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SP notícias ANO 1 l NÚMERO 7 Ambulatórios Médicos de Especialidades inovam no atendimento e reforçam o sistema de saúde pública integrada Saúde modelo Operação Verão prepara o litoral para os turistas Como é o trabalho do Instituto de Criminalística Vale do Paraíba vira um polo de alta tecnologia Município Verde elege as cidades mais ecológicas

SPnotícias ANO 1 l NÚMERO 7 - saopaulo.sp.gov.br · Itaquera, na zona leste da capital. A partir dali, ... De toda forma, a área planta-da cresceu 4% graças aos grandes produtores

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SPnotíciasANO 1 l NÚMERO 7

Ambulatórios Médicos de Especialidades inovam no atendimento e reforçam o sistema de saúde pública integrada

Ambulatórios Médicos de Especialidades

Saúde modelo

Operação Verãoprepara o litoral para os turistas

Como é o trabalho do Instituto de Criminalística

Vale do Paraíbavira um polo dealta tecnologia

Município Verdeelege as cidadesmais ecológicas

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editorial

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Um dos maiores esforços do governo do Estado concentra-se na me-lhoria do sistema público de saúde. Sem tempo a perder, ele pôs em prática um novo modelo de atendimento integrado ao criar o Am-bulatório Médico de Especialidades. Conforme mostra a reportagem

de capa desta edição, os AMEs são centros médicos que estão em um patamar intermediário entre as unidades básicas de saúde e os hospitais gerais. Estão aptos a cuidar de situações de média complexidade, que não necessitam da intervenção de hospitais, os quais, diante dessa descentralização, podem se de-dicar ainda mais aos casos de urgência e procedimento cirúrgicos.

Para se ter idéia da importância dos AMEs para desafogar os hospitais, o Am-bulatório de Carapicuíba tem capacidade para fazer por mês 13 mil consultas e 9 mil exames. O primeiro AME foi inaugurado em junho de 2007, no bairro de Itaquera, na zona leste da capital. A partir dali, mais dez unidades começaram a atender pacientes em diversas especialidades, como cardiologia, dermatolo-gia, oftalmologia e ginecologia. A meta do governo é construir, até 2010, outros 29 centros espalhados por todo o Estado.

Nesta época de férias de verão, a Secretaria da Saúde também vem se empe-nhando em oferecer um atendimento adequado nos hospitais das cidades do litoral paulista, cuja população aumenta consideravelmente para aproveitar a estação quente nas praias. Mas o governo do Estado se preocupou também com a infraestrutura em outras áreas, como a segurança e o saneamento, para garantir total tranquilidade e conforto a milhares de turistas que vão à Baixada Santista e litoral norte. Confira todas as ações colocadas em prática na reporta-gem sobre a Operação Verão.

Se o litoral recebeu toda a atenção para a chegada dos visitantes, a região do Vale do Paraíba vem ganhando investimentos para se tornar, cada vez mais, um polo de alta tecnologia, cultura e mão-de-obra qualificada. Acompanhe todas as iniciativas do governo do Estado para transformar São José dos Campos e outras 38 cidades em um dos centros mais estruturados de São Paulo.

Na seção Bastidores, SPnotícias acompanhou durante um dia o importante trabalho do Instituto de Criminalística, também conhecido como Polícia Técni-ca. A reportagem aborda a atuação dos peritos dos vários núcleos do instituto – um dos mais conhecidos é o de Balística –, que ajudam os investigadores na solução de crimes cometidos no Estado. Vale a pena conferir.

Boa leitura e até a próxima edição.

A partir desta edição, estamos adotando a nova ortografia comum ao países de língua portugue-sa, que entrou em vigor no Brasil em 1º de janeiro. Portanto, não estranhe ao ver, por exemplo, a palavra infraestrutura sem o hífen.

Saúde mais ágil e descentralizada

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SPentrevista

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Campo fértil para o agronegócioSetor cresce 18,4% graças ao aumento de produtividade e investimento

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de exportar nossa carne desde 2005. O programa Melhor Caminho teve o melhor resultado desde seu lan-çamento, há 12 anos. E o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), nosso braço de financiamen-to, ampliou as aplicações, criando a possibilidade para lançarmos o Pró-Trator, um programa inédito de compra de trator a juro zero.

SP: A que se deve o crescimento de 18,4% no agronegócio paulista?

Sampaio: Houve, claro, o fator ma-croeconômico – o aumento de pre-ços – e o fator produtividade. Vamos dar o exemplo do trigo. São Paulo lançou o Trigo Paulista de Qualida-de, programa inédito em que a secre-taria, em parceria com alguns moi-nhos, ofereceu sementes de trigo de qualidade adaptadas ao nosso clima e solo. Os moinhos compraram as sementes, repassaram aos produto-res e assumiram o compromisso de comprar deles a produção por um preço melhor que o de mercado. De 2007 para 2008, a produção de tri-go cresceu 109% e a área plantada aumentou 70%. A cana teve oferta maior que a demanda e os preços do açúcar e do álcool caíram. Mesmo assim, o Estado ajuda na produção, seja na melhoria do escoamento como no material genético que es-tamos disponibilizando. São Paulo é o maior produtor brasileiro de bor-racha, e isso é um trabalho que co-meçou no Instituto Agronômico de Campinas, que forneceu sementes e mudas 20, 30 anos atrás. Tem mais: houve uma receita de 1,4 bilhão de reais com ovos, e o Instituto Agronô-mico de Campinas lançou uma va-riedade de arroz para o risoto, lan-

çou o arroz preto e tem trabalhado com frutas sem caroço, café e cana com menos defensivos. Ou seja, a diversificação, a melhoria nos pre-ços internacionais e a produtividade ele varam a produção paulista em 18,4%, mais que a média nacional, de 8% ou 9%.

SP: Em que consiste o Pró-Trator?Sampaio: Queríamos que o produtor rural tivesse de imediato a ação do governo do Estado em favor da pro-dução. Ao dar a oportunidade para as pessoas adquirirem sem juros um trator novo, mais econômico e que proporciona maior produtividade, fazemos com que o produtor au-mente sua renda. Os juros de 6,75% foram absorvidos pelo Estado como demonstração de apoio ao homem do campo. O programa foi lançado em 1° de dezembro e na primeira semana havia 200 pedidos.

SP: Existe uma projeção da secreta-ria sobre adesões ao Pró-Trator?

Sampaio: O programa conta com 6 mil tratores para serem adquiridos até 2010. A continuar no ritmo da primeira semana, chegaremos a esse volume bem antes. Em seguida, ana-lisaremos se o Pró-Trator continua ou não. No primeiro momento, ele atende produtores com renda de até 400 mil reais por ano, mas a idéia do governo do Estado é contemplar to-dos os produtores, seja qual for o va-lor. É interessante notar que o Feap limitava seus financiamentos para quem tinha renda até 215 mil reais, mas depois estendeu para favorecer a classe média rural e baixou os ju-ros para 3% ao ano nos seus progra-mas tradicionais.

Enquanto o agronegócio brasi-leiro teve crescimento abaixo de 10% em 2008, o do Estado

de São Paulo chegou a 18,4% em com-paração a 2007. Para o secretário da Agricultura e Abastecimento, João de Almeida Sampaio Filho, o número se deve ao forte investimento do governo do Estado na produção e em pesquisas. Mas houve outras conquistas, como o lançamento do Pró-Trator e a aplica-ção dos recursos no programa Melhor Caminho, como ele conta a seguir.

SPnotícias: Que balanço o senhor faz das ações da secretaria no de-correr de 2008?

João de Almeida Sampaio Filho: O agronegócio paulista cresceu 18,4%. A produção do Estado aumentou e os produtores estão novamente engaja-dos nas questões de política pública. Na parte sanitária, voltamos a ser reconhecidos pela União Europeia e pela Organização Internacional de Saúde Animal como Estado livre da febre aftosa. Estávamos impedidos

“O programa Pró-Trator permite que o produtor compre um trator mais moderno a juro zero”

O secretário da Agricultura e Abastecimento, João de Almeida Sampaio Filho

FOTOS: BRUNO MIRANDA

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SPentrevista

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“Em 2008, recuperamos 2 mil quilômetros de estradas no programa Melhor Caminho”

“Livre da febre aftosa, São Paulo retomou as exportações de carne para a União Europeia”

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SP: Há também envolvimento dos fabricantes de tratores?

Sampaio: Chamamos seis fabrican-tes e fizemos um levantamento de preços. Eles ofereceram um descon-to médio de 20%, mas tem trator co-tado 23% abaixo do preço de tabela.

SP: Qual é o saldo do programa Me-lhor Caminho?

Sampaio: O Melhor Caminho é a perenização das estradas rurais, que completou 11 anos. De 1997 até de-zembro de 2006, foram recuperados 5 mil quilômetros. A nossa meta é fazer mais 5 mil até 2010. Ou seja, realizar em quatro anos o que foi feito em dez. Em 2007, recuperamos 700 quilômetros e em 2008 foram 1,3 mil quilômetros. O governo do Estado libera os recursos e nós, por

meio de um convênio com as pre-feituras, escolhemos um trecho em cada município para executar o repa-ro. A estrada pronta permite o acesso às propriedades, diminui o custo de escoamento da safra e barateia o fre-te. Em 2009, queremos beneficiar de 1,5 mil a 2 mil quilômetros. A verba destinada ao programa era de 10 a 20 milhões de reais por ano. Em 2008, saltou para 110 milhões de reais.

