28

ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,
Page 2: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

2ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Page 3: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

3 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

* WAGNER JULIO REIS FERREIRA é engenheiro, empresário, presidenteda Associação Comercial e Empresarial da Região de Bangu (Acerb),

vice-presidente da Facerj e Vogal da Jucerja.

sumário

Saúde: LábioLeporino

enfoquepalavra do presidente

Nota FiscalEletrônica

CAPA:Rio PoupaTempo

Palco de grandes investimentos, como a instalação

do Rio Poupa Tempo Zona Oeste, no Bangu Shopping

e a instalação de grandes empresas, a região de Bangu

precisa agora se preparar para mais uma fase, a

implementação de um pólo industrial.

Hoje, fico muito lisonjeado de ter a Acerb, Associa-

ção Comercial e Empresarial da Região de Bangu à

frente do projeto de criação de um Distrito Industrial

para a nossa região, o que é fundamental para dar

continuidade ao nosso grande momento de DESEN-

VOLVIMENTO. Para tanto, torna-se indispensável a

união da classe empresarial com o poder público.

Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a

região de Bangu mudou e vem mudando. No início

do século passado, quando a inesquecível Fábrica

de Tecidos Bangu foi inaugurada, a região era vista

então como um local de grande vocação para a

indústria, porém com o passar do tempo o bairro foi

tomando outros contornos. Sem investimentos por

parte do poder público, a região passou a ser

reconhecida por comportar um grande complexo de

presídios e por conta de um grande número de

favelas inseridas no seu entorno.

Por isso é com grande satisfação que vejo a região

voltar às suas raízes, tornando-se novamente um ponto

de referência para indústrias, proporcionando para a

população mais desenvolvimento e consequentemente,

conforto e segurança. Contamos com a participação de

cada um de nossos associados nas discussões para a

implementação do nosso distrito industrial.

Boa leitura!

Pólo Industrial>> WAGNER FERREIRA*

EnfoqueGourmet12

14

Entrevista:Dr. Ronaldo

Barros 05

Conselho doJovemEmpresário06

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIALDA REGIÃO DE BANGU

Fundada em 14 de Fevereiro de 1968Sede própria: Av. Santa Cruz, 4425 sl. 202 e 203 - Bangu

Rio de Janeiro - CEP 21.810-006Telefax: (21) 3331-2127 - E-mail: [email protected]

18

22

Page 4: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

4ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

>> OTÍLIA CAMÊLO*

Associativismo ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIALDA REGIÃO DE BANGU

Fundada em 14 de Fevereiro de 1968Sede própria: Av. Santa Cruz, 4425 sl. 202 e 203 - Bangu

Rio de Janeiro - CEP 21.810-006Telefax: (21) 3331-2127 - E-mail: [email protected] r

CONSELHO DIRETORPresidenteWagner Julio Reis Ferreira1º Vice-PresidenteCândido de Castro Rodrigues2º Vice-PresidenteJoão Mendes Gonçalves1º Diretor SecretárioCarlos A. Coelho de Jesus Sousa2º Diretor Secretário Eduardo Chambela Costa1º Diretor TesoureiroJorge José Ferreira Rocha2ª Diretora TesoureiraRosimeri de AndradeDiretor JurídicoMarcelo ChalesDiretora Relações InstitucionaisOtilia Camelo do N. AraujoDiretor de PlanejamentoBenevenuto Rovere NetoDiretor de EventosJosé do Nascimento PinheiroDiretor de PatrimônioAndre Luiz dos S. PimentelDiretor ComercialRodrigo Gonçalves da SilvaDiretora IndustrialHelenita dos Santos Lira

CONSELHO SUPERIORPresidenteMarcelino Antônio D´AlmeidaVice-PresidenteGiuseppe ScotelaroSecretárioBenevenuto Rovere NetoConselheirosWagner J. R. FerreiraDomingos M. dos SantosVera Costa GissoniRui Almeida RainhoGonçalo Ferreira dos Santos

CONSELHO DELIBERATIVOPresidenteMario Gonçalves Chales1º Vice-PresidenteArtur Gonçalves Ferreira2º Vice-PresidenteDomingos M. dos Santos1ª SecretáriaMaria Olivia Rodrigues2º SecretárioJoaquim Clovis Santana

RELAÇÃO DE BENEMÉRITOSMarcelino A. D´AlmeidaDomingos Matos dos SantosRui Almeida RainhoAlcir MorettiAlmir Chaves de SouzaAntonio José ZaibArtur Gonçalves FerreiraBenevenuto Rovere NetoBernardo Fernandes CaprioCezar Di BlásioCelso Vilela de Souza,Eduardo Morais MartinsGiuseppe ScotelaroGonçalo Ferreira dos SantosJorge Mello PintoJosé Maria da C. FreireMário Gonçalves ChalesVera Costa GissoniSulim SwaiterWagner J. Reis FerreiraJorge Rodrigues

CONSELHO FISCAL EFETIVOJorge RodriguesHermes TravagliaPaulo Flavio F. FilhoSuplentesMarcelo CabralAgostinho da SilvaJoaquim Clovis Santana

DIRETORIA REGIONALBarataMarcelo Abreu SoaresCentro de Bangu (Con. Vasconcelos)Manoel João Esteves Gomes

Centro de Bangu (Ary Franco)Marcio DestriPadre Miguel – Ponto ChicAntonio Manoel Leal M. dos SantosPiraquara e MalletHelenita dos Santos LiraVila AliançaCarlos Alberto B. SilveiraDeodoro e Magalhães BastosAbel Eulino GoncalvesRio da Prata SulMarcelo Garcia de SouzaRio da Prata NorteCarlos Alberto NunesRealengoClaudio Dionysio de SouzaPadre Miguel e Parque LeopoldinaAndre Luiz dos Santos PimentelSantíssimo, Sen. Camará e JabourCláudio Gomes NobregaCancela Preta e Água BrancaRodrigo Gonçalves da Silva

MEMBROS DO CONSELHODELIBERATIVOAfonso Mattos de CarvalhoAgostinho F. FigueiredoAlexandre Pontes LabreaAlmir LopesAmauri de Oliveira BarrosAmérico de SouzaAndré Luiz da Costa VicenteAntônio Afonso RodriguesAntônio C. Matos dos SantosAntônio Carlos MartinsAntônio Carlos SimãoAntônio de Barros SilvaAntônio de Oliveira PinhoAntonio Fernandes FigueiredoAntonio Muniz NavegantesAugusto da Costa LeiteCândido de Castro RodriguesCândido FigueiredoCândido Sampaio de AlmeidaCarlos Alberto F. CorreiaCélia Maria Gama da SilvaCélio Murilo Menezes da CostaDiamantino de Matos PereiraDonaldson da SilvaEduardo ChambelaEmerson Teixeira de OliveiraFernando C. Figueira MendesFernando Pires do ValeFrancisco das Chagas MachadoFrancisco de Paula TrindadeGenaína da Silva GamaGraciele M. Netto de CarvalhoHenrique Gomes AlvesHeyder José de SouzaIsmael da Costa GomesIvan Chaves de SouzaJoão Carlos RodriguesJoão Ednardo Viana de OliveiraJoão Lemos PimentelJoão Luiz Pinto MachadoJoão Pereira AlvesJoão Silva BragaJorge PachecoJorge RodriguesJosé Bernardino T. da CostaJosé Carlos Fernandes GrangêJosé Cláudio Alves A. AfonsoJosé Matos dos SantosJosé Paulo CecílioJosé Renato Cardozo MouraJosimar Ferreira da SilvaJucéia Lúcia F. BarbosaLeandro ConteLeila Jane Marinho Jordão LageLuiz Cláudio Z. FernandesManoel Antônio de SouzaManoel Gonçalves CoraisManoel João Esteves GomesManoel Nunes Ferreira FilhoManoel Proença de CarvalhoManuel Augusto R. da CostaManuel Bernardino S. FernandesManuel Magalhães PereiraMarcelo Cabral D’AlmeidaMárcio DestriMárcio MouraMarco Antônio M. ChalesMarcos França de Menezes

