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ANO XXV • N º 755 • Circulação: de 14/12 a janeiro de 2016 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br
Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected]
Pág. 06
Em Portaria publicada em 03 de
dezembro no Diário Oficial a Se-
cretaria Municipal de Transportes
(SMT) de São Paulo divulgou as
regras para que os aplicativos para
Portaria Paulista
regulamenta os aplicativos
na atividade do taxista
Fale conosco:
Ligue (21) 2252-6071
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táxis se credenciem para a presta-
ção de serviço na capital paulista.
A norma foi feita com base no pro-
jeto de lei 243/2015, do vereador
Salomão Pereira (PSDB). Pág. 08
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, solicitou à Procuradoria Geral do Município uma representação de inconstitucionalidade
a dez artigos da lei que regulamenta a profissão de taxista no Rio de Janeiro. A solicitação foi publicada no Diário Oficial de 10 de
dezembro. Paes havia vetado parte da lei aprovada em setembro, mas a Câmara Municipal derrubou os vetos no final de outubro,
e o prefeito sancionou. Pág. 02
Profissão de taxista é regulamentada
no Rio de Janeiro sem veto do prefeito
Máfia da autonomia falsa, em
Niteroi, tinha participação
de funcionários da Prefeitura
Uma quadrilha que fraudava autonomias de táxi foi desarticulada
por uma grande operação promovida em Niterói, São Gonçalo e
Rio de Janeiro no final de novembro, com dezenas de pessoas pre-
sas. Estima-se que o grupo é responsável por 600 táxis piratas nas
cidades com documento falso. A máfia era chefiada por pessoas li-
gadas à Prefeitura de Niterói. Pág. 03
Fotos: Cláudio Rangel
de 14/12 a janeiro de 2016 Página 2 FOLHA DO MOTORISTA/RIO
O prefeito do Rio de Janeiro,Eduardo Paes, solicitou à Procurado-ria Geral do Município preparar umarepresentação deinconstitucionalidade a dez artigos dalei que regulamenta a profissão detaxista no Rio de Janeiro. A solicita-ção foi publicada no Diário Oficial de10 de dezembro. Paes havia vetadoparte da lei aprovada em setembro,mas a Câmara Municipal derrubou osvetos no final de outubro.
Os artigos em questão são o 3º,que obriga o Poder Executivo a equi-par a Secretaria Municipal de Trans-portes de meios, equipamentos e re-cursos humanos necessários à fiscali-zação dos táxis; o parágrafo 3º doartigo 4, que obriga a padronização
Regulamentação da profissão de taxista no Rioé republicada sem os vetos do prefeito
Com os vetos derrubados, normas para
pick-ups duplas, distribuição de autorizações,
anistia a multas, entre outras, passam a valer
das tabelas e proíbe a adoção do pre-ço dinâmico, além do parágrafo 4 domesmo artigo, que permite as entida-des opinar sobre a formação de pre-ços de tarifa.
Outro artigo cujo veto de Paes foiderrubado é o sétimo, que obriga aimplantação de ponto de serviço detáxi no porto do Rio, em aeropor-tos, rodoviárias, hotéis, shoppings,grandes condomínios, casas deshow, entre outros.
O parágrafo segundo do artigonono também teve o veto de Paes der-rubado. Ele permite ao taxista titular,quando temporariamente sem o veícu-lo, a possibilidade de trabalhar no ve-ículo de outro taxista, bastando man-ter no vidro as duas licenças.
Necessidades especiaisO artigo que possibilita
ao taxista apresentar proje-to de operação em veículoadaptado ao transporte depessoa com necessidadeespecial, organizado empessoa jurídica, volta a va-ler. E as cores do veículo se-rão azul e branca, com tarifacompatível com os custos daoperação. Os vereadorestambém derrubaram o vetodo prefeito ao artigo 18.
