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SP notícias ANO 2 l NÚMERO 17 Obras como o Trecho Sul do Rodoanel melhoram o trânsito da capital e aumentam a mobilidade da população Caminhos mais livres Defesa Civil coordena socorro às vitimas das enchentes Nossa Caixa Desenvolvimento cria linha de crédito para projetos ecológicos Especial: o trabalho da atual gestão nas 15 regiões administrativas do Estado

SPnotícias ANO 2 l NÚMERO 17 - saopaulo.sp.gov.br · SP notícias ANO 2 l NÚMERO 17 Obras como o Trecho Sul do Rodoanel melhoram o trânsito da capital e aumentam a mobilidade

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SPSPSPnotíciasnotíciasANO 2 l NÚMERO 17

Obras como o Trecho Sul do Rodoanel melhoram o trânsito da capital e aumentam a mobilidade da população

Caminhos mais livres

Defesa Civilcoordena socorro às vitimas das enchentes

Nossa Caixa Desenvolvimento cria linha de crédito para projetos ecológicos

Especial: o trabalho da atual gestão nas 15 regiões administrativas do Estado

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OOOOOOOOO EEEEEEEEEEssssssssttttttttaaaaaaaaadddddddoooooooo dddddddddeeeeeeeee SSSSSSSSSããããããããooooooooo PPPPPPPPPPaaaaaaaaaauuuuuuuuulllllllloooooooo aaaaaaacccccccccaaaaaaaaaaabbbbbbbbbbaaaaaaa ddddddddddeeeeeeee ggggggggaaaaaaaaaannnnnnnnhhhhhhhhhaaaaaaaaarrrrrrrr

uuuuuuummmmmmmmmmmmaaaaaaaa nnnnnnnnooooooooovvvvvvvvvvaaaaaaaa eeeeeeeeemmmmmmmmmpppppppppprrrrrrrreeeeeeeeesssssssssaaaaaaaaaaa pppppppppaaaaaaaaaarrrrrrrrraaaaaaaaa tttttttttooooooooorrrrrrrrrnnnnnnnnnaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrr ooooooooo nnnnnnnnooooooooooosssssssssssssssssssooooooo

ttttttttttuuuuuuuuuurrrrrrrrriiiiiiiiisssssssssmmmmmmmmmmmoooooooo aaaaaaaaaiiiiiiiiinnnnnnnnndddddddddddaaaaaaaa mmmmmmmmmaaaaaaaaaiiiiiiiisssssssss aaaaaaaaaaattttttttttrrrrrrrrraaaaaaaaaaaeeeeeeeennnnnnnnnntttttteeeeeeee.....

Para desenvolver ainda mais o nosso turismo, o Governo de São Paulo criou a TUR.SP. A nova empresa vai implantar ações e estratégias para estimular uma das atividades econômicas de maior potencial no Estado. Além do turismo, a TUR.SP vai atuar nas áreas de marketing e eventos para atrair mais visitantes. É um passo importante para gerar mais receita, empregos e progresso para os paulistas.

editorial

SPnotícias 3

Investimentos do governo do Estado no transporte público e na infraestrutura rodoviária de São Paulo desde o início desta gestão levaram adiante um programa de obras que, concluídas, estão ajudando a reduzir os índices de congestionamento na região

metropolitana de São Paulo e a aumentar consideravelmente a mobilida-de urbana, como mostra a reportagem de capa desta edição.

O maior deles é o Trecho Sul do Rodoanel, inaugurado no início de abril. Após três anos de obras, a via de 61,4 quilômetros de extensão in-terliga sete rodovias ao sistema Anchieta-Imigrantes. Já na Marginal do Tietê, foram inauguradas em março três pistas adicionais. O efeito foi ime-diato: com o Rodoanel e a Nova Marginal do Tietê, o fluxo de caminhões na Avenida dos Bandeirantes – que era passagem obrigatória dos veículos pesados rumo à Baixada Santista – caiu 39% no período da manhã e 51% à tarde. Ou seja, menos trânsito para os motoristas, mais qualidade de vida para todos.

A atual administração fez ainda melhorias nos Complexos Anhangue-ra – conjunto de obras que visam facilitar a ligação da rodovia à cidade de São Paulo – e Jacu-Pêssego, que liga os municípios do ABCD e Mauá a Guarulhos e à Rodovia Ayrton Senna. Todas as ações trouxeram outro benefício: com os veículos fluindo mais nas ruas da cidade, houve uma queda no índice de poluição e a consequente melhoria na qualidade do ar de São Paulo.

Graças ao Plano de Expansão, comandado pela Secretaria dos Trans-portes Metropolitanos, também ganharam tempo em seus deslocamen-tos os passageiros do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropoli-tanos (CPTM). A iniciativa ampliará a malha metroviária de 61,3 para 84 quilômetros até o fim de 2010. Na CPTM, serão ao todo 307 quilômetros de trilhos.

Outra reportagem especial aborda algumas das muitas boas ações do governo do Estado nas suas 15 regiões administrativas. Por meio de mapas de cada uma dessas áreas, o leitor poderá conferir obras importantes que foram executadas pela atual gestão nas cidades do interior paulista.

A seção Bastidores mostra como é o funcionamento do maior Ambula-tório Médico de Especialidades (AME) de São Paulo, localizado no bairro de Heliópolis, na capital. A edição aborda ainda o trabalho ágil da Coor-denadoria Estadual da Defesa Civil no socorro às vítimas de catástrofes naturais e apresenta uma novidade da Nossa Caixa Desenvolvimento: uma linha de crédito para programas que têm o intuito de preservar o meio ambiente.

São Paulo com mais mobilidade

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6 ENTREVISTA O secretário da Casa Civil, Luiz Antônio Marrey, fala das políticas adotadas pelo governo do Estado em prol da cidadania

35 PERSONAgEM dO MêS Há meio século o agrônomo Aldir Alves Teixeira se dedica à busca da qualidade do café produzido em São Paulo

42 NOSSA CAIxA dESENVOLVIMENTO

Agência de fomento completa um ano e lança linha de crédito para projetos que se preocupam com o meio ambiente

46 dEfESA CIVILAs ações da Coordenadoria Estadual da defesa Civil para ajudar as vítimas das enchentes

SPsumário

CAPAObras como o Trecho Sul do Rodoanel e a Nova Marginal contribuem para melhorar o trânsito na capital e aumentar a mobilidade da população

10Capa: Cris Castello BranCo

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Ano 2 | Nº 17 | 201011.000 exemplares Distribuição estadualFoto de capa: Fernando Donasci/Folha Imagem

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador Alberto Goldman

Secretaria Estadual da Administração Penitenciária Lourival GomesSecretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento João de A. Sampaio FilhoSecretaria Estadual da Assistência e Desenvolvimento Social Luiz Carlos Delben LeiteSecretaria Estadual da Casa Civil Luiz Antônio MarreySecretaria Estadual da Casa Militar Coronel PM Luiz Massao KitaSecretaria Estadual de Comunicação Bruno Caetano Secretaria Estadual da Cultura Andrea MatarazzoSecretaria Estadual de Desenvolvimento Luciano Santos Tavares de AlmeidaSecretaria Estadual de Economia e Planejamento Francisco Vidal LunaSecretaria Estadual da Educação Paulo Renato SouzaSecretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho Pedro Rubez JeháSecretaria Estadual de Ensino Superior Carlos Alberto VogtSecretaria Estadual de Esporte, Lazer e Turismo José Benedito Pereira FernandesSecretaria Estadual da Fazenda Mauro Ricardo Machado CostaSecretaria Estadual da Gestão Pública Marcos Antônio MonteiroSecretaria Estadual da Habitação Lair Alberto Soares KrähenbühlSecretaria Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania Ricardo Dias LemeSecretaria Estadual do Meio Ambiente Francisco Graziano NetoSecretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Defi ciência Linamara Rizzo BattistellaSecretaria Estadual de Relações Institucionais Almino Monteiro Álvares AffonsoSecretaria Estadual de Saneamento e Energia Dilma Seli PenaSecretaria Estadual da Saúde Luiz Roberto Barradas BarataSecretaria Estadual da Segurança Pública Antônio Ferreira PintoSecretaria Estadual dos Transportes Mauro ArceSecretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos José Luiz PortellaProcuradoria Geral do Estado de São Paulo Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo

A revista SPnotícias é uma publicação men sal do Governo do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente. Seu conteúdo é informativo e sua venda é proibida.

www.saopaulo.sp.gov.brSugestões para a revista pelo e-mail: [email protected], impressão e acabamento:Edição concluída em maio

REGIÕES ADMINISTRATIVAS

Um balanço contendo alguns bons exemplos das principais ações da atual administração nas 15 regiões administrativas do Estado

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BASTIDORESAmbulatório Médico de Especialidades de Heliópolis é referência de atendimento sem fi las e efi caz na saúde pública estadual

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MAPAS: ANNA LUIZA ARAGÃO E GERSON MORA

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SPentrevista

Leis em favor do consumidorSecretaria da Justiça e Defesa da Cidadania adota políticas que garantem a defesa e o bem-estar do contribuinte

Em abril passado, Luiz Antônio Marrey deixou a Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania

para tomar posse na Secretaria da Casa Civil, no lugar de Aloysio Nunes Ferrei-ra. Sua atuação, em três anos à frente da Justiça, foi marcada por importan-tes realizações. A Lei Antifumo obteve adesão de 99% dos estabelecimentos comerciais; grandes investimentos fo ram feitos na construção e reforma de fóruns; a nova política adotada na Fundação Casa reduziu o número de reincidências; e sete assentamentos foram implantados, sendo seis no Pon-tal do Paranapanema. Em entrevista a SPnotícias, Marrey fez um balanço de seu trabalho.

SPnotícias: O senhor deixou a Secre-taria da Justiça e Defesa da Cidadania para assumir a Casa Civil. Como será sua atuação na pasta até o fim do ano?

Luiz Antônio Marrey: Pretendo dar continuidade ao trabalho da equipe do secretário Aloysio Nunes Ferreira, garantindo o melhor assessoramen-to possível ao governador do Estado de São Paulo.

SPnotícias: Uma das leis de maior re-percussão na atual administração foi a que proíbe o fumo em ambientes fechados, implantada em agosto de 2009. Qual é o saldo dessa decisão?

Marrey: A Lei Antifumo é um grande sucesso, porque tem 99% de adesão. As pessoas estão elogiando os seus efeitos, e podemos concluir que ela se tornou efetiva na medida em que a sociedade estava madura para recebê-la, para restringir o fumo em ambien-tes fechados. Encaminhar o projeto de lei foi uma atitude de coragem do governo e houve uma sensibilidade

6 SPnotícias

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da Assembleia Legislativa. Hoje a po-pulação se beneficia com isso.

SPnotícias: Houve resistência de quem a considerava inconstitucional?

Marrey: Esse é um argumento equi-vocado, porque os Estados também podem legislar em matéria de saúde pública. O Brasil é signatário de uma convenção da Organização Mundial da Saúde sobre a restrição ao fumo em ambientes fechados. A lei paulis-ta dá cumprimento a essa convenção, aprovada pelo governo federal. Ela é posterior à antiga lei de restrição ao fumo que existia no Brasil e que pre-via o fumódromo. Assim, a adoção da convenção, que equivale a uma lei fe-deral, também revogou o dispositivo que previa o fumódromo. Ou seja, a política de defesa do consumidor e da saúde do Estado de São Paulo está atualizada com a tendência mundial e com o que a OMS recomenda. São Paulo foi pioneiro na aplicação da restrição e despertou a mesma inicia-tiva em outros lugares.

SPnotícias: Falando de outra lei em defesa do consumidor, como está a aplicação do cadastro para o blo-queio do recebimento de ligações de telemar keting?

Marrey: O bloqueio do telemarketing também é uma lei pioneira no Brasil, e foi um sucesso. Normalmente, o setor econômico envolvido na proibi-ção imposta por uma lei prega que o mundo vai acabar. Neste caso, a ideia é que o consumidor não seja mais perturbado, contra sua vontade, por ofertas de telemarketing. Quem já não recebeu uma ligação inconve-niente no sábado à noite, ou domin-go de manhã, tentando empurrar

alguma coisa? Com o bloqueio, as pessoas pararam de ser perturbadas – e até as empresas de telemarketing acabam vendo isso como uma boa so-lução. Afinal, elas não vão gastar um telefonema com um consumidor que não deseja ser incomodado.

SPnotícias: Quantas pessoas estão ca-dastradas?

Marrey: Cerca de 345 mil pessoas, de um total de 600 mil números de tele-fone, além de 5,8 mil fornecedores. É um número expressivo, uma vez que o cadastro não é obrigatório. Tivemos 3,2 mil reclamações procedentes desde que a lei entrou em vigor, em abril de 2009. O Procon autuou nove empresas.