Maria de Lourdes Lima FerreiraMaria Lúcia da SilvaMaurício G. de MendonçaMesack Aguiar MachadoNelciene LiberatoNelson José Coelho da RochaNelson Pereira QuintãoOrlando de Carvalho AugustoOzeias Soares de SouzaPaulo José de S. DantasPaulo Roberto ResendeRicardo José FerretiRoberto Ferreira da SilvaRonald de Aguiar CunhaRosemeri de Andrade BarrosRui Pedro Dal MoraSalvador MartinsSandra Trigo Dias da SilvaSebastião Filgueiras KelmerSebastião Gomes PinheiroSérgio Carlos S. SaraivaSérgio Curvello JuniorSônia AbreuSonia Maria Zuchelli G. da SilvaSueli Lau de Souza LageTerezinha de Matos I. SantanaValdemar Gama da SilvaVânia Lúcia da SilvaWaldir da Silva GomesWashington Luiz F. Coimbra

CONSELHO GESTOR DOQUADRILÁTERO COMERCIALPresidenteLuiz Cláudio Z. FernandesVice PresidenteDaniel Siqueira Ferreira SecretárioMário José de SouzaTesoureiroRicardo Domingues Oliveira

CONSELHO DAMULHER EMPRESÁRIAPresidente de HonraVera Costa GissoniPresidenteRosimeri de Andrade BarrosVice-PresidenteMaria Olivia RodriguesSecretáriaOtília CamêloTesoureiraCélia Maria Gama da SilvaConsultoraTânia Modolo Custódio

CONSELHEIRASAna Carolina NettoConsuelo N. dos SantosGracielle NettoEdna Rocha MartinsEmília de S. GouvêaHelenita dos Santos LiraJulia F. CardosoKátia RamosMaria Antônia Gollo FerreiraMaria de Nazareth R. CarvalhoMaria Rita Linhares MaretoMaria Otacília de M. MarquesMaria das Graças TavaresMarile MaretoNilta de OliveiraRosângela Nunes de OliveiraRose Evelyn da S. M. CoitéRose Mary RevittoSônia AbreuTerezinha de M. Igreja SantanaVânia Gladyr R. da S. de JesusVânia Lúcia da SilvaVanísia da SilvaVera Lúcia S. de O. WenceslauVirgínia Lúcia Rodrigues

CONSELHO DOJOVEM EMPRESÁRIOPresidenteCândido de Castro Rodrigues Vice PresidenteThauan Lucena SantosSecretárioEduardo Chambela CostaTesoureiroAndré Luiz dos S. Pimentel

enfoqueeditorial

Contrário ao que muitos pensam, a prá-tica de associação de grupos sociais não éum fato novo. Há milhares de anos os ho-mens descobriram a importância e a ne-cessidade de viver em grupos estabelecen-do laços sociais. Dessa forma passaram ase associar em pequenas tribos, e a partirdaí, perceberam que ao trabalharem emconjunto conseguiam obter melhores re-sultados pelos seus esforços.

Ao analisarmos a história podemos per-ceber que setores e segmentos empresari-ais organizados, principalmente quandofalamos de pequenas empresas, precisambuscar atuar coletivamente, para que des-sa maneira se tornem mais fortes e com-petitivos, além de estimularem a troca deidéias e de experiências, visando os obje-tivos comuns à sua classe e empresa.

A Acerb, Associação Comercial e Em-presarial de Bangu, vem trabalhandounindo forças com o empresariado localbuscando melhorias para a região. Aofomentar a criação de um distrito indus-trial, a Acerb dá um grande passo rumoao futuro, sem perder o foco da impor-tância do associativismo, do estar juntodo associado, buscando melhorias paraa região de Bangu.

Expediente: Bangu Enfoque EmpresarialA revista Bangu Enfoque Empresarial é uma publicação da CameloComunicação IntegradaRua Professor Gonçalves 152 - Campo Grande - RJ - CEP23.045-055

Anuncie: 21- 3002-0357 e 8215-4541E-mail: [email protected]

Diretora Geral: Otília CameloDir. Assunt. Coorp: Marcelo AraujoGerente Admin: Mayara NascimentoDiretora Editorial: Amanda FreitasReportagens: Amanda Freitas e Letícia BuenoPublicitários: Flávio Pinheiro Pedro Dal’ Mora Marcel Meliele * * Artigos contribuidos e assinados são de inteira responsabilidadede seus autores.

* OTÍLIA CAMÊLO é Diretora Geral da Camelo ComunicaçãoIntegrada e responsável por esta publicação.

Page 5: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

5 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Dr. RonaldoBittencourt BarrosEm entrevista a revista Enfoque, o Presidente daOrdem dos Advogados do Brasil da 31ª subseçãode Bangu fala sobre suas ações e projetos à frenteda instituição e sobre os benefícios da Câmara deMediação e Arbitragem da Acerb

Como o Sr. avalia sua admi-nistração a frente dessa tão res-peitada instituição como a OAB?

Graças ao apoio de muitos co-legas e da diretoria da OABSeccional Rio de Janeiro, venhopromovendo um trabalho sério edesprovido de qualquer comprome-timento, a não ser com a classe dosadvogados. Desde minha possetive como meta principal a refor-ma do Fórum e a implementaçãode mais Varas de Família e Civil.O que buscamos são melhoriaspara a região de Bangu. Apesar dealgumas dificuldades encontradaslogo que assumi a presidência, façouma avaliação muito boa de minhaadminstração, pois graças a umtrabalho sério venho conseguindoresultados muito positivos.

Como o senhor vê o trabalho

realizado pela Câmara de Me-diação e Arbitragem da Acerb?

Eu acho que é muito significati-vo para a região um trabalho comoeste sendo desenvolvido com seri-edade, pois beneficia a populaçãoque tem suas questões resolvidasmais rapidamente e de certa formadesafoga o número de casos resol-vidos pela OAB/Bangu. Eu achoque esse trabalho deveria ser maisdivulgado pela instituição.

Qual mensagem o Sr. gosta-ria de deixar para a população?

Agradeço a colaboração de to-dos que têm confiado em mim, eaproveito para dizer que me man-terei firme, lutando até o fim nascausas que acredito. Hoje me sin-to realizado, pois sei que contribuípara o crescimento e para o engran-decimento de nossa subseção.

Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil da 31ª subseção de Bangu Dr. Ronaldo Bittencourt

Page 6: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

6ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Grupo de jovens Empreendedores está promovendo açõescom o objetivo de fortalecer ainda mais a classe empresarial

Entendendo que uma nova gera-ção de empreendedores está sendolançada no mercado de trabalhocada vez mais cedo, o Conselho doJovem Empresário, criado pela As-sociação Comercial e Empresarial daRegião de Bangu, Acerb, há menosde um ano, vem promovendo açõescom o objetivo de solidificar cadavez mais o grupo.

Em reunião realizada no dia 27de julho o Presidente do Conselho,Cândido Rodrigues delineou algu-mas das metas que o grupo preten-de fomentar até novembro de2009. A ideia inicial é que seja re-alizado um almoço empresarial noqual está prevista uma palestracom o tema “Sucessão Familiar”. Asucessão familiar é um assuntopouco debatido, mesmo sabendo-se que a cada dia a nova geraçãotem assumido os negócios da fa-

mília, portanto é imprescindívelinformações que facilitem este pro-cesso de transição para que situa-ções corriqueiras não virem proble-mas internos, nem tão pouco, bri-gas familiares.

De acordo com o presidente, ou-tro projeto do grupo é promoveruma gincana com os membros doconselho e outros interessados,com o objetivo de conseguir maisassociados para o Conselho do Jo-vem Empresário. Dessa forma du-plas serão formadas para partici-par do programa denominado dePlano 100, que prevê ainda umapremiação para as duplas que fi-carem em 1º, 2º e 3º lugares.

No início do encontro todos fo-ram convidaos a se apresentarem,informando nomes, cargos e em-presas que representam. Alguns dosjovens empresários estiveram pre-

sentes na Acerb pela primeira veza convite dos integrantes do con-selho, e se mostraram muito inte-ressados em se associarem.

O objetivo do grupo formadopelo presidente Cândido Rodri-gues, pelo vice-presidente ThauanLucena, pelo tesoureiro André Luize pelo secretário Eduardo Cham-bela, é discutir assuntos relacio-nados à economia local sob o pris-ma dos jovens empreendedores.

Ao final do encontro o presiden-te da Acerb, sr. Wagner Ferreira,agradeceu a participação de todose falou da importância do traba-lho coletivo e do associativismo, daimportância da união de forçaspara superar crises e dificuldades.

“Somente através da união éque nós conseguiremos cons-truir uma sociedade melhor”.Declarou Wagner.

Conselho do Jovem EmpresárioNo detalhe, mesa composta pelos integrantes do Conselho do Jovem Empresário; acima grupo presente na reunião

Page 7: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

7 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Projeto do Sebrae qualificaagricultores da Zona Oeste

Agricultura naZona Oeste

Através do projeto Zona Oeste Carioca, o Sebraevem incentivando o desenvolvimento agrícola em di-versas regiões do Rio de Janeiro, promovendo asustentabilidade em comunidades de baixa renda.

Para dar início ao projeto, o Sebrae contou comum estudo minucioso das áreas de atuação levan-tado com os próprios agricultores, com o objetivode qualificá-los, gerando subsídios para que osmesmos pudessem comercializar seus produtos demaneira saudável e rentável.

O trabalho foi iniciado com 18 agricultores da Ser-ra do Mendanha com o apoio da Acerb - AssociaçãoComercial e Empresarial da Região de Bangu e atu-almente vem sendo desenvolvido no bairro Rio da

Prata, em Campo Grande. O projeto conta com a par-ceria da Acerb, da Emater, do Sindicato Rural, daSecretaria Municipal de Meio Ambiente, do CentroUniversitário Moacyr Sreder Bastos e da Universi-dade Federal do Rio de Janeiro.

O Sebrae entende que plantando o empreendedorismona região todos ganham, pois a população recebe ali-mentos mais saudáveis, o produtor rural investe em pro-dução de qualidade e o Sebrae junto de seus parceirospromove o desenvolvimento local.

Agricultores participantes do projeto cuidando da horta no Rioda Prata

Foto: Wilson Coutinho

Page 8: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

8ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

O bloqueio de crédito on-line, como é usualmente co-nhecido este tipo de Penhora, atualmente praticado emtodas as esferas da Justiça, e que há anos é utilizada naJustiça do Trabalho precisa necessariamente de uma mai-or discussão e reflexão por parte da sociedade. Aos quedesconhecem esta prática, cumpre-nos mencionar que éo ato exercido pela pessoa do juiz, onde por meio do sitedo Banco Central do Brasil, bloqueia crédito nas contasdos devedores, sejam pessoas físicas ou jurídicas, com oobjetivo de garantir uma dívida, no caso em tela atenhamo-nos as de natureza trabalhista, em fase de execução. Talprocedimento era ilegal, posto que violava o artigo 882da CLT, que permitia o devedor trabalhista optar por ga-rantir a execução com bens materiais ou dinheiro. No anode 2007 foi acrescido ao Código de Processo Civil o arti-go 655 A, em razão da promulgação da Lei 11.382/2006,a qual regulamenta o bloqueio eletrônico. Com isso, to-das as esferas do poder Judiciário passaram a adotar essaprática, e não mais apenas o Juiz do Trabalho (Diga-sede passagem, adotava antes sem amparo legal).

Vejamos que alguns são favoráveis a tal prática, com ajustificativa de que isso agiliza a prestação jurisdicional,podendo até ser encarado inicialmente como uma verdade,porém saliente-se que numa visão mais técnica e de certomodo conservadora, que consagra a vigência do artigo 8ºda CLT, o qual assegura o interesse coletivo acima do inte-resse individual, bem como a de que toda execução deveser realizada da forma menos gravosa ao devedor, confor-me estatuído pelo artigo 620 do Código de Processo Civil,está sendo cometido um enorme equívoco, isso porquemesmo sofrendo a constrição judicial na conta bancária, oque nos permita classificar aqui como confisco, posto queocorre em inúmeras contas bancárias e aplicações finan-ceiras, bastando que para isso estejam vinculadas a ummesmo CNPJ ou CPF, o devedor por sua vez promoverátodos os recursos a que lhe são facultados contra, datavênia, tal arbitrariedade, já que via de regra o bloqueio éfeito sem aviso prévio ao devedor, surgindo daí: Agravos,Embargos, Mandados de Segurança, como exemplo, per-manecendo o reclamante sem receber seu crédito, o proces-so na maioria das vezes com uma tramitação mais longa,com o executado mais pobre e mais endividado também,custando muitas das vezes falta de dinheiro para custeiodo crescimento ou manutenção da empresa.

Saliente-se que as quantias bloqueadas, através do

bloqueio on-line tratam-se quase que na totalidade doscasos, exatamente do capital de giro da empresa exe-cutada, o que é fundamental para empresa arcar comsuas obrigações, tais como: Pagamento de salários, im-postos, fornecedores.... Bem o caos se estabelece, porações, permita-se dizer, equivocadas da Justiça, que,sem limites e controles, parece fazer questão de esque-cer que também é obrigada a cumprir a lei, e fazer jus-tiça social. Vale lembrar novamente que o interessecoletivo deve sempre prevalecer sobre o individual, eisso não está sendo respeitado.

