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ANÁLISE DO DESEMPENHO 4T10

ANÁLISE DO DESEMPENHO 4T10...Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estima-tivas de crescimento, projeções de resultados e

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ANÁLISE DO DESEMPENHO4T10

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Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estima-tivas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora es-sas referências e declarações refl itam o que os administradores acreditam, as mesmas envol-vem imprecisões e riscos difíceis de se prever, podendo, desta forma, haver resultados ou con-sequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do de-sempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer esti-mativa contida neste relatório.

As tabelas e gráfi cos deste relatório apresen-tam os números fi nanceiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores fi nan-ceiros e não os números arredondados em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fi ca inalterado o últi-mo algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades.

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323Apresentação

SumárioSumário .....................................................................................................................................................................................................323Índice de Tabelas ....................................................................................................................................................................................325Índice de Figuras ................................................................................................................................................................................... 329Apresentação ...........................................................................................................................................................................................331Sumário do Resultado .........................................................................................................................................................................332Ambiente Econômico ......................................................................................................................................................................... 342Papéis do BB ........................................................................................................................................................................................... 348 Ações ................................................................................................................................................................................................... 348 Bônus ...................................................................................................................................................................................................352 Performance das Ações ................................................................................................................................................................352Governança Corporativa .....................................................................................................................................................................357Informações Úteis ................................................................................................................................................................................360Demonstrações Contábeis Resumidas ........................................................................................................................................ 363 Balanço Patrimonial Resumido ................................................................................................................................................ 363 Demonstração Resumida do Resultado Societário ..........................................................................................................366 Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................................................................. 367 Abertura das Realocações ....................................................................................................................................................368Análise Patrimonial ..............................................................................................................................................................................372 Composição Patrimonial ..............................................................................................................................................................372 Análise dos Ativos ...........................................................................................................................................................................373 Carteira de Títulos ...........................................................................................................................................................................374 Crédito Tributário ............................................................................................................................................................................375 Carteira de Crédito .........................................................................................................................................................................375 Carteira de Crédito Pessoa Física ........................................................................................................................................377 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ...................................................................................................................................378 Carteira de Crédito de Agronegócios ................................................................................................................................ 381 Análise dos Passivos ......................................................................................................................................................................390 Análise da Liquidez ........................................................................................................................................................................ 392 Captações de Mercado................................................................................................................................................................. 392 Captações no Exterior ............................................................................................................................................................ 393Análise do Resultado........................................................................................................................................................................... 395 Margem Financeira Bruta ........................................................................................................................................................... 395 Análise das Aplicações ...........................................................................................................................................................398 Análise das Captações ........................................................................................................................................................... 401 Análise Volume e Taxa ...........................................................................................................................................................402 Provisão para Risco de Crédito ................................................................................................................................................. 404 Carteira de Crédito de Varejo ............................................................................................................................................. 408 Carteira de Micro e Pequenas Empresas ........................................................................................................................ 410 Carteira de Crédito Comercial ..............................................................................................................................................411

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324 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Crédito de Agronegócios ................................................................................................................................412 Carteira de Crédito para o Comércio Exterior ............................................................................................................... 415 Carteira de Crédito no Exterior e Demais .......................................................................................................................416 Receitas de Prestação de Serviços ............................................................................................................................................ 417 Receitas com Tarifas de Conta Corrente .......................................................................................................................... 417 Administração de Recursos de Terceiros .........................................................................................................................418 Cartões ..........................................................................................................................................................................................419 Cobrança ......................................................................................................................................................................................420 Despesas Administrativas ...........................................................................................................................................................421 Despesas de Pessoal ............................................................................................................................................................... 422 Outras Despesas Administrativas ..................................................................................................................................... 422 Rede de Distribuição ............................................................................................................................................................... 423 Canais Automatizados ...........................................................................................................................................................426 Resultado Operacional ................................................................................................................................................................. 427 Indicadores de Produtividade ...................................................................................................................................................430Gestão de Riscos ................................................................................................................................................................................... 434 Gestão dos Riscos ........................................................................................................................................................................... 434 Riscos de Mercado ................................................................................................................................................................... 434 Risco de Liquidez ..................................................................................................................................................................... 440 Risco de Crédito ........................................................................................................................................................................ 442 Risco Operacional .................................................................................................................................................................... 445 Estrutura de Capital ...................................................................................................................................................................... 447 Patrimônio Líquido .................................................................................................................................................................. 447 Capital Regulatório.................................................................................................................................................................. 447 Capital Econômico ................................................................................................................................................................... 452Desempenho Socioambiental ........................................................................................................................................................ 455Investimentos Estratégicos ..............................................................................................................................................................456 Informações ......................................................................................................................................................................................456 Resultado com Seguros, Previdência e Capitalização ...................................................................................................... 458 Movimentos Estratégicos ...........................................................................................................................................................464 Banco Votorantim ....................................................................................................................................................................464 Atuação no Estado de São Paulo ........................................................................................................................................473 Internacionalização ..................................................................................................................................................................475 Negócios em Curso ..................................................................................................................................................................477Série de Demonstrações Contábeis ............................................................................................................................................. 480 Balanço Patrimonial Resumido ............................................................................................................................................... 480 Demonstração Resumida do Resultado Societário .......................................................................................................... 483 Demonstração do Resultado com Realocações ................................................................................................................484

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325Apresentação

Índice de TabelasPrincipais Itens Patrimoniais ............................................................................................................................................................333Carteira de Crédito ................................................................................................................................................................................333DRE com Realocações – Principais linhas ....................................................................................................................................334Principais Indicadores do Resultado ..............................................................................................................................................335MFB por linha de negócio ..................................................................................................................................................................335Spread Anualizado ............................................................................................................................................................................... 336Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito ....................................................................................................................337Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito .............................................................................................................................337Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros ................................................................................................ 338Despesas Administrativas – Base de Comparação Pro forma ........................................................................................... 338Itens Extraordinários ...........................................................................................................................................................................340Guidance 2010 .......................................................................................................................................................................................340Guidance 2011 ......................................................................................................................................................................................... 341Principais Indicadores Econômicos ............................................................................................................................................... 346Quantidade de Acionistas antes e após Oferta de Ações ....................................................................................................349Composição Acionária ....................................................................................................................................................................... 350Distribuição dos Dividendos/JCP ................................................................................................................................................... 350Acionistas por Faixa de Ações .......................................................................................................................................................... 351Composição dos Bonistas C ..............................................................................................................................................................352Séries de Bônus C ..................................................................................................................................................................................352Diluição Esperada do Capital ............................................................................................................................................................352Informações Úteis ................................................................................................................................................................................360Balanço Patrimonial Resumido – Ativo ....................................................................................................................................... 363Balanço Patrimonial Resumido – Passivo ................................................................................................................................... 365Demonstração Resumida do Resultado Societário ................................................................................................................366Demonstração do Resultado com Realocações ....................................................................................................................... 367Realocações – Outras Receitas/Despesas Operacionais ......................................................................................................369Previ – Total da Contabilização na Demonstração com Realocações ............................................................................. 370Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários .......................................................................................................................371Composição dos Ativos .......................................................................................................................................................................374Carteira de Títulos por Categoria ....................................................................................................................................................374Carteira de Títulos por Prazo – Valor de Mercado ....................................................................................................................374Abertura do Crédito Tributário ........................................................................................................................................................375Crédito do SFN ........................................................................................................................................................................................375Carteira de Crédito ............................................................................................................................................................................... 376Carteira de Crédito – Participação ................................................................................................................................................. 376Carteira de Crédito Ampliada .......................................................................................................................................................... 376Carteira de Crédito Ampliada – Participação % ........................................................................................................................377Carteira de Crédito Pessoa Física ....................................................................................................................................................377

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326 Análise do Desempenho – 4T10

Taxas e Prazos Médios .........................................................................................................................................................................378Carteiras Adquiridas ............................................................................................................................................................................378Carteira de Crédito Pessoa Jurídica ................................................................................................................................................378Títulos e Valores Mobiliários Privados – Pessoa Jurídica ...................................................................................................... 379ACC/ACE Volume Médio por Contrato ......................................................................................................................................... 379Produtos de Crédito de MPE ............................................................................................................................................................380Exportações ............................................................................................................................................................................................ 382Participação do Brasil no Agronegócio Mundial ..................................................................................................................... 382Carteira de Crédito de Agronegócios por Região .................................................................................................................... 383Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação ........................................................................................................... 383Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito ................................................................................................ 384Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado ................................................................................................. 384Recursos Contratados na Safra 10/11 por Porte do Cliente .................................................................................................. 385Carteira de Agronegócios por Porte ............................................................................................................................................. 385Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios ...............................................................................................................387Plano de Safra 2010/2011 ...................................................................................................................................................................389Custeio – Perfi l das Contratações ..................................................................................................................................................389Itens do Passivo ......................................................................................................................................................................................391Fontes e Usos ..........................................................................................................................................................................................391Saldo da Liquidez .................................................................................................................................................................................. 392Captações de Mercado ....................................................................................................................................................................... 392Captações no Exterior ........................................................................................................................................................................394Emissões no Exterior ...........................................................................................................................................................................394Margem Financeira Bruta ................................................................................................................................................................. 395Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 3T10 e 4T10 ...........................................................................396Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro .........................................................................................................................398Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770) ..................................................................398Spread Gerencial ...................................................................................................................................................................................399Resultado com Títulos e Valores Mobiliários ...........................................................................................................................400Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – Ativos Rentáveis (trimestral) .................................400Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros – Ativos Rentáveis (anual) ................................................... 401Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – Pass. Onerosos (trimestral)...................................... 401Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros – Pass. Onerosos .....................................................................402Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Variações em Vol. e Taxa (trimestral) ................................403Aumento e Red. de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa ............................................................................. 404Margem Financeira Líquida ............................................................................................................................................................ 404Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito ............................................................................................................................405Carteira de Crédito por Nível de Risco ........................................................................................................................................ 406Índices de Atraso ................................................................................................................................................................................. 406Risco Médio da Carteira .....................................................................................................................................................................407Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco .................................................................................................................... 408Movimentação da PCLD – Varejo .................................................................................................................................................. 408Carteira de Crédito Micro e Pequenas Empresas .................................................................................................................... 410Movimentação da PCLD – MPE ....................................................................................................................................................... 410Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco .....................................................................................................................411Movimentação da PCLD – Comercial .............................................................................................................................................411Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco .......................................................................................................412Movimentação da PCLD – Agronegócios.....................................................................................................................................412Operações Prorrogadas e não Prorrogadas do Agronegócio ............................................................................................... 413Índices da Carteira de Agronegócios ............................................................................................................................................. 413Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco ...................................................................................... 415

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327Apresentação

Movimentações da PCLD – Comércio Exterior .......................................................................................................................... 415Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco ...................................................................................................................416Carteira Banco Votorantim (50%) e Demais ..............................................................................................................................416Rendas de Tarifas ................................................................................................................................................................................... 417Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes .....................................................................................418Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo .............................................................................................419Receitas Globais de Cartões .............................................................................................................................................................420Resultado Comercial ............................................................................................................................................................................421Despesas de Pessoal ............................................................................................................................................................................ 422Outras Despesas Administrativas ................................................................................................................................................. 423Rede de Distribuição ........................................................................................................................................................................... 423Agências do Pilar Atacado ................................................................................................................................................................ 425Rede de Distribuição no Exterior.................................................................................................................................................... 425Resultado Operacional ....................................................................................................................................................................... 427Previ – Contabilização do Montante Reconhecido no Ajuste Semestral .......................................................................428Outras Receitas Operacionais .........................................................................................................................................................428Outras Despesas Operacionais .......................................................................................................................................................429Amortização Acumulada ..................................................................................................................................................................429Intangível .................................................................................................................................................................................................430Índices de Cobertura – sem Itens Extraordinários ..................................................................................................................430Índices de Efi ciência – sem Itens Extraordinários .................................................................................................................... 431Balanço em Moedas Estrangeiras .................................................................................................................................................436VaR do BB Consolidado ...................................................................................................................................................................... 438VaR da Rede Externa ............................................................................................................................................................................ 438VaR do Grupo Trading Internacional ............................................................................................................................................ 438VaR do Grupo de Trading Doméstico .......................................................................................................................................... 440Perfi l de Repactuação das Taxas de Juros – 31/12/2010 ........................................................................................................ 440Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores ................................................................................444Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR ........................................444Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor ........................................................................................................ 445Acompanhamento das perdas operacionais ............................................................................................................................446Patrimônio Líquido .............................................................................................................................................................................. 447Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro ................................................................................................449Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) ................................................................450PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco .........................................................................................................................450Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio ........................................................................................450Mutações do Índice de Basileia ....................................................................................................................................................... 451Índice de Imobilização ........................................................................................................................................................................ 452Capital Econômico ............................................................................................................................................................................... 452Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito .................................................................................................453VaR por Fator de Risco .........................................................................................................................................................................453Distribuição do Capital Econômico p/ Risco Operac., por Categ. de Eventos de Perda ........................................... 454Participação no Capital das Empresas ..........................................................................................................................................457Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização ................................................................................................................459Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação ............................................................................................................. 460Índice de Seguridade Consolidado ................................................................................................................................................462Índice de Seguridade por Ramo .....................................................................................................................................................462Destaques Operacionais do Grupo Seguridade ......................................................................................................................464Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário ......................................................................465Banco Votorantim – Demonstração do Resultado com Realocações ............................................................................ 466Banco Votorantim – Realocações (Prestação de Serviços) ................................................................................................... 467

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328 Análise do Desempenho – 4T10

Banco Votorantim – Realocações (Marcação a Mercado – MKT) ......................................................................................468Banco Votorantim – Realocações (Variação de Moedas)......................................................................................................468Banco Votorantim – Principais Indicadores do Resultado .................................................................................................. 469Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais ...........................................................................................................................470Banco Votorantim – Carteira de Veículos ...................................................................................................................................470Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais................................................................................................ 471Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - trimestral ........................................................ 471Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - anual .................................................................472Banco Votorantim – Carteira de Crédito por Nível de Risco .................................................................................................472Banco Votorantim – Índices de Atraso ..........................................................................................................................................473Depósitos no Estado de São Paulo .................................................................................................................................................474Operações de Crédito no Estado de São Paulo ..........................................................................................................................475Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado ................................................................................................................ 476Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais ..............................................................................................................................477Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais ..................................................................................................477Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito ................................................................................477Revisão na Estrutura Societária ...................................................................................................................................................... 478Balanço Patrimonial Ativo – Série ................................................................................................................................................. 480Balanço Patrimonial Passivo – Série ............................................................................................................................................ 480Demonstração Resumida do Resultado Societário – Série ................................................................................................. 483Demonstração do Resultado com Realocações – Série ........................................................................................................484

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329Apresentação

Índice de FigurasLucro (R$ milhões) e RSPLM (%) .......................................................................................................................................................332Lucro Líquido por Ação ........................................................................................................................................................................332Dividendos e Juros sobre Capital Próprio ....................................................................................................................................332Índice de Basileia .................................................................................................................................................................................. 339Variação da Moeda Local em Relação ao Dólar Americano: 30/09 a 31.12.2010 ..........................................................343Taxa de Câmbio Nominal (R$/US$) ................................................................................................................................................343Infl ação: IPCA.......................................................................................................................................................................................... 344Criação Líquida de Empregos Formais (mil) ...............................................................................................................................345Taxa Básica de Juros (% ao ano) ..................................................................................................................................................... 346Distribuição da Oferta Pública ........................................................................................................................................................349Distribuição Geográfi ca dos Investidores Institucionais .....................................................................................................349Distribuição Total do Free Float ....................................................................................................................................................... 351Participação do Capital Estrangeiro no BB ................................................................................................................................. 351Ações do BB vs. Ibovespa – Var. % em 12 meses .........................................................................................................................353Participação BBAS3 no Ibovespa .....................................................................................................................................................353Volume Médio Financeiro da BBAS3 ..............................................................................................................................................354Quantidade Média Negociada da BBAS3 ....................................................................................................................................354Índices de Mercado ...............................................................................................................................................................................354Comitês, Subcomitês e Comissões de Nível Estratégico ...................................................................................................... 358Ativos Rentáveis vs. Passivos Onerosos ........................................................................................................................................373Composição dos Ativos .......................................................................................................................................................................373Participação do Agronegócio no PIB e no Mercado de Trabalho ....................................................................................... 381Balança Comercial (FOB) .................................................................................................................................................................... 381Produção vs. Área Plantada .............................................................................................................................................................. 382Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Cliente .................................................................................................... 385Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos .............................................................................................386Receitas de Equalização e Fator de Ponderação ......................................................................................................................386Seguro Agrícola e Proagro ................................................................................................................................................................ 388Percentual das Operações Contratadas com Mitigadores de Risco ................................................................................389Relação Preço/Custo de Soja e Milho ...........................................................................................................................................390Saldo da Liquidez .................................................................................................................................................................................. 392Participação de Mercado das Captações do BB ....................................................................................................................... 393Evolução do Spread.............................................................................................................................................................................. 397Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) ..................................................................400Abertura das Provisões ......................................................................................................................................................................405Inadimplência 15 e 90 dias ...............................................................................................................................................................407PCLD Requerida/Op. Vencidas 90 dias – BB x SFN (%) ..........................................................................................................407Vintage Trimestral ............................................................................................................................................................................... 409Vintage Anual ....................................................................................................................................................................................... 409

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330 Análise do Desempenho – 4T10

Vintage Anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I ................................................................................. 409Carteira do Agronegócio Estratifi cada .........................................................................................................................................414Base de Contas Corrente .................................................................................................................................................................... 417Administração de Recursos de Terceiros ......................................................................................................................................418Cartões de Crédito e de Débito ........................................................................................................................................................419Faturamento de Cartões....................................................................................................................................................................420Volume Arrecadado com a Cobrança BB ....................................................................................................................................420Negócios vs. Despesas .........................................................................................................................................................................421Evolução do Quadro de Pessoal ...................................................................................................................................................... 422Distribuição da Rede de Agências ................................................................................................................................................. 424Terminais de Autoatendimento .....................................................................................................................................................426Transações por Canal de Atendimento – % ...............................................................................................................................426Índices de Cobertura – sem Itens Extraordinários – % .......................................................................................................... 431Índice de Efi ciência – sem Itens Extraordinários ...................................................................................................................... 431Outros Indicadores de Produtividade .......................................................................................................................................... 432Evolução da Exposição Cambial em % do PR ............................................................................................................................436Composição dos Ativos e Passivos do BB no País .....................................................................................................................437Posição Líquida do BB Consolidado ...............................................................................................................................................437VaR do Consolidado BB ...................................................................................................................................................................... 438VaR do Consolidado da Rede Externa ........................................................................................................................................... 438VaR do grupo Trading Internacional .............................................................................................................................................439VaR do grupo Trading Doméstico ..................................................................................................................................................439Reserva de Liquidez em Moeda Nacional ....................................................................................................................................441Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira .................................................................................................................................. 442Indicador DRL ......................................................................................................................................................................................... 442Mensuração e Instrumentos de Gestão ..................................................................................................................................... 443Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro ................................................................................................. 451Evolução do Resultado de Seguridade .........................................................................................................................................462Índice Combinado ................................................................................................................................................................................463

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331Apresentação

ApresentaçãoO relatório Análise do Desempenho apresenta a situ-

ação econômico-fi nanceira do Banco do Brasil (BB). Des-tinado a analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação aborda te-mas como o cenário econômico, performance dos papéis BB, práticas de governança corporativa e gestão de riscos. São analisados, separadamente, a estrutura patrimonial e o resultado.

O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries histó-ricas de oito períodos do Balanço Patrimonial Resumi-do, da Demonstração Resumida do Resultado Societá-rio, da Demonstração do Resultado com Realocações e de outras informações sobre rentabilidade, produti-vidade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais.

Com base no parágrafo 55 da Deliberação CVM 600/2009, o Banco do Brasil decidiu adotar, a partir do encerramento do exercício de 2009 e para os próximos anos, em bases consistentes e recorrentes, o reconhe-cimento mais rápido dos ganhos e perdas atuariais relativos ao Plano de Benefícios I (Plano I da Previ). O resultado da Previ passou a ser considerado recorrente havendo o reconhecimento das receitas decorrentes do superávit em base trimestral. Para permitir a compara-bilidade do resultado gerado em cada trimestre com os anteriores, as receitas da Previ encontram-se segrega-das em uma linha específi ca na DRE com realocações.

Considerando a relevância das transações estra-tégicas anunciadas a partir do segundo semestre de 2008 (aquisições, incorporações e parcerias), o deta-lhamento das principais informações relacionadas às empresas vinculadas a negócios em curso e a transa-ções já efetivadas é apresentado neste relatório, evi-denciando o impacto das transações sobre os núme-ros do BB.

Destaca-se ainda que, a partir do 1T09, todas as de-monstrações contábeis e análises gerenciais desenvol-vidas têm como base a visão “Consolidado Econômico Financeiro”, que prevê a consolidação de todas as em-presas pertencentes ao grupo econômico. Até então, o relatório trazia a consolidação apenas das empresas fi nanceiras. Informamos que, em favor da compara-bilidade, os números apresentados relativos a 2008 também respeitam a mesma visão.

Com o objetivo de tornar esse relatório mais con-ciso, o Banco do Brasil optou por migrar as informa-

ções socioambientais para a internet, a partir do 3T10, alinhando-as à iniciativa de divulgação do Relatório Anual em meio eletrônico. Estas informações, antes apresentadas no "Nossos Negócios", passaram a ser disponibilizadas em www.bb.com.br/ri, link "Gover-nança Corporativa" no prazo de até três semanas após a divulgação do Resultado. O BB, em consonância com o conceito de Triple Bottom Line e acreditando que es-ses dados colaboram para uma visão plena do desem-penho corporativo, manterá sua iniciativa pioneira en-tre os bancos brasileiros de divulgar trimestralmente esses dados.

Até o 4T09 as reavaliações atuariais do Plano 1 da Previ eram classifi cadas como item extraordinário. Na-quele trimestre o item foi considerado extraordinário no trimestre e recorrente no ano. A partir de 2010, as reavaliações de ativos e passivos passaram a ser reali-zadas semestralmente, o que reduz a volatilidade so-bre o resultado do BB. Dessa forma, todos os valores oriundos do superávit são considerados recorrentes desde então. Excepcionalmente no 2T10, os valores referentes à reavaliação semestral foram distribuídos entre o primeiro e segundo trimestres, para fi ns de comparabilidade. Entretanto, após consultas junto ao mercado, decidiu-se que os valores fariam parte do re-sultado recorrente do próprio trimestre da reavaliação.

Ao fi nal do relatório, as Demonstrações Contábeis e No-tas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas.

Acesso On-line

A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Cor-porativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplica-tivo Adobe® Reader®. Informações Gerais, Análise Pa-trimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade So-cioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Re-sultados e outras também estão disponíveis no site.

Banco do Brasil bb.com.brRelações com Investidores bb.com.br/ri

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332 Análise do Desempenho – 4T10

Sumário do ResultadoBB Lucra R$ 11,7 Bilhões em 2010

Em 2010 o lucro líquido totalizou R$ 11.703 milhões, mostrando crescimento de 15,3% sobre o ano de 2009. O RSPL acumulado em 2010 foi de 27,0%. Em bases recor-rentes o resultado de 2010 alcançou R$ 10.664 milhões, apresentando evolução de 25,4% sobre 2009. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido foi de 24,6%.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 4.002 mi-lhões no quarto trimestre, resultado 3,7% inferior ao apu-rado no mesmo período de 2009. Esse desempenho cor-responde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 36,6%. Desconsiderados os efeitos extra-ordinários, o lucro recorrente chegou a R$ 3.704 milhões no trimestre, crescimento de 43,7% sobre o 3T10 e de 103,6% sobre o verifi cado no 4T09. O RSPL recorrente foi de 33,6%.

Lucro – (R$ bilhões) e RSPLM – (%)

3T10

2.578 2.625

1T10

2.056 2.351

3T09

1.764 1.979

22,8

25,9

22,5

56,8

24,2

28,0

26,5

31,5

25,7

26,233,6

36,6

25,8

30,7

24,6

27,0

2T10

2.327 2.725

4T10

3.0744.002

4T09

1.819

4.155

2010

10.66411.703

2009

8.506

10.148Lucro Recorrente RSPLM

Lucro Líquido RSPLM Recorrente

Lucro Líquido por Ação

0,92

1,43

3T09 2T104T09 3T101T10 4T10 2009 2010

0,77

1,62

3,95

4,32

0,921,06

Lucro Líquido por Ação de R$ 4,32 em 2010

Em 2010 o lucro líquido por ação alcançou R$ 4,32, va-lor 9,3% superior ao observado em 2009. No comparati-vo trimestral, o lucro líquido por ação registrou R$ 1,43, 55,5% superior ao lucro líquido por ação do 3T10.

40% do Lucro Líquido Distribuído aos Acionistas

O Banco do Brasil manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout). No trimestre fo-ram destinados R$ 917,4 milhões a título de dividendos e R$ 685,8 milhões a título de juros sobre capital próprio (JCP).

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio(R$ milhões)

1.050

376

674

1.603

917

686

3T09 2T104T09 3T101T10 4T10 2009 2010

791

315

476

1.662

1.184

478

4.059

2.201

1.858

4.706

2.302

2.403962

444

518

1.090

565

525

Dividendos

Juros sobre Capital Próprio

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333Sumário do Resultado

BB Consolida Liderança do Sistema Financeiro com R$ 811 Bilhões em Ativos

O Banco do Brasil alcançou R$ 811.172 milhões em ativos totais ao fi nal de dezembro, crescimento de 14,5% em relação a dezembro de 2009 e de 1,8% sobre o fi nal do trimestre anterior. As carteiras de crédito e de títulos e va-lores mobiliários mantiveram a tendência de expansão, registrando crescimento respectivamente de 5,5% e 4,6% sobre o trimestre anterior.

Principais Itens Patrimoniais(R$ milhões)

Carteira de Crédito(R$ milhões)

Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Ativos Totais 708.549 796.815 811.172 14,5 1,8 Carteira de Crédito 300.829 339.826 358.366 19,1 5,5 Títulos e Valores Mobiliários 124.337 137.595 143.867 15,7 4,6 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 168.398 135.300 107.579 (36,1) (20,5) Depósitos 337.564 348.336 376.851 11,6 8,2

à Vista 56.459 59.018 63.503 12,5 7,6 de Poupança 75.742 85.703 89.288 17,9 4,2 Interfinanceiros 11.619 11.216 18.998 63,5 69,4 a Prazo 193.516 192.042 204.652 5,8 6,6

Captações no Mercado Aberto 160.821 165.594 142.175 (11,6) (14,1) Patrimônio Líquido 36.119 48.204 50.441 39,6 4,6

Crédito Supera R$ 388 Bilhões

A carteira de crédito, em conceito ampliado que in-clui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliá-rios privados, atingiu R$ 388.224 milhões, crescimen-to de 6,3% no trimestre e de 20,8% em doze meses. A carteira de crédito classifi cada (conforme resolução CMN 2.682) chegou a R$ 358.366 milhões, expansão de 19,1% em 12 meses e de 5,5% no trimestre. A carteira doméstica cresceu 19,2% em um ano e 5,0% sobre se-

tembro. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico foi de 19,8% em dezembro de 2010.

A carteira doméstica apresentou crescimento de 19,2% em relação a dezembro de 2009, em linha com as estimativas para 2010 fornecidas ao merca-do por ocasião da divulgação de resultados do 4T09. O Guidance 2010 projetava crescimento entre 18% a 23% no ano.

Var. %Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/ Dez/09 s/ Set/10

Carteira Total 300.829 305.551 326.522 339.826 358.366 19,1 5,5 País 283.560 288.044 307.018 321.822 337.921 19,2 5,0

Pessoa Física 91.791 95.092 101.122 107.368 113.096 23,2 5,3 CDC Consignação 36.514 38.550 40.476 42.178 44.976 23,2 6,6 Financiamento a Veículos 20.738 21.037 22.774 25.304 27.395 32,1 8,3

Pessoa Jurídica 125.336 128.080 135.575 140.502 149.810 19,5 6,6 MPE 44.920 45.215 47.382 48.496 50.916 13,3 5,0 Médias e Grandes 80.416 82.865 88.193 92.006 98.894 23,0 7,5

Agronegócio 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4 Exterior 17.268 17.507 19.504 18.004 20.445 18,4 13,6

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334 Análise do Desempenho – 4T10

DRE com Realocações – Principais Linhas(R$ milhões)

Crédito ao Consumo Lidera Expansão da Carteira

O crédito às pessoas físicas atingiu R$ 113.096 milhões em dezembro de 2010, crescimento de 23,2% em um ano e de 5,3% no trimestre. Trata-se da carteira com ritmo mais acelerado de crescimento, com participação relativa de 31,6% da carteira total. Entre as linhas de crédito mais relevantes, destaque para o crescimento das operações de fi nanciamento a veículos, que registraram expansão de 8,3% sobre setembro e de 32,1% sobre dezembro de 2009. As operações de crédito consignado apresentaram cresci-mento de 6,6% no trimestre, e se mantêm como a princi-pal linha de fi nanciamento ao consumo no BB.

As operações com pessoas jurídicas, que representam 41,8% da carteira total do BB, atingiram R$ 149.810 milhões em dezembro de 2010, expansão de 19,5% em doze me-ses e de 6,6% sobre o fi nal do trimestre anterior. Tanto na comparação trimestral como em doze meses o crescimen-to esteve concentrado nas operações com médias e gran-des empresas (segmentos middle e corporate).

A carteira de agronegócios registrou crescimento de 12,9% sobre dezembro de 2009 e de 1,4% em compara-ção com o trimestre anterior. Esse pequeno incremento em relação ao 3T10 deu-se em função da concentração de liberação de crédito para custeio que ocorre sempre nos terceiros trimestres de cada ano (início do ano safra).

Quanto à carteira externa, houve expansão de 18,4% em doze meses e de 13,6% sobre setembro. Cabe

destacar que esta carteira é altamente infl uenciada pela variação cambial, já que compreende operações contratadas em outras moedas, com destaque para o dólar americano e o iene.

Lucro Recorrente Refl ete Expansão das Operações, Melhoria no Risco de Crédito e Controle de Despesas

O resultado recorrente do trimestre registrou cresci-mento de 103,6% sobre o mesmo período do ano anterior e de 43,7% sobre o 3T10. Tanto na comparação com o tri-mestre anterior, como em relação ao mesmo período de 2009, a evolução do resultado recorrente baseou-se:• Na expansão dos negócios: que se refl etiu no crescimen-

to das rendas de tarifas;• Na melhoria do risco de crédito: que possibilitou redução

das despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa; e

• No resultado da reavaliação atuarial de ativos e passivos da Previ-Plano I.

A tabela a seguir, extraída do demonstrativo de resul-tados com realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser en-contrado na seção "Abertura das Realocações" do Relató-rio Análise do Desempenho.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas da Intermediação Financeira 17.984 21.398 21.736 20,9 1,6 65.329 81.209 24,3 Operações de Crédito + Leasing 12.177 14.550 14.526 19,3 (0,2) 42.303 54.992 30,0 Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8

Despesas da Intermediação Financeira (8.715) (11.213) (11.568) 32,7 3,2 (32.269) (42.038) 30,3 Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5

Provisão p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2.946) (2.639) (2.139) (27,4) (19,0) (11.629) (10.675) (8,2) Margem Financeira Líquida 6.322 7.546 8.030 27,0 6,4 21.431 28.497 33,0

Rendas de Tarifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Res. de Op. c/ Seguros, Previdência e Cap. 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9

Margem de Contribuição 9.371 11.176 11.779 25,7 5,4 33.367 42.625 27,7 Despesas Administrativas (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (19.185) (22.565) 17,6 Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1 Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9

Resultado Comercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7 Demandas Cíveis 46 (259) 35 (23,0) - (242) (427) 76,6 Demandas Trabalhistas (49) (256) 92 - - (260) (649) 149,7 Outros Componentes do Resultado (964) (874) 368 - - 185 (1.376) -

Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro 2.934 4.057 6.186 110,8 52,5 13.844 17.543 26,7 Imposto de Renda e Contribuição Social (853) (1.072) (1.923) 125,3 79,4 (4.155) (5.242) 26,2 Participações Estatutárias no Lucro (262) (408) (559) 113,2 37,2 (1.157) (1.637) 41,5

Resultado Recorrente 1.819 2.578 3.704 103,6 43,7 8.506 10.664 25,4

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335Sumário do Resultado

Principais Indicadores do Resultado(R$ milhões)

MFB por Linha de Negócio(R$ milhões)

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 2009 2010 Spread Global(1) 6,7 6,5 6,5 6,5 6,3 6,7 6,3 Despesas de PCLD sobre Carteira(2) 4,6 4,5 4,1 3,8 3,3 4,6 3,3 Índice de Eficiência(3) 44,4 44,3 42,7 45,0 39,0 43,4 42,6 RSPL Recorrente(1) 22,5 24,2 26,5 25,7 33,6 25,8 24,6 Taxa Efetiva de Imposto 31,9 33,9 33,9 29,4 34,2 32,7 33,0 (1) Indicadores anualizados.(2) Despesas de PCLD acumuladas em 12 meses divididas pela carteira média do mesmo período.(3) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período.

Margem Financeira Mantém Expansão

A margem fi nanceira bruta (MFB) alcançou R$ 10.169 milhões no 4T10, o que representa expansão de 9,7% so-bre o 4T09. Em 2010 a MFB totalizou R$ 39.171 milhões, registrando crescimento de 18,5% sobre o ano anterior.

O desempenho da margem nos últimos 12 meses refl ete a expansão dos ativos, em especial das opera-ções de crédito e das aplicações em títulos e valores mobiliários. Cabe destacar que, no caso das compara-ções com 2009, a margem foi benefi ciada pela aquisi-ção dos bancos Nossa Caixa e Votorantim.

No trimestre a redução do spread é explicada ba-sicamente pelos seguintes fatores: (i) menor recupe-ração de crédito no 4T10 em comparação ao trimestre anterior; (ii) redução do spread das operações de cré-dito em razão do acirramento da concorrência no mer-cado de crédito e, principalmente, pela continuidade do processo de alteração no mix das carteiras, com maior concentração em operações de menor risco; e (iii) aumento das aplicações compulsórias, em razão das medidas editadas pelo Banco Central ao longo do ano de 2010.

A tabela a seguir apresenta a formação da margem fi nanceira bruta. Destaca-se a contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios e se-gregam-se os valores correspondentes às receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo e rela-tivas aos depósitos compulsórios com remuneração. Complementa a formação da margem o item “demais receitas”, composto principalmente pelo resultado da tesouraria, decorrente de operações com títulos e valo-res mobiliários, derivativos e operações de câmbio.

O Banco Central promoveu alterações nas regras dos depósitos compulsórios no 2T10 e 4T10. Essas mudanças trouxeram dois impactos principais sobre as demonstrações fi nanceiras do BB nos últimos tri-mestres. De um lado houve redução de recursos dis-poníveis para aplicações mais rentáveis, resultado da elevação de alíquotas. Por outro lado, houve uma mu-dança na forma de recolhimento, o que implicou em migração de recursos das aplicações interfi nanceiras de liquidez para depósitos compulsórios. Esses movi-mentos explicam o crescimento observado na linha “Compulsório Rentável” da tabela abaixo.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 Operações de Crédito 6.852 6.970 6.934 1,2 (0,5) 23.570 27.732 17,7

Pessoa Física 3.741 3.967 3.964 5,9 (0,1) 12.413 15.823 27,5 Pessoa Jurídica 2.178 1.991 1.902 (12,7) (4,5) 7.576 7.872 3,9 Agronegócios 933 1.012 1.068 14,5 5,5 3.581 4.037 12,7

Demais 2.416 3.216 3.235 33,9 0,6 9.491 11.440 20,5 Compulsório Rentável 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 2.395 193,4 Recuperação de Crédito 647 1.052 863 33,5 (17,9) 2.059 1.916 (7,0) Demais 1.555 1.045 1.095 (29,6) 4,8 6.615 7.129 7,8

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336 Análise do Desempenho – 4T10

Spread Anualizado(%)

4T09 3T10 4T10 2009 2010 Operações de Crédito 10,1 9,2 8,7 9,8 9,0

Pessoa Física 18,6 16,4 15,5 18,7 15,9 Pessoa Jurídica 7,4 6,2 5,6 7,2 6,0 Agronegócios 5,3 5,5 5,6 5,3 5,6

Demais 3,4 4,0 3,9 3,7 3,6 Spread Global 6,7 6,5 6,3 6,7 6,3 Spread Global Ajustado pelo Risco 4,5 4,8 4,9 4,3 4,6

O spread global bruto do 4T10 foi de 6,3%, mostrando redução de 20 pontos base em relação ao trimestre an-terior e 40 pontos base sobre aquele verifi cado no 4T09.

O desempenho do spread global na comparação com o ano de 2009 foi limitado, além das alterações nos depósitos compulsórios, pela redução do spread das operações de crédito e pela consolidação do Banco Votorantim, que não possui uma base de depósitos de varejo de baixo custo e opera em segmentos de menor risco/spread.

O spread gerencial das operações de crédito foi de 8,7% no 4T10, queda de 50 pontos base sobre o trimes-tre anterior e de 140 pontos base sobre o 4T09. Em 2010 o spread foi de 9,0%, retração de 80 pontos base so-bre 2009. O comportamento do spread está associado principalmente a alterações no mix das carteiras, com aumento da participação relativa de operações com

menor risco e, portanto, menor spread. No caso da car-teira PF houve um aumento da representatividade das operações de crédito consignado e fi nanciamento a veí-culos. Na carteira PJ as operações com médias e grandes empresas apresentaram crescimento mais acelerado.

A percepção de que a oscilação do spread decorre de alterações no mix das carteiras, com maior represen-tatividade das operações de menor risco, é corrobora-da pelo indicador “Spread Global Ajustado pelo Risco”, apurado com base na relação entre a margem fi nan-ceira líquida e os ativos rentáveis. Além da margem fi nanceira bruta, o spread ajustado pelo risco leva em consideração as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. O indicador encerrou o 4T10 em 4,9%, registrando crescimento de 10 pontos base sobre o trimestre anterior e de 40 pontos base sobre o 4T09. Na comparação entre 2010 e 2009 o spread ajustado pelo risco mostra crescimento de 30 pontos base.

Qualidade da Carteira Refl ete Menores Despesas com Provisões

A inadimplência se manteve em baixa no trimestre. Em dezembro, os indicadores que mensuram o percen-tual de operações vencidas há mais de 60 e 90 dias apresentaram queda de 40 pontos base em relação a setembro, e queda expressiva de 100 pontos base em relação a dezembro de 2009. Da mesma forma, o indi-cador de atrasos superiores a 15 dias manteve a tendên-

cia de queda, registrando retração de 70 pontos base sobre setembro e de 140 pontos base sobre dezembro de 2009. Os três indicadores de atrasos (15, 60 e 90 dias) fi caram, em dezembro de 2010, 10 pontos base acima do menor patamar de suas séries históricas. A adimplência no BB se mantém substancialmente melhor àquela ob-servada no Sistema Financeiro Nacional.

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337Sumário do Resultado

As operações de crédito classifi cadas com risco de AA até C representavam 93,7% ao fi nal de dezembro. Este índice apresentou melhora de 90 pontos base sobre setembro e de 210 pontos base sobre dezembro de 2009.

Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito(R$ milhões)

Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito(%)

Dez/09 Set/10 Dez/10 Operações Vencidas + 15 dias/Total da Carteira 5,1 4,4 3,7 Operações Vencidas + 60 dias/Total da Carteira 3,7 3,1 2,7 Operações Vencidas + 90 dias/Total da Carteira 3,3 2,7 2,3 Operações de Risco AA-C/Total da Carteira 91,6 92,8 93,7 Provisão/Carteira de Crédito 6,2 5,3 4,8 Provisão/Operações Vencidas + 60 Dias 166,3 171,3 182,2 Provisão/Operações Vencidas + 90 Dias 190,3 201,0 212,1 Risco Médio BB 5,3 4,8 4,3 Risco Médio – SFN 6,9 5,8 5,6 Operações Vencidas + 90 dias/Total da Carteira – SFN 4,4 3,4 3,2

4T09 3T0 4T10 (A) Despesas de PCLD Trimestral (2.950) (2.639) (2.139) (B) Despesas de PCLD – 12 Meses (11.629) (11.486) (10.675) (C) Carteira de Crédito 300.829 339.826 358.366 (D) Média da Carteira – 3 Meses 282.405 334.640 352.699 (E) Média da Carteira – 12 Meses 250.888 306.075 325.051 Despesas sobre Carteira (A/D) – % 1,0 0,8 0,6 Despesas sobre Carteira (B/E) – % 4,6 3,8 3,3

Em linha com a melhora observada na qualidade da carteira, houve redução nas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD). No trimes-tre essas despesas totalizaram R$ 2.139 milhões, o que representa queda de 19,0% sobre o trimestre anterior e de 27,5% sobre as despesas observadas no 4T09. Na

comparação entre 2010 e 2009, as despesas com provi-são também apresentam retração, neste caso de 8,2%.

O índice que mede a relação entre as despesas com PCLD acumuladas em doze meses e a carteira de crédi-to média do mesmo período encerrou o 4T10 em 3,3%, ante 3,8% no trimestre anterior e 4,6% no 4T09.

Não obstante a melhora nos índices de qualidade da carteira e a perceptível melhora no ambiente eco-nômico e de negócios, o Banco do Brasil manteve a prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ 17.315 milhões, o que proporciona cobertura de 212,1% das operações vencidas há mais de 90 dias.

Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Seguros em Expansão

As receitas de prestação de serviços (RPS) alcança-ram R$ 4.277 milhões no 4T10, o que equivale a cresci-mento de 4,3% sobre o trimestre anterior e de 17,2% em relação ao 4T09. Em 2010 as RPS totalizaram R$ 15.868 milhões, registrando crescimento de 17,4% sobre 2009.

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338 Análise do Desempenho – 4T10

Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros(R$ milhões)

Despesas Administrativas – Base de Comparação Pro forma(R$ milhões)

Destaque para o crescimento das receitas com car-tões. Tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao mesmo trimestre de 2009, a ex-pansão de negócios nesse segmento foi fundamental para garantir o crescimento das rendas de tarifas. Ou-tro destaque refere-se às receitas de mercado de capi-tais que cresceram 33,1% na comparação 2010 – 2009 e alcançaram R$ 436 milhões em 2010.

O resultado das operações com seguros (não inclui re-ceitas com prestação de serviços) somou R$ 491 milhões no 4T10, registrando crescimento de 20,5% sobre o 4T09. Em 2010 essas receitas totalizaram R$ 1.888 milhões, ex-pansão de 19,9% sobre o observado no ano anterior.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Rendas de Tarifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Conta Corrente 908 911 1.035 14,0 13,7 3.388 3.807 12,4 Cartão de Crédito/Débito 680 833 876 28,9 5,3 2.450 3.148 28,5 Administração de Fundos 540 613 586 8,5 (4,4) 2.024 2.310 14,2 Operações de Crédito 360 467 430 19,5 (8,0) 1.365 1.616 18,4 Cobrança 308 302 304 (1,1) 0,8 1.138 1.197 5,1 Seguros, Previdência e Capitalização 112 164 187 66,7 14,0 402 647 61,1 Arrecadações 137 158 173 26,0 9,3 503 614 22,3 Interbancária 137 139 144 5,3 3,6 509 549 8,0 Rendas de Mercado de Capitais 70 119 113 62,9 (4,4) 328 436 33,1 Outros 355 349 378 6,4 8,5 1.405 1.543 9,8

Resultado de Operações com Seguros 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

BB Consolidado(1) (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (20.457) (22.565) 10,3 Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.858) (12.244) 12,8 Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (9.599) (10.322) 7,5 (1) Para fins de comparabilidade a tabela traz dados pro forma, simulando a consolidação de despesas dos Bancos Votorantim e Nossa Caixa durante todo o exercício de 2009.

Controle de Gastos: Despesas Administrativas em Linha com o Guidance

As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesas administrati-vas, totalizaram R$ 6.068 milhões no 4T10, crescimento de 6,0% sobre o trimestre anterior e de 11,0% sobre o 4T09. Em 2010 as despesas totalizaram R$ 22.565 mi-lhões, crescimento de 17,6% em relação a 2009.

Assim como no caso das receitas de prestação de ser-viços, a comparação com o ano de 2009 fi ca prejudicada

pela consolidação dos bancos Nossa Caixa (a partir do 2T09) e Votorantim (a partir do 4T09). Por esse motivo foi preparada a tabela a seguir, que traz uma base de compa-ração pro forma para o ano de 2009, simulando a consoli-dação dos bancos adquiridos durante todo o exercício.

No comparativo pro forma, que também pode ser utilizado para fi ns de acompanhamento do Guidance 2010, as despesas do BB em 2010 apresentam cresci-mento de 10,3% sobre o ano de 2009, crescimento que se situa próximo ao patamar inferior da range de esti-mativas fornecidas ao mercado.

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339Sumário do Resultado

13,7

4,3

9,5

Jan/10

12,8

4,1

8,8

Mar/10Set/09

13,0

3,9

9,1

Set/10

14,2

4,0

10,2

Dez/10

14,1

3,1

11,0

Dez/09

13,8

3,2

10,6

Índice de Basileia Fortalecido pelo Aumento de Capital

O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou dezembro de 2010 em 14,1%, apresentando crescimen-to de 30 pontos base em relação ao observado em dezembro de 2009. O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 14,6 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a pondera-ção de 100%.

A evolução do índice no ano é explicada pelo au-mento de capital conduzido pelo BB em junho. Naque-la operação o BB levantou R$ 7 bilhões por meio de oferta pública. Além de fortalecer o capital de Nível 1 da instituição, a oferta expande o limite para que o BB reforce sua base de capital de Nível 2.

Índice de Basileia

Nível I Nível II

Eventos Extraordinários

Os efeitos extraordinários agregaram R$ 298 mi-lhões ao lucro líquido do BB no 4T10 e R$ 1.039 milhões no cômputo geral de 2010. Esses impactos já estão líquidos de impostos e participações estatutárias no lucro. Os itens extraordinários e seus valores antes de impostos encontram-se detalhados a seguir.

4T10

• Efi ciência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma efi ciência tributária no 4T10 no valor de R$ 460 milhões.

• Despesas de demandas cíveis de planos econômicos no montante de R$ 231 milhões.

3T10

• Reversão de provisões para demandas cíveis de pla-nos econômicos no montante de R$ 84 milhões.

2T10

• Reversão de PCLD adicional no montante de R$ 332 milhões em razão de melhorias no perfi l de risco da carteira de agronegócios.

• Despesas de demandas cíveis de planos econômicos no montante de R$ 140 milhões.

• Ganho de capital no valor de R$ 114 milhões, em de-corrência da reestruturação societária da Brasilprev. O Banco do Brasil aumentou sua participação no ca-pital total daquela companhia de 50% para 75%.

• Reversão de demandas cíveis e trabalhistas no valor de R$ 250 milhões, em razão da fi nalização do cadas-tramento de processos oriundos do BESC nos siste-mas e metodologias do BB. Mais informações sobre esse item estão disponíveis na seção "Abertura das Realocações" do relatório análise do desempenho.

1T10

• Despesas de demandas cíveis de planos econômicos no montante de R$ 85 milhões.

• Reversão de provisões para demandas trabalhistas no montante de R$ 568 milhões. O valor refere-se a demandas até então contabilizadas no BNC e que foram migradas para os sistemas e metodologias do Banco do Brasil.

• Alienação parcial de investimentos, de ações do con-glomerado que correspondem a 0,156% do capital da empresa Visa Inc., gerando resultado extraordinário positivo de R$ 214 milhões no trimestre. O Banco do Brasil ainda detém, em conjunto com o BB BI, ações representativas de 0,159% do capital da Visa Inc.

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340 Análise do Desempenho – 4T10

Itens Extraordinários(R$ milhões)

Guidance 2010(%)

1T10 2T10 3T10 4T10 2010 Lucro Líquido Recorrente 2.056 2.327 2.578 3.704 10.664 (+) Efeitos Extraordinários do Período 384 310 47 298 1.039

Venda da Participação na VISA Internacional 214 - - - 214 Planos Econômicos (85) (140) 84 (231) (371) Eficiência Tributária - - - 460 460 Passivos Contingentes (BESC) - 250 - - 250 Reversão de Passivos Trabalhistas 568 - - - 568 PCLD Adicional - 332 - - 332 Ganho de Capital – BB Seguros Participações - 114 - - 114 Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (313) (246) (37) 70 (527) Ativo Atuarial Previ – Ajustes (88) 88 - - -

Lucro Líquido 2.351 2.725 2.625 4.002 11.703

Indicadores Realizado 2010 Estimativas 2010 RSPL Recorrente 24,6 21 – 24 Spread Global Bruto 6,3 6,5 – 7,0 Depósitos Totais 11,6 12 – 16 Carteira de Crédito – País 19,2 18 – 23

PF 23,2 27 – 32 PJ 19,5 16 – 21 Agronegócio 12,9 4 – 9

PCLD 3,3 3,7 – 3,9 RPS(1) 12,6 7 – 10 Despesas Administrativas(1) 10,3 10 – 12 Taxa de Imposto 32,9 31 – 34 (1) As contas de resultado do BB Consolidado foram sensibilizadas pela aquisição do Banco Nossa Caixa apenas a partir do 2T09 e pela aquisição do Banco Votorantim apenas a

partir do 4T09. Portanto, para fins de comparabilidade, foi realizada uma base pro forma, que simula a consolidação daqueles bancos durante todo o exercício de 2009.

Desempenho no Trimestre em Linha com Estimativas 2010

O desempenho do Banco do Brasil em 2010 fi cou em linha com as estimativas divulgadas ao mercado por ocasião do anúncio do resultado do 4T09.

As razões para os indicadores que apresentaram di-ferenças entre as projeções divulgadas e os resultados efetivamente obtidos estão evidenciadas abaixo:• Spread Global Bruto – o desempenho verifi cado em

2010 é explicado pelo acirramento da concorrência no mercado de crédito. Nada obstante, o Banco re-gistrou crescimento de 18,5% em sua margem fi nan-ceira sobre o ano anterior;

• Carteira de Crédito PF – apesar do bom desempenho observado nas operações de fi nanciamento a veícu-los, que registraram crescimento de 32,1% no ano e

superaram a média de crescimento da carteira PF, as operações de crédito consignado, que têm a maior relevância no cômputo do crédito PF, apresentaram contratação abaixo do originalmente estimado;

• Carteira de Crédito Agronegócios – aumento na par-ticipação das agroindústrias na carteira;

• PCLD – melhoria na qualidade da carteira de crédito devido a mudanças no mix, com ênfase em opera-ções de melhor risco de crédito, aliada a um ambien-te macroeconômico mais favorável; e

• RPS – diversifi cação das fontes de receitas e amplia-ção dos serviços prestados, objetivando fi delizar e rentabilizar a base de clientes.

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341Sumário do Resultado

Guidance: Estimativas para 2011 Confi rmam aConfi ança do BB na Expansão dos Negócios

Guidance 2011(%)

Indicadores Estimativas 2011 RSPL Recorrente 21 – 24 Margem Financeira Bruta(1) 16 – 20 Depósitos Totais 14 – 18 Carteira de Crédito – País 17 – 20

PF 19 – 23 PJ 17 – 20 Agronegócio 5 – 8

PCLD 3,3 – 3,7 RPS 12 – 17 Despesas Administrativas 10 – 13 Taxa de Imposto 31 – 34 (1) O indicador Spread Global Bruto foi substituído pelo crescimento da Margem

Financeira Bruta

As estimativas para 2011 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas:

• Premissas infl uenciadas pela administração: • Rentabilização da carteira de clientes como forma

de potencializar receitas;• Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento

do volume de negócios;• Reajustes contratuais e acordo coletivo de trabalho,

alinhados à prática de mercado;• Crescimento da força de vendas adequada à estra-

tégia de rentabilização da base de clientes;

• Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estraté-gicas, que possam vir a ser fi rmadas para explora-ção de segmentos específi cos;

• Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009.

• Premissas que escapam ao controle da administração:• Continuidade do crescimento econômico mundial

em 2011;• Maior resistência, mas não imunidade, da econo-

mia brasileira a choques externos;• Ambiente político sem ruptura institucional;• Manutenção da atual arquitetura da política ma-

croeconômica doméstica: câmbio fl utuante, metas para a infl ação (âncora nominal) e disciplina fi scal, implicando redução gradual e consistente da rela-ção entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o Produto Interno Bruto (PIB);

• Avanço do marco regulatório/agenda microeconômica, com estímulos aos investimentos público e privado;

• Aumento gradual do potencial de crescimento da economia brasileira (PIB potencial);

• Manutenção do status de grau de investimento para o Brasil;

• Plano de safra 2011/2012;• Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às

alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco, às legislações trabalhista e Previdenciária;

• Evolução das taxas de juros, infl ação e PIB de acordo com o consenso de mercado.

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342 Análise do Desempenho – 4T10

Ambiente Econômico

No quarto trimestre de 2010, alguns indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos (EUA) surpre-enderam positivamente, apontando aceleração no crescimento econômico nos últimos três meses do ano passado. Os dados do mercado de trabalho, por exem-plo, mostraram que segue em andamento um lento, mas gradual, processo de recuperação do nível de em-prego, o que, aliado a uma melhora no sentimento dos consumidores, deve ter contribuído para dados mais robustos do que o esperado nos gastos recentes das famílias naquele país.

Além disso, a produção industrial, mesmo que de forma marginal, permaneceu mostrando recuperação.

Ainda assim, a economia americana continua com alguma folga na utilização no uso de seus recursos produtivos físicos, o que deve continuar contendo as latentes pressões infl acionárias advindas das polí-ticas heterodoxas de relaxamento monetário e dos elevados preços das commodities no mercado inter-nacional. Com efeito, em novembro, o Federal Reserve, autoridade monetária do país, deu início a um novo programa de aquisição de títulos de longo prazo do tesouro (Treasuries), com intuito de reduzir a estrutura a termo dos juros, incentivando o crescimento da de-manda agregada.

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343Ambiente Econômico

Na Europa, as incertezas quanto à sustentabilidade fi scal de alguns países da Zona do Euro se refl etiram na dinâmica do crescimento econômico da região nos últimos meses de 2010. Enquanto Alemanha e França continuaram mostrando um dinamismo econômico relativamente robusto, a evolução do nível de ativida-de na Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal permanece decepcionante. A exemplo do que já havia ocorrido com a Grécia no início do ano, para garantir a estabi-lidade fi nanceira da Área do Euro e da própria União Europeia, a Irlanda recebeu ajuda fi nanceira no valor de € 85 bilhões do Banco Central Europeu, do Fundo Monetário Internacional e da Comissão Europeia.