SPnotícias: A população de São Pau-lo tem recorrido mais ao Procon para defender seus direitos?

Marrey: A secretaria trabalha muito forte em defesa do consumidor por meio de duas instituições: a Funda-ção Procon e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo. Em São Paulo, as pessoas estão exigindo cada vez mais os seus direitos. Na ver-dade, temos aumentado a atividade de conscientização relativa ao consu-mo e aos direitos do consumidor. É preciso que todos entendam os seus direitos e deveres, e que as próprias empresas respeitem o consumidor porque, ao fazerem isso, a sua marca

O bloqueio do telemarketing foi uma lei pioneira no Brasil; 345 mil pessoas já aderiram

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entrevista

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e a sua atividade serão reconhecidas pela sociedade. Todo ano, o Procon edita um cadastro das reclamações fundamentadas. Quem recorre ao Procon confia nele. Recentemente, começamos uma interiorização da fundação para que grandes cidades paulistas tenham uma sede regional em condições de atuar com os Pro-cons municipais, de orientar e edu-car os consumidores e também de fiscalizar.

SPnotícias: Como está o andamento dessa interiorização?

Marrey: Implantamos a primeira sede regional em Presidente Pruden-te, em março passado, e outras sete estão previstas ainda para este ano. A próxima será em Santos. É uma conquista para as cidades e regiões atendidas.

SPnotícias: Quais são as reclama-ções mais recorrentes que chegam ao Procon?

Marrey: Cartões de crédito não solici-tados, falta de informação adequada quando um produto é vendido, con-tratos não cumpridos, demora no cancelamento da assinatura de servi-ços e demora na assistência técnica. Outra reclamação é sobre a interrup-ção no fornecimento de energia e a demora no seu restabelecimento. Nos serviços bancários, muitas vezes não são passadas informações sobre os ju-ros dos empréstimos. Aliás, o Procon se preocupa com o superendivida-mento de pessoas em situação de vul-nerabilidade, que acabam cedendo a ofertas de crédito mal explicadas. A missão da Fundação também é es-timular a negociação com os forne-cedores, de modo que os problemas

sejam resolvidos coletivamente, sem perturbar o consumidor individual.

SPnotícias: Os atendimentos do Pro-con têm aumentado a cada ano?

Marrey: Em 2009, foram quase 534 mil atendimentos, 3 mil a mais do que em 2008. A estrutura do Procon recebeu o reforço de 200 novos servi-dores e vem organizando suas estraté-gias de negociações coletivas.

SPnotícias: Qual é o papel do Ipem na defesa do consumidor?

Marrey: O Ipem trabalha com tudo o que envolve metrologia legal, aferição de balanças, de bombas de gasolina, de pesos dos mais diversos produtos e da metragem dos produtos. O institu-to também coleta amostras em estabe-lecimentos e faz os testes, que podem ser acompanhados pelo fabricante. Ou seja, há uma ampla gama de ativi-dades que dizem respeito à defesa do consumidor.

SPnotícias: Por que a Fundação Casa adotou a política de atender um núme-ro menor de internos em cada unidade?

Marrey: O número de 56 infratores em cada unidade é considerado ade-quado e dentro das normas do Siste-ma Nacional de Atendimento Socioe-ducativo. São 42 internados e 14 em internação provisória, o que permite que os jovens fiquem mais perto de suas famílias. Isso garante uma aten-ção maior e leva à queda expressiva de reincidência nas unidades. Ajuda na ressocialização de cada um. A regio-nalização da Fundação Casa começou em 2006 e teve continuidade na atual administração. O trabalho não é fácil, mas a manutenção da estabilidade e a profissionalização e reciclagem dos

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servidores têm sido importantes. Te-mos também parcerias com organi-zações não governamentais de aten-dimento à criança e ao adolescente. Um exemplo é a Pastoral do Menor, da Igreja Católica, que nos ajuda a ge-rir as unidades de Sorocaba, Franca e Jundiaí.

SPnotícias: O Estado de São Paulo tem um número de fóruns compatível com a sua necessidade?

Marrey: Um amplo programa de construção e reforma de fóruns está em andamento. São quase 240 mi-lhões de reais de investimentos, e isso despertou o interesse de muitas cida-des. Hoje, existe um grande número de pleitos para reforma, ampliação e construção de prédios para o Ministé-rio Público. A construção não signifi-ca simplesmente mais conforto para juízes, promotores e advogados, mas a necessidade de edificações prepa-radas que façam a justiça funcionar melhor, beneficiando toda a socie-dade. Está em curso um programa importante de adaptação de prédios à acessibilidade, uma vez que muitos são antigos e essa preocupação não existia antes.

SPnotícias: Qual é o balanço do traba-lho da Fundação Itesp na atual admi-nistração?

Marrey: Em março, instalamos um novo assentamento rural no Pontal do Paranapanema. A região possui um conjunto importante de terras devolutas, que a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo José Gomes da Silva vem utilizando pau-latinamente para o assentamento de famílias voltadas à atividade agríco-la. Embora a competência constitu-

cional para fazer a reforma agrária seja do governo federal, o Estado de São Paulo tem procurado implan-tar novos assentamentos em terras devolutas que são arrecadadas. Sete assentamentos foram implantados nesta gestão, sendo seis deles no Pontal do Paranapanema – desde 1995 até hoje, foram implantados 173 assentamentos pelo governo do Estado de São Paulo. As famílias vivem da agricultura e contribuem para o mercado agrícola. Além dis-so, o Itesp entregou, recentemente, certificados de mais de 150 cursos em diversas atividades, procuran-do dar a esses assentados meios de agregar renda. Também faz parte da missão da fundação prestar auxílio às comunidades quilombolas, co-laborando no seu reconhecimento. Hoje são 26 no Estado, a maioria no Vale do Ribeira. o

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Caminho mais livre,

ar mais puroObras da Secretaria dos Transportes, Rodoanel e

Nova Marginal do Tietê melhoram o trânsito na região metropolitana de São Paulo em 28% e aumentam a mobilidade da população

Vista aérea do Trecho Sul do Rodoanel,entregue em março de 2010

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Caminho mais livre,

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Obras da Secretaria dos Transportes, Rodoanel e Nova Marginal do Tietê melhoram o trânsito na região metropolitana

de São Paulo em 28% e aumentam a mobilidade da população

O anda-e-para provocado pelos congestiona-mentos é uma das situações mais aflitivas para os motoristas da capital e da região metropoli-

tana de São Paulo. Para reverter esse quadro, a atual gestão tem investido muito na mobilidade urbana, visando melhorar a fluidez do trânsito da cidade e fa-zer com que o paulistano chegue ao seu destino com mais rapidez e facilidade.

Somente nas obras da nova Marginal do Tietê e do Trecho Sul do Rodoanel foram gastos cerca de 5,5 bilhões de reais. De acordo com o balanço da Com-panhia de Engenharia de Tráfego (CET), essas ações proporcionaram um ganho médio de 28% na fluidez do tráfego no município já em abril passado, quando comparada ao mês anterior. Se analisada em relação ao mesmo período de 2009, a melhora foi de 22%.

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capa

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O Rodoanel (acima) diminuiu o fluxo de passagem pela capital,melhorando o trânsito

Com mais espaço, a Nova Marginal do Tietê garantiu uma melhora de 35% do trânsito na região

Inaugurado em março, o Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas é a obra mais significativa desse verdadeiro pa-cote de investimentos. Com 61,4 quilô-metros de extensão, a via recebeu mais de 1,06 milhão de veículos nos dois primeiros meses de funcionamento. Foram, em média, 30% de veículos pe-sados e 70% de leves. Integrado ao Tre-cho Oeste, em operação desde 2002, o Rodoanel já interliga sete das dez prin-cipais rodovias de acesso à capital: Ré-gis Bittencourt, Raposo Tavares, Caste-lo Branco, Anhanguera, Bandeirantes, Anchieta e Imigrantes.

O anel viário faz com que o fluxo de veículos pesados não cruze a capital, desviando o tráfego de cargas vindas de vários pontos do país com destino ao Porto de Santos, e vice-versa. Ao desafogar ligações como a Marginal do Rio Pinheiros e a Avenida dos Ban-

deirantes, o Trecho Sul do Rodoanel gera economia calculada em cerca de 2 bilhões de reais para as empresas de transporte. “O grande impacto no trân-sito se deu principalmente nessas duas vias, como já era previsto”, afirma o se-cretário dos Transportes, Mauro Arce. Além da maior fluidez no trânsito e consequente redução dos congestio-namentos, os veículos emitem menos poluentes no ar. Com isso, a qualidade do ar da região metropolitana de São Paulo deverá melhorar em torno de 6% já em 2011.

fotos: cris castello Branco

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As obras também vão melhorar em 6% a qualidade do ar na RMSP no próximo ano

As pistas da Nova Marginal do Tietê foram abertas ao tráfego paulatina-mente, até março, e agora estão sendo finalizados pontes e acessos. No total, foram construídos 23 quilômetros, com três faixas de rolamento em cada sentido. Além das vias extras, a pista também vai contar com diversos aces-sos a outras avenidas da cidade. Serão quatro novas pontes e três viadutos, além de uma ciclovia. Com mais es-paço para a circulação de veículos, a Nova Marginal já garante uma melho-ra de 35% nos deslocamentos em seu entorno. Além disso, a obra trouxe benefícios ao meio ambiente com o plantio de 165 mil novas árvores, dis-tribuídas ao longo da própria Margi-nal, em bairros vizinhos e no Parque Várzeas do Tietê. Considerado o maior parque linear do mundo e ainda em processo de implantação, tem 75 qui-lômetros de extensão e vai recuperar as condições ambientais das margens do rio desde a capital até sua nascente, no município de Salesópolis, além de oferecer lazer e qualidade de vida para a população ao redor.

As obras da Nova Marginal foram divididas em três trechos: do Viadu-to da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na região da Lapa, zona oeste da capital, até a con-fluência com a Rua Ulisses Cruz, no Tatuapé, zona leste – total de 15,2 qui-lômetros –, a responsabilidade ficou a cargo da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa). Outra parte, do Viaduto da CPTM até o complexo da Rodovia Anhanguera, com 4 quilô-metros, foi feita pela concessionária AutoBan (que administra o sistema Anhanguera/Bandeirantes). A Ecopis-tas (que administra o sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto) assumiu o ter-

ceiro trecho, que vai do Tatuapé até a Rodovia Ayrton Senna, totalizando 3,5 quilômetros.

Na zona leste da região metropoli-tana de São Paulo, outra obra funda-mental para aliviar o trânsito é a do Complexo Jacu-Pêssego, que liga a capital paulista ao ABCD, Mauá e Gua-rulhos e às Rodovias Dutra e Ayrton Senna. Segundo a Companhia de Enge-nharia de Tráfego (CET), empresa vincu-lada à prefeitura de São Paulo e respon-sável pelo gerenciamento, operação e fiscalização do trânsito da cidade, esse pacote de ações do governo garantiu uma mudança na dinâmica da circula-ção na capital. A expectativa é de que o trânsito volte a se comportar como há dez anos, ou seja, com horários de pico bem definidos e com o tráfego fluindo

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muito bem no chamado entrepico.O Complexo Anhanguera, outra

obra de grande porte na região me-tropolitana de São Paulo, também melhorou muito a vida do motorista, facilitando a entrada e saída da capi-tal, uma vez que retira da Marginal do Tietê boa parte do fluxo de caminhões e automóveis de passagem. A atual administração investiu cerca de 410 milhões de reais em um conjunto de obras nas principais saídas para a Ro-dovia Anhanguera (SP-330) no trecho da Grande São Paulo, entre os km 11 (início da Marginal do Tietê) e 19, em Osasco. Uma das obras é o Complexo Viário Olavo Egydio Setubal, que per-mite acesso direto às indústrias da re-gião. Já a intersecção da rodovia com as Avenidas Cândido Portinari e Elísio Siqueira na altura do km 14,5 ainda está em andamento.

Metrô e CPTMAlém de todas as obras viárias, o que também vem ajudando a melhorar a mobilidade urbana é o Plano de Ex-pansão do Metrô e da CPTM na região metropolitana, um investimento de 21 bilhões de reais no período 2007-2011 para mudar o cenário do transporte sobre trilhos. As linhas da CPTM estão ganhando qualidade de metrô. Elas já contam com trens e estações mais modernos, que utilizam os mesmos padrões de comunicação e construção do metrô, como, por exemplo, bilhete-

rias e piso emborrachado. Até o fim do ano, sua extensão subirá de 260,7 para 307,1 quilômetros, fazendo com que o tempo das viagens caia em, ao menos, 25%. Cerca de 1,2 bilhão de reais estão sendo investidos na compra de 107 novas composições. As mais antigas estão passando por reformas junta-mente com o sistema de sinalização, que deverá diminuir o intervalo entre os trens.

