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Página 12 A Agro100 e a Nutri100 passaram a ter uma única logomarca. As duas empresas estão sendo geridas pela holding do grupo buscando as mesmas metas e objetivos. A apresentação da nova logomarca aconteceu durante a 1ª convenção que reuniu a maioria dos mais de 500 funcionários das empresas. Ano 3 - n° 12 - setembro/outubro de 2015 No campo Página 6 Ao inal da safra de inverno as iliais da Agro100 reuniram produtores parceiros nos 86 municípios em que a empresa atua para mostrar o desempenho das tecnologias, insumos e materiais genéticos mais próximos possíveis das propriedades. Superagro 2016 Página 11 Agro100 lançou o maior evento de transferência de tecnologia e oportunidades de bons negócios do ano que vem. O Superagro teve como tema “Terra, planeta água”, desenvolvido embaixo de pivô de irrigação esperando reunir cerca de 2 mil produtores do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Página 21 Preservar lucrando O produtor Adão de Pauli é um exemplo de que é possível produzir bem e manter o meio ambiente preservado. Agro100 e Nutri100 com mArcAS uNificAdAS gente feliz Página 5 Os pioneiros Armile e Nair chegaram a Sertanópolis na década de 30, não izeram fortuna mas são exemplo de gente feliz. filial em maracaí-SP Página 10 Com a presença de mais de 70 produtores parceiros, a Agro100 comemorou a instalação da ilial em Maracaí-SP, antiga sede da Cooperativa Riograndense.

Ano 3 - n° 12 - setembro/outubro de 2015 Agro100 e ... · velocidade e como elas estão administrando seus custos, investimentos, preços e rentabilidade. ... Armile e Nair são

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Página 12

A Agro100 e a Nutri100 passaram a ter uma única

logomarca. As duas empresas estão sendo geridas pela

holding do grupo buscando as mesmas metas e objetivos.

A apresentação da nova logomarca aconteceu

durante a 1ª convenção que reuniu a maioria dos mais de 500 funcionários

das empresas.

Ano 3 - n° 12 - setembro/outubro de 2015

No campo

Página 6

Ao inal da safra de inverno as iliais da Agro100 reuniram produtores

parceiros nos 86 municípios em que a empresa atua para mostrar

o desempenho das tecnologias, insumos e materiais genéticos mais

próximos possíveis das propriedades.

Superagro 2016

Página 11

Agro100 lançou o maior evento de transferência de tecnologia e oportunidades de bons negócios do ano que vem. O Superagro

teve como tema “Terra, planeta água”, desenvolvido embaixo de pivô de irrigação

esperando reunir cerca de 2 mil produtores do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Página 21

Preservar lucrandoO produtor

Adão de Pauli é um exemplo de

que é possível produzir bem

e manter o meio ambiente

preservado.

Agro100 e Nutri100com mArcAS uNificAdAS

gente feliz

Página 5

Os pioneiros Armile e Nair

chegaram a Sertanópolis

na década de 30, não izeram

fortuna mas são exemplo de

gente feliz.

filial em maracaí-SP

Página 10

Com a presença de mais de 70 produtores parceiros, a Agro100 comemorou a

instalação da ilial em Maracaí-SP, antiga sede da Cooperativa Riograndense.

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Órgão de divulgação da AGRO100E-mail de contato:[email protected] Responsável Nilson Herrero - MTB 2113 Colaboradores Gildo José GomesRodrigo TramontinaMarcelo Côrtes Programação VisualWilliam InumaruRevisãoMaria Christina Ribeiro BoniProdução

[email protected](43) 3024-4048 – (43) 9173-1659

Rolândia- PRMatriz e Terminal de TransbordoRod BR-369 - Cambé/Rolândia - (43) 3156-1600

Agro100 é “destaque Safra 14/15”como distribuidor da monsanto

Agro100 entre as empresasque mais cresceram no Brasil

A Agro100 recebeu no último dia 28 de julho, em São Paulo, o prêmio “Desta-que Safra 14/15”.

A premiação é concedida pela Monsanto ao distribuidor dos seus produtos que mais se destacou durante a última safra.

A Agro100 conquista assim, pelo 3º ano consecutivo, o prêmio de maior distribuidor do Brasil das Sementes Agroceres. Além dis-so, a empresa recebeu o prêmio de reconheci-mento pela participação no desenvolvimento e utilização pioneira do Qi.on, so� ware em ges-tão agrícola nas plataformas web e mobile, que possibilita uma in� nidade de ações estratégicas ligadas a relacionamento com os agricultores, projetos agrícolas, vendas.

O diretor da Agro100, João Fernando Gar-cia, que recebeu o prêmio em nome dos dire-

tores e funcionários da empresa, destacou que “esse importante prêmio vem para coroar o envolvimento da equipe Agro100, que desen-volve, no dia a dia, um trabalho consistente no campo procurando levar as melhores solu-ções aos agricultores, transmitindo con� ança e responsabilidade”.

Recente avaliação da Revista Exame classi-� cou a Agro100 como a 115ª entre as 200 pequenas e médias empresas que mais

cresceram no Brasil entre os anos de 2012 e 2014. Já a Nutri100 � cou em 172ª. No período avaliado pela Revista o faturamento da Agro100 cresceu 45,2% e o da Nutri100 em mais de 25,02%.

No ranking estadual a Agro100 foi a 13ª e a Nu-tri100 a 18ª entre as empresas que mais cresceram no Paraná. Juntas, as duas empresas faturaram R$ 578 milhões no ano passado.

Para este ano os sócios proprietários da Agro100 esperam um faturamento acima de R$ 700 milhões, com o crescimento no fornecimen-to de insumos, prestação de serviços, recebimento, armazenagem, comercialização e exportação de grãos pelas duas empresas.

Essa pesquisa sobre o crescimento e expansão das pequenas e médias empresas nacionais vem sendo realizada desde 2006 pela Revista Exame, em parceria com a empresa de consultoria Deloit-te. O objetivo é mostrar quais são as empresas bra-sileiras que expandem seus negócios com maior velocidade e como elas estão administrando seus custos, investimentos, preços e rentabilidade.

Gildo Gomes, gerente administrativo/� nan-ceiro da Agro100, disse que conquistar o selo de

“PMEs que Mais Crescem no Brasil” representa muito mais do que uma premiação. “É o reconhe-cimento das boas práticas comerciais e a postura empresarial dos nossos diretores e funcionarios, gerando con� ança e satisfação nos nossos parcei-ros e, principalmente, nos mais de quatro mil pro-dutores atendidos nos 86 municípios em que atu-amos no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo”, a� rma Gildo.

