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ANO XXVIII - 2017 – 2ª SEMANA DE MARÇO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2017 IPI IPI IPI IPI VALOR TRIBUTÁVEL MÍNIMO DE IPI ........................................................................................................................................... Pág. 217 ICMS ICMS ICMS ICMS – DF/GO/TO DF/GO/TO DF/GO/TO DF/GO/TO VENDA À ORDEM.......................................................................................................................................................................... Pág. 218 ICMS ICMS ICMS ICMS - DF DF DF DF HORTÍCOLAS E FRUTAS - BENEFÍCIO DE ISENÇÃO ................................................................................................................. Pág. 219 LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO - DF DF DF DF DECRETO Nº 38.051, de 10.03.2017 (DODF de 13.03.2017) – Ade – Disposições ....................................................................... Pág. 221 PORTARIA SEF Nº 62, de 14.03.2017 (DODF de 16.03.2017) – Inpc – Disposições ..................................................................... Pág. 222 PORTARIA SEF Nº 63, de 14.03.2017 (DODF de 16.03.2017) – Rle – Disposições ...................................................................... Pág. 222 SOLUÇÃO DE CONSULTA COTRI Nº 3, de 07.03.2017 (DODF de 14.03.2017) - Remessa De Produtos – Icms ......................... Pág. 223 ICMS ICMS ICMS ICMS - GO GO GO GO OPERAÇÃO DE SAÍDA PARA O EXTERIOR................................................................................................................................. Pág. 227 LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO - GO GO GO GO DECRETO Nº 8.911, de 13.03.2017 (DOE de 14.03.2017) - Decreto Nº 4.852/1997 – Alteração ................................................... Pág. 232 DECRETO Nº 8.912, de 13.03.2017 (DOE de 14.03.2017) - Decreto Nº 8.127/2014 – Alteração ................................................... Pág. 232 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 87, de 14.03.2017 (DOE de 15.03.2017) - Instrução Normativa 13/2014 – Alteração ............. Pág. 233 INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 88, de 14.03.2017 (DOE de 15.03.2017) - Instrução Normativa 53/09 – Alteração ................. Pág. 233 PORTARIA GSF Nº 58, de 13.03.2017 (DOE de 15.03.2017) – Aluvitral - Regime Especial........................................................... Pág. 234 ICMS ICMS ICMS ICMS - TO TO TO TO VEÍCULOS NOVOS - FATURAMENTO DIRETO A CONSUMIDOR ............................................................................................... Pág. 235

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ANO XXVIII - 2017 – 2ª SEMANA DE MARÇO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 11/2017

IPIIPIIPIIPI VALOR TRIBUTÁVEL MÍNIMO DE IPI ........................................................................................................................................... Pág. 217

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– DF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TO VENDA À ORDEM.......................................................................................................................................................................... Pág. 218

ICMS ICMS ICMS ICMS ---- DFDFDFDF HORTÍCOLAS E FRUTAS - BENEFÍCIO DE ISENÇÃO ................................................................................................................. Pág. 219

LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO ---- DFDFDFDF DECRETO Nº 38.051, de 10.03.2017 (DODF de 13.03.2017) – Ade – Disposições ....................................................................... Pág. 221

PORTARIA SEF Nº 62, de 14.03.2017 (DODF de 16.03.2017) – Inpc – Disposições ..................................................................... Pág. 222

PORTARIA SEF Nº 63, de 14.03.2017 (DODF de 16.03.2017) – Rle – Disposições ...................................................................... Pág. 222

SOLUÇÃO DE CONSULTA COTRI Nº 3, de 07.03.2017 (DODF de 14.03.2017) - Remessa De Produtos – Icms ......................... Pág. 223

ICMS ICMS ICMS ICMS ---- GOGOGOGO OPERAÇÃO DE SAÍDA PARA O EXTERIOR................................................................................................................................. Pág. 227

LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO ---- GOGOGOGO DECRETO Nº 8.911, de 13.03.2017 (DOE de 14.03.2017) - Decreto Nº 4.852/1997 – Alteração ................................................... Pág. 232

DECRETO Nº 8.912, de 13.03.2017 (DOE de 14.03.2017) - Decreto Nº 8.127/2014 – Alteração ................................................... Pág. 232

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 87, de 14.03.2017 (DOE de 15.03.2017) - Instrução Normativa 13/2014 – Alteração ............. Pág. 233

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 88, de 14.03.2017 (DOE de 15.03.2017) - Instrução Normativa 53/09 – Alteração ................. Pág. 233

PORTARIA GSF Nº 58, de 13.03.2017 (DOE de 15.03.2017) – Aluvitral - Regime Especial ........................................................... Pág. 234

ICMS ICMS ICMS ICMS ---- TOTOTOTO VEÍCULOS NOVOS - FATURAMENTO DIRETO A CONSUMIDOR ............................................................................................... Pág. 235

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IPIIPIIPIIPI

VALOR TRIBUTÁVEL MÍNIMO DE IPI Sumário 1. Introdução 2. Valor Tributável Mínimo 3. Transferência De Mercadorias 3.1. Transferência para Destinatário Exclusivamente Varejista 3.2. Definição de Preço Corrente no Mercado Atacadista 3.3. Inexistência de Preço Corrente no Mercado Atacadista 4. Operação Com Destino A Comerciante Autônomo, Ambulante Ou Não, Para Venda Direta A Consumidor 5. Café Torrado 1. INTRODUÇÃO No presente estudo serão abordados os procedimentos e regras para a aplicação da modalidade de cálculo por preço mínimo do IPI, denominada como Valor Tributado Mínimo, em conformidade com as diretrizes estabelecidas nos art. 195 e seguintes do RIPI. 2. VALOR TRIBUTÁVEL MÍNIMO Trata-se de um limite mínimo estabelecido pelo fisco para fins de definição da base de cálculo sobre a qual deve ser aplicada a alíquota do produto prevista na TIPI, em alguns casos específicos. 3. TRANSFERÊNCIA DE MERCADORIAS O valor tributável não poderá ser inferior ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente quando o produto for destinado a outro estabelecimento do próprio remetente ou a estabelecimento de firma com a qual mantenha relação de interdependência. 3.1. Transferência para Destinatário Exclusivamente Varejista O valor tributável não poderá ser inferior a noventa por cento do preço de venda aos consumidores, não inferior ao previsto acima, quando o produto for remetido a outro estabelecimento da mesma empresa, desde que o destinatário opere exclusivamente na venda a varejo. Sempre que o estabelecimento comercial varejista vender o produto por preço superior ao que haja servido à determinação do valor tributável, será este reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demonstração, será comunicado ao remetente, até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, para efeito de lançamento e recolhimento do imposto sobre a diferença verificada. 3.2. Definição de Preço Corrente no Mercado Atacadista Para fins de definição de preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente, será considerada a média ponderada dos preços de cada produto, em vigor no mês precedente ao da saída do estabelecimento remetente, ou, na sua falta, a correspondente ao mês imediatamente anterior àquele. 3.3. Inexistência de Preço Corrente no Mercado Atacadista Inexistindo o preço corrente no mercado atacadista, tomar-se-á por base de cálculo: a) no caso de produto importado, o valor que serviu de base ao Imposto de Importação, acrescido desse tributo e demais elementos componentes do custo do produto, inclusive a margem de lucro normal; e b) no caso de produto nacional, o custo de fabricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, ainda que os produtos hajam sido recebidos de outro estabelecimento da mesma firma que os tenha industrializado. 4. OPERAÇÃO COM DESTINO A COMERCIANTE AUTÔNOMO, AMBULANTE OU NÃO, PARA VENDA DIRETA A CONSUMIDOR

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O valor tributável não poderá ser inferior ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem como do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, no caso de produtos saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, com destino a comerciante autônomo, ambulante ou não, para venda direta a consumidor. O preço de revenda do produto pelo comerciante autônomo, ambulante ou não, indicado pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, não poderá ser superior ao preço de aquisição acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto, e da margem de lucro normal nas operações de revenda. 5. CAFÉ TORRADO O valor tributável não poderá ser inferior a setenta por cento do preço da venda a consumidor no estabelecimento moageiro, nas remessas de café torrado a estabelecimento comercial varejista que possua atividade acessória de moagem.

ICMS ICMS ICMS ICMS –––– DF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TODF/GO/TO

VENDA À ORDEM Sumário 1. Introdução 2. Conceito 3. Notas Fiscais 4. Fluxograma da Operação 1. INTRODUÇÃO Na presente matéria, serão abordados os aspectos jurídicos da operação de venda à ordem, em conformidade com o art. 40 do Convênio ICMS S/N de 1970. 2. CONCEITO A venda à ordem é uma operação triangular na qual o vendedor aguarda a ordem do comprador designado em qual dos estabelecimentos deverá ser entregue a mercadoria. Nesta operação envolve pelo menos três agentes: o fornecedor (vendedor), o adquirente originário (comprador) e o destinatário final (uma terceira pessoa). 3. NOTAS FISCAIS Nas vendas à ordem, deverá ser emitida Nota Fiscal: 1. pelo adquirente originário: com destaque do ICMS, quando devido, em nome do destinatário das mercadorias, consignando-se, além dos requisitos exigidos, nome do titular, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento que irá promover a remessa das mercadorias; 2. pelo vendedor remetente: a) em nome do destinatário, para acompanhar o transporte das mercadorias, sem destaque do valor do ICMS, na qual, além dos requisitos exigidos, constarão como natureza da operação, “Remessa por Conta e Ordem de Terceiros”, número, série e subsérie e data da Nota Fiscal de que trata o item anterior, bem como o nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do seu emitente; b) em nome do adquirente originário, com destaque do ICMS, quando devido, na qual, além dos requisitos exigidos, constarão, como natureza da operação “Remessa Simbólica - Venda à Ordem”, número, série e subsérie da Nota Fiscal prevista na alínea anterior. 4. FLUXOGRAMA DA OPERAÇÃO

