ANO XIII Fundado em 17 de abril de 1999 Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016 Edição nº 426

E vereador Ademário (PSDB) representa Cubatão em Seminário regional sobre Turismo, destacando potencialidades locais que justificam enquadrar o município como Estância.

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Atividade naComunidade

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Os 40 anos de Frampton Comes Alive

MÚSICA, com Luiz Otero

Decoração em estilo industrial

Na ColunaGUIA PRÁTICO

DE MODA E DECORAÇÃO

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Cubatão retoma luta para se tornar estância turística

Neste sábado, a peça “NÓS”, no Teatro do Kaos

Afumapec reclama salários da Prefeitura em dia

CDHU realiza Mutirão de Regularização para atender 125 mutuários

inadimplentes da Baixada Santista

2 Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016Opinião

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“Eu só queria entender: Dilma e o PT dizem

que um golpe está em andamento no Brasil e liderado por Temer, seu vice, mas mesmo assim viaja ao exterior e deixa no seu lugar QUEM: o seu vice. Que golpe é

esse?”

Mychajlo Halajko Júnior, ex-presidente da Câmara

Frase

O que importa? Isso é Cubatão.

Nem só de pão...

Mário Torres Filho

José Serra

Servidor público municipal não recebeu um centavo de reajuste salarial ou reposição inflacioná-ria este ano e a Prefeitura alega que não tem dinheiro e está no limite prudencial de seu orça-mento. Mas o que importa é que Cubatão está abrindo con-curso para preencher supostas 18 vagas em seu quadro fun-cional, mas que são apenas para formação de cadastro de reser-va, cujas taxas de inscrição vão de R$ 48,00 a R$ 88,00 reais.

Aposentados e pensio-nistas da prefeitura não rece-bem seus vencimentos em dia. Mas Cubatão anuncia que vai oferecer 50% de desconto para os mesmos aposentados e pen-sionistas que estão sem receber e isso é o que importa. O revolucionário Quarteirão da Saúde era o carro-chefe da campanha de reeleição da prefeita, em 2012. Parte do quarteirão virou des-troços e a outra parte continua sendo o combalido pronto--socorro municipal e o mesmo teatro, vazio, sujo, maltrapilho e abandonado há décadas. Mas o que importa é que Cubatão improvisou no lugar do Quar-teirão o revolucionário Cami-nhão da Saúde, que sabe-se lá até quando ele vai atender. Também em 2012, houve cerimônia e pompa para anunciar que enfim romperia de solo cubatense o tão espe-rado primeiro Shopping Cen-ter, com hotel internacional, praça de alimentação, cinema e tudo mais. Houve mudança de Lei Orgânica, entre outras

manobras imobiliárias, benefi-ciando proprietários da região. Um empreendimento que muita gente quis aparecer na foto para posar como tio, tia ou padri-nhos do bebê. Porém, a gesta-ção sequer vingou e agora nin-guém quer assumir a culpa pelo aborto do feto. Mas o que im-porta é que Cubatão agora tem Mc Donald’s, Subway e Lojas Americanas. A administração muni-cipal continua dando calotes em fornecedores, atrasa pagamento de vale-transporte, empurra com a barriga a finalização de obras de reforma em centros esportivos, manutenção do Par-que Novo Anilinas, Cotia-Pará, Perequê e de todas as escolas do município, que apresentam sé-rios problemas de deterioração de suas instalações, reformadas há cerca de 6 anos. Mas o que importa é que Cubatão é uma cidade linda e hospitaleira, que a gente pode até não perceber que no dia-a-dia mudou muito, e ainda teve competência para realizar uma mega festa Dana-do de Bom, que custou mais de

R$ 5 milhões. A Prefeitura de Cuba-tão, depois de enrolar servido-res e comércio por mais de um ano, contratou uma empresa para administrar o “aclamado e premiado” Cartão Servidor, a Ecopag, com histórico de pro-blemas e calotes em mais de 20 cidades pelo interior de São Paulo e outros estados. Quan-do se deram conta da tremenda roubada que poderiam estar se metendo, os comerciantes da cidade travaram nas quatro ro-das e voltaram atrás, deixando milhares de servidores batendo cabeça de loja em loja, em bus-ca de algum estabelecimento onde pudessem gastar seus R$ 475,00. Entretanto, os créditos que foram inicialmente libera-dos foram bancados pelo pró-pria Ecopag, que só foi receber da Prefeitura o pagamento da primeira fatura no dia 15/04, e só com isso ocorreu então a liberação dos novos créditos, ou seja, se a administração não pagar, a corda arrebenta na ou-tra ponta, onde estão servidores e comerciantes. Mas o que im-

porta é que o Cartão Servidor Cidadão, como propagandeia a administração, “movimenta a economia e gera empregos, deixa a economia mais pulsante e ainda atrai novos estabeleci-mentos, e fez com que nos últi-mos anos, várias lojas e marcas internacionais se instalassem na Cidade”. A cidade pode estar numa tremenda bagunça, numa pendenga de dar dó; o Brasil todo vive um momento de crise econômica e política, com uma expressiva maioria da popula-ção a favor do inevitável impe-achment da presidente Dilma. Mas o que importa é que a ci-dade tem uma prefeita que tira foto e posta no Facebook, toda sorridente ao lado de José de Abreu, um ex-guerrilheiro co-munista que cospe em rosto de mulher. É isso aí.

(*) Mário Torres Filho é professor em Cubatão. E-mail: matofi68@hotmail.com

Estamos sofrendo a maior queda de produção jamais ocorrida no Brasil contem-porâneo, ao lado do aumento exponencial do desemprego, contração da renda das fa-mílias e cortes nas despesas sociais da União, estados e municípios. Este é o grande desafio a ser enfrentado de cara pelo futuro governo Te-mer. Como disse um de seus principais colaboradores, o ex-governador Moreira Fran-co: “O problema maior da sociedade brasileira é a eco-nomia. O segundo maior é a economia. O terceiro maior é a economia.” Com vistas a deli-berar sobre seu apoio a esse governo, o PSDB certamente enfatizará quais deveriam ser, no seu entendimento, os cri-térios de política econômica para o enfrentamento da cri-se. Mas há outros tópicos que serão abordados pelo partido. Pensando no médio e longo prazo, uma demanda, a meu ver, se sobrepõe, é ante-rior e superior a todas as ou-

tras: a realização de profun-das reformas nas instituições políticas do país. Ao melho-rar a qualidade da política e a estabilidade da democracia, tais reformas terão impacto duradouro no desempenho da economia e nas perspec-tivas de desenvolvimento do país. Não se trata de fazer tudo de uma vez, nem a cur-tíssimo prazo. Mas o proces-so deve, sim, ser deflagrado o antes possível. E o apoio do chefe do Executivo pode-rá ser decisivo para isso. A primeira grande reforma é a implantação do parlamentarismo, espécie de cláusula pétrea do programa do PSDB, em torno da qual convergiu o núcleo fundador do partido no final da Assem-bleia Nacional Constituinte. O modelo de parla-mentarismo que defendemos mantém a figura do presiden-te da República como chefe de Estado, representante da Nação no concerto mundial, comandante das Forças Ar-madas, intermediário nas relações entre os poderes Executivo e Legislativo nas mudanças de governo. A ele cabe escolher o primeiro-mi-nistro, chefe do Executivo, desde que disponha de maio-ria do Congresso para apro-var seu programa de governo. Quando perde essa maioria, o primeiro-ministro se de-mite e seu governo cai, ca-bendo ao presidente compor outra maioria ou, se isso não for possível, convocar novas eleições parlamentares. No parlamentarismo, governos são trocados sem grandes traumas quando per-

