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fc . \ V . s MHHHH| ____K_____________________L -kssignaturas RECIFE ~nno16$ 000 *re5 moios4$000 PAGAMENTOS ADIANTADOS '^seé? íaass^ i_s___ 1 ^fes# fi?'"*%. "^^^ f*Hr% ^b_#^ _w__w-,ífl â___s? g £ JÍMl_naturas INTERIOR Anno.... isjooo Seis mezes t.......... (9$000 PAGAMENTOS ADUNTADOS PERNAMBUCO Recife Sexta-feira, 21 de Março da 1890 ANNO XIIIN. 86 A PROVÍNCIA é a folha de maior circulação no norte do Brazil. . 4#» < Expediente Correspondente em Pariz para annuncios reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau- maírtin. r*_*»r DESPACHOS f iiESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO dia 19 Ofilcio do collector do Municipio de Naza- relh.—Ao Dr. coutador para os devi !os fins. Medeiros & C, Companhia de Fiação eTe- t-idòs de Pernambuco, Hermilla Lydia Alço- forado Lima, Major Pedro Velho de Bar- reto, offlcio do secretario da Intendencia Mu- hicipal du Recife, idem do Commandante do Corpo de Policia sob n. 338, D. Anna Joa- quina da Motta Silveira, Antônio Pinto da bilva e officio do regedor do Gymnasio Per- nambucano.—Informe o Dr. Contador. D. Guilhcrmina Teixeira da Silva Praze- res.—Dê-se. D. Anna Maria dos Conselhos, Alferes Oc- ta viano Alfredo Gomes Padilba e Major Pedro Velho de Barreto.—Registre-se e façam- se as devidas notas Aurélio dos -rantos Coimbra, Manoel José de Magalhães,. Antônio Duarte Machado e . João Felix da Rosa.—Ao cidadão porteiro. Officio do Inspector da Instrucção Publica sob n. 38.—Ao cidadão Thesoureiro para os devidos lins. Luiz Abranches de Figueiredo e D. Clara Maria de Jesus.—Informe o Administrador da Recebedoria Joaquim José do Moura.— ao cidadão The- soureiro para attender ao pelicionario. D.- Anna Joaquina Theotonia do Sacra- mento.—Requeira ao cidadão Governador. RECEBEDORIA DO *E STADO DE PERNAM BUCO dia 19 Thereía de Jesus Bastos. Informe á I... secção. Barbosa & C—A' 1.* secção para os fins devidos. dia 20 - Um officio do procurador dos feitos sob o n. 55. Informe, com urgência, á 1.' secção. Fonseca Irmãos «_ C, Antônio Fortunato de Hollanda e José Jacinthò dos Santos.— Informe 11; secção. LNSPECTORIA GERAL*J___. INSTRUCÇÃO PU- BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO DIA 17 Felippe Benicio Cancio de Figueiredo. Indeferido em face do parecer do Conselho litterario lido e approvado em conferência de 15 do corrente. Carolina Militana de Carvalho. - Cumpra- sc e registre-se e marco o praso de dias poro entrar no gozo da licença. André Avelino de S. Landim.—Cumpra-se e registr. -;e. dia 19 Maria Ignacia de Jesus.—Como requer. Maria Florencia da Paz e Cunha. Cum- Pra-se, registre-.°e'e marco o prazo de 15 dias para entrar no gozo da licença. Alberto da Silva Miranda. Deferido com officio ao Thesouro. Hermillo Lydio Alcoforado de Lima.—En- caminhe-se. Ataria Liberata da Silva Fortes.—Cumpra- se e registre-se a aposlilla de 22 de Junho de 1887, -?•-o- A PROVÍNCIA A EMBAIXADA Corre uesta cidade que o (im da viagem do illustre presidente do directorio républicauo a capital federal é exigir do governo proviso- rio em nome do Club 22 de Julho, a retirada e do illustre marechal que se acha a frente do governo deste estado, O Sr. Marechal Josó Simeão a? tomar con- ta do governo veio dominado dos grandes e largos sentimentos de fraternisação; não quiz prestar-se ao mediocre papel de chefe de um corrilho sem orientação e sem hori- sontes, respirando ódios, planeando vingan- çis. •Assentando as bases de seu governo no sentimento de justiça e de bondade, elle pen- sou què assim melhor chegaria a realisação do seu ideal que era o amortecimento das paixões políticas que até a véspera haviam dividido o paiz e este estado em vencedores e vencidos, afastados por ódios que não se abatiam nem mesmo diante das grandes ca- lamidades nacionaes. FOLHETIM 0 DERR .DEIRO AMOR fP. JORGSÕHHKT VJ /Continuação) —E que não foi muito grave. —Mas do que pensa. Foi mesmo a menina quem mo disse que a condessa chegara á sua casa muito perturbada ; sahiu socegada na apparencia. Mas, ho íntimo, não era capaz de jurar que ella esteja tão socegada como parece á menina. Não se passa assim tão facilmente 4a mais aguda desconfianaça á inais completa 'segurança. ¦ r ^Quererá insinuar-me que a Sra. Fonte- nay continua a desconfiar de mim ? interrom- pei» a menina Andrimont com os olJ.oschain- . íejantes. —Isto não, não 6 da menina, mas de mim que ella desconfia, —Ah! meu caro conde, d.ésta vez nada posso fazereisso é com o senhor. Desembrulhe-se. O senlior ó que é causa de tudo isto. —Não senhora, é ella. E é exactamenteisto que me mortiflea. Por isso faço appello á sua amisade para me ajudar a dissipar inteira- mente um erro com o que soíTre um pobre coração innoccnle. O ciutne não raciocina, não se convence senão diante de provas materiaes. £jão essas provas que eu lhe peço que çontri- Bua paráa s dar: .Minha mulher quando a dei- xou pediu que estendesse a ella a sympathia que me testemunhou alé aqui. —E eu respondi-lhe que era uma selvagem que não queria sahir do meu isolamento. —Pois bem ! c essa selvageria a causa de to io o mal, que lhe peço com instaacia para Em pouco tempo de um governo justo e honesto o Sr. Marechal José Simeão pôde ter a gloria de dizer que se não abateu ainda todas as antigas barreiras, conseguio formar em torno de si, do seu governo nma corrente tão forte de sympathias e de confiança que o tem constituído a mais forte garantia da tranqüilidade publica, o mais se- guro penhor da adhesão que o povo começa a prestar ao novo regimen de envolta com o prestigio que sobre os espíritos tem exercido a política de paz, de concórdia, debons e pa- trioticos intuitos de que o illustre marechal se tem feito o mais esforçado propugnador e o mais leal executor. E quando assim procede o illustre gover- nador, não se pense que elle tenha procura- do excluirmos velhos republicanos da direc- ção que lhes cabe. Náo ! Mas o que o illustre marechal não tem fei- lo, nem poderia fazer sem violentar os sous altos e nobilissimos sentimentos, era consen- tir que fossem excluídos da commuttbão re- publicana, que fossem perseguidos e malsi- nados todos quantos podem com o seu con- curso dar força, dar incremento a idéa nova que precisa propagar-se e consolidar-se na consciência popular. Si esta política larga, generosa c magnani- raa não tem agradado aos que, aliás sem elementos, sem força, sem proselytos, pre- tendiam fazer uma política de exclusiyismos deploráveis efa'aes, tem concorrido para ga- uhar a confiança publica e .robustecer. a nas novas instituições. Ha muito que se murmura a meia voz, ha muito que se apregoa em gestos olympica- mente irados, que o Sr. Marechal Josó Si- meão ha de ser retirado, porque não eslá governando com os republicanos. E como até hoje não so realizaram as ameaças, otpurilanosdoClub 22, resolveram mandar um embaixador especial com o fim de arrancar da governação desta estado o benemérito cidadão para quem o lugar que oecupa è autes urn posto de responsabilida- des e de sacrificios de que elle desejaria ver- se_ libertado si não possuísse completa a com- prehensão de seus deveres de cidadão e de soldado sempre prompto a todas as abnega- ções por amor da pátria. - i o Sr. Marechal José Simeão * tem governado com os republicanos não é certa- mente porque S. Exc. os tenha excluído ; ò antes porque os puritanos não tèm querido acompanhai-o na política larga e conciliadora que elle entendeu dever seguir para melhor assegurar o futuro da republica. Nem por um momento duvidamos do míu êxito da embaixada do Sr. Martins Ju- nior. O governo provisório bam sabj os role- vantes serviços quo está aqui prestando o illtistre governador ; bem a era d_ paz, de concórdia, de confiança que a sua patno- lica administração teve o coada- de fazer surgir do meio da elFürvesconcia das ardeu- tes paixões que fizeram explosõjs logo após o dia 15 de Novembro. Reliral-o deste Estado em uma tal emer- gencin, quando os espíritos para elle se' vol- tam cheios dc confiança, seria abrir talvez dias lutuosos para esta infeliz terra, seria ntiral-a na voragem de lutas escandescentes que serveriatn para enfraquecer a repu- blica. O Sr. Marechal José Simeão é para o es- tado de Pernambuco uma garantia de ordem, de liberdade, de justiça e de moralidade. Re- tiral-o seria atirar o espirito publico nas in_ certezas das mais perigosas conjecturas. Aúianles da prosperidade deste nosso Es- tado, no seio da paz e da l herdade, levan- criamos ingente brado no dia em que vis- semos o perigo de vingarem sórdidas mtri- gas de uma política pequenina e abastardada* Liberdade de imprensa Quando a imprensa brasileira tomada de espanto emmudecia na dòr surda e profunda aviltamento a que pretendia-se condem- nal-a surgiram felizmente dentro e fora d0 proprio.governo provisoriojenergicos protestos contra semelhante demência, da qual homens de senso e de patriotismo não poliam parti- cipar. Foi o principio da desovoralisação dessa pretenção de f-jrreahodespotis _io,qu._ ser. irá apenas, para perpetuar a tristíssima apostasia moderar. Não recuse os oferecimentos que a condessa lhe fez ; minha mulher òffòréceü- lhe a sua amizade e muito sinceramente, pôde estar certa d'isso ; preve-lhe, acc-itando-a. que ella não deve conservar a menor pie- Ycnção. A menina Andrimont abanoq a cabeça, conj melancolia.. " Mina achou a menina Andrimont deliciosa, com una ar de altivez um tanto hostil, que lhe agradou. Admirou a sua distineção de raça e o desembaraço com quese apresentava. Sor- riu para ella e, estendendo_lhe a rqão offere- eeu-lhe uma cadeira de braços. —Sra. condessa, disse a moça com aquel- la ligeira pronuncia estrangeira que dava á sua palavra um sabor particular e delicioso, bem vôque cumpro a minha promessa. Com- prometti-mê a vir á sua casa e aqui estou. —E tenho grande satisfação de aqui a ver, disse Mina, sobretudo se me der a esperança que não sahirá mais d'aqui. Não me peça tanto, minha seu!".o_a, sem estar segura de que «ão terá qiie arrepender- se...Ase_hórâ ignora' tudo de mini...Não me julg-it! sem' conhecei:. - . —Então é preciso tanto tempo para julgar as pessoas ? E' muito raro qqe meu primeiro movimento me engane o esse foi todo em seu favor. Díimais, accrescentou ella rindo, se a menina tem defeitos, é dever nosso supportal- os ; a menina c.dos nossos. E depois, quem sa- be se uão terá a sqrpre .a de nos achar muito mn is imperfeitos do que a menina pôde ser?... Eéa menina quem talvez seja obrigada a rnos- trar-seindulgente...Emllm— e a Sra. de _on tenay tomou de novo toda a sua gravidade—a sua nova entrada'na nossa familia ó uma es- pecie de reparação que lhe é offerecida, pelas in justiças que os seus tèm que nos censurar, e a eslé titulo não creio que possa renuaciar a ella. 4 estas palavras, os olhos de Lúcia brilha- rão, o Tubor subin-lhe rosto: —O que acaba de me dizer minha senhora, respondeu ella, não me permittiria hesitar com etYeito, seja não tivesse tomado a reso- lução aeceilar o seu bondoso otferecimento. E uão quero deixar-lhe acreditar que seja para obter uma satisfação de amor próprio qno dos dois jornalistas ministros qué a conce-, berara e aqnizeram executar. E depois solemnemente exáutorada a nova lei da imprensa pelo integro e benemérito ministro da Guerra no banquete off_recido em 16 de Fevereiro a Deinetrio Ribeiro, que foi o primeiro a sacrificar-se pelo santo principio da liberdade, a reflexão e o pátrio- tismo do Governo Provisório aconselharam- lhe lazer a consagração offi-ial da doutrina que se pretendera posteegar com o decreto de 23 de Dezembro àpplicavel aos delictos de imprensa. Então appareceu, para desag.-jravo da li- berdade e do bom senso, a declaração de 23 de Fevereiro -de que em relação a imprensa o decreto de 23 de Dezembro, não altera o regimen de liberdade e _ s responsabilidade anterior a elle, sendo assim restituidos á imprensa os seus direitos e prerogativas ! E quando a nação, como que ainda mal disperta das alílicções de um pesadello pare- cia convencer-se de que jamais se preten- dera agrilhoar a livre manifestação do pen- samenlo, é chamada á mais iriste e descon- soladora realidade diante do attentado que acaba de ser praticado no Estada de Alagoas e das noticias que chegam ainda pouco cia- ras do Estado do Mãrauhão ! Náo podíamos imaginar que depois da so- lemne declaração de 23 de Fevereiro liou- vesse quem pretendesse ainda submelter a impreusa ao regimen desmoralisado do de- creto de 23 de i__z'embro- ou a outro qual- quer igualmente odioso e revoltante. Entretanto, não se havia ainda dissipado a consoladora impressão deixada nos espíritos pela declaração oilicial e nas chegam no- ticias de atl eutados contra o 3 quaes a im- prensa livre dove íèva :i taV-se Com toda a força de seu direito e de sua indignação. ü Governador do Estado de Alagoas, irmão do beuera-rilo Geiioralissimo a quem a revo- lução conliou a sorte da pátria e a garantia da liberdade e da ordem; acaba de praticar duplo attentad-mandauio obrigar o redactor de um jornal—O Orbe a assignar termo de responsabilidade na policia ou a suspender a publicação da folha, e mandando destruir a typographia é iuulilisar a folhai em que o re- dactor dava uolicia da illegal e vexatória imposição e justificava a suspensão do jornal- até que lhe lossem dadas as garantias legaes que ia reclamar ! O Governador do Maranhão, segundo tele- gramma do Diario de Pernambuco, ameaça de deportação um outro jornalista, o proprie- tario e redactor do Globo ! Parece que voltamos ao monstruoso regi- meu do decreto de 23 de Dezembro, em cujo triste e passageiro domiuio se deram as scenas vergonhosas do Pará e de Porto- Alegre, e em que certa imprensa do Rio, es- quecida hoje da liberdade de que gosou no tempo do império, estimulava o rigor do go- vèriio contra os seus collegas que tinhão a independência de se manifestar a respeito dos actos do governo que não lhes pareciam regulares. Como podem os delegados do governo pro- visorio, depois da interpellaçâo authentica de 23 de Fevereiro, estabelecer regras e proces- sos arbitrários para punir delictos de im- prensa que estão sujeitos á legislação do tempo do império ? A imprensa que lenha consciência de seus direitos e de suas responsabilidades não pôde quedar-se indiffereute diante de tamanhos atlentados, que são a negação de seus «direi - tos e garantias'consagradas pelas leis. ' O Governo Provisório deve ser o primeiro a mostrar-se empenhado em que sejam acreditados os seus compromissos e deçla- pções. Q duplo attentado cotnmettido contra a ty- pographia do Orbe exige a mais severa pu- nição, e veremos que nâo se fará esperar. E' preciso que a liberdade não seja uma palavra vã. i 4 circumsta neta de ter sido um irmão do Geueralissimo quem attenlou contra uma das mais sagradas prerogativas dos povos livres não deve iscntal-o dq punição om qu« incor- reu. Ao contrario, isto deve servir-lhe de aggravante, Deitados por terra os privilegias da rea- le?a, não podem surgir outros- ^.^ ^V.| odiosos, siquor ± «*-,£ S(i- aa America. A grande belleza do regimen republicano consiste exactamenie ha igualdade de todos me decido a mudar as minhas resoluções e a modificar a minha maneira deviver, sou con- quistada. pel» sna graça e arrastada pela sua .. oudade. E' verdade, ó. pela senhora que o faço e não por m\ai mesma. Sinto que te- re. satisfação em a conhecer mais intimamen- te e que me será fácil e agradável e&íimal-à. As lagrimas chegarão aos alhos de Mina. Abraçou Lúcia e b,eijjou-a ternamente. As duas mulheres, que durante uma hora se ha- r.$m contemplado com os olhos ameaçado- res, não tinham uma para outra senão sor- risos. O coração terno da Sra.de Fontenay abriu- se, experimentou um prazer delicioso: Ser- lhe-hia muito diflicil odiar, pareceu-lhe deli- cadoaffeiçoar-se aquella adorável menina e por laços quasi maternos. Contemplou-a cojo còmracçãò o áfagando-lhe suavemente os oa- bellss com a sua belinp branca mão : —Poderia tar i .ma t" .ihã da sua edade, se o Ci\o não áie tivesse recusado a felicidade de ser mae. E que delicia teria side para mim, ter que a animar, ter que velar par eliadii- rante todas as horas da minha vida ! E' uma compensação que o destino me conduzin- do-a á mim. A menina conquistou-me, e se lhe parece que me amará facilmente eu pre- viuo-a que a amo. Estavam muito perto uma da outra, de mãos dadas,, contemplando-se com ègual satisfa- ção: Todas as prevenções de Mina haviam désapparecido, e o seu nobre coração havia- se purificado do ciúme. Estava seguro de Lúcia, teria arriscado a sua vida para alies- lár qa_ jamais o espirito da moça havia s.do tocado mesmo de leve por um i__áo penso- mento. Lia-lhe a candura e a honestidade no límpido olhar dos seus olhos azues. Estou contentissima, disse cila, com todo o entliusiasmo da sua nova ternura: Agora pertence-me inteiramente. Lúcia levanteu-so e mostrando á Sra. de Fontenay o seu vestido preto : Inteiramente ainda não, disse com meigui- ce.. .* Pertenço ao meu luto e ás minhas tris- tes recordações . Bem vò, que cedo a todas as suas voiíuiílds e que me preparo para lhe entregar o cuidado de dirigir minha vida... Comtudo, desejo ficar retirada ainda du- , os cidadãos perante a lei Não ha privilégios de castas, nem de posições. Si vem a delinquir o próprio chefe doGo- verno, a lei deve calnr sobre sua cabeça com a mesma inexorabilidade com que fere os pe- quenos. A republica eslá em seus dias de prova. Seu futuro depende principalmente dos prin- cipios novos que forem iiioculados no orga- nismo nacional e da energia com que sejam extirpados os antigos vicios. Si o Governo Provisório apresou-se em desapprovar o acto do 1." Governador do Maranhão pelo qual julgou poder regular o culto publico, caso aliás controvertido ; como poderá deixar passar sem o mais severo correelivo o procedimento criminoso e ille- gal do Governador de Alagoas, cujo corpo de deiicto consta das próprias peças oíliciaes qne ainda honiem publicámos ÍJ A imprensa precisa saber em que lei tem de viver ; precisa saber si pode continuar a contar com as garantias que a lei lhe di ou si lica á mercê dos désvaíiòs do primeiro regulo em cujo desagrado possa incorrer. 0 COMTISMO ORTH0D0XO As ultimas especulações dc A. Comte (Sluart Mui*'— 187Ü) Os sectários sinceros de todas as crenças de boa vontade recouhícorão qiie; se alguém possuir um objecto ideal, chegando a alfei- ção e o senlimcuio dos deveres para com elle ao ponto de governar e disciplinar todos os seus outros senti mento'?, inclinações e prescrever-lhe uma regro de eonduela, esta pessoa tem uma religião; e, embora cada qual naturalmente prefira sua própria reli-* giáo a qualquer outra, todos devem admittir que, se o objecto desta alfeição e deste senti- mento de dever fôr a totalidade dos nossos semelhantes, não se pôde, em honra e cou- sciencia, dizer que a Religião d'este Infiel é iütVinsèC-mente má. E' possivel, realmente, que muita gente não possa crer este objecto capaz de reunir em to; 110 de si sentimentos sullicieutemeute fortes; mas é esse precisamente o ponto, a respeito do qual é diílicil que reste duvida a qualquer leitor iutelligente de A. Comte, e como qualquer d'estes, estamos dispostos a desprezar, por vil e irracional, esta coace- pção da natureza humana, que consiste etn julgal-á incapaz de dar seu amor ou de- dicar sua existência a um objecto que não possa eth-recer em troca uma eternidade de gozos pessoaes. O poder que pôde adquirir sobre o espi- rito a idéa do interesse geral da raça hqnia- ua, quer como fonte de comuioção, quer como motivo do coudueta, é cousa que mui- tos percebem; mas não nos consta que nin- guem, aules de A. Comte, teuha sentido lão viva e completamente quanto elle toda a ma- gestade, de que é susceptível tal idéa. Ella remonta ás profundezas ignotas do passado, abrange o presente em toda a sua multiplicidade e desce ao futuro iudeliuido e impossível de prever. Formando uma Existência, a que não póie assignar começo nem li tu, eila appella para este sentimento do luiinito que profunda- mente enraizado na natureza humana e pa- rece necessário para dar um caracter im- potente a todas as nossas mais elevadas con- cepções. U'esteimmenso tramada vida hu- mana que se vae continuamente descurolàn- do, a parte por nós melhor conhecida acha- se irrevogavelmente passada ; não podemos mais servir-lhe, mas podemos ainda amal-a; para a mainia, cila ebrauge o maior numero d'aquelles que nos amaram ou de quem re- cebemos benelicios, bem como a longa série dos que pelos trabalhos o sacrilicios exeeu- tados em [prol do gênero humano merece- rão conservar-se d'elles lembrança eterna e reconhecida. Os espíritos mais elevados, diz cora ver- dade Comle, vivem hoje pelo pensamento, muito mais cora os grandes mortos do que com os vivos, e, depois dos mortos, com es- tes seres humanos idéaes que estão por vir e que elles não poderão ver. Se honrarmos, como dev9U\Qs, aos que seryjrani no passado a.' gè:nero humano, sen- tirei-óá que trabalhamos ainda por estes beinfeitores serviudo aquillo a que dedicaram elles suas vidas. E tuna Vez que a reflexão guiada pela bis- toria nos teahq ensinado a intimidade da con- npxão de cada uma dás, idades da niímani- dadp caiq os outros fa?endo-nos perceber no desuno terrestre'do gênero humano q des- envolvimento d'um grande drama, ou a gaç- çãu de uma epupéa prolongada, \ádM .? 