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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO OE 1920 N. 774 Jfa_DACÇAOE ADMINISTRAÇÃO "V' ~~-/<v -*¦»_-f~ numero AUUl.SO.300 R? *\ REDACÇÃO- ADMINISTRACAi) RUA do OUVIDOR, 164- ESTE JORNAL. PUBLICA OS RETRATOS I>K TODOS OC SEUS LEITORES AVENTURAS DE CHIQUINHO Chiquinho, um dia, encontrou-se com Li.i <• rim-\\^^ ^^.¦ tou.lhe uma aventura engraçada. Certa ceasiâo uppa-\\^^ i-fc.-u-lhe como criado um loin-iidi ns.11>\"*V \. _^1*^1 ^a^Era criado para todo serviço e se adaptava dupl*. C*"—^ I Cll sJ mente a qualquer trabalho doméstico. Lavava roupa f-^~*^ mu.1. ,_c~\P ?^*} e engommava... s\C_2J £_£ j > I Escovava o CftioiiiiiTio quando Ia passeisr. com muita...habito Innalo louvar .1 Deus. K n _»._.«doméstico. M ar»par_ce».em de.str._a e rápida.... Não ilispa-nsava a missa porque ..,-a v_Kas gervía perfeitnment.- i\v cal,kl.-. \y \,- mip- |o«.__e_- do tamanli< _nagi- Beu--por o sueresso que Isso traria paru o s-iviç... .. moii (•hiquiulni.

ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 AGOSTO OE 1920 …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1920_00774.pdf · anno xv rio de janeiro, quarta-feira, 4 agosto oe 1920 n. 774 jfa_dacÇaoe

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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO OE 1920 N. 774

Jfa_DACÇAOE ADMINISTRAÇÃO "V ' ~~-/<v -*¦»_- f~

numero AUUl.SO.300 R? *\REDACÇÃO- ADMINISTRACAi)RUA do OUVIDOR, 164-

ESTE JORNAL. PUBLICA OS RETRATOS I>K TODOS OC SEUS LEITORES

AVENTURAS DE CHIQUINHO

Chiquinho, um dia, encontrou-se com Li.i <• rim- \\ ^^ ^^. ¦tou.lhe uma aventura engraçada. Certa ceasiâo uppa- \\ ^^i-fc.-u-lhe como criado um loin-iidi ns. 11 >\ "*V \.

_^ 1*^1 ^a^ Era criado para todo serviço e se adaptava dupl*. C*"—^ I Cll sJ mente a qualquer trabalho doméstico. Lavava roupa

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^~*^ mu.1 . ,_c~\ P ^*} e engommava...s\ C_2J £_£ j > I

Escovava o CftioiiiiiTio quando Ia passeisr. com muita ...habito Innalo louvar .1 Deus. K n _»._.« doméstico. M ar»par_ce».emde.str._a e rápida.... Não ilispa-nsava a missa porque ..,-a v_Kas gervía perfeitnment.- i\v cal,kl.-. \y \,- mip- |o«.__e_- do tamanl i< _nagi-Beu-- por o sueresso que Isso traria paru o s-iviç... .. moii (•hiquiulni.

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AVENTURAS DE JOÃO GARNIZE' (CONTINUAÇÃO) 0 TICO-TICO

i^___: B_^\_C^_______ //. 1 ^^^^^v^H _____-_^0 & y^^Êk ^pl-jp ' J*___L_________j 3

w^1^^—-—-^^^^^^^^^^ ^^^Qf\ V \ ^' 'V. ___^^^*fi** i\?l_____M /yL^m^~^T^^*^_«^*"^

\^_^_tT // \ \ \ /Tm _**^ ^^ _—-".________£~4_.

O encontro de Garnizé foi, para D. Genoveva, um alegrão. Havia, entretanto, uma difficuldade a remover. D.Genoveva ia para a fazenda do sogro, ha duas léguas daqu elle logar e não tinham naquelle momento mais que dois ca-cavallos e por isso um dos bucephalos teve que agüentar com o peso...

¦' ->f( í_-í'-.\'.- " ' ''.'¦w. W-V-'/-y* ***- jiv ^^ r -| ,, ~^- ^__—_ft -*' ___»^__^_ . _r_j^^J^^^^ta^^'' ¦'___L_"~^^^ -——T__——i^^^l; —-_¦ j^^ „— i '" i

¦' —''-;",-'.,... . - -,-., ..... _......... __,: jn_>_"^~^^yy~z^-~-. - "_. •""~~... de dois homens. A viagem foi penosa porque atravessaram muitos rios e galgaram muitas montanhas . ao cabode duas horas av.staram a Fazenda do Cach.mbáo, residência do Coronel Tiburcio Anastácio de Assu^>ç_a

*W —

Ahi chegados e recebidos pelo coronel que muito gostou dos modos do Garnizé, entretidos na troca de amabih.adesnão repararam que um grande cao fitava raivoso o João Garnré e o fardo que elle trazia ás costas...(Coniinúé)

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c>*c~k>*<x<>-*<>-k>-*^^ O TIC0-TICO 0+0*0^

o

A fraqueza e o desenvolvimen-to das creanças - Respon-

sabilidade dos paesO Pr. Antônio Nunes Pereira Júnior diz qt.e seu

filho Carlos, de 5 annos de edade, era tão fraco erachitko que parecia ter 2 annos, côr muito pallida,s«i se alimentando com leite e mingaus isso mesmonn pequena quantidade; comia terra, tinha vermesintcstir.acs, caminhava meio curvado, tinha feridasna cabeça e nas pernas, uma creança verdadeira-mente anêmica. Experimentou muitos remédios«em melhoras sensíveis, começou a tomar Óleo deBacalhau, tendo que abandonar porque vomitavac;se remédio; receitado pelo medico Dr. Araújo deBarros, começou a tomar o"Iodolino de Orh"com o qual colheu tão bons resultados, que no fimde 2 mezes não era a mesma creança; usou 3 me-zesoIODOUNO DE ORH. mas durante esse teni-po póde-se dizer que recuperou 3 annos, está gordo,f«)rtc, com muito appetitc.coinendo de tudo, corado,é con creança bonita c alegre. Giato por este re-sultado, creio de meu dever fazer publico este casopara que possa aproveitar a outros pais de famíliasque desconheçam o poder fortificante e reconsti-tuinte do Iodolino de Orh. — Antônio Nunes ¥*-reira Júnior, sócio gerente da Fabrica de SabãoNane. Pereira & C. rua do Encantado n. 17.

Em todas as Drogarias e Pharmaci. eAgentes gerai'.: SILVA GOMES * C. — S. Pedro

4_ — Rio de Janeiro

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COMPLETAMENTE CURADO E BONITOHONORIO DO PRADO

VIUHO liílMK»Únicos depositários: ARAÚJO FREITAS « C. — Rua dos

Ourives, EU ""

CHEGUEI A FICAR QUASI ASSIM

Soffria horrivelmente dos pulmões: Mas (traças ao XAROKEPEITORAL O- ALCATRÂO E JATAHY preparado pelo

pharmacautlco HONORIO DO PRADO, o mala poderosoremédio contra toeae*. bronchitas, aathma, rouquidão

e coqueluche, CONSEGUI FICAR ASSIM

\'** _l___*»<^ *__»

francez.

Caloin ai II (Hio) — 1" — Ospreparatórios são o» oonimutis a to-ilos os estabelecimento.-» de ensinosuperior. 2° — Xão nu.- consta '|uevão ser abolickis o» exames v-stibu_lares. 3o — As matéria, d-.- taes W_-

phy.ica e chimica, historia natural e

Que lhe adeanta s.ib;r o meu Vtr-

fme» sío estasarltlitni-iii-ii.

Ainalia (Tiotafogo)dadelto &oQ_fi ?— Seu horóscopo ú este : A mulher nasr.-ida ; - - -V.i t--rámulto anlmac—>, craça, vivacMade. Será muito eurfema, guloaa,•_a(r£< rada e nté mesmo um tanto mentirosa. Caiará cedo O,provavelmente, contrahlrA ee__ndaa nupciaa. Não será muitofisperta cm seus nogocloSj apezaj? de muito teimosa* Viv«rft atéuma edaâs regular,

í'on;<iio T. dc A. (Bahia) — o exame «ia sua letra revê-la-me um caracter frouxo ou ainda multo indeciso. _m todocano nota-ae o predomínio dos inatiltctea materiae-'. com umaBrande dose de finura e. manha. Nota-se igualmente um «fran.de amor ao dinheiro, não obstante alguma * -ncrosi<t_'l.- cordial.

Daqui a mais una anno. escreva lie novo, mas escrevamais.

Rosa Boffa (Rio) — A mulher nascida sob o sixrno QemMserá beila o amante da natureza, simpleu, mcir*,» a BffrartJS-volna OOItVivenci*. Não encontrará felicidade ne- casamento se-não com um homem de idade, caracter e gostos Iffnass unseeua. Seríí excellente esiiosa, Infelizmente )k>«ico cuidadosa daoídem e arranjo* domésticos. Pedra talleman : At- ¦

-. A. O. (itapecc rica) — 1" — Kneonlra aqui, na casaHugo ISrill. Avenida liio Branco n. 112. O preçi depende «Iotamanho e do valor do aí-ne'. 2° — Conse-_u_ revoltado com aquina Vanamá, de Silva Araújo, que tanto MTve li-, i aa peata-M— i «uno para o aimumplo da sua i* pergunta. ia ¦— Ha multo»remédios, mas e moHwr É apparaVo. •emanabnenu a usar cal.çado jmsio, porém oora bastante assento.

M. Bruna ilíio) — Anchieta, com t simples om dohradq»*'palavra de origem latiuo-italir.na. Pronuncia-se .t.n/uicía. '. ..

Atnalia (Campinas) — Kis o horóscopo _ue |--_e : A mu-Ihcr cujo nascimento está sob o si.ono l.<o terá vida longa •t*adia. Seríl vivaz, colérica, de In-at; inação fantas.ic.i. ousada«• vingativa, Amará muito seu esposo e será amada por l He.Será. porem, desregrada, isto o, pouco cuidadosa de sua lauda.'/.uniu Cordeiro (Rio) — Só graplioo^ia, poia para ho-roscopo faltou a data do nascimento.

A sua leltia indica desde já uma natureza forrada domuito brio. embora algo presumpçoKa. Revela, um esplrttocom poucas tendências para a ternura e muito menos parapaixão. Deve ser dada aos livros e talvez á pooaia. Dispõede bastante força de vontade e tcui algun* capri. lios auto-rilarios. lnfe)iy.ment« tem muito pouca bondade cur-ial, laaotaüvez devido .i pouca idade.

Jj&hneiro (Viçosa) — Nef*s4*> caso oslatim ainda estão muito atrasados. "Aurtquer dizer: "Bxeeravel fome do oiro"!Virgílio, na "Eneida".

Ai.H'ui.,1 (S. 1'aulo) — Chnma-se "mehari" essa varie-dade de dromedário africano, adextra.lo para Jornadas ra-piiias. k ha o "inehariata", «íue 't o que monta esse bichofeio, mas prac**'

DR. BABETUDO

seus ÊfttndoBsacra fatnesN!K' expreaaào

de

de

GRANDE CONCURSO INFANTILrViiiforme ficou dito no numero d'0 7 í. -.- / - ¦ ¦ de

9 de Junho <7(>6j, puhicamos hoje o 2" "conpou" doGRANDE CONCURSO INFANTIL. <iue timio* :l APÓLICES l>.\ DIVIDA PUBLICA, ov.rft acompanhar a solu.ao da persunts W apri ¦ itada

Eirprtza Industrial de Tintas para Escpcvep"UOYAL li'OX'

Rua da Alfândega 119 — Rio — COLPON N. 3

Home

tdtteh f. tsidencia

O «C.oiipon» n. .*- saliir;i a 1 de Setembro

>]<>-K*>+<M-C>-*<>-'<>-K>-K>^ '

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,*OrO*0 O TID-O-TICO 0<<«<>«i«^<K>«r<>+«OK>«KH<>H<>«Ki«^

CLINICA MEDICA DO£>*«$ "TICO-TICO" §+»«3

Tl'B_G_M Oi l.lRV«l(;v.(C»nH_«a>c*«-<

Finalmente, em casos excepcionaes, a tubagem dá bomresultado; mas, decorridas algumas horas, lia uma súbitaobstrneção do tubo e a creança manifesta aymptomas de«asphTxia. Tal compHcaç&o é rarissima actualmente. depoisque o* operador©-, na appltcmç&o dos tubos, adoptaram asregrem formuladas por Esoat. Entretanto si alguma vez oaecidente se manifestar, o operador extrahirft sem demora otubo e no caso de persistir a pertuitoaçào respiratória in-tervir* immeditamente, realiaando a tracheotomia.

A retirada do tubo ordinariamente é feita no ter-ceiro ou quarto dia, após a collocaçao. Convém, entretanto,notar que a destubagem, nesse ponto, nio tem regra abso-luta, podendo o apparelho permanecer mais algum tempo,conforme imperiosas exigências do momento.

O operador, ao proceder & extnacção do tubo.terá sempreum outro prompto a substituil-o. caso a destubagem com-pllque a situação e deixe o pequeno enfermo na imminencUde asphyxia.

A destubagem pôde ser feita por dois processos : a"enucleaçao'' e a "simples extracçio".A enucleaçâo — processo de Bayeux — é o methodomais simples para a retirada do tubo. A creança e o ope-rador accommodam-se na posição adoptada para a tu-bagem. A mâo esquerda do operador repousa sobre afronte do enfermo e a mào direita segura-lhe o pescoço defôrma que o pollegar fique para diante e os outros dedosfiquem para traz. exetamente ao nivel da nuca. Então in-ciina-se para traz cabeça da creança. em seguida, por in-termedio do pollegar. faz-se vigorosa pressão abaixo da car-tilagem crlooide. de maneira a impedir o tubo para cimae a projectal-o fora da larynge. Quando, pelo tacto e per-cebido que o tubo foge sob a rija pressão do pollegar, commovimento rápido, inclina-se para diante a cabeça aa cre-anca c recommenda-se-lhe que faça um esforço para es-earrar, o que facilita a expulsão do tubo.

(Co-tiaüiVCONSULTAS DA SEMANA

A. S. (Recife) — Para lavar a bocea. empregue o "Li-quido de Dakin e, para esfregar os dentes empregue qui-i»ihíM in5 er'' canella em P«- 15 gr., extracto seceo derathanta 10 gr , cremor de tartaro 5 gr., essência de cravoda índia 2 gottas. essência de mentho, 8 gottas.M. G. (S. Paulo) — Contra os vômitos incoerciveispodo empregar: tintura de badiana 5 gr., água chlorofor-mada saturada 60 gr., hydrolato de canella 120 gr umacolher de "ora em hora. espaçando as doses, logo que anna-reçam melhoras. A pessoa doent- deve manter immobi'ida-de absoluta, abster-se de alimentos líquidos c fazer a anuli-cações de gelo sohre o estômago. ' P

J. Pae» (Forlaleza) — Não ba medicamento que des-trua os polypos. O tratamento está na esphera da cirurgia.B. A. «. (Juiz de Fora) — Combata a inappetencia refe-rida era sua carta, usando : extracto alcoólico de noz vo-mica 20 c-ntigr.. extracto de genciana. 2 gr., quina empõ. quantidade si.ffioiente para ta pílulas, tomando umaantes de cau refeição. ——¦F. K. (Nictheroy) —A di-ta no seu caso é tudo Sirao reeimen lacfo absoluto durante oito dias e depois o reeim.-n «lácteo, mniirado com alimentos de fácil digestão osal de cosinha deve ser banido de alimentação. Não bá««asaber que na secreçào urinaria existe a bumina; é necessk.rio conhecer a porcentagem. necessa-

„s« __jr___?'0] ~~ ° tralamcntt> de seus males, senhoritanão pertence aos domínios da medicina. Para curar os effèideSodu'tromarno,r0.r..ÍnfeUZ 9n~m «~««*___«t_t. a felicidade

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Creança curada com o "Eixir de Nogueira"

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Sienmo JosiAccioly — Espirito Santo

... era uma creança martyrisada, desde a idade de umanno, soffria de penosa erupção de pelle acompanhada deuma coceira pertinas e por isso dolorjameute chagado, e»:\quasi todo o corpinho.

Curou-se radicalmente com o ELIXIR DE NOGUEIRA. 5do Pharmaceutico Chimico, João da Silva Silveira.

Manoel Antônio do Espirito SantoEspirito Santo — Accioly.

Os doctimentos, narrando minuciosamente todas as curasobtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do Pharmaceu-

tico João da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fa-bricantes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Glorian. 62, com as firmas devidamente reconhecidas.

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PaoraieOAOC D*SEMANÁRIO DAS CRIANÇAS

'Soe. Anonvma O MALHO" — Pu.uca.-c A* Quartas-Fcira.Oir_ctor.O-.r-«t.: A. SaROlO DA SlLV* Júnior

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-«^«.M^ sempre no U* t> *o m» em que forem tomada... .6 serão «scsils. annuaf ou samestr. Imente

As lições de VovôA SIGNIFICAÇÃO PAS VISITAS REA ES

Meus netinhos :A minha palestra de hoje vae ser<.'ir

tambem para responder ao menino JoséSilva, que me pergunta "por une o reiAlberto vem ao Brasil ?"

O José nio sabe, eomo muitos de vo-cês, a significação das visitas de sobe-ranos ou chefes de nações aos soberanosou presidentes de nações amigas.

O rei Alberto, o heróico soberano daBélgica, foi, como vocês não ignoram, umdos poucos monarchas que nos toamos

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8. .ir. o 7?ri .tíoerfc

modernos correram as trincheiras, ftfrente de suas tropas, para defender osolo pátrio. Esse proceder, somente, bas-tava para impoi-o á consideração e esti-ma de todos os povos. Ahi ainda umfacto que vocês precisam conhecer antes

de Vovô dizer a razão da visita do rei-soldado a nossa Pátria.

Quando, no inicio da calamitosa guerraeuropéa, a Bélgica, que era um paiz neu-tro. foi invadida pelos exércitos allemães,a primeira vou de protesto que o mundoouviu contra tal acto foi a do CongressoBrasileiro. Neutros que éramos na luta,nào hesitamos em levantar a nossa re-provação á invasão de um paiz que tinhaa sua neutralidade assegurada pela fé dostratados assignados.

Esse gesto do Brasil, meus netinhos,calou fundo no coração dos belgas e prin-cipalmente no do seu rei. Passada a tor-mentá guerreira, feita a paz, o bravo rei-soldado procurou logo oceasião de mostrara sua gratidão e a de seu povo ao Brasil.Fel-o primeiramente em sua terra, cumu-lando de gentilezas e honrarias o nossorepresentante na Conferência da Paz ejá então presidente eleito da Republica,l>r. Epitacio Pessoa, quando em visita aoculto paiz. Agora, acceitando, com pra-zer, o convite que lhe foi feito pelo nossogoverno, o rei Alberto e sua augusta es-posa, a rainha Elisabeth, virão ao Bra-sil testemunhar com a sua honrosa pre-sença a gratidão do povo belga — tão fe-cundo e industrioso na paz como heróicoe valente na guerra — ao gesto do Bra-sil levando a Bélgica o conforto da suareprovação do ultrage que aotfreu. A vi-sita que o Brasil vae receber dos sobera-nos belgas é. portanto, uma honrosa dis-tineção a nôs feita e que exprime em altográo a cordialidade e gratidão do povoamigo.