Prêmios

Londrina – PR – MatrizAv. 10 de Dezembro, 6930 - (43) 3373-1100Alvorada do Sul - PRAv. Joaquim Alves Bento de Lima, 174 - (43) 3661-1439Assaí - PRAv. Paul Harris, 70 – (43) 3262-5289Bela Vista do Paraíso - PRRua Carlos Dias dos Reis, 15 - (43) 3242-3626 Borrazópolis - PRRod. BR 466, Km 01, 1334 - (43) 3452-2116Cambé - PRAv. Inglaterra, 2013 - (43) 3154-0123Eldorado - MSRua Rui Barbosa, 87 - (67) 3473-2000Iepê - SPRod. SP 457, Km 10, s/n - (43) 9183-7861Itambé – PRRua Doutor Lafayete Grenier, 22 - (44) 3231-2311Maracaí - SPRod. SP 457, Km 21, s/n - (18) 3379-1143Maringá - PRRua Pioneiro Victório Marcon de Souza, 120 - (44) 3029-3444Mauá da Serra - PRRua Projetada, 2 - (43) 3464-1623Naviraí - MSAv. Weimar Gonçalves Torres, 1093 - (67) 3461-5921Nova Santa Bárbara - PRRua João Jurandir de Moraes, 432 - (43) 3266 1134Primeiro de Maio - PRRod. PR 445, Km 448A, s/n - (43) 3235-1007Ponta Porã - MSRua Comandante Lincoln Paiva, 26 - (67) 3433-3000Sabáudia - PRRod. PR 218, Km 14 s/n - Pq. Industrial - (43) 3151-1300São Jorge do Ivaí - PRPR 554, Km 17,1, s/n - (44) 3243-1003Sertanópolis - PRPR 323, Km 426,5, s/n - (43) 3232-2620Tamarana - PREstrada Marilândia do Sul, Km 02, s/n - (43) 3398-1600

INSUMOS

Londrina – PR – MatrizRodovia Celso Garcia Cid, 15.450 - (43) 3374-1100Alvorada do Sul – PRRodovia PR 090, Km 06 - (43) 3235-1007Bela Vista do Paraíso – PRRodovia PR 090, Km 04 - (43) 9195-5927Cambé – PREstrada da Prata Km 04 - (43) 3251-5353Eldorado – MSRodovia BR 163 - Km 43,3 - (67) 3473-2000Guaravera – PRRodovia PR 538, Km 02 - (43) 3398-3330Iguatemi - MSRodovia MS 295, Km 01 - (44) 9136-6781Maracaí - SPAvenida Central, 447 - (18) 3264 -1181Primeiro de Maio – PRRodovia PR 445, Km 448 - (43) 3235-1000Rolândia – PRBR 369 - Gleba Colônia Roland - (43) 3156-1600Sertanópolis – PRRodovia PR 323, Km 426,5 - (43) 3232-5050Tamarana - PREstrada P/ Marilândia do Sul Km 02 - (43) 3398-0120

GRÃOS

Fernando Garcia recebendo o prêmio da Monsanto

Gildo Gomes

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“Alimentar o mundo é meu compromisso hoje e meu desaio para o futuro. Um futuro com mais de 9 bilhões de pessoas.”

Com uma população que chegará a 9 bilhões de pessoas até 2050, produzir cada vez mais e melhor usando novas tecnologias que cuidam e preservam a terra é um desaio e um compromisso do agricultor Maurício. A BASF está com ele nesse desaio, inovando em produtos e serviços que o ajudem a cumprir sua missão de alimentar o mundo. Com o Maurício, fazemos a agricultura avançar.

Maurício Bernardo Scholten - Agricultor

Agricultura,o maior trabalho da Terra.

www.omaiortrabalhodaterra.com.br

facebook.com/BASF.AgroBrasil facebook.com/BASF.AgroBrasil

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A Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina promo-veu no dia 13 de agosto a recicla-

gem sobre Tecnologias para Produção de Soja, com a participação de cerca de 380 profissionais do setor, estudantes e pro-dutores rurais.

Foram dois grandes painéis, cada um com apresentação de palestras e debates com os maiores especialistas da área. O primeiro, pela manhã, foi sobre “manejo de fertilidade e adubação de soja para al-tas produtividades”, com a palestra princi-pal do pesquisador Gabriel Barth, da Fun-dação ABC, seguida por apresentações de vários especialistas sobre amostragem de solo e tabelas de recomendações; cálcio

e enxofre; fixação de fósforo e adubação nitrogenada; e importância e necessidade de micronutrientes.

À tarde foi a vez do painel sobre “tecno-logias de aplicação de agroquímicos, pro-blemas e soluções para a safra 2015/2016”, com a palestra principal do professor e pesquisador Marco Antonio Gandolfo, da UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná e apresentações sobre manejo de plantas daninhas; manejo de lagartas e percevejos; e manejo de doenças.

No encerramento do evento, Carlos Henrique Arrabal Garcia, presidente da Associação, salientou a importância da reciclagem dos profissionais respon-sáveis pela evolução que o agronegócio

experimenta na região e no Brasil. “Este evento que realizamos anualmente an-tecedendo o plantio da safra de verão é uma ótima oportunidade para técnicos, produtores e estudantes inteirarem-se do que existe de mais moderno em tecnolo-gia de produção e esclarecer todas as dú-vidas sobre o manejo da cultura da soja nesta próxima safra com os maiores es-pecialistas da área. E o mais importan-te é nos anteciparmos aos prováveis pro-blemas que o setor irá enfrentar. Um dos exemplos dessa antecipação foi o alerta de vários colegas para o problema da de-gradação do solo, com a volta da erosão. Essa é a nossa função como profissio-nais”, concluiu.

reciclagem técnicapara a cultura da soja

Mais de 380 pro� ssionais participaram dos debates técnicos

Carlos Garcia, presidente da Associação dos Agrônomos, disse que no ano que vem o evento será ainda maior Presença das principais empresas do agronegócio

Tecnologia

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adama.com/adamabrasil/adamadobrasil /adama_brasil /adama-brasil

A Milenia agora é ADAMAADAMA

Adama (leia-se ‘Adamá’), é uma ), é uma palavra de origem hebraicaque signi�ca terra, solo.

Somos uma empresa global,com um claro propósito:

Criar simplicidadena Agricultura.

Pioneiro

Armile é paulista de Mogi Mirim e chegou a Sertanó-polis, aos sete anos de ida-

de, em 1935, na companhia dos pais, Rodolfo Bonfain e dona Cleria Pra-della Bonfain, e dos cinco irmãos. Ele é o caçula da família. Vieram para a localidade de Água do Meio como percenteiros de café no sítio de José Dias, o português. Três co-lheitas depois a família conseguiu comprar quatro alqueires e meio de mata e formar a sua própria lavoura. Armile conta que com 14 anos era um bom derrubador de mata.

A família da dona Nair era de Duartina, região de Bauru, em São Paulo, e veio para Sertanópolis um ano depois, em 1936, tam-bém para formar lavoura de café na Água do Meio. Nas festas e bailes, onde dança-

vam, começaram a namorar. “Gostei do baixinho”, brinca dona Nair. E dançar é um hábito que eles cultivaram a vida toda. Duas vezes por semana eles dançam nos forrós promovidos por grupos de apoio à tercei-ra idade.

Com 65 anos de casados, criaram seis � -lhos na roça (Orivaldo, Orival, Lucia, Olga Sueli, Valdimir Carlos e Denilson). Tra-

balharam na roça até 2005. Hoje moram na cidade. O Sítio São Do-mingos, onde sempre moraram, continua lá, cultivado pelo � lho Orival e o neto Marcio, que per-manecem na agricultura. Plantam uma área de 11 alqueires da família, cultivados com soja e milho e pres-tam serviços a terceiros com suas colheitadeiras.

Armile e Nair são um grande exemplo de vida. Passados dos 80 anos esbanjam ener-gia e sorrisos contagiantes e muito prazer pela vida, família e amigos. Perguntado por que não � cou rico sendo pioneiro no Norte do Paraná, Armile responde com outra per-gunta: “� car milionário pra quê?”. E com-pleta: “sou riquíssimo. Minhas riquezas são a saúde, a família e os amigos que tenho!”.

