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Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT ANO XV Nº 661 - SETEMBRO DE 2009 Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br Continuam as mobilizações em todo o país Banqueiros devem apresentar proposta global na rodada de negociação do dia 17 de setembro

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Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC - Filiado à Fetec SP/CUT e Contraf/CUT

ANO XV Nº 661 - SETEMBRO DE 2009Acesse a página do Sindicato: www.bancariosabc.org.br

Continuam as mobilizaçõesem todo o paísBanqueiros devem apresentar proposta global na rodada de negociação do dia 17 de setembro

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2 Nº 661 - SETEMBRO DE 2009

NOTAS

Nossa Caixa: BB anunciacalendário prévio paraincorporação

O Banco do Brasil anunciou emreunião realizada no último dia 3 ocalendário prévio para a incorpora-ção da Nossa Caixa. Está prevista parao dia 30 de novembro a extinção doCNPJ da instituição paulista e, conse-quentemente, de todas as diretorias epresidência. Será iniciado aí o pro-cesso de transição para a nova estru-tura do banco.

A Nossa Caixa realizará entre 1º e 30de novembro campanha de esclareci-mentos sobre o Termo de Opção (T.O.)para os bancários que quiserem aderirao regulamento de pessoal do BB.

As adesões, individualizadas, po-derão ser feitas a partir de 02 de dezem-bro, sem prazo limite. Também a partirdesta data, independentemente daopção, todos os auxiliares administra-tivos da Nossa Caixa (denominadosescriturários ou posto efetivo no BB),bem como os caixas, poderão solicitartransferências para outras unidadescom vagas disponíveis, desde que te-nham atendidos os devidos requisitos.Neste caso, não haverá mais a neces-sidade de autorização das chefias.

Para os gerentes gerais, conside-rados pelo BB como prepostos (por-tanto detentores de cargos de confi-ança), a adesão ao regulamento depessoal do BB será obrigatória paraaqueles que tiverem interesse emmanter a atual ocupação.

De acordo com os representantesdo BB, todas as vagas que forem cri-adas em função da incorporação se-rão destinadas aos atuais funcionári-os da Nossa Caixa.

“Reafirmamos que o processo ne-gocial será sempre o melhor cami-nho. Fomos vitoriosos na reversão dasdemissões e esperamos agora que oBB faça um bom processo de escla-recimentos sobre o Termo de Opçãopara dar tranquilidade aos funcionári-os da Nossa Caixa no momento deaderir ao regulamento de pessoal.

A próxima mesa temática sobre aincorporação está marcada para 17de setembro

Da redação, com informações daFetec-SP/CUT

A representação dos trabalha-dores do Banco do Brasil se reuniuno último dia 11, em Brasília, comos representantes do Banco do Bra-sil para mais uma rodada das nego-ciações específicas. Foram discuti-das as cláusulas sociais e sindicaisdo acordo específico dos funcioná-rios do BB.

A cláusula de maior destaqueem debate virou fonte de frustra-ção para os trabalhadores: o BBalegou não ter autorização do Dest(Departamento de Coordenação eControle das Empresas Estatais)para discutir a criação de um novoPlano de Carreira, Cargos e Salári-os (PCCS). O banco informou ain-da que admite discutir outros pon-tos, como a carreira de mérito.

Lateralidade - Os bancáriosprotestaram contra as informa-ções desencontradas apresenta-das pelo banco a respeito da mu-dança da lateralidade nas agênciascom até sete funcionários, anun-ciada pela empresa na última ne-gociação, ocorrida no dia 1° desetembro. Na ocasião, o BB infor-mou que qualquer bancário po-deria ser nomeado substituto dosfuncionários ausentes, inclusiveos lotados na mesma agência. Maistarde, a empresa divulgou comu-nicado interno retificando a infor-mação e dizendo que os bancáriosda mesma agência não poderiamser substitutos.