Em relação às economias emergentes, apesar da provável desaceleração do nível de atividade no últi-mo trimestre de 2010, países como China, Índia e Brasil lideraram a retomada do ciclo de crescimento econô-mico mundial. Isso trouxe desdobramentos favoráveis sobre o comércio internacional e sobre os preços dos ativos, em especial commodities, que atingiram seus maiores patamares históricos ao fi nal de dezembro. O melhor desempenho dessas nações, relativamente às economias mais avançadas, continuou sendo determi-nante para a decisão dos investidores internacionais direcionarem recursos para esses países, o que acabou

intensifi cando o processo de valorização de suas mo-edas domésticas. Até mesmo na China, que tem uma política explícita de manter sua moeda desvalorizada frente ao dólar, a taxa de câmbio passou por uma ligei-ra valorização no último trimestre de 2010.

Variação da Moeda Local em Relação ao Dólar Americano: 30/09 a 31.12.2010Renminbi Chinês -2,70

Real -4,00

Peso Mexicano -4,90

Dólar Canadense -6,50

Peso Chileno -9,30

Rand Sul-africano -10,20

Dólar Australiano -11,40

Iene -5,60

Especifi camente em relação ao Brasil, o processo de valorização cambial, só não foi mais intenso do que o observado nos trimestres anteriores devido algumas medidas adotadas pelo Governo. Preocupado com as reper-cussões da trajetória do câmbio sobre a competitividade das exportações brasileiras, o Governo Federal elevou, em outubro, a alíquota do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) cobrado sobre as aplica-ções de investidores estrangeiros em renda fi xa, que passou inicialmente de 2% para 4% e em seguida para 6%. O Governo também elevou, de 0,38% para 6%, a alíquota do IOF que incide sobre o recolhimento de margem na BM&FBovespa nas operações de investidores estrangeiros com derivativos. Entretanto, mesmo diante dessas medidas, a moeda doméstica, apesar de alguma reação inicial, terminou o último trimestre de 2010 em patamar ligeiramente valorizado em relação ao observado no fechamento do trimestre anterior.

1,74

1,72

1,70

1,68

1,66

1,64

1,62

R$ /U

S$

7.10.1030.9.10 14.10.10 21.10.10 28.10.10

Câmbio Nominal

4.11.10 11.11.10 18.11.10 25.11.10 2.12.10 16.12.109.12.10 30.12.1023.12.10

Taxa de Câmbio Nominal (R$ /US$)

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344 Análise do Desempenho – 4T10

Esse ambiente de taxa de câmbio relativamente apreciada contribuiu para a manutenção da tendência de redução dos superávits comerciais, que teve conti-nuidade ao longo do último trimestre do ano passado. Em 2010, o saldo da balança comercial foi de US$ 20,3 bilhões contra US$ 25,3 bilhões no encerramento de 2009. Esse recuo, provocado por uma dinâmica mais favorável das importações vis-à-vis a das exportações, foi um dos condicionantes para a signifi cativa deterio-ração do défi cit em transações correntes, que se ele-vou para algo próximo a 2,3% do PIB ao fi nal de 2010, contra 1,5% do PIB no encerramento de 2009.

No entanto, a ampliação do défi cit em conta corren-te permaneceu sendo fi nanciada pelo signifi cativo fl uxo de capitais externos, tanto via investimento estrangeiro direto quanto via investimentos em portfólio (títulos de renda fi xa e bolsa de valores). Nesse contexto, o Banco Central deu continuidade ao processo de acumulação de reservas internacionais que, somente nos três últi-

mos meses do ano, elevaram-se em aproximadamente 5% em relação ao observado no fi nal de setembro, en-cerrando o ano em US$ 288,6 bilhões.

No que diz respeito à infl ação, o último trimestre de 2010 foi caracterizado por uma expressiva elevação nos índices de preço em relação ao observado nos três meses anteriores. Os preços dos alimentos lideraram esse processo, mas houve propagação, em alguma me-dida, para os demais setores da economia. A conjuga-ção desse choque de oferta com os indícios de pressão de demanda levou o IPCA a registrar alta de 2,2% no último trimestre, a maior variação para esse período desde o fi nal de 2002. A variação trimestral foi equiva-lente a 37% do total observado em todo o ano (5,9%). Esse valor fi cou signifi cativamente acima da meta cen-tral de infl ação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (4,5%), porém ainda dentro do limite supe-rior do intervalo de tolerância da meta (6,5%).

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0

IPCA

(Var

. % em

12 M

eses

)

IPCA

(Var

. % n

o Trim

estre

)

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

1,0

0,0dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10

Acumulado no trimestre

Acumulado em 12 meses

Infl ação: (IPCA)

Fonte: IBGE

Em relação à atividade econômica, o ritmo de cres-cimento observado até o terceiro trimestre não deu si-nais de arrefecimento nos últimos meses do ano. Em-bora o resultado do PIB relativo ao quarto trimestre de 2010 só deva ser conhecido em meados de março de 2011, os indicadores da demanda doméstica, já conhe-cidos, não revelaram acomodação. Em que pese os da-

dos da produção industrial não mostrarem expansão relevante, os números advindos do comércio varejista, do volume de crédito, do mercado de trabalho e renda sustentam a visão de que a demanda permaneceu re-lativamente robusta no quarto trimestre. Nesse con-texto, a taxa de desemprego atingiu, nos últimos me-ses do ano, os menores patamares da série histórica

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345Ambiente Econômico

iniciada em março de 2002. No mesmo sentido, a geração líquida de empregos formais, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) alcançou 2,5 milhões de empregos cria-dos em todo o ano de 2010.

Criação Líquida de Empregos Formais(mil)

2010

2.524

2009

995

2008

1.452

2007

1.617

2006

1.229

2005

1.254

2004

1.523

2003

645

2002

762

2001

591

2000

658

1999

-196

1998

-582

1997

-36

1996

-271

1995

-200

Em um ambiente de mercado de trabalho aque-cido (com ampliação do emprego e da renda) e esta-bilidade da taxa básica de juros (Selic), as condições de fi nanciamento, no geral, continuaram mostrando melhora no trimestre, com redução dos spreads, am-pliação dos prazos e relativa estabilidade nas taxas de inadimplência. O volume total de crédito do sistema fi nanceiro superou os 46% do PIB, correspondendo a um crescimento nominal pouco superior a 20% em relação ao observado em 2009. Preocupado com esse rápido crescimento do mercado de crédito nos últi-mos anos, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil adotaram, no início de dezembro, um conjunto de medidas macroprudenciais com o objetivo de aperfeiçoar os instrumentos de regulação, manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e per-mitir a continuidade do desenvolvimento sustentável do mercado de crédito. Essas medidas tiveram ainda o objetivo indireto de minimizar o ritmo de crescimento da demanda agregada e, dessa forma, contribuir para a contenção do processo de aceleração infl acionária.

As mudanças adotadas ocorreram em duas frentes principais: i) aumento das alíquotas do recolhimento compulsório sobre depósitos à vista e a prazo; ii) ele-vação das exigências de requerimento de capital dos bancos para o fi nanciamento à pessoa física com pra-zo superior a 24 meses ou 36 meses para as operações que envolvem o crédito com consignação em folha de pagamento. A elevação de exigência de capital para aquisição de veículos restringiu-se às operações com prazos superiores a 24, 36 e 48 meses e com entradas inferiores a 20%, 30% e 40%, respectivamente.

Mesmo diante de uma conjuntura de elevada infl a-ção corrente e de deterioração das expectativas para a variação do IPCA em 2011, o Comitê de Política Mone-tária decidiu manter a taxa básica de juros da econo-mia em 10,75% a.a. nas reuniões de outubro e dezem-bro. Embora a taxa de juros não tenha sido alterada no último trimestre, a Autoridade Monetária sinalizou no Relatório de Infl ação divulgado no fi nal de dezembro a necessidade de um ajuste futuro na Selic, deixando a entender que as medidas macroprudenciais anuncia-das são instrumentos complementares e não necessa-riamente substitutos da política monetária tradicional administrada via taxa básica de juros.

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346 Análise do Desempenho – 4T10

30282624222018161412108642

Varia

ção

% a

.a.

dez/02dez/01 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10

Taxa Básica de Juros(% ao ano)

10,75

Fonte: BCB

Principais Indicadores Econômicos

4T09 3T10 4T10Atividade Econômica

PIB (variação % em 12 meses) (0,2) 7,5 - Consumo das Famílias 4,1 7,0 - Consumo do Governo 3,7 4,8 - Formação Bruta do Capital Fixo (9,9) 20,2 - Exportações (10,3) 6,7 - Importações (11,4) 29,4 - Utilização da Capacidade Instalada (%) 81,6 83,2 - PEA (Variação % em 12 meses) 0,6 1,9 1,8 Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 8,1 7,1 6,7 Emprego Formal – criação líquida no trimestre (mil empregos) 62,5 728,1 (64,5)Emprego Formal – criação líquida em 12 meses (mil empregos) 995,1 2.263,9 2.524,3 Produção Industrial (variação % em 12 meses) (7,4) 11,2 10,4

Setor ExternoTransações Correntes (variação % em 12 meses) (1,6) (2,4) (2,3)Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 8,3 10,5 25,9 Reservas Internacionais (US$ bilhões – saldo final de período) 239,1 275,2 288,6 Risco País (pontos – final de período) 196,0 206,0 189,0 Balança Comercial (U$$ bilhões – acumulado no ano) 25,3 12,8 20,3

Exportações (U$$ bilhões – acumulado no ano) 153,0 144,9 201,9 Importações (U$$ bilhões – acumulado no ano) 127,6 132,1 181,6

Dólar Ptax Venda (cotação em R$ – fim de período) 1,7 1,7 1,7 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (25,5) (4,7) (4,3)

Indicadores MonetáriosIGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) (1,4) 8,0 11,3 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) (1,7) 7,8 11,3 IPCA – IBGE (% acumulado em 12 meses) 4,3 4,7 5,9 Selic (% – fim de período) 8,8 10,8 10,8 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 9,9 9,3 9,8 TR Acumulado (ex BTN) (% acumulado em 12 meses) 0,7 0,6 0,8 TJLP – IBGE (% – fim de período) 6,0 6,0 6,0 Libor (% – fim de período) 0,3 0,5 0,3

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347Ambiente Econômico

4T09 3T10 4T10Finanças Públicas

Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,1 3,0 2,8 DBSP (% PIB) 62,8 59,6 55,0 DLSP (% PIB) – sem Petrobrás 42,8 41,0 40,4

Indicadores de CréditoCrédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 45,0 46,7 46,6 Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 4,4 3,4 3,2

PF 7,8 6,0 5,7 PJ 3,8 3,5 3,6

Taxa de aplicação Total (% a.a.) 34,3 35,1 35,0 PF 42,7 39,4 40,6 PJ 25,5 29,0 27,9

Spread Total (% a.a.) 24,3 23,5 23,5 PF 31,6 28,0 28,5 PJ 16,5 18,4 17,0

Prazo médio (em meses)PF 17,3 18,0 18,7 PJ 9,4 12,8 13,3

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348 Análise do Desempenho – 4T10

Papéis do BB

Ações

Ao fi nal de 2010, o capital social do Banco do Brasil era de R$ 33.077.996.200,75 composto por 2.860.729.247 ações ordinárias na forma escritural e sem valor nomi-nal. O maior acionista é a União Federal, com 59,2% do capital, seguido da Caixa de Previdência dos Funcioná-rios do Banco do Brasil (Previ) com 10,4%.

Oferta Pública de Ações

Em 01.07.2010, o Bacen homologou o aumento de capi-tal no valor de R$ 7,0 bilhões decorrente de oferta pública

de distribuição primária de 286 milhões de novas ações ordinárias e da distribuição secundária de ações (70,1 mi-lhões de papéis). Adicionalmente, 39,1 milhões de ações fo-ram negociadas por meio de lote suplementar, totalizando 396 milhões de ações e R$ 9,8 bilhões negociados. O preço de venda das ações de R$ 24,65 foi defi nido, após encerra-mento de processo de book building, em 30.06.2010 pelo Conselho de Administração do Banco do Brasil.

Os recursos captados com a Oferta pelo Banco re-forçaram sua estrutura de capital, viabilizam sua es-tratégia de expansão e incrementam a liquidez das ações no mercado secundário. Além disso, com a Ofer-ta o Banco do Brasil antecipou o cumprimento do per-

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349Papéis do BB

centual mínimo de free fl oat de 25% exigido pelo regu-lamento do Novo Mercado Previsto para junho de 2011.

Os investidores institucionais fi caram com 48,3% do total ofertado e os investidores de varejo com 21,4%. O res-tante das ações (30,3%) foram destinadas aos acionistas detentores do direito de preferência.

Oferta de Varejo

30,3% Direito de Preferência

48,3% Investidor Institucional

Cliente

Funcionários

Fundo de Ações

Outras Corretoras

21,4%

11,4%

2,5%

5,2%

2,4%

Distribuição da Oferta Pública

42,9% EUA

35,6% Brasil

18,7% Europa

2,8% Demais Regiões

Distribuição Geográfi ca dos Investidores Institucionais

Os investidores estrangeiros, basicamente constitu-ídos por investidores institucionais, participaram com 39,0% do total ofertado (R$ 3.803 milhões). A fi gura se-guinte mostra o resultado da oferta pública dos investi-dores institucionais separado por país/continente.

Com a oferta, observou-se a entrada de mais de 78 mil novos acionistas. A participação das pessoas jurídicas no total de acionistas do Banco passou de 3,1% antes da realização da oferta para 4,0%, incremento de 6,4 mil empresas acionistas.

Quantidade de Acionistas30.06.10 A 31.07.10 B A - B A / B

Pessoa Física(1) 330.974 402.787 71.813 21,7%Pessoa Jurídica 10.466 16.870 6.404 61,2%Capital Estrangeiro 1.076 1.289 213 19,8%(1) Foram consideradas as pessoas físicas participantes da oferta através de fundos de investimento

Quantidade de Acionistas antes e após Oferta de Ações

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350 Análise do Desempenho – 4T10

O maior acionista do BB é a União Federal, que após a realização da oferta de ações reduziu sua participação de 65,3% para 59,2% do total do capital. A segunda maior participação é da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que manteve sua participação em 10,4%.

A política de remuneração aos acionistas defi nida pelo Conselho de Administração para o exercício de 2010 estabeleceu a distribuição para seus acionistas 40% do seu lucro líquido (payout). A periodicidade para paga-mento dos dividendos e/ou juros sobre capital próprio é trimestral, conforme Art. 43 do Estatuto Social do Banco.

Composição Acionária(%)

Distribuição dos Dividendos/JCP(R$ milhões)

Acionistas Dez/09 Set/10 Dez/10União Federal 65,3 59,2 59,2

Ministério da Fazenda 53,7 51,9 51,9 Fundo de Garantia à Exportação 8,9 4,9 4,9 Fundo Garantidor PPP 2,3 - - Fundo de Investimento Caixa FGHAB 0,1 - - Fundo de Garantia para Construção Naval - - - Fundo Garantidor para Investimentos 0,3 0,3 0,3 Fundo Fiscal de Inv e Estabilização - 2,2 2,2 Fundo de Garantia de Operações - - - Caixa FI Garantia Construção Naval - - -

Previ 10,4 10,4 10,4 BNDESPar 2,4 0,0 0,0 Ações em Tesouraria 0,1 0,0 0,0 Free Float 21,8 30,4 30,4

Pessoas Físicas 5,4 5,9 5,5Pessoas Jurídicas 4,7 7,5 7,4Capital Estrangeiro 11,8 17,0 17,5

Incorporação BNC - - -Total 100,0 100,0 100,0

Dessa forma, no quarto trimestre deste ano, o Ban-co destinou aos acionistas o montante de R$ 1.603,2 milhões, sendo R$ 685,8 milhões na forma de Juros so-bre o Capital Próprio (R$ 0,23972 por ação no período) e R$ 917,4 milhões em Dividendos (R$ 0,32069 por ação).

4T09 3T10 4T10 TN 1.085,4 621,4 948,9 Previ 172,4 108,8 166,2 BNDES 40,4 0,1 0,1 PF 89,5 57,8 88,3 PJ 77,4 77,7 118,7 Capital Estrangeiro 196,0 184,0 281,0 Total 1.662,2 1.049,9 1.603,2

A base acionária do BB caracteriza-se pela grande quantidade de acionistas com pouca participação no capital. Como pode ser observado na tabela seguinte, 362.745 acionistas (93,1%) respondem por 1,5% do capital, enquanto que 26.930 acionistas (6,9%) detêm 98,5% do total das ações. Estes números já contemplam as alterações acarre-tadas pela oferta pública realizada no mês de julho de 2010.

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351Papéis do BB

A respeito do total das ações do Banco que estão pulverizadas no mercado (30,4%), ou seja, o free fl oat, obser-va-se uma predominância do Capital Estrangeiro (57,6%), seguida pelas Pessoas Jurídicas (24,3%) e Pessoas Físicas (18,1%), percentuais com a posição 31.12.2010. As fi guras seguintes retratam a evolução da disposição do free fl oat entre pessoas físicas, jurídicas e capital estrangeiro.

Acionistas por Faixa de Ações

Faixa de ações possuídas Nº Acionistas % Acionistas Qtde. Ações % Qtde. Ações Free Float 389.672 100,0 870.794.935 30,4

1 a 50 ações 211.300 54,2 3.091.559 0,1 51 a 100 ações 44.345 11,4 3.176.919 0,1 101 a 1000 ações 107.100 27,5 36.721.798 1,3 Acima de 1000 ações 26.927 6,9 827.804.659 28,9

Controladores (Acima de 1000 ações) 3 0,0 1.989.934.312 69,6 Total Geral 389.675 100,0 2.860.729.247 100,0

Distribuição Total do Free Float

54,0% Capital Estrangeiro

24,7% Pessoa Física

21,3% Pessoa Jurídica

Dez/09

57,6% Capital Estrangeiro

18,1% Pessoa Física

24,3% Pessoa Jurídica

Dez/10

56,0% Capital Estrangeiro

19,4% Pessoa Física

24,6% Pessoa Jurídica

Set/10

Participação de Estrangeiros

Desde 2002 tem-se observado o aumento da par-ticipação de investidores estrangeiros no capital do Banco. Com as Ofertas Públicas de Ações do Banco, re-alizadas em 2006, 2007 e a última ocorrida em jun/10, além da Subscrição dos Bônus “B” e “C”, a participação dos estrangeiros aumentou consideravelmente, pas-sando de 0,9% em 2002 para 17,5% ao fi nal de 2010.

Por meio do Decreto Presidencial de 17 de setembro de 2009, o limite de participação de estrangeiros no capital do Banco foi elevado de 12,5% para 20,0% como também autorizada a emissão de American Deposita-ry Receipts (ADR), lastreados em ações ordinárias do BB. Em 31.12.2010, após um ano de lançamento de seu programa de ADR Nível I, o BB possuía 9,4 milhões de recibos em circulação.

20032002 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Participação do Capital Estrangeiro no BB

17,5

11,811,3

9,9

7,2

3,42,8

1,60,9

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352 Análise do Desempenho – 4T10

Bônus

Em 1996, por ocasião do aumento de capital do BB, foram emitidas três séries de bônus: A, B e C, com vencimentos em 2001, 2006 e 2011, respectivamente. O preço de exercício desses bônus foi estabelecido em R$ 8,50, com reajuste pelo IGP-DI pro rata temporis.

Na Oferta Pública de Ações de 2010 houve exercício de 1.551.727 bonus C (BBAS13), restando ainda 4.328.704 ativos.

A distribuição e algumas características dos Bônus “C” estão representadas conforme as tabelas seguintes:

Composição dos Bonistas C(%)

Séries de Bônus C

Diluição Esperada do Capital

Dez/09 Dez/10 Pessoas Físicas 72,5 83,7 Pessoas Jurídicas 23,1 15,6 Capital Estrangeiro 4,4 0,6 Total 100,0 100,0

Série Código Data de Exercício Quantidade Preço de Exercício R$ Cotação em R$ Bônus C BBAS 13 31.03 a 30.06.2011 4.328.704 28,77 67,33

Bônus Quantidade de Bônus Quantidade de Ações Diluição do Capital – %Série C 4.328.704 13.556.631 0,5

Numa simulação, considerando-se o total de 2.860,7 milhões de ações, a diluição potencial no capital do Banco é de 0,5%, partindo-se da premissa de que até 2011 não haverá aumentos adicionais de capital e que a quantidade remanescente dos bônus C seja exercida no vencimento (31.03 a 30.06.2011).

Conversão:1 Bônus = 3,131799 açõesTotal de Ações = 2.860.729.247

Performance das Ações

Mercado

O ano de 2010 foi marcado pelo baixo ritmo de crescimento nos países desenvolvidos em contrapo-sição à recuperação mais signifi cativa nos principais mercados emergentes. Nos Estados Unidos e no Japão houve nítidos sinais de desaquecimento da atividade econômica doméstica. Os riscos de defl ação levaram a autoridade monetária norte-americana a adotar inclusive, um novo pacote de expansão da liquidez, que produziu, como efeito adverso, a desvalorização adicional do dólar no mercado internacional, desen-cadeando a adoção de medidas complementares para conter a valorização das moedas locais frente à moeda norte-americana em alguns países.

No mercado doméstico o dinamismo da economia brasileira manteve-se ancorado, principalmente, no bom desempenho dos mercados de trabalho e de crédi-to, principais vetores de impulso à demanda doméstica. No entanto, apesar das taxas positivas de crescimento, o ritmo de expansão no segundo semestre foi mais len-to do que o observado na primeira metade do ano.

A evolução da demanda, aliada a choques de ofer-ta vindos de alimentos, levou a infl ação medida pelo IPCA (índice que serve de parâmetro para o sistema de metas para infl ação) para valores acumulados em 12 meses acima do centro da meta. Nesse ambiente, o Banco Central elevou a taxa básica de juros para 10,75% a.a., em julho, mantendo-a nesse patamar até o fi nal de 2010.

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353Papéis do BB

Ações BB

Em decorrência dos fatores acima descritos, os preços das principais ações do mercado fi nanceiro brasileiro sofreram ajustes. Os papéis BBAS3 passaram por signifi cativa valorização após a oferta pública de ações. As ações do BB encerraram o ano de 2010 cotadas a R$ 31,42, valorização de 12,71% (ajustada por proventos) em doze meses, contra valorização de 1,00% do Ibovespa no mesmo período.

jan/10dez/09 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 set/10jun/10 out/10jul/10 nov/10ago/10 dez/10

Ações do BB vs. Ibovespa – Var. % em 12 meses

BB

Ibovespa

Fonte: Economática

Participação no Ibovespa

O Índice Bovespa (Ibovespa) é um índice quadri-mestral representativo do mercado acionário brasi-leiro, composto por papéis que foram negociados em pelo menos 80% dos pregões realizados. A partir daí, apura-se o Índice de Negociabilidade, composto pelo volume fi nanceiro e pela quantidade de negócios de cada papel transacionado, que determina o ranking de participação em mercado do papel. Do total de papéis, determina-se os 80% com maior Índice de Negociabi-lidade para representar o Ibovespa.

A evolução da participação do Banco na carteira teórica do Ibovespa pode ser verifi cada no gráfi co se-guinte. Na carteira teórica do Ibovespa para o próximo quadrimestre (Jan/11 – Abr/11), o Banco melhorou o po-sicionamento de seus papéis passando a ocupar a 11ª posição. Desde 2006, o Banco do Brasil realizou 3 ofer-tas públicas e um desdobramento das ações de forma a proporcionar maior liquidez ao papel no mercado e favorecer o acesso de pequenos investidores às ações do Banco. Como resultado dessas medidas, o Banco do Brasil passou a ter um free fl oat de 30,4%.

Participação BBAS3 no Ibovespa

2,3 2,2

set/08 dez/08

jan/11 abr/11

set/10 dez/10

mai/10 ago/10

jan/10 abr/10

set/09 dez/09

mai/09 ago/09

jan/09 abr/09

2,4

11,6 12,012,5

11,810,7 10,6

10,1 10,2

2,4 2,4

2,7

2,32,1

Fonte: Bovespa

BBAS3 Indústria Bancária

12,7%

1,0%

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354 Análise do Desempenho – 4T10

Preço/Lucro 12 meses

7,08

5,65

mar/09 dez/10set/10jun/10mar/10dez/09set/09jun/09

5,34

6,16

7,75 7,68

8,97

7,52

Preço/Valor Patrimonial

2,04

1,61

mar/09 dez/10set/10jun/10mar/10dez/09set/09jun/09

1,40

1,68

1,911,78

2,38

2,11

A quantidade média negociada de ações no 4T10 (9.511) apresentou mais uma vez desempenho re-corde, superando a observada no mesmo período de 2009 (5.323) e a do trimestre imediatamente anterior (9.104). O volume médio negociado também acompa-nhou este expressivo desempenho, atingindo R$ 150,0 milhões no 4T10, contra R$ 95,0 milhões do 4T09.

2T091T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Volume Médio Financeiro da BBAS3

160

140

120

100

80

60

40

20

R$ m

ilhõe

s

Fonte: Economática

2T091T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10

Quantidade Média Negociada da BBAS3

10,09,08,07,06,05,04,03,02,01,0

0,0

mil

Fonte: Economática

Índices de Mercado

O índice P/L, que indica uma estimativa de prazo, em anos, para que o investidor recupere o capital apli-cado na compra da ação, assumindo-se a distribuição integral dos lucros da empresa, alcançou 7,68x em dezembro último, contra 7,52x no mesmo período de 2009.

O Lucro Líquido por Ação (LPA) atingiu R$ 1,40 no 4T10 contra R$ 1,62 no 4T09. O índice Preço/VPA de 1,78 em dezembro de 2010 indica que a ação do Banco está

sendo negociada por mais de uma vez o VPA, ou seja, o Banco está avaliado na Bovespa a 78% mais do que o valor de seu Patrimônio Líquido.

A capitalização de mercado atingiu R$ 89.884 mi-lhões ao fi nal de dezembro de 2010, contra R$ 76.291 milhões no mesmo período do ano anterior, cresci-mento de 17,8%. A capitalização do free fl oat registrou R$ 27.360 milhões, superior aos R$ 16.658 milhões em dezembro de 2009.

No 4T10, o Banco distribuiu aos acionistas o mon-tante de R$ 1.603,2 milhões, sendo R$ 685,8 milhões a título de Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0,23972 por ação no período) e R$ 917,4 milhões a título de Divi-dendos (R$ 0,32069 por ação no período). O Dividend Yield no 4T10, apurado com base na divisão do dividen-do distribuído no trimestre pelo valor de mercado do Banco, atingiu 1,8%.

Os gráfi cos a seguir evidenciam o comportamento dos principais múltiplos do Banco ao longo dos últi-mos trimestres.

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355Papéis do BB

Capitalização de Mercado(R$ milhões)

76.676

63.319

mar/09 dez/10set/10jun/10mar/10dez/09set/09jun/09

43.325

54.394

91.915 89.884

80.20476.291

Lucro Líquido por Ação(R$)

0,92

1,06

0,65

0,91 0,92

1,40

0,77

1,62

Lucro Líquido(R$ milhões)

2.351

2.725

1.665

2.3482.625

4.002

1.979

4.155

Dividend Yield(%)

1,2

1,7

1T09

1T091T09

4T10

4T104T10

3T10

3T103T10

2T10

2T102T10

1T10

1T101T10

4T09

4T094T09

3T09

3T093T09

2T09

2T092T09

1,5

1,7

1,1

1,8

1,0

2,2

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356 Análise do Desempenho – 4T10

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio(R$ milhões)

940

1.090

666

9391.050

1.603

791

1.662

Índice Payout(%)

40 4040 40 40 4040 40

Valor Patrimonial por Ação(R$)

14,6615,31

mar/09 dez/10set/10jun/10mar/10dez/09set/09jun/09

12,0212,60

16,8517,63

13,1114,06

Capitalização do Free Float(R$ milhões)

16.789

13.864

mar/09 dez/10set/10jun/10mar/10dez/09set/09jun/09

9.404

11.807

27.984 27.360

17.420 16.658

1T091T09 4T104T10 3T103T10 2T102T10 1T101T10 4T094T09 3T093T09 2T092T09

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357 Governança Corporativa

Governança Corporativa

O Banco do Brasil tem se destacado por práticas que garantem o equilíbrio de direitos entre acionistas e pela prestação de contas aos investidores e à socie-dade, bem como pela sustentabilidade dos negócios e pela ética no relacionamento com seus públicos. Pro-va disso é a participação do BB no Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento que reúne as instituições com as mais rigorosas práticas de Governança Corpo-rativa, e a presença das ações da Empresa nos índices ITAG e IGC, que reúnem, respectivamente, as empresas com Tag Along diferenciado, e aquelas com as melho-res práticas de governança corporativa.

O Banco do Brasil cumpriu em julho de 2010 o último de seus compromissos fi rmados com a BM&FBovespa para adesão ao Novo Mercado. Listado naquele impor-tante segmento de negociação desde 2006, o BB ha-via negociado prazo com a Bolsa de Valores até junho de 2011 para atingir o percentual mínimo de 25% de ações em livre circulação (free fl oat). Com a liquidação de sua oferta de ações em julho, o BB antecipou o pra-zo negociado, e passou a atender a todas as condições impostas pela BM&FBovespa, condições essas que es-pelham as melhores práticas de governança corporati-va observadas no mercado brasileiro.

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358 Análise do Desempenho – 4T10

A administração dos negócios tem sido pautada não apenas pelo atendimento à legislação aplicável, mas por divulgar ao mercado o maior detalhamento possível sobre as atividades, de forma tempestiva e sem perder de vista a qualidade nas informações pres-tadas. Além da ampla gama de relatórios e de infor-mações disponibilizadas na CVM e no site de RI, das reuniões Apimec e outros eventos com acionistas, o Banco tem convocado o mercado para conferências sempre que a administração entende ser necessário clarifi car temas específi cos sobre a Empresa.

Administração

São órgãos de administração do Banco: o Conselho de Administração, assessorado pelo Comitê de Audi-toria, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (presidente e nove vice-presidentes) e por 26 diretores estatutários. O BB mantém, ainda, um Con-selho Fiscal permanente.

As decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis da Empresa. Com o propósito de envol-ver todos os executivos na defi nição de estratégias e aprovação de propostas para os diferentes negócios do BB, a Administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico que garantem agilida-de e segurança às tomadas de decisão.

Comitês, Subcomitês e Comissões de Nível Estratégico

Prevenção a Ilícitos Financ./Cambiais e Seg. da Informação

Negócios e Comunicação

Superior Disciplinar

Superior para Ética

Segurança da Informação Operações

Risco de Crédito

Risco Operacional

Risco de Mercado e Liquidez

Gestão de Ativos e Passivo e Liquidez

CanaisCessão de Funcionários

Acordo de Trabalho

Gestão de Custos e Eficiência

Operacionais

Tecnologia da Administração

Gestão de Ativos Passivos e LiquidezRisco Global

Comitê de Auditoria

Administrativo Operacional

Estadual para Ética

OperaçõesLimite de Crédito

Recursos

Conselho Diretor

Participação de Diretores

Comitê

Subcomitê

Comissão

Estrutura dos Comitês

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359 Governança Corporativa

A sofi sticada estrutura de governança desenvolvida pelo Banco se refl ete na gestão diária dos negócios, que tem entre suas premissas uma rígida estrutura de alça-das decisórias e a segregação de funções. As operações de crédito, por exemplo, são analisadas de forma inde-pendente pelas áreas de negócio, que avaliam as caracte-rísticas e a atratividade de cada operação, e pela Diretoria de Crédito, que defi ne a exposição máxima por cliente, e estabelece limites individualizados por modalidade de negócios. No mesmo sentido, o desenvolvimento de novos produtos é submetido a todas as Diretorias e Uni-dades intervenientes, que analisam de forma segregada todos os aspectos envolvidos no negócio, como sua es-trutura, precifi cação e riscos envolvidos.

Destaques do Período

Oferta Pública de Ações

O Banco do Brasil realizou em junho de 2010 Ofer-ta Pública de 396 milhões de ações ordinárias de sua emissão. A operação compreendeu uma oferta base de 356,8 milhões de ações e um lote suplementar de 39,1 milhões de ações.

Além do aumento de capital do Banco do Brasil, oriundo da oferta primária e homologado pelo Banco

Central em 01.07.2010, a oferta de ações resulta em au-mento do percentual de ações em livre circulação (free fl oat) para 30,4%, ante percentual de 21,9% observado ao fi nal de junho de 2010 (antes da liquidação da ofer-ta de ações).

Destinação do Superávit da Previ

O Banco do Brasil assinou, em 24.11.2010, Memo-rando de Entendimento com a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, entidade representativa de funcionários e aposentados, visando a destinação e utilização de parte do superávit do Pla-no de Benefício Defi nido (Plano 1), em conformidade com a legislação Previdenciária vigente.

Após aprovação das medidas pelo Conselho Delibe-rativo daquela entidade em 30.11.2010, foi constituído um Fundo em nome do Banco do Brasil, enquanto pa-trocinador, e outro em nome dos participantes, onde foram aportados paritariamente os valores a que fa-zem jus cada parte. Contudo, a efetivação dessas me-didas não impactou o resultado do Banco.

Em 15 de dezembro de 2010 foi ofi cializado o resul-tado da consulta realizada aos participantes, que refe-rendaram as propostas constantes do “Memorando de Entendimentos”.

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360 Análise do Desempenho – 4T10

Informações Úteis

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Itens Patrimoniais – R$ bilhõesAtivos 591,9 598,8 685,7 708,5 724,9 755,7 796,8 811,2 Patrimônio Líquido 30,9 32,4 33,7 36,1 37,6 39,3 48,2 50,4 Carteira de Crédito 241,9 252,5 285,5 300,8 305,6 326,5 339,8 358,4 Depósitos 305,0 310,8 327,0 337,6 342,6 344,0 348,3 376,9

à Vista 47,3 49,1 50,1 56,5 55,0 59,0 59,0 63,5 de Poupança 70,6 69,0 72,2 75,7 78,7 81,5 85,7 89,3 a Prazo 178,5 185,1 194,7 193,5 197,9 192,7 192,0 204,7

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361 Informações Úteis

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10RentabilidadeLucro Líquido por Ação – R$ 0,65 0,91 0,77 1,62 0,92 1,06 0,92 1,43 Lucro Recorrente por Ação – R$ 0,59 0,67 0,69 0,71 0,80 0,91 0,90 1,29 Rentabilidade s/ o PL Médio – An. % 23,8 33,2 26,2 56,8 28,0 31,5 26,2 36,6 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio – An. % 21,6 23,7 23,1 22,5 24,2 26,5 25,7 33,6 Rentabilidade Acum. em 12 meses s/ PL Médio – % 28,9 30,1 29,0 30,7 31,6 31,3 29,0 27,0 Rentabilidade s/ Ativos Médios – An. % 1,2 1,6 1,2 2,4 1,3 1,5 1,4 2,0 Spread – An. % 6,6 7,3 6,7 6,7 6,5 6,5 6,5 6,3 ProdutividadeEficiência (sem Itens Extraordinários) – % 42,0 42,3 44,6 44,4 44,3 42,7 45,0 39,0 RPS/Despesas de Pessoal (DRE Soc.) – % 93,4 137,1 121,2 110,3 120,3 127,3 117,8 122,4 RPS/Despesas Administrativas (DRE Soc.) – % 50,4 63,9 64,0 57,0 57,7 64,4 60,8 60,8 Desp. de Pessoal por Colaborador (DRE Soc.) – R$ 31.900 22.100 25.422 28.719 26.510 26.681 29.056 29.039 Colaboradores/(Agências + PAA + PAB) 16,8 16,6 16,7 16,8 16,7 17,0 17,2 17,2 Contas Corrente por Colaborador 309,4 306,4 304,8 307,2 309,2 300,1 301,2 302,3 Ativos por Colaborador – R$ mil 5.990 5.281 5.992 6.221 6.362 6.494 6.727 6.824 Cart. de Créd./Pontos Atend. – R$ milhões 14,1 14,7 15,4 16,8 16,9 17,9 18,5 19,5 Qualidade da Carteira de CréditoPCLD/Carteira de Crédito – % 6,4 7,0 6,7 6,2 6,0 5,5 5,3 4,8 PCLD/(E + F + G + H) – % 106,0 114,2 114,0 114,5 114,9 114,1 114,5 118,4 Carteira Líq. de Prov./Carteira Total – % 93,6 93,0 93,3 93,8 94,0 94,5 94,7 95,2 Estrutura de CapitalAlavancagem (vezes) 19,2 18,5 20,4 19,6 19,3 19,2 16,5 16,1 Índice de Basileia – % 15,0 15,3 13,0 13,7 13,7 12,8 14,2 14,1 Quantidade Total de Ações – milhões 2.568 2.568 2.568 2.569 2.569 2.569 2.861 2.861 Mercado de CapitaisPreço/Lucro 12 meses 5,34 6,16 8,98 7,52 7,08 5,65 7,75 7,68 Preço/Valor Patrimonial 1,40 1,68 2,38 2,11 2,04 1,61 1,91 1,78 Capitalização de Mercado – R$ milhões 43.325 54.394 80.204 76.291 76.676 63.319 91.915 89.884 VPA – R$ 12,02 12,60 13,11 14,06 14,66 15,31 16,85 17,63 Preço da Ação – R$ 16,87 21,18 31,23 29,70 29,85 24,65 32,13 31,42 Dados EstruturaisTotal de Pontos de Atendimento 16.207 17.210 17.234 17.929 18.030 18.284 18.348 18.350 Base de Clientes – mil 53.890 53.530 54.236 52.695 53.535 53.349 54.510 54.366 Total de Contas Corrente – mil 30.574 34.747 34.875 34.988 35.234 34.920 35.682 35.934

Pessoa Física – mil 28.701 32.555 32.657 32.781 32.910 32.695 33.469 33.758 Pessoa Jurídica – mil 1.874 2.192 2.218 2.207 2.324 2.225 2.213 2.176

Total de Contas de Poupança – mil 19.432 19.389 19.429 23.371 23.655 23.970 23.215 23.601 Colaboradores 98.825 113.401 114.432 113.888 113.942 116.370 118.459 118.879

Funcionários 89.534 103.458 104.139 103.971 103.923 106.241 108.459 109.026 Estagiários 9.291 9.943 10.293 9.917 10.019 10.129 10.000 9.853

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362 Análise do Desempenho – 4T10

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Ratings GlobaisFitch RatingsIndividual C / D C / D C / D C / D C / D C / D C / D C / D Curto Prazo em Moeda Local F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Curto Prazo em Moeda Estrangeira F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 F3 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Moody'sForça Financeira C C C C+ C+ C+ C+ C+ Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira NP NP NP NP P-3 P-3 P-3 P-3 Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Depósitos de LP em Moeda Local A1 A1 A1 A2 A2 A2 A2 A2 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Ba2 Ba2 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Baa3 Standard & Poor'sLongo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Ratings NacionaisFitch RatingsCurto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) AA+(bra) Moody'sCurto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Compulsório/ExigibilidadeDepósitos à VistaAlíquota 42% 42% 42% 42% 42% 42% 43% 43%Adicional(1) 5% 5% 5% 5% 8% 8% 8% 12%Exigibilidade(*) 30% 30% 30% 30% 30% 30% 29% 29%Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2%Livre 21% 21% 21% 21% 18% 18% 18% 14%Depósitos de PoupançaAlíquota 15% 15% 15% 15% 15% 15% 16% 16%Adicional 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10% 10%Exigibilidade(*) 70% 70% 70% 70% 70% 70% 69% 69%Livre 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5%Depósitos a PrazoAlíquota 15% 15% 15% 14% 14% 15% 15% 20%Adicional(2) 5% 4% 4% 4% 8% 8% 8% 12%Livre 80% 81% 81% 83% 79% 77% 77% 68%Depósitos JudiciaisAlíquota 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%Livre 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%

* No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural.

As legendas abaixo referem-se às alíquotas vigentes entre o 1T09 e 4T10.(1) a) Até 05.03.2010: alíquota de 5% (Circular Bacen 3.426 de 19.12.2008);

b) De 08.03.2010 a 03.12.2010: alíquota de 8% (Circular Bacen 3.786 de 26.02.2010); c) A partir de 06.12.2010: alíquota de 12% (Circular Bacen 3.514 de 03.12.2010).

(2) a) Até 02.01.2009: alíquota de 5% (Circular Bacen 3.408 de 08.10.2008); b) De 05.01.2009 a 05.03.2010: alíquota de 4% (Circular Bacen 3.426 de 19.12.2008); c) De 08.03.2010 a 03.12.2010: alíquota de 8% (Circular Bacen 3.786 de 26.02.2010); d) A partir de 06.12.2010: alíquota de 12% (Circular Bacen 3.514 de 03.12.2010).

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363Demonstrações Contábeis Resumidas

Demonstrações Contábeis Resumidas

Balanço Patrimonial Resumido

Balanço Patrimonial Resumido – Ativo(R$ milhões)

Saldos Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

ATIVO 708.549 796.815 811.172 14,5 1,8 Circulante e Não Circulante 691.539 777.528 791.403 14,4 1,8 Disponibilidades 7.843 9.545 9.745 24,3 2,1 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 168.398 135.300 107.579 (36,1) (20,5)Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos 124.337 137.595 143.867 15,7 4,6

Títulos Disponíveis para Negociação 38.274 50.850 50.445 31,8 (0,8)

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364 Análise do Desempenho – 4T10

Saldos Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Títulos Disponíveis para Venda 62.161 66.205 75.142 20,9 13,5 Títulos Mantidos até o Vencimento 22.439 19.207 16.656 (25,8) (13,3)Instrumentos Financeiros Derivativos 1.463 1.332 1.624 11,0 21,9

Relações Interfinanceiras 26.592 75.463 89.526 236,7 18,6 Depósitos no Banco Central 24.280 70.054 87.035 258,5 24,2

Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados 11.919 17.849 20.414 71,3 14,4 Compulsórios s/ Depósitos Remunerados 12.361 52.205 66.621 439,0 27,6

Demais 2.312 5.410 2.491 7,8 (54,0)Relações Interdependências 295 167 258 (12,5) 54,7 Operações de Crédito 261.783 300.919 317.726 21,4 5,6

Setor Público 6.388 7.071 7.184 12,5 1,6 Setor Privado 273.080 310.985 326.975 19,7 5,1 (Provisão para Operações de Crédito) (17.685) (17.137) (16.433) (7,1) (4,1)

Operações de Arrendamento Mercantil 4.701 4.149 3.857 (18,0) (7,1)Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber 4.932 4.377 4.048 (17,9) (7,5)(Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) - - - - - (PCLD de Arrendamento Mercantil) (231) (228) (191) (17,3) (16,0)

Outros Créditos 95.233 110.897 114.962 20,7 3,7 Créditos por Avais e Fianças Honrados 91 67 75 (17,2) 13,2 Carteira de Câmbio 8.671 15.011 11.878 37,0 (20,9)Rendas a Receber 563 774 944 67,5 21,9 Negociação e Intermediação de Valores 436 556 383 (12,2) (31,2)Créditos Específicos 932 1.004 1.030 10,5 2,6 Operações Especiais 0 - - - - Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização 908 908 1.109 22,1 22,0 Crédito Tributário 21.910 22.571 21.970 0,3 (2,7)Ativo Atuarial 12.655 15.061 9.895 (21,8) (34,3)Devedores por Depósitos em Garantia 21.209 23.114 23.388 10,3 1,2 Fundo de Destinação do Superávit – Previ - - 7.595 - - Diversos 29.539 33.510 38.269 29,6 14,2 (Provisão para Outros Créditos) (1.682) (1.679) (1.572) (6,5) (6,4)

(Com Característica de Concessão de Crédito) (702) (775) (690) (1,6) (11,0)(Sem Característica de Concessão de Crédito) (980) (904) (882) (10,0) (2,4)

Outros Valores e Bens 2.358 3.492 3.884 64,7 11,2 Participações Societárias - - - - - Outros Valores e Bens 364 371 388 6,6 4,5 (Provisões para Desvalorizações) (176) (174) (177) 0,7 2,1 Despesas Antecipadas 2.170 3.294 3.673 69,2 11,5

Permanente 17.010 19.288 19.770 16,2 2,5 Investimentos 6.645 7.888 8.128 22,3 3,0 Imobilizado de Uso 4.214 4.396 4.904 16,4 11,6 Imobilizado de Arrendamento 1 0 - - - Intangível 5.677 6.673 6.452 13,6 (3,3)Diferido 472 332 286 (39,3) (13,6)

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365Demonstrações Contábeis Resumidas

Saldos Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

PASSIVO 708.549 796.815 811.172 14,5 1,8 Circulante e Não Circulante 672.429 748.611 760.432 13,1 1,6 Depósitos 337.564 348.336 376.851 11,6 8,2

Depósitos à Vista 56.459 59.018 63.503 12,5 7,6 Depósitos de Poupança 75.742 85.703 89.288 17,9 4,2 Depósitos Interfinanceiros 11.619 11.216 18.998 63,5 69,4 Depósitos a Prazo 193.516 192.042 204.652 5,8 6,6 Outros Depósitos 229 358 410 78,7 14,6

Captações no Mercado Aberto 160.821 165.594 142.175 (11,6) (14,1)Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 7.362 12.812 13.486 83,2 5,3

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 4.597 8.945 9.172 99,5 2,5 Relações Interfinanceiras 21 2.922 18 (15,2) (99,4)Relações Interdependências 3.229 1.805 3.688 14,2 104,3 Obrigações por Empréstimos 6.370 9.443 8.598 35,0 (8,9)

Empréstimos no Exterior 6.370 9.443 8.598 35,0 (8,9)Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 31.390 48.849 50.764 61,7 3,9

Tesouro Nacional 2.101 2.086 1.549 (26,2) (25,7)BNDES 19.630 26.013 26.978 37,4 3,7 CEF 146 13 147 0,6 1.049,5 Finame 8.381 12.812 14.046 67,6 9,6 Outras Instituições 1.133 7.925 8.043 610,1 1,5

Obrigações por Repasses do Exterior 99 96 97 (2,0) 1,4 Instrumentos Financeiros Derivativos 4.724 5.195 5.297 12,1 2,0 Outras Obrigações 120.848 153.559 159.459 31,9 3,8

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 377 3.309 297 (21,1) (91,0)Carteira de Câmbio 12.174 27.947 29.506 142,4 5,6 Sociais e Estatutárias 2.625 2.157 1.992 (24,1) (7,7)Fiscais e Previdenciárias 24.297 26.404 27.613 13,6 4,6 Negociação e Intermediação de Valores 528 1.385 1.676 217,2 21,0 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização 17.339 29.131 32.369 86,7 11,1 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 4.135 3.506 3.568 (13,7) 1,8 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 3.516 3.474 3.361 (4,4) (3,2)Operações Especiais 206 - - - - Obrigações por Operações com Loterias - - - - - Dívida Subordinada 18.553 22.090 23.412 26,2 6,0 Passivo Atuarial 6.374 6.803 6.901 8,3 1,4 Diversas 30.725 27.352 28.763 (6,4) 5,2

Resultados de Exercícios Futuros - - 300 - - Patrimônio Líquido 36.119 48.204 50.441 39,6 4,6

Capital 18.567 33.078 33.078 78,2 0,0 (Capital a Realizar) - - - - - Reservas de Capital 5 - - - - Reservas de Reavaliação 7 6 6 (7,5) (1,0)Reservas de Lucros 17.301 12.539 16.889 (2,4) 34,7 Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos 270 630 467 73,0 (25,8)Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1 - - - (Ações em Tesouraria) (31) (0) (0) (98,6) 77,4 Participações Minoritárias nas Controladas 0 0 0 (66,3) (43,2)Contas de Resultado - 1.951 - - -

Balanço Patrimonial Resumido – Passivo(R$ milhões)

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366 Análise do Desempenho – 4T10

Demonstração Resumida do Resultado Societário

Demonstração Resumida do Resultado Societário(R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas da Intermediação Financeira 17.794 20.566 21.413 20,3 4,1 63.285 78.808 24,5 Operações de Crédito 11.717 13.700 13.716 17,1 0,1 40.515 51.733 27,7 Operações de Arrendamento Mercantil 213 218 151 (29,2) (30,9) 647 814 25,9 Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (47) (1.407) (571) 1.124,6 (59,5) (1.223) (2.239) 83,2

Resultado de Operações de Câmbio 265 491 538 103,2 9,6 686 1.083 57,9 Resultado das Aplicações Compulsórias 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 3.586 339,3

Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização 109 182 165 51,1 (9,4) 494 592 20,0

Despesa da Intermediação Financeira (11.665) (13.861) (13.679) 17,3 (1,3) (45.052) (52.473) 16,5 Operações de Captação no Mercado (7.997) (10.481) (10.727) 34,1 2,3 (30.146) (38.756) 28,6

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (718) (732) (841) 17,1 15,0 (2.510) (3.473) 38,4

Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.950) (2.648) (2.112) (28,4) (20,3) (12.396) (10.244) (17,4)Resultado Bruto da Intermediação Finan. 6.129 6.705 7.733 26,2 15,3 18.233 26.335 44,4 Outras Receitas/Despesas Operacionais 1.065 (2.512) (1.728) - (31,2) (4.641) (7.924) 70,7

Receitas de Prestação de Serviços 2.714 2.962 3.079 13,5 4,0 10.172 11.641 14,4 Rendas de Tarifas Bancárias 892 1.091 1.147 28,5 5,1 3.339 4.227 26,6 Despesas de Pessoal (3.271) (3.442) (3.452) 5,5 0,3 (11.838) (13.020) 10,0 Outras Despesas Administrativas (3.054) (3.223) (3.502) 14,7 8,7 (11.212) (13.040) 16,3 Outras Despesas Tributárias (998) (949) (993) (0,5) 4,6 (3.333) (3.750) 12,5

Resultado de Participação em Coligadas e Controladas (49) (89) (36) (26,7) (59,3) (991) (50) (94,9)

Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9

Outras Receitas Operacionais 6.794 3.310 4.653 (31,5) 40,6 16.974 14.097 (17,0)Outras Despesas Operacionais (2.371) (2.660) (3.115) 31,4 17,1 (9.327) (9.917) 6,3

Resultado Operacional 7.194 4.193 6.005 (16,5) 43,2 13.592 18.410 35,5 Resultado não Operacional 22 26 (2) - - 1.844 370 (79,9)Resultado antes da Tributação s/ Lucro 7.217 4.218 6.004 (16,8) 42,3 15.435 18.781 21,7

Imposto de Renda e Contribuição Social (2.463) (1.180) (1.426) (42,1) 20,9 (3.903) (5.321) 36,3 Participações Estatutárias no Lucro (599) (414) (575) (4,0) 39,2 (1.385) (1.756) 26,8 Participações Minoritárias nas Controladas 1 - - - - (1) (0) (96,6)

Lucro Líquido 4.155 2.625 4.002 (3,7) 52,5 10.148 11.703 15,3

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367Demonstrações Contábeis Resumidas

Demonstração do Resultado com Realocações

Demonstração do Resultado com Realocações(R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas da Intermediação Financeira 17.984 21.398 21.736 20,9 1,6 65.329 81.209 24,3 Operações de Crédito (4) (14) 11.963 14.332 14.376 20,2 0,3 41.656 54.178 30,1 Operações de Arrendamento Mercantil 213 218 151 (29,2) (30,9) 647 814 25,9 Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (47) (1.407) (571) 1.124,6 (59,5) (1.223) (2.239) 83,2 Resultado de Operações de Câmbio 265 491 538 103,2 9,6 686 1.083 57,9 Resultado das Aplicações Compulsórias 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 3.586 339,3

Resultado Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização 109 182 165 51,1 (9,4) 494 592 20,0

Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (74) (104) (58) (21,3) (44,2) (1.042) (149) (85,7)Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 75 391 (224) - - 2.721 252 (90,7)Hedge Fiscal (5) (58) (86) (54) (6,0) (36,8) (776) (147) (81,1)Despesa da Intermediação Financeira (8.715) (11.213) (11.568) 32,7 3,2 (32.269) (42.038) 30,3 Operações de Captação no Mercado (3) (7.997) (10.481) (10.727) 34,1 2,3 (29.759) (38.565) 29,6 Op. de Emp., Cessões e Repasses (718) (732) (841) 17,1 15,0 (2.510) (3.473) 38,4 Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (6) (17) (2.946) (2.639) (2.139) (27,4) (19,0) (11.629) (10.675) (8,2)Margem Financeira Líquida 6.322 7.546 8.030 27,0 6,4 21.431 28.497 33,0 Rendas de Tarifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Receitas de Prestação de Serviços 2.714 2.962 3.079 13,5 4,0 10.172 11.641 14,4 Rendas de Tarifas Bancárias 892 1.091 1.147 28,5 5,1 3.339 4.227 26,6

Res. de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9

Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (7) (965) (911) (968) 0,4 6,3 (3.149) (3.627) 15,2 Margem de Contribuição 9.371 11.176 11.779 25,7 5,4 33.367 42.625 27,7 Despesas Administrativas (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (19.185) (22.565) 17,6 Despesas de Pessoal (8) (21) (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1 Outras Despesas Administrativas (8) (9) (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9 Outras Despesas Tributárias (7) (27) (29) (19) (30,3) (36,0) (100) (107) 7,5 Resultado Comercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7 Risco Legal (4) (515) 127 - - (502) (1.076) 114,5 Demandas Cíveis (8) (13) (16) (18) 46 (259) 35 (23,0) - (242) (427) 76,6 Demandas Trabalhistas (8) (16) (18) (22) (49) (256) 92 - - (260) (649) 149,7 Outros Componentes do Resultado (964) (874) 368 - - 185 (1.376) - Res. de Part. em Colig. e Control. (1) 24 15 22 (10,3) 46,4 51 102 100,5 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (989) (889) 346 - - 134 (1.479) - Outras Rec Op (2) (3) (4) (10) (22) 1.165 1.319 1.692 45,3 28,2 6.843 5.304 (22,5)Previ (10) (11) 298 552 1.921 544,0 248,2 1.193 4.299 260,3 Outras Desp Op (2) (6) (9) (13) (2.452) (2.760) (3.267) 33,3 18,4 (7.902) (11.082) 40,2 Resultado Operacional 2.912 4.032 6.188 112,5 53,5 13.766 17.500 27,1 Resultado não Operacional (12) (20) (23) 22 26 (2) - - 78 43 (45,2)Resultado antes da Trib. s/ o Lucro 2.934 4.057 6.186 110,8 52,5 13.844 17.543 26,7 IR e Contribuição Social (5) (15) (19) (24) (853) (1.072) (1.923) 125,3 79,4 (4.155) (5.242) 26,2 Benefício Fiscal de Juros sobre o Capital Próprio 191 270 274 43,4 1,8 743 961 29,4

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368 Análise do Desempenho – 4T10

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Participações Estatutárias no Lucro (24) (262) (408) (559) 113,2 37,2 (1.157) (1.637) 41,5 Participações Minoritárias nas Controladas 1 - - - - (26) (0) (99,9)Resultado Recorrente 1.819 2.578 3.704 103,6 43,7 8.506 10.664 25,4 Itens Extraordinários 2.336 47 298 (87,2) 533,9 1.642 1.039 (36,7)Venda da Participação na VISA Internacional (12) - - - - - 141 214 51,3 Planos Econômicos (13) 530 84 (231) - - 157 (371) - Cessão de Créditos (14) 242 - - - - 633 - - Eficiência Tributária (15) - - 460 - - - 460 - Passivos Contigentes (BESC) (16) - - - - - - 250 - Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais (11) 3.030 - - - - - - - PCLD Adicional (17) - - - - - (676) 332 -

Provisão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais (18) - - - - - (1.367) - -

Créditos tributários – Diferencial de Alíquota CSLL (19) - - - - - 1.213 - -

Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) (20) - - - - - 1.625 - -

Despesas com Plano de Desligamento Voluntário – BNC (21) (215) - - - - (215) - -

Reversão de Passivos Trabalhistas (22) 644 - - - - 644 568 (11,8)Ganho de Capital BB Seguros Participações (23) - - - - - - 114 - Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (24) (1.895) (37) 70 - - (513) (527) 2,8 Lucro Líquido 4.155 2.625 4.002 (3,7) 52,5 10.148 11.703 15,3

Abertura das Realocações

Neste capítulo são demonstrados os ajustes reali-zados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo:

a) Segregar os itens extraordinários e apresentar o re-

sultado recorrente do período;b) Alterar a disposição dos itens de receitas e despe-

sas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa;

c) Permitir que a Margem Financeira registrada no pe-ríodo refl ita, efetivamente, o ganho de todos os ati-vos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo Ativo, exceto o Permanente. Para isso foi necessário: • Integrar, na Margem Financeira, as rendas com

características de Intermediação Financeira conta-bilizadas em Outras Receitas Operacionais prove-nientes de ativos rentáveis registrados no grupa-mento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial;

• Identifi car, em item específi co dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro);

• Manter na Margem Financeira, valores relativos a reajustes cambiais negativos, que foram contabili-zados em Outras Receitas/Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas na-turezas são de intermediação fi nanceira;

d) Identifi car e anular os efeitos de operações de Hed-ge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira. Em relação a essas operações cabe informar:• A variação cambial incidente sobre os investimentos

mantidos no exterior impacta o resultado do Banco do Brasil por meio da conta de equivalência patrimo-nial. Para minimizar os efeitos da oscilação do câm-bio no resultado, o Banco busca nivelar suas posições de câmbio via operações no mercado fi nanceiro ou com posições comerciais assumidas com clientes;

• De acordo com a legislação fi scal vigente, o resul-tado da equivalência patrimonial dos investimen-tos no exterior não sensibiliza as bases de cálculo dos tributos (IRPJ, CSLL, PIS/Pasep e Cofi ns), ao con-trário do resultado gerado pelo hedge cambial, o que gerou ganhos de R$ 183 milhões no 3º trimes-tre de 2008, e poderia gerar perdas nos períodos seguintes caso o Real volte a apresentar trajetória consistente de valorização;

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369Demonstrações Contábeis Resumidas

• Para reduzir as variações no resultado, o Banco decidiu assumir posição vendida em moeda es-trangeira, considerando o valor necessário para a efetiva proteção, inclusive computando-se os efei-tos fi scais, conforme art. 4º da Circular 3.389 de 25.06.2008;

• A posição vendida é assumida por meio da contra-tação de hedge superior ao montante dos ativos a serem protegidos, em operação conhecida como Hedge Fiscal, ou overhedge. O valor do Hedge Fis-cal é estabelecido de forma que o resultado fi nal das operações de hedge, descontado do seu efeito sobre os impostos, seja igual ao impacto da oscila-ção do câmbio no resultado, o que aprimora a pro-teção e reduz a volatilidade do resultado;

Realocações na Margem Financeira Bruta

(1) O Ganho/(Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exte-rior é realocado do Resultado de Participações em Coli-gadas e Controladas para compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para manter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread, pois os ativos e pas-sivos, anteriormente registrados no permanente, pas-sam a fi gurar nos demais itens do Balanço após a con-solidação. Sem a realocação, o spread seria calculado de forma incorreta. Os valores dessas realocações foram de (R$ 104 milhões) no 3T10 e de (R$ 58 milhões) no 4T10.

