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Ministério da Saúde Instituto Nacional de Luta contra a SIDA Angola, agosto 2014

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Ministério da Saúde

Instituto Nacional de Luta contra a SIDA

Angola, agosto 2014

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Dr. José Vieira Dias Van-Dúnem

Ministro da Saúde

Dr. Carlos Alberto Masseca

Secretário de Estado da Saúde

Dra. Ducelina Serrano

Directora Geral do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA

Dra. María Lúcia Furtado

Directora Geral Adjunta do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA

AUTORIDADES

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O Ministério da Saúde (MINSA) através do Instituto Nacional de Luta contra

SIDA (INLS), agradece em nome do Governo Angolano a todos os parceiros

bilaterais, multilaterais das Nações Unidas, Organizações da Sociedade Civil,

autoridades Tradicionais, Pessoas vivendo com VIH e SIDA em particular os

membros da Comisão Nacional de LCS e profissionais de saúde que

participaram activamente na copilação, revisão da informação para a

elaboração e aprovação do V PEN-SIDA de luta contra a SIDA.

Os nossos agradecimentos também a todos que de forma directa ou

indireta contribuíram decisivamente para a realização deste documento,

assim como a contribuição dos Consultores (externo e nacional) que

apoiaram em todo o processo de sistematização e elaboração deste

importante documento.

O V-PEN, constitui um documento político e orientador da gestão

normativa, jurídica e técnica, cujo enfoque integrado materializa a

resposta multissectorial do executivo angolano, da sociedade civil e

comunidade, tendo as acções lideradas pelo MINSA através do INLS

baseado em princípios dos “Three ones”, cujas linhas estratégicas estão

implícitas nas políticas, Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS)

2012 – 2025 entre outros planos estratégicos nacionais que promovem na

resposta multissectorial de combate ás ITS/VIH-SIDA e Hepatites virais em

Angola.

AGRADECIMENTO

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LISTA DE ACRÓNIMOS 4

PREFÁCIO 5

RESUMO EXECUTIVO 7

CAPITULO I INTRODUÇÃO 8

1.1 Antecedentes 10

1.2 Processo de elaboração do V PEN-SIDA 11

1.3 Contexto Geral de Angola 13

1.4 Sistema Nacional de Saúde 19

CAPITULI II ANÁLISE DA SITUAÇAO DA EPIDEMIA DO VIH-SIDA 25

2.1 Tendência da epidemia da SIDA em Angola 25

CAPITULO III ANÁLISE DA RESPOSTA NACIONAL NA LUTA CONTRA A SIDA 36

3.1 Resposta programática no contexto Nacional e internacionalc de LCS(GARPR) 36

3.2 Análise da Resposta Nacional

3.2.1 Prevenção

3.2.2 Tratamento

3.2.3 Mitigação do impacto

3.2.4 Recomendações

38

38

53

60

68

CAPITULO IV GRUPOS ALVOS E NOVOS DESAFIOS

4.1 Grupos Alvo

4.2 Outros Grupos Alvo

4.3 Grandes desafios no V PEN

CAPITULO V PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA

70

70

71

72

74

5.1 Principios reitorese transversais do V PEN SIDA em Angola 76

5.2 Visão

5.3 Misão

5.4 Objetivos Gerais e Metas

77

78

79

5.5 EIXOS ESTRATÉGICOS V PEN-SIDA 81

- Eixo Estratégico I: Prevenção da Infecção 82

- Eixo Estratégico II: Diagnóstico, Tratamento e Cuidados Continuados 83

- Eixo estratégico III: Criação de um ambiente ético, jurídico favorável 84

- Eixo Estratégico IV: Intergração e articulação multisectorial 85

- Eixo Estratégico V: Reforço da capacidade e mobilização de Recursos 88

- Eixo Estratégico VI: M&A da gestão da informação estratégica 89

5.7 Resultados Esperados por Eixos

5.8 Monitoria & Avaliação

CAPITULO VI MATRIZES ORÇAMENTAL– PLANO ACÇÃO– METAS-INDICADORES

90

94

95

Matriz Nº I: Resumo Orçamental

Matriz Nº II: Cronograma por Linhas de acção

Matriz Nº III: Plano Acção (detalhado

Matriz Nº IV Plano Orçamental (detalhado)

Matriz Nº V Metas

Matriz Nº VI Indicador

Bibliografia

Lista de participantes ao Workshop de Consenso do PEN-TB

95

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101

117

130

135

146

147

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Í N D I C E

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ARV Antirretrovirais MINPLAN Ministério de Planomemento

AT/AT Aconselhamento e Testagem MEGAS Gastos Macroeconómicos

CAP

CATV

Conhecimento, Atitudes e Práticas

Centro de Aconselhamento e Testagem

Voluntária

ODM Objectivos de Desenvolvimento do

Milénio

CDC

CEC

Centro de controlo de Doenças

Comité Empresarial de combate ao

VIH/SIDA

ONGs

OGE

OMS

Organização Não Governamental

Orçamento Geral de Estado

Organização Mundial da Saúde

CMC Comunicação para a Mudança de

Comportamento

CNLSGE Comissão Nacional de Luta contra a SIDA

e Grandes Endemias

OIM Organizacção InternacioNac para

as Migracoes

CNS Centro Nacionac de Sangre ONUSIDA

OSC

Organização das Nações Unidas

sobre SIDA

Organizações da Sociedade Civil

CPN Consulta pré-natal PNDS Plano NacioNac de

Desenvolvimento Sanitário

CPLGE Comissão Provincial de LCS e Grandes

Endemias

PNLCS Programa NacioNac de Luta

contra s SIDA

CS

COVs

Centro de Saúde

Criancas órfãs e vulneráveis

PPLCS Programa Provincial de Luta contra

SIDA

DNSP Direcção Nacional de Saúde Pública PNCT Programa Nacionac de controlo

da Tuberculose

DPS Direção Provincial de Saúde PCR Técnica de Reação em cadeia da

Polimerase

DVE

DPI

Departamento de Vigilância

Epidemiológica

Diagnóstico Precoce Infantil

PEN

PERP

Plano Estratégico NacioNac

Plano estratégico de Redução da

Pobreza

EPP/SPECTRUM Programa de Estimativas Estatísticas PS Profissionais do Sexo

FAA

FESA

Forças Armadas Angolanas

Fundacao Eduardo dos Santos

PTV Programa de Transmissão Vertical

FNUAP Fundo das Nações Unidas para a

População

PNUD Programa das Nações Unidas de

Desenvolvimento

GTNM&A Grupo Técnico Nacionac de M&A PSI Population Service InternatioNac

GAM Grupo de Ajuda Mútua PVVIH Pessoas Vivendo com VIH

HsH Homens que fazem sexo com Homens PS Posto Sanitário

GEPE Gabinete de Estudos e Projecto RN Recém-nascido

IBEP Inquérito Integrado sobre Bem-estar da

População

SIDA Síndrome de Imuno Deficiência

Adquirida

ICPN Índice Composto da Política Nacional SSR Saúde Sexual e Reprodutiva

INE

ITS

IPC

Instituto Nacional de Estatística

Infecções de Transmissao Sexual

Indice de Preços do consumidor

TARV

TS

TB

Tratamento antirretroviral

Trabalhador de Sexo

Tuberculose

IEC

INE

Informação, Educação e Comunicação

Instituto Nacional de Estatística

UD

UDI

Usuarios de droga

Usuario de droga intravenosa

INLS Instituto Nacional de Luta contra a SIDA UNGASS Relatório de Seguimento e

INSP

IO

Instituto Nacional de Saúde Pública

Infecções Oportunistas

Progresso sobre da resposta

nacioNac de SIDA

INCAPSIDA Inquérito de Comportamento Atitúdes e

Práticas sobre SIDA

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a

Infância

MAPTESS Ministério da Administracao Pública,

emprego e seguranca social

US

VIH

Unidades Sanitárias

Vírus da Imunodeficiência Humana

M&A Monitoria e Avaliação VE Vigilância Epidemiológica

MINARS Ministério de Assistência Reinserção Social

MINDEF Ministério da Defesa

MED Ministério da Educação

MINFAMU Ministério da Família e da Mulher

MINJUD Ministério da Juventude e Desporto

MINSA

MINIT

Ministério da Saúde

Ministério do Interior

A C R Ó N I M O S

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A infecção pelo VIH constitui um desafio sem precedentes para a

humanidade, dado que a sua disseminação pode efectuar-se através da

mesma via utilizada para perpetuação da espécie humana.

Tal como outras epidemias do passado o VIH/ SIDA tem estado associado a

destruição da organização social e económica e a geração de pobreza.

Felizmente, a evolução da ciência e da técnica têm permitido respostas tão

rápidas, desde os aspectos relacionados ao tratamento clínico e em

especial, aos avanços extraordinários no diagnóstico, na monitorização e

caracterização á nível molecular, tanto da infecção como do hospedeiro

que poderão permitir num futuro próximo, um tratamento personalizado de

acordo com as diferenças de cada individuo.

O acesso à prevenção da infecção pelo VIH, tratamento, cuidado e apoio

devem ser reconhecidos como fundamentais para se alcançar o acesso

universal á saúde baseado nos direitos humanos e princípios éticos.

O V PEN, representa o trabalho de uma equipa técnica do INLS e demais

paceiros e espelha o consenso multissectorial, apoiado em evidências

científicas que respondam as necessidades mais abrangentes para se

alcançar a universalidade dos serviços de prevenção, diagnóstico,

tratamento e cuidados sem perder a visão da igualdade entre géneros, o

respeito aos direitos humanos a solidariedade, atendimento, humanização

e qualidade para as PVVIH e /ou afectadas pela SIDA.

O nosso agradecimento a todos os parceiros envolvidos na luta contra a

SIDA e faço aqui, uma chamada de atenção para mantermos o

compromisso de uma mobilização activa das instituições governamentais,

dos líderes políticos, tradicionais, religiosos, sociedade civil, redes de PVVIH e

/ou pessoas afectadas pela epidemia, assim como das organizações

P R E F Á C I O

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internacionais e das Nações Unidas em prol duma sociedade angolana livre

do flagelo da SIDA.

Atingir o ponto ZERO em infecções, em mortes e em discriminação é um

grande desafio que deve ser assumido por toda sociedade, por se tratar de

uma meta alcançável que só depende de cada um de nós. O esforço das

autoridades em encontrar mecanismos de controlo do vírus, a consciência

e bom senso de cada um têm um papel determinante nesta conquista.

Um reconhecimento especial a todos aqueles parceiros que ao longo do

tempo se juntaram a nós, vencendo o cansaço de percorrer longas

distâncias para levar mensagens de prevenção de novas infecções, de

esperança, apoio e cuidados às PVVIH, assim como da sua contribuição na

elaboração do actual V PEN que irá orientar e reforçar o nosso

compromisso para atingirmos o ponto ZERO.

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O V PEN-SIDA 2015 - 2018, constitui um documento político, de gestão

normativa para materializar o enfoque integrado e visão conjunta da

resposta multissectorial em Angola, cujas acções estão lideradas pelo

MINSA através do INLS.

Os Eixos estratégicos, promoven uma resposta multissectorial ao combate

do VIH/SIDA, representando uma mais valia no reforço das parcerias

nacionais e internacionais, assegurando a participação pró-activa e

interligação do sector público, privado, sociedade civil e comunidade em

geral com o sector saúde com vista a reduzir determinantes e factores de

risco na expansão do VIH. As linhas estratégicas, asseguram o acesso à rede

sanitária para o atendimento com qualidade do aconselhamento, a

testagem do VIH, o tratamento, cuidados, apoio as PVVS/famílias, o direito a

informação, educação, comunicação para a mudança de

comportamentos de risco, redução da ocorrência de novas infecções,

redução da transmissão vertical, ao diagnóstico, tratamento, mitigação do

impacto e cuidados, com ênfase nos grupos vulneráveis, PVVIH e SIDA e/ou

afetadas pela epidemia, tomando em conta os direitos humanos, a

diversidade cultural, de gênero e as diferencias de generações.

As intervenções enquadram-se nas linhas estrégicas e orientações da (i)

ONUSIDA; (ii) Plano de Luta contra a Pobreza; (iii) Planos de Luta contra a

SIDA/Malária/Tuberculose e grandes endemias; (iv) Política de Bem-estar

Social de resposta global e integrada a situação nutricional; (v) Plano de

Redução da Mortalidade materno-infantil; (vi) a política nacional de saúde

contida no Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2013 -2025 (PNDS),

que visa criar bases para a municipalização da saúde e aceleração da

resposta com um desenvolvimento sanitário sustentável para as famílias e

comunidades; com este marco político, jurídico e técnico pretendemos

através do V PEN-SIDA reforçar as parcerias nacionais e internacionais para

atingir a médio prazo as nosas meta de Zero novas infecções, Zero estigma

e discriminação e Zero mortes relacionadas ao SIDA em Angola.

O custo estimado para o V PEN SIDA 2015 – 2018 é de 47.405.072.516,80 Kz

(474.050.725,16 USD ou seja quatrocentos e setenta e quatro milhões,

cinquenta mil e setecentos e vinte e cinco dolares e dece seis cêntimos),

que será financiado pelo OGE e outras parcerias nacionais e internacionais

interessados no controlo da SIDA em Angola.

R E S U M O E X E C U T I V O

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V PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL

DE RESPOSTA ÀS ITS/VIH-SIDA e HEPATITES VIRAIS

ANGOLA 2015 - 2018

O V Plano Estratégico Nacional de respostas às ITS/VIH-SIDA e Hepatites

Virais (V PEN-SIDA) para o período 2015 – 2018, permite resposta às questões

relativas a situação da epidemia da SIDA no país e reune a consolidação

de esforço e visão conjunta dos diferentes actores nacionais, internacionais

e das Nações Unidas que convergem com as directrizes contidas no Plano

Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2025.

O actual V PEN-SIDA, é um instrumento de enfoque multidisciplinar e

multisectorial de marco político, jurídico e técnico, de referência normativa

para a resposta naciolal às ITS/VIH-SIDA e Hepatites virais, cujos Eixos

Estratégicos irão aprofundar e reforçar a diversidade de intervenções. Foi

elaborado tendo em conta as linhas estratégicas da Declaração política

sobre VIH/SIDA da ONUSIDA1, os compromissos internacionais estabelecidos

nos Objectivos e Metas de Desenvolvimento do Milénio (ODM) no seus

objectivos 1,4,5,6 e 8; assim como os compromissos assumidos no UNGASS.

Se enquadra também nas orientações estratégicas e metas dos Planos de

Governo, nomeadamente (i) Plano de Luta contra a Pobreza; (ii) Planos de

Luta contra a SIDA/Malária/Tuberculose e grandes endemias; (ii) a Política

de Bem-estar Social de resposta global e integrada a situação nutricional;

(iii) ao Plano de Redução da Mortalidade materno-infantil; (iv) a Política

Nacional de Saúde contida no Plano Nacional de Desenvolvimento

Sanitário 2013 -2025 (PNDS), (v) as lições apreendidas no IV PEN-SIDA

contribuiram para a priorização das intervenções.

Entre outros, temos os compromissos políticos nacionais: 11 compromissos da

Criança Angolana; a Lei da Violência Doméstica; a Política Nacional de

APDECOS2, o compromisso de garantir os Direitos Humanos. Desta forma

com este marco político, jurídico e técnico pretendemos através do V PEN-

SIDA atingir a médio prazo as metas de Zero novas infecções, Zero estigma

e discriminação e Zero mortes relacionadas ao SIDA em Angola.

1 Declaração Política de intensificação do esforço para eliminar o VIH/SIDA, Junho 2011, Assambleia Geral das Nações

Unidas. 2 APDECOS: Política Nacional de desenvolvimento de Agentes Comunitários Sanitários

Cap I INTRODUCÇÃO

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O enfoque integrado e a visão conjunta para a resposta multissectorial no V

PEN, estão lideradas pelo MINSA através do INLS, que esta fortalecido com a

liderança política no mais alto nível, com o envolvimento do Chefe do

Executivo Angolano, sua Excelência Eng. José Eduardo dos Santos,

Membros do Executivo, Governos Provinciais e Municipais, Ministérios, Forças

Armadas Angolanas, Policia Nacional, atribuindo ao VIH/SIDA um carácter

de urgência e de prioridade implícitas nas políticas e planos estratégicos

nacionais que promovem uma resposta multissectorial ao combate às

ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais.

Os Eixos estratégicos representam uma mais valia das parcerias nacionais e

internacionais no fortalecimento das sinergias para maximizar o uso eficaz e

eficiente dos recursos humanos, financeiros e técnicos em apoio ao

cumprimento das metas estabelecidas. As intervenções identificadas irão

satisfazer as necessidades de reforço da capacidade institucional para uma

abordagem integrada, efectiva, mais humanizada, solidária e respeitosa.

Com a implementação das intervenções, pretende-se potencializar e

dinamizar a sustentabilidade ao acesso universal à prevenção de novas

infecções, ao diagnóstico, tratamentos oportunos e cuidados continuados,

mitigação do impacto de estigma e discriminação, com ênfase em grupos

vulneráveis, PVVIH e SIDA, crianças órfãs e vulneráveis e suas familias,

tomando em conta direitos humanos, a diversidade cultural, a igualdade

entre géneros e o respeito às diferentes gerações.

O V PEN-SIDA direcciona, dinamiza e potencializa a sustentabilidade ao acesso universal, à prevenção de novas infeções, ao diagnóstico, tratamento precoce, mitigando o impacto e reforçando os cuidados com ênfase nos grupos vulneráveis, PVVIH e SIDA, crianças, órfãos e vulneráveis e suas familias.

As acções se fundamentam em:

- Compromisso político e das parcerias multisectoriais, de organismos nacionais. internacionais e das Nações Unidas para mobilizar recursos financeiros e humanos nos vários níveis; - Acesso aos serviços com qualidade, assegurando a provisão de reagentes e medicamentos nos vários níveis e parcerias; - Redução do estigma e discriminação tomando em conta os direitos humanos, a diversidade cultural, a igualdade entre géneros e a redução das diferenças entre gerações. - Um Sistema de Vigilância integrada com monitoria e avaliações de desempenho no controlo das ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais.

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No âmbito do combate ao VIH-SIDA, o país durante o tempo, adoptou

documentos estratégicos orientadores que apontam os princípios

norteadores, visão, missão bem como um conjunto de objectivos, metas e

estratégias de intervenção.

É neste contexto que se enquadram os diferentes Planos estratégicos

Nacionais de Luta Contra a SIDA, que são de natureza transversal e

multissectorial, de responsabilidade partilhada aos vários níveis, envolvendo

os Membros da Comissão Nacional de Luta contra a SIDA e Grandes

Endemias; Comités Provinciais de Luta contra a SIDA e Grandes Endemias;

líderes políticos, autoridades tradicionais e comunitários, Sector público,

Privado, igrejas, ONG´s, sociedade civil, entre outros.

O Governo em Janeiro de 2003 aprovou, através do Decreto 01/03 a

criação da Comissão Nacional de Luta Contra ao VIH-SIDA e as Grandes

Endemias, sob a presidência de S.Excia o Sr. Presidente da República, como

órgão de coordenação e orientação da luta contra às ITS/VIH-SIDA e as

Grandes Endemias3, onde o Ministro da Saúde coordena o Comité Técnico

Nacional de Luta Contra às ITS/VIH-SIDA e as Grandes Endemias.

Ao nível provincial, o Comité Provincial de luta contra a SIDA e Grandes

Endemias está sob a coordenação do Governador Provincial, como órgão

de execução da acção das directrizes nacionais. O coordenador-adjunto

do Comité Provincial para a área técnica é o Director Provincial da Saúde.

O Instituto Nacional de Luta contra o SIDA (INLS) é um órgão central do

MINSA4, de caracter técnico normativo que executa as políticas traçadas

pelo MINSA no domínio da luta contra às ITS e VIH-SIDA e Hepatites Virais,

tendo entre outras atribuições contidas no Decreto 7/05 de Março de 2005.

3 Foi criado o Decreto nº 1/03 de 10 de Janeiro), fazem parte desta Comissão Nacional os Ministérios de Educação e Cultura;

Assistência e Reinserção Social; Juventude e Desporto; Defesa Nacional; do Interior; Finanças; Familia e Promoção da Mulher; Administração Pública, Emprego e Segurança Social; Administração de Território; Comunicação Social; de

Planeamento; Rede de ONGs ANASO; rede de PVVS; meios de comunicação.

4 O INLS foi criado por Decreto Nº 7/05 de 9 de Março de 2005, com responsabilidades técnicas e normativa.

1.1 ANTECEDENTES

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Na elaboração do V Plano Estratégico 2015 – 2018, utilizou-se a metodologia

do planeamento estratégico, cujos grandes eixos estão baseados no guia

para a elaboração dos planos estratégicos nacionais da ONUSIDA. Estes

eixos expressam a firme vontade do Governo Angolano em materializar o

processo de desenvolvimento sustentável contemplado nos diferentes

Planos Nacionais. As linhas estratégicas respondem as directrizes do Plano

Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2015 cujas prioridades

renova o compromisso de uma abordagem multissectorial aos desafios

impostos na luta contra a SIDA, privilegiando as intervenções

descentralizadas, com equidade e igualdade entre géneros, a solidaridade,

respeito aos direitos humanos, a diversidade cultural e linguística,

interligando os serviços de prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados

para os grupos vulneráveis, às PVVIH/SIDA e suas familias.

Durante o processo de elaboração, realizou-se consultas multissectoriais

contando com uma ampla participação dos parceiros de sectores públicos,

da sociedade civil, rede de ONGs que trabalham na área de VIH/SIDA;

Associações de PVVIH/SIDA, Empresas, Representantes dos Governos

Provinciais; parceiros bilaterais, multilaterais e do Sistema das Nações Unidas.

As etapas cumpridas durante o período de elaboração do V PEN-SIDA

foram: (i) Planificação baseada na identificação de necessidades para a

elaboração do PEN, revisão de linhas estratégicas e compromissos

internacionais.

As principais atribuições do INLS são:

Assegurar a implementação das políticas, programas e planos

nacionais de luta contra as ITS, VIH-SIDA e Hepatites Virais;

Propor Normas de actuação clínica, laboratorial, investigação

biomédica, pedagógica e laboral no que se refere às ITS/VIH-SIDA e

Hepetites virais;

Definir e coordenar acções de formação, informação, educação,

comunicação, aconselhamento, tratamento e seguimento, no domínio

das ITS,e VIH-SIDA;

Coordenar com os organismos internacionais que actuam nas áreas

das ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais e reforçar a integração das parcerias

nacionais.

7//

1.2 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO V PEN-SIDA

1.2

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Foi realizado worshops para identificar necessidades e prioridades,

baseada na resposta nacional do IV PEN-SIDA 2011 -2014 (revisão de

relatórios, estudos, inquéritos, base de dados)5; que serviram de referência

para a preparação do V PEN-SIDA.

Planificação Recolha e processamento e análise Preparação,

validação e

consenso

Durante todo o processo, procurou-se maior envolvimento dos pontos focais

das parcerias, representantes das Províncias, culminando com um worshop

onde se discutiu e complementou a avaliação das linhas estratégicas,

complementando-se com recomendações e sugestões que foram

incorporadas no presente V PEN-SIDA. É neste contexto que o presente

Plano Estratégico divide-se em seis capítulos, nomeadamente :

Capítulo I - Introdução

Capítulo II - Análise da situação da epidemia no país

Capítulo III - Análise da resposta do IV Plano Estratégico Nacional

Capítulo IV – Grupos-Alvo e Desafios do Novo Plano

Capítulo V – O Plano Estratégico Nacional

Capítulo VI – Matriz Orçamental, Plano Acção, Metas e Indicadores

Os Eixos estratégicos de intervenção enfatizam a necessidade de melhorias

em termos de:

Coordenação, integração, gestão da informação estratégica para a

luta contra às ITS, VIH-SIDA e Hepatites Virais.

Atenção às populações chaves consideradas pela OMS (WHO, 2014),

com as devidas adequações à realidade angolana (Homens que

fazem Sexo com Homens (HSH); Reclusos; Usuários de Drogas Injectáveis

(UDI); Trabalhadores do Sexo (TS) e Transexuais).

Igualmente, preconiza-se o levantamento da situação de

vulnerabilidade no seio de alguns grupos vulneráveis considerados pela

OMS (WHO, 2014), nomeadamente trabalhadores migrantes, refugiados,

camionistas, militares e mineiros.

5 A segunda etapa do processo de elaboração do V PEN-SIDA elaborou-se uma matriz de resultados tendo identificado ganhos alcançados, fraquezas e desafios enfrentados .

Identificação

necessidades e

elaboração Plano

Análise documentos

base e informação

de dados e partilha

com equipa e

parceiros

Trabalho de

equipa, análise e

preparação do

PEN em 2 fases

Revisão e validação

com apoio de

Consultor Externo e

aprovação em

consenso com

Consultor externo e

parceiros

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Angola é independente desde 11 de Novembro de 1975, promove e

defende os direitos e liberdades fundamentais do Homem, quer como

indivíduo, quer como membro de grupos sociais organizados. Actualmente

encontra-se numa fase de reabilitação nacional, recuperação e

desenvolvimento económico.

Assim como em outros países da Região, existem determinantes

sociodemográficos, políticos, culturais e económicos que se relacionam

com o estado da saúde e que estão intimamente ligados à pobreza e que

só poderão ser ultrapassados com a redução das desigualdades, a

equidade entre gêneros, a melhoria no desenvolvimento socio-económico

e principalmente a redução da pobreza, aumento da qualidade e acesso

equitativo aos serviços básicos de saúde.

A República de Angola é um dos países mais extensos do continente

Africano, com área geográfica de 1.252.145 Km2, com uma densidade

populacional de 20 habitantes/kilómetros quadrados. Com uma fronteira

terrestre de 4.837 km e linha marítima com o Atlântico de 1.236 km.

O país faz fronteira com países de maior seroprevalência do VIH, à Norte

com a República Democrática do Congo e República do Congo; à Este

com a República da Zâmbia, ao Sul com Namíbia e ao Oeste com o

Oceano Atlântico.

Existe uma diversidade cultural e linguística que exige uma abordagem

multilíngue e multicultural para as intervenções educacionais e a geração

da consciência na mudança de comportamento visto que a maior parte

da população conserva a sua herança cultural. Os grupos étnicos principais

são: Bantu, Ovimbundo, Umbundo, Bacongo, Lunda- Chokwe, Nyaneka-

Nkhumbi, Ovambo, Kwanyama, Kwamato, Kafima, Evale, Dombondola,

Vakuval, Himba, Dimba Khoisan6. As línguas nacionais mais faladas são

Umbundo, Kimbundu, Tchokwe, Kikongo e Nhaneka.

6 Constituição da República de Angola. Assambleia Constituinte, acessível em Wikipedia. Outra referência: FERNANDES, João, e NTONDO, Zavoni (2002). Angola: Povos e Línguas, Luanda, Editorial Nzila.

1.3.1 Contexto Demográfico, Cultural e Linguístico

1.3 CONTEXTO GERAL DO PAÍS

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Administrativamente, Angola, está dividida em 18 províncias, 164 municípios

e 560 comunas. A população estimada para 2014 é de 24.383.3017, com

uma taxa de crescimento anual da população de 3,1 %.

A densidade populacional é de 4.6 habitantes por Km2. Cerca de 62,3% da

população vive em áreas urbanas o restante 37,7% vive em áreas rurais,

muitas delas dispersas e com pouco ou sem acesso às redes de

saúde/educação. Segundo o INE, 27% da população angolana encontra-

se assentada em Luanda, capital do País (estimados 6,5 milhões)8.

Os resultados preliminares do Censo 2014, mostra que a população

residente em Angola é maioritariamente feminina, 52% da população são

mulheres (12,5 milhões) e 48% homens (11,8 milhões). As mulheres em idade

fértil estimam-se em 21% da população (3.8 milhões).

Gráfico Nº 1 Piramide etária por sexo – Angola 2013

A população é maioritariamente jovem

(gráfico Nº 1) cerca de 50% tem menos de

15 anos, 48% está na faixa dos 15-64 anos e

2% acima de 65 anos. Esta estrutura etária

é típica de populações com alta taxa de

fecundidade (a taxa estimada em Angola

é de 6.4 filhos por mulher9. Apesar do

esforço do Estado em garantir a igualdade

do género, o contexto e estado actual do

sistema nacional de saúde continuam

adversos à saúde da mulher, sobretudo

em idade reprodutiva, pela alta taxa de mortalidade materna. As

desigualdades de género mostram nefastos reflexos sobre a saúde da

mulher e consequentemente das crianças, a proporção homem/mulher de

infecção por VIH está desequilibrar-se em detrimento desta última.

7 Dados parcaiais do Censorealizado em Angola em 2014- INE Setembro 2014 8 Dados parciais Censo 2014-INE 9 IBEP – Angola 2010

1.3.2 Estrutura Administrativa e Populacional do País

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Segundo MICS III, a taxa de analfabetismo10 em 2001 foi de 33% do total da

população maior de 15 anos. Estima-se que 34% do total da população

urbana é analfabeta com diferencias significativas de 70% para o meio

rural. O nível de analfabetismo é maior nas mulheres representando mais de

50%.

A estrutura escolar por níveis de ensino é maioritariamente do primeiro nível

que representa entre 67% a 76% de estudantes e o nível superior

corresponde a 3,2% do total.

Na tabela Nº 1, observa-se estimativas baseados no Censo do INE realizado

em Angola 2014 por idade e suas projecções11.

Tabela Nº 1: Projeção da população total por ano e grupo de idade. Angola, 2011-2018

Grupo de

idade

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

População

Total

20.609.294 21.267.300 24.383.301 25.139.183 25.918.498 26.721.971 27.550.353

Menores

de 10

anos

7.055.623 7.259.725 8.323.391 8.581.416 8.847.440 9.121.711 9.404.484

De 10 a 14

anos

2.706.912 2.786.448 3.194.707 3.293.743 3.395.849 3.501.121 3.609.655

De 15 a 49

anos

9.006.800 9.330.590 10.697.671 11.029.299 11.371.207 11.723.715 12.087.150

Maiores

de 50

anos

1.839.959 1.890.537 2.167.531 2.234.724 2.304.001 2.375.425 2.449.063

Fonte: Projeção da População, baseada nos dados do Censo- Angola2014

Angola, tal como outros países em vias de desenvolvimento, enfrenta, em

termos económicos e sociais, consequências consideráveis devidas ao

elevado fardo das doenças transmissíveis, de mortes prematuras e evitáveis,

sobretudo em mulheres e crianças. Esta situação é agravada pela

desestruturação de que foi vítima ao longo do conflito armado.

10 Ministério de Planeamento: estratégia de combate à pobreza, Luanda 2003 11 As projecções através das estimativas do crescimento anual por idades – INE 2011

1.3.3 Situação Económica, Social e Cultural

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Apesar do progresso alcançado, Angola, ainda, encontra-se entre os países

em vias de desenvolvimento, de acordo com o Índice do Desenvolvimento

Humano (IDH)12, o país situa-se no 146º lugar num ranking de 169 países.

Segundo o relatório ODM 2008 -200913 refere que mais de 36.6% da

população angolana vive abaixo a linha de pobreza, sendo a proporção

de pobres na área urbana aproximadamente de 18,7% e na área rural

58,3%.

Estes dados revelam a concentração desproporcional da pobreza nas

áreas rurais. O nível de pobreza da população é reflectido pelo limitado

acesso à alimentação, água potável, saneamento, educação, saúde,

energia eléctrica e outros serviços sociais14.

Os indicadores macroeconómicos na tabela a seguir, revelam que ainda

persistem elevados níveis de pobreza e de desigualdade na distribuição da

riqueza.

Tabela Nº 2: Evolução de Indicadores Macroeconómicos - Angola, 2008-2011

Indicadores 2008 2009 2010 2011

Crescimento do PIB (%) 13.2 -0.6 7.4 7.9

CPI inflação 13.2 14.0 15.0 9.9

Balanço orçamental % PIB 8.8 -7.7 -3.9 -1.7

Contas actuais % PIB 7.5 -3.8 2.6 3.0

Fonte: African Economic Outlook. 2011

Nos últimos anos, o Governo está a dar uma alta prioridade à reconstrução

e desenvolvimento de infra-estruturas de comunicação, de saúde,

desportiva, habitacional e de educação, que estão a decorrer a um rítmo

acelerado em algumas províncias e municípios, observando-se uma

melhoria no acesso geográfico e vinculação da população aos serviços

sociais. No entanto, persistem, ainda constrangimentos no acesso aos

serviços de saúde e educação, principalmente nas áreas rurais e periferia

das áreas urbanas populosas.

12 Relatório de Desenvolvimento Humano, PNUD 2010 13 Dados do Inquérito IBEP – Angola 2009 14 Relatório UNGASS 2012 – Angola, dados INE 2012

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O Governo de Angola, tem vindo a realizar esforços para melhorar os

indicadores económicos e sociais do país, particularmente a partir de 2002,

altura em que alcançou a paz. e criação de condições favoráveis para a

implementação de um ambicioso programade reconstrução nacional, no

qual o sector da saúde aparece como uma das pedras angulares15.

Nas políticas públicas, a Saúde é considerada um direito humano, de

acordo com o Artigo 77º da Constituição da República de Angola. Assim, o

Governo garante que todos os cidadãos tenham direito à assistência

médica e sanitária, cuidados na infância, na maternidade, na invalidez, na

velhice e em qualquer situação de incapacidade para o trabalho.

O estado de saúde da população angolana é caracterizado pela baixa

esperança de vida ao nascer, altas taxas de mortalidade materna e infantil,

um elevado fardo de doenças transmissíveis e crescentes doenças crónicas

e degenerativas bem como de mortalidade prematura.

Os indicadores de Saúde em Angola nos últimos anos melhoraram, mas

ainda estão entre os mais baixos da África Subsaariana. A tabela nº 3

apresenta o resumo dos indicadores demográficos e de saúde disponíveis.

Mostra que a esperança de vida ao nascer estima-se em 52 anos, sendo 50

anos para os homens e 53 anos para as mulheres, isto devido,

principalmente, a deficientes condições de vida, elevada mortalidade

infanto-juvenil e elevada mortalidade por causas evitáveis na idade adulta.

15 Estratégia Nacional de Luta contra a pobreza 2015 – Angola, Ministério de Planeamento e do Desenvolvimento Territorial

1.3.4 Análise dos Indicadores de Saúde

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Tabela Nº 3 Angola: Indicadores Demográficos e de Saúde.

Indicador Nível

Taxa de crescimento anual da população 3,0 % em 2011

Taxa bruta de natalidade 44,8 x 1.000 para 2012

Taxa bruta de mortalidade geral 13,6 x 1.000 para 2012

Taxa global de fecundidade 6,4 Filhos por mulher até 2012

Taxa de mortalidade Infantil (menores 1 ano) 1166 x 1.000 n.v em 2010

Taxa de mortalidade de menores de 5 anos (infanto-

juvenil)

194 x 1.000 n.v em 2010

Taxa de malnutrição crónica (moderada e severa) 16 % até 2011

Taxa de malnutrição aguda (moderada e severa) 8 % até 2011

Taxa de Mortalidade Materna 450 x 100.000 para 2010

Expectativa de vida a nascença 50 anos homens e 53 anos mulheres

com uma meia de 52 anos

Prevalência VIH em adultos 2,3% para 2014

Taxa de Analfabetismo 20% homens e 34% mulheres

PIB per capita 5.230 para 2011

Despesas per capita em saúde 114,6 até 2011

Percentagem das despesas em saúde (total gastos do

Governo)

6,1% para 2011

Fonte: instituto Nacional de Estatísticas. Inquérito Nacional as Famílias. 2009-2011).

Global Health Observatory Data Repository 2012 (www who.int/gho/data).

As taxas de mortalidade infantil e materna estão entre as mais altas do

mundo. Estima-se a taxa de mortalidade materna de 450 óbitos por 100.000

nascidos vivos, com uma taxa de fecundidade de 6,4 filhos por mulher. A

taxa de mortalidade infantil estima-se em 116 x 1.000 n.v.

As principais causas directas de mortalidade em menores de 5 anos são as

doenças transmissíveis associadas a malnutrição. A malária, as doenças

diarreicas, as infecções respiratórias agudas, o sarampo, o tétano, e as

infecções perinatais constituem mais de dois terços das mortes de crianças

em Angola16. A tuberculose é considerada uma das principais infecções

oportunistas da SIDA.

A cobertura institucional de parto é limitada por razões de acessibilidade

geográfica, económica e cultural, em 2009 os dados de IBEP reportaram em

45% os partos realizados nas unidades de saúde. As causas principais de

mortalidade obstétricas directas são devido a hemorragias (33%), abortos

inseguros (24%), septicemias (17%), toxemias (14%), roturas uterinas (9%).

16 INE, Inquérito Nacional as famílias 2009 - 2010

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Segundo o documento da Política Nacional de Saúde (2010), a malária

representa cerca de 35% da procura de cuidados de saúde, 20% dos

internamentos hospitalares, 40% de mortes perinatais e 25% de mortalidade

materna. Verifica-se aumento de doenças não transmissíveis, crónicas e

degenerativas, perturbações mentais e traumatismos resultantes de

acidentes e de violência que têm contribuído no aumento de doenças e

incapacidades. Estilos de vida pouco saudáveis, associados ao hábito de

fumar e consumo excessivo de bebidas alcoólicas estão na base da causa

de distúrbios sociais, levando à crescente violência física e psicológica,

acidentes de viação, delinquência juvenil e violência doméstica.

O Sistema Nacional de Saúde angolano é constituído por quatro níveis:

Central, de carácter normativo, técnico e de âmbito nacional. Neste nível

encontra-se inserido o INLS com carácter normativo, de apoio técnico e de

M&A na área de ITS/VIH&SIDA e Hepatites Virais;

Provincial, com dependência normativa e técnica do nível central e

administrativa do Governo Provincial,

Municipal, com dependência técnica e operacional do nível provincial e

Administrativa Municipal;

Local, constituído pelas Unidades Sanitárias (US).

Estima-se que 50-60% da população têm acesso aos serviços básicos de

saúde, sendo esta percentagem muito mais reduzida nas áreas rurais de

apenas 24% num raio até de 5 Km, onde a rede sanitária das FAA é mais

acessível17, em contraste com uma percentagem de 63% nas zonas

urbanas. As redes de saúde privadas lucrativas estão geralmente

concentradas nas principais cidades urbanas, existem outras ONGs e

Igrejas, mas que não têm uma cobertura relevante. No gráfico Nº 2

observa-se os níveis do SNS e a sua inter-relação com o Sector Público e

Privado (dados PNDS).

17 Relatório UNGASS 2012 - Angola

1.4 SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE

1.4.1 Níveis do Sistema Nacional de Saúde

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Gráfico Nº 2 Níveis do Sistema Nacional da Saúde

Fonte: Plano de Desenvolvimento Sanitário 2012 – MINSA

A rede de prestação de cuidados de saúde do SNS está constituída por

2.356 unidades sanitárias das quais 20 hospitais central (HN/HC), 25 hospitais

provinciais (HP), 165 hospitais municipais (HM), 43 centros materno-infantil

(CMI) e 331 centros de saúde (CEN) e 1650 postos de saúde18 (POS); Outros,

onde estão inseridos dados da rede privada, de Igrejas e ONGs; existem 89

serviços sem informação.

Na tabela Nº 4, pode-se observar o crescimento anual da rede de serviços

funcional no país, as mudanças na classificação dos serviços e unidades

sanitárias não funcionais destruídas pela guerra explicam ao longo do

tempo aparente inconsistência na informação.

18- Dados oficiais do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística.MINSA Jan. 2012 - PNDS.

Sector Público Sector Privado

Hospital

Geral

Hospitais

Nacionais

DirectoriasProvinciaisde Saúde

Nível Provincial

Nível Nacional

● Consultórios

● Centros Médicos

● Clínicas

● Laboratórios

● Seguros Saúde

Nível Municipal

MINSA MINFINGovernos

Provinciais

Posto de

Saúde I

Centro de Saúde

de Referência

17Posto de

Saúde II

24

RepartiçãoMunicipalde Saúde

Centro de

Saúde

24

Centro de Saúde

Especializado

19 4

Posto de

Saúde I

Centro de Saúde

de Referência

17Posto de

Saúde II

24

RepartiçãoMunicipalde Saúde

Centro de

Saúde

24

Centro de Saúde

Especializado

19 4

Posto de

Saúde I

Centro de Saúde

de Referência

Posto de

Saúde II

RepartiçãoMunicipalde Saúde

Centro de

Saúde

Centro de Saúde

Especializado

1.4.2 Rede de Serviços de Atencão

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Tabela Nº 4 Rede Sanitária em Angola por Tipo de Unidade Sanitária

PROVÍNCIA

CEN CMI HN/HC HM HP OUTRO POS SEM INFO

TOTAL GERAL

BENGO 17 1 9 1 3 93 124

BENGUELA 26 1 2 14 1 2 140 5 191

BIÉ 6 3 10 3 63 10 95

CABINDA 17 2 9 1 80 109

CUNENE 18 6 1 90 115

HUAMBO 42 4 2 5 1 1 82 26 163

HUÍLA 35 1 1 2 4 2 172 15 232

KUANDO KUBANGO

6 10 1 64 81

KWANZA NORTE 16 1 8 1 3 86 115

KWANZA SUL 22 7 14 1 16 184 244

LUANDA 19 15 20 2 42 27 125

LUNDA NORTE 11 7 2 1 61 82

LUNDA SUL 13 3 4 1 63 84

MALANGE 12 3 15 1 3 108 142

MOXICO 6 3 10 1 6 88 114

NAMIBE 11 6 2 58 77

UÍGE 34 10 10 2 120 176

ZAIRE 20 4 6 1 56 87

TOTAL GERAL 331 43 20 165 25 39 1.650 83 2.356

Fonte: Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística. MINSA 2013.

No gráfico Nº 3, observa-se os níveis de atenção dos serviços de saúde. O

Terceiro nível de atenção constituido pelos Hospitais centrais e

especializados; o Segundo nível de atenção que integra os Hospitais gerais

polivalentes; e o Primeiro nível constituido pelos Hospitais municipais, centros

de Saúde e postos sanitários.

Gráfico Nº 3 Níveis da Atenção do Serviço NacioNac de Saúde

Fonte: Plano de Desenvolvimento Sanitário 2012 – MINSA

Níveis de

Atendimento

Hospital

Geral

Hospital

Central

Atenção

Primaria

Centro de saúde de

Referencia/Hospital

Municipal

Posto Saúde

I

Atenção

Especializada

Terciária:

Diferenciada

Secundaria:

Polivalente

Centro de

Saúde

Posto

Saúde

II

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Os problemas actuais que o SNS enfrenta19 estão relacionados com:

Cobertura sanitária ainda insuficiente e deficiente manutenção das US;

Fraco sistema de referência e contra referência entre os três níveis do

SNS;

Recursos humanos e técnicos de saúde reduzida e má distribuição do

pessoal nas áreas rurais e periurbanas;

Fraquezas no Sistema de Gestão em Saúde, incluindo o sistema de

informação, logística, comunicação, acesso a agua potável e energia;

Insuficiência de recursos financeiros .

1.4.3 Contexto das Políticas compromissos Internacionais para a luta contra a SIDA

Para enfrentar os desafios impostos pela SIDA, o Governo de Angola

subscriveu compromissos internacionais como contributo e iniciativas de

erradicação da pobreza, promoção do desenvolvimento socio-económico,

equilibrio de género e fomento de atitúdes e práticas culturais positivas20

entre elas:

O compromisso à Declaração dos Objectivos de Desenvolvimento do

Milénio até 2015 (assinado em Setembro de 2000).

A Declaração de compromisso sobre o VIH/SIDA na Sessão

Extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGASS, Junho

de 2001);

A Declaração de Abuja sobre compromissos dos países Africanos na

luta contra a SIDA (abril de 2001);

A ratificação do Governo angolano durante a Reunião de alto nível,

organizada pelas NNUU (Julho 2003) sobre a importância da

abordagem multisectorial para a resposta nacional do VIH/SIDA.

Através destes compromissos, o Governo de Angola reitera o compromisso

de enquadrar os planos de desenvolvimento de governo às políticas e

estratégias de resposta ao VIH/SIDA em sincronia com o Plano Nacional de

Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2025 dentro dos principios dos direitos

humanos, igualdade de género e respeito a diversidade cultural. No

contexto da erradicação da pobreza21, adoptou políticas públicas e

medidas institucionais, legais e operacionais com vista a viabilizar

19 Plano de Desenvolvimento Sanitário 2013 – 2025, pag 17. 20 IV Plano estratégico de luta contra aSIDA – Angola 2011 – 2014, pag 13 21 Plano de Luta contra a Pobreza – Angola 2001 - 2015

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implementação de uma resposta multissectorial de combate ao VIH/SIDA,

assim como o cumprimento dos Onze compromissos para a Infância22 .

Em forma contínua, o Governo de Angola aprofundou esforços em parceria

com a Sociedade Civil para o envolvimento de redes de Pessoas Vivendo

com VIH/SIDA (PVVIH) que activamente são parte da resposta nacional de

luta contra a SIDA. Assim como mantem uma estreita coordenação com os

membros das Nações Unidas.

A Política Nacional de Saúde, na sua visão, prevê até 2025 “uma vida

saudável para todos” num contexto de universalidade dos cuidados da

saúde e desenvolvimento sustentável do sistema sanitário que responda as

necessidades e expectativas da população de serviços mais humanizado,

de qualidade, com equidade, igualdade de género, respeito a identidade

cultural e direitos humanos.

Angola conta com Diplomas Legais que respaldam as políticas e linhas

estratégicas de combate a SIDA, destacando-se as seguintes:

Decreto nº 1/03 de 10 de Janeiro 2003 (Criação da CNLS e Grandes

Endemias, que envolve os potenciais parceiros governamentais, de

Angola;

Lei 8/04 Sobre o VIH e SIDA de Novembro de 2004;

Decreto nº 7/05 de 9 de Março (Criação do INLS); como órgão

normativo e técnico e de liderança na resposta nacional ao VIH/SIDA.

Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025,

integrador e orientador de todas as políticas sanitárias do país,

Planos Estratégicos Nacionais elaborado pelo INLS (I; II; III; IV) e Planos

Provinciais e Municipais, assim como um Plano Nacional de Monitoria e

Avaliação incluindo um sistema de informação informatizado.

