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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 1919 N. 702 [^?AáAi.Ay /-^"-^ UMA LIÇÃO APROVEITADA ^-__^^ Aje\ -¦''julinha é boa menina, mas parec } Li ' ter medo da água e do sabão. Si Vi. .i '^"ão a obrigarem, ella será capaz de I O^passar muitos djas sem lavar o ros "l Xt,5 to e as mãos ê mmÊÊÈÊÊw Ura dia, sua tia convidou-a para ir ao Jardim Zoológico com seus primos. Suas mãos estão sujas, Julinha disse a creada. Não faz mal, respondeu Joilinihacom en- fado, sahindo sem attender... ..'. a observação. Chegando ao Jar- dim Zoológico, a tia deu a cada sobri- nho um pedaço de pão para distribuir com os animaes. Depois de terem apreciado vários' bi- chos, macacos, patos, cegonhas, etc., as creanças ohegaram junto de um cercado .onde se achavam umas cabras.. ^JkA Julinha approximou-se de uma dellas offerecendo um bocado de pão. A cabra cheirou o pão, deu um espirro e afastou- se sem acceital-o. -^"""-¦»__«-_-_.5C sem acceitai-o.—— —Minha tia, a cabra não quer meu pão —disse Jiilinha desapontada. As primas, que estavam alli, foram, por sua vez offe- recer pão á cabra... ... que o acceitou, comendo. Oh ! por que a cabra come o pão dado por vocês e mão come o que eu offereço ? —• perguntou Julinha. E a tia, olhando-lhe as mãos, respondeu : Simplesmente porque tuas mãos es- tão sujas e a cabra é um animal delicado e asseiádo. Julinha envergonhou-sa muito e daquelle dia em deante não teve mais as mãos sujas.

ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 19 DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00702.pdfNo caiminho ia um menino para a escola, e vendo o cego naquelle peri-go, foi ao pé

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ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 1919 N. 702

[^?AáAi.Ay/-^ "-^ UMA LIÇÃO APROVEITADA ^- __^^

Aje\ -¦''julinha é boa menina, mas parec} Li ' ter medo da água e do sabão. Sitó Vi. .i '^"ão a obrigarem, ella será capaz de

IO^passar muitos djas sem lavar o ros"l Xt,5 to e as mãosê

mmÊÊÈÊÊw

Ura dia, sua tia convidou-a parair ao Jardim Zoológico com seusprimos. — Suas mãos estão sujas,Julinha — disse a creada. — Nãofaz mal, respondeu Joilinihacom en-fado, sahindo sem attender...

..'. a observação. Chegando ao Jar-dim Zoológico, a tia deu a cada sobri-nho um pedaço de pão para distribuircom os animaes.

Depois de terem apreciado vários' bi-chos, macacos, patos, cegonhas, etc., ascreanças ohegaram junto de um cercado.onde se achavam umas cabras..

^JkAJulinha approximou-se de uma dellas

offerecendo um bocado de pão. A cabracheirou o pão, deu um espirro e afastou-se sem acceital-o.-^" ""-¦»_ _«-_-_. 5C sem acceitai-o. ——

—Minha tia, a cabra não quer meu pão—disse Jiilinha desapontada. As primas,que estavam alli, foram, por sua vez offe-recer pão á cabra...

... que o acceitou, comendo. — Oh !por que a cabra come o pão dado porvocês e mão come o que eu offereço ? —•perguntou Julinha. E a tia, olhando-lheas mãos, respondeu :

— Simplesmente porque tuas mãos es-tão sujas e a cabra é um animal delicado easseiádo. Julinha envergonhou-sa muitoe daquelle dia em deante não teve mais asmãos sujas.

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O TICO-TICO

O MENINO BONDOSO

Il j M pobre cego ia por uni caminhoK^y pedindo esmola e, sentindo-se

cançâdo de tanto caminhar, sen-tou-se justamente por debaixo de umagrande pedra que estava prestes a ca-hir.

No caiminho ia um menino para aescola, e vendo o cego naquelle peri-go, foi ao pé d'elle e ajudou-o a sahird'aquelle logar, levando-o para a som-bra de uma arvore.

Vendo que o cego estava com fome,deu-lhe a sua merenda e mais algunsnickeis que o pai lhe tinha dado paracomprar balas.

O cego, reconhecido pela bondade domenino, disse-lhe :

— Meu filho, Deus que te ajude eabençoe, pois és uma alma caridosa.

O menino foi para a escola sem amerenda mas contente com a acçãoque tinha praticado.

Manuel Bernardo Alves

A PULGA E A CIGARRAUma pulga matreira e sabida,Disse um dia á cigarra) cantora :—"Que tu fazes, ó bronca impostora.Que tu fazes de bom nesta vida ?'"—"Tu que passas o tempo a cantar.Sem da vida ter mesmo cuidado,Tens acaso um thesouro guardado,Que te deixa de nada faltar ?"

A cigarra que estava occupadaA cantar numa toada estridente,Não deixou de ficar descontenteCom a implicância da pulga malvada -

—"Pulga feia e de grande vaidade,Sois talvez uma grande sapiência,Que passaes tioda a vossa existênciaPraticando somente a« bondade?"—" Vó s que credes ser muito lettradaE por todos ser mui queridinha,Não passaes de uma tola negrinha,Mal-querida e por todos odiada".—"Valho mais do que tu cem mil vezes:Oom o meu. canto mavroso e dolenteDeixo a- todos sonhramdo contenteE esquecendo da vida os revezes".

A matreira ficou assustada,Da cigarra a resposta escutando,E pr'a casa foi logo pulando,Por ter sido tão bem castigada.

(Itajubá, 1919)

S. Augusto de Brito

U^ôoFSÇ-qO RAPAZ ATREVIDO

<!j44 ENRIQUE era um rapaz mui-l'l to atrevito e tinha o péssimo

W^ costume de trepar em todas asaiívores altas que encontrava e de darsaltos muito arrojados. Tendo elle umdia avistado um ninho de pássaros naponta de uma arvore, resolveu ir apa-nhal-o e subiu até ao cimo. Aconteceuque, quando trepou, botou a mão paratiral-o; mas, perdendo o equilíbrio, ca-hiu e torceu o pescoço. Foi para apharma>cia e agora está soffrendo asconseqüências das travessuras. Quemmanda ser travesso ! ?

Francisco de Paula Montenegroda Veiga

DICCIONARIO DE FANTASIA

MANGA — Fructa, que é parte dovestuário.

PERU' — Paiz da America que é ave.

TIGRE — Rio, que é animal feroz.AMERICA — Parte do mundo que é

mulher.TECLA —- Mulher, que está no piwio.PINHO — Homem de madeira.CLARA — Mulher que não é escura.

DOMINO' — Jogo, que é vestimentacarnavalesca.

LEITE — Sobrenome que alimenta.MARTE — Planeta que é Deus my-

thologico.NARCISO — Homem que está no

jardim.MALHO — Revista dos ferreiros.TICO-TICO —Pássaro que é um jor-

nal muito .aipreciado.

André' Brito Soares

UMA AVENTURA

*\\\ A muito que o Jucá CascataL Jl vinha ouvindo falar de grandes

^y roubos, praticados por dous te-miveis ladrões.

Apezar dos esforços empregados pelapolicia, os assaltos continuavam, pondoa população em contínuos sobresaltos.

Depois de muito pensar, o nosso heroeresolveu entregar á policia os dous la-rapios.

Munido de tudo quanto era necessárioe tendo conhecimento do logar em queia se dar o assalto, põe-se em cnhipo ácata dos ladinos gatunos.

Alta noite, Pé dè Boi e Zé Bicudo, osdous ladrões, penetraram na residênciado Major Sardinha.

Ahi embolsam-se de ricas jóias e fo-gem levando umni grande mala.

Chegados ao covil que lhes servia demorada, abrem a mala. Mal, porém, estase abre, sae de dentro o Jucá Oaiscata,que de revólver em punho, prende-os,levando-os á presença do delegado Pra-xedes, que os encerra no xadrez.

Em seguida a esta aventura, o Jucáconseguiu um logair na policia, comorecompensa aos serviços prestados.

Jose' Pinto de Magalhães Júnior

DICCIONARIO DE FANTASIA

BOTE — De navegar, que as cobrasdão.

LEITÃO — Sobrenome que é ani-mal.

CALADO — Parte do navio oue nãofala.

PINHO — Sobrenome que é ma-deira.

TORRES — Sobrenome que são cas-tellos.

PARATY — Cidade que é bebida.CANASTRA — Serra em que se

guarda roupa.

Luiz FELiprE Caminha da Silva

CÚMULOS DA SORTE

Um sapateiro fazer uma bota a umpé de vento.

Um medico fazer uma raspagem nalingua do fogo.

Um dentista collocar um dente nabocea do estômago.

Um atirador matar uma onçai de trigo.Um promotor aceusar uma ré... mu-

sical.. Uma aranha fazer sua teia num can-to chorado.

Umaf pessoa ferir-se com os espi-nhos da vida.

Um pescador caçar um peixão (pes-,sôa bonita).

Um • criado collocar uma cama noquarto de um queijo.

Um luyeiro fazer'uma luva para uniaimão de pilão.

Uma florista fabricar uma flor eguala flor d'agua.

Um menino não deixar fugir dagaiola um Tico-Tico (revista: carioca).

Adhmaro PrEzia

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d iico-uco

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Creanças curadas com o «ELIXIR DE N06UEIRÂ'

^SÉíL .,:;^jW^ii»---.-:; &

O menino Fernando, curado com oElixir de Nogueira

Rio de Janeiro, 20 de Outubro de 1017.— Hinos. Srs. Viuva Silveira & Filho —Rio de Janeiro — Respeitosas saudaçOes.

Como prova de eterna gratidão, vos en-vio uma photographia de meu filho Fer-nando, que sofí.-ia de grandes espinhas,as quaes apresentavam feio aspecto, te-mendo conseqüências graves não sabendoeu explicar a causa.

Usou vários medicamentos, sem, com-tudo, obter resultado. Aconselhado porpessoa amiga, o fiz usar o ELIXIR DENOGUEIRA, formula do PharnvceuticoChimico Sr. João da Silva Silveira, .-micomedicamento com que tive a felicidade ;'<3vel-o restabelecido.

Tomo a liberdade de vos enviar estemeu testemunho, que por ser verdade, íir-mo.

