Animais - Legislacao Europeia - 2010/03 - Reg nº 206 - QUALI.PT

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  • 8/7/2019 Animais - Legislacao Europeia - 2010/03 - Reg n 206 - QUALI.PT

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    20.3.2010 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 73/1

    II(Actos no legislativos)

    REGULAMENTOS

    REGULAMENTO (UE) N.o 206/2010 DA COMISSOde 12 de Maro de 2010

    que estabelece as listas de pases terceiros, territrios ou partes destes autorizados a introduzir naUnio Europeia determinados animais e carne fresca, bem como os requisitos de certificaoveterinria

    (Texto relevante para efeitos do EEE)

    A COMISSO EUROPEIA,

    Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da UnioEuropeia,

    Tendo em conta a Directiva 92/65/CEE do Conselho, de13 de Julho de 1992, que define as condies de polcia sanitriaque regem o comrcio e as importaes na Comunidade de animais, smens, vulos e embries no sujeitos, no que se refere scondies de polcia sanitria, s regulamentaes comunitriasespecficas referidas na seco I do anexo A da Directiva90/425/CEE

    (1 ) JO L 268 de 14.9.1992, p. 54.

    (1 ), e, nomeadamente, o seu artigo 17.o , n.o 2, alnea b), o seu artigo 17.o , n.o 3, alnea a), o seu artigo 17.o , n.o 3,alnea c), primeiro pargrafo, o seu artigo 18.o , n.o 1, quarto travesso, e o seu artigo 19.o ,

    Tendo em conta a Directiva 2002/99/CE do Conselho, de16 de Dezembro de 2002, que estabelece as regras de polcia sanitria aplicveis produo, transformao, distribuio e introduo de produtos de origem animal destinados ao consumohumano

    (2 ) JO L 18 de 23.1.2003, p. 11.

    (2 ), e, nomeadamente, o seu artigo 8.o , o seu artigo 9.o ,n.o 2, alnea b), e o seu artigo 9.o , n.o 4,

    Tendo em conta a Directiva 2004/68/CE do Conselho, de26 de Abril de 2004, que estabelece normas de sade animal referentes importao e ao trnsito de determinados animais ungulados vivos na Comunidade e que altera as Directivas 90/426/CEEe 92/65/CEE e revoga a Directiva 72/462/CEE

    (3 ) JO L 139 de 30.4.2004, p. 321.

    (3 ), e, nomeadamente, o seu artigo 3.o , n.o 1, primeiro e segundo pargrafos, oseu artigo 6.o , n.o 1, primeiro pargrafo, o seu artigo 7.o , alnea e),o seu artigo 8.o , o seu artigo 10.o , primeiro pargrafo, e o seuartigo 13.

    o

    , n.o

    1,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 852/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, relativo higiene dos gneros alimentcios

    (4 ) JO L 139 de 30.4.2004, p. 1.

    (4 ), e, nomeadamente, o seuartigo 12.o ,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 853/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, que esta belece regras especficas de higiene aplicveis aos gne

    alimentcios de origem animal

    (5 ) JO L 139 de 30.4.2004, p. 55.

    (5

    ), e, nomeadamente o seuartigo 9.o ,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 854/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, que esta belece regras especficas de organizao dos controlos oficiais produtos de origem animal destinados ao consumo humano

    (6 ) JO L 139 de 30.4.2004, p. 206.

    (6 ),e, nomeadamente, o seu artigo 11.o , n.o 1, e o seu artigo 16.o ,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, relativaos controlos oficiais realizados para assegurar a verificao dcumprimento da legislao relativa aos alimentos para animais

    aos gneros alimentcios e das normas relativas sade e ao bem-estar dos animais

    (7 ) JO L 165 de 30.4.2004, p. 1.

    (7 ), e, nomeadamente, o seu artigo 48.o , n.o 1,

    Considerando o seguinte:

    (1) A Directiva 72/462/CEE do Conselho, de 12 de Dezembrode 1972, relativa aos problemas sanitrios e de polciasanitria na importao de animais das espcies bovina,suna, ovina e caprina e de carnes frescas ou de produtos base de carne provenientes de pases terceiros

    (8 ) JO L 302 de 31.12.1972, p. 28.

    (8 ), prev aredaco de uma lista de pases ou partes de pases a partidos quais os Estados-Membros autorizam a importao decertos animais vivos e carne fresca de certos animais.

    http://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1992&mm=09&jj=14&type=L&nnn=268&pppp=0054&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2003:018:0011:0011:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0321:0321:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0055:0055:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0206:0206:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:165:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1972&mm=12&jj=31&type=L&nnn=302&pppp=0028&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1972&mm=12&jj=31&type=L&nnn=302&pppp=0028&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:165:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0206:0206:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0055:0055:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:139:0321:0321:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2003:018:0011:0011:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1992&mm=09&jj=14&type=L&nnn=268&pppp=0054&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Search
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    L 73/2 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 20.3.2010

    (2) Por conseguinte, adoptou-se a Deciso 79/542/CEE doConselho, de 21 de Dezembro de 1976, que estabeleceuma lista de pases terceiros ou de partes de pases terceiros e as condies de sanidade animal e sade pblica e decertificao veterinria aplicveis importao, para aComunidade, de determinados animais vivos e da respec

    tiva carne fresca

    (1 ) JO L 146 de 14.6.1979, p. 15.

    (1

    ). A referida deciso estabelece as condies sanitrias aplicveis importao para a UnioEuropeia de animais vivos, excluindo os equdeos, e importao de carne fresca desses animais, incluindo osequdeos, mas com excepo dos preparados de carne. Osanexos I e II da mesma deciso tambm incluem listas depases terceiros ou partes de pases terceiros a partir dosquais podem ser importados para a Unio determinadosanimais vivos e respectiva carne fresca, bem como osmodelos de certificados veterinrios.

    (3) Desde a data de adopo dessa deciso, foram estabelecidos noutros actos da Unio vrios novos requisitos enmatria de sanidade animal e de sade pblica, constituindo um novo quadro regulamentar neste domnio. Almdisso, a Directiva 72/462/CEE foi revogada pela Directiva2004/68/CE.

    (4) O artigo 20.o da Directiva 2004/68/CE determina que asdisposies de execuo aplicveis importao estabelecidas pelas decises adoptadas por fora da Directiva72/462/CEE,inter aliaa Deciso 79/542/CEE, permanecemem vigor at sua substituio por medidas adoptadas nombito do novo quadro regulamentar.

    (5) Em conformidade com o artigo 4.o , n.o 3, da Directiva2004/41/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de21 de Abril de 2004, que revoga certas directivas relativas higiene dos gneros alimentcios e s regras sanitriasaplicveis produo e comercializao de determinadosprodutos de origem animal destinados ao consumohumano e altera as Directivas 89/662/CEE e 92/118/CEEdo Conselho e a Deciso 95/408/CE do Conselho

    (2 ) JO L 157 de 30.4.2004, p. 33.

    (2 ), assimque sejam adoptadas as disposies necessrias com basenos Regulamentos (CE) n.o 852/2004, (CE) n.o 853/2004,(CE) n.o 854/2004 ou na Directiva 2002/99/CE, deixam deser aplicveis as normas de execuo adoptadas com basena Directiva 72/462/CEE.

    (6) A Deciso 79/542/CEE foi alterada vrias vezes e as disposies aplicveis importao baseadas no novo quadroregulamentar j foram introduzidas na Deciso79/542/CEE. Para efeitos de clareza e transparncia, asmedidas previstas na Deciso 79/542/CEE devem ser esta belecidas num novo acto jurdico. O presente regulamentoinclui todas as disposies da Deciso 79/542/CEE. Consequentemente, com a entrada em vigor do presente regu

    lamento, a Deciso 79/542/CEE deixa de ser aplicvel atser revogada explicitamente.

    (7) A Directiva 92/65/CEE define as condies de polcia santria que regem o comrcio e as importaes na Unio deanimais vivos, smen, vulos e embries no sujeitos, noque se refere s condies de polcia sanitria, s regulamentaes especficas da Unio referidas no anexo F dessdirectiva. Nos termos da mesma, esses animais vivos

    smen, vulos e embries s podem ser importados para aUnio a partir de um pas terceiro que conste de uma listaredigida em conformidade com o procedimento referidonessa directiva. Alm disso, esses animais vivos devem sacompanhados de um certificado sanitrio correspondentea um modelo elaborado em conformidade com o procedimento nela referido.

    (8) A Directiva 96/93/CE do Conselho, de 17 de Dezembro d1996, relativa certificao dos animais e dos produtosanimais

    (3 ) JO L 13 de 16.1.1997, p. 28.

    (3 ), estabelece as regras a observar na emisso doscertificados exigidos pela legislao veterinria para impe

    dir uma certificao enganosa ou fraudulenta. adequadoassegurar que os inspectores ou veterinrios oficiais de pases terceiros aplicam regras e princpios pelo menos equivalentes aos estabelecidos nessa directiva. Certos paseterceiros, que constam do anexo II do presente regulamento, apresentaram garantias suficientes relativamente existncia e aplicao dessas regras e desses princpioPor conseguinte, adequado autorizar a introduo dedeterminados animais vivos na Unio provenientes dessepases terceiros, desde que no existam outras restriesdevido sua situao sanitria especfica.

    (9) A Directiva 2002/99/CE estabelece as regras de sanidadanimal aplicveis introduo na Unio de produtos deorigem animal e produtos deles obtidos destinados ao consumo humano. Nos termos dessa directiva, devem ser ela boradas listas dos pases terceiros ou regies de paseterceiros a partir dos quais so permitidas as importaesde determinados produtos de origem animal, devendoessas importaes obedecer a certos requisitos de certificao veterinria.

    (10) A Directiva 2004/68/CE estabelece normas de sade animal referentes importao e ao trnsito de determinados

    animais ungulados vivos na Unio. A importao e o trnsito desses ungulados vivos na Unio esto autorizadosapenas a partir de pases terceiros e territrios que constam de uma lista ou listas elaboradas em conformidadecom o procedimento referido nessa directiva, e as importaes devem obedecer a certos requisitos de certificaveterinria.