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ICMS ICMS ICMS ICMS ---- DFDFDFDF

HORTÍCOLAS E FRUTAS Benefício de Isenção

Sumário 1. Introdução 2. Decreto Legislativo Estadual ou Distrital 2.1 – Deliberação Por Convênios 3. Isenção de ICMS Condicional e Incondicional 4. Isenção do ICMS no Regulamento 5. Isenção de Frutas 6. Isenção da Pêra e Maçã 7. Isenção de Hortícolas e Ovos 7.1 - Relação Dos Produtos 8. Estorno de Crédito 1. INTRODUÇÃO Na presente matéria trataremos sobre benefícios de isenção e as condições necessárias para a aplicação do benefício para os produtos hortícolas e frutas em estado natural. 2. DECRETO LEGISLATIVO ESTADUAL OU DISTRITAL Os Estados e o Distrito Federal podem conceder ou revogar isenções, em matéria de ICMS, por meio de Decreto Legislativo, que ratifica convênio e deliberação, entre eles firmados. Só após aprovados legislativamente os convênios ICMS passam a ter eficácia. Portanto, os Estados e o Distrito Federal, querendo conceder isenções de ICMS, devem, previamente, firmar entre si convênio (acordos, ajustes, programas a serem desenvolvidos pelas Unidades Federativas). 2.1 - Deliberação Por Convênios Os convênios são celebrados no Conselho Nacional de Política Fazendária - Confaz. Nele tem assento representante de cada Estado e do Distrito Federal, indicado pelo respectivo Chefe do Executivo. Normalmente, tal indicação recai sobre o Secretário da Fazenda. Os Estados e o Distrito Federal devem, para conceder isenção de ICMS, firmar entre si convênios. O conteúdo dos convênios só passa a valer como direito interno dos Estados e do Distrito Federal depois da ratificação, que é feita por meio de Decreto Legislativo. Este ato normativo é, sem dúvida, o ponto terminal do processo legislativo adequado à concessão de isenção de ICMS. Isto nos permite concluir que não é o convênio que concede isenção de ICMS, ele apenas permite que o Legislativo de cada Estado e do Distrito Federal venha a fazê-lo. 3. ISENÇÃO DE ICMS CONDICIONAL E INCONDICIONAL

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As isenções de ICMS podem ser concedidas de modo condicional ou incondicional, estas e aquelas com prazo certo ou com prazo indeterminado. Além da isenção de ICMS pura e simples, isenção incondicional, nada impede que ela seja concedida com encargo, isenção condicional. As isenções incondicionais, também conhecidas como unilaterais ou gratuitas, não dependem, para serem desfrutadas, do cumprimento de qualquer requisito especial por parte do beneficiário. Este não tem de suportar nenhum ônus em troca da vantagem fiscal. É suficiente seja colhido pela hipótese de incidência da isenção. Já as isenções condicionais também são chamadas bilaterais ou onerosas porque, para serem fruídas, exigem uma contraprestação do beneficiário. 4. ISENÇÃO DO ICMS NO REGULAMENTO Está previsto no art. 6º do Decreto nº 18.955/97 - RICMS/DF que ficam isentas do ICMS as operações indicadas no Caderno I, Anexo I, nas condições já estabelecidas. Quando a operação estiver beneficiada por isenção essa circunstância será mencionada em todas as vias do documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal ou regulamentar respectivo (art. 158 do RICMS/DF). Vejamos a seguir alguns exemplos de isenção no Regulamento do ICMS do Distrito Federal. 5. ISENÇÃO DE FRUTAS O item 14 do Caderno I, Anexo I, do Regulamento prevê isenção na saída interna e interestadual de frutas em estado natural, nacionais ou provenientes de países membros da Associação Latino Americana de Livre Comércio - ALALC, com exceção das destinadas à industrialização e de amêndoas, avelãs, castanhas, nozes, pêras e maçãs. 6. ISENÇÃO DA PÊRA E MAÇÃ O item 164 do Caderno I, Anexo I, do Regulamento do ICMS prevê isenção nas operações internas e interestaduais com maçã e pêra. 7. ISENÇÃO DE HORTÍCOLAS E OVOS A saída interna e interestadual de hortícolas, em estado natural e ovos, exceto os destinados à industrialização prevista no item 15 do Caderno I, Anexo I, do Regulamento, são isentos de ICMS. 7.1 - Relação Dos Produtos a) abóbora, abobrinha, acelga, agrião, aipim, aipo, alface, almeirão, alcachofra, araruta, alecrim, arruda, alfavaca, alfazema, aneto, anis, azedim, aspargo; b) batata-doce, berinjela, batata, beterraba, brócolos, brotos de vegetais; c) camomila, cará, cardo, catalonha, cebola, cebolinha, cenoura, chicória, chuchu, coentro, couve, couve-flor, cogumelo, cominho, cacateira, cambuquira; d) erva-cidreira, erva-doce, erva-de-santa-maria, ervilha, espinafre, escarola, endiva; e) funcho; f) gengibre, gobo, hortelã, inhame, jiló, losna; g) macaxeira, mandioca, milho-verde, manjericão, manjerona, maxixe, moranga, mostarda; h) nabo, nabiça; i) palmito, pepino, pimentão, pimenta; j) quiabo, rabanete, repolho, repolho chinês, rúcula, raiz-forte, ruibarbo, salsa, salsão, segurelha;

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k) taioba, tampola, tomate, tomilho, vagem; l) demais folhas usadas na alimentação humana; m) ovos. 8. ESTORNO DE CRÉDITO Dispõe o artigo 60 que o sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado, sempre que a mercadoria for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto. Para efeito da saída de hortícolas em estado natural e ovos, caso ocorra o destaque do imposto, na entrada, este deverá ser estornado conforme dispõe acima, nas subseqüentes saídas, em conformidade com o artigo 6º do RICMS/DF. No entanto, na saída de ovos não será exigido o estorno do crédito fiscal de que trata o artigo 60 do RICMS. Fundamentos Legais: Os citados no texto.

LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO ---- DFDFDFDF

ADE DISPOSIÇÕES

DECRETO Nº 38.051, de 10.03.2017

(DODF de 13.03.2017)

Dispõe sobre a habilitação das empresas reassentadas em imóveis que integram a Área de Desenvolvimento Econômico - ADE da Região Administrativa de Santa Maria, em programas de desenvolvimento econômico, com a finalidade de beneficiá-las com a concessão do terreno onde estão localizadas mediante a assinatura de Contrato de Concessão de Direito Real de Uso com Opção de Compra junto à TERRACAP.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II, do art. 30, da Lei 2.105, de 24 de janeiro de 1998 e incisos VII e XXVI do artigo 100, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA: Art. 1º Fica declarado de interesse público o projeto de arquitetura de obra inicial do Museu de Arte de Brasília - MAB, situado no Lote 05 do Setor de Hotéis de Turismo Norte - SHTN, Trecho 01, Projeto Orla, Polo 03, da Região Administrativa do Plano Piloto - RA I. Art. 2º O projeto previsto no art. 1º deste Decreto será submetido aos seguintes procedimentos, prazos e parâmetros específicos, a serem observados pela Central de Aprovação de Projetos, da Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação: I - os parâmetros de segurança estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal - CBMDF; II - os parâmetros de acessibilidade indicados na NBR 9050/2015, da ABNT, na Lei 2.105, de 24 de janeiro de 1998 e na sua regulamentação; III - Lei nº 5.632, de 17 de março de 2016, que dispõe sobre polo atrativo de trânsito previsto no art. 93 da Lei federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e sua regulamentação. Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal - CBMDF terá o prazo de 5 dias úteis para proceder a análise dos parâmetros de segurança, contados a partir do recebimento do projeto. Art. 3º Para o projeto de que trata o art. 1º deste Decreto, fica dispensado o recolhimento das seguintes taxas: I - Taxa de Execução de Obras, nos termos do artigo 27, inciso I, da Lei Complementar nº 783, de 30 de outubro de 2008; II - Taxa de Análise de Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio, nos termos do artigo 4º da Lei nº 630, de 22 de dezembro de 1993 e artigo 1º, inciso I, da Lei Complementar nº 369, de 19 de fevereiro de 2001. Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 10 de março de 2017

129º da República e 57º de Brasília

Rodrigo Rollemberg

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INPC DISPOSIÇÕES

PORTARIA SEF Nº 62, de 14.03.2017

(DODF de 16.03.2017)

Divulga a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o § 1º do art. 2º da Lei Complementar nº 435 , de 27 de dezembro de 2001, RESOLVE: Art. 1º A variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC relativa à atualização para o mês de referência de cálculo de abril de 2017 é de 0,24% (vinte quatro centésimos por cento). Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

João Antônio Fleury Teixeira

RLE DISPOSIÇÕES

PORTARIA SEF Nº 63, de 14.03.2017

(DODF de 16.03.2017)