De VV. SS. Amo. e Crdo. Ob. - Ma-nuel Lopes —Rua de Sant'Anna 61.O «EI.IXIR DE NOGUEIRA» vende-se em

Amélia de Carvalho Branco ¦de edade — Bahia

2 annos

Bahia, 20 de \gosto de 1917.—Illmos.Srs. Viuva Silveira & Filho. Rio de Ja-neiro. —¦ Venho, por meio desta, agra-decer-vos a cura que o vosso eííicaz Eli-.vir de Nogueira, do Pharmaceeutico Chi-mico João da Silva Silveira, operou emum mez em minha filhinha Amélia, de 2annos c!e edade, a qual linha um padeci-mento de coceiras e tumores por todo ocorpinho. Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso Elixir de N;-gueira tem feito, comprei um vidro e vilogo em poucos dias o resultado desejado,e hoje dou graças a Deus por ver minhafilhinha radicalmente curada desse ma!.

Aconselho a toda mãi que tiver os seusfilhos no esfado em que eu tive a minha deusar o Elixir de Nogueira, como um gran-de purificador do sangue para adultos ecreanças. Junto remetto a photographiada minha filhinha, Amélia de CarvalhoBranco, podendo publical-a. De VV. SS.Atta. Cra. Obrda. — Judith de Carva-lho. Residência : Rua do Pilar 77—Bahia.

todo o Brasil e Republicas Sul Americanas

Menino José.

Accialy — Espirito Santo, 14 de Maiode 1913. Illmos. Srs. Viuva Silveira eFilho. Pelotas. Respeitáveis Srs. E comviva satisfação que venho, por meio destacommunicar-llies a cura que o vosso eífi-caríssimo Elixir de Nogueira do Pháíma-çeutico e Chimico João da Silva Silveira,operou em poucos dias e com poucas dosesem meu filhinho de nome José,que aCtual-mente conta 3 annos e mezes de edade.

Era esta creança martyrisada desde aedade de um anno.de penosas erupções depeite, acompanhadas de uma coceira perti-naz e por isso dolorosamente chagada emquasi iodo o corpinho.

Despertado pela constante leitura de at-testados substanciosos e ir.sophismavela respeito do vosso poderoso Elixir. osquaes lia-os nos jornaes cá da terra e doRio de Janeiro, foi que por esse feliz e:=-timulo comprei um vidro desse verdadei-ro remédio, e, como resultado de sua ap-plicação, como acima expuz, tive a curado meu querido filhinho, que. graças aDeus e ao effeito radical do vosso Elixiro vejo agora livre daquelle padecirnentoatroz, pois está são, gordo, lépido e: forte.

De VV. SS. Respeitador Att. e Obrg.—Manoel- Antônio do Espirito Santo.

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O 2 ICO-2 ICO

Feridas escrofulosas no pescoço—Em uma moça de 16 annos— Pallidez e falta de fome —Fraqueza em extremo.Tenho o prazer de certificar publicamen-

te que minha filha, Célia Machado Guima.raes, ficou compieiamente boa das feridasescrofulosas que tinha no pescoço, desde aedade de 12 annos, assim como de grandefraqueza, pallidez e falta de appetite, que areduziram a tal magreza, que muitas vezestememos por sua vida, usando exclusiva-mente o"IODOMÍO DE ORH"

Antes de usar este remédio, experimen-tei outros inclusive o Óleo de Bacalhau, pou-co ou nada conseguindo ella continuava em-magrecer, ter tosse, arrepios de frios, des-maios, dor de cabeça, tinha honor á cerni-da, mesmo leite custava a tomar. Feio ex-posto se vê o estado grave em que estavaminha filha e se comprehende a minha g_a-tidão ao «lODOLtXO DE ORH», remédioque, fortalecendo, animando, fazendo voltaras cores, a fome e a alegria, restituiu empouco tempo a saude de minha iilha.

Thomaz Machado Guimarães, pronrieta-rio, residente á rua Coronel Carneiro deCampos, n. 19 (Firma reconhecida).—ini _r ¦_¦ iiíii ¦ ____________________n_i_riT_T- __M_rw_n_iiiii_-i__rw_

Em todas as Drogarias e PharmaciasAgentes: Silva Gomes & C—S. Pedro, ..-Rio

SABONETE CERTIFICADO DE MSS

mmW '4*3_M_y*^TÍC__-^__L 4_B

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AS MÃES CUIDADOSAS USAM O MELHOR SADA 1

O amore a ternura de" uma mãe tomam impulso 10contacto da pelle lina c suave do seu pequenilo. lima mãecuidadosa abstrae-se de applicar a èutis do iil.inho qual-quer coisa que a possa irritar ou in.uriar. Os sabões orai-narios contêm alcali c estão leitos dc desperdícios, demodo que, quando se applicam á pelle sensível de uma»creança, irritam-n"a e tornam-n'a grossa e áspera devidoaos seus effeitos corroedores.

O Sabão Certificado de P.oss.é t_o perfeito c suave,que as mães podem nsal-o sem receio para o louca dopróprio e de toda a família. Este sabão compõe-se desubstancias puras e sãs e faz-se de conformidade com asmais severas regras da Sciencia Hygienica. B' absoluta,mente puro e não contem aleaü nem outro ingredientenocivo. «li' tão bom como o seu aroma».

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Leiaxix O _VJL_^_IL_IIOna sua neva :hase

VERMIOL RIOS _aV_íí___5*.E' o único Ver-

inil'ii(jr<>- Purjcn-tívo de composiçãoexclusivamente ve-gelai, que reúne asgrandes vantagensde ser positivam.ntel_.___.Uv_i e com-pletamente í n o l~-ieu*lvo. Póde-secom toda confiança.administra!-o ás cre-ancas, sem receio deincidentes nocivos ásaude. Sua eíicacia

. e inoílensividade es-tão comprovadas por

abalisados médicos e-A' venda em to-

[Ml I \V\ wQ>milhares de attestados dehumanitários pharmac.euticos.das as pharmacias e drogarias

DEPOSITÁRIOS: SILVA GOMES - C. - RUA S. PEDRO, 42

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O 1ZC0-1ZC0

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RIO DE JANEIRO

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a^lms:bVAVôMeus netinhos:Continuo hoje! a

mostrar a cidade, doRio de Janeiro aoamiguinho de Cam-pos, H. Guimarães.

Fizemos a vezpassada o passeioao morro do Cor-Coveido e ficamosconhecendo não ísóessa altorosa mon-tanha masl tambémas Paineiras, o Syl-

vestre, o morro de Santa Thereza e ogrande numero de variados panoramasque desses pontos se descortinam.

Vamos agora alli, ao Passeio Publico.E' o parque mais freqüentado e mais an-tigo da cidade. Foi fundado em 1778, porordem do Vice-Rei Luiz de Vasconcellos,tendo sido os planos de sua construcçãodelineados pelo emérito artista nacionalValentim da Fonseca e Silva ou " Mes-tre Valentim", como era conhecido. ¦

Teve depois varias reformas, porém,conserva ainda muitos detalhes e aspectosdo primitivo jardim.

Logo á entrada principal, por um por-tão artistico encimado pelas armas da ei-dade, depara-se o busto em bronze do ei-tado "Mestre Valentim", e, por traz des-te, ao centro de um grammado, uma bel-lissima fonte luminosa, que, á noite, pro-duz um effeito deslumbrante.

Seguindo-se o primeiro caminho á di-reita, vae-se ter a um sitio muito ¦pitto-resco, onde estão as lindas hermas dosgrandes poetas Gonçalves Dias e CastroAlves, e do grande jornalista Ferreirade Araujo.

E' um justa homenagem a esses trêsvultos immortaes da intellectualidade bra-sileira.

Faz parte desse trecho do jardim umLigo fronteiro habitado por palmipedesde varias especi.es, que muito encantama vista, principalmente das creanças. Eatravessada uma ponte rústica lançada so-bre tini canal, entre duas pyramides se-culares, de cantaria, cobertas de hera,tem-se á frente o artistico e primitivotanque de granito, mal encoberto porfo-tiragens exhuberantes, e cuja água é jor-rada pela bocca de jacarés de bronze. .

Sobe-se uma das escadas lateraes echega-se então, ao grande terraço, cujamuralha externa servia de cães, antiga-mente.e hoje se desdobra em extensos de-graus de mármore para a Avenida Bei-ra Mar.

1 Assim mesmo,perdido o antigo golpe de vos da fauna e da flora da balúa do Riovista sobre ai praia do Boqueirão, des- de Janeiro. ... , „ ,frulcta-se, d'alli um foellb panorama da E visível toods os dias, das o as 18 ho-balda do Rio de Janeiro, havendo ago- ras, excepto ás segundas-feiras,ra a vantagem de se apreciar também a pas- Ahi tem o amiguinho campista o quesagem de automóveis e outros vehiculos, é o velho Passeio Publico, que hoje ficaque alli é constante. situado ao lado do Palácio Monroe,

O terraço é rodeado de assentos for- onde funcciona a Câmara doa Depu-

mados de azulejos do tempo colonial tados conhCcem bemque também revestem os muros ae en- ^ «^

^^.^ da dda,le_ mocost0, precisariam que eu o descrevesse, l.n-

E' nesse terraço que esta a celebre tretant0> m-0 é de mais f;carern Conhe-fonte secular do menino de bronze, que ccndo a parte ]listorica ^tsse bello par-tem esta legenda — Sou util vida brur ajardinado, bem como alguns dela-cando... E ha mais dois pavilhões de c*- )hes interesses que referi. Além dis-tylo moderno, que servem de abrigo e re- conve_ muito que vocês se habituempasto aos passeiantes. Uma farta illumi- a estas descr;pçCes jos logares mais co-nação em elegantes lâmpadas e ainda um nhecidos do Kio (!e janeiro. Nem sem-dos attractivos que offerece esse logar pre hayerâ a .. grippe hespln}.;0ia" paratradiccional do Passeio Publico. justificar exames por decreto, e é muito

Aliás, todo o jardim é um encanto de commum ter-se assumptos como este,sombra refrigerante, graças á velha- ar- para provas escriptas de sabbatinas, eborisação, que apresenta gigantescos exames, de verdade.exemplares da flora brasileira. Quanta* ¦difficuldades não encontram,

Aos amantes de diversões offerece muitas vezes os melhores colfegiaes paraPasseio Publico um theatrinho popular descreverem um passeio, uma paisagem,que funeciona tortas as noites e, ao do- uma visita a estes ou aquelks logares pit-mingo, também de dia. Está situado no torescos ? E quantas raposas terão leva-grande Bar, á esquerda de quem entra, do muitos alumnos por não saberem des-

Desse lado, mais no centro do parque, crever uma visita ao nosso Passeio Pu-ha um grande attractivo para os curió- blico ?sos: é um grande Aquário fechado e ali- Está ahi, pois, mais uma utilidade damentado por água do mar, onde podem nossa palestra de hoje;,ser vistos e estudados os especimens vi- *• uVO__ O D

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Cora Andrade de Lopes Molina ("Borboleta") e Alvará Andrade de LopesMolina ("Rei de copas''), que no Carnaval ultimo causaram suecessonesta capital.