dem sustentação na sociedade e, consequentemente, no Le-gislativo. No presidencialis-mo, aquilo que deveria ser so-lução vira sinônimo de crise. O período pós-Constituinte mais do que confirmou o acer-to dessa premissa: dos quatro presidentes eleitos desde en-tão, um perdeu seu mandato num perturbador processo de impeachment e outra está em vias de perde-lo num proces-so ainda mais penoso. A segunda grande re-forma é no sistema eleitoral: voto distrital para o Legis-lativo, que poderá ser puro nas eleições de vereadores das cidades maiores e misto, conforme o modelo alemão, para deputados estaduais e fe-derais. Esse é o caminho para aumentar a hoje baixíssima representatividade dos eleitos e baratear as caríssimas cam-panhas eleitorais. Pode haver algo mais irracional do que um entre milhares de candida-tos a deputado disputar o voto de 32 milhões de eleitores em cerca de 645 municípios num Estado como São Paulo? Além de mais sim-ples, barato e democrático, o sistema distrital facilita o funcionamento de um aspec-to essencial do parlamenta-rismo, que é a possibilidade de se dissolver a Câmara e convocar-se antecipadamente eleições quando não se con-segue formar um governo de maioria. Essa possibilidade, diga-se, tende a tornar os vo-tos dos parlamentares no dia a dia do Congresso muito mais responsáveis. A aprovação de bombas fiscais, por exemplo, pode provocar a queda do

governo e trazer eleições an-tes da hora, hipótese que de-sagradaria a maior parte dos deputados. Em outras pala-vras, a chance de dissolução da Câmara enfraquece o que eu tenho chamado de FUCE – Frente Única Contra o Erá-rio. Esse fenômeno, tão brasi-leiro, tem si do uma presença constante no nosso Congres-so, onde floresce desde a épo-ca da Constituinte, juntando parlamentares de todos os partidos e de todo o espectro ideológico. A terceira grande reforma deveria focalizar a legislação partidária. Conve-nhamos: é muito difícil se go-vernar um país e melhorar a qualidade da sua política com um sistema de partidos tão fragmentado e cartorial – gra-ças à posse do tempo de pro-paganda gratuita na TV e aos recursos do fundo partidário. A mudança, no caso, requer a restrição às coligações eleito-rais e o estabelecimento das chamadas cláusulas de barrei-ra. Essas cláusulas implicam, em essência, que um partido só tenha assento na Câmara se eleger um número mínimo de representantes. A agenda de reformas deve prever a implantação do parlamentarismo a partir das eleições de 2018. Até lá se-ria feita a transição para que o novo sistema funcione bem desde o início. Assim haverá tempo para discutir cuida-dosamente e votar a emenda constitucional necessária. Aliás, já há várias emendas apresentadas, entre elas a do Senador Aloysio Nunes, que representa um bom ponto de

partida para o debate. Além disso, se deverá promover de forma integral ou, quando for o caso, gradual, as reformas nos sistemas eleitoral e par-tidário. Mudanças comple-mentares na organização do serviço público também terão que ser promovidas. Apenas para exemplificar, num sis-tema parlamentarista de go-verno, os altos cargos dos mi-nistérios devem ser ocupados por funcionários de carreira, incluindo os secretários exe-cutivos, que são, na pratica, vice-ministros. Há quem argumente que mudanças como as pro-postas aqui não devem ser em-preendidas em tempos de cri-se – crise profunda, diga-se. Eu penso exatamente o con-trário. A crise atual não pro-veio apenas de erros na gestão da economia ou das transgres-sões à ética na política e no governo. Ela foi aberta, em 2013, antes dos escândalos e do colapso da economia, pe-las imensas manifestações de rua em todo o Brasil, como reflexo da insatisfação com o desempenho do poder público em todos seus níveis e do fato de as pessoas não se sentirem representadas pelos mandatá-rios eleitos. Nada mais apro-priado do que encarar agora essas questões de frente, co-meçando pelo próprio sistema político. Nem só de pão vive a economia.

(*) José Serra é Senador da República pelo PSDB, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo.

ARTIGOS

Linha DiretaHerança

Será que Marcia Rosa teme mostrar ao povo onde gastou a grana pública destinada em orçamento? Na reali-dade, qual foi o investimento real, da Prefeitura, nestes oito anos de gover-no? Alguém pode me explicar quais as obras Marcia Rosa realmente con-cluiu, em oito anos de governo? Anilinas necessita de uma nova reforma, menos de 5 anos de-pois de reformado. Perequê, com um orçamento próprio, não tem nada lá que o justifique. O Paço Municipal, nem lavado é, quanto mais reforma-do, como pede há anos. Escolas e creches estão em estado calamitoso, há tempos. A grana pública, no meu entender, some pelos ralos, que nin-guém realmente sabe onde está. E a Prefeitura passa longe de uma audi-toria bem feita. Tampouco, suas au-tarquias. A CURSAN, com todos os problemas, ainda é o maior cabide de emprego, da história da cidade. Nem devia estar funcionando, pois a sua finalidade, dos tempos que justifica-ram a sua fundação, se tornou uma lenda há algum tempo. Ninguém viu ou tem no-tícia de investimentos na cidade, como por exemplo na área da saúde publica, a não ser a terceirização da mesma, que vem se tornando um caos, com erros sobre erros. E a Vila Esperança, que já devia estar totalmente asfaltada; há anos espera um milagre. Nem mes-mo a reforma necessária, para a re-abertura da Biblioteca Municipal, fechada pelo Poder Judiciário, por estar em péssimas condições, foi fei-ta, ferindo as leis, dado que o prédio é tombado pelo patrimônio histórico. O quê dizer da limpeza pu-blica, que já não funciona como de-veria? Cubatão ostenta calçadas em péssimo estado. Sem falar de nossas praças, longe estão de serem bem cuidadas. Falta tudo em Cubatão, iro-nicamente numa cidade que sempre teve tudo! Essa é a prova mais grotesca, da in-competência de uma administração, sem ética e sem princípios. Enquanto Márcia Rosa nos ensina como não se deve administrar uma cidade, uma penca de partidos políticos joga seus candidatos aos lobos, sonhando o lu-gar de Marcia; mas esquecem suas responsabilidades partidárias, de fis-calização dos fatos e ações públicas. Acovardam-se, na inércia da espera da eleição, como se essa fosse a tábua da salvação da Pátria, mas sabemos que está longe disso ... Os partidos de oposição continuam a fazer política, na Ci-dade, como faziam nos anos 60, esquecendo que o tempo mudou, os objetivos mudaram, e os adversários se fortaleceram. E a cada dia mais se fortalecem, graças à inércia de ho-mens públicos, que esquecem que são os herdeiros do que sobrar. Pare-ce que não estão dispostos em saber de herança alguma. Pobres herdeiros de coisa alguma.

Carlos Alberto Lopes, via e-mail.

3Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016

Novo MaestroO maestro paulistano Rodrigo Vitta – foto - assumiu nesta semana a regência da Banda Sinfônica de Cubatão, um dos grupos musi-cais mais tradicionais do Estado e do país, tendo como meta um duplo desafio: implan-tar novo repertório e le-vantar a autoestima dos artistas. Logo iniciou o projeto “Era uma vez a Música” e, no dia 21 de maio, conduzirá a apre-sentação de gala “Série Concertante”, com par-ticipação do Coral Zan-zalá.