    (11) Sem prejuzo do disposto no artigo 17.o , n.o 2, ltimopargrafo, da Directiva 92/65/CEE, os animais vivos e oprodutos da origem animal a que se aplicam as Directiva92/65/CEE, 2002/99/CE e 2004/68/CE s podem ser

    importados e transitar na Unio se estiverem acompanhados de um certificado veterinrio e cumprirem os requisitos relevantes estabelecidos na legislao da Unio.

    http://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1979&mm=06&jj=14&type=L&nnn=146&pppp=0015&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:157:0033:0033:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1997&mm=01&jj=16&type=L&nnn=013&pppp=0028&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1997&mm=01&jj=16&type=L&nnn=013&pppp=0028&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:157:0033:0033:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1979&mm=06&jj=14&type=L&nnn=146&pppp=0015&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Search
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    (12) Por conseguinte, com vista implementao das Directivas 92/65/CEE, 2002/99/CE e 2004/68/CE, adequadoestabelecer no presente regulamento listas de pases terceiros, territrios e partes destes, bem como as condies deimportao especficas, incluindo os modelos de certificados veterinrios para determinados animais vivos e para a

    carne fresca de determinados animais.

    (13) No interesse da coerncia da legislao da Unio, o presente regulamento deve ter igualmente em conta os requisitos de sade pblica dispostos noutros actos da Unio,em particular nos Regulamentos (CE) n.o 852/2004, (CE)n.o 853/2004 e (CE) n.o 854/2004 que estabelecem regrasrelativa higiene dos gneros alimentcios e dos gnerosalimentcios de origem animal e regras de organizao doscontrolos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano, bem como os requisitos daDirectiva 96/23/CE do Conselho, de 29 de Abril de 1996,relativa s medidas de controlo a aplicar a certas substncias e aos seus resduos nos animais vivos e respectivosprodutos

    (1 ) JO L 125 de 23.5.1996, p. 10.

    (1 ), e do Regulamento (CE) n.o 999/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Maio de 2001,que estabelece regras para a preveno, o controlo e a erradicao de determinadas encefalopatias espongiformestransmissveis

    (2 ) JO L 147 de 31.5.2001, p. 1.

    (2 ).

    (14) O Regulamento (CE) n.o 882/2004 estabelece a regrasgerais aplicveis aos controlos oficiais realizados no domnio dos alimentos para animais e dos gneros alimentciose da sade e do bem-estar dos animais. O artigo 48.o desteregulamento confere Comisso o poder de adoptar umalista de pases terceiros a partir dos quais podem ser importados produtos especficos para a Unio. O Regulamento(CE) n.o 854/2004 estabelece regras especficas de organizao dos controlos oficiais de produtos de origem animaldestinados ao consumo humano, incluindo a elaboraode listas de pases terceiros a partir dos quais so permitidas as importaes de produtos de origem animal. Essasregras dispem que as referidas listas podem ser combinadas com outras listas elaboradas para efeitos de sadepblica e sanidade animal.

    (15) Os modelos de certificados includos nos anexos do presente regulamento devem, por conseguinte, incluir atestados que certifiquem o cumprimento dos requisitos desade pblica estabelecidos na Directiva 96/23/CE e nosRegulamentos (CE) n.o 999/2001, (CE) n.o 852/2004, (CE)n.o 853/2004 e (CE) n.o 854/2004.

    (16) Os modelos de certificados includos nos anexos do presente regulamento devem tambm incluir atestados quecertifiquem o cumprimento dos requisitos de bem-estaranimal estabelecidos na Directiva 93/119/CE do Conselho,de 22 de Dezembro de 1993, relativa proteco dos animais no abate e/ou occiso

    (3 ) JO L 340 de 31.12.1993, p. 21.

    (3 ), e no Regulamento (CE)n.o 1/2005 do Conselho, de 22 de Dezembro de 2004,relativo proteco dos animais durante o transporte eoperaes afins

    (4 ) JO L 3 de 5.1.2005, p. 1.

    (4 ).

    (17) A fim de assegurar que a sade dos animais vivos introduzidos na Unio no seja comprometida durante o transporte a partir do pas terceiro de origem at Unio, devemprever-se determinados requisitos relativos ao transportede animais vivos, incluindo requisitos em matria de centros de agrupamento.

    (18) Para assegurar a proteco da sade animal na Unio, osanimais vivos devem ser transportados directamente at aolocal de destino na Unio.

    (19) A carne fresca introduzida na Unio e que se encontra emtrnsito para outro pas terceiro constitui um risco negligencivel para a sade pblica. No entanto, essa carne devcumprir todas as condies sanitrias pertinentes. Destemodo, devem ser estabelecidas disposies especficas relativamente ao trnsito, e armazenagem antes do trnsito,de carne fresca.

    (20) Dada a situao geogrfica de Kalininegrado, que apenadiz respeito Letnia, Litunia e Polnia, devem seprevistas condies especficas para o trnsito atravs daUnio de remessas provenientes da Rssia ou com destinoa esse pas.

    (21) Deve autorizar-se a introduo na Unio de remessas decarne fresca, excluindo miudezas e carne picada, de animais no domesticados de criao da ordem Artiodactylaprovenientes de animais capturados no meio selvagem. Afim de excluir eventuais riscos para a sade animal que essintroduo possa causar, adequado que esses animaissejam separados de animais selvagens durante um perodode trs meses antes da introduo na Unio das referidasremessas. Assim, o modelo de certificado veterinrio paraessas remessas (RUF) deve ter em considerao esteaspecto.

    (22) A Deciso 2003/881/CE da Comisso, de 11 de Dezem bro de 2003, relativa s condies de polcia sanitria e decertificao para a importao de abelhas ( Apis mellifera&Bombusspp.) provenientes de determinados pases terceiros

    (5 ) JO L 328 de 17.12.2003, p. 26.

    (5 ), estabelece as condies de polcia sanitria e de certificao para a importao de abelhas de certos pasesterceiros. No interesse da simplificao de legislao dUnio, as medidas estabelecidas nessa deciso devem seincludas no presente regulamento. Assim, a Deciso2003/881/CE deve ser revogada.

    (23) adequado introduzir um perodo transitrio para permitir que os Estados-Membros e a indstria adoptem as medidas necessrias para cumprir os requisitos estabelecidos nopresente regulamento.

    (24) As medidas previstas no presente regulamento esto emconformidade com o parecer do Comit Permanente daCadeia Alimentar e da Sade Animal,

    http://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1996&mm=05&jj=23&type=L&nnn=125&pppp=0010&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2001:147:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1993&mm=12&jj=31&type=L&nnn=340&pppp=0021&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2005:003:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2003:328:0026:0026:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2003:328:0026:0026:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2005:003:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1993&mm=12&jj=31&type=L&nnn=340&pppp=0021&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2001:147:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1996&mm=05&jj=23&type=L&nnn=125&pppp=0010&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Search
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    L 73/4 PT Jornal Oficial da Unio Europeia 20.3.2010

    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    CAPTULO I

    OBJECTO, MBITO DE APLICAO E DEFINIES

    Artigo 1.o

    Objecto e mbito de aplicao

    1. O presente regulamento estabelece os requisitos de certificao veterinria para a introduo na Unio de remessas constitudas pelos seguintes animais vivos ou carne fresca:

    a) Ungulados;

    b) Animais enumerados na parte 2 do anexo IV;

    c) Carne fresca destinada ao consumo humano, excluindo preparados de carne, de ungulados e equdeos.

    2. O presente regulamento estabelece as listas de pases terceiros, territrios ou partes destes a partir dos quais podem ser introduzidas na Unio as remessas referidas no n.o 1.

    3. O presente regulamento no se aplica introduo na Uniode animais no domesticados:

    a) Com destino a espectculos ou feiras em que esses animaisno sejam habitualmente mantidos ou criados;

    b) Que pertenam a circos;

    c) Com destino a organismos, institutos ou centros aprovados,tal como definidos no artigo 2.o , n.o 1, alnea c), da Directiva92/65/CEE.

    4. O presente regulamento aplica-se sem prejuzo de quaisquerrequisitos de certificao especficos estabelecidos noutros actosda Unio ou em acordos celebrados pela Unio com pasesterceiros.

    Artigo 2.o

    Definies

    Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:

    a) Ungulados, ungulados tal como definidos no artigo 2.o

    , alnea d), da Directiva 2004/68/CE;

    b) Carne fresca, carne fresca, tal como definidos no ponto 1.10do anexo I do Regulamento (CE) n.o 853/2004;

    c) Equdeos, equdeos tal como definidos no artigo 2.o , alnea b), da Directiva 90/426/CEE do Conselho

    (1 ) JO L 224 de 18.8.1990, p. 42.

    (1 );

    d) Explorao, uma explorao ou outra empresa agrcolindustrial ou comercial sob superviso oficial, incluindo jardins zoolgicos, parques de diverses e reservas de animaiselvagens ou de caa, em que sejam habitualmente mantidoou criados animais.

    CAPTULO II

    CONDIES APLICVEIS INTRODUO DE ANIMAIVIVOS NA UNIO

    Artigo 3.o

    Condies gerais aplicveis introduo de ungulados naUnio

    S podem ser introduzidas na Unio as remessas de unguladoque cumpram as seguintes condies:

    a) Sejam provenientes dos pases terceiros, territrios ou partdestes enumerados nas colunas 1, 2 e 3 do quadro constanteda parte 1 do anexo I, para os quais existe um modelo de cetificado veterinrio correspondente remessa em causa enumerada na coluna 4 do quadro constante da parte 1 doanexo I;

    b) Sejam acompanhadas do certificado veterinrio adequadredigido em conformidade com o modelo de certificado veterinrio pertinente constante da parte 2 do anexo I, tendo emconta as condies especficas indicadas na coluna 6 do quadro constante da parte 1 desse anexo, preenchido e assinadopor um veterinrio oficial do pas terceiro de exportao;

    c) Cumpram os requisitos estabelecidos no certificado veterinrio referido na alnea b), incluindo:

    i) as garantias suplementares estabelecidas nesse certificado, quando indicado na coluna 5 do quadro constanteda parte 1 do anexo I,

    ii) quaisquer requisitos adicionais de certificao veterinria que o Estado-Membro de destino possa impor emconformidade com a legislao veterinria da Unio eque estejam includos no certificado.