Marcio, Orival, Nair e Armile Bonfain

felizes para sempre!O casal de pioneiros de Sertanópolis, Armile Armando Bonfain (87 anos) e Nair Marques Bonfain (83 anos), é o que se pode chamar de gente feliz.

Gente que transmite paz, esperança e mostra que a vida não é ter, mas sim ser!

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No final da safra de inverno, como acontece todos os anos, as filiais da Agro100 realiza-

ram eventos técnicos para transferência de tecnologia em grande parte dos 86 municípios de atuação da empresa.

Esses eventos localizados, onde os produtores podem observar o desem-penho da tecnologia, dos agroquímicos,

dos fertilizantes e materiais genéticos, bem próximo às suas propriedades, são

extremamente importantes para as to-madas de decisões para a próxima safra.

A � lial da Agro100 em São José das Laranjeiras realizou o dia de campo sobre a segunda safra de

milho, na propriedade do produtor parceiro, Julius Zaiger, reunindo mais de 50 produtores, e que con-

tou com a participação das empresas Agroceres, Dupont, Minorgan, Adama Brasil e Microxisto.

A tecnologia na prática

Dias de campo

São José das Laranjeiras

A � lial da Agro100 de Alvorada do Sul também reuniu mais de 120 produtores da região para apresentar as novas tecnolo-gias para a cultura do milho 2ª safra. Fo-

ram abordados temas como sementes, de-fensivos, nutrição foliar, correção de solo e fertilizantes diferenciados. Presentes as par-ceiras Agroceres, Bayer, Basf, Dupont, Mi-

croxisto, Cysy, Mosaic e Minorgan. Os pro-dutores parceiros Alberico e Ézio Santoro cederam espaço na fazenda Itaúna para a realização do evento.

Alvorada do Sul

A filial de Bela Vista do Paraíso reuniu os produtores na propriedade do parceiro Agro100/Agroceres, Ayrton Furuie, para um dia de campo sobre tecnologia e pro-dutos utilizados na condução da cultura do milho, segunda safra. A produtividade na região dos híbridos Agroceres foi óti-ma e os produtores puderam ver os lança-mentos da companhia, como o AG 9000 e o AG 8780, com a tecnologia revolucioná-ria VT PRO 3.

Bela VistaUm dos mais importantes dos dias de

campo deste ano foi realizado pela � lial de Sertanópolis. Com campos muito bem im-plantados, excelente participação das em-

presas parceiras Sementes Agroceres, Bayer, Basf, Dupont, Minorgan, Microxito e Mo-saic, mais de 120 produtores estiveram pre-sentes no dia do evento.

Sertanópolis

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Visita

Os diretores da Agro100, Walter Bussadori, João Fernando Garcia e An-

tonio Luis Giuliangeli, recebe-ram a visita do novo diretor de Negócios Brasil da Bayer Crop-Science, Rafael Villaroel.

Formado em engenharia química ele trabalhou em di-versas áreas da empresa no Brasil e em 2007 foi trabalhar na matriz da Bayer CropS-cience, em Monheim, na Ale-manha, liderando equipes nas áreas de Excelência Operacional, Marketing e Pla-nejamento Estratégico. Desde 2011 Villa-roel ocupava a presidência do Grupo Bayer na América Central e Caribe e era responsável pelas Operações de Negócios

da Bayer CropScience na mesma região.Segundo Rafael Villaroel, a visita à

Agro100, parceira da Bayer, faz parte de sua atualização sobre a situação do agronegócio brasileiro, já que � cou fora do País nos últi-mos oito anos.

Rafael Villaroel (terceiro da esqueda para a direita) com diretores e gerentes da Agro100 e da Bayer

diretor da Bayerem Londrina

Salvando vidas

Em agosto os funcionários da Agro100 participaram da campa-nha de doação de sangue do IHEL

Instituto de Hematologia de Londrina. O ônibus da coleta da entidade estacio-nou em frente a nossa matriz para fazer a coleta dos doadores. Segundo Rogério Assunção, do setor de captação de doa-dores do Instituto, a coleta na Agro100 foi muito proveitosa. “Em pouco mais de três horas coletamos mais de 20 bolsas de sangue que pode salvar vidas”, lembrando que as coletas na empresa podem ser pro-gramadas a cada quatro ou cinco meses.

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Novas instalações

filial em maringáestá de casa nova

A filial da Agro100 em Maringá está em novas instalações desde o início deste ano. Em setembro,

a empresa reuniu produtores da região num evento para comemorar o funcio-namento neste novo espaço mais amplo e funcional.

O sócio proprietário da empresa Car-los Arrabal Garcia e o gerente de marke-ting, Rodrigo Tramontina, apresentaram para os produtores da região a história e a estrutura da empresa e os produtos, serviços e todos os benefícios que são oferecidos aos parceiros.

Carlos Garcia lembrou a história da filial de Maringá que foi instalada na ci-dade há nove anos para atender a região. “Viemos para Maringá a pedido da Mon-santo e da Agroceres, pois estas empre-sas precisavam de uma revenda dos seus produtos aqui na região. E hoje temos aqui uma das mais importantes filiais da nossa empresa e com um potencial de crescimento muito grande. Hoje fazemos

parte do cenário do agronegócio nesta que é uma das mais importantes regiões produtoras do País”, disse Carlos Garcia aos produtores.

A filial da Agro100 em Maringá aten-de 322 clientes no município e em Itam-bé, Floresta, Marialva, Mandaguari, Jan-daia do Sul, São Pedro do Ivaí, Paisandu, Mandaguaçu e Doutor Camargo. Está instalada num terreno de 3 mil metros quadrados com 1.300 metros de área construída entre escritório e barracão de armazenamento de insumos.

Durante o evento os produtores pu-deram ainda ouvir explanações técnicas dos representantes de duas das nossas empresas parceiras. A Basf mostrou os benefícios que o seu “Cartão Safra” ofe-rece aos clientes e demonstrou as van-tagens do tratamento de sementes em parceria com a Agro100. Já a Agroceres apresentou o potencial produtivo dos seus híbridos de milho para a próxima safra.

Homenagem

A Agro100 e a Agroceres prestaram homenagem ao produtor Ademir Pu-pulim, de Paiçandu, pela parceria de 20 anos plantando os híbridos da empre-sa em suas propriedades. Silverio Egon Arns, gerente da filial de Maringá, desta-cou que Pupulim sempre foi um grande parceiro da empresa e que durante todos estes anos plantou, testou e ajudou a di-vulgar os híbridos na região, através dos dias de campo realizados em sua pro-priedade. “Somente neste ano não tive-mos esta parceria. Ademir Pupulim teve alguns problemas particulares e não rea-lizou o evento, como fez em todos estes anos “, explicou Egon.

O produtor recebeu a homenagem emocionado e aceitou o convite da Agro100 e da Agroceres para retomar a parceria a partir da safra de inverno do ano que vem, com o plantio das lavouras para demonstração e realização do dia de campo na sua propriedade.

O diretor da Agro100, Carlos Garcia, fala sobre a empresa

Ademir Pupulim com o prêmio entregue por diretores e gerentes da Agro100 e Agroceres

Novas instalações da � lial em Maringá

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Comemorando a recente aquisição das instalações da extinta Coo-perativa Riograndense, e a insta-

lação da filial de Maracaí, no distrito de São José das Laranjeiras, a Agro100 reu-niu mais de 70 produtores rurais e seus familiares da região para um jantar de confraternização.