A LCS no país, envolve organizações nacionais e internacionais, cujas linhas

estratégicas norteiam o combate da SIDA, que encontram-se nos diferentes

Planos Estratégicos e Políticas Públicas, onde se reafirma uma visão

integradora e de aliança do Sector Saúde com o Sector Público, Privado e

a Sociedade Civil, nomeadamente:

22 Governo de Angola/UNICEF, compromissos entre o Governo, o Sistema das Nações Unidas e parceiros sociais sobre os direitos das crianças em Angola, Luanda 2007

1.4.4 Contexto da Política Nacional de Saúde

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A Política de Bem-estar Social de resposta global e integrada a situação

nutricional23 associados aos factores e determinantes sociais de saúde

que influênciam negativamente a qualidade da nutrição, onde o VIH e

SIDA é o mais importante;

Plano de Redução da Mortalidade Materno-Infantil, onde o VIH e SIDA é

uma prioridade;

Estratégia Nacional de Reforma do sistema Nacional de Saúde que visa

expandirr os serviços básicos de saúde e intensificar intervenções para

reduzir a morbi-mortalidade materno infantil e o controlo de doenças

transmissíveis, entre elas o VIH e SIDA;

Plano Estratégico de Combate à Pobreza, sendo o combate ao VIH e

SIDA uma estratégia importante.

Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário, onde o combate ao

VIH/SIDA é uma prioridade nacional.

A visão multidimensional de combate a SIDA encontra-se espelhada no V

PEN onde o INLS é um órgão normativo e executor das políticas de

combate as ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais a nível nacional.

As directrizes e linhas estratégicas contidas neste documento direccionam

as intervenções com vista ao reforço das parcerias, assegurando a

participação pró-activa na interligação do sector público, privado,

sociedade civil e comunidade em geral com o sector saúde, para reduzir

determinantes e factores de risco.

O controlo do VIH, está intimamente ligado ao direito a informação,

educação, comunicação para a mudança de comportamentos

direccionada a redução da ocorrência de novas infecções com ênfase nas

populações vulneráveis; assim como, ao acesso à rede sanitária para

atendimento com qualidade do aconselhamento, testagem, tratamento,

cuidados continuados, apoio as PVVIH e SIDA e suas famílias.

23Angola um País com Futuro: Sustentabilidade, Equidade, Modernidade. Estratégia de desenvolvimento a Longo Prazo para Angola – 2025 (Política de estado).

O V PEN tem uma visão Multissectorial para a prevenção e

combate ao VIH e SIDA, que envolve todos os sectores da

sociedade Angolana, no cumprimento dos objectivos do Plano

Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012 – 2025 e das

Estratégias internacionais da ONUSIDA.

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Segundo a ONUSIDA (www.unaids.org), em 2012, havia 2,3 milhões de novas

infecções pelo VIH, o que representou uma redução de 33% desde 2001.

Nesse mesmo ano, as novas infecções por VIH em crianças caíram para

260.000, uma redução de 52% desde 2001. Devido à expansão do acesso

ao tratamento antirretroviral, as mortes relacionadas com a SIDA caíram

30% desde o pico em 2005.

Em 2011, os Estados Membros da ONU concordaram com uma Meta de

atingir 15 milhões de pessoas em tratamento até 2015. No final de 2012,

cerca de 9,7 milhões de pessoas em países de baixa e média renda tiveram

acesso ao tratamento antirretroviral o que significa um aumento de quase

20% em apenas um ano.

De igual modo, houveram resultados significativos para atender às

necessidades de pacientes com tuberculose que vivem com o VIH, já que

os óbitos por tuberculose entre pessoas que vivem com o VIH diminuíram

36%, em 2012, comparativamente ao ano de 2004, segundo essa

organização internacional.

A ONUSIDA estimava para 2012 que:

35,3 (32,2-38.800.000) de pessoas viviam com o VIH, em todo o mundo;

2,3 milhões (1,9-2700000) de pessoas foram infectados pelo VIH;

1,6 milhões [1,4-1900000] pessoas morreram de doenças relacionadas com a

SIDA.

Cap II ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA EPIDEMIA

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Angola situa-se entre os países da região austral de África, com a mais

baixa taxa de prevalência caracterizada de generalizada com uma

prevalência global estimada em 2,35 % em adultos dos 15 a 49 anos de

idade.

No gráfico Nº 4,5 observa-se a tendência da prevalência estimada a partir

de 1985, ano em que foi diagnóticado o primeiro caso do VIH. Observa-se

que a prevalência na população adulta de 15-49 anos tem tendência a um

discreto aumento de 1,98% em 2009 para 2,03% em 2012.

Nota-se também que há diferença entre a prevalência por sexo, sendo em

mulheres mais alta que em homens, esta discrepância tem aumentado

podendo-se prognosticar que a partir de 2011, cerca de 2% desta

população estará infectada pelo VIH e que de 2011 a 2015 a prevalência

poderá estar ligeiramente acima de 2% sem atingir os 3%.

É provável que este ligeiro aumento da prevalência possa ser decorrente

de uma redução da mortalidade e do aumento da expectativa média de

vida como consequência da maior acessibilidade e expansão da TARV.

Estes dados são suportados também pelo estudo da coorte de pacientes

que iniciaram o TARV24, a percentagem de pacientes que em 12 meses

depois de iniciada o TARV e que ainda continuavam com vida cresceu de

18,6% em 2008 para 24,5% em 2009.

24 Estudo de coorte realizado pelo INLS em doentes em tratamento de 2008 até 2009. INLS SINV 2009

2.1.1 Evolução da Prevalência

2.1 TENDÊNCIA DA EPIDEMIA EM ANGOLA

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Gráfico Nº 4. Tendência da Prevalência do VIH em Adultos (15-49) - 1985 a 2015

Fonte: Estimativas EPP/Spectrum 2010

Grafico 5 Tendência da Prevalência do VIH em Adultos (15-49) de 1985 a

2015

Fonte: Estimativas EPP/Spectrum 2010

A vía sexual apresenta -se como o principal meio de transmissão do VIH em

Angola (79,2% dos casos notificados), sendo a transmissão heterossexual a

mais frequente o que coloca em maior risco a mulher, já que 60% do casos

são mulheres.

Na tabela Nº 5 observa-se os principais indicadores estimados no SPECTRUM

a partir da vigilância sentinela realizada nas grávidas em consulta prénatal,

com implementação regular desde o ano 2004 e complementada com

informação não extrapoláveis que apontam para uma estimativa de

prevalência em adultos de 2,35%25.

25 Relatório de progresso da resposta global a SIDA (GARPR 2014-Angola) INLS, Julho 2014

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Em 2013, estimava-se26 em 252.453 o número de pessoas com 15 anos e

mais e, em 29.103 o número de crianças dos 0-14 anos a viverem com o VIH.

As mesmas estimativas apontavam para 145.385 mulheres seropositivas,

15.575 grávidas e 37.153 órfãos de SIDA dos 0-17 anos. A prevalência

estimada para profissionais do sexo e homens que fazem sexo com

homens, foi de 7,2% e de 8,2% respectivamente.

Relativamente as grávidas, a vigilância sentinela estima a seroprevalência

global em 3%, apresentando nas jovens grávidas, dos 15-24 anos, uma taxa

de 2% (Estudo de Seroprevalência em grávidas 2011).

Tabela Nº 5 Estimativas Epidemia VIH/SIDA Angola 2013 – EPP/SPECTRUM

Indicador Estimativa

Prevalência em adultos (15 a 49 anos) 2,35 %

Pessoas 15 anos e mais vivendo com VIH 252.453

Crianças (0 a 14 anos) com VIH 29.103

Crianças RN com VIH nascidas de 15.575 gravidas

seropositivas

3.963 (25,4%)

Mulheres grávidas testadas 145.385

Grávidas seropositivas 15.575

Mortes por SIDA (adultos e crianças) 11.515

Órfãos por SIDA (0 a 17 anos) 37.153

Mulheres grávidas (prevalência global) 3,0* %

Mulheres grávidas (15 a 24 anos) 2,0* %

Número de adultos que precisam TARV 118.476

Número de crianças que precisam TARV 16.994

Fonte: EPP/SPECTRUM – Direcçaõ Nacional Vig Epidemiologica – INLS 2014

* Prevalência estimada (Estudo de Seroprevalência em grávidas 2011)

Tendo como base a aplicação do programa EPP – Spectrum27, estima-se

que Angola tenha em 2013 cerca de 252.453 adultos vivendo com VIH.

No gráfico Nº6, observa-se a tendência da incidência de novas infeções

do VIH ao longo do tempo (EPP/SPECTRUM) que acontecem em crianças,

mulheres e homens, onde se visualiza que a partir de 2010 à 2015 e apesar

26 Estimativas EPP/SPECTRUM - 2013 27 EPP/Spectrum é uma Metodologia usada actualizada periodicamente pela ONUSIDA para estimar a seroprevalência do VIH nos países.

2.1.2 Evolução da Incidência da Infecção pelo VIH

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de ter aumentado o acesso ao diagnóstico, existe uma estabilização na

ocorrência de novas infeções.

Para definir melhor a incidência de novos casos de VIH reportados, é

necessário analisar a progressão dos testes de diagnóstico utilizados em

amostras de grávidas associados à estudos comportamentais ao longo do

tempo. A incidência se refere ao número de novas infeções do VIH que

acontecem durante um determinado período de tempo em uma

população definida.

Este gráfico pode espelhar, de facto, uma estabilização no avanço da

epidemia a partir de 2010, o que, aliás, está em sintonia com o reforço das

respostas no diagnóstico e tratamento, mas, também, na prevenção da

transmissão vertical do VIH e na relacionada com mudança de

comportamento de risco principalmente no grupo de idade compreendida

entre 15 a 19 anos, cuja tendência é o melhor indicador da incidência de

novas infeções, sendo necessário utilizar também a vigilância

comportamental para ter uma melhor interpretação da tendência da

prevalência28. Por outro lado, esta situação, igualmente, poderia estar

ligada à melhoria da qualidade diagnóstica nos últimos anos, ou à uma

sobrenotificação nos anos anteriores a 2010.

Gráfico Nº 6. Tendência da Incidência do VIH em Homens, Mulheres e crianças

Angola 2001 a 2015

Fonte: EPP/SPECTRUM, INLS 2014.

28 Número de novas infeções do VIH que acontecem durante um período de tempo e numa população definida (Plano Nacional de M&A-INLS Angola 2011)

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A incidência do VIH em adultos de 15 a 49 anos pode-se observar no

gráfico Nº 7, a partir do momento em que foi decretada a mudança dos

critérios de início de TARV em finais de 200829. Pode-se observar o efeito

protector dessa medida na população e que pode estar a contribuir para a

redução da incidência.

Gráfico No. 7.Tendência da Incidência do VIH na população de 15 a 49 anos.

A Vigilância Epidemiológica (VE) em Angola, utiliza para os estudos

sentinela as unidades de saúde que oferecem atendimento as grávidas de

áreas urbanas e rurais seleccionadas em cada província como sítio

sentinela, estes estudos são considerados uma boa aproximação para

estimar a prevalência da população geral.

Em Angola, foram realizados quatro estudos de seroprevalência do VIH em

mulheres grávidas do CPN de alcance nacional30, Actualmente o país

conta com 36 sitos sentinelas que de dois em dois anos, realizam-se estudos

com vista a fornecer informação sobre a magnitude e tendência da

infeção do VIH e monitorar a seroprevalência do VIH na população.

O Departamento de Vigilância Epidemiológica do INLS (DVEI) é responsável

pela monitorização destes estudos, assim como também dos dados de

29 A finais de 2008 para inicio do TARV com a contagem de linfócitos T CD4 de 200 células/mm3 pasou em 2009 para os

actuais 350 células/mm3,,isso alargou a camada de pessoas com acesso ao TARV. 30 Estudos sentinelas realizados em 2004, 2005, 2007 e 2009.

2.1.3 Tendência da Epidemia em Mulheres Grávidas

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estudos de seroprevalência ou comportamentais realizados no País pelo

INLS ou pelos diferentes parceiros.

Estimativas por faixa etária e género apontam para uma maior prevalência

no sexo feminino a partir dos 15 anos, sendo maior na faixa etária de 25 a 29

anos, seguida pelas de 20 a 24 anos e 30 a 34 anos31. Os estudos sentinela

ao longo do tempo têm contribuído para classificar a epidemia de VIH e

SIDA em Angola como “generalizada” já que demonstram uma prevalência

superior a 1% em mulheres grávidas; além disto, estes estudos estão a

contribuir para analisar a dinâmica e caracterizar a infeção do VIH em

cada uma das províncias.

A prevalência mediana nacional do grupo etário de mulheres grávidas

entre 15-49 anos de idade para 2009 foi de 2,8% registando um ligeiro

aumento em 2011 até 3%, apresentando nas jovens grávidas dos 15 a 24

anos uma taxa de 2%.

Analisando os resultados dos estudos (gráfico 8), realizado em sítios

sentinelas de 2004 a 2011, mostram que a prevalência mediana do VIH

encontrada em 2011 foi de 3.0% (taxa bruta), que ajustada a população

sexualmente activa (15 – 49 anos) foi de 1,9 % (taxa ajustada), observando

ao longo dos anos, a prevalência mais alta encontrada foi em 2007 com

3,1% e as taxas ajustadas em todos os anos permaneceu constante entre

1,9% a 2,1%.

Gráfico nº8: Resultados de Estudos Seroepidemiológicos

Realizados de 2004-2011.

Fonte DVE/ INLS-2012

No estudo sentinela de 2011 (gráfico Nº 9) verificou-se que a prevalência

nas províncias variou de 0,4% a 3,8% nas áreas rurais e de 0% a 8,2% nas

zonas urbanas. Importante ressaltar, que a nível provincial em todos os

31 INLS DNVE 2013

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estudos sentinela a prevalência mediana mais alta foi na província de Bié

com 5,8%.

No mesmo gráfico, observa-se que a prevalência é maior de 3% em 11

províncias, nomeadamente: Cabinda, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda Sul,

Namibe, Benguela, Cunene, Lunda Norte, Kuando Kubango e Bié. Similar a

mediana nacional em duas províncias (2,1%): Bengo e Moxico; e menor de

3%, em cinco províncias, nomeadamente Kwanza Norte, Malange, Zaire,

Kwanza Sul e Uíge.

Gráfico nº 9 Prevalência mediana do VIH em grávidas por províncias.

Angola 2012.

Fonte INLS/DVEI 2012

Para melhor apreciação da distribuição da seroprevalência por província

apresentamos o mapa Nº 1, que nos permite visualizar, as províncias com

maiores taxas de seroprevalência32, das quais, quatro províncias fazem

fronteira com países vizinhos de alta prevalência.

32 Relatório INLS 2010 - 2011

A epidemia do VIH em Angola é classificada como “generalizada” pela

prevalência do VIH maior a 1% (classificação OMS) e pela sua

expansão na população geral, onde se destacam as relações sexuais

desprotegidas como a principal via de transmissão do VIH que esta

afectando sobre tudo o sexo feminino

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Mapa 1. Prevalência por província em grávidas. Angola, 2011.

Fonte: Estudo de seroprevalência em grávidas. INLS, 2011.

Quanto à taxa de transmissão vertical, o gráfico Nº 10 mostra a evolução

das estimativas do SPECTRUM, que apontam para um decréscimo contínuo

dessa taxa, tendo passado em 2011 de 33,5% para 30,5% em 2012 e 25,4%

em 2013.

Gráfico 10. Tendência da Taxa de Transmissão Vertical do VIH. Angola 2011- 2013

Fonte: Estimativas do SPECTRUM (in GARPR, 2014)

2.1.4 Tendência da Transmissão Vertical de Mãe para Filho;

evolução do TARV e Óbitos segundo Sexo

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Ainda não existem estudos representativos para identificação com

evidência sólida dos principais grupos vulneráveis afectados pelo VIH e os

principais determinantes de risco, mais dado o grande dinamismo do país e

a evolução do seu contexto, estudos em outros grupos populacionais serão

mais enfocados em diferentes regiões, grupos e populações mais

vulneráveis33.

O conhecimento sobre a prevenção do VIH em adolescentes e jovens, de

acordo a alguns estudos sobre conhecimentos, atitudes e práticas (CAP)

conduzidos entre 2003 e 2006,34 predomina um alto índice de

desconhecimento sobre as vias de transmissão e modos de prevenção do

VIH entre a população angolana, sobretudo nas zonas rurais.

O desconhecimento sobre o VIH E SIDA é consideravelmente maior entre as

raparigas do que entre os rapazes.35 Também constatam-see que, em

média, apenas 6% da população entre 15 e 24 anos conseguiu indicar

espontâneamente a abstinência, o uso do preservativo e a fidelidade,

como as principais formas de se evitar a transmissão sexual do VIH e SIDA. O

conhecimento sobre o uso de preservativos é relativamente mais evidente

entre os jovens de Luanda ou áreas urbanas, entre a população mais

escolarizada e aquela actualmente sem emprego36

Estudos CAP em HsH; TS e seus clientes, camionistas são ainda limitados. Em

200837 foi realizado um CAP para TS e seus clientes em 6 províncias. Dados

mostram que 35,2% das inquiridas fizeram o teste de VIH nos últimos 12

meses (651 de um total de 1848 inquiridas); sendo as mulheres com idade

inferior a 25 anos as que obtiveram uma percentagem ligeiramente superior

(44,6%) em comparação com mulheres de mais de 25 anos (42,2%).

33

Plano Nacional de M&A-INLS Angola 2011 (pag. 20) 34 Population Services International, “Sexual Knowledge, Attitudes and Behaviour among Urban Youth in Angola” – A

Summary of Results from the 2003 Survey of Knowledge, Attitudes and Practices. UNICEF, O Rosto da Adolescência em

Angola, Angola Jovem Pesquisa, Setembro 2006. INLS/ONUSIDA, Relatório de UNGASS de 2006, 2005, Ministério da

Saúde/Banco Mundial, Relatório Final do Inquérito sobre Conhecimento, Atitudes e Práticas em 6 Províncias de Angola, 2006

(citado na Estratégia Nacional de Comunicação).

35 UNICEF, O Rosto da Adolescência em Angola, 2006. 36 O estudo CAP, pressupõe que maior conhecimento nos desocupados, deve-se ao tempo livre para aceder aos meios de

comunicação em massa, como rádio e televisão) (MINSA/HAMSET, 2006). 37 Estudo realizado pela organização da população de serviços internacionais (PSI) conduziu um estudo com TS sobre VIH e SIDA, Angola 2008.

2.1.5 Outros estudos em alguns grupos populacionais

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Observou-se que 23,3% das mulheres entrevistadas conheciam as formas de

prevenir o VIH. Cerca de 35% das TS inquiridas com idade inferior a 25 anos

respondeu ter recebido preservativos nos últimos 12 meses e somente 26%

nas idade superior a 25 anos: Informação mostrou que 79% das TS tinham

informação sobre onde realizar um teste de VIH.

A percentagem de TS que declarou usar sempre o preservativo com os seus

parceiros aumentou entre 2005 e 2008 de 75% a 87%; como também

aumentou de 37% a 59% o número de mulheres que declararam ter

efectuado um teste.

No entanto, o uso frequente do preservativo é baixo entre as TS somente

57,4% de todas as respondentes declararam que usaram sempre os

preservativos nos últimos 30 dias.

Estudos sobre uso do preservativo na população geral, (IBEP-2009), apesar

da disponibilização do preservativo ter aumentado ao longo dos anos, a

sua utilização ainda é baixa para assegurar a redução significativa da

transmissão sexual do VIH. Este estudo mostra que 14% da população

reportaram ter mais de um parceiro sexual, somente 21,7% reportou ter

usado preservativo na última relação sexual. O uso frequente do

preservativo é mais elevado nos parceiros não regulares do que nos

parceiros regulares. Segundo este mesmo estudo, a proporção de mulheres

com 15-49 anos de idade, casadas ou em união de facto, que utilizam o

preservativo masculino como método contraceptivo é inferior a 2%.

Outro estudo sobre uso do preservativo entre camionistas de larga

distância, realizado pela organização internacional de migração (IOM) em

201038, somente 39% reportou usar preservativos nas relações sexuais

ocasionais e entre esses, apenas 60% tinha reportado ter usado preservativo

na última relação sexual. O aumento da população de alta mobilidade

dentro e fora do país, impulsionado pelo dinâmico crescimento económico

do país, e abertura de muitos postos de trabalho em zonas de construção

de infra-estruturas, extracção mineira e exploração agrícola ainda não

foram adequadamente estudados para se compreender a extensão da sua

influência na condução da epidemia.

38 USAID/IOM, Country Assessment on VIH-Prevention needs of migrant and mobile populations in Angola, 2010.

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Na população angolana existe um índice relativamente alto de circuncisão

masculina, segundo o estudo IBEP (2009), 79,5% da população masculina é

circuncidada, com ligeiras diferenças entre o contexto rural e urbano. Um

melhor conhecimento sobre os efeitos da circuncisão masculina, e sua

implicações na redução da susceptibilidade masculina, pode ser um

importante factor para compreender as diferenças do comportamento da

epidemia entre as regiões provínciais e regionais.

Não existem estudos com enfoque específico sobre relações sexuais co-

ocorrentes39 em parceiros sexuais múltiplos e por vezes concomitantes,

(tendo dois ou mais parceiros sexuais, simultaneamente). Por leituras em

fontes indirectas (IBEP 2009), sabe-se que, 14% da população entre os 15-49

anos reportou ter tido mais de um parceiro sexual nos últimos 12 meses. Na

faixa etária dos 20-24 anos essa proporção sobe para os 17,5%.

A ocorrência da prática de relações sexuais com mais de um parceiro, uma

forma de parceiros múltiplos, é mais frequente entre os homens do que

entre as mulheres. Entre os homens a proporção dos que relataram ter tido

mais de um parceiro é de 25,4% contra os 3,2% entre as mulheres.

Relativamente a alta proporção de homens que reportaram ter mais de um

parceiro, pode ser um indicativo das disparidades de género, no que se

refere ao potencial dos homens serem um dos maiores condutores da

epidemia, que tem afectado mais as mulheres, devido à sua

vulnerabilidade biológica acrescida40.

O primeiro caso de VIH e SIDA foi notificado em 1985, o país até finais de

2013 tem registado a notificação de um total de 187.022 Casos, testes

positivos que representa 91,7% das estimativas Spectrum para 2012

(estimado 223.350 casos em adultos maiores de 15 anos).

A transmissão do VIH em Angola é predominantemente heterossexual em

79,2% dos casos notificados41. A transmissão vertical é responsável por cerca

de 6% e a sanguínea por cerca de 0,5% (transfusão e uso de objectos

contaminados). A distribuição dos Casos segundo sexo, mostra que 61% dos

casos notificados correspondem ao sexo feminino e 39% ao sexo masculino.

39 A expressão co-ocorrente é usada para referir as relações que ocorrem no mesmo período de tempo. 40 Plano Nacional de M&A – INLS Angola 2011, pag 24 41 Relatório DVE-INLS MINSA 2012

2.1.6 Distribuição dos Casos de VIH/SIDA e ITS

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Gráfico No11. Pirâmide de casos reportados de VIH por Faixa Etária e Género em 2013

HOMEN MULHER

Na pirâmide por idade e sexo,

pode-se observar que o maior

número de casos registados

ao longo do tempo se regista

no sexo feminino entre 15 a 39

anos (com predomínio na

faixa etária dos 25 a 34 anos)

(Gráfico Nº1142). Para o sexo

masculino a maior notificação

de casos recai na faixa etária

dos 30 a 34 anos, seguindo-se

o grupo dos 25 aos 29) (dados

de VE de rotina do INLS 1985 a

2013).

Em referência a Sífilis, a prevalência mediana em mulheres grávidas

aumentou de 1,4% em 2004 para 2,0% em 2010 (dados DNSP). A prevalência

de sífilis em grávidas de controlo pré-natal é mais alta no grupo etário de 30-

34 anos com 4,2% e a prevalência mais baixa está na faixa etária de 15 a 19

anos com 1,86%. A sífilis tem uma tendência similar ao VIH, nas áreas

fronteiriças a prevalência é mais alta, especialmente na fronteira com a

Namíbia e com a República Democrática do Congo43.

Com vista a atingir os objectivos do V PEN-SIDA e facilitar as acções, o

país foi regionalizado no âmbito da Estratégia de Aceleração da

Resposta do VIH, nomeadamente:

R1 (com prevalência de 3.2 a 4,6%, na sua maioria províncias com amplas

fronteiras com países vizinhos de alta prevalência do VIH).

R2 (com prevalência 1,6 a 3,1%)

R3 (com prevalência de 0 a 1,5%)

42 Relatório INLS 2011 43 Dados reportado no Plano NacioNac de Desenvolvimento Sanitário -MINSA 2012

2.1.6 Regionalização do País

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REGIÃO PROVINCIAS

R1. 1. Cabinda 2. Luanda 3. Lunda Norte 4. Lunda Sul 5. Benguela 6. Huambo 7. Bié 8. Cunene 9. K-Kubango

R2. 10. Namibe 11. Huila 12. Moxico 13. Uíge

R3 14. Malange 15. Bengo 16. K-Norte 17. K-Sul 18. Zaire

Em Angola existem factores que podem ser determinantes para a expansão da

epidemia (tabela Nº6) e alguns constrangimentos que podem dificultar a

implementação ou expansão do programa, a seguir analisaremos os mais

relevantes.

Tabela Nº 6 Análise de Factores Determinantes e Constrangimentos

PRINCIPAIS FACTORES DETERMINANTES

- Elevada taxa de Analfabetismo,

- Elevada migração e novos assentamentos populacionais

- Pobreza

- Pirâmide da população jovem, com início precoce das relações sexuais (19,5% de

jovens: 21,2% mulheres e 17,2% homenss a iniciarem relações sexuais antes dos 15 anos –

INCAPSIDA 2010),

- Relações sexuais transacionais e Inter-relacionais que incidem no aumento das taxas

de doenças de transmissão sexual (7,2% de mulheres VIH positivas (CAP

Fiocruz/CDC/INLS Cunene 2011),

- Subvalorização e preconceitos sobre o risco das ITS, VIH e SIDA

- Práticas de sexo sem proteção e rejeição no uso de preservativos (20% de mulheres e

43% de homens relatam uso preservativo na última relação sexual – INCAPSIDA 2010).

PRINCIPAIS CONSTRANGIMENTOS

- População multilíngue e multicultural que dificulta o conhecimento e a perceção das

intervenções educativas.

- Estruturas locais e logística deficiente para o atendimento das PVVS.

- Dificuldades na comunicação e atraso no envio de informação.

- Recursos humanos insuficientes, pouco capacitados e com limitado

comprometimento na implementação dos programas.

- A nível das parcerias limitado recurso financeiro e dependência para execução dos

projetos de combate ao VIH e SIDA.

- Aceitação social da poligamia.

- Barreiras culturais e religiosas para o uso do preservativo

2.1.7 Factores Determinantes da Epidemia em Angola

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A Luta contra a SIDA é complexa, exige uma mobilização global da

sociedade civil e um contexto político programático favorável e sustentável

para o seu desenvolvimento. Entre este contexto convém destacar os

seguintes aspectos:

A existência de uma liderança política ao mais alto nível liderado pelo

Chefe de Estado Angolano, Sua Excelência Eng. Eduardo dos Santos,

tendo-se conformado a Comissão Nacional de LCS e Grandes

Endemias.

A existência de um Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário

(PNDS) para o periodo 2012 – 2025, cujas linhas estratégicas são

integradoras e orientadoras de todas as políticas sanitárias do país.

A existência do INLS como órgão técnico normativo que desempenha

o papel de liderança na resposta nacional ao VIH/SIDA;

Os Planos Nacionais de Luta contra a SIDA (I; II; III; IV e o actual V) que

orientam o caminho para o combate da epidemia e que estão

também implicitos nos Planos Provinciais e nos relatórios de

implementação.

A existência de um único Plano Nacional de Monitoria e avaliação

que inclui o sistema de informação informatizado.

O envolvimento de programas institucionais e da sociedade civil de

luta contra a SIDA com iniciativas criativas e diversas que aceleram a

resposta nacional a melhoria de qualidade na prestação de serviços a

diversos níveis;

Um Comité empressarial que envolve empressas nacionais e

internacionais na implementação de programas dentro do local de

trabalho com ênfase na prevenção, tratamento, cuidados

continuados e apoio às pessoas que vivem com VIH/SIDA.

Envolvimento de MAPTSS que aborda questões relacionadas ao

VIH/SIDA;

Pontos focais no Ministério de Saúde, MAPTSS, Ministério da Educação;

MINARS, Ministério do Interior, de Defesa (DSS/FAA), MINJUVE, MINFAMU

e de Comunicação.

Cap III ANÁLISE DA RESPOSTA NACIONAL À

EPIDEMIA DA SIDA

3.1 RESPOSTA PROGRAMÁTICA NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS

INTERNACIONAIS E NACIONAIS

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As Nações Unidas com um Grupo Temático de VIH para coordenar as

sinergias, harmonizar as actividades e apoiar na implementação de

políticas sobre VIH/SIDA e mobilização de recursos.

Existência de mecanismos de Coordenação Nacional (CCM) no

âmbito do FG que integra membros de Governo, ONGs nacionais e

internacionais, representantes de PVVIH e SIDA, sector empressarial

público e privado e das Nações Unidas para monitorar acções de

combate à SIDA, Malária e TB.

O Grupo Técnico nacional de coordenção da coinfecção TB/VIH que

regula, normatiza e monitoreia a implementação de acções de

controlo da coinfecção nos vários níveis e parcerias.

O contexto político nacional através de Decretos, Lei, Planos e

compromissos, nomeadamente:

A Política Nacional de Saúde que no Plano Nacional de

Desenvolvimento Sanitário (PNDS) prevê até 2025 “uma vida saudável

para todos” num contexto de municipalização e universalidade dos

cuidados da saúde e desenvolvimento sustentável do sistema sanitário

com serviços mais humanizados, de qualidade, com equidade,

igualdade de género, respeito a identidade cultural e direitos

humanos.

Decreto nº 1/03 de 10 de Janeiro 2003 para a Criação da CNLS e

Grandes Endemias;

Lei 8/04 Sobre o VIH e SIDA de Novembro de 2004 com direitos e

obrigaçõe;

Decreto nº 7/05 de 9 de Março para a Criação do INLS como órgão

normativo, técnico e coordenador da LCS no país;

Política de Bem-estar Social de resposta global e integrada a situação

nutricional44 associados aos factores e determinantes que influenciam

negativamente a qualidade da nutrição;

Plano de Redução da Mortalidade Materno-Infantil onde o VIH é uma

prioridade;

Estratégia Nacional de Reabilitação do sistema Nacional de Saúde

que visa ampliar os serviços básicos de saúde e intensificar

intervenções para reduzir a morbi-mortalidade materno infantil e o

controlo de doenças transmissíveis;

Plano Estratégico de Combate à Pobreza, sendo a SIDA uma

estratégia importante.

44Angola um País com Futuro: Sustentabilidade, Equidade, Modernidade. Estratégia de desenvolvimento a Longo Prazo para Angola – 2025 (Política de estado).

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Os 11 compromissos da Criança Angolana; a Lei da Violência

Doméstica; a Política Nacional de APDECOS45, que garantam um

marco jurídico e técnico de compromisso aos Direitos Humanos e de

acções na LCS;

Planos Estratégicos Nacionais de luta contra a SIDA (I, II, III, IV e o

actual V) elaborado pelo INLS e parcerias que orientam e harmonizam

a LCS no país.

A prevenção destaca-se como um dos mais importantes Eixos na LCS, já

que a transmissão do VIH em nosso país é principalmente através da via

sexual, portanto as intervenções de prevenção são transversais a resposta

na LCS em todos os anteriores Planos estratégicos e no actual V PEN.

O desenvolvimento da Estratégia Nacional de Comunicação, constitui um

pilar importante de interligação com diversos sectores da sociedade civil,

incluindo organizações de PVVIH e SIDA. Em Angola esta estratégia está a

ser implementada de forma parcial, tornando-se no entanto a necessidade

de se rever e actualizar as estratégias, assim como a respectiva qualidade

de intervenção (Relatório UNGASS, 2012), impondo maior coordenação e

integração das parcerias.

Para garantir o acesso universal à prevenção, foram intensificadas medidas

multissectoriais quer na comunidade, quer no local de trabalho, em

empresas públicas e privadas, assim como intervenções de base

comunitária envolvendo a nível nacional líderes religiosos, tradicionais e

educativos.

Estas acções preventivas foram reforçadas ao longo do tempo, facilitando

assim a implementação do IV PEN-SIDA, rumo ao cumprimento das metas

estabelecidas. Foi exigido maior capacitação e liderança na promoção do

engajamento das parcerias com vista a expanssão das intervenções e

maior integração de serviços e programas estatais públicos e privados.

45 APDECOS: Política Nacional dos Agentes de Promoção de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário.

3.2 ANÁLISE DA RESPOSTA NACIONAL

3.2.1 PREVENÇÃO

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A resposta nacional na componente de Prevenção foi múltipla e variada.

Os êxitos alçançados estão reflectidos em diferentes estudos, assim como

também no relatório GARPR46. A mudança de comportamentos, foi

incrementado e desenvolvido, através de programas, entrevistas, debates,

campanhas, etc. A seguir, de forma resumida, iremos abordar os principais

êxitos e constrangimentos da componente de Prevenção:

Campanhas sobre Aconselhamento e Testagem porta a porta para

promover a testagem e a não discriminação e estigma com ênfase

em bairros, local de trabalho, culto nas igrejas, escolas, universidades,

centros educativos e sociais a nível nacional.

Campanhas em mass midias de forma periódica e em horários de

maior audiência, com apresentação de actores e figuras públicas de

grande prestígio nacional.

Programas educativos e de prevenção dentro do local de trabalho,

nas escolas, organizações de mulheres, e em outros sectores

ministériais, nomeadamente: MINARS, Educação, Defesa, Interior,

MINJUVE, MINFAMU, Agricultura, Saúde, Comunicação Social, entre

outros.

Expansão das clínicas de Aconselhamento e Testagem (AT) que

cumprem acções educativas com ênfase na prevenção.

Desenvolvimento de estudos sobre comportamentos, atitudes e

práticas a nível nacional (INCAPSIDA 2010) cujos principais resultados

foram:

Existência de baixo nível de conhecimento sobre as formas de

transmissão, no seio dos jovens dos 15-24 anos (44,6%);

Início de relações sexuais antes dos 15 anos mais acentuado nas

meninas (21,2 %);

Em dultos dos 15-49 anos, os homens apresentam comportamentos

de maior risco, com 15,8% a terem relações sexuais com mais de um

parceiro;

Fraca utilização de preservativos (30% globalmente), nas mulheres

(19, %), os homens (43,2%)

O conhecimento do estado serológico em homens e mulheres

segundo IBEP é de 16,8% (IBEP 2010) numa proporção de 24,3% para

as zonas urbanas e 5,8% para as zonas rurais.

A prevalência da infecção nos jovens dos 15-24 anos de 1,8% é

preocupante, sobretudo se considerarmos o baixo nível de

conhecimento sobre a prevenção do VIH e a baixa utilização de

preservativos;

46 Resume todos os ganhos alcançados e implicitos no Relatório UNGASS 2012, actualizado até 2014 no relatório GARPR

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Boa taxa de frequência escolar dos orfãs dos 10 a 14 anos (70,6%) e

dos não orfãs (89,7%); o mesmo estudo, mostrou que 14% das

familias mais pobres, recebem apoio económico externo para

minimizar a vulnerabilidade face a infecção pelo VIH.

Refere que 23% das mulheres sofreram violência física ou sexual por

um parceiro íntimo masculino (últimos 12 meses). Porêm a Lei em

actual vigor desde 2013 contra a violência doméstica vem apoiar

no controlo neste aspecto.

Estudo IBEP realizado em 2010, cujos dados estão a contribuir para a

obtenção de informação referente a epidemia da SIDA, destacamos

os mais relevantes:

Mais da metade das mulheres (55%) tem o seu primeiro filho entre os

15 e os 19 anos (IBEP, 2010, in PNDS 2012-2025, Vol. II );

14,2% da população sexualmente activa (15 a 49 anos de idade)

teve mais de um parceiro sexual nos últimos 12 meses;

Taxa de uso do preservativo de 42,5% nas relações não regulares

(com mais de um parceiro sexual);

Estudo realizado no Cunene (CAPFiocruz, CDC/INLS 2011) identificou

que em trabalhadores do sexo, a taxa de cobertura com programas

de prevenção (79,3%), considerada muito boa e existe uma taxa de

utilização de preservativos superior a observada na população geral

(duas vezes mais).

Estratégia de comunicação em curso, está a reforçar o acesso à

comunicação social para acções de sensibilização e mobilização,

com a realização duma diversidade de programas em mass midias e

eventos em massa.

Expansão da rede de serviços de Aconselhamento e Testagem com

desenvolvimento de acções de capacitação, melhoria da qualidade

das prestações, aumento da testagem e medidas de prevenção.

Expansão e integração do PTV nos centros de saúde da rede estatal e

privada com inclusão da testagem para o VIH nas clínicas com

serviços de Pré-natal, Planeamento Familiar e Diagnóstico Precoce

Infantil (DPI).

Introdução da temática SIDA nas currícula escolar que exige mais

capacitação de professores.

Mobilização das Forças Armadas Angolanas (FAA) e Polícia Nacional

para a prevenção do VIH nos grupos vulneráveis, nas cadeias,

quarteis, guarnições militar, situação que representa uma mais-valia,

para a luta contra a SIDA no país.

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O envolvimento de MINARS para atingir populações de refugiados e

de maior mobilidade como também crianças órfãs e vulberáveis e

suas famílias;

Ministério da Família e Promoção da Mulher com reforço nas

intervenções para a mulher e seus parceiros, com ênfase no

empoderamento da mulher nas várias vertentes duma vida sexual e

reprodutiva saudável.

Elaboração e implementação de Planos Estratégicos de luta contra a

SIDA no local de trabalho com envolvimento multissectorial ( Membros

da comissão Nacional de LCS grandes endemias, empressas públicas

e privadas, organizações da sociedade civil entre outros).

3.2.1.1 Aconselhamento e Testagem do VIH

No domínio da prevenção, destacam-se, ainda as acções de despistagem

da infecção através de Aconselhamento e Testagem (AT).

a) Os serviços de AT, encontram-se apoiados pela Lei 8/04 que protege

a confidencialidade dos utentes, atribuindo direitos e deveres às

PVVIH e SIDA e aos profissionais da saúde, actores envolvidos e

população geral.

Um dos grandes desafios do INLS foi expandir a rede de serviços de

AT. Até finais de 2013, o país conta com 904 serviços de AT que

constituem uma rede integrada, com serviços fixos de AT/PTV

localizados na sua maioria nos centros de CPN e de TARV para

adultos/crianças de 133 municípios; distribuídos em 818 unidades de

saúde e com uma rede de 86 clínicas móveis.

Para garantir o acesso universal à prevenção, foram intensificadas

medidas multissectoriais quer na comunidade, quer no local de

trabalho, empresas públicas e privadas.

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A cobertura ao longo do tempo da expansão dos serviços de AT

observa-se no gráfico Nº 12 , vemos que a evolução foi crescente;

nos últimos dez anos (2003 a 2013) a expansão da rede de AT

aumentou anualmente em 12%. A detecção de casos positivos para

o VIH iniciou-se em 1985 e desde então tem-se registado um

aumento progressivo do número de testes positivos.

Gráfico 12. Número acumulado de serviços de Aconselhamento e Testagem

Angola 2003-2013.

Fonte: Relatórios Provinciais – INLS/DNVI - 2014

b) Relactivamente a distribuição dos testes segundo categoria, o INLS

reporta em 2013 um total 977.859 utentes aconselhados dos quais

97,5% foram testados (954.282 pessoas) (gráfico Nº 13).

Mulheres grávidas aconselhadas correspondeu a 51% (499.105),

seguidas de 46,2% entre os adultos (451.877) e 2,7% entre as crianças

(26877).

O sexo feminino (entre adultos e crianças) conta com a maior

percentagem de aconselhamento e depistagem, devido a existência

de programas de SSR que beneficiam principalmente a um grande

número de mulheres em idade reprodutiva e gestantes.

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Gráfico 13. Distribuição de pessoas aconselhadas segundo categoria,

Angola 2013.

Fonte: INLS/DNVI 2014

c) Evolução dos testes realizados, dados reportados de 2004 a 2013,

registam um total de 3.498,102 pessoas testadas com 187.022 positivos

no país para o VIH47

Análise da evolução dos testes realizados ao longo do tempo, mostra

que em 2013 aumentou em 41,5% os testes realizados (954.282 testes)

em comparação ao ano 2012 (com apenas 67.4639 testes

realizados),(gráfico Nº 14). Ou seja, em 2013 realizaram-se 977.856

aconselhamento com 97,5% de utentes testados (954.282 testes)

Gráfico 14. Evolução do número de testes realizados

Angola 2012 e 2013

Fonte: INLS/DNVI 2013

47 Relatório 2013-INLS/DNVI

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d) Proporção de testes positivos por provincias, segundo relatórios mensais

provinciais (gráfico Nº 15), visualiza-se que as Províncias com maior

percentagem de positividade são: Luanda (9.8%), Lunda Sul (9%),

Cunene (6.7%) e Lunda Norte (5.7%). Importante analisar que as

percentagens de positividade oscilam entre 1,3% a 9,8% com uma

média nacional de 4.6%, quer dizer que em cada 100 pessoas testadas

se espera ter 5 pessoas positivas.

Gráfico nº 15: Número e Proporção de testes positivos

por província. 2013.

Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.

Gráfico 16. Distribuição do total deTestes realizados e Positivos,

Angola 2013.

Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.

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A percentagem de positividade (4,7% ) na população testada em 2013

corresponde a 44.881 testes positivos do total de 954.282 testes

realizados a nivel nacional (gráfico Nº 16). Estes dados comparados

com 2006 (maior taxa de positividade detectada em Angola de 9,8%),

mostram que estão 50% mais baixa.

e) A tendência de testes positivos em homens, mulheres e crianças

(gráfico Nº 17), continua em decrescente desde 2006 de 9,8% para

4,7%, em 2013.

Gráfico Nº 17. Tendência da percentagem de testes positivos

em Homens, Mulheres e crianças

Angola 2004 a 2013

Fonte: Relatórios provinciais, INLS 2014

f) As províncias que realizaram maior número de testes do total

nacional reportado em 2013 foram (tabela Nº 7): Luanda com 22%;

Benguela 10%; Huambo 7,3%; Bié 6,5% estas províncias estão com

altas taxas de prevalência do VIH em grávidas.

As províncias de Cunene, Namibe, K-Kubango e Lunda Norte que

também contam com altas taxas de prevalência de VIH em

grávidas, apenas reportaram entre 0,6 a 1% de testes realizados do

total nacional reportado.

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Tabela Nº 7. Distribuição do total de testes realizados e positivos por província,

Angola 2013.

Província Testes realizados e positivos

Test Posit %

Bengo 9911 425 4,3

Benguela 96379 3571 3,7

Bié 62034 1179 1,9

Cabinda 58658 1816 3,1

Cunene 53540 2587 4,8

Huambo 87713 2351 2,7

Huíla 69867 2079 3,0

K. Kubango 13347 863 6,5

Kuanza

Norte

30882 696 2,3

Kwanza Sul 43007 760 1,8

Luanda 212554 21464 10,1

Lunda

Norte

9273 633 6,8

Lunda Sul 35028 2290 6,5

Malanje 41102 1055 2,6

Moxico 14586 948 6,5

Namibe 16278 558 3,4

Uíge 49063 956 2,0

Zaire 51060 650 1,3

Total 954.282 44.881 4,7 Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.

g) A distribuição por categoria dos testes positivos realizado em 2013 nos

adultos (homens e mulheres não grávidas) observa-se que

correspondem a 69.7% de positividade do total de testes positivos.

As gestantes positivas correspondem a 25.3% do total de testes

positivos e as crianças menores de 14 anos a 4.9% do total dos testes

positivos (gráfico Nº 18).

Gráfico 18. Proporção de testes positivos de gestantes, crianças e adultos.

Angola 2013.

Fonte: Relatórios provinciais – INLS/DNVI 2013

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h) A distribuição dos testes positivos por provincias em 2013 (gráfico Nº 19)

mostra que as províncias que apresentam maior percentagem de

positividade são: K-Kubango com 36,9%; Humbo com 32,1%; Benguela

com 31,6% e Zaire, sendo também en estas províncias a positividade

maior para o sexo feminino.

Gráfico 19. Percentagem de positividade em adultos por sexo e província,

Angola 2013.

Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013.

i) A distribuição de testes positivos por faixa etária segundo o sexo pode-

se observar (gráfico Nº 20), que as idades dos 20 aos 49 anos são os

mais testados e com predomínio de positividade no sexo feminino (69%

dos casos) esta situação pode estar influenciada pelo programa de

SSR, cujas intervenções estão direcionados às mulheres em idade fértil

e grávidas, existindo maior aderência delas ao aconselhamento e

testagem.

Gráfico Nº 20. Distribuição de testes positivos

por sexo e faixa etária, Angola 2013.

Fonte: Relatórios provinciais, INLS-2013

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3.2.1.2 Transmissão Vertical do VIH

O programa de prevenção da transmissão vertical (PTV) é considerado

prioritário para o Governo de Angola e constitui um pilar fundamental no

combate ao SIDA.

No país o PTV iniciou-se em 2004 (Luanda). A partir de 2005 se expande

para as capitais provinciais, iniciando-se também o processo de diagnóstico

em crianças exposta com aplicação de testes serológicos rápidos até aos

18 meses de idade.

Em 2009 e através de unidades pilotos se incrementou o PCR do DNA para

as crianças expostas, permitindo um diagnóstico precoce em crianças

nascidas de mães seropositivas.

Desde 2007 o programa de PTV esta integrado nos serviços de Saúde Sexual

Reprodutiva, nas componentes do planeamento familiar (PF), Saúde

Materna, controlo pré natal, parto, pós parto, Neonatal e Infantil (SMNI), que

constituem a plataforma prioritária para alcançar as mulheres em idade

fértil, as grávidas, seus filhos e parceiros As intervenções se realizam no

âmbito da municipalização com oferta de serviços integrados.

O relatório GARPR 2014 reporta o aumento progressivo da cobertura para o

PTV, com redução progressiva da taxa de transmissão vertical, que passou

de 33,5% em 2011 para 30,5% em 2012 e 25,4% em 2013 (cálculos a partir de

estimativas SPECTRUM).

a) A rede de serviços de PTV (gráfico Nº 21), encontra-se integrada com os

serviços de saúde reprodutiva a nível nacional, é um programa

amplamente participativo. Ao longo do tempo a rede de PTV vem

aumentando, actualmente o país conta com 419 serviços de PTV para

atendimento das gestantes, dos quais 90% correspondem a rede

pública e 10% a rede privada.

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Gráfico 21. Número acumulado de serviços de PTV criados por ano.

