Animais - Legislacao Europeia - 2008/06 - Reg nº 543 - QUALI.PT

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    REGULAMENTO (CE) N.o 543/2008 DA COMISSO

    de 16 de Junho de 2008

    que estabelece regras de execuo do Regulamento (CE) n.o 1234/2007 do Conselho no que respeitas normas de comercializao para a carne de aves de capoeira

    A COMISSO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

    Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 1234/2007 do Conse-lho, de 22 de Outubro de 2007, que estabelece uma organiza-o comum dos mercados agrcolas e disposies especficaspara certos produtos agrcolas (Regulamento OCM nica) (1),nomeadamente a alnea e) do artigo 121.o, conjugada com oartigo 4.o,

    Considerando o seguinte:

    (1) O Regulamento (CEE) n.o 1906/90 do Conselho, de26 de Junho de 1990, que estabelece normas de comer-cializao para as aves de capoeira (2) revogado peloRegulamento (CE) n.o 1234/2007 com efeitos a partir de1 de Julho de 2008.

    (2) Certas disposies e obrigaes previstas no Regulamento(CEE) n.o 1906/90 no foram retomadas pelo Regula-mento (CE) n.o 1234/2007.

    (3) Para assegurar a continuidade e o bom funcionamento daorganizao comum de mercado necessrio, por con-seguinte, adoptar determinadas disposies e obrigaesno mbito de um regulamento que estabelea regras deexecuo do Regulamento (CE) n.o 1234/2007, nomea-damente normas de comercializao.

    (4) O Regulamento (CE) n.o 1234/2007 estabeleceu normasde comercializao para a carne de aves de capoeira cujaaplicao exige a adopo de disposies respeitantes, emespecial, lista das carcaas, partes e miudezas dessas

    aves objecto do regulamento, classificao em funoda conformao, aspecto e peso, aos tipos de apresenta-o, indicao da designao com que os produtos emcausa so vendidos, utilizao facultativa de indicaesrespeitantes aos mtodos de refrigerao e ao modo decriao, s condies de armazenagem e de transporte dedeterminados tipos de carne de aves de capoeira e aoscontrolos regulares que garantam a aplicao uniformedas referidas disposies em toda a Comunidade. O Re-gulamento (CEE) n.o 1538/91 da Comisso (3), que esta-

    belece as normas de execuo do Regulamento (CEE)n.o 1906/90, deve, pois, ser revogado e substitudo porum novo regulamento.

    (5) Com vista comercializao de aves de capoeira de di-ferentes classes em funo da conformao e do aspecto, necessrio estabelecer definies respeitantes s esp-cies, idade e apresentao, no caso das carcaas, e confi-gurao anatmica e contedo, no caso dos pedaos. Nocaso do produto conhecido por foie gras, o seu elevadovalor e, em consequncia, o risco de prticas fraudulentastornam necessrio estatuir normas mnimas de comercia-lizao especialmente precisas.

    (6) No necessria a aplicao destas normas a determina-dos produtos e tipos de apresentao de importncialocal ou, de qualquer outra forma, restrita. No entanto,as designaes com que tais produtos so vendidos nodevem induzir o consumidor em erro essencial, provo-cando a confuso entre esses produtos e os produtossujeitos s presentes disposies. Por outro lado, os ter-mos descritivos adicionais utilizados na qualificao dasdesignaes destes produtos devem ser tambm sujeitoss presentes disposies.

    (7) Com vista aplicao uniforme do presente regulamento,

    convm definir os conceitos de comercializao e de loteno sector da carne de aves de capoeira.

    (8) A temperatura de armazenagem e de manipulao temuma importncia crucial para a manuteno de elevadosnveis de qualidade. Por isso, adequado definir umatemperatura mnima qual devem ser mantidos os pro-dutos congelados de aves de capoeira.

    (9) As disposies do presente regulamento e, em especial, asrelacionadas com a vigilncia e a execuo, devem seraplicadas uniformemente em toda a Comunidade. Asregras adoptadas para esse fim devem, igualmente, seruniformes. Por conseguinte, necessrio definir medidascomuns em matria de processos de amostragem e detolerncias.

    (10) necessrio, a fim de proporcionar ao consumidor in-formaes suficientes, inequvocas e objectivas relativasaos produtos propostos para venda e assegurar a sualivre circulao em toda a Comunidade, garantir que asnormas de comercializao das aves de capoeira tenhamem conta, na medida do possvel, as disposies da Di-rectiva 76/211/CEE do Conselho, de 20 de Janeiro de1976, relativa aproximao das legislaes dos Esta-dos-Membros respeitantes ao pr-acondicionamento emmassa ou em volume de certos produtos em pr-emba-

    lagens (4).

    PTL 157/46 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

    (1) JO L 299 de 16.11.2007, p. 1. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 470/2008 (JO L 140 de30.5.2008, p. 1).

    (2) JO L 173 de 6.7.1990, p. 1. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1029/2006 (JO L 186de 7.7.2006, p. 6).

    (3) JO L 143 de 7.6.1991, p. 11. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1474/2007 (JO L 329de 14.12.2007, p. 14).

    (4) JO L 46 de 21.2.1976, p. 1. Directiva com a ltima redaco que lhefoi dada pela Directiva 2007/45/CE do Parlamento Europeu e doConselho (JO L 247 de 21.9.2007, p. 17).

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    (11) Dentre as indicaes a utilizar facultativamente na rotu-lagem, encontram-se as respeitantes ao mtodo de refri-gerao e aos modos especiais de criao. Para protecodo consumidor, a meno destas ltimas deve ser sujeitaao respeito de critrios definidos estritamente, relativostanto s condies de produo animal como aos limia-

    res quantitativos para a definio de certos parmetros,tais como a idade de abate, a durao do perodo deengorda ou o teor de determinados ingredientes dos ali-mentos.

    (12) Quando, no rtulo da carne proveniente de patos e gan-sos criados para produo de foie gras, for indicado ummodo de criao ao ar livre, em liberdade ou em semi-liberdade, deve tambm ser fornecida ao consumidor, nomesmo rtulo, a informao de que as aves foram criadaspara produo de foie gras, a fim de garantir uma infor-mao completa sobre as caractersticas do produto.

    (13) adequado que a Comisso exera uma vigilncia per-manente da compatibilidade com a legislao comunit-ria, incluindo as normas de comercializao, de quaisquermedidas nacionais adoptadas nos termos destas disposi-es. Devem ser igualmente adoptadas disposies respei-tantes ao registo e inspeco regular das exploraesautorizadas a utilizar os termos relativos a modos espe-ciais de criao. Por isso, essas exploraes devem, para oefeito, ser obrigadas a manter registos regulares e porme-norizados.

    (14) Atendendo natureza especializada de tais inspeces, a

    responsabilidade por estas deve poder ser delegada pelasautoridades competentes do Estado-Membro em causaem organismos exteriores devidamente qualificados ecom as devidas licenas, sem prejuzo de vigilncia eproteco adequadas.

    (15) Os operadores de pases terceiros podem desejar utilizarindicaes facultativas respeitantes aos mtodos de refri-gerao e aos modos de criao. Devem ser adoptadasdisposies nesse sentido, submetendo-os a certificaoadequada pela autoridade competente do pas terceiroem questo, constante da lista estabelecida pela Comis-so.

    (16) Dada a evoluo econmica e tcnica, tanto a nvel dapreparao das aves de capoeira como a nvel dos con-trolos, e devido ao facto de o teor de gua apresentar uminteresse especial na comercializao da carne de frangoscongelados ou ultracongelados, convm fixar o teor degua mximo nas carcaas dos frangos congelados ouultracongelados, bem como definir um sistema de con-trolo tanto nos matadouros como em todas as etapas dacomercializao, sem infringir o princpio da livre circu-lao das mercadorias num mercado nico.

    (17) necessrio verificar a absoro da gua no estabeleci-mento de produo e estabelecer mtodos fiveis para adeterminao do teor de gua absorvida aquando da pre-parao das carcaas de frangos congelados ou ultracon-gelados, sem distinguir entre o lquido fisiolgico e a

    gua estranha proveniente da preparao dos frangos,uma vez que essa distino apresenta dificuldades prti-cas.

    (18) Deve ser proibida a comercializao, sem meno ade-

    quada na embalagem, dos frangos congelados ou ultra-congelados considerados no conformes. Em consequn-cia, necessrio adoptar as regras prticas relativas smenes a apor na embalagem individual ou colectivaem funo do respectivo destino, para facilitar os con-trolos e evitar que sejam utilizadas para fins que noaqueles a que se destinam.

    (19) necessrio prever o seguimento a dar a um controloem que se detecte um envio irregular, no caso de asmercadorias no satisfazerem as exigncias previstas nopresente regulamento. Convm prever um processo deresoluo dos conflitos que possam surgir no domniodas expedies intracomunitrias.

    (20) Em caso de litgio, a Comisso deve poder agir, nomea-damente atravs de uma deslocao ao local e da adop-o de medidas adequadas situao.

    (21) A harmonizao das exigncias relativas ao teor de guapressupe a designao de laboratrios comunitrio enacionais de referncia.

    (22) Devem prever-se ajudas financeiras comunitrias.

    (23) Deve ser celebrado um contrato entre a Comunidade e olaboratrio comunitrio de referncia para determinar ascondies que regem o pagamento da ajuda.

    (24) conveniente prever que os Estados-Membros adoptemas regras prticas de controlo de teor de gua dos frangoscongelados e ultracongelados. Para assegurar a aplicaouniforme do presente regulamento, conveniente preverque os Estados-Membros comuniquem essas regras pr-ticas Comisso e aos outros Estados-Membros.

    (25) As medidas previstas no presente regulamento esto emconformidade com o parecer do Comit de Gesto para a

    Organizao Comum dos Mercados Agrcolas,

    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    Artigo 1.o

    Os produtos referidos na alnea e), subalnea ii), do artigo 121.odo Regulamento (CE) n.o 1234/2007 so definidos do seguintemodo:

    1. Carcaas de aves de capoeira

    a) GALOS, GALINHAS E FRANGOS (Gallus domesticus)

    Frango: ave em que extremidade do esterno flexvel(no ossificada),

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/47

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    Galo, galinha: aves em que a extremidade do esterno rgida (ossificada),

    Capo: ave macho castrada cirurgicamente antes deter atingido a maturidade sexual, abatida com uma

    idade mnima de 140 dias; aps castrao, os capesdevem ter sido submetidos a engorda durante umperodo de, pelo menos, 77 dias,

    Franguito: frango com um peso inferior a 650 gramaspor carcaa (sem miudezas, cabea e patas); umfrango com um peso igual ou superior a 650 gramasmas inferior ou igual a 750 g pode ser designadofranguito se a sua idade aquando do abate no ex-ceder 28 dias. Para controlo da idade aquando doabate, os Estados-Membros podem aplicar o dispostono artigo 12.o,

    Galo jovem: frango macho de estirpes poedeiras, coma extremidade do esterno rgida mas no completa-mente ossificada e cuja idade mnima aquando doabate de 90 dias;

    b) PERUS (Meleagris gallopavo dom.)

