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VERDE Companheiros do Informativo do Meio Ambiente e Cidadania Ano I.: Nº 17.: 1ª Quinzena SETEMBRO – 2010 Jardim Botânico do Rio de Janeiro cataloga flora brasileira Pág. 3 ONU volta a pedir fim de leis contra homosexualismo Pág. 4 Em Roteiros, acompanhe o melhor do nosso turismo, Pirenópolis Pág. 8 Em Nossas Praças, conheça as belezas da Praça dos Cristais Pág. 2 CIÊNCIA R esultado positivo da cooperação entre órgãos de pesquisa proporcionam avanços na proteção de espécies da fauna e flora brasileira. Conheça o trabalho desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes, Funai e Embrapa-Cenargem, na recuperação da população de tracajás no Parque Indígena do Xingu, município de Canarana - Mato Grosso. Pág. 6

Ano 1 número 17

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Jornal do meio ambiente o cidadania.

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Page 1: Ano 1 número 17

VERDECompanheiros do

Informativo doMeio Ambiente e

Cidadania

Ano I.: Nº 17.: 1ª Quinzena SETEMBRO – 2010

Jardim Botânico do Rio de Janeiro cataloga fl ora brasileira

Pág. 3

ONU volta a pedir fi m de leis contra homosexualismo

Pág. 4

Em Roteiros, acompanhe o melhor do nosso turismo,

Pirenópolis

Pág. 8

Em Nossas Praças, conheça as belezas da Praça dos Cristais

Pág. 2

CIÊNCIA Resultado positivo da cooperação entre órgãos de pesquisa proporcionam avanços

na proteção de espécies da fauna e fl ora brasileira. Conheça o trabalho desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes, Funai e Embrapa-Cenargem, na recuperação da população de tracajás no Parque Indígena do Xingu, município de Canarana - Mato Grosso.

O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do O melhor do turismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismoturismo

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Companheiros do

VERDE Setembro 20102 Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

EDITORIALMais uma vez vemos o resultado positivo

da cooperação entre órgãos de pesquisa proporcionando avanços na proteção de

espécies da fauna brasileira, é o caso do Instituto Chico Mendes, a Embrapa-Cenargem e a Funai, numa parceria que desde 2007 vem trabalhando na recuperação da população de tracajás(parente da tartaruga da Amazônia), junto a uma popula-ção indígena do Xingu. Esta informação nos foi en-viada pela assessoria de comunicação da Embra-pa-Cenargem que tem participado freqüentemente do Companheiros do Verde , com espaço aberto para informar aos cidadãos de Brasília, assim como outros órgãos ligados ao meio ambiente que estão realizando vários projetos de prevenção e re-cuperação da fauna e fl ora brasileira.

Nesta edição temos o melhor do turismo próximo de Brasília, Pirinó-polis, vale fazer uma visita no fi nal de semana, na página 03 uma ótima notícia para os ciclistas de Brasília, com o anúncio de mais investimento do governo nesta área.

Acompanhe a “Conversa Franca”, uma nova coluna na página 10, onde a Psicóloga Jaqueline Araújo abordará temas referentes às pressões do dia-a-dia que todos enfrentamos neste ambiente de cidade grande e desen-volvimento.

Envie sugestões de assuntos para abordarmos, o Companheiros do Verde é para fazermos juntos.

Boa leitura! Olga Christina Pedra

[email protected]

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Publicação: Solução Audio Visual Ltda.End.: Condomínio San Diego, Lt. 15, sobreloja 03 Jardim Botânico - CEP 71.680-362Fone/fax: (61) 9666 2947Email: [email protected]

[email protected]ção Geral: Olga Christina PedraDireção Administrativa e Financeira: Evelynne PedraProjeto Gráfi co / Diagramação: Sérgio Linhares

Contatos para consultas sobre espaço publicitário: [email protected] Colaboradores: André Gubert, Leonardo Barreto, Sibelle Okano e Jaqueline Araújo.Webmaster: Felipe GelbckeFontes de pesquisas: Ag. Câmara, Ag. Senado, Ag. Brasil, Embrapa, Adasa, Ministério do Meio Ambiente, Ag. Brasília, Emater/DF, OAB/DF, IBAMA E Banco de Imagens do Ministério do Turismo.

Distribuição gratuita: Órgãos do GDF, Administração do Lago Sul, Adminis-tração do Jardim Botânico, Câmara Legislativa, Câmara Federal e Senado, Esplanada dos Ministérios, Campus do Uniceub, Rodoviária do Plano Piloto e locais de grande circulação em Brasília e na cidade de Goiânia.*Os artigos assinados não traduzem a opinião do jornal ‘Companheiros do Verde’.

EXPE

DIE

NTE

COMPANHEIROS DO [email protected]

TELEFONES PÚBLICOS DE EMERGÊNCIACorpo de Bombeiros..............................193Defesa Civil..........................................199Disque-denúncia...................................181Polícia civil..........................................197Polícia Militar.......................................190Secretaria dos Direitos Humanos............100Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.................................................180

TELEFONES ÚTEISCentral De Serviços Alcoólicos Anônimos..................................3226.0091

CVI – Centro de Valorização do Idoso.................................0800 644 1401Delegacia de Proteção ao Menor e Adolescente..............................3361.1049Promotoria de Defesa do Consumidor.............................. 3343.9851

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICACEB....................................0800 61 0196CAESB................................................115PROCON.............................................151DETRAN..............................................154

NOSSAS PRAÇASPRAÇA DOS CRISTAIS

A Praça dos Cristais, localizada no Setor Militar Urbano, é um jardim construído na forma de um triângulo de 102 mil

metros quadrados. Assim chamada porque durante a construção, iniciada em 1965, Burle Max e seu assistente o Sr. Haruyoshi Ono, arquiteto, paisagista e atual diretor responsável pelo escritório Burle Max & CIA

LTDA, realizaram uma viagem para Cristalina, onde encontraram muitos cristais de rocha. Na oportunidade, Roberto Burle Marx solicitou que o Sr. Haruyoshi desenhasse as peças existentes hoje, para o espelho d’água principal, representando assim as riquezas existentes no Planalto Central. O resultado é uma magnífi ca construção de cristais em concreto, bem ao estilo de Oscar Niemeyer.

