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ANNO XXXI RIO DE JANEIRO, 28 DE MARÇO DE 1934 N. 1486 U——,—_—. Vovô d'O TICO-TICO LIVRO DE CULTURA INFANTIL, ESCR1PTO POR CARLOS MAM IÂES, COM MAGNÍFICAS ILLUSTR AÇÕES A CORES DE CICERO VALLADARES -.- A VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS DO BRASIL PREÇO 5 $000

ANNO XXXI RIO DE JANEIRO, 28 DE MARÇO DE 1934 N. 1486memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01486.pdf · anno xxxi rio de janeiro, 28 de marÇo de 1934 n. 1486 uvovô ——d'o

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ANNO XXXI RIO DE JANEIRO, 28 DE MARÇO DE 1934 N. 1486

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Vovô d'O TICO-TICO LIVRO DE CULTURA INFANTIL,ESCR1PTO POR CARLOS MAM IÂES,COM MAGNÍFICAS ILLUSTR AÇÕESA CORES DE CICERO VALLADARES -.- A VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS DO BRASIL

PREÇO

5 $000

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28 — Março — 1934 3 — O TICO-TICO

REUMATISMOAs dores reumaücas desa-parecem com fricções de

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Aprender a ler em

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LEIAM COM ATTENÇÃO O Q-IiOiZ O NOTÁVEL MEDICO DU.

CIRO TEIXEIRA DE ASSIS(Delegado de Ilygicne)

E' ura facto reconhecido a ef ficada do "ELI-X1R DE NOGUEIRA". EHe iá dispensa attes-.ados. Impõe-se pelos effeitos observados. Ondenão é possível o tratamento pelas injecções asua presença é assombrosa. Emfim é elle umguarda vigilante e destruidor do mal que maistortura a humanidade, proporcicnando-lhs sur-presas as mais desagradáveis. A Syphilia,

Bahia, 7 de Janeiro de 1926Dr. Cyro Teixeira de Assii.

¦» (Firma reconhecida)

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O TICO-TICO — 4 28 Março — 1934

CONCURSO DO BURRICO ARREIADOA RELAÇÃO DOS NOMES DOS CONCURRENTES

Proseguimos hoje a publicaçãodos nomes dos leitores que nosenviaram soluções deste torneio,precedidos do numero com o qualO concurrente entrará em sorteio.

0711, Aldo do Tasso Cunha — 0712, Anto-ilio Carlos A. R. Paranhos — 0713, AlbertoA. R. Paranhos — 0714, Augusto César Lima

0715, Ayrton Silva Mendonça — 0716, Ara-«lis Celio Monteiro — 0717, Attilio Geraldo V.Silva — 0718, Almir Frambach — 0719, AglaisCocchíarelli — 0720, Alberto Jardim — 0721,Antônio M. M. Saavedra — 0722, Antônio J.P. Rocha — 0723, Alcyone Rangel — 0724,Aylton Fernandes de Carvalho —¦ 0725, AlcidesCampos — 0726, Aldir Carvalho Menezes —1)727, Alcino Rangel F. — 0728, Adriano doAlmeida — 0729, Arthur C Rios Neto — 0730,Alcindo Oliveira Filho — 0731, Amelio J. Fon-seca Lessa — 0732, Alexandre J. d'Escregnolle

0733, Adail B. dos Santos — 0734, AbílioS. de Jesus F. — 0735, Aloisio Almeida Ferei-ra — 0736, Ary José Adriano — 0737, AdyNunes — 0738, Antônio C. Alves de Moura —«739, Alexis Sauer — 0740, Ailce de Vascon-cellos Chaves — 0741, Amilcar Motta — 0742,Alese Moraes Martins — 0743, Amir de Mattos

0744, Almir Duarte — 0745, Aristides PinteSonsa — 0746, Antônio Ribeiro da Costa —«74 7, Antônio Silva — 0748, Aloir Lopes daSilva — 0749, Alcino G. de Oliveira — 0750,Antônio Gonçalves de Oliveira — 0751, AlbinoG. Oliveira Filho — 0752, Álvaro S. Antunes

0753, Antônio Sgambnto — 0764, AugustoAssis Lima — 0756, Adel da Silveira — 0756,Álvaro Gonçalves de Oliveira -^ 0757, Alberci-lia Alves Silveira — 0758, Ary M.ahet — 0759,Augusto Alves de Lima — 0760, Alda Monteirode Barros — 0761, Allan Costa Sellos — 0762,Almyr Liberato — 0763, Anselmo Almeida Si-niões — 0764, Benito Callieri — 0765, BcrtilTrybom — 0766, Belmira Vianna 0767, Ba-dequinha — 0768, Badeca — 0769, Branca ReisMagalhães — 0770, Clelia Citoco — 0771, Car.los Coelho — 0772, Clara Portugal Kropf —«773, Claucio Manoel — 0774, Carmencita Do-lnres — 0775, César Calleri — 0776, CelestinaPaes Klein — 0777, Carlos Antônio Luz F. —«778, Cléa Block Bruce — 0779, Carlos Si-«nões Pacheco — 0780, Carlos Augusto Lopes «781, Clovis José Geledan — 0782, César SousaBezende — 0783, Carlos H. A. Sousa — 0784,Carlos L. Leite da Luz — 0785, Cid Ribeiroda Silva — 07S6, Celina Gonçalves Guimarães0787, Clovis Gonçalves Guimarães — 078S,Carlos A. K. Frich — 0789, Carlos L. Vascon-celos Neto — 0790, Cecilia Bosisio — 0791,Creusa Barbosa — 0792, César Bruce Rocha —«793, Cadmo Souto Bastos — 0794, Daniel S.Preire Filho — 0795, Daniel Israel — 0796,Hulcides Moura — 0797, Domingos A. Ferreira1»'. — 0798, Djaldyr Monteiro Faria — 0799,Djalma Vianna — 0800. Déa Sauer 0801,Dyrce Eabello Garro — 0802, Dalva de Figuei-redo — 0803, Domingos Gonçalves — 0804, Da-rio Conde — 0805, Edgard Castelo Branco —0806, Elza Conceição Portella — 0807, Esmerai-da Cristina Neves — 0808, Elza Luz — 0809,Kumerides Carvalho — 0810, Edla Moura «811, Elydio Antunes — 0812, Edla Moreno —«813, Eduardo Ca6ali Guimarães — 0814, EddyMandim — 0815, Elson Solano Martins — 0816,Kdgard V. Jacy Monteiro — 0S17, Edda Nahu'0818, Emilio E. Coelho Gonçalves — 0S19Edison M. Garcia — 0820, Ercilia Peixoto —1)821, Eduardo VT. Rocha — 0S22, Eduardo Dins0823, Elza Paes da Veiga — 0824, EricsonLinhares — 0825, Everardo Eiras F. 0820,Iza Silva e Sousa — 0827, Edison Fiança Ma-lezon — 0828, Francisco S. Dantas — 0829,Felicidade de Almeida — 0830, Florenlino SíerraK — 0831, Fernando A.. Candeias — 0832,Fredy Sauer — 0833, Flavio Fio Sousa Lima-j 0.834, Fernando A. Franco • .Meto —• 0835,Fernando Mendonça C. Freitas — 0836, Fernan-Io Contudo — 0837, Fernando Delso Guimarães0838, Claucy Barroso — 0839, Gloria Gon-çalves — 0840, Gilberto A. A. Silva — 0S41,José Alipio M. Fernandes — 0842, GeorgetteBelmonte dos Santos — OS4 3, Genny Barbosa —

0844, Geraldo de Moraes — 0845, Gleno Bran-dão de Paiva — 0846, Ginete Jackson — 0847,Homero Pires Júnior — 0848, Hélio Delconde

0849, Helena M. dos Santos — 0850, He-lio Azeredo Coutinho — 0851, Heitor Sayão Lo-bato — 0S52, Hélio Ribeiro da Silva — 0S53,Henrique Mattos — 0854, Horacio Francisco daSilva — 0855, Henrique Cavalcante — 0856,Hélio de Paiva Loures — 0857, Haroldo Nahu

0858, Homero Araújo Bruce — 0859, Heloi-sa F. R. Lopes — 0800, Hélio Magioli —0861, Heloisa de Abreu e Lima — 0862, Ha-roldo Bello Bhering — 0863, Haroldo RibeiroGuerra — 0864, Hamilton Garcia Lemos —0865, Hamilton Garcia Lemos — 0866, HelenaMaria S. de Amorim — 0867, Humberto Fail*lad — 0S68, ftercito Alves da Silva — 0869,Hilmar Barbosa — 0870, Hylton Barbo=a —0871, Hüdemar Barbosa — 0872, Herdo Va-ladares Barrocas — 0873. Haroldo Strang —0874, Hilma Machado Quilula — 0875, Hora-cio Santos Soler — 0870, Herminia Dorigo —¦0877, Ivan da Silva Riera — 0878, Ivan da Sil-va Riera — 0879, Ivan Câmara — 0880, Ira-cema Luz — 0881, Ivan Luz — 08S2, Isis Ca-jaseira— 0883, Inah M. Pinheiro Delamare —0884, Ivan Oest de Carvalho — 0885,---lolandaCoelho Bouças — 0886, lolanda,Coelho Bouças

0887, lolanda Coelho Bouças — 0888, Ioian-da Coelho Bouças — 0889, lolanda Coelho Boa-ças — .0890, lolanda Coelho Bouças — 0891,lolanda Coelho Bouças — 0892, lolanda CoelhoBouças — 0893. lolanda Coelho Bouças — 0894,Ilson da Silva Ba'la — 0895, Iram Pereira Car-valho — 0S96, Ilza Viviani Telles — 0S97,Iveite Saldanha — 0898, Iberé Ribeiro Barros —0899, Ivan Miranda — 0900, Ivonete Bruno —0901, Ilcéa Bruno — 0902, Ivone Pinto Coelho

0903, Ivo Pereira Santos — 0904, IlfeinhoKnap — 0905, Ivone Salim Magluf — 0906,Jorge A. Rocha Paranhos — 0907, Jorge SantosRaymundo — 0908, Jorge Alfredo — 0909, JoséFerreira de Freitas — 0910, Jacyrema Rodri*gues — 0911, João Nogueira da Graça — 0912,José Heliodoio de Moraes — 0913, João Baptis-ta Câmara — 0914, Joaquim da Costa — 0915,Jadyr Souto Maior -r- 0916, José Viviani Tel-les — 0917, Júlio Alfredo Klein — 0918, IoneBatista Helum — 0919, Judilh Vieia — 0920,José Quelhas — 0921, Júlio Nahu — 0922,José L. Figueiredo Jr. — 0923, José J. MacedoRodrigues — 0924, Jorge Laiza — 0925, JoséJoaquim M. Rodrigues — 0926, João Max Ce»sarino — 0927, Joel Mello Campos — 0928,João Baptista Barros — 0929, Jader L. GomesSantos — 0930, José Fernandes — 0931, JoséBarros de Oliveira — 0932, José Gonçalves —0933, Jorge Freitas Jorian — 0934, José PauloB. da .Silveira — 0935, José Seares dos Santos

0936, José Pacheco da Rocha — 0937, LuizPaulo B. S rejo — 0938, Luiz Z. Rocha Pa-ranhos — 0939, Luiz F. Vallim Schneíder —0940, Luiz Tavares Guimarães — 0941, LizMoura — 0942, Lucia Leal — 0943, LecyrLeal — 0944, Leda Corrêa de Melo — 0945,Leda Serafim,-da Silva — 0946, Íaúz CorrêaBrito —i 0947, Lais da Costa Marino — 0948,I.zainha Lins — 0949, Lzainha Lins — 0950,Líontina Barroso Conde — 0951, Lelia MoraesMartins — 0952, Levy Nunes — 0953, LucinhaM. Costa Lima — 0954, Luiz Paulo Nogueira

0955, Debuse Pellik — 0956, Leopoldo Mar-ques Louro — 0957, Luiz Afonso d'EscragnolleF. — 0958, Luiz Francisco Kastrupp — 0959,Luiz Maria T. Iracema — 0960, Lincoln Doe-mon — 0961, Lourdes' Rocha Jaques — 0962,Marianna Rosenthal — 0963, Maria Regina Sil-va — 0964, Murilo Cruz — 0965, Milton Gon-çalves Cunha — 0366, Marilda Tavares da Sil-va — 0967, Maria Alice L. Silva — 0968,Maria Luiza L. Silva — 0969, Murilo F. Luz

0970, Maria Lucia Luz — 0971, Murilo C.Andrade Fraenkel — 0972, Mario Domeneck —0973, MaVia Arieta — 0974, May Msndhn —0975, Maurício Medeiros — 0976, Miguel Pro-venzarto —- 0977, Mario Meti.el.es. Cota — 0978,Margarida Magalhães —. 09 7*9, Maria José Fias- 'ca — 0980, Maire Buckley — 0981, Mario Tin-to Almeida — 0982, Maria Leonor Machado —0983, Mario Walter Nogueira — 0984, Maria A.Bransford de Oliveira — 0985, Maria José C.P. Fonseca — 09S6, Maria de Lourdes Fontes0987, Murilo Luz — 0988, Milton Desouzart

Cardoso — 0989, Milton Mozart — 0990, Ma-ria Coeli P. B. Coelho — 0991, Maria Varzimde Castro — 0992, Murilo Doemon — 0993,Martinho Cardoso de Sousa — 0994, MarinaSoares Forgan — 0995, Marfisa Doemon —0990, Maria José Nougué — 0997, Maria LessaMachado — 0998, Murilo E. Carvalho — 0999,Margarida Olinto Machado — 1000, Nestor Luiz