Pica, assim, satisfeita a curiosidade domeu netinho José Silva. E' preciso, po-rém, que o Vovô diga a vocês o que, ge-valmente. significa a viagem do chefe deuma nação a outra. Como vocês sabem,todos os paizes mantêm entre si relaçõesde amizade, de commerclo, de intellectua-lidade e até de segurança reciproca.Assim, quando um chefe de nação visitaoutro não reaffirma apenas as relaçõesde cordialidade do povo que governa; am-bos concertam planos de desenvolvimen-to das riquttias dos dois paizes. estudamas possibilidades de cambiar seus produ-ctos. de entreter a paz c a concórdia entreos povos e firmam tratados diversos,muitos dos quaes sô podem ser assigna-dos unicamente pelos dois chefes.

Ha ainda o caso das visitas aos paizesonde se hospedam as grandes colônias. OBrasil, por exemplo, possue grandes colo-nias estrangeiras, trabalhadoras. fe-cundas, que muito nos tém auxiliado naobra de fazermos um Brasil econômica-men forte. A essas colônias e ao paiz queas hospeda e estima, os soberanos ou seusenviados costumam tambem visitar. E' oque acontece agora com a laboriosa e cul-ta colônia Italiana. A honrosa estadia de

Sua Alteza o principe Aimone de Saboya,da familia real itaíiana, em terras bra-sileiras, tem a missão de cortezia e nmi-sade ao Brasil, onde os italianos vivem etrabalham, na mais perfeita communhãocom os brasileiros, pelo engrandecimentodo nosso paiz.

Pelo lado propriamente moral, distin-cções como essas de que estamos sendoalvo têm muito valor, pois indicam aharmonia e congraçamento entre doispovos. Ha tambem as conseqüências ma-teriaes que se tradtisem num mais inten-so commercio, numa permuta mais vastade produetos industriaes e commerciaesde ambos os paizes.

Abençoadas sejam assim as visitas ré-gias e as festividades que organisarmos

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B. M. a Iiainha Elisahclh

para eommemoral-as, pois traduzem ellasa nossa satisfação pela cada vez maiscrescente cordialidade entre os povos dasgrandes nações e o nosso Brasil.

VOVÓ

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.C~!0<-0 o TICO-TICO -"-O-IOi

PTíco^Fico ^nuitdáne

ANNIVER8AICI0S

Tr; r.-ante.-hontem O annl-njf ni-

muitaspassou

versario natalicio do iBteHgenteno < iscar de Mello, qne recebes»felicitações da seus amigulnhos.

Viu passar ante-hontcm a daia deseu anniversario natalicio o menino Ali-pio, filhinho do Sr. José Lopes, estima-do funecionario do estado-maior do

, exercito.Pe» annos no dia 28 do mez ulti-mo o menino Kenato Ferraz da «'unha.

A galante Algidia. filhinha do Sr.' tenente Otto (íuimarães, completa hoje' o sr u 6" anniversario natalicio.— Está hoje em festas o lar do Sr.

i Antônio Pereira e do sua esposa Dosta. America Ch Pereira, por motivo da í-a*--( taffem do anniversario natalicio de seu

galante J-Uhinho Adalberto.',

NASCIMENTOSO uns™ prezado 1'ilor Nelson Itaflartl

do F. Machado teve a gentileza da parti,ripar ;t esta redacção o nascimento de seuirinãoxinlio Pau^o CM nome de seus pro-genitores • Sr. Elydio de Paria Machadoe de D. Dolores llodarte de Faria Machado.

BAPTISAD03

Na capella da fortaleza de S. João,realizou-se no dia .7 do mez ultimo, obaptisado do menino Kulino. filho do ca-pitSo Arthur Baptieta de Oliveira.

Foram padrinhos o Dr. Armênio Jonvine a Exma. Sra. D. Julieta da Silva Fer-iiandes.

ReallSM-se Lambera a 27 do correntena is.ve.ia do São João Baptista. em BomJardim, estação Andrade Pinto. Estado doRio, o baptisado da galante Hedaly, filha'de Arnaldo G. Velloso e de 1). Ele .vira Soa-res Velloso; foram padrinhos o Sr. ma-jor João Cordeiro Couto e sua Exma. es-posa D. Anna Borges Cordeiro.Realisou-se no dia 25 do mez findo,na matriz de Santo Christo. o baptisadodo innocente WilUam, filho do Sr. Cbaldol.ippi e <lo D. Adelina Lippi. Serviram depadrinhos o Sr. Antônio Cravo e a se-nhorinlia Olga Cardi.Kealisou-se também no dia "25 do mezUltimo, na matriz da Candelária, o ba-ptisa.lo da menina Fiar, filha de D. Luiza.GtaUerres e do Sr. Miguel Qiaafnea Arpón.conceituado negociante desta praça e so-cio da firma Martinez & <".

Foram padrinhos a senhorir.ha AndréaG. G. Arpon e o industrial e capitalistaDon Antônio Castro.

VA BERLINDA...

Estão na berlinda os sr^Mintes alnmnosdo 4» anno, 1» turno, da Escola Olavo B'-lac :Elzira Glyceria Lins, a mais dist-neta :Arlette Ramos, a mais intelligente: Tola

Franca, a mais graciosa: Laia Franco deMendonça, por ser querida: Beatriz Au-pusta Lindsay, a mais bonita; AfrosinaBarros de Souza, a mais calada : ConradoRangel, iwr ser quieto: .Maria de Lourdes\«11ofo de O.iveira, a <i,ie mais se e«for-e:a : José Linhares; por ser o mais aervical -MatluUle Thomé, a maia abastes; z<-nirMoreira, a mais eoeerada; Maria PaulaAzevedo Silva, jvor s.r vagarosa; CarraeaSilva, por ser acanhada: Maria JusttnaIYaverso, a mais irrequieta; Adelina Fer-nandes, a mais rapiinho(M ; João Pittapor ser vadio; Maria ele Lourdes A'meidaI Silva, a mais risonha : Lygia Monteiro,por ser querida; Nair Coimbra, per perestudiosa : Lamar dos Santos, o m^is t.-1-moso: KraiK-isi-o de Carvalho, o mais s>-rk>; Marta .Io si' Guimarães por ser indif-íerente; Maria Feliza Tra verso, por s-r a

mais sympnthiea e eu por ser a mais —MYSTEIUOSA.

Estão na berlinda os seguir.*'-.- ata-mivs do -• anno da Bacela Itamiz Gaivae>:

O.lenor Pinto, por ser o mais gordo: NairDelamare.por ser a mais galante; Aussu*-lo Ribeiro Alves, por ser o mais fort*;Reinou !'¦ reira da Costa, por ser o maisparatta; '"lio Motta Assim pção, por ser amais I» iiiia: Ismael Coelho, por si-r o maisalto: Nair Brasa, )•«,:¦ ser a mais bonita;Maria de Lourdes Pereira da Costa, porser a mais gentil: Henrique Pinto, por sero mais catados Maria das Deres Braga,por ser a mais soe-egada; Bteo Li -i:e Per-reira, por ser o mais estudioso, e eu poro mais — TEIMOSO.

Estão na berlinda os seguintes me-nino* da 1 na Almirante Tamandaré :Alberto*, por se; <> mais gordo; Carlos.o mais < 1,-gantc; Coracy. o mais alegre;Lueiano, o mais nervoso; Mario, o maisteimoso; Manoel João, o mais iml-go; Oswaldo, o mais bonito; Zézinho. omais .alado; e tu por ser o mais — DE-SENH1STA.

Estão na berlinda as seguintes alu-mnas do Curso Completar do 2» turcoda Escola Olavo Bilac :Arlette, por f, r a mais pequenina;

òf0+mais nervosa; Alzira, por ser a mal di a- ()obediente; Aracy, poi aasidua; j£Nair. por ser a mais sincera; Sempre VI- \va. por ser a mais dada: Coríria, por ler»

a mais séria: Maria Vei a Vjovial; Dulce. p< - y.nii.i: y*Maria Luiza. por ser a maia retrabida: ?

Jacy, por ser a mala piau ¦ por ser Qa mais brincaibona — ALDA COSTA A.— EsiSo na berlinda

toras d"0 Tico-Tico" :Maria de JeFus. por F.-r a ma'» frracio-^sa; In no Sacramento, por Per a mais sin- «f

cera; Conduta Mello. ).- ri- Ásonha: Erellna Moura, por ¦sa; Altiva Telles, porAbigail Rohe, por ser elecaíForain, j.or ser formosa: Sara Milliene, Jpor ser amável: Deolind. 0 eira, por Çser humilde; Maria A rouca, por ter um .;-bonito olhar; Herminia ;.' r ael Aretrahida; Iza Struc, por ser meiga; Am - Xlia de Oliveira, por ser bonitinha; Con- S.su.-lo Struc, por ser Intelligente; Z,-i . YSlruc, por ser delicada: Dinal: por a.-r ¦ Tmais travessa; e eu por ser a mais —VFALA MORA. v

—Estão na berlinda as moças e rapa- yzes de Ani-hiet ta y

ntea lei- y

eympi Ate y

Maria Torres, por uer a mais atnceraEvangelina. por s< r a mais engraçadinha; Marina Soares, por ser camarada; Ame- vGelj. por ser a mais traquinai:inha; Ma- !|a Miranda, porTérrea, por serSilveira, por ser a maulanyr de Oliveira, por ser caiada; Ida de YOliveira, por ser alegre; por •ser engraçado: Joaquim Castilho o maia Çbonito: Carlos P.eia, por sei •¦ maAraripe Torres, por ser o iAntenor Torres, o mais : -¦>; José Bres, o mais constante, Jeronymo Ar» J" Á

per aer a mais - - Y.ò?0

uintes me-ninas da Rua Nova de S. João (S. Chris-to vão) :

Lydia, por ser a suais corda: Bella. ¦_¦P '. _ 0ly°*_ e3*'*r*s" ^"r *"" a nnain calada: Hilda, imr per a 0mais intelligente: Marg_>ul.i. por s/r I *

mais acanhada; Margarida Silva, por s»-r Ãa mais conversada; G' ps»* '

ria Elisa.por ser muito dada: Nair. portar iHí-Dior cO'n:*o» t menio: »»il.; t< .por aermuito ;, íinn : lliida IgU sias.por ser maissy mi.a th ia: Manoeia. por por a mais f i-tosa; «aniila. maito boasinha: CarmenDnprat, por Ur bonito e muito cori-o;Carmen Rdrigues.por ser a mais simples;Inah. por per r. mais stordinha; Mercedes,por gositir da appicaeao: Hilda Gomes da.Sil\>«u,|ioi- ser muito relrahida; Jurema,por ser a mais zangada: Elza. por sermuito nervosa; Amanda. a mais enthusi-asrnada ;Cleopatra. por ser acradavei; So-phia. jior ser muito raiulnza; Aina, porser a mais graeiosa e amada pela col-lega... Aracy,sivos; Anninha. por ser a mais bella;Edith, por gostar de cinema; Nicéa, porser tão calada; Maria da Penha, por sera mais alegre; Irares— Cosme, por ser amais risonha: Dulce, por chupar dedo;Inah Paula Ramos, por ser muito riso-nha; Risoleta. a mais miudinha; Gra-ciosa, a mais levada; Ocirema, por ser amais sincera: Iracema por ser a maisgentil •> bonitinha; e eu por ser — 1M-P1.ÍCANTE.

Ks:âo na berlinda os seguintes leitoresd'0 Ti.o-Tioo" :e'arlos Cruz. por ser o mais engraçado;Sebastião Souza, por ser o mais gordo;Marina <"orrêa. por ser a mais mimosa;Luiza Souza, por ser a mais desembara-cada; Adelia Souxa, por ser a mais cora-josa; Mario Corrêa, por ser o mais estu-dioao; Joaquim Corrêa, por ser o mais in-telligente; Crminda Silva, por possuirumas bonitas sobrancelhas: Cecília Sou-¦/a. por ter uma bonita dentadura; Marga-rida Silva, por ter uns olhos fascinadores;Maria Corrêa, por ser a mais formosa;André Silva , por ser o mais campeão;Laura Corrêa, por ser a mais bonita. Bea-tri; Corrêa, por ser a mais zangadinha, eeu por ser a — SEM KOltUB.Estão na berlinda as seguintes alu-ninas do 3" anno da Escoia José Veris-si mo :

Centra Linhares, por ser a mais ama-vel; Eponina Pinto, por s. r a mais aer-vos:;: Gilberta Rela, por s.r a mais aea-nhada: Lueia da Silveira, por ser a maistagarella; Luiz F. Guimarães, por s*r ooi maia espirito; Joaquim, por ser o maiselegante; Lygia Gomes, por ser a maispensativa; Lygia R. llibeiro. por s.r amais graciosa; Jniio Teixeira, por ser omais magro; Iracema F. Souza, por ser amais abs-.rarta; Iracema R. Pinto, porser mais alta: Lilia Santos, por ser amais desembaraçada; Tiiyshe síe Azeve-do, por ser :; mais < i e-antadora; Maria cioCarmo I". Pereira. ;-or ser a mais boni-ta e Suzela Machado, por Eer a masamiga.

Kstão r.a berlSndai aa aajcviattea a!u-mnas da Escola Pereira Passas :-!•» anno — Iracema Cunha, por ser an.ais estudiosa; Eulaüa. por ser a maisquina: Mirthea, por ser a mais risonha;Rutl., por s<-r a mais amorosa; IracemaFernandes, por ser a mais alta; Ida, porser a n.ais bonita; Athenas, por ser a

¦ ser a ' !li*a Aa mais alegr» : Klisa ds .j.a m&ii ' '¦' '"

Ai: Ida d< Vioi "•"

) o mais Olais alto; •:-mimoso; (y

!,,<.-¦ S ¦ ¦ .•.

mala risonbo. euINTROliETTIDA.— Estas na berlinda

ler ,v> .......3 vvui.i.-iiiun, VSTTi , i; ;_, i|__, |)VI ¦ - ' »"»uma boa voz; Maria, por ser a n.ii- ale- Àgre; Marina, por ter uns bonitos olhos; YStella. por s.r a melhor pianista; Ciei Ia, 7por ser a mais simples: por ter ybellos cabellos; Nair. por aer a mais ta- ?lante: Leonor. por ter bonitas mãos; QMartha. por ser graciosa: Alice por ter Xolhos a»:ues. e eu por fc- r a nieiis esti- Amada — QCKM. X

— Estão na berlinda n.-- seguintes n - wninas da escola de Mi> ha •;-Waldemira. por ser a mú-.ís risonha: ô

Leonora, por ser a mais Bympathiea; iI-iuia por ser a mais i- -ia. Apor ser a mais graciosa Marcella, porYser a mais gorda; Bertl ,,r s.r mui- Tto boasinha; Lydia, por s. r muita e.slu-vdíosa; Aizira. por ser mala bonita; TEneida, por ser muito camarada; Almi- Qra. por ser a mais quieta, por •!•ser a mais meiga, e eu a maia — PRE- ATENCIOSA. Y

Recordando as fábulas V0O CAVALLO E O VEADO %Disputavam o cavaKo e 0 veado a pro- <J>

príedade ele ;:m ].asto: , porem, Tcom niellu.res armas, levava sempre a Air.eüior. Foi, p.s. o cavallo imperar oauxilio elo homem. Poz-rhe c-;c r.aum freio, nas costas n . ematen o veado. "Obriga -.--lhe ocavallo; agora apeia-te e leva o que ei-çsste. — Não, reipo:.<l<:-;-ltie o Iio:nein:conheço agora o ej-.ie rales c ;.ara asBSstlpresta.; íicarãs sempre ás . ordens.Não ou tão tolo ejue re::v:n.-e a tão bel-Ia m lotaria'*.

UostAUPABK — Nu::ca ie 'iirues compenrerta tsfSrtacJsO: poi-. a depcndeneia ._creada pela cumplicidade c-cra.isa para ^seiui.re. •'-

:-<x-c-^o-x>-:'<x<>*i*

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íHISTORIAS JO

LEGENDAS

{ fttf^'â__B9 ^^^B____t__. U* ODOS você; ouvi-

ram já, quando pe-qtteno-, a avós/niiaou a ama dedicadacontar linda, his-torias de príncipesencantados, de fa-das que roubavam ,cioas pnncezas tios pa-lacios reaes, trans-for man do - as embruxas de rosto

| 1 ¦"» odiento, de andar1 coxo e de olhar ves-

go e tiveram pre-dilecção por um ouentro conto, que a

e bimaternal das velhinhas recon-... l.._ .-empre, accresccntando dia a da maisO '"" lance de bondade e ide amor. "A feli-Ycidarc" era o cono preferido dos meni-Y bb* que se juntavam, commigo, ao redorX da saudosa velh;nha, que me ensinou a4. ver nas fadas <le manto purpurino bor-Ã dado a fios tecidos pelos raios da Lua, eY_ a amar as mensageiras do Céo que trans-

I'.-irmavam com a varinha de condão as

encontrou a origem do mal que fará ambos dirigiram-se para tm monticulo (ydefinhar o organismo tio idesventurado onde estava sentado um pastorzinho, em jj-Azul. cujas faces, como outr'ora o príncipe «^

Um da chegou ás portas do palácio Azul. havia o rosado das romãs e em Yum velho sábio e foi ver o príncipe, cujos olhos o prazer saltitava. _ Y

Sen cuidar da appro-.imac.ao dos dois kdesconhecidos, o pa.torzinho olhava o Xrei» .In das brancas ovelhinhas que pas-ciam próximo e entoava canções, ao fimdas qtaes, como accordes de artista, tran-teava um ou outro trecho na flauta rus-

A bondadX lava se

Olhou-o. tomor-lhe as mãos, ouviu-lhe odébil pulsar do coração e voltando-se parao rei falou :

• Para que o príncipe Azul fique cura-e possa ser, 110 futuro, o rei deste

paiz venturoso. é preciso que elle vista,por um dia somente, a cauvsa do homem tica.mais feliz do mundo Um dos mensageiros

Ouvindo as palavras do veiho sábio. t'ou"o:., ,o rei r-ais triste ainda ficou, porque de ha ~~ Es

?"em te"

muito elle sabia qte a felicidade é a mi- '1Z' ra',az -ragem fugaz, fugidia, que se appmxima Tanto f|iiantodo homem, para logo após abandonai-., sa,° os P*»^ro* ementregue a sonhos vãos. plena primavera

O dever de pae e o muito amor que ti- e a5 f'°re:nha pelo príncipe, obrigaram-n'o a despa-char dezenas de mensageiros para corre-rem mundo, á procura do homem feliz.