Dispõe sobre a Concessão de Inscrição no Cadastro Fiscal do DF por meio de solicitação no Registro e Licenciamento de Empresas - RLE - no Portal Empresa Simples - PES.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos artigos 20 , 21 , 22 , 22-A , 25 , 26 , 27 , 27-F , e 28 do Decreto nº 18.955 , de 22 de dezembro de 1997; e o disposto nos artigos 12 , 14 , 16 , 17 e 22 , do Decreto nº 25.508 , de 19 de janeiro de 2005, RESOLVE: Art. 1º A concessão de Inscrição no Cadastro Fiscal do Distrito Federal - CF/DF dar-se-á de forma automática, quando feita a solicitação no Registro e Licenciamento de Empresas - RLE. § 1º Ato do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal disporá sobre a exigência de vistoria prévia para que seja liberada a emissão de documentos fiscais eletrônicos pelos interessados inscritos na forma do caput deste artigo que possuam CNAE listado no citado ato, observado que: I - durante o curso do prazo de análise prévia, especificado no referido ato, o contribuinte será considerado irregular para fins de emissão e recepção de Nota Fiscal Eletrônica, o que implicará a denegação de autorização de uso dos documentos fiscais, conforme disposto nas alíneas "a" e "b", do inciso II, do artigo 10, da Portaria nº 403, de 20 de outubro de 2009; II - vencido o prazo de que trata o inciso I deste parágrafo, sem que haja pronunciamento da autoridade responsável pela análise prévia, a emissão de documentos fiscais eletrônicos será liberada; III - havendo pronunciamento desfavorável por parte da autoridade responsável pela análise prévia de que trata o caput deste parágrafo, a inscrição será suspensa. § 2º O ato de que trata o § 1º disporá também sobre a concessão de inscrição sujeita a análise prévia, no caso de pedidos feitos de forma presencial. Art. 2º Não será gerada inscrição no CF/DF de forma automática nos seguintes casos: I - quando o interessado possuir, exclusivamente, atividade não tributada pelo Distrito Federal; II - quando o interessado informar ser, exclusivamente, Unidade Auxiliar. § 1º Para fins do inciso I, serão consideradas atividades não tributadas as atividades elencadas no Anexo Único desta Portaria. § 2º Para fins do inciso II, uma unidade é considerada auxiliar se produzir bens ou serviços para uso exclusivo pela própria empresa, conforme conceito dado pela Resolução CONCLA nº 03 , de 04 de julho de 2002. Art. 3º Nas hipóteses previstas no art. 2º, caso o interessado necessite seja gerada a inscrição no CF/DF, deverá solicitá-la via Atendimento Virtual. Art. 4º Os contribuintes inscritos na forma do art. 1º terão, sob pena de suspensão da inscrição, o prazo de 45 dias para indicação via FAC: I - do responsável técnico pela escrita fiscal; II - do nome fantasia.

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IPI – ICMS E OUTROS TRIBUTOS – DF/GO/TO – MARÇO – 11/2017 223

Art. 5º As inscrições requeridas presencialmente deverão ser solicitadas perante: I - a Agência Empresarial da Receita - AGEMP, no caso de inscrições de substitutos tributários; II - as agências da receita, de acordo com a circunscrição fiscal do requerente, nos casos de inscrições de autônomos, produtores rurais, feirantes e ambulantes; III - a Central de Atendimento Empresarial - CAEMI, nos demais casos. Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Portaria nº 305, de 21 de setembro de 2006.

João Antônio Fleury Teixeira

ANEXO ÚNICO - À PORTARIA Nº 63, DE 14 DE MARÇO DE 2017. Relação de Códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE que indicam atividade não tributada pelo Distrito Federal

CNAE-Fiscal Descrição da atividade

K6461-1/00 Holdings de instituições financeiras K6462-0/00 Holdings de instituições não-financeiras K6463-8/00 Outras sociedades de participação, exceto holdings L6810-2/00 Aluguel de imóveis próprios L6810-2/01 Compra e venda de imóveis próprios L6810-2/03 Loteamento de imóveis próprios N7711-0/00 LOCAÇÃO DE AUTOMÓVEIS SEM CONDUTOR N7719-5/01 LOCAÇÃO DE EMBARCAÇÕES SEM TRIPULAÇÃO, EXCETO PARA FINS RECREATIVOS N7719-5/02 LOCAÇÃO DE AERONAVES SEM TRIPULAÇÃO N7719-5/99 LOCAÇÃO DE OUTROS MEIOS DE TRANSPORTE NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE, SEM CONDUTOR N7721-7/00 ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS RECREATIVOS E ESPORTIVOS N7722-5/00 ALUGUEL DE FITAS DE VÍDEO, DVDS E SIMILARES N7723-3/00 ALUGUEL DE OBJETOS DO VESTUÁRIO, JÓIAS E ACESSÓRIOS N7729-2/01 ALUGUEL DE APARELHOS DE JOGOS ELETRÔNICOS N7729-2/02 ALUGUEL DE MÓVEIS, UTENSÍLIOS E APARELHOS DE USO DOMÉSTICO E PESSOAL; INSTRUMENTOS MUSICAIS N7729-2/03 ALUGUEL DE MATERIAL MÉDICO N7729-2/99 ALUGUEL DE OUTROS OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS NÃO ES- PECIFICADOS ANTERIORMENTE n7731-4/00 ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS SEM OPERA- DOR n7732-2/01 ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO SEM OPERADOR, EXCETO ANDAIMES n7732-2/02 ALUGUEL DE ANDAIMES n7733-1/00 ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIOS n7739-0/02 ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS CIENTÍFICOS, MÉDICOS E HOSPITALA- RES, SEM OPERADOR N7739-0/03 ALUGUEL DE PALCOS, COBERTURAS E OUTRAS ESTRUTURAS DE USO TEMPORÁRIO, EXCETO ANDAIMES

N7739-0/99 ALUGUEL DE OUTRAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE, SEM OPERA- DOR

REMESSA DE PRODUTOS ICMS

SOLUÇÃO DE CONSULTA COTRI Nº 3, de 07.03.2017

(DODF de 14.03.2017) PROCESSO Nº: 0043-003288/2016 ICMS. Operação de remessa de produtos para demonstração. Incidência da espécie tributária na saída interna ou interestadual, ressalvada eventual dispensa legal específica excludente do crédito tributário. Operação interestadual: cabível o DIFAL previsto na EC nº 87/2015, sendo devida ao Distrito Federal parcela desse imposto, nos termos da repartição transitória de receitas prevista no Art. 395-B do RICMS. Retorno de mercadorias enviadas para demonstração: possibilidade de recuperação da parcela do DIFAL devida ao Distrito Federal, apurada na operação de saída, nos termos dos Art. 51 e seguintes do RICMS. I – Relatório 1. Pessoa Jurídica de Direito Privado, estabelecida no Distrito Federal (DF), devidamente qualificada nos autos, apresenta Consulta referente à incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Sobre a Prestação de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) regulamentado pelo Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, o Regulamento do ICMS no DF (RICMS-DF), e sobre o Diferencial de Alíquota (DIFAL) previsto na Emenda Constitucional (EC) nº 87, de 16 de abril de 2015. 2. Relata o Consulente que importa produtos médico-hospitalares e que com muita frequência produtos com os quais trabalha são enviados para demonstração em outros Estados, sendo que após o período de demonstração retornam para a empresa. Aponta ainda que eventualmente ocorre a venda desses produtos remetidos.

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3. Relata acreditar que sobre "os produtos que saem para demonstração não devam recolher impostos", pois, nessa saída, nas notas fiscais de demonstração, o ICMS é destacado. Porém, o mesmo valor de ICMS é creditado, quando retornam num prazo de 60 dias. 4. Aponta estar em dúvida sobre o DIFAL, alegando que tal diferencial não é destacado em nota fiscal, porém, o ICMS diferenciado é recolhido por meio de guias, sem o devido destaque na nota fiscal. Assim, no caso de venda, informa estar para ele claro que deve agir nessa forma descrita, mas no caso de demonstração e outras remessas, como, por exemplo, feiras e eventos, nos quais não há retorno financeiro (leia-se venda?), questiona sobre como deve proceder. 5. Nesse contexto apresenta quatro questionamentos, literalmente: 1) Nas operações de demonstração, quando o ICMS é devido? 2) Nas operações de demonstração interestaduais, a cobrança do diferencial de alíquota é devida? 3) Caso seja devida, como fazemos para recuperar o ICMS pago no retorno da demonstração? 4) Caso não seja devida, como podemos fazer para recuperar os impostos já pagos indevidamente? II – Análise 6. Preliminarmente, necessário constar que o Consulente não indicou especificamente as mercadorias e respectivas NCM/SH envolvidas nos questionamentos, o que não necessariamente impede prosseguimento do feito. 7. O primeiro ponto a ser abordado refere-se à incidência do ICMS nas operações de remessa de produtos para demonstração. Pois bem, tanto para as operações internas, quanto para as operações interestaduais envolvendo a questão, é preciso destacar que o RICMS-DF prevê as providências a serem adotadas: CAPÍTULO XXII - DAS OBRIGAÇÕES RELATIVAS ÀS REMESSAS DE MERCADORIAS DESTINADAS A DEMONSTRAÇÃO E MOSTRUÁRIO (AC) Art. 260-H. As operações com mercadorias destinadas a demonstração e mostruário deverão observar o disposto neste Capítulo (Ajuste SINIEF 08/2008). Art. 260-I. Considera-se demonstração a operação pela qual o contribuinte remete mercadorias a terceiros, em quantidade necessária para se conhecer o produto, desde que retornem ao estabelecimento de origem em 60 dias. (.....) Art. 260-K. Na saída de mercadoria destinada à demonstração, o contribuinte deverá emitir nota fiscal que conterá, além dos demais requisitos, as seguintes indicações: I - no campo natureza da operação: Remessa para Demonstração; II - no campo do CFOP: o código 5.912 ou 6.912, conforme o caso; II - do valor do ICMS, quando devido; IV - no campo Informações Complementares: Mercadoria remetida para demonstração. Parágrafo único. O trânsito de mercadoria destinada à demonstração, no território do Distrito Federal, deverá ser efetuado com a nota fiscal prevista no caput desde que a mercadoria retorne no prazo previsto no art. 260-I. (.....) Art. 260-N. No retorno das mercadorias de que trata este Capítulo, o contribuinte deverá emitir nota fiscal relativa à entrada das mercadorias. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica nos casos em que a remessa da mercadoria em demonstração seja para contribuinte do ICMS, hipótese em que este deverá emitir nota fiscal com o nome do estabelecimento de origem como destinatário. 8. Em tempo, os códigos fiscais de operações e prestações e código de situação tributária a que se refere o artigo 260-K do RICMS-DF e listados no Anexo III do mesmo diploma legal tratam de: 5.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O ESTADO (.....) 5.912 - Remessa de mercadoria ou bem para demonstração Classificam-se neste código as remessas de mercadorias ou bens para demonstração. 6000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA OUTROS ESTADOS (.....) 6.912 - Remessa de mercadoria ou bem para demonstração Classificam-se neste código as remessas de mercadorias ou bens para demonstração. 9. Deve-se observar acima que o Item II do Artigo 260-K prevê a indicação do ICMS, quando devido. Logo, salta aos olhos a possibilidade de o imposto incidir nas operações que especifica. 10. Assim, nas remessas para demonstração, o ICMS na saída do produto será devido, ressalvada eventual dispensa legal específica excludente do crédito tributário.