ReferênciaO maestro Vitta vem en-saiando com a banda desde o início de abril. E destaca a experiência dos instrumen-tistas a ponto de acreditar que um dos desafios junto ao grupo é incluir repertó-rio de maior dificuldade. “Soube que o pessoal nun-ca apresentou obras de Ígor Stravinsky, por exemplo. Ele é considerado um dos compositores mais influen-tes do século 20. Queremos crescer em qualidade e em parceria”, diz o novo regen-te.

Perguntar não ofendeE a Biblioteca Municipal, secretário Wellington Bor-ges (Cultura)?

Por quê tanta raiva?Causou estranheza a agres-sividade dos vereadores Fábio Roxinho e Wagner Moura (PMDB), contra o colega vereador Ademário Oliveira (PSDB), na última sessão ordinária da Câmara Municipal. Logo contra ele, que tem se destacado como o maior opositor ao governo do PT local, desde o início do mandato, tendo votado a favor da regulamentação do artigo 79, em primeira dis-cussão e já disse que man-terá a sua posição quando acontecer a segunda vota-ção.

EngavetadosVale o registro da curiosi-dade sobre esse projeto, que regulamenta o rito de cassa-ção da prefeita ou de prefei-to em Cubatão: ele estava adormecido e engavetado nos últimos sete anos, perí-odo em que, tanto Roxinho quanto Wagner eram unha e carne com a prefeita Marcia Rosa.

Roxo de raivaNos bastidores da Câmara, o fato de Roxinho ressusci-tar o assunto já lhe valeu o apelido de “Michel Temer de Cubatão”.

Roxo de raiva 2A pressa de Fábio Roxinho em aprovar a regulamenta-ção do artigo 79, se deve à pressão do PT para cassar o mandato do vereador-pre-feiturável Wagner Moura por infidelidade partidária, que tramita no Tribunal Re-gional Eleitoral. Há antece-dentes da perda de mandato contra quem mudou de sigla partidária antes da janela de troca-troca.

O “cobra”No currículo dos vereado-res Wagner Moura (PMDB) e Dinho Heliodoro (SDD), há o registro de terem feito parte da tropa de choque da

prefeita Marcia Rosa (PT). O tempo passou, mudaram de lado, mas o ex-vereador Agrimaldo Rocha da Sil-va, filiado recentemente ao PSB, não se cansa de lem-brar esse fato, sem papas na língua, na sua página no Facebook e no blog www.ocobradevidroblogspot.com

TemperaturaEssa temperatura de ataques pessoais na política local pode estragar a festa das eleições deste ano. Não será hora de pensar duas vezes, antes de postar contra os ad-versários nas redes sociais? Um observador político cubatense, das antigas, torce para que “as propostas para tirar Cubatão do brejo apa-reçam mais do que qualquer outra coisa”.

Assembleia de DeusO governador Geraldo Al-ckmin (PSDB) participou, na noite da última terça-fei-ra (3), do culto de celebra-ção do Dia da Pioneira, que comemora o pioneirismo da Igreja Assembleia de Deus no Estado de São Paulo, em Santos.

ConvertidosAlém de Alckmin, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), deputa-dos e vereadores da região, participaram da cerimônica de descerramento da placa com a lei sancionada pelo governador, que institui o dia 5 de maio como o Dia da Pioneira.

PresenteO vereador Ademário Oli-veira (PSDB) esteve com o presidente do Sintracomos (Sindicato dos Trabalhado-res nas Indústrias da Cons-trução e do Mobiliário da Baixada Santista), no palco da Grande Festa do Traba-lhador, dia 1.º de Maio, na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo. E bem longe da presidenta Dilma Rous-seff (PT), que anunciava bondades a alguns quilôme-tros dali, quando todo mun-do sabe que o Brasil não vai conseguir honrar esses com-promissos de fim de feira.

Chega de demissõesAdemário conversou com lideranças sindicais e políti-cas nacionais, nesse evento, e deixou uma mensagem de alerta para “reverter esse ci-clo perverso instalado pelo PT. Nosso Pólo Industrial está sucateado pela política do governo do PT na esfera federal e municipal, e isso acarreta no maior índice de demissões da história de Cubatão. Infelizmente, o trabalhador nunca foi tão humilhado como nos últi-mos oito anos”, sentenciou o tucano durante o seu dis-curso.

Política

Boca do Povo

A retomada das discussões sobre Cubatão se tornar uma Estância Turística e conseguir novas fontes de investimentos foi tratada na Associação Comercial de Itanhaém (ACAI), pal-co do Seminário de Hospi-talidade da Baixada San-tista 2016. O projeto do SEHLIPA foi criado e lan-çado no ano de 2011. A pri-meira edição do evento foi realizada no município do Guarujá (2012), o segundo Seminário aconteceu em Praia Grande (2013), a ter-ceira edição do evento foi em São Paulo, em abril de 2014, e a quarta aconteceu em Santos (2015). Nessa oportuni-dade, o vereador Ademá-rio Oliveira (PSDB) foi o representante da cidade de Cubatão no evento metro-politano. Na oportunidade, o pré-candidato a prefeito ressaltou o potencial tu-rístico de Cubatão: “Natu-reza exuberante, potencial para ecoturismo e turismo de aventura; Presença do Parque Estadual da Serra do Mar (núcleo Itutinga--Pilões), com a maior porção da Mata Atlântica do Estado de São Paulo; Acervos histórico, artístico e cultural; Parques munici-pais; Facilidade de acesso; Presença de uma ONG com fins específicos de desenvolvimento do turis-mo sustentável; Presença de diversas instituições de educação e pesquisa em tu-rismo na região da Baixada

Santista; A existência do turismo náutico e de pesca esportiva na Ilha de Cara-guatá”. O público-alvo do seminário foi com-posto por profissionais, empresários e autoridades públicas atuantes no se-tor de viagens e turismo. O objetivo do SEHLIPA é criar espaço para rela-cionamento corporativo e geração oportunidades de negócios.

Nova tentativa da PrefeituraA sete meses da prefeita Marcia Rosa (PT) concluir o seu segundo mandato a frente da Prefeitura de Cubatão, uma nova tenta-tiva para tornar Cubatão

oficialmente uma estân-cia turística foi realizada pela secretária municipal de Turismo, Elaine Gama Rocha, que entregou, na Assembléia Legislativa do Estado, o inventário de ofertas turísticas da cidade. O documento é uma das três exigências básicas da Lei Comple-mentar Estadual 32/12 para que uma cidade habi-lite-se como Município de Interesse Turístico (MIT), passo decisivo para que seja incluída entre as es-tâncias turísticas estaduais e tenha direito às verbas do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Es-tâncias (DADE). As outras exigên-cias são ter Conselho Mu-

nicipal de Turismo atuante (já atendida por Cubatão) e possuir Plano Diretor de Turismo. O inventário foi entregue ao deputado es-tadual Paulo Corrêa Jú-nior (PEN), atendendo à exigência de que tais do-cumentos devam ser enca-minhados por meio de um parlamentar estadual. Na ocasião, Elaine, que estava acompanhada do ex-secre-tário municipal de Turismo Tico Barbosa, oficializou, também, uma solicitação para que seja ampliado para três anos o prazo para entrega do Plano Diretor do setor. Atualmente, este prazo é de 12 meses após a aprovação do Projeto de Lei Revisional das Estân-

cias, a qual deve ocorrer este ano. Ao comentar as recentes movimentações da Prefeitura, o vereador Ademário Oliveira disse que Marcia Rosa devia ter priorizado essa e todas as outras iniciativas que pudessem ajudar a recu-perar a situação financeira de Cubatão: “Antes tarde do que nunca, mas não há como recuperar o tempo perdido com tanto desgo-verno”