Diante do protesto, a empresaalegou falha na comunicação, di-zendo que a proposta do bancorealmente impede que funcioná-rios da mesma agência sejam no-meados. Para o movimento sindi-cal, tanto o erro da empresa quan-to a proposta não se justificam.

Equidade - O banco concor-dou em renovar algumas cláusu-las do aditivo atual, como: adian-tamento do 13º salário; ausências

Banco do Brasil

Empresa não negociaPCCS com trabalhadoresInstituição federal concordou em renovar algumas cláusulas do aditivo atual

remuneradas e permitidas; inde-nização por morte; movimenta-ção de pessoal; anualização da li-cença-prêmio; escala de férias,entre outras.

O banco afirmou também terpermissão para apresentar pro-postas que contemplem a questãoda equidade de gênero. Além dis-so, reforçou que pretende apre-sentar proposta para a criação decomitês de ética para combater oassédio moral na empresa.

Bancos incorporados - A situ-ação dos funcionários do Besc eNossa Caixa ainda não foi resolvi-da. O banco afirmou que eles ain-da estão em fase de levantamentode dados para depois decidir comoficarão as questões do plano deprevidência e assistência de saúde.Apesar de incorporados, esses ban-cários ainda não têm os mesmosdireitos dos empregados do BB.

Outro ponto apresentado pe-los trabalhadores foi a situação dalicença-adoção para casais homo-afetivos. O banco informou que

tem disposição em avançar nessacláusula.

Também com relação a funcio-nários que foram vítimas de assal-to ou sequestro, o banco concordaem garantir adiantamentos para aspessoas que tenham que ficar forade sua residência ou cidade porconta dos efeitos da ocorrência.

Uma nova reunião de negocia-ção foi pré-agendada para o dia 18de agosto, às 10h. O local aindanão foi definido.

“O banco afirma estar aguar-dando autorização do DEST parapoder negociar o PCCS, assuntoque não é novidade para ninguém.Esse mesmo DEST, ao invés deatravancar as negociações, pode-ria por exemplo determinar umnúmero máximo de contas porfuncionário do Banco do Brasil, afim de evitar o acúmulo de traba-lho nas agências”, explica o dire-tor do Sindicato e funcionário doBB Michel Miquelino.

Da redação, com informações daContraf-CUT

Diretor do Sindicato Michel Miquelino (À esq.) discursa durante manifestação

Seeb ABC

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Campanha Nacional

Bancários intensificam manifestaçõesTrabalhadores realizaram atividades no Grande ABC e no Estado de São Paulo, fotos: caravanas da diretoria pelo interior

Diante da postura infle-xível dos banqueiros, queaté agora não apresentaramproposta aos trabalhado-res, os bancários do ABCseguem mobilizados e naluta por um acordo digno.Diversas manifestações es-tão sendo realizadas na re-gião e no país para pressio-nar a entidade patronal. Naregião foram realizadosatos em São Bernardo (dia11) e Mauá e Ribeirão Pires(ambas no dia 10).

A Campanha Nacional dacategoria na região contacom o apoio da população,que se revolta contra o mauatendimento nas agênciasbancárias, somado ao longotempo de permanência emfilas e ao abuso na cobrançade juros e tarifas aos clientes.A imprensa regional temdado destaque ao movimen-to bancário. Os veículosABCD Maior, Bom Dia, Di-ário do Grande ABC, DiárioRegional e TV+ noticiam

com frequência as manifes-tações e os resultados de ne-gociações.

O protesto do dia 10 se-guiu a programação do DiaNacional de Lutas, estabe-lecida pelo Comando Naci-onal dos Bancários. Nadata, foram realizadas ma-nifestações em todo o país.

De acordo com a Contraf-CUT (Confederação Nacio-nal dos Bancários), foramfeitos protestos e paralisa-ções nos principais centrosfinanceiros do país, comoSão Paulo, Rio de Janeiro,Brasília, Porto Alegre, Curi-tiba, entre outros.