Tocos os paizes, todos os palácios, to-dos os castelles, todos os camp-s e campi-nas, cidades, aldeias e villarejos foramrebuscados, mas em parte alguma foi en-contrado um mortal que se julgasse detodo feliz. A felicidade, diziam, nunca ê

rei interro-

Í feras em flores e as flores em borboleta-,p.:. , - - 1 . 1 computa. nunca vive com o homem mas1 ois c cs^te conto que vocês vao ler, tal , * qual me foi contado, tal qual o sei ainda :O rei de um grande e rico paiz, onde tudoeram riquezas e venturas, apparecia a seuporo, de uns tempos para cá, com osemblante vinculado da mais funda tris-teza.

O povo, subdito fiel de tão bom minar-y cha, soube logo a razão da magua que ov rei guardava no coração c que lhe refl-e-^

et a ro rosto. Seu filho, o principe Azrl,

2 cm cujas faces as auroras tinham gravadopétalas de rosado coral e em cujos olhos

y havia o brilho dos diamantes, adoecera

* c de dia para dia definhava, tornando-semais triste.

< 's mais sábios esculapios do reino e .dos paizes visinbos foram chamados para trás de tão grande contentamento...ver o principe: nem um delles. porém. — Busquemol-o — respondeu o outro. E

orv.lho torna vi-cosas de noite...

— Então, dá-mea tua camisa paraque o principeAzul a vista e fi-que curado do malque o atormenta—disse o outro con-selheiro do rei.

do que momentos... — N minha ca-E ao palácio do rei, desolado por ver nua, senhor .

morrendo aos poucos o filho amado, vol- responde.11 o pas-tavam os mensageiros com as respostas torziuho-mais desalentadoras, com a missão porermprir. Quasi todos os enviados do reihaviam regressado, com excepção de doisidosos conselheiros. Estes, nas visinban-ças do reino, atravessaram um campo,também desolados, quando ouviram aolonge o som de uma voz sonora, que en-toava uma canção e logo após o trautearnuma flauta de um bailado alegre.

Um dos conselheiros falou então:— Deve. sem duvida, ser muito ditoso

quem. sozinho nestas paragens, dá mos

do

quer tQX eu a dêse não a possuo ?¦Tudo que me per-tence. além daflauta e do reba-nho. é este jaleco roto- E é por isso quesou feliz como os pássaros que voam peloazul do espaço c como as flores que oorvalho borda de salpicos de prata...

E o principe até hoje espera a camisa Vdo homem feliz, que não se encor.tra 110 Tmundo- 4.

CARLOS MAN 11,1 ES O<•

CAÇA A'S PHOCASEm S. João da Terra Nova a bajtante

desenvolvida industria de caça ás phocasdá resultados magnificos. Por anno cal-cula-sc em 350.000 o numero de phocasapanhadas.

Encontram-se esses ampliib-o; aos ban-dos de alguns m litares nas massas de gc-los fluetuantes onde as pequeninas pho-

r cas na-scem c onde as mães as en.inam a' nadar.

f ¦ No periodo em que as phocas novas sãof ainda inhabeis para fugir mergulhando,L matam-se milhare? d'cllas á pau'ada.

J As tuãcs fazem esforços desesperadosy para defender os filhos, mas acabam porí suecumbir, a não ser que encontrem, no^ momento em que apercebem os caçadores,f algum buraco no gelo, por or.de se salveml com os filhos.) O offico de caçadures de phoca^ é ra-f de, pouco, remunerado- e por vezes peri-

Muitas ve^es têm de se afastar cin-: seis küoni .tros do ponto onde dei-

•f. saram a embarcação.

•^'•OvO-I-OK».-

E acontece que no regresso não encon-tram esta, que tem sido arrebatada pelomar. Outras vezes, os desgraçados quepercorrem as massas de gelo, são surpre-hendido-s por uma tempestade de neve emorrem de fome e de frio. Foi assim quecm 181)8 pereceram 48 homens da tripula-ção do *-Grocr.land".

-O + O-Pm verdadeiro mimo, um custos» pre-

sente aos amantes da boa leitura é o queproporcionam todos os mezes os propriela-rios da «mpreza d'" O Ma-ho", com a pu-biicação dos números do magnífico ma-gazine "Leitura para todos". No texto des.ta brilhante revista mensal, honra da im-prensa illu-trada do Brasil, encontra-.».* (.n-do. desde o artigo -Cientifico & novrlla deenredo, o ronto magnífico a reportagemmundial illustrada. a narração, cuidada detudo o que se passa no inundo. O numerodeste mez é uma prova do que affirmamos.Adquiram-n'0

_;• DEVER DE PATRIOTISMO DETODO BRASILEIRO ENCHER COMPRECISÃO AS LISTAS DO RECBN-SEAMENTO A 1 DE SETEMBRO.

REMORSOEu fui buscar a distracção na caça,Bntre as coivaras da tiguéra, aondeA passarailn quasi nunca é escassa

E nem sequer se esconde.Sob uma arvore secca então occulto.Vejo a victima a vir e eu a esperai-a !E, descuidada, a pomba chega, e exulto.

Só por poder matal-a !E eu tomo da espingarda, e friamenteCerteiro tiro dou, logo em seguida...Vem cahir a meus pés, inda tremente,

A pomba mal ferida !Tomo-a e medito !... Em vao eu jâ me es- ,

foiço ,Para ewraeeer o mal que tenho feito...Vejo tlü pomba morUt, cera remorso,

A ferida do peito !E o pombo viuvo, ao sol que .1.1 88 tomba.Naquelles pios que ta:- triste solta,Que diríi, esperando a liila pomba

Que partiu e nio \oita !Quando soube, que ella morreu, sozinholla-de dizer nesta desolação :— Já esi.iv.i qu»sl prompto o nosso ninho...

Poeta s -m coração :Para esquecer a scena. so me esforoo.E sinto dentro em mini. do pombo osMas juro tranebordante da remorso,

r>'ão matar... nunca mais I

ais

Cor.M-Lio PntKS

>^•o-'*o•:•<>•^o•^<>¦!"<>••"^>*!*<> •

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• O+O^O 0 TI C 0-TI C 0 0+0-K>-K>-KH-<>K>-_<H^*»_ -»?: .*?:

A TOUCA ENFEITICADAs«

-**l ¦ I '¥- (Pí-arguerite <5ay) -*-e__^:?«•: :??: :••>

Kra uma vez uma rapariga de uns ne- K «-tinido uma r.r.-lhad.i que resoo-.i bras das arvore» a sra ;<. i .. .lamagros oíhr* doce», que era .«•.«.i<t de pelo silencio d_ estrada, afa-K-Ti-** por sciiróllava pela solidão da DO-tP...V-ucci-s. Orp.ii. desde pequeniriH, «.lia, •¦• -quenina e triste, no seu taHhe gracio».,

to_ü___ as manhãs «ahia para o campo MMa sua loui •;: vara, tangendo as immlei,tas, que eram tio lentas como ella.

J*e ro*to redondo e fresco, no _*<•.. v#**_tio ti. I:<. de algodão que mal lhe encobriaa* perna*^, paJTM-M uma creança *iue demanhã difira MO a cavn. para ir _._in_e*_r .h>eamrVA. Ma aldeia Ml <ru*e vivia, MM aihihi-jfi vi*to .«¦ .»¦¦!;.-. o seu rosto eoiise*--vava aquela mesma placidez., aquelk _*.cegada exprese fio de tristeza, a vaita •(XiiiinKjvt_kira MatcM dos orpliào*.

I'sava. e i*-o todo* os dias c d» muitou-mij-u. uma (ou<iuiiihri lisa, s*m unia r.n_•ia, em forrna d».* carapuça., (pie l$M C0BM^dta os befrM-M cabe. los pretos e (p;e cH».prendia no a-lo da cabeia por U_ -i ampo.

Na aldeia so a conheciam por aquellatristeza e por aquella touca. .Aquelle lin-do ros»_>, aquelles olhos pretos tazia-npena aos rapazes que andavam a querei-os mais a'eg.e« e niau. risonho*.

l'ma tarde \-mltava a moça do ca.i-.pocom o f-et: rebanho a frente. Kra a pa.«-khxi-ru de um re¥:.io. Vma velha boi ..,..::ali («l„va.a mirar-se na água que cor-ti».

Wuom nâo conhecia aquella velha * Bra¦ feiticeira mais terrível da a dela. A liguia, w ¦ figura era pavarosa: um narizdo tamanho e da fôrma de um bico dearara, os dentes, em cacos, tinham a cornojenta de lama podre, os olhos — .. .:sburacos — como duas fornalha.. A* <•_-bti.a. um aatraBh* o comprido chap-o depalha, que parecta um pote ciuhoicailo.Boa tarde, menina! saudou a me-gera. Fala a verdade: eu i>_» soa a maislinda muih'-:• destes logares IOonta-se que ate as vaccas . » aa» »i-bruiam com a pergunta e a triste pas-tora. que sempre fora triste, pela primeira vez na \ida vibrou sacudida por uma

gargalhada.RI ft lua vontade, malcreada! — nutrahorn-ndameiiie a feiticeira.E o liando para a cabeça da pastorinha.

Toma trist* r sorrga^o..}. V«c- lu sejas outra louca.

V.ir a lua dona pura se mpre- ri» como louca.

entre as ai vore*.Adeus tristeza da pastorinha ! Aquella

moca sondn-ia. lema de Ix.r.s atrai.. «n-ra ri. caiUa e pula como doWi.. dai.to sal.l-.s. fazendo rodar con_> uma lwneca «ieii».«s a qrfie algtie.i dêsse corda...

As vacas estão assombradas po. aqucl-Ia muilm.t?, a, aa jx.r quererem bem amoça, ou por sentirem o fluido do enfriti-i.-amenio, eil-ac, que saltam também edansani como a pastora.

Na cabeça d.i pastorinha a to::c_ i raoutra, uma touca irriquicta. palpita*.le,que se -.Uva como ¦_¦ véo am- » \.i....irc-iiiúlH. As ria* desatavam-se assai.'.-.-damente. as renda- MNHMHI no ar.desvairada*. Adens toii..ü :iha severi,, ad.;,-tovquinha soce^xda e simp es !

Knlardecia.i»iir-se.

O sol já cx-nieçava a . ;i-

-.ila> das iivontanha.' tres civàlleii"*r-Wjiajn. Kra um rico merc-dor, rico ¦moço que de uma feira voltava aeomp»-nhado de seus dois criados.

«i rala do mercador era triste como oda paMara horas atraz antes do feitiço.Mas cie repente os seus olhos *¦ illunwia-ram c «tk- se voitou para o» lacaios, _•< ' -euutaiMto inti itrado :

Que passai o é aquelle «nie bate asazas ai em baixo ?

Os ei a do- c_haram. Kra, não havia du-viila un. pássaro .uale_;_-r cjne agitava ale-tremenu af asaa brancas pela claridade doli.a.-.

•— Vamos vfel-o! — ordenou o merca-dor.

Or eavalloa partiram em disparada. Ai '¦ í_-k»i ;' pianii ie o moço sa apelou, di- ¦zendr- «os criudoe :Fluutm aqui que eu \<n ver o que i

l_i (atava o pássaro branco a brilhacon. av azas Irt-min ntas.

U ificicadorse momento, eetscéo. O moço solta um grito. Xto era pau-aii<>. nâo; era a linda pastoru <le na.i» ¦ i.s -eus netrros olhos e a tua toiK

A pastora e o r»k.an>K> vão _ c—nvinlioda aldeia. Appartvem as primeiras casas,apparec: a casa de uma telha fiandeiracpie a aldeia inteira conlu-c-.

— Pe omle vens, vadia I — pergunta ave»ia ú moça. De c.nd; vens assim .-orn <*e rraiw. lina brara-a. f_i^ir__o na cabeia Aesse* cabellos i«-i.eijita_n <c essa tooca ° mercador fala. Ella. a pastora. d..n- ..

remuientas. Xapproximou-re. A lua. ae»- Testava toda de*— baila aa Vílla um grito. Nâo era pas- T

a- 0

iimIM.H;Vn: ahi que a pateriB—__. reparo» na

louca. Ksta da usava- II.e na cvabei;.i MMum coiropio. lJroc<iro i :• ct-gal-a. Impo-'-sivel. As rendas palpitavam ao vento, asmadeixas drsfiavam-sc- doidamente. Qalaarranca- a touca. |iel>a'cle. KJla .olhavaeataa na possaio q.e uos seus eabetivaaicitasse as aza .

— Touca enfeiti.-ada ' louca er.fi iliçachi !¦— grito : a veiha liandeira a ben.r;-.e._ae-lc, feítkira 1

a!.vaiavam-

Tobr? pastora! Qutndo en-rou nidela, todo mundo o •.-;-.. delia:

sa e ri. Aquelle. magi.ifk-.is oihos WMacpieMe rosto ic-dondo. cs cabeiioí, a vo-,>uster;tR o iihh,-' •H-paixonaclo.

.— Wueies ser minha mulher, '.inla me-n.na ? Krctila, nSo danses • não lias as-i-úiL l->.c.iia. tenl.u um pilafio todo demármore i queres ser a senhora desse pa.._.,.- i,.--i.:„i. Ji nào iK.-ro v iver semB _M__lea O- leu riso. sem a a! «ria cietua voz. Tomou-:-, nos braços e. de umsalto montou no cavallo, pondo a pasto-ia na garupa.— I'pa ! upa !

O cavallo Batata a correr,soprava em rajada arranco i ., louca en-na «is garotos, as raparia** saiiiam a fu- ***'K**-I da cabeça da pascoraKtr como de um d*-rr-<»

Va Cl-, feitieeira:o.

vac-te

*TT

O vento que xl

Salte'--¦-"-¦-¦u"_*--.-_-_-.---.%rj.^.-j-^:r.

0 caboclo do Amazonas

K ela wmpri. ;: i;.-. saaapra a d_ .i.'i s. foi As-_aa_*-_tsdestino.

Kra do noite, «.'aliui <. ¦."¦^-"-"•^^^-"'^•"-V,J"--^.--*,---^-,.-.-j"^.-ta-_-.-_-..r«-_-.

Matava des_it.iparecido o "nrantaiif-'.. a .Irin-ii. ta aã-ha feiticeira. X

O na ... u creador chegou ao seu palarln /v-' d,a fez__a- o casamento A feMn y¦I I. :• pastora. ve_t:da de s.'-la e 'írarraga olaa, era mais bonita irue V'• sia. ¦*•

IIUXDO ISFASTILE' íiauiralmc-iite melancólica a genteila beira do rio. Face a face toda a vida

com a natureza grandiosa e solemne. ma-monótona e triste do Amazonas, isolada edistante da agita.ão social, conceinra-sca alnia num apathico recolhimento, itraduz externam'.itc ptla tri.ieza do vimblante e pela (.raviJade ilo gegt».c-bucl não ri, sorri apei.as; e a suanatureza contemplativa revela--e no o_-_tfixo e vago. em e|tie se lêm os devaneiosÍntimos, nascidos ela sujeição da intelligdicia ao mundo objectivo, e dile u»berbada.

Os seus pensamentos não se ma :l'e--tam em palavras, por lhes faltar, a e-sespobres tapuyas, a expressão c**_t_.i _cat:-va, atropJiiada pelo silencio forçado cialoüdãp.

laveis de ter encontrado, beirando orio, em viagens pelos sitios,- o dono dacasa sentado no terreiro, a olhar fixa-menle para as águas da correnteza, paraum bemtevi que ca:;ta na laranjeira, paraas __v.ni brancas do céo, levando horase horas esquecido ele tudo. immovel e mu-do. numa espécie dc extaíi. Km tjue pe::-sara o pobre tapuya ? No encanto niyste-rioso da mãe dágua, cuja stductoru vez

fc ^___T Wmè ' \

•*'-" ^'.^C- ^^vv*,^"" m\ ma ___B__f_lm^^**íitaL¦=•'*¦¦ \ ^^Ps -*t!v ' °- --J

' . -"

a.íVo^ graciosa fUUhti» do apitdôrSr. LuL: Bcrçman

,---.-^_-_-.-.-.- .;.'¦ parece c-tar ouvindo n i na innttrio da Xcorrente? No curupira, qu. '¦ i.i X

..'.'.•..-. iatal e esquivo, com o líiar ar- .--• 0 âe i-rome-sas. e de ameaças ? 0No «_a_olico saciçapérê-, cujo aa- jrdo.-K-r, cia ao corpo o calafrio *i_- <e/õt>r y

¦ • P-3-S». Na vida? E' tal-.ez um Xna-kO, talvez nada. E' uma conteninlaçáo i.;n.r_. tyPe oha continua ii_o mostrai*

1 rinc,;i_:n-i..-,:c as mulheres, por causa da Y!c.din. Us homens -enmre an- X

• :.' irai pon M outra vez ger.te e cou- 4.sas aovks. Ai mulheres passam toda vida _>:¦•) vi-.,, ea mais completo isolamento.a, ¦ t-ipuva Rosa, que d? nada se po-•:.ic-.xar. com a vida mate .ai segura.-••p-enia :im'u:c;_o do caboclo, íoi sempre

uma á trialcn; a fronte alta e calma. •_*¦*•• pt .uenos e negros e a Ijo-ca séria *

liidiam uma expressão de mtáaaetma que £¦w-e so-iva a primeira vista. Teria aeatoresa estU-fade naquelíe rosto o pre-sfntimer.io dc ftituras detgra _-. m a_Ksqa__M3 :\n alma humana, a:.te a ma-s-c-tade do rio e da floresta a predúpn-«ha a B_o .íícrectr resistecia aos tr-:- A¦ -.te- da aòvc-rsidade ? Era a saudade do .5-«•I-.-0 i.r.ri... oa receio .. - Fracos O

deante .0,05 do futuro. T0Ijf( I ->

• <H-<H-04*<>*K>-f«-+->+*-> i<^o-io-,r<»<>h <>:-o+<>k>^-<>^<>-:-<>4-<>hc>-k>--<h^ •:-

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>:^>K>^>^>H<>+<>h<^<>ío^>+<>+ >:-ow+o*ok>xho+owh>«xwo O TICO-TICO o*o*o>

Questões de portuguez(MONOLOOO INFANTIL)

(Bnlra, Ifiirto, m;iiío otteiilo, e«i um Uno«lieríe ) :•As armas e os BarOee assignalados

Que da uceidentai praia lusitana...Por maiee nunca dantes navegadosTatearam muito a'ém da Tapiobana. . .

<F«il«>- — Realmente isso é bem difficilde interpretar e analyaar. Deixem lá «i pio-feaaoi- dizer que é uma cousa sunp es efácil ' Melou convencido de que o porta->.uez é maia diffieil do que o grego, o !>•-I.ralcc, o turco e o chinez misturado» a «Bala

contrapeso da lingua... do R-o ucanoacom farvín... l'or cima !