'ge- rações humanas $e rpuneafii-uma imagem, qqe ftitii. lodo. o seq poder qqe tem soljrq O espipto a idéa da Posteridade 9Ó§ ffiêíuew***" dos nossos senijtuei^o§ p.a et.» - yivp nue isq§ .•(_(_.» . "*-•- u mundo sas piH-ií*"*-—^_>a aquelle dos nos- .—^ores, que nos lizeram o que so- mos. Tara que tenha plena efficacia a virtude nobilitanie desla grande concepção, devemos considerar, juntamente com A. Comte.o Gran- de Ser, a Humanidade ou o Gênero ilumano composto, nas eras passadas, sómeule d'a- rante algumas semanas... Devo-a á pessoa que perdi eque também amava ternamen- te— Convém qne a choro, como merece ser chorada... Decorrido o prazo que marco verá que eu mesma venho ter com a senhora. Mas durante este tempo nem a Sra. nem o conde se apresentam em minha casa ; dei- xem-u.e commigo mesma.. .• Serão os meus adeuses á existência solitária que tenho leva- do alé aqui. —lois seja, disse a Sra. de Fontenay,não posso deixar de respeitar a sua vontade... E' com tristeza que me vou separar da me- nina... E' com alegria que a tornarei a ea- contrar. Levantarãe-se, Lúcia passou para a salazi- nha da condessa e, acompanhada por ella, sahiu para a galeria que para a escada principal. Quando se preparava para se des- pedir, ;:briu-se uma porta e o conde appareceu acompanhado pelo barão de Cravam. Pararão, vendo ás duas mulheres! Ardian- do um tanío pallido, sorriu e estendeu a mão a Lúcia. O barão cotuprimentou e approxi- mou-se da Sra, de Fontenay contemplando com grande curiosidade aquella lindíssima moça que elle via pela primeira vez na casa. Então Mina, voltando-se para a moça, apre- sentou-lhe o barão: ²O Sr. Paulo de Cravam. Depois, desig- nando Lúcia: A menina Andrimont. O barão inclinou-se eom cèrcmõniòsp graça e ouviu a condessa dizer: ²Até breve e então, d'essa vez, pnra sem- pre. E I.ucia respondeu corn voz clara: ²Sim, minha senhora. Até á vista meu primo. Quando Paulo levantou a cabeça, a moça descia a escada e elle nao poiule ãdini- rar senão q sen corpo esboUo e o brilho da„- rad.o dos seus cabellos loiros. Seguiu-a com os. olhos em quanto a poude ver, e (.-usando ella desappareceu, dirigindo-se para a condessa : Mi.nina Antrimònt, uma prima de Arman- do ? nunca ouvi fallar d'ella neiii a um nem a outro. E' verdade, disse a Sra. de Fontenay. Não a conhecíamos chega das colônias. {Conlinúa) quelles que em todas as idades e em todas as situações representarão dignamente o papel que lhes tocou em vida. restringido d'este modo ': que o con- juucto de nossa espécie .torna-se objecto di- gno de nossa veneração Os membros indignos devem ser alfaslados de nossos pensamentos habituaes ; e quanio aos mortos que merecem menção honrosa, apezar das imperfeições que os acompanha- rão no decurso da vida, não devemos conser- var-lhes a memória mais tempo do que o necessário para uão falsear a verdadeira con- cepção dos factos- Do outro lado, o Grande Sor em sua pleni- tude deve comprehénder não todos quan- tos veneramos, mas ainda todos os seresseu- siveis, para com os _quaes temos deveres e que tem direito á nossa nffeição. Eis porque Comle eneorpora ao objecto ideal que a lei de nossa vida deve servir, não a nossa própria e-pecie exclusivamente, mas em grau inferior, a nossos humildes auxilia- res, estas raças animaes que fazem realmeu- te sociedade com o homem, que ligam-se a elle e com elle, cooperam voluntariamente, como o nobre cão que sacrifica a vida pelo amigo e bemfeitor da raça humana. Por tal motivo tem sido Comte indignada- mente ridicularizado ;__iás nada ha mais ver- dadeiro, nem mais honroso para elle em todo o conjuneto de suas doutrinas. O vivo sentimento que elle mostra de con- tinuo pelo valor dos animaes inferiores e pe- los deveres do gênero humano para com elles é, realmente, um dos mais bellos traços de seu caracter. Isto significa, a nosso ver, não que Com- te achava-se fundado para fazer chegar aevo- lução de sua philosopbia a uma religião para o que linha realisado as condições essen- ciaes, mais aiuda pretendia que todas as ou- trás religiões vão melhorando á proporção que mais se approximum, em seu resultado pratico, da que elle mirava construir. Mas desgraçadamente, a primeira cousa que somos obrigados á fazer depois é aceu- _al-o dc ter-se enganado completamcntedes- de o começo de suas operações, por ter con- cebido d'um modo luudanieulalmente falso o oliicio próprio de urna regra de condueta. Elle commetleu o erro que imputa-se mui- tas vezes, sem razão, á classe inteira dos nio calistas unitários : quiz que a regra da couducla fosse também o seu exclusivo mo- tor. Do facto de ser o bem da raça humana o critério ultimo do justo e do injusto, e de còusistir a disciplina moral em entreter a maior aversão possivel por toda a condueta prejudicial ao bem estar geral, infere Comte que o bem de outrem é o motivo uuico de nossas àcções.è queé preciso esftrçarmo-nos por sulfoear a totalidade dos desejos tenden- les ao uosso contentamento pessoal, recusan- do-lhes toda a satisfação, que não seja stri- ctameote exigida pelas necessidades physi- cas. BELLO Ja tivemos oceasião de applaudir o procedi- mento corrcclo do ministro do interior Dr. Cesario Al vim quo de um modo que lhe faz honra e deve servir de exemplo tem-se mos- irado seriamente empenhado em elevar o nivel da moralidade do governo o impor-se á confiança de seus concidadãos. Temos ainda prova dos bons sentimeqtQsque o inspiram, na seguinte carta dirigida do seu gabinete de ministro á illustre redacção do Diario do Commercio, hoje um dos mais im" portantes órgãos da imprensa fluminense, « \' redacção do Dictrto da Commercio. - O Sr. Miujstro do interior acompanha com ?. mais viva e solicita attenção á cr jtioa que osso diguo órgão de publicidade está fazendo das dotações que reputa exageradas de algumas repartições a cargo do seu tniuisterio. Dese- jaudo reformar opportuuamentc serviços que encontrou iniciados uns é decretados ou- tros no sentido de poupar quanto possivel a bolsa do contribuinte, agradece a iniciativa que tomou esse jornal de bem orientar-lhe o respeito. O orçamento do interior decreta** do, será brevemente revisto a modificado para o fim de se_ cjuan.o possível aligeirada a çjespeaa puülí.cà". Todos osactos do ministério do interior tem visado este lim» São actos desta força que moralisam e con- solidam a republica. Bello! O Sr. Cesario \[viu. vai se revelan- ç_o um, ministro como devem ser os ministro*5 da republica ! tes, que, embora não sejam insultos, revel- Iam todavia intenções de abocanhar os outros estados, em proveito de um só. De certo tempo á esta parte, parece que ha um propósito firme, assentado, de elevar S. Paulo, quer como província que era, quer como estado que é hoje, sobre as ruinas da reputação de suas irmãs... Isto que em outros tempos se referia a todo sul com relação a todo o norte, concentra-se agora na pátria de Amador Bucho, e cada vez mais se manifesta com mais intensidade e n'uma escala ascendente de pedanteria in- qualitlcavel. S. Paulo é o enfant g de todo o Brazil : e seja uos últimos tempos da monarchia ti- nha ella sabido impor-se pelas suas caretas republicanas; hoje, nos tempos da republica nascente tem sabido continuar na mesma faina. Ainda por cima de tudo,- como se achas- sem pouco todas as preferencias e predileçõe-5 que lhe tem sido dispensadas e tem concor- rido para o seu progresso e civilisação, em detrimento dos outros estados, tão merece- dores e mais carecedores do que elle, que- rem dar-lhe todas as glorias da pátria, isto é. todas as vantagens o lucros moraes da nossa historia. E' assim que mentirosa e pedantemento o Sr. Campos Solles, em excursão aquelle es- tado concluio cm discurso politico de effeito, repetindo á seguinte phrase de uma sua con- fòreheiá republicana: « Qu&ndo S. Paulo quiz constituir uma, nicíonalidide, o Bra- zil teve o 7 de Setembro: quando quiz a abolição do escraco, fez-se o 13 de Mjiio . quando quiz a republica, raiou o 15 de No- vembro e a republica foi feita.» Entretanto, o 7 de Setembro foi devido pura e simplesmente a vontade de D. Pedro I, aconselhada pelo matreiro D. João VI: o 13 de Maio, foi.feito por um estadista pernambu- cano ; e o 15 de Novembro por um general alagoano, com o concurso de uu pessoal.que não sahirá de S. Paulo. Aquellas palavras do illustre o cnthusiasta paulistano devem ler, pois, o mesmo valor que deveriam ter e qqe tiveram realmente as pa- lavras do Sr. Martins Júnior*, quando, em sua ultima conferência que fez, quiz ontroncar o republicanismo seu e dos seus nos movimen- tos patrióticos de 17 e'2L Nem tanto ao mar, nom tanto à terra. Não é S. Paulo que é.. .gente.. .0 enthu- siasrao, por muito republicano que seja, deve ter um limite : ò o limite do bòm senso e da verdade histórica, S. Paulo nunca fez o 7 de Setembro, que j\ foi o Ipyranga no bolço da farda do Imperador : nunca fez o 13 de Maio e nunca faria o 15 do Nove ebro. A prova real está no caso de Macota... Restilua-se, pois, a S. Paulo a raode;s.U_ que lhe compete na inauguração da republica ; -3 distribua- sô-lho o papel verdadeiro que elle fez... Nesse drama, ensaiado nos quartéis e repre- santado em sua maior parta ainda n"u_n quar- tel,—no Quartel Goqeral -S. Paulo fez apenas um papel de comparsa, oomo todas as ou- iras províncias,,,um simples papel de <y_- r.sta., Unicamente, no fim da peça, faz-se pagar mais caro, eis tudo. Mas d'ahi a ser a sal- vadora da pátria, a sua eterna beneficia- dora.. .que va penteiar macacos ou lamber sabão. Não é com essas que as bichas pegam. E'verdade que S. Paulo tem conseguido faz.er muita cousa...mas é para si, em seu proveito próprio. Mas em beueficio do paiz, em favor de todo.. .vade retro !.... Outras são as províncias que lhe podem con- testar essa velleidade. Ainda antes da pro- clamação do novo regimen quando os homens de outra$"pr_vinoias sonharam uma republi- oa para todo o paiz, os paulistanos toventí-. vam a pátria piulista e faziam *^-na prop.a_ canda egojsüoa e excli»*-*- S. P»"1 .vista, como poderia, ^jt»«fnSÍB-r!»«j—„__» I . jÊÊk J_S____L%*___ ___|í^____7\ fk * T__l__/^1_T--_\. %MÊmWP* ijplp fcf^_ü^^^ll^í MONÓLOGOS Não nos snpponham bairrista em demasia. Não nos ácoimem por isto, porque uão teria- mos com que pagar a multa, a monos que quizessem receber como moeda valida e cor- rente o muito patriotismo, quenos ensina, o muito amor que temos a este torrão abençoa- do e.nobre, tão nobre e tão abençoado que por muito tempo, pelo menos nos tempos he- roicos desta parte da América, encerrou por si toda a historia da pátria. Não nos accuse.n tão pouco de invejosos das glorias alheias, porque seria, éxquisitp extravagante até, que quem possue o mais perdesse o tempo cm desejar o menos. Em assumptòs de gloria, não ha quem a tenha sabido conquistar como Pernambuco ; assim como, èm questão de patriotismo, poucas das aü.igas proviucias, hoj_ Ç-síaUos, ha que se lhe possam comparar, e nenhuma que lhe possa passar na dianteira. E é por estarmos convencidos disto tudo, e por ser tudo isto uma verdade inconcussa, e historicamente incontestável, que ferve-nos o animo, extrayasa-se-nos a bilis da indi- «nação quando encontramos quem quer qus seja, que direcia ou indi.réctam.ente atire aos quatro ventos da pairia proposições pedan-* pois, o. r'"^0 qUerer um 15 de Novembro... Poderia desejal-a para si, não duvidamos : mas para todo o paiz... não! não que não ha avarento algum que sociedade aos ou- tros em bilhetes de loteria que não lhe te- nham custado nada. Reduza-se, pois, S. Paulo ás mais justas proporções, e não queira para si maior quinhão de gloria nesta ultima jornada, que foi somente do exercito, embora amanhã te- nha.de ser da nação', de todos os novos Esta- dos e não-de S. Paulo somente. notaTmíOtares SEHVIÇO DIARIO Entra hoje de superior do dia o cidadão ca- pitão Xavier e de ronda de vizita o ajudan- te do l _•/ GUARNIÇÃO UA C1DA0E O 14" batalhão dará a guarnição da cidade e o commandante da guarda de palácio, que será dada pela baieria de artilheria. VOLUNTÁRIOS Alistaram-se. como voluniarios8individuos. Com esle signal de interrogação bem signi- ficalho publicou o Diario do Commercio de 7 do corrente a seguinte noticia: «Hontem, escoltado por um cabo e duas pra- ças do 25* batalhão de infantaria, chegaram do Estado de Santa Catnarina Julião Ferreira Cabral, Manoel José Raymundo e João Antônio de Miranda Camargo algemados, alim de se- rem entregues no quartel general do exercito c d'á_ i remettidos ao Dr. chefe de policia desta capital em cuja repartição foram tiradas as algemas, Não vieram acemp- nhados de ofíicio. igno- . rando-se o motivo de suas prisões; allribuin- do elles _. alguma vingança da autoridade | policial d'aque!le Estado. O Dr. Sj ui paio Ferraz procede a averi- guaçõ-S.» Como é isto edificante e altrahente! « —i'¦ «ri . Imposto Eübf. CÍ3S Offerecemosá consideração da nossa Inten- dencia a seguinte postura que vigora no mu- uicjpio de Campos : «Art JO—Os proprietários de cães serão obrigados a tèl-os açamados ecorn colèra, re- giátrada annuâlmemená Intendencia Munici- pai, paganaò por cada cão '2$ e por cadella 5$. « Art U—Os liscaes e guardas municipaes serão obrigados a mãlaí todo cão ou cadella, que não fòr encontrado nas condições do arti- go antecedente.» Infeliz íduca Informam-nos de que todos os dias, das 8 para 9 horas da manhã, apparece uma infelií louca, de pedra na mão a bater pelas portas das casas, dizendo-se proprietária de unia dellas e, encaminhando-se, depois, para d Convento do Carmo, insulta os frades, attri*» buindo-lhes a sua pobreza. Muitos indivíduos agglomeram-se atraz da desventurada mulher e a seguem com grande alarido. Seria conveniente que a autoridade policial de S. Anionio fizesse recolhera infeliz louca ao Azyloda Tamarineira, prestando-lhe desie modo a protècção a que tem direito e evitan- do o incommodo das famílias, em cujas ca* sas bate todos jos dias, e o triste espectaculo que tanto penalisa o publico. Esperamos providencias neste sentido. PHASES OA LUA Hoje é o 1* dia do mez lunar. mO quarto crescente será a 28 desi. hieí. mais ou monos ás 7 horas e 12 minutos da anhã. Club Carlos Gomas Esta importante sociedade distribdio OS seus convites para o saráo de amanhã. Abnudo os seus salões, o Conselho Admi- - nistrativo do Club Carlos Gomes proporciona aquelles que convida, lioras do indisivel pra- zer nas suas danças sempre festivas é am- madas. Honrada com a estima e confiança publica, a esforçada associação musical e recreativa tem certeza do quo os seus saráos serão abri- Ihantados por esplendida concurrencia. _ _ _ _>__'_-__-_ Deo-se nos dias 16, .17 e 18 de Março de '8_7 a revoltada «ahia, reprimida pelas for- ças do governo, que conseguiram a pacifica- çao completa da provincia. No dia de hoje o no anno de 1817 realisa- se na Igreja do Santíssimo Sacramento com toda a pompa e magoiüceucia a Missa solem- ne. com brilhante sermão do Secretario do Governo da Republica de Pernambuco, o graude orador sagrado Miguel Joaquim Almeida Castro, conhecido por Padre Mi- guehnho, em acção do graças pela adhesão da Parabyba a grande e sauta causa da de- mocracia. *»» .- Fallooe nesta data em 1879 o Dr. Caetano rurquun de Almeida, negociante notável e um dos caracteres mais distinetos do com- mercio do Rio de Janeiro. a £_Ta_DuPed_ciI£ no vaP°r s- Salcador <> cidade di3 Macahe no dia de hoie, em 1847. a qual se preparou brilhantemente para rece- ber oi imperador, alvo das mais euthusiasti- cas demonstrações de apreço de seus liam- isutcs. A depiitaçã.o da assembléa provincial foi tam ".era recebe!-o a bordo, fazendo o discur- ;so de felicitação o deputado Fernando Sebas- tiao Dias da Motta. Falleceu neslà data, uo anno de 1773, na «nado França o notável naturalista francez tehsberto Commerson, natural de Chatillon- les-Dombes, homem de uma actividade ih- quebraniavel, verdadeiramente sábio e qu_ sacrilicou-se pela sciencia. —.^»_ _- Recreativa Commercial f**--. . saráo bimestral da Sociedade Recreativa Commercial terá lugar a 5 de Abril próximo vindouro. a digna presidência esforça-se para dar ao saráo umaleiçao altrahente esalisfactoria aos. seus innumeros convidados. Será uma reunião deliciosa para os eonví- vas e honrosa para a Recreativa Comraercial. .¦'_ Faculdade de Direito " Resultado dos actos do dia 19 do corrente £ _.• onno Genuíno Aguedo d. Àndrado-Pleunmante. Augusto César de Moura Palha -— Simoles- mentUt* Eipidio Barbalho Uchòa Cavalcante- Idem. Antônio Victor de Barreto—Idem. José da Fonseca Nunes de Oliveira—Idemi reprovado. _a_to_>o DIA 21 de Março, sexta-feira; 8CP dia do anno : Preciosíssimo Sangue de N. S. Jesus Chris- to., S. Bento Ab. d. Feria; S. Berillo B. Festa de _. Bento no seu Mosteiro em Olinda, com Indiiigencias. Via-Sacra á tarde no Conv. dos Cápúclí. e dos Sete Passos do Se- uhor na Ven. Ord. Terc. do Carmo. Prin- cipia o Septenario das Dores de N. Senhora. Procissão à tarde do Senhor dos Passos Igreja do Carmo para a do Corpo Santo. Principio de incêndio _i ¦•_ Honiem, ás 9 1[2 horas da manha, mâni- festou-se principio de incêndio uo 1" andar do prédio n. 8 á rua do Apollo, residência do tenente Ernesto Monteiro de Barros, o qual foi logo extinclo, dispensando-seos ser- viços da Companhia de Bombeiros, que com promptidão so apresentou no lugar. Captura Por se achar pronunciado uo art. 205 de Código Criminal foi hoje recolhido á Casa do Deteução de ordem do subdelegado do 1. dis- tricto da Graça o réu Aprigio da Silva Ramos. m^m . Sociedade Uniãc Acadêmica Não se rennio hontem esta sociedade por falta de numero, havendo, porém, negócios de alto interesse da claso acadêmica a tratar, foi convocada uma sessão para amanhã, ás 4 horas da tarde. ¦_'_-» Scismando Ha n'um celeste e perfumoso horto Uma llor que seduz-me pela graça, Para a alegria uma razão ine iraça, Para a tristeza um límpido conforto. Sempre me torna delirante e absorto Quando vestida meigamente passa, E bem podecom tudo o que lhe engraça Dará morte aquém vive e a vida ao morto. Este meu coração ancioso e terno Chora por ella n'um soluço eterno, Bom como o mar impávido e profundo. Eis aquella visão que arrebatou-me, Tão capaz de crear e creou-rae De perfume de amor, de aífago un? remido f ¦ í _ : Novembro de 1889 João B. de Me..eze«