SP: Ainda existem muitas estradas que precisam ser recuperadas?

Sampaio: Sim. Procuramos fazer um trecho por município, começan-do pelo Pontal do Paranapanema e depois o Vale do Ribeira. A terceira fase ficou para o sudoeste, e agora estamos nas regiões norte e noroeste do Estado. Em 2009, trabalharemos a parte central e toda a região oeste. Fazemos um trecho de 3 a 7 quilô-metros por município para cumprir a meta de atender a todos até 2010.

SP: Como é destinado o orçamento da secretaria para tantas ações?

Sampaio: Nosso orçamento é de 800 milhões de reais, mas o governo pri-vilegiou linhas de atuação para a agropecuária paulista. A pesquisa e desenvolvimento tiveram recursos que não tinham há 25 anos. Foram feitos investimentos em infra-estru-tura dos laboratórios, nas compras de equipamentos e na melhoria salarial dos pesquisadores. A outra linha de atuação é a reabilitação sa-nitária do Estado e há um aporte de recursos substancial na pesquisa sa-nitária paulista – animal e vegetal.

SP: O que é exatamente a reabilita-ção animal e vegetal?

Sampaio: Em outubro de 2005, hou-ve um foco de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, Estado que vende carne bovina para São Paulo. Com isso, a União Europeia e outros paí-ses suspenderam a compra de toda a carne proveniente daquele Estado e, por tabela, de São Paulo. Mesmo que estejamos há 12 anos sem foco da febre, fomos afetados porque so-mos clientes de Mato Grosso do Sul. De outubro de 2005 a maio de 2008, deixamos de exportar 1 bilhão de dólares para a Europa. A reabilita-ção aconteceu em maio passado, quando a Organização Internacio-nal de Saúde Animal reconheceu São Paulo como livre de aftosa e, a partir daí, a União Europeia voltou a comprar nossa carne. Isso foi a rea-bilitação sanitária da carne bovina paulista. Na questão vegetal, temos um trabalho forte na citricultura, que passa por problemas de doenças nas plantações. Este ano, São Paulo contratou 300 agrônomos e veteri-nários que atuam na defesa sanitá-ria animal e vegetal, a fim de garan-tir a qualidade do que é produzido.

SP: Existe alguma cultura que ain-da precisa de mais incentivo?

Sampaio: A laranja merece atenção. De cada dez copos de suco consumi-dos no mundo, fora os Estados Uni-dos, sete são produzidos no Estado de São Paulo. De 65% a 68% do con-sumo do suco de laranja mundial é proveniente das exportações bra-sileiras e, dessas exportações, mais de 90% saem de São Paulo. Temos aqui os maiores fabricantes de suco do mundo, mas o pequeno e médio produtor de laranja está com uma perda de renda. O custo de produção

aumentou por causa de uma praga que vem afetando essa cultura, e ela exige imensos investimentos do go-verno, um desafio para os próximos anos. De toda forma, a área planta-da cresceu 4% graças aos grandes produtores que dispõem de recursos para investir em irrigação.

SP: Como deverá ser 2009 no setor?Sampaio: Há dificuldades de crédito aos produtores, mas o mundo con-tinuará comendo. Temos condições para produzir com qualidade. O agronegócio pode ser o fator de pro-pulsão para a retomada do cresci-mento, mas precisaremos de recur-sos para custeio e manutenção dos nossos programas. Das atividades econômicas, o agronegócio é a que está mais bem preparada. o

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Novo modelo terá especialidades de complexidade média, comooftalmologia

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Eficiência saudávelNovo modelo de ambulatório médico garante maior integração ao sistema público de saúde e mais agilidade no diagnóstico e atendimento de pacientes

Um sistema público de saúde com aten­dimento integrado, eficiente e, acima de tudo, ágil. Essa é a proposta do novo mode­

lo de centro médico criado pela Secretaria da Saú­de do Estado de São Paulo: o Ambulatório Médico de Especialidades (AME), uma unidade de saúde que tratará de casos de média complexidade.

Como um novo modelo de ambulatório pode­rá influenciar a cadeia inteira? Simples: os AMEs garantem acesso da população ao atendimento e diagnóstico especializado no sistema de saúde público. Eles estão situados entre as unidades bá­sicas de saúde e os hospitais gerais.

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Dessa forma, essas unidades atenderão uma parcela da população com casos que não são simples, mas também não têm necessidade de serem encaminha­dos para os hospitais. “O objetivo dos AMEs é oferecer, ao paciente do SUS, um modelo de atendimento integrado que otimize todo o processo do trata­mento”, afirma o secretário da Saúde, Luís Roberto Barradas Barata.

Para ele, esse modelo de centro médico não exercerá apenas a função de complemento no sistema público de saúde, mas também vai con tribuir para desafogar os grandes hospitais. “Os hospitais poderão se de dicar ao atendimento de urgências e emergên­cias, além da realização de cirurgias”, afirma Barradas.

O secretário da Saúde também acre dita que, a médio prazo, haverá redução de custos hospitalares, uma vez que os AMEs terão papel decisivo para o diagnóstico precoce dos pacien­

tes. “Quanto mais cedo se diagnostica, menos trabalhoso e mais barato tende a ser o tratamento”, diz.

Segundo a coordenadora da implan­tação dos AMEs e assessora técnica do gabinete da Secretaria da Saúde, Apare­cida Teruko Yamada, os ambulatórios deverão desafogar os hospitais, porque são resolutivos, ou seja, as unidades terão capacidade para realizar consul­tas, exames, o tratamento do paciente e até mesmo pequenas cirurgias caso haja necessidade. Tudo isso num úni­co dia e no mesmo lugar. “Atualmente, o paciente circula muito no sistema até chegar a um diagnóstico”, afirma Aparecida. “Com os ambulatórios, ele poderá ir a um só lugar para resolver seus problemas. Encurtaremos o tem­po necessário para o diagnóstico.”

Os ambulatórios estão sendo equi­pados com o que há de mais moderno em equipamentos hospitalares. Além disso, contarão com médicos espe­

Agilidade. Oftalmologista examina paciente no AME de Carapicuíba

Médico ausculta paciente. Consultas devem ser marcadas com antecedência

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cialistas em diversas áreas da saúde, como cardiologia, pneumologia, endo­crinologia, reumatologia, fisioterapia, ortopedia e gastroenterologia.

Critérios de implantaçãoJá são 13 AMEs implantados desde ja­neiro de 2007 (veja quadro). A meta é construir mais 27 até o fim de 2010. Segundo Aparecida Teruko, o princi­pal critério de escolha dos locais que vão abrigar um AME foi a cobertura de saúde que a região tem. “Escolhemos regiões onde a população tem pouco acesso aos serviços de média complexi­dade”, afirma. “A maioria dos ambula­tórios terão abrangência regional”, diz Aparecida. Além disso, para instalar o ambulatório, é preciso que um prédio público esteja disponível, seja ele mu­nicipal, estadual ou federal.

As especialidades médicas de cada unidade também variam de acordo com o lugar. Segundo Barradas, assim

como o número de consultas e de exa­mes mensais que vão realizar, a escolha das especialidades é feita em conjun­to com os municípios de cada região. “Analisamos as demandas locais e os serviços existentes, de forma que es­ses ambulatórios tenham atendimento com plementar ao que os hospitais e outras unidades de saúde já oferecem”, explica. Assim, se em determinada ci­dade houver uma população com mui­tos idosos, certamente o AME atenderá com cardiologistas e ortopedistas.

Somados aos que já estão funcio­nando, haverá 40 AMEs até o fim desta gestão, quantidade suficiente para co­brir a demanda, segundo Barradas. O secretário afirma que esse número é o resultado de um estudo realizado pela Secretaria da Saúde sobre a necessida­de de ampliação dos serviços ambu­latoriais no Estado. “Concluímos que seriam necessárias 40 unidades funcio­nando sob um modelo mais resolutivo

Diagnóstico preciso. AMEs realizarão consultas e exames no mesmo dia

Sala de raio X.Ambulatórios são equipados com maquinário moderno

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do que até então havia na saúde públi­ca”, revela o secretário.

Os investimentos são consideráveis. De acordo com a coordenadora Apare­cida Teruko, o valor atual para fazer um AME funcionar, considerando a compra de equipamentos, a informati­zação das instalações e adequação do prédio, gira em torno de 4 milhões de reais, custo que pode variar conforme o modelo a ser implantado. O secretário afirma que o investimento para man­ter cada ambulatório em atividade ple­na é de aproximadamente 10 milhões de reais por ano.

FuncionamentoOs AMEs são centros médicos onde só serão atendidas pessoas com consulta marcada (portas referenciais). Dessa for­ma, evita­se a formação de filas, melho­rando o atendimento na unidade.

Todos os ambulatórios funcionarão em parceria com entidades sem fins lu­

crativos do terceiro setor, ou seja, sob o modelo de organizações sociais de saú­de implantado em hospitais estaduais desde 1998. Por esse sistema, a secreta­ria custeia o funcionamento das uni­dades e deixa o gerenciamento a cargo de um parceiro, por intermédio de um contrato de gestão que estabelece metas de quantidade, qualidade e eficiência. “Trata­se de um modelo testado e apro­vado pela população paulista, elogiado pelo Banco Mundial e que vem sendo adotado em outros Estados e municí­pios brasileiros”, diz Barradas.