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O 1ICQ-1ICQ

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.1. P. F. (Juiz deFora) — " Faça-me ofavor de responder-me", não; da rcspotv

der, apenas. E, corrigida essa pequenarata, respondo: Chiquinho e Benjaminsão inamoviveis da sua juver.ilidade, queé vitalícia, por um alto decreto do Des-tino. E quanto ao reapparecimento do ZiMacaco, está-se á espera de outro decre-to...

M. A. S. O. (S. Paulo) — O dia 21 deJaneiro de 1905 foi sabbado. — Nos tra-ços calligraphicos da carta que me en-viou, vejo sobfetudo uma notável indeci-são, menos em sentimentos aftcctivos, quesão muito francos e se affirmam enthu-síasíicaniente. A indecisão é apenas doespirito e reflecte, provavelmente, ou ain-du .1 ingenuidade ou já uma certa des-confiança dos outros... Como quer queseja, noto alguns traços de reacção con-tra esse estado, pois a tendência geral épara um caracter franco e bondoso emtodos os sentidos.

— O horóscopo affirma: A mulher serátimida e leviana, emquánto solteira, tor-nando-se. depois de casada, firme e au-daciosa. Gostará muito de lionrarias parasi e seu marido. Amiga de viajar e dediscutir casos sociaes e até políticos, serápor isso uma creatura muito attrahente.

Arquelão Gomes (M. Burnier) — Issode tonteiras quando se abaixa* é cousacorriqueira e. quasi sempre denuncia maldo figado; e como também se queixa dedores de cabeça, junto os dois sympto-mas e aconselho o uso das Drageas Anti-choleliticas, de Park Davis & C, mesmoporque também podem servir de preven-tivo contra a tal " febre typho", de queo senhor fala. Veja como de uma só ca-jadada matei tres coelhos!

Quanto ao remédio contra a caspa: la-vagens constantes com água morna e sa-bonete fino, e uso da loção O Segredo daFloresta.

Antônio Jorcira (Bahia) — Se descon-fia que o seu mal é de origem syphilitica,faça uso do Tecomol. E mesmo que nãoseja essa a origem, só lhe fará bem usaresse já tão acreditado medicamento.

Nathercia (Recife) — Graphologia nãoé adivinhação ou sciencia cabalistica. Issoque a senhora tem lido é exploração.

Bella dos Ares (Rio) — A 21 pergun-ta é com a graphologia e esta diz que otraço predominante do seu caracter é avaidade e a preferencia aos prazeres ma-teriaes da vida.

Todas as outras perguntas, em nume-ro dc cinco, são com o Horóscopo e esteadeanta que a mulher nascida sob o seusigno terá bastante superioridade physi-ca c moral para grangear a mais franca

| syimpathia na sociedade cm que víver,J Gosará longa vida e será fielmente ama-j da pelo homem que seu coração escolher.

Seus únicos desgostos serão talvez na mo-cidade, por se ver contrariada em suasaffeições ou na sua vocação.

Fada protectora, não; apenas uma pe-dia que lhe servirá de talisman: O jaspesangüíneo.

Investigador (Santos) '—1 Sim, ai cliiro-

maneia tem suas regras que.* interpretadas

com intelligencia podam revelar muitas egrandes verdades.

Tudo vae da qualidade do interprete.Maria José de Paria (Rio) — Diz as-

sim o horóscopo de 17 de Maio: A nu;-lher será enérgica e voluntariosa, Quan-do solteira será um tanto estouvada, mas,c_sando-se, perderá esse defeito, .cuidarábem de seus negócios e fará a fortunae a felicidade dc seu lar, embora se tornemuitas vezes impertinente. Casará maisdc uma vez e terá muitos filhos.

Luiza Machado (S. José dos Campos)— A palavra cphemerides tem o aceentona ante-penultima syllaba. A palavrakepi, na primeira.

Para o imal de que se queixa torrífeum vomitorio de ipecacuaníia. Depoisfaça uso de .um tônico poderoso ondeentre noz de kola e coca.

Horóscopo de 4 de Junho: A mulherserá bella e amante da natureza, simples,meiga e agradável na convivência. Encon-trará felicidade no casamento, principal-mente se o escolhido fòr um homem edo-so, mas de caracter e gostos eguaes ao3seus. Será exccllcnte esposa, porém pou-co cuidadosa da ordem e arranjo do-mestiço.

A pedra preciosa que deve usar é aAgatlia.

Arthur Rocha (Barão de Aquirto) —Experimente o Sabão Terra Nova. E' ef-ficaz. Custa 3$ooo. Se ahi não houvermande compral-o aqui, na casa " A Gar-rafa Grande".

Muito suspeito o caracter reveladopela calligraphia. O traço predominanteé a inconstância, levada a um grau quepõe em perigo a austeridade commum dohomem, pois, frequentemente,o leva a fal-tar á verdade. Essa inconstância não é sóespiritual. E' também material : seus ins-linetos sensuàès, ora irrompem violentos,ora immergem num mar de gelo.

Também a alma soffre do mesmo mal:sonha, embrenha-se no idealismo, porém,repentinamente, envereda pelo caminhopositivo da vida, descendo vertiginosa-mente. Outro traço confirmativo: ao pas-so que é reservado com os seus é expansi-vo com os extrarthos.

Joaquim Guimarães (Antônio Caetano)—A cousa é muito simples : o amigo de-senha o que quizer com tinta bem preta(nankin), em papel bem claro. Feito isso,remette pelo correio á redacção do Tico-Tico. O que vier será examinado e á vis-ta do julgamento se determinará a publi-cação.

Julieta A. dos Santos '(Amparo) —Vejo através da sua carta uma naturezaainda mufyo primitiva com " roínpantcs "bruscos que desnorteam. porque, no fun-do, reconhece-se uma calma excellente.A própria vaidade, que é grande, nãopassa de _rh surto inconsciente, de uni ar-rebatamento sem raízes, que aíé se. torna...interessante.

Agora o horóscopo, que assim se pro-nuncia : A mulher terá boa indole masnão terá costumes correspondentes. Seráleviana e correrá risco de soffrer as con-seqüências de -suas leviandades.Será mor-dida por um bicho e dará uma grandequeda. Casará, mas não terá filhos. Vi-verá cerca de 70 annos.

Ziul (Aracaju) — Lima assignaturad'0 Tico'Tico, semestral, custa seis milréis. A remessa é feita semfpre pelo pri-meiro vapor a sahir.

Carlos Lisboa de Carvalho (Pa'do. Norte) — i1 Examinar a sua lettrapelo horóscopo... não sei o que é i

2" — O soldado que matou Solano Lopestinha o appellido dc Chico Diabo e per-teneia ás forças do general Câmara. 3" —O preço da marcha Brasil na guerra c àí_$ooo. 4" — O signal em questão é co-nhecido por esse mesmo nome ou po,rsigno. Quer dizer : repetição do trechomusical,; 5" — O remédio para engordaré alimentar-se bem, ter boas digestões,an-dar pouco, beber cerveja maltada, etc.Mas uma vez que ha tumores, preciso setorna drenar o organismo das impurc-zas — toxinas, sypliilis, etc. Conforme aorigem, insista ou em laxativos ou cmdepurativo-.

Maztho Ncmoio (Curityba) — Túdcmandar as historias que diz haver tradu-zido do árabe. Serão recebidas com espe-ciai agrado.

DR. SABE TUDO

(gaiola (T<Í> Tico-T.coJulia Borges (Rio) — Envie o seu re-

trato para ser publicado.José Defranço (S. João d'El-Rey)' —

Naturalmente não gostou da publicação,porque não era de sua autoria. Na pa-gina que nos enviou não vinha a nota detraducção.

Luiz Felippe Caminha da Silva (Rio)— O amiguinho envia vasta collaboraçãoe c claro que, uma vez examinada, nãopoderá ser toda publicada a um tempo.

Pedro Ursini (S. Paulo) — Não temoscom os nossos leitores compromissos dcresponder sobre a qualidade da collabo-ração que nos enviam. Quanto ao coman-ce de que fala cremos não ter o mesmo in-teresse infantil que compense o trabalhoda traducção.

Carlos Martins (Rio) — A sua solu-ção não foi apurada porque o amiguinhonão nol-a enviou como devia: collou òboneco num pedaço dc papel e numa tiraseparada assignou seu nome e residência.A solução, assim, não podia ser apurada.

Josepíiina Valente (Rio) — Em todosos números é impossível, mas sempre pu-biicarcmos ou um jogo ou uma paginade armar,

RECEBEMOS E VÃO1 SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SEGUIN-Tl-.S TRABALHOS:

Composições, contos e descripções: "O

Jucá", de Jorge de Alencar Araripc;"Diecionario de fantasia", de AndréaDornellas; "Noite de luar", de AndréaA. Dornellas; "Diecionario de fantasia",de'Taucredo G.; "A Tarde", de MoacyrCardoso; 7 O mar", de Luiz FelippeCaminha da Silva; "Diecionario de ían-tasia ". do mesmo ; " Inspirações momi-cas", de Oswaldo C. Silveira; "O orgu-liiosò", de Celeste. Morin; e "O mar", dcAltamiro Duarte Guimarães.

Desenhos de: Fiora, R. Villela, ]'.. Vil-leia, Tokim, Oswaldo C. Silveira, Rada-gasio de Faria e José L. Feio.

1'ersos, acrosticos e ancedotas de: PauIo Antônio dos Reis, Andréa Dornellas,Odette Martins, Affonso Lopes Sant3Fé, M. A. Washington, Jurandyr Gomes,Tokim, Carlos Lisboa dc Carvalho, R. daGloria Caldeira e Heitor Rodrigues.

Perguntas de: Tokim,- Thires FerrazLopes, Luiz Felippe Caminha da Silva,M. Costa, Mario Soraes de Souza, Yvette

1 e Edgard Villela.