    Artigo 4.o

    Condies aplicveis aos centros de agrupamento paradeterminadas remessas de ungulados

    As remessas de ungulados constitudos por animais vivos provnientes de mais de uma explorao s podem ser introduzidas nUnio se os animais forem agrupados em centros de agrupamenaprovados pela autoridade competente do pas terceiro de origemem conformidade com os requisitos estabelecidos na parte 5 danexo I.

    http://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1990&mm=08&jj=18&type=L&nnn=224&pppp=0042&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1990&mm=08&jj=18&type=L&nnn=224&pppp=0042&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Search
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    20.3.2010 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 73/5

    Artigo 5.o

    Protocolos para a normalizao de matrias eprocedimentos de amostragem e ensaio para ungulados

    Sempre que os certificados veterinrios mencionados na coluna 4do quadro da parte 1 do anexo I exigirem a realizao de umaamostragem e ensaios para a deteco das doenas enumeradasna parte 6 desse anexo com vista a introduo na Unio deremessas de ungulados, esses procedimentos so realizados pelaautoridade competente do pas terceiro de origem ou sob o seucontrolo, em conformidade com os protocolos de normalizaodas matrias utilizadas e das tcnicas de execuo dos testes, esta belecidos na parte 6 do referido anexo.

    Artigo 6.o

    Condies especiais aplicveis a determinadas remessas deungulados importados para So Pedro e Miquelon e

    introduzidas na Unio

    As remessas de ungulados das espcies enumeradas no quadro daparte 7 do anexo I, que foram introduzidas em So Pedro eMiquelon menos de seis meses antes da data de expedio a partirdesse territrio para a Unio, s podem ser introduzidas na Uniose:

    a) Cumprirem os requisitos de residncia e quarentena previstos no captulo 1 dessa parte;

    b) Tiverem sido submetidas a ensaios em conformidade com osrequisitos de ensaio em matria de sanidade animal previstosno captulo 2 dessa parte.

    Artigo 7.o

    Condies gerais aplicveis introduo na Unio dedeterminadas espcies de abelhas

    1. As remessas de abelhas das espcies enumeradas no quadro1 da parte 2 do anexo IV s podem ser introduzidas na Unio apartir de pases terceiros ou territrios:

    a) Enumerados na parte 1 do anexo II;

    b) Onde a presena da loque americana, do pequeno besourodas colmeias ( Aethina tumida) e dos acardeos Tropilaelaps(Tropilaelapsspp.) objecto de notificao obrigatria emtodo o territrio do pas terceiro ou territrio em causa.

    2. Em derrogao do n.o 1, alnea a), podem ser introduzidasna Unio remessas de abelhas a partir de uma parte de um pasterceiro ou territrio enumerada na parte 1 do anexo II que seja:

    a) Uma parte do pas terceiro ou territrio geogrfica e epidemiologicamente isolada;

    b) Enumerada na terceira coluna do quadro da seco 1 daparte 1 do anexo IV.

    Quando essa derrogao for aplicada, proibida a introduo naUnio de remessas de abelhas a partir de todas as outras partes dopas terceiro ou territrio em causa no enumeradas na terceiracoluna do quadro da seco 1 da parte 1 do anexo IV.

    3. As remessas de abelhas das espcies constantes do quadroda parte 2 do anexo IV so constitudas por:

    a) Gaiolas de abelhas rainhas ( Apis melliferaeBombusspp.), cadauma contendo uma nica abelha rainha, com um mximo de20 amas; ou

    b) Contentores de espcimes do gneroBombusspp., cadaum contendo uma colnia constituda, no mximo, por200 espcimes adultos.

    4. As remessas de abelhas das espcies enumeradas no quadr1 da parte 2 do anexo IV devem:

    a) Ser acompanhadas do certificado veterinrio adequado, redgido em conformidade com o modelo de certificado veterinrio pertinente includo na parte 2 do anexo IV, epreenchido e assinado por um inspector oficial do pas terceiro de exportao;

    b) Cumprir os requisitos veterinrios estabelecidos no certicado veterinrio referido na alnea a).

    Artigo 8.o

    Condies gerais referentes ao transporte de animais vivospara a Unio

    No perodo que medeia entre o carregamento no pas terceiro dorigem e a chegada ao posto de inspeco fronteirio de introduo na Unio, as remessas de animais vivos no devem:

    a) Ser transportadas juntamente com animais vivos que:

    i) no se destinam introduo na Unio, ou

    ii) sejam de um estatuto sanitrio inferior;

    b) Ser descarregadas, ou quando transportadas por aviotransferidas para outro avio, transportadas por estrada,caminho-de-ferro ou a p num pas terceiro, territrio ouparte destes no enumerado nas colunas 1, 2 e 3 do quadroincludo na parte 1 do anexo I ou para o qual no haja ummodelo de certificado veterinrio correspondente remessaem causa referido na coluna 4 do quadro da parte 1 doanexo I.

    Artigo 9.o

    Perodo mximo de transporte de animais vivos para aUnio

    As remessas de animais vivos s podem ser introduzidas na Unise a remessa chegar ao posto de inspeco fronteirio de introduo na Unio no prazo de 10 dias a contar da data de emisso dcertificado veterinrio adequado.

    Em caso de transporte martimo, esse perodo de 10 dias prorrogado por um perodo adicional correspondente durao daviagem por mar, tal como certificado por uma declarao assinada pelo comandante do navio, redigida em conformidade coma parte 3 do anexo I e apensa ao certificado veterinrio na suforma original.

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    b) Sejam apresentadas no posto de inspeco fronteirio deintroduo na Unio acompanhadas do certificado veterinrio adequado, redigido em conformidade com o modelo decertificado veterinrio pertinente estabelecido na parte 2 doanexo II, tendo em conta as condies especficas indicadasna coluna 6 do quadro da parte 1 do mesmo anexo, preen

    chido e assinado por um veterinrio oficial do pas terceirode exportao;

    c) Cumpram os requisitos estabelecidos no certificado veterinrio referido na alnea b), incluindo:

    i) as garantias suplementares estabelecidas nesse certificado, quando indicado na coluna 5 do quadro constanteda parte 1 do anexo II,

    ii) quaisquer requisitos adicionais de certificao veterinria que o Estado-Membro de destino possa impor em

    conformidade com a legislao veterinria da Unio eincludos no certificado.

    Artigo 15.o

    Condies a aplicar aps a importao de carcaas noesfoladas de biungulados de caa selvagens

    Em conformidade com o artigo 8.o , n.o 2, da Directiva 97/78/CEdo Conselho

    (1 ) JO L 24 de 30.1.1998, p. 9.

    (1 ), as remessas de carcaas no esfoladas de biungulados de caa selvagens destinadas ao consumo humano apstransformao so encaminhadas sem tardar para o estabelecimento de transformao de destino.

    Artigo 16.o

    Trnsito e armazenamento de carne fresca

    S autorizada a introduo na Unio de remessas de carne frescano destinadas a importao na Unio, mas destinadas a um pasterceiro, em trnsito imediato ou aps armazenamento na Unioem conformidade com o artigo 12.o , n.o 4, e o artigo 13.o daDirectiva 97/78/CE, se as remessas cumprirem as seguintescondies:

    a) Forem provenientes de pases terceiros, territrios ou partesdestes enumerados nas colunas 1, 2 e 3 do quadro constanteda parte 1 do anexo II, para os quais existe um modelo decertificado veterinrio correspondente remessa em causareferido na coluna 4 do quadro constante da parte 1 doanexo II;

    b) Cumprirem os requisitos especficos de sanidade animal aplicveis remessa em causa, tal como indicados no modelo decertificado veterinrio relevante referido na alnea a);

    c) Forem acompanhados de um certificado veterinrio, redigidoem conformidade com o modelo de certificado veterinrioprevisto no anexo III, preenchido e assinado por um veterinrio oficial do pas terceiro de exportao;

    d) Forem certificadas como aceitveis para trnsito, incluindpara armazenagem se for o caso, no documento veterinriocomum de entrada referido no artigo 2.o , n.o 1, do Regulamento (CE) n.o 136/2004 da Comisso

    (2 ) JO L 21 de 28.1.2004, p. 11.

    (2 ), assinado peloveterinrio oficial do posto de inspeco fronteirio de introduo na Unio.

    Artigo 17.o

    Derrogao aplicvel ao trnsito na Letnia, Litunia ePolnia

    1. Em derrogao do disposto no artigo 16.o , autorizado otrnsito por via rodoviria ou ferroviria atravs da Unio, entrpostos de inspeco fronteirios designados pertencentes Letnia, Litunia e Polnia e enumerados na Deciso 2009/821/CE dComisso

    (3 ) JO L 296 de 12.11.2009, p. 1.

    (3 ), de remessas provenientes da Rssia e que se destinem a este pas directamente ou atravs de outro pas terceirodesde que sejam cumpridas as seguintes condies:

    a) A remessa tenha sido selada com um selo numerado sequencialmente no posto de inspeco fronteirio de introduo naUnio pelos servios veterinrios da autoridade competente

    b) Os documentos que acompanham a remessa e referidos nartigo 7.o da Directiva 97/78/CE ostentem em cada pginaum carimbo com a meno APENAS DESTINADO A TRSITO PARA A RSSIA VIA UE aposto pelo veterinrio cial da autoridade competente responsvel pelo posto deinspeco fronteirio de introduo na Unio;

    c) Sejam cumpridas as exigncias processuais previstas nartigo 11.o da Directiva 97/78/CE;

    d) A remessa seja certificada como aceitvel para trnsito ndocumento veterinrio comum de entrada assinado peloveterinrio oficial do posto de inspeco fronteirio de introduo na Unio.

    2. O descarregamento ou o armazenamento, como referido noartigo 12.o , n.o 4, ou no artigo 13.o da Directiva 97/78/CE, de taisremessas no territrio da Unio, no permitido.