Burle Marx foi o paisagista que descobriu a riqueza da fl ora nativa do Brasil. Amante da natureza, chegou a catalogar 46 novas plantas e emprestou seu nome para várias espécies. Ao criar o projeto de paisagismo da Praça dos Cristais, Burle Marx utilizou 53 tipos de plantas, muitas delas não nativas do cerrado. Algumas não se adaptaram ao clima de Brasília e não sobreviveram. Outras resistiram e estão lá até hoje. Um exemplo é o buriti de aproximadamente 12m que se encontra no local há 38 anos.

Em novembro de 2007, com estímulo e apoio da Secretaria Geral do Exército, a Prefeitura Militar de Brasília começou um processo de

revitalização do projeto original da Praça dos Cristais. O trabalho de revitalização prosseguiu ao longo de 2008 e 2009 com o apoio da NOVACAP.

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Companheiros do

VERDESetembro 2010 3Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

MEU BRASIL

Jardim Botânico do Rio de Janeiro publica catálogo oficial da Flora do Brasil

GDF libera R$ 54,9 milhões para ciclovias

MMA realiza oficina de ecoturismo de base comunitária na Bahia

O Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil foi lançado, no 61º Congresso Nacional de Botânica, em Manaus. A publicação consolida

o cumprimento, pelo país, de uma das metas da Estratégia Global para Conservação de Plantas, parte da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário.

Com mais de 1700 páginas divididas em dois volumes, a publicação se constitui numa ferramenta fundamental para a pesquisa e a conservação da fl ora brasileira. Trata-se de uma versão impressa e mais completa da Lista de Espécies da Flora do Brasil, lançada online em maio. Mas diferentemente da Lista, que apresenta uma fi cha resumida para cada espécie, o catálogo impresso se preocupa em aprofundar análises e pesquisas realizadas. Nele estão registrados estudos sobre a localização geográfi ca das espécies, gráfi cos comparativos da ocorrência de indivíduos de cada grupo também em outros países e informações

sobre endemismo ao longo dos anos.O trabalho foi coordenado pelo Instituto de

Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, por intermédio do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora/JBRJ), e mobilizou 413 pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

A coordenadora geral do projeto, a pesquisadora Rafaela Campostrini Forzza, do JBRJ, lembra que a publicação é a realização de um desejo antigo da comunidade botânica brasileira, uma vez que a única compilação que havia se proposto a abranger todas as espécies de plantas brasileiras conhecidas até então era a Flora brasiliensis, editada por von Martius, Eichler & Urban entre 1846 e 1906. A Flora brasiliensis chegou, na época, a registrar 22.767 espécies. O novo catálogo apresenta um total de 40.989 espécies, sendo 3.608 de Fungos, 3.496 de Algas, 1.521 de Briófi tas, 1.176 de Samambaias, 26 de Gimnospermas e 31.162 de Angiospermas.

Os brasilienses receberam mais um incentivo para utilizar bicicletas como meio de transporte seguro. O Governo do Distrito Federal (GDF) liberou R$ 54, 9 milhões para implantação de ciclovias em

diversas regiões da capital. A verba será investida em 10 novas pistas, que somarão 178,4 quilômetros de extensão (veja o quadro abaixo). De acor-do com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), todas as obras já foram licitadas. Agora os projetos seguem para fase de execução.

Segundo o governador Rogério Rosso, a medida foi adotada para desafogar o trânsito na cidade. “A implantação dessas ciclovias servirá de incentivo para toda população. Este meio de transporte não emite poluen-

tes e, portanto, colabora para melhorar a qualidade do ar. As ciclovias também poderão ser usadas para a prática de exercícios físicos”, ressaltou. Rosso ainda acrescentou que as ciclovias do Plano Piloto deverão benefi ciar milhares de trabalhadores. “Essa região tem muita demanda. Brasília é tombada e necessita desafogar o intenso fl uxo dos automóveis”, fi nalizou o governador.

As Asas Sul e Norte, Lago Sul, Ceilândia, Paranoá, Taguatinga, Gama, Riacho Fundo II, Guará e Park Way serão as próximas regiões a receberem as ciclovias. A decisão foi anunciada durante uma reunião entre represen-tantes da Novacap e da área de transportes.

Com a conclusão das obras, o DF deverá ter a maior malha cicloviária da América Latina, segundo dados do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). A meta é concluir até o fi nal de 2010, a construção de outros 300 quilômetros de ciclovias. Para os próximos anos, a idéia é atingir 600 quilômetros de ciclovias no DF.

As ciclovias construídas nas rodovias são de responsabilidades do DER, em parceria com a Secretaria de Transporte. Já as pistas ciclovias urbanas são construídas pela Novacap ou pelas próprias Administrações Regio-nais. Desde o início das obras, nas pistas já entregues à população, foram investidos R$15 milhões pelo DER e R$2,5 milhões pela Novacap.

O Brasil é um dos mercados mais promissores para o turismo ambiental comunitário. Isso é o que aponta estudos de demanda nacional e internacional e de oferta turística elaborado pelo Programa de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo do Ministério do Meio Ambiente (Proecotur/MMA).Este tipo de atividade permite ao turista se desligar da rotinas dos grandes centros urbanos e conhecer a vida

de comunidades que vivem em contato com a natureza. Essa nova possibilidade de fazer turismo é incentivada pelo Ministério do Meio Ambiente, como forma de proteger o meio ambiente e ampliar renda de povos como comunida-des tradicionais e agricultores familiares que vivem em torno de áreas preservadas.