No Metrô, pela primeira vez em sua história quatro obras simultâneas es-tão em curso, com investimentos que

Na outra página, detalhes do Complexo Anhanguera, que ajudou a melhorar a entrada esaída da capital

A expectativa é que o tráfego da capital volte a ter horários de pico bem definidos

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As obras do Trecho Norte do Rodoanel já têm 2 bilhões de reais garantidos

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superam 4 bilhões de reais: Linha-5 Lilás (Largo 13-Chácara Klabin), Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Pruden-te), o prolongamento da Linha 2 (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) e a Linha 4-Amarela (Vila Sônia-Luz). Nesta, um trecho de 3,6 quilômetros ligando as Estações Paulista e Faria Lima entrou em funcionamento em maio de 2010. Quando estiver totalmente concluída, em 2011, essa linha terá 12,8 quilôme-tros de extensão e integrará as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô e mais quatro da CPTM (7-Rubi, 9-Es-meralda, 10-Turquesa e 11-Coral).

Já o sistema de monotrilho, com tração elétrica e sobre pneus, levará o metrô até Cidade Tiradentes. Inter-ligado com a Linha 2-Verde, atenderá um público de 500 mil usuários por dia, com 17 novas estações e 23,8 qui-lômetros. O transporte encontra-se em processo de licitação, e a conclusão da obra está prevista para 2012.

ResultadosCom tanto investimento trazendo mais facilidade e comodidade para o usuário, muita gente que tirava o au-tomóvel da garagem todas as manhãs já opta por usar os trens do Metrô e da CPTM. Isso também fez com que o con-junto de obras realizadas pela atual ad-ministração refletisse diretamente em várias artérias importantes da cidade, como o Corredor Norte-Sul (Avenidas 23 de Maio, Tiradentes e Santos Du-mont) e as Avenidas Brás Leme, Mar-quês de São Vicente, Ermano Marchet-ti, Aricanduva e Salim Farah Maluf.

Segundo a CET, antes das obras, pas-savam pela Avenida dos Bandeirantes em torno de 2,4 mil caminhões na par-te da manhã e 2,8 mil à tarde. Com a inauguração das novas pistas da Margi-

nal do Tietê e do Trecho Sul do Rodoa-nel, esses números caíram para 1,4 mil de manhã e 1,3 mil à tarde. Isso repre-senta uma queda de, respectivamente, 39% e 51,3% no fluxo de caminhões em uma das avenidas mais movimentadas da capital.

O benefício aos usuários também é visível quando se fala em velocidade média. O índice passou de 20,8 qui-lômetros por hora, em novembro de

Ao lado, trecho da Nova Marginal do Tietê com três novas faixas de rolamento

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2009, para 28,7 quilômetros por hora em abril passado nos dois horários de pico. Ainda na Avenida dos Bandeiran-tes, a migração para o Trecho Sul do Rodoanel dos caminhões, principal-mente os de grande porte, proporcio-nou um aumento de 40% na fluidez do trânsito.

Na Marginal do Rio Pinheiros o volume de caminhões também di-minuiu – de 4,7 mil para 3,6 mil na

A velocidade média na Avenida dos Bandeirantes passou de 20,8 para 28,7 quilômetros por hora

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parte da manhã e de 4,8 mil para 3,2 mil à tarde. Uma variação de 23,4% e 33,3% respectivamente. Na Marginal do Tietê, eram 10 mil caminhões du-rante a manhã até março passado. Esse número caiu para 8,8 mil, queda de 11,8%. Na parte da tarde, eram 8 mil caminhões e, com o fim das obras, pas-saram a 7,4 mil, o que representa uma queda de 6,8%.

Uma das principais responsáveis pe-los engarrafamentos da cidade, a Mar-ginal do Tietê também apresentou nú-meros satisfatórios no estudo da CET. Em outubro do ano passado, quando começaram as obras, a via era respon-

sável por um terço da lentidão registra-da na cidade. Após a liberação da pista central, a participação nos congestio-namentos ficou em apenas 18,2%.

Pensando no futuro – porque essas ações não podem parar e têm de acom-panhar o ritmo de desenvolvimento do Estado de São Paulo –, o governo já deu os primeiros passos em outras obras, como o financiamento de 2 bilhões de reais com o Banco Interamericano de Desenvolvimento. O dinheiro será in-vestido na construção do Trecho Norte do Rodoanel, que consumirá o total de 5,2 bilhões de reais. A previsão é que a obra seja concluída em 2014. Serão 44 quilômetros de extensão entre a Ave-nida Raimundo Pereira de Magalhães, na capital, e a intersecção com a BR-116 (Rodovia Presidente Dutra), em Arujá. O plano é que o Trecho Leste também saia do papel ainda este ano, com re-cursos de 5 bilhões de reais vindos da concessionária que assumir a conces-são do Trecho Sul. A ideia é que seus 43 quilômetros de extensão, ligando as Rodovias SP-66, Ayrton Senna e Dutra, sejam entregues em 2013. o

Acima, detalhes dos novos trens da Linha 4-Amarela. Mais modernos, não necessitam de condutor

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regiões administrativas

SPnotícias 19

Por menor que seja um municí-pio, e por mais simples que pareça uma obra, ela sempre será impor-

tante para o cidadão. Seja uma unidade de saúde com alta tecnologia ou a refor-ma de uma praça centenária, seja a liga-ção de esgoto de um bairro afastado ou a construção de uma escola técnica para os jovens, elas fazem toda a diferença na qualidade de vida e no dia a dia de quem dependerá diretamente delas.

Com tantas ações destinadas ao inte-rior paulista, SPnotícias preparou uma reportagem especial para mostrar a atua ção do governo nas 15 regiões admi-nistrativas. Nas páginas seguintes você verá, nos mapas de cada região, alguns dos bons exemplos. São Paulo tem cerca de 40 milhões de habitantes em 645 cida-des. Nenhuma delas ficou de fora.

Uma das realizações mais importan-tes é o programa Melhor Caminho, que de 2007 a 2010 totalizará cerca de 5 mil quilômetros de estradas vicinais recupe-radas, ajudando os produtores rurais a es-coar suas safras por todo o Estado, rumo aos grandes centros e à exportação.

Outro exemplo são os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) es-palhados pelo Estado, onde é possível realizar consultas com especialistas das mais diferentes áreas de atuação, fazer exames e até pequenas cirurgias. O in-vestimento médio em cada unidade é de cerca de 4 milhões de reais. Desde 2007,

já foram entregues 28 AMEs, e a meta é chegar a 40 até o fim desta gestão.

Mais um programa do governo foca-do no interior é o Plano de Expansão do Centro Paula Souza, entidade responsá-vel pelas Fatecs e Etecs. Na atual admi-nistração, o número de vagas passou de 77 mil, no início de 2007, para 177 mil hoje. Os cursos são definidos de acordo com as necessidades econômicas e de mercado de cada região onde as escolas estão instaladas. Com isso, o governo do Estado conseguiu atingir um alto índice de empregabilidade dos alunos forma-dos nessas escolas. No caso das Fatecs, 93% deles estão empregados depois de um ano de formados; nas Etecs, 77%.

Confira muitas outras ações que es-tão mudando São Paulo e fazendo deste um Estado cada vez melhor.

Investimentos por região

PresidentePrudente Marília

Araçatuba

Sorocaba

Registro

São Paulo

Santos

BauruCentral

São Josédo Rio Preto

São Josédos Campos

BarretosFranca

Ribeirão Preto

Campinas

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emplasa

20 SPnotícias

SuzanápolisIlha Solteira

Itapura

Castilho

Andradina

Guaraçaí

Mirandópolis

Lavínia Valparaíso

Bento de Abreu Rubiácea

Guararapes

Piacatu

Gabriel Monteiro

Santópolis do Aguapeí Luiziânia

Alto Alegre

Avanhandava

Penápolis

Barbosa

Glicério

Coroados

Birigui

Brejo Alegre

Buritama

TuriúbaLourdes

Nova Luzitânia

Nova Castilho

General Salgado

São João de Iracema

Auriflama

Santo Antônio do Aracanguá

Sud Mennucci

Pereira Barreto

Guzolândia

Gastão Vidigal

Braúna

Clementina

Bilac

Murutinga do Sul

NovaIndependência

ArAçAtubA

Principais obrasEducação

Investimento de 27 milhões de reais em obras na rede, incluindo a construção de três escolas em Araçatuba, Birigui e Castilho, com a abertura de 3.045 vagas

Ensino técnicoCriação de uma Etec e uma Fatec em Araçatuba

Ensino superiorMelhoria no alojamento da Unesp em Araçatuba. Investimento de 800 mil reais

Gestão Implantação do Poupatempo em Araçatuba. Investi-mento de 30 milhões de reais (em andamento)

HabitaçãoInvestimento de 73 milhões de reais na construção de 3.177 moradias, das quais 1.671 já entregues

SaneamentoInvestimento de 10,7 milhões de reais em obras na região

SaúdeImplantação de AME em AndradinaImplantação de AME em Araçatuba (em andamento) Ampliação do Hospital Estadual de Mirandópolis. Com investimento de 10 milhões de reaisO Estado assumiu a gestão dos leitos do SUS da Santa Casa de Araçatuba. Foram ativados 104 novos leitos e adquiridos equipamentos para exames

transportesRecuperação de 1,13 mil quilômetros pelo Pró-Vicinais, com investimento de 260 milhões de reaisConcessão da Rondon Oeste. Com investimentos de 1,3 bilhão de reaisRecapeamento e restauração da SP-425 entre Barbosa e Parapuã, com investimento de 74 milhões de reais

Características da região

Estrada vicinal recuperada em Araçatuba ajuda a escoar produção

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Gastão Vidigal

SPem regiões | ArAçAtubA

gilb

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mar

ques

Araçatuba Estado %Municípios 43 645 6,6População 727.342 41.633.802 1,7PIB (bilhões) R$ 10,244 R$ 902 1,1 PIB per capita R$ 14.465,02 R$ 19.547,86 - IDH 0,777 0,814 -Densidade demográfica 39,19 167,74 -(habitantes/km2)

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SPnotícias 21

Jaborandi

BARRETOS

Características da região Barretos Estado %Municípios 19 645 2,9População 422.128 41.633.802 1PIB (bilhões) R$ 7,545 R$ 902 0,8 PIB per capita R$ 18.501,38 R$ 19.547,86 - IDH 0,783 0,814 -Densidade demográfica 50,59 167,74 -(habitantes/km2)

Principais obrasEducação

Investimento de 4 milhões de reais em obras de re-forma e ampliação de escolas, incluindo a construção de escola em Monte Azul Paulista, com 840 vagas

Ensino técnicoNova Etec em Olímpia

HabitaçãoInvestimento de 29 milhões de reais na construção de 833 moradias, das quais 239 já foram entregues

SaúdeImplantação de AME em Barretos (em andamento) O Hospital do Câncer de Barretos recebe mensal-mente 1,5 milhão de reais pelo Pró-Santas Casas

TransportesRecuperados 547,4 quilômetros de estradas vicinaisDuplicação de 1,5 quilômetro da SP-326 entre Barre-tos e o entroncamento com a SP-425. O investimento é de 2 milhões de reaisDuplicação de 42 quilômetros da SP-326 e implan-tação de um viaduto no acesso ao Parque do Peão, em Barretos

JustiçaConstrução do novo Fórum de Barretos. Investimento de 4 milhões de reais

Guaíra

Colômbia

GuaraciAltair

Terra Roxa

Viradouro

Colina

Bebedouro

Monte Azul Paulista

TaiúvaTaiaçuPirangi

Vista Alegre do Alto

Embaúba

Cajobi

Severínia

Olímpia

Fachada do novo Fórum de Justiça no município de Barretos

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barretoS

gilb

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mil

ton

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hida

Araçatuba Estado %Municípios 43 645 6,6População 727.342 41.633.802 1,7PIB (bilhões) R$ 10,244 R$ 902 1,1 PIB per capita R$ 14.465,02 R$ 19.547,86 - IDH 0,777 0,814 -Densidade demográfica 39,19 167,74 -(habitantes/km2)