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11. Diante disso, a incidência vai depender de cada situação concreta. Então, em primeiro lugar é preciso averiguar se há fato gerador do ICMS, nos termos do RICMS/DF: Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento (Lei nº 1.254, de 8 de novembro de 1996, art. 5º): I - da saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; (.....) 12. Se ocorrer o fato gerador regularmente previsto e não houver na legislação nenhum fundamento para exclusão do imposto, tal como isenção, o ICMS será devido. 13. Essa verificação específica deverá ser feita de acordo com cada tipo de produto enviado para demonstração, já que o imposto poderá ter caráter seletivo em função da essencialidade das mercadorias, conforme Item III do Parágrafo 2º do Artigo 155 da Constituição da República, de 1988. Cabe observar que essa faculdade foi exercida pelo Distrito Federal em diversos dispositivos do RICMS-DF, por meio de redução de alíquotas e bases de cálculo ou de isenções. 14. Quanto à incidência de DIFAL, previsto na Emenda Constitucional (EC) nº 87, de 16 de abril de 2015, do ICMS, nas operações interestaduais de remessa para demonstração, cujo remetente está estabelecido neste território distrital, tem-se que uma vez sendo tributada a saída, com alíquota interestadual, resta ao contribuinte verificar qual é a alíquota interna da unidade federada de destino. 15. Se a alíquota interna for maior que a alíquota interestadual prevista para a operação, haverá DIFAL, devendo ser recolhida ao Distrito Federal sua respectiva parcela, conforme a repartição transitória de receitas prevista no RICMS-DF: Art. 395-B. Nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado em outra unidade federada, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna dessa e a interestadual será devido à unidade federada de destino, observado que, em relação às operações realizadas no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2018, o citado imposto será partilhado entre o Distrito Federal e o Estado de destino, na seguinte proporção: I - para o ano de 2016: 60% para o Distrito Federal e 40% para o Estado de destino II - para o ano de 2017: 40% para o Distrito Federal e 60% para o Estado de destino III - para o ano de 2018: 20% para o Distrito Federal e 80% para o Estado de destino. 16. Cabe salientar que, na nota fiscal de saída para demonstração, haverá três valores de ICMS a serem informados: um referente ao valor do imposto devido pela operação interestadual realizada; outros dois valores por conta da repartição transitória de receitas do art. 395-B do RICMS, sendo um referente à parcela de DIFAL devida ao DISTRITO FEDERAL, e, finalmente, outro valor referente à parcela complementar do DIFAL devido ao Estado de destino das mercadorias a serem demonstradas. 17. Quanto à forma de recuperar o ICMS da operação de remessa de produtos para demonstração que posteriormente retornarão ao estabelecimento do Consulente tem-se a oportunidade de fazer a compensação do imposto disciplinada no título "Dos Créditos Fiscais", nos termos dos Art. 51 e seguintes do RICMS-DF, onde especialmente destacam-se os parágrafos 1º e 9º do Art. 54, reproduzidos a seguir: Art. 48. É devido ao Distrito Federal o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna desta Unidade Federada e a interestadual, nas operações e prestações interestaduais que destinem: I - bens ou serviços a contribuinte do imposto definido neste Regulamento, estabelecido no Distrito Federal, na condição de consumidor ou usuário final; nota: vide art. 2º do decreto nº 38.037, de 03.03.2017 - DODF de 06.03.2017. II - bens ou serviços a consumidor final, não contribuinte do imposto, localizado no Distrito Federal. (.....) Art. 54. Salvo expressa disposição em contrário, a escrituração de crédito será efetuada pelo seu valor nominal e no período em que se verificar a entrada, real ou simbólica, de bem ou mercadoria no estabelecimento, inclusive se destinados ao seu uso, consumo ou ativo permanente, ou o recebimento de serviço de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação. § 1º O disposto neste artigo aplica-se também ao diferencial de alíquota a que se refere o artigo 48. (.....) § 9º O contribuinte poderá, ainda, creditar-se, independentemente de requerimento, do valor do imposto debitado por ocasião da saída da mercadoria, nas hipóteses de: (...) III - retorno de mercadoria remetida para ser objeto de operação fora do estabelecimento sem destinatário certo. 18. O valor referente ao DIFAL do ICMS, lançado na operação de saída, relativo à repartição transitória devido ao Distrito Federal, será compensado por ocasião do retorno das mercadorias anteriormente enviadas para demonstração, quando da emissão da Nota Fiscal de entrada. 19. Em relação à recuperação do valor do DIFAL do ICMS devido ao Estado de destino, nas operações de retorno de mercadorias anteriormente remetidas à demonstração, é mister observar que esse quantum não cabe ao Distrito Federal. Logo, rejeitável ao fisco local pronunciar-se sobre tributo de competência de outra unidade federativa. Portanto, recomenda-se ao Consulente protocolar consulta sobre o tema na respectiva Secretaria de Fazenda do Estado para onde enviar mercadorias para demonstração, caso haja dúvida sobre como proceder. 20. Finalmente, embora no quarto questionamento não seja aplicável a restituição pleiteada, quanto à forma genérica de se recuperar impostos pagos indevidamente ao Distrito Federal, o RICMS disciplina o assunto:

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Art. 57. A restituição dos valores pagos indevidamente a título de ICMS será efetuada mediante requerimento do contribuinte, observadas as formalidades previstas na legislação específica (Lei nº 937, de 13 de outubro de 1995). § 1º Em substituição ao procedimento citado neste artigo, o contribuinte, após comunicação por escrito à repartição fiscal da circunscrição em que se localizar o estabelecimento, poderá apropriar-se do imposto recolhido a maior em períodos anteriores, diretamente na conta gráfica, mediante indicação no Livro Registro de Apuração do ICMS (Lei nº 1.254, de 8 de novembro de 1996, art. 33, § 2º): I - no campo "Outros Créditos", do valor do crédito apropriado; II - no campo "Observações", da especificação do erro em que se fundamente e do período no qual se verificou o recolhimento a maior. § 2º A apropriação de que trata o parágrafo anterior: I - não poderá ser efetuada em períodos de apuração anteriores ao da sua comunicação; II - não implica o reconhecimento de sua legalidade e a consequente quitação dos débitos porventura existentes, podendo o Fisco a qualquer tempo, em face da constatação de qualquer irregularidade, exigir o imposto devido, sem prejuízo da aplicação das penalidades e dos acréscimos legais cabíveis. § 3º Os documentos que fundamentarem a apropriação de que trata este artigo ficarão à disposição do Fisco pelo prazo de cinco anos contados do primeiro dia do exercício subsequente àquele do efetivo aproveitamento. 21. Os Artigo 111 e seguintes do Decreto nº 33.269, de 18 de outubro de 2011, também tratam do assunto. III – Resposta 22. Oferecendo resposta às indagações do Consulente, informa-se: 1) Nas operações de remessa para demonstração, a regra geral é a incidência do ICMS. Excepcionalmente, alguns produtos podem gozar de algum tipo de tratamento desonerativo quanto ao imposto. Cabe ao sujeito passivo, ao especificar o tipo de produto envolvido na remessa, identificar se há esse benefício. 2) Nas operações interestaduais de remessa de mercadorias para demonstração, cujo remetente é estabelecido no DF, a diferença positiva entre a alíquota interna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual prevista para a operação resultará DIFAL do ICMS devido à unidade federada de destino, sendo que parte deste é parcela devida ao Distrito Federal, conforme a repartição transitória de receitas prevista nos termos do Artigo 395-B do RICMS-DF. 3) O valor apurado para o Distrito Federal, a título de DIFAL, por conta da repartição transitória de receitas, prevista no Artigo 395-B do RICMS, nas operações interestaduais de remessa para demonstração, poderá ser compensado por ocasião do retorno das mesmas mercadorias, nos termos dos Artigo 51 e seguintes do mesmo diploma legal. 4) Prejudicada. 23. Nos termos do disposto no art. 80 do Decreto nº 33.269, de 18 de outubro de 20 11 (Regulamento do Processo Administrativo Fiscal - RPAF), a presente Consulta é eficaz, aplicando-se a esta o disposto no inciso III do art. 81 e caput do art. 82, ambos do PAF. À análise do assessor da Coordenação de Tributação; Brasília/DF, 7 de março de 2017 Geraldo Marcelo Sousa Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal Matrícula 109.188-3 À Coordenadora de Tributação da COTRI; Encaminhamos à aprovação desta Coordenação o Parecer Supra. Brasília/DF, 8 de março de 2017. Antônio Barbosa Júnior Coordenação de Tributação Assessor Aprovo o Parecer supra e assim decido, nos termos do que dispõe a alínea a do inciso I do art. 1º da Ordem de Serviço nº 86, de 04 de dezembro de 2015 (Diário Oficial do Distrito Federal nº 233, de 7 de dezembro de 2015). A presente decisão será publicada no DODF e terá eficácia normativa após seu trânsito em julgado. Esclareço que o Consulente poderá recorrer da presente decisão ao Senhor Secretário de Estado de Fazenda no prazo de trinta dias, contado de sua publicação no DODF, conforme dispõe o art. 78, II, combinado com o caput do art. 79 do Decreto nº 33.269, de 18 de outubro de 2011. Encaminhe-se para publicação, nos termos do inciso III do artigo 89 do Decreto nº 35.565, de 25 de junho de 2014.