O MMA realizou uma Ofi cina de Ecoturismo de Base Comunitária em Maraú, no litoral sul da Bahia com o objetivo de ajudar a comunidade na criação de modelos sustentáveis de turismo. Essas atividades são capazes de gerar emprego, renda e oportunidades de negócios sustentáveis por meio de arranjos produtivos comunitários.

Até o dia 1º de outubro, técnicos do ministério vão ajudar povos e comunidades tradicionais na elaboração de um plano estratégico de ecoturismo. Participam da ofi cina 40 pessoas, sendo lideranças de comunidades, agri-cultores familiares, pescadores artesanais, artesãos, quilombolas, agentes e atores locais que atuam na cadeia do turismo e representantes de governos.

Depois da capacitação, os participantes da ofi cina terão de elaborar projetos de turismo comunitário para se-rem executados na região. De 25 de outubro a 24 de novembro, o MMA realizará ofi cina para a criação dos projetos.

Ninguém nega a importância do tema meio am-

biente nos dias atuais. Mas sua inclusão na agenda política ainda é tímida e subsidiá-ria. Ou alguém aí sabe quais são os principais pontos da política am-biental de cada um dos candidatos ao GDF?

O principal pro-blema é o clássico e arcaico antagonismo entre desenvolvimento e conservação. De maneira geral, ao falar de meio ambiente, os candida-tos morrem de medo de que os eleitores os entendam como contrários às indústrias, con-domínios, viadutos, PDOTs, etc. Todos querem o rótulo de desenvolvimentista. Essa ainda é a menção mais honrosa que se pode fazer a um governante.

Por isso, com raras exceções, ninguém possui plataformas claras e tampouco demons-tram pensar no assunto. Há muita desenvoltura para falar de estacionamentos, cidades disso e daquilo. Mas nenhum deles parece saber que o lago Paranoá vive intenso processo de assore-amento e ninguém propôs um sistema de pre-venção de incêndios dos parques fl orestais.

É uma pena. Mas não foi dessa vez que o meio ambiente ganhou tratamento adequa-do da classe política. Tomara que a miopia dos políticos e de boa parte dos eleitores não dure para sempre. Sob pena de acordarmos em um momento em que não haja mais nada para con-servar ou defender.

Não foi dessa vezLeonardo Barreto – Cientista Político e autor do blog

www.casadepolitica.blogspot.com

Política sustentável!

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Companheiros do

VERDE Setembro 20104 Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu o fi m de legislações que criminalizam pes-soas com base em sua orientação sexual. O apelo se dirige a todos os países que ainda mantêm esse tipo de leis contra homossexuais.

O evento no órgão da ONU, com sede em Genebra, discutiu o fi m da violência e de sanções criminais baseadas em orientação sexual e identidade de gênero.

O Secretário-Geral afi rmou que ninguém, independentemente de orientação sexual ou gêne-ro, deve fi car sujeito à tortura, tratamento cruel, e ser punido por exercer o direito à liberdade de expressão ou por defender suas idéias e crenças.

Para Ban Ki-moon, leis desta natureza só violam o princípio da não-discriminação, levam a mais violência, e legitimação da homofobia e de um clima de ódio.

A mensagem foi lida pela alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, lançou um relatório sobre a situação das crianças afetadas pelas enchentes de julho no Paquistão.

Segundo o documento, são mais de 10 milhões os menores atingidos em uma “crise humanitária massiva”.

Devido à gravidade da situação, o Unicef revisou o apelo da agência para mais de US$ 252 milhões, equivalentes a cerca de R$ 430 milhões. Essa quantia deverá ser utilizada para ajuda humanitária no Paquistão até o fi m de julho de 2011.

As vítimas das enchentes na nação asiática - mais de 20 milhões de pessoas - superam, em conjunto, o número de afetados pelo tsunami que atingiu o Oceano Índico em 2004, das vítimas do terremoto em Caxemira em 2005 e dos atingidos pelo terremoto no Haiti neste ano.

Algumas áreas do Paquistão ainda estão debaixo d’água e milhares de pessoas continuam sendo evacuadas. Grandes áreas agrícolas foram destruídas em um país que já sofria de insegu-rança alimentar.

A operação humanitária do Unicef no país é focada em água, saneamento, saúde, educação e proteção à criança. Meio milhão de crianças menores de cinco anos já foram imunizadas contra a pólio e o sarampo. Suplementos alimentares foram distribuídos para 375 mil crianças e 50 mil grávidas e mulheres que estão amamentando.

Além disso, a agência fornece apoio psicosocial a milhares de vítimas e 35 mil crianças con-tam com atividades recreativas e educacionais.

O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Fer-reira de Souza Dias, disse que vê risco de

se repetir este ano, em Nagoya, no Japão, o fra-casso da Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas (COP) ocorrida, no ano passa-do, em Copenhague sobre mudanças climáticas. O tema deste ano – biodiversidade - será debatido entre os dias 18 e 29 de outubro.

“Nós vamos trabalhar até o último momen-to para o sucesso da conferência, mas existem desafi os muito grandes e não há, por enquanto, apoio de todos para garantir esse sucesso”, dis-se. Ferreira informou que vários países ricos es-tão impedindo a conclusão das negociações do

protocolo e muitos deles não querem colaborar fi -nanceiramente para que sejam adotadas medidas de preservação ambiental. Ressaltou ainda que, caso não haja acordo entre os países participan-tes, “o Brasil será um dos mais prejudicados por ser rico em biodiversidade”. Segundo o secretário, em 2020, data limite para adoção de metas de preservação da fauna e da fl ora, o país pode ser acusado de não ter obtido êxito na implementação de medidas.

Na avaliação do secretário, o Brasil tem avançado nas ações tanto que conseguiu reduzir em 75% a taxa de desmatamento, no período de 2004 a 2009, embora reconheça a necessidade de avançar ainda mais.

