriminação e
incentivando instituições públicas
e empresas para abordagem
adequada à PVVVIH SIDA
III.1.1 Produção e Promoção de Leis e
incentivos
255.525.000,00
255.525.000,00
255.525.000,00
255.525.000,00
766.575.000,00
IV IN
TEG
RA
ÇÃ
O E
AR
TIC
ULA
ÇÃ
O
MU
LTIS
SEC
TOR
IAL
IV.1 Garantir efectivo
compromisso intra e intersectorial
com vista à criação de sinergias e
multiplicação deacções de
prevenção e controlo da
epidemia
IV,1.1 Coordenação e Articulação das
parcerias
158.788.750,00
158.788.750,00
158.788.750,00
158.788.750,00
476.366.250,00
V R
EFO
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O D
E C
AP
AC
IDA
DE E
MO
BIL
IZA
ÇÃ
O D
E R
EC
UR
SO
S V.1 Melhorar a capacidade de
sistemas e serviços e garantir os
recursos para implementação do
Plano, assegurando uma cultura
de qualidade, seguimento e
avaliação e melhores condições
de eficácia, eficiência,
efectividade, numa
transparência e sustentabilidade,
V.1.1 Capacitação InstitucioNac e
Mobilização de Recursos
7.821.117.997,60
8.839.537.717,60
10.664.226.628,60
11.864.441.376,60
30.349.786.002,80
VI. M
ON
ITO
RIA
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AV
ALI
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GESTÃ
O D
A
INFO
RM
AÇ
ÃO
ESTR
ATÉ
GIC
A
VI.1 Melhorar a gestão de
pacientes e conhecimento dos
determinantes da Infecção do
VIH no seio da população geral e
grupos vulneráveis
VI.1.1 Estudos e investigação para
melhor conhecimento da doença e
seus factores determinantes
590.000.000,00
555.000.000,00
310.000.000,00
235.000.000,00
1.135.000.000,00
VI.1.2 Monitoria e avaliação das
intervenções
599.410.700,00
549.626.700,00
549.626.700,00
549.626.700,00
1.698.664.100,00
TOTAL GERAL USD 13.540.565.727,60 14.443.534.021,60 16.368.222.962,60 17.496.283.826,60 47.405.072.516,80
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
105
E I X O E S T R A T É G I C O I : P R E V E N Ç Ã O D A I N F E C Ç Ã O OBJECTIVO ESPECÍFICO I: Reduzir e controlar a epidemia do VIH na população em geral e nos grupos vulneráveis em particular
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.1 IEC PARA AUMENTAR A PROPORÇÃO DE INDIVIDUOS QUE ADOPTAM COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS FACE AO VIH/ITS
ESTRATÉGOA I.1.1 AUMENTO DO CONHECIMENTO SOBRE MODO DE PREVENÇÃO E VÍAS DE TRANSMISSÃO DAS ITS/VIH/HEPATITES VIRAIS EM ADOLESCENTES, JOVENS E POPULAÇÃO
GERAL
INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável
implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
I.1.1.1 Fortalecimento da Estratégia Nacional de
Comunicação (E.C).
Central, Provinc,
Municip e local
INLS, Gov Prov,
Ministérios
Educação.
MINARS,
MINFAMU,
MINJUD,
CULTURA,
MINIT, JUSTIÇA,
COMUNICAÇÂ
O,
ANASO,Sector
privado, OSC
I.1.1.2 Garantia e sustentabilidade ao acesso de material
de IEC/CMC adaptado a públicos segmentados e em
línguas nacionais
Central,
Provincial, local
I.1.1.3 Reforço da abordagem educativa multissectorial e
de grupos vulneráveis de prevenção das ITS/VIH e
Hepatites virais.
Central, Provinc,
Municip e local
I.1.1.4 Reforço da parceria com Ministérios, Sociedade
Civil e Sector privado para a mibilização de recursos
Central, Provinc,
Municip e local
I.1.1.5 Criação de novos espaçoes para a promoção de
stilos de vida saudável para adolescentes, jovens Fora das
Escolas.
Central, Provinc,
Municip e local
ESTRATÉGIA I.1.2 CAMPANHAS PÚBLICAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO AT/PTV, ADESÃO AO TARV, USO DO PRESERVATIVO, REDUÇÃO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO NA POPULAÇÃO
GERAL E GRUPOS VULNERÁVEIS
I.1.2.1 Desenvolvimento de campanhas de IEC,
sensibilização e promoção do uso do preservativo na
população geral e grupos vulneráveis
Central, Provinc,
local
Id
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.2: REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH DE MÃE PARA FILHO
ESTRATÉGIA I.2.1 ACESSO UNIVERSAL DAS MULHERES EM IDADE FÉRTIL, GRÁVIDAS e seus paarceiros A SERVIÇOS INTEGRADOS DE ACONSELHAMENTO, TESTAGEM (AT), PLANEAMENTO
FAMILIAR (PF) E PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL (PTV), como também DPI para crianças expostas
I.2.1.1 Expansão da rede pública e privada de serviços
integrados de PF, AT/PTV /TARV e diagnóstico precoce
infantil (DPI) em Unidades de Saúde de CPN para
atendimento principalmente das mulheres grávidas, seus
parceiros e crianças exposta
Central, Provinc,
Municip e local
INLS.PNSSR, DPS
Sociedade
civil, ONGs,
sector privado
e OSC, Clinicas
moveis das
parcerias, rede
M A T R I Z Nº 2 CRONOGRAMA POR LINHAS DE ACÇÃO DAS ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
106
ESTRATÉGIA I.2.2 GESTÃO DO PF, AT/PTV HUMANIZADO E COM RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS serviços
públicos e
privados I.1.2.2 .1Capacitação de técnicos de SSR e parteiras
tradicionais em PF AT/PTV-SIDA
Central, Provinc,
Municip e local
I.1.2.2.2 Coordenação das ONGs e parcerias e agentes
de saúde para sensibilizar na comunidade o PF AT/PTV
em mulheres fértil, grávidas e parceiros para adopção
sexo seguro.
Central, Provinc,
Municip e local
I.1.2.2.3 Atendimento integral e serviços de apoio às
mulheres VIH + o seus parceiros e seus bebés exposto,
crianças infectadas e suas familias.
Central, Provinc,
Municip e local
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I. 3: PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH E OUTRAS INFEÇÕES POR VIA SANGUÍNEA, SEGURANÇA TRANSFUSIONAC E BIOSEGURANÇA
ESTRATÉGIA1.3.1 FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SANGUE TRANSFUSIONAL A NIVEL NACIONAL PARA CONTROLO DO VIH/ITS/HEPATITES VIRAIS
I.2.3.1 Reforço da coordenação entre o Banco de Sangue
Nacional e INLS
Central, Provinc, INLS, INSTITUTO
NACIONAC DE
SANGUE,
MINJUD,
SECTOR
PRIVADO, FFA,
OSC
I.1.3.2 Desenvolvimento de programas de Biosegurança
nas estruturas de saúde dos diferentes níveis e parcerias
Central, Provincial
e local
E I X O E S T R A T É G I C O II : D I A G N Ó S T I C O, T R A T A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S OBJECTIVO ESPECIFICO II-A: Promover e aumentar o acesso ao diagnóstico precoce da Infecção VIH e das outras ITS no seio da população geral e dos grupos vulneráveis em
particular
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II.1: ACONSELHAMENTO PARA A DESPISTAGEM DO VIH E ITS PARA GARANTIR O DIAGNÓSTICO PRECOCE, O SEGUIMENTO OPORTUNO DOS PACIENTES.
ESTRATÉGIA II A.1.1 AUMENTO DO ACESSO E CONTROLO DE QUALIDADE INTERNO E EXTERNO NAS UNIDADES DE SAÚDE COM AT/PTV/TARV
INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável
implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
II.A1.1.1 Expansão do disgnóstico precoce das
ITS/VIH/Hepatites virais
Central, Provinc,
Municip
INLS.PNSSR, DPS
Sociedade
civil, ONGs,
sector privado
e OSC, Clinicas
moveis das
parcerias, rede
serviços
públicos e
privados
II.A1.1,2 Envolvimento dos agentes comunitários e PARs
para reforço da busca activa dos casos de VIH/TB/VIH na
comunidade
Central, Provinc,
local
OBJECTIVO ESPECÍFICO II-B: Reduzir a morbilidade e mortalidade das PVVS, assegurando o acesso ao melhor tratamento disponível e a cuidados continuados (médicos,
nutricioNac e psicossocial) ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II B..2: TRATAMENTO ARV, DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E APOIO DAS PVVIH-SIDA (médicos, psicossocial e nutricioNac)
ESTRATÉGIA II B.2.1 FORTALECIMENTO DA COORDENAÇÃO ENTRE PNCT e PROGRAMA SIDA
II B 2.1Integração da coinfecção TB-VIH entre ambos
programas
Central, Provinc,
Municip e local
INLS – PNCT –
Prog Provincial,
municipal,
II B 2.2 Coordenação, supervisão formativa integrada da
rede de TB-VIH em ambos programas
Central, Provinc,
Municip e local
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
107
ESTRATÉGIA II.B 2.2 DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS DE APOIO PSICOSOCIAL E NUTRICIONAL local, ONGs,
sector privado,
sociedade
civil, PVVIH e
comunidade
IIB 2.2.1 Reforço da coordenação intersectorial para
melhoria dos programas de apoio psicosociaal e
nutricional das PVVS, TB-VIH e populações vulneráveis
Central, Provinc,
Municip
ESTRATÉGIA IIB.2.3 EXPANSÃO DA REDE DE AJUDA MUTUA PARA APOIO DOMICILIARIO DAS PVVIH, TB-VIH
IIB 2.3.1 Reforço dos GAM para aopoio domiciliario das
PVVIH-SIDA, TB-VIH com participação da sociedade civil e
comunidade
Central, Provinc,
Municip
ESTRATÉGIA IIB .2.4 REFORÇO DA FARMACO RESISTÊNCIA DO ARV
IIB 2.4.1 Melhoria na adesão ao TARV através de
intervenções das ONGs, serviços sociais, associações da
comunidade
Central, Provinc,
Municip e local
IIB 2.4.2 Expansão do controlo da carga viral e
genotipagem
Central, Provinc,
Municip e local
E I X O E S T R A T É G I C O III : C R I A Ç Ã O D E U M A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á V E L
OBJECTIVO ESPECÍFICO III: Assegurar um ambiente ético e jurídico adequado ao desenvolvimento da luta contra a SIDA, prevenindo e combatendo o estigma e a discriminação e
incentivando as instituições públicas e empresas, para a abordagem adequada às PVVIH.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO III.1: PRODUÇÃO E PROMOÇÃO DE LEIS E INCENTIVOS
ESTRATÉGIA III.1.1 DESENVOLVIMENTO E DIVULGAÇÃO DE DIPLOMAS LEGAIS PARA O AMBIENTE ÉTICO E JURÍDICO NO CONTROLO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO
INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável
implemente. INLS, Gov Prov,
Ministérios
Educação.
MINARS,
MINFAMU,
MINJUD,
CULTURA,
MINIT, JUSTIÇA,
COMUNICAÇÂ
O,
ANASO,Sector
privado, OSC
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
III.1.1.1Advocacia para revisão e/ou Regulamentação da
Lei 08/04.
Central, Provinc,
Municip
III.1.2 Estabelecimento de sistema de incentivos a
empresas que empreguem PVVIH
Central, Provinc,
Municip
III.1.3 Estabelecimento de programas de assistência e
protecção social das crianças infectadas, órfãs, mulheres
e familias vulneráveis
Central, Provinc,
Municip
III.1.4 Divulgação da Lei sobre comunicação social Central, Provinc,
Municip
E I X O E S T R A T É G I C O IV : I N T E G R A Ç Â O R A R T I C U L A Ç Â O M U L T I S S E C T O R I A L
OBJECTIVO ESPECÍFICO IV: Garantir o efectivo compromisso intra e intersectorial (Ministérios, Governos Provinciais, Sector Privado e Sociedade Civil) com vista à criação de
sinergias e multiplicação de acções de prevenção e controlo da epidemia
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO IV.1: COORDENÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS PARCERIAS
ESTRATEGIA IV.1.1 FORTALECIMENTO DO COMPROMISSO INTERSECTORIAL COM BASE AO PRINCIPIO “THREE ONES”
INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável
implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
IV.1.1.1 Reforço do envolvimento multisectorial e das
Comisões Nacional de LCS e grandes endemias
Central, INLS,
CMLCSGE,
MINSA,
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
108
ESTRATEGIA IV.1.2 FORTALECCIMENTO DA COORDENAÇÃO TRANSFRONTERIÇA MINJUST, INLS,
ANASO,
OSC,DPS,
Sector privado,
OUTROS
MINISTÉRIOS.
IV.1.2.1 Reforço da parceria transfronteiriça para
padronizar condutas de prevenção, tratamento e
cuidados
Central, Provinc,
E I X O E S T R A T É G I C O V : R E F O R Ç O D E C A P A C I D A D E E M O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S OBJECTIVO ESPECÍFICO V: Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos necessários para implementação do Plano, assegurando uma cultura de
qualidade, seguimento e avaliação e melhores condições de eficácia, eficiência e efectividade, numa perspectiva de transparência e sustentabilidade.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO V.1: CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAC E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
ESTRATÉGIA V.1.1 FORTALECIMENTO DOS RH EM GESTÃO PROGRAMÁTICA EM SAÚDE NOS VÁRIOS NÍVEIS, INCLUINDO ÁREA SOCIAL
INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável
implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
V.1.1.1 Advocacia Provincial e Municipal para
mobilização de RH na área social
Central, Provinc,
Municip, local
INLS, MINSA,
outros
Ministérios,
ANASO,
OSC,DPS,
Sector privado
V.1.1.2 Reforço da mobilização de recursos do sector
privado e internacional
Central, Provinc,
Municip,
V.1.1.3 Reforço de capacidades institucional sobre
gestão, supervisões formativas e monitoria das actividades
Central,
Provinc,municipal
ESTRATÉGIA V.1.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE PVVIH
V.1.2.1 Melhoria das competências das organizações de
PVVIH para apoio as pessoas mais vulneráveis
Central, Provinc,
Municip,
ESTRATÉGIA V.1.3 REFORÇO INSTITUCIONAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E DE LABORATÓRIO
V.1.3.1 Promoção e recrutamento Gestor de dados e
técncios estatísticos.
Central, Provinc,
Municip, local
V.1.3.2 Reforço do serviço de M&A do INLS com Recursos
Humanos
Central, Provinc,
Municip,
ESTRATÉGIA V.1.4 GARANTIA E SUSTENTABILIDADE DE INSUMOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLO DO VIH/SIDA/IO/HEPATITE VIRAIS E COINFECÇÃO TB-VIH
V.1.4.1 Acesso ao diagnostico precoce do
VIH/ITS/Hepatites virais
Central, Provinc,
Municip, local
V.1.4.2 Acesso ao TARV das PVVIH Central, Provinc,
Municip, local
V.1.4.3 Aquisição de equipamentos de laboratório e
radiologia
Central, Provinc,
Municip, local
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
109
E I X O E S T R A T É G I C O VI: M O N I T O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T ÉG I C A OBJECTIVO ESPECÍFICO VI: Melhorar a gestão de pacientes e o conhecimento dos determinantes da infecção VIH no seio da população em geral e dos grupos vulneráveis em
particular.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.1 ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO PARA UM MELHOR CONHECIMENTO DA DOENÇA E DE SEUS FAACTORES DETERMINANTES
ESTRATÉGIA VI.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS CIENTÍFICOS, EPIDEMIOLÓGICOS, SOCIOECONÓMICOS E COMPORTAMENTAIS PARA MONITORAR A EPIDEMIA DO VIH E TOMADA
DE DECISÕES COM BASE EM EVIDENCIAS EM ANGOLA
INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável
implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
VI.1.1-1 Melhoria do conhecimento e do comportamento
da epidemia no país
Central, Provinc,
Municip,
INLS, MINSA,
PNSSR,
Associações
de PVVIH-SIDA,
DPS,
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES
ESTRATÉGIA VI.2.1 MONITORIA E AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES MULTISECTORIAIS DO PEN-V PARA A TOMADA DE DECISÕES ADEQUADAS E OPORTUNAS
VI.1.2.1.1 Monitoria e avaliação a meio percurso e final do
período vigênte do PEN-V.
Central, Provinc,
Municip,
VI.2.1.2 Melhoria do Sistema de Informação, vigilância
epidemiológica e M&A das intervenções do V PEN
Central, Provinc,
Municip,
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
110
E I X O E S T R A T É G I C O I : P R E V E N Ç Ã O D A I N F E C Ç Ã O
OBJECTIVO ESPECÍFICOS I: Reduzir e controlar a epidemia do VIH na população em geral e nos grupos vulneráveis em particular
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.1: INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO (IEC) PARA AUMENTAR A PROPORÇÃO DE INDIVIDUOS QUE ADOPTAM COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS FACE O ITS/VIH/SIDA
ESTRATÉGIA
INTERVENÇÃO ACTIVIDADE
LUGAR Nº DE
DIAS
2015 2016 2017 2018
QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP
I.1.1Aumento do
conhecimento
sobre modo de
prevenção e vías
de transmissão
das ITV/VIH e
Hepatites virais
em
adolescentes,
jovens e
população geral
I.1.1.1
Fortalecimento da
Estrategia nacional
de comunicação
(EC)
Contratar um Consultor
para actualizar a EC,
Nac 20 dias 1 consultor
Criar grupo de trabalho
x 15 dias e encontro
nacional para divulgar
a estrategia (2 dias x 40
parceriaas)
Luanda 17 dia 1 grupo 15 parceiros +
evento
alargado com
40
participantes
I.1.1.2 Garantia
sustentáavel ao
acesso ao material
de IEC/CMC
adaptado a
públicos
segmentados e
em linguas
nacionais
Realizar campanhas de
sensibilização
(reproduzzir e distribuir
material impresso e
audiovisual)
Luanda 10 campanhas
(Folheto,
banners,cartaz
es etc segundo
proforma)
10 campanhas
(Folheto,
banners,cartaze
s etc segundo
proforma)
10 campanhas
(Folheto,
banners,cartaze
s etc segundo
proforma)
10
campanhas
(Folheto,
banners,cart
azes etc
segundo
proforma)
Contratação de
consultor nacional para
traduzir materiais de IEC
Luanda 15 dias 8 consultor
nacional
(diferentes
linguas)
8 consultor
nacional
(diferentes
linguas)
8 consultor
nacional
(diferentes
linguas)
8 consultor
nacional
(diferentes
linguas)
I.1.1.3 Reforço da
abordagem
educativa
multissectorial e de
grupos vulneráveis
para a prevenção
do VIH/ITS e
Hepatites virais
Formação de
formadores
multisectoriais
(Professores, ONGs e
grupos vulneráveis)
Luanda 10 dias 4 encontro 40 pessoas (2
prof x
provincia)
4 encontro 40 pessoas (2
prof x
provincia)
4 encontro 40 pessoas (2
prof x
provincia)
4 encontro l 40 pessoas (2
prof x provincia)
Actividades
capacitação Prov.
professores, empresas,
Igrejas, ONGs e outras
organizações da
sociedade civil
18 Prov 3 dias 4 encontros
mes/prov (48
encontros por
prov)
35 pessoas/
encontro
(1.680 pessoas
beneficiadas
por provincia)
4 encontros
mes/prov (48
encontros por
prov)
35 pessoas/
encontro
(1.680 pessoas
beneficiadas
por provincia)
4 encontros
mes/prov (48
encontros por
prov)
35 pessoas/
encontro (1.680
pessoas
beneficiadas
por provincia)
4 encontros
mes/prov (48
encontros
por prov)
35 pessoas/
encontro (1.680
pessoas
beneficiadas
por provincia)
I.1.1.4 Reforço de
parceria com
Ministérios,
sociedade civil e
sector privado e
envolvimento de
figuras públicas
para mobilização
de recursos
Forum de parceiros e
encontro provincial das
parcerias
Luanda 3 dias 2 encontro
anual x 18 prov
50 pessoas 2 encontro
anual x 18 prov
50 pessoas 2 encontro
anual x 18 prov
50 pessoas 2 encontro
anual x 18
prov
50 pessoas
M A T R I Z Nº 3 PLANO de ACÇÃO (DETALHADO)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
111
I.1.1.5 Criação de
novos espaços
para promoção
de estilos de vida
saudável para
Adolesc/jovens
Fora das escolas.
Capacitar Activistas e
Educadores de pares
para informação de
A/J fora das escolas,
envolvendo PVVIH.
18
provincia
e
municipios
3 dias 36 encontro (2
evento por
provincia)
1.440 activistas
formados (80
Ed.Pares por
provincia)
36 encontro (2
evento por
provincia)
1.440 activistas
formados (80
por provincia)
36 encontro (2
evento por
provincia)
1.440 activistas
formados (80
por provincia)
36 encontro
(2 evento
por
provincia)
1.440 activistas
formados (80
por provincia)
I.1.2 Campanhas
públicas de
sensibilização
sobre ITS/AT/PTV
adesão ao TARV,
uso do
preservativo e
redução do
estigma e
discriminação na
população geral e
grupos
vulneráveis.
I.1.2.1Desenvolvim
ento de
campanhas de
IEC, sensibilização
e promoção do
uso de
preservativo na
populaçãao geral
e grupos
vulneráveis
Editar, produzzir e
distribuir material de IEC
para diferentes áreas
temáticas (manuais,
livros, formularios registo
etc.)
Nac Cartaz
folhetos
Album seriado,
manuais, livros
registo etc
segundo
proforma
Cartaz
folhetos
Album seriado,
manuais, livros
registo etc
segundo
proforma
Cartaz
folhetos
Album seriado,
manuais, livros
registo etc
segundo
proforma
Cartaz
folhetos
Album
seriado,
manuais,
livros registo
etc segundo
proforma
Aquirir preservativos
masculinos e feminino
Luanda 40 milhões de
preservativos
masculinos e 20
milhões
feminino pelo
INLS
40 milhões de
preservativos
masculinos e 20
milhões
feminino pelo
INLS
40 milhões de
preservativos
masculinos e 20
milhões
feminino pelo
INLS
40 milhões
de
preservativos
masculinos e
20 milhões
feminino
pelo INLS
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I. 2: REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH DE MÃE PARA FILHO
I.2.1 Acesso
universal das
mulheres em idade
fértil, grávidas e
seus parceiros a
serviços integrados
de Aconselhamento
e Testagem,
planeamento
familiae e Progama
de Prevenção da
Transmissão Vertical
(AT/PTV) e DPI para
crianças expostas.