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O IICO-IICO

•MB ommOOf{CONTO DE AXDERSEN, TRADUCÇÃO DE

D. IZABEL BARAUNA)

O VESTIDO NOVO

ÍS um novo qua-dro p ia tadopela lua :"Eu vi urajovem ' cadete,

. que acabava deser promovi-do a official.

vestir a sua nova farda pela primei-ra vez,. Vi uma noiva no itraje decasamento, e uma joven princeza re-cem-casada parecendo feliz nas suasswraptuosas vestes; mas nunca vi tãoperfeita alegria como a d'uima meni-na que vi hoje á noite com* o seuvestido npvo. Era um vestido azul,c ella trazia um chapéó enfeitado decôr de rosa. Ouvi, dentro do quartocm que ella se achava, chamar poruma vela, pois os meus raios, pene-trando através' das vidraças, nãoeram sofficiéüte illuminação para tãograve momento, e era necessáriomaior claridade. Alli estava a peque-na, teza e direita como unia boneca,os braciinhqs estendidos por causa darigidez da fazenda do vestido, os de-dos apartados, c quanta alegria abri-Ihantava-lhe os olhos' e 'toda a s.uiphysBonoania!

—"Amanhã V. sahirá com o seuvestido novo", disse a mãe; e a pe-quena, erguendo os olhos c mirando-se desde o chapéo até a orla do ves-tido, disse, com um sorriso luminoso:— "Mamãe, o que pensarão os ca-chorrinhos quando me virem vestidacom tanta cousa bonita?"

PS MAIOS IRMÃOS

"Eu vi uma mentiria", disse a lua,"que chorava sobre a maldade desltemundo. Tinham-lhe feito presented'uma lindíssima boneca. Era rmente muito bonita, loura e delicada,não afeita aos mãos tratos do muindo.Mas os irmãos dessa menina, unsmalandrões malcriados, tarariam p -

gado na boneca e collocado muitoalto nos ramos d'uma arvore, fugin-do logo depois. A pequena não podiaalcançar a boneca, para ajudal-a adescer, e era por esse motivo que ellachorava. A boneca tambem pareciae-tar chorando; estendia os braçospor entre a ramagem verde e tinhauma expressão de tristeza. Esseseram realmente alguns dos pezaresdeste mundo, de que a menina tinhaouvido falar. Pobre boneca! Já co-meçava a escurecer, e o que seriadelia quando fosse noite? Ficaria

devo ter medo; ninguém poderá mo-lestar-me, se eu nada fiz de mal. Te-ria eu feito alguma travessura? Re-

sósinha. sentada no seu galho de ar-vore? Não, a menina não podia con-sentir niss,o. "Ficarei com V." disseella, apezar do receio que lhe causavaa idéa. Parecia-lhe ver uma quanti-dade de pequenas fadas muio feias,com chapéos de copa alta, sentadasentre os arbustos; além, na longaaléa, imaginava ouvir musica c dan-sas. Depois apbroximaram-sé as fa-das, apontaram para a arvore emque estava a bonecp., riram-se ezombaram deila. Oh, que medo tevea pequena! Mas disse comsigo; "Não

flcctiu c lembrou-se: "Sim, ri-med'aquellc pobre patinho que tinha umtrapo encarnado amarrado na perna,porque caminhava d'um modo tãoengraçado, manquejando. Não pudedeixar de rir-me, mas é uma malda-de rir-se dos animaes que soffrem ezombar dellcs." A menina levantouos olhos para a boneca c disse:,"Você riu-se'do patinho?" E pare-ceu-lhe que a boneca sacudia a cabe-;ça, negando o facto.

O URSO FAZENDO DE SOL- IDADO

"Na sala geral d'uma taverna,nY.ma pequena cidade do interior",disse a lua. "estava sentado um ho-mem que viajava com um urso. Esta-va ceiando. O urso estava amarradofora, perto d'uma estacada. Pobreurso! Não fazia mal a ninguém, ape-zar do seu aspecto carrancudo. Nosotão da itaverna brincavam tres cre-ancas, á luz dos meus raios; o maisvelho teria seus seis annos; o menor,não mais de dois. De repente ouvi-

ram passos muito pesados subindo aescada; quem seria ? A porta abriu-se; era Bruno, o urso, o grande nr-

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O T1L0~j.1C0

so felipudo. Tinha subido a escada,cansado de esperar lá fora. Eu vitudo isto, disse a lua. As creanças es-pavoridas, vendo aquelle grande ani-mal, agacharam-se a um canto doquarto, mas o urso approximou-se,cheirou-as, mas sem lhes fazer mal."Isto deve ser um cachorro grande",disseram os meninos, e amimaram ourso, passando a mão sobre o seupello. Quando elle déitou-se no chão,o menino mais moço trepou nas cos-tas do animal, escondeu a cabeçaloura no pello felpudo, brincando deesconder. D'ahi a pouco, o meninomais velho pegou no £eu tambor, ecomeçou a bater em cima. Immedia-tamente, o urso levantou-se nas pa-tas trazeiras c começou a dansar. Eraengraçado vel-o! Em seguida, cadamenino pegou na sua espingarda ederam uma ao urso que pegou na ar-ma com perfeita destreza. Que es-plendido companheiro tinham ellesachado para brincar! Começaram amarchar: um, dois, um, dois, Quan-do estavam nisto, alguém veio áporta. Era a mãe das creanças. Se V.visse o terror que se desenhou nasua physionomia ! ficou muda, coma bocca aberta, o rosto branco comocera, os olhos fitos, num olhar hor-rosisado. O menino mais pequenoriu-se para ella, dizendo: "Veja; es-

NOSSA PAGINA DE ARMAR

A CORRIDA DE DIRIGIVEIS

Explicação :—Collem toda esta paginaem papel cartão e recortem os seis diri-giveis que, coitados dois a dois, ficarão re-duzidos a tres. Feito isso, prendam-nos

á extremidade de tres pedacinhos de ara-me fino ou grampos de eabello, os quaes,por sua vez, devem se fixar a um bocadi-nho dc cera virgem. O modelo O indicacomo devem ser collocados os dirigiveis eos fios de arame.:

O modelo á esquerda (B) mostra comodevem ser suspensos os dirigiveis, ligadospor Ires fios de linha a um barbante. Estebarbante será suspenso á ponta de umavarinha, deixando os dirigiveis tocandoquasi o chão, onde os nossos leitores col-locarão um pedacinho de páo, unT phos-phoro, para servir de poste de chegada.-Imprimindo-se ao manejo dos dirigiveisum movimento de rotação,os tres fios delinha se enrolarão e, ao se desenrolar fa-rão com que os botõesinhos girem tal qual

estivessem numa corrida. Será vencedor õ

tamote brincando de solidados". Enesse momento o dono do urso subiucorrendo a escada."

O PEQUENO VARREDOR DECHAMINÉS

"Honjtem, pela madrugada", disse

a lua, "não se via chaminés fume-gando na grande cidade; entretanto,era para as chaminés que eu olhava.De repente, d'uma d-ellas surgiu umacabecinha, depois metade do corpo,

da chaminé e agora mostrava a suacabeça. Isto era mais agradável doque esgueirar-se pela abertura escurae estreita da chaminé. O ar estavatão fresco, e, do seu ponto de mira,o pequeno varredor podia alcançarcom a vista a cidade inteira e a fio-resta yerdejante além. N'aquelle in-stante appareceu o sol, redondo e lar-go, brilhando-lhe em cheio no rosto,que se irradiou de prazer, apezar deestar bellamenite bezuntado de fuli-

os braços descansando sobre a beira gem preta. "Agora posso ver o num-

da abertura. Era o pequeno varredor do inteiro", exclamou elle. A lua ede chaminés quie, pela primeira vez o sol me vêem", e agitou triurniphan-na sua vida, tinha trepado pelo tubo te no ar a sua vassoura.

dirigivel que mais se approximar do postede chegada..

0 VEADO E A YIDEIRA(FÁBULA DE ESOPO )

Perseguido um veado por algunscaçadores, se açoitara na folhuda bal-sa de uma videira immensa, ddstasque costuma haver em certos climas.

¦— Foi a culpa dos cães, que párde-ram o rasto, disseram elles, e foram-se embora.

Desta fôrma o visado salvou a vida.Apenas, porém, se encontra fora de[perigo, começa a roer as vides, filhas

da sua bemfeitora !Que ingratidão !...Com isto fez ruído. Volta a ma ti-

lha dos cães que, sentindo-o, desalo-jam-n'o, dão-lhe corrida e o alcan-çam.;

No me'smo lugar acabou sWus diaso pobre veado dizendo :

—Bem merecido e justo é meucastigo; aprendei de mim, ingratos.

C P.

O LdEÃO, O ASNO E A KATOSA

T"iTM leão, um asno e uma raposa,J ul üssociaram-se e foram juntos

caçar. D.epois de ter feito muitacaça, o leão ordenou ao asno que fi-zesse a partilha. Este fez tres parteseguaes e rogou ao leão que escolhesse.O leão, que esperava receber maior por-ção que os outros, foi preso de grandefúria e matou o asno. Ordenou entãoá raposa que fizesse a partilha de novo.Esta metteu quasi tudo na parte doleão, guardando para si pouca cousa.

Quem te ensinou a panir assim ?—-'perguntou-lhe o leão.

A pelle do asno picada em peda-ços — respondeu a raposa.

A desgraça dios outros, faz com quesejamos prudentes.

(Trad. do francez);

Eduardo Tauraxd Warcas

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A CORRIDA DOS D1RIUIVE1S (Pagina de armar) O TICO-TICO

(Vejam explicação no texto)

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O 1IC0-1IC0 O TICQ-2IC0

\\\[\\w°°°°oíu\\ ti* ti 'iiiHijíiwiM^HrP^WHiiji ]\\ iif-iiii:íirifiFiHíiríJiiüiiitTííi^lj®00o^Ji-rnl|o° ___! È ^J o li i yl /* TT11 /||l |TÍ Tljf Ç\/* ¦ - *W -é^A^A\ * -

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LINDOLPHO MARTINS ; = l|^JS fcfcfc LjÉT - ^>_. ^ ^IVEIRA, graciosa

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j - JOSÉ' MARTINS FERREIRA, fi- Z B ,

I 5|_, sidente nesta Capital. ;_ ,^-""J V-. -__^^y __J<J CJ^v" ~ P'

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wHYGINO, filho do sr. Alexandre:

Martins, rcsildente em Lageado,Estado do Rio Grande do Sul.

|*= ORLANDO e ORLANDA. filhinhos $gêmeos do Sr. Sebastião Tavares da "J

^Silva, residente na Fasenda Bom Suecess0, em Ubá, Minas.