    Peru: ave em que extremidade do esterno flexvel(no ossificada),

    Peru adulto: ave em que a extremidade do esterno rgida (ossificada);

    c) PATOS ( Anas platyrhynchos dom., Cairina muschata), patosMulard (Cairina muschata x Anas platyrhynchos)

    Pato, pato Barbary, pato Mulard: ave em que extremi-dade do esterno flexvel (no ossificada),

    Pato adulto, pato adulto Barbary, pato adulto Mulard:ave em que a extremidade do esterno rgida (ossifi-cada);

    d) GANSOS (Anser anser dom.)

    Ganso: ave em que a extremidade do esterno flexvel(no ossificada). A camada adiposa em torno de todaa carcaa fina ou pouco espessa. A gordura doganso jovem pode ter uma cor indicativa de umadieta especial,

    Ganso adulto: ave em que a extremidade do esterno rgida (ossificada); deve observar-se volta de toda a

    carcaa uma camada adiposa de pouco espessa aespessa;

    e) PINTADAS (Numida meleagris domesticus)

    Pintada: ave em que extremidade do esterno flexvel(no ossificada),

    Pintada adulta: ave em que a extremidade do esterno rgida (ossificada).

    Para efeitos do disposto no presente regulamento, so con-sideradas equivalentes as formas masculina e feminina dostermos utilizados nas alneas a) a e).

    2. Pedaos de aves de capoeira

    a) Metade: metade da carcaa, obtida por um corte longi-tudinal no plano formado pelo esterno e pela colunavertebral;

    b) Quarto: o quarto da coxa ou do peito obtido pelo cortetransversal de uma metade;

    c) Quartos da coxa no separados: ambos os quartos dacoxa ligados por uma poro do dorso, com ou sem ouropgio;

    d) Peito: o esterno e as costelas, ou parte destes, distribudasde ambos os lados, com a massa muscular envolvente. Opeito pode ser apresentado na sua totalidade ou como

    uma metade;

    e) Perna inteira: o fmur, a tbia e o pernio com a massamuscular envolvente. Os dois cortes devem ser feitos nasarticulaes;

    f) Perna inteira de frango com uma poro do dorso a elaligada: perna com poro de dorso em que o peso daporo de dorso no excede 25 % do peso do pedao;

    g) Coxa: o fmur com a massa muscular envolvente. Osdois cortes devem ser feitos nas articulaes;

    h) Perna: a tbia e o pernio com a massa muscular envol-vente. Os dois cortes devem ser feitos nas articulaes;

    i) Asa: o mero, o rdio e o cbito, com a massa muscularenvolvente. A extremidade, incluindo os ossos crpicos,pode ser ou no retirada. No caso das asas de perus, omero ou o rdio/cbito, com a massa muscular envol-vente, podem apresentar-se separadamente. Os cortesdevem ser feitos nas articulaes;

    j) Asas no separadas: ambas as asas ligadas por uma por-o de dorso, no excedendo o peso desta ltima 45 %de todo o pedao;

    PTL 157/48 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    k) Carne de peito: a totalidade ou metade do peito desos-sado, sem esterno e costelas. No caso de peito de peru, acarne pode incluir apenas o msculo peitoral profundo;

    l) Carne de peito com frcula: a carne de peito sem pele,

    apenas com a clavcula e a ponta cartilaginosa do es-terno, no excedendo o peso da clavcula e da cartilagem3 % do pedao;

    m) Magret, maigret: carne de peito de pato ou ganso referi-dos no ponto 3, incluindo a pele e gordura subcutneaque cobrem o msculo do peito, excludo o msculopeitoral profundo;

    n) carne desossada da perna inteira de peru: coxas e/oupernas de peru desossadas, isto , sem o fmur, a tbiae o pernio, inteiras, aos cubos ou cortadas s tiras.

    Relativamente aos produtos referidos nas alneas e), g) e h), aexpresso Os dois cortes devem ser feitos nas articulaessignifica que os cortes devem ser feitos entre as duas linhasque delimitam as articulaes, como ilustrado no anexo II.

    Os produtos definidos nas alneas d) a k) podem ser apre-sentados com ou sem pele. No rtulo, nos termos do n.o 3,alnea a), do artigo 1.o da Directiva 2000/13/CE do Parla-mento Europeu e do Conselho (1), devem ser mencionadas aausncia de pele, no caso dos produtos definidos nas alneasd) a j), ou a presena de pele, no caso do produto definido

    na alnea k).

    3. Foie gras

    Os fgados de ganso ou de pato das espcies Cairina muschataou Cairina muschata x Anas platyrhynchos que foram alimen-tados de modo a produzir uma hipertrofia das clulas hep-ticas adiposas.

    As aves cujos fgados so removidos devem ser completa-mente sangradas, e os fgados devem apresentar uma coruniforme.

    Os fgados devem apresentar o seguinte peso:

    os fgados de pato devem pesar pelo menos 300 gramaslquidos,

    os fgados de ganso devem pesar pelo menos 400 gra-mas lquidos.

    Artigo 2.o

    Para efeitos do disposto no presente regulamento, entende-sepor:

    a) Carcaa: o corpo completo de uma ave de capoeira dasespcies referidas no ponto 1 do artigo 1.o depois de san-grada, depenada e eviscerada; facultativa, todavia, a ablaodos rins; a carcaa eviscerada pode ser colocada venda comou sem miudezas, ou seja, corao, fgado, moela e pescoo,inseridas na cavidade abdominal;

    b) Pedaos de carcaa: carne de aves de capoeira que, dadas asdimenses e as caractersticas de tecido muscular, pode seridentificada como tendo sido obtida a partir das respectivaspartes da carcaa;

    c) Carne de aves de capoeira pr-embalada: carne de aves decapoeira apresentada em conformidade com as condiesestabelecidas no n.o 3, alnea b), do artigo 1.o da Directiva2000/13/CE;

    d) Carne de aves de capoeira no pr-embalada: carne de avesde capoeira apresentada sem pr-embalagem na venda aoconsumidor final ou embalada nos locais de venda a pedidodo comprador;

    e) Comercializao: a deteno ou exposio para venda, co-locao venda, venda, entrega ou qualquer outra forma decomercializao;

    f) Lote: a carne de aves de capoeira da mesma espcie e domesmo tipo, da mesma classe, da mesma fase de produo,proveniente do mesmo matadouro ou instalao de desman-cha, situadas no mesmo local, a inspeccionar. Para efeitos dodisposto no artigo 9.o e nos anexos V e VI, um lote apenasinclui pr-embalagens da mesma categoria de peso nominal.

    Artigo 3.o

    1. As carcaas de aves de capoeira, a fim de serem comer-cializadas em conformidade com o presente regulamento, de-vem apresentar-se para venda numa das seguintes formas:

    parcialmente evisceradas (effiles, roped),

    com miudezas,

    sem miudezas.

    Pode ser aditado o termo evisceradas.

    2. As carcaas parcialmente evisceradas so aquelas de queno foram removidos o corao, o fgado, os pulmes, a moela,o esfago e os rins.

    3. Em todos os tipos de apresentao, no caso de a cabeano ser removida, a traqueia, o esfago e o papo podem ficar nacarcaa.

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/49

    (1) JO L 109 de 6.5.2000, p. 29.

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    4. As miudezas devem apenas incluir o seguinte:

    O corao, o pescoo, a moela e o fgado e todas as outraspartes consideradas comestveis pelo mercado a que o produtose destina para consumo final. A vescula deve ser retirada do

    fgado. A moela deve apresentar-se sem a membrana rija e o seucontedo deve ter sido retirado. O corao pode apresentar-secom ou sem o saco pericrdico. Se o pescoo permanecerligado carcaa, no considerado uma miudeza.

    Se um destes quatro rgos no for habitualmente includo nacarcaa para venda, a sua ausncia deve ser mencionada nortulo.

    5. Para alm das disposies nacionais adoptadas de acordocom a Directiva 2000/13/CE, os documentos comerciais deacompanhamento na acepo do n.o 1, alnea b), do

    artigo 13.o

    da mesma directiva devem conter as indicaessuplementares seguintes:

    a) A classe referida na parte B, ponto III.1, do anexo XIV doRegulamento (CE) n.o 1234/2007;

    b) O estado em que a carne de aves de capoeira comerciali-zada, em conformidade com a parte B, ponto III.2, do anexoXIV do Regulamento (CE) n.o 1234/2007, e a temperaturade armazenagem recomendada.

    Artigo 4.o

    1. As designaes com que os produtos abrangidos pelopresente regulamento so vendidos, nos termos do n.o 1, ponto1, do artigo 3.o da Directiva 2000/13/CE, devem ser as enume-radas no artigo 1.o do presente regulamento e os termos cor-respondentes nas outras lnguas comunitrias constantes doanexo I do presente regulamento, qualificadas:

    no caso das carcaas inteiras, por referncia a uma dasformas de apresentao definidas no n.o 1 do artigo 3.odo presente regulamento,

    no caso dos pedaos de aves de capoeira, por referncia srespectivas espcies.

    2. As designaes referidas nos pontos 1 e 2 do artigo 1.opodem ser completadas por outros termos, desde que estes noinduzam o consumidor em erro essencial e, em especial, noprovoquem a confuso com outros produtos definidos nospontos 1 e 2 do artigo 1.o ou com as indicaes previstas noartigo 11.o

    Artigo 5.o

    1. Os produtos diferentes dos definidos no artigo 1.o

    podemser comercializados na Comunidade com designaes que noinduzam o consumidor em erro essencial por permitirem aconfuso com os produtos referidos no artigo 1.o ou com asindicaes previstas no artigo 11.o

    2. Para alm das disposies nacionais adoptadas de acordocom a Directiva 2000/13/CE, a rotulagem, apresentao e pu-

    blicidade da carne de aves de capoeira destinada ao consumidorfinal devem estar em conformidade com as exigncias suple-mentares referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo.

    3. No caso da carne fresca de aves de capoeira, a data dedurabilidade mnima substituda pela data-limite de con-sumo, em conformidade com o artigo 10.o da Directiva2000/13/CE.

    4. No caso da carne de aves de capoeira pr-embalada, de-vem igualmente figurar na pr-embalagem ou numa etiquetaligada a esta ltima os dados seguintes:

    a) A classe referida na parte B, ponto III.1, do anexo XIV doRegulamento (CE) n.o 1234/2007;

    b) No caso da carne fresca de aves de capoeira, o preo total eo preo por unidade de peso na venda a retalho;

    c) O estado em que a carne de aves de capoeira comerciali-zada, em conformidade com a parte B, ponto III.2, do anexoXIV do Regulamento (CE) n.o 1234/2007, e a temperaturade armazenagem recomendada;

    d) O nmero de registo do matadouro ou da instalao dedesmancha, atribudo em conformidade com o artigo 4.odo Regulamento (CE) n.o 853/2004 do Parlamento Europeue do Conselho (1), salvo no caso de a desmancha e a desos-sagem serem efectuados no local de venda, como previsto non.o 2, alnea d), do artigo 4.o do mesmo regulamento;

    e) No caso da carne de aves de capoeira importada de pasesterceiros, a indicao do pas de origem.

    5. No caso da carne de aves de capoeira vendida sem pr--embalagem, salvo se a desmancha e a desossagem forem efec-tuadas no local de venda como previsto no n.o 2, alnea d), doartigo 4.o do Regulamento (CE) n.o 853/2004, sendo essasoperaes efectuadas a pedido e em presena do consumidor, aplicvel o artigo 14.o da Directiva 2000/13/CE s indicaessuplementares referidas no n.o 4.