Brasília/DF, 09 de março de 2017.

Márcia Wanzoff Robalinho Cavalcanti

Coordenação de Tributação Coordenadora

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OPERAÇÃO DE SAÍDA PARA O EXTERIOR Sumário 1. Introdução 2. Empresa comercial exportadora – definição 3. Estabelecimento Remetente 4. Remessa de mercadoria, por conta e ordem, para país diverso do país do adquirente 5. Remessa com fim Específico de Exportação - procedimentos 6. Remessa para Formação de Lote 7. Remessa Para Feira e Exposição no Exterior ou Exportação em Consignação 8. Obrigação do Pagamento do Imposto. 9. Registro no SISCOMEX 1. INTRODUÇÃO A presente matéria abordará os procedimentos fiscais sobre as operações de saída para o exterior, inclusive à prestação de serviço de transporte a elas vinculadas, amparadas pela não incidência que são: - Saída para o exterior realizada diretamente pelo remetente; - Saída com o fim específico de exportação para o exterior, destinada à empresa comercial exportadora, inclusive trading, ou a outro estabelecimento da mesma empresa remetente; - Saída para formação de lote de exportação em recintos alfandegados ou em recinto especial para despacho aduaneiro de exportação -redex- mediante termo de acordo de regime especial; 2. EMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA – DEFINIÇÃO Entende-se como empresa comercial exportadora a classificada como trading company, nos termos do Decreto-Lei nº 1.248/72, que estiver inscrita como tal, no Cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX -, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Considera também as demais empresas comerciais que realizem operações mercantis de exportação, inscritas no Cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX -, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 3. ESTABELECIMENTO REMETENTE O estabelecimento remetente deve emitir nota fiscal, sem destaque do ICMS, contendo, além dos requisitos exigidos pela legislação, no campo INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, a expressão de acordo com a situação: - SAÍDA PARA O EXTERIOR; - REMESSA DE MERCADORIA COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO; - REMESSA DE MERCADORIAS PARA FORMAÇÃO DE LOTE DE EXPORTAÇÃO. O estabelecimento remetente, exceto o emissor de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, antes da efetiva saída da mercadoria ou bem, deve emitir o Documento de Controle de Exportação - DCE -, conforme modelo residente no Sistema de Exportação - SISEXP -, disponível no endereço eletrônico http://www.sefaz.go.gov.br, em, no mínimo, 2 (duas) vias, que acompanharão a mercadoria. O DCE deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) Denominação, Documento de Controle de Exportação - DCE -; b) Número de ordem; c) Nome, endereço, inscrição estadual, CNPJ ou CPF do remetente;

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d) Série, número, data e valor da nota fiscal; e) Tipo de operação; f) País de destino, na hipótese de exportação direta; g) Razão social, endereço, inscrição estadual, CNPJ do destinatário, na hipótese de saída com o fim específico de exportação; h) Identificação e o endereço do recinto alfandegado, na hipótese de remessa para formação de lote. Na impossibilidade de acesso ao SISEXP, o contribuinte deve providenciar a emissão do DCE por intermédio de unidade descentralizada informatizada da SEFAZ, à vista das vias da nota fiscal que acompanhará a mercadoria e do respectivo conhecimento de transporte. O estabelecimento remetente fica obrigado, até o último dia do mês subseqüente ao do efetivo embarque da mercadoria ou bem para o exterior, a inserir no SISEXP, a partir de informações extraídas do SISCOMEX, a Comprovação da Exportação, conforme modelo residente no SISEXP, disponível no endereço eletrônico http://www.sefaz.go.gov.br, que deve conter, no mínimo: - O número da nota fiscal da efetiva exportação; - O valor da operação em moeda nacional; - A quantidade efetivamente exportada; - A data da efetiva exportação, considerando esta como sendo a data de averbação automática no SISCOMEX; - O número do Registro de Exportação - RE - ou do Registro de Exportação Simplificado - RES -; - O número da Declaração de Despacho de Exportação - DDE ou do Despacho Simplificado de Exportação - DSE -. Além das informações relacionadas acima, devem ser registrados ainda: - Na hipótese de remessa com o fim específico de exportação para o exterior a) o número do Memorando de Exportação; b) o CNPJ do exportador; - No caso de remessa para formação de lote em recinto alfandegado, as informações referentes à nota fiscal emitida pelo estabelecimento remetente quando da devolução simbólica, relacionando-a às notas fiscais emitidas na remessa para formação de lote e os dados da nota fiscal de efetiva exportação. O estabelecimento remetente deve manter arquivado: - A Declaração de Despacho de Exportação - DDE - ou Declaração Simplificada de Exportação - DSE -, averbadas; - O Registro de Exportação - RE - ou Registro de Exportação Simplificado - RES -; - O Conhecimento de Transporte (BL/AWB/CTRC-Internacional); - O contrato de câmbio; - A relação de notas fiscais, quando o registro destas no SISCOMEX ocorrer de forma consolidada; - O Memorando Exportação. 4. REMESSA DE MERCADORIA, POR CONTA E ORDEM, PARA PAÍS DIVERSO DO PAÍS DO ADQUIRENTE

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Na operação de exportação direta em que o adquirente da mercadoria determinar a entrega dessa mercadoria em país diverso do país do importador, o remetente deve emitir nota fiscal: - Em nome do adquirente, por ocasião da exportação contendo, além das demais exigências previstas na legislação tributária, as seguintes informações: a) natureza da operação: “Operação de exportação direta’, com o CFOP 7.101 ou 7.102, conforme o caso; b) número do Registro de Exportação - RE - e do SISCOMEX no campo INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES; - Em nome do destinatário localizado em país diverso do país do adquirente, por ocasião do transporte da mercadoria, contendo, além das demais exigências previstas na legislação tributária, as seguintes informações: a) natureza da operação: “Remessa por conta e ordem’, com o CFOP 7.949 - Outras saídas de mercadorias não especificadas; b) número do RE, do SISCOMEX e do número, série e data da nota fiscal emitida (operação de exportação direta), uma cópia dessa nota fiscal deve acompanhar o trânsito da mercadoria até a transposição da fronteira do território nacional. 5. REMESSA COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO – PROCEDIMENTOS O estabelecimento da empresa comercial exportadora, inclusive Tranding ou outro estabelecimento da mesma empresa remetente, ao emitir nota fiscal com a qual a mercadoria, total ou parcialmente, é remetida para o exterior, deve fazer constar, no campo INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR: - O CNPJ ou o CPF do estabelecimento remetente; - O número, a série e a data de cada nota fiscal emitida pelo estabelecimento remetente; - A classificação tarifária NCM/SH, a unidade de medida e o somatório da quantidade da mercadoria por NCM/SH, relativas às notas fiscais emitidas pelo estabelecimento remetente. As unidades de medida das mercadorias constantes das notas fiscais da empresa comercial exportadora ou outro estabelecimento da mesma empresa remetente deverão ser as mesmas das constantes nas notas fiscais de remessa com fim específico de exportação dos remetentes. Relativamente à operação de Remessa com fim Específico de Exportação, o estabelecimento destinatário, além dos procedimentos a que estiver sujeito por força da legislação de seu Estado, deve emitir o documento denominado MEMORANDO-EXPORTAÇÃO, contendo, no mínimo, as seguintes indicações: - Denominação: MEMORANDO-EXPORTAÇÃO; - Número de ordem e número da via; - Data da emissão; - Nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento emitente; O MEMORANDO-EXPORTAÇÃO somente pode ser confeccionado ou impresso mediante prévia autorização da Administração Tributária por meio da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais, sendo exigidas as indicações relativas: - Aos números de ordem, de série e de subsérie do memorando; - Ao nome, endereço, número de inscrições estadual e CNPJ, do impressor do memorando; - À data e quantidade de impressão, o número de ordem do primeiro e do último memorando impresso, a respectiva série e subsérie e o número da respectiva autorização para impressão dos documentos fiscais. Na operação de remessa com o fim específico de exportação em que o adquirente da mercadoria determinar a entrega em local diverso do seu estabelecimento, deve ser observado as legislações tributárias das unidades federadas envolvidas, inclusive quanto ao local de entrega.