ABDON. AYR, AYRTm^AYR PACHECO DO "Er \ __5 HERMINIA, galante filhinha do enge

NASCIMENTO, r"*í **• Marretes, Estado do __: I ^__ nheiro Dr. Vizette e de D. Adelina Vi- =.Paraná. __- I ^Z cette. actualmente em Turim, ItáliaJV I

ANTÔNIO AMÉRICO DE MA- £ *

GALHÃES, assignante e amigai- -nho d'" O Tico-Tico". ~

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0 TICO-TICO O JULGAMENTO DE UM INFIEL

"jJj\. \J$I\ /SrW I-

É^^É^^

Ma vezu m árabe,

tendo de fazer longa viagem e querendoguardar sua fortuna em logar seguro, col-locou-a em um pote de barro, que elleacabou de encher com azeitonas.

Fofi depois á casa de um amigo e pediu:— Quero que guardes estas azeitonas atéa minha volta. — Pois não, respondeu-lheo amigo. E o árabe partijui . Três annosse passaram.

VT:•'¦ W ,

Um dia, o guardador do pote não tinhacousa alguma para comer e resolveu' tirar(umas azeitonas para seu almoço. Quandovirou o pote, viu que em vez de| azeitonas,cahiram moedas de ouro. —Oh I—disse elle—este pote é mágico, vou tirar todo estedinheiro e suibsti-tuil-o por azeito-nas, pois foiquie o amigo medisse ter dado a -guardar.

Poucos dias depois o árabe voltou eseu primeiro cuidado foi reclamar doamigo o pote de azeitonas. —Podes le--val-o, respondeu o amigo. O árabe agra-deceu e levou o pote para casa.

Qual não foi a sua indignação quandoconstatou que o infiel amigo o tinha rou.-bâdo. Depois de baldados esforças para re-haver seu dinheiro por bem, o árabe re-solveu dar queixa ao cadi, isto é, ao juiz

* -©illl©

Mm\.^^m^mt^^^^_i^amm^ jmmV**^^**! I Vjj

Este oravaseu deus paraque lhe inspirasse afim de achar uma so-lução para o caso, quando viu iuim grupode creanças brincando de juiz. O cadi ap-proximou-se das creanças

ti

—"Você diz—falava um menino fazen do de juiz, a um outro que representavao papel de réo—que as azeitonas que comeu eram suais, que você as colheu ha dois an-nos. Não é possivel. Azeitonas de dois an nos já estariam podres e as que você co-meu e que ainda tem em seu poder são maduras e frescas I O cadi achou genial oargumento da creança; afastou-se, mandou chamar o infiel amigo do árabe e o...

...confundiu, condemnando-o á durapena. Muitas vezes o raciocínio infantiltem a sabedorin do dos velhos.

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O 1IC0-1ICÕ

OTíco^Tico mundanoNOSSOS LEITORES

ANNIVERSAKIOS

Fez annos no dia 12 do correntea nossa graciosa leitora Antonia Bap-tista Jorge.

j—Também a 12 do corrente occor-reu o aniiiversadio natalicio da gentilsenhorita Dulce de Assumpção Barros,residente nesta capital.

Waldyr Pinho Alves do Valle, fi-lha,1 do Dr. Optaciano Alves do Vallee dc D. Guilhermina Pinho Alves doValle, viu passar a 15 Co corrente adata de seu annniversario natalicio.

O Quinquinhas, Joaquim Apio deSá, nosso leitor desta capital, viu pas-sar no dia 9 do corrente a data de seunatalicio e recebeu innumeras felici-tações.

NASCIMENTOSO lar do Sr. Antenor de Magalhães

e de sua esposa D. Ondina Barcellosde Magalhães acha-se augmentado pelo

llcrmanito e Namur, galantes filhinhosdo industrial Sr. Ilcrmano

Barcellos

nascimento de um gorducho petiz qu«foi registrado com o nome de Camillo.

Lygia é o nome da galante meni-na que veiu enriquecer o lar do Sr.Dr. Antônio Pedro de Andrade Mui-ler e de sua Exma. senhora.

O Sr. Antônio Coelho e sua se-nhora tem o seu lar em festas por 1110-tivo do nascimento de sua filhinha Os-marina.

O lar o nosso prezado collegaEustorgio YVanderley e de sua Exma.senhora acha-se em festas pelo nas-

_cimento, occorrido no dia 24 do mezultimo, de uma linda menina que rece-beu o nome de Miris. Felicidades au-guramos á bébézinha.

VISITAS

Deu-nos o prazer de sua visita onosso leitor Derosse de Castro Cou-tinho, que veiu fixar residência cmRamos, subúrbios desta capital.

ASSOCIAÇÕES

Com a presença da colônia alagoanaresidente nesta capital e pessoas gra-das, realizou-se no dia 8 do correntea ceremonia da inauguração das salõesdo Centro Alagoano, á rua de S. Josén. 84.

Bibliotheca d'tO Tico-Tico» OS IIElfcDEIROS »E liOlílVSOY - Romance-Folhetim N. 3

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O TIC0-1ICO

^»°yyDO.,cO'Tl(k

PRETENÇÕES DE "GURYS"

O Mario Nogueira vae pedir ao pá-pá a construcção de um tanque egual aodo Fluminense, nos terrenos de sua casa,para trenar noite e dia.

OAyr quer um violão para fazer se-"renata ao luar, versando sobre o teamguanabarino.

O Prcguinho- solicitará a aberturade um concurso para ver quem é o me-lhor fowárd infantil. Nem é corrida...

O Villa Isabel vae tirar privilegiopara o Campeonato Infantil de Footballpara o que já se entendeu com o JulioSilva que já arrlebanhou toda a "gurysa-da" dos bairros visinhos.

O Kemp contractou os seus servi-ços profissionacs ao Mangueira, formatirdo um batalhão de jogadores dos colle-gios Lafayctte, Anglo, Baptista, etc.

O toque de reunir já foi dado...O Oswaldino assegura que, este an-

no, o Campeonato será do America.A pcquenada do Fluminense não

está de accôrdo com a pretensão do Vil-

Ia Isabel de construir uma columna demármore para o bronze, por isso que tam-bem pretende tomar-lhe o cheiro.

O sacrosanto diz que não é creança,mas que para levar creança só elle e queassim o Everest, mesmo. sem a familiaFaro, fará alguma coesa infantilmentefaltando.

Os juvenis Amentlola provaram quecom areanças não se brinca, fazendo ojogador de facto.

Dizem que o Leite c o chcfãnA nova ala nada tem com o Perigoso!..

O Boqueirão deixando os Campeonatosde Water-Polo, em vista do incidente dedomingo, quasi reduziu o Campeonato In-íantil a um Campeonato de Um.

A Liga está farta de "borboletas" epor isso deixará o estagio de pé !. ..

O Rubens ao saber disso, teve um des-maio !...

O Abreu, da Chapelaria, está desde jáapromptando os chapéus de cabeças de 7pontos para o team do Mackenzie no L-uai do Campeonato !

O Marques da Silva garantiu-nos, seráo collocador dos ditos nas cabeças doscujos.

O back Americano está para o Man-gueina assim 'como o iialí Ferramentapara o Vasco.

continua arregimentandoe Pascboal Seciliano já

Até aqui falla-se na ala do Waldaz !...Agora, appareceu a "ala

perigosa", naFederação !.. .

O Americainfantis : Joséfo,ram seguros pelo Barcellos para o Ru-brb 1° team.

Sc os meninos não derem o que dellc?tanto erperam, o Barcellos ficará mais-rubro do-que o rubro pavilhão da casa.

OCTAVIO

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O 2ICO-2ICO

NO MUNDO ANIMAL-f^r-

COSTUMES DAS FORMIGASt^I&"

Nenhum dos nossos leitores, certamente,desconhece que as formigas, esses pequeninosanimaes que são considerados como o typo da-previdência e do amor ao trabalho, tem hábitoscuriosos e interessantíssimos.

Um sem numero de naturalistas tem feitoobservações minuciosas sobre as formigas e, diaa dia, novas surprezas, novas descobertas, vêmattestar e valorisar mais os créditos de que essespequeninos seres gosam da parte do homem.Assim é que sabemos a formiga muito boa con-selhcira c sempre no verão oecupada em bemforuir o celleiro para o consumo na estação in-vernosa.

Suppunhamos, no entanto,.como os nossosleitores, por certo, que as formigas tivessem comocreadas formigas- tambem. Tal não se dá, segun-do as observações feitas pelo celebre Bouvier,que affirma ter visto em muitos formigueirosfazerem o papel de criados das formigas — ima-ginem o que ? — o ''bicho dc conta", essas bara-tinhas cor dc cacáo que encontramos sempre noslogares huiuidos. Entre os muitos serviços que o"bicho de conta'' presta ás formigas o mais m-teressante é o auxilio que presta quando hamudança de formigueiro. Gomo é sabido, quandoas formigas resolvem mudar de casa dividem-seem duas columnas: a primeira parte cm expedi-ção de exploração para o i.ogar da nova morada;feita a inspeeção, a columna volta ao formiguei-

ro, emquanto que a outra o deixa pelo mesmocaminho da primeira, faz inspeeção análoga evolta ao formigueiro. Poucp depois, sahe a"rainha", seguida de seu séquito, e faz a inspec-ção definitiva, installando-se logo na nova mo-rada. Todas as formigas conhecem, assim, o ca-'

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mi nho. Começa a mudança. As formigas trans-portam para o novo formigueiro tudo que é sus-ceptivcl de ser útil. Os 'bichos de conta", os cria-dos emfim, não sabem do formigueiro sem quelimpem, rigorosamente, a morada desoecupada.Neste trabalho os '"bichos de conta" se esmeramtanto que o próprio naturalista que os observou,e que era proprietário, diz que preferia ler asformigas como inquilinos de suas casas.

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1'BIpOS clubs

Da Andarahy Athletico Club, destacapital, recebemos comrmirticaçâo da

posse ela sua nova directoria, que é aseguinte :

Presidente, Libanio da Rocha Vaz;vice-presidente, Dr. Carlos da RochaBraga; V secretario, Antônio dai Mi-ratida; 2" secretario, Dr. José Pin-kusz; 1" thesourciro, José dc SouzaÁvila e 2" thesourciro, João MartinsGloria.

Commissão Fiscal: — Dr. .SylvioSilva, João Marianuo Rubem c Cas-siano Diuiz.