1001, Nenem Cajaseiras — 1002, NeiseCunha — 1003, Neusa F. Monteiro Falcão —1004, Napoleão Ribeiro — 1005, Napoleão Ri-beiro — 1006, Ney A. Câmara Campos —1007, Nelson Borges — 1008, Nilson J. Ferrei-ra e Silva — 1009, Neno Calleri — 1010, NiloAlves de Moura — 1011, Nizo dé Faria —1012, Nathalia Vieira Pontes — 1013, NelzaPereira Mendes — 1014, Nelson Strauss —1015, Nilo Pereira Campos — 1016, NelsonGondim — 1017, Nilton Terra de Avellar —1018, Nestor Paula Ribeiro Jr. — 1019, NeideLopes Gonies dos Santos — 1020, Nylson Fran-cioli — 1021, Nelson Cabral de Andrade —1022, Neyde Araújo Lima — 1023, NoerbeckFreitas Albuquerque — 1024, Octavio Guimarães.'Macedo — 1025, Osman Corrêa — 1026, Os-waldo Luz — 1027, Orlando Silva Pimenta —

-1028, Olidia Ferreira dos Santos — 1029, Oc-tavio Veiga Filho — 1030, Osmar Pereira Ven.tura .*— 1031, Osny Ferreira dos Santos —1032, Octavio Ferreira dó*s Santos — 1033, Ode-ly Ferreira dos Santos — 1034, Octavio N. Vi-anna — 1035, Othongaldi Rocha — 1036, Os-valdo P. M. Rocha — 1037, Osmar PinheiroParanhos — 1038, Olavo Martins Garcia —1039, Oswaldo Figueiredo — 1040, OswaldoCândido de Sousa — 1041, Orison C. Muniz —1042, Paulo Saavedra — 1043, Paulo ErnestoMagalhães — 1044, Paulo Medeiros — 1015,Pedro Provenzano — 1046, Paulo Martins Si-queira — 1047, Pedro Provenzano — 1048, Pe-dro Provenzano — 1049, Pedro Provenzano —1050, Pediina Carvalho — 1051, Paulo Gonçal-vès Bastos — 1052, Paulo C. Simões Corrêa —1053, Pedro José Meirelles Vieira — 1054, Pau-Io Pereira Reis — 1055, Paschoal C. Coppolec-chio — 1056, Pedro Fontana Júnior — 1057,Paulo Tavares de Barros — 1068, Paulo CésarMiglinao — 1059, Policarpo Santos Vida —1060, Roberto Azevedo R. Paranhos — 1061,Roberto Jardim — 1062, Rubem A. MarquezPeixoto — 1063, Reynaldo O. Melo Moraes —1064, Rodrigues Sarmento Osório —. 1065, Rosade Lima — 1066, Renato de Grassi — 1067,Raul Franco — 1068, Ricardo da Silva Barbo-sa — 1069, Renato César Bastos — 1070, RuthCoronato — 1071, Roberto Ferreira Lopes —1072, Roberto M, Abreu e Sousa — 1073, Re-nato C. Ferreira Bittencourt — 1074, RuthArantes Campos — 1075, Renato Teixeira —1076, Roselio Martins Gomes — 1077, RomuloStorino Ferreroni — 1078, Reynaldo Auler F.—1079, Rubens Pinto Carvalho — 1080, Rober.to de Aquino — 1081, Silvia Câmara — 1082,Selma Zilda — 1083, Sebastião Alves Moreira1084, Silvio Medeiros — 1085, Sérgio Fe-licio dos Santos — 1086, Sebastião Provenzano1087, Sebastião Provenzano — 1088, Sebas-tião Lobo — 1089, Sebastião Lobo 1090;Setimio Provenzano — 1091, Sebastião Proven-zano — 1092, Silvia Maria Rios — 1093, SelitoFigueiredo — 1094, Stelio E. Alencar Roxo 1095, Stuartmar de Figueiredo — 1096, Sylviode Aquino — 1097, Teimo Carneiro Filho —1098, Terezinha J. C. S. Victor — 1099. To-mas Marques — 1100, Thais Maria do PradoPacca — 1101, Thales Geraldo Guimarães —1102, T.eoíilo Lopes da Silva — 1103, Vera M.Saavedra — 1104, Venicio Alves Pereira —1105, Vera Maria Stmõts Corrêa — 1106, Vas-co Neves — 1107, Vera Barros — 1108, Wal-ter Ferreira — 1109, Walma C. Oliveira Fucci _ 1110. Walter Gonçalves Brito — 1111,Walter Martins de Sousa — 1112, Wilkar Pe-reira — 1113, William Albert Murray — 1114,Yedda A. Rocha Paranhos — 1115, .Yedda Pe-reira — 1116, Yvette Pontes — 1117, Yvone ,BaptUta — 1118, Zilda de Faria — 1119, ZaildSilva — 1120, Ary Ramoa — 1121, Andra Gon-çalves — 1122, Alberto Alves Leite — 1123,Aparecida Pomarico — 1124, Ayrton Borges deAraújo — 1125, Almachio Pinheiro Mattos —1126, Antônio Castro Aquino.

(Continua no próximo mtmero)

"VOVÔ DO TICO-TICO" Ú Um thesouro para as creanças. — A* venda. Preço 5$000,

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28 Março — 193í 0 TICO-TICO

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EsíâScrean-çasÁtigmeníaram de 1 a %

kilos, em 30 diasOBlspensario Clemente Ferreira

Clinica de Crianças e AdultosSAIAS J - 4

SÃO PAULO

OBSERVAÇÕES - Sobre o alimento "TODDY"

Com a devida autorisação do Exmo. Snr. OLYMPIO POR-TUGAL M. D. Director da SECÇÃO DE PROFILAXIA DA TUBER-CULOSE foram feitas experiências do alimento "TODDY' em 10crianças matriculadas nessa secção do DISPENSARIO "CLEMENTE

FERREIRA" pelo medico Dr. UBIRATAN PAMPLONA. conseguindo»se os resultados abaixo exarados:-

TODDY é um alimento.idealpara o anno inteiro. Os esto-magos mais delicados digeremTODDY com facilidade.

«Sr fua dosinvalidosh><^«««___ ¦*"<

Peso 3o diasFicha Nom» Edade Peso após uso Toddtf Augmenta

1334 T G. 4 anos "° ks 9o° 12 ks- 5o° " k- &oa1924 A A*. 9 22 • 800 24 • 700 1 . 9002351 MM. 5 13 • 600 U • 9oo 1 . 3oo2392 EC.F. 5 15 • 800 16 • 800 1 . 0002378 A. A. F. 7 17 ¦ 400 18 • 800 1 . 4002226 i.. 8. 4V_ 11 • 7oo 12 • 7oo 1 - 0002389 A. m! 6 17 • 500 19 • 000 1 • 500235 P.P. 6 17 • 4oo 17 • 600 2002410 D. M. 5 15 • 000 16 • loo, 1 • 100

CONCLUSÕES:- O alimento "TODDY" pelas suas qualidades to-nicas e pelo seu agradabilissimo sabor, possuoreal valor, concorrendo, conforme as observaçõesacima, feitas com todo o rigor, para o flagranteaumento de peso das crianças, administrado 3vezes por dia em 150 grs. de leite de vaca.

S. Paulo. 25 de Agosto de 1933

r^ÕMT^ayt^i^Meie» <r_ ms.rtORiA oa . rofilaxia oa tuberculosa . _oOiipensario •'CLEMENT- FERREI3A",

TODDY auqmenta a vitalidade: cria músculos e carnes firmes, augmenta os \

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O TICO-TICO — 6 — 28 — Março — 1934

—~>^—*" _-_! ; ^'-i à P. Ti l

Certo dia, o Gordo voltou satis.e.to pa-ra casa. Comprara um tubo de pasta denti-frieia "Oriental"

O magro, achou muita graça, mas co-mo estava na hora do jantar, (oi para a co-zinha e entrou firme na macarronada,Bf—I n—rr ~M

W?\ Irpu i

Comeu, comeu,v,e, quando abriu osolhos, a travessa estava lisa! Emquantoisso, o Gordo berrava com fome. O..-,.

...Magro não conversou... Abriu o tubo dapasta

"Oriental" e encheu com ella a tra-vessa. Parecia mesmo um prato. . .

-_-MT!

^ ^ ro

...delicioso dc macarràol O Gordo queestava com uma fome dos diabos, naoolhou mais nada: — "chamou" logo a pri-meira par. ada I Qual não foi porém o ea-panto do Magro ao vei a cara. . ,

. . .satisfeita do Gordo! De facto este nãoestrillou, porque a pasta

"Oriental" lhe re-frescara a bocea. dando-lhe uma sensaçãoagradabilissima e tornando-lhe oa dentesclaros como nunca.

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Redacíor-Chefe: Carlos Alanhães — Director-Uerente A. dc Soirza e Silva

E^-^j^-WMOSCAS, INSECTOS PERIGOSOS E TERRÍVEIS

Meus netinhos:

Mais de uma vez Vovô temfalado a vocês de como as moscassão perigosas, terríveis, tran3-missoras de inales diversos, quasitodos fataes. Tão perigosa, meusnetinhos é a mosca, o insecto no-jento que todos vocês conhecem,que em quasi todos os paizes hauma guerra systematica, guerrade extermínio contra ella. E' queo pequenino insecto carrega sem-pre comsigo milhares e milhare3de micróbios das mais terríveisdoenças. E onde vão as moseí-Sbuscar esses micróbios? — hãode perguntar vocês. E' fácil de"espondcr.

A mosca escolhe para logar dedesova geralmente os monturogde lixo, os locaes onde haja ma-terias em decomposição e fer.mentação. São esses logares quea mosca escolhe para ninho daseus ovos. Estes, depositados emtaes esterqueiras depois de oitoa dez dias, dão nascfeento ás lar

Tudo iaiteressaralLe......para o leitor publicaO MALHO nas suas primoro-sas edições ás, quintas-feiras.

vas que, dois dias depois, setransformam em moscas com-muns.

Logo que nasce, a mosca ma-nifesta a sua incrivel voracidade,a sua lida para alimentação cons-tante. Não ha insecto que busqueo alimento com tanto ardor,com tanta constância como amosca. Por toda parte ella v_:epassando a tromba, a sugar as ma-terias liquida, ou pastosas. Comos corpos sólidos, como o assucar,a mosca começa por humedecel-os, para depois aspiral-os.

E' devido á sua grande voraci-dade que as moscas andam a su-jar por toda parte onde pousam.A sujar e a espalhar a multidãode micróbios que a ellas se adherequando o insecto passeia nosmonturos.

Para evitar a reprodueção dasmoscas não ha meio melhor doque a limpeza das co.heiras-

Nas casas, quando tão impor-tunos visitantes apparecem, amamãe sabe o meio de afugentai-u_:, queimando pyrethro ou em-

pregando as armadilhas dos mos-quiteiros. Muitos meninos, semque os pães vejam, levam á bocea,comem mesmo, balas, biscoutos,guloseimas sobre os quaes mos-cas já pousaram.

Não sabem taes meninos o pe-irigo que isso representa.

As moscas andam cheias de mi-crobios da dysenteria e basta queuma dellas deixe sobre a bala, obiscouto, a gulodice emfim, umdesses micróbios, para que a cre-anca que comer essa gulotlicemorra em soffrimentos horríveis.

Urn notável medico inglez com-para as moscas ás esponjas. Em-bebem-se taes insectos de micro-bios por toda a parte e vão de-posital-os no3 alimentos.

Evitem as moscas, façam-lhesa guerra mais decidida e semtréguas porque, assim fazendo,estarão agindo em defesa pro-pria, em defesa da humanidade.

Todo o Brás.!...... elegante veste-se pelo figu-rino primoroso que é MODA

BORDADO.

Toda creança deve comprar o livro—"VOVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$00Q,

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O TICO-t mu — s — 28 — Mawo — I9S1

Havia do IaEuzebio um cacnha. Lamparina.

do de !á da cerca de seu,10 cie bananas da ponti-então, amarrou ao seu.,.

...saiote um pedaço de corda e disse a Juju-ba: — Esse rabo é uma defesa. Dá sorte.Depois seu Euzebio ouviu barulho no. . ..~~7

^. .bananal e partiu a correr com seu ba-camarte. Mas alguém interveio 'e

gritou:— Nào atire, seu Euzebio! E* um macaco.1»!

Lamparina, assim c/Ge percebeu que tinhasido descobeita. passou a pular dc galhocm calho, como se fosse um macaco...

—até sahir a correr em direccão a uma bar-rica velha onde se metteu. Depois só ficoudo lado de fora a pontinha da corda.-ir

Todos diziam então:— Não atire seu Euzebio! Vamos

apanhal-o vivo.

Seu Eu/ebio avançou Cuidadosamente e, ágil comoum gato, atirou-se sobre a pontinha da cauda» Lmquaivto Lamparina «. .,

¦¦»,. Jujuba punham cel>o as c.inellas a gritar:— Guarde, _eu Euzebio! Isso dá sorte.

«vôVó D' OTICO-TICQ" t UM LIVRO MARAVILHOSO PARA A INFÂNCIA.. A VF.NOA.