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emplasa

22 SPnotícias

LençóisPaulista

Dois Córregos

Mineiros do Tietê

Barra BonitaIgaraçu do Tietê

Bocaina

Jaú

Macatuba

Borebi

Agudos

Pederneiras

Itapuí

Boracéia

BAURU

Características da região Bauru Estado %Municípios 39 645 3,8População 1.083.668 41.633.802 2,6PIB (bilhões) R$ 15,214 R$ 902 1,6 PIB per capita R$ 14.696,10 R$ 19.547,86 - IDH 0,781 0,814 -Densidade demográfica 66,9 167,74 -(habitantes/km2)

Principais obrasEducação

Investimento de 35,4 milhões de reais na reforma de escolas, incluindo a construção de quatro escolas, gerando 3.045 vagas

Ensino profissionalizanteImplantação da Fatec de LinsAmpliação da Fatec de Bauru

Habitação Investimento de 69,2 milhões de reais na construção de 3.182 unidades

SaneamentoInvestimento de 35 milhões de reais em obras na região

SaúdeImplantação do AME de BauruO Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofa-ciais da USP de Bauru ganhou 200 leitos e investi-mento de 28 milhões de reais 15 leitos de UTI no Hospital de Base de Bauru, com investimento de 1,5 milhão de reaisCentro de Hemodiálise do Hospital Estadual de Bauru, com investimento de 2 milhões de reais

TransportesRecuperação de 800 quilômetros pelo Pró-Vicinais, com investimento de 167 milhões de reais Duplicação de 61 quilômetros da SP-294 (Bauru-Marília), com investimento de 221 milhões de reaisProlongamento da Avenida das Nações Unidas de Bauru com acesso à SP-294, com investimento estimado em 50 milhões de reais Recuperados 6,7 quilômetros de estradas rurais em Bauru. Investimento de 522 mil reais

Segurança28 novas viaturas para as Polícias da região

$

Bariri

ItajuArealva

Piratininga

Paulistânia

Cabrália Paulista

Duartina

Lucianópolis

Ubirajara

IacangaReginópolis

Presidente Alves

Uru

Balbinos

Pirajuí

Pongaí

Avaí

Guarantã

Cafelândia

Sabino

LinsGuaiçara

Guaimbê

Getulina

Promissão

Fachada da nova Faculdade de Tecnologia em Bauru

SPem regiões | bauru

Cris

Cas

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SPnotícias 23

Bauru Estado %Municípios 39 645 3,8População 1.083.668 41.633.802 2,6PIB (bilhões) R$ 15,214 R$ 902 1,6 PIB per capita R$ 14.696,10 R$ 19.547,86 - IDH 0,781 0,814 -Densidade demográfica 66,9 167,74 -(habitantes/km2)

Mococa Tapiratiba

Caconde

Divinolândia

São Sebastião da Grama

Tambaú

Casa Branca

Itobi

Águas da Prata

AguaíSão João da Boa Vista

Santo Antônio do Jardim

Espírito Santodo Pinhal

Vargem Grande do Sul

SãoJosé do Rio Pardo

CAMPINAS

Itapira

Mogi Guaçu

Estiva Gerbi

Santa Cruz das Palmeiras

Pirassununga

Leme

Santa Cruz da Conceição

Analândia

Mogi MirimÁguas de Lindóia

Lindóia

Socorro

Araras

Santa Gertrudes

Conchal

CorumbataíBrotas

Itirapina

Ipeúna Rio Claro

Cordeirópolis Engenheiro Coelho

Artur Nogueira

Serra NegraMonte Alegre do Sul

PinhalzinhoPedra Bela

Amparo

Santo Antônio de Posse

Holambra

LimeiraIracemópolis

Cosmópolis

AmericanaPedreira

JaguariúnaPaulínia

Sumaré Hortolândia

Nova OdessaSanta Bárbara d’Oeste

Tuiuti

Morungaba

Bragança Paulista

Vargem Joanópolis

Piracaia

Nazaré Paulista

Itatiba

Jarinu AtibaiaBom Jesus dos Perdões

ValinhosVinhedo

Louveira

Campo Limpo Paulista

Várzea Paulista

Jundiaí

Cabreúva

Itupeva

Indaiatuba

Capivari

Elias Fausto

Monte Mor

Rafard

Mombuca

Rio das Pedras

Saltinho

Piracicaba

Charqueada

Águas de São Pedro

São Pedro

Torrinha

Santa Maria da Serra

Instalações da unidade Lucy Montoro em Campinas

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camPinaS

Características da região

Principais obrasEducação

Investimento de 248,5 milhões de reais em obras na rede de ensino, incluindo a construção de 16 escolas em Americana (2), Bragança Paulista, Campinas (3), Campo Limpo Paulista, Jundiaí (2), Monte Mor, Pedreira, Piracicaba (2), Rio Claro, Vali-nhos e Várzea Paulista, com a abertura de 19.530 vagas

Ensino técnico Implantação de Fatecs em Bragança Paulista, Mogi Mirim e Piracicaba Implantação de 12 Etecs em Aguaí, Campo Limpo Paulista, Capivari, Itapira, Monte Mor, Nova Odessa, Piracicaba e Vargem Grande do Sul

GestãoInplantação de Poupatempo em Jundiaí e em Piracicaba

HabitaçãoInvestimento de 306 milhões de reais na construção de 9.123 unidades, das quais 4.257 já foram entregues

SaneamentoInvestimento de 296 milhões de reais em obras na região

SaúdeImplantação de AME em Piracicaba, Rio Claro, Santa Bárbara d’Oeste e Limeira

TransportesRecuperação de 1.237 quilômetros pelo Pró-Vicinais. Investimento de 400 milhões de reaisConcessões da Rodovia D. Pedro I e Rondon Leste. Investimento de 4,7 bilhões de reais

Transportes metropolitanosImplantação do Corredor Metropolitano Noroeste. Investimento de 176 milhões de reais

Cris

Cas

tell

o Br

anCo

Cris

Cas

tell

o Br

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Campinas Estado %Municípios 90 645 13,9População 6.233.127 41.633.802 14,9PIB (bilhões) R$ 141,764 R$ 902 15,7 PIB per capita R$ 23.992,00 R$ 19.547,86 - IDH 0,803 0,814 -Densidade demográfica 230,01 167,74 -(habitantes/km2)

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24 SPnotícias

Características da região Central Estado %Municípios 26 645 4População R$ 965,031 R$ 41.633,802 2,3PIB (bilhões) R$ 16,261 R$ 902 1,8 PIB per capita R$ 17.906,60 R$ 19.547,86 - IDH 0,784 0,814 -Densidade demográfica 86,98 167,74 -(habitantes/km2)

Principais obrasEducação

Investimento de 37,8 milhões de reais em obras na rede de ensino, incluindo a construção de três escolas em Araraquara, Ibaté e São Carlos, com a abertura de 2,94 mil vagas

Ensino técnico Implantação de duas Etecs: Ibitinga e Porto FerreiraInstalação do parque tecnológico de São Carlos, o ParqTec. Investimento de 2,3 milhões de reais

HabitaçãoInvestimento de 21 milhões de reais na construção de 1.168 unidades, das quais 949 já entregues

SaneamentoInvestimento de 9 milhões de reais em obras na região

SaúdeImplantação de AME em Américo BrasilienseImplantação de AME em Taquaritinga (em andamento)e previsão de construção de AME em São CarlosImplantação da unidade da Furp em Américo Brasiliense. Investimento de 190 milhões de reaisConstrução do Hospital Regional de Américo Brasiliense. Investimento de 44 milhões de reaisReforma do setor de emergência da Santa Casa de Araraquara. Investimento de 500 mil reais

TransportesRecuperação de 620 quilômetros pelo Pró-Vicinais, com investimento de 160 milhões de reais Recuperação de 46 quilômetros da SP-215 entre São Carlos e Dourado. Investimento de 52,6 milhões de reaisRecapeamento de 86 quilômetros da SP-326 no trecho Matão-Bebedouro. Investimento de 31 milhões de reaisDuplicação de 19 quilômetros da SP-333 entre Taquari-tinga e Jaboticabal Recuperação de 39 quilômetros da Rodovia SP-255 entre Araraquara e Boa Esperança do Sul. Investimento de 45 milhões de reais171,3 quilômetros de estradas rurais recuperadas

Funcionários embalam medicamentos em unidade da Furp

BorboremaItápolis

IbitingaTabatinga

Trabiju

Dourado

Ribeirão Bonito

Ibaté

Descalvado

Porto Ferreira

Santa Rita do Passa Quatro

Nova Europa

Gavião Peixoto

Américo Brasiliense

Santa Lúcia

Rincão

Motuca

Matão

Dobrada

Taquaritinga

Cândido Rodrigues

Fernando Prestes

Santa Ernestina

Boa Esperançado Sul

ArArAQUArA

São CArLoS

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SPem regiões | central

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SPnotícias 25

Central Estado %Municípios 26 645 4População R$ 965,031 R$ 41.633,802 2,3PIB (bilhões) R$ 16,261 R$ 902 1,8 PIB per capita R$ 17.906,60 R$ 19.547,86 - IDH 0,784 0,814 -Densidade demográfica 86,98 167,74 -(habitantes/km2)

Porto Ferreira

Características da região

Principais obrasEducação

Investimento de 18,7 milhões de reais em obras na rede de ensino, incluindo a construção de duas escolas em Franca e Sales Oliveira, com a abertura de 2,1 mil vagas

Ensino superiorConstrução do novo campus da Unesp em Franca. Investimento de 13,6 milhões de reais

Ensino técnicoImplantação da Fatec em Franca

HabitaçãoInvestimento de 89 milhões de reais na construção de 2.425 unidades, das quais 878 já entregues

JustiçaO Cidade Legal ajudou 800 famílias na regularização de documentos de imóveis

SaneamentoInvestimento de 38,5 milhões de reais em obras na regiãoImplantação do novo sistema de captação de água do Rio Sapucaí, em Franca. Investimento de 125 milhões de reais (em andamento)

Despoluição do Rio do Carmo em Ituverava. Investimento de 1,45 milhão de reais

SaúdeImplantação de AME em Franca.Programa Sorria SP. Investimento de 264 mil reais em clínicas odontológicas

TransportesRecuperação de 1.117 quilômetros pelo Pró-Vicinais. Investimento de 334 milhões de reais

Miguelópolis

Ituverava

Buritizal

Aramina

Igarapava

Rifaina

Pedregulho

Jeriquara

Cristais PaulistaRibeirão Corrente

São José da Bela Vista

Restinga

Batatais

Sales Oliveira

NuporangaOrlândia

São Joaquim da Barra

GuaráIpuã

Morro Agudo

Patrocínio Paulista

Itirapuã

Franca

Prédios do novo campus da Unesp em Franca

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franca

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Franca Estado %Municípios 23 645 3,5População 725.315 41.633.802 1,7PIB (bilhões) R$ 9,372 R$ 902 1 PIB per capita R$ 13.679,16 R$ 19.547,86 - IDH 0,784 0,814 -Densidade demográfica 70,25 167,74 -(habitantes/km2)

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26 SPnotícias

SPem regiões | Marília

Características da região

Rinópolis

Parapuã

Bastos

Iacri

Tupã

Arco ÍrisQueiroz

Herculândia

Quintana Pompéia

Oriente

Oscar BressaneLutéciaParaguaçu

Paulista

Maracaí

Cruzália

Pedrinhas Paulista

Florínia

Tarumã

Cândido Mota

PalmitalIbirarema

Ribeirão do Sul

Campos Novos Paulista

PlatinaAssis

Echaporã OcauçuLupércio

Alvinlândia

FernãoGália

Garça

Álvaro de Carvalho

Vera Cruz

Júlio Mesquita

Salto Grande

OurinhosCanitar

ChavantesIpaussu

Timburi

Bernardino de Campos

Óleo

Santa Cruz do Rio Pardo

Espírito Santo do TurvoSão Pedro

do Turvo

BoráQuatá

João Ramalho

Marília

Paciente passa por tratamento em setor de oncoclínica

Principais obrasEducação

Investimento de 24 milhões de reais em obras na rede de ensino

Ensino técnico Implantação da Etec de PalmitalReforma de dois laboratórios na Fatec de Marília.Investimento de 327 mil reais

HabitaçãoInvestimento de 132 milhões de reais na construção de 4.391 unidades, das quais 2.196 já entregues

SaneamentoInvestimento de 38,8 milhões de reais na região

SaúdeCompra de acelerador nuclear e dois tomógrafos para o setor de radioterapia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília. Investimento de 3,7 milhões de reaisAmpliação do número de leitos da unidade infantil do Hospital Regional de Assis. Investimento de 1,5 milhão de reaisConstrução do Centro de Referência em Medicina de Reabilitação da Rede Lucy Montoro, em Marília. Investi-mento de 8 milhões de reais