I.2.1.1 Expansão
da rede pública
e privada de
serviços
integrados de PF
AT/PTV es
pecialmente
para as grávidas
e seus parceiros
e reforço no
diagnóstico
precoce infantil
(DPI) em
Unidades de
Saúde com CPN
Actualizar as
normas de SSR/VIH
para prestação
serviços integrados
(coordenação
nivel nacional)
Nac 1 dia 2 por ano 10 pontos
focais
Implantar nova
rede AT/PTV/TARV
para aumentar
acesso as grávidas
e seus parceiros
18 Prov
10 dias 90 novos
serviços por
ano de AT/PTV
(5 AT/PTV em
municipios de
cada
provincia)
90 novos
serviços por
ano de AT/PTV
(5 AT/PTV em
municipios de
cada
provincia)
90 novos
serviços por
ano de AT/PTV
(5 AT/PTV em
municipios de
cada
provincia)
90 novos
serviços por
ano de AT/PTV
(5 AT/PTV em
municipios de
cada
provincia)
Supervisões
integradas na rede
AT/PTV/TARV/TB-
VIH/DPI a nivel
provincial e
municipal e local
18 Prov 15 dias Supervisar 90%
dos municipios
(4 visita por
ano)
5 tecnicos Supervisar 90%
dos municipios
(4 visita por
ano)
5 tecnicos Supervisar 90%
dos municipios
(4 visita por
ano)
5 tecnicos Supervisar 90%
dos municipios
(4 visita por
ano)
5 tecnicos
Implementar
software para
logística de teste e
ARV na rede de
AT/PTV
Nivel central
e 18 prov
Software sobre
logistica
implementado
130 municipios
com software
implementado
Software sobre
logistica
implementado
164 municipios
com software
implementado
Software sobre
logistica
implementado
Manter os 164
municipios com
software
funcioNac
Software sobre
logistica
implementado
Manter os 164
municipios
com software
funcioNac
I.2.2 Gestão do PF
AT/PTV humanizado,
com respeito e
direitos humanos.
I.2.2.1
Capacitação de
Técnicos de SSR
e parteiras
tradicional em
AT/PTV – SIDA
Formar formadores
de SSR em AT/PTV
Nac 10 dias 1 evento 36 formadores
capacitadas (2
por prov)
1 evento 36 formadores
capacitadas (2
por prov)
1 evento 36 formadores
capacitadas (2
por prov)
1 evento 36 formadores
capacitadas
(2 por prov)
Capacitar RH de
SSR/CPN e
parteiras
tradicionais sobre
A/T com ênfase no
PTV/TARV e
estrategia ATIP
18 prov e
muncipios
3 dias 36 eventos (2
por provincia)
720 pessos
atingidas (20
por evento)
36 eventos (2
por provincia)
720 pessos
atingidas (20
por evento)
36 eventos (2
por provincia)
720 pessos
atingidas (20
por evento)
36 eventos (2
por provincia)
720 pessos
atingidas (20
por evento)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
112
I.2.2.2
Coordenação
das ONGs,
parcerias e
agentes de
saúde para
sensibilizar na
comunidade o
AT/PTV PF em
mulheres em
idade fértil e sues
parceiros para
adopção de
habilidades de
negociar sexo
seguro
Capacitar RH
provincial em
AT/PTV nas clinicas
de CPN,
Maternidades e
Hospitais e lideres
tradicionais
Rede das 18
prov e munic
5 dias 54 eventos ( 3
eventos por
prov)
1.620 pessoas
atingidas (30
pessoas por
evento)
54 eventos ( 3
por prov)
1.620 pessoas
atingidas (30
pessoas por
evento)
54 eventos ( 3
por prov)
1.620 pessoas
atingidas (30
pessoas por
evento)
54 eventos ( 3
por prov)
1.620 pessoas
atingidas (30
pessoas por
evento)
I.1.2.2.3
Atendimento
integral e
serviços de
apoio às
mulheres VIH +, o
seus bebés
expostos,
crianças
infectadas e suas
familias
Supervisão
formaativa para
capacitar
profissionais em
serviço sobre
gestão das
grávidas VIH + e
crianças expostas
com ênfase nos
serviços de CPN
18 Prov/mun 15 dias 15 dias por
prov para
organização e
expansão PTV
Mobilizar 2
tecnicos nivel
central x 18
prov x 4 visitas
ano
15 dias por
prov para
organização e
expansão PTV
Mobilizar 2
tecnicos nivel
central x 18
prov x 4 visitas
ano
15 dias por
prov para
organização e
expansão PTV
Mobilizar 2
tecnicos nivel
central x 18
prov x 4 visitas
ano
15 dias por
prov para
organização e
expansão PTV
Mobilizar 2
tecnicos nivel
central x 18
prov x 4 visitas
ano
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.3: PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH E OUTRAS INFECÇÕES POR VIA SANGUINEA, SEGURANÇA TRANSFUSIONAL E BIOSEGURANÇA
I.3.1 Fortalecimento
da gestão do
sangue
transfussional e
Biosegurança a
nível nacional para
controlo do
VIH/ITS/Hepatite
virais
I.3.3.1 Reforço da
coordenção
entre Banco
Nacional de
Sangue e INLS
Encontros de
coordenação
entre BNS e INLS e
mapeamento da
rede
Luanda
5 dias
2 Encontros
nacionais x 20
pessoas x 5
dias
2 Encontros
nacionais x 20
pessoas x 5
dias
2 Encontros
nacionais x 20
pessoas x 5 dias
2 Encontros
nacionais x 20
pessoas x 5
dias
I.3.3.2
Desenvolvime
nto de
programa de
biossegurança
nas estruturas
de saúde dos
diferentes
níveis e
parcerias.
Treinar sobre
biosegurança a
Técnicos de Saúde
dos diferentes
níveis
18 Prov e
Municipios
3 dia 36 eventos (2
eventos ano
por província)
900 ténicos
formados (25
pessoas x
evento)
36 eventos (2
eventos ano
por província)
900 ténicos
formados (25
pessoas x
evento)
36 eventos (2
eventos ano
por província)
900 ténicos
formados (25
pessoas x
evento)
36 eventos (2
eventos ano
por província)
900 ténicos
formados (25
pessoas x
evento)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
113
E I X O E S T R A T É G I C O II : D I A G N Ó S T I C O, T R A T A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S
OBJECTIVO ESPECÍFICO II-A: Promover e aumentar o acesso ao diagnóstico precoce da Infecção VIH e das outras ITS no seio da população geral e dos grupos vulneráveis em particular
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II A.1 ACONSELHAMENTO PARA A DESPISTAGEM DO VIH E OUTRAS ITS PARA GARANTIR O DIAGNÓSTICO PRECOCE E SEGUIMENTO OPORTUNO DOS PACIENTES.
ESTRATÉGIA
INTERVENÇÃO ACTIVIDADE
LUGAR Nº DE
DIAS
2015 2016 2017 2018
QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP
II-A.1.1 Aumento do
acesso e controlo
de qualidade
interno e externo
nas Unidades de
Saúde com
AT/PTV/TARV.
II-A.1.1.1
Expansão do
diagnóstico
precoce das ITS,
VIH e Hepatites
virais
Formar formadores
em diagnóstico
laboratorial do VIH,
Hepatites virais e
diagnóstico
sindrómico das ITS.
Nac. 5 dias 1 encontro 36
participantes (2
profissionais por
provincia)
1 encontro 36
participantes (2
profissionais por
provincia)
1 encontro 36
participantes (2
profissionais por
provincia)
1 encontro 36
participantes
(2 profissionais
por provincia)
Capacitar
profissionais de
saúde em
diagnóstico
laboratorial do VIH,
Hepatites virais e
diagnóstico
sindrómico das ITS.
18 prov e
mun
5 dia 36 encontros (2
por provincia)
900 técnicos
formados (25
pessoas por
encontro)
36 encontros (2
por provincia)
900 técnicos
formados (25
pessoas por
encontro)
36 encontros (2
por provincia)
900 técnicos
formados (25
pessoas por
encontro)
36 encontros (2
por provincia)
900 técnicos
formados (25
pessoas por
encontro)
Realizar
supervisões
formativas do Nivel
Central ao
prov/mun
18 prov e
munic
5 dias 72 visitas
(trimestral por
província)
2 tecnicos Nac 72 visitas
(trimestral por
província)
2 tecnicos Nac 72 visitas
(trimestral por
província)
2 tecnicos Nac 72 visitas
(trimestral por
província)
2 tecnicos
Nac
Dotar de Unidades
moviles para AT e
atendimento
integrado às PVVIH
e familias
(com ênfase
organizações
juvenil, prisões,
municipios
distantes)
Nac 20 novas
unidades
móviles
20 novas
unidades
móviles
20 novas
unidades
móviles
20 novas
unidades
móviles
Actualizar e
difundir Normas e
protocolo
baseadas em
evidencias para
prevenção,
diagnóstico e
tratamento da
Hepatites virais,
Co-Infecção
TB/VIH
Luanda 5 3 encontros 10 pess por
encontro
II-A.1.2
Envolvimento dos
agentes
comunitários e PAFs
para reforço da
busca activa dos
casos de VIH, TB/VIH
na comunidade.
II-A.1.2.1 Reforço
de organizações
da sociedade
civil (ONGs,
Igrejas e outros
Formação
formadores
Luanda 7 d 1 encontro x
prov
40 partcipantes 1 encontro x
prov
40 partcipantes 1 encontro x
prov
40 partcipantes 1 encontro x
prov
40 partic
II-A.1.2.2
Envolvimento
das PVVIH nas
campanhas de
AT e no controlo
da coinfecção
Encontro de
coordenação
para prevenção e
controlo da
coinfecção, TB/VIH
Hepatite virais
18 Prov/mun
5 dias
36 eventos (2
por prov)
1.440 PVVIH (40
por evento)
36 eventos (2
por prov)
1.440 PVVIH (40
por evento)
36 eventos (2
por prov)
1.440 PVVIH (40
por evento)
36 eventos (2
por prov)
1.440 PVVIH
(40 por
evento)
Encontro mensal
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
114
TB/VIH e TB-MDR dos GAM por
província sobre
prevenção TB-VIH,
Hepatite virais e
cuidados
domiciliar das
PVVIH
18 Prov/mun 1 dia 216 jornadas
grupal x 35
pessoas
7.560 PVVIH
informadas (35
por evento)
216 jornadas
grupal x 35
pessoas
7.560 PVVIH
informadas (35
por evento)
216 jornadas
grupal x 35
pessoas
7.560 PVVIH
informadas (35
por evento)
216 jornadas
grupal x 35
pessoas
7.560 PVVIH
informadas
(35 por
evento)
OBJECTIVO ESPECÍFICO II-B: Reduzir a morbilidade e mortalidade das PVVS, assegurando o acesso ao melhor tratamento disponível e a cuidados continuados (médicos, nutricioNac e psicossocial)
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II-B.2: TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL E DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E APOIO ÀS PVVIH-SIDA (médicos, psicossocial e nutricioNac)
II B.2.1
Fortalecimento da
Coordenação entre
o PNCT e programa
SIDA
II B.2.1.1
Integração da
gestão da
coinfecção
TB/VIH entre
ambos
programas
Encontro Grupo
Técnico Nac de
TB/VIH
Luanda 1 dia 6 encontros
(bimensais de
coordenação)
10 pessoas
nivel técnico
6 encontros
(bimensais de
coordenação)
10 pessoas
nivel técnico
6 encontros
(bimensais de
coordenação)
10 pessoas
nivel técnico
6 encontros
(bimensais de
coordenação)
10 pessoas
nivel técnico
Realizar encontro
nac de consenso
para revisão das
normas
Nac 3 dias 2 eventos 10 pessoas por
evento
Mapear a rede de
US público e
provada que
atendem PVVIH e
TB-VIH
18 prov/mun 5dias 18 visitas (por
província)
18 tecnicos 18 visitas (por
província)
18 tecnicos
Capacitar ténicos
sobre a gestão TB-
VIH
Luanda 5dias 2 eventos 80
participantes
das 18 prov(40
por evento)
2 eventos 80
participantes
das 18 prov(40
por evento)
2 eventos 80
participantes
das 18 prov(40
por evento)
2 eventos 80
participantes
das 18
prov(40 por
evento)
Capacitar
organizações da
sociedade civil
para o apoio
domiciliar as
pessoas com
coinfecção TB/VIH
na comunidade
18 prov/mun
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
Capacitasr
agentes
comunitários e
PVVIH para reforço
do DOTS
comunitário e as
visitas domiciliar
18 prov/mun
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
36 eventos (2
por prov)
1.440
conselheiros
domiciliar (80
pessoas por
prov)
II B.2.1.2
Coordenação
Supervisão e
formativa da
rede de TB-VIH
Supervisão
formativa a nivel
prov e municipaal
w a rede de TB/VIH
(coordenar e
capacitar em
serviço)
18 prov 5 dias 36 visitas (2 por
prov)
3 técnicos 36 visitas (2 por
prov)
3 técnicos 36 visitas (2 por
prov)
3 técnicos 36 visitas (2 por
prov)
3 técnicos
II B.2.2
Desenvolvimento de
protocolos de apoio
psicossocial e
nutricional
II B.2.2.1 Reforço
da coordenação
interserctorial
para melhoria
dos programa de
apoio
psicossocial e
nutricioNac as
Encontro
provincial de
coordenação
com ONGs, Igrejas
e organizações
que prestam
atendimento a
PVVIH, crianças
ófãs e vulneráveis
18 Prov 3 2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas
por encontro
x 2 eventos x
18 prov.
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
115
PVVIH-SIDA, TB-
VIH e
populações
vulneráveis
e mulheres vítimas
de violência no
género.
Realizar encontro
de coordenação
integrado com
DNSP, MINARS –
MINFAMU – FAA –
Policia e outros
organizações de
mulheres sobre
importância
CPN/PTV
Luanda 5dias 2 encontros
Nac
20 técnicos
Distribuir cestas
básicas a
populações mas
necessitadas e
vulneráveis
18 prov 64.800 cestas
básicas por
ano (300
cestas/mês/pro
víncia)
64.800 cestas
básicas por
ano (300
cestas/mês/pro
víncia)
64.800 cestas
básicas por
ano (300
cestas/mês/pro
víncia)
64.800 cestas
básicas por
ano (300
cestas/mês/pro
víncia)
II B.2.3 Expansão da
rede de ajuda
mútua (GAM) para
o apoio domiciliário
PVVIH-TB/VIH.
II B.2.3.1 Reforço
dos GAM para
apoio
domiciliário das
PVVIH-TB/VIH
com
participação da
sociedade civil e
comunidade,
RealizarEncontro
concertação e
expansão GAM
para Apoio PVVIH-
SIDA e afectados.
18 Prov 2 2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas
por encontro
x 2 eventos x
18 prov.
Capacitar
conselheiros
domiciliar com
apoio ONGs da
sociedade civil e
organizações
PVVIH
18 Prov 2 2 eventos ano
x 18 prov
1.440
conselheiros
(80 por prov)
2 eventos ano
x 18 prov
1.440
conselheiros
(80 por prov)
2 eventos ano x
18 prov
1.440
conselheiros
(80 por prov)
2 eventos ano
x 18 prov
1.440
conselheiros
(80 por prov)
Encontro com
ONGs,
Organização
counitária de Base
(OCB) e na Fé
(OBF) para
prestação de
cuidados
psicossoial e
nutricional as
PVVIH
18 Prov 2 2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas por
encontro x 2
eventos x 18
prov.
2 eventos por
ano x 18 prov
30 pessoas
por encontro
x 2 eventos x
18 prov.
II B.2.4 Reforço da
fármaco-resistência
do ARV
II B.2.4.1
Melhoria na
adesão ao TARV
através de
intervenções das
ONGs, Serviços
Sociais,
associações
comunitárias
Realizar encontro
de cordenação e
formação das
parcerias
18 Prov 3 dias 36 eventos (2
eventos por
ano x 18 prov)
1.080
participantes
(30
pessoas/encon
tro/prov.
36 eventos (2
eventos por
ano x 18 prov)
1.080
participantes
(30
pessoas/encon
tro/prov.
36 eventos (2
eventos por
ano x 18 prov)
1.080
participantes
(30
pessoas/encon
tro/prov.
36 eventos (2
eventos por
ano x 18 prov)
1.080
participantes
(30
pessoas/enco
ntro/prov.
II B.2.4.2
Expansão do
controlo da
carga viral e
genotipagem
Formar técnicos
para realização de
controlo da carga
viral e
genotipagem das
PPVIH em TARV
Nac 10 dias 2 eventos Nac. 40 pessoas (2
por prov)
2 eventos Nac. 40 pessoas (2
por prov)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
116
E I X O E S T R A T É G I C O III : C R I A Ç Ã O D E U M A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á V E L
OBJECTIVO ESPECÍFICO III: Assegurar um ambiente ético e jurídico adequado ao desenvolvimento da luta contra a SIDA, prevenindo e combatendo o estigma e a discriminação e incentivando as instituições públicas
e empresas, para a abordagem adequada às PVVIH.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO III.1 PRODUÇÃO E PROMOÇÃO DE LEIS E INCENTIVOS
ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE
DIAS
2015 2016 2017 2018
QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP
III.1.1
Desevolvimento e
divulgação dos
Diplomas Legais
para o ambiente
ético e jurídico no
controlo do estigma
e discriminação
III.1.1.1
Advocacia para
revisão e/ou
regulamentação
da Lei 08/04
Regulamentar a
Lei Nº 08/04
Luanda 5 1 evento 30
Encontros de
divulgação da Lei
com parceiros
públicos, privados
e ONGs
18
provin/munic
5 36 eventos (2
por prov)
1.260
participantes
(35 pessoas por
evento)
36 eventos (2
por prov)
1.260
participantes
(35 pessoas por
evento)
36 eventos (2
por prov)
1.260
participantes
(35 pessoas por
evento)
36 eventos (2
por prov)
1.260
participantes
(35 pessoas
por evento)
Criar lideres para
abordagem do
estigma e
discriminação em
mulheres e
crianças
seropositivas
18
prov/munic
18 grupos de
lideres infantil
6 membros por
grupo
18 grupos de
lideres infantil
6 membros por
grupo
18 grupos de
lideres infantil
6 membros por
grupo
18 grupos de
lideres infantil
6 membros
por grupo
III.1.1.2
Estabelecimento
de sistema de
incentivos a
empresas que
empreguem
PVVIH
Coordenação
com MAPTSS para
elaborar Diploma
de
reconhecimento
as empresas
Luanda Impressão
Diplomas
III.1.1.3
Estabelecimento
de programas de
assistência e
protecção social
das criança
infectada, ófãs,
mulheres e
famílias
vulneráveis
Reunião com
MINARS, MINFAMU,
MAPTSS para
coordenação
actividades
Nac 1 dia 4 encontrsos
anuais
(trimestral)
10 pessoas 4 encontrsos
anuais
(trimestral)
10 pessoas 4 encontrsos
anuais
(trimestral)
10 pessoas 4 encontrsos
anuais
(trimestral)
10 pessoas
Implementar
projectos de
geração de renda
com envolvimento
de PVVIH, COV,
agregados familiar,
ONGs
18 Prov 36 projectos (2
por província)
36 projectos (2
por província)
36 projectos (2
por província)
36 projectos (2
por província)
Realizar formações
para gestão de
projectos e
habilidades
18 Prov 5 dias 18 eventos 40 part por
níveis
18 eventos 40 part por
níveis
18 eventos 40 part por
níveis
18 eventos 40 part por
níveis
III.1.1.4
Divulgação da
Lei sobre
comunicação
social.
Encontro
multisectorial e dos
mas midias
Luanda 3 dias 1 evento 50
participantes
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
117
E I X O E S T R A T É G I C O IV : I N T E G R A Ç Â O E A R T I C U L A Ç Â O M U L T I S S E C T O R I A L
OBJECTIVO ESPECÍFICO IV: Garantir o efectivo compromisso intra e intersectorial (Ministérios, Governos Provinciais, Sector Privado e Sociedade Civil) com vista à criação de sinergias e multiplicação de acções de
prevenção e controlo da epidemia
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO IV.1 COORDENÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS PARCERIAS
ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE
DIAS
2015 2016 2017 2018
QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP
IV.1.1
Fortalecimento do
compromisso
intersectorial com
base o principio
“três um” THREE
ONES)
IV.1.1.1 Reforço
do envolvimento
multisectorial e
da Comissão
Nacional de LCS
e Grandes
Endemias.
Regulamentar a
Lei ou Decreto
01/03 da Comissão
Nac de LCS e
grandes endemias.
Luanda 5 1 evento 30 pessoas
Operacionalizar os
Comité Provincial
de LCS
18 Prov 3 dias 36 eventos (2
evento por
prov)
450
participantes
(25
participantes
por prov)
36 eventos (2
evento por
prov)
450
participantes
(25
participantes
por prov)
36 eventos (2
evento por
prov)
450
participantes
(25
participantes
por prov)
36 eventos (2
evento por
prov)
450
participantes
(25
participantes
por prov)
Encontro de
avaliação e
programação de
actividades com
parceiros na LCS.
Luanda 5 1 evento anual 50
participantes
1 evento anual 50
participantes
1 evento anual 50
participantes
1 evento anual 50
participantes
Encontros de
coordenação com
sector saúde das
FAA-Policia para a
gestão do
programa
Luanda 1 dia 1 encontro
trimestrall
10 pessoas 1 encontro
trimestrall
10 pessoas 1 encontro
trimestrall
10 pessoas 1 encontro
trimestrall
10 pessoas
Encontros de
coordenação
para
operacionalizar o
funcionamento da
rede ONG sob a
coordenação
ANASO.