Anno isjooo moios ^^^ f*Hr% ^b #^ â s? g £ PERNAMBUCO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00066.pdf · f*Hr% ^b_#^ _w__w-,ífl â___s? g £ JÍMl_naturas INTERIOR Anno

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PAGAMENTOS ADUNTADOS

PERNAMBUCO Recife — Sexta-feira, 21 de Março da 1890 ANNO XIIIN. 86A PROVÍNCIA é a folha

de maior circulação nonorte do Brazil.

. 4#» <

Expediente

Correspondente em Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Cau-maírtin.

r*_*»r

DESPACHOSf iiESOURO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

dia 19Ofilcio do collector do Municipio de Naza-

relh.—Ao Dr. coutador para os devi !os fins.Medeiros & C, Companhia de Fiação eTe-

t-idòs de Pernambuco, Hermilla Lydia Alço-forado Lima, Major Pedro Velho de Sâ Bar-reto, offlcio do secretario da Intendencia Mu-hicipal du Recife, idem do Commandante doCorpo de Policia sob n. 338, D. Anna Joa-quina da Motta Silveira, Antônio Pinto dabilva e officio do regedor do Gymnasio Per-nambucano.—Informe o Dr. Contador.

D. Guilhcrmina Teixeira da Silva Praze-res.—Dê-se.

D. Anna Maria dos Conselhos, Alferes Oc-ta viano Alfredo Gomes Padilba e Major PedroVelho de Sá Barreto.—Registre-se e façam-se as devidas notas

Aurélio dos -rantos Coimbra, Manoel Joséde Magalhães,. Antônio Duarte Machado e

. João Felix da Rosa.—Ao cidadão porteiro.Officio do Inspector da Instrucção Publica

sob n. 38.—Ao cidadão Thesoureiro para osdevidos lins.

Luiz Abranches de Figueiredo e D. ClaraMaria de Jesus.—Informe o Administradorda Recebedoria

Joaquim José do Moura.— ao cidadão The-soureiro para attender ao pelicionario.

D.- Anna Joaquina Theotonia do Sacra-mento.—Requeira ao cidadão Governador.RECEBEDORIA DO

*E STADO DE PERNAM

BUCOdia 19

Thereía de Jesus Bastos. — Informe á I...secção.

Barbosa & C—A' 1.* secção para os finsdevidos.

dia 20 -Um officio do procurador dos feitos sob o

n. 55. Informe, com urgência, á 1.' secção.Fonseca Irmãos «_ C, Antônio Fortunato

de Hollanda e José Jacinthò dos Santos.—Informe *á 11; secção.LNSPECTORIA GERAL*J___. INSTRUCÇÃO PU-

BLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCODIA 17

Felippe Benicio Cancio de Figueiredo. —Indeferido em face do parecer do Conselholitterario lido e approvado em conferênciade 15 do corrente.

Carolina Militana de Carvalho. - Cumpra-sc e registre-se e marco o praso de lõ diasporo entrar no gozo da licença.

André Avelino de S. Landim.—Cumpra-see registr. -;e.

dia 19Maria Ignacia de Jesus.—Como requer.Maria Florencia da Paz e Cunha. — Cum-

Pra-se, registre-.°e'e marco o prazo de 15dias para entrar no gozo da licença.

Alberto da Silva Miranda. — Deferido comofficio ao Thesouro.

Hermillo Lydio Alcoforado de Lima.—En-caminhe-se.

Ataria Liberata da Silva Fortes.—Cumpra-se e registre-se a aposlilla de 22 de Junhode 1887,

-?•-o-

A PROVÍNCIAA EMBAIXADA

Corre uesta cidade que o (im da viagem doillustre presidente do directorio républicauoa capital federal é exigir do governo proviso-rio em nome do Club 22 de Julho, a retiradajá e já do illustre marechal que se acha afrente do governo deste estado,

O Sr. Marechal Josó Simeão a? tomar con-ta do governo veio dominado dos grandes elargos sentimentos de fraternisação; nãoquiz prestar-se ao mediocre papel de chefede um corrilho sem orientação e sem hori-sontes, respirando ódios, planeando vingan-çis.

•Assentando as bases de seu governo nosentimento de justiça e de bondade, elle pen-sou què assim melhor chegaria a realisaçãodo seu ideal que era o amortecimento daspaixões políticas que até a véspera haviamdividido o paiz e este estado em vencedorese vencidos, afastados por ódios que não seabatiam nem mesmo diante das grandes ca-lamidades nacionaes.

FOLHETIM

0 DERR .DEIRO AMORfP.

JORGSÕHHKTVJ

/Continuação)—E que não foi muito grave.—Mas do que pensa. Foi mesmo a menina

quem mo disse que a condessa chegara á suacasa muito perturbada ; sahiu socegada naapparencia. Mas, ho íntimo, não era capaz dejurar que ella esteja tão socegada como pareceá menina. Não se passa assim tão facilmente4a mais aguda desconfianaça á inais completa'segurança. ¦r ^Quererá insinuar-me que a Sra. Fonte-nay continua a desconfiar de mim ? interrom-pei» a menina Andrimont com os olJ.oschain-. íejantes.—Isto não, não 6 da menina, mas de mimque ella desconfia,—Ah! meu caro conde, d.ésta vez nada possofazereisso é lá com o senhor. Desembrulhe-se.O senlior só ó que é causa de tudo isto.—Não senhora, é ella. E é exactamenteistoque me mortiflea. Por isso faço appello á suaamisade para me ajudar a dissipar inteira-mente um erro com o que soíTre um pobrecoração innoccnle. O ciutne não raciocina, nãose convence senão diante de provas materiaes.£jão essas provas que eu lhe peço que çontri-Bua paráa s dar: .Minha mulher quando a dei-xou pediu que estendesse a ella a sympathiaque me testemunhou alé aqui.

—E eu respondi-lhe que era uma selvagemque não queria sahir do meu isolamento.

—Pois bem ! c essa selvageria a causa deto io o mal, que lhe peço com instaacia para

Em pouco tempo de um governo justo ehonesto o Sr. Marechal José Simeão pôde tera gloria de dizer que se não abateu aindatodas as antigas barreiras, conseguio jáformar em torno de si, do seu governonma corrente tão forte de sympathias e deconfiança que o tem constituído a mais fortegarantia da tranqüilidade publica, o mais se-guro penhor da adhesão que o povo começaa prestar ao novo regimen de envolta com oprestigio que sobre os espíritos tem exercidoa política de paz, de concórdia, debons e pa-trioticos intuitos de que o illustre marechalse tem feito o mais esforçado propugnador eo mais leal executor.

E quando assim procede o illustre gover-nador, não se pense que elle tenha procura-do excluirmos velhos republicanos da direc-ção que lhes cabe. Náo !

Mas o que o illustre marechal não tem fei-lo, nem poderia fazer sem violentar os sousaltos e nobilissimos sentimentos, era consen-tir que fossem excluídos da commuttbão re-publicana, que fossem perseguidos e malsi-nados todos quantos podem com o seu con-curso dar força, dar incremento a idéa novaque precisa propagar-se e consolidar-se naconsciência popular.

Si esta política larga, generosa c magnani-raa não tem agradado aos que, aliás semelementos, sem força, sem proselytos, pre-tendiam fazer uma política de exclusiyismosdeploráveis efa'aes, tem concorrido para ga-uhar a confiança publica e .robustecer. a fénas novas instituições.

Ha muito que se murmura a meia voz, hamuito que se apregoa em gestos olympica-mente irados, que o Sr. Marechal Josó Si-meão ha de ser retirado, porque não eslágovernando com os republicanos.

E como até hoje não so realizaram asameaças, otpurilanosdoClub 22, resolverammandar um embaixador especial com o fimde arrancar da governação desta estado obenemérito cidadão para quem o lugar queoecupa è autes urn posto de responsabilida-des e de sacrificios de que elle desejaria ver-se_ libertado si não possuísse completa a com-prehensão de seus deveres de cidadão e desoldado sempre prompto a todas as abnega-ções por amor da pátria.

- i o Sr. Marechal José Simeão nã * temgovernado com os republicanos não é certa-mente porque S. Exc. os tenha excluído ; òantes porque os puritanos não tèm queridoacompanhai-o na política larga e conciliadoraque elle entendeu dever seguir para melhorassegurar o futuro da republica.

Nem por um momento duvidamos domíu êxito da embaixada do Sr. Martins Ju-nior.

O governo provisório bam sabj os role-vantes serviços quo está aqui prestando oilltistre governador ; bem vò a era d_ paz,de concórdia, de confiança que a sua patno-lica administração teve o coada- de fazersurgir do meio da elFürvesconcia das ardeu-tes paixões que fizeram explosõjs logo apóso dia 15 de Novembro.

Reliral-o deste Estado em uma tal emer-gencin, quando os espíritos para elle se' vol-tam cheios dc confiança, seria abrir talvezdias lutuosos para esta infeliz terra, seriantiral-a na voragem de lutas escandescentesque sò serveriatn para enfraquecer a repu-blica.

O Sr. Marechal José Simeão é para o es-tado de Pernambuco uma garantia de ordem,de liberdade, de justiça e de moralidade. Re-tiral-o seria atirar o espirito publico nas in_certezas das mais perigosas conjecturas.

Aúianles da prosperidade deste nosso Es-tado, no seio da paz e da l herdade, levan-criamos ingente brado no dia em que vis-semos o perigo de vingarem sórdidas mtri-gas de uma política pequenina e abastardada*

Liberdade de imprensa

Quando a imprensa brasileira tomada deespanto emmudecia na dòr surda e profundadò aviltamento a que pretendia-se condem-nal-a surgiram felizmente dentro e fora d0proprio.governo provisoriojenergicos protestoscontra semelhante demência, da qual homensde senso e de patriotismo não poliam parti-cipar.

Foi o principio da desovoralisação dessapretenção de f-jrreahodespotis _io,qu._ ser. iráapenas, para perpetuar a tristíssima apostasiamoderar. Não recuse os oferecimentos quea condessa lhe fez ; minha mulher òffòréceü-lhe a sua amizade e muito sinceramente, pôdeestar certa d'isso ; preve-lhe, acc-itando-a.que ella não deve conservar a menor pie-Ycnção.

A menina Andrimont abanoq a cabeça, conjmelancolia.." Mina achou a menina Andrimont deliciosa,com una ar de altivez um tanto hostil, que lheagradou. Admirou a sua distineção de raçae o desembaraço com quese apresentava. Sor-riu para ella e, estendendo_lhe a rqão offere-eeu-lhe uma cadeira de braços.—Sra. condessa, disse a moça com aquel-la ligeira pronuncia estrangeira que dava ásua palavra um sabor particular e delicioso,bem vôque cumpro a minha promessa. Com-prometti-mê a vir á sua casa e aqui estou.—E tenho grande satisfação de aqui a ver,disse Mina, sobretudo se me der a esperançaque não sahirá mais d'aqui.— Não me peça tanto, minha seu!".o_a, semestar segura de que «ão terá qiie arrepender-se...Ase_hórâ ignora' tudo de mini...Não mejulg-it! sem' mè conhecei:. - .

—Então é preciso tanto tempo para julgaras pessoas ? E' muito raro qqe meu primeiromovimento me engane o esse foi todo em seufavor. Díimais, accrescentou ella rindo, se amenina tem defeitos, é dever nosso supportal-os ; a menina c.dos nossos. E depois, quem sa-be se uão terá a sqrpre .a de nos achar muitomn is imperfeitos do que a menina pôde ser?...Eéa menina quem talvez seja obrigada a rnos-trar-seindulgente...Emllm— e a Sra. de _ontenay tomou de novo toda a sua gravidade—asua nova entrada'na nossa familia ó uma es-pecie de reparação que lhe é offerecida, pelasin justiças que os seus tèm que nos censurar,e a eslé titulo não creio que possa renuaciara ella.

4 estas palavras, os olhos de Lúcia brilha-rão, o Tubor subin-lhe aò rosto:

—O que acaba de me dizer minha senhora,respondeu ella, não me permittiria hesitarcom etYeito, seja não tivesse tomado a reso-lução dò aeceilar o seu bondoso otferecimento.E uão quero deixar-lhe acreditar que sejapara obter uma satisfação de amor próprio qno

dos dois jornalistas ministros qué a conce-,berara e aqnizeram executar.

E depois solemnemente exáutorada a novalei da imprensa pelo integro e beneméritoministro da Guerra no banquete off_recidoem 16 de Fevereiro a Deinetrio Ribeiro, quefoi o primeiro a sacrificar-se pelo santoprincipio da liberdade, a reflexão e o pátrio-tismo do Governo Provisório aconselharam-lhe lazer a consagração offi-ial da doutrinaque se pretendera posteegar com o decreto de23 de Dezembro àpplicavel aos delictos deimprensa.

Então appareceu, para desag.-jravo da li-berdade e do bom senso, a declaração de 23de Fevereiro -de que em relação a imprensao decreto de 23 de Dezembro, não altera oregimen de liberdade e _ s responsabilidadeanterior a elle, sendo assim restituidos áimprensa os seus direitos e prerogativas !

E quando a nação, como que ainda maldisperta das alílicções de um pesadello pare-cia convencer-se de que jamais se preten-dera agrilhoar a livre manifestação do pen-samenlo, é chamada á mais iriste e descon-soladora realidade diante do attentado queacaba de ser praticado no Estada de Alagoase das noticias que chegam ainda pouco cia-ras do Estado do Mãrauhão !

Náo podíamos imaginar que depois da so-lemne declaração de 23 de Fevereiro liou-vesse quem pretendesse ainda submelter aimpreusa ao regimen desmoralisado do de-creto de 23 de i__z'embro- ou a outro qual-quer igualmente odioso e revoltante.

Entretanto, não se havia ainda dissipado aconsoladora impressão deixada nos espíritospela declaração oilicial e já nas chegam no-ticias de atl eutados contra o 3 quaes a im-prensa livre dove íèva :i taV-se Com toda aforça de seu direito e de sua indignação.

ü Governador do Estado de Alagoas, irmãodo beuera-rilo Geiioralissimo a quem a revo-lução conliou a sorte da pátria e a garantiada liberdade e da ordem; acaba de praticarduplo attentad-mandauio obrigar o redactorde um jornal—O Orbe a assignar termo deresponsabilidade na policia ou a suspender apublicação da folha, e mandando destruir atypographia é iuulilisar a folhai em que o re-dactor dava uolicia da illegal e vexatóriaimposição e justificava a suspensão do jornal-até que lhe lossem dadas as garantias legaesque ia reclamar !

O Governador do Maranhão, segundo tele-gramma do Diario de Pernambuco, ameaçade deportação um outro jornalista, o proprie-tario e redactor do Globo !

Parece que voltamos ao monstruoso regi-meu do decreto de 23 de Dezembro, em cujotriste e passageiro domiuio se deram asscenas vergonhosas do Pará e de Porto-Alegre, e em que certa imprensa do Rio, es-quecida hoje da liberdade de que gosou notempo do império, estimulava o rigor do go-vèriio contra os seus collegas que tinhão aindependência de se manifestar a respeitodos actos do governo que não lhes pareciamregulares.

Como podem os delegados do governo pro-visorio, depois da interpellaçâo authentica de23 de Fevereiro, estabelecer regras e proces-sos arbitrários para punir delictos de im-prensa que estão sujeitos á legislação dotempo do império ?

A imprensa que lenha consciência de seusdireitos e de suas responsabilidades não pôdequedar-se indiffereute diante de tamanhosatlentados, que são a negação de seus «direi -tos e garantias'consagradas pelas leis. '

O Governo Provisório deve ser o primeiroa mostrar-se empenhado em que sejamacreditados os seus compromissos e deçla-pções.

Q duplo attentado cotnmettido contra a ty-pographia do Orbe exige a mais severa pu-nição, e veremos que nâo se fará esperar.

E' preciso que a liberdade não seja umapalavra vã.

i 4 circumsta neta de ter sido um irmão doGeueralissimo quem attenlou contra uma dasmais sagradas prerogativas dos povos livresnão deve iscntal-o dq punição om qu« incor-reu. Ao contrario, isto deve servir-lhe deaggravante,

Deitados por terra os privilegias da rea-le?a, não podem surgir outros- ^.^ ^V.|odiosos, siquor ± «*-,£ S(i- aa America.

A grande belleza do regimen republicanoconsiste exactamenie ha igualdade de todosme decido a mudar as minhas resoluções e amodificar a minha maneira deviver, sou con-quistada. pel» sna graça e arrastada pela sua.. oudade. E' verdade, ó. pela senhora que ofaço e não por m\ai mesma. Sinto que te-re. satisfação em a conhecer mais intimamen-te e que me será fácil e agradável e&íimal-à.

As lagrimas chegarão aos alhos de Mina.Abraçou Lúcia e b,eijjou-a ternamente. As

duas mulheres, que durante uma hora se ha-r.$m contemplado com os olhos ameaçado-res, já não tinham uma para outra senão sor-risos.

O coração terno da Sra.de Fontenay abriu-se, experimentou um prazer delicioso: Ser-lhe-hia muito diflicil odiar, pareceu-lhe deli-cadoaffeiçoar-se aquella adorável menina epor laços quasi maternos. Contemplou-a cojocòmracçãò o áfagando-lhe suavemente os oa-bellss com a sua belinp branca mão :—Poderia tar i .ma t" .ihã da sua edade, se oCi\o não áie tivesse recusado a felicidade deser mae. E que delicia teria side para mim,ter que a animar, ter que velar par eliadii-rante todas as horas da minha vida ! E' umacompensação que o destino me dá conduzin-do-a á mim. A menina conquistou-me, e selhe parece que me amará facilmente eu pre-viuo-a que já a amo.

Estavam muito perto uma da outra, de mãosdadas,, contemplando-se com ègual satisfa-ção: Todas as prevenções de Mina haviamdésapparecido, e o seu nobre coração havia-se purificado do ciúme. Estava seguro deLúcia, teria arriscado a sua vida para alies-lár qa_ jamais o espirito da moça havia s.dotocado mesmo de leve por um i__áo penso-mento. Lia-lhe a candura e a honestidadeno límpido olhar dos seus olhos azues.— Estou contentissima, disse cila, com todoo entliusiasmo da sua nova ternura: Agorapertence-me inteiramente.

Lúcia levanteu-so e mostrando á Sra. deFontenay o seu vestido preto :

Inteiramente ainda não, disse com meigui-ce.. .* Pertenço ao meu luto e ás minhas tris-tes recordações . Bem vò, que cedo a todasas suas voiíuiílds e que me preparo para lheentregar o cuidado de dirigir minha vida...

Comtudo, desejo ficar retirada ainda du- ,

os cidadãos perante a lei Não ha privilégiosde castas, nem de posições.

Si vem a delinquir o próprio chefe doGo-verno, a lei deve calnr sobre sua cabeça coma mesma inexorabilidade com que fere os pe-quenos.

A republica eslá em seus dias de prova.Seu futuro depende principalmente dos prin-cipios novos que forem iiioculados no orga-nismo nacional e da energia com que sejamextirpados os antigos vicios.

Si o Governo Provisório apresou-se emdesapprovar o acto do 1." Governador doMaranhão pelo qual julgou poder regular oculto publico, caso aliás controvertido ; comopoderá deixar passar sem o mais severocorreelivo o procedimento criminoso e ille-gal do Governador de Alagoas, cujo corpode deiicto consta das próprias peças oíliciaesqne ainda honiem publicámos ÍJ

A imprensa precisa saber em que lei temde viver ; precisa saber si pode continuar acontar com as garantias que a lei lhe di ousi lica á mercê dos désvaíiòs do primeiroregulo em cujo desagrado possa incorrer.

0 COMTISMO ORTH0D0XO

As ultimas especulações dc A. Comte(Sluart Mui*'— 187Ü)

Os sectários sinceros de todas as crençasde boa vontade recouhícorão qiie; se alguémpossuir um objecto ideal, chegando a alfei-ção e o senlimcuio dos deveres para comelle ao ponto de governar e disciplinar todosos seus outros senti mento'?, inclinações eprescrever-lhe uma regro de eonduela, estapessoa tem uma religião; e, embora cadaqual naturalmente prefira sua própria reli-*giáo a qualquer outra, todos devem admittirque, se o objecto desta alfeição e deste senti-mento de dever fôr a totalidade dos nossossemelhantes, não se pôde, em honra e cou-sciencia, dizer que a Religião d'este Infiel éiütVinsèC-mente má.

E' possivel, realmente, que muita gentenão possa crer este objecto capaz de reunirem to; 110 de si sentimentos sullicieutemeutefortes; mas é esse precisamente o ponto, arespeito do qual é diílicil que reste duvida aqualquer leitor iutelligente de A. Comte, ecomo qualquer d'estes, estamos dispostos adesprezar, por vil e irracional, esta coace-pção da natureza humana, que consisteetn julgal-á incapaz de dar seu amor ou de-dicar sua existência a um objecto que nãopossa eth-recer em troca uma eternidade degozos pessoaes.

O poder que pôde adquirir sobre o espi-rito a idéa do interesse geral da raça hqnia-ua, quer como fonte de comuioção, quercomo motivo do coudueta, é cousa que mui-tos percebem; mas não nos consta que nin-guem, aules de A. Comte, teuha sentido lãoviva e completamente quanto elle toda a ma-gestade, de que é susceptível tal idéa.

Ella remonta ás profundezas ignotas dopassado, abrange o presente em toda a suamultiplicidade e desce ao futuro iudeliuido eimpossível de prever.