(2) As realocações de Outras Receitas/Despesas Ope-racionais para Outras Receitas Operacionais com Características de Intermediação Financeira, estão detalhadas abaixo:

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Rendas de Operações Especiais 10 11 10 3,0 (9,4) 45 51 12,9 Rendas de Créditos Específicos 22 26 26 18,9 (0,8) 88 120 37,1 Resultado de Reajuste Cambial 44 354 (260) - - 2.589 82 (96,8)Receitas de Reajuste Cambial 315 766 67 (78,7) (91,2) 5.179 833 (83,9)Despesas de Reajuste Cambial (272) (412) (327) 20,3 (20,7) (2.590) (751) (71,0)Total 75 391 (224) - - 2.721 252 (90,7)

Realocações – Outras Receitas/Despesas Operacionais(R$ milhões)

(3) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Ope-rações de Captação no Mercado. Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de pou-pança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar cor-retamente a Margem Financeira Bruta. Esta realocação é realizada somente nos primeiro e terceiro trimestres do ano. Os encargos foram de R$ 387 milhões em 2009 e de R$ 191 milhões em 2010. A partir do período 3T10 esse valor passou a ser contabilizado diretamente nas despesas da intermediação fi nanceira na DRE societá-ria não sendo mais necessárias realocações.

(4) Realocação de Outras Receitas Operacionais para Operações de Crédito correspondente ao montante das receitas de equalização de encargos sobre as ope-rações de crédito. Desde janeiro/2008 essas receitas são contabilizadas em Outras Receitas Operacionais, sendo necessária sua realocação para o grupamento de Operações de Crédito para fi ns de comparabilida-de. As receitas de equalização totalizaram R$ 631 mi-lhões no 3T10 e R$ 659 milhões no 4T10.

(5) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. No quarto trimestre de 2010, dada a va-lorização do real frente ao dólar, o Hedge Fiscal impac-tou negativamente a Margem Financeira Bruta em R$ 54 milhões, valor que realocamos para repor o im-pacto negativo nas Despesas Tributárias sobre o Fatura-mento (R$ 6 milhões) e sobre o IR e CSLL (R$ 48 milhões).

Realocações na Margem Financeira Líquida

(6) A despesa com Provisão para Créditos de Liquida-ção Duvidosa contempla créditos sem característi-ca de intermediação fi nanceira, portanto, essa par-te das despesas com PCLD é realocada para Outras Despesas Operacionais. No 3T10 esta realocação foi de (R$ 9 milhões) e no 4T10 foi de R$ 27 milhões.

Realocações na Margem de Contribuição

(7) Tendo em vista o modelo de Demonstração de Re-sultado adotado, são realocadas as Despesas Tribu-tárias sobre o Faturamento para compor a Margem

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370 Análise do Desempenho – 4T10

Previ – Total da Contabilização na Demonstração com Realocações(R$ milhões)

de Contribuição. No 3T10 essa realocação foi de R$ 920 milhões e no 4T10 foi de R$ 974 milhões.

Realocações no Resultado Operacional

(8) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas e Cíveis para grupo denominado Risco Legal. Esta medida visa facilitar a análise das des-pesas administrativas e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados no 3T10 e 4T10 foram respectivamente:

- Demandas trabalhistas: (R$ 256 milhões) e (R$ 92 milhões);

- Demandas cíveis: (R$ 174 milhões) e (R$ 195 milhões).Os valores detalhados na linha de Demandas

Cíveis não coincidem com os valores constantes da mesma linha na DRE com Realocações. Neste caso existe a realocação de parte dos valores para “Pla-nos Econômicos”, tratado como Item Extraordinário. Maiores detalhes sobre essa realocação podem ser consultados no item 13 dessa seção.

(9) A partir do 1T09, atendendo a determinação do Banco Central, parte dos prêmios pagos a clientes passou a ser contabilizada em “Outras Despesas Administrativas”. No intuito de manter a compa-rabilidade e considerando a natureza dos valores desembolsados, realocamos todo o montante para “Outras Despesas Operacionais”, conforme vinha sendo contabilizado até dezembro de 2008. Os va-lores realocados para os períodos 3T10 e 4T10 foram R$ 503 milhões e R$ 505 milhões, respectivamente.

(10) A partir do 2º trimestre de 2009, as receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ pas-saram a ser evidenciadas em uma linha separada da demonstração do resultado. Os valores foram realoca-dos de “Outras Receitas Operacionais” para “Previ”. Esta realocação não interfere nos valores da Previ registra-dos como efeitos extraordinários. O total realocado compreende a atualização do superávit contabilizada mensalmente mais a reavaliação semestral dos ativos e passivos. O detalhamento do montante reconhecido no ajuste semestral é apresentado no item abaixo.

1S10 2S10Montante Reconhecido Mensalmente (a) 1.437 1.103 Montante Reconhecido no Ajuste Semestral (b) 389 1.369 Receita/(Despesa) Reconhecida na DRE (c) = (a) + (b) 1.827 2.473

(11) Este item contempla um demonstrativo das receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ ao fi m de cada semestre (Previ e benefí-cios de responsabilidade exclusiva do Banco, que constam da nota explicativa “Benefícios a Empre-gados”), à luz da deliberação CVM 600/09. No 4º trimestre de 2009, esse item foi considerado como extraordinário (na visão trimestral) apenas para fi ns de comparabilidade e também considerando que o montante correspondia ao acumulado do exercício de 2009. A partir de 2010, as reavaliações de ativos e passivos passaram a ser realizadas semestralmente, o que reduz a volatilidade sobre o resultado do BB. Dessa forma, todos os valores oriundos do superávit são considerados recorrentes desde então.

Itens Extraordinários

(12) Alienação parcial de investimentos das ações do conglomerado BB (Banco Múltiplo, CIELO e VisaVa-le) na empresa Visa Inc., gerando resultado extra-

ordinário positivo de R$ 141 milhões em 2009 e de R$ 214 milhões em 2010.

(13) Demandas cíveis de Planos Econômicos gerando ganhos extraordinários de R$ 84 milhões no 3T10. No 4T10, com o aumento do saldo da provisão, o resultado foi impactado negativamente em R$ 231 milhões. No acumulado em 12 meses, os valores re-alocados foram de R$ 157 milhões em 2009 e de (R$ 371 milhões) em 2010.

(14) Cessão de créditos baixados a Ativos SA, gerando receitas extraordinárias no montante de R$ 242 milhões no 4T09. No acumulado em 12 meses, os ganhos foram de R$ 633 milhões em 2009.

(15) Efi ciência tributária gerada pelo Banco em revisão periódica quanto ao tratamento da dedutibilidade das despesas tributárias utilizadas até então. Em face desta revisão foi possível obter uma efi ciência tributária no 4T10 no valor de R$ 460 milhões.

(16) Receita extraordinária, no valor de R$ 250 milhões, proveniente de reversão de provisão para processos de demandas trabalhistas, cíveis e fi scais oriundos do

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371Demonstrações Contábeis Resumidas

Banco do estado de Santa Catarina (BESC), no 2T10. Desde a incorporação, iniciou-se o cadastramento desses processos para que a provisão fosse calculada de acordo com os sistemas e metodologias vigentes no BB. O cadastramento foi fi nalizado no 2T10.

(17) No 2T09, foi constituída Provisão Adicional para Cré-ditos de Liquidação Duvidosa no montante de R$ 676 milhões. O reforço de provisão decorreu de ajustes nos modelos estatísticos do Banco e também em função do cenário macroeconômico externo. No 2º trimestre de 2010, em razão da melhoria do perfi l de risco da carteira de agronegócios, houve uma rever-são de R$ 332 milhões dessa provisão adicional.

(18) Como resultado do processo de reavaliações peri-ódicas dos impactos patrimoniais originados dos processos judiciais em que o Banco do Brasil fi gura como réu, autor ou parte interessada, foi realizada no 1T09 despesa de R$ 1.367 milhões, antes de im-postos, referente ao complemento da provisão para fazer frente a demandas trabalhistas, cíveis e fi scais.

(19) Também em razão de reavaliação dos impactos es-perados de processos judiciais, foi realizada no 1T09 receita de R$ 1.213 milhões, relativa ao reconheci-mento de créditos tributários originados da altera-ção da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL de 9% para 15%. O reconhecimento desse crédito tributário decorre da reavaliação da perspectiva de êxito da Ação Direta de Inconstitu-cionalidade (ADIN), número 4101/DF, contra a eleva-ção da alíquota da CSLL do setor fi nanceiro.

(20) Alienação de 8,1% do capital social da CIELO (antiga VISANET – Companhia Brasileira de Meios de Paga-mento), coligada do BB Banco de Investimento S.A. –

BB-BI, subsidiária integral do Banco do Brasil, gerando resultado extraordinário positivo de R$ 1.415 milhões no 2T09 e R$ 209 milhões no 3T09 (devido ao exercício do greenshoe que só foi contabilizado no 3T09), acumu-lando um valor positivo em 2009 de R$ 1.625 milhões. O Banco do Brasil ainda continua sendo um dos princi-pais acionistas dessa companhia, atualmente respon-sável por 23,61% das ações da companhia supracitada.

(21) Despesa proveniente do plano de desligamento volun-tário para os funcionários do Banco Nossa Caixa – BNC.

(22) Reversão de provisões para demandas trabalhistas gerando receitas extraordinárias no montante de R$ 568 milhões no 1T10, uma vez que a partir do 4T09 o saldo das provisões passou a ser determinado de forma a cobrir a média dos valores efetivamente de-sembolsados pelo Banco em processos judiciais de mesma natureza (até então a provisão era defi nida com base no valor solicitado pelo requerente). O va-lor contabilizado como extraordinário no 1T10 resul-tou da migração da base de demandas trabalhistas registradas nos controles do Banco Nossa Caixa para os métodos e sistemas do Banco do Brasil.

(23) Receita extraordinária de R$ 114 milhões, no 2º tri-mestre de 2010, devido ao aumento da participação societária do Banco do Brasil na empresa Brasilprev. A participação cresceu de 50% para 75%.

(24) A partir do 4T08 a DRE com Realocações passou a segregar os efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unifi car os efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela abaixo demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Venda da Participação na VISA Internacional - - - - - (88) (96) 8,6 Planos Econômicos (237) (37) 70 - - (91) 132 - Cessão de Créditos (108) - - - - (395) - - Passivos Contigentes (BESC) - - - - - - (111) - Previ – Reconhecimento de Ganhos Atuariais (1.357) - - - - - - - PCLD Adicional - - - - - 424 (147) - Provisão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais - - - - - 923 - -

Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) - - - - - (1.019) - - Despesas com Plano de Demissão Voluntária – BNC 96 - - - - 134 - - Reversão de Passivos Trabalhistas (289) - - - - (400) (256) (36,2)Ganho de Capital BB Seguros Participações - - - - - - (50) - Total (1.895) (37) 70 - - (513) (527) 2,8

Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários(R$ milhões)

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372 Análise do Desempenho – 4T10

Análise Patrimonial

Composição Patrimonial

O Banco do Brasil consolida sua posição como maior instituição fi nanceira da América Latina, com ativo total de R$ 811.172 milhões ao fi nal de 2010. Os ativos registraram expansão de 14,5% em 12 meses e de 1,8% no trimestre. Estes números já consideram a consolidação de todas as participações em empresas fi nanceiras e não fi nanceiras, bem como as incorpora-ções (Banco Nossa Caixa, BESC e BEP) e a participação de 50% no capital do Banco Votorantim (BV).

Os ativos rentáveis registraram evolução de 1,4% no trimestre e de 11,5% em 12 meses. Em relação ao seu

mix, podemos destacar o crescimento das operações de crédito (19,5% em 12 meses) e dos compulsórios, es-ses últimos infl uenciados pela elevação da alíquota de recolhimento ao longo do ano de 2010. A participação relativa dos ativos rentáveis em relação aos ativos to-tais atingiu 80,5% ao fi nal de 2010, ante 80,8% ao fi nal de set/10 e 82,7% em dez/09.

Quanto aos passivos, observa-se que os passivos onerosos apresentaram crescimento de 0,7% no tri-mestre e de 9,1% em relação a dezembro de 2010. Em relação ao mix, podemos destacar o aumento da par-

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373Análise Patrimonial

ticipação relativa das operações de poupança e de repasses. A participação relativa dos passivos onerosos sobre o total de passivos foi de 68,6% ao fi nal de 2010, representando redução tanto em relação ao trimestre anterior (69,4%), como em relação ao registrado no mesmo período de 2009 (72,0%).

Ativos Rentáveis(1) vs. Passivos Onerosos(2)

(%)

mar/10

19,0

81,0

28,1

71,9

set/09

17,4

82,6

28,1

71,9

mar/09

19,4

80,6

29,5

70,5

dez/09

17,3

82,7

28,0

72,0

jun/10

18,4

81,6

28,8

71,2

jun/09

18,6

81,4

30,5

69,5

dez/10

19,5

80,5

31,4

68,6

set/10

19,2

80,8

30,6

69,4

Passivos OnerosossAtivos Rentáveis Demais PassivosDemais Ativos

(1) Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis.

(2) Poupança, Depósitos Interfi nanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior.

Análise dos Ativos

No comparativo anual dos ativos do Banco do Brasil, podemos destacar o crescimento das Operações de Crédito e Leasing, cujo montante atingiu R$ 321,6 bilhões, representando 20,7% de aumento em 12 me-ses. Em relação à participação relativa desse segmento nos ativos totais, podemos observar que também hou-ve expansão, atingindo 39,6% ao fi nal de 2010, contra 38,3% em set/10 e 37,6% em dez/09.

Os Ativos de Liquidez exceto TVM continuam com tendência de queda da sua participação relativa nos Ativos do Banco, representando 14,5% em dez/10, ante 18,2% em set/10 e 24,9% em dezembro de 2009. Como contrapartida, a participação do grupo Demais Ativos foi elevada a 25,4% do total, crescimento de 200 pon-tos base em relação ao trimestre anterior.

Assim como no trimestre anterior, o avanço no gru-po de Demais Ativos se deve à expansão dos depósitos compulsórios, que tiveram a alíquota majorada ao lon-go do ano de 2010. Esses depósitos atingiram R$ 87.035 milhões em dezembro, com crescimento de 24,2% no trimestre e de 258,5% em doze meses.

Crédito Tributário

Ativos de Liquidez exceto TVM

Demais Ativos

Títulos e Valores Mobiliários

Operações de Crédito e Leasing

Composição dos Ativos

mar/10

20,9

3,0

37,5

16,5

22,1

jun/10

21,9

3,0

38,8

17,5

18,8

mar/09

19,1

3,4

35,2

18,7

23,5

jun/09

18,6

3,5

36,4

18,3

23,2

set/10

23,4

2,8

38,3

17,3

18,2

dez/10

25,4

2,7

39,6

17,7

14,5

set/09

17,0

3,2

36,6

18,9

24,2

dez/09

16,9

3,1

37,6

17,5

24,9

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374 Análise do Desempenho – 4T10

Composição dos Ativos

(R$ milhões)

Carteira de Títulos por Categoria

(R$ milhões)

Carteira de Títulos por Prazo – Valor de Mercado

(R$ milhões)

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Ativos Totais 591.925 598.839 685.684 708.549 724.881 755.706 796.815 811.172 Ativos de Liquidez, exceto TVM 139.312 138.650 165.881 176.241 159.958 142.078 144.845 117.323 Títulos e Valores Mobiliários 110.594 109.564 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867 Operações de Crédito e Leasing 208.622 218.159 250.853 266.484 271.910 293.470 305.069 321.583 Crédito Tributário 20.413 21.053 22.261 21.910 22.000 22.431 22.571 21.970 Demais Ativos 112.984 111.413 116.872 119.578 151.648 165.477 186.736 206.429

Carteira de Títulos

A Carteira de Títulos apresentou crescimento de 4,6% em relação ao observado no 3T10 e evolução de 15,7% em relação ao saldo do fi nal de dezembro de 2009. No trimestre a alta da carteira foi concentrada nos títulos disponíveis para venda, que registraram ex-pansão de 13,5% sobre setembro de 2010.

Na visão anual, o crescimento da carteira foi po-tencializado pelos recursos do aumento de capital realizado pelo BB em junho de 2010. Os recursos sen-sibilizaram o caixa do BB em jul/10, quando ocorreu a liquidação fi nanceira da operação, e fi caram à disposi-ção da tesouraria para aplicações no mercado fi nan-ceiro, até serem alocados em outros negócios, como as operações de crédito.

Saldos Part. %Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Dez/09 Dez/10

Títulos e Valores Mobiliários 110.594 109.564 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867 100,0 100,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação 32.475 31.661 44.590 38.274 38.183 44.830 50.850 50.445 32,0 35,1 Títulos Disponíveis p/ Venda 45.269 46.645 52.750 62.161 62.950 67.153 66.205 75.142 52,7 52,2 Títulos Mantidos até o Vencimento 31.433 30.477 30.773 22.439 17.070 19.049 19.207 16.656 14,3 11,6 Instrumentos Financ. Derivativos 1.417 781 1.706 1.463 1.162 1.217 1.332 1.624 1,0 1,1

Em relação à composição da carteira de títulos por prazo, observa-se que no trimestre houve um aumento da participação relativa de títulos com prazos inferiores a um ano, o que está alinhado com o crescimento da carteira de títulos disponíveis para negociação.

Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anosTotal

Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. %Mar/09 35.555 32,5 55.949 51,1 12.295 11,2 5.631 5,1 109.430 Jun/09 31.277 28,7 64.016 58,7 7.301 6,7 6.445 5,9 109.040 Set/09 35.354 27,6 72.607 56,6 14.683 11,4 5.653 4,4 128.298 Dez/09 29.640 24,2 70.531 57,5 15.720 12,8 6.823 5,6 122.715 Mar/10 28.025 23,7 68.319 57,9 14.581 12,4 7.132 6,0 118.057 Jun/10 31.311 23,9 79.737 60,9 10.925 8,3 8.929 6,8 130.902 Set/10 37.653 27,7 77.062 56,6 11.298 8,3 10.111 7,4 136.124 Dez/10 40.618 28,6 79.681 56,1 11.006 7,7 10.778 7,6 142.083

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375Análise Patrimonial

Crédito Tributário

Em 1998, o BB ingressou na justiça com pedido de com-pensação integral dos prejuízos fi scais acumulados de IR e das bases negativas de CS. Desde então, o BB passou a compensar integralmente prejuízos fi scais e bases nega-tivas com o valor devido de IR e CS, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado).

Em maio de 2007, os créditos tributários que ha-viam sido baixados desde o início da ação judicial fo-ram reativados, no montante de R$ 4.913,2 milhões, em contrapartida com a reconstituição da provisão re-lativa à parcela de 70% do IR e CS, para os quais foram depositados valores em juízo.

O saldo de Crédito Tributário (CT) do balanço con-solidado do Banco do Brasil atingiu R$ 21.970 milhões em dezembro de 2010, 0,3% superior ao saldo observa-do em dezembro de 2009 e 2,7% menor que o observa-do em setembro de 2010.

Os créditos tributários provenientes de diferen-ças intertemporais representam 82,6% do estoque. As diferenças intertemporais decorrem do fato de a legislação tributária não permitir a inclusão de deter-minadas despesas na base de cálculo dos impostos no momento em que ocorrem (regime de competência), mas sim no momento em que são liquidadas fi nancei-ramente (regime de caixa).

Abertura do Crédito Tributário

(R$ milhões)

Crédito do SFN

(R$ bilhões)

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Diferenças Temporárias 17.644 17.244 17.514 18.076 18.614 18.148 CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 3.247 3.188 3.097 2.967 2.848 2.809 Prejuízo Fiscal/Base Negativa 937 949 1.014 990 710 618 Superveniência de Depreciação 433 529 375 399 399 394 Total de Crédito Tributário 22.261 21.910 22.000 22.431 22.571 21.970 IR/Lair – % 29,2 31,9 33,9 33,9 29,4 34,2

A relação entre as despesas com imposto de renda/contribuição social e o lucro antes de impostos sobre o lucro encerrou o 4T10 em 34,2%, apresentando au-mento tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao observado no mesmo período de 2009.

Ainda em relação aos aspectos tributários, é importan-te destacar a contratação de operação de Hedge Fiscal, a partir do 4T08. O Banco do Brasil contratou operações de hedge em montante superior ao dos investimentos man-tidos no exterior (over hedge), com o objetivo de anular o efeito da variação cambial sobre o resultado, considerando os impactos fi scais dessas operações. Mais detalhes sobre o Hedge Fiscal e sobre os motivos que levaram o Banco do Brasil a contratá-lo podem ser consultados na seção "Abertura das Realocações".

No exercício, observou-se a realização de crédi-tos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ 6.267 milhões, correspondente a 174,1% da respectiva projeção de utilização para o exercício de 2010, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2009 (R$ 3.599 milhões).

Carteira de Crédito

A partir do 3T10 apresentamos nossa carteira de crédito com a unifi cação dos saldos do BB e do BNC, proporcionando, assim, uma melhor comparabilidade nos números.

Reproduzimos na tabela a seguir a evolução do cré-dito no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

SFN 1.348 1.414 1.452 1.529 1.614 1.704 20,5 5,6 . Pessoa Física 610 636 663 692 730 775 21,9 6,2 . Pessoa Jurídica 738 778 789 837 884 928 19,3 5,0

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376 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Crédito(R$ milhões)

Carteira de Crédito Ampliada(R$ milhões)

Carteira de Crédito – Participação(%)

O crescimento da carteira de crédito do BB no país foi de 5,0% no trimestre e de 19,2% em doze meses. As ta-belas seguintes apresentam a participação de cada segmento da carteira de crédito sobre a carteira total. Pode-se perceber que a participação das pessoas físicas se eleva em detrimento da participação do agronegócio.

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

País 270.748 283.560 288.044 307.018 321.822 337.921 19,2 5,0 . Pessoa Física 85.717 91.791 95.092 101.122 107.368 113.096 23,2 5,3 . Pessoa Jurídica 116.994 125.336 128.080 135.575 140.502 149.810 19,5 6,6

- MPE 41.159 44.920 45.215 47.382 48.496 50.916 13,3 5,0 - Grandes e Médias 75.834 80.416 82.865 88.193 92.006 98.894 23,0 7,5

. Agronegócios 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4 - Pessoa Física 47.574 47.265 47.663 47.839 47.986 48.907 3,5 1,9 - Pessoa Jurídica 20.464 19.169 17.210 22.482 25.966 26.107 36,2 0,5

Exterior 14.769 17.268 17.507 19.504 18.004 20.445 18,4 13,6 Total 285.517 300.829 305.551 326.522 339.826 358.366 19,1 5,5

Participação na carteiraSet/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

País 94,8 94,3 94,3 94,0 94,7 94,3. Pessoa Física 30,0 30,5 31,1 31,0 31,6 31,6. Pessoa Jurídica 41,0 41,7 41,9 41,5 41,3 41,8

- MPE 14,4 14,9 14,8 14,5 14,3 14,2- Grandes e Médias 26,6 26,7 27,1 27,0 27,1 27,6

. Agronegócios 23,8 22,1 21,2 21,5 21,8 20,9- Pessoa Física 16,7 15,7 15,6 14,7 14,1 13,6- Pessoa Jurídica 7,2 6,4 5,6 6,9 7,6 7,3

Exterior 5,2 5,7 5,7 6,0 5,3 5,7Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Nas tabelas a seguir apresentamos informações da carteira de crédito ampliada do BB, formada pela carteira de crédito no país e no exterior, garantias prestadas e TVM privados. Nessa visão ampliada, o BB encerrou o exercício de 2010 com uma carteira de R$ 388,2 bilhões.

SaldosSet/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

País 285.973 302.956 309.371 329.613 345.685 365.186 . Pessoa Física 85.718 91.793 95.094 101.124 107.369 113.097 . Pessoa Jurídica 131.480 144.024 148.660 157.455 163.728 176.382 . Agronegócios 68.775 67.139 65.618 71.035 74.588 75.707

Exterior 16.180 18.441 18.722 20.853 19.400 23.038 Total(1) 302.153 321.397 328.093 350.466 365.085 388.224 (1) Inclui garantias prestadas e TVM privados

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377Análise Patrimonial

Carteira de Crédito Ampliada – Participação (%)

Carteira de Crédito Pessoa Física (R$ milhões)

Participação na Carteira % Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10

País 94,6 94,3 94,3 94,0 94,7 94,1 . Pessoa Física 28,4 28,6 29,0 28,9 29,4 29,1 . Pessoa Jurídica 43,5 44,8 45,3 44,9 44,8 45,4 . Agronegócios 22,8 20,9 20,0 20,3 20,4 19,5

Exterior 5,4 5,7 5,7 6,0 5,3 5,9 Total(1) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0(1) Inclui garantias e TVM privados.

Carteira de Crédito Pessoa Física

A carteira PF representou 31,6% do total da carteira de crédito do BB em dezembro de 2010, mesmo percentual de setembro de 2010, contra 30,5% em dezembro de 2009.

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

CDC 48.999 52.149 54.990 57.835 60.105 63.438 21,6 5,5 Crédito Consignado 33.973 36.514 38.550 40.476 42.178 44.976 23,2 6,6 Empréstimo Pessoal 6.161 6.458 5.263 5.712 5.463 5.585 (13,5) 2,2 CDC Salário 8.865 9.177 11.177 11.647 12.464 12.878 40,3 3,3

Financiamento Imobiliário 1.290 1.530 1.914 2.105 2.453 2.951 92,8 20,3 Financiamento de Veículos 19.255 20.738 21.037 22.774 25.304 27.395 32,1 8,3 Cartão de Crédito 8.050 9.382 8.940 9.383 10.403 11.867 26,5 14,1 Cheque Especial 2.870 2.434 2.735 3.199 3.030 2.598 6,7 (14,3)Microcrédito 549 674 870 1.046 1.126 1.123 66,7 (0,2)Demais 4.704 4.884 4.606 4.780 4.947 3.724 (23,7) (24,7)Total 85.717 91.791 95.092 101.122 107.368 113.096 23,2 5,3

O crédito consignado mantém sua relevância, com saldo de R$ 44.976 milhões no 4T10, 39,8% do total da carteira de crédito PF do BB. Esse valor representa 32,7% do total emprestado no SFN (R$ 137.417 milhões). No 4T10, foram contratadas 1.391,8 mil operações de con-signado, com prazo médio de 46 meses e taxa média de 2,15% a.m.; já no mesmo período de 2009 a contratação foi de 904,8 mil operações com prazo médio de 42 me-ses e taxa média de 2,26% a.m. Os empréstimos com servidores públicos continuam como os mais represen-tativos da carteira de consignado do BB e participam com 84,5% do total. O restante é composto por aposen-

tados e pensionistas do INSS (8,8%) e funcionários do setor privado (6,7%). O saldo das operações de fi nan-ciamento de veículos alcançou R$ 27.395 milhões, incre-mento de 32,1% em doze meses e de 8,3% sobre set/10. Deste total, R$ 15.990 milhões são operações oriundas do BV. A participação do BB em operações para aquisi-ções de veículos do SFN (R$ 188.638 milhões) alcançou 14,5%, 10 pontos base superior ao observado no 3T10. A tabela seguinte evidencia o prazo e taxa média das operações de fi nanciamento de veículos, fi nanciamento imobiliário e crédito consignado.

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378 Análise do Desempenho – 4T10

Carteiras Adquiridas (R$ milhões)

Carteira de Crédito Pessoa Jurídica (R$ milhões)

Taxas e Prazos Médios

Dez/09 Set/10 Dez/10Banco do Brasil

CDC VeículosTaxa Média – % a.m. 1,59 1,54 1,52 Prazo Médio – meses 45,4 47,6 48,3

Leasing VeículosTaxa Média – % a.m. 1,60 1,60 1,60 Prazo Médio – meses 49,4 50,3 51,1

Financiamento ImobiliárioTicket Médio – R$ mil 126,5 135,0 151,0 Prazo Médio – meses 229,3 237,0 240,0

Crédito ConsignadoTaxa Média – % a.m. 2,26 2,16 2,15 Prazo Médio – meses 42,0 45,0 46,0

BV – Financiamento a VeículosTaxa Média – % a.m. 1,70 1,65 1,85 Prazo Médio – meses 49,1 52,0 50,8

Em relação ao fi nanciamento imobiliário com re-cursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Ser-viço) sob as regras do Programa Minha Casa Minha Vida, foi fi nanciada em 2010 a produção de 5.490 ha-bitações populares. A Previsão para 2011 é que sejam fi nanciadas 44 mil unidades habitacionais no âmbito do Programa. É importante ressaltar a automação no processamento de informações para comercialização do produto, priorizando canais alternativos de nego-ciação, correspondentes imobiliários e empresas es-pecializadas na originação de negócios imobiliários à pessoas físicas.

A tabela abaixo evidencia os saldos das carteiras adquiridas para crédito consignado e fi nanciamento a veículos. Destaca-se que a variação observada entre jun/10 e set/10 decorre basicamente da incorporação dos números do Banco Nossa Caixa.

Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10(1) Dez/10Crédito Consignado 2.655 3.003 2.616 3.552 7.604 8.636 Financiamento a Veículos 1.850 2.668 2.476 3.956 4.799 5.877 Total 4.505 5.672 5.093 7.508 12.403 14.514

(1) A partir de set/10 as informações incluem as operações de crédito adquiridas pelo Banco Nossa Caixa.

Carteira de Crédito Pessoa Jurídica

A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às empresas, já contemplando as ope-rações do BV. A carteira PJ representou 41,8% do total da carteira de crédito do BB no 4T10, contra 41,7% no 4T09.

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Capital de Giro 57.926 63.136 65.987 71.672 72.630 75.630 19,8 4,1 Investimento 22.930 25.163 26.249 28.678 30.730 33.046 31,3 7,5 Recebíveis 12.202 14.598 13.785 14.412 14.036 16.257 11,4 15,8 Conta Garantida 3.675 3.732 3.483 3.616 3.178 3.070 (17,8) (3,4)ACC/ACE 9.364 8.137 8.216 7.310 8.005 8.997 10,6 12,4 BNDES Exim 4.692 4.464 3.934 3.521 5.112 5.116 14,6 0,1 Cartão de Crédito 1.639 2.024 2.187 2.603 3.125 3.994 97,4 27,8 Cheque Especial 165 144 154 253 214 187 29,4 (12,6)Demais 4.401 3.938 4.084 3.510 3.472 3.512 (10,8) 1,2 Total 116.994 125.336 128.080 135.575 140.502 149.810 19,5 6,6

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379Análise Patrimonial

Somadas, as linhas de capital de giro e investimen-tos representam 72,5% do total da carteira PJ. Desta-que para a linha de investimento que cresceu 31,3% nos últimos 12 meses.

O BB manteve-se como o banco líder em repasses glo-bais do sistema BNDES/Finame, com desembolso de R$ 18.206 milhões, posição acumulada em 2010. Com esse

desempenho o BB deteve 19,4% de participação do total.Títulos e Valores Mobiliários Privados – O Banco

do Brasil atua no mercado de capitais como forma al-ternativa às linhas de crédito tradicionais por meio de emissões de debêntures, notas promissórias e cédulas de crédito bancário. Na tabela a seguir são apresenta-dos os saldos desses títulos:

Títulos e Valores Mobiliários Privados – Pessoa Jurídica (R$ milhões)

ACC/ACE Volume Médio por Contrato

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

TVM Privados(1) 4.936 8.688 9.695 11.274 12.798 14.249 64,0 11,3 Banco do Brasil 4.936 5.782 6.620 8.568 10.570 11.645 101,4 10,2 BV - 2.906 3.075 2.706 2.228 2.604 - 16,9

(1) TVM emitidos no país registrados conforme Circular Bacen 3068 em Disponíveis para venda.

Crédito para Comércio Exterior – Os empréstimos de ACC/ACE encerraram o trimestre com saldo de R$ 8.997 milhões, saldo superior ao observado no 4T09, com crescimento de 10,6%. Com relação ao 3T10 hou-ve crescimento de 12,4%. Essa linha de crédito é forte-mente infl uenciada pelo comportamento do câmbio (dólar americano). Em dez/10 a moeda brasileira (dólar ptax venda) desvalorizou-se 1,9% em comparação a set/10 e 4,6% em doze meses.

O Banco do Brasil manteve no 4T10 elevada partici-pação no mercado de câmbio de exportação e de im-

portação, com volumes desembolsados de US$ 17,5 bi-lhões e de US$ 11,5 bilhões, respectivamente. O market share dessas linhas alcançou 23,0% para operações de importação e de 31,8% para exportação no trimestre. Na comparação anual, o BB atingiu participação de mercado de 31,0% nas operações de câmbio exporta-ção com montante negociado de US$ 57,1 bilhões, con-tra US$ 47,1 bilhões negociados em 2009. Em relação ao câmbio importação, o market share encerrou 2010 em 24,0% com negócios totalizando US$ 42,7 bilhões, contra US$ 34,1 bilhões verifi cados em 2009.

Var. %ACC/ACE 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10Volume Contratado (US$ milhões) 2.653 2.722 3.296 2.920 2.640 3.784 39,0 43,3 Quantidade de Contratos 4.332 4.473 4.263 4.682 4.037 4.117 (8,0) 2,0 Volume Médio por Contrato (US$ mil) 612 609 773 624 654 919 51,0 40,5

Crédito para Micro e Pequenas Empresas – No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do seg-mento. Ao fi nal do quarto trimestre de 2010, o BB pos-suía 2,13 milhões de contas correntes com 2 milhões de clientes micro e pequenas empresas. Cerca de 567 mil recebiam atendimento por gerentes de relacionamen-to especializados.

O BB também vem consolidando sua participação junto ao segmento cooperativista de crédito, dispo-nibilizando produtos e serviços adequados à necessi-dade deste mercado. Dentre os produtos, destaca-se o Serviço de Integração à Compe/SPB, por meio do

qual as cooperativas de crédito e seus cooperados têm acesso ao Sistema de Compensação de Cheques e Ou-tros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse serviço permitiu disponibi-lizar produtos bancários a 390 mil cooperados, vincu-lados a 335 cooperativas de crédito, colaborando com inovação na oferta de soluções em produtos e forma-tos de venda, funções essenciais para o crescimento da competitividade do BB e manutenção das parcerias.

Em dezembro de 2010, o BB apoiava 192 Arranjos Pro-dutivos Locais (APL), prestando atendimento a 19,9 mil empreendimentos. Contribuindo para o crescimento sustentável das localidades onde estão inseridos os APL,

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380 Análise do Desempenho – 4T10

Produtos de Crédito de MPE (R$ milhões)

foram disponibilizados R$ 2,0 bilhões, sendo R$ 1,6 bilhão em empréstimos para capital de giro e para fi nanciar os in-vestimentos, R$ 149,0 milhões em recursos para o comér-cio exterior e R$ 203,0 milhões para operações voltadas ao agronegócio. É destaque ainda o BB Giro APL, linha de crédito exclusiva oferecida em condições diferenciadas às empresas participantes dos Arranjos, com R$ 94,0 milhões em crédito liberado até o quarto trimestre de 2010.

O saldo das operações para MPE, em dezembro de 2010, foi de R$ 50,9 bilhões, incremento de 13,3% em relação ao mesmo período de 2009.

Considerando as operações de Capital de Giro e de Financiamentos de Investimentos, R$ 11,9 bilhões es-tavam aplicados na indústria (23,9%), R$ 24,2 bilhões no comércio (48,1%) e R$ 14,1 bilhões no segmento de serviços (28,0%).

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Giro 28.151 31.250 31.001 34.920 34.867 37.038 18,5 6,2 Investimento 10.840 11.466 12.254 11.967 12.857 13.137 14,6 2,2 Comércio Exterior(1) 667 596 481 495 772 740 24,2 (4,1)BNC 1.501 1.608 1.479 - - - - - Total 41.159 44.920 45.215 47.382 48.496 50.916 13,3 5,0

(1) A partir de 3T09 foi revista a metodologia de classificação das operações na referida linha crédito.

Vale ressaltar a destinação, ao fi nal de dezembro de 2010, de R$ 37,0 bilhões para capital de giro, que represen-tou crescimento de 18,5% em relação ao mesmo período de 2009. Dentre as linhas de crédito merecem destaque:a) o BB Giro Rápido visa suprir a necessidade de capital

de giro do segmento de micro e pequenas empre-sas, sem exigências de garantias reais. No 4T10, essa linha de crédito atingiu o saldo de R$ 6,1 bilhões, re-presentando 16,4% do bloco de capital de giro;

b) o BB Giro Empresa Flex objetiva o suprimento de capital de giro e fi nanciamento para aquisição de bens e serviços. Nessa linha de crédito, o cliente pode defi nir a forma de pagamento do empréstimo de acordo com fl uxo de caixa da empresa. A linha de crédito alcançou o saldo de R$ 9,4 bilhões, represen-tando 25,5% do bloco de capital de giro;

c) o BB Giro Recebíveis é uma operação de crédito para capital de giro, lançada em maio de 2010, contratada na forma de teto rotativo, com garantia de recebí-veis (cheques pré-datados e duplicatas), que alcan-çou o saldo de R$ 879,0 milhões ao fi nal do 4T10.

O fi nanciamento de investimentos às MPE atingiu R$ 13,1 bilhões no 4T10, crescimento de 14,6% em rela-ção ao mesmo período de 2009. Merecem destaque: a) o Cartão BNDES, produto em que o BB tem liderança

total (valores desembolsados, quantidade de cartões e quantidade de transações), alcançou ao fi nal de

dezembro R$ 5,3 bilhões de desembolso acumulado desde o início da sua comercialização, representando incremento de R$ 2,9 bilhões nos últimos 12 meses, com 66,0% dos cartões emitidos no mercado.

b) o Proger Urbano Empresarial, principal linha de cré-dito de investimentos para as empresas do segmen-to MPE, apresentou saldo de R$ 4,6 bilhões;

c) as operações do Finame realizadas com Micro e Pequenas Empresas atingiram o saldo de R$ 2,6 bi-lhões em dezembro de 2010.

Em novembro, foi disponibilizado o BB Crédito Em-presa, linha de fi nanciamento destinada às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 60,0 milhões. O produto permite fi nanciar veículos novos como cami-nhões, camionetas, micro-ônibus e ônibus, veículos de passeio e utilitários. O fi nanciamento pode ser de até 100,0% do bem, limitado a 90,0% do teto contratado.

O Fundo de Garantia de Operações (FGO) é um me-canismo que complementa em até 80,0% as garan-tias exigidas das pessoas jurídicas em empréstimos e fi nanciamentos bancários e amplia a oferta de cré-dito às empresas, em especial às de micro e pequeno portes, com taxas ainda mais competitivas. Ao fi nal do 4T10, havia 353,6 mil operações com cobertura do FGO, totalizando o saldo aplicado de R$ 7,0 bilhões. As ope-rações garantidas por esse Fundo representam cerca de 24,7% dos desembolsos observados nas linhas que admitem a vinculação dessa garantia.

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381Análise Patrimonial

Carteira de Crédito de Agronegócios

O Agronegócio é um dos principais setores da eco-nomia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do país. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior fi nanciador do agronegócio brasileiro em to-

dos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pe-queno produtor às grandes empresas agroindustriais.

A fi gura a seguir demonstra tanto a importância da participação do agronegócio no PIB brasileiro quanto a participação dos empregos gerados pelo agronegó-cio no mercado de trabalho brasileiro.

Participação do Agronegócio no PIB e no Mercado de Trabalho

73,6% – % PIB – Demais Atividades

26,4% – % PIB – Agronegócios

67,0% Demais Empregos

33,0% Empregos Agronegócios

28,9% Pecuária

71,1% Agricultura

Fonte: Plano Estratégico do MAPA (dados de 2008).

O superávit do agronegócio encerrou 2010 com saldo de US$ 63,1 bilhões e o da balança comercial brasileira de US$ 20,3 bilhões. As perspectivas do agronegócio brasileiro para a safra 2010/2011 são melhores que as apresenta-das na safra anterior, baseadas nas seguintes premissas: redução de custos com insumos; abundância de recursos para fi nanciamento da safra; recuperação de preços dos grãos, e; melhora no mercado de carnes (frango, suíno e bovino). A fi gura a seguir mostra a evolução da balança comercial brasileira.

Balança Comercial (FOB)(US$ bilhões)

2009

54,9

24,6

2007

49,7

40,0

2005

38,4

44,8

2008

60,0

24,7

2010

63,1

20,3

2006

42,746,1

Agronegócios

Brasil

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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382 Análise do Desempenho – 4T10

As tabelas a seguir mostram o fl uxo das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasi-leira no agronegócio internacional.

Exportações (US$ milhões)

Participação do Brasil no Agronegócio Mundial

2006 2007 2008 2009 2010Complexo de Soja 9.308 11.381 17.980 17.240 17.107 Carnes 8.641 11.295 14.545 11.787 13.630 Couros, Produtos de Couro e Peleteria 3.471 3.554 3.140 2.041 2.639 Complexo Sucroalcooleiro 7.772 6.578 7.873 9.716 13.776 Produtos Florestais 7.881 8.819 9.326 7.223 9.282 Café, Chá-mate e Especiarias 3.535 4.093 4.971 4.470 5.962 Sucos de Frutas 1.570 2.374 2.152 1.752 1.925 Fumo e seus Produtos 1.752 2.262 2.752 3.046 2.762 Demais Produtos 5.495 8.059 9.066 7.480 9.358 Total 49.424 58.416 71.806 64.756 76.441

Produção Exportação % Comércio MundialCafé 1º 1º 30,5Suco de Laranja 1º 1º 86,6Carne Bovina 2º 1º 23,1Açúcar 1º 1º 51,8Complexo de Soja 2º 2º 32,0Carne de Frango 3º 1º 38,7Milho 3º 3º 8,7Algodão 5º 5º 6,8

Fonte: MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Fonte: USDA – PSD online

A performance do setor nos últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos ser-viços prestados pelos profi ssionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Na fi gura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade.

180

160

140

120

100

80

60

40

20

0

Prod

ução

/Áre

a (m

ilhõe

s)

Prod

utiv

idad

e (to

n./h

a.)

350

300

250

200

150

100

50

096/97 10/1106/0702/03 08/0904/0500/0198/99 09/1005/0601/02 07/0803/0499/0097/98

Produção vs. Área Plantada

Produção (milhões de ton.)

Área (milhões de ha.)

Produtividade (ton./ha.)

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383Análise Patrimonial

Agronegócios no BB

Com relação à distribuição das operações de agro-negócios por região do país, verifi cou-se continuidade na distribuição entre as regiões brasileiras, com as re-giões Sul e Sudeste como sendo as mais relevantes e o Norte e Nordeste brasileiro continuam as regiões com menor representação.

Carteira de Crédito de Agronegócios por Região

Região Participação – %Norte 2,6 Nordeste 5,3 Centro-Oeste 18,8 Sudeste 40,0 Sul 33,3

O crédito rural fi nancia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimu-la os investimentos rurais, incluindo armazenamento, benefi ciamento e industrialização dos produtos agrí-colas. Ainda, incentiva a introdução de métodos racio-nais no sistema de produção.

A atividade agropecuária respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em ju-lho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Neste contexto, a safra atual, 2010/2011, teve início em jul/10 e irá se encerrar em jun/11.

No primeiro trimestre do ano-safra, são demanda-dos recursos para o plantio (custeio) da safra de verão. Também neste período há concentração dos paga-mentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior.

Nos meses de outubro, novembro e dezembro a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume menor ao do primeiro trimestre da safra.

No terceiro trimestre da safra ( janeiro a março) se inicia a demanda por fi nanciamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões Norte/Nordeste.

Já no último trimestre do ano-safra, ganha impor-tância a demanda por recursos de comercialização, pois se trata do período de colheita.

A carteira rural do SFN alcançou R$ 123.774 milhões em dez/10, elevação de 10,3% em doze meses e de 3,3% sobre set/10. No BB, o saldo da carteira de agronegó-cios atingiu R$ 75.015 milhões, crescimento de 1,4% na comparação sobre set/10 e de 12,9% em doze meses. A carteira rural representou 20,9% do total do portfó-lio BB neste trimestre contra 22,1% em dez/09. Com a atual carteira, o BB mantém-se como maior parceiro do agronegócio brasileiro com market share de 60,6%.

A tabela a seguir apresenta a destinação da car-teira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento e comercialização.

Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Custeio 24.484 27.478 26.769 27.057 27.635 28.578 4,0 3,4 Investimento 22.098 21.965 22.768 23.945 24.746 26.225 19,4 6,0 Comercialização 18.802 14.403 12.704 17.376 19.633 20.160 40,0 2,7 Demais(1) 2.655 2.589 2.632 1.943 1.937 52 (98,0) (97,3)Total 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4 (1) A partir de mar/09 a carteira do BNC foi incluída.

O Pronamp é um produto que oferece crédito fi xo para custeio agrícola e pecuário, além de suporte fi -nanceiro para investimentos fi xos e semifi xos; e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf visa o fi nanciamento ao custeio da atividade agrícola. Esses dois produtos totalizaram R$ 22.084 milhões em dezembro de 2010, crescimento de 20,8% em relação ao mesmo período de 2009 e de 6,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

O FCO Rural oferece suplemento fi nanceiro para

custeio e investimento para o produtor rural da região Centro-Oeste. As operações desse produto apresen-taram incremento de 6,3% em doze meses e 2,5% em comparação a setembro de 2010, totalizando saldo de R$ 5.732 milhões em dezembro último.

Os produtos BNDES/Finame Rural têm como objeti-vo fi nanciar os investimentos em modernização de má-quinas e equipamentos destinados à produção rural. As operações com esses produtos totalizaram R$ 6.749 milhões com variação positiva de apenas 0,6% em

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384 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito(R$ milhões)

Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado(R$ milhões)

doze meses e negativa de 25,1% sobre set/10. A linha de BNDES Procer que fi nancia capital de giro para as agroindústrias foi responsável por esse desempenho.

O apoio fi nanceiro destinado às agroindústrias que comercializam, benefi ciam ou industrializam produtos agropecuários são destacados na linha de Comercia-lização e Industrialização de Produtos Agropecuários que encerrou dez/10 com saldo de R$ 16.689 milhões. Ressalte-se que no 4T09 houve uma reclassifi cação de

parcela do saldo para linha de BNDES Procer, fato que também alterou a linha das operações de BNDES/Fi-name Rural.

Os saldos dos produtos remanescentes estão con-solidados na linha Demais, que no período de mar/09-mar/10 inclui o valor da carteira do BNC. A partir de jun/10, os saldos oriundos do BNC já compõem a seg-mentação apresentada na tabela a seguir.

Saldos Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Custeio Agropecuário 17.670 17.737 17.391 16.637 16.023 16.704 (5,8) 4,2 Comerc. e Indus. de Prod. Agropec. 16.334 12.333 10.855 15.684 18.054 16.689 35,3 (7,6)Pronaf/Pronamp 17.645 18.279 18.880 19.998 20.763 22.084 20,8 6,4 FCO Rural 5.617 5.390 5.490 5.498 5.593 5.732 6,3 2,5 BNDES/Finame Rural(1) 4.378 6.706 6.676 7.846 9.013 6.749 0,6 (25,1)Demais(2) 6.394 5.989 5.580 4.657 4.505 7.057 17,8 56,6 Total 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4

(1) Inclui valores da linha BB Investimento Agropecuário.(2) A partir de mar/09 a carteira do BNC foi incluída.

Itens FinanciadosVar. %

Dez/09 Part.% Set/10 Part.% Dez/10 Part.% s/ Dez/09 s/ Set/10Bovinocultura 10.588 15,9 13.102 17,7 12.344 16,5 16,6 (5,8)Soja 6.057 9,1 5.007 6,8 6.080 8,1 0,4 21,4 Café 2.315 3,5 2.439 3,3 1.987 2,6 (14,2) (18,5)Milho 3.095 4,7 2.351 3,2 2.489 3,3 (19,6) 5,9 Cana 3.137 4,7 2.237 3,0 2.373 3,2 (24,4) 6,1 Máquinas e Implementos 1.511 2,3 1.959 2,6 1.770 2,4 17,1 (9,6)Arroz 1.430 2,2 1.918 2,6 1.848 2,5 29,2 (3,7)Avicultura 1.689 2,5 1.435 1,9 855 1,1 (49,4) (40,4)Suinocultura 723 1,1 855 1,2 710 0,9 (1,8) (17,0)Algodão 683 1,0 773 1,0 869 1,2 27,1 12,4 Mandioca 526 0,8 504 0,7 473 0,6 (10,1) (6,2)Fertilizantes e Defensivos 249 0,4 224 0,3 227 0,3 (9,0) 0,9 Outros(1) 34.432 51,8 41.148 55,6 42.991 57,3 24,9 4,5 Total 66.434 100,0 73.952 100,0 75.015 100,0 12,9 1,4 (1) A partir de set/09 a carteira do BNC foi incluída.

A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item fi nanciado:

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385Análise Patrimonial

Em sua atuação no fi nanciamento do agronegócio bra-sileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A tabela a seguir revela essa atuação, mostrando que, en-quanto o fi nanciamento aos mini e pequenos produtores responde por 81,9% do total de contratos (23,4% dos va-

lores contratados), as operações com os demais agentes apresentam 76,6% de participação nos valores contrata-dos. As informações da tabela a seguir contemplam os valores contratados na atual safra, mas não efetivamente liberados, informação essa que está elucidada na tabela Plano de Safra 2010/2011 a seguir, neste capítulo.

Recursos Contratados na Safra 10/11 por Porte do Cliente(R$ milhões)

Carteira de Agronegócios por Porte(R$ milhões)

Qtde. Contratos (unid.) Qtde. Contratos – % Valor Contratado Valor Contratado – %Mini Produtor 224.074 34,9 1.443.660.815 5,6 Pequeno Produtor 301.922 47,0 4.555.995.271 17,8 Médio e Grande Produtor 115.962 18,1 18.430.078.821 71,9 Cooperativas Agropecuárias 381 0,1 1.188.081.650 4,6 Total 642.339 100,0 25.617.816.557 100,0

Segmento Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Mini 11.083 11.262 11.329 12.008 11.488 5.338 Pequeno 10.243 10.675 11.050 12.043 12.290 16.150 Médio e Grande 43.152 40.952 38.996 42.730 46.635 50.337 Cooperativas 2.759 2.763 2.738 3.540 3.539 3.191 BNC 800 783 759 - - - Total 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015

A tabela a seguir mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio.

Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Cliente(R$ bilhões)

set/09

20,5

47,6

dez/09

19,2

47,3

set/10

26,0

48,0

dez/10

26,1

48,9

mar/10

17,2

47,7

jun/10

22,5

47,8

Pessoa Jurídica

Pessoa Física

Na fi gura seguinte, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa.