As pick-ups de cabinedupla movidas a GNV tam-bém podem ser utilizadas
como táxis em shoppings e supermer-cados. O veto do prefeito ao artigo19 da Lei complementar também foiderrubado na Câmara.
O Conselho Municipal de Trans-portes passa a ter uma vaga reserva-da para os taxistas. A indicação deveser feita por entidade representativa dacategoria, de acordo com o artigo 25.
O artigo 27 regulamenta a formade distribuição de autorizaçõesconcedidas pela lei das DiáriasNunca Mais (3.123/2000) quenão fo r am r e t i r adas pe lo sbeneficiários. A lei estabelece aseguinte forma de distribuição:
- vinte por cento para aqueles querequereram autorização através deprocesso administrativo e/ou judicial,até 31 de dezembro de 2014, com nomínimo cinco anos de tempo de servi-
ço como motorista auxiliar no Muni-cípio do Rio de Janeiro;
II – oitenta por cento segundo cri-térios previstos no art. 6° e parágra-fos, da Lei n° 5.492, de 19 de julhode 2012. (priorizando o profissionalmais antigo em exercício).
Os artigos 28 e 29, antes vetadospelo prefeito, passam a valer. Elesse referem ao reajuste anual sem-pre em 1° de janeiro de cada anoe a anistia às multas aplicadas peloTáxi Boa Praça.
A nova lei, sem os vetos do pre-feito, foi republicada e passa a valerdesde 10 de dezembro de 2015.Mas o quadro pode se alterar coma atuação da Procuradoria Geraldo Município, que analisa o pedi-do de inconstitucionalidade feitopor Eduardo Paes.
Foto: Cláudio Rangel
FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 3de 14/12 a janeiro de 2016
Uma quadrilha que fraudava au-tonomias de táxi foi desarticulada poruma grande operação promovida emNiterói São Gonçalo e Rio de Janei-ro, no final de novembro, com deze-nas de pessoas presas. Estima-se queo grupo é responsável por 600 táxispiratas nas cidades de atuação, comfaturamento em diárias de R$ 27 mi-lhões.
A Máfia do Táxi é chefiada porpessoas ligadas à Prefeitura deNiterói. Os servidores públicos acu-
Quadrilha agia dentro da prefeitura
e fraudava autonomias de táxi em NiteróiPolícia investiga relação entre os criminosos e o assassinato de secretário de Transportes em 2010
sados, segundo a Polícia, são RobertoCarlos Brito da Costa, o Betinho, eAlexander Soares Schroeder, conhe-cido como Shrek, do Setor de Trans-porte Individual da Secretaria Muni-cipal de Transporte, responsável pelafiscalização do serviço de táxi.
A operação batizada de BandeiraPreta foi realizada para cumprir 24mandados de prisão e outros 52 man-dados de busca e apreensão.
Segundo a Polícia, a máfia utilizavaautonomias de taxistas falecidos e as
punha de volta à praça. Em alguns ca-sos, a viúva do taxista era enganada.De posse da autonomia, os mafiososa vendiam por R$ 40 mil. O subsecre-tário de Transportes de Niterói,Adhemar José Melo Reis, foi assassi-nado em 2010 porque fazia repressãoao golpe.
As investigações indicam ainda quedesde 2013 a quadrilha passou a fa-zer duplicatas das placas de táxi. Ocrime envolvia ofícios da Secretaria aoDetran-RJ, e até a instalação de taxí-
metros nos táxis piratas. Lacres e se-los do Ipem também eram falsifica-dos.
A operação foi executada pelaSubsecretaria de Inteligência da Se-cretaria de Segurança (SSINTE), doGrupo de Atuação Especial de Com-bate ao Crime Organizado (Gaeco)do Ministério Público do Estado doRio de Janeiro (MPRJ), pela Dele-gacia de Repressão às Ações Crimi-nosas Organizadas (Draco), e pelaCorregedoria Geral Unificada (CGU).
Policiais da 77ª DP, em Icaraí, prenderam Diogo Chaves CóqueiroAndrade, de 28 anos. ele foi pego em posse de um táxi pirata em setede dezembro.