Formando uma Existência, a que não póieassignar começo nem li tu, eila appella paraeste sentimento do luiinito que profunda-mente enraizado na natureza humana e pa-rece necessário para dar um caracter im-potente a todas as nossas mais elevadas con-cepções. U'esteimmenso tramada vida hu-mana que se vae continuamente descurolàn-do, a parte por nós melhor conhecida acha-se irrevogavelmente passada ; não podemosmais servir-lhe, mas podemos ainda amal-a;para a mainia, cila ebrauge o maior numerod'aquelles que nos amaram ou de quem re-cebemos benelicios, bem como a longa sériedos que pelos trabalhos o sacrilicios exeeu-tados em [prol do gênero humano merece-rão conservar-se d'elles lembrança eterna ereconhecida.

Os espíritos mais elevados, diz cora ver-dade Comle, vivem hoje pelo pensamento,muito mais cora os grandes mortos do quecom os vivos, e, depois dos mortos, com es-tes seres humanos idéaes que estão por vire que elles não poderão ver.

Se honrarmos, como dev9U\Qs, aos queseryjrani no passado a.' gè:nero humano, sen-tirei-óá que trabalhamos ainda por estesbeinfeitores serviudo aquillo a que dedicaramelles suas vidas.

E tuna Vez que a reflexão guiada pela bis-toria nos teahq ensinado a intimidade da con-npxão de cada uma dás, idades da niímani-dadp caiq os outros fa?endo-nos perceber nodesuno terrestre'do gênero humano q des-envolvimento d'um grande drama, ou a gaç-çãu de uma epupéa prolongada, \ádM .?

'ge-rações humanas $e rpuneafii-uma só imagem,qqe ftitii. lodo. o seq poder qqe tem soljrq Oespipto a idéa da Posteridade 9Ó§ ffiêíuew***"dos nossos senijtuei^o§ p.a et.» -yivp nue isq§ .•(_(_.» . "*-• - u mundosas piH-ií*"*-— ^_>a aquelle dos nos-

.—^ores, que nos lizeram o que so-mos.

Tara que tenha plena efficacia a virtudenobilitanie desla grande concepção, devemosconsiderar, juntamente com A. Comte.o Gran-de Ser, a Humanidade ou o Gênero ilumanocomposto, nas eras passadas, sómeule d'a-rante algumas semanas... Devo-a á pessoaque perdi eque também mê amava ternamen-te— Convém qne a choro, como mereceser chorada... Decorrido o prazo que marcoverá que eu mesma venho ter com a senhora.

Mas durante este tempo nem a Sra. nemo conde se apresentam em minha casa ; dei-xem-u.e commigo mesma.. .• Serão os meusadeuses á existência solitária que tenho leva-do alé aqui.—lois seja, disse a Sra. de Fontenay,nãoposso deixar de respeitar a sua vontade...

E' com tristeza que me vou separar da me-nina... E' com alegria que a tornarei a ea-contrar.

Levantarãe-se, Lúcia passou para a salazi-nha da condessa e, acompanhada por ella,sahiu para a galeria que dá para a escadaprincipal. Quando se preparava para se des-pedir, ;:briu-se uma porta e o conde appareceuacompanhado pelo barão de Cravam.

Pararão, vendo ás duas mulheres! Ardian-do um tanío pallido, sorriu e estendeu a mãoa Lúcia. O barão cotuprimentou e approxi-mou-se da Sra, de Fontenay contemplandocom grande curiosidade aquella lindíssimamoça que elle via pela primeira vez na casa.

Então Mina, voltando-se para a moça, apre-sentou-lhe o barão:O Sr. Paulo de Cravam. Depois, desig-nando Lúcia: A menina Andrimont.

O barão inclinou-se eom cèrcmõniòsp graçae ouviu a condessa dizer:Até breve e então, d'essa vez, pnra sem-pre. E I.ucia respondeu corn voz clara:Sim, minha senhora. Até á vista meuprimo. Quando Paulo levantou a cabeça, amoça descia a escada e elle nao poiule ãdini-rar senão q sen corpo esboUo e o brilho da„-rad.o dos seus cabellos loiros.

Seguiu-a com os. olhos em quanto a poudever, e (.-usando ella desappareceu, dirigindo-separa a condessa :

Mi.nina Antrimònt, uma prima de Arman-do ? nunca ouvi fallar d'ella neiii a um nem aoutro.

E' verdade, disse a Sra. de Fontenay. Nãoa conhecíamos chega das colônias.

{Conlinúa)

quelles que em todas as idades e em todas assituações representarão dignamente o papelque lhes tocou em vida.

Só restringido d'este modo ': que o con-juucto de nossa espécie .torna-se objecto di-gno de nossa veneração

Os membros indignos devem ser alfasladosde nossos pensamentos habituaes ; e quanioaos mortos que merecem menção honrosa,apezar das imperfeições que os acompanha-rão no decurso da vida, não devemos conser-var-lhes a memória mais tempo do que onecessário para uão falsear a verdadeira con-cepção dos factos-

Do outro lado, o Grande Sor em sua pleni-tude deve comprehénder não só todos quan-tos veneramos, mas ainda todos os seresseu-siveis, para com os _quaes temos deveres eque tem direito á nossa nffeição.

Eis porque Comle eneorpora ao objectoideal que a lei de nossa vida deve servir, nãoa nossa própria e-pecie exclusivamente, masem grau inferior, a nossos humildes auxilia-res, estas raças animaes que fazem realmeu-te sociedade com o homem, que ligam-se aelle e com elle, cooperam voluntariamente,como o nobre cão que sacrifica a vida peloamigo e bemfeitor da raça humana.

Por tal motivo tem sido Comte indignada-mente ridicularizado ;__iás nada ha mais ver-dadeiro, nem mais honroso para elle em todoo conjuneto de suas doutrinas.

O vivo sentimento que elle mostra de con-tinuo pelo valor dos animaes inferiores e pe-los deveres do gênero humano para comelles é, realmente, um dos mais bellos traçosde seu caracter.

Isto significa, a nosso ver, não só que Com-te achava-se fundado para fazer chegar aevo-lução de sua philosopbia a uma religião parao que linha já realisado as condições essen-ciaes, mais aiuda pretendia que todas as ou-trás religiões vão melhorando á proporçãoque mais se approximum, em seu resultadopratico, da que elle mirava construir.

Mas desgraçadamente, a primeira cousaque somos obrigados á fazer depois é aceu-_al-o dc ter-se enganado completamcntedes-de o começo de suas operações, por ter con-cebido d'um modo luudanieulalmente falso ooliicio próprio de urna regra de condueta.

Elle commetleu o erro que imputa-se mui-tas vezes, sem razão, á classe inteira dosnio calistas unitários : quiz que a regra dacouducla fosse também o seu exclusivo mo-tor.

Do facto de ser o bem da raça humana ocritério ultimo do justo e do injusto, e decòusistir a disciplina moral em entreter amaior aversão possivel por toda a conduetaprejudicial ao bem estar geral, infere Comteque o bem de outrem é o motivo uuico denossas àcções.è queé preciso esftrçarmo-nospor sulfoear a totalidade dos desejos tenden-les ao uosso contentamento pessoal, recusan-do-lhes toda a satisfação, que não seja stri-ctameote exigida pelas necessidades physi-cas.

BELLO

Ja tivemos oceasião de applaudir o procedi-mento corrcclo do ministro do interior Dr.Cesario Al vim quo de um modo que lhe fazhonra e deve servir de exemplo tem-se mos-irado seriamente empenhado em elevar onivel da moralidade do governo o impor-se áconfiança de seus concidadãos.

Temos ainda prova dos bons sentimeqtQsqueo inspiram, na seguinte carta dirigida do seugabinete de ministro á illustre redacção doDiario do Commercio, hoje um dos mais im"portantes órgãos da imprensa fluminense,

« \' redacção do Dictrto da Commercio. -O Sr. Miujstro do interior acompanha com ?.mais viva e solicita attenção á cr jtioa que ossodiguo órgão de publicidade está fazendo dasdotações que reputa exageradas de algumasrepartições a cargo do seu tniuisterio. Dese-jaudo reformar opportuuamentc serviços quejá encontrou iniciados uns é decretados ou-tros no sentido de poupar quanto possivel abolsa do contribuinte, agradece a iniciativaque tomou esse jornal de bem orientar-lhe orespeito. O orçamento do interior já decreta**do, será brevemente revisto a modificadopara o fim de se_ cjuan.o possível aligeirada açjespeaa puülí.cà".

Todos osactos do ministério do interior temvisado este lim»

São actos desta força que moralisam e con-solidam a republica.

Bello! O Sr. Cesario \[viu. vai se revelan-ç_o um, ministro como devem ser os ministro*5da republica !

tes, que, embora não sejam insultos, revel-Iam todavia intenções de abocanhar os outrosestados, em proveito de um só.

De certo tempo á esta parte, parece que haum propósito firme, assentado, de elevar S.Paulo, quer como província que era, quercomo estado que é hoje, sobre as ruinas dareputação de suas irmãs...

Isto que em outros tempos se referia a todosul com relação a todo o norte, concentra-seagora na pátria de Amador Bucho, e cadavez mais se manifesta com mais intensidadee n'uma escala ascendente de pedanteria in-qualitlcavel.

S. Paulo é o enfant g lê de todo o Brazil :e seja uos últimos tempos da monarchia ti-nha ella sabido impor-se pelas suas caretasrepublicanas; hoje, nos tempos da republicanascente tem sabido continuar na mesmafaina.

Ainda por cima de tudo,- como se achas-sem pouco todas as preferencias e predileçõe-5que lhe tem sido dispensadas e tem concor-rido para o seu progresso e civilisação, emdetrimento dos outros estados, tão merece-dores e mais carecedores do que elle, que-rem dar-lhe todas as glorias da pátria, isto é.todas as vantagens o lucros moraes da nossahistoria.

E' assim que mentirosa e pedantemento oSr. Campos Solles, em excursão aquelle es-tado concluio cm discurso politico de effeito,repetindo á seguinte phrase de uma sua con-fòreheiá republicana: « Qu&ndo S. Pauloquiz constituir uma, nicíonalidide, o Bra-zil teve o 7 de Setembro: quando quiz aabolição do escraco, fez-se o 13 de Mjiio .quando quiz a republica, raiou o 15 de No-vembro e a republica foi feita.»

Entretanto, o 7 de Setembro foi devidopura e simplesmente a vontade de D. PedroI, aconselhada pelo matreiro D. João VI: o 13de Maio, foi.feito por um estadista pernambu-cano ; e o 15 de Novembro por um generalalagoano, com o concurso de uu pessoal.quenão sahirá de S. Paulo.

Aquellas palavras do illustre o cnthusiastapaulistano devem ler, pois, o mesmo valor quedeveriam ter e qqe tiveram realmente as pa-lavras do Sr. Martins Júnior*, quando, em suaultima conferência que fez, quiz ontroncar orepublicanismo seu e dos seus nos movimen-tos patrióticos de 17 e'2L

Nem tanto ao mar, nom tanto à terra.Não é só S. Paulo que é.. .gente.. .0 enthu-siasrao, por muito republicano que seja, deveter um limite : ò o limite do bòm senso e daverdade histórica, S. Paulo nunca fez o 7 deSetembro, que j\ foi o Ipyranga no bolço dafarda do Imperador : nunca fez o 13 de Maioe nunca faria o 15 do Nove ebro. A provareal está no caso de Macota... Restilua-se,pois, a S. Paulo a raode;s.U_ que lhe competena inauguração da republica ; -3 distribua-sô-lho o papel verdadeiro que elle fez...Nesse drama, ensaiado nos quartéis e repre-santado em sua maior parta ainda n"u_n quar-tel,—no Quartel Goqeral -S. Paulo fez apenasum papel de comparsa, oomo todas as ou-iras províncias,,,um simples papel de <y_-r.sta.,

Unicamente, no fim da peça, faz-se pagarmais caro, eis tudo. Mas d'ahi a ser a sal-vadora da pátria, a sua eterna beneficia-dora.. .que va penteiar macacos ou lambersabão.

Não é com essas que as bichas pegam.E'verdade que S. Paulo tem conseguido

faz.er muita cousa...mas é só para si, emseu proveito próprio. Mas em beueficio dopaiz, em favor de todo.. .vade retro !....Outras são as províncias que lhe podem con-testar essa velleidade. Ainda antes da pro-clamação do novo regimen quando os homensde outra$"pr_vinoias sonharam uma republi-oa para todo o paiz, os paulistanos toventí-.vam a pátria piulista e faziam *^-na prop.a_canda egojsüoa e excli»*-*-

S. P»"1 .vista, como poderia,

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MONÓLOGOSNão nos snpponham bairrista em demasia.

Não nos ácoimem por isto, porque uão teria-mos com que pagar a multa, a monos quequizessem receber como moeda valida e cor-rente o muito patriotismo, quenos ensina, omuito amor que temos a este torrão abençoa-do e.nobre, tão nobre e tão abençoado quepor muito tempo, pelo menos nos tempos he-roicos desta parte da América, encerrou porsi só toda a historia da pátria.

Não nos accuse.n tão pouco de invejososdas glorias alheias, porque seria, éxquisitpextravagante até, que quem possue o maisperdesse o tempo cm desejar o menos. Emassumptòs de gloria, não ha quem a tenhasabido conquistar como Pernambuco ; assimcomo, èm questão de patriotismo, poucasdas aü.igas proviucias, hoj_ Ç-síaUos, ha quese lhe possam comparar, e nenhuma que lhepossa passar na dianteira.

E é por estarmos convencidos disto tudo,e por ser tudo isto uma verdade inconcussa,e historicamente incontestável, que ferve-noso animo, extrayasa-se-nos a bilis da indi-«nação quando encontramos quem quer qusseja, que direcia ou indi.réctam.ente atire aosquatro ventos da pairia proposições pedan-*

pois, o. r'"^0 qUerer um 15 de Novembro...

Poderia desejal-a para si, não duvidamos :mas para todo o paiz... não! não que nãoha avarento algum que dè sociedade aos ou-tros em bilhetes de loteria que não lhe te-nham custado nada.

Reduza-se, pois, S. Paulo ás mais justasproporções, e não queira para si maiorquinhão de gloria nesta ultima jornada, quefoi somente do exercito, embora amanhã te-nha.de ser da nação', de todos os novos Esta-dos e não-de S. Paulo somente.

notaTmíOtaresSEHVIÇO DIARIO

Entra hoje de superior do dia o cidadão ca-pitão Xavier e de ronda de vizita o ajudan-te do l _• /

GUARNIÇÃO UA C1DA0EO 14" batalhão dará a guarnição da cidade

e o commandante da guarda de palácio, queserá dada pela baieria de artilheria.

VOLUNTÁRIOSAlistaram-se. como voluniarios8individuos.

Com esle signal de interrogação bem signi-ficalho publicou o Diario do Commercio de7 do corrente a seguinte noticia:

«Hontem, escoltado por um cabo e duas pra-ças do 25* batalhão de infantaria, chegaramdo Estado de Santa Catnarina Julião FerreiraCabral, Manoel José Raymundo e João Antôniode Miranda Camargo algemados, alim de se-rem entregues no quartel general do exercitoc d'á_ i remettidos ao Dr. chefe de policiadesta capital em cuja repartição foram tiradasas algemas,

Não vieram acemp- nhados de ofíicio. igno- .rando-se o motivo de suas prisões; allribuin-do elles _. alguma vingança da autoridade |policial d'aque!le Estado.

O Dr. Sj ui paio Ferraz procede a averi-guaçõ-S.»

Como é isto edificante e altrahente! «—i'¦ «ri

. Imposto Eübf. CÍ3S

Offerecemosá consideração da nossa Inten-dencia a seguinte postura que vigora no mu-uicjpio de Campos :

«Art JO—Os proprietários de cães serãoobrigados a tèl-os açamados ecorn colèra, re-giátrada annuâlmemená Intendencia Munici-pai, paganaò por cada cão '2$ e por cadella 5$.

« Art U—Os liscaes e guardas municipaesserão obrigados a mãlaí todo cão ou cadella,que não fòr encontrado nas condições do arti-go antecedente.»

Infeliz íducaInformam-nos de que todos os dias, das 8

para 9 horas da manhã, apparece uma infeliílouca, de pedra na mão a bater pelas portasdas casas, dizendo-se proprietária de uniadellas e, encaminhando-se, depois, para dConvento do Carmo, insulta os frades, attri*»buindo-lhes a sua pobreza.

Muitos indivíduos agglomeram-se atraz dadesventurada mulher e a seguem com grandealarido.

Seria conveniente que a autoridade policialde S. Anionio fizesse recolhera infeliz loucaao Azyloda Tamarineira, prestando-lhe desiemodo a protècção a que tem direito e evitan-do o incommodo das famílias, em cujas ca*sas bate todos jos dias, e o triste espectaculoque tanto penalisa o publico.

Esperamos providencias neste sentido.PHASES OA LUA

Hoje é o 1* dia do mez lunar.mO quarto crescente será a 28 desi. hieí.mais ou monos ás 7 horas e 12 minutos daanhã.

Club Carlos GomasEsta importante sociedade distribdio OSseus convites para o saráo de amanhã.Abnudo os seus salões, o Conselho Admi- -

nistrativo do Club Carlos Gomes proporcionaaquelles que convida, lioras do indisivel pra-zer nas suas danças sempre festivas é am-madas.Honrada com a estima e confiança publica,a esforçada associação musical e recreativatem certeza do quo os seus saráos serão abri-Ihantados por esplendida concurrencia.

_ _ __>__'_-__-_Deo-se nos dias 16, .17 e 18 de Março de'8_7 a revoltada «ahia, reprimida pelas for-ças do governo, que conseguiram a pacifica-çao completa da provincia.No dia de hoje o no anno de 1817 realisa-se na Igreja do Santíssimo Sacramento comtoda a pompa e magoiüceucia a Missa solem-ne. com brilhante sermão do Secretario doGoverno da Republica de Pernambuco, ograude orador sagrado Miguel Joaquim dèAlmeida Castro, conhecido por Padre Mi-guehnho, em acção do graças pela adhesãoda Parabyba a grande e sauta causa da de-mocracia. *»» .-

Fallooe nesta data em 1879 o Dr. Caetanorurquun de Almeida, negociante notável eum dos caracteres mais distinetos do com-mercio do Rio de Janeiro.

a £_Ta_DuPed_ciI£ no vaP°r s- Salcador<> cidade di3 Macahe no dia de hoie, em 1847.a qual se preparou brilhantemente para rece-ber oi imperador, alvo das mais euthusiasti-cas demonstrações de apreço de seus liam-isutcs.A depiitaçã.o da assembléa provincial foitam ".era recebe!-o a bordo, fazendo o discur-;so de felicitação o deputado Fernando Sebas-tiao Dias da Motta.

Falleceu neslà data, uo anno de 1773, na«nado França o notável naturalista franceztehsberto Commerson, natural de Chatillon-les-Dombes, homem de uma actividade ih-quebraniavel, verdadeiramente sábio e qu_sacrilicou-se pela sciencia.—.^»_ _- —

Recreativa Commercial f**--. .

saráo bimestral da Sociedade RecreativaCommercial terá lugar a 5 de Abril próximovindouro.a digna presidência esforça-se para dar aosaráo umaleiçao altrahente esalisfactoria aos.seus innumeros convidados.Será uma reunião deliciosa para os eonví-vas e honrosa para a Recreativa Comraercial.

.¦'_Faculdade de Direito "

Resultado dos actos do dia 19 do corrente £_.• onno

Genuíno Aguedo d. Àndrado-Pleunmante.Augusto César de Moura Palha -— Simoles-mentUt *

Eipidio Barbalho Uchòa Cavalcante- Idem.Antônio Victor de Sá Barreto—Idem.José da Fonseca Nunes de Oliveira—Idemi

reprovado._a_to_>o DIA

21 de Março, sexta-feira; 8CP dia doanno :

Preciosíssimo Sangue de N. S. Jesus Chris-to., S. Bento Ab. d. Feria; S. Berillo B.Festa de _. Bento no seu Mosteiro em Olinda,com Indiiigencias. Via-Sacra á tarde noConv. dos Cápúclí. e dos Sete Passos do Se-uhor na Ven. Ord. Terc. do Carmo. Prin-cipia o Septenario das Dores de N. Senhora.

Procissão à tarde do Senhor dos Passos d»Igreja do Carmo para a do Corpo Santo.

Principio de incêndio _i ¦•_

Honiem, ás 9 1[2 horas da manha, mâni-festou-se principio de incêndio uo 1" andardo prédio n. 8 á rua do Apollo, residênciado tenente Ernesto Monteiro de Barros, oqual foi logo extinclo, dispensando-seos ser-viços da Companhia de Bombeiros, que compromptidão so apresentou no lugar.

Captura

Por se achar pronunciado uo art. 205 deCódigo Criminal foi hoje recolhido á Casa doDeteução de ordem do subdelegado do 1. dis-tricto da Graça o réu Aprigio da Silva Ramos.

m^m .

Sociedade Uniãc Acadêmica

Não se rennio hontem esta sociedade porfalta de numero, havendo, porém, negóciosde alto interesse da claso acadêmica a tratar,foi convocada uma sessão para amanhã, ás4 horas da tarde.