O encontro aconteceu no clube de São José e, na ocasião, os sócios direto-res da Agro100, João Fernando Garcia e Antonio Luiz Giuliangeli, apresenta-ram a empresa e os planos de crescimen-to das atividades na região. “Agradece-mos a presença de todos e a confiança que depositaram na Agro100 durante este período que estamos atuando na re-gião e quero dizer que viemos para ficar e crescer com vocês”, ressaltou Fernando Garcia.

O gerente da filial de São José das La-ranjeiras, Helio Ricardo Bruneri, infor-ma que o objetivo é atender mais de 300 produtores nos municípios de Maracaí, Rancharia, Cruzália, Pedrinhas, Taru-mã, Florínea e Cândido Mota, com toda a linha de sementes, fertilizantes, agro-químicos, armazenagem e comercializa-ção das safras de soja, milho e trigo. Ele destaca que a unidade tem capacidade para armazenamento de 750 mil sacas de grãos, com toda a infraestrutura para o recebimento. “Já recebemos parte da sa-fra de soja passada, o milho da safrinha e na próxima safra de soja estaremos ainda mais bem aparelhados para atender aos nossos produtores parceiros”, garante Hélio Bruneri.

História

A Cooperativa Agrícola Mista Rio-grandense foi fundada em 1939 e reunia os produtores da Colônia Riograndense.

Esta colônia, situada entre os municí-pios de Maracaí e Cruzália, foi fundada a partir de 1922 e era composta por fa-mílias de origem germânica, vindas de outras colônias alemãs no Brasil (prin-cipalmente do Rio Grande do Sul e Es-pírito Santo), da Alemanha, e outros pa-íses da Europa.

Em 1971, recebeu boa quantidade de recursos da Missão “Pão para o mundo”, da Igreja Luterana da Alemanha e se de-senvolveu aproveitando a expansão das lavouras de grãos. Seu auge foi na dé-cada de 80, quando chegou a ter 2.259

associados atuando nos municípios de Maracaí, Cruzália, Iepê, Rancharia, Pa-raguaçu Paulista, Assis, Florínea, Ran-cho Alegre, Primeiro de Maio e Alvora-da do Sul.

Usada politicamente começou a ter problemas financeiros a partir do início dos anos noventa que a levaram à inter-venção do governo. Sua liquidação judi-cial aconteceu em 1996.

Na sua antiga sede, no distrito de São José das Laranjeira, adquirida pela Agro100, além dos escritórios, arma-zéns e demais instalações de recebi-mento da safra e armazenamento de insumos, a antiga cooperativa manti-nha supermercado, posto de gasolina e restaurante.

Produtores paulistas prestigiaminstalação da filial em maracaí

Instalações da � lial no distrito de São José das Laranjeiras, no município paulista de Maracaí

Casa cheia demonstra a con� ança dos produtores paulistas na Agro100

Os diretores Giuliangeli e Fernando Garcia com a equipe da � lial de

Maracaí, em São José das Laranjeiras

Nova fi lial

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os primeiros camposA gerência de marketing da Agro100,

responsável pela realização do Su-peragro 2016, reuniu os técnicos da

empresa para marcar o início dos trabalhos de implantação dos campos experimentais na Fazenda Cegonha, propriedade do grupo Agro100 e sede do evento.

Os primeiros plantios da safra de soja so-

bre palha de braquiária foram realizados com os novos fertilizantes premium Minor100 e Super100, produzidos pela Minorgam exclu-sivamente para a Agro100 fornecer aos seus produtores parceiros. Também foram insta-lados campos com a aplicação de calcário de concha da CYSY, outra novidade em produtos diferenciados do nosso portfólio.

Superagro

A diretoria da Agro100 reuniu represen-tantes das empresas parceiras no forne-cimento de insumos, entidades gover-

namentais, bancos, concessionárias de veículos, caminhões e maquinários, para apresentar o planejamento do Superagro 2016.

O Superagro 2016 é o maior evento de difu-são de tecnologia da empresa e tem uma pro-posta inédita dentro do agronegócio do País. No ano que vem, que será o segundo ano de sua re-alização, vai acontecer nos dias 19, 20 e 21 de ja-neiro, na Fazenda Cegonha, em Londrina.

Para esse ano, o tema é “Terra, Planeta Água” e será todo realizado sob um pivô central em funcionamento e cobrindo uma área de 13 hec-tares onde estarão os campos de demonstração das técnicas de cultivo, resultados do uso dos in-sumos e materiais genéticos, estandes das em-presas fabricantes de insumos e parceiras da Agro100, auditório subterrâneo para palestras técnicas, área de convivência e relacionamento e exposição de máquinas e implementos, cami-nhões e veículos.

Segundo Rodrigo Tramontina, gerente de marketing da Agro100, o Superagro será uma ótima oportunidade de negócios para agricul-tores e fornecedores. “Vamos trazer mais de 2 mil produtores parceiros da nossa empresa e que produzem nos 86 municípios em que atua-mos no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Pau-lo. Esses empresários rurais cultivam cerca de um milhão de hectares de lavouras. No Supera-gro eles vão ver o que existe de mais moderno e mais e� ciente para se produzir com sustentabi-lidade. Todos os produtos que eles utilizam na condução das lavouras estão sendo testado e os

resultados poderão ser checados lá. Por outro lado, todas as novidades em tecnologia, produ-tos e genética estarão sendo demonstradas pe-los nossos parceiros, com os devidos resultados no campo. Será uma ótima oportunidade de agregar conhecimento e fazer ótimos negócios, num evento que é único e diferenciado”, garante Tramontina.

O evento reuniu representantes de mais de 70 empresas, bancos e instituições públicas li-gadas ao agronegócio. Walter Bussadori, diretor da Agro100, destacou a importância do evento para o agronegócio da região e agradeceu o in-teresse de todos, o que garante antecipadamente o sucesso do Superagro. “Quase 60 empresas já tinham con� rmado a participação no Supera-gro, mesmo antes deste seu lançamento o� cial. E aqui no lançamento tivemos a garantia da par-ticipação de várias outras empresas e também de órgãos importantes na geração de tecnologia, como a Embrapa, Iapar e Universidade Estadual de Londrina, através de seus representantes aqui presentes”, diz, satisfeito, Bussadori.

Auditorio cheio para conhecer o projeto do Superagro 2016Embrapa, Iapar e UEL estarão

presentes no Superagro

Agro100 reúne empresas parceirasno lançamento do Superagro 2016

de 19 a 21 de janeiro

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Convenção

Agro100 e Nutri100unificadas numa mesma logomarcaA Agro100 e a Nutri100 tiveram as suas

marcas uni� cadas. Proprietários, diretores e funcionários das duas

empresas se reuniram em convenção para estabelecer novas metas de crescimento e de-senvolvimento. É o primeiro passo para a fu-tura fusão das duas empresas.

O lançamento da nova e única marca do grupo foi durante a 1ª Convenção, realizada no início deste segundo semestre do ano e reuniu cerda de 300 dos mais de 500 funcio-nários das duas empresas.