Os servidores aposenta-dos de Cubatão lotaram as galerias da Câmara Municipal durante a ses-são da última terça-feira (3) para reclamar contra o atraso no pagamento dos salários referentes ao mês de abril. Os vereado-res chegaram a suspender a sessão por 10 minutos para se reunirem com uma comissão da Asso-ciação dos Funcionários Públicos Municipais, Aposentados e Pensionis-tas de Cubatão (Afuma-pec). “A Prefeitura diz que depositou hoje (ter-ça-feira), mas até agora nada foi creditado na nos-sa conta. Os aposentados já estão acostumados a receber no penúltimo dia do mês, mesmo que a lei permita que a Prefeitura prolongue o pagamento, isto não está certo. Nós já contamos com esse dinheiro”, explica uma das coordenadoras da Associação, a aposentada municipal Célia Lopes de Oliveira Bezerra. Ainda segundo Célia Bezerra, muitos servidores que não es-tão mais na ativa estão passando por situações vexatórias na Cidade. “Nós moramos aqui, te-mos contas e gastamos na Cidade. Já teve funcioná-rio com a luz cortada e sem poder fazer compra com o cartão de crédito por não conseguir pagar a fatura. Nossos direitos estão sendo renegados. É um total descaso com os aposentados”, reclama. “Até quando vamos viver assim. Pre-cisamos que os verea-dores ajam como fisca-lizadores”, cobrou outra manifestante. O servidor

aposentado Luiz Fernan-do Verdinassi, o Ratinho, lembrou da falta do CRP, do não pagamento do FPM pelo Governo do Estado no ICMS, da atual dívida etc. “O município não recebe o FPM (fun-do de participação dos Municípios) do governo do Estado por não prestar contas. Há uma política de inviabilizar qualquer futuro prefeito”, comple-tou Ratinho. Ao ler a carta de repúdio da Afumapec, Ivan Hildebrando (PSB) comentou que muitos servidores que não estão mais na ativa estão pas-sando por grandes difi-culdades financeiras. Em virtude de contas atrasa-das, o vereador disse que já teve funcionário pedin-do “pelo amor de Deus” para que o pagamento fosse efetuado. Ele criti-cou a administração mu-nicipal por não cumprir o que havia prometido aos aposentados, que estão acostumados a receber no penúltimo dia do mês. Severino Tarcí-cio (PSB), o Doda, disse que os aposentados estão cobrando o que é de di-reito. Ele ressaltou que é importante a participação de todos para fortalecer a denúncia. O parlamentar ainda cobrou a prefeitura pelo descontrole das con-tas: “Onde está o dinheiro da cidade? É preciso cor-tar gastos, diminuir o nú-mero de comissionados e rever contratos”. Dinho Heliodo-ro (SD) criticou os gastos do governo Marcia Rosa (PT) com contratos de publicidade oficial e es-trutura de eventos, que so-mam mais de 11 milhões de reais. Ele também cri-

ticou o fato da Prefeitura realizar o evento “Danado de Bom” em mais um ca-

pítulo da crise financeira local e do desvirtuamento de prioridades.

Cubatão retoma luta para se tornar estância turística

Afumapec reclama salários da Prefeitura em dia

SERVIDORES APOSENTADOS

O vereador Ademário Oliveira (PSDB) foi o

representante da cidade de Cubatão no evento

metropolitano.

Aposentados ou pensio-nistas, independentemen-te do valor que recebem mensalmente, podem so-licitar desconto de 50% do Imposto Predial e Ter-ritorial Urbano (IPTU) em Cubatão. O prazo para requerer o abatimento a partir de 2017 termina no dia 29 de julho. Os interessa-dos devem comparecer de segunda a sexta-feira, as 10 às 16 horas, ao guichê do Cadastro Imo-biliário, no piso térreo da Prefeitura, e apresentar

fotocópia simples dos seguintes documentos: escritura ou contrato de compra e venda do imóvel, comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone), cédula de identidade, CPF e comprovação da condição de aposenta-do (holerite ou carta de concessão do benefício). Vale frisar que, em Cubatão, o aposenta-do ou pensionista que alu-gar um imóvel também tem direito ao benefício. Neste caso, deve apresen-

tar contrato de locação, em nome do requerente, com cláusula especifi-cando que o encargo do IPTU será do locatário (de quem aluga o imóvel). Não há limite mínimo de idade para ga-rantir o desconto. Ou seja, se alguém se aposentou com menos de 60 anos também tem o benefício assegurado. Quem já ob-teve o benefício em anos anteriores não precisa efe-tuar nova solicitação. O desconto será concedido automaticamente.

Aposentados e Pensionistas podem pedir 50% de desconto no IPTU em Cubatão

IPTU

Vereadores recebem os servidores para conversar

4 Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016

Atividade na Comunidademonalsocial@hotmail.com

ROTARY CASQUEIROPara comemorar os 15 anos de fundação o Rotary Clube Jardim Casqueiro reuniu companheiros e amigos no dia 30/4 uma belíssima festa na sede da Associação Comercial e Industrial de Cubatão – ACIC. Parabéns a todos que estão a serviço da humanidade.

Feliz aniversário para o amigo Geraldo que comemorou com a família seu aniversário

dia 1/5.

Parabéns para o Davi que completou seu primeiro aninho no dia 30/4. Na foto com os pais Marquinhos e Claudia o mano João e a madrinha Léa.

Felicidades para a linda princesa Julia Cova que completou 6 anos no dia 30/4. Feliz vida.

Parabéns ao vereador Wagner Moura que

comemorou aniversário no dia 24/4. Deus continue

abençoando. Feliz vida. Na foto com a esposa Solange.

Parabéns bastante atrasado ao Sidney, mas é de coração!

Felicidades à querida Letícia Dias, que comemorou seu aniversário no dia 11/4. Parabéns, morena linda.

PARABÉNS

VAI ROLAR

7/5 a partir das 19 horas, no Plaza Eventos, Rua Padre Maria Vieira, Jardim São Francisco, Cubatão, o aniversário do Grupo “Vai que dá certo”. A festa, open bar, open food, promete

muito samba e pagode e terá nas pick-up o DJ Magrão. Convites a venda 988087705.

8/5 das 10 às 22 horas, no Samba do Mumu, na Praça da Independência, Jardim Casqueiro,

Cubatão, Encontro de Rodas e Comunidades de Samba. O evento faz honraria a Tia Ciata,

considerada mãe do Samba, onde serão homenageadas 20 mulheres militantes do

samba e contará com a participação das comunidades de samba da região e do Estado de

São Paulo.

12/5 as 20 horas, no teatro Brás Cubas, Rua Lindolfo Collor, 985, Santos a Cantora Mayarah Magalhães se apresenta com um dos grandes nomes do Rap Nacional, Dexter e interpreta

alguns dos grandes clássicos da música negra brasileira e composições autorais que estarão em seu primeiro álbum. No repertório samba,

soul, funk,rap e disco music. Os ingressos gratuitos poderão ser retirados uma hora antes

do espetáculo, na bilheteria do teatro

Agradecimentos: Aderbau Gama; Jefferson Fernandes Contato: monalsocial@hotmail.com Assista também esta colunista na TV Polo Canal 18 da NET

5Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016

Música, com Luiz Oterootero.jornal@hotmail.com

Há 40 anos, era lançado o álbum duplo ao vivo Frampton Comes Alive, do guitarrista inglês Pe-ter Framtpon. Além de se ser um disco de excelen-te qualidade sonora, se tornou um fenômeno de vendagem que jamais o músico conseguiria igua-lar nos anos seguintes. Peter Frampton chegou a integrar o grupo Humble Pie, capitaneado por Steve Marriot. Mas logo sairia em carreira solo ainda no início dos anos 70. Seus discos de estúdio não chegaram a acontecer de fato nas pa-radas. O estouro de sua popularidade se deu em 1976, com o lançamen-to do álbum Frampton Comes Alive, que curio-

samente reunia material de seus discos anteriores. O resto virou história do rock. Um padrão de como se fazer e lançar um disco ao vivo na época. Entre os desta-ques do disco, poderia citar apenas as manjadas Show Me The Way e Baby I Love Your Way, que até hoje são entoa-das em coro pelo público em seus shows. Mas há outros grandes momen-tos, como a seminal Do You Feel Like We Do (na qual ele usa o talk box com maestria), Shine On (hit da époda do Humble Pie), Something Happe-ning e Jumpin Jack Flash (excelente cover dos Rolling Stones). A figura jovial de

Peter Frampton, aliada a excelente qualidade das canções e da produção musical do disco em si, podem explicar o fenô-meno de popularidade que o britânico alcança-ria. É fato que nenhum de seus discos posterio-res conseguiria alcançar esse patamar de venda-gem. Mas de uma certa forma consolidou a sua carreira como um grande astro do rock, com sho-ws sempre concorridos e em grandes ginásios ou estádios. Era a consolida-ção do chamado Arena Rock, que predominaria na indústria fonográfica nos anos seguintes. Pe-ter Frampton certamente ajudou a pavimentar esse caminho.

Os 40 anos de Frampton Comes Alive

DECORAÇÃO EM ESTILO INDUSTRIAL – RÚSTICO

Uma decoração com cara de obra inacabada deixa o am-biente rústico e moderno. Estruturas metálicas e canos aparentes podem dar um to-que especial e despojado à sua casa. Materiais rústicos, como o ferro, o cobre a ma-deira de demolição são os principais protagonistas da decoração, que traz ainda ti-jolos, concreto e vigas metá-licas aparentes, além de tubu-lação de elétrica e hidráulica expostas. A ideia e de que a obra foi parada ao meio é que dá o charme ao projeto, e o uso da técnica “Cimento queimado”, concreto, canos e “Tijolos aparentes” ajuda a compor esse ambiente.

A casa fica com cara de ambiente industrial, além do design diferente, a manu-tenção das partes hidráulica e elétrica fica muito mais prá-tica. Se optar por esse méto-do construtivo, prefira tubos com melhor aparência; para passagem de fios opte pelos prateados ou pretos. Cimento, areia, água. A mistura simples há muito deixou de ser usada apenas na estrutura das construções e já assume papel de destaque na decoração. E não somente nos pisos. O cimento queima-do e suas variações já inva-diu paredes e até bancadas de pia de banheiro e cozinhas, dispensando o uso de outros

revestimentos e dando uma solução rústica e barata. É um material despojado, eco-nômico, que não sai de moda e fica muito bem, se mistura-do a coisas mais sofisticadas.As paredes podem ser de “tijolinho a vista” ou até de bloco de concreto. Se optar por fazer a estrutura da casa de forma convencional, com pilares e vigas, você pode deixar o acabamento no pró-prio cimento. Uma parede de con-creto ou tijolo aparente com a tubulação em cores diferen-tes é uma boa ideia, porque dá vida a toda a estrutura. É importante também que se coloque um piso diferencia-

do, que pode ser de madeira de demolição ou até mesmo porcelanato. Mas se a pessoa já tem uma casa e não conta com a opção de reformá-la, a ponto de deixar tudo aparen-te, pode pensar em descascar alguns trechos da parede. Para isso é importante saber como o imóvel foi constru-ído, para ter certeza de que, ao descascar a parede, o efei-to ficará bonito. Se o método não for o ideal ou se você morar em um apartamento, invista em revestimento rús-tico nas paredes ou mesmo no piso. Para finalizar a com-posição, se sugere o uso de

móveis modernos, com li-nhas curvas ou design arro-jado. Os que gostam de am-bientes mais alegres podem usar e abusar de cores. E importante lembrar que esse estilo de decoração, com método aparente, tem superfícies mais rústicas. Logo, o acúmulo de poeira será maior. Por isso, quem tem problemas com alergias ou crianças com dificuldades respiratórias, por exemplo, deve optar por acabamentos mais lisos, como o “Cimento queimado”. Quem deseja esse tipo de decoração em casa deve fazer um bom planeja-mento antes. Luminárias e

itens de decoração ajudam a levar charme e sofisticação ao ambiente. A iluminação desen-volve dois papéis: o prático, de ter de iluminar, e o cênico, que significa luz certa, no lu-gar certo, na proporção certa para valorizar o que se quer valorizar. Se a parede tiver uma cor barro ou terra, o piso pode ser de um tom vibrante, desde que esteja em sintonia com o restante da decoração. É possível também jogar holofotes de luz em alguma parede para dar destaque ao local. O importante e que to-dos os elementos se comuni-quem.

dariella05@hotmail.com

6 Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016

Utilidade Pública

Apesar do direito não ser uma ciência exata a vaidade e ineficiência dos membros do poder Judiciário tem ultra-passado os limites da razoabilidade. A deci-são que determinou a suspensão do aplicativo whatsapp nesta semana afronta o chamado mar-co civil da internet (lei nº 12.965/2014), bem como o direito constitu-cional ao acesso à infor-mação. Vale salientar que a restrição ao ser-viço aconteceu após o Facebook, dono aplica-tivo, não ter atendido os pedidos feitos pela Jus-tiça para colaborar com investigações da Polícia Federal, que solicitou acesso a conversas en-volvendo suspeitos de tráfico de drogas. Todavia, no presente caso, o Juiz fez

uma interpretação iso-lada da lei que acabou prejudicando milhões de pessoas em decor-rência da inércia da Empresa em fornecer informações a justiça. As sanções precisam ser dosadas, a coletividade não pode ser responsa-bilizada, caso exista ou-tras ferramentas legais para responsabilizar os envolvidos. Se o Face-

book não cumpriu uma determinação da Justi-ça, a empresa tem que ser responsabilizada, mas aplicações devem ser feitas de forma dire-ta. O artigo 10 da mencionada lei prevê o dever de proteção dos registros, dados pesso-ais e conteúdo de comu-nicações privadas. Con-tudo, esta previsão, não

pode ser con-fundida, como ocorreu nos dois bloqueios efetuados pelos Magistrados, na medida em que comuni-cações priva-das não são de guarda obriga-tória, pois não se confundem com registros de acesso à aplicação. P o r

esta razão, nesta terça--feira (03/05), o Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ), intimou o Juiz de Sergipe para pres-tar informações sobre a sua decisão que afetou milhões de brasileiros. Segundo a assessoria do órgão, a ministra Nancy Andrighi abriu reclama-ção disciplinar contra o juiz para apurar se hou-

ve falta funcional, como abuso de poder pela prá-tica de ato exacerbado que tenha ultrapassado os limites legais. Mark Zucker-berg, criador do Fa-cebook, comentou o bloqueio e liberação do WhatsApp no Brasil, em post na rede social, nesta terça-feira (3): ““A idéia de que todos os brasileiros possam ter seu direito à liber-dade de comunicação negado desta forma é muito assustadora em uma democracia”. Dessa forma, embora o marco civil estabeleça princípios, garantias, direitos e de-veres para o uso da in-ternet, restou claro que a lei necessita de alte-rações, sobretudo para preservar a intimidade e a liberdade de expres-são.

GOLPE NO WHATSAPPADVOGADO DO POVO

Raul Virgilio Pereira Sanchez é advogado, Pós Graduado em Direito Empresarial, sócio do

Escritório de Advocacia Sanchez & Mancilha Advogados & Associados.