    3. As autoridades competentes efectuam auditorias peridicano sentido de garantir que o nmero de remessas e a quantidadde produtos que saem do territrio da Unio correspondem aonmero e quantidade que entram.

    CAPTULO IV

    DISPOSIES GERAIS, TRANSITRIAS E FINAIS

    Artigo 18.o

    Certificao

    Os certificados veterinrios exigidos pelo presente regulamentso preenchidos em conformidade com as notas explicativaconstantes do anexo V.

    http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:1998:024:0009:0009:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:021:0011:0011:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2009:296:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2009:296:0001:0001:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:021:0011:0011:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:1998:024:0009:0009:PT:PDF
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    No entanto, este requisito no exclui a utilizao da certificaoelectrnica ou de outros sistemas aprovados, harmonizados anvel da Unio.

    Artigo 19.o

    Disposies transitriasDurante um perodo transitrio que termina em 30 de Junho de2010, podem continuar a ser introduzidas na Unio remessas deanimais vivos e de carne fresca destinada ao consumo humanorelativamente s quais foram emitidos os certificados veterinriosadequados em conformidade com as Decises 79/542/CEEou 2003/881/CE.

    Artigo 20.o

    Revogao

    revogada a Deciso 2003/881/CE.

    Artigo 21.o

    Entrada em vigor

    O presente regulamento entra em vigor no vigsimo dia seguinao da sua publicao noJornal Oficial da Unio Europeia.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel emtodos os Estados-Membros.

    Feito em Bruxelas, em 16 de Maro de 2010.Pela ComissoO Presidente

    Jos Manuel BARROSO

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    *)

    20.3.2010 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 73/9

    ANEXO I

    UNGULADOS

    PARTE 1

    Lista de pases terceiros, territrios ou partes destes

    (*) Sem prejuzo dos requisitos especficos de certificao previstos por qualquer acordo pertinente entre a Unio e pases terceiros.

    (

    Cdigo ISO e nome dopas terceiro

    Cdigo doterritrio Descrio do pas terceiro, territrio ou parte destes

    Certificado veterinrioCondies especficas

    Modelo(s) GS

    1 2 3 4 5 6

    CA Canad

    CA-0 Todo o pas POR-X

    IVb IXCA-1

    Todo o pas, excepto a regio do vale de Okanagan, na Colmbia Britnica, a seguir descrita: De um ponto na fronteira Canad/Estados

    Unidos a 120 15 de longitude e 49 delatitude Para norte, at um ponto a 119 35 de lon

    gitude e 50 30 de latitude Para nordeste, at um ponto a 119 de longi

    tude e 50 45 de latitude Para sul, at um ponto na fronteira

    Canad/Estados Unidos a 118 15 de longitude e 49 de latitude

    BOV-X, OVI-X,OVI-Y RUM (*) A

    CH Sua CH-0 Todo o pas (**)

    CL Chile CL-0 Todo o pasBOV-X, OVI-X,

    RUMPOR-X, SUI B

    GL Gronelndia GL-0 Todo o pas OVI-X, RUM VHR Crocia HR-0 Todo o pas BOV-X, BOV-Y,RUM,

    IS Islndia IS-0 Todo o pas

    OVI-X, OVI-YBOV-X, BOV-YRUM, OVI-X,

    OVI-YPOR-X, POR-Y B

    ME Montenegro ME-0 Todo o pas IMK antiga Rep blica jugoslava daMacednia (*** )

    MK-0 Todo o pas I

    NZ Nova Zelndia NZ-0 Todo o pasBOV-X, BOV-Y,RUM, POR-X,POR-Y OVI-X,

    OVI-YIII V

    PM So Pedro eMiquelon PM-0 Todo o pas

    BOV-X, BOV-Y,RUM, OVI-X,OVI-Y CAM

    RS Srvia (**** ) RS-0 Todo o pas I(*) Exclusivamente para animais vivos no pertencentes s espcies de Cervidae.(**) Certificados em conformidade com o Acordo entre a Comunidade Europeia e a Confederao Sua relativo ao comrcio de produtos agrcolas(JO L 114 de 30.4.2002,

    p. 132).(*** ) Antiga Repblica jugoslava da Macednia: a denominao definitiva deste pas ser aprovada aps a concluso das negociaes em curso sobre esta ma

    Naes Unidas.(**** ) No inclui o Kosovo que est actualmente sob administrao internacional, em conformidade com a Resoluo n.o 1244 do Conselho de Segurana das Naes Unidas de

    10 de Junho de 1999.

    http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2002:114:0132:0132:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2002:114:0132:0132:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2002:114:0132:0132:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2002:114:0132:0132:PT:PDF
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    (*) (**)

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    Condies especficas (ver notas-de-rodap em cada certificado):

    I: para trnsito, atravs do territrio de um pas terceiro, de animais vivos para abate imediato ou de bovinos vivos para engorda didos de um Estado-Membro e se destinam a outro Estado-Membro em camies que foram selados com um selo numerado sequ

    O nmero de selo deve ser inscrito no certificado sanitrio emitido em conformidade com o modelo estabelecido no anexo F

    64/432/CEE

    (1 ) JO 121 de 29.7.1964, p. 1977/64.

    (1

    ), para os bovinos vivos para abate e engorda, e em conformidade com o modelo I do anexo E da Directiva 91/68/C

    (2 ) JO L 46 de 19.2.1991, p. 19.

    (2

    ), paraovinos e caprino para abates.

    Alm disso, o selo deve estar intacto chegada ao posto de inspeco fronteirio designado de entrada na Unio e o nmero de no sistema informtico veterinrio integrado da Unio (TRACES).

    O certificado deve ser carimbado no ponto de sada da Unio pela autoridade veterinria competentes antes do trnsito atravs dpases terceiros com a seguinte meno APENAS PARA TRNSITO ENTRE PARTES DIFERENTES DA UNIO EUROPANTIGA REPBLICA JUGOSLAVA DA MACEDNIA/DO MONTENEGRO/DA SRVIA .

    Os bovinos para engorda devem ser transportados directamente para a explorao de destino designada pela autoridade veterinriade destino. Esses animais s podem sair dessa explorao para abate imediato.

    (*

    ) Riscar os pases conforme adequado.(**) A Srvia no inclui o Kosovo que est actualmente sob administrao internacional, em conformidade com a Resoluo n.o 1244 do Conselho de Segurana das Naes Unidas de 10 de Junho de 1999.

    II: territrio com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade de tuberculose para efeitos da exportao para a Unio de animaficados segundo o modelo de certificado BOV-X.

    III: territrio com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade de brucelose para efeitos da exportao para a Unio de animaiscados segundo o modelo de certificado BOV-X.

    IVa: territrio com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade de leucose bovina enzotica para efeitos da exportao para a Univivos certificados segundo o modelo de certificado BOV-X.

    IVb: territrio com exploraes aprovadas com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade de leucose bovina enzotica para efetao para a Unio de animais vivos certificados segundo o modelo de certificado BOV-X.

    V: territrio com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade de brucelose para efeitos da exportao para a Unio de animaiscados segundo o modelo de certificado OVI-X.

    VI: restries geogrficas.VII: territrio com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade de tuberculose para efeitos da exportao para a Unio de anima

    ficados segundo o modelo de certificado RUM.VIII: territrio com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade de brucelose para efeitos da exportao para a Unio de animais

    cados segundo o modelo de certificado RUM.IX: territrio com um estatuto oficial reconhecido de indemnidade da doena de Aujeszky para efeitos da exportao para a Unio de

    certificados segundo o modelo de certificado POR-X.

    http://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1964&mm=07&jj=29&type=P&nnn=121&pppp=1977&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1991&mm=02&jj=19&type=L&nnn=046&pppp=0019&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1991&mm=02&jj=19&type=L&nnn=046&pppp=0019&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Searchhttp://eur-lex.europa.eu/Result.do?aaaa=1964&mm=07&jj=29&type=P&nnn=121&pppp=1977&RechType=RECH_reference_pub&Submit=Search
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    PARTE 2

    Modelos de certificados veterinrios

    Modelos:

    BOV-X: modelo de certificado veterinrio para bovinos domsticos (incluindo as espcies Bubalus e Bison e respectivoscruzamentos) destinados a reproduo e/ou rendimento aps a importao.BOV-Y: modelo de certificado veterinrio para bovinos domsticos (incluindo as espcies Bubalus e Bison e respectivos

    cruzamentos) destinados a abate imediato aps a importao.OVI-X: modelo de certificado veterinrio para ovinos domsticos (Ovis aries) e caprinos domsticos (Capra hircus)

    destinados a reproduo e/ou rendimento aps a importao.OVI-Y: modelo de certificado veterinrio para ovinos domsticos (Ovis aries) e caprinos domsticos (Capra hircus)

    destinados a abate imediato aps a importao.POR-X: modelo de certificado veterinrio para sunos domsticos (Sus scrofa) destinados a reproduo e/ou rendimento

    aps a importao.POR-Y: modelo de certificado veterinrio para sunos domsticos (Sus scrofa) destinados a abate imediato aps a

    importao.

    RUM: modelo de certificado veterinrio para animais da ordem Artiodactyla [excluindo bovinos (incluindo as espciesBubalus e Bison e respectivos cruzamentos), Ovis aries, Capra hircus, Suidae e Tayassuidae], e das famliasRhinocerotidae e Elephantidae.

    SUI: modelo de certificado veterinrio para Suidae, Tayassuidae e Tapiridae no domsticos.CAM: modelo de atestado especfico para animais importados de So Pedro e Miquelon nas condies previstas na parte

    7 do anexo I.

    GS (Garantias suplementares):

    A: garantias relativas aos testes de deteco da febre catarral ovina e da doena hemorrgica epizotica nos animaiscertificados segundo os modelos de certificado BOV-X (ponto II.2.8 B), OVI-X (ponto II.2.6 D) e RUM(ponto II.2.6).