TransportesRecuperação de 1.048 quilômetros pelo Pró-Vicinais. Investimento de 200 milhões de reais Recuperação de 81 quilômetros da SP-421 entre Paraguaçu Paulista e a SP-333. O investimento foi de 65 milhões de reaisDuplicação de 46 quilômetros da SP-294 (Bauru-Marília) entre Duartina e Garça, com investimento de 220 milhões de reaisConcessão da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), com investimento de 1,8 bilhão de reaisDuplicação de 25 quilômetros da Rodovia Raposo Tavares entre Assis e Maracaí. Investimento de 130 milhões de reais

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João Ramalho

gilb

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mar

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Marília Estado %Municípios 51 645 7,9População 969.950 41.633.802 2,3PIB (bilhões) R$ 11,987 R$ 902 1,3 PIB per capita R$ 12.958,69 R$ 19.547,86 - IDH 0,77 0,814 -Densidade demográfica 52,37 167,74 -(habitantes/km2)

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PaulicéiaNova Guataporanga

Tupi Paulista

DracenaOuro Verde

São José doPau d’Alho

Monte Castelo

Panorama

PresidenteEpitácio

Marabá Paulista

Mirante do Paranapanema

Presidente VenceslauCaiuá

Piquerobi

Santo AnastácioPresidente Bernardes

Álvares Machado

Alfredo Marcondes

Emilianópolis

IndianaRegente Feijó

AnhumasRancharia

Sagres

Pracinha

TacibaNarandiba

NantesIepê

Tarabaí

Sandovalina

TeodoroSampaio

Euclides daCunha Paulista

RosanaEstrela do Norte

Pirapozinho

Martinópolis

Caiabu

Santo Expedito

MariapólisInúbia Paulista

LucéliaAdamantina

Salmourão

Osvaldo Cruz

Flora Rica

IrapuruJunqueirópolis

Pacaembu

Flórida Paulista

Ribeirão dos Índios

Santa Mercedes

Presidente Prudente

Características da regiãoPresidentePrudente

SPnotícias 27

Principais obraseducação

Investimento de 33,8 milhões de reais em obras na rede de ensino, incluindo a construção de quatro escolas em Caiabu, Dracena, Pirapozinho e Regente Feijó, com a abertura de 3.885 vagas

ensino técnico Implantação da Fatec de Presidente PrudenteImplantação de Etecs em Presidente Prudente e Teodoro Sampaio

GestãoPoupatempo em Presidente Prudente (em andamento), com investimento de 29 milhões de reais

HabitaçãoInvestimento de 273 milhões de reais na construção de 7.643 unidades, das quais 644 já foram entregues

JustiçaEntrega de 1,3 mil títulos de regularização fundiária

saneamentoInvestimento de 70,5 milhões de reais em obras na região

saúdeNovo AME em DracenaNovos AMEs em Presidente Prudente e Teodoro Sampaio (em implantação) Reforma do Hospital Regional de Presidente Prudente. Investi-mento de 11 milhões de reais Estadualização do Hospital Regional (Hospital Universitário) de Presidente PrudenteEstadualização do Hospital de Porto Primavera, em Rosana

segurança Novo helicóptero Águia e71 novas viaturas para a Polícia Militar

transportes Recuperação de 1.077 quilômetros de vicinais. Investimento de 276 milhões de reais Recuperação de 80 quilômetros da SP-563 entre Tupi Paulista e Andradina. O investimento é de 69 milhões de reaisReforma do terminal de passageiros e recapeamento das pistas do aeroporto de Presidente Prudente. Investimento de 7,9 milhões de reaisRecuperação da Rodovia SP-294 entre Iacri e Adamantina. Investimento de 83 milhões de reais Recuperação de 300 quilômetros de estradas rurais. Investimento de 20 milhões de reais

Novo helicóptero Águia para patrulhamento aéreo

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PreSidente Prudente

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Marília Estado %Municípios 51 645 7,9População 969.950 41.633.802 2,3PIB (bilhões) R$ 11,987 R$ 902 1,3 PIB per capita R$ 12.958,69 R$ 19.547,86 - IDH 0,77 0,814 -Densidade demográfica 52,37 167,74 -(habitantes/km2)

Estado %Municípios 53 645 8,2População 838.044 41.633.802 2PIB (bilhões) R$ 9,834 R$ 902 1 PIB per capita R$ 12.077,58 R$19.547,86 - IDH 0,765 0,814 -Densidade demográfica 35,25 167,74 -(habitantes/km2)

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emplasa

28 SPnotícias

Barrado Turvo

Cananéia

JacupirangaIlha Comprida

Iguape

JuquiáMiracatu

Pedro de Toledo

Itariri

Sete Barras

Cajati

Eldorado

Pariquera-Açu

REGISTRO

Características da região

Principais obrasEducação

Investimento de 25 milhões de reais em obras na rede de ensino

Ensino técnico Implantação de Etec em Registro e classe descentralizada em Miracatu

HabitaçãoInvestimento de 25,7 milhões de reais na construção de 573 unidades

JustiçaRegularização de 2.861 imóveis e entrega de 785 títulos de terras

SaúdeAmpliação do Hospital São João, em Registro, com investimento de 730 mil reais

TransportesRecuperação de 136 quilômetros pelo Pró-Vicinais, com investimento de 67 milhões de reais Recapeamento, pavimentação de acostamentos e faixas adicionais em 46 quilômetros da SP-055Recuperação de 125 quilômetros de estradas rurais

SaneamentoAmpliação da distribuição de água e ligações domiciliares. Investimento de 95 milhões de reais

InfraestruturaRecuperação da Praça Nakatsugawa. Investimento de 150 mil reaisRecuperação da Barragem Valo Grande. Investimento de 8,6 milhões de reais

Segurança12 novas viaturas para as Polícias da região

Saúde inaugurou ambulatório no Hospital São João em Registro

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SPem regiões | regiStro

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ade

Registro Estado %Municípios 14 645 2,1População 284.826 41.633.802 0,6PIB (bilhões) R$ 2,052 R$ 902 0,2 PIB per capita R$ 7.677,53 R$ 19.547,86 - IDH 0,749 0,814 -Densidade demográfica 23,48 167,74 -(habitantes/km2)

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SPnotícias 29 SPnotícias 29

Principais obrasEducação

Investimento de 63,9 milhões de reais em 394 obras nas escolas da região, incluindo unidades em Sertãozinho, Serrana e Serra Azul, com a abertura de 6,72 mil novas vagas

Ensino técnicoImplantação das Fatecs de Jaboticabal e Sertãozinho

HabitaçãoInvestimento de 120 milhões de reais na construção de 3.327 unidades. Destas, 1.489 já foram concluídas

SaneamentoInvestimento de 43,6 milhões de reais em obras de infraestrutura de coleta e tratamento de água e esgoto

SaúdeConstrução do Hospital Estadual de Ribeirão Preto. Investimento de 15 milhões de reaisConstrução do HC Criança, em Ribeirão Preto. Investi-mento de 25 milhões de reaisNova unidade da Rede Lucy Montoro. Investimento de 8 milhões de reais

TransportesDuplicação de 40 quilômetros da SP-333 em dois trechos. Investimento de 137,5 milhões de reais Recapeamento de 20 quilômetros da SP-253 entre São Simão e Santa Rosa do ViterboRecapeamento, pavimentação de acostamentos e faixas adicionais em 42 quilômetros da SP-338, entre Cajuru e MococaRecuperação de 1.117 quilômetros de vicinais. Investi-mento de 334 milhões de reaisAmpliação do terminal de passageiros do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto. Investimento de 6,6 milhões de reais

Ribeirão Preto

Características da região

Detalhe interno da nova unidade Lucy Montoro em Ribeirão Preto

Pontal

Sertãozinho

JardinópolisBrodowski

Serrana

Cravinhos

Luís Antônio

São Simão

Santa Cruz da Esperança

Cajuru

Cássia dos Coqueiros

Santo Antônioda Alegria

Altinópolis

Serra Azul

Santa Rosa do Viterbo

Pitangueiras

Taquaral

Jaboticabal

Guariba

Guatapará

Pradópolis

Barrinha

DumontMonte Alto

$

RIBEIRÃO PRETO

ribeirão Preto

sérg

io a

ndr

ade

sérg

io a

ndr

ade

Registro Estado %Municípios 14 645 2,1População 284.826 41.633.802 0,6PIB (bilhões) R$ 2,052 R$ 902 0,2 PIB per capita R$ 7.677,53 R$ 19.547,86 - IDH 0,749 0,814 -Densidade demográfica 23,48 167,74 -(habitantes/km2)

Ribeirão Preto Estado %Municípios 25 645 3,8População 1.209.106 41.633.802 2,9PIB (bilhões) R$ 22,862 R$ 902 2,5 PIB per capita R$ 19.925,39 R$ 19.547,86 - IDH 0,793 0,814 -Densidade demográfica 130,01 167,74 -(habitantes/km2)

registro_ribpreto_RF.indd 29 5/28/10 9:41 AM

São Vicente

Cubatão

Guarujá

Bertioga

Praia Grande

Mongaguá

Itanhaém

Peruíbe

SANTOS

emplasa

30 SPnotícias

Novo AME de Santos foi inaugurado em janeiro de 2009

Principais obrasEducação

Investimento de 43 milhões de reais em obras na rede, incluindo a construção de uma escola em São Vicente, com a abertura de 1.575 vagas

Ensino técnicoImplantação de quatro Etecs: Cubatão, Itanhaém, Peruíbe e São Vicente

Gestão Instalação do Poupatempo de Santos. Investimento de 57 milhões de reais

HabitaçãoInvestimento de 702 milhões de reais na construção de 12.559 unidades habitacionais, das quais 4.339 já entregues

SaneamentoO programa Onda Limpa elevará os índices de abaste-cimento de água, coleta e tratamento de esgotos na Baixada Santista de 53% para 95%. Investimento de1,4 bilhão de reais (em andamento)Sistema produtor de água Mambu-Branco, que vai triplicar a oferta de água em Cubatão, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Peruíbe, São Vicente e Santos. Investimento de 300 milhões de reaisConstrução do sistema produtor de água Jurubatuba. Investimento de 75 milhões de reais (em andamento)

SaúdeImplantação de AME em Praia Grande e Santos Implantação de AME em São Vicente (em andamento) Implantação de unidade da Rede Lucy Montoro (em andamento) Ampliação e reforma do Hospital Municipal de Praia Grande (Irmã Dulce). Investimento de 11 milhões de reaisEstadualização do Hospital Regional de Itanhaém. A unidade recebe 17 milhões de reais por ano para custeio

TransportesRecuperação da Rodovia SP-55 na área urbana de Praia Grande. Investimento de 48,4 milhões de reais

Transportes metropolitanosImplantação do Sistema Integrado Metropolitano (VLT) entre São Vicente e Santos. Investimento de 408 milhões de reais (em andamento)

SegurançaNovos sistemas de inteligência e de radiocomunicação digital para a PM69 novas viaturas e 100 computadores para a PM

$

SPem regiões | baixada SantiSta

Características da região

ciet

e si

lvér

io

Baixada Santista Estado %Municípios 9 645 1,3População 1.687.096 41.633.802 4PIB (bilhões) R$ 35,131 R$ 902 3,8PIB per capita R$ 21.863,44 R$ 19.547,86 -IDH 0,795 0,814 -Densidade demográfica 696,35 167,74 -(habitantes/km2)

santos_sjcampos_RF.indd 30 5/28/10 9:44 AM

SPnotícias 31

Natividadeda Serra

São Luísdo Paraitinga

IlhabelaSão Sebastião

Caraguatatuba

Ubatuba

CunhaLagoinhaCaçapavaTaubaté

Tremembé

MonteiroLobato

Santo Antôniodo Pinhal

Campos do Jordão

GuaratinguetáAparecidaPotim

LorenaCanas

CachoeiraPaulista São José

do BarreiroBananal

Arapeí

Areias

Silveiras

QueluzLavrinhas

Piquete Cruzeiro

RoseiraPindamonhangaba

ParaibunaSantaBranca

Jacareí

Igaratá

Jambeiro Redenção da Serra

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Características da regiãoSão José

dos Campos

Principais obras

Educação Investimento de 113 milhões de reais em obras na rede de ensino

Ensino técnicoImplantação da Fatec de São Sebastião Implantação de cinco Etecs em Caraguatatuba, São José dos Campos e São Sebastião

Habitação Investimento de 173 milhões de reais na construção de 4.258 unidades, das quais 1.702 já entregues

SaneamentoInvestimento de 500 milhões de reais, por meio do Onda Limpa

SaúdeImplantação de AME em Caraguatatuba e São José dos Campos Ampliação da Casa de Saúde de Caraguatatuba, com investimento de 5,8 milhões de reais