¦_'_-»

Scismando

Ha n'um celeste e perfumoso hortoUma llor que seduz-me pela graça,Para a alegria uma razão ine iraça,Para a tristeza um límpido conforto.Sempre me torna delirante e absortoQuando vestida meigamente passa,E bem podecom tudo o que lhe engraçaDará morte aquém vive e a vida ao morto.Este meu coração ancioso e ternoChora por ella n'um soluço eterno,Bom como o mar impávido e profundo.Eis aquella visão que arrebatou-me,Tão capaz de crear e já creou-raeDe perfume de amor, de aífago un? remido f

¦;..--.

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:

Novembro de 1889

João B. de Me..eze«

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2 A Provinoia — Sexta-feira, 21 de Março de 1890 N. 66

¦j?"»»-

Roubo

Communiea o delegado do termo de Trium-pho que na noite de 26 para 27 do mez ulti-mo penetraram dons on tres indivíduos pormeio de arrombamento, no estabelecimentode Olympio Elysio do Nascimento Wander-ley e conseguiram roubar cerca de U$000 rs.em cobre e diversas peças de fazenda.

O delegado fez a vistoria ordenada na lei ediligencia descobrir os autores do roubo.

Prisõas

Foram ante-honlcm recolhidos a Çnsa de_etenç5o os indivíduos de nome José Anto-díj Evangelista, Manoel Pereira Lima e EZe-tjuiel Ba ptista. -..

Com destino ao Asylo da Tamarineira foitambém recolhida a alienada Anna Maria daConceição.

Lanterna Mágica

festa interessante periódico humorístico e'caricato distribuio o seun. 235.

Veio espirituoso como sempre, não só notexto como nas diversas gravuras, todas ai-,iusivas aos acontecimentos dos dez dias ulti-fitos.

Uma cousa que nos causa espécie foi à-recepção feita pela La * terna ao Tamoyo ?..

Foi uma excepção aberta a todas as pra ti-cas até hoje conhecidas : comprimentando-oprophetisou-lhe a morte. Triste cumpri-talento.

Procissão dos Passos

Teve lugar, hontem á noite, a traslada-Ção do Sr. dos Passos da igreja do Corpo(Santo para a do Carmo, d'onde voltará hoje©m procissão solemne para aqueila igreja.

O acto religioso do trasladação esteve im-ponente e afllrmou vigorosamente o senti-mento catholico arraigado no coração do povopernambucano.

Uraa multidão enorme, superior a dosannos anteriores, afduio a todas as ruas poronde deveria desfilar o prestito.

Desligada a religião do estado, teve oppor-tunidade o povo de demonstrar a exhube-rancia do sentimento catholico que o anima.

Club mili. r

Em sessão de hontem o Club Militar ap-provou os seus estatutos, deliberando quefossem elles impressos e designou a seguintesessão para 24 do corrente mez, na qual seprocederá a eleição da respectiva directoria,seiido para esse lim convidados todos os seussócios. _—«»

THEATROS E ARTISTASConsta-nos qne o Circo Zoológico, chegado

*n_-hontem da Europa, lundio-se ao CircoAmericano, em exhibição actualmente atraz

.do Theatro Santa Izabel.O primeiro espectaculo das duas campa-

ninas reunidas, dizem-nos, se effectuarú ter-ça-feira próxima.

A ser isto exacto terá o publico magníficos¦espectaculos.

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de Detenção

do Recife, Estado de Pernambuco, em 19 daMarço de 1890.

Existiam 457, entraram 4, sahiram 28,existem 433. 7

A saber : nacionaes 403, mulheres.22, es-trangeiros 8, total 433.

Arraçoados 398, bons 373, doentes 13, lou-Cos 7, loucas 5, total 398.

Movimentoda enfermaria: Teve alta:Manoel Joaquim dos Santos.

NECROLOGIAFalleceu, hontem, ás 2 horas da tarde no

Afllictos, onde residia, a Exm. Sra. D. Fe-nlioriulia Maria do Rego, victima de moles-lia que se tornou refractaria a todos os cui-dados médicos e desvellos da familia.

A illuslre finada contava 50 annos de edadee era viuva do nosso estimavel amigo de sen-tida recordação, Sr. João Baptista do Rego,que por muitos annos administrou o' Cerne-terio publico de Santo Amaro.

Senhora de grande merecimento pelassuas raras virtudes gosava na nossa socie-dade a maior consideração, sendo geral-mente estimada.

O seu corpo acha-se depositado na Ca-pella do Cemitério Publico e o sed enterra-mento tem lugar hoje ás8 lrl hofas do dia.

Compartilhamos ajusta dôr de sua familia.Foram sepultados no dia 19 do corrente, no

cemitério de Santo Amaro :Joanna Emitia Falcão, Pernambuco, oi

annos, solteira! Olinda, diabetes.Maria Emitia de Carvalho Gusmão, Per-

nambuco, 17 anuos, solteira, Afogados, lu-berculose pulmonar.

Ludovino. Pernambuco, 5 annos, S. José,catarrho suflocante.

Maria Aquelina Maciel Miranda, Pernam-buco, 36 annos, solteira, Santo Antonio,ânasarca.

Maria Leopoldina de Mattos Ferreira, Per-nambuco, 74 annos, viuva, Boa-Vista, diarrhéâ

Amalia, Pernambuco, 27 mezes, Várzea, fe-brctyphica.

Joanna Paula da Conceição, 00 annos, sol-teira, Boa-Vista, interitechronica.

João,Pernambuco,8mezes, Recife, atrepsia.Um feto do sexo masculino, Pernambuco,Graça. , .

Even Teyusen, Noruega, 3í annos, soltei-ro, Boa-Vista, gastro interite.

Alexandrina Mana da Conceição, Pcrnarn-buco, 26 annos, solteira, Boa-Visla, variolasconfluenies.

Luiz de Almeida, Pernambuco, 60 annos,Graça, esmagamento.

Manoel, Pernambuco, 2 annos, Boa-Vista,erisvpel-» infecciosa.

Um feto, Pernambuco, Boa-Vista.Maria, Pernambuco, 2 horas, S. José, as-

phixia.Um feto, Pernambuco, Boa-Vista, inviabi-

lidade.Um feto, Pernambuco, S. José, inviabiu-

dade.Calharina Maria da Conceição, Pernambu-

co, 19 annos, solteira, Boa-Vista, corpos lhe-hon do utero.

PARA DIVERTIRUm bespanhol ia montado em um cavallo

por demais fogoso e, por não ser bom cavai-íeiro, trazia-o á rédea curta.

Um amigo que o encontrou, perguntou-lhe:•—Amigo, porque no dás Ia rida ai caballo!Ohespanhol, que não queria dar mostra de

medo respondeu :—No hombre! Tengo receo de que nel

médio de Ia carrira ei bucefalo salfe fora deiinundo.

RECEITA DIÁRIATodos inconscientemente têm horror ao sa-

po. Não ha bicho mais innocente, mais bem-fazejo e mais preveitoso ao homem que o sa-pb. E' elle que se encarrega de nos annun-ciar as mudanças atmosphericas por um pre-Vidente e sonoro coaxar ; é elle que faz alimpa cos pateos, jardins, fossos, de quantoinsecto damninho existe. Não ha mosca, lar-?a, verme oucoleopteroimmunesde seus ata-quês. Em resumo: devemos tratar com todoo afinco da criação de sapos e zelar a snaconservação na razão directa do interesse quevotamos a nòs mesmos.

¦!•«••.

VARIASAté o dia 28 do corrente, na Thesouraria

de Fazenda, de conformidade com a ordemdo Thesouro Nacional _• 14, de 30 de Janeiroultimo, recebe-se propostas para compra dasfazendas nacionaes do Estado do Pará, men-cionadas no edital que a mesma thesourariaestá publicando.

O agente Gusmão fará leilão hoje, ás 11horas, no tra piche do Sr. José Luiz, de di-versas barricas de cerveja.

Por motivo de força maior fica transferidapara 22, á hora do costume, a sessão da As-sociação Medico Pharmaceutico Pernambuca-na, que devia elTectuar-se hontem.fcj"Amanhãresar-se-háo missas, ás 71/2 horas,na igreja do Paraíso, por alma de D. SilvanaClementina Agra.

O correio expede mu ia boje para; Chã Gran-de, Gravata, Bezerros, Caruaru, Riacho Doce,S. Caetano da Raposa, Bello Jardim, S. Bento,Ipojuca, Serinhaem, Rio Formoso, Tamanda-ré, Una, Barreiros, S. José da Coroa Grande,S. Josó do Egypto, Ingazeira, Afogados deIngazeira, Flores, Triurnpho, Pedra Tapada,S. José do Bello Monte e Leopoldina.

Passageiros chegados do norte no vaporbrazileiro Manáos'.

Porfírio José de Sant-Anna, BernardinoJosé Cardoso, Heraclito Ribeiro, CatharinaGomes e 4 filhos, Caetano Almeida Campos,Alfredo Antonio Pinto, Manoel Vicente Fer-reira, 12 pessoas da companhia Eqüestre,Dr. Franciseo Xavier Lima Borges, JoaquimEsteves Dias, Dr, Manoel Coelho Cintra e 3lilhos, Francisco Martins Carneiro, Dr. JulioCésar Pires, Allredo Drummond, BenjaminA. Lemos, Cesario Ferreira de touza, JoãoMarinho, Affonso A. Maranhão, Major Affon-so A. Maranhão e 1' criada, João Barreto,Dr. Francisco Freire, José Anlonio Soares,Josó Joaquim Soares Lima, João Braulio deAndrade Espíndola, Caetano Viriato Medoi-ros, Ignacio Evaristo Medeiros da Silva, Ma-noel Rodrigues Lima, Manoel Casado d'Almei-da Nobre, Antouio José yianna, 4 immi-grantes, José Estevão da Fonseca, José Joa-quim da Fonseca Oliveira e sua muUier., JoséFerreira do Prado, Francelina Rodrigues doNascimento/Joaquim Nery dos Santos, Fa-bricio César d'Albuquerque, sna mulher e3 filhos.

Chegados do Sul uo vapor inglez Arau-vania: , ,_..

Hyalmar Andérson, Carl Fretzberg, e Vic-torino Guedes.

-SaJiidos para a Europa no mesmo vapor:;James Tucher, • charles Guerrur, William

mçcem, _. O. Ray.

rnímM diversasFrancisco «José de Medeiros ao

Dr. Autonio amazonas cie Al-meida*

Não me surprehendeu o seu communicado,dirigido ao Cidadão Governador deste Esta-do, —calumniando-me impudentemente, porque outra anna V. S. não sabe manejar,sempre que se oecupa de minha humilde in-dividua lidade, ou de outra qualquer que lheembarasse em ssus desordenados commetli-mentos !

Soffrendo monomania da perseguição e defalta de justiça em todas as causas que de-fende, esse pobre collega, em verdadeiro de-lyrio, dá por paus o por pedras contra Juizese partes, ferindo-os com a selvageria dosloncos, que não medem o alcance e nem asconseqüências de seus actos.

E' precisamente por estas razões qne elle,coitado! em momentos do arroubos de en-thusiasmo, que lhe são infelizmente frequen-tes, protesta esmagar a todos, e accendendoo facho da calumnia, com a bolsa a tira-collo, onde guarda os libellos aceusatorioscontra a humanidade, bate em todas as por-tas, fazendo a sua triste o inglória propa-ganda!

N'esse funesto intento, especula com asdesalTeições de seu contendor, arma ciladas,urdo intrigas, provoca lutas judiciaes, ultra-ja em suas allegações juizes e partes, e final-mente, quando batido em seus desvanos,lança mão do nome e papeis de outros, semsciencia e até contra a expressa vontade des-tes, para tirar vantagens sobre aquelles comque contende.

Tenho sido victima desse pobre louco, que,não podendo vencer me em campo franco,procura por todos os modos desconceituar-me, ainda tendo certesa de lhe ser impressoem acto continuo o ferrete de — calum-niador !!

Em taes condições, apesar da honradezde que se inculca, julgo-o indigno de minharesposta, e só s. dou em respeito ao distinetoGovernador, a quem elle se dirigio, e aopublico, que Vãi ouvir a miuha historia.

Para methodisar a resposta e tornal-a maisprecisa e clara eu a dividirei em ài _!"sos ar-tigos tratando separadamente de cada umdos pontos em que o despresivel collega Qrmou a sua aceusação, publicada no Jornaldo Recife de 7 do corrente.

Diz elle ; « Na ultima Viagem que fez aoengenho Anjo declarou ern alto e bom som quecoutava com os cidadãos Governador e Chefede policia para a lula quê sustenta contra ocapitão Antonio Francisco Martins, proprie-tario de quasi lodo aquelle engenho.»;

Habito em Serinhaem desde 1873, já exer*eendo a profissão de advogado, já ; a de agri-cultor, e durante esses dezeseis annos, ape-zar dos ódios que reciprocamente entreli-nham os parlido;; monarchicos, nunca pre-cisei dos poderes administrai'ros para garan-tir-mc de cousa alguma ; sempre a_._i*o erespeitado por todos, mesmo em épocas deexatcebações políticas, nunca, felizmente,tive necessidade, sequer, dé repeliu* uma ex-pressão grosseira que _e fosse dirigida.

Tive, enião, na presidência, n* _ieíaturade policia, e nas respectivas secretarias ai-guns amigos e .até parentes, e nunca os in-commodei em sentido algum, o muito menosalardici contar com elles, apezar de me hon-rarem com sua confiança.

Ainda em fins do Novembro do anno pas-sado, em companhia de uo» amigo yisi.tei oDr. Isidoro Martins Júnior, então chefe depolicia, e nessa oceasião, fallando-ihe acercada nova éra politica que se abria, pedi-lheque, para Gamelleira, onde tinha minha fa-milia, e Serinhaem, residência de diversosauiigod, só nomeasse autoridades pessoasisentas de ódios partidários, que me pareciaraejo seguro de augmentar /? fortalecer naslocalidade*" as forças deste Estado.

Sua Exc, ouviado-me com a maior bonrdade 6 _tenção, respondeu-me qae eram es-tes os seus desejos, que, se por mal infor-mado, fizesse o contrario, deinittiria ímrae-diatament- o nomeado, e concluio —encare-eendo que eu, confe^cendo bem o pessoaldaquellas localidades, lhe desse goj* escriptoncujfis de pessoas que estivessem no eastitLeoccupar cargos policiaes.

Diante das Loas dísposiç/Jes de S. Exc. re-tirei-me agradecido, mas nem umu só iudi-cação lhe fiz.

Este procedimento despretencioso me dá o-

direito de esperar que os illustres cidadãos,Governador e _r. Chefe de policia, consciosdos meios que a malignidade é capaz de en-gendrar, regeitarião peremptoriaménte a in-smuação reprehensivel que fez o Dr. Ama-zonas de Almeida, meu inimigo rancoroso egratuito, quando mesmo eu não provassecom documentos a falsidade delia.

Felizmente os tenho. — Nutro, de longadata relações intimas e cordeaes com os meusvisinhos, o major Manoel Peres Campello Ja-come da Gama e o commendador João Xa-vier Siqueira Britto e com elles converseiem abandono acerca da amenidade do tratode Ss. Excs., dos desejos que tinham de

\ bem dirigir este Estado, digno de maiordesenvolvimento moral e material; mas nãolhes disse que'contava com Ss. Excs. paraa luta travada com o capitão Antonio Fran-Cisco Martins, nem ao menos lhes dei, emconversa, á entender que tivesse para Ss.Excs. qualquer merecimento, como provamos documentos ns. 1 e 2.

E nem islo eu poderia ter dito á pessoa ai-guma, porque não tive e não tenho luta deespécie alguma com o capitão Antonio Mar-tins, como elle próprio o declara no docu-mento n. 3 ! !

O Dr. Amazonas, tendo industriosamente,preparado contra mim o espirito deste se-nhor, que oulr'ora foi meu amigo, faltou des-assombradamente com a verdade, para fe-rir-me —coutando que elle, sogro de seucunhado, e hoje meu desalTecto, não o con-trariasse : a honra, porém, sobrepujando atodas vães considerações, arrastou-o paraquebrar a calumnia com suas próprias mãos !

Não se canse, Dr. : —Repito na imprensao que por varias vezes tenho dito nos autos—A verdade e someute a verdade será ofreio cora que pretendo contel-o. Ate ama-nhã.

Recife, 19 de Março de 1890.

Francisco José de Medeiros

DOC. N. 1

Illm. Amigo Major Peres.—Engenho AnjOj10 de Março de 18_».

A bastante annos não temos tido reservasobre os negócios públicos de Serinhaem, esó a respeito nos deixamos de entender comtoda franquesa de Fevereiro do anno proxi-mo passado até Dezembro, quando aqui che-guei de volla de minha viagem do Rio de Ja-neiro.

Tenho sempre lhe fallado com todo abando-no do illustre Marechal Governador, e ulti-mamente do Dr. Ribas, chefe de policia.

Por isso peço, appellnn o'o para sua honrade responder-me se alguma vez lhe disse, oumesmo lhe dei a entender que contava comaquelles illustres cidadãos, ou mesmo quepara elles tivesse merecimento algum,

O Dr. Antonio Amazonas de Almeida, quenão cança de calumniar-mc, afllrmou noJornal do Recife de 7 do corrente, que eualardeiam por aqui o contrario ; por issopreciso que me dê a resposta exigida, pediu-do que eu faça d'ella o uso que me convier.—Como sempre. Seu amigo affectuoso. —Francisco José de Medeiros,

Illustre amigo Dr. Francisco José de Me-deiros. —A bastante annos queJratamo-nossem reservas sobre os negócios públicos deSerinhaem, diz muito bem em sua carta querespondo; e nesta confiança a poucos diasquando voltou do Recife me communicou quehiamos ter a subida honra c muita satisfaçãode ser visitado o Serinhaem pelos illustresMarechal Governador c talvez também pelomuito digno chefe de policia Dr. Ribas, queprocurarão conhecer as necessidades do E<-tado que governavam percorrendo as locali-dades.

Que com aquelles illustres cidadãos travararelações por oceasião da visita que fizeram aGamelleira podendo aflirmar as bellissimasqualidades de que eram doctadqs.

Esta pommunicação me fazia V. S. jácomo amigo ©onridaudo-me a concorrer paraum bom e merecido recebimento á tão illus-tres hospedes e já na qualidade de delegadode policia a quem corre a obrigação de com-primental-os.Naquella oceasião e em muitas outras quetivemos de tractar em semelhafe assumptonunca me disse qne priyava em amisade pomtão illustres personagens.

Por ser verdade o que refiro póde V. Spor mim alirma-lo.

Como sempre. - Seu amigo muito obrigadoe criado.—Manoel Peres Campello da Gama.

DOC n. 2

Usina Trapiche.10 de Março de 90.—Ami-go Dr. Medeiros.

Respondendo sua caria de 0 do correntedevo dizer : é verd de ter V. poi* vezes, mefallado acerca de suas relações com os ExmsSrs. Governador e Chefe de Policia deste Es-tado, mas nunca aludio aproveitar-se dessasmesmas relações, como meio de obter felizexilo nos seus negócios—quer particulares,quer forenses—é o que me cumpre aflirmarpodendo V. desta miuha resposta fazer o usoque lhe approuver.—Seu venerador amigoobrigado.—João Xavier de Siqueia Britto.

DOC x. 3

ílliü. Sr. Capitão Antonio Francisco Mar-tins. Eugenho Anjo, 11 de março de 1890.

Peço a V. S. por sua honra, e na quali-dade de consenhor de quasi todas as partesdo engenho Anjo, onde já tem safra fundada,me diga qual a lueta judicial ou particularque tem lido commigo, quer em relação acojirança de divida, quer em relação á terre-nos d'esje engenho ato o presente.

f onveneido de que V. S. não fugirá da ver-dade, desde já agradeço a y. §. sua resposta,da qual me permitia usar como entender.

Sou com respeitoDn V. S. Attento Venerador e Criado.—

Francisco José de Medeiros.

11101; Sr. Dr. Francisco José de Medeiros.Em resposta 4 gar tal supra, respondo

assim :Tendo os Srs. Leal * Irmãos e l"raxedes

Gusmão, intenta Jo acção por divida contra V.t". e sendo eu credor privilegiado, em vir-lude de rendas do engenho nas partes que0)e pertenem, ou quasi em sua totalidade cde uinuciro.que lhe dei para fundação da sa-fra, de commum'accor/rO com V. S. procediseqüestro na mesma safra e ostros" l*eus. in-tentando no praso legal a competente acção,á qual deixei de dar andamento cm virtudedo que. em cumprimento de contratos ante-rjores á aqucllus demandas, V. S. accordoucommigo aaies d_ **ua viagem ao Rio de Ja-neiro.

Em taes condições, por ora nenhuma lutajudicial temos tido, porisso que ate o preséh-te aea.lfumn opposição judicial fez V.S. á miflha pretensão, o apenas particular-mente temos tido desavença peia conserva^ção de gado de seiis lavradores, e de outrosque o nao, no sercadq deste engenho, o qualnão tendo sido (feito no anno anterior estácompletamente estragado, dando lugar a en-trada, algumas vezes, de animaes em minhaslavouras e de meus moradores; mas sobreisto mesmo V. S. por escripto me afllrmouque, se apezar de suas ordens, qualquer es-trago apparecesse estava prompto a indern-nisal-o, ou se assim não querendo, matarqualquer animal que fosse em minhas la-ypuras, respondi pelo damno que causassea .quem d.e direito fosse.

Emqiíanlò a iuia sobre terrenos desteEngenho não téiríos Ttíern podemos ter,desde que V. S- n"elle me tendo ' empossado ,no anno próximo passat)o em virtude da es-criptura lavrada no cartório do escrivão' Eus-taquio Walcacor, e impossível permanasern'este Engenho alem do mez de Maio pro-ximo futuro, quando deve estar terminada a(50liie'ia de _ia safra e me ser entregue deli-nilivaínehte iodos os ediiieios do referido En-geah o, em cujos terrenos já 'enlio safrafundada.