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28 — Marco — 1935 — 9 O TICO-TICO

Fundação de Roma. — Diz uma antTga tra-di<;ão colhida pelos antigos annallstas que Nu-

*mifor. rei de Albalánga, descendente do troya-ao Enéas (que depois da guerra de Troya serçfugiou na Itália) (oi despojado do throno ceioteu Irmão Amulio.

Rhea Sylvia. sua Filha, foi con-sagrada entre as virgens de Ves-ta, afim de ficar sem filhos. Mar-fe. deus da guerra, deu-lhe doisgêmeos Romulo e Remo. O tioImpiedoso mandou atlral-os às...

>,.águas do Tibre, onde uma loba os atnamen-tou. Dois pastores. Faustulo e sua mulher•Lupa. os recolheram e criaram. Informadosmais tarde, casualmente, da própria origem edos revezes do avô Num!tot\ reempossaram-n'ono throno de Albalonga, e em memória de,,.

...serem salvos edificaram. á margem es-querda do Tibre. sobre o monte Pala tino, acidade de Roma (palavra que quer dizerForça), cujos limites foram logo mancha-«Jos pelo sangue de Remo. morto em rixapelo irmão (753 A, C.) que ordenara. „

...ninguém podia transpor os rossos ouesymbollzavam muralha da cidade.

Fundada a pequena cidade. ITomulodeclarou-a asylo dos fugitivos e com issoattrahtu novos habitantes. Como não ti-oham mulheres e os sábios vizinhos,,»

...recusavam dar-lhes em esposas as suasfilhas, para obtel-as usou Romulo de umestratagema. Convidando-as para uns (o-gos públicos, a um signal dado os Roma-nos apoderaram-se à força das donzellastabhas e levaram-nas comsigo. Este,.,

v ^ft^Sí*HK?<8S§$£ rrr^P JüammWwfàSÈk^Tmffil

ff/ít ^^^^^mi\ — i *¦» "^<- ¦*¦' Ai- L APARE S .

.rapto deu logar a uma auerra entre a novarolonia e os Sabinos.

Já se affrontavam os exércitos, quan-8o as raparigas raptadas, com os cabellosem desordem e ás vestes rotas, precipita-"cara-se entre os esquadrões e sopitaram a

tuta> declarando querer partilhar a sorte"dos Romanos. Foi estipulado um tratado.

pelo qual os Sabinos. que demoravam nomonte Quirinal, se uniram em communháo

¦com os Latinos, habitantes do monte Pala-tino. e depois com uma colônia de Etrus-cos sobre o Cclío. Ficou então estabeleci»dò que o rei sabino Fico Facio governariaem commum com Romulo. e em.iseguida oSenado elegeria rei alternadamente um

•PAPAE."'. LJVRO INSTRUCTJVO PARA AS CREANÇAS

Sabino e um Latino, confirmado com o suf-fragio do povo. Romulo desappareceunuma violenta tempestade, quando se acha-va no Senado. Nâo se sabe como; tevehonras divinas sob o nome de Quirino.Dentão em diante os cidadãos de Roma re-ceberam o nome de Qttirites. além de Ro-manos. {Continua)

VENDA

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O TICO-TICO —10— 28 — Março — tm

PRIMO CÀRNERÁ LUTA COM TUBARÃO

Primo Carnera foi tomar um E nadou até bem longe. O ca- E o gigante notou com es-panto que na sua frente tinhs

banho de mar com o seu cachorro, chorrinho começou a latir! um tubarão.

Não teve duvidas! Confiadona sua força, entrou em lutacom o terrível cação!...

E applicou-lhe um formidável

murro que o deixou knock-out!

Depois, calmamente apanhou

o tubarão e o levou para casa!^***»S»^***m**^»mr*m*»t*\r+*^Vl\r»»*-^^

Para os que estão habituados a via-|ar, Nápoles é um esplendido pon-to de partida para outros logaresinteressantes da Itália. Muita gentedirige-se a Roma, via Nápoles cquanta coisa bella a admirar, quan-tas estradas magníficas e lindos ar-redores nas • cercanias de Nápoles <Estradas de ferro, trolys, omnibuste botes são conducções que ligamNápoles a diversas aldeias e ilhas dcque a bahia é dotada.

Embora Nápoles se tenha moder-hizado ultimamente, ha ainda mui-to de pittoresco e encantador a ob-servar ali principalmente na vida dopovo que é um dos mais caracteris-ticos da raça italiana.

As festas populares de S. Genarote da Madona dei Carmine e bem as-sim a peregrinação ao santuário deMonte Virgine ainda se conservamiali com a mesma tradição dc bellezae de piedade religiosa.

Entre Nápoles e Roma a estrada doferro é boje ainda mais rápida, po-rém construiram agora uma estradaique, ainda abrevia de duas ho-ras a viagem que separa as duascidades. Ha sempre innumeros via-Jantes vindos de Roma para as fes-Ias de Nápoles. O quarteirão deSanta Lucia e o districto elegante deNápoles têm sempre uma multidãoicosmopolifa. A cidndq. dispõe de va-rios boteis luxuosos, lojas ricas, res-

VIAJANDO PELO MUNDO

NAP'OLES

ftJ/lfraJíSBffl (3 l?v-í$x m!F^v:\

ÍS9IHNa tlha de Capri

taurantes bem servidos e casas dcresidência muito bonitas c conforta-veis.

Ha uma ponte que conduz á anti-ga fortaleza dos normandos, hojeCastello dcirOvo. Em volta destepalácio ficam os clubs de yatch e ou-,tros clubs de sport c além disso mui-tos restaurantes dos quaes algunátypicamente napolitanos c luxuosos.

Quanto ás excursões de Nápoles,

ha a viagem a Possilipo, onde se po-de apreciar a belleza natural do lo-gar e o moderno dos edifícios e umlindo e vasto parque. Possilopo temcasas ou villas dentro dc jardins ma-gnificos e dia a dia está se aformo-seando mais c se tornando mais nio*-derna.

Tambem uma excursão explendi-da é a de Ischia, uma das ilhas maisIbellas da Itália. Ha ahi praias ex-plendidas de banho e além dissoplantações de pinheiros e uma ar-borização abundante, sendo por issomuito, procurada para convalesce»-tes.

A ilha de Capri 6 entretanto amais famosa dc todas e merece todosos louvores. E' uma estação dc ba-nhos que dura o anno inteira^ cheiade sol e por isso mesmo muito, pre-curada pelos doentes c pelos exgo-tados. peloi trabalho. E' ponto obri-galorio de visita dos touristes.

Tambem a excursão a Pompéa éuma attracção explendida para quemvae a Nápoles. Ha uma estrada ma-gnifica que leva os visitantes ao lo-cal histórico. Continuas exeavaçõessão feitas ali, sendo ultimamenteSlluminada de modo que já se podeVer como Pompéa c o grande amphi-theatro já podem ser visitados c sãoadmiráveis pelos seus mosaicos c Aicos mármores.

COMPRE O LIVRO - "VOVÔ D*0 TICQ-TICQ",., A* VENDA. PREÇO 5$000,

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28 — Março — 1934 »— 11 — O TICO-TICO

r o e % a scio

aíc (Eelíf(Desenhos de Pat Sidlivan — Exclasivi-

dade d'0 TICO-TICO para o Brasil>,

(B

ílrflj Yj|77 y

_l_r^.;Gato Feli.x, estava empenhado em E de lente em punho procurava pelo

descobrir quem havia furtado o quei- chão descobrir pegadas dos ladrões oujo de Minas do vendeiro. migalhas de queijo.

l^a% ~iir A'~-éjy Jfi )

M_j4áÉ> -£3 O o I [T *^ã átOfA certa altura percebeu dois camondongos a brin- é ..Gato Felix deu um tiro. Os catnondonçjos pararamcarem, a se equilibrarem sobre um bello aueüo. De intimando os camondongos a immediatamente e -Gato Feii*revolverem punho... pararem tomando-lhco o ,

conduziu-os Mas o vendeiro disse que o queijo não lhe per- ^Gato Felix viu pé- Eram taes oédo vendeiro tencia. pois o que havia sido furtado era de Minas e gadas no chão e re- gadas de um hc-

„<,-.quei|o.á presençaque havia sido furtado, "aquelle

era de origem suissa. solveu seguil-as. mem que.

•¦;!'.; N^. ¦***-¦• wZ- ; a.'.-':" -j..'"-*^ ,«**__.»!—— ' lllll — 1 ¦-.. .a¦ _a ^ui>»--:„ . .suspeitando-se seguido, atirou ao ,t.de focinho rente ...desesperadanien- facto. estava sendo seguido por _WcbSo um pouco de pimenta em pó. Gato ao chão começou s te e o homem viu guem.JFelix. que andava.,,», espirrar... que, de.... (Continua no próximo numero)"VOVÔ

DO TICO-TICO'. EXCELLENTE LIVRO DE CULTURA INFANTIL. A VENDA.'

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O TICO-TICO — 12 — 28 — Março 1934

335 __ _£ 33. C I C IO ES.C O I. JL H.DESENHOS PARA COLORIR

z^z&zAJp^l^^^ lux^wJM ¦«<--_¦"-"j _y^—«¦«¦«.---——-—«-— ¦¦!¦¦¦ ¦¦ ¦¦ -----__¦---------______¦ _¦!, _||| — |, mmm |

O campo As fructas

Aqui estão quatro desenhos, lindos motivos para os meninos colorirem a lápis de côr ou aquarella, na«escola ou em casa. Desenhar é uma arte. Arte bonita e difficil. Mas os meninos aprenderão essa arte

se forem seguindo aa lições que lhes damos.

à-

A igrejinha As flores

Toda creança deve comprar o livro—"VOVÔ D/O TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000.

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28 Março — !__!_ — 13 O TICO-TICO

GAVETINHA DO SABERyvWV^WVWWliM

' S_nnfi¥uui_wui«-»*Ani*'V'' .--_----«.«««««mmw***»**'*"'»*"««w>w>~^<^<^/v^_-vwMwww^'»^>««^»v^A/^A*>A»^/^_/*IM^ -. ««» ¦ »

<_VV*^»AAAAiiiV>/VVVS*

A origem do Zo-diacò é, sem duvidaalguma chaldaica. Ti-jolos nviito antigosmencionavam variasdas suas constella-ções. Estes documen-tos nos revelam que,3.000 annos antes danossa éra, os astro-nomos chaldeus ti-nham notado que aPrimavera começavano momento em queo sol occupava oTouro, symbolo de"Marduck", que si-gnifica "Sol da Pri-mavera". Em opposi-ção, o Escorpião cor-respondia ao eqüino-xio de Outomno; de-pois vinha o Invernocom seus signaesaquáticos; o Navio eos peixes.

M o ç o, papaemanda pedir para osenhor mandar meiokilo de fumo fiado.

O' minha rica. menina, diga ao pa-pae que só tenho fu-mo desfiado.

Diz um jornal sue-co que os pingüinstêm verdadeira pre-dilecção pelo assu-

car. Lm bombom.uma bala qualquer épara essas aves umdelicioso manjar.

Na maioria daspessoas as unhas crês-cem um millimefroem cada tres dias.

O sumo do caju'tern excellCntes quali-dades nutritivas ediureticas.

Toda religião temuma cruz: — a bon-dade.

Sê forte de corpo ede espirito.

Na Reparti-ção de Pes-quiz a s Expe-rimentaes doAr, em Lon-dres, Inglater-ra, está sendotermin a d a aconstrucção deum aeroplanosilencioso, decuja approxi-mação n i n -guem se podea p erceber. Oronco dos mo-tores fora jácompletamenteeliminado e aúnica difficul-dade que res-tava a resol-ver era o rui-

.do da helice.

À calumniaé um venenotão antigo etão cortanteque já Theari-das,' generalspartano, diziano seu tempo,num Ímpetode vaidade, que a suaespada, se não corta-va mais, cortava, pe-lo menos, tanto quan-to a calumnia.

No exame de éon-sciencia que deves fa-zer, ao deitar-tc, asboas acções devemser em maior numerodo que as inexpressi-vas.

Estuda, tra balhasem o mando ou aimposição de alguém.Estuda e trabalha portua livre vontade. Orelógio trabalha sem-pie.

Os japonezes eonsj.-deram sagrado o seufamoso vulcão —Fouji-Yama.

PRIMEIRA COMMUNHÃO OE

RABBINOO MONGE

MmBa ^-—•-$**¦'

A galante Yára, filhinha do Dr.Vicente Giffeni e de D. Dalmacia

Giffoni.

Durante o anno de1917 as fabricas nor-te-americanas expor-taram 0.024 automo-veis para varias par-tes da Ásia.

A cocaínacoberta peloNiemann.

foi des-chimico

De todos os ani-mais que o homemresolveu domesticar eensinar habilidades eexercícios c o maça-co o de maior doei-

E' mui preferíveldeixar impune o cul-pado, a condemnar oinnocente.

O receio do mal 6muitas vezes p e o rque o próprio mal.

lidade e dc prom-pta capacidade deobedecer. Na ordemdesse altributo se-gue-se-lhe o cão.

Ene ontran-do-se um dia,frente á frente,em certa via-gem, um rab-bino judeu cum monge ca-tholico, puze-ram-se a al-terçar s o breas respectivasreligiões, c atei m a r qualdas duas pos-suia no céomaior numerode bemaventu-rados. Comonão se dessempor vencidos,resolveram fa-zer a estatisti-ca immediata,a r r a n cando,

um, ao outro,um fio de bar-ba, por santo,patriarcha ouparodio quecitasse. Teve apala v r a, em

primeiro logar, omonge catholico:

S. JosélE puxou um fio á

barba do judeu. Este,sem pestanejar, re-trucou:

Esaú e Jacob!E tirou dois fios ao

monge, que lhe agar-rou cm doze, rugin-do:

Os doze aposto-los!