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386 Análise do Desempenho – 4T10

A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos:

Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos(R$ bilhões)

Depósitos à Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais

mar/10

set/10

dez/10

dez/09

jun/10

12,4

11,9

10,9

9,610

,9

30,6

43,0

39,7

36,0

30,8

5,8

4,14,8

5,3

5,6 7,

4

7,6

7,9

7,7

7,6

5,8 7,

17,7

5,7

5,8

4,4

1,33,

15,9

4,1

A principal fonte de recursos para a carteira de agronegócios é a poupança que em dez/10 alcançou montante de R$ 43,0 bilhões, conforme fi gura acima. Esses recursos foram responsáveis por 57,3% do total neste trimestre.

O Banco utiliza as fontes de recursos da Poupança-ouro, Depósitos à Vista, Fundo de Amparo ao Traba-lhador – FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO em fi nancia-mentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa

intermediação viável, o Tesouro Nacional e o Fundo Constitucional pagam ao Banco, na forma de equali-zação, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito, os custos da captação, risco de crédito e custos administrativos e tributários.

Adicionalmente, são estabelecidos fatores de pon-deração para os fi nanciamentos contratados com re-cursos de depósitos à vista e de poupança. A fi gura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação.

Receitas de Equalização e Fator de Ponderação(US$ milhões)

3T10

631

48

1T10

527

11

3T09

395

15

2T10

626

15

4T10

660

125

4T09

488

10

Receita de Equalização

Fator de Ponderação

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387Análise Patrimonial

Neste trimestre o saldo das receitas de equalização, in-cluindo fator de ponderação, cresceu 15,6% sobre o 3T10 e 57,8% em doze meses, impulsionado pelo incremento de 162,2% no montante do fator de ponderação na compara-ção trimestral.

Fator de ponderação é um multiplicador aplicado sobre determinadas operações de crédito rural para fi ns de cumprimento das exigibilidades bancárias. Tal instrumento aufere rentabilidade ao Banco do Brasil mediante a liberação de recursos para o caixa (remu-neração TMS).

Com o uso do fator de ponderação, a cada R$ 1,0 aplicado em operações de crédito rural sujeitas a esse

mecanismo, o BB está autorizado a aplicar o multiplica-dor (variável conforme linha de crédito e estipulado em Resolução do CMN). A diferença entre o resultado da aplicação desse multiplicador e o valor originalmente aplicado é liberado para utilização no caixa do BB.

Para a safra 2010/11, o Banco do Brasil voltou a utili-zar o fator de ponderação de forma mais intensa, visto as projeções de recursos de Depósitos à Vista e Depó-sitos de Poupança.

A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recur-sos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB.

Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios(R$ milhões)

Var. %Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Recursos Equalizáveis 20.065 22.249 24.162 26.328 25.648 27.130 21,9 5,8 Custeio 12.235 13.284 14.392 15.440 14.508 15.350 15,6 5,8 Investimento 7.249 7.897 8.594 9.259 9.663 10.157 28,6 5,1 Comercialização 582 1.068 1.177 1.629 1.477 1.623 52,0 9,9

Recursos Não Equalizáveis 47.972 44.185 40.710 43.992 48.304 47.885 8,4 (0,9)Total da Carteira Agronegócio 68.038 66.434 64.872 70.321 73.952 75.015 12,9 1,4

O Banco possui mecanismos de mitigação do ris-co da carteira de custeio agrícola. Na safra, 2010/2011 (até dezembro de 2010) 61,2% das operações de cus-teio (R$ 6.201 milhões) foram contratadas com o uso de mitigadores. Desse montante, R$ 3.135 milhões fo-

ram amparados pelo Proagro e R$ 2.450 milhões junto à empresa Aliança do Brasil e às resseguradoras abai-xo indicadas, além de R$ 616 milhões com proteção de preços em bolsa.

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388 Análise do Desempenho – 4T10

Seguro Agrícola e Proagro(Valores em R$ bilhões)

R$ 25,6 bi

39,5% Custeio Agrícola – R$ 10,1 bi

15,2% Custeio Pecuário – R$ 3,9 bi

13,3% Investimento – R$ 3,4 bi

13,7% Comercialização – R$ 3,5 bi

18,4% Créd. Agroindustrial/Procer – 4,7 bi

R$ 2,1 bi

87,4% Com Proagro e PGPAF

9,1% Com Proagro

1,2% Com PGPAF

2,3% Sem Mitigadores

R$ 10,1 bi

79,2% Custeio Agrícola Empresarial

20,8% Custeio Agrícola Familiar

R$ 8 bi

34,6% Com Seguro/Proagro

11,5% Risco Empresa/Cooperativas

6,7% Proteção de Preço

47,1% Sem Seguro/Proagro

O gráfi co seguinte mostra percentualmente o incremento da utilização de seguro agrícola e proagro

Resseguradoras % IRB 30 Partner RE 12 Swiss RE 12 Scor RE 12 Münchener Rück do Brasil 9 Mapfre RE 12 Catlin RE 3 Hannover RE 2 Everest RE 1 Total 93

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389Análise Patrimonial

A fi gura a seguir evidencia o percentual das operações de custeio agrícola contratadas com mitigadores de risco desde a safra 2008/09.

Percentual das Operações Contratadas com Mitigadores de Risco

Safra 2008/2009 Safra 2009/2010 Safra 2010/2011

62% Custeio Agrícola com Mitigadores

38% Custeio Agrícola sem Mitigadores

61% Custeio Agrícola com Mitigadores

39% Custeio Agrícola sem Mitigadores

62% Custeio Agrícola com Mitigadores

38% Custeio Agrícola sem Mitigadores

A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra atual (10/11) com a do último ano (09/10) de-talhando a fi nalidade do crédito e sua destinação.

Safra 09/10 (A)(1) Safra 10/11 (B)(1) Var. (%) (B/A)Familiar 5.053 5.188 2,7

Custeio 3.157 3.164 0,2 Investimento 1.895 2.024 6,8

Empresarial 14.418 16.942 17,5 Custeio 10.102 11.443 13,3 Investimento 1.476 2.099 42,2 Comercialização 2.840 3.400 19,7

Total 19.471 22.130 13,7 (1) Posição de 30 de dezembro.

Plano de Safra 2010/2011(R$ milhões)

Custeio – Perfi l das Contratações

Detalhamos a seguir as quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2010/2011 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas.

Soja Milho Arroz Algodão26,2% 11,1% 6,4% 1,7%

PR 32,9% RS 23,4% RS 77,3% MT 33,4%RS 20,5% SC 21,0% SC 14,1% BA 18,4%GO 12,7% PR 19,6% PR 1,7% GO 16,1%MS 10,5% MG 19,4% MS 1,4% MS 13,0%

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390 Análise do Desempenho – 4T10

Apresentamos, a seguir, detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja para a safra 2010/2011. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura, ou seja, a parte destinada ao produtor. Os valores de preço e custo das culturas têm como referência o estado do Paraná, utilizando-se os principais municípios para a confecção de média proporcional.

Margem – Soja(%)

05/06

35,8

06/07

51,9

09/10

34,8

10/11

52,9

07/08

Safras

65,0

08/09

47,1

Margem – Milho(%)

05/06

16,8

06/07

45,6

09/10

22,4

10/11

40,8

07/08

Safras

52,8

08/09

24,0

Relação Preço/Custo de Soja e Milho

Evolução Preço e Custo – Soja (R$ /kg)

0,70

0,330,35

0,40

0,260,240,28

0,54

0,760,74

0,59

0,43

05/06 06/07 09/10 10/1107/08

Safras

08/09

PreçoCusto

Evolução Preço e Custo – Milho (R$ /kg)

0,29

0,170,18

0,21

0,16

0,130,16

0,23

0,27

0,34

0,25

0,19

05/06 06/07 09/10 10/1107/08

Safras

08/09

PreçoCusto

Análise dos Passivos

Os depósitos totais captados pelo Banco do Brasil encerraram o trimestre em R$ 376.851 milhões, crescimento de 8,2% no trimestre e de 11,6% em 12 meses. Uma das razões para esse crescimento foi a evolução dos depósitos de poupança, que apresentaram expansão de 17,9% em relação ao montante apurado em dezembro de 2009,

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391Análise Patrimonial

respondendo por 23,7% dos depósitos totais ao fi nal de 2010. Outro importante fator foi a trajetória crescente dos depósitos a prazo em 2010. Esses depósitos apresentaram incremento de 5,8% contra o mesmo período de 2009, atingindo R$ 204,7 bilhões.

Itens do Passivo(R$ milhões)

Fontes e Usos(R$ milhões)

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Depósitos 305.002 310.846 326.958 337.564 342.624 343.961 348.336 376.851

Depósitos à Vista 47.276 49.075 50.107 56.459 54.973 59.025 59.018 63.503 Depósitos de Poupança 70.567 69.011 72.233 75.742 78.719 81.541 85.703 89.288 Depósitos Interfinanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998 Depósitos a Prazo 178.487 185.072 194.707 193.516 197.934 192.715 192.042 204.652 Depósitos para Investimento 266 228 284 229 249 243 358 410

Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175 Obrigações no Exterior 13.065 11.209 15.086 13.733 19.539 24.248 22.254 22.084 Obrigações por Repasses no País 22.220 22.626 26.761 31.390 32.995 36.308 48.849 50.764 Demais Passivos 114.327 120.290 129.615 128.922 134.212 145.254 163.578 168.858 Patrimônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441 Passivo Total 591.925 598.839 685.684 708.549 724.881 755.706 796.815 811.172

Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil.

Tanto na comparação trimestral como em 12 meses pode-se observar que o crescimento da carteira de crédi-to líquida ocorre em ritmo mais rápido do que o funding total, o que explica a redução das disponibilidades e o aumento da relação entre crédito e funding total. Além

disso, as alterações nas normas de recolhimento de de-pósitos compulsórios pelo Banco Central em 2010 trou-xeram impactos relevantes sobre o funding.

O BB mantém disponibilidades superiores a 12% do funding total e carteira de crédito líquida representa menos de 88% do funding, crescimento de 190 pontos base em relação ao trimestre anterior.

Saldos Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Funding Total 381.944 374.684 388.788 1,8 3,8Depósitos Totais 337.564 348.336 376.851 11,6 8,2 Obrigações por Repasses no País 31.390 48.849 50.764 61,7 3,9 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 4.135 3.506 3.568 (13,7) 1,8 Dívida Subordinada 18.553 22.090 23.412 26,2 6,0 Captações no Exterior(1) 14.582 21.958 21.228 45,6 (3,3)Compulsórios (24.280) (70.054) (87.035) 258,5 24,2

Carteira de Crédito Líquida 281.231 320.782 340.169 21,0 6,0 Carteira de Crédito 300.829 339.826 358.366 19,1 5,5 Provisão para Risco de Crédito (19.598) (19.044) (18.197) (7,1) (4,4)

Disponibilidades 100.713 53.902 48.619 (51,7) (9,8)Indicadores – %Carteira de Crédito Líquida/Depósitos Totais 83,3 92,1 90,3 Carteira de Crédito Líquida/Funding Total 73,6 85,6 87,5Disponibilidade/Funding Total 26,4 14,4 12,5

(1) Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida.

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392 Análise do Desempenho – 4T10

Saldo da Liquidez(R$ milhões)

Captações de Mercado(R$ milhões)

Análise da Liquidez

A liquidez do Banco do Brasil, apurada pela diferen-ça entre os Ativos e Passivos de Liquidez, alcançou R$ 100.017 milhões ao fi nal de dezembro de 2010, decrésci-mo de 5,3% no trimestre e redução de 21,9% em 12 meses.

Saldo da Liquidez(R$ milhões)

97.288

jun/10

110.708

mar/10mar/09

119.622

jun/09

123.254

set/10

105.630

dez/10

100.017

sert/09

132.469

dez/09

128.138

No trimestre o decréscimo do saldo da liquidez de-corre basicamente da retração de 20,5% no saldo das aplicações interfi nanceiras e do crescimento de 69,4% no saldo dos depósitos interfi nanceiros. Na visão anu-al, os motivos para a queda de liquidez foram os mes-mos, porém com queda de 36,1% e aumento de 63,5% respectivamente.

Demais informações sobre o gerenciamento da posi-ção de liquidez do BB podem ser obtidas no capítulo 8.1.

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Ativos de Liquidez (A) 234.520 232.221 295.699 300.578 279.323 274.327 282.440 261.190 Disponibilidades 7.516 6.212 8.340 7.843 7.364 9.535 9.545 9.745 Aplicações Interfinanceiras 131.796 132.438 157.541 168.398 152.595 132.543 135.300 107.579 TVM (exceto vincul. ao Bacen) 95.208 93.571 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867 Passivos de Liquidez (B) 114.858 108.967 163.230 172.440 168.615 177.039 176.810 161.173 Depósitos Interfinanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998 Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175 Saldo da Liquidez (A-B) 119.662 123.254 132.469 128.138 110.708 97.288 105.630 100.017

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Depósitos à Vista 47.276 49.075 50.107 56.459 54.973 59.025 59.018 63.503 Depósitos de Poupança 70.567 69.011 72.233 75.742 78.719 81.541 85.703 89.288 Depósitos Interfinanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998 Depósitos a Prazo e de Investimento 178.753 185.300 194.991 193.745 198.183 192.958 192.400 205.062 Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175 TOTAL 411.455 412.353 480.561 498.385 500.490 510.563 513.931 519.026

Captações de Mercado

As captações de mercado do Banco do Brasil atingiram R$ 519.026 milhões ao fi nal de dezembro de 2010, cres-cimento de 1,0% no trimestre impulsionado pela expansão do volume captado em depósitos de poupança e dos depósitos interfi nanceiros.

No comparativo de 12 meses, as captações de mercado registraram expansão de 4,1%, principalmente em razão da evolução dos depósitos de poupança, além dos depósitos à vista e interfi nanceiros.

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393Análise Patrimonial

A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Siste-ma Financeiro Nacional(1).

Participação de Mercado das Captações do BB(R$ milhões)

59.025

jun/10

54.973

mar/10mar/09

47.276

jun/09

49.075

set/10

59.018

dez/10

63.503

set/09

50.107

dez/09

56.459

32,533,233,132,8

33,233,433,5

Depósitos à Vista Participação de Mercado (%)

192.715

jun/10

197.934

mar/10mar/09

178.487

jun/09

185.072

set/10

192.042

dez/10

204.652

set/09

194.707

dez/09

193.516

24,625,426,325,824,824,223,4

Depósitos à Prazo Participação de Mercado (%)

81.541

jun/10

78.719

mar/10mar/09

70.567

jun/09

69.011

set/10

85.703

dez/10

89.288

set/09

72.233

dez/09

75.742

23,723,924,023,724,124,425,4

Depósitos de Poupança Participação de Mercado (%)

510.563

jun/10

500.490

mar/10mar/09

411.455

jun/09

412.353

set/10

513.931

dez/10

519.026

set/09

480.561

dez/09

498.385

24,225,025,726,225,8

23,924,1

Captação de Mercado Participação de Mercado (%)

(1) As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição disponível até a divulgação deste relatório era set/2010.

Captações no Exterior

O montante captado pelo Banco do Brasil no exterior alcançou US$ 25.348 milhões ao fi nal de dezembro, cres-cimento de 4,6% em relação a setembro e de 16,9% sobre dezembro de 2009. Na comparação com os valores ob-servados ao fi nal do trimestre anterior o crescimento foi liderado pelos depósitos interbancários, que registraram expansão de 18,0%.

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394 Análise do Desempenho – 4T10

Na comparação com igual período do ano anterior destaque para as captações no mercado interbancário e para as emissões no mercado internacional de capitais, que registraram os maiores crescimentos absolutos e percentuais.

Captações no Exterior(US$ milhões)

Emissões no Exterior

Produtos Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Interbancário 3.618 4.084 5.123 6.195 7.087 7.176 7.433 8.769 Repo 2.722 1.588 2.354 2.609 2.294 2.266 1.706 1.824 Pessoa Jurídica 6.613 5.415 5.528 6.161 6.187 5.176 6.060 4.899Special 1 - - 155 44 182 175 201 Pessoa Física 1.943 1.939 1.966 1.976 1.931 1.932 1.975 2.067 Emissões 2.097 2.103 2.500 4.592 6.545 6.905 6.893 7.588 Total 16.994 15.129 17.471 21.688 24.088 23.637 24.242 25.348

A tabela a seguir evidencia as captações em ser do Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. No período foi concluída a emissão de dívida subordinada no montante de US$ 660 milhões, confi rmando uma posi-ção mais ativa do BB no mercado externo ao longo dos últimos anos, com custos fi nanceiros relativamente baixos (vide spread sobre os treasury bonds americanos), fatores que demonstram o interesse do mercado por títulos de emissão do BB.

Data de Emissão

Volume em US$ milhões

Prazo em anos Cupom (%) Frequência

do CupomPreço de Emissão

Retorno p/ Investidor(%)

Spread s/ Treasury Rating Programa

10.07.2003 178 8 5,911 Trimestral 100,00 5,911 350 A-/A2 Visanet10.07.2003 45 8 4,777 Trimestral 95,00 5,565 350 A-/A2 Visanet19.12.2003 250 10 6,550 Trimestral 100,00 6,550 292 A-/A2 MT 100

20.09.2004 300 10 8,500 Semestral 99,17 8,625 447 A2 Stand Alone23.01.2006 500 - 7,95 Trimestral 100,00 7,950 0 Baa3 Stand Alone18.07.2007 187 10 9,75 Semestral 100,00 9,750 0 Baa3 GMTN **

06.03.2008 250 6 L3M+0,55 Trimestral 100,00 L3M+0,55 0 AAA/Aa2 MT 10029.04.2008 150 10 5,25 Trimestral 100,00 5,250 0 A-/A2 MT 10005.09.2008 200 7 L3M+1,2 Trimestral 100,00 L3M+1,2 0 A-/A2 MT 10002.07.2009 100 5 L6M+2,55 Semestral 98,25 L6M+2,55 0 Baa3 GMTN20.10.2009 1.500 - 8,500 Semestral 100,00 8,500 0 Baa2 Stand Alone22.01.2010 500 5 4,500 Semestral 99,33 4,651 220 Baa2 GMTN22.01.2010 500 10 6,000 Semestral 99,45 6,074 237,5 Baa2 GMTN

29.04.2010 450 5 4,500 Semestral 100,68 4,337 180 Baa2 GMTN05.10.2010 660 10 5,375 Anual 99,36 5,464 300 Baa2 Stand Alone

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395Análise do Resultado

Análise do ResultadoMargem Financeira Bruta

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas da Intermediação Financeira 17.984 21.398 21.736 20,9 1,6 65.329 81.209 24,3 Operações de Crédito 11.963 14.332 14.376 20,2 0,3 41.656 54.178 30,1 Operações de Arrendamento Mercantil 213 218 151 (29,2) (30,9) 647 814 25,9 Resultado de Operações com TVM 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (47) (1.407) (571) 1.124,6 (59,5) (1.223) (2.239) 83,2 Resultado de Operações de Câmbio 265 491 538 103,2 9,6 686 1.083 57,9 Resultado das Aplicações Compulsórias 214 1.119 1.276 495,4 14,1 816 3.586 339,3 Result. Fin. com Op. de Seg., Prev. e Capitalização 109 182 165 51,1 (9,4) 494 592 20,0 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (74) (104) (58) (21,3) (44,2) (1.042) (149) (85,7)Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 75 391 (224) - - 2.721 252 (90,7)Hedge Fiscal (58) (86) (54) (6,0) (36,8) (776) (147) (81,1)

Despesa da Intermediação Financeira (8.715) (11.213) (11.568) 32,7 3,2 (32.269) (42.038) 30,3 Operações de Captação no Mercado (7.997) (10.481) (10.727) 34,1 2,3 (29.759) (38.565) 29,6 Op. de Emp., Cessões e Repasses (718) (732) (841) 17,1 15,0 (2.510) (3.473) 38,4

Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5

Margem Financeira Bruta(R$ milhões)

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396 Análise do Desempenho – 4T10

Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral – 3T10 e 4T10(R$ milhões)

A margem fi nanceira bruta (MFB) – resultado da in-termediação fi nanceira antes das provisões para risco de crédito – alcançou R$ 10.169 milhões no 4T10, em linha em relação ao trimestre anterior, mas com incremento de 9,7% em relação ao 4T09. Na comparação anual, houve in-cremento de 18,5% na MFB totalizando R$ 39.171 milhões.

Para possibilitar uma melhor compreensão das infor-mações, considerando que em 2009 houve a aquisição do controle acionário da Nossa Caixa e de 50,0% do capital total do Banco Votorantim, relacionamos a seguir os im-pactos dessas transações societárias sobre a margem fi -nanceira do BB:• Nossa Caixa (BNC) – As contas patrimoniais do BNC

passaram a integrar as do Banco do Brasil em março de 2009, mas as contas de resultado só sensibilizaram as do BB a partir do 2T09, período em que todas as contas do BNC passaram a compor as demonstrações contábeis do BB e a integrar os índices e cálculos que constam das seções "Margem Financeira Bruta" à "Análise Volume e Taxa" deste relatório. Nas comparações trimestrais não há mais qualquer distorção, haja vista que o BNC já cons-ta das bases de comparação. Para evitar distorções no acompanhamento do spread anual, foi segregado o im-pacto da consolidação patrimonial em março de 2009, já que o resultado passou a ser consolidado apenas a partir de abril daquele ano.

• Banco Votorantim (BV) – As contas patrimoniais do BV sensibilizaram as do Banco do Brasil a partir de setembro de 2009, enquanto que as contas de resultado passaram a ser consolidadas a partir do 4T09. Para evitar distor-ções na apuração do spread, foi segregado o impacto da consolidação patrimonial em setembro de 2009, já que o resultado passou a ser consolidado apenas a partir de outubro daquele ano.

As operações de crédito e o resultado de operações com TVM responderam juntas por mais de 94% das recei-tas de intermediação fi nanceira e são as mais representa-tivas para apuração da MFB.

A linha de operações de crédito cresceu 30,1% na com-paração 2010/2009, basicamente impulsionada pelo cres-cimento do saldo médio dessas operações. No trimestre, as receitas com operações de crédito permaneceram pra-ticamente estáveis (+0,3%) em relação ao observado no 3T10. Tanto o comportamento das operações de crédito quanto da MFB, que se expandiram em ritmo inferior ao observado em períodos anteriores e não acompanharam o crescimento dos volumes, são explicados pela redução do spread global, melhor detalhada mais adiante neste capítulo.

O resultado das operações com TVM apresentou de-créscimo de 2,0% no trimestre e incremento de 8,8% no ano. O saldo médio das operações com TVM e aplicações interfi nanceiras cresceu 0,4% sobre o trimestre anterior, mas a menor quantidade de dias úteis e o comportamen-to das taxas de juros do período (que impactou os preços dos títulos em carteira) prejudicaram as receitas.

O comportamento do câmbio traz volatilidade às li-nhas que compõem a MFB. Isso porque o BB possui um montante expressivo em captações e aplicações em mo-edas estrangeiras, além do patrimônio líquido das agên-cias e subsidiárias no exterior. Essas variações permeiam todas as principais linhas que compõem a margem, com destaque para operações de crédito, TVM e despesas de captação.

A existência de instrumentos fi nanceiros derivativos utilizados como hedge para anular a variação cambial e seus efeitos sobre impostos praticamente elimina o efei-to da variação cambial sobre a margem. No entanto essa dinâmica torna complexa a análise isolada de cada linha que compõe a MFB, exatamente porque os efeitos da va-riação cambial permeiam tanto as receitas como despesas da intermediação fi nanceira.

As tabelas a seguir evidenciam a formação da margem fi nanceira bruta a partir do comportamento do spread e da evolução do volume de ativos rentáveis.

3T10 4T10 Var. Abs.Volume: Ativos Rentáveis(1) 638.046 663.039 24.993 Margem Financeira Bruta 10.185 10.169 (17)Spread – %(2) 1,5963 1,5336 (0,0627)Ganho/(Perda) com Volume 10.584 399 Ganho/(Perda) com Taxa 9.785 (400)Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (16)

(1) Saldos Médios(2) Margem Financeira Bruta/(Ativos Rentáveis)

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397Análise do Resultado

Spread

Em taxas anualizadas, o spread global (margem fi -nanceira bruta sobre ativos rentáveis médios) encerrou o 4T10 em 6,3%, inferior ao observado no 3T10 (6,5%) e no 4T09 (6,7%). No trimestre a redução do spread é explicada basicamente pelos seguintes fatores:• Em função de menores receitas de recuperação de

crédito no 4T10 (R$ 863,4 milhões) em comparação ao trimeste imediatamente anterior (R$ 1.052,1 mi-lhões) o que impacta a linha de operações de crédito;

• Na redução do spread das operações de crédito, deta-lhado mais adiante, em razão do acirramento da con-corrência no mercado de crédito e, principalmente, pela continuidade do processo de alteração no mix das carteiras, com maior concentração em operações de menor risco.

• Aumento das aplicações compulsórias, em razão das medidas editadas pelo Banco Central ao longo do ano de 2010, o que reduz o spread na medida em que impede a alocação de recursos da tesouraria em apli-cações mais rentáveis.

Na comparação entre a performance de 2010 e aquela observada no ano anterior, também houve redução do spread global, neste caso de 6,7% para 6,3%. Nesta base de comparação o comportamento do spread é resultado da redução das margens das opera-ções de crédito e do aumento dos depósitos compul-sórios, já abordados acima, mas também pela parceria com o Banco Votorantim (BV).

O BV atua na concessão de crédito para segmentos específi cos, como atacado (middle market e corporate) e operações de consignado e fi nanciamento a veículos para clientes PF. Esses segmentos apresentam menor risco e, portanto, menor spread. Além disso, pelo fato

de o BV não possuir uma base de depósitos de varejo de baixo custo, ele contribuiu para o aumento do custo médio de captação nas demonstrações contábeis con-solidadas.

A percepção de que a tendência de queda do spread no Banco do Brasil decorre principalmente da alteração no mix das carteiras, com concentração em operações de menor risco, é corroborada pelo indica-dor “Spread Global Ajustado pelo Risco”, apurado com base na relação entre a margem fi nanceira líquida e os ativos rentáveis. Além da margem fi nanceira bruta, o spread ajustado pelo risco leva em consideração as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. O indicador encerrou o 4T10 em 4,9%, 10 pontos base acima do verifi cado no trimestre anterior. Na comparação anual, o spread ajustado pelo risco também mostrou recuperação, neste caso de 4,3% em 2009 para 4,6% em 2010.

Evolução do Spread

4,54,2

4,5 4,4 4,54,8 4,9

4,0

6,6

7,3

6,7 6,7 6,5 6,56,56,3

2T091T09 3T09 2T10 4T103T104T09 1T10

MFB/(ativos Rentáveis) – AnualizadoMFL/(Ativos Rentáveis) – Anualizado

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398 Análise do Desempenho – 4T10

Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro(R$ milhões)

Receitas de Operações de Crédito Líquidas de Efeito Cambial (Res. 2.770)(R$ milhões)

4T09 3T10 4T10 2009 2010 Saldo Médio Total dos Ativos Geradores de Receitas 567.049 638.046 663.039 496.841 622.995 Saldo Médio Total dos Passivos Geradores de Despesas 493.843 546.421 565.416 430.224 538.692 Receita Líquida de Juros(1) 8.533 9.790 9.625 30.606 36.936

Receitas de Juros 17.161 20.909 21.097 62.549 78.600 Despesas de Juros (8.628) (11.120) (11.472) (31.943) (41.664)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta(2) 735 396 544 2.454 2.236 Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 33.060 39.171 Passivos Onerosos/Ativos Rentáveis – % 87,1 85,6 85,3 86,6 86,5 Tx. de Juros sobre o Sld Médio dos Ativos Geradores de Receitas(3)(7) – % 12,7 13,8 13,3 12,6 12,6 Tx. de Juros sobre o Sld Médio dos Passivos Geradores de Despesas(4)(7) – % 7,2 8,4 8,4 7,4 7,7 Margem de Lucro Líquida(5) – % 5,5 5,4 5,0 5,2 4,9 Margem Líquida de Juros(6)(7) – % 6,2 6,3 5,9 6,2 5,9 Margem Financeira Bruta/Ativos Rentáveis(7) – % 6,7 6,5 6,3 6,7 6,3 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros.(2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de

crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ.(3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas.(5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas.(6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(7) As taxas são anualizadas.

Análise das Aplicações

Operações de Crédito

As receitas de operações de crédito e leasing, des-consideradas as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, atingiram R$ 13.663 milhões no 4T10, crescimento de 1,2% sobre o trimestre ante-rior e de 18,5% sobre o 4T09. Segregando-se o efeito

cambial sobre as operações ao amparo da Resolução CMN 2770, essas receitas atingiram R$ 13.657 milhões no 4T10, crescimento de 1,3% no trimestre e de 17,6% sobre o observado no 4T09.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Operações de Crédito + Leasing – Saldos Médios(1) 275.174 313.273 328.775 19,5 4,9 236.124 305.339 29,3 Receitas de Operações de Crédito + Leasing 11.530 13.498 13.663 18,5 1,2 40.244 51.689 28,4 Efeito Cambial em Op. de Crédito (Res 2.770) (79) 14 6 - (59,7) (835) (383) (54,0)Rec. Op. Créd. Líq. de Ef. Camb. (Res 2.770) + Leasing 11.609 13.483 13.657 17,6 1,3 41.078 52.072 26,8 Taxa Anualizada – % 18,0 18,4 17,7 - - 17,4 17,1 - (1) Não inclui o montante de Recuperação de Créditos baixados como prejuízo

Spread por Carteira

O spread das operações de crédito foi de 8,7% no 4T10 registrando retração de 50 pontos base em rela-ção ao trimestre anterior. A tendência de queda obser-vada no spread das operações de crédito decorre basi-

camente do comportamento das carteiras PF e PJ. Por sua vez, o desempenho dessas carteiras em termos de margem foi pressionado nos últimos trimestres pelos seguintes fatores:• Aumento da participação relativa de operações de

menor risco/spread na carteira PF, com destaque

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399Análise do Resultado

para as operações de fi nanciamento a veículos, fi -nanciamento imobiliário e crédito consignado;

• Do fato de a carteira PJ ter apresentado crescimento mais acentuado nas operações contratadas juntos aos segmentos middle e corporate, além de altera-ção do mix de produtos, com crescimento mais acen-tuado nas linhas de investimento no trimestre;

• Da estratégia do BB em aumentar a utilização do FGO como instrumento de garantia das operações con-tratadas pelos clientes micro e pequenas empresas. Parte da redução de risco proporcionada pelo FGO é repassada aos clientes na forma de redução de taxas.

As alterações de mix provocam ligeira redução do spread, mas são importantes vetores de melhoria da qualidade da carteira de crédito, colaborando para a redução da inadimplência e das despesas com provi-sões para créditos de liquidação duvidosa. Essas alte-rações se refl etem, portanto, no avanço considerável da margem fi nanceira líquida observado nos últimos trimestres (vide “Spread Global Ajustado pelo Risco” que consta do capítulo 7.1).

Além das alterações de mix, é importante desta-car que o spread gerencial apresentado na tabela a seguir é calculado com base em informações geren-

ciais. A Margem Financeira Bruta (MFB) das carteiras é apurada a partir das receitas fi nanceiras, deduzidas das despesas fi nanceiras e custos de oportunidade. A MFB das carteiras é dividida pelo saldo médio diário das carteiras.

Ressalte-se que o aumento de custos representado pela alta da TMS é gradualmente repassado pelo Ban-co às taxas aplicadas às linhas de crédito. No entanto, considerando a representatividade da parcela prefi xada da carteira de crédito, até que essa parcela seja repreci-fi cada há uma queda no spread gerencial, por conta do aumento imediato no custo de oportunidade.

Conforme detalhado no capítulo 8, o BB possui mais posições ativas do que passivas em CDI/TMS e, portanto é benefi ciado por altas nas taxas de juros. No entanto, as movimentações nas taxas de juros podem trazer volatilidade no resultado no curto prazo e dis-torções no cálculo do spread gerencial.

Quanto ao spread das operações de agronegócios houve elevação de 10 pontos base sobre o 3T10 e de 30 pontos na comparação anual. O aumento das opera-ções sujeitas à equalização (que proporcionam melhor spread) no total da carteira infl uenciam positivamen-te o spread.

Spread Gerencial(%)

4T09 3T10 4T10 2009 2010Operações de Crédito 10,1 9,2 8,7 9,8 9,0

Pessoa Física 18,6 16,4 15,5 18,7 15,9 Pessoa Jurídica 7,4 6,2 5,6 7,2 6,0 Agronegócios 5,3 5,5 5,6 5,3 5,6

Demais 3,4 4,0 3,9 3,7 3,6 Spread Global 6,7 6,5 6,3 6,7 6,3

Resultado com TVM

O resultado com TVM e aplicações interfi nancei-ras de liquidez totalizou R$ 6.137 milhões no 4T10 e R$ 23.238 em 2010.

O saldo médio de TVM permaneceu em linha com o 3T10, registrando ligeira alta de 0,37%. No entanto, houve redução no resultado dessas operações. Esse re-sultado decorreu da menor quantidade de dias úteis e do comportamento das taxas de juros, que impactou os preços dos títulos em carteira, resultando em redução

do resultado das negociações e da marcação a mercado.Cabe destacar que a tabela abaixo não represen-

ta o resultado da tesouraria do Banco do Brasil. São evidenciados os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não fi nanceiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsi-diárias e agências no exterior) apenas nas operações classifi cadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfi nanceiras de Liquidez.

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400 Análise do Desempenho – 4T10

Resultado com Títulos e Valores Mobiliários(R$ milhões)

Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – Ativos Rentáveis (trimestral)(R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Res. Títulos e Valores Mobiliários 5.321 6.262 6.137 15,3 (2,0) 21.350 23.238 8,8 Res. Títulos de Renda Fixa 5.256 6.200 6.032 14,8 (2,7) 21.262 22.975 8,1

Reavaliação – Curva 2.392 2.669 2.771 15,9 3,8 9.113 10.050 10,3 Resultado das Negociações 102 126 8 (92,5) (94,0) 290 201 (30,9)Marcação a Mercado (191) 54 (37) (80,7) - (238) (46) (80,8)Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2.951 3.351 3.289 11,5 (1,9) 12.095 12.480 3,2 Rendas no Exterior 2 0 2 (26,0) 284,3 2 289 -

Demais 66 62 104 58,8 68,2 87 264 202,3

Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)

73,1% CDI/TMS

25,4% Prefi xado

1,5% Outros

A fi gura abaixo apresenta a classifi cação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classifi cação abai-xo inclui a carteira de títulos do Banco Nossa Caixa, mas não inclui as informações do Banco Votorantim.

3T10 4T10Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%)

Ativos RentáveisDisponibilidades em Moeda Estrangeira 612 30 21,2 740 21 11,8 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/Hedge 274.899 6.262 9,4 275.907 6.137 9,2 Operações de Crédito + Leasing 313.273 13.498 18,4 328.775 13.663 17,7 Depósito Compulsório Rentável 49.262 1.119 9,4 57.617 1.276 9,2 Total 638.046 20.909 13,8 663.039 21.097 13,3 Ativos não RentáveisCréditos Tributários 22.579 - - 22.264 - -Demais Ativos 100.254 - - 107.726 - -Ativo Permanente 27.632 - - 27.394 - -Total 150.464 - - 157.384 - -Ativo Total 788.511 - - 820.424 - -

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401Análise do Resultado

Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros – Ativos Rentáveis (anual)(R$ milhões)

Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros – Pass. Onerosos (trimestral)(R$ milhões)

2009 2010Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%)

Ativos RentáveisDisponibilidades em Moeda Estrangeira 633 139 22,0 743 86 11,6 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/Hedge 247.751 21.350 8,6 274.676 23.238 8,5 Operações de Crédito + Leasing 236.124 40.244 17,0 305.339 51.689 16,9 Depósito Compulsório Rentável 12.332 816 6,6 42.237 3.586 8,5 Total 496.841 62.549 12,6 622.995 78.600 12,6 Ativos não RentáveisCréditos Tributários 20.525 - - 22.349 - -Demais Ativos 75.309 - - 96.194 - -Ativo Permanente 19.824 - - 27.235 - -Total 115.658 - - 145.778 - -Ativo total 612.499 - - 768.773 - -

3T10 4T10Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%)

Passivos OnerososDepósitos de Poupança 84.507 (1.522) 7,4 87.738 (1.557) 7,3 Depósitos Interfinanceiros 11.794 (197) 6,8 19.514 (359) 7,6 Depósitos a Prazo 191.403 (4.064) 8,8 200.077 (4.294) 8,9 Captações no Mercado Aberto 167.074 (4.411) 11,0 157.531 (4.213) 11,1 Obrigações por Empréstimos no Exterior 9.362 (42) 1,8 9.129 (34) 1,5 Obrigações por Repasses 42.877 (644) 6,1 50.123 (740) 6,0 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord. 25.481 (63) 1,0 26.721 (110) 1,7 Obrigações com T.V.M. no Exterior 12.088 (107) 3,6 12.132 (76) 2,5 Despesas com Letras Hipotecárias 1.834 (71) 16,4 2.451 (90) 15,5 Total 546.421 (11.120) 8,4 565.416 (11.472) 8,4 Demais PassivosDepósitos à Vista 57.687 - - 60.851 - -Outros Passivos 136.635 - - 143.987 - -Patrimônio Líquido 47.768 - - 50.169 - -Total 242.090 - - 255.008 - -Passivo total 788.511 - - 820.424 - -

Análise das Captações

O saldo médio dos passivos onerosos atingiu R$ 565.416 milhões no 4T10, crescimento de 3,5% sobre o trimestre anterior e de 14,5% em relação ao 4T09. No trimestre o custo médio das captações foi de 8,4%, mesmo patamar ao observado no 3T10.

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402 Análise do Desempenho – 4T10

Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Taxa de Juros – Pass. Onerosos(R$ milhões)

2009 2010Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%)

Passivos OnerososDepósitos de Poupança 68.410 (4.406) 6,4 82.697 (5.597) 6,8 Depósitos Interfinanceiros 10.269 (788) 7,7 13.396 (805) 6,0 Depósitos a Prazo 179.790 (13.452) 7,5 195.492 (15.550) 8,0 Captações no Mercado Aberto 115.837 (10.639) 9,2 159.325 (15.362) 9,6 Obrigações por Empréstimos no Exterior 5.405 (192) 3,5 8.968 (577) 6,4 Obrigações por Repasses 27.519 (1.788) 6,5 40.154 (2.645) 6,6 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord. 18.622 (530) 2,8 25.265 (455) 1,8 Obrigações com T.V.M. no Exterior 3.833 (129) 3,4 11.743 (452) 3,8 Despesas com Letras Hipotecárias 540 (18) 3,4 1.652 (221) 13,4 Total 430.224 (31.943) 7,4 538.692 (41.443) 7,7 Demais PassivosDepósitos à Vista 48.397 - - 57.033 - -Outros Passivos 101.319 - - 129.575 - -Patrimônio Líquido 32.559 - - 43.473 - -Total 182.275 - - 230.080 - -Passivo Total 612.499 - - 768.773 - -

Análise Volume e Taxa

O quadro a seguir apresenta a alocação das varia-ções nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise.

As variações no volume e na taxa de juros foram cal-culadas com base nas movimentações dos saldos mé-dios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos geradores de receitas e passivos geradores de despesas. A variação de Taxa Média foi cal-culada pela variação na taxa de juros no período mul-tiplicada pela média dos ativos geradores de receitas

ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Varia-ção Líquida e aquela decorrente da Taxa Média.

Na comparação trimestral, o efeito positivo do vo-lume dos ativos rentáveis compensou o efeito taxa e contribuiu para o crescimento das receitas da interme-diação. Porém, devido a alteração do mix das linhas que compõem os passivos onerosos, as despesas se eleva-ram em ritmo maior em comparação com as receitas.

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403Análise do Resultado

Na comparação com igual período do ano anterior, a expansão dos volumes médios se mantém como o principal fator responsável pelo crescimento da margem fi nanceira. O efeito taxa colaborou para a expansão das receitas in-cidentes sobre os ativos, mas proporcionou um aumento ainda mais substancial das despesas fi nanceiras, o que traz pressão sobre as margens e explica a redução observada no spread global bruto.

4T10/3T10 4T10/3T10

Volume Médio(1)

Taxa Média(2)

Variação Líquida(3)

Volume Médio(1)

Taxa Média(2)

Variação Líquida(3)

Ativos RentáveisDisponibilidades em Moeda Estrangeira 4 (13) (9) (5) (70) (75)Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 22 (148) (126) (65) 881 816 Operações de Crédito + Leasing 644 (479) 165 2.228 (94) 2.133 Depósito Compulsório Rentável 185 (28) 157 1.007 54 1.062

Total 795 (608) 188 3.054 881 3.936

Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (57) 22 (35) (243) (162) (405)Depósitos Interfinanceiros (142) (20) (162) (167) (28) (195)Depósitos a Prazo (186) (44) (230) (66) (778) (843)Captações no Mercado Aberto 255 (57) 198 (317) (822) (1.139)Obrigações por Empréstimos no Exterior 1 7 8 (9) 35 26 Obrigações por Repasses (107) 11 (96) (292) 92 (200)Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (5) (42) (47) (20) 29 8 Obrigações com T.V.M. no Exterior (0) 31 31 (35) 12 (23)Despesas com Letras Hipotecárias (23) 4 (19) (43) (29) (72)

Total (385) 33 (353) (1.452) (1.392) (2.844)

(1) Variação Líquida – Taxa Média.(2) (Juros Período Atual/Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior).(3) Juros Atual – Juros do Período Anterior.

Aumento e Redução de Juros (rec.e desp.) Devido às Variações em Vol. e Taxa (trimestral)(R$ milhões)

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404 Análise do Desempenho – 4T10

2010/2009

Volume Médio(1)

Taxa Média(2)

Variação Líquida(3)

Ativos Rentáveis Disponibilidades em Moeda Estrangeira 13 (66) (53) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/Hedge 2.278 (389) 1.889 Operações de Crédito + Leasing 11.717 (272) 11.445 Depósito Compulsório Rentável 2.539 231 2.770

Total 15.916 135 16.051

Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (967) (224) (1.191) Depósitos Interfinanceiros (188) 171 (17) Depósitos a Prazo (1.249) (848) (2.097) Captações no Mercado Aberto (4.193) (530) (4.724) Obrigações por Empréstimos no Exterior (229) (156) (386) Obrigações por Repasses (832) (24) (856) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (120) 195 75 Obrigações com T.V.M. no Exterior (304) (18) (323) Despesas com Letras Hipotecárias (149) (54) (203)

Total (8.345) (1.155) (9.500)

(1) Variação Líquida – Taxa Média.(2) (Juros Período Atual/Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) – (Juros Período Anterior).(3) Juros Atual – Juros do Período Anterior.

Aumento e Red. de Juros (Rec. e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa(R$ milhões)

Margem Financeira Líquida(R$ milhões)

Provisão para Risco de Crédito

A análise da provisão para risco de crédito constante neste capítulo contempla os números do Banco Votorantim.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Margem Financeira Bruta 9.268 10.185 10.169 9,7 (0,2) 33.060 39.171 18,5 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2.946) (2.639) (2.139) (27,4) (19,0) (11.629) (10.675) (8,2)

Margem Financeira Líquida 6.322 7.546 8.030 27,0 6,4 21.431 28.497 33,0

A Margem Financeira Líquida (MFL) é obtida pela dedução das despesas com Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) da Margem Financei-ra Bruta. Este trimestre observou-se crescimento de 6,4% na MFL sobre o 3T10.

As despesas de PCLD mantiveram sua trajetória descendente e encerraram o 4T10 com saldo de R$ 2.139 milhões, montante inferior ao observado no 3T10 (R$ 2.639 milhões) e no 4T09 (R$ 2.946 milhões).

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405Análise do Resultado

A relação entre as despesas de provisões contra a carteira total média – ambas acumuladas em 12 meses – saiu de 4,6% no 4T09 para 3,3% no 4T10, melhora de 130 pontos bases no período. Sobre o trimestre imediatamente anterior houve melhora de 50 pontos base.

Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito(R$ milhões)

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10(A) Despesas de PCLD Trimestral (2.491) (3.172) (3.017) (2.950) (3.026) (2.871) (2.639) (2.139)(B) Despesas de PCLD – 12 Meses (7.757) (9.241) (10.919) (11.629) (12.164) (11.864) (11.486) (10.675)(C) Carteira de Crédito 228.101 252.485 265.019 300.829 305.551 326.522 339.826 358.366 (D) Média da Carteira – 3 Meses 225.528 246.363 257.948 282.405 304.936 316.005 334.640 352.699 (E) Média da Carteira – 12 Meses 203.591 219.071 234.430 250.888 269.466 287.413 306.075 325.051 Despesas sobre Carteira (A/D) – % 1,1 1,3 1,2 1,0 1,0 0,9 0,8 0,6 Despesas sobre Carteira (B/E) – % 3,8 4,2 4,7 4,6 4,5 4,1 3,8 3,3

Na fi gura a seguir é detalha a PCLD, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN nº 2.682/99 do total contabilizado. Nota-se redução de 4,5% em dezembro último na provisão total em comparação a set/10 e de 7,0% em doze meses. Esse comportamento está alinhado com melhora de risco da carteira de crédito que cres-ceu mais rapidamente nos níveis de risco AA-C.

Abertura das Provisões(R$ milhões)

14.674

17.75919.070 18.617 18.316 18.088 18.140

17.315

13.034

1.640

14.892

2.867

16.167

2.903

15.835

2.782

15.691

2.624

16.296

1.791

16.386

1.754

15.549

1.766

jun/09mar/09 set/09 jun/10 dez/10set/10dez/09 mar/10

Provisão Mínima Total de ProvisãoProvisão Adiconal

As operações classifi cadas nos níveis de risco de AA-C neste trimestre (93,7%) apresentaram melhora em rela-ção a set/10 (92,8%) e sobre dez/09 (91,6%). Observa-se também que o BB apresentou, nessa mesma classifi cação, níveis melhores do que o observado no SFN.

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406 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Crédito por Nível de Risco(R$ milhões)

Índices de Atraso(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10 SFN(1)

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %AA 75.508 - 25,1 91.714 - 27,0 97.834 - 27,3 21,2 A 95.115 476 31,6 73.072 365 21,5 78.895 394 22,0 42,6 B 79.428 794 26,4 111.373 1.114 32,8 120.647 1.206 33,7 19,4 C 25.449 763 8,5 39.067 1.172 11,5 38.350 1.151 10,7 9,5 D 9.073 907 3,0 8.764 876 2,6 8.013 801 2,2 2,2 E 2.943 883 1,0 2.541 762 0,7 2.239 672 0,6 0,9 F 1.715 857 0,6 1.624 812 0,5 1.405 702 0,4 0,7 G 1.480 1.036 0,5 1.290 903 0,4 1.205 843 0,3 0,5 H 10.118 10.118 3,4 10.381 10.381 3,1 9.779 9.779 2,7 3,0 Total 300.829 15.835 100,0 339.826 16.386 100,0 358.366 15.549 100,0 100,0 AA-C 275.500 2.033 91,6 315.226 2.651 92,8 335.725 2.751 93,7 92,7 D-H 25.329 13.802 8,4 24.600 13.735 7,2 22.641 12.797 6,3 7,3 (1) Dados prévios de dezembro/2010.

O volume em atraso acima de 15 dias da carteira totalizou R$ 13.437 milhões, atingindo 3,7% da carteira de crédito em dez/10, 140 pontos base menor do que o verifi cado no 4T09. O índice de atraso acima de 60 dias foi de 2,7%, 40 bps inferior registrado no 3T10. O índice de atraso acima de 90 dias recuou para 2,3%, percentual inferior aos 3,2% observados no SFN.

1T09 2T09(1)(2) 3T09(2)(3) 4T09(2) 1T10(2) 2T10 3T10 4T10Carteira de Crédito 228.101 252.485 285.517 300.829 305.551 326.522 339.826 358.366 Operações Vencidas + 15 dias 10.692 13.204 16.571 15.457 15.576 14.875 15.099 13.437 Operações Vencidas + 15 dias/Carteira de Crédito 4,7 5,2 5,8 5,1 5,1 4,6 4,4 3,7

Operações Vencidas + 60 dias 7.450 9.485 11.838 11.192 10.941 10.268 10.588 9.505 Operações Vencidas + 60 dias/Carteira de Crédito 3,3 3,8 4,1 3,7 3,6 3,1 3,1 2,7

Operações Vencidas+ 90 dias 6.197 8.299 10.399 9.783 9.408 8.871 9.025 8.164 Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito 2,7 3,3 3,6 3,3 3,1 2,7 2,7 2,3

Baixa para Prejuízo 1.606 1.888 2.377 3.402 3.298 2.800 2.577 2.962 Recuperação(2) (357) (802) (686) (847) (631) (757) (1.052) (863)Saldo Perda 1.250 1.086 1.691 2.555 2.668 2.043 1.525 2.099 Saldo Perda/Carteira de Crédito – anualizado 2,2 1,7 2,4 3,4 3,5 2,5 1,8 2,4

Provisão 14.674 17.759 19.070 18.617 18.316 18.088 18.140 17.315 Provisão/Carteira de Crédito – % 6,4 7,0 6,7 6,2 6,0 5,5 5,3 4,8 Provisão/Operações Vencidas + 15 dias – % 137,2 134,5 115,1 120,4 117,6 121,6 120,1 128,9 Provisão/Operações Vencidas + 60 dias – % 197,0 187,2 161,1 166,3 167,4 176,1 171,3 182,2 Provisão/Operações Vencidas + 90 dias – % 236,8 214,0 183,4 190,3 194,7 203,9 201,0 212,1 (1) A partir do 2T09 inclui Banco Nossa Caixa.(2) Inclui cessão de crédito de R$ 271 milhões no 2T09, R$ 119 milhões do 3T09, R$ 242 milhões do 4T09 e R$ 9,3 milhões no 1T10.(3) A partir do 3T09 inclui Banco Votorantim.

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407Análise do Resultado

O gráfi co a seguir mostra a evolução mensal dos índices de inadimplência da carteira interna do Banco do Brasil, excluída a carteira do BV, das operações com atraso superior a 15 e 90 dias. Podemos observar que o compor-tamento da inadimplência continua em trajetória descendente.

Inadimplência 15 e 90 dias

5,9

3,6

6,0

3,6

6,2

4,0

5,9

3,9

5,9

3,9

5,5

3,6

5,1

3,5

5,4

3,5

5,4

3,4

5,1

3,2

5,0

3,2

4,8

3,1

4,6

2,9

4,8

3,1

4,7

2,9

4,4

2,8

4,6

2,8

4,2

2,7

3,8

2,5

jul/09 mar/10jun/09 fev/10ago/09 abr/10nov/09 jul/10 ago/10jan/10 nov/10 dez/10dez/09 set/10 out/10set/09 mai/10out/09 jun/10

ICRED_15ICRED_90

O gráfi co seguinte mostra a relação entre a provisão requerida sobre as operações vencidas há mais de 90 dias do Banco e do SFN. Como pode ser observado, o Banco tem um nível de provisão requerida mais que sufi ciente para cobrir as operações vencidas há mais de 90 dias. Considerando-se a provisão total (requerida + adicional) o índice de cobertura da provisão sobre as operações vencidas há mais de 90 dias do BB encerrou dez/10 em 212,1%.

PCLD requerida/Op. Vencidas 90 dias – BB x SFN (%)(%)

mar/10

166,8 166,7

set/09

155,5162,2

mar/09

210,3

186,1

dez/09

161,9 156,1

jun/10

183,7169,1

jun/09

179,4163,5

dez/10

190,5

174,7

set/10

181,6171,2

90 Dias BB 90 Dias SFN

A tendência de queda do risco médio continuou em dez/10, tanto no BB quanto no SFN. No BB a queda do risco médio foi de 50 bps na comparação trimestral e de 100 bps ao comparar com dez/09; no SFN observou-se queda de 20 bps e 130 bps, respectivamente, conforme tabela seguinte:

Risco Médio da Carteira(%)

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Risco Médio BB – % 5,7 5,9 5,7 5,3 5,1 5,0 4,8 4,3 Risco Médio SFN – % 6,6 7,2 7,2 6,9 6,7 6,2 5,8 5,6

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408 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Crédito de Varejo

A carteira de varejo retrata, essencialmente, opera-ções com pessoas físicas e não considera as operações da parceria realizada com o BV.

Em dezembro de 2010, a carteira de crédito de va-rejo cresceu 53,2% em relação ao mesmo período do

ano anterior e 7,1% sobre setembro de 2010. O desem-penho em doze meses é infl uenciado pelo efeito base de comparação, uma vez que a migração da carteira do BNC para o BB ocorreu em grande parte no 1T10. O risco da carteira apresentou melhora em dez/10 e as operações com nível AA-C alcançaram 93,5% contra 93,1% em set/10 e 91,8% em dez/09.

Carteira de Crédito de Varejo por Nível de Risco(R$ milhões)

Movimentação da PCLD – Varejo(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10(1)

Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %AA 174 - 0,3 290 - 0,3 822 - 0,9 A 26.056 130 41,6 12.678 63 14,1 12.268 61 12,8 B 21.666 217 34,6 45.577 456 50,8 51.357 513 53,5 C 9.640 289 15,4 24.951 748 27,8 25.416 762 26,5 D 1.561 156 2,5 2.131 213 2,4 2.323 232 2,4 E 511 153 0,8 517 155 0,6 480 144 0,5 F 411 206 0,7 427 214 0,5 367 183 0,4 G 335 235 0,5 354 248 0,4 354 247 0,4 H 2.345 2.345 3,7 2.758 2.758 3,1 2.674 2.674 2,8 Total 62.700 3.732 100,0 89.683 4.855 100,0 96.060 4.818 100,0 AA-C 57.535 636 91,8 83.496 1.268 93,1 89.863 1.337 93,5 D-H 5.165 3.095 8,2 6.187 3.588 6,9 6.197 3.481 6,5 (1) A partir de set/10 contempla 100% das operações do Banco Nossa Caixa. Não constam operações do Banco Votorantim.

O risco médio da carteira de varejo melhorou e passou de 6,0% em dez/09 para 5,0% em dez/10. Em relação ao regis-trado em set/10, a melhora foi de 40 bps. Na tabela seguinte é apresentada a movimentação da PCLD da carteira de varejo.

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Carteira de Crédito de Varejo(1) 57.737 62.700 72.709 79.832 89.683 96.060 Provisão Inicial 3.511 3.544 3.732 4.163 4.582 4.855 1 - Migração de Risco 394 485 312 438 421 282 a) Piora de Risco 1.240 1.292 1.165 1.396 1.416 1.319 b) Melhora de Risco (845) (807) (853) (958) (995) (1.038)2 - Contratações 245 259 793 380 526 343 3 - Perdas (883) (799) (960) (806) (917) (887)Total (1 + 2 + 3): (244) (55) 145 12 31 (263)Outros Impactos(2) 277 242 287 407 242 226 Provisão Final 3.544 3.732 4.163 4.582 4.855 4.818 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 3.544 3.732 4.163 4.582 4.855 4.818 Fluxo da Provisão – R$ milhões 33 987 1.391 1.226 1.189 850 a) Provisão Adicional - - - - - - b) Despesas de Provisão - 987 1.391 1.226 1.189 850 Provisão/Carteira – % 6,1 6,0 5,7 5,7 5,4 5,0 Fluxo da Provisão/Carteira – % 0,1 1,6 1,9 1,5 1,3 0,9 (1) A partir do 3T10 inclui a totalidade das operações do BNC. Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.