N8o sou capaz de entender tal língua,apesar de falar como estou falando, e pei-ceber o que os outros falam em redor demim. . -_

A prova disto é que. ogo 1.0 principio ooanno o pilüfeeeor, exp ioanuo a .icceiituaçaodas palavras, que pudeni ser: graves, ag.i-das ou exdruxulaa, me pediu um exei.ip ode palavra» graves. Eu disse logo:

Palavras graves? E' facit: pree asuo...Eaiá enganado, respondeu o professor

Proeiaato é aguda. E MCTMI'« "i»ü : DC-BB4outro exemplo d« palavra aguda.

Ah! Dieeo eu pos?o dar logo trêsexemplos: como seja: "faca de ponta", ou"pauta de faca..."

Os colfegas deram uma gargalhada aaqual se salientou o Juca, mettldo a sal»-chio. Nu euoalistrei e não dii-s* mais ""'1...

Dias depois o professor explicava umaeouaa chamada... cofoploswios ou meta.plasmas.dizendo que aa palavi-as ona sol-frem augmento, ora diminuição, ora trocade letlra». etc. ,

Disse mais que a figura de augmento deM ns r.o principio da pa'avra cliam.i-se prv-l'.<4<: nu maio i pínthise e BO fim para-loge e me pediu um exemplo de prôiheae.

Ba, na certeza de não errar, respondi :- Exemplo de prútliest : nma demadn-. ¦>¦

Koi oulra gargalhada. Não sei porque.Nio ha milhou dias, ludo eu OOU1 a pri-ma ao dentista para elle u ¦-¦ arranjar ranadentadura (poética, já se vi), ü "a pia*»que o homem tem na poria: "Trabalhoa Uprólhese..." Ora, creio eu que uma «en-ladura •'• prót)ie»e e bem trabalhosa.

Quando chegou a \ez das figuras ImimiU,áo, perguntou-me dia ')••' W8 syn.cope.

Syneope t a figura Irtate t)Ui as mo-«;u« ntr\o»ttS f*zem QBMdO WOttH 8 üiiui-iniiçâo das allein;ões de algum moço a fin-m mm ih.liqm obrigado a ether, água d>Colônia, algod&o queimado, etc.

Pois ir.in é <iue ainda errei e deram o.;-tra gaj(talhada? Mus N jurei me vingar doJucu, ajum nt o itup ria wt>.

Uma semana depois, explicava o pro?( -•-su a> oiiuiiiatopéas, ou palavra»uiiomuti.p-., -i;ik. ilBfnfta wrem ftqnellaa cujo wwn i*,;ti-brava uquillo que significavam, votou perexemplo iiovãn, nboiubo. zabumba, chiar,zig-za*. etc.

DO-me agora o aenho» nm exemplo d<palavra onamatopaiea. disse-me elle.

Ilolacha ! — exclamei eu cnnlnndo -

taram quando o professor deu esta pliiasepaia sei- analysada: "O homem matou ummenino', e me perguntou onde estava o su-jeito.

Eu rf «pendi:O sujeito deve estar na cadeia. i _,i,,i até uma uneedutu, disse o

$i;of«Mior. r ,1'ii-i. O senhor tem raaão, concordei eu.

A policia auda lâo descuidada Baeta, .|u>-quando mette nm criminoso como eete nacadeia, parece até uma aneedola...

Neaa* mesmo dia explicou elle s modode passar oraqiWa da \ui a.Uva para apassiva dicend» que o Objtok* de umapa*»a y. ser sujeito na oulia; e dei m,rexemplo assim. "Eu queimei a casa" évoz aetiva. que na passiva fica mudadaem: "A casa foi queimad i po:' mim".

Depois diseo me pediu outro exemplo.fira, eu «ei i|lie eil« nio ao.-ta q.ie se iléeiuexenip:os u.uito parecidos coiu os ilrlle;por IAM) ti*-- este :

- Ba comi a gal'.lnha", é voz aeliv»,que na voz passiva, isto é, o ubjecto pas-waudo a »*r sujeito, fica assim: "A gal i-lu.. nu* comeu.**

iw., vez a gargalhada foi tão gr»n_de. que eu sahl da classe roaolvido a es-tildar sôsinlio, ou com algum dos »enho-ie» que me explique bem essa barafmid.i

que eu nio cor.Nigo perceber e que t o por-luguez do Sr. F.uiz de Canides.

Náo me dirão os senliore» para que este r\l.Dmemziwho f«'i liwanlar tal lingua yj

anflm, inventar era o menos; o peiorf..i i-ilc se lembrar de tscrever. . . lAdre« lii.o a eac lendo, muito attento) :"Ax arma» •> es Bartea asscnalados(,'iie <la occidenlal praia luzilana... "

(llecifc VI-E.

-1»20)WANDERLEY

A r*B'JLA ESTAVA CERTA...

A mama explica a moralidade «Ias fa-linlas a «ei? íilho Tedro.

JJepois de Ihí ler a do lobo, r,tte eu-kina o cordeiro para o comer, diz-lhe :

I.' o mesmo qie suecede a ritu-m vãofaz ra«,u do que lhe dizem seus país. Seesse cordeiro não tivesse sido desobedi-ente, já o lobo o iiào teria comido...

K' \eniade, — interrompe o 1'tdro.— Tiiihamol-o comido nós.

o•o•o•o>o»o»o>o>o«oto<o<o>o*o<o*o•IS H1IKS VICTCIIMS

tlKUEtlIS fl BflTflliHfl DE flüSTERWTZ• o * o • õ • o"é o • õ"« o • o «o • o • o« o« o • o • o • o • o

Vocês que estudam geogrsplrá devemconhecer a petfuena cidade de Auslerlitz,na Atisfia (Moravia), sobre o rio I.it-fciwp, cidice que se tornou celebre porter sido srde da maior e mais gloriosabalalha que se feriu, com uma victoriamemorável para Napoleão, no dia J dePcxonbiro de 1S05. O bravo ç«rreiro

que foi Napoleão empenhara-te em giier-ra «um a Áustria e com a Kussia, e de-pnis de ia :cr oCCUpado as cidades deVunira e de Ulm, o:.de suas tropas en-

<lo do maior pânico. A victoria foi com- '

pleta; Napoleão desorientou o inimigo aposto de receber do imperador da Aus-tria um pedido de armistício e de en-contro |>essoal nos postos avançados.

Cerca de 40 ou 45 mil francezes ti-nham tomado parte na peleja. Napoleãod rigiu a suas tropas uma vibrante pro-ciamação, que terminava com as seguiu-us palavras : "Soldados,

quando tudo queé necessário á segurança e felicidade daPairia fôr conseguido, eu vos levarei á

gargalha'!-' veiu, lui

pro-,1-ini a gargalhada. E

cia ti a. \>* u Jm .1.- Bolacha?! rergunltu. admirado.

fffKor. Nio comprehriido. • .róis eu me explicarei melhor, re-

Kie eu. K dizendo islo parti para cima <!¦>.luca e a—aiilil 'tii mu.' Uto farta ?olo«*«que enialOII.

- Que í Uto. menino?! grilou o protea-sor. eigueado-»e.

K' a ouomat<)péa. Quando k» parta umabolacha ella estaia. mio é ? B a que < upespegue: MOTC naquelle pequeno atrevidoIodos ouviram que esta'ou tambem.

Ue»»a vez live um castigi : fiqutvi.de ai* is « hora-s da l..nl« : DMW comoo con«olo de que o .Im • Im cado levaudoentretanlo unia boa bultu >w . . . <¦:,• n-. In.patea nos ouvido».

«Jn.iudo, ha poucos di^s-. chegou a c^c.i-ei»., de uiuilvaaiu.il- ln.lin c:vi.ln.<i;as orações. e*e, perguntou.tnc <• i.,i.--aor mini ara a primeira oraçio 1 .ei pai.

¦u respondi francamei '.r- que. par.a primeira oração er.i o -radi-snoaxque a principal era o "Credo".

Poia bem, essa resposta tão sí.i.rerdadelra, tAo sim ei... provocou outraenorme gargalhada, i**ua: ( que » U

\^r ^^-^F\ » . r- Am\ ™ ' 'à**-rv*- ,<• 0t JQ A-•«•**' iéK\ÂktÊ3 w o \ t Ti m\Íiífàí.fo(':\fmfílti ¦¦•

im&aÊ&m i^im MnÃt r$3là I "o

mmmML^m^ÊSL\WÊm^mmm'i,itn 1 anuam ¦ir.__ atfyir,imr,.taMhtf.ri 5"A batalha de Austerlits" — quadro de Gérard, .;i<r figura no museu de Vcrsaiües

trarani victoric-as, marchou com seuexercito em perseguição dos imperadoresdesses dois paizes, c.;cjutraiido-os emAusterliu. O exereto de Napoleão eracompesto de 65 ou 70 mil homens c odo inimigo de <ío mil homens. Na ma-dragada dl -' de Dezembro teve começoa batalha, encarniçada, sangrenta. As lio-

pai (ie Nipoleão, lutavam com ardor e a

1.ctoria. horai depois de iniciada a pe-leia. já se faza sentir paia as tropas do

grande general. Vm vigoroso assalto aos>, . . pela retaguarda, obrigou-os a uma

retirada ^ibre os gelos, sobre lag.;-. de

gelo. onde milhares de fugitivos foramencontrar a tnaii horrorosa morte. Os res-tos áo exercito russo, desbaratados, dis-

persaram-st por todas as direcções, N.nia-

França, onde sereis objecto dos meusnuas solicites cuidados. Meu povo lia deV<M Kvcr com infinita alegria e quandoilisserdís — " Ivst ve em Austerlitz ! " —todo o mundo ha de vos responder — l-.n-Lm ioú ntn bravo ! "

Os francezes perderam na peleja uns7.oco homens, entre mortos e feridos etomaram ao inimigo, cujas baixas pes-soee-: foram de 15.000 mortos e feridose ao.000 prisioneiros, 180 boceas de fogo,grande quantidade de cavallos, viaturasde giuerra e munições. Após a vietoru,Napoleão levou o seu estado-maior para 1

o «asíello de Austerlitz e quii dar estenome á memorável batalha. Seus solda- ;dos. porém, já tinham denominado á pele- X

de Batalha dos Três Imperadores

•1 <>•:•<>-^<>^<>•^o•:<>-:-<>^<'v<^-^<>-:•-c-•^0':•<>^ >^<^^o•^<>•^<>^<>•^<>•^o4<'-^o•:•o•:-<>^c-^<>-^c^-o•!•<>

res iiupeiauwrs. &

•:-ovO^-c>'K>-:-o*!

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*<x-o*o o t IC 0-TI f; O o*o*o*

2 O maior uranolitho da Terra

í

oll

Possus-o o Brasil, que o guarda no TftuseuHacional

Vocte sabem o que- é um uranolitho, ou maie facilmenteum nieíiorito T K' uma mansa Mineral que vae da. atmospherasobre a .superfície da terra e cuja |iMa e ordinariamente s*--Kuicls d" phenomeniMi luminosos e de estrondo forte. Ainda nã',se conhece bem a origam d'» merteoritos. De todas essas ma.-»a.i miueiaes que U>m cahido á terra, a maior, saibam vocêspaia orgulho nos»,, * o Btinifngé, nome da localidade do Bra-Kil onde tlle foi cocou Irado. O Bend^nf/ó, ejut todo»* vocês po-dem ver 1*0 Museu Naciona*, na Quinta da i!o* Vista, é omala famoso e o maior, corno dissemos, dos nieteoiitoa quecaii-iaiii da atmoaphura.

l-"oi a seguinte a descripção do Brndrngó, feita pelo as-troaomo Cruls, antigo director do nosso Observatório:

' S-uundo uma rigorosa pesagem feita pe'o Sr. J<osé Car-iosi Oa Carvalho, encarregado m» trazer o i-o'.»sso, do fundo OoSeacrto, onde jazia desde tempos inimemoriaes, o peso destittraoètitbo colossal é de cinco Mil trezentos e sessenta küo-;/.;..„.„.- (S.360 kg.)

i-oi tirado deJlle um b'jooo de 60 M ogrammas para ana-lyaea, brinde», etc.

A massa restante ê, pois. 'definitivamente, de cinco mil 9trtentoa kilogrunmas < 5.30o ks l

J'clafl deierminaçoeH feitaa 1:0 Observatório, a sua demt-d i .'• s^ria de 7.53. Secundo Itumber, èft-M densidade seria de? 7,0.

A forma deste meteorito é extremamente irresTjlar e bizotr-ra, c-OTno poJereis ver pela photojrraphia aqui inc usa. A mas-Ma total representa pouco menos -rt» um metro cúbico.

Pertence ao typo dos l.olosideros e. segundo a analv.se.fflla peo Sr. Kickentaeher, o-ferro figura nelle approxitnartatnent»na porcentagem de 92 por 100, e o nicket na de 5.7. A po^liBagem põe nmgnificamente em evidencia as figuras de Wid-ziüuistacttcii pe-la acçl» dos ácidos.

:-o^-o-:-Of<>-:-c>-:-o:-<>:-o-:o<>oí-c> *o*o*o*o*o*o<-o*o*o*o<<>*< *ít!

!

ò

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P%.HHBSH.HBEaS3EflH6'i£8E.EHBD&* - í Kmm *^v- - ¦-¦"» a 1 J»5*- ft* *~ tVj!lÍaW-5f <»*»*-« *Jk\ -**t ' * '¦WsgjaWaBPi^saaT tmr ^—M •--

0 -Denaengr-, o maior meteorito do ntunilo, qtie «e enconfiano nossa Museu Xaciona\

As dfii.-tii.l i-ies que foi preciso vencer para conduzir atéaqui esta massa enorme excedem tudo quanto se possa ima-ginar., *'o! priciso fazer uma estrada especial para conduzirI) eco até a vi i férrea mais próxima. Essa estrada através-sava sobre pniatea improvisadas, uma centena de pequenos cur-foa dágua uni dos quaes media 8" metros de largura.JA em H75 havia sido feita uim primeira tentativa paraueslucar e*l«> enorme meteorito; m*s não dera resultado.Ftoi. i»m ¦ onaeguinte. necessário transportar esta massaatravés de rnginen desprovida... d- todas as vias de communi-cação «aeear, nao- sem perigos, até a Bahia, o mais proaimo

í^iri-nfL"'"?? f*Z dahi a trl»"9Port«r até aqui. Mas quantosÍm J ?J5 -1'*' ° Beu ***> »rrasiou-o par» o fundo douma tavina «neita a grandes cheias durante a estação daschuva», que ia principiar; com rece:o d? qne a enorme massa seii&u atoasse emquanto jazeose mergulhada nagua, foi escoradao melhor po,»vel. Sobreveiu a cheia, e o nivel da água su-biu até s i.*se do aerolitho, que produziu o mais singulareffelto; dir ae-1a que a massa eigame ílucUiava sobre a onda ',Vs despesas de transporte podem ser avaliadas em maisde cem mU francos, sendo metade desta somma por conta à>.governo, e a outra metade generosaoienle suportada pe'«. ba-i ao de uuahy, um grande amigo da Sciencia "

]*rte nagmfico uranolitl» e o mais considerável do to-do3 os que illustram os diversos museus. E1 o rei de todo?elle¦ a e com justíssimo orgulho qite o museu desta capitalque vocês todos davam visitar. ,j oatoaua nas nu oollec v ,jmmedialamente depois dele vem o uranolitho

* d-" tr-s

mU ki:i/gr*unmaa. encontrado, em 18*1. próximo de Malbournena .Austrália, metade do qual ficou tm Melbourne e a outrametade foi levada para Londres. Os dois pedaçws adaptam-seperfeitmCTvte entre si. e formam Juntos o peso de três milhiloRramma», que já diurnos. Kse aerolitiio havia se fractu-rado. quando chegou ã superfície da Terra.

Os volumosos blocos de ferro, cada um com o peso* de deza vinte ruir kilos. achados na Oroenlandia, pelo professor Nor-denskjold, eni 1870. e que haviam sido considerai!,..-, do pri-meiro morn-nio, ot*mo nraaolitboa,/ esta averiguada, ;. .

"unosão de origem terrestre.

0-!-íV^<X- <M-0*O*O+O+O*O*O*<>*<>i->

EPISÓDIOS DA GUEkRA DO PARAGliAYO VALOÍÍ DA nULHÚf) BfHSMJOBrl

Nio pode deixar de ser valorosa e -«sTiota a nação.em que a própria fraqueza natural ao sexo f»minino *•t-ansforma em coragem desmedida, para .ances Ue lie-loismo. em prol da Pátria adorada.

V*de uma brasileira, mi» e patriota, e.ivolvendo essesdois sentimentos sul.iimes numa sü epoi>êa

Kra ao tempo daquella crudelissiiujt .u^lua de nossaListoria — a retirada «Ja "Laguna".

Quasi famintos, homens, mulheres, creaneas. aquellesr-.nrtyres brasileiros que buscavam um poata, de apoio e desegurança fixeram uma parada, para mataiça de um boi,que oa alimentasse um f>ouco...Approxima-se um troço de rnvallaria paraguijrs. qu»cs surprehende. retardados, travando-se uma luta desigual,"a faca. a páo. a pedras e a dentes*.

Apreciae, porém, una lance inaudito.

-A inilher doiirou o joelho nas pedra» e, toda amor e6'jpplica. implorou:

Mata a mim. Poupa meu filho !O paraguayo tentou arrebatar-lhe Ue novo a creaiua.i i-ixa. deixa meu filho :Vou cortal-o como o da outra.Deixa, deixa.

Queres que elle viva ?- Sim.Oa então um viva a l»pez, um viva ao Tarajuar.Kl.a teve um ras^jo sui/tio:Nunca I-— Nunes ?Nunca !

-— Pois has do o dar.K prendeu-a pelos braços :Grita, grita, viva L»»ts :BOa abriu a Iioccj. vibrou

te pelo» ares :Viva o Urasil !

O paraguayo prendeu-a mais rigidamente, apei«.- ri-o a Kirganta, e Ih? roncou â cara, estupidantente:ilrita ! Grita, viva o 1'áraguay.Larga-me :

Grita !K.la. ettrebuchando. joellios curvados,

«icuJiu-se toda num grito rouco :Viva...Klle apertou-lhe mais a garganta.—— ... o Brasil, concluiu a espumar.Vra tombo fel-a cahir.

Pois vaes morrer ! Teu filho tambem.K apanhou a creança no chão e desembainhou a espiiíaA desgraçada arremessou-se-lhe ao peito.Larga, peste, larga '.K us seus olhos fuzilaram formidavelmente.O paraguayo suspendeu o pequenito pelas pernas e deespada em punho, a troçar, fez :l"m. dois. e...A mulher vibrou numa descargaArrebatou-lhe furiosamente das mãos a espada e dec-n golpe rachou-lhe a cabeça ao meio.Apanhou a creança na relva. e. com a espade, ensan-euentada. sahiu pelo campo a gritar, numa victoria :Viva o Brasil : Viva o Brasil !

e rompeu íriumphaliir»n-

a Hrgua de f-r-ra,

? O <•

Um soldado, a marcliar de dia e de r.oite. levaria çji-nrze mezes a dar volta completa á Terra, em passo ordi-lario. isto é, dando cem pa>>os de 65 centímetros por mi-coto.