18 Prov 3 dia 18 encontro 270
participantes
(15 por
encontro)
18 encontro 270
participantes
(15 por
encontro)
18 encontro 270
participantes
(15 por
encontro)
18 encontro 270
participantes
(15 por
encontro)
Encontros de
sensibilização das
empresas
petrolíferas e
diamantíferas para
apoio psicosocial e
económica as
PVVIH mais
vulneráveis
18 Prov 31 encontros (2
por prov)
310
participantes
(10 por
encontro)
31 encontros (2
por prov)
310
participantes
(10 por
encontro)
31 encontros (2
por prov)
310
participantes
(10 por
encontro)
31 encontros (2
por prov)
310
participantes
(10 por
encontro)
IV.1.2
Fortalecimento da
coordenação
transfronteiriça
IV.1..2.1 Reforço
da parceria
transfronteriço
para padronizar
condutas de
prevenção,
tratamento e
cuidados
Encontros anuais
transfronteriços
-Cabinda,
Uíge e Zaire
- Kuando
Kubango-
Cunene
- Moxico-
Lunda Sul e
Norte
5 dias 3 eventos
transfronteiriços
(um por área)
15 pessoas por
evento
(envolver
autoridades
vizinhas)
3 eventos
transfronteiriços
(um por área)
15 pessoas por
evento
(envolver
autoridades
vizinhas)
3 eventos
transfronteiriços
(um por área)
15 pessoas por
evento
(envolver
autoridades
vizinhas)
3 eventos
transfronteiriços
(um por área)
15 pessoas
por evento
(envolver
autoridades
vizinhas)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
118
E I X O E S T R A T É G I C O V : R E F O R Ç O D E C A P A C I D A D E E M O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S
OBJECTIVO ESPECIFICO V: Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos necessários para implementação do Plano, assegurando uma cultura de qualidade, seguimento e avaliação e melhores
condições de eficácia, eficiência e efectividade numa perspectiva de transparência e sustentabilidade.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO V.1 CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAC E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE
DIAS
2015 2016 2017 2018
QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP
V.1.1 Fortalecimento
dos RH em gestão
programática em
saúde nos vários
níveis, incluindo
área social
V.1.1.1
Advocacia
provincial/munici
pal para
mobilização de
RH na área social
Visita a
autoridades
proviciais/municip
ais para reforçar
quadros do
programa SIDA na
área social
18 Prov 3 dias 18 visitas (um
por província)
2 tecnicos 18 visitas (um
por província)
2 tecnicos 18 visitas (um
por província)
2 tecnicos 18 visitas (um
por província)
2 tecnicos
Reforçar a
parcerias e
assistência
técnica, junto do
sistema das
Nações Unidas.
18 prov Permanen
te sem
custo
Advocaia com
sector privado e
empresas para
acções de apoio
sócio-económico
a PVVIH, crianças
órfãos vulneráveis
e suas famílias
Nivel Central
e provincial
Sem custo
V.1.1.2 Reforço
da capacidade
institucional
sobre gestão,
supervisões
formativas e
monitoria das
actividades
Treinar RH do
sector saúde
público e privado
em gestão
programática e
apoio social a
seropositivos
18
Prov/munic
5 36 eventos (2
por prov)
900 pessoas (25
tecnicos por
evento)
36 eventos (2
por prov)
900 pessoas (25
tecnicos por
evento)
36 eventos (2
por prov)
900 pessoas (25
tecnicos por
evento)
36 eventos (2
por prov)
900 pessoas
(25 tecnicos
por evento)
Formar formadores
dos programas
Nac. e provincial
de TB-SSR e SIDA
para a supervisão
integrada
N Central e
provincial
5d 19 evento 30 tecnicos por
evento
19 evento 30 tecnicos por
evento
19 evento 30 tecnicos por
evento
19 evento 30 tecnicos
por evento
Formar equipas
provincial de
médicos,
enfermeiros
, técnicos de
laboratório,
farmácia eoutros
profissionais de
saúde em
ITS/VIH/SIDA/Hepat
ite virais e
biosegurançao
18 provincias 5 36 eventos( 2
por prov)
720 pessoas (40
tecnicos por
prov)
18 eventos 720 pessoas (40
tecnicos por
prov)
18 eventos 720 pessoas (40
tecnicos por
prov)
18 eventos 720 pessoas
(40 tecnicos
por prov)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
119
Formar tecnicos
das ONGs e
agentes
comunitários para
apoio a
intervenções de
proximidade e
adesão ao TARV
N Central 5 18 evento 540
participantes
(30 tecnicos
por prov)
18 evento 540
participantes
(30 tecnicos
por prov)
18 evento 540
participantes
(30 tecnicos
por prov)
18 evento 540
participantes
(30 tecnicos
por prov)
Formar técnicos
das FAA-Policia
para a gestão do
programa e
controlo da TB/VIH
nas Unidades
Prisionais
Luanda 5 2 eventos 60 pesssoas (30
por evento)
2 eventos 60 pesssoas (30
por evento)
2 eventos 60 pesssoas (30
por evento)
2 eventos 60 pesssoas
(30 por
evento)
Fomar em
biosegurança
técnicos de
laboratorio,
farmacia e
profissionais de
saúde publico
privada que
trabalham com
técnicas invasivas
18
provincias/m
un
5 18 eventos 450 técnicos
(25 por
província)
18 eventos 450 técnicos
(25 por
província)
18 eventos 450 técnicos
(25 por
província)
18 eventos 450 técnicos
(25 por
província)
Formar profissionais
da saúde em
vigilância de
segunda geração
e em M&A
18
provincias/m
un
5 36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por
evento)
Encontro de
formação sobre
Sistema de
Informação e
recolha de dados
18 prov/mun 5 36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por
evento)
Capacitar RH no
exterior sobre M&A
Nivel Central 20 2 formações
anuais no
exterior
6 técnicos Prog
SIDA
2 formações
anuais no
exterior
6 técnicos Prog
SIDA
2 formações
anuais no
exterior
6 técnicos Prog
SIDA
2 formações
anuais no
exterior
6 técnicos
Prog SIDA
V.1.2
Desenvolvimento de
competências
institucional das
associações de
PVVIH.
V.1.2.1 Melhoria
das
competências
das
organizações de
PVVIH para o
apoio as pessoas
mais vulneráveis
Advocacia com
autoridades
provinciais
18 prov/mun Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
Reforçar a
coordenação com
instituições PVVIH e
ONGs
18 peov 2 72 encontros
(trimestral em
cada
província)
1800
participantes
(25 pessoas por
evento)
72 encontros
(trimestral em
cada
província)
1800
participantes
(25 pessoas por
evento)
72 encontros
(trimestral em
cada
província)
1800
participantes
(25 pessoas por
evento)
72 encontros
(trimestral em
cada
província)
1800
participantes
(25 pessoas
por evento)
Formar activistas
E.P das empresas,
ONGs e instituições
que trabalham
com grupos
vulneráveis, Igrejas
e organizações da
sociedade civil
18 prov/mun 5 36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.260
participantes
(35 por
evento)
Formar PVVIH e
grupos comnitários
para cuidados
domiciliar e
18 prov/mun 5 36 eventos (2
por província)
1.440
participantes
(40 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.440
participantes
(40 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.440
participantes
(40 por evento)
36 eventos (2
por província)
1.440
participantes
(40 por
evento)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
120
intervenções de
proximidade
V.1.3 Reforço
institucional do
sistema de
informação e
laboratorio
V.1.3.1 Promoção
recrutamento
gestor de dados
ou técnicos
estatísticos.
Realizar encontros
de advocacia
com autoridades
provinciais
18 prov/mun Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
Nas visitas do
nivel central
realizarão esta
actividade
V.1.3.2 Reforço
do serviço de
M&A do INLS
com recursos
humanos.
Realizar encontros
de advocacia
com autoridades
N. Central
Adquirir
equipamentos
informática e
distribuir a
Unidades
notificadoras
18 Pro/mun 60 comp com
impress para
unidades
notificadoras
60 comp com
impress para
unidades
notificadoras
60 comp com
impress para
unidades
notificadoras
60 comp com
impress para
unidades
notificadoras
Recrutamento de
pessoal de electro-
medicina para
manutenção
equipamento de
laboratório
Nac 1 tecnico Nal
V.1.4 Garantia e
sustentabilidade de
insumos específicos
para controlo do
VIH-SIDA-
IO/ITS/Hepatite
virais e coinfecção
TB-VIH
V.1.4.1 Acesso
ao diagnóstico
precoce do VIH,
ITS, Hepatites
virais.
Adquirir testes
rápidos para
diagnóstico do VIH
Nac Testes
rápidos
UNIGOLD
30.000 KITS 30.000 KITS 30.000 KITS 30.000 KITS
Adquirir testes para
diagnostico da
Hepatite virais, Sifilis
e outras serologias
e microbiologias
Nac 19.096 testes 19.096 testes 19.096 testes 19.096 testes
Aquirir reagentes
para CD4 e garga
viral
Nac 5347 kits 7130 kits 9483 kits 12813 kits
Adquirir reagentes
para diagnóstico
precoce infantil-
carga viral e
genotipagem
Nac 4885 kits 4885 kits 4885 kits 4885 kits
V.1.4.2 Acesso
ao tratamento
das PVVIH
Adquirir
medicamentos
para profilaxia
com co-trimoxazol
para crianças
expostas e PVVIH
Nac 4885
tratmentos
4885
tratmentos
4885
tratmentos
4885
tratmentos
Aquirir
medicamento
para tratamento
da sifilis
Nac 5000
tatamentos
5000
tatamentos
5000
tatamentos
5000
tatamentos
Adquirir
medicamentos
para IO
Nac 27345 doentes 36460 doentes 48491 doentes 65520 doentes
Adquirir ARV,
tendo conta as
normas nacionais
Nac 91151 doentes 121.532
doentes
161.636
doentes
218.399
doentes
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
121
V.1.4.3
Adquisição de
equipamentos
de laboratório e
radilogia
Aquirir aparelhos
de linfometria,
serología,
hemaatologia,
microbiología e
radiologia
Nac 2 ap. Linfo, 2
hematologia e
de
microbiologia
2 ap. Linfo, 2
hematologia e
de
microbiologia
Manter funcioNac
a rede de
laboratorio
Nac – 18
prov
Manutençao e
visitas de
tecnicos de
laboratorio
Manutençao e
visitas de
tecnicos de
laboratorio
Manutençao e
visitas de
tecnicos de
laboratorio
Manutençao e
visitas de
tecnicos de
laboratorio
E I X O E S T R A T É G I C O VI: M O N I T O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T É G I C A
OBJECTIVO ESPECIFICOS VI: Melhorar a gestão de pacientes e o conhecimento dos determinantes da infecção VIH no seio da população em geral e dos grupos vulneráveis em particular.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.1 : ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO PARA UM MELHOR CONHECIMENTO DA DOENÇA E DE SEUS FACTORES DETERMINANTES
ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE
DIAS
2015 2016 2017 2018
QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP
VI.1.1
Desenvolvimento de
Estudos científicos
epidemiológicos,
socio económicos e
comportamentais
para monitorar a
apidemia do VIH e
tomada de decisões
com base em
evidencias em
Angola
VI.1.1 .1 Melhoria
do
conhecimento,
do
comportamento
da epidemia no
país
Encontro de
coordenação
entre instituições
responsáveis que
realizam
investigações
científicas
Nac 1 dia Sem custo
Estudos sero-
comportamental
em grupos
vulneráveis:
grávidas, HsH, TS,
UID, camionistas,
prisioneiros e
população geral
entre outros
- Estudo de
camionistas
- Estudo de TS
- Estudo de TB
nos pacientes
de VIH
- Inquérito
demográfico
de saúde na
população
geral
-Estudo em HsH
- Estudo
prevalência
Hepatite virais
e outras ITS
- Estudo em
prisioneiros
- Estudo em
mulheres
grávidas
Estudo sobre a
farmacovigilância
do VIH
- Pesquiza
operacioNac
sobre
indicadores de
alerta precoce
- Estudo sobre
fármaco-
resistência
Estudo
sobrevivência
ao TARV
- Estudo sobre
fármaco-
resistência
- Estudo sobre
fármaco-
resistência
-Estudo
sobrevivência
ao TARV
- Estudo sobre
fármaco-
resistência
Estudo sobre
impacto socio-
económico do
VIH-SIDA e familia
- Estudo de
impacto socio
económico do
VIH-SIDA e
familias
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
122
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES
VI.1..2 Monitoria e
avaliação das
intervenções
multisectoriais do
PEN para a tomada
de decisões
adequadas e
oportunas
VI.1.2.1 Monitoria
e avaliação a
meio percurso e
ao fial do
período vigênte
doV PEN
Encontro nacional
multisectorial de
monitoria e
avaliação do V
PEN
Nac 5 dias 1 evento 50
participantes
1 evento 50
participantes
VI.1.2.2 Melhoria
do sistema de
informação,
vigilância
epidemiológica,
Monitoria e
avaliação das
intervenções do
V-PEN
Recrutamento 9
profissionais para
apoi M&A e
analise
epidemiológico
provincial
1 profissional
para 2
províncias
12 meses 12 meses 12 meses 12 meses
Operaacionalizar
grupo técnico
nacional de M&A
Nac 1d Encontros
mensais sem
custo
Participar em
eventos nacionais
e internacionais
Nac 10 d 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas
Partilha de
experiência entre
instituições
nacionais e
internacionais
Nac/Prov 15 d 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas
Formação de
curta duração no
exterior
Nac/Prov 3 meses 10 pessoas 10 pessoas 10 pessoas 10 pessoas
Formar formadores
para implementar
instrumentos
padronizados de
recolha de dados
Nac 5 d 1 encon x 5 d 35 partic (inlui
prov)
Supervisão
formativa para
recolha e analise
de dados a nivel
local incluindo TB-
VIH
Nac 6 d 18 prov x 4
visitas ano
5 tecnicos
Mapeamento e
listado da rede de
serviços de
VIH/SIDA-TB-PTV-
Bancos de Sangue
Nac / Prov Sem custo
Divulgar
informações ssobre
a resposta
Nacional através
deboletins
epidemiológicos,
site etc.
Nac 1.000 boletins
com
periodicodade
mensal
1.000 boletins
com
periodicodade
mensal
1.000 boletins
com
periodicodade
mensal
1.000 boletins
com
periodicodade
mensal
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
123
Realizar encontro
de balanço para
avaliação da
resposta a nivel
Provincial
(trimestraal)
Prov/munic 3 d 4 evento x 18
prov x 3 dias
20 pessoas x 18
prov
4 evento x 18
prov x 3 dias
20 pessoas x 18
prov
4 evento x 18
prov x 3 dias
20 pessoas x 18
prov
4 evento x 18
prov x 3 dias
20 pessoas x
18 prov
Materiais de
escritorio,
manutenção
equipamentos,
viatúras, gerador e
combustivel
2 contratos
de
manutenção
de
equipament
os técnicos e
um contrato
de
manutenção
de viaturas
2 contratos de
manutenção
de
equipamentos
técnicos e um
contrato de
manutenção
de viaturas
2 contratos de
manutenção
de
equipamentos
técnicos e um
contrato de
manutenção
de viaturas
2 contratos de
manutenção
de
equipamentos
técnicos e um
contrato de
manutenção
de viaturas
2 contratos de
manutenção
de
equipamentos
técnicos e um
contrato de
manutenção
de viaturas
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
124
E I X O E S T R A T É G I C O I : P R E V E N Ç Ã O D A I N F E C Ç Ã O
OBJECTIVO ESPECÍFICO I: Reduzir e controlar a epidemia do VIH na população em geral e nos grupos vulneráveis em particular
INTERVENÇÃO ACTIVIDAD
2015 2016 2017 2018
TOTAL GERAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.1: IEC PARA AUMENTAR A PROPORÇÃO DE INDIVIDUOS QUE ADOPTAM COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS FACE O ITS/VIH/SIDA
ESTRATÉGIA I.1.1 : AUMENTO DO CONHECIMENTO SOBRE MODO DE PREVENÇÃO E VÍAS DE TRANSMISSÃO DAS ITS/VIH-SIDA E HEPATITES VIRAIS EM ADOLESCENTES, JOVENS E POPULAÇÃO GERAL
I.1.1.1
Fortalecimento
da Estrategia
Nacional de
Comunicação
Consultoria,
Grupo
trabalho e
worshop
Nal e
Provincial.
1 Consultor
x 20 dias.
Grupo
trabalho e
workshops
Nal e
provincial
34x4dx18.75
0=2.550.000
+3.500x4dx6
0=840.000+1
.100.000
4.490.000,00
1 Consultor x
20 dias. Grupo
trabalho e
workshops Nal
e provincial
34x4dx18.750=
2.550.000+3.50
0x4dx60=840.0
00+1.100.000
4.490.000,00
1 Consultor x
20 dias.
Grupo
trabalho e
workshops
Nal e
provincial
34x4dx18.750
=2.550.000+3
.500x4dx60=
840.000+1.10
0.000
4.490.000,00
1 Consultor
x 20 dias.
Grupo
trabalho e
workshops
Nal e
provincial
34x4dx18.750=
2.550.000+3.50
0x4dx60=840.0
00+1.100.000
4.490.000,00
17.960.000,00
I.1.1.2 Garantia
sustentáavel ao
acesso ao
material de
IEC/CMC
adaptado a
públicos
segmentados e
em linguas
nacionais
Realizar
campanha
s de
sencibilizaç
ão(
reproduzzir
e distribuir
material
impresso e
audiovisual)
10
Campanha
s
10x3500000
0
350.000.000,00 10
Campanhas 10x35000000 350.000.000,00
10
Campanhas 10x35000000 350.000.000,00
10
Campanhas 10x35000000 350.000.000,00 1.400.000.000,00
Contrataçã
o de
consultor
nacional
para
traduzir
materiais
de IEC
8
Consultores
Nac
tradução
materiais x
15 dias
250.000x8c
ons. 2.000.000,00
8 Consultores
Nac tradução
materiais x 15
dias 250.000x8cons
. 2.000.000,00
8 Consultores
Nac
tradução
materiais x 15
dias
250.000x8co
ns. 2.000.000,00
8
Consultores
Nac
tradução
materiais x
15 dias
250.000x8cons
. 2.000.000,00 8.000.000,00
I.1.1.3 Reforço
da abordagem
educativa
multissectorial e
de grupos
vulneráveis para
Formação
Formadores
Professores,
de ONGs e
Grupos
vulneráveis
4 encontros
por prov x
20 pessoas 18.750x7x20
x4 10.500.000,00
4 encontros
por prov x 20
pessoas 18.750x7x20x4 10.500.000,00
4 encontros
por prov x 20
pessoas 18.750x7x20x
4 10.500.000,00
4 encontros
por prov x
20 pessoas 18.750x7x20x4 10.500.000,00 42.000.000,00
M A T R I Z Nº 4 PLANO ORÇAMENTAL (DETALHADO)
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
125
a prevenção do
VIH/ITS e
Hepatites virais
Actividades
Provincial
capacitaçã
o
professores
e outros
grupos
8 encontros
mês x 12
meses x 18
prov x 3
dias x 35
pess
(8x12mes)+(
3dx35p)x18
750 kz
189.000.000,00
8 encontros
mês x 12
meses x 18
prov x 3 dias x
35 pess
(8x12mes)+(3d
x35p)x18750 kz 189.000.000,00
8 encontros
mês x 12
meses x 18
prov x 3 dias
x 35 pess
(8x12mes)+(3
dx35p)x1875
0 kz
189.000.000,00
8 encontros
mês x 12
meses x 18
prov x 3 dias
x 35 pess
(8x12mes)+(3d
x35p)x18750 kz 189.000.000,00 756.000.000,00
I.1.1.4 Reforço
de parceria com
Ministérios,
sociedade civil e
sector privado e
envolvimento de
figuras públicas
para
mobilização de
recursos e
Forum Nac
parceiros e
encontros
provinciais
das
parcerias
2 encontros
Fórum nac
x 3 dia x 50
pessoas
(2x5x50x187
50)x(2x50x3
3000)+(2x50
x3x3.500)
11.850.000,00
2 encontros
Fórum nac x 3
dia x 50
pessoas
(2x5x50x18750
)x(2x50x33000)
+(2x50x3x3.50
0)
11.850.000,00
2 encontros
Fórum nac x
3 dia x 50
pessoas
(2x5x50x1875
0)x(2x50x330
00)+(2x50x3x
3.500)
11.850.000,00
2 encontros
Fórum nac x
3 dia x 50
pessoas
(2x5x50x18750
)x(2x50x33000)
+(2x50x3x3.50
0)
11.850.000,00 47.400.000,00
2
encontros x
18 Prov x 2
dia x 20
pessoas
(2encx20x4
x18750)+(2x
20x2x3.500)
+(20px3300
0)
5.160.000,00
2 encontros x
18 Prov x 2 dia
x 20 pessoas
(2encx20x4x18
750)+(2x20x2x
3.500)+(20px3
3000)
5.160.000,00
2 encontros
x 18 Prov x 2
dia x 20
pessoas
(2encx20x4x
18750)+(2x20
x2x3.500)+(2
0px33000)
5.160.000,00
2 encontros
x 18 Prov x 2
dia x 20
pessoas
(2encx20x4x18
750)+(2x20x2x
3.500)+(20px3
3000)
5.160.000,00 20.640.000,00
I.1.1.5 Criação
de novos
espaços para
promoção de
estilos de vida
saudável para
Adolesc/jovens
Fora das
escolas.
Capacitaç
ão Ed.