As manifestações foramintensificadas após o últimodia 9, quando foi realizadarodada de negociação entrea representação dos traba-lhadores e a Fenaban (Fede-ração Nacional dos Bancos).Após quatro encontros coma entidade patronal, ne-

nhum acordo foi apresen-tado. “O outro lado, o pa-tronal, até agora não teve se-riedade e não apresentounenhum tipo de proposta,nenhuma contrapartida.Os bancos não apresenta-ram proposta nem de repo-sição da inflação”, protestao diretor do Sindicato Bel-miro Moreira.

Para o secretário-geraldo Sindicato, Eric Nilson,que participou da últimarodada de negociações,“não adianta existir o espa-ço da negociação se umadas partes já está convenci-da em não avançar”.

Eric cobra participaçãode todos os bancários e afir-ma que só com mobiliza-ção é possível conseguir umbom acordo. “Os banquei-ros estão intransigentes. Sócom muita luta e muita gar-ra vamos conquistar os nos-sos objetivos da campa-nha”, afirma.

Fotos: Dino santos e Seeb ABC

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4 Nº 661 - SETEMBRO DE 2009

Manifestações no Grande ABC

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Seguem negociações com FenabanMaioria das cláusulas da pauta de reivindicações não são aceitas pelos banqueiros; nova negociação dia 17

Durante a Campanha Nacional2009 o Comando Nacional dosBancários está em pleno processode negociações com a FederaçãoNacional dos Bancos (Fenaban) afim de debater toda a pauta dereivindicações da categoria.

Já ocorreram quatro rodadasde negociações sem sinalização deavanços para os trabalhadoresbancários.

A primeira reunião que ocor-reu no dia 11 de agosto, em SãoPaulo, a Fenaban se comprome-teu a afastar bancárias gestantespara prevenir contágio pelo vírusH1N1 (gripe suína). Na ocasiãotambém ficou definido o calendá-rio de negociações com os temasespecíficos para serem debatidosdurante a campanha. Os próxi-mos encontros foram marcadospara os dias 27 de agosto, 2, 9 e 17de setembro.

Na rodada de negociação do dia27/08, com a abordagem do temaemprego a categoria reivindicou apreservação dos postos de traba-lho. O Comando discutiu umaalternativa para melhorar o aten-dimento bancário e o respeito aocliente. A proposta apresentada éque exista um número mínimo decinco funcionários na área de cai-xas por agência, cumprindo as leisque regulam o tempo de perma-nência nas filas em bancos. A pro-posta foi rejeitada pela Fenaban,afirmando não ser este o tema denegociação entre patrões e empre-gados.

Nesta segunda rodada os prin-cipais pontos debatidos foram pre-servação dos postos de trabalho,principalmente durante os proces-sos de fusão, contratação de maistrabalhadores para atender a cres-cente demanda e o fim da terceiri-zação, além do reconhecimentopor parte das empresas da Conven-ção 158 da Organização Internaci-onal do Trabalho (OIT) que proíbeas demissões imotivadas. Na oca-sião o Comando também reivindi-cou a manutenção da data-base em

primeiro de setembro e a prorro-gação da Convenção Coletiva dacategoria até 30 de setembro. Emrelação a estas duas últimas pro-postas, os bancos concordaram.

A terceira rodada de negocia-ções, realizada no dia 2 de setem-bro, com a tema principal ‘Remu-

neração e Cláusulas Econômicas’terminou em impasse. Os ban-queiros não apresentaram nenhu-ma proposta concreta sobre a PLR(Participação nos Lucros e Resulta-dos), mas aceitaram discutir adi-ante, um novo modelo sobre oadicional da variável de crescimen-

to sobre o lucro das instituições. Em relação ao índice salarial,

onde o Comando cobrou 10% (au-mento real aproximadamente de6%), a Fenaban não concordou emconceder este adicional aos ban-cários, pois alegou que já foi dadoaumento real nos últimos anos eneste ano não há condições deatender esta reivindicação. Sobrea proposta de valorização do pisoda categoria os banqueiros disse-ram não ser possível atender talpedido.