Angola, 2004 – 2013

Fonte INLS/DNVI 2013

b) A evolução dos testes realizados nas grávidas, desde 2004, ano em que

se iniciou o Programa de PTV até Dezembro 2013, foram realizados

1.871.787 testes em mulheres grávidas dos quais 43.409 resultaram

positivos ao VIH ou seja 2,3% de positividade. Em 2013, foram testadas

492.348 grávidas em consultas pré-natal das quais 11.372 (2.3%)

resultaram positivas (gráfico Nº 22). De realçar que ambos resutados

foram similares ao encontrados em estudos de seroprevalência

realizados periodicamente em mulheres grávidas em consulta pré-

natal.48

Gráfico 22 Número de testes realizados e positivos para VIH em mulheres grávidas nas CPN.

Angola, 2009 – 2013.

Fonte : INLS/PTV 2013

48 Dados do INLS/PTV, Plano de Eliminação da Transmissão Vertical, 2013);

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c) Distribuição de testes positivos em grávidas, analisando os dados por

províncias (tabela Nº 8), vemos que as províncias que se destacam com

uma prevalência superior a mediana nacional em grávidas positivas,

nomeadamente são: K-Kubango com 5,6%; Luanda 4,7%, Lunda Sul

4,6%; Lunda Norte 4,0%; Cunene (3,4%).

Tabela 8. Distribuição de gestantes testadas e positivas por província,

Angola 2013.

Província Testes realizados em grávidas

Test Posit %

Bengo 4170 75 1,8

Benguela 52717 903 1,7

Bié 45428 535 1,2

Cabinda 21990 490 2,2

Cunene 13928 479 3,4

Huambo 51152 542 1,1

Huíla 45688 630 1,4

K. Kubango 5365 301 5,6

Kuanza Norte 13714 188 1,4

Kwanza Sul 27741 272 1,0

Luanda 107084 4993 4,7

Lunda Norte 4792 192 4,0

Lunda Sul 18255 832 4,6

Malanje 19502 175 0,9

Moxico 8330 191 2,3

Namibe 7183 130 1,8

Uíge 26674 245 0,9

Zaire 18635 199 1,1

Total 492.348 11.372 2,3

Fonte: INLS 2013

d) Distribuição de testes positivos em crianças, em 2013 o universo de

crianças testadas alcançou 25.457 testes realizados dos quais 2.211

foram positivos que corresponde a uma média nacional de 8,7% de

positividade (tabela Nº 9). Destacamos que as província com maior

número de crianças positivas e por encima da média nacional são:

Lunda Norte com 20% de positividade; Kuando Kubango 16,2%; Moxico

15.6%, Lunda Sul com 13,2%; Luanda com 13.3%; Huila 11,8%; Kwaza Sul

11,1%; Uíge 10,0%; Malange 9,0%.

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Tabela9. Distribuição de crianças testadas e positivas por província,

Angola 2013.

Província Testes realizados

Test Posit %

Bengo 550 29 5,3

Benguela 2725 162 5,9

Bié 880 38 4,3

Cabinda 1057 38 3,6

Cunene 2732 103 3,8

Huambo 1660 139 8,4

Huíla 999 118 11,8

Kuando Kubango 105 17 16,2

Kuanza Norte 418 28 6,7

Kwanza Sul 171 19 11,1

Luanda 9451 1250 13,2

Lunda Norte 75 15 20,0

Lunda Sul 495 66 13,3

Malanje 435 39 9,0

Moxico 199 31 15,6

Namibe 387 32 8,3

Uíge 480 48 10,0

Zaire 2638 39 1,5

Total 25.457 2.211 8,7

Fonte: INLS 2013

e) Analisando a evolução do número de seropositivos que iniciaram

TARV (adultos e crianças) (gráfico Nº 23), verificamos que de 2011 a

2013 se registou uma duplicação de PVVIH em TARV, graças ao

reforço da resposta nacional. O aumento de pacientes em TARV,

deveu-se, em parte, à contabilização das gestantes que entraram

em tratamento através do programa de PTV.

Gráfico 23. Evolução do Número de Crianças e Adultos que iniciaram TARV,

Angola 2011- 2013

Fonte: Relatório GARP, 2014.

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3.2.1.4 Ganhos e Constrangimentos na Resposta Nacional à

Prevenção ao VIH/SIDA

Os dados reportados anteriormente no âmbito da resposta nacional à

Prevenção são complementados por uma análise qualitativa, feita pelos

diferentes parceiros que participaram nas reuniões de consulta, entre o mais

importante temos:

GANHOS

Integração de Planos estratégicos nas FAA, Ministério do Interior, Defesa, Educação,

Reinserção Social, MINARS, MINFAMU, MINJUVE, ONGs e sector privado com

subsistemas baseados nas linhas estratégicas nacionais

Integração de acções de luta contra a SIDA em Planos estratégicos dos programas

de Saúde: SSR, TB, Adolescentes, Nutrição, PAV, Banco de Sangue, Saúde oral, etc.

Integração do tema de VIH/SIDA nas curricula escolar

Expanssão da cobertura de AT, PTV e TARV com maior acesso à formação de

profissionais e integração nos serviços de CPN, rede de saúde pública e privada

Implementação do Projecto de biossegurança na rede de serviços públicos

Aumento na rede de serviços de saúde à prática de circuncisão e o uso individual de

material estéril

Expansão das parcerias privadas e da sociedade civil com envolvimento de grupos

lúdicos

Expansão das acções de prevenção em massa e mass mídias com adequação de

mensagens aos grupos alvos

CONSTRANGIMENTOS

Inicio precoce da vida sexual entre adolescentes principalmente raparigas com risco

de gravidez indesejada e ITS

Analfabetismo e existência de populações tradicionais com dificuldade na

transmissão de mensagens em linguas nacionais,

Deficiente partilha de experiência entre os diferentes sectores envolvidos na LCS

Machismo que dificulta a aceitação do risco e uso frequente de preservativo perante

principalmente o sexo masculino

Fraca participação do homem no acompanhamento pré natal, planeamento

familiar e testagem do VIH junto a suas parceiras

Existência de violência sexual e doméstica que envolve a individuos discordantes

Fraco uso de preservativo entre casais seropositivos que pode levar ao

desenvolvimento de estirpes resistentes

Fragilidade das mulheres para a tomada de decisão sobre a sua SSR e uso de

métodos preventivos

Sexo intergeracional e transsacional devido a dificuldades financeiras em algumas

populações

Amamentação por vizinhas, avó e outras que aumentam o risco de infecção ao RN

Fraco empoderamento da mulher para negociar sexo seguro e desenvolver uma vida

sexual e reprodutiva saudável.

Falta de estudos sobre o impacto do PTV na redução de novas infeções em crianças

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Uma das estratégias para reduzir o impacto do VIH e SIDA no individuo,

família e comunidade é o acesso ao TARV para adultos, grávidas e crianças

que em forma massiva e contínua realiza-se desde 2004. O Governo

oferece gratuitamente a terapia ARV em todo o território nacional tanto na

rede pública como privada.

Em forma periódica o INLS realiza cursos de formação e refrescagem sobre

a gestão de casos de VIH/SIDA, da coinfecção TB/VIH e manuseamento de

IO, para os diferentes grupos alvos, dotando à rede de medicamentos,

reagentes e insumos requeridos para assegurar a qualidade e oportunidade

das acções.

O novo indicador GARPR, relativo à cobertura do TARV, leva em

consideração todos os seropositivos e não somente os elegíveis, tendo os

dados apontado para uma cobertura de 28,1%, em 2013 (GARPR, 2014).

Contudo, se considera os critérios de elegibilidade em Angola, a cobertura

do TARV que passou de 36% em 2011 para 51,2% em adultos, incluindo

gestantes, e 24,5% em crianças de 0-14 anos, em 2013. (dados do

SPECTRUM, 2013 e GARPR, 2014).

3 .2.2.1 A rede de Terapia Antirretroviral (TARV)

a) A cobertura da rede de TARV (gráfico Nº 24), mostra que ao longo do

tempo o número acumulado de serviços de acompanhamento do

TARV para adultos e crianças registou um aumento. Actualmente

existem 155 serviços que realizam TARV em adultos e 136 serviços de

TARV para crianças.

Gráfico nº 24 Número acumulado de serviços de tratamento (TARV), criados por ano,

2004-2012.

Fonte: INLS/DNVI 2012

3.2.2 TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL (TARV)

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b) O acumulativo de casos em acompanhamento em adultos e crianças,

de 2004 á 2013, registou um total de 139.718 PVVIH e SIDA em

acompanhamento dos quais 127.650 são adultos e 12.055 crianças.

A cobertura do TARV tem vindo a crescer ao longo do tempo, tendo

passado de 36% em 2011, para 51,2% em adultos, incluindo gestantes,

e 24,5% em crianças de 0-14 anos em 201349. Na tabela Nº 10,

observa-se a evolução do número de criancas e adultos que iniciaram

TARV de 2011 a 2013 com um aumento anual de 47%.

Tabela 10. Evolução do número de crianças e adultos que iniciaram TARV,

por anos. Angola, 2011 a 2013.

Efectivo/Anos 2011 2012 2013

Nº de crianças 555 951 1.091

Nº de adultos 8.508 9.798 17.809 a)

TOTAL 9.063 10.749 18.900

Fonte: INLS/DNVI 2011 a 2013

Em 2013 foram registados 33.509 novos casos positivos entre adultos e

crianças (31.298 adultos e 2.211 crianças). No entanto foram inscritos para

acompanhamento 32.126 (95.8%), sendo 29.901 (95.5%) adultos e 2.225

(7%) crianças (gráfico 25).

Destes pacientes em acompanhamentos iniciaram TARV entre adultos e

crianças 18.900 (58,7%) sendo 17.809 (94.2%) adultos e 1.091(5.7%) crianças.

Gráfico Nº 25 Número acumulativo de Adultos e crianças

em acompanhamento e em TARV Angola 2004 - 2013

Fonte: VE/INLS 2013

49 Dados a partir de estimativas do SPECTRUM, 2013, e GARPR, 2014

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c) Em 2013 foram registados 33.509 novos casos positivos entre adultos e

crianças (31.298 adultos e 2.211 crianças). No entanto foram registados

em acompanhamento 32.126 (95,8%), sendo 29.901 adultos (93,0%) e

2.225 crinças (27,0%) crianças (gráfico 26). Importante indicar que do

total de adultos em acompanhamento e TARV de 2013, são mulheres

(57% destes casos ou seja 10.151 mulheres nao grávidas em TARV)

Gráfico 26. Adultos e crianças positivas

que iniciaram acompanhamento, Ano 2013.

Fonte: Relatórios provinciais-INLS/DNVI 2013

Em 2013, 13 províncias do país, 59% dos pacientes registados em

acompanhamento iniciaram TARV (Tabela Nº 11) . Isso significa que as

pessoas foram diagnosticadas em estadios avançados da doença e já com

indicação de iniciar terapia.

Nestas condições evidencia-se a importância de reforço das acções de

aconselhamento e testagem visando o diagnóstico precoce da infecção

pelo VIH. Outra possibilidade é que podem tratar-se de pacientes que já

estavam registados em acompanhamento e passaram a ser elegíveis de

TARV no período da análise.

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Tabela 11. Distribuição de pessoas acompanhados e que iniciaram TARV, por província,

Ano 2013.

Provincias Acompanhamento TARV %

Bengo 371 100 26,95

Benguela 2443 1492 61,07

Bie 1472 324 22,01

Cabinda 1073 743 69,25

Cunene 1867 1202 64,38

Huambo 861 544 63,18

Huila 1255 663 52,83

Kuando

Kubango

1090 430 39,45

Kwanza

Norte

409 255 62,35

Kwanza Sul 427 245 57,38

Luanda 12873 8015 62,26

Lunda Norte 1162 669 57,57

Lunda Sul 1074 1255 116,85

Malange 584 462 79,11

Moxico 917 499 54,42

Namibe 631 271 42,95

Uige 925 406 43,89

Zaire 467 234 50,11

Total 29901 17809 59,56

Fonte: INLS/DNVI 2013.

A seguir, observa-se que em 2013, se reportou um total de 18.900 (58.7%) os

adultos e crianças em acompanhamento que iniciaram TARV nas unidades

sanitárias (inclue os serviços das FAA e clínicas privadas). Destes, 17.809 são

adultos e apenas 1.091 são crianças (gráfico Nº 27). Em 2013, com a

inclusão das grávidas em PTV, houve um aumento de 81,7% no número de

adultos seropositivos a entrarem em TARV. No seio das crianças

seropositivas, esse aumento comparativamente ao ano anterior, foi de

14,7%.

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Gráfico 27. Adultos e crianças em acompanhamento, que iniciaram TARV,

Angola 2013.

Fonte: Relatórios provinciais – INLS/DNVI 2013

d) A inclusão de crianças na terapia antirretroviral (TARV), em 2013, das

2.225 crianças que iniciaram acompanhamento, 1.091 (49%)

iniciaram TARV (tabela 12). As províncias de Benguela, Lunda Norte,

Lunda Sul e Moxico, contam com mais de 70% das crianças em

acompanhamento e em TARV.

Tabela 12. Distribuição de Crianças Acompanhadas e em TARV

por Província, 2013.

Província

Acompanhamento TARV %

Bengo 24 4 16,7

Benguela 41 35 85,4

Bié 233 31 13,3

Cabinda 30 14 46,7

Cunene 60 37 61,7

Huambo 113 29 25,7

Huíla 53 21 39,6

K. Kubango 19 7 36,8

Kuanza Norte 20 1 5,0

Kuanza Sul 9 3 33,3

Luanda 1389 699 50,3

Lunda Norte 18 18 100,0

Lunda Sul 15 52 346,7

Malanje 15 8 53,3

Moxico 34 26 76,5

Namibe 33 14 42,4

Uíge 86 34 39,5

Zaire 33 13 39,4

Total 2.225 1.046 47,0

Fonte: INLS/DNVI 2013.

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e) A inclusão de Grávidas a Terapia Antirretroviral (TARV) no PTV estimadas

por SPECTRUM para 2013 foi de 15.575 grávidas VIH positivas, só foram

detectadas positivas um total de 11.372 grávidas (73% das estimadas).

Destas gravidas positivas, somente foram incluídas no PTV 6.104 grávidas

VIH+ , correspondendo a uma taxa de cobertura de 53,7%. Desde 2012,

o país adoptou a opção B+ para as mulheres grávidas (recomendações

OMS); assim as grávidas diagnosticadas como VIH positivas,

independente do seu tempo gestacional, estadio clínico, CD4, carga

viral iniciam TAR para toda a vida.

O aumento progressivo da cobertura do programa PTV tem

proporcionado diminuição da taxa de transmissão vertical que passou

de 33,5% em 2011, para 30,5% em 2012, e 25,4% em 2013 (cálculos a

partir de estimativas EPP/SPECTRUM).

Análise dos dados provinciais de 2013 (tabela Nº 13), destacam 4

províncias por apresentar no PTV a maior cobertura na inclusão no TARV

(acima de 80% de grávidas VIH+ acompanhadas), nomeadamente:

Namibe com 96,2%; Malanje 109%, Lunda Sul 86,2% e K-Kubango com

82,4%. Em 5 restantes províncias reportam a inclusão no TARV acima de

50% de grávidas VIH+ em acompanhamento no PTV, são: Cunene,

Kwanza Norte, Luanda, Lunda Norte e Uige.

Nas restantes 9 províncias, registam menos de 50% de gestantes VIH+

acompanhadas e em TARV, temos: Bengo, Benguela, Bíe, Cabinda,

Huambo, Huíla, Kwanza Sul, Moxico e Zaire.

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Tabela Nº 13 Distribuicao por províncias das gravidas positivas

em acompanhamento e incluidas em TARV - Angola 2013

Província Gravidas positivas e em PTV

Posit PTV %

Bengo 75 20 26,7

Benguela 903 295 32,7

Bié 535 153 28,6

Cabinda 490 224 45,7

Cunene 479 280 58,5

Huambo 542 71 13,1

Huíla 630 193 30,6

K. Kubango 301 248 82,4

Kuanza Norte 188 113 60,1

Kwanza Sul 272 97 35,7

Luanda 4993 2927 58,6

Lunda Norte 192 142 74,0

Lunda Sul 832 717 86,2

Malanje 175 191 109,1

Moxico 191 52 27,2

Namibe 130 125 96,2

Uíge 245 177 72,2

Zaire 199 79 39,7

Total 11.372 6.104 53,7

Fonte: Relatórios provinciais, INLS/DNVE 2013

3.2.2.2 Ganhos e Constrangimentos na Resposta Nacional ao

Tratamento ARV

Para complementar os dados quantitativos, a seguir, apresentamos uma

análise qualitativa realizada pelos parceiros com base a uma matriz de

resultados do IV PEN-SIDA

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GANHOS

Decreto Ministerial em 2011 que estabelece a delegação de competências para que o

enfermeiro inicie o TARV em gestantes VIH +

Formacão de formadores e refrescagem de profissionais baseado no protocolo para

atendimento e acompanhamento de Adullto e Crianças;

Expanssão da rede de TARV a nível nacional

Melhoria da gestão e logística de medicamentos e insumos a nível municipal;

Normativa para inicio do TARV em adultos e adolescentes a partir da contagem de 350

CD4/mm3,

Adopção do Plabo B+ para gestantes (2012)

Implementação de aparelhos PIMA para CD4 nas províncias

Organização dos servicos de referência priorizando o atendimento de pacientes com

maior complexidade,

Melhoria da disponibilidade de testes de detecção do VIH e tratamento de serviços

periféricos,

Elaboração e distribuição de Manuais e protocolo para a gestão de casos,

Curso de gestão das ITS a nivel nacional, provincial e local

Elaboração do Plano colaborativo de TB/VIH e Criação de Grupo Técnico de TB/VIH

Organização da rede de gestão ambulatoria da coinfecção TB/VIH nos Hosp.de

referência

Adopção das recomendações da OMS para inicio de TARV em pacientes co-

infectados

Institucionalização dos servicos Integrados para atendimento a crianças, adolescentes

e adultos

Curso de SIDA pediátrico para profissionais de saúde e expanssão da formação para

gestão de casos em adultos, crianças e gestantes

Expanssão da formação de Agentes comunitários, PAF (Pacientes Ajudantes de

Formadores) integrados nas US dos municipios

CONSTRANGIMENTOS

Mobilidade dos profissionais capacitados

Dificuldade na distribuicão dos medicamentos das provincias para o nível local

Dificuldade da retroinformação do nivel provincial ao local

Dificuldade para avaliar os dados da VE a nivel local

Atrasso na formação de formadores do nível local

Dificuldade no diagnóstico da TB-VIH a nível periférico

Dificuldade na expansão do diagnóstico precoce do VIH nas crianças

Carga viral não disponível em todo o país

Deficit de agentes comunitários responsáveis e comprometidos

Fraco seguiento na adesão ao TARV de adultos e crianças

Elevado número de abandonos

Falta de estudos de sobrevivência ao TARV e dos indicadores de alerta precoce para a

farmacovigilância das PVVIH-SIDA

Fraca adesão das grávidas VIH + ao PTV e TARV

Fraco seguimento dos TB-VIH devido a limitada coordenação entre os programas;

3.2.3.1 Mortalidade por SIDA

A situação dos óbitos de pessoas em acompanhamento, segundo relatórios

provinciais, temos que dos 18.900 pacientes em TARV reportados em 2013,

3.2.3 MITIGAÇÂO DO IMPACTO

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(17.809 adultos e 1.091 crianças); destes faleceram 999 pessoas (5,2%),

sendo 788 (78.9%) adultos e 211 (21.1%) crianças (gráfico Nº 28).

Gráfico Nº 28 Distribuição de Óbitos em Adultos e Crianças em TARV,

Angola 2013.

Fonte: Relatórios provinciais – INLS 2013

O gráfico Nº 29, mostra a evolução do número de óbitos ligados a SIDA por

sexo acontecidos desde 2004 a 2013 (segundo estimativas do

EPP/SPECTRUM). Pode-se constatar nos últimos dez anos, uma tendência

global estacionária no número de óbitos, embora se estime que tenham

falecido mais mulheres, com uma média anual de 4.269 óbitos em

comparação ao sexo masculino com uma média anual de 3.014 óbitos.

Gráfico Nº 29 Evolução do número de Óbitos ligados a SIDA.

Angola, 2004 a 2013.

Gráfico Fonte: Dados recolhidos nas Estimativas do EPP/SPECTRUM.

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MITIGAÇÃO DO IMPACTO

GANHOS

Aumento de conhecimento sobre VIH/SIDA no seio familiar

Aumento dos GAM e maior participação familiar

Maior envolvimento das empresas

Formação de microempresas

Expansão gratuito do TARV com melhoria da qualidade de vida das PVVS

Expansão das accões educativas e não estigmaticação a nível nacioNac

Existência e apoio de microprojectos sobre geracão de renda (MINARS e MINFAMU)

Apoio com cestas básicas as PVVS no Hospital Esperança

Formacão de PAF em várias províncias

Plano de aceleracão da resposta do VIH em execução

Formacão de 800 agentes comunitários e activistas da sociedade civil, líderes tradicionais,

religiosos e parteiras

CONSTRANGIMENTOS

Lei do VIH/SIDA sem regulamentação

Abandono familiar de PVVS

Persistência em algumas áreas do estigma e discriminação

Deficiente registo dos COVs pelo MINARS e fraco comprometimento de outras instituicões

Limitados profissionais para apoio psicológico nas unidades de tratamento e GAM

Débil M&A das instituicões que trabalham com PVVS

Programas de mass midias difundidos em horários de baixa audiência

3.2.4.1 A Coinfecção TB/VIH

Em Angola, análise da coinfecção TB/SIDA realizado no relatorio UNGASS50,

com base aos dados existentes e estimativas da OMS, refere uma

seroprevalência estimada de casos de coinfecção TB/VIH para 2012 em

20%. Estes dados ainda não mostram a realidade da situação por

encontrar-se em processo de expansão o controlo da coinfecção TB/VIH.

A Tuberculose (TB) e a SIDA são doenças que em conjunto produzem um

grande impacto social e económico, já que afectam principalmente

populações jovens e economicamente activa. A coinfecção TB/VIH, exige

para o seu controlo uma “estratégia dupla”, onde as acções devem estar

coordenadas e em sinergias, sendo importante a integração de ambos

programas de TB e SIDA, já que ambos partilham objectivos comuns.

50 O Relatório UNGASS 2012, é reportado cada dois anos pelos países, mede o seguimento no progresso das metas e

compromissos estabelecidas para o combate do VIH/SIDA em Angola perante a Assambleia Mundial das Nações Unidas e nos ODM.

3.2.4 OUTRAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

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Para vencer a luta contra a SIDA, primeiro é necesário controlar a

Tuberculose, já que esta doença é a principal infecção oportunista (IO) em

PVVIH e SIDA, produzindo implicações graves que precisam de uma

resposta abrangente dos programas de TB e SIDA, assim como envolvimento

activo de outros sectores da comunidade.

Portanto, para reduzir significativamente novas infecções de ambas

doenças é necessário intensificar a resposta nacional cujo sucesso no seu

controlo depende do envolvimento e eficiência para adoptar novas

estratégias que reforcem o sistema de saúde e a prestação nos grupos mais

vulneráveis à TB e ao VIH/SIDA.

Experiências científicas e internacionais demonstram que o risco anual de

desenvolver a TB é de 15%, esta estimativa aumenta quando a pessoa tem

o VIH. O risco de infecção é maior em países de alta prevalência da TB (30

a 40% para desenvolver a TB entre pessoas seropositivas). Além disto a TB, ao

ser a principal doença oportunista constitui um factor de altíssimo risco de

morte em 75% das pessoas com SIDA.

O VIH em pacientes com TB altera o comportamento clínico e a história

natural da Tuberculose, favorece o aparecimento de maior número de

casos clínicos atípicos de TB-extrapulmonar com elevadas cargas bacilares,

alterações discretas no Rx, baixa quantidade de bacilos no escarro que

dificultam o diagnóstico e facilitam o aparecimento de estirpes de TB

multidroga resistente (TB-MR).

Em 2013 foi realizado 24.445 testes de VIH entre pacientes de TB (todas as

formas, ver tabela Nº 14) que corresponde a 40,2% dos pacientes com TB

testados para VIH, dos quais 2.674 foram VIH (+), ou seja, para 2013 a

positividade alcançada foi de 12,8%.

Tabela nº14 : Co-infecção TB/VIH, Angola 2013

Anos* Total

Casos

TB

Casos

Total

testados

VIH

Total

Testes

VIH +

% Positi-

vidade

Nº Casos

Novos

BK+

Casos

Novos BK+

testados

Casos

Novos BK+

com Testes

VIH +

%

positi-

vidade

2013 60.807 24.445 2.674 10,9% 21.661 12.625 1.620 12,8%

Fonte: Relatórios provinciais, PNCT-2013.

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Análise por província da testagem do VIH para o controlo da TB/VIH

realizado em 2013 nos pacientes de TB (todas as formas), observa-se

(gráfico Nº 30), que as províncias com maior detecção da coinfecção

TB/VIH, foram: K-Kubango, Cabinda, Luanda, Cunene, L-Norte, Uíge, K-Sul, L-

Sul e Namibe.

Grafico Nº30 Percentagem positividade TB/VIH por província

Angola 2013

Fonte: Relatórios provinciais, PNCT-2013.

O país está politicamente dividido em 18 províncias, 164 municipios, 560

comunas e com uma rede de 2.356 US. Na tabela Nº 15, pode-se observar a

rede de serviços de SIDA e DOTS (serviços de TB para diagóstico e

tratamento supervisionado), a cobertura actual da rede que realizam

controlo da coinfecção TB/SIDA alcançam uma mediana de 30%.

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Tabela nº 15 Rede de serviços de SIDA e TB,

Angola 2012 Provincia Municipio Nº

Unidade

VIH

Serviços VIH Serviços TB

AT PTV TARV

Adulto

TARV

Pediatrico

DOTS/UT

De TB

Servicos

TB/VIH

% de

Serviços

TB/VIH

Bengo 6 14 9 9 2 2 4 4 28,6

Benguela 8 25 21 17 13 13 15 11 44,0

Bié 9 21 9 17 5 5 7 5 23,8

Cabinda 4 28 24 12 8 8 9 9 32,1

Cunene 6 45 5 45 5 5 6 6 13,3

Huambo 12 19 5 45 5 5 8 6 31,6

Huila 10 30 23 12 10 9 12 12 40,0

K-

Kubango

7 10 3 10 3 3 4 2 20,0

Kwanza

Norte

11 18 10 16 8 8 6 3 16,7

Kwanza

Sul

7 25 14 20 9 9 3 3 12,0

Luanda 9 80 68 37 39 34 29 27 33,8

Lunda

Norte

6 11 6 10 5 5 5 4 36,4

Lunda Sul 4 10 6 7 3 3 3 3 30,0

Malange 6 15 5 7 3 3 8 8 53,3

Moxico 7 15 12 11 8 8 6 6 40,0

Namibe 5 19 14 10 7 6 4 2 10,5

Uige 14 20 13 16 9 9 11 9 45,0

Zaire 6 13 8 8 3 3 6 6 46,2

TOTAL

GERAL

137 418 255 309 145 138 146 126 30,1

Fonte: Programa SIDA/INLS e PNCT 2012

3.2.4.2 Sangue Seguro

Relativo ao acesso ao sangue seguro é prioridade nas Políticas Nacionais de

Saúde, através do Centro Nacional de Sangue (CNS), se promove nas

populações de baixo risco o recrutamento de doadores voluntários não

remunerados. Existe uma ampla coordenação do CNS com o INLS cujas

normas exigem o controlo e testagem de todas as unidades de sangue e

coordenam a capacitação de recurso humano na vertente do VIH/SIDA

nos serviços com Bancos de sangue.

Dados disponiveis do Centro Nacional de Sangue, pode-se visualizar na

tabela Nº 16 a situação da sangue transfusional por provincias e por anos.

Do total de 111 centros de transfusão existentes, se coletaram em 2012 um

total de 44.644 unidades de sangue (24% da demanda nacional). A

percentagem de positividade encontrada foi de 1,6%.

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Tabela Nº 16 Situação da sangue para transfusão e provinciais com

maior percentagem de positividade para o VIH. Angola 2010-2011

Fonte: Dados CNS 2010/2012

A seguir no gráfico Nº 31 visualiza-se as províncias de Angola segundo

percentagem de positividade para o VIH. A maior percentagem de

positividade nos Bancos de sangue foi encontrada nas províncias

fronteiriças (Cunene, Moxico, Lunda Norte. Cabinda e Kuando Kubango) e

em cidades com maior número de população como Luanda, Bengo e

Malanje.

Dados de UNGASS 2011, mostram uma positividade nacional para o VIH em

Bancos de sangue de 2,4% (ver gráfico a seguir, fonte Banco Sangue

Nacional), estes dados comparativamente as estimativas da prevalência

em mulheres grávidas são similar (a estimativa em mulheres grávidas para

2011 foi de 2,8% - EPP/Spectrum).

fonte CNS 2010-2011

AN

O

Ba

nc

os

Sa

ng

ue

Unidade Sangue testada e positiva

Províncias com maior

percentagem de testes (VIH+)

Unidade

Sangue Nº

Test

e

rea

liz

ad

o

Test

es

VIH

+

%

(+)

2010 83 80.152 80.152 1.518 1,9 Moxico (5,7%); Cunene (4,8%);

Lunda Norte (3,9%); Bengo (3,8%);

Cabinda (3,7%); K.Norte e

Malange (2,1%); as demais em

baixo 1,6%

2011 83 46.152 46.152 986 2,1 Cunene (6,6%); Moxico (5,6%);

Cabinda (3,3%); Malange (3,2%);

Bie (3%); Bengo e Luanda (2,9%)

as demais em baixo de 2%

2012 111 44.644 44.644 757 1,6 Luanda 30%; Lunda Norte 15,4%;

Moxico 11%; Cabinda 10%;

Cunene 5%.

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Não existem dados relativos à transmissão do VIH, no seio dos usuários de

drogas injectáveis mais esta situação num futuro será objecto de

investigação seroepidemiológica.

3.2.4.3 Sistemas e Serviços; Monitoria, Avaliação, Ganhos e

Constrangimentos

Para complementar os dados quantitativos, a seguir, qpresentamos uma

análise qualitativa realizada pelos parceiros em base a uma matriz de

resultados do IV PEN-SIDA

Os resultados estratégicos esperados desta componente do Plano referem-

se ao reforço de capacidades dos indivíduos, famílias e comunidades, para

mitigar o impacto do VIH.

O conjunto de intervenções previstas deveriam ter como produtos o acesso

a oportunidades económicas de pessoas infectadas e afectadas pelo VIH-

SIDA e a redução do estigma e da discriminação das PVVIH e SIDA no local

de trabalho e na comunidade.

Os dados apontam, ainda para uma percentagem alta de pessoas a

praticarem discriminação relativamente à PVVIH-SIDA (51%, segundo os

critérios do GARPR) (INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).

A análise qualitativa dessas intervenções feita pelos parceiros de

implementação do IV Plano permite destacar uma série de ganhos

conseguidos, mas, também, os constrangimentos constatados na área de

Mitigação do Impacto; Sistemas e Serviços; Monitoria & Avaliação.

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SISTEMAS E SERVIÇOS

GANHOS

Fortalecimento do programa STOP SIDA, Envolvimento de MINJUD, F.A.A, Ministério de

Educação, Empresas privadas

Assesoria Técnica InternacioNac

Constituicão de equipa técnica de M&A, elaboração de manuais e protocolos

Maior capacidade dos técnico do sector público e comunitário

Desenvolvimento de acções pontuais em relação a prevenção, cuidados e apoio à

comunidade.

Orientação por parte da Comissão Nacional referente ao Plano de Aceleração da

resposta ao VIH e SIDA

Fornecimento de ARV a nível nacional e consolidação do Diagnóstico precoce por DPS,

com cursos avançados manuseio CD4 e implantação da Genotipagem no LBM.

Aumento de US com serviços integrados, construção e reabilitação de armazém

medicamentos a nível provincial

Disponibilização 60% dos fundos do IV PEN, aumento dos fundos OGE em comparação a

planos anteriores.

CONSTRANGIMENTOS

Finalização do Projecto HAMSET que assegurava continuidade de projectos na

comunidade

Diminuição do envolvimento de mass midias e rádio, e de Ministérios

Diminuição dos activistas entre as PVVS e ONGs

Diminuição do financiamento internacioNac

Limitado envolvimento das empresas privadas

Atraso no processo de expansão do diagnóstico precoce.

Disponibilidade parcial de fundos para cumprimento do PEN

Mobilidade dos técnicos formados.

Pouca integração entre sector público e privado

MONITORIA E AVALIAÇÃO

GANHOS

Designação de pontos focais provinciais para reforcar o sistema

Equipas de DPS a nível dos municípios e províncias

Implantação do SIS em todas as províncias e com pessoas capacitado

Plano Nacional de M&A

Planos Províncias de aceleração da resposta nacional

Elaboração regular de relatórios nacionais e internacionais

Existência de 36 sítios sentinelas funcional

Acesso a base de dados para a planificação

CONSTRANGIMENTOS

Atraso no envio de relatórios

Carência de profissionais com experiência em estatística a nível províncial e local

Sobrecarga de trabalho dos técnicos a nível provincial e local

Limitada padronização da informação nos vários níveis da província

Infraestrutura de Internet com interrupções frequentes a nível províncial

Falta de um sistema de informação em saúde unificado

Não utilização da informação para a tomada de decisões a nível provincial e local

Atraso na retroinformação nos vários níveis provincial

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Após a análise da resposta nacional do IV PEN-SIDA, resumem-se as seguintes

recomendações para o V PEN-SIDA .

Tabela Nº 17 RECOMENDAÇÕES AO V PEN 2011-2014

ÁREAS RECOMENDAÇÔES

Gestão dos

Planos

- Promover o aumento da capacidade financeira dos Governos

Provinciais para a operacionalização do PEN-SIDA e Plano de

aceleração nas 18 provincias, com vista a expansão dos serviços nos

164 municípios.

- Melhoria do Sistema de Informação para a tomada de decisões

oportunas, com uma base de dados funcional em todos os níveis e

áreas de atendimento dos Subsistemas de Saúde.

Coordenação

Intersectorial e

multisectorial

- Reforçar e expandir aos vários níveis, a parceria mutisectorial

incluindo a sociedade civil.

- Consolidar a expanssão e assegurar o envolvimento do sector

privado, PVVS e SIDA e sociedade civil.

- Prover advocacia junto dos organismos internacionais para

aumentar o apoio com recursos técnicos e financeiros no combate

ao SIDA.

- Integrar os serviços de PTV em 90% dos serviços de SSR ( P.F. CPN,

entre outros).

- Reforçar a coordenação com o PNCTB para expandir o programa

de controlo da coinfecção a nivel municipal e local.

Reforço de

capacidade

- Reforçar RH à nivel nacional, provincial e municipal.

- Reforçar de capacidades institucioNac das parcerias e partilha de

experiências e lições aprendidas.

- Advocacia nas provincias para promover reforço de técnicos e

profissionais nos diferentes sectores

- Advocacia provincial para a provisão de recursos próprios.

- Apoiar na descentralização municipal e locais assegurando a

sustentabilidade das acções

- Expandir os programas de prevenção no local de trabalho

- Advocacia com MED para reforçar os programas de educação

sobre SIDA/SSR nas escolas

Tratamento,

cuidados e

apoio

- Expandir serviços de AT/PTV/TARV no âmbito da municipalização

- Reforçar o envolvimento da família e sociedade civil, nos

programas para a Promoção da Saúde e prevenção da Doença na

comunidade a.

- Reforçar a capacidade técnica dos profissionais no âmbito da

municipalização para a expansão do diagnóstico precoce,

manuseamento clínico das PVVS e SIDA, e cuidados continuados

Vigilância

epidemiológica

- Melhorar a notificação em todas as U.S implementando os

instrumentos padronizados e modelos de recolha da informação.

- Realizar estudos BSS em populações vulneráveis definidas no PEN..

- Criar Banco de dados das investigações, estudos e pesquisas

operacionais científicas.

Realizar estudos em populações chaves e ou vulneráveis.

- Manter os estudos de serprevalência em grávidas em CPN.

Parcerias e

redes

comunitárias

- Advocacia com ANASO para reforço de capacidades das ONGs e

sociedade civil

- Interligar rede de serviços com as ONGs e PVVS para reforçar a

referência e os cuidados domiciliar continuados.

- Reforçar a coordenação com a sociade civil para garantir e

cumprir os principios „Three ones“.

3.2.4 RECOMENDAÇÕES AO V PEN-SIDA

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Baseada na análise dos resultados, na evolução da epidemia e na consulta

multisectorial, se identificaram os seguintes grupos alvo para o V PEN-SIDA.

Um grande desafio do Governo, continua a ser a protecção da população

angolana da infecção do VIH através de acções multidisciplinar, com

coordenação multisectorial, da sociedade civil e comunidade.

Apesar da epidemia em Angola ser do tipo generalizada, de acordo com

os dados epidemiológicos disponíveis, importa dispensar uma atenção

redobrada aos sub-grupos populacionais de maior risco face à infecção

VIH. Assim, os desafios, neste âmbito, consistem em envidar esforços, no

sentido de uma melhor caracterização epidemiológica e sócio-

comportamental desses grupos vulneráveis, com vista a melhorar o

conhecimento da dinâmica da epidemia e dos determinantes da infecção

no seu seio.

Os grupos populacionais identificados como vulneráveis para todas as

intervenções contidas no V PEN-SIDA são:

PVVIH e SIDA, para efeitos de prevenção secundária, estudo de perfil,

seguimento de TARV, prestação de cuidados continuados e identificação de

IO mais frequentes e controlo da coinfecção TB/VIH e VIH/Hepatites virais;

Crianças, órfãos de SIDA, familiares e populações muito pobres para efeito

de apoio psicosocial, prevenção primária, reforço e expansão do diagnóstico

precoce, tratamento oportuno e seguimento adequado, na perspectiva do

conceito da sobrevivência infantil;

Mulheres em idade fértil, com destaque nas grávidas, para efeitos de

prevenção primária, aconselhamento, despistagem do VIH e controlo na PTV,

seguimento e apoio;

Adolescentes e jovens dentro e fora da escola, envolvendo rapazes e

raparigas de ambos sexos dos 9 aos 18 anos e jovens de 19 aos 24 anos, para

efeitos de prevenção primária, aconselhamento, despistagem do VIH e

prevenção da gravidez precoce;

Cap IV GRUPOS ALVO E DESAFIOS

DO V-PEN SIDA

4.1 GRUPOS ALVO MAIS VULNERÁVEIS

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Adolescentes em e na rua, população caracterizada por baixo nível

educacional, marginalizados social e económicamente, com

comportamentos de risco e facilidade para a troca de bens por sexo, uso e

abuso de drogas, violência etc. que aumentam a sua vulnerabilidade à

infecção pelo VIH, para efeitos de prevenção primária, aconselhamento,

despistagem do VIH e prevenção da gravidez precoce.

Casais serodiscordantes; para efeitos do seguimento, prevenção, cuidados e

apoio psicosocial;

Co-infectados (VIH com TB, Hepatites B e C); para diagnóstico, tratamento,

seguimento da adesão, controlo de IO e apoio psicosocial.

Trabalhadoras do Sexo, HSH e transsexuais: para efeito de caracterização

serológica, de prevenção primária, aconselhamento, despistagem do VIH e

seguimento da adesão, assim como para a caracterizacão socio-

comportamental e a sua implicação na LCS;

Reclusos, por ser uma populacão fechada à sua vulnerabilidade face à

infecção VIH é alta, estão exposto a comportamento de risco, para efeito de

prevenção primária, aconselhamento para a despistagem do VIH e outras ITS.

Existe uma escassez de acções para o levantamento da situação de

seroprevalência e de vulnerabilidade face ao VIH, no seio das cinco

populações-chave consideradas pela OMS (2014) (Homens que fazem Sexo

com Homens (HSH); Transexuais eTrabalhadores do Sexo (TS)51 Reclusos;

Usuários de Drogas Injectáveis (UDI); e outros grupos, como: trabalhadores

migrantes, refugiados, camionistas, militares e mineiros.

Na SIDA, a populacão em geral é importante para acções de prevenção,

aconselhamento e testagem, no em tanto os grupos a seguir, serão

também periódicamente envolvidos em acções previstas no V PEN-SIDA,

temos:

Homens adultos em geral, com vista ao maior envolvimento nas

acções de prevenção, aconselhamento e despistagem.

População migrante (forças armadas, polícias/militares, camionistas de

curta e longa distância, mineiros, migrantes, refugiados e outros), para

efeito de prevenção primária, de caracterização serológica e socio-

comportamental face à infecção VIH e aconselhamento para a

despistagem do VIH;

51 A população HSH, transsexuais, TS e reclusos são tomados em conta entre os grupos vulneráveis.

4.2 OUTROS GRUPOS ALVO

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Trabalhadores dentro do local de trabalho, com vista a melhorar a

prevenção e reduzir o estigma e discriminação.

UD/UDI, para efeito de prevenção primária e de aconselhamento para

a despistagem do VIH;

O VIH-SIDA além de ser um problema de saúde pública, é também um

problema social, económico e de direitos humanos, cujas intervenções

devem ter um carácter holístico, multisectorial e pluridisciplinar numa

perspectiva integradora no respeito pelos chamados três princípios. uma só

política, uma só estrutura de coordenação e uma só estrutura de monitoria

e avaliação. Os principais desafios de Angola no combate à SIDA são os

seguintes:

Desafios Acções Grupo alvos Resultado Informação

estratégica

- análise de dados de rotina,

-Inquéritos ou estudos

comportamentais

- Estudos de seroprevalência

Populações

vulneráveis

Conhecer a

dinâmica da

epidemia e factores

determinantes

Prevenção - IEC e comunicação

interpessoal e em massa com

ênfase na redução de mitos

e barreiras religiosas e

culturais sobre uso de

preservativo

- IEC e comunicação

interpessoal para aumento

na adesão ao AT/PTV/TARV

População

geral com

ênfase nos

Grupo Alvos

Potencializar a

mudança de

comportamentos de

risco

- Aumento da

adesão ao

AT/PTV/TARV

Serviços

Integrados

- Expandir acesso ao

AT/PTV/TARV com qualidade

e confidencialidade

- Seguimento e

descentralização dos

serviços com atendimento

continuados e integrado

(medico, psicosocial,

nutricional e económico)

- Melhorar a logística e

distribuição de insumos

evitando a rotura de stock

População

geral

Com ênfase

PVVS, órfãos,

crianças e

populações

vulneráveis

- Detecção precoce

e garantia dum

maior conhecimento

do estado serológico

- Melhoria na

qualidade da

atenção.

Âmbiente ético e

jurídico

- Consolidar ambiente ético

e jurídico em cada província

e município;

- Divulgar a Lei 8/04 de Junho

de 2004.

Com ênfase

PVVS, órfãos,

crianças

afetadas

- Protecção dos

direitos humanos e

melhoria na

qualidade de vida.

Protecção no

contexto laboral

nacional

4.3 GRANDES DESAFIOS NO V PEN SIDA

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Coordenação e

articulação

intrasectorial

- Maior envolvimento dos

Ministérios e Governos

Provinciais, Municipais,

sociedade civil e sector

privado

- Articulação de todos os

actores no respeito pelos

“Three Ones”

Líderes

políticos,

administrações

provinciais,

líderes

tradicionais

etc,

- Assegurar a

sustentabilidade das

acções.

Descentralização - Promover a regionalização

no acesso universal das

prestações.

- Criar insentivos para manter

os quadros capacitados no

local de trabalho.

- Reforçar a integração dos

programas de SIDA/TB/SSR

Líderes

políticos,

administrações

provinciais,

líderes

tradicionais

etc,

- Descentralização e

melhor prestação de

serviços

- Permite análise e

partilha atempada

de informação para

a tomada de

decisões.

Transparência e

sustentabilidade

- Planificação participativa

com seguimento do bom uso

dos recursos destinados a

LCS

Líderes

políticos,

administrações

provinciais,

líderes

tradicionais

etc,

- Maior recursos

financeiros e

sustentabilidade das

intervenções

Baseado na análise anterior, as prioridades como desafios são:

Expandir e reforçar a rede de diagnóstico, tratamento e cuidados com

qualidade, maior humanização e participação comunitária,

Melhorar o controlo da coinfecção TB/VIH, a biosegurança e abordagem de

grupos vulneráveis,

Expandir os serviços de AT/PTV/TARV a nivel dos 164 municipios e localidades

identificadas como prioritárias;

Promover maior envolvimento das instituições e organizações sociais e

comunitárias, assim como maior empoderamento das mulheres, os

adolescentes/jovens, PVVS, órfãos e populações afetadas pelo VIH/SIDA.

Facilitar e promover investigações na vertente do VIH/SIDA/ITS.

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O V Plano Estratégico Nacional de Luta Contra a SIDA (V PEN-SIDA),

representa um compromisso nacional para responder aos compromissos dos

Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) que estabelece que o

país até 2015 devem cumprir com indicadores asociados à luta contra a

SIDA; assim como os acordos UNGASS da ONUSIDA, que estabelecem metas

relacionadas ao impacto da resposta nacional à epidemia.

O Governo de Angola é signatário da Declaração dos Objectivos de

Desenvolvimento do Milénio realizado em Setembro de 2000; a Declaração

de Compromisso sobre o VIH e SIDA na Sessão Extraordinária da Assembleia

Geral das Nações Unidas de Junho de 2001 (UNGASS) e a Declaração de

Abuja sobre o compromisso dos países africanos na luta contra a epidemia,

em Abril de 2001.

Em Julho de 2003, o Governo Angolano ratificou a Declaração da SADC,

onde ratifica e ressalta a importância da abordagem multisectorial para a

resposta ao VIH e SIDA, como contributo para as iniciativas de erradicação

da pobreza, promoção do desenvolvimento socioeconómico, fomento de

atitudes e práticas culturais positivas e equilíbrio de género.

Durante a última reunião de alto Nível das Nações Unidas sobre o VIH, em

Junho de 2011, Angola assumiu o compromisso global dos Estados-Membros

em atingir os seguintes indicadores :

Redução da transmissão sexual do VIH em 50% até 2015;

Eliminação da transmissão de mãe para filho do VIH até 2015,

reduzindo o número de novas infecções por VIH entre as crianças

em 90%;

Redução de 50% da mortalidade materna relacionada com SIDA

até 2015 e assegurar o tratamento a 90% das mulheres grávidas,

bem como a sua própria saúde; e

Maior esperança e qualidade de vida para todas as pessoas a

viver com VIH.