Em caminho de ferro seriam precisos de trir.ta a qua-renta dias; o som empregaria trinta e duas horas; uma balaiie artilharia vi.o» - ...— 1—,;. a juz um jç^njo oe 5e.gando.

IfVoo

•> o ?-lia índia é mu to usado o lyrio aquático como a'imenfc.

O que cresce nos lagos de Cachcmira é muito nco em feculae tem o gosto muito parecido com o da castanha.

O ?-Os pom!>os correios não comem nada. quando vão de

viagem. Por muito extensa que seja a distancia, que os se-para do por.to de chegada, não se demoram nem um mo-mento, no caminho, para se sustentarem, e em muitas ocea-

chega»» ao termo da viagem exhaustos e quasi monos.Sei no momento de chegarem, se ihes üã de comer, re-

gam-se a acceitar o alimento, contentando-se em beber' unsg-.ios de água, e immediatamente se põem a dormir. Ao fimde duas_ ou três horas, resolvem-se a comer, com grar.demoderação, e em seguida tornam a dormir.

Se a viagem foi muito longa, o pombo procede destemodo durante 4# boras, antes de volta ao seu 5mal de alimentação.

ciio?

lc!vf0•5-0scl•í-oí

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• owíc^o*:<>-^cv-^-s«-o-h<>-r<H-<>*<> ,<>:<>-k>-i-<>-:-o^-<>-í*<^;*c-:-<>-:*o*,*<>:*o*:**c>*:*<> o TIC 0-T ICO à*r&i<

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INFANTIS O CONCILIO DOS IIYPOCPITAS.v«-.-.-.«.".".-.-.---.-.-.-.v.----"-----"-"«v-"-"-'

fira uma vez um pobr? pescador. Pescara durante todoo dia sem nada apanhar, a não ser um punhado úalgas,que par», nada lhe serviam.

O que vae ser de mim ! exclamava elle. Não tenhonada para o mercado d'arnanhã e não tenho dez réis emcasa ! .Se entro com o cesto vasio. minha mulher atira-meDM a f rigid'ira A cabeça, .-i- não vier até a pane.la gvande !!•; pôz-se « .«.jiuçir de tal maneira que os peixes ouviam oChoro, e enfrneciam-se oom a pouca sorte do pescador.

fc.is ninguém quererá sarrificar-se ? — perguntou osalmão; C- oma nobre causa ! E convocou um comício dapeixes — cada espécie devia enviar um delegado — afimde discuti!- ;•. qui-stão e ver o que se devia fazer.

1'uzeram-se todos em roda: e o salmão que presidiatomou primeiro a palavra. ContTTU a triste situação dopescador Ce que todos conheciam ja) não havendo um pei--\e na assembléa que não se sentisse commovido.

Qual de nós se sacrifica '.' continuou o salmão. Eu mesacrificaria de bom grado, para dar um nobre exemplo,se não fossem a minha mulher -i os meus cincoenta miliíIIiom de que eu sou o único amparo; e o seu rosto inun-dava-se de lagrimas, quando repetia : Tois ninguém res-pondera ao ineu appeiP.o?"

Fez-se um grande si-lencio. Sem duvida os pei-xes estavam commovidosdemais para poderemprenunciar uma palavra.i'ov fim o linguado fa-lou : "Sucrií;*rar-me-ia nomesmo instante, se o meusacrifício servisse paraalguma cousa, disse ei-!-•¦ Mas os linguados ven-d.-ni-.se aos pares; e ain-da que eu hesitasse emsacrificar a minha vidapor uma tão bella cau-xa. nunca nu- atreveria aarrastar co m mi gu umdos meus irmàos.

Então, ta lv tt: oc!ho. disse •> presidente.Al; ! os soluços dopobre pescador entriste-cem-ma bastante, respon-Seu ¦ -ll. : mas que posso• u fazer .' Não ha gene-roaidads em fazer pre-sente duma cousa sem valor: e o preço que por mim dãono mercado é tão baixo, que o pobre pescador e sua mu-!lnr não ficariam pagos nem do trabalho para me vender.Quem faria a fortuna do pescador era o rodovalho; essesim ! Mas eu !...Sei que me attribuem um grande valor, disse o ro-dovalho com modéstia. Mas nós temos responsabilidades:a nossa vida não nos pertence; não podemos dispor deliapor um mero capricho.Talvez a nossa amiga enguia... começou o presi-dente a dizer. Mas esta interrompeu diiendo :Nada me seria piais agradável do que deixar-mearrastar pelos meus sentimentos altruístas; mas nós de-vemos desconfiar das precipitações. Quanto mais velha vousendo, mais tardia sou em tomar resoluçóes: e se começoa pensar no pescador, receio muito que quando eu tivessetomado tiffij resolução, jã o pobre homem tivesse recolhi-do :i casa.

Eu nio precisaria de tanto tempo para me decidir,disse uma pequenina anchova: mas era preciso que eu fos-se um pouco maior. Quo me importaria o sacrifício da mi-nha vida livre e alegre no mar. se frita e servida á mesa.contribuísse para a felicidade dum ser humano ? Mas umaanchova. serve porventura para alguma cousa ! Ah ! se euao menos fosse bacalhau !...

Mas o bacalhau apressou-se a responder :A ninguém mais do que a mim causa uma grande

.-^•-.-.-«-•-.".-•-.-.-.-.-.-.•.-.-.-»-.-.'*.-.'".-.-.-.-.-.-.-.-»-.-.-^-.'

piedade o por ire pesfca-lor: inas lambem sou eu o menr-sapropriado para o auxiliar. Ra sou destinado para um ser-viço mais Interessante;' e não tenho direito de malbarataras minhas qualidades especiaes. Kn represento tanta sau-de, tanta vida humana ! Se eu obedecesse ao meu impulsoBMMrots paru com ess- pobre pescador, seria vendido acomido como qualquer outro peixe : o que estava destina-do para reconstituir a saúde de milhares de doentes, fica-ria perdido por causa dum só...

O presidente jã não sabia que fazer; fez um appello álagosta.— Da melhor vontade me sacrificaria, disse ella: masesse sacrifício, sei-o bem, seria completamente inútil. O

pescador e sua mulher nunca me conduziriam ao mercado:não poderiam resistir d t^nação de mo comer nessa mesmatarde. No dia seguinte, ambos teriam ganho uma tndiges-tão. Depois viria o medico para os tratar e receitar paiaa pharmacia. o que elles não poderiam pagar, acabando ostlois num asylo miserável, ou talvez na prisão. Quando se".ner fazer o bem deve-se olhar sobretudo para o futurodaquelles a quem protegemos. Eu podia alliviar esse ho-mem dos seus cuidados momentaneamente; mas seria paramim uni eterno remorso,

*tmmWÊmmWmmm&rtmm~ *''

mt^mmm^mmmmmlÊtmmm0^^ÊFF^^mmmmW ' *r~ ~~~" *"*' u m V '¦¦*• H t**J_*ÇSs2_ec ^____a-^t:^£^•za-M '-»' <_***%£&¦ 1 - L^KrÀ^Htasbenà^Q mmw-''^'"^^JfijZnT+mrm »*'*-'# \ - .*' a» ^H^wZr^^s^J^K -.B—S—w-'—:í?-

-s +*lS&mmmi^mm*&&^,^^m^m\^e^m7Êmm\** [>* ' * ¦ V» *.. — S^^mK^^^>:rrSFmm^SamwMJmm

se eu contribuísse paraa sua. perda no futuro.

B* exactamete o queeu sinto, disse o caran-guejo; i>or Íhf-o fan-) mi-nhas as bellas palavrasda minha illustre amiga.

Houve um grande si-lencio; por fim o presi-dente tomou a palavra.K' preciso convirque a questão que nóstemos a tratar é de na-tu reza complexa e mui-to delicada. A situaçãodo pobre pescador*? torna-se a cada momento maiscritica. Visto que nin-guem é livre para podersacrificar-se, que deve-mos fazer ? Não haverãoutro expediente parasoecorrer aQuello de-sgra-çado ?

Ninguém enebn travaexpediente algum; todos

suspiravam e abanavam a cabeia mas nenhum d '.ia nada.liem. disse a enguia; como já dei conta do meu man-dato, peço licença para me retirar. Cumprimento o Sr. pre-sidente pela maneira como dirigiu a sessão, lamentandomais uma vez as circumstancias que impedem que me con-sagre, como eu desejava, a uma tão bella obra. Asseguro-vos que aquelle que se sacrificar, nunca terã oceasião deM arrepender do se-u nobre procedimento.Muito bem ! disse toda a assembléa; mas hinguemse apresentou ao sacrifício.

Depois do presidente fechar a sessão, todos falavama um tempo, elogiando o presidente e felicitando-se pelamagnífica reunião que acabava de se realizar, tão cheiade interesse, de enthusiasmo e de concórdia entre todos.Mas dc repente, viu-se sahir da areia dois olhinhos pre-tos. maliciosos. Eram os olhos dum camarão que deitava acabeça de fora e que dizia com voz fraca, mas muito clara :"Todos uns hypoeritas '." — desapparecendo logona areia. E' claro que ninguém prestou attenção a umacreatura tão insignificante, despedindo-se os .peixes unsdos outros no meio de felicitações e elogios mútuos.

O pescador nada ouvira do que debaixo dágua se ti-nha passad-o. Entrou em casa muito triste com o cabazvasio. E como sua mulrtier o recebeu e o que elles nessedia comeram, ninguém o sabe I

BEATA Fr.ANCIS

A corça do cremitaMarias-nha tinha a mãe doente, muito

1 doente e disseram-lhe que só podia ficar' 'noa com um remedio que um eremita ti-, nha. O bom velho morava a grande dis-, tancia.¦ Apezar disso Mariasinha não hesitou.'. Poz-se a caminho. Mas, depois de andar' muitas horas, perdeu-se no matto. E cho-i r.j*u.

Appareceu-lhe de repente uma corça. a1 correr, com um ferimento no pescoço,deitando sangue. Parou, e olhou-a comucs olhos muito doces, como a pedir-lheboceorro.

Eram caçadores que per-eguiam o po-bre animal. Mariasinha escondeu-o numacabana próxima. Chegou tun dos perse-guidores e perguntou-lhe se não tinha vis-to passar a corça. Kespóndeu-lhe ella quesim, e enganou-o. dizendo-lhe que tinhacorrido por ali assim, em tal direcção.

Lá se foram os homens pelo rumo erra-do e Mariasinha chamou a corça e come-çou a curar-lhe o pescoço. Mas com es-panto ouviu a linda bichinha falar-lhe, of-ferecendo-se para leval-a, montada, á ca-sínha do eremita.

Mariasinha aceitou o oíterecimento, e »corça partiu, com eHa, veloz

O eremita, ao ver a corça, que "ra delle.que estimava muito e tinha julgado perdi-da, ficou contentissimo. Mariasinha co. -tou-lhe a moléstia da mãe e pediu-lhe oremedio.

O veUio deu-lhe um punhado de hervaJ 'e disse-lhe :

— Minha filha, tua mãeziiilia vae logoficar boa. A tua bondade lae salva?-*.Mostraste quarto é bom teu coração -«liindo em busca do remédio para ella. elivrando da morte esta pobre iQuem faz o bem tem o 1 em.

E a mãe de Maria- ' trada.

O^-K^---^^^^

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<-0-l-0*0 o T I C 0-T I CU <>-K>^O•3<>+O¦'^<>5-0•^<>•X>•^<>^0?^

PELOS ESPAÇOS INFINITOS

HA HABITANTES NOS PLANETAS?Como devem ser os hoWtaiv-

te* de A\orte c dc rieicurloluptfer e Saturno terão"homen.s"? Curiosidade sobre osplanetas

Os planetas são habitados ? Kstá al.iuma pergunta que se faz desde que

j mundo é iiiuniio.deu até* hoje.

Os mappas de Marte, que devemos,principalmente, a Sehiaparelli, nos mos-

habitadas, pois a sua superfície deve -}•apresentar uma massa linltgi á do sol. <YNão se pôde, comtudo, excluir a supposi- jj.«;*o de *4ue os seus respectivo* ninuetas f\sejam habitdos como é j. jerra ev«z seja o planeta Marte.

Jesus e o orphãoJ-.' sabido que Jesus era muito amigo do*

meuiiiui, e que, mesmo iptando e*ta\a ,calçado das suas preditas, ? os dtsctptikH

0

A resposta ninguém a tiarn, nfto sO que a terra firme tem nes-se planeta grande desenvolvimento cos- desejavam afastar as BKtlherfj >le Jern«aHa astrônomos tine se affirmam com teiro, como também vemos muitas ilhas J^ni f(U€ trariam, os filho* a oivir-lheA absoluto ardor «iue os planetas têm ha-

Y bitantes, ha, porém, outros que. com oT mesmo ardor, negam a habiiabilitiãde.O Será ? Não sei-a ?•;• Vale a pena conhecer o que dizia Ber-Ã nard de Fontenelle, escriptor francez,X lallec-ido em 1757.A l- ¦.,'•:..! e considera os planetas ha-X bitados oti, pelo menos, iiabilavels, todosa os corpos cflesies que formam o syste-

atravessadas por canaes quasi rectili-neos. que parecem attribuiveis ao traba- ««"•¦nas, ene üi/ia :lho de homens. Contrariam essa hypo- — Dtixae qúie as crear.U: st approxi-these as suas enormes dimensões, pois mern de mim.a largura varia, nelles, de 12 a 35 ki- p •, _„.„ L^ .lometros, e devem str produzidos por r0:S en,re *,dS Gresrças r.. ta uma <jne -forças naturaes, como, por exemplo, tomara ta.ua confiam.', qi » logo corriaMancha, que no ponto mais estreito, en- a «nicostar-se-Ihe nos joeiho»Ire Dover e Calais, mede 35 kilometros. i-,,„ ,.,r,t- !„»,.. ¦ uEssa questão iiàó offerece, aliás, Im- V ,na 4,arde Jesils canur.l.. .Puruncia para o problema da habitabili-dade de Marte.

Imporia, porém, lembrar qne no ditoplaneta ha água e ar, e que. nessas

a «ti e pen-aliv© pelo campo, quando sentiu atraz de .

uns pas** curtos e ligeiro-. Vokoa M •lua solar, com excepeío única do pro-

y prio sol; e na deeerip^&o que faz dosrespectivos habitantes, deixa livre curso

& fantasia, respeitando apenas a? <ltf-0 ferenças que devia levar em conta, em condições, elle deve ser habitado•!• conseqüência da distancia desses cor- Quanto ã habilabilidade de Júpiter e deç, pos com relação ao astro-rei e 4 tem- Saturno, delia trataremos em poucas pa-X peiatura, fuineào natural dessa distan- lavras.A cia. Com relaçSo a Júpiter, dizem os lio-i Sentindo Fontenelle. os habitantes de mens de sciencia que esse planeta, emX Venus ato esplrltuosos, ardentes, tocam parte, brilha ainda com luz própria.instrumentos e fazem verso». Observando-se a sua superfície, nella seT Kssas qualidades são ainda mais accen- vêm. em poucos segundos, notáveis ra- ,1'ia maesHina, porem eru morreu hontem,Ç luadas em Meroui-io, que está mais pro- ríaçdes. E' provável, por isso, que não e eu não teiiho a quem Jar re^nondeu oX íiiiio do sol. Os habitantes se acham esteja ainda coberto por uma crosta so- menino emrwraTKlo lhe vn Ivria e Uenan6 acostumados a uma luz tio viva. que üdificada. mas que seja composto de uin *u_ emregaiK.o-ine u.n ...ro e beija»

t viu o tal menino, que costumava' appr.j- Oxiniar-se delle para lhe receber as can- ycias.

Que queres de mim, filha ? pergim-DM Jesus.

Quero dar-te esta f-or. Toúos os aliaseu colhia no valle uma igual para a mi

j- mais bello dos nossos dias se lhes afi-n miraria um crepúsculo; o calor a que teX habituaram e de tal modo intenso, que

Íno Kahai-a morreriam de frio. O annoUe Mercúrio é unicamente de trcs me-

i 'rs; quanto á duração de um dia, DãoU é possível deterniinal-a.v No juízo de Fontenelle, o planeta Mar-Ç le, que tantos con.mentarlos suscita e•> tantas hypotlieses desperta no espiritoQ dos astrônomos, é uma quantidade des-.5. denbavel. Elle se limita a nos V«zer queA p« dias de Marte superam em extensão,X os nossos, sendo o anuo a duplo do que\ t 11a Terra, manos um mez e meio.y Saturno está tão longe do sol que, ánoiie. não teria luz suffieiente, se não

possuísse o ara annel. a cjual sae «piasíy tudo da sombra e reflecle no planeta a0 luz solar..> Os seus habitantes estão acostumadosA a um frio tão forte que, transportados... para a Groenlândia. 011 a Laponia. cer-A lamente morreriam de calor. Nuncav riem e são extremamente flc--.igmaticos.

Vejamos o que, relativamente ao pro-y blema, têm adeantudo as modernas pts-0 guizas.X Que o corpo central do nosso systema.Ci isto í, o sol, não possa ser habitado, é

núcleo incandescente, circumdado de va-pores e de gazes que, a partir desse nu-

aaKffiíi46í»K'^S^^'Í^Sfí*í'Ç^&SaííSa«l

JWL .*.\- ; -- ¦'^9e,^: :?:.-M aI

"' mm\WÊ^'^-^í-ibftiZ::£- '¦¦'ítmW \

Photoaraphia do sol, centro do s\stemaplanetário.

do-lhe a mão.Jesus coniemplou o orpiüo e diste-lhe-

com doçura :)"illio, o teu coração é ->om e e 1.1 +

puro. Quero dar-te em troca iie»ca flor tu- Y'!o o que me pedires. Dize o qtte queres :ticoUie.

Eu não sei, disse o arphão. Se aminha mãesinlia fosse viva. eUa e>collie-ria : escolhe tu por mini.

l)oi»-te um thesouro : — r?>titi'.o-ie atua nkãe !