    B: garantias relativas aos testes de deteco da doena vesiculosa dos sunos e da peste suna clssica nos animaiscertificados segundo os modelos de certificado POR-X (ponto II.2.4 B) e SUI (ponto II.2.4 B).

    C: garantias relativas aos testes de deteco da brucelose nos animais certificados segundo os modelos de certificadoPOR-X (ponto II.2.4 C) e SUI (ponto II.2.4 C).

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    PARTE 3

    Adenda para o transporte de animais por via martima

    (A preencher e anexar ao certificado veterinrio quando o transporte at fronteira da Unio incluir, ainda que s emparte do percurso, o transporte por navio)

    Declarao do comandante do navioO abaixo assinado, comandante do navio (nome . . . . . . . . . . . .), declara que os animais referidos no certificado veterinrioanexo n.o . .. . .. permaneceram a bordo do navio durante a viagem de .. .. .. em . .. . .. (pas de exportao) para . .. .. .,na Unio, e que o navio no fez escala em porto algum fora de .................. (pas de exportao) durante o percursoat Unio, a no ser: . .. .. .. .. .. ( portos de escala). Alm disso, durante a viagem, os animais no estiveram em contacto,a bordo, com animais de estatuto sanitrio inferior.

    Feito em . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , em . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(porto de chegada) (data de chegada)

    (carimbo)

    (assinatura do comandante)

    (nome em maisculas e cargo)

    PARTE 4

    Adenda para o transporte de animais por via area

    (A preencher e anexar ao certificado veterinrio quando o transporte at fronteira da Unio incluir, ainda que s emparte do percurso, o transporte por avio)

    Declarao do comandante do avioO abaixo assinado, comandante do avio (nome ..........), declara que a grade ou contentor e a zona circundante ondese encontram os animais referidos no certificado veterinrio anexo n.o ........ foram pulverizadas com insecticida antesda partida.

    Feito em . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , em . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(aeroporto de partida) (data de partida)

    (carimbo)

    (assinatura do comandante)

    (nome em maisculas e cargo)

    PARTE 5

    Condies para a aprovao de centros de agrupamento (como referido no artigo 4.o )

    Para serem aprovados, os centros de agrupamento devem satisfazer os seguintes requisitos:

    I. Devem estar sob a superviso de um veterinrio oficial.

    II. Devem situar-se no centro de uma rea com, pelo menos, 20 km de dimetro na qual, de acordo com verificaes oficiais, no tenha ocorrido qualquer caso de febre aftosa durante um perodo de pelo menos 30 dias antes de serem utilizados como centros de agrupamento aprovados.

    III. Devem, antes da sua utilizao como centros de agrupamento aprovados, ser limpos e desinfectados com um desinfectante oficialmente aprovado no pas de exportao como eficaz no controlo da febre aftosa.

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    IV. Devem, atendendo sua capacidade, dispor de:

    a) Uma instalao destinada exclusivamente a utilizao como centro de agrupamento;

    b) Instalaes adequadas, fceis de limpar e desinfectar, para carregar e descarregar os animais e para os alojar emcondies adequadas, bem como para os abeberar e alimentar, e tambm para lhes ministrar quaisquer tratamentos necessrios;

    c) Instalaes adequadas para inspeco e isolamento;

    d) Equipamento adequado para a limpeza e desinfeco de salas e camies;

    e) Zonas de armazenamento adequadas para forragens, materiais de cama e chorume;

    f) Um sistema de colecta e eliminao de guas residuais adequado;

    g) Um escritrio para o veterinrio oficial.

    V. Os centros devem dispor, para o seu funcionamento, de veterinrios suficientes para realizar todas as tarefas indicadasna parte 5.

    VI. S devem, a fim de garantir a rastreabilidade, admitir animais que estejam individualmente identificados. Para esseefeito, aquando da admisso de animais, o proprietrio ou o responsvel do centro deve certificar-se de que os animaisse encontram devidamente identificados e acompanhados dos documentos ou dos certificados sanitrios correspondentes espcie e categoria em causa.

    Alm disso, o proprietrio ou o responsvel do centro de agrupamento deve registar, num registo ou numa base dedados, e conservar durante pelo menos trs anos, o nome do proprietrio, a origem dos animais, as datas de entrada esada, o nmero de identificao dos animais ou o nmero de registo do efectivo de origem e da explorao de destinoe, ainda, o nmero de registo do transportador e o nmero de registo do camio que entrega ou recolhe os animaisnesse centro de agrupamento.

    VII. Todos os animais que passem pelos centros de agrupamento aprovados devem satisfazer as condies sanitrias esta belecidas para a introduo na Unio de animais dessa categoria.

    VIII. Os animais a introduzir na Unio que passam por um centro de agrupamento aprovado devem, no prazo de seis diasaps a chegada ao centro do agrupamento, ser carregados e expedidos directamente para a fronteira do pas deexportao:

    a) Sem entrar em contacto com biungulados, com excepo de animais que satisfaam as condies sanitrias esta belecidas para a introduo na Unio de animais dessa categoria;

    b) Separados em remessas, de forma a que nenhuma remessa contenha simultaneamente animais de reproduo oude rendimento e animais para abate imediato;

    c) Em veculos de transporte ou contentores que tenham primeiramente sido limpos e desinfectados com um desinfectante oficialmente aprovado no pas de exportao como eficaz no controlo da febre aftosa e que tenham sidoconstrudos de forma a que os excrementos, a urina, os materiais de cama e as forragens no possam escorrer oucair durante o transporte.

    IX. Sempre que as condies para a exportao de animais para a Unio imponham a realizao de um teste dentro de umdeterminado prazo antes do carregamento, esse prazo deve incluir qualquer perodo de agrupamento, at seis dias,desde a data de chegada dos animais ao centro de agrupamento aprovado.

    X. O pas terceiro de exportao deve designar os centros que so aprovados para animais de reproduo e rendimento eos centros que so aprovados para animais destinados ao abate e deve notificar a Comisso e as autoridades centraiscompetentes dos Estados-Membros dos nomes e endereos desses centros. Estes dados devem ser actualizadosperiodicamente.

    XI. O pas terceiro de exportao deve determinar o processo de superviso oficial dos centros de agrupamento aprovadose deve assegurar a realizao dessa superviso.

    XII. Os centros de agrupamento aprovados devem ser inspeccionados regularmente pela autoridade competente do pas

    terceiro a fim de se verificar que os requisitos para a aprovao estabelecidos nos pontos I a XI continuam a serrespeitados.

    Se essas inspeces mostrarem que as condies j no so respeitadas, a aprovao do centro deve ser suspensa. Aaprovao s pode ser restabelecida quando a autoridade competente do pas terceiro considerar que o centro satisfazintegralmente as disposies referidas nos pontos I a XI.

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    PARTE 6

    Protocolos de normalizao das matrias utilizadas e das tcnicas de execuo dos testes

    (referidos no artigo 5.o )

    Tubercu lose (TBL)

    Intradermotuberculinizao simples com tuberculina bovina: a executar de acordo com o anexo B da Directiva 64/432/CEE.No caso dos Suidae, intradermotuberculinizao simples com tuberculina aviria: a executar de acordo com o anexo B daDirectiva 64/432/CEE; no entanto, a injeco deve ser dada numa prega de pele na base da orelha.

    Bruce lose (Bruce l l a abor tus ) (BRL)

    Prova de seroaglutinao, prova da reaco de fixao do complemento, prova do antignio bruclico tamponado e provasde imunoabsoro enzimtica (ELISA): a executar de acordo com o anexo C da Directiva 64/432/CEE.

    Bruce lose (Bruce l l a me l i t ens i s ) (BRL)

    Provas a executar de acordo com o anexo C da Directiva 91/68/CEE.

    Leucose bov ina enzo t i ca (LBE)

    Prova de imunodifuso em gel de gar e prova de imunoabsoro enzimtica (ELISA): a executar de acordo com o captulo II, partes A e C, do anexo D da Directiva 64/432/CEE.

    Febre ca tar ra l ovina (FCO)

    (A) Prova ELISA de bloqueio ou competitiva: a executar de acordo com o seguinte protocolo:

    A prova ELISA competitiva realizada com o anticorpo monoclonal 3-17-A3 permite detectar anticorpos de todos ossertipos conhecidos do vrus da febre catarral ovina (VFCO).

    O fundamento da prova a interrupo da reaco entre o antignio do VFCO e um anticorpo monoclonal especficode grupo (3-17-A3) por adio de soro de ensaio. Os anticorpos do VFCO presentes no soro de ensaio bloqueiam areactividade do anticorpo monoclonal (AMC), o que origina uma reduo do desenvolvimento esperado da cor resultante da adio de anticorpo anti-rato marcado com enzima e de cromognio/substrato. Podem utilizar-se soros comuma diluio nica de 1:5 (ensaio pontual - apndice 1) ou, em alternativa, diluir-se sucessivamente a amostra paradeterminar o ttulo final (titulao do soro - apndice 2). So considerados positivos os valores de inibio superioresa 50 %.

    Material e reagentes:

    1. Placas de microttulo ELISA adequadas.

    2. Antignio: fornecido como um concentrado de extracto de clulas, preparado como seguidamente descrito e armazenado a 20 C ou 70 C.

    3. Tampo de bloqueio: tampo fosfato salino (PBS) com 0,3 % de soro de bovino adulto negativo para o VFCO,0,1 % (v/v) Tween-20 (fornecido em xarope de monolaurato de polioxietilenossorbitano) em PBS.

    4. Anticorpo monoclonal: 3-17-A3 (fornecido na forma de sobrenadante da cultura de tecidos de hibridoma) dirigido contra o polipeptdeo VP7 especfico do grupo, armazenado a 20 C ou liofilizado, diludo a 1/100 comum tampo de bloqueio antes da utilizao.

    5. Conjugado: globulina de coelho anti-rato (adsorvida e eluda), conjugada com peroxidase de rbano silvestre emantida ao abrigo da luz a 4 C.

    6. Cromognio e substrato: ortofenileno diamina (cromognio OPD) a uma concentrao final de 0,4 mg/ml em guadestilada e esterilizada. Perxido de hidrognio (30 % p/v de substrato) 0,05 % v/v adicionado imediatamente antesda utilizao (5l H2 O2 por 10 ml de OPD). (Manipular cuidadosamente o OPD - utilizar luvas de borracha - suspeitade efeito mutagnico).