Esses compromissos internacionais impulsionaram iniciativas nacionais

importantes, nomeadamente, o Plano de Aceleração da Resposta ao VIH e

SIDA e o Plano de Eliminação da Transmissão do VIH de mãe para filho.

Cap V - PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE

LUTA CONTRA A SIDA EM ANGOLA

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O V PEN, assume os princípios e as grandes linhas estratégicas previstas em

vários documentos do governo sobre a temática VIH-SIDA, particularmente,

o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025, Plano Estratégico

de Redução da Pobreza; o documento da “Aceleração da Resposta ao

VIH e SIDA” e o Plano de Eliminação da Transmissão do VIH de Mãe para

Filho.

O Governo, com vista ao cumprimento destes compromissos estabelece

como prioridade acelerar a resposta nacional da SIDA, tomando em conta

os princípios “Three ones” (uma só política, uma só estrutura de

coordenação e uma só estrutura de monitorização e avaliação52).

A materialização da liderança esta dada pelo INLS que guía, orienta e

harmoniza aos múltiplos actores nacionais e internacionais que lutam contra

a SIDA em Angola.

A visão multidimensional de combate a SIDA, reforça ao INLS como órgão

executor e normativo cujas linhas estratégicas norteiam as intervenções,

reforçando e assegurando a participação pró-activa e interligação do

sector saúde com o sector público, privado, sociedade civil e comunidade.

52 Premissas defendidas pelo ONUSIDA, a OMS e outros organismos internacionais relevantes no combate à SIDA

Os principais compromissos de UNGASS, assumidos na resposta nacional são:

Assegurar que todos e em especial os adolescentes, jovens e grupos

vulneráveis saibam evitar a infecção pelo VIH;

Manter e/ou reduzir a transmissão de mãe para filho, proporcionando

um diagnóstico e tratamento precoce a mulher grávida e a sua criança

rescem nascida;

Aumentar o acesso a TARV e o seguimento na adesão para todas as

pessoas seropositivas elegíveis de iniciar tratamento;

Prestar cuidados e acompanhamento as crianças órfãs, grupos

vulneráveis ou pessoas pobres e afetadas pela epidemia;

Redobrar esforços multissectoriais para melhorar o conhecimento sobre

a evolução e os factores determinantes da epidemia em cada país e

região.

Neste contexto UNGASS estabeleceu 10 áreas de compromissos:

Liderança - Prevenção - Cuidados - Apoio e tratamento - Direitos

Humanos - Redução da vulnerabilidade - Apoio aos órfãs - Redução

do impacto Social e económico - Investigação e desenvolvimento -

Tratamento de Conflitos, Desastres e Recursos.

7//

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Os valores e princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos e da

Constituição da República de Angola, norteiam a actuação do INLS na

prossecução da sua Missão e são a base na elaboração de linhas

estratégicas previstas no V PEN-SIDA.

As intervenções contidas no V PEN-SIDA, defendem o respeito pela

dignidade da pessoa humana e pela diversidade, igualdade entre géneros,

diferências étnicas, linguística com equidade à prevenção, diagnóstico e

cuidados continuados.

Também reforçam a luta pelos direitos ao trabalho, não discriminação com

princípio da igualdade, confidencialidade, reserva da vida privada e

familiar, liberdade e segurança e aos direitos sexuais e reprodutivos dos

vulneráveis. Os principios norteadores e transversais são:

Principios norteadores

Liderança, que oriente, acompanhe e permita a convergência de uma resposta nacional

coordenada, viável, uniforme, oportuna, coerente e em concordância às linheas nacionais.

Visão sistémica, integrada, participativa, envolvendo todos os actores nacionais e

internacionais no processo programático, seguimento e avaliação da resposta nacional.

Eficácia e eficiência, exige intervenções holísticas, solidárias, com uma monitoria e

avaliação na convergência e integração das acções das parcerias.

Acção baseada na evidência, para melhor conhecimento científico e boas práticas que

dinamizem a resposta nacional.

Universalidade com sustentabilidade das acções, com maior acesso aos serviços,

permitindo a convergência e integração das prestações

Transparência e veracidade, para todos os intervenientes que facilitará a credibilidade e

sustentabilidade das acções.

Responsabilidade e coordenação, para que os intervenientes alcançem maior sinergia,

eficiência e assumam em forma integrada e responsável suas atribuições.

Colaboração, define um conjunto de orientações no âmbito da prevenção e controlo da

infecção VIH que implica a colaboração a nível central, regional e local, sectores público,

da sociedade civil, privado, bem como parceiros internacionais bilaterais, multilaterais e

com o Sistema das Nações Unidas;

5.1 PRINCIPIOS REITORES e TRANSVERSAIS DO V PEN-SIDA

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Principios Transversais

Voluntarismo, união e compromisso social; na busca de uma resposta integrada e eficiente

direccionada a redução do estigma e maior acesso ao bem-estar humano.

Respeito a diferença linguísticas e culturais, na busca da harmonia e maior aceitação das

diferenças.

Ètica, solidaridade e confidencialidade, com respeito e igualdade entre género e

intergeracional

Enfoque de Género, evitando as desigualdades, com empoderamento da mulher, maior

capacidade, liberdade e autonomia na tomada de decisões sobre a SS e reprodutiva;

Respeito pelas prioridades e especificidades geográficas, baseados na análise

epidemiológica, identificando áreas críticas e formulando planos operacionais de acordo

com as suas especificidades e necessidades;

Respeito, protecção aos direitos humanos, reconhecendo o direito da pessoa a saúde,

educação, justiça social e a viver em sociedade

Monitoria e avaliação única; com uma planificação baseada nas prioridades e resultados

esperados, evitando duplicidade de acções e recursos financeiros; tendo em atenção

indicadores mensuráveis, realistas e um sistema de informação informatizado.

Multisectorialidade, onde os diferentes actores, públicos e da sociedade civil são chamados

a intervir nas acções de prevenção, de apoio, cuidados continuados a nivel domiciliar,

apoio social e económico aos infectados e afectados pela epidemia do VIH/SIDA.

Para materializar a Visão, as intervenções multissectoriais contidas no V PEN-

SIDA, prevê-se um futuro em que a incidência da infecção esteja melhor

controlada e o tratamento e cuidados às PVVIH-SIDA e às suas famílias

estejam assegurados, nomeadamente:

a) A dimensão da infecção e seus determinantes serão melhor

conhecidos, com destaque para a situação no seio dos grupos

vulneráveis identificados;

b) As intervenções de todos os sectores da sociedade estarão mais

clarificadas, coordenadas a nível nacional, numa perspectiva de

eficácia, eficiência e efectividade;

5.2 A VISÃO

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c) A rotina dos serviços de saúde e das Organizações da Sociedade Civil

na área da saúde irão garantir um diagnóstico precoce, referenciado

e com tratamentos adequados;

d) As PVVIH e SIDA, terão acesso a cuidados continuados de qualidade e

a apoio social, com os seus direitos respeitados, protegidos e

promovidos, não sendo objecto de estigma ou discriminação e

exercendo uma participação activa na definição de políticas e

programas de luta contra a SIDA e no desenvolvimento do país.

Para a materialização esta Missão, o Governo conta com o INLS para liderar

as intervenções de prevenção e controlo da infecção, nomeadamente:

a) Promover a coordenação, interligação dos esforços de todos os

intervenientes, com maior responsabilidade no Sector da Saúde;

b) Promover a criação, integração e disponibilização do conhecimento

científico sobre a epidemia;

c) Fomentar e coordenar o desenvolvimento da intervenção da

sociedade civil e suas organizações;

d) Promover a defesa dos direitos das PVVIH e SIDA, particularmente no

combate ao estigma e à discriminação e no acesso a cuidados de

saúde de qualidade.

e) Definir linhas estratégicas, através de Planos Estratégicos Nacionais

consensuados, a partir do qual se prevê o desenvolvimento de

programas operacionais sectoriais, no âmbito das linhas programática.

5.3 A MISSÃO

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f) Monitorizar o esforço nacional e avaliar os resultados e a resposta

nacional da epidemia com participação multissectorial e da

sociedade civil;

Fortalecer a capacidade da resposta nacional no controlo das ITS/VIH/SIDA,

Hepatite virais mantendo na população geral uma taxa de seroprevalência

do VIH abaixo de 3%.

Durante o encontro de análise da situação e da resposta ao VIH-SIDA, foi

realizada a revisão do IV PEN-SIDA, indentificando um conjunto de desafios

que aliados às principais linhas estratégicas de intervenção preconizadas

por organismos internacionais como a ONUSIDA, a OMS, o Fundo Global e

5.5 EIXOS ESTRATÉGICOS

5.4 OBJECTIVO GERAL e METAS DO PEN V

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outras instituições, permitem priorizar seis “Eixos Estratégicos” para orientar as

intervenções de prevenção e controlo da infecção VIH em Angola até

2018, , em sintonia com os planos estratégicos anteriores, são:

I. Prevenção da infecção;

II. Diagnóstico, tratamento e cuidados continuados;

III. Criação de um ambiente ético e jurídico favorável;

IV. Integração e articulação multissectorial;

V. Reforço de Capacidade e Mobilização de Recursos;

VI. Monitoria&avaliação e gestão da informação estratégica.

Cada um desses eixos se desdobra num conjunto de objectivos específicos

e áreas de prestação de serviços. Estas áreas envolvem as estratégias,

intervenção e actividades (ver plano de acção).

Figura 2. Eixos estratégicos do V Plano Estratégico.

O V PEN-SIDA, tem um enfoque muito forte nas componentes afectas ao

sector saúde, com destaque para o reforço de capacidade do INLS, o

aumento do acesso à Prevenção da Transmissão Vertical, a adopção da

opção B+ nas grávidas VIH positivas, o aumento e melhoria do acesso ao

diagnóstico, tratamento e seguimento de pacientes.

5.6 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS e ÁREA DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇO POR EIXOS

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Contudo, persistem os desafios da prevenção primária (para proteger a

grande maioria dos angolanos da infecção VIH), do diagnóstico e

tratamento precoces, da prestação dos cuidados continuados às PVVIH-

SIDA, a promoção de um ambiente ético e jurídico favorável, bem como na

abordagem multisectorial e pluridisciplinar e do melhor conhecimento e

monitoria dos factores condicionantes da dinâmica da epidemia.

Neste contexto e inspirado nas 14 metas, 15 estratégias operacionais do

PNDS e igualmente nas 14 intervenções previstas no mesmo documento,

bem como nas metas da “Aceleração da Resposta ao VIH e SIDA” o V

Plano adopta um conjunto de objectivos, metas e estratégias, enquadrados

nos respectivos eixos estratégicos de intervenção que irão a materializar a

abordagem dos desafios identificados.

OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

I. Reduzir e controlo da epidemia

do VIH na população em geral e

nos grupos vulneráveis em

particular

I.1 IEC para aumentar a proporção de indivíduos que

adoptam comportamentos preventivos face à

infecção das ITS/VIH/SIDA

I.2 Redução da transmissão do VIH de mãe para filho

I.3 Prevenção da transmissão do VIH e de outras

infecções pela vía sanguínea, segurança transfusional

e biosefurança

Neste Eixo Estratégico I, pretende-se assegurar a prevenção e redução de

novas infecções do VIH. Para alcançar os resultados desejados, nas linhas

de acção se incorporaram intervenções de promoção, prevenção e

protecção das ITS/VIH na rede de atenção básica de saúde e das parcerias

visando reduzir as novas infecções pelo VIH.

Para alcançar este desafios se requer duma coordenação, articulação,

integração de planos, projectos e programas de todos os intervenientes,

sendo necessário o envolvimento político, institucional, multisectorial, da

sociedade civil e comunitária na mobilização de recursos próprios e no

estabelecimento de estratégias inovadoras, metas viáveis, assegurando a

sustentabilidade das acções com ênfase nos grupos vulneráveis com

enfoque de género, respeito aos direitos humanos, à diversidade cultural,

linguística e diferença intergeracional.

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Neste eixo aborda-se um conjunto de intervenção com vista a prevenir a

infecção VIH, facultando a população os instrumentos preventivos

necessários para o controlo da transmissão do VIH, para o efeito,

identificou-se as principais intervenções, nomeadamente:

Articulação com o PNSSR, para aumentar o acesso ao PTV nos serviços de

CPN e diminuir a propagação do VIH de mãe para filho

Expanssão do PTV, com maior acesso ao teste VIH, atendimento humanizado,

adesão ao tratamento e de substitutos do leite materno.

Segurança transfusional e biossegurança, para garantir sangue seguro a ser

transfundido.

Acções multissectoriais de IEC para a mudança de comportamento, dirigida a

todos os grupos alvos do Plano;

Formações multissectoriais dos diferentes actores no domínio de IEC, para a

mudança de comportamentos e gestão do VIH/SIDA e da coinfecção TB/VIH.

Educadores de pares com ênfase na intervenção de proximidade para uma

melhor integração da abordagem no seio das populações chaves e dos sub-

grupos vulneráveis;

Promoção do preservativo (masculino e feminino), para a protecção do

indivíduo da infecção VIH e de outras IST.

Estas intervenções são materializadas por um conjunto de actividades (Ver

Plano de Acção) que serão desenvolvidos pelos diferentes sectores. Com

efeito, prevê-se um engajamento forte particularmente em acções de IEC

implementadas pelas parcerias envolvidas na LCS.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

IIA.1 Promover o aumento, acesso

ao diagnóstico precoce da

infecção do VIH e das ITS no seio

da população em geral e dos

grupos vulneráveis em particular

II.1.1 Aconselhamento para a despistagem do VIH e de

outras ITS para garantir o diagnóstico precoce e

seguimento oportuno dos pacientes

IIB.2 Reduzir a morbilidade e

mortlidade das PVVS assegurando

o acesso ao melhor tratamento

disponível e a cuidados

continuados (médicos,

nutricionista e psicossocial)

II.2.1 Tratamento ARV e das Infecções Oportunistas (IO)

e apoio às PVVIH (médicos, psicosocial e nutricioNac).

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Neste Eixo Estratégico II, pretende-se assegurar e expandir o acesso dos

serviços assistênciais com qualidade na rede pública e privada,

nomeadamente ao aconselhamento e diagnóstico precoce da infecção,

ao tratamento adequado, oportuno, baixo evidências científicas,

reforçando o seguimento na adesão do tratamento, a prevenção e

cuidado das IO e o controlo da coinfecção TB-VIH em forma atempada, a

melhoria dos cuidados domiciliar e apoio psicosocial contínua para as

PVVS, suas familias e pessoas afetadas pela epidemia. Os resultados

esperados estão relacionados com a melhoria da qualidade de vida,

controlo das IO e redução da mortalidade das PVVS.

Para alcançar as metas estabelecidas se requer duma coordenação

multisectorial, uma rede de serviços públicos e privados integrado, com

competências instaladas, recursos humanos multidisciplinar capacitados e

comprometidos para um atendimento humanístico e de qualidade. Como

também o fortalecimento do sistema de logistica ágil e oportuno; uma

sociedade civil organizada para a garantia do apoio psicossocial,

nutricional e cuidados domiciliar continuados.

Este eixo encerra um conjunto de instrumentos estratégicos para garantir o

diagnóstico precoce da infecção VIH e da SIDA, assim como os cuidados

continuados direccionados a:

Aconselhamento para a despistagem e diagnóstico precoce, tratamento

oportuno e seguimento adequado dos pacientes, de acordo com as normas

existentes.

Criação parcerias para o controlo da co-infecção TB-VIH, IO, com

envolvimento de programas e/ou instituições especializadas (Psiquiatria e

Reabilitação, PNCT, PSSR etc.).

Apoio médico, psicossocial e nutricional, na perspectiva de cuidados

continuados.

Formação multissectorial de pessoal de saúde e dos diferentes parceiros para

a gestão dos casos nos vários níveis.

Envolvimento de pares no seio de grupos vulneráveis e das populações

chaves com vista a reforçar a adesão ao AT, PTV, TARV e controlo da

coinfecção TB/VIH.

Padronização e adopção de fichas adequadas de encaminhamento e

seguimento dos casos em TARV.

Farmacovigilância, para prevenir a resistência e monitoria da eficácia do

tratamento.

Promoção de actividades geradoras de rendimento (AGR), para infectados e

afectados.

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OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

III.1 Assegurar um ambiente ético e

jurídico adequado ao desenvolvimento

da luta contra a SIDA, previnindo e

combatendo o estigma e a discriminação

e incentivando as instituições públicas e

empressas para uma abordagem

adequada das PVVIH-SIDA.

III.1.1 Produção e promoção de Leis e

incentivos.

No Eixo Estratégico III, pretende-se garantir, a promoção da vigilância, o

cumprimento dos direitos humanos das PVVS e afetados pela epidemia,

capitalizando esforços para constituir serviços descentralizados de asesoria

jurídica dos casos de violação dos direitos humanos, insentivando a difusão

da lei de VIH/SIDA, na protecção dos grupos mais vulneráveis numa

perspectiva de criação de ambientes favoráveis para a redução da

vulnerabilidade e principalmente do estigma e discriminação. O combate

ao estigma e à discriminação deverá passar por campanhas de IEC, para

mudança de comportamentos, com uma participação activa das escolas,

da comunicação social e das empresas, famílias e comunidades;

A promoção de um ambiente ético e jurídico favorável para a vida dos

infectados e afectados e para a luta contra o VIH-SIDA no geral, vem na

linha dos princípios deste Plano e tem como propósitos fundamentais

combater o estigma e a discriminação e incentivando as instituições

públicas e empresas, para uma abordagem adequada às PVVIH.

As intervenções implicam uma acção articulada de alguns actores quer dos

sectores públicos, quer da sociedade civil e das empresas, incuindo as

PVVIH-SIDA, temos:

Advocacia junto de personalidades políticas, jurídicas, de formação de

opinião, líderes religiosos, comunitários, redes organizadas da sociedade civil

e das PVVS.

Advocacia junto ao MAPESS, MINJUD, MININT, MIN-Educação, MINARS e

outros Ministérios e sector privado (petrolífero, diamantíferos e empresas

nacionais e internacionais) um envolvimento mais activo na Luta contra SIDA

no local de trabalho.

Envolvimento de professores e estudantes universitários da Faculdade de

Direito, sociologia e OSC na revisão da Lei nº 08/04.

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Envolvimento das OSC, PVVIH, instituições jurídicas e direitos humanos na

regulamentação da lei nº 8/04.

Sensibilizar os actores envolvidos (Juristas, Sociedade civil, Instituições públicas

e privadas) para divulgar a lei nº08/04.

Envolvimento das OSC, PVVIH, instituições jurídicas e direitos humanos na

regulamentação da lei do mecenato e de redução do estigma e da

discriminação.

Envolvimento multissectorial e da sociedade civil. ONGs e comunidade em

geral para acções de IEC para a mudança de comportamento e redução do

estigma.

OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

IV.1 Garantir o efectivo compromisso intra e

intersectorial (Ministérios, Governos

provinciais sector privado e sociedade

civil) com vista a criação de sinergias e

multiplicação das acções de prevenção e

controlo da epidemia.

IV.1.1 Coordenação e articulação das

parcerias.

No Eixo Estratégico IV, sob o principio de multisectorialidade será promovida

a coordenação efectiva, a aliança e convergência dos esforços de todos

os actores envolvidos na resposta ao VIH e SIDA, para uma resposta

integrada que exige a articulação e institucioalização de mecanismos e

procedimientos claros que assegurem o desenvolvimento de acções

definidas no V PEN-SIDA. A articulação multisectorial envolve também

projectos e programas intersectoriais, a cooperação multi e bilateral, o

sector público, privado, organizações da sociedade civil, líderes

comunitários, redes de PVVS e comunidade em geral.

Busca-se maior envolvimento e integração dos ministérios e governos

provinciais e da sociedade civil em geral, incluindo o sector privado; maior

coordenação e articulação de todos os actores, no respeito pelos “Three

Ones”; melhoria da articulação intra e inter-sectoriais, destacando-se o

Ministério da Saúde, em relação ao qual esforços devem ser encetados,

com vista a permitir uma melhor coordenação interna e partilha, com os

actores identificados, de informação considerada estratégica e necessária

para a implementação das acções do Plano;

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Se trabalhará no reforço da Descentralização para facilitar o acesso

universal e a retenção dos utentes, criar incentivos para captação de

quadros e a sua fixação na periferia e reforçar a integração dos programas

VIH, TB e SSR.

Experiências de países demonstram que a organização da sociedade civil

em redes, possibilita uma melhor descentralização das intervenções,

principalmente dentro do local de trabalho e na comunidade para atingir a

grupos vulneráveis à epidemia. Vemos que a capacidade de resposta da

sociedade civil está limitada a sua organização, sendo dificil cobrir

diferentes áreas de trabalho, com frequência as organizações realizam

investimentos e esforço para assegurar trabalho em áreas que não contam

com capacidade técnica o que acarreta esgotamento e muitas vezes a

necessidade de duplicar esforços.

Neste sentido, temos interesse de promover alianzas estratégica,

interligando e articulando acções que permitam uma melhor efectividad

nas intervenções multisectoriais.

A prevenção e o controlo da epidemia abarcam várias vertentes da luta e

exigem um esforço de integração e de articulação entre todos os actores.

Assim, o presente eixo estratégico visa garantir o efectivo compromisso intra

e inter-sectorial com vista à criação de sinergias e multiplicação das acções

previstas. As intervenção destacam-se na:

Coordenação e concertação multissectorial e da sociadede civil através de

encontros regulares de seguimento e avaliação das acções realizadas pelas

parcerias.

Coordenação e concertação entre o INLS, PNSSR, PNCT para seguimento e

avaliação do PTV, control PF e da coinfecção TB/VIH

Advocacia junto de personalidades polítics, jurídicas, de formação de

opinião, sociedade civil, PVVS, líderes religiosos e comunitários.

Participação activa do sector público, privado, sociedade civil em acções

estratégicas previstas no Plano de acções estratégicas.

Estas estratégias exigem a participação de várias entidades tanto dos

sectores públicos, como da sociedade civil e dos privados e um conjunto

de acções estratégicas estão previstas no Plano de acções estratégicas

Nesta perspectiva, a Comissão Nacional de Luta Contra o VIH-SIDA e as

Grandes Endemias, os Comités Provinciais de Luta Contra o VIH-SIDA, o INLS,

a ANASO, CEC, Ministérios etc, desempenharão um papel fundamental na

advocacia, junto de personalidades-recurso, e no fomento da

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coordenação e articulação aos níveis nacioNac e provincial, com vista à

intergração das acções dos diferentes actores, públicos (ministério da

Saúde e outros ministérios e entidades públicas), da sociedade civil (ONGs,

associações, confissões religiosas, etc) e das empresas.

Os diferentes departamentos governamentais desempenham um papel de

relevo em acções preventivas junto dos respectivos trabalhadores, mas,

também, junto de seu publico utente. Neste sentido, destacam-se os

sectores da Saúde, da Educação, da Juventude e dos Deportos, mas

também das Forças Militarizadas, das Obras Públicas, da Agricultura, da

Justiça, etc.

O Ministério da Saúde, pela sua especificidade, terá um papel de garantia

da qualidade técnica das intervenções de aconselhamento, diagnóstico,

tratamento cuidados psicossociais.

O Ministério da Educação por lidar com os jovens e os professores que são

agentes privilegiados na formação e preparação dos angolanos, deve ter

um papel importante nas acções de informação, educação e

comunicação, para a mudança de comportamentos , para a promoção

de uma uma vida saudável que afaste o espectro da SIDA dos jovens. O

mesmo papel se espera dos Departamentos da Juventude, dos Desportos,

dos transportes, etc.

Os Departamentos da Agricultura e das Obras Públicas, bem como outros

que lidam com trabalhadores rurais e urbanos devem ter uma acção

prioritária em concertação com os demais parceiros públicos e da

sociedade civil e empresas. Igualmente, o Departamento governamental

que se ocupa da família e da solidariedade deve participar activamente

nas questões de apoio às famílias infectadas e afectadas pelo VIH-SIDA

elegíveis.

Sendo os reclusos um grupo-alvo importante deste Plano e o combate à

discriminação um dos propósitos fundamentais deste Plano, o

Departamento Governamental da Justiça tem, igualmente um papel

relevante na materialização das acções relativas a vários eixos estratégicos

do Plano.

Ao nível da Sociedade Civil e das empresas, espera-se que participem

activamente não só em acções preventivas, incluindo a sensibilização para

o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno, mas, também, no apoio

psicossocial e nutricioNac aos infectados e afectados e no combate à

discriminação. É de se destacar a necessidade de incremento da

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participação das PVVIH-SIDA nas deferentes vertentes de implementação

deste Plano.

OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

V.1 Melhorar a capacidade de sistemas e

serviços e garantir os recursos necessários,

para a implementação do Plano,

assegurando uma cultura de qualidade,

seguimento e avaliação e melhores

condições de eficácia, eficiência e

efectividade, numa perspectiva de

transparência e sustentabilidade.

V.1.1 Capacitação institucioNac e

mobilização de recursos.

No Eixo Estratégico V, a capacidade dum país na resposta contra a SIDA

requer de reforço da capacidade institucioNac e da mobilização

descentralizada de recursos em todos os níveis, estas são estratégias chaves

para a sustentabilidade das intervenções ao longo do tempo. A

disparidade na distribuição dos recursos, principlmente recursos humanos

capacitados é afecta ao sector saúde repercutindo nos resultados para

alcançar as metas estabelecidas e requerindo extremar esfoços.

Pretende-se priorizar as investiçaões e estudos na vertente do VIH e SIDA, os

estudos e pesquisas operacioNac são importante na vigilância

epidemiológica, contribuindo em comprender melhor o comportamento da

epidemia, em reforçar a capacidades institucional para análise de dados, e

no uso de dados para a planificação programática e tomada de decisões.

Se estabelecerá desenvolver estudos de seroprevalência e/ou

comportamentais em áreas e populações chaves, para contribuir em

reduzir a vulnerabilidade da população perante o flagelo da SIDA.

Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos

necessários, para a implementação do Plano, assegurando uma cultura de

qualidade, seguimento e avaliação e melhores condições de eficácia,

eficiência e efectividade, numa perspectiva de transparência e

sustentabilidade são os propósitos deste eixo relativo ao reforço de

capacidade e à mobilização de recursos. As principais intervenções

previstas são:

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Capacitação e formação a diversos níveis para assegurar recursos humanos e

serviços de qulidade na rede pública, privados e da sociedade civil;

Reforço da capacidade multissectiral para a resposta nacioNac do VIH/SIDA

Envolvimento multissectorial, da sociedade civil e da comunidade em acções

prevista no V PEN-SIDA.

OBJECTIVO ESPECÍFICO ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

VI.1 Melhorar a gestão de

pacientes e o conhecimento

dos determinantes da

infecção VIH, no seio da

população em geral e dos

grupos vulneráveis em

particular

VI.1.1 Estudo e investigação para um melhor

conhecimento da doença e de seus factores

determinantes

VI.1.2 Monitoria e avaliação das intervenções

No Eixo Estratégico VI, é muito importânte para o reforço da vigilância

epidemiológica e do sistema de informação funcional, agil e verídico de

monitoria e avaliação da gestão. A M&A irá a estabelecer as bases sólidas

para compreender o comportamento da epidemia e aNacisar os resultados

alcançados, identificando melhor as áreas fracas que necessitem de maior

investimento dos esforço.

Um grande desafio é reforçar esta área com um plano integrado de M&A

multisectorial que incluia no só os dados requeridos, como também o

mapeamento das parcerias e as áreas temáticas que desenvolvem. Será

Importânte a supervisão, monitoria e avaliação permanente do

desempenho dos diferentes actores envolvidos na resposta nacional.

O sistema de M&A é um elemento fundamental no processo de

planeamento, implementação, seguimento e avaliação das intervenções

de qualquer Plano. Com efeito, contribui para o fortalecimento do sistema

nacional de sáude, na melhoria da gestão de projectos e programas; na

definição de áreas que requerem maior atenção; na avaliação dos

resultados pretendidos e na tomada de decisões.

Para a melhoria da gestão de pacientes e conhecimento dos

determinantes da infecção VIH e outro ao sistema de seguimento e

avaliação da informação estratégica, o que requer um sistema de M&A

funcional, assim temos:

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Estudos epidemiológicos e sócio-comportamentais e investigação, para um

melhor conhecimento da doença e dos seus factores determinantes.

Vigilância epidemiológica, para a monitorização da evolução da epidemia e

dos seus factores determinantes.

Produção regular de relatórios (GARPR e relatórios anuais do INLS e trimestrais

das províncias).

Coordenação e concertação com as parcerias para avaliação a meio termo

e no fiNac do Plano da resposta nacioNac.

Capacitação das parcerias sobre um sistema único de informação e de M&A

que assegurem o seguimento das intervenções e a identificação de factores

determinantes na epidemia.

Globalmente, espera com este V PEN-SIDA, manter abaixo de 3% a taxa de

seroprevalência do VIH na população, indo de acordo com os documentos

oficiais do governo, em particular o PNDS. Além disso, espera-se que a

incidência da infecção esteja controlada e os melhores tratamentos e

cuidados às pessoas que vivem com a infecção e às suas famílias estejam

assegurados. Mais especificamente, espera-se que os objectivos, as metas e

as estratégias de intervenção conduzam aos resultados abaixo

discriminados.

Aumentada em 50%, a percentagem de jovens mulheres e homens de

15-24 anos que identificam correctamente formas de prevenir a

transmissão sexual do VIH e rejeitam os principais equívocos sobre a

transmissão do VIH (Total- 44,6%; Mulheres - 41,9%; Homens- 48,2%,

INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).

Aumentada em 50%, a percentagem de pessoas dos 15-49 anos, que

tiveram sexo com mais de um parceiro, nos últimos 12 meses, e que

declaram o uso de preservativo durante a última relação sexual (Total-

29,8%;Mulheres- 19,8%; Homens- 43,2%, INCAPSIDA, 2010, in GARPR,

2014).

Aumentada a cobertura de PTV de 39,19% (GARPR, 2014), para 90%.

Aumentado o número de serviços de CPN e PTV para 650, em

articulação com o PNSSR.

5.7 RESULTADOS ESPERADOS POR EIXOS

5.8.1 Resultado Esperado: Prevenção da Infecção

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Reduzida em 85%, a taxa de transmissão vertical (25% em GARPR, 2014).

Aumentada a percentagem de doadores de sangue voluntários

fidelizados, para pelo menos 70%.

Aumentado o acesso da população em geral e dos grupos vulneráveis

ao aconselhamento para a despistagem do VIH.

Reforçados e expandidos o diagnóstico precoce, o tratamento

oportuno, o seguimento e o apoio com substitutos do leite materno a

crianças VIH positivas, no âmbito do conceito da sobrevivência infantil.

Diminuída em 25%, a percentagem de PVVIH submetidos ao TARV, em

fase avançada da infecção.

Aumentado o número de pacientes de tuberculose com acesso ao

aconselhamento, para a despistagem do VIH e vice-versa.

Reforçado o acesso ao diagnóstico das outras ITS, a nível das estruturas

de saúde.

Aumentada a cobertura do TARV de 47,1%, (em GARPR, 2014), para

90%, a pessoas VIH positivas elegíveis (adultos, crianças e gestantes).

Reduzida para menos de 7,7% (baseline de 2013, em Relatório INLS,

2013) a percentagem de óbitos em pessoas que entraram em TARV.

Mantida em 92% (baseline de 2013, Relatório INLS, 2013 e GARPR, 2014)

a percentagem de pacientes que permanecem em TARV, 12 meses

após o início da terapia.

Definidos os critérios de acesso ao programa de apoio psicossocial e

nutricional regular, na perspectiva de cuidados continuados de

proximidade, no seio de todos os infectados e afectados pelo VIH,

dando especial atenção aos órfãos de SIDA e crianças vulneráveis.

Apoiada 50% de crianças infectadas e afectadas elegíveis, em especial

as órfãs de SIDA e crianças vulneráveis (apoio escolar, e/ou formação

profissional), de acordo com os critérios de acesso definidos.

Apoiada 50 % das PVVIH e familiares afectados e elegíveis de acordo

com os critérios de acesso definidos.

Apoiada 50 % das PVVIH elegíveis com acções de formação profissional

e profissionalizante.

Estabelecidos protocolos de entendimento e reuniões periódicas de

concertação entre as instituições de apoio psicossocial.

5.9.2 Resultado Esperado: Diagnóstico, Tratamento e Cuidados

Continuados

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Revista a regulamentação e feita a divulgação da lei sobre a

protecção dos direitos das PVVIH-SIDA.

Criados incentivos às empresas que empreguem seropositivos.

Regulamentada a lei do mecenato na área da saúde.

Diminuída em 25% (baseline de 51%, em 2010, INCAPSIDA, 2010, in

GARPR, 2014) a percentagem de pessoas que expressam atitudes

discriminatórias contra pessoas vivendo com VIH.

Consolidado o papel de coordenação da CMLCSGE e dos CPLCS, na

mobilização dos diferentes parceiros da luta contra o VIH-SIDA no país.

Consolidada a articulação no seio do Ministério da Saúde e deste com

os demais parceiros, com vista à partilha de informação estratégica

sobre o VIH-SIDA.

Reforçada a articulação entre o INLS e PNLT, de modo a garantir o

acesso dos pacientes de SIDA a despistagem de TB, e vice-versa, e à

referenciação adequada, junto dos serviços de saúde, para efeito de

seguimento.

Elaborado um plano operacional de prevenção e controlo da

epidemia, decorrente deste Plano Estratégico, por parte de cada uma

das 18 Direcções Provinciais e de todos os ministérios.

Reforçado o papel da ANASO como entidade mobilizadora das ONGs

(outras redes, ONG e OBC), na implementação deste Plano.

Incrementado em 50%, o número de empresas que participam na

prevenção e controlo da epidemia

Mobilizados os recursos humanos e materiais, e para a formação de

pessoal, a todos os níveis, no âmbito da luta contra o VIH-SIDA.

5.9.3 Resultado Esperado: Criação de um Ambiente Ético, Jurídico

favorável

5.9.4 Resultado Esperado: Integração e Articulação Multissectorial

5.9.5 Resultado Esperado: Reforço de Capacidades e Mobilização de

Recursos

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Mobilizado o financiamento para o V PEN-SIDA, por parte dos diferentes

sectores intervenientes na resposta nacional ao VIH-SIDA.

Disponibilizados os estudos sobre o perfil clínico, imunológico, virológico

e outros das PVVIH em seguimento.

Disponibilizado o estudo sobre o perfil socioeconómico das PVVIH-SIDA.

Disponibilizado o estudos sobre o impacto do VIH-SIDA nos indivíduos,

nas famílias e na sociedade angolana.

Disponibilizados os estudos de seroprevalência e sócio-

comportamental, nas populações-chave (HSH, Reclusos, Usuários de

drogas injectáveis (UDI), Trabalhadores do sexo e Transexuais).

Disponibilizados os estudos sócio-comportamentais nos grupos

vulneráveis (trabalhadores migrantes, refugiados, camionistas, militares

e mineiros).

Implementados o seguimento e avaliação dos indicadores de

resultados previstos.

Realizada a avaliação a meio percurso do V PEN-SIDA.

Realizada a avaliação final do V PEN-SIDA.

Implementada a adequação e a padronização dos suportes de

informação, para a recolha de dados, tendo em consideração os

compromissos e exigências nacionais e da ONUSIDA, OMS e outros

parceiros.

Implementado o sistema de notificação individual, nas estruturas de

saúde.

A monitoria e avaliação (M&A) realizada pelo INLS53, baseado em „um

sistema nacional de monitoria e avaliação, é referência de toda uma

estrutura e cujos dados de estudos e de rotina recolhidos através das

actividades contribuem grandemente para a monitoria da tendência da

epidemia ao longo do tempo e avaliação na implementação das

actividades definidas nos planos estratégicos, contribuindo na tomada de

decisões para que os gestores de projectos e/ou programas a determinem

53 Plano Nacional de M&A-INLS 2011

5.8 MONITORIA & AVALIAÇÃO

5.9.6 Resultado Esperado: Monitoria & Avaliação e Gestão da

Informação Estratégica

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as áreas e população mais vulneráveis que requerem de maior esforço

para atingir os resultados esperados

O Sistema de Informação de Saúde (SIS) que têm o INLS é uma estrutura

recente, esta dividido em três áreas coordenadas estreitamente e que são

apresentadas no grafico a seguir, que mostram: Sistema de Informação de

Acompanhamento (SIACOM) de PVVIH em homens, mulheres grávidas e

não grávidas e crianças; Sistema de informação de aconselhamento e

testagem voluntária (SIATV); Sistema de notificação de casos de VIH/SIDA

e resultados de inquéritos (SINVS).

Estrutura do SIS.

No V PEN-SIDA 2014 - 2018 são definidos baseados no Plano de M&A que

estabelece os seguintes princípios:

O desempenho em termos de eficácia ao nível dos investimentos para

alcançar as metas e reduzir a carga da doença;

O impacto alcançado na saúde pública e a contribuição nas metas do

milénio;

O controlo integrado a nível do país ligado ao controlo e sistema de

avaliação de bilaterais das Nações Unidas e outros;

Uso de mecanismos de monitoria e avaliação existentes no âmbito da

integração dos subsistemas no quadro do Plano de Desenvolvimento

Sanitário de Angola e o PSIS 2012-2025.

O seguimento do progresso na implementação do V PEN-SIDA e

avaliação das actividades implementadas financiadas por parceiros,

em concordância com as metas estabelecidas e nas perspectiva

financeira.

SINVS

SIATV

SIACOM

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Os objectivos do sistema de M&A do PNCT são:

Acompanhar os progressos da implementação através das metas dos

indicadores;

Identificar problemas / constrangimentos na implementação e propor

medidas corretivas de uma maneira oportuna;

Assegurar a vigilância através da compilação de dados,

manuseamento e análise dos progressos na execução das actividades

planificadas;

Facilitar uma base de dados das actividades, resultados e impactos

alcançados para a tomada de decisões dentro do Sistema Nacional de

Saúde em todos os níveis;

Proporcionar a retro informação a todos níveis e actores implicados na

recolha de informação, elaboração de relatórios para a planificação

futura e tomada de decisões;

Elaboração periódica e oportuna de relatórios sobre as actividades

implementadas, resultados e impacto.

Na Matriz Nº 1 se encontram o Consolidado do orçamento por Eixos. Na

Matriz Nº 2 o Plano de acções estratégicas por área de prestação de

serviços e intervenções chaves. Na Matriz Nº 3, temos o orçamento

detalhado por actividades chaves. A Matriz Nº 4 com Metas e Matriz Nº5

com indicadores de processo eImpacto do V PEN-SIDA 2014 – 2018.

Os seguintes indicadores de desempenho, foram calculados através de

Spectrum tomando em conta a população de Angola de 2013 e suas

projecções. Outros indicadores, basam-se nos resultados de inquéritos ou

estimativas populacionais. Grande número destes indicadores, formam

parte do relatorio UNGASS, GARP e da Nota Conceptual-Fundo Global.

DADOS GERAIS SITUAÇÃO

2013

METAS

2014 2015 2016 2017 2018

População estimada INE 21.267.300

21.955.773 22.675.168 23.355.423 24.056.085 24.777.670

População estimada de SPECTRUM*

(linha base população 2013)

19.202.429 19.794.052 20.401.752 21.023.422 21.660.409 22.311.193

Total de PVVIH* (homens, mulheres,

grávidas e crianças)

252.453 268.699 284.206 300.464 316.882 333.890

Pessoas > 15 anos VIH+ *

223.350 240.755 256.905 274.239 291.568 309.392

Mulheres grávidas VIH + de 15 a 24

anos*

4.807 5.010 5.131 5.182 5.211 5.220

Mulheres grávidas estimadas (5,2%) 1.105.899

1.141.700 1.179.108 1.214.482 1.250.916 1.288.438

5.8.1 Indicadores de desempenho do V PEN-SIDA 2015 – 2018

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Mulheres grávidas de 15-49 anos VIH +*

15.575 16.264 16.885 17.389 17.825 18.181

Crianças de 0 – 14 anos VIH +*

29.103 27.944 27.301 26.225 25.314 24.498

Crianças expostas nascidas de mães

seropositivas

13.508 13.911 14.260 13.089

Nº INDICADORES Situação

2013

M E T A S

2014 2015 2016 2017 2018

INDICADORES DE IMPACTO

1 Prevalência de VIH em adultos de

15 a 49 anos

2,35 2,44 2,50 2,56 2,60 2,65

2 % de novas infecções em

crianças 0 – 14 anos

3.963 1.540 1.634 1.098 1.133 1.157

3 Taxa de transmissão vertical*

25,4 9,47 9,68 6,31 6,36 6,36

4 % e/ou Nº de crianças expostas

infectadas nos últimos 12

meses* nascidas de mãe em PTV

3,48 %

3.963

1.540

1.634

1.098

1.133

1.157

5 % e/ou Nº de casos esperados de

coinfecção TB/VIH em

seropositivos*

4,0%

10.331

3,8%

10.307

3,6%

10.482

3,5%

10.658

3,3%

10.759

3,2%

10.778

6

% de casos estimados de TB/VIH que receberam tratamento combinado de TB-VIH nos últimos 12 meses

7 Nº de mortes estimados por SIDA

em adultos e crianças*

11.515 8.052 6.380 5.379 4.687 4.364

8 Nº PVVIH e SIDA beneficiadas de

projectos de assistência e

protecção social

9 % de crianças órfãs de 0-17 anos

cujos agregados familiares

receberam apoio básico para

cuidados

10 % da frequência escolar actual

entre crianças órfãs e não órfãs

dos 10-14 anos

70,6% 75% 78% 83% 86% 90%

INDICADORES DE PREVENÇÃO

11 % de jovens mulheres e homens

de 15 a 24 anos que identificam

corretamente as principais

formas de transmissão do VIH e

rejeitam as ideias falsas.

44,6% 49,6% 54,6% 59,6% 64,6% 69,6%

12 % de mulheres e homens de 15 a

24 anos que tiveram relações

sexuais antes dos 15 anos

19,5% 14,5% 12,5% 10,5% 8,5% 7,5%

13 % de adultos 15 a 49 anos que

tiveram relações sexuais com

mais dum parceiro nos últimos

12 meses

6,9% 6,0% 5,7% 5,0% 4,5% 4,0%

14 % de adultos de 15 a 49 anos que

tiveram mais dum parceiro

sexual nos últimos 12 meses e

relatam uso de preservativo na

última relação sexual

27,3% 32,3% 37,3% 43,3% 48,3% 53,3%

15 % TS alcançadas com programas

de prevenção do VIH

74,3% 77,3% 80,3% 83,3% 86,3% 89,3%

16 % TS que realizou Teste de VIH

nos últimos 12 meses e

conhecem o resultado

60,0% 65,0% 70,0% 75,0% 80,0% 85,0%

17 % TS vivendo com VIH

7,2% 6,2% 5,2% 4,2% 3,8% 3,2%

18 % de HsH alcançados com

programas de prevenção do VIH

77,2% 81,2% 83,2% 85,2% 88,2% 91,2%

19 % de HsH que relatam uso de

preservativo na última relação

sexual anal

25,4% 33,4% 43,4% 48,4% 53,4% 60,4%

20 % HsH que receberam teste de

VIH nos últimos 12 meses e que

conhecem o resultado

29,6% 34,6% 44,6% 49,6% 54,5% 61,4%

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100

21 % HsH vivendo com VIH

8,2% 7,8% 7,2% 6,5% 5,9% 5,0%

22 Nº de camionistas que referem

uso de preservativo na ultima

relação sexual ocasional

39,0 44,0% 49,0% 54,0% 55,0% 59,0

INDICADORES DE DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CUIDADOS CONTINUADOS

23 Nº e % de Municipios com

serviços de AT

159 (97%) 164

(100%)

164

(100%)

164

(100%)

164

(100%)

164

(100%)

24 Nº e % de Municipios com

serviços de PTV

151 (92%) 155 (95%) 159

(97%)

164

(100%)

164

(100%)

164

(100%)

25 Nº e % de Municipios com

serviços de TARV de acordo a

protocolo

130 (79%) 145 (89%) 151 (92%) 155 (95%) 164(100%) 164(100%)

26 % de US com serviços de CPN

(sala de parto) e com serviços de

PTV

27 Nº e % de serviços de CPN que

realizam controlo da Sífilis na

gravidez

28 % de US que fazem diagnóstico e

tratamento das ITS e Hepatites

virais de acordo ao protocolo

nacional

29 % e Nº de adultos e crianças que

recebem TARV

28,1%

64.905

28,6%

135.558

35,0%

170.842

38%

208.275

42%

230.256

45%

259.739

30 % de adultos e crianças com VIH

em TARV e mantem-se vivos

após 12 meses de tratamento

ARV

64,8% 94,0% 96,2% 97,4% 98,0% 98,3%

31 % de homens e mulheres de 15 a

49 anos que receberam um teste

de VIH nos últimos 12 meses e

conhecem o resultado

14,9% 30,0% 45,0% 65,0% 80,0% 90,0%

32 Grávidas estimadas a ser

testadas ( INE 2013)

1.061.197 1.093.033 1.125.829 1.159.594

33 % de grávidas que fizeram o

teste de VIH durante CPN e

receberam o resultado nos

últimos 12 meses

11.372

(25,4%)

11.782 12.370 12.989 13.638 14.319

34 % e Nº estimado de grávidas VIH

+ a ser cobertas em TARV no PTV

para reduzir o risco de

transmissão mãe para filho

6.128

39,9%

90,0%

15.196

90,0%

15650

90%

16402

90%

16362

90%

35 % de mulheres vivendo com VIH

que recebem ARV para se e para

o seus bebés durante a

amamentação

36 Crianças < 14 anos estimadas a

ser testadas (INE 2013, 60% da

pop de < 14 anos)

300.862 309.888 319.185 328.760

37 Crianças < 14 anos estimadas em

TARV

24.570 23.602 22.782 22.048

38 % crianças expostas que

realizam testes VIH durante

primeiros 2 meses de idade (DPI)

9,1% 15,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0%

39 Crianças expostas estimadas para

profilaxia com CTX (80% das

crianças expostas rescem

nascidas)

12.157 12.519 12.834 11.780

40 Nº estimado de crianças

expostas com infecção VIH

durante os ultimos 12 meses

6067 3472 2103 1588 1477 1465

41 Nº serviços TARV para adultos

155 170 185 200 215 230

42 Nº serviços TARV para crianças

136 156 176 196 215 230

43 % pacientes de TB testados para

VIH

41% 51% 60% 70% 80% 90%

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e

Hepatites Virais - Angola 2015 – 2018

In

stitu

to

N

ac

io

na

l d

e L

uta

c

on

tr

a a

S

ID

A-

An

go

la

101

44 % doentes de TB co-infectados

que realizam Terapia preventiva

com Cotrimoxazol

45 % doentes co-infectados que

realizam Terapia preventiva com

Isoniazida (IPT)

46 % de casos de coinfecção TB/VIH

que recebem tratamento

combinado de TB/VIH nos

últimos 12 meses

INDICADORES DE PROMOÇÃO DUM AMBIENTE ÉTICO JURÍDICO FAVORÁVEL

47

% de mulheres que sofreram

violencia física o sexual por um

parceiro íntimo nos 12 últimos

meses

23,0% 15,9% 13,9% 12,9% 10,9% 8,9%

48 % com PVVVIH e SIDA que

sofreram discriminação nos

últimos 12 meses

51% 40% 30% 25% 20% 15%

49 % de familias mais pobres que

receberam apoio económico,

psicosocial e/ou nutricional nos

últimos 12 meses

14,0% 16,0% 18,0% 22,0% 24,0% 28,0%

50 % de municipios com pelo

menos um GAM para apoio

domiciliar

INDICADORES DE INTEGRAÇÃO E ARTICULAÇÃO MULTISECTORIAL

51 Nº Provincias com Comité LCS

e grandes endemias

operacional

18 18 18 18 18 18

52 Nº de empressas com

programas de prevenção e

apoio psicosocial as PVVS

53 Nº de ONGs envolvidas em

programas de LCS

54 Nº de encontros

transfronterizos realizados

oportunamente

3 3 3 3 3 3

55 Nº Agentes comunitários

capacitados para busca activa

dos casos VIH-TB/VIH na

comunidade

56 Nº de PVVS formadas para

cuidados domiciliar

INDICADORES DE REFORÇO DA CAPACIDADE E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

57 Nº de profissionais de saúde

capacitados para

manusemento de pessoas

com VIH e SIDA,AT, PTV,

ITS, IO, coinfecção TB/VIH e

biossegurança

58 Nº de tecnicos formados em

gestão das Hepatites virais

59 Nº de técnicos de

laboratorio. Logística e

farmácia formados

60 Nº de tecnicos formados em

V.E e M&A

61 Nº de tecnicos formados

dos seviços militares e

policias

62 Nº de provincias que

mobilizam recursos para

programas de combate ao

VIH no âmbito da

municipalização

INDICADORES SOBRE M&A e GESTÃO DA INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA

63 Nº de Estudos

serocomportamental

realizados

1 2 2 2 2 2

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e

Hepatites Virais - Angola 2015 – 2018

In

stitu

to

N

ac

io

na

l d

e L

uta

c

on

tr

a a

S

ID

A-

An

go

la

102

64 Nº de Estudos de

farmacovigilância realizados

1 1

65 Nº de Municipios que

enviam relatórios

padronizados na data

estabelecida para o INLS

66 Nº de encontros do grupo

técnico para a monitoria do

PEN

2 4 4 4 4 4

*Estimativas Spectrum, linha base população 2013 em Angola

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O orçamento do V PEN – SIDA está estruturado em 6 Eixos Estratégicos que envolve Objestivos gerais e Objectivos Específicos,

alçanca um total de 47.405.072.516,80 Kz, na Matriz a seguir, observa-se o orçamento consolidado segundo Eixos Estratégicos e

Objectivos Gerais.