Durante os três dias de convenção, além da nova logomarca que uni� ca a identidade visual das duas empresas, os diretores e ge-rentes apresentaram aos funcionários e repre-sentantes das empresas parceiras a evolução dos índices de desenvolvimento conquistados nesses 19 anos de atividades e as diretrizes e metas a serem conquistadas nos próximos anos.

As duas empresas são ge-ridas pela holding formada e administrada pelos sócios do grupo. Futuramente, o objetivo é fazer a fusão das duas empre-sas num única, a Agro100, que será segmentada nos setores de insumos, serviços e grãos.

Insumos

Com suas 19 lojas e um quadro técnico de 80 enge-

nheiros agrônomos e técnicos em agropecu-ária, a empresa atende mais de 4 mil produto-res de grãos em 86 municípios nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Através desta estrutura, a Agro 100 colo-ca à disposição dos produtores parceiros, que recebem todo apoio técnico para se produzir de forma sustentável e lucrativa, desde o pla-nejamento das safras às mais novas e e� cien-tes soluções tecnológicas de sementes, de-fensivos e fertilizantes das empresas Adama, ApMax, Arysta, Ballagro, Basf, Bayer, Cysy, Dow AgroSciences, Dupont, FMC, Helm, Microgeo, Microxisto, Minorgan, Monsanto, Monsoy, Mosaic, Nortox, Oro Agri, Oxiquí-mica, Ricolog, Samaritá, Sementes Agroceres, Sementes Boa Nova, Timac Agro, TMG, UPL e Yara.

Grãos

São 10 unidades de recebimento, limpe-za, secagem, armazenagem, comercialização e exportação.

Através de pro� ssionais treinados, este se-tor oferece aos produtores todo o apoio à comercialização das safras, buscando as melhores alternativas de comercializa-ção e travamento de custos, através do sistema troca, o co-nhecido “barter”.

Serviços

No setor de serviços a Agro100 oferece aos seus par-ceiros, assistência técnica, agri-cultura de precisão, tratamento Diretores abrem a 1ª Convenção da empresa

Diretoria e funcionários comemoram a uni� cação das duas empresas e nova e única logomarca

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Diretores com o time de funcionários e representantes das empresas parceiras

Convenção

industrial de sementes e logística de transpor-te com uma frota de mais de 80 carretas e bi-trens para o transporte de grãos e corretivos e fertilizantes.

A nova logomarca

A nova logo da Agro100 está sendo es-tampada na frota de veículos, fachadas de unidades, placas de identi� cação de lavouras

assistidas, bonés e uniformes de colaborado-res das duas empresas. A nova marca é uma evolução das antigas marcas da Agro100 e da Nutri100, faz alusão à união das duas empresas por meio de uma simbologia que reforça o conceito de aliança (elos), e soma ao conceito de evolução, imprimindo um de-sign moderno, contemporâneo, marcado por evolução tecnológica.

“Entre nesse clima”

Além de alinhar os esforços das duas em-presas e de seus colaboradores para uma nova fase de crescimento que tem como meta o faturamento anual de R$ 1 bilhão anualmente, a convenção foi marcada pelo tema “Entre nesse Clima”, o clima de uni� ca-ção, evolução, mudança, crescimento, moti-vação e superação.

Gildo Gomes, gerente administrativo, ao centro com a família, recebe

homenagem especial

A Convenção foi encerrada com uma alegre brincadeira de bolas cheias

com a nova marca da Agro100

O diretor Walter Bussadori Junior presta homenagem a Valcir Siqueira que foi um

dos sócios da Agro100 no início da empresa

Diretoria homenageia funcionários que se destacaram em suas atividades

O diretor Antonio Luiz Giuliangeli incentiva a determinação em

busca de novas metas

Rodrigo Bussadori fala sobre as metas para fertilizantes

Ronan Giuliangelli explana sobre composição de preços e

mercado de commoditiesDiretores e gerentes discutem o futuro com os funcionários

O diretor Roger Bolsoni destacou a história da Agro100 aos funcionários

O diretor João Fernando Garcia fala das metas no fornecimento

de insumos aos produtoresGerentes falam de suas experiências

e como alcançar objetivos

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Convenção

exemplo de superação

Wilson Marcelo Barbosa Prado ou simplesmente Marcelo Prado, paulista de Ituverava, era um

menino como qualquer outro até os oito anos de idade quando começou a perder a visão, acometido pela retinose pigmentar - doença que causa a degeneração da retina.

“Meu jeito de olhar o mundo mudou bruscamente, quando, num piscar de olhos, a doença me tirou 50% da visão. De repen-te eu precisava me levantar para copiar o que estava na lousa, que já não era vista de meu lugar. Naquela época e na adolescên-cia, sentia-me feio, tímido e sem perspecti-va”, lembra.

Com o apoio incondicional da família e dos amigos, Marcelo determinou-se a dar a volta por cima. “Para me popularizar, deci-di inspirar-me nos Beatles. Em seis meses aprendi a tocar guitarra. Mas, sem vaga para guitarrista nas poucas bandas da minha Itu-verava dos anos 1970, tive de aprender te-clado. Aí, sim, entrei na principal banda que animava os bailes na região. A estratégia de ser músico me favoreceu com as garotas e ainda proporcionou a atitude e o desemba-raço necessários para que, anos mais tarde, eu viesse a me tornar professor e palestrante.”

Aos 17 anos, contava com apenas 30% de visão. No entanto, determinado e con� an-te na sua capacidade, foi prestar vestibular para agronomia. Enfrentou mil candida-tos numa disputa por 40 vagas. Foi o nono colocado.

“Nos anos do curso tive passagens dra-máticas, como os zeros que tirei nas provas que dependiam de observar o solo e os ve-getais. Para compensar, memorizava aulas inteiras para, nas provas teóricas, obter nota máxima e alcançar a média para a aprova-ção”, conta com orgulho.

Em 1978, formou-se em 22º lugar no Cur-so de Ciências Agronômicas da Unesp de Jaboticabal. E neste mesmo ano foi apresen-tado a um dos diretores do grupo Algar. Co-meçou como gerente de fazenda e chegou a vice-presidente da Divisão Agro da Holding.

Marcelo dedicou-se com a� nco ao tra-balho, mas nunca parou de buscar conheci-

mento. Cursou mestrado em gestão empre-sarial no Centro Universitário do Triângulo - UNITRI, em Uberlândia; especialização em planejamento e desenvolvimento hu-mano na Universidade Central da Flórida (EUA); estratégia e gestão de negócios, em Harvard (EUA); e aperfeiçoamento em ges-tão na Inholland University (Holanda) e Kingston University (Canadá).

Em 1991, foi a Cuba fazer uma cirurgia na tentativa de recuperar a visão. A cirur-gia foi um fracasso e Marcelo � cou comple-tamente cego, com apenas 1% de sua visão.

Em 1999, outro revés na vida. O Grupo Algar, que nos anos 80 foi o maior pro-

A diretoria do Grupo Agro100 trouxe para falar nesta 1ª Convenção o engenheiro agrônomo e consultor Marcelo Prado. Ele perdeu a visão a partir dos oito anos de idade. A de� ciência visual não o impediu de ser executivo e empresário de sucesso. Durante dois dias ele ministrou palestras aos gerentes e consultores técnicos de venda, aos executivos e funcionários das empresas

parceiras da Agro100 e para todos os funcionários do Grupo. Despertou admiração, otimismo e con� ança com o seu exemplo de vida vencedor!