Email: raul@smradv.com.brSite: http://www.smradv.com.br/

Blog: https://raulvirgilio.wordpress.com/

Está em análise no Congres-so proposta capaz de bene-ficiar as micro e pequenas empresas (MPEs) ao corri-gir uma distorção existente no Simples Nacional, o re-gime tributário diferenciado aplicado a negócios desses portes. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 125/2015, conhecido como Crescer Sem Medo, prevê elevação do limite do faturamento anual do Simples de forma gradativa, passando dos R$ 3,6 milhões atuais para R$ 7,2 milhões, até chegar a R$ 14,4 milhões no caso da indústria em 2018. Se aprovado, permitirá que as empre-sas façam uma transição suave do Simples para o regime de lucro presumi-do sem ter de arcar com um aumento abrupto na tributação. Será também a segunda atualização de valores desde sua entrada em vigor, em 2007. No entanto, o PLC 125/2015 tem sido alvo de críticas, segundo as quais não haveria sentido expandir o Simples, pois prejudicaria a arrecadação e não elevaria a formalização. Em vez do aperfeiçoamento do regime, a corrente contrária prega o avanço na simplificação da legislação tributária como um todo e até mesmo acabar com o regime. Eliminar o tra-tamento diferenciado às MPEs, além de ferir direito assegurado na Constituição, penaliza mais da metade dos brasileiros, uma vez que 52% dos postos de trabalho e ocupações estão nas peque-nas empresas. Dados da Se-cretaria Nacional da Micro e

Pequena Empresa revelam que, entre 2011 e 2015, 4,7 milhões de empregos fo-ram gerados nas MPEs. No mesmo período, 1,4 milhão de empregos foram extintos nas médias e grandes. Não é por acaso que, desde o nas-cimento do Simples, 10,5 milhões de empresas foram inscritas nele. Dessas, 5,8 milhões (55%) são Micro-empreendedores Individuais (MEIs), segundo a Receita Federal. Mais ainda, elimi-

nar o Simples trará prejuízo aos cofres públicos. Mesmo com a queda de 3,8% do PIB em 2015, que gerou re-dução de quase 5% no reco-lhimento total de tributos, a arrecadação com o Simples cresceu 2,92%. Ou seja, o regime também é bom para os governos! O primeiro méri-to do PLC 125/2015 é o de atualizar as faixas de en-quadramento. O segundo, e não menos importante, é o de criar faixas de transição mais justas, que não pena-lizem o crescimento da em-presa. No regime atual, em-presa que fatura um tostão além do limite regulatório perde o direito ao benefício tributário. O correto é pagar

a nova alíquota sobre aquilo que excede o teto da faixa, e não sobre todo o faturamen-to. O PLC corrige essa dis-torção ao aplicar o mesmo critério vigente no Imposto de Renda. Por fim, tem o grande mérito de acabar com uma contradição a que todos os empreendedores hoje são submetidos: a do empresário com medo de crescer. Sem negar a im-portância de sanar o mani-cômio tributário brasileiro,

aceitar o raciocínio de que seria melhor extinguir o Simples seria o mesmo que concordar com mé-dico que se nega a tratar determinada enfermidade enquanto a salvadora cura não é descoberta. É cer-to que a doença tributária está matando o pacien-te. Entretanto, eliminar o Simples é deixar que ela tome conta de seus órgãos vitais. Paradoxalmente, essa receita terá contribu-

ído para acelerar o óbito do moribundo. O tratamento é mais Simples.

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP. E-mail: bruno@brunocaetano.com.br

Desde segunda-feira (2 de maio), acontece o Bazar Em-preendedor do Dia das Mães, no saguão do Paço Municipal. O evento já é tradicional na Cidade e reúne artesãos de di-versas áreas até esta sexta-feira (dia 6), das 8 às 17h. Organiza-do pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), através do Programa Fábrica da Comunidade, o bazar tem participação especial do Fundo Social de Solidariedade (FSS). Até sexta, dia 6, arte-sãos de diversas áreas estarão expondo seus produtos no sa-guão do Paço Municipal Entre os expositores há peças de alunos e profes-sores dos cursos promovidos pela Associação de Desenvol-vimento Econômico e Social às Famílias (Adesaf) na Fá-brica da Comunidade e ainda de artesãs do Fuxico da Arte, além de convidados do Fundo Social. As opções de presen-tes são variadas, com mais de duas mil peças à venda. Os preços também cabem em todos os bolsos e vão de R$ 3,50 a R$ 150,00. Há peças em tricô, crochê, patchwork, pintura em tecido, EVA, patch aplique com pintura, bordados em fita e bordados diversos. E para quem gosta de presentear a mamãe com delícias culiná-rias, há também venda de bo-los, brigadeiros e pães.

ECOPAG - O Fundo Social de Solidariedade conta com cinco bancas com várias al-ternativas de presentes. Lá é possível encontrar flores em EVA, pedrarias, chinelos cus-tomizados, tapetes em crochê, sabonetes e aromatizador de ambiente, flores em cetim e

organza, além de roupas e cintos doados pela Koladinha Modas. “Nossos expositores aceitam pagamento no Cartão Servidor Cidadão (Ecopag)”, garante a presidente do Fundo Social, dona Darcy Chumbo de Mendonça, lembrando que muitos dos materiais expostos também podem ser adquiridos na Loja de Artesanato Solidá-rio, instalada na Praça Nossa Senhora de Fátima, na Vila Nova.

Flauteando - Para marcar o

primeiro dia de bazar, o gru-po Flauteando fez uma apre-sentação especial na tarde de segunda-feira passada. Forma-do pelos alunos Jean Benetti, Yohanes Machado e Matheus Souza, do 1º ano do Curso Técnico em Música da ETMD Ivanildo Rebouças da Silva, o grupo tem coordenação e par-ticipação especial da professo-ra Fernanda Lopes.

Coluna do Empreendedor/ SEBRAE Bruno Caetano

Pelo aperfeiçoamento do Simples Nacional

Opções variadas de presentes para o Dia das Mães, no Bazar Empreendedor da Fábrica da Comunidade e Fundo Social

aceitar o raciocínio de que seria melhor extinguir o Simples seria o mesmo que

concordar com médico que se nega

a tratar determinada enfermidade enquanto a salvadora cura não

é descoberta.

NEGÓCIOS

O tradicional evento reúne artesãos de diversas áreas

7Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016

Esporte

POBRE CALENDÁRIO DO FUTEBOL BRASILEIROCOLUNA DO ADEMIR QUINTINO www.ademirquintino.com.br - ademirquintino@bol.com.br