O judeu passou amão pelo ponto attin-gido, forçou a memo-ria, e gritou-lhe:

Moysês, A b ra-hão, Aarâo, Noé, Jo-sé, Job, David, Saio-mão, Elias, Tobias,Daniel, Esther, Ju-dith e... os sete ma-chabeus!

E sacou-lhe vintecabellos, d e i x andouma vermelha ciarei-ra no queixo do mon-ge, que, rubro de co-lera, avançou para orabbino, e berrou—lhe:

—: As Onze MilVirgens!

E pôz em baixo,de um safsnão, com

as mãos ambas, a bar«baça do judeu!Humberto de Campos

Nunca falta forçaa quem sobeja intelli-gencia: a ignorânciaé que é fraca e impo-tente.•

E' preferível calara responder sem me-ditar.

A preguiça é Õmaior inimigo do es-tudante.

Numa só gotta deágua do mar podemse reunir centenas demicroscópicos seresvivos.

Entre os grande*animaes o kangurú' 6o que dá saltos maislargos, com a maiorfacilidade; saltos ádistancia, de 18 a 20metros.

As andorinhas po-dem voar em umahora mais de cem ki-lo metros.

.>—O olfato nos gatos

é, na opinião de mui-tos estu-d i o s os,tres ve-zes maisapurado

do quenos cães.Os b i -e h a n o 8pre sen-

tem qualquer olor agrande distancia.

Na China a côr doluto c o branco.

O cavallo entre to-dos os animaes é oque mais morre defrio.

Reprimir qualquermovimento de ira édar prova de supe-rioridade de senti-mentos.

Quando se procedecom toda a sincerida-de, sem inquietaçã»de espirito, em geral,procedemos bem.

jS*

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O TICO-TICO — 14 28 — Março — 1934

CARTA ENIGMÁTICA

<fJí)yS~n

A iA 0ÍÍe.IU^ÍP VAE 1[

Xi <§re __

iPROGEH.Tonl;; fflA A ÍIÍCO[_________, VAE l\^P'

^R, A CAT|I^n_2______]. Á \"*° E DIAI,

NAR A Â A BORDAR E A '

Co[ê^tÊ]\ vpR 4*ÍSO Vo€ VAE M"e MÃO AR fl M2 ©

(9da E BOR0. JUJUBA

Hi

Outra carta enigmática para pôr áprova a capacidade decifradora devocês.

E' fácil e vale a pena decifral-ac mandal-a á redacção d'0 TICO-TICO porque os decifradores que as-sim fizerem entrarão em sorteio pa-ra o prêmio de um rico livro illus-Irado, de historias infantis.

As decifrações devem estar na re-

daeção d'0 TICO-TICO até o dia 14de Abril.

Damos a seguir a decifração dacarta enigmática publicada no dia 7de Fevereiro ultimo:"Pandareco — Você gosta de darexercicio á memória? Gosta de mos-traí intelligencia e argúcia? Se gos-Ia, leia e decifre as cartas enigmati-

cas que O Malho publica Iodas assemanas. — Pipoca".

Dentre as 1.649 soluções certas re-cebklas destacamos como premiadaa da menina

YA'RA CUNHAde 10 annos de idade e residente árua Demetrio Ribeiro n.° 804, emPorto Alegre, Estado do Rio Grandedo Sul.

PARA SERVIÇO ILITQueixam-se as minhas companheiras,— Difficeis de se contentar, —.Contra essa lei obrigatóriaQue é do serviço militar.

(MONÓLOGO) -_?

E o adversário "entrega os pontos";Vence-os o tino militar.

Si forem tropas femininasE' fácil de as desbaratar:Chamai-as feias; eis a tacticaE a estratégia militar.

Só não desejo é que haja bala,Porque receio me assustar...Nada de tiros de canhãoNo meu serviço militar.

Sem isto é cousa divertidaQue a todos vae muito alegrar:.Ver as mocinhas "melindrosas"

Dando o serviço militar.

Eu vou pedir uma licençaPra desde logo me fardar,E, assim, marchando, dar o exemploDe disciplina militar...

(Sahe marchando c. imitar o rufar detambores). Piam, rata-plam, piam,plan... Plan, rata-plan plan, plan...Plan, rata-plan, plan... plan...

EUSTORGIO WANDERLEY*a+****a*a*>*,*rSr**r*aS*a*,Sa****»r*i<*S*a*VS**a^^ ^^^^^^^^y^V^^^^VWV-NA/ViM-UVVVV-W^^

Não sei, porém, qual o motivoQue cilas terão de se queixar.Pra mim é linda novidadeEsse serviço militar.

Tomara eu que elle já cheguePara com as tropas ir marchar,[(Marchando) _Marcando o passo: Um. dois... Um,

dois.Gomo um perfeito militar.

Quem sabe até si eu não tereiOrdem de a tropa comjnandar?.,,Assim, irei logo na frente,Dando o serviço militar.

Si houver, depois, alguma guerra,Quem é que irá nos atirar?...Kis uma principal vantagem.Deste serviço militar.

Iremos contra os inimigosCom o fim de os aprisionar;E elles se rendem ao prestigio'Da nossa força militar.

Ninguém resiste ao magnetismoQue todos nós temos no olhar,

Das companheiras eu discordoPor não quererem se alistar.Entre os serviços o mais belloE. para mim, o militar.

Vestindo esplendido uniforme,Dc espada á cinta... pia enfeitar,.Mais um fusil... pouco pesado,,Von pra o serviço militar.

r~'-5»-f' V "^-T jL-^—rrJi'

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JUCÁ TITÃAvião sem motor

O Jucá estava entusiasmado com os aviões temmotofT|ue voavam sobre sua casa e logo projectou cons-,truir um de ripas,, .

.-... , de pinho e lona. E como ê muito habilidoso, prepa-rou o apparelho em dois tempos! O Zéquinha, seu visi»nho. interessou-se nelos......

., .vôos e Jucá, temendo as conseqüências de uma expe-riencia, convenceu-o cie qu« devia voar em primeiro lo-gar. O garoto. ,.

•, cttmcordou e fez ».\m vôo de oleuns metro3 sem inci.dentes, com uma perfeito aterragem. Jucá exultou! !____¦levando o avião. „,

. .. novamente ao telhatío, lonlou o sentindo vôol O nos-¦ so T>e»oe não teve. porépn, a serte do Zéquinha e. mano-hramk) em Mso.. -,

o.»levou um tombo tremendo. Titã recriminou o seuprocedimento para com o Zéquinha e fez-lhe ver que asua quéifa era um merecido castigo.

— —¦

'VOVÓ DO TICO-TICO^ 1>W tIVRC QUE E' UM THESOURO PAfiA A INFÂNCIA. A" VENDA,

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©|yv_fr^*St^A<b o o ooooo-hHmnimiimiHH

IVW-M^iVWM-un i\\w_k\yN^\^ V X*- ."%—.,t» -

O sultãopassava asnoites espe-rando o ma-

ravilhosopássaro.

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por toda a ^£^*4- - \y^l^^^^parte. S-__-S-__ =—""

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Ha muitos séculos rei-nava na índia um sultão

que era o mais rico e-opu-lento do mundo. Elle fazia

empenho em possuir o quehouvesse de mais precioso e de miis bello.fosse qual fosse o preço.

A's vezes, chegava até a cometter terri-veis injustiças quando alguém se recusavaa lhe vender algum objecto que elle dese-java. Mandava prender a pessoa que nãoconsentisse no que elle queria.

Ora, um bello dia, o sultão quiz casarsua.filha; a princeza Dali-Miali.

Para isso annunciou em todos os paizes,a todos os bordadores. tecelões e joalhei-ros, que tratassem de fazer o véo mais lin-do e mais rico que* fosse possivei.

. Entretanto, não era preciso esse tra-balho, porque o sultão possuía uma peçade linho tecido na antigüidade e que era

uma cousa de valor infinito einimitável. O pnoprio sultão sópedia aquelle véo nos dias de fes-ta nacional, e logo o portentosotecido era guardado em um co-fre de ouro, que era posto dentrode outro cofre de cedro, e este

dentro de um -cofre de cbano, que por suavez era fechado dentro de um cofre dc'marfim.

No dia em que o sultão annunciou queprecisava de um novo véo. o sultão quizmosrrar á filha o véo antigo. Abriu osquatro cofres, mas — oh, espanto! —

quando o sultão pegou no tecido finissi-mo. elie se desmanchou em pó e desappa-

receu.O sultão ficou furioso: mas não podia

atirar a cuipa para ninguém. Elle próprioguardara o véo, da ultima vez, sem vêr quedentro do cofre se oceultava um pequenino;insecto que roera a preciosidade.

O soberano ficejt tão furioso que de- 0 sult-0) esquecendo a sua alta digni»clarou á filha que ejla não se casaria em- -^^ correu como um gato até á câmaraquando elle não encontrasse um véo eguaí je honra,á .--••<-. Lá estava sobre o divan nobre o veo

E, como seu filhl.-o príncipe Yalú, ap- _te renc*a bordado, tão fino, tão delicadoparecesse, elie gritotj.- que p0_ia passar inteiro por dentro do

— Fica sabendotque se appareçer uma annei de uma menina de tres annos. sembordadora capaz de. fazer um véo egualao que eu perdi, tu tens que casar com ella.ainda que seja velha e feia como minhabisavó,

A príhceza começou a chorar e o prin»cipe também ficou fiuito triste. Um mezdepois, o sultão estajva no terraço de seupalácio, tomando fresco durante a noite,quando viu passar um passarinho que pou-sou em uma arvore^alt perto, e disse comvoz clara:

Onde está o reo de Dali-Miali?E outra voz respondeu: * •*- -

Ha muitas flo.es tecidas c bordadas,mas não precisas niil pelo menos.,,, Emtodo o caso. o véo ficará prompto muitobreve. O sultão muito intricado chamou osseus criados Revistaram todo o lardim.mas não encontraram pessoa alguma,

No dia seguinte.TJali-Miali poz-se a rire o principe Yalú começou a chorar pen-sando que ia casar com uma velha de cemannos.

Poucos dias depois, o sultão viu appa-recer de novo o passarinho, durante a noi-,te, e perguntou. f

Como vae o véo de Dali-Miali?E a voz mysteriasa respondeu:

Falta uma fRr e a sua folhagem,mas em breve tudo estará prompto.

Passaram-se mai$ algumas semanas. Osultão levava as noites inteiras esperandoo pássaro maravilhoso que falava.

Por fim, uma noite, ouviu-o perguntar:Como vae <» véo dc Dali-Miali?

E a voz respondeu.Está sobre otdivan nobre da cama»

ra de. honra. Podes ir vel-_

se amarrotar,O sultão soltou um grito de alegria, mas

logo depois empalüdeceu. No meio do véofaltava uma flor.

Nisto viu no chão um papel; apanhou-o c Ieu>

"Nobre soberano, si queres vêr termt-iiado o véo, manda abrir a torre de porcel-lana; mando libertar o teu prisioneiro, suafüha ê o seu criado; manda também restt»tuir-lhe a pedra luminosa e deixa-o voltarao seu reino."

Ò sultão bateu o pé com furor. Na tor-re de porcellana estava encerrado, havtasete annos. o rei de um paiz vizinho, quepossuía um diamante tão claro, que até noescuro sohSva luz,

O sultão quizera. comprar esse dia-tnante.

O rei não quizera vendel-o e o sultão•aprisionara-o e o mandara encerrar na tor-re, até que elle se resolvesse a ceder o dia-mante.

Ora, o rei também era muito teimoso.Preferiu ficar preso, com sua filha e umnegro, que era seu criado. Sua filha, en-cerrada na torre, desfrahia-se ensinandopássaro a falar e observando as aranhasque faziam teias. Foi assim que ella apren-deu a fazer renda finíssima. O sultão he-sitou muito, mas afinal se resolveu e foiá torre de porcellana. Quando viu a filhado rei prisioneiro, que era linda, ficoumuito satisfeito e acabou tudo muito bem:O principe Yalú casou com a filha do reivizinho — esta trouxe-lhe de dote o dia-mante luminoso,

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O TICO-TICO 28 — Março — 19.'! í

ISã.Conto cie LKON TOLSTO:

Um eremila vivia na floresla, semtemer cs animaes selvagens. Os ani-mães selvagens e o eremila conversa-vam e coinprehendium-se.

Certa vez, o eremila deitara-se íie-baixo «le uma arvore, em que se ti-nham reunido também, para passara noite, um corvo, um pombo, um vea-«Jo e uma serpente. E esses animaescomeçaram a diseorrer sobre a ori-gem «lo mal do mundo.

O corvo dizia:E' da fome que vem o mal.

Quando tu comes bastante, pousa-lonuma arvore, crocitando, tudo íe pa-rece risonho, bom e alegre; mas, sedeixarcs de comer, uns dois .lias, nãoterás nem vontade de olhar para aNatureza: ficas agitado, não parasno mesmo logar, não tens um ins-tante de repouso. Se acaso vires unapedaço <Ie carne, ainda é peor; dei-tas-tc a ella sem refleetir. Em vãote batem, te atiram pedras; em vãoos cães e lobos te perseguem — nãccedes. Quantos dos nossos morrem,devido á fnme! Da fome vem todo omal.