    6. Em derrogao ao n.o 5 do artigo 3.o e aos n.os 2 a 5 dopresente artigo, no necessrio classificar a carne de aves decapoeira nem apor as indicaes suplementares previstas nosreferidos artigos, nos casos de entregas a instalaes de desman-cha ou de transformao.

    Artigo 6.o

    So aplicveis as seguintes disposies suplementares carne

    congelada de aves de capoeira, definida na parte B, ponto II.3,do anexo XIV do Regulamento (CE) n.o 1234/2007:

    PTL 157/50 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

    (1) JO L 139 de 30.4.2004, p. 55. Rectificao no JO L 226 de25.6.2004, p. 22.

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    A temperatura da carne congelada de aves de capoeira abran-gida pelo presente regulamento deve ser estvel e mantida, emtodos os pontos do produto, a 12 C ou menos, sendo poss-veis breves flutuaes no superiores a 3 C. Estas tolernciasrespeitantes temperatura do produto sero permitidas emconformidade com prticas correctas de armazenagem e de

    distribuio durante a distribuio local e nas instalaes deretalho.

    Artigo 7.o

    1. As carcaas e os pedaos de aves de capoeira objecto dopresente regulamento devem satisfazer as seguintes exignciasmnimas, para serem classificados nas classes A ou B:

    a) Intactos, atendendo apresentao;

    b) Limpos, isentos de matria estranha visvel, sujidade ou san-gue;

    c) Isentos de qualquer cheiro estranho;

    d) Isentos de manchas visveis de sangue, excepto aquelas quesejam pequenas e pouco visveis;

    e) Isentos de ossos partidos salientes;

    f) Isentos de contuses graves.

    Nos caso das aves de capoeira frescas no deve haver vestgiosde congelamento prvio.

    2. Para serem classificados na classe A, as carcaas e ospedaos devem, alm disso, satisfazer os seguintes critrios:

    a) Ter boa conformao. A carne deve ser abundante; o peito,bem desenvolvido, largo, longo e carnudo; as pernas inteiras,carnudas. Os frangos, patos e perus devem apresentar uma

    camada adiposa fina e regular no peito, dorso e coxa. Nosgalos, galinhas, patos adultos e gansos, admitida uma ca-mada adiposa mais espessa. Nos gansos adultos, deve obser-var-se volta de toda a carcaa uma camada adiposa depouco espessa a espessa;

    b) No peito, pernas, uropgio, articulaes das patas e extremi-dades das asas podem estar presentes algumas pequenaspenas, extremidades do clamo das penas e filoplumas. Nocaso dos galos e galinhas, patos, perus e gansos podemtambm estar presentes algumas penas noutras partes;

    c) So permitidos alguns danos, contuses e descoloraesdesde que os mesmos sejam poucos, pequenos e poucovisveis e no se localizem no peito ou na perna inteira.Pode faltar a extremidade da asa. admitida uma ligeiravermelhido na extremidade das asas e folculos;

    d) No caso das aves de capoeira congeladas ou ultracongeladasno deve haver vestgios de queimadura de congelador ( 1),excepto aquelas que so casuais, pequenas, pouco visveis eno localizadas no peito ou na perna inteira.

    Artigo 8.o

    1. As decises decorrentes do incumprimento do dispostonos artigos 1.o, 3.o e 7.o s podem ser tomadas em relao totalidade do lote controlado em conformidade com o dispostono presente artigo.

    2. Uma amostra composta pelas seguintes quantidades dosdiferentes produtos, como definidos no artigo 1.o, deve serconstituda aleatoriamente a partir de cada lote a inspeccionarnos matadouros, instalaes de desmancha, estabelecimentos devenda a granel e a retalho ou em qualquer outra fase da co-

    mercializao, inclusive durante o transporte, ou, no caso dasimportaes de pases terceiros, aquando do desalfandegamento:

    Dimenso dolote

    Dimenso daamostra

    Tolerncia de unidades defeituosas

    Total

    No que diz respeito aospontos 1 (1) e 3 do

    artigo 1.o e ao n.o 1 doartigo 7.o

    1 2 3 4

    100 a 500 30 5 2

    501 a 3 200 50 7 3> 3 200 80 10 4

    (1) Tolerncia para cada espcie, no cumulativa para as vrias espcies.

    3. Aquando do controlo de um lote de carne de aves decapoeira da classe A, admissvel o nmero total de unidadesdefeituosas referido na coluna 3 do quadro constante do n. o 2.No caso da carne de peito, essas unidades defeituosas podemigualmente incluir carne de peito com uma percentagem at2 %, em peso, de cartilagem (extremidade flexvel do esterno).

    Todavia, o nmero de unidades defeituosas que no satisfaamo disposto nos pontos 1 e 3 do artigo 1. o e no n.o 1 doartigo 7.o no pode exceder o indicado na coluna 4 do quadroconstante do n.o 2.

    No que se refere ao ponto 3 do artigo 1.o, nenhuma unidadedefeituosa ser considerada admissvel, a menos que tenha umpeso no inferior a 240 gramas, no caso dos fgados de pato, eno inferior a 385 gramas, no caso dos fgados de ganso.

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/51

    (1) Queimadura de congelador: (no sentido de uma reduo de quali-

    dade) uma desidratao mais ou menos localizada e irreversvel dapele ou da carne de que resultam alteraes no que respeita: cor original (tornando-se geralmente mais plida), ou ao sabor e cheiro (perda de sabor ou sabor a rano), ou consistncia (seca, esponjosa).

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    4. No controlo de um lote de carne de aves de capoeira daclasse B, a tolerncia de unidades defeituosas ser duplicada.

    5. Sempre que o lote inspeccionado no seja considerado emconformidade com as disposies anteriores, o organismo devigilncia deve proibir a sua comercializao ou importao seo lote for proveniente de um pas terceiro, at que seja apre-sentada prova de que o mesmo ficou em conformidade com osartigos 1.o e 7.o

    Artigo 9.o

    1. A carne de aves de capoeira congelada ou ultracongelada,pr-embalada na acepo do artigo 2.o da Directiva 76/211/CE,pode ser classificada por categorias de peso, em conformidadecom a parte B, ponto III.3, do anexo XIV do Regulamento (CE)n.o 1234/2007. Estas pr-embalagens podem conter:

    uma carcaa de aves de capoeira, ou

    um ou vrios pedaos de aves de capoeira do mesmo tipoou espcie, como definido no artigo 1.o

    2. Em conformidade com os n.os 3 e 4, todas as pr-emba-lagens devem ostentar uma indicao do peso de produto, de-signado peso nominal, que devem conter.

    3. As pr-embalagens de carne de aves de capoeira, conge-lada ou ultracongelada, podem ser classificadas em categorias depeso nominal do seguinte modo:

    a) Carcaas:

    < 1 100 gramas: classes de 50 gramas (1 050 1 000 950, etc.),

    1 100 < 2 400 gramas: classes de 100 gramas (1 100 1 200 1 300, etc.),

    2 400 gramas: classes de 200 gramas (2 400 2 600 2 800, etc.);

    b) Pedaos:

    < 1 100 gramas: classes de 50 gramas (1 050 1 000 950, etc.),

    1 100 gramas: classes de 100 gramas (1 100 1 200 1 300, etc.).

    4. As pr-embalagens referidas no n.o 1 devem ser elabora-das de modo a satisfazerem as seguintes exigncias:

    a) O contedo efectivo no deve ser inferior, em mdia, aopeso nominal;

    b) A proporo de pr-embalagens com um erro negativo su-perior ao erro negativo admissvel definido no n.o 9 deve sersuficientemente pequena para permitir aos lotes de pr-em-

    balagens satisfazer as exigncias dos controlos especificadosno n.o 10;

    c) No pode ser comercializada nenhuma pr-embalagem queapresente um erro negativo superior a duas vezes o erronegativo admissvel, indicado no n.o 9.

    So aplicveis, no que respeita ao presente regulamento, as

    definies de peso nominal, contedo efectivo e erro negativoconstantes do anexo I da Directiva 76/211/CEE.

    5. No que diz respeito responsabilidade do acondicionadorou do importador de carne de aves de capoeira, congelada ouultracongelada, e aos controlos a efectuar pelas autoridadescompetentes, so aplicveis, mutatis mutandis, os pontos 4, 5 e6 do anexo I da Directiva 76/211/CEE.

    6. O controlo das pr-embalagens deve ser efectuado poramostragem e incluir duas partes:

    um controlo relativo ao contedo efectivo de cada pr-em-balagem na amostra,

    um controlo do contedo efectivo mdio das pr-embala-gens da amostra.

    Um lote de pr-embalagens ser considerado aceitvel se osresultados de ambos os controlos satisfizerem os critrios deaceitao referidos nos n.os 10 e 11.

    7. Um lote constitudo por todas as pr-embalagens com omesmo peso nominal, o mesmo tipo e correspondentes aomesmo grupo de produo, embaladas no mesmo local, a ins-peccionar.

    A dimenso do lote deve ser limitada s quantidades a seguirdefinidas:

    quando as pr-embalagens so controladas no fim da linhade embalagem, o nmero de unidades de cada lote deve serigual produo horria mxima da linha de embalagem,sem qualquer restrio quanto dimenso do lote,

    noutros casos, a dimenso do lote deve ser limitada a10 000.

    8. Ser constituda aleatoriamente, a partir de cada lote acontrolar, uma amostra que consista no seguinte nmero depr-embalagens:

    Dimenso do lote Dimenso da amostra

    100-500 30

    501-3 200 50

    > 3 200 80

    Em relao aos lotes com menos de 100 pr-embalagens, ocontrolo no destrutivo, nos termos do anexo II da Directiva76/211/CEE, quando efectuado, deve incidir em 100 %.

    PTL 157/52 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    9. No caso da carne de aves de capoeira pr-embalada, soadmissveis os seguintes erros negativos:

    (em gramas)

    Peso nominal

    Erro negativo admissvel

    Carcaas Pedaos

    menos de 1 100 25 25

    1 100 < 2 400 50 50

    2 400 ou mais 100

    10. Para o controlo do contedo efectivo de cada pr-emba-lagem da amostra, o contedo mnimo admissvel ser calculadosubtraindo ao peso nominal da pr-embalagem o erro negativoadmissvel do contedo em causa.

    As pr-embalagens da amostra cujo contedo efectivo seja infe-rior ao contedo mnimo admissvel sero consideradas defei-tuosas.

    O lote de pr-embalagens controlado ser considerado aceitvelou rejeitado consoante o nmero de unidades defeituosas en-contradas na amostra seja, respectivamente, inferior ou igual aocritrio de aceitao ou igual ou superior ao critrio de rejeio,a seguir indicados:

    Dimenso da amostra

    Nmero de unidades defeituosas

    Critrio de aceitao Critrio de rejeio

    30 2 3

    50 3 4

    80 5 6

    11. Para o controlo do contedo efectivo mdio, um lote depr-embalagens ser considerado aceitvel se o contedo mdiodas pr-embalagens que constituem a amostra for superior aocritrio de aceitao a seguir indicado:

    Dimenso da amostraCritrio de aceitao para o contedo efectivo

    mdio

    30 x Qn 0,503 s

    50 x Qn 0,379 s

    80 x Qn 0,295 s

    x = contedo efectivo mdio das pr-embalagens,

    Qn = peso nominal da pr-embalagem,

    s = desvio-padro do contedo efectivo das pr-embalagensdo lote.