Segundo o delegado Juarez Alberto, a Polícia recebeu denúnciascontra o motorista e resolveu investigar. Os agentes fizeram diligência naRua Domingues de Sá e encontraram Diogo de posse de táxi, usandoautonomia de outro veículo.
Policiais prendem
motorista
de táxi pirata em Icaraí
Populares denunciaram o falso taxista
de 14/12 a janeiro de 2016 Página 4 FOLHA DO MOTORISTA/RIO
Editora Unida Brasileira Empresa Jornalística Ltda.Rio de Janeiro: Rua Santana, 73 - sobreloja, 206 - CEP 20230-260
Periodicidade - Rio de Janeiro a cada 20 dias - Tiragem - 45 mil exemplaresE-mail:[email protected]• Tel.: (21) 2252-6071 •Fax: 2242-8550
Redator chefe: Cláudio Rangel - MTB RJ 16.981Fotografia Colaboração - Cláudio Rangel
Matriz: (Folha do Motorista/SP) - R. Dr. Bacelar, 17CEP: 040-26000 - Vila Clementino - São Paulo/SP
Periodicidade - Quinzenal - Tiragem - 63 mil exemplares• Tel. (011) 5575-2653 • • Fax: (011) 5579-4387
E-mail:[email protected] / Site: www.folhadomotorista.com.brFundador: Salomão P. da Silva
Colaboradora: Fabiana Cuba Rubio - MTB 43.378Paginação Eletrônica: Alexandre da Conceição
Impressão:Taiga Gráfica Contato: (3693-8027)-(3658-1370)
EXPEDIENTE
FOLHA DO MOTORISTA/RIO
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A Assembleia Legislativa do Esta-
do do Rio de Janeiro analisa nova pro-
posta para os reboques públicos. Se
aprovada em segunda discussão e san-
cionada pelo governador, os veículos
rebocados terão que ser fotografados
antes da remoção e os depósitos do
Departamento de Trânsito do Estado
do Rio de Janeiro (Detran-RJ). A medi-
da também prevê a abertura dos depósi-
tos nos finais de semana. Trata-se do pro-
jeto de lei 1.092/15, do deputado Dionísio
Lins (PP), que a Alerj aprovou em pri-
meira discussão.
‘ Hoje, se um veículo for rebo-
cado no final de uma sexta-feira e não
ser retirado no dia tem que passar o
final de semana do depósito. Para
retirá-lo, o proprietário tem que pagar
as diárias determinadas pelo Poder
Público, apenas na segunda-feira.
O projeto determina que os veícu-
los só poderão ser apreendidos e re-
bocados para os depósitos na presen-
ça de uma autoridade de trânsito, que
deverá fotografar o veículo no ato do
reboque, em todos os ângulos, regis-
trando o estado seu estado original
Os pátios do Detran-RJ deverão
ter câmeras nas áreas internas e
externas, com plantão aos sábados,
domingos e feriados. Os veículos
com até 3 anos de fabricação esta-
rão isentos de guincho por falta de vis-
toria, já que estes não precisam reali-
Projeto obriga agente de trânsito a
fotografar veículo antes de rebocarObjetivo é registrar o real estado
do carro antes de levá-lo ao depósito
zar a inspeção.
O deputado explica que o pro-
jeto pretende dar mais segurança
e reduzir o prejuízo do motorista
que, quando tem seu veículo re-
bocado, muitas vezes não sabe
para onde ele é levado.
“A norma melhora a nossa vida
como um todo, porque temos uma
indústria de multas e agora temos
uma indústria de reboques, então, a
presença da autoridade de trânsito
garantirá mais segurança ao moto-
rista”, disse Dionísio Lins.
Sobre o funcionamento dos pátios
nos fins de semana, Dionísio Lins dis-
se que “é injusto o motorista pagar
por duas ou três diárias quando o car-
ro é guinchado na sexta-feira ou no
feriado”.