4.'•O TICO-TICO" OFFERECF. 4t»s «iK.t *

l.l.rlOMKS liVTRADAS ME 1 INKMAOs nossos innumeros lei • - .1 zona

su urbana desta capital es Ia o de para-bens. For uma feliz comb.e 1 Io ™»i oSr. Manoel Coelho Brandiu j rí-u-^Jnproprietário do "Cine Mey-. — primo-roso e confortável etaematographa <l.iAvenida Amaro CavalcanM 1 j">. na es-taçâo do Meyer — esta redaoçio pul.í.eaabaixo um coupon cjue .!irj entraaa aiiuia cre».ii<;a até 10 annos. na rie^^nte

i-

tiate" de domingo próximo, * docousa certa, porquanto os resultados da cleo. se desenvolvem, provavelmente sob Agosio. Na "matinée", que te;ã inicio ásan.V.yss espectral nos ensinam que os a fôrma de violentas erup<;ões. Kstabe- I4 horas ê terminará às 17 1 i'. serãometaes nor nós conhecidos se acham abi lecídas essas primicias. conclue-se queno estado de massas incandescente* e a o planeta Júpiter é habilavel; se. po-temperatura sobe a muitos milhares, rém. no seu systema elle desempenha otalvez a milhões de gráos. Km taes con- papel que no nosso, cabe ao sol, pótl. -. rcli^ões, devo ser excluída a hypothese de que sejam habitaveís os seus cinco Bate!-haver no sol um ente vivo como os ani- lite».

Não está excluída a possibilidade «le.ser habitado o planeta Saturno, masnão se podem anresentar razões queconfirmem essa l.ypothese nem avan-mentos que a destruam, porquanto sãoainda relativamente escassos os nossosconhecimentos a seu respeito.

Menos ainda podemos affirmar. er,moé natural, com relação aos dois planetasmais distantes, isto é, Urano e Xe-ptuno.

Oo especial interesse para nC-s é ;. l.e

Q maee e as plan las da Terra,.t. Pouco sabemos quanto á conformaçãoA da Ruperfiele de Mercúrio e de Venus,X c nao conhecemos com precisão o pe-X riodo da sua revolução em torno do sol.X Se fosse exaeto que o sol está con-! tlnuamant* no horizonte, com relação 3V Mercúrio por Ai dias dos nossos e'paraí- Venus por 113, e se. íõra desse tempoQ não mais se mostra, ter-se-ia tal aceumu-.J. Io de calor e, por outro lado. durantetão longa noite, tal dispersão delle. que

exhibidas pecas de enredo iafjntil e «le Y:eressantes, fitas nunca vlítaj nc.-ta ea- Apilai. y

Kis: o "coupon" T

CINE MEYER', AveaMa Amara Cavnleaati 2S-Neyer'1 K.le "<>.ii|kib" dá direito á eatra-«' da de uma rreaaça, até i«» aaaos, ar,t* ¦¦ luuiibt-r" dc donl»Ru, H éo cvrrmtr

seres vivos idênticos aos da Terra nSo biiabilidado da lua. Se são exa.-ta-; as i."poderiam resistir.

para allribuir ao planeta Alan.^ umapopulação que não devo ser multo «lis-semelhante da que habita a Terra.

.Mane executa a rotação em torro «lesi mesmo em 24 horas p metia: o dia<• a noite ahi se alterara como no globoterresi re.

tei-pretaçoes que damos aos phenomen<sobservados na sua superfície, não ha nonosso satellite água nem ar. K sendo apresença desses dois elementos con.side-rada como a necessária condi«;áo da eii.--tencia de um mundo animal e vem..lsemelhante ao nosso, devemos concluirque a lua não ê habitaveL

Que as grandes manchas escurai, vis-„ W» •»" »-«»¦«*.-> ui.\.Jtil«l,* 7»4.tll«l--t \.S-A A sua revolução im volta do sol «iura ias no disco lunar e chamadas vulgar-X £61' dias ou 21 c meio «Lis nossos ma- mente mares, não são massas aataosas«queas estações devem ser quasi duplas «lemonstram as pequenas crateras e os.sulcos que neilas se distinguem. Não s«-«iam visíveis se estivessem no fundo «le

um mar.No que se refere ás esirellas fixas, é

Claro que Sirius e todas as outra»-, «leiuz mais ou menos viva, nâo podem ser

das que temos na Teria.y As variações i",e temperatura não de-

vem ser tão grandes, e podemos «iizer•:- oue as condiçSea de temperatura de(\ Marte iioclem atí eerto )^<n;o, comparar-X se com as nossas.

No intuito de proporcionar aos seusleitores attraoiivos e moi.i-r.tiu de ale-gria. -O Tico-Tico". ac-cede.-ulj ao gehtil.flerrcimento do Sr. Manoel «lomes «Ia«'osta, proprietário do "Cln»ma Konle-vard" nesta capital, torna hoje t publi-car um "coupon", que duri criada a'«nas creanças até 10 annos. nas iussf¦¦ 'de hoje ou de depois de ntr.anlã. sexta- 'feira, do "Cinema Boulevarvl".

O "Cinema Boulevard" exhib? hoje e«lepois de amanhã esplendidos "filma".Eía o "coupon":

$ CINEMA BOULEVARD!« BOI i-EVABD 28 DE SETEMBRO IM '

l. ouiios-' dá direito á eairada 1MsMsa-M

Wmtde aaa* rreaaeas até IV >¦>»,,

de kvje •¦ de depvlsi* S....I...« ||

. OvO-:-o-:-o-:-o-;-Ov

-*-*«« > yJ1^'i'^A'"-n.*^w'Vvl^-^."w"w-.-.-j%p."vvv-t?' T

Page 13: ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 4 AGOSTO OE 1920 …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1920_00774.pdf · anno xv rio de janeiro, quarta-feira, 4 agosto oe 1920 n. 774 jfa_dacÇaoe

, >'-<>k>.K>.k>+<>K>4<^^ O T I C 0-T ICO 0*0*0 •

IDIOTAS SÁBIOSH_k imbecil <(ue tfo exceiicn-

te» msíhematico» — Ha.. i«St«-tat qrue são mulicol inagni-ticosNão se espantem com o tiluo. Idiota*

' tabio; que titulo estranho ! Mas a ouusa sef xplic.u .

POde haver idiotas sábios ou sábios(idiotas? K' o que afflrma numa revista in-,glea_ o Sr. Frederico Petereon, num artigok hit*r*niMiit1iw>Ínifl

Nesse artigo se prova que os idiotas tfcn'uma grande quMa, um íiendor «*<pet;ial paiaas malhemaliciis e paira a musica. A(mliessas aptidões revelam outras: desenho.

pintura, .fogos, fU*.« »s <*xerF>p!«» colí» cciontios i>Ho articulista

,sào os mais curiosos. Esses exemplos foram.observados pe'os medico* mais illustres.

ti Dr. Howe desereve um idiota que ape-' nas snbia fatiar, mas i|af, rapidamente, des-ti. que _. lhe disla a idade de unia BSasoa,¦'¦a..e.ulava o mim«ro de minutos cgttci eila jã

' 1'nlivi vivido.Gug_ienbiielii r.bservou om Balsbargo um

.imbecil ftue resoJvia mentalmente, com umaceleridade inexcedivel, os mais diffiefis pro_

.blemas. Ms não sabia absolutamente dar akrazío das suas soluções.

Tom FtrQer, nascido em 1711, era um afri-uno i.nalphahelo. Ti-ndo-se-lhe perguntado'quantos ssgnudos compunham um anno emeio, elle respondeu, ao cabo de d_>is ml-

inutos: 47.3U4.*0U ; co.no, attendendo a o.i-«tra iHterroKaçãct declumu, sem demora, «i«iel«m homem de 70 aanaa, 17 d'u_s e 12 ho-,_• tem vivido 2.210 . r.lill. 8(10 segundos.

Mondeu... francez. (1826), não sabia Iftf'WHm HCTWéf, e nao tinha nwioril ba^íaiitopara. reter, um n<o.me ou um en*fcBr*Q0; lio*n_ianio em poucos **egrundofi, reaotrca 0seguinte probema : "Quantos baldes de água

I ba MSB poço, de que certo numero de pes-.poas se Bttuaaa nesta ordem; a primeira

, dahi retira, cem baldes e a décima terceira, Parte rio (|wc resta; a BtgUBâft, ritizentos hal-.«tos e a aftetfima lerceirm parte do que ftoa ; aterceira, trsaeplos baldes e a mesma fi-ae-'eão. e assim por diante, até que o poso se'es\ii»ie. "

A ilelicilezn. da sensibilidade de Iodaias eluss. ,s rir- idiotas para o» sons e <<snimort-s »*y t hmiros tem nido, muitas vl-'.es. observada pelos eserlptore*

Um dos exemplos mais famosos ilesp.a¦atacaria de "idiotas sábios" >'¦ o do ne-gro Tom, ceto da naaee__a (1840) e na-(ural da Geórgia. Aprendia prompta-msate a repelir palavras que não ti-latem para elle a menor sipnifieaoão. efHaNraraofl inteiros de QU« não entendia¦M só raeabulo. B6 podia exprimir asKiias ld_aa • .,s Seus desejos por meio¦le sons ir.urliculados; mas reproduziaperfeitamente qualquer rumor que ou-I '• s recitava com facilidade qualquertrecho em grego, latim, allemão ou fran-¦¦'¦/.. Tocava ao piano um fragmento mu-sícal, depois de o ler ouvido uma oudoas \ < _, a

O Dr. Paris Blinde a um idiota de ll>annos, Ineapas <ie pronunciar uma sopalavra e de assimilar a mais elemen-tar educação, qne cantava correctamentennmerosas árias musicaes, repetida») to-tios i.s di;,s. na mesma ordem.

O Sr. Frederico Pataraan dia te» co-nbecido um rapazinho Inteiramente idio-ta «me repetia, no piano ou cantando.desenai de trechos rtinslcaes.

0 Dr. Dagonet, do seu "Tratado dasmoléstias mentaes", ella o caso de um:!nnillii-r EtUolft, .|ue iipenits eomeçJf*lr aee nave üimos, mu» ftue reproflw-¦Ia ao plana indo quanto ouviu. Bra,aliás, filha de um musico.

O ir. Morei, nos seus "Estudos ¦Bicos'*, recorda a exemplo de nm ms™*-no Idiota, que tocava na prehestra dpasy!o em «[iit- vivia.

Llnsio.) refere-se i* um homem «t1"1sabia ;i data da morte de centenas depsaaoas fatlecidas na sua cidade nos nl-limos trinta c cinco annos. Kta. i, > em-tanto, idiota, ao ponto de não responder• nenhuma pergunta, sendo até IncapjJS••' s« aumentar sem auxilio alheio.

E' um exemplo de memória especialO Dr, Morei cita um idiota oue nio

A f:-i. :• contar além de vinte, mau tinh.i.j, na memória os nomes de todos osa toa do ei tenda rio e os dias dfts l ¦ s

testas respectivas..V li' muitas veaes lembrado o

ob.»do "'•* uma •¦¦¦ noria prodigiosa parat ¦=- Listoría nu. Inglaterra.

j*o-;-o-:-ovO-rO^o-:<>-rO-:-<>-rO-:-<>-:-0

CÁLCULOS INTERESSANTES

O trabalho de um annoO operário, o industrial, o negodante

todo o homtm, tmfim, que se dedica aum trabalho quotidiano não se preocetipacom certos cálculos e considerações quedanam resultados surprchemlenícs.

E* muito íacil e qualquer um de vocespôde conhecer a somma de traballio que•um homem produz num dia; mas o quesesi duvida ainda Dão passou pela ima-ginacão de ninguém foi considerar a sur-

presa que experimentaria ura trabalhadorou qualquer outra pessoa se viíse som-mado o trabalho executado era arn anno. •&

As pessoas que vivera numa grande )Çcidade, como o Rio de Janeiro, e quedão sempre em oontacto com os co-cheiros, molomeiros e chaujfcrs, coivhe-cem mais ou menos as horas de traba-lho que cada um tem por dia. Mas em__ anno ? Quantas horas, quanto traba-lho? Nem -uma dessas pessoas se lembrouainda de responder a taes interroga-ções; mas um paciente investigador, dado Ta cálculos, acaba de nos ir.atidar dizer ^que nas motorneiro ou um chaufffcur cor-re em um anno uma distancia approxi-madamenle igual á da circumfercncia daTerra.

Os cabelleirciros, que todas as quinze-nas cortam os cabellos de milharei depessoas, estão bem longe de suppor, se-gundo ainda affirma o paciente rnvésti-gador. o que representa o trabalho queproduzem num wino. Tomando uma mé-dia diária equitativa. elles se encontra- ^riam no fim de um anno deante de uma .j.cabeça colossal, cortando o cabello ue- A

pados em alta escada. Outro calculo bas- Alante interessante: Uni cigarreiro podeifabricar uns 10 mil cigarros p->r semana. QCom o fumo e papel que empregou ne-;-ses cigarros podia-se manufacturar umcolossal cigarro de 10 nvetros de compri-mento e de circumferencia de i'S centi-metros.

Kalvi r conheceu um que sahia a data MOS5Ô P<H|'»'V<1 <J<* ariliardo nascimento e da morte de duzentospersonagens illustnn.

Muitos exemplos podem ser recorda-dos, de i.iioios que, com um desenvolvimeii-(o e^eisHivo dos centros visuaes, tiveramraculdades extraordinárias paia algumaUas artes decorativas.

Ii-eland. no seu trabalho sobre o idio-tismo descreve dois indivíduos, um do-todo ile extraordinária propensão vaia 0desenho ¦ pura a esculptura em madel-ra, o outro, muito hábil em projectos dearehitectura,

Vo anylo de Karlswood viveu uni idio-1

' .,i,'e fez nm maravilhoso esboço «lo

nm navio, tão dii.no do atton.ão, que• 'i,.ii bojo é ali mostrado. Ksse Indlvl-duo nio subia fala'! "unca tinha vistao oceano e não eonheia. quanto a em-barcacoes mais do que um desenho numlenço

' que !he fora dado! ]>eixou no

nsyio va"ios projectos de arehitecturanaval.

" » No próximo mez de Setembro deve ap- |

O Malho, a mais antiga e bem feita das parecer, completamente remodelada e re-

revistas, que se edita aos sabbados, é unia òigida pelas pennas mais brilhantes da ht-,

kiítira que se impõe a todas as pessoa- terattm nacional, a mais bem feita rev*ide bom gosto. >"o gênero — A Ilustração BrasUetro,

0 batalhão do Cclhgio Militar 2O Tico-Tico inicia hoje a puhlioaijão de ^niais uma de suas sensacionueu paginas a

de armar — o Batalhão do Collegio Mi- )£iitar, i< «arbotia corporação de Jovens es- 'ltOdaates que tão bem sabem já honrar ¦ Vl'aliia. Na f.nidna de hoje damos, com- v*pU Io», o c-iriimandante, o carneiro, dois Qdo» tambores ¦ alguns músicos. Toda a p.i_ •jf(,ina deve ser colhida em cartolina fina e Çcada mna das figuras cuidadoianiciU? re- .1«orlada. A

Nh pagina de hoje ha figuras cujo an- -Mi>n si);'; publicado nos números vin-doaroa.

O lliitaihúo do Collegio Militar ser* •',1o. i....,,.,u p mais interessantes doa brln-quedos da armar por nõs publicados.

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OIOSO o T I C 0-T 1 C 0 P4K>*O4O+<H«>l*0'*P*O+©*!0*O#O*^

"O TICO-TICO"Valsa de Ricardo Azeredo, de Sergipe, cffe.

reclda á redacção d'"0 Tico-Tico".

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PEDAÇOS ALH :¦ J3

A língua portugueza"Armaela r-om milhares dó vocábulos,

a língua i«'»ctugueza tesa 1 I» c imkaten-tes do primor.

Gagueiaeli nos cantores gaüeijos, naseaniigas d/- amor, nas pastorelas. nascantigas cl<- escarneo e de maldizer, nasbailadas, na» lendas, nas canções, empoemas, curtis, demandas e trovas,cresce aos poucos como o s_ e branda-mente com i o iuar.

Sfia na t-j *• ¦ de Fernão Lor-es. descre-vendo a nuftaa de Aijubarre.ta; na deZurara, pintando Ceuta: tir.ta de sar.-gne luso. ri '• Ruy de lina. a quem Af-fonso de Albuquerque t_ .gios a tror» de jóias.

0* Ov<c ¦io?-_-fo+o+o*:<--i

Depois o Renascimento clareia B lin-gua orno a Km opa. Portugal, hydi opicode recursos e de opuleneias, vive a ida-de de ouro. o idioma parece correr so-bre alveo precioso. O português e osportoruexes encontram Camões, de subdi-to do 3eu rei, feito pela posteridade oprincipe dos poetas da sua raça. Camões,o épico: Camões, o lyrico; Camões, odramaturgo, preenche a 3aa éreoca e en-che o inundo.

Todo o mel do estylo de Theoeritoresuscita no favo da "Menina e Moça",de Bernardim Ribeiro, aquella menina,aquella moça que. levada da casa de seupae para longe* terras, por pequena,não soube a causa da levada.

Planto se encarnou em Gil Vicente,csculpt'-i' c5._. theatro portuguez, ao tam-po em <i.:e seu liomonys:. e primo, ou-rives da rainha Leoa t, cir;:elacustodia tios Jero; cure. ciaÁsia.

<>-:<>-:-<>;-<>4<h<>-j<>-:-<j>;-c>-:<><'<>!<'1

Heligião. fi<la!gui.i. plebe, invadiram ali«£UJ_, cniraiíHf) com cuai leovc*-* ca-'racterlsticas ao pateo dos autos vicen-'lino*. As barcas do Inferno e elo Par- IKatorie» earr^garam o sortimento lin- igcilstivo d* e;íi.

Ooorl», Jate de Carro». Diogo elof''>\\*i.*, ]>,i.triiáo úf G4**, _*>rn&o l_opes, iLu<ei.;i. K-rnão Mendes Pir'». dlaetl-—.cada eiual em sua língua, as grandezas ,ela historia, as dilata';-"»"* <la rnniinisiilusitana: emquanto frei Ilsrtholomeudos Marlyreg "entregava-se todo a ter-mos chãos e a doutrina clara."ei Renascimento teve • sen crepúsculo:o século NVII. Soprado te Hespanha o'vento do gongorisnío, crestara—-M as 'flores das lettras portugu^zas, eaaejaan- ito floresciam as Acadt- —ias. O "stoek" Idos herdei estava czkusts. Rodrigues <Lobo i.tinba a corte na aldeia, com sau- idadea e -acottaasoa.

Pranclsco Manoel d^ Mello. ne-sse ,tempo de pres—C> el« acção. é ernptiva-,n*e_te vulcânico de labor. Escreveutanto fjunnto rivctL

A grande figura do século é Antônio'Vieira, eaja obra s<melha granel.- ri». 'hrregnlar e cheio de eapriefcoa, ora de 'correnteza indomável, ora mais leu» ¦vafcio. ,

-Manoel Bernardes o a s-ia lingua fã» los arroios, luminosos, 'amantes, flui- ,elos. como Bccage e o seu estylo e»n.-.'i- ,tuem o rio. que tanto flue nos sonetos ,como estagna no Iodo feacennino d» ia-mos» sétima volume.E o portuguce continfia a polir-se em

Filinto Klysio. o operário de obra ori-Binai em assumi.tos alheios: a encher-sede matizes populares em Antônio José;* bafejar-ae de America em Basilio daUO——. Santa Rita Durão. Gonzaga ef latidio Manoel, até chegar ao Roman-tismo. esse sub-Kenascin.ento.