Supplentes — Álvaro Trindade —•Carlos Moreira e Benjamin Moreira.

—Da secretaria do Bangú AthlettcClub recebemos oonimunicação da elei-ção dc sua nova directoria, que é a se-guinte:

Presidente, Firmino de Carvalho;vice-presidente,' Álvaro Fortes (rec-leito) ; Io secretario, Guilherme Pastor(reeleito); 2" secretario. Ary AzevedoFranco c thesoureiro, Valcnvim Rodri-gues.

Grqund Committée: —Cândido Sou-za (reeleito), Francisco Campos, Fran-cisco Gomes, Francisco Lobo Júnior eOscar Demos.

Conselho Fiscal: — Antenor dc Car-valho (reeleito), Arthur Paula e Au-gusto -Machado.

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No próximo numero publicaremos

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sensacional

Pagina de amarEstá resolvido.Abandonar todos e acceitar só o

Elixir de Inhame que depura, íorta-Iecc e engorda.

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SAN AGRYPPE cura constipagões J ROSALI N A cura coquelucheRio de Janeiro, ALMEIDA CARDOSO & COMP.—Rua Marechal Floriano Peixoto, 11

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o iico-iia

SraiayfzaÈILABORATÓRIO : DAUDT & OLIVEIRA — RIO DE JANEIRO

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O 1IC0-1IC0¦

Qq fi°ss°ô C°iic4jíc5©ôfppffResultado do Concurso n. 1367Publicamos hoje o resultado deste con-

curso, que alcançou regular concurrencia.

Eis os nomes dos solucionistas :

Ogareths da Cruz Messcder, GasparRoussouliéres, Maria de Lourdes Vianna,ArivaJdu da Costa Barros, Oldemar Coe-lho e Silva, Bernardo Monteiro de Al-nirida, Noemia de Andrade, Gaston Che-fer, José da Silva Júnior, Eduardo Fatt-rand, Washington Vargas, Saverio Sa-rubbio, Djalma Veira Maciel, VenturinhaBarceãlos de Azevedo, Arnaldo Borsatto,Auto© Cyrino, Maria Isabel Fonseca,Laura Augusto Rodrigues da Costa,Cnne Eocce, Alberto de Grossi, Raul Vil-Ias Boas, Euripedes Oliveira, FrancscoDantas e Moraes Barbosa Filho, ElisetteFernandes Coelho, Olga Araújo, SadyMeyer, Christovão Thomaz Seguiz, OttiliaAreco, Henrique Affonso Vera, Edgardde Oliveira Santos.Attilio Soncini, EdgardAraújo, José Fagundes Onofre, SimplicioDias Nascimento, João Marques Lisboa,VitaSmiro da Silva Almeida, João de Mo-raes e Souza, José Cesario de Faria Al-vim Júnior, Adhenbal de Carvalho, On-dina Loureiro,Odette Loureiro, Aida Nie-ves, Lourival Brasil de Souza Mattos,Oswaldo Narchtigal Mascarenhas, Fernan-do Armando Cruz, Odette P. Martins,Jayme Ramos da Fonseca, Demetrio Fa-ria de Pinho, Sylvio G. Ricken, Oswaldode Carvalho Ribeiro, Paulo Ferraz, Mariade Lourdes Cavalcanti, Lygia Vakletaro,Nair Savalla, Carlos de Oliveira Mendes,Luiz Sodré Overscn, Hugo Carvalho,Eduardo Corrêa da Silva Júnior, EugênioBravo, Paulo Foccacia, Alpheu GuedesNogueira, Sebastião Bastos, Ottilia de Oli-váira Penteado, Sylvio Lamarca, CarlindaOliveira, Maria de Lourdes Pires, -Caloge-ras Mangeracina, David Augusto, OrlandoBrandão Fidalgo, José Luiz Marinho, Er-uani Maia Dreux, Aurora da Cruz Ma-cbado, Nicia Alves Ferreira, Milton d'e Al-mei, Constantino José da Silveira, LygiaRamos Ribeiro, Irinea Marcondes Vicente,Mariah Clement, Neusa Bianchi de Paiva,Benedicto de Britto, Fardando da SilvaRosa, Edgar Borges Andrades, Ary RamosBarbosa da Silva, Antônio da Costa Bra-ga, Isoiino de Sá Ferreira, Hélio Fernan-CÜes, Octacilio D. da Costa, Antônio Ro-drigues da Silva, Oi lando Agapito dosReis, Adelia Perrini, Savro Duarte Nunes,Josio âe Salles, Victorino Prates, OdetteAugusto, Virgílio Gomes de Assumpção,Zoulak Vianna de Vasconcellos, MatheusFonseca da Cunha Silva, Flávio Villas

Boas, Alais Doellinger, Nelson GomesFerreira, Amélia de Moraes, Maria doCarmo da Silva Maia, Nocomedes de A.Lins, Maria da Conceição Freitas, SylvioPuget, Herminia Bittencourt, ArnaldoMartinez, Álvaro Branda, Dulce de Olivei-ra, Edgar Guimarães, Rogério Faria Cor-reia, Almerinda Baptista Figueira, AnnaRibeiro de Carvalho, Álvaro Mello Bit-tencourt, Luiz F. Fausto, Joés GonçalvesVillas, Maria C. Mendes de Moraes. Ly-dia Mormano, Sermelta Carpentieri, Hele-na Mandroni, Alceu Moreira Aleixo,Heber Ribeiro, Affonso de Carvalho, Lati-riano Villar, Alayde Alves, Sylvio Figuei-redo Alves, Justa dc Oliveira, HermesBorges, Maria Flaminia Rocha, Armando

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'A solução e.vacta do concurso n. 1.367

P. Porciuncula. Antônio Guilherme Bar-tels, Carlos Walter, Timotheo EscobarFerraz, Carmen Rocha d'Avila, Oyannade Macedo, Eurdes C. de Menezes, A. B.Souza, Maria de Lourdes Veiga, WilsonLoyola, Elir Moura Maia, Waklyr Rezendede Almeida, Wanda Amaral de Souza, Ce-cilia Luz, Joaquim Gomes da Silva, Moa-cyr Peixoto, Ulysses Newton Ferreira,Mario Velez, Caio Pereira Barreto, Is-malina Dias Braga, Joaquim Alves Mon-tonegro, Noreimlia Leonor Cardoso, F.tel-vina dos Santos, Isaura de AndradeMello, Oswaldo- Paulino da Silva, Modes-to Nerzi, Dermeval da Silveira Rosa, An-touietta Delduque, Antônio Theodoro daCosta e Silva, Álvaro e Mello Corrêa,Sebastião José Corrêa, Geraldo da CunhaSiqueira, Arithéo Moraes, -Waldyr PinhoAlves do Valle, Moacyr Ramos Barbosada Silva, Manuel Alceu Pereira de Amo-rim, Dulce Peixoto de Carvalho, José deAlmeida, José de Magalhães Sampaio Ju-nor, Maria Dolores Prata, João Manuel daFonseca Netto, Joaquim Carlos Soutinho,Ubirajara Dester Santos, Herben PereiraMello.Moacyr Barroso -Pereira, Celina

Simões da Costa, Alberto Santos, Joa-quim e Caldas Hesico, José Augusto deAlmeida, Maria Mercedes dos Santos,Tanfik Calil Chaguri, ConstaUjUno José daSilveira, Benedicto Lopes Bragança, DinaFerreira, Marinho Mendes, Renato Diasda Silva, Theodoro Pinto, Murilo de Sou-za Custiers, João Dervil de Mirada Junor,Salvino de Almeida, Pedro Peters, Des-demona Ferreira. Inah M. de Araújo,João de Mello Rezende, Paulo LacerdaFeio, Maria do Carmo Dias Leal, HomeroDias Lal, Marilia Dias Leal, Rubem DiasLeal, Miguel Perrella, Olavo G. Delgado,Theodoro Ernesto Sulzer, Paulo B. Alves,Antônio Corrêa de Araújo, Annita Lapido,Mary Stella Monteiro, Nami Bonassar,Idelpides Gomyde, Eloyla de Oliveira Pen-na, Manucf da Costa M. Horta Filho,Palmyra Moreira da Cruz, Cinira PereiraLima, Julieta Caromo, Brazilüna de An-drade.Cyro de Almeida, Marietta Novaes,Sylvio Luca de Vasconcellos, Thiers Fer-raz Lopes, Anna Genoveva Pinheiro daSlva, Edith Carrano, Maria da Luz Car-doso da Silva, Maria de Lourdes B. Aze-vedo, Lüy Freitas, Aguinaldo MonteiroMorgado, Milton Jardim, Paul Shalch,Augusto M. Barros Freitas, Targino Paesde Barros, Lygia Marques Trovão, JudithAraújo Sampaio, Margarida Amélia Cor-rêa, Abel Caminha, Didar Machado Lo-pes, Mercedes Silva, Jayme Soares, Eusi-lio Sivieiro, Horacio Gonalves Martins,José Oswaldo G. de Mendonça, José V.Pacheco, José Gonzaga Arruda, IvonncTati Pereira da Silva, Nestor Ehrhardt,André Brito Soares, Alzira da CunhaMotta, José Dantas de Araújo, José Dan-tas de Araujo.Laurentino de Castro Net-to, Clelia De Rossi, Ernesto Luiz Greve,Sylvio Hugo do Nascimento.Renato Soei-ro Ferreira.Clelia Almeida Magalhães.Re-

nato dos Santos Neves, Maria de JesusCorrêa, Maria José Carrípos de Moraes,José Celestino Soares, Mario de AvellarDrummond, Alcides Pinho, Maria Caroli-na, SM vina Miranda de Souza, Elisa Lau-ra Raffard, Pedro Leão dos Santos, Al-%-»rino Bessa, José de Souza Machado, Ma-ria de Lourdes Andrade, Hélio Tavaresde Azarnbuja, Maria Ercilia Maldini Lan-g?, Victor Vieira, Josephina Strina, Re-nato Batocchi, Ibrahim Gandur Arbid, Ju-dith Gonçalves dos Santos, Maria Nunes,Maria de Lourdes C.do Amaral, Maria

de Lourdes Cunha do Amaral, AltamyroDaniel Costa, Juaiiita L. da Silva, LauroO. Carvalho Caldas. Ruy Maia. AntônioPinto de Miranda Filho, F. A. Gonçalves,Lúcia Botelho, Lygia Magalhães, Gense-rico Soares Farias, Jahyra Rodrigues Coe-lho, Haydée Luiz, Carolina Souto Nobre,Sebastião Cantisano, Mairtins Costa, LuizBianchi, Eduardo Loureiro, Francisco Ca-ruso, Jonas Corrêa Filho, Adaatto e Oli-veira, Augusto de Faria, Amélia de Ma-racajá, Joanna Araújo Leite, Adalgisa deSiqueira, José Olavo Martins, FredericoLuiz Gomes, Antônio Soares Carrapatoso,