A primeira unidade do novo modelo foi o AME de Itaquera, na capital, em atividade na área do Hospital Santa Marcelina. O centro médico ocupa 2,7 mil metros quadrados de área construí­da, e a administração é feita pela Con­gregação das Irmãs Marcelinas.

Foram gastos na re­estruturação do prédio 2 milhões de reais, investidos em mobiliário, material de segurança,

Tratamentos também serão feitos nos AMEs.Acima, clínica de fisioterapia

AMEs terão todo tipo de especialidades. Na foto, neurologista infantil examinacriança

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sinalização, objetos cirúrgicos, desfibri­lador e ampliação da unidade, e mais de 14 milhões de reais destinados ao custeio. A unidade ganhou salas de curativos, inalação e de pequenos pro­cedimentos médicos.

Outro bom exemplo é o AME de Carapicuíba, inaugurado oficialmen­te em dezembro, mas que começou a receber o público já em setembro. O ambulatório está localizado em um bairro carente da cidade. É um exem­plo clássico de que o sistema de portas referenciadas funciona muito bem. A sala de espera foge do estereótipo de hospital público lotado de gente.

Todo o complexo foi adaptado para pessoas com deficiência. Até a organi­zação dos consultórios e das salas de procedimentos é pensada de maneira que facilite a vida dos pacientes. Por exemplo: os consultórios de fisiote­rapia e ortopedia ficam próximos às salas de gesso e raio X. Dessa forma, o

paciente também não precisará ficar circulando pelo ambulatório.

A capacidade do AME de Carapicuí­ba é de mais de 13 mil consultas por mês, 30 mil exames e 6 mil atendimen­tos de especialidades como fisiotera­pia, psicologia e nutrição.

A lista de especialidades do lugar é grande. São 23 no total e, entre as prin­cipais, estão cardiologia, dermatologia, oftalmologia, ginecologia, acupuntura e fisioterapia.

Por último, há a escolha do material humano do AME, essencial para um bom atendimento. Segundo o secretá­rio, esse item é definido pelas entida­des que gerenciam as unidades.

De acordo com a gerente adminis­trativa da unidade, Flávia Ferreira de Cerqueira, a aceitação dos moradores da cidade tem sido muito positiva. “Es­tamos realizando uma pesquisa de sa­tisfação com os pacientes. Até agora, só recebemos elogios”, orgulha­se. o

As instalações são organizadas e facilitam a circulação de pacientes idosos

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AMES EM funciOnAMEntO

AME início de funcionamento EspecialidadesCarapicuíba setembro/08 23Américo Brasiliense dezembro/08 4Caraguatatuba dezembro/08 31DR Geraldo Burroul (remodelagem) janeiro/05* 24Heliópolis dezembro/08 4Interlagos outubro/02* 16Jardim dos Prados (remodelagem) outubro/02* 20Maria Zélia março/85* 24Santa Bárbara d’Oeste dezembro/08 3Santa Fé do Sul agosto/08 15São José do Rio Preto novembro/08 20Votuporanga novembro/07 24Zona Leste maio/07 28

* Centros médicos já existentes e transformados em AMEs nesta gestão

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Esgoto tratadoDespoluição dos dejetos em 100% até 2010. Se isso for inviável financeiramente, a cidade deve as-sumir um compromisso com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, comprometendo-se a realizar o serviço até o final de 2014.

Lixo mínimoEliminar até 2010 os lixões a céu aberto, promo-vendo a coleta seletiva e a reciclagem do lixo no município.

Mata ciliarAuxiliar o governo na recuperação das matas prote-toras dos córregos e das nascentes d’água.

Arborização urbanaAprimorar as áreas verdes municipais, diversificando a utilização das espécies plantadas, a fim de atingir 12 metros quadrados por habitante.

Educação ambientalImplementar um programa de educação ambiental na rede de ensino municipal, promovendo a cons-cientização da população a respeito dos problemas ecológicos.

Habitação sustentávelDefinir critérios de sustentabilidade na expedição de alvarás da construção civil, restringindo o uso de madeira da Amazônia e favorecendo tecnologias de economia de água e energia fóssil.

Uso da águaImplantar um programa municipal contra o desper-dício de água.

Poluição do arAuxiliar o governo no combate à poluição atmos-férica, especialmente no controle da fumaça preta dos ônibus e caminhões a diesel.

Estrutura ambientalCriar um Departamento ou Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Conselho de Meio AmbienteConstituir órgão de participação da sociedade, en-volvendo a comunidade local na agenda ambiental.

O governo do Estado encerrou, em novembro, a primeira fase do Projeto Ambiental Estraté-

gico Município Verde, que certificou 44 cidades que atenderam às dez di-retivas ambientais estabelecidas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e alcançaram nota acima de 80.

O programa foi lançado em julho de 2007, com o objetivo de descentrali-zar a política ambiental de São Paulo. “A gestão ambiental não podia mais fi-car exclusivamente a cargo do governo do Estado. Era preciso envolver os mu-nicípios nessa questão”, afirma Ubira-jara Guimarães, chefe de gabinete da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e gerente do projeto.

A partir do cumprimento das dez diretivas – que levam em conta esgoto tratado, uso de água, habitação susten-tável e poluição do ar –, as prefeituras

que aderiram ao programa passaram por treinamento técnico da secretaria. Depois disso, arregaçaram as mangas e trabalharam na elaboração de proje-tos e soluções em cada área.

“Esperávamos a participação volun-tária de 200 municípios”, diz Guima-rães. “Mas ficamos surpresos, porque 614 assinaram um protocolo de inte-resses e 332 conseguiram preencher o plano de ação completo.”

Cada diretriz cumprida rendia dez pontos à cidade, mas o peso era maior em itens como lixo, esgoto e educação ambiental. Além disso, a proatividade das prefeituras e a apresentação de uma proposta de recuperação da mata ciliar também foram consideradas na pontuação final. Santa Fé do Sul foi a campeã do ranking, com a nota 94,96.

O programa continuará em 2009. As cidades que não conseguiram ga-

nhar a certificação continuarão pondo em prá-tica sua política ambiental para tentar ficar em conformidade com as dez diretivas. Já as 44 pre-miadas terão prioridade na obtenção de recursos do Estado, mas passarão por um acompanha-mento permanente do governo. Ou seja, uma ci-dade que se descuidar de sua política ambiental pode perder o título.

Segundo Guimarães, o Município Verde teve o efeito de despertar a consciência ambiental de várias cidades que, no primeiro momento, não se interessaram pelo projeto. Além disso, o pro-grama também mobilizou a sociedade civil. “As organizações não-governamentais, os conselhos municipais do meio ambiente e a população em geral se empenharam de uma maneira impres-sionante para ajudar suas cidades a cumprir as propostas”, explica o gerente.

Algumas empresas instaladas nas cidades cer-tificadas já estão tirando proveito do privilégio de ser Município Verde. Em Barretos, a nona colo-cada no ranking, um frigorífico que exporta seus produtos pretende estampar nas embalagens um selo alusivo ao programa. o

O ranking verde dos municípios44 cidades são certificadas por cumprir metas ambientais

As 10 dirEtivAs básiCAs

1 Santa Fé do Sul 94,962 Angatuba 94,063 Gabriel Monteiro 92,844 Santa Rosa de Viterbo 90,645 Piraju 90,48

CidAdEs CAMPEãs

Acima, três compromissos dos municípios: o lixo limpo, a mata ciliar e o esgoto tratado

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município verde

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SPoperação verão IP Im

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A recuperação dos calçadões foi uma das obras realizadas na Baixada Santista

Segurança, transporte e saneamento são os principais focos das ações

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O verão é a estação mais espera-da do ano, e o litoral de São Pau-lo torna-se o lugar favorito de 6

milhões de turistas que querem curtir ao máximo o calor. Mas, enquanto os veranistas desfrutam das belas praias da Baixada Santista e do litoral norte, o governo do Estado trabalha a todo vapor para oferecer a melhor infraes-trutura possível.

Somando as populações fixa e flu-tuante no verão, as cidades litorâneas chegam a abrigar 17 milhões de pes-soas. Para garantir a segurança, a Se-cretaria da Segurança Pública lançou, em dezembro, a Operação Verão, que reforça o policiamento preventivo e os-tensivo até o começo de fevereiro.

Foram enviados ao litoral 2.243 po-liciais e um reforço de 190 homens nos fins de semana. Somados ao efetivo fixo das cidades do litoral (6.433 pessoas), são 8,9 mil policiais-militares em ope-ração. O Grupamento Aéreo da Polícia Militar encaminhou também mais três helicópteros para auxiliar no patrulha-helicópteros para auxiliar no patrulha-helicópteros para auxiliar no patrulhamento e operações de resgate, além das duas aeronaves já existentes na região.

Tem mais: 162 viaturas de opera-ções especiais e atendimento rotineiro de ocorrências chegam ao litoral para engrossar a frota da Polícia Militar. Na Operação Praia Segura, que faz parte da Operação Verão, o Corpo de Bom-beiros contará com 1.642 integrantes para resgate e salvamento e dois barcos para patrulhamento.