Marcelo Prado conta a sua experiencia de superação aos diretores, funcionários e representantes das empresas parceiras da Agro100

Os funcionários Alessandra Teixeira de Morais e João Wagner Meneghel recebem de presente o livro “Meu Jeito de Olhar o Mundo”, de Marcelo Prado

Diretores com o consultor Marcelo Prado

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Convenção

dutor de soja do País, não escapou da cri-se do setor e Marcelo foi demitido, após 21 anos de serviços prestados na Divisão Agro da companhia.

“Todos nós temos momentos em que nos sentimos fragilizados por problemas pesso-ais, pro� ssionais ou físicos. E, quando a gen-te se sente assim, o erro é entregar os pontos. Nessas horas é preciso enfrentar com persis-tência e ter motivação”, ensina Marcelo.

Após a demissão, ele decide fundar a MPrado - Consultoria Empresarial e Asso-ciados. O começo não foi fácil. “Demorou quase um ano até conquistarmos o primei-ro grande cliente, a Basf. E isso só foi pos-sível depois de valorizarmos o fato de ser-mos do interior. E a gente se apresentava aos clientes dizendo que éramos caipiras de nível! Falavamos inglês e entendíamos a cultura e os costumes do interior! Deu cer-to. Depois de comprovar nossa capacidade, fechamos o segundo grande contrato, com a Syngenta”, conta Marcelo.

Hoje a MPrado tem clientes em 25 Es-tados, em países do Mercosul, Portugal e Inglaterra, com uma equipe de mais de 80 profissionais nas mais diversas áreas. Dá

consultoria para algumas gigantes como as multinacionais Basf, Bayer, FMC, Car-gill, Dupont, ADM, DOW, para grandes cooperativas e estatais como Banco do Brasil e Caixa Econômica.

Bem casado e pai de cinco � lhos, Marce-lo diz que tem quatro prioridades na vida: a família, a saúde, os amigos e a empresa.

Autor do livro “Meu Jeito de Ver”, cuja renda direciona ao Instituto Integrar (de in-clusão de de� cientes), Marcelo Prado tenta inspirar as pessoas com seu exemplo de vida.

“Não sou vítima nem azarado. A ceguei-ra me proporciona alta sensibilidade, audi-ção apurada e memória cavalar. O fato de eu não enxergar faz com que meus � lhos, minha mulher e meus amigos sejam meus olhos nos locais que visitamos e narrem como estão a praia, os coqueiros e tudo mais. Só vejo as imagens quando durmo e sonho. E tudo nitidamente. Sei que tenho capacidade de alcançar resultados e, como todo mundo, tenho que batalhar para con-seguir as coisas. Só que tenho que ir além: preciso provar minha competência vencen-do o preconceito de incapacidade que ainda existe contra nós, de� cientes”, � naliza.

tour técnico safrinha

Antes do início da colheita da segunda safra do milho, a Agro100 e a Sementes Agro-

ceres reuniram o corpo técnico das duas empresas para um “tour técnico” nas lavouras.

As lavouras que mais chamaram a atenção foram os híbridos AG 9000 e AG 8780, lançamentos para esta safra com alto poder produtivo e tecnologia VT PRO 3 com Proteção contra lagar-tas (lagarta-do-cartucho, lagarta-da-espiga, broca-do-colmo, lagarta elas-mo), proteção da raiz (larva-alfinete) e tolerância ao glifosato.

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Parcerias

A Mosaic, parceira no fornecimento de fertilizantes da linha Premium, trou-xe seus técnicos e especialistas em aduba-ção para treinamento da equipe de cam-po das � liais da Agro100. Os fertilizantes Premium vêm ganhando cada vez mais es-

paço no campo. Na Agro100 essas linhas especiais vêm crescendo, e muito, a cada ano. E a nossa equipe está apta para fa-zer as melhores recomendações para que o produtor tenha a maior produtividade e lucratividade a cada safra.

A Microxisto promoveu o alinhamento téc-nico do portfólio de seus produtos com corpo

técnico da Agro100. A empresa voltou a se cha-mar Microxisto e lançou novos produtos.

No portfólio de produtos especiais da Agro100 estão os defensivos, fertilizan-tes, inoculantes e principalmente a linha de condicionador de solo Orgamax, da Sa-maritá. Estes produtos são exclusividade da Agro100 e suas vantagens e formas de apli-cação foram apresentadas aos técnicos re-centemente, em Londrina.

mosaic

microxisto condicionador de solo

O quadro técnico da Agro100 passa constantemente por reciclagem. São treinamentos e apresentação dos produtos que as empresas parceiras disponibilizam para recomendação aos produtos.

Alinhamento técnico

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Parcerias

ATENÇÃO: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores de idade. CONSULTE SEMPRE UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. Produto de uso agrícola. Faça o Manejo Integrado de Pragas. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.

A parceira Nortox reuniu os técnicos da Agro100 para um ali-nhamento de produtos e recomen-dações. A empresa destacou três produtos neste treinamento. O Inse-ticida neonicotinoide Iminacloprid e os seus lançamentos em fertilizan-tes. O Prometa (à base de enxofre total e nitrogênio total) e Spheric Leg (fertilizante via solo, solúvel em água tendo na sua formulação boro, cobre, manganês, zinco, enxofre e nitrogênio).

Lançamentos da Nortox

O Calcário de Conchas produzido pela Cysy é um produto orgânico de altíssima reatividade e ao ser aplicado eleva rapidamente o pH, corri-gindo de maneira e� caz a acidez do solo. Além disso, possui alta pureza e solubilidade, sendo indicado para todas as culturas em aplicações localizadas na linha de semeadura.

calcário de conchaMinor100 e Super100 são fertilizantes de li-

nhas especiais da categoria Premium, diferen-ciados e produzidos pela Minorgan, exclusiva-mente para a Agro100.

Esses fertilizantes são produzidos com ma-téria orgânica ativada, através de processo bio-tecnológico natural que acelera a liberação dos ácidos orgânicos no solo garantindo uma me-lhor proteção e disponibilidade dos macronu-

trientes e micronutrientes para as plantas.O Minor100 será produzido em sete fór-

mulas para atender a todas as necessidades dos mais diferentes solos. Já o Super100 é produzi-do em três fórmulas para a nutrição de soja e dois para nutrir as lavouras de milho.

Além de todos esses benefícios, esta linha de fertilizantes especiais ainda vem com antibióti-cos para combater pragas e doenças dos solos.

Linha 100 de fertilizantes

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Tecnologia

Bayer lança Veritase programa de pontos

Agro100 e Bayer reúne mais de 150 produtores em Londrina para lançamento regional do biorre-

gulador Veritas e o “Programa de Pontos Bayer”.

Veritas é um biorregulador sistêmico, que atua como � xador de � ores e vagens nas culturas da soja e feijão. Foram apre-sentados os dados de acompanhamento de produção das lavouras tratadas com o pro-duto na última safra de soja em municí-pios das mais diferentes regiões de atuação da Agro100. Os resultados demonstraram a e� ciência de Veritas e vários produtores que usaram o produto estavam presentes para depoimentos, como José Yamanaka, de Mauá da Serra, ele inclusive recebeu os agradecimentos da Bayer, através de uma placa de prata, pelo apoio aos campos de

testes implantados na sua propriedade.O “Programa de Pontos Bayer”, primeira

empresa a lançar este sistema de vantagens

por � delidade no agronegócio, funciona da seguinte maneira: a cada R$ 1 em compras de produtos Bayer, o cliente ganha 1 ponto.