Unicef lança novo apelo para as crianças no Paquistão

Secretário de Biodiversidade vê risco de se repetir em Nagoya fracasso de Copenhague

ONU volta a pedir fim de leis contra homossexuaisJustiça chilena bloqueia

bens de mineradora para pagamento de operação de resgate

A Justiça do Chile determinou o bloqueio dos bens da companhia dona da mina

no Norte do país onde estão presos 33 trabalhadores desde um desabamento ocorrido no dia 5 de agosto, segundo a BBC Brasil. A medida foi pedida pelo governo chileno, que quer que a Companhia de Mineração San Esteban pague pelos custos da operação de resgate dos mineiros.

O juiz ordenou que todos os bens da mineradora fossem congelados, incluindo máquinas, veículos e os direitos de exploração, onde o principal acesso ao túnel da mina de cobre e ouro desabou há mais de 50 dias, soterrando os trabalhadores.

No mês passado um outro juiz já tinha ordenado o congelamento parcial dos bens da companhia para que a San Esteban possa pagar as indenizações exigidas pelas famílias dos mineiros presos.

A operação de resgate continua na mina, apesar de uma das perfuradoras ter apresentado um problema técnico, forçando uma paralisação temporária a uma profundidade de 143 metros.

INTERNACIONAL

Page 5: Ano 1 número 17

Companheiros do

VERDESetembro 2010 5Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

COMUNIDADE

Leia mais, conheça e participe do COMPANHEIROS DO VERDE também na Internet:

www.companheirosdoverde.com.br

Projeto regulamenta profissão de auxiliar de farmácia e drogaria

A Câmara analisa o Projeto de Lei que exige nível médio completo e curso profi ssionalizante para o exercício da profi ssão de auxiliar de farmácia e drogaria. Além disso, para exercer a atividade, será preciso possuir registro na Carteira de Trabalho que comprove o exercício

profi ssional em farmácias e drogarias.A proposta estabelece como atribuições do auxiliar a organização do ambiente de trabalho,

o auxílio nas atividades do farmacêutico e o zelo pela ética profi ssional e comercial na venda de produtos prescritos por profi ssionais da saúde.

Outra atribuição do assistente de farmácia, depois de qualifi cado e capacitado, é orientar o consumidor sobre fórmulas, bulas, prescrição medicamentosa, indicação e contra-indicação de tipos de medicamentos, nomes de laboratórios, distribuição, controle e conservação de medicamentos e de outros produtos correlatos.

De acordo com a proposta de regulamentação profi ssional, os órgãos de saúde pública deverão fi rmar convênios com as entidades de classe dos auxiliares de farmácias e drogarias para participação desses profi ssionais em campanhas educacionais de saúde e de vacinação.

Além disso esses auxiliares, sempre que solicitados, deverão se colocar à disposição dos órgãos de saúde pública para orientar e auxiliar a população em situações de epidemias ou calamidade públicas.

TAMANDUÁ BANDEIRAMamífero, pode atingir 40 kg de peso e

um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda, Encontrado nas fl orestas da América Central e do Sul, desde a Guatemala até a Argentina. Quando vive próximo das cidades, ele sai principalmente à noite. É cauteloso, pacífi co e solitário. Defende-se com as fortes garras das patas dianteiras. Seu principal alimento são as formigas, os cupins e larvas. Come também vermes e pequenas centopéias. Na primavera, a fêmea dá à luz um fi lhote que carrega nas costas até cerca de um ano de idade.

Alerta: Sua extinção deve-se à destruição de seu habitat.

VIDA EM EXTINÇÃO

As ações de combatem à dengue não param. A Subsecretaria de Vi-gilância à Saúde realizará nesta segunda e terça-feira (20 e 21), no auditório da Fepecs, o Seminário de Sensibilização

para Ações de Prevenção da Dengue em Canteiros de Obras para a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefi s). A meta é ca-pacitar 300 auditores fi scais nesta primeira etapa e 300 fi scais de vias públicas em uma segunda etapa.

O evento faz parte do Plano de Ação de Prevenção e Controle da Den-gue 2010/2011, lançado em julho. O plano contará com ações integradas, com a par-ticipação de agentes de vigilância sanitária, militares, membros do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Novacap, da Agefi s e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), além de médicos, enfermeiros e da própria comunidade. Os profi ssionais serão capacitados para atu-ar no combate ao mosquito Aedes Aegypti.

O plano de ação contará também com uma mobilização social e institucional. O Sin-dicato da Construção Civil, a Associação dos Carroceiros, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Serviço Social da Indústria (Sesi), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio) e empresas do ramo de pneus devem participar do plano de combate ao mosquito.

Prevenção da dengue nos canteiros de obrass ações de combatem à dengue não param. A Subsecretaria de Vi-gilância à Saúde realizará nesta segunda e terça-feira (20 e 21), no auditório da Fepecs, o Seminário de Sensibilização

para Ações de Prevenção da Dengue em Canteiros de Obras para a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefi s). A meta é ca-pacitar 300 auditores fi scais nesta primeira etapa e 300 fi scais de vias

O evento faz parte do Plano de Ação de Prevenção e Controle da Den-gue 2010/2011, lançado em julho. O plano contará com ações integradas, com a par-

Prevenção da dengue nos canteiros de obras

Pai que estuda com o fi -lho faz a diferença - diz o anúncio do Movimento

Amigos da Escola. E lá está o brilhante ator Tony Ramos apoiando o marketing social! Louvável. Valioso. Exemplo para ser imitado e repensado.

Pais tem enorme (e quase inimaginável )respon-sabilidade para com a formação dos fi lhos, esses seres humanos que por sua iniciativa vieram à luz do mundo e assim, segundo o anúncio é essencial que os pais incen-tivem e acompanhem a vida escolar de seus fi lhos, que dependem da família, da escola e da própria comunidade para tornarem-se cidadãos.

Nos tempos de manipulações genéticas, permi-tam-me clonar a idéia em sua substância, e pedir aos pais que leram e concordam com o anúncio, que adotem mais uma boa prática diária no seu santo ofício: incen-tivem e acompanhem as ações ambientais de seu fi lho.