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O TICO-TICOThyrso de Oliveira, José Ramos, Alberti-na Figueiredo, Philemont Lopes Amador,Raul Cotia, Fausto C. Gama, Anna Go-mes, Oswaildo. de Sá Ferreira, Cairlos Al-ves Bento, Henrique Lopes, Clovis Le-vas, Edith Guimarães, Rubens Cana, MariaAmélia de Assis Nogueira Chagas, Chris-tovão Malheiros, Francisco Gonçalves, Pau-!o José da Fonseca, Maria da Gloria Mu-DÍZ, João Loureiro da Costa, Maria !)u-vívier Goulart, João Nascimento, OscarF. Pellegrini, Américo V. Bologna,Leonidio de Barros Filho, Stella Nassa-to, Fernanda Amclia Rei, Heloisa Meu-des de Azevedo Lopes, Honorina Albu-querque, Naci Nogueira da Silva. GildaVaccani, José Lacerda Feio, José da Sil-va, Luiz Dutra da Fonseca, Evclina Vac-cani, Ruth Villarinho da Silva, Maria deLourdes Pradâtsvy, Margarida Off, Site-sio Ribeiro de Mattos, José JoaquimBastos, Waldyr Vaz de S , HenriquetaSammartin, Antônio Augusto Silva, Dag-mar Nascmento, Ornar Magro Filho,Millin Assúmpção Sarah Penteado deCarvalho, Djanira de Souza, AmelinhaGama dos Santos. Edtil de O. Fausto,João Gomes F. Martins, José Argnélles.Ezechias F. Carvalheira, Claudionor Jus-tino Silva, Juvenira de Faria, Luiz Fott-nier, Daniel Alves Jardim, Emilio PintoNapoleão de Carvalho, Ruy Fausto deSouzo, Nair Alves da Fonseca, GlimedesRego Barros, Josué Cordeiro Mendes,Tanfick Calil Chaguri,Brazilianíde Wan-derley, Maria José Breyer, Jíylda HyldaBaptista, Virgílio Junqueira Lemos, As-lolphinho Teixeira, Elza Braga, BeatrizGuimarães Filha, Maria Amélia Ramos,Mario de Araújo, Maria Rodrigues daSilva, Rogério dos Santos, Antônio eleOliveira, Gervasio Morales, SebastiãoBotelho, Benedicto Carlos Bocco, PauloArcos, Edmundo de Castro Frontim, Ma-ria José Villela Junqueira, Albino Ba-ptista da Costa, Virgínia Ambrogi, No-rah Cesta Pereira, Djanira da SilvaMonteiro. Igncz Rodrigo Rezende, RaulVieira, Célia Lemes, Edith de MelloGarcia, Elza Lucittda. Rodrigues, JoséTeixeira Ribeiro, José Thomaz de PaivaNetto, Noemia Ramas Silva, Hldebrandbdos Santos Alves, Nelson Ballarny,José da Silva Mousinho, Maria Pia dosSantos, Guedes Pereira, Joãosinho deSouza, Maria Amélia Meira, Victor daCunha Mora, Francisco Carneiro Mar-tins, Maria Barbosa de Sant'Anna, JoséHermogencs Tolentino de Carvalho, Zu-leika de Barros Pinto de Oliveira, JoãoBrito Jorge, Ruth de Quadros, Rosinhada Silveira Rosemburg, Jacob VoiskiFilho, Maria de Lourdes Corrêa, JoãoLopes Duarte, José" Gomes Martins, Mi-rio F. Conceição, Nathaniel Carneiro,Newton Marrocos, Iracy Jorge Henrique,José 1. da Costa, Paulo Cavalli, l.ui/.Fihppe Gonçalves, Guiomar de Jesus,Lucy de Vasconcellos, Alimerindo Mar-lins de Castro Filho, João Novaes, Ma-riinha Válladão, José Nobre Mendes,.Maria Amalia Figueiredo Rocha, OrkjtfeCastro da Veiga Pinto, Rizette Gomes,

Jj Jviidi F. de Oliveira, Felippe LeopoldoFrança, Edith Ewerton de Almeida, AidaEwerton de Almeida, Hilda Aracy Mar-qtr.s da Silva Nunes, Laui-inda [.opÉs,Zazá da Fonseca Walkcr, Cely RodriguiAlves, Mario E. da Silva, trancisco I'.Míirques Fonseca, Daniel Walther BarrCrto, Guaracy Alves da Silva, Moacyr Ro-drigues Machado, Maria Lucdomia daMotta, Amélia I. da Motta, TheodomiroFurquim de Campos, David Gomes Jar-

dim Junior, Mario Soares Ferreira, Nel-son José Moreira, Elancia Dias, Luiz deF. Lobo, Irene Pellegrino, Henrique Er-noto Greve, Adalto Silva, Maria dasDores Fonseca, Achilles Monteiro Netto,Armando João Magioli, Eugeninho Wan-decole, Eleonora Couto Romano, AbigailRibeiro Barbosa, Odette Ferreira deBrito, Julieta Rocha, João Paulo Mi-randa de Andrade, Leonardo Ramos,Dante Nascimento Costa, Carlos BarrosoCordeiro, Napoleão Ferreira da Silva,Edilson T. Ramos, Paulo Silva Gomes,Roberto Ramos Veiga, Juverma Magno eSilva, Ruth Ramos Veiga, Mario Pache-co, Waldemar Hortencio Ba>,'os, ManuelRibeiro d'01iveira, líelo Peixoto de Cas-tro, Raymundo da Gloria CaUkira, Her-mes Evaristo Biswas. Rodrigo dos San-tos Capella, Antônio Emilio Romano,Virgilina Ramos, Mr.nuclito Xavier, Nel-son de Azevedo Coutinho. Jorge Cou-ti-nho, Augusto de Faria, Solon Freitas,Washington Tarquinio Pereira, ÁlvaroLantrrran, Heloisa d'Avila BittencourtMello, Felipe G. Vianna, Olympio F. deMagalhães, José Pacheco Maleval, Car-meu Nunes, Jcnny Monteiro da Rocha,Djalma Henrique Thoise, Elisa Moreira,Leonel Corrêa Filho, Aristides Clemcnti-no dos Santos, José Rodrigues DuarteNetto, Lázaro Pcdroso, Hercilia Alves,Arlindo Cunha, Carlos Queiroz Vasques,Wallmar M. Leal, Lúcio Rangel Clodo-miro Marques, Antônio João Briick,Carlos Rosai,- Maria Peyruton Louzada,Tclemao, Roque Mendc"s de Marcos,Waldemar Ad-erne de Sá, Mabel Montei-ro de Carvalho, Maria de Freitas Bra-ga, José Honorato Freire.Oswaldo AdrianSoares Punes, Chloris Câmara, Sylvia deMesquita Santos, Luiz ltogéa, AntônioChermont de Miranda, Octavio do E.Santo, Nelson Harfield, Luiz Pereira'Leite, Maria A. Corrêa, Luiz João daSilva Martins, Nelson Silva. Geraldo deBarcellos, Carolina do Nascimento Leães,.Desdemona Meirelles, João Paulo deCastro, Àyrton Ribeiro, Oswaldo Rodri-gues e Bellarmino Vianna.

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO :

l° prêmio — Uni exemplar do livro"MEMÓRIAS DE UM BURRO"; á so-lucionisla

Rulh Ramos Veigade 11 annos de edade e moradora á ruaMonsenhor Coutinho a. 9, em Manáos,Estado do Amazonas.

2° prêmio — Uni exemplar do livro " ACruz l>i-; Madeira — Maria — A oviv-lmixiia, á concurrente

Palmyra Moreira da Cruzde ilt annos de edade e residente á ruaSilveira Martins n. 76, casa <S, nesta ca-pitai..

Resultado do Concurso N. 1376RESPOSTAS CERTA S

i* — Parda — Farda2* — Chave — Chá,3* — Machado . '4* — Escalda5° -- MagalhãesSolucionistas : — Jacyra Menezes, Iso-

lima Rodrigues Avião, Iraydes RodriguesAyrâo, Carlos Augusto Alves de Oliveira,Jorge Mar.háes Porto, Álvaro de Mello,Oscar Bragança, Antônio Gonçalves Del-gadc>,José Cesario de Faria Alvim Jnnior,