Pares ONG
e outros a
nível
provincial
2 encontros
x 18 Prov x 3
dias x 40
pessoas
(2x18prx5dx
40px18750)
+(3500x40p
x3d)
150.120.000,00
2 encontros x
18 Prov x 3
dias x 40
pessoas
(2x18prx5dx40
px18750)+(350
0x40px3d)
150.120.000,00
2 encontros x
18 Prov x 3
dias x 40
pessoas
(2x18prx5dx4
0px18750)+(3
500x40px3d)
150.120.000,00
2 encontros
x 18 Prov x 3
dias x 40
pessoas
(2x18prx5dx40
px18750)+(350
0x40px3d)
150.120.000,00 600.480.000,00
SUB-TOTAL I.1.1 723.120.000,00
723.120.000,00
723.120.000,00
723.120.000,00 2.892.480.000,00
ESTRATÉGIA I.1.2 CAMPANHAS PÚBLICAS DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE ITS/AT/PTV ADESÃO AO TARV, USO DO PRESERVATIVO E REDUÇÃO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO NA POPULAÇÃO GERAL E GRUPOS VULNERÁVEIS
I.1.2.1
Desenvolviment
o de
campanhas de
IEC,
sensibilização e
promoção do
uso de
preservativo na
populaçãao
geral e grupos
vulneráveis
Editar,
produzir,
distribuir
Materiais
IEC
impressos e
audiovisual,
manuais,
formulários,
livros
normativos
e
preservativ
os
masculino e
feminino
Segundo
necessidad
e
Impressão
materiais
IEC das
áreas
segundo
proforma e
necessidad
e
35.000.000,00 Segundo
necessidade
Impressão
materiais IEC
das áreas
segundo
proforma e
necessidade
35.000.000,00 Segundo
necessidade
Impressão
materiais IEC
das áreas
segundo
proforma e
necessidade
35.000.000,00
Segundo
necessidad
e
Impressão
materiais IEC
das áreas
segundo
proforma e
necessidade
35.000.000,00 140.000.000,00
60 milhões
de
preservativ
os
(5600
Cx.pres.Mx3
6960)+(2800
Cxpres.Fx46
3464)
1.504.675.200,00 60 milhões de
preservativos
(5600
Cx.pres.Mx369
60)+(2800Cxpr
es.Fx463464)
1.504.675.200,00
60 milhões
de
preservativos
(5600
Cx.pres.Mx36
960)+(2800C
xpres.Fx4634
64)
1.504.675.200,00
60 milhões
de
preservativo
s
(5600
Cx.pres.Mx369
60)+(2800Cxpr
es.Fx463464)
1.504.675.200,00
6.018.700.800,00
SUB-TOTAL I.1.2 1.539.675.200,00 1.539.675.200,00 1.539.675.200,00 1.539.675.200,00 6.158.700.800,00
SUBTOTAL ÁREA I.1 IEC
2.262.795.200,00 2.262.795.200,00
2.262.795.200,00
2.262.795.200,00 9.051.180.800,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
126
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.2: REDUÇÃO DA TRANSMISÃO DO VIH DE MÃE PARA FILHO
ESTRATÉGIA I.2.1: ACESSO UNIVERSAL DAS MULHERES EM IDADE FÉRTIL, GRÁVIDAS A SERVIÇOS INTEGRADOS DE PF, AT, PTV
I.2.1.1 Expansão
da rede pública
e privada de
serviços
integrados de PF
AT/PTV e
diagnóstico
precoce infantil
(DPI) em
Unidades de
Saúde com CPN
Actualizar
normas
SSR/VIH
para
prestação
serviços
integrados
Sem custo
0,0
Implantaçã
o Nova
rede
AT/PTV/TAR
V
18 Prov x 10
dias x 5
técnicos
nac
(passagem
e perdiem)
x 10
técnicos
locais
formados
(12dx5técx1
8750)+(5
bilx33000)+(
10téc.Lx12d
x18750)+(10
Ref.x10dx18
p)
61.545.000,00
18 Prov x 10
dias x 5
técnicos nac
(passagem e
perdiem) x 10
técnicos
locais
formados
(12dx5técx187
50)+(5
bilx33000)+(10
téc.Lx12dx187
50)+(10Ref.x10
dx18p) 61.545.000,00
18 Prov x 10
dias x 5
técnicos nac
(passagem e
perdiem) x
10 técnicos
locais
formados
(12dx5técx1
8750)+(5
bilx33000)+(1
0téc.Lx12dx1
8750)+(10Ref
.x10dx18p) 61.545.000,00
18 Prov x 10
dias x 5
técnicos
nac
(passagem
e perdiem) x
10 técnicos
locais
formados
(12dx5técx187
50)+(5
bilx33000)+(10
téc.Lx12dx187
50)+(10Ref.x10
dx18p) 61.545.000,00 246.180.000,00
Formar
profissionais
SSR/CPN
em
AT/PTV/TAR
V e
estratégia
ATIP
18 prov x 5
dias x 25
pessoas
42.450.000,00
Formar
profissionais
SSR/CPN em
AT/PTV/TARV
e estratégia
ATIP
18 prov x 5
dias x 25
pessoas
42.450.000,00
Formar
profissionais
SSR/CPN em
AT/PTV/TARV
e estratégia
ATIP
18 prov x 5
dias x 25
pessoas
42.450.000,00
Formar
profissionais
SSR/CPN em
AT/PTV/TAR
V e
estratégia
ATIP
18 prov x 5
dias x 25
pessoas
42.450.000,00 169.800.000,00
Supervisões
integradas
rede
AT/PTV/TAR
V de
N.Central a
Prov/munici
pal
18 prov x 15
dias x 4
visitas ano x
5 técnicos
nac
(18px17dx1
8750x4Vx5T
éc.)+(33000
x5t) 114.915.000,00
18 prov x 15
dias x 4 visitas
ano x 5
técnicos nac
(18px17dx187
50x4Vx5Téc.)+
(33000x5t)
114.915.000,00
18 prov x 15
dias x 4 visitas
ano x 5
técnicos nac
(18px17dx18
750x4Vx5Téc
.)+(33000x5t)
114.915.000,00
18 prov x 15
dias x 4
visitas ano x
5 técnicos
nac
(18px17dx187
50x4Vx5Téc.)+
(33000x5t)
114.915.000,00 459.660.000,00
Implementa
r software
para
logistica de
teste e ARV
na rede
AT/PTV
1 sofware
para 130
municipios
769.231,00
100.000.030,00
1 sofware
para 34
municipios
769.231,00
26.153.854,00
manutenção
sofware para
164
municipios
769.231,00
126.153.884,00
manutençã
o sofware
para 164
municipios
54.000.000,00 306.307.768,00
SUB-TOTAL I.2.1 318.910.030,00
245.063.854,00
345.063.884,00
272.910.000,00 1.181.947.768,00
ESTRATÉGIA I.2.2 GESTÃO DO AT/PTV HUMANIZADO, COM RESPEITO E DIREITOS HUMANOS
I.2.2.1Capacitaç
ão de Técnicos
de SSR e
parteiras
tradicioNac em
AT/PTV – SIDA
Formar
formadores
a nivel
nacional
1 evento x
10 dias x 40
pessoas
nivel nac,
(1x12dx40p
x18750)+(40
Ref.x10dx35
00)+(40x330
00)
11.720.000,00
1 evento x 10
dias x 40
pessoas nivel
nac,
(1x12dx40px18
750)+(40
Ref.x10dx3500
)+(40x33000)
11.720.000,00
1 evento x 10
dias x 40
pessoas nivel
nac,
(1x12dx40px
18750)+(40
Ref.x10dx350
0)+(40x33000
)
11.720.000,00
1 evento x
10 dias x 40
pessoas
nivel nac,
(1x12dx40px18
750)+(40
Ref.x10dx3500
)+(40x33000)
11.720.000,00 46.880.000,00
Capacitar
RH de
SSR/CPN e
parteiras
sobre
2 eventos x
18 prov x 5
dias x 25
pessoas
(2x18px25té
c.labx7dx18
750)+(25x2x
33000)+(25r
ef.x5dx3500
120.650.000,00
2 eventos x 18
prov x 5 dias x
25 pessoas
(2x18px25téc.l
abx7dx18750)
+(25x2x33000)
+(25ref.x5dx35
00)
120.650.000,00
2 eventos x
18 prov x 5
dias x 25
pessoas
(2x18px25té
c.labx7dx187
50)+(25x2x33
000)+(25ref.x
5dx3500)
120.650.000,00
2 eventos x
18 prov x 5
dias x 25
pessoas
(2x18px25téc.l
abx7dx18750)
+(25x2x33000)
+(25ref.x5dx35
00)
120.650.000,00 482.600.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
127
AT/PTV/TAR
V e
estratégia
ATIP
)
I.2.2.2
Coordenação
das ONGs,
parcerias e
agentes de
saúde para
sensibilizar na
comunidade o
AT/PTV em
mulheres idade
fértil, grávids e
parceiros para
adopçao sexo
seguro
Capacitar
RH
provincial
dos
Hospitais,
CNP, rede
de serviços
AT7PTV/TAR
V, ONGs e
lideres
tradicionais
18 prov x 2
eventos x
12 meses x
3 dias x 25
pessoas
18prx2x12m
x5dx25px18
750
1.012.500.000,00
18 prov x 2
eventos x 12
meses x 3 dias
x 25 pessoas
18prx2x12mx5
dx25px18750
1.012.500.000,00
18 prov x 2
eventos x 12
meses x 3
dias x 25
pessoas
18prx2x12mx
5dx25px1875
0
1.012.500.000,00
18 prov x 2
eventos x 12
meses x 3
dias x 25
pessoas
18prx2x12mx5
dx25px18750
1.012.500.000,00 4.050.000.000,00
I.1.2.2.3
Atendimento
integral e
serviços de
apoio às
mulheres VIH +,
o seus bebés
expostos,
crianças
infectadas e
suas familias
Supervisão
formativa
para
capacitar
profissionais
CPN para
gestão
grávidas e
crianças
exposta
18 prov x 15
dias x 4
visitas ano x
5 técnicos
nac
(18px17dx4
x5téc.)+(5x4
viagx33000)
109.035.000,00
18 prov x 15
dias x 4 visitas
ano x 5
técnicos nac
(18px17dx4x5t
éc.)+(5x4viagx
33000)
109.035.000,00
18 prov x 15
dias x 4 visitas
ano x 5
técnicos nac
(18px17dx4x
5téc.)+(5x4vi
agx33000)
109.035.000,00
18 prov x 15
dias x 4
visitas ano x
5 técnicos
nac
(18px17dx4x5t
éc.)+(5x4viagx
33000)
109.035.000,00 436.140.000,00
SUB-TOTAL I.2.2 1.253.905.000,00 1.253.905.000,00
1.253.905.000,00
1.253.905.000,00 5.015.620.000,00
SUBTOTAL ÁREA I.2 REDUÇÃO
DA TRANSMISSÃO DE MÃE PARA
FILHO
1.572.815.030,00
1.498.968.854,00
1.598.968.884,00
1.526.815.000,00 6,197.567.768,00
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.3: PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH E OUTRAS INFEÇÕES POR VIA SANGUÍNEA, SEGURANÇA TRANSFUSSIONAL E BIOSEGURANÇA
ESTRATÉGIA I.2.3 FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SANGUE TRANSFUSIONAL E BIOSEGURANÇA A NIVEL NACIONAL PARA CONTROLO DO VIH/ITS/HEPATITES VIRAIS
I.2.3.1 Reforço
da coordenção
entre Banco
Nacional de
Sangue e INLS
Encontro
Nac de
coordenaç
ão e
mapeamen
to da rede
2 encontro
Nac x 20
pessoas x 3
dias +
18
províncias x
6 dias para
orçanizar
rede x 2
tecnicos
(2x20px5dx
18750)+(2x2
0ref.x3dx35
00)+(2x20x3
3000)+(18px
8dx2técx18
750)+(36via
gensx33000
)
12.498.000,00
2 encontro
Nac x 20
pessoas x 3
dias + 18
províncias x 6
dias para
orçanizar rede
x 2 tecnicos
(2x20px5dx187
50)+(2x20ref.x
3dx3500)+(2x2
0x33000)+(18p
x8dx2técx1875
0)+(36viagens
x33000)
12.498.000,00
2 encontro
Nac x 20
pessoas x 3
dias + 18
províncias x 6
dias para
orçanizar
rede x 2
tecnicos
(2x20px5dx1
8750)+(2x20r
ef.x3dx3500)
+(2x20x33000
)+(18px8dx2t
écx18750)+(
36viagensx3
3000)
12.498.000,00
2 encontro
Nac x 20
pessoas x 3
dias + 18
províncias x
6 dias para
orçanizar
rede x 2
tecnicos
(2x20px5dx187
50)+(2x20ref.x
3dx3500)+(2x2
0x33000)+(18p
x8dx2técx1875
0)+(36viagens
x33000)
12.498.000,00 49.992.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
128
I.2.3.2
Desenvolviment
o de programa
de
biossegurança
nas estruturas de
saúde dos
diferentes níveis
e parcerias.
Treinar
tecnicos
diferentes
níveis em
Bioseguran
ça
18 Prov x 2
eventos x 3
dias x 25
pessoas
(18px2ex5d
x25px18750)
+(25ref.x3dx
3500)
84.900.000,00
18 Prov x 2
eventos x 3
dias x 25
pessoas
(18px2ex5dx2
5px18750)+(25
ref.x3dx3500)
84.900.000,00
18 Prov x 2
eventos x 3
dias x 25
pessoas
(18px2ex5dx
25px18750)+(
25ref.x3dx35
00)
84.900.000,00
18 Prov x 2
eventos x 3
dias x 25
pessoas
(18px2ex5dx2
5px18750)+(25
ref.x3dx3500)
84.900.000,00 339.600.000,00
SUB TOTAL I.2.3 97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 389.592.000,00
SUBTOTAL ÁREA I.3 PREVENÇÃO
TRANSMISSÃO VIA SANGUÍNEA
E SEGURANÇA TRANSFUSIONAL
97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 389.592.000,00
SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO I:
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO 3.933.008.230,00
3.859.162.054,00
3.959.162.084,00
3.887.008.200,00 15.638.340.568,00
E I X O E S T R A T É G I C O II : D I A G N Ó S T I C O, T R A T A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S
OBJECTIVO ESPECÍFICO II-A: Promover e aumentar o acesso ao diagnóstico precoce da Infecção VIH e das outras ITS no seio da população geral e dos grupos vulneráveis em particular
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II A.1 ACONSELHAMENTO PARA A DESPISTAGEM DO VIH E OUTRAS ITS PARA GARANTIR O DIAGNÓSTICO PRECOCE E SEGUIMENTO OPORTUNO DOS PACIENTES.
ESTRATÉGIA II-A.1.1 AUMENTO DO ACESSO E CONTROLO DE QUALIDADE INTERNO E EXTERNO NAS UNIDADES DE SAÚDE COM AT/PTV/TARV.
II-A.1.1.1
Expansão do
diagnóstico
precoce das ITS,
VIH e Hepatites
virais
Formar
formadores
em
laboratório
ITS/VIH e
Hepatites
virais
1 encontro
Nac x 36
técnicos x
10d
1x36técx12
dx18750)+(3
6x33000)+(3
6ref.x10dx3
500)
10.548.000,00
1 encontro
Nac x 36
técnicos x 10d
1x36técx12dx1
8750)+(36x330
00)+(36ref.x10
dx3500) 10.548.000,00
1 encontro
Nac x 36
técnicos x
10d
1x36técx12d
x18750)+(36x
33000)+(36re
f.x10dx3500) 10.548.000,00
1 encontro
Nac x 36
técnicos x
10d
1x36técx12dx1
8750)+(36x330
00)+(36ref.x10
dx3500) 10.548.000,00 42.192.000,00
Capacitar
profissionais
de saúde
em
diagnóstico
laboratorial
ITS/VIH e
Hepatites
virais
2 encontro
x 18 prov x
25 tecnicos
Lab x 5
dias
(2x18px25té
c.labx7dx18
750)+(25x2x
33000)+(25r
ef.x5dx3500
)
120.650.000,00
2 encontro x
18 prov x 25
tecnicos Lab
x 5 dias
(2x18px25téc.l
abx7dx18750)
+(25x2x33000)
+(25ref.x5dx35
00) 120.650.000,00
2 encontro x
18 prov x 25
tecnicos Lab
x 5 dias
(2x18px25té
c.labx7dx187
50)+(25x2x33
000)+(25ref.x
5dx3500) 120.650.000,00
2 encontro x
18 prov x 25
tecnicos
Lab x 5 dias
(2x18px25téc.l
abx7dx18750)
+(25x2x33000)
+(25ref.x5dx35
00) 120.650.000,00 482.600.000,00
Realizar
supervisões
formativas
do Nivel
Central ao
prov/mun e
do Nível
Provinc ao
Municipal
N.Nac 3
visitas x 18
Prov x 5 dias
x 3 Técn
e N.Prv ao
Mun 4
visitas x 18
Prov x 5 dias
x 3 técnicos
(3x18px7dx
3técx18750)
+(3x3x33000
)+(4vx18px7
dx3técx187
50)
49.909.500,00
N.Nac 3 visitas
x 18 Prov x 5
dias x 3 Técn
e N.Prv ao
Mun 4 visitas x
18 Prov x 5
dias x 3
técnicos
(3x18px7dx3té
cx18750)+(3x3
x33000)+(4vx1
8px7dx3técx1
8750) 49.909.500,00
N.Nac 3
visitas x 18
Prov x 5 dias
x 3 Técn e
N.Prv ao Mun
4 visitas x 18
Prov x 5 dias
x 3 técnicos
(3x18px7dx3t
écx18750)+(
3x3x33000)+(
4vx18px7dx3
técx18750) 49.909.500,00
N.Nac 3
visitas x 18
Prov x 5 dias
x 3 Técn e
N.Prv ao
Mun 4 visitas
x 18 Prov x 5
dias x 3
técnicos
(3x18px7dx3té
cx18750)+(3x3
x33000)+(4vx1
8px7dx3técx1
8750) 49.909.500,00 199.638.000,00
Dotar de
Unidades
móveis
para
AT/PTV/TAR
V
20 novas
Unidades
20unid.x220
00000
440.000.000,00
20 novas
Unidades
20unid.x22000
000
440.000.000,00
20 novas
Unidades
20unid.x2200
0000
440.000.000,00
20 novas
Unidades
20unid.x22000
000
440.000.000,00 1.760.000.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
129
Actualizar e
difundir
normas e
protocolos
AT/PTV/TAR
V e outros
1 encontro
Nac x 10
dias x 10
técnicos
(1x12dx10te
c.x18750)+(
10x33000)+(
10ref.x10x35
00)
2.930.000,00
1 encontro
Nac x 10 dias
x 10 técnicos
(1x12dx10tec.
x18750)+(10x3
3000)+(10ref.x
10x3500) 2.930.000,00
1 encontro
Nac x 10 dias
x 10 técnicos
(1x12dx10te
c.x18750)+(1
0x33000)+(10
ref.x10x3500) 2.930.000,00
1 encontro
Nac x 10
dias x 10
técnicos
(1x12dx10tec.
x18750)+(10x3
3000)+(10ref.x
10x3500) 2.930.000,00 11.720.000,00
II-A.1.2
Envolvimento
dos agentes
comunitários e
PAFs para
reforço da
busca activa
dos casos de
VIH, TB/VIH na
comunidade.
II-A.1.2.1
Reforço de
organizaçõ
es da
sociedade
civil (ONGs,
Igrejas…)
Formação
formadores
a nivel Nac
x 5 d x 40
partici (2
por prov)
(1for.x7dx40
px18750)+(4
0x33000)+(4
0ref.x5dx35
00)
7.270.000,00
Formação
formadores a
nivel Nac x 5
d x 40 partici
(2 por prov)
(1for.x7dx40px
18750)+(40x33
000)+(40ref.x5
dx3500) 7.270.000,00
Formação
formadores a
nivel Nac x 5
d x 40 partici
(2 por prov)
(1for.x7dx40
px18750)+(40
x33000)+(40r
ef.x5dx3500) 7.270.000,00
Formação
formadores
a nivel Nac
x 5 d x 40
partici (2 por
prov)
(1for.x7dx40px
18750)+(40x33
000)+(40ref.x5
dx3500) 7.270.000,00 29.080.000,00
II-A.1.2.2
Envolviment
o das PVVIH
nas
campanha
s de AT e no
controlo da
coinfecção
TB/VIH e TB-
MDR
2 encontro
coordenaç
parcerias x
18 prov x 25
pessoas x 2
dias
(2x18prx25p
x4dx18750)
+(25x33000)
+(25
ref.x2dx350
0)
4.750.000,00
2 encontro
coordenaç
parcerias x 18
prov x 25
pessoas x 2
dias
(2x18prx25px4
dx18750)+(25x
33000)+(25
ref.x2dx3500) 4.750.000,00
2 encontro
coordenaç
parcerias x
18 prov x 25
pessoas x 2
dias
(2x18prx25px
4dx18750)+(2
5x33000)+(25
ref.x2dx3500) 4.750.000,00
2 encontro
coordenaç
parcerias x
18 prov x 25
pessoas x 2
dias
(2x18prx25px4
dx18750)+(25x
33000)+(25
ref.x2dx3500) 4.750.000,00 19.000.000,00
12 encontro
GAM por
ano x 18
Prov x 1 dia
x 35
pessoas
(12x18prx1d
x35px18750)
141.750.000,00
12 encontro
GAM por ano
x 18 Prov x 1
dia x 35
pessoas
(12x18prx1dx3
5px18750)
141.750.000,00
12 encontro
GAM por
ano x 18 Prov
x 1 dia x 35
pessoas
(12x18prx1dx
35px18750)
141.750.000,00
12 encontro
GAM por
ano x 18
Prov x 1 dia
x 35 pessoas
(12x18prx1dx3
5px18750)
141.750.000,00 567.000.000,00
SUB-TOTAL II
A.1.1
777.807.500,00
777.807.500,00
777.807.500,00
777.807.500,00 3.111.230.000,00
SUBTOTAL ÁREA II.A.1 ACONSELHAMENTO
PARA DEPISTAGEM DO VIH E OUTRAS ITS NA
POPUL. GERAL E GRUPOS VULNERÁVEIS
777.807.500,00
777.807.500,00
777.807.500,00
777.807.500,00 3.111.230.000,00
OBJECTIVO ESPECÍFICO II-B: Reduzir a morbilidade e mortalidade das PVVS, assegurando o acesso ao melhor tratamento disponível e a cuidados continuados (médicos, nutricioNac e psicossocial)
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II-B.2: TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL E DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E APOIO ÀS PVVIH-SIDA (médicos, psicossocial e nutricional)
ESTRATÉGIA II B.2.1 FORTALECIMENTO DA COORDENAÇÃO ENTRE O PNCT e PROGRAMA SIDA
II B.2.1.1
Integração da
gestão da
coinfecção
TB/VIH entre
ambos
programas
Encontros
Grupo
Técnico
Nacional
6 encontros
bimensais
(sem custo)
6 encontros
bimensais
(sem custo)
6 encontros
bimensais
(sem custo)
6 encontros
bimensais
(sem custo)
Realizar
encontro
nac de
consenso
para
revisão das
normas
1 encon
Nac x 5 d x
12 tecnicos
PNCT e
SIDA
(1x7dx12px
18750)+(12x
33000)+(12
refx5dx3500
)
2.181.000,00
1 encon Nac
x 5 d x 12
tecnicos PNCT
e SIDA
(1x7dx12px187
50)+(12x33000
)+(12
refx5dx3500) 2.181.000,00
1 encon Nac
x 5 d x 12
tecnicos
PNCT e SIDA
(1x7dx12px1
8750)+(12x33
000)+(12
refx5dx3500) 2.181.000,00
1 encon
Nac x 5 d x
12 tecnicos
PNCT e SIDA
(1x7dx12px187
50)+(12x33000
)+(12
refx5dx3500) 2.181.000,00 8.724.000,00
Mapear a
rede de US
público e
privada
que
atendem
PVVIH e TB-
1 visita x 18
prov x 5
dias x 5
tecnicos
(1vx18prx7d
x5téc.x1875
0)+(5x33000
) 11.977.500,00
1 visita x 18
prov x 5 dias x
5 tecnicos
(1vx18prx7dx5
téc.x18750)+(5
x33000)
11.977.500,00
1 visita x 18
prov x 5 dias
x 5 tecnicos
(1vx18prx7dx
5téc.x18750)
+(5x33000)
11.977.500,00
1 visita x 18
prov x 5 dias
x 5 tecnicos
(1vx18prx7dx5
téc.x18750)+(5
x33000)
11.977.500,00 47.910.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
130
VIH
Capacitar
ténicos
sobre a
gestão TB-
VIH
2 encont x
18 prov x 40
tecncios x 3
dias
(2x18prx40p
x5dx18750)
+(40x2x3300
0)+(40refx3
dx3500)
137.640.000,00
2 encont x 18
prov x 40
tecncios x 3
dias
(2x18prx40px5
dx18750)+(40x
2x33000)+(40r
efx3dx3500)
137.640.000,00
2 encont x 18
prov x 40
tecncios x 3
dias
(2x18prx40px
5dx18750)+(4
0x2x33000)+(
40refx3dx350
0)
137.640.000,00
2 encont x
18 prov x 40
tecncios x 3
dias
(2x18prx40px5
dx18750)+(40x
2x33000)+(40r
efx3dx3500)
137.640.000,00 550.560.000,00
Capacitar
sobre TB-VIH
e apoio
domiciliar a
tecnicos
Soc civil e
PVVIH
3 encont x
18 prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5
dx18750)+(3
x40x33000)+
(40refx3x3d
x3500)
207.720.000,00
3 encont x 18
prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5dx
18750)+(3x40x
33000)+(40refx
3x3dx3500) 207.720.000,00
3 encont x 18
prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5
dx18750)+(3x
40x33000)+(4
0refx3x3dx35
00)
207.720.000,00
3 encont x
18 prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5dx
18750)+(3x40x
33000)+(40refx
3x3dx3500) 207.720.000,00 830.880.000,00
Capacitasr
agentes
com. e
PVVIH para
reforço
DOTS
comunit. e
visitas
domic.