O verão nas estradasA Operação Verão também está presen-te nas estradas que levam às cidades do litoral. A Secretaria dos Transportes preparou um pacote de ações que visa garantir a fluidez do trânsito e a segu-rança dos motoristas. Uma operação

conjunta do Departamento de Estra-das de Rodagem (DER), Ecovias e Polí-das de Rodagem (DER), Ecovias e Polí-das de Rodagem (DER), Ecovias e Polícia Militar Rodoviária pretende varrer das estradas, até 1º de março, carros e motos em más condições de utilização e com documentação irregular, e mo-toristas embriagados.

O reforço policial foi intensificado em pontos estratégicos das principais rodovias que dão acesso ao litoral nor-rodovias que dão acesso ao litoral nor-rodovias que dão acesso ao litoral norte e a Campos do Jordão, como a Ín-dio Tibiriçá (SP-31), Rio-Santos (SP-55), Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-70), Tamoios (SP-99), Via Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160).

Para atender o usuário, 30 painéis fi-xos mostram mensagens variáveis que fornecem aos motoristas informações on-line sobre as condições de tráfego e tempo de viagem na via escolhida. An-tes de sair de casa, também é possível acessar os sites ou o serviço 0800 do DER e Ecovias para obter informações.

Os serviços de inspeção também se-rão intensificados, com 69 viaturas e 122 guinchos, além de 43 veículos de apoio, posicionados em locais estraté-gicos para auxiliar o viajante. Campa-

Calor em alto-astralPara garantir conforto aos turistas, o governo do Estado une forças para que as férias sejam pura alegria e diversão no litoral

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operação verão

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nhas de trânsito com distribuição de materiais educativos ao longo das ro-dovias ajudarão a garantir a segurança nas estradas.

O governo do Estado inaugurou em dezembro duas obras na Baixada San-tista: o viaduto sobre a linha férrea no km 262,65 da Rodovia Cônego Dome-nico Rangoni (SP-055), em Cubatão, e o dispositivo de entroncamento locali-zado no Parque das Bandeiras, km 285 da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), em São Vicente.

O investimento de 75,5 milhões de reais, viabilizado pela concessão do Sistema Anchieta/Imigrantes, será ca-paz de desafogar o tráfego nas viagens litorâneas. Os viadutos eliminarão os atuais cruzamentos no mesmo nível das rodovias, evitando os constantes congestionamentos e acidentes regis-trados nesses pontos, principalmente nos em época de férias. As obras foram realizadas pela Concessionária Ecovias e geraram 470 empregos diretos.

Água para todosA Sabesp e a Secretaria de Saneamento e Energia lançaram, em dezembro, o Projeto Verão, pacote de obras que vai melhorar o abastecimento de água no litoral paulista. No decorrer de 2008, o governo investiu mais de 21 milhões de reais em obras nos litorais sul (15,1 milhões de reais) e norte (6,2 milhões de reais).

As ações da Sabesp estão concentra-das nas regiões que apresentaram pro-blemas pontuais de abastecimento. No litoral sul, a obra mais importante foi a construção de dois reservatórios no Guarujá, com investimento de 13 mi-lhões de reais, permitindo a ampliação da capacidade de 16 para 25 milhões de litros de água, número 43% superior a 2007. Esses reservatórios permitirão o abastecimento de cerca de 1 milhão de pessoas, o que corresponde a quatro ve-zes a população fixa do município.

Na Praia Grande, melhorias, que custaram 1,5 milhão de reais, possi-

bilitaram o aumento da capacidade de abasteci-mento da cidade de 800 mil para 1,3 milhão de pessoas, ou seja, um incremento de 61,5% no for-pessoas, ou seja, um incremento de 61,5% no for-pessoas, ou seja, um incremento de 61,5% no fornecimento. Essas melhorias também permitirão, em caso de necessidade, o aumento da oferta de água para Itanhaém, Mongaguá e Peruíbe.

Litoral nortePara minimizar os problemas de São Sebastião, a Sabesp ampliou o sistema de abastecimento, pro-porcionando o aumento de fornecimento de 1,8 milhão de litros/hora para 2,4 milhões de litros/hora – 32,5% a mais que no verão passado.

Nas quatro cidades do litoral norte foram in-vestidos 6,2 milhões de reais em obras pontuais – captação, tratamento e distribuição de água –, que possibilitaram o aumento de 13% na capaci-dade de abastecimento. O fornecimento passou de 117,4 milhões de litro/dia para 125 milhões de litros/dia. Com as melhorias, é possível atender 800 mil pessoas por dia.

Neste verão, a Sabesp trabalha com a hipótese de uma demanda sem precedentes. Em média, o consumo diário de uma pessoa é de 150 litros/dia. Nesse período, essa média costuma subir no lito-

cuidAdos nAs rodoviAs

operação cavalo de AçoA fiscalização dos veículos contará com vários bloqueios ao longo das rodovias de maior volume de tráfego e abordará também as motos, que têm contribuído para o aumento das estatísticas de acidentes. Quem não estiver com a documentação e manutenção em dia terá a moto retida e ainda pagará multa de acordo com a infração cometida.

circulação nas estradasOs veículos em más condições são os grandes causadores de engarrafamentos, tanto nas cidades como nas estradas. Por esse motivo, uma das novi-dades da Operação Verão é a fiscalização intensa e a retirada de carros irregulares. Nesta tempo-rada, eles serão deslocados para quatro novos pátios de recolhimento de veículos, situados nas seguintes cidades: São Bernardo do Campo, na SP-160, com acesso pelo km 28; São José dos Campos, com acesso pelo km 153 da BR-116; Taubaté, com acesso pelo km 107 da BR-116; e em Bertioga, com acesso pelo km 233 da SP- 55.

AlcoolemiaSerá intensificada a fiscalização por policiais ro-doviários, que farão teste de bafômetro nos prin-cipais trechos de rodovias para prevenir acidentes provocados por motoristas embriagados, sujeitos às infrações legais, como a apreensão da habilita-ção, proibição de dirigir por um ano e aplicação de multa de 955 reais.

recursos foram destinados para melhorar as estradas e para as obras de saneamento básico

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operação verão

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sAnEAMEnTo no LiTorAL

BertiogaPopulação beneficiada: 6 mil habitantesSituação atual: 38% da população atendida por sistema de esgotos sanitáriosObras previstas: 54 km de redes coletoras, coleto-res-tronco e emissários; 4,6 mil ligações domicilia-res e a construção de 6 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) e 1 Estação de Tratamento (ETE)Investimento: R$ 47 milhões

cubatãoPopulação beneficiada: 22 mil habitantesSituação atual: 41% da população atendida por sistema de esgotos sanitáriosObras previstas: 44 km de redes coletoras, coletores-tronco e emissários; 3,68 mil ligações domiciliares e a construção de 5 Estações Elevató -rias de Esgoto (EEE) e 1 Estação de Tratamen - to (ETE)Investimento: R$ 53 milhões

GuarujáPopulação beneficiada: 51 mil habitantesSituação atual: 72% da população atendida por sistema de esgotos sanitáriosObras previstas: 77 km de redes coletoras, cole-tores-tronco e emissários; 8,58 mil ligações domi-ciliares e a construção de 8 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) e 1 Estação de Tratamento (ETE)Investimento: R$ 97 milhões

itanhaémPopulação beneficiada: 9 mil habitantesSituação atual: 10% da população atendida por sistema de esgotos sanitáriosObras previstas: 303 km de redes coletoras, cole-tores-tronco e emissários; 23,9 mil ligações domi-ciliares e a construção de 21 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) e 1 Estação de Tratamento (ETE)Investimento: R$ 158 milhões

sAnEAMEnTo no LiTorAL

MongaguáPopulação beneficiada: 21 mil habitantesSituação atual: 22% da população atendida por sistema de esgotos sanitáriosObras previstas: 213 km de redes coletoras, cole-tores-tronco e emissários; 23,6 mil ligações domici-liares e a construção de 26 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) e Estação de Tratamento (ETE)Investimento: R$ 129 milhões

PeruíbePopulação beneficiada: 14 mil habitantesSituação atual: 24% da população atendida por sis-tema de esgotos sanitáriosObras previstas: 298 km de redes coletoras, cole-tores-tronco e emissários; 27,53 mil ligações domi-ciliares e a construção de 18 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) e 2 Estações de Tratamento (ETE)Investimento: R$ 208 milhões

Praia GrandePopulação beneficiada: 223 mil habitantesSituação atual: 54% da população atendida por sistema de esgotos sanitáriosObras previstas: 186 km de redes coletoras, cole-tores-tronco e emissários; 28,56 mil ligações domici-liares e a construção de 14 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE), 1 Estação de Pré-Condicionamento de Esgoto (EPC) com vazão de 1,4 m³/s e 1 Emissá-rio Submarino de 4 km com 1.000 mm de diâmetroInvestimento: R$ 184 milhões

santos/são vicentePopulação beneficiada: 51 mil habitantesSituação atual: 87% da população atendida por sistema de esgotos sanitáriosObras previstas: 1 Interceptor (Rebouças) com 2,3 km de extensão e 1,6 mil mm: 1 Emissário Terrestre com 400 metros de extensão e 1.000 mm de diâmetro; ampliação da Estação de Pré-Con-dicionamento (EPC) de 3,5 m³/s para 5,3 m³/s; 3 Estações Elevatórias de Esgoto (EEE)Investimento: R$ 133 milhões

ral por conta do uso excessivo de água. Por isso, além dos investimentos em infraestrutura, a em-presa realizará uma campanha de uso consciente da água que vai até o fim do verão.