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409Análise do Resultado

Acompanhamento por Safras

Nos gráfi cos seguintes apresentamos o acompa-nhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais.

O acompanhamento por Safras permite que se ana-lise, ao longo do tempo, como se comporta a inadim-plência do conjunto de operações contratadas em de-terminado período. No primeiro gráfi co, por exemplo, apresenta-se a visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subse-quentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo.

No caso dos gráfi cos a seguir, consideramos inadim-plência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráfi cos as operações de Cheque Especial, Cartão de Crédito.

O acompanhamento demonstra como as opera-ções contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamen-to do crédito.

O segundo gráfi co traz o acompanhamento de sa-fras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. As infl exões apresentadas nas curvas da fi gura referem-se às cessões de créditos.

No gráfi co a seguir é apresentado o detalhamen-to da carteira de fi nanciamento de veículos, segmen-tado pela origem de contratação da operação: Arena I – operações contratadas no âmbito das agências do Banco. Em linha com a estratégia do BB quando da parceria com o BV, as operações contratadas em Arena II (operações contratadas no âmbito de reven-dedoras de veículos conveniadas) foram assumidas por aquela instituição.

Vintage Trimestral

Vintage Anual

Vintage Anual – Carteira de Financiamento de Veículos – Arena I

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410 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Micro e Pequenas Empresas

Nesta carteira não estão computadas operações de comércio exterior contratadas pelas MPE.

A carteira de crédito MPE apresentou crescimento de 19,1%, nos últimos doze meses enquanto a PCLD decresceu 12,6% no mesmo período refl etindo a melhora de risco desta carteira. A participação das operações classifi cadas nos níveis de risco de AA-C apresentaram melhora passando de 90,1% do total da carteira em dez/09 para 93,1% em dez/10.

Carteira de Crédito Micro e Pequenas Empresas(R$ milhões)

Movimentação da PCLD – MPE(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 7.350 - 18,6 11.688 - 26,3 14.384 - 30,6 A 15.384 77 39,0 14.143 71 31,8 14.362 72 30,5 B 11.823 118 29,9 13.690 137 30,8 14.339 143 30,5 C 1.018 31 2,6 1.222 37 2,8 707 21 1,5 D 1.094 109 2,8 857 86 1,9 782 78 1,7 E 437 131 1,1 494 148 1,1 445 133 0,9 F 309 155 0,8 277 138 0,6 255 127 0,5 G 298 208 0,8 262 184 0,6 233 163 0,5 H 1.766 1.766 4,5 1.790 1.790 4,0 1.529 1.529 3,3 Total 39.478 2.595 100,0 44.423 2.590 100,0 47.037 2.268 100,0 AA-C 35.574 226 90,1 40.743 244 91,7 43.793 236 93,1 D-H 3.903 2.369 9,9 3.680 2.346 8,3 3.244 2.031 6,9A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Micro e Pequenas Empresas:

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Carteira de Crédito de MPE(1) 35.311 39.478 40.548 44.966 44.423 47.037 Provisão Inicial 2.309 2.625 2.595 2.470 2.732 2.590 1 - Migração de Risco 387 65 (2) 198 47 (154)a) Piora de Risco 951 899 907 977 879 799 b) Melhora de Risco (565) (833) (909) (778) (833) (953)2 – Contratações 200 183 143 311 126 121 3 – Perdas (531) (815) (895) (694) (783) (859)Total (1 + 2 + 3): 56 (567) (755) (185) (611) (892)Outros Impactos(2) 260 537 629 448 469 570 Provisão Final 2.625 2.595 2.470 2.732 2.590 2.268 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 2.625 2.595 2.470 2.732 2.590 2.268 Fluxo da Provisão – R$ milhões 316 (30) (126) 262 (142) (323)

a) Provisão Adicional - - - - - - b) Despesas de Provisão 316 (30) (126) 262 (142) (323)

Provisão/Carteira – % 7,4 6,6 6,1 6,1 5,8 4,8 Fluxo da Provisão/Carteira – % 0,9 (0,1) (0,3) 0,6 (0,3) (0,7)

(1) A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos

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411Análise do Resultado

Carteira de Crédito Comercial

A carteira comercial apresentou crescimento de 22,5% nos últimos 12 meses enquanto as provisões decresce-ram 32,1% no mesmo período de comparação. As operações classifi cadas nos níveis de risco AA a C apresentaram melhora passando de 96,2% em dez/09 para 97,8% em dez/10.

Carteira de Crédito Comercial por Nível de Risco(R$ milhões)

Movimentação da PCLD – Comercial(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 33.006 - 57,7 37.371 - 55,4 39.143 - 55,9 A 8.940 45 15,6 12.781 64 18,9 14.172 71 20,2 B 11.123 111 19,4 13.124 131 19,5 13.281 133 19,0 C 1.929 58 3,4 2.099 63 3,1 1.909 57 2,7 D 1.266 127 2,2 1.324 132 2,0 982 98 1,4 E 158 47 0,3 220 66 0,3 156 47 0,2 F 89 44 0,2 100 50 0,1 87 43 0,1 G 85 60 0,1 44 31 0,1 44 31 0,1 H 593 593 1,0 396 396 0,6 256 256 0,4 Total 57.189 1.085 100,0 67.460 934 100,0 70.030 736 100,0 AA-C 54.998 214 96,2 65.375 258 96,9 68.505 261 97,8 D-H 2.191 871 3,8 2.085 676 3,1 1.525 475 2,2 * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Carteira de Crédito Comercial 52.573 57.189 59.799 65.805 67.460 70.030 Provisão Inicial 838 1.005 1.085 901 960 934 1 - Migração de Risco 215 78 (142) 22 (4) (121)a) Piora de Risco 348 373 193 299 247 185 b) Melhora de Risco (133) (295) (335) (277) (251) (306)2 - Contratações 109 233 111 151 128 166 3 - Perdas (75) (180) (259) (163) (102) (105)Total (1 + 2 + 3): 249 132 (290) 10 22 (61)Outros Impactos(1) (82) (51) 106 49 (48) (137)Provisão Final 1.005 1.085 901 960 934 736 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 1.005 1.085 901 960 934 736 Fluxo da Provisão – R$ milhões 242 260 75 223 75 (93)

a) Provisão Adicional - - - - - - b) Despesas de Provisão 242 260 75 223 75 (93)

Provisão/Carteira – % 1,9 1,9 1,5 1,5 1,4 1,1 Fluxo da Provisão/Carteira – % 0,5 0,5 0,1 0,3 0,1 (0,1)

(1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.* A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira Comercial.

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412 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Crédito de Agronegócios

No 4T10, a carteira de agronegócios apresentou expansão de 14,3% em relação ao 4T09. Destaca-se o desempe-nho das operações agroindustriais, que cresceram 35,3% na mesma comparação e representaram 22,2% do total da carteira de agronegócio no 4T10. As operações de crédito agroindustrial, além de contribuírem para o crescimento da carteira, possuem riscos reduzidos o que melhora a distribuição por nível de risco da carteira. As operações classifi cadas nos níveis de risco AA-C representaram 91,4% da carteira em dez/10, 360 pontos base superior ao apresentado em dez/09 e 100 pontos base sobre set/10.

A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações saiu de 7,0% no 4T09 para 5,1% no 4T10, melhora de 190 pontos base no período

Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco(R$ milhões)

Movimentação da PCLD – Agronegócios(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 11.402 - 17,4 16.985 - 23,0 15.102 - 20,1 A 18.876 94 28,8 10.687 53 14,5 12.833 64 17,1 B 18.956 190 28,9 31.084 311 42,0 32.805 328 43,7 C 8.414 252 12,8 8.118 244 11,0 7.855 236 10,5 D 3.210 321 4,9 3.153 315 4,3 2.823 282 3,8 E 1.040 312 1,6 688 206 0,9 632 190 0,8 F 411 205 0,6 360 180 0,5 288 144 0,4 G 355 249 0,5 257 180 0,3 265 185 0,4 H 2.987 2.987 4,6 2.620 2.620 3,5 2.412 2.412 3,2 Total 65.651 4.611 100,0 73.952 4.109 100,0 75.015 3.841 100,0 AA-C 57.648 536 87,8 66.874 608 90,4 68.595 628 91,4 D-H 8.003 4.074 12,2 7.078 3.502 9,6 6.420 3.213 8,6 * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Carteira de Crédito de Agronegócios 67.237 65.651 64.113 70.321 73.952 75.015 Provisão Inicial 5.042 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109 1 - Migração de Risco (142) (315) (45) (364) (47) 23 a) Piora de Risco 922 899 786 739 797 854 b) Melhora de Risco (1.064) (1.214) (831) (1.103) (844) (831)2 - Contratações 865 564 379 560 580 365 3 - Perdas (527) (944) (605) (621) (364) (566)Total (1 + 2 + 3): 196 (695) (271) (425) 169 (178)Outros Impactos(1) (288) 356 257 174 (405) (90)Provisão Final 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109 3.841 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109 3.841 Fluxo da Provisão – R$ milhões 435 605 591 370 127 298

a) Provisão Adicional - - - 332 - - b) Despesas de Provisão 435 605 591 38 127 298

Provisão/Carteira – % 7,4 7,0 7,2 6,2 5,6 5,1 Fluxo da Provisão/Carteira – % 0,6 0,9 0,9 0,5 0,2 0,4 (1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos.* A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios.

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413Análise do Resultado

O risco médio da carteira está fortemente infl uenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ 8.727 milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em ope-rações não prorrogadas e prorrogadas.

Operações Prorrogadas e não Prorrogadas do Agronegócio

Índices da Carteira de Agronegócios(R$ milhões)

Operações não Prorrogadas Operações Prorrogadas

Risco Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/ Saldo(2) Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/

Saldo(2)

AA 14.738 - 397(1) - 365 - 7 - A 12.336 62 0 - 497 2 0 - B 30.553 306 1 - 2.252 23 0 - C 5.808 174 6 - 2.047 61 1 - D 1.435 144 8 - 1.388 139 20 - E 215 64 67 - 418 125 89 - F 133 67 56 - 155 77 34 - G 155 109 75 - 110 77 47 - H 915 915 366 - 1.497 1.497 672 - Total 66.288 1.840 580 0,9% 8.727 2.001 861 9,9%

(1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros.(2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros.

Conforme tabela acima, verifi ca-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 0,9% da carteira total não prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um des-colamento de 900 pontos base.

Na tabela a seguir são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada.

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Carteira de Crédito 67.237 65.651 64.113 70.321 73.952 75.015 Provisão 4.950 4.611 4.597 4.346 4.109 3.841 Operações Vencidas + 90 dias 2.588 2.146 2.050 1.638 1.885 1.846 Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito – % 3,8 3,3 3,2 2,3 2,5 2,5 Provisão/Carteira do Crédito – % 7,4 7,0 7,2 6,2 5,6 5,1 Baixa para prejuízo 527 944 605 621 364 567

Operações Prorrogadas – Risco BB + Terceiros 14.278 11.743 11.439 10.308 9.437 8.727 Provisão 2.939 2.635 2.542 2.338 2.210 2.001 Operações Vencidas + 90 dias 1.401 1.076 904 540 801 869 Operações Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas – % 9,8 9,2 7,9 5,2 8,5 10,0 Provisão/Operações Prorrogadas – % 20,6 22,4 22,2 22,7 23,4 22,9 Baixa para prejuízo 371 733 450 419 211 318

Operações não prorrogadas – Risco BB + Terceiros 52.959 53.908 52.674 60.013 64.515 66.288 Provisão 2.011 1.976 2.055 2.008 1.899 1.840 Operações Vencidas + 90 dias 1.187 1.070 1.146 1.098 1.084 977 Operações Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas – % 2,2 2,0 2,2 1,8 1,7 1,5 Provisão/Operações não prorrogadas – % 3,8 3,7 3,9 3,3 2,9 2,8 Baixa para prejuízo 156 211 154 202 153 249

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414 Análise do Desempenho – 4T10

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Operações Prorrogadas – Risco BB 13.077 10.951 10.691 9.599 8.783 8.557 Provisão 2.939 2.635 2.542 2.337 2.210 2.001 Operações Vencidas + 90 dias 1.401 1.076 872 512 495 861 Operações Vencidas + 90 dias/Operações Prorrogadas – % 10,7 9,8 8,2 5,3 5,6 10,1 Provisão/Operações prorrogadas – % 22,5 24,1 23,8 24,4 25,2 23,4 Baixa para prejuízo 371 733 450 419 211 318

Operações não Prorrogadas – Risco BB 50.321 52.078 50.910 58.289 62.885 65.209 Provisão 2.011 1.976 2.055 2.008 1.899 1.839 Operações Vencidas + 90 dias 1.187 1.070 1.146 1.098 1.084 977 Operações Vencidas + 90 dias/Operações não Prorrogadas – % 2,4 2,1 2,3 1,9 1,7 1,5 Provisão/Operações não prorrogadas – % 4,0 3,8 4,0 3,4 3,0 2,8 Baixa para prejuízo 156 211 154 202 153 249

Simulação Operações não Prorrogadas sem Efeito Arrasto das Prorrogadasa - Risco BB + Terceiros 52.959 53.908 52.674 60.013 64.515 66.288 b - Provisão 1.209 1.219 1.232 1.120 1.047 616

Risco médio (b/a) 2,28 2,26 2,34 1,87 1,62 0,93 c - Risco BB 50.321 52.078 50.910 58.289 62.885 65.209 d - Provisão 1.209 1.219 1.232 1.120 1.047 616

Risco médio (d/c) 2,40 2,34 2,42 1,92 1,66 0,94 No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A Resolução CMN 2.682/99 que disciplina a classifi cação de risco e constituição de provisão para créditos de liqui-dação duvidosa estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito.

Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas, indica que haveria redução do risco médio no 4T10 de 2,8% para 0,94%.

Na fi gura a seguir a carteira do agronegócio é estratifi cada em operações prorrogadas e não prorrogadas, por destinação e respectivas participações.

Carteira do Agronegócio Estratifi cada

4T10(1)

11,6%

88,4%

Carteira sem Prorrogação Carteira com Prorrogação

(1) Carteira de agronegócio excluídas as operações com risco de terceiros

Custeio 51,9%Investimento 31,5%Refinanciamento 16,7%

Custeio 61,5%Investimento 33,5%Refinanciamento 5,0%

Prorrogações: R$ 8,6 bilhõesRisco Médio: 23,4%

S/ Prorrogações: R$ 65,2 bilhõesRisco Médio: 2,8%Sem Arrasto: 0,94%

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415Análise do Resultado

Carteira de Crédito para o Comércio Exterior

A Carteira de Crédito para o Comércio Exterior registrou crescimento de 12,3% (dez/10 – dez/09) enquanto a PCLD reduziu-se em 19,0% no mesmo período. Os créditos classifi cados nos níveis de risco AA-C encerraram dez/10 com participação de 98,2% do total, 140 pontos base superior ao verifi cado em set/10 e 190 pontos base comparando-se com dez/09.

Carteira de Crédito para o Comércio Exterior por Nível de Risco(R$ milhões)

Movimentações da PCLD – Comércio Exterior(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 5.511 - 41,2 5.461 - 39,1 6.183 - 41,2 A 2.401 12 18,0 2.267 11 16,2 3.026 15 20,2 B 3.149 31 23,6 4.007 40 28,7 4.003 40 26,7 C 1.739 52 13,0 1.702 51 12,2 1.449 43 9,7 D 279 28 2,1 212 21 1,5 124 12 0,8 E 48 14 0,4 50 15 0,4 22 7 0,1 F 27 14 0,2 97 48 0,7 36 18 0,2 G 6 4 0,0 14 10 0,1 32 23 0,2 H 201 201 1,5 146 146 1,0 131 131 0,9 Total 13.361 357 100,0 13.955 343 100,0 15.006 289 100,0 AA-C 12.800 96 95,8 13.437 102 96,3 14.660 99 97,7 D-H 562 262 4,2 518 240 3,7 346 191 2,3 * A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Carteira de Crédito para o Comércio Exterior 14.522 13.361 12.871 11.645 13.955 15.006 Provisão Inicial 317 335 357 338 374 343 1 - Migração de Risco 6 (62) (16) 24 (30) (40)a) Piora de Risco 66 96 52 86 52 41 b) Melhora de Risco (60) (157) (68) (63) (82) (81)2 - Contratações 89 161 68 72 67 74 3 - Perdas (30) (70) (36) (31) (41) (15)Total (1 + 2 + 3): 65 29 16 65 (5) 19 Outros Impactos(1) (48) (7) (36) (29) (26) (72)Provisão Final 335 357 338 374 343 289 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 335 357 338 374 343 289 Fluxo da Provisão – R$ milhões 47 93 16 67 10 (38)

a) Provisão Adicional - - - - - - b) Despesa de Provisão 47 93 16 67 10 (38)

Provisão/Carteira – % 2,3 2,7 2,6 3,2 2,5 1,9 Fluxo da Provisão/Carteira – % 0,3 0,7 0,1 0,6 0,1 (0,3)

(1) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos* A partir do 2T10 contempla operações do Banco Nossa Caixa migradas para o BB. Não contempla as operações do Banco Votorantim.

A tabela a seguir demonstra a movimentação da PCLD da carteira de comércio exterior.

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416 Análise do Desempenho – 4T10

Carteira de Crédito no Exterior e Demais

O perfi l de risco da Carteira de Crédito do BB no Exterior é apresentado na tabela seguinte. Em dezembro de 2010, as operações classifi cadas nos níveis de risco entre AA e C participavam com 97,7% do total, praticamente estáveis em relação ao observado em dez/09 e set/10.

Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco(R$ milhões)

Carteira Banco Votorantim (50%) e Demais(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 10.580 - 61,3 12.740 - 70,8 14.880 - 72,8 A 3.370 17 19,5 3.227 16 17,9 2.842 14 13,9 B 2.638 26 15,3 1.320 13 7,3 2.133 21 10,4 C 261 8 1,5 247 7 1,4 215 6 1,1 D 198 20 1,1 323 32 1,8 254 25 1,2 E 103 31 0,6 10 3 0,1 4 1 0,0 F 0 0 0,0 0 0 0,0 0 0 0,0 G 4 3 0,0 8 5 0,0 8 5 0,0 H 114 114 0,7 112 112 0,6 109 109 0,5 Total 17.268 219 100,0 17.986 189 100,0 20.445 183 100,0 AA-C 16.849 51 97,6 17.533 37 97,5 20.070 42 98,2 D-H 419 168 2,4 453 152 2,5 375 141 1,8 Não contempla as operações do Banco Votorantim.

Dez/09 Set/10 Dez/10Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 7.485 - 16,6 7.179 - 22,2 7.320 - 21,0 A 20.088 100 44,5 17.290 86 53,4 19.391 97 55,8 B 10.074 101 22,3 2.570 26 7,9 2.729 27 7,8 C 2.449 73 5,4 728 22 2,3 799 24 2,3 D 1.466 147 3,2 763 76 2,4 725 72 2,1 E 646 194 1,4 562 169 1,7 499 150 1,4 F 467 234 1,0 363 182 1,1 372 186 1,1 G 396 277 0,9 352 246 1,1 269 188 0,8 H 2.111 2.111 4,7 2.558 2.558 7,9 2.668 2.668 7,7 Total 45.182 3.237 100,0 32.366 3.365 100,0 34.773 3.413 100,0 AA-C 40.096 275 88,7 27.768 134 85,8 30.239 148 87,0 D-H 5.086 2.962 11,3 4.598 3.231 14,2 4.533 3.265 13,0

A tabela abaixo demonstra a classifi cação por risco das demais operações de crédito não enquadradas nas carteiras de Varejo, MPE, Comercial, Agronegócios, Comércio Exterior e Exterior acrescidas da carteira do Banco Votorantim.

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417Análise do Resultado

Receitas de Prestação de Serviços

As rendas de tarifas (RPS), que incluem as receitas de prestação de serviços e as rendas de tarifas ban-cárias (classifi cação defi nida pelo Banco Central em 2008), somaram R$ 4.227 milhões no 4T10, crescimen-to de 4,3% sobre o trimestre anterior e de 17,2% sobre o observado no 4T09.

Em 2010, as RPS alcançaram R$ 15.868 milhões, com expansão de 17,4% sobre o ano anterior. Cabe notar que essas receitas passaram a considerar a aquisição do Banco Nossa Caixa (BNC) a partir do 2T09, assim como a consolidação do Banco Votorantim (BV) des-de 4T09. Para fi ns de comparabilidade e acompanha-mento do Guidance 2010, foi preparada uma base pro forma simulando a consolidação das receitas do BV

e BNC durante todo o ano de 2009. Utilizando essa base pro forma, as RPS do conglomerado BB cresce-ram 12,6% em relação ao ano de 2009, desempenho que superou a range estimada no Guidance 2010, que Previa crescimento de 7% a 10%, em decorrência da diversifi cação das fontes de receitas e ampliação dos serviços prestados, objetivando fi delizar e rentabilizar a base de clientes.

As rendas de tarifas bancárias, assim caracterizadas as tarifas indicadas pelo Bacen na Carta Circular 3.371 e que se encontram detalhadas na nota explicativa “Outras Receitas/Despesas Operacionais”, somaram R$ 1.147 milhões no 4T10, registrando acréscimo de 5,1% sobre o trimestre anterior. No acumulado do ano essas receitas atingiram R$ 4.227 milhões, com expansão de 26,6% em relação ao observado em 2009.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Rendas de Tarifas 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Conta Corrente 908 911 1.035 14,0 13,7 3.388 3.807 12,4 Cartão de Crédito/Débito 680 833 876 28,9 5,3 2.450 3.148 28,5 Administração de Fundos 540 613 586 8,5 (4,4) 2.024 2.310 14,2 Operações de Crédito 360 467 430 19,5 (8,0) 1.365 1.616 18,4 Cobrança 308 302 304 (1,1) 0,8 1.138 1.197 5,1 Seguros, Previdência e Capitalização 112 164 187 66,7 14,0 402 647 61,1 Arrecadações 137 158 173 26,0 9,3 503 614 22,3 Interbancária 137 139 144 5,3 3,6 509 549 8,0 Rendas de Mercado de Capitais 70 119 113 62,9 (4,4) 328 436 33,1 Outros 355 349 378 6,4 8,5 1.405 1.543 9,8

Rendas de Tarifas(R$ milhões)

Receitas com Tarifas de Conta Corrente

As tarifas de conta corrente somaram R$ 1.035 mi-lhões no 4T10, o que representa crescimento de 13,7% so-bre o trimestre anterior e de 14,0% em relação ao 4T09. Nos acumulados do ano essas receitas chegaram a R$ 3.807 milhões, expansão de 12,4% sobre o ano anterior.

A base de contas correntes do BB alcançou 35.934 mil em dezembro de 2010, sendo 33.758 mil contas de pessoas físicas e 2.176 mil de clientes pessoas jurídicas.

Em conceito mais amplo, que considera não apenas as contas correntes, mas todos os clientes que possuem al-gum negócio ativo com o Banco do Brasil, como por exem-plo benefi ciários do INSS, poupadores e clientes de outros produtos (inclusive aqueles comercializados junto a não correntistas por parcerias fi rmadas com redes varejistas), a base total de clientes chega a 54,4 milhões de clientes.

Base de Contas Corrente(em milhares)

1.874 2.192 2.218 2.207 2.324 2.225 2.213 2.176

28.70132.555 32.657 32.781 32.910 32.695 33.469 33.758

jun/09mar/09 set/09 jun/10 dez/10set/10dez/09 mar/10

Pessoa FísicaPessoa Jurídica

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418 Análise do Desempenho – 4T10

Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes(R$ milhões)

Administração de Recursos de Terceiros

No 4T10 o Banco do Brasil registrou R$ 586 milhões em receitas de tarifas pela administração de recursos de terceiros, o que representa redução de 4,4% sobre o trimestre anterior e acréscimo de 8,5% sobre o mesmo período de 2009. No acumulado do ano, essas receitas atingiram R$ 2.310 milhões, registrando expansão de 14,2% sobre o registrado em 2009.

O montante de recursos administrados alcançou R$ 360,2 bilhões ao fi nal do último trimestre de 2010, crescimento de 2,7% sobre o trimestre anterior e de 17,4% em relação ao 4T09. A BB Administração de Ati-vos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), subsidiária integral do Banco do Brasil, man-teve a liderança em saldo de recursos administrados, segundo o ranking da Anbima. Ao fi nal do ano o BB detinha 21,2% de participação de mercado, no ranking que considera os fundos de investimento e o montan-te alocado em carteiras administradas.

Vale destacar que esses números não incluem o saldo de recursos administrados pelo Banco Votoran-tim, que atingiu R$ 24,1 bilhões em dezembro de 2010. Caso fosse consolidado 50,0% do saldo administrado pelo BV, percentual igual à participação do BB em seu capital total, a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 21,9%.

Administração de Recursos de Terceiros(R$ bilhões)

344,9

jun/10

330,1

mar/10mar/09

259,3

jun/09

293,9

set/10

350,9

dez/10

360,2

set/09

302,6

dez/09

306,7

20,920,3

21,721,1

22,321,7 21,4 21,2

Recursos Administrativos Participação de Mercado (%)

Na classifi cação dos recursos administrados por tipo de cliente, destaque no trimestre para os fundos dire-cionados a investidores pessoa jurídica, que registraram crescimento de 10,1% sobre setembro. Em termos de va-lores absolutos, os fundos para investidores institucio-nais apresentaram a maior variação nesse período, com expansão de R$ 10,4 bilhões. O mesmo se observa se comparado com dezembro de 2009, quando os fundos para investidores PJ e institucionais registraram cresci-mento de 28,8% e R$ 26,1 bilhões, respectivamente.

Var. %Dez/09 Part.% Set/10 Part.% Dez/10 Part.% s/Dez/09 s/Set/10

Investidor Institucional 115.728 37,7 131.418 37,5 141.822 39,4 22,5 7,9 Pessoa Física 74.410 24,3 80.868 23,0 82.672 23,0 11,1 2,2 Governo 73.793 24,1 88.368 25,2 82.305 22,8 11,5 (6,9)Pessoa Jurídica 29.464 9,6 34.477 9,8 37.951 10,5 28,8 10,1 Investidor Estrangeiro 13.291 4,3 15.757 4,5 15.451 4,3 16,2 (1,9)Total 306.686 100,0 350.889 100,0 360.200 100,0 17,4 2,7

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419Análise do Resultado

Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo(R$ milhões)

Var. %Dez/09 Part.% Set/10 Part.% Dez/10 Part.% s/Dez/09 s/Set/10

Fundos de Investimentos 294.622 96,1 337.133 96,1 346.178 96,1 17,5 2,7 Renda Fixa 161.817 52,8 191.332 54,5 190.789 53,0 17,9 (0,3) Renda Variável 49.790 16,2 51.674 14,7 56.863 15,8 14,2 10,0 Multimercado 45.048 14,7 49.645 14,1 53.863 15,0 19,6 8,5 Outros 37.967 12,4 44.481 12,7 44.664 12,4 17,6 0,4 Carteiras Administradas 12.064 3,9 13.756 3,9 14.022 3,9 16,2 1,9 Renda Fixa 9.919 3,2 13.592 3,9 13.882 3,9 40,0 2,1 Renda Variável 2.145 0,7 164 0,0 139 0,0 (93,5) (15,1)Total 306.686 100,0 350.889 100,0 360.200 100,0 17,4 2,7

Quanto à classifi cação por tipo, destaque para as Carteiras Administradas, que, após registrarem queda de 8,1% entre junho e setembro, voltaram a crescer, registrando no mês dezembro crescimento de 1,9% em relação ao trimestre anterior.

Cartões

As Receitas de Prestação de Serviços associadas a negócios com cartões totalizaram R$ 876 milhões no 4T10, o que representou crescimento de 5,3% em rela-ção ao observado no 3T10, e de 28,9% sobre o 4T09. No acumulado do ano, essas receitas atingiram R$ 3.148 milhões, registrando crescimento de 28,5% frente ao registrado em 2009.

O avanço signifi cativo apresentado na comparação entre os períodos anuais refl ete a expansão da base de cartões e do faturamento (detalhados abaixo) e a contabi-lização, a partir do 2T09 das receitas da Nossa Caixa. Além disso, a comparação anual é infl uenciada pelas receitas de tarifas originadas na Visa Vale (Companhia Brasileira de

Soluções e Serviços – CBSS), a partir do 1T10, que passaram a compor as receitas de cartões. Anteriormente, tais recei-tas compunham “Outras Receitas Operacionais”. A altera-ção teve o objetivo de adequar a metodologia ao que já vinha sendo praticado para as receitas da Cielo.

A base total de cartões, que compreende cartões de crédito e débito, incluindo cartões emitidos por meio de parcerias e destinados a não correntistas, alcançou 88,3 milhões de plásticos em dezembro, mesmo pata-mar de set/10 e incremento de 1,2% sobre dez/09. A redução no volume de cartões de crédito decorreu da baixa de cartões não utilizados objetivando racionali-zar despesas com emissão

Cartões de Crédito e de Débito

Cartões de Crédito(R$ milhões)

28,8

jun/10

28,0

mar/10mar/09

25,2

jun/09

27,2

set/10

27,7

dez/10

27,3

set/09

27,5

dez/09

28,0

Cartões de Débito(R$ milhões)

57,5

jun/10

58,4

mar/10mar/09

53,0

jun/09

57,0

set/10

60,5

dez/10

61,0

set/09

57,6

dez/09

59,3

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420 Análise do Desempenho – 4T10

O faturamento de cartões atingiu R$ 33,4 bilhões no trimestre e R$ 111,2 bilhões em 2010, o que repre-senta crescimento de 17,8% em relação ao trimestre anterior e de 25,5% na comparação anual. A participa-ção de mercado do BB, medida pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Servi-ços) com base no faturamento do setor, foi de 20,7% aumento de participação de 50 pontos base sobre dez/2009. Cabe destacar que na data de elaboração deste relatório os dados disponíveis no site da ABECS referentes ao desempenho do mercado de cartões no mês de dezembro eram estimados.

Faturamento de Cartões(R$ bilhões)

25,5

2T10

24,0

1T101T09

18,0

2T09

21,2

3T10

28,4

4T10

33,4

3T09

23,7

4T09

25,8

Volume Arrecadado com a Cobrança BB(R$ milhões)

155.953

2T10

147.095

1T101T09

125.562

2T09

132.457

3T10

167.467

4T10

171.299

3T09

145.513

4T09

152.645

A série histórica de receitas globais com cartões foi revista a partir da divulgação de resultados do 1T10, de forma a melhor evidenciar as rendas de cartões auferidas pela Visanet e Visa Vale. Por este motivo a partir do 1T10 as rendas de equivalência não são destacadas, uma vez que as receitas das coligadas estão consolidadas no con-glomerado Banco do Brasil.

As receitas globais de cartões totalizaram R$ 1.599 milhões no 4T10, montante 8,2% superior ao observado no 3T10 e 22,9% maior que aquela verifi cada no 4T09. Em doze meses as receitas globais alcançaram R$ 5.767 milhões, expansão de 21,3% sobre igual período de 2009.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas de Serviços – Cartões 680 833 876 28,9 5,3 2.360 3.148 33,4 Rendas de Financiamento 561 593 664 18,4 12,0 2.180 2.383 9,3 Rendas de Equivalência Visanet e Visa Vale 7 - - - - 26 - - Demais Rendas e Outros Serviços 53 51 58 10,0 13,3 190 236 24,3 Receitas Globais(1) 1.301 1.477 1.599 22,9 8,2 4.756 5.767 21,3 (1) A partir do 4T09 foram incluídas as receitas oriundas do BNC.

Receitas Globais de Cartões(R$ milhões)

Cobrança

As receitas com cobrança atingiram R$ 304 milhões no 4T10 e R$ 1.197 milhões em 2010, mantendo-se está-veis em relação ao trimestre anterior, mas registrando crescimento de 5,1% sobre o verifi cado em 2009.

No 4T10 foram emitidos 163 milhões de boletos, crescimento de 6,7% sobre o 3T10 e de 18,9% sobre o observado em igual período de 2009. Em relação ao volume arrecadado houve crescimento de 2,3% na comparação com o 3T10 e de 12,2% sobre o 4T09.

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421Análise do Resultado

Despesas Administrativas

O resultado comercial, que expressa o ganho dos negócios do Banco após a dedução das despesas administra-tivas e tributárias, chegou a R$ 5.693 milhões no 4T10, crescimento de 5,0% sobre o trimestre anterior e de 46,7% em relação ao 4T09. Em 2010 o resultado comercial foi de R$ 19.953 milhões, 41,7% superior ao observado em 2009.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Margem de Contribuição 9.371 11.176 11.779 25,7 5,4 33.367 42.625 27,7 Despesas Administrativas (5.465) (5.726) (6.068) 11,0 6,0 (19.185) (22.565) 17,6

Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1 Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9

Outras Despesas Tributárias (27) (29) (19) (30,3) (36,0) (100) (107) 7,5 Resultado Comercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7

Resultado Comercial(R$ milhões)

As despesas administrativas, que compreendem as despesas de pessoal e as outras despesas adminis-trativas, alcançaram R$ 6.068 milhões no 4T10, regis-trando crescimento de 6,0% sobre o trimestre anterior e de 11,0% sobre o 4T09. No ano de 2010 as despesas atingiram R$ 22.565 milhões, montante 17,6% superior ao verifi cado em 2009.

Cabe destacar que as despesas de 2010 já consi-deram as aquisições dos bancos Nossa Caixa (BNC) e Votorantim (BV). O BNC sensibilizou as despesas a par-tir do 2T09 e o BV apenas a partir do 4T09. Para fi ns de comparabilidade e acompanhamento do Guidance

2010, o BB preparou uma base pro forma para o 4T09 e para 2009, simulando como seriam as despesas caso os bancos adquiridos fi zessem parte do conglomerado em todo o ano de 2009.

Utilizando essa base pro forma as despesas admi-nistrativas registram crescimento de 11,0% na compa-ração entre o 4T10 e o 4T09 e de 10,3% na comparação anual. A variação anual encontra-se na parte inferior da range de estimativas do Guidance 2010, que prevê crescimento entre 10% e 12% no ano.

A fi gura abaixo apresenta a evolução dos principais itens que compõem o resultado comercial.

Negócios vs. Despesas

2006

8.888

18.107

13.020

2007

9.902

20.807

13.448

2008

11.811

24.515

15.358

2009

13.511

33.060

19.185

13 131515

19

2010

15.868

39.171

22.565

Receitas de Prestação de Seriços

Margem Financeira Bruta

Despesas Administrativas

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422 Análise do Desempenho – 4T10

Despesas de Pessoal

As despesas de pessoal alcançaram R$ 3.270 milhões no 4T10, crescimento de 2,6% sobre o trimestre anterior e de 15,0% sobre o mesmo período de 2009. Em 2010 as despesas de pessoal somaram R$ 12.244 milhões, montante 19,1% superior ao observado em 2009.

A alta apresentada na comparação com o trimestre anterior decorre basicamente do crescimento no quadro médio de funcionários e do reajuste salarial concedido aos funcionários por ocasião do acordo coletivo (data-base setembro).

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Despesas de Pessoal (2.844) (3.186) (3.270) 15,0 2,6 (10.280) (12.244) 19,1 Proventos (1.360) (1.436) (1.847) 35,8 28,6 (5.060) (6.177) 22,1 Benefícios (423) (438) (464) 9,6 6,0 (1.486) (1.760) 18,4 Encargos Sociais (616) (557) (634) 2,9 13,9 (1.912) (2.211) 15,7 Treinamento (28) (21) (33) 15,6 55,7 (73) (86) 16,8 Previdência Complementar (111) (55) (80) (28,1) 45,8 (232) (235) 1,5 Honorários de Diretores e Conselheiros (15) (14) (13) (8,7) (3,0) (50) (55) 11,2 Provisões Administrativas de Pessoal (291) (665) (199) (31,6) (70,1) (1.468) (1.719) 17,1

Despesas de Pessoal(R$ milhões)

Ao fi nal de dezembro de 2010, o Banco do Brasil contava com 118.879 colaboradores, quadro de pessoal 4,4% su-perior ao verifi cado no mesmo período de 2009. O quadro vem apresentando expansão principalmente em razão da abertura de novas agências e da readequação do modelo de atendimento, com uma melhor alocação de funcio-nários envolvidos diretamente com o atendimento nas agências, a fi m de viabilizar a realização de novos negócios.

Evolução do Quadro de Pessoal

mar/09

98.8

25

89.5

34

9.29

1

jun/09

113.

401

103.

458

9.94

3

set/09

114.

432

104.

139

10.2

93

dez/09

113.

888

103.

971

9.91

7

mar/10

113.

942

103.

923

10.0

19

jun/10

116.

370

106.

241

10.1

29

set/10

118.

459

108.

459

10.0

00

dez/10

118.

879

109.

026

9.85

3

Total EstagiáriosFuncionários

Outras Despesas Administrativas

As outras despesas administrativas totalizaram R$ 2.804 milhões no 4T10, crescimento de 10,4% sobre o trimestre anterior e de 7,0% sobre o mesmo período de 2009. Em 2010 as outras despesas administrativas

somaram R$ 10.328 milhões, montante 16,0% superior ao verifi cado em 2009.

O excelente desempenho observado na compara-ção entre o 4T10 e o 4T09 é justifi cado pelo rigoroso controle de despesas e pelas sinergias obtidas na inte-gração do BNC.

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423Análise do Resultado

As outras despesas administrativas foram impactadas pelo lançamento das novas cédulas do Real. Esse movi-mento realizado pelo Bacen demandou um aumento nas remessas de numerário para determinadas praças. Além disso, em função das restrições às empresas controladas pelo governo em período eleitoral, as ações de marketing e comunicação foram retomadas no 4T10.

Na comparação com 2009, o avanço das despesas é explicado pelo crescimento das operações, pelos reajustes contratuais (basicamente infl ação) e pela consolidação do Votorantim, cujas despesas passaram a ser consolida-das apenas a partir do 4T09.

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.541) (2.798) 6,8 10,1 (8.905) (10.322) 15,9 Comunicação e Processamento de Dados (618) (553) (586) (5,1) 5,9 (2.076) (2.347) 13,1 Amortização e Depreciação (269) (301) (301) 11,9 0,1 (998) (1.182) 18,4 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (355) (357) (388) 9,4 8,8 (1.280) (1.412) 10,3 Imóveis e Bens de Uso (339) (344) (357) 5,4 3,9 (1.185) (1.382) 16,6 Marketing e Relações Públicas (186) (137) (188) 1,3 37,9 (534) (609) 14,0 Serviços de Terceiros (396) (465) (520) 31,3 11,8 (1.348) (1.841) 36,6 Demais Despesas Administrativas (458) (384) (457) (0,2) 18,9 (1.483) (1.549) 4,4

Outras Despesas Administrativas(R$ milhões)

Rede de Distribuição

A tabela acima evidencia as principais linhas que compõem as outras despesas administrativas. Os nú-meros não trazem a consolidação do Banco Votoran-tim nos nove primeiros meses de 2009 e não traz a consolidação das contas de resultado do BNC nos pri-meiros três meses daquele ano.

Rede de Distribuição

Com abrangência nacional e presença em 4.352 municípios brasileiros, além de dependências exter-nas distribuídas em 23 países, o BB possui a maior rede

de agências do Brasil. Em 31.12.2010, a rede própria de atendimento do Banco compreendia 18.359 pontos. Considerando a rede compartilhada e os correspon-dentes bancários o total alcança 48.344 pontos.

Adicionalmente à rede de distribuição própria, o BB possui parcerias para o compartilhamento de termi-nais de autoatendimento e utilização da rede de loté-ricas onde é possível realizar saques, depósitos, paga-mentos, entre outros serviços. Além de reduzir custos com novos investimentos e com manutenção dos terminais, essas parceiras consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil.

Rede Própria Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Agência 4.354 4.928 4.958 4.897 4.960 4.984 5.058 5.087 PAA 182 182 179 178 178 179 179 179 PAB 1.360 1.734 1.729 1.697 1.677 1.687 1.668 1.659 PAE 6.061 6.102 6.094 6.529 6.566 6.774 6.631 6.617 SAA 4.248 4.262 4.272 4.626 4.647 4.660 4.810 4.815 PAP 2 2 2 2 2 2 2 2

Subtotal 16.207 17.210 17.234 17.929 18.030 18.286 18.348 18.359 Coban 5.601 5.480 5.427 5.335 5.727 6.463 9.773 10.145 Rede Compartilhada

CEF – Lotéricas 9.723 9.723 9.838 9.838 10.887 10.579 10.748 10.748 Banco 24h 5.068 5.558 5.980 6.486 6.912 7.358 8.113 9.092

Subtotal 14.791 15.281 15.818 16.324 17.799 17.937 18.861 19.840 Total 36.599 37.971 38.479 39.588 41.556 42.686 46.982 48.344

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424 Análise do Desempenho – 4T10

A rede de distribuição do Banco está dividida em 5 tipos de pontos de atendimento, além das agências:PAA – Posto Avançado de Atendimento: é um ponto destinado a municípios desassistidos de serviços bancários.

Possui estrutura reduzida de funcionários e atendimento eletrônico;PAB – Posto de Atendimento Bancário: localizado nas dependências internas das empresas ou órgãos públicos.

Conta com a presença de um funcionário e de atendimento eletrônico;PAE – Posto de Atendimento Eletrônico: a estrutura de atendimento é exclusivamente eletrônica;SAA – Sala de Auto Atendimento: estrutura de atendimento exclusivamente eletrônica instalada na área prin-

cipal das agências; ePAP – Posto de Arrecadação e Pagamentos: pontos compostos por funcionários e terminais de auto-atendimen-

to, localizados, principalmente, em órgãos públicos (prefeituras).

Distribuição da Rede de Agências

5,3%Norte

Nordeste

Sudeste

Centro-Oeste

1.045 Sul

20,8%

45,0%

20,5%

8,4%

g

55,3%

200,,88%%

4545,0, %

2020,,55%%%

8,4%%

5,3%

20,8%

45,0%

20,5%

8,4%

VarejoAtacadoGovernoAlta Renda

258272

VarejoAtacadoGovernoAlta Renda

1.03079

12

VarejoAtacadoGovernoAlta Renda

2.158496

7511 040455 SuSull

VarejoAtacadoGovernoAlta Renda

40555

12

VarejoAtacadoGovernoAlta Renda

1.007233

12

Para prestar um atendimento de excelência e elevar o nível de satisfação dos clientes, o BB segmenta sua base de acordo com cada perfi l e relacionamento, desenvol-vendo estratégias adequadas para cada segmento.

A rede de distribuição de Varejo, principal respon-sável pelo relacionamento com clientes Pessoa Física e Micro e Pequenas Empresas (MPE), encerrou 2010 com 4.854 agências, 45% desse total localizado na região

Sudeste. Além disso, o Banco disponibiliza atendimen-to por meio da Central de Atendimento Banco do Brasil – CABB e serviços como saque e pagamento de boletos por meio de uma rede de correspondentes bancários, que somavam 10.145 postos em 31 de dezembro de 2010 e 29,9 mil caixas, que registraram aproximada-mente 50,2 milhões de transações.

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425Análise do Resultado

Em relação ao mercado Atacado, a rede de atendimento é constituída por 86 agências segmentadas de acordo com o faturamento anual e que atendem 44,7 mil clientes neste trimestre, quantidade 4,9% maior que setembro de 2009. A maior parte da rede está localizada nas regiões Sudeste (57%) e Sul (27%), regiões com maior concen-tração de grandes empresas.

Agências do Pilar Atacado

Rede de Distribuição no Exterior

Indústria Comércio ServiçoCorporate Acima de R$ 90 milhões Acima de R$ 150 milhões Acima de R$ 150 milhõesEmpresarial De R$ 10 a R$ 90 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões De R$ 15 a R$ 150 milhões

O mercado Governo, formado por órgãos da adminis-tração direta, autarquias, fundações e empresas públicas, conta com agências especializadas no relacionamento com os governos Federal, Estaduais e Municipais, abrangendo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A estratégia de atuação nesse mercado tem garantido soluções ade-quadas às especifi cidades de cada um dos nichos de seu segmento materializada na proposta de novos produtos e serviços, como o exclusivo serviço de licitação eletrônica. Essa rede somou 30 agências em 31 de dezembro 2010.

A rede externa é composta por 47 dependências lo-calizadas em 23 países (13 agências, 8 subagências, 11 escritórios de representação, 7 subsidiárias, 5 subsidiá-rias sucursais, 2 unidades de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios). Em complemento a essa es-trutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições fi nanceiras no exterior para atendimento aos seus clientes: ao fi nal de dezembro último, havia 1.043 bancos atuando como correspondentes do BB em 140 países.

Agências Subagências Escritórios de Representação

Subsidiárias e Subsidiárias Sucursais

Unidades de Serviços Compartilhados

Unidades de Negócios

Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG BB USA Servicing Center Roma

Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC BB Europa Servicing Center

Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd.

Grand Cayman Hamamatsu Hong Kong BAMB Brazilian American Merchant Bank

La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. LondresLondres Nagano Luanda BB USA Holding CompanyMadri Nagoia Montevidéu BB Money Transfers, Inc.

Miami Santa Cruz de la Sierra Panamá Banco do Brasil AG – Sucursal em

Portugal – Cascais

Milão Seul Banco do Brasil AG – Sucursal em Portugal – Marquês de Pombal

Nova Iorque Washington Banco do Brasil AG – Sucursal em Portugal – Parque das Nações

Paris Xangai Banco do Brasil AG – Sucursal em Portugal – Porto

Santiago Banco do Brasil AG – Sucursal em Portugal – Costa da Caparica

Tóquio

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426 Análise do Desempenho – 4T10

Canais Automatizados

A rede de autoatendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico oferecendo ampla gama de serviços aos clientes, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. No gráfi co abaixo estão discriminados, além dos termi-nais da rede própria do BB, as máquinas oriundas de parcerias estratégicas, como os terminais externos da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Regional de Brasília (BRB) e a rede de atendimento do Banco 24h.

Em 31 de dezembro de 2010, a rede do BB conta-va com 44.954 terminais de autoatendimento (TAA). Além disso, existem 12.098 terminais provenientes de parceiras (Banco 24h, CEF e BRB).

Os terminais oriundos da aquisição da Nossa Cai-xa eram obsoletos e necessitavam de renovação. Assim, foram desativados e estão sendo substituídos, o que explica a queda do número de TAA na comparação mar/10-jun/10. A variação expressiva de terminais no período jun/09-mar/09 também é decorrente da aqui-sição do BNC, além da incorporação do sistema BESC.

Terminais de Autoatendimento

1.816

8.379

43.942

jul/10

1.419

7.863

45.817

mar/10mar/09

1.2775.679

40.543

jul/09

1.2976.239

43.976

set/10

1.816

9.248

44.180

dez/10

1.804

10.294

44.954

set/09

1.2976.764

43.772

dez/09

1.297

7.300

45.442

Terminais de Autoatendimento

TAA: Banco 24h

TAA: BRB + CEF

ques, 74,7% dos talonários entregues, 73,5% dos depó-sitos e 54,5% dos recebimentos de títulos e convênios. Esses valores não consideram as transações realizadas no âmbito das parcerias com outras instituições.

Além dos caixas das agências e dos TAAs, o Banco do Brasil oferece várias outras opções de acesso aos serviços bancários, tais como: Internet, Gerenciador Financeiro (internet banking para pessoas jurídicas), POS (máquinas de cartões de crédito e débito dos estabelecimentos comerciais), telefone, fax e mobile banking (wap), além da mais recente transação dis-ponibilizada pelo Banco, o saque-sem, que permite o cliente sacar nos terminais eletrônicos sem o uso de cartão. Em 31 de dezembro de 2010, os canais automa-tizados responderam por 93,0% do total de transações. Ao fi nal de 2010 havia 11,0 milhões de clientes aptos a utilizar os serviços de internet banking responsáveis por 1,3 bilhão de operações no ano de 2010. No mesmo período, 976 mil clientes estavam aptos a utilizar os serviços de mobile banking e realizaram 2,0 milhões de transações.

No gráfi co a seguir é apresentado o percentual das transações processadas por cada um dos principais ca-nais de atendimento disponibilizados pelo Banco do Brasil.

Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. Em 31 de dezembro de 2010, passaram pela rede de terminais 96,3% dos sa-

Transações por canal de atendimento(%)

8,110,05,8

17,1

38,9

20,1

2T10

8,69,46,0

19,4

38,7

18,0

1T101T09

9,18,96,3

90,9 91,192,2 92,0 91,4 91,9 91,8

93,0

19,1

40,0

16,6

2T09

8,98,85,9

18,6

38,7

19,1

3T10

8,210,76,8

15,3

38,1

21,0

4T10

7,012,16,1

18,7

36,4

19,8

3T09

7,88,85,9

18,6

37,8

21,1

4T09

8,011,2

6,4

19,3

39,6

15,4

TAA

COBAN e Outros

Internet PF Internet PJ

Trans. Automatizadas

Caixa POS

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427Análise do Resultado

Resultado Operacional

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Resultado Comercial 3.880 5.421 5.693 46,7 5,0 14.083 19.953 41,7 Risco Legal (4) (515) 127 - - (502) (1.076) 114,5

Demandas Cíveis 46 (259) 35 (23,0) - (242) (427) 76,6 Demandas Trabalhistas (49) (256) 92 - - (260) (649) 149,7

Outros Componentes do Resultado (964) (874) 368 - - 185 (1.376) - Res. de Part. em Coligadas e Controladas 24 15 22 (10,3) 46,4 51 102 100,5 Res. de Outras Receitas/Despesas Operacionais (989) (889) 346 - - 134 (1.479) -

Outras Receitas Operacionais 1.165 1.319 1.692 45,3 28,2 6.843 5.304 (22,5)Previ 298 552 1.921 544,0 248,2 1.193 4.299 260,3 Outras Despesas Operacionais (2.452) (2.760) (3.267) 33,3 18,4 (7.902) (11.082) 40,2

Resultado Operacional 2.912 4.032 6.188 112,5 53,5 13.766 17.500 27,1

Resultado Operacional(R$ milhões)

O resultado operacional do Banco do Brasil encer-rou o 4T10 em R$ 6.188 milhões, crescimento de 53,5% sobre o trimestre anterior e de 112,5% sobre o 4T09. No acumulado de 12 meses, o resultado alcançou R$ 17.500 milhões, expansão de 27,1% sobre igual período de 2009. O resultado operacional é apurado com base no resultado comercial, acrescido dos resultados de duas grandes linhas: risco legal e outros componentes do resultado.

O componente risco legal foi positivo no 4T10, mas manteve-se negativo em 12 meses, com acréscimo de 114,5% sobre igual período de 2009. O desempenho desta linha tem sido impactado desde o 2T09 por fa-tores que são detalhados a seguir:• Aquisição do Banco Nossa Caixa (BNC). Por um lado,

trouxe um acréscimo para as despesas incorridas mensalmente com demandas e planos econômicos, por possuir uma extensa base de clientes e depósitos judiciais e de poupança. Por outro, trouxe volatilida-de na apuração dessas despesas, pois gerou reforços e reversões de provisões na medida em que sua base de processos foi gradualmente cadastrada nos siste-mas e metodologias do BB;

• No 4T09 houve revisão da metodologia adotada pelo Banco para cálculo das provisões necessárias para fa-zer frente às demandas trabalhistas e cíveis. A partir daquele trimestre o BB passou a utilizar uma me-todologia próxima à adotada por alguns dos pares, que consiste em aplicar sobre a quantidade de ações o percentual máximo de êxito dos autores e o valor médio de desembolso em ações de mesma natureza (variáveis apuradas com base no histórico).

A linha “Outros Componentes do Resultado” apre-sentou saldo de R$ 368 milhões no 4T10, ao contrário do observado no 3T10 e 4T09, quando os resultados foram negativos. Esta linha é infl uenciada em grande medida pelo “Resultado de Outras Receitas e Despesas Operacionais”, que também registrou uma inversão no saldo passado, atingindo R$ 346 milhões no trimes-tre. Esse comportamento decorre basicamente dos se-guintes fatores:• Na comparação com os 12 meses de 2009 houve o

impacto da aquisição dos bancos Nossa Caixa e Vo-torantim (que possui volume considerável de outras despesas operacionais pelo pagamento de comis-sões aos agentes vendedores de crédito). As contas de resultado do Banco Nossa Caixa passaram a sen-sibilizar o BB Consolidado a partir do 2T09 e as do Banco Votorantim a partir do 4T09;

• Crescimento das receitas relacionadas ao superávit atuarial da Previ. No 4T10, foram reconhecidas as re-ceitas oriundas da revisão semestral dos ativos e pas-sivos atuariais, conforme deliberação CVM 600/09. A reavaliação dos ativos e passivos do Plano 1 da Previ gerou contabilização de R$ 1.369 milhões, que se so-mam aos demais valores relativos ao superávit reco-nhecidos no resultado ao longo do semestre (R$ 551,7 milhões no 3T10 e o mesmo montante no 4T10).

Ainda em relação a referida contabilização, a tabela a seguir apresenta a abertura do cálculo realizado. A se-guir, estão listados os principais fatores que explicam as oscilações nos ativos e passivos do plano entre as reavaliações efetuadas em dezembro e junho de 2010:

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428 Análise do Desempenho – 4T10

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Outras Receitas Operacionais 1.165 1.319 1.692 45,3 28,2 6.843 5.304 (22,5)Recuperação de encargos e despesas 318 410 431 35,5 5,1 1.061 1.720 62,1 Atualização de depósitos em garantia 289 327 335 16,0 2,3 1.143 1.210 5,8 Reversão de provisões – despesas de pessoal 3 99 27 944,0 (72,6) 8 132 1.518,4 Aluguel de Equipamentos – POS (Cielo) 67 85 79 18,5 (6,9) 279 305 9,0 Demais 489 398 820 67,8 106,0 4.351 1.937 (55,5)

Outras Receitas Operacionais(R$ milhões)

Previ – Contabilização do Montante Reconhecido no Ajuste Semestral(R$ milhões)

• A linha “Valor Justo dos Ativos do Plano” apresentou crescimento de R$ 11,4 bilhões, principalmente em razão da valorização de participações em empresas como Vale, Neoenergia e 521 Participações. Essa li-nha apresenta o valor justo dos ativos do plano em 31.12.2010, o qual não contempla o valor líquido dos dois fundos criados na Previ em nome do Banco do Brasil e dos participantes do Plano 1, por ocasião da destinação de parte do superávit. Mais informações sobre a destinação do superávit estão disponíveis nos fatos relevantes divulgados ao mercado nos dias 25 de novembro e 16 de dezembro de 2010;

• Da mesma forma, da linha “Valores Reconhecidos Previamente à Contabilização Semestral” foi deduzi-do o montante relativo à parcela do BB na destinação do superávit mencionada no tópico anterior. Isto por-

que, no ativo do BB, o montante de R$ 7.519.058 mil foi reclassifi cado da conta “Ativo Atuarial” para “Ou-tros Créditos – Títulos e Créditos a Receber – Previ”, conforme detalhado na Nota Explicativa 27.e.2;

• Os passivos também registraram crescimento, neste caso de R$ 7,8 bilhões. Tal variação decorreu da incor-poração de benefícios especiais concedidos aos partici-pantes do Plano 1 em 2007, quando houve destinação de parte do superávit de 2006. Enquanto o benefício tinha caráter temporário, este era sustentado por um fundo criado na Previ especifi camente para esta fi na-lidade. Na medida em que se tornou perene, o valor presente das obrigações atuariais do plano foi revisto, o que explica em grande medida a variação dos passi-vos ocorrida no período. Importante registrar que igual montante foi também incorporado aos ativos do Plano.