EIXO

ESTRATÉGICO

OBJECTIVO ESPECÍFICO

ÁREA DE PRESTAÇÃO SERVIÇO CUSTO ESTIMADO USD TOTAL GERAL

2015 2016 2017 2018

I P

REV

EN

ÇÃ

O D

A I

NFEC

ÇÃ

O

I.1 Reduzir e controlar a epidemia

do VIH na população em geral e

nos Grupos Vulneráveis

I.1.1 IEC para aumentar a proporção de

indivíduos que adoptam

comportamentos preventivos face as

ITS/VIH/SIDA

2.262.795.200,00

2.262.795.200,00

2.262.795.200,00

2.262.795.200,00

9.051.180.800,00

I.1.2 Redução da transmissão do VIH de

Mãe para Filho

1.5721815.030,00

1.498.968.854,00

1.598.968.884,00

1.526.815.000,00

6.197.567.768,00

1.1.3. Prevenção da transmissão do VIH

e outras infeções por vía sanguínea,

segurança Transfusional e Biosegurança

97.398.000,00

97.398.000,00

97.398.000,00

97.398.000,00

389.592.000,00

II D

IAG

STI

CO

, TR

ATA

MEN

TO E

CU

IDA

DO

S C

ON

TIN

UA

DO

S

II-A.1 Promover e aumentar o

acesso ao dignóstico precoce da

Infecção VIH e das outras ITS no

seio da população geral e

grupos vulneráveis

IIA.1.1 Aconselhamento para

despistagem do VIH e outras ITS para

garantir o diagnóstico precoce,

seguimento oportuno dos pacientes

777.807.500,00

777.807.500,00

777.807.500,00

777.807.500,00

3.111.230.000,00

II-B.2 Reduzir a morbilidade e

mortalidade das PVVS,

assegurando o acesso ao melhor

tratamento disponível e a

cuidados continuados

IIB.2.1 Tratamento Antirretroviral e das

Infeções Oportunistas e apoio às PVVIH-

SIDA (médicos, psicossocial e

nutricioNac)

1.542.761.500,00

1.542.761.500,00

1.542.761.500,00

1.542.761.500,00

6.171.046.000,00

M A T R I Z Nº 1 RESUMO PLANO ORÇAMENTAL – V PEN SIDA

Cap VI- MATRIZ ORÇAMENTAL, PLANO ACÇÃO, METAS e INDICADORES

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

104

III

CR

IAÇ

ÃO

DE U

M

AM

BIE

NTE

ÉTI

CO

E

JU

RÍD

ICO

FA

VO

VEL

III.1 Assegurar um ambiente ético

e jurídico adequado, prevenindo

o estigma, discriminação e

incentivando instituições públicas

e empresas para abordagem

adequada à PVVVIH SIDA

III.1.1 Produção e Promoção de Leis e

incentivos

255.525.000,00

255.525.000,00

255.525.000,00

255.525.000,00

766.575.000,00

IV IN

TEG

RA

ÇÃ

O E

AR

TIC

ULA

ÇÃ

O

MU

LTIS

SEC

TOR

IAL

IV.1 Garantir efectivo

compromisso intra e intersectorial

com vista à criação de sinergias e

multiplicação deacções de

prevenção e controlo da

epidemia

IV,1.1 Coordenação e Articulação das

parcerias

158.788.750,00

158.788.750,00

158.788.750,00

158.788.750,00

476.366.250,00

V R

EFO

O D

E C

AP

AC

IDA

DE E

MO

BIL

IZA

ÇÃ

O D

E R

EC

UR

SO

S V.1 Melhorar a capacidade de

sistemas e serviços e garantir os

recursos para implementação do

Plano, assegurando uma cultura

de qualidade, seguimento e

avaliação e melhores condições

de eficácia, eficiência,

efectividade, numa

transparência e sustentabilidade,

V.1.1 Capacitação InstitucioNac e

Mobilização de Recursos

7.821.117.997,60

8.839.537.717,60

10.664.226.628,60

11.864.441.376,60

30.349.786.002,80

VI. M

ON

ITO

RIA

&

AV

ALI

ÃO

E

GESTÃ

O D

A

INFO

RM

ÃO

ESTR

ATÉ

GIC

A

VI.1 Melhorar a gestão de

pacientes e conhecimento dos

determinantes da Infecção do

VIH no seio da população geral e

grupos vulneráveis

VI.1.1 Estudos e investigação para

melhor conhecimento da doença e

seus factores determinantes

590.000.000,00

555.000.000,00

310.000.000,00

235.000.000,00

1.135.000.000,00

VI.1.2 Monitoria e avaliação das

intervenções

599.410.700,00

549.626.700,00

549.626.700,00

549.626.700,00

1.698.664.100,00

TOTAL GERAL USD 13.540.565.727,60 14.443.534.021,60 16.368.222.962,60 17.496.283.826,60 47.405.072.516,80

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

105

E I X O E S T R A T É G I C O I : P R E V E N Ç Ã O D A I N F E C Ç Ã O OBJECTIVO ESPECÍFICO I: Reduzir e controlar a epidemia do VIH na população em geral e nos grupos vulneráveis em particular

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.1 IEC PARA AUMENTAR A PROPORÇÃO DE INDIVIDUOS QUE ADOPTAM COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS FACE AO VIH/ITS

ESTRATÉGOA I.1.1 AUMENTO DO CONHECIMENTO SOBRE MODO DE PREVENÇÃO E VÍAS DE TRANSMISSÃO DAS ITS/VIH/HEPATITES VIRAIS EM ADOLESCENTES, JOVENS E POPULAÇÃO

GERAL

INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável

implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

I.1.1.1 Fortalecimento da Estratégia Nacional de

Comunicação (E.C).

Central, Provinc,

Municip e local

INLS, Gov Prov,

Ministérios

Educação.

MINARS,

MINFAMU,

MINJUD,

CULTURA,

MINIT, JUSTIÇA,

COMUNICAÇÂ

O,

ANASO,Sector

privado, OSC

I.1.1.2 Garantia e sustentabilidade ao acesso de material

de IEC/CMC adaptado a públicos segmentados e em

línguas nacionais

Central,

Provincial, local

I.1.1.3 Reforço da abordagem educativa multissectorial e

de grupos vulneráveis de prevenção das ITS/VIH e

Hepatites virais.

Central, Provinc,

Municip e local

I.1.1.4 Reforço da parceria com Ministérios, Sociedade

Civil e Sector privado para a mibilização de recursos

Central, Provinc,

Municip e local

I.1.1.5 Criação de novos espaçoes para a promoção de

stilos de vida saudável para adolescentes, jovens Fora das

Escolas.

Central, Provinc,

Municip e local

ESTRATÉGIA I.1.2 CAMPANHAS PÚBLICAS DE SENSIBILIZAÇÃO DO AT/PTV, ADESÃO AO TARV, USO DO PRESERVATIVO, REDUÇÃO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO NA POPULAÇÃO

GERAL E GRUPOS VULNERÁVEIS

I.1.2.1 Desenvolvimento de campanhas de IEC,

sensibilização e promoção do uso do preservativo na

população geral e grupos vulneráveis

Central, Provinc,

local

Id

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.2: REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH DE MÃE PARA FILHO

ESTRATÉGIA I.2.1 ACESSO UNIVERSAL DAS MULHERES EM IDADE FÉRTIL, GRÁVIDAS e seus paarceiros A SERVIÇOS INTEGRADOS DE ACONSELHAMENTO, TESTAGEM (AT), PLANEAMENTO

FAMILIAR (PF) E PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL (PTV), como também DPI para crianças expostas

I.2.1.1 Expansão da rede pública e privada de serviços

integrados de PF, AT/PTV /TARV e diagnóstico precoce

infantil (DPI) em Unidades de Saúde de CPN para

atendimento principalmente das mulheres grávidas, seus

parceiros e crianças exposta

Central, Provinc,

Municip e local

INLS.PNSSR, DPS

Sociedade

civil, ONGs,

sector privado

e OSC, Clinicas

moveis das

parcerias, rede

M A T R I Z Nº 2 CRONOGRAMA POR LINHAS DE ACÇÃO DAS ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

106

ESTRATÉGIA I.2.2 GESTÃO DO PF, AT/PTV HUMANIZADO E COM RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS serviços

públicos e

privados I.1.2.2 .1Capacitação de técnicos de SSR e parteiras

tradicionais em PF AT/PTV-SIDA

Central, Provinc,

Municip e local

I.1.2.2.2 Coordenação das ONGs e parcerias e agentes

de saúde para sensibilizar na comunidade o PF AT/PTV

em mulheres fértil, grávidas e parceiros para adopção

sexo seguro.

Central, Provinc,

Municip e local

I.1.2.2.3 Atendimento integral e serviços de apoio às

mulheres VIH + o seus parceiros e seus bebés exposto,

crianças infectadas e suas familias.

Central, Provinc,

Municip e local

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I. 3: PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH E OUTRAS INFEÇÕES POR VIA SANGUÍNEA, SEGURANÇA TRANSFUSIONAC E BIOSEGURANÇA

ESTRATÉGIA1.3.1 FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SANGUE TRANSFUSIONAL A NIVEL NACIONAL PARA CONTROLO DO VIH/ITS/HEPATITES VIRAIS

I.2.3.1 Reforço da coordenação entre o Banco de Sangue

Nacional e INLS

Central, Provinc, INLS, INSTITUTO

NACIONAC DE

SANGUE,

MINJUD,

SECTOR

PRIVADO, FFA,

OSC

I.1.3.2 Desenvolvimento de programas de Biosegurança

nas estruturas de saúde dos diferentes níveis e parcerias

Central, Provincial

e local

E I X O E S T R A T É G I C O II : D I A G N Ó S T I C O, T R A T A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S OBJECTIVO ESPECIFICO II-A: Promover e aumentar o acesso ao diagnóstico precoce da Infecção VIH e das outras ITS no seio da população geral e dos grupos vulneráveis em

particular

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II.1: ACONSELHAMENTO PARA A DESPISTAGEM DO VIH E ITS PARA GARANTIR O DIAGNÓSTICO PRECOCE, O SEGUIMENTO OPORTUNO DOS PACIENTES.

ESTRATÉGIA II A.1.1 AUMENTO DO ACESSO E CONTROLO DE QUALIDADE INTERNO E EXTERNO NAS UNIDADES DE SAÚDE COM AT/PTV/TARV

INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável

implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

II.A1.1.1 Expansão do disgnóstico precoce das

ITS/VIH/Hepatites virais

Central, Provinc,

Municip

INLS.PNSSR, DPS

Sociedade

civil, ONGs,

sector privado

e OSC, Clinicas

moveis das

parcerias, rede

serviços

públicos e

privados

II.A1.1,2 Envolvimento dos agentes comunitários e PARs

para reforço da busca activa dos casos de VIH/TB/VIH na

comunidade

Central, Provinc,

local

OBJECTIVO ESPECÍFICO II-B: Reduzir a morbilidade e mortalidade das PVVS, assegurando o acesso ao melhor tratamento disponível e a cuidados continuados (médicos,

nutricioNac e psicossocial) ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II B..2: TRATAMENTO ARV, DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E APOIO DAS PVVIH-SIDA (médicos, psicossocial e nutricioNac)

ESTRATÉGIA II B.2.1 FORTALECIMENTO DA COORDENAÇÃO ENTRE PNCT e PROGRAMA SIDA

II B 2.1Integração da coinfecção TB-VIH entre ambos

programas

Central, Provinc,

Municip e local

INLS – PNCT –

Prog Provincial,

municipal,

II B 2.2 Coordenação, supervisão formativa integrada da

rede de TB-VIH em ambos programas

Central, Provinc,

Municip e local

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

107

ESTRATÉGIA II.B 2.2 DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS DE APOIO PSICOSOCIAL E NUTRICIONAL local, ONGs,

sector privado,

sociedade

civil, PVVIH e

comunidade

IIB 2.2.1 Reforço da coordenação intersectorial para

melhoria dos programas de apoio psicosociaal e

nutricional das PVVS, TB-VIH e populações vulneráveis

Central, Provinc,

Municip

ESTRATÉGIA IIB.2.3 EXPANSÃO DA REDE DE AJUDA MUTUA PARA APOIO DOMICILIARIO DAS PVVIH, TB-VIH

IIB 2.3.1 Reforço dos GAM para aopoio domiciliario das

PVVIH-SIDA, TB-VIH com participação da sociedade civil e

comunidade

Central, Provinc,

Municip

ESTRATÉGIA IIB .2.4 REFORÇO DA FARMACO RESISTÊNCIA DO ARV

IIB 2.4.1 Melhoria na adesão ao TARV através de

intervenções das ONGs, serviços sociais, associações da

comunidade

Central, Provinc,

Municip e local

IIB 2.4.2 Expansão do controlo da carga viral e

genotipagem

Central, Provinc,

Municip e local

E I X O E S T R A T É G I C O III : C R I A Ç Ã O D E U M A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á V E L

OBJECTIVO ESPECÍFICO III: Assegurar um ambiente ético e jurídico adequado ao desenvolvimento da luta contra a SIDA, prevenindo e combatendo o estigma e a discriminação e

incentivando as instituições públicas e empresas, para a abordagem adequada às PVVIH.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO III.1: PRODUÇÃO E PROMOÇÃO DE LEIS E INCENTIVOS

ESTRATÉGIA III.1.1 DESENVOLVIMENTO E DIVULGAÇÃO DE DIPLOMAS LEGAIS PARA O AMBIENTE ÉTICO E JURÍDICO NO CONTROLO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO

INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável

implemente. INLS, Gov Prov,

Ministérios

Educação.

MINARS,

MINFAMU,

MINJUD,

CULTURA,

MINIT, JUSTIÇA,

COMUNICAÇÂ

O,

ANASO,Sector

privado, OSC

1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

III.1.1.1Advocacia para revisão e/ou Regulamentação da

Lei 08/04.

Central, Provinc,

Municip

III.1.2 Estabelecimento de sistema de incentivos a

empresas que empreguem PVVIH

Central, Provinc,

Municip

III.1.3 Estabelecimento de programas de assistência e

protecção social das crianças infectadas, órfãs, mulheres

e familias vulneráveis

Central, Provinc,

Municip

III.1.4 Divulgação da Lei sobre comunicação social Central, Provinc,

Municip

E I X O E S T R A T É G I C O IV : I N T E G R A Ç Â O R A R T I C U L A Ç Â O M U L T I S S E C T O R I A L

OBJECTIVO ESPECÍFICO IV: Garantir o efectivo compromisso intra e intersectorial (Ministérios, Governos Provinciais, Sector Privado e Sociedade Civil) com vista à criação de

sinergias e multiplicação de acções de prevenção e controlo da epidemia

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO IV.1: COORDENÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS PARCERIAS

ESTRATEGIA IV.1.1 FORTALECIMENTO DO COMPROMISSO INTERSECTORIAL COM BASE AO PRINCIPIO “THREE ONES”

INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável

implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

IV.1.1.1 Reforço do envolvimento multisectorial e das

Comisões Nacional de LCS e grandes endemias

Central, INLS,

CMLCSGE,

MINSA,

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

108

ESTRATEGIA IV.1.2 FORTALECCIMENTO DA COORDENAÇÃO TRANSFRONTERIÇA MINJUST, INLS,

ANASO,

OSC,DPS,

Sector privado,

OUTROS

MINISTÉRIOS.

IV.1.2.1 Reforço da parceria transfronteiriça para

padronizar condutas de prevenção, tratamento e

cuidados

Central, Provinc,

E I X O E S T R A T É G I C O V : R E F O R Ç O D E C A P A C I D A D E E M O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S OBJECTIVO ESPECÍFICO V: Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos necessários para implementação do Plano, assegurando uma cultura de

qualidade, seguimento e avaliação e melhores condições de eficácia, eficiência e efectividade, numa perspectiva de transparência e sustentabilidade.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO V.1: CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAC E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

ESTRATÉGIA V.1.1 FORTALECIMENTO DOS RH EM GESTÃO PROGRAMÁTICA EM SAÚDE NOS VÁRIOS NÍVEIS, INCLUINDO ÁREA SOCIAL

INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável

implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

V.1.1.1 Advocacia Provincial e Municipal para

mobilização de RH na área social

Central, Provinc,

Municip, local

INLS, MINSA,

outros

Ministérios,

ANASO,

OSC,DPS,

Sector privado

V.1.1.2 Reforço da mobilização de recursos do sector

privado e internacional

Central, Provinc,

Municip,

V.1.1.3 Reforço de capacidades institucional sobre

gestão, supervisões formativas e monitoria das actividades

Central,

Provinc,municipal

ESTRATÉGIA V.1.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE PVVIH

V.1.2.1 Melhoria das competências das organizações de

PVVIH para apoio as pessoas mais vulneráveis

Central, Provinc,

Municip,

ESTRATÉGIA V.1.3 REFORÇO INSTITUCIONAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E DE LABORATÓRIO

V.1.3.1 Promoção e recrutamento Gestor de dados e

técncios estatísticos.

Central, Provinc,

Municip, local

V.1.3.2 Reforço do serviço de M&A do INLS com Recursos

Humanos

Central, Provinc,

Municip,

ESTRATÉGIA V.1.4 GARANTIA E SUSTENTABILIDADE DE INSUMOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLO DO VIH/SIDA/IO/HEPATITE VIRAIS E COINFECÇÃO TB-VIH

V.1.4.1 Acesso ao diagnostico precoce do

VIH/ITS/Hepatites virais

Central, Provinc,

Municip, local

V.1.4.2 Acesso ao TARV das PVVIH Central, Provinc,

Municip, local

V.1.4.3 Aquisição de equipamentos de laboratório e

radiologia

Central, Provinc,

Municip, local

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

109

E I X O E S T R A T É G I C O VI: M O N I T O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T ÉG I C A OBJECTIVO ESPECÍFICO VI: Melhorar a gestão de pacientes e o conhecimento dos determinantes da infecção VIH no seio da população em geral e dos grupos vulneráveis em

particular.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.1 ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO PARA UM MELHOR CONHECIMENTO DA DOENÇA E DE SEUS FAACTORES DETERMINANTES

ESTRATÉGIA VI.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS CIENTÍFICOS, EPIDEMIOLÓGICOS, SOCIOECONÓMICOS E COMPORTAMENTAIS PARA MONITORAR A EPIDEMIA DO VIH E TOMADA

DE DECISÕES COM BASE EM EVIDENCIAS EM ANGOLA

INTERVENÇÕES CHAVES LOCALIZAÇÃO 2015 2016 2017 2018 Responsável

implemente. 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem

VI.1.1-1 Melhoria do conhecimento e do comportamento

da epidemia no país

Central, Provinc,

Municip,

INLS, MINSA,

PNSSR,

Associações

de PVVIH-SIDA,

DPS,

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES

ESTRATÉGIA VI.2.1 MONITORIA E AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES MULTISECTORIAIS DO PEN-V PARA A TOMADA DE DECISÕES ADEQUADAS E OPORTUNAS

VI.1.2.1.1 Monitoria e avaliação a meio percurso e final do

período vigênte do PEN-V.

Central, Provinc,

Municip,

VI.2.1.2 Melhoria do Sistema de Informação, vigilância

epidemiológica e M&A das intervenções do V PEN

Central, Provinc,

Municip,

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

110

E I X O E S T R A T É G I C O I : P R E V E N Ç Ã O D A I N F E C Ç Ã O

OBJECTIVO ESPECÍFICOS I: Reduzir e controlar a epidemia do VIH na população em geral e nos grupos vulneráveis em particular

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.1: INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO (IEC) PARA AUMENTAR A PROPORÇÃO DE INDIVIDUOS QUE ADOPTAM COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS FACE O ITS/VIH/SIDA

ESTRATÉGIA

INTERVENÇÃO ACTIVIDADE

LUGAR Nº DE

DIAS

2015 2016 2017 2018

QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP

I.1.1Aumento do

conhecimento

sobre modo de

prevenção e vías

de transmissão

das ITV/VIH e

Hepatites virais

em

adolescentes,

jovens e

população geral

I.1.1.1

Fortalecimento da

Estrategia nacional

de comunicação

(EC)

Contratar um Consultor

para actualizar a EC,

Nac 20 dias 1 consultor

Criar grupo de trabalho

x 15 dias e encontro

nacional para divulgar

a estrategia (2 dias x 40

parceriaas)

Luanda 17 dia 1 grupo 15 parceiros +

evento

alargado com

40

participantes

I.1.1.2 Garantia

sustentáavel ao

acesso ao material

de IEC/CMC

adaptado a

públicos

segmentados e

em linguas

nacionais

Realizar campanhas de

sensibilização

(reproduzzir e distribuir

material impresso e

audiovisual)

Luanda 10 campanhas

(Folheto,

banners,cartaz

es etc segundo

proforma)

10 campanhas

(Folheto,

banners,cartaze

s etc segundo

proforma)

10 campanhas

(Folheto,

banners,cartaze

s etc segundo

proforma)

10

campanhas

(Folheto,

banners,cart

azes etc

segundo

proforma)

Contratação de

consultor nacional para

traduzir materiais de IEC

Luanda 15 dias 8 consultor

nacional

(diferentes

linguas)

8 consultor

nacional

(diferentes

linguas)

8 consultor

nacional

(diferentes

linguas)

8 consultor

nacional

(diferentes

linguas)

I.1.1.3 Reforço da

abordagem

educativa

multissectorial e de

grupos vulneráveis

para a prevenção

do VIH/ITS e

Hepatites virais

Formação de

formadores

multisectoriais

(Professores, ONGs e

grupos vulneráveis)

Luanda 10 dias 4 encontro 40 pessoas (2

prof x

provincia)

4 encontro 40 pessoas (2

prof x

provincia)

4 encontro 40 pessoas (2

prof x

provincia)

4 encontro l 40 pessoas (2

prof x provincia)

Actividades

capacitação Prov.

professores, empresas,

Igrejas, ONGs e outras

organizações da

sociedade civil

18 Prov 3 dias 4 encontros

mes/prov (48

encontros por

prov)

35 pessoas/

encontro

(1.680 pessoas

beneficiadas

por provincia)

4 encontros

mes/prov (48

encontros por

prov)

35 pessoas/

encontro

(1.680 pessoas

beneficiadas

por provincia)

4 encontros

mes/prov (48

encontros por

prov)

35 pessoas/

encontro (1.680

pessoas

beneficiadas

por provincia)

4 encontros

mes/prov (48

encontros

por prov)

35 pessoas/

encontro (1.680

pessoas

beneficiadas

por provincia)

I.1.1.4 Reforço de

parceria com

Ministérios,

sociedade civil e

sector privado e

envolvimento de

figuras públicas

para mobilização

de recursos

Forum de parceiros e

encontro provincial das

parcerias

Luanda 3 dias 2 encontro

anual x 18 prov

50 pessoas 2 encontro

anual x 18 prov

50 pessoas 2 encontro

anual x 18 prov

50 pessoas 2 encontro

anual x 18

prov

50 pessoas

M A T R I Z Nº 3 PLANO de ACÇÃO (DETALHADO)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

111

I.1.1.5 Criação de

novos espaços

para promoção

de estilos de vida

saudável para

Adolesc/jovens

Fora das escolas.

Capacitar Activistas e

Educadores de pares

para informação de

A/J fora das escolas,

envolvendo PVVIH.

18

provincia

e

municipios

3 dias 36 encontro (2

evento por

provincia)

1.440 activistas

formados (80

Ed.Pares por

provincia)

36 encontro (2

evento por

provincia)

1.440 activistas

formados (80

por provincia)

36 encontro (2

evento por

provincia)

1.440 activistas

formados (80

por provincia)

36 encontro

(2 evento

por

provincia)

1.440 activistas

formados (80

por provincia)

I.1.2 Campanhas

públicas de

sensibilização

sobre ITS/AT/PTV

adesão ao TARV,

uso do

preservativo e

redução do

estigma e

discriminação na

população geral e

grupos

vulneráveis.

I.1.2.1Desenvolvim

ento de

campanhas de

IEC, sensibilização

e promoção do

uso de

preservativo na

populaçãao geral

e grupos

vulneráveis

Editar, produzzir e

distribuir material de IEC

para diferentes áreas

temáticas (manuais,

livros, formularios registo

etc.)

Nac Cartaz

folhetos

Album seriado,

manuais, livros

registo etc

segundo

proforma

Cartaz

folhetos

Album seriado,

manuais, livros

registo etc

segundo

proforma

Cartaz

folhetos

Album seriado,

manuais, livros

registo etc

segundo

proforma

Cartaz

folhetos

Album

seriado,

manuais,

livros registo

etc segundo

proforma

Aquirir preservativos

masculinos e feminino

Luanda 40 milhões de

preservativos

masculinos e 20

milhões

feminino pelo

INLS

40 milhões de

preservativos

masculinos e 20

milhões

feminino pelo

INLS

40 milhões de

preservativos

masculinos e 20

milhões

feminino pelo

INLS

40 milhões

de

preservativos

masculinos e

20 milhões

feminino

pelo INLS

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I. 2: REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH DE MÃE PARA FILHO

I.2.1 Acesso

universal das

mulheres em idade

fértil, grávidas e

seus parceiros a

serviços integrados

de Aconselhamento

e Testagem,

planeamento

familiae e Progama

de Prevenção da

Transmissão Vertical

(AT/PTV) e DPI para

crianças expostas.

I.2.1.1 Expansão

da rede pública

e privada de

serviços

integrados de PF

AT/PTV es

pecialmente

para as grávidas

e seus parceiros

e reforço no

diagnóstico

precoce infantil

(DPI) em

Unidades de

Saúde com CPN

Actualizar as

normas de SSR/VIH

para prestação

serviços integrados

(coordenação

nivel nacional)

Nac 1 dia 2 por ano 10 pontos

focais

Implantar nova

rede AT/PTV/TARV

para aumentar

acesso as grávidas

e seus parceiros

18 Prov

10 dias 90 novos

serviços por

ano de AT/PTV

(5 AT/PTV em

municipios de

cada

provincia)

90 novos

serviços por

ano de AT/PTV

(5 AT/PTV em

municipios de

cada

provincia)

90 novos

serviços por

ano de AT/PTV

(5 AT/PTV em

municipios de

cada

provincia)

90 novos

serviços por

ano de AT/PTV

(5 AT/PTV em

municipios de

cada

provincia)

Supervisões

integradas na rede

AT/PTV/TARV/TB-

VIH/DPI a nivel

provincial e

municipal e local

18 Prov 15 dias Supervisar 90%

dos municipios

(4 visita por

ano)

5 tecnicos Supervisar 90%

dos municipios

(4 visita por

ano)

5 tecnicos Supervisar 90%

dos municipios

(4 visita por

ano)

5 tecnicos Supervisar 90%

dos municipios

(4 visita por

ano)

5 tecnicos

Implementar

software para

logística de teste e

ARV na rede de

AT/PTV

Nivel central

e 18 prov

Software sobre

logistica

implementado

130 municipios

com software

implementado

Software sobre

logistica

implementado

164 municipios

com software

implementado

Software sobre

logistica

implementado

Manter os 164

municipios com

software

funcioNac

Software sobre

logistica

implementado

Manter os 164

municipios

com software

funcioNac

I.2.2 Gestão do PF

AT/PTV humanizado,

com respeito e

direitos humanos.

I.2.2.1

Capacitação de

Técnicos de SSR

e parteiras

tradicional em

AT/PTV – SIDA

Formar formadores

de SSR em AT/PTV

Nac 10 dias 1 evento 36 formadores

capacitadas (2

por prov)

1 evento 36 formadores

capacitadas (2

por prov)

1 evento 36 formadores

capacitadas (2

por prov)

1 evento 36 formadores

capacitadas

(2 por prov)

Capacitar RH de

SSR/CPN e

parteiras

tradicionais sobre

A/T com ênfase no

PTV/TARV e

estrategia ATIP

18 prov e

muncipios

3 dias 36 eventos (2

por provincia)

720 pessos

atingidas (20

por evento)

36 eventos (2

por provincia)

720 pessos

atingidas (20

por evento)

36 eventos (2

por provincia)

720 pessos

atingidas (20

por evento)

36 eventos (2

por provincia)

720 pessos

atingidas (20

por evento)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

112

I.2.2.2

Coordenação

das ONGs,

parcerias e

agentes de

saúde para

sensibilizar na

comunidade o

AT/PTV PF em

mulheres em

idade fértil e sues

parceiros para

adopção de

habilidades de

negociar sexo

seguro

Capacitar RH

provincial em

AT/PTV nas clinicas

de CPN,

Maternidades e

Hospitais e lideres

tradicionais

Rede das 18

prov e munic

5 dias 54 eventos ( 3

eventos por

prov)

1.620 pessoas

atingidas (30

pessoas por

evento)

54 eventos ( 3

por prov)

1.620 pessoas

atingidas (30

pessoas por

evento)

54 eventos ( 3

por prov)

1.620 pessoas

atingidas (30

pessoas por

evento)

54 eventos ( 3

por prov)

1.620 pessoas

atingidas (30

pessoas por

evento)

I.1.2.2.3

Atendimento

integral e

serviços de

apoio às

mulheres VIH +, o

seus bebés

expostos,

crianças

infectadas e suas

familias

Supervisão

formaativa para

capacitar

profissionais em

serviço sobre

gestão das

grávidas VIH + e

crianças expostas

com ênfase nos

serviços de CPN

18 Prov/mun 15 dias 15 dias por

prov para

organização e

expansão PTV

Mobilizar 2

tecnicos nivel

central x 18

prov x 4 visitas

ano

15 dias por

prov para

organização e

expansão PTV

Mobilizar 2

tecnicos nivel

central x 18

prov x 4 visitas

ano

15 dias por

prov para

organização e

expansão PTV

Mobilizar 2

tecnicos nivel

central x 18

prov x 4 visitas

ano

15 dias por

prov para

organização e

expansão PTV

Mobilizar 2

tecnicos nivel

central x 18

prov x 4 visitas

ano

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.3: PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH E OUTRAS INFECÇÕES POR VIA SANGUINEA, SEGURANÇA TRANSFUSIONAL E BIOSEGURANÇA

I.3.1 Fortalecimento

da gestão do

sangue

transfussional e

Biosegurança a

nível nacional para

controlo do

VIH/ITS/Hepatite

virais

I.3.3.1 Reforço da

coordenção

entre Banco

Nacional de

Sangue e INLS

Encontros de

coordenação

entre BNS e INLS e

mapeamento da

rede

Luanda

5 dias

2 Encontros

nacionais x 20

pessoas x 5

dias

2 Encontros

nacionais x 20

pessoas x 5

dias

2 Encontros

nacionais x 20

pessoas x 5 dias

2 Encontros

nacionais x 20

pessoas x 5

dias

I.3.3.2

Desenvolvime

nto de

programa de

biossegurança

nas estruturas

de saúde dos

diferentes

níveis e

parcerias.

Treinar sobre

biosegurança a

Técnicos de Saúde

dos diferentes

níveis

18 Prov e

Municipios

3 dia 36 eventos (2

eventos ano

por província)

900 ténicos

formados (25

pessoas x

evento)

36 eventos (2

eventos ano

por província)

900 ténicos

formados (25

pessoas x

evento)

36 eventos (2

eventos ano

por província)

900 ténicos

formados (25

pessoas x

evento)

36 eventos (2

eventos ano

por província)

900 ténicos

formados (25

pessoas x

evento)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

113

E I X O E S T R A T É G I C O II : D I A G N Ó S T I C O, T R A T A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S

OBJECTIVO ESPECÍFICO II-A: Promover e aumentar o acesso ao diagnóstico precoce da Infecção VIH e das outras ITS no seio da população geral e dos grupos vulneráveis em particular

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II A.1 ACONSELHAMENTO PARA A DESPISTAGEM DO VIH E OUTRAS ITS PARA GARANTIR O DIAGNÓSTICO PRECOCE E SEGUIMENTO OPORTUNO DOS PACIENTES.

ESTRATÉGIA

INTERVENÇÃO ACTIVIDADE

LUGAR Nº DE

DIAS

2015 2016 2017 2018

QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP

II-A.1.1 Aumento do

acesso e controlo

de qualidade

interno e externo

nas Unidades de

Saúde com

AT/PTV/TARV.

II-A.1.1.1

Expansão do

diagnóstico

precoce das ITS,

VIH e Hepatites

virais

Formar formadores

em diagnóstico

laboratorial do VIH,

Hepatites virais e

diagnóstico

sindrómico das ITS.

Nac. 5 dias 1 encontro 36

participantes (2

profissionais por

provincia)

1 encontro 36

participantes (2

profissionais por

provincia)

1 encontro 36

participantes (2

profissionais por

provincia)

1 encontro 36

participantes

(2 profissionais

por provincia)

Capacitar

profissionais de

saúde em

diagnóstico

laboratorial do VIH,

Hepatites virais e

diagnóstico

sindrómico das ITS.

18 prov e

mun

5 dia 36 encontros (2

por provincia)

900 técnicos

formados (25

pessoas por

encontro)

36 encontros (2

por provincia)

900 técnicos

formados (25

pessoas por

encontro)

36 encontros (2

por provincia)

900 técnicos

formados (25

pessoas por

encontro)

36 encontros (2

por provincia)

900 técnicos

formados (25

pessoas por

encontro)

Realizar

supervisões

formativas do Nivel

Central ao

prov/mun

18 prov e

munic

5 dias 72 visitas

(trimestral por

província)

2 tecnicos Nac 72 visitas

(trimestral por

província)

2 tecnicos Nac 72 visitas

(trimestral por

província)

2 tecnicos Nac 72 visitas

(trimestral por

província)

2 tecnicos

Nac

Dotar de Unidades

moviles para AT e

atendimento

integrado às PVVIH

e familias

(com ênfase

organizações

juvenil, prisões,

municipios

distantes)

Nac 20 novas

unidades

móviles

20 novas

unidades

móviles

20 novas

unidades

móviles

20 novas

unidades

móviles

Actualizar e

difundir Normas e

protocolo

baseadas em

evidencias para

prevenção,

diagnóstico e

tratamento da

Hepatites virais,

Co-Infecção

TB/VIH

Luanda 5 3 encontros 10 pess por

encontro

II-A.1.2

Envolvimento dos

agentes

comunitários e PAFs

para reforço da

busca activa dos

casos de VIH, TB/VIH

na comunidade.

II-A.1.2.1 Reforço

de organizações

da sociedade

civil (ONGs,

Igrejas e outros

Formação

formadores

Luanda 7 d 1 encontro x

prov

40 partcipantes 1 encontro x

prov

40 partcipantes 1 encontro x

prov

40 partcipantes 1 encontro x

prov

40 partic

II-A.1.2.2

Envolvimento

das PVVIH nas

campanhas de

AT e no controlo

da coinfecção

Encontro de

coordenação

para prevenção e

controlo da

coinfecção, TB/VIH

Hepatite virais

18 Prov/mun

5 dias

36 eventos (2

por prov)

1.440 PVVIH (40

por evento)

36 eventos (2

por prov)

1.440 PVVIH (40

por evento)

36 eventos (2

por prov)

1.440 PVVIH (40

por evento)

36 eventos (2

por prov)

1.440 PVVIH

(40 por

evento)

Encontro mensal

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

114

TB/VIH e TB-MDR dos GAM por

província sobre

prevenção TB-VIH,

Hepatite virais e

cuidados

domiciliar das

PVVIH

18 Prov/mun 1 dia 216 jornadas

grupal x 35

pessoas

7.560 PVVIH

informadas (35

por evento)

216 jornadas

grupal x 35

pessoas

7.560 PVVIH

informadas (35

por evento)

216 jornadas

grupal x 35

pessoas

7.560 PVVIH

informadas (35

por evento)

216 jornadas

grupal x 35

pessoas

7.560 PVVIH

informadas

(35 por

evento)

OBJECTIVO ESPECÍFICO II-B: Reduzir a morbilidade e mortalidade das PVVS, assegurando o acesso ao melhor tratamento disponível e a cuidados continuados (médicos, nutricioNac e psicossocial)

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II-B.2: TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL E DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E APOIO ÀS PVVIH-SIDA (médicos, psicossocial e nutricioNac)

II B.2.1

Fortalecimento da

Coordenação entre

o PNCT e programa

SIDA

II B.2.1.1

Integração da

gestão da

coinfecção

TB/VIH entre

ambos

programas

Encontro Grupo

Técnico Nac de

TB/VIH

Luanda 1 dia 6 encontros

(bimensais de

coordenação)

10 pessoas

nivel técnico

6 encontros

(bimensais de

coordenação)

10 pessoas

nivel técnico

6 encontros

(bimensais de

coordenação)

10 pessoas

nivel técnico

6 encontros

(bimensais de

coordenação)

10 pessoas

nivel técnico

Realizar encontro

nac de consenso

para revisão das

normas

Nac 3 dias 2 eventos 10 pessoas por

evento

Mapear a rede de

US público e

provada que

atendem PVVIH e

TB-VIH

18 prov/mun 5dias 18 visitas (por

província)

18 tecnicos 18 visitas (por

província)

18 tecnicos

Capacitar ténicos

sobre a gestão TB-

VIH

Luanda 5dias 2 eventos 80

participantes

das 18 prov(40

por evento)

2 eventos 80

participantes

das 18 prov(40

por evento)

2 eventos 80

participantes

das 18 prov(40

por evento)

2 eventos 80

participantes

das 18

prov(40 por

evento)

Capacitar

organizações da

sociedade civil

para o apoio

domiciliar as

pessoas com

coinfecção TB/VIH

na comunidade

18 prov/mun

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

Capacitasr

agentes

comunitários e

PVVIH para reforço

do DOTS

comunitário e as

visitas domiciliar

18 prov/mun

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

36 eventos (2

por prov)

1.440

conselheiros

domiciliar (80

pessoas por

prov)

II B.2.1.2

Coordenação

Supervisão e

formativa da

rede de TB-VIH

Supervisão

formativa a nivel

prov e municipaal

w a rede de TB/VIH

(coordenar e

capacitar em

serviço)

18 prov 5 dias 36 visitas (2 por

prov)

3 técnicos 36 visitas (2 por

prov)

3 técnicos 36 visitas (2 por

prov)

3 técnicos 36 visitas (2 por

prov)

3 técnicos

II B.2.2

Desenvolvimento de

protocolos de apoio

psicossocial e

nutricional

II B.2.2.1 Reforço

da coordenação

interserctorial

para melhoria

dos programa de

apoio

psicossocial e

nutricioNac as

Encontro

provincial de

coordenação

com ONGs, Igrejas

e organizações

que prestam

atendimento a

PVVIH, crianças

ófãs e vulneráveis

18 Prov 3 2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas

por encontro

x 2 eventos x

18 prov.

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

115

PVVIH-SIDA, TB-

VIH e

populações

vulneráveis

e mulheres vítimas

de violência no

género.

Realizar encontro

de coordenação

integrado com

DNSP, MINARS –

MINFAMU – FAA –

Policia e outros

organizações de

mulheres sobre

importância

CPN/PTV

Luanda 5dias 2 encontros

Nac

20 técnicos

Distribuir cestas

básicas a

populações mas

necessitadas e

vulneráveis

18 prov 64.800 cestas

básicas por

ano (300

cestas/mês/pro

víncia)

64.800 cestas

básicas por

ano (300

cestas/mês/pro

víncia)

64.800 cestas

básicas por

ano (300

cestas/mês/pro

víncia)

64.800 cestas

básicas por

ano (300

cestas/mês/pro

víncia)

II B.2.3 Expansão da

rede de ajuda

mútua (GAM) para

o apoio domiciliário

PVVIH-TB/VIH.

II B.2.3.1 Reforço

dos GAM para

apoio

domiciliário das

PVVIH-TB/VIH

com

participação da

sociedade civil e

comunidade,

RealizarEncontro

concertação e

expansão GAM

para Apoio PVVIH-

SIDA e afectados.

18 Prov 2 2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas

por encontro

x 2 eventos x

18 prov.

Capacitar

conselheiros

domiciliar com

apoio ONGs da

sociedade civil e

organizações

PVVIH

18 Prov 2 2 eventos ano

x 18 prov

1.440

conselheiros

(80 por prov)

2 eventos ano

x 18 prov

1.440

conselheiros

(80 por prov)

2 eventos ano x

18 prov

1.440

conselheiros

(80 por prov)

2 eventos ano

x 18 prov

1.440

conselheiros

(80 por prov)

Encontro com

ONGs,

Organização

counitária de Base

(OCB) e na Fé

(OBF) para

prestação de

cuidados

psicossoial e

nutricional as

PVVIH

18 Prov 2 2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas por

encontro x 2

eventos x 18

prov.

2 eventos por

ano x 18 prov

30 pessoas

por encontro

x 2 eventos x

18 prov.

II B.2.4 Reforço da

fármaco-resistência

do ARV

II B.2.4.1

Melhoria na

adesão ao TARV

através de

intervenções das

ONGs, Serviços

Sociais,

associações

comunitárias

Realizar encontro

de cordenação e

formação das

parcerias

18 Prov 3 dias 36 eventos (2

eventos por

ano x 18 prov)

1.080

participantes

(30

pessoas/encon

tro/prov.

36 eventos (2

eventos por

ano x 18 prov)

1.080

participantes

(30

pessoas/encon

tro/prov.

36 eventos (2

eventos por

ano x 18 prov)

1.080

participantes

(30

pessoas/encon

tro/prov.

36 eventos (2

eventos por

ano x 18 prov)

1.080

participantes

(30

pessoas/enco

ntro/prov.

II B.2.4.2

Expansão do

controlo da

carga viral e

genotipagem

Formar técnicos

para realização de

controlo da carga

viral e

genotipagem das

PPVIH em TARV

Nac 10 dias 2 eventos Nac. 40 pessoas (2

por prov)

2 eventos Nac. 40 pessoas (2

por prov)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

116

E I X O E S T R A T É G I C O III : C R I A Ç Ã O D E U M A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á V E L

OBJECTIVO ESPECÍFICO III: Assegurar um ambiente ético e jurídico adequado ao desenvolvimento da luta contra a SIDA, prevenindo e combatendo o estigma e a discriminação e incentivando as instituições públicas

e empresas, para a abordagem adequada às PVVIH.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO III.1 PRODUÇÃO E PROMOÇÃO DE LEIS E INCENTIVOS

ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE

DIAS

2015 2016 2017 2018

QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP

III.1.1

Desevolvimento e

divulgação dos

Diplomas Legais

para o ambiente

ético e jurídico no

controlo do estigma

e discriminação

III.1.1.1

Advocacia para

revisão e/ou

regulamentação

da Lei 08/04

Regulamentar a

Lei Nº 08/04

Luanda 5 1 evento 30

Encontros de

divulgação da Lei

com parceiros

públicos, privados

e ONGs

18

provin/munic

5 36 eventos (2

por prov)

1.260

participantes

(35 pessoas por

evento)

36 eventos (2

por prov)

1.260

participantes

(35 pessoas por

evento)

36 eventos (2

por prov)

1.260

participantes

(35 pessoas por

evento)

36 eventos (2

por prov)

1.260

participantes

(35 pessoas

por evento)

Criar lideres para

abordagem do

estigma e

discriminação em

mulheres e

crianças

seropositivas

18

prov/munic

18 grupos de

lideres infantil

6 membros por

grupo

18 grupos de

lideres infantil

6 membros por

grupo

18 grupos de

lideres infantil

6 membros por

grupo

18 grupos de

lideres infantil

6 membros

por grupo

III.1.1.2

Estabelecimento

de sistema de

incentivos a

empresas que

empreguem

PVVIH

Coordenação

com MAPTSS para

elaborar Diploma

de

reconhecimento

as empresas

Luanda Impressão

Diplomas

III.1.1.3

Estabelecimento

de programas de

assistência e

protecção social

das criança

infectada, ófãs,

mulheres e

famílias

vulneráveis

Reunião com

MINARS, MINFAMU,

MAPTSS para

coordenação

actividades

Nac 1 dia 4 encontrsos

anuais

(trimestral)

10 pessoas 4 encontrsos

anuais

(trimestral)

10 pessoas 4 encontrsos

anuais

(trimestral)

10 pessoas 4 encontrsos

anuais

(trimestral)

10 pessoas

Implementar

projectos de

geração de renda

com envolvimento

de PVVIH, COV,

agregados familiar,

ONGs

18 Prov 36 projectos (2

por província)

36 projectos (2

por província)

36 projectos (2

por província)

36 projectos (2

por província)

Realizar formações

para gestão de

projectos e

habilidades

18 Prov 5 dias 18 eventos 40 part por

níveis

18 eventos 40 part por

níveis

18 eventos 40 part por

níveis

18 eventos 40 part por

níveis

III.1.1.4

Divulgação da

Lei sobre

comunicação

social.