Onda limpaÀ parte a chegada do verão, a Baixada Santista re-cebe investimento acima de 1 bilhão de reais em obras de saneamento. Até 2011, cerca de 3 milhões de pessoas serão beneficiadas com o Programa Onda Limpa, que prevê elevar para 100% o trata-mento de esgoto e elevar os índices de coleta de esgoto da região metropolitana de 53% para 95%.

O Onda Limpa chega também para levar de-senvolvimento, saúde, negócios, turismo e mais qualidade de vida a uma das mais belas e impor-tantes regiões do Estado, o litoral norte. Lançado em setembro passado, o programa tem como objetivo elevar os índices de coleta e tratamento dos esgotos na região dos atuais 30% para 85%, beneficiando mais de 500 mil pessoas dos muni-cípios de Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba. Para isso, serão destinados recursos de 240 milhões de reais. A marca do lançamento do programa foi a inauguração da Estação de Trata-

mento de Esgoto Porto Novo, em Caraguatatuba, na qual foram investidos 21 milhões de reais.

Também fez parte do pacote o início das obras do Emissário Submarino de Ilhabela, um con-junto de sete estações elevatórias, uma estação de pré-condicionamento, 2.865 metros de linhas de recalque, 190 metros de emissário terrestre e um emissário submarino de 800 metros. Nesse complexo serão investidos 12,5 milhões de reais, beneficiando diretamente 24 mil habitantes.

Reforço nos hospitaisA Secretaria de Estado da Saúde reforçará o

atendimento médico nas principais cidades do litoral paulista durante as férias, enviando 2,2 milhões de reais a 16 municípios. Das cidades be-neficiadas, oito estão na Baixada Santista, três na região de Registro e cinco no litoral norte. Serão li-berados 1,4 milhão de reais para a Baixada Santis-ta e 530 mil reais ao litoral norte. “Os municípios precisam se preparar para oferecer atendimento médico adequado, e esse auxílio é fundamental para o litoral do Estado, que recebe visitantes do país inteiro no verão”, afirma o secretário de Esta-do da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. o

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Praias fiscalizadas: segurança aos banhistas o reforço policial também está sendo intensificado

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SPSPunidade móvel

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Um mapa sobre os deficientes do Estado de São Paulo. Esse é um dos objetivos da Unidade Móvel

de Reabilitação Rede Lucy Montoro, cria da pelo governo do Estado. Lança-da no final de 2008 pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a unidade percorrerá principalmente os municípios que não contam com aces-sibilidade para pessoas com deficiên-cia em postos de saú de e hospitais.

A intenção é agilizar o atendimen-to e fazer uma radiografia do tipo de deficiência dos paulistas. “Conhecen-do essas pessoas, poderemos traçar es-tratégias para inseri-las na sociedade”, afirma a secretária Linamara Rizzo

Battistella. O cadeirante Wilson Gomes Rocha Filho concorda. “A iniciativa é importante para os deficientes, porque muitos têm problemas com acessibili-dade e acabam excluídos”, comenta.

A Unidade Móvel funciona em uma carreta de 15 x 2,70 metros e pesa 20 toneladas. O investimento para trans-formar o veículo em um hospital sobre rodas chegou a 1,2 milhão de reais, e dez profissionais levaram três meses para montá-lo e adaptá-lo.

A carreta tem sete ambientes plane-jados para um atendimento completo. Eles estão divididos em consultório mé dico, sala de espera, banheiro adap-tado e uma oficina ortopédica com

salas de provas, de máquinas e de ges-so. Tudo foi concebido para oferecer conforto e eficiência ao paciente. Se ele é cadeirante ou se estiver em uma maca, entrará no ambiente utilizando um elevador hidráulico especialmente projetado para essas situações.

No consultório, o paciente é recebi-do por uma equipe composta por dois médicos fisiatras, um fisioterapeuta, um terapeuta ocupacional e um enfer-meiro. Ali, passa por avaliações médicas para saber quais são suas necessidades.

Também fazem parte do grupo dois técnicos de órtese e prótese. Caso o paciente precise de uma prótese, ela é confeccionada na hora na sala de máquinas. Depois, a pessoa segue para a sala de provas, onde faz o teste sob a orientação dos profissionais.

Além da Unidade Móvel de Reabili-tação, a Rede Lucy Montoro, que leva o nome da ex-primeira-dama do Estado, ganhará mais seis unidades fixas para

atender à demanda de órteses e próte-ses no Estado, cuja construção custará 52 milhões de reais. Campinas, São Paulo e Marília já lançaram as pedras fundamentais das obras. Santos será o próximo município, e os outros dois ainda serão definidos.

A intenção do governo é proporcio-nar condições para os deficientes físi-cos desenvolverem suas habilidades e seu potencial. Assim, as unidades con-tarão com uma equipe de profissionais de várias áreas, como fisiatras, psicólo-gos, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólo-gos, enfermeiros e nutricionistas espe-cializados em reabilitação. o

A Unidade Móvel de ReabilitaçãoLucy Montoro: atendimento de deficientes no interior do Estado

Um dos consultórios da unidade: tudo foi planejado para atender o paciente com eficiência

Hospital móvelUnidade Lucy Montoro atende pessoas com deficiência no interior

1,2 milhão de reais

investidos

100 pessoasatendidas por mês

2 diasem cada cidade

7profissionais

RAIO X

DIVULGAÇÃO

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SPvale do paraíba

30 SPnotícias

Região de pontaPolo de alta tecnologia, o Vale do Paraíba recebe investimentos em infraestrutura viária, modernização investimentos em infraestrutura viária, modernização tecnológica e formação de mão-de-obra qualificada

SPnotícias 31

Situada no extremo leste do Es-tado e formada por 39 municí-tado e formada por 39 municí-tado e formada por 39 municípios, a Região Administrativa de

São José dos Campos, também conhe-cida como Vale do Paraíba, destaca-se como uma das áreas mais ativas do Estado. Por ser produtora de alta tec-nologia, os investimentos do governo estadual concentram-se na melhoria da infraestrutura viária, moderniza-ção tecnológica e formação de mão-de-obra qualificada.

Em infraestrutura, um dos maiores investimentos na região é a elaboração de estudos para o novo traçado da Ro-dovia dos Tamoios, a SP-99. Nesse senti-do, o governo intensifica esforços para a execução das obras estruturais da primeira fase. Já providenciou a entre-ga do Relatório Ambiental Preliminar (RAP) à Secretaria do Meio Ambiente e aguarda autorização ambiental para

Estado (%)

Municípios 39 645 6,0

População 2,222 milhões 40,634 milhões 5,5

PIB (2006) R$ 41,8 bilhões R$ 802 bilhões 5,3

PIB per capita (2006) R$ 18.609,91 R$ 19.547,86 _

IDH 2000 0,819 0,814 _

São José dos Campos

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vale do paraíba

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bém, nessa extensão, faixas adicionais de tráfego, com largura de 3,5 metros. Para facilitar a travessia de pedestres, duas passarelas, nos km 12 e 42, serão construídas.

Ainda na Tamoios, o governo desti-nou recursos para melhorar a fluidez e a segurança dos usuários que seguem para o litoral norte. A sinalização hori-zontal, do km 11,5 (no entroncamento com a Rodovia Carvalho Pinto) até o km 83,5 (nas proximidades de Cara-guatatuba), será recuperada e a sinali-zação vertical reforçada. Até o km 64,5,

mOdErnizaçãO tECnOLógiCa

A criação de parques tecnológicos em todo o Estado é prioridade para o governo de São Paulo. Afinal, eles são importantes para promover a pesqui­sa e inovação tecnológica, estimular a cooperação e a aproximação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas e dar suporte ao desenvol­vimento de atividades empresariais. Ao unir esses setores no mesmo lugar, os parques transformam conhecimento em riqueza, contribuindo para o desenvolvi­mento econômico do Estado e do país.

Atualmente, o governo busca reunir apoio do setor privado para a implan­tação de 15 parques tecnológicos no Estado. Os de Campinas, São José dos Campos, São Carlos, Grande São Paulo, Ribeirão Preto, Piracicaba e Sorocaba estão em fase avançada de concepção. Nos próximos meses, a Secretaria de Desenvolvimento está negociando re­cursos com as prefeituras e principais empreendedores para a concretização dos parques.

no Vale A região de São José dos Campos é o principal polo aeronáutico do mundo localizado fora da Europa e América do Norte, graças à Embraer e aos institu­tos de pesquisas instalados na cidade. Por esse motivo, o Parque Tecnológico de São José dos Campos está voltado à área aeroespacial e aeronáutica. Há também forte presença de indústrias petroquímicas, do setor automobilístico, de defesa e farmacêutico.

O parque já conta com um prédio onde funciona o núcleo administrativo. No plano urbanístico da região do parque está planejada a integração de uma área de cerca de 3,6 mil metros quadrados.

serão feitos reparos e conservação de rotina nos pontos mais danificados do pavimento. O governo ainda destinará recursos para a ampliação de oito pon-tes, quatro viadutos e para a recupera-ção de 20 estruturas (acessos, trevos, passagens) ao longo da rodovia.