A proposta segue para votação em
segunda discussão.
A Câmara municipal do Rio de Ja-neiro aprovou o projeto de lei 1656/2015 que isenta os táxis da cobrançade duplo pedágio nas vias públicas dacidade. O projeto de iniciativa avereadora Vera Lins (PP) adéqua alegislação de modo a incluir os taxistasneste benefício antes criado para mo-toristas particulares. A lei foi publicadano Diário Oficial de 2 de dezembro.
O texto altera o artigo 1º da lei5980/2015 e estabelece que ficamisentos do pagamento duplo de pedá-gio, nas vias públicas municipais, oscondutores de veículos automotoresparticulares, de aluguel e táxis, que tran-sitarem no intervalo de duas horas.
Em sua justificativa, a vereadoraVera Lins diz que a medida beneficia a
Nova lei isenta táxis de segundo pedágionas vias municipais do Rio
Coma medida é possível ir e voltar na
Linha Amarela com um pedágio apenas
classe, tão sacrificada nos dias atuais,e garante o retorno à praça do pedá-gio, durante o período de 2 horas.
“A cobrança dupla de pedágiogera um custo significativo a estes pro-fissionais, que por muitas vezes utili-zam a via expressa com passageiros,e no retorno, precisam pagar nova-mente o pedágio”.
A medida já começou a ser prati-cada na Linha Amarela. Mas ostaxistas reclamam da forma como aadministração da via executa a lei. Aopassar pelo pedágio, um funcionárioanota o número da placa do veículo amão, o eu atrasa a passagem. Comisso, grandes filas são formadas e otaxista perde tempo, bem como osoutros motoristas.
E chegamos ao final de 2015, um ano conturbado e cheio de eventos paraos taxistas e para a população em geral. Nem todos os problemas estão resol-vidos, mas a categoria busca sobreviver em meio à crise e à concorrência ilegalque continua a se vestir de diversas formas.
Durante este ano, a pirataria foi o problema que mais afetou a categorialegalizada. Os motoristas de táxi viram a ilegalidade ser apoiada por setores doexterior, com aplicativos de falsas caronas ameaçando um setor já complicadopelo excesso de concorrência. Manifestações diversas se seguiram sem queum resultado conclusivo e definitivo contemplasse os taxistas legalizados.
Por outro lado, a modernização da frota segue em curso. Apesar de algunstaxistas se manifestarem de forma contrária à obrigatoriedade da troca do ve-ículo a cada seis anos, no caso dos táxis comuns, a medida tem um amplobenefício. É bom para o passageiro, é bom para o taxista e bom para a socie-dade carioca.
O passageiro reclama da falta de conforto e atendimento adequado. Hápouco tempo, víamos na praça até mesmo fuscas e santanas, modelos quesaíram de linha já há algumas décadas.
Para o taxista, os carros antigos são sinônimo de prejuízo. Com a concor-rência cada vez mais modernizada, disputar passageiros com ‘ferramentas ina-dequadas’ é perder dinheiro. E tem ainda o custo elevado de manutenção e asperdas com constantes paradas na oficina.
Costuma-se dizer que o táxi é a porta de entrada da cidade. O primeirocontato do turista com os habitantes da terra é feito através do taxista. Umcarro novo e confortável causa boa impressão. Maiores lucros são obtidos portaxistas que cuidam bem de seu automóvel.
E tem ainda a formação, exigência para 2016. Boa parte dos taxistas detodo o Estado já aderiu. Apesar do conteúdo ser de domínio da maioria dosmotoristas profissionais, sempre há algo mais a aprender. Além disso, um cursode formação cria certo status e valoriza a profissão, hoje tão abalada por inici-ativas de desestabilização da regularidade nacional.
Neste final de ano, uma entidade como a OAB promove curso sobre oUber, o Estado, a democracia e a regulação. Como indica um advogado muitoconhecido dos taxistas, parece que a um esforço para desregular o País,desregulamentar toda a nação. Os atos fora das normas legais estão cada vezmais presentes.