O pombo dizia:Para mim, não é «Ia fome que

vem o mal; lodo o mal vem «lo amor.Se vivêssemos solitários, não sofíre-riamos tanto, ou,-pelo menos, sof tre-riamos sozinhos. Mas, vivendo assimaos pares, amando-se a companhei-ra, não se tem mais s*ocego, vive-sepensando nella: terá comida? Nãoestará com frio? E se ella se afastaum pouco do companheiro, então,

sente-se a gente em completo aban-dono; pensa-se logo que a arrebatoualgum abutre ou «pie os homens aaprisionaram. Pões-te a procural-a, eencontras o soffrinienl •. também, quernas garras de um abutre, quer nasmalhas de uma rede. E, se a perdes,não comes mais, não bebes, não fa-zrs mais que procural-a e chorar.Quantos dos nossos morrem assim!Tí;:!<> o mal vem, não da fome, masdo amor. ,»

A serpente dizia:— Não, o mal não vem da fome

nem do amor, mas da cólera. Se vi-

Mãe !Mãe — palavra tão suave,Que apaga da vida o fel;Lembra o gorgeio «le uma ave,E sabe a favo de mel...

Mãe! nome que para um filhoNem cabe no coração.Dos astros tem todo o brilhoEsse r.ome, que é um clarão.

Leoncio Correia

vessemos tranquillos, se não nos per-turbássemos, tudo iria bem; mas, sequalquer coisa se faz contra a suavontade, ficas desesperada, e tudo seoffusca deante de ti. fCão pensas se-não em descarregar a tua cólera so-bre qualquer um, e, como se houves-se$ enlouquecido, associas, torcendo-

te, * procuras mordei- alguém. Nãotens mais pena de ninguém; morde-rias teu pae e tua mãe; comer-tc-iasa ti mesmo; e teu furor acaba per-tlendo-te. Todo o mal vem da cólera.

O veado dizia:«— Não, não «A da cólera nem do

amor, nem da fome que vem todo omal — mas do medo. Se não temes-semos nada, tudo iria bem. Temos opasso ágil e somos fortes. De um ani-ma! pequeno podemos defender-noscom os chifres; dos grandes podemosfugir; mas não podemos deixar deler medo..Se um ramo estala na fio-resta, se uma folha se agita, põe-toa tremer de medo; teu coração ficabatendo como se fosse sahir do pei-to; desatas a correr como uma fie-xa; A's vezes, é uma lebre que passa,um pássaro que bate as asas ou umgraveto que cahe; já te sentes per-seguido por uma fera e corres parao perigo. Ora, para evitar um cão,topas com o caçador, ora assustado,corres sem saber para onde, dás umsalto e rolas num precipício, onaeencontras a morte. Dormes apenascom um dos olhos, sempre assusta-do. Impossível ter paz. Todo o malvem do medo.

Então, o eremita disse:— Não é da fome, nem do amor,

nem da cólera, nem do medo, quevêm as desgraças; é da nossa pro-pria natureza que vem todo o mal,porque a nossa natureza é que en-gendra a fome, o amor, a cólera e omedo.

NOSSOS QUERIDOS AMIGUINHOS"" '" ' ' I '"" """" ¦«—'¦ — t- j— ¦ .^-. —- ,. ¦¦ - ¦¦ ¦¦¦ ¦-¦ , , Iiiii.Mii ¦¦ ¦¦.i.iiiiiinmiin: ¦.[-..:"ITI1- |[

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28 '— Março — 1934 19 —> O TICO-TICO

Zé Macaco inventa mais um írophéo

[J\ |||L_ ^^^i^^^^^L^J(kV^ ^-g-tgP [I

Nâo repousa a .ntelligencia do ZéMacaco. Um dia acordou com maisuma ideal Ideara o autoptano. Isto é, o...

...automóvel provido de asas e com helice propulsora pa-ra andar em terra e no ar. As idéas do Zé Macaco sem-pre se resentem da falta de experiência. Procura pôr o...

...apparelho errr movimento sem nuncaler feito um ensaio prévio. Tomou as-sento com a sua adoravè-~esposa e...

...poz o motor a lunecio-nar. Mas o autoplano to-mou attitudes de ...

-.cabrito. Começou a pular, etan-to levantava a trazeira como a dian-teira. De repente começou a ...

"4i%PA<

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O TICO-TMIO — 20 — 28 — Março — 1934

LEÃO, MACACO & CIA.G O -O, 1 I

cv M fim

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...» «.t

- "Estamos perdidos! - disse o Dr. Simão. Sua

Magestade já nos viu! Fujamo.!" E o Macacoacompanhado pela sua secretaria Raposa, desem-bestou pelo campo. Pi-pois de muito correr, per*guntou á...

... trilhada por onde passámos e passou o Rei. "Mãos'á

obra!" disse o Macaco e, trepado numa arvoreamarrou um cipó em cuja extremidade havia ata-'do uma pedra. O Leão não tardou a apparecer,

>M(w«S*^

. . .astuta secretaria como V.av"-b. de livrar-se da-quelle algoz. — Facilmente, respondeu-lhe a Ra-posa. Armemos um pêndulo, de modo <que soltan-do-se o peso ou a pedra ella percorra a. ,..

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_^*****S X >$? // ^|§SÍ|L, ^

O Macaco deu impulso á pedra c poz-se delonge a observar. O Rei não desconfiou da arma-dilha e recebeu pancada fortissima na cabeçamorrendo instantaneamente. A Raposa gritou;— Goal !

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1« OS ROMANCES D'" O TICO-TICO"

• forte, que mammava com evidente satisfação. Via-se tambem na cabana umhomem de estatura hercúlea, concertando uma rode.

O Sr. Barbotão julgou inútil levar mais longe as suas investigações. Otempo urgia. Com um gesto imperioso chamou os homens d'armas, «iue o se-guiam, e abriu a porta da cabana, onde entrou sem cerimonias.

Quem está ahi? — gritou o pescador, erguendo-se de um salto.A mulher, assustada, correu para o íundo do aposento carregaudo a

creança...Serviço do Rei — disse Barbotão, magestosamente,' atirando ao chão

um punhado de moedas de ouro.Ao ver aíiuellas moedas rutilantes, que se espalharam, o pescador ficou

assombrado; corria de um para outro lado, sem coragem de as apanhar.A mulher approximara-se tambem, curiosamente. O camareiro então inti-

tnou o pobre casal que o acompanhasse ao palácio do Rei.Explicou-lhe que a princezinha precisava de uma ama do leite.

Vae, mulher, vae — disse o pescador muito contente. Vae, que comIsso vamos ficar ricos,

Mas a mulher, muito calma, declarou que só iria se lhe permittissem le-Tar o filho. ..

O ministro hesitou um pouco, mas como nao havia outro remédio, consentiu.

CAPITULO V

O BAPTISADO DA PRINCEZA

Duas horas depois, a pescadora era conduzida á presença do Rei e daRainha que, ao vel a, ficaram radiantes. A princezinha, que já estava quasi amorrer de inanição, foi entregue á robusta rapariga. Todos esperavam ansio-Bamente o resultado daquella nova experiência.

Se a princezinha mordesse tambem aquella ama?! Mas, ao que parece, afome fizera sua alteza reílectir, porque,

"pela primeira vez mammou, sem aper-

tar os dentes. Mas vendo o filho da pescadora ali perto não se conteve e mor-deu o braço do menino, com tanta força, rxue fez correr sangue.

O menino gritou desesperadoramente, mas toda a corte ria ao v«ir que aprinceza estava salva. Podia morder quem quizesse; desde que não mordiaa ama, estava salva. A pescadora é que não gostou daquillo; quiz protestar,mas a Rainha declarou que o sangue de todo o povo pertencia ao Rei e que,portanto, a filha do Rei podia morder quem quizesse.

Resolvido este grave problema, trataram do baptisado da princeza.A fada Lumiana, que foi a madrinha, compareceu no seu carrinho puxado

por pássaros e vieram mais doze fadas de belleza encantadora.-O camareiro Barbotão, que fora encarregado de organizar a festa, sahiu-se ^*

muito bem e tudo foi deslumbrante.O banquete durou dois dias e duas noites e foi de extraordinária riqueza.

A PRINCEZA CASTIGADA 13

as ante-camaras. Quando o camareiro-mór appareceu, precipitaram-^-! todaspara elle, falando todas ao mesmo tempo, pedindo, exclamando, implorando...

Faziam todas juntas um barulho tal que o pobre Barbotão recuou, quiz.fugir, recolheu-se aos seus aposentos; mas todas as fidalgas sahiram a corre.-*atraz delle. O camareiro-mór correu pela casa toda perseguido por ellas. Foi"não saber mais onde se esconder, o illustre Barbotão refugiou-se no telhado dopalácio: pois ahi mesmo foi seguido por todas as fidalgas.

¦— Faça-me nomear que eu lhe darei uma fortuna — dizia uma.Escolha a mim, senão mando-o assassinar — ameaçava outra.Dou-lhe todas as minhas jóias se o senhor me escolher — promettia

outra.E todas gritavam, pediam, rogavam, exclamando:

Excellencia! Meu senhor! Eu sou a melhor! Eu é que devo ser-esco-colhida! Eu! Eu! . . .

O illustre Barbotão, ao vêr-se perseguido até ali, olhou para a rua peu-sando seriamente em atirar-se lá de cima para escapar ás fidalgas, que se pre-cipitavam para elle. Felix-mente, a sua prudência natu*ral conteve-o a tempo.

As pretendentes já esta-yam roucas de tanto pedir;assim, o Sr. Barbotão conse-guiu fazer-se ouvir por ellase de tal modo prometteu, tae3esperanças soube dar a todos,que as fidalgas se retiraram,afinal.

No dia seguinte, depoisde muito meditar, o camarei-ro-mór resolveu o caso do se-guinte modo: nomeou a maisexigente e prometteu a todasas outras que, em pouco tem-po, acharia meios de despedira nomeada para fazel-a subs-tituir. Assim satisfez todas asambições e com ellas obtevebons presentes.

Atinai, os factos vieramrealizar todas as promessasde Barbotão. A princezinha,do mesmo modo por quo mor-dera a rainha, mordia todasas amas que lhe davam. Damodo que as fidalgas, apesai Q "Sr. Barbotão", carnareiro-mór do palácio

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H OS ROMANCES D"'O TICO-TICO"

de ganharem unia fortuna como amas de leite, mui agüentavam um dia e logopediam demissão. Vinham outras ambiciosas para o logar. mas tambemnão podiam suppcrtar as dores das dentadas causadas por aquella singularcreança.

A principio a Rainha ria daquella esquisitice de sua filha e o Rei, apesarde ter muito bom coração, soltava gargalhadas quando ouvia alguma ama gri-tar, atrapalhada com os dentes da princezinha.

Mas desse modo a princeza teve tantas amas que em pouco tempo se ex-gottou toda a lista de fidalgas.

Appellou-se então para as damas da burguezia e vieram todas para seramas de leite da princeza. Mas tambem nenhuma resistiu.

Terminada essa segunda lista, o Rei mandou annuuciar que acoeitariacamponezas para amas. E vieram camponezas e mulheres do povo qu.e, todaa gente pensava, sendo mais brutas resistiriam facilmente. Mas, qual! No fimda algumas experiências fugiram todas horrorisadas, daquella creança, que,apesar de muito bonita, já nascera com dentes e parecia tão má.

Desta vez já o Rei não ria e a Rainha ficou desesperada.Nesse tempo não se haviam inventado as mammadeiras, de modo que a

falta de ama, a princezinha estava em perigo de morrer de fome. Os sobera-r»os começaram a chorar e o povo inteiro, tambem triste, perguntava se aquellaprinceza tào desejada ia morrer.

CAPITULO IV

Era essa a situação. Havia já dez horas que a princezinha não ?e ali-mentava; o Rei mandou chamar o Sr. Barbotão, camareiro-mór, afiai de lheperguntar pela trigesima vez, naquelle dia, se havia encontrado mais algumaama.

O camareiro, a tremer, respondeu que não. Que havia corrido toda a ei-dade, todos os campos, todas as villas e não encontrara, em todo o reino, ninguem que quizesse ser ama da princeza.

Ninguém!Essa palavra soou como um dobre funereo aos ouvidos da Rainha. A prin-

eezinha, como se a compreheudesse, desatou a chorar no berço, apertando asdelicadas mãozinhas e manifestando muita fome.

O Rei, ao ver essa scena desoladora, ficou tão exaltado que, voltando separa o camareiro-mór, exclamou:

Barbotão!O ar do soberano era tão terrivel, qua o misero camareiro curvou-se a

seu pés, Já tremulo.Barbotão — continuou o Rei — se daqui até o romper do dia não ma

trouxeres uma ama capaz de criar sua alteza, mando-te enforcar deante do meupalácio. Vae e não me volteó sem a ama.

O pobre camareiro nem coragem teve do responder, com medo de ser en-forcado immediatamente. Curvou-se ainda mais aos pés do Re», c sahiu.

A PRINCEZA CASTIGADA 15_- ,. .. ,

'^^^SL'íj}êÊÍ- • ^^^_X A ía<la Graminetta•^^^^^^S^^J\^iJ veiu a0 bapUsínio.

_á_HaBW--*i

Mas, quando seviu fora do palácio,começou a arrancaros cabellos, desespe-rado, maldizendo ainjustiça dos reis eos dentes das pria-cezas.