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Tecnologia

Para a troca, há mais de 300 itens disponí-veis, que podem ser acessados conforme a pontuação. Eles vão de um simples cani-vete a televisores, câmeras, e de aplicações aéreas a consultoria agrícola de gestão da

propriedade.Para se cadastrar, informar e resgatar

seus pontos o produtor pode acessar a página do programa na Internet, no link https://www.pontos.bayer.com.br.

No lançamento em Londrina os clien-tes da Agro100, em Cambé, Valdemir Ber-tolleti e José Geraldo Casaroto receberam os seus cartões do Programa de Pontos da Bayer para futuros resgates.

Com a casa cheia, Luan Franco da Bayer apresenta os resultados do Veritas e Carlos Garcia, diretor da Agro100, agradece a presença dos produtores

Fabio Tramontina da Bayer entrega os cartões do Programa de Pontos para os produtores José Geraldo Casaroto e Valdemir Bertolleti

Márcia Bendo, CTV da Bayer, entrega placa de reconhecimento ao apoio do produtor José Yamanaka,

para os testes com Veritas

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Ervas resistentes

Na reunião de alinha-mento para recomen-dações para a safra

de verão entre os técnicos da Agro100 e da parceira Mon-santo, o engenheiro agrônomo Marcelo Campello Montezu-ma, especialista em herbicidas e controle de ervas invasoras do Departamento de Tecnologia & Desenvolvimento da multi-nacional, disse que os técnicos de campo têm papel fundamental no desa� o de quebrar a resistência das plantas invasoras aos herbicidas que atualmente estão no mer-cado à disposição dos produtores.

“Se não quebrarmos a resistência que já existe em algumas invasoras e se não evi-tarmos o seu desenvolvimento em outras plantas, a cultura da soja, por exemplo, pode ser inviabilizada em várias regiões”, alerta Montezuma.

Segundo ele, as técnicas para o combate às invasoras estão dominadas pela ciência. Mas essa tecnologia deve ser levada aos produtores de forma inteligente. “O combate às ervas in-vasoras deve ser feito durante todo o ano, com planejamento e dedicação. Os plantios para coberturas no inverno e a rotação de cultura, técnicas com e� ciência comprovada há mais de 30 anos no campo, devem ser utilizadas. E o técnico deve convencer o produtor que isto não é uma elevação de custos”, ensina

Montezuma diz que normalmente o pro-dutor busca solucionar os problemas no mo-mento do plantio, o que aumenta o custo e diminui a possibilidade da e� cácia do ma-

nejo realizado. Porém, alertou aos técnicos que a orientação é para que seja realizado um controle das ervas daninhas, durante o ano agrícola de uma forma mais abrangen-te. “Tem mais sucesso quem presta atenção aos detalhes. Nós, técnicos, temos que ser os agentes para descobrir, visualizar e nos ante-ciparmos aos problemas, antes que eles che-guem e causem prejuízos à cadeia produtiva.”

Na decisão quanto à utilização de um de-terminado insumo, deve se considerar o his-tórico das aplicações que foram realizadas no decorrer do ano, para que os efeitos não sejam contrários ao desejado. Se houver um manejo errado de herbicida na safrinha, por exemplo, haverá resquícios disso também na soja. Tais práticas incorretas aumentam o ris-co do surgimento de plantas resistentes e de problemas ocasionados por resíduos no solo. O especialista acrescenta que os técnicos têm que conhecer a fundo a biologia das plan-tas para uma boa orientação aos produtores, de forma a olhar as lavouras e seus aspectos de uma forma sistêmica e abrangente. An-tes não se falava de roundup na soja, com os

transgênicos o uso deste herbi-cida se tornou abrangente.

“Se não adotarmos uma prática correta na aplicação de insumos, teremos que vol-tar a manejos antigos como o uso de arados e outras máqui-nas hoje já não mais utiliza-das. Isso pode acarretar perda de nutrientes do solo, erosões e outros problemas. Estamos buscando, portanto, um mane-

jo sustentável”, diz.

Plantas resistentes

No que se refere à resistência de algumas ervas daninhas, Montezuma explica que o clima tropical do Brasil favorece o surgimen-to de algumas pragas de forma mais acentu-ada, em relação a outros países. O próprio produtor acaba levando uma praga de um lugar ao outro, seja por meio de veículos de transporte ou por outras formas de dissemi-nação. “O amargoso era um problema no Mato Grosso do Sul, a buva na Argentina e Rio Grande do Sul, e hoje estão nos preocu-pando por aqui”, lembra.

O controle do amargoso e da buva, segun-do ele, requer boas práticas de manejo o ano todo. A mais importante delas é não deixar o solo descoberto e em pousio. “O manejo correto das ervas invasoras é necessário para se preservar essa tecnologia de plantas trans-gênicas que custou muito dinheiro para ser desenvolvida e que pode se perder a curto prazo, aumentando custos e inviabilizando cultivos importantes”, � naliza Montezuma.

Marcelo Campello Montezuma, da Monsanto

o controle das invasorasdeve se fazer o ano todo

Montezuma diz que corpo técnico tem que se antecipar aos problemas dos produtores

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exemplo de preservação

Sustentabilidade

D esmatamento, erosão, asso-reamento de rios, nascen-tes secas, calor em excesso,

estações confusas e várias cidades sem água e outras cobertas por en-chentes estão destruindo o planeta.

Neste contexto de destruição do planeta, o produtor Adão de Pauli, da Fazenda Guaritá, em Londrina, mostra que é possível produzir bem na agricultura preservando o solo e as águas.

Adão é proprietário de 309 hectares, com 61,52 ha cobertos por matas nativas e reflorestadas. Está absolutamente den-tro da lei dos 20% de preservação. São cinco escrituras e mais da metade está georreferenciada pelo CAR e a outra me-tade em processo de finalização. Mas es-tar cumprindo a lei pura e simplesmen-te não é o suficiente para este produtor que zela o ano inteiro pela preservação de sua terra.

Toda a área é cultivada através do plantio direto e com terraços bem cui-dados, canais de escoamento protegidos com grama e vegetação, caixas de con-tenção nas estradas e carreadores da pro-priedade, sempre jogando o excesso para as curvas de nível.

As nascentes estão todas protegidas pela mata e seguem limpas para os seus

cursos. Uma pequena área de brejo com o excesso de água descendo pela lavoura foi canalizada para não causar erosão. Tem ponto de coleta de água para pulverização definido, mas nunca se usa pegar água di-reto com o pulverizador, e sim com tan-que que não oferece risco de causar retor-no de agroquímico na fonte de água.

No inverno ele planta poucos grãos. Na última safra foram somente 30 ha de milho e 30 ha de trigo. O restante é plan-tado com forrageiras para cobertura que é dessecada após a floração e antes da formação de grãos.

Sua área tem em média mais de 10% de declividade e não há sinal de erosão. Sempre ao término de uma safra ele gas-ta horas com pá carregadeira para fa-zer manutenção de terraços e caixas de retenção.