Saliente-se que o dinheiro ao ser confiscado ficanos Bancos, em contas judiciais à disposição dosjuízes, e paralisados. Vale lembrar que na maioria doscasos esse dinheiro visa a “garantir” e não para pa-gar. Não se trata de pagamento final, mas simples-mente de uma caução, e só isso. Será esse realmenteo papel da Justiça? Que na minha visão está contri-buindo para corroer a economia do Brasil, a geraçãode empregos dentre outros. Um dado grave também éo fato de a Justiça não possuir (se possuir não osdivulga) são os números exatos do quanto em dinhei-ro está bloqueado, tanto os que visam simplesmentea garantir execuções e a título de depósitos recursais.Estima-se que sejam bilhões de reais, parados, emcontas judiciais e sendo remunerados a “magros” ju-ros de poupança, sendo geridos pelos Bancos que em-prestam a juros de mercado, muitas das vezes, aospróprios executados, ou seja, os Bancos gratuitamenterecebem esses créditos confiscados pagam juros in-significantes e re-emprestam (o mesmo dinheiro) ataxa de juros de cheque especial, por exemplo. De-certo um excelente negócio. Outro ponto é que apesarde existir nas contas bancárias dos executados umdeterminado crédito, tais não correspondem a lucroslíquidos, mas sim, parte deles é são parcelas destina-da ao pagamento de impostos e demais encargos so-ciais, de créditos de fornecedores etc. Infelizmentenada disto está sendo visto.

Temos de alertar que o reflexo dessa responsabili-dade social, que tem gerado danos coletivos à socie-dade é inestimável, posto que é notório uma enormequantia de capital paralisada traz sérios riscos à eco-nomia, pelo fato de não estarem às empresas conse-guindo gerar riquezas, e mais empregos.

enfoquePor dentro da Lei

Violação do interesse coletivo

Page 9: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

9 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Page 10: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

10ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Diretores da Associação Comercial visitam sede daentidade que presta solidariedade a instituições carentes na região

Acerb visita Banco de Alimentos

A Acerb, Associação Comercial eEmpresarial da Região de Bangu,entendendo que o papel do empre-sário não se limita somente a trâ-mites comerciais e administrativos,cada vez mais busca solidificar suasações levando benefícios à regiãona qual está inserida. Dessa ma-neira como co-fundadora do Ban-co de Alimentos, a Acerb convidouum grupo composto por empresá-rios e diretores para conhecer umpouco mais sobre a instituição quedesde 2008 vem desenvolvendo umtrabalho de arrecadação e distri-buição de alimentos não perecíveispara instituições carentes.

No encontro realizado no dia 25de agosto, na sede do Banco de Ali-mentos, os visitantes puderam enten-der um pouco mais sobre como fun-ciona essa entidade sem fins lucrati-vos, fundada desde 2008 por líderes,autoridades e empresários da região.

O objetivo da visita foi apresentaraos diretores da Acerb o que é o Ban-co de Alimentos e explicar-lhes as di-versas maneiras das quais eles podemajudar, seja doando alimentos, di-nheiro, enfim, procurando incentivar-lhes a participar dessa iniciativa.

Presidente da entidade, o pro-fessor Moacyr Barros Bastos falousobre seu contentamento em poderpresenciar a união das autorida-des, empresários e líderes da regiãocom o objetivo de ajudar a quemrealmente precisa.

O Banco de Alimentos do Rio deJaneiro foi criado nos moldes doque ocorre no Rio Grande do Sul,lá fundado pela Fiergs - Federaçãoda Indústria do Estado do RioGrande do Sul; no Rio, a Siderúr-gica Gerdau Cosigua foi a grandeincentivadora do projeto na região.Instituições como Acerb - Associa-ção Comercial e Empresarial da

Região de Bangu, Associação Co-mercial de Campo Grande, Asso-ciação das Empresas do DistritoInsdustrial de Santa Cruz, além devárias empresas na Zona Oeste quetambém já estão participando doprojeto, quem puder ajudar, podefazer contato com o Banco de Ali-mentos do Rio de Janeiro pelo tele-fone, (21) 3158 3734, o Banco deAlimentos já atende regularmente asete instituições, incluindo duas nobairro de Bangu.

Grupo composto pelos membros do Banco de Alimentos e pelos visitantes, diretores da Acerb na sede da entidade localizada em Campo Grande

Vice presidente e presidente da Acerb,Cândido Rodrigues e Wagner Ferreira,presidente do conselho deliberativo daAcerb Mário Chales e o presidente do Bancode Alimentos Moacyr Barros Bastos

Page 11: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

11 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Conselho deSegurança Pública

O Conselho de Segurança Públi-ca em Bangu, criado com o objeti-vo não só de identificar os proble-mas da região, mas também debuscar solucioná-los, elegeu poraclamação sua nova diretoria.

A eleição ocorreu no dia 30 dejulho no auditório da Acerb, As-sociação Comercial e Empresari-al da Região de Bangu, contoucom a presença de autoridadescomo: a delegada do 34° DP Már-cia Julião, o então comandante do14° Batalhão Ten. Cel. Pedro Pau-lo da Silva, representantes daguarda municipal, entre outros.

Na reunião o ex-presidente doconselho, Sr. Marco Ferreira, ex-plicou que o fato de não haveruma outra chapa faz com queexista um revezamento de cargos.No evento também foi anunciadaa saída do Ten. Cel da Silva do14° BP, fato que emociou muitoos presentes, haja vista, o carinho

que todos têm pelo Cel. da Silva.A cerimônia de posse da nova

diretoria foi realizada no dia 27 deagosto, está composta pelo Presi-dente Jorge Mariano, vice presiden-te Marivaldo Salles, 1° secretárioIruaci Vieira, 2° secretário Cândi-do Rodrigues e pelo diretor socialMarco Antônio, além do atual co-mandante do 14° Batalhão Tenen-te Coronel Macedo e pela delegadaMárcia Julião.

O Conselho de Segurança Públi-ca é uma iniciativa do governo coma sociedade civil organizada. Sua

Novo Conselho de Segurança deBangu é eleito por aclamação

legitimidade tem sido reconhecidapor várias esferas públicas e por ins-titutos independentes, o que per-mite afirmar que o grupo represen-ta hoje, uma bem sucedida inicia-tiva dentro das comunidades. Osconselheiros se reúnem mensalmen-te para analisar, planejar e acom-panhar a solução de seus proble-mas comunitários de segurançapública e estreitar laços de enten-dimento e cooperação entre as vári-as lideranças locais e orgãos comoGuarda Municipal, Cet-Rio, Rio-Luz, Polícia Militar e delegacias.

Autoridades do Conselho de Segurança Pública, na eleiçãode nova diretoria, realizada no auditório da Acerb.

Auditório da Acerb; à mesa, a delegada Márcia Julião, o ex-comandante do 14° batalhãoCoronel da Silva e o atual presidente do conselho de segurança pública Jorge Mariano

Page 12: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

12ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Churrascaria Laço de OuroUm empreendimento que além da tradição guarda uma história de superação

Imagine uma picanha, a mais no-bre carne bovina, ao ponto, mal pas-sada ou bem passada, suculenta, comuma capa de gordura, saindo da chur-rasqueira, servida com mais de 30 ti-pos de saladas e com mais uma deze-na de guarnições à sua escolha. Abriuo apetite? Pois esse é “o carro cheff”da churrascaria Laço de Ouro, umaiguaria que não pode faltar na grelhade um bom churrasco.