Fale da importância de preservar a pouquíssima água potável disponível na Terra, fale que a falta da mes-ma leva os povos ao fl agelo, à condição de retirantes e até já extinguiu civilizações! Quando falar? Logo ao acordar, quando eles forem para o banheiro lavar o rosto e escovar os dentes! Deixe que ele veja você tomando medidas de contenção do uso e do desperdício- ou seja, providencie o conserto das torneiras que pingam, troque a caixa de descarga do sanitário, troque a mangueira pelo regador, quando possível.

Dê uma lição de economia quando escolher os ali-mentos que geram renda para os pequenos produtores ou optar pelo boicote às indústrias que ceifam a vida dos animais com crueldade , poluem a vizinhança ou não informam que tipo de substâncias danosas fazem parte da composição daquele produto alimentício.

Ao preparar as refeições mostre os caminhos para se economizar energia e gás ( conte da difi culdade e do alto preço destas fontes e da desigualdade de acesso a tal conforto).

Estimule que ele leia sobre o tratamento que as cidades tem dado ao lixo, que já deve sair de sua casa com acondicionamento favorável à coleta seletiva; incen-tive que ele cobre um bom comportamento dos seus co-leguinhas com relação aos seus bichos de estimação e à fauna urbana... para que matar o passarinho? para que caçar os sapos , para que trucidar os insetos? ENSINE sobre a utilidade de cada um... você aprendeu isso nas aulas de Ciências e Ecologia!

Finalmente, a cada nova lição de convivência em harmonia com o meio ambiente você estará forjando o caráter desta pessoa que você tanto ama. Não precisa aterrorizar o pequenino falando de previsões apocalípti-cas. Apenas faça como todo bom mestre: suavemente, ensine-o a pensar na ação e reação- na conseqüência de nossos atos... na qualidade de vida que terá e no ganho moral de tornar-se um adulto respeitado pelos demais da sua espécie, por ser ético, por ter compaixão e por utilizar de seus recursos com inteligente parcimônia!

Quem não quer ter um fi lho como esse?

Pai que estuda com o filho...*

*Sibelle da Fonseca Okano é advogada ambiental

PAPO VERDE

Foto Arquivo Pessoal

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Companheiros do

VERDE Setembro 20106 Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena6CIÊNCIA

Parceria entre Embrapa e Instituto Chico Mendes prevê ações em prol da segurança

alimentar de povos indígenas

UMA DAS INICIATIVAS SERÁ A CRIAÇÃO DE BANCOS DE DNA DE RÉPTEIS E ANFÍBIOS.

A Embrapa Recursos Genéticos e Bio-tecnologia e o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis

e Anfíbios (RAN) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade assina-ram um contrato de cooperação que prevê o desenvolvimento de trabalhos conjuntos de educação ambiental, pesquisa e manejo, incluindo a criação de bancos de DNA de répteis e anfíbios.

O Instituto Chico Mendes de Con-servação da Biodiversidade – ICMBio/RAN, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, é um centro especializado em pesquisa e con-servação da fauna que tem como missão coordenar, promover e realizar, em âmbito nacional, as ações de conservação e manejo de répteis e anfíbios da fauna brasileira.

Essa parceria consolida um dos prin-cipais objetivos da Embrapa Recursos Gené-ticos e Biotecnologia, que é aliar tradição à inovação. O contrato assinado em 2009 ofi -cializou uma cooperação que já estava sendo desenvolvida desde 2007 entre a Embrapa, o Instituto Chico Mendes e a Fundação Na-cional do Índio - Funai para auxiliar os índios da aldeia Kamayurá-Morená, no Xingu, em um trabalho de recuperação das populações de tracajá, uma espécie parente da tartaru-ga da Amazônia, que ocorre nas bacias dos

rios Amazonas e Tocantins-Araguaia. O tracajá é muito importante

na alimentação dos povos do Parque

Indígena do Xingu, no município de Canara-na, Mato Grosso, especialmente em função do alto teor de proteína encontrado nos ovos e na carne.

Entretanto, nos últimos anos, fatores como o crescimento da população indígena do parque, desmatamento, poluição das ca-beceiras dos rios e o aumento do número de barcos a motor, entre outros, têm levado a uma diminuição das populações de tracajá, incluindo animais adultos, ovos e fi lhotes.

O trabalho desenvolvido entre a Em-brapa, o Instituto Chico Mendes e a Funai tem como objetivo promover o manejo sus-

tentável das populações de tracajá, visando à segurança alimentar dos povos indígenas do Xingu.

Tecnologia de ponta auxiliando o conhecimento tradicional

Uma das ações esperadas a partir do desenvolvimento da parceria entre as duas

instituições é a criação de bancos de DNA de répteis e anfíbios. Essa iniciativa re-

força uma das prioridades de atuação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecno-

logia que é: aliar tecnologia de ponta, como a biotecnologia para formação dos bancos de DNA às pesquisas de conservação e segurança alimentar de comunidades tradicionais.

“O contrato vai fortalecer o trabalho conjunto desenvolvido entre a Embrapa, o In-stituto Chico Mendes e a Funai com o objetivo de promover o manejo sustentável das popula-ções de tracajá, visando à segurança alimentar dos povos indígenas do Xingu”, explica Fábio Freitas, pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e coordenador do projeto de manejo do tracajá.

O trabalho de manejo do tracajá e a sensibi-lização das populações indí-genas do Parque Indígena do Xingu para a importância da sua preservação vão resultar em impactos positivos para todas as populações indíge-nas à margem do rio Xingu, acredita Freitas. “E, certa-mente, servirá de exemplo para a sociedade brasileira de forma geral, incluindo as atuais e as futuras gerações”, complementa.