Assim, gesticulando e ee arrepelando,Barbotão desceu até a praia, acompanhadopelos soldados, que o Rei encarregara devigial-o e que o escoltavam de perto.

Barbotão metteu-te por u m caminhomuito íngreme; com esperança da se ver li-vre da escolta, foi seguindo até que, depoisde muito caminhar, viu ao longe uma luz.Approximou-se e chegou a uma cabana depescador, cabana muito pobre, que pareciaperdida na praia sem fim. Essa humildahabitação era cavada na própria rocha dapraia e compunha-se de uma única peça.

Era uma cabana tão Ínfima que Barbo-tão nem lhe dera attenção; ia passando ade-ante, quando um grito singular fel-o deter-s:.

O camareiro parou, interessado. Eravoz de creança de poucos mezes. Então, de-via haver ali uma pessoa nos casos de serama de leite. Barbotão approximou-se, péante pé, da cabana, e espiou por uma frestada única janella.

Viu logo uma mulher pobremente vestida, mas vigorosa e moça, sentadaJunto a uma pequena lareira. Essa mulher tinha nos braços um menino gordo

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28 — Míirço — 1934 — 23 0 TICO-TICO

A HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenha dc 55'alfcr Disney e M. B. Iwerks, exclusividade para O TICO-TICO, em- todo o Brasil)~T\~~

N6KTWEEK. wrvítNEfDSACRIWASAWrAFEARDK4R0 WOWí! UKO'S A-S!GNIM'FORWlRIP?

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P%v-^

— Vamos, oessoal — falava Ratinho* E tocla uma multidão de homrafe se- Ninguém queria embarcar, allegan»

Querem partir no navio? Resolvam guiu Ratinho. Mas, cie repente, totkis do ou* » «avio er* ma* assombra*recuaram. cio,ia.

Um dos presentes desafiou mesmo Ratinho è audaz e, acceitado o desafio; . E entrou resolutamente a boesk»»Ratinho para este ir a bordo do navios encaminhou-se para o local onde estava. Elle era um camondongo e umcaawaw»

que era o Potluckl ancorado o navic. .darcgo não morre de carêt3s.

i .^aCJiril,, ¦i-HaMiTT' ».. , ,. , -J

De repente. Ratinho dá um grito Numa desabalada carreira Ratinhe ...deixara no cáes o que acabava de se'de

espanto. E' que escutara uns ron- abandona o navio e vae contar aos- dar. — Não é nada — disseram os ho-

cos virem do porão do naviov homens que... mens e nós vamos...OTm'pQ.. .mostrar que os roncos eram de Oe {acto. Ratinho verificou que no

pobres marítimos que fazem o na- porão do navio dormiam vários ho-¦vio de dormitório, iriíns

— Está muito bem! — disse Ratinho —Agora devemos embarcar para uma longaviagem.

[Continua no próximo numero)"PAPAE

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O TICO-TICO — 24 — 28 Março — 1934

T\ Oa SeraphinaEXPLICAÇAOi — Dois sobrinhos traquinas da tia Seraphina começam a fazer cacoada da velha que está 5 porta da rua.A velha zangada corre com uma vassoura para a janella onde elles estão, mas estes fogem.Collado tudo em cartolina usa-se o processo dos brinquedos anteriores enfiando as tiras duplas e unidas nos pontos A-A-A-ADepois'imprime-se o movimento de cima para baixo, tendo o cuidado de collocar as figuras 1 e 1 na ponta é na janella respec-

tlvamente. -

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28 — Março — 193. — 25 — O TlliU-TICI)

AS ME*TIRAS o_ B«_A©

__^____j___| -HM> I f if '"T I Bolão gostava muito de contar vantagens. Outro

dia, o "gorducho" reuniu os garotos da vizinhança e co-mecou a narrar-lhes as suas proezas fantásticas:

Ü_^S__|

— "Quando estive na África, certa vez, depareicara a cara com um enorme leão. Sem pestanejar. ecom todo o meu sangue frio, dei um passo atraz e..

,. .quando o leão pulou para cima de mim. agarrei-opela juba. Depois, rodei-o, por alguns instantes, e ati-rei-o, como se fosse um gatinho, a alguns metros de. . _

.. .distancia". Réco-Réco e Azeitona, escutando a pro-¦5a do "gorducho", trataram de pregar-lhe uma peça_Vestiram no "Tupy" uma pelle de tigre, que havia...

... .em casa, e esperaram a opportunidade. Quando Bo-lão se dispunha a descrever outra aventura. Récó-<Ré-co soltou o "Tupy". Ah! meus amieuinhos. foi um ca-tatáu" dos diabos! O "gorducho", dizendo; — "Vou alie já volto". — abriu, .,

. . .as pernas, e correria ainda hoje. se Réco-Réco eAzeitona não lhe dissessem que o tigre não era nem maisnem menos que o "Tupy". fantasiado... Resultado:desde esse dia, Bolão encabulava quando alguém osolicitava para contar uma das suas famosas aventuras.»

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O TICO-TICO r- 26 — 28 — Março — 1934

Ml lUnli USO DE FERIAS IÍ0 TICO-TICOO SORTEIO PUBLICO DOS 200 MAGNÍFICOS PRÊMIOS OFFE-

RECIDOS POR SABONALÇA, O CONHECIDO SABONETECOM ALÇA

Encerrado no dia 21 do cor-rente o recebimento de soluçõesdeste grande certamen, communi-camos aos nossos leitores querealizaremos no próximo mez deAbril, em dia e local que oppor-tunamente annunciaremos aqui, oBorteio, entre os concurrentes, doamagníficos prêmios offerecidosgentilmente por Sabonalça.,

Continuamos a publicação dosíiomes dos concurrentes destogrande certamen, precedidos donumero com o qual entrarão emportelo.

Procurem na relação que esta-mo3 publicando, seus nomes como maior cuidado, conforme te-mos dito por varias veze3. Muitosmeninos reclamaram em concur-sos anteriores, não verem seusnomes publicados e, no emtanto,após busca por nós dada, foi ve-rificado que os nomes de todoselles figuravam na lista de con-currente3.

f5IS A RELAÇÃO DOS NOMES VREr

cedidos dos respectivosnúmeros: <

MINAS GERAES

. 1382, Alaor Nogueira Filho — 2983. Arnian.So Vaz Jr. — 2384, lllair Simões Ribeiro —1985, Cyrene Gastalclon Cyrino — 2980, Candida Donabcla de Melo — 2987, Dalka Donabelade Melo — 2988, Delva Pereira dc Melo — 298:1,fcda Pedrario Soares — 2990, Edméa Pereira deMelo — 2991, Eda Pedrario Soares — 2992,Eda Pedrario Soares — 2993, Eda Pedrario Soa-res — 2994, Enock A. Rodrigues — 2;>95,Fernando Marinho Lins — 2995, Ilelia Pereirade Melo — 2997, Homero Pereira de Melo —2338, Hortencia Alvares da Silva — 2999, Jo-nas Pereira da Silva — 3000, Luciano Pereira deHelo — 3001, Marcos Pereira de Melo — 3002,Manoel T. Valois Pereira — 3003, Ney A. Ban-deira da Mora — 3004, Octavio J. Ae Alvaren-»a — 3005, Orlando Kahtalian — 3006, OsvaldoRibeiro Lagc — 3007, Plinio Pereira dc Melo

3008, Paulo Pereira de Melo — 3009, RuthPereira de Melo — 3010, Rosine Helena L. Stol-le — 3011, Sebastião e Coralia Amarante —¦3012, —Vicente de Paula C. Marques — 3013,Wadih Zacour — 3014, Yona Marinho Lins.

PERNAMBUCO

3015, Arnaldo Lopes dos Santos — 3016, Al-varo Teles de Menezes — 3017, Antônio M. Re-gueira Costa — 31)18, Aldeyda Austina Guabiru'

3019, Astrogilda C Paes Andrade — 3020,Alb-, mor Menezes — 3021, Clovis Sousa Pires —3022, Dora de Castro Silva — 3023, Elza Pe-reira da Costa — 3024, Elza Leal Lauria — 3025,Germano V. C. Cunha — 3026, Geraldo Lopesdos Santos — 3027, Gloria B. C. T. Carvalho

3028, Gilda Fernandes da Cunha — 3029,Glaucia Campello — 3030, Hilda Pontes Cruz —3031. Luciano de Castro Silva — 3032. LucianoFonseca Jr. — 3033, Luiz Siqueira Moraes —3034, Leny Amorim Guimarães — 3035, Mariade Lourdes L. Santos — 3036, Maria Alice C.Lima — 3037, Milton Peregrino — 3038, Moa-cir Ribeiro de Lyra — 3039, Maria das Graça»Pontual — 3040, Myriam A. C. Carvalho —3041, Moacir Castro — 3042. Maria Regina C.Amaral — 3043, OKmpio José dos Santos —3044, Risete Alves da Silva — 3045, Reinaldodo Carmo Santos — 3046, Rivaldo Alves da Sil-va — 3047, Tales de Barros Freire — 3048,Ziul de Moura Soares.

RIO DE JANEIRO

3019, Amaury Bretas Smith — 3050, Anto-nio Castro de Mendonça — 3051, Cacilda daSousa Fonseca — 3052, Dulce Spatoldk Noguei*ra — 3053, Dinorah Mello Rodrigues — 3054,Dinah de Oliveira — 3055, Eunice Bretas Smith

3056, Elvia de Almeida — 3057, Elza deMelo Rodrigues — 3058, Eunice M. da Silva

3059, Gizcte Aparecida Geraidine — 3060,Gil Gouvêa Macieira — 3061, Heloisa RibeiroCamargo — 3062, Hercy Lacombe — 3063,Iclea de Sousa Quintaes — 3064, Léa Medei-ros _ 3065, Maria E. Bretas Smith — 3066,Milton Marques da Silva — 3067, Nelson Mar-quês — 3068, Olga Rodrigues Serrano — 3063,

Ruth Leal Machadovalho.

3070, Renato Cruz Car.

SABONALÇAO nome o diz:

Sabonete comalça

50 por cento deeconomia sobrequalquer outro sa-bonete sem alça.Antes c depois douso suspendel-onum gancho qual-

quer.A' VENDA KMTODO O B1ÍAS1X

BAHIA

3071, Áurea E. C. Marques — 3072, Anta»nio Miranda — 3073, Armando S. Tavares Fi-llio ¦"- óu t •*, Ai o.uu ürauuao Antirade — 3l>í 5,Aloysio Accioly üe benna — 3ü7b, Lleomz.o L,^.ibciro — au/7, i-'lonsia Barros Paim — 30ÍS,j )sè C. Leal Ferreira — 3079, Joséfina Longo

3080, Joeison Amado de Farias — 3US1,Karl Walter Lay — 3U82, Ni.da de Oliva Ce-sar — oVo"3, i\elzia Carneiro L. üVrreira —30S4, Rubem Cunha Passos — 30Ü5, Walcrciuü-da Lopes Cal.

SANTA CATHAR1NA

3086, Ayrton Silva Conod — 30S7, Joel Mou.ra — 3088, Ledo Braulio Leite — 3089, MarioS. Conod — 3090, Nelson B. Grandra — 3031,Odette Kamalho — 301/2, Orlando Sehrocder —»3093, Osvaldo Agapito da Silva.

CEARA'

3094, Clayton Jatai Simões — 3095, Cario»A. E. de Holanda — 30U6, Edgard Desar Sam-paio — 3097, Francisco P. Elias Calles —3098, Jaime Cavalcante Gomes — 3099, JoséVilar Ribeiro — 3100, Nazareth Lima Teixeira.

ESPIRITO SANTO

310.1, Altamiro Rocha — 3102, Fernando O.Ribeiro Pinto — 31U3, Maria Sylvia S. Santoi

3104, Milton Braga Furtado.

RIO CRANDE DO NORTE

3105, Aida da Câmara Perera — 3106, En.gtn;o de Aranio SSifct — 3107, Francisco Pi*gnataro F. — 3108, José W. Sá Leitão — 3109,Mauro Gtirgol — 3110, Walter Humberto Montes

MARANHÃO

3111. Conceição de Maria T. T.3112, Pedro Gualhardo.

PARANÁ'

Leite —i

3113, Tereza Suzy Eettega — 3114, FelipaAmaury Fioriilo.

riAunv3115, João Gabriel Baptista — 3116, José Ara»

jfo de Medeiros.SERGIPE

3117, José Luiz Bittencourt — 3118. PauloBarbosa.

ALAGúAS

3119, Carmen Moraes — 3120, Diva BragaKamalho — 3121, Georgcte d'01iveira Men-donça.

MATTO GROSSO

8122, Ronaldnyr da Costa.

ÍCarA, no próximo numero)

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28 Março — 1934 27 0 TICO-TICO

NASCIMENTOS

--%_-.-_-.--¦»--*¦¦*.*«¦'-*¦¦*¦

# ® Lueio Marioé o nome do lindomenino que desde odia 2 deste mez enchede justa alegria o lar de seus papás— o Dr. Mario Antunes e D. LuciaVieira Antunes.

_ _ Chama-se Asdrubal o lindomenino que desde o dia 5 deste mezé o encanto maior do casal AntonioMeirelles — D. Sofia Garçon Mei-relles.

ANNIVERSARIOS

íi- Faz annos hoje a galante Ame-Sia, filhinha do sr. Arnaldo Vieira.

& fé Maria Clelia, graciosa filhi-nha do Dr. Luiz Vieira completou seisannos sabbado ultimo.