TransportesRecuperação de 370 quilômetros de vicinais.Investimento de 146 milhões de reais Concessão das Rodovias Ayrton Senna/Carvalho Pinto. Os investimentos são estimados em 903 milhões de reais ao longo dos 30 anos da concessão

Turismo13 municípios da região receberam 74,5 milhões de reais do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento de Estâncias entre 2007 e 2009

São Bentodo Sapucaí

Trecho da ligação Dutra-Carvalho Pinto em São José dos Campos

$

São JoSé doS camPoS

ciet

e si

lvér

io

gilb

erto

mar

ques

Baixada Santista Estado %Municípios 9 645 1,3População 1.687.096 41.633.802 4PIB (bilhões) R$ 35,131 R$ 902 3,8PIB per capita R$ 21.863,44 R$ 19.547,86 -IDH 0,795 0,814 -Densidade demográfica 696,35 167,74 -(habitantes/km2)

Estado %Municípios 39 645 6População 2.284.700 41.633.802 5,4PIB (bilhões) R$ 46,496 R$ 19.547,86 5,1 PIB per capita R$ 21.571,03 R$ 19.547,86 - IDH 0,78 0,814 -Densidade demográfica 141,21 167,74 -(habitantes/km2)

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emplasa

32 SPnotícias

Santa Clara d’Oeste

Estrela d’Oeste

Dirce ReisPontalinda

São João das Duas Pontes

Santa Fé do Sul Três Fronteiras

Santana da Ponte Pensa

Aspásia

Paranapuã

Santa Salete

São FranciscoNova Canaã Paulista Palmeira

d’Oeste

Marinópolis

Aparecida d’Oeste

Urânia

RubinéiaSanta Rita d’Oeste

Santa Albertina

MesópolisPopulina

OuroesteIndiaporã

Macedônia

CardosoPontes Gestal

Américo de Campos

Orindiúva

IcémPalestina

Nova Granada

Onda Verde

Guapiaçu

CedralMirassol

JaciNeves

Paulista

Mirassolândia

Ipiguá

Cosmorama

Tanabi

BálsamoMonte Aprazível

PoloniMacaubal

RiolândiaPaulo de Faria

Mira Estrela

Meridiano

Pedranópolis

Fernandópolis

Magda

Valentim Gentil

ParisiÁlvares Florence

Votuporanga

FlorealNhandeara

Sebastianópolis do Sul

Monções

Guarani d‘OesteTurmalina

Jales

Dolcinópolis

Vitória Brasil

SÃO JOSÉ DORIO PRETO

Características da regiãoSão José do

Rio Preto

Principais obrasEducação

Investimento de 40,2 milhões de reais em obras na rede, incluindo a construção de cinco escolas em Guapiaçu, Macedônia, Sales, São José do Rio Preto e Turmalina, com a abertura de 3.675 vagas

Ensino técnicoCriação das Fatecs de Jales e Catanduva Criação das Etecs de Catanduva e Novo Horizonte

Gestão Implantação de Poupatempo em São José do Rio Preto. Investimento de 48,8 milhões de reais

HabitaçãoInvestimento de 173 milhões de reais na construção de 5.083 unidades, das quais 1.539 já entregues

Justiça Construção do novo Fórum Civil de São José do Rio Preto. Investimento de 20 milhões de reais

SaneamentoInvestimento de 43,6 milhões de reais em obras na região

SaúdeImplantação de AME em Jales, Votuporanga, Santa Fé do Sul e São José do Rio Preto Implantação de AME em Catanduva e Fernandópolis (em andamento)Construção do Hospital da Criança, em São José do Rio Preto. Investimento de 30 milhões de reaisConstrução do Hospital Estadual de Rio Preto. Inves-timento de 4,8 milhões de reais Repasse de 17 milhões de reais para o Hospital de Câncer em Jales (em implantação)

Segurança26 novas viaturas para a Polícia Militar22 novas viaturas para a Polícia Civil

TransportesRecuperação de 1,7 mil quilômetros de vicinais pelo Pró-Vicinais. Investimento de 440 milhões de reaisRecuperação da SP-425 entre José Bonifácio e o Rio Tietê Duplicação da Rodovia SP-320 em Votuporanga e Valentim Gentil

NipoãUnião Paulista Bady Bassit

Nova Aliança

José BonifácioPlanalto

Zacarias

Ubarana

AdolfoMendonça

Irapuã

Urupês

Ibirá

Sales

PotirendabaUchoa

TabapuãParaíso

AriranhaPindorama

NovaisCatiguá

Catanduva

Santa Adélia

Palmares PaulistaElisiário

Itajobi

Marapoama

Novo Horizonte

Nova unidade do Poupatempo em São José do Rio Preto

$

SPem regiões | São joSé do rio Preto

mil

tom

mic

hida

Estado %Municípios 96 645 14,8População 1.437.210 R$ 41.633.802 3,45PIB (bilhões) R$ 20,546 R$ 902 2,2 PIB per capita R$ 14.891,89 R$ 19.547,86 - IDH 0,776 0,814 -Densidade demográfica 56,51 167,74 -(habitantes/km2)

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SPnotícias 33

Características da região

Estado %Municípios 39 645 6População 19.917.608 41.633.802 47,8PIB (bilhões) R$ 509,498 R$ 902 56,4 PIB per capita R$ 26.503,37 R$ 19.547,86 - IDH 0,794 0,814 -Densidade demográfica 2.507,31 167,74 -(habitantes/km2)

Região metropolitana de São Paulo

Principais obrasEducação

Investimento de 351 milhões de reais em obras na rede de ensino, incluindo a construção de 16 escolas, garantindo mais 26,67 mil vagas

Ensino técnico Implantação de seis Fatecs em Barueri, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Santo André e São CaetanoImplantação de 22 Etecs

Gestão Implantação de Poupatempo em Osasco. Investimento de 51 milhões de reais

HabitaçãoInvestimento de 1,45 bilhão de reais na construção de 49.194 unidades, das quais 30.494 já entregues

SaneamentoTerceira fase do Projeto Tietê, com investimento de 1 bilhão de dólares (em andamento) Investimento de 1,3 bilhão de reais por meio do Vida Nova-Mananciais em urbanização e infraestrutura nas áreas das bacias Billings, Guarapiranga, Alto Tietê-Cabeceiras, Cantareira e Cotia (em andamento)Construção dos Piscinões Ford e Ford Fábrica, ambos em São Bernardo, e Oratório, em Santo André, com investimento de 43 milhões de reaisInvestimento de 11 milhões de reais na construção do Piscinão Taboão, em São Bernardo (em andamento)

SaúdeImplantação de AME em Carapicuíba e HeliópolisInvestimento de 3 milhões de reais para aquisição de máquinas de hemodiálise e tomógrafo para o Hospital Municipal de BarueriEstadualização do Hospital de Cotia

Abertura da primeira clínica pública para dependen-tes de álcool e drogas do país, em São Bernardo do Campo, atendendo até 350 pacientes por anoImplantação da fábrica da Furp em Guarulhos. Inves-timento de 40 milhões de reaisImplantação do Hospital Regional de Ferraz de Vas-concelos. Investimento de 48,3 milhões de reais

TransportesConstrução do Trecho Sul do Rodoanel, com 61 km de extensão. Investimento de 5 bilhões de reais Recuperação de 470 quilômetros de estradas pelo Pró-Vicinais

Transportes metropolitanosImplantação da Linha 4-Amarela do Metrô, entre Luz e Vila SôniaAmpliação do Corredor Metropolitano ABD, ligando Diadema ao Morumbi. Investimento de 22,7 milhões de reais (em andamento)Expresso Aeroporto, entre Estação da Luz e Cumbica. Investimento de 2 bilhões de reais (em andamento)

Santana de Parnaíba

Cajamar Franco da RochaCaieiras

São Bernardo do Campo

Rio Grande da Serra

Mauá

São Caetano do Sul

Santo André

Diadema

Vargem Grande Paulista

Taboão da Serra

OsascoBarueri

Carapicuíba

Cotia

ItapeviJandira

Embu

Itapecerica da Serra

Embu-GuaçuSão Lourenço da Serra

Juquitiba

Ribeirão Pires

Guarulhos

PoáFerraz de Vasconcelos

Francisco Morato

Mairiporã

Arujá

Santa Isabel

Pirapora do Bom Jesus

SÃO PAULO

Guararema

Salesópolis

Biritiba Mirim

Mogi das Cruzes

Itaquaquecetuba

Suzano

$

São Paulo

mil

tom

mic

hida

Estado %Municípios 96 645 14,8População 1.437.210 R$ 41.633.802 3,45PIB (bilhões) R$ 20,546 R$ 902 2,2 PIB per capita R$ 14.891,89 R$ 19.547,86 - IDH 0,776 0,814 -Densidade demográfica 56,51 167,74 -(habitantes/km2)

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emplasa

34 SPnotícias

SOROCABA

Águas de Santa Bárbara

Iaras

Manduri Cerqueira César

Piraju AranduAvaré

Itatinga

AngatubaGuareí

Itapetininga

São Miguel Arcanjo

Pilar do Sul

Tapiraí

Piedade

Ibiúna

São Roque

Araçariguama

Itu

SaltoPorto Feliz

BoituvaIperó

Araçoiaba da Serra

Capela do Alto

Alambarí

TatuíQuadra

Cesário Lange

Pardinho

Botucatu

Anhembi

Conchas

PereirasPorangaba

Bofete

Laranjal Paulista

JurumirimTietê

Cerquilho

Pratânia

São Manuel

Areiópolis

Torre de Pedra

MairinqueAlumínio

VotorantimSalto de Pirapora

Sarapuí

Sarutaiá

Fartura

Taquerituba

Coronel Macedo

ItaíParanapanema

Buri

Campina do Monte Alegre

Taguaí

Barão de Antonina

Itaporanga

RiversulItaberá

Itararé

Bom Sucesso de Itararé

Barra do Chapéu

ItapirapuãPaulista

Ribeira ItaócaIporanga

Apiaí

Ribeirão Branco

GuapiaraRibeirão Grande

Capão BonitoTaquarivaíItapeva

Nova Campina

Tejapá

Características da região Sorocaba Estado %Municípios 79 645 12,2População 2.848.651 41.633.802 6,8PIB (bilhões) R$ 43,972 R$ 902 4,8 PIB per capita R$ 16.566,71 R$ 19.547,86 - IDH 0,754 0,814 -Densidade demográfica 69,68 167,74 -(habitantes/km2)

Cerimônia de entrega de viaturas para a PM de Sorocaba

EducaçãoInvestimento de 107,3 milhões de reais em obras na rede de ensino, incluindo a construção de 14 escolas em Anhembi (2), Alambari, Guapiara, Itaberá, Itu (2), Piraju (2), Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Sorocaba, Tatuí e Votorantim, com a abertura de 11,13 mil vagas

Ensino técnicoNovas Fatecs em Capão Bonito e ItuAmpliações das Fatecs de Botucatu e SorocabaImplantação das Etecs de Apiaí, Itapetininga, Itararé, Mairinque, Piedade, Piraju, Porto Feliz e Votorantim

HabitaçãoInvestimento de 192 milhões de reais em 5.863 unidades, das quais 3.055 já entregues

SaneamentoInvestimento de 188,4 milhões de reais em obras na região (em andamento)

Saúde Novo centro cirúrgico, reforma da maternidade e do pronto-socorro do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Investimento de 11,8 milhões de reaisAmpliação do Hospital Regional de Itapetininga. Investimento de 2,6 milhões de reais

Ampliação e construção de novo centro cirúrgico e enfermarias na Santa Casa de Itapeva. Investimentode 2,8 milhões de reais

Transportes Recuperação de 1,55 mil km quilômetros de vicinais. Investimento de 600 milhões de reais (em andamento)Pavimentação de 482 quilômetros de estradas de terra da região. Investimento de 240 milhões de reaisRecuperação de 24 quilômetros da SP-264 entre Salto de Pirapora e Pilar do Sul. Investimento de 32 milhões de reais

Principais obras

$

SPem regiões | Sorocaba

Laranjal Paulista

Jurumirim

mil

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mic

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SPpersonagem do mês

Café com qualidadePesquisador do Instituto Biológico, Aldir Alves Teixeira tem uma vida dedicada ao progresso da cafeicultura no Estado

SPnotícias 35

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A evolução do café produzido no Estado de São Paulo se con-funde com a vida do agrôno-

mo Aldir Alves Teixeira, de 77 anos. Há meio século, ele se dedica à busca da qualidade na produção dos grãos, com visitas a fazendas e orientações aos cafeicultores.