E fazendo uso do minha rc:sp_'a conformelhe approuver—Sou de V. S. veneradorObrigado. —Autonio Francisco Martins.

Reconheço verdadeira as assignaturas su-pra: dou fé.

Serinhaem, 15 de Maio de 1890.Em testemunho da verdade o tabellião pu-blico, Eustaquio Cavalcante Lins Walcacer.

A. decadência de Goyanna

O acto pelo qual o Ministério da Agricultu-ra autorisou os estudos para a ligação dosEstados do Rio Grande do Norte, Parahyba,Pernambuco e Alagoas por meio de estradasde ferro que ponham em communicação asn'elles já construídas é por certo digno dosmaiores eucomios, pois que visa um fim ai-tamente desejado e que muito interessa áeconomia e relação dos referidos Estados.

Assim pensando julgamos estar de accordocom a opinião de todo o mundo qüe vé naviação accelerada um dos grandes motoresdo engrandecimento e prosperidade da agri-cultura, do commercio e das industrias,assim como prestamos homenagem á crençageral de que a ligação d'esses Estados porestrada de ferro cimentará a união entreelles*

Não foi, porém, para entoar hosanas a esseacto do Ministro da Agricultura que vimos áimprensa.

Outro é o nosso fim.Sem pretendermos o papel de ganso do

Capitólio, vimos dar um brado de alarma emfavor da cidade de Goyanna, cujo futuro aligação das estradas de ferro de Timbaúba eConde d'Eu vai estmgular.

A construcçao destas duas estradas por sisó já reduzio a menos de 50 °/0 o commerciode Goyanna, outr'ora tão prospera, flores-cente e tão animada, mas hoje em adiantadoestado de decadência. A sua ligação seria aruina total da aiuda segunda cidade desteEstado, se em tempo a iiiciativa dos poderespúblicos, porque é difficil contar-se com ados particulares, não vier em auxilio da suaprecária situação.

O systhema adoptado pelas populações dosEstados do Norte, contrario ao que usam aspopulações dos Estados do Sul, de só se preoc-cuparem com o aformoseamento das res-pectivas capitães, é triste e deponente, e noslembra a admiração que os Hoilandezes naEuropa despertam em quem a t ten ia para asua adiantada civilisação e cultura, e a re-pulsão que provocam na Oceania pelo poucoescrúpulo com que lá se exhibem. Os Esta-dós do Norte olferecem aos olhos do viajanteque os pecorre o mesmo quadro que certascasas, cujo asseio não vai além da sala devisitas.

Transpostas as capitães, elle sò encontra adesafiar-lhe a attenção eo exaue a opulen-cia da natureza, os espectaculos únicos dacachoeira dé Paufo Affonso e da magestosagrandeza dá Amazonas, e por toda a parle ainércia, como synthese de um povo"

E' possivel que com a autonomia, que lhescouferir o novo regimea político, .pelo qualse rege a nação, autonomia de que infallivel-mente participaram os municipius, essas mo-leculas vivas do Eslado, no dizer do insus-peito Guizot, semelhante systema seja poslode parte.Se assim sueceder, não assistiremos maisá criminosa indifferença com que se deixaarruinarem-se cidades que floresceram comoGoyanna e que como cila tem elementos, que,uma vez aproveitados, converlel-a-hiam n'quicentro commercial e populoso importanlissi-mo.

Reerguer Goyanna do abatimento, em quecrimiuosamente a deixaram cahir, não é ta-refa dilficil, nem lão pouco que reclame enor-mes dispendios.

A sua importante via fluvial, cujo deplo-ravel estado seria ocioso lembrar e historiar,é susceptível de fácil e prompto melhora-me ito.

Ligar a cidade de Goyanna por uma es-trada de ferro á villa de _abayanna,'da qualdista apenas doze léguas pequenas, e poronde fatalmeute ha de passar o traçado daque se estuda com o lim de ligar as de Tira-baüba c Conde d'Eu, é o que se deve fazerjá ejá, visto como toda e qualquer demoraacarretara grandes prejuízos em vista da pro-gressiva depreciação, que affecla tedos osvalores immobilisados u'ellas situados.

Esta ligação á Itabayanna, que talvez nãopossa realizar a iniciativa particular, aindaem embryão entre nqs, deverá em ullimocaso ser feito pelos poderes públicos, queassim procedendo revelaram bem conhecera sua alta missão.

O Exm. Sr. Marechal José Simeão de Oli-veira, que vai se revelando u:n administra-dor coino, ha muito precisávamos ler, accer-taria lançando suas vistas para gste assumptomuito digno de preoecupar e prender mesmoa attenção de S. Exc.

Confiamos que S. Exc. nos ouvirá, e que opoyo Goyannénse pugnará por este melhora-ineuto yital á sua ljeTla cidade com a mesmaenergia com que em todas os tempos se tombalido pelas grandes causas que têm apaixo-nado a alma pernambucana, como nao hamuito deo brilhante exemplo na luta abolicio-nista e na propaganda republicana.

Cobden.

Intendencia de Oarreiros

A proposi!p de umas verdades, sulficien-temente duras, publicadas n_ Provinciade 23 do mez de Fevereiro, âppareceu noDiário de 1. deste um Bcrlqlez, mettido acascabulho bombástico, ecora preténções aBodiào, com uma infernal moxínifada, quea principio tomámos a serio, más depoisvimos que o rapaz escrevera ainda sob asimpressões, què lhe deixara no miolo o ul-timo Zé Pereira do passado Carnaval.

O pequeno mostrou-segenioso, mas, apezarda bravèza, não tirou a mascara. Fez bem,teve juizo neste ponto, (e só neste); vio quenão tinha cara, ainda bastante decente, parasahir á rua e emhuçou-se.

Tem, pois, a tirada o valor de uma blaguecarnavalesca.

Não escrevemos isto para responder ao mo-cinho, mas para prevenir aos que não são deBarreiros (cá.a g-**_te já o conhece) que ócaçoada tudo que disse o petiz: elle estáCíC-T-ainuçaudo, experimentando as forças ;'não vè que vae entrar nas letlras!

Dilo isto vejamos o que diz elle.Começa dizendo que foram falsos os tele-

grammas, noticiando rçeetings etc. e, logodepois, diz : « promovidas poi* pessoas, ijujoconcurso nestes festejos consislio única-mente em brilharem pela ausência: » logo,houve taes festejos. Houve ou não houve,berlholez ?

Em oue Gcas ? Foram falsos os tele-graiómaVí Vamos adiante.

Continua o beHhòlc^;'<* estes manejos fo-decentes (indecentes forara as bernardiQéS,que vomitaste uo pobre Diário) de baixapoliticagem são suflicientes para denunciara longa amancebia, em que o informanted'A Provincia esteve com o deletério es-pirito de torpe corrupção do segundo reinado,alimentado ]*e!o sangrento alvorecer do ler-eeiro. »..'

Quem entendeu isto ? yue mixórdia gesta ? E' o caso de perguntar-se : é coisa dovenda, ou de botica? Vem em tigela, ou empapel?

Mais adiante « injustificáveis inte-resses, merèeidameníe ofjíeudidos, d'aqucllesque, tendo por* longo tempo saciado pu? yo7racidade pantagruelica nas telas gordas doorleanismó ouro-pretino...etc. >» Arre; desteem cheio l Major Leal, dá-lhe uma tetagorda; da ao' bèbè para <. i*|*çr ê matar apantagruelice voraz I Liyra-o do orleanismóouro-pretino!

F#Ua nas mà>s crystalinas reputações...em' baixa' atinósphèrq de enredos e in-trigas ele.

Estás vingado, Bodião }Depois, fallando do Dr, Costa Barros, diz :

« de tempera verdadeiramente republicana,escorreito de quaesquer manchas a nodoar-lhe a alvura diamantina »> Sublime ! Aindate ficou d'esta sciencia, ou despejaste toda,berlholez'} Quizeste debicar o Dr. ou foiignorância ? Nem sabes o que disseste ! Senão, viramos.'¦'Escorreito

se refere ao physico, logo otermo altura, que émpregaste, se refere ápefie: mas o pr: Cosia Bairros é piçreno —Como ê islo, bi>rtholes V Como te livras desi.ãàlhada? E aUura diamantina,'} Então')Foi debique, ou desejo, someute, de escreverem estvlo cáínpánüdo ?

Dr. Costa Barros, não pedio, mas, vnudar-lhe um (__><_io : agradeça os bons offi-cios d'este menino, e mande-o estudar; estemenino o compromette - Elle quer f;.zerfigura á sua custa, assumindo o papel da

Bertolheza, e fazendo do senhor peqúird--Não deixe.

Termina o berlholez atirando-se sobre oDr. José Nicolau e Olympio, a quem, prova-velmente, deve favores; dizendo que elles,além do município e partido, trahiram adignidade própria.Terminou em regra o Bodião Júnior: E'carnaval, ou não é ? E'.

Viva, pois, a carnaval!Misturado com o menino!E por cima o Zé Pereira !Por baixa.

O Tripa de sino.

P. S« Manda-nos dizer, berlholez, que co-tação tem na praça a legalidade da tua res-ponsabilidade, para sabermos se devemosquerel-a—au rewirt petit garçon gatè.

Le même,

AttençãoAOS ILLUSTRES ÚIDADÃO GOVERNADOR B CHE-

DK POLICIA.

A participação oOi.ial da secretária de po-licia de lodo corrente, publicada a 16, noticiaque foi proposto para exercer o cargo de sub-delegado do 1- districto da cidade de Pes-queira — Adolpho bezerra Cavalcante !!!...

As autoridades superiores deste estadocom certeza ignoram quem é aquelle indivi-duo, que mal sabe assignar o nome.

Reclamo a attenção dellas para a corres-pondencia ofíicial do"juizo de direito da co-marca deJCimbres a datar de 7 de junho até 23de dezenbro de 1889. archivada na secretariado governo.Na secretaria de policia também deveráexistir noticia a respeito daquelle indivíduo.

A iudicação para a sua nomeação não po-dia deixar de partir de Pesqueira .

Por essa indicação, o distineto cidadão quedignamente administra este Estado conhecerá,a liual, a que espetie de gente está confiadaa direcção dos negócios públicos daquella co-marca, a qual, na phrase bem significativa domissivista de Pesqueira para o Diário dePernambuco, tem sido sempre infeliz comtodos os seus juizes de direito ; e continua-rá a sel-o até que seja escolhido algum dosilluslradissimos e honradíssimos graduadosque tiveram o berço naquellas serras, e queali passam a vida a procrear bezerros

Recife, 18 de Março de 18_>.—O juizde direito José Julião Rigueira Pinto deSouza.

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Maricota

Os abaixo assignados moradores na po-voação dè Maricota, da comarca de Igua-rassii, vem confirmar com suas assignaturaso que disserão no Diário de 4 do corrente,em relação á Professora publica do mesmopovoado, e assim tem respondido a uma pu-blienção, que, alguém, que certamente é in-teressado na mudança da referida Professora,fez uo mesmo Diário do dia 9 do corrente.

Maricota, 15 de Março de 1890.José Dias Feijó.Manoel Francisco Pereira,Manoel Freire dos Santos,Antonio Filgueira Galvão.Josepha Maria Feijó.João Baptista Cabral de Azevedo.Pedro Filgueira Lucas Galvão.Manoel Miranda de SanfAnna.Maria de Hollanda Cavalcanti.José de Hollanda Cavalcanti.João Genuíno Gomes de Souza.Antonio Augusto Ferreira da Costa.Minervina Dias Feijó.Manoel Francisco Ãudrade Pereira.José Amaro d'Oliveira,José Marques dos Santos.José Felix da Rocha.A rogo de Joaquim Emidio de Chhris Leal:João Lins de Moraes.Pedro Lins de Moraes.Capitulino Antonio de Moraes.Belarmino Francisco Pereira.Manoel Diniz de Oliveira.José Casemiro Barboza.

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Concurso municipal

Hoje terá lugar o concurso para os lugaresvagos de llscaes do 2- districto da Boa-Vistae da Magdalena.

Confiamos bastante nos examinadores e nasua classificação, que estamos certos será se-gundo o mérito e aptidões de cada con-curren'e.

Veremos se o patronato aos filhotes morreucoma monarchia.

Os que ndi são filhotes.

Ao Commercio

O abaixo assignado, gerente neste cidadeda Companhia Reen, Sulterle & C. Limited,declara que o Sr. L-elmiro Augusto da CruzGouveia, foi contractado cm Philadelphia,sede da companhia, como comprador exclu-sivo de o mrinhos desde Mossoró até Penedo.

Recife, 21 de Março de 1890.pp% Reen Sultlerle <& C. Limited.

Juliou von Haugevit.

Oplni&o sobre ai Bmulsâo deScott

Ulu s. Srs. Scott & Bovme.-Tenho o prazerde satisfazer a Vv. Ss. enviando-lhes empoucas palavras a minha opinião sobre 6Emulsão de Scott.

Do emprego que tenho feito deste prepa-rado só tenho que me louvar; alcancei sem-asa o que podia razoavelmente esperar da)Cu administração.»doè' um meio fácil de administrar o oleo deerüdo de bacalháò. A Emulsão é, em geral,«um supporlada pelos doentes.jgSem outro assumpto, tenho a honra destubscrever-me com alto apreço, dt Vv. Ss.qdento ven. e obrigado. — Dr. Carlos Tei-vpira, na Policlinica do Rio de Janeiro, SIde Novembro de 1887.

Padarias e refinarias

O abaixo assjgnado thezoureiro da com^missão nomeada pelos proprietários dos es-tabelecimeutqs acima em Outubro dó annoproxjmo passado, convida aos mesmos pro-rprietarios para reunirem-se na rua Estreita doBozario n. 13, a 1 hora da tarde de sabbado22 do corrente, afim de apreciarem suas con-tas até hoje e cm seguida tratarem dos inte-resses das mesmas classes.

Espero o comparecimento de todos.Recife, 19 de Março de 1890.

José Francisco de Figueiredo.

_**(^»_kS® i®";

TABBIjTAO DE NOTAS lí____%s_ CARNEIRO DA CUNHAI

SUCCESSOR DE PORTO CARREIRO4? -, RU_ DQ piPER-iPOR 42 %

mmmmmmmmmm mmmâüxíMos í lavoura

Pereira Carneiro & & Cdatiuuaroautorisados pelo Banco do Brasil áconceder empréstimos à lavora dasproyinc.as de Alagoas, Parahyba eRio Grande do Norte, mediante aecondições de que os interessados se-rão informada? ao êscriptorio à ruado Commercio n. Ô, das 11 horas da_taihã as % datarde.

A asthma desprezadaGrande é o perigo que resulta da asthma

desprezada. ' -.».••Quantas vezes da negligencia condemnada

de alguns pães de familia resulta a perda.devidas tão preciosas ?

A asthma, vulgarmente conhecida por pu-xado, é moiestia inuito commum ém todas•»s classes c ep*. todos os. qíimas.

Assistimos o aniquillaraenio de uma desrta3 victimas da ignorância.

O filho de um fazendeiro, pobre moço de20 annos, desde creança sollna de asthma ;seu pai, rude como quasi todos os habitan-tes do interior, acredita va que aquelle puxadotinha as conseqüências de qualquer dor dedente e se contentava de fazer o filho fumargrandes caximbadas de zabumba (datarastramonium).

Aconseiharam-n'o de dar ao doente o pre-coqisado xarope aoti-asthinatico de urucü ,mas o yélfio obstiiiaio _eu/_**.?i_ e teve devêr o UU'o succuiiibir n*. iior da vida, victimade uma lesão cardiaca, cuja causa foi a astb-ma despresada.

Único deposito na drogaria de FranciscoManoei da Siiva & C* Rua do Marquez deOlinda n. 23.

RECIFE

Impureza do sanguePara deparar o sangu , combater a ame*

norrhéa, as uiceras do collo, do utero e dagarganta, as moléstias da pelle, dartüros eempingens, escrotbulas) boubas, rheuma-tisino, uiceras e a syphilis hereditária, pormais rebeldes que tenham sido & qualquermedicação, se emprega com prompto sue-cesso a «Tintura de Salsa, Caroba, Manacáe Pilulas de Velamina,» do pharmaceuticoE. M. de Hollanda, sem dieta de naturezaalguma.

Attesto que freqüentes vezes tenho em-pregado e sempre com muito bom resul-tado a—«Tintura de Salsa, Caroba e Manacá»—preparada pelo distineto pharmaceu-tico Eugênio Marques de Hollanda, em di-versos casos de syphilis, especialmentequando esta se traduz por manifestações her-peticas e rheuinatUmos hereditários.

O ref*rido é verdade e affirmo sob fé demau gráo. Campinas, 25 de Satambro de...1886.—Dr.<_rfl_i Af_r#.

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Caso importanteTendo sido accommettido de uma tysica

incipiente o estimavel negociante d'esta vil-Ia, Sr. Olympio Bernardes Vives, teve a feli-cidade de ser tratado pelo hábil medico Sr.Dr. Henriqson, que o eurou com o afamadoPeitoral de Cambará, do Sr. Souza Soares,de Pelotas, sem ser preciso outro medica-mento para o seu restabelecemento radical.

Fazemos esta declaração em proveito dahumanidade soffredora.

{Victoriense, de Santa Victoria.)o»

Elixir de cabeça de negroFORMULA DO PHARMACEUTICO

HERMES DE SOUZA PERÉIRàAnalysado em Pariz e appro-

vado pela Inspectoria Geralde Hygieae.

Continuamos a prevenir o publico que overdadeiro « elixir ds cabeça de negro » éo da formula do pharmaceutico Hermes deSouza Pereira, que como garantia tem emseu favor a grande aceitação de mais de 10annos e numerosos attestados. '

Fique portanto o publico sabendo que oElixir fabricado e annúnciado na rua doBom Jesus, é uma imitação do nosso, comoreconheceu a Inspectoria Geral de hygiene.

Depósitos—pharmacia da Praça do Conded'Eu n. 19 e drogaria deFRANCISCO MANOEL DA SILVA & C.3 Rua Marquez de Olinda n. SS

I^ede com attençãoSr. redactor.—Durante dez annos vivi sem-

pre acabrunhado por tenaz enfermidade pul-monar, que uos últimos tempos tornou-seagudissima, privando-me até do allivio que osomno proporciona. Já estava desanimadode restabelecer-me, pois que tiuha ensaiadoinnumeras classes de medicamentos, semcolher resultado satisfactorio.

Em hora feliz, porem, Uno seu conceitua-do jornal as virtudes que eram attribuidas aoPeitoral de Cambará, do Sr. José Alvares deSouza Soares, de Pelotas, e deliberei expe-rimental-o, confesso qne sem a menor es-perança, tal era o desanimo de que me acha-va possuído.

Desde que principiei a usar esse benéficomedicamento, experimentei melhoras sensi-veis ; os escarros sangüíneos desapparece-ram e a dolorosa tosse aue não me deixavaum só momento de allivio. principalmenteá noite, foi cedendo gradualmente, de fôrmaque hoje, após ter tomado cerca de 35 fras-cos do alludido peitoral, vejo-me completa-mente curado dè uma enfermidade que ti-nha resistido e dez annos de não interrom-pido tratamento !

Rogo-lhe, pois, a publicação destas linhaspara, em fôrma de attestado, mais robuste-cer o merecido credito de que gosa este ex-cellente medicamento.

De V. S. att. am. obr.Vasco José Pereira d'Avila

(Extr. d'0 Povo. de Santa Victoria.)

&

Üvraria Quintas4 — BUA 1 P_ «AR.Ç0 — 4

Partecipa aos amantes das bellas lettrasque recebeu para liquidar por conta da casaedictora ALCIXO ARANHA & C, no Porto, asobras abaixo mencionadas:

Os Heroes do Trabalho, os MaHyres daSciencia, Pomos de Eva, Gottas de Amor,Educação por H. Spencer; Breviario doAmor Sentimental, Teão Oambetta, discur-so, Bibliotheca Romântica, obras de II. Bal-sac, 6 volumes por 1.000!! ! índia Christã,pelo padre Campos- Vida do Grande Cida-dão Duque de Caxias, A Igreja e o Estado.Quem comprar todas estas obras despenderásó 22.000!!! em tres, prestações a saber : tcoacto da compra 10.000, 30 dias depois 6.000,60 dias 6.000 linaes.

A liquidação durará na LIVRARIA QUIN-T4§ apenas no dias, visto ter ordem de remefterp.'â a çtfpftal jiederai as obr^s q^deixarem de ser vendidas n este prazo,

O QUINTAS espera dos amantes das boasieiirasdar uma solução saUsfactoria deste en-cargo.

Liquidação por 90 dias a coutar de 20 deMarço a 19 de Junho de 18'JO, 2, da repu-bíjca.• •• LIVRARIA

QUINTAS4 - - Rua 1* de Março — 4

JUNTO A FABRICA DE CHAPÉOS DE SOL

Do cidadão F. Xavier Ferreira

EDITAES

Q Conselho da Intendencia Municipal doRecife fáz publico aos abaíip assigdãdós e aquem mais possainfeiessaí que esta eucer-rada a inscripção do çoncqráo para preen-clpmenfo óVas' vagas dè fiscal, e què o mesmocqncursQ terá. lugar no 41a ?!• t}"-* 04orrenfè ás1Q horas do dia no Paço S|uqicipa). senflo acommissão julgadora composta do Presidentedalntendengta, do Cuinmissario de Poliç-iá,do Dr. José Vicente Meira de Vasconcellos,do Dr. Antonio Joaquim de Barros Sobriulioe do cidadão José Ferreira da Cruz Vieira.