O caso do Uber não é só contra os taxistas. Pode significar o início dadestruição da vida brasileira no que se refere à legalidade. Basta que as ideiasem que este aplicativo se apoia sejam levadas a outros setores.
Que 2016 seja melhor
FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 5de 14/12 a janeiro de 2016
de 14/12 a janeiro de 2016 Página 6 FOLHA DO MOTORISTA/RIO
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Dezembro chega com Bandeira 2e expectativa da praça carioca de re-ajuste de tarifa no dia 1º de janeiro.Mas o cenário é desfavorável. Segun-do o Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística – IBGE – a inflação ofi-cial dos últimos 12 meses atingiu amarca de 10,48%, bem acima dameta.
E o vilão da inflação é um produtoessencial para os taxistas – o com-bustível. O produto lidera pelo segun-do mês consecutivo o ranking dosprodutos que mais impulsionam a in-flação. Ficaram mais caros 4,16%. Opreço do litro da gasolina ficou 3,21%mais caro para o consumidor.
Já os preços do etanol variaramem média 26,10% no ano nas princi-pais capitais brasileiras.
O custo com o transporte pú-blico também pesa na inflação de2015. Mas a alimentação e as be-bidas ganham grande peso. Jun-tos, combustíveis, alimentação ebebidas são responsáveis por
Inflação anual ultrapassa 10% àsvésperas de reajuste de tarifa de táxi
Combustível líquido pressiona
índice, ao contrário do GNV
66% do custo inflacionário.GNV
Para fugir da alta da inflação, pro-prietários de automóveis buscam redu-zir custos com as conversões. Em de-zembro, oficinas instaladoras forambastante procuradas por quem desejareduzir custos com combustíveis. Al-gumas estão com fila de espera. O gásnatural continua mais em conta no Rioe em outras capitais do Brasil.
Pesquisa recente da Abegás indicaque o GNV é 50% mais econômicoem estados como Rio de Janeiro e SãoPaulo do que os combustíveis líquidos.
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Há mais de vinte anos, taxistas dacooperativa Aerocoop realizam umaação filantrópica das mais importantes.No dia 10 de janeiro não foi diferente.Iniciativa idealizada pelo taxista Clau-dio Teixeira, cinco veículos foram des-tacados para levar alimentos e brinque-dos para o Hospital Curupaiti e sua cre-che Sant’ana irmã Ancila, no Tanque,que abriga filhos e netos de hansenianosinternados no hospital, além de crian-ças da comunidade.
Dezenas de crianças receberampresentes dos taxistas, que tambémdoaram vários quilos de alimentos paraa cozinha do hospital. A entrega teveaté a presença de Papai Noel, vividopor um dos taxistas da Aerocoop.
Na praça há 30 anos e um dos fun-dadores da cooperativa, Claudio co-meçou a ajudar o hospital depois deconhecer o trabalho da diretoria.
“Conheci o monsenhor José Carlos,que dava a vida para dirigir o Hospitalde Curupaiti. Fiquei chocado quando vipessoas sem queixo, sem nariz, semmão e doentes. Comecei a ajudar jun-to como os amigos da Aerocoop. Omonsenhor morreu e o sonho dele eracriar uma creche. A Beth, secretáriadele, passou a ser presidente. E eu pas-sei a ajudar”, resumiu Claudio.
Localizado em uma área arborizadado bairro do Tanque, em Jacarepaguá,o Hospital Curupaiti é uma Instituição
Taxistas da Aerocoop doam alimentos e brinquedos para Hospital CurupaitiIniciativa filantrópica de Claudio Teixeira completa vinte anos com a ajuda dos companheiros
Filantrópica, sem fins lucrativos. A Ins-tituição sobrevive exclusivamente dedoações, e não tem vínculos governa-mentais. Para se manter em atividadeconta com doações de dinheiro e de ali-mentos. A cozinha chega a preparar pordia 20 quilos de arroz para o almoço dosinternos e precisa de ajuda. Isto sensi-bilizou Claudio e convenceu os colegaspara a iniciativa.