    O desvio-padro ser calculado do modo estabelecido no ponto2.3.2.2 do anexo II da Directiva 76/211/CEE.

    12. Enquanto a Directiva 80/181/CEE do Conselho (1) permi-tir o uso de indicaes suplementares, a indicao do peso

    nominal das pr-embalagens a que aplicvel o presente artigopode ser acompanhada de uma indicao suplementar.

    13. Em relao carne de aves de capoeira que entre noReino Unido em provenincia de outros Estados-Membros, oscontrolos so levados a cabo numa base aleatria e no soefectuados na fronteira.

    Artigo 10.o

    A utilizao de um dos mtodos de refrigerao a seguir defi-nidos e os termos correspondentes nas outras lnguas comuni-trias enumerados no anexo III podem ser indicados na rotula-

    gem, na acepo do n.o 3, alnea a), do artigo 1.o da Directiva2000/13/CE:

    refrigerao por ventilao: refrigerao das carcaas de avesde capoeira com ar frio,

    refrigerao por asperso e ventilao: refrigerao das car-caas de aves de capoeira com ar frio intercalado com ne-

    blina de gua ou aerossol,

    refrigerao por imerso: refrigerao das carcaas de avesde capoeira em tanques de gua ou de gelo e gua emconformidade com o processo de fluxo de gua em contra-corrente.

    Artigo 11.o

    1. A fim de indicar os modos de criao, excluindo a criaobiolgica, apenas as expresses seguintes, ou as expresses cor-respondentes nas outras lnguas comunitrias indicadas noanexo IV, podem constar da rotulagem, na acepo do n.o 3,alnea a), do artigo 1.o da Directiva 2000/13/CE, e, de qualquermodo, unicamente se estiverem preenchidas as condies defi-nidas no anexo V do presente regulamento:

    a) Alimentado com % de ;

    b) Produo extensiva em interior;

    c) Produo em semiliberdade;

    d) Produo ao ar livre;

    e) Produo em liberdade.

    Estes termos podem ser completados por indicaes relativas scaractersticas especiais dos respectivos modos de criao.

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    (1) JO L 39 de 15.2.1980, p. 40.

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    Quando, no rtulo da carne proveniente de patos e gansoscriados para produo de foie gras, for indicado um modo decriao ao ar livre, em liberdade ou em semiliberdade [alneas c),d) e e)], essa indicao deve ser acompanhada da expressocriados para produo de foie gras.

    2. A meno da idade de abate ou da durao do perodo deengorda s permitida se for utilizada uma das expressesreferidas no n.o 1 e para idades no inferiores s indicadasnas alneas b), c) ou d) do anexo V. Esta norma no , porm,aplicvel no caso dos animais referidos no ponto 1, quartotravesso da alnea a), do artigo 1.o

    3. Os n.os 1 e 2 aplicam-se sem prejuzo das medidas tcni-cas nacionais que forem alm das exigncias mnimas previstasno anexo V, aplicveis exclusivamente aos produtores do Es-tado-Membro em questo, se forem compatveis com o direitocomunitrio e conformes s normas de comercializao decarne de aves de capoeira.

    4. As medidas nacionais referidas no n.o 3 so comunicadas Comisso.

    5. Em qualquer momento e a pedido da Comisso, os Esta-dos-Membros fornecem todas as informaes necessrias apre-ciao da compatibilidade das medidas referidas no presenteartigo com o direito comunitrio e da sua conformidade comas normas comuns de comercializao da carne de aves decapoeira.

    Artigo 12.o

    1. Os matadouros autorizados a utilizarem os termos referi-dos no artigo 11.o devem ser sujeitos a um registo especial. Osreferidos matadouros devem manter um registo separado, pormodo de criao:

    a) Dos nomes e endereos dos produtores dessas aves, regista-dos aps uma inspeco efectuada pela autoridade compe-tente do Estado-Membro;

    b) A pedido dessa autoridade, do nmero de aves mantidas porcada produtor, por lote de produo;

    c) Do nmero e do peso-carcaa ou peso vivo total das avesentregues e transformadas;

    d) Das informaes relativas venda, incluindo os nomes eendereos dos compradores, durante um perodo mnimode seis meses a seguir expedio.

    2. Os produtores referidos no n.o 1 devem ser posterior-mente inspeccionados com regularidade. Devem manter registosactualizados, durante um perodo mnimo de seis meses a seguir expedio, do nmero de aves, repartidas por modo de cria-o, apresentando igualmente o nmero de aves vendidas, osnomes e endereos dos compradores e as quantidades e origem

    dos alimentos para animais.

    Alm disso, os produtores que utilizem os modos de criao aoar livre, em liberdade ou em semiliberdade devem tambm

    manter registos das datas em que as aves foram introduzidasnesse modo de criao.

    3. Os fabricantes e fornecedores dos alimentos mantm, du-rante um perodo mnimo de seis meses a seguir expedio,

    registos que mostrem que a composio dos alimentos forneci-dos aos produtores para os modos de criao a que se refere on.o 1, alnea a), do artigo 11.o respeita as indicaes dadas nessamatria.

    4. Os centros de incubao mantm, durante um perodomnimo de seis meses a seguir expedio, registos das avesdas raas reconhecidas como raas de crescimento lento forne-cidas aos produtores para os modos de criao a que se refere on.o 1, alneas d) e e), do artigo 11.o

    5. Devem ser efectuadas inspeces regulares no que dizrespeito ao cumprimento do disposto no artigo 11.o e nos

    n.os 1 a 4 do presente artigo:

    a) Na explorao: pelo menos uma vez por cada lote de pro-duo;

    b) No fabricante e fornecedor dos alimentos: pelo menos umavez por ano;

    c) No matadouro: pelo menos quatro vezes por ano;

    d) Nos centros de incubao: pelo menos uma vez por ano,

    para os modos de criao referidos no n.o

    1, alneas d) e e),do artigo 11.o

    6. Cada Estado-Membro envia aos outros Estados-Membros e Comisso uma lista dos matadouros aprovados, registados emconformidade com o n.o 1, que indique o nome, endereo, enmero de registo de cada um. Qualquer alterao a essa lista comunicada no incio de cada trimestre do ano civil aos outrosEstados-Membros e Comisso.

    Artigo 13.o

    Em caso de controlo da indicao do modo de criao utilizado,

    como referido na alnea e), subalnea v), do artigo 121.o

    doRegulamento (CE) n.o 1234/2007, os organismos designadospelos Estados-Membros devem respeitar os critrios definidosna norma europeia n.o NE/45011, de 26 de Junho de 1989,e enquanto tal devem ser alvo de licena e fiscalizao pelasautoridades competentes do Estado-Membro em causa.

    Artigo 14.o

    A carne de aves de capoeira importada de pases terceiros podeapresentar uma ou mais indicaes facultativas previstas nosartigos 10.o e 11.o, desde que seja acompanhada de um certi-ficado emitido pela autoridade competente do pas de origemque ateste a conformidade dos produtos em questo com as

    disposies pertinentes do presente regulamento.

    A pedido de um pas terceiro Comisso, elaborada por estauma lista dessas autoridades.

    PTL 157/54 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    Artigo 15.o

    1. Sem prejuzo do disposto no n.o 5 do artigo 16.o e non.o 3 do artigo 17.o, os frangos congelados e ultracongelados spodem ser vendidos na Comunidade com fins comerciais oucomo actividade profissional se o teor de gua no superar os

    valores tecnicamente inevitveis, determinados pelo mtodo deanlise do anexo VI (mtodo do escorrimento) ou pelo mtodode anlise do anexo VII (mtodo qumico).

    2. As autoridades competentes designadas por cada Estado--Membro devem garantir que os matadouros adoptem todas asmedidas necessrias para respeitar o disposto no n.o 1, nomea-damente que:

    sejam colhidas amostras para controlar a absoro de gua

    durante a refrigerao e o teor de gua dos frangos conge-lados e ultracongelados,

    os resultados dos controlos sejam registados e conservadosdurante um ano,

    cada lote seja marcado de maneira a ser possvel identificar asua data de produo; essa marcao deve figurar no registode produo.

    Artigo 16.o

    1. Nos matadouros, devem ser efectuados controlos regularesde gua absorvida em conformidade com o anexo IX, ou con-trolos nos termos do anexo VI, pelo menos uma vez por cadaperodo de trabalho de oito horas.

    Sempre que estes controlos revelem que a quantidade de guaabsorvida superior autorizada nos termos do presente regu-lamento, tendo em conta a gua absorvida pelas carcaas du-

    rante os estdios da preparao no sujeitos a controlo, e, dequalquer modo, sempre que a quantidade de gua absorvidaultrapasse os nveis referidos no ponto 10 do anexo IX ou noponto 7 do anexo VI, os matadouros introduzem, de imediato,nos sistemas de preparao os ajustamentos tcnicos necess-rios.

    2. Nos casos referidos no segundo pargrafo do n.o 1 e, dequalquer modo, pelo menos de dois em dois meses, os contro-los do teor de gua referido no n.o 1 do artigo 15.o so efec-tuados, por amostragem, relativamente aos frangos congelados eultracongelados de cada matadouro, em conformidade com os

    anexos VI ou VII, consoante a escolha da autoridade competentedo Estado-Membro. Estes controlos no so efectuados relativa-mente s carcaas para as quais tenha sido produzida provaconsiderada suficiente pela autoridade competente de que sedestinam exclusivamente exportao.

    3. Os controlos referidos nos n.os 1 e 2 so efectuados pelasautoridades competentes ou sob a sua responsabilidade. As au-toridades competentes podem, em casos especficos, aplicar odisposto no n.o 1, e, em especial, nos pontos 1 e 10 do anexoIX, e no n.o 2 de forma mais rigorosa em relao a um dadomatadouro, sempre que tal se revele necessrio para garantir a

    observncia de teor total de gua autorizado pelo presente re-gulamento.

    Sempre que se constate que um lote de frangos congelados ouultracongelados no satisfaz as exigncias previstas no presenteregulamento, as autoridades competentes s podem recomearos controlos com a frequncia mnima referida no n.o 2 apsterem sido obtidos resultados negativos em trs controlos su-cessivos, realizados em conformidade com os anexos VI ou VII,de amostras colhidas em trs dias de produo diferentes situa-dos dentro de um perodo mximo de quatro semanas. Os

    custos destes controlos so pagos pelo matadouro em causa.

    4. Se, no caso da refrigerao por ventilao, os resultadosdos controlos referidos nos n.os 1 e 2 mostrarem que os crit-rios estabelecidos nos anexos VI a IX foram respeitados duranteum perodo de seis meses, os controlos referidos no n.o 1podem passar a ser efectuados com uma frequncia mensal. Oincumprimento dos critrios estabelecidos nesses anexos temcomo consequncia a reintroduo dos controlos conforme pre-vistos no n.o 1.

    5. Se os resultados dos controlos referidos no n.o 2 revela-rem que foram excedidos os limites admissveis, o lote emquesto considerado no conforme ao presente regulamento.No entanto, neste caso, o matadouro em questo pode solicitarque seja efectuada uma contra-anlise no laboratrio de refern-cia do Estado-Membro, por um mtodo a escolher pela autori-dade competente do Estado-Membro. Os custos dessa contra--anlise so suportados pelo detentor do lote.