RELAÇÃO DOS INÍCRIPTOS

1.- Francisco Antonio Brandão Cavalcante,2.* Galdino de Barros.3.* Francisco J. d'Araújo Mello.1.- Manoel IJdiilaa Baslus.õ.- Albino Miguel da Costa.6.* Virginio I. Carneiro d'AIbuquerque.Í.- José Bartholomeu Feprejra da Costa.8.* João Francisco Hemeterio Portella,9.* Herculano Hollanda dos Santos.

10 João Climaco Pinto Moreira.11 Raymundo Theodoro Godinho.12 João Marinno Falcão.13 Victor Accioly Wanderley.

14 Augdsto Cavalcante de Alello.15 Francisco Joaquim Paz.16 Manoel da Paixão Vieira.17 Marianno Moraes da Silva.18 Wenceslão de Carvalho Paes d'Andrade.19 Ulysses Floriano do Rego Barreto.20 João Francisco de Souza.21 Henrique Cavalcante Leal de Barros.22 Modesto Florentiho H. dos S. Carneiro.23 Antonio d'Aleluia Patrício.24 João Pamphelino Cavaioante.25 Ephrem Muniz Ferreira Guimarães.26 Francisco Pereira Lemos.

Paço da Intendencia Municipal do Recife em18 de Março de 18'JO.

Antônio de Souza Pinto.Presidente.

SoâoAugusto do Rego Barros,João de Oliceira.José Vicente Meira de Vasconcellos.Francisco do Rego Barros de Lacerda.Franciseo Faustinò de Britto.João Walfredo de Medeiros.

Secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

Ei ital n. 22.( Praso de 30 dias )

1." PRAÇA

Pela inspectoria desta alfandega se faz pu-blico que, ás 11 horas do dia 27 do mez deMarço vindouro,serão arrematadas aporta des-ta repartição as mercadorias contidas nos vo-lumes abaixo mencionados nos termos do ti-tulo 5% capitulo 5*, da Consolidação das leisdas alfândegas e mezas de rendas, si os seusdenos ou consignatarios não as despachareme as retirarem dentro do praso de 30 dias acontar da data deste edital, sob pena de, fln-do o mesmo praso, serem vendidas por suaconta sem que lhes fique direito de allegarcontra os effeitos desta venda :

Armazém n. 1

Marca - F D S & C—Uma caixa n. 1078,vinda do Havre no vapor francez Ville de Ma-ceio, entrado em 8 de Agosto de 1 «88, con-signado a Francisco Manoel da Silva e C, con-tendo 200 vidros com vinho medicinal, pe-sando liquido legal 74 kilogrammas.

Mesma marca—Uma dita, n. 1080, idem,idem, aos mesmos, contendo 100 frascos comxarope medicinal, pesando liquido legal 25kilogrammas.

Mesma marca- Uma dita, n. 1081, idem,idem, aos mesmos, contendo :

50 vilros com creme de bismuth, pesandoliquido legal 5 kilogrammas.2ô0 ditos com cápsulas mediciuaes, pesandoliquido legal 6 kilogrammas.Marca-M J & C—Uma dita, n. 8574, de

Hamburgo no vapor allemão Lissabon, em23 idem, á ordem, contendo :

3503 grammas de plumas de penna paraenfeites *1500 ditas de flores artiQciaesMarca diamante.—A no centro e A D ao

lado—Um pacote, n. 1000, idem, em 24 idem,a Antonio Domingues Lima, contendo amos-trás de fazendas sem valor.

Marca—C. S & C—Uma caixa n. 2, idem,idem, a Couto Santos & C, amostras de fa-zendas sem valor.

Marca—CV—Uma dita, s/n. idem, idem,a Antonio C. C. Vianna, amostras de fazen-das sem valor.

Letreiro—R. Farias & C.—Um pacote n.163, idem, idem, amostras de fazendas semvalor.

Marca—M S L & C—Contra-marca HP & C—Uma caixa n. 7689, idem, idem, á ordem,contendo :

12 leques de seda, não especificados, comvarelas de ouro ;5 dúzias de ditos de tecidos de algodão, comvareta de madeira polida.

Marca—M & C Contra marca R—Uma dita,n. 1779, idem, em 27 idem, a Medeiros & C.,contendo 168 kilogrammas, peso nos invol-torios de papel liso para escrever.

Marca—M J <fc C—contra-marca H P & C—Uma dita, n. 8525, idein, em 28 idem, aMaia Irmão, contendo 120 chapéos de peilode lebre simples.

Marca—M J C—Uma dita, n. 5691, idem,em 27 idem, a M. T. Campos, contendo ;

10 kilogrammas de frascos de vidro ordi-nario, branco, sem rolha e sem bocea esme-rilbada;

2 ditos de assucar de leite;5 ditos de raiz medicinal em pó não classi-

ficada ;2 1/2 ditos de lycopodio;2 ditos de esponjas finas ;31/2 ditos de cápsulas mediciuaes ;5 ditos de flor de papoula ;2 ditos de magnesia calcinada, ordinária.25 ditos de flor de alfazema ;15 ditos de alecrim (folhas);

ditos de flores medicinaes não especiíl-das;

12 Thermometros divididos em vidros ;Ataduras phenicadas.Mesma marca—Uma dita,n. 5693, idem,

idem, ao mesmo, contendo:10 kilogrammas de comente de galha;20 ditos de incenso ;2 ditos de gelatina, não especificada ;ditos de canella em pò ;5 ditos de Ploinbàsina •5 ditos de enromatos de potassa ;2 ditos de oxido de zinco sublimado;

ditos decementes de aniz esirellado3 ;2 ditos de espermacetes em massa ;500 grammas de scamonca ;2 kilogrammas de prussiato de potassa ama-

rello;21/2 ditos de seringas de borracha ;2 ditos de pomada medicinal;24 ditos de extracto de campeche ;41 ditos de flores medicinaes, não espefica-

dos;ditos de raiz de alcaçues ;ditos de raizmedicinal, não especificada ;ditos de cascas medicinaes não espefica-

dos,resuradas;300 grammas de manteiga de nozes-mos-

cadas.Marca—E G—Uma dita, n. 5315, idem, em

24 idem, a Eduardo Gomes, contendo 23 cha-pas para fabrica de eslamparie, pesando 39kilogrammas.

Armazém r*. 4

Marca—A J A -Nove caixas, n. 967 á 975,do Havre, no vapor francez Ville de Ceará,era 20 idem, a Antonio J. d'Azevedo, contendoobras de ferro batido, esmaltado, pesando nosinvoltorios 386 kilogrammas. •

Marca M & C—Uma dita, n. 25002, idem,no vapor francez Villa ãe S. tyicolas., em, 3djidem, a Medeiros &'C, Contendo : *•

161 kilogrammas de livros impressos comcapas de papelão;

ditos de ditos, idem, com capas de vel-ludo;

uitos de ditos, idem, com capas de larta-ruga ;

51 ditos de cadarço d'algodão.

Armarem . 5

Marca diamante—R & S no centro e P. aplado—Uma caixa n. 100, de Liverpool, no vá,-por inglez Merchante, em 23 de Julho d,ç1889, a*Rei§ Santos & C., contendo 70 dúzias,dé facas', c-àbòs <|e osso' çom Os seus cóm pe""'tentes garfos.

Mesma marca—Uma barrica n, 101, idem,em SÍ7 fdpm, aos mesmos, contendo 54 kilo-grammas de o^ras de ferro patido.esmaltqdas.

Marca _?R $ S—Tres ditas n. 663/5, idom,aos mesmos, "contendo 756 kilogrammas deferro de engommar.

Armazém n. 6

Letreiro—Manoel Duarte Ferreira Júnior—Uma caixa, s/ n. do Havre no vapor fran-cez Ville de Ceará, em 18 idem, não constado manifesto, contendo 40 pares de tamancosde qualquer feitio e qualidade.Marca -a J S - Ti és ditos, n. 0534/05326,do Sul no vapor nacional Manáos, em 9 idem,não consta do mamfcsto, comendo 43Z ii(lü->grammas de papel pautado1 e liso (para cs_ei-=ver). ¦ i ¦ > '•

Marca -M J G B— Uma dita, n. 05395,idem, idem, não consta do manifesto, con-lendo 30 kilogrammas de cartão cortado paravisita.

Mesma marca—Duas ditas, n. 0539/7, idem.

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Page 3: Anno isjooo moios ^^^ f*Hr% ^b #^ â s? g £ PERNAMBUCO ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00066.pdf · f*Hr% ^b_#^ _w__w-,ífl â___s? g £ JÍMl_naturas INTERIOR Anno

N.6Ô Aa__±____a

frixtqia--- Sexta feira» 21 de Março àe 1890idem, não consta do manifesto, contendo 381kilogrammas de papel para escrever, liso epautado.Mesma marca—Uma dita, n. 05399, idem,idem, não consta do manifesto, contendo :

77 kilogrammas de papel para escrever;17 ditos de envelóppes de papel;43 ditos de papel tarjado para escrever.Mesma marca—Uma dita. n. 05400, idem,

idem, não consta do manifesto, contendo 16kilogram mes de papel para escrever.

Marca—J W M—Tres ditas, n. 05229,0o232e 05233, idem, idem, nâo consta do manifes-to, contendo 536 kilogrammas de papel pau-tado para escrever.

Mesma marca-Uma dita, n. 05230, idem,Idem, não consta do manifesto, cod tendo : 47kilogrammas de papel tarjado para escrever;

158 ditos de dito pautado o liso para escre-ver

Mesma marca—Uma dita, n. 05234, idem,idem, não cousta do manifesto, contendo:

90 kilogrammas de envelóppes;30 ditos de cartões cortados para bilhetes de

Visita.Marca—MC A—Uma dita, n. 4215. do Ha-

Vre no vapor francez Ville dc Ceará, em 18idem, aos herdeiros de Manoel Cardozo Ayres,contendo:

15 kilogrammas d« canetas de madeira ;14 ditos de brim de linho para forro de li-

Vròs;ditos de barbante !

1 dito de pincéis chatos ;ditos de regoas de madeira ;

6 ditos liquido de gomma arábica ;97 ditos de papel pautado para escrever ;15 ditos de livros impressos; capa de pape-

13o;ditos de pennas d'aço para escrever.

3.' Secção d'Alfândega de Pernambuco, 26de Fevereiro.

O Chefe,- -Domingos J. da Fonseca.

- DECLARAÇÕES

latât-deacia .\f aaicipal

Com a publicação da relação abaixo, po-derão os relacionados durante o corrente mezde Março reclamar-o que julgarem de seudireito, visto se acharem sujeitos aos impôs-tos do bebidas espirituosas, e 2 % sobre ovalor loca tivo.

FREGUESIA DA BOA-VISTA

RUA DA IMPERATRIZ

Jacintho Pacheco Pontes, 400.000.5 Idem, 400.000.

Henrique Vogely, 600.000.9 Pitta & C, 300.000.

11 Augusto Carlos Noronha, 300.000.13 Manoel Joaquim Gonçalves, 600.000.17 Ladisláo Rodrigues Campello, 300.000.21 Agripino Branco, 400.000.25 Guilherme Speller, 800.000.29 José Pedro Rodrigues da Silva, $33 Constantino Francisco de Assis

300.000.35 Marianno José Travassos, $37 Ignacia Romana, f39 Rodrigo & C, 300.000.41 Pinto & Dias, 650.00043 Thiago Victor Pereira, 200.000.43 a J. E. de Britto Macedo. 200.000.47 José de Barros Simões. 300.009.49 Virgílio Lones AC, 480.000.51 José Joaquim Ferreira, *53 Abilio Silva & C. 300.000.55 Luiz &C, 200.000.63 Francisco da Silva & C, 150.000.63 a Idem, 150.000.62 Dr. Praxedes Gomes de Souza Pitanga,

250.000.30 Dr. Ignacio Firmo de Almeida Xavier,

250.000.1 Josó Basilisco, 250.000.

63 b Ângelo 'assine. 150 000.77 J. Sanlos & C, 400.000.79 Joaquim Nicoláo Ferreira, 300.000.

Francisco Hilarião d'01iveira Maia300 000.-

Francisco Becci, 250.000.10 Francisco Caru_, 250.000.14 Leonidas Tito Loureiro, 300.000.20 Leoncio José Pillar. 300.000.21 Matheus Laroco, 350.000.24 Eleulerio José dos Santos, 300.000.3t Azevedo Maia & C, 300.000.36 João Francelino Domingues Carneiro,

250.000.

COMMERCIO20 de Março db 1890

REVISTA DO DIA

Em geral foi menos que regular o movi-mento de nossa praça.

O que oceorreu dé mais interesse* registra-mos nas secçOes competentes .*

Cambio

Os bancos abriram as operações com oITer-tas de 22 *•/„ d, mas, logo em seguida baixa-ram para 5í2 y4 d, eltectuando-se poucos ne-gocios.

Ao fechar o mercado mostrou-se maisfrouxo.

No Rio os bancos inglezes abriram a 22 V.d. e o Banco do Brazil a 22 % d.

Papel particular esteve procurado a 22 7/16d, não tendo apparecido saccadores.

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Àssu-jar

As entradas deste mez até hontem á tarde,atliugiram a 89.387 saccos, assim discrimi-nadas:Barcaças 35.955Vapores —Animaes 3.608Via-ferrea Caruaru 4.620Via-ferrea S. Francisco 41.363Via-ferrea Limoeiro 3.841

Mesma data 1889.8D.38761). 440

Na Associação Commercial, os preços paraos agricultores, regularam ua base destatabeliã.

Usinas:

.* jacio

.•jacto.; :i. li •.. •Brancos-.... ^ ... •SomenosMascavadoBrutos seccos a sol.Bruto reguláres.. .jRetame.

4 «000 á3*600 á3*800 á2*800 ál?800á1*700á1*400áíioooá

4*6004*2004*4003*0002*0002*0001*6401*200

oaa.«a _aS

M

CO

es- Mca

40 Honorio Lages & C, 600.000.44 José Victor da Silva Pimentel

400 000.46 Alves & Fernandes, 400.000.48 Manoel Jose dos Sanlos, 300.000.50 Joaquim Fernandes Rosa, *53 Carneiro de Souza * C, 600.000.56 Domingos Coelho & Irmão/ 600.000.58 Carlos Tresse, 360.000.66 Silva Ayres & C, 300 000.68 Anlonio" Feliciano Simões, 240.000.70 Juviniano da Costa Pereira, 400.000.78 a Freitas Tavares & C, 300.000.76 Figueiredo & Irmão, 400.000.82 Joaquim Pereira de Freitas, 300.000.84 João Luiz de Paula, 500.000.64 Figueiredo & C, 600.000.

PBAÇA DO CONDE D^U

1 Luií Antonio Alves da PuriflcaçSo....120.000.

1 a João Nepomuceno Nogueira Barros, *)3 Joaquim Nicoláo Ferreira, 300.000.

a Antonio Francisco do Araujo, 120.000.9 Francisco Josó Soares, 120.000.9 a Idem, 120.000.

15 Francisco José Domingos, 300.000.13 Joaquim Nicoláo Ferreira, 300*000.17 a Arthur Martins d'Olivelra &

100,000.21 Antonio Gonçalves de Souza, $

Florianna Maria da Conceição, $8 Luiz José Salgado & C, 280.000.10 Joaquim Damaso & C, 300.000;12 Dias Correia & C, 300.000.16 Joaquim Nicoláo Ferreira. 300.000.18 José Joaquim de Carvalho, 020 Bernardino Ignacio Guimarães, 400.00032 a Josó Martins de Almeida, 200.000.32 b Manoel Acacio dos Prazeres, 100.000.32 c Abel Correia Cosme, 100.000.32 d Manoel Thomaz Ângelo Machado....

100.000.RUA VISCONOE DB PELOTAS

1 Eduardo dè Souza Guimarães, 180.000. 3 Josó Maria Gomes õ*a Silva, 300.000

6 João Duarte Bibeiro, 240.000.17 Adolpho Jacintho Pereira, 300.000.45 Nestor Corbiniano do Soccorro, 200.000

RUA DO BABÃO DE ALBUQUERQUE

11 Manoel Alves d'0liveira, 150.000.27 Josó Cardoso de Mello. 300.000.33 Manoel João Lobato, 380.000.85 Commendador João Ignacio dè Medeiros

Bego, *131 Antonio José Lisboa d'Oliveira, 300.000.

54 Costa Ferreira & O., 380.000.113 Bento Domingos Dias, 280.000.

(Continiia).

Posturas

O Conselho da Intendencia Municipal doRecife, de conformidade com o § 7* artigo 3*das attribuições constantes da portaria doGovernador do Estado de Pernainbuco de 27de Dezembro de 1889, resolve :

Art. 1*. A contar do 1- de Agosto de 1891,fica prohibida dentro deste município a trac-ção de carroças ou vehiculos de qualquer es-pecie por meio de bois, os quaes deverão sersubstituídos por burros ou cavallos.

8 1\ Fica igualmente prohibida desde já atracção dc vehiculos por meio do carneiros,só podendo estes ser empregados como meiode tracção em carrinhos destinados a passeioda creancas.

8 2-. Desta data em diante não se concede-rão mais licenças para novas carroças dotypo das actualmente puxadas a-boi.

% 3*. Não será permittido a nenhum carro-ceiro ou empresário de carroças reformar ousubstituir ás actuaes, que se estragarem,mantendo o typo antigo.

S 4-. Exceplnam-se da prohibição desteartigo os carros chamados dc engenho, em-pregados nas propriedades agrícolas deste oudos visinhos municípios que conduzirem as-sucar ou aguardente para esta cidade, outransportarem machinismos e utencilios des-sas propriedades ; e bem assim os que foremlicenciados para algum serviço especial, pagoneste ultimo caso o imposto de dois mil reis(2.000) de cada vez. -

Art. 2*. O vehiculo, quando for de duasrodas e puxado por úm só cavallo ou burro,não poderá conduzir carga superior a 500 ki-logrammas, nem a 1:200 kilogrammas quan-do for de 4 rodas e puxado por dois cavallosou burros.

Art. 3*. Quando o vehiculo for de quatro

Algodão

As entradas deste mez até hontem á tarde,attingiram a 9.613 saccas. assim discrimi-nadas:Barcaças 1.683Vapores 308Animaes 1.36»Via-ferrea Caruaru.. _ . ¦"Via ferrea-S. Fraw'»- ••••s? 4»»Via-fnrrooT' • " 1.4/7

v 9.613Mesma data 1889 18.179

Este mercado continua firme.Cotamos a 81000 nominal, as boas proce-dencias.

Couros salgados

Cotado a 380 réis.

Aguardente

Colada a 901000, pipa de 480 litros.

Álcool

Colado a 190*000 por pipa de 480litros.

Couros verdes

Cotamos a 220 réis.Mel

Sustentado ao preço de 50*000.

Farinha de mandioca

Sem negócios.Cotamos a 6*000, saccos dc 42 litros.

BOLSA

Cotações Ofüciaes da Junta dos Corredores

Recife 20 de Março de 1890

Cambio sobre o Rio de Janeiro, a 60 d/vcom 1 'V,

% de desconto, hontem.Cambio sobre o Pará, a 60 d/v com i *'}"-.

% de descouto, hontem.Cambio sobre o Pará, a 30 d/v com 7/8 %de desconto, jipntem.Cambio sobre Santos, a 60 d/v com 13/,

% de desconto, hoje.CSmbio sobre Londres, a 90 d/v 22 3/8 d,

por 1*0U0 do banco hontem.

O presidente, Antônio, Leonardo Rodri-gttes.Pelo secretario, Augusto. P. de Lemos.

¦ ¦¦

PAUTADA ALFÂNDEGA

SEMANA DE 17 A 22 DE MARÇO

Assucar refinado, kiloAssucar branco, kiloAssucar mascavado, kilos. -.Álcool, litroArroz com casca, kiloAlgodão, kilosAguardenteBorracha, kiloBagas de mamona. kiloCouros salgados seccos, kilo.Couros seccos espichados ...Couros verdes, kiloCtiCtllly __.HO* ••¦••••--••'•••><Café bom, kiloCafé restòlho, kiloCarnaúba, kilo..'Caroços de algodão, kiloCarvão de pedra, lonFarinha de mandiocaFolhas de Jaborandy, kilo...Genebra, litroGraxa (sebo)Jaborandy (folha) kilo

$300*2á0«slOO•370Í080«Í440«170$900#1_0*3401400$205$400$600«400$260$010

. 18*000$080$200$205

. ^ «250.

'$300

rodas e puxado por ires cavallos ou burros,não poderá transportar mais de 1:500 kilo-grammas, e sendo puxado por quatro cavai-los ou burros poderá transportar até 2;000kilogrammas.

Ari. 4-. As disposições desles dois artigosficam desde já em vigor relativamente ásactuaes carroças.Ari. 5*. Os carros e todos os mais vehicu-

los, de que trata esta postura, quando anda-rem enfileirados, deverão guardar entre si adistancia necessária para que entre um eoutro possa passar um peão, sob pena de3:009 réis de multa .ou 2 dias de prisão e dodobro na reincidência.