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    20.3.2010 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 73/55

    7. cido sulfrico 1 molar: 26,6 ml de cido, adicionados a 473,4 ml de gua destilada. (No esquecer - adicionar sem pre o cido gua, nunca a gua ao cido.)

    8. Agitador orbital.

    9. Leitor de placas ELISA (a prova pode ser lida visualmente).

    Formato de ensaio

    Cc: controlo do conjugado (sem soro/sem anticorpo monoclonal); C++: controlo do soro fortemente positivo; C+: controlo do soro fracamente positivo; C-: controlo do soro negativo; Cm: controlo do anticorpo monoclonal (sem soro).

    APNDICE 1

    Formato da diluio nica (1:5) (40 soros/placa)

    Controlos Soros de ensaio

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    A Cc C- 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10B Cc C- 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10C C++ C++D C++ C++E C+ C+F C+ C+G Cm Cm 40H Cm Cm 40

    APNDICE 2

    Formato da titulao do soro (10 soros/placa)

    Controlos Soros de ensaio

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    A Cc C- 1:5 1:5B Cc C- 1:10 1:10C C++ C++ 1:20 1:20D C++ C++ 1:40 1:40E C+ C+ 1:80 1:80F C+ C+ 1:160 1:160

    G Cm Cm 1:320 1:320H Cm Cm 1:640 1:640

    Protocolo de ensaio:

    Controlo do conjugado(Cc):

    Os alvolos 1A e 1B representam um controlo em branco que compreende o antigniodo VFCO e um conjugado. Pode ser utilizado para aferir o leitor ELISA.

    Controlo do AMC (Cm): As colunas 1 e 2, linhas G e H, representam o controlo do AMC e contm o antignio doVFCO, o AMC e o conjugado. Estes alvolos representam a colorao mxima. A mdiados valores da densidade ptica deste controlo corresponde ao valor de inibio de 0 %.

    Controlo positivo (C++,C+):

    Colunas 1 e 2, linhas C-D-E-F. Estes alvolos contm o antignio do VFCO, antissoros fortee fracamente positivos, respectivamente, AMC e conjugado.

    Controlo negativo (C-): Os alvolos 2A e 2B constituem os controlos negativos, que contm antignio do VFCO,antissoro negativo para o VFCO, AMC e conjugado.

    Soros em anlise: Para estudos serolgicos em grande escala e controlo rpido, os soros podem ser ensaiadosa uma diluio nica de 1:5 (apndice 1). Em alternativa, podem ser ensaiados 10 soroscom uma gama de diluies de 1:5 a 1:640 (apndice 2). Obter-se-o, desta forma,informaes relativas ao ttulo do anticorpo nos soros de ensaio.

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    Tcnica:

    1. Diluir o antignio do VFCO concentrao pr-titulada em STF. Proceder dissociao ultrassnica para dispersar os agregados do vrus (no dispondo do aparelho necessrio, pipetar vigorosamente) e adicionar 50 l a todosos alvolos da placa ELISA. Bater ligeiramente nos bordos da placa para dispersar o antignio.

    2. Incubar a 37 C durante 60 minutos num agitador orbital. Lavar as placas passando-as trs vezes por gua e esvaziando os alvolos com PBS no estril e secar com um papel absorvente.

    3. Alvolos de controlo: adicionar 100 l de tampo de bloqueio aos alvolos Cc. Adicionar 50 l de soros de controlo positivo e negativo a uma diluio de 1:5 (10 l soro + 40 l tampo de bloqueio) aos respectivos alvolosC-, C+ e C++. Adicionar 50 l de tampo de bloqueio aos alvolos de controlo AMC.

    Mtodo de titulao pontual: distribuir, em alvolos repetidos das colunas 3 a 12, diluies a 1:5 de cada soro deensaio em tampo de bloqueio (10 l soro + 40 l tampo de bloqueio),

    ou

    Mtodo de titulao do soro: distribuir, em oito alvolos de cada uma das colunas 3 a 12, uma dupla srie de diluies de cada amostra de ensaio (1:5 a 1:640) em tampo de bloqueio.

    4. Imediatamente aps a adio dos soros de ensaio, diluir a 1:100 o AMC em tampo de bloqueio e adicionar 50 la todos os alvolos da placa, excepto ao controlo em branco.

    5. Incubar a 37 C durante 60 minutos num agitador orbital. Lavar trs vezes com PBS e secar com um papelabsorvente.

    6. Diluir o concentrado de coelho anti-rato a 1/5 000 num tampo de bloqueio e adicionar 50 l a todos os alvolosda placa.

    7. Incubar a 37 C durante 60 minutos num agitador orbital. Lavar trs vezes com PBS e secar com um papelabsorvente.

    8. Descongelar o dicloridrato de o-fenilenodiamina (OPD) e imediatamente antes da utilizao adicionar 5 l de perxido de hidrognio a 30 % a cada 10 ml de OPD. Adicionar 50 l a todos os alvolos da placa. Aguardar que a cor

    se desenvolva durante aproximadamente 10 minutos e parar a reaco com cido sulfrico 1 molar (50 l poralvolo). A cor deve desenvolver-se nos alvolos de controlo AMC e nos alvolos que contm soros sem anticorpos do VFCO.

    9. Examinar e registar as placas, visualmente ou com recurso a um leitor espectrofotomtrico.

    Anlise dos resultados:

    Com recurso a um programa informtico, obter os valores da densidade ptica (DO) e inibio percentual (IP) correspondentes aos soros de ensaio e aos soros de controlo, com base nos valores mdios registados nos alvolos de controlo do antignio. Os valores DO e IP so utilizados para determinar se os resultados se situam num intervalo aceitvel.Os limites superiores e inferiores de controlo para o controlo do AMC (antignio mais AMC na ausncia de soros deensaio) situam-se entre 0,4 e 1,4 para a DO. As placas que no sejam conformes aos referidos critrios devero serrejeitadas.

    Se no se dispuser de um programa informtico, imprimir os valores DO por meio do leitor ELISA (impressora). Calcular o valor mdio da DO para os alvolos de controlo do antignio, que equivalente ao valor 100 %. Determinar ovalor DO 50 % e calcular manualmente a positividade e negatividade de cada amostra.

    Valor de inibio percentual (IP) = 100 (DO de cada controlo / DO mdia do Cm) 100.

    Os alvolos repetidos com soro de controlo negativo e os alvolos repetidos do ensaio em branco devem apresentarvalores IP compreendidos entre + 25 % e 25 % e entre + 95 % e + 105 %, respectivamente. Se tal no suceder, nodever rejeitar-se a placa, havendo contudo que ter em conta a possibilidade de estar a desenvolver-se uma coloraode fundo. Os soros de controlo forte e fracamente positivos devem registar valores IP compreendidos entre + 81 % e+ 100 % e entre + 51 % e + 80 %, respectivamente.

    O limiar de diagnstico para os soros de ensaio de 50 % (IP 50 % ou DO 50 %). As amostras que apresentem valoresIP superiores a 50 % so consideradas negativas. As amostras que apresentem, nos alvolos repetidos, valores IP supe

    riores e inferiores ao limiar so consideradas duvidosas, podendo ser objecto de nova anlise pelo mtodo de ensaiopontual e/ou por titulao. Podero tambm titular-se as amostras positivas, de forma a obter indicaes quanto ao graude positividade.

    Leitura visual: as amostras positivas e negativas so facilmente visveis a olho nu; as amostras fracamente positivas oufortemente negativas podem ser mais difceis de interpretar a olho nu.

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    20.3.2010 PT Jornal Oficial da Unio Europeia L 73/57

    Preparao do antignio do VFCO para o mtodo ELISA:

    1. Lavar trs vezes 40-60 roux de clulas BHK-21 confluentes com um meio Eagle isento de soro e infectar com osertipo 1 do vrus da febre catarral ovina num meio Eagle isento de soro.

    2. Incubar a 37 C e examinar diariamente o efeito citoptico (ECP).

    3. Quando o ECP estiver completo em 90 % a 100 % da camada de clulas de cada roux, recolher o vrus por agitao destacando as clulas aderentes ao vidro.

    4. Centrifugar a 2 000 a 3 000 rpm para agregar as clulas.

    5. Deitar fora a fraco sobrenadante e colocar novamente as clulas em suspenso em aproximadamente 30 ml dePBS que contenha 1 % de Sarkosyl e 2 ml de fluoreto de fenilmetilsulfonil (lise). Isto pode provocar uma gelificao das clulas, podendo adicionar-se mais lise para reduzir esse efeito. (NB: o fluoreto de fenilmetilsulfonil uma substncia perigosa - manipular com muito cuidado.)

    6. Proceder dissociao das clulas durante 60 segundos utilizando uma sonda ultrassnica a uma amplitude de 30mcrons.

    7. Centrifugar a 10 000 rpm durante 10 minutos.

    8. Reservar a fraco sobrenadante a + 4 C e ressuspender o agregado de clulas remanescente em 10 a 20 ml delise.

    9. Proceder dissociao ultrassnica e clarificar, reservando a fraco sobrenadante em cada fase, num total de trsvezes.

    10. Reunir as fraces sobrenadantes e centrifugar a 24 000 rpm (100,000 g) durante 120 minutos a uma temperatura de + 4 C sobre uma almofada de 5 ml de sacarose a 40 % (p/v em PBS) utilizando tubos de centrifugaoBeckmann de 30 ml e um rotor SW 28.

    11. Eliminar a fraco sobrenadante, escorrer cuidadosamente os tubos e suspender novamente o agregado em PBSpor dissociao ultrassnica. Reservar o antignio em alquotas a 20 C.