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6. REMESSA PARA FORMAÇÃO DE LOTE A nota fiscal de remessa para formação de lote deve ser emitida em nome do próprio estabelecimento remetente e conter, além dos requisitos exigidos, a identificação e o endereço do recinto alfandegado onde será formado o lote para posterior exportação. O estabelecimento remetente deve, por ocasião da exportação da mercadoria, emitir: - Nota fiscal relativa a entrada em seu próprio nome, sem destaque do valor do imposto, mencionando os números e datas das notas fiscais de remessa originárias e indicando como natureza da operação “Retorno Simbólico de Mercadoria Remetida para Formação de Lote e Posterior Exportação; - Nota fiscal de saída para exterior, sem destaque do ICMS, contendo, além dos requisitos previstos na legislação, o dispositivo legal da não incidência, os números e as datas das notas fiscais de remessa para formação de lote, a identificação e o endereço do recinto alfandegado de onde sairá a mercadoria. 7. REMESSA PARA FEIRA E EXPOSIÇÃO NO EXTERIOR OU EXPORTAÇÃO EM CONSIGNAÇÃO Na remessa ao exterior para promoção em feira e exposição, bem como na exportação em consignação, o estabelecimento remetente fica obrigado: - Até o último dia do mês subseqüente ao da efetiva contratação cambial, a: a) inserir, a Comprovação da Exportação no SISEXP; b) comprovar, no caso de ocorrer a venda, o ingresso de moeda estrangeira na forma da regulamentação cambial vigente; - Até o 20º (vigésimo) dia após 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da saída da mercadoria do seu estabelecimento, comprovar o retorno da mercadoria ao seu estabelecimento. Nesta situação o MEMORANDO-EXPORTAÇÃO somente deve ser emitido pelo estabelecimento que promover a exportação até o último dia do mês subseqüente ao da contratação cambial, conservando os comprovantes da venda, durante o prazo previsto na legislação. 8. OBRIGAÇÃO DO PAGAMENTO DO IMPOSTO O estabelecimento remetente fica obrigado ao recolhimento do imposto devido, inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte quando for o caso, monetariamente atualizado, sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, segundo a legislação estadual, em qualquer dos seguintes casos em que não se efetivar a exportação: a) Após decorrido o prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, contados da data da saída da mercadoria do seu estabelecimento, no caso de remessa com fim específico de exportação; b) Após decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data da primeira Nota Fiscal, no caso de remessa para formação de lote; c) Em razão de perda, furto, roubo, incêndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria, ou qualquer outra causa; d) Em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno. e) Em razão de descaracterização da mercadoria remetida, seja por beneficiamento, rebeneficiamento ou industrialização. Em relação a produto primário e semi-elaborado, o prazo de que trata a letra “a”, é de 180 (cento e oitenta) dias. O ICMS deve ser pago mediante utilização da alíquota própria, observados os benefícios fiscais aplicáveis e atendidas as condições estabelecidas pela legislação. O recolhimento do imposto não é exigido na devolução da mercadoria ao estabelecimento remetente, quando efetuados nos prazos fixados. A devolução da mercadoria, dentro dos prazos fixados, deve ser comprovada por documentos que atestem seu efetivo retorno físico ao estabelecimento remetente.

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Na hipótese de transmissão da propriedade ou da transferência da mercadoria para outro estabelecimento da mesma empresa, dentro dos prazos previstos, o retorno da mercadoria ao estabelecimento remetente pode ser feito de forma simbólica, desde que, na nota fiscal de retorno simbólico, bem como na de transmissão de propriedade ou de transferência, conste o número, a série e a data da nota fiscal de remessa originária. As alterações dos registros de exportação, após a data da averbação do embarque, somente são admitidas após anuência formal de um dos gestores do SISCOMEX, mediante formalização em processo administrativo específico, independentemente de alterações eletrônicas automáticas. O depositário da mercadoria recebida com o fim específico de exportação deve exigir o comprovante do recolhimento do imposto para a liberação da mercadoria. Na hipótese de retorno das mercadorias ao estabelecimento remetente; de sua exportação; transmissão de propriedade ou transferência para outro estabelecimento da mesma empresa ocorrida fora dos prazos citados, o valor do ICMS pago constitui crédito para o estabelecimento remetente, observado o seguinte: - Devem ser emitidas as nota fiscal de retorno, ainda que simbólico, e a nota fiscal correspondente à venda da mercadoria à comercial exportadora, inclusive trading, ou à transferência para outro estabelecimento da mesma empresa remetente; - O ICMS pago deve ser registrado como dedução nos ajustes da apuração do ICMS, no item Deduções do ICMS próprio, mediante utilização do código GO040080 O estabelecimento remetente fica exonerado do imposto, se o pagamento do débito fiscal tiver sido efetuado pelo adquirente ao Estado de origem da mercadoria. 9. REGISTRO NO SISCOMEX A comercial exportadora ou outro estabelecimento da mesma empresa deve registrar no SISCOMEX, por ocasião da operação de exportação, para fins de comprovação ao fisco de Goiás, as seguintes informações, cumulativamente: - Declaração de Exportação (DE); - O Registro de Exportação (RE), com as respectivas telas "Consulta de RE Específico" do SISCOMEX, consignando as seguintes informações: a) no campo 10: "NCM" - o código da NCM/SH da mercadoria, que deve ser o mesmo da nota fiscal de remessa; b) no campo 11: "descrição da mercadoria" - a descrição da mercadoria, que deve ser a mesma existente na nota fiscal de remessa; c) no campo 13: "estado produtor/fabricante" - a identificação da sigla da unidade federada do estabelecimento remetente; d) no campo 22: "o exportador é o fabricante" - N (não); e) no campo 23: "observação do exportador" - S (sim); f) no campo 24: "dados do produtor/fabricante" - o CNPJ ou o CPF do remetente da mercadoria com o fim específico de exportação, a sigla da unidade federada do remetente da mercadoria (UF), o código da mercadoria (NCM/SH), a unidade de medida e a quantidade da mercadoria exportada; g) no campo 25: "observação/exportador" - o CNPJ ou o CPF do remetente e o número da nota fiscal do remetente da mercadoria com o fim específico de exportação. O Registro de Exportação deve ser individualizado para cada unidade federada do produtor/fabricante da mercadoria. Quando solicitado pelo Fisco de Goiás, a Declaração de Exportação e o Registro de Exportação devem ser apresentados em meio impresso, na forma disciplinada neste artigo. Fundamento Legal: Art. 74 a 81-A do Anexo XII do Decreto nº 4.852/97.

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LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO ---- GOGOGOGO

DECRETO Nº 4.852/1997 ALTERAÇÃO

DECRETO Nº 8.911, de 13.03.2017

(DOE de 14.03.2017)

Altera o Anexo XII do Decreto nº 4.852, de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições constitucionais, com fundamento no art. 37, IV, da Constituição do Estado de Goiás, no art. 4º das Disposições Finais e Transitórias da Lei nº 11.651 , de 26 de dezembro de 1991 e tendo em vista o que consta do Processo nº 201700013000387, DECRETA: Art. 1º Os dispositivos a seguir nominados, do Anexo XII do Decreto nº 4.852 , de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE -, passam a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 74. ... § 2º Na hipótese do inciso III, o Secretário de Estado da Fazenda, levando-se em consideração o tipo do produto ou da mercadoria e condições específicas de armazenagem, pode autorizar a formação de lote para exportação em recinto não alfandegado, devendo o termo de acordo de regime especial, nesse caso, ter anuência do Estado destinatário." Art. 2º Fica renumerado para § 1º o parágrafo único do art. 74 do Anexo XII do Decreto nº 4.852 , de 29 de dezembro de 1997. Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio do Governo do Estado de Goiás, em Goiânia, 13 de março de 2017, 129º da República.

Marconi Ferreira Perillo Júnior

DECRETO Nº 8.127/2014 ALTERAÇÃO

DECRETO Nº 8.912, de 13.03.2017

(DOE de 14.03.2017)

Altera o Decreto nº 8.127, de 25 de março de 2014, que regulamenta a Lei nº 18.360/13, dispondo sobre a prorrogação do prazo de fruição dos incentivos dos Programas FOMENTAR e PRODUZIR e de seus subprogramas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições constitucionais, com fundamento no art. 37, IV, da Constituição do Estado de Goiás, no art. 4º das Disposições Finais e Transitórias da Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, e na Lei nº 18.360, de 30 de dezembro de 2013 e tendo em vista o que consta do Processo nº 201700013000511, DECRETA: Art. 1º Os dispositivos a seguir indicados do Decreto nº 8.127, de 25 de março de 2014, passam a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 2º ... § 2º Ao final dos 30 (trinta) meses, a soma dos valores das contribuições ao PROTEGE GOIAS de que tratam os incisos I e II do caput não pode ser menor que o valor correspondente à aplicação do percentual de 4% (quatro por cento) sobre o valor das mesmas parcelas correspondentes aos 30 (trinta) meses anteriores ao da data de ciência da resolução referida no caput , observado o seguinte: I - se o valor pago for menor, a empresa beneficiária deverá pagar a diferença até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao término dos 30 (trinta) meses, em até 10 (dez) parcelas mensais e consecutivas, com atualização monetária. ... "(NR) Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017.

Palácio do Governo do Estado de Goiás, em Goiânia, 13 de março de 2017, 129º da República.

Marconi Ferreira Perillo Júnior

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INSTRUÇÃO NORMATIVA 13/2014 ALTERAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 87, de 14.03.2017

(DOE de 15.03.2017)

Altera o anexo único da Instrução Normativa 013/2014-SRE, que estabelece os valores a serem considerados como base de cálculo para efeito de pagamento do ICMS devido por substituição tributária pelas operações posteriores com cerveja, chope, refrigerante, água mineral e potável e bebida energética e isotônica.