Ascom/CENARGEM

Tecnologia de ponta auxiliando o

desenvolvimento da parceria entre as duas

Embrapa Recursos Genéticos e Biotecno-logia que é: aliar tecnologia de ponta, como

a biotecnologia para formação dos bancos de DNA às pesquisas de conservação e segurança alimentar de comunidades tradicionais.

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Companheiros do

VERDESetembro 2010 7Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

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VERDE Setembro 20108 Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

ROTEIROS

PIRENÓPOLIS

Cidade histórica, berço da cultura de Goiás, foi a primeira cidade a possuir obras sacras, a primeira

a ter um cinema e uma biblioteca no estado. Nela foi impresso o primeiro jornal do Centro Oeste, denominado Matutina Meiapontense.

Fundada em 1727 pelo portu-guês minerador Manoel Rodrigues To-mar. Tornou-se vila em 1832, cidade em 1853, Pirenópolis em 1890.

Importante centro urbano dos sé-culos 18 e 19, com mineração de ouro, comércio e agricultura, fi cou isolada durante grande parte do século 20 e foi redescoberta na década de 70, com a vinda da capital federal para o Brasil Central, tendo sido tombada pelo Pa-trimônio Histórico Nacional em 1989.

Terra das Cavalhadas, da Festa do Divino Espírito Santo, de altares barro-cos e das pedras de quartzito.

Pirenópolis é cercada pela Ser-ra dos Pirineus, que deu origem ao seu nome, com montanhas cobertas pela raríssima vegetação de cerrado rupes-tre, natureza exuberante, formações rochosas, nascentes e dezenas de cachoei-ras. Seus prédios coloniais e as tradições de outros tempos ainda são marcantes na arqui-tetura da cidade. As ruas de pedra dão um tom de romantismo e charme à cidade, que aproveita bastante esses ares para incremen-tar o turismo.

É uma cidade encantadora, com bons hotéis, pousadas charmosas e restaurantes aconchegantes que servem deliciosos pratos da comida regional. Em de-corrência da proximidade com Brasília e Goiânia, recebe um fl uxo constante de visitantes, especialmente nos fi ns de se-mana. Tem um bom centro de informações e muitas opera-doras de ecoturismo.

Pirenópolis possui ain-da um comércio diferenciado onde é possível encontrar ob-jetos artesanais – tecelagem, cerâmica, máscaras das Ca-valhadas, fl ores de papel e chitão , mandalas do Divino. Tem arte e design, além de ser

centro produtor de jóias artesanais em prata.

Ecoturismo

Cachoeiras são mais de 20

Localizada nos arre-dores da cidade, são lin-

das, rodeadas de um verde exuberante, a maior parte em propriedades particulares, que cobram ingresso dos visitantes.

Pico dos PirineusO ponto mais alto da região, com 1.385

m de altitude, oferece uma linda vista pa-norâmica. Preserva uma capela devotada à Santíssima Trindade.

Parque dos PireneusLocalizado a 20 km do centro, na Serra

dos Pireneus, a área de preservação ambien-tal abriga formações rochosas datadas de mi-lhões de anos.

Pirenópolis é cidade encantadora, com bons hotéis, pousadas charmosas e restau-rantes aconchegantes que servem pratos da comida regional. Em decorrência da proximi-dade com Brasília e Goiânia, recebe um fl uxo constante de visitantes, especialmente nos fi ns de semana. Tem um bom centro de infor-mações e muitas operadoras de ecoturismo.

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Festa das CavalhadasFoto Nicolau El-Moor/Mtur

Cachoeira de Santa MariaFoto: Rui Faquini/Mtur

Serra dos PirineusFoto: David Rego Jr./Mtur

Serra dos PirineusFoto: Rui Faquini/Mtur

Cachoeira do AbadeFoto: David Rego Jr./Mtur

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Companheiros do

VERDESetembro 2010 9Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

SAÚDE E BEM VIVER

“Se queres prever o futuro, estuda o passado”Confúcio

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Clima seco pode causarproblemas oculares

Em Brasília há apenas dois períodos climáticos: o seco e o chuvoso. Em abril, as temperaturas começam a cair à noite e a umidade do ar fica abaixo dos 50%. A secura dura até setembro, quando a umidade atinge os níveis mais baixos, beirando 10%. Além de ressecar a pele, provocar dores de cabeça e sangramento no nariz, o clima seco pode aumentar a evaporação da lágrima e causar a Síndrome do Olho Seco.

O Olho Seco é a segunda maior causa de atendimento nos consultórios oftalmológi-cos, depois de refração, e quando não diagnosticada e corretamente tratada, pode evoluir para lesão da superfície ocular e, em alguns casos, até à perda da visão. No Brasil, estima-se que cerca de 18 milhões de pessoas sofrem com a doença.

O olho seco é uma doença crônica, caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes, ou seja, pouca quantidade ou má qualidade da lágrima. Os sintomas são de ardor, irritação, sensação de areia

nos olhos, dificuldade para ficar em lugares com ar condicionado ou em frente do computador, e olhos embaçados ao final do dia.

A doença está relacionada à exposição a determinadas condições do meio ambiente (clima, poluição), idade avançada, menopausa nas mulheres, medicamentos ( a n t i - h i s t a m í n i c o s , a n t i - h i p e r t e n s i v o s , anti-depressivos), uso incorreto de lentes de contato, trauma (queimaduras térmica e química), doenças reuma-tológicas, e outras doenças do sistema imunológico (Penfigóide, síndrome de Stevens-Johnson).

Embora pareça um aborreci-mento inofensivo, a Síndrome do Olho Seco é potencial-mente séria, pois pode causar processo inflamatório crônico perpetuando a falha da lubrificação pelos compo-nentes da lágrima, essencial para a manutenção da vitalidade das células da superfície ocular. O distúrbio pode produzir áreas secas sobre a conjuntiva e córnea, o que facilita o aparecimento de lesões. Por isso é impor-tante consultar um oftalmolo-gista com freqüência.