3 encont x
18 prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5
dx18750)+(3
x40x33000)+
(40refx3x3d
x3500) 207.720.000,00
3 encont x 18
prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5dx
18750)+(3x40x
33000)+(40refx
3x3dx3500)
207.720.000,00
3 encont x 18
prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5
dx18750)+(3x
40x33000)+(4
0refx3x3dx35
00) 207.720.000,00
3 encont x
18 prov x 40
pessoas x 3
dias
(3x18px40x5dx
18750)+(3x40x
33000)+(40refx
3x3dx3500)
207.720.000,00 830.880.000,00
II B.2.1.2
Coordenaação
Supervisão e
formativa da
rede de TB-VIH
Supervisão
formativaPr
ovincias e
Municípios
e
Supervisões
a rede TB-
VIH
(coordenar,
capacitar
profissionais
)
2 visit x 18
prov x 5 d x
3 técnicos
Nac
(2x18prx7dx
3tnx18750)+
(2x3x33000) 14.373.000,00
2 visit x 18
prov x 5 d x 3
técnicos Nac
(2x18prx7dx3t
nx18750)+(2x3
x33000) 14.373.000,00
2 visit x 18
prov x 5 d x 3
técnicos Nac
(2x18prx7dx3
tnx18750)+(2
x3x33000) 14.373.000,00
2 visit x 18
prov x 5 d x
3 técnicos
Nac
(2x18prx7dx3t
nx18750)+(2x3
x33000) 14.373.000,00 57.492.000,00
164 munic x
2 visitas x 2
dia x 2 tecn
(164mx2x4d
x2tecx18750
)
49.200.000,00
164 munic x 2
visitas x 2 dia x
2 tecn
(164mx2x4dx2t
ecx18750)
49.200.000,00
164 munic x 2
visitas x 2 dia
x 2 tecn
(164mx2x4dx
2tecx18750)
49.200.000,00
164 munic x
2 visitas x 2
dia x 2 tecn
(164mx2x4dx2t
ecx18750)
49.200.000,00 196.800.000,00
SUB-TOTAL II
B.2.1 630.811.500,00 630.811.500,00
630.811.500,00 630.811.500,00 2.523.246.000,00
ESTRATÉGIA II B.2.2 DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS DE APOIO PSICOSOCIAL E NUTRICIONAL
II B.2.2.1 Reforço
da
coordenação
interserctorial
para melhoria
dos programa
de apoio
psicossocial e
nutricioNac as
PVVIH-SIDA, TB-
VIH e
populações
vulneráveis
Encont.
Prov ONGs,
Igrejas e
org. que
atendem
PVVIH,
crianças
órfãs e
mulheres.
2 encont x
18 prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x18prx40p
x5dx18750)
+(40x2x3300
0)+(40refx2x
3dx3500) 138.480.000,00
2 encont x 18
prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x18prx40px5
dx18750)+(40x
2x33000)+(40r
efx2x3dx3500)
138.480.000,00
2 encont x 18
prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x18prx40px
5dx18750)+(4
0x2x33000)+(
40refx2x3dx3
500) 138.480.000,00
2 encont x
18 prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x18prx40px5
dx18750)+(40x
2x33000)+(40r
efx2x3dx3500)
138.480.000,00 553.920.000,00
Encontro
coordenaç
ão com
parcerias
sobre
importânci
a CPN/PTV
2 encont
Nac. x 3
dias x 40
pessoas
(2x5dx40px
18750)+(2x4
0x33000)+(4
0refx2x3dx3
500) 10.980.000,00
2 encont Nac.
x 3 dias x 40
pessoas
(2x5dx40px187
50)+(2x40x330
00)+(40refx2x3
dx3500) 10.980.000,00
2 encont
Nac. x 3 dias
x 40 pessoas
(2x5dx40px1
8750)+(2x40x
33000)+(40re
fx2x3dx3500) 10.980.000,00
2 encont
Nac. x 3
dias x 40
pessoas
(2x5dx40px187
50)+(2x40x330
00)+(40refx2x3
dx3500) 10.980.000,00 43.920.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
131
Distribuir
cestas
básicas a
populações
necessitad
as e
vulneráveis
300 cestas x 12 meses x 18 prov
64800 Kits
Sup.ali.x650
0
421.200.000,00 300 cestas x 12 meses x 18 prov
64800 Kits
Sup.ali.x6500
421.200.000,00 300 cestas x 12 meses x 18 prov
64800 Kits
Sup.ali.x6500
421.200.000,00
300 cestas x 12 meses x 18 prov
64800 Kits
Sup.ali.x6500
421.200.000,00 1.684.800.000,00
SUB-TOTAL II B
2.2 570.660.000,00 570.660.000,00 570.660.000,00 570.660.000,00 2.282.640.000,00
ESTRATÉGIA II B.2.3 EXPANSÃO DA REDE DE AJUDA MÚTUA (GAM) PARA APOIO DOMICILIARIO PVVIH-TB/VIH.
II B.2.3.1 Reforço
dos GAM para
apoio
domiciliário
PVVIH-TB/VIH
com
participação d
sociedade civil e
comunidade
Encontro
GAM apoio
PVVIH-SIDA
e
afectados
2 encont x
18 prov x 35
p x 2 dias
(2x18x35px4
dx18750)+(2
x35x33000)+
(35Ref.x2x2
dx3500)
97.300.000,00
2 encont x 18
prov x 35
pessoas x 2
dias
(2x18x35px4dx
18750)+(2x35x
33000)+(35Ref.
x2x2dx3500)
97.300.000,00
2 encont x 18
prov x 35
pessoas x 2
dias
(2x18x35px4
dx18750)+(2x
35x33000)+(3
5Ref.x2x2dx3
500)
97.300.000,00
2 encont x
18 prov x 35
pessoas x 2
dias
(2x18x35px4dx
18750)+(2x35x
33000)+(35Ref.
x2x2dx3500)
97.300.000,00 389.200.000,00
Capacitar
conselheiro
s domiciliar
de ONGs,
sociedade
civil e
organ.
PVVIH
2 encont x
18 prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x5dx40px
18750)+(2x4
0x33000)+(4
0refx2x3dx3
500) 10.980.000,00
2 encont Nac.
x 3 dias x 40
pessoas
(2x5dx40px187
50)+(2x40x330
00)+(40refx2x3
dx3500) 10.980.000,00
2 encont
Nac. x 3 dias
x 40 pessoas
(2x5dx40px1
8750)+(2x40x
33000)+(40re
fx2x3dx3500) 10.980.000,00
2 encont
Nac. x 3
dias x 40
pessoas
(2x5dx40px187
50)+(2x40x330
00)+(40refx2x3
dx3500) 10.980.000,00 43.920.000,00
Encontro
ONGs,
OCBs e na
Fé para
prestar
cuidados
psicossoial
e
nutricional
PVVIH
2 encont x
18 prov x 35
pessoas x 2
dias
(2x18x35px4
dx18750)+(2
x35x33000)+
(35Ref.x2x2
dx3500)
97.300.000,00
2 encont x 18
prov x 35
pessoas x 2
dias
(2x18x35px4dx
18750)+(2x35x
33000)+(35Ref.
x2x2dx3500)
97.300.000,00
2 encont x 18
prov x 35
pessoas x 2
dias
(2x18x35px4
dx18750)+(2x
35x33000)+(3
5Ref.x2x2dx3
500)
97.300.000,00
2 encont x
18 prov x 35
pessoas x 2
dias
(2x18x35px4dx
18750)+(2x35x
33000)+(35Ref.
x2x2dx3500)
97.300.000,00 389.200.000,00
SUB-TOTAL II B
2.3
205.580.000,00
205.580.000,00
205.580.000,00
205.580.000,00 822.320.000,00
ESTRATÉGIA II B.2.4 REFORÇO DO CONTROLO DA FARMACO RESISTÊNCIA DO ARV
II B.2.4.1
Melhoria na
adesão ao TARV
através de
intervenções das
ONGs, Serviços
Sociais,
associações
comunitárias
Encontro
cordenaçã
o e
formação
parcerias
2 encont x
18 prov x 35
pessoas x 3
dias
(2x18prx35p
x5dx18750)
+(2x35x3300
0)+(2x35x3d
x3500)
121.170.000,00
2 encont x 18
prov x 35
pessoas x 3
dias
(2x18prx35px5
dx18750)+(2x3
5x33000)+(2x3
5x3dx3500)
121.170.000,00
2 encont x 18
prov x 35
pessoas x 3
dias
(2x18prx35px
5dx18750)+(2
x35x33000)+(
2x35x3dx350
0)
121.170.000,00
2 encont x
18 prov x 35
pessoas x 3
dias
(2x18prx35px5
dx18750)+(2x3
5x33000)+(2x3
5x3dx3500)
121.170.000,00 484.680.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
132
II B.2.4.2
Expansão do
controlo da
carga viral e
genotipagem
Formar
técnicos
para
realização
de controlo
da carga
viral e
genotipage
m das
PPVIH em
TARV
2 encont
Nac x 40
pessoas x 5
dias
(2x40px7dx
18750)+(2x4
0x33000)+(2
x40Refx5dx3
500)
14.540.000,00
2 encont Nac
x 40 pessoas x
5 dias
(2x40px7dx187
50)+(2x40x330
00)+(2x40Refx
5dx3500)
14.540.000,00
2 encont
Nac x 40
pessoas x 5
dias
(2x40px7dx1
8750)+(2x40x
33000)+(2x40
Refx5dx3500)
14.540.000,00
2 encont
Nac x 40
pessoas x 5
dias
(2x40px7dx187
50)+(2x40x330
00)+(2x40Refx
5dx3500)
14.540.000,00 58.160.000,00
SUB TOTAL II B 2.4 135.710.000,00 135.710.000,00 135.710.000,00 135.710.000,00 542.840.000,00
SUBTOTAL ÁREA II.B.2 TRATAMENTO ANTI-
RETROVIRAL E DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E
APOIO ÀS PVVIH-SIDA
1.542.761.500,00
1.542.761.500,00
1.542.761.500,00
1.542.761.500,00 6.171.046.000,00
SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO II:D I A G N Ó S T I C O, T R A T
A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S 2.320.569.000,00
2.320.569.000,00
2.320.569.000,00
2.320.569.000,00 9.282.276.000,00
E I X O E S T R A T É G I C O III : C R I A Ç Ã O D E U M A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á V E L
OBJECTIVO ESPECÍFICO III: Assegurar um ambiente ético e jurídico adequado ao desenvolvimento da luta contra a SIDA, prevenindo e combatendo o estigma e a discriminação e incentivando as instituições públicas e
empresas, para a abordagem adequada às PVVIH.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO III.1 PRODUÇÃO E PROMOÇÃO DE LEIS E INCENTIVOS
ESTRATÉGIA III.1.1 DESENVOLVIMENTO E DIVULGAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS PARA O AMBIENTE ÉTICO JURÍDICO NO CONTROLO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO
III.1.1.1
Advocacia para
revisão e/ou
regulamentaçã
o da Lei 08/04
Regulamen
tar a Lei Nº
08/04
1 encont
Nac x 40
pessoas x 5
dias
(1X40PX7dX
18750)+(40x
3300)+(40px
5dx3500)
7.270.000,00
1 encont Nac
x 40 pessoas x
5 dias
(1X40PX7dX18
750)+(40x3300
)+(40px5dx350
0)
7.270.000,00
1 encont
Nac x 40
pessoas x 5
dias
(1X40PX7dX1
8750)+(40x33
00)+(40px5d
x3500)
7.270.000,00
1 encont
Nac x 40
pessoas x 5
dias
(1X40PX7dX18
750)+(40x3300
)+(40px5dx350
0)
7.270.000,00 21.810.000,00
Encontro
divulgação
Lei com
parceiros
2 encont
Prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x40px5dx
18750)+(2x4
0x33000)+(2
x40Refx3dx3
500)
10.980.000,00
2 encont Prov
x 40 pessoas x
3 dias
(2x40px5dx187
50)+(2x40x330
00)+(2x40Refx
3dx3500)
10.980.000,00
2 encont
Prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x40px5dx1
8750)+(2x40x
33000)+(2x40
Refx3dx3500)
10.980.000,00
2 encont
Prov x 40
pessoas x 3
dias
(2x40px5dx187
50)+(2x40x330
00)+(2x40Refx
3dx3500)
10.980.000,00 32.940.000,00
Criar lideres
para
abordage
m estigma
e
discriminaç
ão em
mulheres,cri
anças VIH +
1 encont
Prov x 18
prov x 20
lideres x 3
dias
(1x18prx20L
x5dx18750)
33.750.000,00
1 encont Prov
x 18 prov x 20
lideres x 3 dias
(1x18prx20Lx5
dx18750)
33.750.000,00
1 encont
Prov x 18
prov x 20
lideres x 3
dias
(1x18prx20Lx
5dx18750)
33.750.000,00
1 encont
Prov x 18
prov x 20
lideres x 3
dias
(1x18prx20Lx5
dx18750)
33.750.000,00 101.250.000,00
III.1.1.2
Estabelecimento
de sistema de
incentivos a
empresas que
empreguem
PVVIH
Coordenaç
ão com
MAPTSS
para
elaborar
Diplomas
reconhecim
ento
empresas
1 encont
Nac x 10
pessoas x 1
dias
(1x10px3dx
18750)+(10x
33000)+(10r
efx3500)
927.500,00
1 encont Nac
x 10 pessoas x
1 dias
(1x10px3dx187
50)+(10x33000
)+(10refx3500)
927.500,00
1 encont
Nac x 10
pessoas x 1
dias
(1x10px3dx1
8750)+(10x33
000)+(10refx
3500)
927.500,00
1 encont
Nac x 10
pessoas x 1
dias
(1x10px3dx187
50)+(10x33000
)+(10refx3500)
927.500,00 2.782.500,00
III.1.1.3
Estabelecimento
de programas
de assistência e
Reunião
coordenaç
ão
parcerias
4 encont
Nac x 10
pessoas x 1
dias
(4 x 10 p x
3dx18750)+(
4x10x33000)
+(4x10Refx3
3.710.000,00
4 encont Nac
x 10 pessoas x
1 dias
(4 x 10 p x
3dx18750)+(4x
10x33000)+(4x
10Refx3500)
3.710.000,00
4 encont
Nac x 10
pessoas x 1
dias
(4 x 10 p x
3dx18750)+(4
x10x33000)+(
4x10Refx350
3.710.000,00
4 encont
Nac x 10
pessoas x 1
dias
(4 x 10 p x
3dx18750)+(4x
10x33000)+(4x
10Refx3500)
3.710.000,00 11.130.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
133
protecção
social das
criança
infectada, ófãs,
mulheres e
famílias
vulneráveis
com
MINARS,
MINFAMU E
OUTROS
500) 0)
Implementa
r projectos
geração
renda
PVVIH
(paderia/re
posteria ou
horta
comunitária
, atelier
costura ou
artesiania,
carpinteria)
(o
montante
para cada
subprojecto
será
definido por
normas e
necessidad
es
regionais)
2 projectos
x 18
províncias
2 x 18 = 36
subprojecto
s x 5000000
180.000.000,00
2 projectos x
18 províncias
2 x 18 = 36
subprojectos x
5000000
180.000.000,00
2 projectos x
18 províncias
2 x 18 = 36
subprojectos
x 5000000
180.000.000,00
2 projectos x
18
províncias
2 x 18 = 36
subprojectos x
5000000
180.000.000,00 540.000.000,00
Realizar
formações
para
gestão de
projectos
2 encont
Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 40 px
7dx18750)
10.500.000,00
2 encont Prov
x 40 pessoas x
5 dias
(2 x 40 px
7dx18750)
10.500.000,00
2 encont
Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 40 px
7dx18750)
10.500.000,00
2 encont
Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 40 px
7dx18750)
10.500.000,00 31.500.000,00
III.1.1.4
Divulgação da
Lei sobre
comunicação
social.
Encontro
multisectori
al e dos
mas midias
1 encontro
Nac de
midias x 5
dias x 50
particip
(1 x 7d x 50
px18750)+(5
0x33000)+(1
dx50
refx3500
8.387.500,00
1 encontro
Nac de midias
x 5 dias x 50
particip
(1 x 7d x 50
px18750)+(50x
33000)+(1dx50
refx3500 8.387.500,00
1 encontro
Nac de
midias x 5
dias x 50
particip
(1 x 7d x 50
px18750)+(50
x33000)+(1dx
50 refx3500 8.387.500,00
1 encontro
Nac de
midias x 5
dias x 50
particip
(1 x 7d x 50
px18750)+(50x
33000)+(1dx50
refx3500 8.387.500,00 25.162.500,00
SUB TOTAL III.1.1 255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 766.575.000,00
SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO III : C R I A Ç Ã O D E U M
A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á
V E L
255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 766.575.000,00
E I X O E S T R A T É G I C O IV : I N T E G R A Ç Â O E A R T I C U L A Ç Â O M U L T I S S E C T O R I A L
OBJECTIVO ESPECÍFICO IV: Garantir o efectivo compromisso intra e intersectorial (Ministérios, Governos Provinciais, Sector Privado e Sociedade Civil) com vista à criação de sinergias e multiplicação de acções de prevenção
e controlo da epidemia
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO IV.1 COORDENÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS PARCERIAS
ESTRATÉGIA IV.1.1 FORTALECIMENTO DO COMPROMISSO INTERSECTORIAL COM BASE O PRINCIPIO "THREE ONES"
IV.1.1.1 Reforço
do envolvimento
multisectorial e
da Comissão
Nacional de LCS
Regulamen
tar Lei ou
Decreto CN
de LCS
1 encont
Nac x 30
pessoas x 5
dias
(1x 30 p
x7dx18750)
+(30x33000)
+(5dx30
refx3500)
5.452.500,00
1x 30 p x 5
dx18750+30
refx3500
(1x 30 p
x7dx18750)+(3
0x33000)+(5dx
30 refx3500)
5.452.500,00
1 encont
Nac x 30
pessoas x 5
dias
(1x 30 p
x7dx18750)+(
30x33000)+(5
dx30
refx3500)
5.452.500,00
1 encont
Nac x 30
pessoas x 5
dias
(1x 30 p
x7dx18750)+(3
0x33000)+(5dx
30 refx3500)
5.452.500,00 16.357.500,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
134
e Grandes
Endemias.