“Agradeço todo o povo da Aerocoopque tem me ajudado nesses anos todos,bem como a diretoria da Aerotáxi, que tam-bém colabora. Espero que o jornal vá lon-ge e encontre pessoas para ajudar. Nãosomos uma cooperativa, simplesmente. So-mos uma cooperativa voltada para osocial.Somos uma família”, disse Claudio.
O presidente da Aerocoop,Ricardo Telles, reconhece a impor-tância da iniciativa:
“O fato de eu estar aqui hoje é sóreconhecer as coisas boas que fazemosdentro da cooperativa. O sentido de ir-mandade, para ajudar esta ação social.Participar e reconhecer esta ação comoalgo brilhante”, disse.
Presidente elogia taxistasAna Elisabeth da Silva é presidente
da Congregação Mariana, instituiçãoque dirige o Hospital Curupaiti. Ele in-forma que a creche foi criada em agos-to de 2000 e que iniciativas como a dostaxistas são importantes:
“Não temos renda. Vivemos de do-
ação. Para manter o hospital, a crechee pagar aos funcionários. Mas preferi-mos que as pessoas venham conhecero hospital antes de doar. A maior difi-culdade é o dinheiro para pagar profes-sores. Não podemos ter professoresvoluntários. A Secretaria de Educaçãoexige carteira assinada e registro pro-fissional. Graças a Deus, temos doado-res. Passamos aperto, mas não chega afaltar ajuda”.
“Estou muito feliz com os taxistas.Este ano foi de muita dificuldade. Es-tou acreditando e pedindo a Deus paralevarmos o ano que vem maistranquilo. Hoje, cada motorista de táxié mais um membro da CongregaçãoMariana”.
Para ajudar o Hospital Curupaitibasta ligar para 2423-3168 ou 2440-1123. O endereço é Rua GodofredoViana 164, Tanque Jacarepaguá.
Foto: Cláudio Rangel
FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 7de 14/12 a janeiro de 2016
de 14/12 a janeiro de 2016 Página 8 FOLHA DO MOTORISTA/RIO
Em Portaria publicada em 03 dedezembro no Diário Oficial a Se-cretaria Municipal de Transportes(SMT) de São Paulo divulgou asregras para que os aplicativos paratáxis se credenciem para a presta-ção de serviço na capital paulista.Pessoas físicas ou jurídicas, quepossuam o direito de uso dosaplicativos, poderão participar.
Uma série de documentos é so-licitada para a efetivação docredenciamento, como CNPJ eCertidões Negativas de Débitos.Além disso, os deveres dos appstambém foram descritos, como aexigência de taxímetro virtual, op-ção de sincronização do passagei-ro com os taxistas independente-mente de chamada prévia, opçãode escolha pelo passageiro por ve-ículos adaptados e ferramenta deavaliação da qualidade do serviço.
Os aplicativos deverão emitirrecibo eletrônico e assegurar a
Em São Paulo, Portaria regulamenta
os aplicativos na atividade do taxistaTodos os apps terão que se credenciar e
só poderão trabalhar com taxis legalizados
confidencialidade dos dados pes-soais dos passageiros. Uma infor-mação muito importante: só serápermitido o cadastro e operaçãode veículos e condutores autori-zados para a atividade de táxi noMunicípio de São Paulo. Já o DTP(Departamento de TransportesPúblicos) receberá dos apps a lis-ta de taxistas cadastrados, emtempo real.
As empresas de aplicativos,após o registro, pagarão à Prefei-tura o Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza (ISS). Todastêm 30 dias para se cadastrar, e90 dias para se adaptar às novasexigências.