Encontro

multisectorial e dos

mas midias

Luanda 3 dias 1 evento 50

participantes

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

117

E I X O E S T R A T É G I C O IV : I N T E G R A Ç Â O E A R T I C U L A Ç Â O M U L T I S S E C T O R I A L

OBJECTIVO ESPECÍFICO IV: Garantir o efectivo compromisso intra e intersectorial (Ministérios, Governos Provinciais, Sector Privado e Sociedade Civil) com vista à criação de sinergias e multiplicação de acções de

prevenção e controlo da epidemia

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO IV.1 COORDENÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS PARCERIAS

ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE

DIAS

2015 2016 2017 2018

QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP

IV.1.1

Fortalecimento do

compromisso

intersectorial com

base o principio

“três um” THREE

ONES)

IV.1.1.1 Reforço

do envolvimento

multisectorial e

da Comissão

Nacional de LCS

e Grandes

Endemias.

Regulamentar a

Lei ou Decreto

01/03 da Comissão

Nac de LCS e

grandes endemias.

Luanda 5 1 evento 30 pessoas

Operacionalizar os

Comité Provincial

de LCS

18 Prov 3 dias 36 eventos (2

evento por

prov)

450

participantes

(25

participantes

por prov)

36 eventos (2

evento por

prov)

450

participantes

(25

participantes

por prov)

36 eventos (2

evento por

prov)

450

participantes

(25

participantes

por prov)

36 eventos (2

evento por

prov)

450

participantes

(25

participantes

por prov)

Encontro de

avaliação e

programação de

actividades com

parceiros na LCS.

Luanda 5 1 evento anual 50

participantes

1 evento anual 50

participantes

1 evento anual 50

participantes

1 evento anual 50

participantes

Encontros de

coordenação com

sector saúde das

FAA-Policia para a

gestão do

programa

Luanda 1 dia 1 encontro

trimestrall

10 pessoas 1 encontro

trimestrall

10 pessoas 1 encontro

trimestrall

10 pessoas 1 encontro

trimestrall

10 pessoas

Encontros de

coordenação

para

operacionalizar o

funcionamento da

rede ONG sob a

coordenação

ANASO.

18 Prov 3 dia 18 encontro 270

participantes

(15 por

encontro)

18 encontro 270

participantes

(15 por

encontro)

18 encontro 270

participantes

(15 por

encontro)

18 encontro 270

participantes

(15 por

encontro)

Encontros de

sensibilização das

empresas

petrolíferas e

diamantíferas para

apoio psicosocial e

económica as

PVVIH mais

vulneráveis

18 Prov 31 encontros (2

por prov)

310

participantes

(10 por

encontro)

31 encontros (2

por prov)

310

participantes

(10 por

encontro)

31 encontros (2

por prov)

310

participantes

(10 por

encontro)

31 encontros (2

por prov)

310

participantes

(10 por

encontro)

IV.1.2

Fortalecimento da

coordenação

transfronteiriça

IV.1..2.1 Reforço

da parceria

transfronteriço

para padronizar

condutas de

prevenção,

tratamento e

cuidados

Encontros anuais

transfronteriços

-Cabinda,

Uíge e Zaire

- Kuando

Kubango-

Cunene

- Moxico-

Lunda Sul e

Norte

5 dias 3 eventos

transfronteiriços

(um por área)

15 pessoas por

evento

(envolver

autoridades

vizinhas)

3 eventos

transfronteiriços

(um por área)

15 pessoas por

evento

(envolver

autoridades

vizinhas)

3 eventos

transfronteiriços

(um por área)

15 pessoas por

evento

(envolver

autoridades

vizinhas)

3 eventos

transfronteiriços

(um por área)

15 pessoas

por evento

(envolver

autoridades

vizinhas)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

118

E I X O E S T R A T É G I C O V : R E F O R Ç O D E C A P A C I D A D E E M O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S

OBJECTIVO ESPECIFICO V: Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos necessários para implementação do Plano, assegurando uma cultura de qualidade, seguimento e avaliação e melhores

condições de eficácia, eficiência e efectividade numa perspectiva de transparência e sustentabilidade.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO V.1 CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAC E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE

DIAS

2015 2016 2017 2018

QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP

V.1.1 Fortalecimento

dos RH em gestão

programática em

saúde nos vários

níveis, incluindo

área social

V.1.1.1

Advocacia

provincial/munici

pal para

mobilização de

RH na área social

Visita a

autoridades

proviciais/municip

ais para reforçar

quadros do

programa SIDA na

área social

18 Prov 3 dias 18 visitas (um

por província)

2 tecnicos 18 visitas (um

por província)

2 tecnicos 18 visitas (um

por província)

2 tecnicos 18 visitas (um

por província)

2 tecnicos

Reforçar a

parcerias e

assistência

técnica, junto do

sistema das

Nações Unidas.

18 prov Permanen

te sem

custo

Advocaia com

sector privado e

empresas para

acções de apoio

sócio-económico

a PVVIH, crianças

órfãos vulneráveis

e suas famílias

Nivel Central

e provincial

Sem custo

V.1.1.2 Reforço

da capacidade

institucional

sobre gestão,

supervisões

formativas e

monitoria das

actividades

Treinar RH do

sector saúde

público e privado

em gestão

programática e

apoio social a

seropositivos

18

Prov/munic

5 36 eventos (2

por prov)

900 pessoas (25

tecnicos por

evento)

36 eventos (2

por prov)

900 pessoas (25

tecnicos por

evento)

36 eventos (2

por prov)

900 pessoas (25

tecnicos por

evento)

36 eventos (2

por prov)

900 pessoas

(25 tecnicos

por evento)

Formar formadores

dos programas

Nac. e provincial

de TB-SSR e SIDA

para a supervisão

integrada

N Central e

provincial

5d 19 evento 30 tecnicos por

evento

19 evento 30 tecnicos por

evento

19 evento 30 tecnicos por

evento

19 evento 30 tecnicos

por evento

Formar equipas

provincial de

médicos,

enfermeiros

, técnicos de

laboratório,

farmácia eoutros

profissionais de

saúde em

ITS/VIH/SIDA/Hepat

ite virais e

biosegurançao

18 provincias 5 36 eventos( 2

por prov)

720 pessoas (40

tecnicos por

prov)

18 eventos 720 pessoas (40

tecnicos por

prov)

18 eventos 720 pessoas (40

tecnicos por

prov)

18 eventos 720 pessoas

(40 tecnicos

por prov)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

119

Formar tecnicos

das ONGs e

agentes

comunitários para

apoio a

intervenções de

proximidade e

adesão ao TARV

N Central 5 18 evento 540

participantes

(30 tecnicos

por prov)

18 evento 540

participantes

(30 tecnicos

por prov)

18 evento 540

participantes

(30 tecnicos

por prov)

18 evento 540

participantes

(30 tecnicos

por prov)

Formar técnicos

das FAA-Policia

para a gestão do

programa e

controlo da TB/VIH

nas Unidades

Prisionais

Luanda 5 2 eventos 60 pesssoas (30

por evento)

2 eventos 60 pesssoas (30

por evento)

2 eventos 60 pesssoas (30

por evento)

2 eventos 60 pesssoas

(30 por

evento)

Fomar em

biosegurança

técnicos de

laboratorio,

farmacia e

profissionais de

saúde publico

privada que

trabalham com

técnicas invasivas

18

provincias/m

un

5 18 eventos 450 técnicos

(25 por

província)

18 eventos 450 técnicos

(25 por

província)

18 eventos 450 técnicos

(25 por

província)

18 eventos 450 técnicos

(25 por

província)

Formar profissionais

da saúde em

vigilância de

segunda geração

e em M&A

18

provincias/m

un

5 36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por

evento)

Encontro de

formação sobre

Sistema de

Informação e

recolha de dados

18 prov/mun 5 36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por

evento)

Capacitar RH no

exterior sobre M&A

Nivel Central 20 2 formações

anuais no

exterior

6 técnicos Prog

SIDA

2 formações

anuais no

exterior

6 técnicos Prog

SIDA

2 formações

anuais no

exterior

6 técnicos Prog

SIDA

2 formações

anuais no

exterior

6 técnicos

Prog SIDA

V.1.2

Desenvolvimento de

competências

institucional das

associações de

PVVIH.

V.1.2.1 Melhoria

das

competências

das

organizações de

PVVIH para o

apoio as pessoas

mais vulneráveis

Advocacia com

autoridades

provinciais

18 prov/mun Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

Reforçar a

coordenação com

instituições PVVIH e

ONGs

18 peov 2 72 encontros

(trimestral em

cada

província)

1800

participantes

(25 pessoas por

evento)

72 encontros

(trimestral em

cada

província)

1800

participantes

(25 pessoas por

evento)

72 encontros

(trimestral em

cada

província)

1800

participantes

(25 pessoas por

evento)

72 encontros

(trimestral em

cada

província)

1800

participantes

(25 pessoas

por evento)

Formar activistas

E.P das empresas,

ONGs e instituições

que trabalham

com grupos

vulneráveis, Igrejas

e organizações da

sociedade civil

18 prov/mun 5 36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.260

participantes

(35 por

evento)

Formar PVVIH e

grupos comnitários

para cuidados

domiciliar e

18 prov/mun 5 36 eventos (2

por província)

1.440

participantes

(40 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.440

participantes

(40 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.440

participantes

(40 por evento)

36 eventos (2

por província)

1.440

participantes

(40 por

evento)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

120

intervenções de

proximidade

V.1.3 Reforço

institucional do

sistema de

informação e

laboratorio

V.1.3.1 Promoção

recrutamento

gestor de dados

ou técnicos

estatísticos.

Realizar encontros

de advocacia

com autoridades

provinciais

18 prov/mun Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

Nas visitas do

nivel central

realizarão esta

actividade

V.1.3.2 Reforço

do serviço de

M&A do INLS

com recursos

humanos.

Realizar encontros

de advocacia

com autoridades

N. Central

Adquirir

equipamentos

informática e

distribuir a

Unidades

notificadoras

18 Pro/mun 60 comp com

impress para

unidades

notificadoras

60 comp com

impress para

unidades

notificadoras

60 comp com

impress para

unidades

notificadoras

60 comp com

impress para

unidades

notificadoras

Recrutamento de

pessoal de electro-

medicina para

manutenção

equipamento de

laboratório

Nac 1 tecnico Nal

V.1.4 Garantia e

sustentabilidade de

insumos específicos

para controlo do

VIH-SIDA-

IO/ITS/Hepatite

virais e coinfecção

TB-VIH

V.1.4.1 Acesso

ao diagnóstico

precoce do VIH,

ITS, Hepatites

virais.

Adquirir testes

rápidos para

diagnóstico do VIH

Nac Testes

rápidos

UNIGOLD

30.000 KITS 30.000 KITS 30.000 KITS 30.000 KITS

Adquirir testes para

diagnostico da

Hepatite virais, Sifilis

e outras serologias

e microbiologias

Nac 19.096 testes 19.096 testes 19.096 testes 19.096 testes

Aquirir reagentes

para CD4 e garga

viral

Nac 5347 kits 7130 kits 9483 kits 12813 kits

Adquirir reagentes

para diagnóstico

precoce infantil-

carga viral e

genotipagem

Nac 4885 kits 4885 kits 4885 kits 4885 kits

V.1.4.2 Acesso

ao tratamento

das PVVIH

Adquirir

medicamentos

para profilaxia

com co-trimoxazol

para crianças

expostas e PVVIH

Nac 4885

tratmentos

4885

tratmentos

4885

tratmentos

4885

tratmentos

Aquirir

medicamento

para tratamento

da sifilis

Nac 5000

tatamentos

5000

tatamentos

5000

tatamentos

5000

tatamentos

Adquirir

medicamentos

para IO

Nac 27345 doentes 36460 doentes 48491 doentes 65520 doentes

Adquirir ARV,

tendo conta as

normas nacionais

Nac 91151 doentes 121.532

doentes

161.636

doentes

218.399

doentes

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

121

V.1.4.3

Adquisição de

equipamentos

de laboratório e

radilogia

Aquirir aparelhos

de linfometria,

serología,

hemaatologia,

microbiología e

radiologia

Nac 2 ap. Linfo, 2

hematologia e

de

microbiologia

2 ap. Linfo, 2

hematologia e

de

microbiologia

Manter funcioNac

a rede de

laboratorio

Nac – 18

prov

Manutençao e

visitas de

tecnicos de

laboratorio

Manutençao e

visitas de

tecnicos de

laboratorio

Manutençao e

visitas de

tecnicos de

laboratorio

Manutençao e

visitas de

tecnicos de

laboratorio

E I X O E S T R A T É G I C O VI: M O N I T O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T É G I C A

OBJECTIVO ESPECIFICOS VI: Melhorar a gestão de pacientes e o conhecimento dos determinantes da infecção VIH no seio da população em geral e dos grupos vulneráveis em particular.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.1 : ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO PARA UM MELHOR CONHECIMENTO DA DOENÇA E DE SEUS FACTORES DETERMINANTES

ESTRATÉGIA INTERVENÇÃO ACTIVIDADE LUGAR Nº DE

DIAS

2015 2016 2017 2018

QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP QUANT Nº PARTICIP

VI.1.1

Desenvolvimento de

Estudos científicos

epidemiológicos,

socio económicos e

comportamentais

para monitorar a

apidemia do VIH e

tomada de decisões

com base em

evidencias em

Angola

VI.1.1 .1 Melhoria

do

conhecimento,

do

comportamento

da epidemia no

país

Encontro de

coordenação

entre instituições

responsáveis que

realizam

investigações

científicas

Nac 1 dia Sem custo

Estudos sero-

comportamental

em grupos

vulneráveis:

grávidas, HsH, TS,

UID, camionistas,

prisioneiros e

população geral

entre outros

- Estudo de

camionistas

- Estudo de TS

- Estudo de TB

nos pacientes

de VIH

- Inquérito

demográfico

de saúde na

população

geral

-Estudo em HsH

- Estudo

prevalência

Hepatite virais

e outras ITS

- Estudo em

prisioneiros

- Estudo em

mulheres

grávidas

Estudo sobre a

farmacovigilância

do VIH

- Pesquiza

operacioNac

sobre

indicadores de

alerta precoce

- Estudo sobre

fármaco-

resistência

Estudo

sobrevivência

ao TARV

- Estudo sobre

fármaco-

resistência

- Estudo sobre

fármaco-

resistência

-Estudo

sobrevivência

ao TARV

- Estudo sobre

fármaco-

resistência

Estudo sobre

impacto socio-

económico do

VIH-SIDA e familia

- Estudo de

impacto socio

económico do

VIH-SIDA e

familias

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

122

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES

VI.1..2 Monitoria e

avaliação das

intervenções

multisectoriais do

PEN para a tomada

de decisões

adequadas e

oportunas

VI.1.2.1 Monitoria

e avaliação a

meio percurso e

ao fial do

período vigênte

doV PEN

Encontro nacional

multisectorial de

monitoria e

avaliação do V

PEN

Nac 5 dias 1 evento 50

participantes

1 evento 50

participantes

VI.1.2.2 Melhoria

do sistema de

informação,

vigilância

epidemiológica,

Monitoria e

avaliação das

intervenções do

V-PEN

Recrutamento 9

profissionais para

apoi M&A e

analise

epidemiológico

provincial

1 profissional

para 2

províncias

12 meses 12 meses 12 meses 12 meses

Operaacionalizar

grupo técnico

nacional de M&A

Nac 1d Encontros

mensais sem

custo

Participar em

eventos nacionais

e internacionais

Nac 10 d 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas

Partilha de

experiência entre

instituições

nacionais e

internacionais

Nac/Prov 15 d 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas 20 pessoas

Formação de

curta duração no

exterior

Nac/Prov 3 meses 10 pessoas 10 pessoas 10 pessoas 10 pessoas

Formar formadores

para implementar

instrumentos

padronizados de

recolha de dados

Nac 5 d 1 encon x 5 d 35 partic (inlui

prov)

Supervisão

formativa para

recolha e analise

de dados a nivel

local incluindo TB-

VIH

Nac 6 d 18 prov x 4

visitas ano

5 tecnicos

Mapeamento e

listado da rede de

serviços de

VIH/SIDA-TB-PTV-

Bancos de Sangue

Nac / Prov Sem custo

Divulgar

informações ssobre

a resposta

Nacional através

deboletins

epidemiológicos,

site etc.

Nac 1.000 boletins

com

periodicodade

mensal

1.000 boletins

com

periodicodade

mensal

1.000 boletins

com

periodicodade

mensal

1.000 boletins

com

periodicodade

mensal

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

123

Realizar encontro

de balanço para

avaliação da

resposta a nivel

Provincial

(trimestraal)

Prov/munic 3 d 4 evento x 18

prov x 3 dias

20 pessoas x 18

prov

4 evento x 18

prov x 3 dias

20 pessoas x 18

prov

4 evento x 18

prov x 3 dias

20 pessoas x 18

prov

4 evento x 18

prov x 3 dias

20 pessoas x

18 prov

Materiais de

escritorio,

manutenção

equipamentos,

viatúras, gerador e

combustivel

2 contratos

de

manutenção

de

equipament

os técnicos e

um contrato

de

manutenção

de viaturas

2 contratos de

manutenção

de

equipamentos

técnicos e um

contrato de

manutenção

de viaturas

2 contratos de

manutenção

de

equipamentos

técnicos e um

contrato de

manutenção

de viaturas

2 contratos de

manutenção

de

equipamentos

técnicos e um

contrato de

manutenção

de viaturas

2 contratos de

manutenção

de

equipamentos

técnicos e um

contrato de

manutenção

de viaturas

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

124

E I X O E S T R A T É G I C O I : P R E V E N Ç Ã O D A I N F E C Ç Ã O

OBJECTIVO ESPECÍFICO I: Reduzir e controlar a epidemia do VIH na população em geral e nos grupos vulneráveis em particular

INTERVENÇÃO ACTIVIDAD

2015 2016 2017 2018

TOTAL GERAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ QUANTID CUSTO UNIT SUBTOTAL AKZ

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.1: IEC PARA AUMENTAR A PROPORÇÃO DE INDIVIDUOS QUE ADOPTAM COMPORTAMENTOS PREVENTIVOS FACE O ITS/VIH/SIDA

ESTRATÉGIA I.1.1 : AUMENTO DO CONHECIMENTO SOBRE MODO DE PREVENÇÃO E VÍAS DE TRANSMISSÃO DAS ITS/VIH-SIDA E HEPATITES VIRAIS EM ADOLESCENTES, JOVENS E POPULAÇÃO GERAL

I.1.1.1

Fortalecimento

da Estrategia

Nacional de

Comunicação

Consultoria,

Grupo

trabalho e

worshop

Nal e

Provincial.

1 Consultor

x 20 dias.

Grupo

trabalho e

workshops

Nal e

provincial

34x4dx18.75

0=2.550.000

+3.500x4dx6

0=840.000+1

.100.000

4.490.000,00

1 Consultor x

20 dias. Grupo

trabalho e

workshops Nal

e provincial

34x4dx18.750=

2.550.000+3.50

0x4dx60=840.0

00+1.100.000

4.490.000,00

1 Consultor x

20 dias.

Grupo

trabalho e

workshops

Nal e

provincial

34x4dx18.750

=2.550.000+3

.500x4dx60=

840.000+1.10

0.000

4.490.000,00

1 Consultor

x 20 dias.

Grupo

trabalho e

workshops

Nal e

provincial

34x4dx18.750=

2.550.000+3.50

0x4dx60=840.0

00+1.100.000

4.490.000,00

17.960.000,00

I.1.1.2 Garantia

sustentáavel ao

acesso ao

material de

IEC/CMC

adaptado a

públicos

segmentados e

em linguas

nacionais

Realizar

campanha

s de

sencibilizaç

ão(

reproduzzir

e distribuir

material

impresso e

audiovisual)

10

Campanha

s

10x3500000

0

350.000.000,00 10

Campanhas 10x35000000 350.000.000,00

10

Campanhas 10x35000000 350.000.000,00

10

Campanhas 10x35000000 350.000.000,00 1.400.000.000,00

Contrataçã

o de

consultor

nacional

para

traduzir

materiais

de IEC

8

Consultores

Nac

tradução

materiais x

15 dias

250.000x8c

ons. 2.000.000,00

8 Consultores

Nac tradução

materiais x 15

dias 250.000x8cons

. 2.000.000,00

8 Consultores

Nac

tradução

materiais x 15

dias

250.000x8co

ns. 2.000.000,00

8

Consultores

Nac

tradução

materiais x

15 dias

250.000x8cons

. 2.000.000,00 8.000.000,00

I.1.1.3 Reforço

da abordagem

educativa

multissectorial e

de grupos

vulneráveis para

Formação

Formadores

Professores,

de ONGs e

Grupos

vulneráveis

4 encontros

por prov x

20 pessoas 18.750x7x20

x4 10.500.000,00

4 encontros

por prov x 20

pessoas 18.750x7x20x4 10.500.000,00

4 encontros

por prov x 20

pessoas 18.750x7x20x

4 10.500.000,00

4 encontros

por prov x

20 pessoas 18.750x7x20x4 10.500.000,00 42.000.000,00

M A T R I Z Nº 4 PLANO ORÇAMENTAL (DETALHADO)

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

125

a prevenção do

VIH/ITS e

Hepatites virais

Actividades

Provincial

capacitaçã

o

professores

e outros

grupos

8 encontros

mês x 12

meses x 18

prov x 3

dias x 35

pess

(8x12mes)+(

3dx35p)x18

750 kz

189.000.000,00

8 encontros

mês x 12

meses x 18

prov x 3 dias x

35 pess

(8x12mes)+(3d

x35p)x18750 kz 189.000.000,00

8 encontros

mês x 12

meses x 18

prov x 3 dias

x 35 pess

(8x12mes)+(3

dx35p)x1875

0 kz

189.000.000,00

8 encontros

mês x 12

meses x 18

prov x 3 dias

x 35 pess

(8x12mes)+(3d

x35p)x18750 kz 189.000.000,00 756.000.000,00

I.1.1.4 Reforço

de parceria com

Ministérios,

sociedade civil e

sector privado e

envolvimento de

figuras públicas

para

mobilização de

recursos e

Forum Nac

parceiros e

encontros

provinciais

das

parcerias

2 encontros

Fórum nac

x 3 dia x 50

pessoas

(2x5x50x187

50)x(2x50x3

3000)+(2x50

x3x3.500)

11.850.000,00

2 encontros

Fórum nac x 3

dia x 50

pessoas

(2x5x50x18750

)x(2x50x33000)

+(2x50x3x3.50

0)

11.850.000,00

2 encontros

Fórum nac x

3 dia x 50

pessoas

(2x5x50x1875

0)x(2x50x330

00)+(2x50x3x

3.500)

11.850.000,00

2 encontros

Fórum nac x

3 dia x 50

pessoas

(2x5x50x18750

)x(2x50x33000)

+(2x50x3x3.50

0)

11.850.000,00 47.400.000,00

2

encontros x

18 Prov x 2

dia x 20

pessoas

(2encx20x4

x18750)+(2x

20x2x3.500)

+(20px3300

0)

5.160.000,00

2 encontros x

18 Prov x 2 dia

x 20 pessoas

(2encx20x4x18

750)+(2x20x2x

3.500)+(20px3

3000)

5.160.000,00

2 encontros

x 18 Prov x 2

dia x 20

pessoas

(2encx20x4x

18750)+(2x20

x2x3.500)+(2

0px33000)

5.160.000,00

2 encontros

x 18 Prov x 2

dia x 20

pessoas

(2encx20x4x18

750)+(2x20x2x

3.500)+(20px3

3000)

5.160.000,00 20.640.000,00

I.1.1.5 Criação

de novos

espaços para

promoção de

estilos de vida

saudável para

Adolesc/jovens

Fora das

escolas.

Capacitaç

ão Ed.

Pares ONG

e outros a

nível

provincial

2 encontros

x 18 Prov x 3

dias x 40

pessoas

(2x18prx5dx

40px18750)

+(3500x40p

x3d)

150.120.000,00

2 encontros x

18 Prov x 3

dias x 40

pessoas

(2x18prx5dx40

px18750)+(350

0x40px3d)

150.120.000,00

2 encontros x

18 Prov x 3

dias x 40

pessoas

(2x18prx5dx4

0px18750)+(3

500x40px3d)

150.120.000,00

2 encontros

x 18 Prov x 3

dias x 40

pessoas

(2x18prx5dx40

px18750)+(350

0x40px3d)

150.120.000,00 600.480.000,00

SUB-TOTAL I.1.1 723.120.000,00

723.120.000,00

723.120.000,00

723.120.000,00 2.892.480.000,00

ESTRATÉGIA I.1.2 CAMPANHAS PÚBLICAS DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE ITS/AT/PTV ADESÃO AO TARV, USO DO PRESERVATIVO E REDUÇÃO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO NA POPULAÇÃO GERAL E GRUPOS VULNERÁVEIS

I.1.2.1

Desenvolviment

o de

campanhas de

IEC,

sensibilização e

promoção do

uso de

preservativo na

populaçãao

geral e grupos

vulneráveis

Editar,

produzir,

distribuir

Materiais

IEC

impressos e

audiovisual,

manuais,

formulários,

livros

normativos

e

preservativ

os

masculino e

feminino

Segundo

necessidad

e

Impressão

materiais

IEC das

áreas

segundo

proforma e

necessidad

e

35.000.000,00 Segundo

necessidade

Impressão

materiais IEC

das áreas

segundo

proforma e

necessidade

35.000.000,00 Segundo

necessidade

Impressão

materiais IEC

das áreas

segundo

proforma e

necessidade

35.000.000,00

Segundo

necessidad

e

Impressão

materiais IEC

das áreas

segundo

proforma e

necessidade

35.000.000,00 140.000.000,00

60 milhões

de

preservativ

os

(5600

Cx.pres.Mx3

6960)+(2800

Cxpres.Fx46

3464)

1.504.675.200,00 60 milhões de

preservativos

(5600

Cx.pres.Mx369

60)+(2800Cxpr

es.Fx463464)

1.504.675.200,00

60 milhões

de

preservativos

(5600

Cx.pres.Mx36

960)+(2800C

xpres.Fx4634

64)

1.504.675.200,00

60 milhões

de

preservativo

s

(5600

Cx.pres.Mx369

60)+(2800Cxpr

es.Fx463464)

1.504.675.200,00

6.018.700.800,00

SUB-TOTAL I.1.2 1.539.675.200,00 1.539.675.200,00 1.539.675.200,00 1.539.675.200,00 6.158.700.800,00

SUBTOTAL ÁREA I.1 IEC

2.262.795.200,00 2.262.795.200,00

2.262.795.200,00

2.262.795.200,00 9.051.180.800,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

126

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.2: REDUÇÃO DA TRANSMISÃO DO VIH DE MÃE PARA FILHO

ESTRATÉGIA I.2.1: ACESSO UNIVERSAL DAS MULHERES EM IDADE FÉRTIL, GRÁVIDAS A SERVIÇOS INTEGRADOS DE PF, AT, PTV

I.2.1.1 Expansão

da rede pública

e privada de

serviços

integrados de PF

AT/PTV e

diagnóstico

precoce infantil

(DPI) em

Unidades de

Saúde com CPN

Actualizar

normas

SSR/VIH

para

prestação

serviços

integrados

Sem custo

0,0

Implantaçã

o Nova

rede

AT/PTV/TAR

V

18 Prov x 10

dias x 5

técnicos

nac

(passagem

e perdiem)

x 10

técnicos

locais

formados

(12dx5técx1

8750)+(5

bilx33000)+(

10téc.Lx12d

x18750)+(10

Ref.x10dx18

p)

61.545.000,00

18 Prov x 10

dias x 5

técnicos nac

(passagem e

perdiem) x 10

técnicos

locais

formados

(12dx5técx187

50)+(5

bilx33000)+(10

téc.Lx12dx187

50)+(10Ref.x10

dx18p) 61.545.000,00

18 Prov x 10

dias x 5

técnicos nac

(passagem e

perdiem) x

10 técnicos

locais

formados

(12dx5técx1

8750)+(5

bilx33000)+(1

0téc.Lx12dx1

8750)+(10Ref

.x10dx18p) 61.545.000,00

18 Prov x 10

dias x 5

técnicos

nac

(passagem

e perdiem) x

10 técnicos

locais

formados

(12dx5técx187

50)+(5

bilx33000)+(10

téc.Lx12dx187

50)+(10Ref.x10

dx18p) 61.545.000,00 246.180.000,00

Formar

profissionais

SSR/CPN

em

AT/PTV/TAR

V e

estratégia

ATIP

18 prov x 5

dias x 25

pessoas

42.450.000,00

Formar

profissionais

SSR/CPN em

AT/PTV/TARV

e estratégia

ATIP

18 prov x 5

dias x 25

pessoas

42.450.000,00

Formar

profissionais

SSR/CPN em

AT/PTV/TARV

e estratégia

ATIP

18 prov x 5

dias x 25

pessoas

42.450.000,00

Formar

profissionais

SSR/CPN em

AT/PTV/TAR

V e

estratégia

ATIP

18 prov x 5

dias x 25

pessoas

42.450.000,00 169.800.000,00

Supervisões

integradas

rede

AT/PTV/TAR

V de

N.Central a

Prov/munici

pal

18 prov x 15

dias x 4

visitas ano x

5 técnicos

nac

(18px17dx1

8750x4Vx5T

éc.)+(33000

x5t) 114.915.000,00

18 prov x 15

dias x 4 visitas

ano x 5

técnicos nac

(18px17dx187

50x4Vx5Téc.)+

(33000x5t)

114.915.000,00

18 prov x 15

dias x 4 visitas

ano x 5

técnicos nac

(18px17dx18

750x4Vx5Téc

.)+(33000x5t)

114.915.000,00

18 prov x 15

dias x 4

visitas ano x

5 técnicos

nac

(18px17dx187

50x4Vx5Téc.)+

(33000x5t)

114.915.000,00 459.660.000,00

Implementa

r software

para

logistica de

teste e ARV

na rede

AT/PTV

1 sofware

para 130

municipios

769.231,00

100.000.030,00

1 sofware

para 34

municipios

769.231,00

26.153.854,00

manutenção

sofware para

164

municipios

769.231,00

126.153.884,00

manutençã

o sofware

para 164

municipios

54.000.000,00 306.307.768,00

SUB-TOTAL I.2.1 318.910.030,00

245.063.854,00

345.063.884,00

272.910.000,00 1.181.947.768,00

ESTRATÉGIA I.2.2 GESTÃO DO AT/PTV HUMANIZADO, COM RESPEITO E DIREITOS HUMANOS

I.2.2.1Capacitaç

ão de Técnicos

de SSR e

parteiras

tradicioNac em

AT/PTV – SIDA

Formar

formadores

a nivel

nacional

1 evento x

10 dias x 40

pessoas

nivel nac,

(1x12dx40p

x18750)+(40

Ref.x10dx35

00)+(40x330

00)

11.720.000,00

1 evento x 10

dias x 40

pessoas nivel

nac,

(1x12dx40px18

750)+(40

Ref.x10dx3500

)+(40x33000)

11.720.000,00

1 evento x 10

dias x 40

pessoas nivel

nac,

(1x12dx40px

18750)+(40

Ref.x10dx350

0)+(40x33000

)

11.720.000,00

1 evento x

10 dias x 40

pessoas

nivel nac,

(1x12dx40px18

750)+(40

Ref.x10dx3500

)+(40x33000)

11.720.000,00 46.880.000,00

Capacitar

RH de

SSR/CPN e

parteiras

sobre

2 eventos x

18 prov x 5

dias x 25

pessoas

(2x18px25té

c.labx7dx18

750)+(25x2x

33000)+(25r

ef.x5dx3500

120.650.000,00

2 eventos x 18

prov x 5 dias x

25 pessoas

(2x18px25téc.l

abx7dx18750)

+(25x2x33000)

+(25ref.x5dx35

00)

120.650.000,00

2 eventos x

18 prov x 5

dias x 25

pessoas

(2x18px25té

c.labx7dx187

50)+(25x2x33

000)+(25ref.x

5dx3500)

120.650.000,00

2 eventos x

18 prov x 5

dias x 25

pessoas

(2x18px25téc.l

abx7dx18750)

+(25x2x33000)

+(25ref.x5dx35

00)

120.650.000,00 482.600.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

127

AT/PTV/TAR

V e

estratégia

ATIP

)

I.2.2.2

Coordenação

das ONGs,

parcerias e

agentes de

saúde para

sensibilizar na

comunidade o

AT/PTV em

mulheres idade

fértil, grávids e

parceiros para

adopçao sexo

seguro

Capacitar

RH

provincial

dos

Hospitais,

CNP, rede

de serviços

AT7PTV/TAR

V, ONGs e

lideres

tradicionais

18 prov x 2

eventos x

12 meses x

3 dias x 25

pessoas

18prx2x12m

x5dx25px18

750

1.012.500.000,00

18 prov x 2

eventos x 12

meses x 3 dias

x 25 pessoas

18prx2x12mx5

dx25px18750

1.012.500.000,00

18 prov x 2

eventos x 12

meses x 3

dias x 25

pessoas

18prx2x12mx

5dx25px1875

0

1.012.500.000,00

18 prov x 2

eventos x 12

meses x 3

dias x 25

pessoas

18prx2x12mx5

dx25px18750

1.012.500.000,00 4.050.000.000,00

I.1.2.2.3

Atendimento

integral e

serviços de

apoio às

mulheres VIH +,

o seus bebés

expostos,

crianças

infectadas e

suas familias

Supervisão

formativa

para

capacitar

profissionais

CPN para

gestão

grávidas e

crianças

exposta

18 prov x 15

dias x 4

visitas ano x

5 técnicos

nac

(18px17dx4

x5téc.)+(5x4

viagx33000)

109.035.000,00

18 prov x 15

dias x 4 visitas

ano x 5

técnicos nac

(18px17dx4x5t

éc.)+(5x4viagx

33000)

109.035.000,00

18 prov x 15

dias x 4 visitas

ano x 5

técnicos nac

(18px17dx4x

5téc.)+(5x4vi

agx33000)

109.035.000,00

18 prov x 15

dias x 4

visitas ano x

5 técnicos

nac

(18px17dx4x5t

éc.)+(5x4viagx

33000)

109.035.000,00 436.140.000,00

SUB-TOTAL I.2.2 1.253.905.000,00 1.253.905.000,00

1.253.905.000,00

1.253.905.000,00 5.015.620.000,00

SUBTOTAL ÁREA I.2 REDUÇÃO

DA TRANSMISSÃO DE MÃE PARA

FILHO

1.572.815.030,00

1.498.968.854,00

1.598.968.884,00

1.526.815.000,00 6,197.567.768,00

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO I.3: PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO VIH E OUTRAS INFEÇÕES POR VIA SANGUÍNEA, SEGURANÇA TRANSFUSSIONAL E BIOSEGURANÇA

ESTRATÉGIA I.2.3 FORTALECIMENTO DA GESTÃO DO SANGUE TRANSFUSIONAL E BIOSEGURANÇA A NIVEL NACIONAL PARA CONTROLO DO VIH/ITS/HEPATITES VIRAIS

I.2.3.1 Reforço

da coordenção

entre Banco

Nacional de

Sangue e INLS

Encontro

Nac de

coordenaç

ão e

mapeamen

to da rede

2 encontro

Nac x 20

pessoas x 3

dias +

18

províncias x

6 dias para

orçanizar

rede x 2

tecnicos

(2x20px5dx

18750)+(2x2

0ref.x3dx35

00)+(2x20x3

3000)+(18px

8dx2técx18

750)+(36via

gensx33000

)

12.498.000,00

2 encontro

Nac x 20

pessoas x 3

dias + 18

províncias x 6

dias para

orçanizar rede

x 2 tecnicos

(2x20px5dx187

50)+(2x20ref.x

3dx3500)+(2x2

0x33000)+(18p

x8dx2técx1875

0)+(36viagens

x33000)

12.498.000,00

2 encontro

Nac x 20

pessoas x 3

dias + 18

províncias x 6

dias para

orçanizar

rede x 2

tecnicos

(2x20px5dx1

8750)+(2x20r

ef.x3dx3500)

+(2x20x33000

)+(18px8dx2t

écx18750)+(

36viagensx3

3000)

12.498.000,00

2 encontro

Nac x 20

pessoas x 3

dias + 18

províncias x

6 dias para

orçanizar

rede x 2

tecnicos

(2x20px5dx187

50)+(2x20ref.x

3dx3500)+(2x2

0x33000)+(18p

x8dx2técx1875

0)+(36viagens

x33000)

12.498.000,00 49.992.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

128

I.2.3.2

Desenvolviment

o de programa

de

biossegurança

nas estruturas de

saúde dos

diferentes níveis

e parcerias.

Treinar

tecnicos

diferentes

níveis em

Bioseguran

ça

18 Prov x 2

eventos x 3

dias x 25

pessoas

(18px2ex5d

x25px18750)

+(25ref.x3dx

3500)

84.900.000,00

18 Prov x 2

eventos x 3

dias x 25

pessoas

(18px2ex5dx2

5px18750)+(25

ref.x3dx3500)

84.900.000,00

18 Prov x 2

eventos x 3

dias x 25

pessoas

(18px2ex5dx

25px18750)+(

25ref.x3dx35

00)

84.900.000,00

18 Prov x 2

eventos x 3

dias x 25

pessoas

(18px2ex5dx2

5px18750)+(25

ref.x3dx3500)

84.900.000,00 339.600.000,00

SUB TOTAL I.2.3 97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 389.592.000,00

SUBTOTAL ÁREA I.3 PREVENÇÃO

TRANSMISSÃO VIA SANGUÍNEA

E SEGURANÇA TRANSFUSIONAL

97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 97.398.000,00 389.592.000,00

SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO I:

PREVENÇÃO DA INFECÇÃO 3.933.008.230,00

3.859.162.054,00

3.959.162.084,00

3.887.008.200,00 15.638.340.568,00

E I X O E S T R A T É G I C O II : D I A G N Ó S T I C O, T R A T A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S

OBJECTIVO ESPECÍFICO II-A: Promover e aumentar o acesso ao diagnóstico precoce da Infecção VIH e das outras ITS no seio da população geral e dos grupos vulneráveis em particular

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II A.1 ACONSELHAMENTO PARA A DESPISTAGEM DO VIH E OUTRAS ITS PARA GARANTIR O DIAGNÓSTICO PRECOCE E SEGUIMENTO OPORTUNO DOS PACIENTES.

ESTRATÉGIA II-A.1.1 AUMENTO DO ACESSO E CONTROLO DE QUALIDADE INTERNO E EXTERNO NAS UNIDADES DE SAÚDE COM AT/PTV/TARV.

II-A.1.1.1

Expansão do

diagnóstico

precoce das ITS,

VIH e Hepatites

virais

Formar

formadores

em

laboratório

ITS/VIH e

Hepatites

virais

1 encontro

Nac x 36

técnicos x

10d

1x36técx12

dx18750)+(3

6x33000)+(3

6ref.x10dx3

500)

10.548.000,00

1 encontro

Nac x 36

técnicos x 10d

1x36técx12dx1

8750)+(36x330

00)+(36ref.x10

dx3500) 10.548.000,00

1 encontro

Nac x 36

técnicos x

10d

1x36técx12d

x18750)+(36x

33000)+(36re

f.x10dx3500) 10.548.000,00

1 encontro

Nac x 36

técnicos x

10d

1x36técx12dx1

8750)+(36x330

00)+(36ref.x10

dx3500) 10.548.000,00 42.192.000,00

Capacitar

profissionais

de saúde

em

diagnóstico

laboratorial

ITS/VIH e

Hepatites

virais

2 encontro

x 18 prov x

25 tecnicos

Lab x 5

dias

(2x18px25té

c.labx7dx18

750)+(25x2x

33000)+(25r

ef.x5dx3500

)

120.650.000,00

2 encontro x

18 prov x 25

tecnicos Lab

x 5 dias

(2x18px25téc.l

abx7dx18750)

+(25x2x33000)

+(25ref.x5dx35

00) 120.650.000,00

2 encontro x

18 prov x 25

tecnicos Lab

x 5 dias

(2x18px25té

c.labx7dx187

50)+(25x2x33

000)+(25ref.x

5dx3500) 120.650.000,00

2 encontro x

18 prov x 25

tecnicos

Lab x 5 dias

(2x18px25téc.l

abx7dx18750)

+(25x2x33000)

+(25ref.x5dx35

00) 120.650.000,00 482.600.000,00

Realizar

supervisões

formativas

do Nivel

Central ao

prov/mun e

do Nível

Provinc ao

Municipal

N.Nac 3

visitas x 18

Prov x 5 dias

x 3 Técn

e N.Prv ao

Mun 4

visitas x 18

Prov x 5 dias

x 3 técnicos

(3x18px7dx

3técx18750)

+(3x3x33000

)+(4vx18px7

dx3técx187

50)

49.909.500,00

N.Nac 3 visitas

x 18 Prov x 5

dias x 3 Técn

e N.Prv ao

Mun 4 visitas x

18 Prov x 5

dias x 3

técnicos

(3x18px7dx3té

cx18750)+(3x3

x33000)+(4vx1

8px7dx3técx1

8750) 49.909.500,00

N.Nac 3

visitas x 18

Prov x 5 dias

x 3 Técn e

N.Prv ao Mun

4 visitas x 18

Prov x 5 dias

x 3 técnicos

(3x18px7dx3t

écx18750)+(

3x3x33000)+(

4vx18px7dx3

técx18750) 49.909.500,00

N.Nac 3

visitas x 18

Prov x 5 dias

x 3 Técn e

N.Prv ao

Mun 4 visitas

x 18 Prov x 5

dias x 3

técnicos

(3x18px7dx3té

cx18750)+(3x3

x33000)+(4vx1

8px7dx3técx1

8750) 49.909.500,00 199.638.000,00

Dotar de

Unidades

móveis

para

AT/PTV/TAR

V

20 novas

Unidades

20unid.x220

00000

440.000.000,00

20 novas

Unidades

20unid.x22000

000

440.000.000,00

20 novas

Unidades

20unid.x2200

0000

440.000.000,00

20 novas

Unidades

20unid.x22000

000

440.000.000,00 1.760.000.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

129

Actualizar e

difundir

normas e

protocolos

AT/PTV/TAR

V e outros

1 encontro

Nac x 10

dias x 10

técnicos

(1x12dx10te

c.x18750)+(

10x33000)+(

10ref.x10x35

00)

2.930.000,00

1 encontro

Nac x 10 dias

x 10 técnicos

(1x12dx10tec.

x18750)+(10x3

3000)+(10ref.x

10x3500) 2.930.000,00

1 encontro

Nac x 10 dias

x 10 técnicos

(1x12dx10te

c.x18750)+(1

0x33000)+(10

ref.x10x3500) 2.930.000,00

1 encontro

Nac x 10

dias x 10

técnicos

(1x12dx10tec.

x18750)+(10x3

3000)+(10ref.x

10x3500) 2.930.000,00 11.720.000,00

II-A.1.2

Envolvimento

dos agentes

comunitários e

PAFs para

reforço da

busca activa

dos casos de

VIH, TB/VIH na

comunidade.