No próximo fim de se-mana (14 e 15 de Maio), tem inicio o Campeona-to Brasileiro de Futebol. Favorito? Quase impos-sível destacar apenas um ou dois clubes. Talvez, o país seja o único a ter pelo menos seis equipes com chances de dar a volta olímpica no fim da competição, entre o final de novembro e começo de dezembro, antes de a bola rolar. No entanto, não tem como não lamentar o calendário brasileiro tão desorganizado. Para-lelamente ao campeona-to nacional acontecerão neste segundo semestre - Olimpíadas, Elimina-tórias e Copa América

de Futebol. O atacante Ga-briel do Santos FC, que está na pré-lista de Dun-ga para a Copa América é o maior exemplo de quanto os clubes podem se prejudicar. Com a ausência de Neymar, o camisa 10 santista tem enormes chances de es-tar entre os 23 atletas que vão para o torneio continental. Se o Bra-sil chegar à final, os times brasileiros perde-rão seus jogadores em nove rodadas. Gabigol também é nome certo para as Olimpíadas, que desfalcarão as equipes em seis jogos do Brasi-leirão – entre as rodadas 17 e 22. Caso a reve-

lação santista também seja convocado para os seis confrontos das eli-minatórias restantes em 2016, ele seria baixa em mais três rodadas no Campeonato Brasileiro – rodadas 24, 30 e 25, ou seja 18 partidas no total, 50% da competi-ção que terá 38 rodadas. Não será apenas o Peixe que sofrerá com perdas de jogadores im-portantes ao longo do Campeonato. Além de Gabriel, Lucas Lima e Ricardo Oliveira tam-bém serão desfalques no Peixe durante o Cam-peonato. Ambos devem se ausentar do time de Vila Belmiro para ser-vir a Seleção canarinho

em 12 jogos envolvendo Copa América e Elimi-natórias. Além do San-tos, só pra destacar os times do Estado, o São Paulo tem a chance de perder cinco jogadores por um bom período: Rodrigo Caio, PH Gan-so, Mena, Calleri e Cen-turión. O Palmeiras não terá por muitas rodadas Gabriel Jesus, Allione e Barrios e o Corinthians deve perder Fagner, Elias, Balbuena e Ro-mero. Ou se profis-sionaliza o futebol e se ajusta o calendário ou quem tiver melhor será punido pela competên-cia, o que é um absurdo.

O professor Mariwaldo Matos está muito feliz com o empenho da comunidade e principalmen-te das crianças, em torno da 2.ª Copa Infantil Society Raízes de Cubatão 2016, arrecadando ali-mentos para ajudar as famílias carentes, como condição para as inscrições e para fortalecer o es-

pírito solidário de todos. Segun-do Mariwaldo, “futebol sem o lado social nunca será um futebol com alegria”. Neste fim de semana, sá-bado (7 de maio), uma nova ro-dada acontece no campo da Vila São José:

JOGOS

Sub 11 às 09H30 (Bola no Pé H X Projeto M7)Sub 07 às 10H10 (EF Grevim X EF Raízes)Sub 07 às 10H50 (Projeto M7 X Bola no Pé H)Sub 12 às 11H30 (Bola no Pé Cubatão X Craque da Bola H)Sub 14 às 12H00 (Vila dos Criadores X Vila dos Criadores)

- intervalo de almoço -

Sub 11 às 14h00 (Pega Nada X EF Grevim)Sub 11 às 14h40 (Clube dos Ingleses X Futsal Re9)Sub 07 às 15h20 (Clube dos Ingleses X Futsal Re9)Sub 12 às 16h00 (Pega Nada X UME Martim Afonso/Usiminas)Sub 12 às 16h40 (PEC Serrano X Fátima 100% União)Sub 14 às 17h20 (Santos FC X Meninos do Morro)Sub 13 às 18h00 (Aliança B8 X Fátima 100% União)Sub 14 às 18h40 (Arsenal X Craque do Saboó)Sub 14 às 19h20 (Aliança B8 X Família Lima)

Os organizadores recomendam que os participantes cheguem 20 minutos antes da programação das rodadas, devendo trazer con-sigo a inscrição, arbitragem e 1 kg de alimentos para ajudar famí-lias carentes do bairro Vila São José.

Vejam os resultados das partidas realizadas sábado passado:JOGOS

Sub07 às 10h20 (EF Raízes 02 X 05 Delta de Praia Grande) Sub12 às 11h00 (EF Grevim 02 X 05 EF Pega Nada)Sub12 às 12h10 (Martim Afonso/Usiminas 02 X 05 Tigres FC)Sub07 às 14h00 (EF Grevim 00 X 09 Projeto M7)Sub13 às 15h00 (Sambódromo 03 X 02 Aliança B8)Sub14 às 15h40 (Aliança B8 04 X 05 Craque do Saboó)Sub14 às 16h10 (EF Pega Nada 04 X 03 Vila dos Criadores).

Nova rodada da 2.ª Copa Infantil Society Raízes de Cubatão 2016, neste fim de semana

FUTEBOL SOCIETYCaratecas de Cubatão conquistam 21 medalhas em Praia Grande

Competição foi classificatória para o Campeonato Paulista da modalidade

Os alunos das acade-mias cubatenses Uni-dos Karate, Projeto Karate para Todos, Lions Clube e Ken in Kan fizeram bonito na fase classificató-ria para o Campeona-to Paulista de Karate, disputada no último sábado (dia 30), no Gi-násio de Esportes Fal-cão, em Praia Grande.

Foram conquistadas 21 medalhas pelos cubatenses, sendo oito de ouro, quatro de pra-ta e nove de bronze. Os destaques individuais foram Iago Menezes Lima (Ken in Kan), medalha de ouro, pela categoria 6/7 anos, até faixa azul; Gustavo Moreira Ramos (Ken in Kan), medalha de ouro, categoria 18/20 anos, sub 21, até faixa azul; Alexandre da Silva (Ken in Kan), medalha de ouro, pela categoria

Sub 21, da faixa verde até a preta; Maxsuel Ri-beiro da Silva (PKT), ouro na categoria Adul-to, de 6.º a 3.º kyu; até 75kg; Alessandra de Paula (Unidos), ouro no kata e no shiai; Bru-no Paraguay (Unidos), ouro no shiai; Sabrina de Paula (Unidos), ouro no shiai. Também meda-lharam Fiama (Lions), medalha de prata, ca-tegoria Sênior, até 50kg; Wagner (Lions), medalha de prata, cate-goria Sênior, até 75kg; Vitor Hugo Palmei-ra (PKT), medalha de prata, categoria 10/11 anos, até 48kg; Lucas Gomes (PKT), meda-lha de prata, categoria 16/17 anos, de 6.º a 3.º kyu, até 70kg; Henri-que Fernandes (PKT), medalha de bronze, categoria 8/9 anos, até 40kg, também classi-ficado no Kata; Car-los Henrique Santos (PKT), bronze, catego-ria 16/17 anos, de 6º a 3º kyu; Erick (Lions), medalha de bronze, categoria Sênior, até

75kg; Francisco Fer-reira Lima Filho (Ken in Kan), medalha de bronze, categoria 12/13 anos, até faixa azul; Beatriz Silva de Araújo Oliveira (Ken in Kan), bronze, categoria 10/11 anos, até faixa azul; Fábio da Silva Gabassi (Unidos), medalha de bronze no Kata; João Vitor (Unidos), bron-ze no Shiai e no Kata; Wallan Martins Paz (Unidos), bronze no Shiai. Outros atletas que não medalharam, porém conseguiram se classificar para o Paulista: Tiago da Sil-va (Ken in Kan), que competiu pela catego-ria Sênior, faixa pre-ta, com o 6.º lugar no Kata, e 7.º, no Kumite; Cássio Bueno (PKT), classificado no Kata, categoria 14/15 anos, de dois kyu acima; Raul (Lions), e Jhon Mark (Lions); Derick Vanderson Silva (Uni-dos), com o 5.º lugar no Shiai; e Beatriz Inácio (Unidos), com o 8.º lugar no Shiai.