Para coibir o tráfego crescente de veículos de carga acima do peso permitido e evitar danos à pista e di-minuição de sua vida útil, o Departa-mento de Estradas de Rodagem (DER) mantém na Tamoios duas balanças, nos km 23 e 63. Em novembro do ano

Nas rodovias que levam ao Vale do Paraíba, o governo vem aplicando recursos para dar mais segurança aos motoristas

que seja lançada a licitação das obras. Enquanto espera a abertura do proces-so licitatório para o início da duplica-ção, o governo continua agindo: obras de melhoria estão prontas para serem licitadas, com um investimento de 185 milhões de reais.

Mão na massaNa Rodovia dos Tamoios, o governo do Estado prevê o recapeamento de 52,9 quilômetros e a construção de duas novas pontes no km 18 (Rio Capivari) e km 28 (Rio Paraíba do Sul). Haverá tam-

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passado, dos 11,5 mil veículos pesados que passaram pelas balanças, 310 fo-ram autuados.

Ayrton SennaEm outubro, foram licitados cinco lo-tes da segunda etapa do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. O critério de julgamento da licitação foi o da menor tarifa de pe-dágio, e o maior deságio aconteceu no lote do Corredor Ayrton Senna/Carva-lho Pinto: 60% em relação à atual tari-fa quilométrica das rodovias e 54,9% se comparado ao valor máximo do edital. Com isso, a viagem de ida e volta na ro-dovia ficou 52% mais barata, passando de 27 para 13 reais.

Com 140 quilômetros de extensão, o Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto compreende as regiões do Vale

do Paraíba e Alto Tietê e a área leste da região metropolitana da capital. No to-tal, receberá 903 milhões de reais em investimentos, que incluem prolonga-mentos da Carvalho Pinto até Taubaté, no entroncamento com a SP-125, tota-lizando 6,8 quilômetros; construção da terceira faixa na Rodovia Carvalho Pinto, do km 45 ao 56; e a implantação de faixa adicional na Rodovia Hélio Smidt, SP-019, que leva até o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Na região, há ainda outros inves-timentos importantes na Rodovia Oswaldo Cruz, a SP-125, que liga os municípios de Taubaté a Ubatuba. Atualmente, 17 quilômetros da estra-da estão passando por obras de recupe-ração de pavimento, reforço estrutural e também de drenagem, totalizando 32 milhões de reais. A previsão é que

O Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão é considerado o maior evento de música clássica do país. Além de oferecer uma intensa progra­mação cultural com convidados que se apresentam em diferentes lugares da ci­dade, o festival é responsável por levar à cidade alunos bolsistas que passam um mês estudando com importantes nomes da música nacional e internacional.

Em 2008, com um público de apro­ximadamente 80 mil espectadores dire­tos, que lotaram a cidade atraídos por diversos eventos simultâneos, o festival teve como tema Música e Literatura, com obras musicais inspiradas em peças literárias.

Atualmente, o festival promove cer­ca de 50 apresentações de importantes orquestras, grupos de câmara e recitais nos principais teatros e espaços da cida­de. Entre eles, o Auditório Cláudio San­toro, Palácio Boa Vista, Igreja de Santa Terezinha, Igreja São Benedito e a Praça Capivari, onde são realizados concertos ao ar livre para milhares de pessoas.

CULtUra nO inVErnO

as obras estejam completamente con-cluídas até abril de 2009.

Qualificação profissionalComo todas as regiões do Estado de São Paulo, o Vale do Paraíba faz parte do plano de expansão do Centro Pau-la Souza. Atualmente, a região conta com oito Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), nas cidades de Caçapava, Ca-choeira Paulista, Cruzeiro, Guaratin-guetá, Jacareí, Pindamonhangaba, São José dos Campos e Taubaté. São ainda quatro Faculdades de Tecnologia (Fa-tecs): Cruzeiro, Guaratinguetá, Pinda-monhangaba e São José dos Campos. “No Vale do Paraíba, temos cursos nas áreas de indústria, aeronáutica e lo-gística, entre outras. Isso garante não apenas mão-de-obra específica para empregadores, como altos índices de

As Fatecs do Vale do Paraíba oferecem cursos nas áreas de indústria, logís-tica e aeronáutica

auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão: concertos ao ar livre no Festival de Inverno

vale do paraíba

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vale do paraíba

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empregabilidade”, explica Laura Laga-ná, superintendente do Centro Paula Souza. “Até um ano após a formatura, 77% dos alunos das Etecs e 93% nas Fa-tecs estão empregados”, completa.

O plano de expansão da instituição prevê a implantação de uma Fatec em Taubaté, que oferecerá cursos de me-catrônica e eletrônica. Em cada unida-de o governo investe cerca de 500 mil reais em mobiliário e equipamentos.

Novos cursosAcompanhando as potencialidades de cada cidade e as exigências do merca-do de trabalho, o Centro Paula Souza investe na oferta de novos cursos. A Etec de Cachoeira Paulista agora ofe-rece o curso de contabilidade e admi-nistração. A de Caçapava inaugurou o curso de logística; Guaratinguetá, o de turismo receptivo; e Pindamonhanga-ba, de mecânica. A Etec de Taubaté ga-nhou o curso de contabilidade e mais uma turma de administração.

Há novidades também na Fatec de Cruzeiro, que passou a oferecer o curso de gestão empresarial, com ênfase em sistemas de informação. A Faculdade de Tecnologia de Pindamo-nhangaba ganhou mais uma turma do curso de metalurgia. Na Faculdade de Tecnologia de São José dos Campos, fo-ram implantados dois cursos inéditos: sistemas aeronáuticos – manufatura e sistemas aeronáuticos – mecânica e manutenção.

Saúde no ValeAssim como investe em mão-de-obra qualificada, o governo do Estado não mede esforços para incrementar a rede de Saúde do Vale do Paraíba.

Nesse cenário, os Ambulatórios Mé-dicos Especializados (AMEs) recebem

atenção especial. O AME de Caragua-tatuba entrou em funcionamento no começo de dezembro e é administra-do pela Associação Bandeirantes. Já a unidade de São José dos Campos, que será gerenciada pela Unifesp, deverá iniciar suas atividades em abril de 2009. “Também as cidades de Lorena e Taubaté provavelmente ganharão AMEs. Os projetos de implantação das unidades já estão em estudo”, afirma a assessora técnica do gabinete da Secre-taria da Saúde, Aparecida Teruko.

Acesso à Santa CasaDesde o começo de 2008, a gestão da Santa Casa de São José dos Campos é feita pelo governo do Estado. A ini-ciativa facilitou o acesso de pacientes

POUPatEmPO

Poupatempo São José dos CamposEndereço: Avenida São João, 2.200, no Shopping ColinasInauguração: 15/9/1998Capacidade: o posto de São José dos Campos tem capaci­dade para fazer, diariamente, 6,2 mil atendimentosÓrgãos presentes: Acessa São Paulo (acesso gratuito à internet), Banco Nossa Caixa, Companhia de Desenvolvimen­to Ha bi tacional e Urbano (CDHU), Detran, e­poupatem­po (ser vi ços públicos eletrôni­cos), Ins tituto de Identifica­ção, Secretaria do Emprego e

Relações do Trabalho (Sert), Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar), Correios e Sabesp

Poupatempo taubatéEndereço: Av. Bandeirantes, 808, Jardim Maria Augusta, no complexo comercial ShibataInauguração: prevista para o 1º semestre de 2009Capacidade: 2,7 mil atendimen­tos por dia e 59 mil/mêsÓrgãos presentes: Acessa São Paulo, Banco Nossa Caixa, CDHU, Detran, e­poupatempo, Instituto de Identificação e Sert

a atendimentos de média complexi-dade, pois, antes da estadualização, o hospital mantinha convênio com a secretaria apenas para as áreas de diálise, atendimento de queimados e patologia clínica. Com o convênio am-pliado, a Santa Casa passou a oferecer à população internações hospitalares de urgência/emergência, leitos de UTI neonatal e adulto, exames comple-mentares de média e alta complexida-de ambulatorial.

Já o Hospital Regional do Vale do Paraíba recebeu investimentos de 9 milhões de reais para melhorias nas áreas de pediatria, diálise e informáti-ca. Além disso, outros 48 milhões de reais foram injetados na unidade para custeio dos serviços. o

Hospital regional do Vale do Paraíba: investimentos de R$ 9 milhões

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Quebra-cabeça criminalTecnologia do Instituto de Criminalística de São Paulo ajuda a solucionar crimes em todo o Estado

Donos de bares próximos à cena do crime, senhoras idosas que passam o dia na janela, vendedores de cachorro-quente. Engana-se quem ainda pensa que

essas testemunhas são as principais aliadas dos investiga-dores da polícia. No Estado de São Paulo, os detetives con-tam com um auxílio de peso para chegar à solução de um crime. Trata-se do Instituto de Criminalística.

Também conhecido como Polícia Técnica, o instituto foi criado em 1924 com o objetivo de usar a ciência como um apoio no combate aos criminosos. Basicamente, a missão dos peritos criminais do instituto é encontrar e identificar qualquer tipo de rastro deixado pelos criminosos, forne-cendo provas técnicas e categóricas sobre o que aconteceu no local do crime.