Tanto o Plano de Cargos e Sa-lários (PCS) quanto a Remunera-ção Variável serão cláusulas a se-rem negociadas banco a banco,pois a Fenaban alega que estesitens não são para serem discuti-dos na negociação nacional.

No dia 9/09, o Comando Naci-onal dos Bancários negociou coma Fenaban cláusulas sociais e rela-tivas a saúde que abrangeram asdiscussões sobre a criação de umPlano de Carreira, Cargos e Salári-os (PCCS) para todos os bancári-os; ampliação da licença-materni-dade de quatro para seis meses,prevista na Convenção Coletiva deTrabalho; auxílio educação; maissegurança nas agências e fim doassédio moral.

Mas, para a decepção dos ban-cários, esta quarta rodada de ne-gociações também termina semavanços. A Fenaban se recusa aresponder as reivindicações dacategoria.

A próxima reunião está marca-da para o dia 17 (quinta-feira),onde a Fenaban se comprometeua apresentar uma proposta global.

Segundo o secretário-geral doSindicato que participará da últi-ma rodada de negociações, nopróximo dia 17, Eric Nilson, “casoneste último dia de negociaçõesnão existir uma proposta a con-tento para a categoria teremos quemostrar a nossa força e união comparalisações em todo o país”.

Veja o quadro de reivindica-ções, ao lado.

Pauta específica dos bancários do BB

Pauta específica dos bancários da Caixa

Pauta geral de todos os bancários

Campanha Nacional

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Presidenta: Maria Rita Serrano. Diretor de Imprensa: Gheorge Vitti Holovatiuk. Jornalista responsável: Soraya Paladini (MTB 52.759). Estagiário: FábioMunhoz. Sede: Rua Cel. Francisco Amaro, 87, Centro, Santo André, SP. CEP: 09020-250. Fone: (11) 4993-8299. Fax: (11) 4993-8290. Projeto gráfico: InterarteComunicação. Impressão: NSA. Editado em 14/09/2009. Tiragem: 7 mil. Site: www.bancariosabc.org.br. E-mail: [email protected].

CEF

Negociação termina em impasseCaixa emperra nas negociações e só apresentará contraproposta após negociações com Fenaban

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Diretor do Sindicato Jorge Furlan (à dir.) participou da negociação

A direção do Grupo Santander Brasil, atendendo a solici-tação das entidades sindicais, agendou a primeira rodada denegociações para o próximo dia 18 de setembro, que discutiráa renovação do acordo aditivo à convenção coletiva.

“Essa negociação objetiva a manutenção de importan-tes conquistas dos trabalhadores do Grupo Santander e adiscussão de outras novas reivindicações”, destaca o se-cretário-geral do Sindicato, Eric Nilson. Também estaráem negociação o Programa de Participação nos Resulta-dos (PPR) de 2009. A reivindicação é o pagamento de R$3 mil de PPR para cada trabalhador.

Pijama - O banco também confirmou que a adesão àlicença remunerada pré-aposentadoria, o “pijama”, paraquem perdeu o prazo, foi prorrogada para o dia 31 deoutubro.

Dois salários para quem completa 25 anos - Obanco ainda confirmou o pagamento do prêmio de dois

Santander/Real: Negociações específicas dia 18Primeira rodada de negociações abordará renovação do acordo aditivo

salários para quem completa 25 anos de empresa em 2009.A medida vale para todos os funcionários do grupo. Anterior-mente só favorecia os trabalhadores do Real.

Segunda parcela do 13º salário - Em relação ao 13ºsalário, o banco pretende fazer o pagamento da segundaparcela deste ano em novembro para bancários do Real eem dezembro para o Santander. A Contraf-CUT e as demaisentidades sindicais reforçam a reivindicação de unificar opagamento em novembro para todos os trabalhadores.