Coordenador de qualidade da Câ-mara Setorial do Café desde 1997, Al-dir concentra seus estudos em proble-mas de armazenamento que possam

comprometer a qualidade do café. “Consigo sentir se há cheiro de mofo em um armazém”, diz. “Os grãos pre-cisam ficar em um ambiente escuro e com temperatura agradável.”

Sua carreira começou em 1960, ao ingressar na Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento. Ele era classificador de café, profissional que analisa a qualidade e o tipo de café de cada lavoura. “Vi os classificadores sentindo o gosto e o aroma dos grãos. Achei aquilo tão fascinante que fiz o curso para me tornar um”, conta. “Com uma amostra de café sou capaz de enxergar o que o produtor está fa-zendo de bom e de ruim”, garante.

Ele lembra que existiam duas ma-neiras de avaliar a produção do agri-cultor. Uma delas era entregar uma amostra aos postos fixos dos muni-cípios, que encaminhavam os grãos para análise na capital. A outra era fei-ta por unidades móveis, que iam até as plantações para classificar o café na hora. “Eram peruas com todos os instrumentos necessários.”

Em uma dessas viagens, o agrôno-mo notou que havia oscilação na qua-lidade de uma plantação. “A produção não era homogênea, porque a área da plantação na beira de um rio era infe-rior aos outros terrenos.” A orientação foi separar os dois tipos de cafés para valorizar a produção.

Na década de 80, Aldir foi trabalhar no Instituto Biológico de São Paulo, onde foi o responsável pela plantação dos pés de café que estão até hoje na sede da entidade, no bairro paulistano da Vila Mariana. Atualmente, embora aposentado, o agrônomo continua na ativa, promovendo campanhas pela melhoria do café no interior. “Esse as-sunto é a minha lei”, decreta. o

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SPbastidores

Ambulatório Médico de Especialidades de Heliópolis é referência na saúde pública do Estado

É rápido, eficaz e resolve

36 SPnotícias

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Um sistema público de saúde sem filas, em que todas as pessoas são atendidas com ho-rário marcado. Após a consulta, os exames

solicitados podem ser feitos no mesmo local, e o retorno com o médico ocorre assim que saem os resultados, geralmente no mesmo dia. Em caso de necessidade, uma cirurgia pode ser realizada ime-diatamente. Se a intervenção for mais complexa, exigindo algum preparo do paciente, o agendamen-to é feito para a semana seguinte. E se o paciente não tiver transporte próprio, o centro médico dis-põe de um micro-ônibus gratuito para levá-lo até o terminal de ônibus mais próximo.

SPnotícias 37

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bastidores

38 SPnotícias

Tudo organizado. Acima, pacientes se informam na recepção do AME; ao lado, van que transporta usuários entre o centro médico eo terminal urbano

A descrição lembra um hospital de país de Primeiro Mundo. Mas isso acontece no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) do bairro de He-liópolis, na zona sul da capital, uma das 27 unidades de um sistema de saúde eficiente implantado pela atual administração. Até o fim do ano, serão 40 AMES espalhados pelo Estado. Eles desafogam os hospitais gerais e univer-sitários estaduais porque são centros médicos resolutivos, onde os usuários resolvem seus problemas com o me-nor número de visitas possível – ou até mesmo com consulta única.

Inaugurado em dezembro de 2009, o AME Heliópolis é o maior do Estado. Está instalado em uma área de 16 mil metros quadrados, onde funcionava o ambulatório do Hospital Heliópolis. O prédio abriga 45 consultórios, concen-trando 25 especialidades médicas, seis

salas de cirurgia, 12 leitos de recupe-ração anestésica e 24 leitos comuns. A unidade tem capacidade para 30 mil atendimentos mensais.

Antes de se dirigir a um AME, o pa-ciente deve passar pela Unidade Básica de Saúde (USB) próxima de sua casa. Caso não seja possível resolver o pro-blema de saúde na UBS, ele será enca-

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SPnotícias 39

Os Centros cirúrgicos do AME estão equipados para realizar opera-ções de média complexidade. Abaixo, sala de medicamentos para osprocedimentos

minhado ao AME, onde o atendimento é regionalizado, também atendendo moradores de municípios vizinhos.

Segundo o diretor médico do AME Heliópolis, Paulo Quintaes, uma vez dentro da unidade o paciente percor-rerá o menor caminho possível. Os otorrinolaringologistas, por exemplo, fazem o atendimento no período da manhã. Em um caso de retirada de amígdalas, o médico solicita os exa-mes das vias aéreas superiores e os pré-operatórios. “Os resultados saem em menos de duas horas. Enquanto isso, o paciente passa por um consulta com o anestesista”, explica Quintaes.

O retorno com o otorrino é feito na tarde do mesmo dia. Normalmen-te, a agenda dos médicos já prevê mais esse encontro entre paciente e especialista. “É uma maneira de não sobrecarregar nossos servidores, nem causar longas esperas para os pa-cientes”, diz o diretor. Com todos os exames e o laudo do anestesista em mãos, o médico marca o procedimen-

to cirúrgico para a semana seguinte. “Nesse caso, a cirurgia só não é feita no mesmo dia porque requer o prepa-ro do paciente.”

QualidadePrestar atendimento de excelência é prioridade no AME Heliópolis. Ao agen-dar a consulta, o usuário pode fornecer o número de seu telefone celular, para receber um lembrete via torpedo SMS dias antes do compromisso. Além dis-

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bastidores

40 SPnotícias

so, um micro-ônibus fica disponível para transportar os pacientes, gratui-tamente, entre a unidade e o Terminal Sacomã. O veículo circula das 6 às 22 horas, o horário de funcionamento do ambulatório. Quintaes diz que esse transporte diminui em 50% o número de desistências. “O veículo é adaptado e pode até mesmo transportar pessoas portadoras de deficiências”, afirma.

No dia em que SPnotícias acompa-nhou o trabalho no AME Heliópolis, o aposentado Roberto Martinez levou a

mãe, Ana Martinez, para uma sessão de tratamento dermatológico. “O ca-rinho e cuidado que eles têm com a minha mãe é louvável”, elogiou Mar-tinez. Moradores de São Bernardo do Campo, os dois vão periodicamente a Heliópolis para que Ana realize tera-pia fotodinâmica. “É um tratamento para câncer de pele que, no sistema público de saúde do país, só existe no AME Heliópolis”, diz a médica da uni-dade Bhertha Tamura.

Também merece destaque o centro cirúrgico. São seis salas muito bem equipadas para realizar intervenções de baixa e média complexidade, como cirurgias vasculares, ginecológicas, de correção de desvio de septo e de reti-rada de varizes, amígdalas e peque-nos tumores. O cuidado para evitar infecções no ambiente é rigoroso. Para entrar na ala, todos devem obrigatoria-mente vestir roupas especiais e esterili-zadas, uma vez que o setor é isolado do resto do hospital por portas especiais.

Ao lado e abaixo, detalhes da sala de recuperação anestésica, onde os pacientes ficam em observação

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SPnotícias 41

Anexa ao centro cirúrgico, há uma far­mácia onde as enfermeiras montam os kits com todos os produtos necessários para a operação.

Existe também uma sala de recupe­ração anestésica, com 12 leitos equipa­dos com monitores cardíacos e cober­tores elétricos. Seus ocupantes ficam em constante observação e somente são liberados quando recuperam todos os sinais vitais e movimentos do corpo que possam ter sido prejudicados tem­porariamente devido à anestesia. Os cirurgiões e enfermeiros contam ain­da com uma copa e uma área de des­canso. Atualmente são realizadas cerca de 600 cirurgias por mês, mas a meta é chegar a mil ainda em 2010.

Outro exame oferecido pela uni­dade é a ecoendoscopia, que permite fazer um ultrassom dos órgãos do apa­relho digestivo do paciente. “Esse equi­pamento só está disponível aqui e em mais três lugares da rede pública de saúde da capital”, diz o diretor. Além disso, por enquanto o de Heliópolis é o único AME que conta com odontologia.

Equipada com aparelhagem de pon ta para casos complexos, a unida­de também realiza exames como res­

sonância magnética, tomografia e até mesmo de medicina nuclear. “Na medicina nuclear, injetamos isótopos radioativos no paciente e, depois, um equipamento é usado para eliminá­los do corpo”, afirma Paulo Quintaes. “É um exame eficaz para detectar proble­mas cardíacos, vasculares renais e até metástase óssea.”

O ambulatório é capaz de realizar consulta, exame e até mesmo tratamento no mesmo dia

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SPnossa caixa desenvolvimento

A Nossa Caixa Desenvolvimento – Agência de Fomento Paulista, ligada à Secretaria da Fazenda

e criada pelo governo do Estado para estimular a expansão do setor produ-tivo, completou um ano de atividades com o lançamento de uma nova linha de crédito. A Economia Verde incentiva projetos, aquisição de equipamentos,

novas tecnologias e outras iniciativas que reduzam a emissão de gases do efeito estufa.

A taxa de juros, uma das melhores do mercado, é de 6% ao ano, corrigida pelo IPC-Fipe. O prazo máximo de pa-gamento é de cinco anos, com até um ano de carência. A nova linha permite financiar 100% do projeto. “É um instru-

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Financiamento ecológicoNossa Caixa Desenvolvimento cria linha de crédito destinada a projetos visando preservar o meio ambiente

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mento extremamente importante para as empresas se adaptarem às exigências da Lei de Mudanças Climáticas, sancio-nada em 9 de novembro de 2009, que es-tabeleceu uma meta de redução de 20% na emissão de gases-estufa até 2020 no Estado de São Paulo”, explica o diretor-presidente da Nossa Caixa, Milton Luiz de Melo Santos.

Voltada a empresas privadas com faturamento anual entre 240 mil e 100 milhões de reais, a nova linha de crédito está na mesma faixa dos demais produ-tos da agência. Milton Santos ressalta que, por se tratar de questão ambiental, o investimento das empresas dá um retorno muito maior. Ao instalar um filtro que reduz a poluição, a empresa passa a ser vista como preocupada com o futuro do planeta e tem maior opor-

tunidade de ganhar mercados exigentes como o europeu, que valoriza produtos ambientalmente corretos.

Segundo Rachel Biderman, do Cen-tro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas, que par-ticipou do lançamento da linha, em março, durante o 1º Seminário Econo-mia Verde, esse instrumento de finan-ciamento da Nossa Caixa é muito bem-vindo. Ele chega num momento em que o país começa a se mobilizar na questão do baixo carbono.

“As empresas precisam fazer uma espécie de inventário de sua pegada car-bônica, que é a quantidade de gases de efeito estufa liberada direta ou indireta-mente por uma atividade. Senão, elas não sabem o que deve mudar”, diz Ra-

Ilustração: serI

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nossa caixa desenvolvimento

O diretor- presidente da Nossa Caixa Desenvolvi-mento, Milton de Melo Santos: taxas atraentes e financiamento a longo prazo

chel. Ela salienta que o cuidado com as emissões é decisivo para um produto ser bem aceito no mercado internacional.

Os principais setores beneficiados são agroindústria, transporte, sanea-mento, energias renováveis, processos industriais, recuperação florestal, cons-trução civil e manejo de resíduos, além de áreas específicas como elaboração de inventário de emissão de gases-estufa e elaboração de projetos de mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). Como já ocorre em outras frentes de crédito, os financiamentos são negociados por meio de entidades de classe.

Desembolso No seu primeiro ano de operações, mais de 155 empresas contrataram as linhas de financiamento da Agência de Fomento Paulista, que tem capital próprio de 1 bilhão de reais, mais de 170 milhões de reais em créditos apro-vados e desembolsos realizados de 47 milhões de reais, a pequenas e médias empresas paulistas de diversos setores – em especial o de máquinas. A agência

incentiva investimentos ao setor pro-dutivo, da construção de um galpão para uma nova unidade ou emprego de tecnologias de ponta até a compra de um simples torno mecânico – sempre com foco em projetos que resultam em melhoria para o meio ambiente.

Entre as linhas de crédito em opera-ção, a Agência de Fomento Paulista tem ainda a Linha Especial de Investimento (LEI). Ela está disponível para empresas com faturamento anual de até 2,4 mi-lhões de reais, que podem contar com a garantia do Fundo de Aval Paulista para financiamento da aquisição de máquinas e equipamentos, de veículos utilitários e abertura de franquias, com taxa de 1,3% ao mês.