Baixa umidade do ar aumenta a evapo-ração da lágrima e ocasiona a Síndrome

do Olho Seco

A jabuticaba protege e estimula a reparação dos tecidos ricos em colágeno, principal proteína da pele, responsável pela firmeza e elasticidade da pele, auxilian-do assim no combate as rugas. Protege ainda contra a aterosclerose, auxilia na redução do colesterol e na elimi-nação dos radicais livres. Ajuda na melhora da circulação sanguínea , protege as células cerebrais, melhora as de-fesas imunológicas, a resistência física e a disposição. E ainda apresenta propriedades anticancerígenas.

Oferece:Sabores saudáveis

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Receita: Molho Chutney de JabuticabaIngredientes:1 1/2 kg de jabuticabas. 2 xícaras (chá) de água.

1 xícara (chá) de vinagre. 3 xícaras (chá) de açúcar mascavo.

1 colher (chá) de sal. 1 colher (chá) de gengibre ralado.

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VERDE Setembro 201010 Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena10CIDADANIA

“Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros”Confúcio

A Comissão de Direitos Sociais da OAB/DF promoverá a miniação social à população de Sobradinho, no sábado (25/9), das 10h às 14h. Segundo a presidente da Comis-são, Francisca Aires, o objetivo é oferecer atendimento jurídico, noção de cidadania e

prestar assistência à comunidade. Um dos temas abordados será a Lei Maria da Penha, ministrada pela conselheira Mag-

da Ferreira. A programação também inclui lanche, recreação e guloseimas para as crianças. Aproximadamente 15 advogados e voluntários participarão do evento. A Caixa de As-

sistência dos Advogados do Distrito Federal (CAA/DF) enviará uma ambulância para realizar medição de pressão arterial e glicemia. A miniação social pretende atender em média 300 pessoas. O encontro será na Área Especial 7, no galpão comunitário do Dnocs.

Segundo o administrador de Sobradinho, Carlos Augusto de Barros, “é uma iniciativa louvável da OAB/DF e tem todo o aval da Administração Regional. Foi uma atitude acertada escolher a vila do Dnocs, é uma comunidade carente e que necessita desse tipo de ação, principalmente em termos jurídicos”.

Atualmente, a vila do Dnocs conta com 470 famílias cadastradas e aproximadamente três mil pessoas, entre adultos e crianças. A região é carente e enfrenta problemas de tráfi co de drogas e ausência de infraestrutura. O bairro existe deste 1970.

O Distrito Federal tem 67 museus, ainda pouco explorados pela população. Com o objetivo de promover a cultura e divulgar estes locais, a Diretoria de Gestão do Pa-trimônio Histórico, Artístico e Cultural (Digephac) lançou o programa Conhecendo

os Museus do DF. Segundo a diretora da Digephac, Martita Icó, o objetivo da iniciativa é promover a

interação de todos os profi ssionais da área e responsáveis pelos museus. Uma das prin-cipais metas a ser alcançada é a inclusão dos museus no circuito de turismo do Distrito Federal, resultando em um aumento signifi cativo do número de visitantes nas instituições. “Acreditamos que esse programa vai trazer uma troca de experiências para todos os en-volvidos”, afi rma.

O programa reúne principalmente gestores e profi ssionais que trabalham em mu-seus, museólogos, restauradores, profi ssionais de patrimônio, de turismo e de arte, edu-cadores, arquivologistas e bibliotecários.

De acordo com Martita Icó, já tramita na Câmara Legislativa um projeto de lei que dispõe sobre a criação de um sistema de museus do Distrito Federal. A diretora da Dige-phac explica que esse sistema já funciona em uma boa parte do país e que o intuito do projeto é promover a integração dos museus. “Queremos recuperar a integração dos mu-seus para que, dessa forma, os interessados possam trocar idéias, formando parcerias.”

OAB/DF PROMOVE AÇÃO SOCIAL EM SOBRADINHO

Programa incentiva visita aos museus

CONVERSA FRANCAEstresse

O Estresse é defi nido como uma resposta não específi ca do organismo a qualquer mudança ambiental. No ato da agressão, o

organismo busca uma adaptação da nova situação, pois todas as respostas comportamentais do seu repertório pessoal mostram-se insufi cientes. Quando ocorre uma falha no processo de adaptação, rompe-se a estabilidade do organismo e o seu equilíbrio, chamado de Homeostase.

Segundo o dicionário Larousse Cultural, estresse é uma agressão ao organismo em sua totalidade por agentes de qualquer natureza (emoção, frio, doenças, etc). Conjunto de respostas fi siológicas, metabólicas e comportamentais a essa agressão.

Vivemos em uma sociedade com inúmeros agentes estressores e, somado a isso, as exigências impostas no desempenho dos vários papéis sociais que se realiza. O cumprimento da atividade não é mais sufi ciente, tem que ser feito sempre mais. Não há lugar para o mediano e, sem contar com as competições, que estão presentes não só no ambiente de trabalho, mas em todos os âmbitos. E tudo isso é agente gerador de estresse.

Sempre que ocorre um estado emocional intenso que provoque a quebra do equilíbrio interno, é exigida do organismo alguma adaptação afi m de suportar a nova situação ou as mudanças de um modo geral. São exemplos disso: O luto, o desemprego, os problemas conjugais e familiares, as difi culdades, as pressões no trabalho, etc.

A exposição prolongada a esses agentes pode causar sérios problemas de saúde; doenças cardíacas, angústia, ansiedade, obesidade entre outras. Como não se pode evitar os acontecimentos, até porque eles são inerentes a vida, pode-se portanto aprender a lidar com o estresse, afi m de se obter um estilo de vida com qualidade, e isso inclui uma alimentação adequada, atividades físicas regulares, tempo para descanso, lazer e diversão.

VERDE EM EXTINÇÃO XAXIM

Devido à extração desenfreada do cáudice para uso no cultivo de outras plantas, a espécie está ameaçada de extinção e sua

extração está proibida em todo o Brasil. Tam-bém é conhecido pelos nomes de samambaiaçu e samambaiaçu-imperial. O xaxim é uma planta pteridófi ta assim como avencas,cavalinhas e a samambaia.