Antônio Camillo Alvim, Claudia Martinsde Castro, Sady Meyer, Christovão Tho-maz Seffuiz, Nelson Pereira de A. Castro,Tancredo Guimarães, Heloisa BittencourtMello, Pedro Peters, Aldemar GarciaRego, Raul Oliveira M. Barbosa. PhÜe-mont Lopes Amador, Maria Rodrigues daSilva, Maria Heloisa Bastos, Ruth deQuadros. Cellia Almeida Magalhães, Sa-via de Almeida,Washington Tarquipio Pe-reira, Justo de Oliveira. Moacyr Cardoso,Álvaro de Mello Corrêa, Esther LopesBraga, Elysio da Silva, Julia Costa, -Mariade Lourdes Guimarães, Rodrigo dos San-tos Capella, Flora Silva, Elza Braga, Ray-mundo da Gloria Caldeira, Yronette Ma-ciei, Maria Angela Scaldaferri, AdrianoB. Ribeiro, Julia de Maraceja. CecíliaPaiva Andrade, Luiz Pereira Leite, Lau-rentlno de Castro, Zenaide M. Marcraes,José L. Feio, Haydéa Paz de Miranda,Fernandes Guimarães. Almyr de BarrosGomes, Lauriano Villar, Oswaldo d'AvilaFurtado, Hernani Pedra Lima, Luiz Fe-lip-pe Caminha, Pedro Clément, Maria doCarmo da Silva Maia, Waldemar Rolanode Oliveira, Odaléa Travassos, SacramFonseca, José Cândido Sampaio de La-cerda, Ernesto Luiz Greve. Lygia RamosRibeiro, Gabrilc Pinheiro Guimarães, Or-lando Brandão Fidalgo. Luiz Alves Jar-dim, Noemia de Andrade. Darcy de Bar-ros Azevedo. Christovão Thomaz Soguiz,Moacyr Rodrigues Machado, Alpheu Gue-des Nogueira, Ulysses B. Gomyde, JoséTorres,' Luiz de Souza. Waldyr PinhoAlves do Valle. Maria Isabel Fonseca,Maria da Silva Rosa, Divina P. Moreira,Minerviiia de Oliveira Vasconcellos, Alta-myro Daniel Costa, Maria do Carmo DiasLeal, Homero Dias Leal. Marilia DiasLeal. Rubem Dias Leal, Norma Dias Leal.Fidelis Marzullo, Eduardo Vililaux. IgnezFerreira, Júlio L. Machado, Arthur Dou-beck, Felina lassaria de Gouvêa, NoetRcsticr da Fontoura, Renato Aragão. Do-mingos Jorge Junior. José Rubens do E.Silva, Ada Lorenzoni. Maria Leonor Car-doso. Adalberto Guimarães Jatahy, Odettede Castro da Veiga Pinto, Cecília <!e As-sis Nogueira Chagas, Arlindo Sá, l.indol-pho Martins. Helena V. de Almeida, Os-waldo Moutinho Maia, José de Souza,Carlos Torres Pires. Bernardette Bran-dão, Victor d -s San; 3 Varcllà, ElizaLaura Ralfard, Mirlbz Sodré Nogueira,Irinéa Marcondes Vicente, FranciscoCarneiro Martins, Hildebrando dos San-tos Alves, Margarida Vieira. I.eon M :i-teiro Wilwerth, Wanda Souza. JoaquimCarlos Soutinho, Aurora <la Cruz >Ma-chado, Lydia Bernacchia, Alexandre Las-sance, Ary Ramas Barbosa da Silva,Moacyr Ramos Barbosa da Silva, Moa-c\ r Ramos Barbosa da Silva. Anhur'Pi-nheiro Grana, Luiz de P. Lobo, LecioGomes de Souza, Cyro de Almeida, Al-zira Duarfe Guimarães. Nelson P.rillariny,Alda Martins. Eleonora Couto Romano,Saverio Sarubbi, Lydia Ares, AlexinaCorrêa da Silva, Maria Cresta Mendesde .Moraes, Virgílio Vianna Filho, MariaJosé Klein, J. Castello, Oswaldo Rodri-gues Machado, Moacyr Rodrigues Ma-chado, Babbina César Ferreira e José deMira Leile Nogueira.

Em sorteio, foi premiado com umexemplar do livro "Memórias .de umbiui1', á concurrente

Joaquim da Silva Rosade li annos de edade e residente á ruado Espirito Santo n. 48, em Barbacena,Estado de Minas Geraes.-

Page 20: ANNO XIV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 19 DE ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1919_00702.pdfNo caiminho ia um menino para a escola, e vendo o cego naquelle peri-go, foi ao pé

O 2 ICO-TI COCONCURSO N. 1.384

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAI, E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas :1"—F.lla morre cantando

Elle morre queimadoQue é ? 3 syllabas

Heitor Lopes Amador2" — Qual a frueta que se usa nos

vestidos ? 2 sylhhasJorge de Alencar Araripe

3*—F.He é selvagemKlia é paiz

Que é ? 3 syllabasHélio Fernandes

4" '— Qual a ave cie rapina une selhe tirarmos a quarta letra é liquido ?

3 sylhbasAdailton Sampaio Pirassinunga

5* — Qual a cidade portugiteza quetrocando-se a ultima letra todas as ca-sas têm ? 2 syllabas

Irene Souza Pinheiro de Castro

As soluções do presente concurífc do-vem ser enviadas a esta redaccão es-criptas em papel onde não venha outroconcurso, acompanhadas da declaraçãode edade e residência, assignatura dopróprio punho e do vale que vae publi-cado abaixo sob o numero 1.384.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 7 de abri! vindouro, dvstri-buiremos em sorteio um lindo e ricoexemplar do livro "A CASA DOSALTIMBANCO".

CONCURSO N. Í385 —TARA OS. LEITORES DESTA CAriTAE E DOS ESTADOS

Mais um interessante concurso dearmar offerecemos hoje aos nossosleitores ! E' o seguinte: Ha dias, nu-ma loja de brinquedos, fechada porcausa do Carnaval, umas bonecas e uniursozinho resolveram divertir-se e pa-ra isso foram dar um passeio monta-dos... num elephante.

O nosso pliDtographo que é muitocurioso c que mora no andar superiorda loja de brinquedos, stirprehendctt...os brinquedos a brincarem c... bateua chapa. Esta, porém, está em pedaços,mas os nossos leitores vão reconstruil-a. F é nisto que se resume o con-curso.

As soluções devem ser enviadas aesta redaccão colladas cin papel ondenão poderá vir outra qualquer, acojnpa-nhadas da declaração de edade e resi-dencia, assignatura do próprio punhodo concurrente e do vale respectivo,que vae publicado abaixo sob o nu-mero 1385.

Para este concurso, que será encer-rado ro dia 4 de Maio próximo, dis-tribuiremos, em sorteio, os prêmios se-guintes :

1" premiu — Um rico volume. <lc lu-xuosa. encadernação, do livro "CON'-TOS PARA A INFÂNCIA", do es-criptor e poeta portuguez Guerra Jun-queiiD.

2° premio : — Um rico volume dolivro " GENOVEVA - KUSTACHIO -IGNEZ''.

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ALE PARAO^OTSÇJJ^C

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AVISODevido á grande accumula-

cão de correspondência diária,pedimos aos nossos queridosleitores que ponham nas car-fas de concurso a palavra CON-CURSO. Só assim poderão sertomadas em consideração.

IvuftÇRP «.:es5

BoroBoracica— Pomada milagrosa —

cura feridas, assaduras,

irritações da pelle. etc

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O IIC0-1IC0

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UM GATUNO ASTUCIOSOOTICO-TICO

Chico Tesoura é um alfaiate poucoamigo àps ladrões. Um dia elle achouuma boa idéa para afugerutiar os gatu-

.nos.

fmw

Vestiu um manequim, poz-lhe uma mascara que comprara para o Car-naval e depois de ter collocado o manequim em logar convenientç...

Alta; noite um gatuno entrou de cócoras, e- na semi-escari-dão deparou com as pernas de páu do espantalho. Ficou sa-bendo logo que aquillo era artificial.

... armou-o com um revolver, com o intuito de intimidaros gatunos. Depois, satisfeito foi deitar-se. WÊk \x\ 1'' Tr____________\ _^_3_P*^

iRÍMmfflw' Sm mm) r)\mÍBSBIjíSfÍI í íi : MwmmeS^Sfmi alieí_ \ l ilH___M____IHITmKÊmmmmm^ 1B

l ¦A\\\ XllíSfêS.

Derrubou o manequim e colloco_-se no lugar delle,empunhando o revolver.

Chico ^Tesoura, ouvindo barulho, foi ver o que era e teve a surpre-

sa pouco satisfactoria de ver que o manequim o intimava a dar-lhe aspoucas economias que tinha.

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O TICO-TICO CONTO DE FADAS

um velho, chamado Godofredo, que tinha umafilhít tão boa e obediente como bonita, de nomeGraciosa. A menina era adorada mão só porseu pae como por sua avó, que dia a diaa- instnuia em livros de sciencias.

Um dia appareceu a Godofredo uma™velha, fada, que disse querer casar-se comelle. Godofredo recusou. A velha fada,furiosa, agarrou o pobre homem, atiran-do-ò para-dentro de um carro encantado.

Graciosa e sua avó, que chegavam naoccasião,' ainda viram o carro desappare-cer nos ares. Tempos depois, avó e neta,desoladas e lagrimosas, passeiavam numjardim quando, do alto de uma arvore...

... uni papagaio lhes disse que a fadaVilã transportara' Godofredo para a Tor-re 4o Somno., Esta torre era de crystàl etinha o dom de adormecer todas as pes-soas que delia se approximassem. Gra-ciosa e sua avó ficaram ainda mais.;-.

desoladas... mas o papagaio,, atirandoaos pés de Graciosa seis grãos de pimentado reino, -ecommendou que se ella qui-zesse ver o pae, trouxesse sempre comsi-go aquelles grãos e os cheirasse para nãodormir.

Graças a essesgrãos de- pi-

manta, Graciosa poude se approximar da Tor-re do Somno e ver de longe seu pae, No diaseguinte, voltando á torre, Graciosa salvou ummenino que cahira • dentro de um poço. Este

menino era filho da bondosa fada Azul.

MJnF "^Mí. Graciosa levou-o á casa ma- J_2*V

• <&<.%*A £ '7 *""—¦< _ (a ^~ d jVT ^^vy /

' \u,,-

\ \_K-k^-^*^^_^«-"*'mo gratidão, para que possaes . •' " \ ^rl l -^ 1 t->" ^ *" *-?

Jl í^/lW"ot fS VvarrSmarica

-Torre do 'Somno

e fez-se reconhe- -.-«hisse morto. A fada Vilã, furiosa,

líJyn ™ vosTranstormar "32

«Ç *<> Pae. De, repente,, chega a fada «JJ^J ££&££ %££?£I -=s< // JJU7—-—^_ andorinha As s i m vilã e, reconhecendo Graciosa, apezar de ****> mas ,a protectora de Graciosa sur-

)y Í^I^-^^^xrTnitorlld^- transformada, manda qUe- um abutw* «? mesperada^-**—p-^mente e des-

/ XnXHit?r!,^iÍ_^Í^Í^ Persiga. A fada Azul, porem, protegeu vla a ^Y^^^O \

\ V~^llíllilWlttK ^sT ^v-r5^Vv>-f-*" \V para a.. andorinha, fazendo com que o abutre..-. /' S-^"S íAr \

¦«*««4-' \ ...liberdade, graças ao boni coração e I¦ Outra Vez a; maldosa fada mandou que•urfi gato fosse surprehender a andorinhaem seu ninho, mas o cão de guarda da,fada Azul velava e estrangulou o fe-Uno.

Indignada com a conducta da fada Vi-lã, a Rainha das Fadas fez desmoronar aTorre do Somno, libertando Godofrcdo'.A fada' Vilã ficou soterrada sob os es-çonibros da Torre. Recuperando a...

'.-..liberdade, graças ao bo

ao, afaior filiai de Graciosa, esempíe das perseguições daGodofredo voltou para casamuitos ánnos feliz entre süaboá avó.

coração elivre para

fada Vilã,e viveu

filha e a

Oifiaina. lithor-raphioas d'0 MAJ-HO