A velha escola rlaeahia succiimbiu aosgolpes d- Qarratt Hercuiano deu à lin-gua a pompa de coroação pere-Be em-quanfo Castilho lhe _(] as lou'aniasde eterna primavera."

EdCKAGNol.LE DOItIA

HISTORIA RUSSAEra uma vez, no começo do sccu'o pas-sado, uma menina de dez anr.os que se

chamava Prascovia Lopouloff e vivia emTobolsk, com seu pae, exilado político, etua mãe. Moravam numa casinha muitopobre feita de madeira. Padeçam fornoe frio. e a mãe, apezar de ser senhora deimportante familia nobre e rica, era obri-gada a lavar toda a rouua.

Prascovia, afflicta com a desgraçados pães, resolveu ir ao Imperador e pe-dir-llie que os perdoasse. E partiu, tendoque atravessar caminhos cobertos de r.eve,logares perigosos onde havia muito lobos.

Passando um rio, sobre um bloco de gelo,cahiu nagtta, e teria morrido se não fosseum grande cão que a segurou pelas rou-pas.

Km S. Petersburgo — hoje Petrograd— não conhecendo a cidade, pediu a umhomem do povo que lhe ensinasse onde fi-cava o palácio do Czar.

Chegando ao palácio falou aos lacaio-.Mas estes, tornando-a por uma pequenamendga, mandaram-n'a embora.

Desesperada no meio da grar.de praça,levaatou os olhos e deu com a estatua dcPedro, o Grande. Subiu ao monumento edepositou ali a petição dc perdão.

Passava uma princeza da Corte. Viua menina, que descera, e perguntou-Hie :

— Que fazias ali ?Prascovia, tremula, contou-lhe tudo.A princeza enternecida, levou a p:qtie-

na ao palácio e apreentou-a ao imperadorAlexandre, que a tratou bondosamente.

Algumas semanas depois o exilado Lo-pouloff e a esposa voltavam, perdoados,á sua residência em S. Petersburgo, ondea boa filha os esperava, feliz e radiantede _c

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(<e>»O*O*<>fO4"O4"0"*P+Q'f-O-T"0'*Q+!Q*^^ O TICO-TICO 0+0*0.

OS 1>S§°5 d°TlCMffao6

Resultado do Concurso N. 1.513Zohuionistas: Joannita Uma.Carmen Ne-

gueira, Jary Pinheiro, Ondina Móis. MoacyrP. Teixeira, Adhemar de Vasconcellos, lias-drabal Uns Caldas-, Arlindo Soares Qain-tão, João Mônaco, Aurora Sanz. IgnezValioso de Castro, lleber R. Affonso deCarvvlho, Alice Turres. Aniaury Benevo-nuto do Lima. Maria Magdalena C R deComensoio. Augusto Campa*, lsahilde Hil-debrandt. Carlos Muniu, Ca'cid v K. Dias,Darcy de Araújo. Danilo Naves Mala,Aloysio Penas, Maria de Lourdes M. Hae-Ia, Luidovinu dos Anjos, Helena Villar,Bfesa Brasa, Sa\ 11 Meneses Almeida, LuizMardei, José Bonifácio Mello, Decio Cos-Ia, Graziela d' Salerno, Lauro Wilhelm,Renato MarUns Cruz, Mario Coe lio-, HugoAzevedo ViJl.is Hojs, Eduardo Corrêa daSilva, José Haque, Mario Darnlni. Maria.loié Consta de V., Maria de LouittesLacerda. Diree d v Fonsaca ISaptUsla, Da.gritar Kaposo. Jaiz Santos de Araújo. Ce-leste Morim. .loaiiuim Oomes de FigueiredoKilho, José de Almeida. Antônio Ladis.lau do Oliveira. 1'aulo Sampaio Wilhelm,Maria da Comtiçio de Castilho Goeta,lulila Castro, Mario sTAvcllar Drunimonil.Vinícius Mo-aes, Álvaro José Teixeira,Paiuiyra Lacerda. Dlnorah Campos. MariaSilva de Moura. Roberto Bernardini. JoséAntônio da Silva. Elmar liastos Tavares,'laudi.mor José da Costa, Hebs Nathan-eon. Catharlna Muela, Geraldo Baptista,Nunes, Armando Jusco, José Luiz Junouei-ra. Armando Miras. Walter Diogo de A!-méida Guapos, Luiza Pujol, Odilon Sa-raiva, lidia da Rocha Chataignier, Mariado Carmo Silveira. Panlo da Silva Dantas,Maria Ribeiro Guimarães, Isaura de An-drade Mello. Luiz Gonzaga Andrade, KurtLnuritzeii, C-lesle CotiUiJ Ferraz, Bene.

Batto Goadim, Plínio Ribeiro da Costa..Nelson Guimarães Marreto-. Manoel José•Senão, Alayde S-ixas, Clarice Uwrlto,Margarhta Vas Porto, Maria Martin, Es-ther Maghelli da Silva. Maria de LourdesAraújo Una, Darte de I'auIo. Gloria deVascoKsel los, Guiomar Nobre da Silva,Eu'Jna Vargas, Alcinda Villaça. RobertoOswaldo da Silva Azevedo. Maria deI.mirdes, Plínio (>iimarães Earbosa. Ar-manda Floresta. Otto Silva. Samuel daBttoa Diniz. Hélio de Mello Carvalho,Joio Pinheiro Netto, Eduardo Ventura,Aura frança Manso, Pahnyra Volgeo,AblgaJl Carvalho, Júlio Vieira de Mello.Niee Costa Marcoivdes, Octavio Vaz deAlmeida. Ruth Maria da Silva, llgalr Cor.'1'li". Maria .Toaquina da Cunha, AlbertoRodrigues Dias. Rosa Mathiide Vianna.

rf-.i Cunha. Nelson Duarte. Silva,Miguel da Silva, João de Araújo Costa.João Carlos Torres, Irma Amaral, OetavioPaes, I-ane Zaniith, Aileda Frées. Marga-rida Souza, Odette P. Martins, Mario deAraújo Cabral. Vvette C.ouv'a. JacquesFrancisco Laender, Maria Kugenia R Ri-ln-iro. Irene Marcondes. Luiza Alves LertSHastos, Kdith Fonte» Bdul ta Andrade,Kdy M. Guimarães. Maria José Salgues,Augusto Lemos. José Guimarães. MariaJosé Salgues. Augusto Lemos, José Guima-rães Ferreira. Dlogo F. Garcz. Lcny Ga-lliardo. Bedro Ramalho Magalhães. Maria-zinha Coutinho, João Guilherme JaesJ, JoséPinto Gonç&Ivos. Lourival M;üa. AsmBfcrtpaa, Anthero Rema de Oliveira. José deSouza Bastos. ciovis Monteiro de Lima. An_lonio José de Araújo Pessoa, José PanelasLima, Maria Rocha Dias. Maltas HeloísaX a. vier, VicMite PanÜnfl Porcos da Silva,Maria Helena Paladino. LiK-ia de CastroLima. Maria luiza Teixeira Val>s, MurilioBraça, José Reis Nogueira, Habel Montei-ra de Carvalho, Célia I^ães, Zilahy Gon-<;alves. José Balfed, Homarina Corrêa. Olgatkm Santoi BraffA, Juiio Aupusío CorrêaPinto de Atmelda.Amella Fernandes, Jechri-nosser V. Vereaa Lavindas, Jayme Ramos

da Fonseca, Ventura M. Lopes, Milton Bi-var, Manoel Salvaterra, Nair Gfcimes daSilva, Carlos Difini Filho, Cyroda CosiaCampei le, Milton da Gama o Silva, Her-uani Cavalcante, Oswaldo Maria Cossen-za, José Carlos Martins, Maria Trindade,Virginia de Almeida, Aracy de Matta,Edith Duarte, Leontina da Cruz. Entas AsOliveira, Agenor de Mello, Filinto Leite,José Bonifcio da Fonseca, Ij«>urival Xa-vier Heaerni tffl Menezes, Antônio Bolo-liio Cardoso, Octavio Saraiva de Mello, Jo-

mÊLmW^^^mW^mmW'^mWmW

?1\ MSbTft'''"*

to Fereira. Milona Chaves .Tacoh. MariaLourdes Corrêa.. Aguinaldo Coelho Tino- Âco. Alfredo Rodrigues, Adler Montz de Al- Yunida. Maria faetana. Raul M. Vieira. Al- fberto de Almeida. Annita Vincher. Egydlo yPereira. Emilia Guimarães Barreto, Sylvio *fMaria Guimarães Barri U«. Lourdes Wer_ \fneck, José de Souza Bento, Gastão Real •!•Keirn, João Antônio da Costa. Decio Sil- Aviaiio Brand&r<, Vicente de Paula itodri- Y.gues, Isabel de Lyra. Marietta Pessoa, AMaria José Borges de Gusmão. Franca Paes YLemos, Miguel Gabriel. Valeria Milvez, Xl'aulo Cleto Filho, Carlos Guimarães Fl- ylho. Dario Cavalcante Wlns, Naglb Tan- Vnure. Nilo Soares, Manoel Geraldo. Antu- ynes de Macedo, Manoel Oliveira Durão. +

Newton de Menezes, Nair Cabral, Jaek.-mi APinto da Cruz. Anthero Leite do Prado, .*•Eduardo Guimarães Villae.a, Gilson Cor- Qtines de Freitas. Luiz Veneze Decourt, ...Maria Beatriz Vianna Freire, Bento Au- agueto Ribeiro-, Alice Bastos, Oetavio l!i- Ybeiro, Marilia da Rocha Fragoso, Antônio TG. Bartels. Carmen Crissiuma. Antônio de VAraújo Castro. Sebastião Moreira dos San- Ttos. Antônio Xavier , Ale Paschoal, Anto- Çnietta Bologna. Germaine Yvêtte, Aulus 4Plantins Pereira da Silva. Maria Emilia çila Gama Lobo, Maria de Lourdes Silveira. .£Miguel Floriano Peixoto de .Vmn. Ara-cy Azambuja. Sylvia Cintra Trige, OswaldoRibeiro, Paulo Augusto Montei,., de Bar-ros. Walter Leal Vianna. Sylvio de Barro»Ras» a Joaijuim Carlos Soutinlio, Joaquimde Cerqualra Leite. Cecília Cardoso I.dio, Rodolpho Nurmberger,Vasconcellos, José Gaio iMlnlconi, Nery Penteado

Solui-õo exactu do concurso n. 1613

«,'• oliveira Cozzeti. Slella ite Mello Fleury,Santaiy de Souza, Walter Bittencourt Pas-kos, Alfredo Amaral Fontoura, Rubens dosSantos. Je.sé Augusto Dni|ue, Biazilina deCarvalho, Maria de Carvalho, Maria deLourdes Lima Alves, Alzira José da Sil.va, Abdizio Alves de Mello. Lyndolpho Ros-signeux, Eleino Loi"'* Bragança, ArisléaNogueira. Raul da.pes, Diva Moraes,Carvalho, JoséVianna, Arthnr

0•:¦

0... Ti-0

Rosaltna dr •rVasconcellos, José Gaio de Azevedo, Lauro Q

. Odelte de Olivei- .].ra, Nelson Maselli. Maria Luiza Monteiro Áda Costa, Pedro de Carvalho, Daniel Ale- .j.t,ria Mendes. CIseMa Moreira. Joaquim aTio Amara) Silva. Josú de Amaral SÍlva, j^Vanda de Oliveira. Maria do «'armo l>ias !Leal, Dario de Sonza Moita, Ernesto Luiz VGreve, Henrique ¦. Greve, Roberto Luiz .j,de Araújo, Lueas Duarte Labrandeira, Syl- Ávia Machado de Almeida, Beatrls Mora.!, JAlmeida, Btalriz Moraes, lidna P. Silvai-ra, llry Furtado Bandeira. João PaulinoPinto. Nair Abreu «Juintella, Antenor Lei-le Nunes. Pedro Francisco de Paula Cruz,Rosa d'Angelo. Sabino Mesquita,Ituth Gui-marães da Rosa, Eather Ah es da llix^liaPassos, llosalvo da Motla, Zilio MachadoTosia, Aida Costa, Geraldo C. Siqueira.Raphael Armando de Barros. Mari Ia Mo-reira de Souza. Knnice Gonçalves dosSantos, Deborahy Lisboa. Leopoldo de Al-btiquerque Salgado, Gelcyra Bittencourt,V.conor Heggendorn, José Maria Cerquei-ra. João Antenor de Carvalho, Arioio deAlbuquerque Cunha, Júlio Clemente, Ma-Kdalena Duarte Arei.sa. Oswaldo Ramalho,BuceiOd Aliar.nga Vianna. Arnaldo doAmaral Filho. Fiam isco de Paula Gomes

Hr,Silva. Kvaldo Prdo Lo-Maria Antonietta de

Montenegro, Lucila LulsaArmando Caetano, Heitor

VageJ, Jusil Carlbery do Plácido e Silva,Cândido da Cunha, Sevila Souza Ribeiro,Reynaldo de Souza Lima. Américo do Cou-

.lii.i.i «p aanw» --— — - »:-

dos Santos, DermevaJ Peixoto, Jandyra AFernando Moreira, Mar,a de Lourdes Car- y-1-» Cdrmo Sal!i*s, !

Henriqueta Koy- v

!c

doso 1*1 >iii t. Maria daAyres do Rego Macedo,nando, Arino de Carvalho, Renato 1Jandyra Neves. José Pinto Duírte Almel-da Cardoso. Hermlnlo Cardoso da Silva.José Caldeiro, Cllvio Coutinho Pereira.Nelson Mii-andn. Ernesto Pereira de Mel-lo. Olavo José de Pinho. Elydio Augustoda Silva. Yolanda Barncelni, Almyr Bar»ros Gomes. Lyssella rinto de Oliveira,

^BjB^EJ»a8@BW»sssssssr I¥f mV^jnr mWi\fí iTT 1 immÍF^aV^1mTmu^B3*mp mz ¦* r ü Ja bmhi •;•

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[ 0+0«0 O 11 C 0-T ICO 0-K>-K>-K>-K?-i-V-i<>4<>"K>-K>^^ -KH<H<>4<H<H-0-K>-K>+04<>-K>W1

Wa'«her Champdoee, Marcílio da Costa-Guimarães, Jobel Nogueni Dolurno, Poly-

carpo Quintella, Athayde Tourinlio. A. A..Almeida Guarulhos, Remette José Ferrei-

¦ ra Moraes e Carlos F. Braga.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO :

l* Prêmio :JOSÉ' LUIZ JUNQUEIRA

de 10 annos de idade e residente á rua13 de Maio n. 228, em S. Paulo.

2' Prêmio :MARIA ROCHA DIAS

«lc 9 annos de idade e moradora á ruaMarquez de Caxias n. 308, em Pelotas,Estado do Rio Grande do Sul.

Resultado do Concurso N. 1.520REÍSrOSTAS CERTAS

1* — Pérola. >2* — Maria.3» -— Ouro, Couro, Touro, Lour».4* — Cabrito ou Camello.&¦ — 1'rudenclo — 1'rudencia.

Bataeiomialaa i Henrique Ernesto GV-ve,Sylvia da Silva Mesquita, Jorge M. Porto,Moacyr M. Porto. Elisa Latira Kaffard.Marlt-U Oias Leal, Kubem Dias Leal.Maria do Carmo Dias Leal. Homero DiasLeal, Francisco Almeida, Edmundo Ven-tura, Kry furtado Bandeira, EvangelinaSaraiva. Maria Magdalena Telles de Mal-los. Aure* Barbosa, Alayde Seixas, Adhe-mar «Ia Silva Vasconcelios, Lúcia de Cas-tro Lima. Kraneisco de Oliveira Braga,Nancy de Karros Azevedo. Scylla Sou;aKibeiro. Leny Galhardo. Laly Carvalho,Hebe Nathanson. Carlos M. da Silva. Lui-za ASawdo Harreto, André de Champdo-ce, Joaé A dos Santos. Henedina Mestri-nho. Odette P. Martins, Aryonette Proeu-

ça, José Gastão Teixeira Magalhães, Etaada Silveira. Antônio Melra de Macedo, lo-aé Carlos Martins. Geraio de Souza Oan-tas, Edith Palmyro Puli-herío. Al«-y Ca-bral e Silva, Maria Trindade. Erneal»Luiz Greve, Amélia Gievzkievicz, EmiliaLima, Jacy Silva. Celia Maurell, MariaBeatriz Vianna Freire, Samuel da Silvallunbr, Aimyra Chaves Dias. Adylles Gau-die Ley. Renato Piccinini. Julieta Oli-veira, C« orpiria Yara d» Cunha Pinto.Manoel de Chassin Drummond. Nair Go-me» da S.lu. Roberto Barnardini, JiduPimenta. Miguel da Silva, Almyr FtarrosGomes, Roberto !.a'.nro de Lima. AthaydeTourinho, Jarkaon I'into da Crus. Stellade Mello Fleury, Odette Vianna da Cos-ta, Mario Souto Lyra, Elisa Laura Raí-fard, José Negrão Finamore. Thomaz Nu-nes da Fonseca. Yolande Monteiro. Atrodo Amaral Fontoura. Luiza Azevedo Har-reto Leite, Nair Cabral. Lúcia de Lima,Paulo 3?rpa Murei-. Watt James d<r «'ar.mo, Odette P. Martins. Celia Leães. Yv-tiede Oliveira Soar» a. Maria Adelaide Regi-na. Maria Leopoldíaa Oli reira. Maria Con-ceição Arames Queiroz. Alfredo Rodri-gues, Carlos S; litnitt Mercê. Kiiva Bote-lho. Romelio Deamaraia, Fernando Joséde Mello, José Bonifácio de Mello Brito.Antonietta de Barros Camargo. YolandaCarneiro Ribeiro. Waldemiro Grivet. Jos-5Carlos de Mello Tinoco. Carmen DoriaGuimarães. Irene Ramos. Edgard Castro.Aranury Beneventes de Lima. LeopoldoAlmeida Xavier. Newton Victor «lo K%-liirlto Santo, Emilia Guimarães Barreto.Flavio Silva. Alexandre Lopes, Deolinda.Uma. Célia Lobo Vianna. Chaya Cury.Walter Diogo de Almeida Campos. Anto-niettu Bologna. José Carvalho de Freitas.Jusll Carberg de Plácido e Silva. AlexPaschoal, Esther Nevea. Maria M. Maga-lhães, Carlos Frederico Braga. Zaly Ce-sar Rosa. Dulce Simões Corrêa. AntônioBotelho Cardoso. Wilson de Oliveira. Ire-ne Ângelo Lopes, Stella Penna Teixeira.Etelvina Pereira Lima, José Caetano deVasconcelios. Antônio Pereira. ProsperoPaoliello, Alda Costa, Albertina Figueire-do, José Moreira dos Santos Filho. Jorgeda Silva, Corina Dias. Álvaro Paes de Bar-

roa Filho. Jorge Cid f^our^iro, Odette Cam-pello, Geraldo da C. Siqueira, Antônio La-disifco Oliveira. Godofredo de Abreu Lima,Mario Costa. Octacilio de Avellar Drum-mond. Lourdes Werneck. Ângelo Abramo.Germane Vvette Cattaneo. Gracinda S. l'e-reira. Gleniza Leite Diaa, Luiz Lins deVasconcelios Netto, Gilson Lima Bezerra.Maria «le Lourdes. Odilon Martins. Hei-tor de Carvalho. Geraldo Augusto d'Abreu,Carlos R. Chataignier. Maria JoaephinaNunes de Brito. Samuel Werneck. Mariodoa Anjos Fragoao. Yalue Carvalho. Dal-va Chavea. Ida Nurmberger. Isabel Rlbei-ro. Beatriz Moraes. Walfrido Werhh» ver.Maria José J'cr;o dos Santos, Elisa Bote-lho. Aydée Beaerra Pinheiro. Jorge M.Porto. Moacyr M. Porto. Clarisse Carva-lho de Azevedo, Carmen Dutra, Joio Ma-¦Ml da Silva, Joaé Roberto «Cabral. A. Diaa.Amaro Pinto de Barroa. Aracy Azambu-ia. Hermogenea T. de Carvalho Júnior. 'Haydée Almeida Barata. Dyla de Rezen-de Dantas. Haydéa Fereis Domingues.tbaldo Fonseca de Mattoa.Athayde Tou-rinho, Newton de Mendonça. Antenor S.da Fonseca. Octavio Saraiva, Anselmo,Lelis da Silva. Juracy de Miranda e Olga (Souto.