1S10 2S10 Valor Justo dos Ativos do Plano (a) 130.164 141.566 Valor Presente das Obrigacoes Atuariais (b) 83.005 90.805 Superávit BB (c) = 50% de [(a) + (b)] 23.579 25.380 Corredor BB (d) = 50% do Máximo Valor entre 10% dos Ativos ou -10% dos Passivos 6.508 7.078 Superávit Deduzido do Corredor (e) = (c) - (d) 17.071 18.302 Valores Reconhecidos Previamente à Contabilização Semestral (f) 14.120 8.526 Montante a Reconhecer (g) = (e) - (f) 2.950 9.777 Tempo Médio Remanescente de Trabalho (em semestres) (h) 7,58 7,14 Montante Reconhecido no Ajuste Semestral (i) = (g) / (h) 389 1.369 Ativo Atuarial ao fim do Período (j) = (f) + (i) 14.510 9.895

• As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais podem ser consultadas nas duas tabelas a seguir.

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429Análise do Resultado

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Outras Despesas Operacionais (2.452) (2.760) (3.267) 33,3 18,4 (7.902) (11.082) 40,2 Obrigações Atuariais (237) (210) (303) 28,1 44,4 (842) (1.171) 39,2 Despesas das Empresas Ligadas não Financeiras (356) (313) (333) (6,5) 6,6 (1.017) (1.216) 19,6 Parceiros Comerciais (13) (316) (300) 2.228,9 (5,1) (48) (1.178) 2.342,6 Operações com Cartões de Crédito/Débito (231) (217) (217) (5,8) (0,0) (760) (876) 15,2 Prêmios Pagos a Clientes (459) (672) (862) 87,7 28,2 (1.542) (2.807) 82,1 Atualização de Depósitos em Garantia (125) (80) (147) 17,8 83,8 (553) (484) (12,4)Prêmio Pago sobre Crédito Consignado Adquirido (83) (156) (254) 206,5 62,7 (251) (582) 131,4 Atualização de Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (59) (73) (69) 17,4 (5,5) (116) (299) 158,0 Descontos Concedidos em Renegociação (56) (116) (89) 57,9 (23,2) (146) (348) 138,6 Amortização/Liquidação Antecipada de Contratos - (98) (66) - (33,1) (3) (191) 6.785,7 Demais (834) (510) (628) (24,7) 23,2 (2.625) (1.929) (26,5)

Outras Despesas Operacionais(R$ milhões)

Amortização Acumulada(R$ milhões)

A amortização do ágio gerado na aquisição de participações acionárias e proveniente da amortização de ativos intangíveis também sensibiliza o resultado de outras receitas e despesas operacionais e encontra-se detalhado nas duas tabelas a seguir:

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Banco Nossa Caixa

Saldo 4.961 4.961 4.961 4.961 4.961 Amortização Acumulada (61) (99) (136) (174) (212)Saldo Líquido de Amortização 4.900 4.862 4.825 4.787 4.749 Despesas com Amortização no Período (21) (38) (38) (38) (38)

Banco VotorantimSaldo 444 436 426 426 426 Amortização Acumulada (4) (9) (19) (29) (40)Saldo Líquido de Amortização 440 427 407 396 386 Despesas com Amortização no Período (4) (5) (10) (10) (10)

CieloSaldo - 80 80 1.083 1.083 Amortização Acumulada - (80) (80) (98) (116)Saldo líquido de Amortização - - - 984 966 Despesas com Amortização no Período - (80) - (18) (18)

Demais Empresas do ConclomeradoSaldo 487 487 487 541 883 Amortização Acumulada (95) (95) (95) (96) (97)Saldo líquido de Amortização 392 392 392 445 786 Despesas com Amortização no Período - - - (1) (1)

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430 Análise do Desempenho – 4T10

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas de Prestação de Serviços 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Despesas Administrativas 5.469 6.242 5.941 8,6 (4,8) 19.687 23.642 20,1 Despesas de Pessoal 2.894 3.442 3.178 9,8 (7,7) 10.540 12.893 22,3 RPS/Despesas de Pessoal(1) 124,6 117,8 133,0 - - 128,2 123,1 - RPS/Despesas Administrativas(2) 65,9 64,9 71,1 - - 68,6 67,1 -

Índices de Cobertura – Sem Itens Extraordinários(R$ milhões)

Intangível(R$ milhões)

4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento

Saldo Inicial 4.785 5.305 6.826 6.574 6.141 Despesas com Amortização (403) (503) (504) (503) (505)Outros Valores(1) (10) - (0) (15) 0 Aquisições 933 2.024 251 86 485 Saldo Final (a) 5.305 6.826 6.574 6.141 6.122

Aquisição/Desenvolvimento de SoftwaresSaldo Inicial 297 372 441 474 527 Despesas com Amortização (15) (18) (23) (27) (30)Aquisições 90 87 56 80 176 Outros Valores(1) 0 - (0) (0) (0)Saldo Final (b) 372 441 474 527 674

Outros Ativos IntangíveisSaldo Inicial - - - 4 4

Aquisições - - 4 0 2 Saldo Final (c) - - 4 4 6

Saldo ( a + b + c) 5.677 7.267 7.052 6.673 6.801

(1) Entre outros itens, essa conta é composta basicamente pelos valores decorrentes da consolidação dos Bancos adquiridos, proporcionalmente à participação do Banco do Brasil.

Indicadores de Produtividade

Nessa seção são apresentados os indicadores de produtividade normalmente utilizados para análise de insti-tuições fi nanceiras. Na comparação com o trimestre anterior, o desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria tanto no índice que mede a cobertura das despesas de pessoal, quanto daquele que mede a cobertura das despesas administrativas.

O índice de efi ciência atingiu 39,0% no 4T10, apresentando uma redução de 600 pontos base sobre o trimestre anterior e de 540 pontos base em relação àquele observado no 4T09. Essa redução no índice de efi ciência foi em boa medida infl uenciada pelo crescimento registrado no item “Outras Receitas Operacionais”, refl exo da reavalia-ção atuarial semestral e a consequente contabilização de receitas provenientes do superávit da Previ.

(1) No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas.(2) No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas).

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431Análise do Resultado

Índices de Cobertura – sem Itens Extraordinários

RPS/Despesas de Pessoal(%)

123,2

2T10

118,7

1T101T09

131,9

2T09

137,1

3T10

117,8

4T10

133,0

3T09

121,2

4T09

124,6

RPS/Despesas Administrativas(%)

69,2

2T10

63,2

1T101T09

71,3

2T09

69,6

3T10

64,9

4T10

71,1

3T09

68,4

4T09

65,9

Índice de Efi ciência – Sem Itens Extraordinários(%)

42,7

2T10

44,3

1T101T09

42,0

2T09

42,3

3T10

45,0

4T10

39,0

3T09

44,6

4T09

44,4

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas Operacionais (A) 12.315 13.861 15.227 23,6 9,9 45.384 55.452 22,2 Resultado Bruto da Interm. Financeira 5.829 6.619 7.679 31,7 16,0 16.824 26.188 55,7 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa 2.950 2.648 2.112 (28,4) (20,3) 12.396 10.244 (17,4)Receitas de Prestação de Serviços 3.606 4.053 4.227 17,2 4,3 13.511 15.868 17,4 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (49) (89) (36) (26,7) (59,3) (991) (46) (95,3)Res de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz. 408 488 491 20,5 0,6 1.574 1.888 19,9 Outras Receitas Operacionais 2.298 3.305 4.376 90,4 32,4 12.478 13.242 6,1 Outras Despesas Operacionais (2.726) (3.163) (3.621) 32,8 14,5 (10.408) (11.932) 14,6

Despesas Administrativas (B) 5.469 6.242 5.941 8,6 (4,8) 19.687 23.642 20,1 Despesas de Pessoal 2.894 3.442 3.178 9,8 (7,7) 10.540 12.893 22,3 Outras Despesas Administrativas 2.575 2.800 2.762 7,3 (1,3) 9.146 10.749 17,5

Índice de Eficiência (B/A) – % 44,4 45,0 39,0 - - 43,4 42,6 -

Índices de Efi ciência – Sem Itens Extraordinários(R$ milhões)

O crescimento dos negócios e da base de clientes tem proporcionado um aumento constante da relação “Ativos por Colaborador”, a qual apresentou retração apenas à época da aquisição do Banco Nossa Caixa. Quanto aos índices “Contas Correntes por Colabora-dor” e “Colaboradores por Agências”, é esperado que haja redução no primeiro e aumento no segundo, em razão do projeto “BB 2.0 – Programa de Transformação do Varejo”, que prevê uma maior alocação de funcio-nários na rede de agências, reduzindo a quantidade de clientes atendidos por cada gerente (redimensio-namento de carteiras) e viabilizando o aumento da quantidade de negócios por cliente.

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432 Análise do Desempenho – 4T10

Ativos por Colaborador(RS mil)

6.494

jun/10

6.362

mar/10mar/09

5.990

jun/09

5.281

set/10

6.727

dez/10

6.824

set/09

5.992

dez/09

6.221

Contas Corrente por Colaborador

300

jun/10

309

mar/10mar/09

309

jun/09

306

set/10

301

dez/10

302

set/09

305

dez/09

307

Colaboradores/(Agência + PAA + PAB)

17,0

jun/10

16,7

mar/10mar/09

16,8

jun/09

16,6

set/10

17,2

dez/10

17,2

set/09

16,7

dez/09

16,8

Carteira de Crédito/Pontos de Atendimento

18,3

jun/10

18,0

mar/10mar/09

16,2

jun/09

17,2

set/10

18,3

dez/10

18,4

set/09

17,2

dez/09

17,9

Outros Indicadores de Produtividade

14,1 14,7 15,416,8 16,9

17,9 18,519,5

Pontos de Atendimento Cart. de Créd./Pontos Atend (R$ milhões)

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433Análise do Resultado

Contas Corrente/(Agências + PAA + PAB)

5.098

jun/10

5.170

mar/10mar/09

5.186

jun/09

5.077

set/10

5.168

dez/10

5.196

set/09

5.079

dez/09

5.166

Despesas de Pessoal por Funcionário(R$ mil)

27,6

jun/10

27,4

mar/10mar/09

23,8

jun/09

25,3

set/10

29,4

dez/10

30,0

set/09

25,9

dez/09

27,4

RPS/Pontos de Atendimento

18,3

jun/10

18,0

mar/10mar/09

16,2

jun/09

17,2

set/10

18,3

dez/10

18,4

set/09

17,2

dez/09

17,9182

200 205 201 202216 221

230Ponto de Atendimento Cart. de Créd./Pontos Atend (R$ milhões)

Outros Indicadores de Produtividade

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434 Análise do Desempenho – 4T10

Gestão de Riscos

Gestão dos Riscos

Nesta divulgação de resultados, as tabelas e gráfi -cos constantes deste capítulo não estão impactados pelas informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja informação explícita em con-trário. Nesse sentido, defi ne-se a expressão BB Conso-lidado como Banco do Brasil no país e exterior, inclusi-ve Banco Nossa Caixa (BNC) e exclusive BV.

Riscos de Mercado

Introdução

O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposi-ções. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se:• Sensibilidades;• Valor em Risco (VaR); e• Estresse.

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435Gestão de Risco

Por meio das métricas de sensibilidade, são simu-lados os efeitos no valor das exposições resultantes de variações no patamar dos fatores de risco de mercado.

O VaR é uma métrica utilizada para estimar a per-da máxima potencial, sob condições rotineiras de mer-cado, dimensionada diariamente em valores monetá-rios, considerando determinado intervalo de confi ança e horizonte temporal.

Para mensuração do VaR, o Banco do Brasil adota a téc-nica de Simulação Histórica e os seguintes parâmetros:• 99% de intervalo de confi ança unicaudal;• 252 cenários retrospectivos de fatores de choques di-

ários; e• horizonte temporal de 10 dias úteis.

Destaca-se que, durante o segundo trimestre de 2010, o Banco passou a calcular o VaR para o horizonte temporal de 10 dias úteis e que houve aprimoramento dos modelos de curvas corporativas de taxas prefi xa-das de juros.

Os fatores de riscos utilizados para mensuração da métrica de VaR de riscos de mercado das exposições são classifi cados nas seguintes categorias:• taxas de juros;• taxas de câmbio;• preços de ações; e• preços de mercadorias (commodities).

O desempenho da métrica de VaR é avaliado mensal-mente mediante a aplicação de processo de backtesting. Esta avaliação está segregada dos processos de desen-volvimento e de utilização da métrica de VaR.

Por fi m, o BB utiliza métricas de estresse resultan-tes de simulações de suas exposições sujeitas a riscos de mercado sob condições extremas, tais como crises fi nanceiras e choques econômicos. Por meio dos tes-tes de estresse, objetiva-se dimensionar os impactos de eventos plausíveis, mas com baixa probabilidade de ocorrência, nos requerimentos de capital regulatório e econômico. Os testes de estresse abrangem simulações das exposições, tanto de caráter retrospectivo, com base em séries históricas de choques nos fatores de riscos de mercado, quanto de caráter prospectivo, com base em projeções de cenários econômico-fi nanceiros.

Políticas

A Política de Riscos de Mercado e de Liquidez e a Política de Utilização de Instrumentos Financeiros De-rivativos, aprovadas pelo Conselho de Administração, compõem os documentos estratégicos relativos à ges-tão de risco de mercado e de liquidez do BB.

Esses documentos visam estabelecer as diretrizes a serem seguidas nas decisões dos negócios da Em-presa. Eles envolvem a avaliação de riscos de mercado e de liquidez, tratando tanto de aspectos quantitati-vos, tais como métricas utilizadas, quanto de aspectos qualitativos, tais como política de hedge, abrangência da gestão e segregação de funções.

Estrutura

Conforme a Resolução CMN 3.464, de 26.06.2007, as instituições fi nanceiras devem implementar estrutura para gerenciamento do risco de mercado, segregada das unidades de negócios e da unidade executora da atividade de auditoria interna, compatível com a natu-reza das operações, a complexidade dos produtos e a di-mensão da exposição a risco de mercado da instituição.

O Banco dispõe de estrutura para gerenciamento do risco de mercado, representada pela Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), que está compatível com as características das operações do Banco e está segrega-da das unidades de negócios e da unidade de Audito-ria Interna.

Entre as responsabilidades da Diris no gerencia-mento de risco de mercado e de liquidez, destacam-se: a proposição de políticas, diretrizes, metodologias e limites de risco de mercado, a identifi cação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos de mercado e li-quidez do Conglomerado Financeiro.

Exposição Cambial

O Banco do Brasil adota política de gerenciar a ex-posição cambial de forma a minimizar seus efeitos so-bre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro.

Apresentamos, a seguir, o demonstrativo dos ati-vos, passivos e derivativos do BB Consolidado referen-ciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31.12.2010, é passiva no valor de US$ 812,3 milhões, o que refl ete a estratégia de hedge fi scal ado-tada pelo Banco.

O hedge fi scal objetiva reduzir a volatilidade do re-sultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária.

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436 Análise do Desempenho – 4T10

Balanço em Moedas Estrangeiras(R$ milhões)

31/12/2010Moeda Contas Patrimoniais

Ativo PassivoDólar dos EUA 54.485 69.513 Euro 9.613 8.242 Libra Esterlina 62 122 Iene 1.597 1.510 Franco Suíço 121 14 Ouro 12 - Demais 106 73 Total 65.996 79.474 Posição Líquida – Patrimoniais (13.478)

Moeda DerivativosComprado Vendido

Dólar dos EUA 24.159 10.016 Euro 3.100 4.883 Libra Esterlina 79 138 Iene 2.359 2.422 Franc o Suíço 2 115 Demais 181 182 Total 29.880 17.756 Posição Líquida – Derivativos 12.124 Totais Patrimoniais e Derivativos 95.876 97.229 Posição Líquida Total (1.354)Posição Líquida Total – Em US$ (812)

A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, é da ordem de R$ 843,2 milhões, para a data de 31 de dezembro de 2010.

O gráfi co a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patri-mônio de Referência (PR), trimestralmente, desde dezembro de 2008.

0,8

0,1

2,0

0,2

2,4

0,1

0,7

0,2

1,6

0,9

0,10,1

1,20,7

0,1

1,1

0,1

Evolução da Exposição Cambial em % do PR

mar/10dez/09dez/08 mar/09 jun/10 set/10 dez/10jun/09 set/09

0,5

0,1

0,7

Exposição % Cesta de Moedas Exposição % Outras Moedas Compensação País/Exterior Parcela G

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437Gestão de Risco

Balanço por Indexador

Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador:

O gráfi co a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado:

Posição Líquida do BB Consolidado (R$ bilhões – 31.12.10)

Moeda Estrangeira/

Ouro/RV

-0,19%

Índice de Preços

0,44%

Prefi xado

18,80%

TJLP

-0,02%

S/Index

-3,9%

CDI/TMS/FACP

3,32%

IRP/TBF/TR-12,2%

PL/Outros

-6,24%

148,5

26,2

-1,3

3,5

-0,1 -30,9

-96,6

-49,3

Composição dos Ativos e Passivos do BB no País (R$ bilhões – 31.12.10)

Prefi xado

TJLP

CDI/TMS/FACP

Moeda Estrangeira/Ouro/RV

ITP/TBF/TR

Sem Indexador

Índice de Preço

Ativo: Crédito Tributário; PernamentePassivo: PL; Prov. Administrativa

Ativo

38,1 20,7105,9

26,210,1

61,0

185,6

342,2

Passivo

87,451,6

107,2

26,4 6,6

157,5

159,4

193,7

Ativo(Total R$ 789,8 bi)

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438 Análise do Desempenho – 4T10

Valor em Risco

A fi gura a seguir apresenta análise em Box-Plot do Valor em Risco (VaR) do BB Consolidado desde o primeiro trimestre de 2009:

1T09 4T103T102T101T104T093T092T09

1.400.00

1.200.00

1.000.000

800.000

600.000

400.000

200.000

0

VaR do Consolidado BB

Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Con-solidado, a partir do 2º Trimestre de 2010, incorpora efeitos:a) do aprimoramento das metodologias das curvas corpo-

rativas de taxas prefi xadas de juros; eb) da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10

dias úteis.A tabela ao lado discrimina o VaR mínimo, médio e

máximo do Banco do Brasil, observados nos seguintes períodos:

VaR do BB Consolidado(R$ mil)

VaR da Rede Externa(US$ mil)

Período Mínimo Médio MáximoJan a Dez/2009 389.597 647.895 1.301.299 Jan a Dez/2010 451.129 637.156 734.288

Período Mínimo Médio MáximoJan a Dez/2009 9.049 59.429 101.679Jan a Dez/2010 50.543 119.589 187.450

A fi gura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR da Rede Externa, apurado desde o primeiro trimestre de 2009:

1T09 4T103T102T101T104T093T092T09

200.000180.000160.000140.000120.000100.00080.00060.00040.00020.000

0

VaR do Consolidado da Rede Externa

US$ m

il

Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Consolidado da Rede Externa, a partir do 2º trimestre de 2010, incorpora efeitos da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis.

A tabela a seguir discrimina os VaR mínimos, mé-dios e máximos da Rede Externa, observados nos se-guintes períodos:

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439Gestão de Risco

BB Grupo Trading

Para efeito de gestão, o Banco do Brasil segrega as operações de trading das demais, estabelecendo estratégias e limites próprios. Os grupos a seguir demonstrados, Trading Internacional e Doméstica, são subconjuntos da Car-teira de Negociação (Circular Bacen 3.354).

A fi gura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do grupo Trading Internacional, desde o primeiro trimes-tre de 2009:

1T09 4T103T102T101T104T093T092T09

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

0

VaR do grupo Trading Internacional

VaR do grupo Trading Internacional(US$ mil)

Período Mínimo Médio MáximoJan a Dez/2009 220 338 495Jan a Dez/2010 112 1.182 3.055

A fi gura abaixo apresenta análise em Box-Plot do VaR do grupo Trading Doméstico desde o primeiro trimestre de 2009.

US$ m

il

Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do grupo Trading Internacional, a partir do 2º trimestre de 2010, incorpora efeitos da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis.

A tabela abaixo discrimina o VaR médio, mínimo e máximo do grupo Trading Internacional, observados nos períodos indicados:

1T09 4T103T102T101T104T093T092T09

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

VaR do grupo Trading Doméstico

R$ m

il

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440 Análise do Desempenho – 4T10

VaR do grupo Trading Doméstico(R$ mil)

Perfi l de Repactuação das Taxas de Juros – 31.12.2010(R$ milhões)

Período Mínimo Médio MáximoJan a Dez/2009 - 2.012 5.280Jan a Dez/2010 19 1.433 5.483

Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Con-solidado, a partir do 2º Trimestre de 2010, incorpora efeitos:a) do aprimoramento das metodologias das curvas

corporativas de taxas prefi xadas de juros; eb) da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para

10 dias úteis.A tabela abaixo discrimina o VaR mínimo, médio e

máximo da carteira de Trading Doméstico, nos seguin-tes períodos:

Demonstrativo do Perfi l de Repactuação das Taxas de Juros

Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alo-cados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado:

< 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total

Ativos

Prefixado 153.877 20.401 41.142 35.607 36.723 54.496 342.246 CDI/TMS 185.601 - - - - - 185.601 TR/TBF/IRP - 60.950 - - - - 60.950 Índice de Preço - 10.083 - - - - 10.083 TJLP 2.448 23.795 - - - - 26.242 Moeda Estrangeira/Ouro 28.610 12.554 11.062 12.148 17.275 24.082 105.730 Total – Ativos 370.535 127.783 52.204 47.755 53.998 78.578 730.852

Passivos

Prefixado (104.248) (18.457) (10.964) (14.609) (15.299) (30.160) (193.737)CDI/TMS (159.407) - - - - - (159.407)TR/TBF/IRP - (157.532) - - - - (157.532)Índice de Preço - (6.615) - - - - (6.615)TJLP (1.392) (24.995) - - - - (26.387)Moeda Estrangeira/Ouro (27.135) (8.621) (6.827) (11.717) (16.292) (36.654) (107.246)Total – Passivos (292.181) (216.220) (17.792) (26.326) (31.591) (66.814) (650.924)

Gap 78.354 (88.437) 34.412 21.429 22.407 11.763 79.928 Gap Acumulado 78.354 (10.083) 24.329 45.758 68.165 79.928 Gap Acumulado como % Ativos (que rendem juros) 21,1% -69,2% 65,9% 44,9% 41,5% 15,0% 10,9%

Risco de Liquidez

O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequa-dos aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversifi cada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilari-dade da sua rede de dependências e de acesso ao mercado internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e de Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera.

A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segre-ga a liquidez em Reais da liquidez em Moedas Estrangei-ras. Para tanto, utiliza os seguintes instrumentos:• Mapas de Descasamento de Prazos;• Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos;• Teste de Estresse;• Limites de Risco de Liquidez;• Plano de Contingência de Liquidez; e• Teste de Potencial das Medidas de Contingência de

Liquidez.

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441Gestão de Risco

Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comi-tês Estratégicos da instituição.

Os Mapas de Descasamento de Prazos demonstram a expectativa dos pagamentos e recebimentos contra-tados, distribuídos em intervalos de tempo previamen-te defi nidos, e apresentados de forma consolidada e detalhados por indexadores. A análise dos Mapas de Descasamentos de Prazos visa apurar o fl uxo de caixa contratual da instituição, em uma determinada data.

As Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos permitem a avaliação prospectiva do efeito do descasamento entre captações e aplicações, com o ob-jetivo de identifi car situações que possam comprome-ter a liquidez da instituição, levando em consideração tanto o seu planejamento orçamentário quanto as condições de mercado.

Periodicamente, são realizados Testes de Estresse, quando as Projeções de Liquidez de Curto Prazo são avaliadas sob cenários alternativos e de estresse, vi-sando verifi car a capacidade de recuperação da liqui-dez da instituição em condições adversas e identifi car medidas corretivas, caso necessário.

No que tange aos limites de risco de liquidez, a Reser-va de Liquidez é utilizada na gestão do risco de liquidez de curto prazo, constituindo-se no nível mínimo de ati-

vos de alta liquidez a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição ao risco decorrente das características das suas operações e das condições de mercado. A meto-dologia da Reserva de Liquidez, aprovada pelo Subcomitê de Risco de Mercado e Liquidez (SRML), é utilizada como parâmetro para identifi cação de situações de contingên-cias de liquidez e acionamento do Plano de Contingência de Liquidez, sendo monitorada diariamente.

O Plano de Contingência de Liquidez, por sua vez, es-tabelece um conjunto de procedimentos e responsabili-dades a serem adotados em situações de contingência de liquidez. Em caso de contingência de liquidez, pode-rão ser adotadas uma ou mais medidas de contingência no intuito de resguardar a capacidade de pagamento da instituição. As medidas de contingência de liquidez são mensuradas sob periodicidade mensal.

Além disso, como mecanismo adicional de gestão, a capacidade de geração de liquidez das Medidas de Contingência de Liquidez, previstas no Plano de Con-tingência de Liquidez, é testada mensalmente através do Teste de Potencial de Medidas de Contingência, à luz dos efeitos de diferentes cenários, inclusive de es-tresse, sobre a liquidez da instituição e sua capacidade de geração de recursos líquidos.

A fi gura seguinte apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Nacional do Banco.

Reserva de Liquidez em Moeda Nacional

dez/10dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10

Liquidez Média Reserva de Liquidez

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442 Análise do Desempenho – 4T10

Reserva de Liquidez – Moeda Estrangeira

Indicador DRL

dez/10

dez/10

dez/09

dez/09

jan/10

jan/10

fev/10

fev/10

mar/10

mar/10

abr/10

abr/10

mai/10

mai/10

jun/10

jun/10

jul/10

jul/10

ago/10

ago/10

set/10

set/10

out/10

out/10

nov/10

nov/10

A fi gura abaixo apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco.

O indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), outro limite de risco de liquidez utilizado pelo BB, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial da área interna e garantir o fi nan-ciamento da liquidez em moeda nacional com recursos comerciais e estruturais.

O limite do DRL, defi nido anualmente pelo Comitê de Risco Global (CRG) de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais, é o parâmetro utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição e seu monitoramento é realizado sob periodicidade mensal.

Liquidez Média Reserva de Liquidez

DRL Mensal DRL Limite

As condições favoráveis da Liquidez em Reais, moni-toradas pela Reserva de Liquidez e pelo Indicador DRL, conforme apresentado nas fi guras 9, 10 e 11, viabiliza-ram que a execução do planejamento estratégico dos negócios da empresa ocorresse em níveis confortáveis de exposição ao risco de liquidez.

Risco de Crédito

Estrutura

No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Ges-tão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Rees-truturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30.04.2009.

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443Gestão de Risco

Na página da internet do BB, site de relações com investidores, encontram-se, com maior detalhamento, informações da estrutura de gerenciamento e do pro-cesso de gestão do risco de crédito.

Gestão do Risco de Crédito

No intuito de atender às exigências de Basileia II e alinhado às melhores práticas de gestão de riscos, o BB tem aprimorado metodologia própria para apuração dos componentes de risco: PD (Probability of Default), LGD (Loss Given Default) e EAD (Exposure At Default), que são insumos para a mensuração do Capital Econô-mico (CE) e da Perda Esperada (PE).

O modelo interno para mensuração do Capital Eco-nômico tem fundamentação teórica baseada em abor-dagem atuarial, utilizada na indústria bancária e está associado a uma distribuição de perda agregada para um determinado nível de confi ança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que representa quan-to o Banco espera perder em média num determinado período de tempo, cuja proteção é realizada por meio de provisão. Já o CE, que está associado à Perda Inespe-rada, é determinado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o Banco protege-se mediante a alo-cação de capital necessário para cobertura dos riscos.

Perdas – $

Mensuração e Instrumentos de Gestão

Freq

uênc

ia %

VaR

Nível de Confi ança

Capital EconômicoPE

A distribuição de perda agregada é obtida utilizan-do como entrada de dados os seguintes componentes de risco: PD, LGD e EAD.

A mensuração do Capital Econômico fornece subsí-dios para a avaliação de risco e retorno da carteira de crédito do Banco, assim como para o processo de esta-belecimento de limites para a carteira de crédito. Sua avaliação tem auxiliado no processo decisório do Banco, trazendo informações históricas e permitindo analisar a tendência do comportamento do risco. Além disso, sua utilização tem sido de grande valia na disseminação da cultura de gestão do risco de crédito no Banco.

No tocante à avaliação do retorno, os valores de PE e CE servem como insumos para o cálculo do Retorno Ajustado ao Risco (Raroc). A utilização do Raroc tem por fi nalidade subsidiar importantes processos deci-sórios no Banco. Seu acompanhamento na perspectiva histórica para os portfólios analisados tem permitido que a avaliação de risco e retorno esteja presente nas decisões da instituição.

Além do uso de técnicas para identifi cação e men-suração dos riscos, o BB monitora e controla a concen-tração a risco de crédito em termos de exposição a risco e comprometimento do Patrimônio de Referência (PR).

O Banco desenvolveu sistemática de controle de con-centração do risco de crédito, analisando a inter-relação entre os diversos setores econômicos que compõem a carteira de crédito pessoa jurídica. Esse modelo avalia a concentração a risco de crédito dos tomadores.

O BB dispõe ainda de outros instrumentos gerenciais de avaliação do risco de crédito, com destaque para:• Limites macrossetoriais para o segmento PJ;• Índice de Qualidade da Carteira – indicador qualita-

tivo e quantitativo da carteira. O conceito de inadim-plência segue os preceitos defi nidos pela Resolução CMN 2.682/1999;

• Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias – correspon-dem à divisão do saldo em atraso há mais de 15 e 90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira;

• Orçamento de risco de crédito – corresponde à proje-ção da PCLD para compor o orçamento anual do BB;

• Relatórios de gestão do risco de crédito – acompa-nhamento sistemático e projeções para a carteira de crédito sob diversas visões.

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444 Análise do Desempenho – 4T10

Concentração

Na análise da concentração da carteira de crédito ampliada, observamos um incremento da exposição aos 100 maiores tomadores de 24,0% em dez/09 para 24,1% ao fi nal de dez/10. Cabe destacar, entretanto, que para as in-formações sobre a concentração do crédito a carteira do BV não é considerada.

Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores(R$ milhões)

Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em Relação ao PR(R$ milhões)

Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) SaldoDez/08 2,4 5.576 11,2 26.644 10,3 24.454 23,9 56.675 Mar/09 2,6 6.561 10,9 27.694 10,7 27.282 24,2 61.537 Jun/09 2,5 6.629 10,9 28.807 10,0 26.382 23,3 61.818 Set/09 2,7 8.008 11,4 34.481 10,0 30.046 24,1 72.535 Dez/09 2,5 8.070 10,8 34.776 10,6 34.137 24,0 76.983 Mar/10 2,3 7.478 10,9 35.745 10,3 33.575 23,5 76.797 Jun/10 2,8 9.707 10,9 38.209 10,2 35.587 23,9 83.503 Set/10 2,5 9.288 10,7 38.969 10,2 37.370 23,5 85.627 Dez/10 2,7 10.558 10,4 40.393 11,0 42.590 24,1 93.540

Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) SaldoDez/08 12,6 5.576 60,4 26.644 55,4 24.454 128,5 56.675 Mar/09 13,8 6.561 58,1 27.694 57,3 27.282 129,2 61.537 Jun/09 13,2 6.629 57,5 28.807 52,7 26.382 123,4 61.818 Set/09 15,6 8.008 67,0 34.481 58,4 30.046 141,0 72.535 Dez/09 15,0 8.070 64,8 34.776 63,6 34.137 143,3 76.983 Mar/10 12,1 7.478 58,0 35.745 54,5 33.575 124,6 76.797 Jun/10 16,0 9.707 63,0 38.209 58,7 35.587 137,7 83.503 Set/10 13,3 9.288 55,8 38.969 53,5 37.370 122,6 85.627 Dez/10 15,1 10.558 57,8 40.393 61,0 42.590 133,9 93.540

A exposição dos 100 maiores clientes tomadores em relação ao Patrimônio de Referência apresentou decrés-cimo em 12 meses, registrando 133,9% em dez/10, ante 143,3% ao fi nal de dez/09. A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência encerrou dez/10 em 15,1%, com incre-mento de 10 b.p.s. quando comparada à exposição registrada ao fi nal de dez/09.

A carteira ampliada de crédito para Pessoa Jurídica, desconsiderando a integralidade da carteira de crédito do BV, totalizou R$ 214.534 milhões, em dezembro de 2010, evolução de 7,4% no trimestre e de 26,5% em 12 meses. A maior concentração está em operações contratadas com empresas do macrossetor Metalurgia e Siderurgia, 10,5% da carteira ampliada PJ.

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445Gestão de Risco

Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor(R$ milhões)

Var. %Macrossetor Dez/09 Part. % Set/10 Part. % Dez/10 Part. % s/ Dez/09 s/ Set/10Petroleiro 18.159 10,7 21.142 10,6 20.043 9,3 10,4 (5,2)Alimentos de Origem Vegetal 15.598 9,2 19.080 9,6 20.246 9,4 29,8 6,1 Metalurgia e Siderurgia 15.254 9,0 22.250 11,1 22.584 10,5 48,1 1,5 Serviços 12.935 7,6 14.824 7,4 15.974 7,4 23,5 7,8 Alimentos de Origem Animal 10.589 6,2 9.860 4,9 9.857 4,6 (6,9) (0,0)Automotivo 9.837 5,8 12.026 6,0 12.438 5,8 26,4 3,4 Construção Civil 7.094 4,2 16.592 8,3 18.252 8,5 157,3 10,0 Energia Elétrica 9.774 5,8 12.223 6,1 13.527 6,3 38,4 10,7 Transportes 10.155 6,0 10.323 5,2 10.596 4,9 4,3 2,6 Telecomunicações 6.674 3,9 5.777 2,9 5.921 2,8 (11,3) 2,5 Comércio Varejista 7.190 4,2 8.645 4,3 9.501 4,4 32,2 9,9 Têxtil e Confecções 6.208 3,7 7.307 3,7 7.944 3,7 28,0 8,7 Papel e Celulose 6.327 3,7 5.906 3,0 6.013 2,8 (5,0) 1,8 Eletroeletrônico 5.813 3,4 5.769 2,9 6.419 3,0 10,4 11,3 Demais Atividades 7.115 4,2 4.125 2,1 9.968 4,6 40,1 141,6 Insumos Agrícolas 4.930 2,9 5.645 2,8 6.280 2,9 27,4 11,3 Químico 4.128 2,4 4.526 2,3 5.005 2,3 21,2 10,6 Madeireiro e Moveleiro 3.160 1,9 3.741 1,9 4.142 1,9 31,1 10,7 Comércio Atacadista e Ind. Diversas 2.993 1,8 3.649 1,8 3.449 1,6 15,2 (5,5)Bebidas 3.912 2,3 4.257 2,1 4.220 2,0 7,9 (0,8)Couro e Calçados 1.806 1,1 2.006 1,0 2.155 1,0 19,3 7,5 Total 169.649 100,0 199.672 100,0 214.534 100,0 26,5 7,4 Carteira de Crédito Interna 132.410 157.069 164.909 Carteira de Crédito Externa 17.371 17.971 20.453 Garantias 9.875 10.625 13.286 TVM 9.992 14.008 15.886 Total 169.649 199.672 214.534 Não contempla as operações do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim.

Risco Operacional

Introdução

A estrutura de gestão do risco operacional no Banco do Brasil é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança, em aderência à Resolução CMN 3.380, que dispõe sobre a implemen-tação de estrutura para gerenciamento do risco opera-cional. Na página da internet do BB, site de relações com investidores, encontram-se, com maior detalhamento, informações acerca da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional.

Para cumprir o cronograma de implementação de Basileia II, conforme Comunicado Bacen 19.028, de 29.10.2009, que prevê a utilização de modelos avan-çados a partir de 2013, bem como as orientações re-

passadas pelo Bacen no Comunicado 19.217, quanto à apuração da parcela do Patrimônio de Referência Exi-gido (PRE), o Banco vem desenvolvendo ações visando a adoção de modelo interno para risco operacional que permita uma gestão mais apurada e atenda aos requi-sitos estabelecidos pelo Regulador.

Para gerenciar o risco operacional, o Banco do Brasil, aderente às melhores práticas de mercado, realiza o mo-nitoramento dos riscos operacionais por meio de limites de exposição a perdas operacionais, de indicadores-cha-ve de risco e base de dados interna sistematizada.

No 4º trimestre, o BB afi liou-se à “Operational Riskdata eXchange Association – ORX”, consórcio de in-

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446 Análise do Desempenho – 4T10

Acompanhamento das Perdas Operacionais

tercâmbio de dados de perdas operacionais, que possi-bilita melhor gestão e mensuração do risco operacional, por meio do acesso às informações de perdas operacio-nais ocorridas em outras instituições fi nanceiras.

Destaca-se, também, a elaboração do plano de can-didatura pela Diretoria de Gestão de Riscos, que visa qualifi car o Banco ao uso de modelos internos para alocação de capital para risco operacional obedecidos os prazos e normativos estabelecidos pelo Regulador.

Indicadores-chave de Risco (ICR)

O ICR é uma ferramenta de apoio à gestão do ris-co operacional. Constitui-se de uma ou mais variáveis combinadas e relacionadas entre si que integram um processo operacional, com comportamento esperado segundo regras predefi nidas, e cuja variação indica maior ou menor exposição ao risco operacional.

No BB os ICR são utilizados com o objetivo de iden-tifi cação de pontos de fragilidade associados aos pro-cessos operacionais críticos e para auxiliar na propo-sição de ações de mitigação de perdas operacionais. Atualmente os ICR vigentes estão vinculados às cate-gorias de perdas de maior representatividade: Falhas nos Negócios, Problemas Trabalhistas e Fraudes e Rou-bos Externos.

Limites de Exposição a Perdas Operacionais

Para garantir efetividade à gestão do risco opera-cional, o Banco do Brasil utiliza-se de limites de exposi-ção a perdas operacionais, os quais visam estabelecer níveis aceitáveis de perdas operacionais e são acom-panhados mensalmente pelo Comitê de Risco Global e Subcomitê de Risco Operacional.

Neste sentido, o BB instituiu o Limite Global de Per-das Operacionais e Limites Específi cos a fi m de possi-bilitar a gestão das perdas operacionais, a partir de ní-veis de tolerância estatisticamente preestabelecidos, e possibilitar a identifi cação de fragilidades associa-das a processos que possam gerar perdas expressivas. Destacam-se os limites específi cos estabelecidos para perdas operacionais relacionadas a Problemas Traba-lhistas, Falhas nos Negócios, Falhas em Processos e Fraudes e Roubos Externos, além de limite específi co para a Rede Externa.

A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais, não conside-rando aquelas provenientes do Banco Votorantim. Res-salta-se que, a partir do 2º trimestre de 2010, o BB passou a considerar as constituições/reversões de provisões no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas e Falhas nos Negócios.

Categoria de Evento de Perda 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Problemas Trabalhistas 29,8% 32,1% 42,0% 37,6% -18,7%Falhas nos Negócios 47,8% 40,8% 20,9% 43,8% 70,0%Fraudes e Roubos Externos 13,2% 16,0% 19,5% 11,1% 15,8%Falhas em Processos 7,7% 9,2% 12,1% 5,7% 31,5%Danos ao Patrimônio Físico 0,3% 0,7% 0,5% 0,2% 0,2%Fraudes Internas 1,0% 1,0% 4,9% 1,6% 1,2%Falhas de Sistemas 0,1% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0%Interrupção das Atividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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447Gestão de Risco

Estrutura de Capital

Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido do Banco do Brasil alcançou R$ 50.441 milhões ao fi nal de dezembro de 2010, cres-cimento de 4,6% no trimestre. A tabela seguinte apre-senta o detalhamento do patrimônio líquido. A varia-

Patrimônio Líquido(R$ milhões)

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Patrimônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441

Capital 13.780 18.549 18.549 18.567 18.567 26.028 33.078 33.078 Reservas 15.771 13.626 13.311 17.313 16.869 12.924 12.545 16.896 MTM – TVM e Derivativos 124 216 324 270 405 411 630 467 (Ações em Tesouraria) (31) - - - 4 - 1 - Lucros ou Prejuízos Acumulados - (31) (31) (31) (31) (31) (0) (0)Part. Minoritária nas Controladas - - - - 0 0 0 0 Contas de Resultado 1.215 - 1.509 - 1.833 - 1.951 -

Capital Regulatório

A implementação das regras de Basileia II no Brasil, especialmente com relação à exigência de capital, trou-xe diversas modifi cações na forma de mensurar o capital para suportar os riscos inerentes às atividades bancárias.

O cronograma de implementação de Basileia II no Brasil foi ofi cializado pelo Bacen por meio do Comuni-cado 12.746, de 09.12.2004, e posteriormente ajustado pelo Comunicado 16.137, de 27.09.2007. Essa agenda foi construída em fases, prevendo no primeiro momento, quanto à exigência de capital, a utilização de aborda-gem padronizada (defi nida pelo Bacen), e no fi nal, a utilização de modelos avançados. Em 29.10.2009, o Bacen, por meio do Comunicado nº 19.028, ajustou os cronogramas divulgados anteriormente visando com-plementar as medidas e procedimentos necessários à adequada implementação de Basileia II no Brasil.

Para disciplinar a transição de Basileia I para Basi-leia II (abordagem padronizada), o Bacen publicou di-versas normas sobre requerimento de capital (Pilar I),

processo de supervisão e transparência das informa-ções (Pilares II e III).

Patrimônio de Referência (PR)

Em 28.02.2007, o CMN aprovou alterações nas re-gras de defi nição do PR das instituições fi nanceiras por meio da Resolução 3.444, revogando a Resolução do CMN 2.837, de 30.05.2001. Na mesma data, foi editada pelo Bacen a Circular 3.343/2007, que dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na solicitação de en-quadramento de instrumentos de captação no Nível I e Nível II do PR.

O PR é constituído pelo somatório das parcelas Nível I(1) e Nível II(2), deduzidos os saldos dos ativos represen-tados pelos seguintes instrumentos de captação emi-tidos pela instituição fi nanceira: ações, instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida su-bordinada e demais instrumentos fi nanceiros descritos na Resolução Bacen 3.444/2007, art. 12 e art. 13, § 3º.

(1) Nível I – é apurado pela soma dos valores correspondentes ao patrimônio líquido, aos saldos das contas de resultado credoras e ao depósi-to em conta vinculada para suprir defi ciência de capital, excluídos os itens citados na Resolução Bacen 3.444/2007, art. 1º, § 1º, incisos I a VI.

(2) Nível II – compreende a soma dos valores correspondentes às reservas de reavaliação, às reservas para contingências e às reservas es-peciais de lucros relativas a dividendos obrigatórios não distribuídos, acrescida dos valores correspondentes a instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais itens descritos na Resolução Bacen 3.444/2007, art. 1º, § 2º, incisos I e II.

ção expressiva verifi cada em setembro de 2010 sobre junho de 2010 deve-se à contabilização dos valores ob-tidos com a Oferta Pública de Ações, homologada em julho de 2010 pelo Banco Central do Brasil.

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448 Análise do Desempenho – 4T10

Segundo a Resolução CMN 3.444/2007, para fi ns de composição do PR, o valor das ações preferenciais emi-tidas com cláusula de resgate com prazo original infe-rior a dez anos, acrescido do valor dos instrumentos de dívida subordinada (DS), fi ca limitado a 50% do PR Ní-vel I (art. 14, inciso III). Já o montante de instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD) limita-se ao valor do PR Nível I, deduzido o montante de DS existente e sua margem de emissão remanescente (art. 14, inciso I).

Patrimônio de Referência Exigido (PRE)

A Resolução CMN 3.490, de 29.08.2007, instituiu o conceito de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em substituição ao conceito de Patrimônio Líquido Exigido (PLE), revogando o anexo IV da Resolução CMN 2.099/1994, e demais normas sobre o assunto. O PRE passou a ser composto das seis parcelas a seguir:

PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR

Onde:PEPR – parcela referente às exposições ponderadas

pelo FPR a elas atribuído;PCAM – parcela referente ao risco das exposições

em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujei-tas à variação cambial;

PJUR – parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classifi cadas na carteira de negociação, na forma da Resolução 3.464, de 27.06.2007, onde n = número das diferentes parcelas relativas ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classifi cadas na carteira de negociação;

PCOM – parcela referente ao risco das operações sujei-tas à variação do preço das mercadorias (commodities);

PACS – parcela referente ao risco das operações su-jeitas à Variação do preço de ações e classifi cadas na carteira de negociação, na forma da Resolução 3.464, de 27.06.2007;

POPR – parcela referente ao risco operacional.As revisões no Patrimônio de Referência (PR) foram

incorporadas pelo BB em julho de 2007. Quanto ao Pa-trimônio de Referência Exigido (PRE), a norma passou a ser exigida a partir de 01.07.2008. As informações a seguir estão de acordo com a regulamentação em vigor.

Alteração no Método de Consolidação do Banco Votorantim S.A.

O Banco Central do Brasil, por meio do ofício Bacen/Desig/Gabin – 2010/10, determinou a partir da data-base de out/10 a alteração da metodologia de consolidação do Banco Votorantim (BV), de proporcio-nal para o Método de Equivalência Patrimonial (MEP), na apuração dos demonstrativos de risco e de limites operacionais do Banco do Brasil.

A medida promoveu as seguintes alterações na apuração do PR e PRE:• PR: dedução do valor do investimento do Banco no

capital do BV e também dos montantes de dívida su-bordinada daquele banco acrescidos ao PR do BB;

• PRE: dedução dos valores proporcionais dos ativos e passivos referentes à participação no BV e respecti-vas exigências de capital.

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449Gestão de Risco

Desempenho

O Banco do Brasil encerrou o quarto trimestre de 2010 com Patrimônio de Referência 24,6% superior ao observado em dezembro de 2009, atingindo R$ 66.928 milhões.

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Patrimônio de Referência – PR 47.644 50.087 51.456 53.704 61.654 60.655 69.836 66.928

Nível I 32.915 35.218 36.121 41.087 42.489 41.476 50.083 52.397 Capital Social 13.780 18.549 18.549 18.567 18.567 26.028 33.078 33.078 Reservas de Lucros 15.771 13.626 13.311 17.313 16.869 12.924 12.545 16.896 Reservas de Reavaliação (15) (14) (7) (7) (6) (6) (6) (6)Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Deriv. 124 216 324 270 405 411 630 467 Ações em Tesouraria (31) - - - 4 - 1 - Lucros ou Prejuízos Acumulados - (31) (31) (31) (31) (31) (0) (0)Participações Acumuladas nas Minoritárias 834 787 21 0 0 0 0 0 Contas de Resultado 1.215 - 1.509 - 1.833 - 1.951 - Créd. Trib. Excl. Nível I do PR – Res.3059 (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22) (22)Ativos Diferidos (562) (638) (291) (224) (186) (293) (265) (227)Ajustes da Marcação a Mercado (97) (121) (144) (85) (148) (145) (283) (203)Adicional de Provisão 1.918 2.867 2.903 2.782 2.624 - - -

Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – Nível I - - - 2.524 2.581 2.611 2.455 2.415

Nível II 14.729 14.869 15.335 12.617 19.165 19.178 19.753 14.530 Dívida Subordinada 14.342 14.653 15.230 16.060 18.970 19.376 19.927 18.738 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.134 956 871 853 872 882 830 816 Reservas de Reavaliação 15 14 7 7 6 6 6 6 Ajustes da Marcação a Mercado 97 121 144 85 148 145 283 203 Instrumentos Financeiros Excluídos do PR (859) (875) (917) (4.387) (832) (1.232) (1.293) (5.233)

PLE/PRE 34.879 35.957 43.647 42.749 49.377 51.970 54.047 52.297 Risco de Crédito(1) 33.554 34.574 40.487 40.161 45.350 48.248 50.213 48.901 Risco de Mercado(2) 170 228 631 286 775 470 468 31 Risco Operacional(3) 1.155 1.155 2.528 2.302 3.252 3.252 3.365 3.365

Excesso/Insuficiência de PR 12.765 14.131 7.809 10.955 12.277 8.685 15.789 14.630 Coeficiente K – % 15,0 15,3 13,0 13,8 13,7 12,8 14,2 14,1

(1) Referente à parcela PEPR, conforme circular 3.360 de 12.09.2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares 3.361 a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme Circular 3.383, de 30.04.2008.

Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-Financeiro(R$ milhões)

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450 Análise do Desempenho – 4T10

Principais Contas da Parcela PEPR (Conglomerado Econômico-fi nanceiro)(R$ milhões)

PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco(R$ milhões)

Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio (R$ milhões)

O PRE do BB alcançou o montante de R$ 52.297 milhões em dezembro, aumento de 22,3% em relação a dezembro de 2009. Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), refl exo principalmente da expansão das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais variações nas contas da parcela PEPR no quarto trimestre de 2010 vis-à-vis igual período de 2009, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro:

Dez/09 Dez/10 Var. %Operações de Crédito 22.269 27.201 22,1 Outros Direitos (ouro, adiantamentos ao FGPC, outros adiantamentos) 6.276 7.625 21,5 TVM e Derivativos 1.490 3.027 103,2 Créditos a Liberar 1.309 1.627 24,2 Permanente 2.254 2.601 15,4 Demais 6.564 6.820 3,9 Total 40.161 48.901 21,8

Fatores de Risco set/10 dez/10PRE Câmbio - - PRE Taxa de Juros 445 22 PRE Commodities 2 3 PRE Ações 21 7 PRE Risco de Mercado(1) 468 31

Em relação ao risco de mercado, apresentamos, na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em de-zembro de 2010, por fator de risco.

(1) Inclui posições do BNC e a participação do BB nas posições do BV.

Comparativamente ao 3º trimestre de 2010, a redução observada nas Parcelas de Taxa de Juros, Commodities e Ações deve-se, principalmente, à exclusão da exposição do Banco Votorantim do Consolidado Financeiro, tendo em vista que o Banco Central do Brasil determinou que, para fi ns de Exigência de Capital Regulatório, o BB utili-zasse o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) para o registro do investimento no BV.

O BB optou pela utilização da Abordagem Padro-nizada Alternativa para risco operacional, de acordo com a Circular Bacen nº 3.383. O total calculado, R$ 3.365 milhões, considera valores do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim, com a inclusão, a partir deste período, das empresas não fi nanceiras. O valor de capi-tal alocado, por Linha de Negócio, corresponde a:

Linha de Negócio Valor Administração de Ativos 107 Comercial 884 Varejo 462 Finanças Corporativas 136 Negociação e Vendas 1.078 Pagamentos e Liquidações 404 Serviços de Agente Financeiro 81 Corretagem de Varejo 5 Empresas Não Financeiras 208 Total 3.365

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451Gestão de Risco

O índice de capital (K) do Banco do Brasil encer-rou dezembro de 2010 em 14,1%, apresentando cres-cimento de 30 pontos base em relação ao observado em dezembro de 2009. O índice de Basileia apresenta-do indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 14,6 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.

Índice de Basileia – Conglomerado Econômico-fi nanceiro

12,8

4,1

8,8

jun/10

13,7

4,3

9,5

mar/10mar/09

15,0

4,6

10,4

jun/09

15,3

4,5

10,8

set/10

14,2

4,0

10,2

dez/10

14,1

3,1

11,0

set/09

13,0

3,9

9,1

dez/09

13,8

3,2

10,6

Nível I Nível II

Patrimônio de Referência

Patrimônio de Referência

Exigido

Efeito no Índice de

BasileiaEfeito na

Alavancagem

Lucro do Período Deduzido JCP/Dividendos Pagos 2.401 - 0,5 21.830 Aumento da Dívida Subordinada (1.189) - (0,3) (10.808)Outras Variações no PR (4.066) - (0,9) (36.966)Créd. Trib. Excl. Nível I do PR – Res.3059 - - - - Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – Nível I (41) - (0,0) (369)Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida – Nível II (14) - (0,0) (125)Aumento da Exigência do Risco de Mercado - (437) 0,1 3.969 Aumento da Exigência do Risco de Crédito - (1.313) 0,4 11.934 Aumento da Exigência do Risco Operacional - - - - Movimentação no Trimestre (2.908) (1.749) (0,1) (10.535)

- - - - Saldo em Set/10 69.836 54.047 14,2 143.537 Saldo em Dez/10 66.928 52.297 14,1 133.002 Variação Líquida Trimestral (2.908) (1.749) (0,1) (10.535)

Mutações do Índice de Basileia(R$ milhões)

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452 Análise do Desempenho – 4T10

Índice de Imobilização(R$ milhões)

Capital Econômico

Índice de Imobilização

No último trimestre houve crescimento no Índice de Imobilização de 16,0% para 16,8%. Com o atual nível de imobilização, o BB pode aumentar em até R$ 22,2 bilhões o seu Imobilizado, sem ocasionar o desenquadramento do limite máximo de 50% do Patrimônio de Referência.