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bastidores

40 SPnotícias SPnotícias 41

Núcleo de BalísticaO instituto é estruturado por núcleos de perícia na Grande São Paulo e no in terior do Estado. São diversos depar-tamentos, cada um cuidando de um assunto es pecífico. São eles: Balística, Análise Ins trumental, Biologia e Bio-química Forense, Documentoscospia, Física, Química e de Exames em Entor-pecentes. Todos funcionam de maneira independente, com seus próprios peri-tos, mas também podem agir em con-junto, fornecendo mais de uma prova sobre um determinado caso, como se fosse um quebra-cabeça criminal.

Um dos núcleos do instituto mais conhecidos da sociedade é o de Balísti-ca. Segundo sua diretora, Sonia Maria Bocanino, dentro do núcleo são realiza-das análises de armas e munições que foram encontradas em locais de crime. Diversas conclusões podem ser tiradas por meio desses exames. É possível, por exemplo, determinar se uma arma foi ou não usada recentemente, ou até mesmo se diferentes vítimas foram as-sassinadas pelo mesmo criminoso.

Para examinar cada amostra é ne-cessária uma preparação bastante cau-telosa. São raros os casos em que as evidências chegam em boas condições ao laboratório, dificultando ainda mais o trabalho do departamento. As armas e munições sofrem as mais variadas al-terações, propositais ou não. Sonia diz que o trabalho é artesanal. “Quando pegamos uma arma oxidada, por exem-plo, precisamos recuperar suas caracte-rísticas originais antes de examiná-la”, explica. “Com as munições acontece o mesmo. Não há regra para a deforma-ção dos projéteis, porque varia de acor-do com a superfície de impacto.”

O grande trunfo do Núcleo de Balís-tica é o comparador balístico, um mi-

croscópio em que é realizado o exame de confronto. Funciona da seguinte maneira: quando a polícia tem o sus-peito de um crime, sua arma é enca-minhada para o núcleo juntamente com o projétil encontrado no local do acontecimento. De posse dessas duas amostras, é possível compará-las e con-cluir, categoricamente, se o tiro saiu de determinada arma ou não.

Ao lado, o Núcleo de Análise Instrumental, que verifica se os remédios são falsos. Abaixo, o Núcleo de Balística e exame de DNA

O Núcleo de Balística analisa as armas e as munições encontradas no local dos crimes

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bastidores

42 SPnotícias

Tecnologia de pontaQue a medicina forense avançou mui-to nos últimos anos, ninguém discu-te. Mas existe um tipo de padrão que revolucionou a arte de investigar e solucionar crimes: o exame de DNA. O laboratório de DNA do IC pertence ao Núcleo de Biologia e Bioquímica Forense e conta com um sequenciador modelo ABI 3130.

De acordo com sua diretora, Heloi-sa Bittencourt, esse núcleo só entra em ação quando existe um confronto a ser feito. “Cabelo, sangue, osso etc. Qualquer material humano pode ser utilizado para a comparação”, afirma. O funcionamento é bem parecido com o da Balística. São comparados os ves-tígios encontrados no local do crime com outros colhidos do suspeito para se chegar a uma conclusão.

Para trabalhar no laboratório de DNA, é necessária especialização em biologia molecular e bioquímica, além de sangue-frio para não se envolver com os casos, pois a maioria das pro-vas que chega ao laboratório é relacio-nada a crimes sexuais.

Outro aparelho importante do ins-tituto é o cromatógrafo líquido de al ta eficiência acoplado a um espectômetro de massa. Parece coisa de outro mun-do, mas não é. Trata-se de um moderno aparelho que equipa o Núcleo de Aná-lise Instrumental. Sua função é pro-cessar amostras líquidas, separando seus componentes. Com ele é possível,

Outra tarefa do instituto é fazer análise de documentos suspeitos de falsificação

SPnotícias 43

Tecnologia de ponta

De olho nos falsificadores

o

Outra tarefa do instituto é fazer análise de documentos suspeitos de falsificação

Perito verifica se medicamento contém as substâncias indicadas pelo fabricante ou se foi adulterado

POR DENTRO DO INSTITUTO

6,8 milhões de reais investidos em 2008

1.085 peritos criminais27 núcleos do IC no Estado

(16 na capital e Grande São Paulo e 11 no interior)

53 Equipes do IC no Estado (13 na capital e Grande São Paulo

e 40 no interior)552 mil casos atendidos

pelo IC entre janeiro e novembro de 2008

96741_bastidores_G503_JC 7 12.01.09 16:12:33

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SPpersonagem do mês

Andréa Gregorin ensaia o coral dos funcionários do Poupatempo em Libras

Nos cursos, Andréa usa métodos próprios, como letras de música, mímicas e cruzadinhas

SPSPnotícias 45

Desde 2002, funcionária do Poupatempo de Santo Amaro se dedica ao atendimento de deficientes auditivosDesde 2002, funcionária do Poupatempo de Santo Amaro se dedica ao atendimento de deficientes auditivos

Sinais dasolidariedade

Todos as semanas, aproximada-mente 20 deficientes auditivos recorrem aos serviços do posto

de atendimento do Poupatempo de Santo Amaro. A maior parte já sabe que, chegando lá, não enfrentará di-ficuldades para se comunicar, porque será atendida pela funcionária Andréa Cristina Gregorin, de 34 anos. Andréa fez parte da primeira turma capaci-tada pelo programa do Poupatempo para atender deficientes auditivos, em 2002. Depois de passar pelos dois mó-dulos do curso, ela se engajou tanto no papel de agente multiplicador que vi-rou a responsável pelo aprendizado da linguagem brasileira de sinais, conhe-cida como Libras, para funcionários de outras unidades do Poupatempo.

Andréa continuou se aprimorando em Libras na universidade, onde se for-em Libras na universidade, onde se for-em Libras na universidade, onde se formou em gestão de recursos humanos. Fez um curso de extensão com seis deficientes auditivos e ampliou seus conhecimentos no assunto. “Aprendi até mesmo gírias, que outros treina-mentos não ensinam”, afirma.

No Poupatempo de Santo Amaro, Andréa e mais duas pessoas dominam a linguagem dos sinais. Elas atendem em média cinco deficientes auditivos por dia, que, na maioria das vezes, vão em busca do passe livre, documento que permite aos surdos viajar gratuita-mente em ônibus interestaduais.

Em 2009, muitos colegas de Andréa também terão condições de se comu-nicar em Libras. Dos 800 funcionários do posto, 200 já se inscreveram para o curso de capacitação comandado por ela. Ao fim das 30 horas de curso, ela pretende recrutar duas pessoas, entre as que tiverem melhor desempenho no treinamento, para atuar como agentes multiplicadores.

Para preparar tanta gente, ela de-senvolveu métodos próprios, usando letras de música, palavras cruzadas, mímica de nomes de filmes e muita expressão corporal. “No começo, os alunos sentem muitas dores nas mãos de tanto praticar os sinais. Depois to-dos se acostumam”, revela Andréa.

No seu dia-a-dia, ela já se deparou com situações complicadas. “Certa vez, um homem, sua mulher e o filho de 9 anos foram ao Poupatempo, mas somente o menino conhecia Libras. Eu me comunicava com ele, que re-passava as informações”, lembra. “Os pais jamais aprenderam Libras onde moravam, no interior, e acabaram de-senvolvendo sinais próprios para se comunicar.”

A convivência de Andréa com os surdos não se limita ao horário de tra-balho. É comum ela flagrar algum de-ficiente auditivo precisando de ajuda na cidade. “Numa ocasião, percebi um jovem perdido na Estação Sé do Metrô. Ele queria chegar à Rua 25 de Março, mas ninguém conseguia orientá-lo”, relembra. “Foi gratificante ajudá-lo”.

Se Andréa é responsável pelo treina-mento dos colegas do Poupatempo, em sua família também há uma seguidora: a filha Giovanna, de 5 anos. “Ela sabe fazer o próprio nome e, em uma festa da escola, apresentou a música ‘Marcas do que se Foi’ em Libras”, afirma, or-do que se Foi’ em Libras”, afirma, or-do que se Foi’ em Libras”, afirma, orgulhosa por ter uma agente multipli-cadora-mirim dentro de casa. o

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SPo estado em números

46 SPnotícias SPnotícias 47

Centro Paula Souza

HoSPitaiS eStaduaiS

internaçõeS

2006621.682 671.386

181.812.687 225.468.354

2007

atendimentoS laboratoriaiS

aCeSSa SP

1,5 milhãode usuários cadastrados

Mais de

3.978computadores espalhados

pelo Estado

430postos em 381 municípios

PouPatemPo

lei SeCa

1 bafômetro para cada

100 km de rodovia

79bafômetros para a Polícia Rodoviária

51bafômetros para a

Polícia Militar

Queda de

55% nos atendimentos nos hospitais da capital

Novos bafômetros para 2008

298 para o interior

102 para a capital

obraS novaS

eSColaS

valor inveStido (r$)

novaS SalaS de aula

valor inveStido (r$)

578

5887,41 milhões

452,747 milhões

deSde 2007

reforma de eSColaS

*Em reformas, incluem-se reformas em geral, de pequeno porte, pintura, ampliação, adequação e substituição

eduCação

escolas técnicas (etecs) faculdades de tecnologia (fatecs)