    6. Quando, se necessrio aps essa contra-anlise, o lote em

    questo for considerado no conforme ao presente regulamento,a autoridade competente adopta as medidas adequadas parapermitir que esse lote seja comercializado na Comunidade ape-nas se tanto as embalagens individuais como as embalagenscolectivas das carcaas em questo forem marcadas pelo mata-douro, sob controlo da autoridade competente, com uma fitaadesiva ou um rtulo de que conste, em letras maisculas ver-melhas, pelo menos uma das menes constantes do anexo X.

    O lote referido no primeiro pargrafo permanecer sob controloda autoridade competente at ser tratado em conformidade com

    o disposto no presente nmero ou at lhe ser dado qualqueroutro destino. Caso lhe sejam apresentadas provas de que o lotereferido no primeiro pargrafo se destina exportao, a auto-ridade competente adopta todas as medidas necessrias paraimpedir que esse lote seja comercializado na Comunidade.

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    As menes referidas no primeiro pargrafo so colocadas demodo a que sejam facilmente visveis, claramente legveis eindelveis. No devem, de forma alguma, ser ocultadas, obscu-recidas ou interrompidas por outras inscries ou imagens. Asletras devem ter uma altura de, pelo menos, um centmetro nasembalagens individuais e dois centmetros nas embalagens co-

    lectivas.

    Artigo 17.o

    1. Sempre que existam fortes indcios de irregularidades, oEstado-Membro de destino pode efectuar controlos aleatrios,no discriminatrios, dos frangos congelados ou ultracongela-dos para verificar se a remessa satisfaz as exigncias dos artigos15.o e 16.o

    2. Os controlos referidos no n.o 1 so efectuados no local de

    destino da mercadoria ou em qualquer outro local adequadodesde que, no ltimo caso, os locais escolhidos no se situemna fronteira e interfiram o menos possvel com o trajecto damercadoria e que esta seja normalmente encaminhada para orespectivo destino aps a amostra adequada ter sido colhida.Todavia, os produtos em causa no so vendidos ao consumi-dor final at que o resultado do controlo esteja disponvel.

    Esses controlos so efectuados o mais rapidamente possvel, demaneira a no atrasar indevidamente a colocao dos produtosno mercado e a no causar atrasos susceptveis de afectar a suaqualidade.

    Os resultados desses controlos, bem como quaisquer decisestomadas na sequncia dos mesmos e os respectivos fundamen-tos, so notificados, nos dois dias teis seguintes colheita daamostra, ao expedidor, ao destinatrio ou aos seus representan-tes. As decises tomadas pela autoridade competente do Estado--Membro de destino e os respectivos fundamentos so notifica-dos autoridade competente no Estado-Membro de expedio.

    Se o expedidor ou o seu representante o solicitar, as referidasdecises e os respectivos fundamentos ser-lhe-o enviados por

    escrito, com indicao das vias de recurso sua disposioprevistas no direito do Estado-Membro de destino, bem comodo processo e prazos aplicveis.

    3. Se os resultados dos controlos referidos no n.o 1 revela-rem que foram excedidos os limites admissveis, o detentor dolote em questo pode solicitar que seja efectuada uma contra--anlise num dos laboratrios de referncia enumerados noanexo XI, pelo mtodo utilizado para o teste inicial. As despesasdecorrentes dessa contra-anlise so suportadas pelo detentor dolote. As tarefas e competncias dos laboratrios de refernciaso estabelecidas no anexo XII.

    4. Se, aps um controlo efectuado em conformidade com osn.os 1 e 2, e, caso seja solicitada, uma contra-anlise, se verificarque os frangos congelados ou ultracongelados no so confor-

    mes ao disposto nos artigos 15.o e 16.o, a autoridade compe-tente do Estado-Membro de destino aplica o processo referidono n.o 6 do artigo 16.o

    5. Nos casos previstos nos n.os 3 e 4, a autoridade compe-tente do Estado-Membro de destino entra em contacto, semtardar, com as autoridades competentes do Estado-Membro deexpedio. Estas ltimas tomam todas as medidas necessrias ecomunicam autoridade competente do primeiro Estado-Mem-

    bro a natureza dos controlos efectuados, as decises tomadas eos respectivos fundamentos.

    Sempre que os controlos previstos nos n.os 1 e 3 revelem arecorrncia das irregularidades ou se o Estado-Membro de des-tino considerar que os referidos controlos so efectuados sem

    justificao, as autoridades competentes dos Estados-Membrosem causa informam a Comisso.

    A Comisso pode, na medida do necessrio para garantir aaplicao uniforme do presente regulamento ou a pedido daautoridade competente do Estado-Membro de destino, e tendoem conta a natureza das infraces observadas:

    enviar uma misso de peritos ao estabelecimento em causae, em conjunto com as autoridades nacionais competentes,realizar inspeces no local, ou

    solicitar autoridade competente do Estado-Membro de ex-pedio que intensifique as colheitas de amostras do pro-duto no estabelecimento em causa e, se necessrio, queaplique sanes em conformidade com o artigo 194.o doRegulamento (CE) n.o 1234/2007.

    A Comisso informa os Estados-Membros das suas concluses.Os Estados-Membros em cujo territrio se realize uma inspec-o prestam aos peritos a assistncia necessria para o desem-penho das suas funes.

    Na pendncia das concluses da Comisso, o Estado-Membro deexpedio deve, a pedido do Estado-Membro de destino, refor-ar o controlo dos produtos provenientes do estabelecimentoem causa.

    Sempre que essas medidas sejam tomadas para fazer face recorrncia de irregularidades praticadas por um estabeleci-mento, a Comisso imputa a este ltimo os custos ocasionadospela aplicao do disposto no terceiro pargrafo.

    Artigo 18.o

    1. As autoridades competentes dos Estados-Membros infor-mam sem demora o respectivo laboratrio nacional de refern-cia dos resultados dos controlos previstos nos artigos 15.o, 16.oe 17.o por elas efectuados ou efectuados sob a sua responsabi-lidade.

    PTL 157/56 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    Os laboratrios nacionais de referncia enviam esses dados aocomit de peritos referido no artigo 19.o, para serem avaliados ediscutidos com os laboratrios nacionais de referncia antes de1 de Julho de cada ano. Os resultados so apresentados aocomit de gesto para anlise, em conformidade com o dispostono artigo 195.o do Regulamento (CE) n.o 1234/2007.

    2. Os Estados-Membros adoptam as medidas prticas para arealizao das aces de controlo previstas nos artigos 15.o,16.o e 17.o em todos os estdios de comercializao, incluindoa fiscalizao das importaes provenientes de pases terceirosno momento do desalfandegamento, de acordo com os anexosVI e VII. Os Estados-Membros do conhecimento dessas medi-das aos outros Estados-Membros e Comisso. Qualquer alte-rao pertinente imediatamente comunicada aos outros Esta-dos-Membros e Comisso.

    Artigo 19.o

    Um comit de peritos no controlo do teor de gua da carne deaves de capoeira actua como organismo de coordenao dasactividades de ensaio dos laboratrios nacionais de referncia.O comit constitudo por representantes da Comisso e doslaboratrios nacionais de referncia. As tarefas do comit e doslaboratrios nacionais de referncia, bem como a estrutura or-ganizativa do comit, so estabelecidas no anexo XII.

    A ajuda financeira paga ao laboratrio de referncia em con-formidade com os termos do contrato celebrado entre a Comis-

    so, em nome da Comunidade Europeia, e o laboratrio.

    O director-geral da Direco-Geral da Agricultura fica autori-zado a assinar o contrato em nome da Comisso.

    Artigo 20.o

    1. Os pedaos de aves de capoeira frescos, congelados ouultracongelados a seguir indicados s podem ser vendidos naComunidade com fins comerciais ou como actividade profissi-onal se o teor de gua no superar os valores tecnicamenteinevitveis, determinados pelo mtodo de anlise descrito noanexo VIII (mtodo qumico):

    a) Carne do peito de frango, com ou sem frcula, sem pele;

    b) Peito de frango, com pele;

    c) Coxas, pernas, pernas inteiras, pernas inteiras com uma por-

    o do dorso e quartos da coxa de frango, com pele;

    d) Carne do peito de peru, sem pele;

    e) Peito de peru, com pele;

    f) Coxas, pernas e pernas inteiras de peru, com pele;

    g) Carne desossada da perna inteira de peru, sem pele.

    2. As autoridades competentes designadas por cada Estado--Membro devem garantir que os matadouros e as instalaes dedesmancha (anexas ou no a matadouros) adoptem todas asmedidas necessrias para respeitar o disposto no n.o 1, nomea-damente que:

    a) A gua absorvida seja sujeita a controlos regulares nos ma-tadouros de acordo com o n.o 1 do artigo 16.o igualmenteno respeitante s carcaas de frango e peru destinadas produo dos pedaos frescos, congelados e ultracongeladosindicados no n.o 1. Esses controlos devem ser efectuadospelo menos uma vez em cada perodo de trabalho de oitohoras. No entanto, no caso das carcaas de peru refrigeradaspor ventilao, no tm que ser efectuados controlos regu-lares da gua absorvida. Os valores-limite fixados no ponto10 do anexo IX tambm se aplicam s carcaas de peru;

    b) Os resultados dos controlos sejam registados e conservadosdurante um ano;

    c) Cada lote seja marcado de maneira a ser possvel identificar asua data de produo; essa marcao deve figurar no registode produo.

    Se, no caso da refrigerao dos frangos por ventilao, os re-

    sultados dos controlos referidos na alnea a) e no n.o 3 mos-trarem que os critrios estabelecidos nos anexos VI a IX foramrespeitados durante um perodo de seis meses, os controlosreferidos na alnea a) podem passar a ser efectuados com umafrequncia mensal. O incumprimento dos critrios estabelecidosnos anexos VI a IX tem como consequncia a reintroduo doscontrolos conforme previstos na alnea a).

    3. O teor de gua referido no n.o 1 controlado por amos-tragem de acordo com o anexo VIII, pelo menos trimestral-mente, em pedaos congelados e ultracongelados de aves de

    capoeira de cada instalao de desmancha. Estes controlos noso efectuados relativamente aos pedaos de aves de capoeirapara os quais tenha sido produzida prova considerada suficientepela autoridade competente de que se destinam exclusivamentea exportao.

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/57

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    Se os critrios estabelecidos no anexo VIII forem, numa deter-minada instalao de desmancha, respeitados durante um ano, afrequncia dos testes passa a ser semestral. O incumprimentodesses critrios tem como consequncia a reintroduo doscontrolos conforme previstos no primeiro pargrafo.

    4. Os n.os 3 a 6 do artigo 16.o e os artigos 17.o e 18.oaplicam-se, mutatis mutandis, aos pedaos de aves de capoeirareferidos no n.o 1 do presente artigo.

    Artigo 21.o

    O Regulamento (CEE) n.o 1538/91 revogado com efeitos apartir de 1 de Julho de 2008.

    As remisses para o Regulamento (CEE) n.o 1906/90 entendem--se como sendo feitas para o presente regulamento e devem serlidas de acordo com o quadro de correspondncia que constado anexo XIII.

    Artigo 22.o

    O presente regulamento entra em vigor no vigsimo dia se-guinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    aplicvel a partir de 1 de Julho de 2008.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel emtodos os Estados-Membros.

    Feito em Bruxelas, em 16 de Junho de 2008.