II-A.1.2.1

Reforço de

organizaçõ

es da

sociedade

civil (ONGs,

Igrejas…)

Formação

formadores

a nivel Nac

x 5 d x 40

partici (2

por prov)

(1for.x7dx40

px18750)+(4

0x33000)+(4

0ref.x5dx35

00)

7.270.000,00

Formação

formadores a

nivel Nac x 5

d x 40 partici

(2 por prov)

(1for.x7dx40px

18750)+(40x33

000)+(40ref.x5

dx3500) 7.270.000,00

Formação

formadores a

nivel Nac x 5

d x 40 partici

(2 por prov)

(1for.x7dx40

px18750)+(40

x33000)+(40r

ef.x5dx3500) 7.270.000,00

Formação

formadores

a nivel Nac

x 5 d x 40

partici (2 por

prov)

(1for.x7dx40px

18750)+(40x33

000)+(40ref.x5

dx3500) 7.270.000,00 29.080.000,00

II-A.1.2.2

Envolviment

o das PVVIH

nas

campanha

s de AT e no

controlo da

coinfecção

TB/VIH e TB-

MDR

2 encontro

coordenaç

parcerias x

18 prov x 25

pessoas x 2

dias

(2x18prx25p

x4dx18750)

+(25x33000)

+(25

ref.x2dx350

0)

4.750.000,00

2 encontro

coordenaç

parcerias x 18

prov x 25

pessoas x 2

dias

(2x18prx25px4

dx18750)+(25x

33000)+(25

ref.x2dx3500) 4.750.000,00

2 encontro

coordenaç

parcerias x

18 prov x 25

pessoas x 2

dias

(2x18prx25px

4dx18750)+(2

5x33000)+(25

ref.x2dx3500) 4.750.000,00

2 encontro

coordenaç

parcerias x

18 prov x 25

pessoas x 2

dias

(2x18prx25px4

dx18750)+(25x

33000)+(25

ref.x2dx3500) 4.750.000,00 19.000.000,00

12 encontro

GAM por

ano x 18

Prov x 1 dia

x 35

pessoas

(12x18prx1d

x35px18750)

141.750.000,00

12 encontro

GAM por ano

x 18 Prov x 1

dia x 35

pessoas

(12x18prx1dx3

5px18750)

141.750.000,00

12 encontro

GAM por

ano x 18 Prov

x 1 dia x 35

pessoas

(12x18prx1dx

35px18750)

141.750.000,00

12 encontro

GAM por

ano x 18

Prov x 1 dia

x 35 pessoas

(12x18prx1dx3

5px18750)

141.750.000,00 567.000.000,00

SUB-TOTAL II

A.1.1

777.807.500,00

777.807.500,00

777.807.500,00

777.807.500,00 3.111.230.000,00

SUBTOTAL ÁREA II.A.1 ACONSELHAMENTO

PARA DEPISTAGEM DO VIH E OUTRAS ITS NA

POPUL. GERAL E GRUPOS VULNERÁVEIS

777.807.500,00

777.807.500,00

777.807.500,00

777.807.500,00 3.111.230.000,00

OBJECTIVO ESPECÍFICO II-B: Reduzir a morbilidade e mortalidade das PVVS, assegurando o acesso ao melhor tratamento disponível e a cuidados continuados (médicos, nutricioNac e psicossocial)

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO II-B.2: TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL E DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E APOIO ÀS PVVIH-SIDA (médicos, psicossocial e nutricional)

ESTRATÉGIA II B.2.1 FORTALECIMENTO DA COORDENAÇÃO ENTRE O PNCT e PROGRAMA SIDA

II B.2.1.1

Integração da

gestão da

coinfecção

TB/VIH entre

ambos

programas

Encontros

Grupo

Técnico

Nacional

6 encontros

bimensais

(sem custo)

6 encontros

bimensais

(sem custo)

6 encontros

bimensais

(sem custo)

6 encontros

bimensais

(sem custo)

Realizar

encontro

nac de

consenso

para

revisão das

normas

1 encon

Nac x 5 d x

12 tecnicos

PNCT e

SIDA

(1x7dx12px

18750)+(12x

33000)+(12

refx5dx3500

)

2.181.000,00

1 encon Nac

x 5 d x 12

tecnicos PNCT

e SIDA

(1x7dx12px187

50)+(12x33000

)+(12

refx5dx3500) 2.181.000,00

1 encon Nac

x 5 d x 12

tecnicos

PNCT e SIDA

(1x7dx12px1

8750)+(12x33

000)+(12

refx5dx3500) 2.181.000,00

1 encon

Nac x 5 d x

12 tecnicos

PNCT e SIDA

(1x7dx12px187

50)+(12x33000

)+(12

refx5dx3500) 2.181.000,00 8.724.000,00

Mapear a

rede de US

público e

privada

que

atendem

PVVIH e TB-

1 visita x 18

prov x 5

dias x 5

tecnicos

(1vx18prx7d

x5téc.x1875

0)+(5x33000

) 11.977.500,00

1 visita x 18

prov x 5 dias x

5 tecnicos

(1vx18prx7dx5

téc.x18750)+(5

x33000)

11.977.500,00

1 visita x 18

prov x 5 dias

x 5 tecnicos

(1vx18prx7dx

5téc.x18750)

+(5x33000)

11.977.500,00

1 visita x 18

prov x 5 dias

x 5 tecnicos

(1vx18prx7dx5

téc.x18750)+(5

x33000)

11.977.500,00 47.910.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

130

VIH

Capacitar

ténicos

sobre a

gestão TB-

VIH

2 encont x

18 prov x 40

tecncios x 3

dias

(2x18prx40p

x5dx18750)

+(40x2x3300

0)+(40refx3

dx3500)

137.640.000,00

2 encont x 18

prov x 40

tecncios x 3

dias

(2x18prx40px5

dx18750)+(40x

2x33000)+(40r

efx3dx3500)

137.640.000,00

2 encont x 18

prov x 40

tecncios x 3

dias

(2x18prx40px

5dx18750)+(4

0x2x33000)+(

40refx3dx350

0)

137.640.000,00

2 encont x

18 prov x 40

tecncios x 3

dias

(2x18prx40px5

dx18750)+(40x

2x33000)+(40r

efx3dx3500)

137.640.000,00 550.560.000,00

Capacitar

sobre TB-VIH

e apoio

domiciliar a

tecnicos

Soc civil e

PVVIH

3 encont x

18 prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5

dx18750)+(3

x40x33000)+

(40refx3x3d

x3500)

207.720.000,00

3 encont x 18

prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5dx

18750)+(3x40x

33000)+(40refx

3x3dx3500) 207.720.000,00

3 encont x 18

prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5

dx18750)+(3x

40x33000)+(4

0refx3x3dx35

00)

207.720.000,00

3 encont x

18 prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5dx

18750)+(3x40x

33000)+(40refx

3x3dx3500) 207.720.000,00 830.880.000,00

Capacitasr

agentes

com. e

PVVIH para

reforço

DOTS

comunit. e

visitas

domic.

3 encont x

18 prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5

dx18750)+(3

x40x33000)+

(40refx3x3d

x3500) 207.720.000,00

3 encont x 18

prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5dx

18750)+(3x40x

33000)+(40refx

3x3dx3500)

207.720.000,00

3 encont x 18

prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5

dx18750)+(3x

40x33000)+(4

0refx3x3dx35

00) 207.720.000,00

3 encont x

18 prov x 40

pessoas x 3

dias

(3x18px40x5dx

18750)+(3x40x

33000)+(40refx

3x3dx3500)

207.720.000,00 830.880.000,00

II B.2.1.2

Coordenaação

Supervisão e

formativa da

rede de TB-VIH

Supervisão

formativaPr

ovincias e

Municípios

e

Supervisões

a rede TB-

VIH

(coordenar,

capacitar

profissionais

)

2 visit x 18

prov x 5 d x

3 técnicos

Nac

(2x18prx7dx

3tnx18750)+

(2x3x33000) 14.373.000,00

2 visit x 18

prov x 5 d x 3

técnicos Nac

(2x18prx7dx3t

nx18750)+(2x3

x33000) 14.373.000,00

2 visit x 18

prov x 5 d x 3

técnicos Nac

(2x18prx7dx3

tnx18750)+(2

x3x33000) 14.373.000,00

2 visit x 18

prov x 5 d x

3 técnicos

Nac

(2x18prx7dx3t

nx18750)+(2x3

x33000) 14.373.000,00 57.492.000,00

164 munic x

2 visitas x 2

dia x 2 tecn

(164mx2x4d

x2tecx18750

)

49.200.000,00

164 munic x 2

visitas x 2 dia x

2 tecn

(164mx2x4dx2t

ecx18750)

49.200.000,00

164 munic x 2

visitas x 2 dia

x 2 tecn

(164mx2x4dx

2tecx18750)

49.200.000,00

164 munic x

2 visitas x 2

dia x 2 tecn

(164mx2x4dx2t

ecx18750)

49.200.000,00 196.800.000,00

SUB-TOTAL II

B.2.1 630.811.500,00 630.811.500,00

630.811.500,00 630.811.500,00 2.523.246.000,00

ESTRATÉGIA II B.2.2 DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS DE APOIO PSICOSOCIAL E NUTRICIONAL

II B.2.2.1 Reforço

da

coordenação

interserctorial

para melhoria

dos programa

de apoio

psicossocial e

nutricioNac as

PVVIH-SIDA, TB-

VIH e

populações

vulneráveis

Encont.

Prov ONGs,

Igrejas e

org. que

atendem

PVVIH,

crianças

órfãs e

mulheres.

2 encont x

18 prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x18prx40p

x5dx18750)

+(40x2x3300

0)+(40refx2x

3dx3500) 138.480.000,00

2 encont x 18

prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x18prx40px5

dx18750)+(40x

2x33000)+(40r

efx2x3dx3500)

138.480.000,00

2 encont x 18

prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x18prx40px

5dx18750)+(4

0x2x33000)+(

40refx2x3dx3

500) 138.480.000,00

2 encont x

18 prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x18prx40px5

dx18750)+(40x

2x33000)+(40r

efx2x3dx3500)

138.480.000,00 553.920.000,00

Encontro

coordenaç

ão com

parcerias

sobre

importânci

a CPN/PTV

2 encont

Nac. x 3

dias x 40

pessoas

(2x5dx40px

18750)+(2x4

0x33000)+(4

0refx2x3dx3

500) 10.980.000,00

2 encont Nac.

x 3 dias x 40

pessoas

(2x5dx40px187

50)+(2x40x330

00)+(40refx2x3

dx3500) 10.980.000,00

2 encont

Nac. x 3 dias

x 40 pessoas

(2x5dx40px1

8750)+(2x40x

33000)+(40re

fx2x3dx3500) 10.980.000,00

2 encont

Nac. x 3

dias x 40

pessoas

(2x5dx40px187

50)+(2x40x330

00)+(40refx2x3

dx3500) 10.980.000,00 43.920.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

131

Distribuir

cestas

básicas a

populações

necessitad

as e

vulneráveis

300 cestas x 12 meses x 18 prov

64800 Kits

Sup.ali.x650

0

421.200.000,00 300 cestas x 12 meses x 18 prov

64800 Kits

Sup.ali.x6500

421.200.000,00 300 cestas x 12 meses x 18 prov

64800 Kits

Sup.ali.x6500

421.200.000,00

300 cestas x 12 meses x 18 prov

64800 Kits

Sup.ali.x6500

421.200.000,00 1.684.800.000,00

SUB-TOTAL II B

2.2 570.660.000,00 570.660.000,00 570.660.000,00 570.660.000,00 2.282.640.000,00

ESTRATÉGIA II B.2.3 EXPANSÃO DA REDE DE AJUDA MÚTUA (GAM) PARA APOIO DOMICILIARIO PVVIH-TB/VIH.

II B.2.3.1 Reforço

dos GAM para

apoio

domiciliário

PVVIH-TB/VIH

com

participação d

sociedade civil e

comunidade

Encontro

GAM apoio

PVVIH-SIDA

e

afectados

2 encont x

18 prov x 35

p x 2 dias

(2x18x35px4

dx18750)+(2

x35x33000)+

(35Ref.x2x2

dx3500)

97.300.000,00

2 encont x 18

prov x 35

pessoas x 2

dias

(2x18x35px4dx

18750)+(2x35x

33000)+(35Ref.

x2x2dx3500)

97.300.000,00

2 encont x 18

prov x 35

pessoas x 2

dias

(2x18x35px4

dx18750)+(2x

35x33000)+(3

5Ref.x2x2dx3

500)

97.300.000,00

2 encont x

18 prov x 35

pessoas x 2

dias

(2x18x35px4dx

18750)+(2x35x

33000)+(35Ref.

x2x2dx3500)

97.300.000,00 389.200.000,00

Capacitar

conselheiro

s domiciliar

de ONGs,

sociedade

civil e

organ.

PVVIH

2 encont x

18 prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x5dx40px

18750)+(2x4

0x33000)+(4

0refx2x3dx3

500) 10.980.000,00

2 encont Nac.

x 3 dias x 40

pessoas

(2x5dx40px187

50)+(2x40x330

00)+(40refx2x3

dx3500) 10.980.000,00

2 encont

Nac. x 3 dias

x 40 pessoas

(2x5dx40px1

8750)+(2x40x

33000)+(40re

fx2x3dx3500) 10.980.000,00

2 encont

Nac. x 3

dias x 40

pessoas

(2x5dx40px187

50)+(2x40x330

00)+(40refx2x3

dx3500) 10.980.000,00 43.920.000,00

Encontro

ONGs,

OCBs e na

Fé para

prestar

cuidados

psicossoial

e

nutricional

PVVIH

2 encont x

18 prov x 35

pessoas x 2

dias

(2x18x35px4

dx18750)+(2

x35x33000)+

(35Ref.x2x2

dx3500)

97.300.000,00

2 encont x 18

prov x 35

pessoas x 2

dias

(2x18x35px4dx

18750)+(2x35x

33000)+(35Ref.

x2x2dx3500)

97.300.000,00

2 encont x 18

prov x 35

pessoas x 2

dias

(2x18x35px4

dx18750)+(2x

35x33000)+(3

5Ref.x2x2dx3

500)

97.300.000,00

2 encont x

18 prov x 35

pessoas x 2

dias

(2x18x35px4dx

18750)+(2x35x

33000)+(35Ref.

x2x2dx3500)

97.300.000,00 389.200.000,00

SUB-TOTAL II B

2.3

205.580.000,00

205.580.000,00

205.580.000,00

205.580.000,00 822.320.000,00

ESTRATÉGIA II B.2.4 REFORÇO DO CONTROLO DA FARMACO RESISTÊNCIA DO ARV

II B.2.4.1

Melhoria na

adesão ao TARV

através de

intervenções das

ONGs, Serviços

Sociais,

associações

comunitárias

Encontro

cordenaçã

o e

formação

parcerias

2 encont x

18 prov x 35

pessoas x 3

dias

(2x18prx35p

x5dx18750)

+(2x35x3300

0)+(2x35x3d

x3500)

121.170.000,00

2 encont x 18

prov x 35

pessoas x 3

dias

(2x18prx35px5

dx18750)+(2x3

5x33000)+(2x3

5x3dx3500)

121.170.000,00

2 encont x 18

prov x 35

pessoas x 3

dias

(2x18prx35px

5dx18750)+(2

x35x33000)+(

2x35x3dx350

0)

121.170.000,00

2 encont x

18 prov x 35

pessoas x 3

dias

(2x18prx35px5

dx18750)+(2x3

5x33000)+(2x3

5x3dx3500)

121.170.000,00 484.680.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

132

II B.2.4.2

Expansão do

controlo da

carga viral e

genotipagem

Formar

técnicos

para

realização

de controlo

da carga

viral e

genotipage

m das

PPVIH em

TARV

2 encont

Nac x 40

pessoas x 5

dias

(2x40px7dx

18750)+(2x4

0x33000)+(2

x40Refx5dx3

500)

14.540.000,00

2 encont Nac

x 40 pessoas x

5 dias

(2x40px7dx187

50)+(2x40x330

00)+(2x40Refx

5dx3500)

14.540.000,00

2 encont

Nac x 40

pessoas x 5

dias

(2x40px7dx1

8750)+(2x40x

33000)+(2x40

Refx5dx3500)

14.540.000,00

2 encont

Nac x 40

pessoas x 5

dias

(2x40px7dx187

50)+(2x40x330

00)+(2x40Refx

5dx3500)

14.540.000,00 58.160.000,00

SUB TOTAL II B 2.4 135.710.000,00 135.710.000,00 135.710.000,00 135.710.000,00 542.840.000,00

SUBTOTAL ÁREA II.B.2 TRATAMENTO ANTI-

RETROVIRAL E DAS INFEÇÕES OPORTUNISTAS E

APOIO ÀS PVVIH-SIDA

1.542.761.500,00

1.542.761.500,00

1.542.761.500,00

1.542.761.500,00 6.171.046.000,00

SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO II:D I A G N Ó S T I C O, T R A T

A M E N T O E C U I D A D O S C O N T I N U A D O S 2.320.569.000,00

2.320.569.000,00

2.320.569.000,00

2.320.569.000,00 9.282.276.000,00

E I X O E S T R A T É G I C O III : C R I A Ç Ã O D E U M A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á V E L

OBJECTIVO ESPECÍFICO III: Assegurar um ambiente ético e jurídico adequado ao desenvolvimento da luta contra a SIDA, prevenindo e combatendo o estigma e a discriminação e incentivando as instituições públicas e

empresas, para a abordagem adequada às PVVIH.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO III.1 PRODUÇÃO E PROMOÇÃO DE LEIS E INCENTIVOS

ESTRATÉGIA III.1.1 DESENVOLVIMENTO E DIVULGAÇÃO DOS DIPLOMAS LEGAIS PARA O AMBIENTE ÉTICO JURÍDICO NO CONTROLO DO ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO

III.1.1.1

Advocacia para

revisão e/ou

regulamentaçã

o da Lei 08/04

Regulamen

tar a Lei Nº

08/04

1 encont

Nac x 40

pessoas x 5

dias

(1X40PX7dX

18750)+(40x

3300)+(40px

5dx3500)

7.270.000,00

1 encont Nac

x 40 pessoas x

5 dias

(1X40PX7dX18

750)+(40x3300

)+(40px5dx350

0)

7.270.000,00

1 encont

Nac x 40

pessoas x 5

dias

(1X40PX7dX1

8750)+(40x33

00)+(40px5d

x3500)

7.270.000,00

1 encont

Nac x 40

pessoas x 5

dias

(1X40PX7dX18

750)+(40x3300

)+(40px5dx350

0)

7.270.000,00 21.810.000,00

Encontro

divulgação

Lei com

parceiros

2 encont

Prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x40px5dx

18750)+(2x4

0x33000)+(2

x40Refx3dx3

500)

10.980.000,00

2 encont Prov

x 40 pessoas x

3 dias

(2x40px5dx187

50)+(2x40x330

00)+(2x40Refx

3dx3500)

10.980.000,00

2 encont

Prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x40px5dx1

8750)+(2x40x

33000)+(2x40

Refx3dx3500)

10.980.000,00

2 encont

Prov x 40

pessoas x 3

dias

(2x40px5dx187

50)+(2x40x330

00)+(2x40Refx

3dx3500)

10.980.000,00 32.940.000,00

Criar lideres

para

abordage

m estigma

e

discriminaç

ão em

mulheres,cri

anças VIH +

1 encont

Prov x 18

prov x 20

lideres x 3

dias

(1x18prx20L

x5dx18750)

33.750.000,00

1 encont Prov

x 18 prov x 20

lideres x 3 dias

(1x18prx20Lx5

dx18750)

33.750.000,00

1 encont

Prov x 18

prov x 20

lideres x 3

dias

(1x18prx20Lx

5dx18750)

33.750.000,00

1 encont

Prov x 18

prov x 20

lideres x 3

dias

(1x18prx20Lx5

dx18750)

33.750.000,00 101.250.000,00

III.1.1.2

Estabelecimento

de sistema de

incentivos a

empresas que

empreguem

PVVIH

Coordenaç

ão com

MAPTSS

para

elaborar

Diplomas

reconhecim

ento

empresas

1 encont

Nac x 10

pessoas x 1

dias

(1x10px3dx

18750)+(10x

33000)+(10r

efx3500)

927.500,00

1 encont Nac

x 10 pessoas x

1 dias

(1x10px3dx187

50)+(10x33000

)+(10refx3500)

927.500,00

1 encont

Nac x 10

pessoas x 1

dias

(1x10px3dx1

8750)+(10x33

000)+(10refx

3500)

927.500,00

1 encont

Nac x 10

pessoas x 1

dias

(1x10px3dx187

50)+(10x33000

)+(10refx3500)

927.500,00 2.782.500,00

III.1.1.3

Estabelecimento

de programas

de assistência e

Reunião

coordenaç

ão

parcerias

4 encont

Nac x 10

pessoas x 1

dias

(4 x 10 p x

3dx18750)+(

4x10x33000)

+(4x10Refx3

3.710.000,00

4 encont Nac

x 10 pessoas x

1 dias

(4 x 10 p x

3dx18750)+(4x

10x33000)+(4x

10Refx3500)

3.710.000,00

4 encont

Nac x 10

pessoas x 1

dias

(4 x 10 p x

3dx18750)+(4

x10x33000)+(

4x10Refx350

3.710.000,00

4 encont

Nac x 10

pessoas x 1

dias

(4 x 10 p x

3dx18750)+(4x

10x33000)+(4x

10Refx3500)

3.710.000,00 11.130.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

133

protecção

social das

criança

infectada, ófãs,

mulheres e

famílias

vulneráveis

com

MINARS,

MINFAMU E

OUTROS

500) 0)

Implementa

r projectos

geração

renda

PVVIH

(paderia/re

posteria ou

horta

comunitária

, atelier

costura ou

artesiania,

carpinteria)

(o

montante

para cada

subprojecto

será

definido por

normas e

necessidad

es

regionais)

2 projectos

x 18

províncias

2 x 18 = 36

subprojecto

s x 5000000

180.000.000,00

2 projectos x

18 províncias

2 x 18 = 36

subprojectos x

5000000

180.000.000,00

2 projectos x

18 províncias

2 x 18 = 36

subprojectos

x 5000000

180.000.000,00

2 projectos x

18

províncias

2 x 18 = 36

subprojectos x

5000000

180.000.000,00 540.000.000,00

Realizar

formações

para

gestão de

projectos

2 encont

Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 40 px

7dx18750)

10.500.000,00

2 encont Prov

x 40 pessoas x

5 dias

(2 x 40 px

7dx18750)

10.500.000,00

2 encont

Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 40 px

7dx18750)

10.500.000,00

2 encont

Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 40 px

7dx18750)

10.500.000,00 31.500.000,00

III.1.1.4

Divulgação da

Lei sobre

comunicação

social.

Encontro

multisectori

al e dos

mas midias

1 encontro

Nac de

midias x 5

dias x 50

particip

(1 x 7d x 50

px18750)+(5

0x33000)+(1

dx50

refx3500

8.387.500,00

1 encontro

Nac de midias

x 5 dias x 50

particip

(1 x 7d x 50

px18750)+(50x

33000)+(1dx50

refx3500 8.387.500,00

1 encontro

Nac de

midias x 5

dias x 50

particip

(1 x 7d x 50

px18750)+(50

x33000)+(1dx

50 refx3500 8.387.500,00

1 encontro

Nac de

midias x 5

dias x 50

particip

(1 x 7d x 50

px18750)+(50x

33000)+(1dx50

refx3500 8.387.500,00 25.162.500,00

SUB TOTAL III.1.1 255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 766.575.000,00

SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO III : C R I A Ç Ã O D E U M

A M B I E N T E É T I C O E J U R Í D I C O F A V O R Á

V E L

255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 255.525.000,00 766.575.000,00

E I X O E S T R A T É G I C O IV : I N T E G R A Ç Â O E A R T I C U L A Ç Â O M U L T I S S E C T O R I A L

OBJECTIVO ESPECÍFICO IV: Garantir o efectivo compromisso intra e intersectorial (Ministérios, Governos Provinciais, Sector Privado e Sociedade Civil) com vista à criação de sinergias e multiplicação de acções de prevenção

e controlo da epidemia

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO IV.1 COORDENÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS PARCERIAS

ESTRATÉGIA IV.1.1 FORTALECIMENTO DO COMPROMISSO INTERSECTORIAL COM BASE O PRINCIPIO "THREE ONES"

IV.1.1.1 Reforço

do envolvimento

multisectorial e

da Comissão

Nacional de LCS

Regulamen

tar Lei ou

Decreto CN

de LCS

1 encont

Nac x 30

pessoas x 5

dias

(1x 30 p

x7dx18750)

+(30x33000)

+(5dx30

refx3500)

5.452.500,00

1x 30 p x 5

dx18750+30

refx3500

(1x 30 p

x7dx18750)+(3

0x33000)+(5dx

30 refx3500)

5.452.500,00

1 encont

Nac x 30

pessoas x 5

dias

(1x 30 p

x7dx18750)+(

30x33000)+(5

dx30

refx3500)

5.452.500,00

1 encont

Nac x 30

pessoas x 5

dias

(1x 30 p

x7dx18750)+(3

0x33000)+(5dx

30 refx3500)

5.452.500,00 16.357.500,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

134

e Grandes

Endemias.

Operacion

alizar

Comité

Provincial

de LCS

2 encont

Prov x 25

pessoas x 3

dias

(2 x 25 p x

5dx18750)

4.687.500,00

2 encont Prov

x 25 pessoas x

3 dias

(2 x 25 p x

5dx18750)

4.687.500,00

2 encont

Prov x 25

pessoas x 3

dias

(2 x 25 p x

5dx18750)

4.687.500,00

2 encont

Prov x 25

pessoas x 3

dias

(2 x 25 p x

5dx18750)

4.687.500,00 14.062.500,00

Encontro

avaliação,

programaç

ão

actividades

com

parceiros

1 encont

Nac x 50

pessoas x 5

dias

(1 x 50p x

7dx18750)+(

50x33000)+(

5dx50

refx3500)

9.087.500,00

1 encont Nac

x 50 pessoas x

5 dias

(1 x 50p x

7dx18750)+(50

x33000)+(5dx5

0 refx3500) 9.087.500,00

1 encont

Nac x 50

pessoas x 5

dias

(1 x 50p x

7dx18750)+(5

0x33000)+(5d

x50 refx3500) 9.087.500,00

1 encont

Nac x 50

pessoas x 5

dias

(1 x 50p x

7dx18750)+(50

x33000)+(5dx5

0 refx3500) 9.087.500,00 27.262.500,00

Encontro

coordenaç

ão sector

saúde das

FAA-Policia

para a

gestão do

programa

4 encont

Nac x 20

pessoas x 5

dias

(4 x 20 p x

7d

x18750)+(20

x4x33000)+(

4x20

x5dx3500)

14.540.000,00

4 encont Nac

x 20 pessoas x

5 dias

(4 x 20 p x 7d

x18750)+(20x4

x33000)+(4x20

x5dx3500) 14.540.000,00

4 encont

Nac x 20

pessoas x 5

dias

(4 x 20 p x 7d

x18750)+(20x

4x33000)+(4x

20 x5dx3500) 14.540.000,00

4 encont

Nac x 20

pessoas x 5

dias

(4 x 20 p x 7d

x18750)+(20x4

x33000)+(4x20

x5dx3500) 14.540.000,00 43.620.000,00

Encontro

coordenaç

ão

operaciona

lizar

funcioname

nto ONG

sob a

coordenaç

ão de

ANASO

3 encont

Prov x 18

Prov x 15

pessoas x 3

dias

(3 x 18 Prov

x 15 p x 5d

x18750)+(3x

15x33000)+(

3x 15 px3 d

x3500)

77.895.000,00

3 encont Prov

x 18 Prov x 15

pessoas x 3

dias

(3 x 18 Prov x

15 p x 5d

x18750)+(3x15

x33000)+(3x 15

px3 d x3500)

77.895.000,00

3 encont

Prov x 18 Prov

x 15 pessoas

x 3 dias

(3 x 18 Prov x

15 p x 5d

x18750)+(3x1

5x33000)+(3x

15 px3 d

x3500)

77.895.000,00

3 encont

Prov x 18

Prov x 15

pessoas x 3

dias

(3 x 18 Prov x

15 p x 5d

x18750)+(3x15

x33000)+(3x 15

px3 d x3500)

77.895.000,00 233.685.000,00

Encontros

sensibilizaç

ão

empresas

petrolíferas

e

diamantífer

as para

apoio

psicosocial

e

economico

das PVVVS

2 encont

Prov x 18

Prov x 15

pessoas x 3

dias

(2 x 18 Prov

x 15 p x 5d

x18750)+(2x

15x33000)+(

2x 15 px3 d

x3500)

38.947.500,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 15

pessoas x 3

dias

(2 x 18 Prov x

15 p x 5d

x18750)+(2x15

x33000)+(2x 15

px3 d x3500)

38.947.500,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 15 pessoas

x 3 dias

(2 x 18 Prov x

15 p x 5d

x18750)+(2x1

5x33000)+(2x

15 px3 d

x3500)

38.947.500,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 15

pessoas x 3

dias

(2 x 18 Prov x

15 p x 5d

x18750)+(2x15

x33000)+(2x 15

px3 d x3500)

38.947.500,00 116.842.500,00

SUB-TOTAL IV.1.1 150.610.000,00 150.610.000,00 150.610.000,00 150.610.000,00 451.830.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

135

ESTRATÉGIA IV.1.2 FORTALECIMENTO DA COORDENAÇÃO TRANSFRONTERIÇAS

IV.1..2.1 Reforço

da parceria

transfronteriço

para padronizar

condutas de

prevenção,

tratamento e

cuidados

Encontro -

Cabinda,

Uíge e Zaire

- Kuando

Kubango-

Cunene

- Moxico-

Lunda Sul e

Norte

3 encontro

anual x 5

dias x 15

pessoas

(3 x 7d x 15

p

x18750)+(3x

15x33000)+(

3x 5dx15

refx3500) 8.178.750,00

3 encontro

anual x 5 dias

x 15 pessoas

(3 x 7d x 15 p

x18750)+(3x15

x33000)+(3x

5dx15

refx3500)

8.178.750,00

3 encontro

anual x 5 dias

x 15 pessoas

(3 x 7d x 15 p

x18750)+(3x1

5x33000)+(3x

5dx15

refx3500)

8.178.750,00

3 encontro

anual x 5

dias x 15

pessoas

(3 x 7d x 15 p

x18750)+(3x15

x33000)+(3x

5dx15

refx3500)

8.178.750,00 24.536.250,00

SUB TOTAL IV 1.2 8.178.750,00 8.178.750,00 8.178.750,00 8.178.750,00 24.536.250,00

SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO IV : I N T E G

R A Ç Â O E A R T I C U L A Ç Â O M U L T I

S S E C T O R I A L

158.788.750,00 158.788.750,00 158.788.750,00 158.788.750,00 476.366.250,00

E I X O E S T R A T É G I C O V : R E F O R Ç O D E C A P A C I D A D E E M O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S

OBJECTIVO ESPECIFICO V: Melhorar a capacidade de sistemas e serviços e garantir os recursos necessários para implementação do Plano, assegurando uma cultura de qualidade, seguimento e avaliação e melhores

condições de eficácia, eficiência e efectividade numa perspectiva de transparência e sustentabilidade.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO V.1 CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAC E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

ESTRATÉGIA V.1.1 FORTALECIMENTO DOS RH EM GESTÃO PROGRAMÁTICA EM SAÚDE NOS VÁRIOS NÍVEIS, INCLUINDO ÁREA SOCIAL

V.1.1.1

Advocacia

provincial/munic

ipal para

mobilização de

RH na área

social

Visita

prov/munici

p para

reforçar

quadros na

área social

1 visita x 18

prov x 2

tecnicos x 5

dias

(1 v x 18

prov x 2

tec. x 7 d

x18750)+(18

x2x33000)

5.913.000,00

1 visita x 18

prov x 2

tecnicos x 5

dias

(1 v x 18 prov

x 2 tec. x 7 d

x18750)+(18x2

x33000) 5.913.000,00

1 visita x 18

prov x 2

tecnicos x 5

dias

(1 v x 18 prov

x 2 tec. x 7 d

x18750)+(18x

2x33000) 5.913.000,00

1 visita x 18

prov x 2

tecnicos x 5

dias

(1 v x 18 prov

x 2 tec. x 7 d

x18750)+(18x2

x33000) 5.913.000,00 17.739.000,00

Reforçar a

parceria e

assistência

técnica

junto a

sistema das

Nações

Unidas

Sem custo

Sem custo

Sem custo

Sem custo

Advocacia

com sector

privado e

empressas

para apoio

socioecono

mico PVVS

e crianças

órfãs e

vulneráveis

Sem custo

Sem custo

Sem custo

Sem custo

V.1.1.2 Reforço

da capacidade

institucional

sobre gestão,

supervisões

formativas e

Treinar RH

do sector

saúde

público e

privado em

gestão

2 encont

Prov x 18

Prov x 25

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 25 p x 7 d

x18750)+(2x

25x33000)+(

2x25 ref x5

d x3500)

120.650.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 25

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

25 p x 7 d

x18750)+(2x25

x33000)+(2x25

ref x5 d x3500)

120.650.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 25 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov x

25 p x 7 d

x18750)+(2x2

5x33000)+(2x

25 ref x5 d

x3500)

120.650.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 25

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

25 p x 7 d

x18750)+(2x25

x33000)+(2x25

ref x5 d x3500)

120.650.000,00 361.950.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

136

monitoria das

actividades

programáti

ca

Formar

formadores

Nac

provincial

de TB-SSR e

SIDA para a

supervisão

integrada

1 encont x

18 prov x 5

dias x 30

tecnicos

(1x18prx7dx

30x18750)+(

18x30x3300

0)+(18x30

refx5dx3500

)

98.145.000,00

1 encont x 18

prov x 5 dias x

30 tecnicos

(1x18prx7dx30

x18750)+(18x3

0x33000)+(18x

30

refx5dx3500) 98.145.000,00

1 encont x 18

prov x 5 dias

x 30 tecnicos

(1x18prx7dx3

0x18750)+(18

x30x33000)+(

18x30

refx5dx3500) 98.145.000,00

1 encont x

18 prov x 5

dias x 30

tecnicos

(1x18prx7dx30

x18750)+(18x3

0x33000)+(18x

30

refx5dx3500) 98.145.000,00 294.435.000,00

Formar

equipas

provinciais

de

formadores

de saúde

para

gestão

ITS/VIH/Hep

atite virais e

bioseguran

ça

2 encont

Prov x 18

Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 40 p x

7dx18750)+(

2x40x33000)

+(2x40

ref.x5dx350

0) 193.040.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

40 p x

7dx18750)+(2x

40x33000)+(2x

40

ref.x5dx3500) 193.040.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 40 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov x

40 p x

7dx18750)+(2

x40x33000)+(

2x40

ref.x5dx3500) 193.040.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

40 p x

7dx18750)+(2x

40x33000)+(2x

40

ref.x5dx3500) 193.040.000,00 579.120.000,00

Formar

tecnicos

ONGs e

agentes

comunitário

s para

apoio

intervençõe

s de

proximidad

e e adesão

TARV

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(

30x2x33000)

+(2x30

ref.x5dx350

0) 196.290.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(30

x2x33000)+(2x

30

ref.x5dx3500) 196.290.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 30 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(3

0x2x33000)+(

2x30

ref.x5dx3500) 196.290.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(30

x2x33000)+(2x

30

ref.x5dx3500) 196.290.000,00 588.870.000,00

Formar

técnicos

FAA-Policia

gestão

programa,

controlo

TB/VIH nas

Prisões

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(

2x18x30x330

00)+(2x18x3

0

ref.x5dx350

0)

196.290.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(2x

18x30x33000)+

(2x18x30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 30 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(2

x18x30x3300

0)+(2x18x30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(2x

18x30x33000)+

(2x18x30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00 588.870.000,00

Fomar em

bioseguran

ça

técnicos

labor.

farmacia e

profissionais

saúde

publico

privado

que

trabalham

com

técnicas

invasivas

1 encont

Prov x 18

Prov x 25

pessoas x 5

dias

(1x18prx25p

x7dx18750)

+(18x25x330

00)+(18x25r

efx5dx3500)

81.787.000,00

1 encont Prov

x 18 Prov x 25

pessoas x 5

dias

(1x18prx25px7

dx18750)+(18x

25x33000)+(18

x25refx5dx350

0)

81.787.000,00

1 encont

Prov x 18 Prov

x 25 pessoas

x 5 dias

(1x18prx25px

7dx18750)+(1

8x25x33000)+

(18x25refx5d

x3500)

81.787.000,00

1 encont

Prov x 18

Prov x 25

pessoas x 5

dias

(1x18prx25px7

dx18750)+(18x

25x33000)+(18

x25refx5dx350

0)

81.787.000,00 245.361.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

137

Formar

profissionais

da saúde

em

vigilância

segunda

geração e

M&A

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(

30x2x33000)

+(2x30

ref.x5dx350

0)

196.290.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(30

x2x33000)+(2x

30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 30 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(3

0x2x33000)+(

2x30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(30

x2x33000)+(2x

30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00 588.870.000,00

Encontro

de

formação

sobre

Sistema de

Informação

e recolha

de dados

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(

2x18x30x330

00)+(2x18x3

0

ref.x5dx350

0)

196.290.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(2x

18x30x33000)+

(2x18x30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 30 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov

x 30 p x

7dx18750)+(2

x18x30x3300

0)+(2x18x30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 30

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

30 p x

7dx18750)+(2x

18x30x33000)+

(2x18x30

ref.x5dx3500)

196.290.000,00 588.870.000,00

Capacitar

RH no

exterior

sobre M&A

2 formação

anual no

exterior x 20

d x 6

tecnicos

(2x30000x20

dx6

téc.)+(6téc.

x2

form.x13000

0)

8.760.000,00

2 formação

anual no

exterior x 20 d

x 6 tecnicos

(2x30000x20

dx6

téc.)+(6téc.x2

form.x130000) 8.760.000,00

2 formação

anual no

exterior x 20

d x 6

tecnicos

(2x30000x20

dx6

téc.)+(6téc.x

2

form.x130000

)

8.760.000,00

2 formação

anual no

exterior x 20

d x 6

tecnicos

(2x30000x20

dx6

téc.)+(6téc.x2

form.x130000) 8.760.000,00 26.280.000,00

SUB-TOTAL V.1.1 1.293.455.000,00

1.293.455.000,00

1.293.455.000,00

1.293.455.000,00 3.880.365.000,00

ESTRATÉGIA V.1.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DE PVVIH.

V.1.2.1 Melhoria

das

competências

das

organizações de

PVVIH para o

apoio as

pessoas mais

vulneráveis

Advocacia

com

autoridades

provinciais

Previsto nas

anteriores

visitas

0,00

Coordenaç

ão com

instituições

PVVIH e

ONGs

3 encont

Prov x 18

Prov x 25

pessoas x 2

dias

(3 x 18 Prov

x 25 p x

4dx1850)+(3

x18x25x3300

0)+(3x18x25

refx2dx3500

)

155.250.000,00

3 encont Prov

x 18 Prov x 25

pessoas x 2

dias

(3 x 18 Prov x

25 p x

4dx1850)+(3x1

8x25x33000)+(

3x18x25

refx2dx3500)

155.250.000,00

3 encont

Prov x 18 Prov

x 25 pessoas

x 2 dias

(3 x 18 Prov x

25 p x

4dx1850)+(3x

18x25x33000)

+(3x18x25

refx2dx3500)

155.250.000,00

3 encont

Prov x 18

Prov x 25

pessoas x 2

dias

(3 x 18 Prov x

25 p x

4dx1850)+(3x1

8x25x33000)+(

3x18x25

refx2dx3500)

155.250.000,00 465.750.000,00

Formar

activistas

E.P das

empresas,

ONGs e

outros…

2 encont

Prov x 18

Prov x 35

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 35 p x

7dx18750)+(

2x18x35x330

00)+(2x18x3

5ref.x5dx35

00)

229.005.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 35

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

35 p x

7dx18750)+(2x

18x35x33000)+

(2x18x35ref.x5

dx3500)

229.005.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 35 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov x

35 p x

7dx18750)+(2

x18x35x3300

0)+(2x18x35r

ef.x5dx3500)

229.005.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 35

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

35 p x

7dx18750)+(2x

18x35x33000)+

(2x18x35ref.x5

dx3500)

229.005.000,00 687.015.000,00

Formar

PVVIH e

grupos

comunitário

s para

cuidados

domiciliar e

..…

2 encont

Prov x 18

Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov

x 40 p

x7dx18750)

+(2x18x40x3

3000)+(2x18

x40

refx5dx3500

)

218.952.000,00

2 encont Prov

x 18 Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

40 p

x7dx18750)+(2

x18x40x33000)

+(2x18x40

refx5dx3500) 218.952.000,00

2 encont

Prov x 18 Prov

x 40 pessoas

x 5 dias

(2 x 18 Prov x

40 p

x7dx18750)+(

2x18x40x330

00)+(2x18x40

refx5dx3500) 218.952.000,00

2 encont

Prov x 18

Prov x 40

pessoas x 5

dias

(2 x 18 Prov x

40 p

x7dx18750)+(2

x18x40x33000)

+(2x18x40

refx5dx3500) 218.952.000,00 656.856.000,00

SUB-TOTAL V 1.2 603.207.000,00 603.207.000,00 603.207.000,00 603.207.000,00 1.809.621.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

138

ESTRATÉGIA V.1.3 REFORÇO INSTITUCIONAL DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E LABORATÓRIO

V.1.3.1

Promoção

recrutamento

gestor de dados

ou técnicos

estatísticos.

Encontros

advocacia

autoridades

provinciais

Previsto nas

anteriores

visitas

0,00

V.1.3.2 Reforço

do serviço de

M&A do INLS

com recursos

humanos.

Realizar

encontros

de

advocacia

com

autoridades

Previsto nas

anteriores

visitas

0,00

Adquirir

equipamen

tos

informática

e distribuir a

Un.

notificador

as

60

computado

res com

impressoras

60

Comp.x920

00

5.520.000,00

60

computadore

s com

impressoras

60

Comp.x92000

5.520.000,00

60

computador

es com

impressoras

60

Comp.x9200

0

5.520.000,00

60

computador

es com

impressoras

60

Comp.x92000

5.520.000,00 16.560.000,00

Recrutame

nto

Empresa

para

manutençã

o eq. Labor.

12 meses 12

mesesx1891

7000 227.000.000,00

12 meses 12

mesesx189170

00 227.000.000,00

12 meses 12

mesesx18917

000 227.000.000,00

12 meses 12

mesesx189170

00 227.000.000,00 681.000.000,00

SUB-TOTAL V 1.3 232.520.000,00 232.520.000,00 232.520.000,00 232.520.000,00 697.560.000,00

ESTRATÉGIA V.1.4 GARANTIA E SUSTENTABILIDADE DE INSUMOS ESPECÍFICOS PARA CONTROLO DO VIH-SIDA-IO/ITS/HEPATITES VIRAIS E TB-VIH

V.1.4.1 Acesso

ao diagnóstico

precoce do VIH,

ITS, Hepatites

virais.

Adquirir

testes

rápidos

UNIGOLD

para

diagnostico

do VIH

30000 kits

testes

rápidos

30000x1913

4

574.020.000,00

30000 kits

testes rápidos

30000x19134

574.020.000,00

30000 kits

testes rápidos

30000x19134

574.020.000,00

30000 kits

testes

rápidos

30000x19134

574.020.000,00 1.722.060.000,00

Adquirir

testes para

diagnostico

Hepatite

virais, Sifilis e

outras

serologias e

microbiolog

ias

19096

Farmacos

p/hepatites

19096x9490

181.221.040,00

19096

Farmacos

p/hepatites

19096x9490

181.221.040,00

19096

Farmacos

p/hepatites

19096x9490

181.221.040,00

19096

Farmacos

p/hepatites

19096x9490

181.221.040,00 543.663.120,00

Aquirir

reagentes

para CD4 e

carga viral

5347 kits

reag.CD4x6

3.566+500

Kitscarga

viralx

176.000

5347 x 500 x

176000

428.368.632,00

7130 kits

reag.CD4x63.

56+500

Kitscarga

viralx 176.000

7130 x 500 x

176.000

541.867.280,00

9483 kits

reag.CD4x63.

656+500

Kitscarga

viralx 176.000

9483 x 500 x

176000

691.649.848,00

12.813 kits

reag.CD4x6

3.656+500

Kitscarga

viralx

176.000

12.813 x 500 x

176000

903.624.328,00 2.023.642.808,00

Adquirir

reagentes

para

diagnóstico

precoce

4885 Kits

reag.Infantx

8750+15000r

eag.gen.x2

0700

(4885x8750)

+(15000x207

00) 353.243.750,00

4885 Kits

reag.Infantx87

50+15000reag.

gen.x20700

(4885x8750)+(

15000x20700)

353.243.750,00

4885 Kits

reag.Infantx8

750+15000re

ag.gen.x2070

0

(4885x8750)+

(15000x20700

) 353.243.750,00

4885 Kits

reag.Infantx

8750+15000r

eag.gen.x20

700

(4885x8750)+(

15000x20700)

353.243.750,00 1-059.731.250,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

139

infantil-

carga viral

e

genotipage

m

V.1.4.2 Acesso

ao tratamento

das PVVIH

Adquirir

Cotrimoxaz

ol para

profilaxia

crianças

expostas e

PVVIH

4885

Criançasx35

84,56

4885x3585

17510575,6

4885

Criançasx3584

,56

4885x3584,56

17510575,6

4885

Criançasx358

4,56

4885x3584,56

17510575,6

4885

Criançasx35

84,56

4885x3584,56

17510575,6 52.531.726,80

Aquirir

medicame

nto

tratamento

da sifilis

5000 Dtes x

3000

5000 x 3000

15000000

5000 Dtes x

3000

5000 x 3000

15000000

5000 Dtes x

3000

5000 x 3000

15000000

5000 Dtes x

3000

5000 x 3000

15000000 60.000.000,00

Adquirir

medicame

ntos para

IO

27345

Dtesx6589

27345x6589

180.178.182,00

36460Doentes

x6589

36460x6589

240.232.304,00

488491 x6589 48491x6589

319.505.881,00

65520x6589 65520x6589

431.709.303,00 931.393.366,00

Adquirir

ARV, tendo

conta as

normas

nacionais

91.151

Doentes

Adultos,

15.178

Doentes

Pediatricos

e 15.197

PTV

(91.151x26.4

36Kz)+(15.1

78x12.015Kz

)+(15.197x5

6.126)

3.721.293.818,00

121.532Dtes

Adultos,

18.214

Doentes Ped,

18236 PTV

(121.532x2643

6)+(18.214x12.

015)+(18236x5

6.126)

4.786.760.768,00

161.636Dtes

Ad, 21859

Ped, 21883

PTV

(161.636x26.4

36)+(21859x1

2.015)+(2188

3x56126)

6.161.793.534,00

218.399 Dtes

Ad;22.296

Ped;26.260

PTV

(218.399X2643

6)+(22296X12.

015)+(26.296X

56126)

7.258.430.380,00 17.141.517.732,00

V.1.4.3

Adquisição de

equipamentos

de laboratório e

radilogia

Aquirir

aparelhos

de labo

(linfometria,

serología,

hematologi

a,

microbiolog

ía e

radiologia)

2 Ap. Linfo,

2 serolo, 2

hematologi

a, 2

microbio,)

(30 Ap.

Linfox6.100.

000kz)+(2

serolx5.500.

000)+(2hem

atx1.300.00

0)+(2Micx12

.000.000) 220.600.000,00

2 Ap. Linfo, 2

serolo, 2

hematologia,

2 microbio,)

(30 Ap.

Linfox6.100.0

00kz)+(2

serolx5.500.0

00)+(2hemat

x1.300.000)+(

2Micx12.000.

000) 220.600.000,00

441.200.000,00

Manter

funcional

rede de

laboratório

Segundo

necessidad

e

500.000,00 Segundo

necessidade

500.000,00 Segundo

necessidade

500.000,00 Segundo

necessidade

500.000,00

2.000.000,00

SUB TOTAL V 1.4 5.691.935.997,60

6.710.355.717,60

8.535.044.628,60

9.735.259.376,60 23.962.240.002,80

SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO V : R E F O R Ç

O D E C A P A C I D A D E E M

O B I L I Z A Ç Ã O D E R E C U R S O S

7.821.117.997.60

8.839.537.717,60

10.664.226.628,60

11.864.441.376,60 30.349.786.002,80

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

140

E I X O E S T R A T É G I C O VI: M O N I T O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T É G I C A

OBJECTIVO ESPECIFICOS VI: Melhorar a gestão de pacientes e o conhecimento dos determinantes da infecção VIH no seio da população em geral e dos grupos vulneráveis em particular.