Inaugurado há 24 anos pelo em-presário Rui Pedro Dal’ Mora, o es-tabelecimento busca se diferenciarpelo bom atendimento e pela gran-de variedade de opções em seu car-dápio, oferecendo além de carnescomo cupim, leitão a pururuca,costelinha de porco, linguiça, cora-ção e frango, outras especialidadescomo peixes, e até mesmo algunspratos da culinária japonesa.

Hoje quem passa pela Avenida Bra-sil, na altura de Bangu, e se deparacom uma churrascaria bemestruturada com seus aproximadamen-te 30 funcionários, não imagina oquanto o Sr. Rui trabalhou e se empe-nhou para erguer o empreendimento.

Quarto filho de 13 irmãos, Rui teveuma infância muito triste e sofrida nacidade de Sarandi no Rio Grande doSul, aonde trabalhou na lavoura paraconseguir seu próprio sustento. Oempresário conta que a vida nessaépoca era muito difícil, e era precisoabdicar de muitas coisas para tentarmelhorar. Desse modo, Rui ainda ado-lescente, com apenas 18 anos, foi tra-balhar na churrascaria de um tio emCuritiba, deixando para trás sua fa-mília para tentar ganhar a vida. Co-meçou trabalhando como faxineiro ebalconista, sem ganhar salário al-

gum. Persistente, Rui não desistiu,trabalhou em outras churrasca-rias, sempre morando nos fundos doestabelecimento e tendo como paga-mento a própria alimentação. Viven-do dessa maneira durante quatroanos, recebeu a proposta de um pri-mo, em janeiro de 1974, para ajudá-lo em uma churrascaria localizadaem Campo Grande, já no Rio.

Rui trabalhou duro e sem gas-tar dinheiro algum, abriu uma ca-derneta de poupança, na qual de-positava todo o seu salário. Apósanos juntando dinheiro, o gaúchoconseguiu entrar em algumas so-ciedades até conseguir comprar aparte de seu primo na churrasca-ria, se tornando sócio do estabele-

cimento em que morou nos fundosdurante anos de sua vida. Dessaforma foi alcançando aos poucosseus objetivos até conseguir inau-gurar em 10 de maio de 1985 aChurrascaria Laço de Ouro.

Hoje o empresário Rui se sentemuito orgulhoso de suas conquistas,principalmente da churrascaria Laçode Ouro, que além da Avenida Bra-sil, tem filial na Taquara, mantendoo seu diferencial na qualidade de seuatendimento, na higiene e na quali-dade de seus produtos.

Agora você já sabe, se bater aque-la fome, ou uma vontade de fazerum programa em família, a Laço deOuro oferece um atendimento dequalidade e bom gosto. Aproveite.

enfoque

Em destaque o empresário Rui Dal’ Mora, com umasuculenta Picanha.

Leitão a pururuca e costela bovina

Variedades de carnes eguarnições que as acompanham

Saboreie também delícias daculinária japonesa como sushis

Gourmet

Page 13: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

13 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Núcleo Regional AutomotivoO NURA, Núcleo Regional Auto-

motivo, em parceria com a Acerb,Associação Comercial e Empresa-rial da Região de Bangu, preocu-pados com a falta da capacitaçãotécnica e gerencial vem buscandocada vez mais qualificar empresá-rios de oficinas e seus colaborado-res fomentando o desenvolvimen-to dos mesmos em suas atividades.Dessa forma no mês de agosto fo-ram realizadas uma gama de ativi-dades para os interessados. No diaoito de agosto, o grupo alugou umônibus e partiu para Mogi das Cru-zes para visitar a fábrica da NGKque trabalha no segmento de velasde ignição. Foram 46 participan-tes entre empresários e colabora-dores, visitando todas as depen-dências da fábrica, na qual foramapresentados todos os processos defabricação da vela.

O grupo foi recepcionado com umcafé da manhã, todos ganharam brin-des e depois da visitação, a empresalevou os participantes para almoçarna churrascaria com tudo pago.

Durante o mês, os empresáriose seus colaboradores participaram

de três cursos, realizados no au-ditório da Acerb, oferecido peloSebrae com parceria da ACRJ -Associação Comercial do Rio deJaneiro e o Instituto TecnológicoInovador com os seguintes temas:Liderança e trabalho em Equipe,Qualidade no Atendimento e Re-lações Inter-pessoais.

Em quase todas as oficinas, a em-presa de consultoria que asses-sora o grupo no projeto implantadopelo Sebrae - Sindirepa implantou ametodologia do 5Ss que ajuda a or-ganizar o espaço de trabalho. O pro-pósito central do 5Ss é a melhoriada eficiência no ambiente de tra-balho, evitando que haja perda detempo procurando por objetos per-didos. Além disso, uma vez imple-mentado, fica evidente quando umobjeto saiu de seu lugar pré-estabe-lecido. Em geral é referido como umasimples metodologia de organização,mas sua abrangência vai além damera organização.

No próximo dia 15 de setembro, a“RIO Consulting” com todos os par-ticipantes, entre Empresários e co-laboradores envolvidos no projeto,

vai dar o fechamento dessa metodo-logia no auditório da Acerb. A ideiaé que mensalmente o grupo venha ater pelo menos um curso de capa-citação ou gerenciamento empresa-rial. Além de todas essas ações, es-taremos envolvidos no próximo mêspara ajudar na organização de nos-so VIII Encontro Estadual do NúcleoEstadual Automotivo (NEO).

Nas fotos acima, o grupo do Nura empalestra no auditório da Acerb; à baixo ogrupo em viajem para Mogi das Cruzes

enfoqueAutomotivo

Com apoio da Acerb, Facerj e Sebrae, Nura fortalece empreendedores locais

Page 14: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

14ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Programa Rio Poupa Tempo

“Só quero saber do que pode darcerto, não tenho tempo a perder”.Essa foi à frase utilizada pelo go-vernador Sérgio Cabral para definiro Rio Poupa Tempo Zona Oeste. Re-tirada de uma das músicas do gru-po Titãs, a citação foi bem apropri-ada para definir uma das mais no-vas ações do poder público.

Inaugurado no dia sete de julhono segundo piso do ShoppingBangu, localizado no bairro deBangu, Zona Oeste do Rio, o pro-grama conta com uma central deatendimento na qual estão reuni-dos estandes de aproximadamente40 órgãos públicos e privados, como objetivo de oferecer para a popu-lação mais de 400 tipos de servi-

ços a pessoa física e jurídica.No espaço de pouco mais de seis

mil metros quadrados, a popula-ção poderá dar entrada em proces-sos de abertura de empresas, reti-

rar documentos como carteira dehabilitação, carteira de identida-de, CPF, segunda via de documen-tos, segunda via de contas, obteratestado de antecedentes criminais,entre outros. O projeto, coordena-do pela Jucerja, Junta Comercialdo Estado do Rio de Janeiro, quejá existia em outros estados comoSão Paulo, prevê a inauguração deuma outra sede na BaixadaFluminense.