Operacion
alizar
Comité
Provincial
de LCS
2 encont
Prov x 25
pessoas x 3
dias
(2 x 25 p x
5dx18750)
4.687.500,00
2 encont Prov
x 25 pessoas x
3 dias
(2 x 25 p x
5dx18750)
4.687.500,00
2 encont
Prov x 25
pessoas x 3
dias
(2 x 25 p x
5dx18750)
4.687.500,00
2 encont
Prov x 25
pessoas x 3
dias
(2 x 25 p x
5dx18750)
4.687.500,00 14.062.500,00
Encontro
avaliação,
programaç
ão
actividades
com
parceiros
1 encont
Nac x 50
pessoas x 5
dias
(1 x 50p x
7dx18750)+(
50x33000)+(
5dx50
refx3500)
9.087.500,00
1 encont Nac
x 50 pessoas x
5 dias
(1 x 50p x
7dx18750)+(50
x33000)+(5dx5
0 refx3500) 9.087.500,00
1 encont
Nac x 50
pessoas x 5
dias
(1 x 50p x
7dx18750)+(5
0x33000)+(5d
x50 refx3500) 9.087.500,00
1 encont
Nac x 50
pessoas x 5
dias
(1 x 50p x
7dx18750)+(50
x33000)+(5dx5
0 refx3500) 9.087.500,00 27.262.500,00
Encontro
coordenaç
ão sector
saúde das
FAA-Policia
para a
gestão do
programa
4 encont
Nac x 20
pessoas x 5
dias
(4 x 20 p x
7d
x18750)+(20
x4x33000)+(
4x20
x5dx3500)
14.540.000,00
4 encont Nac
x 20 pessoas x
5 dias
(4 x 20 p x 7d
x18750)+(20x4
x33000)+(4x20
x5dx3500) 14.540.000,00
4 encont
Nac x 20
pessoas x 5
dias
(4 x 20 p x 7d
x18750)+(20x
4x33000)+(4x
20 x5dx3500) 14.540.000,00
4 encont
Nac x 20
pessoas x 5
dias
(4 x 20 p x 7d
x18750)+(20x4
x33000)+(4x20
x5dx3500) 14.540.000,00 43.620.000,00
Encontro
coordenaç
ão
operaciona
lizar
funcioname
nto ONG
sob a
coordenaç
ão de
ANASO
3 encont
Prov x 18
Prov x 15
pessoas x 3
dias
(3 x 18 Prov
x 15 p x 5d
x18750)+(3x
15x33000)+(
3x 15 px3 d
x3500)
77.895.000,00
3 encont Prov
x 18 Prov x 15
pessoas x 3
dias
(3 x 18 Prov x
15 p x 5d
x18750)+(3x15
x33000)+(3x 15
px3 d x3500)
77.895.000,00
3 encont
Prov x 18 Prov
x 15 pessoas
x 3 dias
(3 x 18 Prov x
15 p x 5d
x18750)+(3x1
5x33000)+(3x
15 px3 d
x3500)
77.895.000,00
3 encont
Prov x 18
Prov x 15
pessoas x 3
dias
(3 x 18 Prov x
15 p x 5d
x18750)+(3x15
x33000)+(3x 15
px3 d x3500)
77.895.000,00 233.685.000,00
Encontros
sensibilizaç
ão
empresas
petrolíferas
e
diamantífer
as para
apoio
psicosocial
e
economico
das PVVVS
2 encont
Prov x 18
Prov x 15
pessoas x 3
dias
(2 x 18 Prov
x 15 p x 5d
x18750)+(2x
15x33000)+(
2x 15 px3 d
x3500)
38.947.500,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 15
pessoas x 3
dias
(2 x 18 Prov x
15 p x 5d
x18750)+(2x15
x33000)+(2x 15
px3 d x3500)
38.947.500,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 15 pessoas
x 3 dias
(2 x 18 Prov x
15 p x 5d
x18750)+(2x1
5x33000)+(2x
15 px3 d
x3500)
38.947.500,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 15
pessoas x 3
dias
(2 x 18 Prov x
15 p x 5d
x18750)+(2x15
x33000)+(2x 15
px3 d x3500)
38.947.500,00 116.842.500,00
SUB-TOTAL IV.1.1 150.610.000,00 150.610.000,00 150.610.000,00 150.610.000,00 451.830.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
135
ESTRATÉGIA IV.1.2 FORTALECIMENTO DA COORDENAÇÃO TRANSFRONTERIÇAS
IV.1..2.1 Reforço
da parceria
transfronteriço
para padronizar
condutas de
prevenção,
tratamento e
cuidados
Encontro -
Cabinda,
Uíge e Zaire
- Kuando
Kubango-
Cunene
- Moxico-
Lunda Sul e
Norte
3 encontro
anual x 5
dias x 15
pessoas
(3 x 7d x 15
p
x18750)+(3x
15x33000)+(
3x 5dx15
refx3500) 8.178.750,00
3 encontro
anual x 5 dias
x 15 pessoas
(3 x 7d x 15 p
x18750)+(3x15
x33000)+(3x
5dx15
refx3500)
8.178.750,00
3 encontro
anual x 5 dias
x 15 pessoas
(3 x 7d x 15 p
x18750)+(3x1
5x33000)+(3x
5dx15
refx3500)
8.178.750,00
3 encontro
anual x 5
dias x 15
pessoas
(3 x 7d x 15 p
x18750)+(3x15
x33000)+(3x
5dx15
refx3500)
8.178.750,00 24.536.250,00
SUB TOTAL IV 1.2 8.178.750,00 8.178.750,00 8.178.750,00 8.178.750,00 24.536.250,00
SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO IV : I N T E G
R A Ç Â O E A R T I C U L A Ç Â O M U L T I
S S E C T O R I A L
158.788.750,00 158.788.750,00 158.788.750,00 158.788.750,00 476.366.250,00
E I X O E S T R A T É G I C O V : R E F O R Ç O D E C A P A C I D A D E E M O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S
OBJECTIVO ESPECIFICO V: Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos necessários para implementação do Plano, assegurando uma cultura de qualidade, seguimento e avaliação e melhores
condições de eficácia, eficiência e efectividade numa perspectiva de transparência e sustentabilidade.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO V.1 CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAC E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
ESTRATÉGIA V.1.1 FORTALECIMENTO DOS RH EM GESTÃO PROGRAMÁTICA EM SAÚDE NOS VÁRIOS NÍVEIS, INCLUINDO ÁREA SOCIAL
V.1.1.1
Advocacia
provincial/munic
ipal para
mobilização de
RH na área
social
Visita
prov/munici
p para
reforçar
quadros na
área social
1 visita x 18
prov x 2
tecnicos x 5
dias
(1 v x 18
prov x 2
tec. x 7 d
x18750)+(18
x2x33000)
5.913.000,00
1 visita x 18
prov x 2
tecnicos x 5
dias
(1 v x 18 prov
x 2 tec. x 7 d
x18750)+(18x2
x33000) 5.913.000,00
1 visita x 18
prov x 2
tecnicos x 5
dias
(1 v x 18 prov
x 2 tec. x 7 d
x18750)+(18x
2x33000) 5.913.000,00
1 visita x 18
prov x 2
tecnicos x 5
dias
(1 v x 18 prov
x 2 tec. x 7 d
x18750)+(18x2
x33000) 5.913.000,00 17.739.000,00
Reforçar a
parceria e
assistência
técnica
junto a
sistema das
Nações
Unidas
Sem custo
Sem custo
Sem custo
Sem custo
Advocacia
com sector
privado e
empressas
para apoio
socioecono
mico PVVS
e crianças
órfãs e
vulneráveis
Sem custo
Sem custo
Sem custo
Sem custo
V.1.1.2 Reforço
da capacidade
institucional
sobre gestão,
supervisões
formativas e
Treinar RH
do sector
saúde
público e
privado em
gestão
2 encont
Prov x 18
Prov x 25
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 25 p x 7 d
x18750)+(2x
25x33000)+(
2x25 ref x5
d x3500)
120.650.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 25
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
25 p x 7 d
x18750)+(2x25
x33000)+(2x25
ref x5 d x3500)
120.650.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 25 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov x
25 p x 7 d
x18750)+(2x2
5x33000)+(2x
25 ref x5 d
x3500)
120.650.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 25
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
25 p x 7 d
x18750)+(2x25
x33000)+(2x25
ref x5 d x3500)
120.650.000,00 361.950.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
136
monitoria das
actividades
programáti
ca
Formar
formadores
Nac
provincial
de TB-SSR e
SIDA para a
supervisão
integrada
1 encont x
18 prov x 5
dias x 30
tecnicos
(1x18prx7dx
30x18750)+(
18x30x3300
0)+(18x30
refx5dx3500
)
98.145.000,00
1 encont x 18
prov x 5 dias x
30 tecnicos
(1x18prx7dx30
x18750)+(18x3
0x33000)+(18x
30
refx5dx3500) 98.145.000,00
1 encont x 18
prov x 5 dias
x 30 tecnicos
(1x18prx7dx3
0x18750)+(18
x30x33000)+(
18x30
refx5dx3500) 98.145.000,00
1 encont x
18 prov x 5
dias x 30
tecnicos
(1x18prx7dx30
x18750)+(18x3
0x33000)+(18x
30
refx5dx3500) 98.145.000,00 294.435.000,00
Formar
equipas
provinciais
de
formadores
de saúde
para
gestão
ITS/VIH/Hep
atite virais e
bioseguran
ça
2 encont
Prov x 18
Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 40 p x
7dx18750)+(
2x40x33000)
+(2x40
ref.x5dx350
0) 193.040.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
40 p x
7dx18750)+(2x
40x33000)+(2x
40
ref.x5dx3500) 193.040.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 40 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov x
40 p x
7dx18750)+(2
x40x33000)+(
2x40
ref.x5dx3500) 193.040.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
40 p x
7dx18750)+(2x
40x33000)+(2x
40
ref.x5dx3500) 193.040.000,00 579.120.000,00
Formar
tecnicos
ONGs e
agentes
comunitário
s para
apoio
intervençõe
s de
proximidad
e e adesão
TARV
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(
30x2x33000)
+(2x30
ref.x5dx350
0) 196.290.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(30
x2x33000)+(2x
30
ref.x5dx3500) 196.290.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 30 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(3
0x2x33000)+(
2x30
ref.x5dx3500) 196.290.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(30
x2x33000)+(2x
30
ref.x5dx3500) 196.290.000,00 588.870.000,00
Formar
técnicos
FAA-Policia
gestão
programa,
controlo
TB/VIH nas
Prisões
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(
2x18x30x330
00)+(2x18x3
0
ref.x5dx350
0)
196.290.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(2x
18x30x33000)+
(2x18x30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 30 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(2
x18x30x3300
0)+(2x18x30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(2x
18x30x33000)+
(2x18x30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00 588.870.000,00
Fomar em
bioseguran
ça
técnicos
labor.
farmacia e
profissionais
saúde
publico
privado
que
trabalham
com
técnicas
invasivas
1 encont
Prov x 18
Prov x 25
pessoas x 5
dias
(1x18prx25p
x7dx18750)
+(18x25x330
00)+(18x25r
efx5dx3500)
81.787.000,00
1 encont Prov
x 18 Prov x 25
pessoas x 5
dias
(1x18prx25px7
dx18750)+(18x
25x33000)+(18
x25refx5dx350
0)
81.787.000,00
1 encont
Prov x 18 Prov
x 25 pessoas
x 5 dias
(1x18prx25px
7dx18750)+(1
8x25x33000)+
(18x25refx5d
x3500)
81.787.000,00
1 encont
Prov x 18
Prov x 25
pessoas x 5
dias
(1x18prx25px7
dx18750)+(18x
25x33000)+(18
x25refx5dx350
0)
81.787.000,00 245.361.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
137
Formar
profissionais
da saúde
em
vigilância
segunda
geração e
M&A
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(
30x2x33000)
+(2x30
ref.x5dx350
0)
196.290.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(30
x2x33000)+(2x
30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 30 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(3
0x2x33000)+(
2x30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(30
x2x33000)+(2x
30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00 588.870.000,00
Encontro
de
formação
sobre
Sistema de
Informação
e recolha
de dados
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(
2x18x30x330
00)+(2x18x3
0
ref.x5dx350
0)
196.290.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(2x
18x30x33000)+
(2x18x30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 30 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov
x 30 p x
7dx18750)+(2
x18x30x3300
0)+(2x18x30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 30
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
30 p x
7dx18750)+(2x
18x30x33000)+
(2x18x30
ref.x5dx3500)
196.290.000,00 588.870.000,00
Capacitar
RH no
exterior
sobre M&A
2 formação
anual no
exterior x 20
d x 6
tecnicos
(2x30000x20
dx6
téc.)+(6téc.
x2
form.x13000
0)
8.760.000,00
2 formação
anual no
exterior x 20 d
x 6 tecnicos
(2x30000x20
dx6
téc.)+(6téc.x2
form.x130000) 8.760.000,00
2 formação
anual no
exterior x 20
d x 6
tecnicos
(2x30000x20
dx6
téc.)+(6téc.x
2
form.x130000
)
8.760.000,00
2 formação
anual no
exterior x 20
d x 6
tecnicos
(2x30000x20
dx6
téc.)+(6téc.x2
form.x130000) 8.760.000,00 26.280.000,00
SUB-TOTAL V.1.1 1.293.455.000,00
1.293.455.000,00
1.293.455.000,00
1.293.455.000,00 3.880.365.000,00
ESTRATÉGIA V.1.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE PVVIH.
V.1.2.1 Melhoria
das
competências
das
organizações de
PVVIH para o
apoio as
pessoas mais
vulneráveis
Advocacia
com
autoridades
provinciais
Previsto nas
anteriores
visitas
0,00
Coordenaç
ão com
instituições
PVVIH e
ONGs
3 encont
Prov x 18
Prov x 25
pessoas x 2
dias
(3 x 18 Prov
x 25 p x
4dx1850)+(3
x18x25x3300
0)+(3x18x25
refx2dx3500
)
155.250.000,00
3 encont Prov
x 18 Prov x 25
pessoas x 2
dias
(3 x 18 Prov x
25 p x
4dx1850)+(3x1
8x25x33000)+(
3x18x25
refx2dx3500)
155.250.000,00
3 encont
Prov x 18 Prov
x 25 pessoas
x 2 dias
(3 x 18 Prov x
25 p x
4dx1850)+(3x
18x25x33000)
+(3x18x25
refx2dx3500)
155.250.000,00
3 encont
Prov x 18
Prov x 25
pessoas x 2
dias
(3 x 18 Prov x
25 p x
4dx1850)+(3x1
8x25x33000)+(
3x18x25
refx2dx3500)
155.250.000,00 465.750.000,00
Formar
activistas
E.P das
empresas,
ONGs e
outros…
2 encont
Prov x 18
Prov x 35
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 35 p x
7dx18750)+(
2x18x35x330
00)+(2x18x3
5ref.x5dx35
00)
229.005.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 35
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
35 p x
7dx18750)+(2x
18x35x33000)+
(2x18x35ref.x5
dx3500)
229.005.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 35 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov x
35 p x
7dx18750)+(2
x18x35x3300
0)+(2x18x35r
ef.x5dx3500)
229.005.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 35
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
35 p x
7dx18750)+(2x
18x35x33000)+
(2x18x35ref.x5
dx3500)
229.005.000,00 687.015.000,00
Formar
PVVIH e
grupos
comunitário
s para
cuidados
domiciliar e
..…
2 encont
Prov x 18
Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov
x 40 p
x7dx18750)
+(2x18x40x3
3000)+(2x18
x40
refx5dx3500
)
218.952.000,00
2 encont Prov
x 18 Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
40 p
x7dx18750)+(2
x18x40x33000)
+(2x18x40
refx5dx3500) 218.952.000,00
2 encont
Prov x 18 Prov
x 40 pessoas
x 5 dias
(2 x 18 Prov x
40 p
x7dx18750)+(
2x18x40x330
00)+(2x18x40
refx5dx3500) 218.952.000,00
2 encont
Prov x 18
Prov x 40
pessoas x 5
dias
(2 x 18 Prov x
40 p
x7dx18750)+(2
x18x40x33000)
+(2x18x40
refx5dx3500) 218.952.000,00 656.856.000,00
SUB-TOTAL V 1.2 603.207.000,00 603.207.000,00 603.207.000,00 603.207.000,00 1.809.621.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
138
ESTRATÉGIA V.1.3 REFORÇO INSTITUCIONAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E LABORATÓRIO
V.1.3.1
Promoção
recrutamento
gestor de dados
ou técnicos
estatísticos.
Encontros
advocacia
autoridades
provinciais
Previsto nas
anteriores
visitas
0,00
V.1.3.2 Reforço
do serviço de
M&A do INLS
com recursos
humanos.
Realizar
encontros
de
advocacia
com
autoridades
Previsto nas
anteriores
visitas
0,00
Adquirir
equipamen
tos
informática
e distribuir a
Un.
notificador
as
60
computado
res com
impressoras
60
Comp.x920
00
5.520.000,00
60
computadore
s com
impressoras
60
Comp.x92000
5.520.000,00
60
computador
es com
impressoras
60
Comp.x9200
0
5.520.000,00
60
computador
es com
impressoras
60
Comp.x92000
5.520.000,00 16.560.000,00
Recrutame
nto
Empresa
para
manutençã
o eq. Labor.
12 meses 12
mesesx1891
7000 227.000.000,00
12 meses 12
mesesx189170
00 227.000.000,00
12 meses 12
mesesx18917
000 227.000.000,00
12 meses 12
mesesx189170
00 227.000.000,00 681.000.000,00
SUB-TOTAL V 1.3 232.520.000,00 232.520.000,00 232.520.000,00 232.520.000,00 697.560.000,00
ESTRATÉGIA V.1.4 GARANTIA E SUSTENTABILIDADE DE INSUMOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLO DO VIH-SIDA-IO/ITS/HEPATITES VIRAIS E TB-VIH
V.1.4.1 Acesso
ao diagnóstico
precoce do VIH,
ITS, Hepatites
virais.
Adquirir
testes
rápidos
UNIGOLD
para
diagnostico
do VIH
30000 kits
testes
rápidos
30000x1913
4
574.020.000,00
30000 kits
testes rápidos
30000x19134
574.020.000,00
30000 kits
testes rápidos
30000x19134
574.020.000,00
30000 kits
testes
rápidos
30000x19134
574.020.000,00 1.722.060.000,00
Adquirir
testes para
diagnostico
Hepatite
virais, Sifilis e
outras
serologias e
microbiolog
ias
19096
Farmacos
p/hepatites
19096x9490
181.221.040,00
19096
Farmacos
p/hepatites
19096x9490
181.221.040,00
19096
Farmacos
p/hepatites
19096x9490
181.221.040,00
19096
Farmacos
p/hepatites
19096x9490
181.221.040,00 543.663.120,00
Aquirir
reagentes
para CD4 e
carga viral
5347 kits
reag.CD4x6
3.566+500
Kitscarga
viralx
176.000
5347 x 500 x
176000
428.368.632,00
7130 kits
reag.CD4x63.
56+500
Kitscarga
viralx 176.000
7130 x 500 x
176.000
541.867.280,00
9483 kits
reag.CD4x63.
656+500
Kitscarga
viralx 176.000
9483 x 500 x
176000
691.649.848,00
12.813 kits
reag.CD4x6
3.656+500
Kitscarga
viralx
176.000
12.813 x 500 x
176000
903.624.328,00 2.023.642.808,00
Adquirir
reagentes
para
diagnóstico
precoce
4885 Kits
reag.Infantx
8750+15000r
eag.gen.x2
0700
(4885x8750)
+(15000x207
00) 353.243.750,00
4885 Kits
reag.Infantx87
50+15000reag.
gen.x20700
(4885x8750)+(
15000x20700)
353.243.750,00
4885 Kits
reag.Infantx8
750+15000re
ag.gen.x2070
0
(4885x8750)+
(15000x20700
) 353.243.750,00
4885 Kits
reag.Infantx
8750+15000r
eag.gen.x20
700
(4885x8750)+(
15000x20700)
353.243.750,00 1-059.731.250,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
139
infantil-
carga viral
e
genotipage
m
V.1.4.2 Acesso
ao tratamento
das PVVIH
Adquirir
Cotrimoxaz
ol para
profilaxia
crianças
expostas e
PVVIH
4885
Criançasx35
84,56
4885x3585
17510575,6
4885
Criançasx3584
,56
4885x3584,56
17510575,6
4885
Criançasx358
4,56
4885x3584,56
17510575,6
4885
Criançasx35
84,56
4885x3584,56
17510575,6 52.531.726,80
Aquirir
medicame
nto
tratamento
da sifilis
5000 Dtes x
3000
5000 x 3000
15000000
5000 Dtes x
3000
5000 x 3000
15000000
5000 Dtes x
3000
5000 x 3000
15000000
5000 Dtes x
3000
5000 x 3000
15000000 60.000.000,00
Adquirir
medicame
ntos para
IO
27345
Dtesx6589
27345x6589
180.178.182,00
36460Doentes
x6589
36460x6589
240.232.304,00
488491 x6589 48491x6589
319.505.881,00
65520x6589 65520x6589
431.709.303,00 931.393.366,00
Adquirir
ARV, tendo
conta as
normas
nacionais
91.151
Doentes
Adultos,
15.178
Doentes
Pediatricos
e 15.197
PTV
(91.151x26.4
36Kz)+(15.1
78x12.015Kz
)+(15.197x5
6.126)
3.721.293.818,00
121.532Dtes
Adultos,
18.214
Doentes Ped,
18236 PTV
(121.532x2643
6)+(18.214x12.
015)+(18236x5
6.126)
4.786.760.768,00
161.636Dtes
Ad, 21859
Ped, 21883
PTV
(161.636x26.4
36)+(21859x1
2.015)+(2188
3x56126)
6.161.793.534,00
218.399 Dtes
Ad;22.296
Ped;26.260
PTV
(218.399X2643
6)+(22296X12.
015)+(26.296X
56126)
7.258.430.380,00 17.141.517.732,00
V.1.4.3
Adquisição de
equipamentos
de laboratório e
radilogia
Aquirir
aparelhos
de labo
(linfometria,
serología,
hematologi
a,
microbiolog
ía e
radiologia)
2 Ap. Linfo,
2 serolo, 2
hematologi
a, 2
microbio,)
(30 Ap.
Linfox6.100.
000kz)+(2
serolx5.500.
000)+(2hem
atx1.300.00
0)+(2Micx12
.000.000) 220.600.000,00
2 Ap. Linfo, 2
serolo, 2
hematologia,
2 microbio,)
(30 Ap.
Linfox6.100.0
00kz)+(2
serolx5.500.0
00)+(2hemat
x1.300.000)+(
2Micx12.000.
000) 220.600.000,00
441.200.000,00
Manter
funcional
rede de
laboratório
Segundo
necessidad
e
500.000,00 Segundo
necessidade
500.000,00 Segundo
necessidade
500.000,00 Segundo
necessidade
500.000,00
2.000.000,00
SUB TOTAL V 1.4 5.691.935.997,60
6.710.355.717,60
8.535.044.628,60
9.735.259.376,60 23.962.240.002,80
SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO V : R E F O R Ç
O D E C A P A C I D A D E E M
O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S
7.821.117.997.60
8.839.537.717,60
10.664.226.628,60
11.864.441.376,60 30.349.786.002,80
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
140
E I X O E S T R A T É G I C O VI: M O N I T O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T É G I C A
OBJECTIVO ESPECIFICOS VI: Melhorar a gestão de pacientes e o conhecimento dos determinantes da infecção VIH no seio da população em geral e dos grupos vulneráveis em particular.
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.1 : ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO PARA UM MELHOR CONHECIMENTO DA DOENÇA E DE SEUS FACTORES DETERMINANTES
ESTRATÉGIA VI.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS CIENTÍFICOS EPIDEMIOLÓGICOS, SOCIO ECONÓMICOS E COMPORTAMENTAIS PARA MONITORAR A EPIDEMIA DO VIH e TOMADA DE DECISÕES COM BASE EM EVIDENCIAS EM
ANGOLA
VI.1.1 .1 Melhoria
do
conhecimento,
do
comportamento
da epidemia no
país
Encontro
coordenaç
ão entre
instituições
que
realizam
investigaçõ
es
Sem custo
0,00
Estudos
sero-
comportam
ental
segundo
PEN Acção
3 Estudos:
CAP em TS
e
camionistas
+ TB/VIH nos
doentes
3x160.000.0
00,00
480.000.000
3 Estudos:
Socio
demografico
+ Prevalência
Hepat/ITS +
CAP HsH
3x160.000.000,
00
480.000.000,00
1 estudo em
Prisões
1x160.000.00
0,00
160.000.000,00
Estudo
sentinela em
gravidas
1x160.000.000,
00
160.000.000,00 800.000.000,00
Estudo
sobre a
farmacovigi
lância do
VIH
3 estudos
Pesquiza
alerta
precoce
+
Farmacores
istência +
Sobrevivên
cia
Elaboração
do
protocolo,
reuniao de
consenso
etc….