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.1 : ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO PARA UM MELHOR CONHECIMENTO DA DOENÇA E DE SEUS FACTORES DETERMINANTES

ESTRATÉGIA VI.1.1 DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS CIENTÍFICOS EPIDEMIOLÓGICOS, SOCIO ECONÓMICOS E COMPORTAMENTAIS PARA MONITORAR A EPIDEMIA DO VIH e TOMADA DE DECISÕES COM BASE EM EVIDENCIAS EM

ANGOLA

VI.1.1 .1 Melhoria

do

conhecimento,

do

comportamento

da epidemia no

país

Encontro

coordenaç

ão entre

instituições

que

realizam

investigaçõ

es

Sem custo

0,00

Estudos

sero-

comportam

ental

segundo

PEN Acção

3 Estudos:

CAP em TS

e

camionistas

+ TB/VIH nos

doentes

3x160.000.0

00,00

480.000.000

3 Estudos:

Socio

demografico

+ Prevalência

Hepat/ITS +

CAP HsH

3x160.000.000,

00

480.000.000,00

1 estudo em

Prisões

1x160.000.00

0,00

160.000.000,00

Estudo

sentinela em

gravidas

1x160.000.000,

00

160.000.000,00 800.000.000,00

Estudo

sobre a

farmacovigi

lância do

VIH

3 estudos

Pesquiza

alerta

precoce

+

Farmacores

istência +

Sobrevivên

cia

Elaboração

do

protocolo,

reuniao de

consenso

etc….

35.000.000

1 Estudo

Farmaco

resistência

1x75000000

75.000.000,00

1 Estudo

Farmaco

resistência +

Sobrevivênci

a

1 Estudo

75.000.000,00

1 Estudo

Farmaco

resistência

1x75.000.000,0

0

75.000.000,00 185.000.000,00

Estudo

sobre

impacto

socio-

económico

do VIH-SIDA

e familia

1 Estudo 75.000.000,0

0

75.000.000,00

Estudo

socioeconó

mico

1 Estudo

75.000.000

150.000.000,00

SUB-TOTAL VI.1.1 590.000.000,00

555.000.000,00

310.000.000,00

235.000.000,00 1.135.000,000,00

ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO VI.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES

ESTRATÉGIA VI.1..2 MONITORIA e AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES MULTISECTORIAIS DO PEN PARA A TOMADA DE DECISÕES ADEQUADAS E OPORTUNAS

VI.1.2.1 Monitoria

e avaliação a

meio percurso e

ao final do

período vigênte

doV PEN

Encontro

nacional

meio

percurso e

final V PEN

eventos

nac. X 5

dias x 50

pessoas

(1x7dx50px

18750)+(50x

33000)+(50r

efx5dx3500) 9.087.500,00

eventos nac.

X 5 dias x 50

pessoas

(1x7dx50px187

50)+(50x33000

)+(50refx5dx35

00) 9.087.500,00

eventos nac.

X 5 dias x 50

pessoas

(1x7dx50px1

8750)+(50x33

000)+(50refx

5dx3500) 9.087.500,00

eventos

nac. X 5 dias

x 50 pessoas

(1x7dx50px187

50)+(50x33000

)+(50refx5dx35

00) 9.087.500,00 27.262.500,00

VI.1.2.2 Melhoria

do sistema de

informação,

vigilância

epidemiológica,

Monitoria e

Recrutame

nto 9

profissionais

para apoio

Monitoria,

acompanh

amento

programas

províncias e

analise do

andamento

do

9 x 12 x

350.000

37.800.000,00

Monitoria,

acompanha

mento

programas

províncias e

analise do

andamento

do programa

9 x 12 x

350.000

37.800.000,00

Monitoria,

acompanha

mento

programas

províncias e

analise do

andamento

do programa

9 x 12 x

350.000

37.800.000,00

Monitoria,

acompanha

mento

programas

províncias e

analise do

andamento

do

9 x 12 x

350.000

37.800.000,00 113.400.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

141

avaliação das

intervenções do

V-PEN

M&A e

analise

epidemioló

gico

provincial

programa programa

Supervisões

internas e

interprovinc

ial para

M&A do

andamento

das

actividades

1

supervisão

mês x 12

meses x 9

Consultores

x 10 dias

mês x

18,750 Kz =

20.250.000

Kz +

Transporte

15.000 Kz x

12 meses x

9

Consultores

= 1.620.000

21870000

Supervisões

internas e

interprovincial

para M&A do

andamento

das

actividades

1 supervisão

mês x 12

meses x 9

Consultores x

10 dias mês x

18,750 Kz =

20.250.000 Kz

+ Transporte

15.000 Kz x 12

meses x 9

Consultores =

1.620.000

21870000

Supervisões

internas e

interprovincia

l para M&A

do

andamento

das

actividades

1 supervisão

mês x 12

meses x 9

Consultores x

10 dias mês x

18,750 Kz =

20.250.000 Kz

+ Transporte

15.000 Kz x

12 meses x 9

Consultores

= 1.620.000

21870000

Supervisões

internas e

interprovinci

al para M&A

do

andamento

das

actividades

1 supervisão

mês x 12

meses x 9

Consultores x

10 dias mês x

18,750 Kz =

20.250.000 Kz

+ Transporte

15.000 Kz x 12

meses x 9

Consultores =

1.620.000

21870000 65.610.000,00

Operaacio

nalizar

grupo

técnico

Nac de

M&A

Encontros

mensais

sem custo

Encontros

mensais sem

custo

Encontros

mensais sem

custo

Encontros

mensais sem

custo

0,00

Participar

em eventos

nacionais e

internacion

ais

Eventos

nacionais

10 d x 20

pessoas

(12dx20px1

8750)+(20x3

3000)+(20re

fx10x3500)

5.860.000,00

Eventos

nacionais 10 d

x 20 pessoas

(12dx20px187

50)+(20x33000

)+(20refx10x35

00)

5.860.000,00

Eventos

nacionais 10

d x 20

pessoas

(12dx20px18

750)+(20x330

00)+(20refx1

0x3500)

5.860.000,00

Eventos

nacionais 10

d x 20

pessoas

(12dx20px187

50)+(20x33000

)+(20refx10x35

00)

5.860.000,00 17.580.000,00

Eventos

prov 10 d x

20 pessoas

(12dx20px1

8750)+(20x3

3000)+(20re

fx10x3500)

5.860.000,00

Eventos prov

10 d x 20

pessoas

(12dx20px187

50)+(20x33000

)+(20refx10x35

00)

5.860.000,00

Eventos prov

10 d x 20

pessoas

(12dx20px18

750)+(20x330

00)+(20refx1

0x3500)

5.860.000,00

Eventos prov

10 d x 20

pessoas

(12dx20px187

50)+(20x33000

)+(20refx10x35

00)

5.860.000,00 17.580.000,00

Partilha de

experiência

entre

instituições

nacionais e

internacion

ais

15 dias no

exterior x 6

pessoas

(15dx6téc.x

30000)+(6x1

30000)

3.480.000,00

15 dias no

exterior x 6

pessoas

(15dx6téc.x30

000)+(6x13000

0)

3.480.000,00

15 dias no

exterior x 6

pessoas

(15dx6téc.x3

0000)+(6x130

000)

3.480.000,00

15 dias no

exterior x 6

pessoas

(15dx6téc.x30

000)+(6x13000

0)

3.480.000,00 10.440.000,00

Formação

de curta

duração no

exterior

3 meses no

exterior x 6

pessoas

(90dx6téc.x

30000)+(130

000x6téc.) 16.980.000,00

3 meses no

exterior x 6

pessoas

(90dx6téc.x30

000)+(130000x

6téc.) 16.980.000,00

3 meses no

exterior x 6

pessoas

(90dx6téc.x3

0000)+(13000

0x6téc.) 16.980.000,00

3 meses no

exterior x 6

pessoas

(90dx6téc.x30

000)+(130000x

6téc.) 16.980.000,00 50.940.000,00

Formar

formadores:

padronizaç

ão

instrumento

s e recolha

dados

1 encontro

Nac x 5 dias

x 40 partic

(1 x 40 p x

7dx18750)+(

40x33000)+(

40

ref.x5dx350

0)

7.270.000,00

1 encontro

Nac x 5 dias x

40 partic

(1 x 40 p x

7dx18750)+(40

x33000)+(40

ref.x5dx3500) 7.270.000,00

1 encontro

Nac x 5 dias

x 40 partic

(1 x 40 p x

7dx18750)+(4

0x33000)+(40

ref.x5dx3500) 7.270.000,00

1 encontro

Nac x 5 dias

x 40 partic

(1 x 40 p x

7dx18750)+(40

x33000)+(40

ref.x5dx3500) 7.270.000,00 21.810.000,00

Supervisão

formativa

para

recolha e

analise

dados nivel

local

4 visitas ano

x 6 dias x 6

tecnicos

(4 v x8dx6

téc.x18750)

+(4x6x33000

) 4.329.000,00

4 visitas ano x

6 dias x 6

tecnicos

(4 v x8dx6

téc.x18750)

4.329.000,00

4 visitas ano x

6 dias x 6

tecnicos

(4 v x8dx6

téc.x18750)

4.329.000,00

4 visitas ano

x 6 dias x 6

tecnicos

(4 v x8dx6

téc.x18750)

4.329.000,00 12.987.000,00

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

142

Mapeamen

to e listado

rede

serviços de

VIH/SIDA-

TB-PTV-

Bancos

Sangue

Previsto

itens

anterior

0,00

Divulgar

informação

resposta

Nac.

através

boletins e

website

1.000

boletins

com

periodicod

ade mensal

1000bol.x20

000

20.000.000,00

1.000 boletins

com

periodicodad

e mensal

1000bol.x2000

0

20.000.000,00

1.000 boletins

com

periodicoda

de mensal

1000bol.x200

00

20.000.000,00

1.000

boletins

com

periodicoda

de mensal

1000bol.x2000

0

20.000.000,00 60.000.000,00

Encontro

provincial

de balanço

e avaliação

resposta

provincial

(trimestral)

4 encontros

Nac x 50

pessoas x 5

dias

(4x50px7dx

18750)+(50x

33000)+(50r

efx5dx3500) 28.775.000,00

4 encontros

Nac x 50

pessoas x 5

dias

(4x50px7dx187

50)+(50x33000

)+(50refx5dx35

00) 28.775.000,00

4 encontros

Nac x 50

pessoas x 5

dias

(4x50px7dx1

8750)+(50x33

000)+(50refx

5dx3500) 28.775.000,00

4 encontros

Nac x 50

pessoas x 5

dias

(4x50px7dx187

50)+(50x33000

)+(50refx5dx35

00) 28.775.000,00 86.325.000,00

Materiais

de

escritorio,

manutençã

o

equipamen

tos,

viatúras,

gerador e

combustivel

2 contratos

de

manutençã

o de

equipamen

tos técnicos

e um

contrato de

manutençã

o de

viaturas

(220000000)

+(44*995680

0)

438.099.200,00

(220000000)+(

39*9956800)

39x996800

388.315.200,00

(220000000)+

(39*9956800)

39x996800

388.315.200,00

(220000000)

+(39*995680

0)

39x996800

388.315.200,00 1.214.729.600,00

SUB TOTAL VI 1.2 599.410.700,00 549.626.700,00 511.556.700,00 511.556.700,00 1.698.664.100,00

SUB TOTAL EIXO ESTRATÉGICO VI: M O N I T

O R I A & A V A L I A Ç Ã O E G E S T Ã O

D A I N F O R M A Ç Ã O E S T R A T É G I C A

1.189.410.700,00

1.104.626.700,00 859.626.556.700,00 784.626.700,00 2.833.664.100,00

TOTAL GERAL V PEN 13.540.565.727,6

0

14.443.534.021,6

0

16.368.222.962,60

17.496.283.826,60 47,405.072.516,80

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

143

Objectivo

Específico

Eixo Estratégico I: Prevenção da Infecção

Estratégias de Intervenção Área de prestação de

serviço

Metas

I Reduzir e controlar a

epidemia do VIH na

população em geral

e nos grupos

vulneráveis, em

particular.

I.1 IEC para aumentar a

proporção de indivíduos que

adoptam comportamentos

preventivos face à infecção por

VIH/ITS.

Conhecimento

Até 2018, aumentar em 50%, a percentagem de jovens mulheres e homens

de 15-24 anos que identificam correctamente formas de prevenir a

transmissão sexual do VIH e rejeitam os principais equívocos sobre a

transmissão do VIH (Total- 44,6%; Mulheres - 41,9%;

Homens- 48,2%, INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).

Até 2018, aumentar em 50% percentagem de pessoas dos 15-49 anos, que

tiveram sexo com mais de um parceiro, nos últimos 12 meses, e que

declaram o uso de preservativo durante a última relação sexual (Total-

29,8%

Intervenções de proximidade com pares

educadores/mediadores de saúde, para

uma melhor integração e conhecimento

dos sub-grupos vulneráveis.

IEC, para a mudança de

comportamentos.

I.2 Redução da transmissão do

VIH de mãe para filho.

Cobertura PTV

Até 2018, aumentar a cobertura de PTV de 39,19%, em 2013 (GARPR, 2014),

para 90%.

Até 2018, aumentar para 650, os serviços de CPN e PTV, em articulação

com o PNSSR.

Até 2017, reduzir em 85% a taxa de transmissão vertical (25% em 2013,

GARPR, 2014).

PTV, para a diminuição da propagação do

VIH de mãe para filho e da incidência

geral, através do acesso ao teste VIH, do

atendimento humanizado, da adesão ao

tratamento e de substitutos do leite

materno.

Articulação entre o INLS e o PNSSR.

I.3 Prevenção da transmissão do

VIH e de outras infecções pela

via sanguínea, segurança

transfusional e Biossegurança.

Segurança transfusional

Até 2018, 90% das unidades de sangue para transfusão são testadas para o

VIH, Hapatites B e C e Sífilis.

Até 2018, assegurar em pelo menos 70%, a percentagem de doadores de

sangue voluntários fidelizados.

Segurança transfusional e biossegurança,

para garantir sangue seguro a ser

transfundido.

Objectivo

específico Eixo Estratégico II :Diagnóstico, Tratamento e Cuidados Continuados

Estratégias de Intervenção Área de prestação de

serviço

Metas

II-A Promover e

aumentar o acesso

ao diagnóstico

precoce da infecção

VIH e das outras IST,

II.A.1 Aconselhamento para

despistagem do VIH e outras ITS

para garantir o diagnostico

precoce e seguimento oportuno

dos pacientes.

Aconselhamento e despistagem

Até 2018, aumentar de 15% (em 2010: Total- 14,9%; Mulheres- 15,4%;

Homens- 14,2%; INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014), para 23% a

percentagem de mulheres e homens do 15-49 anos que receberam um

teste de VIH, nos últimos 12 meses e conhecem os seus resultados.

Aconselhamento para a despistagem do

VIH, para garantir o diagnóstico precoce

da infecção, o seguimento oportuno dos

pacientes, com vista ao tratamento

precoce, de acordo com as normas

M A T R I Z Nº 5 METAS e ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

144

no seio da população

em geral e dos

grupos vulneráveis

em particular.

Até 2018, aumentar de 904 (Relatório INLS, 2013, in GARPR, 2014), para

1.594, o número de Serviços de Aconselhamento para a despistagem do

VIH, numa parceria entre o MS e as ONGs com vocação na área da

saúde.

existentes.

Formação de pessoal.

Envolvimento de pares no seio de grupos

vulneráveis.

Aconselhamento para a despistagem.

II-B .Reduzir a

morbilidade e a

mortalidade das

PVVIH-SIDA,

assegurando o

acesso ao melhor

tratamento disponível

e a cuidados

continuados

(médicos, nutricional

e psicossocial).

II.B.1 Tratamento ARV e das

Infeções oportunistas (IO) e apoio

às PVVIH-SIDA (médico,

psicossocial e nutricioNac)

Acesso de pacientes TB a teste VIH

Até 2018, assegurar em 80% o acesso de pacientes de TB, em seguimento,

ao aconselhamento para a despistagem do VIH e referenciação

adequada dos detectados seropositivos.

Aceso ao TARV e ao Tratamento TB dos co-infectados

Até 2018, assegurar em 80% a percentagem de pacientes de SIDA e TB em

TARV e em tratamento de TB, simultaneamente.

Adesão ao tratamento

Até 2018, assegurar em 92% (baseline de 2013, Relatório INLS, 2013) a

percentagem de pacientes que permanecem em TARV, 12 meses após o

início da terapia.

Apoio psicossocial

Até 2018, definir os critérios de acesso ao programa de apoio psicossocial e

nutricioNac regular, na perspectiva de cuidados continuados de

proximidade, no seio de todos os infectados e afectados pelo VIH, dando

especial atenção aos órfãos de SIDA e crianças vulneráveis.

Criar parcerias com as instituições

especializadas (Psiquiatria e Reabilitação).

Aconselhamento para a despistagem do

VIH.

Apoio médico, psicossocial e nutricional.

Apoio médico, psicossocial e nutricional.

Objectivo

específico Eixo Estratégico III : Promoção de um ambiente ético e jurídico

favorável

Estratégias de Intervenção

Área de prestação de

serviço

Metas

III Assegurar um

ambiente ético e

jurídico adequado ao

desenvolvimento da

luta contra a SIDA,

prevenindo e

combatendo o

estigma e a

discriminação e

incentivando as

instituições públicas e

empresas, para uma

abordagem

adequada às PVVIH.

III.1 Produção e promoção de

Leis e insentivos.

Legislação

Até 2018, promover a revisão, a regulamentação e a divulgação da lei

sobre a protecção dos direitos das PVVIH-SIDA e sua respectiva

divulgação.

Incentivos

Até 2018, promover a criação de incentivos às empresas que empregam

seropositivos.

Lei do mecenato

Até 2018, promover a regulamentação da lei do mecenato na área da

saúde.

Atitudes discriminatórias

Até 2018, diminuir em 25% (baseline de 51%, em 2010, INCAPSIDA, 2010, in

GARPR, 2014) a percentagem de pessoas que expressam atitudes

discriminatórias contra pessoas vivendo com VIH.

Advocacia junto de persoNacidades

recurso.

Envolver professores e estudantes

universitário da Faculdade de Direito,

sociologia e OSC na revisão da Lei nº

08/04.

Envolver as OSC, PVVIH, instituições

jurídicas e direitos humanos na

regulamentação da lei nº 8/04.

Sensibilizar os actores envolvidos (Juristas,

Sociedade civil, Instituições públicas e

privadas) para divulgar a lei nº08/04.

Advogar junto ao MAPESS e MININT um

envolvimento mais activo na Luta contra o

SIDA no local de trabalho.

Advocacia junto de personalidades

recurso.

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

145

Objectivo

específico Eixo Estratégico IV : Integração e articulação multissectoriais

Estratégias de Intervenção Área de prestação de

serviços

Metas

IV Garantir o efectivo

compromisso intra e

inter-sectores

(ministérios, governos

provinciais, sector

privado e sociedade

civil), com vista à

criação de sinergias e

multiplicação das

acções de prevenção

e controlo da

epidemia.

IV.1 Coordenação e articulação

das parcerias

Coordenação da CMLCSGE e das CPLCS

A partir de 2015, realizar anualmente 100% das reuniões ordinárias previstas.

Planos operacionais

Até 2018, as 18 Direcções Provinciais e todos os ministérios terão um plano

operacioNac de prevenção e controlo da epidemia, decorrente deste

Plano Estratégico.

Reuniões de concertação

Realizar reuniões conjuntas com PNCT-PSSR, como também um fórum

nacioNac anual e uma reunião por província de concertação entre as

Organizações que trabalham com o VIH-SIDA, a TB e a SSR.

Participação de empresas e sociedade civil

Até 2018, incrementar em 50% o número de empresas que participam na

prevenção e controlo da epidemia e 100% das ONGs envolvidas na LCS.

Encontros regulares de coordenação e

concertação e de seguimento e

avaliação, com os parceiros.

Encontros regulares de coordenação e

concertação e de seguimento e

avaliação, entre o INLS e o PNLT e o PNSR.

Elaboração de Planos Operacionais.

Objectivo

específico Eixo Estratégico V : Reforço de Capacidade e Mobilização de

Recursos

Estratégias de Intervenção

Áres de prestação de

serviço

Metas

V Melhorar a

capacidade de

sistemas e

serviços e garantir

os recursos

necessários, para

a implementação

do Plano,

assegurando uma

cultura de

qualidade,

seguimento e

avaliação e

melhores

condições de

eficácia,

eficiência e

efectividade,

numa perspectiva

de transparência

e sustentabilidade.

V.1 Capacitação Institucional e

Mobilização de Recursos

Reforço e Formação de pessoal

Até 2018, o órgão coordenador da luta contra a SIDA no país terá feito a

advocacia necessária, com vista ao reforço e formação de pessoal a

todos os níveis, com ênfase nos grupos vulneráveis.

Formação de proximidade para parceiros

Até 2018, identificar e formar equipas mistas (Saúde, ONGs e pares), para

intervenções de proximidade junto de PVVIH e familiares, no seio de

populações vulneráveis.

Formação em seguimento e avaliação

Até 2018, 80% dos principais parceiros públicos e da sociedade civil terão

recebido uma formação no domínio de seguimento e avaliação.

Formação em gestão sustentável

Até 2018, 80% dos principais parceiros públicos e da sociedade civil terão

recebido uma formação no domínio da gestão sustentável de programas

e projectos.

Financiamento do PEN-LCS

Até 2018, os sectores intervenientes na resposta nacioNac terão

mobilizado o financiamento do V Plano

Capacitação institucional, para melhorar a

capacidade de resposta.

Capacitação institucional, para melhorar a

capacidade de resposta.

Capacitação institucional, para melhorar a

capacidade de resposta.

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

146

Eixo Estratégico VI : Monitoria & Avaliação e Gestão da informação

estratégica

Objectivo

específico

Área de prestação de

servicos

Metas Estratégias de Intervenção

VI Melhorar a gestão

de pacientes e o

conhecimento dos

determinantes da

infecção VIH, no

seio da população

em geral e dos

grupos vulneráveis

em particular.

VI.1 Estudos investigação para

um melhor conhecimento da

doença e do seus factores

determinantes.

Perfil clínico das PVVIH

Até 2018, o INLS disporá de informações sobre o perfil clínico, imunológico,

virológico e outros das PVVIH em seguimento.

Perfil geral e socioeconómico das PVVIH

Até 2018, o INLS disporá de informações sobre o perfil socioeconómico das

PVVIH-SIDA.

Impacto do VIH-SIDA

Até 2018, serão realizados 100% dos estudos sobre o impacto do VIH-SIDA

nos indivíduos, nas famílias e na sociedade angolana.

Estudos epidemiológicos e sócio-

comportamentais e investigação, para um

melhor conhecimento da doença e dos

seus factores determinantes.

VI.2 Monitoria e avaliação das

intervenções

Seguimento dos indicadores

Até 2018, assegurar, anualmente, o seguimento e a avaliação dos

indicadores de resultados previstos no Plano.

Avaliação do Plano

Em finais de 2016, realizar a avaliação a meio percurso do Plano.

Em finais de 2018, realizar a avaliação do Plano.

Sistema de informação

Até 2018, consolidar a adequação e a padronização dos suportes de

informação, para a recolha de dados, tendo em consideração os

compromissos e exigências nacionais e da ONUSIDA, OMS e outros

parceiros.

Até 2018, implementar o sistema de notificação individual em 100% das

estruturas de saúde.

Produção regular de relatórios (GARPR e

relatórios anuais do INLS e trimestrais das

províncias).

Avaliação a meio percurso e no fiNac do

Plano.

Produção regular de relatórios (GARPR e

relatórios anuais do INLS e trimestrais das

províncias).

Encontros regulares de coordenação e

concertação com os parceiros.

Capacitação institucional

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

147

INDICADORES DE PROCESSO

Eixo Estratégico I Prevenção da Infecção

Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de

recolha

Fonte de

recolha

Periodicidade

de recolha

I Reduzir e controlar a

epidemia do VIH na

população em geral e

nos grupos vulneráveis,

em particular.

Conhecimento

Até 2018, aumentar em 50%, a

percentagem de jovens mulheres e

homens de 15-24 anos que

identificam correctamente formas

de prevenir a transmissão sexual do

VIH e rejeitam os principais

equívocos sobre a transmissão do

VIH (Total- 44,6%; Mulheres - 41,9%;

Homens- 48,2%, INCAPSIDA, 2010, in

GARPR, 2014).

Uso de preservativo

Até 2018, aumentar em 50%

percentagem de pessoas dos 15-49

Conhecimento

Percentagem de jovens mulheres e homens

de 15-24 anos que identificam

correctamente formas de prevenir a

transmissão sexual do VIH e rejeitam os

principais equívocos sobre a transmissão do

VIH.

Uso de preservativo

Percentagem de pessoas dos 15-49 anos,

que tiveram sexo com mais de um parceiro,

Estudo CAP

Estudo CAP

Relatório

de estudo

Relatório

de estudo

2-3 anos

2-3 anos

INDICADORES DE IMPACTO Método de

recolha

Fonte de recolha Periodicidade

de recolha

1. Percentagem da infecção VIH na população geral (15 – 49 anos).

Estimativa

EPP/SPECTRUM

SPECTRUM/ONUSIDA

Relatório INLS

4-5 anos

2. Percentagem de grávidas seropositivas, no âmbito da vigilância sentinela.

Vigilância sentinela nas

grávidas

Relatório de estudo

Anual

3. Percentagem da infecção VIH nos PS, UD, HSH, Reclusos e Camionistas.

Estudo de

seroprevalência

Relatório de estudo

2-3 anos

5. Taxa de mortalidade específica por SIDA.

Estimativa

EPP/SPECTRUM

Relatório INLS

Bi-Anual

M A T R I Z Nº 6 I N D I C A D O R E S

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

148

anos, que tiveram sexo com mais de

um parceiro, nos últimos 12 meses, e

que declaram o uso de preservativo

durante a última relação sexual

(Total- 29,8%

Mulheres- 19,8%; Homens- 43,2%,

INCAPSIDA, 2010, in GARPR, 2014).

Cobertura PTV

Até 2018, aumentar a cobertura de

PTV de 39,19%, em 2013 (GARPR,

2014), para 90%.

Até 2018, aumentar para 650, os

serviços de CPN e PTV, em

articulação com SSR.

Até 2018, reduzir em 85% a taxa de

transmissão vertical (25% em 2013,

GARPR, 2014).

Segurança transfusioNac

Até 2018, 90% das unidades de

sangue para transfusão são testadas

para o VIH, Hapatites B e C e Sífilis.

Até 2018, assegurar em pelo menos

70%, a percentagem de doadores

de sangue voluntários fidelizados.

nos últimos 12 meses, e que declaram o uso

de preservativo durante a última relação

sexual.

Cobertura PTV

Percentagem de grávidas seropositivas com

acesso a PTV.

Número de serviços CPN e PTV criados.

Taxa de transmissão vertical.

Segurança transfusioNac

Percentagem de unidades de sangue

transfundido testadas para o VIH, Hapatites

B e C e Sífilis.

Percentagem de doadores de sangue

voluntários fidelizados.

Estimativa

EPP/SPECTRU

M

Consulta de

Relatório

Estimativa

EPP/SPECTRU

M

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Relatórios

do INLS e

PNSSR

Relatórios

do INLS e

PNSSR

Relatórios

do INLS e

PNSSR

Dados

administra-

tivos

Dados

administra-

tivos

Anual

Anual

2 anos

Anual

Anual

Eixo Estratégico II

Diagnóstico, Tratamento e Cuidados Continuados

Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de

recolha

Fonte de

recolha

Periodicidade

de recolha

II-A Promover e

aumentar o acesso ao

diagnóstico precoce

da infecção VIH e das

outras IST, no seio da

população em geral e

dos grupos vulneráveis

em particular.

Aconselhamento e despistagem

Até 2018, aumentar de 15% (em

2010: Total- 14,9%; Mulheres- 15,4%;

Homens- 14,2%; INCAPSIDA, 2010, in

GARPR, 2014), para 23% a

percentagem de mulheres e homens

do 15-49 anos que receberam um

teste de VIH, nos últimos 12 meses e

conhecem os seus resultados.

Aconselhamento e despistagem

Percentagem de mulheres e homens do 15-

49 anos que receberam um teste de VIH,

nos últimos 12 meses e conhecem os seus

resultados.

Estudo CAP

Relatório

de estudo

2 anos

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

149

Até 2018, aumentar de 904 (Relatório

INLS, 2013, in GARPR, 2014), para

1.594, o número de Serviços de

Aconselhamento para a

despistagem do VIH, numa parceria

entre o MS e as ONGs com vocação

na área da saúde.

Acesso de pacientes TB a teste VIH

Até 2018, assegurar em 80% o acesso

de pacientes de TB, em seguimento,

ao aconselhamento para a

despistagem do VIH e referenciação

adequada dos detectados

seropositivos e vice-versa.

Aceso ao TARV e ao Tratamento TB

dos co-infectados

Até 2018, assegurar em 80% a

percentagem de pacientes de SIDA

e TB em TARV e tratamento de TB.

Acesso a consultas de IST

Até 2018, incrementar, em 50% das

estruturas de saúde, o acesso a

consultas para diagnóstico de ITS.

Até 2018, incrementar, em 50% das

estruturas de saúde, o acesso a

consultas para diagnóstico de

Hepatite B.

Número de Serviços de Aconselhamento

para a despistagem do VIH criados.

Acesso de pacientes TB a teste VIH

Percentagem de pacientes de TB,

aconselhados e com despistagem do VIH

nos últimos 12 meses.

Percentagem de doentes de VIH com

baciloscopia de escarro para TB

Percentagem de coinfecção TB/VIH em

seropositivos e vice-versa (em doentes com

TB)

Aceso ao TARV e ao Tratamento TB dos co-

infectados

Percentagem de pacientes de SIDA e TB em

TARV e tratamento de TB.

Acesso a consultas de IST

Percentagem de estruturas que oferecem

consultas de ITS.

Percentagem de estruturas que oferecem

consultas para o diagnóstico de Hepatite B.

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Relatórios

Provinciais

Relatórios

Provinciais

Relatórios

Provinciais

Relatórios

Provinciais

Relatórios

Provinciais

Anual

Anual

Anual

Anual

Anual

II-B Reduzir a

morbilidade e a

mortalidade das

PVVIH-SIDA,

assegurando o acesso

ao melhor tratamento

disponível e a

cuidados continuados

Cobertura TARV

Até 2018, aumentar a cobertura do

TARV de 47,1%, em 2013 (GARPR,

2014), para 90%, a pessoas VIH

positivas elegíveis (adultos, crianças

e gestantes).

Cobertura TARV

Percentagem de pessoas VIH positivas

elegíveis em TARV (adultos, crianças e

gestantes).

Percentagem de pessoas seropositivas em

TARV.

Estimativa

EPP/SPECTRU

M

Estimativa

EPP/SPECTRU

M e

Relatório

INLS

Relatório

INLS

Anual

Anual

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

150

(médicos, nutricioNac

e psicossocial).

Mortalidade

Até 2018, reduzir para menos de

7,7% (baseline de 2013, em Relatório

INLS, 2013) a percentagem de óbitos

em pessoas que entraram em TARV.

Diagnóstico precoce da doença

Até 2018, diminuir em 25%, a

percentagem de PVVIH submetidos

ao TARV, em fase avançada da

infecção.

Adesão ao tratamento

Até 2018, assegurar em 92%

(baseline de 2013, Relatório INLS,

2013) a percentagem de pacientes

que permanecem em TARV, 12

meses após o início da terapia.

Apoio psicossocial

Até 2018, definir os critérios de

acesso ao programa de apoio

psicossocial e nutricioNac regular, na

perspectiva de cuidados

continuados de proximidade, no seio

de todos os infectados e afectados

pelo VIH, dando especial atenção

aos órfãos de SIDA e crianças

vulneráveis.

Mortalidade

Percentagem de óbitos relacionados à

SIDA, em pessoas que entraram em TARV.

Diagnóstico precoce da doença

Percentagem de PVVIH submetidos ao

TARV, em fase avançada da infecção.

Adesão ao tratamento

Percentagem de pacientes que

permanecem em TARV, 12 meses após o

início da terapia.

Apoio psicossocial

Disponibilidade dos critérios de acesso ao

programa de apoio psicossocial e

nutricioNac.

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

documentos

Relatórios

Provinciais

Relatórios

Provinciais

Relatórios

Provinciais

Relatório

Anual

Anual

Anual

Pontual

Eixo Estratégico III

Promoção de um ambiente ético e jurídico favorável

Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de

recolha

Fonte de

recolha

Periodicidade

de recolha

III Assegurar um

ambiente ético e

jurídico adequado ao

desenvolvimento da

luta contra a SIDA,

prevenindo e

combatendo o estigma

e a discriminação e

incentivando as

instituições públicas e

empresas, para uma

Legislação

Até 2018, promover a revisão, a

regulamentação e a divulgação da

lei sobre a protecção dos direitos

das PVVIH-SIDA e sua respectiva

divulgação.

Incentivos

Até 2018, promover a criação de

incentivos às empresas que

empregam seropositivos.

Legislação

Lei de protecção dos direitos das PVVIH-

SIDA revista e divulgada.

Incentivos

Lei de incentivos às empresas que

empregam seropositivos elaborada e

publicada.

Consulta de

Documento

Consulta de

Documento

Boletim

Oficial e

Relatório

Boletim

Oficial

Pontual

Pontual

Page 152: Angola, agosto 2014 - angola.nacoesunidas.organgola.nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/01/PEN-V-ITS-VIH... · V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites

V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

151

abordagem adequada

às PVVIH.

Lei do mecenato

Até 2018, promover a

regulamentação da lei do

mecenato na área da saúde.

Atitudes discriminatórias

Até 2018, diminuir em 25% (baseline

de 51%, em 2010, INCAPSIDA, 2010, in

GARPR, 2014) a percentagem de

pessoas que expressam atitudes

discriminatórias contra pessoas

vivendo com VIH.

Lei do mecenato

Lei do mecenato regulamentada para a

área da saúde e publicada.

Atitudes discriminatórias (Definição GARPR)

Percentagem de pessoas que expressam

atitudes discriminatórias contra pessoas

vivendo com VIH.

Consulta de

Documento

Estudo CAP

Boletim

Oficial

Relatório

de estudo

Pontual

2 anos

Eixo Estratégico IV

Integração e articulação multissectoriais

Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de

recolha

Fonte de

recolha

Periodicidade

de recolha

IV Garantir o efectivo

compromisso intra e

inter-sectores

(ministérios, governos

provinciais, sector

privado e sociedade

civil), com vista à

criação de sinergias e

multiplicação das

acções de prevenção

e controlo da

epidemia.

Coordenação da CMLCSGE e das

CPLCS

A partir de 2015, realizar anualmente

100% das reuniões ordinárias

previstas.

Reunião de concertação

Realizar uma reunião anual com os

departamentos governamentais e

parceiros da luta contra a SIDA.

Reunião conjunta

Realizar, o mínimo de duas reuniões

conjuntas anualmente, entre o INLS

e o PNLT e o PNSR.

Planos operacionais

Até 2016, as 18 Direcções Provinciais

e todos os ministérios terão um plano

operacioNac de prevenção e

controlo da epidemia, decorrente

deste Plano Estratégico.

Reuniões de concertação

Realizar fórum nacioNac anual e

uma reunião por província de

concertação entre as Organizações

Coordenação da CMLCSGE e das CPLCS

Número de reuniões realizadas.

Reunião de concertação

Número de reuniões realizadas.

Reunião conjunta

Número de reuniões realizadas.

Planos operacionais

Número de Direcções Provinciais com um

Plano OperacioNac de luta contra a SIDA.

Percentagem de ministérios com um Plano

OperacioNac de luta contra a SIDA.

Reuniões de concertação

Número de reuniões provinciais de

concertação entre as Organizações que

trabalham com o VIH-SIDA, a TB e a SSR.

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Relatório

da

CMLCSGE

Relatório

de INLS

Relatório

de INLS

Relatório

de INLS

Relatório

de INLS

Relatório

da ANASO

Anual

Anual

Anual

Anual

Anual

Anual

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

152

que trabalham com o VIH-SIDA, a TB

e a SSR.

Participação de empresas

Até 2017, incrementar em 50% o

número de empresas que

participam na prevenção e controlo

da epidemia.

Participação de empresas

Número de empresas que participam na

prevenção e controlo da epidemia.

Consulta de

Relatório

Relatório

do INLS

Anual

Eixo Estratégico V

Reforço de Capacidade e Mobilização de Recursos

Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de

recolha

Fonte de

recolha

Periodicidade

de recolha

V Melhorar a

capacidade de

sistemas e serviços e

garantir os recursos

necessários, para a

implementação do

Plano, assegurando

uma cultura de

qualidade, seguimento

e avaliação e melhores

condições de eficácia,

eficiência e

efectividade, numa

perspectiva de

transparência e

sustentabilidade.

Reforço e Formação de pessoal

Até 2018, o órgão coordenador da

luta contra a SIDA no país terá feito

a advocacia necessária, com vista

ao reforço e formação de pessoal a

todos os níveis.

Formação de proximidade para

grupos vulneráveis

Até 2018, identificar e formar pares,

em todos os grupos vulneráveis

seleccionados no Plano, para efeito

de incremento de acções de

prevenção e controlo da epidemia

de proximidade.

Formação de proximidade para

parceiros

Até 2018, identificar e formar

equipas mistas (Saúde, ONGs e

pares), para intervenções de

proximidade junto de PVVIH e

familiares, no seio de populações

vulneráveis.

Formação em seguimento e

avaliação

Até 2018, 80% dos principais

parceiros públicos e da sociedade

civil terão recebido uma formação

no domínio de seguimento e

avaliação.

Reforço e Formação de pessoal

Número de províncias que beneficiaram

de reforço de pessoal qualificado para a

luta contra a SIDA.

Formação de proximidade para grupos

vulneráveis

Número de pares formados nos grupos

vulneráveis.

Formação de proximidade para parceiros

Número de membros parceiros formados.

Formação em seguimento e avaliação

Percentagem de parceiros públicos e da

sociedade civil que receberam uma

formação no domínio de seguimento e

avaliação.

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Relatório

do INLS

Relatório

do INLS e

Parceiros

Relatórios

das

Direcções

Provinciais

e de

Parceiros

Relatórios

dos Pontos

Focais e

de

Parceiros

Anual

Anual

Anual

Anual

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

153

Formação em gestão sustentável

Até 2018, 80% dos principais

parceiros públicos e da sociedade

civil terão recebido uma formação

no domínio da gestão sustentável

de programas e projectos.

Financiamento do PENLS

Até 2018, os sectores intervenientes

na resposta nacioNac terão

mobilizado o financiamento do V

Plano.

Formação em gestão sustentável

Percentagem de parceiros públicos e da

sociedade civil que receberam uma

formação no domínio da gestão

sustentável de programas e projectos.

Financiamento do PENLS

Percentagem do financiamento

conseguido.

Consulta de

Relatório

Consulta de

Relatório

Relatórios

dos Pontos

Focais e

de

Parceiros

Relatório

Financeiro

do INLS

Anual

Anual

Eixo Estratégico VI

Monitoria & Avaliação e Gestão da informação estratégica

Objectivo específico Metas Indicadores de resultado Método de

recolha

Fonte de

recolha

Periodicidade

de recolha

VI Melhorar a gestão de

pacientes e o

conhecimento dos

determinantes da

infecção VIH, no seio

da população em

geral e dos grupos

vulneráveis em

particular.

Perfil clínico das PVVIH

Até 2018, o INLS disporá de

informações sobre o perfil clínico,

imunológico, virológico e outros das

PVVIH em seguimento.

Perfil geral e socioeconómico das

PVVIH

Até 2018, o INLS disporá de

informações sobre o perfil

socioeconómico das PVVIH-SIDA.

Impacto do VIH-SIDA

Até 2018, serão realizados 100% dos

estudos sobre o impacto do VIH-SIDA

nos indivíduos, nas famílias e na

sociedade angolana.

Perfil clínico das PVVIH

Disponibilidade dos estudos previstos.

Perfil geral e socioeconómico das PVVIH

Disponibilidade dos estudos previstos.

Impacto do VIH-SIDA

Percentagem de realização dos estudos

previstos.

Consulta

de Relatório

Consulta

de Relatório

Consulta

de Relatório

Relatório

de estudo

Relatório

de estudo

Relatório

de estudo

4-5 anos

Pontual

Anual

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e

Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

154

1. ONUSIDA, 1998. “Guia para a elaboração dos planos estratégicos nacionais“.

Genebra, Suiça.

2. Ministério da Saúde, 2004. Metodologia de planejamento estratégico para o

HIV/aids e outras DST no Brasil. Brasília.

3. Direcção NacioNac de Saúde Pública/UNICEF, 2007. Pacote essencial de

saúde materno-infantil: Bases normativas para a sua operacioNacização.

Luanda.

4. IBEP, 2010. Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População Angolana, 2008

– 2009. Luanda.

5. Ministério da Saúde, 2010. Relatório UNGASS. INLS. Angola, Luanda

6. Cosep Consultoria, Lda, 2010. INCAPSIDA 2010 – Inquérito sobre conhecimento,

atitudes e práticas e seroprevalência em Angola. Ministério da Saúde, Instituto

NacioNac de Luta contra a SIDA, Fundo Global, ONUSIDA. Luanda, Angola.

7. Ministério da Saúde, 2010. Plano Estratégico NacioNac de Respostas às ITS, VIH

e SIDA 2011- 2014. Instituto NacioNac de Luta contra a SIDA. Luanda, Angola.

8. Ministério da Saúde, 2011. Plano NacioNac de Monitorização e Avaliação da

Resposta ao VIH/SIDA. Instituto NacioNac de Luta contra a SIDA. Luanda,

Angola.

9. INLS, FIOCRUZ, CDC, 2011. Inquérito de Vigilância Comportamental e Sorológica

para VIH e sífilis em Mulheres Jovens envolvidas em Sexo TransacioNac na

Fronteira entre Angola-Namíbia. Versão em Português. INLS, Ondjiva, Província

do Cunene – Angola.

10. INLS, 2012. Relatório de progresso da declaração política sobre o VIH-SIDA.

Ministério da Saúde. Instituto NacioNac de Luta contra a SIDA. Luanda, Angola.

11. INLS, UNAIDS e UNICEF, 2012. Plano de Eliminação da Transmissão do VIH de

mãe para filho. Instituto NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.

12. Ministério da Saúde, 2012. Plano NacioNac de Desenvolvimento Sanitário (2012-

2021). Ministério da Saúde, Volumes I e II. Luanda, Angola.

13. Ministério da Saúde, 2012. Relatório de actividades, Ano 2011. Instituto

NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.

14. Ministério da Saúde, 2013. Relatório de actividades, Ano 2012. Instituto

NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.

B I B L I O G R A F I A

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V Plano Estratégico Nacional de Resposta às ITS/VIH-SIDA e

Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

155

15. Ministério da Saúde, 2014. Relatório de actividades, Ano 2013. Instituto

NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.

16. Ministério da Saúde, 2014. Aceleração da resposta ao VIH e SIDA até 2015.

Instituto NacioNac de Luta Contra a SIDA. Luanda, Angola.

17. UNAIDS, 2014. Global aids response progress reporting 2014 - Construction of

Core indicators for monitoring the 2011 United Nations Political Declaration on

HIV and Aids. Guidelines, 2014. UNAIDS, Geneva.

18. Ministério da Saúde, 2014. Relatório GARPR 2014. INLS, Luanda.

Outros Documentos consultados

19. Decreto n.º 1/03 de 10 de Janeiro (Criação da Comissão NacioNac de Luta

contra o VIH/SIDA e Grandes Endemias.

20. Decreto nº 43/03 de 4 de Julho, D.R. n.º 52, 1.ª Série (Regulamento sobre o

VIH/SIDA, Emprego e Formação ProfissioNac).

21. Lei n.º 8/04 de 1 de Novembro (Lei sobre o VIH e SIDA).

22. Decreto Presidencial Lei nº21B/92 de 28 de Agosto -Lei de Bases do Serviço

NacioNac de Saúde.

23. Decreto n.º 7/05 de 9 de Março (criação do Instituto NacioNac de Luta contra

a SIDA).

24. Relatório de UNGASS 2009 - Angola.

25. Estratégia de Combate à Pobreza o Política NacioNac de Saúde – Angola

2010.

26. Constituição da República de Angola-DR, I Série-Nº 23 de 5 de Fevereiro de

2010.

27. Decreto Presidencial nº 262/10 de 24 de novembro - Politica NacioNac de

Saúde.

28. Política de Bem-estar Social 2025 – Angola 2010.

29. Ministério da Saúde. Política NacioNac de Saúde, Angola. Luanda, 2010.

30. Decreto Presidencial nº 34/11 de 14 de fevereiro – Estatuto orgânico do

Ministério da Saúde.

31. Decreto Presidencial nº 34/11-Estatuto Orgânico do Ministério da Saúde.

32. Ministério da Saúde-INLS Relatório sobre Progresso do País para dar seguimento

aos Compromissos de Sessão Especial sobre o VIH e SIDA da Assembleia Geral

das Nações Unidas, 2010-2011.

33. Relatório Análise rápido do PTV a nível nacioNac, Angola Janeiro 2012.

34. Planos Estratégicos de Luta Contra a SIDA de Angola, Cabo Verde,

Moçambique, Brasil e Portugal.

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Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

156

Equipa Técnica e Consultores que participaram activamente na revisão, preparação e

finalização do V PEN-SIDA.

- Dra. Ducelina Serrano, Directora Geral INLS

- Dra. M. Lúcia Furtado, Directora Geral Adjunta INLS

- Dr Nzima Ganga Victor, Chefe Departamento de Administração e Serviços Gerais/DASG

- Dr. Marques Gomes, Chefe Departamento de Vigilância Epidemiológica/IEC

- Dra. Graça Elizabeth, Chefe Departamento de Apoio Clínico e Médico (DACM)

- Dra Julieta Simões, Assesora INLS

- Dra. Hortensia Trindade, DACM

- Dra. Marcela da Silva, Responsável área IEC

- Dr. Milton Veiga, INLS/Hospital Esperança

- Afonso Chabula, DASG

Consultor Externo: Dr Artur Correia

Consultor Nacional: Dra. María Luísa Melgar

A seguir as listas de presença ao Worshop de Consenso do V PEN-SIDA, realizado em Julho de

2014, cujos representantes de diferentes organizações, instituições públicas, privadas e da

sociedade civil bem como técnicos do INLS e representantes da Direccões Provínciais de

saúde, contribuiram na avaliação da resposta nacional e identificação de intervenções chaves

para a finalização do V Plano de SIDA 2015 - 2018.

Equipa Técnica e Lista de participantes ao Worshop de

consenso - V PEN-SIDA 2015 - 2018

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Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

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Hepatites Virais, Angola 2015 – 2018

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