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Patrimônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441 Dívidas Subordinadas Exigíveis a Capital 14.342 14.653 15.230 17.078 18.970 19.376 19.927 18.738 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.134 956 871 853 872 882 830 816 Demais 1.308 2.118 1.693 4.214 4.166 1.064 875 (3.067)

Patrimônio de Referência Ajustado (A) 47.643 50.087 51.455 58.264 61.654 60.655 69.836 66.928 Permanente 19.421 19.779 23.729 25.178 27.112 26.864 27.415 27.949 Títulos de Renda Variável 26 31 204 308 398 668 1.018 256 De Bolsas e Cetip (0) (0) (1) (0) (0) (0) (0) - Imobilizado de Arrendamento (4.836) (5.221) (7.759) (8.166) (8.301) (8.280) (8.099) (4.304)Perdas em Arrendamento a Amortizar (48) (42) (39) (35) (32) (30) (28) (24)Ativos Diferidos (Resolução CMN 3.444) (562) (638) (291) (242) (186) (293) (265) (227)

Direitos Adq. Fls. Pgto. até 30.06.09 (Res. 3642 Bacen) (6.284) (4.894) (4.782) (5.305) (4.937) (4.094) (3.704) (3.293)

Participações em Coligadas e Controladas - (3.619) (5.028) (5.115) (5.289) (5.231) (5.183) (9.091)Total de Imobilizações (B) 7.716 5.396 6.035 6.623 8.764 9.604 11.153 11.267 Índice de Imobilizações (B/A) – % 16,2 10,8 11,7 11,4 14,2 15,8 16,0 16,8 Margem (Excesso) 16.105 19.648 19.693 22.509 22.063 20.724 23.765 22.197

Capital Econômico

O Banco do Brasil utiliza em seus processos internos de gestão de riscos o conceito de capital econômico. As tabelas abaixo apresentam a exigência de capital total e por setor econômico.

Capital EconômicoModelo Interno

2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Exigência sobre Risco de Crédito(1) 5.737 7.397 8.060 7.913 8.204 8.031 9.078 Exigência sobre Risco de Mercado(2) 170 176 104 166 108 441 217 Exigência sobre Risco Operacional 1.674 1.967 2.250 2.100 2.109 2.137 2.275 Total 7.581 9.540 10.414 10.179 10.421 10.609 11.570

(1) Para a Carteira de Crédito e Prestação de Garantias.(2) Consumo de Capital para Carteira de Negociação (Circ. Bacen 3.354), Câmbio e Commodities.

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453Gestão de Risco

Apresentamos a seguir o cálculo do capital econômico para risco de crédito detalhado por macrossetores e por natureza da pessoa, sem considerar as informações do BV.

Distribuição do Capital Econômico na Carteira de Crédito(R$ milhões)

VaR por Fator de Risco(R$ milhões)

Dez/09 Participação Dez/10 ParticipaçãoPessoa Física 4.067 64,3% 5.815 64,1%Pessoa Jurídica 2.263 35,7% 3.262 35,9%Agronegócio de Origem Animal 213 3,4% 206 2,3%Agronegócio de Origem Vegetal 362 5,7% 334 3,7%Automotivo 125 2,0% 142 1,6%Bebidas 16 0,2% 13 0,1%Comércio Atacadista e Ind. Diversas 65 1,0% 55 0,6%Comércio Varejista 111 1,8% 125 1,4%Construção Civil 116 1,8% 213 2,3%Couro e Calçados 36 0,6% 46 0,5%Eletroeletrônico 84 1,3% 118 1,3%Energia Elétrica 69 1,1% 263 2,9%Insumos Agrícolas 45 0,7% 66 0,7%Madeireiro e Moveleiro 58 0,9% 71 0,8%Metalurgia e Siderurgia 105 1,7% 169 1,9%Papel e Celulose 82 1,3% 35 0,4%Petroleiro 109 1,7% 155 1,7%Químico 58 0,9% 60 0,7%Serviços 297 4,7% 773 8,5%Telecomunicações 24 0,4% 15 0,2%Têxteis e Confecções 110 1,7% 129 1,4%Transportes 156 2,5% 192 2,1%Demais Atividades 23 0,4% 83 0,9%Total 6.330 100,0% 9.078 100,0%

A seguir, apresentamos a métrica de valor em risco (VaR) para risco de mercado, por fator de risco, para o BB Consolidado:

Fatores de Risco Dez/10Taxa Prefixada de Juros 18 Cupom de Moedas Estrangeiras 19 Cupom de Índice de Preços 1 Variação Cambial 162 Commodities 4 Ações 13 Somatório VaR(1) 217 (1) Carteira de Negociação + Variação Cambial + Commodities.

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454 Análise do Desempenho – 4T10

Distribuição do Capital Econômico p/ Risco Operac., por Categ. de Eventos de Perda(R$ milhões)

Categorias de Eventos de Perda Dez/10Falhas nos Negócios 1.024 Danos ao Patrimônio Físico 6 Falhas de Sistemas 8 Falhas em Processos 197 Fraudes e Roubos Externos 288 Fraudes Internas 70 Problemas Trabalhistas 682 Total 2.275

Cabe destacar que o valor da métrica de VaR do BB Consolidado, para o 4º Trimestre de 2010, incorpora efeitos:a) do aprimoramento das metodologias de curvas corporativas de taxas prefi xadas de juros e,b) da alteração do horizonte temporal de 1 dia útil para 10 dias úteis.

Por último, apresentamos o Capital Econômico para risco operacional por categoria de eventos de perda ope-racional. Para o cálculo foram incorporados os dados associados à severidade dos eventos de perda, registrados na Base de Dados Interna. Ressalta-se que o referido cálculo não inclui o uso da Base de Dados Externa, Análise de Cenários e Fatores de Controle Interno e Ambiente de Negócios.

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455Desempenho Socioambiental

Desempenho Socioambiental

Há aproximadamente dois anos o Banco do Brasil mantém a iniciativa pioneira entre os bancos brasilei-ros de divulgar trimestralmente informações sobre o seu desempenho socioambiental juntamente com o resultado financeiro da empresa. Nesse sentido, apre-sentamos séries históricas e análises que permitem ao leitor entender os avanços e esforços empreendidos na busca de tornar a sustentabilidade cada vez mais presente nas estratégias e políticas da empresa.

A decisão de divulgar essas informações em perio-dicidade trimestral baseia-se no compromisso com a geração de valores sociais e ambientais, materializado na Agenda 21 empresarial do BB, e do entendimento de que esses dados são tão importantes para a susten-

tabilidade da empresa quanto as informações econô-mico-financeiras. Além disso, o Banco busca estimular o mercado investidor a considerar cada vez mais os aspectos socioambientais em sua tomada de decisões, contribuindo para a valorização de empresas compro-metidas com o desenvolvimento sustentável.

Com o objetivo de tornar essa publicação mais con-cisa definiu-se que os indicadores referentes ao de-sempenho socioambiental do BB passarão a ser divul-gados no site da Unidade Relações com Investidores. Estas informações serão atualizadas até três semanas após a divulgação do resultado trimestral do Banco:

Para mais informações acesse:Desempenho Socioambiental

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456 Análise do Desempenho – 4T10

Investimentos Estratégicos

Informações

Desde o 1T08, as empresas não fi nanceiras do ramo segurador, de previdência, de capitalização e outras ativi-dades passaram a compor as demonstrações consolidadas do Banco do Brasil.

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457Investimentos Estratégicos

AtividadeParticip.

Total31.12.10

Valor Contábil31.12.09

Valor Contábil

31.12.10

Resultado de Equivalência

2010

Ramo Financeiro – PaísBB Gestão de Recursos – Distrib de Tít. e Val. Mobiliários S.A. Administração de Ativos 100,0% 130.143 133.646 233.063 BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100,0% 396.509 1.113.205 474.711 BB Banco Popular do Brasil S.A. Bancária - 18.519 - - BB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento 100,0% 25.842 3.315.768 96.698 BESC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administração de Ativos 99,6% 9.810 11.848 (92)BESC Financeira S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos Crédito e Financiamento - 18.795 - - BESC Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil Arrendamento - 19.382 - - Banco Nossa Caixa S.A. Banco Múltiplo - 4.900.236 - - Banco Votorantim S.A. Banco Múltiplo 50,0% 3.560.206 3.955.639 124.081

Ramo Financeiro – ExteriorBanco do Brasil – Ag. Viena Bancária 100,0% 218.620 200.628 128 BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100,0% 74.781 72.878 666 BB Securities LLc. Administração de Ativos 100,0% 27.514 16.652 7.443 BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100,0% 48.421 58.948 6.211 Brasilian American Merchant Bank – BAMB Bancária 100,0% 656.043 707.150 49.904 BB USA Holding Company, Inc Holding 100,0% 3.414 2.877 327

Ramo Segurador, de Previdência e de CapitalizaçãoBB Seguros Participações S.A. Seguradora 100,0% 594.604 1.190.044 212.423 BB Aliança Participações Seguradora 100,0% 969.118 1.358.962 293.776 Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação – SBCE Seguradora 12,1% 2.313 2.950 520 Nossa Caixa Capitalização S.A. Seguradora 100,0% - 5.394 104 Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A. Seguradora 49,0% - 102.351 26.187

Outras AtividadesAtivos S.A. Aquisição de Créditos 100,0% 435.962 598.524 44.119 BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100,0% 21.325 21.205 5.367 Nossa Caixa S.A. – Administradora de Cartões de Crédito 100,0% - 10.771 283 BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100,0% 16.920 24.443 34.196 BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100,0% 33.578 33.539 57.181 Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,9% 44.744 63.114 (15.178)Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS – Visavale Prestação de Serviços 45,0% 56.002 99.141 25.104 Cielo S.A. Prestação de Serviços 28,7% 202.839 340.090 262.911 Kepler Weber S.A. Indústria 17,6% 30.159 33.494 3.121 Neoenergia S.A. Energia 8,8% 1.094.988 1.247.249 48.015 Cadam S.A. Mineradora 21,6% 46.331 44.019 (869)Cia. Hidromineral Piratuba Saneamento 9,0% 2.086 2.210 52 Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços – CCA Prestação de Serviços 48,0% - - - Companhia Brasileira de Securitização – Cibrasec Aquisição de Créditos 12,1% 6.763 6.648 172 Tecnologia Bancária S.A. – Tecban Prestação de Serviços 13,5% 14.235 15.272 45 BV Participações S.A. Holding 50,0% 40.156 67.140 13.381 BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100,0% 3.426 2.963 374

Participação no capital das empresas(R$ mil)

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458 Análise do Desempenho – 4T10

Resultado com Seguros, Previdência e Capitalização

A demonstração do resultado de seguridade tam-bém é divulgada em nota explicativa (NE), neste tri-mestre a NE 21. Existem diferenças entre o resultado apresentado na referida NE e as informações detalha-das neste capítulo, a seguir.

As informações constantes na referida NE foram elaboradas em conformidade com as diretrizes da Deliberação CVM n.º 582/2009 (CPC 22), tendo como uma das premissas a obrigatoriedade de informações fi nanceiras individualizadas. Os valores foram apura-dos considerando os saldos contábeis da Aliança do Brasil; Brasilveículos; Brasilprev; Brasilcap; Brasilsaúde; SBCE – Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação; BB Corretora; BB Seguros Participações; BB Aliança Participações e Nossa Caixa Capitalização.

Já o índice de seguridade, apresentado neste capí-tulo, traz o resultado adicionado por cinco empresas do Conglomerado que atuam em segmentos estratégicos do ramo de seguridade: Aliança do Brasil; Brasilveículos; Brasilprev; Brasilcap e Brasilsaúde. Ao resultado líquido dessas empresas (proporcional à participação do BB no capital de cada uma das companhias) são acrescenta-das as receitas líquidas de corretagem geradas pela BB Corretora e as receitas líquidas de tarifas geradas pelos negócios com seguro ao BB Banco Múltiplo.

O processo de reestruturação da área de segurida-de, que vem sendo implementado pelo Banco do Brasil, tem como foco o redesenho das estruturas societárias das empresas em que o Banco mantém participação, através das suas subsidiárias integrais BB Seguros Participações e BB Aliança Participações. Esse proces-so tem o intuito de fortalecer a atuação do Banco do Brasil no segmento e otimizar a contribuição da área de seguridade no resultado do Conglomerado.

O ano de 2010 iniciou com o anúncio da celebração de Memorando de Entendimentos, entre BB e o Gru-po Icatu, com o objetivo de formar aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização dos negó-cios de capitalização, de forma a não existir concorrên-cia entre os sócios.

Em abril, a BB Seguros e a Principal Financial Group renovaram sua parceria estratégica, para atuação no desenvolvimento e comercialização de produtos de previdência privada aberta no Brasil. Em função des-se acordo, a Principal adquiriu a participação acioná-ria de 4% do capital social total da Brasilprev, detida pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas

Empresas (Sebrae). Além disso, foi mantida a exclusivi-dade da Brasilprev na comercialização de produtos de previdência aberta nos atuais canais de distribuição do BB até outubro de 2032. Em contrapartida, a BB Se-guros passou a sua participação de 50% para 74,995% do capital social total da Brasilprev. Com a parceria o BB espera solidifi car a associação entre a BB Seguros, subsidiária integral do BB, que possui o maior número de pontos de atendimento do país, e a Principal, que possui vasta experiência no mercado internacional e atende 18,9 milhões de clientes em escritórios na Ásia, Austrália, Europa, América Latina além dos EUA.

Ainda em maio, o BB e o grupo Sul América anun-ciaram o término da parceria estratégica na Brasilsaú-de Cia. de Seguros, empresa do ramo de seguro saú-de. Pelos termos do acordo fi rmado, o Banco do Brasil vendeu as ações que detinha (49,92% do capital social total) naquela companhia para a Sul América. Com o término do relacionamento societário na Brasilsaúde, o BB pretende participar no segmento de saúde su-plementar, contemplando o segmento de planos de assistência odontológica, conforme termos do Memo-rando de Entendimentos para celebração de parceria estratégica assinado em agosto com a OdontoPrev e o Bradesco. A efetivação da operação está sujeita à realização de estudos técnicos, jurídicos, fi nanceiros, à negociação satisfatória dos documentos defi nitivos e ao cumprimento das formalidades legais e regulató-rias aplicáveis.

Em outubro deste mesmo ano, a BB Aliança REV Participações, subsidiária integral da BB Seguros Parti-cipações adquiriu a totalidade das ações detidas pela Sul América, na Brasilveículos, passando a ser a única acionista na companhia, passo necessário para a efeti-vação da parceria com o Grupo Mapfre.

Em janeiro 2011, a BB Seguros assinou contrato de compra e venda para aquisição da totalidade das ações detidas pela Sul América Capitalização, dando continuidade à reestruturação no segmento de capi-talização, iniciada com a assinatura do Memorando de Entendimentos com o Icatu.

Para o ano em curso, o BB pretende concluir os de-mais processos de reestruturação no segmento em questão, a fi m de desfrutar as oportunidades de ne-gócios de seguridade de maneira otimizada, ante ao favorecimento do ambiente econômico brasileiro, per-cebido pelo aumento da renda e de emprego, o que acarretou ascensão de uma nova classe média, pro-pícia a demandar produtos de seguros, previdência e capitalização, intensifi cando as vendas e reforçando a atuação em canais bancários e não bancários.

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459Investimentos Estratégicos

Na tabela seguinte é mostrada a participação mantida no capital total e o ramo de atuação de cada uma dessas companhias, posição de dezembro de 2010.

Empresas de Seguros, Previdência e Capitalização

Empresa Part. % Ramo ParceriasCia. de Seguros Aliança do Brasil S.A. 100,00 Vida e Ramos Elem. - Brasilprev 74,99 Previdência Privada Principal Financial Group BrasilVeículos Cia. de Seguros 100,00 Auto Sul América Seguros Brasilcap 49,99 Capitalização Icatu Hartford, Sul América e Aliança da Bahia

Desempenho e Mercado

Segundo dados da Susep, até novembro, os prê-mios diretos emitidos pelo mercado segurador em 2010 foram de R$ 98,4 bilhões3, o que representa um crescimento de 17,3% quando comparado ao mesmo período de 2009.

Os prêmios relativos a seguros gerais, vida e aci-dentes representam 81,2% desse total (R$ 79,9 bi-lhões), previdência aberta participou com 7,9% (R$ 7,8 bilhões) e capitalização contribuiu com 10,9% (R$ 10,7 bilhões).

O maior crescimento observado, quando analisa-mos individualmente, foi do setor de capitalização com 21,4%, seguido de seguros com 17,2% e previdên-cia com 12,2%.

Segundo estimativas da Central Nacional das Em-presas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização – CNSeg, o mer-cado em 2011 deve crescer 12,2%, atingindo a cifra de R$ 138,6 bilhões (incluso seguro saúde). O crescimento projetado por segmento deve ser de 13,0% em seguros gerais, 11,7% em saúde suplementar, 11,0% em capitali-zação e 7,5% em previdência aberta.

Consolidado

Conforme verifi cado no quadro a seguir, em relação ao ano de 2010, o lucro líquido consolidado das empre-sas de seguridade foi de R$ 951,1 milhões, um cresci-mento de 33,6% frente a 2009.

A contribuição do segmento de Seguros (Auto, Vida e Ramos Elementares) foi 56,7%, enquanto Previdên-cia Aberta participou com 31,6% e Capitalização com 11,7%. Estes resultados espelham o sucesso da rees-truturação societária, iniciada em 2009 com a aqui-sição da totalidade das ações da Aliança do Brasil, e, em 2010, com as fatias de 25% da Brasilprev e 30% da Brasilveículos.

Ao analisarmos os segmentos separadamente quanto aos Resultados Líquidos, verifi camos uma evo-lução de 63,8% no ramo Auto, 42,9% em Vida e RE; 16,4% na Previdência e, em Capitalização, 26,8%.

(3) Não considerado seguro saúde em função da Agência Nacional de Saúde – ANS, não disponibilizar dados no mês de referência.

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460 Análise do Desempenho – 4T10

Demonstração do Resultado por Ramo de Atuação(R$ mil)

2010Seguros

Total Previdência Privada Capitalização Consolidado Var. %

s/2009Auto Saúde Vida e Outros

Receitas de Seguros, Previdência e Capitalização 1.574.315 105.534 2.332.358 4.012.207 9.699.672 2.731.166 16.443.045 39,0

Prêmios Retidos de Seguros 1.574.315 105.534 2.332.358 4.012.207 - - 4.012.207 17,5Receitas com Planos de Previdência - - - - 9.699.672 - 9.699.672 57,6

Receitas com Títulos de Capitalização - - - - - 2.731.166 2.731.166 21,0

Variação das Provisões Técnicas (102.844) 873 (183.016) (284.987) (9.411.864) (2.391.268) (12.088.120) 47,2Seguros (102.844) 873 (183.016) (284.987) - - (284.987) -1,6Previdência Aberta - - - - (9.411.864) - (9.411.864) 58,9Capitalização - - - - - (2.391.268) (2.391.268) 19,6

Despesas com Benefícios e Resgates - - - - (238.510) - (238.510) 13,5

Prescrição de Títulos de Capitalização - - - - - 2.517 2.517 -17,6

Prêmios Ganhos 1.471.471 106.406 2.149.342 3.727.219 - - 3.727.219 19,3Sinistros Retidos (1.019.628) (89.372) (629.161) (1.738.162) - - (1.738.162) 16,6Despesas de Comercialização (177.125) (7.308) (583.072) (767.505) (105.938) (187.804) (1.061.248) 18,9

Seguros (177.125) (7.308) (583.072) (767.505) - - (767.505) 16,4Previdência Aberta - - - - (105.938) - (105.938) 27,5Capitalização - - - - - (187.804) (187.804) 25,4

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (36.731) (6.744) (284.545) (328.020) 475.210 (23.576) 123.613 53,0

Resultado da Atividade 237.986 2.982 652.564 893.532 418.570 131.034 1.443.136 30,8Despesas Administrativas (174.972) (8.305) (104.819) (288.097) (225.688) (68.975) (582.759) 8,7Despesas com Tributos (6.383) (86) (69.929) (76.398) - (18.261) (94.659) -13,6Resultado Financeiro 94.131 3.062 156.917 254.111 310.694 145.555 710.359 6,1

Receitas Financeiras 109.907 3.498 215.263 328.668 3.124.349 449.637 3.902.654 28,6Despesas Financeiras (15.776) (436) (58.346) (74.558) (2.813.655) (304.082) (3.192.294) 34,9

Resultado Operacional 150.762 (2.348) 634.733 783.147 503.576 189.353 1.476.076 31,0Resultado Patrimonial 32 - 2.187 2.219 - - 2.219 -28,3Resultado Não Operacional (39) - 73 34 (779) (875) (1.620) -229,1

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 150.756 (2.348) 636.993 785.401 502.797 188.478 1.476.676 30,5

Imposto de Renda e Contribuição Social (58.118) 1.902 (180.650) (236.867) (195.199) (72.977) (505.043) 26,5

Participações no Lucro (5.073) 659 (4.825) (9.239) (7.486) (3.775) (20.500) 0,5Lucro/(Prejuízo) Líquido 87.564 213 451.517 539.295 300.112 111.726 951.133 33,6Patrimônio Líquido Médio 347.782 46.666 660.988 1.055.436 495.407 167.821 1.718.664 20,1RSPL (Anual) 25,2% 0,5% 68,3% 51,1% 60,6% 66,6% 55,3% -

* Foi estabelecido Contrato de Compra e Venda para venda da totalidade das ações da BB Seguros (49,9% do capital total) na Brasilsaúde para a Sul América. O preço final da operação, em 08/07/2010, quando da liquidação do referido contrato, foi de R$ 29,2 milhões.

Desempenho por Empresa

A análise dos resultados abaixo, bem como dos in-dicadores, é referente ao ano de 2010 em relação ao ano de 2009, exceto as menções específi cas.

Aliança do Brasil

A Aliança do Brasil encerrou o ano com 3,9 milhões de vidas seguradas, o que representa um crescimento de 34,5% em sua carteira. Essa evolução permitiu que a

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461Investimentos Estratégicos

empresa ganhasse 1 ponto percentual de participação no mercado no ramo de vida e atingisse 11,5% de market share, consolidando a 3ª posição no ranking Susep.

Esse movimento impactou positivamente o volu-me de sua carteira administrada (+21,1%), que totali-zou R$ 1,7 bilhão, e suas reservas técnicas (+15,5%), que encerrou 2010 em R$ 1,3 bilhão.

No último ano, a base de clientes cresceu mais de 14%. Somente nos três primeiros meses de 2010 a em-presa conquistou mais de meio milhão de clientes. O evento que mais contribuiu para a ampliação da base de clientes foi o lançamento do produto BB Proteção, seguro de acidentes pessoais oferecido por módulos de R$ 4,99/mês, de acordo com o perfi l do cliente.

No segmento de seguros rurais, a empresa se man-tém na liderança com 45,7% de participação de mercado.

Em 2010 a companhia fechou o ano com R$ 2,3 bi-lhões em receitas de seguros (+24,0%) e um resultado líquido de R$ 451,5 milhões (+42,9%), conferindo-lhe e uma rentabilidade sobre o PL de 68,3%.

Brasilcap

A Brasilcap que superou em três ocasiões seu recor-de histórico, neste ano apresentou uma receita 21,0% superior, totalizando R$ 2,73 bilhões. Suas provisões técnicas ultrapassaram o montante de R$ 4,19 bilhões, que representa uma evolução de 15,8%.

Já sua carteira administrada totalizou R$ 4,39 bilhões, com crescimento de 15,3% no ano. Tal volu-me de recursos conjugado com a boa administração dos investimentos gerou um resultado fi nanceiro de R$ 145,6 milhões, superior em 13,4%.

A empresa atingiu R$ 111,7 milhões de resultado líqui-do no fi m do período, com variação positiva de 26,8%.

Premiou ainda 34,0 mil títulos (+13,6%), distribuiu R$ 101,6 milhões em prêmios (+39,4%) e mantém em sua carteira 3,4 milhões de títulos ativos (+9,9%).

Nos rankings do mercado de capitalização da Susep (base: novembro de 2010), a empresa se manteve no primeiro lugar em faturamento (23,3%) e em reservas técnicas (24,3%).

Brasilprev

Em 2010, a Brasilprev apresentou um crescimento expressivo das suas rendas de contribuições líquidas. A arrecadação total alcançou R$ 9,70 bilhões, uma alta de 57,6%, em relação ao ano anterior.

Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pelas vendas de planos do tipo VGBL, que atingiram

R$ 7,55 bilhões, uma expansão de 79,5%. Os produtos PGBL e Tradicional somaram R$ 2,15 bilhões, um resul-tado 10,2% maior do que o verifi cado em 2009.

Apesar da queda da taxa média de gestão líquida da companhia, as receitas geradas com a adminis-tração dos recursos subiram de um ano para o outro 33,1%. Esse desempenho foi sustentado pela elevação de 38,0% da carteira de investimentos da empresa, que, ao fi nal do período atingiu R$ 37,2 bilhões.

A política de retenção de clientes também foi exito-sa ao longo de 2010. A Brasilprev permaneceu na lide-rança de mercado em termos de captação líquida, com um market share de 31,9%, além de manter o menor índice de resgates anualizado (7,6%), quando compa-rado aos seus principais concorrentes. A base de clien-tes alcançou 3,9 milhões de contratos ativos.

Apesar do crescimento da carteira, a companhia registrou uma queda de 7,7% do seu resultado fi nan-ceiro. A piora deste não ofuscou o ótimo desempenho operacional da empresa, que fechou o ano com um re-sultado líquido de R$ 300,1 milhões, o que representa uma alta de 16,4% em relação a 2009.

Nos rankings da Fenaprevi, a empresa pulou para o 2º lugar em termos de arrecadação total P+VGBL, mantendo o 1º lugar entre os PGBLs e passando à vice-liderança na modalidade VGBL, desbancando o Itaú/Unibanco no ranking.

Brasilveículos

A Brasilveículos adotou, em 2010, uma política de forte crescimento e, para isso, manteve uma estraté-gia de preços agressiva. O impacto dessa política foi um crescimento de 19,9% do seu prêmio emitido e de 18,6% do prêmio retido. A frota retida subiu 5,9%, al-cançando 1,028 milhão de veículos.

No entanto, essa expansão acabou impactando negativamente a taxa de cancelamento, que saiu de 12,2% para 12,9%, e o índice de sinistralidade que au-mentou de 63,8% para 69,3%. Com isso, os sinistros retidos fi caram em R$ 1,0 bilhão, uma alta de 37,2%.

Mesmo com o aumento dos sinistros, o resultado operacional cresceu 64,5%, atingindo R$ 150,7 milhões.

O crescimento da carteira de investimentos da se-guradora e o aumento das taxas de juros levaram o resultado fi nanceiro a alcançar R$ 94,1 milhões, uma elevação de 14,1%. O volume de recursos administra-dos chegou a R$ 683,6 milhões (+2,7%).

A estratégia de expansão, aliada ao bom desempe-nho fi nanceiro, fi zeram com que a empresa registrasse um lucro líquido de R$ 87,6 milhões, uma alta de 63,8%

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462 Análise do Desempenho – 4T10

quando comparado ao ano anterior.Com base no ranking da Susep de prêmio retido, a

Brasilveículos fi cou entre as seis maiores seguradoras de veículos do país, com uma participação de mercado de 7,6%.

Índice de Seguridade

O Índice de Seguridade espelha a participação do segmento no Resultado do Conglomerado, ou seja, quanto as empresas dos ramos de Seguros, Previdên-cia Aberta e Capitalização agregaram ao resultado fi -nal do Banco do Brasil.

Na tabela seguinte, podemos observar a evolução do referido índice:

Índice de Seguridade Consolidado(R$ milhões)

Índice de Seguridade por Ramo(R$ mil)

3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Resultado de Seguridade 252,6 240,4 298,5 297,7 347,4 410,5

Receita Líquida de Corretagem 63,2 60,9 73,3 75,5 73,1 69,1 Receita Líquida de Tarifas de Serviços 48,7 48,2 53,5 52,4 53,4 56,1 Equivalência Patrimonial 140,6 131,3 171,8 169,8 220,9 285,3

Lucro Recorrente do BB 1.763,9 1.819,0 2.055,6 2.327,1 2.577,7 3.703,8 Índice de Seguridade (%) 14,3 13,2 14,5 12,8 13,5 11,1

Evolução do Resultado de Seguridade

4T09

131,1

1T10

171,8

4T10

285,3

2T10

169,8

3T10

220,9

11,1

13,512,8

14,5

13,2

Receta Líquida de Tarifas de Serviços (R$ milhões)

Equivalência Patrimonial (R$ milhões)

Receita Líquida de Corretagem (R$ milhões)

Índice de Seguridade

48,2

60,9

53,5

73,3

56,1

69,1

52,4

75,5

53,4

73,1

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Resultado de Vida e RE 151.977 191.346 234.758 54,5 22,7 575.941 789.692 37,1 Receita Líquida de Corretagem 40.845 47.433 46.422 13,7 (2,1) 158.652 191.996 21,0 Receita Líquida de Tarifa de Serviços 21.341 19.873 18.599 (12,8) (6,4) 83.590 78.782 (5,8)Equivalência Patrimonial 89.792 124.040 169.736 89,0 36,8 333.700 518.914 55,5

Resultado Previdência 45.372 80.661 87.849 93,6 8,9 198.385 284.624 43,5 Receita Líquida de Corretagem 2.648 3.772 4.297 62,3 13,9 13.135 15.718 19,7 Receita Líquida de Tarifa de Serviços 14.377 15.695 22.704 57,9 44,7 48.906 67.279 37,6 Equivalência Patrimonial 28.347 61.194 60.848 114,7 (0,6) 136.343 201.627 47,9

Resultado Auto 18.993 37.126 56.686 198,5 52,7 93.248 137.243 47,2 Receita Líquida de Corretagem 14.446 17.467 14.881 3,0 (14,8) 55.139 65.547 18,9 Receita Líquida de Tarifa de Serviços - - - - - - - - Equivalência Patrimonial 4.547 19.659 41.805 819,4 112,7 38.109 71.696 88,1

Resultado Saúde 466 551 503 8,0 (8,7) (271) 947 (450,0)Receita Líquida de Corretagem 356 551 503 41,5 (8,7) 1.639 2.099 28,1 Receita Líquida de Tarifa de Serviços - - - - - - - - Equivalência Patrimonial 110 - - - - (1.910) (1.151) (39,7)

Resultado Capitalização 23.440 37.750 30.747 31,2 (18,6) 124.897 141.672 13,4 Receita Líquida de Corretagem 2.595 3.885 2.988 15,1 (23,1) 12.569 15.616 24,2 Receita Líquida de Tarifa de Serviços 12.354 17.879 14.826 20,0 (17,1) 56.213 69.413 23,5 Equivalência Patrimonial 8.490 15.985 12.932 52,3 (19,1) 56.115 56.643 0,9

Resultado Total de Seguridade (A) 240.248 347.433 410.542 70,9 18,2 992.199 1.354.179 36,5 Resultado Recorrente BB (B) 1.819.008 2.577.692 3.703.797 103,6 43,7 8.506.013 10.664.218 25,4 Índice Total de Seguridade % (A/B) 13,2 13,5 11,1 - - 11,7 12,7

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463Investimentos Estratégicos

Índice Combinado

O Índice Combinado, que expressa o percentual de Prêmios Ganhos consumido pelas Despesas Operacionais com o negócio de seguros (Sinistros Retidos, Despesas de Comercialização e Administrativas), encerrou o 4º tri-mestre em 75,2%. No gráfi co abaixo podemos observar a evolução do índice ao longo dos trimestres. Cabe lembrar que a partir do segundo semestre de 2010 os números referentes a Seguro Saúde não foram computados (venda da participação), e este segmento apresenta, historicamente, alto índice de sinistralidade:

Consolidado

4T09 1T10 4T102T10 3T10

75,2

72,2

77,075,2

77,6

Sinistros

Desp. Adm./Com

Prêmios Ganhos

Índice Combinado

266,8265,6 270,1273,3

248,7

388,6 426,7 432,0462,0 396,3

845,0 920,3 933,5954,9 893,2

Vida e RE

4T09 1T10 4T102T10 3T10

61,957,2

60,661,1

66,9

Sinistros

Desp. Adm./Com

Prêmios Ganhos

Índice Combinado

164,9171,4 178,0

164,2 159,2

149,9149,0 164,0159,3 135,0

470,5 524,4 552,6533,8 514,1

Auto

4T09 1T10 4T102T10 3T10

94,692,6

96,793,8

90,8

Sinistros

Desp. Adm./Com

Prêmios Ganhos

Índice Combinado

94,687,0

92,1100,7 89,5

196,6 235,3 268,0254,9 261,4

320,8 343,7 380,9367,8 379,1

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464 Análise do Desempenho – 4T10

Destaques Operacionais do Grupo Seguridade(R$ mil)

Var. %Dez/09 2009 Set/10 Dez/10 2010 s/Dez/09 s/Set/10 s/2009

Aliança do BrasilVidas Seguradas – mil 2.867 2.867 3.941 3.855 3.855 34,5 (2,2) 0,3 Volume da Carteira Administrada – R$ milhões 1.436 1.436 1.662 1.739 1.739 21,1 4,7 0,2 Reservas Técnicas 1.107 1.107 1.054 1.278 1.278 15,5 21,3 0,2 Participação de Mercado – ramo rural – % 60,1% 52,5% 44,9% 37,3% 45,7% -22,8 p.p. -7,6 p.p. -6,8 p.p. Participação de Mercado – ramo vida – % 11,3% 10,5% 11,1% 12,0% 11,5% 0,7 p.p. 0,9 p.p. 1 p.p. Ranking Rural 1º 1º 1º 1º 1º Ranking Vida 3º 3º 3º 3º 3º

BrasilcapQuantidade de Títulos – mil 3.070 3.070 3.359 3.375 3.375 9,9 0,5 0,1 Volume da Carteira Administrada – R$ milhões 3.807 3.807 4.255 4.390 4.390 15,3 3,2 0,2 Quantidade de Títulos Premiados 6.863 3.620 8.596 13.551 4.194 97,5 57,6 0,2 Montante de Prêmios Distribuídos 17.348 29.924 26.260 31.767 33.982 83,1 21,0 0,1 Reservas Técnicas – R$ milhões 3.620 72.887 4.079 4.194 101.598 15,8 2,8 0,4 Participação de Mercado – arrecadação – % 20,2% 22,3% 23,2% 23,1% 23,3% 2,9 p.p. -0,1 p.p. 0,2 p.p. Participação de Mercado – reservas – % 24,2% 24,2% 24,5% 24,3% 24,3% 0,1 p.p. -0,2 p.p. 0 p.p.

BrasilprevÍndice de Resgates – % 7,9% 7,9% 7,9% 7,6% 7,6% -0,3 p.p. -0,3 p.p. -0,4 p.p. Contratos Ativos – mil 3.198 3.198 3.730 3.863 3.863 20,8 3,6 0,2 Volume da Carteira Administrada – R$ milhões 26.954 26.954 33.626 37.199 37.199 38,0 10,6 0,4 Reservas Técnicas – R$ milhões 26.528 26.528 33.155 36.756 36.756 38,6 10,9 0,4 Participação de Mercado – arrecadação – % 15,9% 15,9% 20,2% 21,3% 21,3% 5,4 p.p. 1,1 p.p. 5,4 p.p. Participação de Mercado – reservas – % 15,0% 15,0% 16,3% 16,9% 16,9% 1,9 p.p. 0,60 p.p. 1,9 p.p. Ranking Arrecadação 3º 3º 2º 2º 2ºRanking Reservas 3º 3º 3º 3º 3°

BrasilveículosFrota – mil 971 971 1.026 1.028 1.028 5,9 0,2 0,1 Volume da Carteira Administrada – R$ milhões 665 665 656 684 684 2,7 4,2 0,0 Reservas Técnicas – R$ milhões 961 961 1.081 1.126 1.126 17,2 4,1 0,0 Índice de Retenção da Carteira – % 82,0% 82,0% 80,2% 80,7% 80,7% -1,3 p.p. 0,5 p.p. -1,3 p.p. Participação de Mercado – % 7,5% 7,5% 7,8% 7,6% 7,6% 0,1 p.p. -0,2 p.p. 0,2 p.p. Ranking 5º 5º 6º 6º 6º

Movimentos Estratégicos

Neste capítulo são apresentadas as principais tran-sações estratégicas efetivadas pelo Banco do Brasil, bem como aquelas que se encontram em andamento, conforme fatos relevantes divulgados ao mercado.

Banco Votorantim

Desde 28.09.2009 está em vigor a parceria estratégica entre o Banco do Brasil e a Votorantim Finanças, no Banco Votorantim (BV). Conforme anunciado anteriormente, as ações adquiridas pelo BB correspondem a 50% do capital total e aproximadamente 50% do capital votante do Ban-

co Votorantim. A nova estrutura de Governança Corporati-va do BV, prevista no Acordo de Acionistas, que já está to-talmente implantada e em funcionamento regular, conta com órgãos paritários entre os sócios, como o Conselho de Administração (CA), o Conselho Fiscal (CF), o Comitê de Auditoria (COAUD) e Comitês de Assessoramento ao CA. Além disso, a Auditoria Interna, que antes se reportava à Diretoria Executiva passou a estar vinculada diretamente ao Conselho de Administração.

A consolidação dos demonstrativos contábeis é proporcional à participação do BB no capital social to-tal do BV. Os ativos e passivos passaram a ser consoli-dados nas demonstrações desde o 3T09 e, as contas de resultado desde o 4T09. Os demonstrativos de gestão

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465Investimentos Estratégicos

de riscos e limites operacionais, por decisão do Bacen, passaram a ser tratados pelo método de equivalência patrimonial a partir de novembro de 2010.

A parceria apresenta forte racional estratégico, pois tem permitido ao Banco do Brasil, entre outros negó-cios e sinergias:• Aumentar a capacidade de originação de ativos na

competitiva indústria do fi nanciamento ao consumo;• Acesso a canais de distribuição alternativos bem de-

senvolvidos – concessionárias, parceiros e lojas da BV Financeira;

• Modelo de sucesso na promoção de vendas com atua-ção nacional no mercado de fi nanciamento a veículos;

• Transferência da folha de pagamento de aproxima-damente 7 mil funcionários, entre os quais incluem-se os cerca de 5 mil colaboradores da BV Financeira;

• Adquirir carteiras de crédito consignado e fi nancia-mento de veículos por meio de Acordo Operacional.

As tabelas a seguir ilustram os principais destaques da operação do BV. Com o intuito de facilitar a compreen-

são dos negócios e seu impacto sobre o resultado do BB, a partir do 3T10 foi incluída a Demonstração de Resultados Societária daquele Banco, e uma seção com comentários sobre o resultado apresentado na DRE com Realocações.

A DRE Societária foi incluída para permitir ao ana-lista acompanhar de forma mais próxima os efeitos da aquisição sobre a DRE do Conglomerado BB, uma vez que as realocações do BV não são replicadas na DRE com Realocações do BB (cujas realocações são basea-das principalmente no BB Banco Múltiplo).

Quanto à DRE com Realocações continua a ser apre-sentado o texto explicativo detalhando as realocações efetivadas. Cabe destacar que as reclassifi cações pro-movidas pelo BV são as consideradas as mais adequa-das para acompanhamento das especifi cidades de seu negócio, não sendo necessariamente aquelas adota-das na DRE com Realocações do BB.

Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco Votorantim.

Banco Votorantim – Demonstração Resumida do Resultado Societário(R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas da Intermediação Financeira 2.857 3.070 2.887 1,1 (6,0) 9.702 12.157 25,3 Operações de Crédito 2.022 2.427 1.849 (8,6) (23,8) 6.982 8.813 26,2 Operações de Arrendamento Mercantil 143 191 87 (38,9) (54,3) 473 671 41,9 Resultado de Operações com TVM 751 1.268 1.180 57,1 (6,9) 2.934 4.307 46,8 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (81) (917) (318) 294,3 (65,4) (447) (2.004) 348,0 Resultado de Operações de Câmbio 21 (8) (41) - 424,2 (240) 42 - Resultado das Aplicações Compulsórias - 109 129 - 18,3 - 329 - Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização - - - - - - - -

Despesa da Intermediação Financeira (1.691) (1.787) (1.853) 9,6 3,7 (5.776) (7.758) 34,3 Operações de Captação no Mercado (1.295) (1.554) (1.811) 39,9 16,5 (4.858) (6.360) 30,9 Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (108) 91 (46) (57,6) - 617 (209) - Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (287) (323) 5 - - (1.535) (1.189) (22,5)

Resultado Bruto da Intermediação Finan. 1.167 1.284 1.035 (11,3) (19,4) 3.926 4.400 12,1 Outras Receitas/Despesas Operacionais (705) (695) (511) (27,6) (26,5) (2.552) (2.357) (7,6)

Receitas de Prestação de Serviços 111 83 140 26,0 68,5 358 440 22,9 Rendas de Tarifas Bancárias 151 223 237 57,3 6,3 459 804 75,3 Despesas de Pessoal (159) (211) (224) 40,6 6,3 (564) (775) 37,3 Outras Despesas Administrativas (328) (405) (440) 34,1 8,7 (1.037) (1.536) 48,1 Outras Despesas Tributárias (92) (117) (113) 22,8 (4,0) (364) (457) 25,7 Resultado de Participação em Coligadas e Controladas - - - - - - - - Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização - - - - - - - - Outras Receitas Operacionais 405 522 699 72,4 33,9 1.317 2.090 58,7 Outras Despesas Operacionais (794) (791) (811) 2,1 2,5 (2.721) (2.923) 7,4

Resultado Operacional 461 589 524 13,6 (11,0) 1.374 2.043 48,7 Resultado Não Operacional 20 (26) (17) - (33,4) (86) (83) (3,3)Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 481 563 507 5,4 (10,0) 1.288 1.960 52,1

Imposto de Renda e Contribuição Social (64) (173) (144) 124,6 (16,7) (284) (547) 92,5 Participações Estatutárias no Lucro (108) (124) (90) (16,3) (26,9) (201) (398) 97,7 Participações Minoritárias nas Controladas 0 0 (0) - - (1) (0) (99,0)

Lucro Líquido 309 266 272 (11,9) 2,4 802 1.015 26,6

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466 Análise do Desempenho – 4T10

Banco Votorantim – Demonstração do Resultado com Realocações(R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Receitas da Intermediação Financeira 2.879 3.517 3.540 23,0 0,6 10.934 13.121 20,0 Operações de Crédito (1) (2) (5) (6) (7) (9) (10) (15) (18) (19) (21) 2.014 2.378 2.459 22,1 3,4 7.223 8.939 23,8 Operações de Arrendamento Mercantil (1) (5) (6) (9) (15) 198 163 133 (32,8) (18,3) 536 616 15,0

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (6) (7) (11) 927 1.070 1.160 25,1 8,3 3.825 4.162 8,8

Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos (3) (4) (6) (7) (8) (16) (260) (203) (341) 30,8 67,4 (649) (925) 42,6

Resultado das Aplicações Compulsórias - 109 129 - 18,3 - 329 - Despesas da Intermediação Financeira (1.623) (2.072) (2.237) 37,8 7,9 (6.548) (7.671) 17,1

Operações de Captação no Mercado (6) (7) (8) (20) (1.489) (1.952) (2.108) 41,5 7,9 (6.044) (7.198) 19,1 Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (7) (134) (120) (130) (3,1) 8,0 (503) (473) (6,1)

Margem Financeira Bruta 1.255 1.445 1.303 3,8 (9,8) 4.386 5.450 24,2 Provisão para Créditos de Liquidacão Duvidosa (10) (18) (21) (271) (389) (356) 31,2 (8,6) (1.560) (1.634) 4,7

Margem Financeira Líquida 984 1.056 947 (3,8) (10,3) 2.826 3.816 35,0 Rendas de Tarifas 66 50 105 60,3 112,7 202 286 41,9 Receitas de Prestação de Serviços (5) 66 46 102 55,1 123,5 201 273 35,8 Rendas de Tarifas Bancárias (5) (0) 4 3 - (16,1) 1 14 1.413,5 Despesas Tributárias sobre Faturamento (2) (4) (88) (111) (109) 23,7 (1,7) (333) (444) 33,0 Margem de Contribuição 962 994 943 (1,9) (5,1) 2.695 3.659 35,8 Despesas Administrativas (374) (400) (435) 16,3 8,7 (1.284) (1.515) 18,0 Despesas de Pessoal (13) (159) (210) (224) 40,3 6,3 (564) (774) 37,2 Outras Despesas Administrativas (12) (13) (14) (15) (16) (19) (20) (214) (187) (210) (1,9) 11,9 (716) (732) 2,2 Outras Despesas Tributárias (14) (1) (2) (2) 73,7 (27,4) (4) (9) 150,2

Resultado Comercial 588 594 508 (13,5) (14,5) 1.411 2.144 52,0 Risco Legal (25) (50) (13) (50,5) (74,9) (108) (145) 33,9 Demandas Cíveis (12) (3) (19) 14 - - (11) (38) 242,8 Demandas Trabalhistas (13) (9) (3) (8) (19,9) 127,8 (31) (20) (37,2)Demandas Fiscais (14) (13) (28) (19) 52,9 (30,8) (66) (87) 32,0 Outros Componentes do Resultado (32) 40 48 - 20,4 24 107 352,7 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (32) 40 48 - 20,4 24 107 352,7 Outras Receitas Operacionais (3) (9) (10) (14) 4 46 56 1.147,3 22,6 99 132 33,4 Outras Despesas Operacionais (1) (2) (3) (9) (10) (12) (13) (14) (22) (37) (6) (8) (78,0) 37,6 (75) (25) (67,4)

Resultado Operacional 530 584 544 2,5 (6,9) 1.326 2.107 58,8 Resultado não Operacional (17) 20 (26) (17) - (33,4) (86) (86) 0,5 Resultado antes da Tributação e Participação no Lucro 550 558 526 (4,3) (5,7) 1.241 2.020 62,9 Imposto de Renda e Contribuição Social (2) (4) (11) (22) (148) (169) (164) 10,5 (2,8) (251) (610) 142,6 Participações no Lucro (108) (124) (90) (16,3) (26,9) (201) (398) 97,7 Resultado antes da Participação de Acionistas Minoritários 294 266 272 (7,4) 2,4 788 1.012 28,5 Participação de Acionistas não Controladores 0 0 (0) - - (1) (0) (99,5)Resultado Recorrente 294 266 272 (7,4) 2,3 787 1.012 28,7 Itens Extraordinários 15 - - - - 15 3 (80,3)FINOR (17) - - - - - - 3 - Lucro Líquido 309 266 272 (11,9) 2,3 802 1.015 26,6

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467Investimentos Estratégicos

Abertura das Realocações

Algumas alterações foram efetivadas nas realoca-ções neste trimestre com o intuito de aprimorar a aná-lise de resultados. As receitas decorrentes de tarifas bancárias foram realocadas para as linhas de operação de crédito e de operações de arrendamento mercantil, além de ajustes referentes às despesas (custos diretos e despesas administrativas) que também passam a in-tegrar às linhas da margem.

(1) Realocação de Outras Despesas Operacionais para Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil correspondente ao montante das despesas com descontos concedidos sobre as operações de cré-dito, sendo necessária sua realocação para fi ns de comparabilidade. As despesas com descontos con-cedidos totalizaram (R$ 95,5 milhões) no 4T09, (R$ 286,9 milhões) em 2009 e (R$ 49,1 milhões) no 4T10 e (R$ 271,6 milhões) em 2010.

(2) Os efeitos oriundos da cessão de carteira de crédi-to para FIDCs contabilizados em Despesas Tributá-rias, Outras Despesas Operacionais e Imposto de Renda e Contribuição social foram realocados para o resultado de Operações de Crédito no montante de (R$ 10,0 milhões) no 4T09, (R$ 39,1 milhões) em 2009 (R$ 0 milhões) no 4T10 e em 2010.

(3) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado de Outras Receitas e Despesas

Operacionais para o resultado de Instrumentos Fi-nanceiros Derivativos de modo a compor a Margem Financeira. Esse ajuste faz-se necessário para man-ter o equilíbrio e a coerência nas análises do spread. No 4T09 esta realocação foi de (R$ 18,6 milhões), (R$ 299,7 milhões) em 2009, no 4T10 foi de (R$ 11,4 milhões) e (R$ 30,7 milhões) em 2010.

(4) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. No 4T09 o valor que realocamos para o resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos decorrente das Despesas Tributárias sobre o Fatura-mento foi de (R$ 1,3 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 10,9 milhões), no 4T10 o valor que realocamos das Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 1,7 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 13,8 milhões). Em 2009 o valor que realocamos das Despesas Tributá-rias sobre o Faturamento foi de (R$ 22,4 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 183,8 milhões) e em 2010 o valor que realocamos das Despesas Tributárias sobre o Faturamento foi de (R$ 4,8 milhões) e do IR e CSLL foi de (R$ 39,2 milhões).

(5) As receitas de tarifas decorrentes de operações de crédito contabilizadas nas Receitas de Prestação de Serviços foram realocadas para o resultado de Ope-rações de Crédito e de Arrendamento no montante de R$ 196,2 milhões no 4T09, R$ 615,4 milhões em 2009, de R$ 271,9 milhões no 4T10 e R$ 958,3 mi-lhões em 2010.

Banco Votorantim – Realocações (Prestação de Serviços)(R$ milhões)

4T09 3T10 4T10 2009 2010Receitas de Tarifas Bancárias (TC/TLA/TAC) (5) (154,8) (169,5) (180,5) (487,3) 625,7 Receitas de Cartões de Crédito (5) (2,6) (7,4) (9,0) (9,8) (28,2)Receitas de Garantias Prestadas (Fiança) (5) (38,9) (31,3) (31,4) (118,3) (144,0)Tarifa de Avaliação de Bens (5) - (48,6) (51,0) - (160,4)Alocação das Tarifas em Op. de Crédito + Arrendamento (5) 196,2 256,8 271,9 615,4 958,3 Total - - - - -

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468 Análise do Desempenho – 4T10

Banco Votorantim – Realocações (Variação de Moedas)(R$ milhões)

Banco Votorantim – Realocações (Marcação a Mercado – MKT)(R$ milhões)

4T09 3T10 4T10 2009 2010Variação de Moedas: Operações de Crédito (7) 95,5 145,3 8,5 (1.142,7) 47,5 Variação de Moedas: Títulos e Valores Mobiliários (7) 54,3 67,0 15,1 (754,9) 65,9 Variação de Moedas: Captações (7) (47,1) (294,9) (66,6) 776,8 (288,1)Variação de Moedas: Empréstimos, Cessões e Repasses (7) (25,3) (239,0) (55,1) 1.120,9 (263,1)Alocação das Variações de Moedas em Derivativos (7) (77,5) 321,6 98,1 0,0 (437,8)Total - - - - -

4T09 3T10 4T10 2009 2010MKT Operações de Crédito (Financeira) (6) 110,2 (67,4) 215,5 120,5 95,0 MKT Operações de Crédito (Banco) (6) (0,3) (30,4) 96,5 (325,6) 55,0 MKT Arrendamento Mercantil (6) 18,2 (24,9) 50,1 7,0 (2,8)MKT Títulos e Valores Mobiliários (6) 100,6 (292,1) (86,3) (18,9) (303,0)MLT Captações (6) (1,3) 15,2 (82,2) 16,9 (52,6)Alocação dos MKT em Derivativos (6) (227,4) 399,6 (193,6) (200,1) (208,4)Total - - - - -

(6) Foram realocados todos os efeitos de marcação a mercado devido ao hedge que se encontra no resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue:

(7) Foram realocados todos os efeitos das variações de moedas, tais como Dólar, Iene, Lira Turca, Euro, entre outras, devido ao hedge que se encontra no resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue:

(8) Foi realizada realocação do BOX de opções contabili-zado nos Instrumentos Financeiros Derivativos para Captações no mercado no valor de (R$ 146,3 milhões) no 4T09, de (R$ 355,0 milhões) em 2009, de (R$ 113,2 milhões) no 4T10 e (R$ 488,6 milhões) em 2010.

(9) As Receitas e Despesas Operacionais diretamente ligadas às operações de crédito foram realocadas de Outras Receitas/Despesas Operacionais para a linha de Operações de Crédito e de Arrendamento no montante de (R$ 165,0 milhões) no 4T09, de (R$ 621,0 milhões) em 2009, de (R$ 83,5 milhões) no 4T10 e (R$ 498,3 milhões) em 2010.

(10) As despesas de PDD decorrentes das Cessões efetu-adas com Coobrigação e que estão contabilizadas em Outras Despesas Operacionais e, a partir de 2010, em Operações de Crédito foram realocadas para a linha de Despesas de PDD no montante de (R$ 16,3 milhões) no 4T09, (R$ 24,7 milhões) em 2009, de (R$ 30,3 milhões) no 4T10 e (R$ 55,4 milhões) em 2010.

(11) O efeito do benefício fi scal gerado pelos juros isen-tos dos títulos emitidos no exterior foi realocado da linha de IR e Contribuição Social para o resul-

tado de TVM no montante de R$ 20,9 milhões no 4T09, de R$ 99,3 milhões em 2009, R$ 28,1 milhões no 4T10 e de R$ 97,3 milhões em 2010.Foram segregadas as Despesas com Demandas

Trabalhistas, Cíveis e Fiscais para o grupo denomina-do Risco Legal, de modo a facilitar a análise das outras despesas operacionais e dar maior transparência a esse tipo de risco. Os montantes realocados foram res-pectivamente:(12) Demandas Cíveis: (R$ 3,2 milhões) no 4T09, (R$ 11,2

milhões) em 2009, R$ 14,3 milhões no 4T10 e (R$ 38,4 milhões) em 2010.

(13) Demandas Trabalhistas: (R$ 9,5 milhões) no 4T09, (R$ 31,1 milhões) em 2009, (R$ 7,6 milhões) no 4T10 e (R$ 19,5 milhões) em 2010.

(14) Demandas Fiscais: (R$ 12,6 milhões) no 4T09, (R$ 65,9 milhões) em 2009 e (R$ 19,2 milhões) no 4T10 e (R$ 87,0 milhões) em 2010.

(15) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de crédito foram realocadas de Outras Despesas Administrativas para a linha de Operações de Crédito e Arrendamento no mon-

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469Investimentos Estratégicos

tante de (R$ 103,0 milhões) no 4T09, de (R$ 309,9 milhões) em 2009 e de (R$ 210,8 milhões) no 4T10 e (R$ 753,1 milhões) em 2010.

(16) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de Derivativos foram realo-cadas de Outras Despesas Administrativas para a linha de Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos no montante de (R$ 11,1 milhões) no 4T09 e em 2009, de (R$ 8,2 milhões) no 4T10 e de (R$ 32,3 milhões) em 2010.

(17) Foi realocado da linha de Resultado Não Operacio-nal para a linha de Itens Extraordinários o resul-tado obtido com a ativação e valoração de cotas do Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR) no montante de R$ 0 milhões no 4T09, 4T10 e em 2009 e de R$ 3,0 milhões em 2010.

(18) Para fi ns de melhor comparabilidade, os descon-tos concedidos em renegociações de operações de crédito foram realocados para despesa de PDD no montante de (R$ 59,4 milhões) em 2010.

(19) As Outras Despesas Administrativas referentes a Fian-ças foram realocadas de Outras Despesas Administra-tivas para a linha de Operações de Crédito no montan-te de R$ 4,2 milhões no 4T10 e no ano de 2010.

(20) As Outras Despesas Administrativas referentes a Dívida Subordinada foram realocadas de Outras

Despesas Administrativas para a linha de Opera-ções de Captação no mercado no montante de R$ 4,9 milhões no 4T10 e no ano de 2010.