Há também a linha Financiamento ao Investimento Paulista (FIP), voltada para projetos de inovação e desenvol-vimento tecnológico, meio ambiente e eficiência energética. A taxa de juros é de 8% ao ano, mais correção pelo IPC-Fi-pe, com prazo de até 60 meses, incluin-do a carência (que varia de seis a 12 meses). Para capital de giro, a taxa é de 0,96% ao mês. “Além de a taxa ser atra-ente, vale lembrar que grandes bancos não financiam nesse prazo”, afirma Milton Santos. Entre as linhas de crédi-to em operação, a Agência de Fomento Paulista disponibiliza as menores taxas do mercado para investimentos.

Outra vantagem, segundo o presi-dente da Nossa Caixa Desenvolvimen-to, é que a agência paulista utiliza re-cursos próprios, o que ajuda a agilizar todo o andamento. “Para conseguir um prazo de cinco anos, o banco usa recur-sos do BNDES. Nesse caso, a tramitação do processo leva de seis a dez meses. Nós ainda estamos começando, mas acredito que logo esse prazo será subs-tancialmente menor.” o

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Manejo de resíduos n Queima de biogás em aterros, geração de ener­

gia a partir de resíduos, combustão de resíduos orgânicos, gaseificação de resíduos, aeração de aterro, redução de geração de resíduos na fonte, tratamento de esgoto doméstico, industrial e de resíduos rurais, compostagem para produção de adubo e reciclagem

Mudança de combustíveis n Substituição de fontes de energia não renováveis

por fontes renováveis n Substituição dos combustíveis: carvão por gás natu­

ral, carvão por óleo, óleo por eletricidade, óleo por gás natural e lenha por gás natural

n Saneamento, tratamento e aproveitamento de resí­duos

n Geração de energia elétrica ou térmica com biogás de aterro

n Adaptação de sistemas de tratamento de esgo­to para processos anaeróbios com recuperação e queima do metano

n Instalação de centrais de reciclagem de resíduos

Construção civil n Edificações com parâmetros de construção civil

sustentável – reúso de água, eficiência energética, modernização de edifícios existentes

Processos industriais n Equipamentos e modos de produção que reduzam

o uso e a geração de gases CFCs, HFCs, HCFCs, PFCs, SF6

n Atualização de equipamentos de refrigeração, subs­tituição de gases na produção, redução de perdas

Recuperação florestal em áreas urbanas e rurais n Criação e recuperação de áreas verdes por aflores­

tamento ou reflorestamento com espécies nativas, recomposição de matas ciliares e nascentes com espécies nativas

Energias renováveis n Compra e instalação de equipamentos para pro du­

ção de energia renovável: placas solares, aerogera­dores, caldeiras a biomassa, equipamentos para pe­quena central hidrelétrica, biogás de aterro e outros

n Eficiência energética n Redução de perdas na produção e transmissão de

energia elétrica, isolamento de tubulações, sistemas de recuperação de calor, instalação de equipamen­tos que reduzam o consumo energético, melhoria de sistema de iluminação e refrigeração

Transporte n Troca de combustível fóssil para combustível mais

limpo para transportes públicos e privados: gás na­tural, biodiesel, etanol e eletricidade; renovação de frota de caminhões; troca de combustível da frota de ônibus de diesel para biodiesel, etanol ou elétrico

Agroindústria n Substituição ou adaptação de equipamentos movi­

dos a diesel por biodiesel, movidos a gasolina por etanol, movidos a óleo por gás natural, movidos a GLP por biogás

n Relocalização de unidades de processamento para áreas próximas à produção

n Instalação de biodigestores para tratamento de resí­duos que realizem o apro veitamento energético

PRojETos quE sE EnquAdRAM nA LinhA EConoMiA VERdE

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Resposta rápida para preservar vidas

SPdefesa civil

Entidade coordena ações e integra vários órgãos no socorro às vítimas das enchentes

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Deslizamentos, soterramentos, trans bordamento de rios, queda de barreiras e pontes, desaba-

mento de casas, alagamentos. Desde 1947 não chovia tanto no Estado de São Paulo no mês de janeiro. Entre 1º de dezembro de 2009 e 31 de março de 2010, chuvas torrenciais atingiram 158 municípios, deixando 59 cidades em situa ção de emergência e 11 em esta-do de calamidade pública. A gravidade desses números exigiu resposta rápida do governo do Estado, por meio da Co-ordenadoria Estadual da Defesa Civil.

Até o início de março foram libera-dos 18,3 milhões de reais para cidades atingidas pelas inundações. Em feverei-ro, o governo assinou decreto aumen-tando em 50% o orçamento para o com-bate às enchentes. A suplementação orçamentária é de 105 milhões de reais. Somadas as licitações, os investimentos vão totalizar 305,6 milhões de reais.

Além de uma série de obras, como o desassoreamento e a recuperação dos principais afluentes e córregos do Rio Tietê, o investimento deste ano contem-pla a conclusão de quatro piscinões (Ta-boão e Ford Fábrica, em São Bernardo do Campo; Olaria e Anhanguera II, em São Paulo) e o início do Piscinão Jaboti-cabal, na capital paulista.

De dezembro a março, as famílias que moram em áreas atingidas pelas inundações receberam mais de 100 mil quilos de alimentos em cestas básicas e cerca de 12 mil colchões, além de cobertores, lençóis, roupas e calçados – um investimento de mais de 800 mil reais apenas nesses materiais. “A Defesa Civil deve destinar 10 milhões de reais para convênios com os municípios e outros 10 milhões para obras de restau-ração, como muros de arrimo, taludes, galerias, pontes e contenções de mar-gens de rios”, afirma o coronel PM José Félix Drigo, diretor do Departamento de Defesa Civil do Estado.

Como é seu papel, o socorro emer-gencial às vítimas foi coordenado pela entidade, com a participação de várias secretarias estaduais, além de órgãos municipais e federais. Assim foi reali-zado o trabalho de recuperação de ci-dades afetadas pelas enchentes, como a tradicional e histórica São Luís do Paraitinga. “Mobilizamos geólogos, en-genheiros, bombeiros, helicópteros e caminhões para o atendimento às víti-

Socorro prestadopela Defesa Civildo Estadoàs vítimas deSão Luís doParaitinga, nocomeço do ano:trabalho pararesguardar a vidado moradores

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defesa civil

mas no Estado”, destaca o secretário da Casa Civil e coordenador da Defesa Civil estadual, coronel PM Luís Massao Kita.

No caso de São Luís do Paraitinga, a ação da Defesa Civil foi fundamental para resguardar a vida dos moradores. “Por meio de boletins meteorológicos, a Defesa Civil alertou a coordenadoria do município sobre a incidência de fortes chuvas no fim do ano passado e início de 2010. Com esse trabalho, nin-guém morreu por afogamento, apesar de todos os prejuízos”, diz o secretário.

A Defesa Civil da cidade agiu rapida-mente na remoção dos moradores. As águas destruíram a Igreja Matriz e 80 imóveis. O Instituto de Pesquisas Tecno-lógicas (IPT) vistoriou outros 844 imó-veis sob a coordenação da Defesa Civil, e interditou 146. Praticantes do rafting, uma das fontes do turismo local, auxi-liaram no socorro às vítimas, usando os seus barcos.

Auxílio-moradiaTambém envolvida na operação, a Se-cretaria da Habitação está utilizando dois programas para atender os que

perderam sua casa com as inundações. O auxílio-moradia emergencial conce-de até 300 reais mensais para o paga-mento de aluguel, com uma contra-partida dos municípios. Já o programa Novo Começo prevê a cessão de 1.000 reais para a compra de móveis e eletro-domésticos perdidos com as chuvas. Cerca de 400 famílias já foram benefi-ciadas. A previsão é atender 12 mil com o auxílio-moradia em 23 municípios, com desembolso de mais de 15 milhões de reais em seis meses.

“O auxílio-moradia é pago por um prazo inicial de seis meses, prorrogável até os moradores conseguirem voltar para seus imóveis, desde que sejam re-gulares, ou então serem atendidos em projetos habitacionais das prefeituras ou do Estado”, explica o coordenador dos programas na Secretaria da Habi-tação, Carlos Roberto Della Libera. O governo do Estado está construindo 150 moradias em São Luís do Paraitin-ga para as vítimas das enchentes, e já atendeu 340 famílias do Jardim Roma-no, na zona leste da capital, também com unidades habitacionais.

Provisões de água, cobertores e colchões são direcionados às famílias vítimas das inundações

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Estradas e pontes Em ações coordenadas com a Defesa Ci-vil, a Secretaria da Agricultura e Abas-tecimento, por meio da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), tem realizado uma série de obras emergenciais, como a liberação de 50 quilômetros de vias de terra em São Luís do Paraitinga e de 100 quilôme-tros em Cunha, onde foram removidas 120 barreiras das estradas rurais. “Tam-bém ajudamos os municípios conser-tando equipamentos que podem auxi-liar na limpeza. Em Cunha, havia sete máquinas a ser recuperadas”, afirma o coronel PM Drigo.

O escoamento da produção rural também sofreu com as enchentes. Na cidade de Cunha, a força das águas da-nificou cerca de 300 pontes de madeira, e a queda de barreiras impediu a circu-lação de veículos nas estradas de terra que ligam as propriedades rurais.

Algumas estradas paulistas ficaram comprometidas com as chuvas. Segun-do o Departamento de Estradas de Ro-dagem do Estado de São Paulo (DER),

entre novembro de 2009 e janeiro pas-sado, mais de 600 ocorrências, como deslizamentos de terra e erosões, foram registradas nas rodovias, por conta das chuvas atípicas. Alguns trechos tiveram de ser interditados.

Uma das mais prejudicadas foi a Ro-dovia SP-98 (Mogi-Bertioga), cujas obras de recuperação devem prosseguir até o segundo semestre, com investimento de 11,4 milhões de reais. Ela foi inter-ditada em dezembro, na altura do km 89, por causa de um deslizamento que provocou a queda de uma rocha de 50 toneladas.

Além da retirada da pedra com uma série de implosões, foi feito um muro de contenção e o levantamento das con-dições de toda a rodovia. O tráfego foi parcialmente liberado em 31 de dezem-bro, para a Operação Descida (sentido Mogi-Bertioga) e, depois, a partir de 1º de janeiro, para a subida. No dia 4 de ja-neiro, ela foi totalmente liberada, mas as obras continuam.

A SP-125 (Rodovia Oswaldo Cruz), que faz a ligação entre Taubaté, São

Durante as enchentes, a Defesa Civil procura agir rapidamente na remoção dos moradores das áreas de risco

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Luís do Paraitinga e Ubatuba, também está em obras. As chuvas que atingiram a região em janeiro fizeram as águas do Rio Paraitinga subir 10 metros aci-ma do volume normal, cobrindo uma ponte e afetando o seu aterro. O aterro foi restaurado pelo DER, mas as obras prosseguem. Nos kms 54 e 68, está sen-do feita a recomposição da plataforma e aterro com drenagem, pavimentação e revestimento vegetal. As obras devem durar cerca de seis meses, ao custo de 2,5 milhões de reais.

Outros 18 milhões de reais foram destinados para a recuperação da SP-29, também prejudicada pelas fortes chuvas. A rodovia foi interditada por medida de segurança, em 24 de janei-

ro. Mas no dia seguinte houve agrava-mento da situação, com o rompimento do aterro e queda do pavimento no tre-cho que liga Itapevi à Rodovia Castelo Branco. O conserto já terminou.

As obras na SP-55 (Rodovia Rio-San-tos) estavam previstas para terminar em maio. As enchentes provocaram a interdição da estrada no início de janei-ro, no km 115, entre Caraguatatuba e São Sebastião. Um desvio provisório foi construído. As obras, de 4,2 milhões de reais, servirão para fazer a contenção e arrumar o traçado original.

Houve ainda interdições parciais em vários pontos da Rodovia dos Tamoios e necessidade de estabilização da pista na altura do km 24. Iniciada em janei-ro e com previsão de seis meses, a recu-peração custará 1,5 milhão de reais. A SP-66 (Rodovia Mogi-Guararema) teve 18 pontos de erosão e deslizamentos entre os kms 70 e 76. As obras de re-composição do aterro demandarão investimentos de 12 milhões de reais e devem ficar prontas em julho. o

Na Mogi-Bertioga, asobras de recuperaçãoterão um investimentode 11,4 milhões de reais

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O Governo de São Paulo vem fazendo uma série de mudanças na área da educação: investiu

em novo material didático, colocou dois professores na sala de aula da 1ª- série, criou o currículo

unifi cado, o bônus do professor, aulas de reforço intensivo e recuperação o ano todo.

Os resultados foram rápidos. E positivos: 4 em cada 5 escolas melhoraram na avaliação

de rendimento escolar de acordo com o IDESP – Índice de Desenvolvimento da Educação no

Estado de São Paulo. Afi nal, em educação não há segredo: quem se prepara vai bem.

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