A área de maior ocorrência do xaxim na Mata Atlântica é a Floresta das Araucárias, nos estados do Sul do país e é justamente lá que acontece a maior exploração da planta.

Dra.Jaqueline – Bacharel em Psicologia, Pós-graduada em Teoria Psicanalítica pela UNB

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Companheiros do

VERDESetembro 2010 11Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

GASTRONOMIA

A polenta como conhecemos hoje é feita de farinha de milho e tem ori-

gem italiana, mas não foi sempre assim. Na anti-guidade do Egito, Gré-cia, Itália, entre outros, a polenta era feita de

outros tipos de farinhas, como trigo ou aveia. Era uma

mistura cozida na água resultando em um mingau de con-sistência mais rígida. No antigo império romano era o prato mais consumido e como o período medieval manteve essas carac-terísticas a polenta acabou se tornando a base alimentar da época.

Somente com a chegada de Cristóvão Colombo no fi nal do século

XV, retornando da América, a Europa conheceu o milho. Na Itália o milho começou a ser cultivado

ao norte onde a polenta passou a ser feita como conhecemos hoje, com a farinha de milho.

Na segunda guerra mundial, onde a escassez de alimentos era uma realidade e o racionamento necessário, o alto valor nu-tritivo e a facilidade do cultivo e estocagem

do milho fi zeram da polenta uma das princi-pais fontes de alimento na Itália dessa época.

Com a imigração italiana para o Brasil, por volta de 1870, a polenta também chega por aqui onde

permanece até os dias de hoje, nos proporcionando desfrutar desse ma-ravilhoso prato da gastronomia internacional.

CURIOSIDADES DA GASTRONOMIAcom André Gubert [email protected]

A HISTÓRIA DA POLENTA

• 500g de farinha de milho tipo fubá

• 1 Litro de água

• 1 colher de sopa de sal

• 250g de queijo parmesão

• 250g de queijo mussarela

• ½ Litro de molho a bolonhesa

Ingredientes*

A

outros tipos de farinhas,

polenta como conhecemos hoje é feita de farinha de milho e tem ori-

gem italiana, mas não foi

outros tipos de farinhas, como trigo ou aveia. Era uma

mistura cozida na água resultando em um mingau de con-sistência mais rígida. No antigo império romano era o prato

XV, retornando da América, a Europa conheceu o milho. Na Itália o milho começou a ser cultivado

ao norte onde a polenta passou a ser feita como conhecemos hoje, com a farinha de

tritivo e a facilidade do cultivo e estocagem do milho fi zeram da polenta uma das princi-

pais fontes de alimento na Itália dessa época.Com a imigração italiana para o Brasil, por

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VERDE Setembro 201012 Ano I.: Nº 17 – 1ª Quinzena

ESPAÇO DA ÁGUA

Árvores garantirão o futuro do Lago do Descoberto

“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”

Confúcio

Foi iniciado, no Haras Feliz, na Colônia Agrícola Incra 06, em Brazlândia, o plantio de 150 mil mudas de árvores nativas na orla do Lago Descoberto na área do Distrito Federal. O projeto

de adequação ambiental da região, além da recuperação da área de-gradada, prevê um amplo programa de sensibilização e educação da comunidade, integrando-a aos esforços para a proteção e conservação dos recursos hídricos.

A solenidade de abertura do projeto, que contou com a presença dos presidentes da ADASA, Vinicius Benevides, da CAESB –Fernando Leite, representantes do IBRAM, Secretaria da Agricultura, Administra-ção Regional de Brazlândia, da EMATER,SEAPA, Ministério Público e Associação dos Produtores Pró Descoberto, foi assistida por chacareiros e 54 alunos de escolas locais.

O diretor da ADASA, João Carlos Teixeira, ressaltou que a Agência tem entre suas atribuições, resguardar os recursos hídricos do DF, além de uma grande preocupação com as questões ambientais. Nesse sentido, criou a Agenda Ambiental-ADASA como forma de minimizar os impactos ambientais ocasionados pela rotina de seus trabalhos cotidianos e também como maneira de multiplicar esse tipo de ação para toda a sociedade.

A Barragem do Rio Descoberto foi inaugurada em 1974 e deu ori-gem a um lago de 17 Km² de extensão e com capacidade de armazenar 102,3 hm³ de água. A barragem se localiza às margens da BR-070 – rodovia que liga o Plano Piloto a Águas Lindas –, a poucos metros da divisa do DF com Goiás. As tendências de uso e ocupação do solo na região já indicavam, logo em seguida à inauguração da barragem, uma grande necessidade de estabelecer mecanismos de controle do proces-so de degradação ambiental.

Para restabelecer as con-dições originais, a orla brasi-liense do lago Descoberto vai receber agora uma faixa de proteção de 125 metros de largura (Zona de Preservação e Recuperação), com plantio de árvores nativas. Os 73 chaca-reiros, ao assinar o termo de adesão, tornaram-se responsá-veis pela preservação e prote-

ção das áreas fl orestadas. A CAESB e a TERRACAP doarão as 150 mil mudas, utilizando mecanismos de compensação ambiental.

Antes do plantio, técnicos do gover-no fi zeram uma ampla colheita de dados junto às comunidades (que se dedicam ba-sicamente à produção de hortigranjeiros), sobre as características da vegetação, uso da água subterrânea, uso e ocupação do solo, fontes de renda familiar e o interesse dos produtos de participarem efetivamente do processo de recuperação da área.

O laudo apontou a situação am-biental atual e defi niu onde deveriam ser iniciados os trabalhos de recuperação ambiental. Foi feito também um levanta-mento das espécies nativas já existentes na área de abrangência do projeto para que se faça um melhor direcionamento das mudas para cada propriedade.