35.000.000
1 Estudo
Farmaco
resistência
1x75000000
75.000.000,00
1 Estudo
Farmaco
resistência +
Sobrevivênci
a
1 Estudo
75.000.000,00
1 Estudo
Farmaco
resistência
1x75.000.000,0
0
75.000.000,00 185.000.000,00
Estudo
sobre
impacto
socio-
económico
do VIH-SIDA
e familia
1 Estudo 75.000.000,0
0
75.000.000,00
Estudo
socioeconó
mico
1 Estudo
75.000.000
150.000.000,00
SUB-TOTAL VI.1.1 590.000.000,00
555.000.000,00
310.000.000,00
235.000.000,00 1.135.000,000,00
ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES
ESTRATÉGIA VI.1..2 MONITORIA e AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES MULTISECTORIAIS DO PEN PARA A TOMADA DE DECISÕES ADEQUADAS E OPORTUNAS
VI.1.2.1 Monitoria
e avaliação a
meio percurso e
ao final do
período vigênte
doV PEN
Encontro
nacional
meio
percurso e
final V PEN
eventos
nac. X 5
dias x 50
pessoas
(1x7dx50px
18750)+(50x
33000)+(50r
efx5dx3500) 9.087.500,00
eventos nac.
X 5 dias x 50
pessoas
(1x7dx50px187
50)+(50x33000
)+(50refx5dx35
00) 9.087.500,00
eventos nac.
X 5 dias x 50
pessoas
(1x7dx50px1
8750)+(50x33
000)+(50refx
5dx3500) 9.087.500,00
eventos
nac. X 5 dias
x 50 pessoas
(1x7dx50px187
50)+(50x33000
)+(50refx5dx35
00) 9.087.500,00 27.262.500,00
VI.1.2.2 Melhoria
do sistema de
informação,
vigilância
epidemiológica,
Monitoria e
Recrutame
nto 9
profissionais
para apoio
Monitoria,
acompanh
amento
programas
províncias e
analise do
andamento
do
9 x 12 x
350.000
37.800.000,00
Monitoria,
acompanha
mento
programas
províncias e
analise do
andamento
do programa
9 x 12 x
350.000
37.800.000,00
Monitoria,
acompanha
mento
programas
províncias e
analise do
andamento
do programa
9 x 12 x
350.000
37.800.000,00
Monitoria,
acompanha
mento
programas
províncias e
analise do
andamento
do
9 x 12 x
350.000
37.800.000,00 113.400.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
141
avaliação das
intervenções do
V-PEN
M&A e
analise
epidemioló
gico
provincial
programa programa
Supervisões
internas e
interprovinc
ial para
M&A do
andamento
das
actividades
1
supervisão
mês x 12
meses x 9
Consultores
x 10 dias
mês x
18,750 Kz =
20.250.000
Kz +
Transporte
15.000 Kz x
12 meses x
9
Consultores
= 1.620.000
21870000
Supervisões
internas e
interprovincial
para M&A do
andamento
das
actividades
1 supervisão
mês x 12
meses x 9
Consultores x
10 dias mês x
18,750 Kz =
20.250.000 Kz
+ Transporte
15.000 Kz x 12
meses x 9
Consultores =
1.620.000
21870000
Supervisões
internas e
interprovincia
l para M&A
do
andamento
das
actividades
1 supervisão
mês x 12
meses x 9
Consultores x
10 dias mês x
18,750 Kz =
20.250.000 Kz
+ Transporte
15.000 Kz x
12 meses x 9
Consultores
= 1.620.000
21870000
Supervisões
internas e
interprovinci
al para M&A
do
andamento
das
actividades
1 supervisão
mês x 12
meses x 9
Consultores x
10 dias mês x
18,750 Kz =
20.250.000 Kz
+ Transporte
15.000 Kz x 12
meses x 9
Consultores =
1.620.000
21870000 65.610.000,00
Operaacio
nalizar
grupo
técnico
Nac de
M&A
Encontros
mensais
sem custo
Encontros
mensais sem
custo
Encontros
mensais sem
custo
Encontros
mensais sem
custo
0,00
Participar
em eventos
nacionais e
internacion
ais
Eventos
nacionais
10 d x 20
pessoas
(12dx20px1
8750)+(20x3
3000)+(20re
fx10x3500)
5.860.000,00
Eventos
nacionais 10 d
x 20 pessoas
(12dx20px187
50)+(20x33000
)+(20refx10x35
00)
5.860.000,00
Eventos
nacionais 10
d x 20
pessoas
(12dx20px18
750)+(20x330
00)+(20refx1
0x3500)
5.860.000,00
Eventos
nacionais 10
d x 20
pessoas
(12dx20px187
50)+(20x33000
)+(20refx10x35
00)
5.860.000,00 17.580.000,00
Eventos
prov 10 d x
20 pessoas
(12dx20px1
8750)+(20x3
3000)+(20re
fx10x3500)
5.860.000,00
Eventos prov
10 d x 20
pessoas
(12dx20px187
50)+(20x33000
)+(20refx10x35
00)
5.860.000,00
Eventos prov
10 d x 20
pessoas
(12dx20px18
750)+(20x330
00)+(20refx1
0x3500)
5.860.000,00
Eventos prov
10 d x 20
pessoas
(12dx20px187
50)+(20x33000
)+(20refx10x35
00)
5.860.000,00 17.580.000,00
Partilha de
experiência
entre
instituições
nacionais e
internacion
ais
15 dias no
exterior x 6
pessoas
(15dx6téc.x
30000)+(6x1
30000)
3.480.000,00
15 dias no
exterior x 6
pessoas
(15dx6téc.x30
000)+(6x13000
0)
3.480.000,00
15 dias no
exterior x 6
pessoas
(15dx6téc.x3
0000)+(6x130
000)
3.480.000,00
15 dias no
exterior x 6
pessoas
(15dx6téc.x30
000)+(6x13000
0)
3.480.000,00 10.440.000,00
Formação
de curta
duração no
exterior
3 meses no
exterior x 6
pessoas
(90dx6téc.x
30000)+(130
000x6téc.) 16.980.000,00
3 meses no
exterior x 6
pessoas
(90dx6téc.x30
000)+(130000x
6téc.) 16.980.000,00
3 meses no
exterior x 6
pessoas
(90dx6téc.x3
0000)+(13000
0x6téc.) 16.980.000,00
3 meses no
exterior x 6
pessoas
(90dx6téc.x30
000)+(130000x
6téc.) 16.980.000,00 50.940.000,00
Formar
formadores:
padronizaç
ão
instrumento
s e recolha
dados
1 encontro
Nac x 5 dias
x 40 partic
(1 x 40 p x
7dx18750)+(
40x33000)+(
40
ref.x5dx350
0)
7.270.000,00
1 encontro
Nac x 5 dias x
40 partic
(1 x 40 p x
7dx18750)+(40
x33000)+(40
ref.x5dx3500) 7.270.000,00
1 encontro
Nac x 5 dias
x 40 partic
(1 x 40 p x
7dx18750)+(4
0x33000)+(40
ref.x5dx3500) 7.270.000,00
1 encontro
Nac x 5 dias
x 40 partic
(1 x 40 p x
7dx18750)+(40
x33000)+(40
ref.x5dx3500) 7.270.000,00 21.810.000,00
Supervisão
formativa
para
recolha e
analise
dados nivel
local
4 visitas ano
x 6 dias x 6
tecnicos
(4 v x8dx6
téc.x18750)
+(4x6x33000
) 4.329.000,00
4 visitas ano x
6 dias x 6
tecnicos
(4 v x8dx6
téc.x18750)
4.329.000,00
4 visitas ano x
6 dias x 6
tecnicos
(4 v x8dx6
téc.x18750)
4.329.000,00
4 visitas ano
x 6 dias x 6
tecnicos
(4 v x8dx6
téc.x18750)
4.329.000,00 12.987.000,00
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
142
Mapeamen
to e listado
rede
serviços de
VIH/SIDA-
TB-PTV-
Bancos
Sangue
Previsto
itens
anterior
0,00
Divulgar
informação
resposta
Nac.
através
boletins e
website
1.000
boletins
com
periodicod
ade mensal
1000bol.x20
000
20.000.000,00
1.000 boletins
com
periodicodad
e mensal
1000bol.x2000
0
20.000.000,00
1.000 boletins
com
periodicoda
de mensal
1000bol.x200
00
20.000.000,00
1.000
boletins
com
periodicoda
de mensal
1000bol.x2000
0
20.000.000,00 60.000.000,00
Encontro
provincial
de balanço
e avaliação
resposta
provincial
(trimestral)
4 encontros
Nac x 50
pessoas x 5
dias
(4x50px7dx
18750)+(50x
33000)+(50r
efx5dx3500) 28.775.000,00
4 encontros
Nac x 50
pessoas x 5
dias
(4x50px7dx187
50)+(50x33000
)+(50refx5dx35
00) 28.775.000,00
4 encontros
Nac x 50
pessoas x 5
dias
(4x50px7dx1
8750)+(50x33
000)+(50refx
5dx3500) 28.775.000,00
4 encontros
Nac x 50
pessoas x 5
dias
(4x50px7dx187
50)+(50x33000
)+(50refx5dx35
00) 28.775.000,00 86.325.000,00
Materiais
de
escritorio,
manutençã
o
equipamen
tos,
viatúras,
gerador e
combustivel
2 contratos
de
manutençã
o de
equipamen
tos técnicos
e um
contrato de
manutençã
o de
viaturas
(220000000)
+(44*995680
0)
438.099.200,00
(220000000)+(
39*9956800)
39x996800
388.315.200,00
(220000000)+
(39*9956800)
39x996800
388.315.200,00
(220000000)
+(39*995680
0)
39x996800
388.315.200,00 1.214.729.600,00
SUB TOTAL VI 1.2 599.410.700,00 549.626.700,00 511.556.700,00 511.556.700,00 1.698.664.100,00
SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO VI: M O N I T
O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O
D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T É G I C A
1.189.410.700,00
1.104.626.700,00 859.626.556.700,00 784.626.700,00 2.833.664.100,00
TOTAL GERAL V PEN 13.540.565.727,6
0
14.443.534.021,6
0
16.368.222.962,60
17.496.283.826,60 47,405.072.516,80
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
143
Objectivo
Específico
Eixo Estratégico I: Prevenção da Infecção
Estratégias de Intervenção Área de prestação de
serviço
Metas
I Reduzir e controlar a
epidemia do VIH na
população em geral
e nos grupos
vulneráveis, em
particular.
I.1 IEC para aumentar a
proporção de indivíduos que
adoptam comportamentos
preventivos face à infecção por
VIH/ITS.
Conhecimento
Até 2018, aumentar em 50%, a percentagem de jovens mulheres e homens
de 15-24 anos que identificam correctamente formas de prevenir a
transmissão sexual do VIH e rejeitam os principais equívocos sobre a
transmissão do VIH (Total- 44,6%; Mulheres - 41,9%;
Homens- 48,2%, INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).
Até 2018, aumentar em 50% percentagem de pessoas dos 15-49 anos, que
tiveram sexo com mais de um parceiro, nos últimos 12 meses, e que
declaram o uso de preservativo durante a última relação sexual (Total-
29,8%
Intervenções de proximidade com pares
educadores/mediadores de saúde, para
uma melhor integração e conhecimento
dos sub-grupos vulneráveis.
IEC, para a mudança de
comportamentos.
I.2 Redução da transmissão do
VIH de mãe para filho.
Cobertura PTV
Até 2018, aumentar a cobertura de PTV de 39,19%, em 2013 (GARPR, 2014),
para 90%.
Até 2018, aumentar para 650, os serviços de CPN e PTV, em articulação
com o PNSSR.
Até 2017, reduzir em 85% a taxa de transmissão vertical (25% em 2013,
GARPR, 2014).
PTV, para a diminuição da propagação do
VIH de mãe para filho e da incidência
geral, através do acesso ao teste VIH, do
atendimento humanizado, da adesão ao
tratamento e de substitutos do leite
materno.
Articulação entre o INLS e o PNSSR.
I.3 Prevenção da transmissão do
VIH e de outras infecções pela
via sanguínea, segurança
transfusional e Biossegurança.
Segurança transfusional
Até 2018, 90% das unidades de sangue para transfusão são testadas para o
VIH, Hapatites B e C e Sífilis.
Até 2018, assegurar em pelo menos 70%, a percentagem de doadores de
sangue voluntários fidelizados.
Segurança transfusional e biossegurança,
para garantir sangue seguro a ser
transfundido.
Objectivo
específico Eixo Estratégico II :Diagnóstico, Tratamento e Cuidados Continuados
Estratégias de Intervenção Área de prestação de
serviço
Metas
II-A Promover e
aumentar o acesso
ao diagnóstico
precoce da infecção
VIH e das outras IST,
II.A.1 Aconselhamento para
despistagem do VIH e outras ITS
para garantir o diagnostico
precoce e seguimento oportuno
dos pacientes.
Aconselhamento e despistagem
Até 2018, aumentar de 15% (em 2010: Total- 14,9%; Mulheres- 15,4%;
Homens- 14,2%; INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014), para 23% a
percentagem de mulheres e homens do 15-49 anos que receberam um
teste de VIH, nos últimos 12 meses e conhecem os seus resultados.
Aconselhamento para a despistagem do
VIH, para garantir o diagnóstico precoce
da infecção, o seguimento oportuno dos
pacientes, com vista ao tratamento
precoce, de acordo com as normas
M A T R I Z Nº 5 METAS e ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
144
no seio da população
em geral e dos
grupos vulneráveis
em particular.
Até 2018, aumentar de 904 (Relatório INLS, 2013, in GARPR, 2014), para
1.594, o número de Serviços de Aconselhamento para a despistagem do
VIH, numa parceria entre o MS e as ONGs com vocação na área da
saúde.
existentes.
Formação de pessoal.
Envolvimento de pares no seio de grupos
vulneráveis.
Aconselhamento para a despistagem.
II-B .Reduzir a
morbilidade e a
mortalidade das
PVVIH-SIDA,
assegurando o
acesso ao melhor
tratamento disponível
e a cuidados
continuados
(médicos, nutricional
e psicossocial).
II.B.1 Tratamento ARV e das
Infeções oportunistas (IO) e apoio
às PVVIH-SIDA (médico,
psicossocial e nutricioNac)
Acesso de pacientes TB a teste VIH
Até 2018, assegurar em 80% o acesso de pacientes de TB, em seguimento,
ao aconselhamento para a despistagem do VIH e referenciação
adequada dos detectados seropositivos.
Aceso ao TARV e ao Tratamento TB dos co-infectados
Até 2018, assegurar em 80% a percentagem de pacientes de SIDA e TB em
TARV e em tratamento de TB, simultaneamente.
Adesão ao tratamento
Até 2018, assegurar em 92% (baseline de 2013, Relatório INLS, 2013) a
percentagem de pacientes que permanecem em TARV, 12 meses após o
início da terapia.
Apoio psicossocial
Até 2018, definir os critérios de acesso ao programa de apoio psicossocial e
nutricioNac regular, na perspectiva de cuidados continuados de
proximidade, no seio de todos os infectados e afectados pelo VIH, dando
especial atenção aos órfãos de SIDA e crianças vulneráveis.
Criar parcerias com as instituições
especializadas (Psiquiatria e Reabilitação).
Aconselhamento para a despistagem do
VIH.
Apoio médico, psicossocial e nutricional.
Apoio médico, psicossocial e nutricional.
Objectivo
específico Eixo Estratégico III : Promoção de um ambiente ético e jurídico
favorável
Estratégias de Intervenção
Área de prestação de
serviço
Metas
III Assegurar um
ambiente ético e
jurídico adequado ao
desenvolvimento da
luta contra a SIDA,
prevenindo e
combatendo o
estigma e a
discriminação e
incentivando as
instituições públicas e
empresas, para uma
abordagem
adequada às PVVIH.
III.1 Produção e promoção de
Leis e insentivos.
Legislação
Até 2018, promover a revisão, a regulamentação e a divulgação da lei
sobre a protecção dos direitos das PVVIH-SIDA e sua respectiva
divulgação.
Incentivos
Até 2018, promover a criação de incentivos às empresas que empregam
seropositivos.
Lei do mecenato
Até 2018, promover a regulamentação da lei do mecenato na área da
saúde.
Atitudes discriminatórias
Até 2018, diminuir em 25% (baseline de 51%, em 2010, INCAPSIDA, 2010, in
GARPR, 2014) a percentagem de pessoas que expressam atitudes
discriminatórias contra pessoas vivendo com VIH.
Advocacia junto de persoNacidades
recurso.
Envolver professores e estudantes
universitário da Faculdade de Direito,
sociologia e OSC na revisão da Lei nº
08/04.
Envolver as OSC, PVVIH, instituições
jurídicas e direitos humanos na
regulamentação da lei nº 8/04.
Sensibilizar os actores envolvidos (Juristas,
Sociedade civil, Instituições públicas e
privadas) para divulgar a lei nº08/04.
Advogar junto ao MAPESS e MININT um
envolvimento mais activo na Luta contra o
SIDA no local de trabalho.
Advocacia junto de personalidades
recurso.
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
145
Objectivo
específico Eixo Estratégico IV : Integração e articulação multissectoriais
Estratégias de Intervenção Área de prestação de
serviços
Metas
IV Garantir o efectivo
compromisso intra e
inter-sectores
(ministérios, governos
provinciais, sector
privado e sociedade
civil), com vista à
criação de sinergias e
multiplicação das
acções de prevenção
e controlo da
epidemia.
IV.1 Coordenação e articulação
das parcerias
Coordenação da CMLCSGE e das CPLCS
A partir de 2015, realizar anualmente 100% das reuniões ordinárias previstas.
Planos operacionais
Até 2018, as 18 Direcções Provinciais e todos os ministérios terão um plano
operacioNac de prevenção e controlo da epidemia, decorrente deste
Plano Estratégico.
Reuniões de concertação
Realizar reuniões conjuntas com PNCT-PSSR, como também um fórum
nacioNac anual e uma reunião por província de concertação entre as
Organizações que trabalham com o VIH-SIDA, a TB e a SSR.
Participação de empresas e sociedade civil
Até 2018, incrementar em 50% o número de empresas que participam na
prevenção e controlo da epidemia e 100% das ONGs envolvidas na LCS.
Encontros regulares de coordenação e
concertação e de seguimento e
avaliação, com os parceiros.
Encontros regulares de coordenação e
concertação e de seguimento e
avaliação, entre o INLS e o PNLT e o PNSR.
Elaboração de Planos Operacionais.
Objectivo
específico Eixo Estratégico V : Reforço de Capacidade e Mobilização de
Recursos
Estratégias de Intervenção
Áres de prestação de
serviço
Metas
V Melhorar a
capacidade de
sistemas e
serviços e garantir
os recursos
necessários, para
a implementação
do Plano,
assegurando uma
cultura de
qualidade,
seguimento e
avaliação e
melhores
condições de
eficácia,
eficiência e
efectividade,
numa perspectiva
de transparência
e sustentabilidade.
V.1 Capacitação Institucional e
Mobilização de Recursos
Reforço e Formação de pessoal
Até 2018, o órgão coordenador da luta contra a SIDA no país terá feito a
advocacia necessária, com vista ao reforço e formação de pessoal a
todos os níveis, com ênfase nos grupos vulneráveis.
Formação de proximidade para parceiros
Até 2018, identificar e formar equipas mistas (Saúde, ONGs e pares), para
intervenções de proximidade junto de PVVIH e familiares, no seio de
populações vulneráveis.
Formação em seguimento e avaliação
Até 2018, 80% dos principais parceiros públicos e da sociedade civil terão
recebido uma formação no domínio de seguimento e avaliação.
Formação em gestão sustentável
Até 2018, 80% dos principais parceiros públicos e da sociedade civil terão
recebido uma formação no domínio da gestão sustentável de programas
e projectos.
Financiamento do PEN-LCS
Até 2018, os sectores intervenientes na resposta nacioNac terão
mobilizado o financiamento do V Plano
Capacitação institucional, para melhorar a
capacidade de resposta.
Capacitação institucional, para melhorar a
capacidade de resposta.
Capacitação institucional, para melhorar a
capacidade de resposta.
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
146
Eixo Estratégico VI : Monitoria & Avaliação e Gestão da informação
estratégica
Objectivo
específico
Área de prestação de
servicos
Metas Estratégias de Intervenção
VI Melhorar a gestão
de pacientes e o
conhecimento dos
determinantes da
infecção VIH, no
seio da população
em geral e dos
grupos vulneráveis
em particular.
VI.1 Estudos investigação para
um melhor conhecimento da
doença e do seus factores
determinantes.
Perfil clínico das PVVIH
Até 2018, o INLS disporá de informações sobre o perfil clínico, imunológico,
virológico e outros das PVVIH em seguimento.
Perfil geral e socioeconómico das PVVIH
Até 2018, o INLS disporá de informações sobre o perfil socioeconómico das
PVVIH-SIDA.
Impacto do VIH-SIDA
Até 2018, serão realizados 100% dos estudos sobre o impacto do VIH-SIDA
nos indivíduos, nas famílias e na sociedade angolana.
Estudos epidemiológicos e sócio-
comportamentais e investigação, para um
melhor conhecimento da doença e dos
seus factores determinantes.
VI.2 Monitoria e avaliação das
intervenções
Seguimento dos indicadores
Até 2018, assegurar, anualmente, o seguimento e a avaliação dos
indicadores de resultados previstos no Plano.
Avaliação do Plano
Em finais de 2016, realizar a avaliação a meio percurso do Plano.
Em finais de 2018, realizar a avaliação do Plano.
Sistema de informação
Até 2018, consolidar a adequação e a padronização dos suportes de
informação, para a recolha de dados, tendo em consideração os
compromissos e exigências nacionais e da ONUSIDA, OMS e outros
parceiros.
Até 2018, implementar o sistema de notificação individual em 100% das
estruturas de saúde.
Produção regular de relatórios (GARPR e
relatórios anuais do INLS e trimestrais das
províncias).
Avaliação a meio percurso e no fiNac do
Plano.
Produção regular de relatórios (GARPR e
relatórios anuais do INLS e trimestrais das
províncias).
Encontros regulares de coordenação e
concertação com os parceiros.
Capacitação institucional
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
147
INDICADORES DE PROCESSO
Eixo Estratégico I Prevenção da Infecção
Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de
recolha
Fonte de
recolha
Periodicidade
de recolha
I Reduzir e controlar a
epidemia do VIH na
população em geral e
nos grupos vulneráveis,
em particular.