Segundo Carlos de La Roque,presidente da Junta Comercial doRio de Janeiro, o Rio Poupa Tempona verdade é um shopping de servi-ços, beneficiando a população nãosomente por conta da agilidade deserviços, mas também funcionado

Governo estadual inaugura central de serviços público em Bangu,beneficiando a população com agilidade e praticidade nos serviços

o programa conta com(...) aproximadamente40 órgãos públicos eprivados, com oobjetivo de oferecerpara a população maisde 400 tipos deserviços a pessoa físicae jurídica.

Ao microfone o Governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral discursando sobre os benefícios do Rio Poupa Tempo, ao lado do prefeitodo Rio Eduardo Paes, na sede do Rio Poupa Tempo em Bangu, na Zona Oeste do Rio

Page 15: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

15 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

como um gerador de empregos.“Aqui tem quase trezentas pesso-

as empregadas pelo consórcio, foraos funcionários das entidades. Fo-ram centenas de empregos geradospara os moradores da Zona Oeste”.

A Acerb, Associação Comercial eEmpresarial da Região de Bangu,visando sempre buscar parcerias quegerem benefícios para os cidadãosbanguenses, também esteve presen-te no evento representada pelo Pre-sidente Wagner Ferreira e por mem-bros e diretores da instituição.

O deputado estadual e presiden-te do conselho superior da Acerb,Marcelino D’Almeida aproveitou paraparabenizar a iniciativa do governo.

“Eu, como parlamentar fico mui-to feliz de poder ver iniciativas comoesta, que vai beneficiar a vida dapopulação”. Afirmou o deputado.

Presente no evento o presidenteda Câmara Municipal de Vereado-res Jorge Felipe, também declaroua importância da união dos gover-nos municipal, estadual e federal.

“Nós temos um governador que éum grande articulador político, quefoi capaz de gerar essa unidade en-tre os entes federativos. Quando háunião entre a prefeitura e o governo

do estado e o governo federal quemganha é a população”.

No momento da cerimônia deinauguração, o Prefeito do Rio deJaneiro Eduardo Paes, em discursodeclarou que o Rio Poupa Tempotem a “cara” do Governador SérgioCabral, unindo recursos e buscan-do o que há de melhor na cidade,em prol da população.

Em seguida Sérgio Cabral agra-deceu as palavras do prefeito e ex-plicou que o conceito utilizado paracriar o programa foi o de reunir emum único lugar os poderes, público,particular e privado. O governadorexplicou também o por quê da sedeestá instalada no Bangu Shopping.

“Elegemos um lugar que de fatoprecisava de um serviço como este.Eu adoro a Zona Oeste. Uma das coi-sas que mais me chamou atenção foichegar aqui e ver as pessoas traba-lhando com um sorriso no rosto. Eufico muito feliz de poder dizer que oRio está em uma fase extraordiná-ria, mesmo diante dessa crise finan-ceira”. Afirmou o Governador.

Estiveram na inauguração osdeputados Coronel Jairo (PSC),Paulo Melo (PMDB) e Marcelino D’Almeida (DEM). Os secretários de

Da esquerda para a direita, Presidente da Acerb - Associação Comercial e Empresarial daRegião de Bangu Wagner Ferreira e o Presidente da Jucerja -Junta Comercial do Estado doRio de Janeiro, sr. Carlos de La Roque

Presentes à solenidade deinauguração do Rio PoupaTempo Zona Oeste, diversasautoridades municipais,estaduais e empresários locais

Page 16: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

16ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Estado: da Educação, Tereza Porto, de Transportes,Julio Lopes, e de Desenvolvimento Econômico, JúlioBueno. O presidente da Alerj, Jorge Picciani, o secre-tário de Governo, Wilson Carlos, o secretário de Pla-nejamento e Gestão, Sérgio Ruy, a coordenadora doPoupa Tempo, Conceição Ribeiro, os vereadoresJairinho e Renato Moura, o sub-prefeito da Zona Oes-te Edimar Teixeira entre outras lideranças públicas.

O Rio Poupa Tempo foi inspirado em exemplosbem sucedidos que ocorreram em São Paulo e naBahia, possuindo um método mais dinâmico e ágilpara facilitar o acesso do cidadão às informações eserviços públicos.

Só a unidade de Bangu terá capacidade para aten-der cinco mil pessoas, podendo prestar até mesmooito mil atendimentos em dias de maior movimento.

A sede do Rio Poupa Tempo em Bangu, que funciona de segunda asexta-feira de 8h às 18h e aos sábados de 8h às 12h.

Ao microfone o Prefeito do Rio Eduardo Paes em discurso, no qualelogiou muito a iniciativa do Governador Sérgio Cabral.

Page 17: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

17 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Licenciamento AmbientalEncontro na Acerb esclarece dúvidas dos empresários sobre comoevitar impactos provocados pelas empresas no meio ambiente

Em palestra no dia 22 de julhono auditório da Associação Comer-cial e Empresarial da Região deBangu (ACERB), a coordenadora demeio ambiente do Serviço de apoioàs Micro Pequenas Empresas no Es-tado do Rio de Janeiro (SEBRAE RJ)Dolores Lustosa falou sobre o licen-ciamento ambiental simplificadopara micro e pequenas empresas.

O objetivo da palestra foi mos-trar a importância principal dasempresas trabalharem em caráterlegal, permitindo que elas se de-senvolvam, atingindo seus objeti-vos, além de conscientizá-las emostrar que com o licenciamentoambiental ganha a empresa e prin-cipalmente o meio ambiente.

O Licenciamento Ambiental alémde ser um cumprimento legal queas empresas têm que seguir quan-do geram algum tipo de impactono ambiente, é também uma ferra-menta de gestão para controlarseus processos e ter indicadores es-pecíficos. É um procedimento peloqual o órgão ambiental competen-te permite a localização, instala-

ção, ampliação e operação de em-preendimentos e atividades utili-zadoras de recursos ambientais, eque possam ser consideradas efe-tiva ou potencialmente poluidorasou daquelas que, sob qualquer for-ma, possam causar degradaçãoambiental.

O licenciamento ambiental simpli-ficado é para micro e pequenas em-presas com baixo potencial poluidor,através da unificação dos procedi-mentos de licenciamento, do sistemainformatizado e implementação dafiscalização preventiva e orientadora.As empresas que se enquadram nolicenciamento ambiental simplificado

podem ter a redução do prazo da pró-pria expedição da licença ambiental,a desburocratização da documenta-ção, a isenção da publicação e o maisimportante, o procedimento dolicenciamento é unificado, por issotorna-se mais rápido.

Para as empresas saberem se preci-sam ter o licenciamento ambiental ouaderirem ao licenciamento ambientalsimplificado, basta entrar no site daSecretaria Municipal de Meio Ambiente– www.rio.rj.gov.br/smac/.

O SEBRAE RJ oferece cursos paraos empresários de micro e pequenasempresas, basta acessar o site doSEBRAE RJ, www.sebraerj.com.br.