    Pela Comisso

    Mariann FISCHER BOEL

    Membro da Comisso

    PTL 157/58 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    Artigo1.o,ponto2

    Designa

    esdospedaosdeavesdecapoeira

    bg

    es

    cs

    da

    de

    et

    el

    e

    n

    fr

    it

    lv

    a)

    Medio

    Plka

    Halvt

    Hlfteoder

    Halbes

    Pool

    Half

    Demioumoi-

    ti

    Met

    Puse

    b)

    Charto

    tvrtka

    Kvart

    (Vorder-,Hin-

    ter-)Viertel

    Veerand

    Quarter

    Quart

    Quarto

    Ceturdaa

    c)

    Cuartostrase-

    rosunidos

    Neoddlen

    zadntvrtka

    Sammenhn-

    gendelrstyk-

    ker

    Hinterviertel

    amStck

    Lahtilikamata

    koivad

    -

    -

    Unseparated

    legquarters

    Quartspost-

    rieursnons-

    pars

    Cosciotto

    Nesadaltaskju

    ceturdaas

    d)

    ,

    Pechuga

    Prsa

    Bryst

    Brust,halbe

    Brust,halbierte

    Brust

    Rind

    Breast

    Poitrine,blanc

    oufiletsuros

    Pettoconosso

    Krtia

    e)

    Musloycon-

    tramuslo

    Stehno

    Heltlr

    Schenkel,Keule

    Koib

    Leg

    Cuisse

    Coscia

    Kja

    f)

    ,-

    Chartotrasero

    depollo

    Stehnokuete

    sstzad

    Kyllingelrmed

    endelafryg-

    gen

    Hhnchens-

    chenkelmit

    Rckenstck,

    Hhnerkeule

    mitRcken-

    stck

    Koibkoossel-

    jaosaga

    -

    -

    Chicken

    leg

    withaportion

    oftheback

    Cuissedepou-

    letavecune

    portiondudos

    Coscetta

    Cakjaar

    mugurasdau

    g)

    Contramuslo

    Hornstehno

    Overlr

    Oberschenkel,

    Oberkeule

    Reis

    ()

    Thigh

    Hautdecuisse

    Sovraccoscia

    ikis

    h)

    Muslo

    Dolnstehno

    (palika)

    Underlr

    Unterschenkel,

    Unterkeule

    Sretkk

    Drumstick

    Pilon

    Fuso

    Stilbs

    i)

    Ala

    Kdlo

    Vinge

    Flgel

    Tiib

    Wing

    Aile

    Ala

    Sprns

    j)

    Alasunidas

    Neoddlen

    kdla

    Sammenhn-

    gendevinger

    BeideFlgel,

    ungetrennt

    Lahtilikamata

    tiivad

    Unseparated

    wings

    Ailesnons-

    pares

    Alinonsepa-

    rate

    Nesadaltisprni

    k)

    ,

    Filetedepe-

    chuga

    Prsnzek

    Brystfilet

    Brustfilet,Filet

    ausderBrust,

    Filet

    Rinnafilee

    Breastfillet

    Filetdepoi-

    trine,blanc,fi-

    let,noix

    Filetto,fesa

    (tacchino)

    Krtiasfileja

    l)

    Filetede

    pechugacon

    clavcula

    Filetyzprsou

    (Klnkost

    schrupavkou

    prsnkosti

    vetnsvalo-

    vinyvpiro-

    zensouvis-

    losti,kl.kost

    achrupavk

    a

    max.3%z

    cel.

    hmotnosti)

    Brystfiletmed

    nskeben

    Brustfiletmit

    Schlsselbein

    Rinnafileekoos

    harkluuga

    -

    Breastfillet

    withwishbone

    Filetdepoitrine

    avecclavicule

    Petto(confor-

    cella),fesa(con

    forcella)

    Krtiasfilejaar

    krukaulu

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/61

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    bg

    es

    cs

    da

    de

    et

    el

    e

    n

    fr

    it

    lv

    m)

    Magret,maigret

    Magret,ma

    igret

    (filetyzprsou

    kachenah

    us

    skapod-

    konmtukem

    pokrvajcm

    prsnsval,

    bez

    hlubokho

    svaluprsnho)

    Magret,maigret

    Magret,Maigret

    Rinnaliha

    (magretvi

    maigret)

    Maigret,magret

    Magret,

    maigret

    Magret,maigret

    Magret,maigre

    t

    Pleskrtia

    n)

    O-

    Carnedemuslo

    ycontramuslo

    depavodes-

    huesada

    Uvykostn

    ch

    krtchstehen

    Udbenetkdaf

    helekalkunlr

    Entbeintes

    FleischvonPu-

    tenschenkeln

    Kalkunikondi-

    tustatudkoiva-

    liha

    Debone

    dtur-

    keyleg

    meat

    Cuissedsosse

    dedinde

    Carnedicoscia

    ditacchinodi-

    sossata

    Atkaulotaittara

    kjugaai

    lt

    hu

    mt

    nl

    pl

    pt

    ro

    sk

    sl

    fi

    sv

    a)

    Pus

    Flbaromfi

    Nofs

    Helft

    Powka

    Metade

    Jumti

    Polen

    hydina

    Polovica

    Puolikas

    Halva

    b)

    Ketvirtis

    Negyedba-

    romfi

    Kwart

    Kwart

    wiartka

    Quarto

    Sferturi

    tvrka

    hydiny

    etrt

    Neljnnes

    Kvart

    c)

    Nea

    tskirtikoj

    ketv

    iriai

    sszefgg

    (egsz)comb-

    negyedek

    Il-kwartita

    waratas-saqajn,

    mhuxseparati

    Niet-gescheiden

    achterkwarten

    wiartkatylna

    wcaoci

    Quartosda

    coxano

    separados

    Sferturiposte-

    rioarenesepa-

    rate

    Neodde

    lenhy-

    dinov

    stehn

    Neloeneetrti

    nog

    Takaneljnnes

    Bakdelspart

    d)

    Kr

    tinl

    Mell

    Sidra

    Borst

    Pier,powka

    piersi

    Peito

    Piept

    Prsia

    Prsi

    Rinta

    Brst

    e)

    Koja

    Comb

    Koxxa

    Helepoot,hele

    dij

    Noga

    Pernainteira

    Pulp

    Hydinov

    stehno

    Bedro

    Koipireisi

    Klubba

    f)

    Vi

    iukokoja

    suneatskirta

    nug

    arosdalimi

    Csirkecomba

    htegyrszvel

    Koxxatat-t

    i-

    ieabpor

    zjon

    tad-dahar

    Poot/dijmet

    rugdeel(bout)

    Nogakurczca

    zczci

    grzbietu

    Pernainteirade

    frangocom

    umaporodo

    dorso

    Pulpdepuicu

    oporiunedin

    spateataat

    Kuracie

    stehno

    spanvo

    u

    Pianjabedra

    zdelomhrbta

    Koipireisi,jossa

    selkosa

    Kycklingklubba

    meddelav

    ryggben

    g)

    lau

    nel

    Felscomb

    Il-biata

    fuq

    tal-koxxa

    Bovenpoot,bo-

    vendij

    Udo

    Coxa

    Pulpsupe-

    rioar

    Hornhydi-

    novstehno

    Stegno

    Reisi

    Lr

    h)

    Blau

    zdel

    Alscomb

    Il-biatisfel

    tal-koxxa

    (drumstick)

    Onderpoot,on-

    derdij

    (Drumstick)

    Podudzie

    Perna

    Pulpinferioar

    Dolnhydi-

    novstehno

    Kraa

    Koipi

    Ben

    i)

    Sparnas

    Szrny

    ewna

    Vleugel

    Skrzydo

    Asa

    Aripi

    Hydinovkr-

    delko

    Peruti

    Siipi

    Vinge

    PTL 157/62 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    lt

    hu

    mt

    nl

    pl

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    ro

    sk

    sl

    fi

    sv

    j)

    Nea

    tskirtispar-

    nai

    sszefgg

    (egsz)szr-

    nyak

    wienam

    hux

    separati

    Niet-gescheiden

    vleugels

    Skrzyda

    wcaoci

    Asasno

    separadas

    Aripinesepa-

    rate

    Neodde

    lenhy-

    dinov

    krdla

    Neloeneperuti

    Siivetkiinni

    toisissaan

    Sammanhn-

    gandevingar

    k)

    Kr

    tinlsfil

    Mellfil

    Fletttas-sid

    ra

    Borstfilet

    Filetzpiersi

    Carnedepeito

    Pieptdezosat

    Hydinovreze

    Prsnifile

    Rintafilee

    Brstfil

    l)

    Kr

    tinlsfil

    sur

    aktikauliuir

    krtinkauliu

    Mellfilszegy-

    csonttal

    Fletttas-sid

    ra

    bil-wishbone

    Borstfiletmet

    vorkbeen

    Filetzpiersi

    zobojczykiem

    Carnedepeito

    comfrcula

    Pieptdezosat

    cuosuliade

    Hydinovreze

    skosou

    Prsnifiles

    prsnokostjo

    Rintafileesolis-

    luineen

    Brstfilmed

    nyckelben

    m)

    Kr

    tinlsfil

    bekiliojorau-

    men

    s

    (ma

    gret)

    Brslibamell-

    -fil,(maigret)

    Magret,maigret

    Magret

    Magret

    Magret,maigret

    Tacmdepa-

    sre,spinride

    pasre

    Magret

    Magret

    Magret,maigre

    t

    Magret,maigret

    n)

    Kalakutokoj

    ms

    abekaul

    Kicsontozott

    pulykacomb

    Laam

    tas-sa-

    qajntad-du

    nd-

    jandissussat

    Vleesvanhele

    poten/heledi-

    jenvankalkoe-

    nen,zonder

    been

    Pozbawione

    kocimiso

    znogiindyka

    Carne

    desossadada

    pernainteirade

    peru

    Pulpdezosat

    decurcan

    Vykoste

    n

    moracie

    stehno

    Puranjebedro

    brezkosti

    Kalkkunanluu-

    tonkoipi-reisi-

    liha

    Urbenatkalkon-

    kttavklubba

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/63

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    19/42

    ANEXO II

    Corte que separa a coxa/perna inteira do dorso

    delimitao da articulao da anca

    Corte que separa a coxa da perna

    delimitao da articulao do joelho

    PTL 157/64 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    ANEXOIII

    Artigo10.o

    M

    todosderefrigerao

    bg

    es

    cs

    da

    de

    et

    el

    e

    n

    fr

    it

    lv

    1.

    Refrigeracin

    poraire

    Vzduchem

    (Chlazenv

    zdu-

    chem)

    Luftkling

    Luftkhlung

    hkjahutus

    Airchilling

    Refroidissement

    l'air

    Raffreddamento

    adaria

    Dzesanaar

    gaisu

    2.

    --

    Refrigeracin

    poraspersin

    ventilada

    Vychlazen

    m

    proudemv

    zdu-

    chusposti-

    kem

    Luftspraykling

    Luft-Sprhkh-

    lung

    hkpiserdusja-

    hutus

    Airspraychil-

    ling

    Refroidissement

    paraspersion

    ventile

    Raffreddamento

    peraspersione

    eventilazione

    Dzesanaar

    izsmidzintu

    gaisu

    3.