    Titulao do antignio do VFCO para o mtodo ELISA:

    A titulao do antignio da febre catarral ovina para o mtodo ELISA feita pelo mtodo indirecto ELISA. Titulao deuma dupla srie de diluies do antignio relativamente a uma diluio constante (1/100) de anticorpo monoclonal3-17-A3. O protocolo o seguinte:

    1. Titular uma diluio 1:20 do antignio do VFCO em PBS ao longo de uma placa de microttulo numa dupla sriede diluies (50 l/alvolo) utilizando uma pipeta de canais mltiplos.

    2. Incubar a 37 C durante 1 hora, utilizando um agitador orbital.

    3. Lavar trs vezes as placas com PBS.

    4. Adicionar 50 l de anticorpo monoclonal 3-17-A3 (diludo a 1/100) a cada um dos alvolos da placa demicrottulo.

    5. Incubar a 37 C durante 1 hora, utilizando um agitador orbital.

    6. Lavar trs vezes as placas com PBS.

    7. Adicionar 50 l de globulina de coelho anti-rato conjugada com peroxidase de rbano silvestre, diluda numa concentrao pr-titulada ptima, a cada alvolo da placa de microttulo.

    8. Incubar a 37 C durante 1 hora, utilizando um agitador orbital.

    9. Adicionar substrato e cromognio como indicado atrs. Parar a reaco aps 10 minutos por meio da adio decido sulfrico 1 molar (50 l por alvolo).

    No ensaio competitivo, o anticorpo monoclonal deve encontrar-se em excesso, devendo por essa razo ser escolhidauma diluio de antignio que se encontre na curva de titulao (e no na zona de planalto) que resulte numa densidade ptica de aproximadamente 0,8 aps 10 minutos.

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    (B) Prova de imunodifuso em gel de gar a executar de acordo com o protocolo seguinte:

    Antignio:

    Preparar o antignio precipitante num qualquer sistema de cultura de clulas compatvel com a multiplicao rpida deuma estirpe de referncia do vrus da febre catarral ovina. So recomendadas as clulas BHK ou Vero. O antignio est

    presente no fluido sobrenadante no termo do crescimento do vrus, mas, para ser eficaz, a sua concentrao deve ser50 a 100 vezes superior. Esta concentrao obtm-se atravs de qualquer mtodo padro de concentrao de protenas; o vrus do antignio pode ser inactivado por meio da adio de beta-propiolactona 0,3 % (v/v).

    Soro de controlo positivo conhecido:

    Utilizando o soro internacional de referncia e o antignio, produzido um soro-tipo nacional, padronizado para obteno de uma proporo ptima relativamente ao soro internacional de referncia, liofilizado e utilizado como soro decontrolo conhecido em cada ensaio.

    Soro de ensaio

    Tcnica: Deitar agarose a 1 % preparada num tampo de borato ou de barbitol de sdio, com umpH entre 8,5 e 9,0 numa placa de Petri a uma profundidade mnima de 3,0 mm. Criar nogar uma estrutura de sete alvolos isentos de humidade, cada um com 5,0 mm dedimetro. A estrutura consiste num alvolo central e seis alvolos dispostos num crculocom um raio de 3 cm. Preencher o alvolo central com o antignio padro. Os alvoloscircundantes 2, 4 e 6 so preenchidos com soro positivo conhecido e os alvolos 1, 3 e 5com o soro de ensaio. O sistema colocado em incubao durante um perodo que podeir at 72 horas temperatura ambiente numa cmara hmida fechada.

    Interpretao: Um soro de ensaio positivo caso resulte na formao de uma linha de precipitinaespecfica com o antignio e numa linha de identidade total com o soro de controlo. Umsoro de ensaio negativo caso no forme uma linha especfica com o antignio e nodeforme a linha do soro de controlo. As placas de Petri devem ser examinadas contra umfundo escuro e com uma iluminao indirecta.

    Doena hemor rg ica ep izo t i ca (DHE)Prova de imunodifuso em gel de gar a executar de acordo com o protocolo seguinte:

    Antignio:

    Preparar o antignio precipitante num qualquer sistema de cultura de clulas compatvel com a multiplicao rpida do(s)sertipo(s) adequado(s) do vrus da doena hemorrgica epizotica. So recomendadas as clulas BHK ou Vero. O antignioest presente no fluido sobrenadante no termo do crescimento do vrus, mas, para ser eficaz, a sua concentrao deve ser 50a 100 vezes superior. Esta concentrao obtm-se atravs de qualquer mtodo padro de concentrao de protenas; o vrusdo antignio pode ser inactivado por meio da adio de beta-propiolactona 0,3 % (v/v).

    Soro de controlo positivo conhecido:

    Utilizando o soro internacional de referncia e o antignio, produzido um soro-tipo nacional, padronizado para obtenode uma proporo ptima relativamente ao soro internacional de referncia, liofilizado e utilizado como soro de controloconhecido em cada ensaio.

    Soro de ensaio

    Tcnica: Deitar agarose a 1 % preparada num tampo de borato ou de barbitol de sdio, com um pHentre 8,5 e 9,0 numa placa de Petri a uma profundidade mnima de 3,0 mm. Criar no garuma estrutura de sete alvolos isentos de humidade, cada um com 5,0 mm de dimetro. Aestrutura consiste num alvolo central e seis alvolos dispostos num crculo com um raio de3 cm. Preencher o alvolo central com o antignio padro. Os alvolos circundantes 2, 4 e 6so preenchidos com soro positivo conhecido e os alvolos 1, 3 e 5 com o soro de ensaio.O sistema colocado em incubao durante um perodo que pode ir at 72 horas temperatura ambiente numa cmara hmida fechada.

    Interpretao: Um soro de ensaio positivo caso resulte na formao de uma linha de precipitina especficacom o antignio e numa linha de identidade total com o soro de controlo. Um soro de ensaio negativo caso no forme uma linha especfica com o antignio e no deforme a linha do sorode controlo. As placas de Petri devem ser examinadas contra um fundo escuro e com umailuminao indirecta.

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    Rino t raque t e i n fecc iosa dos bov inos (RIB) /vu lvovag in i t e pus tu losa in fecc iosa (VPI )

    (A) Prova de seroneutralizao a executar de acordo com o protocolo seguinte:

    Soro: Todos os soros so inactivados pelo calor, a 56 C durante 30 minutos antes da utilizao.

    Tcnica: A prova da seroneutralizao com quantidade de vrus constante e diluio varivel emplacas de microttulo utiliza clulas MDBK ou outras clulas susceptveis. As estirpesColorado, Oxford ou qualquer outra estirpe de referncia do vrus devem ser utilizadasa 100 TCID50 por 0,025 ml; misturar as amostras de soro inactivado e no diludo comigual volume (0,025 ml) de suspenso do vrus. Incubar as misturas vrus/soro durante24 horas a 37 C nas placas de microttulo, antes de adicionar as clulas MDBK. Utilizaras clulas a uma concentrao tal que leve formao de uma camada simples completaaps 24 horas.

    Controlos: i) Ensaio de infecciosidade do vrus; ii) Controlos de toxicidade do soro; iii) Controlos decultura de clulas no inoculadas; iv) Antissoros de referncia.

    Interpretao: Registar os resultados da prova de neutralizao e o ttulo do vrus utilizado na provaaps trs a seis dias de incubao a 37 C. Os ttulos do soro consideram-se negativos seno houver neutralizao a uma diluio de 1/2 (soro no diludo).

    (B) Qualquer outro teste reconhecido no mbito da Deciso 2004/558/CE

    (1 ) JO L 249 de 23.7.2004, p. 20.

    (1

    ).

    Feb re a f to sa (FA)

    (A) Colheita de amostras do esfago/faringe e prova a executar de acordo com o protocolo seguinte:

    Reagentes: Antes de colher as amostras, preparar o meio para transporte. Distribuir volumes de 2 mlpor tantos recipientes quantos os animais testados. Os recipientes devem ser resistentes congelao em CO2 slido ou azoto lquido. As amostras so colhidas com uma sondaesofgica, especialmente concebida para a colheita do escarro. Para colher uma amostra,passar o copo da sonda esofgica atravs da boca, sobre a lngua, at parte superior doesfago. Por meio de movimentos orientados lateral e superiormente, tentar raspar o epitlio superficial da parte superior do esfago e da faringe. Retirar ento a sonda, se pos

    svel aps o animal ter engolido. O copo deve estar cheio e conter uma mistura de muco,saliva, fluido esofgico e detritos celulares. Deve assegurar-se que cada espcime contenha algum material celular visvel. O manuseamento muito brusco, que provoque sangramento, deve ser evitado. As amostras provenientes de alguns animais podem estarfortemente contaminadas com o contedo do rmen. Essas amostras devem ser rejeitadas e a boca do animal lavada com gua ou, de preferncia, soro fisiolgico antes de acolheita ser repetida.

    Tratamento das amostras: Examinar cada uma das amostras colhidas no copo da sonda esofgica relativamente qualidade e adicionar 2 ml a igual volume de meio para transporte num recipiente quepossa resistir congelao. Fechar firmemente, selar, desinfectar e rotular esses recipientes. Manter as amostras a baixa temperatura (+ 4 C) e examin-las aps trs a quatrohoras ou coloc-las sobre gelo seco ( 69 C) ou azoto lquido, mantendo-as congeladasat serem examinadas. Aps utilizao em cada animal, desinfectar e lavar a sonda portrs vezes, sempre em gua limpa.

    Pesquisa do vrus da febreaftosa:

    Inocular as amostras em culturas de clulas primrias de tiride de bovino, utilizando pelomenos trs tubos por amostra. Embora possam ser utilizadas outras clulas susceptveis,como por exemplo clulas primrias de rim de bovino ou suno, necessrio no esquecer que, para algumas estirpes do vrus da FA, essas clulas so menos sensveis. Colocaros tubos em incubao num agitador do tipo rotativo, a 37 C, e examinar diariamente,durante 48 horas, para deteco do efeito citoptico (ECP). Caso o efeito no seja detectado, inocular casualmente as culturas em novas culturas e reexaminar durante 48 horas.A especificidade de qualquer ECP tem que ser confirmada.

    Meios para transporte recomendados:

    1. Tampo fosfato 0,08 M com pH 7,2 que contenha albumina de soro de bovino a 0,01 %, vermelho de fenola 0,002 % e antibiticos.