A Portaria foi emitida com baseno projeto de lei 243/2015, deautoria do vereador Salomão Pe-reira (PSDB), que exige de todos osaplicativos de transporte individual depassageiros o credenciamento juntoao poder público.
FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 9de 14/12 a janeiro de 2016
de 14/12 a janeiro de 2016 Página 10 FOLHA DO MOTORISTA/RIO
Para descontrair...
Sopa de lentilha com gengibreOferecimento: Adria
Ingredientes
½ embalagem de macarrão tipo Ave Maria1 colher (sopa) de azeite2 dentes de alho amassados1 cebola grande picada1 colher (sopa) de gengibre frescodescascado e ralado1 nabo redondo pequeno picado1 batata grande picada2 talos de salsão picados2 colheres (sopa) de curry100g de lentilhas2 tabletes de caldo de legumesSuco e raspas de meio limãoSal, pimenta-do-reino e salsa picada a gosto
Refogue o alho, a cebola e o gengibre, mexendo com cuidado por 2 a 3minutos. Acrescente o nabo, a batata, o salsão e deixe refogar por mais 3minutos. Dissolva o curry em ½ xícara (chá) de água quente, acrescente aoslegumes e cozinhe por mais 2 minutos.
Junte em uma panela grande 2 ½ litros de água fervente, as lentilhas, ocaldo de legumes e cozinhe por 20 minutos. Coloque o macarrão e deixecozinhar por cerca de 6 minutos.
Retire do fogo, acrescente o suco e as raspas do limão, acerte o sal etempere com a pimenta-do-reino e a salsa.
Foto: Divulgação
Joãozinho chamou o táxi e perguntou: “Moço,
quanto o senhor cobra para me
levar para o aeroporto?”
E o taxista respondeu: “Eu cobro R$ 25”.
“E as malas?”
“As malas eu não cobro nada.”
“Então leve as malas que eu vou a pé.”
FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 11de 14/12 a janeiro de 2016
Taxistas do Rio de Janeiro se pre-param para 2016 em salas de aula. Ea concessionária Viamar abre as por-tas mais uma vez para a categoria. Dia30 de novembro, integrantes da Cen-tral de Taxistas Regulamentados –CTR-Rio – comemoraram o fim deum curso realizado nas instalações da
Cursos para taxistas formam
as primeiras turmas no Rio de JaneiroDiploma será exigido para a renovação da autorização dos motoristas de táxi
concessionária da GM. Todos foramaprovados.
Os taxistas da CTR tomaram a ini-ciativa. Eles procuraram uma institui-ção de ensino para ministrar o curso.Em seguida, contactaram a concessi-onária que cedeu uma sala para a rea-lização das aulas.
O taxista André Claudio Carvalhodiz que tirou a melhor nota da turma.Ele elogiou o curso:
“Curso muito bom. O professor fa-lou de todos os pontos necessáriospara nós e nos incentivou ao máximo.Com esta equipe de professores, tudosai muito bem. A Viamar cedeu o es-paço e foi muito bom”, disse.
Um dos professores elogiou a tur-ma. Mas se diz suspeito. Caruso é ins-trutor de legislação de trânsito e tam-bém taxista:
“Acho que a categoria teria que serolhada com mais atenção. O impor-tante é que haja interação para que oserviço e táxi seja melhor. Nossa ci-dade vai sediar os Jogos Olímpicos enada melhor que um serviço de táxibom”, disse.
O taxista Alexandre Guimarães dis-se que o evento foi um sucesso:
“O espaço foi obtido pelo CTR Rio,com a ajuda do Bira, do Rangel, doReginaldo, e outros. Negociamos a li-
beração do espaço com a GMViamar. Tudo facilitou”, disse.
A gerente de Vendas Diretas daViamar, Fernanda Sequeira, diz quea concessionária está pronta paraatender aos taxistas da melhor forma:
“A Viamar está sempre disponívelpara atender aos taxistas de diversasformas”, concluiu.
Fotos: Cláudio Rangel