    Refrigeracin

    porimmersin

    Vevodnlzni

    ponoenm

    Neddyp-

    ningskling

    Gegenstrom-

    -Tauchkhlung

    Sukeljahutus

    Immersion

    chilling

    Refroidissement

    parimmersion

    Raffreddamento

    perimmersione

    Dzesanaie-

    gremdjot

    lt

    hu

    mt

    nl

    pl

    pt

    ro

    sk

    sl

    fi

    sv

    1.

    Ataldymasore

    Levegshts

    Tkessihbl-arja

    Luchtkoeling

    Owiewowa

    Refrigerao

    porventilao

    Refrigeraren

    aer

    Chladen

    vzdu-

    chom

    Zranohlajenje

    Ilmajhdytys

    Luftkylning

    2.

    Ataldymaspu-

    ian

    tor

    Permetezses

    hts

    Tkessihb'air

    spray

    Lucht-sproei-

    koeling

    Owiewowo-na-

    tryskowa

    Refrigerao

    poraspersoe

    ventilao

    Refrigerareprin

    duarecuaer

    Chladen

    spre-

    jovanm

    Hlajenjes

    prenjem

    Ilmaspray-

    jhdytys

    Evaporativkyl-

    ning

    3.

    Ataldymaspa-

    nardinant

    Bemertsesh-

    ts

    Tkessibim-

    mersjoni

    Dompelkoeling

    Zanurzeniowa

    Refrigerao

    porimerso

    Refrigerareprin

    imersiune

    Chladen

    vo

    vode

    Hlajenjespo-

    tapljanjem

    Vesijhdytys

    Vattenkylning

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    ANEXOIV

    Artigo11.o,n.o

    1

    Modosdecriao

    bg

    es

    cs

    da

    de

    et

    el

    e

    n

    fr

    it

    lv

    a)

    %

    ,

    Alimentado

    con

    %de

    Ocaengordada

    conavena

    Krmena(m)

    %(eho

    )

    Husakrmen

    ovsem

    Fodretmed

    %Havrefodretgs

    Mastmit

    %

    Hafermastgans

    Sdetud,

    missisaldab

    %

    Kaeragatoide-

    tudhani

    %

    -

    Fedwith

    %

    ofOatsfedgoose

    Alimentavec

    %de

    Oienourrie

    lavoine

    Alimentatocon

    il

    %di

    Ocaingrassata

    conavena

    Barbaar

    %

    arauzmbaro-

    taszosis

    b)

    (

    )

    Sistemaexten-

    sivoengalli-

    nero

    Extenzivn

    vhale

    Ekstensivtstal-

    dopdrt

    (skrabe)

    ExtensiveBo-

    denhaltung

    Ekstensiivne

    seespidamine

    (lindlaspida-

    mine)

    -

    Extensivein-

    door

    (barnreared)

    levlint-

    rieur:

    systmeexten-

    sif

    Estensivoal

    coperto

    Turanagalve-

    nokrttelps

    (Audztikt)

    c)

    Gallinerocon

    salidalibre

    Volnvb

    h

    Fritgende

    Freilandhaltung

    Vabapidamine

    Freerange

    Sortant

    lextrieur

    Allaperto

    Brvturana

    d)

    Granjaalaire

    libre

    Tradinvo

    ln

    vbh

    Frilands

    BuerlicheFrei-

    landhaltung

    Traditsiooniline

    vabapidamine

    Traditio

    nalfree

    range

    Fermier-lev

    enpleinair

    Rurale

    allaperto

    Tradicionl

    brvturana

    e)

    Granjadecra

    enlibertad

    Volnvb

    h

    plnvolnost

    Frilands

    opdrttetifuld

    frihed

    BuerlicheFrei-

    landhaltung

    Unbegrenzter

    Auslauf

    Tielikuliiku-

    misvabadusega

    traditsiooniline

    vabapidamine

    Free-ran

    ge

    totalfreedom

    Fermier-lev

    enlibert

    Ruralein

    libert

    Pilngbrvba

    PTL 157/66 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    lt

    hu

    mt

    nl

    pl

    pt

    ro

    sk

    sl

    fi

    sv

    a)

    Lesinta

    %

    Aviomis

    pentossys

    %-ban-val

    etetett

    Zabbaletetett

    liba

    Mitmugab

    %ta

    Wia

    mitmuga

    bil-

    afur

    Gevoedmet

    %Methaver

    vetgemeste

    gans

    ywionez

    udziaem

    %

    tuczowsiany

    (gsi)

    Alimentado

    com

    %de

    Ganso

    engordadocom

    aveia

    Furajatecuun

    %de

    Gtefurajate

    cuovz

    Kmen

    %

    Husikmen

    ovsom

    Krmljenoz

    %goskrmljenaz

    ovsom

    Ruokittu

    rehulla,joka

    sislt

    %Kauralla

    ruokittuhanhi

    Utfodradmed

    %

    Havreutfodrad

    gs

    b)

    Pata

    lpose

    laisvaiauginti

    paukiai

    (Auginti

    tvar

    tuose)

    Istllban

    klterjesen

    tartott

    Mrobbija

    ewwa:sistema

    estensiva

    Scharrel

    binnen-

    gehouden

    Ekstensywny

    chw

    cikowy

    Produo

    extensivaem

    interior

    Creteren

    interiorsistem

    extensiv

    Chovan

    na

    hlbokej

    podstielke

    (chovv

    hale)

    Ekstenzivna

    zaprtareja

    Laajaperinen

    siskasvatus

    Extensivt

    uppfdd

    inomhus

    c)

    Lais

    vailaikomi

    paukiai

    Szabadtarts

    Barra

    (freerange)

    Scharrel

    met

    uitloop

    Chw

    wybiegowy

    Produoem

    semiliberdade

    Cretereliber

    Vbeho

    vchov

    (chovv

    exteriri)

    Prostareja

    Vapaalaidun

    perinteinen

    kasvatustapa

    Tillgngtill

    utomhusvistelse

    d)

    Tradicikai

    laisvailaikomi

    paukiai

    Hagyomnyos

    szabadtarts

    Barra(free

    range)tradizz-

    jonali

    Boerenscharrel

    metuitloop

    Hoeve

    met

    uitloop

    Tradycyjny

    chw

    wybiegowy

    Produoaoar

    livre

    Cretereliber

    tradiional

    Chovan

    navol'no

    Tradicionalna

    prostareja

    Ulkoiluvapaus

    Traditionell

    utomhusvistelse

    e)

    Visikoje

    laisvjelaikomi

    paukiai

    Teljesszabad-

    tarts

    Barra(free

    range)lib

    erta

    totali

    Boerenscharrel

    metvrije

    uitloop

    Hoeve

    met

    vrijeuitloop

    Chw

    wybiegowybez

    ogranicze

    Produoem

    liberdade

    Cretereliber

    libertate

    total

    plnevol'n

    chov

    Prostareja

    neomejen

    izpust

    Vapaalaidun

    tydellinenliik-

    kumavapaus

    Uppfddifull

    frihet

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/67

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    ANEXO V

    As condies referidas no artigo 11.o so as seguintes:

    a) Alimentado com % de

    A referncia aos seguintes ingredientes alimentares especiais pode ser feita apenas quando:

    no caso dos cereais, estes correspondam a, pelo menos, 65 %, em peso, da frmula alimentar administrada durantea maior parte do perodo de engorda, no podendo incluir mais de 15 % de subprodutos de cereais; no entanto,quando seja feita referncia a um cereal especfico, este deve corresponder a, pelo menos, 35 % da frmulaalimentar utilizada e a, pelo menos, 50 % no caso do milho,

    no caso das leguminosas ou dos vegetais verdes, estes correspondam a, pelo menos, 5 %, em peso, da frmulaalimentar administrada durante a maior parte do perodo de engorda,

    no caso dos produtos lcteos, estes correspondam a, pelo menos, 5 %, em peso, da frmula alimentar administrada

    durante o perodo de acabamento.

    O termo gansos engordados com aveia pode, no entanto, ser utilizado quando os gansos sejam alimentados noperodo de acabamento de 3 semanas com, pelo menos, 500 g de aveia por dia.

    b) Produo extensiva em interior

    Este termo s pode ser utilizado se:

    i) A densidade populacional por m2 de cho no exceder:

    no caso dos frangos, galos jovens e capes: 15 aves, mas no mais de 25 kg de peso vivo,

    no caso dos patos, pintadas e perus: 25 kg de peso vivo,

    no caso dos gansos: 15 kg de peso vivo,

    ii) As aves forem abatidas:

    no caso dos frangos: com, pelo menos, 56 dias,

    no caso dos perus: com, pelo menos, 70 dias,

    no caso dos gansos adultos: com, pelo menos, 112 dias,

    no caso dos patos de Pequim: com, pelo menos, 49 dias,

    no caso dos patos Barbary: com, pelo menos, 70 dias para as fmeas e 84 dias para os machos,

    no caso dos patos Mulard fmeas: com, pelo menos, 65 dias,

    no caso das pintadas: com, pelo menos, 82 dias,

    no caso dos gansos: com, pelo menos, 60 dias,

    no caso dos galos jovens: com, pelo menos, 90 dias,

    no caso dos capes: com, pelo menos, 140 dias.

    PTL 157/68 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    c) Produo em semiliberdade

    Este termo s pode ser utilizado se:

    i) a densidade populacional nas instalaes e a idade de abate estiverem em conformidade com os limites fixados na

    alnea b), excepto no caso dos frangos, em relao aos quais a densidade populacional pode ser aumentada para 13,no podendo ser superior a 27,5 kg de peso vivo por m2, e no dos capes, para os quais a densidade populacionalno pode exceder 7,5, no podendo ser superior a 27,5 kg de peso vivo por m 2,

    ii) as aves tiverem tido, durante pelo menos metade da sua vida, acesso contnuo durante o dia a um espao ao arlivre com uma rea, coberta sobretudo por vegetao, no inferior a:

    1 m2 por frango ou pintada,

    2 m2 por pato ou capo,

    4 m2 por peru ou ganso.