Auditório da Acerb no momento de realização da palestra sobre licenciamento ambiental

Page 18: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

18ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Nota fiscal eletrônica

Independentes se são de pequeno, médio ou gran-de porte, as empresas terão agora que se adequar auma nova realidade, a implementação das Notas Fis-cais Eletrônicas.Esse novo modelo de prestação decontas promovido pela Receita Federal, vai instituirmudanças significativas no processo de emissão egestão das informações fiscais, gerando benefíciospara os contribuintes e as administrações tributári-as. Trata-se de um documento de existência apenasdigital, emitido e armazenado eletronicamente, subs-tituindo a sistemática atual de emissão em papel.

O objetivo é acabar com a sonegação e documen-tar, para fins fiscais, uma operação de circulação demercadorias ou uma prestação de serviços ocorridaentre as partes. Sua validade jurídica é garantida pelaassinatura digital do remetente (garantia de autoriae de integridade) e pela recepção, pelo Fisco, do do-cumento eletrônico, antes da ocorrência do fato gera-dor. O emissor do documento, o contribuinte, poderáusufruir de algumas vantagens, incluindo a reduçãode custos de impressão, redução de custos de aquisi-ção de papel, entre outros.

O documento que corresponde à Nota Fiscal Ele-trônica após transmitido pela Internet para a Secre-

taria da Fazenda de jurisdição do contribuinte, quepré-valida o arquivo e devolve um protocolo de rece-bimento (Autorização de Uso), indispensável para otrânsito da mercadoria, para acompanhar o percursodo produto, será impressa uma representação gráficasimplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulada deDANFE, Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrôni-ca. O emissor do documento deverá estar atento aoDanfe, pois o mesmo não é uma nota fiscal, nem asubstitui, serve apenas como instrumento auxiliarpara consulta do documento.

Empresários precisam estar atentos, pois a legis-lação que dispensou algumas obrigações acessóriasaos optantes pelo Simples Nacional, não incluiu adesobrigação da emissão de documento fiscal própriopara as operações ou prestações que realizarem. Se-gundo especialistas o tributante que adotar o siste-ma eletrônico de emissão de documentos fiscais ourecepção eletrônica de informações poderá exigi-losde seus contribuintes optantes pelo Simples Nacio-nal, observando os prazos e as formas previstas nasrespectivas legislações.

Para mais informações, acesse: www.nfe.fazen-da.gov.br e tire suas dúvidas.

Empresários precisam estar atentosas novas exigências feitas pela Receita Federal

Page 19: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

19 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009 enfoqueRodrigo Gonçalves da SilvaDiretor Comercialdo ConselhoDiretor da Acerb

Quem é Rodrigo Gonçalvesda Silva?

Comerciante da região de Bangu,nascido e criado neste mesmo bair-ro. Tenho 32 anos, sou casado comCristiane e pai de Yasmim de qua-tro anos. Tenho formação técnicaem eletrônica com informática.

Aos 23 anos me vi com a respon-sabilidade de assumir o comérciodevido ao falecimento de meu pai.Fui melhorando e crescendo profis-sionalmente nesta área, onde pudeempregar e ajudar outras pessoas.

O que é o Conselho Dire-tor de Bangu?

É a parte executiva da Acerb,onde é formado por empresários ecomerciantes. Cabe ao ConselhoDiretor analisar as propostas e pe-didos dos empresários, associadose moradores da região em que atua.

O conselho Diretor poderá con-

tar com a diretoria regional paraauxiliar nos serviços prestados pelaassociação nos diversos bairros esub-bairros da região.

Qual é o objetivo do Conse-lho Diretor?

O conselho temcomo objetivo mos-trar a importânciada Acerb no desen-volvimento da re-gião de Bangu, ofe-recendo suporte àsempresas associa-das, dar soluções asatividades presta-das pela associação,manter a ordem in-terna com discipli-na e respeito e administrar cuida-dosamente aos recursos obtidos.

O que cabe ao Diretor Co-mercial da Acerb?

Buscar novos associados, aju-dar no desenvolvimento do co-mércio e serviço da região, apre-sentar relatórios mensais e ana-

lisar para o Conselho Diretor; re-presentar pessoalmente a Acerbnos eventos em que a entidadefor convidada.

Divulgar a importância da Acerbpara o crescimen-to e desenvolvi-mento da região.

Qual a men-sagem o Senhordeixaria paraos empresáriosda região?

Que os empre-sários busqueminvestir e acreditarmais na região deBangu, pois comcerteza a região

de Bangu tem um grande potencialde desenvolvimento.

E que a paixão pelo seu ne-gócio seja como ventos que en-chem as velas dos veleiros, al-gumas as vezes o derrubam,mas sem eles não se pode na-vegar. Então naveguem!

Falando com:

Page 20: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

20ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009enfoquenotas

Paróquia São Lourenço e N. S. de FátimaO Grêmio Literário José Mauro

de Vasconcelos, promoveu uma ex-posição em comemoração ao 64ºaniversário da Paróquia São Lou-renço e N. S. de Fátima. A mostrafoi inaugurada no dia nove de agos-to e ficou aberta a visitação do pú-blico até o dia 30 do mesmo mês.

A Exposição contou com 160 fo-tografias que retrataram, em ordemcronológica, os 64 anos da ParóquiaSão Lourenço localizada na Aveni-da Ministro Ari Franco, em Bangu.

Dentre as 160 fotos expostas den-tro da Igreja, puderam-se observar asilustres visitas que a Paróquia recebeuao longo de seus 64 anos, como a do

Arcebispo Dom Eugênio Sales e a doCardeal Dom Jayme Câmara, além derelembrar os padres que passaram porlá, como o padre Sebastião Bedino,padre Max Rodrigues, padre Edsonde Castro e o padre Marcelo Batistaque hoje é o pároco responsável pelaIgreja de São Lourenço.

Colégio João Paulo I inaugurapólo educacional

No dia 14 de agosto de 2009foi inaugurado o novo pólo edu-cacional do Colégio João PauloI que comemora seu vigésimoano em Bangu.

O principal objetivo da recep-ção foi reunir a força empresari-al da região, estabelecendo a im-portância da criação de novos es-paços para capacitação emelhoria na qualidade dos fru-tos a serem colhidos pelas gera-ções futuras, que em breve farãoparte do alicerce empreendedorda região de Bangu.

A idéia do Colégio é mostrarque, investimentos deste portefazem a diferença quando sur-gem fatores agregados. Inova-ções educacionais, customiza-

ção no atendimento e o confor-to são alguns deles. Desta for-ma, a Instituição deixa sua mar-ca registrada na região dandototal respaldo aos que procurameducar seus sucessores comfirmeza e dinamismo.

Na ocasião, o deputado es-tadual, Cel. Jairo, entregou aodiretor mantenedor da institui-ção, prof. Emerson Teixeira deOliveira, a Medalha PedroErnesto, indicação do vereadorDr. Jairinho. A honraria é amais importante comenda domunicípio do Rio de Janeiro,entregue pela Câmara Munici-pal de Vereadores àqueles quemais se destacam na comuni-dade à qual está inserido.

Acima o prof. Emerson recebe das mãos dodeputado estadual Cel. Jairo a MedalhaPedro Ernesto e abaixo os diretores Prof.Emerson e Profª Elisabeth descerram aplaca de inauguração do pólo educacional

Page 21: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

21 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Projeto Qualificar

A Jucerja, Junta Comercial doEstado do Rio de Janeiro, emparceria com a Acerb, Associa-ção Comercial e Empresarial daRegião de Bangu promoveramdurante todas as quintas-feirasdo mês de agosto um ciclo de pa-lestras com o tema “Registro Pú-blico de Empresas”.