    2. Meio de cultura de tecidos (por exemplo, MEM Eagle) que contenha soluo tampo HEPES 0,04 M, albumina desoro de bovino a 0,01 % e antibiticos, e que tenha pH 7,2.

    3. Adicionar antibiticos (por ml de soluo final) ao meio para transporte, por exemplo: penicilina - 1 000 UI; sulfato de neomicina - 100 UI; sulfato de polimixina B - 50 UI; micostatina - 100 UI.

    http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:249:0020:0020:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2004:249:0020:0020:PT:PDF
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    (B) Prova de neutralizao do vrus a executar de acordo com o protocolo seguinte:

    Reagentes: Preparar o antignio de base do vrus da febre aftosa em culturas de clulas ou em lnguasdos animais e armazen-lo a 70 C, ou menos, ou a 20 C aps adio de glicerola 50 %. Este antignio constitui o antignio de base. O vrus da febre aftosa estvel nestas condies e os ttulos sofrem pouca variao durante meses.

    Tcnica: A prova realizada em placas de microttulo de fundo plano, com clulas susceptveiscomo as IB-RS-2, BHK-21 ou clulas de rim de vitelo. Diluir os soros de ensaio a 1/4 nummeio de cultura de clulas isento de soro, adicionando neomicina 100 UI/ml ou outrosantibiticos adequados. Inactivar os soros a 56 C durante 30 minutos e utilizar quantidades de 0,05 ml para preparar uma dupla srie de diluies em placas de microttulo,utilizando ansas de diluio de 0,05 ml. Adicionar ento a cada alvolo vrus pr-tituladodiludo tambm em meio de cultura isento de soro e com 100 TCID50/0,05 ml. Incubara 37 C durante 1 hora de forma a permitir que a neutralizao se d e, em seguida, adicionar a cada alvolo 0,05 ml de clulas em suspenso com 0,5 a 1,0 106 clulas porml num meio de cultura de clulas com soro isento de anticorpos da febre aftosa. Selarem seguida as placas. Incubar as placas a 37 C. As camadas simples tornam-se normalmente confluentes em 24 horas. O efeito citoptico est habitualmente suficientementeavanado em 48 horas para permitir uma leitura microscpica da prova. Pode ento serfeita uma leitura microscpica final ou uma fixao e colorao das placas para uma leitura macroscpica utilizando, por exemplo, uma soluo de soro fisiolgico e formola 10 % e azul de metileno a 0,05 %.

    Controlos: Em cada prova os controlos incluem antissoro homlogo de ttulo conhecido, um controlo de clulas, um controlo da toxicidade do soro, um controlo do meio e uma titulao do vrus a partir da qual calculada a quantidade de vrus presente na prova.

    Interpretao: Consideram-se infectados os alvolos onde se verificou o ECP e os ttulos de neutralizao so expressos como o recproco da diluio final de soro presente nas misturassoro/vrus na fase terminal de 50 % calculada pelo mtodo Spearman-Karber. (Karber, G.,1931, Archiv fuer Experimentelle Pathologie und Pharmakologie, 162, 480). Os ensaiosso considerados vlidos quando a quantidade de vrus utilizada por alvolo no ensaio sesitua entre 101,5 e 102,5 TCID50 e quando o ttulo do soro de referncia no exceder odobro do ttulo esperado, estimado a partir do valor da moda de titulaes prvias. Se oscontrolos estiverem fora destes limites, o ensaios tm que ser repetidos. Um ttulo, na faseterminal, de 1/11 ou menos considerado negativo.

    (C) Deteco e quantificao do anticorpo pelo mtodo ELISA a executar de acordo com o protocolo seguinte:

    Reagentes: Antissoros de coelho para o antignio 146S de 7 tipos de vrus da febre aftosa (VFA) auma concentrao pr-determinada ptima em soluo tampo decarbonato/bicarbonato, com pH 9,6. Os antignios so preparados a partir de estirpesseleccionadas de vrus cultivadas em camadas simples de clulas BHK-21. Os sobrenadantes no purificados so utilizados e pr-titulados de acordo com o protocolo mas semsoro, de forma a obter uma diluio tal que, aps a adio de igual volume de PBST (tampo fosfato salino com 0,05 % de Tween-20 e o indicador vermelho de fenol), tenha umadensidade ptica entre 1,2 e 1,5. Podem ser utilizados vrus inactivados. O PBST utilizado como diluente. Os antissoros de porco-da-ndia so preparados atravs da inoculao de porcos-da-ndia com antignio 146S de cada sertipo. Prepara-se umaconcentrao pr-determinada ptima em PBST que contenha 10 % de soro normal de bovino e 5 % de soro normal de coelho. Utiliza-se imunoglobulina de coelho anti-porco-da-ndia conjugada com peroxidase de rbano silvestre com uma concentrao ptimapr-determinada em PBST que contenha 10 % de soro normal de bovino e 5 % de soro

    normal de coelho. Os soros de ensaio so diludos em PBST.Tcnica:

    1. Revestir as placas ELISA com 50 l de soros antivricos de coelho e coloc-las durante uma noite numa cmarahmida, temperatura ambiente.

    2. Preparar 50 microlitros em duplicado, de uma dupla srie de diluies de cada soro de ensaio, comeando com1/4, em placas multi-alvolos com base em forma de U (placas portadoras). Adicionar 50 microlitros de uma doseconstante de antignio a cada alvolo e deixar as misturas em repouso durante uma noite a 4 C. A adio do antignio reduz a diluio inicial do soro para 1/8.

    3. Lavar cinco vezes as placas ELISA com PBST.

    4. Transferir ento 50 microlitros das misturas soro/antignio das placas portadoras para as placas ELISA revestidascom soro de coelho e incubar a 37 C durante uma hora num agitador do tipo rotativo.

    5. Depois da lavagem, adicionar a cada alvolo 50 l de antissoro de porco-da-ndia ao antignio utilizado noponto 4. Incubar as placas a 37 C durante uma hora num agitador do tipo rotativo.

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    Doena ves iculosa dos su nos (DVS)

    Testes de deteco da doena vesiculosa dos sunos (DVS): a executar de acordo com a Deciso 2000/428/CE

    (1 ) JO L 167 de 7.7.2000, p. 22.

    (1 ).

    Pes te su na c lss ica (PSC)

    Testes de deteco da peste suna clssica (PSC): a executar de acordo com a Deciso 2002/106/CE

    (2 ) JO L 39 de 9.2.2002, p. 71.

    (2 ).

    Os testes de deteco da peste suna clssica devem respeitar as directrizes do captulo pertinente do Manual de Testes deDiagnstico e Vacinas para Animais Terrestres da OIE.

    A avaliao da sensibilidade e especificidade da prova serolgica de deteco da PSC devem ser determinadas num laboratrio nacional que disponha de um sistema de garantia da qualidade. Os testes utilizados devem poder reconhecer uma gamade soros de referncia fraca e fortemente positivos e permitir a deteco dos anticorpos numa fase inicial e na convalescena.

    PARTE 7

    Condies sanitrias de importao e quarentena aplicveis aos animais importados para So Pedro e Miquelonnum perodo inferior a seis meses antes da sua introduo na Unio

    (referidas no artigo 6.o )

    Espcies animais abrangidas

    Taxon

    ORDEM FAMLIA GNERO E ESPCIE

    Artiodactyla Camelidae Camelusspp.,Lamaspp.,Vicugnaspp.

    CAPTULO 1

    Permanncia e quarentena

    1. Os animais importados para So Pedro e Miquelon devem permanecer numa estao de quarentena autorizada, duranteum perodo mnimo de 60 dias antes de serem expedidos para introduo na Unio. Este perodo pode ser aumentadodevido a requisitos de ensaio para espcies individuais. Alm disso, os animais devem cumprir os seguintes requisitos:

    a) Podem entrar na estao de quarentena remessas separadas. No entanto, entrada da estao de quarentena, todosos animais da mesma espcie que se encontrem na instalao de quarentena devem ser considerados como umnico grupo e referidos como tal. O perodo de quarentena deve comear para o grupo inteiro no momento emque o ltimo animal entra na instalao de quarentena.

    b) Dentro da estao de quarentena, cada grupo especfico de animais deve ser mantido em isolamento, sem contactodirecto ou indirecto com quaisquer outros animais, incluindo animais de outras remessas que possam estarpresentes.

    Cada remessa deve ser mantida na estao de quarentena aprovado e protegida de insectos-vectores.

    c) Se, durante o perodo de quarentena, o isolamento de um grupo de animais no for mantido e houver contactocom outros animais, o perodo de quarentena deve recomear com a mesma durao do inicialmente prescrito entrada na estao de quarentena.

    d) Os animais a introduzir na Unio que passam pela estao de quarentena devem ser carregados e expedidos directamente para a Unio:

    i) sem entrar em contacto com animais que no respeitem as condies sanitrias estabelecidas para a introduo na Unio da categoria de animais pertinente,

    http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2000:167:0022:0022:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2002:039:0071:0071:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2002:039:0071:0071:PT:PDFhttp://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2000:167:0022:0022:PT:PDF
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    ii) separados em remessas de forma a que nenhuma remessa possa entrar em contacto com animais no elegveis para efeitos de importao na Unio,

    iii) em contentores ou veculos de transporte que tenham primeiramente sido limpos e desinfectados com umdesinfectante oficialmente aprovado em So Pedro e Miquelon como eficaz no controlo das doenas referidasno captulo 2 e que tenham sido construdos de forma a que os excrementos, a urina, os materiais de cama eas forragens no possam escorrer ou cair do veculo ou contentor durante o transporte.

    2. Os locais de quarentena devem respeitar, pelo menos, as normas mnimas estabelecidas no anexo B da Directiva91/496/CEE

    (1 ) JO L 268 de 24.9.1991, p. 56.

    (1 ), bem como as seguintes condies:

    a) Devem estar sob a superviso de um veterinrio oficial;

    b) Devem situar-se no centro de uma rea de, pelo menos, 20 km de dimetro na qual, de acordo com verificaesoficiais, pelo menos 30