Conhecimento
Até 2018, aumentar em 50%, a
percentagem de jovens mulheres e
homens de 15-24 anos que
identificam correctamente formas
de prevenir a transmissão sexual do
VIH e rejeitam os principais
equívocos sobre a transmissão do
VIH (Total- 44,6%; Mulheres - 41,9%;
Homens- 48,2%, INCAPSIDA, 2010, in
GARPR, 2014).
Uso de preservativo
Até 2018, aumentar em 50%
percentagem de pessoas dos 15-49
Conhecimento
Percentagem de jovens mulheres e homens
de 15-24 anos que identificam
correctamente formas de prevenir a
transmissão sexual do VIH e rejeitam os
principais equívocos sobre a transmissão do
VIH.
Uso de preservativo
Percentagem de pessoas dos 15-49 anos,
que tiveram sexo com mais de um parceiro,
Estudo CAP
Estudo CAP
Relatório
de estudo
Relatório
de estudo
2-3 anos
2-3 anos
INDICADORES DE IMPACTO Método de
recolha
Fonte de recolha Periodicidade
de recolha
1. Percentagem da infecção VIH na população geral (15 – 49 anos).
Estimativa
EPP/SPECTRUM
SPECTRUM/ONUSIDA
Relatório INLS
4-5 anos
2. Percentagem de grávidas seropositivas, no âmbito da vigilância sentinela.
Vigilância sentinela nas
grávidas
Relatório de estudo
Anual
3. Percentagem da infecção VIH nos PS, UD, HSH, Reclusos e Camionistas.
Estudo de
seroprevalência
Relatório de estudo
2-3 anos
5. Taxa de mortalidade específica por SIDA.
Estimativa
EPP/SPECTRUM
Relatório INLS
Bi-Anual
M A T R I Z Nº 6 I N D I C A D O R E S
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
148
anos, que tiveram sexo com mais de
um parceiro, nos últimos 12 meses, e
que declaram o uso de preservativo
durante a última relação sexual
(Total- 29,8%
Mulheres- 19,8%; Homens- 43,2%,
INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).
Cobertura PTV
Até 2018, aumentar a cobertura de
PTV de 39,19%, em 2013 (GARPR,
2014), para 90%.
Até 2018, aumentar para 650, os
serviços de CPN e PTV, em
articulação com SSR.
Até 2018, reduzir em 85% a taxa de
transmissão vertical (25% em 2013,
GARPR, 2014).
Segurança transfusioNac
Até 2018, 90% das unidades de
sangue para transfusão são testadas
para o VIH, Hapatites B e C e Sífilis.
Até 2018, assegurar em pelo menos
70%, a percentagem de doadores
de sangue voluntários fidelizados.
nos últimos 12 meses, e que declaram o uso
de preservativo durante a última relação
sexual.
Cobertura PTV
Percentagem de grávidas seropositivas com
acesso a PTV.
Número de serviços CPN e PTV criados.
Taxa de transmissão vertical.
Segurança transfusioNac
Percentagem de unidades de sangue
transfundido testadas para o VIH, Hapatites
B e C e Sífilis.
Percentagem de doadores de sangue
voluntários fidelizados.
Estimativa
EPP/SPECTRU
M
Consulta de
Relatório
Estimativa
EPP/SPECTRU
M
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Relatórios
do INLS e
PNSSR
Relatórios
do INLS e
PNSSR
Relatórios
do INLS e
PNSSR
Dados
administra-
tivos
Dados
administra-
tivos
Anual
Anual
2 anos
Anual
Anual
Eixo Estratégico II
Diagnóstico, Tratamento e Cuidados Continuados
Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de
recolha
Fonte de
recolha
Periodicidade
de recolha
II-A Promover e
aumentar o acesso ao
diagnóstico precoce
da infecção VIH e das
outras IST, no seio da
população em geral e
dos grupos vulneráveis
em particular.
Aconselhamento e despistagem
Até 2018, aumentar de 15% (em
2010: Total- 14,9%; Mulheres- 15,4%;
Homens- 14,2%; INCAPSIDA, 2010, in
GARPR, 2014), para 23% a
percentagem de mulheres e homens
do 15-49 anos que receberam um
teste de VIH, nos últimos 12 meses e
conhecem os seus resultados.
Aconselhamento e despistagem
Percentagem de mulheres e homens do 15-
49 anos que receberam um teste de VIH,
nos últimos 12 meses e conhecem os seus
resultados.
Estudo CAP
Relatório
de estudo
2 anos
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
149
Até 2018, aumentar de 904 (Relatório
INLS, 2013, in GARPR, 2014), para
1.594, o número de Serviços de
Aconselhamento para a
despistagem do VIH, numa parceria
entre o MS e as ONGs com vocação
na área da saúde.
Acesso de pacientes TB a teste VIH
Até 2018, assegurar em 80% o acesso
de pacientes de TB, em seguimento,
ao aconselhamento para a
despistagem do VIH e referenciação
adequada dos detectados
seropositivos e vice-versa.
Aceso ao TARV e ao Tratamento TB
dos co-infectados
Até 2018, assegurar em 80% a
percentagem de pacientes de SIDA
e TB em TARV e tratamento de TB.
Acesso a consultas de IST
Até 2018, incrementar, em 50% das
estruturas de saúde, o acesso a
consultas para diagnóstico de ITS.
Até 2018, incrementar, em 50% das
estruturas de saúde, o acesso a
consultas para diagnóstico de
Hepatite B.
Número de Serviços de Aconselhamento
para a despistagem do VIH criados.
Acesso de pacientes TB a teste VIH
Percentagem de pacientes de TB,
aconselhados e com despistagem do VIH
nos últimos 12 meses.
Percentagem de doentes de VIH com
baciloscopia de escarro para TB
Percentagem de coinfecção TB/VIH em
seropositivos e vice-versa (em doentes com
TB)
Aceso ao TARV e ao Tratamento TB dos co-
infectados
Percentagem de pacientes de SIDA e TB em
TARV e tratamento de TB.
Acesso a consultas de IST
Percentagem de estruturas que oferecem
consultas de ITS.
Percentagem de estruturas que oferecem
consultas para o diagnóstico de Hepatite B.
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Relatórios
Provinciais
Relatórios
Provinciais
Relatórios
Provinciais
Relatórios
Provinciais
Relatórios
Provinciais
Anual
Anual
Anual
Anual
Anual
II-B Reduzir a
morbilidade e a
mortalidade das
PVVIH-SIDA,
assegurando o acesso
ao melhor tratamento
disponível e a
cuidados continuados
Cobertura TARV
Até 2018, aumentar a cobertura do
TARV de 47,1%, em 2013 (GARPR,
2014), para 90%, a pessoas VIH
positivas elegíveis (adultos, crianças
e gestantes).
Cobertura TARV
Percentagem de pessoas VIH positivas
elegíveis em TARV (adultos, crianças e
gestantes).
Percentagem de pessoas seropositivas em
TARV.
Estimativa
EPP/SPECTRU
M
Estimativa
EPP/SPECTRU
M e
Relatório
INLS
Relatório
INLS
Anual
Anual
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
150
(médicos, nutricioNac
e psicossocial).
Mortalidade
Até 2018, reduzir para menos de
7,7% (baseline de 2013, em Relatório
INLS, 2013) a percentagem de óbitos
em pessoas que entraram em TARV.
Diagnóstico precoce da doença
Até 2018, diminuir em 25%, a
percentagem de PVVIH submetidos
ao TARV, em fase avançada da
infecção.
Adesão ao tratamento
Até 2018, assegurar em 92%
(baseline de 2013, Relatório INLS,
2013) a percentagem de pacientes
que permanecem em TARV, 12
meses após o início da terapia.
Apoio psicossocial
Até 2018, definir os critérios de
acesso ao programa de apoio
psicossocial e nutricioNac regular, na
perspectiva de cuidados
continuados de proximidade, no seio
de todos os infectados e afectados
pelo VIH, dando especial atenção
aos órfãos de SIDA e crianças
vulneráveis.
Mortalidade
Percentagem de óbitos relacionados à
SIDA, em pessoas que entraram em TARV.
Diagnóstico precoce da doença
Percentagem de PVVIH submetidos ao
TARV, em fase avançada da infecção.
Adesão ao tratamento
Percentagem de pacientes que
permanecem em TARV, 12 meses após o
início da terapia.
Apoio psicossocial
Disponibilidade dos critérios de acesso ao
programa de apoio psicossocial e
nutricioNac.
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
documentos
Relatórios
Provinciais
Relatórios
Provinciais
Relatórios
Provinciais
Relatório
Anual
Anual
Anual
Pontual
Eixo Estratégico III
Promoção de um ambiente ético e jurídico favorável
Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de
recolha
Fonte de
recolha
Periodicidade
de recolha
III Assegurar um
ambiente ético e
jurídico adequado ao
desenvolvimento da
luta contra a SIDA,
prevenindo e
combatendo o estigma
e a discriminação e
incentivando as
instituições públicas e
empresas, para uma
Legislação
Até 2018, promover a revisão, a
regulamentação e a divulgação da
lei sobre a protecção dos direitos
das PVVIH-SIDA e sua respectiva
divulgação.
Incentivos
Até 2018, promover a criação de
incentivos às empresas que
empregam seropositivos.
Legislação
Lei de protecção dos direitos das PVVIH-
SIDA revista e divulgada.
Incentivos
Lei de incentivos às empresas que
empregam seropositivos elaborada e
publicada.
Consulta de
Documento
Consulta de
Documento
Boletim
Oficial e
Relatório
Boletim
Oficial
Pontual
Pontual
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
151
abordagem adequada
às PVVIH.
Lei do mecenato
Até 2018, promover a
regulamentação da lei do
mecenato na área da saúde.
Atitudes discriminatórias
Até 2018, diminuir em 25% (baseline
de 51%, em 2010, INCAPSIDA, 2010, in
GARPR, 2014) a percentagem de
pessoas que expressam atitudes
discriminatórias contra pessoas
vivendo com VIH.
Lei do mecenato
Lei do mecenato regulamentada para a
área da saúde e publicada.
Atitudes discriminatórias (Definição GARPR)
Percentagem de pessoas que expressam
atitudes discriminatórias contra pessoas
vivendo com VIH.
Consulta de
Documento
Estudo CAP
Boletim
Oficial
Relatório
de estudo
Pontual
2 anos
Eixo Estratégico IV
Integração e articulação multissectoriais
Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de
recolha
Fonte de
recolha
Periodicidade
de recolha
IV Garantir o efectivo
compromisso intra e
inter-sectores
(ministérios, governos
provinciais, sector
privado e sociedade
civil), com vista à
criação de sinergias e
multiplicação das
acções de prevenção
e controlo da
epidemia.
Coordenação da CMLCSGE e das
CPLCS
A partir de 2015, realizar anualmente
100% das reuniões ordinárias
previstas.
Reunião de concertação
Realizar uma reunião anual com os
departamentos governamentais e
parceiros da luta contra a SIDA.
Reunião conjunta
Realizar, o mínimo de duas reuniões
conjuntas anualmente, entre o INLS
e o PNLT e o PNSR.
Planos operacionais
Até 2016, as 18 Direcções Provinciais
e todos os ministérios terão um plano
operacioNac de prevenção e
controlo da epidemia, decorrente
deste Plano Estratégico.
Reuniões de concertação
Realizar fórum nacioNac anual e
uma reunião por província de
concertação entre as Organizações
Coordenação da CMLCSGE e das CPLCS
Número de reuniões realizadas.
Reunião de concertação
Número de reuniões realizadas.
Reunião conjunta
Número de reuniões realizadas.
Planos operacionais
Número de Direcções Provinciais com um
Plano OperacioNac de luta contra a SIDA.
Percentagem de ministérios com um Plano
OperacioNac de luta contra a SIDA.
Reuniões de concertação
Número de reuniões provinciais de
concertação entre as Organizações que
trabalham com o VIH-SIDA, a TB e a SSR.
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Relatório
da
CMLCSGE
Relatório
de INLS
Relatório
de INLS
Relatório
de INLS
Relatório
de INLS
Relatório
da ANASO
Anual
Anual
Anual
Anual
Anual
Anual
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
152
que trabalham com o VIH-SIDA, a TB
e a SSR.
Participação de empresas
Até 2017, incrementar em 50% o
número de empresas que
participam na prevenção e controlo
da epidemia.
Participação de empresas
Número de empresas que participam na
prevenção e controlo da epidemia.
Consulta de
Relatório
Relatório
do INLS
Anual
Eixo Estratégico V
Reforço de Capacidade e Mobilização de Recursos
Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de
recolha
Fonte de
recolha
Periodicidade
de recolha
V Melhorar a
capacidade de
sistemas e serviços e
garantir os recursos
necessários, para a
implementação do
Plano, assegurando
uma cultura de
qualidade, seguimento
e avaliação e melhores
condições de eficácia,
eficiência e
efectividade, numa
perspectiva de
transparência e
sustentabilidade.
Reforço e Formação de pessoal
Até 2018, o órgão coordenador da
luta contra a SIDA no país terá feito
a advocacia necessária, com vista
ao reforço e formação de pessoal a
todos os níveis.
Formação de proximidade para
grupos vulneráveis
Até 2018, identificar e formar pares,
em todos os grupos vulneráveis
seleccionados no Plano, para efeito
de incremento de acções de
prevenção e controlo da epidemia
de proximidade.
Formação de proximidade para
parceiros
Até 2018, identificar e formar
equipas mistas (Saúde, ONGs e
pares), para intervenções de
proximidade junto de PVVIH e
familiares, no seio de populações
vulneráveis.
Formação em seguimento e
avaliação
Até 2018, 80% dos principais
parceiros públicos e da sociedade
civil terão recebido uma formação
no domínio de seguimento e
avaliação.
Reforço e Formação de pessoal
Número de províncias que beneficiaram
de reforço de pessoal qualificado para a
luta contra a SIDA.
Formação de proximidade para grupos
vulneráveis
Número de pares formados nos grupos
vulneráveis.
Formação de proximidade para parceiros
Número de membros parceiros formados.
Formação em seguimento e avaliação
Percentagem de parceiros públicos e da
sociedade civil que receberam uma
formação no domínio de seguimento e
avaliação.
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Relatório
do INLS
Relatório
do INLS e
Parceiros
Relatórios
das
Direcções
Provinciais
e de
Parceiros
Relatórios
dos Pontos
Focais e
de
Parceiros
Anual
Anual
Anual
Anual
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
153
Formação em gestão sustentável
Até 2018, 80% dos principais
parceiros públicos e da sociedade
civil terão recebido uma formação
no domínio da gestão sustentável
de programas e projectos.
Financiamento do PENLS
Até 2018, os sectores intervenientes
na resposta nacioNac terão
mobilizado o financiamento do V
Plano.
Formação em gestão sustentável
Percentagem de parceiros públicos e da
sociedade civil que receberam uma
formação no domínio da gestão
sustentável de programas e projectos.
Financiamento do PENLS
Percentagem do financiamento
conseguido.
Consulta de
Relatório
Consulta de
Relatório
Relatórios
dos Pontos
Focais e
de
Parceiros
Relatório
Financeiro
do INLS
Anual
Anual
Eixo Estratégico VI
Monitoria & Avaliação e Gestão da informação estratégica
Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de
recolha
Fonte de
recolha
Periodicidade
de recolha
VI Melhorar a gestão de
pacientes e o
conhecimento dos
determinantes da
infecção VIH, no seio
da população em
geral e dos grupos
vulneráveis em
particular.
Perfil clínico das PVVIH
Até 2018, o INLS disporá de
informações sobre o perfil clínico,
imunológico, virológico e outros das
PVVIH em seguimento.
Perfil geral e socioeconómico das
PVVIH
Até 2018, o INLS disporá de
informações sobre o perfil
socioeconómico das PVVIH-SIDA.
Impacto do VIH-SIDA
Até 2018, serão realizados 100% dos
estudos sobre o impacto do VIH-SIDA
nos indivíduos, nas famílias e na
sociedade angolana.
Perfil clínico das PVVIH
Disponibilidade dos estudos previstos.
Perfil geral e socioeconómico das PVVIH
Disponibilidade dos estudos previstos.
Impacto do VIH-SIDA
Percentagem de realização dos estudos
previstos.
Consulta
de Relatório
Consulta
de Relatório
Consulta
de Relatório
Relatório
de estudo
Relatório
de estudo
Relatório
de estudo
4-5 anos
Pontual
Anual
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
154
1. ONUSIDA, 1998. “Guia para a elaboração dos planos estratégicos nacionais“.
Genebra, Suiça.
2. Ministério da Saúde, 2004. Metodologia de planejamento estratégico para o
HIV/aids e outras DST no Brasil. Brasília.
3. Direcção NacioNac de Saúde Pública/UNICEF, 2007. Pacote essencial de
saúde materno-infantil: Bases normativas para a sua operacioNacização.
Luanda.
4. IBEP, 2010. Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População Angolana, 2008
– 2009. Luanda.
5. Ministério da Saúde, 2010. Relatório UNGASS. INLS. Angola, Luanda
6. Cosep Consultoria, Lda, 2010. INCAPSIDA 2010 – Inquérito sobre conhecimento,
atitudes e práticas e seroprevalência em Angola. Ministério da Saúde, Instituto
NacioNac de Luta contra a SIDA, Fundo Global, ONUSIDA. Luanda, Angola.
7. Ministério da Saúde, 2010. Plano Estratégico NacioNac de Respostas às ITS, VIH
e SIDA 2011- 2014. Instituto NacioNac de Luta contra a SIDA. Luanda, Angola.
8. Ministério da Saúde, 2011. Plano NacioNac de Monitorização e Avaliação da
Resposta ao VIH/SIDA. Instituto NacioNac de Luta contra a SIDA. Luanda,
Angola.
9. INLS, FIOCRUZ, CDC, 2011. Inquérito de Vigilância Comportamental e Sorológica
para VIH e sífilis em Mulheres Jovens envolvidas em Sexo TransacioNac na
Fronteira entre Angola-Namíbia. Versão em Português. INLS, Ondjiva, Província
do Cunene – Angola.
10. INLS, 2012. Relatório de progresso da declaração política sobre o VIH-SIDA.
Ministério da Saúde. Instituto NacioNac de Luta contra a SIDA. Luanda, Angola.
11. INLS, UNAIDS e UNICEF, 2012. Plano de Eliminação da Transmissão do VIH de
mãe para filho. Instituto NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.
12. Ministério da Saúde, 2012. Plano NacioNac de Desenvolvimento Sanitário (2012-
2021). Ministério da Saúde, Volumes I e II. Luanda, Angola.
13. Ministério da Saúde, 2012. Relatório de actividades, Ano 2011. Instituto
NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.
14. Ministério da Saúde, 2013. Relatório de actividades, Ano 2012. Instituto
NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.
B I B L I O G R A F I A
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
155
15. Ministério da Saúde, 2014. Relatório de actividades, Ano 2013. Instituto
NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.
16. Ministério da Saúde, 2014. Aceleração da resposta ao VIH e SIDA até 2015.
Instituto NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.
17. UNAIDS, 2014. Global aids response progress reporting 2014 - Construction of
Core indicators for monitoring the 2011 United Nations Political Declaration on
HIV and Aids. Guidelines, 2014. UNAIDS, Geneva.
18. Ministério da Saúde, 2014. Relatório GARPR 2014. INLS, Luanda.
Outros Documentos consultados
19. Decreto n.º 1/03 de 10 de Janeiro (Criação da Comissão NacioNac de Luta
contra o VIH/SIDA e Grandes Endemias.
20. Decreto nº 43/03 de 4 de Julho, D.R. n.º 52, 1.ª Série (Regulamento sobre o
VIH/SIDA, Emprego e Formação ProfissioNac).
21. Lei n.º 8/04 de 1 de Novembro (Lei sobre o VIH e SIDA).
22. Decreto Presidencial Lei nº21B/92 de 28 de Agosto -Lei de Bases do Serviço
NacioNac de Saúde.
23. Decreto n.º 7/05 de 9 de Março (criação do Instituto NacioNac de Luta contra
a SIDA).
24. Relatório de UNGASS 2009 - Angola.
25. Estratégia de Combate à Pobreza o Política NacioNac de Saúde – Angola
2010.
26. Constituição da República de Angola-DR, I Série-Nº 23 de 5 de Fevereiro de
2010.
27. Decreto Presidencial nº 262/10 de 24 de novembro - Politica NacioNac de
Saúde.
28. Política de Bem-estar Social 2025 – Angola 2010.
29. Ministério da Saúde. Política NacioNac de Saúde, Angola. Luanda, 2010.
30. Decreto Presidencial nº 34/11 de 14 de fevereiro – Estatuto orgânico do
Ministério da Saúde.
31. Decreto Presidencial nº 34/11-Estatuto Orgânico do Ministério da Saúde.
32. Ministério da Saúde-INLS Relatório sobre Progresso do País para dar seguimento
aos Compromissos de Sessão Especial sobre o VIH e SIDA da Assembleia Geral
das Nações Unidas, 2010-2011.
33. Relatório Análise rápido do PTV a nível nacioNac, Angola Janeiro 2012.
34. Planos Estratégicos de Luta Contra a SIDA de Angola, Cabo Verde,
Moçambique, Brasil e Portugal.
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
156
Equipa Técnica e Consultores que participaram activamente na revisão, preparação e
finalização do V PEN-SIDA.
- Dra. Ducelina Serrano, Directora Geral INLS
- Dra. M. Lúcia Furtado, Directora Geral Adjunta INLS
- Dr Nzima Ganga Victor, Chefe Departamento de Administração e Serviços Gerais/DASG
- Dr. Marques Gomes, Chefe Departamento de Vigilância Epidemiológica/IEC
- Dra. Graça Elizabeth, Chefe Departamento de Apoio Clínico e Médico (DACM)
- Dra Julieta Simões, Assesora INLS
- Dra. Hortensia Trindade, DACM
- Dra. Marcela da Silva, Responsável área IEC
- Dr. Milton Veiga, INLS/Hospital Esperança
- Afonso Chabula, DASG
Consultor Externo: Dr Artur Correia
Consultor Nacional: Dra. María Luísa Melgar
A seguir as listas de presença ao Worshop de Consenso do V PEN-SIDA, realizado em Julho de
2014, cujos representantes de diferentes organizações, instituições públicas, privadas e da
sociedade civil bem como técnicos do INLS e representantes da Direccões Provínciais de
saúde, contribuiram na avaliação da resposta nacional e identificação de intervenções chaves
para a finalização do V Plano de SIDA 2015 - 2018.
Equipa Técnica e Lista de participantes ao Worshop de
consenso - V PEN-SIDA 2015 - 2018
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
157
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
158
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
159
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
160
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
161
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e
Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
162
V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018
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