Foi premiada a soluciorista :

IIAYDÉA EOREIS DOMINGUESde 12 aturo; de idade e mor-ade-ra no liou-levard 28 de Setembro n. 287, casa 4, nes-ta capital.

COVt IRSO N. 1.528

1'ara o* leitarea deala < «piml e doa Eu- '

trvtoM -próximo»

PKRGL-NTAS:

H — Qual a flor que roda com a nolamusical ?

(I syllabas)Octavio Saraiva de Mello

2"—Sou instrumento pequenoDe três syllabas formado.

V jBvJrwfcjT ^t&!t$Plf!wBTr&ftIÊK Bsí^c^T^ mm \ ^ü'jvB^sSmm I •*•

< hlqulnko pregando á» zaaaaaa 1 —... e fiquem saDendo que. para se ter s cutis formosa e avelludada, é "india-

pensavel usar sempre o po de arroz Lady t E' o melhor qae coaheço e nào é- o mai» caro.Mediante unt aello de SOO rei» ma ndaremoa um Catalogo illu.irndo de («in.Hkw de Belleza e uma amoatra da

LADY. Crtfxa grande Í*.MH, peto eorrelo 3*200. em todaa aa eaaaa do llra.il _ Drpoaitoi Perfumaria Lopea. Irananu.44 _ »io — Preço nos Estados : Caixa grande SSOOO, pequena 600 réia. <>

<>±<>*<>'l<>*^^>**>1^ e

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•> tHK>r^^^<H•<>^<H<>^K>¦K>^<>4<H-CH• 9*040*04^*0*ó*OH»«>«>*0»>t>#P*)0 O T I C Ü-T ICO 0*^0.

Mas trocada a *' letraNe pomar sou encontrado.

(I syllabas)Antônio Corrêa de Araujo

3> — Qual a estação do anno quetaitibem um tempo de verbo ?

t2 syllabas)Antônio Corrêa de Araujo

4a—No masculino sou madeiraNo feminino sou fructa.

(Z syllabas)--- Alice Pinto Coelho

r,' Qual a cidade de Hespanha que êsobrenome ?

(i syllabas) _Lux; M. Portilho

Eis organisado o novo concurso depresuntas, que não offerecerão dlffieul-dade ao» nossos leitores. As soluçõesdevem ser envlad»3 a esta redacçauacompanhadas da declaração de idade aresidência, assignatura do próprio pu-nho e do vale que vae publicado abaixosob o numero 1.628,

Para este concurao, que será encerra-do no dia 25 do oorrente daremos comopremio, en) sorteio, uma maravilhosasurpreza.

.NüA£RP

CONCVRSO Bi. J.53» r»HTa o» leitores desta capllal e de t..il..« oa Eatadoa

I&28

Mais um interessante concurso de ar-mar offerecemos hoje aos nossos pre-zados soluciomstas. Procurem dispor osfragmentos acima de modo a formar oimpagável retrato do Oii-tolinha, metti-do num "over ali" novo em íoiha e ta»Uiado em hábil alfaiate.

Peito isto enviem as soluções a estaredacção. acompanhadas da declaraçãode idade e residência. nssignatura dopróprio punho do concurrente e ainda ovale que vae publicado a seguir e quetem o n. 1.52».

Para este concurso, que será encerra-do no dia 20 de Setembro vindouro, dis-tribuiremos, por sorte, como prêmios,dois ricos brinquedos, ou melhor duasbellas surprezas.

AVISO

Pediutoa no» rnru» aolurlonlxtna, p.-irr,facilitar o nomno trabalho de Melec<;<lu derorre»pondencIr(, escrever nrmpre por

fór:« do enveloppe Onde envlnrrm auaahoIiiçAcn n pularrn OO.XtTRSOS.

wPh\W\-

AS POMBASLembra-me que. sendo eu creança. os

caçadores traziam á nossa casa, pelo ou-tono, pombas formovis c mansas, cheiasde sangue. Davam-me as que inda esta-vam vivas, e eu cuidava dcllas.

Empregava nisso tanto carinho como ode mãe para com os fiHios, e conseguiacurar algumas.

A' proporção q».ie readquiriam as forçastornavam-se tri-.tes, e recusavam as favasverdes que, durante a doença, comiamávidas em minha mão. Assim que podamextender as azas, agitavam-se na gaiola

e se dilaceravam nas grades. Teriam mor-rido de fadiga e pezar se eu não Hies hou-ve-ise dado liberdade. Por isso eu, comquanto fosse ego sta, como as creançasque o são, me acostumara a sacrificar oprazer da posse ao da generosidade. Quedia também de vivas emoções, de trium-phante alegria e de irrepremivel saudade,aquelle em que eu levava uma das minhaspombas ao peitoril da janella! Dava-lhemil beijos pedia-lhe se lembrasse de mime voltasse a comer as favas tenras do meuquintal.

Depois abria a mão que cerrava logoapós para tornar a segurar a minhaamiguinha. Bejava-a ainda uma porção

de vezes, com o coração apertado e osolhos rasos de lagrimas. Ao cabo, emfim,de muitas hesitações e esforços, eu a col-locava sobre a janella. E ella ahi penna-necia algum tempo, immavel, attonita, re-ce osa até de sua felicidade.

Partia depois com um piosinho de ale-gria que me entrava na coração. Eu a se-g'iiia longo tempo com os olhos; e quan-do ella já se tinha sumido atrás das sor-veiras do quintal, desatava a chorar amar-gamente, e era para minha mãe um diainteiro de inquietude aquella minha appa-recia abatida e soffredora.

GüoRcr; Sand

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+<>:<>: o o TICO-TICOO"

O AVESTRUZO que come o avestruz— Como nasce —

A caça ao avesliuz—O valor de suaspe.nas.

Qualquer um de vocês já. viu um ai**-tr.iz ou pelo menos já o conhece por te.-ovisto desenhado em gravura» ou livros dacoutos ou de leitura. l'ois 6 do avestruz.

_^__r

A raça. ao aventrur dío_n*a os indípenaspor dois processo, ou a cavallo ou escon-dendo-se dentro da pelle de um avestr_j_ eMpci ando-os junto M fco^ar •••¦ deixam osM _. No primeiro c—so. ai>6s uma carreirade mais hora. o avestruz perseguido can-ta e é aIcan<;ado pelo caçador, que o aba»-te com uma fort»** i-amada. na e_,he<a (M nopaaeOQp; no segundo caso, o tadlgon», mas-«arado de avestruz, como todfl podem verna gravura que publicmos, a_j_.iO--ini.-i*-;das aves que nada desconfiam, e mata.ascom flexas ou a tiros de garrucha.

A e_Ç- ao avestruz d_.se ainda hoje pe"oalto valor mercantil que alcançam n_m__penna?, con_-Íd-*-ra«iaK ornait.et.to d».* posto eAc arie na n»nfnpQftn d- <¦¦;•.;¦?'.•. pnn _»¦nliora». A carne do iMltras não é UÜ-O-rosa e os próprios Ind-getuu. dei a nio fa-zem uso : o romanos da antigüidade foram,p;.rt-ee, o unico povo que a linha em tran-de conta • não havia fe«tim pomi-oso t-mcuja mesa nio figurasse um avestruz as-¦bifl.

Não acontece o mwno com os ovos deavestrux, que s_i<, *-al-**ros.r*-« _.à<-s e conMi-tuwii. priiieipüini. i ;e nrtra os arafcea, ali-ll|l-l,I;,<;_|, lT-fe| ,ci.,.

O avestruz pos»ue um poder de diceulão-¦¦ombro-.* alem ii<- c*-ner muito. .)¦¦lis substancia mais duras, como p_os • atépedras.

Methodo simples para— engordar UNIA NOVA DESCOBERTA

-r o •:-

j£ O avestruz

fino e- um cemio _a pássaros ewwlaru<T_e vivem nos paia— quentes da África.que mnoi fjilar,Muito sociaveis. vivem os avestruzesquasi sempre em bandos numerosos e ih>s-¦aem oa sentidos da vista e do o-.i\ kio daa-envoividissimo, embora sejam <le ii.ti lll—k-encia pouco desenvolvida. Alimentam-sesobretudo de substancia» vegetiies e co-mem as vezes insectos, moliuscog ou pe-quenos vertebrados. liebem água em ofcaadan.ia a só se- estabelecem nos lugares ou-tle najm T-igOr-: ou rios.

O avestruz é uma iaa WJ.-.cas aves que n:*iOconstro» ninho paia pôr oa ovos. Deixa-oaQ 110 chão e £ o macho que os vae chocar.4. ("aila ovo de avestruz pesa em media uniA I.1.0 e quinhentas grammas — .^ que «iui-va>- aproximadamente ao peso de duasi dúzias de ovos cotiununs de gaUinha.

Seis ou sei,- sewanas ¦'¦ o tempo ne-cessario ft ineubação, dejuiis do que noa-(S i-nn os avestruzes, cujo corpo é coberto eleJ. u:,-iemi:<:es ootneoa até aos duis ;ij. z. s

t/i T

____—ÍJp*__5_y!-.y .-**_

UM APPELLO DO CHIQUINHOEm favor das ereanças da Nordasia

O Chiquinho, que ê um traqulv.as, le-vado da carepa, que sempre appurcce nes-te jornal como herie de muitas iraicssu-ras, o Chiquinho — que icào o menino co-iihecc — poude também fe^sar. comoqualquer pessoa de juizo, na situação devngttslla cm que se encontram as crean-ças do .Ver1 c — orfhis, sem lar, sempã", sem o carinho materno, sem o con.farto que a idade requer — e appellar pa-ra a caridade de seus am.iiHÍnhos. l'cd,;t-lhes uma esmola, um obulo para os nos-sos juvenis patrícios-

E a esmola tem suraido, pouco a teuca,pequena, c vérêmif, no seu valor monda-rio, MM. arar.d.íi.ui. .'ublime. ecnsoladorana sua si<iuijicação, na sua origem, poisque <cm cila desse sacrario inconfundível</wr é o ecracão caridoso da infância.

C erramos, assim, em soecerro dos po-bresinhos. que no Norte minguam á fo-me, á sede. á falta de farinha.

Ao fecharmos e:*e jor:._l, estará aH-ta :

Quantia já pckikzda *"''•'"v"'"

José Faginrlcs O:iof-c (Ipa-nieri-doyaz) 5S0CO

Thomaz Jorge Hissa (S. Le©-i>o!ek>) l$ooo

Homens e mulli< r< ¦ 1i_r»a. aonde foiparar aquella comida succulema em <;)'-parlicip-ram l.uim 111 íi BoMa f O que sefez de todi 6 OS •i.lnelitos nullitivos |Mella continha ? lame que ihipelo corpo rumo passam os Ii>: 1 ul

MÊk, toador. sem t« r#*m d-ixado henefi-cio .->:gu".. nem ao menos auiímentando-lh*s o m-Ko. Vés. não mitrta m i_ar aexistência daqueiles la(li ilii lili ¦ aatritl-

i todos os alimentos que iaaoreas,... na i omida I boni en •>¦

noite e t« rão for',osame- iln.itlir.". ia íeiagreza deve-se a que

os seus órgãos digestivos e assimíiati-vos não funecioni»:.- « om pi o|»rn-dad< . JN-ta é to _oo taetoo aiq.ii-cave! a tod.' ] • -»e., ':,^i;iji em tc<ia par-te do mundo. Torna — necessário ntruir e ajudar ewei oí_ã'-s nas suas

«s o;:. •¦;.. t*aso contrario, perder-'. • ¦ todas as esperamos eie1 :*i_ord.ti- A ajuda •'• sim.»!»", M

• :. •••• : s ::« inlelliy..ne-ias e Io.¦ fortunas, a saber : «.*<>.; am com

abundância de tudo que lh. s appetce-e-r.loi;o ni>ó« 10" Aaaa pastilhas de-¦«."oiiroSTO KlLirjT"' IphospUato ferru-ginoso-organlco) ¦>. Emduas ou ti. uotario a diffe-re-nca : de _ 1 _ a 4 kilos de carnes mas-

' rsiftiu • ¦' ¦ «iue terão ganho. O"COMPOSTO lll e-TT* (phosphato ferru-_iaaaa-orcaaieo*| ¦ stara-ao-B-ta no esto-hiíilo com os oün.enlos e prepara-os pa-ra serem assimilados e propriamente ab-sorvidos pela li.-;..¦ \'iu iilurli e sa-Idrão <"o oorpo 1 por um coador.1'issoas MCIII quando tomam

-<-..>•,!¦< isto KILOTT- (phosphato fer.laa.argaaleo) 1*4 a T küos de car-

.- n.ez ; não porta de- eue.i.s frouxas¦ paaaacclraa. n-.as soli.las ¦ pentes. As pastülu-s .le -COMPOSTO 111-I10TT" 11con.põi m-se dos melhores ingredientes deque disii"ie a C-lmlf modoüia para pro-d-zlrem larins e earantimo-lhes seremabaolotamento inoffensivas e agradáveisde tomar. _?üo recommendadas por me-dicos e pliai maetuiicos. A' veneia naspliarmacias e Uro&arias.

1 e.., (lu utest, 'i:

Ç quando taes appendlcei caem e s."<" sim-¦? sntuidos por pena-a cinzentas e depoisf> pretas.Da pernas muita fortes, eenl-aná*. tar-ros muito lonsoc, terp______a )>v.r elois de-avesiruz corre muito ¦ roa

t

o•-I%•:-V

t¦:•

(-+:

j. do--, o avestruz corre muilo e \>, 1 p ucoA [Kirqne sua« asai ala curtas e munidas deY penna- lon_as, mollts e fiexiveis

No escriptorio d'0 Tiec-Tico. á ruado Ouvidor n. ífq. acha-se aberta umalista para as ereanças que queiram miti-par con uma enaoca os iinffrii-f 11I01 elosnossos irmãozinho; do Norte.

Qualquer obulo do interior deve ser en-viado em vale postal ou carta re>;i-tradacom valor declarado dirigida á fteéattõad"0 7 ico-Tico"' — Seecão Caridade doChiquinho — Kua do Ouvidor B. 104, Kio.

-i- o -y

A liniit para rwrnrr "Mm _—K«>\" • , noontrnda íi venda em to-a—a a> eaaaa do papelaria a nesia ca-pitai a—a eaaaa Ptaaaauta iie _i«-í;o &<"., rua Sue hei 34 — Arnaldo l-::_-.ift C, Assembléa SO — l'hai ¦:,Galeno, Copacabana -70 — e no de-pootto -eial K. Pantas & i", Adeeja 119. Io andar.

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Leiam a LEITURA PARA TODOS do mez de .*

JÍíVcfa\ melhor finlura

para us CabellO!.• Guííry- Rio

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Cada <h«kiI como Deus o feas 0 TICO-TICO

Tres cães reunidos discutiam sobre os signaes particularesde cada um. Tu! dizia o " fox-terrier" para o "dachshund",com essas pernas «furtas e essas orelhas compridas, nãopoderás brigar com um adversário valente.

O "bull-dog" quiz protestar, mas o " fox-terrier ata-lhou dizendo-lhe que também elle com aquelle nariz chato eolhar estrábico não levava vantagem. F. assim di sentiam quan-do surgiu muna esquina dois "bull-terriers". Os tres...

"h.ll ; • •. entíeolharam-se e atiraram-se sobre os " bull-terne rs . O fox-terrier " que sabia perfeitamente da força dosouil-terners e que eram os cães mais valentes e acostumados a briga, "pòz-se a pannos" deixando os dois compa-nneiros entregues á dentuça dos inimigos.

W\ ^ê^**^G£& \{ ^k^Qkjy^J^ ^'H Mi ^^^9Ê1m*y\m9^t^^^^ ^^^ámWmXMtMm, ^«W 1/

\^*r\ /•§ J&^mán\ <a*^ K^S\\ T^K*A v— 4~*\y /^f Xv ' • > í )

No dia seguinte os " bull-terriers " riam-se da pândega davéspera...

... emquanto o "dachshund" (sem orelhas) e " bull-«dog"

mr.tila-do juravam nunca mais se metterein em brigas.

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JJ/M-U^HlOl^e seu lfflio OUvJVJDAA «A porra roenana»

Outrg dia, iiu.imlu Junibn chegou docalloclo, sneontrou u porta fechada.

ivi.-ra|ii.Tio sahir* : Umaqutllo não IkiiIIii ficar ns-tiro. Jiijiibu fiou pensando.

I >.- r*p*Bt«, \elu-llie uma Idea. Das-oolirlra uni in**.i> de al>rlr a i>orta !

Foi ao "-".«to e trouxe «le lâ o " Batata" um hum ™, ,i„or„l,„ Ka,„,oi. nmiiH rifa ' • ,lrro cor d* nt0 luaia

m|

.11 y/v)/) I LuH AfT f >y I 11 1 i r—1 iJniubn ct>Uoi*ou o "Batuta" de costas para a porta, e

]n.z-s ¦ a lhe far.fr coce^us com uma varinha.O burro, que n»o gosta de brincadeiras, lã para as tantas metteu as patas na

porta, com tods força.Kra Isso mesmo (|ue Ji-jubn queria A„v>-

ra vamos ver se Carrap* .'.„ " i umas palma,das no "Batuta".