Art. 6-. Os conduetores dos vehiculos, aque se refere esta postura, não poderão con-duzil-os sobre os trilhos da companhia—Fer-ro Carril, nem ahi detel-os, salvo os logares,onde possam ser á isto obrigados, devendoem tal caso desembaraçar os mesmos trilhos,logo que possam andar fora deiles, sob penade 5 000 réis de multa ou 2 dias de prisão, edo duplo na reincidência.

Art. 7*. Os animaes, de que trata o art.1. desta postura, nâo poderão andarem ser-viço senão em boas condições de nutrição, desaudo e de limpesa, sob pena de 5:000 réisde multa ou 2 dias de prisão e do duplo nareincidência.

Ait. 8*. Fica prohibida a tracção dos vehi-culos de duas rodas por 2 cavallos ou bnr-ros ; e os vcniculos de 4 rodae, puxados porum cavallo ou burro, só poderão transportarcarga equivalente á dos de duas rodas puxa-das por 1 só animal.

Ari. 9-. Os infractores do disposto no art.1* serão multados em 20.00L» réis ou soffre-rão 12 dias de prisão c na reincidência ser .'omultados em 50.000 réis ou soffrerão 30 diasde prisão.

Art. 10-. Os infractores dos arts. 2-, 3-, 4*e 8-, serão multados em 10.000 réis ou sof-frerão 6 dias de prisão, sendo-Ihc applicavelo duDlo de uma ou outra dessas penas nareincidência.

.Art. 11*. Fica assim revogada a posturaconslante da lei n. 1410 de 12 de Maio de1879Í '• 4^- — * " ' •- " i ":

Paço da Intendencia Municipal em 13 deMarço de 1890.—Antonio dc Souza Piuto,presidente.—Dr. João Augusto do R. Barros,João de Oliveira, José V. Meira de Vasfcon-cellos, Francisco do R. Barros de Lacerda,Francisco F. de Britto, João Walfredo de Me-deiros, o secrelario.—Joaquim José Ferreirada Bocha.

Socie- ade Auxiliadora dst Agri-cultura de Pernambuco

ASSEMBLÉA GEBAL

Tendo de expirar no dia 29 do correnteos poderes dos membros do conselho admi-nislrativo c mais funecionarios electivos d'es-ta sociedade, o Sr. commendador Franciscoda Rego Barros dc Lacerda, presidente daAssembléa Geral, usando da attribuição quelhe foi conferida pelo artigo 27 dos estatutos,convida todos os Srs. sócios da mesma so-cedade para uma sessão extraordinária, queverificar-se-há a 1 hora da tarde no dia desexta-feira 28 do corrente, na sede social, aon. 52 bis da rua da União, e na qual proce-der-se-ba a eleição dos acima citados func-cionarios pela forma prcscripla no art. 49dos eslaluios.

Becife, 20 de Março de 18^0.De ordem do Sr. Presidente da Assembléa

Geral.Ignacio de. Barros Barreto.

Secrelario geral.

LEILÕESDe 33 barricas com cerveja

preta inglezi em meias bo-tijas.

Nela IVira, 21 do cor mlA'S 11 HORAS

No trapiche do Sr. Joséiüiz, no ForiedoMatto0 agente Gusmão, fará leilão por conta e

risco de quem pertencer das. barricas comcerveja acima mencionadas.

Em lotes a vontade dos compradores.

ANNUNCIOSwmGRAME CIIIIO Al-HiUM

Companhia deScgurcsAm-phitrite

A direcção da Companhia Amphitrite convi-da os Srs. accionistas a reunirem-se em as-seinbléa geral no dia 27 do corrente mez nosalão da Associação Commercial Beneficente,para apresen tar-lhes o seu relatório, contas eo parecer da commissão fiscal.

Recife, 12 de Março de 1890.Os directores,A. M. d"Amorim.M. José da Silva GuimarãesJoaquim Olmto Bastos.

O Dr. Cysneiro de Albuquerque avisa aseus clientes e amigos que mudou sna residencia para a rua do Barão de S. Borjan. 58, e qi e abi se acha á disposição deuns e outros.

Mel. litro..,Milho, kilosPau Brazil kilo.Solla, meioTatajuha (madeira) kiloTaboado de an»«""*"

-o.iü, duzia.

*0h5ílco

-tfÍjOÚ«035

100*000

. DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO

PABA O EXTERIOR

Em 18 de MarçoNo vapor americano Advance, para New-York, carregou: ;Rossback Brothers, 7000 pelles de cabra.

PARA 0 INTERIOR

Em 18 de MarçoNo vapor americano Adcance, para'o Pará,carregaram:M. A. de Senna &C, 90 barricas com G770kilos de assucar branco e 70 barricas com4500 kilos de assucar mascavado.J. A. Paiva, 340 barricas com 20480 kilosde assucar branco, 160 barricas com 7612kilos de assucar mascavado, 20 pipas e 50barris com 14400 litros de aguardente e 3

pipas com 1440 litros de álcool.Adolpho C. da Silva, 10 pipas com 4800 li-tros de álcool.A. Guimarães, 50 barris com 4800 litros deaguardente e 500 barricas com 85521 kilosde assucar branco.M. F. Leite, 200 barricas com 11763 kilosde assucar branco.

No vapor nacional Pará para o Rio de Ja-neiro, carregaram :Pereira Carneiro & C, 500 saccos com37500 kilos de assucar mascavado.J. Borges & C, 635 saccos com 38100 kilosde assucar branco e 207 saccos com 124.0kilos de assucar mascavado.A. de Oliveira Maia, 10000 cocos seccosfruela.A. Guimarães, 418 saceos com 25080 kilosde assucar branco e 82 saccos com 49120 ki-los de assucar mascavado.No vapor francez Ville dc Ceará, paraSanlos, carregaram:

ionA,Riraeir_ & C* 20 P^113 e 2Õ üarr-s com12000 litros de aguardente.

J. A. de Paiva, 200 saccos com 12000 kilosde assucar branco e 200 saccos com 12000kilos de assucar mascavado, 10 pipas e 50barris com 9600 litros de aguardente.

Manoel F. Leite, 1000 saccos com 60000 ki-los de assucar mascavado.Para o Rio dc Janeiro, carregou:R. Pessoa, 600 saccos com 36000 kilos deassucar branco e 400 saccos com 24000 kilos

de assucar mascavado.

No vapor allemão Cintra, para o Rio deJaneiro, carregaram:A. de Oliveira Maia. 11500 cocos fruetaCosta Fernandes, 2000 mangas frueta.

*

No vapor nacional Marquez deCdxias paraA racáj ii, ca rregou:F. de Barros Filho, 400 saccos de farinha

de mandioca.Paru Penedo, carregou :F. de Barros Filho, 400 saccos de farinha

de mandioca.

No vapor nacional Arlindo, para o RioGraude do Sul, carregou; '

V. Costa, 50,0 barricas com 22512 kilos deassucar branco e 100 barricas com 11431 ki-los de assucar mascavado.

No brigue nacional Prazeres, para Pelotas,carregou:

M. L. Barreto, 150 saccos com 11250 kilosde assucar branco e 50 saccos com 3750 ki-los de assucar mascavado.

Em viag*m ao redor d©muDdo, corredores es-ptciaes, acrobatas,pymüastas e cava!]o?a» ab' s de piro sangue.

NOTO PROGRAMMA

ESPECTACULOSTERÇAS, QUARTAS, QUINTAS, SABBADOS E -

DOMINGOS

a's 8 e 15 da noiteNO

L rgo do th aíroS-Dla IsabelO novo programma d'esta semana c com-

posto de trabalhos ainda não exhibidos.Bilhetes reservados á venda na Livraria

Franceza e no Circo.

Um i ui;icciAnio_epíicsíepieseut eôei

Camarotes com 4 entrados.. 10$Cadeiras 2*Plotéas 1$

Quinta e sabbado haverá irem para_Apipucosmmammmm.mmwim L.-T>__*_^^a__a__-i«^^»M»wr»war<WfccwwawM»«»^MaM__MW___w^^

No brigue inglez Jo'»** r'; """Pará, carregou -.« tuicard, para o

H **„. rernahdes, 20í) barricas com 24580 ki-

los de assucar branco.Na barca Nova Esperança, para S. Miguel,

carregou ;E. Monteiro, 5000 litros de sal.

No hyate D. Julia, para o Ceará, carrega-ram :

M. A. de Senna & C, 12 barricas com 720kilos de assucar branco.

PARA O EXTERIOR

Em 19 de Março

No vapor inglez Portuense, para Liverpoolcarregaram:

J. Pater & C, 916 fardos com 69195 kilosde algodão.

J. U Boxwell, 290 fardos com 52200 kilosde trapos.

No vapor americano Adcance, para New-York, carregou :

J. C. Levy, 15796 pelles de cabra.

PARA O INTERIOR

Em 19 de MarçoNo brigue nacional Prazeres, para Pelotas,

carregaram:A. Guimarães, 600 saccos com 45000 kilos

de assucar branco e 100 saccos com 7500 ki-los de assucar mascavado.

Maia & Resende, 200 saccos com 12750 ki-los de assucar branco e 150 saccos com 11250kilos de assucar mascavado.

No vapor nacional Arlindo, para Pelotas,carregaram :

P. Carneiro & C, 9o0 barricas com 97820kilos de assucar brauco e 150 barricas com16350 kilos de assucar mascavado.

Para Porto-Alegre, carregaram :P. Carneiro & C, 1350 barricas com 101250

kilos de assucar branco e 650 barricas com48750 kilos de assucar mascavado.

Para o Rio Grande do Sul, carregaram:P. Carneiro & C, 300 bárrinas com 27020

kilos de assucar branco e 300 barricas com28270 kilos de assucar mascavado.

No vapor americano Finance, para Santos,carregaram:

Aniurim Irmãos & C, 890 saccos com 52400kilos de assucar mascavado, 470 saccos com2d200 kilõs de assucar branco e 10 pipascom 4800 litros de aguardente.

J. H. Boxwell, 100 pipas com 47007 litrosde aguardente.

E. C. Beltrão & Irmão, 100 saccos com...6000 kilos de assucar branco.

Para o Rio de Janeiro, carregaram :Amorim Irmãos & C, 25 pipas com 12000

lilros de aguardente.

No vapor nacional Pará, para o Rio de Ja-neiro, carregaram:

M. L. Paes Barreto, 143 saccos com 10530kilos de assucar branco e 25 saccos com 1500kilos de assucar mascavado.

F. L. Burle, 110 caixas com 200 kilos deoleo de ricino.

No brigue inglez John Ricard, para o Parácarregaram :

J. burges ü C, 500 barricas com 35000 ki-.los de azsucar branco.''

F. A- de Azevedo, 200 barricas com 12510kilos de assucar branco.

E. C. Beltrão & lnnão, 150 barricas com4308 kilos de assucar brauco e 150 barricascom tí87l kilos de assucar refinado.

M. Borges & C, 200 barricas com 13085kilos de assucar hranco.

B. Torreão Júnior, 141 barricas com 5827kilos de assucar brauco.

A. Braga, b pipas com 3840 litros-de ai-co oi.

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_¦ J-Trr^__i ^*W%m£m*BmMmAA$^

EMPREZA E DIRECÇÃO DO ACTOR PORTUGUEZ

DOMINGOS BRAGAEsplendido espectaculo dedicado á acade-

mia, e em favor das vietimas da catastropheá pouco suecedida no Estado da Bahia.

Depois da linda ouverlura pela orchestra,subirá á scena o importante drama em qua-trò actos

0 PODER DO OUROTerminará o espectaculo com a importan-

te comedia em 1 acto.

Um rn riflo pe é victinn ias maáasUma banda de mnsica tocará nos inter-

vallos.Os bilhetes estão á venda na bilhetaria do

theatro.Principiará ás S H8.

Domingo 23BENEFICIO DO ACTOR

DOMINGOS BRAGA0 REMORSO VIVO!

Marítimos»»»

Coiiipaiiliia pernambuca"na de uavegaçâo costei*ra por vapor

PORTOSDO SUL

MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU' E BAHIA

O VAPOR

«3_3«___2S_S3as_5S

..FRANCISCOCommandante Pereira

Segue no dia 28 do corrente ás 5 horas dlarde.

Becebe carga até o dia 27, encommendas,passagens e dinheiros á frete, as 3 horas datarde do dia da partida.

portos do norte

parahyba, natal, macau, mossoro',ARACATY e CEARA'

O VAPOR

UNACOMMANDANTE MONTEIRO

Segue no dia 25 de Março, ás 5 horas datarde.

Recebe carga ate o dia 21, encommendaspassagens e dinheiros á frete, até ás 3 horasda tarde do dia da partida.Escriptorio ao Ca.™ -

r»n"*.^ j^ernambucana n. 12No vapor americano Adcance para o Pará,

carregaram :F. M. de Moura, 30 barris com 2550 litros

dc aguardente.F. A. de Azevedo, 300 barricas com 21540

kilos de assucar branco.M. F. Martins, 200 barricas com 16349 di-

los de assucar branco.

No hyate nacional Deus le Guie, para oAracaly, carregaram :

M. A. de Jesus. 25 garrafões com 200 lilrosde genebra e 10 caixas com 80 litros de ca-pile.Fernandes &. Irmão, 5 barricas com 326kilos de asseucar branco e 8 barricai com480 kilos de assucar relinado.

Para Cammossim, carregaram:E. C. Beltrão & Irmão, tí barricas coíT; 550

kilos de assucar branco e 8 barricas com 440kilos de assucar mascavado.

Na barcaça Rainha dos Anjos, para Macaucarregaram :

Gomes de Mattos Irmãos, 150 saccos comfarinha de mandioca.

MERCADO DE S. JOSÉ

Rendimento do dia 19 Março da 1890:Entraram 24 */, bois pesando 3296 kilos.518 Kiles de pt/ixe a 20 réis... 10»9S0

6 Cargas com farinha a 200 rs. 1S200Cargas*com fruetas a 300 rs. 2$400

33 Columnas a 600 191800Suínos (cabeças) a 200 réis. l$800

79 Taboleiros a 200 réis 15*8001 Escriplorio 1300

81 Comparlimentos com fari-nha a 500 réis 40*500

29 Comparlimentos com comi-das a 500 réis 14*500

97 Compartimentos com legu-mes a 400 réis 38*800

17 Compartimentos com sui-neiros a 700 réis 11*900

11 Compartimentos com fres-sureiros a 600 réis 6*600

24 Compartimentos com cama-rões a 200 réis 4*800

29 Talhos a 2*000 58*000

227*360Rendimentos dos dias 1 a 18 4.075*360

4.302*720

Preços do dia:

Carne 200 a 560Suinos 520 à 560Carneiros 640 á 800Farinha 460 á 560Milho 480 á 500Feijão 860 á 1*400

ARRECADAÇÕES

Alfândega' Renda geral:

Desde, o dia 535.093$928Dia 20 29.871*901

Total 564.965*829

Mesma data 1889 480.466*158

Renda do Estado:

Desde o dia 91.668*114Dia-p 8.356S311

Tolal 10Q.(.\_4*425

Mesma data 1889 63.674*846

Hamburg---? oedamenka-nische Darapfschilíla-hrts-Gese-lischaft.

O VAPOR

PETROPOLIS£' égperado de Hamburgo por Lisboa até

o dia 31.Io Março, e seguira depois da demora necessária para o Rio de Janeiro eSantos.

Para passagens, carga, frete e etc, trat-se com os consignatarios

Borsteitnann & C.

N. 3--Ruado Commercio—n. 3ia ANDAR

Francisca Fernandes Figueiredo, tí. MariaMartins da Silva Castro (ausente), AlbinoFer-(íandes de Azevedo, D. Sophia Martins Perei-ra de Azevedo. Antônio Fernandes Ribeiro,o sua mulher D. Guilhermina Sophia VieiraRibeiro, mandam celebrar na Ordem 3- deS. Francisco e na matriz da Graça ás 8 ho-ras da manhã do dia 24 do corrente trige-simo do lallecimcnto de seu presadissimo es-poso, lilho, irinãu. cunhado, concunhado,genro e sobrinho Henrique Fornan-des du Costa, algumas missas pelo repou-so eterno dc sua alma, e para este acto dereligião e caridade, convidam não só os seusparentes e amigos, como os do finado, ante-cipando-lhes desde já os seus cordeaes 8gra-deci mentos.

Royal Mail ^team PacketCompany

O VAPOR

ELBEE' esperado da Europa até o dia 28 do cor-

rente, seguindo depois da demora indispen-savel para Bahia, Bio de Janeiro, Santos,Montevidéo e Buenos Ayres.

O VAPOR

T

TRENTE'esperado do sul até o dia 30 de corrente

seguindo depois para os portos de Lisboa,Vigo, Southampton c Antuérpia.

Para passagens, carga e etc, trata-se comos consignatarios :

Amorim Irmãos &, C.3 — Rua do Bom Jesus —3

FÚNEBRES

t..|Ue Fernandes da Costa

D. Maria Martins Pereira da Costa, ManoelFernandes da Costa, D. Jovina EsmeraldinaFernandes da Costa, José Fernandes da Cos-ta (ausente), Augusto Figueiredo, D. Maria

Recebedoria do Estado

Desde o dia Dia 20

Total "¦'• ¦

Mesma data 1883

Recife Draynage

Desde o dia Dia 18

14.347*949160*849

Total

Mesma data 1889.

14.508*798

15.154*794

39.153*3696.83H711

45.985*080

32.176*485

NOTAS MARÍTIMAS

Vapores a chegar

Sul. Advame 21Sul Arlindo 21gul Serqipc • 22Europa... Ville de Bnenos-Ayrcs 26Norte Mamios 26Sul Espirito-Santo 27Europa... Elbe 28Sul Trent 30Europa... Petropolis 31

Vapores a sahir

Sanlos e esc . Ville de Ceará 21Sanlos e escala Finance 21N. York e esc. Adcance 21Ceará e escals. Una 25Rio c escala.. Manáos 2fiSantos e escala Ville de Buenos-Ayres. 27Bahia e escala. S. Francisco 28B. Ayres e esc. Elbe 28Manáos e esc. Espirito-Santo 28South, e esc.. Trent.X 30

NAVlW*J^TÊRÂDOSBristol GravessendBrilhante Rio Grande do Sul.Johan Rio Grande do Sul.Possidon BristolPio IX HavreBlanche LiverpoolUUter LiverpoolCaroline HamburgoStats mmister Stang CardiffSchwann Hamburg.Cortez HamburgoEleanor New-PortAntelope Hamburgo.Eliezer Cardiff.Morgengry Cardiff.Laioua New-PortVenshobet Liv&rpool

PORTO DO RECIFE

Movimento do dia 20 de Março de 1890Entrou

New-York e oseala — 20 dias, vapor ameri-cano Finance, de 1919 toneladas, com-mandante E. C. Baker, equipagém 65, car-ga variís gêneros, a Heary Forster & C.

Sahiram

Hio dü Janeiro c eoi ala — Vapor brazileiroPai á, commandante Rohert Rcpper, carga

. vnros gêneros,Havre e escak^aVapor francez Ville. de Ro-sario, commandante J. Portier, caaga va-rios gêneros.

Pargessolla (New-York) — Barca portuguezaA ndaçia, capitão Francisco E. Soares, emlast:o.

Svisj?-1-—.?—0. cio Lamarão

Uai tico—Barca russa Lenatim, capitão F. F.Bergtof, em laslro.

Silvaria Clementina AgraNo tranze doloroso que nos acabrunhá sti-mos gratos aos parentes e amigos que assis-

tiram aos últimos suffragios por nossa fllhae irmã, Silvana Clementina Aeraje de novo pedimos o compareci mento de to-dos nas missas do 7* dia que terão lugar naigreja de N. S. do Paraizo, sabbado, 22 docorrente, pelas 7 */2 horas da manhã.

Recife, 2Q de Março de 1890.Manoel Gonçalves Agra.Silvana Januaria da Silva Agra.Manoel Gonçalves Agra Filho.Zeferino Gonçalves Agra.Lcovigildo Gonçalves Agra.

DIVERSOS

: ^ coMs EFÃúfOtos :MEMORANDUNS E CARTAZES

TYPOGRAPHIA D'A PROVÍNCIA »¦¦;_ *—i—M—____

GABTS-- PARA VISITASTYPCGKAPH1A D'A PROVÍNCIA

Rua do Imperador ns. 4_i> e SI

CARTAS DE CONVITE«.

PARTICIPAÇÕES DE CASAMENTOS!mprimem-se na typographia d'A Provinci i

PREÇOS MÓDICOS

Garra eira ParlicularLicores Unos como são: Genipapo, Pitanga,

Anánaz, Laranja Amarga, Hortelã Pimenta,Anisetlc, Rosa e Marrasquino de .Zara.

Vendem-se na rua de Pedro Alíonrj ar-mazem n. 6,

Antonio Francisco Tavares.

AmaPrecisa-se de uma para cosinhar e mais

serviços domésticos, na rua do Barão da Vic-toria n. 15 1* andar.

AMAPrecisa-se de uma ama para cosinhar

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Auctorisado por Decreto Imperialde 20 de Junho de 1883.

COMPOSIÇÃOde

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fôrmas da syphilis.

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Dós. -^ Nos primeiros seis dias umacolher das de chá pela manhã é outraá noite, puramente ou diluída em águae em seguida mudar-se-ha para colífe-res das de sopa para os adultos e me-tade para as criançíis.

Regimen — Os doentes devem ab-ster-se apenas do alimento ácido e gor-duroso; devem usar dos banhos frios oumornos, segundo o estado da moléstia.

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