O SUPERINTENDENTE DA RECEITA, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto nos arts. 18 e 441, e no art. 40, § 1º, do Anexo VIII, todos do Decreto nº 4.852 , de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE. INSTRUÇÃO NORMATIVA: Art. 1º A tabela do Anexo Único da Instrução Normativa nº 013/2014-SRE, de 31 de julho de 2014, passa a vigorar com os seguintes acréscimos e alterações:

Código no PCMS Código Barras Fabricante Descrição do Produto PMPF ATUAL 14471 7898367983868 Cervejaria Sudbrack Cerveja Eisenbahn Altbier - GRF 500ml 8,25 6145 7898941025045 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Abacaxi - Pet 2000ml 2,75 6146 7898941025038 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Cola - Pet 2000ml 2,75 6123 7898941025021 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Guaraná - Pet 2000ml 2,75 6147 7898941025014 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Laranja - Pet 2000ml 2,75 6124 7898941025052 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Limão - Pet 2000ml 2,75 6125 7898941025144 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Maçã - Pet 2000ml 2,75 6148 7898941025069 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Tubaína - Pet 2000ml 2,75 6149 7898941025076 Crystal Forty Refrigerante Crystal Forty Uva - Pet 2000ml 2,75 6150 7898941025120 Crystal Forty Refrigerante Crystalzinho Forty Cola - Pet 250ml 0,90 6126 7898941025113 Crystal Forty Refrigerante Crystalzinho Forty Guaraná-Pet 250ml 0,90 6127 7898941025090 Crystal Forty Refrigerante Crystalzinho Forty Laranja-Pet 250ml 0,90 6151 7898941025083 Crystal Forty Refrigerante Crystalzinho Forty Tubaína-Pet 250ml 0,90 6152 7898941025106 Crystal Forty Refrigerante Crystalzinho Forty Uva - Pet 250ml 0,90 14470 7896065870770 Minalba Energético Night Power Energy Drink - PET 2000 ml 8,29

Art. 2º Esta instrução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir do primeiro dia útil posterior à data de sua publicação.

Gabinete do Superintendente da Receita, em Goiânia, aos 14 dias do mês de

Março de 2017.

Adonidio Neto Vieira Junior Superintendente da Receita

INSTRUÇÃO NORMATIVA 53/09 ALTERAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 88, de 14.03.2017

(DOE de 15.03.2017)

Altera o Anexo I da Instrução Normativa nº 053/09-SAT, que adota valores correntes de mercadorias e serviços para efeito de base de cálculo do ICMS, referente ao grupo que especifica.

O SUPERINTENDENTE DA RECEITA DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto nos arts. 18 e 441 do Decreto nº 4.852, de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE -, RESOLVE baixar a seguinte. INSTRUÇÃO NORMATIVA: Art. 1º O grupo "Algodão" da Pauta de Mercadorias do Anexo I da Instrução Normativa nº 053/09-SAT, de 20 de janeiro de 2009, passa a vigorar com a redação constante do Anexo Único desta instrução. Art. 2º Esta instrução entra em vigor no primeiro dia útil subsequente à data de sua publicação.

Gabinete do Superintendente da Receita, em Goiânia, aos 14 dias do mês de março de 2017.

Adonidio Neto Vieira Junior Superintendente da Receita

ANEXO ÚNICO

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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 088/17-SER "ANEXO I - PAUTA DE MERCADORIAS CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PRODUTO UND PREÇO EM R$ OP.INTERNA PREÇO EM R$ OP.INTEREST AGRICULTURA ALGODÃO 25415 Algodão em caroço tipo 5 - @ AR 32,26 32,26 25428 Algodão em caroço tipo 6 - @ AR 34,33 34,33 25430 Algodão em pluma abaixo do padrão - @ AR 57,14 57,14 33496 Algodão em pluma tipo 11 - @ AR 89,73 89,73 33509 Algodão em pluma tipo 12 - @ AR 88,72 88,72 33510 Algodão em pluma tipo 13 - @ AR 85,73 85,73 28205 Algodão em pluma tipo 21 - @ AR 89,73 89,73 28420 Algodão em pluma tipo 22 - @ AR 88,72 88,72 28431 Algodão em pluma tipo 23 - @ AR 85,73 85,73 33521 Algodão em pluma tipo 24 - @ AR 76,73 76,73 33533 Algodão em pluma tipo 25 - @ AR 67,74 67,74 28229 Algodão em pluma tipo 31 - @ AR 87,03 87,03 28440 Algodão em pluma tipo 32 - @ AR 86,05 86,05 28458 Algodão em pluma tipo 33 - @ AR 83,14 83,14 28460 Algodão em pluma tipo 34 - @ AR 74,41 74,41 33545 Algodão em pluma tipo 35 - @ AR 65,69 65,69 28265 Algodão em pluma tipo 41 - @ AR 81,63 81,63 28475 Algodão em pluma tipo 42 - @ AR 80,79 80,79 28487 Algodão em pluma tipo 43 - @ AR 77,99 77,99 28499 Algodão em pluma tipo 44 - @ AR 69,80 69,80 28290 Algodão em pluma tipo 51 - @ AR 76,23 76,23 28500 Algodão em pluma tipo 52 - @ AR 75,39 75,39 28510 Algodão em pluma tipo 53 - @ AR 72,83 72,83 28522 Algodão em pluma tipo 54 - @ AR 65,19 65,19 28321 Algodão em pluma tipo 61 - @ AR 70,83 70,83 28538 Algodão em pluma tipo 62 - @ AR 70,04 70,04 28540 Algodão em pluma tipo 63 - @ AR 67,67 67,67 28356 Algodão em pluma tipo 71 - @ AR 65,43 65,43 28555 Algodão em pluma tipo 72 - @ AR 63,47 63,47 25402 Caroço de algodão - Kg KG 0,68 0,68 25698 Semente de algodão - Kg KG 12,59 12,59 25773 Beneficiamento de algodão - R$/@ Algodão em Caroço AR 5,28 5,28 33315 Caroço de algodão oriundo de campo de sementes - T T 999,60 999,60

ALUVITRAL

REGIME ESPECIAL

PORTARIA GSF Nº 58, de 13.03.2017 (DOE de 15.03.2017)

Submete a empresa ALUVITRAL ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO E VIDRO EIRELE-ME a Regime Especial de Controle, Fiscalização, Apuração e Arrecadação.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições, nos termos do disposto no inciso III do art. 70 e 143 da Lei nº 11.651/1991 , de 26 de dezembro de 1991, Código Tributário Estadual - CTE -, nos arts. 66 e 463 , ambos do Decreto nº 4.852 , de 29 de dezembro de 1997, Regulamento do Código Tributário do Estado de Goiás - RCTE -, e o que consta no processo nº 201600004056563, RESOLVE: Art. 1º Fica o contribuinte ALUVITRAL ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO E VIDRO EIRELE-ME, estabelecido na Avenida Arco Verde, nº 1.487, Setor Santa Clara, no município de Anápolis-GO, inscrito no CNPJ sob o nº 14.089.886/0001-04 e no CCE sob o nº 10.510.318-7, submetido a Regime Especial de Controle, Fiscalização e Arrecadação. Parágrafo único. O presente Regime Especial de Controle, Fiscalização, Apuração e Arrecadação vigorará pelo período de 12 (doze) meses, contados da data de publicação desta Portaria. Art. 2º O Regime Especial de Controle, Fiscalização, Apuração e Arrecadação implica: I - apurar diariamente o ICMS devido pela saída de mercadorias do seu estabelecimento;

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II - pagar o ICMS apurado na venda de mercadoria até o primeiro dia útil subseqüente ao da apuração, salvo quando a legislação não exigir o pagamento antecipado; III - apresentar diariamente à Delegacia Regional de Fiscalização de Anápolis as notas fiscais de entrada e de saída, e dos documentos auxiliares da nota fiscal eletrônica - DANFE. § 1º O valor do ICMS pago antecipadamente constitui crédito para fins da apuração normal do imposto, devendo ser escriturado pelo contribuinte como ajuste na apuração de ICMS - deduções -, de acordo com as regras da Escrituração Fiscal Digital - EFD. § 2º O documento fiscal somente gera direito ao crédito do ICMS se devidamente registrado pelo agente do Fisco responsável pelo acompanhamento. Art. 3º O agente do Fisco responsável pelo acompanhamento das operações da empresa deve: I - controlar e fiscalizar os documentos fiscais de entrada e de saída do estabelecimento do contribuinte; II - verificar se a empresa efetuou o pagamento do ICMS apurado no dia anterior; III - manter planilha à parte com controle dos débitos e créditos, para o acompanhamento da apuração diária do imposto a pagar. § 1º As operações e prestações promovidas pela empresa podem, a critério da Administração Fazendária, ser submetidas à vistoria prévia. § 2º O agente do Fisco responsável pelo acompanhamento da empresa deve atestar as operações mediante registro eletrônico de passagem a recepção e saída das mercadorias. Art. 4º A adoção do presente Regime Especial de Controle, Fiscalização, Apuração e Arrecadação não exclui a empresa do cumprimento das demais obrigações, principal e acessória. Art. 5º A Delegacia Regional de Fiscalização de Anápolis deve tomar as providências necessárias para o cumprimento das disposições contidas nesta Portaria. Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Secretário de Estado da Fazenda do Estado de Goiás, em Goiânia, aos 13 dias do mês de março de 2017.

José Fernando Navarrete Pena

Secretário Fazenda

ICMS ICMS ICMS ICMS ---- TOTOTOTO

VEÍCULOS NOVOS Faturamento Direto a Consumidor

Sumário 1. Introdução 2. Da Operação 3. Da Aplicabilidade 4. Emissão da Nota Fiscal Pela Montadora ou Importador 5. Escrituração da Nota Fiscal Pela Montadora ou Importador 6. Entrega do Arquivo Magnético Pela Montadora ou Importador 7. Substituição Tributária 8. Base de Cálculo 9. Exemplo de Cálculo da Substituição Tributária 10. Obrigações Pela Concessionária 10.1 – Escrituração da Nota Fiscal 10.2 – Facultado à Concessionária 10.3 – Quadro Demonstrativo 11. Transportar o Veículo 1. INTRODUÇÃO Nesta matéria abordaremos o tratamento tributário nas operações em que ocorre o Faturamento Direto ao Consumidor final pela montadora ou pelo importador, nos casos em que a entrega do veículo ao consumidor seja feita pela concessionária envolvida na operação. 2. DA OPERAÇÃO As operações com veículos automotores novos, classificados nas posições 8429.59, 8433.59 e no capítulo 87, excluída a posição 8713, da Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado – NCM/SH, com faturamento direto ao consumidor pela montadora ou pelo importador, deverá atender às disposições do Convênio ICMS nº 51/00.