* Passou ante-hontem a datanatalicia do menino Ernesto Villar,nosso presado leitor e assignante, re-sidente em Juiz de Fora.

* Fez annos hontem o estudiosoAmadeu, filhinho do Dr. Luiz Salles.

ü * Passou a 12 deste mez a datanatalicia da graciosa Noemia, filhinhado sr. Nestor Miranda e nossa leitora,residente em São Paulo.

NO CINEMA...

* Querendo organizar um filmdenominado "Cavadores do Povo",escolhi os seguintes escoteiros doGrupo Modelo de São Paulo:

Edmundo, o Gary Cooper; Nilo, ofamoso Ramon No varro; Pedro, o Ro-berto Montgomery; Raul, o LionelBarrymore; Antenor, o John Boles;Malanga, o Philips Holmes; Elias, o

O TICO-TICO MUNDANO NA BERLINDA . . „

""---<___^'W-^-*r-*.-^-»-^'_-i.-_-^.-_^„-_-_-_,-.^.._._,-.

Clark Gable; Fantauzzi, o nosso com-patriota Raul Roulien; Conelli, o TomMix; Ary X., Gary Grant; José Carlos,o engraçado Buster Keaton; Fausto, oJohn Barrymore, e eu, a operadoraciumenta — G. M. L.

SECÇÃO DA DOCEIRA...# - Querendo offerecer um bolo á

minha distincta e querida professoraD. Laura Fonseca Leite, comecei as-sim: 250 grs. da boniteza da Adria-na, 100 grs. dos cabellos do Waldyr,300 grs. do comportamento do MarioPires, 250 grs. dos olhos da Amélia,200 grs. da bondade do Abel, 500 grs.

Escove os seus dentes não somente naface externa, o lado do sorriso... Escove-os emtodos os senfidos e dirccç5cs, porque não ésomente contra a face externa que actuaraas fermentações da bocea, 03 depósitos detartaro, etc.

da conversa da Crcusa, 100 grs. dapose da Lydia, 500 grs. da intelligen-ei., da Edith e para completar o bolobotei mais 100 grs. do meu mau com-portamento.

NA GAIOLA...* * Num rio da Rua Sta. Alexan-

drina, pesquei os seguintes peixinhos:Lilinha, uma sardinha; Odette, uma

j_aropa; Sussuca, uma tainha; Òlgui-nha, uma enxova; Thomé, um cher-note; José, um vermelho. — Amanda,a pescadora.

"1- - Levantouvôo de regresso aoBrasil o avião Íris,trazendo um casal deastros que vieram interpretar ura

film.Eram elles Francisco, DouglasFairbanks, e Ercilia, a Clara Bow.Na travessia tiveram que enfrentaros seguintes meteoros: Alexy, a chu-Va; Alcx, o relâmpago; Manoel, o tro-vão; Anisio, o vento. Logo surgiu ra-diante Abilio, o sol.Sem mais embaraços encontraram

com Herculano, o dia; Avany, a noi-te, seguida de Conceição, a lua; Luiz,o Plutão; Dorothy, a'Júpiter; Alzira,a Sirius.

Depois de passarem o arco-iris Ju-venal, chegaram salvos no Campo dosAffonsos, onde os esperavam os se-guintes astros:

Aracy, a Janet Gaynor; Adelaide, 9Sylvia Sydney; Mario, o Mauriciorio? pela graça do Fiavio? pelo an-rora, a Joan Crawford; Odorifio, oJosé Mojica, e eu, a Rosita Moreno.

EM LEILÃO...

_ „ Para fazer um leilão das m.ças e rapazes da Avenida Suburbana,pergunto:

Quanto dão: pela elegância de Ma:-ria? pelo sorriso de Marina? pelo an-dar de Aurora? pelo cabello preto deZézé? pela belleza de Laurinda? pe-lo porte do Danilo? pelos bonitos mo-dos do José? pela be .a altura do Ma-rio? pela graça do Fiavio? pelo an-dar do Antonio? E mianto dão pelaminha linana "espicula"? — Leiloei-ra mysteriosa.

NOSSOS QUERIDOS LEITORES

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..¦.^¦_...-.._^..._w__v-_._.._--......,ll..Íll. ,,.¦¦, ___. __.___r,_ L.íí___,l J....J. j , .11 '

¦¦ ,,,,,. , I v . ..-.• -. _____*¦

_ _» o _ _ e Apparecida

Fortunato

Danillo, filho do Sr. Moacyr filho do Nosso amigaiArnaldo Bellintoni — Sr. Raul Guará- nho M a r q u i -

{Àraraquara) c i a b nhos

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O TICO-TICO — 2S 2S — Março — I93í

NossosRESULTADO DO CONCURSO N.° 15

A solução exacta doconcurso

Sohtciomstasx — Joa-quim Vauni, AUred >Goldenberg J un i o r ,Waldyr Coelho da Sil-va, Alfredo C. Macha-do, Fausto MáximoBhering, Coracy DiasMartins, Lúcia Ame-lia Hartlcy de Souza,Hugo Martinez Filho,Paulo Andrade, CarlosGomes, José BonifácioDiniz de Andrade, Al-frcdo B. Toledo, Eduar-do Jorge Crespo Cas-tro, Napoleão Faustino,Rubem Oliveira lírau-dão, Wallam Pereira,Clovis Pereira,„ AtcyrPinheiro Câmara, Du!-cy Fialho, Pedro Luizde Araujo Braga, Nizellitklis Cardoso Lopes,Washington L. Pereirade C a r v a 1 ho , Lê-

da Gaudencio, João Bosco Ferreira, Odette DiGirolano, Roberto Maydaua Costa, Amadeu Blum,Sylvio Ney de Assis Ribeiro, Lucy Bussab,Mario Oliveira Salles, Olympio Tavora Cruz, AléaSoares Villares, Léa Novaes, Lays Rocha de Fi-gueiredo, Wilson Barrctto, Maria Helena Bastosde Souza, Ely Gusmão, Otto Fischer Santos, F.rbFaller, Alaor Brügger Neves, José Machado, JoséMoacyr Sotto Mayor, Déa Sauer, Fredy Sauer,Alcxis Sauer, Neusa Gouvêa, Clélia Mineira, Ce-ly Paranhos Barrctto, Ernesto Lima Suzarte,Hélio Cunha, David Carmo, Ludma Frotta, So-tange Malheiro, Maria Augusta M-.nezcs Oliva,Rubem Alves Pires, Dalton Miranda da Cunha,Dilson de Miranda Cunha, Svilin Repitzky, Mo-tosada Yoshihiro, Enny A. Santiago, llelio Mi-randa Vieira, Neusa Corrêa Damasceno, Domia-gos Gonçalves Barreira, Ornar Alves Carvalho,Argeu dos Santos, Isabel Maria Pereira Castro,Luiza Bernardes Costa, Clecy Porto Cardoso, Aloy»io C. Tavares, Alberto C. Tavares, Emiice Du-que Moreira, Murilo Carvalho Saraiva, EduardoEvaristo Souza, Haroldo Cago, Maria Quintas,Luiz de Figueiredo Rodrigues, Cirene Lopes daCosta Moreira, Gilda de Albuquerque, Eny San-dy Furtado, Carlos Alberto, Pedro Paulo Barbo,sa Junior, Ayrton Rocha, Arnaldo Arruda Fur-tado, Lúcia Borges Ferreira, Renée GeorginaToussaint, Leontina Barroso Conde, Heloisa Fon-seca Rodrigues Lopes, José de Araujo Machado,José Pereira Costa, Carlos Nelson Moreira, Zil-mar Dias, Iran de Figueiredo, Hilda CarvalhoSoares, Roberto Cleto, Newton de Mattos, IvoneAraripe, Lucy Gouvêa, Waldir Ayres, Neusa ItaPinheiro, Lourival Caldeira Guimarães, AntônioFerreira, Ulisses Fornaciari, Maria Augusta Mon-teiro. Leda dos Santos Dantas, Edgar Corso,Cláudio Oscar de Carvalho, José Martins Arezes,

PÍLULAS

tBL f _ _ » )_ m. JB&. .. ^ffy^ 1 ^^

(PÍLULAS DE PArAINA E PODOPIIYLINA)

Empregadas com suecesso nas moléstias do e»íomago, figado ou intestinos. Essas pilulas, alémde tônicas» são indicadas na.« dyspepsías, doresde cabeça, moléstias do figado e prisão de ventre.Poderoso digestivo o regularizador dai funcçõeigastro-intestinaes.

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ESPIRITO?

Decifrando a carta enigmática queppparecerá n'0 MALHO de ama-nhã. Entre os seus decifradores se-rão distribuídos 30 magníficos e úteisprêmios. Leiam n'0 MALHO de ama-nhã as bases desse interessantíssimotorneio.

Assis Hermogenes dos Santos, Clovis N. Figuei-redo, Joknyr Conde, Geraldo Vieira da Costa,Wilson Martins de Almeida, José M. de Castro,Arnaldo S.- Marchesini, Eugênio Carlos Aguiar,Nilda Braga, Helmo Pires de Mello, Maria daGloria Maciel, Geraldo Nunes da Silva Maia,Antônio Paciello Filho, Aura Monteiro de Castro,Lygia Menezes Braga, José Campos MachadoAlvim, Gether A. Freitas Lima, Cláudio CorrêaLeite, Jurema Vieira Fundão, Yvone do CarmoCunha, Nelson de Souza Ramos, Maria do Car.mo Pinheiro, Nise Magalhães Valladão, AntônioKckliar.lt, Paulo A. Ribeiro, Alair Lopes da Sil-va, José Sebastião Beltramelo, Antônio de Almei-da, Rudolph Kusel, Waldemar Neumayer, MariaJosé Porto Bueno, Oswaldo d-? Souza, Nilto deFaria, Dalva de Figueiredo, Zilda de Faria, Se-lito de Figueiredo, Daisy Marques da Silva, Ma-nira Dias Almeida, Antônio Bixainho, Audir Ba1*-tos, Aurélio Barbosa, Wilson de Faria, DarcyllaDaisy Pinheiro da Silva, Raci de Sá, Maria JosôNougué, Wesley VVty, Fernando Duarte Araujo,Cecilia Martins Esteves, Rubens Rodrigues, JoséRibeiro Ferreira, Huguette Bccker, Wilka 1'erei-ra, Aurélio José da Fonseca Lessa, Ruth Coro-nalo, Luigi Braccini, César Roberto, Francisco daCunha, Araken Domingues Costa, Domingos doiSantos, Sylvio Guimarães, Paulo Gurjão de Lima,Haydée Porto Barretto, Mario Domencch, Neme-sio de Almeida, Paulo Siqueira, Celina Glorí*Alonso, Carlos Lotufo, Alfrido de Araujo Lopes,Henny Coimbra Flores, limar Moreira Santos,Manoel Rodrigues, Edson Vasconcellos Teixeira,Moacyr Lopes, Aurélio 4 Silva Ferreira, JoséFerreira, Moacyr Oeántho d'Albuquerque, Dirc.ud'Albuquerque, Marilia Carmen d'Albuquerque,Dilva Campos Fraccari, Wilson Marques da Silva,Roberto Enrico' Cóchrane. .tíínèdicto Arouca Rama.11m>, Nair. Galo Fernandes, iA-lia Gomes, Normal.oiiiiT-o Castro Lima, Dirce Calmou de AHiuquer.que, Joaciuim Arcelio Curado, Oswaldo M. 1'.lí-K-ba, Yéda Pereira; Mercedes Azevedo, D««ral Pimentel, Oscar Paina, I[crê P. Campo*