    No caso das pintadas, a rea ao ar livre pode ser substituda por uma zona com poleiros com uma superfcie de chopelo menos igual das instalaes e uma altura de, pelo menos, 2 m, equipada com poleiros com, pelo menos, 10 cmde comprimento por ave, no total (instalao e poleiro),

    iii) a frmula alimentar utilizada no perodo de engorda contiver, pelo menos, 70 % de cereais,

    iv) as instalaes dispuserem de aberturas com um comprimento total de, pelo menos, 4 m por 100 m2 de superfciedas instalaes.

    d) Produo ao ar livre

    Este termo s pode ser utilizado se:

    i) a densidade populacional no interior das instalaes, por m 2, no exceder:

    no caso dos frangos: 12 aves, mas no mais de 25 kg de peso vivo; no entanto, no caso das instalaesmveis com rea de cho no superior a 150 m2 que permaneam abertas durante a noite, a densidadepopulacional pode aumentar para 20 aves, no podendo corresponder a mais de 40 kg de peso vivo por m2,

    no caso dos capes: 6,25 aves (at 91 dias de idade: 12), mas no mais de 35 kg de peso vivo,

    no caso dos patos Barbary e patos de Pequim: 8 machos, mas no mais de 35 kg de peso vivo; 10 fmeas,mas no mais de 25 kg de peso vivo,

    no caso dos patos Mulard: 8 aves, mas no mais de 35 kg de peso vivo,

    no caso das pintadas: 13 aves, mas no mais de 25 kg de peso vivo,

    no caso dos perus: 6,25 aves (at 7 semanas de idade: 10), mas no mais de 35 kg de peso vivo,

    no caso dos gansos: 5 aves (at 6 semanas de idade: 10), 3 durante as ltimas 3 semanas de perodo deengorda se a fase final for em cativeiro, mas no mais de 30 kg de peso vivo,

    ii) a rea total utilizvel das instalaes para aves por unidade de produo no exceder 1 600 m2,

    iii) cada uma das instalaes para aves de capoeira no contiver mais de:

    4 800 frangos,

    5 200 pintadas,

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/69

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    4 000 fmeas ou 3 200 machos, no caso dos patos Barbary ou patos de Pequim, ou 3 200 aves, no caso dospatos Mulard,

    2 500 capes, gansos e perus,

    iv) as instalaes dispuserem de aberturas com um comprimento total de pelo menos 4 m por 100 m2

    de superfciedas instalaes,

    v) houver um acesso contnuo durante o dia a um espao ao ar livre pelo menos a partir da idade de:

    6 semanas, no caso dos frangos e capes,

    8 semanas, no caso dos patos, gansos, pintadas e perus,

    vi) o espao ao ar livre corresponder a uma rea, coberta sobretudo por vegetao, com, pelo menos:

    2 m2 por frango, pato Barbary, pato de Pequim ou pintada,

    3 m2 por pato Mulard,

    4 m2 por capo a partir de 92 dias (2 m2 at ao 91.o dia),

    6 m2 por peru,

    10 m2 por ganso.

    No caso das pintadas, a rea ao ar livre pode ser substituda por uma zona com poleiros com uma superfcie decho de, pelo menos, o dobro da das instalaes e uma altura de, pelo menos, 2 m, equipada com poleiros com,pelo menos, 10 cm de comprimento por ave, no total (instalao e poleiro),

    vii) as aves engordadas pertencerem a uma variedade de crescimento lento,

    viii) a frmula alimentar utilizada na fase de engorda contiver, pelo menos, 70 % de cereais,

    ix) a idade mnima de abate for de:

    81 dias para os frangos,

    150 dias para os capes,

    49 dias para os patos de Pequim,

    70 dias para os patos Barbary fmeas,

    84 dias para os patos Barbary machos,

    92 dias para os patos Mulard,

    94 dias para as pintadas,

    140 dias para os perus e gansos comercializados inteiros para cozinhar,

    98 dias para as peruas destinadas a desmancha,

    126 dias para os perus destinados a desmancha,

    PTL 157/70 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    95 dias para os gansos adultos destinados produo de foie gras e magret,

    60 dias para os gansos.

    x) a fase final em cativeiro no exceder:

    no caso dos frangos com mais de 90 dias: 15 dias,

    no caso dos capes: 4 semanas,

    no caso dos gansos e patos Mulard destinados produo de foie gras e magret, com mais de 70 dias:4 semanas.

    e) Produo em liberdade

    A utilizao deste termo exige o respeito dos critrios definidos na alnea d), devendo alm disso as aves ter acessocontnuo durante o dia a uma rea ao ar livre sem vedao.

    Em caso de restrio, incluindo em caso de restrio veterinria, decidida com base no direito comunitrio a fim deproteger a sade pblica e a sade dos animais, que tenha por efeito restringir o acesso das aves a espaos ao ar livre,as aves criadas segundo os modos de produo descritos no primeiro pargrafo, alneas c), d) e e), com excepo daspintadas criadas em zonas com poleiros, podem continuar a ser comercializadas com uma referncia especial ao modode criao durante o perodo de aplicao da restrio, que no poder em caso nenhum exceder doze semanas.

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/71

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    ANEXO VI

    DETERMINAO DA QUANTIDADE DE GUA RESULTANTE DA DESCONGELAO

    (mtodo do escorrimento)

    1. Objectivo e campo de aplicaoO presente mtodo utilizado para determinar a quantidade de gua resultante da descongelao dos frangoscongelados ou ultracongelados. Se a quantidade de gua resultante do escorrimento, expressa em percentagem dopeso da carcaa, com todas as miudezas comestveis contidas na embalagem, ultrapassar o valor limite fixado noponto 7, considera-se que a carcaa absorveu um excesso de gua durante a sua preparao.

    2. Definio

    A quantidade de gua determinada por este mtodo exprime-se em percentagem do peso total da carcaa congeladaou ultracongelada com as miudezas comestveis.

    3. Fundamento

    A carcaa congelada ou ultracongelada com, se for caso disso, as miudezas comestveis descongelada emcondies controladas que permitam calcular o peso da gua escorrida.

    4. Aparelhos e utenslios

    4.1. Uma balana capaz de pesar at 5 kg com uma preciso de 1 g.

    4.2. Sacos de plstico, com dimenses suficientes para poderem conter a carcaa, munidos de um sistema de fechoseguro.

    4.3. Um recipiente com um banho de gua controlado termostaticamente, com equipamento em que possam sercolocadas as carcaas do modo descrito nos pontos 5.5 e 5.6. O banho de gua deve conter um volume

    de gua no inferior a 8 vezes o volume da ave a controlar, devendo a gua ser mantida a uma temperaturade 42 2 C.

    4.4. Papel de filtro ou guardanapos de papel absorvente.

    5. Tcnica

    5.1. Retirar aleatoriamente 20 carcaas do conjunto de aves submetido ao controlo. At que possam ser submetidas aoensaio descrito nos pontos 5.2 a 5.11, conserv-las a uma temperatura inferior ou igual a 18 C.

    5.2. Enxugar a parede exterior da embalagem com vista a retirar o gelo e a gua aderentes. Pesar a embalagem e o seucontedo, arredondando para o valor mais prximo, expresso em gramas; obtm-se M0.

    5.3. Retirar a carcaa e, se for caso disso, as miudezas comestveis com ela vendidas, da embalagem exterior. Secar epesar a embalagem, arredondando o peso para o valor mais prximo, expresso em gramas; obtm-se M 1.

    5.4. Calcular o peso da carcaa e das miudezas congeladas, subtraindo M1 de M0.

    5.5. Introduzir a carcaa, com as miudezas comestveis, num saco de plstico resistente e impermevel, colocando acavidade abdominal voltada para o fundo do saco. O saco deve ter um comprimento suficiente para garantir quepermanecer imvel com segurana quando colocado no banho de gua, mas no deve ter uma largura quepermita que a carcaa deixe de estar na posio vertical.

    5.6. A parte do saco que contm a carcaa e as miudezas comestveis completamente mergulhada no banho de gua,mantendo-se o saco aberto para que possa sair tanto ar quanto possvel. Deve ser mantido na vertical, se necessrioutilizando guias ou pesos colocados no saco, de modo que a gua do banho de gua no possa entrar. Os sacosindividuais no devem tocar uns nos outros.

    PTL 157/72 Jornal Oficial da Unio Europeia 17.6.2008

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    5.7. Deixar o saco no banho de gua mantido a 42 2 C, movendo-o e/ou agitando a gua de um modo contnuo,por forma a que o centro trmico da carcaa (a parte mais profunda do msculo do peito prxima do esterno, nosfrangos sem miudezas, ou o ponto mdio das miudezas nos frangos com miudezas) atinja, pelo menos, 4 Cmedidos em duas carcaas escolhidas aleatoriamente. As carcaas no devem permanecer no banho de gua maistempo que o necessrio para se alcanarem os 4 C. O tempo de imerso necessrio para carcaas armazenadas a18 C da ordem de:

    Classe de peso (gramas) Peso da carcaa + miudezas(gramas)

    Tempo de imerso a ttulo indicativo (minutos)

    Frangos sem miudezas Frangos com miudezas

    < 800 < 825 77 92

    850 825 874 82 97

    900 875 924 85 100

    950 925 974 88 103

    1 000 975 1 024 92 107

    1 050 1 025 1 074 95 110

    1 100 1 075 1 149 98 113

    1 200 1 150 1 249 105 120

    1 300 1 250 1 349 111 126

    1 400 1 350 1 449 118 133

    Para carcaas com mais de 1 400 gramas, so necessrios mais 7 minutos por cada 100 g adicionais. Se o tempode imerso proposto decorrer sem que sejam atingidos + 4 C nas duas carcaas controladas, o processo deaquecimento deve continuar at que o centro trmico atinja essa temperatura.

    5.8. Tirar o saco e o seu contedo do banho de gua; perfurar a base do saco para permitir o escoamento da guaresultante da descongelao. Deixar o saco e o seu contedo a escorrer, durante uma hora, a uma temperaturaambiente compreendida entre + 18 C e + 25 C.

    5.9. Retirar a carcaa descongelada do saco e extrair o invlucro que contm as miudezas (se existirem) da cavidadeabdominal. Secar o interior e o exterior da carcaa com a ajuda de papel de filtro ou de guardanapos de papel.Perfurar o invlucro que contm as miudezas e, depois de a gua ter sido escoada, secar o melhor possvel oinvlucro e as miudezas descongeladas.

    5.10. Determinar o peso da carcaa descongelada, das miudezas e do invlucro, arredondando-o para o valor maisprximo, expresso em gramas; obtm-se M2.

    5.11. Determinar o peso do invlucro que continha as miudezas, arredondando-o para o valor mais prximo, expressoem gramas; obtm-se M3.

    6. Clculo do resultado

    Obtm-se a quantidade de gua proveniente da descongelao, expressa em percentagem do peso da carcaacongelada ou ultracongelada (incluindo as miudezas), aplicando a seguinte frmula:

    ((M0 M1 M2)/(M0 M1 M3)) 100

    7. Avaliao do resultado

    Se, para a amostra de 20 carcaas, a quantidade mdia de gua resultante da descongelao for superior spercentagens a seguir indicadas, considera-se que a quantidade de gua absorvida durante a preparao ultrapassao valor limite.

    Estas percentagens so, em caso de refrigerao:

    por ventilao: 1,5 %,

    por asperso e ventilao: 3,3 %,

    por imerso: 5,1 %.

    PT17.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 157/73

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    ANEXO VII

    DETERMINAO DO TEOR TOTAL DE GUA DOS FRANGOS

    (mtodo qumico)

    1. Objectivo e campo de aplicao

    O presente mtodo utilizado para determinar o teor total de gua dos frangos congelados e ultracongelados,procedendo-se determinao dos teores de gua e de protena de amostras de carcaas homogeneizadas destas aves.O teor total de gua assim determinado comparado com o valor-limite, calculado segundo as frmulas indicadasno ponto 6.4, para se detectar se a absoro de gua no decurso da preparao foi excessiva ou no. Se o analistasuspeitar da presena de qualquer substncia susceptvel de interferir na determinao, competir-lhe- tomar asdevidas precaues.

    2. Definies

    Carcaa: carcaa da ave, com ossos e cartilagens e, eventualmente, as respectivas miudezas.

    Miudezas: fgado, corao, moela e pescoo.

    3. Fundamento

    Os teores de gua e protenas so determinados segundo os mtodos ISO (Organizao Internacional de Norma-lizao) ou outros mtodos de anlise aprovados pelo Conselho.

    O teor mximo total de gua da carcaa permitido determinado a partir do teor de protenas da carcaa, que podeser relacionado com o teor de gua fisiolgica.

    4. Aparelhos, utenslios e reagentes4.1. Uma balana para pesar as carcaas e a respectiva embalagem, com uma