Ensino técnico Ensino superior tecnológico

Número de unidadesEnsino médio

Habitação

26.559Novas unidades da CDHU

desde jan/2007

eStradaS ruraiS

2.002 kmrecuperados pelo “Melhor Caminho” desde jan/2007

fundação CaSa

27novas unidades desde 2007

41 estão em funcionamento A meta é atingir 64 até 2010

frente de trabalHo

110.688pessoas convocadas

desde janeiro de 2007

nota fiSCal PauliSta

419.661estabelecimentos

2,45 bilhõesde cupons registrados

Beneficiados em set/08

7.717.097pessoa jurídicas +

pessoa físicas

542.083.014é o valor total distribuído entre

out/07 e set/08

Projeto tietê

1ª fase (1992 a 1998) Investimento de US$ 1,1 bilhão

metas:n Aumento da coleta de

esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 70% para 80%n Aumento do tratamento de esgoto na região metro-

politana de São Paulo de 24% para 62%

obrasn ETE São Migueln ETE ABC n ETE Parque Novo Mundon 1,5 quilômetro de redes coletorasn 315 quilômetros de

coletores-troncon 37 quilômetros de interceptoresn 250 mil ligações domiciliares

2ª fase (2002 a 2008) – em andamentoInvestimento de US$ 400 milhões (US$ 200 milhões financiados pelo BID e US$ 200 milhões com recursos da Sabesp)

metas:n Aumento da coleta de

esgoto na região metropoli-

tana de São Paulo de 80% para 84%

n Aumento do tratamento de esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 62% para 70%

obrasn 36 quilômetros de interceptoresn 110 quilômetros de coletores-troncon 1,2 mil quilômetros de redes

coletorasn 290 mil ligações domiciliares

de esgotos

3ª fase (2009 a 2015)Investimento de US$ 800 milhões

metas:n Aumento da coleta de

esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 84% para 88%n Aumento do tratamento de esgoto na região metropolitana de São Paulo

de 70% para 80%

obrasn Construção de novas ETEs

(Francisco Morato, Franco da Rocha e Caieiras)

29.03725.561

33.98741.192

4.1703.940

7.155 7.715

2926

47 47

7.9617.859

13.288 16.603

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33.98741.192

4.1703.940

7.155 7.715

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7.9617.859

13.288 16.603

29.03725.561

33.98741.192

4.1703.940

7.155 7.715

2926

47 47

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13.288 16.603

29.03725.561

33.98741.192

4.1703.940

7.155 7.715

2926

47 47

7.9617.859

13.288 16.603

Vagas em 2007

Vagas em 2007

Vagas para o 2º semestre de 2008

Vagas para o 1º semestre de 2007

Vagas para o 1º semestre de 2009

Vagas para o 2º semestre de 2008

Vagas em 2008

Vagas para o 2º semestre de 2006

Vagas em 2006

Atendimentos entre janeiro e dezembro

Vagas para o 1º semestre de 2009

Vagas para o 1º semestre de 2009

Vagas para o 2º semestre de 2006

20072006 2008 2009

2006 2007 2008

25.899.763

27.854.36028.085.688

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SPagenda

48 SPnotícias SPnotícias 49

O que fOi nOtícia

METRÔO Plano de Expansão do Transporte Metropolitano está a todo vapor. O governo do Estado anunciou três grandes novidades sobre o assunto em dezembro.

Primeiro, o mês foi marcado pela chegada do “megatatuzão” à Estação República. A máquina está abrindo o túnel da Linha 4-Amarela, que ligará a Vila Sônia à Luz. Até agora, já foram escavados 5,8 qui-lômetros de túneis. O total é de 7,4 quilômetros. Essa distância está prevista para ser completada em mea-dos do ano que vem. A nova linha deve atender cerca de 970 mil pessoas por dia.

Também foi dado o pontapé inicial no projeto da futura Linha 6–Laranja. Inicialmente prevista para li-gar a Freguesia do Ó à Estação São Joaquim (Linha 1-Azul), a via teve seu trajeto estendido até os bair-

ros de Vila Nova Cachoeirinha e Brasilândia, na zona norte da capital. O projeto da linha deverá custar 80 milhões de reais. As obras devem ser iniciadas nesta gestão. A linha terá, no total, 18,4 quilômetros e 17 estações. A demanda prevista é de 600 mil passa-geiros por dia.

Por último, foi apresentado o primeiro dos 47 trens adquiridos por meio do Plano de Expansão do Transporte Metropolitano. Composto de seis carros, o novo trem possui capacidade para 2 mil passagei-ros e vai circular na Linha 2–Verde. O veículo é to-talmente adaptado para pessoas com deficiência e equipado com ar-condicionado, portas mais largas, câmeras de segurança e melhorias que reduzem o nível de ruído dentro da cabine.

nota fiscal A Secretaria da Fazenda já realizou dois sorteios do programa Nota Fiscal Paulista. No primei-ro, mais de 520 mil pessoas se inscreveram. Cada 100 reais acumulados em compras com CPF registrado no sistema dá direito a um bilhete eletrônico para concorrer. Realizado em dezembro, o primeiro sor-teio premiou o primeiro colocado com 200 mil reais, o segundo com 120 mil e o terceiro com 80 mil. Os próximos sorteios serão mensais. Estão programadas premiações extras para os Dias das Mães, dos Na-morados, dos Pais e das Crianças. Respectivamente, cada ganhador receberá 50 mil, 30 mil e 20 mil reais.

Jornada de Matemática O saldo da 2ª Jornada de Matemática foi mais do que positivo. O campeo-nato estudantil ocorreu em todo o Estado e avaliou a aptidão na área em alunos da 4ª série do ensino fundamental. Foram cerca de 200 mil inscritos vin-dos de 1,4 mil escolas participantes. A equipe ven-cedora foi Os Verdes, da Escola Estadual Itiro Muto, no bairro Parque das Nações, zona sul da capital. A final foi realizada no Teatro Franco Zampari, também na capital. Cada um dos cinco integrantes da equi-pe vencedora ganhou um laptop, enquanto todos os 30 finalistas (inclusive os primeiros colocados) receberam uma biblioteca de livros e jogos edu-cativos, um baú para guardar os livros e um kit de pintura com cavalete. A escola da equipe vencedora ganhou uma mesa oficial de pingue-pongue, uma mesa de aero-hóquei e um DVDokê.

Prêmio São Paulo O Museu da Língua Portugue-sa foi palco da primeira edição do Prêmio São Paulo de Literatura. Promovido pela Secretaria da Cultura, o evento garantiu prêmios de 200 mil reais aos ven-cedores, consagrando-se como a maior premiação literária do Brasil. Desse montante, 90 mil reais são oriundos de arrecadações da Secretaria da Cultura. Vencedores:

Melhor livro do ano: O Filho Eterno (Editora Re-cord), de Cristóvão TezzaMelhor livro de autor estreante: A Chave da Casa (Editora Record), de Tatiana Salem Levy

PrOvável traJetO da linha 6-laranJa

Brasilândia

Freguesia do Ó

Água Branca

Higienópolis

São Joaquim

Vila Nova Cachoeirinha

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SPagenda

50 SPnotícias

TRATOR PAULISTA A Secretaria da Agricultura e Abastecimento lançou o Pró-Trator. O programa de financiamento, em par-ceria com a Nossa Caixa, oferecerá 6 mil tratores a produtores rurais. Os veículos de potência entre 50 e 120 cavalos são destinados aos produtores que ob-têm no mínimo 80% da renda bruta anual com a ati-vidade agropecuária, limitada a 400 mil reais por ano. O prazo para pagamento é de até cinco anos, depen-dendo da atividade agrícola e do projeto técnico.

O que fOi nOtícia

SolidariedadeAjuda para quem precisa. Em dezembro passado, o go-verno de São Paulo se empenhou em ajudar os afetados pelas enchentes no estado de Santa catarina. Entre as doações estavam mais de 26 mil litros de água, 26 mil peças de vestuário, 500 cobertores, 3 mil quilos de alimentos e 3 mil produtos de higiene pessoal como xampu, sabonete, creme dental, escova de dentes, pen-te, fralda, cotonete, algodão e absorvente. Tudo isso sem contar os esforços da Sabesp, que enviou cerca de 48 mil litros de água.

tecnologiaUma escola estadual vai participar pelo segundo ano con-secutivo de um concurso que elege os melhores projetos em robótica do mundo. É a Waldemar Sal-gado, em Santa Branca, no Vale do Paraíba. Ela foi escolhi-da na etapa brasileira da First Robotics Competition. A fi-nal será em maio, quando 20 estudantes irão a Dallas, nos Estados Unidos, disputar com alunos do Canadá, Estados Unidos, Israel, Índia, Coreia e, os favoritos, da China.

teraPia aVanÇadaMarília é a primeira cidade a receber um acelerador linear em um hospital público. O equipamento in-tegra a nova área de Quimioterapia e Radioterapia do Hospital das Clínicas do município. Será usado nos pro-cedimentos de radioterapia de pacientes com câncer tra-tados pelo Sistema Único de Saúde na região. Ao todo, o governo investiu 3 milhões de reais na compra dos equipamentos da área. Com o acelerador, será possível garantir aos pacientes uma menor exposição à radiação.