(21) Para fi ns de melhor comparabilidade, no 4T10, re-alocamos a PDD da cessão da carteira de crédito composta por ativos adimplentes não performa-dos (FIDC NP) para a linha de operações de crédito no montante de (R$ 330,0 milhões).

(22) Foi realocado de Outras Despesas Operacionais IRF do Exterior para Imposto de Renda o montante de R$ 46,1 milhões no 4T09 e em 2009 e de (R$ 5,3 milhões) no 4T10 e em 2010.

Sumário – Destaques do Resultado (DRE com Realocações)

Lucro Líquido Atinge R$ 272 Milhões no 4T10

O Banco Votorantim registrou lucro líquido de R$ 272 milhões no 4T10, resultado 2,4% superior ao verifi cado no 3T10 e 11,9% inferior ao apurado no mesmo período de 2009. O retorno anualizado sobre o patrimônio líqui-do (RSPL) foi de 13,7%, mesmo patamar do verifi cado no 3T10. No período não foram segregados itens extraor-dinários, de forma que o lucro recorrente reportado foi idêntico ao lucro líquido.

Banco Votorantim – Principais Indicadores do Resultado(Indicadores – %)

4T09 3T10 4T10 2009 2010Spread Global 6,2 6,0 5,1 5,5 5,8 Despesas de PCLD sobre Carteira Média 3,9 3,2 2,4 3,9 2,4 Índice de Eficiência(1) 36,7 38,2 51,8 34,1 38,8 RSPL Recorrente(2) 17,7 13,7 13,7 11,6 13,1 Taxa Efetiva de Imposto 33,6 38,8 37,6 24,2 37,6

(1) Índice de eficiência calculado pelo Banco Votorantim: (Somatório das Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas) ÷ (Somatório do Resultado Bruto da Intermediação Financeira, das despesas com PCLD, Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Outras Receitas e Despesas Operacionais).

(2) Lucro Líquido Recorrente dividido pelo Patrimônio Líquido Médio.

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470 Análise do Desempenho – 4T10

Banco Votorantim – Destaques Patrimoniais(R$ milhões)

Ativos Totais Crescem 27% e Superam R$ 107 Bilhões

O Banco Votorantim alcançou R$ 107,8 bilhões em ativos totais ao fi nal de dezembro, crescimento de 27,1% em relação a dezembro de 2009. A carteira de crédito puxou o crescimento com expansão de 33,9%, com destaque para a carteira de crédito PF, que registrou evolução de 41,8% sobre dezembro de 2009. Somente na carteira de fi nanciamento de veículos à produção no 4T10 atingiu cerca de R$ 7,8 bilhões. Esse desempenho se traduz em su-cessivos recordes históricos para a BV Financeira, contribuindo para o crescimento do market share da produção de fi nanciamento de veículos, que superou 22% no último trimestre.

Fluxo Trimestral Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Ativos 84.801 112.131 107.818 27,1 (3,8)TVM e Derivativos 18.195 26.076 25.163 38,3 (3,5)Carteira de Crédito 42.444 52.753 56.816 33,9 7,7

Pessoa Física 26.252 34.434 37.214 41,8 8,1 Consignado 3.348 4.645 4.947 47,7 6,5 Veículos 18.677 25.065 27.656 48,1 10,3 Leasing 3.948 4.443 4.325 9,5 (2,7)Demais 278 280 286 3,1 2,2

Pessoa Jurídica 16.193 18.319 19.602 21,1 7,0 Capital de Giro 5.309 5.971 6.938 30,7 16,2 BNDES/Finame 4.918 6.472 6.981 41,9 7,9 Nota de Crédito à Exportação 2.699 2.753 2.319 (14,1) (15,8)Demais 3.267 3.124 3.365 3,0 7,7

Permanente 161 193 207 28,9 7,2 Depósitos(1) 24.477 24.236 23.598 (3,6) (2,6)

à Vista 135 377 309 129,6 (17,9)Poupança - - - - - a Prazo 22.599 23.087 22.563 (0,2) (2,3)

Judicial 0,5 0,5 0,5 0,7 0,3 Demais 22.599 23.087 22.562 (0,2) (2,3)

Captação no Mercado Aberto 24.767 35.193 34.380 38,8 (2,3)Patrimônio Líquido 7.145 8.275 8.389 17,4 1,4 (1) Exceto outros depósitos.

Banco Votorantim – Carteira de Veículos

Dez/09 Set/10 Dez/10Taxa Média por Safra (a.m.) 1,7 1,6 1,8 Prazo Médio por Safra – meses 49,1 52,0 50,8 Duração – meses 48,3 20,5 22,1 Taxa média da Carteira – % a.a. 24,3 22,9 22,5 Veículos Usados/Carteira de Veículos – (%) 84,1 78,5 82,7 Idade Média dos Veículos (anos) 5,5 5,4 5,1 Valor Financiado/Valor do Bem – média – (%) 71,2 74,9 75,3

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471Investimentos Estratégicos

Banco Votorantim – Destaques Operacionais e Estruturais

Dez/09 Set/10 Dez/10Clientes 3.829.581 4.712.066 4.887.416 Recursos Administrados – R$ milhões 18.552 28.556 31.872 Colaboradores(1) 7.633 7.576 9.284 Quantidade de Filiais 212 328 317 (1) Inclui empregados e estagiários.

Margem Financeira

A margem fi nanceira bruta (MFB) alcançou 1.303 milhões no 4T10, registrando retração de 9,8% sobre o trimes-tre anterior e expansão de 3,8% sobre o 4T09. O spread global bruto do 4T10 foi de 5,1%, mostrando retração de 90 pontos base sobre o trimestre anterior, e 110 pontos base sobre igual período de 2009.

A ligeira retração observada no spread na comparação com o trimestre anterior foi, principalmente, ao aumen-to do volume médio de captações no mercado, onde o impacto poderia ser observado em operações de crédito, porém, esta linha também foi impactada pela queda no volume cedido no último trimestre.

Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro – Trimestral(R$ milhões)

4T09 3T10 4T10Saldo Médio Total dos Ativos Geradores de Receitas 82.501,0 98.216,6 103.582,6 Saldo Médio Total dos Passivos Geradores de Despesas 74.418,7 87.942,7 92.912,3 Receita Líquida de Juros(1) 1.488,0 1.615,4 1.570,6

Receitas de Juros 3.102,7 3.680,1 3.799,2 Despesas de Juros (1.614,7) (2.064,7) (2.228,7)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta(2) (232,5) (170,5) (268,0)Margem Financeira Bruta 1.255,5 1.444,9 1.302,6 Passivos Onerosos/Ativos Rentáveis – (%) 90,2 89,5 89,7 Tx. de Juros sobre o sld Médio dos Ativos Geradores de Receitas – (%)(3)(7) 15,9 15,9 15,5 Tx. de Juros sobre o sld Médio dos Passivos Geradores Despesas – (%)(4)(7) 9,0 9,7 9,9 Margem de Lucro Líquida – (%)(5) 6,9 6,0 5,6 Margem Líquida de Juros – (%)(6)(7) 7,4 6,7 6,2 Spread Global – Margem Financeira Bruta/Ativos Rentáveis – (%)(7) 6,2 6,0 5,1

(1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros.(2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de

crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ.(3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas.(5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas.(6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(7) As taxas são anualizadas.

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472 Análise do Desempenho – 4T10

Banco Votorantim – Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - Anual(R$ milhões)

Banco Votorantim – Carteira de Crédito por Nível de Risco(R$ milhões)

4T09 3T10Saldo Médio Total dos Ativos Geradores de Receitas 80.140,9 93.683,6 Saldo Médio Total dos Passivos Geradores de Despesas 74.167,5 83.913,0 Receita Líquida de Juros(1) 4.926,3 6.214,1

Receitas de Juros 11.447,0 13.853,2 Despesas de Juros (6.520,6) (7.639,0)

Demais Componentes da Margem Financeira Bruta(2) (540,2) (764,4)Margem Financeira Bruta 4.386,2 5.449,8 Passivos Onerosos/Ativos Rentáveis – (%) 92,5 89,6 Tx. de Juros sobre o sld Médio dos Ativos Geradores de Receitas – (%)(3)(7) 14,3 14,8 Tx. de Juros sobre o sld Médio dos Passivos Geradores Despesas – (%)(4)(7) 8,8 9,1 Margem de Lucro Líquida – (%)(5) 5,6 5,6 Margem Líquida de Juros – (%)(6)(7) 6,1 6,6 Spread Global – Margem Financeira Bruta/Ativos Rentáveis – (%)(7) 5,5 5,8 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros.(2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de

crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ.(3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas.(5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas.(6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas.(7) As taxas são anualizadas.

Inadimplência em Queda

As despesas com provisões para risco de crédito registraram queda de 25,2% sobre o trimestre anterior e de 15,3% sobre o mesmo período de 2009. O indicador que mensura a relação entre as despesas de PCLD em 12 meses e a carteira de crédito média do mesmo período apresentou retração de 80 pontos base sobre o trimestre anterior e de 150 pontos base sobre o observado ao fi nal do 4T09.

Houve melhora em todos os principais indicadores que mensuram a qualidade da carteira de crédito. Ao fi nal do quarto trimestre as operações com risco de AA até C representavam 97,2% da carteira, ante 95,8% no trimestre anterior e 95,5% em dezembro de 2009. Os índices de inadimplência também apresentaram retração. O percen-tual total de operações vencidas chegou a 8,4% da carteira, ante 8,9% no trimestre anterior e 10,6% em dezembro de 2009. Considerando-se apenas as operações vencidas há mais de 90 dias o índice fi cou em 1,6%, redução de 110 pontos base sobre o trimestre anterior e de 160 pontos base sobre o mesmo período do ano anterior.

Dez/09 Set/10 Dez/10Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. %

AA 7.803 - 18,4 12.099 - 22,9 12.710 - 22,4 A 26.300 131,5 62,0 34.250 171 64,9 38.395 192 67,6 B 4.814 48,1 11,3 3.205 32 6,1 3.019 30 5,3 C 1.611 48,3 3,8 963 29 1,8 1.127 34 2,0 D 494 49,4 1,2 498 50 0,9 413 41 0,7 E 210 62,9 0,5 399 120 0,8 195 58 0,3 F 186 92,9 0,4 218 109 0,4 240 120 0,4 G 325 227,5 0,8 303 212 0,6 131 92 0,2 H 701 701,3 1,7 817 817 1,5 586 586 1,0 Total 42.444 1.362,0 100,0 52.753 1.540 100,0 56.816 1.153 100,0 Prov. Compl. - 1 0 Prov. Total 1.362 1.542 1.153 AA-C 40.529 228 95,5 50.518 232 95,8 55.251 256 97,2 D-H 1.915 1.134 4,5 2.235 1.308 4,2 1.565 897 2,8

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473Investimentos Estratégicos

Banco Votorantim – Índices de Atraso(R$ milhões)

Dez/09 Set/10 Dez/10Carteira de Crédito 42.444 52.753 56.816 Operações Vencidas 4.519 4.709 4.763 Operações Vencidas/Carteira de Crédito 10,6 8,9 8,4 Operações Vencidas + 90 dias 1.342 1.450 884 Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito 3,2 2,7 1,6 Baixa para Prejuízo (314) (314) (384)Recuperação 36 41 81 Saldo da Perda 278 273 303 Saldo da Perda/Carteira de Crédito 2,6% 2,1% 2,1%Provisão 1.362 1.542 1.153 Provisão/Carteira de Crédito 3,2% 2,9% 2,0%Provisão/Operações Vencidas + 90 dias 101,5% 106,3% 130,4%Despesas PCLD/Carteira de Crédito Média (12 meses) 3,9% 3,2% 2,4%

Resultado Comercial

O resultado comercial, que além da MFB e das des-pesas com provisões engloba as rendas de tarifas, des-pesas administrativas e despesas tributárias, registrou uma retração de 14,5% sobre o trimestre anterior e de 13,5% sobre o 4T09.

As rendas de tarifas da DRE com Realocações (não consideram as tarifas de alguma forma relacionadas a operações de crédito, que são realocadas para a MFB) apresentaram expansão de 112,7% sobre o 3T10. Na comparação com o 4T09 a expansão das rendas de ta-rifas foi de 60,3%.

Quanto às despesas administrativas, houve cresci-mento de 8,7% sobre o trimestre anterior e de 16,3% sobre o 4T09. Na comparação com o trimestre anterior observou-se crescimento de 6,3% nas despesas de pes-soal e de 11,9% nas outras despesas administrativas. Em relação ao 4T09, o crescimento das despesas de pessoal foi de 40,3%, enquanto que as outras despesas administrativas apresentaram ligeira redução de 1,9%.

Parte signifi cativa do aumento das despesas do Banco Votorantim é explicada pelo investimento no amadurecimento das recentes iniciativas dos negócios, o que envolve, por exemplo, a contratação de pessoal e de consultorias especializadas para projetos estratégi-cos e desenvolvimento de sistemas. A consolidação do negócio do BV no segmento de middle market (média empresa) e a criação de equipes para comercialização de crédito consignado nas salas de autoatendimento do BB exemplifi cam esta situação.

Além disso, o BV também vem experimentando uma fase de crescimento intenso em suas operações, o

que por si só implica em maiores despesas com pesso-al, aluguéis, comunicação e processamento de dados.

A contratação de pessoal para aumentar a originação de crédito no varejo, expandir a área comercial e adequar as áreas internas a um novo padrão de governança, gera um aumento imediato nas despesas administrativas, mas é imprescindível para sustentar o crescimento futu-ro da instituição e a consequente criação de valor. Cabe destacar o expressivo crescimento da originação de cré-dito pelo BV, especialmente após a parceria estratégica com o BB. A carteira de crédito, mesmo descontadas as cessões de carteira realizadas para o Banco do Brasil, re-gistrou expansão de 7,7% sobre o trimestre anterior e de 33,9% sobre dezembro de 2009.

Atuação no Estado de São Paulo

Com o intuito de ampliar os negócios no estado de São Paulo, o Banco do Brasil adquiriu o controle acio-nário do Banco Nossa Caixa e criou uma diretoria esta-tutária para gestão das estratégias negociais relativas àquele estado. Esses dois eventos marcam uma nova fase na atuação do Banco do Brasil em São Paulo: o BB se tornou a primeira instituição do estado em número de agências, além de assumir participações de merca-do signifi cativas em diversos segmentos de negócios.

A Diretoria de Distribuição São Paulo tem como foco os segmentos de mercado Pessoa Física, Jurídica e Governo, atendidos nas redes de Agências Varejo, Alta Renda e Governo em São Paulo. Essa nova estrutura tem como objetivo fazer a gestão e a integração da operação do BB no estado, em função das especifi cida-des e relevância do mercado paulista.

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474 Análise do Desempenho – 4T10

Depósitos no Estado de São Paulo(R$ milhões)

Especifi camente no caso do Banco Nossa Caixa, o Banco do Brasil trabalha para a captura de importantes sinergias de receitas com a integração das operações. Os clientes daquela instituição tiveram acesso a um portfólio mais amplo de produtos, serviços e modelo de relacionamento. O novo modelo de atendimento do BB em SP compreende, por exemplo, a contratação de cerca de 1.150 novos funcionários para atuação naque-la praça. O número de gerentes de módulo nas agên-cias passou de 1.244 em nov/09 para 1.991 em julho último. Já a quantidade de caixas nas agências passou de 1.530 para 2.465 no mesmo período. Além disso, 748 funcionários do BNC migraram de órgãos internos do BNC para a rede de agências.

Na área negocial, foi permitido aos clientes oriun-dos do BNC a contratação de operações de CDC, in-clusive crédito consignado, em canais alternativos de atendimento, como TAA, Internet e Mobile Banking. As MPE, que tinham apenas 8 linhas de crédito à sua disposição antes da incorporação, passaram a contar

com 27 linhas. Outro destaque negocial são as opera-ções de seguridade. Com a exposição a novas linhas de seguros, a carteira desse segmento alcançou R$ 216,9 milhões em 2010, contra R$ 1,2 milhão em 2009, núme-ros que consideram somente os clientes do BNC.

Além disso, houve a substituição dos cartões PF do BNC por cartões com chip Ourocard Nossa Caixa e im-plantação de código silábico, gerando redução de mais de 90% nos valores de perda com fraudes. Também foi efetivada a integração completa dos sistemas de Fun-dos de Investimento, Depósitos a Prazo e Judiciais, Or-dens de Pagamentos, Câmbio, Pagamentos e Emprés-timos e Financiamentos e a migração de toda a rede de agências para a plataforma BB.

Apresentamos abaixo a evolução de grandes núme-ros do BB no estado de São Paulo, exclusivamente no que concerne aos negócios geridos pela Diretoria de Distribuição São Paulo. Cabe informar que os números não incluem a carteira de crédito do Banco Votorantim.

Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Depósitos 113.223 120.108 127.418 12,5 6,1 À vista 13.262 13.509 15.222 14,8 12,7 Poupança 23.827 26.436 27.380 14,9 3,6 A prazo 29.934 31.283 33.984 13,5 8,6 Judiciais 28.077 30.099 31.327 11,6 4,1 Demais 18.122 18.781 19.505 7,6 3,9

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475Investimentos Estratégicos

A parceria com o BV também não compõe as tabelas a seguir. A partir do 3T10, com a integração fi nal dos siste-mas de crédito das duas instituições, a linha de crédito consignado deixou de incluir o montante correspondente à carteira de consignado adquirida do BNC, o que explica a redução de saldo verifi cada neste trimestre. Em junho de 2010, havia R$ 4.318 milhões em crédito consignado adquirido oriundo do BNC. A abrupta queda na linha Demais, sobretudo na carteira PF, deve-se à melhoria na classifi cação dos produtos, fato que também explica, em parte a expressiva elevação nas linhas de empréstimo pessoal.

Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

PF 23.670 20.526 20.941 (11,5) 2,0 Consignado 14.068 10.279 10.784 (23,3) 4,9 Empréstimo Pessoal(1) 3.181 2.727 3.787 19,1 38,8 Crédito Imobiliário 1.028 1.287 1.416 37,8 10,0 Crédito Veículo 103 87 81 (20,9) (7,2)Cartão de Crédito 1.413 2.353 2.743 94,1 16,6 Cheque Especial 453 907 771 70,4 (15,0)Demais 3.426 2.885 630 (81,6) (78,2)

PJ 41.008 46.546 48.406 18,0 4,0 Capital de Giro 16.780 22.386 22.502 34,1 0,5 Recebíveis 6.784 6.196 7.229 6,6 16,7 Investimento 6.562 7.798 8.225 25,3 5,5 BNDES Exim 3.120 3.225 3.345 7,2 3,7 ACC/ACE 3.600 3.836 3.860 7,2 0,6 Conta Garantida 2.033 1.354 1.271 (37,5) (6,1)Cartão de Crédito 541 863 1.080 99,5 25,1 Cheque Especial 41 109 90 120,7 (17,7)Demais 1.547 779 803 (48,1) 3,2

Agronegócio total 14.225 18.602 18.657 31,2 0,3 PF 4.303 4.538 4.670 8,5 2,9 PJ 9.922 14.064 13.987 41,0 (0,5)

Total 78.902 85.674 88.004 11,5 2,7

Operações de Crédito no Estado de São Paulo(R$ milhões)

(1) Inclui CDC Salário.

Internacionalização

Em novembro de 2007 o Banco do Brasil obteve au-torização do Banco Central do Brasil para abrir três no-vas empresas nos Estados Unidos: uma de remessa (BB Money Transfer), um banco de varejo (Banco do Brasil Federal Savings Bank) e uma holding (BB USA Holding Company), com o objetivo de oferecer serviços fi nan-ceiros básicos aos brasileiros residentes nos EUA, tais como: remessas, depósitos, investimentos, cartões de crédito, entre outros.

O ano de 2009 marcou uma intensifi cação no mo-vimento de internacionalização dos negócios do Banco. Em 15.01.2009, foi inaugurada a primeira unidade in-ternacional de serviços administrativos – BB USA Servi-

cing Center – localizada na Flórida, EUA, com o objetivo de centralizar e racionalizar os serviços de retaguarda (back offi ce) das unidades localizadas nos EUA.

A BB Money Transfers iniciou operações em junho, atuando na prestação de serviços de remessas ao Brasil, com foco no atendimento aos imigrantes bra-sileiros naquele país. A BB Money Transfers opera por meio de agentes credenciados e atualmente possui 69 pontos de atendimento em 5 estados americanos.

Em agosto de 2009, o Banco inaugurou um Escritó-rio de Representação em Montevidéu, Uruguai, com os objetivos principais de oferecer soluções em serviços e intermediação fi nanceira a clientes, incrementar o co-mércio bilateral entre o Brasil e o Uruguai e assessorar, no âmbito da atuação do BB, empresas brasileiras com

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476 Análise do Desempenho – 4T10

atuação no Uruguai e empresas uruguaias com negó-cios com o Brasil.

Em 13 de abril de 2010, o Banco Central norte-ame-ricano – FED (“The Board of Governors of the Federal Reserve System”) conferiu ao Banco do Brasil o status de “Financial Holding Company”. Esse status foi con-cedido após criteriosa análise de importantes fatores determinados pela legislação bancária norte-ameri-cana, entre os quais o nível de capitalização do Banco do Brasil e a qualidade de sua administração, além de considerar a qualidade da supervisão bancária brasi-leira, exercida pelo Banco Central do Brasil. Essa qua-lifi cação permitirá o Banco do Brasil, quando de seu interesse, de forma direta ou por intermédio de suas subsidiárias, exercer atividades bancárias em territó-rio norte-americano nas mesmas condições inerentes aos bancos locais.

Estratégia

O Conselho de Administração do BB aprovou, den-tre os direcionadores corporativos, que o BB deve “am-pliar a participação internacional e o apoio à interna-cionalização de empresas brasileiras”.

Nesse sentido, no exterior, o posicionamento estra-tégico do Banco é direcionado aos segmentos de ata-cado e varejo em favor às comunidades de imigrantes brasileiros, do fi nanciamento às empresas brasileiras com negócios envolvendo a corrente de comércio ex-

terior e da atuação em mercado de capitais. As ações do conglomerado vislumbram fortalecer o relaciona-mento com instituições fi nanceiras internacionais, agentes econômicos e governos, apoiando a implanta-ção de projetos transnacionais e binacionais.

Pari passu às diretrizes estratégicas, o Banco tem concentrado esforços para continuar sendo o parcei-ro do Brasil no exterior com capilaridade para atender seus clientes em todos os lugares, com o objetivo de ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior.

Banco Patagonia

Em 03.11.2010 o Banco do Brasil enviou comunicado ao mercado anunciando a aprovação do Banco Central para a aquisição, pelo BB, de ações representativas de 51% do capital do Banco Patagonia. Também autorizou o BB a aumentar sua participação no capital daquele banco em até 75% de seu capital total, em decorrência da realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA).

Em 03.02.2011 o Banco Central de La Republica Ar-gentina aprovou a venda, para o BB, de 51% do capital social do Banco Patagonia, faltando, assim, somente a autorização da Comissión Nacional de Defensa de la Competencia da Argentina para que o negócio seja concretizado em sua totalidade.

Apresentamos abaixo uma seleção de indicadores pa-trimoniais, estruturais e de resultado do Banco Patagonia.

Banco Patagonia – Principais Linhas do Resultado(R$ milhões)

Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. %4T09 3T10 4T10 s/4T09 s/3T10 2009 2010 s/2009

Margem Financeira Bruta 108 150 147 35,5 (2,1) 524,0 495,9 (5,4)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 1 9 5 517,4 (42,0) 30,6 23,0 (24,8)Receitas de Prestação de Serviços 43 54 56 31,9 3,4 157,6 193,8 23,0 Despesas Administrativas 77 99 104 34,3 4,3 303,4 367,5 21,1 Outros 4 3 6 53,8 134,4 7,5 13,4 77,7 Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 77 98 100 30,2 1,9 355,1 312,3 (12,0)Impostos 16 38 35 113,7 (9,0) 150,0 110,7 (26,2)Lucro Líquido 61 60 66 7,9 8,8 205,1 201,6 (1,7)

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477Investimentos Estratégicos

Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Ativos 4.595 5.050 6.144 33,7 21,7 Operações de Crédito 2.019 2.673 3.137 55,4 17,4

Exposição ao Setor Público 4 29 38 826,6 33,0 Depósitos 3.114 3.671 4.401 41,3 19,9 Patrimônio Líquido 847 836 884 4,3 5,8

Var. %Dez/09 Set/10 Dez/10 s/Dez/09 s/Set/10

Clientes 784.439 793.979 784.151 (0,0) (1,2)Agências 138 141 142 2,9 0,7

Agências em Buenos Aires 74 76 76 2,7 - Pontos de Atendimento 155 163 164 5,8 0,6 Funcionários 2.660 2.864 2.929 10,1 2,3

Dez/09 Set/10 Dez/10Retorno sobre o Patrimônio Líquido 26,8% 22,7% 24,7%Indice de Basileia 36,0% 26,5% 25,5%Provisão/Operações Vencidas + 90 dias 129,9% 160,1% 167,6%Operações Vencidas + 90 dias/Carteira de Crédito 2,4% 1,4% 1,2%

Banco Patagonia – Destaques Patrimoniais(R$ milhões)

Banco Patagonia – Destaques Operacionais e Estruturais

Banco Patagonia – Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito

Negócios em Curso

Parceria Mapfre

No dia 05.05.2010, o Banco do Brasil S.A., por meio de sua subsidiária integral BB Seguros Participações S.A., e o grupo segurador Mapfre celebraram um Acor-do de Parceria para a formação de aliança estratégica nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elemen-tares e veículos, pelo prazo 20 anos.

Segundo esse Acordo, serão criadas duas Holdings, com personalidade jurídica de direito privado, partici-pação majoritária do Grupo Mapfre no capital votante e governança compartilhada. De forma a equalizar a participação acionária pretendida nas duas Holdings que serão constituídas, a BB Seguros desembolsará o montante equivalente a R$ 295 milhões.

O Grupo Mapfre é o maior grupo segurador espa-nhol e está presente em 43 países, em especial nos mer-cados de seguros, resseguros e assistência da América Latina, onde ocupa a primeira posição em seguros patri-

moniais. O Grupo Mapfre conta com 122 sucursais pró-prias, mais de 10 mil corretores ativos, 18 diretorias ter-ritoriais e 15 milhões de clientes em todo o mundo. Em 2009, obteve lucro de R$ 364,4 milhões e faturamento de R$ 4,4 bilhões em suas operações no Brasil.

Participação Acionária no IRB-Brasil Re

Quando uma seguradora assume um contrato de seguro superior à sua capacidade fi nanceira, ela neces-sita repassar esse risco, ou parte dele, a outra empresa de seguros, ou seja, a uma companhia resseguradora. O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco, preservar a es-tabilidade das companhias seguradoras e garantir a li-quidação do sinistro ao segurado. O IRB-Brasil Re (IRB) é o maior grupo ressegurador da América Latina, com R$ 10,4 bilhões em ativos, R$ 2,9 bilhões em prêmios emitidos e R$ 1,6 bilhão em prêmios retidos em 2009. A União Federal possui 100% das ações ordinárias do IRB e 50% do capital total.

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478 Análise do Desempenho – 4T10

Revisão na Estrutura Societária

Com intuito de buscar complementaridade nas operações de suas seguradoras e dando continuidade à reorganização do segmento, o BB propôs, e a União Federal, por intermédio do Ministério da Fazenda, acei-tou, iniciar tratativas sem efeito vinculante, visando à aquisição de participação acionária, observadas a regulamentação vigente e as condições inerentes às operações dessa natureza, notadamente a obtenção das autorizações prévias necessárias.

O próximo passo deverá ser o início da avaliação econômico-fi nanceira e a realização de due diligence no IRB por empresa especializada.

Aliança Estratégica com o Grupo Icatu

Com objetivo de formar aliança estratégia para o desenvolvimento e comercialização de negócios de capitalização no mercado brasileiro, em 06.01.2010, foi fi rmado Memorando de Entendimentos entre o BB e o Grupo Icatu.

Os negócios entre as duas instituições serão inte-grados, de forma que não exista concorrência entre os sócios. Assim, haverá uma revisão na estrutura socie-tária, conforme mostra a tabela seguinte:

Atual Futura% – ON % – ON % – PN % – Capital Total

BB Seguros 49,99 49,99 100,00 74,995 Icatu 16,67 50,01 - 25,005 SulAmérica 16,67 - - Aliança da Bahia 15,80 - - Minoritários 0,87 - -

Importante destacar que em janeiro de 2011 foi fi r-mado Contrato de Compra e Venda de Ações para a aquisição da posição acionária de 16,67% detida pela Sul América por parte da BB Seguros.

O Grupo Icatu é líder entre as empresas não liga-das a bancos de varejo no mercado de capitalização e atende a mais de 3,2 milhões de pessoas por meio de diversas linhas de negócio.

As informações sobre os negócios com segurida-de descritos acima foram objeto de fatos relevantes ao mercado divulgados nos dias 06, 15 e 27.10.2009 e 06.01.2010.

Aliança estratégica com a Odontoprev

Dando continuidade ao processo de reorganização societária de sua área de seguridade, o BB divulgou comunicado ao mercado no dia 19.08.2010, informan-do a assinatura de memorando sem efeito vinculante com a Odontoprev, Bradesco Seguros e ZNT Empreen-dimentos, com o objetivo de formar aliança estratégi-ca para o desenvolvimento e comercialização de pro-dutos do ramo odontológico.

A parceria prevê estudos para criação de uma em-presa, com participação do BB de 75% no capital total (49,99% do capital votante), e também para que a BB Seguros participe indiretamente com 10% do capital so-cial total da Odontoprev. Os mesmos estudos contem-

plam a disponibilização, em caráter de exclusividade, dos canais de distribuição do BB para a comercialização dos produtos do ramo odontológico, provenientes da parceria estratégica, pelo prazo de 10 anos, bem como a contratação de planos odontológicos aos colaboradores e dependentes do Banco do Brasil.

No dia 16.11.2010 foi fi rmado o primeiro Contrato de Operação de Plano Odontológico com a Odontoprev. O objetivo é disponibilizar planos odontológicos a cer-ca de 260 mil benefi ciários, entre funcionários do BB e seus dependentes, a partir de 19.11.2010. Ressalte-se que ainda é aguardada a conclusão das etapas subse-quentes às negociações e a assinatura dos documen-tos vinculantes entre BB Seguros Participações S.A., OdontoPrev S.A., Bradesco Saúde S.A. e ZNT Empreen-dimentos, Comércio e Participações Ltda.

A OdontoPrev é líder entre as empresas ligadas ao segmento odontológico, com 23 anos de atuação, atende a mais de 4,4 milhões de pessoas por meio das linhas de negócio em que atua e possui vasta rede com cerca de 25 mil credenciados em todo o Brasil.

Parceria entre BB, Bradesco e CEF – Cartões

A fi m de desenvolver um novo modelo de negócios no mercado brasileiro de cartões, o Banco do Brasil e o Banco Bradesco iniciaram, em 27.04.2010, negocia-ções para atuação em parceria no setor de cartões. Em

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479Investimentos Estratégicos

09.08.2010 foi anunciada a assinatura de memorando, sem efeito vinculante, visando integrar a Caixa Econô-mica Federal – CEF e a Caixa Participações no modelo de negócios que está sendo estruturado.

O novo acordo divulgado prevê a intenção de estu-dar a possibilidade de ampliar a participação da CEF na Cielo S.A. e dar prosseguimento às negociações so-bre eventual participação desse banco em projeto de compartilhamento de terminais externos de autoa-tendimento.

O objetivo da parceira é integrar parte das ope-rações de cartões das companhias, bem como lançar uma bandeira brasileira de cartões de crédito, débi-to e pré-pagos para correntistas e não-correntistas, e formatar, em conjunto, novos negócios para cartões private label (cartões ofertados para clientes não cor-rentistas, via parceiros varejistas).

A operação criará uma nova holding, denominada Elo, que integrará e gerenciará os negócios da parceria. Para isso, três frentes de atuação são previstas: a cria-ção do Elo Banco, responsável pelos negócios bancá-rios (crédito e débito) e acordos com futuros parceiros varejistas para a emissão de cartões private label; a Elo Vale e Elo Promotora, responsáveis pela administração de serviços, soluções em cartões pré-pagos e promo-ção da marca e, o terceiro pilar o qual consolidará as participações societárias na Cielo.

Parceria BB – Oi – Cielo

O Banco do Brasil anunciou em 29.09.2010 parce-ria com a Tele Norte Leste Participações S.A., Telemar Norte Leste S.A., Brasil Telecom S.A. e Cielo S.A. com o objetivo de estabelecer uma parceria negocial para emissão de cartões de crédito co-branded e pré-pagos,

além de outros meios de pagamento no formato tra-dicional ou que utilizem a tecnologia Mobile Payment para a base de clientes atual e futura da Oi e da Paggo Administradora, compartilhando o conhecimento e a experiência de cada uma das partes em suas áreas de atuação, com ênfase na ampliação e fi delização de suas respectivas bases de clientes.

A Parceria permitirá a emissão dos cartões co-branded e pré-pagos com bandeira nacional e/ou internacional.

Parceria entre BB, Bradesco e BES

O Banco do Brasil, o Bradesco e o Banco Espírito Santo (BES) em Portugal iniciaram tratativas para o estabelecimento de parceria estratégica visando atu-ação no continente africano. O Banco Espírito Santo S.A., com sede em Lisboa, é o segundo maior banco comercial privado de Portugal e está presente em 18 países e quatro continentes.

As negociações envolvem a participação dos ban-cos em uma holding fi nanceira que consolidaria, na África, as atuais operações do BES. Além disso, a holding poderá coordenar futuros investimentos envolvendo a aquisição de participações em outros bancos, bem como o estabelecimento de operações próprias na África, favorecendo a atuação do BB num mercado em expansão e foco de interesse de diversas empresas brasileiras. A efetivação da operação está sujeita à realização de estudos técnicos, jurídicos, fi -nanceiros, à negociação satisfatória dos documentos defi nitivos e ao cumprimento das formalidades legais e regulatórias aplicáveis em cada país. Essa parceria foi divulgada por meio de fato relevante em 09.08.2010.

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480 Análise do Desempenho – 4T10

Série de Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial Resumido

Balanço Patrimonial Ativo – Série(R$ milhões)

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10ATIVO 591.925 598.839 685.684 708.549 724.881 755.706 796.815 811.172 Circulante e Realizável a Longo Prazo 577.351 584.287 669.719 691.539 706.102 737.151 777.528 791.403 Disponibilidades 7.516 6.212 8.340 7.843 7.364 9.535 9.545 9.745 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 131.796 132.438 157.541 168.398 152.595 132.543 135.300 107.579

Aplicações no Mercado Aberto 103.356 111.171 134.045 144.174 125.683 107.838 111.325 85.060 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 28.440 21.267 23.495 24.224 26.911 24.704 23.975 22.519

Títulos e Valores Mobiliários 110.594 109.564 129.818 124.337 119.364 132.249 137.595 143.867 Títulos Disponíveis para Negociação 32.475 31.661 44.590 38.274 38.183 44.830 50.850 50.445

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481Série de Demonstrações Contábeis

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10Títulos Disponíveis para Venda 45.269 46.645 52.750 62.161 62.950 67.153 66.205 75.142 Títulos Mantidos até o Vencimento 31.433 30.477 30.773 22.439 17.070 19.049 19.207 16.656 Instrumentos Financeiros Derivativos 1.417 781 1.706 1.463 1.162 1.217 1.332 1.624

Relações Interfinanceiras 30.925 29.127 31.252 26.592 53.144 64.857 75.463 89.526 Depósitos no Banco Central 25.543 24.507 26.468 24.280 47.244 59.374 70.054 87.035

Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 12.381 11.188 12.398 11.919 14.472 15.833 17.849 20.414 Compulsórios s/ Poupança 13.162 13.319 14.069 12.361 32.773 43.541 52.205 66.621

Demais 5.382 4.620 4.784 2.312 5.900 5.483 5.410 2.491 Relações Interdependências 99 102 161 295 99 110 167 258 Operações de Crédito 205.376 214.906 246.217 261.783 267.317 289.075 300.919 317.726

Setor Público 3.767 2.816 4.975 6.388 5.668 6.145 7.071 7.184 Setor Privado 216.684 228.995 259.359 273.080 279.054 300.028 310.985 326.975 (Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (15.075) (16.904) (18.118) (17.685) (17.405) (17.097) (17.137) (16.433)

Operações de Arrendamento Mercantil 3.246 3.253 4.636 4.701 4.593 4.394 4.149 3.857 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 3.352 3.406 4.861 4.932 4.826 4.641 4.377 4.048

Setor Público 53 60 60 63 59 53 49 46 Setor Privado 3.299 3.346 4.801 4.869 4.767 4.588 4.328 4.002

(Rendas a Apropriar de Arrend. Mercantil) - - - - - - - - (PCLD de Arrendamento Mercantil) (106) (153) (225) (231) (233) (246) (228) (191)

Outros Créditos 86.156 87.034 89.641 95.233 99.430 101.887 110.897 114.962 Créditos por Avais e Fianças Honrados 81 78 76 91 89 73 67 75 Carteira de Câmbio 19.041 13.957 12.066 8.671 11.808 12.258 15.011 11.878 Rendas a Receber 513 502 542 563 588 678 774 944 Negociação e Intermediação de Valores 150 1.763 522 436 400 409 556 383 Créditos Específicos 868 888 910 932 954 978 1.004 1.030 Operações Especiais 0 0 0 0 - - - - Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização 586 702 815 908 850 816 908 1.109 Crédito Tributário 20.413 21.053 22.261 21.910 22.000 22.431 22.571 21.970 Ativo Atuarial 7.794 8.410 8.709 12.655 13.374 14.510 15.061 9.895 Devedores por Depósitos em Garantia 20.024 20.489 20.888 21.209 21.764 22.380 23.114 23.388 Diversos 18.363 20.916 24.523 29.539 29.226 28.988 33.510 45.864(Prov. p/ Outros Créd. de Liq. Duvidosa) (1.676) (1.725) (1.671) (1.682) (1.625) (1.633) (1.679) (1.572)

(c/ Caract. de Concessão de Crédito) (649) (702) (728) (702) (678) (744) (775) (690)(s/ Caract. de Concessão de Crédito) (1.027) (1.023) (943) (980) (947) (890) (904) (882)

Outros Valores e Bens 1.642 1.652 2.114 2.358 2.196 2.501 3.492 3.884 Participações Societárias 0 0 - - - - - - Outros Valores e Bens 356 352 385 364 384 394 371 388 (Provisões para Desvalorizações) (183) (187) (191) (176) (176) (171) (174) (177)Despesas Antecipadas 1.469 1.487 1.920 2.170 1.988 2.278 3.294 3.673

Permanente 14.574 14.551 15.965 17.010 18.780 18.555 19.288 19.770 Investimentos 961 5.184 6.625 6.645 6.869 6.866 7.888 8.128

Partic. em Coligadas e Controladas 188 4.369 5.698 5.776 5.964 5.910 6.909 7.116 Outros Investimentos 869 901 1.007 947 986 1.023 1.061 1.097 (Provisão para Perdas) (96) (87) (80) (78) (82) (68) (82) (84)

Imobilizado de Uso 3.588 3.663 3.741 4.214 4.230 4.259 4.396 4.904 Imóveis de Uso 2.825 2.970 3.061 3.336 3.256 3.392 3.368 3.557 Reavaliações de Imóveis de Uso 152 150 150 - - - 150 150 Outras Imobilizações de Uso 6.018 6.021 6.184 6.632 6.759 6.969 7.002 7.394 (Depreciações Acumuladas) (5.407) (5.478) (5.654) (5.753) (5.785) (6.102) (6.124) (6.198)

Imobilizado de Arrendamento 3 2 2 1 1 1 0 - Bens Arrendados 429 6 4 4 2 2 1 - (Depreciações Acumuladas) (426) (4) (2) (2) (1) (1) (1) -

*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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482 Análise do Desempenho – 4T10

Balanço Patrimonial Passivo – Série(R$ milhões)

Mar/09 Jun/09 Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10PASSIVO 591.925 598.839 685.684 708.549 724.881 755.706 796.815 811.172 Circulante e Exigível a Longo Prazo 560.232 565.692 652.002 672.429 687.235 716.374 748.611 760.432 Depósitos 305.002 310.846 326.958 337.564 342.624 343.961 348.336 376.851

Depósitos à Vista 47.276 49.075 50.107 56.459 54.973 59.025 59.018 63.503 Depósitos de Poupança 70.567 69.011 72.233 75.742 78.719 81.541 85.703 89.288 Depósitos Interfinanceiros 8.406 7.459 9.627 11.619 10.749 10.436 11.216 18.998 Depósitos a Prazo 178.487 185.072 194.707 193.516 197.934 192.715 192.042 204.652 Depósitos para Investimento 266 228 284 229 249 243 358 410

Captações no Mercado Aberto 106.452 101.508 153.603 160.821 157.866 166.603 165.594 142.175 Carteira Própria 31.133 28.755 45.543 31.902 45.011 63.630 60.188 56.795 Carteira de Terceiros 75.319 72.553 106.568 128.745 112.281 102.923 104.595 84.080 Carteira de Livre Movimentação - 200 1.491 174 574 50 811 1.300

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.074 2.673 6.231 7.362 11.656 12.232 12.812 13.486 Obrigações por TVM no Exterior 2.762 2.337 3.383 4.597 8.617 9.631 8.945 9.172

Relações Interfinanceiras 1.940 2.677 2.792 21 2.341 3.034 2.922 18 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 1.924 2.657 2.769 1 2.320 3.023 2.909 0 Correspondentes 16 20 23 21 21 11 13 18

Relações Interdependências 1.862 2.045 1.859 3.229 2.503 1.783 1.805 3.688 Recursos em Trânsito de Terceiros 1.808 2.007 1.840 3.215 2.414 1.768 1.652 3.683 Transferências Internas de Recursos 53 37 19 14 88 15 154 4

Obrigações por Empréstimos 9.991 8.536 8.855 6.370 7.884 12.016 9.443 8.598 Empréstimos no Exterior 9.991 8.536 8.855 6.370 7.884 12.016 9.443 8.598

Obrigações por Repasses do País – Inst. Oficiais 22.220 22.626 29.105 31.390 32.995 36.308 48.849 50.764 Tesouro Nacional 3.532 3.574 2.826 2.101 2.065 2.074 2.086 1.549 BNDES 10.753 11.118 14.968 19.630 20.264 22.250 26.013 26.978 CEF 165 159 153 146 139 142 13 147 Finame 6.826 7.009 7.780 8.381 9.708 11.373 12.812 14.046 Outras Instituições 945 765 3.378 1.133 818 471 7.925 8.043

Obrigações por Repasses do Exterior 104 107 104 99 99 104 96 97 Instrumentos Financeiros Derivativos 3.164 2.580 6.098 4.724 4.085 3.238 5.195 5.297 Outras Obrigações 106.422 112.094 116.398 120.848 125.184 137.096 153.559 159.459

Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 3.156 2.853 2.629 377 3.295 2.896 3.309 297 Carteira de Câmbio 15.380 16.339 15.466 12.174 12.609 16.321 27.947 29.506 Sociais e Estatutárias 985 1.502 1.608 2.625 1.355 1.885 2.157 1.992 Fiscais e Previdenciárias 17.686 20.141 22.224 24.297 21.796 24.308 26.404 27.613 Negociação e Intermediação de Valores 145 450 378 528 1.071 1.247 1.385 1.676 Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização 13.771 15.017 16.081 17.339 18.356 26.921 29.131 32.369 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 3.741 4.076 4.052 4.135 3.685 3.729 3.506 3.568 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 1.174 990 901 3.516 3.659 3.643 3.474 3.361 Operações Especiais 2.136 2.140 2 206 206 206 - - Obrigações por Operações com Loterias 9 - - - - - - - FCO (Dívida Subordinada) 14.371 14.689 16.409 18.553 20.792 21.340 22.090 23.412 Passivo Atuarial 5.738 6.179 5.871 6.374 5.738 6.758 6.803 6.901 Diversas 28.130 27.719 30.775 30.725 32.621 27.842 27.352 28.763

Resultados de Exercícios Futuros - - - - - - - 300 Participações Minoritárias nas Controladas 834 787 21 0 - - - -Patrimônio Líquido 30.859 32.360 33.661 36.119 37.646 39.332 48.204 50.441

Capital 13.780 18.549 18.549 18.567 18.567 33.078 33.078 33.078 (Capital a Realizar) - - - - - (7.050) - - Reservas de Capital 5 5 5 5 5 - - - Reservas de Reavaliação 7 7 7 7 6 6 6 6 Reservas de Lucros 15.759 13.614 13.299 17.301 16.857 12.917 12.539 16.889 Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivat. 124 216 324 270 405 411 630 467 Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - 4 - 1 - (Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) (31) (31) (31) (0) (0)Participações Minoritárias nas Controladas - - - - 0 0 0 0 Contas de Resultado 1.215 - 1.509 - 1.833 - 1.951 -

*Série recomposta a partir de junho de 2007, ref. à aplicação da Resolução CMN nº 3.535, de 31.08.2008. Detalhamento na seção Apresentação

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483Série de Demonstrações Contábeis

Demonstração Resumida do Resultado Societário

Demonstração Resumida do Resultado Societário – Série(R$ milhões)

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Receitas da Intermediação Financeira 14.489 15.365 15.637 17.794 17.981 18.848 20.566 21.413

Operações de Crédito 8.502 9.963 10.333 11.717 11.953 12.364 13.700 13.716 Operações de Arrendamento Mercantil 138 148 147 213 240 204 218 151 Resultado de Operações com TVM 5.730 5.215 5.083 5.321 5.644 5.195 6.262 6.137 Resultado com Inst. Finan. Derivativos (62) (451) (664) (47) (232) (29) (1.407) (571)Resultado de Operações de Câmbio (116) 131 406 265 (18) 71 491 538 Resultado das Aplicações Compulsórias 176 213 213 214 274 917 1.119 1.276 Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit. 121 146 117 109 120 125 182 165

Despesa da Intermediação Financeira (11.131) (11.415) (10.841) (11.665) (12.356) (12.577) (13.861) (13.679)Operações de Captação no Mercado (7.761) (7.067) (7.320) (7.997) (8.493) (9.055) (10.481) (10.727)Op. de Emp., Cessões e Repasses (716) (483) (593) (718) (903) (997) (732) (841)Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.654) (3.865) (2.928) (2.950) (2.959) (2.525) (2.648) (2.112)

Resultado Bruto da Interm. Financeira 3.359 3.950 4.795 6.129 5.625 6.271 6.705 7.733 Outras Receitas/Despesas Operacionais (2.664) (1.167) (1.875) 1.065 (1.896) (1.789) (2.512) (1.728)

Receitas de Prestação de Serviços 2.255 2.557 2.647 2.714 2.747 2.853 2.962 3.079 Rendas de Tarifas Bancárias 688 879 879 892 887 1.101 1.091 1.147 Despesas de Pessoal (3.152) (2.506) (2.909) (3.271) (3.021) (3.105) (3.442) (3.452)Outras Despesas Administrativas (2.691) (2.871) (2.596) (3.054) (3.277) (3.039) (3.223) (3.502)Outras Despesas Tributárias (667) (860) (807) (998) (864) (944) (949) (993)Res. de Part. em Coligadas e Controladas (90) (576) (275) (49) 50 29 (89) (36)Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização 303 471 392 408 440 468 488 491 Outras Receitas Operacionais 2.061 4.957 3.162 6.794 3.110 3.020 3.310 4.653 Outras Despesas Operacionais (1.371) (3.217) (2.367) (2.371) (1.969) (2.173) (2.660) (3.115)

Resultado Operacional 694 2.782 2.921 7.194 3.730 4.483 4.193 6.005 Resultado Não Operacional 16 1.426 379 22 217 129 26 (2)

Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 711 4.208 3.300 7.217 3.946 4.612 4.218 6.004 Imposto de Renda e Contribuição Social 1.182 (1.559) (1.062) (2.463) (1.242) (1.473) (1.180) (1.426)Participações Estatutárias no Lucro (227) (300) (258) (599) (353) (414) (414) (575)Participações Minoritárias nas Controladas 0 (1) (1) 1 - - - -

Lucro Líquido 1.665 2.348 1.979 4.155 2.351 2.725 2.625 4.002

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484 Análise do Desempenho – 4T10

Demonstração do Resultado com Realocações

Demonstração do Resultado com Realocações – Série(R$ milhões)

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Receitas da Intermediação Financeira 15.259 16.037 16.048 17.984 18.562 19.512 21.398 21.736

Operações de Crédito 8.951 10.133 10.609 11.963 12.480 12.991 14.332 14.376 Operações de Arrendamento Mercantil 138 148 147 213 240 204 218 151 Resultado de Operações com TVM 5.730 5.215 5.083 5.321 5.644 5.195 6.262 6.137 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (62) (451) (664) (47) (232) (29) (1.407) (571)Resultado de Operações de Câmbio (116) 131 406 265 (18) 71 491 538 Resultado das Aplicações Compulsórias 176 213 213 214 274 917 1.119 1.276

Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Capitalização 121 146 117 109 120 125 182 165

Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (85) (592) (292) (74) 18 (5) (104) (58)Outros Res. Op. com Caract. de Interm. 470 1.533 643 75 28 57 391 (224)Hedge Fiscal (64) (439) (216) (58) 8 (15) (86) (54)

Despesa da Intermediação Financeira (8.275) (7.550) (7.729) (8.715) (9.205) (10.052) (11.213) (11.568)Operações de Captação no Mercado (7.558) (7.067) (7.136) (7.997) (8.302) (9.055) (10.481) (10.727)Op. de Emp., Cessões e Repasses (716) (483) (593) (718) (903) (997) (732) (841)

Margem Financeira Bruta 6.985 8.487 8.320 9.268 9.357 9.461 10.185 10.169 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2.491) (3.172) (3.017) (2.946) (3.026) (2.871) (2.639) (2.139)

Margem Financeira Líquida 4.493 5.316 5.303 6.322 6.331 6.590 7.546 8.030 Rendas de Tarifas 2.943 3.436 3.526 3.606 3.634 3.954 4.053 4.227

Receitas de Prestação de Serviços 2.255 2.557 2.647 2.714 2.747 2.853 2.962 3.079 Rendas de Tarifas Bancárias 688 879 879 892 887 1.101 1.091 1.147

Res. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização 303 471 392 408 440 468 488 491

Despesas Tributárias s/ Faturamento (618) (806) (760) (965) (839) (909) (911) (968)Margem de Contribuição 7.122 8.417 8.461 9.371 9.567 10.103 11.176 11.779 Despesas Administrativas (3.931) (4.892) (4.897) (5.465) (5.300) (5.471) (5.726) (6.068)

Despesas de Pessoal (2.129) (2.613) (2.693) (2.844) (2.851) (2.937) (3.186) (3.270)Outras Despesas Administrativas (1.801) (2.279) (2.203) (2.621) (2.449) (2.534) (2.541) (2.798)

Outras Despesas Tributárias (43) (7) (23) (27) (26) (34) (29) (19)Resultado Comercial 3.148 3.518 3.540 3.880 4.241 4.598 5.421 5.693

Risco Legal (197) (45) (256) (4) (450) (239) (515) 127 Demandas Cíveis (95) (152) (40) 46 (238) 35 (259) 35 Demandas Trabalhistas (102) 107 (216) (49) (212) (274) (256) 92

Outros Componentes do Resultado (554) (740) (590) (964) (379) (491) (874) 368 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (5) 15 17 24 32 34 15 22

Res. de Outras Receitas/Despesas Operacionais (549) (755) (607) (989) (411) (525) (889) 346

Outras Receitas Operacionais 795 838 1.015 1.165 1.112 1.180 1.319 1.692 Previ 298 298 298 298 913 913 552 1.921 Outras Despesas Operacionais (1.643) (1.891) (1.920) (2.452) (2.437) (2.618) (2.760) (3.267)

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485Série de Demonstrações Contábeis

1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10Resultado Operacional 2.397 2.733 2.694 2.912 3.412 3.869 4.032 6.188 Resultado Não Operacional 16 11 29 22 3 15 26 (2)Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 2.413 2.744 2.723 2.934 3.415 3.884 4.057 6.186

Imposto de Renda e Contribuição Social (688) (771) (727) (853) (1.053) (1.194) (1.072) (1.923)Benefício Fiscal de JCP 179 182 190 191 207 210 270 274

Participações Estatutárias no Lucro (203) (220) (230) (262) (307) (363) (408) (559)Participações Minoritárias nas Controladas 0 (26) (1) 1 (0) (0) - -

Resultado Recorrente 1.523 1.727 1.764 1.819 2.056 2.327 2.578 3.704 Itens Extraordinários 309 455 215 2.336 384 310 47 298

Venda da Participação na Visa Internacional - - 141 - 214 - - - Planos Econômicos (95) (193) (84) 530 (85) (140) 84 (231)Cessão de créditos - 271 119 242 - - - - Eficiência Tributária - - - - - - - 460 Passivos Contigentes (BESC) - - - - - 250 - - Previ – Reconhecimento de Ganhos Atuariais - - - 3.030 - - - - PCLD Adicional - (676) - - - 332 - -

Provisão para demandas trabalhistas, cíveis e fiscais (1.367) - - - - - - -

Créditos tributários – diferencial de alíquota CSLL 1.213 - - - - - - - Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) - 1.415 209 - - - - -

Despesas com Plano de Demissão Voluntária – BNC - - - (215) - - - -

Reversão de Passivos Trabalhistas - - - 644 568 - - - Ganho de Capital – BB Seguros Participações - - - - - 114 - - Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários 557 (362) (171) (1.895) (313) (246) (37) 70

Ativo Atuarial Previ – Ajustes (166) 166 - - (88) 88 - - Lucro Líquido 1.665 2.348 1.979 4.155 2.351 2.725 2.625 4.002

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486 Análise do Desempenho – 4T10

Vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores

Vice-presidenteIvan de Souza Monteiro

Gerente de Relações com InvestidoresGilberto Lourenço da Aparecida

Gerente ExecutivoGisele Campana Rodrigues

Gerentes de DivisãoJoaquim Camilo de CastroEduardo Amaral PilenghiCarla Sarkis Teixeira

AssessoresAlfredo Tertuliano de CarvalhoBruno Pio de Abreu TravassosBruno Santos GarciaCarlos Vieira do NascimentoDaniel Henrique Sousa DinizDanilo de Melo FariasDomingos Pereira dos Santos NetoElias Santos LimaFabíola Lopes RibeiroGlauco Ribeiro Barbirato TavaresHilzenar Souza Alves da CunhaJanaína Marques StortiJoabel Martins de OliveiraLeonardo Resende NaderMarcelo de Campos e SilvaMarcone Edson de Vasconcelos Formiga FilhoMariana Reschke da CunhaRafael Augusto SperendioRaquel Castelo de Carvalho FerrariToni Rudi Schmitz

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