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3. DA APLICABILIDADE O disposto no item 2 desta matéria somente se aplica aos casos em que: a) a entrega do veículo ao consumidor seja feita pela concessionária envolvida na operação; b) a operação esteja sujeita ao regime de substituição tributária. Com exceção do que conflitar com as disposições contidas nesta matéria, a operação não prejudica a aplicação das normas relativas à substituição tributária. 4. EMISSÃO DA NOTA FISCAL PELA MONTADORA OU IMPORTADOR A montadora e a importadora deverão emitir a Nota Fiscal de Faturamento Direto ao Consumidor adquirente: a) com 02 (duas) vias adicionais, que sem prejuízo da destinação das demais vias previstas na legislação, serão entregues: a.1) uma à concessionária; a.2) uma via ao consumidor; b) contenha, além dos demais requisitos, no campo “Informações Complementares”, as seguintes indicações: b.1) a expressão “Faturamento Direto ao Consumidor – Convênio ICMS nº 51/00, de 15 de setembro de 2000”; b.2) detalhamento, as bases de cálculo relativas à operação do estabelecimento emitente e à operação sujeita ao regime de substituição tributária por substituição, seguidas das parcelas do imposto decorrentes de cada uma delas; b.3) dados identificativos da concessionária que efetuará a entrega do veículo ao consumidor adquirente. 5. ESCRITURAÇÃO DA NOTA FISCAL PELA MONTADORA OU IMPORTADOR A montadora e o importador deverão escriturar a Nota Fiscal no livro Registro de Saídas de mercadorias com a utilização de todas as colunas relativas a operações com débito do imposto e com substituição tributária, apondo, na coluna “Observações” a expressão “Faturamento Direto a Consumidor”. 6. ENTREGA DO ARQUIVO MAGNÉTICO PELA MONTADORA OU IMPORTADOR A montadora e a importadora deverão remeter listagem contendo especificamente as operações realizadas com base no Convênio ICMS nº 51/00, no prazo e na forma estabelecida na Cláusula décima quarta do Convênio ICMS nº 132/92, de 25 de setembro de 1992 e nos §§ de 9º ao 11 do art. 47 do RICMS/TO. 7. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA A parcela do imposto relativa à operação sujeita ao regime de sujeição passiva por substituição é devida ao Estado do Tocantins se nele estiver localizada a concessionária que fará a entrega do veículo ao consumidor. Aplica-se também às operações de arrendamento mercantil – leasing. 8. BASE DE CÁLCULO A base de cálculo relativa à operação da montadora ou do importador que remeter o veículo à concessionária localizada no Estado do Tocantins, encarregada da entrega ao adquirente, será obtida pela aplicação de um dos percentuais indicados no Convênio ICMS nº 51, de 15 de setembro de 2000, considerando-se a unidade federada de origem e a de destino e a alíquota do IPI incidente na operação, sobre o valor faturado diretamente ao consumidor. Para efeito de apuração das bases de cálculo, o valor correspondente ao frete deverá ser incluído no valor total do faturamento direto ao consumidor adquirente. Para a aplicação dos percentuais, considerar-se-á a carga tributária efetiva do IPI utilizada na operação, ainda que a alíquota nominal demonstre outro percentual no documento fiscal, porém, não se aplica quando o benefício

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fiscal concedido para a operação, em relação ao IPI, for utilizado diretamente na escrituração fiscal do emitente do documento fiscal, sob a forma de crédito presumido. Veja abaixo os percentuais de redução:

VEÍCULOS ORIUNDOS DAS REGIÕES SUL E SUDESTE (EXCETO ES) Alíquota do IPI Base de cálculo do ICMS reduzida para 0% 45,08% 1% 44,59% 1,5% 44,35% 2% 44,12% 3% 43,66% 3,5% 43,43% 4% 43,21% 5% 42,75% 5,5% 42,55% 6% 43,21% 6,5% 42,12% 7% 42,78% 7,5% 41,70% 8% 42,35% 9% 41,94% 9,5% 40,89% 10% 41,56% 11% 40,24% 12% 39,86% 13% 39,49% 14% 39,12% 15% 38,75% 16% 38,40% 18% 37,71% 20% 36,83% 25% 35,47% 30% 35,51% 31% 33,80% 32% 33,53% 33% 33,26% 34% 34,78% 35% 32,70% 35,5% 32,57% 36,5% 32,32% 37% 32,90% 38% 31,99% 39% 31,75% 40% 31,51% 41% 31,92% 43% 31,45% 48% 30,34% 55% 28,90%

.

VEÍCULOS ORIUNDOS DAS REGIÕES NORTE, NORDESTE, CENTRO-OESTE E DO ESPÍRITO SANTO Alíquota do IPI Base de cálculo do ICMS reduzida para 0% 81,67% 1% 80,73% 1,5% 80,28% 2% 79,83% 3% 78,96% 3,5% 78,52% 4% 78,10% 5% 77,25% 5,5% 76,84% 6% 78,01%

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IPI – ICMS E OUTROS TRIBUTOS – DF/GO/TO – MARÇO – 11/2017 238

6,5% 76,03% 7% 77,19% 7,5% 75,24% 8% 76,39% 9% 75,60% 9,5% 73,69% 10% 74,83% 11% 72,47% 12% 71,75% 13% 71,04% 14% 70,34% 15% 69,66% 16% 68,99% 18% 67,69% 20% 66,42% 25% 63,49% 30% 62,14% 31% 60,38% 32% 59,88% 33% 59,38% 34% 60,11% 35% 58,33% 35,5% 58,10% 36,5% 57,63% 37% 58,66% 38% 57,02% 39% 56,57% 40% 56,13% 41% 56,84% 43% 55,98% 48% 53,92% 55% 51,28%

.

OPERAÇÕES SUJEITAS À ALÍQUOTA INTERESTADUAL DE 4% (QUATRO POR CENTO) Alíquota do IPI Base de cálculo do ICMS reduzida para 0% 24,95% 1% 24,69% 1,5% 24,56% 2% 24,44% 3% 24,19% 3,5% 24,07% 4% 23,95% 5% 23,71% 5,5% 23,60% 6% 23,48% 6,5% 23,37% 7% 23,25% 7,5% 23,14% 8% 23,03% 9% 22,81% 9,5% 22,70% 10% 22,59% 11% 22,38% 12% 22,18% 13% 21,97% 14% 21,77% 15% 21,58% 16% 21,38% 18% 21,01% 20% 20,65% 25% 19,79% 31% 18,86% 32% 18,71%

Page 24: ANO XXVIII - informanet.com.br · Sempre que o estabelecimento comercial varejista vender o produto por preço superior ao que haja servido à determinação do valor tributável,

IPI – ICMS E OUTROS TRIBUTOS – DF/GO/TO – MARÇO – 11/2017 239

33% 18,57% 34% 18,42% 35% 18,28% 35,5% 18,21% 36,5% 18,08% 37% 18,01% 38% 17,87% 39% 17,74% 40% 17,61% 41% 17,48% 43% 17,23% 48% 16,63% 55% 15,86%

9. EXEMPLO DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Valor do veículo R$ 100.000,00 Base de cálculo do IPI -- Alíquota do IPI 0% Valor do IPI R$ 0,00 Subtotal R$ 100.000,00 Redução de base de cálculo do ICMS (BC reduzida para 81,67%) 18,33% Base de cálculo do ICMS R$ 81.670,00 Alíquota do ICMS 12% Valor do ICMS R$ 9.800,40 Base de cálculo do ICMS Substituição Tributária R$ 18.330,00 Alíquota do ICMS Substituição Tributária 12% Valor do ICMS Substituição Tributária R$ 2.199,60 Valor total da operação (final) R$ 100.000,00

10. OBRIGAÇÕES PELA CONCESSIONÁRIA 10.1 – Escrituração da Nota Fiscal A concessionária lançará no livro Registro de Entradas de Mercadorias a nota fiscal de faturamento direto a consumidor adquirente, à vista da via adicional que lhe pertence, devendo utilizar, apenas, as coluna “Documento Fiscal” e “Observações”, indicando nesta a expressão “Entrega de Veículo por Faturamento Direto ao Consumidor”. 10.2 – Facultado à Concessionária A concessionária fica dispensada da emissão de Nota Fiscal, tanto na entrada em seu estabelecimento, quanto na respectiva saída, de veículo faturado diretamente pela montadora ou importador ao consumidor adquirente, que nela tenha entrado tão somente para execução de revisão gratuita e posterior entrega ao adquirente. 10.3 – Quadro Demonstrativo A concessionária deverá registrar em quadro demonstrativo, para exibição ao Fisco quando solicitado, todas as operações ocorridas no mês, no qual serão discriminados por veículo: a) o nome e os números de inscrição, federal e estadual, da montadora ou importador; b) o número, a série e a data da Nota Fiscal emitida pela montadora ou importador; c) a data de sua entrega ao adquirente; d) o nome do adquirente. 11. TRANSPORTAR O VEÍCULO O transporte do veículo do estabelecimento da montadora ou importador para o da concessionária será acompanhado da própria Nota Fiscal de Faturamento Direto ao Consumidor adquirente, que tenha sido emitida de acordo com o estabelecido no item 4 desta matéria. Fundamentos Legais: Art. 48 do Decreto nº 2.912/2006 - RICMS/TO e os citados no texto.