Realizadas no auditório doRio Poupa Tempo Zona Oeste,as palestras são ministradaspelo funcionário da Jucerja e es-pecialista Rui Lessa Fonseca.Estiveram presentes lojistas eempresários, além da contabi-lista Rosimeri de Andrade, repre-sentando o Vice-Presidente doConselho Regio-nal de Contabi-lidade do Esta-do do Rio de Ja-neiro Carlos deLa Roque.

Registropúblico

O que o lojista não deve fazerjamais? Como lidar com o consu-midor? Contornar objeções etransformá-las em vendas? Qualserá a tendência da próxima esta-ção? Que tipo de moda estará emalta e qual é a peça mais comercialpara ser vendida? Como fazer umavitrine atrativa? Foi a partir des-ses questionamentos que o BanguShopping iniciou no segundo se-mestre o Projeto Qualificar, queestá sendo realizado pelo IBRC(Instituto Brasileiro de Relaçõescom o Cliente). O instituto é res-ponsável pelas técnicas de vendase fidelização de clientes. A consul-toria também conta com o traba-

lho da Fashion Marketing, que dátodo conteúdo da próxima coleçãoPrimavera-Verão, e irá ajudar a de-cifrar as idéias para alavancar asvendas através da moda.

O foco dos treinamentos doProjeto Qualificar será em moti-vação, atendimento, vendas emoda. Depois da mensuração dosresultados, será concedida umacertificação com os selos “LojaAmiga do Cliente” e “Shop-pingAmigo do Cliente”. Segundo opresidente do IBRC, AlexandreDiogo, “a concessão dos selos éum diferencial agregador de ima-gem, que poderá elevar as ven-das em até 15%”.

Page 22: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

22ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Lábio Leporino:enfoqueSaúde

A fissura labiopalatal, conhecida popularmentecomo lábio leporino, é uma abertura na região do lá-bio ou do palato decorrente do não fechamento des-sas estruturas, que podem ser detectadas entre a quar-ta e a décima segunda semana de gestação. Estas fen-das podem atingir apenas um lado do lábio, os doislados ou, ainda, lábio e palato. As fissuras no palatopermitem uma ligação entre o canal oral e o nasal.

O uso de drogas lícitas como álcool e cigarros, drogasilícita, raios–x na região abdominal durante a gravidez,ingestão de algumas substâncias medicamentosas, in-fecções e má alimentação podem acarretar no nascimentode uma criança com taisfissuras, que podem ser cau-sadas também por fatores he-reditários. Sua correção só épossível via cirurgias plásticase maxilo-faciais. O lábio da cri-ança pode ser operado aos trêsmeses de idade. Entretanto, acirurgia de palato só pode ser fei-ta aos doze meses.

Cuidados na alimentação dacriança são necessários – uma vezque podem surgir dificuldadesquanto a este fato, e o aleitamen-to materno é imprescindível, pois au-xilia na prevenção de infecções, combate a anemia efortalecimento da musculatura da face e boca, alémde manter a produção de leite da mãe.

Sem tratamento, as fissuras podem provocar seqüe-

las, tais como perda da audição, problemas na fala edéficit nutricional, além de problemas relativos à auto-estima. De acordo com a organização mundial de saú-de, as fissuras labiopalatinas são as principais res-ponsáveis, entre as deformidades faciais, por evasãoescolar e desemprego no mundo.

Infelizmente, nem todas as famílias têm condiçõesfinanceiras de arcar com o tratamento, que é longo eenvolve diversas cirurgias estéticas e corretivas, che-gando a custar cerca de dez mil reais. Assim , algu-mas organizações, como é o caso da Operação Sorri-so, uma instituição privada sem fins lucrativos, que

se dedica a transformar avida de jovens e adultossem condições financeiras,realizando a cirurgia decorreção do lábio leporinoe de fissuras palatares.

A entidade faz parceri-as com o Ministério Públi-

co e as Secretarias Munici-pais de Saúde, além de con-

tar com patrocínio da iniciati-va privada, promovendo cam-panhas como o multirão reali-zado no Rio de Janeiro, na pri-

meira quinzena de agosto de 2009,em que foram realizadas uma média de 120 cirurgi-as, no Hospital Universitário Clementino Fraga Fi-lho, da UFRJ.

Saiba mais: www.operationsmile.org.br/portal/

suas causas e tratamento.

Page 23: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

23 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Page 24: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

24ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Page 25: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

25 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

ERRATA: * Na edição 22 da Revista

Enfoque Bangu, publicamos

na matéria “Empresários

são condecorados com a

Cruz do Mérito Empresa-

rial”, que o Sr. Saint’ Clair

da Silva Paixão foi

presidente da OAB, Ordem

dos Advogados do Brasil -

Seccional Bangu. A

informação correta é: Sr.

Saint’ Clair da Silva Paixão

foi presidente da OAIB,

Obra de Assistência à

Infância de Bangu.

* Na edição 22 da Revista Enfoque Bangu, na coluna Enfoque

Saúde o Título correto é Conheça o Vírus H1N1.

Page 26: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

26ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009enfoqueMulher

Tempo é algo que está “sempre em falta” para o em-presário. Você acha que não há horas suficientes nodia para fazer tudo que é necessário? Então comeceelaborando uma agenda de suas atividades para des-cobrir como você está utilizando seu tempo, se estádedicando-o a projetos de alta prioridade. Um registroda frequência e do tipo de suas interrupções, duranteno mínimo 10 dias de trabalho é um bom começo.

Esses são os fatores maiscomuns de perda de tempo:Interrupções por outras pessoas;Interrupções telefônicas;Fazer o serviço de outros empregados;Reuniões desnecessárias;Administração de crises – preocupando-se com o

que é urgente, em vez de com o que é importante;Protelação dos trabalhos;Esperar pelos outros para tomar medidas;Falta de objetivos, prioridades e prazos finais.Como você elimina estesfatores de desperdício de tempo?

Defina prazos fi-nais. Faça com que outras pes-soas verifiquem seu rendimento. Recom-pense a si próprio ao completar uma tarefa.

Enumere os itens por ordem de importância, esta-belecendo prioridade. Faça uma coisa de cada vez.

Defina procedimentos. Isso elimina a necessidadede tomar decisões rotineiras repetidas vezes e diminuias possibilidades de imprevistos, e quando estes, mes-mo assim, surgirem ficará mais fácil enfrentá-los.

Aprenda a delegarDeixe de fazer o trabalho dos empregados. Faça-o

ou ajude-os quando necessário para cumprir uma ta-refa ou objetivo.

Identifique e concentre-se em poucos itens. Anali-se, identifique o que é realmente importante para ge-rar resultados.

Seja pontual.Não protele.Mantenha-se em contato com seus projetos,

monitore-os para que sejam realizados!

Administrandomelhor o tempo

Page 27: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

27 ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009

Page 28: ANO 5 - Acerbunião da classe empresarial com o poder público. Traçando uma linha do tempo, avalio o quanto a região de Bangu mudou e vem mudando. No início do século passado,

28ANO 5 l NÚMERO 23 l 2009