“Esperamos que o banco reconsidere a sua decisão efaça o crédito da segunda parcela em novembro para todos,pois há bastante tempo para acertar o sistema evitandodiscriminar quem trabalha lado a lado pelo crescimento dobanco”, salienta o diretor do Sindicato dos Bancários mem-bro da Comissão de Organização dos Empregados (COE)do Santander, Orlando Puccetti Jr.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb São Paulo e redação

Principais reivindicaçõesespecíficas- garantia de emprego- centro de realocação profissional- permanência da licença remunerada pré-aposentadoria (pijama)- ampliação dos incentivos para aposentadoria- melhoria das condições de trabalho- manutenção do patrocínio ao Banesprev,HolandaPrevi e Bandeprev- eleições para representantes dosparticipantes no HolandaPrevi e Sanprev- manutenção do patrocínio da Cabesp- aumento das bolsas de auxílio educação- elevação do auxílio academia- auxílio ao estudo de idiomas- bolsa de férias- auxílio para certificação da Anbid

As negociações específicas en-tre o movimento sindical e a CEF,realizadas na última sexta-feira(11), em Brasília, não avançam efrustram empregados. O bancoafirmou estudar um parecer apósnegociações com a Fenaban, queocorrerão no próximo dia 17. Fi-cou agendada para o dia 22 de se-tembro uma reunião para ser dadaresposta sobre toda a minuta.

Veja abaixo o que foi discutido:Democratização da gestão -

Um dos pontos amplamente dis-cutido se refere a representação deempregados na gestão, sendo noConselho de Administração e noConselho Diretor. A CEE/Caixa(Comissão Executiva dos Empre-gados) cobrou a instituição de umVice-Presidente Representante(Virep) com mandato fixo e eleitopelo voto direto dos empregados,com direito a voz e voto nas reuni-ões do Conselho Diretor da Caixa,garantindo a participação de re-presentantes dos empregados nacomissão eleitoral.

Isonomia – A CEE/Caixa rei-

vindicou que sejam atendidas atodos os bancários a licença-prê-mio, o Adicional por Tempo deServiço (ATS), além da normati-zação das Apips.

Aposentados - Foi cobrada amigração dos participantes daPrevhab para a Funcef, com ga-rantia de prioridade dos 40 parti-cipantes que foram vetados e umasolução para o Plano Espelho.

Além disso, o pagamento do auxí-lio e da cesta-alimentação a todosos aposentados e pensionistas, re-afirmando que o benefício sejadado de forma continuada, inclu-indo os que saíram no PADV e osque perderam ações na justiça.

Funcef – Principal reivindica-ção: Fim do voto de Minerva.Umavez que a composição do Fundo éparitária, com recursos da empre-

sa e dos trabalhadores, é necessárioque essa paridade também estejarepresentada nas instâncias decisó-rias. Isso traria mais equilíbrio.

Outra questão abordada foi amudança no método de custeio doREG/Replan não saldado, já que amanutenção deste sistema preju-dica os 7 mil empregados que fa-zem parte deste método de custeio.A proposta foi recusada pela Caixa.

Contratações – Cobrança porurgência na solução dos proble-mas que ocorrem e a contrataçãoimediata de pessoal para o preen-chimento das vagas já autorizadas(2.200). Segundo a CEE/Caixa, acontratação é importante, masinsuficiente.

“Achamos ruim que a Caixatenha que fazer a contrapropostaapós a negociação com a Fenabanantes de responder às nossas rei-vindicações específicas”, enfatiza odiretor do Sindicato e representan-te da Fetec-SP Jorge Furlan, queparticipou da reunião em Brasília.

Para a diretora do Sindicato efuncionária do banco Inês Galardi-novic, é importante que a catego-ria esteja atenta. “Precisamos avan-çar em nossas mobilizações e casoos bancos continuarem com suasnegativas teremos que demonstrara nossa força e união com paralisa-ções em todo o país”, conclui Inês.