Há seis anos retirou o gado que criava nos morros. Ele garante que a pecuária na área quebrada é mais prejudicial que a agricultura por causa dos trilhos deixados pelos animais. Plantou eucalipto. “É im-possível reflorestar com essências nativas. Decidi por plantar o eu-calipto, que forma rápido, e depois deixar a capoeira ir se formando. Até 2018 ainda posso retirar a ma-deira do reflorestamento. Isso vai

me dar um dinheiro extra”, diz ele.Adão de Pauli diz que preservar os re-

cursos naturais é necessário para garan-tir o patrimônio para o futuro e o meio ambiente para as futuras gerações e ain-da dá sustentabilidade para o negócio. Ele é uma prova disso. Recebeu 92 hecta-res de herança da família e hoje tem mais de 300 ha, comprados com o que produ-ziu na terra. Conta que sua produtivida-de cresceu em 50% nos últimos 10 anos.

Ele lamenta que nos últimos cinco anos está vendo a erosão laminar vol-tando ao Paraná. E diz que produtores e poder público têm que se unirem para preservar a terra. “Antes de o produtor mexer nas curvas ou os órgãos públicos mexer em entradas, deve ser feita uma reunião para se dar o destino correto para as águas.”

Adão de Pauli, reformando os terraços

Em cinco anos, Adão aumentou a produtividade em 50%

Na Guaritá as águas correm limpas e protegidas

Braquiária para fazer palhada para soja

Ponto certo para coleta de água para pulverizações, sem poluir as nascentes

Caixas de retenção são fundamentais

Lavouras rodeadas por áreas preservadas

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Encontros

Ao longo desses 19 anos de atuação no campo, os diretores e funcio-nários da Agro100 tiveram como

filosofia de trabalho a confiança mútua e a transparência no relacionamento com os produtores. Procurando estreitar estes laços de boa convivência desde a incorpo-ração da Nutri100 pela Agro100, as filiais

da empresa têm marcado encontros dos seus diretores com os produtores e seus familiares.

O objetivo destes encontros descontra-ídos e geralmente precedidos por um bom jantar é apresentar o potencial da empresa que agora torna-se ainda maior e mostrar a gama de produtos e serviços oferecidos

para apoiar o processo de condução das safras do plantio à comercialização.

Esses encontros sempre contam com a participação de algumas das empresas parceiras no fornecimento de insumos e serviços que estão trazendo novidades tecnológicas, novos produtos e serviços para o homem do campo.

A � lial de Bela Vista do Paraíso reuniu mais de 150 convidados, entre agricultores, seus familiares e lideranças locais para um jantar no salão do Rotary Clube da cidade, onde os diretores Walter Bussadori Junior, João Fernando Garcia e Antonio Luis Giu-liangeli apresentaram a nova logomarca que uni� cou a identidade visual da Agro100 e da Nutri100. Eles falaram também dos in-

sumos e serviços prestados, sempre visando as melhores soluções tecnológicas e de ren-tabilidade aos produtores parceiros.

O evento também contou ainda com a participação das empresas Basf, Dupont, Nortox, Sementes Agroceres, Oxiquímica, parceiras da Agro100, que também apre-sentaram seus portfólios de produtos e ser-viços que estão à disposição dos produtores

através dos CTVs - consultores técnicos de venda da � lial.

A Agro100 vai aondeos produtores estão

em Bela Vista

Reunião com produtores em Bela Vista do Paraíso

Em Itambé, onde funciona um escritório da � lial de Maringá, mais de 350 convidados (pro-dutores e familiares) se reuniram para uma confraternização em comemoração dos cinco anos de atuação da Agro100 no Município.

Carlos Henrique Arrabal Garcia, um dos sócios proprietários da Agro100, apresentou a empresa aos presentes. Falou da sua história, da estrutura atual, insumos e serviços prestados aos produtores, do plantio a comercialização

da safra e do objetivo de sempre estar próximo aos seus clientes oferecendo as melhores op-ções de custos e rentabilidade no agronegócio.

O evento organizado pelo consultor téc-nico de vendas Marcos Patrício Galvão con-tou com o apoio das empresas Basf, Bayer, Sementes Agroceres, Tmg, Microxisto e Mo-saic. Os produtores e parceiros da Agro100, Vanildo Dinardi, Celso Valmir, Leandro Ver-tuan, Durval Vertuan, assaram a leitoa de-

sossada e recheada, um prato típico de Itam-bé e que faz sempre muito sucesso.

em itambé

Mais de 350 convidados no encontro em Itambé

A leitoa recheada foi preparada por um grupo de produtores

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Aos 58 anos, Antonio Carlos Venturini, balanceiro na uni-dade de grãos da Agro100

em Londrina, se aposentou há dois anos, mas continua trabalhando e não pensa em parar tão cedo. “Vou trabalhar até quando aguentar. Não consigo � car em casa e não consegui-ria trabalhar em outro serviço. Aqui faço o que eu gosto. Ninguém me perturba e, quando eu preciso, falo direto com quem é dono”, diz ele.

Venturini trabalhou em vários serviços, até que, em 1978, ganhou o posto de balanceiro na antiga Valco-op e nunca mais deixou de pesar ca-

minhões carregados de grãos. Gosta do que faz e conta que hoje o traba-lhado de balanceiro é muito mais do que pesar e emitir romaneio. “Com a evolução e a entrada da informática, tudo mudou. Faço nota � scal, fatu-ramento e o controle do estoque em poder da empresa”, conta.

Durante a entressafra o trabalho é maneiro, das sete da manhã às cin-co e meia da tarde. Mas no recebi-mento da safra o serviço aperta. Ele conta que de janeiro a março e de ju-lho a setembro, o trabalho às vezes se estende das sete da manhã às 10 da noite.

Agenor Gonçalves de Lima trabalhou de boia-fria, na roça, e de braçal numa em-

presa que fazia montagem e manu-tenção de silos. E foi por esta em-presa terceirizada que ele chegou na Agro100, quando começou a construção do seu silo de recebi-mento em Sertanópolis.

Terminou a construção e mon-tagem e Agenor � cou, tendo sido contratado como “foguista”, ali-mentando com lenha a fornalha dos secadores, serviço que ainda faz nos

períodos da safra. Na entressafra faz todo o trabalho de manutenção dos silos e demais equipamentos.

Está há nove anos na empresa e diz que gosta do que faz. “Aqui é a minha casa. É uma ótima empresa para trabalhar”, garante.

Casado e pai de quatro filhos, vem encaminhando a família no trabalho e nos estudos. Dois fi-lhos são marceneiros, trabalham numa indústria, e uma das filhas faz faculdade de administração de empresa.

Venturini, na balança

Agenor, na fornalha

Vanildo Serafim de Souza começou como operador de máquinas na Cativa, foi

soldador na Montasa e há 11 anos é o chefe do setor de manutenção das unidades de armazenamen-to da Agro100. Começou na em-presa como soldador temporário e está até hoje, e conhece os deta-lhes de cada uma das unidades da empresa.

Ele comanda uma equipe que faz a revisão e manutenção dos equipamentos na entressafra e que

está sempre de prontidão durante a safra para que nenhuma unida-de pare o recebimento da safra dos produtores.

“Gosto do que faço. Tenho que estar sempre de prontidão e na sa-fra não tem hora, nem sábado ou domingo. Vamos resolver os pro-blemas assim que eles aparecem. A safra não pode parar. Mas tudo que tenho na vida consegui trabalhan-do aqui. É um ótimo lugar para trabalhar. Sou valorizado e respei-tado”, conta.

Vanildo, na manutenção

Nossa Gente

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