KARATÊ

ACESSE O POVO PELA INTERNETpovodecubatao.com.br

8 Cubatão, 6 a 12 de maio de 2016

Com apresentação única, às 20h00, os ingressos custam R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia. O espe-táculo teatral mescla três monólogos, três drama-turgos, com dois atores e uma corda, marcando a estreia da Companhia Olhares de Educação e Arte. O Teatro do Kaos está situado na Praça Coronel Joaquim Mon-tenegro, 34, Largo do Sapo (depois da ponte do Arco-Íris), no centro de

Cubatão. A Companhia Teatro de Olhares exibe, neste sábado (7 de maio) com a peça “NÓS”, as maneiras de como a sensação de poder, a an-gústia e a maldade pode sem relacionar, entrela-çar, fundir ou distanciar as relações humanas. E é neste emaranhado de sentimentos que os atores Beatriz Gimene e Rodri-go Inamos apresentam ao homem o próprio ho-

mem, com suas forças e fraquezas, o que transfor-ma o espetáculo teatral em um momento de inda-gações, reflexões e ações do pensamento. Trata-se de um processo de criação co-letiva, em que, a partir de três monólogos, objetiva desnudar a “verdade” de mundos e realidades dife-rentes. No momento em que começam a pesquisar as questões emocionais, psíquicas e físicas do ser

humano, perce-bem que existe uma grande in-ter-relação e sin-cronicidade com os sentimentos e estados físi-cos das pessoas em geral. Poder, vaidade, luxúria e outros valores morais – talvez imorais – são re-latados verbal e corporalmente, sem hipocrisia, como sendo a realidade que nos mascara e personifica, tor-nando-nos se-res socialmente aceitáveis. A p ó s estudos da teo-

ria de vários autores, mestres, pesquisado-res e encenadores do teatro, o grupo deci-diu “experienciar” sua encenaçãoo sobre as técnicas de três drama-turgos: Bertold Brecht, Antonin Artaud e Jerzy Grotowski, respectiva-mente reconhecidos pe-los métodos do “teatro épico brechtiano”, do “teatro da crueldade” e do “teatro pobre”. A combinação dessas três metodologias propor-cionou um vasto campo de trabalho e atuação nas cenas, estabele-cendo, assim, relações entre a cenografia com-pacta, os conceitos de gêneros, estilos, prepa-ração corporal e vocal e o universo das persona-gens. A proposta cênica visa relacionar o processo criativo de sensações (angústia, maldade e poder) com a interpretação e a ex-pressão corporal, a par-tir de três visões drama-túrgicas, o que permite diferentes intensidades de atuação e possibili-dade de comunicação com o público.

Cidade

CDHU realiza Mutirão de

Regularização para atender

125 mutuários inadimplentes da Baixada Santista

Anglo American inclui negócios de Fosfatos de Cubatão em venda para a China por US$

1,5 bilhão

Neste sábado, a peça “NÓS”, no Teatro do Kaos

Durante o atendimento serão oferecidas condições especiais de pagamento e os casos serão analisados individualmente, de acordo com a situação financeira do titular do contrato. Neste sábado, 7 de maio, a Secretaria de Estado da Habitação, por meio da Companhia de Desen-volvimento Habitacional e Urbano (CDHU), pro-moverá novas audiências de plantões para atender mutuários inadimplentes da Baixada Santista. O serviço será oferecido das 10h às 14 horas, na EMEF Martin Afonso, localizado na Av. Deputado Emílio Justo, nº 50, Jd. Nova Re-pública - Cubatão. A ação é dirigida aos moradores que resi-dem em conjuntos habi-tacionais da Companhia e que possuem mais de três parcelas da casa pró-pria em atraso. Segundo pesquisa realizada pela CDHU, as principais jus-tificativas dos mutuários para o atraso nas presta-ções da casa estão rela-cionadas à perda de renda,

separação do casal e pro-blemas de saúde. Para participar é necessário ter em mãos: RG, CPF e um boleto da prestação do imóvel pago ou não. O “Mutirão de Re-gularização” promove a renegociação das dívidas de mutuários, bem como receber a documentação para análise de transferên-cia de imóvel. O secretário da Habitação, Rodrigo Gar-cia, explica que em 2011, a inadimplência na cartei-ra de mutuários da CDHU era de 29,24%. “Em 2015 fechamos com 14,04%, porém, a nossa meta é re-duzir ainda mais, pois os recursos arrecadados com esta ação serão investidos em mais moradias habita-cionais para as famílias de baixa renda”. Com 334.946 mil contratos ativos no Estado de São Paulo, a CDHU tem priorizado o atendimento habitacio-nal às famílias de baixa renda. Hoje, 90,5% dos mutuários atendidos pela empresa recebem até três salários mínimos e pagam em média R$ 168,00 de prestação mensal.

O Grupo Anglo Ame-rican anuncia que che-gou a um acordo com a China Molybdenum Co. Ltd (“CMOC”) para vender seus ne-gócios de Nióbio e Fosfatos por um mon-tante total de US$ 1.5 bilhão (“a transação”). O valor total acorda-do será pago à Anglo American na conclusão do processo de venda, sujeito a determinados ajustes na conclusão e pós-conclusão da ven-da. Os negócios de Nióbio e Fosfatos estão localizados nos estados de Goiás - mu-nicípios de Catalão e Ouvidor - e São Pau-lo - Pólo Industrial de Cubatão. O negócio de Fosfatos é formado por uma mina, planta de

beneficiamento, dois complexos químicos e dois depósitos minerais adicionais. A empresa mantém complexo quí-mico desse negócio em Cubatão, com ativos e instalações. O negócio de Nióbio é formado por uma mina e três plan-tas de processamento, duas minas que não estão em atividade no momento, dois depósi-tos minerais adicionais e escritórios de Vendas e Marketing no Rei-no Unido e Singapura. Juntos, os negócios ge-raram um EBITDA de US$ 146 milhões no ano de 2015. Mark Cutifa-ni, presidente global do Grupo Anglo Ame-rican, disse: “A venda dos nossos negócios

de Nióbio e Fosfatos é outro passo positivo no reposicionamento estratégico da Anglo American que anuncia-mos em fevereiro. Os proventos da transação, juntamente com as me-lhorias de produtivida-de e redução de custos que estamos promo-vendo no negócio, nos permitirão continuar a reduzir a nossa dívida líquida para o nosso nível desejado de me-nos de US$ 10 bilhões no final de 2016. Essa transação confirma o nosso compromisso com a criação da nova Anglo American, posi-cionada para oferecer rentabilidade e fluxos de caixa robustos ao longo do ciclo de pre-ços”. A transação é

condicional às habitu-ais aprovações regu-latórias da República Popular da China e à aprovação dos acio-nistas da CMOC. A Anglo American re-cebeu compromissos vinculatórios dos dois principais acionistas da CMOC, detentores de 63% das ações, para apoiar a transação. É estimado que a transa-ção seja concluída no segundo semestre de 2016. A Anglo Ame-rican planeja usar os proventos para reduzir o seu nível de endivi-damento.

Sobre a Anglo AmericanA Anglo American é uma empresa global de mineração diversi-

ficada. O seu portfólio de operações de mine-ração de alta competi-tividade mundial e os recursos em desenvol-vimento fornecem as matérias-primas para atender às crescentes demandas voltadas para o consumidor das economias desenvol-vidas e em fase de de-senvolvimento. A em-presa considera que as pessoas são o coração do seu negócio, e que elas utilizam as mais recentes tecnologias para encontrar novos recursos, planejar e construir nossas minas e que mineram, pro-cessam, transportam e comercializam os seus produtos – desde dia-mantes (por meio da De Beers) até a platina, outros metais precio-sos e cobre - para uma clientela ao redor do mundo. Como uma mi-neradora responsável, a Anglo American se po-siciona como guardiã desses recursos pre-ciosos, trabalhando em conjunto com os seus principais parceiros e stakeholders para ex-plorar o valor de longo prazo que esses recur-sos representam para os seus acionistas, mas também para as comu-nidades e os países em que opera – criando va-lor sustentável e fazen-do uma real diferença.

TEATRO

HABITAÇÃO INDÚSTRIA