Moura Azevedo, José Luiz de Mello Barbosa, IT»liton Motta Haydt, Egnez Oliveira da Silva, VeraOliveira da Silva, Maria José, Orphisa Menezes,Carlos Augusto C. Lopes, Francisco Leal, JoséAraujo de Oliveira, Francisco Jayme de Carvalho,Lais Martello, Maria José Fundão, Fernanda Sei-xas Barros, Diva Freitas Seixas, Elenira Françado Patrocínio, Armando Vaz Junior, Daisy Car»valho, Esther Gerson, Neuza Mangueira, Gleb daCosta Arsky, Dirce Araujo, Gilson da Costa,José Horacio, Luiza Seixas Barros, Luiz CatãoMesquita Souza, Edna de Castro e Silva, DiogoGonçalves Marques, Sônia Fleury Curado, JuliaCampos de Abreu, Joaquim Arico, Lisete Peixotu das Neves, Antônio Azevedo, Nizo de Faria,Cléa Rodrigues Chaves, Zilah Carvalho Rodrigues»Rubens de Oliveira Borges, José Alexandre, Hen-rique Motta Lima, Myriam Thereza de AndradaMaia, Ceysa de Barros Correia, Ilza d'AlmeidaPorto, Laerte Pereira da Motta, Miracy Macedo,Roberto Doblim, Mauricio C. Ferreira Lima, Ju-lieta Eugenia Braga, Ada Kurtz de Oliveira, 2Í3-mau Szavarepiter, Sylvia d-j Araujo, Alice Fer-reira Marques, Ruth America, Therezinha Bar»ros Pereira, Dalton Luiz Pereira, Waldyr Anin-ta, Miry de Albuquerque, Regina Maria de Mi-randa Jordão, Brasil Santiago, Walter de Souza,Sant'Anna, Olímpio José dos Santos, Lygia Per-rota, Eliza Anna Moraes Rocha Lima, Wilson Re>zende, Luiz Gonzaga Lucas da Silva, SamuelBreitman, Maria José Montenegro, Moacyr Deriequehem, Ecléa Bernardo da Costa, Daynéa Cha.ves, Joaquim Rodrigues de Araujo, Marilda Car»valho, Ondina Bccher, Erasmo dos Santo3, Paul»Oliveira Leitão, Teimo Thompson Ilores, AuroraManoela Jardim, Athur Fernandes Struít, Eliett

de Carvalho, Anathalia Malta Sooturs, Ivo Pi-coral, Maria José Motta Grossi, José de AraujoPinheiro, Ruy R. Ruschel, Carlos Godoy, SiliaLima, Ódyr do Amaral Medeiros, Myriam A.Cesta Carvalho, Maria ds Nazareth Gurgel Gua-rá, Renato Cezar Basto, Pedro de Azevedo, Neyde de Carvalho, Roberto Ribeiro de Mello, Alli»co Assis, Iolanda Maria Barreto Almeida, Arae-rica .Áurea Muniz, Silvio Paes Gonçalves do»Santos, Merlino Preste, Armando Gondim, Ma-rina Camargo de Paula Novaes, Yara Ilha, Dio-ne Carvalho, Walter Affonso de Mello, GisáliFeijó de Pontes, Paulo de Mello Vieira, Ítalod'Andréa, Noemi Caramuru', Enéas Botelho, Joside Aguiar Cóvo, José Guilherme de Azevedo,Aroldo Brandão Andrade, Jony Criscuolo, Ruthde Barros Paula, Edith Leite, Ivone Yedda Ka-likosty, João Leão Santos, Ernesto B. Cunha,Aurealuz Maciel, Maria Helena da Silva Freire,Virgínia Ferreira Leitão, Newton Ferreira Leitão.Marcelo Cortiana Filho, Lourival C. Guimarães,Ernane Granlha, Jair Lessa Guimarães, David

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28 Marco — 1934 — 29 — O TICO-TICO

Opeái- w iisliflcto jornalista

ÍBs_f^^ ãB ¦'¦'¦'.

-

HnL w^i^^ s"-_________B_^--^^9

''-í s_s___^ó^i ""'• '. BC'

E^ com muita satisfação, que offerecemos .a V*.- S. a piiotcgrapliía de nossa filha Theie-

zinha, de 4 annos de idade, curada como CAPIVAROL — o grande e abençoado reme-dio dos fracos e o tônico por excellencia. Pode-mos af firmar que nenhum outro remédio, no ge-nero, dá resultados tão pos.itivos como o seu ma-ravilhoso CAPIVAROL, sendo nós, d'ora avante,os marores" propagandistas deste grande remédio.

E', pois, com grande prazer, que lhe enviamosos mais sinceros votos, de vida longa, prospera efeliz, para que á testa de seu conceituado- Labo-ratoria.. muito e cada vez mais, possa fazir em"beneficio dos que soffrem, bem como, para maiorgloria da Industria Pharmaceulica Brasileira, nãoaò no Paiz, como no exterior,

j Autorizando V. S. a fazer desta o uso que lheconvier, subscrevemo-nos com distincto apreço,

Crds., Attos. e Pat.os. — (Ass.) Percilio Ban-deira (Da redacçao do "O Commercio"). — .esua esposa (Ass.) Olga Miillcr Bandeira (Firmasreconhecidas) — Cachoeira, Rio Grande do Sul.— Em 28-121932.

Berlim, Jony Cony, Erménegildo dos Santos, Nor-ma Imbruglia.

Poi o seguinte o resultado final do concurso:

, NORMA LORENZO CASTRO LIMA

o> 11 annos de idade e residente á rua Assem.tl""3 n.° 30, em São Paulo.

ARMANDO VAZ JÚNIORde 6 annos de idade e morador á Avenida Par.duna n." 471, em Bello Horizonte, Estado deMinas Geraes.

LEDA DOS SANTOS DANTAS

com 10 annos de idade e residente á rua Pas-«eio Municipal, 164, Campos, E. do Rio de Ja-neira.

RESULTADO DO CONCURSO N.« 16

Respostas, certas: ...

l.« — Libra.2.» — Tubarão.3." — Falúa.'4.*'— Cranada5., — Nantes — Antes.

, So!ucÍonistasiFredimeo Frotta, Coracy Dias Martins, New-

toá Godoy, Paulo Andrade, Fausto Máximo, Al-fr(do C. Machado, Otti Gonçalves, Argeu dosSantos, Êrmetindo Gonçalves da "Cunha, ClecyPorto Cardoso. Bianca Zanelli Anna Maria. Ru-bem Alves Pires, Lygia Cardoso, José MoacyrSotto Mayor, Nilton Moreira, Emmanuel de OM-veira Garcia, Emilce Duque Moreira, Luiz deFigueiredo Rodrigues, Cirene Lopes da Costa Mo-reira, Darcy M. Pinheiro, Auly Sandy Furtado,Bilma Rocha, João Bosco Ferreira, Roberto May-

dana Costa, Syivio Ney de Assis Ribeiro, AlçaSoares Villares, Zoé Novaes, Wilson Barretto.Erl> Faller, Déa Sauer, Fredy Sauer, AlexisSauer, Tito Fialho, Nize Hieldis Cardoso Lopes,Neusa Ita Pinheiro, Oswaldo Cândido de Souza,Nilo Gomes de Mattos, E'sa 'Si, Corsd,'. José deAraújo Machado, José M, de Castro, ArnaldoMarchesine, Lygia Menezes Braga, Gether Frei-tas Lima, Aura Monteiro de Castro, Antônio Pa*ciello Filho, Heloisa Fonseca Rodrigues Lopes,Leontina Barroso Conde, Pascal Bandeira Morei-ra, Antônio de Almeida, José Bonifácio Diniz deAndrade, Lúcia Victoria Dias, Daisy Marques daSilva, Celi Gonçalves Leite, Daisy Marques daSilva, Jayme R. Barbosa, M. Helena Barbosada Silva, Luígt Braccini, Paulo Siqueira, Neme-sio Almeida Filho, Maria Julia Ferrera, JoaquimArcelio, Edmir Vasconcellos Teixeira, Dirceud'Albbuquerque, Marilda Carmen d'Albuquerque,Mcacyr Cleántho d'Albuquerfliie, Herê P. Cam-pos, José Ierri de Mello Barbosa, Ilenny Coim-bra Flores, Ileliton Motta Hayde, Egnez Olivei-ra da Silva, Vera Oliveira da Silva, Maria José,Carlos Augusto G. Lopes, Fernanda de SeixasBarros, Armando Vaz Júnior, Mario Cezar Fun-dão Huguette Becher, Neusa Mangueira, LuizaSeixas Barros, Jimia Brandão, Luiz Catão Mes-"quita Souza, Dalva de Figueiredo, Selito d_ Fi-gueredo, Napoleão Faustino da Silva, Cléa Ro-drigues Chaves, Wilson de Faria, Hilda de Fa-ria, Zara Carvalho, Diogo Gonçalves Marques,Geysa de Barros Correia, Ilza d"Almeida Porto,Antônio Luiz B. Xery, Laerte Pereira da Motta,Julieta Eugenia Braga, Maisa Macedo, Sylvia deAraújo, Maria Lecticia Botelho, Walter Affon-so de Mello, Jorges Ramos, Mary de Albuquer-que, Paulo Perrota, Luiz Gonzaga Luras da Sil-va, Wilson Rezende, Milton. Deriquehei, Maril-_a Carvalho, Teimo Thompson Flores, Eliete deCarvalho, Nettsa Gouvêa Maria Godoy, RenatoCezar Bastos. Iolanda Maria Barreto de Almeida,Inah Maria de Lamare, Xedye de Carvalho, Lu-cy Gouvêa, Gisáh Feijó de Pontes, Roberto Ri-wrro cie Mello, João Leão Santos, Maria Helenada Silva Freire, Odycclia de Souza, . VerginiaFerreira Leitão, Newton. Ferreira Leitão.

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Solucionistas: — Roberto Ribeiro de Melle».

Concurso n.° 2

Solucionistas: — Roberto Ribeiro (le Mello.

Concurso n." 9

Solucionistas: — Newton Ferreira Leitão. Ver*ginia F. Leitão.

Concurso n.* 11

Solucionistas: — Luiz Leal, Newton FerreiraLeitão, Verginia Ferreira Leitão.

Concurso n.° 12

Soíitciouislas: — Verginia Ferreira Leitão. New-ton Ferreira Leitão.

Concurso n.° 13

Solucionistas: — Odycelia d,- Souza, Jair Les-sa Guimarães, Newton Ferreira Leitão, VerginiaFerreira Leitão, José de A'aujo Pinheiro, Lindol-fo Messias dos Santos, Maria do Rosário Silvei-ra, Odyr do Amaral MeJeiros, Ipah JMar'a ,^eLamare, Pedro- de Azevedo. ' Wolgrand Marqueide Souza, Manoel Marcondes Machado Filho.Ivam Porto Reis, Milton Carvalho, Dione Car-valho.

Concurso n." 14

Solucionistas: — Newton Ferreira Leitão, Ver»ginia Ferreira Leitão, Marcello Pernambuco.

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O TICO-TICO 30 — 28 — Março — 1934

CONCURSO N. 25

Para os leitores desta Capital e dos Estados

gAj 'li^iv'""!

i\ TIWBSKl" W¥ rJffi _WÊk~->>m

ftl li iífl A__~T~~~ BI jtríti. *^4|l \\ v-A-' i\W^AÍ ____ ifercl Tf33.I ^jii |fM l| tf_:13__l

Erí uma vez uma raposa que anda-va a servir dc guia a um mf.caco...Mas não continuamos a historia, basta

que vocês, dispondo de certo nioslu os

pedaços da gravura junto, reproduzami. raposa e o macia .o do conto.

A- soluções devem ser enviadas ri re-d. v. d'0 TICO-TICO separadas das<;. . : iros quaisquer concursos e acom-pau ssis não so do vale que tem on. 2. orno lambem da assignatura, ida-de e residência do concurrente.

i'.i.s; es'c concurso,/que será encer»

rado no dia 24 de Abrii vindouro, dare-mos como premio de Io, 2" c 3o logares,por sorte, entre as soluções certas treslivros illustrados para a iiifasicia,

>_f W&8&& K_>S__Í

PAPA OCONCURSO

25

CONCURSO N. 26.

í _ra os k.tores desta Capital e dosEstados próximos.

Perguntas:

1* — Qual o algarismo que é formadotempo e pel_ variação pronominal?

(2 syllabas)Newton Q. Godo>.

2" — Qual q tempo de verbo formadopela nota musical c pelo sobrenomei

(3 syllabas)Odette Lemos.

-" — Qual o tempero formado pelotempo de verbo e pela- variação pro-nominal?

(3 syllabas)Maria Alzira Pernambuco.

4* — Qual a parte da casa formadapela ferramenta de pedreiro e peloliUnsiüo de pescador?

(3 syllabas)Da mesma.

5" — Qual a ave domestica que com

a iniciai trocada tr..n;íorm_-se cm feli-no t:.mbem doméstico?

(2 syllabas)Victor Carnaval.

Eis organizado o novo concurso, comesneo perguntas bem fáceis. As soluçõesdevem ser enviadas á redacção d'0TICO-TICO, separadas de outros quaes-quer concursos e acompanhadas do no-me, idade e residência do concurrente edo vale u. 26. Para este concurso, quet-.v-__r_'_-_-"_^-_"-',,_"-".',,«-_"_*_-_-__-__"_-_-_'

;i CINEARTE $J» r~"-.FILEIRA SE entre as grandes revistas %i* ["" do mundo cinema.ograpluco. Porque Cl- Jii' t"~ NEAUTE é, incontcstavelmente. unia re- _¦^ visla como só nos Estados Unidos è possivel _*¦¦£ se apresentar — material, graphica e litcra- /¦, rianitnte. Dc quinze era quinze dias, ponlu- «^

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será encerrado no dia 18 dc Abril vin-douro, daremos como prêmios de 1* e2« logares, por sorte, entre as solucescertas» dois ricos livros dc historias in-fautis.

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28 — Marro — 19ÍJÍ - 31 O TICO-TICO

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHOO sonho

Chiquinho sonhou queestava fazendo uma excur-são ás montanhas de There-zopolis. A subida era muitoáspera e cheia de blocos depedra, soltos e outros empe-cilhos.

Pelo caminho encon-trou cobras e sapos enormes,macacos e morcegos. O solestava abrasador e provoca-va sede; no logar. porém,não havia uma gotta d água.

A certa distancia, noespigão de uma montanha, omenino descobriu um maça-co monstruoso que agitavaos braços. Um verdadeiroKing-Kong. Chiquinho fu-giu horrorisado. . .

*

M^P^^lpPjpfc. .4111111 [ rarece um peixe na rede I | s~

^apj^fflftwwi'*— —~H '• - pedras que estavam soltas o acompa-

nharam na fuga,. Em dado momento elle ça-hiu e as pesadas pedras lhe ficaram por cima.O menino poz-se a gritar, e acordou do. . .

nfítíít i. . .terrível pesadelo. As pessoas de casa cor-reram a soccorrel-o. Chiquinho parecia um pei-xe que cahira na rede, pois estava enroladono cortinado que, com o sonho, arrancou dotecto.

Paodareco, Parachoqne e Viralala¦WOtlITO lv ll.lxsTit.viM> par

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